a evolução do varejo online

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a evolução do varejo online
JORNAL MINAS MARCA • ANO IV • Nº44 • NOV/14
A EVOLUÇÃO DO
VAREJO ONLINE
PARA CONQUISTAR O CONSUMIDOR ATUAL, EMPRESÁRIOS MINEIROS PRECISAM INVESTIR
EM MULTICANAIS PARA VENDAS E PERSONALIZAÇÃO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
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Diretor Geral:
Guilherme Guerra
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Diretora Executiva:
Ana Laura Guimarães
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Gerência Comercial:
Marco Aurélio Vianini
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Edição:
Larissa Borges
Redação:
Renata Vaz e Larissa Borges
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Entre os dias 3 e 5 de novembro tive a oportunidade de
participar da HSM Expomanagement 2014, o maior congresso de gestão da América Latina. Entre os vários assuntos
tratados no evento, a questão do capitalismo consciente
foi um dos que mais me chamou atenção porque, na minha
opinião, o sistema capitalista já deu o que tinha que dar.
Mas para a minha surpresa, o indiano Raj Sasodia, professor
de marketing da Universidade de Bentley nos Estados
Unidos, fez com que eu enxergasse uma luz no fim do túnel.
Sasodia e John Mackey, CEO e um dos fundadores da varejista americana Whole Foods Market, criaram o movimento
batizado de capitalismo consciente. Este movimento afirma
que os negócios têm uma grande tradição de criar valor
para outras pessoas. Segundo Mackey, “o capitalismo é o
maior criador de valor que a humanidade inventou”.
Em sua palestra, Raj Sasodia afirma que o capitalismo não
tem apenas o objetivo de fazer dinheiro e gerar lucros. Seu
propósito é muito mais profundo: as empresas devem criar
uma rede harmônica entre clientes, colaboradores e fornecedores, e pensar no objetivo maior da empresa.
Ainda de acordo com Sasodia, o principal problema da
atual crise capitalista é a ganância. O setor financeiro, por
exemplo, perdeu o sentido do seu propósito, que é prover investimentos para produção. Simplesmente entraram numa
especulação para fazer dinheiro para eles mesmos, sem
agregar valor para a sociedade, para os clientes e etc. Se a
empresa persegue o lucro como o primeiro objetivo, toma
decisões que prejudicam sua habilidade de fazer negócios e
gerar lucros ao longo do tempo.
De acordo com o professor, precisamos de líderes empresariais que se importem com o propósito do negócio e com o
impacto que ele causa nas pessoas e não com os resultados
a curto prazo, pagando qualquer preço para alcançá-lo.
Líderes conscientes devem motivar, inspirar e desenvolver as
pessoas. Sasodia afirma que esta é a única forma de fazer
negócios e que pesquisas mostram que as empresas que
adotam essa linha têm mais sucesso ao longo do tempo.
Para finalizar, cito Bertie Charles Forbes, jornalista financeiro de origem escocesa que fundou a conhecida revista
Forbes: “o propósito dos negócios é produzir felicidade e não
empilhar dinheiro”. Detalhe, Forbes disse isto na primeira
edição de sua revista, em 1917.
MERCADO DE
COMUNICAÇÃO
E E-COMMERCE
Fotografia:
Mateus Baranowski
Impressão:
Pampulha Editora Gráfica
www.pampulhaeditora.com.br
A matéria de capa dessa edição apresenta informações que reforçam a percepção geral, o mercado está
sob forte impacto. Uma nova ordem se estabelece e
toda a cadeia produtiva busca uma adequação a esse
novo modelo de negócio.
Minas Marca Ltda - ME
CNPJ: 14.0184.88/0001-99
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As compras online caíram no gosto dos brasileiros,
são recorrentes e esse novo hábito é irreversível.
Tanto o varejista tradicional, quanto o novo varejista
empreendedor quer entrar no ramo, investir em e-commerce, apesar de complexo, é um ótimo negócio.
Acesse: www.minasmarca.com
Facebook: minasmarca
Twitter: @minasmarca
Quando se fala em marketing digital é também necessário uma boa estratégia de comunicação. Nesse
novo cenário, a concorrência é ainda mais acirrada
e definitivamente não há barreiras geográficas. De
modo que podemos concluir que nunca os serviços
prestados por empresas de comunicação, agências e
assessorias foi tão necessário e requisitado. Certo?
Publicação Mensal
Novembro de 2014
Edição 44
Tiragem: 10 mil exemplares
O Minas Marca não se responsabiliza pelos conceitos,
ideias e opiniões emitidos nos artigos assinados.
Infelizmente não. O aumento da demanda por serviços das empresas de comunicação é infinitamente
menor que os índices de crescimento das empresas
que investem em e-commerce. Parte significativa
dessas empresas não estão recorrendo a assessorias
técnicas para elaboração de estratégias de comunicação e marketing. No meio digital o processo é muito
rápido e, embora exija apuro estético, as empresas
optam por criar e executar elas mesmas suas estratégias, nem sempre da melhor forma, nem sempre
explorando todo o potencial do meio. Além disso os
canais de distribuição desse conteúdo digital facilitam e estimulam o modelo “faça você mesmo”. O empresário com a sensação de ser mais rápido e barato
traz para si essa atribuição e ignora a necessidade e
vantagens de contar com uma assessoria.
Agora nos resta refletir: as empresas de comunicação
e agências tem conseguido lidar com essa mudança,
de modo a tirar o máximo proveito para seus negócios?
QR CODE GENERATOR
CAPITALISMO
CONSCIENTE
Diagramação:
Gustavo Carneiro
De Fato Comunicação e Eventos
Ana Laura Guimarães
Guilherme Guerra
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NOVEMBRO 2014
ENTREVISTA
MODA
ACESSÍVEL
Texto: Renata Vaz
Natural de Belo Horizonte, Obregon de Carvalho
Júnior é arquiteto e engenheiro, tendo iniciado
as suas atividades profissionais com a constituição de uma empresa de projetos e obras. Em
paralelo, sempre teve interesse em inteligência
de operações comerciais, como shopping centers,
tendo sido filiado à ABRASCE (Associação Brasileira de Shopping Centers) como pessoa física,
além de ter participado de vários congressos
da associação. Em 1993, constituiu a empresa
Feira Shop, inspirado em um modelo de negócio
de São Paulo. Em entrevista ao Minas Marca, o
presidente da Feira Shop fala sobre as estratégias de comunicação e marketing dos 21 centros
comerciais espalhados por Belo Horizonte, Betim
e Contagem.
Como surgiu a ideia para a criação da Feira Shop?
Realizando projetos e obras na cidade de São Paulo,
tive a oportunidade de conhecer um centro comercial que reunia pequenos empreendedores, instalado
em um imóvel de médio porte. Percebi que havia ali
um novo nicho de negócios, já que permitia o acesso
de pequenos varejistas ao mercado consumidor,
com baixo investimento inicial e grande atratividade para consumidores, dado a diversidade e o
baixo preço dos produtos comercializados. Decidi,
então, desenvolver um modelo semelhante em Belo
Horizonte, onde ainda era inexistente esse modelo
de negócio.
Com 21 anos de mercado, como avalia o crescimento do negócio?
Iniciamos nossas atividades no bairro Barro Preto,
pois na época, era um forte cluster (concentração de
empresas) de micro e pequenos fabricantes e atacadistas de vestuário, além de um forte polo atrativo
de compradores de vestuário em Belo Horizonte.
Isso facilitou a constituição deste primeiro centro
comercial. Esta opção inicial acabou por segmentar
nossa oferta no ramo de vestuário, em especial
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o feminino, por ser o público que mais consome
produtos desse segmento. A partir do sucesso deste
lançamento replicamos o modelo em outros pontos
comerciais da região metropolitana, contando hoje
com cerca de dois mil pontos de vendas instalados
em nossos centros comerciais.
O que mudou nesse período?
Convivemos nestes 21 anos de existência com duas
grandes evoluções, uma interna e outra externa.
A interna se deu a nível qualitativo da gestão, de
forma a atender o crescimento quantitativo da base
de operações. De fato, não havia como continuar
de forma sustentável, sem um modelo de gestão de
um conjunto de centros comerciais desta natureza.
Nosso modelo de gestão é resultado de inovação
e experimentação contínuas em estruturação das
atividades, perfis profissionais, critérios de avalição,
não havendo teoria ou prática disponível no mercado que nos sirvam de orientação ou benchmark.
Contamos hoje com profissionais de diversas áreas
tais como marketing, consultoria, jornalismo, design,
desenvolvimento de plataformas para internet, produtoras de moda, decoradores, arquitetos, advogados, entre outras áreas. A evolução externa se deu
em função das mudanças nos hábitos de consumo
e perfis de renda da população brasileira, ocasionando a evolução de nossos consumidores finais
médios para perfil de renda B. Estas mudanças têm
representado para todas as empresas brasileiras de
varejo oportunidades e desafios.
São quantos centros comerciais? Existe algum
projeto de expansão?
Hoje contamos com 21 centros comerciais, sendo
dois inaugurados recentemente, além da expansão
do nosso centro comercial da rua São Paulo, no centro da capital mineira. Estamos sempre avaliando
a expansão de nossa base de operações, de acordo
com a demanda e oportunidades em Belo Horizonte
e outras cidades.
Quais as vantagens para o lojista em ter um
espaço na Feira Shop?
As vantagens para um lojista participante da Feira
Shop são: associar-se a uma marca de valor reconhecido pelo mercado consumidor final, acessando
um expressivo público composto de cerca de 800
mil visitantes únicos por mês em nossos pontos de
vendas; dispor de diversos produtos e serviços de
apoio a sua operação comercial, tais como anúncios
em revista, site, vitrines, cartões pessoais, sacolas,
treinamento, decoração de loja, entre outros; ter
baixos custos de instalação e operação versus o alto
benefício de acesso ao mercado, possível apenas
neste modelo de negócio, no qual os lojistas cotizam
ferramentas e soluções inacessíveis de outra forma.
Qual a média de consumidores por mês?
De acordo com a pesquisa realizada pelo instituto
Copernicus Marketing Consulting (www.copernicusmarketing.com), uma das mais conceituadas
empresas de pesquisa de mercado dos EUA e Brasil,
a Feira Shop encontra-se como uma das marcas
mais queridas do público feminino em relação aos
concorrentes. Temos hoje uma média de 2 milhões
de vistas de consumidores por mês. E esse consumidor, retorna ao estabelecimento, em média, duas
vezes por mês, de acordo com a mesma pesquisa.
Como a inovação e a sustentabilidade estão
presentes no grupo?
A Feira Shop está constantemente investindo em
tecnologias e inovação. Novos produtos e serviços são lançados com frequência, tendo em vista
a competitividade do varejo de vestuário e os
desafios de estruturar o atendimento aos nossos
públicos consumidores e lojistas. Exemplos recentes
são o market place lançado há menos de 90 dias;
o Clube Shop, um clube de vantagens e benefícios
voltado para lojistas internos, que está em fase de
lançamento, e o merchandising, que são parcerias
HENRIQUE MOUTINHO
WWW.MINASMARCA.COM
OBREGON DE CARVALHO JUNIOR, PRESIDENTE DA FEIRA SHOP
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NOVEMBRO 2014
ENTREVISTA
desenvolvidas sob medida para empresas externas
que queiram divulgar seus produtos ou serviços
aos nossos consumidores, seja por meio de ações
em PDV, revista ou sites. As mulheres compram ou
decidem a compra de mais de 75% de tudo que se
vende no varejo brasileiro e, considerando que nosso
público é 95% feminino e especialmente concentrado na nova classe média brasileira, acreditamos
muito neste novo produto.
Quais os desafios para os pequenos empreendedores?
Como os centros comerciais Feira Shop estão
situados nos melhores pontos de comércio de rua
da região metropolitana, nossos empreendedores
competem diretamente com varejistas de médio e
grande porte já estruturados e estabelecidos, o que
demanda deles criatividade e inovação para assegurarem bons volumes de vendas. O Brasil é um dos
países em que a população é mais empreendedora
por oportunidade e seus desafios são semelhantes
em quaisquer atividades, ou seja, bons planos de
negócios, conhecimento de seu mercado, boa gestão
comercial, entre outros. Temos feito parcerias com
instituições, como Fecomércio, CDL e outras, no sentido de ministrar treinamentos que os qualifiquem
nestas questões.
Quais as principais estratégias de comunicação e
marketing da Feira Shop com seus stakeholders,
tanto para atrair novos lojistas, como consumidores?
A posição consolidada como líder deste mercado
desperta um interesse natural de potenciais empreendedores e consumidores. No entanto, tal vantagem competitiva não nos limita no investimento e
no desenvolvimento do negócio, em comunicação
e em marketing. Capacitamos nossas equipes
comerciais de acordo com cada tipo de produto
comercializado: lojas, vitrines, revista, e-commerce,
merchandising e Clube Shop.
Qual a importância de investir em comunicação e
marketing para os negócios da Feira Shop?
A comunicação e marketing tem um papel totalmente direcionado para resultados comerciais.
Investimos hoje na contratação de analista de mercado, programadores visuais, analista de marketing,
gerentes de produto, gerente de marketing institucional e digital, todos voltados para construção de
ações e estratégias que maximizem resultados e
proponham soluções que diferenciem nosso negócio.
Em quais redes sociais a marca está presente?
Algum feedback já se transformou em novos
serviços ou produtos?
e cujo potencial estimamos ser extremamente
relevante, tendo em vista que o vestuário já é o
segmento de produtos mais comercializados na
internet no Brasil. Contamos com uma base de mais
de 800 mil consumidores fidelizados à marca para
o crescimento de nossas operações comerciais via
internet.
Qual a importância da revista para impulsionar
as vendas?
A Revista Shop é uma publicação mensal, com 68
páginas, no mercado há mais de três anos, sendo
distribuída de forma gratuita em nossos centros
comerciais. Possui tiragem de 60 mil exemplares,
sendo que chegará a 70 mil em dezembro. Seu conteúdo é composto de matérias relacionadas ao público feminino e anúncios, tanto de lojistas internos,
quanto de parceiros externos. Ela é um meio que
permite ao lojista divulgar seus produtos de forma
impactante e moderna, seguindo as tendências da
moda e trazendo o que há de mais atual no mercado. A revista tem sido uma importante alavanca de
vendas para seus anunciantes, bem como para empresas externas que queiram divulgar seus produtos
para o público consumidor da Feira Shop.
Como você avalia o mercado?
Estamos investindo em novos canais de relacionamento, como o Facebook, no qual temos um
número crescente de fãs, com relevantes interações.
Esse resultado é consequência da percepção dos
consumidores que a Feira Shop é muito mais do que
um centro de compras, mas uma referência de moda
acessível. O contato próximo de nossos clientes
faz com que eles se sintam muito à vontade para
apresentar dicas e sugestões para a Feira Shop,
assim, utilizamos essas informações para aprimorar
nosso negócio diariamente. Como exemplo, o próprio
e-commerce ganhou ainda mais força a partir de
diversas manifestações de consumidores interessados em comprar pela internet os produtos de nossos
lojistas.
Quando o e-commerce passou a fazer parte da
estratégia de vendas do grupo?
Lançamos inicialmente uma vitrine virtual, na qual
todos os lojistas ativos da Feira Shop podiam expor
seus produtos, atraindo mais consumidores para
seus pontos de vendas. Recentemente, lançamos
o e-commerce, que está em fase de implantação,
O mercado de varejo de vestuário no Brasil está
sofrendo grandes evoluções, inclusive com a entrada
recente de operações internacionais que oferecem
alto valor percebido a baixo custo. Serão, sem dúvida, grandes competidores deste mercado, forçando
a evolução de todos os demais players já estabelecidos.
Quais as suas expectativas para o comércio em
2015?
As expectativas gerais para a economia brasileira
de 2015 são desafiadoras. Acreditamos que para
manterem boas performances, as empresas varejistas em geral, deverão gerir melhor compras, estoques, meios de pagamento e marketing, de forma a
minimizar o impacto negativo do baixo crescimento
econômico em suas atividades. No entanto, segundo
os chineses, crise é também sinônimo de oportunidade e, por isso, vamos manter nossos esforços
e investimentos no sentido de ampliar mercados e
melhorar continuamente o atendimento aos nossos
consumidores e lojistas.
DIVULGAÇÃO
PEDRO NICOLI
Outro destaque em nossa estratégia é o investimento em marketing de conteúdo, por meio de um
blog que atrai potenciais lojistas com informações
sobre empreendedorismo, mercado e gestão de
pequenos negócios. Em relação aos consumidores,
acreditamos que a localização privilegiada de nossos centros comerciais seja um fator determinante
para o sucesso de negócio, mas trabalhamos sempre
para a atração e fidelização de nosso público final,
investindo continuamente em campanhas temáticas e eventos semanais em nossos espaços. Neste
contexto, o mundo digital tem uma influência muito
grande no engajamento de nossos clientes. Investimos em redes sociais, como principal forma de
relacionamento com o nosso consumidor e em nosso
site que traz, além do e-commerce, informações
sobre nossos lojistas e produtos contextualizados
com as principais tendências do universo feminino e
do mundo fashion.
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FEIRA SHOP POSSUI 21 CENTROS COMERCIAIS ESPALHADOS EM BH, BETIM E CONTAGEM
REVISTA SHOP TEM SIDO UMA IMPORTANTE ALAVANCA DE VENDAS PARA OS LOJISTAS DA FEIRA
CONEXÕES SURPREENDENTES
Ajudando nossos clientes a tomarem
as melhores decisões de negócio relacionadas
com mídia, conteúdo e tecnologia.
EGM MULTIMÍDIA
Avaliação do impacto da
comunicação multiplataforma
Exclusividade Ipsos MediaCT
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LEANDRO BIFANO
PIDI-
NHAS
RA-
RAPIDINHAS
Texto: Cefas Alves Meira | [email protected]
IMÓVEIS
CASABLANCA
TOM
A New360 desenvolveu uma campanha publicitária
especial para a Construtora Even. As peças divulgam
o imóvel comercial E-Office Vila da Serra e o residencial Vivace Castelo. A mídia é composta por e-mail
marketing, anúncios em jornais e na internet, flyers,
spots, banners, placas promocionais e mensagens via
WhatsApp. As peças são inspiradas no mote “Vivace
para você” e no slogan “Sua oportunidade de morar
bem, pagando menos”.
A agência desenvolveu uma nova identidade visual
para o Armazém do Mar. Para o trabalho, foram
criados uma nova logo, um folder de produtos e um
material para parceria com chefs de cozinha, além
de diversos materiais promocionais.
A Anistia Internacional no Brasil escolheu a mineira
Tom Comunicação para desenvolver, no ambiente
web, todas as ações da instituição em prol dos
direitos humanos. A Anistia conta com mais de
três milhões de apoiadores e o desafio inicial era
traduzir, nas plataformas da internet, todo o trabalho que vem sendo feito, adaptando a linguagem
utilizada no cenário internacional para a realidade
do país.
“Ressaltamos na campanha de vendas a beleza
dos espaços do Vivace, para chamar a atenção do
consumidor para a boa oportunidade de comprar
um imóvel com o melhor custo-benefício da região”,
afirma Gabriela Padilha, gerente de atendimento da
New360.
MASSAS
“Santa Amália em 1 minuto”. É o título da nova campanha de marketing digital da empresa, desenvolvida
pela Pro Brasil. Constituída de três vídeos, ensina
receitas de molho simples e de fácil preparo para a
linha Premium Speciale. Alexandre Level, diretor de
criação da agência, explica que um dos diferenciais da
Santa Amália são as comemorações e os encontros
que se transformam em bons momentos, estimulados
pela qualidade dos produtos da marca.
FAZ/FIEMG
A FAZCOM! ganhou, em concorrência, uma conta específica do sistema FIEMG, trabalhando o planejamento de Arranjos Produtivos Locais (APLs). A agência
elaborou, em parceria com sindicatos, associações
e empresários de quatro APLs, e com a equipe da
gerência de desenvolvimento industrial do Instituto
Euvaldo Lodi, quatro planos de comunicação, visando
posicionar e promover setores estratégicos da nossa
economia: os polos de biotecnologia da Região Metropolitana de Belo Horizonte; o de calçados de Nova
Serrana; o polo de fundição do centro-oeste mineiro e
o moveleiro de Ubá.
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Um novo slogan também foi instituído - “O melhor
da água, na boca” - e toda a parte gráfica e ações
de relacionamentos foram também reformuladas e
desenvolvidas pela Casablanca.
REFORÇO
Em fase de expansão, a Percepttiva reforça sua
equipe. Contratou o publicitário Henrique Lizandro, que vai dirigir a área de criação da agência,
coordenando um time de sete profissionais. Nascido
em Belo Horizonte, Henrique Lizandro é formado em
Publicidade e Propaganda pela UFMG e se firmou
como diretor de arte.
OUTUBRO ROSA
Repercutiu bem no mercado, com elogios do cliente,
a campanha da Casasanto sobre Câncer de Mama
para o Instituto Mário Penna, inserindo o hospital
no Outubro Rosa, evento mundial realizado o mês
passado. As peças publicitárias e outras estratégias
desenvolvidas pela agência mineira incentivavam
a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de
mama, o segundo mais frequente no Brasil.
RECONHECIMENTO
A agência Com Você Comunicação recebeu da Associação de Prevenção do Câncer de Mama na Mulher (ASPRECAM) o certificado de reconhecimento de empresa
socialmente responsável após a divulgação solidária,
realizada para a entidade. Os projetos desenvolvidos
pelo Movimento Mamamiga geraram grande repercussão em diversos veículos em prol do Outubro Rosa.
Dentre as empresas que apoiaram a causa, está o
Ouro Minas Palace Hotel, cliente da agência.
PRÊMIO ABAP
Melhor Anunciante: Cemig. Melhor Campanha Institucional: Nossa Cemig (criação da 18 Comunicação).
Melhor Campanha de Mobilização: edição especial
12 anos Prêmio Ouro Azul (Diários Associados/
Reciclo Comunicação). Melhor Campanha Educação:
Campanha publicitária “Leia para uma criança”
(Itaú Unibanco, criação da DPZ Propaganda). Esses
são os ganhadores da sexta edição do Prêmio ABAP
de Sustentabilidade, realizada em 28 de outubro,
no Minas Tênis Clube – Unidade I. O evento contou
com a presença do presidente da ABAP Nacional,
Orlando Marques; da diretora da ABAP-MG, Adriana
Machado e de Alexandre Moreira, presidente da
ABAP-MG e anfitrião do evento (foto).
EDUCAÇÃO
Leva a assinatura da Edeal Comunicação Digital o
site do Colégio Pitágoras Cidade Jardim, empresa
agora do grupo Kroton. O portal é fruto de um
projeto inovador desenvolvido pela agência para
ampliar a presença digital da marca, fidelizar o
público interno e atrair novos alunos.
ARTES
A Jota Campelo Comunicação é a agência responsável pela criação do “Relatório de Responsabilidade
Corporativa da ArcelorMittal Brasil”. A peça traz
o slogan “O aço no estado da arte”. O relatório de
2013 já está disponível no site da empresa.
WWW.MINASMARCA.COM
CAULE RODRIGUES
As agências mineiras têm que descer do pedestal (antigo) e ir
para as ruas tomar do “remédio” que recomendam para os seus
clientes, têm que se anunciar como qualquer produto, ter “bula”
e, sobretudo, estabelecer para si a mesma relevância que tenta
construir para os seus.
Toda vez que o mercado publicitário mineiro é surpreendido com
mais um grande anunciante batendo em retirada, se escuta
o chororô de sempre. Culpas daqui, desculpas de lá, sugestões
imediatistas brotam de toda parte. Mas logo passado o stress, o
trem volta aos trilhos faltando alguns vagões, apitando cada dia
mais fraco, aos trancos e barrancos. A pergunta é: até quando?
Comecei aqui em 1970, o varejo dominava o mercado e as
principais contas se concentravam numa só agência - na que eu
comecei naquela época. As agências hoje são outras, os donos
são outros, os veículos se informatizaram e tentam, a todo custo,
acompanhar o avanço dos tempos. Os anunciantes cresceram
tanto que toda hora, um salta as montanhas e vai pastar em
outros pastos em busca de capins mais verdes.
Nesses 44 anos de expectativa, uma pergunta sempre me vem
à cabeça: por que as agências não experimentam tomar dessa
“poção mágica” que elas indicam para seus clientes? O mercado
esta no CTI e ninguém abre o bico? Será que tudo muda e a
mentalidade não?
Existe uma iniciativa do SEBRAE-MG no sentido de ser o “berçário” de novos anunciantes e a aproximação com as agências
pode ser uma boa ideia. Mas o mercado – agências, veículos,
fornecedores, faculdades, funcionários e anunciantes – precisa
de muito mais aprofundamento nesse debate.
ARTIGO
O REMÉDIO NATURAL
É CAPIM NOVO?
A prospecção de novos anunciantes tem que ser ampla e irrestrita o ano inteiro, todos os dias, em mercados muito competitivos
é assim que as coisas funcionam. Você precisa ter vontade de
competir.
Então, quando digo que o novo anunciante precisa ter uma
“bula” das agências nas mãos, é porque ele precisa saber em
que uma agência de comunicação pode ser útil para o seu
negócio. Um manual prático. Para quem está precisando de
comunicação, agência é um artigo muito caro. Portanto, tem que
fazer valer esse valor.
É nesse sentido. União, fusão, parceria, sim. Formar novos
anunciantes, também. Não adianta chorar o leite derramado,
principalmente, nesse momento que os grandes anunciantes
estão a caminho do aeroporto. As contas do governo, desejadas
e cortejadas por todos, fazem falta em qualquer mercado, claro.
Mas o mercado publicitário mineiro pensa viver só delas?
Por outro lado, cabe uma autorreflexão. Se a agência está ministrando um remédio para os seus clientes que não funciona para
ela, é bem provável que também não sirva para o cliente.
Adão Rodrigues, diretor de arte, ilustrador, artista plástico,
pintor e publicitário freelancer. Trabalhou na Asa Comunicação, JMM, Norton, L&F, Agência Mineira de Propaganda, Hoje,
Facta e MPM/Lintas.
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NOVEMBRO 2014
ARTIGO
OFFLINE, ONLINE... ONE LINE
DIVULGAÇÃO
Não é necessária muita sensibilidade para entendermos que o
mundo passa por uma grande crise: econômica, de identidade,
de revisão de valores. Enfim, na eterna busca pela felicidade, de
tempos em tempos revemos conceitos, quebramos paradigmas
e assim caminha a humanidade.
Paralelamente a este contexto mundial um tanto caótico, nós,
comunicadores, viemos há tempos convivendo com uma realidade de mudanças estruturais, também de grandes proporções
e novos significados. A tal da internet chegou, ficou e se consolidou. Trouxe um mundo de possibilidades infinitas, mudanças
em velocidade supersônica, mas também a incerteza e, sobretudo, a intangibilidade de modelos de negócio, a falta de controle
e parâmetros, mesmo com uma infinidade de ferramentas de
parametrização de operações. Enfim, nos vimos perdidos, com
uma única certeza, é pra lá que temos que ir.
Mas onde fica este “lá”? Já não estamos “nele”, queiramos ou
não? E tudo que construímos até agora? Como ficam os meios
de tráfego de conteúdo hoje chamados de “convencionais” ou
“tradicionais”? Vai acabar o jornal e a revista impressos? Pra
onde vão a televisão e o rádio? Qual o papel das agências de
publicidade? E das agências digitais? Existe mesmo esta divisão
do online e do offline? Ou, reformulando a pergunta, ela deve
existir?
Há pouco tempo ainda vivíamos uma comunicação unilateral – emissor e receptor. Nós, comunicadores, dizíamos o que
representava uma marca, um serviço num processo de sedução
do consumidor e este aceitava ou não. Num segundo momento,
criamos meios de interação em via de mão dupla, uma comunicação mais eficiente, mas ainda fria. Mas hoje estamos falando
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em diálogo. Em tempo real. Hoje quem comunica não tem mais
o controle absoluto da mensagem, quem fala de uma marca
ou serviço é quem o consome e não mais quem os produz ou
os vende. Mas, como ficam as perguntas feitas no parágrafo
anterior? Viramos a chave da interação para integração. O que
é o diálogo se não uma forma de integrar, de criar consenso, de
também interagir. Interação vem sendo a palavra de ordem,
mas integração vai mais além.
Não creio mais em offline, tampouco em online como fim,
mas sim como meio. Creio em solução que gera resultado. E o
diálogo se estabelece ainda mais forte como o centro de toda a
engrenagem da comunicação. Dialogue com seu cliente, com o
seu público, entenda suas necessidades, vivencie o seu mundo,
se coloque em seu lugar, dialogue com as marcas, afinal também somos consumidores.
Como este diálogo se dará e quais os canais utilizaremos?
Inúmeros! E aí somos privilegiados por viver em um tempo tão
rico em meios de tráfego. O on e o off convivem e vão conviver
harmoniosamente, pois o que sempre pautou as relações
humanas foi a comunicação one line. Uma só linha conectando
dois pontos e estabelecendo relacionamento. E relacionamento
se sustenta, sobretudo, com diálogo.
Vilmar Teixeira Junior, diretor de negócios da Content Box
Multicasting, membro do Conselho de Novos Negócios do
Grupobel e diretor de comunicação e marketing da Sucesu/
MG.
WWW.MINASMARCA.COM
Mário Sérgio Cortella começa um de seus livros citando uma
frase do sempre atual Guimarães Rosa que diz: “O animal
satisfeito dorme”.
DIVULGAÇÃO
Cortella conclui que “por trás dessa aparente obviedade está
um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na
monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência
intelectual”.
Uma conclusão dura, mas, cada vez mais, verdadeira. Que serve
na medida para um mercado de comunicação moribundo e
revestido de uma soberba contraditória, com atores entorpecidos que caminham meio sem saber pra onde ir. Embevecidos
por um período de vacas e contas gordas, olham para trás,
saudosistas, à espera que os grandes anunciantes voltem para
suas agências num arroubo de romantismo inadvertido.
Ouço queixas de todas as sortes contra o tal “Eixo Rio-São
Paulo”, como se fosse o nosso maior algoz.
Como um amante incondicional do futebol, me permitam um
paralelo que ilustra bem o que quero dizer: quem nunca ouviu
cruzeirenses e atleticanos reclamando das armações que o
futebol impôs a eles durante décadas? Quem nunca argumentou que a arbitragem brasileira beneficia as equipes de Rio
e São Paulo ou nunca criticou a Rede Globo e seus locutores
tendenciosos?
Entretanto, o que temos de concreto é que bastou que os
dirigentes mineiros assumissem seus clubes com administrações mais austeras e profissionais, pensando grande e seguindo
as boas práticas dos clubes de ponta, para que a realidade
ARTIGO
O QUE PODEMOS APRENDER
COM O FUTEBOL MINEIRO
mudasse e passássemos a figurar como protagonistas do
futebol brasileiro. Hoje, temos um Cruzeiro campeão do último
Campeonato Brasileiro e em um incontestável primeiro lugar na
tabela do atual Brasileirão; um Atlético recém-campeão da Libertadores e da Recopa, e ambos disputando uma final inédita
da Copa do Brasil.
É neste modelo que, acredito, devemos nos mirar: pensar grande, investir mais em qualidade do que em lobby, criar relações
mais transparentes e duradouras com clientes, fornecedores e
funcionários.
Desde que comecei na propaganda, tenho convivido com
questões que parecem não ter fim: agências sem plano de carreiras, profissionais sem planos para as agências, veículos que
negociam diretamente com os anunciantes, entidades de classe
com os mesmos sobrenomes se alternando no poder, premiações sem credibilidade, campanhas inexistentes para problemas
imaginários, mercado sem conexão com o mundo acadêmico,
estágios sem orientação profissional e mais um monte de coisas
que o limite de caracteres e o bom senso não me permitem
acrescentar.
Enfim, penso que temos dois caminhos: ou continuamos a reclamar da arbitragem ou começamos a jogar um pouco melhor.
Robson Santo, diretor-presidente da agência Casasanto.
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NOVEMBRO 2014
MATÉRIA DE CAPA
VAREJO
CONECTADO
MULTICANAL E PERSONALIZAÇÃO FAZEM PARTE DA NOVA REALIDADE DE
CONSUMO NO E-COMMERCE E M-COMMERCE
Texto: Larissa Borges e Renata Vaz
As compras online são recorrentes hoje entre os brasileiros.
De acordo com o relatório do primeiro semestre de 2014 da
e-bit, empresa referência no fornecimento de informações
sobre e-commerce nacional, as transações no e-commerce
cresceram 16% em relação ao mesmo período de 2013 e o
faturamento foi de 26% contra 25% do ano anterior. Além
disso, o relatório mostra que as categorias mais vendidas
na internet são: moda e acessórios: 18%; cosméticos, perfumaria e saúde: 16%; eletrodomésticos: 11%; livros, assinaturas e revistas: 8%; telefonia/celulares: 7%; informática:
6%; casa e decoração: 6%; eletrônicos: 6%; esporte e lazer:
5% e brinquedos e games: 2%.
Breno Koscky, consultor em e-commerce e diretor do
Mercado E-commerce, revela que, em relação às categorias
de produtos mais vendidos, é importante notar como os
eletrônicos e produtos de informática ficaram para trás.
“Com o aumento na padronização das peças de roupas e
maior confiança do consumidor em relação às transações
eletrônicas, vimos essas categorias ganhar mais destaque
e superar outras que ficaram anos no topo do ranking”.
Os números nacionais refletem no mercado mineiro, como
mostra o estudo “Mapa do E-commerce no Brasil”, desenvolvido pela Conversion, empresa nacional especializada
em Search Engine Optimization (SEO). A pesquisa mostrou
que Belo Horizonte é a terceira capital brasileira em compras pela internet e deve fechar o ano de 2014 com volume
de vendas de R$ 2,3 bilhões. De acordo com o levantamento, o tíquete médio na capital mineira é de R$ 305,96,
maior que o de São Paulo (R$ 233,51), líder no ranking de
negociações online (R$ 5,6 bilhões).
Com esses dados, seja para o varejista experiente ou para
o empreendedor que quer entrar no ramo, investir em
e-commerce é um bom negócio. “Contudo, não é simples
montar um e-commerce. É necessário estruturar seu ‘offline’ de forma muito bem feita para obter sucesso neste
mercado, observando a gestão de estoque e a logística que
será adotada. É importante também observar a necessidade de uma boa estratégia de comunicação digital, fazendo
um bom uso das redes sociais e mecanismos de busca, caso
contrário você pode ter criado apenas um cadáver digital”,
afirma Gustavo Portes, diretor da Animatto.
12
Embora seja um negócio complexo, ter um e-commerce é vantajoso para as empresas. Luiz Henrique Barros, analista de
marketing da Fecomércio MG, afirma que investir em e-commerce é aumentar as chances de atingir o público jovem. “As
novas gerações de crianças e adolescentes são nativos digitais
e vão preferir comprar em ambientes que lhes são mais agradáveis e nos quais se sintam confortáveis”, diz.
M-COMMERCE E SOCIAL COMMERCE
O computador pessoal está sendo, aos poucos, descartado
pelo consumidor. Henrique Lima, diretor de estratégia e conteúdo da Web Consult, afirma que o mercado de e-commerce
passa por um processo de upgrade tecnológico e profissional
para conseguir enfrentar os novos desafios e demandas do
consumidor. O mobile commerce e social commerce fazem
parte desse avanço.
Mobile commerce ou m-commerce, explica Bruno Camargos,
diretor de negócios da Multiweb, é a capacidade de vender
produtos através de dispositivos móveis. É notável que o m-
MATÉRIA DE CAPA
WWW.MINASMARCA.COM
13
DIVULGAÇÃO/UNA
RAFAEL SOUZA
NOVEMBRO 2014
MATÉRIA DE CAPA
-commerce deixou de ser tendência e já é realidade para os negócios de vendas online. A pesquisa
“Brasileiros e o M-Commerce”, realizada pela Pagtel (empresa especializada em soluções de pagamentos móveis) e Mobi.life (empresa do grupo E.life especializada na criação e desenvolvimento de
aplicações para dispositivos móveis), entre maio e junho deste ano, ouviu 480 pessoas e mostra o
potencial do segmento no Brasil. Entre os entrevistados, 96% possuem smartphones, 54% já tinham
seus próprios tablets e 50% possuem os dois aparelhos.
MARIA ALICE HOSKEN, DIRETORA DA UNATEC
Ainda de acordo com os resultados da pesquisa, em 2014, quase 67% dos entrevistados já haviam
feito alguma compra pelo celular ou tablet. Em 2013, esse percentual era de 57%. Entre os que já
realizaram compras mobile, 60% utilizaram os sites de e-commerce, 37% compraram por meio de
serviços intermediários como Paypal, Buscapé e PagSeguro, 32% utilizaram as lojas de aplicativos,
como Google Play e Apple Store, 24% optaram por aplicativos de compra e 10%, SMS (conteúdo sobre
futebol, horóscopo, etc.). O computador ainda é o dispositivo preferido para compras virtuais – 92%
dos entrevistados afirmaram realizar, com alguma frequência, compras por meio de PCs, 26% afirmam fazer o mesmo por meio de celulares e 21% por meio de tablets.
IZABELLA CARVALHO
VINÍCIUS MAIA, GERENTE DA PLATAFORMA DE
E-COMMERCE DA IZAP
Mesmo o computador sendo o meio mais utilizado pelos consumidores para fazer compras online,
na pesquisa 46% dos entrevistados afirmam que optaram por uma compra através de dispositivos
móveis por acharem o meio mais prático. Além disso, o estudo indica que, entre os produtos considerados mais adequados para compras ou pagamentos móveis estão: ingressos (61%), conteúdos
virtuais (55%), eletrônicos (52%), produtos culturais como CD, livro e DVDs (47%), delivery de comida
(44%), entre outros.
Com números expressivos, Gustavo Portes, diretor da Animatto, acredita que o comércio mobile está
a poucos passos de se tornar mais importante do que seu antecessor, o e-commerce. Além disso,
pode se somar a plataforma de e-commerce. “O m-commerce pode ser complementar ao e-commerce, quando a empresa tem como estratégia o trabalho omni-channel, mas também pode ser uma
plataforma de atuação isolada, como é o caso das lojas de aplicativos da Apple e Google”.
TIAGO FERREIRA, GERENTE DE E-COMMERCE E
MARKETING DIGITAL DO GRUPO SUPER NOSSO
DIVULGAÇÃO
Em relação ao social commerce, que é a venda de produtos dentro das redes sociais, Ricardo
Grandinetti, gerente de produto da LikeStore, avalia que há quatro anos, o mercado entendia esse
segmento como algo separado do e-commerce, quando na verdade, é parte do e-commerce. “O social se integrou ao e-commerce e sua adoção cresce a taxas maiores que a taxa de crescimento do e-commerce. Tivemos uma maturação do social commerce quanto aos seus fins e sua real finalidade”.
A própria LikeStore é um exemplo de como esse segmento pode ser benéfico para o varejista. Criada
em 2011, a plataforma já possui mais de 50 mil lojas. Ricardo Grandinetti diz que o maior benefício
do social commerce é crescer utilizando ferramentas de baixo custo para atrair clientes. “O Facebook
e outras redes sociais funcionam em torno de interesses. Dessa forma o lojista pode, a baixo custo,
viabilizar o início da sua loja. Diferentemente do e-commerce tradicional, no qual o lojista traz o
cliente com base em investimento em mídia, o lojista pode trazer clientes com base na relevância
dos seus posts, na influência sobre a rede de amizades, entre outros”.
OBSTÁCULOS
DIEGO SILIPRANDO
ARIANE BRAGA
RICARDO GRANDINETTI, GERENTE DE
PRODUTO DA LIKESTORE
A área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG realizou uma pesquisa, junto aos empresários da
capital, com o objetivo de captar a percepção, as tendências e a opinião dos entrevistados sobre
os sites das empresas e o comércio eletrônico no Estado. O estudo questionou os motivos de os
empresários ainda não venderem pela web e eles apontaram: falta investimento (19,4%), falta maior
estrutura para atendimento e conhecimento (12,9%) e ainda estão em processo de construção para
a venda (12,9%).
Para Vinícius Maia, gerente da plataforma de e-commerce da iZap, Minas Gerais tem potencial para
o consumo pela internet. No entanto, o varejo ainda não está atento a essa mudança de comportamento do consumidor. “Ao fazer um rápido mapeamento percebemos que marcas tradicionais
em diversos segmentos ainda não exploram as vendas pela internet e a maior parte delas, mesmo
oferecendo a possibilidade de compra online, ignoram o tráfego mobile”, diz.
Outro obstáculo para o desenvolvimento do segmento de e-commerce é o distanciamento entre o
consumidor e o lojista brasileiro. “O nosso comércio continua com características antigas de acordo
com o novo consumidor. Nós temos uma dificuldade grande de investir no intangível. E o novo mercado é praticamente todo intangível. Está tudo online, no relacionamento e não mais nas estruturas
físicas”, explica Fred Rocha, consultor de varejo e diretor da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico em Minas Gerais (Abcom-MG).
DIEGO SILIPRANDO
STUDIO PHOTO FILM
LUIZ HENRIQUE BARROS, ANALISTA DE
MARKETING DA FECOMÉRCIO MG
Além desses fatores, a concorrência no mercado de e-commece é mundial. A “febre” da vez são os
sites de vendas chineses, que apostam no preço baixo. Entretanto, Leandro Marques, presidente
da Tray, empresa de e-commerce pertencente ao Grupo Locaweb, afirma que as empresas brasileiras ainda conseguem se destacar dos sites chineses entre os clientes. “Os sites chineses demoram
muito para entregar o produto o que faz com que os usuários desistam de comprar. Além disso, a
regulamentação não está clara para esses casos, gerando impostos de importação que não foram
previstos pelo consumidor”, diz.
Já para as pequenas e médias empresas, um dos principais desafios para investir no e-commerce é
a falta de recursos financeiros. “Eles sabem da importância, conhecem o perfil do consumidor, mas
tem dificuldade financeira para se inserir. O custo para a empresa com imposto, aluguel, tem mais
impacto para os pequenos e médios empresários em comparação aos grandes empresários”, analisa
Gabriel Ivo, economista da Fecomércio MG.
Inovar é também um empecilho para o setor. Henrique Lima, da Web Consult, afirma que fazer um
negócio diferente é desafiador. “A empresa tem que saber envolver o cliente, acompanhá-lo desde o
14 LUCIANO GUEDES, DIRETOR DA
DROGARIA MINAS BRASIL
DIVULGAÇÃO
WWW.MINASMARCA.COM
momento que ele entra no site para fazer a compra, observar por onde ele navega e oferecer opções
fáceis de solução para que o cliente se sinta satisfeito em todas as situações, mesmo quando precisar reclamar”.
CAPACITAÇÃO DO MERCADO
Para atuar no comércio eletrônico, é preciso entender a sua dinâmica, sua plataforma e formas de
divulgação e, só aprendemos isso por meio de cursos e workshops. Entidades e empresas começaram a investir em capacitação para esse segmento, como o Mercado E-commerce.
LUAN GABELLINI, SÓCIO-FUNDADOR
DA BETALABS
FERNANDO GARDINALI
Breno Koscky, consultor em e-commerce e diretor do Mercado E-commerce, conta que há três anos
ele começou a realizar no Estado, eventos relacionados a marketing digital e e-commerce. Depois de
22 turmas formadas, ele afirma que o empresário amadureceu em relação ao mercado de e-commerce, mas que muita coisa ainda precisa ser feita. “Demos os primeiros passos no e-commerce.
O grande trabalho foi convencer o empresariado sobre as vantagens do mercado. Agora, a história é evoluir nos conceitos de verticalização das ações de marketing e melhoria nos processos de
usabilidade da plataforma, integrações, logística, atendimento e vários outros itens que devem ser
melhorados para que possamos competir com o mercado nacional”, frisa.
Fred Rocha acrescenta que o mercado mineiro ainda precisa de muita capacitação, principalmente
antes de abrir a loja virtual. “Se você decidir abrir uma padaria, você tem repertório de vida e uma
ideia de como funciona porque a vida inteira entrou em padaria. Por ter convivido, a gente acha que
conhece. E-commerce não dá para ter esse repertório porque a gente nunca fez. As pessoas entram
achando que é mais ou menos a mesma coisa e não é”, explica o consultor de varejo.
TRIPÉ EFICIENTE
ADRIANO CAETANO, DIRETOR DA
LOJA INTEGRADA
PAPAYA FILMES
Plataforma, conteúdo e métricas. Esse é o tripé que torna um e-commerce eficiente e lucrativo.
A plataforma pode ser própria, alugada ou gratuita e precisa oferecer condições para o usuário
conhecer os produtos, suas aplicações e formas de uso, bem como receber recomendações de outros
compradores. “Também é preciso um bom sistema de gestão de estoque para organizar os pedidos
junto aos fornecedores e definir ofertas. E ainda o serviço de recomendações de produtos para o
perfil do usuário”, explica Vinícius Maia, da iZap.
A Betalabs, especializada no desenvolvimento de sistemas de gestão empresarial (ERP), e-commerce
e softwares sob medida em cloud computing, espera um crescimento de 150% na implementação de
plataformas de lojas virtuais para o próximo ano. “As pequenas e médias empresas confirmam que
o sucesso no comércio eletrônico está vinculado à gestão, e como nossa solução tem o ERP integrado de forma nativa, isso se torna um diferencial importante na escolha da solução”, explica Luan
Gabellini, sócio-fundador da Betalabs. Para atender a demanda, a empresa investiu R$ 1 milhão em
inovação da plataforma, que atualmente atende a 50 lojas virtuais.
Outra empresa de destaque no setor é a Loja Integrada. Em Minas Gerais, ela possui cerca de 3 mil
lojas virtuais, sendo 23% em Belo Horizonte. Adriano Caetano, diretor da Loja Integrada, explica que
a empresa oferece ao mercado duas opções de plataformas gratuitas. Uma é o software como serviço, ou seja, toda a hospedagem, configurações técnicas de servidor, banco de dados, entre outros,
ficam “na nuvem”. A outra opção é o chamado open-source, ou código fonte aberto. Esse modelo
possui uma licença de uso que permite qualquer pessoa baixar o código fonte e alterar tudo como
bem entender.
LEANDRO MARQUES, PRESIDENTE DA TRAY
No entanto, o grande desafio é saber interpretar corretamente estes dados e agir ou reagir conforme as orientações obtidas através das métricas. Vinícius Maia, da iZap, afirma que, muitas vezes,
pequenos ajustes em posição de produtos podem modificar o resultado das vendas. “Relatórios de
acesso, de vendas, de mídia são muito importantes, mas sem o acompanhamento diário e principalmente a proposição de metas e revisão do planejamento de forma constante, os resultados não
serão efetivos”.
ISABELA PRADO, DIRETORA EXECUTIVA
DA VAMOS NOS PERMITIR
ARQUIVO PESSOAL
Com a plataforma eficiente, o conteúdo se torna fundamental para gerar tráfego qualificado e
interessado para as lojas virtuais. O diretor da Multiweb, Bruno Camargos, lembra que o tráfego é a
primeira etapa para qualquer funil de vendas. Ele ainda revela que o grande diferencial do marketing digital é que tudo pode ser medido, assim é possível saber com precisão o ROI (retorno sobre o
investimento). “E-commerce é varejo. Se as vendas não aumentam, há um problema de mix de produto ou de estratégia da agência. Se as vendas aumentam, a estratégia e o mix estão no caminho
certo”.
MARCELO ALCÂNTARA
A empresa também possui as plataformas alugadas, que costumam ser para empresas médias e
grandes. Tem um valor inicial que varia de 15 a 80 mil reais, em média, só para começar, onde inclui
criação de layout, homologação de formas de pagamento, integração com sistemas externos de
gestão empresarial, e pode variar de 2 a 6 meses para ser lançado. Na maioria dos casos é cobrada
uma mensalidade fixa ou uma porcentagem sobre as vendas. O lojista não precisa se preocupar com
hospedagem, porém ele é responsável por toda gestão da loja, que envolve o cadastro de produtos,
promoções, preço e controle de estoque. “No fim das contas o empresário precisa conhecer o modelo
mais confortável para sua realidade. Ele precisa levar em consideração que grande parte do seu
investimento deverá estar voltado para a divulgação da loja na internet, como links patrocinados
em buscadores como Google, Facebook e outros canais”, destaca Adriano Caetano.
SUCESSOS MINEIROS
Minas Gerais tem muitas empresas que apostam no e-commerce como um eficiente canal de vendas. O Grupo Super Nosso, que inclui as bandeiras de supermercado Super Nosso e Apoio Mineiro,
planejou durante quase dois anos a sua loja virtual. O gerente de e-commerce e marketing digital,
HENRIQUE LIMA, DIRETOR DE ESTRATÉGIA
15 E
CONTEÚDO DA WEB CONSULT
DIVULGAÇÃO/UNA
ARIANE BRAGA
NOVEMBRO 2014
MATÉRIA DE CAPA
Tiago Ferreira, revela que o investimento no sistema de e-commerce foi de R$ 1,5 milhão. “O Super
Nosso em Casa é um negócio que agrega não só ao faturamento do grupo, mas também reforça a
marca. Mesmo sendo um formato de negócio novo e inovador, já ultrapassamos duas lojas físicas
das 16 existentes, em faturamento”.
MARIA ALICE HOSKEN, DIRETORA DA UNATEC
DIVULGAÇÃO
GABRIEL IVO, ECONOMISTA DA FECOMÉRCIO MG
Além do e-commerce, o grupo está investindo em m-commerce. A empresa responsável pelo
desenvolvimento é a Animatto. “O objetivo principal é facilitar a vida das pessoas, quando a
necessidade de se realizar as compras em qualquer lugar é cada vez maior. As expectativas são
grandes, pois é uma plataforma que permite uma evolução constante em ideias inovadoras e o
supermercado passa a existir dentro do bolso ou da bolsa dos clientes”, destaca Gustavo Portes,
diretor da agência.
O e-commerce atrai empresas de diversos segmentos do varejo. A Villa Vittini, referência em estilo e decoração, possui 10 lojas físicas e uma loja virtual desde 2012. A Multiweb Agência Digital
foi a responsável por desenvolver uma versão virtual das lojas físicas da Villa Vittini. Além da
plataforma de e-commerce, a empresa investe em marketing digital. “Após todas as estratégias
serem implantadas, a empresa aumentou em 30% sua taxa de conversão em apenas dois meses”,
ressalta Gustavo Nogueira, diretor de marketing da Villa Vittini.
As empresas do interior de Minas Gerais também já se atentaram para a importância da loja
virtual. Um case de sucesso, é a Drogaria Minas Brasil, de Montes Claros, que mantém o funcionamento do e-commerce desde 2009. Das 27 lojas da rede, a loja virtual representa a 13ª em faturamento, vendendo para todas as regiões do país, com maior ênfase para São Paulo, Belo Horizonte
e Rio de Janeiro.
Luciano Guedes, diretor da drogaria conta que o investimento inicial do e-commerce foi de R$
50 mil e atualmente investe R$ 150 mil. “A principal vantagem do e-commerce é atender novos
públicos sem sair fisicamente da nossa região”. O diretor ainda acrescenta que está realizando
um investimento de R$ 40 mil para a implantação do m-commerce da drogaria.
FRED ROCHA, DIRETOR DA ABCOM
Outra empresa do interior que acredita no segmento é a Multivisi, loja de produtos de informática e tecnologia, localizada em Uberlândia. Eurípedes Vilela, diretor comercial da empresa
conta que, desde que a empresa começou, em 2008, já havia o interesse de ter uma loja virtual.
“Sempre enxergamos o e-commerce como a maneira mais direta e de menor custo para atingir os
clientes em potencial. Hoje, estamos com quase 30 funcionários e uma previsão de crescimento
de 30% para 2015”, revela.
PRISCILA NUNES
Eurípedes Vilela acredita que o principal desafio de um e-commerce é atrair visualizações para o
site e convertê-los em venda. Por isso, a empresa está investindo em um novo projeto visual para
a sua loja online, que será feito pela Tray, além de já realizar ações de marketing digital desde
agosto de 2014.
A maioria dos exemplos de lojas virtuais é de empresas que já possuem uma loja física e perceberam a necessidade da presença online. Porém, a internet propiciou o surgimento de negócios
em que a loja física não foi o ponto de partida. É o caso da Vamos Nos Permitir, sex store virtual.
Isabela Prado, diretora executiva da empresa, conta que a loja nasceu com a proposta de levar
facilidade e qualidade aos clientes. “O fato de ter que entrar em um sex shop para adquirir um
produto erótico, ainda é motivo das pessoas se intimidarem. Este mercado requer total discrição
e a opção pelo e-commerce foi um dos pontos decisivos”. A diretora ainda afirma que para abrir
o e-commerce foi investido pouco mais de R$ 1 milhão e que, dentro de 36 meses, espera ter o
retorno desse investimento.
TENDÊNCIAS
As principais tendências para o e-commerce são a personalização e o omni-channel, ou multicanal, que significa que todos os canais de uma marca, seja web ou lojas físicas, estejam integrados
para atender o consumidor onde ele estiver.
DIEGO SILIPRANDOPEDRO ZORZALL
EURÍPEDES VILELA, DIRETOR COMERCIAL
DA MULTIVISI
As lojas físicas passam a ter mais um papel de proporcionar uma experiência, interação entre a
marca e o consumidor, do que apenas vender. Alexandre Estanislau, da Associação Brasileira das
Agências Digitais de Minas Gerais, (ABRADi-MG), afirma que cada vez mais as pessoas vão comprar pela internet. “É muito mais simples, não tem que dirigir, não tem que trocar de roupa, você
compra fora do horário comercial. Veja as lojas conceito espalhadas pelo mundo. Lá não é lugar
de comprar, lá você vai para ter uma experiência com a marca”, salienta.
Já para o consultor de varejo e diretor da Abcom, Fred Rocha, o nível de concorrência no e-commerce está tão alto que, para crescer a sua participação de mercado, a empresa precisa criar
níveis elevados de personalização e serviços. “Você tem que entender quem é o seu cliente. 71%
dos consumidores concordam que a personalização torna mais fácil encontrar os produtos que
deseja comprar. 74% ficam frustrados com sites quando conteúdo, ofertas, anúncios, não tem
nada a ver com seus interesses”.
O mercado de e-commerce ainda pode crescer muito no Brasil. “As vendas pela internet no Brasil
representam apenas 4% do varejo físico, mas na prática isso é bom, pois demonstra que existem
muitas oportunidades para quem deseja montar uma loja virtual e expandir seus negócios para
além das fronteiras regionais da sua cidade”, finaliza Adriano Caetano, diretor da Loja Integrada.
Em um mundo cada vez mais consumista e conectado, no qual o consumidor dita as regras, é
questão de sobrevivência para os varejistas se inserirem no mundo online.
16 BRENO KOSCKY, DIRETOR DO MERCADO
E-COMMERCE
DESIGN
WWW.MINASMARCA.COM
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NOVEMBRO 2014
DESIGN
GUIA PARA O
CLIENTE
NO E-COMMERCE, DESIGN É FERRAMENTA ESTRATÉGICA
PARA CONVERTER VISITAS EM VENDAS
Texto: Larissa Borges
O mercado de e-commerce, embora recente no Brasil, é bastante promissor. Em 2014, de acordo com o relatório do e-bit, o segmento deve faturar R$ 35 bilhões, um crescimento de 21% em
relação ao ano passado (mais dados sobre o e-commerce você encontra na matéria de capa
dessa edição). Com números tão expressivos, todos querem um espaço no ambiente online e,
com a concorrência acirrada, é fundamental ter uma estratégia para se destacar e conquistar o
consumidor.
Nesse contexto, o design é a ferramenta ideal para as lojas virtuais alcançarem o sucesso. Para
Calebe Bezerra, diretor de criação e fundador da Calebe Design, o design pode ser usado em
várias partes do processo da criação de um e-commerce, desde a construção da identidade de
marca até a melhoria do processo de venda. “Isso sem falar na área de desenvolvimento de produtos, que pode ser uma surpresa agradável para qualquer e-commerce que esteja procurando
inserir um componente de inovação em seus produtos”, acrescenta.
Dessa forma, o design é mais que um layout ou recurso estético. Ele deve ser pensado no momento de planejamento de um e-commerce. Gracielle Augusta, proprietária da Kriato Design
e Comunicação, explica que o designer deve participar de todo o processo da loja virtual. “No
entendimento do negócio do cliente com suas características, produtos, públicos, segmentos;
na criação da arquitetura da informação e wireframe, pensando sempre na usabilidade e na
transformação da identidade de marca, incluindo o visual e a essência da empresa em um layout
atrativo”, frisa.
CONSISTÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
O design em um e-commerce funciona como um guia para o consumidor. E, como todo guia, deve
ter informações simples, consistentes e organizadas. “Quando um usuário busca algum produto
pela internet, ele quer se sentir seguro para comprar. Um bom design, associado à identidade
visual da empresa, responde a este anseio e se transforma em uma vantagem competitiva. O
usuário enxerga ali um cuidado da marca em proporcionar a ele uma boa experiência de compra,
expondo os produtos de forma fácil de acessar e de entender, com processos claros de cadastro
e compra, e um entendimento de quem é a empresa e como contatá-la”, explica Guilherme Girão,
diretor de planejamento da Agência Beep.
Quando se fala em e-commerce e design, um conceito importante é o de usabilidade, que consiste em um grupo de ferramentas usadas que irão facilitar a navegação do cliente na loja virtual.
“A facilidade de compra e a clareza são os aspectos mais importantes na hora de desenhar um
e-commerce. Você tem que pensar com a cabeça de alguém que nunca viu aquilo antes e que
não vai comprar se não confiar no seu site. Entender a dinâmica da venda online e o comportamento do seu consumidor é fundamental antes de começar um e-commerce”, diz Calebe Bezerra,
da Calebe Design.
No entanto, se tratando de web, não basta a loja ter um layout atrativo e ser fácil de navegar.
Essas características não irão reter o consumidor e aumentar as vendas. Guilherme Girão, da
Agência Beep, destaca que é preciso que o design alie a estética com as técnicas de Search Engine Optimization (SEO), que vai ajudar a melhorar o posicionamento da loja virtual nos mecanismos de busca e, consequentemente, aumentar o tráfego e a conversão.
18
WWW.MINASMARCA.COM
DIVULGAÇÃO
É importante ainda, ressaltar que os mesmos preceitos usados para uma loja física devem ser usados em uma loja virtual. “Ninguém compra em uma loja feia e desarrumada.
Um projeto de design bem trabalhado proporciona uma interação direta e emocional com
o cliente, fortalece a conexão entre produto e consumidor. Este processo será revertido
em valorização e compras dos produtos”, afirma Gracielle Augusta, da Kriato.
DESIGN
MERCADO
Mesmo com tantas vantagens, o design é, na maioria das vezes, esquecido pelas empresas mineiras. Guilherme Girão, da Agência Beep, afirma que até os grandes players
investem pouco na ferramenta. “O avanço ainda é muito tímido. Ainda temos muito para
crescer nesse sentido em Minas Gerais e é preciso que as empresas acreditem no retorno
que terão. Talvez seja excesso de conservadorismo, porque ainda existe a ideia de que o
design é intangível, mas na web isso já está sendo superado”, frisa.
CALEBE BEZERRA, DIRETOR DE
CRIAÇÃO DA CALEBE DESIGN
Para Graciella Augusta, da Kriato, o empresariado mineiro não valoriza o design como
ferramenta de tomada de decisão dos clientes. “Alguns empresários que não veem que
por detrás do design existe uma estratégia. Design não é só uma ferramenta que vai
deixar um produto esteticamente mais bonito de se ver. O bom design é feito a partir de
uma estratégia definida junto ao planejamento”.
Porém, vale lembrar que existem exceções no mercado. Uma delas é a Viva Vista Alegre,
fazenda de alimentos orgânicos de Belo Horizonte. Lucas Castro, proprietário do e-commerce Viva Vista Alegre, conta que queria um site interativo, que mostrasse o trabalho
da empresa de forma séria, mas ao mesmo tempo, leve. “Investimos, desde pesquisas de
mercado até a finalização do site, aproximadamente 20 mil reais”, revela.
Lucas ainda acrescenta que, após o início da utilização da loja virtual, que foi desenvolvida pela Calebe Design, conseguiu fidelizar mais os clientes. “O design possibilita transmitir nosso conceito, nossa filosofia de trabalho. Um design bem trabalhado transmite mais
confiabilidade e qualidade dos produtos”, afirma.
DIVULGAÇÃO
Outro exemplo mineiro é o Grupo São José Viagens. No segmento de turismo, o grupo
possui uma agência de viagens e dois hotéis em Porto Seguro (BA). O projeto de criação
do e-commerce para a venda de pacotes de viagens está sendo desenvolvido pela Kriato
Design e Comunicação e deve ficar pronto no primeiro semestre de 2015.
De acordo com a equipe de comunicação e marketing da São José Viagens, o investimento
em design para o e-commerce surgiu quando perceberam que o cliente quer informação e
praticidade para comprar online. A empresa ainda afirma que as expectativas com o projeto são as melhores possíveis, pois esperam aumentar ao máximo o número de vendas.
EVOLUÇÃO
A tecnologia contribuiu para a evolução do mercado de e-commerce. Guilherme Girão
revela que hoje existem agências que oferecem soluções prontas e de baixo custo para a
elaboração de sites e-commerces. “Neste sentido, falamos praticamente de ‘zero design’.
Há pouquíssimas possibilidades de customização, mas é mais acessível. Porém, essa é
uma visão muito limitada, porque não se enxerga o negócio no médio e no longo prazo”,
explica.
GUILHERME GIRÃO, DIRETOR DE
PLANEJAMENTO DA AGÊNCIA BEEP
Para Calebe Bezerra, da Calebe Design, as plataformas de e-commerce prontas não são
prejudiciais para o design. “Empresários que não tem muito para investir acabam encontrando nessas plataformas uma saída fácil. Mas a tendência é que as lojas online sejam
obrigadas a recorrer a profissionais capazes de entender o processo de venda e customizar a plataforma, otimizando as vendas. Isso é chave para o sucesso contínuo”, enfatiza.
Contudo, para que o design seja mais usado no e-commerce, não basta a tecnologia
avançar, nem as agências de design atualizarem seu conhecimento. É preciso que o
empresário mineiro mude a forma de pensar e consiga enxergar o design como estratégia
para fisgar o consumidor. “Quando falamos de e-commerce é bom lembrar que, em rede,
o usuário visita vários sites. Essas plataformas são megavitrines que, além de expor o
produto de forma correta e atrativa, precisa construir uma imagem de credibilidade.
Então, pensar em e-commerce sem pensar no investimento em design é ter meio recurso.
Não basta ter um bom produto e um preço competitivo. É preciso que, no momento do
acesso, o produto se venda imediatamente. Caso contrário, o usuário vai para o concorrente em um clique e a venda é perdida”, conclui Gracielle Augusta, da Kriato Design e
Comunicação.
DIVULGAÇÃO
O aumento no uso de dispositivos mobile, como tablets e smartphones, também colaboraram para mudanças no uso do design como estratégia para as lojas virtuais. As agências agora precisam pensar no design para que os sites se ajustem ao tamanho de várias
telas. “O design responsivo é aquele desenvolvido para ser acessado não só nos desktops
e notebooks, como também nos smartphones e tablets. Um site responsivo é aquele que
tem um layout específico para cada tamanho de tela, elevando a experiência do usuário.
E ele vem se tornando cada vez mais essencial”, diz Guilherme Girão.
GRACIELLE AUGUSTA, PROPRIETÁRIA
DA KRIATO DESIGN E COMUNICAÇÃO
*Essa matéria contou com a colaboração da Abedesign - MG.
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NOVEMBRO 2014
100 MILHÕES DE BRASILEIROS
ESTÃO ONLINE NA INTERNET
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21
NOVEMBRO 2014
TENDÊNCIA
ECONOMIA
RESPONSÁVEL
CONSUMIDORES SÃO ATRAÍDOS POR MARCAS QUE
INVESTEM EM CAUSAS SOCIAIS
Texto: Renata Vaz
GIL LEONARDI
Inovação, tecnologia, redes sociais, engajamento e movimentos sociais fazem parte da vida dos
jovens da geração Z. Esta geração é composta por pessoas nascidas entre 1990 e 2010, que querem
se sentir parte das coisas, de um grupo ou de uma marca com que se identifique. Sendo assim,
as marcas que investirem em causas sociais, humanitárias ou ambientais, terão mais chance de
conquistar esse público ávido por se engajar em questões de impacto nacional ou mundial.
É neste cenário que o Trendwatching, em seu boletim de tendências das Américas do Sul e Central,
divulgou no mês passado, o documento “pulso latino”, mostrando inovações de consumo da
região. O crescente desenvolvimento da tecnologia formou um terreno fértil para o surgimento de
startups, novos produtos, serviços e, principalmente, um novo tipo de consumo e comportamento
que se aproxima do valor social.
ANDRÉ BARRENCE, DIRETORPRESIDENTE DO ESCRITÓRIO DE
PRIORIDADES ESTRATÉGICAS DO
GOVERNO DE MINAS
ECOSSISTEMA DE STARTUPS
Minas Gerais é considerado o destino de empreendedores de diversas partes do país e do mundo. O
diretor-presidente do Escritório de Prioridades Estratégicas do Governo de Minas, André Barrence,
diz que o Estado possui cidades polo, com ecossistemas mais maduros, que beneficiam o empreendedorismo. Dessas cidades, destacam-se a capital Belo Horizonte, Uberlândia, Itajubá, Juiz de Fora,
Montes Claros, Viçosa, Lavras e Santa Rita do Sapucaí.
DIVULGAÇÃO
André Barrence também é presidente do SEED, Startups and Entreprenuership Ecosystem Development, um programa especial criado pelo governo de Minas Gerais com o propósito de atrair
talentos do mundo inteiro para acelerarem seus negócios de base tecnológica na capital mineira e
contribuir para tornar o Estado um polo referência em inovação e tecnologia na América Latina. A
primeira turma do SEED, que iniciou em dezembro de 2013, recebeu 1.367 inscrições de 19 Estados
brasileiros e 30 países. Já na segunda turma, iniciada em maio de 2014, foram 1.435 inscrições de
21 Estados brasileiros e 35 países. “Das 36 startups que se formaram na primeira turma do SEED,
22 informaram que se estabelecerão em Belo Horizonte.”, frisa André.
COMPROMISSO SOCIAL
André Barrence ressalta que as startups mineiras têm investido em aproximar o consumo do valor
social. Como exemplo, destacam-se três startups: a Sociact, a Tysdo e a Aces Labs.
ROBERTA VASCONCELLOS, CEO
E COFUNDADORA DA TYSDO
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A Sociact criada pelos empreendedores Giovanni Damásio, Rafael Bandeira, Thiago Araújo e Bruno
Rabelo tem como produto, uma plataforma de adnetwork, com o objetivo de potencializar ao
máximo a visibilidade das parcerias entre as marcas, captar recursos para as instituições, divulgar
os projetos por elas desenvolvidos e humanizar as marcas anunciantes. O sistema será testado
WWW.MINASMARCA.COM
de mais de 40 mil usuários, mais de 200 mil desejos
compartilhados, com um aumento médio de taxa de
engajamento de 32% mensal.
Giovanni Damásio, sócio-fundador,
explica que o Sociact agrega um
valor humano real ao conteúdo do
anúncio, dizendo instantaneamente para o consumidor que aquele
produto e a marca anunciante atuam efetivamente em parceria com
uma instituição renomada. “Além
disso, entregaremos aos anunciantes uma audiência qualificada pela
natureza dos canais afiliados ao
sistema, o engajamento com as
ações de marketing de causas via
redes sociais e o uso de técnicas
como behavioral targeting, para
assegurar a assertividade das
campanhas via Sociact”, enfatiza.
Outra startup que usa o conceito de colaboração é a
Aces Labs, dos sócios Davi Soares, Luiz Fernando Branco e Rafael Castro. A empresa criou o aplicativo Adote
Pets para ajudar os animais recolhidos por ONGs a
encontrarem um lar.
Davi Soares, CEO da Aces Labs, diz que o objetivo
é que a plataforma se torne referência, sendo uma
ferramenta útil para ONGs e protetores. “O Adote Pets
já tem 1.200 animais cadastrados, 47 ONGs parceiras e
97 protetores. Já conseguimos muitas adoções, inclusive em Boa Vista, Roraima. Na cidade, o aplicativo foi
um sucesso e a ONG parceira adotou quase todos os
animais cadastrados”, comemora.
TENDÊNCIA
de dezembro de 2014 a janeiro de
2015, com previsão de lançamento
entre março e abril de 2015.
A geração Z está 24 horas conectada e usando a web
para potencializar os movimentos sociais. Investir em
tendências, como colaborativismo e economia compartilhada, é o ideal para as empresas conquistarem
esse tipo de consumidor.
COL ABOR ATIVISMO
Já o Tysdo foi inspirado no conceito disseminado em livros e filmes
de “Things you should do before
you die”, na tradução para o português, “Coisas para fazer antes
de morrer”. Porém, a CEO e cofundadora Roberta Vasconcellos e os
outros empreendedores do projeto
- Lucas Araújo, Pedro Vasconcellos
e Raphael Felício- resolveram
adaptar para um contexto menos
complexo. Eles identificaram que
todas as pessoas têm uma lista de
objetivos, muitas vezes simples,
como aprender a cozinhar, doar
sangue, viajar, mas que, por vários
motivos, são interrompidos. Assim,
surgiu a ideia da criação de um
aplicativo social para incentivar a
realização.
Roberta Vasconcellos explica que a
proposta é ser a ponte entre o desejo e a realização. E isso funciona
porque a empresa parceira tem a
informação de saber o serviço ou
produto que o seu potencial consumidor está almejando. “Mapeamos
as intenções futuras dos usuários
e assim fazemos a ponte direcionando o marketing ao target
correto, com a demanda antes
da oferta. As ações são voltadas
para marketing de conteúdo e
experiência, uma vez que a marca
realizando um desejo, tem a oportunidade de se conectar emocionalmente com seus consumidores
e, com isso, converter em vendas
seus produtos e serviços”.
A empresa também desenvolve
diversas ações conectando seus
usuários a projetos para ajudar
o próximo. “Em breve, iremos
lançar uma lista em parceria com o
Hospital Albert Einstein de ‘Coisas
que as pessoas podem fazer para
espalhar o bem’. Todas as ações
estão totalmente alinhadas com
o propósito da startup, de juntar
alguém que precise de algo, com
quem queira ajudar”, diz Roberta.
O aplicativo conta com uma base
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MERCADO
NOVEMBRO 2014
PARCEIRA
DAS EMPRESAS
HÁ 10 ANOS NO MERCADO MINEIRO, AGÊNCIA LZ INVESTE EM
RELACIONAMENTO E CONSULTORIA PARA FIDELIZAR CLIENTES
Texto: Larissa Borges
É o caso da Agência LZ, que tem como diretor executivo Luigi Zampeti. Criada em 2004,
com o nome de LZ Comunicação e foco em assessoria de imprensa, a empresa de Luigi
mudou bastante na última década. A começar pela troca do nome, que passou para
Agência LZ. Depois, foi inserida nos serviços da empresa, a publicidade, ramo a qual
se dedica atualmente. “Em 2009, a LZ se uniu a outras empresas de comunicação e
formou o Grupo E10, um grupo de comunicação com seis empresas que oferecem ferramentas complementares no setor. Com essa união, aprendemos muito como se utilizar
da comunicação integrada nos desafios dos clientes”, revela Luigi.
No entanto, no ano passado, foi definido que era mais interessante cada empresa
do Grupo E10 fortalecer sua marca separadamente para, em um segundo momento,
retomar com um projeto mais integrado.
Com 34 clientes ativos, Luigi afirma que a empresa possui expertise em cinco segmentos, mas gosta do desafio de conhecer novos mercados. “Os segmentos mais trabalhados são: construção civil, saúde, educação, mineração e gastronomia. O foco são
empresas médias, que em sua grande maioria nunca haviam investido em comunicação há, pelo menos, cinco anos”, enfatiza.
POSICIONAMENTO
Para sobreviver em um mercado concorrido é fundamental ter um posicionamento bem
definido. Luigi afirma que a LZ se posiciona como uma agência de publicidade especialista em consultoria de comunicação. “Auxiliamos o cliente na definição da prioridade
do marketing e comunicação. Com a nossa expertise em comunicação integrada, coordenamos projetos interdisciplinares, onlines e offlines, e entramos no negócio do cliente,
focados em seu resultado, na relação e interação com o seu público-alvo”, salienta.
Apesar do potencial, Luigi deixa claro que a LZ não quer ser a maior agência de Belo
Horizonte. “O posicionamento é ser a agência mais parceira, mais próxima do cliente.
Queremos crescer em planejamento estratégico e consultoria”, diz.
Bom, essa premissa eles já vem cumprindo, pois foi essa característica que atraiu a
Rede de Educação Missionárias Servas do Espírito Santo, cliente da agência há sete
anos. Maria de Fátima Marques, diretora administrativa da Rede e diretora geral do
Colégio Sagrado Coração de Jesus, conta que, logo na primeira reunião com a agência,
sentiu uma energia diferente. “Não me senti uma simples cliente. A LZ é mais do que
uma agência de comunicação que nos atende. É uma empresa parceira que busca
construir conosco, apresentando propostas, conciliando interesses e coordenando
nossas ações comunicacionais”, garante.
de relacionamento com o cliente. Luigi explica que são feitos eventos com, no máximo
30 pessoas, para estimular a interação fora do ambiente de trabalho. “O foco da LZ
para a captação está no relacionamento com os seus clientes atuais. São eles que dão
abertura para a conquista de novos clientes, seja por meio de indicação direta ou pela
abertura e relacionamento com a empresa atendida. Além disso, criamos em 2010
um procedimento operacional padrão para a retenção e captação de clientes, que vão
desde agendamento de ligações e reuniões até o envio de brindes, presentes, convites,
entre outras iniciativas”, afirma.
Outro diferencial da empresa é a proximidade que ela mantém com o cliente, que começa na estratégia de um trabalho e vai até o retorno do público e do próprio cliente. Um
case recente, que enfatiza essa característica da LZ, é o novo posicionamento da empresa Dayrell Imóveis. A imobiliária precisava personificar mais a marca e se aproximar
do público. Para isso, foi lançada a campanha “Ninguém Conhece BH como a Mirian”,
que além de trazer resultados positivos para o cliente, recebeu o prêmio Edson Zenóbio,
pela melhor campanha de imobiliária da capital mineira em 2013.
Mirian Dayrell, diretora da Dayrell Imóveis, afirma que, desde que a LZ se tornou
responsável pela publicidade da empresa, o crescimento foi expressivo. “Fizemos várias
campanhas de vendas e de locação para jornais, backbus, televisão, rádios, jingles e em
todas elas fomos muito felizes, pois a resposta do público foi imediata”.
EXPECTATIVAS
Para Luigi, a tendência é que o mercado publicitário se reinvente cada vez mais. E, para
acompanhar todas essas transformações, a empresa se mantem atenta e preparada a
tudo que está relacionado à comunicação.
Assim, as expectativas com o mercado são otimistas. Luigi revela que hoje, a parte de
consultoria de comunicação da empresa representa 30% do faturamento e o objetivo
é aumentar esse valor para 70%. Além disso, o diretor executivo da agência conta que
a empresa cresceu, em média, 15% ao ano, entre 2010 e 2014. “Isto é, são mais de 60%
de crescimento desde 2010. Em 2015, esperamos ultrapassar os 20% de crescimento e
vamos investir cada vez mais na equipe”, finaliza.
JÚLIA LANARI
O mercado publicitário mineiro pode ser considerado um propulsor de empreendedores. Muitas agências, que hoje se destacam no mercado, ainda têm no comando dos
negócios, o seu fundador.
Para a Rede, a LZ elaborou o planejamento de comunicação e o executou, além de
assumir as campanhas de matrículas dos colégios e apresentar a necessidade de uma
assessoria de comunicação, realizada hoje pela Árvore de Comunicação. “O trabalho
de comunicação desenvolvido foi determinante para a retomada do crescimento de
nossos colégios. Há um reposicionamento e recuperação de liderança na região em que
estamos. O ganho para a imagem institucional é significativo e, nos últimos sete anos,
triplicamos a receita bruta”, revela Maria de Fátima Marques.
RELACIONAMENTO GERA BONS NEGÓCIOS
Luigi acredita que o relacionamento é a chave para o sucesso na comunicação. E para
colocar esse conceito em prática, a empresa tem uma verba mensal para realizar ações
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LUIGI ZAMPETI , DIRETOR EXECUTIVO DA AGÊNCIA LZ
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INDICADORES
E-COMMERCE E
M-COMMERCE
EM BH
A internet proporcionou e proporciona transformações e reconfigurações em
distintas áreas, acarretando na emergência de um novo cenário, no qual as
relações mercadológicas, midiáticas, comunicacionais e sociais tornam-se significativamente mais dinâmicas e convergentes, além de independentes das
barreiras geográficas. Como consequência, vemos a distribuição e o consumo
de produtos e serviços na sociedade conectada e em rede, alterar profundamente as relações entre mercados e seus consumidores.
Nesse cenário, de características peculiares, o e-commerce e seus desdobramentos como o m-commerce (mobile) ganham força, tanto a partir do aparecimento de empresas exclusivamente online como também pelas empresas
offline, que ampliam suas possibilidades de negócios para o ambiente digital,
ou ainda a partir das novas facetes dos consumidores que agora igualmente
se transformaram em showroomers (vão às lojas físicas, experimentam o
produto e acabam comprando online).
online e dos varejistas na busca de se adaptarem ao e-commerce ofertando
produtos para a compra em smartphones e tablets, os Estudos Marplan EGM,
que fornecem informações sobre hábitos de mídia, consumo de produtos e
serviços, comportamento e estilo de vida, posse de bens, cestas de gastos e
dados sociodemográficos, analisou o perfil dos consumidores mineiros, na
Grande Belo Horizonte, entre julho de 2013 a junho de 2014 e descobriu como
estes consomem online, principalmente quando consideramos que 16% da
população não se imagina sem internet.
De acordo com o levantamento, 53% dos que acessam a internet o fazem para obter
informações sobre produtos ou para comprar produtos e adquirir serviços. Revelando que nos últimos 12 meses, 20% realizaram compras pela internet e apenas 4%
preferem fazer compras online ao invés de fazê-las nas lojas físicas.
Enxergando o novo contexto, de aumento substancial de brasileiros com
smartphones (em BH, eles representam apenas 9% da população) e acesso a
banda larga móvel (os residentes na Grande BH somam 6%), o que evidencia
que ainda há muito mercado a ser explorado, além do crescimento das lojas
FONTE IPSOS: ESTUDOS MARPLAN EGM – GRANDE BELO HORIZONTE – AMBOS OS SEXOS 10+ ANOS
FONTE IPSOS: ESTUDOS MARPLAN EGM – GRANDE BELO HORIZONTE – AMBOS OS SEXOS 10+ ANOS
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Contudo, também é válido ressaltar que, mesmo com o acelerado crescimento do
e-commerce e do m-commerce, alguns consumidores ainda são reticentes para as
ações que envolvem dinheiro na internet, por conta do medo de fornecer informações e a preocupação com a segurança. Prova disso é que apenas 6% dos entrevistados fazem todas as transações bancárias e pagamentos de contas pela internet e
48% declararam que a maior preocupação deles com a internet ainda diz respeito à
segurança. Fica a dica para as empresas que querem progredir nesse mercado!
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TomComunicacao
/tomcomunicacao
/tomcomunicacao
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tomcomunicacao.com.br
Concorrentes afiados, consumidores receosos, verbas enxutas e novos canais de interação. Hoje em
dia, não está fácil para uma marca se destacar no mercado. E, muitas vezes, é preciso ir além de uma
campanha publicitária tradicional. Por isso, reunindo comunicação on-line e off-line, além de desbravar
novas possibilidades em marketing direto, a Tom tem oferecido soluções integradas e inteligentes para
seus clientes. Sejam eles grandes, médias ou pequenas empresas. É que não importa qual o seu tamanho.
O que importa é o tamanho que você quer ter.
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NOVEMBRO 2014
Uma das maiores
agências do mundo.
Uma das maiores
montadoras de
automóveis do mundo.
E uma parceria que
nos dá tanto orgulho,
que queremos contar
pra todo mundo.
A
A Oriente
Oriente foi
foi escolhida
escolhida pela
pela AlmapBBDO
AlmapBBDO para,
para,
juntas,
juntas, fazerem
fazerem o
o melhor
melhor pela
pela Volkswagen
Volkswagen em
em Minas.
Minas.
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Saiba mais sobre esta coligação. Acesse orientecomunicacao.com.br ou ligue 2551-6797.

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