a papisa joana

Transcrição

a papisa joana
Leitura com asas…
CROSS, Donna Woolfolk - A papisa Joana. 7ª ed. Barcarena : Presença,
2005. 458 p. ISBN 972-23-2641-4
A AUTORA
Donna Woolfolk Cross é licenciada em Literatura. É autora das obras
Word Abuse e Mediaspeak. A Papisa Joana é o seu primeiro romance.
SINOPSE
A autora reuniu, numa perfeita combinação, aspectos lendários com factos históricos do
qual resultou um romance sobre Joana de Ingelheim. Filha de um missionário inglês e de
uma mãe saxónica, Joana, nascida a 814, sente-se frustrada pelas limitações impostas à sua
vida pelo simples facto de ter nascido com o sexo errado. O seu irmão Mateus começou a
ensiná-la a ler e escrever quando Joana contava apenas seis anos. Com a sua morte, Joana
recorre a toda a sua astúcia e capacidade de ludibriar de modo a continuar a dar largas à
sua paixão pelo saber. Mais tarde, Joana foge de casa para seguir os passos do seu irmão
João, a caminho da escola religiosa na Catedral de Dorstadt, onde ela se torna a única
presença e estudante feminina tolerada. O irmão morre e Joana, usando as roupas e
identidade do irmão, foge e entra para o mosteiro de Fulda, onde ela se passa a chamar
João Anglicus. Trilhando o caminho de monge a padre, enquanto apurava o seu
conhecimento e técnicas de cura, Joana começa a traçar a sua rota direita a Roma. É nos
meandros de várias intrigas políticas no meio eclesiástico que Joana ascende ao posto de
pontífice máximo da Igreja Católica.
Fonte: www.wook.pt
EXTRACTO
(…) Encontrou João deitado, tal como o tinha deixado, estirado no interior escuro da
catedral. O seu corpo estava mole e não ofereceu resistência, quando ela o virou de lado.
Ainda não tinha chegado à rigidez da morte.
- Perdoa-me – murmurou ela, ao despir João do seu manto.
Quanto terminou, tapou-o com o manto que ela tinha despido. Fechou-lhe os olhos
docemente e colocou-o numa posição o mais decente que lhe foi possível. Levantou-se,
esticando os braços, adaptando-se ao peso e à sensação causada pelas suas novas
vestes.(…) Apalpou a faca de cabo de osso que tinha tirado do cinto do João.
A faca do pai. (…)
Dirigiu-se ao altar. Tirando a touca, colocou o cabelo sobre o altar. Ele espalhou-se por
cima da pedra macia, quase branco à luz pálida.
Levantou a faca.
Lenta e deliberadamente, começou a cortar. (…)”
Se gostou da apresentação deste livro e gostaria de o ler
na íntegra, dirija-se à Biblioteca Municipal de Arganil e
requisite-o!

Documentos relacionados