Bernardo Sassetti
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Bernardo Sassetti
Bernardo Sassetti – Uma Suite para outros mundos Conhecido como um dos principais pianistas de jazz portugueses, começou a amar o jazz pela mão de Bill Evans que o levou a outros lugares, tornando-se o pianista nacional com maior actividade fora de portas. Outras culturas e outros ritmos foram a inspiração de “Salsetti” e “Mundos”, os primeiros trabalhos com a sua assinatura. A “Maria do Mar” de Leitão de Barros, deu-lhe largas à composição, criando a sua maior obra até ao momento. Com Laginha irá partilhar palcos e sons num entrosamento a quatro mãos e centenas de (a) braços musicais. O músico Com nove anos o piano só aceitava a música que vinha da pauta e o jazz teve que esperar por Zé Eduardo, Horace Parlam e Sir Roland Hanna. Carlos Martins e o Moreiras Jazztet foram testemunhos das suas primeiras improvisações. A vontade de conhecer novos mundos levou o seu piano a integrar as formações de Art Farmer, Steve Nelson, Kenny Wheler, Freddie Hubbard, Benny Golson, Curtis Fuller, Charles McPherson, Eddie Henderson e Paquito D’Rivera. No quinteto de Guy Barker gravou o CD “Into The Blue”, nomeado para os Mercury Awards 95 – Ten albuns of the year. Como leader e inserido noutras formações fez digressões pela Argentina, Inglaterra, Escócia, Holanda, Suécia, Espanha, Marrocos, Mèxico e Cabo Verde. Dos seus testemunhos discográficos, é bem visível a sua ligação aos ritmos latinos. O seu primeiro trabalho “Salsetti”, com a colaboração de Paquito D’Rivera foi gravado em Abril de 1994 para a etiqueta Groove/Movieplay, seguindo-se em Janeiro de 1996 o disco “Mundos” para a Emarcy/Polygram. Passado um ano gravou o terceiro disco do trompetista Guy Barker “What Love Is”, acompanhado pela London Philarmonic Orchestra e tendo como convidado especial, Sting. Ainda podemos destacar as suas participações fonográficas: Conrad e Trio de Bernardo Sassetti “Ao vivo no Guimarães Jazz”, Orquestra Cubana Sierra Maestra “Dundumbanza” e “Tibiri Tabara”, Carlos Barretto “Impressões” e “Olhar”, Carlos martins com Cindy Blackman “Passagem”, Luís Represas “Cumplicidades” e Andy Hamilton “Jamaic a By Night”. Ainda como pianista e já fazendo a sua incursão pelo grande écran, gravou “My Funny Valentine”, “Tu Vuo’ Fa L’Americano” e You Don’t Know What Love Is”, respectivamente com os actores Matt Damon, Jude Law , Fiorello e John Martin para o filme “The Talent Mr. Ripley” de Anthony Minguella. Participou como solista nos filmes “Pax” de Eduardo Guedes e na curta-metragem “Bloodcount” de Bernard McLoughlan. Como compositor, uma das suas mais destacadas facetas actuais, destacamse as Suites “Ecos de África”, “Sons do Brasil” e “Mundos”. Voltando ao cinema, fez a música original para os filmes “Facas e Anjos” de Eduardo Guedes e “Aniversário” de Mário Barroso, e ainda para as curta-metragens “As Terças da Bailarina Gorda” de Jeanne Waltz e “Summer Moments” de Rita Ferreira. A sua grande obra, com uma duração de uma hora e quarenta e cinco minutos para quinze elementos, a partitura original do filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, um dos filmes mais marcantes dos anos 30.
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