Manual_Administracao - Prof. Jacson Rodrigues

Transcrição

Manual_Administracao - Prof. Jacson Rodrigues
Manual Básico de Administração
Ed. Ulisses Azevedo Leitão (Dr. rer. Nat.)
Março de 2008
Manual Básico de Administração
___Editor: Ulisses Azevedo Leitão (D.Sc.)
___Autores: Ulisses Azevedo Leitão
Ronoaldo de Lana Pereira
Raphael Valente
Jacson Rodrigues Eduardo da Silva Ribeiro
___Revisão: Raquel Borsari
Copyright: Ulisses Azevedo Leitão
Todos os direitos reservados
Sumário
Introdução..............................................................................................................................1
Conceitos básicos ...................................................................................................................3
Entendendo seu ProLinux..................................................................................................3
O que são distribuições Linux?...........................................................................................4
O que é um Sistema Operacional?.....................................................................................6
Como é o processo de inicialização do Linux?...................................................................7
Gerenciador de inicialização – GRUB.............................................................................7
Primeiro Processo ­ init..................................................................................................9
Como é a estrutura de diretórios do Linux?.....................................................................11
Montagem de dispositivos e partições..............................................................................14
Terminal de comandos.....................................................................................................15
Segurança no Linux: permissões de acesso..................................................................21
Pós­instalador Ágape............................................................................................................25
Instalação Complementar.................................................................................................27
Ágape: utilizando CD de Instalação Complementar.........................................................27
Ágape: Configurações Iniciais..........................................................................................28
Visão geral do Centro de Controle........................................................................................30
Administração do sistema................................................................................................32
Aparência e temas............................................................................................................34
Área de trabalho...............................................................................................................35
Componentes do KDE.......................................................................................................37
Controle de energia..........................................................................................................39
Internet e Rede.................................................................................................................40
Periféricos.........................................................................................................................42
Regional e Acessibilidade.................................................................................................43
Segurança e Privacidade..................................................................................................45
Som e multimídia.............................................................................................................46
Exemplo de Utilização do KControl.............................................................................47
Configurações de rede..........................................................................................................50
O que é uma rede de Computadores?..............................................................................50
Como configurar o cliente de rede no ProLinux...............................................................52
Configurando a placa de rede..........................................................................................53
Configurando IP estático..................................................................................................54
Configurando IP automático – DHCP...............................................................................57
Configurando a conexão em banda larga – PPPoEConf...................................................58
Configurando a conexão discada via modem...................................................................65
Configurando o Proxy de acesso...........................................................................................70
Definindo o servidor Proxy...............................................................................................70
Navegando na Internet com o Proxy................................................................................72
Configurando sua impressora...............................................................................................74
Adicionando uma impressora local..................................................................................75
Adicionando uma impressora da rede..............................................................................84
Acesso seguro de arquivos no ambiente Linux.....................................................................85
Compartilhamento de arquivos............................................................................................89
Protocolo LISa:.................................................................................................................89
Compartilhando pastas:...................................................................................................92
Compartilhando arquivos e impressoras em ambiente Windows ........................................95
Compartilhando arquivos pelo SMB4K.............................................................................95
Como usar uma impressora compartilhada de uma máquina Windows..........................98
Gerenciando usuários ........................................................................................................102
Inserindo usuário...........................................................................................................104
Removendo usuários......................................................................................................106
Editando usuário............................................................................................................107
Instalando pacotes e novos aplicativos...............................................................................111
Preparação.....................................................................................................................113
Instalação.......................................................................................................................115
Rodando o aplicativo instalado.....................................................................................120
Manutenção do sistema: Backup e limpeza de arquivos.....................................................121
Interface leve XFCE............................................................................................................126
O que é a Interface Leve XFCE?.....................................................................................126
Instalando o XFCE..........................................................................................................126
Acessando o XFCE..........................................................................................................127
Tópicos avançados .............................................................................................................129
Configurando uma rede para Inclusão Digital...............................................................129
Configuração de Rede....................................................................................................130
Máquinas clientes:..........................................................................................................131
Máquina servidora:........................................................................................................133
Compartilhando a conexão............................................................................................135
Executando aplicativos gráficos como root com o kdesu...............................................136
Parando e iniciando serviços com o Ksysguard..............................................................137
Instalando impressora multifuncional da HP.................................................................139
Primeiro passo: Instalação do Driver e do Xsane...........................................................139
Segundo Passo: Instalação da Impressora......................................................................141
Terceiro Passo: Testando o Scanner...............................................................................143
Serviços de rede..................................................................................................................144
DNS................................................................................................................................144
FIREWALL......................................................................................................................148
APACHE.........................................................................................................................155
LOGs...............................................................................................................................157
Solucionando Problemas....................................................................................................158
O ambiente gráfico não funciona! .................................................................................158
Problemas com o modem...............................................................................................159
Usuário não consegue logar...........................................................................................160
Terminal de comandos não responde corretamente......................................................161
Acesso ao Gerenciador de usuários KUser..................................................................161
Como configurar o mapa de teclado..............................................................................162
Como configurar a conexão ADSL (PPPoE) manualmente.............................................163
Obtendo mais informações sobre o ProLinux.................................................................167
Introdução
Bem­vindo ao Manual Básico de Administração ProLinux! Nele você encontrará orientações básicas para a configuração de sua estação de trabalho doméstica ou corporativa, visando a aumentar a sua produtividade e conforto ao utilizar o sistema ProLinux.
O manual foi planejado para lhe auxiliar nos primeiros passos de utilização e gerenciamento do sistema. Entretanto, alguma familiaridade com o ambiente computacional é necessária. Alguns conceitos básicos de informática são inevitáveis. O texto procura, sempre que possível, agregar valor a sua leitura, definindo, de forma clara e objetiva, cada conceito. Como tudo na vida, também aqui a curiosidade e a iniciativa própria são fundamentais para que você domine rapidamente o ambiente computacional.
Este trabalho de conceituação, definição e explicitação sobre os caminhos a serem percorridos para garantir a eficácia na utilização do sistema operacional foi idealizado tendo em mente o foco especial em dois públicos. Este manual tem como público alvo os administradores de pequenas redes de computadores, como em Telecentros de Inclusão Digital, Escolas, Micro e Pequenas Empresas ou mesmo em Redes Domésticas. Você encontrará orientações para manter em pleno funcionamento as principais tecnologias incorporadas nas redes de computadores, a sua conexão com a Internet, bem como realizar tarefas de gerência de usuários e de pacotes instalados no sistema.
Para dinamizar e facilitar a sua leitura, o Manual foi subdividido da seguinte forma: O primeiro capítulo refere­se a um resumo dos principais conceitos necessários para uma melhor compreensão das atividades de administração do sistema. Nos capítulos seguintes segue a abordagem aos tópicos específicos de administração do sistema, considerados como os mais importantes para a configuração de seu ambiente computacional. São apresentados os procedimentos de pós­instalação de seu ProLinux, a configuração de computadores em rede, o acesso a Internet, a instalação e a configuração de impressoras e periféricos, o gerenciamento de usuários, pacotes e a manutenção do sistema, dentre outros temas. Os 1
tópicos são abordados de maneira prática e não precisam, necessariamente, de serem lidos de forma seqüencial. Finalizando, alguns Tópicos Avançados e uma lista de referência de resolução de problemas, objetivando orientá­lo com dicas para contornar algumas das dificuldades mais freqüentes.
Este Manual é parte integrante do sistema ProLinux, uma distribuição Linux, baseada no Debian, adequada ao ambiente educacional e corporativo. Tornar o sistema livre mais fácil e amigável, acelerar a curva de aprendizagem em processos de inclusão digital e migração são partes importantes de nossos objetivos.
Esperamos que a experiência de utilizar o Software Livre e, em especial, de utilizar o ProLinux seja gratificante para você. Não deixe de visitar o site http://
w ww.sistemaprolinux.com.br
e dê a sua sugestão para aperfeiçoarmos este trabalho. Aliás, este é o espírito do Software Livre: todos são atores responsáveis pela construção da Sociedade da Informação e da liberdade do conhecimento.
Mãos à obra!
Ulisses Leitão
Diretor de Tecnologia Flux Softwares
2
Conceitos básicos Entendendo seu ProLinux
ProLinux é uma distribuição Linux, baseada no Debian Etch 4.0, cujo projeto tem os seguintes objetivos:
1. Desenvolver uma distribuição Linux focada nas necessidades do usuário final, tanto doméstico quanto corporativo, entendido como um usuário leigo, em diferentes estágios de formação tecnológica, que procura um produto amigável e produtivo;
2. Concentrar­se no desenvolvimento de soluções que visem a facilidade de utilização, praticidade e transparência da interface homem­máquina;
3. Adaptação ao ambiente escolar e de inclusão digital, procurando soluções de hardware e software adequados ao ambiente educacional em escolas públicas e privadas. 4. Desenvolvimento de soluções visando a acelerar a curva de aprendizagem em processos de migração de ambientes proprietários e de inclusão digital.
3
Sistema operacional fácil de usar
Assim, o aperfeiçoamento do sistema de instalação Debian Installer e sua interface gráfica, a otimização do menu de acesso aos aplicativos, um sistema transparente de pós­
instalação, com definição de perfis adequados a diferentes utilizações do ambiente de informática, a criação de documentação com tutoriais e manuais de aplicativos e das Aulas Multimídia para uma rápida familiarização com o sistema são alguns dos diferenciais do ProLinux.
O que são distribuições Linux?
Uma Distribuição Linux realiza a integração entre o kernel do Linux e um conjunto de ferramentas e aplicativos, mantendo e disponibilizando ao usuário a possibilidade de escolha e utilização de diversos programas já testados e homologados. Através de um instalador ou processo de instalação próprio, a distribuição provê todos os seus recursos e seu sistema de gerenciamento de pacotes, que simplificará o processo de uso do sistema.
4
As distribuições Linux são necessárias, pois agregam um conjunto de softwares, normalmente desenvolvidos de forma livre, desarticulada, sem um gerenciamento centralizado, seja em projetos de Software Livre ou mesmo como softwares proprietários independentes. Assim, a distribuição Linux se responsabiliza pela compatibilidade interna do conjunto de softwares, compilando­os a partir de um base, para que eles possam atuar sem conflitos. Normalmente, um aplicativo depende de recursos fornecidos por outros aplicativos. Caso as versões não sejam compatíveis, podem ocorrer erros de execução. Em geral, quanto melhor for a compatibilidade interna e a estabilidade do sistema, tanto melhor será a distribuição Linux. Sua estabilidade torna­se superior a sistemas proprietários atuais, devido a velocidade de correção de erros e a qualidade do kernel do Linux.
O ProLinux é uma distribuição baseada no Projeto Debian, um dos maiores projetos de desenvolvimento tecnológico colaborativo da atualidade, mantida exclusivamente pela sua comunidade que em seu “Contrato Social” – disponível em http://w
ww.debian.org
– se compromete a manter seu desenvolvimento “100% livre”. São milhares de desenvolvedores que tornaram o Debian uma das mais estáveis distribuições Linux da atualidade. O ProLinux herda esta estabilidade utilizando o gerenciamento dos pacotes, identificados pela terminação “.deb”, que fornecem os programas já preparados para a utilização. É um sistema extremamente fácil para instalar novos aplicativos, bastando ter acesso a um repositório, ou seja, a um CD ou servidor, onde ficam armazenados os pacotes especialmente preparados para manter a compatibilidade interna da distribuição.
Para compor o repositório homologado ProLinux, disponível em CD ou no site http://repositorio.sistemaprolinux.com.br, os pacotes são selecionados e exaustivamente testados pela equipe de desenvolvimento, visando a garantir ao usuário a qualidade e a confiabilidade de seu ProLinux. Entretanto, o usuário poderá utilizar ainda qualquer repositório Debian disponível, tomando o cuidado de verificar a inexistência de conflitos com os aplicativos e bibliotecas instaladas. São mais de 20.000 pacotes de aplicativos disponíveis para instalação e testes. No capítulo Instalando pacotes e novos Aplicativos você aprenderá a como utilizar adequadamente os recursos do Sistema de Gestão de 5
Pacotes do ProLinux e encontrará uma lista de repositórios extras disponíveis para download.
O que é um Sistema Operacional?
O sistema operacional é a parte do software que se responsabiliza pela interação com o hardware, ou seja, com a eletrônica que compõe o seu computador, estabelecendo a base para funcionamento dos utilitários e aplicativos dos usuários em um computador. O Sistema Operacional realiza o gerenciamento de recursos de hardware: ●
a utilização da unidade de processamento ou CPU;
●
a utilização da memória RAM do computador;
●
o acesso a unidades de armazenamento, como disco rígido, disquetes e CD's;
●
o acesso ao barramento de comunicação interno, possibilitando utilizar placas de comunicação em rede, periféricos, impressoras e dispositivos USB;
●
a interface com o usuário através dos dispositivos de entradas e saída, como mouse, monitor, etc.
Segundo Tanenbaum e Silberschatz1 existem dois modos distintos de conceituar um sistema operacional:
●
pela perspectiva do usuário (visão "top­down"), é uma abstração do hardware, fazendo o papel de intermediário entre o aplicativo (programa) e os componentes físicos do computador (hardware);
●
numa visão "bottom­up", de baixo para cima, é um gerenciador de recursos. Ex. controla quais aplicações (processos) podem ser executadas, quando, que recursos (memória, disco, periféricos) podem ser utilizados.
1 Veja: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Operacional
6
Para o acionamento dos periféricos o Sistema Operacional Linux utiliza “drivers”, que são utilitários que estabelecem a comunicação com o periférico específico. Assim, para conectar­se com uma impressora, com o modem ou com um dispositivo USB é necessário que o “driver” do dispositivo esteja instalado.
Alguns dispositivos mais modernos são desenvolvidos atendendo a especificações de padrões abertos, como a interface USB e as interfaces de conexão em banda larga, por exemplo. Neste caso, o seu ProLinux já possui todos os drivers instalados e configurados, que são automaticamente utilizados pelo sistema. Entretanto, para dispositivos que não possuem padrões abertos, como scanners, impressoras e modens para conexão discada, é necessário que o próprio fabricante disponibilize o driver específico do equipamento. Ao adquirir novos periféricos, certifique­se sempre de que seu fabricante disponibiliza os “drivers” para Linux. Existe um número crescente de fornecedores que desenvolvem e disponibilizam equipamentos com os drivers adequados. Cabe a você fazer valer seus direitos e garantir a sua liberdade de escolha!!!
Como é o processo de inicialização do Linux?
Gerenciador de inicialização – GRUB
O gerenciador de inicialização é o primeiro programa a executar quando o computador inicia, sendo o responsável por carregar e transferir o controle para o kernel de um sistema operacional. O kernel será o responsável por inicializar o restante do sistema, fornecendo a interface gráfica e os aplicativos para os usuários.
O Gerenciador de boot padrão do ProLinux é chamado GRUB. Com este gerenciador você pode escolher graficamente em uma lista, qual o sistema deseja carregar. Se preferir, 7
você também pode optar por uma interface avançada, que lhe permite adicionar parâmetros de inicialização próprios.
Seu arquivo de configuração é nomeado como menu.lst e encontra­se no caminho:
/boot/grub/menu.lst
Dentre as opções utilizadas nesse arquivo, destacam­se:
●
●
●
Parâmetros Gerais:
○
title
→ define o nome que aparecerá na lista de SO
○
boot
→ inicia o carregamento do kernel (utilizado em modo texto)
○
root
→ define a partição a ser considerada como raiz
Parâmetros para sistemas suportados:
○
kernel
→ define o kernel a ser carregado e suas opções
○
initrd
→ define o initrd a ser carregado
Parâmetros para sistemas não suportados:
○
active
→ ativa a partição
○
chainloader +1 → carrega o gerenciador de boot da partição escolhida
Alguns exemplos:
●
Opções para iniciar o Linux:
title ProLinux
root (hd0,1)
kernel /boot/vmlinuz root=/dev/sda2 quiet splash vga=791
initrd /boot/initrd.img
●
Opções para iniciar o Windows:
title Windows NT/2000/XP
rootnoverify (hd0,0)
8
makeactive
chainloader +1O Primeiro Processo ­ init
O processo init é o primeiro programa a ser executado pelo kernel de um sistema operacional Linux. Ao ser carregado para a memória e descompactado, o kernel, exibe na tela diversas mensagens informando a detecção e configuração do hardware. Após isso, a partição que possui o sistema de arquivos “/” (raiz) é montada e o programa init é chamado, sendo o pai de todos os outros processos. Este é o único processo que não pode ser abortado.
As formas de inicialização são duas: SysV init e BSD init. Sendo o SysV init o mais utilizado entre as distribuições Linux, pois disponibiliza mais recursos e flexibilidade que o BSD init.
O SysV init troca o estado do kernel para multitarefa, lê o arquivo /etc/inittab para definir o nível de execução e então inicia os processos. A sintaxe das linhas de código do arquivo inittab é:
[id]:[níveis de execução]:[ação]:[processo]
Sendo:
●
id → seqüência de 1 a 4 caracteres para nomear a linha;
●
níveis de execução → são quais os níveis em que o processo será executado, veja tabela níveis de execução;
●
ação → respawn, wait, once, boot, bootwait, off, ondemand, initdefault, sysinit, powerwait, powerfail, powerokwait, ctrlaltdel, kbrequest;
●
processo → processo a ser executado.
Os scripts de inicialização então são chamados. Eles são armazenados no diretório 9
/etc/init.d e possuem links (atalhos) simbólicos nos diretórios:
●
/etc/rc0.d ­> nível de execução 0
●
/etc/rc1.d ­> nível de execução 1
●
...
●
/etc/rc6.d ­> nível de execução 6
●
/etc/rcS.d ­> nível de execução S
Com o nível de execução definido, serão executados os scripts referentes, seguindo seus links nos diretórios listados acima.
Os scripts de inicialização devem ser capazes de aceitar os parâmetros start e stop, sendo opcional comandos como: restart, reload, force­reload, etc. Seus links devem ser definidos seguindo as regras:
●
A primeira letra deve ser S ou K, sendo S os que serão de inicialização e K os que serão de finalização;
●
Os próximos dois dígitos devem ser entre 00 e 99, indicando a ordem que deve ser executado;
●
Os demais caracteres são o nome do arquivo referente.
Após os scripts, são executados os processos mingetty para configurar os terminais, que também são chamados consoles. Os consoles são telas de texto que permitem o login e a execução de comandos pelos usuários.
O nível de execução do SysV init pode diferenciar de um sistema para outro:
Nível de
execução
Generic
Fedora Core
Slackware
Debian
0
Desligar
Desligar
Desligar
Desligar
1
Modo de apenas um
usuário
Modo de apenas um
usuário
Modo de apenas um
usuário
Modo de apenas um
usuário
2
Modo básico
Definido pelo usuário
Definido pelo usuário
Modo completo
10
multiusuário
(sem rede)
3
Modo completo
multiusuário
(não utilizado)
Modo multiusuário
(baseado em texto)
4
Não Usado
Não Usado
multiusuário
configurado com o o
mesmo do modo 3
Modo multiusuário
[padrão]
X11 com
KDM/GDM/XDM
[padrão]
Mesmo que o modo 2
Mesmo que o modo 2
(gerenciadores de janela)
5
Modo completo
multiusuário
(GUI based)
6
Reiniciar
Modo completo
multiusuário
Definido pelo usuário
(login baseado no X)
configurado como no
modo 3
Mesmo que o modo 2
Reiniciar
Mesmo que o modo 2
[padrão]
Reiniciar
Níveis de execução
Como é a estrutura de diretórios do Linux?
Um dos aspectos mais importantes que você precisa compreender no Linux é a sua estrutura de diretórios, a forma como todas as pastas e arquivos estão organizados no disco rígido de seu computador.
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Estrutura de diretórios do Linux
Imagine o seu disco rígido como um espaço para armazenar os seus documentos. O sistema operacional organiza estes documentos numa árvore, começando pelo tronco, bifurcando nos galhos até a localização de cada folha!
A árvore de diretórios no Linux tem uma estrutura hierárquica e se inicia com o diretório raiz. Este é o diretório onde todos os outros diretórios estão alocados, é representado pelo símbolo da barra “/”. A figura abaixo apresenta os principais diretórios do Linux.
Para a administração básica do sistema é importante conhecer pelo menos os seguintes diretórios:
/ – O diretório raiz, geralmente armazenado localmente, que contém os arquivos para a carga do sistema (boot), além dos demais diretórios do sistema, podendo estar em outro formato de arquivos e/ou partições;
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/bin – Diretório onde estão localizados os programas executáveis básicos do sistema;
/dev – Contém os arquivos usados para acessar os dispositivos do sistema. Por exemplo, o acesso ao CD é feito através de /dev/cdrom e do mouse em /dev/input/mice;
/etc – Diretório onde ficam os arquivos de configuração do sistema;
Contém os dados de configuração do sistema, como “scripts” de inicialização, tabela das partições do sistema, configurações de login para os usuários e configuração da fila de impressão;
/home – Diretório onde estão localizados os diretórios pessoais dos vários usuários do sistema – Exemplo: o usuário “aluno” terá seu diretório pessoal padrão em /home/aluno;
/lib
– Este diretório contém bibliotecas do sistema;
/media
– Diretório onde são montados os dispositivos de armazenamento de mídias removíveis, como disquetes, CD's e “Pen drivers”;
/proc – Diretório cujos dados estão armazenados na memória e não em disco. Nele se encontram os arquivos com a configuração atual do sistema, dados estatísticos, dispositivos já montados, interrupções, endereços e estados das portas físicas, dados sobre a rede, processador, memória, entre outros. Além disso, este diretório contém subdiretórios com informações detalhadas sobre o estado de cada programa em execução na máquina;
/root
– Diretório onde estão localizados os arquivos do administrador do sistema;
/sbin
– Diretórios onde estão localizados os programas executáveis e ferramentas para a administração do sistema;
/tmp
– Local destinado aos arquivos temporários;
/usr – Contém arquivos de comandos, programas, bibliotecas, manuais e outros arquivos estáveis, isto é, que não precisam ser modificados durante a operação normal do sistema;
/var – Diretório onde estão localizados os arquivos que sofrem modificações durante a sessão, arquivos temporários (/var/tmp), arquivos de registro de eventos (log) do sistema;
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Montagem de dispositivos e partições
Para que seja possível acessar o conteúdo de disco rígidos, CD's, disquetes, “pen drivers”, etc., os dispositivos e partições de seu disco rígido devem ser “montados” em sua estrutura de diretórios. Montar significa criar um ponto de acesso ao dispositivo dentro da estrutura de diretórios do seu ProLinux. Quando um dispositivo está “montado”, basta acessar o diretório específico para ter acesso ao conteúdo armazenado no dispositivo. Em seu ProLinux, por exemplo, seu driver de CD e seu driver de disquete são montados nos seguintes pontos:
●
/media/floppy – Disquetes;
●
/media/cdrom – CD's e DVD's.
A forma mais simples de acessar os dispositivos no ProLinux é através da Interface gráfica: basta clicar em sua Pasta de Usuário, e escolher o ícone Mídias de Armazenamento, no menu esquerdo. A seguir, clique no ícone que corresponde ao seu dispositivo, e você terá acesso automático ao conteúdo armazenado no dispositivo.
É sempre uma boa prática desmontar o ponto de montagem do dispositivo de mídia removível (Disquete, CD ou “Pen Driver”) para liberá­lo antes de retirar a mídia do driver. Para isto, tenha o hábito de realizar as seguintes operações:
1. saia do ponto de montagem do dispositivo, clicando no botão “Cima” no seu gerenciador de arquivos até subir ao nível onde você poderá ver o dispositivo de mídia removível no seu gerenciador de arquivos.
2. Clique com o botão direito de seu mouse sobre o dispositivo e clique em “Desmontar”, “Ejetar” ou “Remover em modo seguro”, dependendo do dispositivo que você está utilizando. Alerta: Retirar disquetes ou “Pen Drivers” com o processo de escrita em andamento pode causar perda de dados e danos ao equipamento. 14
Terminal de comandos
Para ter acesso ao poderoso Terminal de Comandos do Linux basta abrir o aplicativo Konsole. Acesse o Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Terminal (Konsole). Será aberta uma tela onde o usuário poderá digitar comandos e executar tarefas avançadas de administração do sistema.
A cada linha do Terminal o usuário poderá visualizar o “prompt” do sistema. Na configuração padrão, o prompt apresentará o formato:
●
usuário → representando o nome do usuário;
●
“@” → separador dos campos;
●
nome da máquina → representando o nome da estação de trabalho;
●
“:” → separador dos campos;
●
diretório atual → representando o diretório que o usuário se encontra;
●
“#” ou “$” → O símbolo de “$” serve para identificar que o terminal está sendo operado por um usuário com permissões de usuário comum e o símbolo de “#” identifica o usuário com permissão de administrador do sistema. Exemplo: uli@tauros:~/Simulations$ Identifica o usuário uli, na máquina tauros, dentro do diretório /home/uli/Simulations, com permissão de usuário comum.
Uma apresentação completa dos comandos e utilitários disponíveis no ambiente 15
Terminal foge ao escopo do presente manual. Indicamos aos interessados consultar a literatura específica1,2. Entretanto, na tabela abaixo estão listados alguns dos comandos mais úteis ao usuário iniciante.
Utilitários para arquivos
Comando Descrição
Sintaxe
bzip2,
bunzip2
Compressor e decompressor de arquivos
bzip2 [opções] [arquivos]
cat
Concatena arquivos e exibe na saída padrão
cat [opções] [arquivos]
cd
Alternar entre diretórios
cd [diretório]
chgrp
Modifica o grupo dos arquivos
chgrp [opções] [grupo] [arquivos]
chmod
Modifica a permissão de leitura, escrita e
execução dos arquivos
chmod [opções] [modo] [arquivos]
chown
Modifica o dono do arquivo
chown [opções] [usuário] [arquivos]
cp
Copia um arquivo
cp [opções] [fonte] [destino]
dd
Converte e copia arquivos
dd [opções] [arq-entrada] [arq-saída]
df
Mostra o espaço livre de sistema de arquivos
df [opções] [arquivo]
montados
diff
Gera lista de diferenças entre arquivos ou
diretórios
du
Mostra o quanto o arquivo ou diretório ocupa
du [opções] [arquivo]
no disco
diff [opções] [de] [para]
1 André Stato Filho, Domínio Linux: do básico aos Servidores, 2004, Visualbooks.
2 Júlio Cezar Neves, Programação Shell Linux,2006, Brasport.
16
eject
Ejeta uma mídia removível
eject [opções] [caminho]
fdisk
Edita as partições de um dispositivo
fdisk [opções] [dispositivo]
file
Determina o tipo do arquivo
file [opções] [arquivos]
find
Procura por arquivos de uma hierarquia de
diretórios
find [opções] [caminho] [expressão]
grep
Exibe linhas correspondentes a um padrão
grep [opções] padrão [arquivos]
gzip,
gunzip
Compressor e decompressor de arquivos
gzip [opções] [arquivos]
ln
Cria um link simbólico para um arquivo ou
diretório
ln [opções] [destino] [nome]
ls
Mostra o conteúdo de diretórios
ls [opções] [caminho]
lsof
Lista os arquivos abertos no sistema
lsof [opções] [arquivos]
mkdir
Cria um diretório
mkdir [opções] [nome]
mount
Torna um sistema de arquivos local ou
remoto disponível localmente
mount [opções] [dispositivo] [diretório]
mv
Renomeia um arquivo ou diretório
mv [opções] [arquivos] [destino]
rm
Remove um arquivo ou diretório
rm [opções] [arquivos]
rmdir
Remove diretório
rmdir [opções] [diretórios]
tar
Cria, lista ou extrai arquivos comprimidos
tar [opções] [arquivo.tar] [arquivos]
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touch
Cria arquivos ou seu timestamp
touch [opções] [arquivo]
umount
Desmonta um ponto montado com mount
umount [opções] [diretório]
zip, unzip Compressor e decompressor de arquivos
zip [opções] [arquivo.zip] [arquivos]
Utilitários para arquivos
Comando Descrição
Sintaxe
ftp
Cliente de ftp
ftp [opções] [servidor]
hostname
Mostra ou modifica o nome da máquina
hostname [opções] [nome]
ifconfig
Configura uma interface de rede
ifconfig [interface] [opções] [endereço]
iwconfig
Configura uma interface wireless
iwconfig [interface] [opções]
netstat
Imprime informações da rede
netstat [opções]
ping
Efetua a comunicação de pacotes ICMP entre
ping [opções] [máquina]
duas máquinas
scp
Cópia segura de arquivos
scp [opções] [fonte] [destino]
ssh
Cliente de Shell seguro
ssh [opções] [máquina]
traceroute Mostra a rota até a máquina remota
traceroute [opções] [máquina]
wget
wget [opções] [URL]
Obtém(download) arquivos por http ou ftp
Utilitários de sistema
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Comando Descrição
Sintaxe
apropos
Procura por nomes de página e descrições
apropos [opções] [palavra-chave]
apt-get
Instala, remove e atualiza softwares
instalados
apt-get [opções] [pacote]
at
Executa um programa em um tempo
especificado
at [opções] [tempo]
crontab
Executa comandos em tempos agendados
crontab [opções] [arquivo]
date
Mostra a data e o tempo atual
date [opções] [MMDDHHMMYY]
dmesg
Mostra as mensagens do kernel
dmesg
echo
Imprime os argumentos na saída
echo [opções] [argumentos]
exit
Sai de um shell (logout)
exit
free
Exibe a utilização da memória
free [opções]
hwclock
Define o relógio do sistema ou do hardware
hwclock [opções]
info
Mostra a página de informação do comando
info [opções] [nome-do-comando]
kill
Para ou controla um processo em execução
pelo seu ID
kill [opções] [ID-do-processo]
killall
Para um processo em execução pelo seu
nome
killall [opções] [nome-do-processo]
man
Mostra os manuais
man [opções] [nome-do-comando]
ps
Mostra os processos
ps [opções]
19
pwd
Imprime o diretório atual
pwd [opções]
shutdown Reinicia ou desliga a máquina
shutdown [opções] [tempo]
startx
Inicia o modo gráfico
startx [opções]
uname
Imprime informações do sistema
uname [opções]
ww
Mostra o tempo de sistema e a lista dos
usuários listados
w [opções] [usuario]
whatis
Mostra o título da página de manual do
comando
whatis [opções] [nome-do-comando]
whereis
Mostra a localização do comando ou da
página man
whereis [opções] [nome-do-comando]
which
Mostra o caminho do comando
which [opções] [nome-do-comando]
whoami
Mostra o nome do usuário logado
whoami [opções]
Utilitários de texto
Comando Descrição
Sintaxe
dos2unix
Converte arquivos de texto DOS em UNIX
dos2unix [opções] [arq-entrada] [arqsaída]
head
Imprime uma porção do início do arquivo
head [opções] [arquivo]
less
Mostra a entrada em uma tela cheia
less [opções] [arquivo]
more
Mostra a entrada em uma tela cheia
more [opções] [arquivo]
nano
Editor de textos
nano [opções] [arquivo]
20
nl
Exibe as linhas de um arquivo com o número
nl [opções] [arquivo]
da linha no início
pico
Editor de textos
pico [opções] [arquivo]
sed
Transforma e filtra textos
sed [opções] [filtro] [arquivo]
sort
Ordena as linhas de um arquivo
sort [opções] [arq-entrada] [arq-saida]
tail
Imprime uma porção do final do arquivo
tail [opções] [arquivo]
uniq
Limpa saídas repetidas
uniq [opções] [arquivo]
vim
Editor de textos
vim [opções] [arquivo]
wc
Conta linhas, palavras e caracteres do texto
wc [opções] [arquivo]
Segurança no Linux: permissões de acesso
Todo arquivo e diretório no Linux possui um sistema de permissão de acesso. As permissões são estruturadas por usuário/grupo/outros e por tipo de ação.
As permissões podem permitir acesso:
●
exclusivamente pelo usuário que criou o arquivo ou o diretório;
●
pelo grupo ao qual o usuário pertence;
●
a todos os usuários do sistema.
Pelo tipo de ação, as permissões de arquivos são identificadas pela seguinte convenção:
●
r – identifica acesso com permissão de leitura;
21
●
w – identifica acesso com permissão de escrita;
●
x – identifica acesso com permissão de execução.
A criação e o gerenciamento de usuários e grupos, estabelecendo as áreas permitidas de acesso e os respectivos direitos de acesso são uma parte importante do gerenciamento de um ambiente computacional multiusuário, ou seja, ambiente em que um certo número de usuários diferentes utilizam e compartilham recursos computacionais em rede.
Ao acessar um diretório via interface gráfica, o usuário pode encontrar, por exemplo, pastas com o símbolo semelhante ao da figura a seguir, identificando pastas e arquivos para os quais o usuário não tem permissão para a leitura. Ícones de pasta (à esquerda) e arquivo (à direita) de acesso proibido
Um maior detalhamento do sistema de permissões do Linux pode ser obtido de forma rápida e simples utilizando o comando “ls ­l” no Terminal de Comandos. Por exemplo, experimente utilizar o comando “ls ­lh” no terminal, você observará uma saída com linhas do tipo: total 16K
-rw-r--r-- 1 uli uli 2,6K 2007-03-14 14:01 arquivo.txt
-rw-r--r-- 1 uli uli
0 2007-02-04 11:51 arquivo2.txt
drwxr-xr-x 2 uli uli 4,0K 2007-01-22 09:59 pasta1
drwxr-xr-x 2 uli uli 4,0K 2007-03-01 20:00 pasta2
O conjunto de letras e hífens que aparecem em primeiro lugar contém as informações de autorização de acesso ao “arquivo.txt”. O primeiro hífen significa que é um arquivo de dados. Logo após existem três blocos de três símbolos, totalizando nove símbolos. Os três primeiros se referem às permissões do usuário, o bloco seguinte de três 22
símbolos são as permissões do grupo e os últimos três são referentes às permissões gerais de todos os usuários. Neste exemplo, o sistema está informando que o dono do arquivo arquivo.txt pode ler (r) e escrever (w) no arquivo, mas não pode executar, pois não se trata de um programa executável. Os membros do grupo e os outros usuários do sistema têm permissão apenas de leitura. Informa ainda que o arquivo pertence ao membro uli do grupo uli, tem 3,6 KB de tamanho, foi criado ou alterado no dia 14 de março de 2007 às 14:01 hs.
Uma linha do tipo:
drwxrwx---
4 uli
uli
4096 2007-03-27 17:13 Artigos
informa que o diretório denominado Artigos, está aberto para leitura, escrita e execução, tanto para o dono quanto para membros de seu grupo, sendo vedado o acesso de outros usuários. Este tipo de informação sobre as permissões dos arquivos pode ser obtida ainda utilizando o gerenciador de arquivos Konqueror. Basta utilizá­lo no modo Visão de Lista Detalhada, clicando nesta opção na barra de tarefas do aplicativo, como mostra a figura a seguir.
Visão detalhada de arquivos e pastas
Pois bem, mas você deve estar se perguntando: Como gerenciar estas permissões? O comando chmod pode ser utilizado pelo usuário ou pelo administrador do sistema para 23
alterar as permissões do arquivo de acordo com sua necessidade, conforme os exemplos a seguir.
Exemplos: $ chmod 755 publico/
Abre o acesso público de qualquer usuário do sistema à pasta publico/
$ chmod 700 privado/ Proíbe o acesso à pasta privado/. Apenas o dono da pasta poderá acessá­la.
Para alterar as permissões no modo gráfico, basta abrir o konqueror, clicar com o botão direito sobre o arquivo ou diretório e escolher a aba Permissões. Os interessados poderão encontrar na literatura informações mais detalhadas sobre o sistema de permissões de acesso a arquivos e o seu gerenciamento no Linux. Torna­se importante compreender que o Linux possui um sistema de segurança que controla o acesso de cada arquivo ou pasta existente em sua estrutura de arquivos. Assim, é necessário ter direito de acesso ao arquivo ou pasta para poder acessá­lo. Esta característica é um dos pontos que tornam o Linux um dos sistemas mais seguros da atualidade, porém causa dificuldades ao usuário leigo iniciante, que ao tentar acessar uma área não autorizada ou executar um comando reservado ao administrador fica sem compreender corretamente o que está ocorrendo. Verificar se as permissões estão adequadas é uma tarefa do administrador do sistema. O ProLinux foi planejado para ser um sistema seguro, mas confortável. Assim, geralmente, todas as permissões devem estar adequadas ao uso geral. Caso seja necessário, utilize os privilégios de administrador do sistema para gerenciar as permissões de acesso às diversas áreas do sistema, conforme as suas necessidades, seguindo os comandos de exemplo acima. 24
Pós­instalador Ágape
O ProLinux é um sistema operacional completo e robusto, projetado para manter a simplicidade de instalação e de usabilidade. Para isto, a instalação básica foi minuciosamente lapidada em um único DVD ou CD­ROM, contendo as principais ferramentas para a instalação do sistema, em um ambiente de trabalho ou mesmo de estudo. Entretanto, à medida que os aplicativos tornam­se cada vez mais completos tornam­
se também maiores, impedindo que todos sejam incluídos em um único CD de instalação.
Ambiente de instalação complementar Ágape
Para que os usuários do ProLinux não sejam privados do melhor do Software Livre e, ao mesmo tempo, evitar uma instalação complexa onde é preciso escolher entre vários programas, mesmo quando se deseja instalar apenas o essencial, a equipe de desenvolvimento criou o Instalador Ágape, um aplicativo de pós­Instalação que permite concluir a instalação de acordo com o seu perfil de usuário. O instalador Ágape é 25
automaticamente carregado na primeira vez que você inicia o sistema, mas continua acessível para que você possa prosseguir com a instalação no momento mais conveniente. No CD ou DVD de Instalação Complementar estão incluídos todos os pacotes necessários para a instalação dos programas, especialmente selecionados pela equipe Flux Softwares, visando a atender a diferentes públicos e sem a necessidade de realizar downloads pela Internet.
Chamada para inserir o CD de instalação complementar ProLinux
Com o CD/DVD de Instalação Complementar em mãos você pode instalar todos os recursos que são necessários a sua utilização, de acordo com o seu perfil, com toda a facilidade e simplicidade que deseja. Ou seja, pode customizar o seu sistema da forma que lhe convir.
26
Instalação Complementar
O CD/DVD de Instalação Complementar contém uma vasta seleção de programas e todas as suas dependências de instalação. As dependências podem ser outros programas, ou até mesmo bibliotecas que são utilizadas diretamente pelo aplicativo e são fundamentais ao seu funcionamento. Como o número de pacotes é muito grande, não seria nada prático e um tanto desconfortável que você os selecionassem a partir de uma lista com muitos itens. Pensando em oferecer ainda mais simplicidade ao usuário, os pacotes foram agrupados por categorias, denominadas componentes, onde os aplicativos e todas as suas dependências são automaticamente instalados, com garantia de auto­consistência, sem que você tenha problemas.
Se você possui um CD ou DVD de Pós­Instalação Corporativo personalizado, você terá ainda acesso aos aplicativos específicos preparados pela equipe de desenvolvimento para a sua empresa ou repartição. Vale a pena conferir!
Ágape: utilizando CD de Instalação Complementar
Ao utilizar o aplicativo Ágape, insira o CD ou DVD no drive e escolha a opção “Instalar com CD­ROM”. Siga as instruções do aplicativo e faça a sua escolha de componentes de softwares a serem instalados.
27
Instalador Ágape realizando a leitura do CD de instalação complementar
Verifique a lista de aplicativos a serem instalados, aceite as licenças nos casos de aplicativos proprietários e aguarde. A instalação complementar é totalmente automática!
Ágape: Configurações Iniciais
Concluída a instalação complementar, o Ágape permitirá a realização das configurações iniciais de seu sistema.
28
Configurações iniciais: Data e Hora, impressora e tema de login
O procedimento permite a configuração de data e hora local, a instalação de impressoras, alteração de senhas e do tema da tela de apresentação do seu ProLinux. Estas configurações são opcionais, já que todas podem ser realizadas posteriormente a partir do Centro de Controle que será descrito em detalhes no próximo capítulo. Caso você possua o Cartão de Suporte Técnico ProLinux terá acesso ao suporte técnico responsável da equipe desenvolvedora da Flux Softwares, possibilitando a retirada de dúvidas do sistema e problemas que possam acontecer.
29
Visão geral do Centro de Controle
O ProLinux utiliza como interface gráfica padrão o KDE, uma sigla para K Desktop Enviroment, que em português significa Ambiente de Trabalho K. O KDE é atualmente uma interface extremamente amigável e moderna para os usuários Linux. Além de contar com um grande número de desenvolvedores dedicados ao projeto, cada vez mais novos aplicativos são desenvolvidos e melhorados, o que concede ao KDE um presente estável e um futuro promissor.
O Centro de Controle é o aplicativo KDE que permite alterar as configurações de seu sistema, através de uma interface muito simples e intuitiva. O KControl carrega cada opção de configuração em módulos. Através dos diferentes módulos, você pode realizar tarefas como ajustar o relógio ou configurar seu computador como cliente em uma rede local.
O Centro de Controle pode ser acessado através do Menu ProLinux → aba Computador → Centro de Controle (KControl). Acesse o Centro de Controle diretamente do Menu Prolinux
30
A janela do Centro de Controle é simples e intuitiva, os módulos de configuração estão acessíveis através de sessões bem definidas, assim como mostra a figura abaixo.
Centro de Controle: uma interface simples para administrar
e configurar o seu ProLinux
Neste capítulo serão descritas as funções de cada sessão. Você pode obter uma documentação completa de cada módulo de configuração no Menu ProLinux → aba Aplicações → Ajuda ProLinux → Centro de Ajuda do KDE. As principais ações que podem ser realizadas pelos dez módulos do Kcontrol, visíveis na tela inicial do aplicativo, serão descritas a seguir.
31
Administração do sistema
Recursos de administração do sistema
●
Caminhos: Seção que permite ao usuário definir os caminhos para a sua área de trabalho (Desktop), o seu diretório de usuário e o diretório de Auto­Início.
●
Data e Hora: Nesta opção, você poderá acertar o relógio e o calendário do sistema, para ajustar o horário de verão, por exemplo, ou para modificar o fuso horário.
●
Gerenciador de Login: Gerenciador de Login é o aplicativo que realiza a autenticação, ou seja, requisita e confere a senha dos usuários para entrar no sistema. Este módulo é dividido em várias abas. Nas abas Aparência e Fonte, pode­se 32
alterar a tela de login, inserindo um relógio ou imagem, personalizar a frase que aparece sobre a janela de login, as fontes e cores de decoração da janela. Na aba Fundo, pode­se escolher uma imagem personalizada para o plano de fundo. Na aba Desligar, é possível impedir que usuários não autorizados realizem o desligamento do sistema. Na aba Usuários, pode­se ocultar alguns usuários da lista ou grupos de usuários, além de ser possível inserir uma imagem que irá aparecer antes dos nomes de cada usuário visível na tela de login. Muito cuidado na aba Conveniência, pois aqui você poderá definir um login automático, este indica que uma conta será automaticamente aberta, ou seja, não será exibida a tela de login pedindo a senha, e quando o modo gráfico for iniciado você já entrará em seu Desktop. Caso você seja o único usuário do computador, ou caso o computador seja de uso público, você poderá habilitar esta opção, evitando que uma senha seja requisitada. Mas muito cuidado, pois optar por não pedir uma senha diminui a segurança do seu computador.
●
Gerenciador de temas KDM: permite a escolha de temas para o processo de carregamento do sistema. Experimente!
●
Índice de imagens: permite a configuração de um servidor especial de recuperação de imagens, denominado GIFT – GNU Image Forward Tool, e a definição de um diretório de imagens a serem indexadas por conteúdo. Para mais informações,
favor
procurar
na
página
do
projeto: http://www.gnu.org/software/gift/
●
Instalador de Fontes: permite a instalação de novas fontes TTF no seu ProLinux. Você tem a opção de instalar as fontes em sua área de trabalho pessoal, para que somente você tenha acesso, ou como fontes do sistema. Neste caso será necessário utilizar o modo administrador. Para mais detalhes, veja o item específico neste Manual. Nesta seção existe ainda a possibilidade de realizar configurações de alguns Notebooks específicos.
33
Aparência e temas
Recursos de Aparência e temas
●
Diferentes opções para ajustar o ambiente a sua escolha. É possível modificar as cores da janela, o tipo da letra utilizado, criar novos temas e utilizá­los em diferentes ocasiões, como para enviar a seus amigos, por exemplo. Você também pode escolher a proteção de tela, modificar o papel de parede e escolher um novo estilo de janelas que modificarão a forma como a borda da janela, os botões e barras serão mostrados.
34
Área de trabalho
Recursos da Área de Trabalho
●
Barra de tarefas: Aqui você escolhe as opções da barra de ferramentas, que mostra no painel quais são os aplicativos atualmente utilizados.
●
Comportamento: permite a realização de diversas configurações do comportamento da área de trabalho. Destacam­se a possibilidade de exibição de ícone na área de trabalho, a criação automática de barra de menu contextualizado no topo da área de trabalho, a possibilidade de pré­visualização automática de arquivos e a apresentação automática de ícones dos dispositivos de mídia removível na área de trabalho. São opções que dão ao usuário a liberdade de personalizar o sistema a sua maneira e de utilizar o sistema de forma prática e segura.
35
●
Comportamento da Janela: permite a configuração do comportamento das janelas de aplicativo, permitindo, dentre outras, a configuração do foco do mouse e das ações dos diversos botões do mouse.
●
Configurações específicas da janela: permite a configuração de comportamento especial da janela por aplicativo. Permite, por exemplo, a escolha de restrições de “roubo de foco” por aplicativo (ou classe de janela).
●
Múltiplas áreas de trabalho: O KDE permite que você possua mais de uma área de trabalho virtual. As áreas de trabalho permitem que você utilize diferentes papéis de parede e possa utilizar diferentes programas ao mesmo tempo, como se estivesse utilizando mais de um login ao mesmo tempo. Por padrão, o ProLinux já vem com duas áreas de trabalho, mas você poderá modificar esse valor para até 20.
●
Painéis: Painel é a barra que aparece na parte inferior da tela. Neste módulo, você altera a disposição e a aparência do Painel, podendo, por exemplo, deixá­lo transparente, ou com uma imagem diferente para o plano de fundo. Pode configurar sua ocultação para ampliar o seu espaço de trabalho e também incluir alguns menus especiais, como o de impressoras por exemplo.
36
Componentes do KDE
Recursos de Componentes do KDE
●
Associações de arquivo: Este módulo permite que você altere o programa que o KDE utiliza para abrir arquivos, de acordo com o seu tipo. O tipo de arquivo, chamado de MIME Type, pode ser indicado pela extensão, por exemplo, .txt indica um arquivo de texto simples. Você pode modificar quais aplicativos abrem cada um dos tipos conhecidos de arquivos, além de poder criar um novo tipo.
●
Corretor ortográfico: O KDE utiliza um corretor ortográfico para seus aplicativos, como o Kmail ou o Konqueror. Neste módulo, você pode escolher um outro idioma para o corretor ou alterar a codificação de caracteres utilizada, dependendo do tipo de arquivo que você utiliza com mais freqüência.
37
●
Fonte de dados do KDE: O KDE pode ser configurado para se conectar ao banco de dados de GroupWare, com informações sobre calendário, agenda, aniversário, etc. Este módulo permite a definição da fonte de dados para o sistema.
●
Gerenciador de arquivos: permite a configuração de aparência e comportamento do gerenciador de arquivos Konqueror. Dentre outras funcionalidades, o usuário pode escolher a forma de visualização dos arquivos embutidos à janela atual ou em nova janela.
●
Gerenciador de Serviços: Este módulo permite a configuração geral de todos os plugins do Servidor KDE. Os plugins são responsáveis por serviços necessários ao funcionamento do sistema. Cuidado! Evite parar ou iniciar serviços se você não souber o que está fazendo, pois se você parar serviços essenciais ao sistema, ele poderá se comportar de forma inesperada ou mesmo deixar de funcionar. Este módulo é importante apenas para administradores avançados.
●
Gerenciador de Sessão: permite configurar opções de entrada e saída da sessão KDE do usuário.
●
Performance do KDE: Você poderá otimizar o uso de memória para melhorar a performance do KDE, em caso de máquinas de baixo poder de processamento
●
Seletor de Componentes: O KDE possui componentes que realizam tarefas específicas e comuns a todos os usuários, como o Cliente de e­mail, Navegador Web, Cliente de mensagens instantâneas, entre outros. Neste módulo você pode escolher qual aplicativo está associado a cada uma destas funções. As opções padrão são adequadas, a única recomendação de eventual alteração seria a de especificar o Firefox como navegador de Internet padrão do KDE. 38
Controle de energia
Recursos de Controle de energia de Laptop
●
Permite que você defina ações para monitorar a bateria de seu Laptop. Caso você não esteja utilizando o ProLinux em um Laptop, este módulo é desnecessário e não deve ser utilizado.
39
Internet e Rede
Recursos de administração de Internet e Rede
●
Compartilhamento do Desktop: o usuário poderá permitir o acesso remoto ao seu Desktop para, por exemplo, realizar serviços de suporte. Utiliza o protocolo VNC – Virtual Network Computing e permite o compartilhamento do Desktop entre Sistemas Operacionais diferentes.
●
Navegador Web: Altera diferentes preferências do navegador Web Konqueror. Essas opções só se aplicam ao Konqueror, e não para outros navegadores, como o Firefox. Dentre as funcionalidades estão as configurações de atalhos, cookies, identificação do navegador, Java, Java Script e plugins. O sistema permite ainda a definição de filtros de conteúdo proibido, os Filtros AdBlock. ●
Configuração de Conexão: permite a especificação de valores limites de tempo 40
de espera para realização de conexões e respostas. ●
Configuração de Rede: módulo que pode ser utilizado exclusivamente no modo administrador, permite a configuração de sua placa de rede em uma rede local e do Firewall, auxiliando consideravelmente na proteção de seu sistema ao navegar pela Internet diretamente.
●
Proxy: Se você faz parte de uma rede local, provavelmente necessite de Proxy para acesso a Internet. Neste módulo é possível definir um servidor de Proxy para todos os aplicativos KDE.
●
Rede sem Fio: módulo que permite a configuração de perfis de conexão wireless. Possibilita a escolha do nome da rede (ESSID), modo de operação, velocidade da conexão e definição de chave criptográfica, dentre outras opções
●
Serviço Discovery: configuração automática de rede e navegação pelos serviços detectados pelo ZeroConf.
41
Periféricos
Recursos de administração de Periféricos
●
Câmera Digital: permite configurar o suporte a câmeras digitais.
●
Controle Remoto: permite a configuração da ligação entre os aplicativos KDE e o controle remoto de seu computador, caso ele possua esta funcionalidade.
●
Impressoras: Permite a configuração das impressoras instaladas em seu sistema. É possível instalar, remover e editar as configurações, apenas clicando sobre o ícone da impressora desejada. Você também pode visualizar a fila de trabalhos de uma impressora, reiniciar o servidor de impressão e muito mais.
●
Joystick: Identifica automaticamente se há um Joystick instalado e permite que você altere suas configurações. Muito útil caso você não queira jogar utilizando o teclado.
42
●
Mídias de armazenamento: Permite a edição de propriedades de auto­
execução de mídia, isto é, associar programas para que sejam automaticamente carregados quando uma mídia for inserida como, por exemplo, um CD de músicas.
●
Mouse: Permite que você modifique as preferências de seu mouse, como alterar as opções dos botões para destro/canhoto, inverter a direção de rolagem, ou indicar as ações para os ícones quando são clicados. Também pode modificar e instalar novos temas do cursor, além de aumentar ou diminuir a velocidade do ponteiro na tela.
●
Teclado: Aqui você pode escolher opções de seu teclado, como alterar a velocidade de repetição quando uma tecla permanecer pressionada, ou ativar/desativar a tecla Num Lock quando o sistema for iniciado.
●
Tela: Altera as preferências de resolução da tela, taxa de atualização de seu monitor e configurar o controle de energia.
Regional e Acessibilidade
43
Recursos de administração de Regional e Acessibilidade
●
Acessibilidade: Oferece opções para melhorar o uso do sistema caso você possua necessidades especiais, como piscar a tela ao invés de emitir a campainha do sistema ou ativar as teclas de aderência do teclado para os botões SHIFT, ALT e CTRL.
●
Ações de entrada: permite ao usuário avançado configurar ações de lançamento de aplicativos. Deve ser utilizado com cuidado para não danificar o sistema DCOP.
●
Atalhos do teclado: Você poderá adicionar ou modificar os atalhos que o KDE atribui ao teclado. Por exemplo, você poderá definir novas funções para a tecla Win do seu teclado, como ajustar uma janela horizontalmente, ou criar um atalho para um aplicativo, combinando as teclas CTRL, ALT e WIN.
●
Layout do teclado: Cada teclado é projetado para atender corretamente aos usuários de diferentes países, em diferentes idiomas e, portanto, talvez algumas das 44
teclas não estejam funcionando corretamente. Caso isto aconteça, altere o layout de seu teclado através deste módulo, escolhendo outro país ou outro modelo. Por padrão, o ProLinux traz pré­selecionado o layout brasileiro abnt2, que possui as teclas de acento e a tecla cedilha (ç). ●
País / Região e Idioma: Nesta sessão você irá definir em qual idioma o KDE deverá exibir seus programas. No ProLinux você irá encontrar como padrão o idioma português do Brasil, mas pode também optar por outro. Também é possível configurar o formato de números, moeda, data, hora e outros.
Segurança e Privacidade
Recursos de Segurança e Privacidade
●
Carteira do KDE: permite configurar o arquivamento de senhas automáticas 45
para aplicativos KDE.
●
Criptografia: permite a configuração do ambiente SSL/TLS e o gerenciamento de certificações digitais.
●
Privacidade: habilita a ação de limpeza de cache e histórico de aplicativos KDE.
●
Senha e Conta do Usuário: Aqui você pode alterar a sua imagem de usuário e seus dados, como Nome Completo, endereço de e­mail e outras informações, como também poderá modificar a sua senha.
Som e multimídia
46
●
Notificações do Sistema: Durante o login você já deve ter ouvido uma música ao fundo, enquanto o KDE é iniciado. Certamente, também já notou que um som de vidro quebrando aparece quando uma opção acessada está indisponível, ou você cometeu algum engano. Essas são as notificações do sistema, que podem ser alteradas através deste módulo de controle, permitindo que você personalize também os sons em seu ProLinux.
●
Sistema de som: Oferece configurações sobre o sistema de som utilizado. Neste módulo você poderá resolver alguns problemas, com pulos na reprodução de áudio, ou escolher outro sistema de som a ser utilizado, sendo também possível escolher a detecção automática. Após realizar as modificações, utilize os botões de teste para verificar se está tudo OK.
Exemplo de Utilização do KControl
Como exemplo simples de utilização do aplicativo Kcontrol, acompanhe os passos a serem seguidos para o ajuste de data e hora do sistema. Este é um exemplo de ação que modifica arquivos do sistema. Neste caso, você deverá fornecer a senha de usuário root. Ao acessar o módulo Data e Hora, da sessão Administração do Sistema, será carregada a janela mostrada na figura a seguir.
47
Para alterar algumas funções é necessário utilizar o privilégio de root. Clique no botão Modo Administrador e uma nova janela será aberta, solicitando a senha de superusuário (root). Insira a senha root para entrar no modo administrador
Clique em OK e o módulo será recarregado, quando será circulado com uma linha vermelha, assim como mostrado na Figura a seguir. Esta demarcação indica que você agora possui privilégios de administrador e precisa ter cuidado, pois as alterações realizadas irão afetar definitivamente o sistema.
48
No Modo Administrador o módulo de configuração fica
com uma borda vermelha para chamar a atenção
Ao acessar alguns dos módulos você pode se deparar com várias abas, botões, opções de seleção ou caixas de preenchimento. Mas não se assuste, pois na aba Ajuda você encontra uma breve documentação disponível para o módulo, explicando o significado resumido das opções apresentadas. Além disto, pelo menu Ajuda→ O que é isto?, você obtém uma explicação sobre cada elemento do módulo.
O aplicativo Kcontrol é uma poderosa ferramenta de configuração de seu sistema. Nos capítulos seguintes serão abordados, em profundidade, os procedimentos avançados de configuração de rede, de conexão e de instalação de periféricos, além do gerenciamento de usuário e de pacotes. Todas estas ações são realizadas pelo módulos do Kcontrol.
49
Configurações de rede
O que é uma rede de Computadores?
O computador é uma ferramenta extraordinária. Uma de suas características que permite maior aumento de produtividade é a possibilidade de interação em rede. As redes possibilitam o tráfego rápido de dados entre computadores de uma mesma organização (rede local) ou mesmo entre computadores dispersos em grandes áreas, como na Internet.
Uma rede interliga dois ou mais computadores através de um meio físico, placas de rede, cabos, roteadores e servidores, de forma que possam compartilhar recursos de hardware e software. Mas é necessário um conjunto de regras para controlar a comunicação lógica entre estes equipamentos e para que os equipamentos se entendam. Estas regras compõem um “protocolo” e o mais utilizado na atualidade é o protocolo TCP/IP. O Linux vem com o TCP/IP implementado e pronto para a conexão em Rede.
O protocolo TCP/IP encapsula uma série de protocolos derivados que regulamentam os vários serviços existentes na rede. Como exemplos:
●
Protocolo HTTP, que estabelece a comunicação com páginas html na Internet;
●
Protocolo SMTP para envio de e­mails;
●
Protocolo POP3 para recebimento de e­mails;
●
Protocolo ICMP, um protocolo de controle e monitoramento de relatórios de erros e comportamento dos servidores participantes de um processo de transferência de dados TCP/IP;
O Protocolo TCP/IP estabelece um endereço único para cada ponto da rede, conhecido como endereço IP. É um número composto de quatro octetos separados por pontos. Como um octeto é composto por oito bits, ele permite a representação de 28 números diferentes, ou seja, os inteiros de 0 a 255. Assim o endereço IP é representado por 50
seqüências do tipo xxx.xxx.xxx.xxx, como em 192.168.10.45* ou 200.243.33.134. A comunicação entre computadores numa rede é estruturada em camadas de grau de abstração crescente. Nos níveis mais baixos estão alocados os processos mais dependentes do hardware e nos níveis mais altos os processos mais dependentes das aplicações. Um modelo de camadas bem aceito pela comunidade acadêmica estabelece as seguintes camadas: ●
Camada de transferência de bits: camada física responsável pela ligação eletrônica e pelo transporte dos sinais entre os computadores, através de ligações de fios de cobre, fibra ótica ou ondas de rádio;
●
Camada de Segurança: responsável pelos procedimentos de acesso e conexão, definidos em protocolos de telecomunicação, como ADSL, Frame Relay, etc;
●
Camada de comunicação: responsável por assegurar que os dados chegarão ao endereço correto, estabelecendo a conexão correta com o servidor ou equipamento endereçado, através de um conjunto de regras definidas no protocolo IP;
●
Camada de transporte: assegura que os dados chegarão na ordem correta e sem perdas. A camada de segurança assegura que os dados chegam corretamente, mas a camada de transporte é que assegura que nenhum dado foi perdido no processo. A camada de transporte é coordenada pelas regras definidas no protocolo TCP;
●
Camada de aplicação: onde os dados são processados pelo aplicativo e, eventualmente, apresentados num contexto de uma interface homem­
máquina que permita o seu uso, como no caso de um navegador Web. Toda a comunicação em rede é realizada pela transferência de pacotes de informação. Cada pacote tem uma estrutura de dados com um cabeçalho contendo as informações necessárias ao perfeito funcionamento dos protocolos das camadas de segurança, comunicação e transporte. Assim, o processo de transferência de dados pode ser * Os endereços 192.168.xxx.xxx são reservados para identificar as máquinas em uma rede local da Classe C. Interessados, favor verificar a literatura especializada.
51
monitorado e controlado através da rede mundial de computadores, a Internet, onde cada pacote se auto­identifica.
Para o estabelecimento da comunicação em rede é necessário especificar os servidores que possuem a tabela de endereços da rede (DNS) e o caminho (rota, daí o nome roteador, em Inglês, Gateway ou router) para acessar outras redes. Vamos ver como tudo na prática é muito fácil em seu ProLinux!
Como configurar o cliente de rede no ProLinux
Para configurar uma máquina cliente em uma rede utilize o aplicativo KControl. Na tela principal do KControl, clique em Internet & Rede, a seguir em Configuração de Rede e você terá acesso ao módulo de Configuração de Rede, como na figura abaixo.
Acessando o item Configurações de Rede no Centro de Controle. Para configurar é necessário acessar o Modo Administrador
52
Para sua segurança será necessário ter privilégios de Administrador (root) para realizar as alterações na configuração do sistema. Para isto você deve fornecer a senha de root que foi criada durante a instalação do sistema. Clique em Modo Administrador na parte inferior da janela. Uma nova janela aparecerá solicitando a senha de root. Após entrar com a senha de root as opções de configuração serão liberadas. Você saberá que está em modo administrador quando verificar uma borda vermelha na parte direita da janela do Kcontrol, como na imagem a seguir.
Configurações de Rede no modo administrador. É possível habilitar/desabilitar a interface e configurá­la
Configurando a placa de rede
Chegou a hora de você configurar o endereço de sua estação na rede. Para ativar a 53
sua placa clique em “Habilitar esta interface”. Para que a sua placa seja inicializada ao ligar seu computador, marque “Esta é minha Interface primária”. A seguir, escolha o modo de configuração adequado:
●
Estático – este modo é usado quando cada máquina tem configurações definidas pelo usuário e não pelo servidor;
●
DHCP – este modo é usado quando as configurações são atribuídas pelo servidor e o usuário não precisará colocar nenhuma configuração. Atenção, para isso é necessário que haja um servidor de DHCP configurado.
●
PPPoE – configuração para interface com modens ADSL.
Configurando IP estático
Você deve primeiro ver qual a faixa de IP que pode ser usada e quais delas estão disponíveis. Lembre­se que IP é o endereço da sua placa de rede, é através dele que outras máquinas encontram a sua e vice­versa. Este endereço deve ser único para cada placa de rede. Para ativar sua interface de rede certifique­se que a opção Habilitar esta interface de rede esteja marcada. Se você tem uma pequena rede em casa ou no seu escritório, faça uma tabela convencionando os IP's e as máquinas que você pretende conectar à rede. Se a sua estação está em uma rede corporativa ou em um escritório, solicite ao gerente de rede a informação do IP alocado para a sua máquina. 54
Configurando o IP estático
Para atribuir um IP a sua placa de rede, basta digitar o IP escolhido no campo endereço IP, como mostra a figura anterior. Nunca é demais enfatizar: você deve se certificar com o administrador de sua rede no escritório qual é o endereço de sua máquina, para que não haja conflito de endereços em sua rede! A máscara de rede é, normalmente, 255.255.255.0.
No item Opções Avançadas, você terá acesso aos campos para inserir o Gateway de sua placa de rede, o endereço de Broadcast é uma descrição sumária da interface de rede, caso você tenha diferentes Gateways para diferentes placas.
Normalmente, quando o seu computador tem apenas uma placa, ele deverá acessar o Gateway padrão da rede. Para definir quem é o Gateway (roteador) da rede basta colocar o IP do servidor no campo Gateway Padrão na Aba Rotas. Caso a sua rede não tenha um servidor de conexão à Internet, nem uma máquina que ligue a sua rede a outra rede qualquer, deixe este campo vazio.
55
Definindo a rota padrão (Gateway)
Se existe um domínio ao qual a máquina pertença, então você pode adicioná­lo agora, inserindo o domínio e o servidor DNS na aba Domínios (DNS). Consulte seu administrador ou deixe o campo sem preenchimento.
Para entender o que vem a ser um servidor de DNS precisamos entender como funcionam as redes. Imagine se você tivesse de digitar no seu navegador o endereço 208.113.198.151 para acessar o site da Flux Softwares, toda vez que você desejar se conectar a este site na Internet? Seria impraticável guardar todos os endereços IP's de seu interesse. O servidor de DNS traduz este endereço de forma que basta você digitar http://
w ww.fluxsoftwares.com
para acessar o site. Da mesma forma, para que você acesse outra máquina numa rede local é necessário saber o endereço IP de cada máquina na rede. Assim, é atribuição do DNS local traduzir o nome da máquina para o seu IP em uma rede local ou na Internet. Bem, já que o usuário não vai digitar o endereço numérico e as máquinas só são achadas através deles, alguém terá de fazer a conversão de nomes para valores numéricos. Quem faz isso é o servidor DNS. Existem vários servidores DNS disponíveis. Um servidor sugerido é o da Embratel 200.222.0.34, que é gratuito e aberto. As redes locais têm seu 56
próprio servidor de DNS interno. Você deve preencher com pelo menos um servidor DNS nesta tela de configuração. Confira com seu gerente de rede se existe um servidor DNS interno e qual é o seu IP.
Definindo o nome da máquina, seu domínio e seu servidor de DNS Normalmente os computadores Desktop ficam fixos a uma rede. Se o seu sistema ProLinux está instalado em um Notebook, será interessante definir perfis diferentes para cada rede a qual você conecta normalmente o seu sistema. Para tanto, salve a configuração definindo um perfil na aba Perfis de Rede. Assim, quando você sair de uma rede e entrar em outra, basta escolher o perfil adequado.
Configurando IP automático – DHCP
Redes corporativas de médio e grande porte geralmente são dotadas de um servidor DHCP. Ele tem a função de fornecer automaticamente a configuração a todas as máquinas 57
que pertençam à rede e que são autorizadas a ter acesso aos serviços locais. Isso elimina a necessidade de se configurar manualmente cada máquina e também a necessidade de se verificar IP's livres para evitar que duas máquinas tenham o mesmo IP. Para fazer uso do DHCP, basta escolher DHCP em Modo de configuração e pronto! A identificação e a troca de informações entre a estação e o servidor de DHCP são automáticas. Clique em Reiniciar no canto inferior direito da janela e a configuração deverá funcionar. Em caso de dúvida, fale com o administrador de sua rede.
Configurando o IP dinâmico via dhcp. É necessário que haja um servidor dhcp ativo na rede
Configurando a conexão em banda larga – PPPoEConf
De forma inteiramente injustificável, diversos provedores de Internet banda larga se recusam a dar suporte técnico para o ambiente Linux. Entretanto, como veremos a seguir, o modo de configuração PPPoE permite a configuração de sua conexão em banda larga (ADSL) de forma muito simples.
Inicie a instalação de Banda Larga em seu ProLinux tomando as seguintes providências:
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1) Verifique se o Modem ADSL está ligado e conectado à rede telefônica ou cabo de acesso;
2) Verifique se o Modem está devidamente conectado a uma placa de rede de seu computador;
3) Desabilite a placa de rede que está conectada ao Modem. Para isto, inicie o aplicativo Centro de Controle (Menu ProLinux → Centro de Controle) e acesse a configuração da placa de rede no Menu Internet & Rede → Configurações de Rede. No Modo Administrador, forneça um IP Fixo qualquer (por exemplo 192.168.77.77) e desabilite a opção 'Ativar quando o computador iniciar'. Opção de configuração manual da interface de rede.
4) Certifique­se de ter em mãos o login de acesso e a senha de sua conexão ADSL. Para configurar a sua conexão Banda Larga no ProLinux selecione o aplicativo Assistente ADSL (PPPoEConf) a partir do Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema →
Assistente ADSL. 59
Acesso ao Assistente ADSL (PPPoEConf)
Na tela de diálogo digite a senha de administrador do sistema. O aplicativo detectará as placas de rede de seu computador.
Mensagem confirmando a detecção das interfaces
Ele iniciará então uma varredura procurando sinal de um modem ADSL em todas as placas de rede instaladas.
60
Busca do Modem ADSL
Um vez localizado o Modem, o sistema apresenta telas de informação das modificações a serem implementadas. As opções padrão devem ser aceitas.
Telas de opções de instalação
Certifique­se de que o seu computador está conectado ao modem ADSL. Quando o aplicativo encontrar o sinal do modem, você deverá fornecer o seu login no provedor de Internet e a sua senha.
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Diálogos de configuração da conexão banda larga (ADSL).
Forneça o login e senha de sua conta no provedor
Exija de seu provedor as informações sobre o processo de autenticação no sistema. Se tudo está ligado, senha e login corretos, a sua conexão deve ser estabelecida sem problemas. O Assistente de configuração deverá solicitar mais algumas informações. Inicialmente sobre o DNS.
Opção de uso do DNS oferecido pelo provedor
Um servidor de DNS lento pode tornar a navegação na Internet muito lenta. Se você não tiver uma razão técnica especial, utilize o DNS do seu provedor, marcando Sim na opção da figura acima.
A seguir você tem a opção de limitação de tamanho de pacote. No Brasil, a grande maioria dos provedores oferece serviços com tamanho de pacotes limitados. Assim, será 62
necessário aceitar a configuração indicada, então clique em Sim.
Opção de limitação do tamanho do pacote MSS
Você pode fazer com que a conexão de Banda Larga seja automaticamente estabelecida ao ligar o computador. Se esta é a sua única forma de se conectar à Internet, não há porque não clicar em Sim. Opção de automatizar o estabelecimento da conexão ao ligar o computador Pronto, a sua conexão está configurada!
Assim, com um sistema bem configurado e um serviço de Banda Larga de qualidade, você não precisará mais se preocupar com a conexão ADSL no Linux. O sistema será conectado automaticamente ao ligar o computador. O Assistente ainda lhe dará a opção de ligar imediatamente a Conexão para que você possa desfrutar da navegação pela Internet. 63
Entretanto, se você precisar parar e reiniciar o serviço de conexão, utilize os comandos que são sugeridos abaixo. Você pode dar os comandos da tabela abaixo no Terminal de comandos como Administrador do Sistema.
Não se esqueça de habilitar a interface de rede e defini­la como interface primária na configuração da interface no Centro de Controle.
Em caso de problemas de identificação de sua conexão, verifique no capítulo Resolvendo Problemas como proceder para configurar manualmente a sua conexão ADSL. Lá você encontrará ainda informações sobre os procedimentos necessários para estabelecer corretamente a sua rota padrão de acesso, caso tenha dificuldades.
Comandos de controle da conexão ADSL
pon dsl­provider
Ligar a conexão ADSL conforme configurado no arquivo /etc/ppp/peers/dsl­provider
Exemplo de uso:
root@Taurus:~# pon dsl-provider
Plugin rp-pppoe.so loaded.
root@Taurus:~#
poff
Desligar a conexão ADSL
Exemplo de uso:
root@Taurus:~# poff
root@Taurus:~#
plog
Visualizar o registro de eventos de conexão.
Exemplo de uso:
root@Taurus:~# plog
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: Connect: ppp0 <--> eth1
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Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: PAP authentication succeeded
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: peer from calling number 00:09:B6:8E:7F:4B authorized
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: local IP address 201.78.202.61
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: remote IP address 200.217.72.104
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: primary DNS address 200.165.132.147
Sep 7 08:24:44 localhost pppd[4809]: secondary DNS address 200.165.132.155
root@Taurus:~#
ifconfig ppp0
Permite a visualização de todos os dados da configuração da interface de conexão PPP0
Exemplo de uso:
root@Taurus:~# ifconfig ppp0
ppp0
Encapsulamento do Link: Protocolo Ponto-a-Ponto
inet end.: 201.78.154.197 P-a-P:200.217.72.104 Masc:255.255.255.255
UP POINTOPOINT RUNNING NOARP MULTICAST MTU:1492 Métrica:1
RX packets:220 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0
TX packets:234 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0
colisões:0 txqueuelen:3
RX bytes:90769 (88.6 KiB) TX bytes:150357 (146.8 KiB)
root@Taurus:~#
Configurando a conexão discada via modem
Para utilizar a conexão discada no ProLinux será necessário que o seu modem seja reconhecido pelo sistema operacional. Abra o kppp no Menu ProLinux → aba Aplicações → Internet → Ferramenta de Conexão a Internet discada(KPPP). A senha de root será requisitada, digite­a e logo após clique em OK. A seguir vá em "Configurar..."
65
Interface de conexão Kppp
Selecione a aba "Modems" e clique no botão "Nova..."
Adicionando um modem
Coloque um nome qualquer no campo "Nome do modem:"
66
Configurando o modem
Para se certificar de que o mesmo está funcionando, na aba "Modem" clique em "Perguntar ao Modem". Será exibida uma janela de progresso. Caso o progresso não seja finalizado, isso significa que seu modem não foi corretamente detectado.
Certificação de que o modem está instalado
Se recebeu uma resposta do modem, clique em "OK" e selecione a aba "Contas" e clique em "Nova..."
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Adicionando uma nova conta
Selecione "Configuração Manual"
Escolha do modo manual
Na nova janela digite um nome para sua conexão no campo "Nome de conexão" e clique no botão "Adicionar..." e insira o número do telefone de seu servidor. Digite então o 68
número do telefone de seu provedor e finalize as janelas clicando em "OK". Clique novamente em “OK” para retornar à tela inicial.
Configuração da Conta
Agora é só digitar seu login e senha, certificar­se de que o cabo da linha telefônica está conectado ao seu modem e clicar em "Conectar".
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Configurando o Proxy de acesso
Definindo o servidor Prox y
O proxy é uma forma segura de se controlar o acesso ao conteúdo da Internet. Um servidor de Internet corporativo normalmente tem um proxy ativo e só permite conexões através do mesmo. Será mostrado a seguir como se configura uma máquina cliente para que ela consiga acessar a internet através de um servidor proxy. Primeiramente é necessário ter em mãos o endereço do servidor proxy, e o número da porta. O gerente de rede local tem essa informação e caso você não saiba basta consultá­
lo.
Tendo as informações, abra o Kcontrol (Menu ProLinux → Aba Computador →
Centro de Controle (Kcontrol). Clique na seção Internet & Redes e, em seguida, em Proxy. Após estes passos aparecerá a seguinte tela.
Acessando Internet & Rede→ Proxy você poderá configurar a conexão via Proxy
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Na parte superior dessa tela pode­se observar as opções:

Conectar­se à internet diretamente – se você tem acesso direto e irrestrito à Internet sem ser bloqueado pelo firewall do servidor então você não precisa usar um proxy e esta opção deve ser usada;

Detectar automaticamente a configuração de proxy – esta opção é ideal para quem tem um servidor proxy, mas não sabe as configurações. Então elas serão passadas automaticamente;

Usar a seguinte URL de configuração de proxy – opção usada para o caso de se saber apenas o domínio do servidor de proxy.

Variáveis de ambiente de Proxy pré­definidas

Especificar configuração de Proxy manualmente
As duas últimas opções exibem o botão Configurar. A opção recomendada é a Especificar configurações de proxy manualmente. Escolhida esta opção, clique em Configurar e então abrirá a seguinte tela:
Configuração Manual do Proxy
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Nos campos HTTP: , HTTPS: e FTP: devem ser preenchidos com o endereço de seu servidor proxy e logo à frente deve ser posto a porta que está aberta para isso. Na maioria dos casos o proxy é o mesmo para todos. Se este for o caso, preencha apenas o primeiro e clique em Usar o mesmo servidor proxy para todos os protocolos, que todos irão ser preenchidos com o mesmo proxy. Caso apenas um site ou apenas alguns precisem de proxy, então marque a opção em Exceções : Usar proxy somente para as entradas desta lista e clique em novo para adicionar as URLs.
Navegando na Internet com o Proxy
Pronto! Com estes passos você poderá navegar seguro utilizando o Proxy de sua rede corporativa. Normalmente, o seu Navegador de Internet reconhecerá a configuração do servidor Proxy e o utilizará. Entretanto, caso haja algum problema, você poderá configurar manualmente o seu navegador para utilizar o proxy. Vamos ver as etapas de configuração.
Na tela principal de seu Navegador Firefox clique em Editar → Preferências e você terá acesso à seguinte tela de configuração. Clique em Avançado, selecione a aba Rede e
clique em Configurações: 72
Configuração do Proxy no Firefox
Para configurar o seu Navegador para o acesso ao Proxy existem três opções:

conexão direta à Internet – adequada para sua conexão doméstica com a Internet ou caso não exista um servidor proxy na rede;

Auto­detecção de Proxy – para configuração automática do servidor;

Configuração Manual – opção que permite a configuração manual do Proxy.
O servidor Proxy acelera o acesso à internet, pois cria um arquivo com as últimas páginas acessadas. Assim, a segunda visita à mesma página fica muito mais rápida! Além disto, um servidor proxy permite um maior controle de acesso, proibindo o acesso a páginas inadequadas!
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Configurando sua impressora
A instalação e a configuração de impressoras faz parte da rotina de todo administrador de sistema ou mesmo em uso doméstico. O ProLinux utiliza o servidor de impressão CUPS (Common Unix Print System). Se você já conhece as configurações através dele, vai sentir­se à vontade. Mas se esta é primeira vez que você instala ou configura uma impressora no Linux, não se preocupe, pois através do módulo Configurar Impressoras, do Centro de Controle esta será uma tarefa muito simples e rápida. Acesse o Centro de Controle, clique em Periféricos → Impressoras. Clique a seguir em Módulo Administrador. Forneça a sua senha de root e clique em OK, a janela de administração de impressoras será aberta, como mostra a Figura a seguir.
A janela inicial do Configurar de Impressoras no Modo Administrador. O assistente de instalação da impressora é acessado a partir do botão Adicionar A partir daqui será muito simples adicionar novas impressoras, remover as 74
impressoras já instaladas, editar e visualizar as propriedades de cada impressora, além de poder também visualizar a lista de trabalhos em andamento, quais os usuários que enviaram esses trabalhos e muito mais. Também é possível configurar e reiniciar o gerenciador de impressão, além de modificar as opções do gerenciador de impressoras.
Adicionando uma impressora local
Para realizar a instalação da impressora, não se esqueça de conectar o aparelho ao computador antes de iniciar o Centro de Controle! Na janela “Configurar Impressoras”, clique no botão Adicionar e, em seguida, escolha a opção “Adicionar Impressora/ Classe... ”. A partir deste ponto será iniciado um assistente de instalação, permitindo que você instale e configure a sua impressora em poucas etapas.
Na primeira etapa é exibido um texto de boas­vindas ao assistente. Para prosseguir com a instalação, clique em Próximo, assim como ilustrado na Figura a seguir.
Primeira etapa: Apenas uma janela de introdução,
dando­lhe as boas vindas ao assistente
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Na segunda etapa, você deve escolher o modo de comunicação entre o computador e a impressora. Como queremos instalar a impressora localmente, isto é, ela está fisicamente conectada ao computador onde está sendo instalada, a opção a ser marcada é “Impressora local (paralela, serial, USB)”. Para continuar, clique em próximo.
Segunda etapa: escolha do modo de comunicação
Na terceira etapa, você escolhe a porta de comunicação entre a impressora e o computador. As impressoras mais atuais utilizam a porta USB. Impressoras matriciais antigas, geralmente utilizam a porta paralela, e algumas mais antigas utilizam a porta serial. Se a sua impressora for USB e ela já estiver conectada ao computador e ligada, será automaticamente detectada e estará na lista de portas USB apresentada na janela de diálogo. Caso contrário, certifique­se de que a impressora esteja ligada e conectada ANTES de ser inicializado o Centro de Controle! Se a sua impressora não for USB, escolha a porta de comunicação adequada. Se tiver dúvidas quanto a qual porta escolher, verifique nos manuais que acompanham o seu equipamento.
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Terceira etapa: escolha da porta de comunicação
Após definir a porta de comunicação, você deve escolher o driver adequado a sua impressora. O ProLinux já possui uma vasta gama de drivers instalados. Após clicar em OK, aparecerá na tela a janela de progresso enquanto o KDE reconstrói a base de dados de impressoras suportadas. Em seguida, você poderá indicar qual o driver de sua impressora, bastando apenas selecionar o Fabricante e, em seguida, o Modelo, como é mostrado na Figura abaixo.
Quarta etapa: escolha do driver
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NOTA: Quando o driver ainda não está disponível, o ideal é que você entre em contato com o fabricante para obter diretamente o driver necessário. Você também poderá abrir o KPackage e pesquisar por atualizações de pacotes que contenham a palavra foomatic. Esses pacotes contém os drivers utilizados pelo sistema. Em alguns casos você também pode optar por um driver genérico ou por um driver da mesma série de sua impressora.
Uma vez selecionado o driver, clique em Próximo. Pronto! Sua impressora está instalada e pronta para ser testada. Mas antes, você pode clicar em Configurações (veja na próxima figura) para ajustar os parâmetros de sua impressora. Escolha o tamanho de papel, a qualidade da impressão, se você deseja impressão colorida ou apenas branco e preto, etc... Clique em OK.
Quinta etapa: teste e configuração da impressora
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Finalmente já é possível imprimir uma página de teste. O sistema voltará ao diálogo da figura acima. Clique no botão “Testar impressora...”. Será exibida uma mensagem informando que uma página está sendo enviada. Aguarde até que a impressão seja finalizada e clique em OK. É normal que a impressão seja iniciada alguns instantes após a exibição da mensagem, portanto não é necessário se preocupar. Uma vez que a impressão não ocorra, ou ocorra incorretamente, certifique­se de que a impressora está corretamente ligada e plugada ao computador. Caso o problema persista, basta que você clique em “Voltar” e escolha outro driver, ou outra porta de comunicação. Caso seja necessário, refaça as configurações da sua impressora.
Janela de configuração de impressora
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Após escolher as suas configurações basta clicar em OK e testar a impressora novamente. Quando a impressão estiver adequada, clique em “Próximo”.
De agora em diante o assistente irá coletar informações para que o servidor de impressão possa manipular a impressora e para permitir que os usuários do sistema tenham acesso a mesma. Se você estiver adicionando uma impressora local, de acesso a todos os usuários do computador, poderá aceitar todas as sugestões padrão do assistente.
Na sexta etapa é possível que você insira banners no começo ou no final de todas as páginas impressas. Os banners são textos adicionados a qualquer página impressa. Se os documentos a serem impressos não puderem conter banners, opte por “Sem Banners”. Sexta etapa: seleção de banners
Em alguns casos pode ser necessário que cada usuário possua uma cota definida de impressões, ou seja, que os usuários possuam um número limite de trabalhos a serem enviados. Você pode especificar um tamanho limite de arquivo a ser impresso, ou um limite de páginas a imprimir na sétima etapa. Uma vez definidas as cotas, clique em “Próximo” para continuar.
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Sétima etapa: Configuração de quotas para os usuários
Na oitava etapa você pode escolher quais os usuários que poderão imprimir trabalhos. Por padrão, todos os usuários podem ter acesso à impressora, caso você não precise proibir o acesso de nenhum usuário,clique em Próximo.
Oitava etapa: definindo o acesso de usuários
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Na nona etapa você deve informar nome, a localização e uma descrição para a impressora. O nome é obrigatório e não pode conter caracteres especiais ou espaços em branco e servirá para fins de identificação pelo sistema. Por exemplo, Impressora Local, ou apenas ModeloXXX. A localização e a descrição apenas são úteis ao usuário, como em uma rede por exemplo, pois permite facilidade na identificação de qual impressora foi acionada para receber o trabalho.
Nona etapa: definindo o nome, localização e descrição da impressora
Por último, você pode visualizar todas as opções e configurações escolhidas na tela de confirmação da décima etapa. Para modificar alguma configuração, clique em “Voltar” até a etapa desejada e repita o procedimento explicado anteriormente. Se tudo estiver correto, basta clicar em “Finalizar” e a sua impressora já está pronta para ser utilizada.
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Décima etapa: visualizando as configurações escolhidas
Observe que, uma vez instalada, sua impressora irá ser listada. Você pode modificar as opções da impressora, clicando uma vez sobre ela, e acessando as abas “Propriedades” e “Instâncias”.
Após adicionada, a nova impressora já estará na lista
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Adicionando uma impressora da rede
Em redes locais é comum que a impressora seja compartilhada. Como máquina cliente em uma rede, você pode ter acesso às impressoras compartilhadas, instalando uma instância localmente, para que seu servidor de impressão possa se comunicar com o servidor da impressora e então enviar o trabalho a ser impresso.
A instalação de uma impressora que está na rede é semelhante à instalação de uma impressora local, diferindo­se apenas pela escolha do modo de comunicação, que deve ser especificado na segunda etapa, e por algumas definições que só poderão ser realizadas localmente.
Existem várias formas de estabelecer o compartilhamento, como Filas LPD, Servidor CUPS remoto (IPP/HTTP), ou impressora de rede TCP. Você deve entrar em contato com o administrador para realizar a instalação, informando­se sobre a forma do compartilhamento disponível.
O servidor CUPS permite compartilhar a impressora de forma que os clientes possam automaticamente reconhecer a impressora disponibilizada. Na configuração padrão do CUPS no ProLinux, será reconhecida automaticamente qualquer impressora da rede disponibilizada da forma descrita a seguir.
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Acesso seguro de arquivos no ambiente Linux
Existem muitas maneiras de se compartilhar arquivos utilizando o sistema Linux como, por exemplo, através de autenticação remota via SSH.
Utilizando o gerenciador de arquivos Konqueror você poderá facilmente acessar uma outra máquina através do protocolo “fish”. O fish irá realizar uma conexão direta com a máquina remota, pedindo um login e uma senha. É necessário que você possua acesso a um login e uma senha registrados na máquina com a qual está se conectando.
Por exemplo, para realizar uma conexão com a máquina taurus você deverá digitar o seguinte endereço na barra de endereços do Konqueror:
fish://taurus
Caso não exista um servidor de nomes (DNS) onde o sistema identificará a máquina com o nome taurus, será necessário indicar o Endereço IP da máquina de destino. Supondo que a máquina taurus possua o IP 192.168.0.39, o endereço a ser digitado é:
fish://192.168.0.39
Após digitar o endereço e pressionar a tecla ENTER, aparecerá uma janela de autenticação, solicitando o login de usuário e a senha registrados na máquina taurus. Basta digitá­los e clicar em OK.
Diálogo de autenticação do fish
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A autenticação será enviada à máquina remota. Se tudo estiver correto, você poderá visualizar os arquivos do diretório do usuário informado. Como foi realizada uma autenticação remota, você poderá também acessar a todos os arquivos que o usuário possui permissão de leitura na máquina remota.
Com o fish, você poderá acessar os arquivos em um computador remoto. Através da opção “Separar a Visão ...” você poderá abrir
uma nova área para acessar as pastas locais ao mesmo tempo
O protocolo fish permite ainda que você abra arquivos remotos localmente, ou seja, ele irá baixar o arquivo para a sua máquina e permitir que seja modificado.
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Visão da máquina remota (192.168.0.39) à esquerda
e da máquina local à direita
Abrindo arquivos remotos da máquina 192.168.0.39 através do protocolo fish
Ao fechar o arquivo, será aberta uma janela informando que o mesmo foi modificado e perguntando se você deseja enviar as modificações. Para enviá­las, clique em OK e o arquivo será atualizado remotamente.
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Uma vez autenticado, também é possível copiar arquivos locais para a máquina remota, e vice­versa. Para encerrar a sessão fish, basta fechar a aba ou a janela utilizada para a conexão.
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Compartilhamento de arquivos
Protocolo LISa:
As redes de computadores fornecem o meio de compartilhar informações, de disponibilizar ferramentas e conteúdos. O KDE possui uma ferramenta denominada LISa capaz de buscar em sua rede de computadores todos os serviços disponíveis.
Antes de utilizar o aplicativo é necessário a sua configuração, abra o KControl e escolha o item “Internet & Rede”, então escolha a opção “Navegação em Rede Local”. Na aba Serviço LISa efetue as seguintes alterações:
Após as alterações, pressione CTRL+ALT+F2, digite “reinicia­lisa” e clique em Executar para que as configurações tenham efeito.
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Agora para visualizar os computadores de sua rede abra o Konqueror e digite em sua barra de endereços o caminho “lan:/”
Cada pasta simboliza um computador de sua rede, ao acessar a pasta serão listados os tipos de acesso que a máquina oferece.
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Os compartilhamentos de arquivos são os NFS e SAMBA, que agora podem ser acessados com um simples clique de mouse. Outros serviços também são listados, como HTTP, FISH, e podem ser acessados da mesma forma:
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Compartilhando pastas:
O compartilhamento de pastas pode ser feito de forma simples em seu ProLinux. Clique com o botão direito na pasta que deseja compartilhar e escolha a opção “Compartilhar”
Escolha a opção “Compartilhado” e clique em OK. Agora sua pasta pode ser acessada pelos outros usuários em sua rede através do NFS e samba.
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Outra forma de compartilhar pastas por Samba e NFS é através do Kcontrol, no item “Internet & Rede”, em opção “Compartilhamento de Arquivos”. Clique em “Modo Administrador” e digite a senha de super usuário na tela que aparecerá. Agora novos e já existentes compartilhamentos podem ser inseridos, modificados e excluídos.
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Clique no botão Adicionar, escolha a pasta que desejada, escolha os modos que a pasta será compartilhada, com NFS e/ou com Samba, marque as opções para leitura e escrita e Clique em OK. Após compartilhas suas pastas, clique em Aplicar.
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Compartilhando arquivos e impressoras em ambiente Windows Uma funcionalidade muito importante no meio computacional é o compartilhamento de recursos entre vários computadores. Isso gera economia e em alguns casos evita erros, como redundância de dados, dentre outros. Esta sessão irá mostrar a praticidade de se compartilhar recursos em sua rede utilizando sistemas operacionais diferentes.
Compartilhando arquivos pelo SMB4K
Uma forma de se compartilhar arquivos é fazer com que o seu Linux veja uma estação Windows® na rede. Para isso acesse o Menu ProLinux → aba Aplicações → Utilitários → Acessar Compartilhamentos Remotos SMB4K, como mostra a imagem a seguir:
Acesso ao aplicativo SM4K através do Menu ProLinux
Ao ser iniciado, o SMB4K enviará mensagem para toda a rede e localizará os 95
arquivos e impressoras compartilhadas. Além disto, o aplicativo ficará permanentemente aberto, mesmo que você feche a sua janela principal. Note que aparecerá um ícone de ativação na bandeja do sistema ao lado do relógio.
Ícone do SMB4K na bandeja do sistema
A interface do aplicativo é bem intuitiva! Na tela principal o usuário já poderá identificar o(s) grupo(s) de trabalho no padrão Windows® e em cada grupo poderá procurar a máquina, as pastas compartilhadas, as impressoras, respectivamente. Interface principal do SMB4K
A tela principal é dividida em duas áreas principais. Na área da esquerda existem duas abas. A aba Navegador de Rede, onde estão localizados os grupos e as estações da rede Windows® identificadas pelo aplicativo ao escanear a sua rede. Nesta área serão apresentadas todas as estações que foram 96
configuradas para permitir o compartilhamento de recursos, agrupadas nos seus respectivos grupos de trabalho.
Na área da direita o aplicativo identificará todas as pastas e recursos já montados.
Vamos verificar em detalhes. Na área da esquerda o usuário encontrará as seguintes informações:
●
Rede – Lista os grupos de trabalho do ambiente Windows®, com suas respectivas estações compartilhadas; ●
Tipo – Identificará o tipo do item compartilhado: Disk corresponde a Disco Rígido, Printer corresponde a impressora, etc;
●
Endereço IP – é o endereço IP da estação compartilhada;
●
Comentário – é a informação digitada no campo Descrição do computador da aba Identificação da janela de configuração de rede do Windows®.
Um clique sobre o quadrado com sinal positivo causará a expansão da árvore e serão mostrados os computadores ligados a este grupo de rede.
Ao clicar com o botão direito do mouse diretamente sobre um grupo de trabalho ou sobre o computador compartilhado, o usuário terá opção de: realizar busca na máquina, montar automaticamente a unidade de armazenamento remota e fazer autenticação, caso seja exigido.
Opções de busca e autenticação na máquina compartilhada
As informações das estações de trabalho podem ser acessadas simplesmente clicando 97
sobre cada computador compartilhado. Na área inferior direita há informações sobre o sistema operacional, o IP, grupo ao qual pertence, nome da máquina e sistema de protocolo de rede (ou servidor de rede).
Ao expandir a árvore, clicando sobre o quadrado com sinal positivo ao lado do computador, o usuário poderá ver as pastas e as impressoras compartilhadas.
Ao acessar o diretório compartilhado, o seu Prolinux abrirá uma janela com o Gerenciador de Arquivos Konqueror com acesso ao recurso compartilhado. O sistema está configurado para que as pastas sejam montadas no diretório
/home/nome_usuário/smbk4/nome_máquina/nome_pasta_compartilhada
Para ter acesso ao conteúdo de cada pasta, deve­se digitar a rota inteira na barra do Gerenciador de Arquivos Konqueror ou simplesmente clicar no ícone na parte superior do lado direito da janela do SMB4K. A manipulação de arquivos se faz pelo processo padrão de utilização do Gerenciador de Arquivos (vide documentação de Pasta do Usuário).
Como usar uma impressora compartilhada de uma máquina Windows
Partiremos do pré­suposto que a máquina Windows® tenha uma impressora devidamente configurada e compartilhada em seu próprio ambiente operacional. Sendo assim vamos à instalação do cliente de impressão Linux.
Abra a janela de configuração de impressora no KControl ou diretamente do Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Configuração de Impressoras (Kcmshell printers) e se torne administrador.
98
Módulo de configuração de impressoras no Kcontrol
Clique em Adicionar → Adicionar impressora/classe. Na janela que abrirá clique em próximo e, em seguida, escolha Impressora SMB compartilhada (Windows) como mostra a figura a seguir.
Seleção do modo de comunicação com impressora da rede Windows
99
Na tela seguinte você pode escolher login anônimo (sem login/senha), que é a forma mais usual de se compartilhar uma impressora. Mas o compartilhamento da impressora remota pode estar configurado para requisitar autenticação. Se o usuário “guest” estiver habilitado na máquina remota você pode marcar a opção conta de convidado, senão você terá que fornecer um login e senha para autenticação automática na maquina remota.
Escolha do modo de identificação
A seguir é possível inserir as informações da impressora manualmente ou solicitar a funcionalidade de escanear a rede à procura de impressoras disponíveis. Para isto, basta clicar no botão Varrer.
100
Selecionando a impressora da rede
Com esta ação, todos grupos de rede Windows® aparecerão ao centro da janela. Clique no grupo para que a árvore se expanda e mostre os computadores pertencentes àquele grupo. Feito isso clique no computador e serão mostradas as impressoras disponíveis naquela máquina, caso haja alguma. No exemplo acima o grupo é o PROLINUX, a máquina é REBECA e a impressora é uma HP PSC 1400. O próximo passo agora é achar o driver certo para a impressora ou defini­la como postscript. Os demais passos seguem como no processo de instalação de uma impressora local.
101
Gerenciando usuários Todo administrador de sistema tem como uma de suas tarefas básicas a de gerenciar os seus usuários. Gerenciar usuários consiste em adicionar usuários, editar suas características e permissões, criar sua área de trabalho e removê­los quando não fazem mais parte da organização, assim como relacioná­los aos grupos que definem quais privilégios de acesso a serviços e funcionalidades estes usuários terão.
No ProLinux estas tarefas são realizadas usando o aplicativo KUser. Clique em Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Gerenciador de usuários Kuser, como mostra a figura a seguir.
Acessando o Gerenciador de Usuários Kuser
Como esta é uma atividade de administração, para a sua segurança o sistema exige a senha de root. Agora a tela principal irá mostrar as várias opções de gestão de usuário. 102
Interface principal do Kuser
A interface do aplicativo é intuitiva. Em sua tela principal são encontrados os seguintes elementos:
1 – Barra de Menus: Composta pelas opções Arquivo, Usuário, Grupo, Configuração e Ajuda.
Arquivo – Continuar seleção e sair do aplicativo.
Usuário – Permite realizar quatro ações básicas de configuração da conta do usuário: Adicionar, Editar, Apagar e definir senha.
Grupo – Permite realizar ações básicas de configuração de grupos: Adicionar, Editar e Remover.
Configurações – Configuração do aplicativos
103
Ajuda – Ajuda do aplicativo
2 – Barra de ações: Permite Adicionar, Editar e Apagar usuários e grupos
3 – Área de trabalho do aplicativo, constando de duas abas:
Aba Usuários – Apresenta dados dos usuários definidos no sistema
Aba de grupos – Apresenta dados de grupos definidos no sistema
Vamos compreender a sua utilização através de exemplos concretos de ações de configuração.
Inserindo usuário
Vamos demonstrar a inserção de um novo usuário.
Clique no botão add que está na parte superior esquerda da tela, ou simplesmente acione o menu Usuário → Adicionar. Aparecerá a tela onde você deve definir o login ou apelido para o novo usuário do sistema. Adicionando novo usuário pelo KUser
Em seguida uma janela será mostrada com os campos correspondentes aos dados do novo usuário que terão de ser preenchidos.
104
Informações do usuário
No alto da tela encontram­se as abas do Usuário, de Senhas e de Grupos. Na aba de Usuário será mostrado o login que foi criado por você na tela anterior. O próximo campo é o ID ou número de identificação do usuário no sistema. Recomendamos que não o altere já que este número é gerado automaticamente. O próximo campo é nome completo que é opcional, depois o interpretador de linhas de comandos, Escolha a terceira opção /bin/bash.
Pasta “home” é o local de armazenamento onde serão colocados os arquivos do usuário. Na estrutura de arquivos do Linux, por padrão, esta área está em /home/<login do usuário>. Complete então o cadastro com os dados opcionais como escritório e endereço.
Observe que, por padrão, a opção “A conta será desativada” na parte inferior da tela estará marcada. Esta opção deve ser DESMARCADA para que a conta se torne ativa imediatamente.
Agora que você preencheu todos os dados necessários, basta clicar em “definir 105
senha” no canto superior direito da janela. A seguinte janela abrirá:
Definição de senha do usuário
Nesta janela o administrador do sistema deve inserir a senha do usuário e confirmá­
la. Pronto, você acaba de inserir um novo usuário.
Removendo usuários
Para remover usuários do sistema, bastar voltar à tela inicial do aplicativo e clicar em cima do nome do usuário criado e, em seguida, clicar em “del” que uma nova janela se abrirá.
Diálogo de remoção de usuário
Nesta janela existirão as possibilidades de (i) remover a pasta home do usuário 106
(local onde ficam todos os seus arquivos, lembra?!), e (ii) remover os arquivos de e­mail deste mesmo usuário. É necessário marcar estas opções para que o usuário seja totalmente removido e mais espaço de armazenamento seja liberado para o sistema. Remova também os grupos privados pois foram criados apenas para aquele usuário e não serão mais necessários. Diálogo de remoção de grupos de usuários
Editando usuário
Vamos editar os dados de um usuário. Na tela inicial do aplicativo Kuser escolha um usuário a ser modificado. Cuidado para não alterar usuários do sistema. Os usuários normais terão UID igual ou superior a 1000. Clique no login do usuário que você deseja alterar e clique no botão edit. Feito isso a tela de configuração do usuário vista anteriormente aparecerá e os dados poderão ser alterados conforme a necessidade. Devemos observar que também podemos alterar os grupos aos quais o usuário pertence.
Grupos: o grupo define um serviço. É necessário pertencer a certo grupo para ter acesso ao serviço correspondente. Vejamos o exemplo do grupo áudio. Somente quem pertencer a esse grupo poderá fazer uso do serviço de áudio, observe a próxima tela.
Sugerimos que sejam marcados os grupos áudio, câmera, cdrom, floppy, scanner e vídeo para todos os usuários. Mas fica a escolha do administrador definir em quais grupos cada usuário estará inserido.
107
Outra funcionalidade interessante na gestão de contas é a definição sobre até quando a conta será válida, duração de senhas, dentre outros recursos para que seja realizada a definição de usuários temporários sem ter de se preocupar em desabilitá­lo ou modificar a senha. O próprio sistema fará isso automaticamente bastando configurar da forma que se deseja, como mostra a janela a seguir:
Diálogo do gerenciador de senhas
Outra coisa interessante que se pode fazer usando o grupo é criar o grupo clicando no segundo add na parte superior esquerda da tela 3, e colocando o nome do grupo no campo adequado. Cuidado para não mudar o GID (número que fica na linha acima da que se define o nome do grupo) pois a inserção de novos grupos segue a ordem numérica crescente.
108
Criando grupos de acesso
Feito isso você pode criar uma pasta no home do seu usuário com o nome de músicas, por exemplo, e deixar que apenas alguns usuários tenham acesso a ela. Para isso basta abrir o Konqueror, e criar a pasta normalmente (vide documentação). Depois clique com o botão direito sobre a pasta e vá até Propriedades. Clique em Permissões e a seguinte tela irá aparecer:
Definindo permissões de acesso
109
Nesta tela você define o que o grupo pode fazer. Sugerimos que se marque “pode ver o conteúdo” para ter acesso somente a leitura. Mas você pode escolher qual opção lhe agrada mais.
Em seguida vá até o botão Grupo e modifique­o para música ou qualquer outro que desejar. Está feito. Agora basta inserir os usuários no grupo musica para que eles possam ter acesso a essa pasta e seus conteúdos(assim como foi explicado anteriormente).
110
Instalando pacotes e novos aplicativos
O Adept é uma ferramenta gráfica para a instalação de pacotes com resolução de dependências. Recomenda­se sua utilização em máquinas que apresentem pelo menos 256MB de RAM, garantindo agilidade de processamento e desempenho satisfatório. Caso tal requisito não possa ser atendido deve­se utilizar a ferramenta a instalação via modo texto, afim de garantir o desempenho no processo de instalação.
Além das funcionalidades básicas que permitem a instalação e remoção de pacotes no seu ProLinux, o Adept permite:
1. Busca e filtragem de pacotes disponíveis para a instalação;
2. Realização de processo inteligente de atualização do sistema;
3. Edição da lista de repositórios disponíveis para a obtenção dos pacotes 4. Configuração dos pacotes em tempo de instalação.
A instalação de pacotes ProLinux é extremamente simples. Como vimos anteriormente, o ProLinux é uma distro da família Debian, cujo pacotes de instalação são reconhecidos pela extensão .deb. Assim, se você já possui conhecimento do ambiente Debian poderá instalar pacotes com o comando apt­get, em modo texto, normalmente. Senão, veja como é fácil instalar aplicativos com o Adept, o sistema de gerenciamento de pacotes Desktop do seu ProLinux. O Adept é composto por uma suíte de aplicativos:
1. Adept Manager: sistema completo que permite o gerenciamento, instalação e remoção de pacotes em seu ProLinux;
2. Adept Installer: uma interface gráfica mais simples que permite apenas o gerenciamento dos principais aplicativos do ambiente KDE;
3. Adept Notifier: mini­aplicativo alocado no painel que informa, automaticamente, a existência de pacotes disponíveis para atualização;
4. Adept Updater: em conjunto com o Notifier, permite a atualização dos pacotes que foram identificados para atualização.
111
Neste manual, estaremos apresentando o Adept Manager, que estaremos referindo simplesmente por Adept. O primeiro passo para se utilizar o Adept é ter acesso a um CD, repositório local ou site na internet onde se encontram os pacotes debian a serem instalados. O seu ProLinux, por padrão, já está configurado para acessar o repositório oficial da distribuição: http://repositorio.sistemaprolinux.com.br/debian. Não é necessário fazer nenhuma alteração para ter acesso aos mais de 19.000 aplicativos disponíveis em nosso repositório. Entretanto, o Adept Manager possui uma funcionalidade simples para que você possa apontar para qualquer repositório debian de sua preferência.
Para acessar o Adept, clique sobre o Menu ProLinux → Aplicações → Sistema → Gerenciar Pacotes (Adept Manager). Uma tela de autenticação será aberta para que você digite a senha de administrador do sistema, pois a instalação de pacotes exige o privilégio de root. Modo de acesso ao aplicativo Adept Manager
Após digitar a senha, será feita uma atualização da base de dados de pacotes instalados, processo que pode demorar alguns instantes. Aguarde! Em seguida aparecerão 112
os pacotes na tela principal.
Note que é necessário que você possua uma boa conexão com a Internet e que ela esteja devidamente configurada. Caso contrário, será necessário possuir um CD com o repositório ou copiar os pacotes debian para o seu HD! Preparação
Antes de iniciar a instalação, sugerimos que você adquira a rotina de verificar o repositório de onde serão baixados os pacotes.
Os repositórios estão definidos no arquivo /etc/apt/source.list. Para editá­lo, abra este arquivo com privilégio de administrador. Acesse o menu ProLinux e clique em executar comando, em seguida digite:
kdesu kate /etc/apt/sources.list
a partir de um terminal de comandos. Você encontrará um arquivo padrão, apontando para o repositório do Sistema ProLinux. Insira o repositório de sua preferência, salve o arquivo e feche o editor Kate.
113
Definindo repositório de pacotes
Este procedimento pode ser feito diretamente no Adept Manager. Para isto, acesse o Menu Adept e escolha a opção Gerenciar. Você terá acesso a uma interface de gerenciamento de repositórios, a qual permite a edição do conteúdo do arquivo /etc/apt/source.list de forma interativa.
Clicando com o botão direito sobre uma linha que aponte para um repositório, você poderá realizar três diferentes ações:
●
Enable: habilita a conexão com o repositório;
●
Remover: remove o repositório;
●
Clone: duplica a linha para que possa ser editada
Para adicionar um novo repositório à lista, basta entrar com a referência ao repositório na caixa de texto New Repository. Mas atenção, você deverá digitar o texto no 114
formato específico do sistema Debian, como no exemplo da figura. 1. A linha que aponta para um repositório sempre deve iniciar com deb;
2. Em segundo lugar deve aparecer uma referência à URL do repositório;
3. Após um espaço em branco, vem a especificação da versão Debian utilizada, atualmente etch;
4. Finalmente devem ser inserido os diretórios /pool disponíveis.
Concluída a edição, clique em Adicionar para inserir a entrada no arquivo source.list. Clique em Aplicar e feche o diálogo clicando em Fechar.
Para atualizar a base de dados e desfrutar do novo repositório, clique no botão Buscar Atualizações seguindo os passos da etapa de instalação a seguir.
Cuidado! A instalação de aplicativos a partir de repositórios não­homologados pode causar quebra de pacotes e mau funcionamento do sistema!
Instalação
Uma vez iniciado o Adept, você terá acesso a uma de suas principais telas, como mostra a figura abaixo:
115
Clique em Buscar Atualizações para que o aplicativo atualize sua base de dados de aplicativos. O sistema buscará na internet, ou no seu CD/DVD, a lista de pacotes disponíveis, suas versões e informações gerais. Aguarde, este processo pode demorar dependendo de sua conexão de Internet.
Tela principal do Adept com exibição de pacotes. Note o botão Atualizar
116
Adept atualizando sua base de dados
Concluída a atualização, o usuário tem acesso a informações sobre todos os pacotes, aos novos (não instalados), aos instalados ou aos atualizáveis. Para filtrar a lista de pacote de acordo com a sua preferência, basta ativar ou desativar as opções existentes na área de Filtros Ativos. Para detalhar as informações de cada pacote, clique na seta ao lado do pacote desejado e as informações serão dispostas numa aba abaixo, como mostra a figura.
A ação que poderá ser realizada com o pacote aparecerá no botão ao lado. Se o pacote já está instalado, haverá a opção de requerer a sua remoção (request remove). Se o pacote não está instalado e está disponível. Você poderá requisitar a sua instalação (Request Install).
Exemplo de detalhamento de pacote
Para obter mais informações sobre o pacote, clique em Detalhes e terá acesso a informações sobre as dependências do pacote, os arquivos que foram instalados e muito mais.
117
Informações detalhadas na Aba “Arquivos Instalados”
Ao selecionar um pacote para instalação clicando em Request Install, note que ele ficará marcado na coluna Requisitado como “Instalar”. Após selecionar todos os pacotes que deseja instalar, clique em “Aplicar Alterações”, marca verde no Menu, para que o sistema efetue as ações solicitadas.
Após a seleção do pacote para instalação, basta clicar no botão “Aplicar Alterações” 118
para instalá­lo
Se tudo ocorrer sem problemas, o pacote estará instalado e preparado para sua utilização. Se o resultado final do processo acusar erros, procure a sua origem. Geralmente, os erros podem ser de conexão, endereço fora do ar, pacotes quebrados ou corrompidos, dependências quebradas ou pacotes mal elaborados. Portanto, procure sempre seguir um repositório apenas e que seja de confiança. O uso de mais de um repositório pode causar incompatibilidade de versão, quebra de dependências, remoção de pacote indevido e, conseqüentemente, a inutilização do sistema. Em casos mais graves, pode ser necessária a reinstalação completa do mesmo.
Acompanhamento de processo de instalação
119
Rodando o aplicativo instalado
Pronto, você concluiu com êxito a instalação do pacote em seu ProLinux. Se o aplicativo pertence à árvore principal do ProLinux, você poderá acessá­lo diretamente pelo Menu ProLinux. Caso ele não esteja disponível no Menu, não se desespere! Verifique o executável e digite­o diretamente na linha de comando. Para saber quais arquivos foram instalados pelo pacote, verifique na aba Lista de Arquivos nas informações detalhadas do Pacote em seu Adept. Os executáveis estarão em geral na pasta /usr/bin.
Para criar uma nova entrada no Menu ProLinux para o aplicativo que você acabou de instalar, basta editar o menu através do aplicativo Editor de Menus. Para isto, abra um terminal e digite: “kdesu kmenuedit”. Você poderá inserir o aplicativo como novo item em qualquer sub­item disponível.
Para conhecer mais sobre a instalação de pacotes Debian, visite a página do Projeto ProLinux (http
://
w
ww.sistemaprolinux.com.br
) ou da Comunidade Debian (http://
w ww.debian.org
).
120
Manutenção do sistema: Backup e limpeza de arquivos
O que é fazer um backup? Backup é a cópia sistemática de arquivos realizada por medida de segurança. Fazemos isso também quando queremos formatar nossa máquina ou quando queremos gravar um CD ou DVD com dados que não podem se perder. Normalmente são muitos arquivos e por isso guardá­los compactados se torna uma opção mais econômica.
Para isso usaremos uma poderosa ferramenta chamada Ark. Para chegar até ela basta clicar no Menu ProLinux → aba Aplicações → Utilitários → Arquivo → Ferramenta de Arquivamento Ark, como mostra a imagem a seguir:
]
Acessando a ferramenta de arquivamento
A tela principal se abrirá e o botão Novo deve ser clicado, como mostra a imagem a seguir:
121
Interface principal do Ark
A seguir será mostrada a tela onde você definirá o nome e o tipo do seu backup.
Adicionando arquivos a um arquivo compactado, a partir do gerenciador de arquivos, basta arrastar e soltar o arquivo desejado
Preste atenção neste passo, pois você terá de navegar para achar o local onde deseja que seu novo projeto será armazenado. Feito a escolha do local, um nome deve ser inserido 122
em localização, neste exemplo colocaremos Novo_projeto.tar.gz. Escolhemos este nome pois queremos que o padrão de compactação seja o gzip. Há vários outros e para escolher basta clicar na seta após Formato do Pacote que as outras opões serão mostradas, escolha a que lhe agrade e clique em Salvar. Neste estágio já existe um arquivo de backup pronto, porém vazio. Para compactar seus arquivos dentro do arquivo de Backup, basta clicar em Adicionar Arquivo no canto superior da tela, como na imagem a seguir:
Arquivo ainda vazio
Esta ação lhe abrirá uma nova janela onde você poderá navegar atrás de de seus arquivos para poder colocá­los no seu backup. Observe a próxima imagem.
123
Escolhendo arquivos para compactar
Acabando de selecionar os arquivos clique em OK. Você voltará para a janela principal e poderá continuar a inserir arquivos de outras pastas, ou clicar em Adicionar pasta e selecionar uma pasta inteira por vez, caso seja esta a sua vontade.
Adicionando um diretório ou pasta
124
Selecione a pasta desejada e clique em OK. Você voltará à pasta original e poderá repetir a ação para adicionar mais pastas. Quando clicar em ok retornará à tela principal que contém todos os arquivos que já estão compactados no seu arquivo de backup, que nestes exemplos demos o nome de Novo_projeto.tar.gz.
Pronto! Seu arquivo de backup está concluído. Para concluir, basta salvá­lo em outro lugar como outra partição, CD, DVD, ou enviar pelo e­mail, caso ele não seja muito grande.
Tenha sempre o costume de gerar backups de seus arquivos e fazer uma faxina geral para limpar sua área de trabalho de arquivos antigos!
Se você já sabe como realizar o backup, agora é a hora de planejar a sua execução. A realização do backup é sempre um compromisso entre o tamanho dos arquivos que se pretende guardar em segurança e a capacidade de armazenamento disponível. Se você possui um segundo HD ou um servidor de backup, não terá dificuldades. Entretanto, se for utilizar CD's, estará limitado a 700 MB em cada CD e é necessário planejar a alocação dos arquivos em vários CD's.
Uma ferramenta útil neste planejamento está presente em seu Gerenciador de Arquivos Konqueror. O Konqueror permite a visualização gráfica da ocupação de seu HD, possibilitando a identificação rápida dos maiores arquivos e pastas. A manutenção e faxina geral de seu HD é uma atividade importante para manter a sua produtividade. Afinal, nada mais irritante do que procurar um arquivo e não encontrá­
lo ou, o que é pior, perder arquivos e dados importantes!
125
Interface leve XFCE
O que é a Interface Leve XFCE?
A interface leve XFCE é uma interface gráfica alternativa ao KDE, que provê as funcionalidades de gerência de aplicativos e janelas de execução. Se o seu equipamento não possui muita memória e o seu desempenho com o KDE não é satisfatório (ele está muito lento), esta é uma alternativa que você deve experimentar!
Instalando o XFCE
Para instalar a Interface leve XFCE basta acessar seu Adept clicando no Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Gerenciador de Pacotes (Adept Manager) e instalar o pacote xfce. A partir da interface principal do Adept faça a busca pelo pacote que contem 'xfce' em seu nome.
126
Pesquisando pacotes 'xfce' Note que ao instalar o pacote xfce você instalará um sistema básico com poucos recursos. Você poderá adicionar plugins e aplicativos, escolhendo­os diretamente nas opções disponíveis no Adept. Algumas dicas:
●
xfce4
●
xfce4­minicmd­plugin
●
xfmedia
●
xfprint4
●
xfce4­mixer
●
xfce4­terminal
●
xfce4­battery­plugin
O Adept irá instalar todos os pacotes selecionados e os seus arquivos de configuração para que você disponha de uma interface leve, moderna e muito parecida com a interface KDE padrão de seu ProLinux.
Acessando o XFCE
Uma vez instalada, você poderá optar entre iniciar sua sessão com o KDE ou com a sua Interface leve XFCE.
Para acessar a interface leve XFCE proceda da seguinte forma: No ambiente de login, forneça seu login e senha normalmente. Antes de teclar Retorno, clique em Menu e, em seguida, em Tipo de Sessão. Selecione XFCE 4.2 e efetue o login. Note que a interface é carregada com extrema rapidez!
A Interface Leve XFCE é uma excelente opção quando é necessário economizar memória e processamento em seu ProLinux. Testes realizados nos Laboratórios ProLinux apontaram para uma economia de até 60 MB com configuração adequada e otimização na 127
escolha de aplicativos. Isto com perda mínima de funcionalidades, demonstrando uma excelente relação custo/benefício. Experimente!!! 128
Tópicos avançados Configurando uma rede para Inclusão Digital
Cresce no País a utilização de Software Livre em ambientes de Inclusão Digital. Em sua forma mais freqüente, o Telecentro, ou Laboratório de Inclusão Digital é instalado como uma implementação simples de uma pequena rede local, com compartilhamento de recursos, dados, impressoras e conexão com internet. Mesmo o usuário de computador doméstico precisa, cada vez mais, de conectividade entre dois ou mais computadores e compartilhamento da internet. O presente capítulo descreve a forma mais simples de se instalar uma rede de computadores para atender a esta necessidade.
Para começar partiremos do pressuposto que você já possui o hardware necessário e a rede conectada. Vamos tratar especificamente da rede apresentada na figura a seguir. Lojas especializadas em todo o País fazem rotineiramente este tipo de implementação. 192.168.10.2
192.168.10.3
192.168.10.1
192.168.10.4
eth1
192.168.10.5
ppp0
HUB
Modem
Diagrama da rede local
129
Na rede acima, o primeiro computador à esquerda possui duas placas de rede. A primeira está conectada a um modem ADSL e realiza a conexão com a Internet via protocolo ppp0. A segunda placa, com IP local 192.168.10.1, está conectada ao Hub (ou Switch), o dispositivo que interliga os vários computadores da rede.
Você deve fazer a escolha correta entre HUB e Switch:
–
HUB: recebe dados vindos de um computador e os transmite às outras máquinas. No momento em que isso ocorre, nenhum outro computador consegue enviar sinal. Sua liberação acontece após o sinal anterior ter sido completamente distribuído. Para redes de até 24 computadores existem dispositivos mais novos nomeados de “HUB Switch”, que possuem um melhor custo e possuem características do Switch.
–
Switch: diferentemente do HUB, os dados vindos do computador de origem somente são repassados ao computador de destino. É criada uma espécie de canal de comunicação exclusiva entre a origem e o destino, não estagnando a rede ao envio de um único computador no envio de seus dados. Essa característica também diminui a ocorrência de erros, como a colisão de pacotes.
Note que os computadores na rede podem possuir seus recursos, como impressoras e banco de dados, que devem ser compartilhados por todos na rede. A conexão com a internet é apenas mais um recurso que o seu ProLinux permite ser compartilhado!
Configuração de Rede
Uma vez conectado o hardware, vamos descrever a configuração da rede. Para isto, precisamos configurar a placa de rede de cada máquina, atribuindo a cada máquina o seu IP, ou, como vimos anteriormente, seu endereço na rede. Para configurar as estações clientes, utilize o Centro de Controle (KControl), conforme descrito no capítulo Configurações de Rede.
130
Observe, entretanto, que todos os IP's devem pertencer à mesma sub­rede. Assim, todas as máquinas estão configuradas com o prefixo 192.168.10, definindo assim uma rede local denominada rede 101. Máquinas clientes:
1) Atribua a cada máquina um número IP diferente. No exemplo acima, atribuímos os IP de 192.168.10.2 até 192.168.10.5 às várias máquinas clientes configuradas;
2) Configure o nome da máquina (ID do Cliente) e os servidores de DNS. Utilize o IP do servidor de sua preferência, mas é sempre bom introduzir o IP local da máquina servidora que está diretamente conectada à Internet como o primeiro DNS. No exemplo, vide figura a seguir, batizamos a máquina com o nome de Argos (Cão de Ulisses, que o reconheceu após dez anos na guerra de Tróia...), colocamos o IP da máquina conectada à Internet (192.168.10.1) e os IP's de DNS públicos, 200.165.132.147 e 200.165.132.154.
1 É necessário instalar o script Compartilhador de Internet (CI). Algumas versões antigas do pacote configuram o compartilhamento para a sub­rede 0. Neste caso, basta substituir 192.168.10.x por 192.168.0.x na configuração detalhada acima.
131
Configuração de rede da máquina cliente Argos,
IP 07 na sub­rede 10
Definição dos servidores de nomes DNS
e do nome para a máquina cliente Argos 132
Máquina servidora:
1) Em nossa instalação no laboratório a conexão com a Internet é realizada pela placa de rede extra, que recebeu na instalação a denominação eth0. A máquina servidora foi conectada à Internet por uma conexão ADSL (PPPoE). Note que a configuração não define um IP para esta placa, já que o IP será obtido diretamente do provedor! Seguindo os passos anteriormente descritos para instalação de conexão ADSL banda larga, a janela de configuração da interface de rede no KControl apresenta a seguinte configuração:
Configuração da conexão ADSL pela placa eth0 da estação servidora Tauros, conectada à internet pelo Modem ADSL
2) Configure o IP da segunda placa de rede que está conectada à rede interna através do HUB ou Switch. Em nosso exemplo, a placa de rede On Board recebeu a denominação eth1 e foi configurada com o IP 192.168.10.1. 133
Configuração da placa de rede eth1 local da estação servidora Tauros, definindo a sub­
rede 10 como rede local
Configuração de nome e DNS do servidor Taurus, eth1
134
Pronto, sua rede está configurada! Se tudo estiver correto, você já poderá testar a comunicação entre as estações. Para isto, utilize o terminal de comandos e digite o comando “ping 192.168.10.x” onde “x“ deve ser o número da estação que você quer testar. Para saber se a estação servidora responde, vá à estação cliente e digite “ping 192.168.10.1”/ se quiser saber se a estação cliente 7 responde, vá à estação servidora e digite “192.168.10.7”.
Acesso ao Compartilhador de Internet (CI)
Compartilhando a conexão
Para compartilhar a conexão, basta clicar no Menu ProLinux → aba Aplicações → Internet → Compartilhador de Internet (CI). O Compartilhador de Internet (CI) é um script que realiza as configurações necessárias de forma automática para a sub­rede 10.2
Se tudo ocorreu adequadamente sua rede estará montada e você poderá acessar a internet de qualquer estação. Verifique as configurações de Proxy e DNS para uma navegação adequada. Além da conexão, todos os procedimentos descritos no capítulo “Compartilhamento seguro de arquivos no ambiente Linux” poderão ser realizados. 2 Veja nota anterior sobre sub-rede pré-definida no script.
135
Executando aplicativos gráficos como root com o kdesu
Em alguns casos é necessário que você execute aplicativos ou tenha acesso a arquivos que não possuem permissão. Por exemplo, quando você precisa editar um arquivo de configuração em um diretório do sistema, talvez possa abri­lo, mas não conseguirá salvá­
lo.
O aplicativo KDESu permite executar programas como outro usuário, utilizando a mesma sessão do modo gráfico atual. Com o KDESu você poderá executar qualquer comando ou aplicativo, desde que sejam especificados o nome de usuário e a senha. Por padrão, se você não indicar nenhum usuário, o KDESu irá utilizar o superusuário (root).
Por exemplo, se você deseja editar o arquivo /etc/fstab, que configura os pontos de montagem de dispositivos poderá abri­lo através do Kate, mas ao salvá­lo receberá uma mensagem de erro informando que não possui permissões. Para editar corretamente o arquivo, você precisa ser superusuário e, portanto, clique em Menu ProLinux → Executar Comando... e digite:
$ kdesu kate
Será aberta uma janela pedindo a senha de root. Digite a senha e clique em OK. Em alguns instantes será aberta a janela do Kate, mas agora você terá permissões para salvar os arquivos, pois será superusuário.
Você também poderá abrir o Gerenciador de Arquivos como root, para navegar em todas as pastas, tendo mais flexibilidade ao utilizar a Associação automática de arquivos, evitanto abrir vários programas manualmente. Para isto, execute o seguinte comando:
$ kdesu konqueror
Agora você possui o gerenciador de arquivos iniciado como superusuário, e poderá abrir e editar qualquer um deles.
136
O KDEsu não possui uma interface gráfica, portanto não possui uma entrada no Menu ProLinux. Sempre tenha muito cuidado ao utilizá­lo, pois com ele você poderá alterar qualquer configuração do sistema, qualquer arquivo ou mesmo diretórios.
Parando e iniciando serviços com o Ksysguard
Utilizando a Guarda do Sistema KDE (Ksysguard) você poderá visualizar a taxa de utilização do processador e da memória física ou virtual através de gráficos intuitivos, assim como visualizar a Tabela de Processos.
Para iniciar o Ksysguard, acesse o Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Guarda do Sistema KDE (Ksysguard).
Visualizando a carga do sistema através dos
monitores gráficos
Todos os aplicativos e serviços são executados pelo sistema sob a forma de processos. Cada processo pode, por algum motivo, parar de responder corretamente, o que irá ocasionar congelamento do sistema.
137
Visualizando a tabela de processos
Entretanto, ao contrário do sistema Windows98® por exemplo, o Linux mantém controle sobre os processos e não trava. Você pode encerrar a execução de qualquer processo que está com problemas e o sistema voltará a se comportar de forma normal. Também é possível abrir o Ksysguard com o KDESu, permitindo que você finalize qualquer um dos processos mostrados na tabela do sistema, inclusive os processos criados pelo Administrador do Sistema.
Para finalizar um processo, clique sobre ele e, em seguida, clique no botão “Matar”. Você será alertado se realmente deseja finalizar o processo selecionado. Cuidado ao finalizar processos como usuário root, pois você pode encerrar processos que podem impedir que o sistema funcione corretamente.
138
Finalizando (matando) processos
Instalando impressora multifuncional da HP
A instalação de impressoras multifuncionais requer drivers específicos para realizar corretamente a comunicação com o equipamento.
Neste item serão descritos os passos para a instalação das impressoras multifuncionais da série PSC da HP. Lembre­se de estar com a impressora ligada e conectada ao computador antes de iniciar os procedimentos.
Primeiro passo: Instalação do Driver e do Xsane
Primeiramente, abra o gerenciador de pacotes, clicando no Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Gerenciador de Pacotes (Adept Manager). Certifique­se de estar acessando o repositório do ProLinux, conforme os procedimentos apresentados no capítulo “Instalando Pacotes e novos aplicativos”.
Na tela principal do Adapt, pesquise pelo pacote hpoj. Este é o pacote com os drivers 139
necessários para a instalação da impressora. Se ele não estiver instalado, clique em “Requisição de instalação”. Observe a caixa de progresso. Após a instalação ser iniciada, o sistema de configuração iniciará a detecção do hardware instalado. Lembre­se de estar com a impressora corretamente plugada e ligada! Nesta fase você terá apenas que informar qual a conexão física utilizada pela sua impressora. Ao se deparar com a mensagem:
Probe for parallel­connected devices ([y]/n)? responda sim (utilizando a letra y), caso a sua multifuncional esteja na porta de conexão paralela. Normalmente, as novas impressoras possuem conexão USB. Você deverá responder não (letra n) em todas as perguntas que aparecerem, até que apareça a mensagem:
Probe for USB­connected devices ([y]/n)? Responda sim (y) e observe as mensagens:
“...
Probe for USB­connected devices ([y]/n)? y
Probing "/dev/usb/lp0"... Found "PSC 1400 series"
with serial number "CN535V703Z04BN".
This device will be set up as "mlc:usb:PSC_1400_series".
Press <Enter> alone to continue or <Ctrl­D> to skip this device, or
enter a different desired name suffix (without the "mlc:usb:" prefix)
here ­­­> 140
Setting up as "mlc:usb:PSC_1400_series".
Enabling ptal­mlcd and ptal­printd.
...”
Finalizada a instalação, clique em Feito.
Verifique também se o aplicativo de digitalização está instalado. Para isto, procure pelo pacote Xsane. Se ele não estiver instalado, instale­o, seguindo os mesmos procedimentos detalhados no capítulo “Instalando pacotes e novos aplicativos”.
Segundo Passo: Instalação da Impressora
Inicie o Centro de Controle e acesse a configuração de impressoras. Clique no menu “Adicionar Impressora/Classe....”. Na janela do assistente de instalação, clique em Prosseguir. Escolha o modo de comunicação “Impressora Local” e clique novamente em Próximo.
141
Adicionando impressora multifuncional USB
Neste ponto, você poderá notar a presença da impressora na porta de comunicação convencional. Entretanto, para que seja possível utilizar corretamente o Driver instalado no passo anterior, escolha a impressora identificada na lista “Outros”. Se a instalação do Driver no passo anterior ocorreu sem problemas, o sistema deverá ter indicado a URI adequada ao driver de sua impressora. A URI aponta para o driver correto de comunicação entre a impressora multifuncional e o computador.
Selecionando a porta local de instalação da multifuncional
Uma vez selecionada a porta correta, siga as etapas de instalação como em uma instalação de impressora local convencional.
142
Terceiro Passo: Testando o Scanner
Para utilizar o Scanner, uma vez que o driver foi corretamente instalado, basta iniciar o aplicativo de digitalização Xsane. Para isto, acesse o Menu ProLinux → aba Aplicações → Gráficos → Programa para escanear imagens (Xsane).
A partir da interface do Xsane, basta clicar em Digitalizar e o processo será iniciado, capturando a imagem que estiver na bandeja de digitalização da multifuncional. Tela Principal do Xsane – utilizado para a digitalização de imagens
Pronto! Agora você já pode desfrutar de todos os recursos de sua multifuncional, pois ela está corretamente configurada para a sua utilização!
143
Serviços de rede
DNS
As redes de computadores são formadas por máquinas que se comunicam em um ambiente conectado. Essa comunicação é realizada através de uma identificação com um conjunto de números, chamado de IP. Cada computador necessita saber o endereço IP do outro computador para se comunicar, sendo essa uma forma simples de identificação para as máquinas. Agora imagine uma pessoa identificar todas as máquinas através de seus números, tal como 192.168.0.234, seria uma tarefa difícil e até impossível.
O DNS (Domain Name System) é utilizado para fornecer identificações mais reconhecíveis as pessoas, através de nomes ao invés de IP. Funciona em todo o mundo através da Internet permitindo, por exemplo, o acesso à máquina identificada com o IP 208.113.197.57 através do nome www.sistemaprolinux.com.br, sendo muito mais conveniente aos usuários pensar e memorizar o nome do que o IP.
O sistema DNS funciona à partir do cliente, da máquina que você digita o nome do site que deseja acessar. Essa máquina realiza uma pesquisa aos servidores para saber qual o IP da máquina que tem o nome desejado, então ao descobrir este número, a comunicação é realizada. A busca ocorre através do nome em sua forma inversa, exemplo:
–
www.sistemaprolinux.com.br (páginas no domínio sistemaprolinux.com.br)
–
Pesquisa­se primeiramente quem é o responsável pelo “br”
–
A máquina responsável pelo “br” responde quem é o responsável pelo “com.br”
–
A máquina responsável pelo “com.br” responde quem é a máquina responsável pelo domínio “sistemaprolinux.com.br”
–
A máquina responsável pelo domínio “sistemaprolinux.com.br” torna­se 144
responsável por informar quais são os IPs das máquinas que fornecem seus serviços de “www”(sites), “ftp”(diretórios), etc.
Como pôde ser visto, cada máquina torna­se responsável em identificar um caminho até que o IP da máquina destino seja encontrado. O ProLinux fornece o serviço de DNS através do processo BIND, que após instalado e configurado será o responsável pela procura inicial dos nomes.
Os arquivos de configuração do BIND se encontram na pasta “/etc/bind” e seu arquivo de configuração se encontra no caminho “/etc/bind/named.conf”. Este é o responsável por indicar os arquivos, com as configurações de nomes, necessários para seu funcionamento, a próxima figura demonstra um exemplo:
Arquivo “/etc/bind/named.conf”
O arquivo "/etc/bind/db.prolinux.lan" conterá as configurações do domínio “prolinux.lan” e seus hosts internos. Na figura abaixo encontramos, além das configurações, o registro do host “servidor”, que será identificado como “servidor.prolinux.lan”, no IP 192.168.0.254:
145
Arquivo “/etc/bind/db.prolinux.lan”
Em seu domínio reverso, responsável por transformar IPs em nomes, encontra­se:
Arquivo “/etc/bind/db.prolinux.lan.rev”
Como resolvedor de nomes local encontramos também o arquivo “/etc/hosts”, que identifica o IP do nome desejado, exemplo:
127.0.0.1
192.168.0.254
216.239.51.99
localhost
servidor
www.seunome.com #brincadeira com o google
Assim ao executar o comando:
# ping servidor
146
Será o mesmo que executar o comando:
# ping 192.168.0.254
Como pode ser visto na figura abaixo:
Pingando a máquina “servidor”
A pesquisa inicial do DNS de uma máquina dependerá dos endereços de IP de servidores de nomes listados em “/etc/resolv.conf”.
O serviço de DNS é encontrado em “/etc/init.d/bind9”, para o controle deste processo faça:
–
iniciá­lo: /etc/init.d/bind9 start
–
pará­lo: /etc/init.d/bind9 stop
–
reiniciá­lo: /etc/init.d/bind9 restart
147
FIREWALL
Ao transmitir uma informação, o computador deve primeiro quebrá­la em partes menores seguindo regras de protocolos. Essas partes são denominadas pacotes, cada um conterá uma parte dos dados que comporão a mensagem enviada entre os computadores. As máquinas que recebem os pacotes os agrupam e assim formam novamente a mensagem.
Todos esses pacotes são filtrados pelo Kernel do Linux, que pode então permitir ou proibir sua passagem. O Kernel possui três tabelas para gerenciar os pacotes: –
filter: a tabela padrão para manipular os pacotes da rede
–
nat: usada para alterar pacotes que criam uma nova conexão
–
mangle: usada para especificar tipos de alterações em pacotes
Em cada tabela os pacotes são divididos pelo seu trajeto, percorrendo um fluxo correspondente. As regras estabelecidas pelo administrador se encontram nessas tabelas, e ao ser identificado, o pacote sofre uma ação determinada, como passagem permitida ou proibida.
Para o controle desses pacotes utilizamos a ferramenta iptables que permite a criação de regras para o controle do tráfego de pacotes da máquina.
Para listar todas as regras da tabela filter(tabela padrão) utilize o comando:
# iptables ­L ­t filter
ou
# iptables ­L
148
Lista das regras da tabela filter
para verificar outra tabela, basta substituir o campo filter do comando citado pela tabela que deseja, pois a opção ­t é utilizado para identificar a tabela:
# iptables ­L ­t nat
Lista das regras da tabela nat
# iptables ­L ­t mangle
149
Lista das regras da tabela mangle
Para opções mais detalhadas utilize a opção ­nv, exemplo:
# iptables ­L ­nv ­t nat
Lista mais detalhada das regras da tabela nat
Para adicionar novas regras na rede encontramos as opções ­A e ­I, e a ação da regra é definida pela opção ­j, abaixo segue um exemplo para bloquear todo o tráfego de saída da 150
máquina:
# iptables ­A OUTPUT ­p icmp ­j DROP
Inserção da regra na tabela filter
Para remover regras, basta utilizar o mesmo comando para adicionar, substituindo a opção “­A” por “­D”, exemplo:
# iptables ­D OUTPUT ­p icmp ­j DROP
151
Remoção da regra da tabela filter
A remoção também pode ocorrer seguindo o número da linha, exemplo:
# iptables ­L –line­numbers
# iptables ­D INPUT 2
Regra número 2 da tabela filter
152
Remoção da antiga regra 2 da tabela filter
Como pode ser visto, a regra 2 das regras de INPUT foi removida utilizando o número da
linha em que estava. Ao ser removida, as linhas abaixo tem o índice refeito, a linha antigamente
numerada como linha 3 agora passou a ser a linha numerada como linha 2.
Uma das regras mais utilizadas para redes internas é a regra responsável por distribuir a Internet entre máquinas clientes de um servidor. Para tal deve­se utilizar no servidor a regra:
# iptables ­t nat ­A POSTROUTING ­o <interface> ­j MASQUERADE
substituindo <interface> pela interface de saída da máquina, ou seja, a interface da rede que está conectada diretamente a Internet.
153
Inserção e visualização da regra de distribuição da Internet na tabela nat
Para concluir o compartilhamento, habilite o forward para os IPs:
# echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward
Agora nas máquinas clientes, basta adicionar este servidor como rota padrão.
154
APACHE
O Apache é o servidor de páginas mais utilizado na Internet nos dias atuais, segundo pesquisa da Netcraft. Ele permite a publicação de páginas na Internet ou em ambientes locais, suporta linguagens como php, perl, python, ruby, etc., permite a divulgação de conteúdos de pastas dos usuários no servidor e ainda fornece integração com outros servidores, como por exemplo, o Zope.
O apache utilizado atualmente é o Apache2, em sua estrutura de arquivos encontramos as pastas:
–
/etc/apache2 → diretório principal onde os arquivos de configuração do servidor são encontrados;
–
/etc/apache2/mods­enabled → módulos que estão habilitados no apache, como o php5, o userdir, etc.;
–
/etc/apache2/mods­available → módulos que estão disponíveis no apache e podem ser utilizados;
–
/etc/apache2/sites­available → domínios disponíveis mas que não estão habilitados;
–
/etc/apache2/sites­enabled → domínios que estão ativos no apache.
Para incluir um novo domínio no Apache deve ser criado um arquivo em “/etc/apache2/sites­avaiable”. Por exemplo, o conteúdo do arquivo seu­site deveria ser:
NameVirtualHost www.seu­site.com.br
<VirtualHost www.seu­site.com.br>
DocumentRoot /var/www/ seu­site
ServerName seu­site.com.br
ServerAdmin webmaster@seu­site.com.br
ErrorLog seu­site. com.br­error.log
CustomLog seu­site.com.br­access.log common
155
</VirtualHost>
Após a criação do arquivo acima, o terminal deve ser aberto como administrador e o seguinte comando deve ser utilizado:
# a2ensite seu­site
Para remover este domínio, utilize o comando:
# a2dissite seu­site
Sempre que um domínio for incluído ou removido, o Apache deve ser recarregado, utilize os comandos:
# /etc/init.d/apache2 restart
Outra ferramenta interessante no Apache é a disponibilização de páginas aos usuários que podem ser editadas e disponibilizadas per eles mesmos em suas contas. Os passos aos usuários são listados abaixo:
1. Verifique as permissões de sua pasta pessoal: /home/usuario. Ela deve possuir permissão de execução a todos os usuários, permitindo o acesso. Cuidado para não permitir leitura ou escrita para que os outros não possam efetuar este tipo de operação.
2. Verifique as permissões da pasta public_html dentro de sua pasta pessoal. Ela deve possuir permissão de leitura e execução para todos os usuários. Cuidado para não permitir escrita aos outros usuários.
3. Agora todos os arquivos que estão dentro de sua pasta public_html poderão ser visualizados através do apache de seu servidor:
a) http://www.seu­servidor.com.br/~usuario 4. Para que uma página de abertura seja aberta automaticamente, crie­a no arquivo index.html ou index.php
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LOGs
Os logs de sistema são os arquivos responsáveis por fornecer diversas informações sobre ações acontecidas em um sistema. São guardados em “/var/log” e disponibilizam informações como:
–
Diretório /var/log:
–
mail.log: registra os envios e recebimentos de e­mails no sistema
–
messages: registra todas as operações do sistema ou de programas do mesmo.
–
secure: registra todas as operações realizadas por tcp­wrappers
–
syslog: registra informações do sistema
–
wtmp: registra os logons de usuários. E um arquivo binário que trabalha em conjunto com a função who para a identificação do usuário
–
Diretório do usuário:
–
.bash_history: armazena os últimos comandos digitados pelo usuário
Os arquivos de log fornecem informações importantes para a segurança de seu sistema, para a correção de erros e para o acompanhamento de rotinas de processos.
157
Solucionando Problemas
O ambiente gráfico não funciona! Vamos aos sintomas do primeiro caso.
●
O seu computador funcionava normalmente e um determinado dia ele não subiu mais o modo gráfico.
●
A máquina liga, faz todo o carregamento e no momento de aparecer a tela de login ela pisca e vai para o modo texto.
●
A máquina vai para uma tela azul onde aparece uma advertência alertando sobre má configuração do servidor X (a sua interface gráfica). Estes sintomas caracterizam a ausência de mouse, mal conexão do mouse ou mouse defeituoso. Uma tela acusará a impossibilidade de subir o ambiente gráfico.
Para sanar este problema verifique se o mouse está conectado, caso esteja, force um pouco para que ele fique bem encaixado. Após fazer isto, logue no sistema como root e dê o seguinte comando:
$ kdm restart
Este comando fará aparecer a tela inicial de login (KDM), onde você terá de entrar com login e senha da forma usual. Caso isso não funcione verifique se seu mouse está em bom funcionamento ou troque de mouse para um possível testes mais específico. Se mesmo assim o seu sistema não subir o modo gráfico, provavelmente ou a placa de vídeo sofreu um deslocamento ou está com os contatos oxidados, ou até mesmo apresenta mau funcionamento. Nestes casos você deve chamar um técnico para avaliar o equipamento.
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Problemas com o modem
O problema: Eu possuo um WinModem instalado mas ele não funciona no kppp e fui informado de que foi impossível abrir o modem.
Se você adquiriu uma placa mãe com modem on­board provavelmente este será um WinModem, modems mais baratos feitos para diminuir o custo de seu equipamento. O Linux ainda não suporta nativamente estes modems, então temos que instalar seus módulos manualmente, já que os mesmos são proprietários e não podem ser anexados à distribuição.
Solução:
Para que os mesmos funcionem, instale o pacote sl­modem­daemon através do Gerenciador de Pacotes kpackage. Após a instalação, se não acusar nenhum erro, seu modem já estará em pleno funcionamento. Acesse o Menu ProLinux → aba Aplicações → Internet → Ferramenta de Conexão a Internet discada(KPPP) e configure sua conexão como mostra a próxima imagem.
Acesso ao KPPP ferramenta de conexão com a Internet
159
Para saber como se configura o modem verifique a documentação de configuração de Internet via modem.
Usuário não consegue logar
Se logo após criar um novo login o usuário não consegue logar, então o administrador deve entrar no kuser e na tela principal selecionar o login problemático e clicar em editar. Aparecerá uma janela como esta mostrada aqui:
Tela de propriedades do usuário do sistema
Observe que a última opção é “A conta será desativada” está opção vem por padrão marcada, o que força a ação de se desativar a conta do cliente apesar de ser criada normalmente. Então você deve DESMARCÁ­LA para que a conta fique ativa para o usuário.
160
Terminal de comandos não responde corretamente
Este problema é normalmente causado pela escolha de um interpretador de comandos diferente na hora de se criar um novo usuário. Para conferir qual o interpretador basta clicar no Menu ProLinux → aba Aplicações → Sistema → Gerenciador de Usuários (Kuser), como mostra a imagem a seguir.
Acesso ao Gerenciador de usuários KUser
Entre na tela principal do Kuser, escolha o login que apresente o problema, clique sobre ele selecionando­o e, em seguida, na parte superior esquerda da janela clique em editar, verificar documentação editando usuário no Kuser e, em seguida, clique no menu suspenso Shell de Login. Escolha a terceira opção /bin/bash. Apesar da primeira opção parecer ser idêntica à terceira, opte pela terceira, como mostra a tela a seguir.
161
Após escolher a opção correta saia do Kuser e reinicie o login.
Selecionando o Shell para usuário do sistema
Como configurar o mapa de teclado
Para instalar um novo mapa de teclado basta digitar no Terminal o seguinte comando:
$ setxkbmap <mapa de teclado>
onde em <mapa de teclado> deve constar o tipo de teclado presente em seu computador. Por exemplo, se o seu teclado é do tipo US Internacional, como o padrão do ProLinux é o BR­ABNT2, será necessário utilizar o comando
$ setxkbmap us_intl
para instalar o mapa de teclado corretamente. Os mapas de teclado disponíveis estão em /etc/X11/xkb/symbols, em 162
/usr/X11R6/lib/X11/xkb/symbols ou em /usr/share/keymaps/. Informações mais detalhadas, favor verificar as páginas de manual do comando setxkbmap.
Como configurar a conexão ADSL (PPPoE) manualmente
Em geral, o procedimento de configuração da conexão Banda Larga ADSL apresentado no capítulo Configurações de Rede funciona perfeitamente em qualquer provedor de serviços ADSL no Brasil. Se você encontrou alguma dificuldade em estabelecer a sua conexão, sugerimos fortemente que você:
1) Confira os dados de login e senha junto ao seu provedor de conexão ADSL;
2) Reveja cada passo do procedimento sugerido;
3) Certifique­se de ter desabilitado adequadamente a placa de rede e qualquer serviço de rede. O estabelecimento da conexão com o Modem poderá ser inviabilizado caso a placa de rede de seu computador possua uma pré­configuração anterior. Uma descrição mais técnica e detalhada de como configurar a sua placa de rede manualmente extrapola os objetivos deste documento. Sugerimos que você habilite o DHCP, reinicie a máquina e desabilite a ativação da placa de rede na inicialização do computador para limpar qualquer configuração anterior. Mas se mesmo assim você não conseguiu configurar a sua conexão ADSL, apresentaremos a seguir alternativas de configuração manual de sua conexão.
Os arquivos de configuração mais importantes são:
●
/etc/ppp/peers/dsl­provider
→ Arquivo principal de configuração
●
/etc/ppp/pap­secrets
→ Arquivo de login e senha
●
/etc/ppp/options
→ Algumas opções
163
Nos arquivos de configuração, em geral, uma linha iniciada por # é considerada um comentário e não tem nenhum efeito. Para configurar, basta descomentar, retirar o '#' das linhas com as opções adequadas. Como um exemplo, veja a seguir o extrato de arquivo dsl­
provider adequadamente configurado para um computador conectado à rede Velox da Telemar:
# Extrato de arquivo de configuração para conexão PPP sobre a Internet
# ADSL ou banda larga ­ Linha comentadas iniciam com '#'
# Chama o utilitário pppoe para estabelecer a conexão com o modem
# Deve funcionar corretamente na maioria dos casos
pty "/usr/sbin/pppoe ­I eth0 ­T 80 ­m 1452"
# Caso o endereço IP seja alocado pelo provedor ADSL
noipdefault
# Tentativa de conseguir o endereço do servidor de nomes DNS automaticamente
usepeerdns
# Usar esta conexão como rota padrão
defaultroute
# As opções a seguir devem, geralmente, ser mantidas
hide­password
lcp­echo­interval 20
lcp­echo­failure 3
connect /bin/true
noauth
persist
164
mtu 1492
noaccomp
default­asyncmap
# entre aqui o seu login:
user [email protected]
Para informar ao sistema o seu login e senha, basta acrescentar uma linha no arquivo pap­secrets contendo o seu login e sua senha separadas por um asterisco:
ulisses * 123123123
Note que tais alterações são realizadas automaticamente pelo Kcontrol. É importante verificar, com calma, a razão para ocorrência de alguma falha no processo. Um problema comum, entretanto, é a configuração inadequada de sua rota de saída para a internet. Neste caso, utilize o seguinte script para corrigir sua rota:
#!/bin/bash
# Arquivo adsl.sh
# Inicia a conexão ADSL (Velox, etc...)
# Créditos: Ulisses e Ronoaldo, ProLinux
IFACE=`/sbin/ifconfig | grep ­i ppp0 | cut ­f 1 ­d " "`
if [ "$IFACE" = "" ]; then
echo "conexão ADSL indisponível..."
exit 1
fi
165
IP=`/sbin/ifconfig | grep ­i $IFACE ­A 1 | grep ­v $IFACE | cut ­f 3 ­d ":" | cut ­f 1 ­
d " "`
# echo $IP
#if [ "`echo $IP | grep `" "" ]; then
#
echo "Não foi possível obter o IP"
#fi
/sbin/route del default
/sbin/route add default gw $IP ppp0
echo "ADSL conectado!! GW =" $IP IP=`/sbin/ifconfig | grep ­i $IFACE ­A 1 | grep ­v $IFACE | cut ­f 2 ­d ":" | cut ­f 2 ­
d " "`
echo " IP =" $IP Para utilizar o script, crie um arquivo adsl.sh, digite o conteúdo acima e dê permissão de execução ao arquivo digitando
# chmod 755 adsl.sh
O script deve ser executado como administrador do sistema sempre que for reinicializada uma conexão ADSL.
Finalmente, o ProLinux provê ainda o aplicativo pppoeconf como alternativa para configuração de sua conexão ADSL. O pppoeconf procura pela existência de placas de rede e envia sinais para localizar qualquer modem ADSL a elas conectadas. Basta seguir as orientações e fornecer as informações solicitadas para concluir com êxito sua configuração. Um manual em inglês está disponível no sistema, basta digitar man pppoeconf num Terminal de Comando.
166
Obtendo mais informações sobre o ProLinux
Você pode obter muitas informações a respeito do ProLinux através da própria ajuda que o acompanha, para isso clique no Menu ProLinux → aba Aplicações → Ajuda ProLinux → e escolha qual documentação deseja acessar, como mostra a figura abaixo:
Acesso à ajuda do sistema
Outra forma de se obter informações é através do nosso site http://
w ww.sistemaprolinux.com.br
, onde estão sendo disponibilizados tutoriais, artigos e materiais multimídia desenvolvidos no projeto. Existem diversos tutoriais e informações gerais sobre o sistema Linux na internet. Um material diversificado e de qualidade está sendo preparado por brasileiros, com texto muito acessível. Vale a pena conferir! Algumas recomendações:
●
Guia Foca Linux ­ Excelente material de pesquisa e estudo elaborado pelo 167
desenvolvedor capixaba Gleydson Mazioli da Silva, disponível nos servidores do projeto CIPSGA, http://focalinux.cipsga.org.br. O material está organizado em níveis básico, intermediário e avançado, possibilitando uma evolução do processo de aprendizagem. A documentação OnLine permite a realização de busca de conteúdo, facilitando enormemente o processo de consulta.
●
Rau­Tu – Sistema colaborativo de perguntas e respostas – Sistema originalmente desenvolvido por Marcelo Malheiros, sob supervisão de Rubens Queiroz de Almeida, em projeto de iniciativa do Instituto Vale do Futuro em conjunto com o Centro de Computação da Unicamp. O projeto original está localizado no link http://www.rau­tu.unicamp.br/linux/.
Finalmente, assim como qualquer distribuição Linux, você poderá encontrar uma ajuda abrangente sobre como configurar e instalar aplicativos e dispositivos na Internet através de páginas de pesquisa, como o Google e listas de discussões, bastando procurar por "Como fazer isso no Linux" ou "Como eu faço isso no Debian", já que o ProLinux tem sua distro baseada no Debian.
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