Outubro 2013
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Outubro 2013
outubro 201 3 Número 1 ANO: XVII Tiragem: 3 00 Exemplares AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO FUNDÃO CAMINHAR CONVOSCO Breve explicação do projeto que esteve na base da mudança verificada no Agrupamento de Escolas do Fundão. p. 3 e 4 Parlamento Jovem Nova edição Visita de Estudo à ETA da Capinha p. 1 6 “Drogas – evitar e enfrentar as dependências” - 3º Ciclo “Crise demográfica (emigração, natalidade, envelhecimento) ” - Secundário p. 5 Dia mundial da saúde mental p. 4 JI e EB dos Enxames "À procura das nossas raízes" JI da Capinha "Vindima na Quinta dos Currais" p. 1 8 Marta Diogo (ao meio) vence 1 º lugar no Prémio Traduzir 201 3 na vertente de língua espanhola. p. 1 3 Novo Projeto Comenius 201 3-201 5 p.1 4-1 5 p.21 Direção-Geral da Educação Greenpeace na ESF p. 2 4 ESF participa em Seminário de orientação em Meio Escolar p.1 7 JI de Pêro Viseu Projeto "Ler o Mundo" p. 1 9 CPCJ Celebrações do Dia Mundial da Alimentação em todos os estabelecimentos do Agrupamento. p. 6-11 Envia os teus artigos até 21 de novembro Pelo Direito à Proteção p. 23 EDITORIAL Mais um ano letivo começou; mais uma importante etapa na vida do Agrupamento de Escolas do Fundão. Após algum tempo de interregno, voltamos a ter em circulação o jornal escolar “Olho Vivo”. Quis a nova direção continuar com este projeto, tendo-me proposto continuar com o desafio da sua edição mensal. Aproveitando este nosso espaço de comunicação, em primeiro lugar, quero desejar a todos os elementos da Comunidade Educativa um bom ano de trabalho e de realização das motivações pessoais. Em segundo lugar, permitam-me reiterar os objetivos que sempre pautaram as decisões dos organizadores do "Olho Vivo". O Jornal tem por missão veicular a comunicação entre a escola e a comunidade. Fiel ao seu formato e aos seus princípios, procurará continuar a ser um espaço aberto para dar voz à comunidade educativa, um lugar onde se valorize a partilha de opiniões para que se possa viver a Escola de um modo democrático, dinâmico e construtivo. A comunhão de ideias ou opiniões próprias enriquece e humaniza a escola. A proximidade dos membros da comunidade educativa favorece a compreensão mútua dos problemas reforçando laços de coesão. Além disso, com a atual estrutura organizacional de Agrupamento, abrangendo alunos da Educação Pré-Escolar até ao Ensino Secundário, o "Olho Vivo" constitui-se elemento de coesão entre os vários estabelecimentos. O Jornal é o espelho do quotidiano dos alunos, das escolas e da comunidade. Ao colaborarem ou simplesmente ao lê-lo, ampliam a vossa visão do mundo, aguçam a vossa curiosidade, exercem a vossa autonomia, a prática da escrita, o estímulo à leitura, a criatividade e a experiência da participação comunicativa e social. Por outro lado, a leitura atenta do jornal permitirá aos elementos da comunidade educativa tomarem conheci- mento das atividades desenvolvidas durante o ano letivo, levando os pais e demais elementos da comunidade educativa a perceber que não podem desinteressar-se do que se passa na escola, tendo em conta que é a própria escola que, com regularidade, vai ter com eles. Deste modo, faço votos para que este jornal mantenha a linha editorial de liberdade de opinião e espírito crítico que o tem caracterizado desde a sua fundação, apelando à participação de todos os elementos da Comunidade Educativa, nomeadamente Alunos, Professores, Pessoal Não Docente e Encarregados de Educação. O jornal permanece na expectativa; aguarda os acontecimentos, desejoso de comentá-los, criticá-los, ou simplesmente, noticiá-los. Para isso necessita de vossa colaboração. Participem! Contamos convosco! Deolinda Gil FICHA TÉCNICA DIREÇÃO, REDAÇÃO E CONCEÇÃO GRÁFICA: Agrupamento de Escolas do Fundão, Rua António José Saraiva Ap.34, 6230-000 Fundão EQUIPA COORDENADORA: Professores: Deolinda Gil TIRAGEM: 300 exemplares; IMPRESSÃO: Reprografia Agrupamento de Escolas do Fundão; PAGINAÇÃO: Scribus Opens Source COLABORADORES: Comunidade Educativa 2 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. CAMINHAR CONVOSCO Em nome pessoal e de toda a equipa quero desejar a todos um ano de empenho, trabalho res ponsável, sã convivência e su cesso. Neste primeiro número do “Olho Vivo” 2013/2014, permi tamme que partilhe convosco uma breve explicação do projeto que esteve na base da mudança verificada no Agrupamento de Escolas do Fundão. O Projeto está ancorado no tema + Escola, + Pessoa. Os seus princípios e propostas de intervenção foram sufragados por um debate mobilizador da comunidade escolar em torno de projetos alternativos e constituem as linhas de ação de desenvolvimento institucional e de política educativa dos novos órgãos de administração e gestão do agrupamento. O lema + Escola, + Pessoa reposiciona no centro das preocupações educativas dois elementos nu-cleares do processo e do desempenho dos sistemas educativos: a escola e as pessoas. Reposiciona-mento que partilha de uma visão humanista e inclusiva da função educativa. A escola - porque os imperativos da valorização da educação não dispensam um papel revigorado da escola enquanto espaço de desenvolvimento global do aluno e de formação de uma cidadania integral: humana, ética, cultural, social, científica, e tecnicamente sedimentada, local e globalmente inserida e comprometida com a igualdade de oportunidades educativas e o desenvolvimento da comunidade onde se insere. As pessoas - porque a valorização da escola e da educação por parte dos diferentes agentes, com papéis e perfis diferenciados, professores, alunos, diretores, técnicos, encarregados de educação e decisores políticos, entre outros elementos da comunidade educativa, é nutrida pelas expectativas de valorização das suas potencialidades e dos seus percursos escolares, profissionais e sociais. O seu grau de envolvimento e de articulação condiciona o desenvolvimento institucional, as políticas edu-cativas e os resultados escolares. A perspetiva proposta confronta-se com problemas e desafios que, obviamente, requerem a ponde-ração de um conjunto de fatores complexos e de natureza diferenciada e a contextualização das rea-lidades do agrupamento, nas suas dimensões interna e externa. O Agrupamento de Escolas do Fundão tem como finalidade o desenvolvimento sólido e integrado da formação humana, cultural, so- cial, científica, técnica e vocacional dos seus alunos, adequada aos seus diferentes ciclos de ensino e perfis, a valorização humana e profissional do seu quadro docente e não docente, bem como o compromisso ativo com o desenvolvimento da comunidade em que se insere. Entendemos que o Agrupamento de Escolas do Fundão deve assentar a sua visão em princípios firmes. Esses princípios são a: Identidade, Ética, Transparência, Responsabilidade e Solidarie dade. Pretende-se que o Agrupamento de Escolas do Fundão constitua uma verdadeira comunidade. Não há comunidade sem Identidade. Esta é um elemento distintivo da existência do agrupamento e é fundamental para a sua sustentabilidade e projeção no tempo. A criação do agrupamento não pode consubstanciar-se a um projeto de racionalização de recursos. Ele tem que gerar um sentimento de pertença que motive quem nele participe, na superação dos desafios e na criação de laços e inter-câmbio de saberes e experiências entre as gerações a ele vinculadas e com as diferentes comunida-des. Partilhamos, também, da convicção de que o reconhecimento das aptidões científicas e técnicas dos indivíduos e a valorização das oportunidades ao longo da vida beneficiam substancialmente de uma sólida formação humana, ética, cívica, cultural e solidária e que ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 3 CAMINHAR CONVOSCO estes princípios são fundamentais ao envolvimento social e profissionalmente responsável, ativo e bem-sucedido dos indivíduos nas comunidades em que se inserem. Tais valores são fundamentos de uma melhor escola e de um melhor futuro. Se não se conseguir promover um sentido de justiça, de transparência, de imparcialidade, de responsabilização, de res-peito mútuo, de cooperação e de solidariedade o clima institucional é comprometedor da realização da missão do agrupamento. Estamos cientes que há muitas dificuldades para enfrentar, mais ainda, neste contexto de mudanças constantes, no entanto, a equipa diretiva tem vindo a trabalhar no sentido de as ultrapassar, sempre com o objetivo de encetar as boas práticas a que se propôs. Ancorando-nos num passado por onde nos recusámos apenas a passar, num presente que é dádiva, e olhando para um futuro ao qual gostamos de chamar esperança, convocamos uma vez mais o cora-ção, a sua linguagem e a sua pedagogia, para abraçar a pessoa inteira nas suas várias dimensões, inspirar alunos e educadores, e moldar as lentes com as quais vemos diariamente a escola e o mundo. Enalteço a atitude dos educadores que, conhecendo os jovens, AULA ABERTA PARA O APS No dia 22 de setembro realizou-se uma visita de estudo à cidade da Guarda, com todos os alunos do Curso Profissional de Apoio Psicossocial e com os alunos do 1 0º ano do Curso de Artes Visuais. Na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, foi visitada a exposição de fotografia de Paulo Dias com textos de Sophia de Mello Breyner Andresen e no Teatro Municipal da Guarda a exposição "Meu corpo Vegetal" de Alberto Carneir. Ainda ghouve tempo para visitar e conhecer a Sé Catedral, a Judiaria, a janela Renascentista e a Torre de Menagem. os seus interesses e o seu potencial, procuram âncoras fora da sala de aula para que alguns alunos se sintam ancorados e envolvidos den-tro desta mesma sala. Falo dos desportos coletivos e individuais, falo das artes nas suas várias ver-tentes, falo da formação académica humana, falo de formação integral. Talvez seja mais fácil dizêlo em duas palavras: “Escola Mais” Contamos com todos para construirmos a escola de que gostamos. Armando Ferreira Anacleto (Diretor) DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL Celebra-se, a 1 0 de outubro de 201 3, o Dia Mundial da Saúde Mental. A data, criada pela Federação Mundial para a Saúde Mental, tem como objetivo principal centrar a atenção pública na Saúde Mental global, como uma causa comum a todos os povos, para além de limites nacionais, culturais, políticos ou socioeconómicos. Na Escola, os alunos do 3º Ano do curso profissional de Técnico de Apoio Psicossocial estiveram envolvidos em ações de sensibilização com a realização de um filme e cartazes. Emhttp://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-da-saude-mental/, somos alertados para o facto das perturbações de natureza mental estarem a crescer e os distúrbios mentais serem uma das principais doenças incapacitantes do século XXI. Segundo a mesma fonte, a depressão é a segunda causa de incapacidade na União Europeia. Um estudo da Direção Geral de Saúde mostra que Portugal lidera a lista dos países europeus com maior número de casos de perturbações mentais. Os mais afetados são as mulheres, quando se comparam os sexos, e as pessoas com menos educação e dinheiro, quando o critério é a posição social. 4 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. O Parlamento dos Jovens é uma iniciativa institucional da Assembleia da República, desenvolvida ao longo do ano letivo com as Escolas de todo o país que se associam a este projeto. O programa culmina com a realização anual de duas Sessões Nacionais na Assembleia da República: • Uma Sessão destinada aos alunos do ensino secundário; • Uma Sessão destinada aos alunos do 2.º e 3.ºciclos do ensino básico. São objetivos do Programa: Educar para a cidadania, estimulando o gosto pela participação cívica e política. Dar a conhecer a Assembleia da República e as regras do debate parlamentar. Promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opiniões e pelas regras de formação das decisões. Incentivar a reflexão e debate sobre um tema, definido anualmente. Proporcionar a experiência de participação em processos eleitorais. Estimular a capacidade de expressão e argumentação A participação neste projeto pode revelar-se uma experiência muito enriquecedora: serão os jovens de hoje que vão ser os políticos de amanhã. O futuro do país vai depender das suas ideias e da sua preparação para resolver os problemas da sociedade para que a vida de todos seja melhor. Isso implica discutir opiniões, defendêlas mas também saber ouvir as dos outros e aprender a respeitar as decisões da maioria. É isto a democracia. O que a Assembleia da República propõe é que os jovens participem nos debates sobre os temas e aprovem, com outros jovens, recomendações para que os órgãos do poder tenham em conta a sua opinião. Para além de tudo isto, pretende-se que os jovens aprendam muitas coisas sobre os temas, aprendam como se discutem os assuntos no Parlamento, desenvolvam a capacidade de argumentação discutindo ideias com outros jovens e conheçam diretamente os Deputados, mulheres e homens que foram eleitos para representar os cidadãos portugueses na Assembleia da República. Ao perceberem, na prática, como os órgãos políticos funcionam, os jovens poderão participar melhor na vida da Escola ou da Cidade. É isto a cidadania. Neste ano letivo, e à semelhança dos anos anteriores, a nossa escola está inscrita neste projeto aliciante dirigido aos jovens, tendo como professores coordenadores a professora Conceição Infante, para o 3º ciclo do ensino básico, e a professora Ana Sardinha para o ensino secundário. Os temas em debate serão: “Drogas – evitar e enfrentar as dependências” para o 3º Ciclo e “Crise demográfica (emigração, natalidade, envelhecimento) ” para o Secundário. Todas as informações sobre estes projectos poderão ser obtidas junto das professoras coordenadoras e em www.parlamento.pt, Espaço Jovem. INSCREVE-TE PARTICIPA! PARTICIPEM!! ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 5 DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - JOÃO FRANCO No Agrupamento de Escolas do Fundão, comemorou-se o Dia Mundial da Alimentação com a realização de um lanche saudável para os alunos do 3º e 4º anos, que frequentam a escola João Franco. - No dia 1 4 de outubro. os alunos tiveram uma sessão de informação sobre alimentação saudável, orientada por técnicos de saúde escolar do Centro de Saúde do Fundão e foram convidados a trazer um lanche saudável no dia 1 6 de outubro e a partilhá-lo com os colegas. - No dia 1 6 de outubro, pelas 1 6 horas, na cantina do agrupamento, foram colocados, nas mesas, os lanches trazidos pelos alunos. A direção da escola ofereceu fruta que foi descascada e colocada nas mesas de uma forma apelativa, de modo a incentivar o seu consumo. Foi um gosto ver desaparecer das mesas cerca de oitenta espetadinhas de fruta Esta atividade decorreu com sucesso e os alunos manifestaram muito agrado e satisfação. - Foi também oferecida fruta aos professores e assistentes operacionais que se encontravam na escola quarta-feira à tarde. - Também, para assinalar o dia mundial da alimentação os alunos dos cursos profissionais de saúde expuseram, no átrio principal da escola, fotografias originais e criativas sobre alimentos saudáveis acompanhadas de uma frase sobre a importância da alimentação saudável. A Equipa PES Foi um gosto ver desaparecer das mesas cerca de oitenta espetadinhas de fruta. 6 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - ENXAMES O Dia Mundial da Alimentação comemora-se no dia 1 6 de outubro. Como o nosso projeto é “À procura das nossas raízes”, fizemos um almoço na escola com ingredientes que nós trouxemos das nossas hortas. A ementa foi: sopa de couve, salada fria, salada de tomate e maçã assada. Mal acabámos de almoçar, chegou logo o autocarro para nos levar para a Escola de Hotelaria do Fundão. Nessa escola passámos por várias secções. Na pastelaria, fizemos bolachas integrais com doce e frutos silvestres. Depois, vimos várias frutas e como não conhecíamos algumas, disseram-nos os seus nomes. Noutra secção, provámos um sumo que vimos fazer. O sumo levou água, sumo de laranja, maçã, cenoura, morango, dióspiro e couve. Por acaso até sabia muito bem! Seguidamente, fomos para a cozinha. O chefe explicou-nos tudo sobre os legumes. Alguns, nós não conhecíamos. Para terminar vimos fazer uma pizza que levou tomatada, cenoura, milho, fiambre, queijo] Era deliciosa! Agradecemos a visita e voltámos para a escola. Foi um dia muito ocupado, mas divertido! Luciana Gil Ementa - desenho do Martim Que dia tão saboroso! Com a colaboração dos nossos pais, todos trouxemos, para a escola, alimentos (legumes, fruta, ovos]) da nossa terra. Partilhámos tarefas, desde a preparação dos legumes ao pôr da mesa e ao mesmo tempo fomos “brincando” com os nomes dos alimentos, fazendo rimas, divisões silábicas] Confecionámos o almoço e, já cheios de fome, saboreámo-lo! Foi um dia muito divertido e gostoso! Maria Teresa Oliveira Ana Cristina Pacheco ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 7 DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - FATELA JI E EB DA FATELA COMEMORAM DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO EB DA FATELA VISITA ESCOLA DE HOTELARIA DO FUNDÃO No dia 1 6 de outubro de 201 3, as crianças do Jardim-deinfância e do 1 ºCEB da Fatela realizaram atividades conjuntas para celebrar o dia Mundial da Alimentação. Estas atividades tinham como objetivo sensibilizar as crianças e as famílias para a importância da prática de uma alimentação saudável e ainda, alertar para os problemas de saúde relacionados com a alimentação (obesidade infantil). As crianças aprenderam uma canção: “O Pequenoalmoço”, ouviram uma história: “O dia em que a barriga rebentou” de José Fanha, recortaram alimentos saudáveis e alimentos menos saudáveis, desenharam duas silhuetas (pessoa saudável e pessoa obesa) e colaram os alimentos nas respetivas silhuetas. Selecionaram a fruta (trazida de casa) e confecionaram espetadas e ouriços (fruta divertida), que depois degustaram. No dia 1 6 de outubro, à tarde, realizámos uma visita à ESCOLA DE HOTELARIA DO FUNDÃO no âmbito da comemoração do Dia Mundial da Alimentação. Comemos espetadas de frutas (manga, papaia, ananás, ]), bebemos um sumo delícioso feito com repolho, cenoura, diospiro, maçã e laranja, comemos piza de legumes e bolachinhas feitas com farinha integral cobertas com doce de gila e frutos vermelhos. Esta foi uma tarde muito bem passada e aprendemos que é muito bom comer alimentos saudáveis, com estes podemos confecionar refeições ricas, energéticas, saborosas e muito melhores para a nossa saúde. As docentes: Patrocínia Roque e Paula Jacinto Os alunos do 4ºano da EB da FATELA 8 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - ESF A maior parte das pessoas sabe que a alimentação saudável e a prática regular de exercícios físico contribuem para uma melhor qualidade de vida. No entanto, poucas colocam em prática os princípios de uma vida saudável, fazendo refeições variadas, equilibradas e com moderação. Hábitos de vida desequilibrados podem provocar: cansaço, obesidade, diabetes, hipertensão, colesterol elevado, entre outros problemas. Por isso, é fundamental ter uma alimentação saudável, rica em legumes e frutas. As turmas PTAS 11 e PTAS 1 3 assinalaram o dia mundial da alimentação, realizando algumas atividades. Visitaram a Escola Superior Agrária de Castelo Branco para participar nas atividades que assinalaram o Dia Mundial da Alimentação. O convite foi efetuado por esta Instituição de Ensino Superior ao Agrupamento de Escolas do Fundão, através da equipa PES. Nesta visita participou também a nossa aluna Cheila Martins, que foi convidada pelos professores e alunos das turmas participantes e que quis descrever o modo como decorreu a visita (abaixo). Os alunos das turmas de Saúde (PTAS11 e PTAS1 3) desenvolveram também uma atividade no átrio principal da escola-sede. As alunas Daniela Garcia e Inês Naves descrevem esta atividade abaixo. O Dia Mundial da Alimentação comemora-se a 1 6 de Outubro. Esta comemoração, que teve início em 1 981 , é na atualidade celebrada em mais de 1 50 países como uma importante data para conscientizar a opinião pública sobre as questões de nutrição e alimentação. Na data acima referida, os alunos do curso Técnico Auxiliar de Saúde, das turmas PTAS11 (3º ano) e PTAS1 3 (1 º ano) do Agrupamento de Escolas do Fundão, foram numa visita de estudo à ESACB, Escola Superior Agrária de Castelo Branco. A visita teve início pelas 8h da manhã, hora de encontro dos alunos e fez-se a viagem a caminho de Castelo Branco. Na chegada à ESACB os alunos foram divididos em 2 grupos, PTAS11 e PTAS1 3 e foram guiados por alunos da escola. Visitaram-se vários laboratórios onde foram abordadas matérias sobre nutrição e alimentação: laboratórios de Nutrição e Alimentação Animal, de proteção vegetal, de microbiologia, entre outros. Fez-se uma pausa para almoço e um passeio pelos campos da escola que permitiu conhecer outras atividades para lá dos laboratórios. De tarde assistiu-se a uma palestra onde foram explicados vários assuntos relacionados com o cultivo e benefícios da cereja. A chegada ao Fundão ocorreu pelo fim da tarde. Elsa Serra 1 0ºPTAS1 3 Visita à Escola Superior Agrária de Castelo Branco no Dia Mundial da Alimentação ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 9 DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - ESF A VISITA À ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA Quando chegámos fomos recebidos organizadores que nos distribuiram um certificado de participação, que na parte de trás da folha tinha o programa das atividades e os locais que iriamos visitar. Em cada local teríamos de pedir para nos assinarem os certificados, no espaço específico. Os dois grupos formados com os alunos das duas turmas foram guiados por guias, que são alunos do Curso de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar. Eu (Cheila martins) fui no grupo dos alunos da turma PTS 11 . Inciámos a visita pelo Laboratório de Protecção Vegetal. Neste laboratório foram desenvolvidas duas atividades: 1 - Identificação de cultivares de macieira por observação do fruto: Cilturas tradicionais e culturas comerciais; 2- Identificação de causas de refugo em frutos: doenças e pragas. Estas duas atividades permitiram concluir que as maçãs não são todas iguais, elas têm propriedades diferentes, consoante a variedade, e podem apresentar melhor ou pior aspeto, consoante tenham sido atingidas por algumas doenças ou pragas. É muito importante conhecer estes aspetos para poder realizar a melhor escolha quando se compram as maçãs. A seguir, fomos ao Laboratório de Alimentação e Nutrição Animal, onde participámos numa pequena atividade que nos permitiu retirar algumas conclusões sobre a quantidade de água que as maçãs têm. É muito importante conhecer a composição nutritiva dos alimentos. Depois de um intervalo fomos ao Laboratório de Produção Vege- tal, onde observámos algumas sementes, alguns tipos de espigas de gramíneas, um herbário, material utilizado nas aulas de Biologia, plantas a germinar e plantas muito pequenas em tubos de ensaio. Foram-nos ainda explicados dois processos para saber se as sementes estão boas: No Laboratório de Tecnologia e Segurança Alimentar, vimos as várias etapas do fabrico do azeite: e foi-nos explicado como podemos saber se um azeite tem qualidade ou não. O azeite é uma gordura saudável porque para além das gorduras têm outras coisas que fazem bem à saúde. No laboratório de Microbiologia observámos ao microscópio, bactérias e outros microorganismos. Visitámos ainda a Biblioteca da Escola onde nos deram algumas explicações obre o modo como funciona a biblioteca. Fizemos uma atividade de pesquisa no computador, em grupo Estava na hora do almoço e fomos para a cantina, onde havia vários pratos à escolha. Também havia outros alimentos feitos pelos alunos que se podiam comprar separamente. À tarde assistimos a uma palestra sobre a cultura da cerejeira e no final desta palestra, estava na hora de regressar ao Fundão. Cheila Martins (1 0º CSE) 10 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO - ESF A EXPOSIÇÃO NO ÁTRIO PRINCIPAL Para o dia 1 6 de Outubro, Dia Mundial da Alimentação, foi proposto às turmas profissionais de Saúde, PTAS1 3 e PTAS11 , a participação no desafio da DECOJovem. Esta entidade promoveu este concurso para assinalar o Dia Mundial da Alimentação, como uma oportunidade para relembrar a importância de uma alimentação saudável e equilibrada. O concurso consistiu em aliar uma foto e uma frase, relacionadas com a importância de se incluirem as frutas e os legumes na nossa dieta alimentar. As turmas foram desafiadas a produzir uma fotografia em que os próprios aparecessem retratados, juntamente com um legume ou uma fruta, apresentando-a de forma original e criativa. Tiveram ainda que escrever uma frase alusiva. Todas as fotografias foram colocadas na fotogaleria que a DECOJovem disponibilizou na sua plataforma. Com o intuito de divulgar as 45 fotografias apresentadas no concurso e também as frases produzidas, foi-nos proposto, expor as fotografias no átrio principal da nossa escola. A exposição foi muito apreciada e o trabalho desenvolvido foi bastante reconhecido, pela criatividade, dedicação e empenho dos alunos das duas turmas. Daniela Garcia e Inês Naves (PTAS 11 ) ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 11 A IMPORTÂNCIA DAS LÍNGUAS E HUMANIDADES NUM MUNDO CADA VEZ MAIS CIENTIFICO-TECNOLÓGICO Os tempos em que vivemos são, indubitavelmente, marcados por progressos na tecnologia. Esta tem assumido uma importância tal que quase poderia ser coroada, pois as gerações têm-na colocado em primeiro lugar no pódio. Vou referir-me essencialmente à minha geração, porque tal facto permiteme chegar à conclusão que pretendo, com mais rigor e exatidão. Aquando da minha entrada no secundário (e ainda hoje por brincadeira), colegas e amigos que tenho no curso de Ciências e Tecnologias referem-se com (demasiada e aborrecida) frequência ao curso de Línguas e Humanidades como “brincadeira”, comunicando melhor: para chatear (dizem eles com um sorriso satisfeito), “nem chega a ser bem um curso” ] Pois bem, não sei se é por brincadeira ou não, nem tão pouco se os colegas dos novos estudantes do curso que frequento tendem para o mesmo tipo de comentários, mas a verdade é que já começam a ser considerações enraizadas. Aproveito a ocasião e deixo uma dica aos novos colegas de décimo LH: se a “brincadeira” continua, não se aborreçam] proponham o seguinte: dão um teste de história para as mãos do indivíduo que tece o comentário e deem-lhe o livro também. Deixem-nos usar o manual para fazerem o teste. E se forem como os meus amigos, digo desde já que eles vão sempre re- cusar ou dizer “agora não dá, mais logo, depois dá-mo”. Podem chegar mesmo a dar uma olhadela no momento e dizer “básico”, mas eles nunca tentam, mesmo com a hipótese de pesquisa. Insistam, eles não vão querer fazê-lo! Ora o que vejo necessidade de explicitar é que tanto o curso de Ciências como o de Línguas têm a sua importância e, a meu ver, o que os diferencia, não é o grau de dificuldade, mas mais uma questão de perspetivas e digo-o olhando para as disciplinas específicas de cada curso. As diferenças costumam ser (levianamente) resumidas da seguinte forma: “os de Línguas estudam o passado, os que morreram e ficaram feridos” e os de ciências (dizem eles) “ lançam-se ao futuro que é o que interessa”. É aqui, reitero, é precisamente neste ponto que começa o (quase) preconceito entre os dois cursos: o objeto de cada um. Estudar o passado não significa (de forma alguma) ficar preso nele, e é tão importante como ter matemática, porque é com o seu estudo que evitamos que erros já cometidos se repitam, que temos a justificação para o porquê do presente em que vivemos, que conseguimos, sem dúvida, formar uma opinião sobre o atual presente, com uma visão bem mais ampla do mundo e da sociedade em geral e muito mais. Resumindo: Para todo um presente, há um passado que é crucial conhecer pelos mais diversos motivos. Não se esqueçam os futuros – quem sabe – cientistas (quero eu dizer amigos e colegas de CT) que muitas teorias atuais resultam de imensos anos de experiências que originam as evoluções. É com recurso aos testemunhos de antigos cientistas que hoje se reconhecem os erros das suas teses e se dá o progresso. Isto para chegar à seguinte conclusão: Sem consulta ao passado, dificilmente se avança no futuro, a menos que por um “tiro no escuro” se acerte acidentalmente no alvo ] É o processo das coisas: saber como foi (passado), como é (presente), se está bem atualmente e então (ciência!) corroborar as teorias atuais, fazendoas valer para um futuro. Além disto, julgo nem ser necessário explicar o facto de ser uma questão de escolhermos onde nos sentimos melhor, e com a perspetiva de que um dia sejamos felizes e realizados profissional e pessoalmente. Não pretendo com isto retirar o peso que – indiscutivelmente - têm as ciências e tecnologias na sociedade atual, mas simplesmente demonstrar (tanto quanto me é possível), que as línguas e Humanidades não devem ser desvalorizadas ou descredibilizadas. Concluindo, são efetivamente cursos com objetos diferentes, mas ambos no sentido de formar 12 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. A IMPORTÂNCIA DAS LÍNGUAS E HUMANIDADES NUM MUNDO CADA VEZ MAIS CIENTIFICO-TECNOLÓGICO jovens aptos para uma sociedade em que os seus membros – dada a conjuntura- têm que lutar cada vez mais por si. Há que ter em conta que é fulcral que cada um desempenhe o seu papel na formação, para que um dia jovens amestrados em diferentes áreas possam trabalhar de forma a aplicar os conhecimentos e mais que isso, que possam complementá-los; muita da relevância que têm os próprios cientistas – ou as suas investigações - é conseguida através dos meios de comunicação, onde trabalham jornalistas que, por sua vez, é uma saída deste que “nem chega a ser bem um curso”. O que somos uns sem os outros? Finalizo, relembrando que este artigo não é, “historicamente falando”, uma declaração de guerra mas um tratado de paz, que dedico a todos os meus amigos de ciências e aos seus comentários que de tão repetitivos se tornaram extremamente banais. Marisa de Jesus, 1 2º LH 1 º LUGAR NO CONCURSO TRADUZIR 201 3 Marta Diogo a partilhar a sua tradução na Universidade Católica aquando da entrega dos prémios. No passado dia 30 de setembro, fiz-me acompanhar pelo professor Ricardo Gaspar, pela professora Ana Raposo e mais alguns alunos da escola à Universidade Católica de Lisboa para receber, em sessão solene, o prémio referente ao primeiro lugar do concurso Traduzir 201 3 na vertente língua espanhola. Para mim, é um orgulho pertencer mais uma vez à lista de premiados deste concurso em que a escola participa desde o primeiro ano, e já nos encaminhamos para a décima quinta edição. Vejo agora o meu percurso de secundário oficialmente terminado, mas sei que sempre que regressar à escola encontrarei pessoas de braços abertos para me receber, e alguns desses são os professores envolvidos neste concurso, como a professora Ana Raposo e o professor Ricardo Gaspar. Estes docentes sempre incentivaram os alunos a darem o seu melhor, alertando-os para investirem o seu potencial, por exemplo, em concursos como este, sem nunca deixarem de lhes prestar todo o apoio e ajuda necessários ao longo de todo o processo. Um muito obrigado a todos. Até sempre, Marta Diogo 26 DE SETEMBRO - DIA EUROPEU DAS LÍNGUAS O Dia Europeu das Línguas foi criado durante o Ano Internacional das Línguas, em 2001 . Assim, todos os anos, o dia 26 de setembro passa a ser uma forma de juntar as pessoas, através da Europa inteira, na celebração da diversidade linguística, riqueza inestimável da Humanidade. Também a nossa escola se associou a esta efeméride, motivando os alunos a produzir textos alusivos ao tema e realizando uma exposição no átrio principal da ESF. Estas atividades serviram para sensibilizar a comunida- de escolar para o plurilinguismo na Europa, assim como para cultivar a diversidade cultural e linguística, incentivando os alunos a aprender línguas, dentro e fora do contexto escolar. ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 13 JI E EB DOS ENXAMES PROJETO “À PROCURA DAS NOSSAS RAÍZES” Sendo a escola um local de aprendizagens aberto ao mundo, queremos e devemos proporcionar aos nossos alunos uma melhor compreensão e entendimento do que os rodeia. Na localidade de Enxames, como o Jardim-de-Infância e a Escola Básica funcionam no mesmo edifício e têm no seu conjunto onze alunos, faz todo o sentido trabalhar em cooperação. Com esse espírito em mente, criámos este Projeto que pretende ir ao encontro do tema do departamento do Pré-Escolar (A Ler o Mundo) e à nova disciplina de Oferta Complementar que integra o currículo do 1 º Ciclo (Conhecimento da Cultura Local). Ao longo deste ano letivo ire- mos desenvolver diversas atividades, esperando levar os nossos alunos a compreender os ciclos da natureza e as tradições a eles ligadas, aumentando assim o amor à terra natal. As temáticas a trabalhar são: os animais, os frutos, os legumes e o mel. Estão previstas diversas atividades, tais como: visitas à Salsicharia da Gardunha e Sabores da Gardunha, à Casa do Mel e à Casa do Cogumelo, à Frulact e à Serra da Estrela; visita a um pomar e à quinta de um apicultor; confeção de refeições com produtos locais, de compotas, sumos, bolos e enchidos; recolha de receitas e objetos ligados ao tema; criação de uma horta no pátio da escola e respetivo acompanhamento do crescimento, desde as sementeiras até às colheitas; elaboração de maquetas, desenhos e textos; leitura de livros] As primeiras atividades já decorreram e foi grande o entusiasmo com que todos participaram. O terreno para a horta já foi preparado, já confecionámos o almoço no Dia Mundial da Alimentação e já realizámos uma Visita de Estudo (Salsicharia da Gardunha e Sabores da Gardunha). Ao longo do ano, continuaremos a dar notícias das atividades ligadas a este projeto. Ana Cristina Pacheco Maria Teresa Oliveira VISITA DE ESTUDO À “SALSICHARIA DA GARDUNHA” E “SABORES DA GARDUNHA” 14 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. JI E EB DOS ENXAMES VISITA DE ESTUDO À “SALSICHARIA DA GARDUNHA” E “SABORES DA GARDUNHA” As nossas atividades vão decorrendo conforme planeado, sempre repletas de entusiasmo e vontade de aprender/conhecer coisas novas. Visitámos a Salsicharia da Gardunha e os Sabores da Gardunha, no passado dia 22 de outubro. Fomos muito bem recebidos e pudemos ver como se fazem, em tão grandes quantidades, produtos tão característicos da nossa região: enchidos e compotas (doces). Muito obrigada à D. Isabel e aos seus colaboradores na Salsicharia da Gardunha e também ao Sr. Luís Martins dos Sabores da Gardunha. No dia 22 de outubro, fomos à Salsicharia da Gardunha. Vimos como se faz o presunto e também as farinheiras. A massa das farinheiras era cor de laranja e era misturada num recipiente muito grande. Os donos foram muito simpáticos e receberam-nos muito bem. No final tivemos direito a uma saborosa chouriça. Depois desta visita, fomos para Alcongosta à empresa Sabores da Gardunha. Lá fazem--se compotas com quase todas as frutas. Vimos muitos doces e também um filme. Foi muito divertido este dia! Gabriela Oliveira Maria Teresa Oliveira Ana Cristina Pacheco Devidamente equipados para iniciarem a visita à salsicharia. ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 15 VISITA DE ESTUDO À ETA DA CAPINHA No dia 9 de outubro de 201 4, realizou-se uma visita de estudo à ETA (Estação de Tratamento de Águas) da Capinha, com os alunos das duas turmas, A e B, de 9º ano. Esta atividade, integrada no Plano Anual de Atividades do Agrupamento e no projeto EMA/APERIENDI, realizou-se de acordo com o previsto aquando da candidatura ao projeto e proporcionou aos alunos o contato direto com o processo de captação e tratamento da água para consumo humano. A visita foi orientada por um técnico das Águas do Zêzere e Côa e os alunos foram acompanhados pelas professoras da disciplina de Ciências Naturais, Joaquina Fernandes e Emília Roque. Algumas opiniões dos alunos: A visita de estudo à ETA foi muito interessante. Aprendemos muito sobre os tratamentos que são feitos à água até chegar às nossas casas. Achei a visita de estudo interessante porque ficámos a saber como é que a água que nós bebemos é cuidada e tratada. Achei a visita de estudo interessante porque passei a acreditar na água potável que bebo. Thierry Pires – 9º A Afonso Santos – 9º A Francisco Ferreira – 9º A Eu acho que a visita foi muito produtiva; aprendi mais sobre o tratamento da água. Gostei muito. Gostei muito da visita, pois permitiu-nos ficar a saber mais sobre os processos de tratamento da água. A visita foi muito interessante e divertida. A visita de estudo à ETA foi interessante e importante porque ficamos a saber os processos que a água sofre até chegar às torneiras das nossas casas. Maria João, 9º B Henrique Ferreira, 9º B Mariana Gonçalves, 9º B PORTUGAL TÃO PORTUGAL Atualmente, tal como há já muitos anos para cá, Portugal enfrenta um mau período, causado pela contínua dificuldade de alcançar quer mercados superiores quer de acompanhar os passos d’«os grandes». De facto, o país de Camões sempre esteve e, na minha opinião, sempre estará no buraco da Europa, caso nada seja feito da maneira correta e no tempo adequado. No fundo, desde a excêntrica época do auge português que o país, que outrora descobriu e ensinou quase tudo e todos, se deixou levar pelos mesmos erros e caiu repetidamente vezes sem conta. Exemplo disso é a atual crise económica que se vive no país lusíada, à semelhança de tantas outras que em tempos o assolaram, das quais podemos recordar a da década de oitenta, do século XIV, na qual o sábio país a enfrentou demográfica, económica e filialmente (crise de sucessão no trono). Mas o que mais custa a encarar não são as vezes que a nação cai, nem o modo como isto ocorre (pois tudo cai e ao mesmo tempo se socorre), mas a maneira como o país se levanta, o procedimento em que se apoia e, sobretudo, as pessoas que orientam os nossos governantes. É vergonhoso que, em cerca de quarenta anos, um país como Portugal vá ao fundo duas vezes e por duas vezes seja socorrido pela mesma “gente”. É também indigno que essa mesma “gente” se imponha, regularmente, frente a dez milhões e, de todos esses milhões, poucos (ou mesmo nenhum) arranjem forma de evitar ou remediar um próximo resgate. Esse povo que antigamente tão belas coisas fez, nos dias de hoje paga e cala, cumpre e silencia, é mandado, quer por bancos, fundos, organizações e, mais que tudo, países. Esses países que outrora caminhavam na sombra lusitana, hoje mandam, fazem e desfazem nestas terras do Guadiana. Salgueiro, 1 2 de Outubro de 201 3 Igor Matias 16 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. SEMINÁRIO DE ORIENTAÇÃO EM MEIO ESCOLAR A Direção-Geral da Educação realizou, no passado dia 22 de outubro, no Auditório da Faculdade de Medicina Dentária em Lisboa, o Seminário Nacional – Psicologia e Orientação em Meio Escolar. Esta iniciativa enquadrou-se na atividade das redes europeias de orientação escolar e profissional – EUROGUIDANCE e ELGPN – representadas em Portugal pela DGE, que visam a promoção da psicologia escolar e da orientação como estratégias de prevenção do abandono de promoção do sucesso escolar, das qualificações e da inclusão social. A psicóloga Isabel Henriques integra o grupo de trabalho da DGE que promoveu este seminário e esteve presente numa das mesas redondas com uma intervenção subordinada ao tema Orientação em Contexto Escolar: Desafios à Intervenção. Esteve também presente a aluna Joana Lindeza, do TAS 11 , que relatou a sua experiência, explicando como o Serviço de Psicologia e Orientação a ajudou a descobrir as suas áreas de interesse, a reorientar o seu percurso escolar e a tomar decisões relativamente a saídas profissionais. Estiveram também presentes a psicóloga Micaela Nogueira, a professora Alda Fidalgo, diretora de curso do TAS 11 , e a professora Ana Raposo, representante da direção do Agrupamento. Foi apresentado um poster intitulado Impacto da orientação vocacional no percurso escolar dos alunos da turma PTAS 11 . O seminário, que contou com a participação de mais de 550 pessoas, foi um espaço de reflexão sobre a ação dos Serviços de Psicologia e Orientação nas escolas. Foi reforçada a importância destes serviços, nomeadamente o seu contributo para a redução das taxas de abandono e promoção de ambientes de aprendizagem mais e adequados ao perfil de cada aluno. No âmbito dos programas de orientação vocacional, os SPOs desempenham também um papel importante no apoio aos alunos e famílias nos processos de tomada de decisão relativamente à escolha de percursos escolares. Ana Raposo ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 17 JI DA CAPINHA “VINDIMAS NA QUINTA DOS CURRAIS” Ontem, dia 1 4 de outubro, nós, os meninos da Escola e do Jardim de Infância da Capinha, fomos ver vindimar à Quinta dos Currais. Como o tempo estava agradável, após o almoço, fomos de carrinha até à vinha. Chegámos à vinha e vimos videiras carregadinhas de cachos de uvas tintas! As uvas brancas já tinham sido vindimadas. Ao longe avistámos as pessoas que colhiam as uvas e caixas vazias pelo ar]que pensámos ser sacos arrastados pelo vento do outono. Pendurados em ramos de árvores estavam os sacos das merendas. Ao passear pela vinha pudemos observar o trabalho que as pessoas estavam a fazer: cortar os cachos, distribuir caixas vazias, recolher as caixas cheias e colocando-as em cima do trator para serem levadas até à adega. Saímos da vinha e dirigimonos à adega onde o Sr. Engenheiro Carlos Rodrigues aguardava por nós para nos apresentar e explicar o que se faz neste local. Vimos uma máquina que separa os engaços dos bagos de uva e os leva (bagos e sumo) até às cubas através de tubos. As cubas “gigantes” é onde o sumo das uvas se vai transformar em vinho. Lá na adega, existem cubas quentes (vinho tinto) e cubas frias (vinho branco). Na Quinta dos Currais encontrámos uma adega muito moderna! Nós vamos voltar para ver engarrafar o vinho e rotular as garrafas. Capinha, 1 5 de outubro de 201 3 Texto coletivo 18 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. JARDIM DE INFÂNCIA DE PÊRO VISEU As uvas Somos os meninos do Jardim de Infância de Pêro Viseu: o Mário Dino, o José Pedro, a Madalena, o Marco, a Maria, o Rúben, a Soraia, o Tiago e o Tomás. Gostamos muito de estar no nosso Jardim onde aprendemos muitas coisas giras e fazemos jogos muito divertidos. Gostámos muito de fazer: a lagarta dos aniversários e as uvas da latada; a árvore de outono; da casa do ajudante e do mapa das presenças; de fazer colagens; de pintar; das bonequi- Dança das folhas do outono nhas e do senhor outono; das poesias e das histórias; da roda dos alimentos; de fazer as receitas; das canções e de brincar de muitas maneiras. Também fazemos rodas e a dança das folhas de outono. No nosso projeto LER O MUNDO estamos a falar da nossa comunidade e do tema “o outono”. No dia da alimentação saboreamos frutos de outono com formas divertidas. Fizemos talassas saborosas e fomos partilhá-las com os Painel do outono nossos amigos da escola do 1 º ciclo que nos contaram uma história. O José trouxe marmelos e aproveitámos para fazer a marmelada que já comemos com o pão que comprámos ao padeiro e também levámos para casa para os pais e os manos provarem. Estava deliciosa! Pêro Viseu, 23-1 0-201 3 A educadora, Teresa Félix Experiência Leve e Pesado Fruta divertida Menina Outono Talassas A saborear as talassas ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 19 A MESSAGE IN A BOTTLE Students were asked to write a message in a bottle, imagining that they were lost on an island . My name is Ana, and I was having a great life in Lisbon, when this happened. I was on a wonderful cruise with my beloved dog Oddie. Well he is not really mine, I just took him borrowed. I invited some friends to come with me on the cruise, but no one wanted to come, so I went with Oddie. I was in my bedroom, when I thought I needed a bath, but since I didn´t have any towel in the bathroom, I went out but in the way, something came into me and I felt onto the water. The good part of it was that I didn’t need a shower anymore. Anyway! I almost drawn! I started to see my dog dancing, so probably I wasn’t very good in that occasion! I woke up on an island with Oddie licking my face. I got up and went to look for someone or something to help me. After hours searching I found a bottle with a paper and a pen, and I started writing this letter! I’ve been here for about one week, every day I eat bananas or coconuts, and it’s too hard to catch them from the trees, so I put the dog there, but he does nothing. What was I thinking?! He is just a dog! So I have to do it myself. I know this is an island, but at night I hear strange noises, and I’m afraid of spiders and other animals. The island is cute, and it’s always hot but I’m tired of this. I want to go home. I spend my days singing a song called “Let her go”, because I let the cruise go without me, but I changed a little bit he lyrics of the original song. When you see this please come rescue me! I think I’m becoming “crazy”, cause I start talking to shelves, and I have a new best friend called Jessica. She is a little pink shelf. Please help me, or I will eat the dog. Naw! Just Kidding! No I’m not. Please help me!! Ana Figueira, 1 0ºLH HELP US! My name is Ana and I’m shipwrecked on an island in the middle of nowhere. I just have a pen, a sheet of paper and a bottle of water and I’m using these things to write this letter. I was travelling from Portugal to Hawaii but an accident happened. Just me and one of my friends survived. I don’t know well how long I’m in this island but we don’t have much food and water. I’m feeling sad, hungry and I want to leave this island fast. I spend my time looking for some food, building a shelter and playing with my friend in order not to get annoyed or depressed. What I miss the most is my bed, my toilet and my family. My biggest fear is never seeing my family again. Please, please someone save us!! Ana Salvado, 1 0ºLH Please save me and my friends. My name is António. I’m 32 and my friend Samuel is 35. We went on a fishing trip in the middle of the ocean but a nasty storm caught us. We were the only survivors. We’ve been here for about a week, I’m feeling really bad, because I have a feeling that I can’t survive much longer and I will die. When the accident happened as I told you, we were going in the middle of the ocean! Then we saw an island and in a moment we were the last two men standing so we propped up each other and we swam a lot in order to reach the island, which we finally did. We had a difficult time when we arrived. António was exhausted, so as I’m stronger I went to search for drink and food. After some days we were becoming hopeless, maybe no one was going to find us. The next day while I was swimming, the crew in a cruise saw me and rescued us. We had a great time in the cruise. See you in the next trip! António; Samuel, 1 0º LH 20 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. NOVO ANO, NOVO PROJETO COMENIUS ATÉ 201 5 GYG – THE ULTIMATE GUIDE FOR YOUNG EUROPEAN GUIDES Neste ano letivo iniciar-se-á um novo projeto Comenius que terá a duração de um biénio e estará entre nós até Maio de 201 5. O projeto, que foi aprovado pela Agência Nacional para o Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida antes do final do ano letivo transato, resultou da participação de um docente do nosso Agrupamento num Seminário de Contacto Comenius que se realizou em Munique, em Outubro do ano passado. O Seminário, cujo tema de debate foram as trocas interculturais, permitiu que um grupo de professores, de cinco países da União Europeia, se encontrasse e manifestasse vontade de trabalhar em conjunto, abordando este tema nas suas escolas. Assim, foi elaborado conjuntamente um projeto Comenius de Parcerias Multilaterais que envolve a participação de alunos e professores e inclui escolas dos seguintes países, para além de Portugal: Alemanha (Nuremberga), Bélgica (Edegem-Antuérpia), Polónia (Zlotow) e Estónia (Khera). O projeto já foi aprovado pelas Agências Nacionais de todos os países, com exceção da Estónia, que o colocou em lista de espera até final de Dezembro. A designação oficial do projeto é “GYG – The Ultimate Guide for Young European Guides” que, traduzido à letra, significará qualquer coisa como “GYG - Um Último Guião para Jovens Guias Europeus”. A ideia principal é que em cada escola, nos cinco países, os alunos contribuam para a constru- ção de um guia ou guias no qual se valorizem os aspetos específicos de cada região ou cidade dos países participantes. Para esse grande guia, que resultará do trabalho realizado por todos, deverão produzir-se materiais nos quais se possa ver valorizado o património cultural, natural, humano, urbanístico, entre outros, de forma a que essas regiões se apresentem como regiões atrativas no setor do turismo, por exemplo. Por outro lado, pretende facilitar-se o acesso dos jovens europeus às cidades e às regiões de todos os países envolvidos, a partir do trabalho realizado por outros jovens, ou seja, no caso do Fundão e respetiva região, pelos alunos do nosso Agrupamento. Tendo em conta este objetivo, o projeto é aberto a um grande leque de disciplinas e áreas disciplinares e já existe um número significativo de alunos e professores envolvidos, por exemplo, na elaboração de um logótipo para o Projeto, na elaboração de um guia acerca do Fundão e da região envolvente que abrange as quatro estações do ano, na realização de vídeos publicitários para promover o Fundão, entre outros. Uma novidade é que este projeto, no nosso agrupamento deverá integrar alunos com necessidades educativas especiais, uma vez que a escola da Alemanha é uma escola só com alunos do ensino especial. Se estás interessado em participar e ainda desconhecias o projeto solicita informações ao teu Diretor de Turma sobre como te podes integrar ou envia um correio eletrónico para [email protected] com um pedido de informações. Durante os dois anos de execução do projeto serão realizadas 24 mobilidades para professores e alunos a todas as escolas de todos os países que constituem esta parceria multilateral. Mobilidades, que significam deslocações e estadias em todos os países referidos, com o objetivo de apresentar o trabalho que se estará a realizar, discutir e partilhar ideias no âmbito das atividades do projeto e, claro, ver com os próprios olhos como os alunos e professores da Bélgica, Polónia, Alemanha e Estónia estão a trabalhar no âmbito do projeto. Em outubro de 201 4 seremos nós a receber, no Fundão, professores e alunos de todas as restantes Escolas. As primeiras mobilidades seriam realizadas já neste mês de novembro. No entanto, tendo em conta que a Agência Nacional da Estónia colocou o nosso parceiro de Khera em lista de espera até fins de Dezembro, decidiu não se realizar a mobilidade prevista para o primeiro período para evitar que a Estónia fique já excluída dessa mobilidade, caso se venha a confirmar como parceira efetiva. Se em dezembro, não se confirmar a participação deste país, a coordenação europeia do Projeto passará a ser do Agrupamento de Escolas do Fundão. Nos próximos números do Olho Vivo iremos dar conta das novidades sobre o GYG. Entretanto, integra-te! As tuas ideias e contributos serão muito úteis para a construção de uma União Europeia mais próxima e mais unida na diversidade dos países que a constituem. João Teodósio ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 21 O ESTADO DA NAÇÃO ]. Nos dias de hoje, a independência e a liberdade do nosso país encontra-se em crise e, a meu ver, o défice de autossuficiência é um dos obstáculos mais preocupantes e comprometedores do nosso futuro. Com efeito, verifica-se que Portugal ainda subsiste graças à dependência externa. O atual estado de independência do nosso país não faz jus às lutas travadas por D. Afonso Henriques. Aliás, só foi possível assumir os compromissos internos e externos após o financiamento das entidades europeias através da troika e do FMI. Por exemplo, os salários, as despesas de saúde e de educação, entre outras, foram cobertas pelos empréstimos estrangeiros, permitindo ao Estado português a sua manutenção e, consequentemente, a sobrevivência. Para além disto, as medidas adotadas pelos sucessivos governos têm-se revelado ineficazes e denotam uma falta de orientação consistente que vise a autonomia económico-financeira do país. Verifica-se a opção por medidas casuístas destituídas de uma estratégia de implementação de sustentabilidade no futuro. Efetiva- mente, assiste-se a consecutivos, ano após ano, cortes nos rendimentos das famílias, quer através da redução dos salários e pensões, quer pelo aumento dos impostos e inflação dos preços de bens e serviços. Em suma, se não procurarmos obter uma economia estável, com medidas que conjuguem a contenção nas despesas e o desenvolvimento do país, continuaremos a ser uma nação em que o sentimento coletivo é: “É para a desgraça, é para a desgraça”. Mónica Teófilo, 1 2º LH DIA DAS BRUXAS É dia das bruxas, dia de enganar; Estamos aqui para vos assustar. Fantasmas e vampiros aqui vão aparecer, Para vocês os doces comer. Saiam, saiam, saiam daqui Doces só há ali, Para as nossas casas sujar A partir daqui não vão passar. Não se chateiem, Só queremos brincar; Não vamos partir nada, nem sujar; Estamos aqui para nos mascarar. Leonor Moreira, 5º B PROJETO ECO-ESCOLAS A Escola Secundária venceu a bandeira verde no ano letivo 201 2/201 3. Se quiseres contribuir para que isso aconteça de novo, neste ano letivo, contacta a professora Célia Freitas. A escola já está inscrita; o tema opcional é “mobilidade sustentável” além dos temas base que se mantêm: resíduos, água e energia. PROJETO “VOLTA À FRANÇA EM 4 ANOS” O projeto está a ser coordenado pela professora Daniela Martins, iniciou-se com os alunos do 1 º ano da escola Sta Teresinha e será desenvolvido em quatro anos. O intuito é fornecer dados e motivar os alunos, e toda comunidade escolar, sobre a importância de aprender o idioma. Os alunos irão adquirir conhecimentos básicos da língua e cultura francesa que lhes permitam comunicar com pessoas que falam o idioma nas atividades da vida quotidiana. Também, procura criar no aluno o compromisso de adquirir competências novas que buscam a construção de um mundo mais cultural e, naturalmente, mais integrado e mais global. 22 ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. CPCJ, PELO DIREITO À PROTEÇÃO A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) é um organismo oficial não judicial cuja função é a proteção e promoção dos direitos das crianças e jovens em perigo de abandono; de maustratos; de abusos sexuais; de negligência; de estar sujeito a comportamentos que põem em risco a sua integridade ou a de outros sem que a família consiga resol- ver a situação. A sinalização de situações de crianças e jovens em perigo à CPCJ é um dever de cidadania e constitui-se como um passo fundamental para uma intervenção Esta pode ser comunicada através de contacto pessoal, telefónico ou escrito (carta, fax, e-mail), e realizada por crianças e jovens; família; vizinhos; entidades públicas ou privadas, com ou sem intervenção na área de infância e juventude; qualquer cidadão ou a própria Comissão. As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens são um elemento essencial para, em articulação com as famílias, a Segurança Social, o Tribunal e as Escolas, atuarem quando as crianças e jovens se encontrem em qualquer das circunstâncias legalmente definidas como exposição a situa- ções de risco ou de perigo. A ação das CPCJ é a de, em primeiro lugar, colocar ou manter a criança ou o jovem junto da família, sempre que esta reúna as condições mínimas para o efeito e seja essa a medida adequada ao afastamento do perigo que sobre estes incida no momento da intervenção. Por isso, deve existir por parte das famílias não uma postura de desconfiança e temor, mas sim uma postura de colaboração e empenho no sentido da resolução, o mais rápida possível, dos problemas que colocam em perigo cada criança ou jovem, sendo certo que, quanto melhor cuidarmos deles, tanto melhor será o nosso futuro como país. Célia Gil ESTE ESPAÇO PODERIA SER SEU! COLABORE! ENVIE NOTÍCIAS, REPORTAGENS, COMENTÁRIOS, SUGESTÕES, POEMAS, FOTOS ... PARA [email protected] ................................................................. OLHO VIVO ................................................................. 23 PALESTRA COM ATIVISTA DA GREENPEACE No dia 1 0 de outubro, no período da tarde, as turmas de inglês do ensino regular e dos cursos profissionais assistiram a uma palestra sobre o ambiente, as ameaças ambientais e o futuro incerto da nossa e das futuras gerações. A iniciativa foi proposta pelo grupo disciplinar de inglês e contou com a colaboração fundamental de Rossano Filippini, um ativista da organização Greenpeace, que desde há quatro anos para as ações e treina os seus colaboradores. Algumas das campanhas realizadas contribuíram para que certas práticas pudessem ser abandonadas e outras incentivadas, como as experiências atómicas no Pacífico, a caça às baleias e o desenvolvimento de gases de refrigeração menos poluentes. Todos os colaboradores são instruídos no sentido de desenvolverem ações que se caracterizem pela resistência pa- instalação de uma plataforma petrolífera no Ártico, explorada pela empresa russa Gazprom. Desde setembro que se encontram em centros de detenção na Rússia onde são acusados de pirataria pelas autoridades. Têm sido desenvolvidas intensas campanhas internacionais de protesto e de apoio à sua causa. Fomos, mais uma vez, alertados para o facto de que a ganancia humana irá por em risco a nossa vida na terra como tem vindo à nossa escola alertar consciências e reforçar os conteúdos que os alunos aprendem nas aulas. Rossano Filippini contou aos alunos os motivos que levaram à criação da organização nos anos 70, como esta se tem desenvolvido, as ações que tem cumprido, como se financia e como pre- cífica. Foram mostrados vídeos e contadas histórias que focam algumas das intervenções e como os ativistas, frequentemente, pagam com a sua liberdade as ações em que se envolvem. Tal é o caso do grupo Artic 30 que viajavam no navio Artic Sunrise e tentavam empreender uma campanha de protesto contra a a temos conhecido até aqui. Com o degelo, há regiões da terra que até agora tinham permanecido protegidas, mas que a partir de agora estarão acessíveis e, logo, muito mais vulneráveis aos avanços das explorações. Fátima Corredoura 24 ................................................................. OLHO VIVO .................................................................