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ISSN 2236-3866 © 2011 Evolução e Conservação da Biodiversidade e autores Acesso livre em www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb AVALIAÇÃO DA TRANSFERIBILIDADE DE LÓCUS DE MICROSSATÉLITES EM OITO ESPÉCIES DE Astyanax “EVALUATION OF TRANSFERABILITY OF MICROSATELLITE LOCI IN EIGHT SPECIES OF Astyanax” Sabrina Alves da Silva1; Pierre Rafael Penteado2; Rubens Pazza3; Karine Frenher Kavalco3 ¹ Graduanda em Ciência dos Alimentos, UFVUFV Campus de Rio Paranaíba ([email protected]) ²Mestrando, UFV- Campus de Rio Paranaíba ³Professor adjunto, UFV- Campus de Rio Paranaíba RESUMO Os peixes do gênero Astyanax são popularmente conhecidos como lambaris ou piabas e são uns dos mais especiosos da região neotropical. Os microssatélites são um tipo de marcador molecular formado por arranjos de repetições em tandem de dois a seis nucleotídeos. São extremamente utilizados utilizados para identificação de indivíduos e no rastreamento da história biológica de populações, uma vez que normalmente geram padrões espécieespécie específicos. Este trabalho teve por objetivo verificar a amplificação cruzada utilizando seis pares de primers para lócus cus de microssatélites desenvolvidos a partir da espécie Astyanax mexicanus em outras espécies de Astyanax. Foram testadas quanto a transferibilidade de lócus oito espécies do gênero Astyanax. Para definir a melhor temperatura de anelamento de cada primer testes de amplificação foram realizados utilizando termociclador com gradiente de temperatura. Quatro primers amplificaram em pelo menos algumas espécies. Quatro espécies mostram padrão de amplificação positivo para um dos primers, apresentando um padrão bastante polimórfico. Palavras-chave: microssatélites, amplificação cruzada, polimorfismo ABSTRACT The fish of the genus Astyanax are popularly known as lambaris or piabas and are one of the most specious of the Neotropics. Microsatellites are a type of molecular nucleotides They are widely markerformed by arrangements of tandem repetitions up to six nucleotides. used for individual identification and tracking of the biological history of populations, populations since they typically generate species-specific species patterns. This study aimed to verify the crossamplification of primers for six microsatellite loci developed from Astyanax mexicanus in other Astyanax species. There were tested for the transferability of the loci eight species of Astyanax. Astyanax Aiming to determine the best annealing temperature of each primer amplification, tests were performed using temperature gradient termocycler. termocycler We get amplification with four primer sets in at least some species. species Four species shows positive amplification pattern for one primer, primer with a quite polymorphic pattern. Key words: microsatellites, cross-amplification, cross polymorphism Evolução e Conservação da Biodiversidade |Volume 2 Nº 1 | 2011 104 ISSN 2236-3866 © 2011 Evolução e Conservação da Biodiversidade e autores Acesso livre em www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb Introdução Os peixes do gênero Astyanax são popularmente conhecidos como piabas ou lambaris e é um dos mais especiosos da região neotropical e com vasta distribuição, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina. Atualmente, o gênero encontra-se encontra “incertae sedis” na família Characiadae Characiad (Lima et al.,2003), ,2003), que apresenta 952 espécies válidas e 400 espécies ainda não descritas (Reis et al.,, 2003); destas, o gênero Astyanax forma um grupo complexo e sua identificação tem sido difícil por apresentar várias formas similares (Melo, 2001). Ass espécies deste gênero estão alocadas no Filo Chordata, Subfilo Vertebrata, Classe Osteichthyes, Subclasse Actinopterygii, Ordem Characiformes e Família Characidae (Nelson, 1994). Estes peixes apresentam como principais características o tamanho reduzido, nadadeira adiposa geralmente presente; linha lateral completa, pouco curva na frente; pré-maxilar maxilar não protrátil; dentes pré-maxilares maxilares dispostos em duas séries, a interna com cinco dentes; dentes com cúspides; altura do corpo cerca de três vezes ou menos no o comprimento padrão e escamas de tamanho normal cobrindo apenas a base dos raios da nadadeira caudal (Britski et al.,, 1988). São peixes não migradores, com fecundação externa e ausência de cuidado parental (Vazzoller et al., 1992). Os microssatélites, ta também conhecidos como STR (repetições curtas em tandem “Short Short Tandem Repeats”), Repeats” são elementos repetitivos, formados por arranjos de repetições em tandem, de dois a seis nucleotídeos de comprimento e estão entre os locos mais polimórficos dos genomas. Este tipo ipo de marcador apresenta padrão de herança codominante e vêm sendo utilizados para resolver questões relacionadas à estrutura genética e a conservação de recursos genéticos de determinadas populações (Moretzonh, 2006). A principal desvantagem desses marcadores dores é a necessidade de conhecimento de prévio do genoma para o desenvolvimento de primers espéciesespecíficos, o que torna o processo trabalhoso e de alto custo (Grattapaglia, 2008). Alguns estudos demostraram que é possível realizar amplificação cruzada cruzad de primers desenvolvidos para uma determinada espécie em outras espécies próximas do ponto de vista evolutivo. O sucesso de amplificação dos marcadores microssatélites entre espécies, associado à natureza de loco único desses marcadores de DNA, garante sua ua validação como conectores para uma futura consolidação de mapas de diferentes espécies e permite a associação desses mapas com fenótipos de interesse. Em peixes, diversos loci de microssatélites tem sido descritos. No gênero Astyanax,, Strecker (2003) isolou is seis loci a partir de Astyanax mexicannus. Estes loci foram desenvolvidos para um estudo genético com o objetivo de se detectar o fluxo gênico existente entre duas populações de uma mesma espécie, Astyanax mexicannus: os peixes de caverna, cegos e sem a cavidade ocular, e os peixes de superfície, que não apresentam anomalias. Este trabalho teve por objetivo verificar a amplificação cruzada utilizando primers desenvolvidos para lócus de microssatélites da espécie Astyanax mexicannus em outras espécies de Astyanax. Material e métodos Espécies estudadas Foram estudadas oito espécies do gênero Astyanax: A. altiparanae, altiparanae coletados em Salesópolis- SP; A. bockmanni, coletados em São Miguel ArcanjoArcanjo SP; A. scabripinnis, coletados no rio Grande; A. bifasciatus,, do córrego Sangão; A. lacustris, do rio São Fransisco; A. fasciatus, fasciatus coletados em Angatuba- SP; e A. asuncionesis, coletados em Bonito- MT. Extração do DNA a partir do tecido A extração do DNA foi realizada seguindo os passos descritos pelo Evolução e Conservação da Biodiversidade |Volume 2 Nº 1 | 2011 105 ISSN 2236-3866 © 2011 Evolução e Conservação da Biodiversidade e autores Acesso livre em www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb mexicanus como controle positivo. Após a obtenção das melhores temperaturas de anelamento, foram escolhidas quatro espécies, A. fasciatus, A. altiparanae, A. bifasciatus e A. bockmanni, para realizar testes de polimorfismo para um dos primers que apresentou melhor padrão de amplificação. Para isso, foram utilizados 10 indivíduos de A. fasciatus, 10 indivíduos de A. altiparanae, 9 indivíduos de A. bifasciatus e 8 indivíduos A. bockmanni. Os produtos da amplificação foram observados em gel de agarose ag 3% corado com brometo de etídio, utilizando-se utilizando transiluminador. As imagens foram capturadas utilizando o software Lpix (Loccus). Resultados, discussão e conclusão Astyanax scabripinnis Astyanax sp.B Astyanax lacustris Astyanax fasciatus Primer 1 550C 560C 540C 550C 560C 540C 55-560C 560C Primer 2 530C - - - 53oC - - 530C Primer 4 - 560C 540C 550C 560C 550C 55-560C 560C Primer 9 540C - - - 540C - 53-540C 53-540C Primer 10 - - - - 510C - - - Primer 13 - - - - - - - - Astyanax asuncionensis Astyanax mexicannus Astyanax bockmanni Foi observada a transferência de pelo menos quatro loci de microssatélites. A maioria dos primers utilizados obtiveram melhores resultados em temperaturas de anelamento um grau acima da temperatura padrão descrita por Strecker em seu trabalho. A tabela 1 relaciona r as temperaturas de anelamento de cada primer com as espécies utilizadas neste estudo. Astyanax altiparanae protocolo de extração do Kit Wizard Purification Systems (Promega). A quantificação foi realizada em comparação com um padrão de massa molecular (Low Mass DNA Ladder – Invitrogen) através de eletroforese em gel de agarose 1%. Reações de amplificação O preparo da reação de PCR, foi realizado no aparelho DNA workstation. Nas reações foram utilizados 6 pares de primers:: Ast1 (F: CCCAGAAGCCTCATCGATAACA; R: ATCGGACAAGCAGAGTGCATTA), Ast 2 (F; GAGGGTCTGATGTACTGAGA; GTCTGATGTACTGAGA; R: CGAACCCGAGAAACTG), Ast 4 (F: TCGTTATGAAGAGGCTCAAA; R: GCACCTCGGGGAGAC), Ast9 (F:TCCACAATAGACTCGGAAAGAATC; R: GACAAAAGAGGCTTCCATGAACT), Ast10 (F: ACAGAAACACGTTGATGTATGG; R: CAAACTGATTGACTGATGGAGC), Ast13 (F: GCGCCTCACTGCTCTCACAC; R: ATGGCTGCAGGTGCTTTGATA), GGCTGCAGGTGCTTTGATA), previamente isolados de A.. mexicanus (Strecker, 2003). Os testes de amplificação cruzada foram realizados em termociclador com gradiente de temperatura, tendo como padrão a temperatura descrita por Strecker (2003) e utilizando-se amostra mostra de A. Tabela 1 - Temperatura de anelamento para cada espécie com cada um dos primers testados. A falta de temperatura de anelamento indica que não houve amplificação em nenhuma temperatura testada. Evolução e Conservação da Biodiversidade |Volume 2 Nº 1 | 2011 106 ISSN 2236-3866 © 2011 Evolução e Conservação da Biodiversidade e autores Acesso livre em www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb Primers como o Ast 10 e o Ast 13 não amplificaram nem para a espécie da qual foram extraídos, Astyanax mexicanus. Tal fato pode ser explicado por falhas ou erros durante a fabricação do primer ou por variação na espécie utilizada como padrão, já que a espécie spécie Astyanax mexicanus existe em dois diferentes habitats: os da caverna, que são cegos e não possuem a cavidade ocular; e os de superfície, que enxergam normalmente. Adicionalmente, os exemplares utilizados no presente trabalho são provenientes de piscicultura icultura e, segundo informações dos vendedores, são linhagens criadas no Brasil há vários anos, o que pode tê-los tê diferenciado bastante das amostras originais de onde foram obtidos os primers. Além da transferibilidade, testoutestou se o padrão de polimorfismo do d primer Ast1 em algumas das espécies. Em relação à espécie Astyanax fasciatus observou-se se padrão polimórfico com pelo menos dois alelos diferentes e comprimento variando de 170 a 200 pares de base; e, o indivíduo 1 é heretorigoto, evidenciado pela formação formaçã de duas bandas, enquanto os restantes são homozitogos (Figura 1). Figura 1 - Padrão eletroforético em gel de agarose 3% de fragmentos de DNA do primer Ast 1 na espécie Astyanax fasciatus A espécie Astyanax bockmanni, bockmanni por sua vez, apresentou um padrão eletroforético bastante polimórfico, evidenciando cinco indivíduos heterozigotos e quatro homozigotos, com o comprimento dos fragmentos variando de 100 a 200pb (Figura 2). Figura 2 - Padrão eletroforético em gel de agarose de fragmentos de DNA do primer do Ast 1 e a espécie Astyanax bockmanni A espécie Astyanax altiparanae também mostrou padrão polimórfico em relação ao lócus Ast1 (Figura 3). Observa-se a presença de quatro indivíduos heterozigotos, caracterizados pelo surgimento de duas bandas próximas uma as outras; o restante dos indivíduos são homozigotos. É importante ressaltar que o último poço da imagem corresponde a um “indivíduo teste”, que foi usado para identificar possíveis problemas erros no preparo da reação; este indivíduo não pertence à espécie Astyanax altiparanae. Figura 3 - Padrão eletroforético em gel de agarose de fragmentos de DNA do primer Ast 1 e a espécie Astyanax altiparanae Testou-se se o grau de polimorfismo também para a espécie A. bifasciatus. O padrão de amplificação ação mostrou-se mostrou polimórfico, evidenciando dois indivíduos heterozigotos, e os restantes homozigotos; o indivíduo 2, seguindo a ordem, não amplificou por motivos desconhecidos, e em todos os outros poços houve o surgimento de “bandas fantasmas” (Figura 4). Tal como na imagem anterior, o último poço da imagem corresponde a um “indivíduo teste” que não pertence a espécie analisada. Evolução e Conservação da Biodiversidade |Volume 2 Nº 1 | 2011 107 ISSN 2236-3866 © 2011 Evolução e Conservação da Biodiversidade e autores Acesso livre em www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb Figura 4 - Padrão eletroforético em gel de agarose de fragmentos de DNA do primer Ast 1 e a espécie Astyanax spB. Diversos estudos comprovam que a utilização de lócus de microssatélites previamente desenvolvidos para uma espécie e testados em outra espécie próxima aumenta a probabilidade de convervação das sequências e de amplificação cruzada usando primers heterólogos. s. Um exemplo de estudo realizado para este fim, tal como o presente trabalho, foi desenvolvido por Silva (2008) onde ela testa a amplificação cruzada de primers desenvolvidos para Aegla longirostri e Aegla uruguayana, que são espécies de crustáceos de água águ doce, em outras sete espécies de crustáceos do mesmo gênero e de gêneros diferentes. Observou-se se que a transferência dos microssatélites apenas ocorreu em indivíduos do mesmo gênero, Aegla, evidenciando que os locos de microssatélites não se encontram conservados nservados em espécies distantemente relacionadas; e o loco AlCA135 CA135 foi o que apresentou maior índice de sucesso na amplificação cruzada. Outro recente estudo foi realizado por Lima (2008) onde 52 lócus de microssatélites desenvolvidos para diferentes espécies cies de peixes da ictiofauna foram testados na espécie Colossoma macropomum, popularmente conhecido como Tambaqui. Destes 52 lócus, 16 apresentaram resultados satisfatórios de amplificação cruzada, o que permite concluir que existe um grande potencial de transferibilidade ransferibilidade de marcadores microssatélites entre diferentes espécies da ictiofauna. Através do presente trabalho pode-se pode concluir que alguns loci de microssatelites previamente isolados de Astyanax mexicannus amplificaram adequadamente em outras espécies es do gênero, demostrando certo grau de polimorfismo em relação ao lócus Ast1 nas seguintes espécies: Astyanax fascistus, Astyanax bockmanni, Astyanax altiparanae e Astyanax bifasciatus. Entretanto, novos testes otimizando as condições de PCR e utilizando gel de poliacrilamida poderão melhorar os índices de sucesso na transferibilidade de lócus e melhor avaliar o grau de polimorfismo em outras espécies e com outros loci. Agradecimentos A FAPEMIG pelo apoio financeiro e pela bolsa de iniciação científica. Referências bibliográficas BORÉM, A. e CAIXETA, E. T. 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