Acordo entre Mercosul e Canadá reduziria taxa de dois mil

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Acordo entre Mercosul e Canadá reduziria taxa de dois mil
17/08/2016
Acordo deve reduzir taxas em 2 mil itens ­ DCI
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17/08/2016 ­ 05h00
Acordo deve reduzir taxas em 2 mil itens
Tratado de livre­comércio com Canadá pode avançar em outubro e, segundo especialistas,
teria ritmo mais acelerado do que as negociações com a União Europeia
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São Paulo ­ Um acordo de livre­comércio
Mercosul­Canadá reduziria a cobrança de
taxas sobre a exportação de dois mil
produtos brasileiros, disse Alexandre
Sampaio de Arrochela Lobo, coordenador de
negociações no Ministério da Indústria,
Comércio Exterior e Serviços.
"Há um potencial enorme neste acerto, com
benefícios para 30% dos produtos vendidos
para os canadenses, que atualmente são
tributados no processo de exportação",
afirmou o especialista.
Segundo ele, o setor agrícola seria o
principal favorecido pela mudança. Hoje, a
taxação média sobre esses produtos
brasileiros é de 17% no Canadá. Lobo
indicou ainda que ramos industriais, como o
têxtil, que tem tributação média de 18%, e o
automotivo (13%), seriam beneficiados pelo compromisso.
A redução dos tributos também sobre importação poderia auxiliar os empresários brasileiros que
compram insumos canadenses. Neste caso, os produtores de aeronaves, farmoquímicos, químicos
orgânicos e derivados da carne estariam entre os mais ajudados.
Sobre a viabilidade do projeto, o representante do MDIC defendeu que a negociação deve ser "mais
fácil" do que aquela que acontece com a União Europeia ­ a conversa com os europeus por um acordo
de livre comércio já dura 15 anos.
Versão digital (17/08/2016)
"Vejo muito mais facilidade no caso do [acordo com o] Canadá, principalmente porque as pautas de
exportação dos países são complementares. No caso da União Europeia, as pautas são concorrentes,
o que complica a situação", explicou o especialista.
"Além disso, é mais fácil negociar com um país do que negociar com 27", comparou Lobo, referindo­se
à atual quantidade de membros do bloco europeu.
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O entrevistado disse ainda que a indústria brasileira dá maior apoio para o acerto com os canadenses.
"Já fizemos duas consultas e ambas mostraram que o setor privado está engajado e já tem propostas
significativas". De acordo com ele, a mesma disposição não foi vista durante a construção da proposta
para os europeus.
Outro fator que deve colaborar com a negociação é a menor presença, no Canadá, do discurso
protecionista que ganhou força na Europa e nos EUA. "Foi provado, muitos anos atrás, que esse
exercício de livre comércio é necessário para o crescimento econômico canadense. Por isso, esse
movimento [protecionista] não tem a mesma proporção que hoje é vista em outros lugares do mundo",
afirmou Stéphane Larue, cônsul­geral do Canadá em São Paulo.
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A autoridade sinalizou que o acordo com o Mercosul é visto como "uma possibilidade bastante
interessante". Segundo ele, os canadenses estiveram ocupados com outras negociações nos últimos
anos, mas agora consideram a conversa com o bloco sul­americano como uma prioridade.
Fabrizio Panzini, especialista do departamento de relações internacionais da Confederação Nacional da
Indústria (CNI) também demonstrou otimismo com o acerto. "O setor agropecuário, que costuma ser
um empecilho nesses acordos, parece não ser um ponto de sensibilidade no lado canadense",
justificou.
Próximos passos
Ainda fora do calendário oficial, a próxima reunião entre os países deve acontecer na semana do dia 17
de outubro, afirmou Grace Tanno, subchefe da divisão de negociações extrarregionais do Ministério de
Relações Exteriores.
Após início em 2010, apenas três encontros marcaram as conversas entre Mercosul e Canadá. Para
Grace, o posicionamento no hemisfério sul ficou mais favorável ao acordo desde o último evento, em
2012.
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A especialista destacou a mudança de governo na Argentina, que, hoje, tem Mauricio Macri na
presidência, como positiva para o tratado. "Agora deve haver mais espaço para essa retomada das
negociações", indicou.
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Grace e os outros três entrevistados participaram, ontem, do evento "Negociações Mercosul­Canadá:
próximos passos, desafios e oportunidades", promovido pela Câmara de Comércio Brasil­Canadá.
Corrente comercial
De janeiro a julho, o Brasil recebeu US$ 1,351 bilhão por exportações para o Canadá, alta de 10% ante
igual período de 2015. Já as importações registraram queda de 28% no mesmo período, para US$
1,025 bilhão. Nos sete meses de 2016, os principais produtos vendidos foram óxido de alumínio (US$
417 milhões), ouro em barras (US$ 159 milhões) e bulhão dourado (US$ 143 milhões). Os dados são do
MDIC.
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