Questões de língua portuguesa

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Questões de língua portuguesa
CURSO CAPE KIDS – Rua Estância, 25 – 2º andar – Realengo – RJ – Telefone: 3357-5471
QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
TEXTO I
“Pé de chocolate”
Leia o texto com atenção:
Já pensou que legal se chocolate nascesse em árvore? E é
quase isso que acontece. O doce não nasce, mas só existe por causa
do cacau, uma fruta que gosta de lugares quentes e úmidos e é típica
das Américas Central e do Sul.
O cacaueiro tem uns 5 metros de altura e costuma viver
até 100 anos. Essa árvore é muito cultivada na Bahia e na Amazônia.
Geralmente é plantada no meio de outras árvores, pois não gosta de
Sol forte nem vento.
O curioso é que o chocolate é feito com as sementes do
cacau. A polpa, que é doce, pode ser usada em sucos, geleias e
sorvetes.
Quem teve a ideia de fazer chocolate foram os astecas, um
povo que habitava a América Central antes da chegada de Colombo.
Eles faziam uma bebida com as sementes do cacau, que chamavam
de chocolate e que levava pimenta.
Quando chegou à Europa, a receita ganhou açúcar e ficou
mais parecida com a delícia que conhecemos hoje.
2. No trecho: “Cuidado com os pés sujo, Cascão!”, podemos
observar que:
(A) Encontramos artigos definidos e indefinidos.
(B) Encontramos apenas artigos definidos.
(C) Encontramos apenas artigos indefinidos.
(D) Não encontramos artigos.
Leia com atenção:
A Bienal do Livro de São Paulo, realizada em abril, ficou
superlotada de adultos e crianças que contaram, mais uma vez, com
as novidades da Turma da Mônica e a presença de Maurício de
Sousa, que autografou seus livros.
Maurício de Sousa e a Turma da Mônica distribuíram
autógrafos para todos os fãs amorosos que visitaram a Bienal do Livro
à tarde. As crianças e adultos aguardavam a sua vez para ganhar um
autógrafo do criador da Turma da Mônica, que dava atenção especial
para cada fã. E a Turma da Mônica fez o maior sucesso no estande
da Editora Globo, pois a Mônica, o Cebolinha, o Cascão e a Magali
tiraram fotos e conversaram com as crianças.
(Maurício e Turma da Mônica brilham na
Bienal. Revista Parque da Mônica, São Paulo, n.137, [s.d.])
(Fonte: Revista Recreio, p.107 – 28/03/2002)
3. A Turma da Mônica fez o maior sucesso porque:
1. O assunto tratado no texto, diz respeito a:
(A) As crianças presentes e os adultos aguardavam a sua
(A) Porque as pessoas comem chocolate.
(B) De onde vem o chocolate.
(C) Onde vende-se chocolate.
(D) Porque o chocolate é gostoso.
vez.
(B) Os personagens conversavam com as crianças.
(C) Os personagens tiravam fotos e conversavam com as
crianças.
(D) Os personagens tiravam fotos com as crianças.
2. As palavras cacaueiro, Bahia, chocolate e ideia são
substantivos e podem ser classificados, respectivamente em:
(A) derivado, próprio, simples e abstrato
(B) derivado, próprio, composto e concreto
(C) primitivo, próprio, simples e abstrato
(D) primitivo, comum, composto e concreto
4. No texto aparece a palavra “amorosos”. Esta palavra
pode ser classificada como:
(A) substantivo
(B) artigo
(C) numeral
(D) adjetivo
Leia a tirinha e responda:
O SAPO
Era uma vez um lindo príncipe, por quem todas as moças se
apaixonavam. Por ele, também se apaixonou a bruxa horrenda, que o
pediu em casamento. O príncipe nem ligou e a bruxa ficou muito
brava. “Se não vai casar comigo não vai se casar com ninguém mais!”
Olhou fundo nos olhos dele e disse: “Você vai virar um sapo!” Ao ouvir
esta palavra o príncipe sentiu estremeção. Teve medo. Acreditou. E
ele virou aquilo que a palavra feitiço tinha dito. Sapo. Virou um sapo.
(Alves, Rubem. A Alegria de ensinar.Ars Poética, 1994).
1. Essa tirinha é engraçada porque:
(A) Cascão não percebeu que o chão da casa estava limpo.
(B) A mãe do Cascão não viu que ele estava em casa.
(C) As mãos do Cascão estavam tão sujas quanto seus pés.
(D) As pessoas podem andar apoiadas em suas mãos.
5. Quem disse a frase: “Se não vai se casar comigo não vai
se casar com ninguém mais”?
(A) O príncipe
(B) A moça apaixonada
(C) A bruxa
(D) O sapo
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6. O Substantivo “sapo” é:
(A) Substantivo epiceno
(B) Substantivo masculino
(C) Substantivo comum de dois gêneros
(D) Substantivo sobrecomum
(A) Deu um passeio pela cidade.
(B) Foi logo avisando as horas.
(C) Passou na casa do canário.
(D) Saiu para almoçar.
10. No trecho: “Cuco! Sete horas...O canário foi tomar café.”
A palavra destacada pode ser classificada em:
Leia o texto e responda à questão
Coqueiros, 20 de Março de 1.936
Prezado Senhor Monteiro Lobato,
Agradeço imensamente a sua carta que muito me alegrou.
Ideias boas como as da Emília não tive, mas gostaria que o senhor
escrevesse mais algumas histórias de aventuras em que apareça
Peter Pan. Esta é a minha idéia.
Um dia, Pedrinho estava passeando no terreiro quando
ouviu um zunido. Era Peter Pan que chegara da Terra do Nunca e
vinha convidar os meninos para ir até lá. Depois de vários
preparativos, partiram sem o consentimento de dona Benta que, como
de costume, ficava horrorizada com essas viagens. Logo que lá
chegaram começou uma série de aventuras. Eis, pois, as minhas
ideias, que eu não acho tão boas como as da Emília, mas talvez
sirvam.
Queira aceitar um abraço da amiguinha
Tagea Bjórnberg
Fonte: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Estudos Brasileiros. Arquivo Raul de
Andrada e Silva. São Paulo, USP, [19-].
7. A parte da carta que apresenta uma despedida é:
(A) "Prezado senhor Monteiro Lobato".
(B) "Esta é a minha idéia".
(C) "Queira aceitar um abraço da amiguinha".
(D) "Tagea Bjórnberg".
8. As palavras Pedrinho e amiguinha estão no:
(A)
(B)
(C)
(D)
No grau aumentativo do substantivo
No grau comparativo de inferioridade do adjetivo
No grau superlativo do adjetivo
No grau diminutivo do substantivo
9. Leia o texto abaixo e responda às questões seguintes:
(A) Numeral Fracionário
(B) Numeral Cardinal
(C) Numeral Multiplicativo
(D) Numeral Ordinal
Leia o poema:
O Menino Rico
Nunca tive brinquedos.
Brinco com as conchas do mar
e com a areia da praia
brinco com as canoas dos coqueiros
derrubadas pelo vento.
Faço barquinhos de papel
e minha frota navega nas águas da enxurrada.
Brinco com as borboletas nos dias de sol
e nas noites de lua cheia
visto-me com os raios do luar
e na primavera teço coroas de flores perfumadas.
As nuvens do céu são navios
são bichos, são cidades.
Sou o menino mais rico do mundo.
Porque brinco com o universo
porque brinco com o infinito.
NASCIMENTO, Maria Alice do. O diário de Marcos
Vinícius. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1985.
11. O texto fala das brincadeiras de um menino. Ele se acha
o menino mais rico do mundo porque:
(A) ele pode brincar com as conchas na areia da praia.
(B) ele transforma tudo o que existe à sua volta em
brincadeira.
(C) os barquinhos de papel navegam na enxurradas com
sua frota.
(D) os brinquedos tradicionais deixam a criança infeliz.
12. Nos trechos: “ conchas do mar ... dias de sol ...
nuvens do céu ”. As expressões destacadas referem-se a:
O canário, o gato e o cuco
O gato passou na casa do canário.
_ O canário está?
O cuco do relógio foi logo avisando:
_ Cuco! Sete horas... O canário foi tomar café.
_ Tudo bem, cuco. Eu passo mais tarde.
O gato deu um passeio pela cidade e voltou.
_ O canário chegou?
_ Cuco, cuco... Onze e meia _ O cuco do relógio bateu.
_ O canário saiu para almoçar...
O que o gato fez quando ficou sabendo que o canário foi
tomar café:
(A) Adjetivos pátrios
(B) Numeral
(C) Substantivos compostos
(D) Locuções adjetivas
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
TEXTO II
Texto III
Pode dizer-se que a presença do negro representou sempre
fator obrigatório no desenvolvimento dos latifúndios coloniais. Os
antigos moradores da terra foram, eventualmente, prestimosos
colaboradores da indústria extrativa, na caça,
na pesca, em determinados ofícios 5 mecânicos e na criação do
gado. Dificilmente se acomodavam, porém, ao trabalho acurado e
metódico que exige a exploração dos canaviais. Sua tendência
espontânea era para as atividades menos sedentárias e que
pudessem exercer-se sem regularidade forçada e sem vigilância e
fiscalização de estranhos.
Olá, mãe!(tema para a redação)
Mãe, eu queria te dizer ...(não te chamando de mamãe
como no tempo em que a vida era você, mas te chamando de mãe
deste meu outro tempo de silêncio e solidão.)
Mãe, eu queria te dizer (sem cara de quem pede desculpa
pelo que não fez ou pensa que fez) que amar virou uma coisa difícil e
muitas vezes o que parece ingratidão, ou até indiferença, é apenas a
semente do amor que brotou de um jeito diferente e amadureceu
diferente no atrapalhado coração da gente.
Acho que era isso, mãe, o que eu queria te dizer.
(Sérgio Buarque de Holanda, in Raízes)
(Carlos Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões. São Paulo:
Moderna, 1995.)
18- O eu poético deseja, por meio deste texto,
13- Segundo o autor, os antigos moradores da terra:
(A) demonstrar seu sentimento de amor.
(B) reviver um tempo de silêncio e solidão.
(C) revelar que está insatisfeito com as atitudes da mãe.
(D) agradecer à mãe pelo tempo em que a vida era mais
a) foram o fator decisivo no desenvolvimento dos latifúndios
coloniais.
b) colaboravam com má vontade na caça e na pesca.
c) não gostavam de atividades rotineiras.
d) não colaboraram com a indústria extrativa.
e) levavam uma vida sedentária.
simples.
19- O eu poético escreve uma mensagem à mãe por meio
de
14- “Trabalho acurado” (l. 6) é o mesmo que:
a) trabalho apressado
b) trabalho aprimorado
c) trabalho lento
d) trabalho especial
e) trabalho duro
15- Na expressão “tendência espontânea” (/. 7), temos
uma(a):
a) ambigüidade
b) cacofonia
c) neologismo
d) redundância
e) arcaísmo
16- Infere-se do texto que os antigos moradores da terra
eram:
(A) um conto.
(B) um poema.
(C) uma crônica.
(D) uma propaganda.
20- O verso que comprova para quem o texto foi escrito é
(A) “acho que era isso, mãe...”
(B) “que amar virou uma coisa difícil”.
(C) “no atrapalhado coração da gente”
(D) “deste meu outro tempo de silêncio e solidão”
21- Na primeira estrofe do poema, temos respectivamente
em destaque:
a) verbo de ligação e pronome
b) artigo e verbo no particípio
c) verbo de ligação e verbo no gerúndio
d) verbo no gerúndio e verbo no particípio.
a) os portugueses
b) os negros
c) os índios
d) tanto os índios quanto os negros
e) a miscigenação de portugueses e índios
17- Pelo visto, os antigos moradores da terra não possuíam
muito (a):
a) disposição
b) responsabilidade
c) inteligência
d) paciência
e) orgulho
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
TEXTO I
Popstar
(Leandro Verdeal)
Peguei uma onda maneira
Dei "cutback”, “hang five”, “hang ten"
Eu sou melhor surfista da minha rua
Não tenho saco pra escola
As minhas notas sempre são vermelhas
Mas eu não tô nem aí
Arrumo as malas e me mando pro Hawaii
A sua mãe não percebe,
O “feeling" da minha guitarra no dez
E ela vendo a novela no quatro
Acho que ninguém me entende
Me dizem que eu sou "new wave" demais
Eu vou na onda que mais longe me levar, me levar
Me levar...
A sua mãe diz que eu sou vagabundo
E o seu pai é tão esnobe:
"Esse garoto não combina contigo,
A gente arranja pra você bom partido."
Mas quando eu virar um astro
Com a minha guitarra e uma prancha do lado
Eu quero ver na hora do jantar
O seu pai sentado à mesa ao lado de um [popstar
E o neto dele também vai ser "new wave"
Filho de popstar, popstar é
E vamos todos morar no Hawaii
Tocar guitarra às 3 da manhã
E a vizinhança de cabelo em pé
E da maneira que a gente quiser
(http: // letras. terra. com .br – em 07/12/2009)
cutback: manobra em que o surfista volta para a parte da onda
que ainda está quebrando
• hang five: manobra de prancha longa que coloca cinco dedos do
pé para fora da prancha
• hang ten: manobra de prancha longa que coloca os dez dedos
dos pés para fora da prancha
• feeling: efeito
• new wave: movimento musical dos anos 80
• popstar: estrela da música popular
Questão 1
Leia o seguinte trecho do texto I:
“A sua mãe não percebe
O ‘feeling’ da minha guitarra no dez
E ela vendo a novela no quatro”
As palavras sublinhadas nos versos acima são usadas com
finalidades diferentes. São elas, respectivamente:
(a) caracterizar e diferenciar
(b) diferenciar e caracterizar
(c) indicar e quantificar
(d) quantificar e indicar
Questão 2
Transcreva, do texto I, o verso em que o jovem menciona os
elementos por meio dos quais ele julga ser possível conquistar o
respeito do pai da namorada.
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Questão 3
Apesar de, em quase todo o texto I, o enunciador citar
elementos e situações ligados à modernidade, há dois versos
seguidos em que é retratado um momento típico de uma família que
poderia ser chamada de tradicional. Transcreva-os.
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Questão 4
De acordo com a temática, o texto I pode ser dividido em
duas partes. Transcreva o verso que inicia a segunda parte.
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Questão 5
A segunda parte do texto, mantém com a primeira uma
relação de:
a) causa e efeito
b) oposição e projeção
c) oposição e certeza
d) causa e desejo
TEXTOII
FELICIDADE
Tem pai e mãe que ficam juntos
a vida inteira, até bem
Velhinhos, sem nunca se separar.
Mas às vezes o novelo se rompe
e o pai e a mãe decidem seguir
cada um o seu próprio caminho.
Mesmo que seja difícil,
para que um não destrua o outro
é melhor se separar.
A casa se divide em duas casas.
No começo não há sol nem luar.
No coração dos filhos
o temporal demora a passar.
Felicidade é frágil borboleta
mas sempre se recompõe.
Semente mágica em novo casulo.
Uma outra vida começa
e como tudo na vida
com coisas boas e más.
A namorada do pai,
o namorado da mãe, os filhos dos
outros casamentos que a
gente olha enviesadamente como
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
um navio de bandeira
inimiga até a desconfiança passar.
Seja qual for o caso da sua casa,
tire do casulo mágico a borboleta
felicidade, porque felicidade é
sempre palavra azul, mar,
montanha, vento, e a gente é quem
escolhe se vai ou não vai usar.
(Murray, Roseana. Felicidade. São Paulo: FTD, 1995.)
Questão 6
Copie, do texto II, o substantivo que representa a dificuldade
sentida pelos filhos após uma separação dos pais.
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Questão 7
Em que verso do texto II pode ser encontrado o motivo de o
eu lírico achar que, às vezes, é melhor que os pais se separem?
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Questão 8
Na quinta estrofe do texto II, o eu lírico refere-se à felicidade
empregando duas expressões. Copie os dois adjetivos presentes
nessas expressões.
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TEXTO III
DAS LETRINHAS A BRINCADEIRA
Maria Hilda de J. Alão
A aula havia terminado. Em algazarra, as crianças foram
saindo da sala. A professora guardou, cuidadosamente, os livros no
armário de aço, trancou a porta e se retirou fechando a sala de aula.
Chegou a noite. Dentro do armário de aço livros, cadernos e
lápis dormiam. De repente um barulho. O livro de Gramática
despertou. Ele era muito tagarela. Também, com aquela porção de
letras só podia ser tagarela.
- Pessoal! É hora de acordar! – gritou ele.
As letras despertaram esfregando os olhos cheios de sono.
- O que aconteceu? – perguntou a letrinha “A” bocejando.
- Não aconteceu. Vai acontecer. – disse o livro sacudindo
todas as páginas.
- Ai! Para de se chacoalhar senão eu caio da página.
– reclamou irritada a letrinha “Z”, a última do alfabeto da
Língua Portuguesa.
- Desculpe! Não fiz por mal. Foi só para acordar todo
mundo. – disse o livro rindo baixinho.
- Afinal, qual o motivo dessa bagunça toda?
– perguntou, com sua voz de trovão, a letrinha “X”.
- Não é bagunça. É que eu pensei em fazer uma surpresa
para as crianças amanhã. Pensei numa brincadeira que vai fazer a
turma quebrar a cabeça só pensando.
- E que brincadeira é essa? – quis saber a letrinha “C”.
- Eu pensei assim: e se algumas letrinhas se
embaralhassem, outras se duplicassem para formar uma palavra! As
crianças terão de organizar as letras para saberem qual é a palavra.
Não é uma ideia legal? – terminou todo eufórico o livro.
- Taí! Gostei da ideia. – afirmou a letrinha “Q” balançando o
rabinho.
- E qual é a palavra? – perguntou a letrinha “K”.
- A palavra eu já escolhi, e afirmo que não é das mais fáceis.
Vou começar chamando a letrinha “D” e, a seguir, as outras
que formam a palavra escolhida.
- “D” se apresentando, comandante. – disse, fazendo
continência, a letra “D”.
- Como faremos quando surgir a mesma letra duas vezes?
– perguntou a letrinha “D”.
- Bem! Aí nós pediremos ajuda ao nosso amigo lápis. –
respondeu o livro.
O lápis, que até o momento não dissera nada, ficou todo
assanhado. Ele ia participar da brincadeira. Ele ia duplicar as letras da
palavra difícil que o livro inventara. E o livro continuou a chamar as
letras que, depois de todas arrumadinhas, resultou na seguinte
palavra: DORAPAPEPILELE.
– Ih! Será que as crianças vão acertar? É uma confusão…
Eu não sei o que está escrito aí.
– disse, fazendo careta, a letrinha “B”.
– Eu sei. É tão fácil! Vocês é que não prestam atenção.
– contestou a letrinha “V”.
- Eu protesto! Onde já se viu escrever palavras misturando
as letras. Já pensou se os livros fossem escritos dessa forma?
Coitadas das crianças. Isso não se faz…
– protestou a lrinha “U”.
- Chega de conversa. Já fizemos a nossa parte, agora
vamos dormir. Amanhã nós saberemos se as crianças são espertas
ou não.
– falou a letrinha “T”.
E o livro de gramática, agradecendo, fechou as páginas
para que as letrinhas dormissem porque, pela manhã, elas teriam
muito que fazer.
- Vovó, eu já sei qual é a palavra…
- Guarde para você. Não vá estragar a brincadeira do livro
de gramática.
Questão 10
Leia: “A professora guardou, cuidadosamente, os livros no
armário de aço”. Marque a ideia que expressa corretamente, o
advérbio destacado no trecho acima:
a) Com pressa
b) Com cautela
c) Com agilidade
d) Com receio
Questão 11
Assinale a opção, em que se confirma no texto III, o trecho
que o livro de Gramática gostava de tagarelar.
a)
b)
c)
d)
“As letras despertaram esfregando os olhos cheios de
sono.”
“- Não aconteceu. Vai acontecer. – disse o livro
sacudindo todas as páginas.”
“Pensei numa brincadeira que vai fazer a turma
quebrar a cabeça só pensando.”
“... - Pessoal! É hora de acordar! – gritou ele.”
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Questão 12
Leia: “O livro de Gramática despertou”. Em que tempo e
modo se encontra o verbo acima destacado?
a)
b)
c)
d)
Questão 19
Assinale a classe de palavras que é empregada para
exprimir estados emotivos:
a) adjetivo.
b) interjeição.
c) preposição.
d) conjunção.
e) advérbio.
Acontecia
Acontecerá
Aconteceu
Acontece
Questão 14
Leia: “- Desculpe! Não fiz por mal. Foi só para acordar todo
mundo. – disse o livro rindo baixinho.” Sabe-se que locução adverbial
é um grupo de palavras que tem as mesmas ideias que o advérbio.
Qual é a ideia expressa na locução adverbial destacada acima?
a)
b)
c)
d)
a) verdugo.
b) manequim.
c) pianista.
d) criança.
Futuro do pres. (indicativo)
Futuro do pret. (indicativo)
Pretérito perf. (indicativo)
Pretérito imperf. (indicativo)
Questão 13
Leia: “- Não aconteceu. Vai acontecer.” Assinale o trecho,
em que haja a substituição da locução verbal destacada por um verbo
correspondente.
a)
b)
c)
d)
Questão 18
O único substantivo que não é sobrecomum é:
Tempo
Modo
Causa
Finalidade
Questão 20
"...os cipós que se emaranhavam..." A palavra sublinhada é:
a) conjunção explicativa.
b) conjunção integrante.
c) pronome relativo.
d) advérbio interrogativo.
e) preposição acidental.
Texto IV
Proposta de Redação
Questão 15
Marque o trecho em que contenha um pronome
demonstrativo:
a) ” Ele era muito tagarela.”
b) ”É que eu pensei em fazer uma surpresa para as crianças
amanhã.”
c) “Também, com aquela porção de letras só podia ser
tagarela.”
d) ”O lápis, que até o momento não dissera nada, ficou todo
assanhado.”
Questão 16
Das palavras abaixo, qual faz plural como "assombrações"?
a) perdão.
b) bênção.
c) alemão.
d) cristão.
e) capitão.
Questão 17
A alternativa que não apresenta erro de flexão verbal no
presente do indicativo é:
a) reavejo (reaver).
b) precavo (precaver).
c) coloro (colorir).
d) frijo (frigir).
Meio ambiente e ecologia são assuntos normalmente incômodos para
líderes governamentais, pois colocam em evidência a difícil relação
entre a sociedade de consumo e a natureza. Com o culto ao novo, ao
tecnológico, produtos que poderiam durar anos passam a ser
descartados em tempos curtíssimos e de modo irregular, acelerando a
geração de lixo. O uso desenfreado do plástico é outro problema, pois
seu longo período de vida faz com que os danos à natureza sejam
agravados. Pressionados por defensores do meio ambiente, órgãos
do governo criam, às vezes, medidas isoladas, como a que proibiu a
distribuição de sacolinhas plásticas em supermercados e outros
pontos comerciais. Mas, afinal, o lixo é responsabilidade de quem?
Que problemas ele pode trazer futuramente para a sociedade? O que
precisa ser feito para que o lixo não provoque estragos ainda maiores
ao meio ambiente e, consequentemente, à vida no planeta?
Tendo como base as ideias apresentadas no texto acima, faça uma
dissertação sobre o tema:
“ A questão do lixo nas sociedades de consumo”
Observações



. Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua
portuguesa;
Deve ter uma estrutura dissertativo-argumentativa;
;A redação deve ter no mínimo 15 e no máximo 20 linhas
escritas em prosa.
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TEXTO 1
A invenção de um líquido em uma tarde de verão no ano de
1886 viria a se tornar parte da história do mundo e das civilizações.
Imagine uma marca que esteja em todos os lugares do planeta. Uma
marca que 99,9% da população mundial conheça. Que dificilmente
alguém nunca comprou. A COCA-COLA tem consumidores do
Tocantins ao Timor Leste. No mais remoto local deste planeta, você
será capaz de achar uma. Além disso, pode ser encontrada desde o
mais requintado ambiente até o mais simples estabelecimento
comercial. Esta é a marca COCA-COLA.
(http://forum.outerspace.terra.com.br/index.php?threads/a-hist%C3%B3ria-dacoca-cola-big-texto.69260/)
1- “A COCA-COLA tem consumidores do Tocantins ao
Timor Leste “. O que o autor quer passar ao leitor com essa afirmativa.
A)
B)
C)
D)
Que o produto é barato;
Que pode ser encontrado em qualquer lugar do mundo;
Que é um produto do interior;
Que é um produto difícil de achar .
2- O texto fala sobre:
a)
b)
c)
d)
A invenção da Coca- Cola
Melhorias na Coca –Cola
Superioridade da Coca –Cola
Os males da Coca –Cola
3- Retire do texto 1:
a)
b)
c)
d)
Pronome demonstrativo-____________________________
Adjetivo-_________________________________________
Uma palavra com derivação sufixal ________________________________________________
Pronome pessoal do caso reto ________________________________________________
TEXTO II
um raio veio atingir bem de perto do corpo do menino.
Todos ficaram muito assustados. A índia-mãe disse: “- É
Tupã que se compadece de nós. Quer que enterremos os olhos de
meu filho, para que nasça uma fruteira, que será nossa felicidade”.
Assim foi feito. Os índios plantaram os olhinhos da criança
imediatamente, conforme o desejo de Tupã, o rei do trovão.
Alguns dias se passaram e no local nasceu uma plantinha
que os índios ainda não conheciam. Era o guaranazeiro. É por isso
que os frutos do guaraná são sementes negras rodeadas por uma
película branca, muito semelhante a um olho humano. Agora, diz aí,
quem não gosta de guaraná?
(tribo do guaraná – artigo da Internet)
1- Leia o trecho ”Em uma aldeia dos índios Maués havia um
casal, com um único filho, muito bom, alegre e saudável. Era muito
querido por todos de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro
seria um grande chefe guerreiro”. Por este trecho podemos afirmar
que o texto é uma:
a)
b)
c)
d)
Notícia
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História
conto
2- Na frase “Isto fez com que Jurupari, O Deus do mal,
sentisse inveja do menino”, a palavra grifada faz referência a:
a) ao fato do indiozinho ser muito querido
b) aos pais do indiozinho
c) À enorme serpente
d ) Brasil, país do futebol.
3- No trecho
“... enquanto o indiozinho estava distraído,
colhendo frutinhas na floresta, ela atacou e matou a pobre criança”,
as palavras grifadas dão ideia de que o índio:
a) era indefeso
b) estava perdido na floresta
c) era medroso
d) era do guaraná.
4- Da saída do indiozinho até o momento em que a família o
encontra, passaram-se:
Lenda do guaraná
Em uma aldeia dos índios Maués havia um casal, com um
único filho, muito bom, alegre e saudável. Era muito querido por todos
de sua aldeia, o que levava a crer que no futuro seria um grande chefe
guerreiro.
Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal, sentisse muita
inveja do menino. Por isso resolveu matá-lo. Então Jurupari
transformou-se numa enorme serpente e, enquanto o indiozinho
estava distraído, colhendo frutinhas na floresta, ela atacou e matou a
pobre criança.
Seus pais, que de nada desconfiavam, esperaram em vão
pela volta do indiozinho, até que o Sol foi embora. Veio a noite e a Lua
começou a brilhar no céu iluminando toda a floresta. Seus pais já
estavam desesperados com a demora do menino. Então toda a tribo
se reuniu para procurá-lo.
Quando o encontraram morto na floresta, uma grande
tristeza tomou conta da tribo. Ninguém conseguia conter as lágrimas.
Neste exato momento uma grande tempestade caiu sobre a floresta e
a) dois dias
b) algumas horas
c) uma semana
d) muitos anos
5- Leia o trecho “Isto fez com que Jurupari, o Deus do mal,
sentisse muita inveja...” Marque a frase em que a vírgula é utilizada da
mesma maneira.
a) ... com um único filho, muito bom, alegre e saudável.
b) Agora, diz aí, quem não gosto de guaraná?
c) Brasil, país do futebol, é também o país do guaraná.
d) Brasil, país do guaraná, é também o país do guaraná.
7
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
13 – Qual o objetivo principal do texto
6- De acordo com o texto, a frase que explica como o
guaraná nasceu é:
a) “Diz a lenda que o guaraná nasceu de uma paixão”.
b) “Os índios plantaram os olhinhos da criança e dias depois
nasceu uma planta: o guaranazeiro”.
c) “ Nascia na Fazenda Santa Helena o laboratório para
produção do guaraná”.
d) É Tupã que se compadece de nós
7- No trecho “... É Tupã que se compadece de nós. Quer
que enterremos os olhos de meu filho, para que nasça uma fruteira,
que será nossa felicidade”, as aspas são utilizadas para:
a) Marcar a oração dos índios
b) destacar a fala de Tupã
c) marcar a fala da mãe do indiozinho
d) marcar a fala do pai
(
(
(
(
) ensinar fazer guaraná
) informar onde surgiu o guaraná
) contar a lenda do guaraná
) falar sobre os índios Maués
14 - . A índia-mãe disse:
“___ É Tupã que se compadece de nós. Quer que
enterremos os olhos de meu filho, para que nasça uma fruteira, que
será nossa felicidade”.
Para que serve o travessão nesta frase?
________________________________________________________
________________________________________________________
Leitura 3
8- No trecho “... ela atacou e matou a pobre criança”, a
expressão grifada significa que o índio:
a) não tem o necessário para viver
b) é um mendigo
c) inspira compaixão
d) não tem preço
9- A frase “Agora diz aí, quem não gosta de guaraná?”, é um
jeito popular do adolescente falar. Se fosse escrita para pessoas
idosas ficaria
Copie as preposições puras que aparecem na Tirinha
a) A maioria das pessoas gosta de guaraná, não é?
b) Só bobo não se liga em guaraná!
c) Galera, quem não gosta de guaraná?
d) n. d. a
10-Os frutos do guaraná são parecidos com os olhos
humanos porque são:
( ) frutos mágicos de Deus Tupã
( ) sementes negras rodeadas por uma película branca.
( ) os olhinhos da criança da tribo Maués.
11- Na frase“..enquanto o indiozinho estava distraído,
colhendo frutinhas na floresta,...”A palavra em negrito pode ser
substituído por que palavra sem perder o sentido original
( ) atento
( ) pensativo
( ) indignado
( ) lento
__________________ ______________________________________
1. Você sabe que uma preposição pode apresentar
diferentes sentidos: material de que algo é feito, conteúdo, lugar,
tempo, finalidade, meio, companhia etc. Identifique o valor semântico
das preposições em destaque:
a) Naquela casa morava uma família sem condições financeiras.
________________________________________________________
b) Estou usando óculos para ver melhor.
________________________________________________________
c) Fomos à escola de ônibus.
________________________________________________________
d) Após o sinal, vou recolher as provas dos alunos.
12 – “Quando o encontraram morto na floresta, uma
grande tristeza tomou conta da tribo.”Qual o antônimo da palavra em
negrito
________________________________________________________
e) Trabalho com seu irmão.
( ) alegria
( ) dor
( ) angústia
________________________________________________________
f) Perdi meu giz de cera.
________________________________________________________
8
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
2. Identifique o verbo das frases e relacione as colunas de
acordo com o que indicam:
A – ação
B – estado
1. (
2. (
3. (
4. (
5. (
6. (
7. (
8. (
9. (
10. (
C – Fenômeno da natureza
) O homem está nervoso.
) Ele fechou os olhos.
) Choveu muito.
) Que desejam vocês?
) Ele fez uma pergunta
) Ela parece triste.
) Anoiteceu rapidamente.
) O menino levantou a cabeça.
) O aluno ficou nervoso.
) Faz muito calor nesta época do ano.
5. Identifique o modo em que estão empregados os verbos
em destaque:
a) Eu irei à praia amanhã.
________________________________________________
b) Todos trouxeram o material.
________________________________________________
c) Se puderes, vá cedo.
________________________________________________
d) Acordem, meninos!
________________________________________________
e) Quando chegares, avisa-me.
________________________________________________
3. Informe a forma infinitiva, a pessoa (1a. 2a. 3a.) e o
número (singular ou plural) de cada verbo das frases seguintes:
Proposta Redação
1. A festa começou.
_______________________________________________
2. Lemos muito.
________________________________________________
3. Todos se divertiram.
________________________________________________
4. Tu ouviste umas vozes?
________________________________________________
5. Irei a Recife.
________________________________________________
4. Empregue uma das formas verbais sugeridas entre
parênteses, de acordo com a pessoa gramatical existente na frase:
Trabalhe a sua narrativa a partir do seguinte recorte temático:
Em uma catástrofe, podemos encontrar de tudo: desgraças, mortes,
destruições. Mas em algo tão terrível, também é possível deparamos
com coisas boas: o amor, a bondade, a dedicação, a cumplicidade...
Instruções:
Usando o cenário de uma catástrofe, crie uma narrativa em que haja o
encontro de dois personagens e o aparecimento de um dos
sentimentos acima.
Invente outros personagens, se precisar.
Sua história poderá ser em primeira ou terceira pessoa.
1. Eu _______sozinho. (sairemos, sairei)
2. Ela e Maria _____________. (viajou, viajaram)
15 -20 linhas .
3. Eu e tu __________ livros . ( comprei, compramos)
4. Nós ___________ ao cinema. (iremos, irão)
5. Tu e ele ___________ a aula? (perdestes, perderam)
6. Eles ___________ prova. (fazem, fazemos)
7. A criança __________ muito. (brincou, brincamos)
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
TEXTO I
O mistério da casa abandonada
Não foi fácil sair de casa de noite. Tive de esperar todo
mundo dormir, inclusive o Toninho, que nunca teve tão pouco sono:
ficou lendo na cama até tarde. Foi a minha vez de reclamar:
-- Vou apagar essa luz, que estou com sono, quero dormir.
Quando me certifiquei de que não havia mais ninguém
acordado, tirei o pijama, me vesti no escuro e saí pé ante pé.
Convoquei Hindemburgo com o assobio. Ele compareceu logo, todo
animado. Pastoff também se juntou a nós em dois pulos e saímos os
três, para encontrarmos a agente Anairam já a nossa espera no
portão de sua casa. Vestia capa de chuva sobre a camisolinha, o que
lhe dava um ar de espiã de cinema. E, juntos, fomos pela rua em
direção à Avenida João Pinheiro.
Quando chegamos em frente à casa abandonada, ouvimos
o sino da igreja de Lourdes dar pausadamente doze badaladas, que
ficaram vibrando no ar, aterradoras: meia-noite! Hora em que os
fantasmas apareciam, saindo de seus túmulos, e o capeta andava
solto na escuridão da noite. Fazia frio e via que a agente Anairam
tremia tanto quanto eu, mas ainda assim levamos em frente a nossa
aventura.
Não foi difícil transpor o portão: um ligeiro empurrão e ele se
abriu, devagar, rinchando nas dobradiças. Fomos avançando por
entre o mato do jardim. Alguma coisa deslizou junto a meus pés – um
rato, certamente, ou mesmo um lagarto. Engoli em seco e prossegui a
caminhada ao lado da minha companheira, seguido dos outros dois
agentes.
Ao chegar à varanda, ordenei que ficassem e esperassem.
Alguém tinha de ficar de sentinela do lado de fora.
Subimos os degraus de pedra em plena escuridão e
tateamos pela parede à procura da porta. Tínhamos trazido conosco
uma caixa de fósforos e uma vela, mas não era prudente acendê-la
ali: poderíamos chamar a atenção de alguém da rua, algum guardanoturno rondando por lá.
Encontramos a porta e forçamos o trinco. Estava trancada
por dentro. Forçamos a janela que dava para a varanda. Era só
quebrar o vidro, meter a mão e puxar o trinco.
Aberta a janela, fui o primeiro a pular. Depois, ajudei
Anairam a pular também. Só então, já dentro da casa, no arriscamos a
acender a vela.
Era uma sala grande, onde não tinha mais nada a na ser
poeira no chão e manchas de mofo pelas paredes forradas de papel
estampado.
A chama da vela, trêmula, projetava sombras que se
mexiam, pelos cantos, ameaçadoras, enquanto avançávamos.
Em pouco, vimos que ali embaixo só havia uma cozinha,
onde várias baratas fugiam correndo pelo chão de ladrilhos
encardidos, um quartinho e outra sala com janelões dando para a rua.
Mais nada.
Restava subir a escada e investigar o que havia nos quartos
lá em cima.
Subimos devagarzinho, eu na frente, conduzindo a vela, a
agente Anairam se agarrando na minha blusa. Procurávamos não
fazer barulho, mas os degraus de madeira da escada, já meio podres,
rinchavam, dando estalinhos debaixo de nossos pés.
No segundo andar, empurramos a porta do primeiro quarto
no corredor e entramos. Era um quarto grande, mas a vela não dava
para ver nada, a não ser nossa própria sombra projetada na parede.
Foi quando, de súbito, a luz se acendeu e tudo se iluminou.
No primeiro instante, ficamos deslumbrados com aquela
claridade e nos voltamos para ver quem tinha acendido a luz.
Soltamos juntos um grito de pavor – parado junto à porta estava um
velho horrendo, alto, barba suja, cabelos desgrenhados, a nos olhar,
mãos na cintura:
-- Que é que vocês dois estão fazendo aqui? Quem são
vocês?
A voz dele era rouca e nos meteu mais medo ainda. Ele
avançou em nossa direção e fomos recuando de costas, até a parede.
-- Vocês merecem é uma boa surra – e o velho apanhou um
pedaço de ripa no chão.
Quando já estava com o braço erguido para nos bater,
vimos por detrás dele, surgirem na porta, os agentes Pastoff e
Hindemburgo que, alertados pelo nosso grito, tinham vindo a toda
pressa nos defender. O primeiro, em três pulos, se colocou na frente
do velho, onde ficou saracoteando para distrair sua atenção; enquanto
o segundo, de um salto, se atirava em suas costas e o derrubava.
Anairam e eu aproveitamos a confusão para fugir do quarto
e despencar escada abaixo, largando pelo caminho a vela ainda
acesa. Fomos ultrapassados pelo velho que, ao ver aquele cachorrão
em cima dele, sentiu mais medo do que nós.
Nem sei como conseguimos saltar tão depressa a janela por
onde havíamos entrado e ganhar a rua num atropelo, aos gritos de
acordar o quarteirão inteiro. Quando vimos, os outros dois agentes
estavam a nosso lado, fugindo conosco. Fomos cada um para o seu
lado – Anairam para a sua casa, eu para a minha, Pastoff para a sua
toca no quintal, Hindemburgo para o porão onde dormia.
SABINO, Fernando. O menino no espelho.
1- Escolha o adjetivo que melhor caracteriza as
personagens do texto e, a seguir, justifique sua escolha:
a) medrosos
b) baderneiros
c) destemidos
d) assustados
________________________________________________________
________________________________________________________
________________________________________________________
_______________________________________________________
2- O texto I, se caracteriza como um texto :
a) Dissertativo
b) Descritivo
c) Narrativo
d) Poesia
3- Marque V para verdadeiro e F para falso em relação ao
texto I:
( ) O texto de Fernando Sabino apresenta um grupo de
agentes secretos em ação.
( ) O frio e o medo de fantasmas, fizeram com que os
agentes desistissem da aventura.
( ) Antes dos garotos entrarem na casa, ocorre um fato que
aumenta o clima de suspense.
( ) Quando a luz do quarto se acendeu, os garotos viram
um fantasma e se assustaram.
a) VVFV
b) FVFV
c) FFVV
d) VFVF
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
TEXTO II
6- Por que, no texto III, a mula comportava-se como o
animal mais importante do curral?
a) Porque trabalhava mais que todos os outros animais.
b) Porque nunca trabalhava.
c) Porque seu pai tinha sido um Raça Pura.
d) Porque era o animal mais belo de todos.
e) Porque todos os outros animais demonstravam inveja
dela.
7- No trecho:
“Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não
trabalhar...”.
Qual é o sentido da expressão destacada acima?
Analise a tirinha e responda as seguintes questões:
a) A expressão OBA, OBA! Usada no primeiro quadrinho é
conhecida como expressão da linguagem padrão ou coloquial?
________________________________________________________
________________________________________________________
b) As tirinhas têm como uma de suas funções transmitir
mensagem crítica social. Qual a mensagem que o personagem Chico
Bento quis transmitir?
________________________________________________________
________________________________________________________
TEXTO III
A mula
Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não trabalhar e
ainda assim receber uma generosa quantidade de milho como ração,
vivia orgulhosa dentro do curral. Era pura vaidade, e comportava-se
como se fosse o mais importante animal do grupo. E confiante, falava
consigo mesma:
- Meu pai certamente foi um grande e Belo Raça Pura.
Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua graciosidade,
resistência, espírito e beleza.
Pouco tempo depois, ao ser levada a uma longa jornada,
como simples animal de carga, cansada de tanto caminhar, exclama
desconsolada:
- Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai pode
ter sido apenas um simples Burro de carga.
5- O texto III, revela que a mula sentia-se orgulhosa e
confiante, por isso, fez uma avaliação positiva da vida que levava.
Essa avaliação permanece ao longo da narrativa. Marque a opção em
que isso se comprova .
a) ”Uma mula, sempre folgada pelo fato de não trabalhar...”
b) Era pura vaidade, e comportava-se como se fosse o mais
importante animal do grupo.”
c) ”Meu pai pode ter sido um simples burro de carga.”
d) ”- Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua
graciosidade, resistência, espírito e beleza.”
e) ”- Talvez tenha cometido uma erro de avaliação.”
a) Despreocupada
b) Agitada
c) Comprometida
d) Engraçada
e) Humilde
TEXTO IV
Menino que mora num planeta
azul feito a cauda de um cometa
quer se corresponder com alguém
de outra galáxia.
Neste planeta onde o menino mora
as coisas não vão tão bem assim:
o azul está ficando desbotado
e os homens brincam de guerra.
É só apertar um botão
que o planeta Terra vai pelos ares...
Então o menino procura com urgência
alguém de outra galáxia
para trocarem selos, figurinhas
e esperanças.
( Murray, Roseana. Classificados poéticos. 2ed. Belo Horizonte, Miguilim, 1985.)
8- Para o menino do texto IV, a Terra também está
adoecendo.
a) Retire desse mesmo texto o adjetivo que expressa a opinião do
menino.
R.:______________________________________________________
________________________________________________________
9- Observe os trechos abaixo, retirados do texto II.
a) “num planeta azul feito a cauda de um cometa”
b) “o azul está ficando desbotado”
Escreva a classe gramatical das palavras destacadas.
a) _____________________________________________________
b) _____________________________________________________
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
10- No trecho: “Então o menino procura com urgência
alguém de outra galáxia para trocarem selos, figurinhas e
esperanças.
Marque a opção correta sobre o trecho
sublinhado acima:
a) O menino não tem mais amigos para se comunicar em
seu próprio planeta, por isso, precisa procurar alguém de outra
galáxia.
b) O menino gosta de fazer amizades diferentes.
c) “Selos, figurinhas e esperanças , são coisas
ultrapassadas em seu planeta, por isso ele precisa de alguém de outra
galáxia para fazer as trocas.
d) O menino não vê mais solução para o seu planeta entre
seus semelhantes, por isso, além de trocar selos e figurinhas, ele
também precisa trocar esperanças.
REDAÇÃO:
Crianças normalmente fazem travessuras. Procure lembrarse de algum fato semelhante ao do texto I, ocorrido com você ou com
alguma criança que você conheça. Crie uma narrativa em 1ª pessoa
(narrador-personagem), faça descrição das personagens e do local
onde ocorrem os fatos.
Seu texto deverá:
• ter entre vinte e trinta linhas;
• ter letra legível e não apresentar rasuras;
• ser em prosa;
• ter, no mínimo, três parágrafos;
• estar de acordo com a norma padrão para a modalidade
escrita;
• estar de acordo com a proposta apresentada.
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
TEXTO I
1. No que se refere ao narrador, é correto dizer que:
Lanterna Mágica
Vi na televisão um menininho pobre de uma creche uivando
de alegria ao escarafunchar um engradado com os presentes do Dia
da Criança. Eram pequenas tralhas de plástico e caixas de ovos
coloridas, vazias. O pouquíssimo era motivo para incontida e ruidosa
alegria. [...]
Houve um tempo em que as oportunidades de presente
resumiam-se a duas: aniversário e Natal. Hoje, na classe média, o
presente é um evento mensal; em algumas famílias, semanal.
Cada voltinha num shopping resulta num pequeno agrado.
Não se deseja mais com aquela gana, porque sabe-se que alguma
coisa virá [...]. O desejo dos meninos da classe média para cima, é
impreciso, vago, incapaz de provocar uivos de alegria quando
satisfeito.
Já vivi minhas privações. Nunca pude ter bicicleta, por
exemplo, nem bola de futebol, nem espingarda de rolha. Tivemos, eu
e meus irmãos mais velhos, simulacros: revolverzinho de espoleta,
bola de borracha, triciclo comunitário. [...]
Espingarda de rolha pude usar, por empréstimo, a de um
primo, quando passava férias na casa de meu avô. Fiquei bom de tiro.
Comecei acertando caixinhas de fósforos, acabei acertando moscas.
A rolha era leve demais, desviava-se, então aprendi o truque de enfiar
nela um prego curto, para dar peso e rumo. Bola de couro só mais
tarde, no caminho da fazenda de seu Juca, hoje cidade nova, em Belo
Horizonte.
Entretanto, o que se tornou para mim algo mais perto de
maravilha foi uma lanterna de pilhas. Nunca tinha visto uma, a não ser
no cinema e nas histórias em quadrinhos. Não sei, talvez
considerasse aquele objeto coisa de ficção científica, não da
realidade. Quando vi uma, manipulada por meu primo mais velho, já
homem, o Zezé, na mesma casa de meu avô, foi um deslumbramento.
Brilhava, niquelada, era uma daquelas de quatro pilhas. Deixar que eu
a tomasse nas mãos, e acendesse, e dirigisse a luz para onde
quisesse foi mágico. A partir desse momento nada superou, nos meus
sete anos, a beleza daquele fecho de luz. [...]
Deitado, à noite, com a lanterna dissipava fantasmas. Nos
cantos, sombras revelam-se objetos ou cavidades. Uma súbita
lagartixa era imobilizada no teto de taquaras e meditava talvez sobre
qual seria a seguir a sua ação mais prudente. O pernilongo era
localizado na parede, motores parados de repente.
Uma coisa era outra coisa na luz que a si mesma se
desenhava em cone.[...]
O sapo esbarrava seu passeio noturno, como se dissesse
epa, que sol é esse?
O poço, mesmo de dia, perdia o mistério. A luz furava a
água cristalina e mostrava o fundo, alguma folha, paz. Uma pedrinha
resvalava e a paz lá embaixo se multipartia em tremulações
luminosas, vibrações.
Partes do corpo, no escuro, atravessadas pela luz,
mostravam um vermelho de abóbora.
Nos dedos era possível pressentir o esqueleto. Na
bochecha, frente ao espelho, viam-se veiazinhas.
O céu negro da noite engolia a luz, era o único a vencê-la.
(Ivan Ângelo, “De conto em conto”, Vol 1, Ática, São Paulo, 2002)
A) se identifica com o menininho pobre da creche, pois
também escarafunchava engradados, atrás de brinquedos, no Dia da
Criança e no Natal.
B) sempre achou normal as facilidades que as crianças da
classe média têm de adquirir as coisas das quais não necessitam, em
qualquer época.
C) como todo menino da classe média, ele sempre desejou
ter brinquedos muito simples, por isso ficou deslumbrado com uma
lanterna de quatro pilhas.
D) como não tinha brinquedos quando era criança, brincava
apenas com os do primo Zezé, o que o tornou um adolescente
frustrado e infeliz.
E) para ele, os melhores brinquedos só existiam na ficção,
no cinema e nas histórias em quadrinhos, pois quando era criança só
teve simulacros.
2. De acordo com as informações do 2º parágrafo, é
possível afirmar que:
A) antigamente havia datas oportunas para se presentear as
pessoas.
B) as crianças sempre ganhavam presentes quando iam ao
shopping.
C) quase todas as famílias distribuem presentes
semanalmente para os filhos.
D) o desejo das crianças de hoje em ganhar presente é
contido pelos pais.
E) as crianças de classe média são capazes de se
emocionarem com os presentes que ganham.
3. Observe o seguinte trecho: “O pouquíssimo era motivo
para incontida e ruidosa alegria.” (linha 3). Esse trecho está
relacionado ao fato de algumas pessoas viverem privações. Nele, o
narrador expressa:
A) dúvida.
B) certeza.
C) admiração.
D) comparação.
E) questionamento.
4. Leia o fragmento que se segue:
“Hoje, na classe média, o presente é um evento
mensal; em algumas famílias, semanal. Cada voltinha num shopping
resulta num pequeno agrado. Não se deseja mais com aquela gana,
porque sabe-se que alguma coisa virá [...]”(linhas 5 a 7) Observe:
Frase 1 - Não se deseja mais com aquela gana,
Frase 2 - porque sabe-se que alguma coisa virá.
I. A frase 1 mostra a conseqüência de se ter que lutar para
conquistar o que deseja.
II. A frase 2 expressa a causa de não se desejar mais com
tanta vontade como antes.
III. A frase 2 é a conclusão da idéia de que o desejo, hoje, já
não é tão significativo.
IV. As frases 1 e 2 mantêm uma relação de fato/finalidade.
V. As frases 1 e 2 apontam um problema da atualidade e a
solução para o fato apontado.
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
A) Somente a I e II estão corretas.
B) Somente a I e III estão corretas.
C) Somente a II e III estão corretas.
D) Somente a III e IV estão corretas.
E) Somente a IV e V estão corretas.
5. Em: “A rolha era leve demais, desviava-se, então aprendi
o truque de enfiar nela um prego curto, para dar peso e rumo.” (linhas
14 e 15), as palavras sublinhadas no trecho expressam,
respectivamente, idéia de:
A) tempo e condição.
B) conclusão e causa.
C) causa e conseqüência.
D) conclusão e finalidade.
E) finalidade e adição.
6. A alternativa em que a palavra destacada foi empregada
no sentido conotativo (figurado) é:
A) “Eram pequenas tralhas de plástico e caixas de ovos
coloridas, vazias.” (linhas 2 e 3)
B) “Já vivi minhas privações.” (linha 9)
C) “A luz furava a água cristalina (...)” (linha 30)
D) “Nos dedos era possível pressentir o esqueleto.” (linha
34)
E) “Na bochecha, frente ao espelho, viam-se veiazinhas.”
(linhas 34 e 35)
7. Para o narrador a lanterna era mágica porque:
A) se tratava de um objeto imaginário só usado no cinema.
B) era uma daquelas niquelada, de quatro pilhas, que
brilhava.
C) com ela, podia criar fantasmas e fazer as lagartixas
desaparecerem no teto.
D) descobriria os segredos de seu primo Zezé, quando
estivesse acesa.
E) ao tomá-la nas mãos e acendê-la, tudo se tornava
encantado.
. No trecho: “O sapo esbarrava seu passeio noturno, como
se dissesse epa, que sol é esse?” (linha 29), a palavra sublinhada
pode ser substituída, sem alterar o sentido da frase, por:
a) tropeçava em.
b) interrompia.
c) continuava.
d) chocava-se com.
e) desviava-se de.
9. Em: “O poço, mesmo de dia, perdia o mistério. (...)
alguma folha, paz.” (linhas 30 e 31), expressão destacada neste
trecho indica que:
a) o poço é sempre misterioso quando a luz penetra no seu
fundo, pois ela não o ilumina.
b) não há mistério no poço; ainda que a luz penetre no seu
fundo, ele estará sempre escuro.
c) só de dia o poço perde o mistério, porque é o momento
em que a luz fura sua água cristalina.
d) tanto à noite quanto de dia, o poço perde o mistério se a
luz penetrar no seu fundo.
e) o poço mantém-se misterioso, mesmo quando a luz fura
sua água cristalina.
10. Sobre o significado das palavras e expressões, analise
as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.
I. Na frase: “Vi na televisão um menininho pobre de uma
creche uivando de alegria (...)” (linha 1), o trecho em negrito equivale
a “mudo de alegria”.
II. No trecho: “Hoje, na classe média, o presente é um
evento mensal (...)” (linha 5), a palavra “evento” pode ser substituída
por “acontecimento” sem prejuízo do sentido original do texto.
III. Em: “(...) qual seria a seguir a sua ação mais prudente.”
(linha 26), o contexto do texto permite concluir que “prudente”
significa: “segura”.
IV. Em: “(...) e a paz lá embaixo se multipartia em
tremulações luminosas, vibrações.” (linhas 31 e 32), a palavra
“multipartia” é o mesmo que indivisível.
A) somente I e III estão corretas.
B) somente I, III e IV estão corretas.
C) somente II e III estão corretas.
D) somente III e IV estão corretas.
E) todas as afirmativas estão corretas.
11. De acordo com o trecho:
“O céu negro da noite engolia a luz, era o único a
vencê-la.” (linha 36)
é possível afirmar que:
a) o brilho das estrelas impedia que a luz chegasse até o
céu negro da noite.
b) a luz da lanterna era vencida pela imensidão do negro
céu da noite.
c) à noite, a luz engolia o céu negro vencendo a escuridão.
d) só o céu negro da noite ficava iluminado após engolir a luz.
d) a luz vencia o céu negro da noite porque ele conseguia
engoli-la.
12. Analise as frases abaixo e, a seguir, assinale a
alternativa correta.
Frase I => “Houve um tempo (...)” (linha 4)
Frase II => “Fiquei bom de tiro.” (linha 13)
Frase III => “Uma súbita lagartixa era imobilizada no teto
(...)” (linha 25)
Frase IV => “O sapo esbarrava seu passeio noturno, (...).”
(linha 29)
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
a) Na frase I, o sujeito é representado pela expressão “um
tempo”.
b) Na frase II, temos exemplo de sujeito indeterminado.
c) Na frase II, o predicado é “bom de tiro”.
d) Tanto na frase III quanto na frase IV, o sujeito é
classificado como simples.
e) Na frase I, assim como na frase II, o sujeito é
desinencial.
13. Em: “Deixar que eu a tomasse nas mãos, e acendesse,
e dirigisse a luz para onde quisesse foi mágico.” (linhas 21 e 22), as
palavras destacadas neste trecho são classificadas, respectivamente,
como:
a) pronome oblíquo e artigo definido.
b) artigo definido e preposição.
c) preposição e artigo definido.
d) pronome oblíquo e preposição.
e) artigo definido e artigo definido.
Texto 2: Leitura –Tirinha da Mafalda .
Explique o uso do ” por que “ no período :
________________________________________________________
________________________________________________________
Proposta de texto : Redação:
Escreva sua redação abordando o tema proposto no texto 2
caneta azul ou preta.
Não utilize letra de imprensa.
Obedeça ao limite de linhas (15 a 20 linhas).
Será atribuída pontuação ZERO à redação que:
• fuja totalmente ao tema proposto;
• esteja escrita a lápis, ainda que parcialmente;
Crie um título.
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
TEXTO I
A Raposa e a cegonha
QUESTÃO 3
No texto I, o trecho que revela a dificuldade de a cegonha
alimentar-se na casa da raposa e, por esse motivo, permanecer com
fome após o jantar foi:
Um dia, a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para
jantar.
Na noite seguinte, a cegonha chegou à casa da raposa.
- Que bem que cheira! – disse a cegonha ao ver a raposa a
fazer o jantar.
- Vem, anda comer. – disse a raposa, olhando o comprido
bico da cegonha e rindo-se para si mesma.
A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu-a em
dois pratos rasos e começou a lamber a sua. Mas a cegonha não
conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato
demasiado plano. Era, porém, demasiado educada para se queixar e
voltou para casa cheinha de fome.
Claro que a raposa achou montes de piada à situação! A
cegonha pensou, voltou a pensar e achou que a raposa merecia uma
lição. E convidou-a também para jantar. Fez uma apetitosa e bem
cheirosa sopa, tal como a raposa tinha feito. Porém, desta vez serviua em jarros muito altos e estreitos, totalmente apropriados para enfiar
o seu bico.
- Anda, vem comer, amiga Raposa, a sopa está
simplesmente deliciosa. - espicaçou a cegonha, fazendo o ar mais
cândido deste mundo.
E foi a vez de a raposa não conseguir comer nada: os jarros
eram demasiado altos e muito estreitos.
- Muito obrigada, amiga Cegonha, mas não tenho fome
nenhuma. - respondeu a raposa com um ar muito pesaroso. E voltou
para casa de mau humor, porque a cegonha lhe tinha retribuído a
partida.
QUESTÃO 1
“- Anda, vem comer, amiga Raposa, a sopa está
simplesmente deliciosa. - espicaçou a cegonha, fazendo o ar mais
cândido deste mundo.”
Assinale a opção correta abaixo, onde haja um sinônimo
que possa substituir a palavra destacada a fim de manter-se o sentido
da frase.
A) Dificilmente
B) Sabiamente
C) Naturalmente
D) Lamentavelmente
E) Horrivelmente
QUESTÃO 2
Assinale a opção correta sobre o texto I:
A) forma de poesia.
B) O texto I, é uma narrativa, com narrador e personagens.
C) O texto I, é uma narrativa, narrada pelas personagens.
D) Podemos identificar no texto I, características de texto em
O texto I, é um texto descritivo.
E) Sobre o texto I, pode-se afirmar que se caracteriza como
uma dissertação.
A) A cegonha não estava com apetite.
B) A cegonha não gostava de sopa.
C) A cegonha achava uma falta de educação lamber os
pratos.
D) A cegonha não conseguiu comer por conta do seu bico.
E) A cegonha era muito tímida, por isso, ficava com
vergonha de comer na casa dos outros.
QUESTÃO 4
Leia: “E voltou para casa de mau humor”.
Marque a opção em que contenha um antônimo para a
palavra destacada.
A) Feliz
B) Belo
C) Ruim
D) Bom
E) contente
QUESTÃO 5
Leia: “... fazendo o ar mais cândido deste mundo.” Assinale
a frase abaixo, onde haja a substituição correta da palavra destacada
por uma de sentido equivalente.
A) Irônico
B) Alegre
C) Calmo
D) Malicioso
E) Ingênuo
QUESTÃO 6
No trecho: “Um dia, a raposa foi visitar a cegonha e
convidou-a para jantar.” A que palavra o pronome oblíquo destacado
se refere?
A) Cegonha
B) Raposa
C) Casa
D) Amiga
E) Jantar
QUESTÃO 7
No trecho: “A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa,
serviu-a em dois pratos rasos e começou a lamber a sua.” A que
palavra o pronome possessivo destacado se refere?
A) Rasos
B) Saborosa
C) Raposa
D) Sopa
E) Dois
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
QUESTÃO 8
Assinale a frase retirada do texto I, em que contenha
adjetivo.
A) “E convidou-a também para jantar.”
B) “...a cegonha lhe tinha retribuído a partida.”
C) “...a sopa está simplesmente deliciosa”.
D) “Na noite seguinte, a cegonha chegou à casa da raposa.”
E) “Mas a cegonha não conseguiu comer...”
QUESTÃO 12
No trecho: “...o mais importante animal do grupo.” Indique o
grau do adjetivo destacado?
a) Comparativo de igualdade
b) Comparativo de inferioridade
c) Comparativo de superioridade
d) Superlativo absoluto
e) Superlativo absoluto analítico
Questão 13
Assinale a opção que contenha uma palavra proparoxítona.
TEXTO II
A mula
Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não trabalhar e
ainda assim receber uma generosa quantidade de milho como ração,
vivia orgulhosa dentro do curral. Era pura vaidade, e comportava-se
como se fosse o mais importante animal do grupo. E confiante, falava
consigo mesma:
- Meu pai certamente foi um grande e Belo Raça Pura.
Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua graciosidade,
resistência, espírito e beleza.
Pouco tempo depois, ao ser levada a uma longa jornada,
como simples animal de carga, cansada de tanto caminhar, exclama
desconsolada:
- Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai pode
ter sido apenas um simples Burro de carga.
QUESTÃO 9
O texto II, revela que a mula sentia-se orgulhosa e confiante,
por isso, fez uma avaliação positiva da vida que levava. Essa
avaliação permanece ao longo da narrativa.
Marque a opção em que isso se comprova .
a) ”Uma mula, sempre folgada pelo fato de não trabalhar...”
b) ”Era pura vaidade, e comportava-se como se fosse o
mais importante animal do grupo.”
c) ”Meu pai pode ter sido um simples burro de carga.”
d) ”- Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua
graciosidade, resistência, espírito e beleza.”
e) ”- Talvez tenha cometido uma erro de avaliação.”
QUESTÃO 10
Por que, segundo o texto, a mula comportava-se como o
animal mais importante do curral?
A) Porque trabalhava mais que todos os outros animais.
B) Porque nunca trabalhava.
C) Porque seu pai tinha sido um Raça Pura.
D) Porque era o animal mais belo de todos.
E) Porque todos os outros animais demonstravam inveja
dela.
QUESTÃO 11
No trecho: “Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não
trabalhar...”. Qual é o sentido da expressão destacada acima?
a) Obrigada
b) espírito
c) Retribuído
d) Vaidade
e) Resistência
TEXTO III
Apagão em escala planetária festejará o brilho das estrelas
Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa
existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do
céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a
humanidade é que iluminou intensamente a Terra e ofuscou a noite. A
poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (...)
Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos
países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu
escuro. A idéia é que as luzes das cidades fossem apagadas por
alguns instantes. Isso em 18 de abril de 2005, quando seriam
lembrados os 50 anos da morte de Albert Einstein.
(Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004)
Questão 14
Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição
luminosa é provocada
a) pelo brilho intenso das estrelas.
b) pela perda do frescor dos astros.
c) pela pouca iluminação de algumas cidades.
d) pelo excesso de iluminação urbana.
e) pelo brilho lunar.
Questão 15
De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma
preocupação para os astrônomos porque
a) dificulta a iluminação urbana.
b) ilumina excessivamente a cidade.
c) impede a plena observação das estrelas.
d) torna a noite ainda mais escura.
e) as pessoas se incomodam com tanta luz.
a) Despreocupada
b) Agitada
c) Comprometida
d) Engraçada
e) Humilde
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
Questão 16
A questão central tratada no texto é a
Questão 20
No poema, o verso “Do primeiro rabisco até o be-a-bá”
sugere a aprendizagem
a) economia de energia.
b) beleza das estrelas.
c) pesquisa dos astros.
d) poluição luminosa.
e) A falta de luz.
a) do desenho.
b) da fala.
c) da escrita.
d) da pintura.
e) da leitura.
Questão 17
A finalidade desse texto é
Questão 21
A partir da leitura do poema, pode-se concluir que o caderno
a) informar a preocupação dos astrônomos.
b) denunciar os perigos de um apagão.
c) alertar sobre o consumo de energia.
d) valorizar o excesso de iluminação urbana.
e) mostrar a preocupação das pessoas referente a luz.
a) gosta muito de todas as crianças.
b) fala como se fosse uma pessoa.
c) sonha com desenhos coloridos.
d) gosta muito de rabiscar.
e) fica triste por ser deixado de lado.
Questão 18
Assinale a frase em que os advérbio expressam ideias de
tempo e negação:
Proposta de Redação:
a) Falei calmamente com os embaixadores.
b) Não me pergunte as razoes da minha atitude.
c) Eles sempre chegam atrasados.
d) Hoje acreditei em você, mas não acreditarei mais!
e) Agora seremos felizes para sempre.
Um menino seguia por uma estrada, quando viu, à beira do caminho,
uma garrafa de formato estranho. Lembrou-se das histórias que ouvira
sobre garrafas mágicas, com gênio dentro, que atendia a três pedidos
de quem o libertasse. Imediatamente o garoto começou a listar os
seus desejos e necessidades, mesmo sem ter aberto a garrafa...
Escreva uma história com começo, meio e fim, na qual você ou um
personagem criado por você apresentará três pedidos ao gênio da
garrafa. Explique o motivo dos pedidos. Não se esqueça dos
elementos básicos do gênero narrativo.
TEXTO IV
O CADERNO
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o be-a-bá.
Em todos os desenhos coloridos vou estar:
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel.
(...)
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.
Só peço a você um favor, se puder:
Não me esqueça num canto qualquer.
(Mutinho eToquinho)
Questão 19
A expressão “A vida segue sempre em frente” indica que na
vida:
a) tudo acaba.
b) tudo passa.
c) tudo estaciona
d) tudo fica como está.
e) passamos por fases.
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
Interpretação de textos
3° TEXTO
1° TEXTO
Julgo que os homens que fazem a política externa do Brasil, no
Itamaraty, são excessivamente pragmáticos. Tiveram sempre vida
fácil, vêm da elite brasileira e nunca participaram, eles próprios, em
combates contra a ditadura, contra o colonialismo. Obviamente não
têm a sensibilidade de muitos outros países ou diplomatas que
conheço.
Aquisição à vista. A Bauducco, maior fabricante de
panetones do país, está negociando a compra de sua maior
concorrente, a Visconti, subsidiária brasileira da italiana Visagis.
O negócio vem sendo mantido sob sigilo pelas duas
empresas em razão da proximidade do Natal. Seus controladores
temem que o anúncio dessa união - resultando numa espécie de
AmBev dos panetones - melindre os varejistas.
(Cláudia Vassallo, na Exame, dez./99)
(José Ramos-Horta, na Folha de São Paulo, 21/10/96)
6) Palavra substantivada que caracteriza o sujeito da 1°
oração:
1) As duas empresas (/. 3) de que fala o texto são:
a) Bauducco e Visagis
b) Visconti e Visagis
c) AmBev e Bauducco
d) Bauducco e Visconti
e) Visagis e AmBev
a) o pragmatismo
b) a falta de sensibilidade
c) a luta contra a ditadura
d) a tranqüilidade da vida
e) as raízes na elite do Brasil
7) Pelo visto, o autor gostaria de que os homens do
Itamaraty tivessem mais:
2) A aproximação do Natal é a causa:
a) inteligência no país
b) patriotismo no mundo todo
c) sensibilidade e vivência dos outros países
d) coerência dos outros países
e) grandeza dos outros países
a) da compra da Visconti
b) do sigilo do negócio
c) do negócio da Bauducco
d) do melindre dos varejistas
e) do anúncio da união
3) Uma outra causa para esse fato seria:
8) A palavra que pode substituir, sem prejuízo do sentido, a
palavra “obviamente” (/. 4), é:
a) necessariamente
b) realmente
c) justificadamente
d) evidentemente
e) comprovadamente
a) a primeira colocação da Bauducco na fabricação de
panetones
b) o fato de a Visconti ser uma multinacional
c) o fato de a AmBev entrar no mercado de panetones
d) o possível melindre dos varejistas
e) o fato de a Visconti ser concorrente da Bauducco
9) Classifica-se o sujeito da oração “ Tiveram sempre vida
4) Por “aquisição à vista” entende-se, no texto:
a) que a negociação é provável.
b) que a negociação está distante, mas vai acontecer.
c) que o pagamento da negociação será feito em uma única
parcela.
d) que a negociação dificilmente ocorrerá.
e) que a negociação está próxima.
fácil”
a) simples
b) composto
c) oculto
d) indeterminado
e) oração sem sujeito
4° TEXTO
2° TEXTO
Um anjo dorme aqui; na aurora apenas, disse adeus ao
brilhar das açucenas em ter da vida alevantado o véu.
- Rosa tocada do cruel granizo Cedo finou-se e
no infantil sorriso passou do berço pra brincar no céu!
(Casimiro de Abreu, in Primaveras)
5) O tema do texto é:
a) a inocência de uma criança
b) o nascimento de uma criança
c) o sofrimento pela morte de uma criança
d) o apego do autor por uma certa criança
e) a morte de uma criança
10) O quadrinho que apresenta interjeição é :
a) (
c) (
b) (
d) (
) o primeiro.
) o terceiro.
) o segundo.
) nenhum, não há Interjeições nessa tirinha.
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
11) No segundo quadrinho , que recursos visuais o autor
utilizou para indicar que o vaso quebrou?
________________________________________________________
________________________________________________________
12) As onomatopéias são: (identifique –as no texto acima )
a) (
b) (
c) (
d) (
) palavras que representam sentimentos.
) palavras que representam gritos.
) palavras que representam som.
) sinais que representam movimento.
17) Para o autor:
a) as festas religiosas têm importância para a evolução da
língua falada.
b) No Brasil-colônia, havia a prevalência da vida do campo
sobre a das cidades.
c) a evolução da língua falada dependia em parte dos
pontos de comércio.
d) a evolução da língua falada independe da condição de
Brasil colônia.
e) a situação do Brasil na época impedia a evolução da
língua falada.
18) A palavra “ojeriza” (/. 3) significa, no texto:
5° TEXTO
a) medo
b) admiração
c) aversão
d) dificuldade
e) angústia
19) A língua falada “voou com as suas próprias asas”
porque:
13) Identifique a interjeição usada no segundo quadrinho
________________________________________________________
a) as cidades eram pontos de festividades religiosas.
b) o Brasil se distanciava lingüisticamente de Portugal.
c) faltavam universidades nos centros urbanos.
d) não se seguiam normas lingüísticas.
e) durante séculos, o controle normativo foi relaxado, por ser
o Brasil uma colônia portuguesa.
20) Segundo o texto, a população do Brasil-colônia:
14) Explique o uso do “ por que “ no segundo quadrinho:
a) à vida do campo preferia a da cidade.
b) à vida da cidade preferia a do campo.
c) não tinha preferência quanto à vida do campo ou à da
________________________________________________________
6° TEXTO
cidade.
Se essa ainda é a situação de Portugal e era, até bem pouco, a do
Brasil, havemos de convir em que no Brasil-colônia, essencialmente
rural, com a ojeriza que lhe notaram os nossos historiadores pela vida
das cidades - simples pontos de comércio ou de festividades
religiosas -, estas não podiam exercer maior influência sobre a
evolução da língua falada, que, sem nenhum controle normativo, por
séculos “voou com as suas próprias asas”.
situação.
d) preferia a vida em Portugal, mas procurava adaptar-se à
(Celso Cunha, in A Língua Portuguesa e a Realidade Brasileira)
15) “Se essa ainda é a situação de Portugal”, as palavras
em destaque classificam –se respectivamente em :
a)artigo e substantivo
b)pronome e substantivo
c)substantivo e pronome
d)pronome e advérbio.
.
16) Segundo o texto, os historiadores:
a) tinham ojeriza pelo Brasil-colônia.
b) consideram as cidades do Brasil-colônia como simples
pontos de comércio ou de festividades religiosas.
c) consideram o Brasil-colônia essencialmente rural.
d) observaram a ojeriza que a vida nas cidades causava.
e) consideram o campo mais importante que as cidades
e) preferia a vida no Brasil, fosse na cidade ou no campo.
7º TEXTO:
Ida para a escola
Zelinha não tinha amigas na rua onde morava. As famílias
ali eram gente de posses. As poucas crianças vizinhas brincavam nos
play-grounds dos prédios ou nos jardins murados das casas e
estudavam em colégios particulares, pra onde iam de carro ou no
ônibus especial que passava todo dia. Zelinha raramente via esses
meninos _ será que os pais tinham medo de que brincassem no
passeio ?
Ela estudava numa escola pública que ficava a alguns
quarteirões de casa, onde começava a parte mais modesta do bairro.
Ali tinha colegas, amigas, e dentro daqueles muros de tijolinhos à vista
estava seu mundo. Por isso ia para a escola o mais cedo que podia,
pra ter tempo de brincar e conversar antes da aula.
Andando com prazer pela rua, fazia ziguezagues pra pisar
nas sementinhas vermelhas que caíam das árvores no passeio e
estalavam debaixo do sapato, com um barulhinho bom. No caminho
da escola avistava os alunos do turno da manhã voltando da aula.
Conhecia quase todos de vista, mas não parava pra falar com eles. As
meninas vinham enturmadas, conversando, e ao passar por Zelinha
só olhavam rapidamente pra ela; algumas diziam oi!, mas
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
continuavam a conversa. Zelinha seguia sem ligar muito. Os dois
turnos eram rivais. Os meninos às vezes chegavam a aprontar brigas
pelas esquinas; as meninas se limitavam a não dar confiança umas
pras outras, e só muito raramente deixavam nas carteiras bilhetinhos
anônimos com provocações.
O portão da escola já estava aberto. Era a hora de que
Zelinha mais gostava. O pátio se estendia quase vazio. E a turma da
corda já estava lá: uma corda compridíssima que duas meninas
batiam e um bando pulava junto; quem errava saía e trocava o lugar
com quem batia. Os meninos brincavam separados. Por enquanto só
tinha chegado um grupo que apostava figurinhas, mas daí a pouco
vinham outros e iam começar a chutar bola e a aporrinhar as meninas:
de vez em quando um chutava a bola pra cima delas como se fosse
sem querer. Elas xingavam e eles riam. Tinha sempre uma tensão
entre os meninos e as meninas: eles gostavam de chatear, elas
davam o desprezo. Mas um lado estava de olho no outro. E, apesar
de fingirem que não, nas horas de aperto eram solidários.
( Ivana Versiani. Greve na escola. São Paulo , FTD, 1987. p. 9-10)
21) Por que Zelinha sentia prazer em ir à escola ?
________________________________________________________
22) Por que não tinha amigos na rua onde morava?
_______________________________________________________
23) O que acontecia quando os colegas de Zelinha
encontravam alunos que estudavam em outro turno ?
_______________________________________________________
24) Qual a hora que Zelinha mais apreciava ? Por quê ?
_______________________________________________________
25) Diga se as afirmações abaixo são falsas (F) ou
verdadeiras (V).
a) Zelinha ia cedo para a escola.
b) No pátio, meninos e meninas não brincavam das mesmas
coisas.
c) Meninos e meninas relacionavam-se muito bem.
d) Apesar de tudo, meninos e meninas não eram amigos.
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
Apagão em escala planetária festejará o brilho das estrelas
O CADERNO
Pouca gente ouviu falar de poluição luminosa, mas tal coisa
existe e é um pesadelo na vida de astrônomo, pois rouba a beleza do
céu estrelado. Não foram os astros que perderam o frescor, a
humanidade é que iluminou intensamente a Terra e ofuscou a noite. A
poluição luminosa é causada pelo excesso de iluminação urbana. (...)
Para chamar a atenção para o problema, astrônomos de diversos
países começaram a organizar algo como o dia mundial do céu
escuro. A idéia é que as luzes das cidades fossem apagadas por
alguns instantes. Isso em 18 de abril de 2005, quando seriam
lembrados os 50 anos da morte de Albert Einstein.
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o be-a-bá.
Em todos os desenhos coloridos vou estar:
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel.
(...)
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.
A vida segue sempre em frente, o que se há de fazer.
Só peço a você um favor, se puder:
Não me esqueça num canto qualquer.
(Revista O Globo, Rio de Janeiro, 3/10/2004)
(Mutinho eToquinho, letra retirada do site http://www.toquinho.com.br)
1.Da leitura do texto, pode-se entender que a poluição
luminosa é provocada.
6.A expressão “A vida segue sempre em frente” indica que
a) pelo brilho intenso das estrelas.
b) pela perda do frescor dos astros.
c) pela pouca iluminação de algumas cidades.
d) pelo excesso de iluminação urbana.
e) pelo brilho lunar.
na vida:
a) tudo acaba.
b) tudo passa.
c) tudo estaciona
d) tudo fica como está.
e) passamos por fases.
2.De acordo com o texto, o excesso de iluminação é uma
preocupação para os astrônomos porque:
a) dificulta a iluminação urbana.
b) ilumina excessivamente a cidade.
c) impede a plena observação das estrelas.
d) torna a noite ainda mais escura.
e) as pessoas se incomodam com tanta luz.
7.No poema, o verso “Do primeiro rabisco até o be-a-bá”
sugere a aprendizagem:
a) do desenho.
b) da fala.
c) da escrita.
d) da pintura.
e) da leitura.
3.A questão central tratada no texto é a
a) economia de energia.
b) beleza das estrelas.
c) pesquisa dos astros.
d) poluição luminosa.
e) A falta de luz.
4.A finalidade desse texto é
a) informar a preocupação dos astrônomos.
b) denunciar os perigos de um apagão.
c) alertar sobre o consumo de energia.
d) valorizar o excesso de iluminação urbana.
e) mostrar a preocupação das pessoas referente a luz.
5.Assinale a frase em que os advérbio expressam idéias de
tempo e negação:
a) Falei calmamente com os embaixadores.
b) Não me pergunte as razoes da minha atitude.
c) Eles sempre chegam atrasados.
d) Hoje acreditei em você, mas não acreditarei mais!
e) Agora seremos felizes para sempre.
8.A partir da leitura do poema, pode-se concluir que o
caderno:
a) gosta muito de todas as crianças.
b) fala como se fosse uma pessoa.
c) sonha com desenhos coloridos.
d) gosta muito de rabiscar.
e) fica triste por ser deixado de lado.
REDAÇÃO
Um menino seguia por uma estrada, quando viu, à beira do
caminho, uma garrafa de formato estranho. Lembrou-se das histórias
que ouvira sobre garrafas mágicas, com gênio dentro, que atendia a
três pedidos de quem o libertasse.
Imediatamente o garoto começou a listar os seus desejos e
necessidades, mesmo sem ter aberto a garrafa...
Escreva uma história com começo, meio e fim, na qual você ou um
personagem criado por você apresentará três pedidos ao gênio da
garrafa. Explique o motivo dos pedidos. Não se esqueça dos
elementos básicos do gênero narrativo.
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QUESTÕES DE APROFUNDAMENTO 5º ANO INGRESSO 6º ANO – PORTUGUÊS
2. Releia o trecho a seguir: “Incomodava os carros
apressados.” (1º parágrafo)
TEXTO I
Músico transporta carroça-piano pela cidade para celebrar aniversário
de Paulo Leminski
Copie, do primeiro parágrafo, o substantivo que indica quem realiza a
ação expressa pelo verbo sublinhado.
GABRIELA ROMEU (COLABORAÇÃO PARA A FOLHA)
Puxando um piano-carroça, o homem maltrapilho, camiseta
amarrada na cabeça, seguia pela rua Bandeira Paulista declamando
versos. Incomodava os carros apressados, estacionou a carroça entre
dois veículos, quase no meio da rua, tirou o banquinho que estava
entre as coisas que carregava, ajeitou-o perto do instrumento e
começou a tocar.
É o Indigênio, personagem criado pelo músico Danilo Tomic
para essa Performance que homenageia o aniversário e a obra do
poeta curitibano Paulo Leminski(1944-1989), que ontem (24/8)
completaria 69 anos de vida. Até o próximo ano, o músico e performer
perambulará pela cidade declamando e cantando os versos de
Leminski uma vez por mês.
A performance partiu da rua Bandeira Paulista, esquina com
a Joaquim Floriano, no Itaim Bibi, passou por ruas de casarões como
a Alemanha e chegou ao MIS (Museuda Imagem e do Som), na
avenida Europa. No percurso, muitas vezes o carroceiro poeta passou
um tanto invisível, apesar da carroça paramentada. Parecia mais um
entre muitos que vagam pelas ruas.
"Eu faço parte daquele tipo de gente que acha que a rua é a
principal parte da cidade", diz, dirigindo-se a uma menininha intrigada
com a carroça que trazia versos pichados, mala pendurada, um
telefone vermelho, aviãozinho feito de lata de refrigerante e um
adesivo do filme "Deus e o Diabo na Terra do Sol", de Glauber Rocha,
entre outros objetos de seu inventário poético.
"É um doente, um maluco", comentou um morador de rua,
que falava sozinho, rabiscando jornais velhos. Ele se identificou
apenas como Francisco e assistia despreocupadamente a Indigênio
tocar seu piano do outro lado da calçada. "Mas é boa a música dele",
completou, quando interrogado pela repórter.
Se a cidade nem sempre percebe Indigênio, ele observa
quem passa. Quando uma criança se aproxima, pega os papéis
amassados entre os pertences de sua carroça e lê os versos de "A
Lua no Cinema":
A lua foi ao cinema
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
"A poesia de Leminski magnetiza as pessoas", diz Danilo Tomic.
1. A conjunção mas, que inicia a oração “‘Mas é boa a
música dele’ (5º parágrafo), apresenta sentido de oposição a um
trecho escrito anteriormente. Assinale-o.
a) “‘Eu faço parte daquele tipo de gente que acha que a rua
é a principal parte da cidade’(...)" (4º parágrafo)
b) “No percurso, muitas vezes o carroceiro poeta passou um
tanto invisível, apesar da carroça paramentada.” (3º parágrafo)
c) “‘É um doente, um maluco’(...)" (5º parágrafo)
d) “Parecia mais um entre muitos que vagam pelas ruas.” (3º
parágrafo)
R:
________________________________________________________
________________________________________________________
3. Sobre o personagem Indigênio, é correto afirmar que:
a) é uma criação do poeta Paulo Leminski.
b) foi criado no aniversário de Paulo Leminski.
c) carrega uma carroça contendo fotos de Paulo Leminski.
d) perambula pelas ruas recitando poemas de Paulo
Leminski.
TEXTO II
O rato da cidade e o rato do campo
Um ratinho do campo convidou um primo da cidade para
almoçar em sua casa.
Para comer havia uma sopa de ervas que, para o ratinho do
campo, parecia um manjar dos deuses.
O ratinho da cidade, acostumado com pratos mais finos,
suava ao comê-la...
— Chega de sopa! — disse, afinal, o convidado. Isso não é
comida para ratos.
Venha até a minha casa na cidade e você verá o que é bom.
O ratinho do campo não queria ir, mas seu primo colocou o
boné em sua cabeça e arrastou-o até a cidade barulhenta.
Chegando lá, quase foram esmagados, mas o ratinho da
cidade não parecia ver perigo nenhum.
— Espere até provar o presunto que tenho na despensa—
ele ia dizendo.
Realmente, a despensa estava cheia de coisas deliciosas e,
pendurado no teto, havia um cheiroso presunto... mas, para comê-lo,
primeiro tinham que roer a corda e fazer com que ela caísse.
O ratinho da cidade subiu com agilidade até a corda,
roendo-a.
O presunto caiu no chão, causando um grande susto em
seu primo do campo.
Mas o estrondo também foi ouvido pelo dono do presunto,
que apareceu na despensa com seu gato.
O ratinho do campo não esperou mais e fugiu em disparada
por uma fresta.
Enquanto corria para sua árvore, o ratinho do campo ia
pensando: “Mais vale uma sopa tomada com tranquilidade, que todas
as delícias do mundo!”
(PAZ, Maria Luisa Lima. O rato do campo e o rato da cidade. In: Superfábulas. Girassol Brasil
Edições Ltda, 2009)
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4. Assinale a alternativa que contradiz a moral da fábula “O
rato do campo e o rato da cidade”.
a) O rato do campo preferia uma vida com poucos recursos
a ter que enfrentar os perigos da cidade.
b) Para o rato do campo, a tranquilidade vale mais do que a
fartura.
c) Vale a pena correr alguns riscos para conseguir uma boa
refeição.
d) Nenhuma delícia do mundo pode substituir a
tranquilidade.
10. Leia:
“Ia colher as pitangas”.
Qual das alternativas abaixo pode substituir a locução verbal
em destaque, sem alterar o sentido?
a) colheria
b) colhera
c) colhi
d) colhia
TEXTO III
Cigarra
5. No 8º parágrafo do texto II, o narrador usa dois adjetivos
para caracterizar as comidas que havia na despensa do ratinho da
cidade. Copie-os abaixo:
1
__________________________________________________
6. Observe o trecho abaixo:
“Pois garanto que dá uma sopa pra lá de boa.”
Assinale a opção em que o termo sublinhado apresenta o
mesmo sentido da expressão destacada acima:
a) “Era meio longe.”
b) “A velha, lá da casa, só espiando.”
c) “Pedro botou tudo dentro da panela.”
d) “Vai ficar bem gostosa.”
7. Leia e o trecho abaixo:
“Olhando para a bola, eu vejo o sol”
Marque a alternativa em que a frase mantém o sentido do
verso destacado acima.
a) Quando olho para a bola, eu vejo o sol.
b) Como olho para a bola, eu vejo o sol.
c) Porque olho para a bola, eu vejo o sol.
d) Conforme olho para a bola, eu vejo o sol.
2
3
4
Chico Buarque e Milton Nascimento
Porque você pediu uma canção para cantar
Como a cigarra arrebenta de tanta luz
E enche de som o ar
Porque a formiga é a melhor amiga da cigarra
Raízes da mesma fábula que ela arranha
Tece e espalha no ar
Porque ainda é inverno em nosso coração
Essa canção é para cantar
Como a cigarra acende o verão
E ilumina o ar
Si, si, si, si, si, si, si, si
11. No texto III, o eu lírico associa o canto da cigarra ao
verão, usando dois sentidos diferentes, o da audição e o da visão.
Que verso exemplifica cada um desses sentidos?
a) Audição:
________________________________________________________
________________________________________________________
b) Visão:
________________________________________________________
________________________________________________________
8. Leia:
“Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com
uma tamareira junto à varanda, mas eu invejava os que moravam do
outro lado da rua, onde as casas dão fundos para o rio.”
Copie, da frase acima, dois pronomes que comprovam que
os fatos são narrados e vividos pela mesma pessoa.
12. A última estrofe do texto III serve para:
a) reproduzir o som característico da cigarra.
b) marcar o diálogo entre formiga e cigarra.
c) reproduzir o som característico da formiga.
d) colaborar na criação de rimas no interior do texto.
________________________________________________________
9.Leia:
“íamos correndo para ver que o rio baixara um
palmo — aquilo era uma traição, uma fraqueza do Itapemirim.“
Sem alterar o sentido do texto, complete as lacunas da frase
abaixo com os adjetivos que se relacionam com os dois substantivos
em destaque acima.
13. “Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música,
não começaria com partituras (...)”
Usando o verbo começar, complete a lacuna da frase abaixo
com a forma verbal adequada.
Quando eu for ensinar a uma criança a beleza da música, não
__________________ com partituras.
De acordo com o narrador, o rio era _________ e________.
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14. Nos trechos abaixo, podemos observar:
I) “num planeta azul feito a cauda de um cometa”
II) “o azul está ficando desbotado”
A classe gramatical das palavras destacadas são:
a) Adjetivo e verbo.
b) Verbo e adjetivo.
c) Substantivo e adjetivo.
d) Adjetivo e substantivo.
TEXTO IV
18. Marque a frase em que o termo destacado expressa
circunstância de causa:
a) Quase morri de vergonha.
b) Agi com calma.
c) Os mudos falam com as mãos.
d) Apesar do fracasso, ele insistiu.
e) Aquela rua é demasiado estreita.
19. Dos verbos abaixo apenas um é regular, identifique-o:
a) pôr.
b) adequar.
c) copiar.
d) reaver.
e) brigar.
20. Indique a frase em que o verbo se encontra na 2ª
pessoa do singular do imperativo afirmativo:
a) Faça o trabalho.
b) Acabe a lição.
c) Mande a carta.
d) Dize a verdade.
e) Beba água filtrada
REDAÇÃO
15. Um dos trechos a seguir, resume o pensamento de
Junim, personagem do texto IV. Assinale-o.
a) “Talvez um manual de instrução fosse uma boa ideia,
pensou.”
b) “Que os tempos são decididamente outros.”
c) “O garoto era bom no jogo.”
d) “Ela não faz nada.”
16. Indique o substantivo que tem apenas um gênero.
a) estudante.
b) indígena.
c) mártir.
d) jornalista.
e) testemunha.
No texto IV, Julieta pergunta se as meninas podem jogar
futebol com os meninos, mas
Junim parece não concordar com essa possibilidade.
Escreva uma carta para o Junim, em que você defenda sua
opinião sobre, se ele deve
deixar ou não as meninas jogarem com eles. Deixe claros
os argumentos que podem
convencê-lo da atitude a ser tomada.
Atenção!
Se você quiser utilizar diálogo, ele não deverá ultrapassar o
total de cinco linhas de sua
redação.
Seu texto deverá:
17. Assinale o substantivo concreto.
a) dor
b) fé
c) espírito
d) pobreza
e) lealdade
escrita;
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GAB ARITOS
( b) requintado
( c ) dificilmente
( d ) você
Folhas 1, 2 e 3
12-
(B)
(A)
Leia a tirinha e responda:
1(C)
2(B)
Leia com atenção:
3456789101112131415161718192021-
(C)
(D)
(C)
(A)
(C)
(D)
(A)
(B)
(B)
(D)
(A)
(B)
(D)
(C)
(B)
(A)
(B)
(A)
(C)
1( c ) história
2( a ) ao fato do indiozinho ser muito querido
3( a ) era indefeso
4( b ) algumas horas
5( c ) Brasil, país do futebol, é também o país do
guaraná.
6( b ) “Os índios plantaram os olhinhos da criança e
dias depois nasceu uma planta: o guaranazeiro”.
7( c ) marcar a fala da mãe do indiozinho
8( c ) inspira compaixão
9( a ) A maioria das pessoas gosta de guaraná, não
é?
10( x ) sementes negras rodeadas por uma película
branca.
11( x ) pensativo
12 –
( x ) alegria
13 –
( x ) contar a lenda do guaraná
14 R: Indicar a fala da personagem.
Leitura 3 - R: de/ por
1.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
2.
1. ( b )
2. ( a )
3. ( c )
4. ( a )
5. ( a )
6. ( b )
7. ( c )
8. ( a )
9. ( b )
10. ( c )
3.
1. 3ª pes. sing.
2. 1ª pes. plur.
3. 3ª pes._plur.
4. 2ª pes. Sing.
5. 1ª pes. Sing.
4.
1. sairei
2. viajaram.
3. compramos
4. iremos
5. perdestes
6. fazem
7. Brincou
5.
a) Indicativo
b) Indicativo
c) subjuntivo/ Imperativo
d) Imperativo
e) Subjuntivo/ Imperativo
Folhas 4, 5 e 6
Questão 1 - (a)
Questão 2 - R: ”Mas quando eu virar uma Astro”
Questão 3 - R: “Esse garoto não combina contigo”
R: “A gente arranja pra você um bom partido”
Questão 4 - R: ” A sua mãe diz que eu sou vagabundo”
Questão 5 – letra (b)
Questão 6 - R: “ Temporal”
Questão 7 - R: ”Para que um não destrua o outro”
Questão 8 - R: Frágil e magia”
Questão 10 – letra (b) Com cautela
Questão 11 – letra (d) “... - Pessoal! É hora de acordar! –
gritou ele.”
Questão 12 – letra (c) Pretérito perf. (indicativo)
Questão 13 – letra ( b) Acontecerá
Questão 14 – letra ( d ) Finalidade
Questão 15 – letra ( c ) “Também, com aquela porção de
letras só podia ser tagarela.”
Questão 16 – letra ( a ) perdão.
Questão 17 – letra ( d ) frijo (frigir).
Questão 18 - letra ( c ) pianista.
Questão 19 – letra ( b ) interjeição.
Questão 20 – letra ( c) pronome relativo.
Folhas 7, 8 e 9
1( b ) Que pode ser encontrado em qualquer lugar
do mundo;
2( a) A invenção da Coca- Cola
3( a ) esta
lugar
finalidade
meio
tempo
companhia
material
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Folhas 10, 11 e 12
12345678910-
C
C
D
a)
b)
D
B
A
a)
a)
b)
D
Individual
Coloquial
Alertar sobre o desmatamento.
Desbotado
adjetivo
substantivo
Folhas 13, 14, e 15
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
(E)
(A)
(B)
(C)
(E)
(C)
(E)
(B)
(D)
(C)
(B)
(D)
(A)
4)
E
5)
C
6)
A
7)
C
8)
D
9)
C
10)
B
11)
Palavra que representa o som de algo que se
quebra.
12)
C
13)
Oba!
14)
A mãe faz uma pergunta a Calvin.
15)
B.
16)
D
17)
B
18)
C
19)
D
20)
B
21)
Porque lá ela tinha amigas, diferente de onde
morava.
22)
Porque as pessoas tinham posses e, eram
diferentes dela.
23)
Não se falavam, as vezes brigavam pelas
esquinas.
24)
Quando o portão da escola já estava aberto.
25)
V
V
F
F
Folha 22
Texto 2: Leitura –Tirinha da Mafalda
Por ser uma pergunta.
Folhas 16, 17 e 18
12345678910 11 12 13 14 15 16 17 181920 21 -
C)
B)
D)
D)
E)
A)
D)
C)
D)
B)
A)
C)
B)
D)
C)
D)
A)
D)
E)
C)
B)
Folhas 19, 20 e 21
1)
2)
3)
D
B
D
12345678-
d
c
d
a
d
e
c
b
Folhas 23, 24 e 25
1- c
2- homem
3- d
4- c
5- deliciosas - cheiroso
6- d
7- d
8- nossa- EU
9- traidor e fraco
10- a
11- Enche de som o ar - E ilumina o ar.
12- a
13- começarei
14- d
15- b
16- e
17- ERRADA ... todos são abstratos!!!******
18- a
19- e
20- d
27

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