Relatório Anual 2003
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Relatório Anual 2003
Relatório de Sustentabilidade 2003 ÍNDICE PREÂMBULO 04 DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOMAGUE SGPS 08 1 - PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE 12 2 - ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO DA SOMAGUE 16 2.1 - A SOMAGUE 2.1.1 - Breve historial 2.1.2 - Apresentação geral 2.1.3 - Estrutura da SOMAGUE 2.1.4 - Indicadores 2.1.5 - Perspectivas estratégicas 2.1.6 - SOMAGUE no mundo 2.1.7 - Ferramentas de comunicação 17 17 20 21 24 25 26 27 2.2 - AS GRANDES ÁREAS 2.2.1 - SOMAGUE Engenharia 2.2.2 - SOMAGUE Concessões e Serviços 2.2.3 - SOMAGUE Ambiente e SOMAGUE Serviços 2.2.4 - SOMAGUE Imobiliária 28 28 33 37 44 2.3 - EMPRESAS PARTICIPADAS 2.3.1 - Área Engenharia 2.3.2 - Área Ambiente 45 45 80 3 - DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE 100 3.1 - COMENTÁRIOS DE ORDEM GERAL 101 3.2 - DESEMPENHO AMBIENTAL 3.2.1 - Consumo de água e matérias primas 3.2.2 - Consumo de combustíveis 3.2.3 - Consumo e produção de energia 3.2.4 - Gestão de resíduos 3.2.5 - Acompanhamento ambiental de obras 3.2.6 - Formação em protecção do ambiente e segurança 3.2.7 - Sistemas de gestão ambiental 3.2.8 - População servida com sistemas de abastecimento de água, drenagem e tratamento de águas residuais 3.2.9 - População servida com sistemas de resíduos sólidos 102 102 110 113 116 118 118 119 120 3.3 - DESEMPENHO ECONÓMICO 3.3.1 - Volume de negócios 3.3.2 - Resultados líquidos 3.3.3 - Custos com pessoal 3.3.4 - Encargos com formação 121 123 124 124 126 3.4 - DESEMPENHO SOCIAL 3.4.1 - Estrutura do quadro de pessoal 3.4.2 - Formação 3.4.3 - Absentismo 3.4.4 - Gestão da qualidade 3.4.5 - Prevenção e segurança 3.4.6 - Mecenato 127 127 133 135 135 135 136 121 4 - ÍNDICE DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO QUANTO AOS INDICADORES GRI 138 5 - ANEXOS 142 PREÂMBULO 5 Este documento constitui o RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE - 2003 da SOMAGUE, elaborado tendo como referência as “Sustainability Reporting Guidelines - 2002” desenvolvidas pela Global Reporting Iniciative (abreviadamente GRI), grupo de peritos das Nações Unidas cuja actividade desde 1999 visa a promoção da melhoria do nível de qualidade deste tipo de relatórios. Pretende-se com este Relatório disponibilizar um documento que permita: • divulgar o conhecimento disponível sobre as vertentes ambiental, económica e social das actividades exercidas pelas empresas da SOMAGUE e contribuir para promover o seu futuro aprofundamento; • sensibilizar os gestores da SOMAGUE, a vários níveis de responsabilidade, e os respectivos colaboradores, para os impactes decorrentes dessas actividades; • promover a implementação de práticas e procedimentos que atenuem os impactes menos positivos dessas actividades no ambiente e na sociedade; • levar ao conhecimento dos accionistas da SOMAGUE, dos colaboradores das suas várias empresas e da comunidade em geral, os esforços desenvolvidos pela SOMAGUE para adequação do seu desempenho aos princípios do Desenvolvimento Sustentável (definido no Relatório Brundtland, de 1987, como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades”). Neste primeiro Relatório de Sustentabilidade apresentado pela SOMAGUE foi decidido incluir exclusivamente na avaliação do desempenho as empresas da SOMAGUE onde a participação da SOMAGUE SGPS é de 50% do capital ou superior, por se tratar das organizações mais significativas para efeitos de implementação de directrizes a nível da SOMAGUE; foram também excluídos, por razões semelhantes, os Agrupamentos Complementares de Empresas onde aquela empresa participa. 6 A avaliação do desempenho das empresas da SOMAGUE incidiu sobre os seguintes aspectos, na sequência alfabética dos respectivos domínios: • Desempenho ambiental: consumo de água e matérias primas; consumo de combustíveis; consumo e produção de energia; gestão de resíduos; acompanhamento ambiental de obras; formação em protecção do ambiente e segurança; sistemas de gestão ambiental; população servida com sistemas de saneamento básico; população servida com sistemas de recolha e transporte de resíduos sólidos urbanos; • Desempenho económico: volume de negócios, resultados líquidos, custos com pessoal, capital próprio, activo líquido e encargos com formação; • Desempenho social: estrutura do quadro de pessoal; formação; absentismo; gestão da qualidade; prevenção e segurança. A avaliação do desempenho quanto a estes diversos aspectos teve por base indicadores, cujos valores se reportam ao ano de 2003. No sentido de permitir avaliar a evolução recente, apresentam-se também os valores desses indicadores relativamente a 2001 e 2002, para a SOMAGUE SGPS e para as grandes áreas, ou relativamente a 2002, no caso das restantes empresas. A diversidade de actividades exercidas pelas empresas da SOMAGUE (que, no essencial, se podem classificar em cinco grandes tipos: construção civil e obras públicas, exploração/concessão de infra-estruturas, gestão de empreendimentos, estudos e projectos, ensaios laboratoriais) e a implantação da SOMAGUE em países ou regiões com níveis de desenvolvimento e perfis culturais muito díspares (Portugal Continental, Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, Angola, Brasil, Cabo Verde, Macau/China, por exemplo), entre outros aspectos, tornaram particularmente difícil a escolha dos indicadores para avaliação do desempenho, sendo impraticável, no contexto deste primeiro Relatório de Sustentabilidade, auscultar grupos de interesse para esse efeito, como é aconselhado pelos peritos da GRI. Razões de natureza similar conduziram à apresentação de um número relativamente baixo de indicadores integrados. Tendo presentes critérios de flexibilidade e comparabilidade, articulados com um critério geral de transparência, optou-se, assim, por seleccionar um conjunto de indicadores comuns a todas as empresas da SOMAGUE independentemente da sua actividade, complementados por outros indicadores mais específicos associados exclusivamente a um certo tipo de actividades, prevendo para os Relatórios de Sustentabilidade dos próximos anos avaliações mais detalhadas sobre aspectos que se venham a identificar como mais relevantes para determinado tipo de actividades e/ou para determinadas unidades geográficas e a utilização de um maior número de indicadores integrados. No que se refere especificamente à organização deste Relatório, na sequência da Declaração do Presidente do 7 Conselho de Administração da SOMAGUE SGPS, que acompanha o capítulo “Perspectivas e Estratégia de Sustentabilidade” (vd. Capítulo 1), procede-se à apresentação da “Estrutura e Sistema de Gestão da SOMAGUE” (vd. Capítulo 2), relativamente à SOMAGUE SGPS, às “grandes áreas” e às restantes empresas. Inclui-se depois a “Avaliação do Desempenho das Empresas” (vd. Capítulo 3), nos planos ambiental, económico e social. A concluir, apresenta-se o “Índice do Conteúdo do Relatório quanto aos Indicadores GRI” (vd. Capítulo 4). Confiamos que a apresentação deste primeiro Relatório possa constituir um estímulo para um aprofundamento do conhecimento da situação quanto aos aspectos pertinentes e um desafio para uma melhoria do desempenho de todos os colaboradores da SOMAGUE no quadro dos princípios do Desenvolvimento Sustentável, como base de partida para desenvolvimento deste tipo de relatórios para o futuro. Sintra, Março de 2004 DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOMAGUE SGPS 9 Constitui este documento o RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE - 2003 da SOMAGUE, que, juntamente com o Relatório de Contas, apresentam as linhas de acção e a avaliação do desempenho do conjunto das principais empresas da SOMAGUE durante o ano transacto. Este Relatório de Sustentabilidade, o primeiro apresentado pela SOMAGUE, insere-se na aplicação dos princípios da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS 2002), desenvolvida na sequência da Estratégia de Lisboa, estabelecida em Março de 2000, que tornou objectivo estratégico da União Europeia a garantia de um crescimento económico sustentável a ser avaliado periodicamente através de relatórios baseados em indicadores. Embora já há alguns anos se incluam nos Relatórios de Contas da SOMAGUE SGPS não apenas indicadores de desempenho económico mas também alguns indicadores de desempenho social, entendeu-se ser chegada a altura de introduzir agora a dimensão ambiental nos relatórios anuais e de contemplar duma forma integrada a avaliação do desempenho da SOMAGUE. Este Relatório foi preparado tendo como referência as “Guidelines - 2002” do GRI (Global Reporting Iniciative) das Nações Unidas, adoptando, como recomendado, critérios de transparência, comparabilidade e flexibilidade e traduz uma apresentação equilibrada e racional do desempenho económico, ambiental e social das empresas da SOMAGUE. 10 São objecto de avaliação detalhada neste Relatório todas as empresas da SOMAGUE em que a participação da SOMAGUE SGPS é particularmente relevante, sendo nossa intenção, nos próximos anos, alargar progressivamente este universo, na medida em que tal se justificar. A decisão de elaboração e apresentação deste Relatório pressupõe um compromisso de empenhamento da Administração da SOMAGUE SGPS na melhoria dos sistemas de recolha de informação e no desenvolvimento dos critérios de selecção de indicadores significativos, traduzindo, por parte da gestão da SOMAGUE, um compromisso de adequação progressiva das actividades das respectivas empresas aos princípios do Desenvolvimento Sustentável. 11 Espera-se que este Relatório, além de proporcionar aos accionistas e à comunidade em geral uma visão do desempenho das várias empresas da SOMAGUE nas vertentes ambiental, económica e social, venha contribuir significativamente para sensibilização dos gestores a vários níveis e de todos os colaboradores dessas empresas para a importância do seu comportamento no sentido de reforçar, de forma coerente e proactiva, a dimensão de futuro na inter-relação de cada empresa com o ambiente e com a sociedade em que se insere. Sintra, Março de 2004 1 - PERSPECTIVAS E ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE 13 A sustentabilidade duma unidade empresarial avalia-se pela sua capacidade de enfrentar os desafios do futuro, quer na adequação dos serviços que presta às necessidades do mercado, quer na incorporação, nos seus valores, das preocupações que emergem da sociedade em que se insere. No quadro do Desenvolvimento Sustentável torna-se, assim, necessário, não tanto produzir “mais” - com mais produtividade, com mais liderança do mercado, com mais rendibilidade - mas sobretudo produzir “melhor” - com melhor enquadramento dos colaboradores, com valorização contínua das condições de trabalho, com dinamização permanente da utilização de tecnologias mais eficientes, com atenuação das implicações menos positivas das actividades laborais na sua envolvente biofísica e psicossocial, com utilização preferencial de recursos naturais renováveis e com abertura crescente à comunidade e aos seus valores culturais. A SOMAGUE integra essas perspectivas no seu posicionamento estratégico, pelo que, nesse contexto, tem vindo a prosseguir esforços significativos para melhorar as condições de trabalho dos seus colaboradores e para adequar o desempenho das suas unidades empresariais às exigências - técnicas, comerciais e financeiras - do mercado e aos valores da sociedade, sem perder de vista as situações específicas da relação entre cada empresa e a sua envolvente, inerentes à dispersão dos seus cerca de 4 450 colaboradores por oito países e quatro continentes e à diversidade de actividades exercidas pelas suas participadas (construção civil e obras públicas, exploração/concessão de infra-estruturas, gestão de empreendimentos, estudos e projectos, ensaios laboratoriais). 14 As suas directrizes estratégicas fundamentais são, no essencial, as seguintes: • Valorização contínua dos seus colaboradores, elemento-chave para um desempenho de sucesso das respectivas empresas assente em princípios de competência, criatividade e espírito de equipa, com implementação de mecanismos relacionais de enquadramento profissional, adopção de políticas salariais adequadas, desenvolvimento dos sistemas de apoio social, promoção de acções de formação a vários níveis e criação de oportunidades de relacionamento lúdico; • Atenção permanente à melhoria das instalações e das condições de trabalho, no que se refere a higiene e segurança, funcionalidade e conforto, em complemento da satisfação dos requisitos legais aplicáveis; • Investimento continuado na implementação de novas tecnologias, quer no que se refere a equipamentos, quer a métodos de trabalho, com acentuado destaque para as novas tecnologias da informação; • Aprofundamento dos mecanismos de controlo sistemático da qualidade e do desenvolvimento temporal e financeiro dos trabalhos adjudicados, visando garantir o cumprimento das condições contratuais num quadro financeiro saudável e constituir uma base de relacionamento com os clientes passível de gerar novas oportunidades de trabalho futuro; • Desenvolvimento permanente dos métodos de avaliação do desempenho financeiro das empresas, e muito em particular, das suas equipas de produção, como instrumento fundamental de gestão; • Prosseguimento duma política de selecção rigorosa de fornecedores e subcontratados e sua avaliação sistemática com base nas suas capacidades potenciais, na qualidade dos materiais ou equipamentos fornecidos ou do trabalho efectuado e no cumprimento das condições estabelecidas para a prestação dos serviços; • Diversificação da oferta de produtos e serviços, com desenvolvimento das capacidades de intervenção em novas áreas de reconhecido interesse potencial; • Prosseguimento da aposta no sector energético quanto aos projectos de instalações de cogeração e de produção de energias “limpas” (parques eólicos); • Incorporação da componente ambiental em instalações de especial relevância, sempre que seja previsível que a sua execução ou exploração possam interferir significativamente com o ambiente; • Intensificação do processo de internacionalização, com presença crescente em mercados importantes de determinados países (Angola, Brasil, Macau - China) e penetração em novos mercados de interesse potencial (Norte de África), sempre que surjam oportunidades de valorizar as 15 capacidades próprias ou de gerar sinergias com equipas locais, num quadro vantajoso em termos comerciais e/ou financeiros; • Certificação pelos Sistemas de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança de um número crescente de empresas da SOMAGUE; • Adopção generalizada de Manuais de Segurança ou de Manuais de Qualidade, Segurança e Ambiente nas empresas com actividade na área da construção civil e obras públicas; • Presença, apoio ou patrocínio de eventos de destacado interesse técnico, profissional ou comercial; • Colaboração no apoio a instituições de solidariedade social ou a iniciativas de reconhecido interesse cultural ou social. 2 - ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO DA SOMAGUE 17 2.1 - A SOMAGUE 2.1.1 - BREVE HISTORIAL A SOMAGUE teve origem na Sociedade de Empreitadas Moniz da Maia, Duarte e Vaz Guedes, Lda., criada em 1947 por José Vaz Guedes, como resposta à recuperação prevista no pós-guerra, associada ao forte investimento público nas grandes infra-estruturas de que o País necessitava. Transformada em Sociedade Anónima em 1965 e liderada por João Vaz Guedes desde 1967, passou a designar-se por Sociedade de Empreitadas SOMAGUE, SARL em 1970, ano em que a família Vaz Guedes adquiriu a totalidade do capital. Em 1986 os Grupos SOMAGUE e EDIFER decidem formar uma parceria na Região Autónoma dos Açores, criando a Ediçor, empresa especializada no segmento da construção civil, reabilitação e restauro de edifícios, exclusivamente para o mercado açoriano. Em 1989 a Termague - Sociedade de Construções e Empreendimentos da Madeira, Lda., passa a desenvolver, na Região Autónoma da Madeira, a actividade de construção civil e obras públicas da SOMAGUE. Em 1990 a SOMAGUE participa na constituição da CVC - Construções de Cabo Verde, SARL em parceria com duas entidades de Cabo Verde, a Companhia de Seguros Garantia e o Instituto Nacional de Previdência Social. Em 1993, na sequência do processo de reestruturação então iniciado, a Sociedade de Empreitadas SOMAGUE, S.A. terminou a actividade que vinha desenvolvendo e transformou-se na holding da SOMAGUE, designada agora por SOMAGUE, SGPS. João Vaz Guedes assume a presidência da holding e Diogo Vaz Guedes toma a direcção da SOMAGUE - Sociedade de Construções, S.A.. 18 É também em 1993 que a SOMAGUE adquire 50% do Grupo CESL, o maior grupo português na área do ambiente, fundado pelo Professor Lobato de Faria em 1976, passando desde então a deter competências técnicas na área da consultoria e projecto, operação e manutenção e gestão de concessões. No ano de 1995 nasce a Tecnasol FGE Fundações e Geotecnia, S.A., por fusão, decidida pela SOMAGUE e pela EDIFER, das suas participadas na área das fundações e geotecnia. Em 1997, de acordo com o objectivo estratégico de internacionalização, a SOMAGUE adquire 50% da LCM - Les Coffrages Modernes (Marrocos), passando a intervir directamente no mercado de construção marroquino e permitindo, no curto prazo, dinamizar a actuação da SOMAGUE no Norte de África. Ainda nesse ano, a SOMAGUE adquire a Assiconstroi - Sociedade de Construções, S.A., empresa líder no segmento da construção civil, que passa a designar-se Soconstroi - Sociedade de Construções, S.A.. Esta operação permitiu ainda potenciar uma expansão em Moçambique, através da SOGEL (Moçambique). No início de 1998, na prossecução do objectivo estratégico da internacionalização, é constituída a SOMAGUE Internacional, tendo em vista a necessidade de especialização de tarefas de acompanhamento e apoios às empresas participadas e aos projectos em curso, e para conferir autonomia à área da montagem de negócios, nasce a SOMAGUE PMG destinada ao desenvolvimento de projectos na área da promoção imobiliária e da habitação a custos controlados. Em meados de 1998 a SOMAGUE inicia a internacionalização na área das concessões, com a formalização da constituição da BRAEST e da SOMEST, no Brasil, para desenvolvimento do projecto de participação e atribuição de concessões rodoviárias naquele país. No final de 1998 é criada a SOMAGUE Concessões e Serviços, S.A., sub-holding da SOMAGUE para as actividades na área das concessões, com excepção dos projectos na área do ambiente e arrancam as primeiras concessões na área rodoviária: Lusoponte (Pontes Vasco da Gama e 25 de Abril) e Auto-Estradas do Atlântico. Ainda em finais de 1998 procede-se à fusão da SOMAGUE - Sociedade de Construções com a Soconstroi - Sociedade de Construções, dando origem à SOMAGUE Engenharia, S.A., a maior empresa de construção civil e obras públicas portuguesa. Durante 1999 o Grupo CESL altera a sua designação para SOMAGUE Ambiente, a sub-holding da SOMAGUE para a área do ambiente e, através dessa empresa, a SOMAGUE reforça a sua posição na HIDURBE, com a aquisição dos restantes 50% do capital, passando a oferecer um serviço global na gestão de resíduos sólidos. Ainda durante 1999 procede-se à reestruturação da SOMAGUE Engenharia 19 e à alienação de 16% do capital social da SOMAGUE Concessões e Serviços. No ano de 2000 Diogo Vaz Guedes assume a presidência do Conselho de Administração da SOMAGUE SGPS e inicia-se uma parceria com o Grupo SACYR, grupo espanhol na área da construção. Em 2001 é criada a sub-holding SOMAGUE Serviços, SGPS, S.A., que integra e articula as competências da SOMAGUE Ambiente, da SOMAGUE Concessões e Serviços e da SOMAGUE PMG, passando a oferecer desde então soluções verdadeiramente globais nestas áreas de actuação. No decurso de 2001 inicia-se a participação nas concessões de águas e saneamento. Durante 2002 a SOMAGUE toma posição de controlo na Neopul, S.A., reforça para 100% a participação da SGPS na SOMAGUE Concessões e Serviços, S.A., desenvolve a sua participação nas concessões de águas e saneamento e adquire 3,29% da Lusoponte, onde passa a deter 17,1%, tornando-se o maior accionista português nesta empresa. Em 2003 passou a fazer parte do NextPrime, índice sectorial para as empresas da bolsa pan-europeia. Acreditando sempre na insustentabilidade de estratégias de crescimento não alicerçadas numa estrutura financeira saudável, a SOMAGUE veio a celebrar uma parceria estratégica com participação accionista com a SACYR-VALLEHERMOSO em 2000, seguindo um caminho de colaboração conjunta e de integração operacional que resultou, no final de 2003, na celebração, ao nível dos accionistas de referência, de um acordo de integração das duas sociedades. 20 2.1.2 - APRESENTAÇÃO GERAL A SOMAGUE tem presentemente 103 empresas e cerca de 4 450 colaboradores, estando presente em oito países (Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Marrocos, Macau/China, Moçambique) e em quatro continentes. Detém 19 grandes áreas de competência: • Obras Públicas, Construção Civil, Fundações e Geotecnia, através da SOMAGUE Engenharia; • Habitação a Custos Controlados, Promoção Imobiliária, Montagem de Negócios e Logística, através da SOMAGUE PMG; • Infra-estruturas Rodoviárias, Infra-estruturas Desportivas, Infra-estruturas Ferroviárias, Infra-estruturas Portuárias e Aeroportuárias, Edifícios Administrativos e Prisões, através da SOMAGUE Concessões e Serviços; • Operação e Manutenção, Consultoria e Engenharia, Concessões de Água e Saneamento, Resíduos Sólidos, Espaços Verdes, Infra-estruturas de Energia e Multi-Serviços, através da SOMAGUE Ambiente. As capacidades de intervenção específicas de que dispõe nas áreas de competência são as seguintes: • Na SOMAGUE Engenharia: • Obras públicas: obras marítimas; barragens e hidráulica fluvial; infra-estruturas ferroviárias; túneis e escavações subterrâneas; vias de comunicação (estradas, pontes e viadutos); aeroportos; • Construção civil: estruturas industriais; habitação; infra-estruturas de lazer, desportivas, hospitalares e ambientais; reabilitação de edifícios e monumentos; • Fundações e geotecnia; • Na SOMAGUE Concessões e Serviços: • Infra-estruturas rodoviárias, desportivas, ferroviárias, portuárias e aeroportuárias, edifícios administrativos e prisões; 21 • Na SOMAGUE Ambiente e na SOMAGUE Serviços: • Concessões de água e saneamento; • Operação e manutenção de infra-estruturas ambientais; • Concepção e gestão da recolha, transporte e tratamento de resíduos sólidos; • Projecto, construção e manutenção de espaços verdes; • Consultoria e engenharia de infra-estruturas ambientais; • Concepção, construção e exploração de infra-estruturas na área da energia; • Multi-serviços de engenharia e construção de infra-estruturas de gás, água, electricidade e telecomunicações. • Na SOMAGUE Imobiliária: • Realização e desenvolvimento de projectos imobiliários abrangendo e gerindo todas as fases de empreendimento. 2.1.3- ESTRUTURA DA SOMAGUE Apresenta-se de seguida o organograma que traduz a estrutura da SOMAGUE, onde se identificam as empresas alvo do presente relatório. 22 SOMAGUE SGPS - ORGANOGRAMA 2003 RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DA SOMAGUE SOMAGUE SGPS SOMAGUE CONCESSÕES E SERVIÇOS 80% SOMAGUE ENGENHARIA 100% A.C.E.’s Participadas 3,77% 7,2% Somague Investimentos 100% Somague Engenharia Madeira 100% E.T.R.S. Meia Serra 3,77% Linha Vermelha 26,32% Via Litoral 4,8% Somague PMG 100% Somague Ediçôr, Eng. 100% Metro 50% CP - Albergaria Entroncamento 32,5% Lusoponte 17,206% Promoceuta 55% Edimecânica 100% Normetro 6,59% Lipor - Construção 60% Oesterota 25% H.S.E. Emp. Imobil. 27,5% Maguetecno 100% Alqueva 25% Lipor - Exploração 40% Tenemetro 30% Jardins de Braço de Prata 10% Neopul 80% Casa da Música 60% A 17 - F. Foz/Mira 25% MTSA 20% 1.10 Const. e Emp. Imob. 33,3% Engigás 51,76% Transmetro 47,5% VL9 - Gaia 70% Braest (Brasil) 100% Espaço Portimão 33,3% Engigás Cabo Verde 95% Linha do Norte 36,1% Vianorte (Brasil) 12,2% Soconstroi Engenharia 50% AQUAProtect 40% Águas da Linha 50% Itaberaba (Brasil) 7,1% Habitar (Angola) 100% Tegael 51% Freeport-2ª Fase 50% Triângulo do Sol (Brasil) 40% Sogel (Moçambique) 100% Engibras (Brasil) 98,7% Etar da Madalena 33,3% Auto-Estradas do Oeste 20% CVC (Cabo Verde) 57,62% Logibrás (Brasil) 100% Àguas de Gondomar 67,5% Viaoeste 100% Somague TI 100% Tecnasol FGE 50% Acess. Antas 33,3% Auto-Estradas do Atlântico 90% Vortal 10% Soconstroi Engenharia 50% Infra-estruturas das Antas 33,33% Smart IT 100% 10% Empresas alvo do Relatório de Sustentabilidade Ambiental 23 PRINCIPAL ESTRUTURA SOCIETÁRIA 20% SOMAGUE AMBIENTE 100% SOMAGUE SERVIÇOS 100% Espaço Seniores 100% BIG PLAN 100% AGS 100% Hidurbe 100% CESL Ásia (Macau) 51% Tratave 40% GSA 50% MPS (Macau) 80% Enerviz 99,97% Emp. Eólicos do Douro 49% Águas do Sado 40% GSU/Açores 50% AGS (Macau) Macau 60% Enercampo 99,92% Emp. Eólicos do Verde Horizonte 100% Águas da Figueira 40% Hidurbe/Mesquita, ACE 60% CGS (Macau) 58,33% C.T.E. 99,9% EolMinho 28% Águas de Cascais 30,5% Viveiros do Falcão 52% CEI (Macau) 50% Enernisa 90% P. Eólico Serra da Capucha 50% Águas de Carrazeda 75% Procesl 70% CEI (Macau) 100% Emp. Eólicos Fieis 95% P. Eólico Moinho do Céu 50% Águas de Gondomar 42,5% Hidro 4 100% Focus Facilities (Macau) 85% P. Eólico do Alto da Vaca 85% Emp. Eólicos da Serra do Sicó 50% Águas de Alenquer 40% AIA 100% Focus (HK) (Macau) 100% Emp. Eólicos Alvadia 40% Eólicas Marão 99% Etarlima, ACE 50% Focus Macau 100% Fábrica do Arco 50% Emp. Eólicos Pracana 100% Ambiporto ACE 50% FM 2000 (Macau) 100% P. Eólico Outeiro 95% Emp. Eólicos Viade 80% Ecobarcelos, ACE 50% Y&T (Macau) 90% P. Eólico Gevancas 49% SERE 100% Finerge 49,9% Aplicação Urbana II 25% LRTM 50% Sanear (Brasil) 54,123% YTS (Macau) 60% EolVerde 80% Blowait 51% Resil (Brasil) 99,7 Águas Mandaguahy (Brasil) 40% Focus Airport Services 100% Emp. Eólicos Vale do Minho 50% Boreas 51% Sanesalto (Brasil) 60% P. Eólico da Costa Vicentina 49% 24 2.1.4 - INDICADORES SOMAGUE - COLABORADORES EM 2002 Área Concessões e Serviços 15 Área Serviços 2 SOMAGUE - COLABORADORES EM 2003 Área Concessões e Serviços 17 Área Serviços 1 Área Ambiente 694 Área Ambiente 637 Área Engenharia 2712 O número de colaboradores no conjunto das empresas da SOMAGUE passou de 3 395 em final de 2002 para 4 444 em final de 2003, sendo a maioria - 61,9% no final de 2002 e 53,8% no final de 2003 afecta à produção. A área Engenharia representa cerca de 80% dos colaboradores da SOMAGUE. Área Engenharia 3721 O número de colaboradores no conjunto das empresas da SOMAGUE passou de 3 395 em final de 2002 para 4 444 em final de 2003, sendo a maioria - 61,9% no final 2002 e 53,8% no final de 2003 - afecta à produção. A área da Engenharia representa cerca de 80% dos colaboradores da SOMAGUE. 25 Também no volume de negócios, com valores totais consolidados de 634,5 milhões de euros em 2001, de 778,5 milhões de euros em 2002 e de 887,4 milhões de euros em 2003, se verificou uma evolução positiva. EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS DA SOMAGUE 1000 2.1.5 - PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS 106€ 600 400 2003 0 2002 200 2001 O objectivo estratégico da SOMAGUE é tornar-se uma referência no domínio da Engenharia e dos Serviços, com uma base accionista ibérica liderada por portugueses e desenvolvendo a sua actividade especialmente nos mercados de Portugal, Brasil, Angola e Macau/China. 800 Anos Quanto às suas diversas áreas de intervenção, os objectivos estratégicos são os seguintes: • ENGENHARIA: Incrementar a rentabilização das capacidades existentes e o desenvolvimento progressivo do envolvimento em projectos articulados com a área dos serviços e imobiliário, na óptica da venda de soluções integradas; • AMBIENTE e SERVIÇOS: Incrementar o desenvolvimento dos negócios nas áreas das concessões rodoviárias, concessões municipais de águas e saneamento, energias renováveis e na concepção, operação e financiamento de sociedades de prestação de serviços de saúde; • IMOBILIÁRIO: Reforçar a intervenção na área da promoção imobiliária através de uma parceria com a Vallehermoso, empresa líder no mercado imobiliário espanhol. 26 2.1.6- SOMAGUE NO MUNDO DISTRIBUIÇÃO DE COLABORADORES EM 2002 Cabo Verde 194 Portugal Continental 1374 Macau 208 Em 2003 cerca de 41% dos colaboradores das empresas da SOMAGUE estavam afectos a empresas sediadas em Portugal Continental, embora países como Angola e, em 2003, o Brasil, tenham um papel muito destacado a este respeito (com 16% e 15% do total, respectivamente). DISTRIBUIÇÃO DE COLABORADORES EM 2003 Madeira 182 Angola 903 Brasil 1 Açores 505 Cabo Verde 181 Moçambique 54 Portugal Continental 1851 Macau 307 Angola 701 Madeira 214 Brasil 674 Açores 456 27 2.1.7 - FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO A SOMAGUE dispõe de uma série de ferramentas de comunicação que pretendem corresponder às expectativas dos diversos públicos - internos e externos. 2.1.7.1- COMUNICAÇÃO EXTERNA • Soma e Segue - Notícias SOMAGUE, é a revista trimestral que divulga as actividades das diversas empresas do grupo. Teve a sua primeira edição em Maio de 1996 e tem uma tiragem média de 5.500 exemplares; • www.somague.pt é o site da SOMAGUE e contém informação detalhada sobre a actividade do grupo. Dispõe ainda de uma área específica com informação financeira onde são divulgados todos os documentos de prestação de contas - trimestrais, semestrais e anuais - para além dos comunicados emitidos. O Gabinete de apoio ao investidor está acessível a partir do site, com um e-mail dedicado - [email protected], que é encaminhado para o Gabinete do representante das relações com o mercado. As relações com os investidores estão centralizadas no representante para as relações com o mercado e são garantidas directamente pelo Administrador da SOMAGUE SGPS responsável pela coordenação de toda a área financeira e controlo de gestão do grupo. • Através do site www.somague.pt pode ainda ter-se acesso a informação mais detalhada relativa a algumas empresas do universo SOMAGUE, através de links aos seus sites específicos, como por exemplo: www.somagueti.pt; www.ags.pt; www.aguasdecascais.pt; www.procesl.pt; www.smartit.pt; www.ceslasia.com; www.tratave.pt, www.engigas.pt; www.engibras.br; www.lusoponte.pt; www.autoestradasdoatlantico.pt www.triangulodosol.com.br. • As relações com a imprensa são garantidas pela Direcção de Marketing e Comunicação em sintonia com o Presidente do grupo SOMAGUE. • A SOMAGUE está ainda presente em eventos diversos - feiras, exposições, congressos, colóquios e seminários onde se apresenta a públicos mais ou menos especializados. • Brochura institucional - de apresentação do grupo, suas empresas, negócios e portfolio. • Brochuras de apresentação das empresas - relativas às suas áreas de actividade, de expertise ou com a apresentação de valências específicas. • Estando cotada na BVL, fazendo parte do índice Nextprime, a SOMAGUE divulga os seus resultados através dos canais existentes para o efeito, como sejam o Boletim da Bolsa e site da CMVM. 28 2.1.7.2 - COMUNICAÇÃO INTERNA 2.2 - AS GRANDES ÁREAS Para além da divulgação interna do Soma e Segue, a SOMAGUE dispõe de outras ferramentas de comunicação a nível interno (empresas do grupo): São de considerar cinco grandes áreas: a SOMAGUE Engenharia, a SOMAGUE Concessões e Serviços, a SOMAGUE Serviços, a SOMAGUE Ambiente e a BIG PLAN. • Snet - página de intranet das empresas SOMAGUE. Instalada na rede informática interna, permite uma informação actualizada a todos os colaboradores da empresa, aos mais diversos níveis: manuais, política e legislação da qualidade, segurança e ambiente, manuais do SIGAQS (sistema integrado de gestão do ambiente, qualidade e segurança), assuntos relacionados com recursos humanos, apresentações comerciais, manuais de identidade corporativa, clipping de notícias SOMAGUE na imprensa, notícias do mundo, relatórios e contas e comunicados, acções pontuais, etc.; • Reuniões de Quadros, regulares, que podem ser abertas a todas as empresas do universo SOMAGUE, a áreas de negócio específicas, a empresas do grupo ou ainda relativas a temas concretos. 2.2.1 - SOMAGUE ENGENHARIA 2.2.1.1- APRESENTAÇÃO A SOMAGUE Engenharia é o pilar da SOMAGUE e oferece um serviço de engenharia global de qualidade, que passa pelas grandes obras marítimas, barragens e hidráulica fluvial, infra-estruturas ferroviárias, túneis e escavações subterrâneas, vias de comunicação estradas, pontes e viadutos - aeroportos ou, na área da construção civil, estruturas industriais, habitação, infra-estruturas de lazer, desportivas ou ambientais e reabilitação de monumentos. A SOMAGUE Engenharia como Sub-holding, refere-se a uma organização sem colaboradores alocados permanentemente e que consiste essencialmente na gestão financeira de participações noutras empresas efectuada pontualmente por elementos da SOMAGUE Engenharia (Construtora). 29 Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS • Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração • Ricardo Martín Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração Conselho de Administração • Luís Silva Santos, Vice-Presidente do Conselho de Administração • Rui Dias Lopes, Administrador • Rui Vieira de Sá, Administrador • Luís Patrício, Administrador • Manuel Manrique, Administrador 30 Participadas nacionais: SOMAGUE ENGENHARIA • • • • A.C.E.’s Participadas 3,77% Somague Investimentos 100% Somague Engenharia Madeira 100% E.T.R.S. Meia Serra 3,77% Linha Vermelha 26,32% Somague PMG 100% Somague Ediçôr, Eng. 100% Metro 50% CP - Albergaria Entroncamento 32,5% Promoceuta 55% Edimecânica 100% Normetro 6,59% Lipor - Construção 60% H.S.E. Emp. Imobil. 27,5% Maguetecno 100% Alqueva 25% Lipor - Exploração 40% Jardins de Braço de Prata 10% Neopul 80% Casa da Música 60% A 17 - F. Foz/Mira 25% 1.10 Const. e Emp. Imob. 33,3% Engigás 51,76% Transmetro 47,5% VL9 - Gaia 70% Espaço Portimão 33,3% Engigás Cabo Verde 95% Linha do Norte 36,1% Soconstroi Engenharia 50% AQUAProtect 40% Águas da Linha 50% Habitar (Angola) 100% Tegael 51% Freeport-2ª Fase 50% Sogel (Moçambique) 100% Engibras (Brasil) 98,7% Etar da Madalena 33,3% CVC (Cabo Verde) 67,62% Logibrás (Brasil) 100% Àguas de Gondomar 67,5% Somague TI 100% Tecnasol FGE 50% Acess. Antas 33,3% Vortal 10% Soconstroi Engenharia 50% Infra-estruturas das Antas 33,33% Smart IT 100% • • • • • SOMAGUE Engenharia da Madeira, S.A. SOMAGUE Ediçor, Engenharia, S.A. Tecnasol/FGE, Fundações e Geotecnia, S.A. SOMAGUE PMG - Promoção e Montagem de Negócios, S.A. SOMAGUE TI - Tecnologias de Informação, S.A. Maguetecno - Comércio e Serviços, Lda. Edimecânica - Engenharia Mecânica e Carros Clássicos dos Açores, Lda. Soconstroi Engenharia Neopul - Sociedade de Estudos e Projectos Participadas internacionais: • SOMAGUE Engenharia do Brasil • SOMAGUE Engenharia de Angola - Habitar • CVC - Construções de Cabo Verde, SARL 31 2.2.1.2 - BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO Com um processo de reestruturação iniciado em 1993, foi possível modernizar e rentabilizar uma empresa tradicional de obras públicas, duplicar a sua dimensão e alargar as suas valências com a aquisição da Soconstroi em 1997, efectuar a fusão e redimensionar a respectiva estrutura em 1998/99 e relançar o seu crescimento em 2000 em simultâneo com a realização da parceria com a SACYR. Hoje, a SOMAGUE pode orgulhar-se de ter uma área de Engenharia lucrativa, baseada numa gestão rejuvenescida e suportada por modernos sistemas de informação, com uma capacidade operacional que lhe permite estar presente na esmagadora maioria dos grandes projectos em curso em Portugal, com padrões de qualidade e segurança reconhecidos pelos seus clientes. Foi ainda possível, ao longo deste período, racionalizar e dinamizar eficientes operações nos Açores, Madeira, Brasil e Angola e desenvolver capacidades em áreas de especialização como a geotecnia e as infra-estruturas ferroviárias, através das participadas Tecnasol e Neopul. Com a recente incorporação na SOMAGUE Engenharia da SOMAGUE PMG, resultam fundadas expectativas que proporcionam a criação de um sector de geração de actividade nos domínios da Habitação Social, bem como de importantes projectos de Reabilitação Urbana das grandes cidades. A aposta continuada na privatização de sectores tradicionalmente de investimento público, bem como os projectos estruturantes em parcerias público-privadas, nomeadamente em Hospitais e Concessões (IC16/30, CSCUT AÇORES, DOURO LITORAL e IP4), associados à implementação da Alta Velocidade entre Lisboa/Porto e Lisboa/Badajoz, permite antever o futuro com mais serenidade. No ano de 2003, o sector da Construção conheceu um forte decréscimo da actividade que se traduziu em quebras extremamente significativas no número de fogos concluídos e nos concursos de obras públicas adjudicados. Em consequência, praticamente todos os indicadores de actividade registaram quebras acentuadas, reaparecendo simultaneamente fenómenos típicos de uma conjuntura adversa que se repercutiram, em cascata, sobre a totalidade do tecido empresarial, e dos quais merecem destaque, pela sua relevância, a intensificação dos atrasos de pagamento por parte do Estado, o aviltamento de preços e o crescimento do desemprego. Apesar das incertezas relacionadas com a conjuntura nacional e internacional, em 2003 a empresa viveu claramente em contraciclo com o sector, fruto da implementação de uma estratégia que tem vindo a ser desenvolvida pela SOMAGUE, que permite hoje à SOMAGUE Engenharia ter uma carteira de obras menos dependente dos clientes públicos, alimentada em parte pela SOMAGUE Serviços, com uma forte componente de 32 construção de estádios de futebol, reflectindo também uma presença importante nos mercados brasileiro e angolano. No final de 2003 a SOMAGUE na área da Engenharia tinha 3 721 trabalhadores e o seu volume de negócios consolidado nesse ano foi de aproximadamente 839 milhões de euros. SOMAGUE ENGENHARIA - EVOLUÇÃO DOS QUADROS DE PESSOAL 4000 3000 SOMAGUE ENGENHARIA - VOLUME DE NEGÓCIOS 2000 1000 800 600 400 0 2003 200 2002 106€ Anos 2001 2003 2002 0 2001 1000 Anos 33 2.2.2 - SOMAGUE CONCESSÕES E SERVIÇOS 2.2.2.1 - APRESENTAÇÃO A prestação de serviços e os projectos de concessão evidenciam todo o empenho da SOMAGUE em dinamizar uma filosofia global de desenvolvimento, conciliando a integração do investimento público e privado apoiado na experiência adquirida em mais de cinco décadas de actividade na área da construção de infra-estruturas. • 80% SOMAGUE SGPS Estrutura accionista • 20% SOMAGUE Serviços • Diogo Vaz Guedes, Presidente • João Vasconcelos Guimarães, Vice-Presidente Conselho de Administração • José Vaz Guedes • José Presmanes Rubio • Pedro de Almeida Gonçalves 34 A SOMAGUE Concessões e Serviços detém competências na montagem de grandes projectos nas áreas de Concessões - vias de comunicação - auto-estradas, redes de metropolitano, aeroportos, caminhos de ferro, portos, estabelecimentos hospitalares e prisionais e nos complexos desportivos do futuro para os quais utiliza equipas multidisciplinares. Organiza e monta unidades de operação e manutenção nas infra-estruturas em que participa, bem como a prestação de serviços afins para outras Concessionárias. A SOMAGUE Concessões e Serviços detém, directa ou indirectamente, as seguintes participações em Sociedades de direito Português e Brasileiro: • CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NACIONAIS: • Lusoponte - Concessionária para a Travessia do Tejo, S.A. • Auto-Estradas do Atlântico, S.A. • CONCESSÕES RODOVIÁRIAS INTERNACIONAIS: • Braest - Participações Ltda. SOMAGUE CONCESSÕES E SERVIÇOS Auto-Estradas do Oeste 20% Auto-Estradas do Atlantico 90% 10% Vialitoral 4,8% N.º Km Tipo de Concessão Início/Fim Concessão Oesterota 25% Vianorte (Brasil)12,36% Viaoeste 100% Lusoponte Participação SOMAGUE Lusoponte Lisba 17,21% Auto-Estradas do Atlântico Vialitoral Braest 100% Itaberaba (Brasil) 7,1% Tenemetro 30% Triângulo do Sol (Brasil) 40% Triângulo do Sol MTSA 14% Vianorte 17,2% 20,0% 4,8% 40,0% 12,4% 5 + 17,2 172,1 37,0 442 235 Portagem Real Portagem Real SCUT Portagem Real Portagem Real 1996-2030 1998-2028 2000-2025 1998-2018 1998-2018 35 2.2.2.2 - BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO A SOMAGUE Concessões e Serviços consolidou, nos últimos anos, a sua estrutura de gestão para as diversas áreas de actividade mantendo assim uma estrutura funcional capaz não só de acompanhar as suas diversas participações como também de liderar os novos projectos. Em carteira a Empresa tem o seu envolvimento no projecto rodoviário do IC11, aguardando a convocatória para a retoma das negociações, e ainda a SCUT Açores onde também foi indicada como finalista para o processo da BAFO (“Best and Final Offer”). Na área ferroviária o ano de 2003 ficou marcado pela concretização da participação da SOMAGUE Concessões no Metro Ligeiro de Tenerife, resultante do sucesso no concurso para o efeito promovido no início do ano pelo Cabildo Insular de Tenerife (CIT). Esta constitui a primeira participação na área ferroviária e foi realizada em parceria com a operadora francesa Transdev (igualmente parceira da SOMAGUE Engenharia no Metro do Porto) e com a empresa de engenharia espanhola INECO. O agrupamento destas três empresas, especialmente formado para este projecto, constituiu uma empresa privada sedeada em Tenerife, na qual a SOMAGUE Concessões detém 30%, e que participa, conjuntamente com o CIT, na empresa MTSA, que tem como objecto a construção e a operação do Metro Ligeiro de Tenerife. A participação do agrupamento privado na MTSA é de 14%, correspondendo-lhe grande parte da responsabilidade da operação do sistema. A construção deverá iniciar-se em Março de 2004 prevendo-se o início da operação para o final de 2006. O ano de 2003 foi o ano onde, em termos de decisões políticas, se verificou um impulso significativo naquele que será o maior projecto ferroviário da próxima década, em Portugal - a Alta Velocidade. Todos os desenvolvimentos que se verificaram neste projecto foram sendo acompanhados pela SOMAGUE Concessões e Serviços, S.A., em interligação com as outras áreas da SOMAGUE com potencial intervenção neste empreendimento. Atendendo à sua importância e dimensão, este será um projecto decisivo na estratégia da Empresa para a área ferroviária e que deverá ter, em 2004, um conjunto de desenvolvimentos e decisões significativos. No decurso da segunda metade de 2003, no sentido de constituir um agrupamento forte e dinâmico com parceiros de elevado valor acrescentado nas áreas respectivas de intervenção e que pudessem aportar competência e capacidade contribuindo sinergicamente para o sucesso esperado desta iniciativa, estabeleceram-se os termos de associação com a José de Mello Saúde - operador de renome e experiência no mercado nacional -, tendo-se para esse efeito assinado um Memorando de Entendimento, com o objectivo da constituição de um veículo corporativo do qual emanarão os consórcios concorrentes a cada um dos projectos a lançar pelo Estado Português. 36 Foi ainda decidido, e já conjuntamente, juntar a este agrupamento mais uma construtora com relevante experiência em construção de hospitais em território Nacional, sendo para o efeito escolhida a Edifer. As três entidades constituíram no início de 2004 a empresa PPPS - Consultoria em Saúde, S.A., na qual a SOMAGUE detém através da SOMAGUE Concessões e Serviços 16% do capital, a acrescer aos 14,4% titularidade da SOMAGUE Engenharia. De salientar que em Setembro de 2003 foi finalmente concretizada a concentração accionista em Auto-Estradas do Atlântico, Concessões Rodoviárias de Portugal, S.A., com a redução dos onze accionistas iniciais para um núcleo de cinco accionistas (SOMAGUE Concessões e Serviços, S.A., SOMAGUE CONCESSÕES E SERVIÇOS VOLUME DE NEGÓCIOS MSF, S.A., Construtora do Lena, S.A., Novopca, S.A. e Banco BPI, S.A.). Cada um destes accionistas passou a deter 20% da Concessionária, através de veículos criados para o efeito (Auto-Estradas do Oeste, S.A. e Via Oeste, SGPS, S.A.). Também no início de 2003 foi adquirida a posição detida originalmente pela Edifer, S.A., na Lusoponte, por rateio entre os accionistas remanescentes, sendo que a participação da SOMAGUE Concessões e Serviços naquela Empresa é agora de 17,21%. Já no final de 2003 foram agrupadas as posições accionistas no Brasil na Sociedade Braest, por incorporação da anterior Sociedade Somest. SOMAGUE CONCESSÕES E SERVIÇOS EVOLUÇÃO DOS QUADROS Nº de Trabalhadores 5 3 2 17 16 15 2003 2002 14 Anos 2001 2003 0 2002 1 2001 106€ 4 Anos 37 2.2.3 - SOMAGUE AMBIENTE E SOMAGUE SERVIÇOS 2.2.3.1- SOMAGUE AMBIENTE Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS Conselho de Administração • Nuno Ribeiro da Silva, Presidente • Pedro Falcão e Cunha • José Hervas Martins A SOMAGUE AMBIENTE SGPS, participa num conjunto de empresas operacionais que cobrem, o que se convenciona chamar, as áreas de negócio do Ambiente. A SOMAGUE Ambiente, enquanto holding da SOMAGUE para o sector, assume o seu trabalho de afirmação da empresa nacional com maior protagonismo nos serviços ambientais, quer em termos de estrutura e activos, quer sobretudo a nível de técnicos especializados. A SOMAGUE iniciou a construção de uma sólida estrutura empresarial, assente na competência de várias centenas de quadros, em 1993, dispondo hoje de empresas operacionais na consultoria ambiental (Procesl), nas águas (AGS), resíduos sólidos (Hidurbe), espaços verdes (Viveiros do Falcão), energia (Finerge) e apoio às “utilidades” (Engigás), para além de outras empresas de carácter geográfico (CESL-Ásia, RESIL, Engibras, entre outras). 38 SOMAGUE AMBIENTE Procesl 70% AGS 100% CESL Asia 51% Finerge 49,9% Hidro 4 100% Hidurbe 100% Tratave 40% MPS (Macau) 80% Everniz 99,9% Emp. Eólicos do Douro 49% AIA 100% GSA 50% Águas do Sado 40% AGS Macau (Macau) 60% Enercampo 99,92% Emp. Eólicos do Verde Horizonte 100% GSU/Açores 50% Águas da Figueira 40% CGS (Macau) 58,33% C.T.E. 99,9% EolMoinho 28% Hidurbe/Mesquita, ACE 60% Águas de Cascais 30,5% CEI (Macau) 50% Enernisa 90% P Eólico Serra da Capucha 50% Viveiros do Falcão 52% Águas de Carrazeda 75% CEI (Macau) 100% Emp. Eólico Fieis 95% P. Eólico Moinho do Céu 50% Águas de Gondomar 42,5% Focus Facilities (Macau) 85% P. Eólico Alto da Vaca 85% Emp. Eólicos da Serra do Sicó 50% Águas de Alenquer 40% Focus (HK) (Macau) 100% Emp.Eólicos Alvadia 40% Eolicas Marão 99% Etarlima, ACE 50% Focus Macau 100% Fábrica do Arco 50% Emp. Eólicos Pracana 100% Ambiporto ACE 50% FM 2000 (Macau) 100% P. Eólico Outeiro 95% Emp. Eólicos Viade 80% Ecobarcelos ACE 50% Y&T (Macau) 90% P. Eólico Gevancas 49% SERE 100% LRTM 50% Sanear (Brasil) 54,123%% YTC (Macau) 60% EolVerde 80% Blowalt 51% Resil (Brasil) 99,7% Águas Mandaguahy (Brasil) 40% Focus Airport Services 100% Emp. Eólicos Vale Moinho 50% Boreas 51% Sanesalto (Brasil) 60% Trata-se da estrutura empresarial no sector, mais sólida e desenvolvida a nível nacional. A SOMAGUE dispõe de Empresas-Chave organizadas em torno da Holding que, ao centrar as actividades nas áreas que vão da consultoria à operação, manutenção e gestão de concessões, abrangem a Indústria Ambiental. Desta forma, a SOMAGUE AMBIENTE, através de empresas detidas pela SOMAGUE, encontra-se a operar nas seguintes áreas: • A NÍVEL NACIONAL: • Projectos e consultoria: Procesl Engenharia hidráulica e Ambiental • Águas: AGS - Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade Emp. Eólico da Costa Vicentina 49% 39 • Energia: Finerge - Gestão de Projectos Energéticos, S.A. • Resíduos Sólidos: Hidurbe - Gestão de Resíduos Sólidos, S.A. • Espaços Verdes: Viveiros do Falcão Agricultura e Jardinagem, S.A. • A NÍVEL INTERNACIONAL A SOMAGUE Ambiente opera em Macau, Brasil e Moçambique, através de: • CESL-Ásia, Investments & Services, Limited (Macau) • MPS - Macau Professional Services, Limited (Macau) • AGS Macau - Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade, s.a.r.l. (Macau) • CEI - Companhia de Engenharia e Investimento - Tratamento de Água, Lda. (Macau) • FOCUS - Gestão, Operação e Manutenção de Instalações, S.A.(Macau) • FOCUS (HK) - Gestão, Operação e Manutenção de Instalações, S.A. (Macau) • FM 2000 - Organização e Gestão de Serviços de Manutenção, Lda. (Macau) • Y&T - Serviços de Engenharia e Manutenção, Lda. (Macau) • YTS - Engenharia de Sistemas, Lda. (Macau) • Sanesalto - Saneamento, Lda. (Brasil) • CGS - Tratamento de Resíduos, Lda. (Macau) • Engibras - Soc. Comercial, Lda. (Brasil) Logibras - Soc. Comercial, Lda. (Brasil) • CEI - Companhia Etar das Ilhas, Lda. (Macau) • Engigás - Cabo Verde, Lda. (Cabo Verde) • Resil - Engenharia e Manutenção, Lda. (Brasil) • BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO • Águas de Mandaguahy (Brasil) Dentro das oportunidades que o mercado nacional proporcionou, as empresas da SOMAGUE Ambiente em 2003 consolidaram as suas carteiras de negócios, sendo de destacar que: • Sanear - Esgotos de Araçatuba, S.A. (Brasil) • Sanambi - Engenharia e Desenvolvimento, Lda. (Moçambique) • A AGS obteve duas novas concessões de abastecimento de água e águas 40 residuais nos Municípios de Paços de Ferreira e Barcelos; • A Finerge efectuou a montagem de seis novos parques no mercado da energia eólica e realizou algumas parcerias estratégicas com via à consolidação da carteira de projectos. As duas participações da AGS em concessionárias de água e saneamento no Brasil, Sanear e Águas de Mandaguahy, entram pela primeira vez em 2003 no consolidado da SOMAGUE pelo método integral, dado o aumento de participação ocorrido no capital destas empresas. Ao nível interno, procedeu-se à reorganização das participações detidas directamente pela SOMAGUE Ambiente na Hidurbe, Viveiros de Falcão e Engigás, tendo transitado, as duas primeiras para a área de coordenação da AGS e a Engigás para a SOMAGUE Engenharia, passando a estar essa participação integrada e coordenada pela Neopul. SOMAGUE AMBIENTE – EVOLUÇÃO DOS QUADROS DE PESSOAL SOMAGUE AMBIENTE – VOLUME DE NEGÓCIOS 50 40 600 106€ Nº de Trabalhadores 800 30 400 20 200 2003 2002 0 Anos 2001 2003 2002 2001 0 10 Anos 41 2.2.3.2 - SOMAGUE SERVIÇOS A SOMAGUE Serviços é actualmente, uma unidade da SOMAGUE, detida a 100% pela SOMAGUE SGPS, dedicada a uma rede de apoio a pessoas idosas. Essa rede de apoio tem o nome de REDE SOCIAL PRIVADA e é identificada pela denominação SENIORES. A SENIORES será um veículo e uma marca que integram sistemas e soluções, estruturados sob uma inovadora forma de prestar serviços, criando um novo “ambiente” na prestação de cuidados continuados de longa duração e de saúde, e uma dedicação aos futuros clientes desta Rede e aos seus familiares. Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS • Diogo Vaz Guedes, Presidente • Roberto da Silveira • Luis Silva Santos • José Vaz Guedes Conselho de Administração • Nuno Ribeiro da Silva • João Vasconcelos Guimarães • Pedro Falcão e Cunha • Pedro de Almeida Gonçalves • Francisco Peres Grácia • José Presmanes Rubio • José Luis Hervás Martin SOMAGUE SERVIÇOS Espaço Seniores 100% 42 O objectivo da SENIORES pressupõe massificar e democratizar as respostas às necessidades das pessoas. Para isso são grandes a disponibilidade e o interesse em estruturar uma articulação institucional com os órgãos da administração pública interessados nesta rede (Saúde e Segurança Social), estabelecendo acordos e protocolos de colaboração que agilizem a organização e a prestação de cuidados continuados em diversos ambientes: apoio domiciliário integrado, centros de actividade diária, centros de noite, residências assistidas, unidades de internamento de curta e longa duração ou permanente, unidades especializadas nas respostas a doenças psico-geriátricas. de decisão a nível da SOMAGUE SGPS e na montagem das operações seleccionadas para o efeito. • BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO O processo sofreu um atraso inicial por constrangimentos decorrentes de alguns acordos e contratos celebrados por aquelas empresas que determinaram a necessidade de obtenção do consentimento de diversas entidades, designadamente bancárias, à transmissão das acções. Paralelamente, o necessário estudo do correspondente quadro jurídico-fiscal foi sendo condicionado por anunciadas alterações legislativas com potencial impacto na operação. E, finalmente, em face da iniciativa da SOMAGUE SGPS de elaborar um Plano Estratégico de Negócios da SOMAGUE, com a colaboração da Société Géneral, decidiu-se aguardar pelas respectivas conclusões. A área de Serviços tem sido encarada na SOMAGUE como a peça fundamental na articulação entre a engenharia e os serviços, permitindo deste modo a optimização e valorização destas duas actividades e, consequentemente, da SOMAGUE. Durante o ano de 2002, a actividade da SOMAGUE Serviços centrou-se no estudo de enquadramento estratégico dos novos negócios identificados pelos quadros que integraram o chamado DPS (Desenvolvimento de Projectos e Serviços) - parques automáticos, infra-estruturas rodoviárias municipais, logística e cuidados continuados de saúde de longa duração na avaliação do correspondente mercado potencial, no apoio em processos de tomada Esta área tem vindo a sofrer várias reestruturações no que se refere à participação desta na SOMAGUE Ambiente, SOMAGUE Concessões e Serviços e SOMAGUE PMG. O exercício de 2002 cumpriu-se sem que, ao contrário do inicialmente previsto, as participações da SOMAGUE SGPS na SOMAGUE Ambiente, na SOMAGUE Concessões e Serviços e na SOMAGUE PMG passassem para a titularidade da SOMAGUE Serviços. De facto, em 2003, chegou a ser anunciada a criação desta área como nova unidade de negócios, que iria concentrar, por fusão, estas três áreas. Posteriormente, veio a ser 43 deliberado não avançar com tal fusão, mantendo-se a SOMAGUE Concessões e Serviços e a SOMAGUE Ambiente independentes e procedendo-se à criação de uma nova unidade para o sector imobiliário - SOMAGUE Imobiliária (transitoriamente com o nome Big Plan). SOMAGUE SERVIÇOS – EVOLUÇÃO DOS QUADROS DE PESSOAL SOMAGUE SERVIÇOS – VOLUME DE NEGÓCIOS 350 2 106€ 300 250 200 150 1 100 Anos 2003 2002 0 2001 50 2003 0 2002 55 2001 Nº de Trabalhadores 500 450 Anos 44 2.2.4 - SOMAGUE IMOBILIÁRIA 2.2.4.1- APRESENTAÇÃO A SOMAGUE Imobiliária é uma empresa centrada na promoção imobiliária (transitoriamente com o nome Big Plan) que oferece soluções abrangentes e de qualidade a entidades públicas e privadas nas áreas em que intervém, identificando oportunidades de negócio para outras empresas da SOMAGUE. A vocação da SOMAGUE Imobiliária passa pela realização e desenvolvimento de projectos imobiliários abrangendo e gerindo todas as fases de empreendimento. Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS Conselho de Administração • Roberto da Silveira, Administrador 2.2.4.2 - BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO No âmbito da redefinição estratégica da componente imobiliária da SOMAGUE, foi entendido desenvolver a actividade da SOMAGUE na vertente imobiliária e no mercado nacional, mediante a constituição de uma nova sociedade promotora, a SOMAGUE Imobiliária, S.A.. Consubstanciando uma parceria SOMAGUE SGPS/VALLEHERMOSO, esta última, o maior promotor imobiliário espanhol, detida a 100% pelo Grupo SACYR-VALLEHERMOSO, abre novos horizontes de crescimento e consolidação da SOMAGUE como promotor imobiliário em Portugal. Para tal facto, a SOMAGUE PMG passou a ser detida a 100% pela SOMAGUE Engenharia, pelo que a respectiva actuação, ao incidir sobre a vertente de Construção Civil e Obras Públicas, circunscreverá a sua actividade imobiliária à promoção de Habitação a Custos Controlados, Reabilitação Urbana e Gestão do Património da sua accionista. As principais actividades deste sector em 2003, vocacionaram-se: • Na reabilitação urbana das antigas instalações de armamento – INDEP – Jardins Braço de Prata; • Na aquisição da totalidade da participação que a SOMAGUE detinha na Sociedade Aplicação Urbana II, responsável pelo desenvolvimento imobiliário do projecto das Antas no Porto; • Na proposta de parceria entre a SOMAGUE, Amorim Imobiliária e o Clube de Futebol “Os Belenenses”; • Na estratégia de desenvolvimento de actividade imobiliária no projecto de habitação no Largo do Rato, em Lisboa. 45 2.3 - EMPRESAS PARTICIPADAS 2.3.1 - ÁREA ENGENHARIA 2.3.1.1- SOMAGUE - ENGENHARIA, S.A. • APRESENTAÇÃO A SOMAGUE Engenharia como construtora, oferece um serviço de engenharia global de qualidade, idealizando, concebendo e realizando grandes obras; adequa as suas funções às exigências do presente e às expectativas do futuro. Localização • Sede Social: Sintra • Delegação: Porto Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS • Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração • Ricardo Martín Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração Conselho de Administração • Luís Silva Santos, Vice-Presidente do Conselho de Administração • Rui Dias Lopes, Administrador • Rui Vieira de Sá, Administrador • Luís Patrício, Administrador • Manuel Manrique, Administrador Dimensão • 1 444 colaboradores no final de 2003 46 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • Obras marítimas • Vias de comunicação • Aproveitamentos hidroeléctricos, barragens e hidráulica fluvial • Obras subterrâneas • Construção civil e urbanização • Construção industrial • Infra-estruturas ambientais. • PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS COTAS O território nacional constitui o seu mercado privilegiado, tendo atingido 92,5% das vendas em 2003. A SOMAGUE Engenharia está, todavia, cada vez mais apostada na internacionalização das suas actividades, sendo de destacar sobretudo os mercados de Angola (com quase 20 milhões de euros de vendas em 2003) e do Brasil (com cerca de oito milhões e meio de euros de vendas em 2003). • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL As necessidades de recrutamento surgem da gestão equilibrada entre os objectivos de negócio que a empresa se propõe a atingir e o desenvolvimento das competências internas dos recursos humanos da empresa. A existência de uma política de recrutamento tem por objectivo compatibilizar as admissões com os objectivos de negócio e com os planos de desenvolvimento dos colaboradores da SOMAGUE, de forma a serem conciliadas as expectativas individuais com as da organização. A política de recrutamento tem por base a análise e a previsão das necessidades de recursos humanos. Isto é, as necessidades de recrutamento devem estar previstas no orçamento anual de cada uma das Direcções, de forma a enquadrar-se numa estratégia integrada, por oposição a uma política "caso-a-caso". O processo de recrutamento deve ser realizado numa perspectiva de desenvolvimento e renovação dos quadros da empresa. O recrutamento deve ser conduzido de forma a compatibilizar as admissões com o modelo de desenvolvimento profissional interno, privilegiando a mobilidade interna numa perspectiva de desenvolvimento profissional dos seus recursos humanos e de desenvolvimento duma cultura de grupo e de visão integrada. 47 O recrutamento anual de um número planeado de recém admitidos possibilita o rejuvenescimento atempado dos quadros, permitindo ainda aos recém admitidos o seu crescimento interno de acordo com as evoluções definidas, pelo que deverá ser anualmente incluída no plano de recursos a admissão de jovens recém licenciados, em número a determinar. • POLÍTICAS DE FORMAÇÃO Numa perspectiva de gestão da Qualidade e de prossecução dos processos de negócio da SOMAGUE é indispensável a qualificação dos colaboradores para fazer face à realidade e exigência da estratégia da empresa. A Formação é entendida pela SOMAGUE como uma ferramenta indispensável a essa qualificação, dotando os colaboradores das competências necessárias ao exercício das suas funções e preparando-os para um desenvolvimento profissional, quer no sentido de progressão vertical, quer no sentido de progressão horizontal, por forma a que os Recursos Humanos se encontrem o mais aptos possível a concretizar os objectivos propostos, bem como a fazer face a novas estratégias de negócio. Deste modo, a política de formação, face aos princípios orientadores da estratégia da SOMAGUE, deve: • Desenvolver as competências e as aptidões definidas no modelo de competências; • Preparar e desenvolver as acções identificadas no âmbito da análise de desempenho ou no levantamento de necessidades sectoriais ou nos pedidos pontuais de participação em cursos, formação essa específica. Para garantir a qualificação dos indivíduos face às competências da organização, corporativas e técnico-funcionais gerais, as acções previstas no Plano Anual de Formação resultam do levantamento de necessidades obtido essencialmente através do processo de análise de desempenho. A formação é, pois, uma forma de garantir a qualificação dos colaboradores em todas as vertentes da estrutura organizacional. • PLANOS DE CARREIRA A gestão das aspirações profissionais dos colaboradores é um dos factores de sucesso das organizações, daí a necessidade de articular a política de carreiras com as demais políticas de gestão de recursos humanos. O Modelo de Carreiras constitui de facto um instrumento de gestão na medida em que permitirá definir a médio prazo, de acordo com as necessidades da SOMAGUE, qual o Plano de Sucessões. Neste contexto este modelo fornece ainda uma metodologia que permite identificar percursos ideais, que impliquem o desenvolvimento de competências de Postos Funcionais destinados a novas áreas de negócio. 48 A política de carreiras pretende identificar e definir caminhos alternativos pelos quais se pode aceder a postos de maior relevância. Os principais objectivos da Política de Carreiras são: • Alinhar as expectativas e as capacidades dos colaboradores com a estratégia de negócio e as necessidades funcionais da SOMAGUE; • Criar condições para manter os profissionais adequados nos lugares certos e no tempo necessário, de forma a assegurar o cumprimento eficaz dos objectivos da Empresa e a motivar os colaboradores; • Orientar os colaboradores sobre as possibilidades de evolução dentro da SOMAGUE e os requisitos necessários e, desta forma, criar-lhes apetência para a permanência na Empresa; • Gerir a Política de substituição e de formação dos colaboradores, criando condições para assegurar a continuidade de todas as actividades da Empresa, o desenvolvimento de novas actividades e/ou novos mercados; • Reconhecer o desempenho dos colaboradores e o seu esforço para uma melhoria contínua. Trata-se de definir os percursos do Modelo de Carreiras, bem como os requisitos necessários à movimentação dos colaboradores dentro dos diversos percursos possíveis, o que permite aos colaboradores da SOMAGUE estabelecer objectivos a médio e longo prazo, relativamente ao seu percurso profissional dentro da empresa e identificar necessidades de formação que possibilitem essa evolução. O Planeamento do Modelo de Carreiras dos Recursos Humanos da SOMAGUE procura conciliar os objectivos estratégicos do negócio da empresa e as necessidades/ interesses de cada colaborador. • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA Desde 2002 que a SOMAGUE Engenharia dispõe de um Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS), definido de acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO 14001:1999 e a especificação OHSAS 18001:1999. O sistema aplica-se à realização de todas as obras e actividades associadas, garantindo sempre a satisfação das exigências e expectativas dos clientes. Este Sistema Integrado encontra-se certificado desde o ano de 2002 na sua vertente da Qualidade, pela ISO 9001:2000, para toda a actividade da Empresa. O subsistema de Gestão Ambiental segundo a norma NP ISO 14001:1999 encontra-se actualmente implementado no Edifício Sede e em diversas obras, prevendo-se a sua certificação no final do ano de 2004. À semelhança do subsistema de Gestão Ambiental, prevê-se que o subsistema de Gestão de Segurança e Saúde venha a ser 49 certificado segundo a especificação OHSAS 18001:1999 - Occupational Health and Safety Management Systems até final de 2004. • IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS Desde 1993 a SOMAGUE tem feito uma aposta pioneira na modernização e implementação de novos processos e respectivas tecnologias de suporte. A procura constante das melhores soluções permitiu criar uma equipa com elevado conhecimento funcional e técnico em várias áreas de negócio e na integração de soluções próprias com os melhores packages de mercado. O suporte nesta área é integralmente fornecido para a SOMAGUE, pela unidade criada para o efeito - SOMAGUE TI. • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Para o futuro deverá ser incrementada a rentabilização das capacidades existentes e o desenvolvimento progressivo da participação em projectos articulados com a área SOMAGUE Serviços e a SOMAGUE PMG, na óptica da venda de soluções integradas aos clientes SOMAGUE. 50 2.3.1.2 - SOMAGUE INVESTIMENTOS GESTÃO E SERVIÇOS, S.A. • APRESENTAÇÃO A SOMAGUE Investimentos, tal como a SOMAGUE Engenharia como Sub-holding, refere-se a uma organização sem colaboradores alocados permanentemente e que consiste essencialmente na gestão financeira de participações noutras empresas efectuada pontualmente por elementos da SOMAGUE Engenharia (Construtora). Localização • Sede Social: Sintra Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA A SOMAGUE Investimentos partilha do Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança (SIGAQS) da SOMAGUE Engenharia, definido de acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO 14001:1999 e a especificação OHSAS 18001:1999. • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO E ÁREAS DE NEGÓCIO • Concepção e desenvolvimento de projectos, designadamente de natureza imobiliária, prestação de serviços de consultoria, gestão, investimento, compra e venda de imóveis, incluindo a compra para revenda dos adquiridos para esse fim, bem como o exercício de actividades relacionadas ou conexas. • PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS COTAS • Península Ibérica e PALOP. A empresa pretende ver reforçada a sua estrutura financeira, condição indispensável para a alavancagem do seu crescimento, o que fará em conjugação com o reforço das suas competências na área da Engenharia, quer no que respeita aos diferentes segmentos do mercado em que actua, quer no que se refere às zonas geográficas em que está implantada. Solidez financeira, rigor na gestão, complementaridade com as outras áreas de negócio da SOMAGUE e alargamento da base dos negócios, quer por via das competências quer pela internacionalização, são os grandes objectivos estratégicos desta sociedade. 51 2.3.1.3 - SOMAGUE PMG PROMOÇÃO E MONTAGEM DE NEGÓCIOS, S.A. • APRESENTAÇÃO A SOMAGUE PMG - Promoção e Montagem de Negócios, S.A. (“Empresa”), tem sede em Sintra e foi constituída em 20 de Janeiro de 1998 e tem como objecto social o estudo, montagem e acompanhamento de negócios e operações, designadamente para desenvolvimento de projectos imobiliários, de habitação social e de parques de estacionamento, e ainda a compra e venda de imóveis, incluindo a compra para revenda dos adquiridos para esse fim. Até 31 de Outubro de 2003 a SOMAGUE PMG foi detida a 100% pela SOMAGUE SGPS; a partir daí é detida a 100% pela SOMAGUE Investimentos, S.A.. Localização • Sede Social: Sintra Estrutura accionista • 100% SOMAGUE Investimentos, AS • Ricardo Martín Lucas, Presidente • Luis Silva Patrício Conselho de Administração • Gabriel Manuel Sanz Mayoral • José Augusto Ferreira Teixeira • João Manuel Nunes Salvador Dimensão • 13 colaboradores no final de 2003 52 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO • Construção de habitação social; • Gestão de um parque de estacionamento; • Desenvolvimento de projectos imobiliários. • PRINCIPAIS MERCADOS Nesta data a empresa trabalha exclusivamente para o mercado nacional. • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA Não se prevê por enquanto vir a dispor de um Sistema de Gestão da Qualidade, mas este é em geral exigido aos empreiteiros nas obras que a empresa gere. A empresa não dispõe de sistema de gestão ambiental implementado, no entanto segue os procedimentos de recolha e triagem de resíduos definidos para o Edifício Sede da SOMAGUE. Não dispõe de Sistema de Gestão de Segurança e Saúde certificado, integrando-se no Plano de Emergência do Edifício Sede, além de cumprir a legislação aplicável. • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL, FORMAÇÃO E PLANOS DE CARREIRA As políticas de recursos humanos seguem as linhas gerais das aplicadas na SOMAGUE Engenharia. As perturbações que ainda se fazem sentir, em resultado das importantes mudanças políticas ocorridas nas eleições autárquicas do fim de 2001, aliadas à manutenção dos cortes na despesa pública traduzidos na inibição do endividamento das Autarquias e à eliminação do crédito bonificado para aquisição de casa própria, têm sido, juntamente com a recusa de visto do Tribunal de Contas às propostas de aquisição de fogos por parte dos Municípios com fundamento na ausência de concurso público, os principais factores explicativos do decréscimo de actividade e, consequentemente, do resultado esperado para o ano de 2005 na vertente da Habitação a Custos Controlados. Pelas estas razões, mantiveram-se sem qualquer evolução os empreendimentos previstos para os Municípios de Loures, Portimão, Sintra e Mirandela. 2.3.1.4- SOMAGUE TI - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, S.A. • APRESENTAÇÃO A SOMAGUE TI - Tecnologias de Informação, S.A. foi constituída em 11 de Agosto de 2000, através da autonomização da equipa da Direcção de Sistemas de Informação da SOMAGUE Engenharia, tendo como objecto social o desenvolvimento, a comercialização e a implementação de sistemas e aplicações internet, nomeadamente comércio electrónico e portais temáticos. 53 Actualmente a SOMAGUE TI desenvolve projectos com equipas pluridisciplinares, dentro e fora da SOMAGUE, com especial incidência na integração de soluções e na componente de controlo de obra. Localização • Sede Social: Sintra • Delegação: Porto Estrutura accionista • 100% SOMAGUE Engenharia • Luis Silva Santos Conselho de Administração • Ricardo Martín Lucas • Luis Patrício Dimensão • 24 colaboradores no final de 2003 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • Soluções integradas de gestão, com especial ênfase na área da construção; • Concepção, desenvolvimento e implementação de Soluções de Gestão de Obra; • Implementação e gestão de infra-estruturas tecnológicas e sistemas; • Integração de soluções. 54 • PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS RESPECTIVAS A SOMAGUE TI desenvolve a sua actividade, essencialmente, como fornecedora da SOMAGUE. • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA A empresa não dispõe actualmente de um sistema de Gestão da Qualidade, embora já disponha de vários procedimentos documentados. No que se refere à Gestão Ambiental, a situação é idêntica à da Qualidade, mas já com algumas actividades desenvolvidas nomeadamente no que se refere à recolha e triagem de resíduos. Não dispondo de um Sistema de Gestão da Segurança e Saúde, cumpre-se a legislação aplicável nestas matérias. Tem sido abordada a gestão da segurança da informação. • IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS Em 2003 a aposta da SOMAGUE TI fez-se em três áreas: aquisição de licenças de software, desenvolvimento de software para a própria empresa e estabelecimento de parcerias comerciais. Relativamente à aquisição de software para utilização na SOMAGUE destaca-se a aquisição de licenças no âmbito do contrato com a Microsoft, que licencia a utilização de produtos desta empresa na SOMAGUE. Quanto ao SAP, o aumento do licenciamento deve-se à extensão da utilização do sistema SAP R/3 a outras empresas da SOMAGUE. No âmbito dos desenvolvimentos para a própria empresa destacam-se os trabalhos no âmbito da Intranet da SOMAGUE, do GESCOF e do SLIGO. O GESCOF é uma aplicação utilizada internamente na SOMAGUE que tem como principal objectivo o controlo de gestão das várias empresas. Os desenvolvimentos feitos relativamente ao SLIGO tiveram como objectivo melhorar as características da aplicação, tendo em vista não só a utilização interna mas também a comercialização deste produto no mercado da construção. • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL, FORMAÇÃO E PLANOS DE CARREIRA As políticas de recursos humanos seguem as linhas gerais das aplicadas na SOMAGUE Engenharia. • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Numa perspectiva de futuro, a SOMAGUE TI estabeleceu duas parcerias estratégicas com produtores de software ERP (SAP e PHC) com o objectivo de, em conjunto com os seus produtos, oferecer aos seus clientes soluções completas de gestão. A área da gestão de informação e documentação passou a ser mais uma aposta da SOMAGUE TI, tendo para isso constituído uma nova empresa (SMARTiT), 55 à qual caberá a dinamização desta área de negócio, quer na SOMAGUE quer fora dela. 2.3.1.5 - SOMAGUE - ENGENHARIA MADEIRA, S.A. Dos objectivos para 2004 salienta-se: • APRESENTAÇÃO • o término do desenvolvimento do SLIGO; • a extensão da implementação das ferramentas da SOMAGUE às empresas que ainda não as utilizam; • a implementação de uma solução de Business Intelligence e de Reporting; • a aposta nas parcerias SAP e PHC para, conjuntamente com o SLIGO, estender a actividade para fora da SOMAGUE. Empresa regional, criada em 1990, imagem de marca e representante da SOMAGUE na Região, a SOMAGUE Engenharia Madeira (anteriormente designada por Termague - Sociedade de Construções e Empreendimentos da Madeira, S.A.) tem hoje um vasto campo de actuação na Madeira, ao nível da construção de infra-estruturas ambientais, obras públicas e mais recentemente em diferentes projectos na área da construção civil (habitação, escritórios, parques de estacionamento, infra-estruturas de lazer, etc.). 56 A SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A. mantém uma posição de forte crescimento no mercado da Região Autónoma, em consequência da aposta estratégica da SOMAGUE de a transformar no principal parceiro e veículo de investimento na Região, diversificando deste modo a sua actividade. Localização • Sede Social: Sintra Estrutura accionista • 100% SOMAGUE Investimentos • João Vaz Guedes • Ricardo Martín Lucas Conselho de Administração • Rui Vieira de Sá • Luís Patrício • Rui Dias Lopes Dimensão • 214 colaboradores no final de 2003 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO A SOMAGUE - Engenharia Madeira, S.A. é uma referência no sector da construção na Região Autónoma da Madeira, quer em termos técnicos quer económicos. Oferece um serviço de engenharia global nas mais diversas áreas de construção: infra-estruturas rodoviárias, portuárias, industriais, desportivas, ambientais e de lazer; habitação social, com investimento privado, parques de estacionamento, etc. • PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS RESPECTIVAS Em termos de obras públicas, o cliente principal é o Governo Regional da Madeira, representado pelas diferentes secretarias regionais e sociedades de desenvolvimento, que agrupa cerca de 80 % da carteira da empresa. 57 A carteira, no final de 2003, cifrava-se em 86 milhões de Euros, tendo o volume de negócios da SOMAGUE Engenharia Madeira atingido, nesse ano, 69 milhões de Euros, o que representou um acréscimo de 18% face ao ano anterior. • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA O Sistema de Gestão da Qualidade, muito semelhante ao da SOMAGUE Engenharia, encontra-se implementado na generalidade das obras e, no que se refere aos serviços da Sede, em fase final de definição/ adaptação à especificidade local. Prevê-se vir a obter a respectiva certificação em Dezembro de 2004. O Sistema de Gestão Ambiental, integrado com o da Qualidade, encontra-se em implementação nalgumas obras, prevendo-se a certificação em Abril de 2005. À semelhança do referido relativamente ao Sistema de Gestão Ambiental, prevê-se obter a certificação na área da Segurança e Saúde em Abril de 2005. • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO A SOMAGUE - Engenharia Madeira, S.A. pretende acompanhar o nível de crescimento de mercado, consolidando algumas novas especialidades e promovendo inovação ao nível do processo de negócio, promover a actividade de construção como ferramenta essencial no desenvolvimento da diversificação e promover a capacidade de gestão de projectos e contratos, antecipando tendências que gerem aumento de produtividade e eficiência. Tendo em atenção que o 3º quadro comunitário de apoio terminará em 2006, é expectável que o volume de obras públicas venha a decrescer, pelo que é fundamental o reforço sustentado da capacidade produtiva de obras de construção civil. 58 2.3.1.6 - TECNASOL/FGE, FUNDAÇÕES E GEOTECNIA, S.A. • APRESENTAÇÃO Constituída em 23/11/1995, a Tecnasol FGE decorreu de uma associação com o Grupo Gestifer, em resultado do processo de fusão por incorporação na FGE Fundações e Geotecnia, S.A., dos activos, passivos, proveitos e custos da Tecnasol Injecções, Sondagens e Fundações, S.A.. Com o objectivo de potenciar o valor acrescentado resultante de especializações complementares, foi desenvolvida uma autêntica parceria entre empresas com actividades que se complementam mas de grupos económicos diferentes (FGE - Grupo Gestifer e Tecnasol - Grupo SOMAGUE). Localização • Sede Social: Amadora • Delegações: Porto e Funchal • Sucursal: Espanha Estrutura accionista • 50% SOMAGUE Investimentos • 50% EDIFER – SGPS, S.A. • Rui Dias Lopes, Presidente • Maria Manuela dos Santos Pestana Conselho de Administração • Fernando Machado de Matos • José Luís Carneiro Machado do Vale • Fernando Vasco Lopes Pipa • Jorge Manuel Marques dos Santos • Francisco Alberto Dantas Pinto • Ana Margarida Lopes Carlos • Amílcar Afonso Correia • Mário Rui Peleteiro Castanheira Conselho de Direcção • Nuno Manuel Godinho Oliveira Lopes • Pedro Vieira da Costa Vaz • Artur Lopes Pereira • António Levita Gonçalves • João Augusto Farinas Falcão • Alexandre da Luz Pinto • Carlos Manuel Pereira Feio de Almeida Dimensão • 419 colaboradores no final de 2003 59 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • Execução de trabalhos de obras públicas ou particulares nos seguintes domínios: sondagens, geotecnia, fundações especiais, contenções, perfurações, injecções de consolidação e impermeabilização de solos, instrumentação, pré-esforço, impermeabilizações, reabilitação de estruturas de betão armado, túneis, galerias e outras obras especiais subterrâneas; • Execução de projectos, estudos e pareceres técnicos nas áreas da sua especialidade; • Actividades ecológicas, nomeadamente limpeza e contenção de solos contaminados. • PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS RESPECTIVAS Fundações e geotecnia: líder no mercado nacional, 4.º lugar a nível ibérico. • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL A política de recursos humanos adoptada pela empresa responde claramente à necessidade de garantir a adequação das pessoas à estratégia da empresa e dos grupos a que pertence. A capacidade da empresa para atrair, reter e motivar os colaboradores constitui o melhor meio de criar vantagem sobre a concorrência, permitindo posicionar-se sustentadamente como líder do mercado. O recrutamento é feito pelo Departamento de Pessoal com a colaboração eventual duma entidade externa à empresa. Todos os recrutamentos e selecções têm a aprovação dos responsáveis das direcções ou serviços respectivos. • POLÍTICAS DE FORMAÇÃO A empresa encontra-se certificada pelo Inofor. Como empresa preocupada com o desenvolvimento dos seus colaboradores e ambiciosa na aquisição de conhecimentos e inovação é praticado o investimento contínuo em formação. O levantamento das necessidades de formação é feito no início do último trimestre de cada ano. De tal levantamento e da análise do desempenho dos colaboradores e da necessidade de desenvolvimento de competências, resulta o preenchimento de um questionário de diagnóstico, que sintetiza as acções a empreender, por forma a satisfazer as necessidades identificadas para cada direcção/serviço. Identificadas as necessidades de formação, as acções são planeadas, realizadas e posteriormente avaliadas. • PLANOS DE CARREIRA A análise do desempenho e o investimento no desenvolvimento do colaborador direccionam o posicionamento na carreira e sustentam a progressão profissional, de acordo com as competências e potencial de crescimento estabelecidos pela empresa. 60 Como suporte da política de retenção dos melhores elementos, a empresa desenvolveu um instrumento de gestão de carreira que tem como principal objectivo assegurar uma progressão sustentada conciliando os objectivos estratégicos de negócio, as necessidades da empresa e a motivação e interesse dos colaboradores, de forma a manter os profissionais com potencial. Cumpridos os percursos e a aprendizagem necessária, estão garantidas as bases para a progressão profissional e ocupação de novas responsabilidades. Os resultados das avaliações de desempenho alimentam o plano de carreira de cada colaborador de forma coerente com as competências e potencial de crescimento estabelecidos e pretendidos pela empresa. • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA A Tecnasol FGE, ao pretender desenvolver um processo de melhoria contínua da sua organização, iniciou, no princípio do ano de 1998, um programa de implementação de um Sistema de Garantia de Qualidade, adoptando como referencial a norma NP EN ISO 9001: 1995. O certificado de conformidade n.º 2000/CEP.1196, emitido pela APCER em 11 de Julho de 2003, garante que o Sistema de Qualidade da Tecnasol FGE Fundações e Geotecnia, S.A. implementado na gestão do desenvolvimento de projectos e execução de obras em fundações, estabilização de taludes, pré-esforço, reabilitação de estruturas, entivações, impermeabilizações, injecções, jet grouting, instrumentação e geotecnia para a construção civil e obras públicas, cumpre os requisitos da norma NP EN ISO 9001:2000 - Sistemas de Gestão da Qualidade: Requisitos. À presente data encontra-se em desenvolvimento um Sistema de Gestão Integrado (SGI) de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000 e a NP 4397:2001 Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho: Especificações - cuja implementação se prevê que decorra até meados de 2004. No contexto da segurança, encontra-se também implementado na empresa o “Plano de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho” que dá resposta à norma OHSAS 18001:1999. 61 • IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS INCLUINDO SOFTWARE • Sistema integrado de Monitorização i-SIM - Sistema de software desenvolvido conjuntamente com a empresa Novabase, S.A. que permite garantir que os dados provenientes de instrumentos instalados em Obra sejam analisados atentamente, de forma a que possam ser tomadas as medidas correctivas apropriadas no âmbito de um processo de tomada de decisão com a participação de todos os intervenientes na Obra, Empreiteiro, Fiscalização e Projectista, dado que permite fazer o seguimento de todas as fases de análise da informação desde o registo das leituras dos instrumentos, passando pelo processamento da informação até à disponibilização de relatórios com os respectivos gráficos e plantas de obra via internet; • IGEO - Sistema de informação interna acessível em rede informática através de um Browser de Web que permite a pesquisa geográfica de informação geológica e geotécnica de obras e projectos desenvolvidos por Tecnasol, FGE - aplicação com ligação aos sistemas SGD e i-SIM já implementados; • Monitorização de estruturas de forma automática e remota - Sistemas automáticos de aquisição, processamento e tratamento de dados, com acesso e gestão remota, para controlo da evolução das características geotécnicas e estruturais de obras, durante a fase de construção e de exploração. Utilização frequente de arquitectura do tipo “BUS” com transmissão de dados em base digital a partir de sensores, constituída por redes informáticas de dados estruturadas (Ex.: aplicação desenvolvida para monitorização do estádio de Braga); • Aplicação de sensores de Fibra Óptica em monitorização de estruturas e geotecnia - Sistema de monitorização baseado em sensores de elevada exactidão que detectam a deformação e variação de temperatura em elementos de fibra óptica e que possibilitam a leitura de microdeformações entre dois pontos que possam ocorrer em uma qualquer estrutura, permitindo manter essas medições a longo prazo e de forma continuada, efectuar o seu registo e, através de software próprio, proceder à sua análise comparativa; • Sistema de gestão documental - SGD 2.ª Fase - Extensão do sistema de gestão documental electrónico já implementado a toda a empresa (software orientado para a informatização de arquivos, pesquisa e manipulação de documentos). • POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA • Internas • Encontro de quadros; 62 • Três tipos de reuniões sistemáticas: Reunião Geral de Coordenação, Reunião de Produção/Estaleiro; Reunião Comercial/Produção. • Externas • Participação em congressos da especialidade com apresentação de papers; • Divulgação através das duas ”casas-mãe” - Publicações Soma e Segue e Edifer Notícias; • Distribuição do Relatório e Contas aos principais clientes, fornecedores e instituições financeiras; • Publicidade restrita e apenas em casos muito pontuais (ex.: patrocínios em congressos). • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Pretende-se sustentar a rentabilidade da empresa, a realizar à custa de melhorias de produtividade, apostando para tal: • no reforço do investimento em novos equipamentos mais produtivos e fiáveis; • na maior experiência e maturidade da equipa; • na capacidade técnica e versatilidade dos quadros; • na mobilização e afectação de parte da capacidade da empresa, quer técnica quer produtiva, ao mercado externo, tendo em vista criar mercado que possa complementar a actual actividade da empresa em Portugal. Pretende-se, de igual modo, retomar o crescimento do volume de negócios, não só à custa da internacionalização, mas também privilegiando a intervenção em obras com soluções completas de engenharia e entrada em novas actividades de negócios. 63 2.3.1.7 - NEOPUL - SOCIEDADE DE ESTUDOS E CONSTRUÇÕES, S.A. • APRESENTAÇÃO A Neopul é uma empresa que opera preferencialmente em dois segmentos do mercado das obras públicas: construção e manutenção ferroviária (trabalhos de Via e de Catenária) e obras de infra-estruturas de águas e saneamento. • Sede Social: Lisboa Localização • Delegações: Porto, Pegões, Leiria, Faro, Tomar, Famalicão, Cabril • Sucursal: Espanha • 80% SOMAGUE Investimentos Estrutura accionista • 20% Maria Luísa Paredes da Cunha Resina • Ricardo Martín Lucas, Presidente • Maria Luísa Paredes da Cunha Resina Conselho de Administração • António Eduardo Soares Lopes de Carvalho • Luís Manuel Silva Duarte Patrício • Rui Dias Lopes Conselho de Direcção • Eurico Pereira Dimensão • 245 colaboradores no final de 2003 • José Garcia 64 Luisa Resina 20% Somague Investimentos 80% NEOPUL ALHCO+Accion. Indv. 30% ENGIGÁS 70% ENGIGÁS 99% NEOPUL ferroviário 100% ENGIGÁS/ NEOPUL TEGAEL 51% AQUAPROTECT 40% • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • Transporte ferroviário: Rede convencional; Metropolitanos e eléctricos; Alta velocidade; • Execução de obras novas, renovações, contratos de manutenção, concessões. • PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS COTAS • Cota de cerca de 20 % do mercado ferroviário em Portugal; • Líder no segmento do mercado português de instalação de tubagens de grande diâmetro e cota de cerca de 5% da totalidade do mercado; • Manutenção industrial, 15% de cota neste segmento. • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL A Neopul tem como política dar primazia ao desenvolvimento profissional dos seus trabalhadores; no seu seguimento, a prioridade para o preenchimento de novas vagas será sempre dada a trabalhadores internos, que demonstrem capacidade para os ocupar. Acreditando que toda a actividade da empresa tem que ser planificada, a componente de recursos humanos, sendo um pilar fundamental na estratégia de qualquer organização, assume uma 65 importância vital. O orçamento anual é a peça central para a concretização dos objectivos da empresa; é nele que cada Director assume as necessidades de pessoal para o seu sector. O Departamento de Recursos Humanos engloba as necessidades das diversas áreas, obtendo uma perspectiva conjunta. É seu dever ajustar as necessidades detectadas às perspectivas de desenvolvimento pessoal dos trabalhadores e à aquisição de competências, de forma a ter um tecido profissional apto a responder aos objectivos traçados para a empresa. • POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOS DE CARREIRA A riqueza de uma organização reside em grande parte no saber das pessoas que a constituem. A capacidade de acompanhar a evolução de novas formas de produção e de métodos de trabalho, quer seja por parte do trabalhador quer seja por parte da organização, implica a necessidade de uma constante actualização em termos de conhecimento. As organizações de sucesso são aquelas que conseguem antecipar e acompanhar a evolução das novas formas de produção e de métodos de trabalho. • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA A Neopul obteve a Certificação do seu Sistema de Garantia da Qualidade em 2000 para o âmbito da Construção de Infra-estruturas Hidráulicas e Ferroviárias, segundo o referencial normativo NP EN ISO 9002:1995, desde 2000. Actualmente, o Sistema de Gestão da Qualidade da Neopul está certificado segundo a norma NP EN ISO 9001:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade sem exclusão de qualquer requisito. O sistema aplica-se a todas as obras de Infra-estruturas Hidráulicas e Ferroviárias. A Neopul tem como objectivo avançar para o processo de implementação do Sistema de Gestão Ambiental de acordo com a NP EN ISO 14001:1999 durante o decorrer de 2004. Neste momento, já se encontra em fase de planeamento a integração dos Sistemas de Gestão da Qualidade e Gestão da Segurança. Prevê-se para o próximo ano, o início de implementação do processo, segundo a norma OHSAS 18001:1999. Na Neopul, dado o trabalho na área ferroviária implicar a circulação de veículos nas linhas férreas, nacionais e espanholas, a formação e certificação na área da segurança obedece a requisitos que não estão directamente contemplados nos referenciais normalizados clássicos. A Neopul homologa e certifica todos os veículos motorizados e/ou rebocados do seu parque de máquinas ferroviárias, de acordo com a UIC e com as normas do INTF, CP e REFER. Relativamente ao pessoal, possui no seu quadro permanente 31 técnicos de segurança cuja carteira profissional se intitula 66 “Pilotos de Via Interdita” e 36 “Condutores” que são sujeitos regularmente a inspecções médico/psicológicas, bem como a formação especifica ministrada pela Fernave. A empresa foi certificada em 2003 segundo OHSAS 18001:1999/NP 4397:2001, nas seguintes áreas de actividade: • Manutenção de Instalações Industriais; • Instalação, Manutenção e Renovação de Redes de Gás e Saneamento; • Instalação de Redes Eléctricas de Baixa e Média Tensão e Equipamentos de Contagem Eléctrica; • Estudos e Especificações Técnicas e Projectos de Infra-estruturas de Gás. • POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA A comunicação relativa ao Sistema de Gestão da Qualidade, nomeadamente a transmissão de informação pertinente no que se refere à manutenção eficiente dos processos, é realizada através de reuniões, notas internas, informações por e-mail, envelopes dos recibos de vencimento e outros meios que se revelem igualmente eficazes. A Comissão Executiva encoraja a informação vinda dos colaboradores da Neopul, tendo, para tal, previsto dois tipos de comunicação: • Disponibilização dum formulário para sugestões, a colocar em caixas dispostas em diferentes locais da empresa; • Análise do Clima Organizacional através da implementação do mencionado no “Clima Organizacional”. As situações que motivem acções de comunicação externa com entidades e organismos públicos ou privados, autoridades locais, comunicação socia e população em geral, tais como resposta a reclamações, comunicação de acidentes, comunicações de carácter informativo, entre outras, também são reguladas por procedimento próprio. • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Os bons resultados alcançados em 2003 permitem encarar com segurança a continuação dos investimentos efectuados, tanto em equipamento pesado de alta especialização ferroviária, com vista à expansão desse ramo do seu negócio e de forma a enfrentar com determinação o desafio da construção das novas linhas de alta velocidade, como na participação financeira em negócios de complementaridade estratégica. Assim, atenta à necessidade de optimização de recursos e enquadrada numa estratégia de grupo, a SOMAGUE Ambiente SGPS cedeu à Neopul a sua posição accionista na Engigás. Animada do optimismo que a sinergia da gestão conjunta de empresas com afinidades de mercado e de tecnologias desperta, deu-se inicio à sua reestruturação, começando pela aquisição numa primeira fase de acções aos diferentes accionistas, de modo a permitir à Neopul deter de imediato a 67 maioria do capital da Engigás. Está actualmente em curso um aumento de capital naquela empresa com incorporação de activos humanos e materiais da Neopul e acompanhada de uma gestão integrada dos segmentos de mercado de infra-estruturas de água, saneamento, gás, construção e manutenção industrial. Engenharia” sob a égide da Neopul está a desenvolver-se com grande empenho e será certamente uma valência importante para a criação de valor dentro da SOMAGUE, representando em 2003 um volume de negócios de 78 milhões de Euros e perspectivando para 2004 uma ambição de se aproximar dos 100 milhões de Euros. A Neopul, completada a operação, passará a deter 70% do capital da Engigás, e por seu intermédio, maioria no capital da Tegael e da Engibras (Brasil), para além de outras participações na Aquaprotect e nas filiais estabelecidas em Cabo Verde, Marrocos e Irlanda. Considera-se este passo estratégico de grande alcance, aumentando a competitividade global das empresas envolvidas, permitindo-lhes potenciar a sua actividade como prestadores de serviços em actividades menos dependentes das obras públicas e ligadas ao ambiente, à energia, à indústria e aos transportes ferroviários, tanto em Portugal como no estrangeiro, com principal destaque para a Espanha, onde a Neopul enquanto empreiteiro de via férrea já é hoje “Fornecedor acreditado Renfe”, mas também no Brasil, onde o bom desempenho empresarial da Engibras na área do gás natural já se expandiu para além de São Paulo, onde iniciou actividade em 2000, dispondo já de delegações em diversos Estados e com resultados muito encorajadores. Por via directa, a Neopul participa também nas sociedades Ferropor e Satepor, dedicando-se esta última ao fabrico de travessas para o caminho de ferro, e ainda no ACE Neorail destinado a trabalhos no Metropolitano. A integração deste novo “subgrupo” de empresas de “Multi-serviços de 68 2.3.1.8 - ENGIGÁS -TECNOLOGIA MULTI-SERVIÇOS DE ENGENHARIA, S.A. (ENGIGÁS - NEOPUL) • Sede Social: Lisboa Localização • Delegações: Almada, Camarate, Leiria, Maia, Oeiras, Viseu • Sucursal: Espanha • APRESENTAÇÃO A Engigás disponibiliza serviços de engenharia e contracting a clientes institucionais de primeira linha, nos sectores de actividade em que actua: na energia, no ambiente, na indústria e nas telecomunicações. Estrutura accionista • 70% Neopul - Sociedade de Estudos e Construções, S.A. • 30% Alhco + Accionistas Individuais • Nuno Ribeiro da Silva, Presidente • Maria Luísa Paredes da Cunha Resina Conselho de Administração • Júlio Eurico Pereira • José Ferreira Garcia No final do ano de 2003 a Neopul adquiriu a maioria do capital da Engigás, estando em curso o aumento de capital para detenção de 70%; o restante do capital pertence à Alhco e a três accionistas individuais. • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • Energia: Gás natural; Electricidade; • Ambiental: Água e saneamento; • Indústria: Projectos industriais; Manutenção. • PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS COTAS • Líder no segmento do mercado português de instalação de tubagens de grande diâmetro e cota de cerca de 5% da totalidade do mercado; • Manutenção industrial, 15% de cota neste segmento; • John Henry Clarke Conselho de Direcção Dimensão • Júlio Eurico Pereira • José Ferreira Garcia • 74 colaboradores no final de 2003 • Cota de cerca de 25% do segmento do mercado de instaladores de gás em Portugal. • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL Para evidenciar o cumprimento deste requisito do SIGQS - Sistema Integrado de Gestão da Qualidade e Segurança, a empresa possui procedimento próprio, que tem por objectivo descrever a forma como é garantido o recurso a pessoas qualificadas com competência para desempenhar a função que lhes é atribuída. Para cada pessoa recrutada é elaborado um Plano de Acolhimento, quando solicitado. São planeadas visitas aos 69 diversos sectores e é-lhe fornecido o Guia de Acolhimento. O Manual de Descrição de Funções e o Manual de Sistema Integrado, onde constam a visão e a missão da Engigás, bem como as principais políticas em vigor, são distribuídos apenas a quem irá ter funções de chefia. • POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOS DE CARREIRA A Engigás considera a formação como um factor determinante para o aumento da produtividade e consequentemente para a melhoria da eficácia do seu SIGQS. Neste sentido, faz anualmente o levantamento das necessidades de formação e elabora o Plano Anual de Formação. Este plano é revisto semestralmente, sendo analisados os desvios e tomadas as necessárias acções correctivas. Para garantir a qualidade que se pretende exigir neste processo é feita uma avaliação das acções realizadas, tendo por base os Formadores e os Conteúdos Programáticos e é avaliada a melhoria de desempenho dos formandos em relação às actividades que são chamados a desempenhar. Pode assim afirmar-se que a Engigás considera a adequação permanente das competências das pessoas às exigências cada vez maiores de cada função, como sendo um elemento de gestão da maior relevância para a melhoria contínua do seu SIG e, consequentemente, uma forma de conseguir a cada vez maior satisfação dos seus Clientes. A evolução nas carreiras é feita com base nas competências demonstradas e nos resultados obtidos, estando suportada na valorização profissional de cada colaborador. Esta valorização é feita através do Levantamento das Necessidades de Formação Interna da organização e operacionalizado pelo Plano Anual de Formação que tem em vista a melhoria do desempenho de cada indivíduo ou prepará-lo para assumir outras responsabilidades no futuro. • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA A Engigás está certificada desde 2002 segundo NP EN ISO 9001:2000 e extensão para as seguintes áreas de actividade: • Estudos, Especificações Técnicas e Projectos de Infra-estruturas de Gás; • Instalação, Manutenção e Renovação de Redes de Água e Saneamento; • Instalação de Redes Eléctricas de Baixa e Média Tensão. Em termos de perspectivas de implementação do Sistema de Gestão Ambiental, a Engigás tem como objectivo para 2005 a certificação segundo a NP EN ISO 14001:1999. 70 • Manutenção de Instalações Industriais; Projecto e mantendo “vivo” o ENGINEWS - Boletim Informativo da Engigás (Portugal) e Engibras (Brasil) conhecido por todos os colaboradores, para além das comunicações escritas pessoais da Administração a todos os Colaboradores. • Instalação, Manutenção e Renovação de Redes de Gás e Saneamento; • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO • Instalação de Redes Eléctricas de Baixa e Média Tensão e Equipamentos de Contagem Eléctrica; No que diz respeito ao sector da obras de ambiente, energia, indústria e telecomunicações, a Engigás/Neopul poderá vir a ter um crescimento significativo, pela potenciação gerada pela recente união das empresas. No âmbito da Segurança, a Engigás foi certificada em 2003 segundo OHSAS 18001:1999/NP 4397:2001, nas seguintes áreas de actividade: • Estudos e Especificações Técnicas e Projectos de Infra-estruturas de Gás. • POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA A Engigás considera a Comunicação como processo de gestão do seu SIGQS, tendo por objectivo divulgar a informação a todos os níveis da Organização por forma a permitir a participação de todos os colaboradores na melhoria da eficácia e eficiência do Sistema Integrado de Gestão da Qualidade e Segurança. A Engigás considera que a Imagem e Comunicação constituem contributos de primordial importância para a melhoria da rentabilidade dos seus negócios, para a fidelização dos seus Clientes e para a motivação dos seus Colaboradores. Consciente de que a comunicação é uma das ferramentas mais importantes na empresa, tem vindo a desenvolver diversas acções neste âmbito, nomeadamente reuniões periódicas com Chefes de O grupo de empresas de utilities, agora geridas em conjunto, proporciona uma visão conjunta do mercado de trabalho, especializado em diferentes vertentes, que são estrategicamente determinantes para gerar complementaridades e alianças e suportar a estratégia global da SOMAGUE em diferentes segmentos de mercado. O facto da internacionalização já ser uma realidade, que decorreu a bom ritmo tanto no Brasil como na Irlanda, Espanha e Cabo Verde, é um vector de progresso na prossecução desse objectivo estratégico. 71 2.3.1.9 - TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE, S.A. • APRESENTAÇÃO A Tegael é uma empresa prestadora de multi-serviços nas áreas da Electricidade e Telecomunicações, capacitada para um crescimento sustentado e um alargamento de competências, tanto em Portugal como no estrangeiro. É uma sociedade controlada pela SOMAGUE através da Engigás, que detém 51% do respectivo capital. • Sede Social: Lisboa Localização • Delegações: Porto, Pegões, Leiria, Faro, Tomar, Famalicão, Cabril • Sucursal: Espanha Estrutura accionista • 51% Engigás - Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A. • 49% Accionistas individuais • Nuno Ribeiro da Silva, Presidente Conselho de Administração • Fernando Bajouco da Fonseca Direcção • Mário Nobre de Castro Dimensão • 185 colaboradores no final de 2003 • Júlio Eurico Pereira 72 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • Telecomunicações: Móveis e Fixas; • Electricidade: Alta tensão; Média tensão; Baixa tensão; • Parques eólicos. • PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS COTAS Nas telecomunicações móveis, a Tegael conta com um terço do mercado dos investimentos previstos pela TMN para remodelação e instalação de infra-estruturas GSM/UTMS. Esta adjudicação só ocorreu no final do ano, pelo que a alocação dos recursos especializados só foi conseguida graças à prorrogação, por mais um ano, do contrato de manutenção das infra-estruturas da TMN, com um grau de cobertura de mais de metade do território nacional e ilhas. Nos Sistemas de Energia - Alta Tensão (“AT”), Média Tensão (“MT”) e Baixa Tensão (“BT”); Subestações e Parques Eólicos, prosseguindo a estratégia lançada em 2002, a Tegael foi qualificada pela REN como fornecedor de Linhas de Alta Tensão e registou já algumas encomendas, em parceria com fornecedores e grandes projectistas de Subestações. Foi dedicada larga atenção às actividades de instalação de Redes de MT e BT, retomando uma das actividades iniciais da empresa, dirigida ao seu cliente estratégico EDP Distribuição. As necessidades de renovação das redes de MT e BT na Área de Santarém e a crescente capacidade de resposta da Tegael, conduziram a um significativo aumento do volume de negócio na Empreitada Contínua. • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL A Politica de Recrutamento está estabelecida e implementada de acordo com os princípios definidos e suportados pela Norma ISO 9001:2000. Sempre que uma das Áreas detecte a necessidade de complementaridade de competências ou acréscimo de capacidade é elaborada a ficha de Abertura de Vaga definindo as necessidades identificadas, função e critérios de selecção. Opta-se em regra pela Abertura de Vaga para selecção de candidatos internos e, caso esgotada esta possibilidade, opta-se então pelo recurso ao recrutamento externo suportado na prévia avaliação das Fichas de Candidaturas existentes. 73 • POLÍTICA DE FORMAÇÃO E PLANOS DE CARREIRA • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA A empresa tem, de acordo com os seus padrões de orientação e qualificação de recursos humanos, de estabelecer anualmente um Plano Integrado de Formação. A identificação das necessidades de Formação (técnica, geral e ou específica) resulta da avaliação de desempenho dos seus colaboradores e das necessidades que resultam da sua adaptação à evolução tecnológica nas áreas e actividades principais e de competência da Tegael. Em Dezembro de 2000 a Tegael obteve a certificação de acordo com a Norma NP EN ISO 9002:1995. Este passo representou o ponto de partida do seu programa de melhoria contínua. Este Plano Integrado de Formação tem a participação e envolvimento de todos os níveis de decisão da Empresa e após a sua aprovação constitui elemento essencial para a sua implementação/monitorização de acordo com os objectivos identificados. Em 2001, traçou como desafio a Certificação do seu Sistema Integrado de Gestão - Qualidade, Segurança e Ambiente (SIG), objectivo que veio a ser alcançado com a Certificação pela APCER, em 6 de Dezembro de 2002. É desde 2002, certificada pelos seguintes referenciais: • NP EN ISO 9001:2000; • NP EN ISO 14001:1999; • OHSAS 18001 (NP4397). 74 O âmbito desta Certificação compreende a concepção, instalação e manutenção de infraestruturas e equipamentos para as Redes de Electricidade e Telecomunicações Fixas e Móveis. A Organização atribui a esta etapa um significado e relevância especiais. A Certificação do Sistema Integrado de Gestão representa uma mais valia para todos os parceiros de negócio. A Tegael realiza a sua missão assumindo o compromisso de satisfazer as partes interessadas através de uma política integrada da Qualidade, Segurança e Ambiente, orientada pela procura da Excelência no seu negócio. • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO O ano de 2003 constituiu uma grande aproximação ao mercado das Energias Renováveis - Energia Eólica; para isso valeu o reconhecimento pelos clientes das competências e qualificações da empresa. A Tegael tem capacidades para gestão completa de obras desta natureza, englobando a instalação de redes de transmissão de dados, rede de MT, subestação e linha aérea de ligação ao sistema de distribuição e transmissão nacionais. O reconhecimento de um mercado nacional com potencial de crescimento limitado e as experiências bem sucedidas da Tegael no exterior, Marrocos e PALOP, dando seguimento à orientação estratégica para continuar a sua internacionalização, vieram a resultar no envolvimento num projecto piloto de renovação da Rede de Média Tensão na República da Irlanda para a ESB Networks, congénere da EDP Distribuição, tendo em Dezembro firmado já um contrato de renovação de 4 000 km de Rede de MT nos próximos anos 2004 e 2005, o que implicará um operação naquele país com o envolvimento de 150 pessoas, equipamentos e logística associada. Neste âmbito, as opções estratégicas para o futuro, são: • Consolidação da presença no mercado das Telecomunicações Móveis, continuando a propor todo o tipo de infra-estruturas a todos os Operadores e Fornecedores de Tecnologia GSM/GPRS/UMTS; • Consolidação da presença nos mercados de Marrocos, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe e extensão da sua presença a outros mercados estratégicos; 75 • Desenvolvimento de parcerias com Fornecedores de Tecnologia nas Telecomunicações Móveis GSM/GPRS/UMTS no país e no estrangeiro; • Execução de trabalhos para a REN, em Subestações e Linhas AT (60-400 kV); • Diversificação das suas Áreas de Negócio. Penetração em novas áreas em que as valências da Tegael sejam potenciadoras de novos negócios; • Expansão Geográfica: Angola, Brasil (em sinergia com a Engibras); • Expansão de sectores de mercado: Imobiliário/Urbanizações; Construção/Instalações Eléctricas; Concessões Rodoviários/Fibra óptica: Sinalização (SOS). Localização 2.3.1.10 - ENGIBRAS - COMERCIAL, LTDA. • APRESENTAÇÃO A Engibras é uma empresa Brasileira constituída em Janeiro de 2000 para apostar no desenvolvimento e diversificação da matriz energética Brasileira, controlada quase integralmente pela Engigás. A Engibras presta serviços que englobam soluções estruturadas, individuais e integradas de engenharia, construção, instalação e manutenção de infra-estruturas e equipamentos, desenvolvendo e implementando soluções completas, inclusive na modalidade EPC (Engineering, Procurement & Construction) para os principais sectores das Utilities, com especial relevo para o gás natural. • Sede Social: São Paulo, Brasil • 99% Engigás - Tecnologia Multi-Serviços de Engenharia, S.A. Estrutura accionista • 1% SOMAGUE Brasil • Pedro Jorge, Director Presidente Conselho de Administração • Júlio Fumagali, Director - Vice-Presidente • Francisco Castanhas, Director • Rui Vieira de Sá, Director Dimensão • 632 colaboradores no final de 2003 76 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • Gás natural; • Água e saneamento. • PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS COTAS No Brasil a Engibras é líder nos mercados do gás no estado de São Paulo e actua pontualmente nos estados de Baía e Santa Catarina. O posicionamento estratégico da Engibras está orientado para permitir à empresa um crescimento e desenvolvimento em duas dimensões: a dos mercados geográficos e a dos mercados técnicos. • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL O recrutamento dentro da Engibras é feito essencialmente em dois níveis distintos: contratações de funcionários operacionais e contratação de executivos. A contratação de operacionais é coordenada pelo gerente da área operacional que precisa do recurso e pelo responsável de Recursos Humanos que identifica um conjunto de premissas mínimas que o potencial candidato precisa apresentar. Na contratação de executivos, ou seja, engenheiros, gestores e gerentes, recorre-se a uma empresa de recrutamento externa, à qual se identifica o perfil desejado para o potencial candidato. Ambas as modalidades de recrutamento são validadas pela administração antes de se efectuar qualquer contratação. • POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANO DE CARREIRA A Engibras investe entre 0,5% e 1% da sua receita em formação e desenvolvimento dos seus profissionais. Estes planos de formação visam sempre o desenvolvimento das competências do colaborador no desempenho das suas funções. Relativamente aos planos de carreira, não existe um plano formal para todas as funções existentes dentro da empresa. • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA Está previsto certificar segundo NP EN ISO 9001:2000 para o primeiro trimestre de 2005, estando em fase avançada de implementação. A Engibras está sensibilizada para o processo de implementação da Gestão Ambiental. O Sistema de Gestão de Saúde e Segurança está implementado; durante o ano 2004 será adequado à norma OHSAS 18001:1999. 77 • POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA Tendo por base a área de actuação da Engibras, os veículos de comunicação usados são o ENGINEWS (boletim interno), folders de apresentação da empresa com as suas valências e competências e participação em feiras da especialidade. • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO As perspectivas futuras da SOMAGUE, agora consolidadas, são o crescimento, a inovação e a internacionalização, tornando-se mais competitiva nos diversos sectores de negócio. À semelhança da sua matriz, a Engibras pretende crescer e desenvolver-se no sector do Gás Natural, agregando a esta área de actuação novos mercados Localização geográficos. Com uma presença consolidada nos novos mercados geográficos, dentro do sector do Gás Natural, a Engibras pretende estender a sua actuação a outros mercados técnicos, através de crescimento orgânico e de parcerias tecnológicas. 2.3.1.11 - CVC - CONSTRUÇÕES DE CABO VERDE, SARL • APRESENTAÇÃO A CVC - Construções de Cabo Verde S.A.R.L., constituída em 1990, é uma sociedade de direito cabo-verdiano, resultante de uma "joint-venture" entre capitais cabo-verdianos e portugueses, garantindo à SOMAGUE uma presença constante na República de Cabo Verde, que detem cerca de 57,62% do capital social da empresa, sendo o restante detido pelo Grupo MACVI, SGPS por instituições públicas e por privados locais. • Sede Social: Praia - Santiago - Cabo Verde • 57,62% SOMAGUE (Aniser) • 25,36% MACVI Estrutura accionista • 9,5% Instituto Nacional de Previdência Social • 6,13% Garantia - Companhia de Seguros • 1,39% Outros accionistas privados • Rodrigo Vaz Guedes Croft Moura, Presidente • Ricardo Martín Lucas Conselho de Administração • José M. da Purificação Tomé • Jaime Filipe Gil Ramos • Marcelino Fonseca Monteiro Conselho de Direcção • Pedro Pereira Dimensão • 181 colaboradores no final de 2003 78 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO A CVC tem vindo a afirmar-se ao longo dos anos como a primeira empresa no ramo da construção civil e obras públicas da República de Cabo Verde, dispondo de meios e know how para executar qualquer tipo de trabalho nessa área. • PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS RESPECTIVAS Sendo a principal empresa de construção civil no mercado cabo-verdiano, tem crescido a um ritmo superior a 25% nos últimos anos. Através desta parceria estratégica, a SOMAGUE garantiu a construção da maioria das obras marítimas do arquipélago. • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA Apesar de apenas estarem implementados Sistemas de Gestão da Qualidade em algumas obras, em geral por exigência dos respectivos Donos de Obra, a CVC tem-se vindo a reger cada vez mais pelos mesmos princípios de gestão e aplicações informáticas que integram o Modelo de Funcionamento da SOMAGUE Engenharia. No entanto, não se encontra ainda estabelecida data de previsão para a certificação do sistema. Na componente ambiental, estão implementadas boas práticas e outras medidas pontuais de minimização de impactes ambientais nalgumas obras, de acordo com a sua tipologia. Em função das actividades de cada obra e dos riscos associados, são implementadas medidas preventivas de Gestão de Segurança e Saúde, bem como a legislação aplicável. • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO A actividade internacional da SOMAGUE Engenharia foi reorganizada no último trimestre de 2003, passando a actividade de Cabo Verde a estar ligada à estrutura da Direcção Geral Norte. Foi claramente reiniciado um processo de ligação profunda da empresa ao mercado de Cabo Verde, não só pelo elevado potencial e juventude da grande maioria dos quadros da CVC, como pelo conjunto de iniciativas desenvolvidas junto das entidades públicas e privadas, cujos frutos começaram a aparecer. 79 Esta reestruturação permitirá certamente durante os anos seguintes não só uma melhoria significativa da produtividade e da eficácia, por via da integração numa estrutura de maior dimensão e com maior número de valências, como ainda potenciar, de forma elevada, as possibilidades de troca de experiências e a uma mútua aposta de formação de quadros. 2.3.1.12 - HABITAR - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA./SOMAGUE ENGENHARIA, S.A. - SUCURSAL DE ANGOLA • APRESENTAÇÃO Constituída em 1992, a Habitar Sociedade de Construções, S.A., é uma sociedade de direito angolano, sendo hoje participada em 100% pela SOMAGUE. Em 2002 a SOMAGUE Engenharia adquiriu os restantes 50%. Localização • Sede Social: Praia Santiago - Luanda Estrutura accionista • 100% SOMAGUE Engenharia, S.A. Conselho de Administração • Rui Dias Lopes • Clementino Joaquim Conselho de Direcção • Clementino Joaquim Dimensão • 701 colaboradores no final de 2003 80 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO • Construção Civil e Obras Públicas • PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS COTAS A participação da SOMAGUE no capital da Habitar tem permitido o crescimento sustentado da actividade de construção civil em Angola de 10% ao ano. • SISTEMAS DE GESTÃO DE QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA Apesar de não dispor ainda de um sistema de gestão da qualidade, a HABITAR tem-se vindo a reger cada vez mais pelos mesmos princípios de gestão e aplicações informáticas que integram o Modelo de Funcionamento da SOMAGUE Engenharia, não se encontrando ainda estabelecidos prazos para a sua definição, implementação e certificação. Não dispondo de um sistema estruturado de gestão ambiental, são contudo implementadas boas práticas e outras medidas pontuais de minimização de impactes ambientais nalgumas obras, de acordo com a sua tipologia. Em função das actividades de cada obra e dos riscos associados, são implementadas medidas preventivas, bem como a legislação aplicável. Em 2003 uniformizaram-se critérios de funcionamento entre a Sucursal e a SOMAGUE Engenharia, e procedeu-se a uma reorganização de dependências entre aquelas entidades. Estando hoje enquadrada a gestão das duas organizações, importa reanalisar o mercado Angolano à luz da sua realidade, da sua vivência passada e das suas necessidades mais prementes e incutir na gestão da Sucursal um sentido de responsabilidade social que se traduzirá numa implantação da marca com resultados positivos a curto e médio prazo. Encontram-se assim em discussão novas bases programáticas de abordagem a tal realidade de forma a que, neste período de consolidação da actual situação política, se ganhem vantagens competitivas significativas. 2.3.2 - ÁREA AMBIENTE 2.3.2.1 - AGS - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE SISTEMAS DE SALUBRIDADE, S.A. • APRESENTAÇÃO A AGS foi fundada em 1988 e exerce as suas competências na área das Concessões e prestação de serviços de Gestão de Tratamento de Águas para Abastecimento e de Águas Residuais. 81 Conjugando o profundo conhecimento que a SOMAGUE Ambiente detém no campo do saneamento básico, a AGS apoia os municípios e as unidades industriais na gestão e operação das suas infra-estruturas de saneamento básico, respondendo às exigências crescentes dos níveis de qualidade e de protecção do ambiente. • Sede Social: Sintra • Delegação: Porto Localização • Explorações - Vinhais; Vimioso; Freixo-de-Espada-à-Cinta; Bragança; Gramido; Rio Tinto; Ribeira de Frades; Santarém; Portalegre; Planalto Beirão; Lagoa; Lagos; Portimão; Faro Estrutura accionista • 100% SOMAGUE SGPS • Pedro Falcão e Cunha, Presidente • António José Lobo Guerra Conselho de Administração • Luís Gonzalez Briz • Fernando João Navas Salvador Marques • Luís Silva Santos • Dina Maria Mira dos Santos Vara • Ana Sofia de Carvalho Fernandes Dias Conselho de Direcção • José Miguel Neves Moreira Maia • Sophie Anne Marie Therese Lemazurier Pinto Coelho • Margarida de Almeida Bernardo Vaz Afonso Dimensão • 145 colaboradores no final de 2003 AGS 52% Viveiros do Falcão 100% Hidurbe Gestão de Residuos, S.A. 82 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO O know how na área das Concessões e prestação de serviços de Gestão de Sistemas Públicos e a longa experiência e conhecimento na exploração, conservação e manutenção de Estações de Tratamento de Águas de Abastecimento e de Águas Residuais, aliada à procura incessante de elevados níveis de eficiência, fazem da AGS um parceiro ideal. Os projectos desenvolvidos pela AGS demonstram a sua excelente capacidade de penetração no mercado ambiental, sendo as seguintes as suas áreas de intervenção: • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL Sempre que necessário, a AGS faz recrutamento de pessoal através da colocação de anúncios, análise dos curricula enviados espontaneamente ou de selecções anteriores, de acordo com o perfil pretendido. • POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOS DE CARREIRA • No âmbito da política de Formação a AGS realizou cerca de 138 acções de formação individuais; • Prestação de Serviços; • Concessões; • Laboratório. • PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS RESPECTIVAS Quer na área de Concessões, quer ainda na área de Exploração, o principal mercado são as Autarquias, sendo que na Área de: • “Concessão de Sistemas Municipais de Abastecimento de Água e Saneamento”: a AGS detém, a nível nacional, uma cota de aproximadamente 40% do mercado; • “Operação e Manutenção de Infra-estruturas de Água e Águas Residuais”: a AGS é líder de mercado, detendo uma cota de cerca de 50% a nível nacional. • Implementação de um Sistema de Avaliação de Desempenho. • SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA E SAÚDE A AGS é actualmente certificada pela Norma ISO 9001:2000 (certificado n.º 2002/CEP.1707, emitido em 18-07-2003 e válido até 17-07-2006). A empresa está em fase de implementação da Norma NP ISO 14001:1999, prevendo-se a auditoria externa de certificação para Junho de 2004. Embora ainda não tenha agendada a certificação por esta norma, a AGS pretende, até ao final de 2004, definir uma estratégia para implementar o sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (NP 4397 - OSHAS 18000). 83 • POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA Como divulgação interna a AGS utiliza os seguintes meios: As principais linhas estratégicas para o futuro da AGS prendem-se com os seguintes aspectos: • Ser a empresa líder nos mercados onde actua; • “Notas de Trabalho”; • “Guia da AGS”. • Participar constante e maioritariamente em todos os Concursos que venham a ser lançados no decorrer do ano; A nível de divulgação externa: • Site www.ags.pt (lançado em Dezembro/2003); • Brochuras; • Participação activa em Congressos/Seminários/Encontros Técnicos; • Apresentação de temas na publicação trimestral “Soma e Segue”, da SOMAGUE. • Promover a transferência e a centralização de serviços; • Implementar um Sistema de Informação uniforme nas Concessionárias maioritariamente detidas; • Potenciar a partilha de experiências entre as empresas participadas; • Obter a Certificação Ambiental (Norma ISO 14001); • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO • Renovar a Certificação da Gestão da Qualidade (Norma ISO 9001:2000); Para 2004, prevê-se mais um ano de intensa actividade uma vez que se deverá negociar e implementar um número significativo de contratos de concessão. Estes contratos manterão toda a equipa do SPC em grande esforço, sendo também solicitada a equipa do SEO, uma vez que, além da actividade regular que certamente crescerá durante o ano, está prevista a subcontratação àquela equipa de parte significativa das funções de operação e manutenção de algumas das concessionárias. • Prosseguir a Política de Valorização dos Recursos Humanos, apostando no aumento de oportunidades internas. 84 2.3.2.2 - HIDURBE - GESTÃO DE RESÍDUOS, S.A. • APRESENTAÇÃO A Hidurbe - Gestão de Resíduos, S.A., detida a 100 % pela AGS, resultou da crescente necessidade de executar, de forma técnica e ambientalmente correcta, a gestão da recolha e a operação das soluções de tratamento e destino final dos resíduos sólidos. Com elevada experiência na área dos resíduos sólidos, a Hidurbe - Gestão de Resíduos, S.A., garante competência profissional de qualidade, respondendo a todas as solicitações nas áreas da concepção e gestão de aterros sanitários, unidades de valorização orgânica, unidades de valorização energética, estações de transferência e unidades de triagem; promoção e realização de sistemas integrados de resíduos sólidos; concepção e gestão de sistemas de recolha e transporte de todos os tipos de resíduos sólidos. Localização • Sede Social: Porto Estrutura accionista • 100% AGS - Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade, S.A. • Pedro Falcão e Cunha, Presidente Conselho de Administração • António José Lobo Guerra • Luís Gonzalez Briz • Fernando João Navas Salvador Marques • Luís Silva Santos • Artur Mariz Santiago, Director Comercial Conselho de • Ana Jorge, Director Técnico Direcção • Rui Perfeito Neves, Director Financeiro • Paula Barros Morgado, Director Qualidade Dimensão • 34 colaboradores no final de 2003 85 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • POLÍTICA DE FORMAÇÃO E PLANOS DE CARREIRA A empresa actua nas seguintes áreas: • Resíduos Sólidos Urbanos; • Resíduos Industriais Banais; O Plano de Formação é ajustado à medida das necessidades que vão sendo detectadas, tanto pela criação de novas áreas de negócio como inserido no plano de carreira de cada colaborador. • Resíduos Industriais Perigosos; • Resíduos Hospitalares. • PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS COTAS O principal mercado da Hidurbe é o do tratamento de RSU, com uma cota de mercado (relativamente ao que está privatizado) de 28,5%. Na recolha detém apenas o MARL. Na limpeza de vias detém cerca de 400 km. A gestão de resíduos industriais surge como nova área de negócios. • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL A estrutura base da Hidurbe está estabilizada há 5 anos. O recrutamento de pessoal é efectuado apenas para novos contratos, ou para abrir novas áreas de negócio. Em novos recrutamentos, tentam-se integrar, na medida do possível, quadros da SOMAGUE. • SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE A Hidurbe é uma empresa certificada pela norma NP EN ISO 9001:2000, desde 22 de Outubro de 2003. A empresa não tem implementado um Sistema de Gestão Ambiental, no entanto, tem adoptado boas práticas de separação de resíduos, nomeadamente de tinteiros e outros consumíveis informáticos e de papel, a fim de serem encaminhados a destino final apropriado por empresas especializadas. 86 • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO As principais linhas estratégicas da Hidurbe para o futuro são as seguintes, agrupadas pelas áreas de negócio: • Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) • Alargar a participação no mercado do tratamento; • Obter uma taxa de sucesso de 20% nas adjudicações dos concursos das novas centrais de valorização orgânica; • Resíduos Industriais Perigosos (RIP) • Obter licenciamento de um CIRVER. • Resíduos Hospitalares • Participar, em articulação com SOMAGUE e Grupo Mello, na gestão de resíduos hospitalares nas novas unidades de saúde a construir no âmbito das novas parcerias público-privadas. • Outros Resíduos • Participar, como parceiro privado, nas empresas municipais a constituir em Faro e Tavira; • Obter o contrato de uma unidade de tratamento de efluentes de suiniculturas; • Participar, como accionista, no capital social das empresas multimunicipais de gestão de RSU a privatizar, tuteladas pela EGF. • Obter o licenciamento de uma instalação para reciclagem e de um aterro de resíduos de demolição e construção; • Resíduos Industriais Banais (RIB) • Construir o aterro de RIB em Rio Maior e iniciar a sua exploração até ao final de 2004; • Obter autorização para a localização de um aterro de RIB na zona Norte/Centro do País; • Aumentar o número de contratos de gestão de resíduos em infra-estruturas desportivas e grandes superfícies comerciais. • Licenciar e construir uma central de valorização de lamas de ETAR. 87 2.3.2.3 - FINERGE - GESTÃO DE PROJECTOS ENERGÉTICOS, S.A. • APRESENTAÇÃO O desenvolvimento da área da energia na SOMAGUE resulta da actual tendência de concepção, construção e exploração de infra-estruturas básicas por parte da iniciativa privada nessa área de actuação. Localização Estrutura accionista Com uma visão estratégica assente nas tendências vigentes, dinamiza a criação de mini-hídricas, a promoção e desenvolvimento de projectos de cogeração a fuel e gás natural e o aproveitamento das capacidades da energia eólica. • Sede Social: Porto • 50% SOMAGUE Ambiente SGPS, S.A. • 50% Unipower SGPS, S.A. • Luís Silva Santos Conselho de Administração • Nuno Ribeiro da Silva • António João de Sousa Marques Gellweiler • Hugo Costa, Director Financeiro • Celso Xavier, Director Comercial Cogeração Conselho de Direcção • César Ramos, Director Exploração Cogeração • Miguel Costa e Nelson Quinta, Director Comercial Eólicas • Rui Neves, Director Departamento Eléctrico Dimensão • 12 colaboradores no final de 2003 88 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA O FUTURO • Energia eólica; • Cogeração. A energia eólica confirmou-se como a grande aposta da Finerge, com 32 MW em exploração, 91 MW em instalação e 420 MW em desenvolvimento, para uma potência total (eólica + cogeração) a instalar de 586 MW (dos quais 326 MW pertencem directamente à Finerge). Apesar do rumo estratégico seguido, a cogeração continua a desempenhar um papel primordial nos resultados e na actividade da Finerge, correspondendo a cerca de 50% da potência actualmente instalada. Mesmo sendo um dos maiores promotores ao nível da cogeração, a cota de mercado não ultrapassa os 3%. Este fenómeno ocorre dadas as dezenas de promotores existentes, o que se justifica uma vez que o promotor é muitas vezes o cliente da cogeração. • PRINCIPAIS MERCADOS E COTAS RESPECTIVAS A Finerge assume como principais linhas estratégicas para o futuro: • Afirmação como um dos principais produtores nacionais independentes de energia; • Exploração do potencial do mercado eólico nacional; • Desenvolvimento internacional devidamente sustentado e apoiado no know-how adquirido internamente; • Exploração de mercados emergentes no campo das energias renováveis. Para 2004 a Finerge espera arrancar com 2 novos projectos num total de 7 750 000 Euros, os quais se encontram em plena construção. 2.3.2.4 - VIVEIROS DO FALCÃO EMPRESA DE AGRICULTURA E JARDINAGEM, S.A. • APRESENTAÇÃO Face aos 300 MW instalados e em operação até à data no país, a Finerge detém 11% da cota de mercado, sendo a cota de mercado potencial de 19% (assumindo os 3 000 MW a instalar em Portugal até 2010). Integrada na SOMAGUE Ambiente, a empresa Viveiros do Falcão, S.A. afirma-se no mercado nacional desde há mais de 50 anos, como empresa do ramo da construção e manutenção de parques e jardins, aliando 89 experiências passadas com perspectivas futuras de evolução, contribuindo para a preservação e melhoramento da qualidade ambiental, colaborando também nas áreas da concepção de espaços verdes, bem como na estabilização biológica de taludes, regas por aspersão e ornamentação de interiores. A empresa está sedeada na Estrada de Oeiras, em Porto Salvo, no concelho de Oeiras, sendo as suas instalações compostas por escritórios, armazéns e viveiro de plantas florestais e ornamentais. É titular do Certificado de Classificação de Localização Estrutura accionista Empreiteiro de Obras Públicas nº 604 (de acordo com o D.L. nº. 61/99, de 2 de Março), contendo as seguintes autorizações: III Categoria - Vias de Comunicação, Obras de Urbanização e Outras Infra-estruturas, 9ª. Subcategoria Redes de Esgotos da Classe 3, 10ª. Subcategoria - Adução e Abastecimento de Água da Classe 3, 13ª. Subcategoria - Parques, Jardins e Trabalhos de Integração Paisagística da Classe 6 e 14ª. Subcategoria Infra-estruturas de Desporto e de Lazer da Classe 6. • Sede Social: Porto Salvo • Delegação: Porto • 51,786% AGS - Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade, S.A. • Nuno Ribeiro da Silva Conselho de Administração • Fernando Maria Burnay d'Almeida Bello • Pedro Falcão e Cunha Conselho de Direcção • João Lopes Teixeira, Director Geral Dimensão • 119 colaboradores no final de 2003 90 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO As principais áreas de intervenção são a concepção, construção e manutenção de espaços verdes e espaços desportivos. Refira-se que o exercício de 2003 caracterizou-se pela reestruturação e reorganização interna da Viveiros do Falcão, nomeadamente ao nível da estrutura humana, afecta às áreas Comercial, Produção e Logística de apoio à produção: • Reorganização da equipa de trabalho; • POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOS DE CARREIRA Em termos de políticas de formação e planos de carreira, esta empresa segue, no essencial, a política da SOMAGUE Engenharia. • SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE Existe um forte empenhamento em proceder à certificação da empresa pela NP EN ISO 9001:2000 durante o ano de 2004. • Procura de novos Métodos e Produtos; • Reorganização do Viveiro de Plantas, do Armazém e da Oficina. • PRINCIPAIS MERCADOS • Obras públicas; • Obras particulares. • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL A política de recrutamento de pessoal é a da SOMAGUE Engenharia. A empresa dispõe de Manuais de Segurança, sendo a sua política de segurança, no essencial, igual à da SOMAGUE Engenharia. 91 2.3.2.5 - PROCESL - ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL, LDA. • APRESENTAÇÃO A Procesl é uma empresa de consultoria constituída em 1986, especializada em estudos e projectos do ambiente. Ao peso da tradição, a Procesl alia uma moderna capacidade tecnológica nos serviços prestados, assumindo-se como líder nas áreas de ambiente, recursos hídricos, resíduos sólidos e infra-estruturas de abastecimento de água e saneamento em Portugal. Esta posição cimeira resulta da Localização Estrutura accionista sua participação nos maiores projectos e estudos, tecnologicamente mais exigentes, e é claramente demonstrada na preferência dada pelos clientes institucionais, que confiam na competência e tecnologia das soluções disponibilizadas. Para obter um grau elevado de sofisticação técnica, a Procesl possui um quadro de colaboradores altamente especializados, beneficiando ainda de associações estratégicas com parceiros nacionais e internacionais. A Procesl detém a totalidade do capital das empresas HIDRO 4 e AIA. • Sede Social: Sintra • 70% SOMAGUE Ambiente SGPS, S.A. • 30% AQPAR - Sociedade Gestora de Participações, Lda. • Nuno Ribeiro da Silva, Presidente Conselho de Gerência • Maria Amélia Santos Pereira • José Vieira da Costa • Carlos Fernandes Jorge • Ana Filipa Ferraz • Maria Amélia Santos Pereira, Direcção de Gestão • José Vieira da Costa, Direcção Comercial Conselho de Direcção • Carlos Fernandes Jorge, Direcção de Produção e Direcção de Qualidade • Ana Filipa Ferraz, Direcção de Ambiente • Maria Rosário Costa, Direcção de Recursos Humanos e Direcção Administrativa e Financeira Dimensão • 56 colaboradores no final de 2003 92 • PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO • Ambiente; • Engenharia Hidráulica; • Recursos Hídricos; • Abastecimento de Água e Saneamento; • Dinamarca: Organization Mondiale de la Santé, Bureau Régional de l’Europe, Copenhague; • República Eslovaca : Ministério do Ambiente da República Eslovaca, Bratislava; • Bélgica: Comission of the European Communities - DG.XI-A.4 - Waste Management Unit, Bruxelas; • Emissários Submarinos; • Resíduos Sólidos. • PRINCIPAIS MERCADOS • Moçambique: DNA - Direcção Nacional de Águas; • Commonwealth of Dominica: Ministry of Health and Social Security; • Em Portugal: • Autarquias/Associações de municípios; • Administração central e regional; • Indústrias; • Brasil: COMEC - Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba. • POLÍTICAS DE FORMAÇÃO E PLANOS DE CARREIRA O Conselho de Gerência da Procesl garante que: • Empresas públicas; • Empreiteiros; • Promotores imobiliários; • Identifica as competências necessárias dos Colaboradores, estabelecendo um Plano Anual de Formação tendo em vista providenciar a execução da formação adequada; • Concessionárias. • Controla a execução deste plano; • No Estrangeiro: • Espanha: Ayuntament de Barcelona, Serveis Municipals, Barcelona; • Avalia a eficácia da formação proporcionada, com base no processo de avaliação do desempenho individual dos Colaboradores. 93 • POLÍTICA DE RECRUTAMENTO DE PESSOAL O Conselho de Gerência da Procesl entende que o recurso de maior importância da empresa é a sua equipa de recursos humanos. Como tal efectua actividades de: • Selecção e recrutamento dos recursos humanos e a sua integração na equipa; • Planeamento do trabalho individual definindo objectivos de desempenho; • Medição do grau de concretização destes objectivos. Qualidade para a Norma NP EN ISO 9001:2000, obtendo o Certificado de Conformidade N.º 9302/34/12599/4199 REN1, a 10 de Fevereiro de 2003. A Procesl iniciou ainda em 2003 a implementação do seu Sistema de Gestão Ambiental de modo a obter a sua certificação pela NP EN ISO 14001:1999, com previsão de obtenção do certificado em Maio de 2004. Possui actualmente um Sistema Integrado de Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, que é partilhado por todas as empresas sediadas no Edifício Sede da SOMAGUE, em Sintra. • SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE, AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE A Procesl, em nome de SOMAGUE Ambiente, detém uma avença com a SAUDIGEST desde 2000 no âmbito da saúde no trabalho. A Procesl obteve, em 30 de Setembro de 1999, o Certificado de Conformidade N.º 9302/34/12599/4199 pela Norma de Referência NP EN ISO 9001 (1995), emitido pela SGS ICS - Serviços Internacionais de Certificação. No que diz respeito à gestão de segurança no trabalho, a Procesl não tem qualquer sistema implementado. Sendo as suas instalações pertença da SOMAGUE Engenharia, são utilizados os sistemas de segurança existentes. Em Novembro de 2002 efectuou a transição do seu Sistema de Gestão de A Procesl pretende até ao final de 2004 definir uma estratégia para eventual 94 implementação do Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (NP 4397 - OSHAS 18001) com vista à sua posterior certificação. • IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS A Procesl investe fortemente no seu software orientado para as diversas áreas de negócio, departamentos técnicos e auxiliares, por forma a estar apta a satisfazer as solicitações do mercado. Referem-se, pelo seu carácter de apoio técnico ao desenvolvimento dos trabalhos, as seguintes aplicações informáticas: • H2Onet (Modelo de Simulação de Sistemas de Abastecimento de Água) • Drenarp (Modelo de Simulação de Dimensionamento de Redes de Drenagem de Águas Residuais Urbanas e Pluviais) • Rnetcad (Modelo de Simulação de Sistemas de Abastecimento de Água) • HecPack (Modelo de Simulação Hidrológico) • IMMI (Modelo de Simulação de Estudos de Ruído, incluindo Mapeamento de Ruído) • PROSGI (Software de Gestão de Sistemas Integrados de Ambiente, Qualidade e Segurança) • POLÍTICAS DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO SOBRE A EMPRESA • Política de Divulgação Interna O Conselho de Gerência da Procesl fomenta entre todos os colaboradores uma “política de porta aberta”, caracterizada por um tratamento informal, solidário e de entreajuda entre directores e subordinados. A comunicação interna assenta, assim, no diálogo permanente entre todos os Colaboradores. Este princípio não impede, no entanto, que a comunicação não seja formalizada sempre que necessário, designadamente na divulgação de assuntos sobre o pessoal, de notícias, de decisões e recomendações do Conselho de Gerência através de e-mail e da Intranet. Pelo menos duas vezes por ano, o Conselho de Gerência convida todos os Colaboradores para uma reunião onde são apresentados os resultados do semestre e ano, bem como são abordados alguns temas de interesse geral. No fim é aberta uma sessão de debates onde cada Colaborador poderá colocar as suas questões. Aquando da entrada de um novo Colaborador é fornecido um manual de acolhimento, onde, em breve trecho, se resume o funcionamento da empresa. 95 A Procesl tem implementada uma Política da Qualidade e de Ambiente, transmitida a todos os Colaboradores, em sentido lato. • Política de Divulgação Externa Todos os anos as contas da Procesl são registadas e publicadas na Conservatória do Registo Comercial. Todos os anos a Procesl elabora um relatório de contas e actualiza as suas brochuras comerciais que fornece às entidades que com ela mantêm ou possam vir a manter contactos. Adicionalmente, a todas as entidades, devidamente identificadas, que solicitem informações, as mesmas são-lhes prestadas. A Procesl dispõe de uma página na Internet onde são divulgadas informações sobre a empresa. • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO No contexto sócio-económico actual, em que, na sequência da recessão a que se tem vindo a assistir nos últimos dois anos, se prevê uma ligeira retoma da economia, a Procesl define como linhas estratégicas para o futuro a manutenção de quota de mercado no âmbito do mercado nacional e a facturação dum valor significativo no âmbito do mercado internacional, mantendo o nível de qualidade do serviço que tem prestado aos seus Clientes. Constitui, igualmente, orientação estratégica a permanente actualização dos recursos humanos, através da sua participação em acções de formação, seminários e encontros de especialidade, e em associação, a evolução tecnológica acompanhando os mais modernos equipamentos e software disponíveis no mercado nacional e internacional. É objectivo da Procesl o seu desenvolvimento sustentado, harmonizando os interesses dos Accionistas com os dos Colaboradores, Fornecedores, Clientes, Sociedade Civil e o Ambiente. 96 2.3.2.6 - CESL - ÁSIA, INVESTMENTS AND SERVICES, LIMITED Localização • Sede Social: Macau Estrutura accionista • 51% SOMAGUE Ambiente SGPS, S.A. • APRESENTAÇÃO • Eduardo Netto de Almeida, Presidente A CESL-Ásia, sediada em Macau desde 1987, é uma referência internacional na área do Ambiente. A empresa tem conquistado um espaço de intervenção relevante, designadamente através da realização de projectos de infra-estruturas ambientais e da colaboração directa com o Governo de Macau na gestão e coordenação de grandes empreendimentos. • Luis Silva Santos Conselho de Gerência • José Miguel Maia • António Trindade • Ricardo Martins Dimensão • 22 colaboradores no final de 2003 CESL Asia 80% AGS Macau 85% FOCUS 80% MPS 97 A estrutura da CESL-Ásia e das suas operações sofreu uma transformação profunda em 1998, no sentido de adaptar a empresa a um novo papel de coordenação e controlo das operações da SOMAGUE Ambiente em Macau e de desenvolvimento de negócios da SOMAGUE no Extremo Oriente. Neste contexto, as actividades de consultoria e projectos que a CESL-Ásia vinha desenvolvendo foram integralmente transferidas para uma nova sociedade, a MPS - Macau Professional Services, Lda., onde a CESL-Ásia detém 80% do capital. As actividades de consultoria e projectos apresentaram resultados positivos numa conjuntura de mercado adversa e a MPS constituiu-se como uma referência na prestação de serviços técnicos profissionais em Macau, num quadro ajustado à realidade do território na pós-transição da sua administração para a China. É a equipa da CESL-Ásia, reestruturada e reforçada ao longo deste ano, que lidera o esforço de investimento da SOMAGUE para penetrar no mercado chinês, nomeadamente no município de Chongqing e nas províncias de Cantão e Heibe. Este esforço conduziu à assinatura de protocolos com o Governo de Chongqing, o Mayor de Yongchuan e a empresa chinesa WINSAN, e permitiu o arranque de estudos de viabilidade de importantes projectos de infra-estruturas rodoviárias e ambientais, concretizados em 1999, nomeadamente nos casos da Ponte sobre o rio Jialing em Chongqing e do sistema de águas e esgotos de Yongchuan. Para prosseguir o esforço de desenvolvimento dos negócios da SOMAGUE na região foi realizada, no início de 1999, uma operação de recapitalização da empresa até MOP 50 000 000, a que se seguiu a aquisição à SOMAGUE Ambiente da participação de 70% por esta detida na AGS Macau. Os negócios da SOMAGUE em Macau centralizam-se assim na CESL-Ásia, dando a esta empresa a estrutura adequada para a gestão e desenvolvimento da operação da SOMAGUE na região. • PRINCIPAIS MERCADOS Território de Macau. • PRINCIPAIS ÁREAS DE NEGÓCIO/ DEPARTAMENTOS TÉCNICOS O objecto consiste, em especial, na prestação de serviços profissionais, incluindo: • Consultadoria ambiental no âmbito do planeamento, arquitectura e engenharia; • Projectos de saneamento e gestão de resíduos sólidos; • Serviços industriais e urbanísticos. • ACTIVIDADES MAIS RELEVANTES EM 2003 A MPS registou um acréscimo substancial da sua facturação e da dimensão da sua equipa técnica devido ao grande envolvimento da empresa no projecto e construção do novo Casino da Venetian em Macau. Este envolvimento num projecto de grande dimensão à escala de Macau 98 (MOP 900 000 000) constitui uma diversificação importante das suas actividades, uma vez que, até à data, o único grande cliente da empresa era o Governo de Macau. Na AGS Macau há a registar no exercício dois acontecimentos relevantes. As operações das ETAR´s da Taipa e Coloane foram transferidas, por ocasião do termo do prazo do contrato anterior, para uma nova sociedade detida a 100% pela AGS Macau, duplicando o seu interesse nesta operação e proporcionando-lhe o controle da mesma. Tal aconteceu na sequência do processo de falência do anterior parceiro, a Seghers da Bélgica, e da necessidade de proceder à liquidação da sociedade operadora, detida a 50/50 entre a AGS Macau e a Seghers. De referir, ainda, que na esfera da CGS, foi durante este ano dada realização aos estudos relativos ao processo de ampliação da Central de Incineração de lixos de Macau, que esperamos se venha a traduzir na apresentação ao Governo de Macau de uma proposta para a sua concretização até ao final do 1º semestre de 2004. Na esfera da actuação da Focus regista-se, em primeiro lugar, a recuperação do contrato de Programação e Marketing do Centro Cultural de Macau, após um interregno de 2 anos e na sequência de um concurso internacional, promovido pelo IACM. Prosseguiu-se também, durante este ano, a integração das operações do Aeroporto e do Centro Cultural, num processo que, claramente, vem reforçar as capacidades operacionais da empresa na área de “Facilities Management”. • PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO Ao nível corporativo prosseguir-se-á com desenvolvimento dos serviços centrais da sociedade, reforçando as áreas de Controlo e Gestão Financeira, de Sistemas de Informação e de Recursos Humanos. Iniciou-se em 2003, um processo de ampliação dos escritórios centrais da empresa, que viria a terminar nas primeiras semanas de 2004. 99 3 - DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE 101 3.1 - COMENTÁRIOS DE ORDEM GERAL Como se evidencia da leitura do capítulo anterior deste Relatório, coexiste dentro da SOMAGUE uma grande diversidade de organizações empresariais, não só quanto ao seu perfil - actividades exercidas, dimensão, mercados - como quanto ao tipo e grau de desenvolvimento das políticas respectivas em vários aspectos específicos da sua gestão. Esta realidade é compreensível face à heterogeneidade do “universo SOMAGUE”, decorrente da concretização da estratégia de desenvolvimento da SOMAGUE SGPS e do ritmo a que se têm processado as alterações na constituição e na estrutura da SOMAGUE nos últimos anos, bem como, naturalmente, dos diferentes contextos sociais, económicos, concorrenciais e geográficos, em que cada empresa do Grupo se insere. Torna-se, assim, evidente, que qualquer análise comparativa entre as várias unidades desse “universo” requererá no futuro uma abordagem mais selectiva e uma análise mais aprofundada em determinados contextos específicos, cabendo ao presente Relatório, como objectivos fundamentais: • melhorar o conhecimento de cada unidade empresarial sobre os seus parceiros no Grupo e sobre a sua posição no contexto do Grupo, permitindo objectivar as diferentes realidades que nele coexistem e contribuindo para estruturar estratégias de acção com objectivos comuns ou similares e para fomentar a coesão interna do Grupo, valorizando as especificidades culturais de cada organização; • alertar os responsáveis para a importância do controlo de determinados indicadores para efeitos da avaliação da evolução do desempenho de cada unidade empresarial no quadro da sua adequação aos princípios do Desenvolvimento Sustentável. Neste contexto, apresentam-se de seguida os comentários pertinentes (acompanhados de alguns quadros e gráficos) sobre os dados fornecidos pelas empresas seleccionadas para integrar este Relatório de Sustentabilidade relativamente a indicadores em três áreas temáticas: ambiental, económica e social. Os quadros detalhados com os valores dos indicadores por empresa apresentam-se no ANEXO 1. 102 Pela sua relevância na estrutura da SOMAGUE, foram analisadas especificamente as duas grandes áreas deste universo: a Área Engenharia e a Área Ambiente. Reconhece-se que determinados indicadores - particularmente na avaliação do desempenho ambiental - se revelaram de reduzida eficácia face ao objectivo 3.2-DESEMPENHO AMBIENTAL 3.2.1- CONSUMO DE ÁGUA E MATÉRIAS PRIMAS Esta análise é particularmente delicada, porque os valores deste tipo de indicadores podem variar muito, designadamente com a natureza das pretendido, por não serem ainda passíveis de quantificação por um expressivo número de empresas ou por ser difícil a uniformização de critérios para o seu cálculo, pelo que deverão ser objecto de atenção especial em futuras edições deste Relatório. No ANEXO 2 indicam-se os contactos de cada uma das empresas consideradas. actividades exercidas por cada empresa, com as tecnologias utilizadas, com o tipo de obra em questão nas empresas de construção civil e obras públicas, com o número de colaboradores da empresa, com a abundância/escassez local desses recursos, com hábitos culturais da sociedade em que a empresa se insere e com práticas de gestão corrente da própria empresa. CONSUMOS DE ÁGUA (m3) - ÁREA ENGENHARIA ANOS SOMAGUE SE Engenharia Madeira CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Tegael Engibras SOMAGUE (Angola) PMG SOMAGUE Totais TI 2002 38 414,7 13 231,7 918,9 1 560 45 750 8 547 SD 3 292 SD 342 570 112 626,3 2003 38 963,4 34 506,8 695,2 2 600 24 100 7 693 SD 3 018 SD 370 684 112 630,4 Legenda: SD - sem dados 80 60 40 20 0 2002 2002 2003 Somague TI Neopul Tecnasol Habitar (Angola) CVC (Cabo Verde) SE Madeira Somague TI 100 Somague PMG 120 Somague PMG 140 Engibras 160 Engibras 180 Tegael m3 Tegael CONSUMO DE ÁGUA / TRABALHADOR (m3/trab) ÁREA ENGENHARIA Engigás 2003 Engigás Neopul Tecnasol 0 Habitar (Angola) 5.000 CVC (Cabo Verde) 10.000 SE Madeira 15.000 SOMAGUE Engenharia 20.000 SOMAGUE Engenharia 103 CONSUMO DE ÁGUA ( m3/trab) ÁREA ENGENHARIA m3 50.000 45.000 40.000 35.000 30.000 25.000 104 Comparando os valores do consumo de água, na Área Engenharia - com um total anual que ronda os 112 600 m3 - constata-se a importância das contribuições da SOMAGUE Engenharia (com 34% e 35% do total da Área, respectivamente em 2002 e 2003), da Tecnasol (com 41% e 21% do total da Área, respectivamente em 2002 e 2003) e ainda da SOMAGUE Engenharia Madeira em 2003 (com 31% do total da Área), em termos absolutos. A SOMAGUE Engenharia Madeira e da Tecnasol apresentaram, em ambos os anos de referência, valores particularmente elevados face às restantes empresas da área Engenharia, em termos do consumo por trabalhador. Na Área Ambiente, não foi possível obter informação desagregada para todas as empresas. Refira-se que grande parte das empresas se encontram sedeadas no edifício sede, ou noutros edifícios, pelo que os seus consumos estão diluídos na totalidade dos consumos dos mesmos. Estes consumos serão, tendo em conta as actividades em questão (normalmente de serviços), provavelmente pouco significativos, face aos consumos da Área Engenharia. Excepção poderá constituir o exemplo da empresa AGS, nas suas explorações; no entanto, estes consumos não se encontram quantificados, pois são os donos das explorações (usualmente câmaras municipais) que gerem os consumos de água. Ainda na Área Ambiente, a empresa Viveiros do Falcão apresenta consumos da ordem dos 14 500 m3, que se mantiveram sensivelmente constantes nos dois anos analisados. Estes consumos encontram-se directamente relacionados com a sua actividade, onde a água é uma matéria-prima indispensável. No que se refere ao consumo de papel, existem grandes disparidades entre as empresas, indiciando provavelmente diferentes níveis de intervenção neste domínio ou processos de contabilização não uniformes daquele consumo. Assim: • o consumo total das empresas consideradas da Área Engenharia e da Área Ambiente rondou 40,5 t em 2002 e 44,7 t em 2003, tendo as empresas da Área Engenharia sido responsáveis por cerca de 91% e 85% desse total, respectivamente em 2002 e 2003; • ainda em termos de valores absolutos, destacam-se a Tecnasol - com consumos variando entre 15 e 17,5 ton./ano - e a SOMAGUE Engenharia com consumos entre 7,2 e 8 t ano - na Área Engenharia; em nenhuma das empresas da Área Ambiente os valores ultrapassaram 1,2 t/ano em 2002 e 2,2 t/ano e 2003; • no que respeita à evolução de 2002 para 2003, são de realçar os aumentos significativos registados nos consumos na Procesl (cerca de + 100%), na CVC/Cabo Verde e na Engigás (cerca de + 50%), bem como a redução expressiva observada na Tegael (quase - 22%). Refira-se que nas empresas de serviços os consumos de papel estão directamente relacionados com as características das actividades/projectos desenvolvidos durante o ano; 105 • quanto aos consumos de papel por trabalhador, a AGS e a Procesl (com índices da ordem de 40 kg/ano em 2003), seguidas da Tecnasol (com índices da ordem de 35 kg/ano), da SOMAGUE PMG e da SOMAGUE TI (com índices de cerca de 30 kg/ano), constituem as situações mais relevantes. CONSUMOS DE PAPEL (kg) Área 2002 Engenharia Ambiente 35 842 4 605 36 181 8 569 2003 Total 40 447 44 750 CONSUMO DE PAPEL (kg) ÁREA ENGENHARIA kg 18.000 16.000 14.000 12.000 2002 Somague TI Somague PMG Engibras Tegael Engigás Neopul 0 Tecnasol 2.000 Habitar (Angola) 4.000 CVC (Cabo Verde) 6.000 SE Madeira 8.000 SOMAGUE Engenharia 10.000 2003 CONSUMO DE PAPEL (kg) ÁREA AMBIENTE kg 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2002 2003 Finerge Procesl 0 AGS 500 Hidurbe 1.000 CESL Asia 1.500 Viveiros Falcão 2.000 10 0 2002 2003 Viveiros Falcão 2002 Finerge 0 CESL Asia 5 Procesl 15 Hidurbe 10 AGS 20 Somague TI Somague PMG Engibras Tegael Engigás Neopul Tecnasol Habitar (Angola) CVC (Cabo Verde) SE Madeira SOMAGUE Engenharia 106 CONSUMO DE PAPEL / TRABALHADOR (kg/trab) ÁREA ENGENHARIA Kg 45 40 35 30 25 2003 CONSUMO DE PAPEL / TRABALHADOR (Kg/trab) ÁREA AMBIENTE Kg 50 40 30 20 107 Quanto ao consumo de cimento, no universo das empresas que exercem actividades de construção (maioria da Área Engenharia e Viveiros Falcão da Área Ambiente): • o consumo total relativo a essas empresas em 2003 foi de cerca de 926 075 t (contra cerca de 3 503 358 t no ano anterior), sendo largamente dominado pela SOMAGUE Engenharia com quase 85% do total em 2003 (e cerca de 97% no ano anterior); • quanto à evolução dos consumos de 2002 para 2003, salientam-se a redução significativa (superior a quatro vezes) no caso da SOMAGUE Engenharia, ao contrário da expressivo aumento (de quase cinco vezes) no caso da SOMAGUE Engenharia Madeira, eventualmente associados a alterações da conjuntura do mercado e à natureza das obras executadas; • em relação aos consumos por trabalhador, destacam-se também os elevados valores apresentados pela SOMAGUE Engenharia em 2002 e em 2003 (de 2 302 e de 545 t/trab.ano, respectivamente), bem como pela SOMAGUE Engenharia Madeira em 2003 (de 453 t/trab.ano), em contraponto dos reduzidos valores apresentados por outras empresas neste contexto - com valores inferiores a 2 t/trab.ano - o que traduz muito provavelmente os diferentes tipos e volumes de obras que executaram nesses anos. CONSUMOS DE CIMENTO (t) ANOS 2002 2003 SOMAGUE SE Engenharia Madeira 3 411 905,3 784 858,5 19 622,4 96 984,7 CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Engibras (Angola) 8 612 4 398 8 500 19 640 Viveiros Totais Falcão 54 000 19 092 100 250 29,7 39,0 588,7 811,7 2,2 3,2 3 503 358,1 926 073,9 108 CONSUMOS DE CIMENTO EM 2003 (%) Neopul 0,03% Tecnasol 2,06% Engibras 2,12% CONSUMOS DE CIMENTO EM 2002 (%) Engigás 0,00% Viveiros do Falcão 0,00% Habitar (Angola) 2,12% CVC (Cabo Verde) 0,47% SOMAGUE Engenharia 84,75% Tecnasol 1,54% Neopul 0,00% Engibras 0,02% Engigás 0,00% Habitar (Angola) 0,24% Viveiros do Falcão 0,00% CVC (Cabo Verde) 0,25% SOMAGUE Engenharia 97,39% SE Madeira 0,56% SE Madeira 10,47% CONSUMOS DE CIMENTO POR TRABALHADOR (t/trabalhador) ANOS 2002 2003 SOMAGUE SE Engenharia Madeira 2 302,00 545,00 108,00 453,00 CVC Habitar Tecnasol Neopul 44,00 24,00 5,00 10,00 CONSUMOS DE CIMENTO/ TRABALHADOR EM 2003 (%) Engibras 0,12% Engibras 112,00 46,00 0,39 0,80 Tecnasol 4,35% Neopul 0,02% CVC 1,71% Habitar (Angola) 0,19% CVC 2,22% Tecnasol 4,26% SE Madeira 41,39% Neopul 0,07% 0,09 0,14 1,62 1,28 0,02 0,03 CONSUMOS DE CIMENTO/ TRABALHADOR EM 2002 (%) SOMAGUE Engenharia 50,45% Engigás 0,01% Viveiros Totais Falcão Engigás 4,35% Habitar (Angola) Viveiros do Falcão 0,93% 0,00% Engigás (Angola) Engibras 0,06% Viveiros do Falcão 0,00% SE Madeira 4,20% SOMAGUE Engenharia 89,46% 4 575,12 3 083,25 109 ton 14.000.000 12.000.000 10.000.000 8.000.000 6.000.000 Britas 2.000.000 0 2002 2003 CONSUMO DE BETUMINOSOS (m3) SOMAGUE ENGENHARIA 35.000 30.000 25.000 m3 20.000 Obras OP Sul e OE • Consumo de material betuminoso: o valor total foi de cerca de 129 011 m3 e de 61 976 m3, em 2002 e em 2003, respectivamente, de que mais de 96% coube à SOMAGUE Engenharia. Observa-se um decréscimo destes consumos de 2002 para 2003. Cimento 4.000.000 15.000 10.000 5.000 0 2002 Obras Norte • Consumo de material britado: o total foi de 12 166 880 t em 2002 (de que mais de 98% correspondeu à SOMAGUE Engenharia) e de 3 362 900 t em 2003 (de que cerca de 85% coube à SOMAGUE Engenharia), verificando-se um decréscimo de consumos de 2002 para 2003. CONSUMO DE CIMENTO E BRITAS (t) SOMAGUE ENGENHARIA Obras CC Sul Ainda em relação às empresas com actividades de construção civil e obras públicas, destaca-se, quanto ao consumo de outras matérias primas: 2003 110 3.2.2 - CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS O parque de viaturas aumentou 12% de 2002 para 2003. A SOMAGUE Engenharia, a Engigás e a Tecnasol têm um papel relevante pela dimensão das respectivas frotas automóveis (com 600, 204 e 202 viaturas, respectivamente, num total de 1 520 viaturas, em 2003, afectas ao conjunto de empresas que deram resposta a esta questão). CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (l) - ÁREA ENGENHARIA GASÓLEO GASOLINA TIPO ANOS SOMAGUE SE Engenharia Madeira CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Tegael Engibras Totais 2002 1 358 902 59 652 21 359 36 000 194 000 SD 42 624 0 SD 1 712 537 2003 1 295 038 68 080 25 387 48 000 141 000 SD 27 600 0 SD 1 605 105 2002 1 436 369 112 916 3 960 750 000 191 000 SD 423 524 388 755 SD 3 306 524 2003 2 639 084 78 511 5 220 990 000 225 000 SD 444 000 365 137 SD 4 746 952 (Angola) Legenda: SD - sem dados CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (l) - ÁREA AMBIENTE TIPO ANOS AGS Hidurbe Procesl CESL Finerge GASÓLEO GASOLINA Ásia Viveiros do Totais Falcão 2002 SD 2 000 2 802 SD 1 480 25 137 31 419 2003 22 000 SD 6 355 SD 1 512 23 274 53 141 2002 SD 50 000 3 771 SD 31 200 78 816 163 727 2003 90 000 SD 7 062 SD 33 600 102 488 233 150 Legenda: SD - sem dados 111 Especificamente quanto ao consumo de combustíveis: 1.400.000 1.200.000 Engigás Tegael Tegael Gasolina Engigás 0 Tecnasol 200.000 Tecnasol 400.000 Habitar (Angola) 600.000 SE Madeira 800.000 CVC (Cabo Verde) 1.000.000 SOMAGUE Engenharia Nº de litros consumidos 1.600.000 Gasóleo CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS EM 2003 ÁREA ENGENHARIA 3.000.000 2.500.000 500.000 0 Gasolina Habitar (Angola) 1.000.000 SE Madeira 1.500.000 CVC (Cabo Verde) 2.000.000 SOMAGUE Engenharia • Consumo de gasolina: o conjunto das empresas da Área Engenharia e da Área Ambiente consumiu, em 2003, um total de 1 658 246 litros, sendo de salientar aqui também a importância da SOMAGUE Engenharia cujo consumo representou quase 74% daquele total; de 2002 para 2003 o consumo total manteve-se quase sem alteração, sendo de referir o aumento significativo nos consumos da Habitar/Angola (cerca de +33%) e reduções expressivas na Engigás (cerca de -35%) e na Tecnasol (cerca de -27%) - embora em ambos os casos com aumento do consumo de gasóleo. CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS EM 2002 ÁREA ENGENHARIA Nº de litros consumidos • Consumo de gasóleo (sempre largamente superior ao de gasolina em ambos os anos analisados): o conjunto das empresas da Área Engenharia e da Área Ambiente consumiu, em 2003, um total de perto 5 milhões de litros, destacando-se o peso relativo da SOMAGUE Engenharia cujo consumo representou cerca de 40% daquele total; o consumo total aumentou cerca de 78% de 2002 para 2003; Gasóleo 112 CONSUMO DE COMBUSTIVEL EM 2003 (l) ÁREA AMBIENTE 100.000 80.000 Finerge Viveiros do Falcão Viveiros do Falcão 60.000 Finerge Nº de litros consumidos 120.000 Procesl 40.000 0 AGS 20.000 Gasolina Gasóleo CONSUMO DE COMBUSTIVEL EM 2002 (l) ÁREA AMBIENTE Nº de litros consumidos 100.000 80.000 60.000 40.000 AGS 0 Procesl 20.000 Gasolina Note-se que algumas das empresas consideradas para efeitos deste Relatório não indicaram valores dos consumos de combustíveis, o que pode afectar alguns dos valores apresentados. Gasóleo 113 3.2.3 - CONSUMO E PRODUÇÃO DE ENERGIA 3.2.3.1 - CONSUMO DE ENERGIA A energia consumida em 2003 no total das empresas da Área Engenharia e da Área Ambiente foi de cerca de 8 481 570 kWh, dos quais 6 275 897 kWh (cerca de 74%) corresponderam à Finerge. Em 2002 esses valores foram, respectivamente, de 7 907 295 kWh e de 4 950 248 kWh, evidenciando aumentos de 7% no total e de 27% na Finerge entre esses dois anos. O caso da Finerge constitui um caso de excepção no conjunto das empresas da SOMAGUE, pelo elevado valor do consumo de energia que representa, associado aos diversos projectos eólicos e de co-geração. CONSUMOS DE ENERGIA (kWh) - ÁREA ENGENHARIA ANOS 2002 2003 SOMAGUE SE Engenharia Madeira 641 688 632 704 1 130 367 427 903 CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Tegael Engibras (Angola) 82 148 90 242,1 SD SD Viveiros do Totais Falcão 409 200 396 400 265 625 253 570 SD SD 251 032 203 952 144 000 168 000 229 248 382 458,3 CONSUMOS DE ENERGIA POR TRABALHADOR (kWh/TRAB) - ÁREA ENGENHARIA ANOS SOMAGUE SE Engenharia Madeira CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Tegael Engibras (Angola) Viveiros do Totais Falcão 2002 432,99 6 210,81 423,44 SD 852,50 859,63 SD 1 371,76 396,69 19,08 19,10 2003 439,38 1 999,55 498,58 SD 946,06 789,94 SD 1 102,44 265,82 19,08 19,10 Legenda: SD - sem dados 114 CONSUMOS DE ENERGIA (kWh) ÁREA ENGENHARIA 1.200.000 1.000.000 2002 2003 CONSUMOS DE ENERGIA / TRABALHADOR (kWh/trab.) ÁREA ENGENHARIA 7.000 2002 2003 Engibrás 0 Tegael 1.000 Neopul 2.000 Tecnasol 3.000 CVC (Cabo Verde) 4.000 SE Madeira 5.000 SOMAGUE Engenharia kWh/trab. 6.000 Engibrás Tegael Neopul 0 Tecnasol 200.000 CVC (Cabo Verde) 400.000 SE Madeira 600.000 SOMAGUE Engenharia kWh 8000.000 115 A SOMAGUE Engenharia Madeira - pelo elevado valor absoluto do consumo e pelo elevado consumo por trabalhador, particularmente em 2002 - bem como a Tegael e a CESL-Ásia - pelos elevados consumos por trabalhador - constituem casos a destacar. A SOMAGUE Engenharia, embora importante em termos do consumo absoluto, não tem papel de destaque em termos do consumo por trabalhador. Tal como para os consumos de água, também os consumos de energia das empresas da Área Ambiente (com excepção da Finerge) estão diluídos nos edifícios onde as empresas estão sediadas, não constituindo, de igual modo, valores significativamente relevantes de serem objecto de uma análise individual. 3.2.3.2 - PRODUÇÃO DE ENERGIA PRODUÇÃO DE ENERGIA – FINERGE 200.000.000 150.000.0000 kWh A Finerge é a empresa da SOMAGUE vocacionada para a produção de energia recorrendo a soluções tecnológicas ambientalmente sustentáveis. A produção de energia pela Finerge foi de 14 380 374 kWh em 2002 e de 174 632 324 kWh em 2003, o que reflecte o substancial aumento da posição da Finerge no mercado energético. 100.000.0000 50.000.0000 0 2002 2003 116 3.2.4 - GESTÃO DE RESÍDUOS As empresas da SOMAGUE sitas no Edifício Sede da SOMAGUE (SOMAGUE SGPS, SOMAGUE Engenharia, SOMAGUE TI, SOMAGUE PMG, SOMAGUE Concessões e Serviços, Seniores e SOMAGUE Ambiente/Hidurbe/AGS/Procesl) adoptam práticas de deposição selectiva de resíduos, nomeadamente de separação de papel, vidro, embalagens, consumíveis informáticos e também de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos REEE’s. RESÍDUOS PRODUZIDOS NO EDIFÍCIO SEDE DA SOMAGUE (2003) Tipo de Resíduo Papel/cartão Embalagens Vidro Prod. Mensal (Kg) 1 170 90 9 Tonners Pilhas 13,5 4,5 RESÍDUOS PRODUZIDOS NO EDIFÍCIO SEDE DA SOMAGUE - 2003 Pilhas 0,4% Vidro 0,7% Papel/Cartão 90,9% Tonners 1,0% Embalagens 7,0% 117 Valores obtidos em auditoria recentemente realizada, revelam as quotas de produção de cada tipologia de resíduos sólidos urbanos, das quais se destaca a produção de papel, com cerca de 91% da totalidade dos resíduos produzidos. Sendo a construção uma fonte significativa de resíduos (665 000 toneladas em 2002 e 692 000 toneladas em 2003, só na SOMAGUE Engenharia), a adopção de boas práticas de gestão de resíduos é fundamental, sendo por isso uma preocupação constante das empresas com actividades de construção. TIPOLOGIA DE RESÍDUOS TRIADOS PELAS EMPRESAS COM ACTIVIDADES DE CONSTRUÇÃO SOMAGUE Engenharia e SE Madeira Óleos usados, ferro e sucata, pneus, produtos químicos, madeiras, embalagens contaminadas e RSU’s. Neopul Óleos usados (hidráulico e de motor) e filtros de óleo, solventes, absorventes e baterias e acumuladores. Engibras Terras, entulho, restos de asfalto e RSU’s. Tegael Óleos usados, ferro e sucata, madeiras, embalagens contaminadas, produtos químicos, absorventes, baterias e acumuladores e RSU’s. Tecnasol Óleos usados e filtros de óleo, ferro e sucata e produtos químicos. 118 Estes resíduos são recolhidos por operadores devidamente licenciados para o efeito. Na Área Ambiente são de salientar ainda os dados de produção das explorações da AGS, com totais de cerca de: • 1 147 t/ano de subprodutos do tratamento de água (de que quase 90% são lamas), em 2002; • 781 l de óleos líquidos e 45 kg de óleos pastosos, usados, de Janeiro a Novembro de 2003 (além de lâmpadas e embalagens de tintas e pesticidas em quantidades não conhecidas, constituindo resíduos industriais perigosos). AGS – RESÍDUOS DE SUBPRODUTOS DE TRATAMENTO DE ÁGUA EM 2002 (t/ANO) Areias 69,3 Gradados 27,8 Outros Resíduos 13,3 Sobrenadantes 8,0 Lamas 1028,8 Embora os dados de 2003 relativos aos subprodutos de tratamento não estejam ainda disponíveis, a sua relação % não será, expectavelmente, muito diferente da que ocorre no ano de 2002. 3.2.5 - ACOMPANHAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS A SOMAGUE Engenharia e a Neopul são de destacar, neste domínio, pelo número significativo de obras que já dispõem de acompanhamento ambiental. 3.2.6 - FORMAÇÃO EM PROTECÇÃO DO AMBIENTE E SEGURANÇA A participação em acções de formação neste domínio tem algum relevo na SOMAGUE Engenharia e na Procesl, com aumento no número de dias de formação de 2002 para 2003. 119 3.2.7 - SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL A implementação de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) é uma preocupação constante da SOMAGUE. Embora nem todas as empresas disponham deste tipo de sistema implementado, verifica-se uma crescente sensibilização para este assunto, como se pode ver no quadro que a seguir se apresenta. Empresa SOMAGUE Engenharia SE Madeira Habitar (Angola) Neopul Engigás Tegael Procesl AGS SGA Implementado SGA previsto Previsão da e certificado e em preparação certificação Dez. 2004 Abril 2005 Sem data prevista Out. 2006 Nov. 2005 Abril 2004 Junho 2004 120 3.2.8 - POPULAÇÃO SERVIDA COM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS Na AGS, a empresa dentro da SOMAGUE com actividade relacionada com este indicador, a população servida com abastecimento de água rondava os 800 000 habitantes em 2002 e em 2003, enquanto que a população servida por drenagem de águas residuais se situava entre 510 000 a 520 000 habitantes nesses anos e a população servida por tratamento de águas residuais era de cerca de 2 553 000 a 2 553 500 habitantes nesses anos. Nº DE HABITANTES SERVIDOS EXPLORAÇÕES DA AGS Nº DE HABITANTES SERVIDOS CONCESSÕES DA AGS 2.000.000 1.000.000 2002 2003 400.000 200.000 0 2002 2003 Abastecimento de água 600.000 Drenagem 0 Abastecimento de água 500.000 Tratamentos de águas residuais 1.000.000 Tratamentos de águas residuais 800.000 1.500.000 121 3.2.9 - POPULAÇÃO SERVIDA COM SISTEMAS DE RESÍDUOS SÓLIDOS A gestão de sistemas de recolha, transporte de resíduos sólidos urbanos realizada pela Hidurbe, serviu 400 000 habitantes em 2002, situação que se manteve em 2003. 3.3 - DESEMPENHO ECONÓMICO EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS DA SOMAGUE 1000 106 € 800 600 400 200 0 2001 2002 2003 Anos Em 2003 o volume de negócios da SOMAGUE atingiu 887,4 milhões de Euros, verificando-se um crescimento de cerca de 14% relativamente ao ano de 2002. O contexto macroeconómico adverso que ocorreu durante o ano de 2003, confere um especial significado ao crescimento da SOMAGUE durante este ano, quer em actividade quer em resultados, o que ocorreu sem crescimento do activo consolidado e do endividamento. 122 Os principais indicadores económicos das empresas que entraram no âmbito do presente relatório apresentam-se nos quadros seguintes, para a Área Engenharia e para a Área Ambiente. PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS (1000€) - ÁREA ENGENHARIA Ano Indicador SOMAGUE SE Engenharia Madeira CVC Habitar Tecnasol Neopul Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE PMG TI Activo Líq. Total 547 321 36 284 15 153 38 281 45 025 25 605 18 979 10 586 4 706 54 833 4 872 100 304 17 475 420 -1 068 12 198 8 424 3 197 4 994 950 9 291 2 761 487 623 58 493 16 181 23 622 62 657 35 154 29 001 13 764 10 475 25 261 3 213 -1 771 419 1 185 262 262 757 543 815 364 51 327 45 020 42 718 21 176 11 571 6 814 38 621 5 387 Capital 2002 Próprio Vol. Negócios Resultados Líquidos 10 633 1 732 Activo Liq.Total 482 960 51 025 15 109 101 546 20 613 854 8 191 12 942 9 240 4 010 5 140 1 983 10 692 3 081 575 548 69 023 14 767 25 611 53 027 24 098 30 521 9 316 13 862 19 060 3 805 93 878 816 813 744 1 015 1 440 365 Capital 2003 Próprio Volume de Negócios Resultados Líquidos 11 600 3 178 409 PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS (1000€) - ÁREA AMBIENTE Anos Indicador AGS Hidurbe Procesl Activo Líq. Total CESL-Ásia Finerge Viveiros do 19 006 3 240 4 291 7 275 26 283 6 331 Capital Próprio 2 691 996 954 6 120 1 679 704 4 538 2003 2002 Falcão Vol. Negócios 6 506 3 710 5 169 2 382 10 908 Resul. Líquidos 25 210 263 852 471 -372 Activo Líq. Total 27 462 2 837 4 302 7 578 35 228 3 640 Capital Próprio 9 419 1 517 1 205 6 298 3 065 352 Vol. Negócios 6 470 2 807 4 836 2 465 11 588 4 418 Resul. Líquidos 89 516 258 674 1.386 -352 123 3.3.1 - VOLUME DE NEGÓCIOS No que respeita ao volume de negócios das empresas que se incluem nas duas áreas, constata-se um crescimento de cerca de 9%, considerando a totalidade das empresas, sendo a Área Engenharia que contribuiu para este aumento e mantendo a Área Ambiente o mesmo volume de negócios que no ano de 2002. VOLUMES DE NEGÓCIO (103 €) ÁREA ENGENHARIA 600.000 2002 Somague TI Somague PMG Engibras Tegael Engigás Neopul 0 Tecnasol 100.000 Habitar (Angola) 200.000 CVC (Cabo Verde) 300.000 SE Madeira 400.000 SOMAGUE Engenharia 10 3 € 500.000 2003 VOLUMES DE NEGÓCIO (103 €) ÁREA AMBIENTE 12.000 6.000 2002 2003 Finerge 0 CESL Ásia 2.000 Procesl Hidurbe 4.000 Viveiros do Falcão 8.000 AGS 10 3 € 10.000 124 A SOMAGUE Engenharia teve a posição de maior relevo, embora a SOMAGUE Engenharia Madeira e a Tecnasol tenham conseguido também valores destacados em qualquer dos anos. Dentro da Área Ambiente, a Finerge assume valores de volume de negócios bastante significativos. 3.3.2 - RESULTADOS LÍQUIDOS 3.3.3 - CUSTOS COM PESSOAL Quanto aos custos com pessoal e aos custos com o pessoal por trabalhador, verifica-se uma ligeira subida entre 2002 e 2003, na generalidade das empresas. CUSTOS COM O PESSOAL (103 €) ÁREA ENGENHARIA 10 3 € 60.000 Tegael Engibras Somague PMG Somague TI Tegael Engibras Somague PMG Somague TI 2002 Engigás Neopul 0 Tecnasol 10.000 Habitar (Angola) 20.000 CVC (Cabo Verde) 30.000 SE Madeira 40.000 SOMAGUE Engenharia 50.000 2003 CUSTOS COM O PESSOAL / TRABALHADOR (€/TRABALHADOR) ÁREA ENGENHARIA 100 2002 Engigás Neopul Tecnasol 0 Habitar (Angola) 20 CVC (Cabo Verde) 40 SE Madeira 60 SOMAGUE Engenharia 80 10 3 € Os resultados líquidos tiveram um acréscimo no conjunto das empresas de 18 % em relação ao ano anterior, sendo este aumento patente quer nas empresas da Área Engenharia quer nas empresas da Área Ambiente. 2003 125 CUSTOS COM O PESSOAL (103 €) ÁREA AMBIENTE 3.500 3.000 10 3 € 2.500 Finerge Viveiros do Falcão Finerge Viveiros do Falcão 2.000 1.500 2002 CESL Ásia 0 AGS 500 Procesl Hidurbe 1.000 2003 CUSTOS COM O PESSOAL / TRABALHADOR (€/ TRABALHADOR) ÁREA AMBIENTE 50 30 2002 CESL Ásia 0 Hidurbe 10 Procesl 20 AGS 10 3 € 40 2003 126 3.3.4 - ENCARGOS COM FORMAÇÃO CUSTOS DE FORMAÇÃO (103 €) ÁREA ENGENHARIA 350 300 2002 Somague TI Somague PMG Engibras Tegael Engigás Neopul 0 Tecnasol 50 Habitar (Angola) 100 CVC (Cabo Verde) 150 SE Madeira 200 SOMAGUE Engenharia 10 3 € 250 2003 CUSTOS DE FORMAÇÃO (103 €) ÁREA AMBIENTE 30 25 20 10 3 € 2002 2003 Finerge 0 CESL Ásia 5 Procesl Hidurbe 10 Viveiros do Falcão 15 AGS No que se refere a este indicador, verifica-se que a maioria das empresas investe na formação, observando-se um crescimento destes custos de 2002 para 2003, assumindo especial relevância a SOMAGUE Engenharia, onde este crescimento é mais significativo; mas também a Tecnasol, a SOMAGUE TI, a AGS e a Procesl apresentam valores tendencialmente crescentes. 127 3.4 - DESEMPENHO SOCIAL 3.4.1 - ESTRUTURA DO QUADRO DE PESSOAL O número de colaboradores no conjunto da SOMAGUE é fortemente dominado pelo da Área Engenharia - que representou nestes dois últimos anos um mínimo de 80% do total - sendo o crescimento desse número no Grupo entre 2002 e 2003 - de cerca de 32% - devido essencialmente ao daquela Área. As empresas da SOMAGUE com maior dimensão encontram-se na Área Engenharia, tendo todas as que exercem actividades de construção um mínimo de 180 colaboradores; mais de 50% dos colaboradores dessa Área estão adstritos à SOMAGUE Engenharia. Na Área Ambiente as empresas com dimensão mais significativa são a AGS e a Viveiros do Falcão, que, no seu conjunto, representam cerca de 40% do total de colaboradores nessa Área. 128 Na grande maioria das empresas da SOMAGUE o número de colaboradores no quadro permanente excede largamente o dos colaboradores em regime temporário e apenas existem colaboradores a tempo inteiro. Nº DE COLABORADORES ÁREA ENGENHARIA 2.000 2002 Somague TI Somague PMG Engibrás Tegael Engigás Neopul Tecnasol Habitar (Angola) 0 CVC 500 SE Madeira 1.000 SOMAGUE Engenharia 1.500 2003 Nº DE COLABORADORES ÁREA AMBIENTE 200 2002 2003 Finerge CESL Ásia Procesl 0 Hidurbe 50 Viveiros do Falcão 100 AGS 10 3 € 150 129 A média das idades dos colaboradores situa-se entre os 35 e os 40 anos na generalidade das empresas da Área Engenharia, mas existem empresas bastante mais “jovens”, que operam em países em acentuado processo de desenvolvimento (casos da Habitar/Angola e da Engibras/Brasil) ou que trabalham em domínios de forte inovação tecnológica (caso da SOMAGUE TI). Nas empresas desta Área, a SOMAGUE TI destaca-se pela elevada componente de colaboradores com idade inferior a 30 anos (cerca de 2/3) e a SOMAGUE Engenharia pela significativa componente de colaboradores com > 50 anos (mais de 1/5). MÉDIA DE IDADES DOS COLABORADORES ÁREA ENGENHARIA 50 2002 2003 Somague TI Somague PMG Engibras Tegael Engigás Neopul Tecnasol 0 Habitar (Angola) 10 CVC 20 SE Madeira 30 SOMAGUE Engenharia Anos 40 130 ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS ÁREA ENGENHARIA – 2002 < 30 anos 30-39 anos 40-50 anos > 50 anos Somague TI Somague PMG Engibrás Tegael Engigás Neopul Tecnasol Habitar (Angola) CVC SE Madeira SOMAGUE Engenharia 0% 20% 40% 60% 80% 100% ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS ÁREA ENGENHARIA – 2003 < 30 anos 30-39 anos 40-50 anos > 50 anos Somague TI Somague PMG Engibrás Tegael Engigás Neopul Tecnasol Habitar (Angola) CVC SE Madeira SOMAGUE Engenharia 0% 20% 40% 60% 80% 100% 131 Nas empresas da Área Ambiente a média das idades dos colaboradores é bastante variável, constatando-se que nalgumas empresas cujos mercados se abriram mais recentemente ela é inferior a 35 anos caso da Finerge (com média de idades de cerca de 30 anos e cerca de 50% dos quadros com menos de 30 anos) e da AGS (com média de idades próxima dos 35 anos e cerca de 40% dos efectivos com menos de 30 anos); por sua vez, a Hidurbe- com quase 40% - e a Viveiros do Falcão - com quase 25% - apresentam a maior componente de elementos seniores nas empresas desta Área. No conjunto de empresas do Grupo SOMAGUE, o equilíbrio entre a participação feminina e masculina no quadro de pessoal é particularmente expressivo na Procesl, na CESL-Ásia e na SOMAGUE PMG. A presença de deficientes ao serviço a nível do Grupo SOMAGUE tem alguma expressão na AGS, em termos relativos, e na SOMAGUE Engenharia, em termos absolutos. MÉDIA DE IDADES DOS COLABORADORES ÀREA AMBIENTE 50 45 40 25 20 2002 2003 Finerge Procesl 0 Hidurbe 5 CESL Ásia 15 10 Viveiros do Falcão 30 AGS Anos 35 132 ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS ÁREA AMBIENTE – 2002 < 30 anos 30-39 anos 40-50 anos > 50 anos Viveiros do Falcão Finerge CESL Ásia Procesl Hidurbe AGS 0% 20% 40% 60% 80% 100% ESTRUTURA ETÁRIA DAS EMPRESAS ÁREA AMBIENTE – 2003 < 30 anos 30-39 anos 40-50 anos > 50 anos Viveiros do Falcão Finerge CESL Ásia Procesl Hidurbe AGS 0% 20% 40% 60% 80% 100% 133 3.4.2 - FORMAÇÃO Quanto às qualificações dos respectivos colaboradores destacam-se três empresas no Grupo SOMAGUE, pela elevada componente de efectivos com formação superior: a SOMAGUE PMG, na Área Engenharia, e a Finerge e a CESL-Ásia, na Área Ambiente, todas com valores da ordem de 80 a 90%, quer em 2002, quer em 2003; pela dominância da componente de colaboradores com curso de nível médio ou outras qualificações mais reduzidas, destacam-se a Habitar/Angola, a CVC/Cabo Verde e a SOMAGUE Engenharia Madeira, na Área Engenharia, e a Viveiros do Falcão, na Área Ambiente, onde a componente de efectivos com formação superior não excede valores da ordem de 10%. Saliente-se que estes números dependem fortemente não só da natureza das actividades exercidas e das realidades do mercado, bem como das políticas laborais de cada empresa, pelo que não podem considerar-se directamente comparáveis e a sua análise correcta exigiria a ponderação de outros factores não considerados no presente Relatório. QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES ÁREA ENGENHARIA – 2003 Outros Curso de nível médio Curso superior Somague TI Somague PMG Engibrás Tegael Engigás Neopul Tecnasol Habitar (Angola) CVC SE Madeira SOMAGUE Engenharia 0% 20% 40% 60% 80% 100% 134 QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES ÁREA ENGENHARIA – 2002 Outros Curso de nível médio Curso superior Somague TI Somague PMG Engibrás Tegael Engigás Neopul Tecnasol Habitar (Angola) CVC SE Madeira SOMAGUE Engenharia 0% 20% 40% 60% 80% 100% QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES ÁREA AMBIENTE – 2003 Outros Curso de nível médio Curso superior Viveiros do Falcão Finerge CESL Ásia Procesl Hidurbe AGS 0% 20% 40% 60% 80% 100% 135 QUALIFICAÇÃO DOS COLABORADORES ÁREA AMBIENTE – 2002 Outros Curso de nível médio Curso superior Viveiros do Falcão Finerge CESL Ásia Procesl Hidurbe AGS 0% 20% 40% No que se refere às actividades de formação, a percentagem de horas de trabalho que lhes são dedicadas anualmente não tem sido ainda muito expressiva na quase totalidade das empresas do Grupo, destacando-se, pela positiva, a situação da Procesl. 60% 80% 3.4.5 - PREVENÇÃO E SEGURANÇA A maioria das empresas da Área Engenharia e metade das da Área Ambiente dispõe de Manuais de Segurança e duas das 11 empresas da Área Engenharia dispõem de Sistema de Gestão de Saúde e Segurança certificado. 3.4.3 - ABSENTISMO O nível de absentismo é baixo nas diversas empresas da SOMAGUE. 3.4.4 - GESTÃO DA QUALIDADE Metade das empresas da Área Ambiente e quase metade das empresas da Área Engenharia já dispõem de Sistema de Gestão da Qualidade certificado, o que evidencia a importância que esta matéria tem recebido no âmbito da SOMAGUE. 100% Quanto ao número de acidentes de trabalho, estes são naturalmente mais expressivos nas empresas exercendo actividades de construção ou de exploração de infra-estruturas, não apresentando, no entanto, valores preocupantes. 136 3.4.6 - MECENATO Tem sido política da SOMAGUE apoiar diferentes instituições, quer ligadas à solidariedade social, à cultura, àsaúde/ portadores de deficiência, a crianças, à educação, ao desporto, entre outros. MECENATO – Nº DE ACÇÕES POR TIPOLOGIA DE ENTIDADES 2003 2 Apoio às crianças 9 Educação 6 Cultura 5 Comunidade 6 Desporto 3 Eventos culturais 2 Voluntariado 6 Apoio de portadores de deficiências / saúde No âmbito das instituições relacionadas com portadores de deficiências/saúde referem-se as Associações SOL e SER CAPAZ, onde se apoiaram eventos específicos, o Comité Permanente Europeu de Segurança e Saúde no Trabalho, com o patrocínio do IV Congresso sobre temáticas relacionadas com a Segurança e Saúde no Trabalho e o apoio à Associação Portuguesa de Doentes de Alzheimer. Dentro do apoio comunitário em geral refira-se o apoio dado à UNICEF, o patrocínio dos 1700 anos de Martírio de S. Vicente (Centro Cultural de Lisboa Pedro Hispano), entre outros. Quanto à cultura, é de destacar o apoio e patrocínio da exposição “Engenho e Obra, a engenharia em Portugal no século XX”, que decorreu na Cordoaria Nacional em Lisboa entre Janeiro e Março de 2003. Apresentou-se um projecto de investigação pluridisciplinar, que objectivou o levantamento das concepções do pensamento e das realizações que no âmbito da engenharia aconteceram em Portugal durante o século XX. Refira-se também neste âmbito o patrocínio à Edição “O Desafio da Água no Século XXI entre o conflito e a cooperação”. No sector da educação a SOMAGUE atribuiu várias bolsas de estudo em diferentes instituições e no desporto apoia equipas de diversas modalidades como o rugby, o futebol, o hóquei em patins, entre outros. São especialmente de destacar os eventos sociais de confraternização dos trabalhadores, aspecto que é especialmente valorizado pela SOMAGUE, realçando-se neste âmbito: o Challenge SOMAGUE que decorreu durante dois dias em Évora e Troféus Empresas Karting, em Palmela, eventos dirigidos para os colaboradores interessados nestas actividades; a festa de Natal SOMAGUE, envolvendo todos os familiares e colaboradores e o jantar de Natal SOMAGUE, para os colaboradores. 137 A postura da SOMAGUE, no que se refere à sua responsabilidade social é reconhecida pela atribuição do Prémio de Boas Práticas de responsabilidade Social Guia Exame 2003 estando posicionada Nas Melhores Empresas para Trabalhar Exame, Great Place to work Portugal - Top 20, em 8º lugar em 2001, em 14ª lugar em 2002 e 7º lugar em 2003. 4 - ÍNDICE DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO QUANTO AOS INDICADORES GRI 139 TIPO REFERÊNCIA CLASSIFICAÇÃO PÁGINA papel resíduos água cimento material britado material betuminoso F F F F F F 105 116 102 107 109 109 7 - Obras com acompanhamento ambiental 8 - Participação em acções de formação na área da Protecção do Ambiente ou da Segurança Industrial 9 - Auto-estradas concessionadas 10 - Consumo de energia 11 - Produção de energia 12 - Potência máxima disponível 13 - Consumo de combustíveis 14 - Sistema de Gestão do Ambiente A 118 A A F A A A A 118 34 113 115 115 110 119 15 - População servida por sistemas de águas e esgotos 16 - População servida por sistemas de resíduos sólidos A A 120 121 1 - Activo líquido total 2 - Passivo total A A Anexo 1 Anexo 1 3 - Volume de negócios 4 - Cash-flow operacional A 123 A Anexo 1 5 - Resultados operacionais 6 - Resultados correntes 7 - Imposto sobre o rendimento A A F Anexo 1 Anexo 1 Anexo 1 8 - Donativos 9 - Resultados líquidos F F Anexo 1 124 10 - Custos com o pessoal 11 - Remunerações F A Anexo 1 Anexo 1 12 - Encargos sociais 13 - Custos com formação 14 - Número de trabalhadores A A A Anexo 1 126 Anexo 1 15 - Custos de pessoal por trabalhador A 124 1 2 3 4 5 6 AMB ECO - Consumo Produção Consumo Consumo Consumo Consumo de de de de de de 140 TIPO SOC REFERÊNCIA CLASSIFICAÇÃO PÁGINA 1 - N.º trabalhadores do quadro permanente e temporários 2 - N.º trabalhadores a tempo inteiro e a tempo parcial F F Anexo 1 Anexo 1 3 - Qualificações dos trabalhadores 4 - N.º trabalhadores: sexo feminino e sexo masculino A F Anexo 1 Anexo 1 5 - Idade dos trabalhadores por escalão etário 6 - Idade média dos trabalhadores A A 127 127 7 - N.º horas de formação em relação ao n.º total de horas de trabalho 8 - N.º dias de falta justificada em relação ao n.º de dias de trabalho 9 - N.º acidentes de trabalho/1 000 trabalhadores 10 - N.º deficientes ao serviço 11 - Sistema de Gestão da Qualidade 12 - Sistema de Gestão da Segurança 13 - Existência de Manuais de Segurança F 133 F F F A A A 135 127 127 135 135 135 14 - Mecenato A 136 CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORES SEGUNDO A GRI: F - Indicador Fundamental (core indicator) A - Indicador Adicional (additional indicator) 141 5 - ANEXOS 143 144 SÍNTESE DOS INDICADORES AMBIENTAIS - 2002 Indicadores Ambientais AMB.1 Consumo de papel (kg) [1] Consumo de papel (kg / trabalhador) [1] AMB.2 Produção de resíduos (t) AMB.3 Consumo de água (m3) AMB.4 Consumo de cimento (t) (1000 m3 ) [2] Consumo de cimento (t / trabalhador) [2] AMB.5 Consumo de material britado (t) [2] AMB.6 Consumo de material betuminoso (t) [2] AMB.7 SOMAGUE SE CVC Habitar Engenharia Madeira (Cabo Verde) (Angola) Tecnasol Neopul SD 8 001 1 183 374 500 17 500 5,4 6,5 1,9 0,6 36 SD 665 395 151,5 SD SD SD SD 8 547 38 414,7 13 231,7 918,9 1 560 45 750 3 411 905,3 19 622,4 8 612 8 500 54 000 100 2 302 108 44 5 112 0,39 12 445 324,5 51 100,5 51 891 9 350 SD 50 000 153 659 SD 0 30 SD SD 8 0 0 0 0 15 3,1 1,2 1 0,9 0 0,3 Obras com acompanhamento ambiental (% do nº de obras) Participação em acções de formação na área AMB.8 da Protecção do Ambiente ou da Segurança Industrial (% dias de trabalho) AMB.9 Auto-estradas concessionadas (km) AMB.10 Consumo de energia (kWh) 641 688 1 130 367 82 147,6 SD 409 200 265 625 AMB.11 Produção de energia (kWh)[3] — — — — — — AMB.12 Potência máxima disponível (kW)[4] — — — — — — 500 70 34 60 210 85 Frota automóvel em 31 de Dezembro AMB.13 Nº Litros consumidos (gasolina) 1 358 902 59 652 21 359 36 000 194 000 SD Nº Litros consumidos (gásoleo) 1 436 369 112 916 3 960 750 000 191 000 SD AMB.14 Sistema de Gestão de Ambiente certificado 1 X X X X 1 AMB.15 Nº de habitantes servidos [águas] [5] — — — — — — AMB.16 Nº de habitantes servidos [resíduos sólidos] [6] — — — — — — AMB.17 Práticas de Gestão de Resíduos X SD SD SD [1] Só nas empresas dedicadas a actividades de projecto, consultoria e exploração e relativo apenas a papel para fotocópia, fax e impressão [2] Só nas empresas dedicadas a actividades de construção civil e obras públicas [3] Apenas para as empresas que produzem energia [4] Relativa à potência licenciada pela DGE para a produção de energia [5] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de abastecimento de águas e de drenagem e tratamento de águas residuais [6] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de recolha e transporte de resíduos sólidos D - Valores diluídos nos valores totais da Somague SD - Sem dados Sim X Não 1 Não implementado, mas previsto — Não aplicável 145 Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE PMG TI AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros Falcão 3 605 3 707 SD 364,4 607,9 SD 960 1 046 1 200 270 11,34 20,26 SD 30,4 30,3 SD 35,2 20 44 22,5 1 129 8 SD 155 SD 0,94 1,56 D 12 SD 0 SD SD 14 637 SD 3 292 SD 342 570 D D D SD SD 29,7 SD 588,65 — — — — — — — 2,16 0,09 SD 1,62 — — — — — — — 0,015 SD SD 4 538,5 — — — — — — — 7 920 SD SD 124,25 — — — — — — — 1,5 0 0 0 — — — — — — 0 — 0,02 0,03 0 — — 0 0 2,5 0 0 0 SD 251 032 144 000 229 381,9 D D D 32 376 4 950 248 43 968 — — — — — — — — — 14 380 374 — — — — — — — — — — 38 460 000 — 205 72 120 D D SD 12 7 SD 8 29 42 624 0 SD D D SD 2 000 2 802 SD 1 480 25 137 423 524 388 755 SD D D SD 50 000 3 771 SD 31 200 78 816 1 X X X X X X X SD X X — — — — — 3 866 484 — — — — — — — — — — — 400 000 — — — — X X X X SD SD SD 146 SINTESE DOS INDICADORES AMBIENTAIS - 2003 Indicadores Ambientais AMB.1 Consumo de papel (Kg) [1] Consumo de papel (Kg / trabalhador) [1] AMB.2 Produção de resíduos (t) AMB.3 Consumo de água (m3) AMB.4 Consumo de cimento (1000 m3 ) [2] Consumo de material britado (t) [2] SOMAGUE SE CVC Habitar Engenharia Madeira (Cabo Verde) (Angola) Tecnasol Neopul SD 7 201 1 498 2 295 750 15 000 5 7 12,7 1,6 35 SD 692 010 171,6 SD SD 130 SD 7 693 38 963,4 34 506,8 695,2 2 600 24 100 784 858,5 96 984,7 4 398 19 640 19 092 250 2 866 575,5 174 195,6 95 528 19 300 SD 200 000 AMB.5 Consumo de material betuminoso (t) [2] 62 435,6 1 373,8 688,7 45 SD SD AMB.6 Obras com acompanhamento ambiental (% do nº de obras) 17 5 0 0 0 11 17 5 0 0 0 11 4,3 2,3 1,3 1,1 0 0,3 AMB.7 Obras com acompanhamento ambiental (% do nº de obras) Participação em acções de formação na área AMB.8 da Protecção do Ambiente ou da Segurança Industrial (% dias de trabalho) AMB.9 Auto-estradas concessionadas (km) AMB.10 Consumo de energia (kWh) 632 704 427 903 90 242,1 SD 396 400 253 570 AMB.11 Produção de energia (kWh)[3] 632 704 427 903 90 242,1 SD 396 400 253 570 AMB.12 Potência máxima disponível (kW)[4] Frota automóvel em 31 de Dezembro AMB.13 600 74 41 75 202 95 Nº Litros consumidos (gasolina) 1 295 038 68 080 25 387 48 000 141 000 SD Nº Litros consumidos (gásoleo) 2 639 084 78 511 5 220 990 000 225 000 SD AMB.14 Sistema de Gestão de Ambiente certificado 1 1 X X X 1 AMB.15 Nº de habitantes servidos [águas] [5] — — — — — — AMB.16 Nº de habitantes servidos [resíduos sólidos] [6] — — — — — — AMB.17 Práticas de Gestão de Resíduos SD SD [1] Só nas empresas dedicadas a actividades de projecto, consultoria e exploração e relativo apenas a papel para fotocópia, fax e impressão [2] Só nas empresas dedicadas a actividades de construção civil e obras públicas [3] Apenas para as empresas que produzem energia [4] Relativa à potência licenciada pela DGE para a produção de energia [5] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de abastecimento de águas e de drenagem e tratamento de águas residuais [6] Apenas para empresas que detêm concessões/explorações de sistemas de recolha e transporte de resíduos sólidos D - Valores diluídos nos valores totais da Somague SD - Sem dados Sim X Não 1 Não implementado, mas previsto — Não aplicável 147 Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE PMG TI AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros Falcão 5 417 2 895 SD 395,2 729,6 1 290 960 2 108 1 725 320 1 041 19,92 15,65 SD 30,4 30,4 40,3 28,2 39 35 26,6 8,74 SD 74 SD 1,1 1,872 1,15 13 5 627 SD SD SD 3 018 SD 370 684 D D D SD SD 14 609 39 SD 811,65 3,15 2 088 SD 5 216,4 10 820 30 SD 221,98 0 0 0 10 0 0 0 10 0 0,3 0 SD 203 952 168 000 248 SD 203 952 168 000 248 — — — — — — — 6 0 0 23 0 0 0 458,3 D D D 31 535 6 275 897 45 440 458,3 D D D 31 535 6 275 897 45 440 174 632 324 204 89 140 SE SE 52 SD 7 SD 10 26 27 600 0 SD SE SE 22 000 SD 6 355 SD 1 512 23 274 444 000 365 137 SD SE SE 90 000 SD 7 062 SD 33 600 102 488 X X X 1 X 1 SD X X — — 1 — — — — — 3 883 084 — — — — — — — — 400 000 — — — — — SD SD 148 SINTESE DOS INDICADORES ECONÓMICOS - 2002 Indicadores Económicos (1000 €) Activo Líquido Total ECO.1 ECO.2 SOMAGUE SE Engenharia Madeira CVC 547 321 36 284 19 614 502 •Capital Próprio 100 304 17 475 Passivo Total 447 017 18 849 •Investimento operacional Habitar Tecnasol Neopul (Angola) 15 153 31 288 45 025 25 605 4 642 8 825 9 256 420 -873 12 198 8 424 14 706 25 301 35 075 17 181 •Passivo Financeiro 97 763 500 3 688 20 707 11 583 3 521 ECO.3 Volume de Negócios 487 623 58 493 16 181 19 307 62 657 35 154 ECO.4 Cash Flow Operacional (EBITDA) 17 257 3 187 -832 -336 6 597 1 624 ECO.5 Resultados Operacionais (EBIT) 7 438 3 079 -1 738 -354 2 446 751 ECO.6 Resultados Correntes 12 650 2 805 -1 685 -690 1 601 503 ECO.7 Imposto sobre rendimento 3 522 980 0 0 584 263 ECO.8 Donativos 429 119 20 0 15 12 ECO.9 Resultados Líquidos 10 633 1 732 -1 771 342 1 185 262 ECO.10 Custos com o pessoal 57 623 6 048 1 631 2 279 12 355 5 972 ECO.11 •Remunerações 44 404 4 968 1 456 1 889 10 802 4 873 ECO.12 •Encargos sociais 13 219 1 080 165 390 1 509 1 099 ECO.13 •Formação 125 0 11 1 44 34 ECO.14 Número de trabalhadores 1 489 179 233 738 480 254 ECO.15 Custos de Pessoal (€/trabalhador) 39 34 7 2 28 23 Habitar Tecnasol SINTESE DOS INDICADORES ECONÓMICOS - 2003 Indicadores Económicos (1000 €) Activo Líquido Total ECO.1 ECO.2 •Investimento operacional SOMAGUE SE Engenharia Madeira CVC 482 960 51 025 20 817 306 Neopul (Angola) 15 109 41 951 45 020 42 718 4 391 7 099 13 772 •Capital Próprio 101 546 20 613 854 6 695 12 942 9 240 Passivo Total 381 414 30 413 14 749 16 937 32 464 33 477 •Passivo Financeiro 43 959 1 000 3 417 11 294 13 565 6 364 ECO.3 Volume de Negócios 575 548 69 023 14 767 20 933 53 027 24 098 ECO.4 Cash Flow Operacional (EBITDA) 21 524 5 498 1 473 -229 5 289 2 779 ECO.5 Resultados Operacionais (EBIT) 11 520 5 300 336 -592 1 517 1 806 ECO.6 Resultados Correntes 15 813 4 999 423 -821 686 1 341 ECO.7 Imposto sobre rendimento 5 118 1 426 0 0 108 519 ECO.8 Donativos 484 305 19 0 23 1 ECO.9 Resultados Líquidos 11 600 3 178 409 76 878 816 ECO.10 Custos com o pessoal 60 943 7 343 1 554 2 433 12 042 6 162 ECO.11 •Remunerações 46 200 5 902 1 373 2 137 10 292 4 883 ECO.12 •Encargos sociais 14 744 1 441 163 295 1 506 1 279 ECO.13 •Formação 310 0 17 1 94 39 ECO.14 Número de trabalhadores 1 433 209 181 701 419 241 ECO.15 Custos de Pessoal (€/trabalhador) 43 35 9 3 29 25 149 Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE PMG TI AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros Falcão 18 979 10 586 4 706 54 833 4 872 19 006 3 240 4 291 7 275 26 283 338 420 1 055 7 444 44 59 116 6 19 345 6 330,7 711,9 3 197 4 994 950 9 291 2 761 2 691 996 954 6 120 1 679 703,8 15 782 5 591 4 716 45 542 2 111 16 315 2,243 3 338 638 24 605 5 627,0 4 971 283 3 764 22 381 0 11 739 723 0 406 18 610 349,2 29 001 13 764 10 475 25 261 3 213 6 506 3 710 5 169 2 382 10 908 4 538,5 -257,4 165 4 094 1 312 3 157 1 110 1 501 483 613 956 3 232 1 070 1 047 1 056 2 948 682 1 366 340 547 945 1 613 -346,9 706 900 1 055 1 122 523 297 284 471 900 936 -392,3 397 296 285 308 183 320 118 205 48 439 7,7 35 3 0 0 0 0 0,5 2 8 0 0,0 262 757 543 815 364 25 210 263 852 471 -371,5 7 933 3 422 4 569 1 099 598 2 795 782 1 589 760 407 1 700,9 6 473 2 883 2 874 898 478 2 254 669 1 283 728 337 1 420,8 1 460 496 1 653 199 106 431 110 267 31 70 276,7 74 42 42 2 14 0 2 6 7 0 3,48 347 183 363 13 20 133 32 53 18 12 141 22 18 13 85 30 21 24 30 42 34 12 Tegael Engibras AGS Hidurbe Engigás SOMAGUE SOMAGUE PMG TI PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros Falcão 21 176 11 571 6 814 38 621 5 387 27 462 2 837 4 302 7 578 35 228 3 640 490 161 2 133 19 383 44 144 93 55 27 150 643,246 4 010 5 140 1 983 10 692 3 081 9 419 1 517 1 205 6 298 3 065 352 17 167 6 431 7 350 27 923 2 306 18 043 1 319 3 097 1 32 163 3 288,13 562,621 4 855 1 547 3 738 19 343 0 13 111 291 89 0 26 390 30 521 9 316 13 862 19 060 3 805 6 470 2 807 4 836 2 465 11 588 4 418 2 436 -444 2 379 1 427 1 345 955 791 459 802 3 570 -224,057 1 281 702 2 174 1 346 819 752 653 382 773 1 638 -308,226 809 652 1 494 113 566 236 684 416 755 1 676 -364,515 3,053 59 22 501 281 230 140 216 154 81 557 0.4 18 0 0 0 35 0 1 7 0 0 813 744 1 015 1 440 365 89 516 258 674 1 386 -352 6 892 3 317 3 560 1 068 782 3 063 703 1 664 797 521 1 706 5 522 2 788 2 200 861 610 2 455 594 1 330 1 437 1 449,22 1 370 490 1 342 200 145 484 106 277 34 84 253,72 27 38 18 7 27 24 3 14 7 0 2,851 272 185 632 13 24 145 29 54 22 12 123 25 18 6 82 33 21 24 31 36 36 14 150 SINTESE DOS INDICADORES SOCIAIS - 2002 Indicadores Sociais SOC.1 SOC.2 SOC.4 SOC.5 SOC.6 SOC.8 SOC.9 SOC.10 SE Engenharia Madeira CVC Habitar Tecnasol Neopul (Angola) Quadro Permanente 937 120 54 155 301 Temporários 545 62 140 748 179 45 Total 1 482 182 194 903 480 309 Trabalho a tempo inteiro 1 477 182 194 903 480 262 Trabalho a tempo parcial 5 0 0 0 0 2 315 18 18 11 105 31 Com curso superior SOC.3 SOMAGUE 264 Com curso de nível médio 295 36 27 75 0 116 Outros 872 128 149 817 375 107 Sexo feminino 164 14 12 21 49 19 1 318 168 182 882 431 235 <30 anos 326 40 67 342 166 84 30-39 anos 442 72 64 270 151 83 40-50 anos 393 49 43 255 105 62 >50 anos 321 21 20 36 58 25 40 38 39 31 37 35 0,37 1,35 SD SD 0,7 1,6 3,64 1,25 SD SD 2,79 2,6 0,075 0,055 SD SD 0,08 SD 9 0 0 2 0 0 1 SD X 1 SD X 1 1 S SD X Sexo masculino Idade média dos trabalhadores (anos)[1] Nº de horas de formação em relação ao nº total de horas de trabalho (%) Nº de dias de doença ou outra falta justificada em relação ao nº total de dias de trabalho (%) Nº de acidentes de trabalho/trabalhador (nº/1000 trabalhadores)[2] SOC.11 Nº de deficientes ao serviço SOC.12 Sistema de Gestão da Qualidade Certificado SOC.13 Sistema de Gestão de SST Certificado SOC.14 Existência de Manuais de Segurança SD [1] Soma das idades dividida pelo número total de trabalhadores [2] Relativo ao número total de trabalhadores em 31 de Dezembro SD - Sem dados Sim X Não 1 Não implementado, mas previsto — Não aplicável 151 Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE PMG TI AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros Falcão 207 117 363 10 11 45 27 47 18 7 71 111 66 0 2 9 88 0 5 0 5 70 318 183 363 12 20 133 27 52 18 12 141 318 183 363 12 20 133 27 52 18 12 141 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 47 22 40 10 8 39 8 29 16 11 13 64 36 58 2 5 0 1 0 0 1 0 207 125 265 0 7 94 18 23 2 0 128 25 16 20 5 2 27 6 28 10 3 38 293 167 343 7 18 106 21 24 8 9 103 114 68 145 2 12 55 0 9 1 6 28 109 50 98 5 8 38 12 15 11 5 49 50 36 80 3 0 22 10 17 4 1 25 45 29 40 2 0 18 5 11 2 0 39 35 36 35 40 29 35 45 41 38 30 41 0,01 0,65 0 0,06 0,85 0,53 0 16 0,1 0 0 2,5 2,9 0,9 0 0,18 2,51 0 1 0,85 SD 2 626 0,07 0,007 0 0 0 0,15 0,01 0 0 0 0,001 0 — 0 0 0 4 0 1 0 0 SD 1 X X X X 1 X X X X 1 X X X X — — X 152 SINTESE DOS INDICADORES SOCIAIS - 2003 Indicadores Sociais SOC.1 SOC.2 SOC.4 SOC.5 SOC.6 SOC.8 SOC.9 SOC.10 SE Engenharia Madeira CVC Habitar Tecnasol Neopul (Angola) Quadro Permanente 967 132 47 135 308 Temporários 473 82 134 566 111 76 Total 1 440 214 181 701 419 321 Trabalho a tempo inteiro 1 435 214 181 701 419 243 Trabalho a tempo parcial 5 0 0 0 0 2 322 23 16 11 89 34 Com curso superior SOC.3 SOMAGUE 245 Com curso de nível médio 298 39 27 73 0 101 Outros 820 152 138 617 330 110 Sexo feminino 169 19 11 23 40 20 1 271 195 170 678 379 225 <30 anos 290 48 59 423 127 75 30-39 anos 425 78 62 153 142 84 40-50 anos 413 59 40 98 97 52 >50 anos 312 29 20 27 53 34 40 38 38 25 36 36 0,50 0,18 SD SD 3,51 1 3,03 1,12 SD SD 2,9 3,3 0,076 0,037 SD SD 0,07 SD 11 0 0 2 0 0 1 SD X 1 SD X 1 1 SD X Sexo masculino Idade média dos trabalhadores (anos)[1] Nº de horas de formação em relação ao nº total de horas de trabalho (%) Nº de dias de doença ou outra falta justificada em relação ao nº total de dias de trabalho (%) Nº de acidentes de trabalho/trabalhador (nº/1000 trabalhadores)[2] SOC.11 Nº de deficientes ao serviço SOC.12 Sistema de Gestão da Qualidade Certificado SOC.13 Sistema de Gestão de SST Certificado SOC.14 Existência de Manuais de Segurança SD [1] Soma das idades dividida pelo número total de trabalhadores [2] Relativo ao número total de trabalhadores em 31 de Dezembro SD - Sem dados Sim X Não 1 Não implementado, mas previsto — Não aplicável 153 Engigás Tegael Engibras SOMAGUE SOMAGUE PMG TI AGS Hidurbe PROCESL CESL Ásia Finerge Viveiros Falcão 198 157 632 11 11 61 34 47 22 9 76 74 28 0 2 13 84 0 9 0 3 43 272 185 632 13 24 145 34 56 22 12 119 272 185 632 13 23 144 34 55 22 12 119 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 45 26 45 11 11 45 7 33 19 11 7 48 35 63 2 7 0 1 1 1 1 0 179 124 524 0 6 100 16 22 2 0 112 15 17 24 6 3 34 5 28 12 3 32 257 168 608 7 21 111 29 28 10 9 87 76 50 270 2 13 58 0 8 3 6 13 106 59 208 6 10 45 10 19 11 5 48 53 43 113 3 1 24 12 16 6 1 28 43 33 41 2 0 18 12 13 2 0 30 37 39 31 39 29 35 46 41 38 31 42 0 0,84 SD 0,61 1,25 0,09 0 49 0,1 0 0 3,1 1,7 SD 0,10 1,78 2,47 0 5 0,63 0 SD 0,11 0,004 0,003 0 0.04 0,2 0,01 0 0 0,08 0,001 0 0 0 0 0 3 1 2 0 0 SD 1 X X X X 1 X X X X X X X — — X 154 ENDEREÇOS • SOMAGUE ENGENHARIA • Sede social SintraCascais Escritórios Rua da Tapada da Quinta de Cima - Linhó 2714 - 555 SINTRA T: (351)21 910 40 00 ; Fax : (351) 21 910 40 01 • Delegação no Norte Rua Eng. Ferreira Dias, n.º 199 4 100 - 247 PORTO T.:22 619 84 00; Fax: 22 619 84 11 • SOMAGUE ENGENHARIA MADEIRA • Sede social Travessa do Rego, 2 - 9054-502 Funchal Telefone: 291210230 Fax : 291229342 E-mail: [email protected] • SOMAGUE INVESTIMENTOS • Sede social SintraCascais Escritórios Rua da Tapada da Quinta de Cima - Linhó 2 714 - 555 SINTRA T.: 21 910 40 00; Fax: 21 910 40 10 E-mail: [email protected] • HABITAR - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÕES, LDA. • Sede social Av. Ho-Chi-Min, Complexo do MPLA, Corpo D, 1º Luanda Telef.: + 244 2 323144 Fax: +244 2 321214 E-mail: [email protected] • CVC - CONSTRUÇÕES DE CABO VERDE, SARL • Sede social C.P. 242 Achada Grande Praia Santiago Cabo Verde, Tel: +238 633879 Fax: +238 633221, e-mail: [email protected] • TECNASOL • Sede social Rua das Fontaínhas, n.º 58 Venda Nova 2 700 - 391 AMADORA T.: 21 490 86 00; Fax: 21 474 70 36 E-mail: [email protected] • Delegação no Porto Rua Eng.º Ferreira Dias, n.º 161 - 2.º 4 100 - 247 PORTO T.: (351) 22 616 74 60; Fax: (351) 22 616 74 69 e-mail: [email protected] 155 • Delegação na Madeira Rua Serpa Pinto, n.º 45 - 2.º 9 000 - 029 FUNCHAL T.: 291 22 10 33; Fax: 291 22 10 34 e.mail: [email protected] • Sucursal em Espanha Poligono Industrial de Guadalquivir C/Artesania, 72 41 120 Gelves (Sevilla) T.: 00 34 955 762 833; Fax: 00 34 955 761 175 • NEOPUL • Sede social Rua Amílcar Cabral, 26 1750-020 LISBOA T.: 210 072 200; Fax: 210 072 289 E-mail: [email protected] Delegações • Delegação Porto Rua Ferreira Dias, 161 4100-247 Porto • Delegação - Estaleiro Central e Ramal Ferroviário Pegões Gare - 2985-270 Pegões T.: 265 898 938; Fax.: 265 898 939 • Delegação Leiria Rua Olímpio Duarte Alves Sismaria 2400 - Leiria T./Fax: 244 882 860 • Delegação Faro Estrada Nacional 125 km 97,70 S. João da Venda 8000 - Faro T.: 289 815 207; Fax: 289 815 213 • Delegação - Linha do Norte Estação de Fátima - Vale dos Ovos 2305-631 Tomar T.:249 560 000; Fax: 249 561 330 • Delegação Famalicão Rua das Mimosas 4760-480 Esmeriz Vila Nova de Famalicão T.: 252 331 433; Fax: 252 331 427 • Delegação Cabril Rua Dr. Júlio Baeta Rebelo 3270-116 Pedrógão Grande T.: 236 488 740; Fax: 236 485 580 • Sucursal Espanha c.l. Fernán González, 57 - 1º Izda. 28009 Madrid • ENGIGÁS • Sede social Rua Manuel Bernardes, lt 122 Vale de Milhaços - 2855 Corroios Tel: 212534830 Fax: 212534833 • Delegação Camarate Quinta S. João das Areias - Armaz. 2 Camarate - 2685 Sacavém Tel: 219405680 Fax: 219405689 • Delegação Leiria Rua Profª. G. Bárbara Conceição Reis, 1 Vale de Frade - Barosa - 2400 Leiria Tel: 244836871 Fax: 244836341 • Delegação Maia Rua do Espido, 164 C, Sala 308 4470-177 Maia Tel: 229436160 Fax: 228436169 156 • Delegação Oeiras Estrada de Paço de Arcos, em frente à Toyota 2780 OEIRAS Tel: 214412481 Fax: 214412473 • Delegação Viseu Rua Quinta Sta. Luzia, Lt 1 - Cave A Ranhados - 3500-649 Viseu Tel: 232181775 Fax: 232181776 • AQUAPROTECT Centro Empresarial Sintra Estoril VI, Edifício J Tapada João Dinis, Capa Rota 2710-144 Sintra Tel.: 219 239 200 Fax: 219 239 205 [email protected] www.aquaprotecpt.com • AGS - ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE SISTEMAS DE SALUBRIDADE, SA • TEGAEL - TELECOMUNICAÇÕES GÁS E ELECTRICIDADE, S.A. Zona Industrial. Lote 22, Apartado 85 2104-909 Coruche Tel.: 243 611 100 Fax: 243 611 160 [email protected] www.tegael.pt • Sede social Sintra/Cascais Escritórios Rua da Tapada da Quinta de Cima, Linhó 2714-555 SINTRA T.: 21 910 40 00; FAX: 21 910 40 16 E-MAIL: [email protected] • ENGIBRAS - COMERCIAL LTDA. Rua Fidêncio Ramos, 195 14º Andar CEP 04551-010 São Paulo SP Brasil Tel.: +55+11+30 498 249 Fax: +55+11+30 498 266 [email protected] www.engibras.com.br • Escritórios no Porto Rua Ferreira Dias, 16-1.º - 4100-247 Porto • LOGIBRAS - COMERCIAL LTDA. Rua Fidêncio Ramos, 195 14º Andar CEP 04551-010 São Paulo SP Brasil Tel.: +55+11+30 498 249 Fax: +55+11+30 498 266 [email protected] www.logibras.com.br • ENGIGÁS - CABO VERDE Achada Grande Cidade da Praia Cabo Verde Tel.: +55+11+30 498 249 Fax: +55+11+30 498 266 • HIDURBE - GESTÃO DE RESÍDUOS, SA • Sede social Rua Engº Ferreira Dias, 161 - 1º, 4100-247 Porto Tel.: 22 532 00 40; Fax: 22 532 00 49 E-mail: [email protected] • FINERGE - GESTÃO DE PROJECTOS ENERGÉTICOS, SA • Sede social Rua Eng.º Ferreira Dias, 161 4100 - 247 Porto T.: 22 616 51 82; Fax: 22 619 84 10 E-mail: [email protected] 157 • VIVEIROS DO FALCÃO - EMPRESA DE AGRICULTURA E JARDINAGEM, SA • Sede social Estrada de Oeiras 2780 - 284 PORTO SALVO T.: 214216688 / 214216690; Fax: 214216682 E-mail: [email protected] • Delegação Norte Rua Engenheiro Ferreira Dias, 161 - 1º 4150-247 PORTO T.: 225320045 ; Fax: 225320049 E-mail: [email protected] • PROCESL - ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL, LDA. • Sede social SintraCascais Escritórios Rua da Tapada da Quinta de Cima Linhó 2 714 - 555 SINTRA T.: 21 910 45 87; Fax: 21 910 10 18 E-mail: [email protected] Home page: www.procesl.pt • CESL-ASIA • Sede social Macau - Serviços Profissionais, Limitada Avenida da Praia Grande, N° 517, Edificio Comercial Nam Tung, 21° andar “ABC”. Telefone: (853) 322 388 Fax: (853) 323 222 E-mail: [email protected] 158 GLOSSÁRIO Acidente de trabalho - Acidente que se verifica no local e no tempo de trabalho e que produz directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte a morte ou redução da capacidade de trabalho ou de ganho previsão dos efeitos ambientais de determinados projectos, bem como a identificação e proposta de medidas que evitem, minimizem ou compensem estes efeitos, tendo em vista uma decisão sobre a viabilidade da execução de tais projectos e respectiva pós-avaliação AIA - Avaliação de Impacte Ambiental CMVM - Comissão de Mercado de Valores Mobiliários Ambiente - Envolvente incluindo o ar, a água, o solo, os recursos naturais, a flora, a fauna, os seres humanos e as suas inter-relações Auditoria - Exame sistemático e independente com vista a determinar se as actividades e os resultados relativos a produtos, serviços, processos ou sistemas de qualidade/segurança/ambiente satisfazem as disposições pré-estabelecidas, se estas disposições estão efectivamente implementadas e se são adequadas para alcançar os objectivos. Avaliação de Impacte Ambiental Instrumento de carácter preventivo da política do ambiente, sustentado na realização de estudos e consultas, com efectiva participação pública e análise de possíveis alternativas, que tem por objecto a recolha de informação, identificação e Cogeração - Instalação em que a energia libertada por um combustível é utilizada em parte para a produção de calor e em parte para a produção de electricidade EIA - Estudo de Impacte Ambiental Estudo de Impacte Ambiental Documento elaborado prelo proponente no âmbito do procedimento de AIA, que contém uma descrição sumária do projecto, a identificação e avaliação dos impactes prováveis, positivos e negativos, que a realização do projecto poderá ter no ambiente, a evolução previsível da situação de facto sem a realização do projecto, as medidas de gestão ambiental destinadas a evitar, minimizar ou compensar os impactes negativos esperados e um resumo não técnico dessas informações 159 GRI - Global Reporting Iniciative - Grupo de peritos que trabalha no seio das Nações Unidas com o objectivo de promover a melhoria da qualidade dos Relatórios de Sustentabilidade Ambiental Manual de Qualidade, Segurança e Ambiente - Documento que estabelece a Política de qualidade, Segurança e Ambiente e o Sistema Integrado de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança Normas ISO 9001 - Conjunto de normas internacionais da International Organisation for Standardisation (ISO) sobre Sistemas de Gestão da Qualidade Normas ISO 14 000 - Conjunto de normas internacionais da International Organization for Standardisation (ISO) sobre Sistemas de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental - Parte de um sistema global de gestão, que inclui a estrutura organizacional, o planeamento de actividades, as responsabilidades, as práticas, os procedimentos, os processos e os recursos necessários ao desenvolvimento, implementação, revisão e manutenção de uma política de ambiente Watt (W) - Unidade de potência; 1 Watt (1 W) é a potência de um sistema energético no qual 1 Joule de energia é transferido uniformemente durante um segundo Watt hora (Wh) - Unidade de medida de electricidade produzida ou consumida; 1 Watt-hora (1 Wh) é a energia necessária para o funcionamento de um equipamento eléctrico com 1 W de potência durante uma hora 160 FICHA TÉCNICA Depósito Legal: 211028/0 Design e Paginação: Cf Comunicação Produção: Costa & Valério Tiragem: 1000 Exemplares