Dar o primeiro passo Lentes de contato

Transcrição

Dar o primeiro passo Lentes de contato
Nº 6 • 2009
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Dar o primeiro passo
Ficamos deitados em berço esplêndido
esperando que nossos desejos se realizem;
reclamando dos pais, dos filhos, dos cônjuges,
de tudo que nos cerca, esquecemos do essencial – dar o primeiro passo. Fique parado
em frente ao espelho, se você rir, terá o reflexo do seu sorriso. Se você fizer careta, claro
que terá o reflexo da sua careta.
A vida é assim. Reclamamos da violência
da cidade, do mundo e esquecemos que isso
é o reflexo da autoviolência, ou seja, quantas
vezes pedimos e queremos que as pessoas nos
perdoem e te pergunto: Quantas vezes você
se perdoou? Quantas vezes você se amou?
O NÃO SE PERDOAR é uma das maiores
violências da humanidade. É da falta do
autoperdão, que se inicia o ciclo da violência
social, familiar, urbana, mundial. Já pensou
em vez de esperar algo de alguém, dê você o
primeiro passo.
Já ouviram falar da Lei do Retorno? Que
dualismo... Um grande homem, até posso
chamá-lo de um grande poeta da vida – Francisco de Assis – deixou uma linda Oração,
uma linda poesia, de como viver intensamente a vida, a qual deveria estar em lugar de
nosso alcance a todo o momento. Esse homem, sem saber foi um grande terapeuta porque não só escreveu, mas mostrou na prática
como funciona essa lei: “(...) Onde houver
ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa,
que eu leve o perdão; onde houver tristeza,
que eu leve alegria; onde houver treva, que
eu leve luz; (...)”.
Ele não pede em momento algum que os
outros levem, mas ele próprio leva aquilo que
falta, ou seja, tudo começa em MIM. Tudo
que desejo que o outro faça, comece a fazer
você primeiro. Dê o primeiro passo que o retorno virá. Francisco continua: “(...) É dando
que se recebe; é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive (...)”
Precisamos tantas vezes deixar morrer em
nós a soberba, o orgulho, a vaidade exagerada, o apego às coisas materiais, a
autopiedade, etc., para sermos uma nova
pessoa. Não tem outro jeito. Não tem terapia
que resolva seu problema, se você não se comprometer a dar o primeiro passo.
A Psicoterapia em muito pode te ajudar
nesse processo de autoconhecimento, que é
fundamental para se dar esse tão importante
passo na vida. Só se colhe aquilo que se planta. Lembre que sozinho é complicado.
Maria Cristina A. M. de Paula (CRP 05/28597)
Psicoterapia – Orientação Vocacional
Rua Hermengarda, 20 / 409 – Méier
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Lentes de contato: muito mais que uma questão estética
A ideia de aplicar lentes corretivas diretamente na superfície dos olhos é muito mais
antiga do que podemos imaginar. Foi proposta pela primeira vez em 1508 por Leonardo
da Vinci, e ideias similares surgiram de René
Descartes em 1636, mas foi somente em 1887
que o fisiologista alemão Adolf Eugen Fick
construiu as primeiras lentes de contato.
“As pessoas escolhem usar lentes de contato por diversas razões. Muitos pela questão
Dr. Ricardo Reis
estética, outros porque são menos afetadas
pelo clima úmido, não embaçam e proporcionam um campo de visão mais amplo, são
mais adequadas para diversas atividades esportivas, proporcionam maior liberdade visual etc. Além disso, doenças como a ceratone
e aniseiconia podem não ser precisamente
corrigidas com o uso de óculos”, explica o
oftalmologista Ricardo Reis.
É possível encontrar lentes de contato
coloridas ou cosméticas, filtrantes, para
astigmatismo, de uso diário ou prolongado,
de descarte anual, mensal, quinzenal, diário
etc. A opção do usuário pelas lentes de contato aumentaram muito com as soluções
multiuso tanto para limpeza quanto para
desinfecção. Ficou mais simples e agilizou
o processo de colocação e cuidado com as
lentes, dando assim mais segurança ao usuário. “Mas, as lentes hoje são muito mais
que uma questão estética. Existem lentes
com filtros cuja função é combater o dautonismo, para corrigir: miopia, hipermetropia
e vista cansada. Podem ser utilizadas em
recém-nascidos que tenham tido catarata
e necessitem de correção visual”, esclarece
Dr. Ricardo.
Hoje na Universidade Federal de São
Paulo há pesquisas para desenvolver um
método para a aplicação de remédios por
meio da lente de contato. Há cerca de 20
anos começaram-se estudos para ministrar
anti-inflamatórios e antibióticos, mas na prática não deu certo pois as substâncias irritavam muito os olhos e não atingiam uma
concentração maior e eficiente dentro do olho e da córnea. Agora, se bem-sucedidas,
as pesquisas vão significar uma revolução
no tratamento de doenças da retina ou do
nervo óptico (glaucoma). Num futuro próximo será possível a medição da glicemia do
paciente, por exemplo, através das lentes
de contato.
Dr. Ricardo Reis (CRM: 5262943-0 )
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