Indústria vidreira no seu melhor nível

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Indústria vidreira no seu melhor nível
Índice
4 - Editorial
5 - POLIVITRIUM
“Indústria vidreira no seu melhor nível”
8 - Distrito de Viseu
28 - PME Excelência
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Portugal Inovador
Editorial
Internacionalização: uma aventura?
Portugal tem poucas empresas e marcas universalmente conhecidas. Falta-nos a
LEGO, a NOKIA ou a NESTLÉ, isto só para citar empresas de pequenos países. Será
que o país de Camões conseguirá chegar ao topo da pirâmide como a Finlândia ou
até a Suíça?
LEGO, NOKIA ou mesmo a NESTLÉ são empresas mundialmente conhecidas e que
estão presentes nos principais mercados mundiais e estabelecidas há dezenas de
anos, sendo amplamente respeitadas, mesmo no que diz respeito ao consumidor final. E se tentarmos encontrar uma empresa portuguesa no mesmo patamar tornar-se-á difícil. Será porque Portugal ainda não descobriu o segredo? O que faltará às
empresas nacionais para chegar a tal nível?
Nos primórdios, as empresas nacionais escolhiam a vizinha Espanha como o país de
destino, tudo devido à proximidade geográfica, cultura e, claro, ao factor económico.
E quer queiramos quer não, o processo de internacionalização é um processo que
envolve empresas de qualquer porte (pequenas ou grandes) e de todos os sectores,
até na música, vejamos o caso da fadista Carminho, a primeira portuguesa a estar no
top de vendas. Já no que concerne a empresas de grande classe, em Portugal, existe o exemplo da Caixa Geral de Depósitos que faz parte das mais de 100 empresas
já activamente instaladas no país vizinho. No entanto, à medida que a experiência das empresas, individual ou colectiva, vai
aumentando, os empresários aventuram-se em novos mercados. E surgem assim
países como o Brasil, Moçambique e até Singapura como sendo terras com grande
potencial de expansão.
Mas será esta a via a mais correcta para dinamizar a empresa? Será a internacionalização o aspecto anti-crise? É certo e sabido que uma empresa não se pode limitar
a “estar” no mercado, cada vez mais uma empresa precisa de estar preparada para
os desafios, e a internacionalização é um dos factores importantes para a globalização.
A internacionalização apresenta-se, actualmente e de forma crescente, como uma
estratégia determinante da competitividade empresarial, uma condição de sobrevivência das empresas. Assim, potenciar ou manter a competitividade sustentada das
empresas pela via da internacionalização, designadamente da exportação, constitui
um desafio e uma inevitabilidade.
A ida para o estrangeiro das empresas portuguesas é o factor importante para o futuro! Portugal não pode ficar só por exportar têxteis e cortiça é preciso inovar e apostar! E claro que com a austeridade imposta ao País, não restam grandes alternativas
que não as exportações para revitalizar um pouco a economia. No Orçamento do Estado para 2012, aliás, já o comércio externo era a grande aposta do Governo para
fazer crescer a economia.
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Indústria vidreira
no seu melhor nível
A Polivitrium, especialista em comércio e montagens de vidro, nasceu em 2001
e a partir dessa data o crescimento e expansão foram constantes. O horizonte
foi alargado e criaram-se novas empresas, a Polivitrium Manufacturas, a Polimagem, a Inov Flow, a InnovGrow Portugal e a InnovGrow Moçambique. A
revista Portugal Inovador esteva à conversa com Rui Sousa, o fundador e administrador, nas instalações da empresa em Mem Martins.
A Polivitrium é uma empresa familiar que todos os dias trabalha para
o sucesso. Criou as marcas SafetyGlass e Glassfriend, e em parceria
com a Dorma é topo de gama na
indústria do vidro. Certificada e PME
Líder, o esforço em equipa tem dado frutos ao longo da sua existência e
tudo indica que assim vai continuar.
Para explicar o core business da Polivitrium há que dividir os seus serviços em três áreas: no fornecimento
de vidro e espelho, na montagem e
instalação na obra e nos serviços que
fornecem/prestam aos colegas, vidreiras mais pequenas que não têm
a mesma capacidade de produção
da Polivitrium. Para a execução de
todosestesserviços,aempresaconta com uma equipa de 24 funcionários em constante formação.
Vidro, um
mercado em
constante evolução
“É o sector da construção que mais
evolução tem tido”, explica Rui Sousa.“Há 20 anos o vidro pesava 10,
20% numa construção. Hoje em dia
temos edifícios totalmente em vidro,
às vezes com dupla fachada” e relembra “a nível de interiores, usase cada vez mais”. Nesta área, desde a decoração a automatismos exteriores e interiores, paredes de vidro amovíveis a automatismos pivotantes a Polivitrium executa todo
o tipo de trabalhos.
“O vidro tem tudo, tem muitas valências”, explica-nos Rui Sousa, que
entretanto nos dá a conhecer um tipo de vidro que se auto lava e seca sozinho!
O processo
A Polivitrium trabalha de duas formas: com projectos já pré-definidos
em que é feito apenas um ajuste
técnico e outros em que leva a cabo toda a prescrição da obra, acompanhando e aconselhando a ideia
trazida pelos clientes.
Da estratégia da Polivitrium faz parte o acompanhamento das várias
inovações na área, estar a par do
que se faz no mercado e apostar
na tecnologia. A visita a várias feiras internacionais ajuda neste processo. “É sempre necessário acompanhar a evolução”, quer a nível de
material, quer a nível de maquinaria.
Resultado desta pesquisa é o facto
de um dos 12 maiores fornos de
têmpera que se encontram no país
residir nas instalações da Poliviti-
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rum. É uma máquina que permite
temperar um vidro de 2.30 metros
por 4.20 metros, aumentando a eficácia da empresa.
O equipamento usado na fábrica é
todo italiano, mercado que está na
primeira linha a nível de maquinaria, e permite trabalhar com qualquer tipo de vidro.
Na transportação do material, a Polivitrium também está na vanguarda e usa cavaletes metálicos. Desta forma inteligente, consegue carregar mais vidros, assegurar-se da
segurança do produto e que este
chega ao cliente nas melhores condições. Para Portugal e Espanha,
é a própria empresa que se encarrega do transporte.
A área de maior incidência reside
no mercado da construção civil,
obras públicas, habitação, escritórios, decoração, lojas, restauração
e, mais recentemente, na hotelaria.
No caso das ourivesarias, que pedem e precisam mais que nunca de
segurança, é disponibilizado o vidro
anti bala com melhor qualidade executado pela Polivitrium.
Rui Sousa relembra que para um
bom trabalho é preciso efectuar todos os cálculos energéticos, uma
vez que para a montagem dos vidros é necessário calcular e estudar muitos factores entre os quais
as condições meteorológicas e morfológicas da área geográfica do projecto.
A Polivitrium tem um sem fim de trabalhos efectuados, mas são dadas
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algumas obras de referência não só
no nosso país como também no estrangeiro, uma área em que estão
a apostar no presente e para o futuro. São elas: Sana Hotel Myriad
e as instalações da Novabase, ambas no Parque das Nações, a Universidade Lusófona em Lisboa, a
Cisco e a Solvay no Lagoas Park,
as clínicas e laboratórios Euromedics e o Hotel Sana Falésia no Algarve. Ainda no Algarve, a empresa aplicou vidros nas janelas de uma
escola com resistência ao fogo durante 90 minutos, uma inovação.
Fora do país alguns exemplos de
trabalhos com o toque Polivitrium
são: a sede da Repsol em Madrid
(fornecem vidro para todo o interior
do edifico), a PWC em Barcelona
(construção que estão a fazer por
pisos) e agora estão na sede de Bilbau. Ainda o hospital Collado Villal-
ba em Madrid, a sede do BPA e o
Besa em Angola, a sede do banco
BAI em Cabo Verde e a sede da
Renault em Drogenbos, a Medecins
du Monde em Bruxelas, ambos na
Bélgica, são alguns dos trabalhos
com a mão da Polivitrium.
A área de actuação da empresa
abrange todo o território nacional
incluindo Açores e Madeira e vários
países de todo o Mundo, estando o
foco neste momento na entrada da
empresa em Moçambique.
100% Verde
APolivitrium preocupa-se com o ambiente e recicla todas as sobras. A
reutilização permite refazer o próprio vidro e aproveitar em cerâmicas e na área da garrafa e dos copos, por exemplo.
Outra preocupação da empresa é
não consumir água em demasia e
desnecessariamentevistoqueamaquinaria funciona toda nessa base.
Desta forma, foi implantado um sistema em que todas as máquinas
depositam a água num poço que a
puxa para uma Etar; essa Etar trata a água e alimenta todas as máquinas outra vez.
Resumindo, não colocam água poluída na rede de esgotos. “O lixo
que a Polivitrium produz é o lixo doméstico que qualquer pessoa produz em sua casa. Não temos resíduos”, relata Rui Sousa.
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Inovflow
As empresas
O leque de oportunidades foi-se alargando e, neste momento, a Polivitrium detém várias empresas: a Poliimagem de publicidade e impressão digital; a InovFlow, empresa de
consultoria e de business solutions
que fornece software para facturação e mantém parceria com o Primavera Software ajudando outras
organizações. Ainda a Innovegrow
Portugal e Moçambique, empresas
dedicadas a exportação e a PolivitriumManufacturas,empresadeoutsourcing que só trabalha para a Polivitrium, escoando o trabalho que
esta não tenha capacidade para
efectuar no momento.
A sede de trabalho
“Nunca estou satisfeito com o que tenho, mas talvez seja por isso que aqui
estou”, é assim que Rui Sousa se explica. Será por isso que é convidado
para dar aulas de empreendedoris-
mo em organizações sem fins lucrativos, a Junior Achievement, com o
intuito de promover o empreendedorismo junto das crianças. A proactividade e a humildade traduzem-se no
não deslumbramento, no facto de serem PME Líder com renovação todos
os anos com bancos diferentes. “O
que importa é que a gestão e a gestão financeira da empresa são reconhecidas.”
Para Rui Sousa, a mais-valia da empresa e o que a ajuda a manter-se
na conjuntura actual, é a exportação directa e indirecta. Com exportação indirecta queremos dizer que
a Polivitrium vende a clientes que
exportam os produtos comprados.
Para este ano “as expectativas são
boas” com a entrada da empresa
em Moçambique. “A perspectiva é
de que vamos ter lá muito trabalho”.
Habituado a lutar sozinho, Rui Sousa pede ao Governo para “não dificultar a vida às empresas”.
A Inovflow é uma empresa de consultoria
em Sistemas de Informação, especializada
na implementação e desenvolvimento de
sistemas integrados de gestão, nomeadamente o Primavera Software.
A equipa da Inovflow está preparada para
implementar as suas soluções no mercado
nacional e internacional garantindo o êxito
dos projetos em que se encontra envolvida.
Esta garantia torna-se possível pela mobilização da experiência acumulada e comprovada competência que permitem adicionar
valor ao cliente e com isso manter uma forte vantagem competitiva. As nossas capacidades em pensar, fazer e operacionalizar
soluções garantem o foco nos resultados e
responsabiliza-nos por estes. Os projetos
que realizamos são sempre construídos
com uma perspetiva de futuro, o que garante a sua longevidade e adaptabilidade a
novas necessidades decorrentes do desenvolvimento de cada organização. Estabelecemos assim relações de parceria baseadas na confiança, no respetivo e na competência.
Algumas Referências Inovflow
Auditoc - Consultoria, Contabilidade e Fiscalidade; Banco Itaú; Sport Lisboa e Benfica; Citeforma - Centro de Formação Profissional; Clube Naval de Cascais; Contabilaçores
- Agência de contabilidade, Lda; Coralga Decoração e Revestimentos Plásticos, Lda;
Colt Portugal; Foodcare - Comércio Internacional, Sa; GL - Importação e Exportação,
SA; Gasfomento - Sistemas de Instalação
de Gás, Sa; Gerar, SA / ERA Portugal; Hospedeiras de Portugal; José de Mello Saúde;
José de Mello Serviços; Jodofer - Empreiteiros, Sa; Longa Vida - Indústrias Lácteas,
SA; Hotel Montechoro; Marktest e Markdata; Mundinautica - Distribuição de equipamentos de pesca e subaquáticos, Lda;
Odem Portugal, Lda; Ordem dos Enfermeiros; Palexpo, Espaços à Sua Imagem, SA;
Parkalgar - Parques Tecnológicos e Desportivos, SA; Polivitrium - Comércio e Montagem, SA; Principia Editora, Lda; PSG Segurança Privada; Sotecnisol Portugal,
SA
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Portugal Inovador
Compensações urgentes
para as empresas de transporte
A empresa de transportes Marques, recentemente adquirida pelo Grupo Barraqueiro, está a reformular alguns princípios de gestão para se tornar ainda
mais forte. Melhorias ao nível dos tempos de imobilização e avarias, formação
de pessoal e redução da idade média da frota são alguns dos objectivos traçados pela nova administração que não esconde as preocupações quanto ao
futuro do sector.
A aquisição da Marques por parte
do Grupo Barraqueiro, o maior
grupo privado de transportes de
passageiros da Península Ibérica,
determina, forçosamente, uma
nova era para a empresa líder no
transporte de passageiros no distrito de Viseu.
A Marques, cuja data de fundação
remonta a 1929, tornou-se conhecida pela qualidade de serviço,
cumprimento de horários e pela
equipa de excelência que a compõe. Uma fidelização contínua de
clientes que se mantém como
aposta principal da nova administração. “A verdade é que quando
aqui cheguei, há meio ano, encontrei uma empresa muito saudável,
com uma média de frota de dez
anos – o que é muito bom para o
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nosso país – e como líder no distrito de Viseu no registo de serviço
comercial. Estamos a trabalhar
para melhorar todas estas componentes para atender, ainda melhor,
às necessidades dos nossos clientes. São eles a razão da nossa
existência enquanto empresa”, assegura António d’Oliveira, actual
administrador da Marques.
Serviço melhorado
Mais do que um lugar comum, António Oliveira pretende que esta
máxima seja levada à letra. “Os 75
trabalhadores desta empresa são,
para nós, uma pedra angular no
sucesso. Todos, nesta equipa de
trabalho, sabem que os clientes
são a razão da nossa existência e
que é na qualidade de serviço que
devem estar focados. Essa fidelização de clientes só é possível
com um serviço rigoroso e com a
criação de empatia entre prestador
de serviço e cliente. Por isso, preocupo-me muito com as relações
humanas e tenho feito um investimento enorme na formação da
nossa equipa, tanto ao nível de
motoristas, como de todos os outros profissionais que a integram.
É também nesse sentido que procedemos à introdução de novos
métodos de trabalho nas oficinas,
especificamente, na componente
da manutenção. Queremos reduzir
ainda mais a nossa imobilização e
avarias. O Grupo Barraqueiro veio,
sem dúvida, melhorar o desempenho da Marques, uma vez que nos
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transmitiu alguns princípios já testados e utilizados com sucesso
noutras empresas do Grupo. Isto
traduz-se num ganho para a empresa e clientes. As Câmaras Municipais, nossos principais e melhores clientes, irão beneficiar dos
efeitos desta nova política”, destaca António d’Oliveira. “As garantias dadas aos nossos clientes,
principalmente no serviço comercial, são hoje bem maiores, tendo
em conta o apoio do Grupo em
todo o país. O Grupo Barraqueiro
está presente de Norte a Sul do
país, o que torna toda a assistência prestada muito mais célere. É
uma mais-valia incontornável. Para
além destas vantagens, e apesar
de ser um Grupo economicamente
muito forte, trata-se de um Grupo
que aposta na autonomia local das
suas empresas. Ou seja, existem
princípios comuns a todo o Grupo,
mas toda a gestão do dia a dia é
realizada empresa a empresa. O
país é pequeno, é certo, mas cada
região tem as suas especificidades e o Grupo Barraqueiro reconhece isso. É uma leitura moderna, prática e funcional que permite
gerir cada empresa de uma forma
mais eficaz”.
Com 60 viaturas, o raio de actuação da Marques abrange os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas, Seia, Gouveia, Oliveira do
Hospital, Celorico da Beira e Guarda. Um serviço dedicado que se
subdivide em quatro áreas de intervenção: serviços interurbanos,
que representa actualmente 45%
da facturação da empresa; expressos, representando 30%; serviço
ocasional, com 15%; e serviço internacional, com 10%.
Preocupações legítimas
São os serviços interurbanos da
Marques que maiores preocupações trazem à administração. Os
custos fixos da empresa, aliados
aos constantes aumentos de im-
postos no sector, colocam em risco a componente social inerente à
actividade da empresa: “Sentimos,
cada vez mais, que a empresa
está a substituir, a um maior grau,
o Estado na sua componente social. Estamos localizados em pleno Interior do país, onde a desertificação, o desemprego e a baixa
taxa de natalidade são uma preocupação constante para as empresas. Aqui, uma boa parte das carreiras são deficitárias, sendo que
esta empresa continua a fazer um
enorme esforço para não deixar as
populações sem transporte. É certo que estamos a reduzir alguma
oferta, mas sempre com a preocupação de não a eliminar na totalidade”, frisa o administrador. “Este
serviço social que prestamos terá
de ser compensado, seja pelo Estado ou pelas autarquias. É tudo
uma questão de tempo. Enquanto
a empresa conseguir suportar estes custos continuará a realizar
este serviço, mas quando não puder, como vai ser? O Estado vai
continuar a alhear-se destes problemas, deixando estas populações isoladas?”, questiona António
d’Oliveira.
Os custos a que a administração
se refere são evidentes. “EsperaPágina Exclusiva
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Portugal Inovador
mos ajudas ao nível da eliminação
ou redução das portagens nas
A23, A24 e A25, onde mais circulamos. Não entendemos por que razão estas autoestradas são mais
caras que a própria A1… Têm um
peso significativo na nossa actividade, principalmente se tivermos
em conta que as portagens cresceram 30% no último ano. Para a
Marques, representam um custo
mensal de 11500€! Por outro lado,
o gasóleo já representa 34% dos
nossos custos. A nossa proposta,
a este nível, centra-se numa das
lutas com que o sector se debate
há vários anos, ou seja, a criação
do gasóleo profissional. São questões óbvias, mas delicadas, que
tornam a gestão de uma empresa
de transportes como a Marques
muito complicada. Aquilo com que
nos debatemos é muito simples:
tudo aquilo que estamos a ganhar
nitidamente no serviço comercial,
estamos a transferir para este serviço social e isso não nos permite
crescer. Actualmente, os interurbanos representam 45% da facturação desta empresa, por isso resta-nos assumir que é uma questão
de tempo até que estas questões
sejam colocadas de uma forma
definitiva. Terá de ser repensado
pelo Estado ou pelas autarquias”,
alerta o administrador.
Sector poderá mudar
Com 40 anos no sector dos transportes e um currículo invejável,
António d’Oliveira é mais do que o
administrador da Marques. É um
profundo conhecedor do sector,
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cuja opinião merece ser levada em
conta. “A Marques é uma empresa
saudável, mas há muitas empresas no interior a passar dificuldades. Felizmente, este é um sector
onde existe uma concorrência honesta e respeitadora, no entanto, a
médio/longo prazo nunca se sabe
o que poderá acontecer. Admito
que numa altura de maiores dificuldades talvez apareçam operadores a trabalhar abaixo de preço
de custo, comprometendo o correcto funcionamento do sector. É
um princípio errado, mas que não
posso excluir… Na minha perspectiva, não faz sentido trocar serviços por gasóleo. Na Marques, ou
ganhamos algo para compensar o
serviço público e social que temos
em mãos, ou então não vale a
pena trabalhar. Era preferível ter
as viaturas imobilizadas. Mas é
esta evolução saudável do sector
que está a ser colocada em causa.
O Estado não pode continuar a fechar os olhos às dificuldades que
existem e que se agravam no Interior do país”, frisa.
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Equipamentos
eficientes para o
sector primário
A Tecsisel é uma PME Excelência especializada no
desenvolvimento de software e equipamentos para
o sector primário, actuando com maior incidência
no sector avícola. Aplicando este know-how adquirido a áreas como a domótica ou a automação industrial, a empresa comprova que a polivalência é
sinónimo de sucesso empresarial.
O desenvolvimento de software e
equipamentos para o sector primário tem sido o motor de negócio na Tecsisel, empresa de Viseu, fundada em 2001. Com o
objectivo de apresentar produtos
tecnologicamente evoluídos, pensados ao pormenor para garantir
a eficiência ambiental e energética, a Tecsisel começou por fidelizar clientes nas áreas da avicultura e suinicultura: “Desenvolvemos
software e hardware de gestão
ambiental para estas áreas, mas
que também podem ser aplicados
noutros tipos de negócio. Trata-se
de equipamentos, estudados em
ambiente real, e que têm conquistado clientes não só em Portugal,
mas também em Moçambique e
Espanha”, avança Paulo Ribeiro,
que partilha o cargo de administrador com Rui Ribeiro e Carlos
Ribeiro.
Com metade da equipa técnica
composta por engenheiros, a Tecsisel tem no know-how a sua
grande mais-valia. “Temos produtos altamente desenvolvidos que,
em muitos casos, se antecipam
às normas ambientais criadas para
as áreas onde se inserem. Pensamos em tudo para garantir a melhor eficiência e isso reflete-se na
fidelização dos nossos clientes”,
frisa Paulo Ribeiro.
Olhos no exterior
O crescimento de 10% no volume de negócios da Tecsisel, em
2012, demonstra que os objectivos traçados podem, efectivamente, concretizar-se: “Queremos duplicar a nossa quota de
exportação já em 2013. Em 2012
visitámos inúmeros mercados e
estivemos presentes em diversas feiras internacionais. Actualmente, temos um distribuidor no
Reino Unido e pretendemos encontrar novos distribuidores dos
nossos produtos no mercado externo. A Tecsisel encarregar-se-á de toda a formação e apoio
técnico, deixando a vertente comercial a cargo do distribuidor”,
explica Paulo Ribeiro.
Para responder eficazmente aos
pedidos provenientes desses
mercados, a empresa está a aumentar as suas instalações: “Va-
“Temos produtos altamente desenvolvidos
que, em muitos casos,
se antecipam às normas
ambientais criadas para
as áreas onde se inserem. Pensamos em tudo
para garantir a melhor
eficiência e isso refletese na fidelização dos
nossos clientes”
mos ficar com 3000m2 de área
coberta, num total de 10000m2 de
área ocupada. Portugal é um mercado muito pequeno por isso a
Tecsisel alocou 150 mil euros,
para os próximos dois anos, que
serão totalmente investidos na
área da exportação”, finaliza.
www.tecsisel.pt
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Portugal Inovador
“Portugal continua a ser um ponto
estratégico para o Grupo Texla”
Sedeado em Gotemburgo (Suécia), o Grupo Texla possui ramificações que se
estendem a Portugal, Bélgica e República Checa. A filial portuguesa, localizada
em Carregal do Sal, dedica-se à produção de tecidos laminados maioritariamente
para a indústria automóvel. Uma multinacional com uma posição firme em Portugal que começa a olhar o Norte de África como uma região importante e uma alternativa interessante à indústria automóvel europeia. Perspectivando a introdução de novos processos e produtos para outros segmentos do universo têxtil.
Após a entrevista com Pär Palmgren, director geral das unidades
industriais do Grupo Texla em Portugal, Bélgica e República Checa,
uma certeza é reafirmada: o Grupo
Texla mantém Portugal nos seus
planos de futuro. “Mesmo que algumas previsões económicas sejam
negativas em Portugal, não temos
qualquer intenção de fechar a fábrica ou desmobilizar para outro país.
Portugal continua a ser um ponto
estratégico para o Grupo Texla. No
ano transacto, nesta unidade industrial, registámos um crescimento de
13% no volume de negócios, os
nossos clientes vêem a Texla como
um parceiro de confiança para os
nossos negócios no Sul da Europa.
Os nossos colegas da Texla em Portugal demonstram um grande know-how no que concerne ao negócio e
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fabrico e uma excelente capacidade
para desenvolver relações de confiança, o que se revela muito importante neste negócio. É uma excelente equipa de trabalho, estão connosco há muitos anos e são, sem dúvida, uma mais-valia para o Grupo
Texla”, frisa Pär Palmgren.
Investir na empresa
Fundada em 1962, na Suécia, a
Texla é hoje um dos players mais
experientes do sector, afirmando-se
como a maior empresa privada, independente, da Europa a fabricar
tecidos laminados. Ainda assim, só
no ano de 2002 a empresa decide
apostar no mercado nacional: “A
partir de 1987 a Texla envereda pela
internacionalização, tendo em vista
a abrangência do mercado europeu.
Portugal Inovador
O que é a
laminação de tecidos?
A actividade principal da Texla em Portugal é
a laminação de tecidos para a indústria automóvel, bem como para outras indústrias.
Uma técnica baseada na colagem de tecidos/
substratos através de um processo calorífico
para que ofereçam uma maior durabilidade.
O produto final, o laminado, pode posteriormente ser cortado e aplicado aos interiores
de um automóvel, entre outras aplicações
(ex: bancos, painéis de portas, interiores do
carro, mobiliário de escritório, roupa de cama,
indústria de calçado).
Inicialmente com a criação de uma
unidade industrial na Bélgica, para
chegar ao mercado da Europa Central, e posteriormente com a criação
das fábricas em Portugal e na República Checa, responsáveis pelo mercado ibérico e da Europa de Leste”,
refere o director-geral.
Actualmente, a Texla fornece as big
tiers mundiais do sector automóvel
com produtos laminados, às quais
oferece soluções globais de negócio. “Somos um fornecedor especial
porque tratamos de toda a logística
da matéria-prima, desde a compra,
qualidade, processamento, fabrico,
laminação e entrega ao cliente. Ou
seja, estamos a comprar, a produzir
e a fornecer”, explica Pär Palmgren.
“Estamos a comprar matéria-prima
na Europa, América do Norte, Coreia do Sul, Japão e estamos a começar a olhar agora para a China
como fornecedor. Muitas vezes são
as big tiers a decidir onde efectuamos essa compra”.
Indirectamente, o Grupo Texla está
a trabalhar com 20 OEM [original
equipment manufacturer], sendo
que uma grande parte dos produtos
fabricados em Portugal são exportados para o mercado francês, no entanto o mercado doméstico em Portugal continua a ser importante. “Temos registado crescimento em Portugal nos últimos anos, mas sentimos que, neste momento, é fulcral
fazer algum investimento nesta uni-
dade industrial. Em 2009 houve
uma recessão do mercado automóvel na Europa e, desde então, temos estudado diferentes alternativas que irão acrescentar valor ao
nosso produto. Existem diversas potencialidades, iremos integrar, em
paralelo com a laminação, novos
processos para assim alargar o leque de possibilidades”, avança Pär
Palmgren.
Adaptar-se ao mercado
A capacidade de adaptação do Grupo Texla às novas exigências de
mercado não é uma novidade para
o mundo empresarial. A estratégia
adoptada no mercado sueco, onde
a Texla começou por estar vocacionada para o mercado automóvel, foi
completamente reestruturada no
passado: “Na Suécia abandonámos
por completo o mercado automóvel.
Hoje a Texla dedica-se a áreas como a acústica (isolamento), o mobiliário (camas), o escritório, entre outras, e está a apresentar bons resultados em todas as áreas. Actualmente, 20% da facturação global do
Grupo Texla já está fora do sector
automóvel e sabemos que temos de
estar preparados para evoluir em direcção ao que o mercado procura”,
analisa Pär Palmgren. E para que
este tipo de decisões seja efectuado
de uma forma célere, o Grupo Texla
conta com “uma organização horizontal suportada no empenho e dedicação de todos os intervenientes”.
Visão global
Num momento em que a Europa vive uma recessão no sector automóvel, a administração mostra-se atenta ao desenvolvimento de novos
mercados: “Esta instabilidade económica que se vive na maioria dos
países europeus não está a retardar
a nossa vontade de investir. Estamos a acompanhar a evolução dos
mercados europeus e de mercados
que poderão ser interessantes para
nós a curto e longo prazo. É aqui
que se enquadram mercados como
Marrocos ou Tunísia”, frisa o director
geral. “Neste momento, a Tunísia
debate-se com uma certa instabilidade política, mas Marrocos começa a ser uma área importante para a
Texla Portugal. É um mercado que
tem vindo a registar um crescimento
da indústria automóvel, aliás desde
há dois anos para cá que a Texla
Portugal tem vindo a fornecer Marrocos. Não posso dizer que o Grupo
Texla vai criar novas instalações em
Marrocos porque não está nos nossos planos, mas estamos atentos.
Para já, Portugal continuará a ser o
ponto estratégico ao nível das exportações da Texla para Marrocos”.
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Portugal Inovador
Utilidades domésticas
em plástico
Entre mesas e cadeiras, estendais, caixas de arrumação e malas térmicas, a ASP
– Indústria de Plásticos, Lda tem conseguido manter um ritmo de crescimento
constante e sustentado. Relações duradouras com clientes sólidos têm sido a
base de um negócio cuja quota de exportação superou os 80% no ano transacto.
Quando Francisco Bernardes aceita
a proposta de abraçar o projecto de
desenvolvimento da ASP, as projecções não poderiam ser mais negativas. A empresa, detida em parte por
capitalitaliano,enfrentavaummomento difícil na sua história e necessitava
de um pulso forte que impulsionasse
o crescimento. Francisco Bernardes
aceitou o desafio: “Toda a minha vida
trabalhei em plásticos. Esta oportunidade surgiu num momento em que
pensava retirar-me do mundo empresarial. Fizeram-me uma proposta para
tomar conta de uma empresa, com
imenso potencial, mas que estava,
inexplicavelmente, a ser desperdiçado. Aceitei e, no primeiro ano, a empresaduplicouasuafacturação.Quan-
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do foi necessário fazer investimentos
de maior amplitude, os sócios mostraram-se reticentes e eu acabei por
comprar a totalidade das quotas. Actualmente, é gratificante saber que a
ASP diversificou a sua oferta, está muito bem equipada e tem crescido sustentadamente. Em 2012 fechámos o
ano com 2,1 milhões de facturação,
80% dos quais para o mercado externo, e um crescimento na ordem dos
10%”, avança o administrador.
Observar necessidades
A ASP, que começou por se dedicar
ao fabrico de mesas e cadeiras, é
hoje uma empresa multifacetada com
competências alargadas no seu ramo
de actividade: “A ASP foi pioneira em
Portugal na utilização do sistema IML
[In Moulding Label]. A produção estava focada nas mesas e cadeira,
com e sem publicidade. O facto de
se tratar de um produto sazonal foi
a rampa de lançamento para abranger novos produtos. Primeiro com as
caixas de arrumação em plástico,
para um cliente espanhol, e posteriormente com os estendais em plástico, que através de um distribuidor
nosso cliente estão em todas as grandes superfícies presentes em Portugal. A partir de 2010, entrámos no
fabrico de malas térmicas para o mesmo cliente espanhol. Foi uma aposta
completamente ganha, uma vez que
hoje, se produzirmos apenas malas
térmicas todo o ano, conseguimos
manter esta empresa em funcionamento”, revela Francisco Bernardes.
A diversificação da oferta tornou-se
vital para o crescimento daASP: “Sempre acreditei que a identificação das
necessidades de mercado é um ponto muito importante na gestão de uma
empresa. Este ponto foi fundamental
num passado muito recente… A quebra no mercado interno, consequência da mudança de estratégia dos nossos clientes, levou-nos a procurar novos clientes no mercado externo. Foi
assim que entrámos, por exemplo, no
mercado francês”, relembra o empresário. “Os clientes nacionais deixaram
de fazer stocks e aASP voltou-se mais
para o mercado externo. O resultado
foi um aumento de exportações, que
correspondiam a 30% da facturação
em 2011, para 80% em 2012. É claro
que esta redução no mercado inter-
Portugal Inovador
no terá uma tendência natural para
crescer este ano ou no próximo. Contámos com isso, mas também com o
desenvolvimento da nossa presença
no mercado externo. Seja pela produção de novos modelos, ao nível das
malas térmicas por exemplo, ou pela
criação de uma unidade de produção
no exterior. Não é de afastar essa hipótese para mercados como Angola
ou Brasil, onde o nosso tipo de produto poderá ter muita aceitação”, analisa Francisco Bernardes.
Projectos
E se a internacionalização ainda é
um projecto distante, à espera da consolidação de parcerias, o aumento de
instalações irá acontecer ainda em
2013: “Estamos instalados num terreno de 11000m2, pelo que podemos
crescer. Sentimos que é o momento
certo para o fazer, visto que as instalações da ASP começam a ser cur-
tas para as encomendas e, sobretudo, para os nossos projectos de futuro”, frisa Francisco Bernardes.
O administrador da ASP deixa ainda um apelo à união de industriais,
seja no sector dos plásticos ou noutros: “Se todos se unirem e procu-
rarem novos nichos de mercado, poderemos sair mais fortes deste período. Os industriais deveriam
interiorizar que é muito mais importante estar atento às necessidades
de mercado do que ao que o vizinho
produz…”.
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Portugal Inovador
Valor acrescentado
para o cliente
A Nelcivil é mais do que
uma empresa de construção civil. Dedicada a clientes de renome nacional e
internacional, a quem fornece serviços de construção civil, gestão de projecto e manutenção, a
empresa aposta em soluções chave-na-mão que
possam agregar valor
acrescentado para o
cliente. Uma empresa
saudável cujo mercado
principal continua a estar
na Península Ibérica.
Com duas décadas de existência,
a Nelcivil é uma das empresas incontornáveis no sector da construção civil em Portugal. De um
leque de clientes alargado, onde
constam nomes como Repsol, BP
Portugal, Grupo Intermarché, Jerónimo Martins, Sonae, Ascendi,
entre muitos outros, a Nelcivil há
muito se posicionou num segmento alto da construção civil, onde a
exigência técnica e organizativa
são a base de qualquer projecto.
Entre postos de abastecimento,
lojas alimentares, espaços comerciais, e outros projectos específicos, a Nelcivil mantém-se como
um dos players impreteríveis para
a estratégia global dos grandes
grupos económicos.
Localização vantajosa
Sedeada em Nelas e com escritórios em Ciudad Rodrigo - Salamanca (Espanha), a Nelcivil tem na
Península Ibérica o seu mercado
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natural. Apesar de, em Portugal,
estar localizada no interior do país,
Carlos Cabrita, gerente da empresa, acredita que o posicionamento geográfico da Nelcivil pode ser
visto como uma vantagem para o
sector onde actua: “Mais do que
as desvantagens que todos associamos a estar sedeados numa cidade no interior do país, acredito
que temos algumas vantagens
face à nossa concorrência por termos este posicionamento específico. Temos uma perspectiva mais
ibérica, visto que estamos equidistantes de Madrid e Lisboa. Permite uma área geográfica mais
abrangente, sendo que a deslocação para o exterior é facilitada. A
Nelcivil consegue ter actualmente
uma posição global na Península
Ibérica, estando a trabalhar ao lado
Portugal Inovador
de Burgos, País Basco, Castilla
-Leon, Andaluzia, entre outros”,
afirma o gerente.
A Nelcivil tem escolhido criteriosamente o seu posicionamento em
Espanha, evitando mesmo algumas das cidades que, para um leigo no sector, poderiam ser as mais
convidativas: “Madrid é um dos
exemplos onde não conseguimos
ser competitivos porque há muita
produção instalada. Ainda assim,
temos sido bem sucedidos em Espanha porque todas as empresas
do nosso ramo estavam ligadas
ao sector imobiliário, o que as leva
a atravessar dificuldades. É um
mercado fragmentado que tem carência de empresas de pequena/
média dimensão, bem organizadas, a actuar na nossa área. É uma
estatística que pode ser olhada
como uma oportunidade para a
Nelcivil”, frisa Carlos Cabrita.
Adaptar ao sector
Por lidar com clientes de renome
nacional e internacional, a Nelcivil
não se debate com incobráveis no
seu negócio. Porém, não está isenta da quebra sentida no sector e
os resultados sentiram-se no ano
transacto: “Tivemos uma quebra
de cerca de 20% no valor global
e vimo-nos forçados a reajustar a
empresa. Reduzimos para os 70
colaboradores e já temos alguns
projectos em carteira que nos irão
permitir corrigir os valores registados em 2012”, avança Carlos
Cabrita., que reconhece: “Neste
momento há um excesso de produção e a concorrência é muito
forte nesta área. Obriga-nos a
apresentar constantemente alternativas de valor acrescentado na
procura de soluções para o cliente. Como não há negócio, todos
temos de nos adaptar, nomeadamente através de alguma exposição ao negócio imobiliário. A Nelcivil tem alguns projectos próprios,
é certo, ainda que seja muito difícil colocá-los no mercado. E quando são colocados, são sempre com
valores abaixo das expectativas
iniciais”, lamenta o gerente. “Há
toda uma conjuntura que tem de
ser pensada e repensada para que
a economia floresça novamente.
A construção civil anda sempre à
velocidade do crescimento económico. Se não houver crescimento
económico, existirão dificuldades
para as empresas do sector”.
Exterior é solução
O posicionamento global dos seus
clientes tem sido uma mais-valia
e alternativa para a Nelcivil, uma
vez que suplanta algumas das carências de investimento privado a
nível nacional e que se reflectem
no volume de negócios da empre-
sa. “Nós trabalhamos muito numa
óptica de acompanhamento ao
cliente. É isso que fazemos na Península Ibérica, o nosso mercado
de actuação natural, e o que poderemos fazer, e já fizemos, noutros mercados mundiais. É uma
solução que diminui altamente o
risco no negócio para a Nelcivil.
Porque ir como prestador de serviços de um grande cliente europeu é diferente de avançar com
uma estrutura própria…”, analisa
Carlos Cabrita.
Além de Espanha, que representa
actualmente 30% da facturação da
empresa, a Nelcivil tem a sua mira
em Moçambique e em alguns mercados europeus: “A Península Ibérica é e continuará a ser, a nossa
grande aposta. É claro que estamos atentos ao potencial e desenvolvimento de outros mercados
mundiais. É o caso de Moçambique, da América Latina e de mais
alguns mercados europeus. Temos é de ter consciência da singularidade de cada um desses
mercados e do que podemos ou
não fazer para alcançar o valor
acrescentado que pretendemos
para o nosso cliente. Neste momento temos de aguardar que se
retome o investimento, tentando
encontrar um equilíbrio entre mercado ibérico e externo. Ou seja,
aquilo que estamos a perder aqui,
tentar ir ganhar lá fora”.
Para mais informações consultar www.nelcivil.pt
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Portugal Inovador
Qbeiras continua a crescer
O Grupo Qbeiras, subdividido entre as empresas Qbeiras Energia e Qbeiras
Consultoria, é um dos exemplos de know-how aplicado de forma eficaz a uma
realidade empresarial globalizada. Cinco anos após a sua criação, o Grupo
Qbeiras apresenta já uma sólida posição em Angola, acentuando agora a sua
presença nos mercados de Moçambique, Brasil e Cabo Verde.
tividade subdivide-se entre a energia, através da Qbeiras Energia, e
a consultoria e formação, através
da Qbeiras Consultoria [ver caixa].
São duas empresas independentes, mas que funcionam nas mesmas instalações e que se complementam na sua actividade”, explica
Antonio Jorge, sócio fundador da
empresa.
Diversificação acertada
Vocacionada para os sectores eléctrico, telecomunicações e electromecânico, a Qbeiras Energia nasceu com potencial e pronta para rentabilizar os diversos tipos de energia. Em 2008, aliam-se as vontades
de um grupo de pessoas com várias
décadas de experiência no sector
energético, ao desejo partilhado de
criar um projecto novo com capacidade para entrar em novos merca-
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dos. Nasce o Grupo Qbeiras: “Queríamos desempenhar uma actividade com uma empresa capaz de abordar e cativar novos mercados. Criámos por isso uma filosofia empresarial baseada na qualidade de todo
o nosso negócio, desde a organização empresarial, passando pelo
serviço prestado, até ao relacionamento com cliente. Foi essa a origem da Qbeiras. Hoje, a nossa ac-
Com um crescimento sustentado de
cerca de 12% ao ano, a Qbeiras
Energia tem cumprido as expectativas iniciais da administração: “Temos actualmente 30 pessoas em
Portugal e cinco pessoas em Angola. No ano passado, a Qbeiras Energia facturou 1,7 milhões de euros,
com um crescimento de cerca de
8%. Este ano esperamos manter
esse crescimento, ou, caso se concretize o projecto de entrada da empresa em novas áreas de negócio,
um crescimento assinalável já no
ano de 2013. Neste momento, tudo
Portugal Inovador
está dependente da capacidade de
investimento e de parcerias que estão a ser trabalhadas”, avança Carlos Marques. António Jorge, parte
integrante da administração, acrescenta: “Certo, para já, é o investimento no reforço da nossa posição
em Angola”.
Actualmente, as áreas de intervenção da Qbeiras Energia abrangem
o sector eléctrico, o sector das telecomunicações e o sector electromecânico. “O sector eléctrico continua a ser o principal dentro da empresa, sem dúvida, onde fazemos
a concepção, desenvolvimento e
construção de instalações eléctricas industriais. Depois temos o sector terciário e residencial como complemento. Fazemos também redes
de baixa e média tensão, estando
para isso qualificados pela EDP. Na
área das telecomunicações, abran-
gemos as redes anti-intrusão, o sistema CCTV, as redes de voz e dados, entre outros. Já no sector electromecânico, trabalhamos com as
redes de água e esgotos, bem como
os sistemas destinados à eficiência
energética (solar térmico, led, tubos
solares, entre outros). Estamos a
fazer uma forte aposta nesta vertente, nomeadamente em sistemas
que requerem pouco investimento
e proporcionam um retorno rápido
de capital. É o objectivo de qualquer
empresa e tem sido uma aposta bem
recebida entre os nossos clientes”,
garante Carlos Marques.
Novos mercados
O sucesso alcançado não se limita ao território nacional, principalmente porque a Qbeiras desenvolveu uma estratégia adaptada
ao mercado externo: “Somos uma
empresa jovem e sabemos quais
as nossas limitações, mas temos
o know-how e estamos a potencializar as nossas competências
ao máximo. É nesse sentido que
surgem os projectos chave na mão
que a Qbeiras Energia está a desenvolver para o mercado externo,
onde chega mesmo a fazer a par-
A Qbeiras – Consultoria e Projectos, constitui-se em 2002. Começou por desenvolver
a atividade na implementação de Sistemas
de Gestão da Qualidade. Aumentou os
seus quadros, alargando os serviços à implementação de Sistemas de Gestão Alimentar e Ambiente e acreditou-se como
entidade formadora. Hoje, com a experiência acumulada, a aposta na formação contínua dos seus quadros e a parceria com a
Qbeiras-Energia tem competências para
implementação de quaisquer sistemas normativos internacionais e nacionais.
te da construção. Faz todo o sentido, visto que os nossos clientes
preferem, cada vez mais, falar com
uma única entidade. Temos de saber complementar a nossa oferta
e adaptar-nos ao mercado onde
actuamos”, explicam os administradores.
Esta é uma das soluções que está
a ser implementada em Angola e
que poderá ter seguimento nos mercados-alvo para o futuro do Grupo
Qbeiras: “A nossa estratégia, enquanto Qbeiras Energia, está focada em Moçambique, um mercado
com um potencial enorme, e no Brasil, que tem um crescimento muito
grande e que terá de ser encarado
de uma forma muito diferente, provavelmente com a criação de uma
unidade local. A nível da Qbeiras
Consultoria, a próxima aposta recai
sobre o mercado de Cabo Verde e
Angola, onde as necessidades de
formação são evidentes”.
Para mais informações consulte www.qbeiras.pt
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Portugal Inovador
Fabricantes
de escadas portáteis
A Escadimais, empresa localizada na Zona Industrial de Oliveira de Frades,
com a gerência de Carlos Miguel Martins Saraiva, é especialista no fabrico de
todo o tipo de escadas e escadotes portáteis em alumínio. Graças a uma política assente no reinvestimento constante de lucros na empresa, a PME tem
mantido uma posição de relevo no mercado interno e externo.
O ano de 2001 afirma-se como o
ponto de viragem para a Escadimais.
A empresa que até então se dedicava ao comércio de produtos para
a construção civil decide, nesse momento, enveredar pela produção de
um produto muito específico: escadas e escadotes portáteis. Inicialmente instalada em Oiã, a Escadimais decide mudar-se para Oliveira
de Frades por forma a expandir o
seu negócio. Hoje, numas impressionantes instalações de 3000m2,
a empresa tecnologicamente avançada dedica-se à produção e armazenagem de todo o tipo de escadas
e escadotes em alumínio.
Diferenciação positiva
Com clientes em Portugal, mas também além-fronteiras, a Escadimais
tem capacidade para fabricar toda a
sua gama sob a marca dos seus clientes. Uma competência importante
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para uma abrangência global. “Em
2012 a Escadimais facturou cerca
de 700 mil euros que se traduzem
em 60% no mercado interno e 40%
no mercado externo”, avança José
Vidal Saraiva, responsável pela produção da empresa. “Este é um mer-
cado muito competitivo, com muitos
players no mercado, pelo que temos
de nos diferenciar pela qualidade de
produto e pela qualidade de serviço
ao cliente. As empresas estão cada
vez mais a evitar os stocks e procuram fornecedores com capacidade
para produzir muito rápido, sem menosprezar a qualidade final. Nós somos muito fortes, desde o processo
de fabrico à entrega ao cliente, e isso tem assegurado a posição da Escadimais no mercado”.
Quanto à concorrência directa da Escadimais, José Vidal Saraiva mantém-se sereno: “É claro que é preciso saber estar no mercado, respeitando o cliente, os fornecedores e
próprio canal de distribuição. Se não
o fizermos, a empresa terá uma curta existência. No entanto, o que sinto é que quem trabalhava de forma
desleal neste mercado já caiu por terra. Os restantes, como a Escadimais,
não entram em guerras porque todos
Portugal Inovador
sabem o que conseguem produzir e
de que forma o fazem. A competição
existe apenas na qualidade e no serviço e relação com o cliente. Aí se
fazem as maiores conquistas”, frisa
o empresário.
E para que a qualidade global se
mantenha imperturbável ao longo
dos anos, a Escadimais tem apostado no investimento. No passado, a
compra das instalações representou
um investimento de cerca de 400 mil
euros para a Escadimais. Actualmente, há novos investimentos em
curso: “A ampliação das instalações
da empresa, um projecto que se encontra em fase de conclusão, representa um montante semelhante ao
inicialmente investido. A este, poderemos juntar os cerca de 100 mil euros que foram recentemente investidos na compra de uma nova máquina, e todos os que vamos fazendo
de forma regular na empresa”, destaca José Vidal Saraiva.
Escadimais no exterior
Dos 40% de exportação apresentados pela Escadimais no ano de 2012,
a grande maioria refere-se ao mercado espanhol. Um mercado de proximidade que, apesar de tudo, não limita os desejos da administração: “O
futuro terá de ser encarado com calma, uma vez que a procura neste
segmento tem diminuído tanto em
Portugal como na Europa. Assim, sabemos que não poderemos descurar
o mercado interno no futuro. No entanto, estaremos muito atentos a novas propostas que possam aparecer
do mercado externo, nomeadamente nos PALOP e no Brasil, onde já temos alguns contactos”.
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Portugal Inovador
Novos produtos, nova aposta
A Badubeira prepara-se para entrar em força na região Sul do país e no mercado externo. A aposta em novos produtos - fertilizantes, substratos e correctivos de solo - abrem as portas a uma empresa cujos produtos se afirmaram
há muito tempo entre os agricultores do Norte e Centro do país.
cados para agricultura biológica; Estrume de equídeo; e neste momento preparamo-nos para iniciar com
força a comercialização de fertilizantes líquidos nas suas variadas
vertentes”, afirma o empresário.
Agricultura a renascer
O abandono na criação de gado em
Portugal nos anos 80’ serviu de motivação para João Sousa e António
Silva se aventurarem na criação de
uma empresa dedicada à produção
de adubos orgânicos. Adaptando
técnicas ancestrais à produção industrial, a Beira Adubo propôs-se a
servir os agricultores nacionais com
produtos provenientes de um rigoroso processo de compostagem,
com análises permanentes em laboratório e apoio técnico ao cliente
sempre que necessário. “A Beira
Adubo nasce em 1985 e actualmente dispõe de uma área de cerca de
três hectares, com uma área coberta de, aproximadamente, cinco mil
metros. Dedica-se à criação de adubos orgânicos, produtos conseguidos através da junção de diversos
componentes. Utilizamos muito o
estrume de galináceo, de cavalo,
de ovelha e de coelho, bem como,
as aparas florestais, cinzas, entre
outros. Compostamos as diferentes
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matérias-primas, sendo a sua mistura realizada consoante o tipo de
produto final que pretendemos. Todos os nossos produtos têm uma
compostagem na ordem dos oito a
dez meses, sendo que a matéria
-prima entra, fica em repouso em
montes cerca de dez meses e só
depois entra nos silos. A compostagem final dura 45 dias e é devidamente controlada, quer em termos de temperatura, quer do pH”,
refere João Sousa.
Em 1997 surgiria a segunda empresa, a Badubeira, para se dedicar à
divulgação e comercialização dos
produtos da Beira Adubo. “Foi uma
opção estratégica que serviu, principalmente, para separar as áreas
da produção e da comercialização.
Neste momento, a Badubeira comercializa maioritariamente produtos sob marca própria: Super Guano; Horta Verde, um inovador adubo orgânico sem cheiro; Granulados
em diferentes formulas NPK certifi-
A Badubeira frisa a importância do
seu leque de clientes: “Actualmente, estamos bem implementados no
Centro e Norte do país, tendo os
nossos clientes já fidelizados e alcançando sempre novos objetivos.
Trabalhamos em conjunto com os
nossos clientes para satisfazer o
agricultor. Ainda assim, há bastante
concorrência nesta área de fertilização, alguma até ‘desleal’, pois recorre a um método de fabrico impróprio que implica uma qualidade
menor. Quanto ao nosso produto,
é feito unicamente com produtos
100% naturais e com matérias-primas rigorosamente selecionadas
para obtermos uma qualidade superior, e não contém resíduos de
qualquer espécie (lixos, vidros, plásticos…). O tempo de compostagem
é respeitado, senda a compostagem
controlada diariamente através de
diferentes parâmetros cuidadosamente monitorizados. O nosso produto é controlado por laboratórios
externos para garantir assim a qualidade exigida pelo agricultor e pelo
meio ambiente. Internamente, estamos a implementar um sistema
de gestão de qualidade e ambiente
para assim assegurar aos nossos
clientes o nosso compromisso de
qualidade do produto e de preservação do meio ambiente”, diz
Portugal Inovador
João Sousa.
Quanto aos novos incentivos do Governo à agricultura, que poderiam
trazer uma maior pujança ao sector,
tardam em ter efeitos visíveis. “Sentimos que a agricultura sofre de alguns problemas, nomeadamente
no que diz respeito aos subsídios
que acabam por nunca sair do papel. Todas essas condicionantes,
aliadas a alguns factores sociais,
levaram a um grande abandono das
terras no passado. Actualmente começam a aparecer novos agricultores que poderão dinamizar o sector.
Ainda há muitas reservas quanto à
existência de subsídios ou não, mas
produtos como o mirtilo começam
a estar em voga e a haver interessados na sua produção. Sentimos
essa procura e muitas vezes pedemnos aconselhamento nessa área”.
Novos produtos
A empresa, que se assume como
pioneira na utilização de equipamentos para a produção de adubos
orgânicos, está a apostar na criação
de novos produtos. “Estamos neste
momento a desenvolver um projecto em parceria com algumas empresas, que irá a arrancar este ano,
e que se centra na área dos bionutrientes, adubos especiais e correctores agrícolas. Estes produtos são
interessantes na nossa perspectiva
porque irão ultrapassar a linha do
Tejo. Produtos que poderão ser utilizados no enraizamento de relva
nos campos de golfe e que terão
mais procura no Sul do país. É claro que, posteriormente, poderemos
entrar nesta área geográfica com
os restantes produtos da empresa.
Este tipo de produto enquadra-se
também numa perspectiva de exportação para mercados como os
PALOP, que podem ser muito interessantes para nós”, avança João
Sousa.
www.badubeira.pt • [email protected]
Apartado 145 • Oliveira de Barreiros • 3500-892 VISEU
Tel.: 232 467 020 • Fax: 232 467 028
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Portugal Inovador
Um dos maiores players
a nível europeu
Talvez muitos não o saibam, mas um dos maiores fabricantes europeus de
gruas é português e está sedeado em Canas de Senhorim (Viseu). A Soíma,
presente no mercado desde 1977, é hoje um exemplo de consistência no mercado. Valores como o rigor, a perseverança, a capacidade de adaptação e a
formação contínua, têm sido determinantes para a entrada em mercados como
o Alemanha, Bielorrússia, Brasil e Argélia.
cliente da empresa, chegando a representar, no seu auge, 70% das
vendas da Soíma. Continuou assim
durante vários anos até que, em Outubro de 2008, tudo muda. A crise
abate-se sobre o mercado espanhol
e a Soíma é, instantaneamente,
afectada. Passa de uma facturação
de 22 milhões de euros, em 2007,
para 18 milhões em 2008 e sete milhões em 2009. A Soíma foi mais
uma vez obrigada a procurar soluções. A aposta recai no mercado italiano, onde a Soíma já tinha iniciado
alguns negócios, e em 2009 se tornaria no maior cliente , absorvendo
50% das vendas da empresa”, relembra Carlos Morais, descendente
do fundador, e que tem ocupado o
cargo de administrador da Soíma
nos últimos dez anos de actividade
da empresa.
Retoma assegurada
O que inicialmente começou por ser
uma empresa dedicada à produção
de betoneiras e andaimes para a
construção civil, rapidamente encontrou um nicho de mercado no
fabrico de gruas. Manuel Morais, um
dos sócio-fundadores da empresa,
aproveitou o sucesso das máquinas
de blocos, produto desenvolvido inteiramente na Soíma, para investir
na construção de um produto com
muita procura no mercado nacional:
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“No início dos anos 80’, a Soíma
lançou-se na criação de um produto
até então inexistente em Portugal,
as gruas. Foi um sucesso imediato e
alavancou o progresso da empresa,
mas simultaneamente começava a
verificar-se uma crise em Portugal.
A Soíma viu-se forçada a entrar nos
mercados externos, nomeadamente
através de Espanha. Demorou algum tempo a conquistar o mercado,
mas Espanha tornou-se o principal
Foi esta capacidade de adaptação
que assegurou à Soíma uma nova
era de crescimento no volume de
negócios. Carlos Morais explica:
“De certa forma, esta crise serviu
de alerta à Soíma. A empresa optou por abrir novos horizontes, deixando de estar dedicada apenas a
um único cliente e mercado. Abrimos alternativas que nos permitiram trabalhar de outra forma, com
outro tipo de concorrência e ganhar mais dinheiro. A mudança
permitiu-nos abrir mercados como
a Bielorrússia, onde já temos uma
Portugal Inovador
presença considerável e onde a
Soíma já é líder em máquinas novas, e mais recentemente a Argélia, que se tornou no nosso principal cliente, representando 30%
das nossas vendas. Acreditamos
que este é um mercado muito bom
e cuja tendência de crescimento
se deverá manter nos próximos
anos”.
A Soíma atingiu em 2012 os 10 milhões de facturação e prevê atingir
em 2013 a marca dos 14 milhões de
euros. Uma recuperação que impressiona, mas que se coaduna
com o historial de sucesso da empresa. “Somos, provavelmente, o
maior fabricante de gruas da Península Ibérica e um dos mais importantes a nível europeu. A nível regional, diria que somos uma empresa
com muito impacto no distrito de Viseu. Actualmente, empregamos 55
colaboradores na Soíma e mais 32
na Certigru e Beiraltina, as outras
duas empresas do Grupo. São 87
pessoas, o que nos imputa uma responsabilidade social muito grande”,
analisa o empresário.
Direcção definida
O rumo da Soima para o futuro está
a ser definido passo a passo e de
uma forma segura: “Além do mercado angolano, onde estamos presentes através dos nossos clientes, e
do venezuelano, que estamos muito
atentos, a prioridade da Soíma recai
sobre o Brasil. Na zona de Brasília
já temos um terreno e parceiros
para fazer uma unidade produtiva
de gruas. Um projecto português, de
gruas brasileiras”, sorri Carlos Morais. “Esse projecto será apoiado
por meios provenientes de quatro
unidades de aluguer de equipamentos fabricados em Portugal que já
estão a funcionar em quatro pontos
do Brasil. A nossa ideia será instalar,
até ao final do ano, 40 a 50 gruas no
mercado brasileiro. Ou seja, se este
ano não conseguirmos construir a
primeira grua no Brasil, em 2014
será de certeza”, garante Carlos
Morais.
A Soima irá apresentar ainda este
ano um novo equipamento na Feira
de Munique (BAUMA 2013). Mais
um passo para assegurar a evolução e estabilidade nos mercados
onde está presente.
SOIMA - Sociedade Industrial de Máquinas, SA
Edifício Soima - Viso - Apartado 143 - 3501-908 Viseu
Tel: +351 232 470 530 - Fax: +351 232 470 539
Zona Industrial de Canas de Senhorim - EN 234 - 3525-040 Canas de Senhorim
Tel: +351 232 673 530 - Fax: +351 232 673 393
www.soima.pt
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Criatividade sem limites
A Publifrades é um achado no mundo da concepção, produção e montagem
de artigos corporativos. A dinâmica empresarial alia-se à capacidade técnica
para criar pequenas obras de arte no mundo publicitário.
A nave industrial da Publifrades
não engana. Esta não é a típica
empresa de impressão gráfica.
Com 1000m2 de área e um investimento de meio milhão de euros,
entre instalações e equipamento
produtivo, a Publifrades está a
marcar a diferença pelo seu leque
de competências técnicas. “Festejamos em 2013 o nosso 20º aniversário e posso afirmar que actualmente fazemos tudo o que se
insere na área da publicidade interior e exterior. Desde a decoração
de viaturas, outdoors, reclamos
luminosos, publicidade em decoração de montras, expositores,
corte/gravação CNC, sinalização,
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entre outros. Temos a capacidade
para conceber a ideia, desenvolver protótipos personalizados e
fabricar”, explica João Amaral,
fundador e administrador da empresa. “É claro que não queremos
ficar por aqui. Ainda este ano pretendo duplicar a área das instalações, separando assim a área da
serralharia de todo o restante trabalho que executamos. O objectivo é organizar melhor o trabalho e
abrir a novas áreas além da publicidade. Para além disso, estamos
também em fase de conclusão de
uma área exclusivamente dedicada à criatividade. Será um escritório criado para albergar toda a
vertente da informática e design
que, apesar de isolado, vai estar
intimamente ligado ao processo
produtivo”.
Novidades constantes
A visita constante a feiras interna-
cionais está a alavancar o progresso da Publifrades: “Em 2012
estive presente em duas feiras Birmingham e Frankfurt - para estar em contacto com novidades
que poderão ser utilizadas posteriormente pela Publifrades. A marca finlandesa Super Orbis Led, da
qual somos representantes oficiais
para o mercado nacional, surgiu
num desses contactos. Invisto
muito do meu tempo livre na formação pessoal e isso reflecte-se
na progressão desta empresa”,
salienta João Borges Amaral. “O
futuro passa também pela aposta
na criação de micro-fachadas em
alumínio compósito. Estamos a
desenvolver projectos por medida,
em kit, sendo que a instalação
pode ficar a cargo do cliente/empreiteiro. Ao criar todas estas competências penso, num futuro próximo, poder avançar sobre o
mercado externo”, avança o empresário.
Portugal Inovador
Crescimento de 15% por ano
A Granifonte não se rendeu às dificuldades inerentes ao sector da construção civil e procurou ajustar-se à procura de mercado. Soluções como a entrada no mercado do aquecimento e climatização ou o
fabrico e instalação de novos produtos - silestone e
quartzo – têm garantido um crescimento médio de
15% nos últimos dois anos.
Fundada em 2004, mas com um
know-how de décadas, a Granifonte
nasce no mundo dos granitos. Com
umavocaçãoinicialcentradanatransformação e instalação de lareiras tradicionais, churrasqueiras, cantarias e
pilares, a empresa sentiu necessidade de entrar em novos segmentos
para garantir uma produção contínua.
Uma diversificação forçada e desafiante que hoje assegura a sustentabilidade da Granifonte.
Evolução
Sérgio Fonte, o jovem empresário fundador da empresa, relembra o trajecto da empresa: “Tinha apenas 18 anos
quando me estabeleci por conta própria nesta área. Tinha trabalhado, primeiro em part-time, numa empresa
do ramo, depois, quando percebi que
esta era uma área que me realizava,
passei a trabalhar a tempo inteiro. Os
granitos estavam em franco crescimento e arrisquei em estabelecer-me
por conta própria. Entretanto tive dois
show-rooms, um pavilhão alugado
para o fabrico, até que em 2004 abro
a Granifonte em instalações próprias.
A empresa começa por se dedicar à
transformação e comercialização de
granito, mas com o seu crescimento
e a necessidade de se adaptar às
novas realidades de mercado, começa a abranger novos segmentos. Hoje
a Granifonte está não só na transformação e fornecimento de lareiras,
churrasqueiras e cantarias em granito, mas também na área da climatização, com representações de mar-
cas e equipamentos (recuperadores
a lenha, recuperadores de aquecimento, caldeiras a lenha ou pellets e
painéis solares) e na transformação
e instalação de tampos de cozinha/
casa-de-banho e revestimento de paredes em silestone e quartzo”.
Actualmente, a quebra no sector dos
granitos leva a que 65% da produção
da Granifonte já esteja ligada ao silestone e quartzo: “Não abandonámos o sector dos granitos, simplesmente tem muito menos procura neste momento. A Granifonte tem uma
equipa de nove pessoas e se quer
manter-se estável tem de manter a
sua produção. Seja ela nos granitos
ou no silestone e quartzo. Foi isso
que fizemos. A climatização, por sua
vez, surge também nesse sentido. A
quebra do sector das lareiras tradicionais e o aumento sucessivo dos
combustíveis levou-nos a entrar nas
energias alternativas. Hoje somos representantes de marcas de equipamentos tão reconhecidos como a
Chama, a Solzaima, a Edilkamin e a
Hergom. É um trajecto evolutivo necessário à sustentabilidade da Granifonte”, reitera Sérgio Fonte.
Seriedade no mercado
O sucesso alcançado no mercado,
com clientes fidelizados nos vários
segmentos que a Granifonte abrange, tem para Sérgio fonte uma explicação óbvia: “Tem tudo a ver com
a forma como cada empresa actua
no mercado. Porque todas as empresas que estão no mercado há
alguns anos, e a fazer um bom trabalho, continuam a ter serviço... Os
que andaram sempre no meio-termo é que estão a passar dificuldades. Acredito que há muitas empresas que vão ter de fechar, ou procurar salvação no mercado externo,
porque simplesmente não vai haver
mercado para todos. A concorrência
encarregar-se-á de fazer essa selecção, sendo certo que as empresas que sempre trabalharam de uma
forma séria no mercado vão continuar a trabalhar, e a crescer, tal como
têm feito até hoje”.
A exportação é também uma das
apostas da Granifonte para o futuro: “Até agora temos trabalhado com
França, Suíça e Luxemburgo, que
são dos poucos países que vão consumindo o nosso produto, mas desde que as quantidades justifiquem
uma parceria na exportação, é claro que estamos interessados. Seja
para os PALOP, que estão tanto em
voga, ou qualquer outro mercado”,
salienta Sérgio Fonte.
Em 2012, a Granifonte abriu um showroom em Vila Chã de Sá (Viseu)
reafirmando assim a sua aposta no
mercado nacional: “Portugal continuará a ser o nosso mercado principal num futuro próximo. Retardamos um pouco os investimentos nos
últimos dois anos, porque estávamos na expectativa do que iria acontecer neste mercado, mas vamos
continuar a investir para manter a
Granifonte modernizada e actualizada, pronta a enfrentar os desafios
de futuro”, garante o empresário.
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Portugal Inovador
Regidoce: Pastelaria
regional ultracongelada
Gostas de pastéis de nata? De Tortas? De Queijadas? De doces tradicionais?
A Regidoce é uma empresa no mercado português, que tem como missão e
objectivo o fabrico artesanal e distribuição de doces regionais.
Corria o ano de 1989, e o Verão
trouxe a António Pinheiro e Carlos
Mourita uma nova paixão. Com um
brilho nos olhos, o gerente da empresa Regidoce conta-nos “que a
luta começou já há 23 anos, primeiro surgimos como sendo uma empresa que só vendia doces do Algarve, isto porque a ideia surgiu-nos
entre amigos numa praia algarvia.
E foi neste mesmo momento, aquando da nossa descoberta do que queríamos fazer, decidimos que o nosso produto teria que ser ligado aos
diversos produtos regionais onde a
manafactura é feita tradicionalmente, daí o nome Regidoce”.
No início, como nos conta António
Pinheiro, “não foi complicado abrir
as portas do mercado, porque sabíamos o que queríamos e temos
a noção que não podemos saltar
escadas! É necessário crescer aos
poucos, com o tempo crescemos e
tivemos outros produtos, como pas-
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téis de Tentúgal, ovos-moles, entre
outros. O que foi óptimo para nós,
uma vez que mais artigos são sinónimo de mais clientes, logo mais
vendas”.
Há mais de 20 anos que a Regidoce cria soluções de fornecimento
de pastelaria, fresco ou ultracongelado, isto porque os produtos são
desenvolvidos para satisfazer os
consumidores e parceiros mais exigentes. “Na altura, tivemos sempre
o cuidado de ter em conta os fornecedores, acreditamos que é necessário existir confiança e é deste
modo que surge o nosso crescimento, mas claro quando crescemos
existem fornecedores que não conseguem acompanhar o nosso ritmo
então houve a necessidade de criar
alguns produtos em forma de ultra-
congelado, o que na altura não existia e achamos que este era o caminho certo a seguir”.
Ultracongelados: o futuro dos bolos
Com a experiencia e o know-how
adquiridos, e claro, aliados à qualidade e diversidade dos protudos, a
Regidoce surge com uma enorme
“capacidade de inovar, preservação
do sabor tradicional dos produtos e
orientação para o cliente permitem
à Regidoce marcar a diferença no
mercado nacional e internacional
em que opera”.
Actualmente, a Regidoce dispõe de
produtos de pastelaria refrigerados
e ultracongelados. “Os produtos refrigerados têm uma validade de 7
dias e os produtos ultracongelados
têm uma validade de 6 meses. Os
produtos ultracongelados da Regi-
Portugal Inovador
I love Portugal
doce têm a vantagem de, após descongelação, em ambiente refrigerado, estarem prontos a consumir,
não sendo necessário tratamento
térmico (cozedura)”.
No entanto, se o leitor está preocupado com este processo, António
Pinheiro retira-lhe as dúvidas que
possam existir. “O processo de congelação rápida a que os nossos produtos ultracongelados são submetidos permite garantir ao cliente que
as características originais do produto são preservadas (sabor, odor,
textura, cor, aspecto e características nutricionais)”.
Regidoce é uma empresa que desenvolve como actividade principal
a produção e comercialização de
produtos de pastelaria tradicional,
e para tal surge a inovação e o desejo de tornar o simples embrulho
mais atractivo. É deste modo que
surge a marca “I love Portugal”, onde
o elétrico, e as paisagens do nosso
país são o rosto dos deliciosos biscoitos tradicionais.
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Portugal Inovador
Distribuição microscópica
Num mercado difícil, a Falgi é uma das maiores distribuidoras de produtos de limpeza a nível nacional, estando há mais de uma década a
satisfazer os seus clientes.
Criada no ano de 1999 a partir de
uma fusão de duas empresas, a
Falgi é uma das maiores referências a nível nacional na distribuição
de produtos de limpeza. Sediada
na zona industrial da À-do-Mourão,
esta empresa tem José Falcão
como administrador e conta com
um pavilhão com cerca de 3000
metros quadrados e com uma vasta equipa de 40 colaboradores.
Iniciando a sua actividade no ano
de 2000, a Falgi começou por ser
uma empresa idêntica a todas as
concorrentes do género, ou seja,
importava todos os materiais ne-
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cessarios à industria da limpeza
profissional. Os produtos eram importados quse todos do exterior, já
que o mercado nacional na altura
não tinha a força que tem nos diasde-hoje e a generalidade dos produtos importados não eram produzidos em Portugal, somente os
mais simples, como por exemplo
os panos do pó ou as vassouras.
Com o mercado em constantes mudanças, a Falgi consegue adaptarse às dificuldades, conseguindo
desenvolver as suas capacidades
ao longo dos anos: “Em determinada altura, fomos desafiados a dar
um passo em frente e para além
de fornecermos os produtos, de
darmos a assistência, tivemos de
começar a entregar a mercadoria
aos armazéns dos nossos clientes,
o que corresponde a cerca de
66.000 entregas por mês”, refere
António Giestas, um dos sócios fundadores da empresa.
Serviço de excelência
A Falgi dedica-se somente ao mercado nacional, abrangendo sem
qualquer problema qualquer ponto
do país. Quando falamos de serviços, esta empresa dedica-se total-
Portugal Inovador
mente ao seu cliente e a sua satisfação é sempre o objectivo: “Como
alguns clientes não querem comprar máquinas, introduzimos a
oportunidade de alugá-las, para
não ficar tão caro nas suas bolsas.
Fazemos também o transporte do
equipamento directamente aos
nossos clientes e temos uma equipa de sete ou oito pessoas de reparação e manutenção da maquinaria, já que esta tem grandes especificidades. Como a exigência
dos nossos clientes é cada vez
maior, nós equipamo-nos rapida-
mente para satisfazer as suas necessidades com o fornecimento
dos consumíveis para as casas de
banho. Um serviço que também
prestamos aos nossos clientes é o
“empréstimo” de um colaborador
nosso e de uma máquina para fazer um determinado serviço que o
nosso cliente necessite.”
Formação e aconselhamento
A Falgi dá uma formação própria a
grande parte do seu pessoal, nomeadamente aos seus motoristas,
aos seus vendedores para assim
melhor satisfazer os seus clientes,
mas a formação mais específica é,
sem dúvida, a dos mecânicos, porque são os que têm de ter mais
cuidado no seu serviço, dado os
pormenores técnicos da maquinaria.
Em muitos casos, principalmente
nos casos de limpeza mais específica, os clientes podem não ter a
preparação e conhecimento necessários e por isso a Falgi tem a
capacidade de dar o devido aconselhamento para qualquer serviço
mais específico, como por exemplo
o tratamento de pavimentos, ou até
mesmo na indústria automóvel, que
em muitos casos as lavagens têm
de ser microscopicamente perfeitas.
Com um ano de 2012 de bom encaixe financeiro, a Falgi tem os objectivos bem traçados para este ano
de 2013: o crescimento da empresa e a total satisfação dos seus
clientes.
Equipamentos e Produtos de Limpeza, Lda.
Sede: Zona Industrial de A do Mourão
2630-506 Santiago dos Velhos
Telefone - 21 9687400 Fax - 21 9687409
Del. Norte: Rua de S. José, 48
4435-437 Rio Tinto
Telefone - 22 4880868 Fax - 22 4880868
Del. Açores: Rua de Santa Catarina, 21
9700-000 Santa Cruz das Flores
Telefone - 292 592208 Fax - 292 592208
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Portugal Inovador
Desde 1983 a inovar
A José Manuel Gomes dos Santos, LDA, é uma empresa portuguesa criada
em Abril de 1983, dedicada à representação e distribuição de todo o tipo de
produtos para laboratório. O rápido crescimento desde o início permitiu-lhe
desenvolver uma estrutura produtiva e bem preparada, sendo distinguida pelo
IAPMEI com o Estatuto de PME Excelência 2011.
Nada faria prever que o ano 1981
traria novos sonhos a José Manuel
Gomes dos Santos, decidiu “que estava na hora de crescer e por isso
aproveitei a altura e iniciei a actividade como empresário em nome individual”, estabelecendo as premissasdafuturaJMGS,actualmentecom
sede no polo industrial de Odivelas.
A JMGS foi criada como sociedade
de cotas no ano 1983, onde o sócio-gerente José Manuel Gomes
dos Santos oferece o “nome e a vasta experiência de 15 anos a trabalhar no sector dos produtos quími-
Rua Heróis de Chaimite, Lote C, Letra B
Apartado 1023 - 2676-801 ODIVELAS
Tel. +351 219 382 440 Fax. +351 219 377 426
Mail. [email protected] Web. www.jmgs.pt
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cos para laboratório”. O esforço e
a dedicação da estrutura familiar
que fundou a empresa com dois sócios pioneiros foram premiados ao
longo do tempo, numa evolução “ponderada e cautelosa sempre acolhida na confiança do mercado, onde
a responsabilidade e o profissionalismo estiveram sempre presentes”.
Através da distribuição de uma vasta gama dos mais diferentes “produtos para laboratórios, conseguimos servir não só o sector farmacêutico e biotecnológico”, bem como
a “indústria, a investigação e o ensino, em instituições públicas e privadas”. Sempre a apostar na inovação e desenvolvimento de métodos de organização, orientados para
uma evolução e melhoria contínua
dos serviços, procurando “as soluções mais adequadas às crescentes
necessidades dos nossos clientes”.
Para o futuro, o sócio-fundador Gomes dos Santos pretende “investir
diariamente na modernização e aperfeiçoamento, esforço reconhecido ao
longo dos anos pela forte posição
que representamos hoje em áreas
como o ensino e a investigação, num
trabalho conjunto que comemora
em 2013 o trigésimo aniversário”.
Portugal Inovador
Eurocompras: todos
os dias uma receita!
Uma marca registada que tem vindo a alimentar a região e a população de Mira. Com uma nova ideologia
alimentar, esta cadeia de supermercados tem vindo a
marcar posição no panorama alimentar do concelho.
José Manuel Fresco, administrador
da marca Eurocompras, esteve à
conversa com a revista Portugal
Inovador e ficámos a conhecer o trabalho desenvolvido na cadeia de
supermercados Eurocompras. Sobre o desenvolvimento deste sector
na vida de José Fresco, o administrador é bem claro e com um brilho
nos olhos revela-nos que «o Eurocompras surge através de outra empresa, a Solanum, que se dedicava
à importação e exportação de produtos alimentares». Mas, o sonho
de alcançar novos patamares estava presente e assim, «em 1997, decidi abrir o primeiro supermercado
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Eurocompras, uma marca registada. A primeira loja foi aberta em
1999, no centro de Mira. Mais tarde,
em 2001, abrimos a loja número
dois, na Rua Teófilo Braga, uma loja
mais modernizada, com mais condições de trabalho e com uma maior
oferta de produto», a qual, devido ao
elevado nível de procura e o aumento de clientes, “o crescimento deste
segundo imóvel foi inevitável».
Com um brilho especial nos olhos,
José Fresco assegura-nos que o futuro da empresa passa pela região,
«queremos sempre ir de encontro
às necessidades do nosso consumidor, do nosso cliente. Mas também
queremos realizar uma forte aposta
no nosso concelho, somos uma empresa de Mira com pessoas de
Mira». Contudo, o factor nacional
também está presente no que respeita os produtos da loja. «Estamos
ligados a grupos nacionais, Auchan
e CNR, que nos dão a tudo o que
precisamos para trabalhar na nossa
área e comércio». A parceria com a
Auchan surge com «a possibilidade
de termos uma marca de pujança a
nível nacional e que fosse conhecida, e claro, temos a possibilidade de
termos os mesmos produtos que os
hipermercados têm».
Com várias distinções atribuídas
pelo IAPMEI, o administrador da
marca Eurocompras, acredita que
«são uma mais-valia e manter este
estatuto durante anos seguidos é
muito bom, é sinónimo que existe
qualidade nos nossos serviços».
Para o futuro, José Fresco pensa
em «expandir a nível local”.
Portugal Inovador
Conforto para o seu lar
Fundada desde 1980 e devidamente credenciada pelo Instituto da Propriedade Industrial, a empresa Móveis Páscoa tem o que de melhor existe para o seu
lar, como comprova a distinção com Loja de Qualidade atribuída pela Associação Portuguesa de Comércio de Mobiliário (APCM). Situada em Mira, na loja
Móveis Páscoa pode encontrar mobiliário contemporâneo ou clássico, a escolha é sua!
Américo Páscoa é o principal responsável pela loja Móveis Páscoa instalada em Mira há mais de 20 anos,
como o próprio refere “o mundo do
mobiliárioapareceunafamíliahámais
de 40 anos, vem do tempo do meu
pai, o qual teve uma sociedade durante 20 anos”, contudo, o desejo de
crescer foi maior e surge assim “em
1980, quando tinha apenas 12 anos,
a nossa loja Móveis Páscoa”, onde o
principal objectivo é “crescer progressivamente”.
Os Móveis Páscoa contam com um
largo conhecimento na indústria mobiliária, onde o principal objectivo é
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“ter por base a qualidade do mobiliário de forma a satisfazer todos os
nossos clientes”, assevera o responsável de uma empresa que prima pelo atendimento personalizado, “qualidade dos produtos, preços
e assistência pós-venda, onde às
vezes é mais importante vermos o
cliente satisfeito, feliz, do que vendermos mais”. Deste modo, como
refere Américo Páscoa, “os clientes
já se espalham um pouco por todo
o país, desde Lisboa até à capital
dos móveis, inclusive ilhas e alguns
pontos da Europa”, tudo devido “ao
passa a palavra”.
“Uma empresa que
prima pelo atendimento personalizado,
qualidade dos produtos, preços e assistência pós-venda,
onde às vezes é mais
importante vermos o
cliente satisfeito,
feliz, do que vendermos mais”
“Os clientes já se
espalham um pouco
por todo o país, desde Lisboa até à capital dos móveis, inclusive ilhas e alguns
pontos da Europa”
Portugal Inovador
Mas os tempos foram mudando e
com isso foi necessário um investimento maior. “O conceito de mobiliário foi-se alterando, devido às
grandes superfícies, e por isso foi
preciso fazer algumas mudanças,
uma vez que não chega o cliente
chegar à loja e comprar, é necessário e obrigatório o acompanhamento.” E a óptima localização, no
Centro do país, é, para o gerente
da loja, “uma vantagem para melhor
servir os clientes” e acredita que “o
facto de acreditarmos na descen-
tralização é muito importante, uma
vez que nem tudo acontece nos
grandes centros, aqui também se
compra bons móveis a um preço
fantástico e com uma qualidade inigualável.”
Inovação a pensar no futuro
Com o desejo de crescer foi preciso
inovar e para tal nada melhor que
investir na divulgação! Tudo começou pela construção de uma página
Web, “em 1980, criámos a nossa
primeira página Web e acredito, sin-
ceramente, que tenha sido uma das
primeiras páginas de mobiliário nacionais”, afirma com um brilho nos
olhos Américo Páscoa.
Mas não só de divulgação vive a
empresa, a marca Móveis Páscoa
tem várias representações de mobiliário para poder alargar a escolha para os clientes, mas o sonho
de inovar esteve presente e, recentemente, a empresa decidiu
apostar e criar a sua “própria linha
de mobiliário”, nomeadamente
nas linhas clássicas e móveis de
escritório. Todo este crescimento
constante da empresa é o resultado de “décadas de experiência
dos responsáveis”, daí que “a representação de grandes marcas
e excelente assistência pós-venda
sejam um dado adquirido na empresa e a principal mais-valia para
o contínuo crescimento no sentido
de uniformalizar a acentuada crise
que se diz afectar o sector”.
móveis
®
P
ÁSCOA
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A arte da cosmética
Com um grande número
de serviços e uma equipa altamente qualificada, o Atelier Tri-Art é uma
das maiores referências
de cosmética a nível nacional.
Há cerca de um ano e meio que o
Atelier Tri-Art anda no auge da indústria da estética. Com Maria João
Nolasco como administradora e
principal mentora, este salão está
situado no centro da cidade da Póvoa de Varzim. Quando entramos
neste estabelecimento, podemos
logo reparar no design simples, mas
actual e acolhedor no vasto leque
de equipamento para os mais diversificados serviços prestados.
O segredo do sucesso do Atelier Tri
-Art é a sua equipa altamente qualificada, toda com a sua formação
profissional dada na própria instituição. Cada pessoa é instruída numa
área específica, tudo para haver o
maior profissionalismo e rigor no tra-
balho feito no salão. Este atelier tem
um grande número de serviços ao
dispor do cliente: “Nós temos todo
o tipo de serviços na parte estética.
Temos desde massagens, passando por tratamentos de rosto e corpo, cabeleireiro, spa’s de mãos e
pés, depilações a laser, consultas
de psicologia, nutricionismo, medicinas tracionais, reiki, damos também todo o tipo de formações. Aqui
cada pessoa é formada no que trabalha por isso é formadora também
na área”, refere a administradora.
Nolasco Beauty and Care
Rua Bonitos de Amorim, 19
4490-594 Póvoa de Varzim
[email protected]
Trabalhando em 32 gabinetes, Maria João Nolasco tem uma outra
empresa de referência no mundo
da cosmética denominada de Nolasco Beauty & Care. Prestando
um serviço de excelência no que
toca à extensão de pestanas, esta
empresa conta com uma invejável
carteira de clientes, grande parte
do Norte do país, mais precisamente de Braga a Vale de Cambra.
É com um projecto de referência na
área do tratamento de beleza e com
outro na extensão de pestanas que
Maria João Nolasco deixa a sua marca no mundo da cosmética.
O grupo Bodegão existe desde 1992
com o restaurante, Cervejaria e snack
bar “O Nosso café”, na Póvoa de
Varzim. Em 1994, com a criação da sala
D. António, no “Nosso Café” surgiu o
conceito Bodegão. O primeiro
restaurante com a marca Bodegão
surgiu em 2000 na Póvoa de Varzim.
Em 2003, o grupo lança-se no desafio
de levar a comida tradicional para os
shoppings, assim abre o Bodegão em
Viana do Castelo, no Shopping Estação
Viana, seguindo-se 2006 no Arrábida
Shopping, 2007 no 8ª Avenida, em São
João da Madeira, 2008 no Mar Shopping
em Matosinhos, 2010 em Braga no
Braga Parque, 2011em Guimaraes no
Guimarães Shopping e em 2013 na
Senhora da Hora no Norte Shopping.
Actualmente, perante a conjuntura
económica do país e do mundo em
geral, o grupo optou por desenvolver
novos conceitos de casas mais
pequenas com uma oferta de produtos
mais específica, como o Museu da
Pasta e a Casa dos Bifes, a primeira
virada para pratos quentes e frios de
massas e a segunda direccionada para
toda a variedade de bifes e molhos.
O maior desafio do grupo BODEGÃO foi
levar a restauração tradicional para os
centros comerciais e servi-la com a
mesma rapidez do fast food, aposta
ganha nestes últimos dez anos.
Actualmente, o grupo encontra-se com
grande presença no norte do pais, no
entanto existem projectos para a marca
Bodegão estar presente em todo o país
nos próximos 2 anos.
Sede: Rua Ramalho Ortigão 119 r/c
4490-678 Póvoa de Varzim
Tel.: 252 051 675 • 936 549 445
Antonio Nunes: 914 144 306
www.grupobodegao.com
Portugal Inovador
Tapetes Beiriz
Nascido em 1918 o tapete de Beiriz é uma referência incontornável das tapeçarias portuguesas.
Nome que galgou fronteiras, este tapete de nó, com
aspecto muito particular conquistou o seu espaço
por todo o mundo graças ao seu ar robusto e confortável, bem como aos seus desenhos típicos e
profundamente aliados à cultura portuguesa.
A importância do produto
artesanal
Numa altura em que as marcas europeias são cada vez mais procuradas como garantia de qualidade e de
processos produtivos regulamentados, o artesanato impõe-se como
uma janela de oportunidade para
Portugal. Com mão-de-obra altamente qualificada em vários sectores, este
tipo de trabalho dificilmente se produz
noutros países europeus, pelo que o
conhecimento e experiência que possuímos, aliado a marcas sólidas, podem fazer a diferença. No caso dos
tapetes, a garantia de que estes são
produzidos por mãos experientes,
com condições de trabalho dignas,
bem como a facilidade de comunicação e agilização de processos pela
proximidade na relação com o clien-
te, faz com que os tapetes de Beiriz
sejam procurados por vários clientes
de diversas nacionalidades.
A Fábrica de Tapetes Beiriz está emocionalmente presente nos clientes nacionais, mas também, como se tem
verificado pelos pedidos específicos
desta marca, em países como Angola e Brasil, com uma forte ligação à
cultura portuguesa. O enraizamento
cultural advindo da sua história fazem
com que, mais do que tapetes, se fale
em peças de valor e prestígio que representam Portugal em diversos edifícios públicos.
Sustentabilidade e pegada
ecológica
A Fábrica de tapetes Beiriz é uma
empresa com grande sentido de responsabilidade social e ambiental.
Com 90% dos seus fornecedores certificados e a menos de 50km de distância, com a quase totalidade dos
seus funcionários a viverem na localidade de Beiriz, com a utilização de
matérias-primas naturais, a produção
de desperdícios recicláveis, consegue uma pegada ecológica bastante
reduzida. De igual forma, colabora
Fábrica de Tapetes Beiriz, Lda
Rua Albino Bouças, 116 • 4495-347 Beiriz
T. +351 252 299 010 • F. +351 252 299 018
[email protected] • www.tapetesbeiriz.pt
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com a Câmara Municipal na promoção do artesanato local, bem como
iniciativas de jovens designers para
que possam experienciar a passagem do processo criativo para a produção propriamente dita.
A fábrica oferece também outro tipo
de qualidades além do Beiriz, como
é o caso dos tufados manuais ou tecelagens. Esta opção deveu-se à vontade de conquistar outro tipo de mercados, com tempos de produção mais
baixos, e possibilidade de apresentar
outras texturas. Mas o princípio é o
mesmo: cada pedido é único e exclusivo, os projectos são trabalhados em
grande proximidade com o cliente,
cada desenho e cada cor trabalhado
com cuidado para uma optimização
dos resultados. Esta forma de trabalhar descomplexificada e aberta tem
permitido parcerias com empresas
complementares muito interessantes, rentabilizando os esforços de
cada uma das partes na iniciativa de
internacionalização. Estas redes de
cooperação que se criam são vitais
para os tempos que correm e potenciarão a expansão da marca além-fronteiras.
Portugal Inovador
Na vanguarda dos bordados
e da impressão digital
Contando com o último
grito tecnológico e fazendo grandes apostas
na inovação, a MIB é
uma empresa com serviços de excelência neste
duro mercado.
Desde 1993 que a MIB, é uma referência a nível nacional no sector
das máquinas para bordar. Esta empresa, que está sediada em Cabeçudos na cidade de Vila Nova de
Famalicão, tem Luís Abreu como
administrador e é constituída por um
enorme espaço de dois pavilhões
para serviços administrativos e armazenamento de produtos.
Como toda a gente sabe, o mercado
têxtil é dos mais competitivos no nosso país e o segredo da MIB para es-
tar na vanguarda deste sector é, sem
dúvida, a assistência personalizada
que presta ao cliente, e principalmente a grande aposta na tecnologia,
nomeadamente nas recentes máquinas de impressão digital. Esta máquina em concreto, produzida pela
marca austríaca Aeoon, tem características imbatíveis no mercado actual, conseguindo oferecer uma produção digital em escala industrial e
uma elevada resolução e velocidade
de impressão, ou seja 800 t-shirts
por hora em tamanho A4 com uma
qualidade perfeita. Isto é conseguido
através de 12 cabeças de impressão
a jacto de tinta com 2.558 jactos com
resolução nativa de 600 dpi e frequência de 40,000 gotas de tinta
por segundo, em quatro tamanhos
de gotas diferentes. Esta nova máquina suporta tinta pigmentada
CMYK e branco para impressão directa em artigos de vestuário em
algodão de cor clara ou escura e
fibras mistas. Também é possivel a
instalação de tinta CMYK de sublimação para impressão directa em
tecidos de poliéster e papéis de
transferência.
A MIB tem o orgulho de apostar muito nas pessoas, ou seja, dar um tratamento de excelência aos seus
clientes, sendo o principal objectivo
a sua satisfação.
É com esta filosofia própria de trabalho e grandes apostas em áreas
decisivas na constituição da empresa, que a MIB é lider num sector
que é dos mais difíceis e competitivos em Portugal.
MÁQUINAS INDUSTRIAIS
PARA BORDADOS, LDA.
Trav. Sr. dos Aparecidos, nº 44 • Cabeçudos - Apartado 523
4761-909 Vila Nova de Famalicão
Telf: +351252309960 • Fax: +351252309969
E-mail: [email protected]
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Portugal Inovador
“O Melhor de Dois Mundos”
Prazer de um refúgio
à beira mar
A Albergaria Pedra D’Ouro é uma unidade hoteleira
inserida numa pequena povoação costeira a sul de
São Pedro de Moel no Centro do país, próxima de
Leiria. Apresenta-se como o local ideal para gozar
umas férias calmas e com todo o conforto necessário para recuperar forças e esquecer o stress do
dia-a-dia.
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A Albergaria Pedra D’Ouro é um pequeno refúgio à beira mar, situada
numa pequena povoação costeira, a
qual lhe empresta o nome. Esta unidade hoteleira afirma-se como o local
ideal para uma estadia confortável e
relaxante, uma óptima solução para
uma escapadela de fim-de-semana
para esquecer a azáfama da cidade
e o stress do trabalho ou gozar uns
óptimos dias de férias junto da praia
para recuperar energias.
A família Lourenço está a explorar a
albergaria desde 30 de Dezembro de
2011. Descobriram o espaço depois
de um episódio caricato, aquando de
uma viagem, quando optaram por parar naquela povoação para comprar
tabaco e tomar café. Na altura, a albergaria era o único espaço aberto e
encontrava-se em evidente estado de
esquecimento acabando por fechar
pouco tempo depois. A paixão pelo
espaço foi imediata, e naturalmente
surgiu a intenção de comprar o espaço depois de descobrir que estava
Portugal Inovador
à venda num website irlandês. “Estivemos durante um ano para comprar
a albergaria e fizemos uma boa proposta até com o apoio de um banco
e não aceitaram”, revela Pedro Lourenço, quando descobre, passado
pouco tempo, que a albergaria tinha
sido vendida em hasta pública a um
único licitador por menos do valor que
ele oferecia. Em conversações com
o novo proprietário do espaço, reiteraram a intenção de comprar a albergaria, mas a resolução do negócio
ficou pelo aluguer do espaço. Pedro
Lourenço e a sua família começaram
a explorar a Albergaria Pedra D’Ouro
com a intenção de investir para melhorar a unidade hoteleira, “o mar puxa-nos, quando nós viemos a primeira vez gostámos do espaço que estava em estado de abandono”, conta
o gerente.
Há pouco mais de um ano à frente
da Albergaria Pedra D’Ouro, Pedro
Lourenço criou o seu próprio emprego e da sua família. Apesar de
a unidade hoteleira ter mais de 20
anos, esta ganhou um novo fôlego
com a nova gerência e é hoje um
alojamento local com um ambiente
familiar muito acolhedor. “É um espaço que sofre muito com a sazonalidade e tem de ser muito bem
gerido no Verão para se aguentar
no Inverno, passamos muito tempo
na procura de clientes, cerca de 90%
são reservas feitas pela Internet,
quem não está na Internet não existe”, salienta o gerente do espaço.
A Albergaria Pedra D’Ouro possui
23 quartos em seis tipologias de
acordo com as preferências dos
seus clientes, Quarto Duplo Económico, Quarto Duplo Sem Vista,
Quarto Duplo Vista Parcial, Quarto
Duplo Vista Mar, Suite Júnior Vista
Mar e Suite Família Vista Mar. Tem
também o restaurante Oceanus,
com vista sobre o mar, onde poderá degustar uma diversidade de pratos da boa gastronomia portuguesa,
com especial incidência em peixes
e marisco, mas onde também não
faltam boas receitas de pratos de
carne. Se preferir poderá optar pelo
Bar, onde tem ao seu dispor um bom
cocktail ou relaxar na sala de estar
ao som de uma colecção de “velhinhos vinis”, ou ainda melhor, escolher a esplanada exterior para apanhar sol e ouvir as ondas na praia.
Ao seu dispor terá ainda a piscina
interior aquecida, ginásio, sauna e
jacúzi. Todos são ingredientes que
fazem a estadia na Albergaria Pedra
D’Ouro memorável e o vão deixar
com vontade de voltar para usufruir
de uma tranquilidade absoluta sobre
a praia e sobre um imenso mar azul.
Perto de tudo, longe do ruido (1 hora
de Lisboa ou 30 minutos de Fátima),
a Albergaria Pedra D’Ouro é um local a não perder.
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Portugal Inovador
Há 20 anos no
restauro de madeira
Pelas mãos de Ana Claudia já passaram peças com um passado histórico e
sentimental singulares, tratadas com o carinho e experiência que sempre colocou em cada detalhe do processo de restauro.
Ao fazer 21 anos no próximo mês
de Maio, a Artma Restauro é uma
referência em Leiria. Reconhecida
além-região, clientes particulares e
entidades públicas e privadas, provenientes de todo o território vêm a
esta oficina de restauro confiar as
suas peças. Não obstante o seu valor histórico, muitas vezes é o valor
sentimental que se sobrepõe. Especializada no restauro de mobiliário, cofres de época e na arte sacra,
esta empresa, gerida por Ana Claudia é em muitos aspectos diferenciadora.
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Com formação na Escola Fundação
Ricardo Espírito Santo Silva em Lisboa, Ana Claudia desde sempre se
destacou por ser das poucas mulheres a enveredar por esta área.
Além de gerente, é também o pilar
desta empresa. A restauradora
afiança que esta “é uma área onde
é preciso muita dedicação e paciência. Não é preciso apenas experiência, mas também gosto e feitio”.
Com uma equipa de quatro pessoas,
a Artma tenta conferir às peças a
capacidade de poderem “continuar
a desempenhar a função para as
quais foram criadas. Mas também
podemos transformar as peças modificando a sua utilidade. De um roupeiro, podemos fazer, por exemplo,
um livreiro, se o cliente o desejar”,
afirma Vitor Jorge, o outro sócio da
Artma.
Reconhecendo a existência de mobiliário descartável, Vitor Jorge lamenta que as peças de valor sejam
preteridas. “Um grande problema na
área do restauro é por vezes não
ser atribuído o real valor em todas
as etapas que envolve o restauro
de uma peça, pois é um processo
longo, demorado e que exige muita
dedicação e paixão”, lamenta.
Para fazer face a essa concorrência, a Artma participa em feiras e
exposições, assim como está em
constante presença nas redes sociais o que, garante Ana Claudia,
atrai novos clientes: “Estamos conscientes da actual conjuntura económica, mas orgulhamo-nos de ser a
mais conceituada oficina de restauro de madeira em Leiria e assim pretendemos continuar, valorizando o
património dos clientes mas encontrando outras alternativas de negócio ligadas à área”, conclui.
SERRAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE MÁRMORES E GRANITOS, LDA
Sede: Recta do Seixal • Oliveira de Barreiros • 3500-892 Viseu • Telf. 232952263
Loja: Estrada Nacional 2, km. 179 • Vila Chã de Sá • 3510-668 Viseu • Telf./fax
232413073
Email: [email protected]
Polivitrium, S.A..
Rua do Rio, Nº 14, Sacotes - Algueirão
2725-524 Mem-Martins - Portugal
Tef.: (+351) 21 922 54 00
Fax: (+351) 21 922 54 09
E-mail: [email protected]
Grupo Polivitrium:

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