Projeto Curso de Licenciatura em Informática na Modalidade a

Transcrição

Projeto Curso de Licenciatura em Informática na Modalidade a
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Centro de Educação a Distância – CEAD
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM INFORMÁTICA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
Florianópolis, junho de 2014
EQUIPE ADMINISTRATIVA DA UDESC
REITOR
Prof. Antonio Heronaldo de Sousa
VICE-REITOR
Prof. Marcus Tomasi
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Prof. Luciano Emílio Hack
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Prof. Alexandre Amorim Reis
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Prof. Mayco Morais Nunes
PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO
Prof. Gerson Volney Lagemann
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO
Téc. Vinicius Alexandre Perucci
EQUIPE ADMINISTRATIVA DO CEAD
DIRETOR GERAL DO CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Prof. David Daniel e Silva
DIRETORA DE ENSINO
Profa. Fabíola Sucupira Ferreira Sell
DIRETORA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
Profa. Lucilene Lisboa de Liz
DIRETORA DE EXTENSÃO
Profa. Vera Márcia Marques Santos
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO
Prof. Ivair de Lucca
CHEFE DE DEPARTAMENTO
Profa. Gabriela Maria Dutra de Carvalho
SECRETARIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
Téc. Rosane Maria Mota
COMUNICAÇÃO
Téc. Alexandre Lunelli da Silva
EQUIPE ADMINISTRATIVA DA UAB
COORDENADORA GERAL
Profa. Carmen Maria Cipriani Pandini
COORDENADORA ADJUNTA
Profa. Lidiane Goedert
COORDENADOR DO CURSO
Prof. David Daniel e Silva
ELABORAÇÃO DO PROJETO
Profa. Carmen Maria Cipriani Pandini – CEAD/UDESC
Ramal: 8429
Prof. David Daniel e Silva – CEAD/UDESC
Ramal: 8401/8407
Profa. Karina Marcon – CEAD/UDESC
Ramal: 8424
Prof. Vitor Malaggi – CEAD/UDESC
Ramal: 8424
COLABORAÇÃO
Prof. Luciano Emílio Hack – CEAD/UDESC
Profa. Roselaine Ripa – CEAD/UDESC
Profa. Tânia Regina da Rocha Unglaub – CEAD/UDESC
Prof. Osmar de Oliveira Braz Junior – CEAVI/UDESC
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ..............................................................................................................1
2 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................................1
3 OBJETIVOS DO CURSO .....................................................................................................................6
3.1 Objetivo Geral .............................................................................................................................6
3.2 Objetivos Específicos .................................................................................................................6
4 PERFIL PROFISSIONAL ......................................................................................................................7
4.1 Habilidades e Competências ......................................................................................................8
4.1.1 No Âmbito Profissional .......................................................................................................8
4.1.2 No Âmbito Pessoal ............................................................................................................9
4.2 Áreas de Atuação ................................................................................................................... 10
5 PROPOSTA PEDAGÓGICA............................................................................................................. 11
5.1 Diretrizes Curriculares do Curso ............................................................................................. 11
5.2 Carga Horária Total do Curso ................................................................................................. 13
5.3 Período de Integralização ........................................................................................................ 14
5.4 Condições de Ingresso ............................................................................................................ 14
5.4.1 Transferências, Reingresso ou Retorno.......................................................................... 14
5.5 Estrutura Curricular.................................................................................................................. 14
5.5.1 Matriz Curricular .............................................................................................................. 15
5.5.1.1 Resumo da Carga Horária do Curso ....................................................................... 20
5.5.1.2 Ementas das Disciplinas ......................................................................................... 20
5.5.1.2.1 Disciplinas da 1ª Fase .................................................................................. 21
5.5.1.2.2 Disciplinas da 2ª Fase .................................................................................. 27
5.5.1.2.3 Disciplinas da 3ª Fase .................................................................................. 33
5.5.1.2.4 Disciplinas da 4ª Fase .................................................................................. 39
5.5.1.2.5 Disciplinas da 5ª Fase .................................................................................. 45
5.5.1.2.6 Disciplinas da 6ª Fase .................................................................................. 50
5.5.1.2.7 Disciplinas da 7ª Fase .................................................................................. 55
5.5.1.2.8 Disciplinas da 8ª Fase .................................................................................. 61
5.5.1.2.9 Ementas das Disciplinas Optativas .............................................................. 63
5.5.2 Descrição dos Enfoques.................................................................................................. 71
5.5.2.1 TIC’s no Processo Ensino – Aprendizagem............................................................ 71
5.5.2.2 Prática Pedagógica ................................................................................................. 71
5.5.2.3 Estágio Curricular Supervisionado .......................................................................... 73
5.5.2.3.1 Detalhamento do Estágio Curricular............................................................ 75
5.5.2.4 Trabalho de Conclusão de Curso ........................................................................... 76
5.5.2.5 Atividades Complementares ................................................................................... 77
5.5.2.6 Proposta de integração: redes públicas de ensino ................................................. 77
5.5.2.7 Organização Didático-Metodológica ....................................................................... 77
5.5.2.7.1 Componentes da Metodologia...................................................................... 79
5.5.2.7.2 Desenho Pedagógico e Etapas de Implementação ..................................... 81
5.5.2.8 A Prática como Componente Curricular.................................................................. 82
6 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ............................................................. 84
6.1 Instrumentos de Avaliação ...................................................................................................... 85
6.1.1 Avaliação Presencial ....................................................................................................... 85
6.1.2 Avaliação a Distância ...................................................................................................... 85
6.1.3 Atividades em Outros Contextos de Aprendizagem ....................................................... 85
6.2 Cálculo da Média das Avaliações ............................................................................................ 85
6.3 Reultados das Avaliações ....................................................................................................... 85
6.4 Frequência ............................................................................................................................... 85
7 CORPO DOCENTE DO CURSO ....................................................................................................... 86
7.1 Identificação dos Docentes Efetivos do CEAD ....................................................................... 86
8 RECURSOS NECESSÁRIOS ............................................................................................................ 87
8.1 Humanos ................................................................................................................................. 87
8.1.1 Identificação dos Docentes a Contratar por Disciplina ................................................... 87
8.1.2 Relação dos Técnicos Universitários a Contratar ........................................................... 87
8.2 Materiais .................................................................................................................................. 87
8.2.1 Laboratórios ..................................................................................................................... 87
8.2.2 Livros ............................................................................................................................... 88
8.2.3 Softwares ......................................................................................................................... 88
8.2.3.1 Dev-C++ .................................................................................................................. 88
8.2.3.2 Linux ........................................................................................................................ 89
8.2.3.3 IpeaGEO.................................................................................................................. 89
8.2.3.4 Compilador Java ..................................................................................................... 89
8.2.3.4.1 NetBeans ...................................................................................................... 89
8.2.3.4.2 Eclipse .......................................................................................................... 90
8.2.3.5 DBDesigner ............................................................................................................. 90
8.2.3.6 Network Simulator ................................................................................................... 90
8.2.3.7 HTK - Hidden Markov Model Toolkit ....................................................................... 90
8.2.3.8 Microsoft Robotics Developer Studio ...................................................................... 91
8.2.3.9 GIMP ....................................................................................................................... 91
8.2.4 Convênio UAB/UDESC ................................................................................................... 91
9 ACERVO E BIBLIOTECA.................................................................................................................. 92
10 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA ........................................................................................................ 92
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................... 93
BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS ..................................................................................................... 95
ANEXO .................................................................................................................................................. 96
1
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nome
Licenciatura em Informática
Semestre de implantação (previsão)
02/2015
Número de vagas por semestre
Até 300
Número de fases
08 (oito)
Carga horária total
Turno de oferta
Local de funcionamento (endereço
completo e telefone)
Título a ser concedido
3366
Manhã/tarde/noite
CEAD/UDESC e Polos UAB (Ver endereços
e contatos no Anexo)
Licenciado em Informática
2 JUSTIFICATIVA
O atual contexto da Educação Básica no Brasil apresenta necessidade de
formação de professores licenciados em informática para atender as propostas da
Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e, principalmente, às demandas de uma sociedade
em que as tecnologias de informação e comunicação fornecem a base material para
a construção dos processos econômicos, políticos, educativo-culturais, entre outros.
É imprescindível que a Informática esteja nos currículos escolares do Ensino
Infantil, Fundamental, Médio e Profissionalizante, como instrumento de
aprendizagem e como forma de aproximar os discentes e docentes do mundo da
tecnologia, da sociedade informatizada e do mundo do trabalho, pois o avanço
tecnológico de computadores, cada vez mais velozes e eficientes, facilita o trabalho
de profissionais em escolas, indústrias e escritórios do mundo inteiro. Além disso, as
possibilidades que surgem com a interconexão de computadores em redes de alta
velocidade, autorizam a vivência de novas práticas sociais, midiatizadas no espaço
virtual-digital.
Desta forma, é importante que a UDESC, como instituição pública, se
habilite a contribuir para a formação de profissionais da informática com
conhecimento profundo nas metodologias de educação: o licenciado em
informática.
As diretrizes norteadoras da educação básica orientadas pela LDB - Lei nº.
9.394, de dezembro de 1996, abriram novas perspectivas de construção curricular,
no desenvolvimento de habilidades orientadas pelas transformações do mundo e a
preparação básica para o trabalho.
Nesse ponto de vista, a informática é visualizada não só como um
potencializador do aprendizado do estudante, mas como disciplina necessária à
formação do cidadão na contemporaneidade.
Para atender a esses anseios, o Plano Nacional de Educação (PNE), por
meio da Lei nº 13.005/2014, ressalta como estratégias, entre outras:
2
[...] incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias
educacionais para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino
médio e incentivar práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a
melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem, assegurada a diversidade de
métodos e propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e
recursos educacionais abertos, bem como o acompanhamento dos resultados
nos sistemas de ensino em que forem aplicadas [...]
[...] universalizar, até o quinto ano de vigência deste PNE, o acesso à rede
mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e triplicar, até o
final da década, a relação computador/aluno (a) nas escolas da rede pública
de educação básica, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da
informação e da comunicação [...] (BRASIL, PNE, 2014)
Levando em consideração a Região Sul, que no Censo Escolar de 2010
apresentou um desempenho satisfatório para os itens de infraestrutura em
informática, os dados apontam que, no Estado de Santa Catarina, houve
crescimento em relação ao acesso à Internet.
Neste contexto, o governo federal regulamentou em 2007 o Programa
Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) (BRASIL, FNDE, 2014), com vistas a
promover o uso pedagógico de Tecnologias de Informática e Comunicações (TICs)
na rede pública de Ensino Fundamental e Médio, para que todas as escolas sejam
dotadas de laboratórios de informática com acesso à Internet.
Com o objetivo de promover o uso da tecnologia como ferramenta de
enriquecimento pedagógico na educação básica, o ProInfo foi criado pelo Ministério
da Educação (MEC) por meio da Portaria nº 522 em 09/04/1997, revogado pela
Portaria MEC de 6 de novembro de 2012, e regulamentado pelo Decreto Nº 6.300,
de 12 de dezembro de 2007, da Presidência da República, Casa Civil, Subchefia
para Assuntos Jurídicos.
O Decreto Nº 6.300, de 12 de dezembro de 2007, sobre o ProInfo, estabelece:
o
Art. 1 O Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo, executado
no âmbito do Ministério da Educação, promoverá o uso pedagógico das
tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas de educação
básica.
Parágrafo único. São objetivos do ProInfo:
I - promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação
nas escolas de educação básica das redes públicas de ensino urbanas e
rurais;
II - fomentar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem com o uso
das tecnologias de informação e comunicação;
III - promover a capacitação dos agentes educacionais envolvidos nas ações
do Programa;
IV - contribuir com a inclusão digital por meio da ampliação do acesso a
computadores, da conexão à rede mundial de computadores e de outras
tecnologias digitais, beneficiando a comunidade escolar e a população
próxima às escolas;
3
V - contribuir para a preparação dos jovens e adultos para o mercado de
trabalho por meio do uso das tecnologias de informação e comunicação; e
VI - fomentar a produção nacional de conteúdos digitais educacionais.
[...]
Art. 4o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios que aderirem ao
ProInfo são responsáveis por:
I - prover a infra-estrutura necessária para o adequado funcionamento dos
ambientes tecnológicos do Programa;
II - viabilizar e incentivar a capacitação de professores e outros agentes
educacionais para utilização pedagógica das tecnologias da informação e
comunicação;
III - assegurar recursos humanos e condições necessárias ao trabalho de
equipes de apoio para o desenvolvimento e acompanhamento das ações de
capacitação nas escolas;
IV - assegurar suporte técnico e manutenção dos equipamentos do ambiente
tecnológico do Programa, findo o prazo de garantia da empresa fornecedora
contratada.
Parágrafo único. As redes de ensino deverão contemplar o uso das
tecnologias de informação e comunicação nos projetos político-pedagógico
das escolas beneficiadas para participarem do ProInfo. (BRASIL, PROINFO,
2014)
Em 2013, a Secretaria de Estado da Educação (SED) de Santa Catarina
teve como meta capacitar 400 formadores, de 297 municípios, para formação de 18
mil professores para atuarem na nova plataforma do Proinfo. Para tanto já
promoveu, em sete cidades polos, o Curso “Novo e-Proinfo - ambiente virtual de
aprendizagem: usabilidade na formação continuada. [...]” (SANTA CATARINA, SED,
2014)
O governo do estado, no Plano Estadual de Educação (PEE) de Santa
Catarina, de 2004, especifica um conjunto de metas, dentre as quais se destacam:
- “Garantir o ensino de informática como atividade curricular desde a
educação infantil [...];
- Criar mecanismos que garantam, no prazo máximo de dois anos,
equipamentos de informática e profissionais habilitados, em 100% das
escolas de ensino fundamental, assegurando à formação permanente”;
- Gradativo aumento na oferta de cursos de língua estrangeira e informática
para jovens e adultos, como instrumentos de inclusão no mundo
globalizado”.
- Contribuir na transformação da prática pedagógica mediante a criação de
novos ambientes de aprendizagem, usando os recursos televisivos
informáticos e telemáticos” (SANTA CATARINA, CONSED, 2004).
Ainda, segundo o PEE, “[...] as áreas profissionais mais procuradas são: de
Informática, Indústria, Saúde, Gestão, Agropecuária e Florestal, Turismo e
4
Hotelaria, Meio Ambiente, Design, Comércio, Telecomunicações, Transporte e
Construção Civil” (SANTA CATARINA, CONSED, 2004) [grifo nosso], sendo que
este aspecto ainda permanece, conforme se observa no Plano Plurianual 2012-2015
do Estado de Santa Catarina. (SANTA.CATARINA,.SEF, 2014)
Assim, a preparação de profissionais para atender a essa necessidade é
fundamental.
É importante frisar que a implantação de laboratórios de informática em
todas as escolas públicas do país até o fim de 2010, prometida pelo Governo
Federal, esbarrou no despreparo dos professores para usar o computador e na falta
de manutenção dos equipamentos e das instalações, responsabilidade de Estados e
municípios. (Folha de São Paulo, 2014)
De fato, julgamos que a carência de licenciados em Informática dificulta o
acesso dos estudantes à tecnologia e às suas potencialidades.
Essa carência pode ser suprida pela proposta do curso de Licenciatura em
Informática para o estado de Santa Catarina, justificada com base nas metas
definidas pelo PNE, destacadas a seguir:
• Para o Ensino Médio: estabelece que em 5 anos pelo menos 50%, e em 10
anos, a totalidade das escolas disponham de equipamentos de informática
para modernização da administração e para apoio à melhoria do ensino e da
aprendizagem;
• Para o Ensino Médio e Fundamental: A elaboração de padrões mínimos para
infraestrutura, incluindo instalações de Laboratórios de Informática;
• Iniciar, logo após a aprovação do Plano, a oferta de cursos a distância, em
nível superior, especialmente na área de formação de professores para a
educação básica;
• Instalar, em cinco anos, 500.000 computadores em 30.000 escolas públicas
de Ensino Fundamental e Médio, promovendo condições de acesso à
internet;
• Capacitar, em dez anos, 12.000 professores multiplicadores em Informática
da Educação;
• Capacitar, em cinco anos, 150.000 professores e 34.000 técnicos em
Informática na Educação e ampliar em 20% ao ano a oferta dessa
capacitação;
• Equipar, em dez anos, todas as escolas de nível médio e todas as escolas de
Ensino Fundamental com mais de 100 estudantes, com computadores e
conexões à internet que possibilitem a instalação de uma Rede Nacional de
Informática na Educação, bem como desenvolver programas educativos
apropriados, especialmente a produção de softwares educativos de
qualidade;
• Incentivar as universidades e demais instituições formadoras a oferecer no
interior dos Estados cursos de formação de professores, no mesmo padrão
dos cursos oferecidos na sede, de modo a atender à demanda local e regional
por profissionais do magistério graduados em nível superior;
• Ampliar, com base na colaboração da União, dos Estados e dos Municípios,
5
os programas de formação em serviço que assegurem a todos os professores
a possibilidade de adquirir a qualificação mínima exigida pela Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional, observando as diretrizes e os parâmetros
curriculares.
Assim, o CEAD/UDESC, com base nas diretrizes educacionais do MEC
(BRASIL, LDB, 1996), além das suas normas internas, observando o mercado
brasileiro das TIC’s e na necessidade de se capacitar educadores na área de
Informática em acordo com as diretrizes curriculares da área de computação
(CEEInf/MEC, 2002), apresenta o projeto de Curso de Licenciatura em Informática,
oferecido na modalidade a distância, como ação estratégica de formação superior no
Estado de Santa Catarina, proporcionando à população distante dos centros de
Ensino Superior do Estado, o acesso a curso superior, necessário para o
desenvolvimento científico, cultural e educacional do país.
Este projeto conta com a parceria do Sistema UAB/CAPES e MEC, que
incentiva e financia a oferta de Cursos de Licenciatura, proporcionando à UDESC a
expansão no atendimento de formação profissional de nível superior, sem a
necessidade de mais investimentos.
Para que se possa somar força aos objetivos de criação de cursos de pósgraduação lato sensu e stricto sensu, o curso de Licenciatura em Informática será
fundamental para uma proposta futura de curso de pós-graduação, numa
perspectiva de verticalização prevista dentro dos projetos e anseios do CEAD.
Para a abertura do curso de licenciatura em informática o CEAD conta com
vocação e infraestrutura para a educação na modalidade a distância, pois tem knowhow adquirido com a formação de mais de 15 Mil alunos do Curso de Pedagogia, na
modalidade a distância, nos últimos anos.
Além disso, o CEAD tem aprimorado a sua infraestrutura física, adquirido
equipamentos tecnologicamente avançados, criado e/ou adquirido sistemas de
informática. Também tem realizado cooperação com diversas prefeituras do Estado,
conta com laboratórios e um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) Moodle,
ferramenta open-source que tem propiciado a operacionalização de ambientes de
aprendizagem (salas de aula virtuais) sem precisar recursos para construção de
salas de aula.
Com relação a responsabilidade social da UDESC, o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) 2011-2016, afirma que “[...] a estrutura
multicampi da UDESC, que abrange as regiões da Capital, Norte, Sul, o Planalto
Serrano e o Oeste do Estado, proporciona a contribuição da Instituição para o
desenvolvimento de todo o estado de Santa Catarina [...]”.
O Projeto Pedagógico Institucional (PPI), é “[...] mais que um documento
burocrático que atende às exigências legais constituem elementos de caráter político
e filosófico que definem as condições de homem e de sociedade almejados e
estabelecem o conjunto de valores que a instituição assume”.
Assim, através do Curso de Licenciatura em Informática, o CEAD estará
determinantemente contribuindo para o cumprimento do Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e também vai ao encontro com o que estabelece o Projeto
Pedagógico Institucional (PPI).
Dessa forma, o Centro de Educação a Distância (CEAD) da Universidade do
Estado de Santa Catarina (UDESC), considerando o potencial técnico e pedagógico
de seus profissionais e, possuidor de uma infraestrutura física e organizacional
6
favorável, está em condições de propor e gerir o Curso de Licenciatura em
Informática na modalidade de ensino a distância contribuindo, assim, com a
ampliação e o acesso ao ensino superior.
3 OBJETIVOS DO CURSO
3.1 Objetivo Geral
Oportunizar a formação de educadores em Informática, na perspectiva de
uma formação ética/crítica e sócio-educativa para o desenvolvimento do Estado de
Santa Catarina.
3.2 Objetivos Específicos
I – Formar profissionais licenciados para atuar na educação e pelo
aperfeiçoamento do processo educativo e do sistema educacional do Estado e
do País
II – Propiciar uma visão crítica dos processos históricos da Sociedade em
Rede, visando sempre a um ensino ativo e participativo com vistas a estimular
nos estudantes a capacidade de pensar de forma crítico-reflexiva, ética e
politicamente responsável;
III – Fornecer ao futuro licenciado em Informática a apropriação e (re)criação
dos conceitos essenciais a compreensão e ressignificação de conhecimentos
nas áreas da Informática, da Tecnologia e da Pedagogia, criando condições
para o estabelecimento de relações com as diferentes dimensões do ensino, da
pesquisa e da extensão para a construção de competências necessárias à
prática educativa;
IV – Propiciar uma formação interdisciplinar da atividade educativa, voltada ao
entendimento de uma visão de educação a partir da diversidade cultural,
possibilitando a construção de atitudes voltadas à perspectiva da inclusão e do
respeito aos direitos humanos, à multiculturalidade e às minorias;
V – Favorecer uma compreensão contextualizada da estrutura educacional, a
partir das suas necessidades locais e globais, construindo competências para
elaborar projetos educativos que atentem para os diferentes espaços
educacionais e suas peculiaridades;
VI- Construir competências para analisar situações cotidianas em que os
educandos estão situados, para que, com base nos conceitos científicos das
diversas áreas de conhecimento afins, possa realizar a transposição didática
necessária à tarefa do educador, enquanto problematização dialógica do
conhecimento aos educandos.
7
4 PERFIL PROFISSIONAL
O profissional formado no Curso de Licenciatura em Informática deverá
construir um conjunto de conhecimentos necessários para atuar na Educação
Básica. Para tanto, receberá formação social, pedagógica, humanística e técnica
adequada, com vistas à problematização de conteúdos relacionados à formação
geral e específica. Além disso, o licenciado em Informática poderá trabalhar no
âmbito empresarial, por exemplo, como instrutor na disseminação do conhecimento.
Como um profissional atento às inovações do seu momento histórico é
imprescindível à criatividade, iniciativa, sociabilidade, capacidade de expressão,
organização, liderança, postura ética e elevada capacidade técnica e científica.
Assim, este profissional deve ter condições de assumir o papel de agente
transformador da sociedade e capacidade de provocar mudanças por meio da
incorporação de novas tecnologias educacionais.
Espera-se, ainda, que o licenciado em informática possa contribuir com
pesquisa e desenvolvimento de novas ferramentas informatizadas que facilitem e
diversifiquem o processo de ensino-aprendizagem de diversas disciplinas do Ensino
Fundamental e Médio.
De acordo com o perfil profissional do Curso de Licenciatura em Informática
espera-se dos formados, ao final da sua formação:
•
Comprometimento com o papel de educador, com disposição para atualizar
constantemente seus conhecimentos, habilidades e atitudes, acompanhando
os avanços científicos e tecnológicos;
•
Competência no exercício de seus misteres, com capacidade teórica e
metodológica para orientação dos estudos dos discentes, tanto no ambiente
de sala de aula como extraclasse;
•
Criatividade e versatilidade para lidar com situações diferentes, dialogando
com a comunidade, buscando inserir a prática educativa no contexto social,
em ações voltadas para a promoção do desenvolvimento sustentável;
•
Conscientização do valor do profissional da educação como agente
responsável na modificação da realidade em que atua;
•
Habilidade para gerir o processo ensino-aprendizagem, estruturar e
sistematizar informações e envolver os discentes no processo de construção
do conhecimento;
•
Capacidade de se relacionar produtivamente com outros profissionais e
trabalhar em equipe, numa perspectiva interdisciplinar;
•
Habilidade no planejamento do ensino de Informática de forma
contextualizada na Educação Básica, aplicando os conceitos envolvidos a
exemplos do cotidiano, ressaltando os aspectos sociais, tecnológicos,
ambientais, políticos e éticos, demonstrando as aplicações da Informática na
sociedade;
• Aplicabilidade de métodos e técnicas de ensino e avaliação adequados às
diversas situações do processo ensino-aprendizagem;
8
• Desenvolvimento de recursos didáticos e instrucionais relativos à sua área de
atuação e capacidade de avaliar a qualidade do material disponível;
• Analise crítica de seus próprios conhecimentos científicos e educacionais, e
refletir sobre o comportamento ético que a sociedade espera de sua atuação
e de suas relações com os contextos culturais, socioeconômicos e políticos;
• Capacidade de desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão
educacional, visando ao aprimoramento do ensino conceitual e experimental.
4.1 Habilidades e Competências
4.1.1 No Âmbito Profissional
•
Saber articular o conhecimento teórico com a prática;
•
Entender a forma de construir e de comunicar o conhecimento a seus futuros
estudantes;
•
Expressar-se escrita e oralmente com clareza e interagir em outras áreas do
conhecimento;
•
Realizar a aprendizagem continuada, fazendo da sua prática profissional fonte
de produção de conhecimento;
•
Analisar e selecionar material didático e elaborar propostas educacionais
alternativas;
•
Desenvolver pesquisas articulando conceitos em relação aos diversos
contextos da educação, realizando interfaces com a prática;
•
Realizar com proficiência transposição didáticas de situações abstratas para a
aplicabilidade prática;
•
Ter consciência da importância social da profissão como possibilidade de
desenvolvimento social e coletivo;
•
Ter capacidade de disseminar e utilizar os conhecimentos adquiridos no dia a
dia da vida da comunidade;
•
Atuar no ensino da Educação Básica, Ensino Fundamental, Ensino Médio e
Ensino Profissional-Tecnológico, utilizando metodologia de ensino adequada
e contribuir para despertar o interesse científico e o desenvolvimento
intelectual do educando;
•
Exercer a sua profissão com espírito dinâmico, criativo, na busca de novas
alternativas educacionais, enfrentando como desafio as dificuldades da
prática educativa;
•
Conhecer criticamente os problemas educacionais brasileiros e identificar no
contexto da realidade escolar os fatores determinantes no processo
educativo, tais como o contexto socioeconômico, política educacional,
administração escolar e fatores específicos do processo ensinoaprendizagem;
9
•
Assumir conscientemente a tarefa educativa, cumprindo o papel social de
preparar os estudantes para o exercício consciente da cidadania, refletindo de
forma crítica a sua prática em sala de aula, identificando problemas de ensino
e aprendizagem;
•
Compreender e avaliar criticamente os aspectos sociais, tecnológicos,
ambientais, políticos e éticos relacionados às aplicações da Informática na
sociedade;
•
Conhecer teorias pedagógicas que fundamentam o processo de ensinoaprendizagem, bem como os princípios de planejamento educacional;
•
Utilizar, adequada e eficazmente, Tecnologias de Informação e Comunicação
(TICs) na solução de problemas relativos a domínios de aplicação
educacional específicos;
•
Desenvolver projetos educativos a partir de softwares, modelos cognitivos,
instrucionais e de acessibilidade com base nos princípios da usabilidade e da
didática, favorecendo a interface homem-máquina.
•
Identificar e compreender a arquitetura de computadores para otimizar as
possibilidades de desenvolvimento de tarefas afeitas à atuação profissional,
bem como os respectivos resultados;
•
Selecionar sistemas operacionais em função de suas características e da
disponibilidade de ferramentas, privilegiando o mais adequado às práticas
educativas a serem efetivadas;
•
Identificar Tecnologias de Redes de computadores necessárias para atender
as necessidades da organização;
•
Integrar Sistemas de Bancos de Dados às soluções em Tecnologia da
Informação nas organizações.
•
Reconhecer o potencial pedagógico das tecnologias digitais de rede;
•
Aprofundar o conhecimento acerca da dinâmica social contemporânea em
interface com as tecnologias digitais de rede;
•
Fomentar reflexões e ações na área de informática educativa com vistas à
implementação de processos de inclusão digital.
•
Vivenciar experiências de comunicação multidirecional a partir da apropriação
de
ambientes
comunicacionais
e
colaborativos
hipermídia,
no
desenvolvimento de reflexões e atividades durante o curso.
4.1.2 No Âmbito Pessoal
•
Construir continuamente os conhecimentos na área de atuação, por meio de
estudos e aprimoramento pessoal;
•
Construir capacidade crítica para analisar os seus próprios conhecimentos,
apropriar-se de novos conhecimentos científicos e educacionais e refletir
sobre o comportamento ético que a sociedade espera de sua atuação e de
10
suas relações com os contextos culturais, socioeconômicos e políticos;
•
Identificar os aspectos sociais e filosóficos que definem a realidade
educacional;
•
Identificar o processo ensino-aprendizagem como processo humano em
construção;
•
Construir uma visão crítica com relação ao papel social da ciência e à sua
natureza epistemológica, compreendendo o processo histórico-social de sua
construção;
•
Saber trabalhar em equipe e ter uma compreensão das diversas etapas que
compõem uma pesquisa educacional;
•
Atualizar-se continuamente com estudos extracurriculares individuais ou em
grupo;
•
Possuir espírito investigativo, criatividade e iniciativa na busca de soluções
para questões individuais e coletivas relacionadas com o ensino de
Informática, bem como para acompanhar as rápidas mudanças tecnológicas
oferecidas pela interdisciplinaridade, como forma de garantir a qualidade do
ensino de Informática;
•
Desenvolver-se na formação humanística que permita exercer plenamente
sua cidadania e, enquanto profissional, respeitar o direito à vida e ao bem
estar dos cidadãos;
•
Desenvolver habilidades para desenvolvimento de recursos didáticos e
instrucionais relativos à sua prática e avaliação da qualidade do material
disponível no mercado, além de ser preparado para atuar como pesquisador
no ensino de Informática.
4.2 Áreas de Atuação
O profissional licenciado em Informática poderá atuar em diversos setores
da esfera pública e privada, nas seguintes funções:
•
Professor de informática na Educação Básica;
•
Professor de Informática em cursos técnicos e profissionalizantes de nível
médio e superior;
•
Instrutor em cursos de informática na iniciativa privada;
•
Tutor na educação presencial e na Educação a Distância (EaD);
•
Pesquisador de tecnologias educacionais na área de Informática, em
empresas públicas e privadas;
•
Gestor educacional na área de tecnologia em instituições educacionais;
•
Educador em núcleos de tecnologia e centros tecnológicos para atendimento
aos estudantes e escolas;
•
consultor na área de educação & tecnologia em escolas.
11
5 PROPOSTA PEDAGÓGICA
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Informática está
baseado no aspecto legal, apresentando organização pedagógica, princípios
norteadores, metodologia, equipes, currículo e ementas, além de outros tópicos que
são descritos a seguir.
5.1 Diretrizes Curriculares do Curso
A estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Informática na modalidade
a distância observa o currículo de referência para Curso de Licenciatura em
Computação, criado pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC), as
determinações legais presentes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
LDB nº 9.394/96 e o parecer CNE/CES No 136/2012, que estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em computação.
A matriz curricular do curso está organizada por disciplinas em regime seriado
semestral, distribuída em três núcleos de organização dos conteúdos: específico,
complementar e didático-pedagógico e em duas dimensões: 1. teórica e 2.prática.
O PPC do Curso de Licenciatura em Informática da Fundação Universidade do
Estado de Santa Catarina (UDESC) é um projeto do Centro de Educação a Distância
(CEAD), podendo ser realizado em parceria com outros Centros da UDESC. É
caracterizado por uma proposta na perspectiva interdisciplinar, baseado na
construção de competências para o desenvolvimento de processos educacionais
coerentes nos diferentes contextos de aprendizagem.
Com relação à regulamentação Nacional de oferta de Cursos Superiores, o
projeto atende os seguintes documentos legais:
•
DECRETO Nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, regulamenta o art. 80 da
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB).
•
DECRETO No 5.773, de 09 de maio de 2006, dispõe sobre o exercício das
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação
superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal
de.ensino.
•
DECRETO N.º 6.303, de 12 de dezembro de 2007, altera dispositivos d/os
Decretos no 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional, e no 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe
sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de
instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e
sequenciais no sistema federal de ensino.
12
• RESOLUÇÃO CNE/CP nº 02/2002, institui a duração e as cargas horárias
dos cursos de Licenciatura, de graduação plena, de formação professores da
educação Básica em nível Superior.
• RESOLUÇÃO Nº 01/2004, institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Africana.
• LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, dispõe sobre o estágio de
estudantes.
•
RESOLUÇÃO Nº 026/2012 - Resolução nº 019/2013 - CONSEPE,
regulamenta as atividades complementares nos cursos de graduação da
UDESC.
• RESOLUÇÃO CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012, estabelece Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
• LEI Nº 9.795, de 27 de abril de 1999, dispõe sobre a educação ambiental,
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
• DECRETO Nº 4.281, de 25 de junho de 2002, regulamenta a Lei no 9.795, de
27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e
dá outras providências.
•
RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, de 18 de fevereiro de 2002, institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
•
LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002, dispõe sobre A Língua Brasileira
de Sinais e dá outras providencias.
•
DECRETO Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais – Libras.
•
RESOLUÇÃO N° 025/2006 - CONSEPE, alterada pela Resolução nº
023/2013 – CONSEPE, dispõe sobre o valor do crédito, da duração do
semestre letivo, da carga horária das disciplinas e dos cursos de graduação
da UDESC.
• RESOLUÇÃO Nº 026/2012 – CONSEPE, alterada pela Resolução nº
019/2013 – CONSEPE. Dispõe sobre as atividades complementares.
• RESOLUÇÃO N°. 01 DE 17 DE JUNHO DE 2010 – CONAES, normatiza o
núcleo Docente Estruturante e dá outras providências.
13
A formação inicial na Licenciatura em Informática, tendo como base enfoques
da formação multidisciplinar, favorecedora de estratégias de ensino e de
aprendizagem coerentes com uma educação voltada à inclusão de todos os sujeitos
nos diversos contextos educacionais, deverá atender às distintas necessidades e
estilos de aprendizagem dos sujeitos envolvidos na relação educativa.
O curso deverá favorecer mudanças nas metodologias de ensinar, nas formas
de organização das aulas, no planejamento de atividades, nas acomodações
curriculares e nos sistemas de avaliação.
O desafio de trabalhar com situações diversas e sob o enfoque multidisciplinar
e inclusivo implica a construção de diferentes estratégias diante do currículo em
ação, do trabalho em equipe, do entendimento da metodologia como espaço de
criação de oportunidades de aprender, das práticas de avaliação integradoras e
emancipatórias, da forma de compartilhamento de experiências e de saberes; das
possibilidades oriundas das necessidades de buscar soluções criativas a problemas
acadêmicos e pedagógicos, que são potencializadoras de aprendizagens e
experiências compartilhadas.
Com base no exposto, a organização curricular e didática do Curso de
Licenciatura em Informática prioriza a articulação teoria e prática devendo em todos
os aspectos, considerar:
a) O caráter pedagógico da tecnologia para favorecer um processo de ensinoaprendizagem, promovendo a articulação com o espaço de atuação dos
doentes em formação.
c) O uso das Tecnologias da Informação e comunicação e técnicas
instrucionais na prática pedagógica, promovendo situações de ensino que
enriquecem a aprendizagem dos estudantes.
d) A oportunidade de o estudante planejar e experimentar desde o início da
formação momentos de prática, considerando os diferentes contextos
socioculturais e educacionais.
e) O amplo debate de questões educacionais à luz do contexto social e da
prática pedagógica e com temas atuais relacionando-os aos conteúdos à
prática pedagógica.
f) A atuação cooperativa durante todo o curso de modo a contribuir com a
formação multidisciplinar, coletiva e multicultural.
5.2 Carga Horária Total do Curso
A carga horária total do curso de Licenciatura em Informática é de 3.366
horas/aula, sendo que um crédito corresponde a 18 horas/aula e 1 hora/aula
corresponde a 50 minutos-relógio.
14
5.3 Período de Integralização
O Curso terá duração mínima de 8 (oito) semestres e máxima de 14
(quatorze) semestres.
5.4 Condições de Ingresso
O ingresso ao Curso de Licenciatura em Informática dar-se-á por meio de
Processo Seletivo realizado pela UDESC, considerados os requisitos para a oferta
de Licenciatura previstos em edital da CAPES/UAB e a capacidade de estrutura do
CEAD/UDESC.
5.4.1 Transferências, Reingresso ou Retorno
Os pedidos de transferência, reingresso ou retorno seguem as normas
vigentes da UDESC e da CAPES/UAB.
5.5 Estrutura Curricular
A estrutura curricular das disciplinas do Curso de Licenciatura em Informática
foram elaboradas visando atender os núcleos de conteúdos específicos,
complementares e didático-pedagógicos necessários ao licenciado em Informática.
A carga horária do curso está de acordo com as seguintes normas:
I.
Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que Institui a
duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação
plena, de formação de professores da Educação Básica;
II.
Referenciais Curriculares Nacionais dos cursos de bacharelado e
licenciatura, do MEC/2010;
III.
Parecer CNE/CES No 136/2012, que estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em computação;
IV.
18 horas/aula, correspondente a 1 (um) crédito;
V.
Carga-horária total de 3.366 horas/aula, equivalente a 187 créditos em
disciplinas;
VI.
Carga-horária em Atividades Complementares em 8% da carga-horária
total do curso, ou seja, 270 horas/aula;
VII.
Resolução Nº 040/2013 – CONSEPE que aprova normas para
elaboração de projeto pedagógico de criação de curso de graduação
da UDESC.
5.5.1 Matriz Curricular
Fase N
1ª
o
Código
Sigla
1
LINF11
FEAD
2
LINF12
3
Disciplinas
Carga Horária
T
P
Total
PCC
Pré-Req.
Área de
Conhecimento
Fundamentos da Educação a Distância
2
36
0
36
0
-
Educação a Distância
ALG
Algoritmos
5
54
36
90
0
-
Informática
LINF13
MMC
Montagem e Manutenção de
Computadores
3
36
18
54
0
-
Informática
4
LINF14
MAT-I
Matemática-I
4
72
0
72
0
-
Matemática
5
LINF15
LPTA
Leitura e Produção Textual Acadêmica
3
54
0
54
0
-
Comunicação
6
LINF16
MTC
Metodologia Científica
3
54
0
54
0
-
Metodologia
20
306
54
360
0
PCC
Pré-Req.
Área de
Conhecimento
Total
Fase N
2ª
Crédito
o
Código
Sigla
Disciplinas
Crédito
Carga Horária
T
P
Total
7
LINF21
LP-I
Linguagem de Programação-I
5
54
36
90
0
LINF12
Informática
8
LINF22
FSO
Fundamentos de Sistemas
Operacionais
4
72
0
72
0
-
Informática
9
LINF23
MAT-II
Matemática-II
4
72
0
72
0
LINF14
Matemática
10 LINF24
EPROB
Estatística e Probabilidade
5
54
36
90
36
LINF14
Matemática
11 LINF25
FIED
Filosofia da Educação
3
54
0
54
0
-
Educação
12 LINF26
HIED
História da Educação
3
54
0
54
0
-
Educação
Total
24
360
72
432
36
15
Fase N
3ª
o
Código
Sigla
Disciplinas
Crédito
Carga Horária
T
P
Total
PCC
Pré-Req.
Área de
Conhecimento
13 LINF31
PSIE
Psicologia da Educação
3
54
0
54
0
-
Educação
14 LINF32
SOC
Sociologia da Educação
3
54
0
54
0
-
Educação
15 LINF33
LP-II
Linguagem de Programação-II
5
54
36
90
0
LINF21
Informática
16 LINF34
LBSI
Linguagem Brasileira de Sinais
2
18
18
36
18
-
Comunicação
17 LINF35
EDIN
Educação Inclusiva
2
18
18
36
18
-
Comunicação
18 LINF36
TAS
Tecnologia Assistiva
3
18
36
54
36
-
Educação, Tecnologia
e Comunicação
Total
18
216
108
324
72
PCC
Pré-Req.
Área de
Conhecimento
Fase N
o
Código
Sigla
Disciplinas
Crédito
Carga Horária
T
P
Total
19 LINF41
CAE
Currículo e Avaliação Escolar
3
36
18
54
18
-
Educação
20 LINF42
DID
Didática
3
54
0
54
0
-
Educação
21 LINF43
MIED
Metodologias de Informática na
Educação
3
18
36
54
18
-
Educação e
Informática
22 LINF44
TEA
Tecnologia Educação e Aprendizagem
3
54
0
54
0
-
Educação e
Tecnologia
23 LINF45
BAD
Banco de Dados
5
54
36
90
36
LINF21
Informática
24 LINF46
REC
Redes de Computadores
5
54
36
90
36
LINF31
Informática
Total
22
270
126
396
108
4ª
16
Fase N
o
Código
Sigla
Disciplinas
Crédito
Carga Horária
T
P
Total
PCC
Pré-Req.
Área de
Conhecimento
25 LINF51
EST-I
Estágio Curricular Supervisionado-I
3
0
54
54
0
Todos os créditos
anteriores
Educação
26 LINF52
MEAD
Metodologias de EaD
3
36
18
54
18
-
Educação a Distância
27 LINF53
MED
Multimídia na Educação
3
18
36
54
36
-
Educação e
Informática
28 LINF54
SE-I
Softwares Educativos-I
4
36
36
72
36
-
Educação e
Informática
29 LINF55
FES
Fundamentos da Engenharia de
Software
4
72
0
72
0
-
Informática
30 LINF56
GEP
Gerenciamento de Projetos
2
36
0
36
0
-
Informática
19
198
144
342
90
Pré-Req.
Área de
Conhecimento
LINF51
Educação
5ª
Total
Fase N
6ª
o
Código
Sigla
31 LINF61
EST-II
32 LINF62
SE-II
Disciplinas
Crédito
Carga Horária
T
P
Total
PCC
Estágio Curricular Supervisionado-II
8
0
144
144
Softwares Educativos-II
4
36
36
72
36
LINF44
Educação e
Informática
33 LINF63 EDUCOM Educação e Comunicação
3
54
0
54
0
-
Educação, Tecnologia
e Comunicação
34 LINF64
PMD
Produção de Material Didático
3
18
36
54
36
-
Educação, Tecnologia
e Comunicação
35 LINF65
PWEB
Programação WEB
4
36
36
72
36
LINF55
Informática
36 LINF66
OPT-I
Optativa-I
4
54
18
72
18
-
-
26
198
270
468
126
Total
17
Fase N
7ª
o
Código
Sigla
Disciplinas
Crédito
Carga Horária
T
P
Total
PCC
Pré-Req.
Área de
Conhecimento
37 LINF71
EST-III
Estágio Curricular Supervisionado-III
8
0
144
144
0
LINF61
Educação
38 LINF72
TCC-I
Trabalho de Conclusão de Curso-I
4
72
0
72
0
LINF61
-
39 LINF73
ORGE
Organização e Gestão da Educação
3
36
18
54
18
-
Educação
40 LINF74
EMA
Educação e Meio Ambiente
4
72
0
72
0
-
Educação
41 LINF75
IDI
Inclusão Digital
3
54
0
54
0
-
Educação, Tecnologia
e Comunicação
LINF76
ALI
Aspectos Legais da Informática
4
54
18
72
18
-
Direito digital
Optativa-II
3
36
18
54
18
-
-
21
324
54
378
54
PCC
Pré-Req.
Área de
Conhecimento
43 LINF77
OPT-II
Total
Fase N
o
Código
Sigla
Disciplinas
Crédito
Carga Horária
T
P
Total
44 LINF81
EST-IV
Estágio Curricular Supervisionado-IV
8
0
144
144
0
Todos os créditos
anteriores
Educação
45 LINF82
TCC-II
Trabalho de Conclusão de Curso-II
6
108
0
108
0
Todos os créditos
anteriores
-
14
108
144
252
0
8ª
Total
Observação: O pré-requisito poderá ser quebrado mediante aprovação pelo colegiado pleno do departamento e homologado pelo Conselho de Centro.
Legenda:
LINF – Sigla das disciplinas com o primeiro número significando a fase e o segundo a ordem dentro da mesma.
T – Carga horária teórica.
P – Carga horária prática.
PCC - Carga horária de prática como componente curricular (o plano de ensino deverá abordar o conteúdo para a carga horária definida).
18
OPTATIVAS
Fase
N
o
Código
Sigla
Disciplinas
Crédito
1
LINF91
FIA
Fundamentos da Inteligência Artificial
2
LINF92
EDN
3
LINF93
4
Carga Horária
PCC Pré-Req. Área de Conhecimento
T
P
Total
4
54
18
72
0
LINF12
Informática
Educação e Neurociências
3
36
18
54
0
-
Educação
IHC
Interface Humano Computador
4
54
18
72
0
LINF12
Informática
LINF94
EXU
Extensão Universitária e Educação
3
36
18
54
0
-
Extensão e educação
5
LINF95
FRAF
Fundamentos de Reconhecimento
Automático de Fala
4
54
18
72
0
LINF12
Informática
6
LINF96
EJA
Educação de Jovens e Adultos
3
36
18
54
0
-
7
LINF97
ROBE
Robótica Educacional
4
54
18
72
0
LINF12
Educação
Informática na
Educação
8
LINF98
CPG
Computação Gráfica
4
54
18
72
0
LINF12
Informática
9
LINF99 EDUSEX Educação e Sexualidade
3
36
18
54
0
-
Educação
10
LINF100
TOP-I
* Tópicos Especiais-I
4
54
18
72
0
*
Informática
11
LINF101
TOP-II
* Tópicos Especiais-II
3
36
18
54
0
*
Educação
39
504
198
702
0
-
-
TOTAIS
* A disciplina de Tópicos Especiais I e Tópicos Especiais II tem ementa aberta, a serem definidas pelo colegiado de ensino/curso quando for oferecida,
consequentemente, a bibliografia básica e complementar, inclusive pré-requisitos, também serão definidos posteriormente. Estas disciplinas tem o
objetivo de complementar tema(s) de interesse do curso/alunos que possa(m) surgir durante a sua realização.
19
20
A matriz curricular do curso é apresentada sobre três áreas fundamentais
para a EaD: Educação, Tecnologia e Comunicação (ETC).
Na grade curricular as disciplinas estão apresentadas em eixos de mesma
área, procurando que haja em uma mesma fase, disciplinas de uma mesma área
para facilitar a formação de equipes de professores para discutir os aspectos das
disciplinas, suas metodologias e definição de conteúdos.
Neste viés, a grade curricular do Curso de Licenciatura em Informática
também apresenta um rol de nove disciplinas optativas com ementário definido e
duas na forma de tópicos especiais com ementas a serem definidas pelo colegiado
de ensino. Todas as disciplinas, obrigatórias ou optativas, têm seus ementários
apresentados na mesma sequência da grade curricular para facilitar possíveis
consultas.
5.5.1.1 Resumo da Carga Horária do Curso
DISTRIBUIÇÃO DA MATRIZ
CRÉDITOS
CARGA HORÁRIA
128
2304
Disciplinas optativas
7
126
Trabalho de conclusão de curso
10
180
Estágio curricular supervisionado
27
486
Atividades complementares
15
270
187
3366
Disciplinas obrigatórias
Total Geral
5.5.1.2 Ementas das Disciplinas
A sequência das ementas das disciplinas são apresentadas a seguir, por fase,
e na ordem que aparece na grade curricular. As ementas e bibliografias das
disciplinas optativas aparecem depois das disciplinas obrigatórias da oitava fase. A
carga horária definida nas disciplinas para Prática como Componente Curricular
(PPC), será definida nos planos de ensino de cada disciplina.
21
5.5.1.2.1 Disciplinas da 1ª Fase
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Ementa:
Conceitos da educação a distância. Estratégias de ensino a distância.
Mediação Pedagógica. Interação e interatividade. A convergência entre educação
virtual e presencial. Sistemas de educação a distância. Sistema Tutorial. O papel do
professor, do tutor a distância e do tutor presencial. A sala de aula virtual e sua
utilização. Caracterísitcas e objetivos de uma webaula, videoconferência e material
didático.
Bibliografia Básica:
CLEVELAND-INNES, M.; GARRISON, R. (Eds.). An Introduction to Distance
Education: Understanding Teaching and Learning in a New Era. New
York/Abingdon UK: Routledge, 2010.
CÔRREA, Juliane. Educação a distância: orientações metodológicas. Porto
Alegre: ARTMED, 2007.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da educação. Campinas.
PAPIRUS, 2007.
Bibliografia Complementar:
LITWIN, E. (org.). Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto
Alegre: ARTMED, 1997.
PETERS, Otto. Didática do ensino a distância. Trad. Ilson Kayser. São Leopoldo:
Editora UNISINOS, 2001.
SARTORI, A. S.; RODRIGUES, S.G. Educação a distância: Reposta pedagógica
aos desafios da educação contemporânea. Caderno Pedagógico 1. Curso de
Pedagogia a Distância – UDESC – Fpolis, 2001.
ALGORITMOS
Ementa:
Etapas da resolução de problemas: entrada, processamento e saída.
Conceito de algoritmo e de programa. Conceito de dados e de instruções. Métodos
para representação de algoritmos: pseudo-linguagem e fluxograma. Teste de mesa.
Definições de compilador e interpretador e diferenças; o processo de compilação e
interpretação. Algoritmos: conceito; constantes e variáveis; tipos de dados;
22
operadores; expressões aritméticas e lógicas; comandos básicos; atribuição;
comandos condicionais e de repetição; funções e/ou procedimentos; organização da
memória; vetores.
Bibliografia Básica:
CORMEN, T. H.; LEISERSON, C. E.; RIVEST, Ronald L., STEIN, C. Introduction to
Algorithms. MIT Press, Third Edition, Cambridge, Massachusetts London, England,
2009.
S. Dasgupta, C.H. Papadimitriou, U.V. Vazirani, Algorithms, McGraw-Hill, 2006.
GUIMARÃES, Ângelo M. E LAGES, Newton A. C. Algoritmos e Estruturados de
dados. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1985.
SALIBA, Walter L.C. Técnicas de Programação – Uma abordagem Estruturada.
São Paulo: Makron Books, Mc-Graw-Hill, 1992.
Bibliografia Complementar:
DE SOUZA, M. A. F.; GOMES, M. M.; SOARES, M. V.; CONCILIO, R.. Algoritmos e
Lógica de Programação. Thomson, 2004.
LOPES, A.; GARCIA, G. Introdução à Programação: 500 algoritmos resolvidos.
Campus, 2002.
FARRER, Harry et all. Algoritmos Estruturados. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1989.
SALIBA, W. L. C. Técnicas de Programação – Uma abordagem Estruturada. São
Paulo: Makron Books, 1992.
VILLAS, M. V. Estruturas de Dados: Conceitos e Técnicas de Implementação.
4a Edição. São Paulo: Campus, 1993.
MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES
Ementa:
Eletricidade básica. História da computação/computador. Componentes
principais de um microcomputador. Instalação de servidores. Setup: configurando
seu micro. Particionamento e formatação de um disco. Programas importantes de
um computador. Instalação e configuração de sistemas operacionais. Manutenção
preventiva e corretiva. Antivírus.
23
Bibliografia Básica:
SOUZA, J. S. Montagem e Manutenção de Computadores. Curso Técnico em
Manutenção e Suporte em Informática. CETAM - Centro de Educação Tecnológica
do Amazonas, 2011.
TORRES, G. Hardware Curso Completo. Axcel Books do Brasil Ltda, 4a Edição,
2001.
VASCONCELOS, L. Hardware na Prática. 2. Ed. Editora: Laercio Vasconcelos
Computação, 2007.
Bibliografia Complementar:
BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação: uma visão abrangente; trad.
Cheng Mei Lee. 5a Edição, Porto Alegre: Bookman, 2000.
OLIVEIRA, K. REHDER, W. S. NETO M. R. HARDWARE – Mongagem,
Manutenção e Configuração de Microcomputadores. 4 ed. São Paulo: Editora
Viena, 2006.
PAIXAO, R.R. Configuração e Montagem de PCs com Inteligência. 1. ed. São
Paulo: Editora Érica, 2007.
STALLINGS, W. Arquitetura e organização de computadores. 5. ed. São Paulo:
rentice-Hall, 2002.
TANENBAUM, A. S. Organização estruturada de computadores. 5. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2004
MATEMÁTICA I
Ementa:
Teoria dos Conjuntos: axiomas, operações elementares, relações, funções,
ordenação, números naturais, conjuntos contáveis e incontáveis. Introdução à Lógica
Matemática.
Recorrência
e
Indução.
Noções
básicas:
proposições,
provas/demonstrações. Métodos de Enumeração: permutação, combinação, arranjo
e o teorema de Ramsey. Grafos: terminologia básica, classes de grafos, grafos
ponderados e orientados, ciclos e circuitos, árvores.
Bibliografia Básica:
DAGHLIAN, J. Lógica e Álgebra de Boole. São Paulo: Editora Ática, 1990.
EDELWEISS, N., Galante, R. Estruturas de Dados. Livros didáticos de informática
da UFRGS. Bookman, 2009.
24
GERSTING Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação.
Rio de Janeiro: LTC, 2004.
IEZZI, G. et al. Fundamentos de Matemática Elementar: conjuntos e funções. 6
ed. São Paulo: Atual, Vol. 1, 1993.
Bibliografia Complementar:
HALMOS, Paul R. Teoria Ingênua dos Conjuntos. Rio de Janeiro, Ciência
Moderna, 2001.
IZAR, S. A. E TADINI, W. M., Teoria Axiomática dos Conjuntos. Editora da Unesp,
São J. R. Preto, 1998.
MENEZES P. B. Matemática Discreta para Computação e Informática. Rio
Grande do Sul: Sagra Luzzatto, 2004.
MIRAGLIA, F. Teoria de Conjuntos: um mínimo. São Paulo, Edusp, 1991.
ROSEN, K. H. Discrete Mathematics and its Applications. 4. ed. McGraw-Hill,
1999.
LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL ACADÊMICA
Ementa:
Condições de produção da oralidade, da leitura e da escrita de textos
acadêmicos e/ou científicos em educação, comunicação e informática. Gêneros
discursivos e suas configurações formais e semânticas: resumo, resenha, artigo,
monografia, projeto de pesquisa, comunicação. Fonética articulatória. As noções de
som, fone e fonema. Transcrições fonética e fonológica. Processos fonológicos e
dialetológicos. Teorias e métodos de análise fonológica.
Bibliografia Básica:
KOCH, I. V.; ELIAS, V.M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo:
Contexto, 2006.
MOTTA-ROTH, D.; HENDGES, G. R. Produção textual na universidade. São
Paulo: Parábola, 2010.
BRANDÃO, S. F. Geografia lingüística no Brasil. São Paulo: Ática, 1989. CAGLIARI,
L. C. Análise fonológica. Introdução à teoria e à prática com especial destaque
para o modelo fonêmico. Campinas: Mercado das Letras, 2002.
25
Bibliografia complementar:
CALLOU, D.; LEITE, Y. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1990.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Autores Associados,
1989.
GERALDI, J.W.; CITELLI, B.(Coord.). Aprender e ensinar com textos de
estudantes. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2004.
KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C.. Coerência. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
MACHADO, A.R.(coord.); LOUSADA, E.G.; ABREU-TARDELLI, L.S.. Planejar
textos acadêmicos: escrita científica, texto acadêmico, diário de pesquisa,
metodologia. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
MARTINS, M.H. O que é leitura. 19 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
TRAVAGLIA, L.; KOCH, I.V. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1999.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Ementa:
Fundamentos da metodologia científica. Discussão sobre os principais tópicos
da metodologia científica para: a ciência em geral, informática e desenvolvimento
tecnológico, a educação, a comunicação e acessibilidade. Visão geral e
planejamento das etapas de um projeto de pesquisa. Elaboração de um projeto de
pesquisa visando a possibilidade de monografia de cada aluno. Apoio a elaboração
do TCC-I utilizando o método científico. Normas de Elaboração do trabalho
acadêmico. Normas do texto Cientifico (ABNT). Normas e técnicas utilizadas na
pesquisa e na extensão. Padrão IEEE.
Bibliografia Básica:
BASTOS, L. da R. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de
pesquisa, teses, dissertações e monografias. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
BOOTH, W. C. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2010.
26
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho
científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2002.
Observação: A disciplina deverá introduzir o caderno de normas acadêmicas para
produção de monografias, dissertações e teses da UDESC e manual de orientação
do curso.
Bibliografia Complementar:
CONTANDRIOPOULOS, A.-P. et al. Saber preparar uma pesquisa: definição,
estrutura, financiamento. São Paulo: Hucitec, 1999.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 14724: informação e
documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; NBR 6023: informação e
documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
REA, L.M; PARKER, R. A. Metodologia de Pesquisa. Pioneira Thomson Learning,
2002.
Institute of Electrical and Electronics Enginners. (2003) IEEE Transactions,
journal, and letters: information for authors. [Em linha] Disponível em:
http://www.ieee.org/portal/cms_docs/pubs/transactions/auinfo03.pdf.
http://www.sdum.uminho.pt/Default.aspx?tabid=4&pageid=316&lang=pt-PT.
acesso em 28/07/2014.
Último
Institute of Electrical and Electronics Enginners. (2007). IEEE Standards Style
Manual. [Em linha]. Disponível em: http://standards.ieee.org/guides/style/ . Último
acesso em 28/07/2014.
27
5.5.1.2.2 Disciplinas da 2ª Fase
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO I
Ementa:
Dados e expressões: variáveis e constantes, operadores relacionais e lógicos,
expressões aritméticas e lógicas, precedência de operadores, comando de
atribuição. Estruturas de controle de fluxo: condicional e repetição. Vetores.
Matrizes. Subprogramas: conceito, tipos, chamada de subprogramas, passagem de
parâmetros por valor e referência. Alocação dinâmica: conceito de ponteiro e
definições. Tipos estruturados: conceito de registros, e definições. Introdução ao uso
de arquivos texto e binário. Introdução ao uso de estruturas lineares listas, pilhas e
filas. Introdução ao uso de árvores. Árvore de busca binária.
Bibliografia Básica:
CELES, W.; CERQUEIRA, R.; RANGEL, J. L.. Introdução a Estruturas de Dados:
com técnicas de programação em C. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
FARRER, H.; BECKER, C. Algoritmos Estruturados. Rio de Janeiro, LTC, 1999.
FEOFILOFF, P. Algoritmos em linguagem C. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
KERNIGHAN, B.; RITCHIE, D.. C: A linguagem de programação. Porto Alegre,
Campus, 1986.
SCHILDT, Herbert. C: Completo e Total. São Paulo:Makron Books, 1997.
Bibliografia Complementar:
FARRER, Harry et all. Algoritmos Estruturados. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,1989.
VILLAS, Margos Vianna. Estruturas de Dados: Conceitos e Técnicas de
Implementação. 4a Edição. São Paulo: Campus, 1993.
FUNDAMENTOS DE SISTEMAS OPERACIONAIS
Ementa:
Fundamentos de Sistemas Operacionais (SO). Tipos de SO. Características
principais de um SO. Estrutura do SO. Conceitos de tarefas. Conceitos de
preempção. Sistemas locais e sistemas distribuídos. Sistema de Arquivos. Gerência
de dispositivos. Gerência de Memória. Exemplos de SO. Administração de um SO.
28
Bibliografia Basica:
DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J.; CHOFFNES, D. R. Sistemas operacionais. 3. ed.
São Paulo: Prentice Hall, 2005.
SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P.B.; GAGNE, G. Fundamentos de sistemas
operacionais. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
TANENBAUM S. Andrew. Sistemas Operacionais Modernos. São Paulo: Pearson /
Prentice Hall, 2003.
Bibliografia Complementar:
DAVIS, W. S. Sistemas operacionais. 8ª ed., Rio de Janeiro: Campus, 1999.
HONEYCUTT, Jerry. Introducing Windows 8: An Overview for IT Professionals.
Microsoft Press, 2012.
SILVA, Luca N. A. Linux sem mistério. São Paulo: Ciência Moderna, 2006.
DANESH, Arman, Dominando Linux: A Bíblia. São Paulo: Makron Books, 2003.
MACHADO, F. B.; MAIA, L. P. Arquitetura de sistemas operacionais. Rio de
Janeiro: LTC, 1996.
NEGUS, Chris. Linux: a bíblia, boot up to Ubuntu, Fedora, KNOPPIX, Debian,
SUSE e outras 11 distribuições . Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2008
SHAY, W. A. Sistemas operacionais. São Paulo: Makron Books, 1996.
SIEVER, Ellen. Linux: o guia essencial . 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006
MATEMÁTICA II
Ementa:
Estudo da Álgebra Matricial. Equações Lineares e Operações Elementares
com Matrizes. Métodos Diretos e Iterativos para resolução de Equações Lineares
Algébricas. Refinamento de soluções, e implementações computacionais.
Bibliografia Básica:
BARROSO, Leonidas da Conceição; et al. Cálculo Numérico com Aplicações. São
Paulo: Harba, 1987.
MICHOLSON, W. Keith. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: Ed. Mc Graw-Hill, 2006.
29
POOLE, David. Álgebra linear. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
Bibliografia Complementar:
BOLDRINI, José Luiz ; COSTA Sueli I. Rodrigues; FIGUEIREDO Vera Lúcia;
WETZLER Henry G. Álgebra linear., 3. ed. São Paulo: Editora Harbra Ltda, 1986.
HOWARD, Anton; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8. ed., Ed.
Bookman, 2001.
MAGALHÃES, L. T. Álgebra Linear como Introdução a Matemática Aplicada.
Texto Editora, 1991.
MONTEIRO, A., PINTO, G. e MARQUES, C. Álgebra Linear e Geometria
Analítica. Editora McGraw-Hill, 1997.
SANTOS, REGINALDO J.. Introdução à Álgebra Linear. Imprensa Universitária da
UFMG, Belo Horizonte, 2008.
STEINBRUCH, Alfredo. Álgebra linear. 2. ed.,São Paulo: Editora Mc Graw-Hill,
1987.
STRANG, G. Linear Algebra and its Applications, Hartcourt Brace. Jonovich
Publishers, 1998.
ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE
Ementa:
Estatística descritiva e inferência estatística. Cálculo de probabilidades.
Probabilidade condicional e independência. Variáveis aleatórias. Distribuições de
probabilidade. Distribuições amostrais. Estimação de parâmetros. Testes de
hipóteses. Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
BARBETA, P.O.; REIS, M.M.; BORNIA, A . C.. Estatística para os cursos de
engenharia e informática. São Paulo: Atlas, 2007.
MURTEIRA, B., Probabilidades e Estatística, Vol. I, II, 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill,
1990.
PESTANA, D. D., VELOSA, S. F., Introdução à Probabilidade e à Estatística.
Fundação Calouste Gulbenkian, 2002.
30
Bibliografia Complementar:
BATANERO, C. Didáctica de la Estatística. Depto. De Didáctica de la Matemática.
Univ. De Granada, 2001. Disponível em http://www.ugr.es/~batanero/proyecto.html.
DEVORE, Jay L. Probabilidade e estatística para engenharia e ciência. São
Paulo: THOMSON, 2006.
BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P.A. Estatística Básica., 7. ed. Ed. Saraiva, 2011.
MAGALHÃES, M.N.; LIMA, A.C. P. de. Noções de Probabilidade e Estatística. 7.
ed. São Paulo: EDUSP, 2011.
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade. São Paulo: MAKRON
Books, 1999.
MOOD, A. M.; GRAYBILL, F.; BOES, D. C. Introduction to The Theory of
Statistics. New York: McGraw-Hill book Company, 1974.
PAULINO, C. D., BRANCO, J. A. Exercícios de Probabilidades e Estatística. Escolar
Editora, 2005.
SPIEGEL, M.L. Probabilidade e Estatística. São Paulo: Ed. McGraw-Hill, 1978
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Ementa:
Concepções de educação a partir dos estudos filosóficos. Contribuições da
Filosofia para a Educação. Filosofia da Educação como parte constitutiva das
correntes filosóficas clássicas. Influência das reflexões filosóficas na constituição da
teoria educacional da Grécia Antiga à sociedade contemporânea. Filosofia da
Educação como fundamentação teórica e crítica das práticas pedagógicas. Filosofia
da Educação e Pós-Modernidade.
Bibliografia Básica:
LIBÂNEO, José Carlos; SANTOS, Akido (Orgs.). Educação na era do
conhecimento em rede e transdisciplinaridade. 3. ed. Campinas, SP: Editora
Alínea, 2010.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 18ª
ed. São Paulo, Autores Associados, 2009.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 41ª ed. São Paulo: Autores Associados,
2009.
31
Bibliografia Complementar:
ADORNO, T. W. Educação e Emancipação. Tradução: Wolfgang Leo Maar. 3ª ed.
São Paulo: Paz e Terra, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 43ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
GADOTTI, Moacir. Educação e Poder: Introdução à pedagogia do conflito. 16ª ed.
São Paulo: Cortez, 2012.
McLAREN, Peter. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos
fundamentos da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
SEVERINO, Antônio J. Filosofia da Educação: Construindo a cidadania, São
Paulo: FTD, 1994 (Col. Ensinar & Aprender).
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Ementa:
História da Educação: Objetos, abordagens e fontes. O surgimento dos
sistemas escolares estatais no mundo ocidental. Cultura, história e currículos
escolares. A educação brasileira e a normatização dos sistemas escolares: história
da prática pedagógica. Escola e memória. Relação Informática educativa e história.
Elementos metodológicos da Historia da Educação para a análise e intervenção nas
práticas educativas.
Bibliografia Básica:
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos
dias. 12ª edição. São Paulo: Cortez, 2006.
STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara (orgs.). Histórias e
memórias da educação no Brasil. 3 volumes. 4ª Edição. Rio de Janeiro: Vozes,
2011.
SOUZA, Maria Cecília Cortez Christiano de. Memórias de escola: a escola e a
memória. Bragança Paulista: EDUSF, 2000.
Bibliografia Complementar:
FREITAS, Marcos Cezar de; BICCAS, Maurilane de Souza. História social da
educação no Brasil (1926-1996). São Paulo: Cortez, 2009.
LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes; VEIGA, Cynthia
Greive. 500 anos de educação no Brasil. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.
32
SAVIANI, Dermeval. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. 4ª Ed. São Paulo:
Cortez, 2013.
SOUZA, Rosa Fátima de. História da organização do trabalho escolar e do
currículo no século XX: ensino primário e secundário no Brasil. São Paulo: Cortez,
2008.
TARDIF, Maurice; GAUTHIER, Clemont. A Pedagogia: teorias e práticas da
Antiguidade aos nossos dias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
33
5.5.1.2.3 Disciplinas da 3ª Fase
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Ementa:
Interface Psicologia e Educação. Escolas Psicológicas (Behaviorismo,
Gestalt, Psicanálise, Humanismo). Concepções inatista. A Teoria Histórico-Cultural
de Vygotsky. Teorias da Aprendizagem. Paradigmas do desenvolvimento humano. A
Teoria da Aprendizagem de Ausubel E Ateoria de Wallon.
O Ensino e
Aprendizagem. A mediação do professor nas atividades nos processos de ensino e
de aprendizagem.
Bibliografia Básica:
BOCK, A.M.B.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao
estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2005 (demais edições).
DESSEN, M.A.; COSTA JUNIOR. A. L. A ciência do desenvolvimento humano:
Tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed, 2005.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Tradução: Jeferson Luiz Camargo. 4.
ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Bibliografia Complementar:
ALENCAR, E. S. (org.). Novas contribuições da psicologia aos processos de
ensino e aprendizagem. São Paulo: Cortez, 1992. p. 72-96. (demais edições)
CASTORINA, J.A.; LERNER, E.F.D.; OLIVEIRA, M.K. Piaget-Vygotsky: Novas
Contribuições para o Debate. São Paulo: Editora Ática, 2008.
COLE, M.; COLE, S.R. O desenvolvimento da criança e do adolescente. 4 ed.
(Demais edições). Porto Alegre: Artmed, 2003.
COLL, C; PALÁCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e
educação: Psicologia da educação escolar. Vol 2. Porto Alegre: Artmed, 2004.
OLIVEIRA, M.K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento, um processo sóciohistórico. São Paulo: Scipione, 2010.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Ementa:
O contexto histórico e o surgimento da Sociologia. As principais correntes
sociológicas. As concepções de educação a partir dos clássicos da Sociologia. A
34
Sociologia da Educação no Brasil. Globalização e Educação. Era da informação: a
formação da sociedade em rede. Os desafios da Sociologia da Educação. Educação
e relações étnico-raciais. Elementos sociológicos para a análise e intervenção nas
práticas educativas.
Bibliografia Básica:
GIDDENS, Anthony. As consequências da modernidade. Tradução de Raul Fiker.
São Paulo: Unesp, 1991.
QUINTANEIRO, Tânia. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. 2ª Ed.
Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 2002.
RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. 6ª ed. Rio de Janeiro:
DP&A/Lamparina, 2007.
Bibliografia Complementar:
ADORNO, Theodor. Introdução à sociologia. Tradução Wolfgang Leo Maar.
Apresentação à edição brasileira Gabriel Cohn. São Paulo: Editora UNESP, 2008.
KRUPPA, Sonia M. Portella. Sociologia da Educação. 13ª reimpressão. São Paulo:
Cortez, 2010.
SANTOS, Boaventura de Souza. Pela mão de Alice: o social e o político na pósmodernidade. 14ª ed., São Paulo: Cortez, 2013.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência
universal. 10ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
SILVÉRIO, Valter Roberto (Org.) ; MATTIOLI, E. A. K. (Org.) ; MADEIRA, T. L. (Org.)
. Relações étnico-raciais: um percurso para educadores . São Carlos: Edufscar,
2012.
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO II
Ementa:
Programação Orientada a Objetos: conceito de objetos, classes, atributos e
operações, visibilidade, construtores, destrutores, polimorfismo, encapsulamento,
abstração e modularização. Interação entre objetos. Pacotes. Testes e depuração.
Projetos de classes. Herança. Acoplamento. Coesão. Classes abstratas e interfaces.
Tratamento de erros e exceções. Interface gráfica. Persistência de dados.
Bibliografia Básica:
BARNES, M. K.; MICHAEL, K. Programação orientada a objetos com Java. São
Paulo: Pearson Education, 2004.
35
DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java como programar. 6ª ed., Porto Alegre: Pearson,
2005.
SANTOS, R. Introdução à Programação Orientada a Objetos Usando JAVA. Rio
de Janeiro: Campus, 2003.
Bibliografia Complementar:
FURGERI, S., Java 6 – Ensino Didático – Desenvolvendo e Implementando
Aplicações. São Paulo: Érica, 2008.
GARCIA-MOLINA, H.; ULLMAN, J. D.; WIDOM, J. Implementação de sistemas de
banco de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
HUBBARD, J.R. Programação com Java. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
LUTZ, M.; ASCHER, D. Aprendendo Python. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
PAGE-JONES, M.; PASCHOA, C.R.. Fundamentos do desenho orientado a
objeto com UML. São Paulo: Makron Books, c2001
TUCKER, A. B.; NOONAN, R. Linguagens de programação: princípios e
paradigmas. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, c2009.
LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS
Ementa:
Estudo da origem da LIBRAS, legislação, e ensino prático da LIBRAS
envolvendo uso do alfabeto digital, noções de tempo, ação, e espaço na enunciação.
Busca de compreensão sobre atribuição de características às pessoas, objetos,
animais e coisas; expressões faciais e corporais como processos de significação
particulares da LIBRAS. Introdução às variedades regionais e variantes sociais em
LIBRAS, o contar histórias em LIBRAS, e expressões idiomáticas. Prática como
Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica
QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: estudos
lingüísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.
SA, Nidia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. Manaus:
Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2002.
36
HANKS, W. F. Língua como prática social: das relações entre língua, cultura e
sociedade a partir de Bordieu e Bakhtin. Cortez, 2008.
Bibliografia Complementar:
BRITO, L. F. Por uma gramática de Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1995.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilingue
da Língua Brasileira de Sinais. São Paulo: EDUSP; FABESP; Fundação Vitae;
FENEIS; BRASIL TELECOM, 2001. v. 2: Sinais de M a Z.
FELIPE,T. A; MONTEIRO, M. S. LIBRAS em contexto: curso básico, livro do
professor instrutor. Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos,
MEC:SEESP, 2001.
GESSER, A. LIBRAS? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
OLIVEIRA, J. et al. Primeiros sinais em libras. Arara Azul, 2008.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Ementa:
Aspectos históricos, políticos, funcionais e científicos da educação especial. A
inclusão das pessoas com deficiência. A educação em uma perspectiva sóciohistórica e a escola inclusiva. Desenho Universal e Acessibilidade. A informática
como instrumento da construção da escola inclusiva. Prática como Componente
Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
RODRIGUES, David (org). Inclusão e Educação: Doze olhares sobre a educação
inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.
MAZZOTA, Marcos J. S. Educação Especial no Brasil: História e Políticas
Públicas. Editora Cortez: São Paulo, 2011.
VIVARTA, V. (Org.). Mídia e deficiência. Brasília: Andi/Fundação Banco do Brasil,
2003.
37
Bibliografia Complementar:
FIGUEIREDO, Rita Vieira de (Org.). Escola, Diferença e Inclusão. Fortaleza:
Edições UFC,2010.
ROPOLI, Edilene Aparecida et al. A Educação Especial na Perspectiva da
Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2010.
VYGOTSKY, L. S. Obras escogidas. Madrid: Editorial Pedagógica, 1997.
MONTOAN, M. T. E; PRIETO, R.G; ARANTES, V. A. Inclusão escolar: pontos e
contrapontos. São Paulo: Summus Editorial, 2006.
MIRANDA, Theresinha Guimarães & GALVÃO FILHO, Teófilo Alves (org.) O
professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares. EDUFBA:
Salvador, 2012.
SOUSA, R. P. S.; MOITA, F. M. C. da S.C.; CARVALHO, A. B. G. (org.)
Tecnologias digitais na educação. Campina Grande: EDUEPB, 2011. [livro
eletrônico]
DINIZ, Débora. O que é deficiência. 1 ed. São Paulo: Brasiliense, 2007. Coleção
Primeiros Passos.
TECNOLOGIA ASSISTIVA
Ementa:
Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva. Tecnologias de Informação e de Comunicação no âmbito da Educação
Inclusiva. Acessibilidade à web. Recursos de Internet acessíveis. Tecnologias para
Limitação Motora: Teclados Virtuais. Tecnologias para Limitação Visual: leitores de
tela, lupas virtuais e ferramentas para produção de materiais em braille. Tecnologias
para limitações na comunicação: Comunicação Alternativa-Aumentativa-Expandida
(CAA), pranchas de comunicação, ferramentas de voz sintetizada por computador,
aplicativos de tradução em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Prática como
Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
GALVÃO FILHO, T. A.; HAZARD, D.; REZENDE, A. L. A. Inclusão digital e social
de pessoas com deficiência. Brasília: UNESCO, 72 p., 2007.
38
SANTAROSA, Lucila Maria Costi; CONFORTO, Debora; PASSERINO, Liliana;
ESTABEL, Lizandra; CARNEIRO, M. L.; GELLER, M. Tecnologias Digitais
Acessíveis. 1. ed. Porto Alegre: JSM Comunicações Ltda, 2010.
TETZCHNER, S. MARTINSEN, H. Introdução à comunicação aumentativa e
alternativa. Porto: Porto Editora, 2000.
Bibliografia Complementar:
BERSCH, Rita de Cássia Reckziegel; PELOSI, Miryam Bonadiu. Tecnologia
assistiva: recursos de acessibilidade ao computador II. Secretaria de Educação
Especial. Brasília: ABPEE - MEC: SEESP, 2006.
GALVÃO FILHO, T. A., GARCIA, J. C. D. Pesquisa Nacional de Tecnologia
Assistiva. São Paulo: Instituto de Tecnologia Social - ITS BRASIL e Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI/SECIS, 2012, 68 p.
GIROTO, C. R. M.; POKER, R. B.; OMOTE, S. (Org.). As tecnologias nas práticas
pedagógicas inclusivas. Marília/SP: Cultura Acadêmica, 238 p., 2012.
MIRANDA, T. G.; GALVÃO FILHO, T. A. (Org.). O professor e a educação
inclusiva: formação, práticas e lugares. Salvador: EDUFBA, 491 p., 2012.
SANTAROSA, L. M. C.; CONFORTO, Debora. Formação de Professores em
Tecnologias Digitais Acessíveis. Porto Alegre: Evangraf, 2012.
39
5.5.1.2.4 Disciplinas da 4ª Fase
CURRÍCULO E AVALIAÇÃO ESCOLAR
Ementa:
Conceito de currículo escolar. Relação currículo e parâmetros curriculares.
Currículo e diversidade.
Projeto Político Pedagógico: Aspectos políticos,
pedagógicos. Planejamento Institucional e escolar. Avaliação da Aprendizagem.
Gestão da Avaliação. Prática de adaptação e personalização de sistemas de
avaliação de aprendizagem assistidas por computador. Prática como Componente
Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa. Currículo: políticas e práticas. Campinas:
Papirus, 2005.
SACRISTÁN, G. J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
VASCONCELOS, Celso S. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e
Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000.
Bibliografia Complementar:
BRASIL. Subsídios para diretrizes curriculares nacionais para a educação
básica. Brasília: Ministério da Educação, 2009.
YOUNG, Michael F. D. O Currículo do futuro: Da Nova Sociologia da Educação a
uma teoria crítica do aprendizado. Campinas: Papirus, 2000.
MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu (orgs). Currículo, cultura
e sociedade. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
SAVIANI, Demerval. O Trabalho como Princípio Educativo Frente às Novas
Tecnologias. In: FERRETTI, Celso João et al. Novas Tecnologias, Trabalho
e Educação: um debate multidisciplinar. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1994.
SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 6.
ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010 (demais edições).
40
DIDÁTICA
Ementa:
Trajetória histórica da didática. Tendências e teorias pedagógicas. O ensino e
a aprendizagem. O saber escolar. Planejamento e organização da docência.
Avaliação da aprendizagem. Formação de professores e prática educativa.
Bibliografia Básica:
ANDRÉ, M.; OLIVEIRA, M. R. N. S. (orgs.). Alternativas no ensino da Didática. 3a
ed. São Paulo: Papirus, 1997.
CANDAU, V. M. (org). Rumo a uma nova didática. 19 ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
CASTRO, Amélia D. e CARVALHO, Anna Maria P. (orgs). Ensinar a ensinar:
didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2001.
FRANCO, M. A. S. e PIMENTA, S. G. Didática: embates contemporâneos. São
Paulo: Edições Loyola, 2010.
Bibliografia Complementar:
FARIAS, I. M. S. (et al). Didática e Docência: aprendendo a profissão. Brasília:
Líber Livro, 2009.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem componente do ato pedagógico. 1
ed. São Paulo: Cortez, 2011.
PIMENTA, S.G. (org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo, SP.
Cortez, 1999.
ROSA, D.E.G, e Souza, V.C. (orgs.) Didáticas e práticas de ensino: interfaces com
diferentes saberes e lugares formativos. Rio de Janeiro, RJ. D.P.S.A. Editora, 2002.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre, RS. Artmed, 1998.
METODOLOGIAS DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
Ementa:
Métodos de ensino-aprendizagem e os elementos do planejamento escolar.
Mediação docente no contexto da informática educativa. Arquiteturas Pedagógicas.
Arquiteturas de Projetos de Aprendizagem. Arquitetura de estudo de caso ou
resolução de problema. Arquitetura de aprendizagem incidente. Arquitetura de ação
simulada. Tecnologias educacionais no âmbito das arquiteturas pedagógicas.
Planejamento e intervenção em arquiteturas pedagógicas. Prática como
Componente Curricular (PPC).
41
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Marie J. S.; NEVADO, Rosane Aragón de; MENEZES, Crediné Silva
de. Arquiteturas pedagógicas para a educação a distância. In: Rosane Aragón
de Nevado; Marie Jane Soares Carvalho; Crediné Silva de Menezes. (Org.).
Aprednizagem em rede na educação a distância: estudos e recursos para formação
de professores. 1ed.Porto Alegre: Ricardo Lenz, 2007, v. 1, p. 36-52.
FAGUNDES, Léa da Cruz. et alli. Aprendizes do futuro: as inovações começaram.
Coleção. Informática para a mudança na Educação. MEC/SEED/ProInfo, 2000.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. São
Paulo: ArtMed,.2002.
BIANCHETTI, L. Da chave de fenda ao laptop - tecnologia digital e novas
qualificações: desafios à educação. Petrópolis/Florianópolis: Vozes; Editora da
UFSC, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.
VALENTE, J. A. (Org.). Formação de educadores para o uso da informática na
escola. Campinas, SP: UNICAMP/NIED, 2003.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO E APRENDIZAGEM
Ementa:
Conceito de Técnica, Tecnologia e Tecnologia Educacional. Sociedade
Contemporânea e Tecnologias Digitais de Rede. Cibercultura e ciberespaço.
Interatividade e linguagem hipermídia. Educação no contexto tecnológico digital e a
ressignificação dos processos de ensino-aprendizagem.
Bibliografia Básica:
LEMOS, André; CUNHA, Paulo (orgs). Olhares sobre a Cibercultura. Porto Alegre:
Sulina, 2003.
42
SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro, Quartet, 2000.
SERPA, Felipe. Rascunho Digital: Diálogos com Felippe Serpa. Salvador: Edufba,
2004.
Bibliografia Complementar:
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. 698p.
JENKINS, Henry. Cultura da Convergência. Trad. Susana Alexandria. 2 ed. São
Paulo: Aleph, 2009.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
POZO, Juan Ignacio. Aprendizes e Mestres: A nova cultura da aprendizagem.
Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
BANCO DE DADOS
Ementa:
Conceitos de Banco de Dados. Arquiteturas de Banco de Dados. Modelos de
Dados (histórico): relacional, hierárquico e de redes. Projeto de Banco de Dados.
Modelo Entidade-Relacionamento: simples e estendido. Modelo Relacional:
restrições de Integridade, dicionário de dado, mapeamento de esquema conceitual
para esquema relacional, dependências funcionais e formas normais,
desnormalização. Álgebra Relacional. Implementação do esquema relacional para
linguagem de definição de dados (DDL). Linguagem de manipulação de dados
(DML). Banco de dados Cliente/Servidor. Aspectos Operacionais de Banco de
Dados: Visões, Gatilhos, Funções e Procedimentos, Transações e Segurança.
Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
DATE, C.J. Introdução a Sistemas de Banco de Dados. 7. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
ELMASRI, R. E.; NAVATHE, S. Sistemas de Banco de Dados. 4ª Edição. São
Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2005.
SILBERSCHATZ, A. Sistemas de Banco de Dados. São Paulo: Makron Books,
1999.
43
Bibliografia Complementar:
COUGO, P. Modelagem conceitual e projeto de bancos de dados. Rio de
Janeiro: Elsevier, 1997.
GARCIA-MOLINA, H.; ULLMAN, J. D.; WIDOM, J. Implementação de sistemas de
banco de dados. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
HEUSER, C. A. Projeto de banco de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
KROENKE, David. Banco de dados: fundamentos, projeto e implementação. 6.
ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999.
PATRICK, J. J. SQL fundamentos. 2. ed. São Paulo: Berkeley, 2002.
RAMAKRISHNAN, R.; GEHRKE, J. Sistemas de gerenciamento de banco de
dados. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
REDES DE COMPUTADORES
Ementa:
Introdução: Uma viagem pelo mundo das redes, A Internet. Modelo de
referência OSI (Open System Interconnection). A Camada de Aplicação: HTTP, FTP,
SMTP, DNS, Aplicativos com TCP. Camada de Transportes: Serviços da camada de
transporte, Multiplexação e Demultiplexação de Aplicações, Transporte Não
Orientado a Conexão (UDP), Transporte Orientado a Conexão (TCP), Controle de
Congestionamento. Camada de Rede e Roteamento: Princípios de Roteamento,
Protocolo da Internet, Roteamento na Internet, IPv6. Camada de Enlace e Redes
Locais: Serviços Fornecidos, detecção e correção de erros, Protocolos de Acesso
Múltiplo e LANs, Redes Ethernet, Redes Locais Sem Fio, Redes de Longa Distância
(Frame Relay, ATM). Rede Multimídia: Aplicações Multimídia, Protocolos Multimídia
(RTSP, RTP, H.323), Qualidade de Serviço em redes multimídia (Intserv, Diffserv,
RSVP). Segurança em Redes de Computadores: O que é Segurança, Autenticação
e Criptografia, Integridade, Comércio pela Internet, Ipsec Gerenciamento de Redes:
O que é gerenciamento de redes, Arquitetura de Gerenciamento, Protocolos de
gerenciamento. Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
KUROSE, J. F. & Ross, K. W. Redes de Computadores e a Internet: Uma
Abordagem Top Down. 3ª. Edição. São Paulo: Pearson/Addison Wesley, 2005.
FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. São Paulo:
McGraw-Hill, 2008.
44
TANENBAUM, A. Redes de Computadores. 4ª. Edição. São Paulo: Campus, 2003.
Bibliografia Complementar:
DANTAS, M. Tecnologias de Rede de Comunicação e Computadores. Rio de
Janeiro: Axcel Books, 2002.
SANCHES, C. A. Projetando Redes WLAN: Conceitos e Prática. São Paulo:
Érica, 2005.
STALLINGS, W. Redes e Sistemas de Comunicação de Dados. São Paulo:
Elsevier Editora LTDA, 2005.
OPPENHEIMER, P. Projeto de redes TOP-DOWN. São Paulo: Campus, 1999.
SOARES, L.F.G., Lemos, G.; Colcher, S. Redes de Computadores: das LANs,
MANs e WANs às Redes ATM. São Paulo: Campus, 1995.
45
5.5.1.2.5 Disciplinas da 5ª Fase
ESTÁGIO CURRÍCULAR SUPERVISIONADO I
Ementa:
Observação no contexto educativo. Aspectos relacionados ao contexto
educacional e escolar. Mapeamento da realidade escolar e seus modos de
funcionamento. Registro do cotidiano escolar a partir da leitura crítica do contexto
educativo, social e cultural. Reconhecer as necessidades do contexto da gestão
educacional e escolar.
.
Bibliografia Básica:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática
educativa. 23a Edição. Paz e Terra. 2002. (Coleção Leitura).
FAZENDA, I. C. A. et al.. Prática, de Ensino e o Estágio Supervisionado. Prática
de ensino e o estágio supervisionado . 8.ed. Campinas: Papirus, 2002.
PERRENOUD, Philippe. As competências para ensinar no século XXI:a formação
dos professores e o desafio da avaliação
Bibliografia complementar:
PERRENOUD, Philippe. A prática
profissionalização e razão pedagógica.
reflexiva
no
ofício
de
professor:
PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs). Professor reflexivo no Brasil:
gênese e crítica de um conceito.
ZABALA, Antoni, A prática educativa – Como ensinar, Artmed. Profissão.
Professor, Lisboa, Don Quixote. 2002.
PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar: convite à viagem.
TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis/RJ:
Vozes, 2002.
METOLODOLOGIAS DE EaD
Ementa:
Significado e caracterização da modalidade de educação a distância. A história da
EAD no Brasil: legislação e experiências. Teorias, metodologias, estrutura,
organização e funcionamento de cursos na modalidade EAD. Prática como
Componente Curricular (PPC).
46
Bibliografia Básica
CÔRREA, Juliane. Educação a distância: orientações metodológicas. Porto
Alegre, ARTMED, 2007.
LITWIN, E. (org.). Tecnologia educacional: política, histórias e propostas. Porto
Alegre, ARTMED, 1997.
PETERS, Otto. Didática do ensino a distância. Trad. Ilson Kayser. São
Leopoldo/RS, Editora UNISINOS, 2001.
Bibliografia complementar:
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da educação.
Campinas, PAPIRUS, 2007.
SARTORI, Ademilde Silveira. RODRIGUES, Sueli Gadotti. Educação a distância:
Reposta pedagógica aos desafios da educação contemporânea. Caderno
Pedagógico 1. Curso de Pedagogia a Distância – UDESC – Fpolis, 2001.
MULTIMÍDIA NA EDUCAÇÃO
Ementa:
Mídia, multimídia e hipermídia. Conceitos básicos relacionados à multimídia e
hipermídia. Ferramentas de desenvolvimento multimídia/hipermídia: aplicativos
fechados e ferramentas livres de autoria. Multimídia e hipermídia como recursos
didático-pedagógicos. Exemplos de sistemas multimídia e hipermídia aplicados à
Educação. Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de Gutemberg à
internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.
ANDERSEN, Elenice Larroza (Org.). Multimídia digital na escola. São Paulo:
Editora Paulinas, 2013.
SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo.
São Paulo: Paulus, 2004.
Bibliografia Complementar:
CITELLI, A. O. Outras linguagens na escola. Coleção Aprender com textos. São
Paulo: Cortez Editora, 2000.
FILHO, Wilson de Pádua Paula. Multimídia: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro:
LTC, 2000.
47
PRETTO, N. de L. Uma escola sem/com futuro. São Paulo: Papirus, 2007.
GOSCIOLA, Vicente. Roteiro para as novas mídias: do game à TV interativa. São
Paulo: Editora Senac São Paulo, 2003.
PASSARELLI, B. Interfaces digitais na educação. São Paulo: Escola do Futuro da
USP, 2007.
SOFTWARES EDUCATIVOS I
Ementa:
Conceito de tecnologia educacional e software educativo. Abordagens
pedagógicas de apropriação dos softwares educativos: instrucionismo e
construcionismo. Tipos de softwares educativos das abordagens instrucionista e
construcionista: aplicativos, educação assistida por computador, exercícios e prática,
tutoriais, jogos, simulação/modelagem, ambientes de programação e ambientes de
autoria. Avaliação de softwares educativos: aspectos pedagógicos e computacionais.
Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, Celina Couto de; COSTA, José Wilson da; MOREIRA, Mercia.
Ambientes informatizados de aprendizagem: produção e avaliação de software
educativo. Campinas: Papirus, 2001.
PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da
informática. Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre: Artes Médicas, 2008.
VALENTE, José Armando. O Computador na Sociedade do Conhecimento. 1. ed.
Campinas: Nied/Unicamp, 1999.
Bibliografia Complementar:
ALLEN-CONN, B.J.; ROSE, Kim. Ideas Poderosas en el aula: el uso de Squeak
para la mejora del aprendizaje de las matematicas y de las ciencias. Glendale, CA:
Viewpoints Research Institute Inc., 2003.
ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Informática e formação de
professores.
Coleção
Informática
para
a
mudança
na
Educação.
MEC/SEED/ProInfo, 2000.
BECKER, Fernando. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos. In: _______.
Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001. p. 15-32.
48
MARJI, Majed. Aprenda a programar com Scratch: uma introdução visual à
programação com jogos, arte, ciencia e matemática. São Paulo: Novatec Editora
Ltda., 2014.
TEIXEIRA, Adriano Canabarro; BRANDÃO, Edemilson Jorge Ramos. Tecendo
caminhos em informática na educação. Passo Fundo: UPF Editora, 2006.
FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA DE SOFTWARE
Ementa:
Introdução à Engenharia de Software, Processo de Software, Planejamento e
Gerenciamento de Software, Gerência da Qualidade, Engenharia de Requisitos de
Software, Análise de Sistemas, Projeto de Sistemas, Implementação e Teste de
Software, Manutenção e Evolução de Software. Arquiteturas de softwares
educativos.
Bibliografia.Básica:
ENGHOLM JUNIOR, H., Engenharia de software na prática. São Paulo: Novatec,
2010.
PRESSMAN, R. Engenharia de Software. 7. ed. Edição. São Paulo: McGrawHill, 2011.
SOMMERVILLE, I. Engenharia de software. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2011.
Bibliografia Complementar:
BASTOS, A.; RIOS, E.; CRISTALLI, R.; MOREIRA, T. Base de Conhecimento em
Teste de Software. Editora Martins, 2 ed. São Paulo, 2007.
HIRAMA, Kechi. Engenharia de software: qualidade e produtividade com
tecnologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
MAGELA, R. Engenharia de software aplicada – fundamentos. Rio de Janeiro:
Alta Books, 2006.
REZENDE, D. A. Engenharia de Software e Sistemas de Informação. 3. ed., Rio
de Janeiro: Brasport, 2005.
PEZZÈ, M.; YOUNG, M. Teste e Análise de Software: processos, princípios e
técnicas. Porto Alegre: Bookman, 2008.
49
PAULA FILHO, W. P. Engenharia de software: fundamentos, métodos e
padrões. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2009.
TONSIG, S.L. Engenharia de software: análise e projeto de sistemas. 2. ed., rev.
amp. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
Ementa:
Fundamentos de gerenciamento de projetos. Habilidades de um gerente de
projetos. Áreas de gerenciamento de projetos. Processos de gerenciamento de
projetos. Tríplice restrição. Definição do escopo do projeto. Planejamento do projeto:
definição do escopo do projeto, entregas, esforço, custo, tempo, alocação de
recursos.
Bibliografia Básica:
GRAY, C. F.; LARSON, E. W. Gerenciamento de projetos: o processo gerencial .
São Paulo: McGraw-Hill, 2009.
GREENE, J.; STELLMAN, A. Use a cabeça! PMP. 2 ed. Rio de Janeiro: Alta Books,
2008.
NOCÊRA, R. de J. Gerenciamento de projetos: teoria e prática. 4 ed. 2009.
Project Management Institute. Conjunto de conhecimentos em gerenciamento
de projetos - PMBOK® Guide. Project Management Institute, 2008.
VARGAS, R. V. Manual prático do plano de projeto: utilizando o PMBOK guide
4th ed. 4. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.
Bibliografia Complementar:
SABBAG, P.Y. Gerenciamento de projetos e empreendedorismo. São Paulo:
Saraiva, 2009.
VALERIANO, D.L. Moderno gerenciamento de projetos. São Paulo: Prentice Hall
do Brasil, 2005.
VIEIRA, M.F. Gerenciamento de projetos de tecnologia da informação. 2. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2007.
50
5.5.1.2.6 Disciplinas da 6ª Fase
ESTÁGIO CURRÍCULAR SUPERVISIONADO II
Ementa:
Observação participante na Instituição escolar. Contato com o docente e
auxílio em classe. Auxiliar o docente da classe nas atividades de classe. Analisar os
planejamentos em relação ao projeto político pedagógico da Instituição. Análise das
salas informatizadas e seus projetos educativos com
registros da análise
pedagógica. Intervenção em assuntos escolares quando for solicitado. Elaboração
de registros do desenvolvimento das atividades em documentos específicos.
Elaboração do Relatório Parcial de Estágio.
Bibliografia Básica:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática
educativa. 23a Edição. Paz e Terra. 2002. (Coleção Leitura).
FAZENDA, I. C. A. et al., Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Prática
de ensino e o estágio supervisionado . 8.ed. Campinas: Papirus, 2002.
PERRENOUD Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2000.
Bibliografia Complementar:
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de
ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo:
Avercamp, 2006.
PIMENTA, S.G. O estágio na formação de professores: unidade Teoria e Prática?
7. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006.
RIOS, T. A. Compreender e ensinar. Por uma docência da melhor qualidade.
São Paulo: Cortez, 2010.
ZABALA, Antoni, A prática educativa – Como ensinar, Artmed. Profissão.
Professor, Lisboa, Don Quixote. 2002.
TARDIF, Maurice. O Trabalho Docente. Elementos para uma teoria da docência
como profissões de interações humanas. 8ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
51
SOFTWARES EDUCATIVOS II
Ementa:
Objetos de Aprendizagem: conceituação, características, metáforas e
metodologias de desenvolvimento. Recursos Educacionais Abertos. Repositórios
online de Objetos Educacionais. Conceito de Autoria Colaborativa. Tecnologias da
Web 2.0 na Educação: redes sociais, computação nas nuvens, social games e
tecnologias móveis. Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Ana Amélia A. Manual de Ferramentas da Web 2.0 para
professores. Lisboa: Ministério da Educação/DGIDC, 2008.
SILVA, Juliano Tonezer da. Metodologia de apoio ao processo de aprendizagem
via autoria de objetos de aprendizagem por alunos. 2008. Tese (Doutorado em
Informática na Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, 2001.
SANTANA, Bianca; ROSSINI, Carolina; PRETTO, Nelson De Lucca (Orgs).
Recursos Educacionais Abertos: práticas colaborativas e políticas públicas. 1. ed.
Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura Digital, 2012.
Bibliografia Complementar:
APARICI, Roberto; ACEDO, Sara Osuna. Aprendizagem colaborativa e ensino
virtual: uma experiência no dia-a-dia de uma universidade a distância. In: SILVA,
Marco; PESCE, Lucila; ZUIN, Antonio (Orgs.). Educação online: cenário, formação
e questões didático-metodológicos. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2010.
MATTAR, João. Web 2.0 e redes sociais na educação. São Paulo: Artesanato
Educacional, 2013.
PRATA, Carmen Lúcia. NASCIMENTO, Anna Christina Aun de Azevedo. (Orgs.)
Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Brasília:
MEC/SEED, 2007.
SILVA, Robson Santos da. Objetos de aprendizagem para educação a distância.
São Paulo: Novatec Editora, 2011.
OKADA, Alexandra. Recursos educacionais abertos e redes sociais (Org.). São
Luís: EDUEMA, 2013.
52
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Ementa:
Teorias da Comunicação. Comunicação e recepção. Dispositivos de
comunicação e suas linguagens. Meios de comunicação de massa: jornal, televisão
e rádio. Relações entre comunicação e cultura. Análise crítica dos recursos
midiáticos. O campo da Educação/Comunicação. Ecossistemas comunicativos. O
educomunicador e a informática educativa. Possibilidades de projetos de Ensino
com o uso de múltiplas linguagens e recursos.
Bibliografia Básica:
FRANÇA, V. V. HOHLFEIDT. A. Teorias da comunicação. Conceito, escolas e
tendências. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
ESCOSTEGUY, Ana Carolina; JACKS, Nilda. Comunicação e Recepção: São
Paulo: Hacker Editores, 2005.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às Mediações: comunicação, cultura e
hegemonia. 6 ed. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
Bibliografia Complementar:
BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. Campinas: Autores Associados,
2001.
BORDENAVE, Juan E. Diaz. O que é comunicação. 16 ed. São Paulo: Brasiliense,
1993.
CANCLINI, Nestor García. Consumidores e Cidadãos. Conflitos Multiculturais da
Globalização. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2001.
CITELLI, A. O. ; COSTA, M. C. C. (ORGS.). Educomunicação: construindo uma
nova área do conhecimento. São Paulo: Paulinas, 2011.
FREIRE, Paulo. Extensão e Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.
PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO
EMENTA:
Modelos Pedagógicos. Concepção de material didático. Planejamento de
Material didático. Desenho Instrucional e Gráfico: conceitos e aplicações. Materiais
Didáticos na Educação em diferentes suportes. Visão multidisciplinar. Relação do
design na elaboração de mídias educativas. Estudo de recursos, softwares e
interfaces. Direitos autorais. Recursos Educacionais Abertos. Projetos educativos
53
com o uso de diferentes mídias. Learning design. Convergências educativas e
formação do educador de informática. Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
FILATRO, Andrea. Design instrucional na prática. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2008.
LUPTON, E.; PHILLIPS J. C. Novos fundamentos do design. São Paulo: Cosac
Naify, 2008.
MOORE, M. G.; KEARSLEY, G. Educação a distância: Sistemas de Aprendizagem
ON-LINE.: Tradução da 3ª. ED Ez2 Translate. São paulo: Cengage, 2013.
Bibliografia Complementar:
CAUDURO, Flávio V. O processo do design. Rio de Janeiro: Anais do P&D Design,
13-19, 1996.
FILATRO, Andrea. Design instrucional contextualizado: educação e tecnologia. 2ª
ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007.
CYBIS, Walter; BETIOL, Adriana Holtz; FAUST, Richard. Ergonomia e Usabilidade:
conhecimento, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2007.
GOMES FILHO, João. Design do objeto: bases conceituais. São Paulo: Escrituras
Editora, 2006.
GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação: a construção biofísica,
lingüística e cultural da simbologia das cores. São Paulo: Annablume, 2000.
PROGRAMAÇÃO WEB
Ementa:
Definição e conceito. Linguagem Client-Side; Formatação dos caracteres;
Formatação do document; Variáveis; Nomes reservados; Operadores; Funções;
Eventos; Condições; Formulários; Mensagens de erro; Caixas de mensagem.
Linguagem Server-Side: Introdução e sintaxe básica; Utilização de ferramentas para
desenvolvimento Web; Tipos; Variáveis, Constantes, Expressões, Operadores,
Controle do Fluxo de Execução, Funções, Classes e objetos, Internacionalização
Formulários, Integração com bancos de dados, Sessões, Upload de arquivos,
Implementação de Estudo de caso. Prática como Componente Curricular (PPC).
54
Bibliografia Básica:
CONALLEN, J. Desenvolvimento de aplicações web com UML. Rio de Janeiro:
Campus, 2003.
LOUNDON, K. Desenvolvimento de grandes aplicações Web. São Paulo:
Novatec, 2010.
PRESSMAN, R. S.; LOWE, D. Engenharia web. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Bibliografia Complementar:
CADENHEAD Rogers. Aprenda em 21 dias Java 2. 4ª Edição. São Paulo: Campus,
2005.
DEITEL, H. M.; DEITEL, P. J. Java como programar. 6ª ed., Porto Alegre: Pearson,
2005.
FURGERI, S. Java 2, São Paulo: Érica, 2002.
GONÇALVES, E. Desenvolvendo Aplicações Web com NetBeans IDE 6. São
Paulo: Ciência Moderna, 2008.
MARCONDES, C.A.. HTML 4.0 fundamental: a base da programação para web.
2.ed. São Paulo: Livros Érica, 2007.
THOMAS, D.; HANSSON, D.H. Desenvolvimento web ágil com Rails. 2. Ed. Porto
Alegre: Bookman, 2008.
THONSON, L., WELLING, L. PHP e MYSQL: Desenvolvimento WEB. 3ª Edição.
São Paulo: Campus, 2005.
55
5.5.1.2.7 Disciplinas da 7ª Fase
ESTÁGIO CURRÍCULAR SUPERVISIONADO III
Ementa:
Elaboração do Projeto de Intervenção Docente a ser aplicado no Ensino
Fundamental. O tema deve ser selecionado com base no Projeto da escola/Turma e
com a anuência do docente da referida turma. Elaborar os planos de ensino que
envolve todos os procedimentos pedagógicos relativos ao desenvolvimento da
docência. Realizar a Intervenção docente no Ensino Fundamental. Realização de
Análise crítico-reflexiva do processo de Estágio desenvolvido na Educação
Fundamental. Elaborar o relatório parcial. Socialização do Processo no Polo com a
presença dos profissionais envolvidos, incluindo os do campo de estágio.
Bibliografia básica:
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São
Paulo: Cortez, 2004.
FAZENDA, I. C. A. et al., Prática, de Ensino e o Estágio Supervisionado. Prática
de ensino e o estágio supervisionado . 8.ed. Campinas: Papirus, 2002.
TARDIF, Maurice. O Trabalho Docente. Elementos para uma teoria da docência
como profissões de interações humanas. 8ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2013
Bibliografia complementar:
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de
ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo:
Avercamp, 2006.
PERRENOUD Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2000.
PIMENTA, S.G. O estágio na formação de professores : unidade Teoria e
Prática? 7. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006.
RIOS, T. A. Compreender e ensinar. Por uma docência da melhor qualidade.
São Paulo: Cortez, 2010.
SOUZA, E. C. de. O conhecimento de si: estágio e narrativas de formação de
professores. Rio de Janeiro: DP&A; Salvador, BA: UNEB, 2006.
ZABALA, Antoni, A prática educativa – Como ensinar. Artmed. Profissão.
Professor, Lisboa, Don Quixote. 2002.
56
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Ementa:
Seleção da Temática da Monografia. Revisão Bibliográfica. Seleção de
bibliografia: Elaboração do projeto de monografia com orientação. Produção de
artigo científico (qialis B2/CAPES). Apresentação do Projeto de Monografia.
Bibliografia Básica:
OLIVEIRA Netto, Alvim Antonio de. Metodologia da pesquisa científica: guia
prático para apresentação de trabalhos acadêmicos. 2ª ed Florianópolis: visual
books, 2008.
RICHARDSON, Roberto Jarry . Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ª Ed São Paulo:
Atlas, 2008.
UDESC. Manual de Entrega dos trabalhos acadêmicos da UDESC www.udesc.br ou
www.profeliana.com.br
Bibliografia Complementar:
DE MOURA, M.L.S.; FERREIRA, M.C. Projetos de pesquisa: elaboração, redação
e apresentação. Rio de Janeiro: Eduerj, 2005.
LUDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D. A pesquisa em Educação: abordagens qualitativas.
São Paulo: EPU, 1986.
KERSCHER, M.A., KERSCHER, S.A. Monografia: como fazer. Rio de Janeiro:
Thex, 1998.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez,
2007.
BAPTISTA, M. N.; CAMPOS, D. C. Metodologias de Pesquisa em ciências:
análises quantitativa e qualitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO
Ementa:
Marco legal e Política educacional para a Educação Básica. Concepções de
gestão educacional e escolar. Gestão democrática da educação e das instituições de
Educação Básica. Estrutura e funcionamento da Educação Básica. Perfil e
competências dos profissionais da Educação Básica. Prática como Componente
Curricular (PPC).
57
Bibliografia Básica:
BASTOS, João Baptista (Org.). Gestão Democrática. Rio de Janeiro: DP&A:SEPE,
2000.
NEVES, Carmen Moreira de Castro. O projeto pedagógico da escola na lei de
diretrizes e bases. IN: SILVA, Eurides Brito (Org.). A educação básica pós-LDB.
São Paulo: Pioneira, 1998.
LIBÂNEO, J.C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed revista e
ampliada. Goiânia: Editora Alternativa, 2004.
Bibliografia Complementar:
CARDOSO, Terezinha Maria. SOUSA, Ana Maria Borges. Organização Escolar.
Florianópolis: UFSC/EAD/CFM, 2007.
KUENZER, Acacia Zeneida. O Ensino Médio agora é para a vida: Entre o
pretendido, o dito e o feito. Revista Educação & Sociedade. Campinas.
n. 70. 2000. Disponível em: http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em:
10/2012.
LUCE, Maria Beatriz; MEDEIROS, Isabel Letícia Pedroso de (Orgs.). Gestão
escolar democrática: concepções e vivências. Porto Alegre: Editora da UFRGS,
2006.
PERRENOUD. P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed,
2000.
SAVIANI, Demerval. Histórias das Idéias Pedagógicas no Brasil. São Paulo:
Autores Associados, 2008.
EDUCAÇÃO E MEIO AMBIENTE
Ementa:
Relação homem-natureza. Ciências, tecnologia e degradação ambiental. Ciência,
tecnologia, ambiente social e natural. Abordagens metodológicas e práticas de educação
ambiental. Visão sistêmica e interdisciplinar na abordagem das questões ambientais.
Bibliografia Básica:
CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida: uma nova compreensão científica dos sistemas
vivos. São Paulo : Cultrix, 2006.
58
CARVALHO, V. Educação Ambiental e Desenvolvimento Comunitário. Rio de
Janeiro: Wak, 2002.
CAVALCANTI, Clovis (org.) Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e
políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1997.
Bibliografia Complementar:
LEIS, Héctor Ricardo. A modernidade insustentável: as críticas do ambientalismo à
sociedade contemporânea. Petrópolis: Vozes, 1999.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Editora
Cortez, 2000.
______. Saberes Globais e Saberes locais. Cortez Editora, 2000.
WILSON, E. (org.) Biodiversidade. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1997
SILVA, Janice Miot da. ARAUJO, Luiz Antônio de Oliveira e. NESI, Maria Juliani.
Educação e Meio Ambiente. Curso de Pedagogia a Distância – UDESC – Fpolis.
INCLUSÃO DIGITAL
Ementa:
O conceito de inclusão digital. Filosofia do software livre e Ética Hacker.
Fundamentos políticos e epistemológicos de Inclusão Digital. Políticas de inclusão
digital. Informática Educativa: um espaço de inclusão digital. Implicações da
exclusão digital na sociedade contemporânea.
Bibliografia Básica:
BONILLA, Maria Helena; PRETTO, Nelson de Luca. Inclusão Digital: polêmica
contemporânea. Salvador: EDUFBA, 2011.
CAZELOTO, Edilson. Inclusão Digital: uma visão crítica. São Paulo: Editora Senac
São Paulo, 2008.
TEIXEIRA, Adriano Canabarro. Inclusão Digital: novas perspectivas para a
informática educativa. Ijuí: Editora Unijuí, 2010.
59
Bibliografia Complementar:
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. Rio de Janeiro: 34, 1993.
SANTOS, Laymert Garcia dos. Politizar as novas tecnologias: O impacto
sociotécnico da informação digital e genética. São Paulo: Ed. 34, 2003.
SILVEIRA, Sergio Amadeu da; CASSIANO, João. Software livre e inclusão digital.
Porto Alegre: Conrad, 2003.
TEIXEIRA, Adriano Canabarro; MARCON, Karina. Inclusão Digital: experiências,
desafios e perspectivas. Passo Fundo: Editora UPF, 2009.
WARSCHAUER, Mark. Tecnologia e inclusão social: a exclusão digital em debate.
São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2006.
ASPECTOS LEGAIS E SOCIAIS DA INFORMÁTICA
Ementa:
Analise ética aplicada aos produtos e serviços na informática. Direitos
autorais e de propriedade. Registros, marcas e patentes. Pirataria Digital. O crime de
invasão de sistemas e sites. O Direito e o comércio eletrônico. Patrimônio digital da
organização (software, dados, informação, projetos e conhecimento). Orientações
legais para contratos de venda ou locação de software e para prestação de serviços
na área de desenvolvimento e manutenção de software. Aplicações da Informática
visando o benefício social, informatização da sociedade e o desafio da inclusão
social. Acesso a informação e comunicação como direito humano na sociedade.
Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica:
Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia. Tecnologia da informação: a legislação
brasileira. 4ª ed. rev. e ampl., Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2003.
KAMINSKI, Omar. Internet Legal: O Direito na Tecnologia da Informação. São
Paulo: Juruá, 2003.
LEMOS, R. Direito, tecnologia e cultura. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
PAESANI, Liliana Minardi. Direito e Internet. 2ª Edição. São Paulo: Atlas, 2003.
QUEIROS, T. Software: lei, comércio, contratos e serviços de informática. Rio
de Janeiro: Esplanada, 2000.
ROSA, F. Crimes de informática. 2ª ed., Campinas: Bookseller, 2005.
60
Bibliografia Complementar:
FERRARI, A. C. Proteção jurídica de software: guia prático para programadores
e webdesigners. São Paulo: Novatec, 2003.
PAESANI, Liliana Minardi. Direito de Informática. 4ª Edição. São Paulo: Atlas,
2002.
YOUSSEF, Antonio Nicolau e FERNANDEZ, Vicente Paz. Informática e Sociedade.
São Paulo: Ática, 2003.
61
5.5.1.2.8 Disciplinas da 8ª Fase
ESTÁGIO CURRÍCULAR SUPERVISIONADO IV
Ementa:
Elaboração do Projeto de Intervenção Docente a ser aplicado no Ensino
Médio. O tema deve ser selecionado com base no Projeto da escola/Turma e com a
anuência do docente da referida turma. Elaborar os planos de ensino que envolve
todos os procedimentos pedagógicos relativos ao desenvolvimento da docência.
Realiza a Intervenção docente no Ensino Médio. Realizar de análise crítico-reflexiva
de todo o processo de Estágio desenvolvido nos no Ensino Médio. Elabora o
Relatório parcial de estágio. Socialização do Processo no Polo com a presença dos
profissionais envolvidos, incluindo os do campo de estágio. Elaboração de relatório
parcial e final de estágio, juntado os documentos de todas as etapas incluindo a
análise reflexiva e os documentos de presença e de avaliação.
Bibliografia Básica:
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São
Paulo: Cortez, 2004.
FAZENDA, I. C. A. et al., Prática, de Ensino e o Estágio Supervisionado. Prática
de ensino e o estágio supervisionado . 8.ed. Campinas: Papirus, 2002.
TARDIF, Maurice. O Trabalho Docente. Elementos para uma teoria da docência
como profissões de interações humanas. 8ª. ed. Petrópolis: Vozes, 2013
Bibliografia Complementar:
BARREIRO, Iraíde Marques de Freitas; GEBRAN, Raimunda Abou. Prática de
ensino e estágio supervisionado na formação de professores. São Paulo:
Avercamp, 2006.
PERRENOUD Philippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2000.
PIMENTA, S.G. O estágio na formação de professores : unidade Teoria e
Prática? 7. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006.
RIOS, T. A. Compreender e ensinar. Por uma docência da melhor qualidade.
São Paulo: Cortez, 2010.
SOUZA, E. C. de. O conhecimento de si: estágio e narrativas de formação de
professores. Rio de Janeiro: DP&A; Salvador, BA: UNEB, 2006.
ZABALA, Antoni, A prática educativa – Como ensinar, Artmed. Profissão.
Professor, Lisboa, Don Quixote. 2002.
62
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
Ementa:
Produção de uma monografia: redefinição da Bibliografia. Análise dos dados.
Escrita da Monografia com orientação. Produção de artigo científico (qualis
B2/CAPES). (Avaliação por banca examinadora com o mínimo de três professores,
incluindo o orientador).
Bibliografia Básica:
DE MOURA, M.L.S.; FERREIRA, M.C. Projetos de pesquisa: elaboração, redação
e apresentação. Rio de Janeiro: Eduerj, 2005.
SAMPIERI, R.H.; COLLADO, C.F.; LUCIO, P.B. Metodologia de pesquisa. 3.ed.
São Paulo: MMcGraw Hill, 2006 (demais edições).
LUDKE, M.; ANDRÉ, M.E.D. A pesquisa em Educação: abordagens qualitativas.
São Paulo: EPU, 1986.
Bibliografia Complementar:
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1995.
BAPTISTA, M. N.; CAMPOS, D. C. Metodologias de Pesquisa em ciências:
análises quantitativa e qualitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
COZBY, P.C. Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. São Paulo:
Editora Atlas, 2003.
DEMO, P. Pesquisa participante – saber pensar e intervir juntos. Brasília: Plano
Ed. Série Pesquisa em Educação, vol. 8, 2004.
UDESC. Manual de Entrega dos trabalhos acadêmicos da UDESC www.udesc.br ou
www.profeliana.com.br
63
5.5.1.2.9 Ementas das Disciplinas Optativas
FUNDAMENTOS DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Ementa:
Introdução à Inteligência Artificial. História da Inteligência Artificial. Representação
do conhecimento. Métodos não informados e informados de busca. Aprendizado de
máquina. Paradigmas de Inteligência Artificial: simbólico, conexionista, evolutivo e
estatístico. Inteligência artificial aplicada a robótica: estado da arte. Prática como
Componente Curricular (PPC).
Bibliografia básica:
Bekey, G. A., et. al. Robotics: State of the Art and Future Challenges. Imperial
College Press, 2008.
Bertsekas, Dimitri P. et al. Introduction To Probability. Massachusetts Institute of
Technology, second edition, 2008.
Bittencourt, G. Inteligência Artificial: Ferramentas e Teorias, Editora UFSC, 1998.
LUGER, George F. Inteligência Artificial: Estruturas e Estratégias para a
Solução..., 4 ed., Porto. Alegre: Bookman, 2004.
Russell, S; Norvig, P. Inteligência Artificial, Campus, 2004. Rezende, S. O. (coord).
Sistemas Inteligentes – Fundamentos e Aplicações. Ed. Manole, 2002.
Bibliografia Complementar:
Nilsson, N. J. Artificial Intelligence A New Synthesis, Morgan Kauffman, 1998.
Casanova, M. A. Programação em lógica e a linguagem prolog. São Paulo, Edgar
Blücher, 1987.
HAYKIN, S. Redes neurais: princípios e prática. 2.ed. Porto Alegre, Bookman, 2001.
LINDEN, Ricardo. Algoritmos Genéticos: uma importante ferramenta da
inteligência computacional. Rio de Janeiro: Brasport, 2008.
EDUCAÇÃO E NEUROCIÊNCIAS
Ementa:
Visão geral das Neurociências. Estudo científico do sistema nervoso:
Introdução aos conceitos básicos de neuroanatomia, neurofisiologia, neuroquímica e
64
neuropsicologia. Apresentação de modelos que auxiliem na compreensão de
mecanismos importantes. Aulas expositivas para apresentação de equipamentos e
abordagens metodológicas. Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia básica:
ALVAREZ, A.M.M.A.; TAUB, A.; CARVALHO, I.A.M. & YASSUDA, M.S. Memória,
São Paulo: Editora Atheneu, 2005.
GAZZANICA, M.S.; IVRY, R.B. & MANGUN, G.R. Cognitive
Neuroscience. 2ªEdition, New York: W.W.Norton & Company, 2002.
KOLB, B. Neurociência do Comportamento. Manole, 2002.
Kandel, Eric R.; Schwartz, James H.; Jessell, Thomas M. Fundamentos da
neurociência do comportamento. RJ, Guanabara Koogan, 1997.
LEFÈVRE, B.H. Neuropsicologia Infantil. São Paulo: Sarver Editora de Livros
Médicos Ltda., 1989.
Bibliografia Complementar:
LENT, R. Cem Bilhões de Neurônios. Atheneu, 2001.
MOURA-RIBEIRO,
M.V.L.
&
GONÇALVES,
V.M.G.
Neurologia
do
Desenvolvimento da Criança. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter, 2006.
OSNER, M. I. Cognitive Neuroscience of Attention. New York: The Guilford Press,
2004.
SCHACTER, D.L. Os Sete Pecados da Memória: como a mente esquece e lembra.
Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
WONG-RILEY, M.T.T. Segredos em Neurociências, Porto Alegre: Artmed Editora,
2003.
INTERFACE HUMANO COMPUTADOR
Ementa:
Conceitos e fundamentação da interação humano - computador. Atividades
relativas à interação humano - computador aplicadas a um processo de
65
desenvolvimento de software educativo/cognitivo. Prática como Componente
Curricular (PPC).
Bibliografia básica:
BARBOSA, S.D.J.; SILVA, B.S. Interação Humano-Computador. Editora CampusElsevier, 2010.
NETTO, Alvin A. de Oliveira. IHC: Modelagem e Gerência de Interfaces com o
Usuário. Visual Books, 2004.
PREECE, Jennifer; ROGERS, Yvonne; SHARP, Helen. Design de interação: além
da interação homem-computador. Editora Bookman, 2005.
Bibliografia Complementar:
DIAS, C. A. Usabilidade na Web: criando portais mais acessíveis. Altabooks, 2003.
KRUG, Steve. Não Me Faça Pensar: Abordagem do Bom Senso à Navegabilidade
da Web. Market Books, 2001.
NIELSEN, Jacob. Projetando websites. Campus, 2000.
Prates, R.O.; Barbosa, S.D.J. Introdução à Teoria e Prática da Interação Humano
Computador fundamentada na Engenharia Semiótica. XXVII Congresso da
Sociedade Brasileira de Computação. Jornadas de Atualização em Informática (JAI),
JAI/SBC 2007. Julho de 2007.
ROCHA, Heloísa Vieira da, BARANAUSKAS, Maria Cecília Calani. Design e
avaliação de interfaces Humano - Computador. São Paulo, IME-USP, 2000
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA E EDUCAÇÃO
Ementa:
O que é extensão universitária, necessidade, contribuições, projetos
relacionados a vida universitária. SIGPROJ: como utilizar, elaboração de um
programa ou projeto no SIGPROJ. Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia básica:
Alfonso, Malena; Argumedo, Manuel; Coscarelli, María Raquel. La extensión
universitaria: sujetos, formación y saberes, La Plata-Bs. As. 285, 2009.
66
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à pratica
educativa. 34ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
_____________. Educação como Prática da Liberdade. 30ª Edição. Rio de
Janeiro: Paz e Terra. 2007
JEZINE, Edineide Mesquita. A Crise da Universidade e o compromisso social da
extensão universitária. João Pessoa: Editora Universitária/UFPB, 2006.
Bibliografia Complementar:
JEZINE, Edineide Mesquita. Multiversidade e Extensão Universitária In. FARIA,
Doris Santos de (org). Construção Conceitual da Extensão na America Latina.
Brasilia. Editora UNB. 2001.
MELO NETO, José Francisco. Extensão Universitária é Trabalho. João Pessoa:
Editora Universitária/UFPB. 2004
NOGUEIRA, Maria das Dores Pimentel (org.). Extensão Universitária: diretrizes
conceituais e políticas. Belo Horizonte: PROEX / UFMG, 2000.
NOGUEIRA, Maria das Dores Pimentel. Extensão Universitária no Brasil: uma
Revisão Conceitual. In. FARIA, Doris Santos de (org). Construção Conceitual da
Extensão na America Latina, Brasilia. Editora UNB. 2001.
ROCHA, R. M. Gurgel. A Construção do Conceito de Extensão universitária na
America Latina. In. FARIA, Doris Santos de (org). Construção Conceitual da
Extensão na America Latina, Brasilia. Editora UNB. 2001.
FUNDAMENTOS DE RECONHECIMENTO AUTOMÁTICO DE FALA
Ementa:
Introduzir ao aluno de graduação conhecimentos básicos de reconhecimento
automático de fala (RAF), utilizando especialmente Hiden Markov Model (HTK) fazer
com que possa-se realizar, no mínimo, a produção de pequenos sistemas e RAF.
Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia básica:
Rabiner, L. R; Juang, B. H. “Fundamentals of Speech Recognition”, Prentice-Hall
International, Inc, 1993.
67
Silva, D. D. Contribuições ao reconhecimento automático de fala robusto. Tese
de doutorado, UFSC, agosto de 2010.
Young, Steve, et al. “Hidden Markov Model Toolkit - HTK Book”, Version 3.4,
Cambridge University Engineering Department. December 2006.
Bibliografia Complementar:
Alcaim, A.; Solewicz, J. A.; Moraes, J. A. “Freqüência de ocorrência dos fones e
lista de frases foneticamente balanceadas no português falado no Rio de
Janeiro”. Revista da Sociedade Brasileira de Telecomunicações. P. 23-41.
Dezembro de 1992.
Becchetti, C. B. et al. “Speech Recognition – Theory and C++ Implementation”,
John Wiley & Sons Ltda, New York, 1999.
Picone, J. “Fundamentals of Speech Recognition: a Short Course”, Institute for
Signal and Information Processing (ISIP). Department of Electrical and Computer
Engineering, Mississippi State University and Texas Instruments. May, 1996.
Rabiner, L. R.; Juang, B. H. “Fundamentals of Speech Recognition”, Prentice-Hall
International, Inc, USA, 1993.
Ynoguti, C. A. “Reconhecimento de Fala Contínua Usando Modelos Ocultos de
Markov”. Tese de Doutorado, Decom/FEEC/Unicamp, maio de 1999.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Ementa:
Pedagogia e Andragogia. Andragogia e EAD. Experiência e aprendizagem.
Diferenças individuais, necessidades, interesses e aprendizagem. Natureza dos
obstáculos à aprendizagem. Diferença idade/nível de escolaridade. Independência e
aprendizagem. Educação e Trabalho. Pedagogia de Projetos. Estratégias e
metodologias de ensino para jovens e adultos. O ensino de jovens e adultos. Prática
como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia Básica
CARDOSO, Paulo. Educação de jovens e adultos: a "experiência" da informática.
São Paulo: Instituto Paulo Freire – MEC, 2004.
68
Freire, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
26ed, 2002.
FRESCHN, Ricardo. Educação & Inclusão Social. Nº2 p. 19-102. São Paulo: Editora
Pensamentos, 2005.
Bibliografia Complementar:
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. (Orgs.) Educação de jovens e adultos: teoria,
prática e proposta. São Paulo: Cortez, Instituto Paulo Freire, 2000(a).
KLEIMAN, Angela B. [et al.]. O Ensino e a Formação do Professor: alfabetização
de jovens e adultos. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
ROBÓTICA EDUCACIONAL
Ementa:
Introdução a construção e programação de robôs com kits de robótica
educacional ou simuladores. Programação envolvendo aplicação em robôs.
Realização de atividades lúdicas e resolução de problemas em grupo. Programação,
desenho, projetos de engenharia e métodos de desenvolvimento. Reconhecimento
de que a interface Homem-Máquina representa um novo espaço de ensinoaprendizagem interdisciplinar e lúdico para a criança.
Exposição dos
trabalhos/projetos. Prática como Componente Curricular (PPC).
Bibliografia básica:
Andrade, P. F.; de Albuquerque Lima, M. C. – Projeto EDUCOM. Ministério da
Educação e Desporto e Organização dos Estado Americanos. Brasilia, 1993.
Ferrari, M., Ferrari, G., Hempel, R., Building Robots with LEGO Mindstorms: The
Ultimate Tool for Mindstorms Maniacs, Syngress Publishing, 2001.
Laverde, D., Ferrari, G., Stuber, J., Programming Lego Mindstorms with Java,
Syngress Publishing, 2001.
Bibliografia Complementar:
Benedettelli, D., Programming Lego NXT Robots using NXC, 2nd Ed., 2007.
Elliott, J., Hystad, D., Ma, L., 10 Cool LEGO MINDSTORMS Robotics Invention
System 2 Projects, Syngress Publishing, 2002.
69
Astolfo, D., Cavers, S., Clague, K., 10 Cool LEGO MINDSTORMS Ultimate Buider
Projects, Syngress Publishing, 2002.
Bishop, O., Robot Builder's Cookbook : Build and Design Your Own Robots, 2nd
Ed., Newnes, 2007.
Clague, K., Agullo, M., Hassing, L.C., LEGO Software Power Tools, Including
LDraw, MLCad, and LPub, Syngress Publishing, 2002.
Johns, K., Taylor, T., Professional Microsoft Robotics Developer Studio, Wrox,
2009.
COMPUTAÇÃO GRÁFICA
Ementa:
Computação gráfica: origem e definição. Introdução ao processamento de
imagens. Periféricos. Representação de objetos. Visualização bidimensional.
Visualização tridimensional. Introdução ao realismo trimensional. Prática como
Componente Curricular (PPC).
Bibliografia básica:
HEARN, Donald. Computer graphics with OpenGL. 3. ed.Upper Saddle River, NJ :
Pearson Education, c2004. 857 p.
ANGEL, Edward. Interactive computer graphics: a top-down approach with
OpenGL. Reading, MA: Addison-Wesley, 2000. 611 p.
FOLEY, J. et al. Computer graphics: principles and practice. 2. ed. Reading, MA:
Addison-Wesley, 1997. 1175 p.
Bibliografia Complementar:
WATT, Alan .3D Computer graphics. 3. ed. Harlow : Addison-Wesley, 2000. 570 p.
WRIGHT Jr., Richard S. OpenGL Superbible. 3. ed. Indianapolis, Ind: Waite Group
Press, 2004. 1200 p.
SHREINER, Dave et al. OpenGL(R) Programming Guide: The Official Guide to
Learning OpenGL (R). Reading, MA: Addison-Wesley, 5 edition, 2005. 896 p.
COHEN, Marcelo; MANSSOUR, Isabel. OpenGL – Uma Abordagem Prática e
Objetiva. São Paulo: Novatec, 2006.
70
EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE
Ementa:
Educação sexual no contexto da educação brasileira. Desenvolvimento, manifestações
da sexualidade infantil e cotidiano escolar. Perspectivas contemporâneas para a
educação sexual. Educação sexual na educação básica. Prática como Componente
Curricular (PPC).
Bibliografia básica:
BERNARDI, Marcelo A deseducação sexual. São Paulo: Summus, 1985.
GUIMARÃES, Isaura. Educação sexual na escola. Campinas: Mercado das Letras,
1995.
LOURO, Guacira L. Currículo, Gênero e Sexualidade. Porto Editora, 2001.
Bibliografia Complementar:
MELO, Sonia M. M. de Corpos no espelho: a percepção de corporeidade em
professoras. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
NUNES, César A . Desvendando a sexualidade. Campinas: Papirus, 1987.
MELO, Sônia Maria Martins de. POCOVI, Rosi Maria de Souza. Educação e
sexualidade. Caderno Pedagógico I, 2ª Edição. Curso de Pedagogia a Distância –
UDESC – Fpolis, 2002.
71
5.5.2 Descrição dos Enfoques
O PPC do Curso de Licenciatura em Informática, desde o seu início, enfatiza
as TIC’s, Tecnologias de Informação e Comunicação, apresentando os aspectos do
curso e o foco em três áreas temáticas: Educação, Tecnologia e Comunicação. O
processo ensino-aprendizagem, no modelo de ensino a distância e a prática
pedagógica são detalhados a seguir.
5.5.2.1 TIC’s no Processo Ensino – Aprendizagem
A partir dos conteúdos que auxiliem na análise e reflexão a respeito do
processo educativo, tendo em vista a diversidade do contexto sócio políticoeconômico e étnico-cultural brasileiro, o uso das tecnologias de informação e de
comunicação estarão presentes durante o desenvolvimento de todas as ações,
especialmente pela modalidade de ensino a distância e por tratar da especialidade
da informática e educação numa perspectiva multidisciplinar.
5.5.2.2 Prática Pedagógica
A organização da prática pedagógica do Curso de Licenciatura em
Informática adota a perspectiva multidisciplinar de ensino voltada à construção de
competências (PERRENOUD, 2001), tendo como base as dimensões defendidas
por (MORIN, 2000) relacionadas ao “saber”, “saber fazer”, “saber ser” e “saber
conviver”, que objetivam relacionar as dimensões do conhecimento à sua
aplicabilidade no cotidiano da profissão e o desenvolvimento da responsabilidade
pela própria formação.
O projeto orienta-se pelo conceito de competência, que é a faculdade de
mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações,
entre outras) para realizar/solucionar, com pertinência e eficácia, uma série de
situações (PERRENOUD, 2001).
De acordo com esta concepção teórica, a abordagem pedagógica implica,
por sua vez, na seleção e construção de estratégias de ensino-aprendizagem que
envolva o trabalho colaborativo, diálogo e o relacionamento em rede com vistas à
construção coletiva do saber e do conhecimento.
O desenvolvimento de uma proposta de formação crítica e criativa é parte
dos princípios dessa abordagem, quando pretende a formação de um profissional
capaz de interagir com o meio social e educacional e de resolver as situações do
cotidiano.
Esta perspectiva caminha na direção da nova lógica da sociedade, na
perspectiva da Sociedade em Rede e da Informação que requer: a) uma prática
coerente com as ações que potencializam o trabalho coletivo; b) projetos com um
olhar globalizado, com ênfase no processo e no produto e onde o professor tenha
um papel de mediador e facilitador do conhecimento; c) uma dinâmica relação entre
o saber e o saber fazer para potencializar o ser; d) que o processo avaliativo esteja
sob uma perspectiva diagnóstica e processual e que sirva para avaliação das
competências desenvolvidas no processo.
A formação do licenciado em Informática requer uma base pedagógica
epistemológica (SABER) que necessariamente demandará, além da formação
72
pedagógica consistente, uma sensibilidade dos múltiplos olhares sobre os
fenômenos da educação (SABER FAZER) e o questionamento constante de certos
paradigmas relacionados à maneira de conceber e mediar os processos de ensinoaprendizagem para contribuir com uma formação integral (SABER-SER).
A proposta do curso valoriza a aprendizagem colaborativa, a prática
compartilhada e a coautoria nos processos de ensinar e aprender, tendo em vista
que “[...] a nova lógica da sociedade da informação traz o professor para o meio do
grupo de aprendizes. O professor passa a encarar a si mesmo e a seus estudantes
como uma equipe de trabalho, com desafios novos e diferenciados a vencer e com
responsabilidades individuais e coletivas a cumprir”. (KENSKI, 2007)
Ainda, orientando-nos pelos referenciais de qualidade para a EaD do MEC,
entendemos que uma proposta pedagógica deve apoiar o uso da tecnologia a uma
filosofia de aprendizagem que proporcione aos estudantes a oportunidade de
interagir, de desenvolver projetos compartilhados, de reconhecer e respeitar
diferentes culturas e de construir o conhecimento (BRASIL, MEC, 2014). Tal relação
impacta diretamente na seleção de estratégias didáticas, orientações e posturas
pedagógicas necessárias à implementação do curso ou qualquer outra proposta
formativa.
Os princípios que norteiam o curso de Licenciatura em Informática são
definidos por meio de valores relacionados aos aspectos profissionais, éticos e
científicos, ajustáveis aos diversos níveis de desenvolvimento implicados nas
dimensões do SABER, SABER-FAZER, SABER-SER e SABER-CONVIVER, que se
distribuem da seguinte forma:
A educação é uma das formas pela qual uma sociedade se estrutura, mantém
e evolui, transcendendo o momento de aprendizagem formal proporcionado pelas
instituições de ensino. Por isso, o curso assume a responsabilidade com a formação
de professores comprometidos com seu papel de educador, competentes no
exercício de seus misteres, criativos e versáteis para lidar com situações diferentes,
conscientes do valor do profissional da educação, hábeis na gestão do processo
ensino-aprendizagem e capazes de trabalhar em equipe, numa perspectiva
interdisciplinar.
Compromisso com a Ciência e com a humanidade
Muito mais que a formação de profissionais ricos em conteúdo e hábeis na
organização e gestão da educação e das classes, deseja-se uma educação
científica que promova uma articulação com a formação de professores,
qualificando-os para atuar de modo ético e engajado na construção de uma
educação que proporcione uma visão lógica, sistêmica e plural do mundo em que
vivemos.
Objetiva-se, portanto com o curso, contribuir na construção de uma geração
capaz de desenvolver autonomia intelectual. Buscam-se incessantemente formas de
problematizar o conhecimento e o desenvolvimento científico e tecnológico a todas
as camadas da população. Julga-se que uma das condições para romper com o
círculo vicioso da desigualdade social reporta-se ao fato de que as pessoas possam
usufruir das informações e avanços que a ciência proporciona ao ser humano. Além
disso, é importante que o sujeito saiba realizar uma leitura crítica da ciência,
contribuindo, assim, para os processos de transformação social.
73
Compromisso com o desenvolvimento e com a comunidade
Deseja-se um curso que motive a participação em ações concretas para o
desenvolvimento científico, social, ambiental e econômico através da educação,
preparando cidadãos autônomos e críticos. Procura-se desenvolver projetos que
estejam também voltados para a geração de renda, desenvolvimento sustentável,
melhoria da qualidade de vida e geração de conhecimentos relevantes, aliados à
aplicação e ao desenvolvimento de novos métodos e técnicas de ensino.
Busca-se, também, estabelecer vínculos com a comunidade, por meio
realização de projetos conjuntos e participação em associações profissionais e
classe, e bem como uma aproximação com as escolas e centros de formação
modo a estabelecer uma estreita relação entre instituição formadora, instituições
ensino e comunidade.
da
de
de
de
Compromisso do corpo docente, com a excelência profissional e com a ética
Todos os agentes responsáveis pela execução do Curso assumem a
responsabilidade pelo desenvolvimento do curso auxiliando de modo responsável no
desenvolvimento dos próprios estudantes, com efetivo compromisso com a
educação e a qualidade dos profissionais que ajudam a formar. Pelo exemplo
pessoal, buscam manter uma postura pró-ativa, dispondo-se à permanente
atualização, troca de experiências e novos aprendizados, participando ativamente
dos grupos em que estão envolvidos, por meio das diferentes ações e laboratórios
nos centros parceiros do projeto.
Objetiva-se uma formação pautada na excelência profissional, primando pela
realização de atividades úteis, relevantes e de alta qualidade técnica. Por isso,
exige-se formação intelectual, técnica e acadêmica para dar conta das exigências da
formação do licenciado. Assim, Todas as ações consideram não apenas os aspectos
técnicos, mas também os éticos, sejam estes relacionados ao estrito exercício do
magistério, sejam vinculados ao estabelecimento de relações humanas baseadas no
respeito ao próximo e a si mesmo.
5.5.2.3 Estágio Curricular Supervisionado
O Estágio Curricular Supervisionado no Curso de Licenciatura em
Informática segue as normas de Estágio da UDESC e a Lei de Estágio Nacional.
Nos seus aspectos específicos relativos à EaD terá normativa interna que regulará
as atividades de estágio de Cursos de Graduação a Distância e os parâmetros
Pedagógicos e de fomento da CAPES.
O Estágio Curricular Supervisionado objetiva integrar teoria e prática. Possui
as dimensões formadoras e sócio-políticas, que proporcionam ao estudante a
participação em situações reais de vida e de trabalho, consolidam a sua
profissionalização e exploram as competências básicas indispensáveis para uma
formação profissional ética e co-responsável (tendo como base as dimensões do
Curso).
O Estágio Curricular Supervisionado seguirá as seguintes etapas de
organização pedagógica e de intervenção:
74
Etapa 1 – Análise do Contexto Educativo (ACE);
Etapa 2 – Observação Participante no Contexto Escolar (OP);
Etapa 3 – Elaboração e aplicação do Projeto de Intervenção (API);
Etapa 4 – Análise Reflexiva do Processo e Relatório Final de Estágio (RFE).
O Estágio Curricular Supervisionado, além de objetivar integrar teoria e
prática, possui as dimensões formadoras e sócio-políticas, que proporcionam ao
estudante a participação em situações reais de vida e de trabalho, consolidam a sua
profissionalização e exploram as competências básicas indispensáveis para uma
formação profissional ética e co-responsável (tendo como base as dimensões dos
princípios defendidos por (DELLORS, 2003) e no conceito de competência definidos
por Perrenoud que estão ligadas ao: Aprender a conhecer (saber); Aprender a fazer
(saber fazer); Aprender a viver juntos (fazer); e saber conviver; Aprender a ser
O Estágio Curricular Supervisionado deverá ser realizado a partir da quinta
fase do curso até a oitava fase (Estágio Curricular Supervisionado I, II, III e IV),
sendo consolidado em um relatório final que deve incluir as ações realizadas nos
quatro componentes curriculares associados. O relatório subsidiará o trabalho de
conclusão de curso (TCC) em forma de uma monografia.
O estudante assumirá durante o processo educativo a responsabilidade
diante da própria formação. Ao construir competências ele precisa executar um
conjunto de atividades, atendendo não só aos próprios interesses e possibilidades,
mas também ao que é essencial ao processo formativo para a sua
profissionalização. Para tanto será necessário mobilizar conhecimentos, ações e
agentes no sentido de alcançar as metas da formação. A relação dos profissionais
envolvidos diretamente na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado de Ensino
é:
1. Professor da Disciplina de Estágio: Atua no desenvolvimento do conteúdo
teórico, fazendo a articulação com a realidade educativa.
2. Professor Supervisor de Estágio: Atua na supervisão do estudante no
campo de estágio e no desenvolvimento das atividades relacionadas em cada
etapa.
3. Tutor Orientador de Estágio Atua na sede, CEAD, e faz orientação das
atividades relacionadas ao Estágio Curricular em cada uma das etapas de
desenvolvimento. Auxilia o professor da disciplina e o Supervisor de Estágio.
4. Tutor do Campo de Estágio: profissional que atua em parceria com o
supervisor no campo de estágio para o desenvolvimento do mesmo nas
etapas em que ele acontece nesse campo.
5. Profissional Referente do Campo de Estágio: profissional da Instituição
Escolar (de campo de estágio) que atua em parceria com o supervisor e
acompanha o desenvolvimento do estágio do estudante.
75
5.5.2.3.1 Detalhamento do Estágio Curricular
Etapa 1 - Análise do Contexto Educativo (ACE) (5ª. Fase)
O estudante deverá fazer a observação no contexto educativo,
levantando aspectos relacionados ao contexto educacional e escolar fazendo
um mapeamento da realidade escolar e seus modos de funcionamento.
Caracterizar o cotidiano escolar para uma futura intervenção, independente
do nível ou turma. Nesse momento o estudante fará uma “leitura contextual”
do contexto educativo, social e cultural, procurando reconhecer onde a
intervenção será mais significativa e contributiva, mapeando as necessidades
do contexto.
Etapa 2 - Observação Participante (OP) (6ª. fase)
Nesta etapa, o estudante faz uma observação participante, selecionado
uma turma para que ele possa auxiliar a docente com as suas atividades,
procurando atuar nas dimensões relativas à sua área de formação. Analisa
planejamentos em relação ao projeto político pedagógico da escola, auxilia o
docente da turma, intervém em assuntos quando for solicitado. Nestas etapas
o estudante deverá fazer todos os registros do desenvolvimento da atividade
em documento próprio e ao final será avaliado também pelos gestores
daquela instituição. Elabora relatório parcial.
Etapa 3 - Aplicação do Projeto de Intervenção (API) (7ª. fase)
Nesta etapa o estudante elabora o Projeto de Intervenção Docente a
ser aplicado no Ensino Fundamental. O tema deve ser selecionado com base
no Projeto da Escola, com a anuência do docente da referida turma ou pode
ter sido pensado a partir das oficinas e laboratórios desenvolvidos na
disciplina ao longo do curso. Elabora os planos de ensino que envolve todos
os procedimentos pedagógicos relativos ao desenvolvimento da docência e
produz o relatório parcial. Nessa etapa o estudante também realizará uma
análise crítico-reflexiva do processo de estágio desenvolvida na Educação
Infantil. Deverá fazer a socialização do processo no polo com a presença dos
profissionais envolvidos, incluindo os do campo de estágio.
Etapa 4 – Análise Reflexiva do Processo e Relatório Final de Estágio (RFE)
(8ª. fase)
Nesta etapa o estudante elabora o Projeto de Intervenção Docente a
ser aplicado. No Ensino Médio. O tema do Projeto deve ser selecionado com
base no Projeto da Instituição/Turma e com a anuência do docente da referida
turma ou pode ter sido pensado a partir das oficinas e laboratórios
desenvolvidos na disciplina ao longo do Curso. Elabora os planos de ensino
76
que envolve todos os procedimentos pedagógicos relativos
desenvolvimento da docência. Elabora o relatório parcial de estágio.
ao
Nessa etapa o estudante também realizará uma análise crítico-reflexiva
de todo o processo de Estágio desenvolvido nos dois níveis de ensino e fará a
socialização do Processo no Polo com a presença dos profissionais
envolvidos, incluindo os do campo de estágio. Elaborará o relatório final de
estágio, juntando os documentos de todas as etapas incluindo a análise
reflexiva e os documentos de presença e de avaliação.
5.5.2.4 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvido em dois momentos:
1 – Durante a disciplina definida como Trabalho de Conclusão de Curso I
(TCC I), na 7ª fase, com o desenvolvimento do projeto de pesquisa que
definirá o tema e a pesquisa bibliográfica para a realização da
monografia;
2 – Durante a disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II), na 8a
fase do Curso onde deverá ser elaborada e apresentada uma
monografia (TCC-II), conforme proposta do TCC-I, a qual será escrita
com o conhecimento de informática, entre outros, construídos em cada
fase do curso, com subsídio dos relatórios do Estágio Curricular
Supervisionado I, II, III e IV, focado na pesquisa científica.
A monografia deverá considerar as seguintes dimensões:
a) Componentes curriculares de natureza científico-acadêmicos
Os Componentes Curriculares de Natureza Científico-acadêmicos são de
caráter teórico-prático, relacionam-se a conteúdos básicos, profissionais e
instrumentais, essenciais para a compreensão da informática em todos os
seus níveis. Envolvem conhecimentos estudados ao longo do curso nas
disciplinas teóricas e práticas do Curso.
b) Componentes curriculares de natureza pedagógica. O estudante fará
as correlações com as atividades de caráter didático-pedagógico com os
conhecimentos inerentes á prática docente e essencial à atuação do
professor de informática na educação básica ou em outros espaços
educativos. Deverá compreender, também, conhecimentos de formação
humanística desejada à formação de educadores e às competências
necessárias à docência. Além disso, deverá envolver conhecimentos
77
estudados ao longo da realização das disciplinas com a prática de ensino e
o Estágio Curricular Supervisionado.
5.5.2.5 Atividades Complementares
As atividades complementares correspondem a um total de 270 horas/aula.
São reconhecidos como Atividades Complementares os conhecimentos por meio de
estudos e práticas presenciais e/ou a distância, correlatos a estudos sobre educação
e informática realizados na UDESC ou em outra instituição reconhecida pelo MEC,
considerando a Resolução Nº 026/2012 – CONSEPE, Alterada pela Resolução nº
019/2013 – CONSEPE.
5.5.2.6 Proposta de integração: redes públicas de ensino
A proposta de integração com as redes públicas de ensino, além do próprio
Curso de Licenciatura em Informática, serão apresentadas através de projetos
próprios durante a operacionalização do curso dentro das temáticas:
• Atividades Acadêmicas Articuladas à Extensão;
• Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino;
• Atividades Acadêmicas Articuladas à Pesquisa e Pós-Graduação.
As atividades do SEPEN (Seminário de Extensão Pesquisa e Ensino) serão
momentos importantes ao desenvolvimento das atividades de formação que abrange
a integração das redes públicas. Essa ação, em articulação aos trabalhos nas
práticas pedagópgicas que envolvem os campos de estágio e de experimentação
pedagógica corroboram com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão
contribui, também, com a consolidação do exercício desse tripé universitário, que
reflete o compromisso social da UDESC, ao por em prática as demandas advindas
da sociedade e das instituições públicas.
Além das atividades de extensão, como o Curso de Licenciatura em
Informática pretende ser aberto em polos em várias cidades do Estado de Santa
Catarina, através de convênio UAB/CAPES e prefeituras, facilitará o contato, apoio e
a integração com projetos de ensino, pesquisa e pós-graduação que o
CEAD/UDESC e demais centros possam realizar.
5.5.2.7 Organização Didático-Metodológica
A organização de um sistema de educação a distância é mais complexa do
que a de um sistema de ensino presencial. Devido a esta complexidade é necessário
uma abordagem sistêmica dos projetos e processos que envolvem cursos na
modalidade a distância. Estes devem compreender categorias que envolvem,
fundamentalmente, aspectos pedagógicos, recursos humanos e infraestrutura.
(BRASIL, MEC, 2014).
78
O Curso de Licenciatura em Informática contará com uma estrutura
integrada e coesa para o atendimento às atividades acadêmicas e de ensino no
Centro em que os setores e suas respectivas equipes atuam de forma integrada e
colaborativa.
O CEAD possui uma equipe multidisciplinar que atua na perspectiva do
desenvolvimento e tratamento pedagógico dos recursos educacionais, incluindo o
núcleo de acessibilidade para a elaboração de recursos educacionais acessiveis.
Os conteúdos das respectivas disciplinas serão elaborados por professores
especialistas, com a participação de profissionais que desenvolvem soluções
didáticas, preparando-os especialmente para que o estudante possa ter êxito em seu
processo formativo.
As estratégias de ensino utilizadas são desenvolvidas levando em conta
relação multidisciplinar e contextualizada do ensinar e aprender, nas três dimensões
categorizadas nas concepções do curso. Envolvem o uso pedagógico dos recursos
tecnológicos para a interação entre professores e estudantes. Exige-se uma
abordagem problematizadora, investigativa e reflexiva da realidade, do contexto e do
conteúdo para uma relação pautada na articulação e problematização da teoria na
prática, desde o incio do curso.
O CEAD conta com uma estrutura própria para o desenvolvimento de Cursos
a distância e abrigará também o Curso de Licenciatura em Informática a ser
implementado com a possibilidade da colaboração dos demais centros.
Para tanto observa e vivencia no seu cotidiano alguns fundamentos básicos:
• Adotar uma metodologia de ensino que privilegia a pesquisa como princípio
educativo, com a construção de conhecimentos compartilhados;
• Promover a articulação entre a teoria e a prática como pressuposto de
aprendizagem, baseada no saber, no fazer e no saber fazer, tendo a prática
como componente, enquanto base curricular;
• Propor um planejamento focado nas necessidades de aprendizagem dos
estudantes, considerando o perfil cultural e as necessidades próprias da
formação;
• Incentivar a flexibilidade e a autonomia que respeita o ritmo do estudante,
possibilitando a organização de seu próprio planejamento com base na
realidade vivida em cada contexto;
• Favorecer, por meio da interação, os princípios de socialização do
conhecimento, cultura e informação, de modo a aproximar contextos e
pessoas, evitando a sensação do isolamento;
• Integrar tecnologia e pedagogia, possibilitando o desenvolvimento e o uso
crítico de recursos midiáticos na difusão de conhecimento e construção de
competências profissionais;
• Primar pelo acompanhamento integral e constante ao estudante no
desenvolvimento do processo de aprendizagem por Professores,
Especialistas e Tutores;
79
• Oferecer ao acadêmico constante assessoramento técnico;
• Zelar por uma base sólida na área de formação, tendo como pressuposto
multidisciplinar e paradigmático à construção de uma formação integral e
consistente;
• Desesenvolver uma gestão colaborativa entre Centros na execução do
Projeto Pedagógico, no que se refere à gestão docente e acadêmica.
Em cumprimento aos objetivos de formação a distância, tomamos como
referência a legislação que regulamenta a modalidade, bem como a orientação do
documento referenciais de qualidade da EaD do MEC (BRASIL, MEC, 2014), o qual
norteia não só a produção de materiais didáticos e os recursos multimídia, como
também atividades relacionadas ao serviço educacional oferecido pela instituição,
propondo as bases para a implementação curricular e formativa integrada.
5.5.2.7.1 Componentes da Metodologia
A metodologia do Curso de Licenciatura em Informática da UDESC, o qual
será oferecido pelo Centro Educação a Distância (CEAD) da Universidade do Estado
de Santa Catarina (UDESC), compreende um conjunto de sistemas, processos,
tecnologias e ferramentas que funcionam de modo integrado, favorecendo o
desenvolvimento eficiente de todas as etapas implicadas na execução da oferta do
Curso.
Sistema Tutorial: formado por profissionais que atuam no curso em atividades de
ensino, atividades pedagógicas e de gestão sob uma perspectiva sistêmica, de
modo a dar efetividade à implementação do processo formativo, articulando o
ensino, a pesquisa e a extensão. Fazem parte do sistema tutorial:
a) Coordenador de Curso;
b) Coordenador Pedagógico;
c) Coordenador de tutoria;
d) Corpo docente;
e) Tutor/monitor.
Sistema de Comunicação: formado por um conjunto de componentes e recursos
tecnológicos e humanos de modo a viabilizar a comunicação entre os diversos
sistemas e agentes para a efetivação do ensino e da aprendizagem, bem como dos
demais processos envolvidos na implementação do curso. São componentes do
Sistema de Comunicação:
a) Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA);
b) Correio eletrônico;
c) Sistema de Gerenciamento Acadêmico (SIGA);
d) Correio postal;
80
e) Plantão pedagógico;
f) E outros recursos tecnológicos síncronos ou assíncronos.
Sistema de Avaliação: formado por duas dimensões de avaliação: a avaliação da
aprendizagem e a avaliação institucional. A avaliação da aprendizagem é composta
pela avaliação presencial e pela avaliação a distância. A avaliação institucional é
realizada pelos agentes envolvidos no processo e tem a finalidade de avaliar o curso
e a Instituição (Comissão Própria de Avaliação - CPA e Comissão Setorial de
Avaliação - CSA). Fazem parte do Sistema de avaliação:
a) Professor de disciplina;
b) Tutor;
c) Professor corretor de provas;
d) Profissionais técnicos especializados;
e) Corpo discente.
Equipe Multidisciplinar: formada por profissionais especialistas em tecnologia
educacional, atua em parceria com os demais agentes do Sistema Tutorial no
desenvolvimento de produtos e acompanhamento pedagógico, na produção de
materiais e recursos didáticos, instrucionais e gráficos. É composta por especialistas
em conteúdo, desenho instrucional, diagramação, ilustração, web, revisão de texto.
Fazem parte da equipe multidisciplinar:
a) Designer instrucional;
b) Conteudista;
c) Designer gráfico e/ou diagramador;
d) Web designer;
e) Ilustrador/roteirista;
f) Revisor de texto;
g) Equipe multimídia.
h) Profissional especializado em acessibilidade.
Recursos e Materiais Didáticos: são desenvolvidos para a utilização em
disciplinas, cursos, programas e projetos. Possuem um formato próprio para a
modalidade a distância e são desenvolvidos a partir da parceria entre agentes do
Sistema Tutorial e da Equipe Multidisciplinar. São recursos e materiais didáticos:
a) Livros didáticos;
b) Manuais instrucionais;
c) Manuais e planos de orientação didática;
d) Webaulas ou videoaulas gravadas;
e) Webconferências e/ou Videoconferências;
g) Objetos de aprendizagem;
81
h) Recursos educacionais abertos.
Laboratórios: são espaços equipados com recursos de informática e multimídia
para realizar as relações e experimentações necessárias ao ensino e avaliação de
competências.
a) Informática;
b) Multimídia;
c) Desenho e produção de material didático;
d) Linguagem.
Núcleo de Acessibilidade: O núcleo de acessibilidade tem como função
desenvolver ações de avaliação e diagnóstico pedagógico, bem como planejar
estratégias no âmbito do atendimento inclusivo, atuando em parceria com docentes
e equipe de design e mídias para o desenvolvimento de produtos acessíveis e
adaptados para utilização na oferta do Curso. Ainda serve de laboratório no
desenvolvimento das práticas pedagógicas. Fazem parte do núcleo de
acessibilidade:
a).Profissionais nas diversas áreas do atendimento educacional
especializado: intérprete de Libras, produção do Braille e
audiodescrição, áreas de Tecnologia Assistiva;
b) Profissional da tecnologia educacional e da tecnologia da informação;
c) Designer instrucional;
d) Profissional da comunicação;
c) Professor conteudista.
Polo Presencial: espaço pertencente a instituições conveniadas com as Instituições
Públicas de Ensino Superior (IPES) onde os estudantes do Curso desenvolvem suas
atividades acadêmicas, assistem às aulas, participam de seminários e contam com
atendimento do Tutor. O Polo de Apoio presencial – UAB, como um ambiente de
estudos, prevê disponibilidade de acervo bibliográfico, laboratórios pedagógicos,
sala de tutoria, de coordenação do polo e de secretaria acadêmica, além de salas de
aula e outros espaços importantes ao processo de ensino-aprendizagem. O polo
configura-se com base em um modelo proposto pelo MEC, que determina uma
estrutura mínima que deve ser observada pelo proponente de Polo de Apoio
Presencial.
5.5.2.7.2 Desenho Pedagógico e Etapas de Implementação
O Desenho Pedagógico do Curso de Licenciatura em Informática compreende
quatro etapas de desenvolvimento.
82
Planejamento e produção dos materiais didáticos: refere-se à preparação e ao
desenvolvimento dos recursos didáticos, instrumentos de avaliação e mídias
relativos aos conteúdos das disciplinas e áreas. Essa etapa envolve:
a) Professor da disciplina;
b) Professor conteudista;
c) Equipe multidisciplinar;
d) Equipe multimídia;
e) Tutor.
Organização do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): refere-se à
publicação na sala online dos conteúdos, mídias, ferramentas e as diferentes
atividades de avaliação de uma disciplina. Essa etapa envolve:
a) Professor da disciplina;
b) Equipe multidisciplinar;
c) Equipe multimídia;
d) Tutor.
Docência: refere-se à etapa de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.
Nesse processo acontecem as interações e a interatividade entre os agentes
envolvidos. Essa etapa envolve:
a) Professor da disciplina (efetivo, substituto ou bolsista CAPES);
b) Tutor/monitor.
Avaliação: refere-se à etapa de feedback das atividades a distância e presencial.
Esta etapa envolve:
a) Professor da disciplina (efetivo, substituto ou bolsista CAPES);
b) Tutor;
c) Professor especialista (bolsista CAPES).
As atividades presenciais serão previstas ao longo do curso e podem envolver o
professor da disciplina ou área, o tutor presencial e a distância. Os encontros
presenciais serão definidos observando a legislação vigente para cursos na
modalidade a distância.
5.5.2.8 A Prática como Componente Curricular
A Prática como Componente Curricular terá carga horária em disciplinas com
conteúdo prático, conteúdos complementares e didático-pedagógicas e será
desenvolvida ao longo do curso, tendo como objetivo a aproximação do estudante
com a realidade do trabalho de forma direta e/ou simulada, fazendo relação da teoria
83
com a prática. Os componentes curriculares serão desenvolvidos por meio de;
a) Observação, reflexão e produção de trabalho escolar;
b) Oficinas pedagógicas;
c) Laboratórios de desenvolvimento;
d) Seminários integradores.
a) A Observação, reflexão e produção de trabalho escolar objetiva a
familiarização dos estudantes com o contexto do trabalho escolar desde
as ações administrativas e pedagógicas às ações políticas internas e
externas no envolvimento com a comunidade, ou seja: envolve toda a
organização de uma instituição educacional formal. Os relatórios
associados a cada componente curricular contemplarão, além das
observações e dados coletados, encaminhamentos de propostas de
soluções para situações observadas que apresentaram problemas. Em
cada componente da Observação e Reflexão do Trabalho Escolar o tutor
a distância deverá atuar como mediador, o qual encaminhará as diretrizes
dos trabalhos utilizando-se de metodologias participativas e de construção
do conhecimento. Os relatórios serão socializados na turma, por
intermédio do tutor presencial, através de apresentação e discussão para
análise conjunta na busca de soluções para as dificuldades apresentadas.
b) As Oficinas pedagógicas se constituem em espaços de planejamento,
organização, reflexão e avaliação, em que a teoria e a prática se unem
para impulsionar o processo pedagógico necessário à profissão do
professor. Também se constitui em um lugar de participação,
comunicação, produção de conhecimento e relações sociais e pessoais.
O conhecimento que se constrói nas oficinas deve permitir uma avaliação
coletiva, indo do concreto ao conceitual e novamente do conceitual ao
concreto, de uma forma criativa e transformadora. Por meio das oficinas é
possível criar um clima de confiança entre os participantes, que os levem
a ter coragem de se expor e desenvolver a autonomia e a criatividade.
Diz Perrenoud (2001): “Para desenvolver competências é preciso, antes
de tudo, trabalhar por problemas e por projetos, propor tarefas complexas
e desafios que incitem os estudantes a mobilizar seus conhecimentos e,
em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa,
cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana
ou rural. Os professores devem parar de pensar que dar o curso é o cerne
da profissão. Ensinar, hoje, deveria consistir em conceber, encaixar e
regular situações de aprendizagem, seguindo os princípios pedagógicos
ativos construtivistas”. A metodologia das oficinas, portanto deverá
possibilitar que uns aprendam com os outros e possam construir
conhecimentos dos quais precisam e que se comuniquem
constantemente com a realidade da escola. Serão utilizados estudos de
casos, soluções de problemas, projetos, perguntas, questionamentos,
dinâmicas de grupo, jogos de aprendizagem e técnicas de sensibilização
e dramatização.
84
c) Os Laboratórios de desenvolvimento tem por objetivo criar uma
visão prática do ambiente profissional, aproximando o estudante do
mundo do trabalho em informática, do design da aprendizagem e dos
conhecimentos dos estilos relacionados ao ensinar e ao aprender. Com
isto o licenciado em informática poderá solidificar seus conhecimentos
específicos de informática, facilitando a absorção dos conhecimentos
teóricos, além de, atender as necessidades de mercado dos cursos
profissionalizantes, em que os educadores precisam ter um conhecimento
prático avançado. As matérias com este perfil prático devem permitir
também que o estudante possa entender, desenvolver e atuar na
ambientação e criação de ferramentas educacionais.
d) Os Seminários integradores envolverão temáticas contextualizadas,
de acordo com as necessidades apresentadas pelos estudantes e
professores. Esse espaço curricular propõe a criação de situações de
aprendizagem por meio de pesquisas de campo e bibliográfica, que
promovam a articulação de conteúdos educativos e instrutivos.
O núcleo temático gerador desses seminários deve apresentar enfoques
nas relações intersubjetivas e no desejo de aprender: relação com o saber, ofício do
estudante, sentido do trabalho escolar, a diversidade das culturas na sala de aula,
cidadania, socialização, regras de vida, ética, violência, meio ambiente, profissão de
professor, trabalho em equipe, relação entre escola e família, escola e sociedade,
fracasso escolar, seleção, exclusão e outros, de acordo com as necessidades do
momento.
A orientação e o acompanhamento da construção dos trabalhos serão
realizados em momentos presenciais e a distância sob a orientação do tutor
presencial e a distância, dentro do tempo da programação do referido componente
curricular. Cabe aos tutores darem suporte quanto à fundamentação teórica de
conteúdos vinculados às suas disciplinas e participar das reuniões que objetivam a
discussão e a análise das interseções de conceitos, na busca da integração dos
conteúdos. Essas reuniões terão um cronograma a ser definido pela Coordenadoria
do Curso. Os seminários serão apresentados em sala de aula, sob a coordenação
do tutor presencial e/ou professor e poderão ser abertos à comunidade escolar.
6 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem seguirá o que determina o Regimento Geral da
UDESC, permitindo adequações necessárias à proposta pedagógica do Curso e a
modalidade a Distância. Será expressa em notas de 0 (zero) a 10 (dez).
A avaliação da aprendizagem acontecerá por disciplina, considerando o
princípio da avaliação formativa. Para o acadêmico, essa concepção de avaliação
favorece a compreensão do seu processo de aprendizagem e capacidade cognitiva,
deslocando o foco do nível do desempenho para o da competência.
85
6.1 Instrumentos de Avaliação
Haverá no mínimo duas avaliações em cada disciplina: a) uma avaliação
presencial; b) uma ou mais avaliações a distância.
6.1.1 Avaliação Presencial
A avaliação presencial será individual e aplicada em cada Polo de Apoio
Presencial, podendo ser realizada manuscrita, no formato digital ou apresentada
oralmente, conforme previsão do plano de ensino de cada disciplina.
6.1.2 Avaliação a Distância
A avaliação a distância será individual ou em equipe e aplicada no Ambiente
Virtual de Aprendizagem, conforme previsão do plano de ensino de cada disciplina.
6.1.3 Atividades em Outros Contextos de Aprendizagem
As atividades em outras contextos de aprendizagem serão definidas no plano de
ensino de cada disciplina. No campo de estágio, ou em outro contexto
socioeducativo, as atividades presenciais e a distância serão mediadas por
profissionais de área afim ao curso, podendo ser tutores e/ou professores da
disciplina, dependendo da definição das atividades.
6.2 Cálculo da Média das Avaliações
A Média das Avaliações (MA) será calculada pela média entre a Avaliação
Presencial (AP) e a média aritmética das Avaliações a Distância (AD) da seguinte
forma:
MA = (k x AP + MAD)/(k + 1)
Onde: MAD é a média aritmética das avaliações a distância;
O peso k referente a avaliação presencial deverá ser
no colegiado de ensino do curso.
definido
6.3 Reultados das Avaliações
Os resultados das avaliações serão publicados no Sistema de Gerenciamento
Acadêmico da UDESC, respeitando os prazos legais.
6.4 Frequência
O estudante deverá cumprir a carga horária destinada às atividades, conforme
prevê legislação vigente.
86
7 CORPO DOCENTE DO CURSO
7.1 Identificação dos Docentes Efetivos do CEAD
PROFESSOR
REGIME TITULAÇÃO
DE
DISCIPLINA CENTRO
TRABALHO G E M D
Alfredo Bauduino Santos
40
Amauri Bogo
40
Ana Flávia Garcez
40
Carmen Maria Cipriani Pandini
MTC
CEAD
EMA
CEAD
X
EDUCOM
CEAD
40
X
PMD
CEAD
Cléia Demétrio Pereira
40
X
EDIN
CEAD
David Daniel e Silva
40
X
LP-I
CEAD
Fabíola Sucupira Ferreira Sell
40
X
LBSI
CEAD
Gabriela Maria Dutra de
Carvalho
40
X
DID
CEAD
Geisa Letícia Kempfer Bock
40
TAS
CEAD
Isabel Cristina da Cunha
40
X
EMA
CEAD
Jorge de Oliveira Musse
40
X
ALG
CEAD
Karina Marcon
40
X
TEA
CEAD
Lidiane Goedert
40
X
MED
CEAD
Lidnei Ventura
40
X
SOC
CEAD
Luciano Emilio Hack
40
X
MMC
CEAD
Lucilene Lisboa de Liz
40
LPTA
CEAD
Lucimara da Cunha Santos
40
EMA
CEAD
Marzely Gorges Farias
40
MAT-I
CEAD
Patricia de Oliveira e Silva
Pereira Mendes
40
X
FEAD
CEAD
Rafael Gué Martini
40
X
IDI
CEAD
Rose Cler Estivalete Beche
40
X
FEAD
CEAD
Roselaine Ripa
40
FIED
CEAD
Solange Cristina da Silva
40
TAS
CEAD
Tânia Regina da Rocha Unglaub
40
X
HIED
CEAD
Vera Márcia Marques Santos
40
X
SOC
CEAD
Vitor Malaggi
40
TEA
CEAD
G: Graduado; E: Especialista; M: Mestre; D: Doutor
X
X
X
X
X
X
X
X
X
87
Observações:
1 – Os docentes dos demais centros de ensino da UDESC poderão
colaborar com o Curso de Licenciatura em Informática colocando,
via e-mail ou circular interna destinada ao coordenador de curso,
seu interesse em ministrar as disciplinas da grade curricular.
2 – Os técnicos da UDESC que tenham no mínimo especialização em
área afim, também poderão participar como docentes.
3 – As disciplinas que ficarem sem definição de professor serão
atendidas por meio de abertura de edital para processo seletivo
com bolsa da UAB/CAPES.
8 RECURSOS NECESSÁRIOS
8.1 Humanos
8.1.1 Identificação dos Docentes a Contratar por Disciplina
Não será necessária contratação, pela UDESC, de docentes para a realização
do Curso de Licenciatura em Informática.
8.1.2 Relação dos Técnicos Universitários a Contratar
Não será necessária contratação, pela UDESC, de técnicos universitários
para a realização do Curso de Licenciatura em Informática.
8.2 Materiais
Para a realização do Curso de Licenciatura em Informática serão necessários
laboratórios de informática, livros e softwares, além, obviamente, de salas de aula
para os alunos nos polos e a estrutura adequada no CEAD para a viabilização das
aulas.
8.2.1 Laboratórios
Quanto aos laboratórios, todos os polos UAB/CAPES disponibilizam salas
com infraestrutura (computadores, internet, etc) para as aulas.
O Curso de Licenciatura em Informática utilizará essa estrutura existente nos
polos e seus respectivos materiais e equipamentos.
O curso também contará com os laboratórios do CEAD, para as suas
atividades de ensino, pesquisa e extensão: LIFE – Laboratório Interdisciplinar de
88
Formação docente; Laboratório de Educação Inclusiva – LedI; Multi.Lab.EaD;
Laboratório Educação e Sexualidade – LabEduSeX e o LELA e Laboratório de
Informática.
8.2.2 Livros
Quanto aos livros, a UAB e o CEAD tem adquirido, anualmente, diversas
bibliografias para estruturar a biblioteca e seus cursos. Neste sentido a contra
partida da UDESC será a mesma de todos os anos para aquisição de acervo,
independente da abertura do Curso de Licenciatura em Informática.
8.2.3 Softwares
Os softwares que serão necessários estão listados na tabela abaixo, com a
respectiva disciplina, identificação, origem e valor que, no caso, como se tratam de
ferramentas livres ou open-source, não há custos.
Disciplinas
Linguagem de
Programação I
Fundamentos de
Sistemas Operacionais
Estatística e
Probabilidade
Linguagem de
Programação II
Banco de Dados
Redes de
Computadores
Programação WEB
Softwares
Compilador DEV C/C++
Origem
Software Livre
Valor (R$)
-
Linux
Software Livre
-
IpeaGEO
Software Livre
-
Eclipse/NetBeans
Software Livre/ open
source
Software Livre
Software Livre
-
-
Introdução ao
Reconheciemnto
Automático de Fala
Robótica Educacional
HTK (Hidden Markov
Model Tolkit)
Software Livre/ Open
Source
Software Livre/Open
Source
Computação Gráfica
DBDesigner
Network Simulator
Eclipse/NetBeans
Microsoft Robotics
Developer Studio
GIMP
-
-
Open Source
-
Open Source
-
8.2.3.1 Dev-C++
Também conhecido como Dev-Cpp, é um ambiente de desenvolvimento
integrado livre que utiliza os compiladores do projeto GNU para compilar programas
para o sistema operacional Microsoft Windows. Suporta as linguagens de
programação C e C++, e possui toda a biblioteca ANSI C.
89
8.2.3.2 Linux
É um termo utilizado para se referir a sistemas operacionais que utilizem o
núcleo Linux. O núcleo Linux foi desenvolvido pelo programador finlandês Linus
Torvalds, inspirado no sistema Minix. O seu código fonte está disponível sob a
licença GPL (versão 2) para que qualquer pessoa o possa utilizar, estudar, modificar
e distribuir livremente de acordo com os termos da licença.
8.2.3.3 IpeaGEO
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou o software
IpeaGEO, ferramenta de análises estatísticas com foco na análise espacial. O
programa, gratuito, foi criado pela Assessoria de Métodos Quantitativos da Diretoria
de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur). A ideia é fornecer
uma alternativa a softwares já existentes no mercado. Além de ser livre (o programa
está disponível para download no sítio do Ipea, www.ipea.gov.br/ipeageo. O
IpeaGEO apresenta como diferenciais a inclusão de técnicas espaciais inéditas e o
foco no território nacional.
Assim como ocorre em outros programas que possuem a mesma finalidade,
no IpeaGEO o usuário seleciona uma malha e a combina com os dados de seu
interesse. Uma das malhas disponíveis é a de municípios do Brasil, que pode ser
combinada com uma base de dados que incorpora mais de mil variáveis.
Entre as variáveis trazidas pelo IpeaGEO estão estimativa populacional, área
da unidade territorial, população e domicílios, censo agropecuário, Produto Interno
Bruto, informações de saúde e educação, estatísticas do registro civil, representação
política, estatísticas do cadastro central de empresas, instituições financeiras,
finanças públicas, frota, pobreza e desigualdade.
8.2.3.4 Compilador Java
Java é uma linguagem de programação orientada a objeto desenvolvida na
década de 90 por uma equipe de programadores chefiada por James Gosling, na
empresa Sun Microsystems. Diferentemente das linguagens convencionais, que são
compiladas para código nativo, a linguagem Java é compilada para um bytecode que
é executado por uma máquina virtual. A linguagem de programação Java é a
linguagem convencional da Plataforma Java, mas não sua única linguagem.
8.2.3.4.1 NetBeans
O NetBeans é bem didático para quem quer aprender java, mas pode criar
um mau hábito por ter todas as ferramentas já disponíveis para uso. O uso do
Eclipse é mais complexo, porém, é uma IDE melhor, bem mais robusta e com mais
recursos do que o NetBeans, além de proporcionar uma programação mais limpa.
Mas, em compensação, é mais complicado de se aprender. Neste projeto vamos
ensinar a usar o Eclipse mas, por motivos didáticos, usaremos o NetBeans.
O NetBeans IDE é um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) gratuito
e de código aberto para desenvolvedores de software nas linguagens Java, C, C++,
PHP, Groovy, Ruby, entre outras. O IDE é executado em muitas plataformas, como
90
Windows, Linux, Solaris e MacOS. O NetBeans IDE oferece aos desenvolvedores
ferramentas necessárias para criar aplicativos profissionais de desktop,
empresariais, Web e móveis multiplataformas.
8.2.3.4.2 Eclipse
O Eclipse é uma IDE para desenvolvimento Java, porém suporta várias outras
linguagens a partir de plugins como C/C++,PHP,ColdFusion, Python, Scala e
plataforma Android. Ele foi feito em Java e segue o modelo open source de
desenvolvimento de software. Atualmente faz parte do kit de desenvolvimento de
software recomendado para desenvolvedores Android.
O projeto Eclipse foi iniciado na IBM que desenvolveu a primeira versão do
produto e doou-o como software livre para a comunidade. O gasto inicial da IBM no
produto foi de mais de 40 milhões de dólares. Hoje, o Eclipse é uma das IDE’s Java
mais utilizado no mundo. Possui como característica marcante o uso da SWT e não
do Swing como biblioteca gráfica, a forte orientação ao desenvolvimento baseado
em plug-ins e o amplo suporte ao desenvolvedor com centenas de plug-ins que
procuram atender as diferentes necessidades de diferentes programadores.
8.2.3.5 DBDesigner
O DBDesigner é uma ferramenta de código livre que serve para a
modelagem de dados, mais especificamente para a elaboração de diagramas MER
(Modelo Entidade Relacionamento). Dentre as suas principais vantagens, podemos
citar a fácil geração de código SQL do modelo criado, a separação dos modelos
Físico e Lógico, a sua simples interface gráfica e a sua portabilidade. A Figura 5
mostra um modelo multidimensional desenhado no DBDesigner.
8.2.3.6 Network Simulator
Network Simulator (também chamado de NS-2 em referência a sua geração)
é um simulador de redes de computadores popular nos meios acadêmicos por ter o
código fonte aberto. Muito usado em pesquisas sobre redes ad hoc, suporta os
protocolos de rede mais populares tanto para redes cabeadas quanto as sem fio.
A primeira versão do NS foi desenvolvida em 1989 baseada no Real Network
Simulator. A versão atual é a 2 e foi desenvolvida na Universidade de Berkeley
usando as linguagens C++ e Tcl. Os scripts Tcl são usados para descrever o
ambiente a ser simulado, sendo o simulador um interpretador de scripts que usa as
bibliotecas desenvolvidas em C++ as quais possuem os objetos para scheduling de
eventos e elementos de rede.
8.2.3.7 HTK - Hidden Markov Model Toolkit
O Hidden Markov Model Toolkit (HTK) é um conjunto de ferramentas portáteis
para a construção e manipulação de modelos escondidos de Markov. HTK é usado
principalmente para a pesquisa de reconhecimento de fala, embora tenha sido
utilizada para inúmeras outras aplicações, incluindo pesquisa em síntese de voz,
91
reconhecimento de caracteres e sequenciamento de DNA. HTK está em uso em
centenas de sites em todo o mundo.
O HTK está disponível para download gratuito, mas primeiro é preciso
concordar com uma licença. O HTK está disponível em http://htk.eng.cam.ac.uk/
para download.
8.2.3.8 Microsoft Robotics Developer Studio
Microsoft Robotics Developer Studio (Microsoft RDS, MRDS) é um ambiente
Windows para controle de robô e simulação. Ele é destinado a desenvolvedores
acadêmicos, amadores e comerciais e lida com uma grande variedade de hardware.
Ele requer o sistema operacional Microsoft Windows 7.
As características incluem: uma ferramenta de programação visual, Microsoft
Visual Programming Language para criar e depurar aplicações do robô, o acesso
baseado na web e as interfaces baseados no Windows, simulação em 3D (incluindo
a aceleração de hardware), sensores e atuadores de um robô.
8.2.3.9 GIMP
GIMP (GNU Image Manipulation Program) é um programa de código aberto
voltado principalmente para criação e edição de imagens, e em menor escala
também para desenho vetorial.
8.2.4 Convênio UAB/UDESC
O Convênio UAB/UDESC firmado para oferta do curso deve prever orçamento
para implementação seguindo parâmetros em relação ao custo aluno, sendo
contempladas as seguintes rubricas:
Diárias para o deslocamento para as atividades presenciais no Polo e no Campo
de Estágio
Combustível para deslocamento para as atividades presenciais no polo e no
campo de estágio.
Material de Consumo
Serviços de tercerizados pessoa jurídica
Serviços de tercerizados pessoa física
Reprodução de mídias
Produção de Material Didático
Impressão de Material Didático
Distribuição de Material Didático
Reprografia
Seguro viagem
Recursos para aquisição de material permanente
Aquisição de livros
Os professores que atuarão no curso de Licenciatura em Informática serão do
quadro docente dos centros de ensino da UDESC. Os profissionais externos à
92
Udesc serão vinculados ao curso como bolsista CAPES, selecionados por edital
público. O quadro de profissionais pagos com bolsa UAB são:
Professor - Pesquisador I e II
Tutor– presencial e a distância
Professor conteudista
Designer Instrucional
Revisor de texto
Coordenador Pedagógico
Coordenadores de Tutoria
Coordenador de Estágio de Curso
Supervisor e Orientador de Estágio
Coordenador de TCC
Orientador de TCC
Tutor de TCC
9 ACERVO E BIBLIOTECA
Cada polo tem sua biblioteca. O polo UAB estará aberto para os estudantes
do Curso. Os materiais didáticos, livros, CDs e vídeo aulas, estão previstos no
orçamento dos recursos da UAB/CAPES. A Base de dados será utilizada da
Biblioteca da UDESC e será disponibilizada a todos os estudantes matriculados.
10 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
A planilha orçamentária será realizada assim que o projeto for aprovado na
CAPES, pois os recursos são oriundos do Programa UAB/CAPES, com base em
parâmetros de fomento e modelo de plano de trabalho, no entanto, é desnecessária
a apresentação da planilha da PROPLAN, pois não haverá gastos em recursos
humanos pela UDESC e nem de material.
93
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRASIL, MEC. Disponível em: www.mec.gov.br. Último acesso em 31/07/2014.
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94
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95
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http://unesdoc.unesco.org/images/0015/001585/158527por.pdf.
Disponível
em:
96
ANEXO
RELAÇÃO DE POLOS APROVADOS PELA CAPES/UAB ATUALIZADOS EM JULHO DE 2014
No
01
Cidade/Polo
Araranguá
Coordenador(a)
Edione da Silva
02
Blumenau
Marisa Elsa Demarchi
(47) 3222-0400
[email protected]
[email protected]
03
Braço do Norte
Maris Rafael da Rosa
[email protected]
[email protected]
04
Campos Novos
JOAO NILO MOCELIN
(48) 3658-7902
(48) 3658.3620
(48) 3658.4268
(49) 3541-3320
(49) 3541-3322
Fone
(48) 3527.0966
(48) 9926.0655
E-Mail
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
05
Canelinha
Roselene
(48) 3624-8400
(48) 9964-3054
[email protected]
06
Caçador
Ivete Verona
[email protected]
07
Chapecó
Geni Câmara
(49) 88039138
(49) 35676531
(49) 35615936
(49) 3329-8274
(49)9925-2541
[email protected]
[email protected]
08
Concórdia
Leonita Cousseau
(49) 3444- 7421
[email protected]
[email protected]
09
Criciúma
Julio Cesar Viana
[email protected]
[email protected]
10
Florianópolis
Fabiana Gonçalves
(48) 3478-1248
(48) 3437-6061
(48) 9993-1415
(48) 2106-5910
48 - 84695358
48- 99588872
[email protected]
[email protected]
Endereço
Rua Salvato Paladini nº 185. Bairro
Nova Divinéia - CEP 88.900-000 Araranguá/SC
Alameda Rio Branco nº 574. Bairro
Centro - CEP 89.010-300 Blumenau/SC
Rua João Boemer Filho Nº 233 - Vila
Nova – Braço do Norte - SC.
CEP: 88.750-000 - Braço do Norte/SC
Rua Coronel Pedro Carlos, 803
Bairro:Centro
CEP: 89620000
Município: CAMPOS NOVOS-SC
Rua Prefeito SilvestreNunes Junior.
Nº: 901 Bairro:
AREIAO
CEP:
88230000
E-mail:
Rua Nereu Ramos 237- CENTRO
ao lado do EEB Paulo Schieffler
89500 000 CAÇADOR -SC
Rua Osvaldo Cruz 1556-E. Bairro São
Cristovão. CEP: 89.803-361 Chapecó/SC
Travessa Irmã Leopoldina nº 136.
Bairro Centro – CEP 89.700-000 Concórdia/SC
Av. Universitária. Nº: 345 - Bairro
Universitário – CEP 88806000 Criciúma/SC
Rua Ferreira Lima. Nº: 82
Centro – Subsolo
– CEP 88015420
97
11
Indaial
Janete Pedrinha Fink dos Santos
(47) 3394-7233
(47) 3333-3908
(47) 9988-6237
(47) 8481-5999
[email protected]
[email protected]
12
Itajaí
Elizangela Ribeiro Bosco
(47)-99767197
(47) 3349.0373
[email protected]
13
Itapema
Rosimeri Henschel Silva
(47) 3368-2267
[email protected]
14
Joaçaba
Ana Claudia Guaragni
Knollseisen
(49)3527-9330
(49)9985-3611
[email protected]
15
Joinville
Roberta Sellmer Pereira
(47) 34452839
(47)91469893
[email protected]
16
Laguna
Maria de Lurdes Correa
17
Palhoça
Luzinete Aparecida Dutra
Barbosa
(48) 3647-2808
(48) 9129-3494
(48) 3341-2677
(48) 9926-1679
18
Palmitos
Marlise Eloi Bugs
(49) 3647 3378
(49) 99815211
[email protected]
[email protected]
19
Pouso Redondo
Flávia Isidoro
(47) 3545-1936
(47) 88199436
(47) 3545-1133
[email protected]
20
Ponte Serrada
Mariza Lopes Pimentel
(49) 84195223
(49) 9972-1081
(49) 3445-0122
(49) 3435-1315
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
Logradouro: Rua Marechal Floriano Peixoto. Nº
Bairro:
Centro
CEP:
89130000
Município:
INDAIAL-SC
Avenida 7 de Setembro s/nº. Bairro
Fazenda – CEP 88.301-200
Anexo a EEB Nereu Ramos
Rua 402B s/nº. Bairro Morretes- CEP
88.220-000
Rua Roberto Trompowsky nº 88 Bairro
Centro
CEP - 8960000
Rua Luís Nienmeyer, 54 – Centro
Rua Vereador Rui Medeiros s/nº.
Bairro Portinho – CEP 88.790-000
Rua João Pereira dos Santos, 305 –
Bairro Ponde do Imaruim – Palhoça
CEP: 88.130.475
Prédio da Faculdade Municipal de
Palhoça
Av. Brasil n/ (prédio da UDESC).
CEP 89.887-000
Logradouro: Avenida 1º de Maio.
Bairro:
Centro
CEP:
89172000
Município:
POUSO REDONDO-SC
Logradouro:
RUA JOÃO
SEVERGNINI. Nº: s/n
Bairro: Berté
CEP:
89683000
Município:
PONTE
SERRADA-SC
21
Praia Grande
Silvia Regina Teixeira
Cristovão
(48) 3532-1011
(48) 8453.8861
[email protected]
Rua Alberto Santos , 652 –Centro
Esquina com a Rua Geni de Souza
Cep- 88990000
22
Otacílio Costa
Ana Paula
(49)99254637
[email protected]
Rua Pedro Álvares Cabral, nº 103
98
(49)91130987
(49)32752759
Bairro Fátima
Otacílio Costa, SC
Cep: 88540-000
49) 9988.8034
(49) 3275-0166/
32753367
23
São Bento do Sul
Débora Barni de Campos
(47) 3634-2696
(47) 96046178
[email protected]
Rua Luis Fernando Hastreiter nº 180.
Bairro Centenário – CEP 89.200-000
24
São José
Maria Solange Coelho Borges
(48) 3257-2490
(48) 9973-3482
[email protected]
[email protected]
Rua Osvaldo Cruz . Nº: s/n
Forquilinhas
CEP: 88106735– Sec. Educ.
25
São Miguel do
Oeste
Sirlei Carvalho Pinto Ramos
(49) 3621-4268
(49) 8403-1140
[email protected]
[email protected]
Rua São Cristovão,700. Bairro São
Gotardo – CEP 89.900-971
26
Tubarão
Elizete Meira Fernandes
(48) 3628-0652
(48) 3628-1216
(48) 9915-9508
(48) 84071660
[email protected]
[email protected]
Rua Manoel Miguel Bittencourt nº 589.
Bairro Humaitá de Cima - CEP 88.708050
27
Treze Tílias
(49) 3537-0249
(49 )3537 -0050
(49) 8839 7701
[email protected]
Rua dos Pioneiros nº 22)próximo ao
Termina Rodoviáriol
Danielle Kühl Hartmann

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