Estratégia Pátio
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Estratégia Pátio
Simulação dos pátios de madeira no Paraná Obtendo o melhor modelo logístico 1 A Klabin A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil*. Líder nos mercados de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, também produz e comercializa madeira em toras. Organizada em unidades de negócios – Florestal, Papéis, Papel cartão, Kraftliner, Embalagens de Papelão Ondulado e Sacos Industriais. *Fonte: www.Klabin.com.br 2 Nossos Produtos 3 Klabin Florestal A área florestal da Klabin garante o fornecimento da matéria-prima (madeira), para o processo de produção de celulose. A Klabin tem por base a madeira de florestas plantadas de pínus e eucalipto, cujas plantações são entremeadas num sistema de manejo chamado de mosaico. 4 Florestal Paraná A Companhia possui aproximadamente 506 mil hectares de terras 243 mil hectares de florestas plantadas 212 mil hectares de florestas nativas preservadas. 5 Logística Florestal A Logística florestal planeja, implanta, opera e administra a cadeia de suprimentos florestal, atuando desde a armazenagem da produção em campo até o destino final. Malha Viária Vôo Planialtimétrico Colheita Planejamento Florestal Gestão de Pátio Monitoramento de Frota Transporte Estocagem 6 Escopo do Projeto Identificação de Área - Vôo Formação da Malha Viária Operação Logística • Curvas de Nível – 0,5m • Declividades • Cenários operacionais • Áreas de preservação • Distancias • Tipos de veículos, • Rios • Acessos e Restrições máquinas de colheita, • Estradas • Custos /Planej. de estradas e operação arraste, carregamento • Restrições • Micro Planejamento Fototerra Planex • Fluxos e regras de negócio Belge 7 Objetivos do Projeto O Projeto trará, além de benefícios financeiros, uma nova estrutura de informações e organização, que apoiará muitas análises e tomadas de decisão futuras. ENTREGÁVEIS BENEFÍCIOS Malha Viária Otimizada Menor custo total operacional Novo Modelo Operacional Logístico Maior visibilidade operacional Nova Central de Operações Maior velocidade na tomada de decisão Novo Modelo Operacional de Pátios Decisões suportadas por informações mais precisas Mapeamento Aéreo para estudos futuros Novo Modelo de Planejamento Equipe capacitada e mais focada em resultado Benefícios intangíveis que esperamos com o projeto: Maior confiabilidade e visibilidade das entregas na fábrica Melhor atendimento aos clientes (comércio) 8 Estratégia de Pátio Baseline – Monte Alegre Localização O pátio de madeiras para produção de celulose está localizado anexo a unidade fabril de Monte Alegre, em meio ao maciço florestal da Fazenda Monte Alegre. Fig 1: Unidade Fabril em relação a fazenda Monte Alegre Fig 2: Pátio de MA anexo a fábrica 9 Estratégia de Pátio Baseline – Monte Alegre Volumes A florestal de Monte Alegre movimenta mensalmente (descontando-se o mês de parada geral) valores próximos a 280.000ton/mês de madeira para alimentação da fábrica e geração de cavacos para a produção de celulose. Adicionalmente transfere em torno de 50.000 ton/mês de biomassa florestal para consumo das caldeiras. Prestador de Serviço Na unidade fabril de MA o serviço de pátio é terceirizado. Equipamentos: 18 (11 carregadeiras + 7 bitrens) Pessoal Operadores/Motoristas: 74 Mecânicos: 06 Líderes: 04 Supervisores: 01 Total: 85 Regime de Trabalho: 6x2 Revezamento (4 turmas) CAT320 (1) CAT322 (2) Liebherr 934 (4) CAT318 (1) CAT950 (3) 10 Estratégia de Pátio Singularidade Operacional – Monte Alegre 11 Família de Produtos: EGP-360, EGP-720, EGP-360-SC, ESP-360, ESP-720, EDP-360, EDP-720, PTP-240, PTP-320, PTP-360, PTP-720. Ainda, cada uma dessas famílias pode ter diferentes densidades (baixa, média e alta). Os pontos de entrega de madeira, mesas e TRs (transportadores), estão localizados no Pátio 1 Foram considerados 6 diferentes pontos de abastecimento, sendo cada um deles relacionado a uma linha específica, conforme detalhado pela tabela a seguir: Linha Pontos de Abastecimento Linha 1 Mesa 1 e TR05 Linha 2 Mesa 2 e TR04 Linha 3 Mesa 3 Linha 4 Mesa 4 Paradas Parada Geral Paradas diversas seguindo o histórico de cada uma das linhas 11 Estratégia de Pátio Singularidade Operacional – Monte Alegre Operação 24h; Operação Florestal concorrente aos outros fluxos: madeira, insumos, biomassa, expedição. Fluxos irregulares de veículos (madeira própria, madeira de terceiros, insumos, expedição, biomassa) e inter-distintos em níveis de dias, semanas, Própria Terceira 12 Estratégia de Pátio MA - Método de Simulação Transferência de madeira Pátio MA: •Fluxos de veículos e máquinas •Layout •Tipos de equipamentos •Modelo logístico para operação •Dimensionamento de veículos, estruturas e equipes Linhas Fabris – Cavaco (MA) Fig 3: Escopo de Simulação Fig 4: Pátio de MA – layout para simulação 13 Premissas Foram realizadas simulações visando comparar modelos operacionais mas não modelos de máquinas. Consideradas 4 famílias de produtos, sendo uma para cada mesa Ponto de entrega de madeira no Pátio 1 Considerados 6 pontos de abastecimento de madeira Uso da pilha com maior idade de corte Definido fila máxima e mínima nos picadores 14 Estratégia de Pátio Metodologia Premissas Gerais Premissas Específicas Informações Operacionais Levantamento de Dados Modelo As Is Validação Modelo Def. Cenários Simulação de Cenários Elencar cenários para simulação, Simulação Validar resultados do ano deobtidos 2011 com na a Avaliação Avaliação considerando dos financeira cenários diferentes dos simulados modelos cenáriose mesma simulação estrutura do anoede exatamente 2011 com os as operacionais para comparação definição de dede movimentação seus recomendação. indicadores de mesmas resultados condições reais do mesmo de contorno. ano. toras. Comparação de Resultados Recomendação 15 Estratégia de Pátio Cenários – Monte Alegre Considerados cenários pra duas situações de pátio: Utilizando layout atual do pátio; Utilizando layout proposto em projeto; 16 Estratégia de Pátio Cenários – Monte Alegre A partir de um BrainStorming realizado entre operação, logística e desenvolvimento foram criados cenários aleatórios envolvendo os modos de produção imagináveis, independente da marca do equipamento ou modelo, considerando somente “o como” o equipamento opera. 17 Estratégia de Pátio Cenários – Monte Alegre A partir dos modos de operação base (lista anterior) foram eliminados cenários improváveis e aqueles eram operacionalmente inferiores a outros de acordo com alguns critérios: Geravam gargalos no sistema; Não permitiam trabalhar com diferentes tipos de madeira; Não atenderiam as premissas do pátio; Eram operacionalmente inferiores e financeiramente mais caros que modelos de operação análogos; Exigiriam investimento alto (fora de padrões de pátio); Exigiriam mudanças que precisariam parar a fábrica por um período longo. 18 Estratégia de Pátio Cenários – Monte Alegre A partir desses critérios foram elencados os modelos de produção principais para MA Carga Pátio Máquina Móvel Máquina Móvel Máquina Móvel Máquina Móvel Máquina Móvel Máquina Móvel Máquina Móvel Máquina Móvel Log Handler Log Handler Log Handler + Máqui Móvel Log Handler + Máqui Móvel Log Handler + Máqui Móvel Log Handler + Máqui Móvel Transbordo Descarga na Mesa Caminhão Tetraminhão Máquina Móvel Caminhão Tetraminhão Máquina Fixa Caminhão Bitrem Máquina Móvel Caminhão Bitrem Máquina Fixa Caminhão Tritrem Máquina Móvel Caminhão Tritrem Máquina Fixa Caminhão Truck Máquina Móvel Caminhão Truck Máquina Fixa Caminhão Truck Log Handler Compartilhada Caminhão Truck Log Handler Dedicada Log Handler + Tetraminhão Log Handler Log Handler + Tritrem Log Handler Log Handler + Bitrem Log Handler Log Handler + Truck Log Handler Para cada um desses modos foram definidos modelos de máquinas compatíveis com o modelo selecionado e criadas variações com diferentes modelos quando cabível. A partir dessas variações foram listados os cenários para os testes, que são considerados cenários e suas respectivas variações para a simulação. 19 Estratégia de Pátio Cenários – Monte Alegre Conceitos Máquina Fixa (MF) Bitrem (CM) Log Handler (LH) Máquina Móvel (MM) Tritrem (CM) 20 Fonte: Internet Modelo de Simulação Foi criado um Cockpit para inserção de dados no modelo para um rápido e simples imput de dados, dentre esses dados, temos: 21 Modelo de Simulação Características de chegadas de madeira do modelo: 22 Modelo de Simulação Configuração dos pátios de madeira 23 Modelo de Simulação Tipo de equipamentos, sua operação e características. 24 Modelo de Simulação Detalhes do fluxo de veículos... Operação detalhada do pátio de madeira... Vamos ver o modelo... Esses dados são carregados no modelo... 25 Estratégia Pátio Cenários* – Monte Alegre Cenário Layout Mesas 1 e 2 TR4 e TR5 Mesa 3 Mesa 4 Movimentação LH LH MM MM MM+CM MF MF MF MM MM+CM B MF MF MF MM MM+CM+LH C MF -- MF MM MM+CM MF -- MF MM MM+CM+LH LH -- LH MM MM+CM+LH As Is A D E Atual Projeto *Foram analisados mais de 20 cenários, foram trazidos pra essa apresentação apenas os considerados mais interessantes 26 Estratégia Pátio Resultados – Monte Alegre Tempos Mesa 2 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 As Is Cenário A Cenário B Tempo Fila [min] Cenário C Cenário D Cenário E Tempo Descarregamento [min] 27 Estratégia Pátio Resultados – Monte Alegre Estrutura Definida x Capex 14 180% 156% 160% 149% 12 134% 10 8 140% 121% 115% 120% 100% 100% 6 12 10 80% 12 10 60% 9 4 7 8 40% 6 5 2 8 5 20% 3 0 0% As Is Cenário A Total Máquinas Cenário B Cenário C Total Caminhões Cenário D Cenário E CAPEX (R$/ton - %) 28 Estratégia Pátio Resultados Financeiros e Logísticos 114% 70,00 60,00 120% 100% 99% 92% 100% 81% 50,00 85% 80% 40,00 60% 30,00 40% 20,00 20% 10,00 - 0% As Is Cenário A Cenário B Tempo Ciclo Caminhões Próprios [min] Cenário C Cenário D Cenário E OPEX + CAPEX (R$/ton - %) R$ 45MM em Pátio + R$ 25MM em equipamentos 29 Conclusão Levando em consideração o numero de variáveis e possibilidades de execução envolvidas nesta etapa da atividade logística florestal, a obtenção do melhor modelo operacional apenas foi possível em conjunto com a Belge, utilizando a tecnologia de simulação ProModel. Status Atual: Projeto aprovado e em implementação 30