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[email protected] 2 PIB Década de 70: 3 polos petroquímicos Polo Petroquímico de Paulínia •Primeiro complexo petroquímico planejado Maior complexo industrial integrado do hemisfério Sul Bahia: 1978 Ford (automóveis) Continental AG (pneus) • Maior Polo industrial da América Latina ExxonMobil Corporation Royal Dutch BRASKEM Shell Refinaria do Planalto paulista (Replan) Petroquímica União •Triunfo /RS (1983) BRASKEM / INNOVA / LANXESS OXITENO / WHITE MARTINS Nafta: matéria-prima básica para toda cadeia de produção. (Eteno, Propeno, Butadieno, MTBE e solventes) 3 Modelo de substituição de importação empresas tripartites. Composição acionária: Petroquisa (“Petrobras Química”) Empresa nacional de capital privado Empresa estrangeira (detentora da tecnologia) Empresas monoprodutoras, cuja principal atividade tecnológica estava ligada à adaptação de tecnologia licenciada por fornecedor estrangeiro. 4 Década de 90: Muda totalmente o perfil dessa indústria. Processo de privatização das empresas Queda dramática nas alíquotas de importação de produtos poliméricos Observou-se: • Fusões de empresas • Desaparecimento de produtoras • Saídas de sócios estrangeiros • Aquisições dos ativos existentes por parte de multinacionais de grande porte. “Dificuldade de se estabelecer no país através de subsidiárias, independentes de controle governamental brasileiro, ou de ter acesso total e exclusivo às centrais de fornecimento de matérias primas.” 5 O final da década de 90 nova configuração da indústria Fortalecimento de grandes grupos em expansão: http://www.braskem.com.br/ Maior produtora de polímeros do Brasil • Extenso portfólio de produtos • Liderança em Biopolímeros: Líder mundial na produção de biopolímeros. • Produz anualmente em torno de 4 milhões de toneladas de resina • Responsável pelo abastecimento total do mercado brasileiro de commodities poliméricas. • Suas vendas correspondem a cerca de 1,5% do PIB do Brasil. 6 PIB (produto interno bruto): representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região um período determinado Mapa do Mundo mostrando os países por PIB (Nominal), dados do CIA World Factbook de 2007 7 Cadeia petroquímica (insumos, polímeros e os transformadores): Emprega cerca de 200 mil pessoas. 6 mil empresas Grande porte (produtoras de insumos e de polímeros) Médio, pequeno e micro porte (transformadores de polímeros). • Grande produtor de polímeros do tipo commodity Quasi-commodity: PET, PU, PC e PA Únicas plantas existentes na América do Sul 8 1. Introdução 2. Histórico 3. Conceitos básicos : A evolução dos materiais poliméricos ao logo do tempo 4. Classificação dos polímeros 5. O mercado de polímeros 9 10 Pára-choques de ferro-cromado * Enferrujavam (sofriam CORROSÃO) * Deformam facilmente com pequenos impactos. Pára-choques de plástico • Não enferrujam. • Absorvem o impacto com mais eficiência. • São mais bonitos e mais baratos. 11 1. Nos últimos 30 anos, a porcentagem de plásticos nos automóveis cresceu de 5% para mais de 15% em peso. 2. Além de tornar os veículos mais leves, esse salto acrescentou segurança, conforto e flexibilidade aos carros. 12 Porsche 911 Cabriolet Teto de tecido com partes em composto plástico BMW - M3 CRT (Carbon Racing Technology) 67 unidades A fibra de carbono reforçada com plástico - spoilers 13 14 15 16 Nafta (do árabe, naft ): líquido incolor, com faixa de destilação próxima à da gasolina “nafta petroquímica” ou “nafta não-energética”: Produção de eteno e propeno, além de outras frações líquidas, como benzeno, tolueno e xilenos. A nafta energética gás de síntese ( gás canalizado doméstico) A Petrobras é a única produtora de nafta petroquímica no Brasil. 17 18 19 Borracha natural (seringueira) + ENXOFRE Modificações nas propriedades mecânicas desta macromolécula. Antes: Material mole e pegajoso a baixas temperaturas e rígido e áspero a temperaturas mais elevadas. Depois: Material seco e flexível a qualquer temperatura. Borracha natural adquiriu várias aplicações, se transformando em um produto comercial. 20 Obtenção de um material celulósico, a partir do tratamento de resíduos de algodão com ÁCIDO nítrico e ácido sulfúrico, em presença de ÓLEO DE RICINO. O material obtido, chamado de parkesina, não teve sucesso comercial devido ao seu elevado custo de produção. (C10H16O) Substituiu o óleo de rícino pela CÂNFORA = produto economicamente viável, o celulóide. A partir deste composto se obteve o primeiro material sintético. Aplicação: Pentes, cabos de talheres, bonecas, dentaduras, armações de óculos, bolas de pingue-pongue e filmes fotográficos. 21 “Poderiam haver substâncias orgânicas naturais constituídas de moléculas de cadeias muito longas com propriedades especiais.” A estrutura da CELULOSE natural é formada por cadeia constituídas por unidades de GLICOSE, enquanto que os POLIPEPTÍDEOS eram longas cadeias de poliAMINOÁCIDOS unidas. 22 Aperfeiçoou o processo de produção da resina fenol-formaldeído, desenvolvida alguns anos antes por Adolf Von Bayer. Baquelite: Resina rígida e pouco inflamável. Propôs que os poliésteres e a borracha natural possuíam estruturas químicas lineares. Prêmio Nobel em Química (1953), por ser o pioneiro na química de macromoléculas. isopreno (C10H8O4)n 23 Década de 20: Acetato de celulose, o poli(cloreto de vinila) (1927), o poli(metacrilato de metila) (1928), e a resina uréia-formaldeído (1929). 1930: Copolímero de estireno-butadieno (1930) 1936: Poliacrilonitrila, poliacrilatos, poli(acetato de vinila) e o copolímero de estireno-acrilonitrila 1937: Poliuretanos 1938: Poliestireno e o poli(tetraflúor-etileno) (teflon) 1941: Resina melamina-formaldeído (fórmica) e o poli(tereftalato de etileno) 1942: fibras de poliacrilonitrila (orlon) e os poliésteres INSATURADOS 1938: Primeira indústria a produzir o nylon 24 Após a 2ª Guerra Mundial: Grande desenvolvimento, surgindo as resinas epoxídicas (1947) e ABS (1948), além do desenvolvimento do poliuretano. 1953: Descoberta da polimerização ESTEREOESPECÍFICA, por Karl Ziegler e Giulio Natta (Prêmio Nobel em Química de 1963). Década de 50: Polietileno linear, o polipropileno, o policarbonato, o poli(óxido de fenileno) e de novos copolímeros. Pesquisador do Laboratório Central de Pesquisa da DuPont, realizou estudos sobre polímeros lineares obtidos por condensação de monômeros DIFUNCIONAIS. Seu grupo de pesquisa desenvolveu e estudou o neopreno, os poliésteres e as poliamidas. 25 Anos 60: Plásticos utilizados em embalagens, substituindo o papelão e o vidro. Anos 70: Plásticos tomaram o lugar de algumas ligas leves. Anos 80: Produção de plásticos se tornou bastante intensa e diversificada, tornando esta indústria química uma das principais no Mundo. Prêmio Nobel em Química por sua contribuição na investigação da química de polímeros. 26 27 28 Celulose 29 30 31 32 33 Definição Macromoléculas constituídas de unidades repetitivas, ligadas através de ligações covalentes. Poli(tetrafluoretileno) ( PTFE ). CF2=CF2 -(CF2-CF2)n- 34 Tubos flexíveis, luvas, sapatos, "couro-plástico“, fitas de vedação Artigos moldados e fibras Isopor Tintas à base de água (tintas vinílicas), de adesivos e de gomas de mascar. Válvulas, registros, panelas domésticas, próteses, isolamentos elétricos Orlon, acrilan e dralon – roupas de inverno 35 n (') 4 3 () (') 5 S 1 2 () 36 37 Exemplos de fontes de monômeros para obtenção de alguns polímeros sintéticos 38 4.1 Tipos de estruturas químicas 4.2 Tipos de copolímeros 4.3 Estruturas químicas dos meros 4.4 Microestrutura 4.5 Distribuição espacial dos monômeros 4.6 Fusibilidade 4.7 Comportamento mecânico 4.8 Escala de fabricação 4.9 Tipos de aplicação 39 HOMO E CO 40 41 Molécula de polietileno H Fluor = poli(tetrafluoroetileno) (Teflon) 1 H Cloro = Cloreto de Polivinila (PVC) 42 Monômero CH2 CH2 CH3 C C O OCH3 CH CH2 CH2 CH2 CH CH3 CH2 CH Cl Nomenclatura Polímero Nomenclatura Metacrilato de metila Polimetacrilato de metila (acrílico) Estireno Poliestireno (PS) Etileno Polietileno (PE) Propileno Polipropileno (PP) Cloreto de vinila Policloreto de vinila (PVC) 43 44 45 46 47 48 49 50 RAMIFICAÇÃO (BRANCHING) 51 52 HDPE: Poetileno de alta densidade 53 LDPE: Polietileno de baixa densidade 54 VULCANIZAÇÃO (CROSS-LINKING) com ligações cruzadas 55 Poliolefinas: polipropileno, polibutadieno, poliestireno. Poliésteres: poli(tereftalato de etileno), policarbonato. Poliéteres: poli(óxido de etileno), poli(óxido de fenileno) Poliamidas: nylon, poliimida. Polímeros celulósicos: nitrato de celulose, acetato de celulose. Polímeros acrílicos: poli(metacrilato de metila), poliacrilonitrila. Polímeros vinílicos: poli(acetato de vinila), poli(álcool vinílico) Poliuretano Resinas formaldeídicas: resina fenol-formol, resina uréia-formol 56 Linear Termoplásticos Flexíveis Ramificados Termoplásticos Rígidos Ligações cruzadas Termofixo 57 4.4 Distribuição espacial dos monômeros Iso = igual syn = alternado regularmente a = sem organização 58 Antes de 1953, os polímeros tácticos eram desconhecidos. Foi naquele ano, entretanto, que o químico alemão, Karl Ziegler, e engenheiro químico italiano, Giulio Natta, anunciaram a descoberta de catalisadores que permitiram o controle estereoquímico das reações de polimerização por adição. Estes catalisadores são conhecidos hoje como catalisadores de Ziegler-Natta. 59 Macromolécula contendo espirais e dobras aleatórias produzidas por rotações das ligações da cadeia Estrutura molecular A microestrutura de um polímero é definida como o arranjo, dentro da cadeia polimérica, das várias unidades monoméricas que o constituem. 60 Microestrutura de um polímero semicristalino apresentando regiões cristalinas e amorfas. O grau de cristalinidade de um polímero depende da complexidade da sua cadeia molecular Quanto mais complexa a cadeia, menos cristalina (mais amorfa) mais rígida e mais resistente será 61 Variação das propriedades com a cristalinidade. Cristalino Amorfo Ordem intermolecular Distância ente moléculas Anisotropia óptica Opacidade Velocidade de reação Contração no molde 62 Líquido viscoso Estado couroso: é flexível, mas é resistente Sólido semicristalino T 1) Tg: As regiões amorfas readquirem sua mobilidade. 2) Tf: Se há regiões cristalinas ocorre a fusão cristalina. 3) Líquido viscoso. 63 64 65 66 67 Ex. Polietileno, poli(tereftalato de etileno), poliacrilonitrila, nylon. Ex. Copo descartável, saco de leite, garrafa de refrigerante, painéis dos automóveis, pára-choques e as canetas. 68 69 Ex: Resina fenol-formol, resina melamina-formol, resina uréia-formol. Ex. Antigas tomadas de baquelite, como também cabos de panelas, etc. 70 71 72 73 Materiais poliméricos estáveis nas condições normais de uso, mas que, em algum estágio de sua fabricação, são fluídos, podendo ser moldados por aquecimento, pressão ou ambos. Ex: Polietileno (PE), polipropileno (PP), poliestireno (PS) Polímeros lineares ou ramificados. São mais facilmente reciclados, pois podem ser novamente transformados após o seu uso. 74 Materiais poliméricos de origem natural ou sintética que, após sofrerem deformação sob a ação de uma força, retornam a sua forma original quando esta força é removida. Ex: Polibutadieno, borracha nitrílica, poli(estireno-co-butadieno). Não fundem após a obtenção do artefato. Ex. Pneus, acessórios de uso doméstico (rodo), solado de calçados, chinelas, etc. 75 1. São produtos de grande flexibilidade. 2. Possuem como grande característica a deformação elástica. 3. Se deformam sem modificação do volume. 4. MATÉRIA-PRIMA: látex natural (seringueira) e resina sintética de nafta (isopreno e butadieno). 5. A borracha natural tem de ser vulcanizada para adquirir durabilidade (dissolvida com enxofre - 3%). Se colocarmos 30% de enxofre na borracha natural temos a ebonite (muito duro). Bola de boliche 76 Principais: a) ESTIRENO-BUTADIENO: (Buna-S) utilizada em pisos b) BORRACHA-BUTÍLICA: mangueiras de borracha, pneumáticos (câmaras) c) NEOPRENE: (policloropreno) tintas e impermeabilizantes. Grande resistência química e às intempéries (juntas de dilatação estrutural). Só existe em cores escuras. d) HYPALON: possui as mesmas características do neoprene, porém permite obtenção de materiais coloridos. Usado em impermeabilizações de terraços. 77 São corpos em que a razão entre o comprimento e as dimensões laterais é muito elevada. Geralmente são formadas por macromoléculas lineares orientadas longitudinalmente. Ex. Poliamidas (nylon), Poliésteres (poliestirenotereftalato – PET) Acrílicos (polimetacrilato de metila - painéis de propaganda, objetos de uso doméstico como “box” para banheiros, etc.) 78 79 Constituem a maioria dos plásticos fabricados no Mundo. Ex: Polietileno, polipropileno, poliestireno, etc. 80 Plásticos que possuem um conjunto incomum de propriedades produzidos em menor escala. Ex: Poli(óxido de metileno) e poli(cloreto de vinilideno). 81 82 São polímeros utilizados nas mais variadas aplicações, como o polietileno, o polipropileno, o poliestireno, o poli(metacrilato de metila), o poli(cloreto de vinila), baquelite, etc. PE PMMA 83 São polímeros empregados em substituição de materiais clássicos usados na engenharia, como por exemplo a madeira e os metais. Ex: Poliacetal, policarbonato e poli(tetrafluor-etileno). 84 Com uso disseminado no mercado brasileiro, o EPS (poliestireno espandido) é utilizado em lajes, paredes, fachadas, telhas e outras variadas aplicações Misturado com a massa do concreto, o EPS tem função apenas decorativa. O EPS moldado – ou, em alguns casos, recortado - pode cumprir grandes vãos livres em laje unidirecional. “A resistência é medida por kg/m3, ou seja, quanto maior for essa relação, maior será sua densidade. Para uma laje, se pode usar algo em torno de 12 kg/m3. 85 Sistema de Lajes em Concreto Protendido http://www.engeprot.com.br/ec.htm http://www.abrapex.com.br/Geral.html 86 Armadura positiva da laia com EPS http://www.engeprot.com.br/ec.htm 87 Montegem do EPS na laje plana protendida http://www.engeprot.com.br/ec.htm 88 Policarbonato 89 Reforço leve para estradas São fabricadas a partir de filamentos sintéticos de alto módulo e de baixa fluência e possuem uma cobertura polimérica de proteção . Apresenta menor deformação sob carga permanente, http://www.huesker.com/br/ 90 Esquadrias de PVC Reconstrução da Catedral de Liège, França, com mantas de PVC http://www.institutodopvc.org/publico/ 91 Resina Epoxi Uma resina epóxi ou poliepóxido é um plástico termofixo que se endurece quando se mistura com um agente catalisador ou "endurecedor". 92 Ampla família de polímeros termoplásticos de engenharia, com uma faixa de características de alto desempenho. •Suas propriedades podem ser facilmente projetadas para um processo e aplicação, pela variação dos três constituintes básicos : Acrilonitrila, Butadieno e eStireno. •A acrilonitrila contribui para a elevação da resistência química, resistência ao calor, dureza superficial e resistência à flexão do material resultante. •O butadieno confere resistência ao impacto e tenacidade geral, e o estireno é responsável pela rigidez, processabilidade e brilho. •Aumentando-se o teor de estireno a resistência ao impacto é reduzida, porém melhorando o fluxo, e portanto, a processabilidade. 93 5 - O Mercado de polímeros 94 Hoje, o Mundo moderno não é concebível sem a presença dos plásticos e borrachas, podendo o progresso de um país ser medido pelo seu nível de produção de plásticos. Consumo Mundial 1950: 1.5 millões de toneladas/ano 2010: 250 millões de toneladas/ano 2015: 330 millões de toneladas/ano Crescimento anual de 6,5% Plastic Europe Market Research Group (PEMRG) 95 http://www.plasticseurope.org/documents/ 96 Taxa de Crescimento Anual Média 97 Além disso, as notas de PE (HDPE, LLDPE, LDPE) devem crescer do ordem de crescimento do PIB por ano até 2020. Previsão sobre a demanda mundial de polietileno 98 Consumo de plástico per capita (Kg/hab/ano) - 2004 99 Consumo de plástico per capita (Kg/hab/ano) - Atual 22,6 /2004 2,8 /2004 http://cipet.gov.in/plastics_statics.html 100 Plastic Europe Market Research Group (PEMRG) 101 A Europa e consumo de plásticos 102 CONSUMO POR TIPO DE PLÁTICO 103 Estrutura do consumo mundial de PVC (%) - 2004 Atual 104 105 106 5 4 1 1 2 22.851 6 157.729 3 107 108 109 Abiplast 2011 110 Abiplast 2011 111 112 ABQUIM 2011 113 ABQUIM 2011 Sem PET!! 114 Importação Exportação 115 116 • [email protected] • Visitem os posteres das linhas de pesquisa da Pós Graduação DQ/UFMG 117