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Transcrição

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LATÃO
INOX
COBRE
ALUMÍNIO
Ano V - edição 20 - 2016
PRODUTIVIDADE
PARA AVANÇAR
índice
Reação
Em busca de alternativas contra crise ....................................................................................... 12
Tecnologia
Fabricação de tubos e microtubos de ligas metálicas laminadas e
soldadas de ultraprecisão.............................................................................................................. 16
Feira
Visita à feira FABTECH 2015, Chicago ........................................................................................ 20
Capa
União das forças e defesa da produtividade para superar a crise................................... 22
Gestão
Otimização do Custo de Manutenção ...................................................................................... 30
Mercado
Marabá vai receber siderúrgica de 2 bilhões de dólares .................................................... 34
Ponto de vista
Mercado livre: a hora é agora ....................................................................................................... 38
Análise
E la nave va ......................................................................................................................................... 42
Evento
Brasil terá demonstração de manufatura avançada durante a Feimec 2016 ............. 44
Opinião
Enfrentemos tão somente o problema da siderurgia? ....................................................... 46
Classificados ................................................................................................................................... 48
REVISTA DO AÇO – Ano V – Número 20 – é uma publicação bimestral da Editora Revista do Aço.
Editor-chefe Marcelo Lopes ([email protected])
Edição Carlos Alberto Pacheco (Mtb 14.652-SP 2) ([email protected])
Projeto Editorial Revista do AÇO®
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Colaboradores desta edição Andreas Hoffrichter, Carlos Pastoriza, Fernanda Avelar,
João Carlos Mello, Luiz Gimenes Jr. e Sueli dos Santos
Publicidade e Comercial Marcelo Lopes – (11) 9 7417-5433 ([email protected])
Marcio Machado – (11) 9 8950-6475 ([email protected])
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Impressão e Acabamento Mundial Graff Ltda
Tiragem 12.000 exemplares
Redação, Publicidade, Administração e Correspondência:
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A Revista do AÇO é uma publicação empresarial segmentada à Cadeia produtiva do AÇO, objetivando os setores Metal-mecânicos e Siderúrgicos.
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AL IMPORTOU 9,4 MILHÕES DE TONELADAS
DE AÇO DA CHINA EM 2015
A América Latina importou 9,4
milhões de toneladas de aço da
China em 2015, um aumento de
1% em relação ao negociado
em 2014 - informou a Associação Latino-Americana do
Aço. As importações de aço chinês para a América Latina “representaram 8,6% do total das vendas do metal
(do país asiático) deste ano, reduzindo a participação da
região em 1,7% em relação a 2014, quando alcançaram
10,3%”, apontou comunicado da entidade. Os principais
destinos latino-americanos para o aço chinês (laminados mais derivados) em 2015 foram a América Central,
que recebeu 1,8 milhão de toneladas (19% do total da
região); o Chile, que acumulou 1,3 milhão de toneladas
(14%); e o Brasil, com 1,2 milhão de toneladas (12%). O
total das exportações de aço chinês, que inclui os produtos laminados e os derivados, foi de 109,6 milhões de
toneladas em 2015, 20% a mais do que em 2014.
TRUMPF APRESENTARÁ NOVIDADES
TECNOLÓGICAS NA FEIRA DA MECÂNICA
Para comemorar seus 35 anos de presença no
Brasil, a TRUMPF, vai apresentar durante a Feira
da Mecânica as últimas novidades em corte a
laser, dobra, puncionamento, ferramentas portáteis e marcação a laser. O visitante poderá
ainda contar com a expertise dos engenheiros e técnicos da TRUMPF para obter informações, tirar dúvidas e auxiliar em seus projetos
de produção no estande temático da TRUMPF,
concebido em homenagem aos Jogos Olímpicos, que ficará localizado na frente da Área
de Inovação. “Nossas máquinas representam
soluções inovadoras para transformar chapas
metálicas em produtos ou equipamentos utilizados nos mais diversos segmentos industriais,
o que nos dá oportunidades incríveis de parcerias comerciais e crescimento”, afirma João C.
Visetti, diretor-presidente da TRUMPF do Brasil.
Processos inteligentes
e Pessoal qualificado.
• Chapas Grossas e Extragrossas Classificadas
• Oxicorte de 6 a 500mm de Espessura
• Perfis Laminados I H U
• Perfis Soldados
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5 5
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2 2 0 7 - 6 7 0 0
DESDE 1964
ALTO DESEMPENHO (SEM IMAGEM)
A OPEN MIND Technologies AG anunciou a versão
2016.1 do hyperMILL®. O pacote de desempenho
hyperMILL® MAXX Machining oferece três poderosos módulos que ajudam as empresas a conseguir
potencial de otimização em aplicações de desbaste, acabamento e furação. O módulo de desbaste
do pacote de desempenho inclui vários ciclos para
fresamento em percursos de ferramentas trocoidais, resultando em usinagem HPC rápida e confiável. O ajuste dinâmico do avanço com as condições
de corte reais garante que o fresamento é sempre
realizado com o avanço mais elevado possível.
Isso resulta em percursos de fresamento ideais,
com máxima remoção de material e os menores
tempos de produção possíveis. É suportado o desbaste de alta velocidade de faces de componentes
prismáticas e curvadas. A OPEN MIND desenvolve
soluções CAM otimizadas para proporcionar
desempenhos melhores
tanto na programação
como na usinagem.
EQUIPAMENTOS
A Fobrasa é uma empresa do Grupo Delga, que
atua há mais de 50 anos
na comercialização de
máquinas operatrizes e
acessórios para os segmentos Metal-Mecânico e de Plástico da marca Calvi. Entre os produtos
oferecidos estão Guilhotinas Hidráulicas, Prensas
Viradeiras, Calandras, Fresadoras, Mandrilhadoras,
Metaleiras, Tornos Universais e CNC, Furadeiras,
Retíficas, Centros de Usinagem e Injetoras de Plástico, entre outros. A empresa esteve na 8ª Feira Corte & Conformação de 2015, expondo um casal de
máquinas composto de uma Prensa Viradeira com
força de 200 toneladas e 3200 mm de ferramenta e
uma Guilhotina Hidráulica com capacidade de corte de chapas, espessura de 10 mm em aço carbono
e com 3100 mm de comprimento de corte.
Informações: www.fobrasa.com.br
Fotos divulgação
VOLKS INVESTE EM NOVOS MODELOS
Os novos Gol e Voyage ganham design global,
novo motor e sistema de infotainment inovador.
Acompanhando as inovações nos produtos, a empresa também modernizou suas linhas de produção. A maior modificação foi realizada na área da
Montagem Final, por conta do aumento da quantidade de itens tecnológicos instalados nos carros.
As alterações são resultado de um investimento
de R$ 363 milhões, que envolveu o desenvolvimento de engenharia veicular e de motor, aquisição de bens de capital para modernização do
processo produtivo e treinamento dos colaboradores. “Os investimentos reforçam a confiança da
marca no País, mesmo em um cenário desafiador
como o atual. O Novo Gol e o Novo Voyage serão
os modelos mais tecnológicos e conectados de
seus segmentos no mercado brasileiro e, para sua
produção, as linhas de montagem foram modernizadas, acompanhando essas inovações”,
destaca o presidente e
CEO da Volkswagen do
Brasil, David Powels.
MUDANÇAS NA ARCELORMITTAL
Medidas de reestruturação entram em cena na ArcelorMittal depois que a siderúrgica teve perdas de
quase 8 bilhões de dólares em 2015 pela queda dos
preços do aço e do minério de ferro. No ano passado, as depreciações de ativos da empresa, principalmente no setor da mineração, somaram 4,8 bilhões
de dólares. O presidente da companhia, Lakshmi
Mittal, disse que reduzir a dívida é prioridade. Com
esse objetivo foi anunciada a redução de investimentos neste ano e a suspensão do pagamento de
dividendos. Além disso, a venda por 875 milhões de
euros (cerca de 1 bilhão de dólares) da participação
de 35% que possuía no fabricante espanhol de autopeças Gestamp. O grupo anunciou também um
plano de ação a médio prazo, que aponta melhorar
sua margem bruta de exploração estrutural em cerca
de 3 bilhões de dólares de agora até 2020. A empresa
prevê para este ano uma nova queda de sua EBITDA
a 4,5 bilhões de dólares, algo inferior a de 2015. A
expectativa agora é que a
demanda de aço fique “estável” em 2016, graças ao
crescimento da economia
nos Estados Unidos e na
Europa, que compensarão
a desaceleração de outros
mercados.
Revista do Aço •
5
CHINA QUER REDUZIR PRODUÇÃO DE AÇO
O Conselho Estatal da China, ou gabinete, anunciou que planeja cortar a capacidade
de produção de aço bruto do país entre 100 milhões e 150 milhões de toneladas nos
próximos cinco anos. Com a medida, Pequim tenta ajudar sua indústria de aço e ferro, que enfrenta o problema de excesso de capacidade. Segundo diretrizes divulgadas no site federal, governos locais devem interromper a produção de siderúrgicas
defasadas e ajudá-las a aperfeiçoar sua tecnologia. O gabinete também determinou
que o fim das chamadas empresas “zumbi” seja acelerado, por meio de fusões e aquisições, reestruturações de dívida e liquidações. O governo central prometeu ampliar o apoio fiscal e financeiro
a siderúrgicas que tenham de cortar funcionários. No ano passado, o lucro líquido das siderúrgicas chinesas
sofreu queda de 68% ante 2014, segundo dados oficiais.
NOVO SITE DA SAINT-GOBAIN
ABRASIVOS
O novo portal tem foco nos mais diferentes
públicos, aproxima profissionais, parceiros e
consumidores das marcas da Saint-Gobain
Abrasivos e traz em detalhes conteúdos técnicos com informações dos milhares de produtos que integram os portfólios da Carborundum, Norton e Winter. Informações sobre
os mais recentes lançamentos, sobre as novas
tecnologias e sobre as diversificadas soluções
que podem ser obtidas através dos abrasivos
produzidos pela empresa.
6
• Revista do Aço
CRÉDITO MAIS FÁCIL
Participando pela primeira vez da reunião do Conselho
de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em
Brasília, o presidente do Conselho de Administração
da ABIMAQ, Carlos Pastoriza (foto), avalia que as medidas de incentivo ao crédito devem ajudar as empresas.
“Acredito que teremos um pouco de fôlego e a economia poderá ser destravada. O aumento do crédito é fundamental para que consigamos ajudar a retomada do
Brasil”, ressalta. O executivo destaca também o anúncio
de que haverá o refinanciamento das dívidas contraídas
junto ao BNDES. “Além de dar fôlego neste momento
tão agudo da crise, contribuirá para que as empresas
estejam preparadas e
equipadas para o momento em que houver
a retomada da economia brasileira”.
Fotos divulgação
NOVA PLATAFORMA INTEGRA CADEIA DE PRODUÇÃO À INDÚSTRIA 4.0
AXOOM é uma nova prestadora de serviços de TI para empresas de manufatura que
cobre toda a cadeia produtiva, independentemente do fabricante. A empresa tem a
TRUMPF como a sua fundadora e constrói soluções de TI para otimizar os processos de
produção. A nova plataforma de negócios digitais operada pela AXOOM utiliza módulos
customizados ao longo da cadeia de valor para ajudar a otimizar o caminho rumo à Indústria 4.0. A plataforma AXOOM dá suporte aos usuários de forma contínua - desde o
fornecedor até o cliente final. O software oferecido é modular na sua concepção e pode
ser montado conforme a necessidade da empresa. Os interessados em conhecer a plataforma podem se pré-registrar através do link www.axoom.com. Durante essa fase, os usuários serão capazes
de experimentar os primeiros módulos, gratuitamente. O primeiro módulo integrado para conhecimento
inclui ordem e gestão de recursos, logística, planejamento de produção e chão de fábrica, bem como elaboração de relatórios. O módulo de gestão de recursos administra todos os recursos.
Mais informações, visite: www.axoom.com.
FALTA DE AÇO
Um acidente fez com que a Toyota suspendesse a produção no Japão durante
uma semana por falta de aço. A suspensão aconteceu no início de fevereiro e
atingiu as 16 linhas de montagem da fabricante automóvel. O acidente aconteceu em uma fábrica da filial da Toyota Aichi Steel, localizada no centro do Japão.
Foi a primeira vez que a Toyota parou a produção no Japão desde o terramoto
que atingiu o país em março de 2011. Com esta paragem, a empresa deixou de
produzir entre 70 e 80 mil automóveis, o que poderá ter um impacto nas suas
contas anuais, segundo comunicado divulgado pela própria empresa. A medida não afetou as fábricas da empresa na América, Europa e noutros países da Ásia, que são responsáveis por
cerca de metade da produção total do grupo.
Fotos divulgação
PREVISÕES DO SETOR DE AUTOPEÇAS
O Sindipeças atualizou as previsões de desempenho do setor para este ano e trabalha com perspectivas também para 2017. As projeções indicam faturamento
nominal de R$ 64 bilhões em 2016, com crescimento de 1,3% sobre o registrado
no ano anterior. Importante considerar que o crescimento nominal previsto é bastante inferior à inflação e à variação cambial passadas e projetadas. Portanto, esse
crescimento nominal significa provável retração do faturamento real (ajustado à
inflação e ao câmbio). Outro indicador que demonstra as dificuldades que a indústria de autopeças instalada no País tem enfrentado, independentemente da
origem do capital, é o investimento. Segundo levantamento da entidade, as cerca
de 470 empresas associadas devem investir R$ 575 milhões este ano, valor 7,6% inferior ao investido em 2015.
O nível de emprego também vem caindo e deve chegar a 156,5 mil trabalhadores ao final deste ano, 5,1%
menos que em 2015. Não se prevê melhora relevante em 2017. Apenas o resultado da balança comercial das
autopeças, embora ainda deficitária, tem apresentado evolução favorável, ainda assim essencialmente pela
queda das importações. O saldo negativo em 2015 atingiu US$ 5,6 bilhões, 37,8% inferior ao de 2014. Este
ano, espera-se que caia mais 28%, chegando a US$ 4 bilhões. As exportações devem crescer cerca de 5% este
ano, para US$ 8 bilhões, enquanto que as importações devem cair cerca de 9%, para US$ 12 bilhões.
INVESTIMENTO EM INOVAÇÃO CRESCE
Os financiamentos concedidos pela Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista para as pequenas e médias empresas (PME’s) e prefeituras paulistas somaram R$ 353 milhões em 2015, redução de 23% no
montante total financiado pela instituição em relação a 2014. No entanto,
ao mesmo tempo em que a falta de confiança dos empresários diante da
crise resultou na queda dos financiamentos para investimento, o crédito
para inovação quase quintuplicou, saindo de pouco mais de R$ 5 milhões
em 2014 para R$ 23 milhões em 2015. Em um ano de retração no mercado
de crédito para pessoa jurídica, motivada principalmente pela queda da
demanda, os financiamentos para o setor público, voltados à infraestrutura dos municípios, foram os que
tiveram o melhor desempenho, somando 37% do total. O setor de serviços foi responsável por 30%, seguido
pela indústria com 29% e o comércio, com 4%. De acordo com o levantamento, a instituição registrou 196
novos contratos de financiamento em 2015. Em 2014 foram 320. “A baixa atividade econômica reduz os investimentos das empresas em ampliações e modernizações. Os setores de serviços e a indústria são os que mais
sofrem com a crise. No entanto, há muitos que apostam na oportunidade, os financiamentos para inovação
cresceram substancialmente no ano passado, passaram de 1% do total desembolsado em 2014 para 7% em
2015”, diz Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP.
REAPROVEITAMENTO
A ArcelorMittal Brasil reaproveitou cerca de 3,4 milhões de toneladas de
resíduos industriais durante 2015, dando novos usos às escórias, gases e
outros coprodutos derivados do processo de produção do aço. A venda
desses mais de 30 tipos de coprodutos gerou uma receita extra de R$
203,5 milhões à empresa. Os principais destinos dos materiais foram as
indústrias de cimento e química. Em 2015, a ArcelorMittal Brasil investiu
em 17 novas linhas de pesquisa e desenvolvimento para novas aplicações dos resíduos, evitando o descarte no meio ambiente, economizando no uso dos recursos naturais e ainda gerando riqueza.
8
• Revista do Aço
Fotos divulgação
FEI INAUGURA LABORATÓRIO DE MANUFATURA DIGITAL
Como forma de apoiar o ensino e a pesquisa na área de projetos, planejamento e gestão do ciclo de vida de um produto, a Faculdade de Engenharia Industrial (FEI) inaugurou recentemente um Laboratório de Manufatura Digital. É uma forma de aproximar o meio acadêmico das empresas
que atuam nesse setor a partir da realização de pesquisas e projetos em
conjunto. A idealização do laboratório se deu porque a Instituição identificou a tendência para os sistemas de manufatura e a carência de pesquisas e formação de mão de obra qualificada para este setor. “O novo
laboratório deve colocar a FEI na vanguarda do estudo de sistemas de manufatura. O projeto tem um caráter altamente multidisciplinar, permitindo o envolvimento de alunos e professores de praticamente todos
os cursos da Instituição”, conta um dos coordenadores do projeto e professor do curso de Engenharia de
Produção da FEI, Fabio Lima. A instalação do laboratório contou com a parceria da Siemens PLM Software,
unidade de negócios da Siemens Digital Factory Division, que forneceu 100 licenças do portfólio Tecnomatix (no valor de mais de R$ 3 milhões), que inclui softwares para planejamento de processos de manufatura, com soluções para validar processos robotizados como manipulação, solda a ponto e pintura. A SPI
Integração de Sistemas conduziu a fase de definição da concepção e implantação do projeto, agregando
diversas empresas do setor nas discussões. Além disso, a empresa contribuiu com um robô industrial Fanuc
que trará uma visão mais próxima da realidade industrial.
FABRICAÇÃO,
MONTAGEM
E
SERVIÇOS
DE
CORTE
COM
QUALIDADE
FABRICAÇÃO
E
MONTAGEM
A TEC INOX está no mercado há mais de 15 anos. É uma
empresa especializada na fabricação e montagem de
equipamentos industriais para frigoríficos, laticínios,
supermercados, indústria
de bebidas, restaurantes e
uma diversidade de
produtos em aço inoxidável.
PRESTAÇÃO
DE
SERVIÇOS
DE
CORTE
PERSONALIZADO
Sendo a principal no estado de Mato Grosso em prestação de serviços,
tendo como diferencial a Máquina Jato d' água CNC de pressão
ultraelevada, com corte de enorme variedade de materiais
de espessura de até 250 mm, cortando os seguintes materiais:
aço carbono, aço inox, alumínio, titânio, cobre, vidro,
plástico, borracha, madeira, acrílicos, mármore,
granitos e porcelanato.
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Rua Tom Jobim, 304 -Industrial Nova Prata - Sorriso - MT -CEP. 78890-000
NOVOS CAMINHOS
Para explorar novos mercados, a Kabí Indústria e
Comércio S/A (NOVA KABÍ)
está expandindo sua linha
de fabricação. Agora, além
dos Poliguindastes “Kabí-Multi-Caçambas”, Caçambas estacionárias “Kabítudo”, Roll on KABÍ, Caçambas basculantes Kabí,
Guinchos Socorro “Kabí-Strong”, Lanças Elevatórias (cestos aéreos), entre outros, a empresa possui
os Tanques “Pipa” nas capacidades de 3 a 20.000 litros que podem ter vários acessórios como bico de
pato, barra irrigadora, canhão monitor, rabo de pavão, armários para ferramentas, lança de socorro,
entre outros, para facilitar os serviços de lavagem
de ruas, umectação de vias, combate a incêndios e
etc. Também podem ser usados para água potável,
exceto para líquidos corrosivos e inflamáveis.
10
• Revista do Aço
INSTRUTHERM LANÇA MEDIDOR DE
ESPESSURA DE CHAPA
Ummedidor de espessura de chapa
modelo ME-260, indicado para medições de espessura de tubulações;
caldeiras; tanques para estocagem
de líquidos; indústrias petroquímicas; corrosão de válvulas de pressão;
equipamentos químicos; estaleiros;
estações de energia; fabricação de
máquinas, entre outros segmentos é a
novidade da Instrutherm. O aparelho
atua com materiais duros, incluindo aço, ferro fundido, alumínio, cobre, latão, zinco, ouro, prata, quartzo, vidro, polietileno, PVC, ferro fundido cinza e ferro
fundido modular.
Informações: www.instrutherm.com.br
SEM CORROSÃO
Com a crise da Petrobras, a queda
de investimentos anunciada para o
setor em 2016 e os altos índices de
demissão, muitas companhias do
mercado de petróleo estão sendo
forçadas a reduzir o ritmo de trabalho. “É justamente neste momento
que estas empresas correm o risco
de aumentar o seu prejuízo, já que máquinas, ferramentas, flanges, tubulações e outros componentes metálicos
utilizados na extração, armazenamento e transporte de
petróleo ficam armazenados por mais tempo, muitas
vezes a céu aberto, e estarão, portanto, ainda mais sujeitos à corrosão causada pela chuva, maresia, umidade e
acúmulo de poeira”, enfatiza o engenheiro químico Marcos Pacheco, da fabricante de especialidades químicas
Quimatic Tapmatic. Para ajudar as companhias de petróleo a combater este problema, a Quimatic Tapmatic
desenvolveu o protetivo anticorrosivo Quimatic 40. O
produto forma uma película protetora cerosa e tixotrópica (que minimiza o escorrimento), evitando a corrosão
em qualquer tipo de metal. Esta camada protetora tem
durabilidade média entre 6 e 12 meses e não sai mesmo sob condições climáticas mais severas, como sol, alta
salinidade ou chuvas fortes. O protetivo anticorrosivo
da QuimaticTapmatic se enquadra na classificação Tipo
A da Norma API 686 do American Petroleum Institute e
tem eficiência comprovada pelos mais rigorosos testes
de névoa salina. Está disponível em embalagens metálicas com 3 kg ou 16 kg.
Informações: www.quimatic.com.br/produtos/
protetivos-lubrificantes/quimatic-40/
Fotos divulgação
TEMPER PASS CUT TO LENGTH NO BRASIL
A linha Temper Pass Cut to Length, solução para o
processamento do aço, vai fornecer chapas com melhores tolerâncias e planicidade e livre de tensões residuais. A tecnologia é trazida pela Steel Warehouse
Cisa, que nasceu da joint venture entre a americana
Steel Warehouse, qu atua na linha Temper Pass Cut
to Length e no processamento de bobinas de aço de
maior espessura, com a brasileira Cisa Trading, que
oferece soluções logísticas, operacionais, tributárias
e financeiras na importação e exportação para mais
de 200 clientes do mercado. “A linha Temper Pass Cut
to Length vai realizar um trabalho com chapas mais
grossas, de até 1 polegada, que normalmente requerem condições especiais de processamento, garantindo mais precisão, qualidade e produtividade ao
cliente”, explica David Sánchez, diretor geral da Steel
Warehouse Cisa. O processo de funcionamento da
linha Temper Pass Cut to Length possui quatro etapas. No estágio inicial, o aço é desbobinado. Na segunda etapa, o aço passa por um endireitador de 11
rolos para deixar a chapa completamente plana. Na
sequência a chapa é cortada no comprimento especificado pelo cliente em uma guilhotina rotativa de
operação contínua. E por fim, na última etapa do processo, é feita uma escovação na chapa, que em conjunto com a planicidade atingida, fornece condições
ideais para o processamento por corte a laser. Ao final
do processo, cada fardo será identificado de modo a
garantir a sua rastreabilidade e quando necessário,
cada chapa poderá ser identificada individualmente.
a nossa inovação,
sua competitividade
divulgação
TRUMPF RECEBE PRÊMIO DE FORNECEDOR PARTNER
A TRUMPF, fornecedora de alta tecnologia para corte e processamento de chapas metálicas, foi eleita Fornecedora
Partner 2015 no 11º Encontro de Fornecedores da América
do Sul realizado pela John Deere, campeã no fornecimento
de serviços e produtos avançados. O encontro com fornecedores é um evento anual estruturado para reconhecer a
importância estratégica da cadeia de fornecimento para a
John Deere. João Carlos Visetti, diretor da TRUMPF do Brasil,
marcou presença na cerimônia e afirmou que a John Deere
está entre os 5 maiores clientes globais. “No ano passado,
vendemos 80% das máquinas, de nossa linha de produtos,
compradas por eles.” A TRUMPF fornece a John Deere máquinas de corte a laser, puncionadeiras e dobradeiras. O prêmio é considerado uma enorme conquista para a TRUMPF, já
que a filial brasileira foi a primeira a alcançar esse status. De acordo com Visetti, atingir esse patamar através
de um cliente como a John Deere é algo bastante complexo, uma vez que, ao contrário de fornecedores da
cadeia produtiva, a TRUMPF não está diretamente envolvida no dia a dia da empresa.
Micro tubo de metal de precisão
equipamentos de produção
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REAÇÃO
Em busca de alternativas
contra crise
Sueli dos Santos
N
ão é segredo que a economia do país passa
por um momento difícil. Mas não dá pra ficar
parado esperando que um milagre aconteça. É preciso
produzir e muitas empresas têm buscado alternativas
para continuar a criar riquezas para o país. Um dos setores que tem chamado atenção é o de energia alternativa.
Um dos destaques é a energia eólica que segundo
estimativas da Associação Brasileira de Energia Eólica
(Abeeólica), a cadeia produtiva do setor deve gerar cerca de 50 mil empregos somente neste ano, que se somarão aos mais de 40 mil gerados no ano passado. Nada
mau para um país onde a previsão para 2016 é de uma
taxa de desemprego já na casa dos dois dígitos: além
de diversificar a reforçar a matriz energética do Brasil, a
energia eólica também começa a se tornar uma grande
geradora de empregos.
E, ainda de acordo com a entidade, com as projeções apontando para a continuidade da expansão desse
12
• Revista do Aço
segmento de produção de energia, a criação de novos
postos de trabalho em atividades diretas e indiretas deve ser constante ao longo dos próximos anos, de modo
a acompanhar essa expansão.
“O setor cresceu 32% no ano passado em comparação com 2014, e em 2016 deve crescer uns 40% diante
de 2015”, afirma a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum. Ela diz que o setor necessita de mão de obra para
todas as áreas, desde operários de fábrica até gestores
com alta qualificação acadêmica.
Na área industrial, o crescimento do número de empregos deve-se principalmente à tradicional política de
crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), hoje bastante criticada pelos
defensores mais radicais do livre mercado, mas que - e
isso é inegável - vem sendo o verdadeiro “motor” do segmento eólico com a sua exigência de percentuais mínimos de conteúdo local na produção de componentes
como condição básica dos financiamentos.
Reação
O BNDES exige, para liberar as suas linhas de crédito
para as empresas do setor, que as torres eólicas produzidas no Brasil contenham pelo menos 70% das chapas de
aço ou concreto armado de procedência nacional.
Além disso, a entidade financeira também exige a fabricação das pás dentro do país - em unidade própria ou
de terceiros -, a montagem da nacelle (parte principal do
aerogerador) igualmente em unidade própria e a montagem do cubo (peça que envolve a nacelle) também
no Brasil, com o uso de fundidos de origem nacional.
Os fabricantes têm de atender pelo menos três dessas
quatro exigências para terem direito ao crédito. Essas
exigências, estabelecidas em dezembro de 2012, foram
aplicadas gradativamente, permitindo que as empresas
do setor tivessem tempo para se adaptar.
Segundo a Abimaq, o setor de equipamentos eólicos
está conseguindo se expandir com boas taxas de lucratividade. E a capacidade de geração de energia eólica
no Brasil já é de 8,7 mil MW, fornecidos por 349 usinas,
instaladas na maioria na região Nordeste.
Segundo estimativas da Abeeolica, cada família que
arrenda suas terras para a instalação de aerogeradores
ganha cerca de R$ 2,3 mil por mês. No ano passado, foram pagos cerca de R$ 5,5 milhões por mês em arrendamentos. Os parques instalados atualmente possuem
87,5 mil ha arrendados e 3% destas áreas são ocupadas
divulgação
Aço
com os equipamentos eólicos. O restante pode ser utilizado para agricultura, pecuária e piscicultura, entre outras atividades microeconômicas.
Alternativa
Algumas empresas estão de olho no setor como forma de fornecer serviços e produtos. Uma delas é a Brafer,
que tem experiência na fabricação de estruturas metálicas, e fez uma aliança estratégica com o Grupo Clavijo,
companhia espanhola considerada uma das maiores
corporações globais no setor de energia solar. O objetivo da aliança é fornecer seguidores solares (trackers)
completos e, opcionalmente, a sua montagem em campo, para a geração de energia fotovoltaica.a entre Brafer
e Grupo Clavijo oferece a mais recente tecnologia de
energia solar no país
O objetivo da parceria é aproveitar os mais de
2,5 GW de geração fotovoltaica a serem implantados
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CURVAS
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Reação
no Brasil durante os próximos três anos. Segundo o
vice-presidente da Brafer, Luiz Carlos Caggiano, esse
acordo permitirá que sejam realizados projetos fotovoltaicos no país. Afinal, o Brasil hoje conta com mais
de 2,5 GW de projetos de energia solar fotovoltaica
para serem instalados durante os próximos três anos.
“Nosso principal objetivo é oferecer primeiramente
ao território nacional tais estruturas, visando atender as demandas deste mercado, e, principalmente,
a dos vencedores dos leilões ANEEL/LER (Leilões de
Energia de Reserva), realizados em 2014 e 2015”, explica Caggiano.
Porém, o alcance também irá além das fronteiras do
Brasil. O contrato, já assinado pelas empresas, visa atender tanto as demandas do mercado nacional quanto
da América do Sul. “Com a expertise de ambas as empresas, será possível colocar em prática todo o projeto,
oferecendo preços competitivos e a tecnologia mais
avançada do segmento”, conclui Caggiano.
A Clavijo fabricará e fornecerá os componentes
de movimentação e controles (PLC) na Espanha. O
responsável pela área na Brafer, engenheiro Rubens
Amaral, lembra que somente estes componentes serão importados pela Brafer e serão incorporados aos
componentes nacionais, deixando o produto final com
índice de nacionalização acima de 80%. “A Brafer fabricará e galvanizará, em sua própria planta de galvanização, os componentes da estrutura e fornecerá o conjunto completo aos clientes. Opcionalmente, também
poderá oferecer a execução das fundações, montagem
das estruturas e a fixação dos módulos (placas). Além
disso, a parceria oferece estruturas fixas monoposte ou
biposte aos projetos de geração de energia fotovoltaica”, conclui Amaral.
TECNOLOGIA
Fabricação de tubos e
microtubos de ligas metálicas
laminadas e soldadas
2
e
t
r
a
P
de ultraprecisão
Imagens: divulgação
continuação
Os seguintes materiais podem ser processados:
5. Desenho em linha
Existem duas razões para a integração de uma ou
mais etapas de desenho na linha de tubo:
Produção de um intervalo específico de dimensões
de tubo final em uma bancada comum de laminação
Preparação (transmissão) de um grau preciso e
concreto de comprimento excessivo do tubo (comprimento adicional) durante a produção na fabricação de
cabos OPGW e FIST
O processo de desenho determina exigências sobre o
processo de laminação e a qualidade de da costura da solda:
• diferencial de altura da borda da fita
• alto fator de solda
• o mínimo possível de transformações estruturais
em materiais base, matérias-primas impactadas e
solda
• estresse e tensão transmitida inerente (menor
quantidade) negligenciável
• nenhuma (mínimo de) tensão e estresse inerentes
transmitidos
• sem queda de solda
16
• Revista do Aço
Uma costura de solda sem queda de solda permite o
uso externamente enquanto o desenho ativo acaba (em
oposição ao plug sink).
Isto muito facilita o processo de desenho e aumenta
a estabilidade do processo em geral.
Esses requisitos enfatizam a necessidade absoluta de
utilizar e observar os processos descritos acima.
6. Recozimento em linha
A opção de recozimento em linha serve ao propósito de alcançar uma estrutura de grãos homogêneos e
redução de tensões e estresse internos. Ela é conduzida
Tecnologia
em um forno contínuo (forno de recozimento) com um
gás de proteção.
8. Vigilância e monitoramento da
qualidade em linha
A qualidade e integridade da costura de solda real
são monitoradas por meio de um Observador de Fendas
Internas (ICO) imediatamente após a estação de solda
da bancada de formação. Opcionalmente, este monitoramento pode ser repetido após os processos do desenho e/ou recozimento.
Os erros de solda e defeitos de um tamanho mínimo
de x,xx mm à velocidade máxima da linha de y m min-1
são detectados.
9. Enrolamento
7. Limpeza de superfície
Desenho em linha: O lubrificante do desenho deve
ser removido da superfície do tubo.
Recozimento em linha: A contaminação de superfície (partículas de sujeira da poluição) gerada durante o
ciclo de recozimento e refrigeração subsequente deve
ser removida.
Em ambos
os casos, uma
combinação de
limpeza mecânica e química
é implantada.
Os canos
e tubos
fabricados
neste processo
estão sujeitos
igualmente aos
altos e elevados
requisitos de
qualidade do
enrolamento, particularmente em termos de tensão
de vento, controle de tensão do alargador cônico (o
menos possível com o mais alto nível de tensão mesmo) e o spool de tubo.
Tecnologia
Opcionalmente, o tambor (bobinadores de spool) e
bobinadores de tubo largo de aço são usados.
10. Controles em linha
Uma interação precisa, bem afinada e segura com todos os elementos de controle de tensão dentro da linha
geral é fundamental para assegurando que todas as etapas individuais up (anterior) e down (posterior) do fluxo
(stream) estejam ligadas a um processo de fabricação
complexo e completo e para justificar a garantia total
da qualidade e a estabilidade de processo para linha de
produção “linha em linha para tubo acabado”.
AUTOMAÇÃO DA SOLDAGEM TIPO “STOP AND GO”
T.H.E. MACHINES apresenta uma exclusive automação
de soldagem tipo STOP AND GO incorporada diretamente nas linhas de soldagem LSL Laser. O sistema foi inicialmente desenvolvido para produzir cabos para águas profundas (deep sea) em comprimento que exceda 100 km
sem interrupção de costura de cabo. Isso não era possível
até agora porque as máquinas blindadas usadas neste
processo para aplicar o fio de reforço nas bobinas tinham
que ser recarregadas frequentemente, necessitando de
uma parada de linha e interrupção da solda.
Com esta automação STOP AND GO, é possível parar a linha e continuar o processo de soldagem, já que a
linha é reiniciada após o carregamento, isto sem perda
de qualidade de solda. Uma vez que não há interrupção,
é possível produzir um comprimento de cabo acima de
250 km sem emendas.
Um cabo típico, composto pelo núcleo interno na
forma de tubo largo de aço com fibras e bloqueio para
água, é blindado com fios de aço. Sobre os fios de aço,
é aplicado um tubo de cobre, soldado longitudinalmente. O processo de formação e soldagem deste tubo de
cobre é interrompido para o carregamento da máquina
de blindagem e reiniciado após a linha ser colocada em
funcionamento novamente.
A limitação atual para o comprimento de um cabo
sem interrupção está sujeita à largura da fibra que é,
normalmente, de cerca de 100 km.
T.H.E. MACHINES é atualmente capaz de produzir elementos de tubos largos de aço usados em cabos para
águas profundas com elevada contagem de fibras em
qualquer comprimento sem interrupção.
A figura abaixo mostra uma típica
máquina de soldagem T.H.E. MACHINES tipo LSL 012 FO.
Para maiores informações, entre
em contato conosco no
e-mail [email protected].
FEIRA
Indústria 4.0 é destaque
da Fabtech 2015
Luiz Gimenes
A
indústria 4.0 recebeu uma atenção especial da
FABTECH 2015. A Feira Industrial de Soldagem,
Corte e Conformação de Metais aconteceu em novembro de 2015, em Chicago (EUA) e foi organizada pela
Associação Americana de Soldagem (AWS) em conjunto
com outras associações industriais. Importantes fabricantes de equipamentos mundialmente conhecidos,
como Bystronic, Trumph, Amada, entre outros, apresentaram soluções para o desenvolvimento da indústria 4.0,
onde todo o sistema produtivo, administrativo e financeiro, é integrado para fornecer as melhores ferramentas de manufatura integradas em um único sistema.
20
• Revista do Aço
Na área de soldagem,
os fabricantes apresentaram desenvolvimentos
de sistemas com tochas
especiais para o processo
MIG-MAG, como a soldagem em chanfro estreito,
troca rápida de bico de
contato em rosca, espiral com baixo coeficiente
de atrito, difusores com
insertos de cobre para
Luiz Gimenes conferiu as
novidades da FABTECH
Feira
movimentos para ser avaliado e corrigido. Pode-se observar, nas soluções na aspiração de fumos de solda
e corte, diversos modelos de equipamentos, com os
equipamentos tipo fixo ou móvel e também sistemas
inteligentes com sensores para acionar a aspiração.
Houve demonstrações de sistemas de dobra CNC
com manipulação de chapas por robô, utilizando do
sétimo eixo para movimentação longitudinal. As máquinas conhecidas como metaleiras, onde é possível cortar,
dobrar puncionar utilizando-se um único conjunto de
motor redutor, tiveram grandes avanços. Geralmente,
feira contou com exibições
práticas
simuladores de soldagem
virtual para treinamento
melhorar o contato elétrico, bicos de contatos especiais de longa duração e bocais especiais para acessos
difíceis. Essas soluções são principalmente para aplicações em automação e robótica, que por sua vez teve
grande destaque em diversas aplicações e processos
com células flexíveis para a produção de peças seriadas e não seriadas.
Destaque também para os simuladores de soldagem virtual, utilizados para treinamento, onde além
do soldador treinar com soldas virtuais, ele pode executar a mesma sequencia que treinou numa solda
real, recebendo pontuação e gravando todos os seus
utilizadas em empresas de pequeno porte do segmento metal mecânico, as metaleiras estão com dimensões
menores e maior capacidade de processamento, com
troca rápida de ferramental e maior durabilidade.
Soluções no corte 3D
Também participaram da feira diversas empresas
de pequeno porte com os mais variados produtos para
atender o seguimento metal mecânico.
Além da competição entre os jovens soldadores, a
feira também teve seu lado artístico, onde os visitantes
puderam observar esculturas em aço tubular soldadas.
Luiz Gimenez Jr da www.infosolda.com.br, participou do evento em novembro/2015.
22
• Revista do Aço
União das forças e
defesa da produtividade
para superar a crise
EMPRESÁRIOS DO SETOR
MANTÊM - SE CÉTICOS EM RELAÇÃO
À MELHORA DO DESEMPENHO DA
INDÚSTRIA , MAS APONTAM SAÍDAS
PARA AMENIZAR O ATUAL QUADRO
DE DIFICULDADES
Por Carlos Alberto Pacheco
O
s economistas em suas avaliações sobre o
momento delicado que passa a economia
brasileira costumam prever uma recuperação gradual
deste cenário somente a partir de 2017. De um modo
geral, a expressão “crise econômica” faz parte do discurso corrente de uma ala a que o saudoso jornalista
Aloysio Biondi chamava de “catastrofista”. O fato é que
a situação é grave, porém não ao ponto de se considerar que o Brasil chegou ao fundo do poço político
e econômico.
No último relatório sobre os números do setor (janeiro), o Instituto Aço Brasil sinalizou ainda
para uma situação de queda. Segundo a entidade, o consumo aparente nacional no mês foi de
Revista do Aço •
23
Capa
1,3 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos, 35% menor que igual período do ano passado.
“Quanto às vendas internas, o resultado de janeiro
de 2016 foi de 1,2 milhão de toneladas de produtos,
redução de 26,8% em relação a janeiro de 2015”, diz
o IABr em suas estatísticas.
As importações, devido à desvalorização do real e ao
fraco consumo de aço no país, apresentaram redução de
72,4% em relação a janeiro de 2015, totalizando 105 mil
toneladas equivalentes a US$ 123 milhões. Alguns especialistas do setor acreditam, por exemplo, que será a tônica dos próximos meses. As exportações podem seguir
esta linha. De acordo com o estudo, remessa de produtos siderúrgicos para outros países, em janeiro, somou
1 milhão toneladas (US$ 372 milhões), “representando
uma queda de 8,6% em volume e de 45,4% em valor,
quando comparadas a janeiro de 2015”.
Números descendentes à parte, os empresários
precisam “pagar suas contas” e descobrir saídas para
o impasse. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) ergue a bandeira da
valorização deste importante segmento da produção
nacional. “Entretanto, em que pese os enormes desafios,
nós estamos e continuaremos motivados em defesa dos
interesses da nossa indústria”, bradou o presidente do
Conselho de Administração da Abimaq/Sindimaq, Carlos Pastoriza. Na verdade, será preciso unir as forças para
a mudança do atual panorama.
Mas a questão é identificar corretamente a relação
“pessimismo versus realismo”. Representando os fabricantes de estruturas metálicas, estes ligados à cadeia da
24
• Revista do Aço
construção civil, a Associação Brasileira da Construção
Metálica (Abcem) está cética. “Considerando a indústria
do aço, somos apenas consumidores. De toda forma,
tanto quanto a maioria das indústrias, as expectativas na
construção civil não são nada animadoras. Após um ano
com grande retração, não esperamos recuperação em
nosso segmento em 2016”, avaliou o diretor-executivo,
Ronaldo do Carmo Soares.
Para Soares, a crise de confiança junto ao governo
precisa superada. E como o setor se mantém no mercado? Eis a sua resposta: “A sobrevivência vem sendo
conseguida com redução significativa das margens dos
negócios, e uma busca enfática pela melhoria de produtividade”. Já Pastoriza, da Abimaq, promete trabalho
árduo e contínuo e ações junto ao Executivo. A entidade
irá apresentar propostas e cobrar ações que contribuam
na reversão da baixa competitividade do Brasil. Na visão
de Pastoriza, há um problema crônico aliado à falta de
medidas estruturantes capazes de colocar o País no rumo do desenvolvimento.
Importação generalizada
O professor de Engenharia da Universidade Santa
Cecília e consultor técnico da Inspebras, Willy Ank de
Morais, reconhece o atual momento difícil que passa a siderurgia brasileira e considera que “causas internas e externas” desta situação poderão perdurar
em 2016. Mas espera que a intensidade do problema diminua ao longo do ano. Um dos aspectos que
traz incômodo é o processo de substituição da produção nacional pela importada. E admite: “O nosso
Capa
comércio/indústria importa produtos de maneira
bem generalizada”.
Em sua opinião, a mudança de patamar da cotação
do dólar e do euro trouxe alívio a muitos setores exportadores da indústria e aos que concorrem com os produtos
importados. “No caso dos setores exportadores, este alívio
não é imediato, pois a exportação, assim como a venda de
qualquer produto a um novo mercado, não é automática”,
adverte. Willy entende que negociações, ajustes na cadeia
produtiva, incorporação de novas tecnologias e procedimentos são necessários para atender às exportações.
“Por outro lado, a moeda nacional mais fraca provoca aumento dos custos de importação de matéria-prima. Insumos e equipamentos impactam negativamente
todos os setores da economia de forma mais direta ou
indireta. Nós mesmos estávamos com um plano de investir em equipamentos de pesquisa, a grande maioria
importada, e tivemos que postergar tais investimentos”,
considera o consultor. Na análise de Willy, mesmo os
empresários brasileiros, em função de efeitos econômicos internos e a dificuldade de importar outras matérias-primas e equipamentos, enfrentam dificuldades no
quesito comercialização.
Observador atento do atual panorama da indústria,
o professor da Universidade Santa Cecília aponta dois
aspectos que explicam as dificuldades produtivas de
um fabricante de equipamentos industriais – consumidor de aço por excelência. Primeiro – este fabricante
encontra maiores dificuldades de vender seus produtos
em função das atuais condições econômicas. Segundo:
o seu processo de fabricação necessita, muitas vezes,
de componentes importados, cujo custo de importação aumentou muito com a atual cotação. “Os possíveis
fornecedores locais ainda não estão capacitados ou não
Capa
tem um custo similar ao anterior aos importados antes
da mudança da cotação”, lembra.
Willy é pessimista quanto à situação delicada do
setor, mas prevê alguma recuperação em 2016: “Considerando um possível cenário da evolução econômica
nacional e a continuidade do cenário externo, com a
manutenção do preço das commodities e do crescimento dos mercados emergentes (especialmente a China),
acredito que, nos primeiros meses de 2016, ainda tenhamos uma demanda mais fraca em comparação ao ano
anterior, mas a situação deve melhorar nas comparações mês a mês ao longo de 2016”.
Para o especialista, sobretudo no segundo e terceiro
trimestre, a demanda nos setores primários deve acelerar, inclusive para o caso do aço. Contudo, na sua ótica,
tudo irá depender de uma evolução do cenário interno,
que deve ocorrer ainda no primeiro semestre. Fora isso,
projeções mais precisas são muito difíceis para serem
feitas agora.
Willy destaca que empresas que fazem ajustes, otimizam a sua capacidade produtiva, a geração e incorporação de inovações atravessarão, claro, um período
turbulento. Por outro lado, também conseguirão saírem
bastante fortalecidas da atual situação.
Este pode ser o caso, por exemplo, da Icon Máquinas
e Equipamentos, que conseguiu fechar 2015 com investimentos em tecnologia e apresentou mais uma solução
para a sua linha de equipamentos pesados. Para se ter
uma ideia, a empresa, com sede em Criciúma, concluiu
recentemente a fabricação de um Rotor para britador de
impacto com processo fabril de alta complexidade.
A complexidade de produção desta peça demandou
adequada qualificação dos soldadores e da indústria. Os
técnicos passaram por treinamentos, que certificaram o
trabalho e foram acompanhados e inspecionados durante o processo produtivo. “A Icon possui profissionais
que realizam inspeções qualificadas para o processo de
soldagem que contemplam qualquer requisito de qualidade de todos os nossos clientes”, pontua o supervisor
de produção, Marinelson Machado. Na busca por qualificação e aprimoramento, as empresas do grupo Icon
estão em processo de certificação também nas normas
de qualidade da ISO 9001.
Willy ressalta sua tese de fortalecimento dos profissionais: “Este é um momento para se investir em formação e capacitação da mão de obra. Se atualmente há um
desaquecimento das atividades industriais e no emprego, quando ambos retornarem, os mais se e/ou os mais
capacitados serão os primeiros a se destacarem e obterem melhores posições no mercado”, opina. Na Europa
e Estados Unidos, as empresas adotaram há tempos o
processo de implantação do Sistema de Gestão da Qualidade. No Brasil, infelizmente, as iniciativas são tímidas
nesta área.
Revista do Aço •
27
Capa
Demanda por equipamentos na agricultura
poderá crescer
O setor agrícola pode manter a indústria do aço razoavelmente aquecida? É verdade que os crescentes
investimentos feitos no agronegócio geram resultados
diretos, traduzidos pelos anúncios de safras recordes.
É um setor que também manteve-se protegido ante a
crise econômica. O consultor Willy Ank de Morais destaca três condições fundamentais por meio das quais
ocorrerá, em sua opinião, manutenção – com eventuais flutuações sazonais – de tendência de aumento,
em médio e longo prazo, no consumo de equipamentos agrícolas.
1. Adaptação dos equipamentos existentes (curto prazo)
Esta é uma demanda que só tende a crescer, pois dificilmente as áreas de plantio diminuirão, a não ser em
casos específicos e regionalizados. Naturalmente, os
equipamentos agrícolas são empregados em condições
mais severas em relação aos demais tipos de maquinário
industrial ou rodoviário. O fato induz a uma maior necessidade de manutenção e renovação de equipamentos.
2. Compra de novos equipamentos para as áreas
de plantio já existentes (de curto a médio prazo)
A quebra e o surgimento de novos equipamentos,
assim como os ganhos em produtividade pelo uso de
Redução de imposto vem em boa hora
Boa notícia para o setor. A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu reduzir o Imposto de Importação de 382 máquinas e equipamentos industriais sem produção no Brasil. O Diário Oficial da União
publicou uma resolução da Camex, de nº 7/2016, que traz a relação de 360 ex-tarifários para bens de
capital (173 novos e 187 renovações) com reduções de tarifas de 14% para 2%, até 31 de dezembro
de 2017.
Os ex-tarifários relacionados reduzem custos de investimentos de projetos orçados em mais de US$ 1
bilhão. Entre eles, destacam-se a implantação de uma estação de tratamento de lixo com geração de
energia elétrica, ampliação e modernização de uma
fábrica de pneus, construção de uma nova fábrica de
garrafas de alumínio e instalação de uma nova linha
de produção de cabos de cobre.
Há nove países de origem das importações que
terão sensível redução das alíquotas. São eles os
Estados Unidos (29,23%), Alemanha (14,24%),
China (9,80%), Itália (7,59%), Bélgica (6,02%),
França (5,07%), Suécia (3,70%), Noruega (3,64%)
e e Suíça (3,57%).
28
• Revista do Aço
Capa
novas tecnologias (preparação de terra, sementes, irrigação, etc.) demandam mais investimentos em mecanização. Este é um tipo de crescimento interessante,
pois muitas vezes requer que a indústria nacional inove
para atender as demandas. Infelizmente é também um
crescimento mais sensível às turbulências do mercado,
pois neste caso é possível recuperar ou adaptar os equipamentos existentes, atendendo total ou parcialmente
tais demandas. No caso do atendimento parcial, este é
tipicamente compensado pelo maior número de horas
de trabalho no campo.
3. Aquisição de novos equipamentos pela expansão das áreas de plantio (de médio a longo prazo)
Esta é a condição que exibe impacto na demanda
por novos equipamentos. Com novas áreas de plantio surgindo, torna-se necessário o uso de equipamentos que, obviamente, não existiam. Apesar de
ser possível deslocar maquinário já usado das áreas
anteriores para outras novas, otimizando o seu uso,
as grandes distâncias e as grandes áreas envolvidas
geralmente não viabilizam este tipo de operação,
pelo ao menos em longo prazo. Por isso, cada hectare a mais de terra empregada para fins agrícolas vai
impactar no uso de novos equipamentos agrícolas,
sejam implementos, tratores, colheitadeiras, caminhões ou caminhonetes.
Neste sentido, o Brasil possui enorme potencial
de crescimento, pois existem enormes faixas do Cerrado brasileiro que se encontram esgotadas pelo uso
anterior com pasto. Estima-se: o total destas áreas é
o equivalente à atual empregada na agricultura hoje.
Assim, um dos grandes focos de atuação nas próximas
décadas está na recuperação das enormes extensões
de terra degradadas.
GESTÃO
Otimização do Custo de
Manutenção
(*) Fernanda Avelar
O
uvimos muito a expressão “Vamos reduzir
o custo de manutenção”, mas essa iniciativa pode ser mal sucedida acarretando um endividamento de imediato e um futuro aumento no custo.
Falando de custo de manutenção industrial, temos
que ser bastante criteriosos e cuidadosos nas atitudes e decisões, tanto empresas de grande porte,
quanto pequenas empresas o custo de manutenção
sempre é apresentado como um problema crônico
que sempre é motivo de desalinhamento entre o staff
das empresas.
O melhor a se fazer é otimizar o custo, evitando
acarretar possíveis colapsos dos equipamentos a longo
prazo trazendo um grande descontrole, para isso, trabalhamos com alguns itens que podem nos direcionar
nesta otimização:
30
• Revista do Aço
1 - Avaliação no cenário atual: dados precisos são
de grande relevância na avaliação e posicionamento da
situação em que a empresa se encontra, é necessário
levantar não apenas as questões futuras, mas é importante avaliar também o histórico da empresa, e em qual
momento o custo passou a se tornar um problema, analisando possíveis causas raízes mediante a utilização de
ferramentas de análise.
2 - A partir do ponto que conhecemos nosso cenário,
sabemos onde, a causa, e em que momento perdemos
o controle. É necessário sabermos o futuro financeiro
da empresa caso não tomemos uma medida e o futuro financeiro a partir de algumas medidas, relacionadas
abaixo, então devemos desenvolver juntamente com
a engenharia alguns estudos preventivos quanto aos
equipamentos:
Gestão
• Mapeamento de Vulnerabilidades: O mapeamento de vulnerabilidades consiste em um
trabalho de engenharia, onde realizamos uma
inspeção e analise criteriosos dos pontos de
vulnerabilidades dos equipamentos, pontuando de acordo com alguns critérios, quais seriam as principais e possíveis falhas/quebras, e
provisionamos essas falhas/quebras dentro de
um período mais extenso, com auxilio de estudos preditivos. Desta forma podemos ter mapeadas as intervenções e estimar as datas, com
base nesta informação podemos planejar de
forma segura, atuando juntamente com o setor de compras na negociação de valores e datas de entrega de materiais e serviços, também
trabalhamos com pessoal de forma planejada
evitando custos com horas extras e deslocamentos fora do horário de trabalho. Trabalhar
preventivamente otimizamos os custos.
• LCC (Life Cycle Cost): o LCC é um estudo que
visa a avaliação econômica para manter um
equipamento durante toda a sua vida útil, incluindo os custos de aquisição, instalação, operação, manutenção e por fim a desativação ou
descarte. A partir do LCC pode-se planejar as
substituições no melhor momento, ou tempo
ótimo, assim podemos ter o melhor desempenho do equipamentos sem que este venha a
entrar em seu fim de vida útil em um momento
inesperado, causando um custo elevado para
substituição imediata.
• Desenvolvimento de Fornecedores e materiais: tanto o desenvolvimento quanto
a nacionalização de novos fornecedores e
materiais realizados de forma consciente e
embasados em estudos e testes, são de grande importância para a otimização do custo,
recomenda-se que este estudo seja realizado
em conjunto com fornecedor, engenharia
e compras, para que esteja totalmente resguardando tecnicamente, preferivelmente o
fornecedor deverá apresentar trabalhos ou
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estudo seja mais efetivo, podendo ser feitos alguns testes e avaliações deste fornecedor.
• Análises de Falha: o processo de analise de falha
se torna muito importante para a otimização do
custo, normalmente um dos gatilhos para disparar uma analise de falha é o elevado custo daquela
falha, ou, o elevado custo somadas varias falhas
da mesma natureza. O objetivo de uma analise de
falha é estudar e identificar a causa raiz evitando
que ela ocorra novamente no mesmo equipamento e ampliando as medidas a outros similares, considerando o atendimento ao objetivo da analise
de falha inevitavelmente estaremos otimizando o
custo, uma falha acarreta uma atuação corretiva,
que é de conhecimento que gera maiores custos.
Também podemos implantar uma Analise de Acidente Material, que teria os mesmos procedimentos da Análise de Falha, mas seria voltado para os
acidentes materiais, que normalmente não tem
tratativa e estes apresentam custos elevados.
• Programa de Melhorias: algumas empresas adotam esse programa com outras nomenclaturas, ele
é de grande relevância ao se analisar o Custo Evitado de algumas sugestões e projetos, se tem um
custo na maioria das vezes pequeno na implantação e um Custo Evitado considerável ao logo do
tempo, sugestões vindas do chão de fábrica deverão ser sempre bem vindas, entendo que, é o chão
de fabrica que está lidando com o operacional e
o funcionamento dos equipamentos e processos
no dia a dia.
• Controles efetivos e preventivos: alguns controles na manutenção industrial são essenciais, mas raramente os vemos sendo efetivos, quando existem não estão atualizados,
são eles:
• Controles de subconjuntos e sua vida útil;
• Controle de equipamentos em reparo externo;
• Controle de substituições ou trocas de subconjuntos em equipamentos;
• Entre outros.
3 - A manutenção conhece o custo? Essa pergunta
deve ser afirmativa não apenas para o Staff, mas para
todos os mantenedores, eles devem ter conhecimento
de que ao trocar um material ou peça desnecessários
em um equipamento estão promovendo um gasto de
tal valor para a empresa, deve-se instigar a cultura de
conhecimento dos valores de cada item no pessoal de
campo e ao mesmo tempo, como poderia ser otimizado o custo de forma eficiente.
4 - O planejamento de manutenção conhece o custo da programação semanal? Considerando os conceitos acima para os mantenedores, os planejadores/
programadores, enfim o planejamento de manutenção deve conhecer o custo da programação semanal
e trabalhar em uma programação de médio e longo
prazo considerando os trabalhos de engenharia citados acima é plausível essa programação de forma bem
eficiente e assertiva. Com esses dados financeiros da
programação e os estudos de engenharia a direção ou
gerencia da empresa tem como tomar decisões de forma embasada.
Aplicadas às orientações basta aguardar e monitorar os resultados, o custo de manutenção será otimizado de forma inteligente a médio e longo prazo trazendo sustentabilidade da empresa, em paralelo pode-se
trabalhar com outros setores como o setor de compras
e RH, instigando neles a elaboração de trabalho e estudos que contribuam para que a empresa como um
todo tenha seu resultado favorável.
(*) Fernanda Avelar é Gerente Estratégico da CSGM
Service & Consulting (www.csgm.com.br )
Revista do Aço •
33
MERCADO
Marabá vai receber siderúrgica
de 2 bilhões de dólares
34
• Revista do Aço
Marabá, que vinha sendo estudado pela Vale e agora
passará a ser conduzido pela gigante argelina. A empresa já havia investido cerca de US$ 300 milhões,
ANTONIO SILVA / AG. PARÁ
O
Governo do Estado do Pará e as empresas Vale e Cevital Groupe, esta última da Argélia, assinaram um protocolo de intenções que representa um
novo passo no processo de implantação de uma siderúrgica em Marabá, no sudeste paraense. O documento
foi assinado pelo governador do Estado, Simão Jatene,
pelos presidentes das companhias, Murilo Ferreira, da
Vale, e Issad Rebrab, da Cevital, e outras autoridades, como o senador Flexa Ribeiro e os deputados federais Beto
Salame e Julia Marinho, o presidente da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), Márcio Miranda, secretários de
Estado, deputados estaduais, prefeitos e representantes
de entidades empresariais.
O protocolo trata dos parâmetros que embasam
o projeto de implementação de uma siderúrgica em
O governador Simão Jatene (c), Issad Rebrab, presidente da
Cevital (d), e o presidente da Vale Murilo Ferreira (e)
Mercado
incluindo gastos no desenvolvimento de engenharia, com vistas a construção da siderúrgica em Marabá. Entre os termos do acordo, a Vale coloca a disposição da Cevital, além de cooperação técnica, todos
os estudos e projetos já elaborados, a transferência
do terreno de sua propriedade que seria destinado
a construção da Alpa, suprimento em bases comerciais de minério de ferro e serviços logísticos para
o empreendimento, além das licenças ambientais
do referido projeto. “A Vale irá ceder tudo isso sem
ônus ao empreendedor. A mineradora está muito
satisfeita em manter esse entendimento mútuo com
o Governo do Estado e quer continuar a dar a sua
contribuição para que esse grande empreendimento
importante para a região se torne perene e reduza as
disparidades sociais”, apontou o presidente da Vale,
Murilo Ferreira.
Segundo a Cevital Groupe, a expectativa da empresa é que as obras para a instalação da nova siderúrgica comecem ainda este ano e entre em operação
em 2019. A previsão é que os investimentos na siderúrgica somem o montante de 2 bilhões de dólares.
Esse valor total também deve ser captado com outros
investidores. Quando estiver em funcionamento, a
siderúrgica de Marabá deve gerar 2,5 mil empregos
diretos, além de seis a oito mil empregos indiretos.
“Acreditamos que isso vai proporcionar uma reforma
muito grande dentro do setor, em Marabá, através da
geração desses empregos. O panorama social da cidade deve ser sensivelmente modificado com esses
investimentos”, avaliou Paulo Hegg, representante da
Cevital no Brasil, para quem o Pará é a porta de entrada do grupo no país.
Mercado
Trilhos para ferrovias e aço em pó
A siderúrgica de Marabá terá capacidade para gerar 2,7 milhões de toneladas de aço com a produção
de bobinas de aço, ferro gusa, “biletts”, “blooms”, entre
outros. Issad Rebrad, presidente da Cevital Groupe,
anunciou também que um dos produtos da siderúrgica de Marabá será a fabricação de trilhos para a estrada de ferro. A empresa é líder na Europa na produção
de trilhos, com uma fábrica sediada na Itália e agora
pretende ser a primeira a produzir trilhos na América
Latina. “Marabá será conhecida, brevemente, como a
principal fornecedora de trilhos para estrada de ferro
de toda a América Latina”, garantiu Rebrad ao informar que a empresa também vai trazer para o Pará a
tecnologia de aço em pó, que poucas empresas no
mundo detêm.
A Cevital também vai disponibilizar aço com preços
competitivos para empresas implantadas no polo metal mecânico que deve ser desenvolvido em Marabá,
um sonho antigo da população. O prefeito de Marabá,
João Salame, considerou o momento muito importante para o desenvolvimento do estado. “A verticalização das nossas riquezas é uma luta antiga da nossa
sociedade, e que por vezes foi tratada de maneira inconsequente, idealista, sem nenhuma base com a realidade, e eu acho que agora nós estamos encontrando
36
• Revista do Aço
um caminho mais seguro. Parabenizo o governo do
Estado do Pará pelo esforço que tem feito. Acho que
o momento é de superar qualquer divergência e unir
esforços”, reiterou Salame.
O governador Simão Jatene reiterou a responsabilidade de todos os envolvidos em reportar para a
sociedade todos os passos que estão sendo dados
na direção da atração de empresas para o Pará, como
é o caso da instalação da siderúrgica em Marabá. “O
que nós não queremos é reproduzir o que se fez no
passado, onde criou-se uma dramática expectativa de
negócios que foi frustrada, machucando muitas pessoas. O que nos queremos é que esse projeto nasça
entranhado não apenas nos desejos dos seus atores,
mas no seio da sociedade”, ponderou Jatene, que pediu para que a população acompanhe cada um dos
movimentos, entendendo as dificuldades de cada
passo dessa implantação. “Isso certamente tornará o
ambiente mais amistoso, cooperativo e lucrativo. É
isso que nós estamos querendo. Que cada um saiba
os passos que serão dados, especialmente neste momento de crise. O principal é que esse movimento não
é fruto de mera vontade política, que sempre existiu,
mas principalmente resultado de um esforço para tornar o projeto economicamente viável e atrativo aos
investidores. O Estado deve criar condições para isso
Mercado
e foi o que buscamos fazer”, dis-
município. Com isso, vem a ge-
se Jatene, que em maio de 2015
ração de milhares de empregos,
esteve na Argélia conhecendo
e esse é o grande desafio em um
a estrutura da Cevital, uma das
momento em que o país já per-
maiores empresas do continente
deu milhares de postos de traba-
africano, com atuação em diver-
lho. Sabemos que ainda existem
sos ramos e segmentos.
muitos desafios pela frente, mas
Verticalização da
produção
A atração de empresas interessadas em verticalização de
matéria prima para o Pará faz
parte da estratégica do Estado
em verticalizar a sua produção.
A agregação de valor é a maneira
mais eficaz de desenvolver uma
economia e, consequentemente,
proporcionar um crescimento
mais uniforme, pois gera mais
receita, renda e emprego. Além
disso, com produtos mais elaborados, é possível atingir também
mercados mais exigentes.
Para o titular da Secretaria
de Estado de Desenvolvimento
Econômico, Mineração e Energia
(Sedeme), Adnan Demachki, que
a ideia desse termo de acordo
é justamente unir esforços para
superá-los”, explicou o secretário.
O protocolo também prevê
um contrato de fornecimento de
minério de ferro pela Vale com
preços mais competitivos para
a siderúrgica, viabilizando economicamente a fábrica, com redução do custo de produção. A
Vale irá ainda construir um ramal
ligando a área da siderúrgica à
Estrada de Ferro Carajás, reduzindo custos de infraestrutura para
a siderúrgica. A Cevital também
se comprometeu em fornecer
aço mais barato para venda interna em Marabá. A iniciativa vai
atrair mais investimentos para a
verticalização da produção local.
integrou a comitiva que esteve
Já o Governo do Estado, além de
na Argélia, resultando no interes-
intermediar a implementação da
se da Cevital em investir no Pará,
siderúrgica no sudeste paraense,
e conduziu as negociações entre
firmou compromisso de garantir
a empresa e a Vale, esse projeto
os incentivos fiscais para a ati-
traduz os esforços que o gover-
vidade, conforme já previa lei
no vem empenhando em busca
aprovada na Alepa, e sancionada
de diversificação e desenvolvi-
pelo poder Executivo Estadual,
mento da economia paraense.
confirmando com a proposta a
“O grupo argelino vem realmen-
estratégia do governo estadual
te ao anseio do Estado, que é de
em criar mecanismos e priorizar
agregar valor a seus produtos e
as empresas que busquem verti-
vários investimentos de acordo
calizar a produção em território
com as potencialidades de cada
paraense.
freeimages
PONTO DE
VISTA
Mercado livre:
a hora é agora
(*) João Carlos Mello
D
epois de registrarem aumentos da ordem de 50%
em 2015, as tarifas de energia elétrica devem continuar tendo altas substancialmente superiores à inflação
nos próximos anos. Os aumentos expressivos, que têm sido
verificados desde 2013, devem-se a diversos passivos do
setor, como os custos de concessionárias de distribuição
com exposição involuntária ao mercado de curto prazo de
energia, à valorização do dólar (que impacta principalmente as tarifas das distribuidoras que compram energia de
Itaipu) e ao aumento dos encargos setoriais.
Para a cadeia produtiva da metalurgia, o aumento
dos custos de insumos primordiais para a produção, como a energia, tem impacto direto nas operações. Combinada com os desafios relativos à crise econômica, essa
situação contribui para o acirramento dos problemas do
setor, fortemente impactado pela redução da demanda
interna e pela crise global das commodities.
Os dados do mercado de trabalho retratam bem essa situação. Segundo o Departamento Intersindical de
38
• Revista do Aço
Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), no primeiro semestre deste ano a indústria metalúrgica poderá demitir até 30 mil funcionários, acompanhando uma
queda que vem se agravando desde 2014, ano em que
apenas indústria do aço – um dos segmentos mais fortes
da metalurgia – demitiu mais de 10 mil empregados. Por
trás dos números, situações como a da Usiminas que, no
final do ano passado, anunciou a paralisação gradual de
toda a produção de aço em Cubatão. A situação se repete Brasil afora, como pode ser percebido pelo balanço
anual do número de funcionários das principais indústrias metalúrgicas de Caxias do Sul. Conforme detalhado
no gráfico a seguir, a quantidade de profissionais contratados na região caiu de 54 mil no início de 2012 para
36,9 mil no final do ano passado.
Embora a produção nacional venha diminuindo significativamente, o aço segue como uma das principais
matérias-primas de processos automotivos, na construção civil e em muitos outros setores. Porém, o aço que
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vista
NÚMERO DE FUNCIONÁRIO
DA INDÚSTRIA METALÚRGICA
Fonte: Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,
Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul (SIMECS).
alimenta esses mercados agora é importado da China.
Conforme tem sido noticiado pela imprensa, há 10 anos,
apenas 1,3% do aço utilizado no Brasil era importado do
país asiático, hoje esse número ultrapassa 50%.
Evidentemente que o custo elevado da energia não
explica, sozinho, essa situação difícil enfrentada hoje pela indústria. A busca de alternativas mais competitivas
pode, de qualquer forma, servir como um alento para
as empresas que ainda têm algum folego. A migração
para o mercado livre de energia por empresas que ainda
encontram-se ligadas apenas à distribuidora de sua região é uma opção para reduzir custos, evitando reajustes ainda mais pesados sobre seus orçamentos.
Mercado livre de energia pode ajudar a reduzir custos
De acordo com informações da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), os
consumidores que migram para o mercado livre verificam uma redução média de 22% nos seus gastos com
energia. Essa redução está associada principalmente às
diferenças nas condições de contratação do insumo entre distribuidoras e comercializadoras. Outra diferença
relevante é que, no ambiente de livre contratação, as indústrias podem contar com gestão dedicada da energia,
de modo a garantir as condições mais adequadas para
o seu negócio e melhores condições de previsibilidade
dos gastos. A redução com os gastos de energia pode
ser ainda maior, por meio de uma estratégia de gestão
de compra de energia, considerando aspectos como as
melhores negociações em termos de preços, prazos e
volume, entre outras variáveis.
Atualmente, o mercado livre representa 24,5% do
mercado nacional de energia, tendo registrado um
consumo de 14.342 MW em 2015. Existe espaço, no entanto, para montante muito mais significativo: segundo a Abraceel, aproximadamente 14 mil consumidores
têm condições legais de migrar para o ambiente livre,
o que poderia elevar sua representatividade para 46%
do mercado.
Importante observar, ao mesmo tempo, que as empresas participantes também se beneficiam indiretamente das reduções de tarifas – caso o ganho no Ambiente de Contratação Livre (ACL) de energia não seja
satisfatório, o consumidor tem a liberdade de solicitar
seu regresso ao mercado regulado. Mas, diante da perspectiva de as tarifas de energia seguirem em alta, certamente observaremos cada vez mais empresas tomando
a direção contrária, aproveitando o mercado livre como
alternativa para ajudar na recuperação de setores industriais como o da metalurgia.
* João Carlos Mello é presidente da Thymos Energia
Revista do Aço •
41
ANÁLISE
E la nave va
*Andreas Hoffrichter
O
Brasil pode atualmente ser comparado a um
navio. Um grande navio à deriva por causa
dos erros de navegação cometidos pela “capitã e seus
imediatos”. Os passageiros pagam caro pela passagem
e são pessimamente atendidos pela tripulação, que é
muito maior do que deveria ser. Os ratos saíram do porão e estão passeando livremente pelo convés. As caldeiras deixaram de funcionar a pleno vapor. O pior é
que a comandante e os seus imediatos não tem a menor
noção, competência e senso de urgência para colocar o
navio no rumo correto.
Uma verdadeira tragédia é o contínuo processo
de redução da produção industrial no Brasil. O PIB
industrial encolheu 8,3% em 2015. No Paraná a retração foi de 9,6%. Até a indústria de alimentos teve um
desempenho negativo de 2,3%. Embora o Brasil seja um celeiro de jovens e criativos empreendedores,
falta confiança para investir num país que tem uma
das maiores cargas tributárias do mundo. Se somarmos todos os tributos chegarão a mais de 100 tipos
42
• Revista do Aço
diferentes. Na Europa, o tempo gasto por uma empresa para administrar os seus impostos é de 260 horas
por ano. Enquanto aqui são necessárias pelo menos
2.600 horas, dez vezes mais!
O custo decorrente de uma legislação trabalhista totalmente ultrapassada, uma infraestrutura insuficiente para
atender as necessidades da indústria e das reformas fiscal
e tributária “tão faladas”, porém, sempre adiadas, dificultam
ainda mais a retomada do crescimento industrial.
Pode-se acrescentar a burocracia descomunal, lenta, ineficiente e desnecessária que faz com que o custo
transacional no Brasil seja altíssimo. Não há luz no fim do
túnel, por enquanto.
Mesmo que o Brasil tenha trabalhadores qualificados, a afirmação de que o custo da mão de obra seja um
fator competitivo importante não se confirma. O custo
de um empregado na indústria chega a mais de 140%
do seu salário nominal. Diante disso, enquanto não reduzirmos significativamente os encargos sobre a folha
de pagamento não seremos competitivos.
Análise
É essencial que a produtividade da indústria seja
aumentada por meio da qualificação dos trabalhadores e pelo investimento em máquinas mais modernas e
eficientes, afinal o nosso parque industrial está parcialmente sucateado.
O fato é que não podemos competir com outros países em igualdade de condições, quanto mais gerar valor
econômico agregado. O custo da energia elétrica (kWh)
no Brasil, por exemplo, é um dos maiores do mundo.
Diante disso, segmentos eletrointensivos como os de alumínio, papel e celulose, petroquímicos e siderúrgicos são
duramente afetados. A elevada participação da energia
elétrica no custo total da produção inibe consideravelmente os investimentos em novas fábricas no país.
Estamos novamente diante de grandes desafios
que precisam ser tratados com urgência se não quisermos ser o eterno país do futuro. Em curto prazo,
precisamos encaminhar o ajuste fiscal para combater
o déficit público que em 2015 atingiu mais de R$ 114
bilhões. A inflação na casa dos dois dígitos também assusta e corrói a renda de milhares de brasileiros que
estão perdendo o emprego. Assim como a alta taxa de
juros, que precisa ser reduzida consideravelmente se
quisermos voltar a crescer de maneira sustentável e
com os investimentos necessários.
O Brasil é um país com condições excepcionais para
crescer, é muito maior do que qualquer crise, mas deve
ser “repensado” para que daqui algumas décadas seja
esse Brasil que almejamos. Precisamos fazer a nossa lição de casa.
Enquanto isso lá em Brasília, la nave va, (...) fazendo
água!
*Andreas Hoffrichter é Diretor da Câmara de Indústria
e Comércio Brasil-Alemanha (AHK PR), Cônsul Honorário
da Alemanha em Curitiba e Conselheiro de Administração
certificado pelo IBGC.
FEIMEC
2016
Brasil terá demonstração
de manufatura avançada
durante a Feimec 2016
C
Assessoria de imprensa Abimaq
apitaneado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq),
projeto envolveu mais de 20 empresas e entidades. Linha de produção inteligente, com 300 metros quadrados, será uma exclusividade da feira, que acontece de 3
a 7 de maio, em São Paulo.
Conhecida também por Indústria 4.0, indústria do
futuro e fábrica inteligente, a manufatura avançada está
atualmente no centro do debate mundial sobre produtividade e inovação dos meios de produção. Considerado a quarta revolução industrial (antecedida pela mecânica, elétrica e digital), o novo paradigma representa
a interação, autônoma e inteligente, entre sistemas de
fabricação automáticos complexos.
A combinação de modernos recursos de automação
industrial com os avanços dos sistemas de computação,
informação e comunicação via internet, permite que
linhas de montagem e produtos troquem informações
entre si ao longo do processo, ao mesmo tempo que
diferentes unidades fabris tomam decisões sobre produção, compras e estoques sem interferência humana.
O Brasil terá a primeira e exclusiva demonstração de
44
• Revista do Aço
manufatura avançada na Feimec – Feira Internacional
de Máquinas e Equipamentos, que acontece de 3 a 7 de
maio, em São Paulo. O projeto, capitaneado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), envolveu mais de 20 empresas e entidades
ligadas aos mais diferentes setores, como automação e
controle, robótica, mecatrônica, comunicação e internet
(internet das coisas), virtualização (virtual twin / comissionamento virtual) e vários outros (veja relação abaixo).
A realização da manufatura avançada durante a feira
foi viabilizada pela Abimaq, que agregou os muitos setores envolvidos, firmou as parcerias e buscou o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social – BNDES e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI.
A Abimaq integra o Grupo de Trabalho formado pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio
(MDIC), Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação
(MCTI), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos
e Projetos (Finep) que visa transformar a manufatura
Feimec
2016
avançada numa política de Estado, da mesma forma que
• Siemens Ltda.
acontece nos países mais adiantados nesse tema, como
• Smc Pneumáticos Do Brasil Ltda
Alemanha e Estados Unidos.
• Stäubli São Paulo
Fábrica inteligente
Durante os cinco dias da Feimec, a fábrica inteligente produzirá cerca de 250 unidades customizadas de
um acessório para escritório que une as funcionalidades de um porta-lápis e um porta-celular. Convidados,
parceiros das empresas participantes, empresários,
engenheiros, técnicos e outros visitantes da feira receberão um QR-Code via e-mail, que será lido a partir da
tela do seu smartphone no início da linha de produção
montada no pavilhão.
Em seguida, o “cliente” seleciona suas preferências
em relação às cores e à disposição dos lápis no acessório. Ele não precisa informar o modelo de seu smartphone para definir a largura do suporte, pois o sistema faz
essa identificação automaticamente no momento da
leitura do QR-Code.
A fábrica inteligente vai ocupar uma área de 300
metros quadrados do pavilhão, onde os visitantes poderão acompanhar ao vivo todos os detalhes do processo de produção.
Empresas envolvidas no projeto de Manufatura
Avançada da Feimec 2016
• Westcon Instrumentação Industrial Ltda
Entidades que forneceram apoio institucional e operacional ao projeto de manufatura avançada na Feimec
2016
• Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
- ABDI
• Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e
Equipamentos - Abimaq / IPDMAQ
• Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha – VDI
• Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e
Social - BNDES
• Instituto Mauá de Tecnologia - IMT
• Instituto Senai de Inovação Metalmecânica
Conteúdo
Para adicionar ainda mais valor à demonstração, a
manufatura avançada será tema do seminário “Indústria 4.0: Aplicação na Prática” durante a Feimec 2016.
O conteúdo apresentando por palestrantes nacionais
e internacionais vai tratar de temas como: O futuro
• Abb Ltda.
dos processos industriais no Brasil, Alemanha e Esta-
• Autodesk Do Brasil
dos Unidos; Manufacturing Execution System – MES;
• Baltec Maquinas Automação
gerenciamento de ciclo de vida do produto, sistema
• Chempoxy
de gerenciamento de informações que integra dados,
• Festo Brasil Ltda.
processos e sistemas de negócio – PLM, Simulação de
• Hexagon Manufacturing Intelligence
Processos por Comissionamento Virtual; Internet das
• Indústrias Romi S/A.
• Kuka Roboter Do Brasil Ltda.
• Mck Automação Indústrial Eireli - Epp
• Mult-E Engenharia Digital
• Nc Systems
• Phoenix Contact
Coisas; Big Data; Espaço Físico Cibernético; Comunicação Máquina-Máquina; a individualização de produtos;
Manufatura Aditiva; e Realidade Aumentada (programação sujeita a alterações).
Serviço:
• Plmx Soluções
Feimec – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos
• Pollux Automation
(www.feimec.com.br)
• Press Mat
De 3 a 7 de maio de 2016
• Sick
No São Paulo Expo Exhibition & Convention Center
Revista do Aço •
45
OPINIÃO
Enfrentemos tão somente o
problema da siderurgia?
É
fato, e ninguém discorda, que a indústria do aço
no Brasil vive uma grave crise. Mas, e os demais setores da indústria de transformação que se utilizam do
aço como seu principal insumo (máquinas, componentes, construção civil, automotivo, autopeças, eletroeletrônico, linha branca etc...)? Será que estes setores estão
em situação melhor?
Claro que a resposta é não! Toda a indústria de transformação, assim como a do aço, vive uma crise sem precedentes. Do portão para dentro as empresas são competitivas, mas do portão para fora as consequências da
falta de uma política industrial nos últimos anos, do Real
supervalorizado, das altas taxas de juros, da complexa e
pesada carga tributária que recai sobre a atividade produtiva e do Custo Brasil, por exemplo, somadas, agora,
à estagnação da demanda no mercado interno, estão
fazendo com que a indústria agonize.
Nos últimos 24 meses, assistimos aos setores supramencionados demitirem, juntos, mais de 750 mil trabalhadores, com uma queda assustadora de 40% no faturamento. A utilização da capacidade instalada desses
setores despencou e está em torno de 50%, o pior nível
dos últimos 40 anos.
46
• Revista do Aço
Logo, não é difícil compreender que toda a indústria
de transformação está na U.T.I. É preciso, sim, em caráter
emergencial, um programa ágil e inteligente, que permita, no curto prazo, fazer com que toda a indústria de
transformação, e não só a do aço, volte a operar em torno de 85% da sua capacidade.
Contudo, sendo a taxa de penetração de aços importados no Brasil baixíssima, da ordem de 10% (a título de
ilustração, a taxa de penetração de importados no setor de
máquinas é de 50%), parece-nos descabido propor a elevação da alíquota do imposto de importação para resolver, ou
minimizar, os problemas enfrentados pelo setor siderúrgico.
As dificuldades enfrentadas por este setor são consequências de outros fatores, como o excedente de produção mundial, a baixa demanda para o produto no mercado interno, reflexo da forte queda nos investimentos
e no consumo das famílias e da falta de competitividade
do país que também afeta, sem exceção, todos os demais setores da indústria.
Estou convicto de que a elevação de alíquota, além de
não resolver o problema da indústria siderúrgica, resultará em um efeito colateral extremamente danoso para os
setores da indústria que se utilizam do aço, que terão os
Opinião
seus custos de produção aumentados, com consequente
impacto na inflação e perda adicional de competitividade
da cadeia de transformação, justamente em um momento que o país necessita de medidas que possam sinalizar
para uma retomada dos investimentos.
É importante destacar que o custo do aço no mercado interno é muito superior ao praticado no mercado internacional. No atual estágio de deterioração da economia brasileira, medidas protecionistas não contribuirão
para eliminar as assimetrias que tanto tiram a competitividade da indústria nacional de transformação.
Toda a indústria brasileira de transformação está
agonizando e necessita de medidas emergenciais que
possam contribuir para eliminar as distorções impostas
pelo Custo Brasil, juros altos e alta carga tributária, no
sentido de restabelecer a competitividade da economia brasileira.
De nada adiantará elevar a alíquota do imposto de
importação do aço se não for gerada a demanda nos setores que se utilizam do aço. Em várias reuniões com o
governo expusemos sugestões de medidas que possam
estimular o aumento da produção e vendas de toda a
cadeia de transformação do aço. Com um mercado interno deprimido, esse aumento de vendas, no curto prazo, só pode vir de um aumento das exportações, para o
que sugerimos, dentre outras medidas, a volta imediata
do REINTEGRA.
O remédio a ser utilizado para o setor siderúrgico
não poderá significar o veneno que irá matar os demais
setores da indústria. A já combalida indústria nacional
de transformação não suportaria mais esse duro golpe!
Carlos Pastoriza
Presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ
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Classificados do
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Caderno
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46
• Revista do Aço
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PERFEITO ESTADO !!!
Preço R$ 320.000,00
CALANDRA CALFRAN CIP 4 - 2525
Coluna de 7m aproximadamente
Com altura de trabalho 4m
Distancia da coluna de aproximadamente 4m
Coluna giratoria
Na foto esta ainda montado para melhor
visualização dos possiveis interessados,
porem ja desmontamos todos.
Aldorino Máquinas
Samanta Suarez
Tel: 11 4976-5502
Cel: 11 97152-0140 - Vivo
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TORNO CNC
Marca: Romi
Modelo : Centur 30 D
Comando Mach 9
Ano 2004.
Com Torre Eletrica de 8 posições.
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Preço R$ 48.500,00
TALHA ELETRICA
Talha Eletrica
Marca Bambozzi
Força de Içamento: 1000kg
440V
Acompanha : Botoeira e Troller Mecanico
Preço R$ 1.400,00
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Marca Polidobra
Modelo PT32
Equipamento para corte de barras de
Aço
Capacidade de diam de 4.2 a 32mm.
Equipamento de Facil Manuseio
Impecavel
Pouco Uso
Fotos: Divulgação
CORTADOR HIDRÁULICO
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Revista do Aço •
49
Pantografo CNC
Marca: ESAB
Ano de fabricação: 2005
Medida util de 14 metros x 5 metros
8 canetas
Equipamento em perfeito estado
Pode cortar qualquer espessura em oxicorte depende da pressão de entrada
do cliente
Pode se colocar plasma, mas para elaborar um preço necessita saber a fonte
plasma que o cliente vai colocar.
Preço R$ 90.000,00
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CENTRO DE USINAGEM CNC, MARCA OKUMA, MODELO MC-50VA
Eixo X = 1050mm
Eixo Y = 510mm
Eixo Z = 560mm
Velocidade dos eixos X,Y = 15.000mm/min
Velocidade dos eixos Z = 13.000mm/min
Mesa fixa 1300X510mm
Peso máximo sobre a mesa 1000Kgf
Velocidade do motor principal (spindle)
= 10 a 5000RPM
Cone tipo BT50
Potencia do motor do Spindle 20KW
Magazine com 32 alojamentos
Peso máximo de uma ferramenta 20Kgf
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MAQUINA DE CORTE A LASER - 3500W - IMPECAVEL
Marca JOWA
Motor de 2,5 CV
Acompanha : Pedra e Escova de aço ( ja
colocados )
Otimo Estado
Preço R$1.400,00
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DOBRADOR HIDRÁULICO
Marca Polidobra
Modelo PD32
Equipamento para dobrar barras de Aço
Capacidade de diam de 4.2 a 32mm.
Equipamento de Facil Manuseio
Impecavel
Pouco Uso
50
• Revista do Aço
Fotos: Divulgação
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MAQUINA DE CORTE ESAB CNC - 8 BICOS
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Há mais de 70 anos, a CSN tem contribuído de forma
contínua para o desenvolvimento do Brasil.
Com qualidade comprovada em aços planos, hoje produz
também aços longos, ampliando ainda mais sua atuação.
Aliado à qualidade, possui integração eficiente,
da fabricação às logísticas ferroviária e portuária.
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