Festa dos Estudantes, Festa na(s) cidade(s)

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Festa dos Estudantes, Festa na(s) cidade(s)
Ano 5 . Número 47. 05 | 2oo4
Queima das Fitas 2004
Por t a l
Boletim Mensal do Instituto Politécnico de Portalegre
Festa dos Estudantes, Festa na(s) cidade(s)
Muitas dezenas de familiares e amigos acompanharam os alunos
finalistas, no dia da Queima das Fitas, a 8 de Maio, em Portalegre.
A trilogia “entrega das pastas – bênção – queima das fitas” repetiu-se mais um ano. Para os 387 alunos que assinalaram o fim de um
ciclo, as cerimónias foram únicas.
As Associações de Estudantes da ESE, ESTG e ESEnf.
dinamizaram a semana académica, entre 3 e 8 de Maio. A comissão
organizadora apresentou um programa de actividades similar ao de
outros anos, mas apostou na contenção de custos, tentando manter a
diversidade de propostas (cartaz na página 3).
Em Elvas, a Semana Académica dos 15 finalistas, e de todos os
alunos da Escola Superior Agrária, decorreu entre 24 e 29 de Maio,
coincidindo com a Semana da Juventude, numa realização conjunta
entre a Associação de Estudantes e a Câmara Municipal local.
Naturalmente, o Instituto Politécnico e as suas Escolas apoiaram
as iniciativas dos alunos. Para o presidente do IPP, a semana académica
é importante por contribuir para reforçar o espírito académico, pela
sua componente lúdica e porque permite a afirmação dos estudantes
perante a cidade e a região.
Declaração de Bolonha é tema de conferência e mesa redonda
Na tarde de 20 de Maio, no auditório da
Escola Superior de Educação, decorreu a
conferência “Espaço Europeu do Ensino
Superior – Declaração de Bolonha”, a cargo
do Prof. Doutor Pedro Lourtie.
O antigo Secretário de Estado do Ensino
Superior abordou questões relacionadas com
a criação de um espaço europeu de ensino
superior, tais como a mobilidade, a
empregabilidade, a aprendizagem ao longo da
vida, os graus comparáveis e as suas unidades
de créditos (ECTS), os quadros de referência e
boa prática na qualidade, a preocupação com
o perfil profissional de cada curso, mais do
que com a sua duração, o financiamento e a
entrada em vigor do processo de Bolonha,
em 2005.
Também o GabiAluno procurou esclarecer
e alertar os alunos para as implicações da
Declaração de Bolonha no ensino politécnico
e, particularmente, no IPP. Esta associação
de alunos promoveu uma mesa redonda, na
tarde de 25 de Maio, no auditório da Escola
Superior de Tecnologia e Gestão, que contou
como oradores o Dr. Nuno Oliveira (presidente
do IPP); o Dr. José Polainas (delegado do IPJ)
e Vasco Cardoso (representante da JCP).
*
editorial
Dr. Gastão Marques
Vice-presidente do Conselho Directivo
da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Portalegre
Competitividade, Diferenciação e o Processo de Bolonha
Podemos considerar, de uma forma simplista, que a
competitividade das escolas do ensino superior politécnico deve
traduzir-se na sua capacidade para atrair clientes. Por clientes,
entenda-se alunos concorrentes à actual oferta formativa e a novas
ofertas que sejam criadas (novas licenciaturas, pós-graduações,
formação ao longo da vida, etc.) e, também, organizações que
solicitem investigação aplicada, parcerias em projectos, prestação
de serviços, etc.. Nesta questão da competitividade, os Institutos
Politécnicos localizados no interior do país encontram-se numa
situação mais vulnerável, entre outras razões destaca-se a juventude
das mesmas instituições, que se traduz numa menor reputação,
numa menor variedade da oferta educativa e em menores recursos
acumulados (humanos e materiais) para desenvolverem as suas
funções, para além da sua localização em meios envolventes com
fraco peso demográfico (que não são suficientes para preencherem
a oferta disponibilizada) e de uma maior fragilidade das relações
com o meio envolvente empresarial, uma vez que o mesmo universo
é menor em termos quantitativos e mais fraco em termos qualitativos
(capacidade e sensibilidade de gestão, de inovação, de cooperação,
etc.). Face ao excesso de oferta relativamente à procura de vagas
no ensino superior, que já se verifica e que tem tendência a agravar-se no futuro, e à crescente pressão sobre as empresas (e outras
organizações) para que apostem na inovação, estas instituições
enfrentam um novo contexto concorrencial. Neste sentido, coloca-se a questão de como atrair, de uma forma sustentada, os clientes
necessários (alunos e organizações) para se assegurar a sua
sobrevivência. Cremos que só existe uma saída, uma aposta,
decidida, na diferenciação.
Com uma estratégia de diferenciação pretende-se ser único e,
portanto, constituir-se como a única escolha possível ou, pelo
menos, a escolha mais racional. Esta via pode ser explorada de
diferentes formas: oferecer algo que mais ninguém ofereça, de uma
forma diferente de qualquer concorrente e/ou apoiando-se em meios
de que mais ninguém disponha. Por uma feliz coincidência, no
curto prazo vamos ser obrigados a pensar na nossa oferta e a
adequá-la a um novo quadro de referência, estou a referir-me ao
Processo de Bolonha. Podemos encarar esta mudança de uma forma
algo “burocrática”, como um adequar da nossa oferta a novos
requisitos atendendo-se, sobretudo, aos aspectos formais e
mantendo o essencial da nossa oferta actual em termos de
conteúdos, metodologias, públicos alvo, etc.. Ou, pelo contrário,
podemos aproveitar esta oportunidade para nos “reinventarmos”.
Como? Colocando tudo em questão: os nossos cursos, as nossas
práticas pedagógicas, as nossas apostas científicas, a nossa
organização, a forma como nos relacionamos com o exterior, como
nos promovemos, etc.. Não se trata de renegar o passado, trata-se
de prosseguirmos com alguma tradição de inovação que detemos
(veja-se o Portalegre Distrito Digital e o facto de sermos o único
politécnico do país que é unidade piloto do programa Campus
Virtuais) e, portanto, de honrarmos este mesmo passado, apostando,
novamente, na senda da inovação em busca de novas vias de
desenvolvimento. Enunciar princípios não costuma ser difícil, a
verdadeira dificuldade reside em definir e implementar vias
concretas, por isso deixo algumas sugestões. A nível pedagógico
começarmos a apostar em disciplinas sequenciais (ao invés do
actual paralelismo), estruturadas em módulos, com projectos (de
final de curso ou não) tipo chave na mão e desenvolvidos por
equipas multidisciplinares (com alunos de outros cursos),
apostando-se no apoio aos nossos alunos ao longo de toda a sua
vida activa, etc.. A nível científico criarmos clusters de
competências com capacidade, efectiva, de criar soluções para as
organizações, nomeadamente as empresas, e para a sociedade.
Organizacionalmente, sermos capazes de funcionar independentemente do tempo e do espaço (virtualmente) e em rede. O
nosso destino comum (académico e regional) está, sobretudo, nas
nossas mãos.
3
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Queima das Fitas 2004, em Portalegre
2
1
4
Entrega das pastas, na ESE, aos 166 finalistas (1, 2 e 3).
3
5
A entrega das pastas, aos 44 finalistas de
Enfermagem, na sala de conferências da
Escola (4); A anteceder o compromisso dos
novos enfermeiros, acenderam-se as velas
de baptismo (5).
7
6
Os 177 finalistas da ESTG, no auditório da
Escola (6); A festa da entrega das pastas (7).
8
Na Sé Catedral de Portalegre, o Padre
Marcelino Marques celebrou a missa da bênção dos finalistas e das pastas. Nesta celebração, cada um dos 17 cursos entregou uma
dádiva a uma instituição sem fins lucrativos
da região (8).
9
12
11
Fitas ao alto, para comemorar o final de um ciclo académico (11, 12 e 13).
10
Praça da República com “lotação esgotada”, na queima das fitas (9 e 10).
13
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Design [comunicação] Tempo:
Sistemas de Informação
No seminário anual de Design, da Escola Superior de Tecnologia e
Gestão, os Sistemas de Informação, a Comunicação e o Design afiguraram-se como as inquietações que motivaram reflexão. No dia 24 de Maio, o
designer Henrique Cayatte voltou à ESTG para moderar quatro intervenções
complementares, a cargo de oradores ligados à produção de informação.
O jornalista José Vegar e o director de arte Jorge Silva foram
responsáveis pelas primeiras comunicações. À tarde, Hélder Brites,
coordenador da Infografia do jornal Expresso e Edmundo Rosa, da
empresa YDreams intervieram, antecedendo um debate final e as
conclusões do seminário, reunidas por Henrique Cayatte. O designer
explicou que a ideia de abordar o tema dos sistemas de informação
prendeu-se com a constatação de que hoje todo o saber e toda a
informação estão cada vez mais fragmentados e a caminho de uma
simultaneidade.
Em mais um seminário, cumpriu-se o desígnio de discutir os
fundamentos do Design, numa perspectiva alargada. Como constatou
o moderador, “desde o princípio da organização deste seminário, e
vamos no sexto ano, tivemos sempre a ideia de que o papel social do
designer e a sua actividade profissional não se ficam apenas pela
plasticidade e pela variável estética do seu trabalho.”
III Ciclo de Conferências de Turismo, na ESE
O curso de Turismo e Termalismo, da
Escola Superior de Educação, realizou o
terceiro ciclo das suas conferências anuais,
entre 21 de Abril e 20 de Maio.
A primeira conferência, intitulada
“Estratégias de expansão e desenvolvimento
do Turismo em áreas geograficamente
periféricas”, esteve a cargo do Doutor Carlos
Costa, da Universidade de Aveiro.
“Património Rural, Turismo e Desenvolvimento Local: as «Aldeias Históricas»
como produto Turístico” foi a conferência
apresentada a 29 de Abril, pelo Dr. João
Emílio Alves, docente da ESE.
O Dr. Alberto Strazzera, da Universidade
do Algarve, abordou o tema “A evolução dos
destinos turísticos”, a 13 de Maio.
“Conversas da rádio” com profissionais da RDP
Alexandre Afonso, Ana Lamy e Diogo Beja acederam ao convite de alunos de Jornalismo
e Comunicação, para uma conversa sobre Rádio, que teve lugar no auditório dos Serviços
Centrais, na tarde de 20 de Maio.
Em tom descontraído, o jornalista da RDP e os animadores do programa “Manhãs da 3”,
falaram sobre os seus percursos profissionais, o trabalho que desenvolvem na actualidade e o
média Rádio.
Na última conferência, sobre “O
Programa Nacional de Turismo de Natureza
no Parque Natural da Serra de São Mamede”,
foi orador o Dr. João Carlos Neves, assessor
do Parque Natural da Serra de São Mamede.
A Dra. Adelaide Teixeira, coordenadora
do curso de Turismo e Termalismo
considerou que este espaço de discussão “é
um local privilegiado para podermos
ampliar o nosso conhecimento e a nossa
formação, por forma a que no futuro se
promovam, de uma forma consciente, políticas
de desenvolvimento sustentável.”
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Alunos e Professores reflectem sobre Políticas e Práticas de Inclusão
O quinto Encontro de Alunos e de
Professores dos cursos de Educação de
Infância e Ensino Básico – 1º Ciclo realizou-se a 27 de Maio, no auditório da Escola
Superior de Tecnologia e Gestão. Este ano,
as Políticas e Práticas de Inclusão em
Educação Básica – Educação Pré-Escolar e
1º Ciclo foram o tema central do evento,
promovido pela Escola Superior de
Educação.
O presidente do Conselho Directivo da ESE
considerou que este Encontro é mais uma
manifestação do comprometimento social da
Escola, com a comunidade educativa. Para o
Dr. Albano Silva, esta é “uma experiência
educativa, multidisciplinar e transdisciplinar
que representa desenvolvimento de currículo
e também desenvolvimento integrado de
conhecimentos, capacidades e competências”.
Na abertura do Encontro, a Dra. Amélia
Marchão, coordenadora da Área Científica de
Currículo, Supervisão e Orientação Pedagógica
e da licenciatura em Educação de Infância,
apresentou os eixos que se integram no âmbito
da temática central desta iniciativa: o debate;
um concurso e uma mostra de fotografia
pedagógica e dois workshops para alunos do
4º ano dos dois referidos cursos.
IPP e associação de professores assinam protocolo
O Instituto Politécnico de Portalegre e a Associação de Solidariedade
Social dos Professores de Portalegre (ASSP) assinaram um protocolo de
colaboração, na área das Tecnologias de Informação. Neste âmbito, com
o acordo assinado a 8 de Maio, o IPP comprometeu-se a organizar cursos
de formação de curta duração, destinados aos associados da ASSP.
A formação será ministrada por docentes e técnicos do Instituto e
decorrerá nas Escolas ou nos Serviços Centrais do IPP.
O protocolo deixa em aberto a possibilidade de serem detectadas
outras necessidades ou áreas de formação, nas quais as duas entidades
possam vir a colaborar.
No dia da assinatura deste acordo foi inaugurada a exposição
“Cumplicidades”, uma colectiva com trabalhos realizados no ateliê
de pintura da ASSP. O grupo coral da Associação animou o fim da
cerimónia.
II Raid Hípico da Escola Superior Agrária de Elvas
A Escola Superior Agrária realizou o seu II Raid Hípico de
Promoção/ I Raid CEN* (Concurso Endurance Nacional de uma
Estrela), a 22 de Maio, em Elvas, na Herdade da Godinha.
Mais de três dezenas de cavaleiros participaram na iniciativa, com
um percurso de 55 km, no Raid de Promoção, e 70 km, no Raid CEN*.
A organização do evento esteve a cargo de alunos dos cursos de
“Produção e Utilização de Cavalos” e “Engenharia Agrária e
Desenvolvimento Regional” e de membros da Associação Cavaleiros
Associados pela Resistência Equestre. A qualidade da primeira edição
do Raid levou a Federação Equestre Portuguesa a atribuir a
organização do I Raid CEN* a esta equipa organizadora. A
experiência do ano passado incentivou alguns alunos da ESAE a
criar uma empresa no ramo, a IMF Eventos, também envolvida na
produção deste ano.
O evento contou com o apoio do IPP, da Câmara Municipal de
Elvas e da ESAE, “que considera estas ocasiões de importância
extrema para a aplicação, pelos alunos, de alguns dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso”.
conhecer
Tractores da Escola Superior Agrária de Elvas
A Escola Superior Agrária de Elvas dispõe de um tractor e de um
motocultivador para as actividades pedagógicas e didácticas, que
também são utilizados no âmbito de trabalhos de investigação da
Escola e, de forma pontual, para a prestação de serviços.
As duas máquinas de tracção são acopladas a diversas alfaias,
como charruas, escarificadores, fresas ou gadanheiras, para a
realização de diferentes trabalhos agrícolas de preparação do solo e
de tratamento e colheita de culturas agrícolas.
Nos cursos de “Engenharia Agrária e Desenvolvimento Regional”,
“Produção e Utilização de Cavalos” e “Gestão de Espaços Verdes”
são leccionadas as disciplinas de Máquinas e Automação I e/ou II,
que proporcionam um contacto directo com os tractores.
Este ano, a ESAE promove a quarta edição do curso de Operadores
de Máquinas Agrícolas, em colaboração com o Instituto de Emprego
e Formação Profissional e a Estação Nacional de Melhoramento de
Plantas. Esta é mais uma oportunidade para os alunos aprofundarem
os conhecimentos na área da mecanização agrícola e de contactarem
com novos equipamentos. O mesmo acontece aquando das visitas a
explorações agrícolas e a certames especializados, bem como na
visita que se realiza anualmente ao Centro de Formação da John
Deere, situado em Toledo, em Espanha, onde se proporciona o
contacto com os modelos de tractores e ceifeiras-debulhadoras
equipados com a tecnologia mais recente.
Homenagem à Dra. Isabel Ferrer, na ESTG
A Dra. Maria Isabel Samarra Ferrer foi
homenageada, na manhã de 25 de Maio, na
Escola Superior de Tecnologia e Gestão.
Aposentada desde Abril, a docente regressou
à Escola onde leccionou, a convite dos
colegas da área de Ciências Humanas.
O presidente do Conselho Directivo da
Escola considerou que “ficámos mais
pobres”, com a saída desta professora “que
nos acompanhava no dia-a-dia, não só do
ponto de vista profissional, mas do ponto
de vista de amizade”.
A proximidade à docente também foi
evidenciada pela Dra. Helena Cameron,
coordenadora da Área de Ciências Humanas,
que lembrou o percurso profissional da
homenageada, ligada à Escola desde a sua
criação, e sublinhou o trabalho desenvolvido
no domínio da Língua Portuguesa e da Língua
Inglesa Aplicada a uma óptica empresarial.
Agradecendo esta iniciativa, a Dra. Isabel
Ferrer confidenciou ter “muitas saudades de
todos” e do “convívio diário com colegas e
com alunos”.
conhecer
É docente da Área de Ciências Empresariais da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, desde Dezembro
de 1998.
Licenciado em Gestão de Empresas, pela Universidade de Évora, completou nesta instituição o mestrado,
na mesma área, no ramo de Finanças Empresariais, com uma tese distinguida com o prémio da Comissão de
Mercado de Valores Mobiliários, em Janeiro deste ano.
Da sua experiência profissional, destaca um estágio realizado na empresa Hoechst-Fibras, S.A., actual
Selenis, na área financeira. Foi professor do ensino recorrente do 3º ciclo do ensino básico, no ano lectivo
de 1997/1998, e colaborador do Banco Espírito Santo, em Elvas e em Portalegre, na área comercial.
Os seus objectivos iniciais passavam por trabalhar na actividade seguradora ou bancária, mas não está
arrependido de ter iniciado um percurso ligado ao Ensino, conciliável com a vertente de Investigação.
Lecciona as disciplinas de “Mercado de Capitais” e “Gestão Financeira” aos cursos de “Contabilidade
e Auditoria” e “Gestão Estratégica”. Para este assistente do 2º triénio, estes cursos oferecem um “valor
acrescentado” porque muitos dos seus docentes estão ligados à área profissional e veiculam uma visão
mais adequada da realidade. A proximidade entre alunos e docentes é outro ponto positivo que destaca,
bem como a realização de Estágio e de Projecto.
Integrou a Comissão Organizadora das Jornadas de Ciências Empresariais, da ESTG, um evento dirigido
à comunidade escolar e às empresas.
É membro do Conselho Pedagógico da ESTG e do Conselho Geral do IPP.
Na sequência do trabalho realizado no âmbito do mestrado, pretende iniciar um doutoramento, dentro
de um a dois anos, na área dos Fundos de Investimento.
funcionária
Nome Cândida José Castanho
Vivas Gasalho Borralho
Data de Nascimento
17.01.1958
Naturalidade Portalegre
docente
Nome João Carlos Parente
Romacho
Data de Nascimento
27.10.1972
Naturalidade Portalegre
Trabalha nos Serviços de Acção Social do IPP, desde 1998.
No seu percurso profissional, conta com variadas experiências em instituições da região. O curso
da Alliance Française permitiu-lhe leccionar Francês, na Escola Secundária Mouzinho da Silveira,
em 1979, e, no ano seguinte, na Escola Secundária de São Lourenço. Embora considerasse a docência
aliciante, optou por um serviço, que não a afastasse de casa, como administrativa, na Escola
Secundária de Alter do Chão.
Trabalhou no Centro Regional de Segurança Social e no Centro de Área Educativa do Alto
Alentejo, ligada às secções de Pessoal.
Quando veio para o IPP, começou a ter maior contacto com os currículos dos cursos e diz ter-se
apaixonado pelo de Assessoria de Administração, ao qual se candidatou, também com o intuito de
ingressar numa carreira mais aliciante. Concluiu esta licenciatura bietápica da Escola Superior de
Tecnologia e Gestão, no ano passado. Refere que, independentemente de já ter muita experiência,
a formação trouxe-lhe maior segurança nos procedimentos profissionais.
Esta assistente administrativa especialista primeiro passou pelo sector da Contabilidade e,
actualmente, trabalha no sector das Bolsas de Estudo. Não esconde que se sensibiliza com os casos
mais complicados que conhece, ao trabalhar nos Serviços de Acção Social, mas constata com
satisfação que, para estas situações, os SAS conseguem arranjar uma solução.
No ano lectivo de 2000/2001, entrou no curso de Animação Educativa e Sociocultural, via concurso
especial (ad hoc). Coordenador da União dos Sindicatos do Norte Alentejano, conciliou o trabalho com
os estudos, no período em que decorreu a sua licenciatura bietápica.
Conta que no início foi “adoptado” pela turma, por ser o mais velho, mas depressa se começou a sentir
como “um entre iguais”.
Agora que se encontra a terminar o curso, constata que aprendeu bastante: “muitas das acções que
desenvolvemos nos sindicatos, são claramente de animação. Fazemo-las sem perceber, nem as razões
nem tendo muito definidos os meios para atingir determinados objectivos. (…) O curso permitiu-me ter
uma perspectiva diferente do meio onde estou envolvido, deu-me ferramentas que permitem agora, com
menor esforço, atingir melhores resultados”.
Destaca alguns momentos formativos em que participou, como os projectos “Dar voz à Animação”
(com intervenções nos Bairros do Atalaião e dos Assentos) e de animação do Mosteiro de São Bernardo
(“o gozo que dá podermos mostrar uma obra que é importante para a cidade e levar as pessoas a olhá-la
com outros olhos, foi extremamente importante”).
Realizou o estágio curricular do bacharelato na Associação Gente – Desenvolvimento das
Comunidades Rurais, em Avis, e optou por realizar o estágio da licenciatura no seu local de trabalho, no
departamento de Assuntos Sociais.
Pondera a hipótese de continuar a estudar, em breve, quando a ESE iniciar um mestrado na sua área de
formação.
aluno
Nome Diogo Júlio Cleto Serra
Data de Nascimento
17.08.1953
Naturalidade Assunção - Arronches
a fechar...
Concurso de contos para cinema encontra vencedores
O Instituto Politécnico de Portalegre
associou-se ao Cineclube do Norte
Alentejano, na iniciativa “Concurso de
Contos para Cinema”. A sessão pública de
proclamação dos vencedores e entrega de
prémios do concurso teve lugar, na manhã
de 27 de Maio, no auditório dos Serviços
Centrais. Na ocasião, estiveram presentes os
membros do júri do concurso: António-Pedro Vasconcelos, Rui Cardoso Martins,
Miriam Tavares, Ana Soares e José Franco
Tavares, que também intervieram numa
sessão sobre “Cinema e Literatura”.
Abílio Júlio Pereira foi o autor do trabalho
“Dr. Evaristo S. Gago”, distinguido com o
primeiro prémio (500 euros). Para além deste,
aos melhores trabalhos, escolhidos de entre
as 19 histórias entregues, foram atribuídos
mais nove prémios (2º lugar: 350 euros; 3º
lugar: 200 euros e restantes, 100 euros).
O concurso decorreu entre 1 de Novembro
de 2003 e 22 de Março deste ano e desafiava
os participantes (de origem alentejana ou a
viver no Alentejo), a apresentar histórias
passíveis de ser filmadas. Como requisito,
exigia-se que os trabalhos versassem sobre
uma paisagem física ou humana relacionada
com a referida região.
O Cineclube espera poder repetir a
iniciativa daqui a dois anos.
ESTG promove Jornada de Matemática
O dia 19 de Maio, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, foi
dedicado à Matemática. Nesta jornada, no anfiteatro de ensino,
realizaram-se as palestras “Controlo de qualidade em gestão de
stocks”, pelo Doutor Paulo Infante (Universidade de Évora) e
“Formulação matemática e resolução de um problema de controlo
óptimo”, pelo Eng.º Sérgio Correia (ESTG). À tarde, o Doutor Miguel
Casquilho (Instituto Superior Técnico) abordou “O método de
Monte-Carlo num caso prático de controlo de qualidade” e a
“Codificação e detecção de erros em códigos de barras e cartões de
crédito” foi o tema apresentado pelo mestre Daniel Marques Pinto
(Universidade de Coimbra).
Na segunda realização desta índole, procurou-se aproximar as
palestras aos cursos, em particular a Engenharia Industrial e da
Qualidade, a Engenharia Electromecânica, a Engenharia Informática
e a Gestão Empresarial. A organização esteve a cargo dos docentes
Cristina Dias, João Miranda e Félix Bernardo.
Docente da ESEnf. apresenta poster em conferência europeia
O Enf. Raul Cordeiro, docente da Escola Superior de Enfermagem, participou na IX Conferência
Europeia sobre Investigação na Adolescência, que decorreu na Faculdade de Psicologia e Ciências
da Educação da Universidade do Porto, no início de Maio. O professor assistente da Área de
Saúde Mental e Psiquiatria apresentou um dos posters nacionais seleccionados para estarem
presentes neste evento científico.
“Aparência Física e Amizade Íntima na Adolescência – Estudo num contexto Pré-Universitário”
foi o tema do poster apresentado. Este foi o objecto do estudo de Mestrado em Saúde Escolar que
o docente completou, em 2003, na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, o qual
realizou com o contributo das duas Escolas Secundárias, da rede do Ministério da Educação,
existentes em Portalegre, e junto de alunos do 12º ano, no ano lectivo de 2001/2002.
Ficha Técnica
Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre
Director Nuno Oliveira
Redacção Maria do Carmo Maridalho
Colaboração Enf. Raul Cordeiro e Doutor Francisco Rodrigues Secretariado Susana Dias
Paginação e Impressão Margarida Dias Periodicidade
Telma Salsinha
Mensal Contactos Praça do Município Apartado 84 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Fax. 245 330 353 Site www.ipportalegre.pt E-mail [email protected]
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