Indústria vidreira no seu melhor nível
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Indústria vidreira no seu melhor nível
Índice 4 - Editorial 5 - POLIVITRIUM “Indústria vidreira no seu melhor nível” 8 - Distrito de Viseu 28 - PME Excelência Página Exclusiva 3 Portugal Inovador Editorial Internacionalização: uma aventura? Portugal tem poucas empresas e marcas universalmente conhecidas. Falta-nos a LEGO, a NOKIA ou a NESTLÉ, isto só para citar empresas de pequenos países. Será que o país de Camões conseguirá chegar ao topo da pirâmide como a Finlândia ou até a Suíça? LEGO, NOKIA ou mesmo a NESTLÉ são empresas mundialmente conhecidas e que estão presentes nos principais mercados mundiais e estabelecidas há dezenas de anos, sendo amplamente respeitadas, mesmo no que diz respeito ao consumidor final. E se tentarmos encontrar uma empresa portuguesa no mesmo patamar tornar-se-á difícil. Será porque Portugal ainda não descobriu o segredo? O que faltará às empresas nacionais para chegar a tal nível? Nos primórdios, as empresas nacionais escolhiam a vizinha Espanha como o país de destino, tudo devido à proximidade geográfica, cultura e, claro, ao factor económico. E quer queiramos quer não, o processo de internacionalização é um processo que envolve empresas de qualquer porte (pequenas ou grandes) e de todos os sectores, até na música, vejamos o caso da fadista Carminho, a primeira portuguesa a estar no top de vendas. Já no que concerne a empresas de grande classe, em Portugal, existe o exemplo da Caixa Geral de Depósitos que faz parte das mais de 100 empresas já activamente instaladas no país vizinho. No entanto, à medida que a experiência das empresas, individual ou colectiva, vai aumentando, os empresários aventuram-se em novos mercados. E surgem assim países como o Brasil, Moçambique e até Singapura como sendo terras com grande potencial de expansão. Mas será esta a via a mais correcta para dinamizar a empresa? Será a internacionalização o aspecto anti-crise? É certo e sabido que uma empresa não se pode limitar a “estar” no mercado, cada vez mais uma empresa precisa de estar preparada para os desafios, e a internacionalização é um dos factores importantes para a globalização. A internacionalização apresenta-se, actualmente e de forma crescente, como uma estratégia determinante da competitividade empresarial, uma condição de sobrevivência das empresas. Assim, potenciar ou manter a competitividade sustentada das empresas pela via da internacionalização, designadamente da exportação, constitui um desafio e uma inevitabilidade. A ida para o estrangeiro das empresas portuguesas é o factor importante para o futuro! Portugal não pode ficar só por exportar têxteis e cortiça é preciso inovar e apostar! E claro que com a austeridade imposta ao País, não restam grandes alternativas que não as exportações para revitalizar um pouco a economia. No Orçamento do Estado para 2012, aliás, já o comércio externo era a grande aposta do Governo para fazer crescer a economia. Página Exclusiva 4 Indústria vidreira no seu melhor nível A Polivitrium, especialista em comércio e montagens de vidro, nasceu em 2001 e a partir dessa data o crescimento e expansão foram constantes. O horizonte foi alargado e criaram-se novas empresas, a Polivitrium Manufacturas, a Polimagem, a Inov Flow, a InnovGrow Portugal e a InnovGrow Moçambique. A revista Portugal Inovador esteva à conversa com Rui Sousa, o fundador e administrador, nas instalações da empresa em Mem Martins. A Polivitrium é uma empresa familiar que todos os dias trabalha para o sucesso. Criou as marcas SafetyGlass e Glassfriend, e em parceria com a Dorma é topo de gama na indústria do vidro. Certificada e PME Líder, o esforço em equipa tem dado frutos ao longo da sua existência e tudo indica que assim vai continuar. Para explicar o core business da Polivitrium há que dividir os seus serviços em três áreas: no fornecimento de vidro e espelho, na montagem e instalação na obra e nos serviços que fornecem/prestam aos colegas, vidreiras mais pequenas que não têm a mesma capacidade de produção da Polivitrium. Para a execução de todosestesserviços,aempresaconta com uma equipa de 24 funcionários em constante formação. Vidro, um mercado em constante evolução “É o sector da construção que mais evolução tem tido”, explica Rui Sousa.“Há 20 anos o vidro pesava 10, 20% numa construção. Hoje em dia temos edifícios totalmente em vidro, às vezes com dupla fachada” e relembra “a nível de interiores, usase cada vez mais”. Nesta área, desde a decoração a automatismos exteriores e interiores, paredes de vidro amovíveis a automatismos pivotantes a Polivitrium executa todo o tipo de trabalhos. “O vidro tem tudo, tem muitas valências”, explica-nos Rui Sousa, que entretanto nos dá a conhecer um tipo de vidro que se auto lava e seca sozinho! O processo A Polivitrium trabalha de duas formas: com projectos já pré-definidos em que é feito apenas um ajuste técnico e outros em que leva a cabo toda a prescrição da obra, acompanhando e aconselhando a ideia trazida pelos clientes. Da estratégia da Polivitrium faz parte o acompanhamento das várias inovações na área, estar a par do que se faz no mercado e apostar na tecnologia. A visita a várias feiras internacionais ajuda neste processo. “É sempre necessário acompanhar a evolução”, quer a nível de material, quer a nível de maquinaria. Resultado desta pesquisa é o facto de um dos 12 maiores fornos de têmpera que se encontram no país residir nas instalações da Poliviti- Portugal Inovador rum. É uma máquina que permite temperar um vidro de 2.30 metros por 4.20 metros, aumentando a eficácia da empresa. O equipamento usado na fábrica é todo italiano, mercado que está na primeira linha a nível de maquinaria, e permite trabalhar com qualquer tipo de vidro. Na transportação do material, a Polivitrium também está na vanguarda e usa cavaletes metálicos. Desta forma inteligente, consegue carregar mais vidros, assegurar-se da segurança do produto e que este chega ao cliente nas melhores condições. Para Portugal e Espanha, é a própria empresa que se encarrega do transporte. A área de maior incidência reside no mercado da construção civil, obras públicas, habitação, escritórios, decoração, lojas, restauração e, mais recentemente, na hotelaria. No caso das ourivesarias, que pedem e precisam mais que nunca de segurança, é disponibilizado o vidro anti bala com melhor qualidade executado pela Polivitrium. Rui Sousa relembra que para um bom trabalho é preciso efectuar todos os cálculos energéticos, uma vez que para a montagem dos vidros é necessário calcular e estudar muitos factores entre os quais as condições meteorológicas e morfológicas da área geográfica do projecto. A Polivitrium tem um sem fim de trabalhos efectuados, mas são dadas Página Exclusiva 6 algumas obras de referência não só no nosso país como também no estrangeiro, uma área em que estão a apostar no presente e para o futuro. São elas: Sana Hotel Myriad e as instalações da Novabase, ambas no Parque das Nações, a Universidade Lusófona em Lisboa, a Cisco e a Solvay no Lagoas Park, as clínicas e laboratórios Euromedics e o Hotel Sana Falésia no Algarve. Ainda no Algarve, a empresa aplicou vidros nas janelas de uma escola com resistência ao fogo durante 90 minutos, uma inovação. Fora do país alguns exemplos de trabalhos com o toque Polivitrium são: a sede da Repsol em Madrid (fornecem vidro para todo o interior do edifico), a PWC em Barcelona (construção que estão a fazer por pisos) e agora estão na sede de Bilbau. Ainda o hospital Collado Villal- ba em Madrid, a sede do BPA e o Besa em Angola, a sede do banco BAI em Cabo Verde e a sede da Renault em Drogenbos, a Medecins du Monde em Bruxelas, ambos na Bélgica, são alguns dos trabalhos com a mão da Polivitrium. A área de actuação da empresa abrange todo o território nacional incluindo Açores e Madeira e vários países de todo o Mundo, estando o foco neste momento na entrada da empresa em Moçambique. 100% Verde APolivitrium preocupa-se com o ambiente e recicla todas as sobras. A reutilização permite refazer o próprio vidro e aproveitar em cerâmicas e na área da garrafa e dos copos, por exemplo. Outra preocupação da empresa é não consumir água em demasia e desnecessariamentevistoqueamaquinaria funciona toda nessa base. Desta forma, foi implantado um sistema em que todas as máquinas depositam a água num poço que a puxa para uma Etar; essa Etar trata a água e alimenta todas as máquinas outra vez. Resumindo, não colocam água poluída na rede de esgotos. “O lixo que a Polivitrium produz é o lixo doméstico que qualquer pessoa produz em sua casa. Não temos resíduos”, relata Rui Sousa. Portugal Inovador Inovflow As empresas O leque de oportunidades foi-se alargando e, neste momento, a Polivitrium detém várias empresas: a Poliimagem de publicidade e impressão digital; a InovFlow, empresa de consultoria e de business solutions que fornece software para facturação e mantém parceria com o Primavera Software ajudando outras organizações. Ainda a Innovegrow Portugal e Moçambique, empresas dedicadas a exportação e a PolivitriumManufacturas,empresadeoutsourcing que só trabalha para a Polivitrium, escoando o trabalho que esta não tenha capacidade para efectuar no momento. A sede de trabalho “Nunca estou satisfeito com o que tenho, mas talvez seja por isso que aqui estou”, é assim que Rui Sousa se explica. Será por isso que é convidado para dar aulas de empreendedoris- mo em organizações sem fins lucrativos, a Junior Achievement, com o intuito de promover o empreendedorismo junto das crianças. A proactividade e a humildade traduzem-se no não deslumbramento, no facto de serem PME Líder com renovação todos os anos com bancos diferentes. “O que importa é que a gestão e a gestão financeira da empresa são reconhecidas.” Para Rui Sousa, a mais-valia da empresa e o que a ajuda a manter-se na conjuntura actual, é a exportação directa e indirecta. Com exportação indirecta queremos dizer que a Polivitrium vende a clientes que exportam os produtos comprados. Para este ano “as expectativas são boas” com a entrada da empresa em Moçambique. “A perspectiva é de que vamos ter lá muito trabalho”. Habituado a lutar sozinho, Rui Sousa pede ao Governo para “não dificultar a vida às empresas”. A Inovflow é uma empresa de consultoria em Sistemas de Informação, especializada na implementação e desenvolvimento de sistemas integrados de gestão, nomeadamente o Primavera Software. A equipa da Inovflow está preparada para implementar as suas soluções no mercado nacional e internacional garantindo o êxito dos projetos em que se encontra envolvida. Esta garantia torna-se possível pela mobilização da experiência acumulada e comprovada competência que permitem adicionar valor ao cliente e com isso manter uma forte vantagem competitiva. As nossas capacidades em pensar, fazer e operacionalizar soluções garantem o foco nos resultados e responsabiliza-nos por estes. Os projetos que realizamos são sempre construídos com uma perspetiva de futuro, o que garante a sua longevidade e adaptabilidade a novas necessidades decorrentes do desenvolvimento de cada organização. Estabelecemos assim relações de parceria baseadas na confiança, no respetivo e na competência. Algumas Referências Inovflow Auditoc - Consultoria, Contabilidade e Fiscalidade; Banco Itaú; Sport Lisboa e Benfica; Citeforma - Centro de Formação Profissional; Clube Naval de Cascais; Contabilaçores - Agência de contabilidade, Lda; Coralga Decoração e Revestimentos Plásticos, Lda; Colt Portugal; Foodcare - Comércio Internacional, Sa; GL - Importação e Exportação, SA; Gasfomento - Sistemas de Instalação de Gás, Sa; Gerar, SA / ERA Portugal; Hospedeiras de Portugal; José de Mello Saúde; José de Mello Serviços; Jodofer - Empreiteiros, Sa; Longa Vida - Indústrias Lácteas, SA; Hotel Montechoro; Marktest e Markdata; Mundinautica - Distribuição de equipamentos de pesca e subaquáticos, Lda; Odem Portugal, Lda; Ordem dos Enfermeiros; Palexpo, Espaços à Sua Imagem, SA; Parkalgar - Parques Tecnológicos e Desportivos, SA; Polivitrium - Comércio e Montagem, SA; Principia Editora, Lda; PSG Segurança Privada; Sotecnisol Portugal, SA Página Exclusiva 7 Portugal Inovador Compensações urgentes para as empresas de transporte A empresa de transportes Marques, recentemente adquirida pelo Grupo Barraqueiro, está a reformular alguns princípios de gestão para se tornar ainda mais forte. Melhorias ao nível dos tempos de imobilização e avarias, formação de pessoal e redução da idade média da frota são alguns dos objectivos traçados pela nova administração que não esconde as preocupações quanto ao futuro do sector. A aquisição da Marques por parte do Grupo Barraqueiro, o maior grupo privado de transportes de passageiros da Península Ibérica, determina, forçosamente, uma nova era para a empresa líder no transporte de passageiros no distrito de Viseu. A Marques, cuja data de fundação remonta a 1929, tornou-se conhecida pela qualidade de serviço, cumprimento de horários e pela equipa de excelência que a compõe. Uma fidelização contínua de clientes que se mantém como aposta principal da nova administração. “A verdade é que quando aqui cheguei, há meio ano, encontrei uma empresa muito saudável, com uma média de frota de dez anos – o que é muito bom para o Página Exclusiva 8 nosso país – e como líder no distrito de Viseu no registo de serviço comercial. Estamos a trabalhar para melhorar todas estas componentes para atender, ainda melhor, às necessidades dos nossos clientes. São eles a razão da nossa existência enquanto empresa”, assegura António d’Oliveira, actual administrador da Marques. Serviço melhorado Mais do que um lugar comum, António Oliveira pretende que esta máxima seja levada à letra. “Os 75 trabalhadores desta empresa são, para nós, uma pedra angular no sucesso. Todos, nesta equipa de trabalho, sabem que os clientes são a razão da nossa existência e que é na qualidade de serviço que devem estar focados. Essa fidelização de clientes só é possível com um serviço rigoroso e com a criação de empatia entre prestador de serviço e cliente. Por isso, preocupo-me muito com as relações humanas e tenho feito um investimento enorme na formação da nossa equipa, tanto ao nível de motoristas, como de todos os outros profissionais que a integram. É também nesse sentido que procedemos à introdução de novos métodos de trabalho nas oficinas, especificamente, na componente da manutenção. Queremos reduzir ainda mais a nossa imobilização e avarias. O Grupo Barraqueiro veio, sem dúvida, melhorar o desempenho da Marques, uma vez que nos Portugal Inovador transmitiu alguns princípios já testados e utilizados com sucesso noutras empresas do Grupo. Isto traduz-se num ganho para a empresa e clientes. As Câmaras Municipais, nossos principais e melhores clientes, irão beneficiar dos efeitos desta nova política”, destaca António d’Oliveira. “As garantias dadas aos nossos clientes, principalmente no serviço comercial, são hoje bem maiores, tendo em conta o apoio do Grupo em todo o país. O Grupo Barraqueiro está presente de Norte a Sul do país, o que torna toda a assistência prestada muito mais célere. É uma mais-valia incontornável. Para além destas vantagens, e apesar de ser um Grupo economicamente muito forte, trata-se de um Grupo que aposta na autonomia local das suas empresas. Ou seja, existem princípios comuns a todo o Grupo, mas toda a gestão do dia a dia é realizada empresa a empresa. O país é pequeno, é certo, mas cada região tem as suas especificidades e o Grupo Barraqueiro reconhece isso. É uma leitura moderna, prática e funcional que permite gerir cada empresa de uma forma mais eficaz”. Com 60 viaturas, o raio de actuação da Marques abrange os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas, Seia, Gouveia, Oliveira do Hospital, Celorico da Beira e Guarda. Um serviço dedicado que se subdivide em quatro áreas de intervenção: serviços interurbanos, que representa actualmente 45% da facturação da empresa; expressos, representando 30%; serviço ocasional, com 15%; e serviço internacional, com 10%. Preocupações legítimas São os serviços interurbanos da Marques que maiores preocupações trazem à administração. Os custos fixos da empresa, aliados aos constantes aumentos de im- postos no sector, colocam em risco a componente social inerente à actividade da empresa: “Sentimos, cada vez mais, que a empresa está a substituir, a um maior grau, o Estado na sua componente social. Estamos localizados em pleno Interior do país, onde a desertificação, o desemprego e a baixa taxa de natalidade são uma preocupação constante para as empresas. Aqui, uma boa parte das carreiras são deficitárias, sendo que esta empresa continua a fazer um enorme esforço para não deixar as populações sem transporte. É certo que estamos a reduzir alguma oferta, mas sempre com a preocupação de não a eliminar na totalidade”, frisa o administrador. “Este serviço social que prestamos terá de ser compensado, seja pelo Estado ou pelas autarquias. É tudo uma questão de tempo. Enquanto a empresa conseguir suportar estes custos continuará a realizar este serviço, mas quando não puder, como vai ser? O Estado vai continuar a alhear-se destes problemas, deixando estas populações isoladas?”, questiona António d’Oliveira. Os custos a que a administração se refere são evidentes. “EsperaPágina Exclusiva 9 Portugal Inovador mos ajudas ao nível da eliminação ou redução das portagens nas A23, A24 e A25, onde mais circulamos. Não entendemos por que razão estas autoestradas são mais caras que a própria A1… Têm um peso significativo na nossa actividade, principalmente se tivermos em conta que as portagens cresceram 30% no último ano. Para a Marques, representam um custo mensal de 11500€! Por outro lado, o gasóleo já representa 34% dos nossos custos. A nossa proposta, a este nível, centra-se numa das lutas com que o sector se debate há vários anos, ou seja, a criação do gasóleo profissional. São questões óbvias, mas delicadas, que tornam a gestão de uma empresa de transportes como a Marques muito complicada. Aquilo com que nos debatemos é muito simples: tudo aquilo que estamos a ganhar nitidamente no serviço comercial, estamos a transferir para este serviço social e isso não nos permite crescer. Actualmente, os interurbanos representam 45% da facturação desta empresa, por isso resta-nos assumir que é uma questão de tempo até que estas questões sejam colocadas de uma forma definitiva. Terá de ser repensado pelo Estado ou pelas autarquias”, alerta o administrador. Sector poderá mudar Com 40 anos no sector dos transportes e um currículo invejável, António d’Oliveira é mais do que o administrador da Marques. É um profundo conhecedor do sector, Página Exclusiva 10 cuja opinião merece ser levada em conta. “A Marques é uma empresa saudável, mas há muitas empresas no interior a passar dificuldades. Felizmente, este é um sector onde existe uma concorrência honesta e respeitadora, no entanto, a médio/longo prazo nunca se sabe o que poderá acontecer. Admito que numa altura de maiores dificuldades talvez apareçam operadores a trabalhar abaixo de preço de custo, comprometendo o correcto funcionamento do sector. É um princípio errado, mas que não posso excluir… Na minha perspectiva, não faz sentido trocar serviços por gasóleo. Na Marques, ou ganhamos algo para compensar o serviço público e social que temos em mãos, ou então não vale a pena trabalhar. Era preferível ter as viaturas imobilizadas. Mas é esta evolução saudável do sector que está a ser colocada em causa. O Estado não pode continuar a fechar os olhos às dificuldades que existem e que se agravam no Interior do país”, frisa. Portugal Inovador Equipamentos eficientes para o sector primário A Tecsisel é uma PME Excelência especializada no desenvolvimento de software e equipamentos para o sector primário, actuando com maior incidência no sector avícola. Aplicando este know-how adquirido a áreas como a domótica ou a automação industrial, a empresa comprova que a polivalência é sinónimo de sucesso empresarial. O desenvolvimento de software e equipamentos para o sector primário tem sido o motor de negócio na Tecsisel, empresa de Viseu, fundada em 2001. Com o objectivo de apresentar produtos tecnologicamente evoluídos, pensados ao pormenor para garantir a eficiência ambiental e energética, a Tecsisel começou por fidelizar clientes nas áreas da avicultura e suinicultura: “Desenvolvemos software e hardware de gestão ambiental para estas áreas, mas que também podem ser aplicados noutros tipos de negócio. Trata-se de equipamentos, estudados em ambiente real, e que têm conquistado clientes não só em Portugal, mas também em Moçambique e Espanha”, avança Paulo Ribeiro, que partilha o cargo de administrador com Rui Ribeiro e Carlos Ribeiro. Com metade da equipa técnica composta por engenheiros, a Tecsisel tem no know-how a sua grande mais-valia. “Temos produtos altamente desenvolvidos que, em muitos casos, se antecipam às normas ambientais criadas para as áreas onde se inserem. Pensamos em tudo para garantir a melhor eficiência e isso reflete-se na fidelização dos nossos clientes”, frisa Paulo Ribeiro. Olhos no exterior O crescimento de 10% no volume de negócios da Tecsisel, em 2012, demonstra que os objectivos traçados podem, efectivamente, concretizar-se: “Queremos duplicar a nossa quota de exportação já em 2013. Em 2012 visitámos inúmeros mercados e estivemos presentes em diversas feiras internacionais. Actualmente, temos um distribuidor no Reino Unido e pretendemos encontrar novos distribuidores dos nossos produtos no mercado externo. A Tecsisel encarregar-se-á de toda a formação e apoio técnico, deixando a vertente comercial a cargo do distribuidor”, explica Paulo Ribeiro. Para responder eficazmente aos pedidos provenientes desses mercados, a empresa está a aumentar as suas instalações: “Va- “Temos produtos altamente desenvolvidos que, em muitos casos, se antecipam às normas ambientais criadas para as áreas onde se inserem. Pensamos em tudo para garantir a melhor eficiência e isso refletese na fidelização dos nossos clientes” mos ficar com 3000m2 de área coberta, num total de 10000m2 de área ocupada. Portugal é um mercado muito pequeno por isso a Tecsisel alocou 150 mil euros, para os próximos dois anos, que serão totalmente investidos na área da exportação”, finaliza. www.tecsisel.pt Página Exclusiva 11 Portugal Inovador “Portugal continua a ser um ponto estratégico para o Grupo Texla” Sedeado em Gotemburgo (Suécia), o Grupo Texla possui ramificações que se estendem a Portugal, Bélgica e República Checa. A filial portuguesa, localizada em Carregal do Sal, dedica-se à produção de tecidos laminados maioritariamente para a indústria automóvel. Uma multinacional com uma posição firme em Portugal que começa a olhar o Norte de África como uma região importante e uma alternativa interessante à indústria automóvel europeia. Perspectivando a introdução de novos processos e produtos para outros segmentos do universo têxtil. Após a entrevista com Pär Palmgren, director geral das unidades industriais do Grupo Texla em Portugal, Bélgica e República Checa, uma certeza é reafirmada: o Grupo Texla mantém Portugal nos seus planos de futuro. “Mesmo que algumas previsões económicas sejam negativas em Portugal, não temos qualquer intenção de fechar a fábrica ou desmobilizar para outro país. Portugal continua a ser um ponto estratégico para o Grupo Texla. No ano transacto, nesta unidade industrial, registámos um crescimento de 13% no volume de negócios, os nossos clientes vêem a Texla como um parceiro de confiança para os nossos negócios no Sul da Europa. Os nossos colegas da Texla em Portugal demonstram um grande know-how no que concerne ao negócio e Página Exclusiva 12 fabrico e uma excelente capacidade para desenvolver relações de confiança, o que se revela muito importante neste negócio. É uma excelente equipa de trabalho, estão connosco há muitos anos e são, sem dúvida, uma mais-valia para o Grupo Texla”, frisa Pär Palmgren. Investir na empresa Fundada em 1962, na Suécia, a Texla é hoje um dos players mais experientes do sector, afirmando-se como a maior empresa privada, independente, da Europa a fabricar tecidos laminados. Ainda assim, só no ano de 2002 a empresa decide apostar no mercado nacional: “A partir de 1987 a Texla envereda pela internacionalização, tendo em vista a abrangência do mercado europeu. Portugal Inovador O que é a laminação de tecidos? A actividade principal da Texla em Portugal é a laminação de tecidos para a indústria automóvel, bem como para outras indústrias. Uma técnica baseada na colagem de tecidos/ substratos através de um processo calorífico para que ofereçam uma maior durabilidade. O produto final, o laminado, pode posteriormente ser cortado e aplicado aos interiores de um automóvel, entre outras aplicações (ex: bancos, painéis de portas, interiores do carro, mobiliário de escritório, roupa de cama, indústria de calçado). Inicialmente com a criação de uma unidade industrial na Bélgica, para chegar ao mercado da Europa Central, e posteriormente com a criação das fábricas em Portugal e na República Checa, responsáveis pelo mercado ibérico e da Europa de Leste”, refere o director-geral. Actualmente, a Texla fornece as big tiers mundiais do sector automóvel com produtos laminados, às quais oferece soluções globais de negócio. “Somos um fornecedor especial porque tratamos de toda a logística da matéria-prima, desde a compra, qualidade, processamento, fabrico, laminação e entrega ao cliente. Ou seja, estamos a comprar, a produzir e a fornecer”, explica Pär Palmgren. “Estamos a comprar matéria-prima na Europa, América do Norte, Coreia do Sul, Japão e estamos a começar a olhar agora para a China como fornecedor. Muitas vezes são as big tiers a decidir onde efectuamos essa compra”. Indirectamente, o Grupo Texla está a trabalhar com 20 OEM [original equipment manufacturer], sendo que uma grande parte dos produtos fabricados em Portugal são exportados para o mercado francês, no entanto o mercado doméstico em Portugal continua a ser importante. “Temos registado crescimento em Portugal nos últimos anos, mas sentimos que, neste momento, é fulcral fazer algum investimento nesta uni- dade industrial. Em 2009 houve uma recessão do mercado automóvel na Europa e, desde então, temos estudado diferentes alternativas que irão acrescentar valor ao nosso produto. Existem diversas potencialidades, iremos integrar, em paralelo com a laminação, novos processos para assim alargar o leque de possibilidades”, avança Pär Palmgren. Adaptar-se ao mercado A capacidade de adaptação do Grupo Texla às novas exigências de mercado não é uma novidade para o mundo empresarial. A estratégia adoptada no mercado sueco, onde a Texla começou por estar vocacionada para o mercado automóvel, foi completamente reestruturada no passado: “Na Suécia abandonámos por completo o mercado automóvel. Hoje a Texla dedica-se a áreas como a acústica (isolamento), o mobiliário (camas), o escritório, entre outras, e está a apresentar bons resultados em todas as áreas. Actualmente, 20% da facturação global do Grupo Texla já está fora do sector automóvel e sabemos que temos de estar preparados para evoluir em direcção ao que o mercado procura”, analisa Pär Palmgren. E para que este tipo de decisões seja efectuado de uma forma célere, o Grupo Texla conta com “uma organização horizontal suportada no empenho e dedicação de todos os intervenientes”. Visão global Num momento em que a Europa vive uma recessão no sector automóvel, a administração mostra-se atenta ao desenvolvimento de novos mercados: “Esta instabilidade económica que se vive na maioria dos países europeus não está a retardar a nossa vontade de investir. Estamos a acompanhar a evolução dos mercados europeus e de mercados que poderão ser interessantes para nós a curto e longo prazo. É aqui que se enquadram mercados como Marrocos ou Tunísia”, frisa o director geral. “Neste momento, a Tunísia debate-se com uma certa instabilidade política, mas Marrocos começa a ser uma área importante para a Texla Portugal. É um mercado que tem vindo a registar um crescimento da indústria automóvel, aliás desde há dois anos para cá que a Texla Portugal tem vindo a fornecer Marrocos. Não posso dizer que o Grupo Texla vai criar novas instalações em Marrocos porque não está nos nossos planos, mas estamos atentos. Para já, Portugal continuará a ser o ponto estratégico ao nível das exportações da Texla para Marrocos”. Página Exclusiva 13 Portugal Inovador Utilidades domésticas em plástico Entre mesas e cadeiras, estendais, caixas de arrumação e malas térmicas, a ASP – Indústria de Plásticos, Lda tem conseguido manter um ritmo de crescimento constante e sustentado. Relações duradouras com clientes sólidos têm sido a base de um negócio cuja quota de exportação superou os 80% no ano transacto. Quando Francisco Bernardes aceita a proposta de abraçar o projecto de desenvolvimento da ASP, as projecções não poderiam ser mais negativas. A empresa, detida em parte por capitalitaliano,enfrentavaummomento difícil na sua história e necessitava de um pulso forte que impulsionasse o crescimento. Francisco Bernardes aceitou o desafio: “Toda a minha vida trabalhei em plásticos. Esta oportunidade surgiu num momento em que pensava retirar-me do mundo empresarial. Fizeram-me uma proposta para tomar conta de uma empresa, com imenso potencial, mas que estava, inexplicavelmente, a ser desperdiçado. Aceitei e, no primeiro ano, a empresaduplicouasuafacturação.Quan- Página Exclusiva 14 do foi necessário fazer investimentos de maior amplitude, os sócios mostraram-se reticentes e eu acabei por comprar a totalidade das quotas. Actualmente, é gratificante saber que a ASP diversificou a sua oferta, está muito bem equipada e tem crescido sustentadamente. Em 2012 fechámos o ano com 2,1 milhões de facturação, 80% dos quais para o mercado externo, e um crescimento na ordem dos 10%”, avança o administrador. Observar necessidades A ASP, que começou por se dedicar ao fabrico de mesas e cadeiras, é hoje uma empresa multifacetada com competências alargadas no seu ramo de actividade: “A ASP foi pioneira em Portugal na utilização do sistema IML [In Moulding Label]. A produção estava focada nas mesas e cadeira, com e sem publicidade. O facto de se tratar de um produto sazonal foi a rampa de lançamento para abranger novos produtos. Primeiro com as caixas de arrumação em plástico, para um cliente espanhol, e posteriormente com os estendais em plástico, que através de um distribuidor nosso cliente estão em todas as grandes superfícies presentes em Portugal. A partir de 2010, entrámos no fabrico de malas térmicas para o mesmo cliente espanhol. Foi uma aposta completamente ganha, uma vez que hoje, se produzirmos apenas malas térmicas todo o ano, conseguimos manter esta empresa em funcionamento”, revela Francisco Bernardes. A diversificação da oferta tornou-se vital para o crescimento daASP: “Sempre acreditei que a identificação das necessidades de mercado é um ponto muito importante na gestão de uma empresa. Este ponto foi fundamental num passado muito recente… A quebra no mercado interno, consequência da mudança de estratégia dos nossos clientes, levou-nos a procurar novos clientes no mercado externo. Foi assim que entrámos, por exemplo, no mercado francês”, relembra o empresário. “Os clientes nacionais deixaram de fazer stocks e aASP voltou-se mais para o mercado externo. O resultado foi um aumento de exportações, que correspondiam a 30% da facturação em 2011, para 80% em 2012. É claro que esta redução no mercado inter- Portugal Inovador no terá uma tendência natural para crescer este ano ou no próximo. Contámos com isso, mas também com o desenvolvimento da nossa presença no mercado externo. Seja pela produção de novos modelos, ao nível das malas térmicas por exemplo, ou pela criação de uma unidade de produção no exterior. Não é de afastar essa hipótese para mercados como Angola ou Brasil, onde o nosso tipo de produto poderá ter muita aceitação”, analisa Francisco Bernardes. Projectos E se a internacionalização ainda é um projecto distante, à espera da consolidação de parcerias, o aumento de instalações irá acontecer ainda em 2013: “Estamos instalados num terreno de 11000m2, pelo que podemos crescer. Sentimos que é o momento certo para o fazer, visto que as instalações da ASP começam a ser cur- tas para as encomendas e, sobretudo, para os nossos projectos de futuro”, frisa Francisco Bernardes. O administrador da ASP deixa ainda um apelo à união de industriais, seja no sector dos plásticos ou noutros: “Se todos se unirem e procu- rarem novos nichos de mercado, poderemos sair mais fortes deste período. Os industriais deveriam interiorizar que é muito mais importante estar atento às necessidades de mercado do que ao que o vizinho produz…”. Página Exclusiva 15 Portugal Inovador Valor acrescentado para o cliente A Nelcivil é mais do que uma empresa de construção civil. Dedicada a clientes de renome nacional e internacional, a quem fornece serviços de construção civil, gestão de projecto e manutenção, a empresa aposta em soluções chave-na-mão que possam agregar valor acrescentado para o cliente. Uma empresa saudável cujo mercado principal continua a estar na Península Ibérica. Com duas décadas de existência, a Nelcivil é uma das empresas incontornáveis no sector da construção civil em Portugal. De um leque de clientes alargado, onde constam nomes como Repsol, BP Portugal, Grupo Intermarché, Jerónimo Martins, Sonae, Ascendi, entre muitos outros, a Nelcivil há muito se posicionou num segmento alto da construção civil, onde a exigência técnica e organizativa são a base de qualquer projecto. Entre postos de abastecimento, lojas alimentares, espaços comerciais, e outros projectos específicos, a Nelcivil mantém-se como um dos players impreteríveis para a estratégia global dos grandes grupos económicos. Localização vantajosa Sedeada em Nelas e com escritórios em Ciudad Rodrigo - Salamanca (Espanha), a Nelcivil tem na Península Ibérica o seu mercado Página Exclusiva 16 natural. Apesar de, em Portugal, estar localizada no interior do país, Carlos Cabrita, gerente da empresa, acredita que o posicionamento geográfico da Nelcivil pode ser visto como uma vantagem para o sector onde actua: “Mais do que as desvantagens que todos associamos a estar sedeados numa cidade no interior do país, acredito que temos algumas vantagens face à nossa concorrência por termos este posicionamento específico. Temos uma perspectiva mais ibérica, visto que estamos equidistantes de Madrid e Lisboa. Permite uma área geográfica mais abrangente, sendo que a deslocação para o exterior é facilitada. A Nelcivil consegue ter actualmente uma posição global na Península Ibérica, estando a trabalhar ao lado Portugal Inovador de Burgos, País Basco, Castilla -Leon, Andaluzia, entre outros”, afirma o gerente. A Nelcivil tem escolhido criteriosamente o seu posicionamento em Espanha, evitando mesmo algumas das cidades que, para um leigo no sector, poderiam ser as mais convidativas: “Madrid é um dos exemplos onde não conseguimos ser competitivos porque há muita produção instalada. Ainda assim, temos sido bem sucedidos em Espanha porque todas as empresas do nosso ramo estavam ligadas ao sector imobiliário, o que as leva a atravessar dificuldades. É um mercado fragmentado que tem carência de empresas de pequena/ média dimensão, bem organizadas, a actuar na nossa área. É uma estatística que pode ser olhada como uma oportunidade para a Nelcivil”, frisa Carlos Cabrita. Adaptar ao sector Por lidar com clientes de renome nacional e internacional, a Nelcivil não se debate com incobráveis no seu negócio. Porém, não está isenta da quebra sentida no sector e os resultados sentiram-se no ano transacto: “Tivemos uma quebra de cerca de 20% no valor global e vimo-nos forçados a reajustar a empresa. Reduzimos para os 70 colaboradores e já temos alguns projectos em carteira que nos irão permitir corrigir os valores registados em 2012”, avança Carlos Cabrita., que reconhece: “Neste momento há um excesso de produção e a concorrência é muito forte nesta área. Obriga-nos a apresentar constantemente alternativas de valor acrescentado na procura de soluções para o cliente. Como não há negócio, todos temos de nos adaptar, nomeadamente através de alguma exposição ao negócio imobiliário. A Nelcivil tem alguns projectos próprios, é certo, ainda que seja muito difícil colocá-los no mercado. E quando são colocados, são sempre com valores abaixo das expectativas iniciais”, lamenta o gerente. “Há toda uma conjuntura que tem de ser pensada e repensada para que a economia floresça novamente. A construção civil anda sempre à velocidade do crescimento económico. Se não houver crescimento económico, existirão dificuldades para as empresas do sector”. Exterior é solução O posicionamento global dos seus clientes tem sido uma mais-valia e alternativa para a Nelcivil, uma vez que suplanta algumas das carências de investimento privado a nível nacional e que se reflectem no volume de negócios da empre- sa. “Nós trabalhamos muito numa óptica de acompanhamento ao cliente. É isso que fazemos na Península Ibérica, o nosso mercado de actuação natural, e o que poderemos fazer, e já fizemos, noutros mercados mundiais. É uma solução que diminui altamente o risco no negócio para a Nelcivil. Porque ir como prestador de serviços de um grande cliente europeu é diferente de avançar com uma estrutura própria…”, analisa Carlos Cabrita. Além de Espanha, que representa actualmente 30% da facturação da empresa, a Nelcivil tem a sua mira em Moçambique e em alguns mercados europeus: “A Península Ibérica é e continuará a ser, a nossa grande aposta. É claro que estamos atentos ao potencial e desenvolvimento de outros mercados mundiais. É o caso de Moçambique, da América Latina e de mais alguns mercados europeus. Temos é de ter consciência da singularidade de cada um desses mercados e do que podemos ou não fazer para alcançar o valor acrescentado que pretendemos para o nosso cliente. Neste momento temos de aguardar que se retome o investimento, tentando encontrar um equilíbrio entre mercado ibérico e externo. Ou seja, aquilo que estamos a perder aqui, tentar ir ganhar lá fora”. Para mais informações consultar www.nelcivil.pt Página Exclusiva 17 Portugal Inovador Qbeiras continua a crescer O Grupo Qbeiras, subdividido entre as empresas Qbeiras Energia e Qbeiras Consultoria, é um dos exemplos de know-how aplicado de forma eficaz a uma realidade empresarial globalizada. Cinco anos após a sua criação, o Grupo Qbeiras apresenta já uma sólida posição em Angola, acentuando agora a sua presença nos mercados de Moçambique, Brasil e Cabo Verde. tividade subdivide-se entre a energia, através da Qbeiras Energia, e a consultoria e formação, através da Qbeiras Consultoria [ver caixa]. São duas empresas independentes, mas que funcionam nas mesmas instalações e que se complementam na sua actividade”, explica Antonio Jorge, sócio fundador da empresa. Diversificação acertada Vocacionada para os sectores eléctrico, telecomunicações e electromecânico, a Qbeiras Energia nasceu com potencial e pronta para rentabilizar os diversos tipos de energia. Em 2008, aliam-se as vontades de um grupo de pessoas com várias décadas de experiência no sector energético, ao desejo partilhado de criar um projecto novo com capacidade para entrar em novos merca- Página Exclusiva 18 dos. Nasce o Grupo Qbeiras: “Queríamos desempenhar uma actividade com uma empresa capaz de abordar e cativar novos mercados. Criámos por isso uma filosofia empresarial baseada na qualidade de todo o nosso negócio, desde a organização empresarial, passando pelo serviço prestado, até ao relacionamento com cliente. Foi essa a origem da Qbeiras. Hoje, a nossa ac- Com um crescimento sustentado de cerca de 12% ao ano, a Qbeiras Energia tem cumprido as expectativas iniciais da administração: “Temos actualmente 30 pessoas em Portugal e cinco pessoas em Angola. No ano passado, a Qbeiras Energia facturou 1,7 milhões de euros, com um crescimento de cerca de 8%. Este ano esperamos manter esse crescimento, ou, caso se concretize o projecto de entrada da empresa em novas áreas de negócio, um crescimento assinalável já no ano de 2013. Neste momento, tudo Portugal Inovador está dependente da capacidade de investimento e de parcerias que estão a ser trabalhadas”, avança Carlos Marques. António Jorge, parte integrante da administração, acrescenta: “Certo, para já, é o investimento no reforço da nossa posição em Angola”. Actualmente, as áreas de intervenção da Qbeiras Energia abrangem o sector eléctrico, o sector das telecomunicações e o sector electromecânico. “O sector eléctrico continua a ser o principal dentro da empresa, sem dúvida, onde fazemos a concepção, desenvolvimento e construção de instalações eléctricas industriais. Depois temos o sector terciário e residencial como complemento. Fazemos também redes de baixa e média tensão, estando para isso qualificados pela EDP. Na área das telecomunicações, abran- gemos as redes anti-intrusão, o sistema CCTV, as redes de voz e dados, entre outros. Já no sector electromecânico, trabalhamos com as redes de água e esgotos, bem como os sistemas destinados à eficiência energética (solar térmico, led, tubos solares, entre outros). Estamos a fazer uma forte aposta nesta vertente, nomeadamente em sistemas que requerem pouco investimento e proporcionam um retorno rápido de capital. É o objectivo de qualquer empresa e tem sido uma aposta bem recebida entre os nossos clientes”, garante Carlos Marques. Novos mercados O sucesso alcançado não se limita ao território nacional, principalmente porque a Qbeiras desenvolveu uma estratégia adaptada ao mercado externo: “Somos uma empresa jovem e sabemos quais as nossas limitações, mas temos o know-how e estamos a potencializar as nossas competências ao máximo. É nesse sentido que surgem os projectos chave na mão que a Qbeiras Energia está a desenvolver para o mercado externo, onde chega mesmo a fazer a par- A Qbeiras – Consultoria e Projectos, constitui-se em 2002. Começou por desenvolver a atividade na implementação de Sistemas de Gestão da Qualidade. Aumentou os seus quadros, alargando os serviços à implementação de Sistemas de Gestão Alimentar e Ambiente e acreditou-se como entidade formadora. Hoje, com a experiência acumulada, a aposta na formação contínua dos seus quadros e a parceria com a Qbeiras-Energia tem competências para implementação de quaisquer sistemas normativos internacionais e nacionais. te da construção. Faz todo o sentido, visto que os nossos clientes preferem, cada vez mais, falar com uma única entidade. Temos de saber complementar a nossa oferta e adaptar-nos ao mercado onde actuamos”, explicam os administradores. Esta é uma das soluções que está a ser implementada em Angola e que poderá ter seguimento nos mercados-alvo para o futuro do Grupo Qbeiras: “A nossa estratégia, enquanto Qbeiras Energia, está focada em Moçambique, um mercado com um potencial enorme, e no Brasil, que tem um crescimento muito grande e que terá de ser encarado de uma forma muito diferente, provavelmente com a criação de uma unidade local. A nível da Qbeiras Consultoria, a próxima aposta recai sobre o mercado de Cabo Verde e Angola, onde as necessidades de formação são evidentes”. Para mais informações consulte www.qbeiras.pt Página Exclusiva 19 Portugal Inovador Fabricantes de escadas portáteis A Escadimais, empresa localizada na Zona Industrial de Oliveira de Frades, com a gerência de Carlos Miguel Martins Saraiva, é especialista no fabrico de todo o tipo de escadas e escadotes portáteis em alumínio. Graças a uma política assente no reinvestimento constante de lucros na empresa, a PME tem mantido uma posição de relevo no mercado interno e externo. O ano de 2001 afirma-se como o ponto de viragem para a Escadimais. A empresa que até então se dedicava ao comércio de produtos para a construção civil decide, nesse momento, enveredar pela produção de um produto muito específico: escadas e escadotes portáteis. Inicialmente instalada em Oiã, a Escadimais decide mudar-se para Oliveira de Frades por forma a expandir o seu negócio. Hoje, numas impressionantes instalações de 3000m2, a empresa tecnologicamente avançada dedica-se à produção e armazenagem de todo o tipo de escadas e escadotes em alumínio. Diferenciação positiva Com clientes em Portugal, mas também além-fronteiras, a Escadimais tem capacidade para fabricar toda a sua gama sob a marca dos seus clientes. Uma competência importante Página Exclusiva 20 para uma abrangência global. “Em 2012 a Escadimais facturou cerca de 700 mil euros que se traduzem em 60% no mercado interno e 40% no mercado externo”, avança José Vidal Saraiva, responsável pela produção da empresa. “Este é um mer- cado muito competitivo, com muitos players no mercado, pelo que temos de nos diferenciar pela qualidade de produto e pela qualidade de serviço ao cliente. As empresas estão cada vez mais a evitar os stocks e procuram fornecedores com capacidade para produzir muito rápido, sem menosprezar a qualidade final. Nós somos muito fortes, desde o processo de fabrico à entrega ao cliente, e isso tem assegurado a posição da Escadimais no mercado”. Quanto à concorrência directa da Escadimais, José Vidal Saraiva mantém-se sereno: “É claro que é preciso saber estar no mercado, respeitando o cliente, os fornecedores e próprio canal de distribuição. Se não o fizermos, a empresa terá uma curta existência. No entanto, o que sinto é que quem trabalhava de forma desleal neste mercado já caiu por terra. Os restantes, como a Escadimais, não entram em guerras porque todos Portugal Inovador sabem o que conseguem produzir e de que forma o fazem. A competição existe apenas na qualidade e no serviço e relação com o cliente. Aí se fazem as maiores conquistas”, frisa o empresário. E para que a qualidade global se mantenha imperturbável ao longo dos anos, a Escadimais tem apostado no investimento. No passado, a compra das instalações representou um investimento de cerca de 400 mil euros para a Escadimais. Actualmente, há novos investimentos em curso: “A ampliação das instalações da empresa, um projecto que se encontra em fase de conclusão, representa um montante semelhante ao inicialmente investido. A este, poderemos juntar os cerca de 100 mil euros que foram recentemente investidos na compra de uma nova máquina, e todos os que vamos fazendo de forma regular na empresa”, destaca José Vidal Saraiva. Escadimais no exterior Dos 40% de exportação apresentados pela Escadimais no ano de 2012, a grande maioria refere-se ao mercado espanhol. Um mercado de proximidade que, apesar de tudo, não limita os desejos da administração: “O futuro terá de ser encarado com calma, uma vez que a procura neste segmento tem diminuído tanto em Portugal como na Europa. Assim, sabemos que não poderemos descurar o mercado interno no futuro. No entanto, estaremos muito atentos a novas propostas que possam aparecer do mercado externo, nomeadamente nos PALOP e no Brasil, onde já temos alguns contactos”. Página Exclusiva 21 Portugal Inovador Novos produtos, nova aposta A Badubeira prepara-se para entrar em força na região Sul do país e no mercado externo. A aposta em novos produtos - fertilizantes, substratos e correctivos de solo - abrem as portas a uma empresa cujos produtos se afirmaram há muito tempo entre os agricultores do Norte e Centro do país. cados para agricultura biológica; Estrume de equídeo; e neste momento preparamo-nos para iniciar com força a comercialização de fertilizantes líquidos nas suas variadas vertentes”, afirma o empresário. Agricultura a renascer O abandono na criação de gado em Portugal nos anos 80’ serviu de motivação para João Sousa e António Silva se aventurarem na criação de uma empresa dedicada à produção de adubos orgânicos. Adaptando técnicas ancestrais à produção industrial, a Beira Adubo propôs-se a servir os agricultores nacionais com produtos provenientes de um rigoroso processo de compostagem, com análises permanentes em laboratório e apoio técnico ao cliente sempre que necessário. “A Beira Adubo nasce em 1985 e actualmente dispõe de uma área de cerca de três hectares, com uma área coberta de, aproximadamente, cinco mil metros. Dedica-se à criação de adubos orgânicos, produtos conseguidos através da junção de diversos componentes. Utilizamos muito o estrume de galináceo, de cavalo, de ovelha e de coelho, bem como, as aparas florestais, cinzas, entre outros. Compostamos as diferentes Página Exclusiva 22 matérias-primas, sendo a sua mistura realizada consoante o tipo de produto final que pretendemos. Todos os nossos produtos têm uma compostagem na ordem dos oito a dez meses, sendo que a matéria -prima entra, fica em repouso em montes cerca de dez meses e só depois entra nos silos. A compostagem final dura 45 dias e é devidamente controlada, quer em termos de temperatura, quer do pH”, refere João Sousa. Em 1997 surgiria a segunda empresa, a Badubeira, para se dedicar à divulgação e comercialização dos produtos da Beira Adubo. “Foi uma opção estratégica que serviu, principalmente, para separar as áreas da produção e da comercialização. Neste momento, a Badubeira comercializa maioritariamente produtos sob marca própria: Super Guano; Horta Verde, um inovador adubo orgânico sem cheiro; Granulados em diferentes formulas NPK certifi- A Badubeira frisa a importância do seu leque de clientes: “Actualmente, estamos bem implementados no Centro e Norte do país, tendo os nossos clientes já fidelizados e alcançando sempre novos objetivos. Trabalhamos em conjunto com os nossos clientes para satisfazer o agricultor. Ainda assim, há bastante concorrência nesta área de fertilização, alguma até ‘desleal’, pois recorre a um método de fabrico impróprio que implica uma qualidade menor. Quanto ao nosso produto, é feito unicamente com produtos 100% naturais e com matérias-primas rigorosamente selecionadas para obtermos uma qualidade superior, e não contém resíduos de qualquer espécie (lixos, vidros, plásticos…). O tempo de compostagem é respeitado, senda a compostagem controlada diariamente através de diferentes parâmetros cuidadosamente monitorizados. O nosso produto é controlado por laboratórios externos para garantir assim a qualidade exigida pelo agricultor e pelo meio ambiente. Internamente, estamos a implementar um sistema de gestão de qualidade e ambiente para assim assegurar aos nossos clientes o nosso compromisso de qualidade do produto e de preservação do meio ambiente”, diz Portugal Inovador João Sousa. Quanto aos novos incentivos do Governo à agricultura, que poderiam trazer uma maior pujança ao sector, tardam em ter efeitos visíveis. “Sentimos que a agricultura sofre de alguns problemas, nomeadamente no que diz respeito aos subsídios que acabam por nunca sair do papel. Todas essas condicionantes, aliadas a alguns factores sociais, levaram a um grande abandono das terras no passado. Actualmente começam a aparecer novos agricultores que poderão dinamizar o sector. Ainda há muitas reservas quanto à existência de subsídios ou não, mas produtos como o mirtilo começam a estar em voga e a haver interessados na sua produção. Sentimos essa procura e muitas vezes pedemnos aconselhamento nessa área”. Novos produtos A empresa, que se assume como pioneira na utilização de equipamentos para a produção de adubos orgânicos, está a apostar na criação de novos produtos. “Estamos neste momento a desenvolver um projecto em parceria com algumas empresas, que irá a arrancar este ano, e que se centra na área dos bionutrientes, adubos especiais e correctores agrícolas. Estes produtos são interessantes na nossa perspectiva porque irão ultrapassar a linha do Tejo. Produtos que poderão ser utilizados no enraizamento de relva nos campos de golfe e que terão mais procura no Sul do país. É claro que, posteriormente, poderemos entrar nesta área geográfica com os restantes produtos da empresa. Este tipo de produto enquadra-se também numa perspectiva de exportação para mercados como os PALOP, que podem ser muito interessantes para nós”, avança João Sousa. www.badubeira.pt • [email protected] Apartado 145 • Oliveira de Barreiros • 3500-892 VISEU Tel.: 232 467 020 • Fax: 232 467 028 Página Exclusiva 23 Portugal Inovador Um dos maiores players a nível europeu Talvez muitos não o saibam, mas um dos maiores fabricantes europeus de gruas é português e está sedeado em Canas de Senhorim (Viseu). A Soíma, presente no mercado desde 1977, é hoje um exemplo de consistência no mercado. Valores como o rigor, a perseverança, a capacidade de adaptação e a formação contínua, têm sido determinantes para a entrada em mercados como o Alemanha, Bielorrússia, Brasil e Argélia. cliente da empresa, chegando a representar, no seu auge, 70% das vendas da Soíma. Continuou assim durante vários anos até que, em Outubro de 2008, tudo muda. A crise abate-se sobre o mercado espanhol e a Soíma é, instantaneamente, afectada. Passa de uma facturação de 22 milhões de euros, em 2007, para 18 milhões em 2008 e sete milhões em 2009. A Soíma foi mais uma vez obrigada a procurar soluções. A aposta recai no mercado italiano, onde a Soíma já tinha iniciado alguns negócios, e em 2009 se tornaria no maior cliente , absorvendo 50% das vendas da empresa”, relembra Carlos Morais, descendente do fundador, e que tem ocupado o cargo de administrador da Soíma nos últimos dez anos de actividade da empresa. Retoma assegurada O que inicialmente começou por ser uma empresa dedicada à produção de betoneiras e andaimes para a construção civil, rapidamente encontrou um nicho de mercado no fabrico de gruas. Manuel Morais, um dos sócio-fundadores da empresa, aproveitou o sucesso das máquinas de blocos, produto desenvolvido inteiramente na Soíma, para investir na construção de um produto com muita procura no mercado nacional: Página Exclusiva 24 “No início dos anos 80’, a Soíma lançou-se na criação de um produto até então inexistente em Portugal, as gruas. Foi um sucesso imediato e alavancou o progresso da empresa, mas simultaneamente começava a verificar-se uma crise em Portugal. A Soíma viu-se forçada a entrar nos mercados externos, nomeadamente através de Espanha. Demorou algum tempo a conquistar o mercado, mas Espanha tornou-se o principal Foi esta capacidade de adaptação que assegurou à Soíma uma nova era de crescimento no volume de negócios. Carlos Morais explica: “De certa forma, esta crise serviu de alerta à Soíma. A empresa optou por abrir novos horizontes, deixando de estar dedicada apenas a um único cliente e mercado. Abrimos alternativas que nos permitiram trabalhar de outra forma, com outro tipo de concorrência e ganhar mais dinheiro. A mudança permitiu-nos abrir mercados como a Bielorrússia, onde já temos uma Portugal Inovador presença considerável e onde a Soíma já é líder em máquinas novas, e mais recentemente a Argélia, que se tornou no nosso principal cliente, representando 30% das nossas vendas. Acreditamos que este é um mercado muito bom e cuja tendência de crescimento se deverá manter nos próximos anos”. A Soíma atingiu em 2012 os 10 milhões de facturação e prevê atingir em 2013 a marca dos 14 milhões de euros. Uma recuperação que impressiona, mas que se coaduna com o historial de sucesso da empresa. “Somos, provavelmente, o maior fabricante de gruas da Península Ibérica e um dos mais importantes a nível europeu. A nível regional, diria que somos uma empresa com muito impacto no distrito de Viseu. Actualmente, empregamos 55 colaboradores na Soíma e mais 32 na Certigru e Beiraltina, as outras duas empresas do Grupo. São 87 pessoas, o que nos imputa uma responsabilidade social muito grande”, analisa o empresário. Direcção definida O rumo da Soima para o futuro está a ser definido passo a passo e de uma forma segura: “Além do mercado angolano, onde estamos presentes através dos nossos clientes, e do venezuelano, que estamos muito atentos, a prioridade da Soíma recai sobre o Brasil. Na zona de Brasília já temos um terreno e parceiros para fazer uma unidade produtiva de gruas. Um projecto português, de gruas brasileiras”, sorri Carlos Morais. “Esse projecto será apoiado por meios provenientes de quatro unidades de aluguer de equipamentos fabricados em Portugal que já estão a funcionar em quatro pontos do Brasil. A nossa ideia será instalar, até ao final do ano, 40 a 50 gruas no mercado brasileiro. Ou seja, se este ano não conseguirmos construir a primeira grua no Brasil, em 2014 será de certeza”, garante Carlos Morais. A Soima irá apresentar ainda este ano um novo equipamento na Feira de Munique (BAUMA 2013). Mais um passo para assegurar a evolução e estabilidade nos mercados onde está presente. SOIMA - Sociedade Industrial de Máquinas, SA Edifício Soima - Viso - Apartado 143 - 3501-908 Viseu Tel: +351 232 470 530 - Fax: +351 232 470 539 Zona Industrial de Canas de Senhorim - EN 234 - 3525-040 Canas de Senhorim Tel: +351 232 673 530 - Fax: +351 232 673 393 www.soima.pt Página Exclusiva 25 Portugal Inovador Criatividade sem limites A Publifrades é um achado no mundo da concepção, produção e montagem de artigos corporativos. A dinâmica empresarial alia-se à capacidade técnica para criar pequenas obras de arte no mundo publicitário. A nave industrial da Publifrades não engana. Esta não é a típica empresa de impressão gráfica. Com 1000m2 de área e um investimento de meio milhão de euros, entre instalações e equipamento produtivo, a Publifrades está a marcar a diferença pelo seu leque de competências técnicas. “Festejamos em 2013 o nosso 20º aniversário e posso afirmar que actualmente fazemos tudo o que se insere na área da publicidade interior e exterior. Desde a decoração de viaturas, outdoors, reclamos luminosos, publicidade em decoração de montras, expositores, corte/gravação CNC, sinalização, Página Exclusiva 26 entre outros. Temos a capacidade para conceber a ideia, desenvolver protótipos personalizados e fabricar”, explica João Amaral, fundador e administrador da empresa. “É claro que não queremos ficar por aqui. Ainda este ano pretendo duplicar a área das instalações, separando assim a área da serralharia de todo o restante trabalho que executamos. O objectivo é organizar melhor o trabalho e abrir a novas áreas além da publicidade. Para além disso, estamos também em fase de conclusão de uma área exclusivamente dedicada à criatividade. Será um escritório criado para albergar toda a vertente da informática e design que, apesar de isolado, vai estar intimamente ligado ao processo produtivo”. Novidades constantes A visita constante a feiras interna- cionais está a alavancar o progresso da Publifrades: “Em 2012 estive presente em duas feiras Birmingham e Frankfurt - para estar em contacto com novidades que poderão ser utilizadas posteriormente pela Publifrades. A marca finlandesa Super Orbis Led, da qual somos representantes oficiais para o mercado nacional, surgiu num desses contactos. Invisto muito do meu tempo livre na formação pessoal e isso reflecte-se na progressão desta empresa”, salienta João Borges Amaral. “O futuro passa também pela aposta na criação de micro-fachadas em alumínio compósito. Estamos a desenvolver projectos por medida, em kit, sendo que a instalação pode ficar a cargo do cliente/empreiteiro. Ao criar todas estas competências penso, num futuro próximo, poder avançar sobre o mercado externo”, avança o empresário. Portugal Inovador Crescimento de 15% por ano A Granifonte não se rendeu às dificuldades inerentes ao sector da construção civil e procurou ajustar-se à procura de mercado. Soluções como a entrada no mercado do aquecimento e climatização ou o fabrico e instalação de novos produtos - silestone e quartzo – têm garantido um crescimento médio de 15% nos últimos dois anos. Fundada em 2004, mas com um know-how de décadas, a Granifonte nasce no mundo dos granitos. Com umavocaçãoinicialcentradanatransformação e instalação de lareiras tradicionais, churrasqueiras, cantarias e pilares, a empresa sentiu necessidade de entrar em novos segmentos para garantir uma produção contínua. Uma diversificação forçada e desafiante que hoje assegura a sustentabilidade da Granifonte. Evolução Sérgio Fonte, o jovem empresário fundador da empresa, relembra o trajecto da empresa: “Tinha apenas 18 anos quando me estabeleci por conta própria nesta área. Tinha trabalhado, primeiro em part-time, numa empresa do ramo, depois, quando percebi que esta era uma área que me realizava, passei a trabalhar a tempo inteiro. Os granitos estavam em franco crescimento e arrisquei em estabelecer-me por conta própria. Entretanto tive dois show-rooms, um pavilhão alugado para o fabrico, até que em 2004 abro a Granifonte em instalações próprias. A empresa começa por se dedicar à transformação e comercialização de granito, mas com o seu crescimento e a necessidade de se adaptar às novas realidades de mercado, começa a abranger novos segmentos. Hoje a Granifonte está não só na transformação e fornecimento de lareiras, churrasqueiras e cantarias em granito, mas também na área da climatização, com representações de mar- cas e equipamentos (recuperadores a lenha, recuperadores de aquecimento, caldeiras a lenha ou pellets e painéis solares) e na transformação e instalação de tampos de cozinha/ casa-de-banho e revestimento de paredes em silestone e quartzo”. Actualmente, a quebra no sector dos granitos leva a que 65% da produção da Granifonte já esteja ligada ao silestone e quartzo: “Não abandonámos o sector dos granitos, simplesmente tem muito menos procura neste momento. A Granifonte tem uma equipa de nove pessoas e se quer manter-se estável tem de manter a sua produção. Seja ela nos granitos ou no silestone e quartzo. Foi isso que fizemos. A climatização, por sua vez, surge também nesse sentido. A quebra do sector das lareiras tradicionais e o aumento sucessivo dos combustíveis levou-nos a entrar nas energias alternativas. Hoje somos representantes de marcas de equipamentos tão reconhecidos como a Chama, a Solzaima, a Edilkamin e a Hergom. É um trajecto evolutivo necessário à sustentabilidade da Granifonte”, reitera Sérgio Fonte. Seriedade no mercado O sucesso alcançado no mercado, com clientes fidelizados nos vários segmentos que a Granifonte abrange, tem para Sérgio fonte uma explicação óbvia: “Tem tudo a ver com a forma como cada empresa actua no mercado. Porque todas as empresas que estão no mercado há alguns anos, e a fazer um bom trabalho, continuam a ter serviço... Os que andaram sempre no meio-termo é que estão a passar dificuldades. Acredito que há muitas empresas que vão ter de fechar, ou procurar salvação no mercado externo, porque simplesmente não vai haver mercado para todos. A concorrência encarregar-se-á de fazer essa selecção, sendo certo que as empresas que sempre trabalharam de uma forma séria no mercado vão continuar a trabalhar, e a crescer, tal como têm feito até hoje”. A exportação é também uma das apostas da Granifonte para o futuro: “Até agora temos trabalhado com França, Suíça e Luxemburgo, que são dos poucos países que vão consumindo o nosso produto, mas desde que as quantidades justifiquem uma parceria na exportação, é claro que estamos interessados. Seja para os PALOP, que estão tanto em voga, ou qualquer outro mercado”, salienta Sérgio Fonte. Em 2012, a Granifonte abriu um showroom em Vila Chã de Sá (Viseu) reafirmando assim a sua aposta no mercado nacional: “Portugal continuará a ser o nosso mercado principal num futuro próximo. Retardamos um pouco os investimentos nos últimos dois anos, porque estávamos na expectativa do que iria acontecer neste mercado, mas vamos continuar a investir para manter a Granifonte modernizada e actualizada, pronta a enfrentar os desafios de futuro”, garante o empresário. Página Exclusiva 27 Portugal Inovador Regidoce: Pastelaria regional ultracongelada Gostas de pastéis de nata? De Tortas? De Queijadas? De doces tradicionais? A Regidoce é uma empresa no mercado português, que tem como missão e objectivo o fabrico artesanal e distribuição de doces regionais. Corria o ano de 1989, e o Verão trouxe a António Pinheiro e Carlos Mourita uma nova paixão. Com um brilho nos olhos, o gerente da empresa Regidoce conta-nos “que a luta começou já há 23 anos, primeiro surgimos como sendo uma empresa que só vendia doces do Algarve, isto porque a ideia surgiu-nos entre amigos numa praia algarvia. E foi neste mesmo momento, aquando da nossa descoberta do que queríamos fazer, decidimos que o nosso produto teria que ser ligado aos diversos produtos regionais onde a manafactura é feita tradicionalmente, daí o nome Regidoce”. No início, como nos conta António Pinheiro, “não foi complicado abrir as portas do mercado, porque sabíamos o que queríamos e temos a noção que não podemos saltar escadas! É necessário crescer aos poucos, com o tempo crescemos e tivemos outros produtos, como pas- Página Exclusiva 28 téis de Tentúgal, ovos-moles, entre outros. O que foi óptimo para nós, uma vez que mais artigos são sinónimo de mais clientes, logo mais vendas”. Há mais de 20 anos que a Regidoce cria soluções de fornecimento de pastelaria, fresco ou ultracongelado, isto porque os produtos são desenvolvidos para satisfazer os consumidores e parceiros mais exigentes. “Na altura, tivemos sempre o cuidado de ter em conta os fornecedores, acreditamos que é necessário existir confiança e é deste modo que surge o nosso crescimento, mas claro quando crescemos existem fornecedores que não conseguem acompanhar o nosso ritmo então houve a necessidade de criar alguns produtos em forma de ultra- congelado, o que na altura não existia e achamos que este era o caminho certo a seguir”. Ultracongelados: o futuro dos bolos Com a experiencia e o know-how adquiridos, e claro, aliados à qualidade e diversidade dos protudos, a Regidoce surge com uma enorme “capacidade de inovar, preservação do sabor tradicional dos produtos e orientação para o cliente permitem à Regidoce marcar a diferença no mercado nacional e internacional em que opera”. Actualmente, a Regidoce dispõe de produtos de pastelaria refrigerados e ultracongelados. “Os produtos refrigerados têm uma validade de 7 dias e os produtos ultracongelados têm uma validade de 6 meses. Os produtos ultracongelados da Regi- Portugal Inovador I love Portugal doce têm a vantagem de, após descongelação, em ambiente refrigerado, estarem prontos a consumir, não sendo necessário tratamento térmico (cozedura)”. No entanto, se o leitor está preocupado com este processo, António Pinheiro retira-lhe as dúvidas que possam existir. “O processo de congelação rápida a que os nossos produtos ultracongelados são submetidos permite garantir ao cliente que as características originais do produto são preservadas (sabor, odor, textura, cor, aspecto e características nutricionais)”. Regidoce é uma empresa que desenvolve como actividade principal a produção e comercialização de produtos de pastelaria tradicional, e para tal surge a inovação e o desejo de tornar o simples embrulho mais atractivo. É deste modo que surge a marca “I love Portugal”, onde o elétrico, e as paisagens do nosso país são o rosto dos deliciosos biscoitos tradicionais. Página Exclusiva 29 Portugal Inovador Distribuição microscópica Num mercado difícil, a Falgi é uma das maiores distribuidoras de produtos de limpeza a nível nacional, estando há mais de uma década a satisfazer os seus clientes. Criada no ano de 1999 a partir de uma fusão de duas empresas, a Falgi é uma das maiores referências a nível nacional na distribuição de produtos de limpeza. Sediada na zona industrial da À-do-Mourão, esta empresa tem José Falcão como administrador e conta com um pavilhão com cerca de 3000 metros quadrados e com uma vasta equipa de 40 colaboradores. Iniciando a sua actividade no ano de 2000, a Falgi começou por ser uma empresa idêntica a todas as concorrentes do género, ou seja, importava todos os materiais ne- Página Exclusiva 30 cessarios à industria da limpeza profissional. Os produtos eram importados quse todos do exterior, já que o mercado nacional na altura não tinha a força que tem nos diasde-hoje e a generalidade dos produtos importados não eram produzidos em Portugal, somente os mais simples, como por exemplo os panos do pó ou as vassouras. Com o mercado em constantes mudanças, a Falgi consegue adaptarse às dificuldades, conseguindo desenvolver as suas capacidades ao longo dos anos: “Em determinada altura, fomos desafiados a dar um passo em frente e para além de fornecermos os produtos, de darmos a assistência, tivemos de começar a entregar a mercadoria aos armazéns dos nossos clientes, o que corresponde a cerca de 66.000 entregas por mês”, refere António Giestas, um dos sócios fundadores da empresa. Serviço de excelência A Falgi dedica-se somente ao mercado nacional, abrangendo sem qualquer problema qualquer ponto do país. Quando falamos de serviços, esta empresa dedica-se total- Portugal Inovador mente ao seu cliente e a sua satisfação é sempre o objectivo: “Como alguns clientes não querem comprar máquinas, introduzimos a oportunidade de alugá-las, para não ficar tão caro nas suas bolsas. Fazemos também o transporte do equipamento directamente aos nossos clientes e temos uma equipa de sete ou oito pessoas de reparação e manutenção da maquinaria, já que esta tem grandes especificidades. Como a exigência dos nossos clientes é cada vez maior, nós equipamo-nos rapida- mente para satisfazer as suas necessidades com o fornecimento dos consumíveis para as casas de banho. Um serviço que também prestamos aos nossos clientes é o “empréstimo” de um colaborador nosso e de uma máquina para fazer um determinado serviço que o nosso cliente necessite.” Formação e aconselhamento A Falgi dá uma formação própria a grande parte do seu pessoal, nomeadamente aos seus motoristas, aos seus vendedores para assim melhor satisfazer os seus clientes, mas a formação mais específica é, sem dúvida, a dos mecânicos, porque são os que têm de ter mais cuidado no seu serviço, dado os pormenores técnicos da maquinaria. Em muitos casos, principalmente nos casos de limpeza mais específica, os clientes podem não ter a preparação e conhecimento necessários e por isso a Falgi tem a capacidade de dar o devido aconselhamento para qualquer serviço mais específico, como por exemplo o tratamento de pavimentos, ou até mesmo na indústria automóvel, que em muitos casos as lavagens têm de ser microscopicamente perfeitas. Com um ano de 2012 de bom encaixe financeiro, a Falgi tem os objectivos bem traçados para este ano de 2013: o crescimento da empresa e a total satisfação dos seus clientes. Equipamentos e Produtos de Limpeza, Lda. Sede: Zona Industrial de A do Mourão 2630-506 Santiago dos Velhos Telefone - 21 9687400 Fax - 21 9687409 Del. Norte: Rua de S. José, 48 4435-437 Rio Tinto Telefone - 22 4880868 Fax - 22 4880868 Del. Açores: Rua de Santa Catarina, 21 9700-000 Santa Cruz das Flores Telefone - 292 592208 Fax - 292 592208 Página Exclusiva 31 Portugal Inovador Desde 1983 a inovar A José Manuel Gomes dos Santos, LDA, é uma empresa portuguesa criada em Abril de 1983, dedicada à representação e distribuição de todo o tipo de produtos para laboratório. O rápido crescimento desde o início permitiu-lhe desenvolver uma estrutura produtiva e bem preparada, sendo distinguida pelo IAPMEI com o Estatuto de PME Excelência 2011. Nada faria prever que o ano 1981 traria novos sonhos a José Manuel Gomes dos Santos, decidiu “que estava na hora de crescer e por isso aproveitei a altura e iniciei a actividade como empresário em nome individual”, estabelecendo as premissasdafuturaJMGS,actualmentecom sede no polo industrial de Odivelas. A JMGS foi criada como sociedade de cotas no ano 1983, onde o sócio-gerente José Manuel Gomes dos Santos oferece o “nome e a vasta experiência de 15 anos a trabalhar no sector dos produtos quími- Rua Heróis de Chaimite, Lote C, Letra B Apartado 1023 - 2676-801 ODIVELAS Tel. +351 219 382 440 Fax. +351 219 377 426 Mail. [email protected] Web. www.jmgs.pt Página Exclusiva 32 cos para laboratório”. O esforço e a dedicação da estrutura familiar que fundou a empresa com dois sócios pioneiros foram premiados ao longo do tempo, numa evolução “ponderada e cautelosa sempre acolhida na confiança do mercado, onde a responsabilidade e o profissionalismo estiveram sempre presentes”. Através da distribuição de uma vasta gama dos mais diferentes “produtos para laboratórios, conseguimos servir não só o sector farmacêutico e biotecnológico”, bem como a “indústria, a investigação e o ensino, em instituições públicas e privadas”. Sempre a apostar na inovação e desenvolvimento de métodos de organização, orientados para uma evolução e melhoria contínua dos serviços, procurando “as soluções mais adequadas às crescentes necessidades dos nossos clientes”. Para o futuro, o sócio-fundador Gomes dos Santos pretende “investir diariamente na modernização e aperfeiçoamento, esforço reconhecido ao longo dos anos pela forte posição que representamos hoje em áreas como o ensino e a investigação, num trabalho conjunto que comemora em 2013 o trigésimo aniversário”. Portugal Inovador Eurocompras: todos os dias uma receita! Uma marca registada que tem vindo a alimentar a região e a população de Mira. Com uma nova ideologia alimentar, esta cadeia de supermercados tem vindo a marcar posição no panorama alimentar do concelho. José Manuel Fresco, administrador da marca Eurocompras, esteve à conversa com a revista Portugal Inovador e ficámos a conhecer o trabalho desenvolvido na cadeia de supermercados Eurocompras. Sobre o desenvolvimento deste sector na vida de José Fresco, o administrador é bem claro e com um brilho nos olhos revela-nos que «o Eurocompras surge através de outra empresa, a Solanum, que se dedicava à importação e exportação de produtos alimentares». Mas, o sonho de alcançar novos patamares estava presente e assim, «em 1997, decidi abrir o primeiro supermercado Página Exclusiva 33 Eurocompras, uma marca registada. A primeira loja foi aberta em 1999, no centro de Mira. Mais tarde, em 2001, abrimos a loja número dois, na Rua Teófilo Braga, uma loja mais modernizada, com mais condições de trabalho e com uma maior oferta de produto», a qual, devido ao elevado nível de procura e o aumento de clientes, “o crescimento deste segundo imóvel foi inevitável». Com um brilho especial nos olhos, José Fresco assegura-nos que o futuro da empresa passa pela região, «queremos sempre ir de encontro às necessidades do nosso consumidor, do nosso cliente. Mas também queremos realizar uma forte aposta no nosso concelho, somos uma empresa de Mira com pessoas de Mira». Contudo, o factor nacional também está presente no que respeita os produtos da loja. «Estamos ligados a grupos nacionais, Auchan e CNR, que nos dão a tudo o que precisamos para trabalhar na nossa área e comércio». A parceria com a Auchan surge com «a possibilidade de termos uma marca de pujança a nível nacional e que fosse conhecida, e claro, temos a possibilidade de termos os mesmos produtos que os hipermercados têm». Com várias distinções atribuídas pelo IAPMEI, o administrador da marca Eurocompras, acredita que «são uma mais-valia e manter este estatuto durante anos seguidos é muito bom, é sinónimo que existe qualidade nos nossos serviços». Para o futuro, José Fresco pensa em «expandir a nível local”. Portugal Inovador Conforto para o seu lar Fundada desde 1980 e devidamente credenciada pelo Instituto da Propriedade Industrial, a empresa Móveis Páscoa tem o que de melhor existe para o seu lar, como comprova a distinção com Loja de Qualidade atribuída pela Associação Portuguesa de Comércio de Mobiliário (APCM). Situada em Mira, na loja Móveis Páscoa pode encontrar mobiliário contemporâneo ou clássico, a escolha é sua! Américo Páscoa é o principal responsável pela loja Móveis Páscoa instalada em Mira há mais de 20 anos, como o próprio refere “o mundo do mobiliárioapareceunafamíliahámais de 40 anos, vem do tempo do meu pai, o qual teve uma sociedade durante 20 anos”, contudo, o desejo de crescer foi maior e surge assim “em 1980, quando tinha apenas 12 anos, a nossa loja Móveis Páscoa”, onde o principal objectivo é “crescer progressivamente”. Os Móveis Páscoa contam com um largo conhecimento na indústria mobiliária, onde o principal objectivo é Página Exclusiva 34 “ter por base a qualidade do mobiliário de forma a satisfazer todos os nossos clientes”, assevera o responsável de uma empresa que prima pelo atendimento personalizado, “qualidade dos produtos, preços e assistência pós-venda, onde às vezes é mais importante vermos o cliente satisfeito, feliz, do que vendermos mais”. Deste modo, como refere Américo Páscoa, “os clientes já se espalham um pouco por todo o país, desde Lisboa até à capital dos móveis, inclusive ilhas e alguns pontos da Europa”, tudo devido “ao passa a palavra”. “Uma empresa que prima pelo atendimento personalizado, qualidade dos produtos, preços e assistência pós-venda, onde às vezes é mais importante vermos o cliente satisfeito, feliz, do que vendermos mais” “Os clientes já se espalham um pouco por todo o país, desde Lisboa até à capital dos móveis, inclusive ilhas e alguns pontos da Europa” Portugal Inovador Mas os tempos foram mudando e com isso foi necessário um investimento maior. “O conceito de mobiliário foi-se alterando, devido às grandes superfícies, e por isso foi preciso fazer algumas mudanças, uma vez que não chega o cliente chegar à loja e comprar, é necessário e obrigatório o acompanhamento.” E a óptima localização, no Centro do país, é, para o gerente da loja, “uma vantagem para melhor servir os clientes” e acredita que “o facto de acreditarmos na descen- tralização é muito importante, uma vez que nem tudo acontece nos grandes centros, aqui também se compra bons móveis a um preço fantástico e com uma qualidade inigualável.” Inovação a pensar no futuro Com o desejo de crescer foi preciso inovar e para tal nada melhor que investir na divulgação! Tudo começou pela construção de uma página Web, “em 1980, criámos a nossa primeira página Web e acredito, sin- ceramente, que tenha sido uma das primeiras páginas de mobiliário nacionais”, afirma com um brilho nos olhos Américo Páscoa. Mas não só de divulgação vive a empresa, a marca Móveis Páscoa tem várias representações de mobiliário para poder alargar a escolha para os clientes, mas o sonho de inovar esteve presente e, recentemente, a empresa decidiu apostar e criar a sua “própria linha de mobiliário”, nomeadamente nas linhas clássicas e móveis de escritório. Todo este crescimento constante da empresa é o resultado de “décadas de experiência dos responsáveis”, daí que “a representação de grandes marcas e excelente assistência pós-venda sejam um dado adquirido na empresa e a principal mais-valia para o contínuo crescimento no sentido de uniformalizar a acentuada crise que se diz afectar o sector”. móveis ® P ÁSCOA Página Exclusiva 35 A arte da cosmética Com um grande número de serviços e uma equipa altamente qualificada, o Atelier Tri-Art é uma das maiores referências de cosmética a nível nacional. Há cerca de um ano e meio que o Atelier Tri-Art anda no auge da indústria da estética. Com Maria João Nolasco como administradora e principal mentora, este salão está situado no centro da cidade da Póvoa de Varzim. Quando entramos neste estabelecimento, podemos logo reparar no design simples, mas actual e acolhedor no vasto leque de equipamento para os mais diversificados serviços prestados. O segredo do sucesso do Atelier Tri -Art é a sua equipa altamente qualificada, toda com a sua formação profissional dada na própria instituição. Cada pessoa é instruída numa área específica, tudo para haver o maior profissionalismo e rigor no tra- balho feito no salão. Este atelier tem um grande número de serviços ao dispor do cliente: “Nós temos todo o tipo de serviços na parte estética. Temos desde massagens, passando por tratamentos de rosto e corpo, cabeleireiro, spa’s de mãos e pés, depilações a laser, consultas de psicologia, nutricionismo, medicinas tracionais, reiki, damos também todo o tipo de formações. Aqui cada pessoa é formada no que trabalha por isso é formadora também na área”, refere a administradora. Nolasco Beauty and Care Rua Bonitos de Amorim, 19 4490-594 Póvoa de Varzim [email protected] Trabalhando em 32 gabinetes, Maria João Nolasco tem uma outra empresa de referência no mundo da cosmética denominada de Nolasco Beauty & Care. Prestando um serviço de excelência no que toca à extensão de pestanas, esta empresa conta com uma invejável carteira de clientes, grande parte do Norte do país, mais precisamente de Braga a Vale de Cambra. É com um projecto de referência na área do tratamento de beleza e com outro na extensão de pestanas que Maria João Nolasco deixa a sua marca no mundo da cosmética. O grupo Bodegão existe desde 1992 com o restaurante, Cervejaria e snack bar “O Nosso café”, na Póvoa de Varzim. Em 1994, com a criação da sala D. António, no “Nosso Café” surgiu o conceito Bodegão. O primeiro restaurante com a marca Bodegão surgiu em 2000 na Póvoa de Varzim. Em 2003, o grupo lança-se no desafio de levar a comida tradicional para os shoppings, assim abre o Bodegão em Viana do Castelo, no Shopping Estação Viana, seguindo-se 2006 no Arrábida Shopping, 2007 no 8ª Avenida, em São João da Madeira, 2008 no Mar Shopping em Matosinhos, 2010 em Braga no Braga Parque, 2011em Guimaraes no Guimarães Shopping e em 2013 na Senhora da Hora no Norte Shopping. Actualmente, perante a conjuntura económica do país e do mundo em geral, o grupo optou por desenvolver novos conceitos de casas mais pequenas com uma oferta de produtos mais específica, como o Museu da Pasta e a Casa dos Bifes, a primeira virada para pratos quentes e frios de massas e a segunda direccionada para toda a variedade de bifes e molhos. O maior desafio do grupo BODEGÃO foi levar a restauração tradicional para os centros comerciais e servi-la com a mesma rapidez do fast food, aposta ganha nestes últimos dez anos. Actualmente, o grupo encontra-se com grande presença no norte do pais, no entanto existem projectos para a marca Bodegão estar presente em todo o país nos próximos 2 anos. Sede: Rua Ramalho Ortigão 119 r/c 4490-678 Póvoa de Varzim Tel.: 252 051 675 • 936 549 445 Antonio Nunes: 914 144 306 www.grupobodegao.com Portugal Inovador Tapetes Beiriz Nascido em 1918 o tapete de Beiriz é uma referência incontornável das tapeçarias portuguesas. Nome que galgou fronteiras, este tapete de nó, com aspecto muito particular conquistou o seu espaço por todo o mundo graças ao seu ar robusto e confortável, bem como aos seus desenhos típicos e profundamente aliados à cultura portuguesa. A importância do produto artesanal Numa altura em que as marcas europeias são cada vez mais procuradas como garantia de qualidade e de processos produtivos regulamentados, o artesanato impõe-se como uma janela de oportunidade para Portugal. Com mão-de-obra altamente qualificada em vários sectores, este tipo de trabalho dificilmente se produz noutros países europeus, pelo que o conhecimento e experiência que possuímos, aliado a marcas sólidas, podem fazer a diferença. No caso dos tapetes, a garantia de que estes são produzidos por mãos experientes, com condições de trabalho dignas, bem como a facilidade de comunicação e agilização de processos pela proximidade na relação com o clien- te, faz com que os tapetes de Beiriz sejam procurados por vários clientes de diversas nacionalidades. A Fábrica de Tapetes Beiriz está emocionalmente presente nos clientes nacionais, mas também, como se tem verificado pelos pedidos específicos desta marca, em países como Angola e Brasil, com uma forte ligação à cultura portuguesa. O enraizamento cultural advindo da sua história fazem com que, mais do que tapetes, se fale em peças de valor e prestígio que representam Portugal em diversos edifícios públicos. Sustentabilidade e pegada ecológica A Fábrica de tapetes Beiriz é uma empresa com grande sentido de responsabilidade social e ambiental. Com 90% dos seus fornecedores certificados e a menos de 50km de distância, com a quase totalidade dos seus funcionários a viverem na localidade de Beiriz, com a utilização de matérias-primas naturais, a produção de desperdícios recicláveis, consegue uma pegada ecológica bastante reduzida. De igual forma, colabora Fábrica de Tapetes Beiriz, Lda Rua Albino Bouças, 116 • 4495-347 Beiriz T. +351 252 299 010 • F. +351 252 299 018 [email protected] • www.tapetesbeiriz.pt Página Exclusiva 38 com a Câmara Municipal na promoção do artesanato local, bem como iniciativas de jovens designers para que possam experienciar a passagem do processo criativo para a produção propriamente dita. A fábrica oferece também outro tipo de qualidades além do Beiriz, como é o caso dos tufados manuais ou tecelagens. Esta opção deveu-se à vontade de conquistar outro tipo de mercados, com tempos de produção mais baixos, e possibilidade de apresentar outras texturas. Mas o princípio é o mesmo: cada pedido é único e exclusivo, os projectos são trabalhados em grande proximidade com o cliente, cada desenho e cada cor trabalhado com cuidado para uma optimização dos resultados. Esta forma de trabalhar descomplexificada e aberta tem permitido parcerias com empresas complementares muito interessantes, rentabilizando os esforços de cada uma das partes na iniciativa de internacionalização. Estas redes de cooperação que se criam são vitais para os tempos que correm e potenciarão a expansão da marca além-fronteiras. Portugal Inovador Na vanguarda dos bordados e da impressão digital Contando com o último grito tecnológico e fazendo grandes apostas na inovação, a MIB é uma empresa com serviços de excelência neste duro mercado. Desde 1993 que a MIB, é uma referência a nível nacional no sector das máquinas para bordar. Esta empresa, que está sediada em Cabeçudos na cidade de Vila Nova de Famalicão, tem Luís Abreu como administrador e é constituída por um enorme espaço de dois pavilhões para serviços administrativos e armazenamento de produtos. Como toda a gente sabe, o mercado têxtil é dos mais competitivos no nosso país e o segredo da MIB para es- tar na vanguarda deste sector é, sem dúvida, a assistência personalizada que presta ao cliente, e principalmente a grande aposta na tecnologia, nomeadamente nas recentes máquinas de impressão digital. Esta máquina em concreto, produzida pela marca austríaca Aeoon, tem características imbatíveis no mercado actual, conseguindo oferecer uma produção digital em escala industrial e uma elevada resolução e velocidade de impressão, ou seja 800 t-shirts por hora em tamanho A4 com uma qualidade perfeita. Isto é conseguido através de 12 cabeças de impressão a jacto de tinta com 2.558 jactos com resolução nativa de 600 dpi e frequência de 40,000 gotas de tinta por segundo, em quatro tamanhos de gotas diferentes. Esta nova máquina suporta tinta pigmentada CMYK e branco para impressão directa em artigos de vestuário em algodão de cor clara ou escura e fibras mistas. Também é possivel a instalação de tinta CMYK de sublimação para impressão directa em tecidos de poliéster e papéis de transferência. A MIB tem o orgulho de apostar muito nas pessoas, ou seja, dar um tratamento de excelência aos seus clientes, sendo o principal objectivo a sua satisfação. É com esta filosofia própria de trabalho e grandes apostas em áreas decisivas na constituição da empresa, que a MIB é lider num sector que é dos mais difíceis e competitivos em Portugal. MÁQUINAS INDUSTRIAIS PARA BORDADOS, LDA. Trav. Sr. dos Aparecidos, nº 44 • Cabeçudos - Apartado 523 4761-909 Vila Nova de Famalicão Telf: +351252309960 • Fax: +351252309969 E-mail: [email protected] Página Exclusiva 39 Portugal Inovador “O Melhor de Dois Mundos” Prazer de um refúgio à beira mar A Albergaria Pedra D’Ouro é uma unidade hoteleira inserida numa pequena povoação costeira a sul de São Pedro de Moel no Centro do país, próxima de Leiria. Apresenta-se como o local ideal para gozar umas férias calmas e com todo o conforto necessário para recuperar forças e esquecer o stress do dia-a-dia. Página Exclusiva 40 A Albergaria Pedra D’Ouro é um pequeno refúgio à beira mar, situada numa pequena povoação costeira, a qual lhe empresta o nome. Esta unidade hoteleira afirma-se como o local ideal para uma estadia confortável e relaxante, uma óptima solução para uma escapadela de fim-de-semana para esquecer a azáfama da cidade e o stress do trabalho ou gozar uns óptimos dias de férias junto da praia para recuperar energias. A família Lourenço está a explorar a albergaria desde 30 de Dezembro de 2011. Descobriram o espaço depois de um episódio caricato, aquando de uma viagem, quando optaram por parar naquela povoação para comprar tabaco e tomar café. Na altura, a albergaria era o único espaço aberto e encontrava-se em evidente estado de esquecimento acabando por fechar pouco tempo depois. A paixão pelo espaço foi imediata, e naturalmente surgiu a intenção de comprar o espaço depois de descobrir que estava Portugal Inovador à venda num website irlandês. “Estivemos durante um ano para comprar a albergaria e fizemos uma boa proposta até com o apoio de um banco e não aceitaram”, revela Pedro Lourenço, quando descobre, passado pouco tempo, que a albergaria tinha sido vendida em hasta pública a um único licitador por menos do valor que ele oferecia. Em conversações com o novo proprietário do espaço, reiteraram a intenção de comprar a albergaria, mas a resolução do negócio ficou pelo aluguer do espaço. Pedro Lourenço e a sua família começaram a explorar a Albergaria Pedra D’Ouro com a intenção de investir para melhorar a unidade hoteleira, “o mar puxa-nos, quando nós viemos a primeira vez gostámos do espaço que estava em estado de abandono”, conta o gerente. Há pouco mais de um ano à frente da Albergaria Pedra D’Ouro, Pedro Lourenço criou o seu próprio emprego e da sua família. Apesar de a unidade hoteleira ter mais de 20 anos, esta ganhou um novo fôlego com a nova gerência e é hoje um alojamento local com um ambiente familiar muito acolhedor. “É um espaço que sofre muito com a sazonalidade e tem de ser muito bem gerido no Verão para se aguentar no Inverno, passamos muito tempo na procura de clientes, cerca de 90% são reservas feitas pela Internet, quem não está na Internet não existe”, salienta o gerente do espaço. A Albergaria Pedra D’Ouro possui 23 quartos em seis tipologias de acordo com as preferências dos seus clientes, Quarto Duplo Económico, Quarto Duplo Sem Vista, Quarto Duplo Vista Parcial, Quarto Duplo Vista Mar, Suite Júnior Vista Mar e Suite Família Vista Mar. Tem também o restaurante Oceanus, com vista sobre o mar, onde poderá degustar uma diversidade de pratos da boa gastronomia portuguesa, com especial incidência em peixes e marisco, mas onde também não faltam boas receitas de pratos de carne. Se preferir poderá optar pelo Bar, onde tem ao seu dispor um bom cocktail ou relaxar na sala de estar ao som de uma colecção de “velhinhos vinis”, ou ainda melhor, escolher a esplanada exterior para apanhar sol e ouvir as ondas na praia. Ao seu dispor terá ainda a piscina interior aquecida, ginásio, sauna e jacúzi. Todos são ingredientes que fazem a estadia na Albergaria Pedra D’Ouro memorável e o vão deixar com vontade de voltar para usufruir de uma tranquilidade absoluta sobre a praia e sobre um imenso mar azul. Perto de tudo, longe do ruido (1 hora de Lisboa ou 30 minutos de Fátima), a Albergaria Pedra D’Ouro é um local a não perder. Página Exclusiva 41 Portugal Inovador Há 20 anos no restauro de madeira Pelas mãos de Ana Claudia já passaram peças com um passado histórico e sentimental singulares, tratadas com o carinho e experiência que sempre colocou em cada detalhe do processo de restauro. Ao fazer 21 anos no próximo mês de Maio, a Artma Restauro é uma referência em Leiria. Reconhecida além-região, clientes particulares e entidades públicas e privadas, provenientes de todo o território vêm a esta oficina de restauro confiar as suas peças. Não obstante o seu valor histórico, muitas vezes é o valor sentimental que se sobrepõe. Especializada no restauro de mobiliário, cofres de época e na arte sacra, esta empresa, gerida por Ana Claudia é em muitos aspectos diferenciadora. Página Exclusiva 42 Com formação na Escola Fundação Ricardo Espírito Santo Silva em Lisboa, Ana Claudia desde sempre se destacou por ser das poucas mulheres a enveredar por esta área. Além de gerente, é também o pilar desta empresa. A restauradora afiança que esta “é uma área onde é preciso muita dedicação e paciência. Não é preciso apenas experiência, mas também gosto e feitio”. Com uma equipa de quatro pessoas, a Artma tenta conferir às peças a capacidade de poderem “continuar a desempenhar a função para as quais foram criadas. Mas também podemos transformar as peças modificando a sua utilidade. De um roupeiro, podemos fazer, por exemplo, um livreiro, se o cliente o desejar”, afirma Vitor Jorge, o outro sócio da Artma. Reconhecendo a existência de mobiliário descartável, Vitor Jorge lamenta que as peças de valor sejam preteridas. “Um grande problema na área do restauro é por vezes não ser atribuído o real valor em todas as etapas que envolve o restauro de uma peça, pois é um processo longo, demorado e que exige muita dedicação e paixão”, lamenta. Para fazer face a essa concorrência, a Artma participa em feiras e exposições, assim como está em constante presença nas redes sociais o que, garante Ana Claudia, atrai novos clientes: “Estamos conscientes da actual conjuntura económica, mas orgulhamo-nos de ser a mais conceituada oficina de restauro de madeira em Leiria e assim pretendemos continuar, valorizando o património dos clientes mas encontrando outras alternativas de negócio ligadas à área”, conclui. SERRAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DE MÁRMORES E GRANITOS, LDA Sede: Recta do Seixal • Oliveira de Barreiros • 3500-892 Viseu • Telf. 232952263 Loja: Estrada Nacional 2, km. 179 • Vila Chã de Sá • 3510-668 Viseu • Telf./fax 232413073 Email: [email protected] Polivitrium, S.A.. Rua do Rio, Nº 14, Sacotes - Algueirão 2725-524 Mem-Martins - Portugal Tef.: (+351) 21 922 54 00 Fax: (+351) 21 922 54 09 E-mail: [email protected] Grupo Polivitrium:
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