Outubro 2013

Transcrição

Outubro 2013
outubro 201 3
Número 1
ANO: XVII
Tiragem:
3 00 Exemplares
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO FUNDÃO
CAMINHAR CONVOSCO
Breve explicação do projeto que esteve na base da mudança verificada no Agrupamento de Escolas do Fundão.
p. 3 e 4
Parlamento Jovem
Nova edição
Visita de Estudo à
ETA da Capinha
p. 1 6
“Drogas – evitar e enfrentar as dependências” - 3º Ciclo
“Crise demográfica
(emigração, natalidade, envelhecimento) ”
- Secundário p. 5
Dia mundial da
saúde mental
p. 4
JI e EB dos
Enxames
"À procura das
nossas raízes"
JI da Capinha
"Vindima na Quinta
dos Currais"
p. 1 8
Marta Diogo (ao meio) vence 1 º lugar no Prémio
Traduzir 201 3 na vertente de língua espanhola.
p. 1 3
Novo Projeto
Comenius
201 3-201 5
p.1 4-1 5
p.21
Direção-Geral da
Educação
Greenpeace na
ESF
p. 2 4
ESF participa em
Seminário de orientação em Meio
Escolar
p.1 7
JI de Pêro Viseu
Projeto "Ler o
Mundo"
p. 1 9
CPCJ
Celebrações do Dia Mundial da Alimentação em
todos os estabelecimentos do Agrupamento. p. 6-11
Envia os teus artigos até 21 de novembro
Pelo Direito à
Proteção
p. 23
EDITORIAL
Mais um ano letivo começou; mais uma importante etapa na vida do Agrupamento de
Escolas do Fundão. Após algum tempo de interregno, voltamos a ter em circulação o
jornal escolar “Olho Vivo”. Quis
a nova direção continuar com
este projeto, tendo-me proposto continuar com o desafio da
sua edição mensal.
Aproveitando este nosso
espaço de comunicação, em
primeiro lugar, quero desejar a
todos os elementos da Comunidade Educativa um bom ano
de trabalho e de realização das
motivações pessoais.
Em segundo lugar, permitam-me reiterar os objetivos
que sempre pautaram as decisões dos organizadores do
"Olho Vivo". O Jornal tem por
missão veicular a comunicação
entre a escola e a comunidade.
Fiel ao seu formato e aos seus
princípios, procurará continuar
a ser um espaço aberto para
dar voz à comunidade educativa, um lugar onde se valorize a
partilha de opiniões para que
se possa viver a Escola de um
modo democrático, dinâmico e
construtivo. A comunhão de
ideias ou opiniões próprias enriquece e humaniza a escola. A
proximidade dos membros da
comunidade educativa favorece a compreensão mútua dos
problemas reforçando laços de
coesão.
Além disso, com a atual estrutura organizacional de Agrupamento, abrangendo alunos
da Educação Pré-Escolar até
ao Ensino Secundário, o "Olho
Vivo" constitui-se elemento de
coesão entre os vários estabelecimentos. O Jornal é o espelho do quotidiano dos alunos,
das escolas e da comunidade.
Ao colaborarem ou simplesmente ao lê-lo, ampliam a vossa visão do mundo, aguçam a
vossa curiosidade, exercem a
vossa autonomia, a prática da
escrita, o estímulo à leitura, a
criatividade e a experiência da
participação comunicativa e
social.
Por outro lado, a leitura
atenta do jornal permitirá aos
elementos da comunidade
educativa tomarem conheci-
mento das atividades desenvolvidas durante o ano letivo,
levando os pais e demais elementos da comunidade educativa a perceber que não podem
desinteressar-se do que se
passa na escola, tendo em
conta que é a própria escola
que, com regularidade, vai ter
com eles.
Deste modo, faço votos para que este jornal mantenha a
linha editorial de liberdade de
opinião e espírito crítico que o
tem caracterizado desde a sua
fundação, apelando à participação de todos os elementos da
Comunidade Educativa, nomeadamente Alunos, Professores,
Pessoal Não Docente e Encarregados de Educação.
O jornal permanece na expectativa; aguarda os acontecimentos,
desejoso
de
comentá-los, criticá-los, ou simplesmente, noticiá-los. Para isso necessita de vossa
colaboração.
Participem!
Contamos convosco!
Deolinda Gil
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO, REDAÇÃO E CONCEÇÃO GRÁFICA:
Agrupamento de Escolas do Fundão,
Rua António José Saraiva Ap.34, 6230-000 Fundão
EQUIPA COORDENADORA:
Professores: Deolinda Gil
TIRAGEM: 300 exemplares;
IMPRESSÃO:
Reprografia Agrupamento de Escolas do Fundão;
PAGINAÇÃO: Scribus Opens Source
COLABORADORES: Comunidade Educativa
2 ................................................................. OLHO VIVO .................................................................
CAMINHAR CONVOSCO
Em nome pessoal e de toda a
equipa quero desejar a todos um
ano de empenho, trabalho res­
ponsável, sã convivência e su­
cesso.
Neste primeiro número do
“Olho Vivo” 2013/2014, permi­
tam­me que partilhe convosco
uma breve explicação do projeto
que esteve na base da mudança
verificada no Agrupamento de
Escolas do Fundão.
O Projeto está ancorado no tema + Escola, + Pessoa. Os seus
princípios e propostas de intervenção foram sufragados por um debate mobilizador da comunidade
escolar em torno de projetos alternativos e constituem as linhas de
ação de desenvolvimento institucional e de política educativa dos
novos órgãos de administração e
gestão do agrupamento.
O lema + Escola, + Pessoa reposiciona no centro das preocupações educativas dois elementos
nu-cleares do processo e do desempenho dos sistemas educativos: a escola e as pessoas.
Reposiciona-mento que partilha de
uma visão humanista e inclusiva
da função educativa.
A escola - porque os imperativos da valorização da educação
não dispensam um papel revigorado da escola enquanto espaço de
desenvolvimento global do aluno e
de formação de uma cidadania integral: humana, ética, cultural, social, científica, e tecnicamente sedimentada, local e globalmente
inserida e comprometida com a
igualdade de oportunidades educativas e o desenvolvimento da comunidade onde se insere.
As pessoas - porque a valorização da escola e da educação
por parte dos diferentes agentes,
com papéis e perfis diferenciados,
professores, alunos, diretores, técnicos, encarregados de educação
e decisores políticos, entre outros
elementos da comunidade educativa, é nutrida pelas expectativas de
valorização das suas potencialidades e dos seus percursos escolares, profissionais e sociais. O seu
grau de envolvimento e de articulação condiciona o desenvolvimento
institucional, as políticas edu-cativas e os resultados escolares.
A perspetiva proposta confronta-se com problemas e desafios
que, obviamente, requerem a ponde-ração de um conjunto de fatores complexos e de natureza
diferenciada e a contextualização
das rea-lidades do agrupamento,
nas suas dimensões interna e externa.
O Agrupamento de Escolas do
Fundão tem como finalidade o desenvolvimento sólido e integrado
da formação humana, cultural, so-
cial, científica, técnica e vocacional
dos seus alunos, adequada aos
seus diferentes ciclos de ensino e
perfis, a valorização humana e
profissional do seu quadro docente
e não docente, bem como o compromisso ativo com o desenvolvimento da comunidade em que se
insere.
Entendemos que o Agrupamento de Escolas do Fundão deve
assentar a sua visão em princípios
firmes. Esses princípios são a:
Identidade, Ética, Transparência,
Responsabilidade e Solidarie­
dade.
Pretende-se que o Agrupamento de Escolas do Fundão
constitua uma verdadeira comunidade. Não há comunidade sem
Identidade. Esta é um elemento
distintivo da existência do agrupamento e é fundamental para a sua
sustentabilidade e projeção no
tempo. A criação do agrupamento
não pode consubstanciar-se a um
projeto de racionalização de recursos. Ele tem que gerar um sentimento de pertença que motive
quem nele participe, na superação
dos desafios e na criação de laços
e inter-câmbio de saberes e experiências entre as gerações a ele
vinculadas e com as diferentes comunida-des.
Partilhamos, também, da convicção de que o reconhecimento
das aptidões científicas e técnicas
dos indivíduos e a valorização das
oportunidades ao longo da vida
beneficiam substancialmente de
uma sólida formação humana, ética, cívica, cultural e solidária e que
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CAMINHAR CONVOSCO
estes princípios são fundamentais
ao envolvimento social e profissionalmente responsável, ativo e
bem-sucedido dos indivíduos nas
comunidades em que se inserem.
Tais valores são fundamentos
de uma melhor escola e de um melhor futuro. Se não se conseguir
promover um sentido de justiça, de
transparência, de imparcialidade,
de responsabilização, de res-peito
mútuo, de cooperação e de solidariedade o clima institucional é comprometedor da realização da
missão do agrupamento.
Estamos cientes que há muitas
dificuldades para enfrentar, mais
ainda, neste contexto de mudanças
constantes, no entanto, a equipa
diretiva tem vindo a trabalhar no
sentido de as ultrapassar, sempre
com o objetivo de encetar as boas
práticas a que se propôs.
Ancorando-nos num passado
por onde nos recusámos apenas a
passar, num presente que é dádiva, e olhando para um futuro ao
qual gostamos de chamar esperança, convocamos uma vez mais o
cora-ção, a sua linguagem e a sua
pedagogia, para abraçar a pessoa
inteira nas suas várias dimensões,
inspirar alunos e educadores, e
moldar as lentes com as quais vemos diariamente a escola e o mundo.
Enalteço a atitude dos educadores que, conhecendo os jovens,
AULA ABERTA PARA O APS
No dia 22 de setembro realizou-se
uma visita de estudo à cidade da
Guarda, com todos os alunos do Curso Profissional de Apoio Psicossocial e
com os alunos do 1 0º ano do Curso de
Artes Visuais.
Na Biblioteca Municipal Eduardo
Lourenço, foi visitada a exposição de
fotografia de Paulo Dias com textos de
Sophia de Mello Breyner Andresen e
no Teatro Municipal da Guarda a exposição "Meu corpo Vegetal" de Alberto Carneir. Ainda ghouve tempo
para visitar e conhecer a Sé Catedral,
a Judiaria, a janela Renascentista e a
Torre de Menagem.
os seus interesses e o seu potencial, procuram âncoras fora da sala
de aula para que alguns alunos se
sintam ancorados e envolvidos
den-tro desta mesma sala. Falo
dos desportos coletivos e individuais, falo das artes nas suas várias
ver-tentes, falo da formação académica humana, falo de formação
integral. Talvez seja mais fácil dizêlo em duas palavras: “Escola
Mais”
Contamos com todos para
construirmos a escola de que
gostamos.
Armando Ferreira Anacleto (Diretor)
DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL
Celebra-se, a 1 0 de outubro de 201 3, o Dia Mundial da Saúde
Mental. A data, criada pela Federação Mundial para a Saúde Mental,
tem como objetivo principal centrar a atenção pública na Saúde Mental global, como uma causa comum a todos os povos, para além de
limites nacionais, culturais, políticos ou socioeconómicos.
Na Escola, os alunos do 3º Ano do curso profissional de Técnico
de Apoio Psicossocial estiveram envolvidos em ações de sensibilização com a realização de um filme e cartazes.
Emhttp://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-da-saude-mental/, somos alertados para o facto das perturbações de natureza
mental estarem a crescer e os distúrbios mentais serem uma das
principais doenças incapacitantes do século XXI. Segundo a mesma
fonte, a depressão é a segunda causa de incapacidade na União Europeia. Um estudo da Direção Geral de Saúde mostra que Portugal
lidera a lista dos países europeus com maior número de casos de
perturbações mentais. Os mais afetados são as mulheres, quando se
comparam os sexos, e as pessoas com menos educação e dinheiro,
quando o critério é a posição social.
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O Parlamento dos Jovens é
uma iniciativa institucional da Assembleia da República, desenvolvida ao longo do ano letivo com as
Escolas de todo o país que se associam a este projeto. O programa
culmina com a realização anual de
duas Sessões Nacionais na Assembleia da República:
• Uma Sessão destinada aos
alunos do ensino secundário;
• Uma Sessão destinada aos
alunos do 2.º e 3.ºciclos do ensino
básico.
São objetivos do Programa:
Educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação
cívica e política.
Dar a conhecer a Assembleia
da República e as regras do debate parlamentar.
Promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de
opiniões e pelas regras de formação das decisões.
Incentivar a reflexão e debate
sobre um tema, definido anualmente.
Proporcionar a experiência de
participação em processos eleitorais.
Estimular a capacidade de expressão e argumentação
A participação neste projeto
pode revelar-se uma experiência
muito enriquecedora: serão os jovens de hoje que vão ser os políticos de amanhã. O futuro do país
vai depender das suas ideias e da
sua preparação para resolver os
problemas da sociedade para que
a vida de todos seja melhor. Isso
implica discutir opiniões, defendêlas mas também saber ouvir as
dos outros e aprender a respeitar
as decisões da maioria. É isto a
democracia.
O que a Assembleia da República propõe é que os jovens participem nos debates sobre os temas
e aprovem, com outros jovens, recomendações para que os órgãos
do poder tenham em conta a sua
opinião.
Para além de tudo isto, pretende-se que os jovens aprendam
muitas coisas sobre os temas,
aprendam como se discutem os
assuntos no Parlamento, desenvolvam a capacidade de argumentação discutindo ideias com outros
jovens e conheçam diretamente os
Deputados, mulheres e homens
que foram eleitos para representar
os cidadãos portugueses na Assembleia da República. Ao perceberem, na prática, como os órgãos
políticos funcionam, os jovens poderão participar melhor na vida da
Escola ou da Cidade. É isto a cidadania.
Neste ano letivo, e à semelhança dos anos anteriores, a nossa escola está inscrita neste
projeto aliciante dirigido aos jovens, tendo como professores coordenadores
a
professora
Conceição Infante, para o 3º ciclo
do ensino básico, e a professora
Ana Sardinha para o ensino secundário.
Os temas em debate serão:
“Drogas – evitar e enfrentar as dependências” para o 3º Ciclo e “Crise
demográfica
(emigração,
natalidade, envelhecimento) ” para
o Secundário.
Todas as informações sobre estes projectos poderão ser obtidas junto das professoras
coordenadoras
e
em
www.parlamento.pt, Espaço Jovem.
INSCREVE-TE PARTICIPA!
PARTICIPEM!!
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DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - JOÃO FRANCO
No Agrupamento de Escolas
do Fundão, comemorou-se o Dia
Mundial da Alimentação com a realização de um lanche saudável
para os alunos do 3º e 4º anos,
que frequentam a escola João
Franco.
- No dia 1 4 de outubro. os alunos tiveram uma sessão de informação
sobre
alimentação
saudável, orientada por técnicos
de saúde escolar do Centro de
Saúde do Fundão e foram convidados a trazer um lanche saudável
no dia 1 6 de outubro e a partilhá-lo
com os colegas.
- No dia 1 6 de outubro, pelas
1 6 horas, na cantina do agrupamento, foram colocados, nas mesas, os lanches trazidos pelos
alunos. A direção da escola ofereceu fruta que foi descascada e colocada nas mesas de uma forma
apelativa, de modo a incentivar o
seu consumo. Foi um gosto ver
desaparecer das mesas cerca de
oitenta espetadinhas de fruta Esta
atividade decorreu com sucesso e
os alunos manifestaram muito
agrado e satisfação.
- Foi também oferecida fruta
aos professores e assistentes
operacionais que se encontravam
na escola quarta-feira à tarde.
- Também, para assinalar o dia
mundial da alimentação os alunos
dos cursos profissionais de saúde
expuseram, no átrio principal da
escola, fotografias originais e criativas sobre alimentos saudáveis
acompanhadas de uma frase sobre a importância da alimentação
saudável.
A Equipa PES
Foi um gosto ver desaparecer das mesas cerca de oitenta espetadinhas de fruta.
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DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - ENXAMES
O Dia Mundial da Alimentação comemora-se no dia
1 6 de outubro.
Como o nosso projeto é “À procura das nossas
raízes”, fizemos um almoço na escola com ingredientes
que nós trouxemos das nossas hortas. A ementa foi:
sopa de couve, salada fria, salada de tomate e maçã
assada.
Mal acabámos de almoçar, chegou logo o autocarro
para nos levar para a Escola de Hotelaria do Fundão.
Nessa escola passámos por várias secções. Na
pastelaria, fizemos bolachas integrais com doce e
frutos silvestres. Depois, vimos várias frutas e como
não conhecíamos algumas, disseram-nos os seus
nomes. Noutra secção, provámos um sumo que vimos
fazer. O sumo levou água, sumo de laranja, maçã,
cenoura, morango, dióspiro e couve. Por acaso até
sabia muito bem! Seguidamente, fomos para a
cozinha. O chefe explicou-nos tudo sobre os legumes.
Alguns, nós não conhecíamos. Para terminar vimos
fazer uma pizza que levou tomatada, cenoura, milho,
fiambre, queijo] Era deliciosa!
Agradecemos a visita e voltámos para a escola.
Foi um dia muito ocupado, mas divertido!
Luciana Gil
Ementa - desenho do Martim
Que dia tão saboroso!
Com a colaboração dos nossos pais, todos
trouxemos, para a escola, alimentos (legumes, fruta,
ovos]) da nossa terra.
Partilhámos tarefas, desde a preparação dos
legumes ao pôr da mesa e ao mesmo tempo fomos
“brincando” com os nomes dos alimentos, fazendo
rimas, divisões silábicas]
Confecionámos o almoço e, já cheios de fome,
saboreámo-lo!
Foi um dia muito divertido e gostoso!
Maria Teresa Oliveira
Ana Cristina Pacheco
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DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - FATELA
JI E EB DA FATELA COMEMORAM DIA
MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO
EB DA FATELA VISITA ESCOLA DE
HOTELARIA DO FUNDÃO
No dia 1 6 de outubro de 201 3, as crianças do Jardim-deinfância e do 1 ºCEB da Fatela realizaram atividades
conjuntas para celebrar o dia Mundial da Alimentação.
Estas atividades tinham como objetivo sensibilizar as
crianças e as famílias para a importância da prática de uma
alimentação saudável e ainda, alertar para os problemas de
saúde relacionados com a alimentação (obesidade infantil).
As crianças aprenderam uma canção: “O Pequenoalmoço”, ouviram uma história: “O dia em que a barriga
rebentou” de José Fanha, recortaram alimentos saudáveis e
alimentos menos saudáveis, desenharam duas silhuetas
(pessoa saudável e pessoa obesa) e colaram os alimentos
nas respetivas silhuetas.
Selecionaram a fruta (trazida de casa) e confecionaram
espetadas e ouriços (fruta divertida), que depois
degustaram.
No dia 1 6 de outubro, à tarde, realizámos
uma visita à ESCOLA DE HOTELARIA DO
FUNDÃO no âmbito da comemoração do Dia
Mundial da Alimentação.
Comemos espetadas de frutas (manga,
papaia, ananás, ]), bebemos um sumo delícioso
feito com repolho, cenoura, diospiro, maçã e
laranja, comemos piza de legumes e bolachinhas
feitas com farinha integral cobertas com doce de
gila e frutos vermelhos.
Esta foi uma tarde muito bem passada e
aprendemos que é muito bom comer alimentos
saudáveis, com estes podemos confecionar
refeições ricas, energéticas, saborosas e muito
melhores para a nossa saúde.
As docentes: Patrocínia Roque e Paula Jacinto
Os alunos do 4ºano da EB da FATELA
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DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - ESF
A maior parte das pessoas sabe que a alimentação saudável e a prática regular de exercícios físico contribuem para
uma melhor qualidade de vida. No entanto, poucas colocam em prática os princípios de uma vida saudável, fazendo
refeições variadas, equilibradas e com moderação. Hábitos de vida desequilibrados podem provocar: cansaço, obesidade,
diabetes, hipertensão, colesterol elevado, entre outros problemas. Por isso, é fundamental ter uma alimentação saudável,
rica em legumes e frutas. As turmas PTAS 11 e PTAS 1 3 assinalaram o dia mundial da alimentação, realizando algumas
atividades.
Visitaram a Escola Superior Agrária de Castelo Branco para participar nas atividades que assinalaram o Dia Mundial
da Alimentação. O convite foi efetuado por esta Instituição de Ensino Superior ao Agrupamento de Escolas do Fundão,
através da equipa PES. Nesta visita participou também a nossa aluna Cheila Martins, que foi convidada pelos professores
e alunos das turmas participantes e que quis descrever o modo como decorreu a visita (abaixo).
Os alunos das turmas de Saúde (PTAS11 e PTAS1 3) desenvolveram também uma atividade no átrio principal da
escola-sede. As alunas Daniela Garcia e Inês Naves descrevem esta atividade abaixo.
O Dia Mundial da Alimentação comemora-se
a 1 6 de Outubro. Esta comemoração, que teve
início em 1 981 , é na atualidade celebrada em
mais de 1 50 países como uma importante data
para conscientizar a opinião pública sobre as
questões de nutrição e alimentação.
Na data acima referida, os alunos do curso
Técnico Auxiliar de Saúde, das turmas PTAS11
(3º ano) e PTAS1 3 (1 º ano) do Agrupamento de
Escolas do Fundão, foram numa visita de estudo
à ESACB, Escola Superior Agrária de Castelo
Branco. A visita teve início pelas 8h da manhã,
hora de encontro dos alunos e fez-se a viagem a
caminho de Castelo Branco.
Na chegada à ESACB os alunos foram
divididos em 2 grupos, PTAS11 e PTAS1 3 e
foram guiados por alunos da escola. Visitaram-se
vários laboratórios onde foram abordadas
matérias sobre nutrição e alimentação:
laboratórios de Nutrição e Alimentação Animal,
de proteção vegetal, de microbiologia, entre
outros.
Fez-se uma pausa para almoço e um passeio
pelos campos da escola que permitiu conhecer
outras atividades para lá dos laboratórios. De
tarde assistiu-se a uma palestra onde foram
explicados vários assuntos relacionados com o
cultivo e benefícios da cereja.
A chegada ao Fundão ocorreu pelo fim da
tarde.
Elsa Serra 1 0ºPTAS1 3
Visita à Escola Superior Agrária de Castelo Branco no Dia Mundial da Alimentação
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DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - ESF
A VISITA À ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA
Quando chegámos fomos recebidos organizadores que nos distribuiram
um
certificado de
participação, que na parte de trás
da folha tinha o programa das atividades e os locais que iriamos visitar. Em cada local teríamos de
pedir para nos assinarem os certificados, no espaço específico. Os
dois grupos formados com os alunos das duas turmas foram guiados
por guias, que são alunos do Curso
de Nutrição Humana e Qualidade
Alimentar. Eu (Cheila martins) fui
no grupo dos alunos da turma PTS
11 .
Inciámos a visita pelo Laboratório de Protecção Vegetal. Neste laboratório foram desenvolvidas duas
atividades:
1 - Identificação de cultivares
de macieira por observação do fruto: Cilturas tradicionais e culturas
comerciais;
2- Identificação de causas de
refugo em frutos: doenças e pragas.
Estas duas atividades permitiram concluir que as maçãs não são
todas iguais, elas têm propriedades
diferentes, consoante a variedade,
e podem apresentar melhor ou pior
aspeto, consoante tenham sido
atingidas por algumas doenças ou
pragas. É muito importante conhecer estes aspetos para poder realizar a melhor escolha quando se
compram as maçãs.
A seguir, fomos ao Laboratório
de Alimentação e Nutrição Animal,
onde participámos numa pequena
atividade que nos permitiu retirar
algumas conclusões sobre a quantidade de água que as maçãs têm.
É muito importante conhecer a
composição nutritiva dos alimentos.
Depois de um intervalo fomos
ao Laboratório de Produção Vege-
tal, onde observámos algumas sementes, alguns tipos de espigas de
gramíneas, um herbário, material
utilizado nas aulas de Biologia,
plantas a germinar e plantas muito
pequenas em tubos de ensaio.
Foram-nos ainda explicados
dois processos para saber se as
sementes estão boas:
No Laboratório de Tecnologia e
Segurança Alimentar, vimos as várias etapas do fabrico do azeite: e
foi-nos explicado como podemos
saber se um azeite tem qualidade
ou não. O azeite é uma gordura
saudável porque para além das
gorduras têm outras coisas que fazem bem à saúde.
No laboratório de Microbiologia
observámos ao microscópio, bactérias e outros microorganismos.
Visitámos ainda a Biblioteca da
Escola onde nos deram algumas
explicações obre o modo como
funciona a biblioteca. Fizemos uma
atividade de pesquisa no computador,
em grupo
Estava na hora do almoço e fomos
para a cantina, onde havia vários pratos à escolha. Também havia outros
alimentos feitos pelos alunos que se
podiam comprar separamente.
À tarde assistimos a uma palestra sobre a cultura da cerejeira e no final
desta palestra, estava na hora de regressar ao Fundão.
Cheila Martins (1 0º CSE)
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DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - ESF
A EXPOSIÇÃO NO ÁTRIO PRINCIPAL
Para o dia 1 6 de Outubro, Dia
Mundial da Alimentação, foi
proposto às turmas profissionais
de Saúde, PTAS1 3 e PTAS11 , a
participação no desafio da
DECOJovem.
Esta entidade
promoveu este concurso para
assinalar o Dia Mundial da
Alimentação,
como
uma
oportunidade para relembrar a
importância de uma alimentação
saudável e equilibrada.
O concurso consistiu em aliar
uma foto e uma frase, relacionadas
com a importância de se incluirem
as frutas e os legumes na nossa
dieta alimentar.
As turmas foram desafiadas a
produzir uma fotografia em que os
próprios aparecessem retratados,
juntamente com um legume ou
uma fruta, apresentando-a de
forma original e criativa. Tiveram
ainda que escrever uma frase
alusiva. Todas as fotografias foram
colocadas na fotogaleria que a
DECOJovem disponibilizou na sua
plataforma.
Com o intuito de divulgar as 45
fotografias
apresentadas no
concurso e também as frases
produzidas, foi-nos proposto, expor
as fotografias no átrio principal da
nossa escola.
A exposição foi muito apreciada
e o trabalho desenvolvido foi
bastante
reconhecido,
pela
criatividade, dedicação e empenho
dos alunos das duas turmas.
Daniela Garcia e Inês Naves (PTAS 11 )
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A IMPORTÂNCIA DAS LÍNGUAS E
HUMANIDADES NUM MUNDO CADA VEZ
MAIS CIENTIFICO-TECNOLÓGICO
Os tempos em que vivemos
são, indubitavelmente, marcados
por progressos na tecnologia. Esta
tem assumido uma importância tal
que quase poderia ser coroada,
pois as gerações têm-na colocado
em primeiro lugar no pódio. Vou
referir-me essencialmente à minha
geração, porque tal facto permiteme chegar à conclusão que pretendo, com mais rigor e exatidão.
Aquando da minha entrada no
secundário (e ainda hoje por brincadeira), colegas e amigos que tenho no curso de Ciências e
Tecnologias referem-se com (demasiada e aborrecida) frequência
ao curso de Línguas e Humanidades como “brincadeira”, comunicando melhor: para chatear (dizem
eles com um sorriso satisfeito),
“nem chega a ser bem um curso”
] Pois bem, não sei se é por brincadeira ou não, nem tão pouco se
os colegas dos novos estudantes
do curso que frequento tendem para o mesmo tipo de comentários,
mas a verdade é que já começam
a ser considerações enraizadas.
Aproveito a ocasião e deixo uma
dica aos novos colegas de décimo
LH: se a “brincadeira” continua,
não se aborreçam] proponham o
seguinte: dão um teste de história
para as mãos do indivíduo que tece o comentário e deem-lhe o livro
também. Deixem-nos usar o manual para fazerem o teste. E se forem como os meus amigos, digo
desde já que eles vão sempre re-
cusar ou dizer “agora não dá, mais
logo, depois dá-mo”. Podem chegar mesmo a dar uma olhadela no
momento e dizer “básico”, mas
eles nunca tentam, mesmo com a
hipótese de pesquisa. Insistam,
eles não vão querer fazê-lo!
Ora o que vejo necessidade de
explicitar é que tanto o curso de
Ciências como o de Línguas têm a
sua importância e, a meu ver, o
que os diferencia, não é o grau de
dificuldade, mas mais uma questão de perspetivas e digo-o olhando para as disciplinas específicas
de cada curso. As diferenças costumam ser (levianamente) resumidas da seguinte forma: “os de
Línguas estudam o passado, os
que morreram e ficaram feridos” e
os de ciências (dizem eles) “ lançam-se ao futuro que é o que interessa”. É aqui, reitero, é
precisamente neste ponto que começa o (quase) preconceito entre
os dois cursos: o objeto de cada
um. Estudar o passado não significa (de forma alguma) ficar preso
nele, e é tão importante como ter
matemática, porque é com o seu
estudo que evitamos que erros já
cometidos se repitam, que temos a
justificação para o porquê do presente em que vivemos, que conseguimos, sem dúvida, formar uma
opinião sobre o atual presente,
com uma visão bem mais ampla
do mundo e da sociedade em geral e muito mais. Resumindo: Para
todo um presente, há um passado
que é crucial conhecer pelos mais
diversos motivos. Não se esqueçam os futuros – quem sabe – cientistas (quero eu dizer amigos e
colegas de CT) que muitas teorias
atuais resultam de imensos anos
de experiências que originam as
evoluções. É com recurso aos testemunhos de antigos cientistas
que hoje se reconhecem os erros
das suas teses e se dá o progresso. Isto para chegar à seguinte
conclusão: Sem consulta ao passado, dificilmente se avança no futuro, a menos que por um “tiro no
escuro” se acerte acidentalmente
no alvo ] É o processo das coisas: saber como foi (passado), como é (presente), se está bem
atualmente e então (ciência!) corroborar as teorias atuais, fazendoas valer para um futuro.
Além disto, julgo nem ser necessário explicar o facto de ser
uma questão de escolhermos onde
nos sentimos melhor, e com a
perspetiva de que um dia sejamos
felizes e realizados profissional e
pessoalmente.
Não pretendo com isto retirar o
peso que – indiscutivelmente - têm
as ciências e tecnologias na sociedade atual, mas simplesmente demonstrar (tanto quanto me é
possível), que as línguas e Humanidades não devem ser desvalorizadas ou descredibilizadas.
Concluindo, são efetivamente
cursos com objetos diferentes,
mas ambos no sentido de formar
12 ................................................................. OLHO VIVO .................................................................
A IMPORTÂNCIA DAS LÍNGUAS E
HUMANIDADES NUM MUNDO CADA VEZ
MAIS CIENTIFICO-TECNOLÓGICO
jovens aptos para uma sociedade
em que os seus membros – dada a
conjuntura- têm que lutar cada vez
mais por si. Há que ter em conta
que é fulcral que cada um desempenhe o seu papel na formação,
para que um dia jovens amestrados em diferentes áreas possam
trabalhar de forma a aplicar os conhecimentos e mais que isso, que
possam complementá-los; muita
da relevância que têm os próprios
cientistas – ou as suas investigações - é conseguida através dos
meios de comunicação, onde trabalham jornalistas que, por sua
vez, é uma saída deste que “nem
chega a ser bem um curso”. O que
somos uns sem os outros?
Finalizo, relembrando que este
artigo não é, “historicamente falando”, uma declaração de guerra
mas um tratado de paz, que dedico a todos os meus amigos de ciências e aos seus comentários
que de tão repetitivos se tornaram
extremamente banais.
Marisa de Jesus, 1 2º LH
1 º LUGAR NO CONCURSO TRADUZIR 201 3
Marta Diogo a partilhar a sua tradução na
Universidade Católica aquando da entrega
dos prémios.
No passado dia 30 de setembro, fiz-me acompanhar pelo professor Ricardo Gaspar, pela
professora Ana Raposo e mais alguns alunos da escola à Universidade Católica de Lisboa para
receber, em sessão solene, o prémio referente ao primeiro lugar do
concurso Traduzir 201 3 na vertente língua espanhola.
Para mim, é um orgulho pertencer mais uma vez à lista de premiados deste concurso em que a
escola participa desde o primeiro
ano, e já nos encaminhamos para
a décima quinta edição.
Vejo agora o meu percurso de
secundário oficialmente terminado,
mas sei que sempre que regressar
à escola encontrarei pessoas de
braços abertos para me receber, e
alguns desses são os professores
envolvidos neste concurso, como a
professora Ana Raposo e o professor Ricardo Gaspar. Estes docentes sempre incentivaram os
alunos a darem o seu melhor,
alertando-os para investirem o seu
potencial, por exemplo, em concursos como este, sem nunca deixarem de lhes prestar todo o apoio
e ajuda necessários ao longo de
todo o processo.
Um muito obrigado a todos.
Até sempre,
Marta Diogo
26 DE SETEMBRO - DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS
O Dia Europeu das Línguas foi
criado durante o Ano Internacional das
Línguas, em 2001 . Assim, todos os
anos, o dia 26 de setembro passa a
ser uma forma de juntar as pessoas,
através da Europa inteira, na celebração da diversidade linguística, riqueza
inestimável da Humanidade.
Também a nossa escola se associou a esta efeméride, motivando os
alunos a produzir textos alusivos ao tema e realizando uma exposição no
átrio principal da ESF. Estas atividades
serviram para sensibilizar a comunida-
de escolar para o plurilinguismo na Europa, assim como para cultivar a
diversidade cultural e linguística, incentivando os alunos a aprender línguas, dentro e fora do contexto
escolar.
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JI E EB DOS ENXAMES
PROJETO “À PROCURA DAS NOSSAS RAÍZES”
Sendo a escola um local de
aprendizagens aberto ao mundo,
queremos e devemos proporcionar
aos nossos alunos uma melhor
compreensão e entendimento do
que os rodeia.
Na localidade de Enxames, como o Jardim-de-Infância e a Escola Básica funcionam no mesmo
edifício e têm no seu conjunto onze alunos, faz todo o sentido trabalhar em cooperação.
Com esse espírito em mente,
criámos este Projeto que pretende
ir ao encontro do tema do departamento do Pré-Escolar (A Ler o
Mundo) e à nova disciplina de
Oferta Complementar que integra
o currículo do 1 º Ciclo (Conhecimento da Cultura Local).
Ao longo deste ano letivo ire-
mos desenvolver diversas atividades, esperando levar os nossos
alunos a compreender os ciclos da
natureza e as tradições a eles ligadas, aumentando assim o amor à
terra natal.
As temáticas a trabalhar são:
os animais, os frutos, os legumes
e o mel.
Estão previstas diversas atividades, tais como: visitas à Salsicharia da Gardunha e Sabores da
Gardunha, à Casa do Mel e à Casa do Cogumelo, à Frulact e à
Serra da Estrela; visita a um pomar e à quinta de um apicultor;
confeção de refeições com produtos locais, de compotas, sumos,
bolos e enchidos; recolha de receitas e objetos ligados ao tema; criação de uma horta no pátio da
escola e respetivo acompanhamento do crescimento, desde as
sementeiras até às colheitas; elaboração de maquetas, desenhos e
textos; leitura de livros]
As primeiras atividades já decorreram e foi grande o entusiasmo com que todos participaram. O
terreno para a horta já foi preparado, já confecionámos o almoço no
Dia Mundial da Alimentação e já
realizámos uma Visita de Estudo
(Salsicharia da Gardunha e Sabores da Gardunha).
Ao longo do ano, continuaremos a dar notícias das atividades
ligadas a este projeto.
Ana Cristina Pacheco
Maria Teresa Oliveira
VISITA DE ESTUDO À “SALSICHARIA DA GARDUNHA”
E “SABORES DA GARDUNHA”
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JI E EB DOS ENXAMES
VISITA DE ESTUDO À “SALSICHARIA DA GARDUNHA”
E “SABORES DA GARDUNHA”
As nossas atividades vão decorrendo conforme
planeado, sempre repletas de entusiasmo e vontade
de aprender/conhecer coisas novas.
Visitámos a Salsicharia da Gardunha e os
Sabores da Gardunha, no passado dia 22 de
outubro. Fomos muito bem recebidos e pudemos
ver como se fazem, em tão grandes quantidades,
produtos tão característicos da nossa região:
enchidos e compotas (doces).
Muito obrigada à D. Isabel e aos seus
colaboradores na Salsicharia da Gardunha e
também ao Sr. Luís Martins dos Sabores da
Gardunha.
No dia 22 de outubro, fomos à Salsicharia da
Gardunha. Vimos como se faz o presunto e também as
farinheiras. A massa das farinheiras era cor de laranja e
era misturada num recipiente muito grande.
Os donos foram muito simpáticos e receberam-nos
muito bem.
No final tivemos direito a uma saborosa chouriça.
Depois desta visita, fomos para Alcongosta à
empresa Sabores da Gardunha. Lá fazem--se compotas
com quase todas as frutas. Vimos muitos doces e
também um filme.
Foi muito divertido este dia!
Gabriela Oliveira
Maria Teresa Oliveira
Ana Cristina Pacheco
Devidamente equipados para iniciarem a visita à salsicharia.
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VISITA DE ESTUDO À ETA DA CAPINHA
No dia 9 de outubro de 201 4, realizou-se uma visita de estudo à ETA (Estação de Tratamento de Águas) da
Capinha, com os alunos das duas turmas, A e B, de 9º ano. Esta atividade, integrada no Plano Anual de
Atividades do Agrupamento e no projeto EMA/APERIENDI, realizou-se de acordo com o previsto aquando da
candidatura ao projeto e proporcionou aos alunos o contato direto com o processo de captação e tratamento da
água para consumo humano. A visita foi orientada por um técnico das Águas do Zêzere e Côa e os alunos foram
acompanhados pelas professoras da disciplina de Ciências Naturais, Joaquina Fernandes e Emília Roque.
Algumas opiniões dos alunos:
A visita de estudo à ETA foi
muito interessante. Aprendemos
muito sobre os tratamentos que
são feitos à água até chegar às
nossas casas.
Achei a visita de estudo
interessante porque ficámos a
saber como é que a água que nós
bebemos é cuidada e tratada.
Achei a visita de estudo
interessante porque passei a
acreditar na água potável que
bebo.
Thierry Pires – 9º A
Afonso Santos – 9º A
Francisco Ferreira – 9º A
Eu acho que a visita foi muito
produtiva; aprendi mais sobre o
tratamento da água. Gostei muito.
Gostei muito da visita, pois
permitiu-nos ficar a saber mais
sobre os processos de tratamento
da água. A visita foi muito
interessante e divertida.
A visita de estudo à ETA foi
interessante e importante porque
ficamos a saber os processos que
a água sofre até chegar às
torneiras das nossas casas.
Maria João, 9º B
Henrique Ferreira, 9º B
Mariana Gonçalves, 9º B
PORTUGAL TÃO PORTUGAL
Atualmente, tal como há já muitos anos para cá, Portugal enfrenta
um mau período, causado pela
contínua dificuldade de alcançar
quer mercados superiores quer de
acompanhar os passos d’«os grandes».
De facto, o país de Camões
sempre esteve e, na minha opinião,
sempre estará no buraco da Europa, caso nada seja feito da maneira
correta e no tempo adequado. No
fundo, desde a excêntrica época do
auge português que o país, que
outrora descobriu e ensinou quase
tudo e todos, se deixou levar pelos
mesmos erros e caiu repetidamente vezes sem conta. Exemplo disso
é a atual crise económica que se
vive no país lusíada, à semelhança
de tantas outras que em tempos o
assolaram, das quais podemos recordar a da década de oitenta, do
século XIV, na qual o sábio país a
enfrentou demográfica, económica
e filialmente (crise de sucessão no
trono).
Mas o que mais custa a encarar não são as vezes que a nação
cai, nem o modo como isto ocorre
(pois tudo cai e ao mesmo tempo
se socorre), mas a maneira como
o país se levanta, o procedimento
em que se apoia e, sobretudo, as
pessoas que orientam os nossos
governantes. É vergonhoso que,
em cerca de quarenta anos, um
país como Portugal vá ao fundo
duas vezes e por duas vezes seja
socorrido pela mesma “gente”. É
também indigno que essa mesma
“gente” se imponha, regularmente,
frente a dez milhões e, de todos
esses milhões, poucos (ou mesmo
nenhum) arranjem forma de evitar
ou remediar um próximo resgate.
Esse povo que antigamente tão
belas coisas fez, nos dias de hoje
paga e cala, cumpre e silencia, é
mandado, quer por bancos, fundos,
organizações e, mais que tudo,
países. Esses países que outrora
caminhavam na sombra lusitana,
hoje mandam, fazem e desfazem
nestas terras do Guadiana.
Salgueiro, 1 2 de Outubro de 201 3
Igor Matias
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SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO EM MEIO ESCOLAR
A Direção-Geral da Educação
realizou, no passado dia 22 de outubro, no Auditório da Faculdade
de Medicina Dentária em Lisboa, o
Seminário Nacional – Psicologia e
Orientação em Meio Escolar. Esta
iniciativa enquadrou-se na atividade das redes europeias de orientação escolar e profissional –
EUROGUIDANCE e ELGPN – representadas em Portugal pela
DGE, que visam a promoção da
psicologia escolar e da orientação
como estratégias de prevenção do
abandono de promoção do sucesso escolar, das qualificações e da
inclusão social.
A psicóloga Isabel Henriques
integra o grupo de trabalho da
DGE que promoveu este seminário
e esteve presente numa das mesas redondas com uma intervenção subordinada ao tema
Orientação em Contexto Escolar:
Desafios à Intervenção. Esteve
também presente a aluna Joana
Lindeza, do TAS 11 , que relatou a
sua experiência, explicando como
o Serviço de Psicologia e Orientação a ajudou a descobrir as suas
áreas de interesse, a reorientar o
seu percurso escolar e a tomar decisões relativamente a saídas profissionais. Estiveram também
presentes a psicóloga Micaela Nogueira, a professora Alda Fidalgo,
diretora de curso do TAS 11 , e a
professora Ana Raposo, representante da direção do Agrupamento.
Foi apresentado um poster intitulado Impacto da orientação vocacional no percurso escolar dos
alunos da turma PTAS 11 .
O seminário, que contou com a
participação de mais de 550 pessoas, foi um espaço de reflexão
sobre a ação dos Serviços de Psicologia e Orientação nas escolas.
Foi reforçada a importância destes
serviços, nomeadamente o seu
contributo para a redução das taxas de abandono e promoção de
ambientes de aprendizagem mais
e adequados ao perfil de cada aluno. No âmbito dos programas de
orientação vocacional, os SPOs
desempenham também um papel
importante no apoio aos alunos e
famílias nos processos de tomada
de decisão relativamente à escolha
de percursos escolares.
Ana Raposo
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JI DA CAPINHA
“VINDIMAS NA QUINTA DOS CURRAIS”
Ontem, dia 1 4 de outubro, nós,
os meninos da Escola e do Jardim
de Infância da Capinha, fomos ver
vindimar à Quinta dos Currais.
Como o tempo estava agradável, após o almoço, fomos de carrinha até à vinha.
Chegámos à vinha e vimos videiras carregadinhas de cachos de
uvas tintas! As uvas brancas já tinham sido vindimadas.
Ao longe avistámos as pessoas que colhiam as uvas e caixas
vazias pelo ar]que pensámos ser
sacos arrastados pelo vento do
outono. Pendurados em ramos de
árvores estavam os sacos das merendas.
Ao passear pela vinha pudemos observar o trabalho que as
pessoas estavam a fazer: cortar os
cachos, distribuir caixas vazias, recolher as caixas cheias e colocando-as em cima do trator para
serem levadas até à adega.
Saímos da vinha e dirigimonos à adega onde o Sr. Engenheiro Carlos Rodrigues aguardava
por nós para nos apresentar e explicar o que se faz neste local.
Vimos uma máquina que separa os engaços dos bagos de uva e
os leva (bagos e sumo) até às cubas através de tubos. As cubas
“gigantes” é onde o sumo das
uvas se vai transformar em vinho.
Lá na adega, existem cubas quentes (vinho tinto) e cubas frias (vinho branco).
Na Quinta dos Currais encontrámos uma adega muito moderna!
Nós vamos voltar para ver engarrafar o vinho e rotular as garrafas.
Capinha, 1 5 de outubro de
201 3
Texto coletivo
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JARDIM DE INFÂNCIA DE PÊRO VISEU
As uvas
Somos os meninos do Jardim
de Infância de Pêro Viseu: o Mário
Dino, o José Pedro, a Madalena, o
Marco, a Maria, o Rúben, a Soraia,
o Tiago e o Tomás. Gostamos muito de estar no nosso Jardim onde
aprendemos muitas coisas giras e
fazemos jogos muito divertidos.
Gostámos muito de fazer:
a lagarta dos aniversários e as
uvas da latada; a árvore de outono; da casa do ajudante e do mapa das presenças; de fazer
colagens; de pintar; das bonequi-
Dança das folhas do outono
nhas e do senhor outono; das poesias e das histórias; da roda dos
alimentos; de fazer as receitas;
das canções e de brincar de muitas maneiras. Também fazemos
rodas e a dança das folhas de outono.
No nosso projeto LER O MUNDO estamos a falar da nossa comunidade e do tema “o outono”.
No dia da alimentação saboreamos frutos de outono com formas
divertidas. Fizemos talassas saborosas e fomos partilhá-las com os
Painel do outono
nossos amigos da escola do 1 º ciclo que nos contaram uma história.
O José trouxe marmelos e
aproveitámos para fazer a marmelada que já comemos com o pão
que comprámos ao padeiro e também levámos para casa para os
pais e os manos provarem. Estava
deliciosa!
Pêro Viseu, 23-1 0-201 3
A educadora, Teresa Félix
Experiência Leve e Pesado
Fruta divertida
Menina Outono
Talassas
A saborear as talassas
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A MESSAGE IN A BOTTLE
Students were asked to write a message in a bottle, imagining that they were lost on an island .
My name is Ana, and I was having a great life
in Lisbon, when this happened.
I was on a wonderful cruise with my beloved
dog Oddie. Well he is not really mine, I just took
him borrowed. I invited some friends to come with
me on the cruise, but no one wanted to come, so I
went with Oddie. I was in my bedroom, when I
thought I needed a bath, but since I didn´t have
any towel in the bathroom, I went out but in the
way, something came into me and I felt onto the
water. The good part of it was that I didn’t need a
shower anymore.
Anyway! I almost drawn! I started to see my
dog dancing, so probably I wasn’t very good in
that occasion!
I woke up on an island with Oddie licking my
face. I got up and went to look for someone or
something to help me.
After hours searching I found a bottle with a
paper and a pen, and I started writing this letter!
I’ve been here for about one week, every day I
eat bananas or coconuts, and it’s too hard to
catch them from the trees, so I put the dog there,
but he does nothing. What was I thinking?! He is
just a dog! So I have to do it myself.
I know this is an island, but at night I hear
strange noises, and I’m afraid of spiders and other
animals.
The island is cute, and it’s always hot but I’m
tired of this. I want to go home.
I spend my days singing a song called “Let her
go”, because I let the cruise go without me, but I
changed a little bit he lyrics of the original song.
When you see this please come rescue me!
I think I’m becoming “crazy”, cause I start
talking to shelves, and I have a new best friend
called Jessica. She is a little pink shelf.
Please help me, or I will eat the dog. Naw!
Just Kidding! No I’m not.
Please help me!!
Ana Figueira, 1 0ºLH
HELP US!
My name is Ana and I’m shipwrecked on an island in the
middle of nowhere. I just have a pen, a sheet of paper and a
bottle of water and I’m using these things to write this letter.
I was travelling from Portugal to Hawaii but an accident
happened. Just me and one of my friends survived.
I don’t know well how long I’m in this island but we don’t
have much food and water. I’m feeling sad, hungry and I
want to leave this island fast.
I spend my time looking for some food, building a
shelter and playing with my friend in order not to get
annoyed or depressed.
What I miss the most is my bed, my toilet and my family.
My biggest fear is never seeing my family again.
Please, please someone save us!!
Ana Salvado, 1 0ºLH
Please save me and my friends. My name is António. I’m
32 and my friend Samuel is 35. We went on a fishing trip in
the middle of the ocean but a nasty storm caught us. We
were the only survivors.
We’ve been here for about a week, I’m feeling really bad,
because I have a feeling that I can’t survive much longer and
I will die.
When the accident happened as I told you, we were
going in the middle of the ocean! Then we saw an island and
in a moment we were the last two men standing so we
propped up each other and we swam a lot in order to reach
the island, which we finally did.
We had a difficult time when we arrived. António was
exhausted, so as I’m stronger I went to search for drink and
food.
After some days we were becoming hopeless, maybe no
one was going to find us. The next day while I was
swimming, the crew in a cruise saw me and rescued us.
We had a great time in the cruise.
See you in the next trip!
António; Samuel, 1 0º LH
20 ................................................................. OLHO VIVO .................................................................
NOVO ANO, NOVO PROJETO COMENIUS ATÉ 201 5
GYG – THE ULTIMATE GUIDE FOR YOUNG EUROPEAN GUIDES
Neste ano letivo iniciar-se-á um novo projeto Comenius que terá a duração de um biénio e estará entre nós
até Maio de 201 5.
O projeto, que foi aprovado pela
Agência Nacional para o Programa de
Aprendizagem ao Longo da Vida antes
do final do ano letivo transato, resultou
da participação de um docente do nosso Agrupamento num Seminário de
Contacto Comenius que se realizou em
Munique, em Outubro do ano passado.
O Seminário, cujo tema de debate foram as trocas interculturais, permitiu
que um grupo de professores, de cinco
países da União Europeia, se encontrasse e manifestasse vontade de trabalhar em conjunto, abordando este
tema nas suas escolas.
Assim, foi elaborado conjuntamente um projeto Comenius de Parcerias
Multilaterais que envolve a participação
de alunos e professores e inclui escolas dos seguintes países, para além de
Portugal: Alemanha (Nuremberga),
Bélgica (Edegem-Antuérpia), Polónia
(Zlotow) e Estónia (Khera). O projeto já
foi aprovado pelas Agências Nacionais
de todos os países, com exceção da
Estónia, que o colocou em lista de espera até final de Dezembro.
A designação oficial do projeto é
“GYG – The Ultimate Guide for Young
European Guides” que, traduzido à letra, significará qualquer coisa como
“GYG - Um Último Guião para Jovens
Guias Europeus”. A ideia principal é
que em cada escola, nos cinco países,
os alunos contribuam para a constru-
ção de um guia ou guias no qual se valorizem os aspetos específicos de cada
região ou cidade dos países participantes. Para esse grande guia, que resultará do trabalho realizado por todos,
deverão produzir-se materiais nos
quais se possa ver valorizado o património cultural, natural, humano, urbanístico, entre outros, de forma a que
essas regiões se apresentem como regiões atrativas no setor do turismo, por
exemplo. Por outro lado, pretende facilitar-se o acesso dos jovens europeus
às cidades e às regiões de todos os
países envolvidos, a partir do trabalho
realizado por outros jovens, ou seja, no
caso do Fundão e respetiva região, pelos alunos do nosso Agrupamento.
Tendo em conta este objetivo, o
projeto é aberto a um grande leque de
disciplinas e áreas disciplinares e já
existe um número significativo de alunos e professores envolvidos, por exemplo, na elaboração de um logótipo
para o Projeto, na elaboração de um
guia acerca do Fundão e da região envolvente que abrange as quatro estações do ano, na realização de vídeos
publicitários para promover o Fundão,
entre outros. Uma novidade é que este
projeto, no nosso agrupamento deverá
integrar alunos com necessidades educativas especiais, uma vez que a escola da Alemanha é uma escola só com
alunos do ensino especial. Se estás interessado em participar e ainda desconhecias o projeto solicita informações
ao teu Diretor de Turma sobre como te
podes integrar ou envia um correio eletrónico para [email protected]
com um pedido de informações.
Durante os dois anos de execução
do projeto serão realizadas 24 mobilidades para professores e alunos a todas as escolas de todos os países que
constituem esta parceria multilateral.
Mobilidades, que significam deslocações e estadias em todos os países referidos, com o objetivo de apresentar o
trabalho que se estará a realizar, discutir e partilhar ideias no âmbito das
atividades do projeto e, claro, ver com
os próprios olhos como os alunos e
professores da Bélgica, Polónia, Alemanha e Estónia estão a trabalhar no
âmbito do projeto. Em outubro de 201 4
seremos nós a receber, no Fundão,
professores e alunos de todas as restantes Escolas.
As primeiras mobilidades seriam
realizadas já neste mês de novembro.
No entanto, tendo em conta que a
Agência Nacional da Estónia colocou o
nosso parceiro de Khera em lista de
espera até fins de Dezembro, decidiu
não se realizar a mobilidade prevista
para o primeiro período para evitar que
a Estónia fique já excluída dessa mobilidade, caso se venha a confirmar como parceira efetiva. Se em dezembro,
não se confirmar a participação deste
país, a coordenação europeia do Projeto passará a ser do Agrupamento de
Escolas do Fundão.
Nos próximos números do Olho Vivo iremos dar conta das novidades sobre o GYG. Entretanto, integra-te! As
tuas ideias e contributos serão muito
úteis para a construção de uma União
Europeia mais próxima e mais unida na
diversidade dos países que a constituem.
João Teodósio
................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 21
O ESTADO DA NAÇÃO ].
Nos dias de hoje, a independência e a liberdade do nosso país
encontra-se em crise e, a meu ver,
o défice de autossuficiência é um
dos obstáculos mais preocupantes
e comprometedores do nosso futuro.
Com efeito, verifica-se que
Portugal ainda subsiste graças à
dependência externa. O atual estado de independência do nosso
país não faz jus às lutas travadas
por D. Afonso Henriques. Aliás, só
foi possível assumir os compromissos internos e externos após o
financiamento das entidades europeias através da troika e do FMI.
Por exemplo, os salários, as despesas de saúde e de educação,
entre outras, foram cobertas pelos
empréstimos estrangeiros, permitindo ao Estado português a sua
manutenção e, consequentemente, a sobrevivência.
Para além disto, as medidas
adotadas pelos sucessivos governos têm-se revelado ineficazes e
denotam uma falta de orientação
consistente que vise a autonomia
económico-financeira do país. Verifica-se a opção por medidas casuístas destituídas de uma
estratégia de implementação de
sustentabilidade no futuro. Efetiva-
mente, assiste-se a consecutivos,
ano após ano, cortes nos rendimentos das famílias, quer através
da redução dos salários e pensões, quer pelo aumento dos impostos e inflação dos preços de
bens e serviços.
Em suma, se não procurarmos
obter uma economia estável, com
medidas que conjuguem a contenção nas despesas e o desenvolvimento do país, continuaremos a
ser uma nação em que o sentimento coletivo é: “É para a desgraça, é para a desgraça”.
Mónica Teófilo, 1 2º LH
DIA DAS BRUXAS
É dia das bruxas, dia de enganar;
Estamos aqui para vos assustar.
Fantasmas e vampiros aqui vão aparecer,
Para vocês os doces comer.
Saiam, saiam, saiam daqui
Doces só há ali,
Para as nossas casas sujar
A partir daqui não vão passar.
Não se chateiem,
Só queremos brincar;
Não vamos partir nada, nem sujar;
Estamos aqui para nos mascarar.
Leonor Moreira, 5º B
PROJETO ECO-ESCOLAS
A Escola Secundária venceu a bandeira verde no ano letivo
201 2/201 3.
Se quiseres contribuir para que isso aconteça de novo,
neste ano letivo, contacta a professora Célia Freitas. A escola já
está inscrita; o tema opcional é “mobilidade sustentável” além
dos temas base que se mantêm: resíduos, água e energia.
PROJETO “VOLTA À FRANÇA EM 4 ANOS”
O projeto está a ser coordenado pela professora Daniela
Martins, iniciou-se com os alunos do 1 º ano da escola Sta
Teresinha e será desenvolvido em quatro anos.
O intuito é fornecer dados e motivar os alunos, e toda
comunidade escolar, sobre a importância de aprender o idioma.
Os alunos irão adquirir conhecimentos básicos da língua e
cultura francesa que lhes permitam comunicar com pessoas
que falam o idioma nas atividades da vida quotidiana. Também,
procura criar no aluno o compromisso de adquirir competências
novas que buscam a construção de um mundo mais cultural e,
naturalmente, mais integrado e mais global.
22 ................................................................. OLHO VIVO .................................................................
CPCJ, PELO DIREITO À PROTEÇÃO
A Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens (CPCJ) é um
organismo oficial não judicial cuja
função é a proteção e promoção
dos direitos das crianças e jovens
em perigo de abandono; de maustratos; de abusos sexuais; de negligência; de estar sujeito a comportamentos que põem em risco a
sua integridade ou a de outros
sem que a família consiga resol-
ver a situação.
A sinalização de situações de
crianças e jovens em perigo à
CPCJ é um dever de cidadania e
constitui-se como um passo fundamental para uma intervenção
Esta pode ser comunicada através
de contacto pessoal, telefónico ou
escrito (carta, fax, e-mail), e realizada por crianças e jovens; família; vizinhos; entidades públicas ou
privadas, com ou sem intervenção
na área de infância e juventude;
qualquer cidadão ou a própria Comissão.
As Comissões de Proteção de
Crianças e Jovens são um elemento essencial para, em articulação com as famílias, a Segurança
Social, o Tribunal e as Escolas,
atuarem quando as crianças e jovens se encontrem em qualquer
das circunstâncias legalmente definidas como exposição a situa-
ções de risco ou de perigo.
A ação das CPCJ é a de, em
primeiro lugar, colocar ou manter
a criança ou o jovem junto da família, sempre que esta reúna as
condições mínimas para o efeito e
seja essa a medida adequada ao
afastamento do perigo que sobre
estes incida no momento da intervenção. Por isso, deve existir por
parte das famílias não uma postura de desconfiança e temor, mas
sim uma postura de colaboração e
empenho no sentido da resolução,
o mais rápida possível, dos problemas que colocam em perigo
cada criança ou jovem, sendo
certo que, quanto melhor cuidarmos deles, tanto melhor será o
nosso futuro como país.
Célia Gil
ESTE ESPAÇO PODERIA SER SEU!
COLABORE!
ENVIE NOTÍCIAS, REPORTAGENS, COMENTÁRIOS,
SUGESTÕES, POEMAS, FOTOS ...
PARA [email protected]
................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 23
PALESTRA COM ATIVISTA DA GREENPEACE
No dia 1 0 de outubro, no período da
tarde, as turmas de inglês do ensino regular e dos cursos profissionais assistiram a uma palestra sobre o ambiente, as
ameaças ambientais e o futuro incerto da
nossa e das futuras gerações.
A iniciativa foi proposta pelo grupo
disciplinar de inglês e contou com a colaboração fundamental de Rossano Filippini, um ativista da organização
Greenpeace, que desde há quatro anos
para as ações e treina os seus colaboradores. Algumas das campanhas
realizadas contribuíram para que certas
práticas pudessem ser abandonadas e
outras incentivadas, como as experiências atómicas no Pacífico, a caça às baleias e o desenvolvimento de gases de
refrigeração menos poluentes.
Todos os colaboradores são instruídos no sentido de desenvolverem ações
que se caracterizem pela resistência pa-
instalação de uma plataforma petrolífera
no Ártico, explorada pela empresa russa
Gazprom. Desde setembro que se encontram em centros de detenção na
Rússia onde são acusados de pirataria
pelas autoridades. Têm sido desenvolvidas intensas campanhas internacionais
de protesto e de apoio à sua causa.
Fomos, mais uma vez, alertados para o facto de que a ganancia humana irá
por em risco a nossa vida na terra como
tem vindo à nossa escola alertar consciências e reforçar os conteúdos que os
alunos aprendem nas aulas.
Rossano Filippini contou aos alunos
os motivos que levaram à criação da organização nos anos 70, como esta se
tem desenvolvido, as ações que tem
cumprido, como se financia e como pre-
cífica. Foram mostrados vídeos e contadas histórias que focam algumas das
intervenções e como os ativistas, frequentemente, pagam com a sua liberdade as ações em que se envolvem. Tal é o
caso do grupo Artic 30 que viajavam no
navio Artic Sunrise e tentavam empreender uma campanha de protesto contra a
a temos conhecido até aqui. Com o degelo, há regiões da terra que até agora
tinham permanecido protegidas, mas que
a partir de agora estarão acessíveis e,
logo, muito mais vulneráveis aos avanços das explorações.
Fátima Corredoura
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