instrução de uso

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instrução de uso
teor de HbA1c situava-se no intervalo de 4,7% e
15,2%. A comparação entre os produtos deu origem
à seguinte equação de regressão linear: Y= -0,357
+ 1,05x. O coeficiente de correlação foi de 0,995.
Evidenciou-se recuperações na faixa de linearidade
do método de 98,3% a 104,4%.
Repetitividade
Foram realizadas 20 dosagens sucessivas, com 03
amostras, obteve-se os seguintes resultados:
Parâmetro
Estatístico
Amostra 1
Amostra 2
Amostra 3
Média
4,80
7,30
10,90
DP
0,06
0,07
0,16
CV%
1,25
1,02
1,47
Reprodutibilidade
Foram realizadas 20 dosagens, em cada amostra,
durante 20 dias consecutivos, obteve-se os seguintes
resultados:
Parâmetro
Estatístico
Amostra 1
Amostra 2
Amostra 3
Média
4,70
7,30
11,10
DP
0,06
0,08
0,17
CV%
1,31
1,13
1,50
Interferentes
• Concentrações de bilirrubina até 50mg/dL,
ácido ascórbico até 50mg/dL, triglicérides até
2000mg/dL, hemoglobina acetilada até 5,0mmol/L
e hemoglobina carbamilada até 7,5mmol/L não
produzem interferência significativas.
• Resultados inconsistente foram reportados
em pacientes que fizeram uso de opiáceos,
envenenamento por chumbo, alcoolismo e ingestão
de elevadas doses de aspirina (ácido acetilsalicílico).
• Resultados falsamente diminuídos podem ocorrer
em amostras com níveis elevados de HbF e em
condições que promovem redução real da A1C em
função da diminuição do número de eritrócitos, dos
níveis de hemoglobina e do hematócrito.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
• Trivelli, L.A., Ranney, H.M., and Lai, H.T., New Eng.
J. Med. 284,353 (1971).
• Gonen, B., and Rubenstein, A.H., Diabetologia 15,
1 (1978).
• Gabbay, K.H., Hasty, K., Breslow, J.L., Ellison,
R.C., Bunn, H.F., and Gallop,P.M., J. Clin. Endocrinol.
Metab. 44, 859 (1977).
4/4
• Bates, H.M., Lab. Mang., Vol 16 (Jan. 1978).
• Tietz, N.W., Textbook of Clinical Chemistry,
Philadelphia, W.B. Saunders Company, p.794-795
(1999).
• Ceriello, A., et al, Diabetologia 22, p. 379 (1982).
• Little, R.R., et al, Clin. Chem. 32, pp. 358-360
(1986).
• Fluckiger, R., et al, New Eng.J. Med. 304 pp.
823-827 (1981).
• Nathan, D.M., et al, Clin. Chem. 29, pp. 466-469
(1983).
• Engbaek, F., et al, Clin. Chem. 35, pp. 93-97
(1989).
• American Diabetes Association: Clinical Practice
Recommendations (Position Statement). Diabetes
Care 24 (Suppl. 1): S33-S55, (2001).
• Atualização sobre Hemoglobina Glicada (A1C)
para avaliação do controle glicêmico e para
o diagnóstico do diabetes: Aspectos Clínicos
e Laboratoriais. http://www.diabetes.org.br/
attachmentes/502_posicionamentos_SBD_3_
jan09.pdf. Acesso em 04/2010.
• Doles: Dados de Arquivo.
TERMOS E CONDIÇÕES DE GARANTIA DA
QUALIDADE DO PRODUTO
As garantias do fabricante ao consumidor seguem
estritamente as relacionadas na Lei no 8.078, de
11 de setembro de 1.990 - Código de Defesa do
Consumidor.
Os reagentes que compõem este sistema para
diagnóstico são garantidos na sua performance,
reprodutibilidade e qualidade até a data de
vencimento.
Todos os produtos que apresentarem
problemas técnicos comprovados serão
substituídos sem ônus para o consumidor.
Doles Reagentes e Equipamentos para Laboratórios
Ltda.
CNPJ: 01.085.513/0001-05
Rodovia BR 153, Km 493, Conjunto Palmares
CEP: 74.775-027 Goiânia - GO - Brasil
e-mail: [email protected]
www.doles.com.br
M.S.: 10231810100
Revisão: 02 (05/2012)
HEMOGLOBINA HbA1c
FINALIDADE
Sistema para determinação quantitativa de HbA1c
no sangue humano.
Somente para uso diagnóstico in vitro.
PRINCÍPIO
O método baseia-se na interação de antígeno e
anticorpo para a determinação direta da HbA1c
no sangue total. Hemoglobina total e HbA1c se
ligam igualmente às partículas de látex. Quando
o anticorpo monoclonal de camundongo antiHbA1c (R2) é adicionado, forma-se o complexo:
[látex + HbA1c (amostra) + anticorpo monoclonal
anti-HbA1c]. Em seguida acontece a aglutinação,
devido à presença de anticorpo de cabra anti-IgG
de camundongo, que interage com o anticorpo
monoclonal. A aglutinação formada é proporcional
à concentração de HbA1c na amostra.
O valor de HbA1c é obtido através da curva de
calibração.
PARTICULARIDADES DO SISTEMA
O kit de Hemoglobina HbA1c Doles permite
quantificar de forma rápida e simples a HbA1c,
dispensa a determinação da HbT e é aplicável em
sistemas semiautomáticos e automáticos.
METODOLOGIA
Imunoturbidimetria.
REAGENTES E APRESENTAÇÃO
Reagentes:
R1 Látex – contém partículas de látex 0,13% e
preservativo.
R2A Tampão – contém tampão 80mmol/L, pH
7,3 e preservativo.
R2B Anticorpo – contém tampão 20mmol/L, pH
7,1; anticorpo monoclonal de camundongo antiHbA1c humana; anticorpo policlonal anti-IgG de
camundongo e azida sódica 14,6mmol/L.
Reagente Hemolisante – contém azida sódica
7,3mmol/L.
Apresentação
Ref.A/ 24 testes (manual) 120
(automação)
R1 Látex 1 x
R2A Tampão2 x
R2B Anticorpo2 x
Reagente Hemolisante1 x
Ref.B/ 40 testes (manual) 200
(automação)
R1 Látex 1 x
R2A Tampão 2 x
R2B Anticorpo 2 x
Reagente Hemolisante 2 x
testes
18mL
2,85mL
0,15mL
120mL
testes
30mL
4,75mL
0,25mL
100mL
Protocolos para equipamentos
semiautomáticos e automáticos, estão
disponíveis no site Doles ou através do
Serviço de Atendimento ao Consumidor.
TURBIDIMETRIA
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS
NÃO FORNECIDOS
• Calibradores HbA1c Doles
• Analisador capaz de medir a absorvância entre
600 e 660nm.
• Tubos de ensaio.
• Pipetas graduadas.
• Pipeta semiautomática 20mL.
• Ponteiras descartáveis.
• Pera para pipetagem.
ARMAZENAMENTO E ESTABILIDADE DOS
REAGENTES
Conservar o kit entre 2 e 8ºC. Estável até a data
de vencimento indicada no rótulo do produto,
obedecidas as condições de armazenamento.
O reagente R2 (2A+2B) possui estabilidade de 30
dias se armazenado na temperatura de 2 a 8ºC.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES COM O USO DOS
REAGENTES
Todos os reagentes são somente para uso
diagnóstico in vitro. Seu manuseio deve ser
cuidadoso, evitando-se o contato com pele e
mucosas. Os reagentes 2B e hemolisante contêm
azida sódica (irritante). Não pipetar o reagente
com a boca.
O descarte do material utilizado deverá ser feito
obedecendo-se aos critérios de biossegurança
estabelecidos pelo laboratório, de acordo com as
normas locais, estaduais ou federais.
Observar a simbologia
constante nos rótulos
do produto:
Irritante
AMOSTRA
Preparo do paciente - O paciente não
precisa estar em jejum, porém resultados mais
precisos são obtidos em amostras isentas de
turbidez decorrentes da hipertrigliceridemia. É
recomendada a coleta de sangue, pelo menos,
duas horas após a ingestão de alimentos.
Coleta - Sangue total colhido por punção venosa
ou capilar. Utilizar como anticoagulante o EDTA
(Anticoagulante Universal ou Anticoagulante
Glicose Doles).
Estabilidade - A amostra permanece estável
por uma semana à temperatura de 2 a 8ºC. O
sangue total armazenado a –70ºC é estável por
pelo menos 18 meses.
O armazenamento a – 20ºC por longos períodos,
ocasiona o aumento de HbA1a+b, não sendo
recomendável.
Todas as amostras biológicas devem ser
consideradas como potencialmente infectantes.
1/4
B- Preparo dos Reagentes
1. O reagente R1 Látex é pronto para uso.
2. O reagente R2 consiste na mistura do reagente
2A + 2B. Este reagente deve ser preparado pela
adição do reagente 2B ao volume do reagente 2A.
Homogeneizar suavemente.
Depois de preparado o reagente é estável por 30
dias se mantido à temperatura de 2 a 8ºC.
C- Ensaio
• Curva de Calibração
Utilizar os Calibradores HbA1c Doles e proceder de
maneira idêntica ao estabelecido para as amostras
de pacientes.
O último ponto da curva (maior valor) é o ponto
limite de determinação da reação.
• Ensaio em sistemas manual ou semiautomático
pipetar em tubo de ensaio:
Calibradores Amostra
R1 Látex homogeneizado
750mL
750mL
Aquecer em banho maria a 37ºC por 3 minutos.
Ponto 01 da Curva de Calibração
Água/salina 0,9% Ponto 02 da Curva de Calibração
Hemolisado do Calibrador
Nível 01
20mL
-
20mL
-
20mL
-
20mL
-
20mL
-
-
20mL
Ponto 03 da Curva de Calibração
Hemolisado do Calibrador
Nível 02
Ponto 04 da Curva de Calibração
Hemolisado do Calibrador
Nível 03
Ponto 05 da Curva de Calibração
Hemolisado do Calibrador
Nível 04
Hemolisado amostra/paciente
Homogeneizar e incubar em banho maria a 37ºC por
5 minutos.
R2 homogeneizado
250mL 250mL
Homogeneizar e incubar em banho maria a 37ºC por
5 minutos.
2/4
Zerar o espectrofotômetro/fotômetro
com água, no comprimento de onda de
600 a 660nm e obter as absorvância dos
calibradores (ordem crescente) e das
amostras.
Cálculos:
Definir a concentração das amostras através
da interpolação dos valores obtidos na curva
de calibração. Para construção da curva utilizar
papel linear ou programas de computação para
construção de gráficos do tipo Excel/equipamento
de semiautomação. A seguir um exemplo de curva
de calibração:
Ponto da Curva
(HbA1c)
2,5
Absorvância
PROCEDIMENTO TÉCNICO
A- Hemolisado
O procedimento a seguir deverá ser realizado para
as amostras, controles e calibradores, conforme o
descrito a seguir:
1. Pipetar 1mL do reagente hemolisante (pronto
para uso) em tubos (vidro ou plástico), para cada
tipo de amostra (paciente, controle e calibradores).
2. Homogeneizar a amostra e pipetar 20mL no tubo
respectivo.
3. Agitar bem.
4. Aguardar cinco minutos para a hemólise
completa (ausência de turvação).
Nota: o hemolisado preparado pode ser armazenado
por 10 dias a uma temperatura de 2 a 8ºC.
2
1,5
0
5
1
0,5
0
0
2
4
6
8 10 12 14 16
HbA1c (%)
Absorvância
0,648
0,999
8,3
1,555
12,0
1,899
15,2
1,940
CONTROLE DA QUALIDADE DO SISTEMA
• A limpeza e a secagem adequada do material
a ser utilizado são de fundamental importância
para a estabilidade dos reagentes e obtenção de
resultados corretos.
• Ler cuidadosamente as instruções de uso antes
de realizar o teste.
• A data de validade do kit fechado corresponde
ao último dia do mês assinalado na etiqueta da
caixa do kit.
• Atenção para o prazo de estabilidade do
reagente R2. Não utilizar após 30 dias do preparo.
• Não usar componentes do kit após a data de
validade.
• Utilizar as Boas Práticas de Laboratório (BPLs) na
conservação, manuseio e descarte dos materiais.
• Não substituir componentes deste kit com o de
outros fabricantes, nem usar componentes de
lotes e códigos diferentes.
• O uso de amostra controle de referência deve
ser uma prática rotineira do laboratório.
Protocolos para equipamentos automáticos, estão
disponíveis no site Doles ou através do Serviço de
Atendimento ao Consumidor.
LINEARIDADE
O método possui intervalo de medição de 2,0% a
16,0%. Contudo a faixa de linearidade do sistema
é definida pelo último ponto do calibrador utilizado
na curva de calibração.
Amostras com valores acima do intervalo
de calibração não devem ser diluídas. Sendo
assim, o resultado deverá ser reportado como
superior a ... (relatar o valor de concentração do
último ponto da curva de calibração).
LIMITAÇÕES DO SISTEMA
• Para se obter ótimo desempenho do sistema,
é necessário que o procedimento técnico seja
rigorosamente seguido conforme instruções de
uso. Qualquer alteração poderá levar a resultados
errôneos.
• Este ensaio não deve ser utilizado como
diagnóstico da Diabetes Mellitus.
• Os resultados das amostras dos pacientes devem
sempre ser obtidos através da curva de calibração.
• Resultados inconsistentes foram reportados
em pacientes que fizeram uso de opiáceos,
envenenamento por chumbo, alcoolismo e
ingestão de elevadas doses de aspirina (ácido
acetilsalicílico).
• Resultados falsamente diminuídos podem ocorrer
em amostras com níveis elevados de HbF e em
condições que promovem redução real da A1c em
função da diminuição do número de eritrócitos, dos
níveis de hemoglobina e do hematócrito.
VALORES DE REFERÊNCIA
• Pacientes não diabéticos
4,0% a 6,0%
• Pacientes diabéticos em controle glicêmico
na Infância e Adolescência (seg. American
Diabetes Association)
Idade ( 0 - 6) anos – 7,5% a 8,5%
Idade ( 6 - 12) anos – < 8,0%
Idade (13 - 19) anos – < 7,5%
• Adultos diabéticos em controle glicêmico
Até 7,0% ADA (American Diabetes Association)
Até 6,5% SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes)
• Idosos diabéticos em controle glicêmico
Até 8,0%
Importante ressaltar que os valores estabelecidos
para pacientes diabéticos não são de referência.
Trata-se de valores acima dos quais os riscos
de desenvolvimento de complicações micro e
macrovasculares da doença são significativamente
elevados.
SIGNIFICADO CLÍNICO
O termo genérico “Hemoglobina Glicada” ou A1C
se refere a um conjunto de substâncias formadas
a partir de reações entre a Hemoglobina A (HbA)
e alguns açúcares.
A ligação entre a HbA e a glicose é um tipo
de glicação não-enzimática, contínua, lenta e
irreversível.
Entretanto, a primeira fase da reação entre a
glicose e a hemoglobina é reversível e origina um
composto intermediário denominado pré-A1C,
HbA1c lábil ou instável, aldimina ou, ainda, base
de Schiff. A segunda fase resulta em um composto
estável tipo cetoamina, não mais dissociável,
agora denominado de HbA1c ou, simplesmente,
A1C.
No indivíduo normal a fração HbA1c representa,
aproximadamente, 80% da hemoglobina A1 total.
A hemácia é livremente permeável à molécula
de glicose, ficando a hemoglobina, praticamente,
exposta às mesmas concentrações da glicose
plasmática. A hemoglobina glicada se acumula
dentro das hemácias, apresentando, portanto,
uma meia-vida dependente da delas.
Tradicionalmente, a A1C tem sido considerada
como representativa da média ponderada global
das glicemias médias diárias (incluindo glicemias
de jejum e pós-prandial) durante os últimos
2 a 3 meses, uma vez que os eritrócitos têm
um tempo de vida de, aproximadamente, 120
dias. A medida da quantidade de glicose ligada
à hemoglobina pode fornecer uma avaliação do
controle glicêmico médio no período de 90 a 120
dias antes do exame.
Em virtude dos resultados do exame fornecerem
informações retrospectivas sobre dois a quatro
meses precedentes, a realização de um teste de
HbA1C, a cada três meses, fornecerá dados que
expressam a glicose sanguínea média no passado
recente (2 a 4 meses antes do exame).
No decorrer dos anos ou décadas, o quadro
de hiperglicemia prolongada acelera lesões
átero e arterioloescleróticas com extenso
comprometimento do sistema vascular arterial
e desenvolvimento de lesões secundárias, com
predominância ao nível dos rins, coração, sistema
nervoso central e globo ocular.
Os testes de HbA1c devem ser realizados
regularmente em pacientes diabéticos.
Primeiramente, para documentar o grau de
controle glicêmico em sua avaliação inicial e,
subsequentemente, como parte do atendimento
contínuo do paciente.
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
Sensibilidade Clínica e Especificidade
Foram realizados 45 testes em amostras cujo
3/4

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