plano de desenvolvimento turístico de itaguara – mg

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plano de desenvolvimento turístico de itaguara – mg
2015
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
TURÍSTICO DE ITAGUARA – MG
Alessandra Guedes de Souza
AGS Turismo, eventos e consultoria.
24/11/2015
PLANO DE
DESENVOLVIMENTO
TURÍSTICO DE ITAGUARA – MG
2013 – 2016
Itaguara/ MG, 2015.
AGS Turismo, Eventos e Consultoria.
Especialista responsável: Alessandra Guedes de Souza
Prefeitura Municipal de Itaguara
Prefeito: Alisson Diego Batista Moraes
Vice- Prefeito: Anderson Rodrigues Caetano
Secretário de Cultura e Turismo: Camilo Lélis Gonçalves
“O Plano Municipal de Turismo é uma ferramenta de planejamento
que consiste na construção de um documento no qual são definidas
as estratégias de desenvolvimento turístico do destino, bem como
as diretrizes, programas e projetos a serem executados.”
SUMÁRIO
Introdução....................................................................................................................................6
Aspectos Metodológicos ........................................................................................................... 7
Panorama Mundial do Turismo ................................................................................................... 8
Cenário Nacional ....................................................................................................................... 9
Minas Gerais........................................................................................................................ 10
Itaguara. ..............................................................................................................................9
Localização na estrutura espacial do Estado e extensão terrritorial........... .............................11
Clima/Relevo..................................................................................................................14
- Hidrografia .....................................................................................................15
Diagnóstico ................................................................................................................................16
Informações Básicas do Município ............................................................................................18
Atrativos Turísticos .......................................................................................................25
Cenário da Política de Turismo Municipal eInstância de Governança ......................................28
Pesquisa de Demanda ................................................................................................................29
Análise FOFA..............................................................................................................................30
Observações relativas ao Diagnostico ......................................................................................35
Diretrizes ...................................................................................................................................38
Ações (Propostas/ Programas/Projetos) ...................................................................................40
Referencias Bibliográficas
Anexos:
Fotos
Legislação Municipal
Inventário da Oferta (fichas preenchidas.
INTRODUÇÃO:
A atividade turística tem se destacado no cenário nacional e internacional, o
que tem provocado uma ampliação dos estudos sobre o tema e a maior
preocupação dos governos e da sociedade com a gestão, de modo a favorecer
o seu desenvolvimento.
Como atividade de extrema importância econômica o turismo possui uma
cadeia produtiva extensa que qualifica sua multidisciplinaridade e exige
participação de diversos setores da sociedade e economia. O seu
planejamento é complexo, uma vez que envolve um grande número de
atividades e pessoas, com diferentes expectativas e necessidades.
É extremamente delicado alinhar o trabalho desses diferentes setores de forma
a obter um conjunto integrado de ações para melhorar a qualidade dos
produtos e serviços turísticos, e consequentemente melhorar a qualidade dos
serviços prestados à população local. Isso porque muitos dos serviços são
únicos e não diferenciam turistas de residentes, principalmente no que se
refere à infraestrutura básica.
O Plano Municipal de Turismo é uma ferramenta de planejamento que consiste
na construção de um documento no qual são definidas as estratégias de
desenvolvimento turístico do destino, bem como as diretrizes, programas e
projetos a serem executados.
Como o Turismo envolve uma ampla rede de atores ligada ao desenvolvimento
– empresariado de diversos setores como hotelaria, restaurante, agências e
operadoras, poder público e associações, ONGs e entidades de classe, é
fundamental que a elaboração do Plano aconteça de forma participativa, Esse
modelo permite distribuir a responsabilidade de execução entre o poder
público, empresariado e sociedade civil.
O município de Itaguara (MG) tem um grande potencial para o turismo, o que
significa que existem peculiaridades, características culturais a serem
trabalhadas para serem transformadas em produtos turísticos, assim se
inserindo no contexto turístico do Estado. Para que o Turismo siga se
desenvolvendo de maneira a maximizar os seus benefícios e minimizar os
impactos negativos. O Plano Municipal, construído de forma participativa e
democrática constitui uma ferramenta para orientar a gestão municipal.
O Conteúdo desse documento encontra-se dividido em 6 seções:
1- Aspectos metodológicos de elaboração do plano.
2-Panorama global do turismo, apresentando o cenário mundial e as
características do Brasil e de Minas Gerais.
3 - Dados socioeconômicos de Itaguara.
4 - Apresentação do diagnóstico do destino.
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5 - Análise das forças, oportunidades, fraquezas e ameaças.
6 - Apresentações das diretrizes estratégicas para o desenvolvimento do
turismo no destino
ASPECTOS METODOLÓGICOS:
PROCESSO
DE
PLANEJAMENTO
TURISTICO
MUNICIPAL
ETAPAS:
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Levantamentos das informações gerais e das relações ambientais.
Levantamento do histórico de desenvolvimento da atividade turística no
município.
Levantamento da inserção regional.
Levantamento da organização jurídica.
Avaliação de todo o conjunto de Leis em vigor no município que de
alguma forma influenciam no desenvolvimento da atividade turística.
Levantamento da infraestrutura básica e da infraestrutura turística
pública.
Entrevistas informais com atores estratégicos da comunidade,
envolvidos direta e indiretamente com os serviços: Secretário de
Turismo, Hoteleiros, Presidente da associação Comercial, Presidente do
COMTUR, Gestora do Circuito Turístico Veredas do Paraopeba.
Elaboração de oficinas com metodologia FOFA com participação da
comunidade. Foram realizadas nos dias 22 de outubro e 05 de
novembro de 2015.
Audiência Pública na Câmara de Vereadores, exposição do que é o
Turismo, Brasil, Minas, Circuito e Itaguara.
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PANORAMA MUNDIAL DO TURISMO
Segundo a OMT o Turismo tem experimentado um crescimento
ininterrupto. A chegada de turistas internacionais na escala mundial tem
passado de 25 milhões entre 1950 a 278 milhões em 1980,527 milhões em
1995 e 1.133.000 em 2014.
Perspectivas em longo prazo: quinto ano consecutivo de forte
crescimento. A demanda de turistas internacionais (visitantes que pernoitam)
bateu o recorde de 1.133 milhões à escala mundial em 2014. Em 2013 foram
1083 milhões. A demanda seguiu sendo forte na maioria dos mercados
emissores e destinos, apesar das constantes dificuldades geopolíticas,
econômicas e sanitárias presentes em algumas regiões do planeta. Com 46
milhões a mais de turistas viajando pelo mundo (+ 4,3%) em 2014.
A Europa liderou o crescimento em termos absolutos e as Américas
registrou um crescimento relativo mais rápido de todas as regiões da OMT,
com um crescimento de 8% no número de chegados alcançando os 181
milhões de visitantes.
Tendências e Megatendências do Turismo
As principais tendências do turismo nas próximas duas décadas, de
acordo com a OMT, são:
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Globalização do turismo versus valorização da identidade local.
Viagens de férias mais curtas em períodos diferentes do ano.
Maior utilização da internet nas reservas de viagens.
O GPS e o celular.
Polarização entre os turistas que querem o máximo de conforto e
aqueles que buscam o máximo em aventura, e querem dormir numa
rede no mato e pagarão muito mais por isso.
Crescimento do turismo ecológico de observação da natureza em
viagens de curta distância.
Desenvolvimento de produtos visando atingir novos mercados de
consumo, como o GLS – gays, lésbicas e simpatizantes, ecologia,
ambiente rural, aventura e novos desafios para aumentar adrenalina.
Crescimento da conscientização quanto ao desenvolvimento turístico
sustentável.
Antagonismo do consumidor conscientizado em relação ao turismo de
massa, que cada vez mais tem que ser muito bem pensado!
Outros caminhos a serem pensados:
 Necessidade de organizarmos mercado abertos flexíveis, com
transparências nas regras.
 Identificar produtos inovadores.
 Estabelecer a cooperação intra-regional entre os destinos e regiões, do
setor privado universidades e outros.
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Buscar agregar produtos complementares.
Busca de caminhos para substituir a massificação em decadência.
Trabalhar e contar cada vez mais com as condições locais. Turistas
modernos querem reconhecer as características locais como são.
Tecnologia como ferramenta a serviço da criatividade permanente.
Tecnologia induzirá a possibilidade de podermos segmentar e
individualizar ofertas a cada cidadão do mundo.
Qualificação do turismo associado à preservação ambiental e
responsabilidade social.
Necessidade de buscarmos cenários turísticos dignos para o turista e
para o cidadão que lá vive.
Evitar a “comoditização” dos serviços;
Identificar e atender as necessidades do cliente de criar soluções para
lhe proporcionar satisfação.
Deve ser objetivo maior de cada um de nós que trabalha com o turismo
para atingir aquela máxima do Programa Nacional de Municipalização
de que “a cidade boa para o turista é aquela que é boa para o cidadão
que nela vive”.
CENÁRIO NACIONAL
Pesquisa mensal do Ministério do Turismo registrou, em junho, o melhor
índice de intenção de viagem para destinos nacionais dos últimos quatro anos,
em comparação com os resultados anteriores do mesmo mês. De acordo com
a pesquisa, 73,3% dos entrevistados que pretendem fazer pelo menos uma
viagem até dezembro deve optar por visitar alguma cidade turística dentro do
Brasil.
O melhor mês de junho registrado desde 2011 apresentou crescimento
de 3,3% em relação ao mesmo mês do ano passado (70,9%). O último recorde
era de 74,9% (jun/11). De acordo com o diretor de Estudos e Pesquisas do
Ministério do Turismo, José Francisco Salles Lopes, em um cenário econômico
de desafios, a alta na preferência por viagens domésticas representa a
sustentabilidade do mercado do setor. “O trabalho conjunto das estruturas
pública e privada do Turismo conduzem a uma valorização do destino Brasil.
Ou seja, dentro da cesta de consumo de turismo, viajar dentro do país está
mais atrativo”, analisa.
O indicador de junho compreende os dois meses de maior concentração
de viagens no Brasil – julho (12,1%) e dezembro (18,8%). O Nordeste e o
Sudeste são as regiões preferidas para 43,2% e 26,2% dos entrevistados,
respectivamente.
O boletim consulta dois mil moradores das sete capitais que, juntas,
representam cerca de 70% do fluxo turístico do país: Belo Horizonte, Brasília,
Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
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MINAS GERAIS
Minas Gerais segue o ritmo brasileiro de crescimento da atividade
turística. Dados do Observatório de Turismo de Minas Gerais apontam um
crescimento continuo do fluxo turístico no Estado.
No ano de 2008 era de 16,1 milhões de turistas, passando para 25,5
milhões em 2012, conforme gráfico com dados anuais: No entanto, a
movimentação dos aeroportos de Minas Gerais foi crescente nos últimos anos,
com destaque para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves em Confins.
Apesar do crescimento do fluxo turístico, observou-se, no ano de 2012,
uma queda da receita turística em Minas Gerais, justificada pelo gasto médio
individual menor que no ano de 2011, somada à diminuição da permanência
média individual, segundo informações da SETES – Secretaria de Estado de
Turismo e Esportes de Minas Gerais.
Minas Gerais possui políticas públicas estruturadas no setor de turismo.
Os resultados podem ser percebidos diretamente no setor econômico do
Estado, principalmente no que diz respeito à geração de emprego. Segundo
dados da Pesquisa de Impacto do Turismo nas Finanças Públicas Municipais,
realizada pela Secretaria de Estado de Turismo em 2011, o setor turístico em
Minas Gerais empregou 354.648 trabalhadores em 2009, sendo 62.369 em
atividades tipicamente turísticas e 292.279 em atividades parcialmente
turísticas.
Tais dados evidenciam o valor econômico do turismo para o Estado de
Minas Gerais, o que reforça ainda mais a importância de se estabelecer
Políticas Públicas que garantam a perpetuidade dos benefícios que o setor
pode trazer, contribuindo para sua gestão e organização de maneira
responsável, cooperada e sustentável.
ITAGUARA - MG
Itaguara fora habitada por índios Cataguases até meados do século
XVII. Lourenço Castanho Taques, bandeirante que percorria estas terras,
atacou de forma tão violenta e brutal que exterminou tais habitantes. No local
do massacre, surgiu um dos Primeiros arraiais de Minas Gerais – o Arraial de
Conquista. Vindo da Província de Guimarães de Portugal, o guarda-mor João
da Costa Guimarães e sua família iniciaram sua colonização.
O nome “Conquista” tem sua origem da ação judicial trabalhosa e
demorada que Manoel Teixeira Sobreira, um dos primeiros povoadores da
região, travou para conquistar o lugar.
Em 1923, o então já distrito de Nossa Senhora das Dores de Conquista
passou a chamar-se Itaguara, período em que o local pertencia politicamente
ao município de Itaúna. Itaguara é uma palavra indígena que significa “pedra
do lobo”, mas alguns moradores falam também em pedra lascada, como
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significado aprendido nas escolas. Itaguara elevou-se a categoria de cidade em
31 de dezembro de 1943, tendo sua instalação em 01 de janeiro de 1944.
Toda a área municipal de Itaguara está inserida na Bacia Hidrográfica do Rio
São Francisco, sub-bacia do Rio Pará.
A região da Bacia do Rio Pará, foi ocupada originalmente por grupos
indígenas, restando vestígios em vários locais da bacia como pinturas
rupestres, urnas funerárias e utensílios de pedra. Com a colonização e a
passagem dos bandeirantes por essa área os povos indígenas que aí viviam
tiveram três destinos: foram escravizados para o trabalho no garimpo,
dizimados, ou expulsos de seus territórios migrando para o oeste. Um pequeno
grupo, denominado Kaxixó, com cerca de 80 indivíduos, permanece ainda hoje
no norte da bacia e luta por seu reconhecimento étnico. Três grandes
atividades econômicas estão presentes desde os primeiros séculos da
colonização: mineração, agricultura e pecuária.
Localização na estrutura espacial do Estado e extensão
territorial
O município de Itaguara localiza-se a noroeste de Belo Horizonte, abrangendo
uma área de 410,62 km ².
Região Metropolitana de Belo Horizonte- RMBH
O município de Itaguara integra juntamente com mais 33 municípios a
região Metropolitana de Belo Horizonte sendo a GRANBEL a associação da
mesorregião.
A Constituição de 1.967 definiu institucionalmente as Regiões
Metropolitanas no Brasil. Em 1.973, a Lei Complementar nº 14 regulamentou
as Regiões Metropolitanas e seus serviços de interesse comum, delegando aos
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Estados a competência de legislar sobre seu sistema de gestão e definir as
políticas de desenvolvimento metropolitano. Em 1.974, a Lei Estadual 6303
regulamentou a RMBH.
A GRANBEL – Associação dos Municípios da Região Metropolitana de
Belo Horizonte foi fundada em 06 de fevereiro de 1.975, em Betim, com os
seguintes municípios: Belo Horizonte, Betim, Caeté, Contagem, Ibirité, Lagoa
Santa, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima,
Sabará, Santa Luzia, Vespasiano.
Por força da Lei Complementar nº 56, de 21 de Janeiro de 2000,
passaram a integrar a Região Metropolitana de Belo Horizonte, os seguintes
municípios: Baldim, Capim Branco, Itaguara, Jaboticatubas, Matozinhos, Nova
União e Taquaraçu de Minas.
Municípios Limítrofes
De acordo com os pontos cardinais (rosa dos ventos), o município de
Itaguara faz divisa com os seguintes municípios:
• a norte: Itatiaiuçu;
• a nordeste: Rio Manso;
• a noroeste: Carmo do Cajuru;
• a sul: Piracema;
• a sudeste: Piracema;
• a sudoeste: Carmópolis de Minas;
• a leste: Crucilândia;
• a oeste: Cláudio;
Fonte: Plano Diretor – arquivo PMI
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Distritos e Alguns Povoados do Município de Itaguara
Fonte: Plano Diretor – arquivo PMI
Itaguara compõe-se da Sede, e 2 distritos principais, Pará dos Vilela e
Aroeiras, e diversos povoados. O Mapa a seguir apresenta algumas
localidades do Município de Itaguara.
Fonte: Plano Direto – arquivo PMI
MARGARIDA MALTA
CENTRO
VISTA ALEGRE
MATEUS
LINDORIFO P LIMA
JARDIM EUROPA
Nome do Bairro/Povoados
ROSA DE FREITAS
DOS DIAS
NOVO DIAS
PARA DOS VILELAS
RAIMUNDO LARA C
VITALINO OLIVEIRA
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DOS NOGUEIRAS
DOS COELHOS
CACIMBA
RETIRO
SANTA CRUZ
ALTO DO ROSARIO
ALTO SANTA CRUZ
LIBERDADE
SAO VICENTE
CAIAPO DE ALMEIDA
MARIA DO CARMO
SAO FRANCISCO
JOSE LARA
DOS APOLINARIOS
AMORIM
IVANE VILACA
FAZENDA
CH. P. J. V. M.
FONTE: Setor de Arrecadação da PMI, 2006.
A distância rodoviária entre Itaguara, os principais centros nacionais e
polos regionais encontra-se apresentada no Quadro a seguir.
Centros Nacionais
Distância (KM)
Belo Horizonte
100
Brasília
960
Rio de Janeiro
520
São Paulo
470
Vitória
625
FONTE: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais. 1999.
Clima
A região que envolve a área pesquisada está inserida no domínio
climático tropical, sub quente, semiúmido, com período seco anual com
duração de 04 a 05 meses, segundo a sistemática de classificação constante
em Nimer (1.989), cujas principais características são a de apresentar pelo
menos um mês com temperatura inferior a 18º C, com média anual quase
sempre inferior a 22º C, verificando-se um verão quente, apesar de não acusar
máximas diárias muito elevadas, com média superior a 22º C. No inverno,
predominam temperaturas amenas, com o mês mais frio, junho ou julho,
apresentando médias variando de 15 a 18º C, sendo a média das mínimas
diárias de 6 a 8º C.
Relevo
O município de Itaguara está situado em uma região que possui 10 %de
seu território em áreas planas, 70 % em áreas onduladas e 20 % em áreas
montanhosas.
A altitude máxima é de 1230 m na Foz do Córrego Olho D ’água, e a altitude
mínima é de 764 m, na foz do Ribeirão Joana Velha. A altitude no ponto central
da cidade é de 839, 57 metros.
As Serras da Bocaina, da Chinela, de Campo Grande, Sapecado,
Maravilha, apresentam as maiores altitudes no município. São inúmeras as
cachoeiras que junto à paisagem, de montanhas atraem os visitantes. Pelo
relevo ondulado em 70 % e mesmo acidentado em 20 % de seu território,
Itaguara possui um número extenso de nascentes, o que denota a importância
da preservação das matas de topo, localizadas nas áreas de recarga do
aquífero, contribuindo para a perenidade dos cursos d’água.
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Hidrografia
O município de Itaguara possui uma extensa rede de ribeirões, córregos e rios
que fazem parte das sub-bacias do Rio Pará e Rio São João.
Ribeirão Joana Velha
Córrego Da Bocaina
Córrego Barro Branco
Ribeirão Boa Vista
Córrego Da Pipoca
Córrego Cachoeira
Córrego Dos Borges
Córrego Do Moreira
Córrego Dos Gentios
Ribeirão São João
e outros
Ribeirão Campo Grande
Ribeirão Itaguara Ou Conquista
Córrego Sapecado
Córrego Da Palha
Córrego Veludo
Córrego Das Lavrinhas
Córrego Dos Costas ou Bútua
Córrego Barro Preto
Córrego Maniçoba
Córrego Do Pão
Bacias Hidrográficas
Itaguara faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, Subbacia do Rio Pará, sub-bacia do Rio São João.
Principais rios: Pará, Ribeirão Itaguara ou Conquista, Ribeirão Campo
Grande, Córrego Boa Esperança, Rio São João ou Ribeirão Cornélio, Ribeirão
Boa Vista, Ribeirão da Mata.
Vegetação
Grande parte do município de Itaguara encontra-se entre o bioma cerrado, mas
possui resquícios da mata atlântica.
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MAPA DO MUNICÍPIO DE ITAGUARA
Fonte: Plano Diretor – arquivo da PMI
DIAGNÓSTICO
INVENTÁRIO DA OFERTA TURÍSTICA
Inventariar significa registrar, relacionar, contar e conhecer aquilo de que
se dispõe e gerar informação, para pensar de que maneira se pode atingir
determinada meta. No caso do turismo, o inventário consiste em levantar,
identificar, registrar e divulgar os atrativos, serviços e equipamentos turísticos,
as estruturas de apoio ao turismo, as instâncias de gestão e outros itens e
condições gerais que viabilizam a atividade turística, como base de
informações para que se planeje e gerencie adequadamente o processo de
desenvolvimento. O intuito é dar conhecimento do que um município tem que
seja passível de utilização para fins turísticos para embasar as ações de
planejamento, gestão, promoção e incentivo à comercialização do turismo a
partir da adoção de uma metodologia-padrão para inventariar a oferta turística
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no país, de modo a disponibilizar aos planejadores, gestores e visitantes
informações confiáveis e atuais.
Desenvolver as potencialidades turísticas de cada região é impossível sem
planejamento e planejar exige consistência e confiabilidade de dados como
base para análises e decisões acertadas. É sobre esse tipo de informações
geradas pelo inventário que se deve debruçar – estudá-las e extrair-lhes os
elementos que devem subsidiar diagnósticos e prognósticos mais precisos.
Esses procedimentos permitem conhecer as características e a dimensão da
oferta, o que necessita ser melhorado ou aperfeiçoado, enfim, quais as
iniciativas que devem ser tomadas e que podem permitir aos municípios,
regiões, estados e ao país desenvolver o turismo mais competitivo e
sustentável. De posse desses resultados, poder-se-á planejar e investir com
mais segurança, balizando os negócios e as políticas de turismo.
A1 - Informações básicas do município.
A2. 1.1 - Rodoviário- Rodovia
A2. 1.2 - Rodoviário - Estação rodoviária
A3 - Sistema de comunicação
A4 - Sistema de segurança
A5 - Sistema de saúde
A6 - Sistema Educacional
A7. 1 - Locadoras de imóveis para temporadas
A7. 2 - Compras especiais
A7. 3 - Comércio Turístico
A7. 4 - Serviços bancários
A7. 5.6 - Serviços mecânicos e Posto de Combustível
B.1.1 - Meios de hospedagem
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B.2 - Serviços e equipamentos para alimentos e bebidas
B.3 - Serviços e equipamentos de agências de turismo
B.4 - Serviços e equipamentos de transporte turísticos.
B.5.1-Espaços para eventos.
B.5.2 - Serviços para eventos.
B.6.2 - Espaços livres e áreas verdes.
B.6.3 - Instalações esportivas
B.6.5 - Espaços de diversão e cultura.
B.6.6 - Outros espaços de recreação
B.4 - Serviços e equipamentos turísticos ônibus.
C.1.1-Relevo continental.
C.1.4 a 5- Hidrografia
C.2.7 a 9 – Lugares de manifestações.
C.2.14 a 17 – Arquitetura industrial, agrícola e funerária.
C.2.18 Obras de interesse artístico.
C.2.19 a 24 - Ruínas, centro, cultural, teatro, cineclube.
C.2.25 a 27 – Gastronomia, artesanato, trabalhos, manuais.
C.2.29 - Personalidades.
C.3 - Atividades econômicas.
C.5 - Eventos programados.
Após um panorama geral da cidade e sua localização geográfica e dados
complementares vamos abordar agora dados sócio econômicos do município,
complementando as fichas que foram preenchidas ao se realizar o trabalho do
inventário da oferta turística.
OBS: as fichas preenchidas estão anexas no final deste documento.
Informações Básicas do Município.
Dentro de um espaço de 610,62 Km², o município conta hoje com uma
população aproximada de 13087 (projeção do IBGE p/ 2014), sendo registrado
no ultimo censo 12372 pessoas (9526 pessoas no meio urbano e 2846
pessoas no meio rural).
Abastecimento:
Em relação ao abastecimento de água a cidade conta com 99% de
cobertura de água tratada, 97% da população com rede de esgoto, este ainda
já canalizado, mas não ainda tratado, a estação de tratamento de esgoto está
em fase de final para inicio de operacionalização em 2016. Dados retirados do
site WWW.deepask.com em 2015. O destino do lixo é recolhido pela prefeitura
através de coleta diária, este através de um consórcio com uma empresa de
Belo Horizonte, é encaminhado para containers em uma área própria para este
fim. O que é de grande valia, pois o Município, não tem problemas, como a
maioria dos municípios com os intermináveis lixões. Em relação ao
abastecimento de energia temos 99% da comunidade abastecida com energia
elétrica nas casas. Estando presentes no Município o SAEE (Serviço Autônomo
de Água e Esgoto) e a CEMIG.
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Comunicação:
Em relação aos serviços de comunicação, o município conta com uma
Rádio Comunitária (Rádio Conquista), um jornal bimestral local (Jornal da
Cidade), e uma rádio regional (Rádio Estrada Real), descritas com dados nas
fichas do inventário. Os Jornais da mídia impressa principais chegam apenas
para assinantes, não existe livraria ou banca de jornal. Formas de divulgação
ainda de forma simples: cartazes, carro de som, alto falante da Igreja,
panfletos, o jornal local possui apenas propaganda vendida. A Prefeitura utilizase bastante dos meios de comunicação virtual (pagina oficial e face book).
Saúde:
Na saúde o município conta com um pronto socorro (Santa Casa de
Misericórdia), um centro de atendimento de saúde público, mais 5 PSF
(contando com os PSF do meio rural), em torno de 5 farmácias no centro da
cidade e mais algumas nos bairros, clinicas particulares que oferecem algumas
especialidades (fisioterapia, psicologia, ginecologia e outras), atendendo as
cidades vizinhas como Piracema e Crucilândia. Numero razoável de dentistas e
fisioterapeutas. Alguns pets shops (4). Muitos salões de beleza femininos e
ainda barbearia a moda antiga.
Segurança:
No sistema de segurança, a cidade conta com a parceria da Policia
Militar e Civil e Conselho Tutelar, ainda Fórum, Promotoria Pública e juizado de
Pequenas Causas. Em relação à BR 381 e acessos a cidade, esta conta com
uma rodoviária que recebe linhas das principais cidades vizinhas com horários
que satisfazem a comunidade, ainda uma linha metropolitana de Belo
Horizonte, existe ainda, assistência rodoviária de manutenção da estrada e
acessos á cidade e resgate em caso de acidentes.
Educação:
O município conta com 6 escolas públicas de ensino fundamental (1674
alunos matriculados), 1 escola de ensino médio (461 alunos matriculados).
Ainda possui uma escola do Pronatec (programa do governo), UAITEC de
cursos técnicos à distância, uma escola infantil particular, uma escola de inglês
(Numberone) e um Cursinho preparatório Zayne. Dados como o IDH sendo
igual a 0,691, sendo um índice importante onde se considera as taxas de
natalidade, analfabetismo e criminalidade, o índice quanto mais próximo de 1 é
melhor, Itaguara tem um índice bom.
Com uma taxa de analfabetismo 7,84% e um IDH de 0,691, em um universo
com estrutura etária distribuída da seguinte forma:
- menos de 15 anos de idade = 2548 – 20,59%
- entre 15 e 64 anos de idade = 8573 – 69,29%
- a cima de 65 anos ou mais = 1251 - 10,11%
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Políticas Públicas:
A Política de Turismo e Cultura Municipal deve ser considerada de
grande importância, pois se basea em documentos importantes e já existentes,
o que fortalece o município em suas ações futuras como:
- Plano Diretor
- Lei Orgânica
- COMTUR e FUMTUR
- Plano de Saneamento Básico
- Lei de Ocupação do Solo
- Lei sobre proteção Ambiental
- Conselho Municipal de Cultura e Patrimônio
- Lei de Patrimônio Histórico
- Plano Municipal de Cultura (em fase de conclusão)
- Plano Municipal de desenvolvimento do Turismo (este)
- Habilitação à lei Hobin Hood (Meio Ambiente, Cultura e Turismo, Educação).
Este cenário favorece o trabalho de base para o desenvolvimento do turismo
de forma sustentável.
Economia:
O município basea-se na agricultura, serviços e indústria, distribuídos
em:
 R$ 101.911,00 - serviços – 65,9%
 R$ 19.141,00 – indústria – 12,4%
 R$ 20. 957,00 – agropecuária – 13,60%
 R$ 12.654,00 – impostos – 8,20%
Sendo o PIB per Capita do município R$ 12.339,46 no ano de 2012 no
universo de do PIB Municipal de R$ 154.663,00 também em dados do ano de
2012, pelo site Deepask.com no dia 12/05 de 2015.
Neste universo ainda é interessante ressaltar o numero de empresas e
outras organizações: - 502 unidades locais/- 489 empresas atuantes, dados de
2012 e como fonte: CEMPRE e RAIS, e estas estão distribuídas mais ou
menos assim:
 40,47% - (191) – Comércio; reparação de veículos automotores e
motocicletas.
 10,59 % - (50) – indústria de transformação
 9,96% - (47) – outras atividades de serviços
 4,66 % - (22) – alojamento e alimentação.
 2,97 % - (14) – atividades profissionais, científica e técnica.
 2,97 % - (14) – informação e comunicação
 2,33 % - (11) – construção
 1,91% - (9) – artes, cultura
 2,54 % - (12) – educação
 14,62 % - (69) – transporte, armazenamento e correios.
 1,91% - (9) – saúde humana e serviços sociais
20
Ainda na economia é necessário que se ressalte a produção do meio
rural, estas são as em destaques:
- mandioca – 11,21% = 272,28 mil
- cana de açúcar – 17,61% = 427,80 mil
- feijão - 4,86% = 118,12 mil
- milho – 24,47% = 594,72 mil
A banana, maracujá e tangerina também tem uma produção relevante
em relação a se tornarem um futuro produto turístico.
Tendo ainda as produções de doce de leite em pasta, doces de fruta em
compota, a produção de polvilho e produção de rapadura e ainda a produção
de cachaça. Em pequena escala ainda temos o leite de cabra e o leite de
búfala, fábrica de embutidos.
Informações complementares
Seguindo as descrições do inventário turístico, é necessário o
conhecimento em relação às locadoras de imóveis para temporada, onde foi
levantado 3 imobiliárias, o que foi observado é que estes não são totalmente
profissionais, pois não possuem site, e algumas não tem escritório, são
informais, para encontrá-los somente perguntando a comunidade local ou por
telefone.
A cidade conta com lojas de fotografia e suplementos e um bom
comercio em relação à tecnologia (celulares e computadores), duas óticas e
ainda bons supermercados de porte médio. Lojas de roupas populares e ainda
algumas butiques.
Serviços bancários onde a cidade conta com agencias: o Banco do
Brasil, Caixa Econômica e Banco do Brasil e ainda o SINCOB, bom serviço
para o porte da população. Os serviços mecânicos foram listados em anexo,
pois a gama destes serviços é bem vasta na cidade e os postos de Gasolinas
também são em numero razoável, pois ao longo da BR 381 é uma constante.
Compras especiais: (Infraestrutura especifica de turismo)
Ressaltamos a Feirinha de domingo da Praça de Convivência – que
apresenta produtos típicos do meio rural e ainda o setor de alimentação onde
ocorre realmente um momento de convivência. Ainda que necessite de
algumas intervenções, como a inserção de artesanato local e uma melhor
organização logística.
Ainda aqui no item Comercio turístico podemos contar com lojas de
artesanato:
- Fios e Formas (associação de artesãs sem sede)
- Mão de Itaguara (loja no centro)
- Artesanato Arte e Tradição (loja no centro)
- Centro de artesanato Nica Vilela (associação de artesãs com sede histórica)
- Artesanato Arte e Ofício (Artesã autônoma, Maria Perdigão).
- Artesanato da Dirciléia (loja)
- Casa Verde Moveis Rústicos
21
Não são tão exploradas como deveria, são modestas e as proprietárias
não muito confiantes em relação ao movimento turístico, pois tem seu público
alvo em sua maioria local (presentes), ou sacoleiras que compram para
revender, mas gostariam muito que o turismo acontecesse para aumentar sua
renda e suas vendas. O publico alvo geralmente são Rio de Janeiro e viajantes
da BR381. Lamentam muito a concorrência de Rezende Costa, que se tornou
polo do artesanato de tear. Uma observação para a reclamação sobre os
vendedores ambulantes que trazem material de segunda linha com preços
mais baratos e ainda não pagam impostos. Uma concorrência desleal.
Gostariam de um incentivo maior principalmente em relação à divulgação dos
produtos e da cidade. Todas as lojas foram visitadas, fotografadas e os
proprietários entrevistados.
Meios de Hospedagem foram todos descritos nas fichas do inventário,
mas vale algumas considerações e citar os nomes dos hotéis que foram
inventariados:
- Pousada Cosme e Damião
- Hotel Lima
- Hotel Nossa Senhora Aparecida e filial (no posto Petrominas)
- Hotel Alvorada da Serra (em expansão)
- Pousada Bem Te Quis
- Hotel Brugnara ( ainda não foi inaugurado)
- Pousada Bem te quis.
Fazendo as observações necessárias, a hospedagem existente é
expressiva, mas bem modesta tendo uma necessidade de passar por uma
reformulação em relação à Capacitação, qualificação, estruturação de
ambientes, melhor posicionamento de MKT e promoção. Foram feitas
entrevistas com todos os proprietários e estes se mostraram abertos ao
trabalho de planejamento da Administração em relação ao Turismo.
Item de serviços de alimentos e bebidas, em se tratando de uma
pequena cidade do interior e próxima a capital Mineira, a cidade trás consigo a
tradição da capital de pequenos bares, todos com suas peculiaridades em
relação aos tira gostos e atendimento. Já os restaurantes são bem simples com
estrutura também simples podendo destacar os principais e centrais.
- Casa da Arte
- Doce Sabor
- Restaurante Alvorada da Serra
- Restaurante Casa Verde
- Restaurante Casa Branca
- Restaurante Vitória
- Restaurante Pesqueiro Ita Pesca.
Dando destaque para alguns bares com uma estrutura para atendimento em
melhores condições:
- Bar do Nito
- Bar do Chão
22
- Bar e pizzaria da Praça
- Bar do Leo
- Bar e pizzaria do Jukinha.
Um destaque a ser feito e que deve ser considerado como produto pronto que
são as PADARIAS:
- Padaria Vitoria (duas casas)
- Padaria Soberana
- Padaria Brugnara
Dentro desta área ainda podemos listar alguns lugares pitorescos:
- Cantinho da Margô (macarrão na chapa)
- Pastel do Ramon
- Casa Sabor da Empada
- Soverteria Chuat (sorvete produzido na cidade).
Passamos para os serviços de agencias de turismo e transporte turísticos.
Citamos a Agencia Bem Viver (agencia de emissivo) e transporte são:
- Viação Transmoreira
- AR Transporte
- Gustavam Transporte
- Transporte Delta
- Transporte Ferreira
- Vira Latas da Estrada
- Transportadora JLS
- Transporte Vitinho
- Transporte Pacheco
- Freitas Transporte
- EWI Transporte
- Trans Sapecado (microonibus/cadastrado)
- Trans Denia
- Kelly Tur (ônibus/ cadastrado)
- JID Transporte (2 ônibus/ cadastrado)
- Teodomirotur (1 microonibus/ cadastrado)
- Mac Transporte (2 microonibus/ cadastrado)
- Ricardo José de Oliveira (microonibus/ cadastrado)
OBS: Algumas Vans (Dorquinho/ Marquinho/ Tião), estes não tem site, nem
email, nem qualquer divulgação impressa ou virtual, mas possuem o cadastro
no Ministério de Turismo como transporte turístico. Lista de nomes e endereços
anexos ao Inventário da Oferta Turística.
Ponto de taxi com uma frota de mais ou menos 25 taxis, existindo uma
lei municipal onde as vagas para taxistas são limitadas e controladas pelo
poder publico.
Serviços e espaços para eventos: neste item temos alguns locais a
serem citados e alguns serviços, mas são bem voltados para eventos locais em
relação a cerimônias e festas particulares (casamentos, aniversários e
formaturas). Estes locais são:
23
- salão social do Conquistano Futebol Clube (capacidade: 1000 pessoas em
pé)
- Sítio Carvalho (capacidade para 1000 pessoas com área aberta e verde)
- Salão Social da Associação Atlética Itaguarense
- Salão do Amaury
- Salão Cata Vento
- Salão Brugnara
- Salão do Silvio Abílio (ainda nao inaugurado)
- Ita Pesca (Pesqueiro dos Nogueiras) ( salão aberto com área verde)
- Pousada Bemtequiz.
OBS: os espaços ainda se diversificam nas chácaras no meio rural que são
alugadas para casamentos e outros.
- Em relação aos organizadores de eventos são de forma ainda informal, sendo
os próprios fornecedores que organizam os eventos como exemplo: Floricultura
(Charlen, Flores e Laços), Buffets (Lenny, e Beto) e doceiras (Denise e outras),
Byzay Festas.
Ainda aqui neste segmento podemos falar da existência dos músicos
(Claudia Rocha, Silvério, Banda Suvaco de Cobra ;White Limo;RamonesMania;
Banda RZ;Carolina 4; Adauto e Adriano; Alan Borges e Banda; André Borges;
Back in Time; Grupo de Seresta Amigos da Lua; Nelson Alves; Cleiton e
Edson; Evolusamba; Banda de Música Nossa Senhora das Dores; PIM –
Orquestra de Flauta Boa Vista e Centro; DJ Gó e Zulu; DJ Beto; Adauto e
Adriano; Violeiros e Sanfoneiros Locais; Alpendre – Roberto Rezende; Juninho
– Filhos do Lauzimar; Luiz e Banda; Marcelo Silva; Tiago Farias; BH; Fausto
Borem (Filho Dr. Anésio); Kmusic; Ricardo Oliveira (Filho Dr. Anésio);
Ramonesmania).
Deixando aqui registrado que os dados em relação a estes
fornecedores e outros é possível encontrar maiores informações em dados na
Secretaria de Cultura e Turismo, sendo necessário um cadastro mais amplo
dos mesmos.
Espaços livres e áreas verdes, tendo destaque aqui principalmente para
a Praça da Igreja Nossa Senhora das Dores no centro da cidade a qual é um
bem tombado pelo IPHAN, ainda temos a praça do morro da Caixa Econômica
que é bem frequentada e de formato peculiar, pois fica em declive. A cidade
ainda conta com algumas academias ao ar livre na área central e em alguns
bairros, um parquinho infantil com espaço arborizado e bem conservado.
Tendo que ressaltar as duas praças – Pará dos Vilelas e Aroeiras- com grande
potencial atrativos necessitando de algumas interferências.
Em relação aos espaços Esportivos a comunidade conta com dois
clubes de associados bem estruturados:
- Conquistano Futebol Clube: cinco piscinas, quadras de petecas, campo
socity, campo de grama profissional, salão de jogos, vestiários, sauna seca e
molhada.
24
- Associação Atlética Itaguarense: duas piscinas, quadra de peteca, saunas,
campo de futebol.
- Ginásio Poliesportivo público.
- Quadra coberta pública
OBS: as quadras das escolas estão em reforma. Podendo ser elencados com
maior precisão através do Plano Diretor de 2007.
No item Espaços de diversão e cultura voltamos aos clubes particulares que
são dois já citados a cima, parquinho de diversão público, academias ao ar
livre, a praça principal, a Praça de Convivência; Museu Sagarana e dois
pesque e pague (pesqueiros), muito frequente também o aluguel de chácaras
para o fim de semana.
Itens de atrativos turísticos:
 Naturais: este item foi citado com cautela, pois não foi verificado nem um
atrativo com ou produto pronto, apenas potencial. Onde diversos documentos
analisados citam as diversas cachoeiras existentes no município. Após visita
técnica foi verificado que algumas são particulares e os proprietários não estão
de acordo com a entrada de visitantes, outras de espaço público não tem
adequações com acesso ou infraestrutura de apoio para visitação. Outras
possibilidades foram verificadas em entrevista com a Diretora do departamento
de Meio Ambiente Jordane. Vamos apenas citar alguns destaques possíveis de
serem explorados futuramente dentro das possibilidades e com um estudo
prévio: em relação à fauna podemos citar o Mico Estrela e o macaco Bugio. O
Rio Pará, no Distrito do Pará dos Vilelas e a nascente do Rio São João no
Campo do Gentio e ainda algumas quedas d’águas: Pataca, Eldorado,
Engenho velho e Sumaré. Existe ainda um estudo no Plano Diretor em relação
a uma área verde a ser preservada e trabalhada como área de preservação
ambiental, mas pouco se falou ou foi possível levantar dados. Lembrando que
as observações e descrição da hidrografia e relevo foram citadas anteriormente
dentro dos aspectos gerais do município.
Foi observado e visitado um local com grande potencial a ser explorado por
sua paisagem de contemplação e valor paisagístico e criativo que é a Fazenda
do Senhor Zé das Pedras, na Comunidade da Braúna, onde este construiu uma
igreja toda feita de pedra, e ainda por todos os lados pode se observar os
muros de pedra que cercam a o Sítio da Serra.
Atrativos culturais: onde o primeiro a ser descrito no inventário são os Locais
de Manifestação Cultural onde citaremos aqui alguns locais, mas estes não
necessariamente estão apropriados para serem divulgados como atrativo
turístico: Igreja de Nossa Senhora das Dores, Capela do Rosário onde ocorre a
manifestação da Folia de Reis, O Cruzeiro. Um maior trabalho a respeito
destes poderá ser observado e trabalhado em comum quando da finalização do
Plano de Cultura que está sendo finalizado. Neste contexto devemos ressaltar
as romarias e procissões que são tradicionais em cidades do interior, tendo
aqui a Manifestação Religiosa do Congado (tombado como bem imaterial) e
25
ainda o Encontro de Folia de Reis e os tapetes nas comemorações de Corpus
Cristi.
 Arquitetura histórica, podendo citar aqui os prédios tombados pelo
Patrimônio Histórico Cultural:
 Igreja de Nossa senhora das Dores
 A imagem da Santa Nossa Senhora das Dores
 O conjunto paisagístico do Engenho Velho (queda d’água, ruínas de
pedra).
 Igreja do Pará dos Vilelas.
Neste item de arquitetura histórica são elencados e divididos em: arquitetura
industrial (não tendo nenhuma obra a ser citada) e ainda arquitetura
funerária onde podemos citar o Cemitério, que poderia ser um local a ser
trabalhado, pois tem uma história e um valor paisagístico e sua localização é
central na cidade, podendo ser trabalho com atrativo futuramente por sua
importância histórica na cidade. Ressaltando ainda que existe todo um
trabalho do departamento de Cultura e setor de Patrimônio, em relação à bem
inventariados e catalogados para futuros tombamentos.
 Obras de interesse artístico: onde destacamos as pinturas do artista
Cubano, Francisco Ribeiro, encontra-se no Museu e no Centro de Saúde
principal da cidade. Em continuidade a este item ainda temos que citar o
Museu Sagarana, um dos principais atrativos, este já pronto a receber
visitantes e com grande apelo, pois têm seu principal personagem
Guimarães Rosa, grande escritor da literatura brasileira e as Ruínas do
Engenho Velho, estes bens que estão bem definidos e descritos no
material do departamento de Patrimônio.
 Gastronomia e artesanato: que já foram escritos de alguma forma em
relação aos fornecedores aqui vamos ressaltar apenas o produto em si.
Como a gastronomia tem o destaque para os biscoitos, a rapadura, os
doces caseiros. Já no artesanato temos a questão do tear que é muito
forte e característico da comunidade e os trabalhos manuais (bordados,
cestaria, mosaico, tricô e crochê, tecelagem), ainda o artesanato em
madeira (moveis rústicos) e artesanato de bambu, tendo aqui um
universo de materiais serem trabalhados, levantados e resgatados para
que possam se formatar produtos turísticos a serem vendidos. Uma
observação para um grupo da terceira idade que trabalha com o
artesanato e trabalhos manuais, chamado Pinta e Borda e tem muito
interesse no desenvolvimento do turismo na cidade.
 Personalidades:
- Escritora Neusa Sorrente (literatura infantil)
- Escritor Guimarães Rosa (literatura brasileira)
- Dona Zali (memórias de Itaguara)
- Bispo Dom Miguel (escritor e historiador).
 Manifestações culturais: em relação à arte musica e dança e teatro:
26








3 ternos de Folia de reis
7 guardas de congado
1 grupo de teatro – Reflexo Cia de teatro
1 escola de Ballett – Lurdes Almeida
1 Grupo de Dança – O Resgate
1 Grupo de Capoeira – Cais da Bahia
1 grupo de Seresta
1 Banda de Música – Nossa Senhora das Dores
 Atividades econômicas (extrativista; agropecuária; comercial; industrial
e tecnologia) aqui serão citadas as que têm potencial turístico como:
- a agropecuária - milho, polvilho, feijão e a cana-de-açúcar; banana;
maracujá e tangerina e a produção de mel de abelha.
- industrial – alimentícia (doces em compota de frutas, doce de leite em
pasta, rapadura, queijos de vaca, cabra e búfala.).
Madeireira: as fábricas de moveis são um grande potencial para a
comunidade em relação ao turismo levando em consideração que a
cidade já é um polo, mas sem divulgar muita a cidade apenas o produto.
Ainda temos presente na cidade uma fábrica de embutidos e uma
empresa de reciclagem o que pode contribui muito com o turismo. As
cerâmicas também são de grande interesse comercial e de experiência
para os visitantes.
 Eventos programados:
 Exposição de Orquídeas
 Carnaval
 Festival de Inverno e gastronomia
 III Encontro Regional de Sanfoneiros
 Encontro de Bandas
 19° Encontro de Folia de Reis
 Cavalgadas
 Festas Juninas
 Cantata de Natal
 Réveillon
 Aniversário da Cidade.
27
CENÁRIO DA POLÍTICA DE TURISMO MUNICIPAL E INSTÂNCIA
DE GOVERNANÇA.
O Município de Itaguara possui uma legislação já bem estabilizada em
relação à legislação do Turismo: COMTUR, FUMTUR, Plano de Ação de
Turismo 2009/2012. Ainda possui o Turismo inserido no Plano Diretor do
Município. Contando ainda com o Conselho de Cultura, Conselho de
Patrimônio e suas respectivas leis normativas. Estando esta documentação
anexo a este documento.
Além dos instrumentos estruturados de governança local, Itaguara faz
parte da Associação do Circuito Turístico Veredas do Paraopeba, que engloba
os seguintes municípios: Belo Vale/ Bonfim /Brumadinho/ Florestal/ Igarapé
Itaguara/ Jaceaba / Juatuba / Mario Campos /Moeda/ Rio Manso/ São Joaquim
de Bicas Minas. O Circuito Veredas do Paraopeba é uma instância de
governança regional do turismo, e integra o Programa de Regionalização do
Turismo de Minas Gerais, liderado pela Secretaria de Estado de Turismo –
SETUR/MG. Trata-se de uma política pública estadual criada em 2001 e
regulamentada pelo Decreto no Estadual nº 43321 de 2003, com o objetivo de
possibilitar a articulação dos agentes das regiões turísticas do Estado em uma
rede de cooperação.
A Instância de Governança Regional é uma região turística e o órgão
responsável pela efetiva estruturação da gestão compartilhada do turismo no
âmbito regional, segundo as diretrizes do Programa de Regionalização do
Ministério do Turismo. Estar inserido em uma região turística consolidada
continua sendo condição básica para que o município esteja no mapa de
regionalização do Ministério do Turismo, no qual Itaguara se inseriu no ano de
2013. A partir de 2014, as regiões e municípios presentes no mapa de
regionalização serão categorizados em níveis, de acordo com o estágio de
desenvolvimento em que se encontram.
Categorização representa um avanço importante no Programa de
Regionalização e permitirá ao Ministério do Turismo direcionar esforços e
recursos para ações mais adequadas às necessidades de cada município ou
região, o que evita que o tratamento generalizado de realidades diferentes
acabe comprometendo o alcance das metas traçadas para o desenvolvimento
do turismo no país. Itaguara tem sua política de desenvolvimento do turismo
elaborada a partir das diretrizes do Programa de Regionalização. Portanto, as
ações serão implementadas em função do seu estágio de desenvolvimento,
bem como a região turística que pertence: Circuito Turístico Veredas do
Paraopeba. Essa participação no mapa de regionalização e a correta indicação
dos interlocutores regional e municipal serão fundamentais para captação de
recursos e projetos junto ao Ministério do Turismo e demais parceiros.
Ressaltando que Itaguara este ano foi habilitado para receber o ICMS Turístico,
o que vai contribuir muito para a implantação das diretrizes, programas e
projetos deste documento.
28
Mapa do Circuito veredas do Paraopeba
PESQUISA DE DEMANDA
Análise da pesquisa de demanda e das entrevistas com a comunidade
realizada no ano de 2006 pelos alunos do IBHES. Alguns pontos a serem
ressaltados após 9 anos serão descritos aqui para complementação e
observações para as Diretrizes futuras.
Resultados da pesquisa feita com a comunidade local.
 69% dos entrevistados residem na cidade a mais de 20 anos.
 50% dos entrevistados possuem ensino médio e 25% tem ensino
fundamental e 19% possui superior (completo e incompleto).
 50% da população são a favor e 50% contra o desenvolvimento do
Turismo na cidade.
 82% da população estão satisfeita com a Administração Publica atual
(2006)
 Em relação à nota dada aos seguintes itens: segurança publica (3);
sistema de saúde (5); educação (5); sinalização urbana (4); vias de
acesso (5) e saneamento básico (3).
 Notas dadas aos itens específicos do Turismo: meios de hospedagem
(3); restaurantes (4); bares e lanchonetes (3) e atrativos culturais (3).
 Conhecimento da comunidade em relação à história da Cidade, 43% dos
entrevistados diz conhecer razoavelmente.
Resultados da pesquisa feita com visitantes (realizada no evento Encontro de
Motoqueiros no ano de 2006)
 44% dos entrevistados vieram de Belo Horizonte, mas tivemos 8% de
visitantes de outros Estados.
 32% dos entrevistados disseram utilizar de hotel na sua estada na
cidade.
 Motivo da viagem: eventos.
 52% dos entrevistados permanecem apenas um dia na cidade, mas 40%
permanecem 2 dias.
29

Ainda foi questionado em relação à limpeza da cidade, onde 60% dos
entrevistados avaliam como Boa a limpeza urbana.
Estes resultados, ou estas pesquisas devem ser considerados, com uma visão
geral, pois foram realizadas há nove anos e sem um padrão definido. Mas é
importante documento para que possa ser observada a evolução ou não da
comunidade em relação ao Turismo.
ANÁLISE FOFA
Metodologia utilizada para promover a análise de cenários e estabelecer o nível
do desenvolvimento turístico em que se encontra a localidade.
Quando percebido um ponto forte, ele deve ser ressaltado ao máximo e
quando for percebido um ponto fraco a localidade deve agir para controlá-lo ou
pelo menos minimizar seu efeito.
O ambiente externo geralmente não está sob o controle da localidade, mas
deve ser monitorado para evitar as ameaças e aproveitar as oportunidades.
FORÇAS = Pontos positivos:



















Proximidade com a Capital e caminho de ligação entre dois estados.
Cidade hospitaleira e tranquila.
Qualidade de vida com bom índice de desenvolvimento humano.
Eventos culturais relevantes
O incentivo do poder público para dar continuidade ao projeto. (iniciativa de
políticas públicas)
Igreja Matriz (atrativo)
Museu (atrativo)
Centro de Artesanato existente, mas com funcionamento precário.
Meio rural rico em história e cultural típica diversificada.
Acesso facilitado por estar à margem da BR 381, além de outras vias
intermunicipais. (proximidade com a capital e fácil acesso, rodovia 381).
Hotéis em bom número de acomodações. (existência de infraestrutura de
hospedagem simples)
Pessoas educadas e hospitaleiras. (comunidade receptiva)
Cachoeiras. (atrativo natural)
Bares e Restaurantes com bom atendimento e opções de alimentação,
com simplicidade. (existência de infraestrutura de alimentação)
Festas como Congado e Folia de Reis. (eventos culturais tradicionais)
Paisagens Naturais Atraentes
Riqueza de diversidade de Artesanato.
População acolhedora e receptiva.
Eventos Culturais de médio porte com, tradição na região (religiosos e
outros).
30

Segurança boa e baixo índice de criminalidade.
FRAQUEZAS = Pontos Negativos:




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
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




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
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


Falta de sinalização turística e de trânsito. (infraestrutura turística)
Carência de Restaurantes (infraestrutura turística de alimentação típica)
Falta capacitação para atendimento ao turista.
Falta divulgação dos eventos. (MKT e Promoção)
Falta de investimento em segurança. (infraestrutura básica)
Capelinha do Rosário abandonada. (descaso com o bem público)
Falta de espaço público para eventos. (eventos)
Poluição. Mau cheiro noturno sem ainda ser identificada a proveniência.
Sinalização de identificação da cidade. Falta de apresentação da cidade,
principalmente na entrada pela BR 381.
Resistência da população ao novo.
Falta de transporte coletivo.
Falta plantão das farmácias.
Rodoviária em estado crítico. (descaso com bem público, infraestrutura).
Falta de hospedagem aconchegante e bem apresentada. (infraestrutura
turística simples)
Fácil acesso para a criminalidade pela localização da cidade na BR 381 e
ser as margens da rodovia. (segurança)
Falta Lazer para a comunidade local.
Falta segurança, efetivação de Policia Militar e Civil na cidade. (segurança)
Baixa estrutura para receber Turistas. (infraestrutura turística)infraestrutura de acolhimento ao turista (centro turístico e/ou Bureau
(CV&B)
Deficiência de informação, divulgação. (MKT e promoção)
Deficiência Hoteleira, (com suporte para recepção, múltiplos ambientes,
etc).
Falta sinalização turística. (com detalhamento ou informações)
Centro de comercialização para produtores da cidade. (inclusive
artesanato)
Inexistência de um catálogo dos atrativos da cidade. (MKT e Promoção)
Formação para vocacionar a cidade ao Turismo. (conscientização,
atendimento personalizado, informação, educabilidade, conhecimento dos
atrativos, etc.).
Falta resgatar o artesanato e produtores artesanais nos eventos públicos,
como o Festival de Inverno. (MKT e Promoção)
OPORTUNIDADES (AMBIENTE EXTERNO)

Habilitação para o ICMS turístico
31








Hospitalidade local
Vontade política da Administração Publica Local
Existência do Museu Sagarana (Guimarães Rosa) e sua importância no
cenário nacional.
Pertencer a RMBH
Localização na BR 381
Estar associado ao Circuito veredas do Paraopeba.
Natureza preserva.
Existência de Políticas Públicas para o turismo, cultura e patrimônio para
um desenvolvimento com sustentabilidade.
AMEAÇAS (AMBIENTE EXTERNO)




Segurança pública desproporcional às necessidades do município.
Acesso fácil pela BR 381
Perda da identidade Cultural
Êxodo rural e de estudantes para a Capital.
Análise FOFA do Meio Rural:
Dentro deste contexto se faz necessário fazer uma breve e separada avaliação
do meio rural, pois após análise breve percebe-se o grande potencial do
Município para o Turismo Rural, já fazendo aqui um prévio segmento a ser
trabalho. Serão citados somente os distritos e ou comunidades e seus produtos
principais e depois serão elencados os pontos positivos e negativos levantados
pelas próprias comunidades quando da elaboração do Plano Diretor.
32

Aroeiras (Grupo de vizinhança):
Bucaina, Vargem de Aroeiras.
Igreja/Escola desativada.
Produção:
 Queijo
 Biscoito
 Bordados/Artesanato/Tear
 Milho, cana, mandioca,
rapadura, polvilho, leite.
Leite, cana, mandioca.
Pipoca (Grupo de vizinhança):
Bonitinho, Sapecado, Limeira.
Igreja/escola/salão comunitário.
Produção:
 Alho
 Doces (goiaba)
 Rapadura
 Queijos
 Biscoito
 Milho, leite, cana, mandioca.
Agrelos (Grupo de vizinhança):
Barro Branco, Capoeira da Cana.
Igreja/escola
Produção:
 Queijo
 Biscoito
 Polvilho
 Milho, cana, mandioca e leite.
Cachoeira (Grupo de vizinhança):
Matinha, Mato Dentro.
Produção:
 Fábrica de doce de Leite
 Doces
 Queijo
 Bordado, crochê
 Leite, milho, cana, mandioca.
Fangueiros
Produção:
 Artesanato
 Polvilho
 Milho, cana, mandioca.
Mata Porco (Angá, próx. Piracema,
Funil.)
Produção:
 Rapadura
 Queijo
 Biscoito
 Artesanato, crochê, pintura.
 Tomate
 Leite, milho, cana, cachaça.
 Potencial para artesanato de
palha.
Pará do Vilela – patrimônio
histórico tombado pelo IPHAN
Igreja Nossa Senhora da
Conceição
(Grupo de vizinhança): Marianos,
Aurora.
Igreja/Escola
Produção:
 Milho
 Verdura
 Leite
Butua
Produção:
 Rapadura
 Queijo
 Cachaça
 Rancho Paraíso (Doce)
Compota de frutas
 Alho (Pasta de Alho)
 Tomate
 (Chácaras)
Campo Grande (Grupo de
vizinhança): Estiva, São Bento –.
- Escola, Capela, Associação.
Produção:
 Queijo
 Biscoito
 Artesanato
33

Leite, tomate, milho.
Campo do Gentio (Grupo de
vizinhança): Sarandi, Ribeirão dos
Cornélios.
Igreja e escola
Produção:
 Artesanato (balaio/ peneira –
Dona Nira)
 Queijo
 Leite, milho, feijão.
Costas (Próx. Piracema): Cachoeira
Engenho Velho.
Produção:
 Queijo
 Cachaça
 Leite, cana
Barro Preto
Produção:
 Queijo (Vair)
 Bicoito
 Galinha (ovos)
 Leite
Mato Dentro (pequeno)
Só escola desativada
Produção:
 Rapadura; Açúcar Mascavo.
 Hortaliças
 Leite, Milho, Feijão.
Boa Vista (Grupo de vizinhança):
Zé Teodoro, Mata Engenho.
Igreja
Produção:
 Artesanato (tear)
 Polvilho
 Rapadura
 Gado de corte, leite, milho,
cana, mandioca.
Catucas
- (Capril)
- Escola desativada
Produção:
 Queijo
 Doces
 Leite, Milho, Feijão e Cana.
Sumaré:
Produção:
 Artesanato (tear)
 Milho, feijão, cana, leite,
mandioca.
Cambinda (Bacias de
abastecimento)
Produção:
 Rapadura
 Leite, Cana, Milho, Feijão.
 Pinga
Boa Esperança (Grupo de
vizinhança): Maravilhas, Pintos.
Produção:
 Queijo
 Goiaba
 Tanque comunitário
 Leite, mandioca, cana.
 Pomares.
Serrinha
Produção:
 Gado de corte.
34
ANÁLISE FOFA DO MEIO RURAL:
Pontos Fortes:
 Acessos com boa estrutura e boa conservação
 Atrativos naturais (cachoeiras) e paisagens cênicas próximas ao centro da
cidade.
 Produção de artesanato em sua maioria.
 Produção de doces e rapadura e cachaça.
 Produção de polvilho
 As propriedades são pequenas.
 Presença da EMATER (Empresa Mineira de Assistência Técnica Rural)
 Sistema de telefonia móvel presente em vários pontos.
 Existência de sinalização, simples, mas que já facilita.
 Hospedagem e chácaras para alugar.
 Existência de PSF (Programa de saúde da Família)
 Todas as Comunidades Rurais tem representatividade de associativismo.
Pontos Fracos:
 Sinalização falha e descontinua.
 Falta de união entre os produtores.
 Falta infraestrutura de hospedagem
 Produção de forma simples e informal
 Sinal de telefonia móvel ainda pequena.
 Não tem sinal de internet.
 Alguns pontos ainda sem abastecimento de água potável.
 Resistência das comunidades em relação ao turismo.
 Falta policiamento rural.
OBSERVAÇÕES TÉCNICAS EM RELAÇÃO AO DIAGNÓSTICO:
- O Município de Itaguara possui muitos pontos positivos em relação ao
desenvolvimento do Turismo. Em destaque para base deste trabalho é a
existência de uma Política Pública do Turismo concreta, eficiente e em
crescimento.
- Fato este que se concretizou com o Município no ano corrente ser habilitado
pela primeira vez para receber o ICMS Turístico.
- Os dados gerais socioeconômicos do município são de grande importância
quando se analisa seu histórico, pois vem em uma crescente positiva e de
destaque mesmo em períodos de crises.
- A saúde e educação são bem valorizados e trabalhados, junto a
Administração Pública que prioriza estes como base para seu
desenvolvimento.
- Em relação ao abastecimento de água, luz e esgoto a cidade também tem
pontos positivos, pois não possui o temido e problemático “lixão” ou aterro
sanitário, que tanto prejudicam o meio ambiente. Em relação ao esgoto o
destaque é para a construção de uma estação de tratamento, sendo uma das
poucas cidades de pequeno porte que têm esta preocupação e prioridade. Em
relação ao abastecimento de água, o trabalho é constante, levando água de
boa qualidade aos moradores de todo município, mesmo em tempos de crise
hídrica.
- As informações socioeconômicas do município estudados em sites oficiais
são bem otimistas, em sua maioria com números positivos.
- Apesar de um crescente êxodo rural, este ainda é valorizado e importante no
município, trabalhado enquanto Associativismo e Conselhos o que fortalece e
agrega valores ao meio rural, são seis associações rurais ao todo. Grupos de
artesanato são três e um tanque de leite comunitário. A agroindústria está
presente na produção de cachaça, rapadura, doces, mel de abelha, leite de
cabra e leite de búfala, que são produtos bem típicos e de grande valor
comercial e atrativo para o turismo.
- A presença da EMATER é muito importante neste sentido e para que possa
contribuir com uma maior conscientização para a implantação de novos
mercados e produções e a implantação do Turismo Rural.
- O município deve buscar uma maior participação do setor de empresas
(fábricas), que têm um grande peso na economia local, mas pouca interação
com a comunidade local e contribuição para ações de melhoria do município.
Citando aqui as cerâmicas, a fábrica de reciclagem e as fábricas de móveis.
Foram analisados os sites destas empresas e percebeu se que não se divulga
a cidade enquanto sede destas fábricas, apenas dos produtos.
- É interessante incentivar o evento de orquídeas, pois tem grande potencial
turístico em segmento específico, tendo valor internacional.
- Em relação aos atrativos naturais, muito foi dito, mas o que pode se observar
tecnicamente é que o potencial natural vai além de quedas d’água, que devem
ser mantidas para sua preservação, sendo que algumas são fontes de
abastecimento da cidade. Foram observadas outras paisagens que devem e
podem ser exploradas com menos impactos para o meio e para a comunidade.
- Uma observação para um grupo da terceira idade que trabalha com o
artesanato e trabalhos manuais, chamado Pinta e Borda e tem muito interesse
no desenvolvimento do turismo na cidade. Este grupo ainda reivindica uma
maior interação para a terceira idade, como uma feira de artesanato específica,
e ainda um da na semana dedicado à terceira idade como uma Seresta na
Praça.
- É necessário dar uma maior atenção ao ribeirão Conquista que corta a
cidade, pois este tem inúmeras funções, e uma delas pode ser um valor
agregado à qualidade de vida da comunidade e um atrativo turístico desde que
tenha um trabalho de revitalização, observando aqui a existência de um projeto
36
a ser implantado do Departamento de Meio Ambiente. Lembrando que o
município possui verba direcionada a este, pois recebe o ICMS Ecológico.
Podendo ser buscado uma parceria com a ARTERIS (empresa que explora e é
responsável pela BR 381), que possui verba exclusiva para projetos ambientais
para as cidades que são cortadas pela BR381.
- É necessária uma maior atenção aos espaços utilizados para embarque e
desembarque de passageiros, além da rodoviária que está abandonada.
- Importante ressaltar uma maior parceria com a Unidade de ensino técnico da
cidade que é pouco utilizada e tem um grande potencial e infraestrutura.
- Fortalecer o trabalho junto à banda de Musica Nossa Senhora das Dores, que
além de promover uma ação social, pode ser um atrativo turístico, sendo esta
manifestação já rara nos dias de hoje.
- A Feirinha de artesanato de domingo no espaço de convivência, deve ser
mais bem trabalhada e explorada. Pois está perdendo o foco e sua importância
diante da comunidade local.
- É necessário um rigoroso trabalho em relação à fiscalização da passagem
dos caminhoneiros pela rua central, já que foi construída a via expressa e ainda
uma fiscalização em relação ao mau cheiro noturno em relação aos frigoríficos
e pocilgas do município e ainda a questão de vendedores ambulantes de
outros municípios que prejudicam o comercio local, principalmente de produtos
de casa.
- Buscar entender melhor a não interação entre produtores e empresários da
comunidade local, pois o produto produzido aqui, não é vendido aqui.
Rapadura de outros municípios, biscoito de São Tiago.
- Importante produto turístico já formatado são as cavalgadas que ocorrem no
Meio Rural, que são uma manifestação Cultural em Itaguara e devem ser mais
valorizadas e incentivadas a melhorar sua estrutura e mais divulgadas como
produto turístico.
- Importante observar o trabalho do Conselho de Patrimônio Histórico e a
Capela do Rosário, a qual a população tanto reivindica, para que sejam
tombada e mantida suas características e importância histórica.
37
DIRETRIZES
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Ausência de identificação da cidade na BR381
Portal de entrada
Capacitação de mão de obra
Sinalização turística e de transito.
Política de incentivo a agropecuária
Um centro para comercialização dos produtos do município localizado as
margens da BR381.
Criação de grupos da terceira idade na zona rural.
Implantação de uma unidade de produção (polvilho e açúcar mascavo
na região da Boa Vista).
Criar condições para manter a população na zona rural
Criação de um ponto ou centro para comercialização de produtos
agrícolas na região da Aroeiras.
Revitalização da Praça e igreja da Comunidade da Aroeiras.
Revitalização dos ribeirões e córregos da cidade valorizando o centro da
cidade e comunidade.
Qualificação e capacitação de mão de obra local.
Conscientização da comunidade em relação ao desenvolvimento do
Turismo na cidade.
Promover um maior envolvimento do empresariado no desenvolvimento
do Turismo.
Promover campanhas de conscientização e valorização da categoria de
caminhoneiros que faz parte atuante da economia do município.
Promover a valorização do artesanato na cidade, resgatando o
artesanato típico e fortalecendo o que ainda se mantém vivo.
Fomentar parcerias com os setores de segurança pública para aumento
de efetivo e criação de grupos para auxiliar na Educação do transito,
conservação de patrimônio público.
Criar meio de comunicação entre administração pública e comunidade
local para divulgar as ações em relação ao Turismo e Cultura e
patrimônio, não apenas uma comunicação virtual, em se tratando de
uma comunidade tradicional e mais velha, que ainda não tem o hábito
de procurar informações apenas na internet.
Fortalecer a Secretaria de Cultura e Turismo, para que as ações sejam
mais incisivas, aumentando seu quadro efetivo.
Trabalhar junto à categoria de caminhoneiros para que seus impactos
sejam mais positivos.
Buscar parcerias e conscientização entre os empresários locais para
divulgarem junto ao produto a cidade também.
Promover junto a Terceira Idade uma maior valorização em relação a
suas capacidades de produção.
38
 Buscar parcerias com os programas do Sistema “S” (SEBRAE, SENAC,
SENAR) para qualificação e capacitação.
 Promover uma maior interação entre as Secretaria da Administração
Pública, para que os trabalhos possam ser mais bem executados e com
mais unanimidade.
 Promover a divulgação da cidade com material gráfico, e ampliando os
espaços no site oficial da cidade promovendo a cidade enquanto turismo
e cultura.
 Criar e ou elaborar uma visão para que a comunidade saiba onde quer
estar com o desenvolvimento do turismo no município.
 Incentivar junto aos empresários diretamente ligados ao Turismo, uma
melhor qualificação e capacitação e melhoria da apresentação de seus
estabelecimentos.
 Fortalecer os dois principais produtos exclusivos do Município, com
promoção de MKT específico: O Museu Sagarana, e o trabalho de Tear
(um ofício milenar).
 Promover uma maior interação entre produtores e empresários da
comunidade local, pois o produto produzido aqui, não é vendido aqui.
 Criar políticas de incentivo a implantação de pequenas e microempresas
agroindustriais nas áreas rurais
39
AÇÕES (PROPOSTAS DE PROGRAMAS, PROJETOS).
Revisão da Legislação referente ao Conselho Municipal de Turismo e
sua representatividade em relação aos seguimentos diretamente ligados
ao turismo.
Criação de um Selo de Qualidade em parceria com o Circuito Turístico
Veredas do Paraopeba para promover as empresas da cidade,
principalmente às ligadas diretamente com o turismo. Alimentos e
Hospedagem.
Campanha promocional específica do Museu Sagarana.
Criar o “Premio Empresa amiga” para aquelas empresas que investem e
contribuem com o desenvolvimento da cidade com qualidade.
Criação de um Mirante na chamada Torre (antena de televisão)
Palestras de capacitação e gerenciamento para o setor de hospedagem
de Itaguara.
Criação e ou revitalização do centro de artesanato ampliando a
utilização deste por todos os produtores da comunidade local – Projeto
“Casarão de Minas”
Criação de um Centro de comercialização de produtos rurais na
Comunidade de Aroeiras.
Projeto de qualificação para o turismo: Qualifica Itaguara/
Empreendedor.
Plano de Marketing Turístico de Itaguara.
Projeto de resgate do artesanato.
Formatação de produtos turísticos.
Projeto de Educação para o Turismo.
Projeto Sinalização Turística e de transito.
Projeto de implantação do centro de informações turísticas.
Projeto “Meu negócio é Turismo".
Projeto de revitalização e paisagismo do Ribeirão Conquista.
Projeto de revitalização e paisagismo da Praça da Igreja Matriz.
Programa de conscientização em relação à Educação no Transito.
Proposta para melhorias na Segurança Pública e Proteção do
Patrimônio Histórico.
Projeto de fortalecimento e ampliação do Encontro de Bandas para que
se torne produto turístico.
Projeto Feirinha de Artesanato – reestruturar/revitalizar/fortalecer a
Feirinha da Praça do Museu.
Projeto CIT ( Criação do centro de atendimento ao turista).
Evento - Projeto “Comida de Butequim”
Evento – Projeto Artesanato In Focu”.
40
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO (OMT). Tourism Towards 2030:
Global Overview, 2011.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE TURISMO (OMT). Tourism Highlights: 2013
Edition. Madri, Espanha, 2013.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Índice de Competitividade do Turismo Nacional:
Relatório Brasil 2013. Brasília, 2013.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do
Turismo – 9° Edição – 2013. Brasília, 2013.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Programa de Regionalização do TurismoDiretrizes. Brasília, 2013.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Plano Nacional de Turismo 2013 – 2016. Brasília,
2013.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Projeto Inventário da Oferta Turística. Brasília,
2006.
MINISTÉRIO DO TURISMO. Caracterização e Dimensionamento do Turismo
Doméstico no Brasil – 2010/2011. Disponível em <http://www.dadosefatos.
turismo.
gov.br/export/sites/default/dadosefatos/demanda_turistica/downloads_demanda
/Demanda_domxstica_-_2012_-_Relatxrio_Execu-.
SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO DE MINAS GERAIS. Pesquisa de
Demanda de Turismo. Temporadas consolidadas - 2012. http://turismo.mg.gov.
br/images/stories/
dados_turismo_mineiro/relatorioconsolidado-v6.pdf.
Publicado em março de 2013.
IBGE- site: www.ibge.gov.br/infográficos.
IGAN – site: www.igan.gov.br
FGV – site da Fundação Getúlio Vargas. www.fgv.gov.br
Dados socioeconômicos das cidades. www.deepask.com
Plano Diretor de Itaguara – publicação 2007.
Lei Orgânica de Itaguara – 31/03/1990.
Plano de Ação do Turismo de Itaguara – 2009/2012.
Documentos e arquivos da Secretaria de Cultura e Turismo de Itaguara.
EMATER – visita e documentos.
Visitas in loco aos hotéis e produtos típicos de Itaguara.
41
ANEXOS
42
FOTOS DO INVENTÁRIO TURÍSTICOS:
43
OBS: Não serão incluídas todas as fotos aqui apenas algumas em destaque, o
restante ficará anexa ao Plano de Desenvolvimento e Inventário na forma de
DVD.
Capril Santa Cecília (produção de leite de cabra e derivados.
Capela de Pedra do Sr. Zé das Pedras.
44
Igreja Nossa Senhora da Conceição – Pará dos Vilelas
45
Artesanato Lar Dos Idosos.
Hotel Lima
46
Hotel Brugnara
Ribeirão Conquista
47
Artesanato Mãos de Itaguara
Feirinha de artesanato da Praça de Convivencia no domingo.
48
Produção de biscoitos –Dona Hilda
Produção de rapadura- Faz. Salomão
49
Igreja do da Comunidade Agrelos
Produção de polvilho – Faz Zé Merico
50
Produção de mandioca e polvilho.
Infraestrutura UAITEC
51
Produção de doce de leite Doces Cachoeira
Almoço Típico no Pesqueiro Ita Pesca.
52
Produção de cachaça. Asa Branca
53
LEGISLAÇÃO MUNICIPAL
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99
INVENTÁRIO
DA OFERTA
TURÍSTICA
ITAGUARA, MG
2015
INTRODUÇÃO
No Brasil, o processo de inventariação turística foi iniciado em 1958,
com a criação da Comissão Brasileira de Turismo – COMBRATUR, que
estabeleceu entre suas finalidades a realização, com a colaboração dos
estados e municípios, do inventário das áreas de interesse turístico. A partir
do final da década de 1970, a então Empresa Brasileira de Turismo –
EMBRATUR identifica as zonas de interesse turístico no Brasil, iniciando a
elaboração de uma metodologia do processo de inventariação turística com
base em estudos da Organização Mundial de Turismo – OMT.
Ao longo dos anos 1980, 1984 e 1993, documentos da EMBRATUR
intitulados Inventário da Oferta Turística subsidiaram a realização de
inventários em vários municípios.2 O Programa Nacional de Municipalização
do Turismo – PNMT, em meados da década de 1990 e em 2001, discutiu e
elaborou novas propostas metodológicas, oferecendo ainda oficinas e cursos
para capacitação de coordenadores nacionais e estaduais para implementar
o processo de inventariação.
Com a criação do Ministério do Turismo, no ano de 2003, detectou-se a
necessidade de readequação das estratégias e do material de inventariação
da oferta turística vigentes até então à nova proposta de desenvolvimento
proposta para o turismo no país. Assim, foi instituído um grupo técnico,
composto por representantes do setor público, da iniciativa privada e da
área acadêmica de diferentes regiões do País. Com o objetivo de propor um
novo modelo de inventariação nacional que atendesse à dinamicidade que o
turismo requer na contemporaneidade, esse grupo trabalhou no
100
aprimoramento do material elaborado pela EMBRATUR e na introdução de
novas abordagens e conceitos. Os materiais foram testados oficialmente no
Rio Grande do Sul (projeto-piloto) por meio de convênio com a Pontifícia
Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS e da participação de
todas as Instituições de Ensino Superior/Turismo do estado, culminando no
lançamento nacional, em 2006, do Projeto Inventário
da Oferta Turística: Livreto Projeto Inventário da Oferta Turística; Manuais
do Pesquisador (módulos A, B e C); Manual do Pesquisador – Formulários;
Formulários e o Sistema de Inventariação da Oferta Turística – INVTUR.
Em 2008, foi realizada uma parceria com a Universidade Federal do
Paraná para a realizaçãodo Projeto “Capacitação para realização do
Inventário da Oferta Turística Nacional” (que contemplou universidades e
faculdades de turismo e afins das 27 UFs). Uma nova aplicação do material
foi feita em 2010, por meio do convênio firmado com o Instituto para o
Desenvolvimento da Economia, do Indivíduo, do Ambiente e da Sociedade –
IDEIAS, no estado do Rio de Janeiro (Petrópolis, Armação dos Búzios e
Parati), desta vez aportando contribuições de outras metodologias aplicadas
no país.
Verificou-se, então, a premência de mais uma revisão e atualização de
toda a proposta metodológica e instrumental de inventariação. Outro grupo
de trabalho então foi instituído, reunindo especialistas do Centro de
Excelência em Turismo da Universidade de Brasília, da Faculdade de
Turismo da Universidade Franciscana de Santa Maria, da Faculdade de
Turismo da Bahia e da Universidade
Federal do Paraná, além da colaboração do Instituto IDEIAS, o que resultou
neste trabalho.
Inventariar significa registrar, relacionar, contar e conhecer aquilo de
que se dispõe e gerar informação, para pensar de que maneira se pode
atingir determinada meta. No caso do turismo, o inventário consiste em
levantar, identificar, registrar e divulgar os atrativos, serviços e
equipamentos turísticos, as estruturas de apoio ao turismo, as instâncias de
gestão e outros itens e condições gerais que viabilizam a atividade turística,
como base de informações para que se planeje e gerencie adequadamente o
processo de desenvolvimento. O intuito é dar conhecimento do que um
município tem que seja passível de utilização para fins turísticos para
embasar as ações de planejamento, gestão, promoção e incentivo à
comercialização do turismo a partir da adoção de uma metodologia-padrão
para inventariar a oferta turística no país, de modo a disponibilizar aos
planejadores, gestores e visitantes informações confiáveis e atuais.
Desenvolver as potencialidades turísticas de cada região é impossível
sem planejamento e planejar exige consistência e confiabilidade de dados
como base para análises e decisões acertadas. É sobre esse tipo de
informações geradas pelo inventário que se deve debruçar – estudá-las e
101
extrair-lhes os elementos que devem subsidiar diagnósticos e prognósticos
mais precisos. Esses procedimentos permitem conhecer as características e a
dimensão da oferta, o que necessita ser melhorado ou aperfeiçoado, enfim,
quais as iniciativas que devem ser tomadas e que podem permitir aos
municípios, regiões, estados e ao país desenvolver o turismo mais
competitivo e sustentável. De posse desses resultados, poder-se-á planejar e
investir com mais segurança, balizando os negócios e as políticas de turismo.
A1 – INFORMAÇÕES BÁSICAS
DO MUNICÍPIO
A.1.1. Caracterização do município
A2 – MEIOS DE ACESSO
AO MUNICÍPIO
A.2.1. Rodoviário
A.2.1.1. Rodovia
A.2.1.2. Estação rodoviária
A.2.1.3. Terminal rodoviário
A.2.2. Ferroviário
A.2.2.1. Ferrovia
A.2.2.2. Metrovia
A.2.2.3. Estação ferroviária
A.2.2.4. Estação metroviária
A.2.3. Aeroviário
A.2.3.1. Aeroporto
A.2.3.2. Campo de pouso
A.2.3.3. Heliporto
A.2.3.4. Outros
A.2.4. Aquaviário
A.2.4.1. Hidrovia
A.2.4.2. Porto organizado
A.2.4.3. Píer
A.2.4.4. Cais
A.2.4.5. Marina
A.2.4.6. Terminal portuário
de uso privativo em turismo
A.2.4.7. Clube náutico
A.2.4.8. Outros
A3 – SISTEMA
DE COMUNICAÇÃO
A.3.1. Agência postal
A.3.2. Posto telefônico
A.3.3. Emissora de rádio
A.3.4. Emissora de TV
A.3.5. Jornal
A.3.6. Revista
A.3.7. Outros
A4 – SISTEMA
DE SEGURANÇA
A.4.1. Polícia Civil
A.4.2. Polícia Militar
102
A4 – SISTEMA
DE SEGURANÇA
A.4.3. Polícia Rodoviária
A.4.4. Corpo de Bombeiros
A.4.5. Serviços de busca e salvamento
A.4.6. Serviços de Polícia Marítima/Aérea/de Fronteiras
A.4.7. Guarda Municipal
A.4.8. Defesa Civil
A.4.9. Outros
A5 – SISTEMA DE SAÚDE
A.5.1. Pronto-socorro
A.5.2. Hospital
A.5.3. Clínica médica
A.5.4. Maternidade
A.5.5. Posto de saúde
A.5.6. Farmácia/drogaria
A.5.7. Clínica odontológica
A.5.8. Clínica veterinária
A.5.9. Outros
A6 – SISTEMA EDUCACIONAL A.6.1. Caracterização do sistema de educação
A7 – OUTROS SERVIÇOS
E EQUIPAMENTOS
DE APOIO
A.7.1. Locadoras de imóveis para temporada
A.7.2. Compras especiais
A.7.2.1. Feira/mercado
A.7.2.2. Galeria/rua comercial
A.7.2.3. Shopping
A.7.2.4. Plantas/flores/frutas
A.7.2.5. Antiquário
A.7.2.6. Cantina/cave
A.7.2.7. Bodega/alambique
A.7.2.8. Outras
A7 – OUTROS SERVIÇOS
E EQUIPAMENTOS
DE APOIO
A.7.3. Comércio turístico
A.7.3.1. Loja de artesanato/souvenir
A.7.3.2. Loja de artigos fotográficos
A.7.3.3. Antiquário/galeria de arte
A.7.3.4. Outros
A.7.4. Serviços bancários
A.7.4.1. Agência/posto bancário
A.7.4.2. Casa de câmbio
A.7.5. Serviços mecânicos
A.7.5.1. Automóvel
A.7.5.2. Motocicleta
A.7.5.3. Ônibus/caminhão
A.7.5.4. Embarcações náuticas
A.7.5.5. Outros
A.7.6. Posto de combustível
A.7.7. Representações
103
diplomáticas
A.7.7.1. Embaixada
A.7.7.2. Consulado
A.7.7.3. Outras
B1 – SERVIÇOS
E EQUIPAMENTOS
DE HOSPEDAGEM
B.1.1. Hoteleira e de apoio
B.1.1.1. Hotel
B.1.1.2. Hotel histórico
B.1.1.3. Hotel fazenda
B.1.1.4. Resort
B.1.1.5. Pousada
B.1.1.6. Flat/apart-hotel
B.1.1.7. Albergue
B.1.1.8. Cama e café
B.1.1.9. Alojamento de floresta
B.1.1.10. Pensão
B.1.1.11. Motel
B.1.1.12. Colônia de férias
B.1.1.13. Estalagem/hospedaria
B.1.1.14. Alojamento coletivo
B.1.1.15. Hospedagem conventual
(mosteiro/seminário/convento)
B.1.1.16. Hospedagem familiar
B.1.1.17. Hotel de trânsito
B.1.1.18. SPA
B.1.1.19. Outros
B1 – SERVIÇOS
E EQUIPAMENTOS
DE HOSPEDAGEM
B.1.2. Outro tipo
de acomodação
B.1.2.1. Acampamento turístico/camping
B2 – SERVIÇOS E
EQUIPAMENTOS
DE ALIMENTOS
E BEBIDAS
B.2.1. Restaurante
B.2.2. Bar
B.2.3. Lanchonete
B.2.4. Cafeteria
B.2.5. Quiosque
B.2.6. Barraca de praia
B.2.7. Sorveteria
B.2.8. Confeitaria/padaria
B.2.9. Outros
B3 – SERVIÇOS
E EQUIPAMENTOS
DE AGÊNCIAS DE
TURISMO
B.3.1. Agência de viagem
B.3.2. Operadora de turismo
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B.3.3. Agência de receptivo
B.3.4. Agência consolidadora
B4 – SERVIÇOS
E EQUIPAMENTOS
DE TRANSPORTE
TURÍSTICO
B.4.1. Transportadora turística e similares
B.4.2. Locadoras de veículos
B.4.3. Outros tipos de transporte
B5 – SERVIÇOS
E EQUIPAMENTOS
PARA EVENTOS
B.5.1. Espaços para eventos
B.5.1.1. Centro de convenções e feiras
B.5.1.2. Parque/pavilhão/centro de
exposições
B.5.1.3. Auditório/salão para reuniões
B.5.1.4. Outros
B.5.2. Serviços para Eventos
B.5.2.1. Organizadora
B.5.2.2. Promotora
B.5.2.3. Outros serviços especializados
B6 – SERVIÇOS
E EQUIPAMENTOS
DE LAZER
B.6.1. Parques
B.6.1.1. Aquático
B.6.1.2. Temático
B.6.1.3. De diversões
B.6.1.4. Outros
B.6.2. Espaços livres
e áreas verdes
B.6.2.1. Praça
B.6.2.2. Jardim
B.6.2.3. Parque
B.6.2.4. Mirante
B.6.2.5. Largo
B.6.2.6. Outros
B6 – SERVIÇOS
E EQUIPAMENTOS
DE LAZER
B.6.3. Instalações esportivas
B.6.3.1. Estádio
B.6.3.2. Ginásio
B.6.3.3. Quadra
B.6.3.4. Campo de golfe
B.6.3.5. Campo de futebol
B.6.3.6. Campo de paintball
B.6.3.7. Autódromo
B.6.3.8. Kartódromo
B.6.3.9. Velódromo
B.6.3.10. Hipódromo
105
B.6.3.11. Pista de equitação
B.6.3.12. Pista de boliche
B.6.3.13. Pista de patinação
B.6.3.14. Pista de skate
B.6.3.15. Rampa para voo livre
B.6.3.16. Piscina
B.6.3.17. Outras
B.6.4. Instalações náuticas
B.6.4.1. Marina
B.6.4.2. Píer
B.6.4.3. Garagem náutica
B.6.4.4. Clube náutico
B.6.4.5. Cais
B.6.4.6. Outras
B.6.5. Espaços de diversão
e cultura
B.6.5.1. Boate/discoteca
B.6.5.2. Casa de espetáculos/shows
B.6.5.3. Casa de dança
B.6.5.4. Cinema
B.6.5.5. Clube social
B.6.5.6. Centro de tradições
B.6.5.7. Outros
B.6.6. Outros espaços
de recreação
B.6.6.1. Pesque e pague
B.6.6.2. Pesque e solte
B.6.6.3. Colha e pague
B.6.6.4. Sítios/chácaras de lazer
B.6.6.5. Outros
B7 – OUTROS SERVIÇOS
E EQUIPAMENTOS
TURÍSTICOS
B.7.1. Informações turísticas
B.7.1.1. Posto
B.7.1.2. Centro de atendimento
B.7.1.3. Central
B.7.1.4. Outros
B.7.2. Entidades associativas e similares
B.7.3. Guiamento
e condução turística
B.7.3.1. Guia de turismo
B.7.3.2. Monitor
B.7.3.3. Condutor
B.7.3.4. Outros
C1 – ATRATIVOS NATURAIS
C.1.1. Relevo continental
C.1.1.1. Montanha
C.1.1.2. Serra
C.1.1.3. Monte/morro/colina
C.1.1.4. Pico/cume
C.1.1.5. Chapada
C.1.1.6. Tabuleiro
106
C.1.1.7. Patamar
C.1.1.8. Matacão
C.1.1.9. Vale
C.1.1.10. Planalto
C.1.1.11. Planície
C.1.1.12. Depressão
C.1.1.13. Outros
C.1.2. Zona costeira
C.1.2.1. Restinga
C.1.2.2. Duna
C.1.2.3. Barreira
C.1.2.4. Praia
C.1.2.5. Mangue
C.1.2.6. Estuário
C.1.2.7. Falésia
C.1.2.8. Baía/ensseada/saco
C.1.2.9. Península/cabo/ponta
C.1.2.10. Recife/atol
C.1.2.11. Ilha
C.1.2.12. Arquipélago
C.1.2.13. Barra
C.1.2.14. Outros
C1 – ATRATIVOS NATURAIS
C.1.3. Relevo cárstico
C.1.3.1. Caverna
C.1.3.2. Gruta
C.1.3.3. Furna
C.1.3.4. Dolina
C.1.4. Hidrografia
C.1.4.1. Rio
C.1.4.2. Riacho
C.1.4.3. Córrego
C.1.4.4. Arroio
C.1.4.5. Lago/lagoa/laguna
C.1.4.6. Alagado
C.1.4.7. Fonte
C.1.4.8. Outros
C.1.5. Unidades
de conservação
e similares
C.1.5.1. Área de proteção ambiental
C.1.5.2. Área de relevante
interesse ecológico
C.1.5.3. Estação ecológica
C.1.5.4. Floresta
C.1.5.5. Monumento natural
C.1.5.6. Parque
C.1.5.7. Refúgio de vida silvestre
C.1.5.8. Reserva biológica
C.1.5.9. Reserva extrativista
C.1.5.10. Reserva de desenvolvimento
sustentável
C.1.5.11. Reserva de fauna
C.1.5.12. Reserva particular
107
do patrimônio natural
C.1.5.13. Zoológico
C.1.5.14. Jardim botânico
C.1.5.15. Outras
C2 – ATRATIVOS CULTURAIS
C.2.1. Conjunto arquitetônico
C.2.1.1. Urbano
C.2.1.2. Rural
C.2.1.3. Industrial
C.2.1.4. Ferroviário
C.2.1.5. Outros
C.2.2. Comunidades tradicionais
C.2.2.1. Quilombola
C.2.2.2. Indígena
C.2.2.3. Ribeirinha
C.2.2.4. De imigração
C.2.2.5. Extrativista
C.2.2.6. Outras
C.2.3. Sítios arqueológicos
C.2.3.1. Lítico
C.2.3.2. Cerâmico
C.2.3.3. Lítico-cerâmico
C.2.3.4. Estrutura de pedra
C.2.3.5. Estrutura de terra
C.2.3.6. Arte rupestre
C.2.3.7. Sambaqui
C.2.3.8. Outros
C2 – ATRATIVOS CULTURAIS
C.2.4. Sítios paleontológicos
C.2.4.1. Floresta fóssil
C.2.4.2. Restos fósseis ou em processo
de fossilização
C.2.4.3. Moldes, rastros, pegadas
C.2.4.4. Outros
C.2.5. Itinerários culturais
C.2.5.1. Histórico
C.2.5.2. Religioso/espiritual
C.2.5.3. Relacionado a lendas/mitos/
narrativas associadas
C.2.5.4. Relacionado a fatos históricos
C.2.5.5. Outros
C.2.6. Parques históricos
C.2.6.1. Arqueológico
C.2.6.2. Geoparque
C.2.6.3. Histórico
C.2.6.4. Outros
C.2.7. Lugares de
manifestações de fé
C.2.7.1. Romaria e procissão
C.2.7.2. Culto
C.2.7.3. Encontro para manifestação de fé
C.2.7.4. Referencial para mitos
e narrativas de fé
108
C.2.7.5. Visitação de cunho religioso
C.2.7.6. Outros
C.2.8. Lugares de referências
à memória
C.2.8.1. Acontecimento histórico
C.2.8.2. Referencial para narrativa mítica
C.2.8.3. Ritual e celebração
C.2.8.4. Outros
C2 – ATRATIVOS CULTURAIS
C.2.11. Arquitetura oficial
C.2.11.1. Casa de câmara e cadeia
C.2.11.2. Paço municipal
C.2.11.3. Cadeia
C.2.11.4. Casa de intendência
C.2.11.5. Casa de fundição
C.2.11.6. Casa de alfândega
C.2.11.7. Fórum/tribunal
C.2.11.8. Residência oficial
C.2.11.9. Sede do poder executivo/
legislativo/judiciário
C.2.11.10. Outras
C.2.12. Arquitetura militar
C.2.12.1. Bateria
C.2.12.2. Baluarte
C.2.12.3. Bastião
C.2.12.4. Fortim
C.2.12.5. Forte
C.2.12.6. Fortaleza
C.2.12.7. Quartel
C.2.12.8. Colégio
C.2.12.9. Vila militar
C.2.12.10. Outras
C.2.13. Arquitetura religiosa
C.2.13.1. Igreja
C.2.13.2. Basílica
C.2.13.3. Catedral
C.2.13.4. Sé
C.2.13.5. Santuário
C.2.13.6. Capela
C.2.13.7. Ermida
C.2.13.8. Abadia
C.2.13.9. Oratório
C.2.13.10. Casa paroquial
C.2.13.11. Casa capitular
C.2.13.12. Casa da providência
C.2.13.13. Palácio arquiepiscopal
C.2.13.14. Mosteiro
C.2.13.15. Seminário
C.2.13.16. Convento
C.2.13.17. Outras
C.2.14. Arquitetura industrial/
agrícola
C.2.14.1. Engenho
C.2.14.2. Moinho/usina
109
C.2.14.3. Celeiro
C.2.14.4. Alambique/vinícola
C.2.14.5. Fábrica
C.2.14.6. Casa de operários
C.2.14.7. Fazenda
C.2.14.8. Senzala
C.2.14.9. Casa de chácara/sítio/
fazenda/engenho
C.2.14.10. Outras
C2 – ATRATIVOS CULTURAIS
C.2.15. Arquitetura funerária
C.2.15.1. Panteão
C.2.15.2. Mausoléu
C.2.15.3. Cruzeiro
C.2.15.4. Túmulo
C.2.15.5. Memorial
C.2.15.6. Cemitério
C.2.15.7. Outras
C.2.16. Marcos históricos
C.2.16.1. Divisão territorial
C.2.16.2. Referência à história
C.2.16.3. Relativos a festas e rituais
C.2.16.4. Outros
C.2.17. Obras de infraestrutura
C.2.17.1. Viaduto/ponte
C.2.17.2. Túnel
C.2.17.3. Caixa-d’água
C.2.17.4. Aqueduto
C.2.17.5. Trapiche/píer
C.2.17.6. Marina
C.2.17.7. Porto
C.2.17.8. Quebra-mar/molhe
C.2.17.9. Barragem/represa
C.2.17.10. Farol
C.2.17.11. Estrutura ferroviária
C.2.17.12. Estrutura rodoviária
C.2.17.13. Estrutura aeroportuária
C.2.17.14. Rotunda
C.2.17.15. Elevador/funicular
C.2.17.16. Viaduto
C.2.17.17. Torre
C.2.17.18. Outras
C.2.18. Obras de
interesse artístico
C.2.18.1. Bens integrados à edificação
C.2.18.2. Bens integrados à paisagem
ou ao espaço urbano
C.2.18.3. Outras
C.2.19. Ruínas
C.2.20. Museu/memorial
C.2.21. Biblioteca
C.2.22. Centros culturais/casas de cultura/galerias
C.2.23. Teatros/anfiteatros
C.2.24. Cineclubes
110
C2 – ATRATIVOS CULTURAIS
C.2.25. Gastronomia típica e
preparação de alimentos
C.2.25.1. Receitas típicas e tradicionais
C.2.25.2. Técnicas de produção e
processamento de alimentos
C.2.25.3. Outras
C.2.26. Artesanato/
trabalhos manuais
C.2.26.1. Cerâmica
C.2.26.2. Escultura
C.2.26.3. Bordado
C.2.26.4. Cestaria
C.2.26.5. Mosaico
C.2.26.6. Tricô/crochê
C.2.26.7. Entalhe
C.2.26.8. Renda
C.2.26.9. Fotografia
C.2.26.10. Tecelagem
C.2.26.11. Papel machê
C.2.26.12. Macramê
C.2.26.13. Plumária
C.2.26.14. Bijuteria
C.2.26.15. Dobradura
C.2.26.16. Marcenaria/marchetaria
C.2.26.17. Gravura
C.2.26.18. Pátina e texturização
C.2.26.19. Cartonagem
C.2.26.20. Pintura
C.2.26.21. Decupagem
C.2.26.22. Topiaria/arranjos florais
C.2.26.23. Outros
C.2.27. Atividades tradicionais
de trabalho
C.2.27.1. Agricultor
C.2.27.2. Pescador
C.2.27.3. Seringueiro
C.2.27.4. Garimpeiro
C.2.27.5. Quebrador de coco
C.2.27.6. Fotógrafo lambe-lambe
C.2.27.7. Carpinteiro
C.2.27.8. Peão
C.2.27.9. Outras
C.2.28. Formas de expressão
C.2.28.1. Música
C.2.28.2. Dança
C.2.28.3. Literária/oral
C.2.28.4. Cênica/performática
C.2.28.5. Outras
C.2.29. Personalidades
C3 – ATIVIDADES ECONÔMICAS C.3.1. Extrativista
C.3.1.1. Mineral
C.3.1.2. Vegetal
C.3.1.3. Animal
111
C3 – ATIVIDADES ECONÔMICAS
C.3.2. Agropecuária
C.3.2.1. Agricultura
C.3.2.2. Pecuária
C.3.2.3. Aquicultura
C.3.2.4. Silvicultura
C.3.2.5. Outras
C.3.3. Comercial
C.3.3.1. Atacadista
C.3.3.2. Varejista
C.3.4. Industrial
C.3.4.1. Petrolífera
C.3.4.2. Automobilística
C.3.4.3. Têxtil
C.3.4.4. Alimentícia
C.3.4.5. Coureira
C.3.4.6. Joalheira
C.3.4.7. Madeireira
C.3.4.8. Ceramista
C.3.4.9. Outras
C.3.5. Tecnológica
C4 – REALIZAÇÕES TÉCNICAS
E CIENTÍFICAS
CONTEMPORÂNEAS
C.4.1. Parque tecnológico
C.4.2. Centro de pesquisa
C.4.3. Usinas e outras estruturas
de geração de energia
C.4.3.1. Hidrelétrica
C.4.3.2. Termoelétrica
C.4.3.3. Nuclear
C.4.3.4. Eólica
C.4.3.5. Solar
C.4.3.6. Outras
C.4.4. Barragem/eclusa/açude
C.4.5. Planetário
C.4.6. Aquário
C.4.7. Viveiro
C.4.8. Outras
C5 – EVENTOS PROGRAMADOS
C.5.1. Feiras/exposições
C.5.2. Congressos
C.5.3. Convenções
C5 – EVENTOS PROGRAMADOS
C.5.4. Festivais/shows
C.5.5. Seminários
C.5.6. Oficinas/workshops
C.5.7. Competições
C.5.8. Desfiles/passeatas
C.5.9. Encontros temáticos
C.5.10. Festas/celebrações
C.5.10.1. Religiosa/manifestação de fé
C.5.10.2. Popular/folclórica
C.5.10.3. Referente ao trabalho
112
ou ciclo produtivo
C.5.10.4. Festa cívica
C.5.10.5. Outras
C.5.11. Outros
Aqui foram elencados todos os itens que se encontram no inventário Turísticos, e não
necessariamente todos esses foram usados para dados de Itaguara.
As fichas serão anexas em ordem mas não seguindo a paginação do Plano de
desenvolvimento Turístico, apenas para ilustração. Este deve ser refeito e atualizado
todo ano.
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