CURSO DE MÚSICA Campus Centro Av. Beneficência
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CURSO DE MÚSICA Campus Centro Av. Beneficência
CURSO DE MÚSICA Campus Centro Av. Beneficência Portuguesa, 29 Segundo tradição milenar que remonta aos gregos e romanos, a arte da persuasão deve passar por cinco etapas principais: invenção, disposição, elocução, memória e ação. Esses cinco passos – que a retórica usa para sintetizar as linhas gerais de sua atividade – podem também resumir as etapas para a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de graduação. Os alunos das diversas habilitações do Curso de Música do Uni FIAMFAAM – o que inclui os diferentes instrumentos (populares e eruditos), canto (popular e erudito), composição, regência coral e licenciatura plena em música – tiveram de passar, neste ano de 2008, por um minucioso processo que culmina, agora, nesta Jornada Acadêmica, organizada pelo professor Rogério Zaghi. Inicialmente a inventio – achar ou descobrir não só um objeto de estudo, mas um argumento forte para sustentar o trabalho de conclusão de curso. Sempre orientamos os alunos para que busquem temas afins com as suas habilitações específicas, isto é, autores ou obras que serão apresentados nos recitais de formatura de instrumento ou canto, procedimentos técnicos que ajudam a fundamentar trabalhos de composição, obras que pretendem reger etc. Mas sabemos, também, que uma pesquisa pode tomar vida própria, e aquilo que parecia ser apenas um suporte para uma prática performática às vezes ganha certa independência e passa a responder a outros critérios. Depois a dispositio, o longo e detalhado processo de ordenação das idéias no texto, e que leva o material pesquisado para uma organização estruturada em capítulos ou partes; em seguida a elocutio – escolha de um estilo, composição do texto, utilização correta de figuras, ilustrações, exemplos musicais, controle das ferramentas de formatação. Enfim, os dois últimos passos – memória e ação – são o objeto principal desta Jornada Acadêmica: eles concorrem para a correta apresentação pública do TCC, isto é, os candidatos terão os seus trabalhos submetidos a uma argüição, e deverão defendê-los diante de uma banca de professores da casa. Trata-se de um processo a ser continuamente aperfeiçoado, numa luta constante entre a criatividade de alunos e professores e os limites impostos pela estrutura burocrática e técnica do curso. Mas, sem dúvida, os alunos que passam por esse processo agregam algo mais a seu diploma de músico, e levam para o futuro essa experiência adicional. Cada um dos alunos é que poderá dizer, mais tarde, qual o real alcance ou significado desse processo para os trabalhos da vida real e profissional. Boa sorte a todos! Prof. SIDNEY MOLINA III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música PROFESSORES AVALIADORES Prof. Ms. CÉSAR HENRIQUE ROCHA FRANCO Professor Titular de Apreciação Musical e Arranjos Prof. Ms. PAULO JOSÉ DE SIQUEIRA TINÉ Professor Titular de Guitarra Prof. Ms. MARCELO SILVA GOMES Professor Titular de Guitarra e Prática de Conjunto Profa. Ms. MARIA THEREZA PERIC DE FREITAS Professora Titular de Linguagens Expressivas, Prática Pedagógica e Educação Musical Profa. MARÍLIA PINI Professora Titular de Música de Câmara Prof. Dr. ROBERTO ANTONIO SALTINI Coordenador do Curso de Música, Professor Titular de Análise e Evolução da Música do Século XX Prof. Ms. ROGÉRIO ZAGHI Professor Orientador do TCC, Professor Titular de Piano (Bacharelado) Prof. Ms. SÉRGIO AUGUSTO MOLINA Professor Titular de Música Brasileira, Repertório e Composição Prof. Dr. SIDNEY JOSÉ MOLINA JUNIOR Professor Titular de Estética, Música Brasileira, Repertório e Violão (Bacharelado) Profa. Ms. THAÏS VEIGA BORGES Professora Titular de Educação Musical e Prática Pedagógica III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música ÍNDICE ALESSANDRO GONÇALVES DA CUNHA ELEMENTOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL NA PRÁTICA DO ENSINO COLETIVO DE CORDAS ALEXANDRE DIEGO AQUINO LEVI TIMBRE VERSUS FRASEADO: A improvisação de Pat Metheny em Song For Bilbao ALEXANDRE OLIVEIRA SANTOS TOM JOBIM E A FASE ECOLOGICA: A influência de Villa-Lobos ALEXANDRE SANTIAGO RINCON BÉLA BARTÓK: Um estudo sobre a aplicação de simetrias em sua música ANA LÚCIA PEREIRA PARDIN ANGELIN INTRODUÇÃO À LEITURA E ESCRITA MUSICAL: Reflexões sobre uma abordagem voltada para a Leitura e Escrita Musical Vivenciada e outra para a Leitura e Escrita Musical Tradicional ARTUR DE SOUZA GOBBI LIMA AS INFLUÊNCIAS HARMÔNICAS E RÍTMICAS DE GAROTO NA MÚSICA DE PAULO BELLINATI CAMILA HELENA DE OLIVEIRA VOILES, DE CLAUDE DEBUSSY: Breve estudo do idiomatismo da escrita pianística CAMILA RUIZ DE PAULA OS JOGOS MUSICAIS: Um meio de aplicação de conteúdos na educação musical realizada em escolas de ensino específico CHRISTIAN EDWIN MIRANDA BASCOPE ASPECTOS ESTILÍSTICOS E ESTRUTURAIS DA OBRA DE ASTOR PIAZZOLLA E SEU PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DENTRO DO TANGO TRADICIONAL DANILO BELLINTANI O SLAP DE CELSO PIXINGA ETTORE RUGGIERO VERÍSSIMO CLAUDIO MONTEVERDI E A INTERPRETAÇÃO VOCAL EM MOVETE Al MIO BEL SUON: Uma abordagem a sonoridade e ornamentação vocal no período de transição entre a Renascença e o Barroco FERNANDO CARVALHO DE OLIVEIRA ABREU GUARNIERI: Análise formal e motívica da Sonatina para Flauta e Piano JAIME FERNANDO DOS SANTOS JUNIOR TRADIÇÃO E MODERNIDADE EM CHICO BUARQUE JONATHAN SOUZA CARDOSO DOS SANTOS O BRASIL CAMPESINO NO VIOLINO DE FLAUSINO VALE: A diversidade da cultura interiorana brasileira em 26 Prelúdios Característicos e Concertantes para Violino Só JOSÉ RICARDO SEBASTIÃO JÚNIOR PARÂMETROS DE IMPROVISO EM DONNA LEE: Análise comparativa dos solos de Charlie Parker III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música ÍNDICE LEANDRO PELLEGRINO INFLUÊNCIAS DE PARIS NA OBRA DE VILLA-LOBOS: Controvérsias em relação à datação de Uirapuru MARIA LUISA PUERTA RAMOS ELEMENTOS PRÉ-MUSICAIS NA CAPACITAÇÃO DO PROFESSOR POLIVALENTE MICHEL MAEDA CAVALCANTE SÁ REVERSE ENGINEERING: os mistérios do processo revelados pela técnica de Jojo Mayer PATRICIA LIMA SILVA DE CARLI QUATRE ÉTUDES DE RYTHME PARA PIANO SOLO, DE OLIVIER MESSIAEN: Aspectos composicionais de Île de Feu I contidos nas interversões (ou permutações simétricas) de Île de Feu II RENATO MARTARELLO BON TÉCNICAS COMPOSICIONAIS QUE PODEM VARIAR A PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA DO TEMPO CRONOLÓGICO RONALDO ALVES PENTEADO O NEOCLASSICISMO EM IGOR STRAVINSKY: Questões composicionais no balé Orpheus SOFIA ANDRADE MACHADO O “ESTILO AFORÍSTICO” NA OBRA DE ANTON WEBERN: TRÊS PEQUENAS PEÇAS PARA VIOLONCELO E PIANO OP. 11 VALQUIRIA POMMÉ MARTINS DE A INFLUÊNCIA ESPANHOLA EM MARIO CASTELNUOVO-TEDESCO: análise da SOUZA peça Romancero Gitano, op. 152, para quatro vozes e violão VIVIAN PAVAN OBSERVAÇÕES ANALÍTICAS SOBRE DOUZE NOTATIONS POUR PIANO, DE PIERRE BOULEZ III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 1 Prof. Dr. Sidney José Molina Junior Prof. Ms. César Henrique Rocha Franco ALEXANDRE OLIVEIRA SANTOS TOM JOBIM E A FASE ECOLÓGICA: A influência de Villa-Lobos Quando se trata do compositor brasileiro Antonio Carlos Jobim, ou simplesmente Tom Jobim, a primeira imagem que surge é a do compositor de “Garota de Ipanema”, talvez por ser uma música muito famosa praticamente um símbolo do Brasil, da nossa natureza, praias e beleza. No entanto, músicas como “Passarim”, “Boto” ou “A Correnteza” são tão ou mais belas que “Garota de Ipanema”, mas ficam praticamente excluídas do repertório do público em geral. A fase dita mateira ou ecológica encontra sua principal força entre os anos de 1970 e 1987 com os lançamentos dos álbuns: “Matita-Perê”, “Urubu”, “Terra Brasilis” e “Passa rim”. Em todos estes álbuns é possível encontrar elementos da natureza que Tom tanto amava, transformados em música. O objetivo desta pesquisa é explorar um lado pouco divulgado das obras deste compositor, que apontou um caminho a ser seguido pela música popular brasileira, quebrando a barreira entre o erudito e o popular, tal como fez Villa-Lobos. ARTUR DE SOUZA GOBBI LIMA AS INFLUÊNCIAS HARMÔNICAS E RÍTMICAS DE GAROTO NA MÚSICA DE PAULO BELLINATI Este trabalho pretende analisar algumas das obras de violão de Garoto e Paulo Bellinati, relacionando-as a partir de aspectos rítmicos e harmônicos. O primeiro capítulo expõe uma breve biografia dos dois compositores, relaciona suas obras para violão e conclui com uma reflexão acerca dos caminhos musicais traçados por Garoto e Bellinati. O segundo capítulo visa abordar as técnicas que Paulo Bellinati utilizou para fazer o arranjo da música Gente Humilde de Garoto, e como isso analisar as evoluções técnicas de uma peça para a outra. Finalmente, o terceiro e ultimo capítulo do trabalho, busca comparar algumas obras de ambos compositores, fazendo assim um paralelo de influências observadas das músicas de Garoto para as de Bellinati. PALAVRAS-CHAVE: 1 Garoto, 2 Paulo Bellinati , 3 Música brasileira e 4 Análise III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 1 Prof. Dr. Sidney José Molina Junior Prof. Ms. César Henrique Rocha Franco CHRISTIAN EDWIN MIRANDA BASCOPE ASPECTOS ESTILÍSTICOS E ESTRUTURAIS DA OBRA DE ASTOR PIAZZOLLA E SEU PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO DENTRO DO TANGO TRADICIONAL Este trabalho de conclusão de curso pretende fazer uma análise comparativa entre o tango rioplatense e o tango de vanguarda de Astor Piazzolla. Inicialmente serão expostos alguns aspectos históricos e biográficos sobre a obra e a vida de Astor Piazzolla, como também suas influencias e constantes mutações composicionais. Posteriormente, o trabalho se focará numa comparação estilístico-estructural entre o tango e as obras de Piazzolla. PALAVRAS-CHAVE: Astor Piazzolla; Tango; Análise Musical; Jazz. VALQUIRIA POMMÉ MARTINS DE SOUZA A INFLUÊNCIA ESPANHOLA EM MARIO CASTELNUOVO-TEDESCO: análise da peça Romancero Gitano, op. 152, para quatro vozes e violão O objetivo deste trabalho é que cantores tenham, com base científica, uma opção a mais a escolher para a interpretação da obra Romancero Gitano op. 152, do compositor Mario Castelnuovo-Tedesco. Além de ter uma inusitada, porém belíssima escrita para coro, esta peça possui o violão como instrumento acompanhador, o que acentua as características espanholas presentes em toda a obra. Para tal objetivo, serão introduzidos inicialmente dados biográficos do compositor, em seguida dados sobre a obra e por fim uma análise musical da peça. PALAVRAS-CHAVE: Mario Castelnuovo-Tedesco, Romancero Gitano, música espanhola, coro e violão. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 2 Prof. Dr. Roberto Antonio Saltini Prof. Ms. Sérgio Augusto Molina ALEXANDRE SANTIAGO RINCON BÉLA BARTÓK: Um estudo sobre a aplicação de simetrias em sua música O compositor húngaro Béla Bartók (1881-1945) deixou uma obra de inestimável valor artístico. Dono de uma das mentes mais criativas da música do século XX, suas três maiores paixões foram a etnomusicologia, a composição e o piano. Diversos estudiosos já publicaram importantes análises sobre as técnicas composicionais de Bartók. Porém, a riqueza de sua música é tamanha, que podemos considerar que o homem apenas começou a descobri-la. Uma das formas que Bartók utilizou para gerar unidade e, por conseqüência, organização, proporção e equilíbrio na música foi empregando seus conhecimentos de simetria. Demonstramos, então, alguns aspectos sobre como ele aplicou a simetria em sua música. Este trabalho é apenas uma pequena colaboração ao estudo daqueles que vêem em Bartók um dos grandes gênios da música do século XX. PALAVRAS-CHAVE: Bartók, Béla (1881-1945); Simetria; Composição Musical; Análise Musical; Música do Século XX. LEANDRO PELLEGRINO INFLUÊNCIAS DE PARIS NA OBRA DE VILLA-LOBOS: Controvérsias em relação à datação de Uirapuru Este trabalho estuda o surgimento do caráter nacionalista na obra de Villa-Lobos, durante sua primeira estada em Paris no início da década de 20. Procura demonstrar que, certas obras anteriores à viagem, consideradas por muitos estudiosos um pré-nacionalismo de Villa-Lobos, tiveram suas datas de conclusão alteradas pelo compositor. O trabalho compara a obra Uirapuru com sua antecessora Tédio de Alvorada procurando evidenciar características nacionalistas e estilísticas que só seriam desenvolvidas após a estada de Villa-Lobos em Paris e consequentemente após o contato do compositor com a obra de Igor Stravinsky. PALAVRAS-CHAVE: Villa-Lobos; Nacionalismo; Paris; Uirapuru; Tédio de Alvorada; Choros. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 2 Prof. Dr. Roberto Antonio Saltini Prof. Ms. Sérgio Augusto Molina VIVIAN PAVAN OBSERVAÇÕES ANALÍTICAS SOBRE DOUZE NOTATIONS POUR PIANO, DE PIERRE BOULEZ Esse trabalho aborda questões analíticas a respeito da primeira peça publicada de Pierre Boulez (1925 - ), Douze Notations pour piano (1945). Uma aplicação específica sobre a técnica dodecafônica é explorada pelo compositor em doze movimentos conectados através de rotações de uma única série. Muitos recursos utilizados nessa obra podem ser reconhecidos em trabalhos posteriores de Boulez, especialmente nos que envolvem o serialismo integral. PALAVRAS-CHAVE: Pierre Boulez; Douze Notations; Doze Notações; serialismo; dodecafonismo; música do século XX RONALDO ALVES PENTEADO O NEOCLASSICISMO EM IGOR STRAVINSKY: Questões composicionais no balé Orpheus Partindo do significado da palavra Neoclassicismo em literatura, artes visuais e especificamente em música, detalha a obra neoclássica de Igor Stravinsky e alguns procedimentos técnicos composicionais utilizados por ele no período, exemplificados na Ária de Dança do balé Orpheus de 1948. PALAVRAS-CHAVE: Igor Stravinsky; Orpheus; Neoclassicismo; Música Século XX. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 3 Prof. Dr. Roberto Antonio Saltini Profa. Thaïs Veiga Borges MARIA LUISA PUERTA RAMOS ELEMENTOS PRÉ-MUSICAIS NA CAPACITAÇÃO DO PROFESSOR POLIVALENTE Este trabalho discorre sobre um possível método de capacitação do professor polivalente na educação infantil utilizando, como ferramenta, os elementos pré-musicais, assunto tratado nas obras do pedagogo musical Edgar Willems. Após um levantamento mais pontual de tais elementos, foi realizado um trabalho experimental aplicando as sugestões de Willems sobre duas professoras da educação infantil. Dos resultados obtidos foram retiradas análises e conclusões, por onde foi possível observar a relevância da presente questão entre o meio pedagógico. PALAVRAS-CHAVE: Educação musical; Edgar Willems; Elementos pré-musicais; Capacitação de professor; Música na escola. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 4 Prof. Ms. Rogério Zaghi Profa. Marília Pini CAMILA HELENA DE OLIVEIRA VOILES, DE CLAUDE DEBUSSY: Breve estudo do idiomatismo da escrita pianística Este trabalho visa explicitar o idiomatismo pianístico presente na obra Voiles, de Debussy, através de análises e comparações com obras do compositor. No primeiro capítulo apresenta-se uma breve síntese biográfica sobre o compositor e uma explanação sobre a sua obra para piano, sem reduzi-la a terminologias como Impressionista ou Simbolista, mas assumindo o compositor como importância principal. Mostra-se uma possível divisão da obra para piano em cinco fases, contextualizando os Prelúdios em sua 3ª fase. No segundo capítulo, expõe-se uma tradução dos títulos dos 24 Prelúdios, e excursiona-se sobre algumas possíveis fontes de inspiração utilizadas por Debussy ao compô-los. O terceiro e último capítulo contém uma análise formal do prelúdio Voiles, comparando-o com o famoso Prélude à L’Après-Midi d’un Faune, demonstrando toda a capacidade da escrita debussysta. PALAVRAS-CHAVE: Debussy, Claude (1862-1918); Prelúdios para Piano; Voiles; Análise; Música do Século XX. ETTORE RUGGIERO VERÍSSIMO CLAUDIO MONTEVERDI E A INTERPRETAÇÃO VOCAL EM MOVETE Al MIO BEL SUON: Uma abordagem a sonoridade e ornamentação vocal no período de transição entre a Renascença e o Barroco Este trabalho consiste na pesquisa da interpretação da música vocal no período de transição do Renascimento ao Barroco. Para isso o trabalho está dividido em dois capítulos: o primeiro faz uma abordagem ao madrigal, contextualizando Claudio Monteverdi. O segundo discorre sobre a sonoridade desses dois períodos e sua ornamentação, seguida da exemplificação prática no madrigal: Movete al mio bel suon. PALAVRAS-CHAVE: Claudio Monteverdi; Movete al mio bel suon; Ornamentação; Renascimento; Barroco; Interpretação Vocal FERNANDO CARVALHO DE OLIVEIRA ABREU GUARNIERI: Análise formal e motívica da Sonatina para Flauta e Piano Primeiramente este trabalho apresenta uma pequena biografia sobre a vida de Guarnieri e um panorama geral da obra para flauta do compositor. Passado este primeiro momento, são apresentadas algumas características composicionais de Guarnieri: a polifonia, o poliritmo e o polimodalismo, representados na Sonatina para flauta e piano de 1947. Por fim, uma análise geral da obra, aborda temas como textura, caráter, andamento e motivo, fechando este trabalho. PALAVRAS-CHAVE: Guarnieri, Camargo (1907–1993); Sonatina para flauta e piano; Flauta transversal; Análise musical; Música brasileira; Música do século XX. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 4 Prof. Ms. Rogério Zaghi Profa. Marília Pini JONATHAN SOUZA CARDOSO DOS SANTOS O BRASIL CAMPESINO NO VIOLINO DE FLAUSINO VALE: A diversidade da cultura interiorana brasileira em 26 Prelúdios Característicos e Concertantes para Violino Só Este trabalho tem como objetivo mostrar a importância de Flausino Vale e sua obra. Músico tipicamente brasileiro que viveu na primeira metade do século XX no estado de Minas Gerais, priorizou em sua composição dos “26 Prelúdios Característicos e Concertantes para Violino Só” temas que mostram o Brasil de um ponto de vista camponês. Tenta-se citar e exemplificar aspectos gerais de seus prelúdios que os unem e os conectam como uma obra diferenciada. Contendo elementos marcantes e curiosos, como a imitação da viola caipira e a elaboração de recursos não usuais na técnica violinística, este conjunto de peças está praticamente inédito no ambiente musical brasileiro. Ainda hoje não se encontra uma edição merecida das partituras e pouquíssimos registros fonográficos. O mais completo já gravado foi feito pelo violinista polonês radicado no Brasil Jerzy Milewski, que lançou pela Funarte em 1984 um LP com 21 dos prelúdios. Além de mostrar a importância e beleza dessa obra, pretende-se também contribuir para sua divulgação, e levá-la ao conhecimento das classes de violino no Brasil. PALAVRAS-CHAVE: Violino no Brasil; Flausino Vale; 26 Prelúdios Característicos e Concertantes para Violino Só; Violino solo; Ao Pé da Fogueira. JOSUÉ MARCOS FERREIRA CAMPOS BACH E YSAŸE: Correspondências motívicas entre o fugato da Sonata nº 1, em Sol menor, para violino solo, op. 27, de Eugene-Auguste Ysaÿe, e a fuga da Sonata nº 1, em Sol menor, para violino solo, BWV 1001, de J. S. Bach J. S. Bach escreveu seis sonatas e partitas para violino solo (BWV 1001-1006) em 1720 na cidade de Cöthen. O compositor belga Eugene Ysaÿe escreveu suas seis sonatas para violino solo, op. 27, em 1924, baseando-se nas sonatas e partitas para violino solo de Bach. Este trabalho mostra como Ysaÿe se assemelha a Bach analisando, sob a ótica do aspecto motívico, as partituras da fuga da Sonata nº 1 em Sol menor para violino solo, BWV 1001, de J.S.Bach e o fugato da Sonata nº 1 em Sol menor para violino solo, op. 27, de E. Ysaÿe. PALAVRAS-CHAVE: Eugene- Auguste Ysaÿe; Johann Sebastian Bach; Sonatas e Partitas para Violino Solo BWV 1001-1006; Sonatas para violino solo op. 27; Violino solo. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 5 Prof. Ms. Rogério Zaghi Profa. Ms. Maria Thereza Peric de Freitas ANA LÚCIA PEREIRA PARDIN ANGELIN INTRODUÇÃO À LEITURA E ESCRITA MUSICAL: Reflexões sobre uma abordagem voltada para a Leitura e Escrita Musical Vivenciada e outra para a Leitura e Escrita Musical Tradicional Este trabalho apresenta um relato de experiência entre duas posturas pedagógicas, sendo uma considerada adequada a uma concepção que compreende a música como uma construção de conhecimentos com base nos princípios pedagógicos do educador musical Edgar Willems, partindo de uma vivência musical prática a qual se refere à Iniciação Musical Vivenciada, e outra baseada na Iniciação Musical Tradicional. Busca então, estabelecer um paralelo entre as duas posturas, baseado na experiência, na prática e reflexão, seguidos de sugestões de conteúdos e exercícios utilizados para o desenvolvimento do trabalho. PALAVRAS-CHAVE: Educação Musical; Edgar Willems; Introdução à Leitura e Escrita Musical Vivenciada; Introdução à Leitura e Escrita Musical Tradicional. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 6 Prof. Ms. Rogério Zaghi Profa. Thaïs Veiga Borges ALESSANDRO GONÇALVES DA CUNHA ELEMENTOS DE EDUCAÇÃO MUSICAL NA PRÁTICA DO ENSINO COLETIVO DE CORDAS A primeira parte desta pesquisa apresenta um breve histórico do ensino coletivo de cordas no Brasil e também várias metodologias de diversos locais do mundo que tem uma grande importância no desenvolvimento desta prática principalmente nos Estados Unidos e na Europa. As metodologias apresentadas não necessariamente tem uma ligação, mas foram utilizadas pelos principais educadores desta prática de ensino. Ainda na primeira parte do trabalho são apresentados alguns métodos desenvolvidos por educadores brasileiros, tais como: Alberto Jaffé, João Mauricio Galindo, Enaldo de Oliveira. Os elementos de educação musical aplicados na prática de ensino coletivo de cordas são abordados na segunda parte da pesquisa. Os elementos são divididos por temas, mas não necessariamente em ordem cronológica, o que está sendo proposto é a utilização dos mesmos como uma forma de auxílio e maior desenvolvimento no aprendizado dos alunos. Para a comprovação e consolidação da eficácia dos elementos citados, alguns educadores com bases em grandes metodologias serão apresentados nesta parte, nomes como: Edgar Willems, Murray Schafer, Robert M. Abramson entre outros. Educadores brasileiros também vão auxiliar nesta parte, autores como: Thaïs Borges, Carmen Metting Rocha, Marisa Trench Fonterrada. A terceira e ultima parte do trabalho é apresentada de forma expositiva, com base em laboratórios realizados conforme os elementos apresentados anteriormente no trabalho, os resultados serão comentados e será discutida a eficácia e o desenvolvimento musical dos alunos. PALAVRAS-CHAVE: Alberto Jaffé; Enaldo de Oliveira; João Mauricio Galindo; Elementos de Educação musical; Leitura Relativa; Ensino coletivo de cordas. CAMILA RUIZ DE PAULA OS JOGOS MUSICAIS: Um meio de aplicação de conteúdos na educação musical realizada em escolas de ensino específico Este trabalho discute, situa e exemplifica os jogos musicais, mostrando sua importância e eficácia na aplicação dos conteúdos desenvolvidos durante a educação musical, focando principalmente alunos de escolas de música. São apresentadas as visões de Jean Piaget quanto ao jogo contido no desenvolvimento cognitivo das crianças, e de alguns educadores musicais que em seu trabalho tomam o jogo como elemento importante durante o processo de educação musical. Os jogos apresentados visam desenvolver alguns conteúdos básicos da educação musical, como leitura, percepção de alturas, desenvolvimento rítmico, entre outros. A finalização do trabalho se dá com a análise de relatos de laboratórios e vivências práticas dos conteúdos supra-citados, confirmando as afirmações feitas. PALAVRAS-CHAVE: Educação Musical; Jogos Musicais; Vivências Musicais; Desenvolvimento Musical; Conteúdos Musicais III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 7 Prof. Ms. Marcelo Silva Gomes Prof. Ms. Paulo José de Siqueira Tiné ALEXANDRE DIEGO AQUINO LEVI TIMBRE VERSUS FRASEADO: A improvisação de Pat Metheny em Song For Bilbao Este trabalho de conclusão de curso busca compreender se ao tocar com timbres diferentes, no caso a Guitarra Synth e a Elétrica, o guitarrista e compositor norte-americano Pat Metheny, muda sua forma de frasear e, por conseguinte, de improvisar. O objeto de estudo são dois solos improvisados sobre o tema Song For Bilbao, extraídos de apresentações ao vivo e que serão analisados através de transcrições, feitas pelo autor desta monografia. Após a análise dos solos, o trabalho vai comparar aspectos técnicos como tessitura, elaboração das frases, linguagem e articulação, desenvolvidos nas duas guitarras. PALAVRAS-CHAVE: Pat Metheny; Song For Bilbao; Guitarra Synth; Improvisação; Análise Musical. DANILO BELLINTANI O SLAP DE CELSO PIXINGA Esse trabalho tem por objetivo esclarecer um pouco mais sobre a técnica de slap de Celso Pixinga, bem como sua busca por uma identidade própria e como seus ídolos o influenciaram a compor suas músicas. A primeira parte traz uma breve introdução da história do músico, seguido de um capítulo falando das formas e variações do slap, enfatizando os pontos importantes da técnica. A segunda parte trata de comparações das músicas de Pixinga com as de outros baixistas de renome, como Marcus Miller, Stanley Clarke e Mark King, fazendo paralelos para que se entenda a idéia de onde Pixinga possa ter se inspirado, focando nas semelhanças rítmicas e harmônicas. A terceira parte trata didaticamente de exercícios e exemplos de como tocar slap, relacionando com a primeira parte onde se tem uma explicação geral de todas as formas desse contexto. PALAVRAS-CHAVE: Celso Pixinga; slap; contrabaixo; técnicas; Stanley Clarke; Mark King. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 7 Prof. Ms. Marcelo Silva Gomes Prof. Ms. Paulo José de Siqueira Tiné JAIME FERNANDO DOS SANTOS JUNIOR TRADIÇÃO E MODERNIDADE EM CHICO BUARQUE O presente trabalho se propõe analisar aspectos da Tradição e da Modernidade na obra de Chico Buarque entre os anos de 1966 a 1971. O período escolhido abarca cinco álbuns do cantor e pode nos sugerir uma transição em sua obra. Até 1969 as canções do compositor apresentavam, segundo alguns autores, um caráter nostálgico, que lamentavam as ilusões perdidas através no processo modernizante por qual passava o país. Essa primeira fase é marcada por desilusões, por temas ingênuos, pela descrença do futuro e pelo conhecimento das efemeridades da vida. Após 69, há uma mudança nas letras de Chico Buarque, pois, ele passa a fazer sua crítica social da industrialização, da urbanização e de todas as conseqüências do processo modernizador, olhando para o presente e cantando um futuro que ainda virá, deixando a tradição e o passado nostálgico e confortador um pouco de lado em suas letras. Assim, serão analisados aspectos históricos e culturais, algumas letras que podem sugerir essa mudança e os elementos musicais de duas canções: “A Banda” e “Deus lhe pague” PALAVRAS-CHAVE: Chico Buarque; Música Popular Brasileira; Tradição e Modernidade; Movimentos culturais na década de 60; Brasil século XX. JOSÉ RICARDO SEBASTIÃO JÚNIOR PARÂMETROS DE IMPROVISO EM DONNA LEE: Análise comparativa dos solos de Charlie Parker O objeto de estudo desse trabalho são 4 solos improvisados do saxofonista norte americano Charlie Parker (1920-1995), sobre a música Donna Lee, de autoria do mesmo. Através da comparação desses solos, pretende-se identificar quais elementos são reincidentes e em oposição, quais são recriados a cada nova execução. PALAVRAS-CHAVE: Charlie Parker; Donna Lee; Análise; Improvisação. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 7 Prof. Ms. Marcelo Silva Gomes Prof. Ms. Paulo José de Siqueira Tiné MICHEL MAEDA CAVALCANTE SÁ REVERSE ENGINEERING: os mistérios do processo revelados pela técnica de Jojo Mayer Depois da eclosão da música eletrônica, no início dos anos 80, e a ascensão dos DJ’s nos anos 90, este estilo musical tomou novos rumos. Nos primórdios da música eletrônica, produtores e DJ’s produziam suas músicas usando, em demasia, computadores, samplers e seqüencers. Foi assim que estes estilos tomaram rumos composicionais inusitados – por exemplo, os andamentos rápidos e muitas notas - que extrapolaram a capacidade da execução musical instrumental. No entanto, muitos músicos acabaram buscando formas de adaptar suas técnicas e maneiras de criar novos timbres que permitissem a execução, destes estilos musicais eletrônicos, através da perfomance humana. Este processo é chamado de Reverse Engineering. Jojo Mayer, baterista suíço e um dos pioneiros a aderir ao procedimento da reversão eletrônica, é uma das melhores referências atuais desta técnica na bateria. Por isto, na pesquisa “Reverse Engineering: os mistérios do processo revelados pela técnica de Jojo Mayer”, o músico citado é usado como exemplo para identificar e explanar cada passo do procedimento de como emular e executar a música eletrônica em instrumentos acústicos ou eletrônicos. PALAVRAS-CHAVE: Jojo Mayer; reverse engineering; drum n’bass; bateria; música eletrônica; acústico. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 8 Prof. Ms. Rogério Zaghi Prof. Dr. Roberto Antonio Saltini Prof. Dr. Sidney José Molina Junior PATRICIA LIMA SILVA DE CARLI QUATRE ÉTUDES DE RYTHME PARA PIANO SOLO, DE OLIVIER MESSIAEN: Aspectos composicionais de Île de Feu I contidos nas interversões (ou permutações simétricas) de Île de Feu II O trabalho inicia-se com uma breve contextualização e abordagem na vida de Messiaen, seguindo com a explicação de suas técnicas de composição mais utilizadas: o canto de pássaros, os ritmos não retrogradáveis, as permutações simétricas em “Île de Feu II”, os modos de transposição limitada e a harmonia decorrente destes modos. O foco está nas duas peças “Île de Feu I” e “Île de Feu II” da obra Quatre Études de Rythme, que são analisadas e comentadas de acordo com os critérios composicionais utilizados pelo compositor abordados nos capítulos anteriores. O intuito do trabalho é abordar as técnicas da linguagem de Messiaen, utilizadas em “Île de Feu I”, e relacioná-las à técnica de permutação simétrica (ou interversões) de seu período de experimentação (aproximadamente 1950), aplicadas em “Île de Feu II”. PALAVRAS-CHAVE: Messiaen; Quatre Études de Rythme; Île de Feu; interversão; piano solo; música do século XX. III Jornada de Pesquisa Científica do Curso de Música BANCA 9 Prof. Dr. Roberto Antonio Saltini Prof. Dr. Sidney José Molina Junior RENATO MARTARELLO BON TÉCNICAS COMPOSICIONAIS QUE PODEM VARIAR A PERCEPÇÃO E CONSCIÊNCIA DO TEMPO CRONOLÓGICO Este trabalho mostra possíveis variações e características da percepção e consciência do tempo cronológico sob a influência de técnicas composicionais analisadas através de experimentos e organizadas pelas leis da Gestalt. PALAVRAS-CHAVE: Tempo Cronológico; Técnicas Composicionais. SOFIA ANDRADE MACHADO O “ESTILO AFORÍSTICO” NA OBRA DE ANTON WEBERN: TRÊS PEQUENAS PEÇAS PARA VIOLONCELO E PIANO OP. 11 A interpretação instrumental de qualquer tipo de repertório sempre exige do intérprete um arcabouço prévio de conhecimento. As “Três Pequenas Peças para violoncelo e piano op. 11” de Anton Webern (1883-1945) foram compostas em 1914, período correspondente ao atonalismo livre, anterior ao dodecafonismo. Uma das principais características da obra de Webern é a concisão formal, especialmente aplicada nestas três peças, que representam o exemplo extremo do “estilo aforístico. Tendo por base os escritos do teórico norte-americano Wallace Berry (1928-1991), que fez uma análise da terceira peça do op. 11 com ênfase no aspecto métrico, analisamos a primeira peça com o intuito de obter subsídios teóricos aplicáveis na performance. PALAVRAS-CHAVE: Anton Webern; Wallace Berry; Três Pequenas Peças para violoncelo e piano op. 11; estilo aforístico; análise; métrica; performance. !"#$%& '!(!&'!&&')*)+!& ,%-.-/%& !"#$$%&'()*+)&,%"-#$*.%*/0&1%* 001234&5&67* 89* !"#2%&'(#*.3#4)*!503&)*6#-3* 0:1234&5&;7* 89* !"#2%&'(#*7"3-#3(%*8%&9)$* 061234&5&<7* =9* !"#2%&'(#*8%&93%4)*:3&;)&* 0:1234&5&;7* 89* !&%*60;3%*<#(#3(%*<%('3&*!&4#"3&* :81234&5&>7* 009>:* !(90(*.#*8)0=%*+)>>3*63?%* 061234&5&<7* =9;:* /%?3"%*@#"#&%*.#*7"3-#3(%* :=1234&5&<7* =9* /%?3"%*:03=*.#*<%0"%* 001234&5&67* 0:9* /1(3$93%&*A'B3&*CD*E%$;)F#* 061234&5&<7* 0:9* .%&3")*E#""3&9%&3*<3&9)* 0:1234&5&;7* 89;:* A99)(#*:0443#()*G#(H$$3?)* :=1234&5&<7* 0:9;:* I#(&%&')*/D*.#*7"3-#3(%*!>(#0* :=1234&5&<7* =9;:* J%3?#*I#(&%&')*.)$*8DJ0&3)(* 0:1234&5&;7* 0:9<:* J)&%91%&*8)0=%*/D*8%&9)$* :=1234&5&<7* 89<:* J)$#*:3;%(')*8#>%$93K)*J0&3)(* 0:1234&5&;7* 009* J)$0L*C%(;)$*ID*/%?F)$* :=1234&5&<7* 0:9* 6#%&'()*<#""#4(3&)* 0:1234&5&;7* 89;:* C%(3%*603$%*<0#(9%*:%?)$* 001234&5&67* 009* C3;1#"*C%#'%*/%-%";%&9#*8M* 0:1234&5&;7* 009;:* <%9(3;3%*63?%*83"-%*.#*/%("3* :61234&5&?7* 89* :#&%9)*C%(9%(#"")*E)&* :61234&5&?7* 0:9* :)&%"')*!"-#$*<#&9#%')* 0:1234&5&;7* 0:9<:* 8)N3%*!&'(%'#*C%;1%')* 061234&5&<7* 0:9;:* G%"503(3%*<)??L* 061234&5&<7* 89<:* G3-3%&*<%-%&*!&9)&3)* 0:1234&5&;7* 009& ! COORDENADORIA DO CURSO DE MÚSICA Ana Paula Murano Tortorelli Roberto Antonio Saltini CRIAÇÃO GRÁFICA Patricia De Carli APOIO