TV LCD ou PLASMA?

Transcrição

TV LCD ou PLASMA?
TV LCD ou PLASMA? Qual a diferença?
Você sabia que muitos vendedores de eletrônicos não conhecem as diferenças entre
televisores de plasma e de LCD? Mas eles indicam a segunda opção, segundo pesquisa
divulgada pela J.D. Power Associates.
O estudo também revelou que 37% dos vendedores costumam dizer aos seus clientes que as
TVs de plasma não exibem boas imagens.
Mesmo preferindo as TVs de LCD, esses profissionais não sabem definir quais as reais
vantagens da tecnologia, como por exemplo, o peso mais leve e o menor consumo de energia.
Se não restam dúvidas de que o sonho de consumo do momento são as TVs gigantes e
esbeltas que todos querem pendurar na parede da sala para ver a novela, os jogos de futebol
ou um filminho pra lá de especial, a grande pergunta passa a ser qual delas comprar. A
questão principal, quase existencial, é: plasma ou LCD?
Você sabe as diferenças entre uma e outra tecnologia de telas?
Para começar, um pouco de história. A maioria das pessoas acha que as telas de plasma são
mais modernas. De fato, mas a diferença é bem menor do que se imagina, e ambas as
tecnologias são conhecidas há tempos. Segundo a Wikipedia, o primeiro LCD operacional data
de 1963, enquanto o plasma foi inventado um ano depois, em 1964 – mas a primeira TV
baseada na tecnologia é bem mais recente, de 1997.
Qual é a diferença?
Tecnicamente, a diferença fundamental entre os dois tipos de tela é que as de plasma emitem
luz individualmente em cada ponto da tela, graças a “células” de gás neon e xenônio, enquanto
o brilho de uma TV de LCD depende do famoso “backlight“, uma fonte de iluminação
posicionada atrás da tela e que consome mais energia que o próprio painel. Quem tem um
Palm ou equivalente sabe o que é isso: sem o backlight, o LCD torna-se bem difícil de
enxergar.
Em ambos os casos, cada pontinho da tela, ou pixel (contração de picture element, como nas
fotos digitais), é composto por três “subpixels” agrupados em: um vermelho, um verde e um
azul, as componentes do sistema RGB (red, green, blue).
Nos LCDs, o cristal líquido que lhe dá o nome (LCD ou Liquid Crystal Display) controla a
passagem de luz – ambiente, nos reflexivos, do backlight, nos transmissivos, e ambas, nos
transflectivos – em cada um dos subpixels.
Ok, mas em qual eu devo investir meu dinheiro?
Depende. No estado atual de desenvolvimento, cada tecnologia tem prós e contras bem
definidos. O LCD pode ser mais econômico no longo prazo. Primeiro, porque consome menos
energia do que o plasma – a diferença entre um LCD de 40 polegadas e um plasma de 42
pode chegar a 26%, segundo testes realizados pelo site especializado Call for Help. O curioso
é que a diferença varia de acordo com a imagem, pois o LCD tem consumo constante
enquanto o plasma gasta mais para exibir cenas claras do que para as escuras.
Mas o mais grave nem é isso: o plasma tem manutenção mais cara e está sujeito ao temido
efeito “burn-in“, que pode “queimar” na tela imagens estáticas exibidas por muito tempo, como
as logomarcas das emissoras de TV ou a interface gráfica dos games, para quem joga na TV.
Os plasmas mais novos têm recursos para reduzir o problema, seja deslocando levemente
essas imagens de tempos em tempos ou acionando freqüentemente um protetor de tela, seja
por meio de um comando que pinta a tela toda de cores sólidas para “limpar” as sujeiras
deixadas pela programação normal.
Qualidade da imagem também divide opiniões.
O plasma recupera a vantagem no quesito ângulo de visão. Como sabe qualquer um que já
tenha tentado bisbilhotar o trabalho de um companheiro de viagem de avião no notebook dele,
olhar para uma tela de LCD em diagonal não dá resultados muito bons. Para um monitor de
computador isso não importa tanto, pois costumamos estar diretamente à frente dele. Já numa
TV, que deve ser vista por gente nas duas pontas do sofá, isso pode se tornar um problema.
Os LCDs modernos melhoraram muito, mas é bom conferir o ângulo de visão nas
especificações ou numa loja antes de comprar.
Os plasmas também saem na frente no contraste (apesar de os números divulgados por alguns
fabricantes serem altamente questionáveis, às vezes medidos sem a camada frontal de vidro
da televisão) e produzem pretos mais pretos que os do LCD, meio acinzentados. Os LCDs
costumam ter mais brilho que os plasmas, tornando-se mais adequados para ambientes muito
claros, mas de modo geral, a reprodução de cores dos plasmas é mais ampla e precisa.
Já quando o assunto é resolução, a definição das imagens na tela, a vantagem passa para os
LCDs. Sua tecnologia, a mesma dos monitores de computador (os fininhos, claro), é capaz de
exibir muito mais pontinhos e com maior precisão. Em parte por conta disso, as TVs de LCD
atualmente disponíveis são quase todas prontas para a televisão de alta-definição (HDTV),
enquanto os plasmas mais baratos, por mais que se digam “preparados para HDTV” não são
capazes de atingir a resolução que as transmissões do futuro prevêem. Em muitos casos,
“preparados” significa apenas que conseguirão converter os sinais de HDTV para a resolução
(inferior) que conseguem exibir. E você não vai querer trocar de TV de novo antes da próxima
Copa, vai?
E os projetores, valem a pena?
Estes correm por fora da briga entre plasma e LCD e, de um componente caro de home
theaters de luxo, tornaram-se a opção mais barata para quem quer uma imagem gigante na
parede da sala. Com preços abaixo de R$ 3 mil para os modelos mais simples, ganham
disparado das TVs de pendurar na parede e são capazes de projetar imagens de mais de cem
polegadas.
O problema é que, à exceção dos modelos mais caros, sua luminosidade é insuficiente para
produzir uma boa imagem em uma sala iluminada. Com jogos no meio do dia e à tarde, o
projetor só fará sentido se você puder bloquear totalmente a entrada de luz por janelas e portas
e tiver um sistema de refrigeração que não faça a torcida (ou o projetor, que esquenta
bastante) morrer de calor.
Um projetor também não funciona como TV sem ajuda externa, pois não possui sintonizador e
raramente tem alto-falantes decentes. Assim, ele deve, obrigatoriamente, ser ligado ao receptor
de TV por assinatura (ou ao aparelho de DVD, caso você odeie futebol e vá passar a Copa
inteira vendo filmes) e a um receiver de home theater com suas próprias caixas de som.
Por fim, a durabilidade de um projetor é bem menor que a de uma TV. Plasmas e LCDs têm
vida útil estimada em 50 a 60 mil horas (décadas, para quem usa a TV por algumas horas por
dia), sendo que o plasma já terá perdido metade da luminosidade quando chegar a esse ponto.
No projetor, a lâmpada deve ser substituída geralmente a cada 3 mil horas – como ela custa
um terço do preço do aparelho, não é uma boa escolha para quem deixa a “TV” ligada o dia
inteiro.

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