Planejamento de aposentadoria no novo cenário da Previdência
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Planejamento de aposentadoria no novo cenário da Previdência
Planejamento de aposentadoria no novo cenário da Previdência Março 2016 - Edição 253 Como planejar uma aposentadoria saudável diante de tanta insegurança jurídica e mudanças na Previdência Social? Você é homem ou mulher? Qual é a sua idade? É empregado ou trabalha por conta própria? Ganha mais, ou menos, do teto da Previdência Pública? Não preciso fazer mais perguntas para deixar claro que o planejamento previdenciário é algo pessoal e não dá para pegar o estudo de uma pessoa e emprestar para outra. Esse é primeiro erro de quem pensa que a solução para a aposentadoria está em uma avaliação superficial. Diagnóstico previdenciário Para traçar um plano de investimento é necessário fazer um levantamento da vida profissional e de contribuição para a previdência social. Nesse primeiro momento, não chamamos o interessado de trabalhador ou contribuinte, mas de investidor, aliás, você não vai sair por aí contratando uma previdência complementar ou um seguro sem antes saber se é de fato este tipo de investimento que você precisa. E se é de fato o que você precisa, então terá que definir qual previdência contratar: VGBL, PGBL, Seguro de vida resgatável, um plano de previdência complementar fechado instituído, como a OABPrev e outros que estão aí no mercado. O diagnóstico da sua vida profissional é a alma do seu planejamento previdenciário. Reformas da Previdência Social Alguns fatores e tendências devem ser observados na hora de fazer um planejamento responsável. Fator é alguma coisa que nos conduz para algum lugar. É aquilo que contribui para um resultado. Temos vários fatores que influenciam no planejamento da aposentadoria e cada um deles deve ser observado para definir o plano que será adotado. Veja por exemplo o fator previdenciário, a regra 85/95 pontos, idade mínima para aposentadoria... Algumas situações não estão bem definidas ou ainda são indefinidas, mas são movimentos que devem ser considerados: são as tendências. Nesta base de avaliação está a taxa de nascimento, variação da expectativa de vida, as regras que já estão valendo no mundo afora, os projetos de lei e possíveis futuras mudanças nos requisitos para alcançar benefícios e calculá-los, dentre outros. O que fazer agora? Comece solicitando no INSS o seu Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Neste documento consta todos seus contratos de trabalho, contribuições e salários que entrarão no cálculo do futuro benefício. Verifique o que está certo e o que está errado e depois inicie seu planejamento previdenciário.