3º Colocado - Colgate Profissional
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MONOGRAFIA – 3º COLOCADO Título do Trabalho: O uso do xilitol em goma de mascar como coadjuvante no controle da placa bacteriana. Autor (a): Drª. Ellen Carolina Jantsch Orientador (a): Profª. Drª. Moira Pedroso Leão Instituição de Ensino: Universidade Federal do Paraná – UFPR O USO DO XILITOL EM GOMA DE MASCAR COMO COADJUVANTE NO CONTROLE DA PLACA BACTERIANA Unitermos: cárie, goma de mascar, placa bacteriana, prevenção, xilitol. Estudo sobre a efetividade do xilitol, associado às gomas de mascar, como um método de prevenção da cárie e da doença periodontal. Com base em revisão de literatura, observa-se que o xilitol é um substituto calórico do açúcar, formado por cinco átomos de carbono, com doçura similar à sacarose e efeito refrescante. O xilitol não é fermentado pelo Streptococcus mutans, diminuindo, assim, a quantidade de placa bacteriana e a incidência de cárie. Pode causar diarréia osmótica como efeito colateral, quando consumido em grandes quantidades. O seu uso está aprovado em mais de 40 países. O xilitol, associado às gomas de mascar, estimula grandemente o fluxo salivar, acentuando os efeitos benéficos da saliva (limpeza dos dentes, elevação do pH, neutralização de ácidos, maior remineralização e menor desmineralização). O uso exagerado de gomas de mascar pode levar, entretanto, à mastigação intensa e freqüente, podendo ocasionar problemas musculares e articulares. Conclui-se, portanto, que a substituição do açúcar das gomas de mascar por xilitol pode servir como um método auxiliar efetivo no controle da placa bacteriana, uma vez que a ingestão freqüente da sacarose é um dos principais fatores que levam ao aumento em quantidade e em patogenicidade da placa bacteriana, levando ao aparecimento de lesões cariosas e doenças periodontais. O benefício do uso do xilitol associado às gomas de mascar parece ser aceitável quando certos critérios são obedecidos, ou seja, que sejam consumidos logo após as refeições, durante vinte minutos, quando outros meios químicos e/ou mecânicos de higienização não possam ser realizados. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS 1. AMAECHI, B. T.; HIGHAM, S. M.; EDGAR, W. M. Caries inhibiting and remineralizing effect of xylitol in vitro. Journal of Oral Science, Tokyo, v. 41, n. 2, p. 71-76, May. 1999. 2. ANDRADE, J. P.; VOLSCHAN, B. C. G. A praticidade do uso de adoçantes alternativos. Revista Brasileira de Odontologia, Rio de Janeiro, v. 55, n. 1, p. 40-44, jan./fev. 1998. 3. ANUSAVICE, K. J. Efficacy of nonsurgical management of the initial caries lesion. Journal of Dental Education, Washington , v. 61, n. 11, p. 895-905, Nov.1997. 4. BEZERRA, A. C. B.; TOLEDO, O. A. de. Nutrição, dieta e cárie. In: KRIGER. L. Promoção de Saúde Bucal ABOPREV. São Paulo: Artes Médicas, 2 ed., 1999, p. 44-63. 5. 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