PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM
BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Ênfases
Informação, Ciência e Sociedade
Informação, Cultura e Discurso
Informação e Inovação Tecnológica
Informação Empresarial
São Carlos
2012
(vigência a partir de 2013)
(versão atualizada em set./2014)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Reitor: Prof. Dr. Targino de Araújo Filho
Vice-Reitor: Prof. Dr. Adilson Jesus Aparecido de Oliveira
Pró Reitoria de Graduação: Profª Drª Claudia Raimundo Reyes
Diretor do Centro de Educação e Ciências Humanas: Profª Drª Wanda Aparecida
Machado Hoffmann
Vice-Diretor do Centro de Educação e Ciências Humanas: Prof. Dr. Arthur Autran Franco
de Sá Neto
CURSO DE BACHAREADO EM
BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Coordenador: Profª Drª Zaira Regina Zafalon
Vice-Coordenador: Profª Drª Ariadne Chlöe Mary Furnival
Coordenador de Estágio: Profª Drª Ariadne Chlöe Mary Furnival
Coordenador de Trabalho de Conclusão de Curso: Profª Drª Camila Carneiro Dias
Rigolin
Secretária do Curso: Espª Rosângela Castilho Alcaraz Morais
COMISSÃO DE INOVAÇÃO CURRICULAR (2011-2012)
Presidente da Comissão
Profª Drª Luciana de Souza Gracioso
Vice presidente da Comissão
Profª Drª Vera Regina Casari Boccato
Membros da Comissão
Prof. Dr. Leandro Innocentini Lopes de Faria
Profª Drª Luzia Sigoli Fernandes Costa
Profª Drª Maria Cristina Comunian Ferraz
Profª Drª Nádea Regina Gaspar
Profª Drª Wanda Aparecida Machado Hoffmann
Profª Ms. Zaira Regina Zafalon
Alunos: Eduardo Graziosi Silva, Iruama de Oliveira da Silva e Luciane Meire Ribeiro
Edição de texto nesta versão:
Profª Drª Zaira Regina Zafalon
Rosângela Castilho Alcaraz Morais
Fernanda Macchia Rezende
2
Ninguém educa ninguém, ninguém se educa a si mesmo,
os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.
Paulo Freire
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Campus: São Carlos
Centro de Educação e Ciências Humanas
Denominação do curso: Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação
Linha de formação: Ênfases
Informação, Ciência e Sociedade
Informação, Cultura e Discurso
Informação e Inovação Tecnológica
Informação Empresarial
Modalidade: presencial
Número de vagas: 48 vagas anuais
Turno de funcionamento: Noturno
Carga horária total: 2.880 horas
Tempo de duração do curso: 4 anos
Ato legal de criação do curso: Resolução CONSUN/UFSCar nº 224, de 07 de julho de 1994
Ano de reconhecimento: Portaria MEC nº 2.052, de 19 de setembro de 2001
Ato legal de renovação de reconhecimento: Portaria MEC nº 124, de 09 de julho de 2012
Ano da última reformulação curricular: 2012, com oferta a partir de 2013
Número de vagas ofertadas anualmente: 48
Legislação considerada para a elaboração do PPC:
Lei nº 4.084, de 30 de junho de 1962
Lei nº 7.504, de 2 de julho de 1986
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996
Lei nº 9.674, de 26 de junho de 1998
Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999
Lei nº 10.098 de 19 de dezembro de 2000
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002
Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003
Lei nº 11.180, de 23 de setembro de 2005
Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008
Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008
Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010
Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012
Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005
Decreto nº 56.725, de 16 de agosto de 1965
Portaria nº 1.632, de 25 de setembro de 2006
Portaria nº 3.385, de 29 de setembro de 2005
Resolução CNE/CES nº 19, de 13 de março de 2002
Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007
Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004
Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012
Portaria GR nº 1.015, de 10 de setembro de 2008
Portaria GR nº 1.272, de 06 de fevereiro de 2012
Portaria GR nº 282, de 14 de setembro de 2009
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Portaria GR nº 461, de 07 de agosto de 2006
Portaria GR nº 522, de 10 de novembro de 2006
Portaria GR nº 662, de 05 dezembro de 2003
Resolução CoG nº 12, de 22 de maio de 2009
Resolução CoG nº 35, de 08 de novembro de 2010
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
2 O CONTEXTO DA BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO ............... 9
2.1 Sobre Biblioteconomia e Ciência da Informação ................................................. 11
2.2 Histórico do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar ..... 15
3 PERFIL DO EGRESSO .......................................................................................... 19
3.1 Sistemática de acompanhamento do egresso e divulgação do curso ................. 19
3.2 Competências e habilidades gerais e específicas a serem desenvolvidas ......... 22
4 ESTRUTURA CURRICULAR: ÁREAS e SUBÁREAS ........................................... 26
5 ARTICULAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES CURRICULARES ........................ 30
6 TRATAMENTO METODOLÓGICO PARA O ENSINO ........................................... 38
6.1 Integração entre Ensino e Pesquisa .................................................................... 40
6.2 Integração entre Ensino e Extensão ................................................................... 43
6.3 Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão com o Programa de Educação
Tutorial (PET) ............................................................................................................ 43
7 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ............................. 45
8 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ..................................... 48
8.1 Definição da integralização curricular .................................................................. 50
8.2 Matriz curricular com disciplinas e atividades distribuídas por perfil ................... 51
8.3 Representação gráfica do perfil de formação ...................................................... 53
8.5 Regulamentação do estágio curricular obrigatório e não obrigatório ................ 118
8.6 Regulamentação do trabalho de conclusão de curso ........................................ 126
8.7 Regulamentação das atividades complementares ............................................ 135
9 CORPO DOCENTE .............................................................................................. 138
10 INFRAESTRUTURA INSTITUCIONAL .............................................................. 141
10.1 Biblioteca Comunitária (BCo) .......................................................................... 141
10.2 Infraestrutura tecnológica ................................................................................ 143
11 PEÇAS NORMATIVAS....................................................................................... 146
6
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Conteúdos curriculares de formação e disciplinas obrigatórias do curso
277
Quadro 2: Conteúdos curriculares de formação e disciplinas optativas do curso ....
299
Quadro 3: Conteúdos curriculares de formação e disciplinas eletivas do curso ...... 29
Quadro 4: Quadro de integralização curricular do curso .......................................... 50
Quadro 5: Quadro de distribuição das disciplinas e atividades em perfis curriculares
semestrais ................................................................................................................ 51
Quadro 6: Atividades complementares do Curso de Biblioteconomia e Ciência da
Informação .............................................................................................................. 136
Quadro 7: Corpo docente, titulação, regime de trabalho, departamento ...............
1388
7
1 INTRODUÇÃO
O projeto pedagógico do Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da
Informação da Universidade Federal de São Carlos, descrito no presente documento, teve
sua construção orientada pelo Conselho Nacional de Educação, Câmara de Educação
Superior, na Resolução CNE/CES 19, de 13 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes
Curriculares para os cursos de Biblioteconomia.
É importante destacar que este Projeto Pedagógico do Curso de Biblioteconomia e
Ciência da Informação insere-se nos esforços despendidos pelas várias gestões da PróReitoria de Graduação da UFSCar consolidados em ações que resultaram na melhoria do
ensino de graduação, bem como no empenho de pares da área que, através de
procedimentos formais de avaliação curricular, sugeriram e delimitaram prospecções para
melhoria do Curso.
A construção deste Projeto Pedagógico teve participação do corpo docente, discente
e pessoal técnico-administrativo envolvido. Colaboraram ainda para sua construção as
orientações contidas no Relatório de Verificação “In Loco” das Condições para
Reconhecimento do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Universidade
Federal de São Carlos, fruto dos trabalhos da comissão verificadora das condições iniciais
de oferta do curso para fins de reconhecimento, assim como as orientações sugeridas para
renovação do reconhecimento de curso junto ao MEC e a inserção do mesmo junto ao
sistema EMEC.
Acredita-se que o resultado final, o presente projeto pedagógico, responde às
exigências de modernização do curso, de formação integrada do profissional e pesquisador
da informação e demonstra o esforço para se atingir a excelência característica dos cursos
da Universidade Federal de São Carlos.
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2 O CONTEXTO DA BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
No plano eminente de reconfigurações constantes das ações governamentais e
culturais, potencializadas pelos movimentos de globalização que se aceleram, inclusive,
pela otimização nas trocas de informações promovidas pelo avanço das tecnologias da
comunicação, se insere o campo da Biblioteconomia e da Ciência da Informação.
O conhecimento e a informação, ao longo da história da humanidade, tiveram valor
político e cultural estratégicos. Ter acesso a informações organizadas era privilégio de
poucos. As plataformas interativas e os buscadores abertos da Web geram a impressão de
que essa limitação acabou. No entanto, atualmente e mais do que antes, promover a
localização de informações precisas neste universo, e ampliar as suas condições de acesso
e uso, tem sido o desafio proposto aos profissionais da informação de todo o mundo. Desde
as decisões mais cotidianas até os planejamentos governamentais mais articulados, tudo
requer o acesso e o uso de informação.
Neste contexto, ao longo da história, as Bibliotecas desempenharam papel crucial
para o desenvolvimento científico, tecnológico e social na medida em que desenvolveram e
desenvolvem metodologias para o armazenamento e uso dos conhecimentos produzidos
pela humanidade. Atualmente, outros espaços, quiçá digitais e virtuais, também adquiriram
esta incumbência, configurando um ambiente ao mesmo tempo de memória e prospecção
de uso da informação, lançando provocações constantes para a atuação da Ciência da
Informação.
Fatores sociopolíticos nacionais e internacionais direcionam a condução das políticas
de informação. Diferentes abordagens são seguidas no trato da informação de acordo com
os interesses locais e globais. No entanto, há alguns encaminhamentos universais, porém
não totalitários, que constituem as práticas de pesquisa e atuação profissional com a
informação e iniciativas para modelagens para a internacionalização de currículos no campo
da informação, que tem emergido. Neste conjunto de atribuições, ajustados a realidades
culturais, globais e locais, é que se constituem os campos científicos e seus agentes que,
por sua vez, se articulam, concatenam-se e ajustam conteúdos que podem atender a
formação acadêmica e profissional de futuros cidadão atuantes na sociedade.
No Brasil, a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996),
conduz o encaminhamento das práticas educacionais gerais. Para o curso de
Biblioteconomia, há orientação constante das Diretrizes Curriculares para os cursos de
Biblioteconomia (Resolução CNE/CES nº19, de 13/03/2002), definidas pela Câmara de
Educação Superior do Conselho Nacional de Educação:
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A formação do bibliotecário supõe o desenvolvimento de determinadas
competências e habilidades e o domínio dos conteúdos da Biblioteconomia.
Além de preparados para enfrentar com proficiência e criatividade os
problemas de sua prática profissional, produzir e difundir conhecimentos,
refletir criticamente sobre a realidade que os envolve, buscar aprimoramento
contínuo e observar padrões éticos de conduta, os egressos dos referidos
cursos deverão ser capazes de atuar junto a instituições e serviços que
demandem intervenções de natureza e alcance variados: bibliotecas,
centros de documentação ou informação, centros culturais, serviços ou
redes de informação, órgãos de gestão do patrimônio cultural, etc.
Ainda, no contexto das Diretrizes Curriculares MEC/SISU, Guimarães (2001, p. 65)
sistematiza tópicos de estudos definidos pela Comissão de especialistas responsável pela
delimitação de tais Diretrizes, sendo estes: Fundamentos de biblioteconomia, Organização e
tratamento da informação, Gestão da informação e do conhecimento, Políticas de gestão de
unidades de informação, Recursos e serviços de informação, Tecnologias em informação,
Metodologia da pesquisa.
A ABECIN (Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação), criada
em 2001, anteriormente instituída como ABEBD (Associação Brasileira de ensino de
Biblioteconomia e Documentação), criada em 1967, é a instituição voltada ao planejamento
e ao direcionamento do ensino da área no país. A ANCIB (Associação Nacional de Pesquisa
e Ensino em Ciência da Informação), por sua vez, articula as atividades de pesquisa e pósgraduação na área. Ações de integralização ou aproximação entre conteúdos ministrados
em cursos de graduação e pós-graduação em Biblioteconomia, Ciência da Informação e
áreas afins, no âmbito da América Latina, têm sido desenvolvidas e se fazem necessárias
na medida em que articulam e fortalecem alguns elos característicos da área e ampliam as
possibilidades de troca e permuta de saberes e vivências pelos agentes do campo.
Guimarães (1993, 1994, 1995, 1997, 1998, 1999, 2000, 2002) é um dos pesquisadores
nacionais que mais tem se debruçado a sistematizar essas aproximações.
Outros esforços de articulação entre conteúdos disciplinares e entre as universidades
e escolas de Biblioteconomia e Ciência da Informação do Brasil são desenvolvidos por
diferentes pesquisadores e, frente às características naturalmente amplas e híbridas que
constituem nosso país, pensar em um currículo único parece inadequado. Deste modo, é
característico da área, aproximar seu foco de formação ao contexto regional em que se
insere a instituição de ensino. Assim, o curso de BCI da UFSCar também se propõe a fazer,
considerando inclusive características que dizem respeito ao modelo de gestão participativa
adotada pela instituição e que repercute no andamento das atividades de ensino, pesquisa e
extensão desenvolvidas por alunos e docentes. Neste sentido, a natureza do curso de
bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar, se propõe
inicialmente a contextualizar o futuro profissional e pesquisador da informação ao plano
global de discussão e atuação e ao plano local de estudo e prática profissional, lançando
10
mão, para tanto, de um corpo docente multidisciplinar, da aproximação de conteúdos
oferecidos e ministrados em diferentes cursos da instituição e principalmente da atuação
junto a comunidade local, regional, nacional e internacional. Este propósito orienta a
distribuição dos conteúdos de formação específica, geral, complementar e de ênfase na
grade curricular.
2.1 Sobre Biblioteconomia e Ciência da Informação
Definir a Biblioteconomia e a Ciência da Informação, assim como delimitar seus
espaços de pesquisa e atuação, não é tarefa simples. Isto porque, se considera objeto desta
área, a informação, tanto em sua definição binária enquanto dispositivo computacional,
como em sua condição de fenômeno e artefato cultural que promovem as significações e
ações sociais. Neste contexto, um conjunto de disciplinas e eixos temáticos, ou ainda,
campos científicos, têm sido configurados para dar homogeneidade na formação de
profissionais e pesquisadores que atuam com a informação. No entanto, o que há de mais
constante nos estudos informacionais, são as ações. Assim, caracterizam-se enquanto
ações que compõem este campo científico, a seleção, a organização, representação,
gestão, disseminação e uso da informação. Categorizada enquanto Ciência Social Aplicada,
conforme a tabela de áreas do CNPQ (Conselho Superior de Pesquisa), a Biblioteconomia e
a Ciência da Informação não são relacionadas hierarquicamente e sim horizontalmente e
transversalmente. Compartilham especificamente o objetivo de promover o acesso, a
significação e o uso da informação nas suas mais variadas naturezas, registrados em seus
mais clássicos e contemporâneos suportes, demanda por sujeitos multiculturais. Neste
momento introdutório é prudente uma simples distinção: a Biblioteconomia enquanto área
que originalmente se desenvolveu, desde a antiguidade, para suprir as necessidades de
conhecimentos e técnicas para otimizar o armazenamento e a recuperação de conteúdos e
que, com os avanços tecnológicos constantes e tangenciais ao desenvolvimento da
sociedade, se apropriou de instrumental tecnológico, reconfigurando e ampliando suas
ações, e a Ciência da Informação enquanto campo que originalmente se articulou para
compreender, instrumentalizar e potencializar o uso da informação permeados pelas
tecnologias vigentes voltadas aos processos de organização e recuperação da informação e
ambas estão intimamente ligadas em seus propósitos.
No Brasil, os conteúdos voltados à Biblioteconomia tem se fixado mais em currículos
de graduação e os relacionados à Ciência da informação, da pós-graduação. Em nossa
proposta curricular, o eixo temático central do curso fixa-se em conteúdos que fortalecem a
formação em Biblioteconomia e que se flexibilizam e ampliam em direção às ênfases
configuradas em contextos diferenciados da informação.
11
Toda esta discussão se insere mais contemporaneamente no século XX, em que
inúmeros novos suportes para registro do conhecimento são criados, culminando com os
registros virtuais, e mais recentemente com as relações sociais interativas relacionadas à
produção de conhecimento via Web. À explosão de informações e conhecimentos, alia-se a
especialização em todas as áreas, exigindo um novo profissional. Ao mesmo tempo, a
expansão das redes de comunicação requer um profissional com competências, habilidades
e conhecimentos sobre as implicações contextuais que dizem respeito ao universo de
produção, acesso e uso da informação. O século XXI traz mudanças significativas, onde se
demanda um profissional com maior dinamismo e com competências para atuar no mundo
eletrônico, ou seja, o mundo da hipertextualidade, multimidialidade, redes de conhecimento
e, principalmente, do multiculturalismo.
Embora não se tenha um marco universal sobre a criação da Ciência da Informação,
grande parte das pesquisas na área aponta que, a partir da década de 1960, surge o
conceito de Ciência da Informação, área de conhecimento que estuda as propriedades, o
comportamento e a circulação da informação. Ao agregar novos enfoques às questões de
tratamento, recuperação e disseminação de informações, revela um novo profissional: o
especialista em informação. Na configuração nacional, os profissionais da informação
bibliotecários têm seus direitos e deveres assegurados pelo Conselho Federal de
Biblioteconomia (CFB) e pelos Conselhos Regionais de Biblioteconomia (CRB).
Com vertentes, que se traduzem em diferentes linhas de pensamento e pesquisas, a
Biblioteconomia e a Ciência da Informação caracterizam-se pela interdisciplinaridade,
abertas a qualquer outra ciência enriquecedora de seu arcabouço teórico, metodológico e
prático.
Segundo a ABECIN, em documento sobre a construção de projeto pedagógico na
área, o referencial teórico abrange um “[...] conjunto de conhecimentos oriundo de campos
como a Sociologia, a Antropologia, a Educação, a Administração, a Filosofia, a
Comunicação e outras que irão embasar o processo de formação científica e profissional”1.
Dentre tais outras, incluem-se a Lingüística, a Psicologia e as Ciências Exatas. O mesmo
documento considera, ainda, “como premissas os princípios expostos por Morin [...]:
aprender a aprender, a ser, a fazer, a viver junto e a conhecer”2.
Tais aspectos convergem para a formação de profissionais críticos, reflexivos,
autônomos e éticos, para fazer frente aos desafios próprios da área com competência. Isso
lhes pressupõe clareza no reconhecimento da dimensão social da profissão, bem como uma
1
ABECIN/FORGRAD. Projeto Pedagógico e Avaliação da Graduação: referências para renovação
e ressignificação do ensino em Biblioteconomia/ Ciência da Informação.São Paulo: ABECIN, 2001.
Disponível em: <http://www.abecin.org>. Acesso em 28 out. 2003.
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atuação solidária e com visão técnico-científica, ou seja, que compreendam a
provisoriedade da verdade científica e suas aplicações.
Em essência, cabe a esse profissional pesquisar e praticar as ações envolvidas com
a seleção, a coleta, a representação, a organização e a disseminação de informações e
registros do conhecimento, registradas em quaisquer suportes, sejam concretos, digitais ou
virtuais, e em quaisquer ambientes, visando otimizar seu acesso, sua recuperação, seu uso,
por diferentes usuários. Além disto, cabe ao também ao bibliotecário desenvolver ações de
gestão administrativa de espaços, recursos humanos e coleções, ações de otimização de
usos de tecnologias da comunicação e qualificação no oferecimento de recursos e serviços
de informação. Para tanto, antecedendo as competências técnicas deste profissional,
manifestam-se suas competências como agente crítico da sociedade e da ciência, em busca
de melhores condições para o desenvolvimento humano e do meio ambiente.
A Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) categoriza o Bibliotecário e Cientista
da informação enquanto Profissional da informação. Segundo Raimundo Martins de Lima
(2003):
A profissão de Bibliotecário se caracteriza como uma profissão de prestação
de serviços à sociedade, de comunicação e de contato direto e indireto com
o seu público, sendo essa relação com produtores e consumidores de
informação determinante para a eficácia dos serviços que presta [...] o
bibliotecário está no centro das ações de produção, transferência, uso,
reunião, tratamento e difusão das informações por parte das unidades,
3
sistemas e serviços de informação [...].
Por princípio e por ética, a atuação da Biblioteconomia possui forte caráter social,
voltada ao crescimento do indivíduo, enquanto ser psicológico e social, abrindo-lhe
alternativas e oportunidades de estudo, pesquisa, lazer e prática de cidadania.
Assim, é determinado pelo Código de Ética do Bibliotecário em seu Artigo Terceiro:
Cumpre ao profissional de Biblioteconomia: a) preservar o cunho liberal e humanista
de sua profissão, fundamentado na liberdade da investigação científica e na dignidade
da pessoa humana.
O exercício da profissão de Bibliotecário, de acordo com as leis e decretos abaixo
mencionados, só é permitido aos bacharéis em Biblioteconomia, portadores de diplomas
expedidos por escolas de Biblioteconomia de nível superior, oficiais, equiparadas, ou
oficialmente reconhecidas; e aos bibliotecários portadores de diplomas de instituições
estrangeiras que apresentem seus diplomas revalidados no Brasil, de acordo com a
legislação vigente.
3
LIMA, R.M. Regulamentação e fiscalização profissional: o duplo papel do Conselho Federal de
Biblioteconomia. [Brasília]: CFB, 2002. Disponível em: <http://www.cfb.org.br> acesso em 04 dez.
2003.
13
O conjunto de leis e decretos que dão aporte jurídico e profissional, excetuando-se
as Resoluções emanadas do Conselho Federal de Biblioteconomia, são:

Lei no 4.084, de 30 de junho de 1962, publicada no Diário Oficial da União, em 2 de
julho de 1962. Dispõe sobre a profissão de Bibliotecário e regula seu exercício;

Decreto no 56.725, de 16 de agosto de 1965, publicado no Diário Oficial da União,
em 19 de agosto de 1965. Regulamenta a Lei no 4.084;

Lei no 7.504, de 2 de julho de 1986, publicada no Diário Oficial da União, em 3 de
julho de 1986. Dá nova redação ao Art. 3o da Lei no 4.084 e dá outras providências;

Lei no 9.674, de 26 de junho de 1998, publicada no Diário Oficial da União, em 26 de
junho de 1998. Dispõe sobre o exercício da profissão de Bibliotecário e determina
outras providências.
A Biblioteconomia é uma das profissões mais antigas do mundo, documentada
desde a Antiguidade. A palavra grega Biblion referia-se, não a livros, mas à cidade fenícia
de Biblos, onde se fabricava o papiro. Ao longo dos séculos e na medida da evolução
cultural humana, também passou de eminentemente preservadora para a característica de
disseminadora do conhecimento registrado.
Os cursos de formação do bibliotecário existem, no Brasil, desde 1911 (com início
em 1915). Esses primórdios caracterizam-se pelo predomínio da cultura geral e humanista,
atendendo às necessidades da Biblioteca Nacional. Em São Paulo, por outro lado, houve
forte influência do pragmatismo americano, desde a instalação de seu primeiro curso, em
1929. A partir da década de 40, fazem-se reformulações curriculares significativas,
prevalecendo a ideologia americana. Com o currículo mínimo de 1982, o caráter tecnicista
prevalece sobre a visão humanista. Atualmente, as Diretrizes Curriculares do MEC
favorecem os aspectos gerenciais da profissão, com presença marcante das novas
tecnologias. Em 1996, iniciam-se, de modo concreto, os estudos para compatibilização dos
currículos de Biblioteconomia nos países do Mercosul, como mencionado, sedimentados,
nos anos seguintes, em documentos sobre: áreas, conteúdos curriculares e competências
profissionais, além de outros aspectos do ensino. Em 2001, a Lei de Diretrizes e Bases,
flexibiliza e amplia as possibilidades curriculares cerceados pelo até então currículo mínimo
vigente desde 1982, para que cada Instituição de ensino Superior tenha maior autonomia
para constituir seus conteúdos de forma mais abrangente e integradora. Guimarães (2000,
p. 62-63) elenca alguns pontos a refletir a LDB:
a)
b)
c)
o reconhecimento do cunho humanista da área como subsídio ao
desenvolvimento cultural;
a necessidade de geração de conhecimento – teórico e aplicado – por
meio da criação e manutenção de espaços e iniciativas de
investigação sistematizada;
o dever da universidade de socializar o conhecimento nela produzido;
14
d)
e)
f)
g)
o reconhecimento da formação profissional em distintos níveis,
exigindo instâncias formadoras para tal;
a criação de mecanismos de diálogo entre a universidade e a
sociedade (principalmente por meio da extensão) de modo a que
ambas se alimentem reciprocamente;
a formação de diferentes perfis ou ênfases profissionais a partir de
vocações (acadêmicas, contextuais) das IES; e
a conscientização de que a imagem da profissão, mormente em
tempos tão mutantes, deve ser objeto de reflexão e atuação das IES
e dos organismos de classe de modo a que se tenha garantida uma
das vertentes do direito constitucional à informação: o direito
constitucional à informação profissional.
Há, no Brasil, atualmente, quarenta e dois cursos de graduação em Biblioteconomia.
A pós-graduação, especificamente em Ciência da Informação, contabiliza-se em catorze
cursos entre mestrado e doutorado. O Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da
informação (ENANCIB) organiza-se em 10 grupos de trabalho que representam as principais
linhas de pesquisa e atuação da área no país, sendo eles: Estudos Históricos e
Epistemológicos
da
Ciência
da
Informação,
Organização
e
Representação
do
Conhecimento, Mediação, Circulação e Apropriação da Informação, Gestão da Informação e
do Conhecimento nas Organizações, Política e Economia da informação, Informação,
Educação e Trabalho, Produção e Comunicação da Informação em CT&I, Informação e
Tecnologia, Museu, Patrimônio e Informação e Informação e Memória.
2.2 Histórico do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar
Em 1993, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Fundação Educacional
São Carlos (FESC) e a Prefeitura Municipal de São Carlos celebraram convênio com o
objetivo de definir a incorporação do Curso de Biblioteconomia e Documentação da FESC
pela UFSCar. O Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) designou uma Comissão
de Criação e Implantação do Curso, composta por docentes oriundos das áreas de Letras,
Ciências Sociais e Metodologia de Ensino. A proposta foi aprovada por unanimidade em
fevereiro de 1994, pela Câmara de Graduação do Conselho de Ensino e Pesquisa
(CaG/CEPE). Em abril de 1994, o CEPE aprova o currículo proposto pela Comissão de
Criação e Implantação. Em julho de 1994, através da Resolução no224/94, o Conselho
Universitário aprova a criação e implantação do Curso de Biblioteconomia e Ciência da
Informação.
Após a implantação do Curso, em 1995, por recomendação da Câmara de
Graduação, do Conselho de Ensino e Pesquisa, a grade curricular foi ampliada de quatro
para cinco anos. Justificava-se essa medida pela diminuição de créditos obrigatórios
oferecidos nos semestres letivos a um curso noturno. A comissão constituída por docentes
do Curso encaminhou ao Conselho de Ensino e Pesquisa sugestões de mudanças quanto:
a) aos objetivos, conteúdos e carga horária das disciplinas; b) à nomenclatura e
15
periodização das disciplinas; c) às ênfases do curso. A aprovação da nova grade curricular
vigorou por dois anos, voltando à duração original de quatro anos. Esta decisão foi pautada
por reflexões e constatações realizadas pelo conjunto de docentes que atuavam no curso e
pela Câmara de Graduação, que levou em conta os seguintes fatores: a) aumento no índice
de desistência dos alunos do curso no currículo de cinco anos; b) equilíbrio de
aproveitamento entre as turmas com currículo de cinco anos e as de quatro anos; c)
excessivo esforço docente para manutenção e duração do curso em cinco anos; d) opção
dos ingressantes do currículo de quatro anos pela permanência no currículo de origem; e)
baixa demanda dos vestibulares de 1995 e 1996, período em que vigorou o currículo de
cinco anos. Para adaptação do currículo de cinco para quatro anos, nova comissão foi
instituída e foram feitas as seguintes alterações: a) manutenção do cerne da Proposta de
Implantação do Curso quanto ao conteúdo, carga horária e nomenclatura das disciplinas; b)
alteração na periodização das disciplinas; c) flexibilização do currículo, com transformação
de créditos obrigatórios em optativos, de modo a ampliar o caráter interdisciplinar do curso;
d) oferecimento de disciplinas com créditos práticos aos sábados, preferencialmente.
Em 1996, a UFSCar propôs e implantou um projeto de avaliação do ensino de
graduação como parte das atividades previstas pelo Programa de Avaliação Institucional
das Universidades Brasileiras (PAIUB) e o Curso de Biblioteconomia e Ciência da
Informação integrou-se a esse projeto. Segundo as diretrizes do PAIUB, a avaliação interna
abrangeu os seguintes aspectos: a) opção fundamental de Curso com relação ao
profissional a ser formado e sua atuação no contexto da realidade brasileira; b) formação
geral/científica/profissional e contexto social; c) grade curricular; d) disciplinas do Curso; e)
programas e atividades especiais; f) desempenho discente e docente; g) condições para o
desenvolvimento das atividades curriculares. Realizou-se a auto-avaliação no início do
período letivo de 1996, quando o Curso contava com três turmas, sendo que apenas duas
dentre elas (1994 e 1995) participaram do processo. As sugestões apresentadas pelos
participantes desse processo – discentes, docentes e servidores atuantes – foi
sistematizada em 1998, por uma Comissão de Avaliação do Curso, composta por docentes
do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação.
A avaliação externa ocorreu em 1999 e foi realizada por uma Comissão constituída
por três docentes externos, oriundos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da
Pontifícia Universidade Católica de Campinas e da Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquisa Filho/Marília. Essa Comissão avaliou os seguintes aspectos: a) perfil profissional
proposto; b) adequação da grade curricular ao perfil profissional; c) forma pela qual as
disciplinas, as atividades e os programas eram desenvolvidos na perspectiva de atingir os
objetivos propostos; d) condições criadas para o desenvolvimento de atitudes, habilidades e
competências necessárias ao exercício profissional; e) articulação entre o conjunto de
16
atividades do Curso e destas com as de pós-graduação, pesquisa e extensão; f) corpo
técnico-administrativo, docente e discente do Curso.
No período subseqüente às avaliações mencionadas, o Curso passou pela avaliação
do MEC e obteve seu reconhecimento em 19 de setembro de 2001 (cf. Portaria MEC no
2.052).
Em agosto de 2002, seguindo recomendações da Pró-Reitoria de Graduação,
iniciou-se um amplo processo de discussão para reformulação curricular do Curso de
Biblioteconomia e Ciência da Informação. Foi criada a Comissão de Inovação Curricular
para avaliar e propor mudanças no Projeto Pedagógico do Curso. A construção desse
projeto pautou-se por referências internas e externas, a saber: [1] Política acadêmica da
UFSCar – “Diretrizes gerais para criação/reformulação dos cursos de graduação da
Universidade Federal de São Carlos” (Parecer CaG 171/98, de 24/03/98, aprovado pelo
CEPE em 23/06/98) e Perfil do Profissional a ser formado na UFSCar; [2] Política nacional
de ensino superior – “Diretrizes Curriculares para os cursos de Biblioteconomia”,
consubstanciada nos Pareceres CNE/CES 492/2001 e CNE/CES 1363/2001, e na
Resolução CNE/CES no 19 de 13/03/2002 e Lei de Diretrizes e Bases – LDB (Lei 9394, de
20 de dezembro de 1996); [3] Associação Brasileira de Ensino de Biblioteconomia e Ciência
da Informação (ABECIN) – que desde 2001 promove oficinas de trabalho com vistas a
discutir e propor novos caminhos ao ensino de graduação na área, cujos resultados estão
consubstanciados nos seguintes textos: a) “Projeto Pedagógico e Avaliação da Graduação:
referências para a renovação e ressignificação do ensino em Biblioteconomia/Ciência da
Informação”, documento elaborado com o apoio do Fórum Nacional de Pró-Reitores de
Graduação das Universidades Brasileiras (FORGRAD) e que tem por objetivo discutir o
Projeto Pedagógico enquanto instrumento balizador das práticas pedagógicas, das ações
docentes, discentes e de gestores dos cursos, bem como a avaliação da graduação
referenciada no projeto pedagógico; b) “Avaliação da Graduação em Biblioteconomia e
Ciência da Informação: bases conceituais, metodológicas e princípios do processo
avaliativo”; c) “Avaliação do Processo Formativo na Área de Biblioteconomia/Ciência da
Informação: documento referencial”; [4] Revisão documental e bibliográfica realizada através
de estudos similares que ocorreram em outras IES e exame das literaturas de referência da
área com foco nas temáticas de construção de projeto pedagógico para cursos de
graduação, formação profissional, etc.; [5] Relatório de avaliação externa do curso de
Biblioteconomia e Ciência da Informação. São Carlos: CCBCI/UFSCar, 1999. (Documento
elaborado pela Comissão de Avaliação Externa); [6] Síntese das propostas para melhoria do
curso originadas da etapa de auto-avaliação. São Carlos: CCBCI/CECH/UFSCar, 1998.
(Documento elaborado pela Comissão de Avaliação do Curso).
O processo de inovação curricular e a construção do projeto pedagógico foram
17
elaborados com a colaboração de especialista da área e docente do curso de
Biblioteconomia da UNESP/ Marília, que avaliou e discutiu com o conjunto de docentes, a
proposta elaborada sugerindo aperfeiçoamentos que foram incorporados ao Projeto
Pedagógico de 2004, e mantidos em sua reformulação, em 2012. Esse projeto pedagógico é
um processo em contínua construção, avaliação e re-elaboração.
Em 2009, diante das atualizações ocorridas nas políticas educacionais tanto em nível
nacional quanto institucional, foram estabelecidos e encaminhados à Pró-Reitoria de
Graduação, um conjunto de adendos ao projeto pedagógico do Curso, referentes à
implantação das Atividades Complementares e das considerações sobre a Lei 11.788/2008,
a nova lei de estágios. Esses adendos foram incorporados na proposta curricular vigente.
Ainda em 2009 foram encaminhadas as informações do Projeto Pedagógico enquanto
proposta para Renovação do Reconhecimento do Curso. A Renovação de Reconhecimento
de Curso ocorreu em 09 de julho de 2012 e foi publicada na Portaria MEC nº 124/2012.
O Curso de Biblioteconomia e Ciência da informação da UFSCar passou pela sua
quarta reformulação curricular, justificada especialmente pela necessidade de atualização e
reflexão contínua sobre a formação do profissional da informação. O presente Projeto
Político Pedagógico está em oferta desde o processo seletivo de 2013. Em setembro de
2014, ocorre processo de atualização dos dados indicados no Projeto, necessários mediante
novo processo de Renovação do Reconhecimento do Curso.
18
3 PERFIL DO EGRESSO
A missão do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação é graduar Bacharéis
em Biblioteconomia dotados de visão interdisciplinar, capazes de contribuir para o
desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da sociedade, como cidadãos partícipes e
comprometidos com a construção de uma sociedade justa, equilibrada e auto-sustentável.
Esta missão está em estreita consonância com a filosofia norteadora das atividades da
Universidade Federal de São Carlos, que busca aliar alta qualificação e competência
acadêmico-profissional ao exercício democrático e da cidadania.
O principal objetivo do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação é formar
profissionais e pesquisadores com conhecimento, competências e habilidades para discutir
e solucionar questões relacionadas à seleção, à coleta, à organização, à representação, ao
tratamento, à disseminação e ao acesso da informação e do conhecimento produzidos, em
diferentes meios e suportes. Além disto, devem também ser aptos a propor e gerenciar os
fluxos e as coleções informacionais, otimizando sua recuperação de forma a potencializar
suas condições de acesso e uso pela sociedade. Ao mesmo tempo devem refletir
criticamente e criativamente sobre sua atuação profissional e a realidade em que está
envolvido, considerando os princípios éticos de conduta que norteiam a sua profissão. Este
objetivo é operacionalizado pela expressiva articulação entre ensino, pesquisa e extensão,
visando à formação de profissionais flexíveis, aptos a dialogar e agir junto à sociedade,
tendo em vista as inerentes e constantes transformações sociais, científicas, tecnológicas e
do mundo do trabalho.
3.1 Sistemática de acompanhamento do egresso e divulgação do curso
Enquanto bacharéis em Biblioteconomia, é indicado pelo Conselho Regional de
Biblioteconomia (CRB) e também confirmado por Valentim (2002)4, que há cerca de 22.000
profissionais atuantes na área. No entanto, há uma demanda prevista para este profissional
de 178.000 vagas no país, conforme indica o referido Conselho em seu site www.crb.org.br.
Este aumento considerável se deve tanto às novas configurações globais que
potencializaram a produção, o intercâmbio, a interação e o acesso e uso da informação a
partir da expansão e do aprimoramento das tecnologias de comunicação, quanto pelas
políticas federais de incentivo e formalização da abertura de bibliotecas escolares e públicas
no país, como exemplo a Lei n. 12.244 de 24 de maio de 2010, que dispõe sobre a
4
VALENTIM, M.L.P. Formação: competências e habilidades do profissional da informação. In:
______ (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002. cap. 6, p. 117132.
19
universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do país. De acordo com o Censo
Nacional de Bibliotecas Públicas Municipais, desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas
(FGV) a partir de solicitação do Ministério da Cultura, feito em 2009, 79% dos municípios do
país possuem bibliotecas públicas, chegando ao número aproximado de 4.763 instituições e
políticas de incentivo e incremento aos acervos, aos recursos tecnológicos e aos recursos
humanos. Na região de São Carlos há um número relativamente elevado de profissionais
atuantes e que se deve às características específicas da região, configurada como pólo
tecnológico do Estado de São Paulo e que concentra as maiores Universidades públicas do
país: Universidade Federal de São Carlos, em São Carlos, Universidade de São Paulo, em
São Carlos e em Ribeirão Preto, e Universidade Estadual Paulista Júlio do Mesquita Filho,
em Araraquara e em Rio Claro.
Valentim (2002) divide os setores de atividade profissional em: público, privado,
associativo e autônomo. Poder-se-ia acrescentar uma nova categorização, definida pelo tipo
de unidades de informação: educacionais (onde há o maior número de empregos bibliotecas públicas, escolares e universitárias); científicas e de pesquisa (institutos de
pesquisa e centros de informação para o conhecimento, como: energia nuclear, medicina e
agricultura); empresariais (de negócios e específicas de áreas do conhecimento - bancos,
indústrias, escritórios de advocacia e engenharia, por exemplo); de interesse público
(associações, ONGs, governos); como profissionais autônomos.
Consultas recentes, feitas em 2010, aos egressos formados pelo Curso a partir do
Currículo vigente (2004) apontam que 96% dos formados estão empregados e que grande
parte deles estabeleceu vínculo empregatício poucos meses após finalizarem a graduação.
No geral 35% dos egressos atuam em Bibliotecas Universitárias, o que confirma uma
característica nacional de absorção do profissional neste mercado de trabalho. Há também
16% atuando no setor da Indústria, da Tecnologia e Consultorias e 15% estão na área
acadêmica. Há ainda 24% dos egressos atuando em Bibliotecas Públicas e 7% em
Bibliotecas Escolares.
Pesquisas com este enfoque já foram desenvolvidas enquanto Trabalho de
Conclusão de Curso em 2001 e 2003, contemplando egressos formados pela concepção
curricular de 1999 e indicam resultados semelhantes.
Diante do leque de possibilidades e vínculos, o Curso de BCI da UFSCar optou, uma
vez que se encontra em região industrial e de alta tecnologia, em privilegiar a formação do
bibliotecário para o trabalho com ferramental tecnológico, em sistemas de informações
tecnológicas e empresariais considerando, concomitantemente, as implicações sociais,
culturais e discursivas que estão envolvidas neste contexto. Ao mesmo tempo, a região
concentra um número elevado de universidades públicas e particulares, que se refletem
enquanto espaço de inserção do profissional no mercado de trabalho e, principalmente,
20
enquanto campo de entrada do graduando na área acadêmica com pesquisas relacionadas
à Ciência, à Tecnologia e à Sociedade. Tal contexto se reflete na existência de ênfases,
experiência de caráter pioneiro deste Curso, que se tem mostrado uma característica
diferenciada e ampliadora na formação do aluno. O profissional da informação tem se
deparado com um mercado de trabalho cada dia mais complexo e flexibilizado para sua
atuação. Neste sentido, é que se reforça o oferecimento de ênfases na grade curricular do
curso, que por sua vez são oferecidas sem que haja comprometimento quanto ao
cumprimento do núcleo básico no qual se inscreve a formação de bibliotecário,
determinadas pelas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Biblioteconomia.
A oferta de ênfases visa flexibilizar as possibilidades de construção, pelo aluno, de
sua formação final para sua atuação como profissional, pesquisador e agente de
intervenção e mudanças sociais. A partir de um conjunto de quatro subáreas de ênfase, é
possível que se opte por mesclar a aquisição de todos os seus conteúdos que estão
distribuídos em: a) informação, ciência e sociedade, b) informação, cultura e discurso, c)
informação e inovação tecnológica, d) informação empresarial. Estas ênfases sistematizam
tanto conteúdos específicos para atuação do profissional em nichos diferenciados da
informação, bem como oferecem conteúdos voltados à capacitação dos graduandos no
desenvolvimento de projeto de pesquisa voltados a pós-graduação em Ciência da
Informação e áreas limítrofes.
Quanto à divulgação do Curso, esclarece-se que são promovidas diferentes
estratégias e projetos de comunicação voltados a sua disseminação junto à comunidade
local e global. Dentre as estratégias locais destacam-se as visitas às escolas de ensino
médio da região de São Carlos em que se ministram palestras para esclarecer a natureza e
o campo de atuação da área. Esta prática, já desenvolvida anteriormente tanto pelo Curso
da UFSCar, e por outros, repercute positivamente na procura pelo curso no momento do
vestibular. Nesta atividade, além da divulgação do curso de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, destaca-se a popularização de informações que promovam a compreensão do
ensino público, acessível e de qualidade promovido pela UFSCar.
No âmbito de divulgação dos cursos da UFSCar, a Pró-Reitoria de Graduação
promove o evento intitulado Universidade Aberta, que, realizado há 16 anos, tem o objetivo
de divulgar junto aos estudantes do ensino médio, cursinhos e alunos do Ciclo II do Ensino
Fundamental, as atividades realizadas pelos cursos. Entende-se que tal evento contribua
para o aumento do interesse desses jovens pelo conhecimento, pela ciência, pelas
profissões e pela continuidade de seus estudos. Destaca-se que, na programação do
Universidade Aberta são apresentadas, nos estandes dos cursos, atividades como
palestras, visitas pelo campus, aos laboratórios de ensino e pesquisa e à Biblioteca
Comunitária.
21
Ações que envolvem o uso das tecnologias de informação e comunicação também
são desenvolvidas para divulgação do curso. Destaca-se o uso de redes sociais para
divulgação de informações inerentes ao curso e à área de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, com colaboração do corpo discente, docente e técnico-administrativo neste
processo. A disponibilização de informações no site do curso, disponível no endereço
www.bci.ufscar.br, também apresenta relevância quanto à divulgação de informações tanto
ao público interno quanto externo ao curso. Este espaço rompe barreiras geográficas de
alcance informacional, aproxima os interlocutores e principalmente amplia a concepção da
própria área pelos seus usuários.
Dentre outras iniciativas que promovem a divulgação do curso está a repercussão da
participação de alunos e docentes em atividades de pesquisa e extensão, culminando
especialmente na apresentação de trabalhos em eventos.
3.2 Competências e habilidades gerais e específicas a serem desenvolvidas
Tanto a estruturação da grade curricular do Curso de Biblioteconomia e Ciência da
Informação da UFSCar quanto a distribuição de conteúdos em disciplinas visam promover a
formação do perfil de formandos almejado orientando a formação de Competências e
Habilidades que lhe são demandadas. De acordo como as Diretrizes Curriculares em
Biblioteconomia, são Competências e Habilidades Gerais dos graduados:
 Gerar produtos a partir dos conhecimentos adquiridos e divulgá-los;
 Formular e executar políticas institucionais;
 Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos;
 Utilizar racionalmente os recursos disponíveis;
 Desenvolver e utilizar novas tecnologias;
 Traduzir as necessidades de indivíduos, grupos e comunidades nas respectivas
áreas de atuação;
 Desenvolver atividades profissionais autônomas, de modo a orientar, dirigir,
assessorar, prestar consultoria, realizar perícias e emitir laudos técnicos e
pareceres;
 Responder a demandas sociais de informação produzidas pelas transformações
tecnológicas que caracterizam o mundo contemporâneo.
Para a formação deste conjunto de Competências e Habilidades Gerais o Curso
dispõe de duas subáreas, Gestão de Unidades de Informação e Tecnologias de Informação
e Comunicação, que agregam disciplinas estruturadas com conteúdos voltados para esse
fim.
Quanto às Competências e Habilidades Específicas dos graduandos, as Diretrizes
Curriculares em Biblioteconomia delimitam:
22
 Interagir e agregar valor nos processos de geração, transferência e uso da
informação, em todo e qualquer ambiente;
 Criticar, investigar, propor, planejar, executar e avaliar recursos e produtos de
informação;
 Trabalhar com fontes de informação de qualquer natureza;
 Processar a informação registrada em diferentes tipos de suporte mediante
aplicação de conhecimentos teóricos e práticos de coleta, processamento,
armazenamento e difusão da informação;
 Realizar pesquisas relativas a produtos, processamento, transferência e uso da
informação.
Para a formação deste conjunto de Competências e Habilidades Específicas o Curso
dispõe de quatro subáreas, Fundamentos em BCI, Organização do Conhecimento,
Representação dos Registros do Conhecimento e Comunicação e Disseminação da
Informação, que contemplam disciplinas estruturadas com conteúdos para este fim.
Face à complexidade e à interatividade, características do mundo contemporâneo,
cada vez mais mediado pelas tecnologias de comunicação, apresentam-se as principais
Competências e Habilidades profissionais e pessoais, enfatizadas no Curso de
Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar, necessárias para a formação do
Bibliotecário:
 Aplicar técnicas de marketing, liderança e de relações públicas;
 Analisar a informação e a produção do conhecimento;
 Aplicar métodos de análise de informação para apoiar a tomada de decisão;
 Incluir-se ativamente no processo de assimilação, criação e transmissão do
conhecimento;
 Assessorar a avaliação de coleções bibliográfico-documentais;
 Assessorar no planejamento de recursos econômico-financeiros de unidades,
serviços
e
sistemas
de
informação,
utilizando
modelos
comerciais
e
administrativos apropriados para comunicar à administração superior a
importância dos serviços de informação;
 Avaliar as necessidades, os projetos, os serviços e produtos informativos de
valor agregado para atender às necessidades identificadas dos usuários e à
demanda social;
 Avaliar os resultados do uso da informação e investigar as soluções dos
problemas relacionados ao trabalho com a informação;
 Buscar associações e alianças;
23
 Buscar desafios e encontrar novas oportunidades dentro e fora dos serviços,
unidades e sistemas de informação;
 Conhecer sistemas de classificação das fontes de informação; acesso,
recuperação e análise e proteção da informação;
 Criar um ambiente de respeito mútuo e confiança;
 Desenvolver ações expositivas, visando à extroversão dos acervos sob sua
responsabilidade;
 Desenvolver e gerir serviços de informação convenientes, acessíveis e efetivos,
baseados no custo e alinhados com a direção estratégica da organização;
 Dirigir, administrar, organizar e coordenar unidades, sistemas e serviços de
informação;
 Dominar a lógica do sistema de indexação;
 Elaborar produtos de informação, com base em um conhecimento especializado
do conteúdo dos recursos de informação, inclusive habilidade de avaliá-los e
filtrá-los criticamente;
 Estar dedicado a excelência do serviço;
 Fomentar atitudes abertas e interativas com os diversos atores sociais;
 Formular e gerenciar projetos, produtos e serviços de informação;
 Identificar, criar, avaliar e compartilhar recursos, produtos, serviços e processos
informacionais;
 Planejar e executar estudos de usuários e formação de usuários da informação;
 Planejar, constituir e utilizar redes de unidades e serviços de informação;
 Planejar, coordenar e avaliar a preservação e a conservação dos materiais
armazenados nas unidades de informação;
 Promover uma atitude crítica e criativa a respeito das resoluções de problemas e
questões de informação;
 Prover instrução e apoio aos usuários das unidades, sistemas e serviços de
informação;
 Realizar pesquisas relativas a produtos, processamento, transferência e uso da
informação;
 Refletir criticamente sobre sua prática profissional e estar dedicado ao
aprendizado permanente e à planificação de sua carreira;
 Selecionar, avaliar e utilizar recursos automatizados apropriados para adquirir,
organizar e disseminar informação em unidades, serviços e sistemas de
informação;
 Selecionar, avaliar, representar, organizar e difundir a informação gravada em
qualquer meio para os usuários de unidades, serviços e sistemas de informação;
24
 Ser membro efetivo da administração superior e consultor da organização com
respeito aos assuntos de informação;
 Ter conhecimento especializado do ambiente de negócios da informação;
 Ter embasamento teórico e prático sobre o funcionamento das organizações
virtuais de informação;
 Desenvolver de forma eficiente e eficaz o processo de comunicação;
 Trabalhar em equipe;
 Utilizar as metalinguagens pertinentes;
 Utilizar e disseminar fontes, produtos e recursos de informação de quaisquer
naturezas.
25
4 ESTRUTURA CURRICULAR: ÁREAS e SUBÁREAS
De acordo com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Biblioteconomia (2001),
os conteúdos dos cursos distribuem-se em “(...) conteúdos de formação geral, destinadas a
oferecer referências cardeais externas aos campos de conhecimento próprios da
Biblioteconomia, e em conteúdos de formação específica, que são nucleares em relação a
cada uma das identidades profissionais em pauta”. Sobre os conteúdos específicos, as
diretrizes indicam que os mesmos constituem o núcleo básico no qual se inscreve a
formação de bibliotecários.
Neste contexto, a grade curricular do curso de Biblioteconomia e Ciência da
Informação da UFSCar contempla quatro grandes áreas de formação: Área de Formação
Geral, Área de Formação Específica, Área de Formação Complementar e Ênfases. Estas
áreas articulam a formação dos conjuntos de competências e habilidades sugeridas pelas
DC/CNE/2001. Para tanto, tais áreas se subdividem em subáreas, nas quais se acentuam,
na Área de Formação Específica, as disciplinas na qual se inscrevem a formação de
Bibliotecários, na Área de Formação Geral, as disciplinas que se constituem da amplitude de
atividades e atribuições do profissional da informação, na Área de Formação Complementar
estão disciplinas que complementam a formação específica, e, nas Ênfases, as disciplinas
que promovem um aprofundamento na área, ao mesmo tempo em que ampliam as
possibilidades de atuação no mercado de trabalho. As Ênfases possibilitam uma releitura
sobre parte de conteúdos ministrados tanto nas áreas de formação específica e geral. A
oferta de ênfases se dá de modo complementar à formação do aluno, sugerindo novas
perspectivas e especialização no alcance da profissão e da pesquisa.
A Área de Formação Específica é composta das subáreas Fundamentos em BCI,
Organização
do
Conhecimento,
Representação
dos
Registros
do
Conhecimento,
Comunicação e Disseminação da Informação. A Área de Formação Geral contribui com
disciplinas vinculadas às subáreas Gestão de Unidades de Informação e Tecnologias da
Informação e Comunicação. A Área de Formação Complementar agrega disciplinas das
subáreas de Pesquisa e Estágio e, as Ênfases, por sua vez, contam com subáreas
nomeadas como Informação, Ciência e Sociedade, Informação, Cultura e Discurso,
Informação e Inovação Tecnológica e Informação Empresarial.
O quadro a seguir indica as disciplinas obrigatórias e a distribuição dos conteúdos
curriculares.
26
Ênfases
Formação
complementar
Formação geral
Formação Específica
Quadro 1: Conteúdos curriculares de formação e disciplinas obrigatórias do curso
Àrea
Subárea
Disciplina
Estudos da linguagem em Biblioteconomia e Ciência da Informação
Fundamentos
Fundamentos de Biblioteconomia e Ciência da Informação
em BCI
Leitura e cultura
Análise e representação temática da informação
Indexação e resumos
Organização do
Linguagens documentárias I
conhecimento
Linguagens documentárias II
Linguagens documentárias III
Catalogação I
Representação
Catalogação II
dos registros do
Catalogação III
conhecimento
Normas técnicas de informação e documentação
Comunicação e expressão
Comunicação e
Inglês instrumental para Biblioteconomia e Ciência da Informação
disseminação
Serviço de referência e fontes de informação
da informação
Usos e usuários da informação
Gestão da informação e gestão de redes de pessoas e organizações
Gestão de coleções e do patrimônio em unidades de informação
Gestão de
unidades de
Gestão de unidades de informação e do conhecimento
informação
Introdução à administração para unidades de informação
Organização, sistemas e métodos para unidades de informação
Bibliometria
Fontes de informação em ciência e tecnologia
Tecnologias da Introdução à análise de sistemas
informação e
Lógica e base de dados aplicados à CI
comunicação
Repositórios institucionais e gestão de documentos eletrônicos
Tecnologias da informação e comunicação I
Tecnologias da informação e comunicação II
Introdução ao trabalho científico
Metodologia da pesquisa científica para BCI
Pesquisa
Trabalho de conclusão de curso para BCI I
Trabalho de conclusão de curso para BCI II
Estágio em centros de informação I
Estágio em centros de informação II
Estágio
Estágio em centros de informação III
Estágio em centros de informação IV
Estágio em centros de informação V
Informação,
Conhecimento científico e produção científica
Ciência e
Estudos sociais da ciência e tecnologia
Sociedade
Informação,
Discurso, história e memória
Cultura e
Análise das práticas culturais e discursivas
Discurso
Informação e
Informação para negócios sustentáveis
Inovação
Transferência e comercialização da tecnologia
Tecnológica
Gerenciamento da informação e do conhecimento nos processos
Informação
empresariais
empresarial
Informação para a competitividade empresarial
As disciplinas de cada subárea de ênfase visam aprofundar e ampliar os conteúdos
oferecidos em parte das disciplinas, tanto de formação específica como de formação geral.
As ênfases Informação, Ciência e Sociedade; Informação, Cultura e Discurso; Informação e
27
Inovação Tecnológica; e Informação Empresarial, também, nomeadamente, as subáreas do
Curso, são oferecidas a partir do 7o (sétimo) período do curso. Para a integralização
curricular é requerido o cumprimento de duas ênfases, com opção dentre as oferecidas, feita
pelo aluno. Entretanto, está reservada a possibilidade de o aluno cursar as outras 2 (duas)
ênfases, não selecionadas para a integralização curricular mínima, para complementar sua
formação. Esse processo pode ocorrer de duas formas: em conjunto com as duas ênfases
solicitadas ou mediante solicitação ao final do 8° (oitavo) período.
Para a integralização curricular também é requerido o cumprimento de carga horária
de Formação Complementar distribuída em atividades e em disciplinas. As Atividades
Complementares (AC), selecionadas pelo aluno, perfazem o cumprimento de 8 créditos (120
horas), e são contabilizadas ao final do curso. As disciplinas voltadas à Formação
Complementar são ofertadas durante todo o curso, sendo distribuídas no 1º (primeiro), 6º
(sexto), 7o (sétimo) e 8o (oitavo) períodos aquelas voltadas à Pesquisa, e entre o 3º (terceiro)
e 7º (sétimo) as disciplinas de Estágio. A carga horária de Estágio prevê o cumprimento de
20 créditos (300 horas), distribuída em disciplinas de 4 créditos, que tanto podem ser
cumpridas semestralmente quanto concentradas em um único semestre.
O Projeto Pedagógico está em consonância com a Portaria UFSCar nº 1015/08, de
10 de setembro de 2008, artigo10, § 2º, que estabelece que “A inscrição deverá ser feita em
um conjunto de disciplinas e/ou atividades curriculares de tal forma que a carga horária total
não supere o limite máximo de créditos por período estabelecido para o curso em que o
aluno esteja matriculado”. Desse modo, o aluno do curso de Biblioteconomia e Ciência da
Informação da UFSCar poderá cumprir um total de 44 (quarenta e quatro) créditos por
semestre, se assim o desejar. Este total de créditos resulta do cumprimento de 8 (oito)
créditos por dia, em atividades diurnas, vespertinas, noturnas e aos sábados.
As disciplinas optativas estão agrupadas nas áreas e subáreas, conforme o quadro a
seguir.
28
Quadro 2: Conteúdos curriculares de formação e disciplinas optativas do curso
Área
Subárea
Fundamentos em BCI
Formação
Específica
Organização do
conhecimento
Representação dos registros
do conhecimento
Comunicação e
disseminação da informação
Gestão de unidades de
informação
Disciplina
A matemática na teoria da informação
Organização de unidades de informação
Orientação e normalização documentárias
Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS I)
Marketing de produtos e serviços de informação
Automação de unidades de informação
Formação geral
Formação
complementar
Ênfases
Tecnologias da informação e
comunicação
Pesquisa
Informação, Ciência e
Sociedade
Informação, Cultura e
Discurso
Informação e Inovação
Tecnológica
Informação empresarial
Lógica aplicada à recuperação da informação
Tecnologias de representação de conteúdos
informacionais
Tópicos especiais em Biblioteconomia e Ciência da
Informação
Informação e movimentos sociais
Linguagens, cultura e discurso
Educação, ciência e tecnologias indígenas
Gestão de projetos em unidades de informação
As disciplinas de caráter eletivo são responsáveis por atender a interesses
particulares dos estudantes, o que as configura como quaisquer disciplinas / atividades
curriculares oferecidas pela Universidade e que não compõem o currículo do curso do
estudante. Para a integralização curricular do aluno é requerido o cumprimento de 08 (oito)
créditos. O quadro 3 apresenta um rol de disciplinas eletiva sugeridas aos alunos.
Quadro 3: Conteúdos curriculares de formação e disciplinas eletivas do curso (opção feita pelo aluno)
Área
Subárea
Disciplina
Inglês básico para profissionais de Biblioteconomia
e Informação
Formação
Específica
Comunicação e
disseminação da informação
Inglês intermediário para profissionais de BCI
Inglês pré-intermediário para profissionais de BCI
Inglês pós-intermediário para profissionais de BCI
Formação geral
Ênfases
Tecnologias da informação e
comunicação
Informação, Ciência e
Sociedade
História da ciência e tecnologia
Sistemas de informação em ciência e tecnologia
Sociedade do conhecimento
29
5 ARTICULAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES CURRICULARES
Para a consecução das atividades curriculares, as disciplinas do curso de
Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação são agrupadas de acordo com os
seguintes parâmetros de relação: núcleo de disciplinas de conteúdo específico, de
conteúdos de formação geral, de conteúdos de formação complementar e de núcleo de
ênfases. Essas quatro categorias disciplinares são intercaladas em seu oferecimento ao
longo dos períodos semestrais de formação do aluno.
O processo de construção de conhecimento parte dos pressupostos:
a) a ciência é socialmente construída, ou seja, os fenômenos estão interconectados
havendo uma relação entre estes e os seres humanos;
b) o acesso à sociedade da informação e do conhecimento é um direito de todos, o
que aumenta a oportunidade de construção de uma sociedade justa, igualitária e
auto-sustentável;
c) não há verdade absoluta na ciência e os conhecimentos são relativos e estão em
constante movimento;
d) a formação dos seres humanos está alicerçada na construção da cidadania a
partir de uma postura ética, de respeito aos valores pessoais e sociais e espírito
de solidariedade, justiça e paz.
Estes pressupostos estão materializados nos conteúdos das disciplinas do curso e
em atividades complementares à formação do aluno, principalmente nas atividades de
pesquisa, extensão e eventos científicos.
Os conteúdos de Biblioteconomia e Ciência da Informação são oferecidos em
consonância com as seguintes diretrizes:
a) consistência – atividades curriculares obrigatórias, com uniformidade na oferta
do número de créditos em cada semestre.
b) treinamento – atividades de estágio curricular supervisionado que proporcionam
integração entre teoria e prática;
c) pesquisa e produção de conhecimento – concomitante e integrada às atividades
de formação geral, específica e de ênfase que culmina com o desenvolvimento
do Trabalho de Conclusão de Curso, com temáticas de escolha do aluno e
realizado através da aplicação de metodologia e técnicas de pesquisa em
Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Diante da recomendação das DC/CNE/2001 para que “(...) os projetos acadêmicos
acentuem a adoção de uma perspectiva humanística na formulação dos conteúdos,
conferindo-lhes um sentido social e cultural que ultrapasse os aspectos utilitários mais
30
imediatos sugeridos por determinados itens” (DC/CNE/2001), sinaliza-se a subárea
Fundamentos em BCI que concentra disciplinas de caráter contextual e fundamentalista ao
campo da Biblioteconomia e Ciência da Informação, concentrando três disciplinas:
Fundamentos em Biblioteconomia e Ciência da Informação; Leitura e Cultura; Estudos da
linguagem em Ciência da informação. Indicam-se, também, outras disciplinas oferecidas
pelo Curso que conferem este caráter humanístico da área: Estudo de usos e usuários;
Serviço de referência e fontes de informação; Gestão de redes de pessoas e organizações;
Análise das práticas culturais e discursivas; Discurso, história e memória; Estudos sociais da
ciência e da tecnologia. Em cada subárea de conhecimento, são oferecidas disciplinas
obrigatórias, optativas e eletivas, com o objetivo de oferecer ao aluno uma sólida formação
nos conceitos básicos da área de Biblioteconomia e Ciência da Informação.
No primeiro período do curso buscou-se proporcionar o aprofundamento da
fundamentação teórica na qual a área se consolida, a formação para a pesquisa, e a
compreensão do princípio sistêmico das organizações. Conta com as disciplinas:
Comunicação e Expressão, Tecnologias de Informação e Comunicação I, Fundamentos em
Biblioteconomia e Ciência da Informação, Gestão da informação e gestão de redes de
pessoas e organizações, e Introdução ao Trabalho Científico.
A continuidade de aprofundamento teórico da área se dá do segundo ao quarto
período, contando, também, com aspectos práticos e de instrumentalização profissional.
Conta, no segundo período com as disciplinas: Análise e representação temática da
informação, Estudos da linguagem em Ciência da Informação, Inglês instrumental para BCI,
Introdução à Administração para Unidades de Informação, e Serviço de Referência e Fontes
de Informação. No terceiro período estão previstas as disciplinas Leitura e Cultura,
Organização, Sistemas e Métodos para Unidades de Informação, Catalogação I, Linguagens
Documentárias I e Usos e Usuários da Informação. No quarto período são apresentadas as
disciplinas Catalogação II, Gestão de coleções e do patrimônio em unidades de informação,
Linguagens documentárias II, Repositórios institucionais e gestão de documentos
eletrônicos, e Tecnologia da Informação e da comunicação II.
Para o quinto período estão previstas disciplinas que promovem o aprofundamento
nas tecnologias, de modo que estão previstas as disciplinas: Catalogação III, Fontes de
informação em Ciência e Tecnologia, Gestão de unidades de informação e do
conhecimento, Indexação e resumos, e Lógica e base de dados aplicados à Ciência da
informação.
O sexto período conta com o aprofundamento de estudos voltados às tecnologias e o
com o início do processo de instrumental voltado à pesquisa. Assim, conta com as
disciplinas: Bibliometria, Introdução à análise de sistemas, Linguagens documentárias III,
31
Metodologia da pesquisa científica para BCI, e Normas e técnicas de informação e
documentação.
Disciplinas que permitem aliar a compreensão entre aspectos teóricos e práticos que
envolvem a atuação profissional do bibliotecário estão presentes nas disciplinas de Estágio,
distribuídas entre o terceiro e sétimo períodos do curso. Propõem-se, assim, as disciplinas:
Estágio em Centros de Informação I, Estágio em Centros de Informação II, Estágio em
Centros de Informação III, Estágio em Centros de Informação IV, e Estágio em Centros de
Informação V.
No sétimo e oitavo períodos são oferecidas disciplinas que consolidam o processo de
instrumentalização de pesquisa e as disciplinas de ênfase. A oferta de ênfases visa
flexibilizar as possibilidades de construção, pelo aluno, de sua formação final para sua
atuação como profissional, pesquisador e agente de intervenção e mudanças sociais.
Desse modo, o sétimo semestre contempla a disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso para BCI I e um rol de disciplinas a serem definidas pelo aluno, a partir da opção por
ênfase a ser cursada: Discurso, história e memória, Estudos sociais da ciência e tecnologia,
Informação para a competitividade empresarial, e Transferência e comercialização da
tecnologia. Para o oitavo período a continuidade da pesquisa e das ênfases se consolida
com as disciplinas: Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II, Análise das práticas
culturais e discursivas, Conhecimento científico e produção científica, Gerenciamento da
informação e do conhecimento nos processos empresariais, e Informação para negócios
sustentáveis.
A integralização curricular perfaz 192 créditos, equivalente a 2880 horas.
Havendo interesse, o aluno pode solicitar complementação do curso e, assim, cursar
as ênfases não selecionadas na fase inicial de integralização curricular. Desse modo, é
possível solicitar complementação de curso para cursar as disciplinas da seguinte forma:
a) concomitantemente com as disciplinas do sétimo e oitavo períodos do curso, o
que significa cursar quatro disciplinas de ênfase no sétimo período e outras
quatro disciplinas no oitavo. Neste caso, o aluno terá cumprido um total de 208
créditos e 3.120 horas;
b) concomitantemente com as disciplinas do sétimo e oitavo períodos do curso, o
que significa cursar três disciplinas de ênfase no sétimo período e outras três
disciplinas no oitavo. Neste caso, o aluno terá cumprido um total de 200 créditos
e 3.000 horas;
c) no ano seguinte à integralização curricular mínima, no qual poderá cursar quatro
disciplinas relacionadas às duas ênfases restantes (não cursadas). Neste caso,
o aluno terá integralizado um total de 208 créditos e 3.120 horas;
32
d) no ano seguinte à integralização curricular mínima, no qual poderá cursar duas
disciplinas relacionadas à ênfase restante (não cursadas). Neste caso, o aluno
terá cumprido um total de 200 créditos e 3.000 horas.
Qualquer uma das opções acima caracteriza complementação do quadro de
integralização curricular e, assim, aos alunos que não fizeram opção por tais situações,
estará garantida a integralização curricular mínima de 192 créditos e 2.880 horas.
O caráter interdisciplinar do curso se dá ao entremear conteúdos específicos, gerais,
complementares e de ênfase, mas, também, diante da aproximação entre os conteúdos
ministrados no curso de bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação e no
Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Sociedade (PPGCTS) da UFSCar.
Isso se dá não somente na medida em que docentes do Departamento de Ciência da
Informação vinculam-se a ambos os cursos, mas pelo fato de isso tem aproximado ainda
mais os graduandos em Biblioteconomia e Ciência da Informação ao desenvolvimento da
carreira acadêmica. Atividades como seminários e defesas públicas de dissertações,
promovidas pelo referido programa de pós-graduação, tem atraído os alunos da graduação
a se vincularem a grupos e linhas de pesquisa dos docentes. As três linhas de pesquisa do
PPGCTS são: Dimensões Sociais da Ciência e da Tecnologia; Gestão Tecnológica e
Sociedade Sustentável; Linguagens, Comunicação e Ciência. Docentes da graduação
também estão vinculados a outros programas de pós-graduação, o que reflete a
multidisciplinaridade do campo de pesquisa e atuação em Ciência da Informação. Dentre
estes programas se destacam os de pós-graduação em Educação e Engenharias.
Além da aproximação dos docentes do curso de bacharelado em Biblioteconomia e
Ciência da Informação Biblioteconomia ao PPGCTS da UFSCar, há também uma relação
direta com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) na UFSCar, por meio da oferta de
disciplinas, na modalidade a distância, no curso de bacharelado em Sistemas de
Informação. Este curso, por sua vez, é oferecido em parceria com o Departamento de
Computação, o que repercute uma aproximação interdisciplinar entre docentes e conteúdos
ministrados. Esse relacionamento entre graduação presencial e a distância também
promove e otimiza o uso de ferramentas do ensino a distância para o ensino presencial.
Quanto à temática da educação ambiental, a UFSCar, ao longo de sua história, tem
como pauta a preocupação com a temática ambiental, consubstanciada no Plano de
Desenvolvimento Institucional, aprovado conforme o Parecer ConsUni nº 337/2003, de 08 de
novembro de 2003. Tal documento apresenta textualmente um dos compromissos
fundamentais da instituição, expresso como um dos seus dez princípios, “Universidade
ambientalmente responsável e sustentável” e, por consequência, indica diretrizes gerais
sobre esta temática quais sejam “promover processos de sustentabilidade ambiental” e
“promover a ambientalização das atividades universitárias, incorporando a temática
33
ambiental nas atividades acadêmicas e administrativas, com ênfase na capacitação
profissional e na formação acadêmica”. No âmbito do curso de bacharelado em
Biblioteconomia e Ciência da Informação nota-se, em específico, o atendimento à diretriz:
“incluir nos currículos conceitos e práticas voltadas para o meio ambiente”, no âmbito do
ensino.
Pelo fato de a temática ambiental constituir-se em uma política na UFSCar, como
demonstrado anteriormente, foi criado o Perfil do Profissional a ser Formado na UFSCar,
pelo Parecer CEPE/UFSCar nº 776/2001, de 30 de março de 2001, o qual estabelece as
competências a serem adquiridas pelos alunos da Universidade, bem como as diretrizes,
consideradas essenciais, orientadoras do trabalho dos docentes responsáveis pelo processo
de formação dos mesmos.
Destaca-se a iniciativa da Universidade quanto aos projetos e programas de
educação e sustentabilidade ambiental da UFSCar: Programa de Educação Ambiental
(PEAm), Programa de Conservação de Energia e Controle de Resíduos (PCE) e Programa
Agroecológico (PAE). Embora os alunos do Curso vivenciem parte das atividades referentes
a tais propostas, há a orientação da competência prevista no Perfil, anteriormente
apresentada. Assim, no âmbito do curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da
Informação destaca-se a oferta das disciplinas Informação para Negócios Sustentáveis e
Gestão de Projetos em Unidades de Informação.
A disciplina Informação para Negócios Sustentáveis prevê, em seu bojo, a análise
dos conflitos sócio-ambientais relacionados aos processos de inovação tecnológica e seus
diferentes mecanismos de disseminação, proteção e uso, objetivando a construção de uma
sociedade
sustentável.
Sua
ementa
envolve
o
estudo
de
tecnologias
para
o
desenvolvimento social, conhecimento tradicional e transmissão oral do conhecimento,
direito autoral e o direito de acesso à informação e ao conhecimento; autoria coletiva e
novas formas de criação de conteúdos, informação jornalística, divulgação da ciência e da
tecnologia pela mídia.
A disciplina Gestão de Projetos em Unidades de Informação, por sua vez, prevê a
capacitação dos alunos na caracterização do ambiente de projetos em unidades de
informação com atividades que incluam: aplicação de técnicas e habilidades gerenciais;
racionalidade no planejamento e execução de projetos de desenvolvimento de produtos e
serviços de informação; orientação quanto aspectos comportamentais e ao uso eficiente de
recursos. Nesta disciplina o aluno deverá ter desperto os conceitos de ética, qualidade,
cidadania e sustentabilidade no contexto de gestão de projetos.
A UFSCar e o Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação
cumprem, portanto, o disposto pela Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, o Decreto nº
4.281/2002 e a Resolução nº 2/2012.
34
Quanto à temática da História e da Cultura Afro-Brasileira e Indígena, a UFSCar, em
consonância com as políticas públicas do governo federal e as diretrizes construídas
coletivamente no PDI, instituiu o Grupo Gestor do Programa de Ações Afirmativas (GGPAA),
aprovado pelo Conselho Universitário em dezembro de 2006, com os objetivos de
democratizar o acesso à Universidade, prevendo ampliação e aprimoramento das políticas
institucionais de apoio à permanência (aspectos socioeconômicos como moradia,
alimentação e renda) e proporcionando a humanização das relações (acolhimento e apoio
no convívio na comunidade acadêmica). As ações afirmativas constituem-se de políticas de
combate ao racismo e à discriminação socioeconômica e racial mediante a promoção ativa
de oportunidades para todos, criando meios para que as pessoas pertencentes a grupos
socialmente discriminados possam competir em mesmas condições na sociedade.
Pelo fato de a UFSCar já ter passado em 2006 e 2007 pelo processo de construção
seu Programa de Ações Afirmativas e de se encontrar, no ano de 2014, no sétimo ano de
implantação deste Programa, mantém índices de reserva de 40% das vagas a oriundos de
escola pública, das quais 35% são reservadas para candidatos que se autodeclaram pretos
e pardos e a reserva de uma vaga adicional por curso para candidato indígena que tenha
cursado o ensino médio em escola pública. Esta decisão amparou-se na análise de que, ao
seguir o cronograma de implantação do Programa de Ações Afirmativas da UFSCar, não
seria infligida a Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, que estabelece as cotas para o nível
superior.
Além do acesso à Universidade, a permanência dos alunos economicamente
desfavorecidos é garantida por meio de ações que possibilitem tanto condições de
sobrevivência quanto orientação para o adequado desenvolvimento e aprimoramento
acadêmico-pedagógico. Para tanto, a Universidade oferece os seguintes programas de
bolsas: Bolsas Auxílio-moradia, Bolsa Alimentação e Bolsa Atividade; Bolsa Tutoria do
Programa de Acolhimento e Apoio aos Estudantes; Bolsa Tutoria Acolhimento; Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas (PIBIC-Aas); Bolsa da
FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e Bolsas Programa de Educação Tutorial (PET) –
Conexões dos Saberes.
Diante do Parecer CEPE/UFSCar nº 776/2001, de 30 de março de 2001, que define
o Perfil do Profissional a ser Formado na UFSCar, o qual estabelece as competências a
serem adquiridas pelos alunos da Universidade, bem como as diretrizes, consideradas
essenciais, orientadoras do trabalho dos docentes responsáveis pelo processo de formação
dos mesmos, destaca-se, no âmbito do curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência
da Informação, a oferta da disciplina Educação, Ciência e Tecnologias Indígenas, cujo
objetivo é voltado ao oferecimento ao aluno de graduação de noções gerais sobre o que
vem a ser o conhecimento tradicional das populações indígenas brasileiras, sua forma de
35
transmissão (tradição oral) e os mecanismos de apropriação desse conhecimento pela
sociedade não-indígena, com o propósito de gerar novos produtos e processos (propriedade
industrial). Observam-se, em sua ementa, as diferenças culturais das sociedades indígenas
brasileiras; a educação indígena e a transmissão oral do conhecimento; a cultura material e
as distintas formas de organização do trabalho; a ciência e a tecnologia indígenas; o
conhecimento tradicional e a lei de propriedade industrial.
A UFSCar e o Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação
cumprem, portanto, os princípios explicitados na Lei nº 11.645/2008 e o Parecer CNE/CP nº
03/2004.
Quanto à temática Direitos Humanos, a história da Universidade Federal de São
Carlos (UFSCar) é marcada, desde sua criação, pela defesa de uma educação “inspirada
nos princípios de liberdade e nos ideais da solidariedade humana”, bem como pelo
desenvolvimento do ensino com “igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola; liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte
e o saber; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço
à tolerância; gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; gestão democrática
do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; garantia de
padrão de qualidade; valorização da experiência extraescolar; vinculação entre a educação
escolar, o trabalho e as práticas sociais”, atendendo, portanto, ao estabelecido nos artigos
2º e 3º do Título II da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, de 20 de
dezembro de 1996 que tratam dos princípios e fins da educação nacional.
A reafirmação destes princípios está consubstanciada no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) da UFSCar, aprovado conforme o Parecer ConsUni nº 337/2003, de 08 de
novembro de 2003.
Pode-se depreender, portanto, que por defender, desde sua criação, os princípios da
educação, explicitados na Lei nº 9394/96, e por reafirmá-los no PDI da Instituição, a UFSCar
cumpre os princípios explicitados no Parecer CNE/CP nº 08/2004, de 06 de março de 2012,
que trata das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e, reafirmados, no
Art. 3º da Resolução CNE/CP n° 01/2012, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
Além da temática em Direitos Humanos estar textualmente no PDI, esta é abordada
também no Perfil do Profissional a ser Formado na UFSCar, criado pelo Parecer
CEPE/UFSCar nº 776/2001, de 30 de março de 2001, o qual estabelece as competências a
serem adquiridas pelos alunos da Universidade, bem como as diretrizes, consideradas
essenciais, orientadoras do trabalho dos docentes responsáveis pelo processo de formação
dos mesmos. Dentre as competências previstas destacam-se: “pautar-se na ética e na
solidariedade enquanto ser humano, cidadão e profissional”; e “comprometer-se com a
36
preservação da biodiversidade no ambiente natural e construído, com sustentabilidade e
melhoria da qualidade de vida”.
No âmbito do curso observa-se a presença da temática em Direitos Humanos nas
disciplinas: Estudos sociais da ciência e tecnologia, Informação e movimentos sociais,
Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS I) e Sociedade do conhecimento.
A disciplina Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia apresenta como objetivo
debater a importância dos Estudos Sociais da Ciência e da Tecnologia para a compreensão
crítica do mundo contemporâneo de modo a possibilitar que os alunos compreendam a
ciência como uma instituição social. Sua ementa prevê: Emergência e institucionalização da
ciência moderna. Sociologia do conhecimento e sociologia da ciência. Modelos filosóficos da
evolução da ciência e seu impacto sobre a sociologia da ciência e a política científica.
Problemas sociais e éticos da ciência e tecnologia.
A disciplina Informação e movimentos sociais pretende caracterizar os movimentos
sociais e os contextos político-sociais onde eles ocorrem de modo a permitir analisar
criticamente a relação entre movimentos sociais e o processo de formação do cidadão e
entender, no geral e no particular, a dinâmica de organização e mobilização da sociedade
civil.
A disciplina Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS I) busca propiciar a
aproximação dos falantes do português de uma língua viso-gestual usada pelas
comunidades surdas (libras) e uma melhor comunicação entre surdos e ouvintes em todos
os âmbitos da sociedade, e especialmente nos espaços educacionais, favorecendo ações
de inclusão social oferecendo possibilidades para a quebra de barreiras linguísticas.
A disciplina Sociedade do conhecimento objetiva fornecer aos alunos um quadro
conceitual relacionado com a informação e conhecimento, de forma a possibilitar que
possam: compreender as questões que se colocam no âmbito da informação e
conhecimento na sociedade atual, conhecer as iniciativas e políticas públicas no âmbito da
sociedade da informação, estabelecer relações entre a Ciência da Informação e a
Sociedade do Conhecimento, e discutir o papel do profissional da informação na
organização e transferência da informação e conhecimento.
A UFSCar e o Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação
cumprem, portanto, o disposto no Parecer CNE/CP nº 08/2004 e o estabelecido na
Resolução nº 1/2012, no Decreto nº 5.626/2005, na Resolução CoG nº 12/2009.
37
6 TRATAMENTO METODOLÓGICO PARA O ENSINO
O Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar se caracteriza por
buscar uma estreita e dinâmica relação entre os ambientes interno e externo, visando formar
profissionais com conhecimento, competências e habilidades para atuar com a informação
em diferentes segmentos da sociedade, mediante processos de busca, seleção,
organização, disseminação e acesso às informações.
Para tanto, são adotadas posturas para a condução do processo ensinoaprendizagem no sentido de intensificar a interação professor-aluno e a troca de
conhecimentos e experiências. Assumir esta concepção de ensino-aprendizagem significa
rever práticas pedagógicas visando à formação integral do profissional e, também, preparar
o aluno para enfrentar as mudanças no mundo do trabalho e as demandas subjetivas de
produção das relações sociais contemporâneas5.
De acordo com esta visão, a educação na sociedade da informação e do
conhecimento está fundada em quatro pilares, que se constituem ao mesmo tempo em
pilares do conhecimento e de formação continuada, ou seja, de aprendizagem ao longo da
vida: a) aprender a aprender; b) aprender a fazer; c) aprender a viver juntos; d) aprender a
ser. A estes pilares juntam-se as setes competências e saberes necessários para a
educação6: as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão; os princípios do conhecimento
pertinente; ensinar a condição humana; ensinar a identidade terrena; enfrentar as
incertezas; ensinar a compreensão; a ética do gênero humano. Mais do que meramente
educar, como sinônimo de treinamento, deve-se educar no sentido de criar e despertar
competências necessárias para atuar na sociedade e na tomada de decisões
fundamentadas no conhecimento.
A partir deste entendimento, o curso tem como eixos epistemológicos a
disciplinaridade e interdisciplinaridade; as dimensões teóricas e práticas da formação
profissional; o desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional.
Fundamentadas na visão e concepção da educação, as práticas metodológicas do
Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar, apoiam-se na abordagem do
paradigma da relação dialógica entre educador-educando e buscam o intercâmbio entre o
sujeito do conhecimento e o objeto a ser conhecido; o questionamento da realidade
circundante; a produção crítica do saber.
5
DELORS, J. et al. Educação: um tesoura a descobrir: relatório para a Unesco da Comissão
Internacional sobre a Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez; Brasília: MEC/Unesco, 1999.
6
MORIN, E. Os sete saberes da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Rio de
Janeiro: ed. 34,1993.
38
Embora a estrutura curricular vigente ainda se distribua de modo disciplinar, as
ações que se tem desenvolvido no âmbito das práticas de ensino, versam sobre a
integralização de conteúdos. As disciplinas vinculadas ao núcleo de formação específica se
relacionam de modo intrínseco e as disciplinas de formação geral alicerçam e se
transversalizam em todas as demais disciplinas. As ênfases, por sua vez, retomam
abordagens trabalhadas ao longo do curso e ampliam e flexibilizam o olhar do aluno para
algumas de suas possibilidades de ação ao final de sua formação.
Neste contexto, os esforços que se tem feito, embora ainda não representados na
apresentação da grade, tem sido o de aproximar o ensino de conteúdos através das
práticas. Assim, as atividades de extensão, amplamente desenvolvidas pelo curso em
conjunto entre professores e alunos, resultam cada vez mais em casos de estudo, análise e
aprendizado em sala de aula, relacionando cada vez mais o cotidiano ao científico e viceversa. Pelas ações práticas, de certo modo, a totalidade de conteúdos que graduam o
Bibliotecário, podem ser exploradas. No entanto, as formas, os processos e as metodologias
para esse movimento ainda estão sendo experimentados enquanto práticas de ensino e
aprendizagem. É incentivado, cada vez mais aos alunos, o desenvolvimento de projetos
coletivos, cuja resolução de problemas possam ser discutidas e até mesmo solucionadas,
com a participação de todos.
Para implementar essa visão os espaços das aulas expositivas foram ampliados com
atividades de pesquisa e extensão. Essas atividades incluem: a) discussão de textos para o
conhecimento e construção de referencial teórico da área; b) dinâmica de grupo, debates e
outros recursos para estimular o desenvolvimento de uma postura crítica e reflexiva frente
aos temas apresentados e à prática profissional; c) elaboração de projetos, produtos e
serviços informacionais voltados à solução dos problemas regionais e nacionais pertinentes
à área.
Em síntese, a integração de princípios e práticas metodológicas rompe com as aulas
puramente expositivas e adota uma prática voltada à aprendizagem de conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores, de modo a propiciar ao aluno uma compreensão de vida,
além da compreensão do mundo do trabalho. Esses aspectos podem ser melhor
compreendidos a seguir, a partir da integração do ensino à pesquisa e à extensão.
Vale ressaltar o incentivo à participação dos alunos nas mais diversas atividades.
Desse modo, destacam-se a Empresa Júnior de Biblioteconomia e Ciência da Informação
da UFSCar, InfoJr, e o Centro Acadêmico, agora denominado Centro Acadêmico Dona
Carminda Nogueira de Castro Ferreira, CACIB.
Em 21 de maio de 2009 foi criada oficialmente a Empresa Júnior de Biblioteconomia
e Ciência da Informação da UFSCar, InfoJr, espaço de aprendizado múltiplo aos
graduandos. A InfoJr tem como principais objetivos:
39
 Oferecer aos alunos de graduação a aplicação prática dos conhecimentos
teóricos relativos à área de atuação profissional da informação;
 Apresentar para sociedade as competências do profissional da informação e
sua relevância para a gestão da informação e do conhecimento nas
organizações;
 Proporcionar interação entre os alunos de graduação em Biblioteconomia e
Ciência da Informação e a comunidade acadêmica da UFSCar;
 Demonstrar a vantagem da união entre os profissionais da informação e os
demais profissionais;
 Tornar os membros mais aptos à vida acadêmica e profissional, assim como
prepará-los para o convívio em sociedade;
 Imbuir seus membros de um espírito empreendedor;
 Integrar a Universidade e Empresas/Sociedade;
 Realizar estudos, projetos, diagnósticos, assessorias e relatórios quando
procurada por terceiros, membros ou por interesses próprios da associação;
 Ser modelo em sua atividade, ofertando produtos e serviços de qualidade.
Os alunos também se reorganizaram, a partir de 2011, e rebatizaram o Centro
Acadêmico, agora denominado Centro Acadêmico Dona Carminda Nogueira de Castro
Ferreira. A UFSCar disponibilizou um espaço físico para os centros acadêmicos e
percebem-se que essa participação dos alunos é importante na sua formação como
cidadãos participativos nas discussões políticas e sociais.
6.1 Integração entre Ensino e Pesquisa
A UFSCar oferece aos alunos de graduação, por meio da Coordenadoria de
Iniciação Científica e Tecnológica, vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa, um programa de
apoio a projetos de pesquisa, identificado como Programa Unificado de Iniciação Científica e
Tecnológica (PUICT), do qual fazem parte:

o
Programa
Institucional
de
Bolsas
de
Iniciação
Científica
(PIBIC/CNPq/UFSCar),

o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica nas Ações
Afirmativas (PIBIC-AF/CNPq/UFSCar),

o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento
Tecnológico e Inovação (PIBITI/CNPq/UFSCar),

o Programa Jovens Talentos para a Ciência (CAPES/CNPq).
40
As pesquisas são reconhecidas se forem desenvolvidas com vínculo junto à ProPq
como aluno voluntário de iniciação científica e tecnológica ou por meio de concessão de
bolsas de iniciação científica.
Os programas PIBIC, PIBIC-AF e PIBITI são geridos por Comitês Institucionais
Internos e Externos. Esses comitês são co-responsáveis pela organização do Congresso de
Iniciação Científica (CIC) e do Congresso de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação (CICT) da UFSCar, ambos realizados simultaneamente no 2º semestre letivo.
Tanto docentes quanto alunos do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação
participam ativamente dessas atividades pelo fato de contribuírem, significativamente, para
a complementação da formação acadêmica. Os alunos são incentivados a apresentar os
resultados obtidos em eventos científicos favorecendo o desenvolvimento de habilidades de
comunicação científica.
Para o desenvolvimento das pesquisas a UFSCar conta, também, com Grupos de
Pesquisa que, por sua vez, são coordenados por docentes. No curso de Biblioteconomia e
Ciência da Informação as pesquisas podem ser desenvolvidas junto aos seguintes Grupos,
todos registrados junto ao CNPq:

Ciência, Tecnologia e Sociedade - Líder: Profa. Dra. Maria Cristina P.
Innocentini Hayashi

Conhecimento e Produção Científica em Educação - Líderes: Prof. Dr. Carlos
Roberto Massao Hayashi e Profa. Dra. Maria Cristina P. Innocentini Hayashi

Estudos convergentes em Ciência da informação, Linguagem, Tecnologia e
Educação - Líder: Profa. Dra. Luciana de Souza Gracioso

Indicadores de Ciência, Tecnologia e Inovação - Líderes: Prof. Dr. Leandro
Innocentini Lopes de Faria e Profa. Dra. Maria Cristina P. Innocentini Hayashi

Informação, conhecimento e tecnologia - Líder: Profa. Dra. Maria Cristina
Comunian Ferraz

Informação e Memória - Líderes: Prof. Dr. Carlos Roberto Massao Hayashi e
Profa. Dra. Maria Cristina P. Innocentini Hayashi

Lab4u - Líder: Prof. Dr. Leandro Innocentini Lopes de Faria

Núcleo de Informação em Ciência, Tecnologia, Inovação e Sociedade - Líder:
Profa. Dra. Wanda Aparecida Machado Hoffmann

Núcleo de Estudos em Tecnologias de Representação de Informações
(NETRI) - Líder: Prof. Dr. Rogério Aparecido Sá Ramalho

Núcleo de Estudos sobre Expertise e Política - Líderes: Profa. Dra. Camila
Carneiro Dias Rigolin e Profa. Dra. Maria Cristina P. Innocentini Hayashi
41

Núcleo de Informação Tecnológica em Materiais - NIT / Materiais - Líder: Prof.
Dr. Leandro Innocentini Lopes de Faria

Organização do Conhecimento para Disseminação da Informação - Líder:
Profa. Dra. Luciana de Souza Gracioso

Tecnologias em Ambientes Informacionais - Líder: Profa. Dra. Zaira Regina
Zafalon
Para conhecer mais sobre a constituição dos grupos bem como as linhas de
pesquisa estudadas recomenda-se o acesso ao site do Diretório dos Grupos de Pesquisa no
Brasil, disponível em: http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/.
Vale ressaltar, ainda, que, no âmbito da relação entre o ensino e a pesquisa, a
UFSCar dispõe da SRInter (Secretaria Geral de Relações Internacionais), com a missão de
propor e desenvolver a política de relações internacionais da Universidade, por meio da
promoção da cooperação e do intercâmbio científico e acadêmico entre a UFSCar e
instituições estrangeiras. A SRInter é responsável pela formalização institucional dos
acordos acadêmicos de cooperação e de intercâmbio que se estabelecem entre a UFSCar e
outras instituições de Ensino Superior e de pesquisa, sediadas em diversos países dos
vários continentes. Por meio da SRInter são realizados intercâmbios de alunos de
graduação e pós-graduação e docentes, com destaque para a Associação de Universidades
Grupo Montevidéu (AUGM).
A AUGM é uma rede de universidades autônomas e auto-reguladas públicas que
engloba universidades da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, devido às
semelhanças entre seus públicos, suas vocações, estruturas acadêmicas e níveis
equivalentes de serviços. A Associação foi estabelecida em agosto de 1991, em resposta
aos desafios que a vida universitária estava passando por todo o mundo. Um conjunto de
universidades e faculdades percebeu a necessidade de trabalhar para a excelência,
qualidade, relevância e cumprir as tarefas requeridas pelo ensino superior público. No
âmbito da AUGM há o Programa Escala Estudantil, que tem como objetivo promover o
intercâmbio cultural e a maior participação estudantil nas questões sociais da América do
Sul, por meio da mobilidade de estudantes de graduação, com o reconhecimento de créditos
para integralização curricular. Já tivemos dois alunos que fizeram intercâmbio na
Universidade de La Plata, uma aluna que atualmente está nessa mesma universidade e
para 2016 teremos mais um aluno, que desta vez irá para a Universidade de Córdoba. Os
alunos que já participaram do intercâmbio, na sua volta ao Brasil, partilharam suas
experiências com os demais, através de palestras. Há uma grande demanda dos alunos
pela continuidade da participação nesse programa, a qual é amplamente incentivada pela
Coordenação de Curso.
42
6.2 Integração entre Ensino e Extensão
A UFSCar, por meio da Pró-Reitoria de Extensão, desenvolve atividades voltadas à
comunidade externa por meio dos Programas de Extensão, constituídos de um conjunto de
projetos e atividades afins.
Os Programas de Extensão coordenados por docentes do curso de Biblioteconomia e
Ciência da Informação são:

Ciência, Tecnologia e Sociedade, com inicio em 03/2012

Divulgação Científica, Comunicação e Inclusão Social, com inicio
em 02/2008

Gestão da Informação e do Conhecimento, com inicio em 08/1999

Informação, Arquivo e Memória, com inicio em 01/2000

Informação para Educação, com inicio em 01/1999
É por meio das atividades de extensão que a UFSCar compromete-se com o
fortalecimento da função intrínseca à Universidade de produzir, sistematizar e difundir
conhecimento, desenvolvendo suas atividades de pesquisa e ensino interligadas com as
demandas dos setores externos.
6.3 Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão com o Programa de
Educação Tutorial (PET)
O Programa de Educação Tutorial foi oficialmente instituído pela Lei 11.180/2005 e
regulamentado pelas Portarias nº 3.385/2005, nº 1.632/2006 e nº 1.046/2007. A
regulamentação do PET define como o programa deve funcionar, qual a constituição
administrativa e acadêmica, além de estabelecer as normas e a periodicidade do processo
de avaliação nacional dos grupos.
O PET é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente,
organizados a partir de formações em nível de graduação nas Instituições de Ensino
Superior do País orientados pelo princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão e da educação tutorial.
O Programa PET, para o curso de bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da
Informação da UFSCar, aprovado no final de 2010, sob a tutoria inicial da Profa. Dra. Vera
Regina Casari Boccato, conta com 18 alunos: 12 como bolsistas e 6 como não bolsistas.
Dentre as principais atividades desenvolvidas pelos petianos estão: A hora do conto
e do encanto – atividade de contação de histórias promovida pelo Grupo Contágio, em
diferentes locais da região; Seminário Saber profissional – promoção de evento anual em
que ex-alunos do curso ministram palestras sobre a atuação profissional; Seminário Saber
científico – promoção de evento anual em que ex-alunos do curso, que seguiram carreira
43
acadêmica, ministram palestras sobre suas trajetórias de pesquisa; Mini-Curso Ferramentas
de informação para o PET Indígenas, com oferta anual; Oficinas multidisciplinares organização de oficinas voltas a temáticas diversas, como preservação de documentos, uso
de ferramentas cientométricas, teatro e outros). Os alunos do PET/BCI colaboram, ainda,
em atividades institucionais que envolvem o Curso, tais como Universidade Aberta e
Recepção aos Calouros.
No âmbito da pesquisa, os petianos produzem uma pesquisa coletiva sobre os
egressos do Curso BCI e, individualmente, uma pesquisa de iniciação científica.
44
7 PRINCÍPIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem, concebida como um processo contínuo de
acompanhamento do desempenho dos alunos, ocorre por meio de procedimentos,
instrumentos e critérios adequados aos objetivos, conteúdos e metodologias relativas a cada
atividade curricular. A avaliação de aprendizagem é um elemento essencial de reordenação
da prática pedagógica, pois permite um diagnóstico da situação e indica formas de
intervenção no processo, com vistas à aquisição do conhecimento, à aprendizagem, à
reflexão sobre a própria prática.
Compreender a avaliação como diagnóstico significa ter o cuidado constante de
observar, nas produções e manifestações dos alunos, os sinais ou indicadores de sua
situação de aprendizagem. Na base desta avaliação, está o caráter contínuo de diagnóstico
e acompanhamento, sempre tendo em vista o progresso dos alunos e sua aproximação aos
alvos pretendidos, a partir de sua situação real.
A avaliação, presente no curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da
UFSCar, está fundamentada na concepção de que o que se pretende não é simplesmente
medir aprendizagem segundo escalas ou valores, mas interpretar a caminhada dos alunos
com base nos registros e apreciações sobre seu trabalho. Além disso, segue normas
internas sem, no entanto, tirar a liberdade de cada professor. As avaliações são realizadas
em vários momentos e não se restringem somente a uma avaliação de conteúdos:
avaliações em grupo e individuais, trabalhos, listas de exercícios, participação, interesse,
pontualidade e assiduidade.
Entendida desta maneira, a avaliação só tem sentido quando articulada ao projeto
pedagógico institucional, que lhe confere significado, e enquanto elemento constituinte do
processo educativo, como instrumento que objetiva novos rumos. Portanto, para que este
processo seja consolidado, o Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da
Informação pautar-se-á pelas normas que regem a sistemática de avaliação do desempenho
dos estudantes e procedimentos correspondentes, dispostas na Portaria GR Nº. 522/06, de
16 de novembro de 2006, desta Universidade.
Conforme a Portaria GR Nº 522/06, de 10 de novembro de 2006, que dispõe sobre
normas para a sistemática de avaliação do desempenho dos estudantes e procedimentos
correspondentes:
A avaliação é parte integrante e indissociável do ato educativo e deve
vincular-se, necessariamente, ao processo de “ação-reflexão-ação”, que
compreende o ensinar e o aprender nas disciplinas/atividades curriculares
dos cursos, na perspectiva de formar “profissionais cidadãos capazes de
uma ação interativa e responsável na sociedade atual”, caracterizada por
sua constante transformação. (art. 1).
45
Neste contexto, o curso de bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação
adota o procedimento de avaliação processual, este é compatível com práticas pedagógicas
sustentadas na interação, na multiplicidade de conhecimentos a serem abordados e a
diversidade de aspectos da realidade social a serem considerados, bem como com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A sistemática de avaliação do desempenho dos estudantes deve estar explicitada
nos planos de ensino das disciplinas/atividades curriculares. De acordo com a Portaria GR
Nº 522/06, Artigo 10, os professores, ao elaborarem os Planos de ensino, deverão descrever
de forma detalhada:
I - os procedimentos e/ou instrumentos de avaliação diferenciados e
adequados aos objetivos, conteúdos e metodologia previstos pelo professor;
II - a previsão de realização de procedimentos e/ou aplicação de
instrumentos de avaliação em momentos adequados, que permitam a
divulgação de resultados de avaliação peloprofessor responsável pela
disciplina, quantificados em notas de zero a dez em, pelo menos, três datas
distribuídas no período letivo, sendo que dois terços dessas devem ser
divulgadas até o prazo de trinta dias antes do final do período letivo,
assegurando que o estudante acompanhe seu desempenho acadêmico no
transcorrer do período;
III - a caracterização de procedimentos que possibilitem a recuperação de
desempenho do estudante durante o período letivo regular;
IV - os critérios de avaliação final utilizados e a forma de cálculo da nota
final;
V - a definição dos procedimentos para a avaliação complementar.
Ainda conforme a Portaria, é necessário considerar o Art. 12, que trata da aprovação
em disciplinas:
I - freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento das aulas e/ou
das atividades acadêmicas curriculares efetivamente realizadas;
II - desempenho mínimo equivalente à nota final igual ou superior a seis.
Quanto à avaliação complementar está prevista, no Art. 14, a sua realização em
“período subseqüente ao término do período regular de oferecimento da disciplina” e, ainda
os pressupostos para sua realização:
I - o estudante tenha obtido na disciplina/atividade curricular, no período
letivo regular, nota final igual ou superior a cinco e freqüência igual ou
superior a setenta e cinco por cento;
II - sejam estabelecidos prazos para que essa avaliação se inicie e se
complete em consonância com o conjunto da sistemática de avaliação
proposta para a disciplina/atividade curricular;
III - o resultado dessa avaliação complementar seja utilizado na
determinação da nova nota final do estudante, na disciplina/atividade
curricular, segundo os critérios previstos na sistemática de avaliação, a qual
definirá a sua aprovação ou não.
Tendo em vista a avaliação do curso instituiu-se o o Núcleo Docente Estruturante
(NDE), com regulamentação disposta a partir da Resolução n. 35, de 08 de novembro de
2010, da UFSCar. Nas reuniões de NDE são constantes as consultas e análises relativas,
dentre outros aspectos, ao Projeto Pedagógico do Curso, envolvendo a avaliação do curso,
46
o perfil profissional do egresso, a integração curricular, sendo indicadas formas de incentivo
ao desenvolvimento de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação.
A Avaliação do Curso é um instrumento importante na busca da melhoria da
qualidade de ensino. Deve ser participativa, coletiva, crítica, independente e transformadora
da comunidade envolvida e de toda a instituição. Avaliar o projeto acadêmico e político da
instituição com diagnóstico constante dos cursos e, especificamente, fazer um diagnóstico
permanente das atividades curriculares propondo mudanças do projeto político pedagógico,
ouvindo alunos, professores e funcionários, são objetivos da avaliação institucional. Embora
a Universidade e, por conseguinte, o Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência
da Informação não devam ater-se estritamente às demandas do mercado, no processo de
avaliação há que se considerar também a realidade e as demandas sociais indicativas do
perfil esperado do egresso.
Além da avaliação de curso realizada pelo NDE e pelo Conselho de Curso, a
UFSCar possui uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) que coordena a realização de
avaliação de curso com consulta a alunos, docentes e técnico-administrativos da
Universidade. A avaliação é compreendida como “subsídio fundamental para a gestão da
Universidade, visando à melhoria constante da qualidade da formação, produção de
conhecimento e da extensão realizadas na UFSCar.” (Projeto de autoavaliação institucional
da UFSCar – 2011, p. 27). Os resultados dessa avaliação contribuem para a construção de
um projeto acadêmico com base na gestão democrática e autonomia, visando à
consolidação da responsabilidade social e do compromisso científico-cultural da UFSCar.
Em síntese, de acordo com o exposto, pode-se dizer que a avaliação presente no
curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação tem tripla função: a) acompanhar o
desenvolvimento das disciplinas do curso e diagnosticar aspectos que devem ser mantidos
ou reformulados em cada uma delas; b) desenvolver, entre os docentes e discentes, uma
postura favorável à avaliação, enquanto instrumento de resignificação das práticas
educativas; c) focalizar a produção do conhecimento crítico e transformador.
47
8 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO
Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em 1996,
atualizadas em 2001, e com o estabelecimento das Diretrizes Curriculares Nacionais, a
educação passou a ter outras importantes funções além da mera transmissão de
conhecimentos exigindo das instituições de ensino, a revisão e a atualização de toda a
dinâmica curricular como um processo contínuo.
A concepção curricular do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação, que
teve como ponto de partida os princípios epistemológicos norteadores, também considera
outros aspectos, entre eles aquele referente ao corpo docente, composto de professores
oriundos de diversas áreas de conhecimento. Este corpo docente interdisciplinar propicia o
contato dos alunos com profissionais de diversas áreas, o que irá refletir positivamente em
sua formação e atuação profissional.
O Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação complementa
o ensino, de modo a garantir a efetiva aprendizagem, em espaços para criação, reflexão,
pesquisa, estudo individual e em grupo. Desse modo, o curso conta com salas de ensino
informatizadas (vinculadas à Secretária de Informática), com o Laboratório de Ensino de
Ciência da Informação e com o Laboratório de Informática em Ciência da Informação.
Nestes ambientes, conta-se com recursos para edição de textos, navegação na web,
criação de homepages, elaboração de apresentações multimídia, criação de bases de
dados, transferência de arquivos, entre inúmeros outros. Estes recursos permitem pesquisa
bibliográfica em bases de dados especializadas, consulta às revistas científicas eletrônicas e
exploração de novas tecnologias de informação, dentre outras possibilidades. As atividades
também envolvem o uso do Moodle, enquanto ambiente virtual de aprendizagem, para
propiciar o desenvolvimento de atividades contínuas desenvolvidas fora da sala de aula, o
que enriquece o processo de ensino-aprendizagem.
Esta forma de oferecimento de disciplinas, que aplica os recursos da tecnologia da
informação e comunicação, permite remodelar o processo de construção e disseminação do
conhecimento e atuar no sentido de ampliar e influenciar diretamente no processo de
desenvolvimento educacional, dentro de uma visão que pretende colocar à disposição da
sociedade o conhecimento produzido pela universidade.
Mais importante que todos esses recursos materiais é o ambiente criativo e a
abertura para que o aluno, orientado pelo professor, possa vivenciar, questionar e
experimentar situações e materiais para aplicação na sua futura profissão.
Importa ressaltar que a visão do curso com relação às tecnologias de informação e
comunicação não se restringe a uma concepção tecnológica-instrumental que privilegia
48
apenas o manejo, mas, antes, associa-a a maiores e melhores habilidades no exercício
destas tecnologias, sem esquecer-se de que, na formação profissional, também são
igualmente importantes os domínios das tecnologias sociais e das tecnologias intelectuais.
A Coordenação do Curso de Biblioteconomia e Ciência da informação da UFSCar,
assim como os demais cursos de graduação da UFSCar, é regulamentada pela Portaria GR
n.662/2003, de 05 de dezembro de 2003. Desse modo, a Coordenação, composta por um
coordenador, um vice-coordenador e secretaria, tem, como principal atribuição, permitir que
os alunos tenham as informações necessárias que lhe garantam um ótimo aproveitamento
de seu processo de aprendizagem. Esta Coordenação delimita disciplinas que precisam ser
oferecidas no Curso para a formação sólida e ao mesmo tempo especializada do
Profissional da informação. Assim, cabe a esta solicitar disciplinas e professores ao
departamentos ofertantes de disciplinas.
Além disto, é importante ressaltar que a Coordenação de Curso possui, para
respaldar e validar suas ações, um Conselho de Coordenação do Curso de Biblioteconomia
e Ciência da informação (CCBCI). O CCBCI apresenta a seguinte composição: presidência:
exercida pelo Coordenador do Curso, vice-presidência, exercida pelo vice-coordenador do
Curso, Secretária, representantes docentes das subáreas Comunicação e disseminação da
informação; Fundamentos em BCI; Gestão de unidades de informação; Informação e
Inovação Tecnológica; Informação empresarial; Informação, Ciência e Sociedade;
Informação, Cultura e Discurso; Representação dos registros do conhecimento; Tecnologias
da informação e comunicação; representantes discentes das turmas de alunos.
Cabe a este Conselho, se reunir, discutir, analisar e avaliar as decisões necessárias
ao bom andamento do processo de ensino e aprendizagem do mesmo. É a partir do
direcionamento dado pelo CCBCI que a Coordenação do Curso garante a legitimidade e
imparcialidade nas atitudes tomadas, o que permite um crescimento constante e
colaborativo do Curso.
O funcionamento do Núcleo Docente Estruturante (NDE) é regulamentado, no âmbito
da UFSCar, pela Resolução CoG n. 035, de 08 de novembro de 2010, que dispõe sobre a
instituição e normatização do NDE no âmbito da estrutura dos Cursos de Graduação. De
acordo com tal resolução os Conselhos de Coordenação tem autonomia para definir a
composição e as atribuições do NDE, tomando como referência as definições contidas nos
correspondentes Instrumentos de Avaliação do MEC/SINAES para fins de reconhecimento e
renovação de reconhecimento de curso. Assim, a referida Portaria delineia que será
caracterizado por um conjunto de docentes mais diretamente envolvidos na criação,
implantação e consolidação do projeto pedagógico do curso e que terá caráter de
assessoria para subsidiar as deliberações do Conselho de Coordenação, sempre que
necessário.
49
Indica-se, portanto, que o Conselho de Curso decidiu, na reunião n. 67 de 11 de
novembro de 2010, por definir a composição do NDE com representantes das áreas:
Disseminação da Informação, Gestão de Unidades de Informação, Análise e Representação
da Informação, Tecnologias da Informação e Comunicação e Fundamentos em BCI.
Cabe à Coordenação do Curso, apoiada pelo Conselho de Coordenação: resolver
todas as questões discentes; avaliar, junto com os alunos, o desempenho das disciplinas;
solicitar aos Departamentos as disciplinas necessárias a cada semestre; encaminhar aos
órgãos competentes todos os pedidos dos alunos, entre outras atribuições.A Coordenação
conta com a colaboração de um docente do curso para exercer as funções de Coordenador
de Estágio e de Coordenadorde Trabalhos de Conclusão de Curso.
A Secretaria do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação se responsabiliza
pelos serviços de apoio pertinentes ao bom funcionamento do Curso. Tem, entre outras
atribuições, a tarefa de: assessorar a Coordenação do Curso nas tarefas administrativas e
na implementação das deliberações do Conselho de Coordenação; organizar e manter o
arquivo de documentos relacionados ao Curso; atender aos alunos em horários
estabelecidos pela Coordenação; divulgar ao conjunto de alunos do Curso as ofertas de
bolsas, estágios, empregos e demais informações de interesse ao ensino de graduação.
8.1 Definição da integralização curricular
Para a conclusão do curso é necessário que o aluno cumpra 2.880 horas,
distribuídas em 192 créditos, conforme ilustra o quadro de integralização curricular a seguir:
Quadro 4: Quadro de integralização curricular do curso
Tipo
Créditos
Carga horária
Atividades complementares
8
120 horas
Disciplinas de ênfase
16
240 horas
Disciplinas de estágio
20
300 horas
Disciplinas eletivas
8
120 horas
120
1800 horas
Disciplinas optativas
8
120 horas
Disciplinas de trabalho de conclusão de curso
12
180 horas
192
2.880 horas
Disciplinas obrigatórias
TOTAL
50
8.2 Matriz curricular com disciplinas e atividades distribuídas por perfil
Apresenta-se, no quadro a seguir, a distribuição das disciplinas do curso em perfis
curriculares com ofertas semestrais.
Quadro 5: Quadro de distribuição das disciplinas e atividades em perfis curriculares semestrais
o
1 PERÍODO LETIVO
Disciplinas
062014 - Comunicação e expressão
301868 - Tecnologias da informação e comunicação I
301752 - Fundamentos em Biblioteconomia e Ciência da informação
301647 - Gestão da informação e gestão de redes de pessoas e
organizações
301922 - Introdução ao trabalho científico
Total a ser cursado no semestre
Créditos
4
4
4
4
Tipo
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
4
20
Obrigatória
Créditos
4
4
4
4
4
20
Tipo
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Créditos
4
4
4
Tipo
Estágio
Obrigatória
Obrigatória
4
4
4
24
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Créditos
4
4
Tipo
Estágio
Obrigatória
4
4
4
4
24
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Créditos
4
4
4
4
4
Tipo
Estágio
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
4
24
Obrigatória
o
2 PERÍODO LETIVO
Disciplinas
301701 - Análise e representação temática da informação
301760 - Estudos da linguagem em Ciência da informação
063002 - Inglês instrumental para BCI
301663 - Introdução a administração para unidades de informação
301876 - Serviço de referência e fontes de informação
Total a ser cursado no semestre
o
3 PERIODO LETIVO
Disciplinas
301779 - Estágio em centros de informação I
301825 - Leitura e cultura
301671 - Organização, sistemas e métodos para unidades de
informação
301582 - Catalogação I
301710 - Linguagens documentárias I
300225 - Usos e usuários da informação
Total a ser cursado no semestre
o
4 PERIODO LETIVO
Disciplinas
301787 - Estágio em centros de informação II
301655 - Gestão de coleções e do patrimônio em unidades de
informação
301914 – Lógica e base de dados aplicados à Ciência da informação
301728 - Linguagens documentárias II
301590 - Catalogação II
301833 - Tecnologia da Informação e da comunicação II
Total a ser cursado no semestre
o
5 PERÍODO LETIVO
Disciplinas
301795 - Estágio em centros de informação III
301604 - Catalogação III
301680 - Gestão de unidades de informação e do conhecimento
301736 - Indexação e resumos
301698 – Repositórios institucionais e gestão de documentos
eletrônicos
301841 - Fontes de informação em Ciência e Tecnologia
Total a ser cursado no semestre
o
6 PERIODO LETIVO
51
Disciplinas
301809 - Estágio em centros de informação IV
300438 - Bibliometria
026077 - Introdução à análise de sistemas
301744 - Linguagens documentárias III
301930 - Metodologia da pesquisa científica para BCI
301612 - Normas e técnicas de informação e documentação
Total a ser cursado no semestre
Créditos
4
4
4
4
4
4
24
Tipo
Estágio
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
Obrigatória
o
Disciplinas
301817 - Estágio em centros de informação V
301949 - Trabalho de conclusão de curso para BCI I
301329 - Discurso, história e memória
301337 - Estudos sociais da ciência e tecnologia
301353 - Informação para a competitividade empresarial
301620 - Transferência e comercialização da tecnologia
Disciplina optativa a ser definida pelo aluno
Disciplina eletiva a ser definida pelo aluno
Total a ser cursado no semestre
Créditos
4
4
4
4
4
4
4
4
24
Tipo
Estágio
TCC
Ênfase A7
Ênfase B8
Ênfase C9
Ênfase D10
Optativa
Eletiva
Créditos
8
4
4
4
Tipo
TCC
7
Ênfase A
8
Ênfase B
9
Ênfase C
4
4
4
24
Ênfase D
Optativa
Eletiva
Opção por
duas ênfases
7 PERÍODO
o
Disciplinas
301485 - Trabalho de conclusão de curso para BCI II
301892 - Análise das práticas culturais e discursivas
301906 - Conhecimento científico e produção científica
301965 - Gerenciamento da informação e do conhecimento nos
processos empresariais
301639 - Informação para negócios sustentáveis
Disciplina optativa a ser definida pelo aluno
Disciplina eletiva a ser definida pelo aluno
Total a ser cursado no semestre
Créditos
8
Atividades complementares
TOTAL GERAL
10
Opção por duas
ênfases
8 PERÍODO
Tipo
AC
192 créditos
2880 horas
7
Disciplina da ênfase Informação, Cultura e Discurso.
Disciplina da ênfase Informação, Ciência e Sociedade.
9
Disciplina da ênfase Informação Empresarial.
10
Disciplina da ênfase Informação e Inovação Tecnológica.
8
52
8.3 Representação gráfica do perfil de formação
53
8.4 Ementas e objetivos das disciplinas e atividades curriculares
A seguir serão apresentadas as disciplinas do curso com as respectivas áreas e
subáreas com a qual se vinculam, a existência de requisitos, bem como os objetivos, a
ementa e a bibliografia básica e complementar.
ANÁLISE DAS PRÁTICAS CULTURAIS E DISCURSIVAS (301892)
Área: Ênfase
Subárea: Informação, Cultura e Discurso
Requisito: Discurso, história e memória (301329)
Objetivos: Oferecer subsídios aos alunos, em seus estudos teórico-metodológicos e
analíticos, dos modos diversos de aplicação das teorias do Discurso, em ambientes que
trabalham com a informação como: bibliotecas, arquivos e centros de cultura.
Ementa: Análises discursivas nas práticas das representações culturais, em ambientes que
trabalham com a informação.
Bibliografia básica:
BARTHES, Roland. O prazer do texto. São Paulo, Perspectiva, 1997.
CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. 3. ed. Petrópolis, Vozes, 1994.
MILANESI, Luís. A casa da invenção: centros de cultura: um perfil. São Paulo, Siciliano,
1991.
Bibliografia complementar:
ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Correntes teóricas da ciência da informação. Ciência da
Informação, Brasília, v. 38, n. 3, p. 192-204, set./dez. 2009. Disponível em:
http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/1719/1347. Acesso em: 14 jun. 2014.
AUMONT, Jacques. A imagem. 2. ed. São Paulo, Papirus, 1995.
BETTELHEIM, Bruno; ZELAN, Karen. Psicanálise da alfabetização: um estudo psicanalítico
do ato de ler e aprender. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987
COELHO, Teixeira. Usos da Cultura: políticas de ação cultural. Rio de Janeiro, Paz e Terra,
1986.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Edição eletrônica: Ridendo Castigat Mores.
Disponível em: < http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/vigo.pdf>. Acesso em 20 fev.
2014.
ANÁLISE E REPRESENTAÇÃO TEMÁTICA DA INFORMAÇÃO (301701)
Área: Formação Específica
Subárea: Organização do Conhecimento
Requisito: Não há
Objetivos: Conhecer o processo de análise e síntese de documentos visando à
representação para a recuperação da informação e do documento; familiarizar o aluno com
o processo de leitura para análise documentária; fornecer ao aluno elementos da teoria da
classificação bibliográfica; familiarizar o aluno com a evolução dos sistemas de
classificação; identificar a aplicação e o uso de sistemas de classificação nas diferentes
54
unidades de serviços de informação; capacitar o aluno a efetuar procedimentos de análise
temática para a classificação documentária.
Ementa: A análise e a representação temática no contexto documentário. Conceito e função
da análise e da representação temática. O processo de análise e de representação temática
e suas relações como subsídios à compreensão da estrutura, funcionalidade e uso de
linguagens documentárias. As classificações filosóficas. Os sistemas de classificação
bibliográficos e as classificações especializadas. As classificações facetadas e a Colon
Classification de Ranganathan. As contribuições do Classification Research Group. A teoria
do conceito e a organização de conceitos em linguagens documentárias.
Bibliografia básica:
CENTRO DE CULTURA LUIZ FREIRE. Síntese da atualização do método de classificação
por cores para acervos literários. Olinda: CCLF, 2011.
CLASSIFICAÇÃO Decimal Universal: edição média em língua portuguesa. 2. ed. Brasília:
IBICT, 1987. DEWEY, M. Dewey decimal classification and relative index. 22. ed. New York:
OCLC; Forest Press, 2003.
FOSKETT, A. C. A abordagem temática da informação. São Paulo: Polígono, 1973.
LANGRIDGE, Derek. Classificação: abordagem para estudantes de biblioteconomia. Rio de
Janeiro: Interciência, 1977.
Bibliografia complementar:
ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Fundamentos teóricos da classificação. Enc. Bibli: R. Eletr.
Bibl. Ci. Inf., Florianópolis, n. 22, 2º sem. 2006,
BARBOSA, A. P. Teoria e prática dos sistemas de classificação bibliográfica. Rio de Janeiro:
IBBD, 1969.
DAHLBERG, I. Fundamentos teórico-conceituais da classificação. R. Bibliotecon. Brasília,
Brasília, v. 6, n. 1, p. 9-21, jan./jun. 1978.
______. Teoria do Conceito. Ci. Inf., Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 101-107, 1978.
MENDES, E. B. M. Visão panorâmica dos principais sistemas de classificação bibliográfica.
Campinas: PUCCAMP/FABI, 1995.
PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da classificação. Rio de Janeiro: Interciência, 1977.
VICKERY, B. C., Classificação e Indexação nas ciências. Rio de Janeiro: BNG/Brasilart,
1980.
AUTOMAÇÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO (301507)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Capacitar o aluno a conhecer e utilizar as tecnologias da informação no
desenvolvimento de atividades automatizadas em bibliotecas; - Conhecer as principais
funcionalidades de um sistema automatizado de gestão de bibliotecas; - Capacitar o aluno a
analisar, planejar, selecionar e conduzir o processo de implantação de tecnologias de
informação em bibliotecas.
55
Ementa: Processos de automação de atividades operacionais em unidades de informação.
Compartilhamento de serviços de unidades de informação.
Bibliografia básica:
CÔRTE, A. R. e; ALMEIDA, I. M. (coords.). Avaliação de softwares para bibliotecas. São
Paulo: POLIS, APB, 2000.
DANSKIN, A. Cataloging. In: ZUMER, M. (Ed.). National bibliographies in the digital age:
guidance and new directions. Munchen: K. G. Saur, 2009. IFLA Series on Bibliographic
Control, v. 39.
FERRARI; A. C.; VICENTINI, L. A. Informatização de bibliotecas: recomendações para
seleção de produtos. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 2008. 30 p. (Notas de
biblioteca; v. 1).
MAXWELL, R. L. FRBR: a guide for perplexed. Chicago: ALA, 2008.
NIGAM, B. S.; KATARIA, S. Digital libraries: a festschrift volume of Professor R. K. Rout.
New Delhi: Mahamaya, 2008.
ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.
SMIRAGLIA, R. P. (Ed.). Metadata: a cataloger´s primer. New York: Haworth, 2005.
SVENONIUS, E. The intellectual foundation of information organization. Cambridge: MIT
Press, 2000.
ZAFALON, Z. R. Formato MARC21 Bibliográfico: estudos e aplicações para livros, folhetos,
folhas impressas e manuscritos. São Carlos: EdUFSCar, 2008.
Bibliografia complementar:
BAPTISTA, A. A.; MACHADO, A. B. Um gato preto num quarto escuro: falando sobre
Metadados. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 25, n. 1, p. 77-90, jan./jun. 2001.
Disponível em:
<http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/380/1/RBBv25n1[1].baptista.%23572D5.
pdf.> Acesso em: 05 ago. 2010.
BAX, M. P. Introdução às linguagens de marcas. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 1,
p. 32-38, jan./abr. 2001. Disponível em:
<http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewPDFInterstitial/221/196>. Acesso em: 15 fev.
2009.
BORGMAN, C. L. From acting locally to thinking globally: a brief history of library automation.
The Library Quarterly, v. 67, n. 3, p. 215-249, jul. 1997.
BORKO, H. Information science: what is it? American Documentation, v. 19, n. 1, p. 3-5, jan.
1968.
BUCKLAND, M. Redesigning libraries services: a manifesto. 1997. Disponível em:
<http://sunsite.berkeley.edu/Literature/Library/Redesigning/bibaccess.html> Acesso em: 30
abr. 2012.
CAFÉ, L.; SANTOS, C.; MACEDO, F. Proposta de um método para escolha de software de
automação de bibliotecas. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 2, p. 70-79, maio/ago.
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Fundação Biblioteca Nacional, 2012.
56
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avaliação e seleção de softwares. Ciência da Informação, v. 28, n. 3, p. 241-256, set./dez.
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DZIEKANIAK, G. V. et al. Uso do padrão MARC em bibliotecas universitárias da Região Sul
do Brasil. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, n. 26, jul./dez. 2008.
Disponível em:
http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/viewPDFInterstitial/7198/6645 Acesso em:
04 abr. 2009.
FERNEDA, E. Redes neurais e sua aplicação em sistemas de recuperação de informação.
Ciência da Informação, Brasília, v. 35, n. 1, p. 25-30, jan./abr. 2006.
FOULONNEAU, M.; RILEY, J. Metadata for digital resources: implementation, systems
design and interoperability. Oxford: Chandos, 2008.
FREEDMAN, M. J. Must we limit the catalog? Library Journal, n. 15, p. 322-324, Feb. 1984.
GARBERSON, E. Libraries, memory and the space of knowledge. Journal of the History of
Collection, v. 18, n. 2, p. 105-136, 2006.
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SARACEVIC, T. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em
Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 41-62, jan./jun. 1996. Disponível em:
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/235/22. Acesso em: 10 jan.
2012.
SARACEVIC, T. Interdisciplinary nature of information science. Ciência da Informação,
Brasília, v. 24, n. 1, 1995. Disponível
em:http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/530/482. Acesso em: 12 jan. 2011.
SAYÃO, L. F. Interoperabilidade das bibliotecas digitais: o papel dos sistemas de
identificadores persistentes - URN, PURL, DOI, Handle System, CrossRef e OpenURL.
TransInformação, Campinas, 19(1): 65-82, jan./abr., 2007. Disponível em: http://revistas.puccampinas.edu.br/transinfo/include/getdoc.php?id=469&article=245&mode=pdf. Acesso em:
20 fev. 2009.
SAYÃO, L. F. Padrões para bibliotecas digitais abertas e interoperáveis. Enc. Bibli.: R. Eletr.
Bibliotecon. Ci. Inf., Florianópolis, n. esp., jan./jun. 2007.
SCHIESSL, M. Ontologia: o termo e a idéia. Enc. Bibli: R. Eletr. Bibliotecon. Ciência da
Informação, Florianópolis, n. 24, p. 172-181, jul./dez. 2007.
ZAFALON, Z. R. A informação nos meios tecnológicos e mediáticos pode servir à
democracia?. In: FUJITA, M. S.-L. (Org.); FERRARI, A. C. (Co-Org.); VICENTINI, L. A. (CoOrg.); ANTUNES, M. A. (Co-Org.). (Org.). A dimensão social da biblioteca digital na
organização e acesso ao conhecimento: aspectos teóricos e aplicados. 1ed.São Paulo:
DT/SIBi, 2005, v. 1, p. 105-121.
ZAFALON, Z. R. Estudo da implementação de um software de gerenciamento integrado de
bibliotecas: o impacto das novas tecnologias no indivíduo. In: Seminário Nacional de
Bibliotecas Universitárias, 2004, Natal. Anais, 2004.
ZAFALON, Z. R.; SANTOS, P. L. V. A. C. Conversión de registros bibliográficos al Formato
MARC21 bibliográfico a partir del análisis sintáctico e semântico de registros descritos según
las AACR2r y el RDA. In: Encuentro de Catalogación y Metadados, 4., 2009, Ciudad de
México. Memória... México, DF: UNAM/CUIB, 2010. p. 127-148. Disponível em:
57
http://132.248.242.3/~publica/archivos/libros/iv_encuentro_catalogacion.pdf. Acesso em: 10
jan. 2012.
BIBLIOMETRIA (300438)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Transmitir ao aluno conceitos fundamentais de bibliometria; apresentar
ferramentas para análise bibliométrica automatizada e capacitar o aluno a utilizá-las; mostrar
a importância da bibliometria para a análise da informação em diversos contextos.
Ementa: História, conceitos e contextualização da bibliometria; análise bibliométrica
automatizada; indicadores bibliométricos; aplicação da bibliometria para a tomada de
decisão.
Bibliografia básica:
BRENTANI, Ricardo Renzo; CRUZ, Carlos Henrique de Brito; SUZIGAN, Wilson,
FURTADO, João Eduardo de Morais Pinto, GARCIA, Renato de Castro (org.). Indicadores
de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo 2010. São Paulo : FAPESP, 2011. 2 v.
FONSECA, Edson Nery da. Bibliometria: teoria e prática. Edson Nery da Fonseca (Org.).
Alda Baltar (Trad.). São Paulo: Cultrix, 1986.
VIOTTI, Eduardo Baumgratz (Org.); MACEDO, Mariano de Matos (Org.). Indicadores de
ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Campinas: Unicamp, 2003.
Bibliografia complementar:
BELLIS, D. N. Bibliometrics and Citation Analysis: From the Science Citation Index to
Cybermetrics. [S.l.]: Scarecrow Press, 2009.
CALLON, H. P. J.-P. C. M. La cienciometria. [S.l.]: Ediciones Trea S.L, 1995.
CLIFTON, B. Advanced Web Metrics with Google Analytics. 2. ed. [S.l.]: Sybex, 2010.
LEYDESDORFF, L. The Challenge of Scientometrics: The Development, Measurement, and
Self-Organization of Scientific Communications. 2. ed. [S.l.]: Universal Publishers, 2001.
PORTER, A. L.; CUNNINGHAM, S. W. Tech Mining: Exploiting New Technologies for
Competitive Advantage. [S.l.]: Wiley-Interscience, 2004.
MOED, Henk F.; GLÄNZEL, Wolfgang; SCHMOCH, Ulrich (Ed.) Handbook of quantitative
science and technology research: the use of publication and patent statistics in studies of
S&T systems. Dordrecht: Kluwer Academic, c2004. 800 p. ISBN 1-4020-2702-8.
CATALOGAÇÃO I (301582)
Área: Formação Específica
Subárea: Representação dos Registros do Conhecimento
Requisito: Não há
Objetivos: Compreender os fundamentos teóricos da representação bibliográfica;
compreender os princípios e objetivos da representação bibliográfica e dos catálogos;
conhecer os diferentes tipos de catálogos; compreender o estabelecimento de pontos de
acesso aos registros do conhecimento; conhecer e utilizar regras internacionais de
representação bibliográfica.
58
Ementa: Teoria da representação bibliográfica. Princípios internacionais de catalogação.
Requisitos funcionais para registros bibliográficos. Regras internacionais para a descrição
bibliográfica: ISBDs e AACR. Catálogo e catálogos em linha. Pontos de acesso ao registro
bibliográfico e remissivas.
Bibliografia básica:
CÓDIGO de catalogação anglo-americano. 2. ed. Revisão de 2002. São Paulo: FEBAB,
Imprensa Oficial, 2004.
MEY, E. S. A. Introdução à catalogação. Rio de Janeiro: Briquet de Lemos, 1995.
MEY, E. S. A. Não brigue com a catalogação!. Brasília: Briquet de Lemos, 2003.
MEY, E. S. A.; SILVEIRA, N. C. Catalogação no plural. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.
RIBEIRO, A. M. C. M. Catalogação de recursos bibliográficos. 2. ed., rev. e acrescida de
índice. Brasília: Ed. do Autor, 2004.
ZAFALON, Z. R. Formato Marc 21 bibliográfico: estudo e aplicações para livros, folhetos,
folhas impressas e manuscritos. São Carlos: EdUFSCar, 2008.
Bibliografia complementar:
CAMPELLO, B. S.; MAGALHÂES, M. H. A. Introdução ao controle bibliográfico. Brasilia:
Briquet de Lemos, 1997.
DIAS, M. R. I. Catalogação e qualidade: breve estudo. Marília: UNESP/CGB, 1999.
(Publicações Técnicas, 1)
FURRIE, B. O MARC bibliográfico: um guia introdutório; catalogação legível por computador.
Brasilia: Thesaurus, 2000.
INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS.
Functional requirements for bibliographic records. 2008. Disponível em:
http://www.ifla.org/files/cataloguing/frbr/frbr_2008.pdf. Acesso em: 20 jun. 2008.
INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS.
Declaração de princípios internacionais de catalogação. 2009. Disponível em:
http://archive.ifla.org/VII/s13/icp/ICP-2009_pt-pt.pdf. Acesso em: 02 mar. 2009.
LEBOEUF, P. O admirável mundo novo do FRBR (versão 5). 2007. Disponível em:
http://www.imeicc5.com/download/portuguese/Presentations2c_BraveNewFRBRWorld(PR)_
Port.pdf. Acesso em: 23 set. 2009.
MARC Standards. 2010. Disponível em: http://www.loc.gov/marc/. Acesso em: 01 mar. 2008.
MEY, E. S. A. Catalogação e descrição bibliográfica: contribuições a uma teoria. Brasília:
ABDF, 1987.
PRADO, H. A. Organização e administração de bibliotecas. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
RIBEIRO, A. M. C. M. Catalogação de recursos bibliográficos: AACR2R em MARC 21. 4 ed.
Brasília: Ed. do Autor, 2009.
SANTOS, P. L. V. A. C.; CORRÊA, R. M. R. Catalogação: trajetória para um código
internacional. Niterói: Intertexto, 2009.
TAYLOR, A. G. (Ed.). Understanding FRBR: What It Is and How It Will Affect Our Retrieval.
Westport, Connecticut: Libraries Unlimited, 2007. Disponível em:
http://pi.library.yorku.ca/dspace/bitstream/handle/10315/1250/denton-frbr-and-the-history-ofcataloging.pdf?sequence=1. Acesso em: 22 mar. 2009.
CATALOGAÇÃO II (301590)
Área: Formação Específica
Subárea: Representação dos Registros do Conhecimento
59
Requisito: Não há
Objetivos: Conhecer e utilizar regras internacionais de representação bibliográfica;
conhecer e elaborar registros bibliográficos de registros do conhecimento; elaborar os
diferentes tipos de catálogos.
Ementa: Registros bibliográficos de livros, folhetos, materiais cartográficos, manuscritos,
música, gravação de som, filmes cinematográficos e gravações de vídeo, materiais gráficos,
artefatos tridimensionais e realia, recursos eletrônicos, microformas, recursos contínuos e
analíticos.
Bibliografia básica:
CÓDIGO de catalogação anglo-americano. 2. ed. Revisão de 2002. São Paulo: FEBAB,
Imprensa Oficial, 2004.
MEY, E. S. A. Introdução à catalogação. Rio de Janeiro: Briquet de Lemos, 1995.
MEY, E. S. A. Não brigue com a catalogação!. Brasília: Briquet de Lemos, 2003.
MEY, E. S. A.; SILVEIRA, N. C. Catalogação no plural. Brasília: Briquet de Lemos, 2009.
RIBEIRO, A. M. C. M. Catalogação de recursos bibliográficos. 2. ed., rev. e acrescida de
índice. Brasília: Ed. do Autor, 2004.
ZAFALON, Z. R. Formato Marc 21 bibliográfico: estudo e aplicações para livros, folhetos,
folhas impressas e manuscritos. São Carlos: EdUFSCar, 2008.
Bibliografia complementar:
CAMPELLO, B. S.; MAGALHÂES, M. H. A. Introdução ao controle bibliográfico. Brasília:
Briquet de Lemos, 1997.
DIAS, M. R. I. Catalogação e qualidade: breve estudo. Marília: UNESP/CGB, 1999.
(Publicações Técnicas, 1)
FURRIE, B. O MARC bibliográfico: um guia introdutório; catalogação legível por computador.
Brasilia: Thesaurus, 2000.
INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS.
Functional requirements for bibliographic records. 2008. Disponível em:
http://www.ifla.org/files/cataloguing/frbr/frbr_2008.pdf. Acesso em: 20 jun. 2008.
INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS.
Declaração de princípios internacionais de catalogação. 2009. Disponível em:
http://archive.ifla.org/VII/s13/icp/ICP-2009_pt-pt.pdf. Acesso em: 02 mar. 2009.
LEBOEUF, P. O admirável mundo novo do FRBR (versão 5). 2007. Disponível em:
http://www.imeicc5.com/download/portuguese/Presentations2c_BraveNewFRBRWorld(PR)_
Port.pdf. Acesso em: 23 set. 2009.
MARC Standards. 2010. Disponível em: http://www.loc.gov/marc/. Acesso em: 01 mar. 2008.
MEY, E. S. A. Catalogação e descrição bibliográfica: contribuições a uma teoria. Brasília:
ABDF, 1987.
PRADO, H. A. Organização e administração de bibliotecas. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
RIBEIRO, A. M. C. M. Catalogação de recursos bibliográficos: AACR2R em MARC 21. 4 ed.
Brasília: Ed. do Autor, 2009.
SANTOS, P. L. V. A. C.; CORRÊA, R. M. R. Catalogação: trajetória para um código
internacional. Niterói: Intertexto, 2009.
TAYLOR, A. G. (Ed.). Understanding FRBR: What It Is and How It Will Affect Our Retrieval.
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CATALOGAÇÃO III (301604)
Área: Formação Específica
Subárea: Representação dos Registros do Conhecimento
Requisito: Não há
Objetivos: Compreender a necessidade de adoção de padrões de reconhecimento
internacional para a representação bibliográfica e o intercâmbio de dados; conhecer a
família
MARC21
(Bibliográfico,
Autoridade,
Comunidade,
Coleção,
Classificação);
compreender e elaborar registros bibliográficos em formato MARC21 Bibliográfico e Dublin
Core.
Ementa: Formatos internacionalmente conhecidos para a representação bibliográfica.
Formato MARC21 Bibliográfico, Autoridade, Comunidade, Coleção e Classificação. Formato
MARC21 Bibliográfico. Dublin Core.
Bibliografia básica:
ANGELOZZI, S. M.; MARTÍN, S. G. Metadatos: para la descripción de recursos electrónicos
en línea. Buenos Aires: Alfagrama, 2010.
FOULONNEAU, M.; RILEY, J. Metadata for digital resources: implementation, systems
design and interoperability. Oxford: Chandos, 2008.
ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.
SMIRAGLIA, R. P. (Ed.). Metadata: a cataloger´s primer. New York: Haworth, 2005.
SMITH, G. Tagging: people-powered metadata for the social web. New York: New Riders,
2008.
STEWART, D. L. Building Enterprise Taxonomies. Oregon: Mokita Press, 2008.
SVENONIUS, E. The intellectual foundation of information organization. Cambridge: MIT
Press, 2000.
VOUTSSAS MARQUEZ, J. Bibliotecas y publicaciones digitales. México, DF: UNAM, 2006.
Bibliografia complementar:
BAPTISTA, A. A.; MACHADO, A. B. Um gato preto num quarto escuro: falando sobre
Metadados. Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 25, n. 1, p. 77-90, jan./jun. 2001.
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http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/380/1/RBBv25n1[1].baptista.%23572D5.p
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BAX, M. P. Introdução às linguagens de marcas. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 1,
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CAFÉ, L.; SANTOS, C.; MACEDO, F. Proposta de um método para escolha de software de
automação de bibliotecas. Ciência da Informação, Brasília, v. 30, n. 2, p. 70-79, maio/ago.
2001. Acesso em: 05 ago. 2010.
CÔRTE, A. R. e et al. Automação de bibliotecas e centros de documentação: processo de
avaliação e seleção de softwares. Ciência da Informação, v. 28, n. 3, p. 241-256, set./dez.
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1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s010019651999000300002. Acesso em: 05 ago. 2010.
CUNHA, M. B. Das bibliotecas convencionais às digitais: diferenças e convergências.
Perspectivas em Ciência da Informação, v. 13, n. 1, p. 2-17, na./abr. 2008.
DZIEKANIAK, G. V. et al. Uso do padrão MARC em bibliotecas universitárias da Região Sul
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Disponível em:
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04 abr. 2009.
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RODRIGUES, A. M. M.; PRUDÊNCIO, R. B. C. Automação: a inserção da biblioteca na
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SAYÃO, L. F. Interoperabilidade das bibliotecas digitais: o papel dos sistemas de
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SAYÃO, L. F. Padrões para bibliotecas digitais abertas e interoperáveis. Enc. Bibli.: R. Eletr.
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SMIRAGLIA, R. P. Further Reflections on the Nature of ‘A Work’: An Introduction. Cataloging
& Classification Quarterly, v. 33, n. ¾, p. 1-11, 2002.
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO (062014)
Área: Formação Específica
Subárea: Comunicação e Disseminação da Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Fazer que o aluno seja capaz de: ler criticamente textos de várias procedências;
utilizar a expressão oral com clareza e coerência; produzir textos diversos com foco na
redação científica.
Ementa: Aprimoramento da expressão oral, leitura e análise de texto, produção de textos.
Bibliografia básica:
BAGNO, M. A língua de Eulália. Novela sociolinguística. 16 ed. São Paulo: Contexto, 2008.
CINTRA, J. C. Técnica de apresentação. São Paulo: Sonopress, 2006. 1DVD.
FARACO, C. A.; TEZZA, C. Oficina de texto. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. 5 ed. São Paulo: Ática,
2006.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16 ed. São Paulo:
Ática, 2003.
SANTOS, G. R. C. M.; MOLINA, N. L.; DIAS, V. F. Orientações e dicas práticas para
trabalhos acadêmicos. Curitiba: Ibpex, 2008.
Bibliografia complementar:
62
BAKHTIN, M. M. Marxismo e filosofia da linguagem. 7 ed. São Paulo: Hucitec, 1995.
BARROS, D. L.; FIORIN, J. L. (orgs.). Dialogismo, polifonia, intertextualidade: em torno de
Bakhtin, Mikhail. São Paulo: Edusp, 1994.
BRANDÃO, H. H. N. Introdução à Análise do Discurso. 6 ed. Campinas: EdUnicamp, 1997.
FOLHA DE S. PAULO. Manual da redação. São Paulo: Publifolha, 2001.
GERALDI, J. W. Portos de passagem. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
KOCK. Coesão Textual. São Paulo: Ática, 1999.
LOPES, E. Fundamentos da Linguística contemporânea. 20 ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
MANDRYK, D.; FARACO, C. A. Língua Portuguesa - Prática de redação para estudantes
universitários. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
ORLANDI, E. P. O que é Linguística. São Paulo: Brasiliense, 1999. (Coleção Primeiros
Passos, v. 184).
SAUSSURE, F. Curso de Linguística geral. 27 ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO E PRODUÇÃO CIENTÍFICA (301906)
Área: Ênfase
Subárea: Informação, Ciência e Sociedade
Requisito: Estudos sociais da ciência e da tecnologia (301337)
Objetivos: Propiciar ao aluno a apreensão de conceitos que permitam: entender a produção
do conhecimento científico como um processo que é afetado em suas particularidades pelas
condições sociais, culturais, econômicas e políticas; estudar como se dá a produção e a
produtividade científica em suas dimensões quantitativa e qualitativa, na perspectiva dos
estudos sociais da ciência; compreender como são formulados os modelos e os
instrumentos de medição e avaliação do conhecimento científico e tecnológico.
Ementa: Condicionantes sociais, culturais, econômicos e políticos do processo de produção
do conhecimento científico. Produção e produtividade científica nas dimensões quantitativa
e qualitativa. Modelos e instrumentos de medição e avaliação do conhecimento científico.
Bibliografia básica:
BAUMGARTEN, M. Conhecimento e sustentabilidade: políticas de ciência, tecnologia e
inovação no Brasil contemporâneo. Porto Alegre: EDUFRGS/Sulina, 2008.
BIOJONE, Mariana Rocha. Os periódicos científicos na comunicação da ciência. São Paulo:
Educ; Fapesp, 2003.
BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Rio de
Janeiro: Zahar, 2003.
SOUSA, C. M.; HAYASHI, M. C. P. I.. (Org.). Ciência, Tecnologia e Sociedade: enfoques
teóricos e aplicados. São Carlos-SP: Pedro & João Editores, 2008.
Bibliografia complementar:
DE MEIS, L.; LETA; J. O perfil da ciência brasileira. Rio de Janeiro: Ed: UFRJ; 1996.
MEADOWS, A. J. A comunicação cientifica. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.
ZIMAN, J. Conhecimento público. São Paulo: Edusp, 1979.
ZINAN, John. A força do conhecimento: a dimensão científica da sociedade. São Paulo :
Itatiaia, 1981.
LATOUR, Bruno, 1947-. A esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos
científicos. Bauru: EDUSC, 2001.
63
DISCURSO, HISTÓRIA E MEMÓRIA (301329)
Área: Ênfase
Subárea: Informação, Cultura e Discurso
Requisito: Não há
Objetivos: Realizar, juntamente aos alunos, estudos teórico-metodológicos dos conceitos
franceses e contemporâneos sobre a Análise do Discurso em suas relações com a História
e a Memória, tendo em vista as analogias entre: algumas teorias sobre as análises de texto
aplicadas à Ciência da Informação e as da Análise do Discurso, considerando-se diversos
teóricos.
Ementa: Relações e diferenças teórico-metodológicas entre algumas teorias da Ciência da
Informação que tratam da análise de textos e as da Análise do Discurso. Relações entre:
Discurso, História e Memória.
Bibliografia básica:
KUHLTHAU, Carol. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o
ensino fundamental. 2. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5. Ed. Campinas, SP: Unicamp, 2003.
MILANESI, Luís. Biblioteca. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.
ORTEGA Y GASSET, José. Missão do bibliotecário. Brasília: Briquet de Lemos, 2006.
Bibliografia complementar:
ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. A ciência da informação como uma ciência social. Ciência da
Informação, Brasília, DF, v. 32, n. 3, p. 21-27, set./dez. 2003. Disponível em:
http://www.wersig.objectis.net/artigos/7o%20artigo.pdf. Acesso em: 07 jun. 2014.
ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Correntes teóricas da ciência da informação. Ciência da
Informação, Brasília, v. 38, n. 3, p. 192-204, set./dez. 2009. Disponível em:
http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/1719/1347. Acesso em: 14 jun. 2014.
BETTELHEIM, Bruno; ZELAN, Karen. Psicanálise da alfabetização: um estudo psicanalítico
do ato de ler e aprender. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987
BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. Histórico.
[2012?]. Disponível em: http://snbp.bn.br/ Acesso em 20 jun. 2014.
BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451. São Paulo: Círculo do Livro, [198-?].
BRASIL. Portaria Conjunta nº 276, de 20 de junho de 2012. Projeto da Remição pela Leitura
no Sistema Penitenciário Federal. Diário Oficial da União, Brasília, DF, n. 120, p. 25, 22 jun.
2012. Disponível em: http://sintse.tse.jus.br/documentos/2012/Jun/22/portaria-conjunta-no276-de-20-de-junho-de-2012. Acesso em: 20 ago. 2013.
CALDIN, Clarice Fortkamp. A leitura como função terapêutica: biblioterapia. Encontros Bibli:
Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Florianópolis, v. 6, n. 12,
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CANDIDO, Antônio. Direito à literatura. In: CANDIDO, Antônio. Vários escritos. São Paulo:
3.d. São Paulo: Duas Cidades, 1995. 169-171.
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LEITE, Ângela Maria. O papel da biblioteca escolar na formação de leitores. 1999. 44 f.
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OUAKNIN, Marc-Alain. Biblioterapia. São Paulo: Loyola, 1996.
PEREIRA, Marília M. Guedes. Biblioterapia: proposta de um programa de leitores para
portadores de deficiência visual em bibliotecas públicas. João pessoa: Biblioteca
Universitária, 1996.
PINTO, Lourival Pereira. Bibliotecas comunitárias: dispositivos de ação. In: Fábio Assis
Pinho. (Org.). Dispositivos culturais e espaços de memória. Recife: Ed. Universitária da
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PINTO, Virginia Bentes. A biblioterapia como campo de atuação do bibliotecário.
Transinformação, Campinas, v. 17, n. 1, p.31-43, jan./abr. 2005. Disponível em:
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Acesso em: 30 maio 2013.
SILVA. Ezequiel Theodoro. Elementos de pedagogia da leitura. 3.ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.
SILVA. Ezequiel Theodoro. Leitura na escola e na biblioteca. 10. ed. Campinas, SP: Papirus,
1986.
TRINDADE, Leandro Lopes. Biblioterapia e as bibliotecas de estabelecimentos prisionais:
conceitos, objetivos e atribuições. 2009. 118f. Monografia (Graduação em biblioteconomia).
Departamento de Ciência da Informação, Universidade de Brasília. Brasília, 2009.
UNESCO. Leitura nas Prisões beneficia Sistema Penitenciário Nacional, 2010. Disponível
em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/singleview/news/reading_project_benefits_national_penitentiary_system-1/#.VCHH7PldWVs
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VERGUEIRO, Waldomiro de Castro S. Bibliotecário e mudança social: por um bibliotecário
ao lado do povo. Revista de Biblioteconomia de Brasília, Brasília, v.16, n.2, p. 207-215,
jul./dez. 1988.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. Edição eletrônica: Ridendo Castigat Mores.
Disponível em: < http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/vigo.pdf>. Acesso em 20 fev.
2014.
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIAS INDÍGENAS (301973)
Área: Ênfase
Subárea: Informação e Inovação Tecnológica
Requisito: Não há
Objetivos: O objetivo da disciplina é oferecer ao aluno de graduação noções gerais sobre o
que vem a ser o conhecimento tradicional das populações indígenas brasileiras, sua forma
de transmissão (tradição oral) e os mecanismos de apropriação desse conhecimento pela
sociedade não-indígena, com o propósito de gerar novos produtos e processos (propriedade
industrial).
Ementa: As diferenças culturais das sociedades indígenas brasileiras; a educação indígena
e a transmissão oral do conhecimento; a cultura material e as distintas formas de
65
organização do trabalho; a ciência e a tecnologia indígenas; o conhecimento tradicional e a
lei de propriedade industrial.
Bibliografia básica:
DE PAULA, L. R.; VIANNA, F. L. B. Mapeando Políticas Públicas para Povos Indígenas:
guia de pesquisa de ações federais. Rio de Janeiro: UFRJ, 2011.
DELGADO, L. A. N. História oral: memória, tempo, identidade. Belo Horizonte: Autêntica,
2006.
SILVEIRA, E. D.; SILVEIRA, S. A. D. Direito fundamental à educação indígena. Curitibá:
Juruá, 2012.
Bibliografia complementar:
BAUMGARTEN, M. Conhecimento e sustentabilidade: políticas de ciência, tecnologia e
inovação no Brasil contemporâneo. Porto Alegre: EDUFRGS/Sulina, 2008.
GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
RIBEIRO, D. Suma Etnológica Brasileira. v. 2 Tecnologia Indígena. Petrópolis, Vozes, 1986.
SANTOS, B. S. Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos
conhecimentos rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
VIEIRA, V. G. Direito da biodiversidade e América Latina: a questão da propriedade
intelectual. Ijuí: Editora Unijuí, 2012
ESTÁGIO EM CENTROS DE INFORMAÇÃO
I (301779), II (301787), III (301795), IV (301809), V (301817)
Área: Formação complementar
Subárea: Estágio
Requisito: 36 créditos
Objetivos: Proporcionar ao estudante atividades de aprendizagem profissional e sóciocultural, através de sua participação em situações reais de vida e trabalho em seu meio,
como procedimento didático-pedagógico.
Ementa: Observação e realização de atividades em centros de informação.
Bibliografia básica:
FONSECA, E. N. Introdução à biblioteconomia. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos/Livros,
2007.
MORAIS, Rubens Borba de. O bibliófilo aprendiz. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1965. 198 p.
ORTEGA Y GASSET, José. Missão do bibliotecário. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2006.
Bibliografia complementar:
BOMBASSARO, Luiz Carlos. Ética e trabalho: cinco estrelas. Luiz Carlos Bombassaro
(Org.). Caxias do Sul: De Zorzi, c1989. 104 p.
ESTUDOS avançados em biblioteconomia e ciencia da informacao. Ubaldino Dantas
Machado (Ed.). Brasília: ABDF, 1983. v.2. 141 p
LEHNUS, Donald J., 1934-. Notação de autor: manual para bibliotecas. Hagar Espanha
Gomes (Trad.). Rio de Janeiro: Brasilart, 1978. 83 p. -- (Coleção Biblioteconomia,
Documentação, Ciência da Informação)
66
LITTON, Gaston. La biblioteca publica. Buenos Aires: Bowker, c1973. 210 p. -- (Breviarios
del Bibliotecario; 14)
MIRANDA, Antonio Lisboa Carvalho De. Planejamento bibliotecário no Brasil: a informação
para o desenvolvimento. Brasília: UnB, 1977. 135 p.
RAVICHANDRA Rao, I.k.. Métodos quantitativos em biblioteconomia e ciência da
informação. Daniel F. Sullivan (Trad.). Brasília: ABDF, 1986. 269 p.
SANCHEZ Vasquez, Adolfo. Ética. João Dell"Anna (Trad.). 5 ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1982. 267 p. -- (Coleção Perspectivas do Homem. Série Filosofia; v.46)
TARGINO, Maria das Graças. Conceito de biblioteca. [s.l.]: ABDF, 1984. 117 p.
ESTUDOS DA LINGUAGEM EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (301760)
Área: Formação Específica
Subárea: Fundamentos em BCI
Requisito: Não há
Objetivos: Subsidiar os alunos para que compreendam a linguagem como faculdade do ser
humano, articulando-a com as dimensões da cultura e da história; trabalhar a concepção de
linguagem natural com as suas multiplicidades de significação e a concepção de linguagem
científica e tecnológica com sua precisão significativa. Conhecer teorias, metodologias e
conceitos relacionados aos estudos da lingüística e da filosofia da linguagem que subsidiam
estudos em Biblioteconomia e Ciência da informação em especial da representação, análise
e organização da informação.
Ementa: Linguística; sociolingüística, filosofia da linguagem, teoria da comunicação,
linguagem natural, linguagem artificial; signo, significante, significado, contexto, referência,
funções da linguagem, sintaxe, semântica e pragmática, relações de sentido. Linguagem
como artefato cultural, comunicativo e tecnológico.
Bibliografia básica:
BOCCATO, V. R. C; GRACIOSO, L. S. Estudos da linguagem em Ciência da informação.
Campinas: Alínea, 2011.
MUSSALIN, F. BENTES, A. C. Introdução a linguística. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2004.
PAVEAU, Marie-anne; SARFATI, Georges-élia. As grandes teorias da linguística: da
gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz, 2006.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1988.
Bibliografia complementar:
MARTELOTTA, M. E. et al. Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2010.
PEIRCE, Charles Sandres. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2010.
SANTAELLA, Lucia. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SANTAELLA, Lucia; WINFRIED, Nöth. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo:
Iluminuras, 1998. PIGNATARI, Décio. Informação, linguagem, comunicação. 6 ed. São
Paulo: Perspectiva, 1971.
ESTUDOS SOCIAIS DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA (301337)
Área: Ênfase
Subárea: Informação, Ciência e Sociedade
67
Requisito: Não há
Objetivos: Introduzir os alunos ao universo científico dos Estudos Sociais da Ciência e da
Tecnologia, destacando suas principais tradições teóricas; debater a importância dos
Estudos Sociais da CTS para a compreensão crítica do mundo contemporâneo; possibilitar
que os alunos compreendam a ciência como uma instituição social; oferecer condições para
que os alunos reflitam sobre a dinâmica, funcionamento, e papel da ciência e tecnologia nas
sociedades industriais.
Ementa: Emergência e institucionalização da ciência moderna. Sociologia do conhecimento
e sociologia da ciência. Modelos filosóficos da evolução da ciência e seu impacto sobre a
sociologia da ciência e a política científica. Problemas sociais e éticos da ciência e
tecnologia
Bibliografia básica:
BAUMGARTEN, M. Conhecimento e sustentabilidade: políticas de ciência, tecnologia e
inovação no Brasil contemporâneo. Porto Alegre: EDUFRGS/Sulina, 2008.
LATOUR, Bruno, 1947-. A esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos
científicos. Bauru: EDUSC, 2001.
SOUSA, C. M.; HAYASHI, M. C. P. I.. (Org.). Ciência, Tecnologia e Sociedade: enfoques
teóricos e aplicados. São Carlos-SP: Pedro & João Editores, 2008.
Bibliografia complementar:
BARNES, B. Estudios sobre la sociología de la ciencia. Madrid: Alianza Editorial, 1980.
BAUMGARTEN, M. Comunidade ou coletividades? O fazer científico na era da informação.
Política & Sociedade, n.4, p.97-136, 2004. Disponível em:
http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2003/1750
BURSZTYN, Marcel (Org.). Ciência, ética e sustentabilidade: desafios ao novo século. 2 ed.
São Paulo: Cortez, 2001.
GIBBONS, Michael... et al. The new production of knowledge: the dynamics of science and
research in contemporary societies. London: Sage, 1999.
BAZZO, Walter A.; LINSINGEN, Irlan von; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale Pereira (Ed.).
Introdução aos estudos CTS (Ciência, tecnologia e sociedade). Madri: OEI, c2003
IRANZO et al. Sociología de la ciencia y la tecnología. Madrid: CSIC, 1995. p.5363.
KNELLER, George Frederick. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar,
c1980.
KNORR CETINA, Karin, 1944-. Epistemic cultures: how the science make knowledge.
Cambridge: Harvard University Press, 1999.
KNORR-CETINA, Karin D. The manufacture of knowledge: an essay on the constructivist
and contextual nature of science. Oxford: Pergamon Press, 1981.
LEVY-LEBLOND, Jean-Marc. L"esprit de sel: science, culture, politique. Paris: Artheme
Fayard, c1981.
RESTIVO, Sal (Ed.). Science, technology, and society: an encyclopedia. Oxford: Oxford
University Press, 2005.
RUSSELL, Bertrand. A ciência e a sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1955.
VOGT, Carlos (Org.). Cultura científica: desafios. São Paulo: EdUSP, 2006.
68
FONTES DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (301841)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Oferecer ao aluno um quadro conceitual sobre as fontes de informação em C&T,
com ênfase nas fontes de informação digitais, destacando suas características, sua
utilização e sua função estratégica nas organizações, assim como as aplicações das
tecnologias de informação na área.
Ementa: Características das Fontes de Informação em C&T; Utilização das Fontes de
Informação em C&T; função estratégica das Fontes de Informação em C&T; definições e
aplicações das tecnologias da informação.
Bibliografia básica:
BIOJONE, M. R. Os periódicos científicos na comunicação da ciência. São Paulo: Educ Fapesp, 2003.
CAMPELLO, B. S.; CALDEIRA, P. T. (Org.) Introdução às fontes de informação. Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.
CENDON, B. V.; KREMER, J. M.; CAMPELLO, B. S.(org). Fontes de informação para
pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte, UFMG, 2008.
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.
Bibliografia complementar:
ACKERSON, L. G. Literature Search Strategies for Interdisciplinary Research: A Sourcebook
For Scientists and Engineers. [S.l.]: The Scarecrow Press, Inc., 2006.
FINK, D. A. G. Conducting Research Literature Reviews: From the Internet to Paper. Third
Edition ed. [S.l.]: Sage Publications, 2009.
HUNT, D.; NGUYEN, L.; RODGERS, M. Patent Searching: Tools & Techniques. [S.l.]: Wiley,
2007.
KANTOR,J.R. The logic of modern science. Chicago: Primicia Press, 1971.
RIDLEY, D. D. The Literature Review: A Step-by-Step Guide for Students. [S.l.]: Sage
Publications, 2008.
SHWARZMAN, S. Ciência, universidade e ideologia: A política do conhecimento. Rio de
Janeiro: Zahar Editores, 1981.
SHWARZMAN, S. Formação da comunidade científica no Brasil. São Paulo. FINEP, 1979.
FUNDAMENTOS EM BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (301752)
Área: Formação Específica
Subárea: Fundamentos em BCI
Requisito: Não há
Objetivos: Permitir ao aluno conhecer a historicidade, as teorias, os conceitos, os autores, a
epistemologia e os paradigmas que configuram o campo da Biblioteconomia e da Ciência da
informação perpassando pela Bibliografia e Documentação e ainda propiciar ao aluno as
condições para caracterizar, diagnosticar as correntes de formação e educação do
69
profissional da informação, as linhas de atuação, perfil profissional, reconhecendo
conselhos, órgãos e associações que regularizam a profissão e a pesquisa na área.
Ementa: Epistemologia, história e filosofia da Biblioteconomia e da Ciência da informação,
filosofia da informação, atuação e pesquisa do profissional da informação bibliotecário, ética
em Biblioteconomia e Ciência da informação.
Bibliografia básica:
CASTRO, C. A. História da Biblioteconomia brasileira: perspectiva histórica. Brasília:
Thesaurus, 2000.
CHARTIER, R. A ordem dos livros. Brasilia: UnB, 1999.
FONSECA, E. N. da. A Biblioteconomia brasileira no contexto mundial. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro; Brasília: INL, 1979.
FOSKETT, D. J. et al. Ciência da Informação ou Informática?. Rio de Janeiro: Calunga,
1980.
JACOB, C.; BARATIN, M. O poder das bibliotecas: a memória dos livros no Ocidente. Rio de
Janeiro: UFRJ Editora, 2000.
LE COADIC, Y. F A Ciência da Informação. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2004.
MARTINS, W. A palavra escrita: história do livro, da imprensa e da biblioteca. 2. ed. São
Paulo: Ática, 1996.
MCGARRY, K. O contexto dinâmico da informação: uma análise introdutória. Brasília:
Briquet de Lemos Livros, 1999.
MILANESI, L. A. Biblioteca. Cotia: Ateliê Editorial, 2002.
MIRANDA, A. Ciência da Informação: teoria e metodologia de uma área em expansão.
Brasília: Thesaurus, 2003. 212 p.
VALENTIM, M. L. P. (Org.). Atuação profissional na área de informação. São Paulo: Polis,
2004.
VALENTIM, M. L. P. (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis,
2002.
VALENTIM, M. L. P. (Org.). Profissionais da informação: formação, perfil e atuação
profissional. São Paulo: Polis, 2000.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, C. de C. Tendências da formação do bibliotecário no Brasil: elementos para uma
reflexão. In: Encuentro Asociación de Educadores e Investigadores de Bibliotecología,
Archivología, Ciencias de la Información y Documentación de Iberoamérica y el Caribe. VII
EDIBCIC, 7., 2006, Marília. Anais... Marília: FFC-UNESP, 2006. p. 269-286.
ANJOS, C. R. dos et al. O bibliotecário moderno e a educação continuada. In: Seminário
Nacional de Bibliotecas Universitárias - SNBU, 14., 2006, Salvador. Autores, resumos e
trabalhos... Salvador, UFBA, 2006 Disponível em:
http://www.snbu2006.ufba.br/soac/viewpaper.php?id=32. Acesso em: 22 set. 2006.
BORKO, H. Information science: what is it? American Documentation, Washington, v. 19, n.
1, p. 3-5, Jan. 1968.
BRASIL, LEIS, ETC. Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998: altera e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Disponível em:
http://www.presidencia.gov.br/ccivil_03?LEIS/L9610.htm. Acesso em: 24 abr. 2006.
CAPURRO, R. Epistemologia e Ciência da Informação. In: Encontro Nacional de Pesquisa
em Ciência da Informação - ENANCIB, 5., 2003. Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte:
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GUIMARÃES, J. A. C. Moderno profissional da informação: elementos para sua formação no
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GUINCHAT, C.; MENOU, M. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e
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helena Vilar de Lemos. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 1999.
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GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO NOS PROCESSOS
EMPRESARIAIS (301965)
Área: Ênfase
Subárea: Informação Empresarial
Requisito: Informação para a competitividade empresarial (301353)
Objetivos: Entender e agir nas formas com que informações e conhecimentos são
manuseados nos processos empresariais.
Ementa: Monitoramento do ambiente organizacional. Mapeamento e auditoria da
informação tecnológica / empresarial. Uso das principais fontes de informação tecnológica /
empresarial. Noções de processos empresariais. Gestão do Conhecimento e Aprendizagem
Organizacional.
Bibliografia básica:
CAMPELLO, Bernadete & CAMPOS, Carlita Fontes de Informação Especializada. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 1993.
LIPNACK, Jessica & STAMPS, Jeffrey Rede de Informações. São Paulo: Makron, 1994.
PORTER, Michael Estratégia Competitiva. São Paulo: Campus, 1986.
WEITZEN, H. Skip O poder da informação. São Paulo: Makron, 1994.
Bibliografia complementar:
ALLEN, Thomas J. Managing the flow of technology: technology transfer and the
dissemination of technological information within the R&D organization. Cambridge: The MIT
Press, 1979, 319p.
BORGES, Mônica A informação como recurso gerencial das organizações na sociedade do
conhecimento. Ciência da Informação, v. 24, n.2, p.181-188, 1995.
CARVALHO, Dirceu Sistemas de Inteligência Competitiva. FEA / USP. 1995.
CAVALHEIRO, Cláudio & TRAVESSA, Demétrio Pesquisa de demanda por informação
tecnológica do setor produtivo. Ciência da Informação, v. 25, n.1, p.76-134, 1996.
DEGENT, Ronald A importância estratégica e o funcionamento do serviço de inteligência
empresarial. Revista de Administração de Empresas, v.26, n.1, p.77-83, 1986.
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DEMANDA por informação tecnológica pelo setor produtivo: pesquisa / Confederação
Nacional da Indústria, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Rio de Janeiro, 1996.
FERREIRA, José O papel da informação tecnológica: as redes de informação. Ciência da
Informação, v.20, n.2, p.249-251, 1991.
FUJINO, Asa Serviços de informação tecnológica para empresa industrial: subsídios para
planejamento a partir de estudo de usuários. Dissertação, ECA/USP, 1993.
FULD, Leonard Administrando a concorrência. São Paulo: Record, 1993.
FULD, Leonard Competitor intelligence: how to get it, how to use it. New York: Wiley, 1985.
FULD, Leonard The New Competitor Intelligence: The Complete Resource for Finding,
Analysing, and Using Information. New York: Wiley, 1994.
FURTADO, João. Informação técnico-econômica: mais importante do que nunca. Ciência da
Informação, v.20, n.1, p.20-22, 1991.
KEYES, Jessica Infotrends: The Competitive Use of Information. New York: McGraw-Hill,
Inc. 1993.
MARIOTTO, Fábio Competitividade e informação tecnológica: estudo de dois casos. Ciência
da Informação, v.21, n.1, p.102-109, 1992.
MONTALLI, Kátia Informação na indústria de bens de capital no Brasil. Ciência da
Informação, v.20, n.1, p.45-50, 1991.
SAMMON, William; KURLAND, Mark; SPITALNIC, Robert Business Competitor Intelligence:
Methods for Collection, Organizing, and Using Information. New York: Ronald Press, 1984.
SAPIRO, Arão Inteligência empresarial: a revolução informacional da ação competitiva
Revista de Administração de Empresas, v. 33, n.3, p.106-124, 1993.
SCHENK, Margaret & WEBSTER, James What every engineer should know about
engineering information resources. New York: Marcel Dekker, Inc. 1984.
SOUZA, Terezinha & BORGES, Mônica Instituições provedoras de informação tecnológica
no Brasil. Ciência da Informação, v.25, n.1, p.52-58, 1996.
SPECIAL issue on informal information flow International Journal of Technology
Management, v.11, n.1/2, p.1-225, 1996.
TYSON, Kirk Competitor intelligence manual and guide. Englewood Cliffs: Prentice - Hall,
1990.
GESTÃO DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DE REDES DE PESSOAS E ORGANIZAÇÕES
(301647)
Área: Formação Geral
Subárea: Gestão de Unidades de Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Conhecer os conceitos teóricos e princípios da informação e de redes. Identificar
as dinâmicas e estratégias que facilitam a integração, em rede, as unidades e serviços de
informação existente em um determinado contexto. Simular o desenvolvimento de projetos
interdisciplinares e interinstitucionais para geração de redes de informação.
Ementa: Conceitos e fundamentos do ciclo informacional. Conceitos, propósitos e
importância da rede. Uso e acesso da informação científica e tecnológica. Redes de
informação e sua influência no planejamento e uso de fontes de informação. Repositórios
digitais abertos e interoperáveis. Recursos interativos e colaborativos da web. Cooperação e
73
intercâmbio entre unidades de informação. Clusters de organizações e competitividade.
Mapeamento de redes para o compartilhamento de informações e conhecimento.
Bibliografia básica:
CASTELLS, Manuel. A era da informação: economia, sociedade e cultura. 2 ed. São Paulo:
Paz e Terra, 1999.
HOFFMANN, W. A. M. Gestão do conhecimento: desafios de aprender. São Carlos:
Compacta, 2009.
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação com Internet. 4 ed. Rio de Janeiro:
LTC, c1999.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. 3 ed. São Paulo: Ed. 34, 2010.
Bibliografia complementar:
CASAROTTO FILHO, Nelson; PIRES, Luis Henrique. Redes de pequenas e médias
empresas e desenvolvimento local: estratégias para a conquista da competitividade global
com base na experiência italiana. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2001.
CAVALCANTI, Marcos, 1958; NEPOMUCENO, Carlos. O conhecimento em rede: como
implantar projetos de inteligência coletiva. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 134 p. ISBN 85352-2293-6.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações
gerenciam seu capital intelectual. Tradução de Lenke Peres. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
Tradução de: Working knowledge.
LIPNACK, J.; STAMPS, J. Rede de Informações. São Paulo: Makron, 1994.
MANESS, J. M. Library 2.0 theory: Web 2.0 and its implications for libraries. Webology, v. 3,
n. 2. Disponível em: < http://www.webology.ir/2006/v3n2/a25.html >. Acesso em 11 ago.
2009.
PORTER, M. Clusters and the new economics of competition. Harvard business review.
Boston: Harvard University, v. 76, n. 6, p. 77-+, Nov./dec. 1998.
SAYÃO, L. F. Padrões para bibliotecas digitais abertas e interoperáveis. Enc. Bibli: R. Eletr.
Bibliotecon. Ci. Inf, n. esp., 1 sem. 2007.
SOUZA, Marcia Izabel Fugisawa; VENDRUSCULO, Laurimar Gonçalves and MELO, Geane
Cristina. Metadados para a descrição de recursos de informação eletrônica: utilização do
padrão Dublin Core. Ci. Inf. [online]. 2000, vol.29, n.1, pp. 93-102. ISSN 0100-1965. doi:
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TAPSCOTT, Don; WILLIAMS, Anthony D. Wikinomics: como a colaboração em massa pode
mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
TOMAEL, M. I. Redes de informação: o ponto de contato dos serviços de unidades de
informação no Brasil. Informação & Informação, v. 10, n. 1/2, 2005. Disponível em:
<http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/1611/1366>. Acesso em 1º
dez. 2012.
WWF-BRASIL. Redes: uma introdução às dinâmicas da conectividade e da autoorganização. Brasília: Rebeca Kritsch, 2003. Disponível
em: http://www.wwf.org.br/informacoes/bliblioteca/?3960. Acesso em: 24 maio 2011.
GESTÃO DE COLEÇÕES E DO PATRIMÔNIO EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO
(301655)
Área: Formação Geral
Subárea: Gestão de Unidades de Informação
74
Requisito: Não há
Objetivos: Conhecer os conceitos teóricos e princípios do processo de formação,
desenvolvimento e gestão de coleções de diferentes tipologias documental. Identificar os
potenciais aplicações e usos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no
processo de formação, desenvolvimento, acesso, uso e conservação de coleções. Discutir
teórica eticamente as implicações relacionadas aos usos desses recursos, visando contribuir
para o desenvolvimento de acervos e ambientes informacionais integrados à comunidade de
usuários.
Ementa: Princípios e teorias da formação, organização, desenvolvimento, avaliação,
descarte e preservação de coleções em unidades de informação. Critérios para o
estabelecimento de políticas de formação, organização, desenvolvimento, avaliação,
preservação e descarte de coleções, impressas e ou digitais, em unidades de informação.
Estudos de necessidades e de usos da informação por pessoas e organizações. Princípios
éticos e legais e política de privacidade de dados e informações. Uso de tecnologias da
informação e da comunicação na formação, desenvolvimento, acesso e uso de coleções
diversas. Critérios para planejamento, organização, desenvolvimento e conservação de
coleções em unidades de informação. Cooperações e consórcios de aquisição planificada,
permuta, comutação bibliográfica, empréstimo e Intercâmbio de registros entre unidades de
informação. Coleções não convencionais. Aspectos da obsolescência de hardware e
software e de segurança de dados que impactam no gerenciamento de coleções digitais e
ou virtuais.
Bibliografia básica:
BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia das
Letras, 1994.
CAMPELLO, Bernadete Santos; CALDEIRA, Paulo da Terra; MACEDO, Vera Amália
Amarante (Org.). Formas e expressões do conhecimento: introdução as fontes de
informação. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
FILIPPI, Patrícia; LIMA, Solange Ferraz de; CARVALHO, Vânia Carneiro de. Como tratar
coleções de fotografias. São Paulo: Arquivo do Estado, 2002.
Bibliografia complementar:
ANDRADE, Diva; VERGUEIRO, Waldomiro. Aquisição de materiais de informação. Brasília:
Briquet de Lemos/Livros, 1996.
BASTOS, Zenobia P. S. de Moraes. Organização de mapotecas. Rio de Janeiro:
BNG/Brasilart, 1978.
DUARTE, Zeny. Preservação de documentos: métodos e práticas de salvaguarda. 2. ed.
Salvador: EDUFBA, 2003.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: UNICAMP, 1994.
WEITZEL, Simone da Rocha. Elaboração de uma política de desenvolvimento de coleções
em bibliotecas universitária. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013.
75
GESTÃO DE PROJETOS EM UNIDADES DE INFORMAÇÃO (300470)
Área: Ênfase
Subárea: Informação Empresarial
Requisito: Não há
Objetivos: Capacitar os alunos na caracterização do ambiente de projetos em unidades de
informação com atividades que incluam: aplicação de técnicas e habilidades gerenciais;
racionalidade no planejamento e execução de projetos de desenvolvimento de produtos e
serviços de informação; orientação quanto aspectos comportamentais e ao uso eficiente de
recursos. Despertar nos alunos conceitos de ética, qualidade, cidadania e sustentabilidade
no contexto de gestão de projetos.
Ementa: Introdução ao ambiente de projetos. Planejamento, análise e execução de projetos
de desenvolvimento de produtos e serviços de informação. Uso adequado de recursos
informacionais, computacionais, humanos, financeiros, etc, na gestão de projetos.
Administração de pessoas e o fator humano. Conceitos básicos de ética, qualidade,
cidadania e sustentabilidade no contexto de gestão de projetos. Estudo de casos.
Bibliografia básica:
ROMEIRO FILHO, E. (coord.) Projeto do produto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 375 p.
ROZENFELD, H. et al. Gestão de Desenvolvimento de Produtos: Uma Referência para a
Melhoria do Processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
FULD, Leonard Administrando a concorrência. São Paulo: Record, 1993.
LIPNACK, Jessica & STAMPS, Jeffrey Rede de Informações. São Paulo: Makron, 1994.
PORTER, Michael Estratégia Competitiva. São Paulo: Campus, 1986.
WEITZEN, H. Skip O poder da informação. São Paulo: Makron, 1994.
Bibliografia complementar:
BAR, F. L. Gerenciamento da Documentação e Informação. São Paulo: CENADEM, 1988.
BERWANGER, A. R. et al. Projeto de implantação do sistema de arquivos da UFSM. Santa
Maria : Imprensa Universitária, 1991.
CONTADOR, C. R. - Projetos sociais: avaliação e prática, impacto ambiental,
externalidades, benefícios e custos sociais. Atlas, 1997.
HOLANDA, N. Planejamento e projeto: uma introdução às técnicas de planejamento e de
elaboração de projetos. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 1983. 404p.
LEONE, G. S. G. - Custos: planejamento, implantação e controles. Atlas, 1991
POMERANZ, L.. Elaboração e análise de projetos. São Paulo: Hucitec, 1988. 246p.
SCHUBERT, P. Manual de implantação de projetos: sua administração, uma experiência
brasileira. Livros Técnicos e Científicos Ltda, 1989.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. São Paulo:
Best Seller, 1998. 443p.
SENGE, Peter M. A quinta disciplina: caderno de campo: estratégias e ferramentas para
construir uma organização que aprende. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997.
VALERIANO, D. L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São
Paulo: Mackron Books, 1998. 438p.
WOILER, S. e MATHIAS, W. F. Projetos: Planejamento, Elaboração, Análise. Ed. Atlas, São
Paulo, 1996.
76
TAPSCOTT, Don; WILLIAMS, Anthony D. Wikinomics: como a colaboração em massa pode
mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
TAKAHASHI, S.; TAKAHASHI, V. P. Gestão da inovação de produtos: estratégia, processo,
organização e conhecimento. São Paulo: Elsevier Campus, 2007.
JUGEND, D.; Silva, S. Inovação e desenvolvimento de produtos: práticas de gestão e casos
brasileiros. Rio de Janeiro: LTC/Gen 2013.
GESTÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO E DO CONHECIMENTO (301680)
Área: Formação Geral
Subárea: Gestão de Unidades de Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Conhecer os conceitos e fundamentos da gestão de unidades de informação,
envolvendo
o
diagnóstico,
planejamento,
avaliação
de
recursos,
processos
de
aprendizagem e inovação e as estratégias de tomada de decisão.
Ementa: Aplicação e técnicas de diagnóstico em unidades de informação. Produtos e
serviços de informação. Gestão e avaliação de processos e recursos para a geração de
produtos e serviços. Gestão do conhecimento e capital intelectual. Aprendizagem
organizacional. Processos de inovação. Planejamento e necessidades de planejamento em
unidades de informação. Estratégias de tomada de decisão. Elaboração e gestão de
projetos de informação.
Bibliografia básica:
CAVALCANTI, M. (Org.) Gestão estratégica de negócios: evolução, cenários, diagnóstico e
ação. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
LUCK, Heloisa. Metodologia de projetos: uma ferramenta de planejamento e gestão. 2 ed.
Petrópolis: Vozes, 2003.
MACIEL, Alba Costa; MENDONCA, Marília Alvarenga Rocha. Bibliotecas como
organizações. Rio de Janeiro: Interciência, 2000.
Oliveira, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e prática, São Paulo:
Atlas, 2004.
TARAPANOFF, Kira (Org.). Inteligência organizacional e competitiva. Brasília: UnB, 2001.
Bibliografia complementar:
ALBRECHT, K A 3º revolução da qualidade. São Paulo: Knowledge management Press &
Consult, 2004.
ANSOFF, H. I.; MDDONNELL, E. J. Implantando a administração estratégica, São Paulo:
Editora Atlas, 1993.
BARRETO, A. R. et al. Visão estratégica do serviço de informação: planejando o futuro. In:
__. Manual de gestão de unidades de informação. Curitiba: TECPAR; Brasília: IBCT, 1997.
p. 19-48
FLEISHER, C. S.; BENSOUSSAN, B. E. Strategic and competitive analysis: methods and
techniques for analysing business competition. New Jersey: Prentice Hall, 2003.
MACIEL, Alba Costa. Instrumentos para gerenciamento de bibliotecas. Niteroi: EDUFF,
1995. 86. p.
PORTER, M. E. What is strategy. Havard Business Review, p. 61-78, nov.-dec. 1996.
77
HISTÓRIA DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (300187)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Apresentar e discutir diferentes paradigmas científicos e tecnológicos da
sociedade, dentro de uma perspectiva de evolução histórica.
Ementa: Evolução da ciência; evolução da tecnologia; paradigmas científicos e
tecnológicos.
Bibliografia básica:
ALVES, Rubens. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. Editora
Brasilienses, 1983.
MASUDA,Y. A sociedade da informação como sociedade pós-industrial. Rio de Janeiro,
Editora Rio, 1982.
TOFFLER, Alvin. Powershit: as mudanças do poder. Rio de Janeiro: Editora Record, 1993.
TOFFLER, Alvin. A terceira onda. Rio Janeiro: Editora Record, 1980.
Bibliografia complementar:
DE SOLLA PRINCE, D. A ciência desde a babilônia. Belo Horizonte: Editora Itatiaia Ltda,
1976.
DE SOLLA PRINCE, D. Big science, little science. New York: Columbia University Press,
1963.
DIAS DE DEUS. A crítica da ciência: sociologia e ideologia da ciência. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1979
KANTOR,J.R. The logic of modern science. Chicago: Primicia Press, 1971.
LEITE, Lopes, J. Ciência e Libertação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969.
ROCHA e Silva, M. A evolução do pensamento científico. São Paulo: Editora de
Humanidade, Ciência e Tecnologia, 1972.
SHWARZMAN, S. Ciência, universidade e ideologia: A política do conhecimento. Rio de
Janeiro: Zahar Editores, 1981.
SHWARZMAN, S. Formação da comunidade científica no Brasil. São Paulo. FINEP, 1979.
INDEXAÇÃO E RESUMOS (301736)
Área: Formação Específica
Subárea: Organização do Conhecimento
Requisito: Não há
Objetivos: Compreender os fundamentos e os princípios da indexação e dos resumos;
familiarizar o aluno com o processo de leitura para a análise de assunto na indexação;
capacitar o aluno na construção de índices e de resumos documentários, por meio da
compreensão de conceitos e na prática da indexação e da elaboração de resumos como
processos de análise documentária; avaliar a utilização de diferentes formas de indexação
em diversos tipos de unidades de informação; identificar a importância dos resumos como
fonte estratégica de seleção para recuperação da informação em diferentes tipos de
sistemas de recuperação da informação; identificar a importância dos resumos na
construção e divulgação do trabalho científico.
78
Ementa: Fluxo documentário. A função da indexação na documentação. Processo de
indexação: da identificação, seleção e representação de conceitos. Análise de assunto e
tematicidade: influência das concepções de análise de assunto. Os sistemas de indexação e
a representação na análise de assunto. Metodologias para indexação. Tipologia de índices.
Política de indexação em unidades e sistemas de informação. Indexação semi-automática e
Indexação automática. Prática de indexação. A função dos resumos na documentação.
Estrutura de texto. Tipologia de resumos documentários. Metodologias para elaboração de
resumos. Prática de resumos. Avaliação de resumos e de indexação.
Bibliografia básica:
AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE. National Information Standards
Organization. ANSI/NISO Z39.19-2005: Guidelines for the construction, format and
management of monolingual controlled vocabularies. Bethesda: NISO Press, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676: métodos para análise
de documentos: determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio de
Janeiro: ABNT, 1992.
CINTRA, A. M. M. et al. Para entender as linguagens documentárias. 2. ed. rev.ampl. São
Paulo: Polis/APB, 2002.
CURRÁS, E. Ontologias, taxonomia y tesauros: manual de construcción y uso.
3.ed.atual.ampl. Gijón: Ediciones TREA, 2005.
CURRÁS, E. Tesauros, linguagens terminológicas. Brasília: IBICT, 1995.
DODEBEI, V. L. D. Tesauro: linguagem de representação da memória documentária. Niterói:
Intertexto; Rio de Janeiro: Interciência, 2002. 120 p.
LANCASTER, F.W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2.ed. Brasília: Briquet de Lemos,
2004.
Bibliografia complementar:
BOCCATO, V. R. C.; FUJITA, M. S. L. A atividade de indexação nas perspectivas das
concepções de assunto: o protocolo verbal como instrumento de avaliação
qualitativacognitiva. In: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 14., 2006,
Salvador. Anais... Salvador: UFBa, 2006. 1 CD-ROM.
BOCCATO, V. R. C.; FUJITA, M. S. L. Avaliação da linguagem documentária DeCS na área
de Fonoaudiologia na perspectiva do usuário: estudo de observação da recuperação da
informação com protocolo verbal. Encontros Bibli Revista Eletrônica de Biblioteconomia e
Ciência da Informação, Florianópolis, n. 21, p. 16-33, 2006. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2006v11n21p16/328. Acesso
em: 18 fev. 2009.
BOCCATO, V. R. C.; FUJITA, M. S. L. Estudos de avaliação quantitativa e qualitativa de
linguagens documentárias: uma síntese bibliográfica. Perspectivas em Ciência da
Informação, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 267-281, maio/ago. 2006. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-99362006000200010&script=sci_arttext. Acesso
em: 23 jan. 2008.
BOCCATO, V. R. C.; FUJITA, M. S. L. O uso de linguagem documentária em catálogos
coletivos de bibliotecas universitárias: um estudo de avaliação sociocognitiva com protocolo
verbal. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 15, n. 3, p. 23-51,
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sociocognitivo devla catalogación de matérias em bibliotecas universitárias. Scire, Zaragoza,
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BOCCATO, V. R. C.; RAMALHO, R. A. S; FUJITA, M. S. L. Título: A contribuição dos
tesauros na construção de ontologias como instrumento de organização e recuperação da
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sistemas de información y documentación - IBERSID 2008. Zaragoza: Universidad de
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GIL LEIVA, I. La automatización de la indización de documentos. Gijón: Ediciones Trea,
1999.
GIL LEIVA, I. Manual de indización: teoría y práctica. Gijón: Trea, 2008.
GIL LEIVA, I., RUBI, M. P, FUJITA, M. S. L. Consistência na indexação em bibliotecas
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LARA, M. L. Linguagem documentária e terminologia. Transinformação, Campinas, v. 16, n.
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LIMA, V. M. A.; BOCCATO, V. R. C. O desempenho terminológico dos descritores em
Ciência da Informação do Vocabulário Controlado do SIBi/USP nos processos de indexação
manual, semi-automática e automática. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo
Horizonte, v. 14, n. 1, p. 131-151, jan./abr. 2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-99362009000100010. Acesso
em: 08 maio. 2009.
NAUMIS PEÑA, C. Los tesauros documentales y su aplicación en la información impresa,
digital y multimedia. México: Universidad Nacional Autónoma de Mexico; Buenos Aires:
Alfagrama, 2007. 288 p.
ORERA ORERA, L. (Ed.). Manual de biblioteconomía. Sintesis, 2002. 718 p.
ROE, S. K.; THOMAS, A. R. (Ed.). The thesaurus: review, renaissance, and revision. New
York: The Haworth Informatin Press, 2004. 209 p.
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RUBI, M. P.; FUJITA, M. S. L. Elementos de política de indexação em manuais de
indexação de sistemas de informação especializados. Perspectivas em Ciência da
Informação, Belo Horizonte, v.8, n.1, p.66-77, jan./jun. 2003.
TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y. Contribuição da terminologia
para a elaboração de tesauros. Ciência da Informação, Brasília, v. 21, n. 3, p. 197-200,
set./dez. 1992.
TAYLOR, A. G. The organization of information. 2nd ed. Westport: Libraries Unlimited, 2004.
417 p.
UNISIST. Princípios de indexação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo
Horizonte, v. 10, n. 1, p. 83-94, mar. 1981.
VAN SLYPE, G. Los lenguajes de indización: concepción, construcción y utilización en los
sistemas documentales. Madrid: Fundación Germán Sanchez Ruipérez, 1991. 200 p.
INFORMAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS (300560)
Área: Ênfase
Subárea: Informação, ciência e sociedade
Requisito: Não há
Objetivos: Caracterizar os movimentos sociais e os contextos político-sociais onde eles
ocorrem; Analisar criticamente a relação entre movimentos sociais e o processo de
formação do cidadão; Entender, no geral e no particular, a dinâmica de organização e
mobilização da sociedade civil; Identificar o fluxo e a demanda de informações dos
movimentos sociais no Brasil.
Ementa: Caracterização dos movimentos sociais. Estudo dos movimentos sociais enquanto
processo da formação do cidadão e da dinâmica da organização e mobilização da
sociedade civil. Fluxo de informação nos movimentos sociais.
Bibliografia básica:
CASTELLS, M. A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e
Terra, 1999. Volume 1: A sociedade em rede.
CASTELLS, M. A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Paz e
Terra, 1999. Volume 2: O poder da identidade.
GOHN, Maria da Glória. Teorias dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e
Contemporâneos, Edições Loyola, , 2008.
HOBSBAWN, E. A Era dos Extremos - O breve século XX- 1914-1991, 7. Ed. São Paulo:
Cia. das Letras, 1997.
Bibliografia complementar:
BAUMGARTEN, M. Comunidade ou coletividades? O fazer científico na era da informação.
Política & Sociedade, n.4, p.97-136, 2004. Disponível em:
http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2003/1750
HOBSBAWN, Eric. Pessoas Extraordinárias, Resistência, Rebelião e Jazz, Paz e Terra, São
Paulo, 3a Edição, 2005.
KNELLER, George Frederick. A ciência como atividade humana. Rio de Janeiro: Zahar,
c1980.
KURLANSKI, Mark. 1968 O Ano que abalou o mundo, José Olympio Editora, 2005.
81
LATOUR, Bruno, 1947-. A esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos
científicos. Bauru: EDUSC, 2001.
RUSSELL, Bertrand. A ciência e a sociedade. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1955.
VOGT, Carlos (Org.). Cultura científica: desafios. São Paulo: EdUSP, 2006.
INFORMAÇÃO PARA A COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL (301353)
Área: Ênfase
Subárea: Informação Empresarial
Requisito: Não há
Objetivos: Trabalhar as fontes de informação formais e informais para o subsídio às
decisões estratégicas das empresas.
Ementa: Caracterização da informação para a indústria. Necessidade de informação para
segmentos industriais específicos. Informação e produtividade. Redes de Informação.
Informação e estratégia competitiva. Introdução à inteligência empresarial. Informação nas
relações intersetoriais. O papel da informação empresarial no comércio internacional.
Bibliografia básica:
CAMPELLO, Bernadete & CAMPOS, Carlita Fontes de Informação Especializada. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 1993.
FULD, Leonard Administrando a concorrência. São Paulo: Record, 1993.
LIPNACK, Jessica & STAMPS, Jeffrey Rede de Informações. São Paulo: Makron, 1994.
PORTER, Michael Estratégia Competitiva. São Paulo: Campus, 1986.
WEITZEN, H. Skip O poder da informação. São Paulo: Makron, 1994.
Bibliografia complementar:
ALLEN, Thomas J. Managing the flow of technology: technology transfer and the
dissemination of technological information within the R&D organization. Cambridge: The MIT
Press, 1979.
BORGES, Mônica A informação como recurso gerencial das organizações na sociedade do
conhecimento. Ciência da Informação, v. 24, n.2, p.181-188, 1995.
CAVALHEIRO, Cláudio & TRAVESSA, Demétrio Pesquisa de demanda por informação
tecnológica do setor produtivo. Ciência da Informação, v. 25, n.1, p.76-134, 1996.
CNI / SENAI. Demanda por informação tecnológica pelo setor produtivo: pesquisa. Rio de
Janeiro: CNI/Senai, 1996.
DEGENT, Ronald A importância estratégica e o funcionamento do serviço de inteligência
empresarial. Revista de Administração de Empresas, v.26, n.1, p.77-83, 1986.
FERREIRA, José O papel da informação tecnológica: as redes de informação. Ciência da
Informação, v.20, n.2, p.249-251, 1991.
FUJINO, Asa Serviços de informação tecnológica para empresa industrial: subsídios para
planejamento a partir de estudo de usuários. Dissertação, ECA/USP, 1993.
FULD, Leonard Competitor intelligence: how to get it, how to use it. New York: Wiley, 1985.
FULD, Leonard The New Competitor Intelligence: The Complete Resource for Finding,
Analysing, and Using Information. New York: Wiley, 1994.
FURTADO, João. Informação técnico-econômica: mais importante do que nunca. Ciência da
Informação, v.20, n.1, p.20-22, 1991.
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KEYES, Jessica. Infotrends: The Competitive Use of Information. New York: McGraw-Hill,
Inc. 1993.
MARIOTTO, Fábio Competitividade e informação tecnológica: estudo de dois casos. Ciência
da Informação, v.21, n.1, p.102-109, 1992.
MONTALLI, Kátia Informação na indústria de bens de capital no Brasil. Ciência da
Informação, v.20, n.1, p.45-50, 1991.
SAMMON, William; KURLAND, Mark; SPITALNIC, Robert Business Competitor Intelligence:
Methods for Collection, Organizing, and Using Information. New York: Ronald Press, 1984.
SAPIRO, Arão Inteligência empresarial: a revolução informacional da ação competitiva
Revista de Administração de Empresas, v. 33, n.3, p.106-124, 1993.
SCHENK, Margaret & WEBSTER, James What every engineer should know about
engineering information resources. New York: Marcel Dekker, Inc. 1984.
SOUZA, Terezinha & BORGES, Mônica Instituições provedoras de informação tecnológica
no Brasil. Ciência da Informação, v.25, n.1, p.52-58, 1996.
SPECIAL issue on informal information flow International Journal of Technology
Management, v.11, n.1/2, p.1-225, 1996.
TYSON, Kirk Competitor intelligence manual and guide. Englewood Cliffs: Prentice - Hall,
1990.
INFORMAÇÃO PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS (301639)
Área: Ênfase
Subárea: Informação e Inovação Tecnológica
Requisito: Transferência e comercialização da tecnologia (301620)
Objetivos: Analisar os conflitos sócio-ambientais relacionados aos processos de inovação
tecnológica e seus diferentes mecanismos de disseminação, proteção e uso, objetivando a
construção de uma sociedade sustentável.
Ementa: Tecnologias para o desenvolvimento social, conhecimento tradicional e
transmissão oral do conhecimento, direito autoral e o direito de acesso à informação e ao
conhecimento; autoria coletiva e novas formas de criação de conteúdos, informação
jornalística, divulgação da ciência e da tecnologia pela mídia.
Bibliografia básica:
BAUMGARTEN, M. Conhecimento e sustentabilidade: políticas de ciência, tecnologia e
inovação no Brasil contemporâneo. Porto Alegre: EDUFRGS/Sulina, 2008.
BURSZTYN, Marcel (Org.). Ciência, ética e sustentabilidade: desafios ao novo século. 2 ed.
São Paulo: Cortez, 2001.
SANTOS, B. S. Semear outras soluções: os caminhos da biodiversidade e dos
conhecimentos rivais. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
Bibliografia complementar:
BARONI, M. Ambiguidades e deficiências do conceito de desenvolvimento sustentável.
Revista de Administração de Empresas. v. 32, n.2, p. 14-24, abr/jun 1992.
CARDOSO, N. B. A contribuição do bibliotecário para a educação ambiental. Perspectivas
em Ciência da Informação, v. 15, n. 2, p. 142-162, ,aio/ago. 2010.
83
DUDZIAK, E. A. O bibliotecário como agente de transformação em uma sociedade
complexa: integração entre ciência, tecnologia, desenvolvimento e inclusão social.
PontodeAcesso, Salvador, v.1, n.1, p. 88-98, jun. 2007.
FUCK, M. P.; BONACELLI, M. B. Sementes geneticamente modificadas: (in)segurança e
racionalidade na adoção de transgênicos no Brasil e na Argentina. Revista CTS, n. 12, v. 4,
abr/2009.
TAVARES, C.; FREIRE, I. M. Informação ambiental no Brasil: para que e para quem.
Perspectivas em ciência da informação.v. 8, n.2, p. 208-215, 2003.
INGLÊS BÁSICO PARA PROFISSIONAIS DE BIBLIOTECONOMIA E INFORMAÇÃO
(301086)
Área: Formação Específica
Subárea: Comunicação e Disseminação da Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Introduzir os elementos básicos da língua inglesa; Desenvolver as habilidades
básicas da língua inglesa (escrita e falada) relevantes para o âmbito profissional.
Ementa: Gramática inglesa: nível básico; Introdução e prática dos componentes básicos
para a conversação na língua inglesa;Introdução e desenvolvimento de habilidades básicas
da língua inglesa escrita.
Bibliografia básica:
CAMBRIDGE ENGLISH DICTIONARY. London: Tophi books, 1990.
DIAS, R. Inglês Instrumental: leitura crítica: uma abordagem construtivista. Belo Horizonte:
Mazza, 1988.
EVARISTO, S. et al. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. Teresina: Halley S.A. Gráfica
e Editora, 1996.
HUTCHINSON, T.; WATER, A. English for Specific Purposes: A Learning-centred Approach.
CUP, 1986.
LONGMAN DICTIONARY OF CONTEMPORARY ENGLISH. Longman, 1995.
OXENDEN, C; SELIGSON, P. English File 1, Student’s Book. Oxford: Oxford University
Press, 1996.
SOCORRO, E. et al. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. Teresina: Halley S.A.,1996.
Bibliografia complementar:
CAMBRIDGE ENGLISH DICTIONARY. London: Tophi books, 1990.
CAMBRIDGE INTERNATIONAL DICTIONARY OF ENGLISH. Cambridge, 1995.
DIAS, R. Inglês Instrumental: leitura crítica: uma abordagem construtivista. Belo Horizonte:
Mazza, 1988.
DICTIONARY OF ENGLISH LANGUAGE AND CULTURE. Longman, 1992.
EVARISTO, S. et al. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. Teresina: Halley S.A. Gráfica
e Editora, 1996.
GRELLET, F. Developing Reading Skills. CUP, 1981..
HUTCHINSON, T.; WATER, A. English for Specific Purposes: A Learning-centred Approach.
CUP, 1986.
LONGMAN DICTIONARY OF CONTEMPORARY ENGLISH. Longman, 1995.
MARQUES, A.; DRAPPER, D. Dicionário Inglês/Português, Português/ Inglês. São Paulo:
Ática, 1984.
84
MURPHY, R. English grammar in use. Cambridge: C.U.P., 1995.
OXFORD ADVANCED LEARNERS DICTIONARY OF CURRENT ENGLISH. Oxford: O.U.P.,
1978.
PASSWORD ENGLISH DICTIONARY FOR SPEAKERS OF PORTUGUESE. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
SOCORRO, E. et al. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. Teresina: Halley S.A.,1996.
SOUSA, A. G. F. et al. Leitura em Língua Inglesa - uma abordagem instrumental. Disal
2005.
INGLÊS INSTRUMENTAL PARA BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
(063002)
Área: Formação Específica
Subárea: Comunicação e Disseminação da Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Habilitar o aluno a fazer uso de estratégias e tipos de leitura que o auxiliem na
compreensão de textos de sua área profissional em inglês.
Ementa: Aspectos envolvidos no ato da leitura, discussão geral do texto e de vocabulário
(predição), técnicas de leitura: Skimming e Scanning, estrutura textual: microestrutura e
macroestrutura, o processo de compreensão: formas explícitas e implícitas, o uso do
dicionário e a tradução, as características do discurso científico, o estudo semântico de
palavras e frases, a estrutura de modificação, partes do texto.
Bibliografia básica:
CAMBRIDGE ENGLISH DICTIONARY. London: Tophi books, 1990.
DIAS, R. Inglês Instrumental: leitura crítica: uma abordagem construtivista. Belo Horizonte:
Mazza, 1988.
EVARISTO, S. et al. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. Teresina: Halley S.A. Gráfica
e Editora, 1996.
HUTCHINSON, T.; WATER, A. English for Specific Purposes: A Learning-centred Approach.
CUP, 1986.
LONGMAN DICTIONARY OF CONTEMPORARY ENGLISH. Longman, 1995.
SOCORRO, E. et al. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. Teresina: Halley S.A.,1996.
Bibliografia complementar:
CAMBRIDGE INTERNATIONAL DICTIONARY OF ENGLISH. Cambridge, 1995.
DICTIONARY OF ENGLISH LANGUAGE AND CULTURE. Longman, 1992.
GRELLET, F. Developing Reading Skills. CUP, 1981..
MARQUES, A.; DRAPPER, D. Dicionário Inglês/Português, Português/ Inglês. São Paulo:
Ática, 1984.
MURPHY, R. English grammar in use. Cambridge: C.U.P., 1995.
OXFORD ADVANCED LEARNERS DICTIONARY OF CURRENT ENGLISH. Oxford: O.U.P.,
1978.
PASSWORD ENGLISH DICTIONARY FOR SPEAKERS OF PORTUGUESE. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
SOUSA, A. G. F. et alii. Leitura em Língua Inglesa - uma abordagem instrumental. Disal
2005.
85
INGLÊS INTERMEDIÁRIO PARA PROFISSIONAIS DE BCI (301418)
Área: Formação Específica
Subárea: Comunicação e Disseminação da Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Aprimorar as habilidades da língua ouvida, escrita e falada relevantes para o
âmbito profissional.
Ementa: Gramática inglesa: nível intermediário. Aprendizado e prática dos componentes
intermediários, no que diz respeito ao ouvir e falar a língua para a conversação na língua
inglesa.
Bibliografia básica:
CAMBRIDGE ENGLISH DICTIONARY. London: Tophi books, 1990.
DIAS, R. Inglês Instrumental: leitura crítica: uma abordagem construtivista. Belo Horizonte:
Mazza, 1988.
EVARISTO, S. et al. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. Teresina: Halley S.A. Gráfica
e Editora, 1996.
HUTCHINSON, T.; WATER, A. English for Specific Purposes: A Learning-centred Approach.
CUP, 1986.
LONGMAN DICTIONARY OF CONTEMPORARY ENGLISH. Longman, 1995.
MURPHY, R. English grammar in use. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.
OXENDEN, C; SELLIGSON, P; LATHAM-KOENIG, C. English File 2. Student´s Book.
Oxford: Oxford University Press, 2003.
SOCORRO, E. et al. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. Teresina: Halley S.A.,1996.
Bibliografia complementar:
CAMBRIDGE ENGLISH DICTIONARY. London: Tophi books, 1990.
CAMBRIDGE INTERNATIONAL DICTIONARY OF ENGLISH. Cambridge, 1995.
DIAS, R. Inglês Instrumental: leitura crítica: uma abordagem construtivista. Belo Horizonte:
Mazza, 1988.
DICTIONARY OF ENGLISH LANGUAGE AND CULTURE. Longman, 1992.
EVARISTO, S. et al. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. Teresina: Halley S.A. Gráfica
e Editora, 1996.
GRELLET, F. Developing Reading Skills. CUP, 1981..
HUTCHINSON, T.; WATER, A. English for Specific Purposes: A Learning-centred Approach.
CUP, 1986.
LONGMAN DICTIONARY OF CONTEMPORARY ENGLISH. Longman, 1995.
MARQUES, A.; DRAPPER, D. Dicionário Inglês/Português, Português/ Inglês. São Paulo:
Ática, 1984.
MURPHY, R. English grammar in use. Cambridge: C.U.P., 1995.
OXFORD ADVANCED LEARNERS DICTIONARY OF CURRENT ENGLISH. Oxford: O.U.P.,
1978.
PASSWORD ENGLISH DICTIONARY FOR SPEAKERS OF PORTUGUESE. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
SOCORRO, E. et al. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. Teresina: Halley S.A.,1996.
SOUSA, A. G. F. et alii. Leitura em Língua Inglesa - uma abordagem instrumental. Disal
2005.
86
INGLÊS PÓS-INTERMEDIÁRIO PARA PROFISSIONAIS DE BCI (301426)
Área: Formação Específica
Subárea: Comunicação e Disseminação da Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Aprofundar os elementos gramáticos da língua inglesa; Utilizar, de forma
comunicativa, a gramática inglesa para aperfeiçoar as habilidades da escrita e conversa na
língua inglesa; Aperfeiçoar técnicas de ouvir e compreender a língua inglesa falada; Ampliar
o vocabulário inglês do aluno.
Ementa: Elementos da gramática inglesa em contextos comunicativos: nível pósintermediário; Desenvolvimento de competências para instigar e participar em conversas
coerentes na língua inglesa; Expressões idiomáticas na língua inglesa; Introdução e prática
da escrita de cartas simples na língua inglesa.
Bibliografia básica:
BASSNETT, Susan; GRUNDY, Peter. Language through literature: creative language
teaching through literature. Harlow: Longman, 1995. 136 p. -- (Pilgrims Longman Resource
Books). ISBN 0-582-07003-1.
CROWELL Jr, Thomas Lee. Modern English workbook: exercises and drills for advanced
students. New York: McGraw-Hill Book, c1961. 176 p. -- (Saxon Series in English as a
Second Language)
HEWINGS, Martin. Advanced grammar in use: a self-study reference and practice book for
advanced learners of english. Cambridge: Cambridge University, 2003.
Intensive course in English. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1970. v.2. [s.p.].
LOW, O. First Certificate in English Course. London: Arnold, 1985.
MURPHY, Raymond. Basic grammar in use: reference and practice for students of english.
Cambridge: Cambridge University Press, 1995.
MURPHY,R. English grammar in use. Cambridge: Cambridge University Press, 1985.
OXENDON, C; SELIGSON, P; LATHAM-KOENIG, C. English File / Student´s Book. Oxford:
Oxford University Press, 1997.
Bibliografia complementar:
CAMBRIDGE ENGLISH DICTIONARY. London: Tophi books, 1990.
CAMBRIDGE INTERNATIONAL DICTIONARY OF ENGLISH. Cambridge, 1995.
DIAS, R. Inglês Instrumental: leitura crítica: uma abordagem construtivista. Belo Horizonte:
Mazza, 1988.
DICTIONARY OF ENGLISH LANGUAGE AND CULTURE. Longman, 1992.
EVARISTO, S. et al. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. Teresina: Halley S.A. Gráfica
e Editora, 1996.
GRELLET, F. Developing Reading Skills. CUP, 1981..
HUTCHINSON, T.; WATER, A. English for Specific Purposes: A Learning-centred Approach.
CUP, 1986.
LONGMAN DICTIONARY OF CONTEMPORARY ENGLISH. Longman, 1995.
MARQUES, A.; DRAPPER, D. Dicionário Inglês/Português, Português/ Inglês. São Paulo:
Ática, 1984.
MURPHY, R. English grammar in use. Cambridge: C.U.P., 1995.
87
OXFORD ADVANCED LEARNERS DICTIONARY OF CURRENT ENGLISH. Oxford: O.U.P.,
1978.
PASSWORD ENGLISH DICTIONARY FOR SPEAKERS OF PORTUGUESE. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
SOCORRO, E. et al. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. Teresina: Halley S.A.,1996.
SOUSA, A. G. F. et alii. Leitura em Língua Inglesa - uma abordagem instrumental. Disal
2005.
INGLÊS PRÉ-INTERMEDIÁRIO PARA PROFISSIONAIS DE BCI (301132)
Área: Formação Específica
Subárea: Comunicação e Disseminação da Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Aprofundar os elementos básicos da língua inglesa; aprimorar as habilidades
básicas da língua inglesa (escrita e falada) relevantes para o âmbito profissional.
Ementa: Gramática inglesa: nível pré-intermediário; aprofundamento e prática dos
componentes básicos para a conversação na língua inglesa; introdução e desenvolvimento
de habilidades básicas da língua inglesa escrita.
Bibliografia básica:
CAMBRIDGE ENGLISH DICTIONARY. London: Tophi books, 1990.
DIAS, R. Inglês Instrumental: leitura crítica: uma abordagem construtivista. Belo Horizonte:
Mazza, 1988.
EVARISTO, S. et al. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. Teresina: Halley S.A. Gráfica
e Editora, 1996.
HUTCHINSON, T.; WATER, A. English for Specific Purposes: A Learning-centred Approach.
CUP, 1986.
LONGMAN DICTIONARY OF CONTEMPORARY ENGLISH. Longman, 1995.
OXENDEN, C; SELIGSON, P. English File 1, Student’s Book. Oxford: Oxford University
Press, 1997.
OXENDEN, C; SELIGSON, P. English File 2, Student’s Book. Oxford: Oxford University
Press, 1997.
SOCORRO, E. et al. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. Teresina: Halley S.A.,1996.
Bibliografia complementar:
CAMBRIDGE ENGLISH DICTIONARY. London: Tophi books, 1990.
CAMBRIDGE INTERNATIONAL DICTIONARY OF ENGLISH. Cambridge, 1995.
DIAS, R. Inglês Instrumental: leitura crítica: uma abordagem construtivista. Belo Horizonte:
Mazza, 1988.
DICTIONARY OF ENGLISH LANGUAGE AND CULTURE. Longman, 1992.
EVARISTO, S. et al. Inglês Instrumental: estratégias de leitura. Teresina: Halley S.A. Gráfica
e Editora, 1996.
GRELLET, F. Developing Reading Skills. CUP, 1981..
HUTCHINSON, T.; WATER, A. English for Specific Purposes: A Learning-centred Approach.
CUP, 1986.
LONGMAN DICTIONARY OF CONTEMPORARY ENGLISH. Longman, 1995.
MARQUES, A.; DRAPPER, D. Dicionário Inglês/Português, Português/ Inglês. São Paulo:
Ática, 1984.
88
MURPHY, R. English grammar in use. Cambridge: C.U.P., 1995.
OXFORD ADVANCED LEARNERS DICTIONARY OF CURRENT ENGLISH. Oxford: O.U.P.,
1978.
PASSWORD ENGLISH DICTIONARY FOR SPEAKERS OF PORTUGUESE. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
SOCORRO, E. et al. Inglês Instrumental: Estratégias de Leitura. Teresina: Halley S.A.,1996.
SOUSA, A. G. F. et alii. Leitura em Língua Inglesa - uma abordagem instrumental. Disal
2005.
INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO PARA UNIDADES DE INFORMAÇÕES (301663)
Área: Formação Geral
Subárea: Gestão de Unidades de Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Conhecer os conceitos e técnicas das diversas teorias da administração.
Identificar os vários tipos de organizações e seus ambientes de atuação. Compreender as
unidades de informação, seus processos administrativos e o perfil do gestor.
Ementa: As diversas teorias e principais escolas do pensamento administrativo. Os tipos de
organizações e unidades de informações, as estruturas, os recursos, o ambiente interno e
externo. Os processos e elementos administrativos de unidades de informação. Os
diferentes perfis de gestores de unidades de informação.
Bibliografia básica:
CARVALHO, Marly Monteiro de Carvalho; PALADINI, Edson Pacheco Paladini (Coord.).
Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, c2006.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 1993.
HOFFMANN, W. A. M. Gestão do conhecimento: desafios de aprender. São Carlos:
Compacta, 2009.
Bibliografia complementar:
ABREU, A. B. Novas reflexões sobre a evolução da teoria administrativa: os quatro
momentos cruciais no desenvolvimento da teoria organizacional. Revista Administração
Pública, Rio de Janeiro, v. 16, n. 4, p. 39-52, out.-dez. 1982.
ALBRECHT, K. A 3ª revolução da qualidade. Knowledge management Press & Consult.
2004
BUENO, M. As teorias de motivação humana e sua contribuição para a empresa
humanizada: um tributo a Abraham Maslow. Revista do Centro de Ensino Superior de
Catalão/CESUC, ano 4, n. 6, 1° semestre de 2002.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações
gerenciam seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à
revolução digital. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
TAPSCOTT, Don; WILLIAMS, Anthony D. Wikinomics: como a colaboração em massa pode
mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
WILKINSON, A.; HILL, M.; GOLLAN, P. The sustainability debate. International Journal of
Operations & Production Management, v. 21, n. 12, p. 1492-1502, 2001.
89
WOMACK, James P.; JONES, Daniel T.; ROOS, Daniel. A máquina que mudou o mundo.
Rio de Janeiro: Campus, 1992.
INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE SISTEMAS (026077)
Área: Formação geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Oferecer aos alunos as técnicas de como tratar e organizar as informações para
fins computacionais, para representar as informações direcionadas para a elaboração e
gerenciamento de sistemas computacionais e capacitar o aluno para comunicar-se com
eficácia com os profissionais da área de Informática.
Ementa: Abordagem sistêmica e organização, sistemas de informação: conceitos, ciclo de
vida de sistemas de informação apoiado em análise e projeto estruturado, sistemas de
gerenciamento, operação e tomada de decisão, noções de planejamento.
Bibliografia básica:
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P.: Sistemas de Informações Gerenciais. 9a edição, Editora
Pearson, 2010.
PRESSMAN, R. S.: Engenharia de Software: Uma Abordagem Profissional. 7 edição.
Editora Artmed, 2011.
STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W.: Princípios de Sistemas de Informação. 4a edição, Editora
LTC, 2002.
Bibliografia complementar:
DATE, C. J.: Introdução a Sistemas de Banco de Dados. 8. Ed. São Paulo: Elsevier Campus, 2003.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B.: Fundamentals of database systems. 3 ed. Massachussetts:
Addison-Wesley, 2000.
GARCIA-MOLINA, H.; ULLMAN, J. D.; WIDOM, J.: Database systems: the complete book.
2nd ed. Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall, 2009.
HEUSER, C. A.: Projeto de banco de dados. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
LARMAN, C.: Utilizando UML e padrões: Uma Introdução à Análise e ao Projeto Orientados
a Objetos e ao Processo Unificado. 3a edição, Editora Bookman, 2008.
O"BRIEN, J. A.; MARAKAS, G. M.: Administração de Sistemas de Informação: Uma
Introdução. 13a edição, Editora McGraw-Hill, 2007.
INTRODUÇÃO À LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS I (201006)
Área: Formação Específica
Subárea: Comunicação e Disseminação da Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Propiciar a aproximação dos falantes do português de uma língua viso-gestual
usada pelas comunidades surdas (libras) e uma melhor comunicação entre surdos e
ouvintes em todos os âmbitos da sociedade, e especialmente nos espaços educacionais,
favorecendo ações de inclusão social oferecendo possibilidades para a quebra de barreiras
linguísticas.
90
Ementa: Surdez e linguagem; papel social da língua brasileira de sinais (libras); libras no
contexto da educação inclusiva bilíngue; parâmetros formacionais dos sinais, uso do
espaço, relações pronominais, verbos direcionais e de negação, classificadores e
expressões faciais em libras; ensino prático da libras.
Bibliografia básica:
BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação de Surdos. Autentica, 1998.
GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua
de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
LACERDA, C.B, F. de; SANTOS, L.F. dos (orgs). Tenho um aluno surdo, e agora?
Introdução à Libras e Educação de surdos. São Carlos: EDUFSCar, 2013.
Bibliografia complementar:
BERGAMASCHI, R.I e MARTINS, R.V.(Org.) Discursos Atuais sobre a surdez. La Salle,
1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto nº 5626 de 22/12/2005. Regulamenta a Lei nº
10436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e o art.18 da
Lei nº 10098 de 19/12/2000.
BRITO, L.F. Por uma gramática de Língua de Sinais. Tempo brasileiro, 1995.
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua
Brasileira de Sinais. Volume I: Sinais de A a L (Vol1, PP. 1-834). São Paulo: EDUSP,
FABESP, Fundação Vitae, FENEIS, BRASIL TELECOM, 2001a.
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua
Brasileira de Sinais. Volume II: Sinais de M a Z (Vol2, PP. 835-1620). São Paulo: EDUSP,
FABESP, Fundação Vitae, FENEIS, BRASIL TELECOM, 2001b.
FELIPE,T.A; MONTEIRO, M.S. LIBRAS em contexto: curso básico, livro do professor
instrutor: Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC:SEESP, 2001.
FERNANDES, E. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: ARTMED, 2003.
QUADROS, R.M. e KARNOPP, L.B. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto
Alegre. Artes Médicas, 2004.
LACERDA, C.B.F. e GOES, M.C.R. (org.). Surdez: Processos Educativos e Subjetividade.
Lovise, 2000.
LODI, A.C.B. Uma leitura enunciativa da Língua Brasileira de Sinais: o gênero contos de
fadas. São Paulo, v.20, n.2. p. 281-310, 2004.
MOURA, M.C. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Revinter e FAPESP, 2000.
MACHADO, P. A política educacional de integração/inclusão: um olhar do egresso surdo.
Editora UFSC, 2008.
QUADROS, R.M. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre. Artes
Médicas, 1997.
SKLIAR, C. (Org.). Atualidade da Educação Bilingue para Surdos (vol I). Mediação,1999.
SÁ, N.R.L. Educação de Surdos: a caminho do bilingüismo, EDUF, 1999. PTHOMA, A. e
LOPES, M. A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da
educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004.
VASCONCELOS, S.P; SANTOS, F da S; SOUZA, G.R. LIBRAS: Língua de Sinais. Nível 1AJA- Brasília: Programa Nacional de Direitos Humanos. Ministério da Justiça/ Secretaria de
Estado dos Direitos Humanos CORDE.
91
INTRODUÇÃO AO TRABALHO CIENTÍFICO (301922)
Área: Formação complementar
Subárea: Pesquisa
Requisito: Não há
Objetivos: Oferecer um conjunto de conhecimento que leve o aluno a se iniciar na prática
da pesquisa acadêmica compreendendo as idéias gerais sobre a evolução da Ciência dando
especial ênfase ao processo de produção do conhecimento científico, especificamente no
que se refere à formatação do trabalho acadêmico, dominando para tanto parte das normas
que versam sobre essa apresentação.
Ementa: Estudos introdutórios dos diferentes enfoques e vertentes teóricos adotados na
pesquisa científica. Estrutura e apresentação de pesquisa científica e trabalho acadêmico,
normalização e apresentação de trabalhos científicos.
Bibliografia básica:
CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo Ática 1994.
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
VALENTIM, M.L.P. (org.) Métodos qualitativos de pesquisa em Ciência da Informação. São
Paulo: Polis, 2005.
Bibliografia complementar:
ALVES, Alda Judith. A revisão da bibliografia em teses e dissertações: meus tipos
inesquecíveis. In: Cadernos de Pesquisa, São Paulo, p.53-60.
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1988.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1985.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1989.
GONSALVES, E.P. Iniciação à Pesquisa Científica. Campinas: Alínea, 2001.
MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas,
1990.
MINAYO, M. C. de S. (Org.). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde.
4.ed. São Paulo-Rio de Janeiro: Hucitec-Abrasco, 1996.
MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 7.ed. Petropólis:
Vozes, 1997.
MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
RICHARDSON, R.J. e colaboradores. Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo:
Atlas, 2007.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez 1985.
TRIVIÑOS, A. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas, 1992.
LEITURA E CULTURA (301825)
Área: Formação Específica
Subárea: Fundamentos em BCI
Requisito: Não há
Objetivos: Fornecer subsídios teóricos aos alunos para que eles possam compreender
algumas práticas de leitura, considerando os seguintes aspectos: o modo como o autor veio
92
se constituindo na história da leitura; as relações entre as representações culturais
(suportes, tipologias, gêneros, conteúdos, etc.) e os modos de ler; a história das bibliotecas
e dos mediadores da leitura; os leitores.
Ementa: Relações teóricas, sob o ponto de vista de aspectos da História, entre as práticas
de leitura e suas diversas manifestações culturais. As historicidades das práticas entre:
autores, mediadores da leitura, e a constituição dos leitores.
Bibliografia básica:
CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador: conversações com Jean
Lebrun. São Paulo: UNESP, 1999.
CHARTIER, Roger. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os
séculos XIV e XVIII. 2 ed. Brasilia: UNB, 1999.
FREIRE, Paulo Reglus Neves. A importância do ato de ler: em três artigos que se
completam. 5 ed. São Paulo: Autores Associados, 1983.
Bibliografia complementar:
KOONTZ, Christie; GUBBIN, Barbara (Org.). Diretrizes da IFLA para bibliotecas públicas. 2
ed. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2012.
MACEDO, Neusa Dias de; SEMEGHINI-SIQUEIRA, Idméa. Biblioteca pública/Biblioteca
escolar de país em desenvolvimento: diálogo entre bibliotecária e professora para
reconstrução de significados com base no Manifesto da UNESCO. São Paulo: CRB-8, 2000.
53 p.
MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
MILANESI, Luiz. Ordenar para desordenar: centros de cultura e bibliotecas públicas. São
Paulo: Brasiliense, 1986.
RETRATOS DA LEITURA NO BRASIL. Instituto pró-livro, 2012. Disponível em:
http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/dados/anexos/2834_10.pdf. Acesso em 12/06/2014.
LINGUAGENS, CULTURA E DISCURSO (301515)
Área: Ênfase
Subárea: Informação, cultura e discurso
Requisito: Não há
Objetivos: Esta disciplina propiciará aos alunos princípios teórico-metodológicos e
analíticos oriundos das teorias das linguagens particularmente as da análise do discurso,
para que eles possam compreender as diversas manifestações da linguagem e os modos
como essa se insere no conhecimento humano, sendo que as aplicações analíticas serão
feitas em textos que veiculam linguagens advindas, por exemplo: da escrita, dos
audiovisuais, dos sinos, da "feitura" dos livros, da arquitetura da moda.
Ementa: Concepções de linguagem; discurso e cultura; dos múltiplos modos de ler.
Bibliografia básica:
BARBOSA, Sidney (org.). Tempo, espaço e utopia nas cidades. São Paulo: Cultura
Acadêmica, 2004. BAUDOT, François. Moda do Século. São Paulo: Cosac & Naify, 2000.
ORLANDI, Eni. Discurso e leitura. 3.ed. São Paulo: Cortez; Campinas, SP: Editora da
Unicamp, 1996.
93
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Lingüística Geral. São Paulo: Cultrix, 1995.
Bibliografia complementar:
BOSI, Ecléa. Cultura de massa e cultura popular. Petrópolis, RJ: vozes, 1986.
CHARTIER, Roger. A aventura do Livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Edunesp, 1998.
CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Lisboa: Difel, 1990.
CHARTIER, Roger. Práticas da Leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 1996.
FEBVRE, Lucien & MARTIN, Henri-Jean. O aparecimento do livro. São Paulo: Edunesp :
Hucitec, 1992.
HILL, M. Fragmentos de Mística e Vanidade na Arte de um Templo de Minas: a Capela da
Ordem Terceira de São Francisco de Ouro Preto. Rev. do IAC/UFOP, Ouro Preto, v. 1, p.
38-48, dez.1994.
LESAGE, Robert. Vestes e objetos litúrgicos. São Paulo: Flamboyant, 1959.
SOUZA, Gilda de Mello e. O espírito das roupas: a moda no século dezenove. São Paulo:
Cia. das Letras, 1987.
VASCONCELLOS, Sylvio. Arquitetura: dois estudos. 2.ed. Goiânia: MEC/SESU/PIMEG
ARQ/UCG, 1983.
LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS I (301710)
Área: Formação Específica
Subárea: Organização do Conhecimento
Requisito: Não há
Objetivos: Proporcionar ao aluno conhecimento sobre as estruturas e funcionalidades dos
sistemas CDD e CDU na classificação como processo de análise documentária; capacitar o
aluno a efetuar procedimentos de análise temática para a classificação documentária com o
uso dos sistemas CDD e CDU; identificar a aplicação e o uso dos sistemas CDD e da CDU
nas diferentes unidades e serviços de informação; capacitar o aluno a efetuar a construção
da notação de autor com o uso dos sistemas Cutter, Cutter- Sanborn e PHA; capacitar o
aluno a efetuar a construção do número de chamada para a localização de documentos em
sistemas de recuperação da informação.
Ementa: Histórico, função, estrutura e organização de conceitos na Classificação Decimal
de Dewey (CDD) e na Classificação Decimal Universal (CDU). A importância das linguagens
documentárias hierárquicas na organização e localização dos documentos em diferentes
unidades de informação. Prática de classificação com o uso da CDD e CDU, impressas e
eletrônicas, na representação temática da informação. Os princípios classificatórios précoordenados como elementos norteadores para a arquitetura da informação de websites. A
classificação automática. A construção da notação de autor pelos sistemas Cutter, CutterSanborn e PHA, impressos e automatizados. O número de chamada como código
localizador dos documentos em diferentes acervos bibliográficos.
Bibliografia básica:
CLASSIFICAÇÃO Decimal Universal: edição média em língua portuguesa. 2. ed. Brasília:
IBICT, 1987.
94
DEWEY, M. Dewey decimal classification and relative index. 22. ed. New York: OCLC;
Forest Press, 2003.
DIAS, E. W.; NAVES, M. M. L. Análise de assunto: teoria e prática. Brasília: Thesaurus,
2007.
PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da classificação. 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência,
1978.
SOUZA, S. de. CDU: guia para utilização da edição-padrão internacional em língua
portuguesa. 2. ed. rev. e atual. Brasília: Thesaurus, 2002.
Bibliografia complementar:
ARAÚJO, C. A. A. Fundamentos teóricos da classificação. Encontros Bibli, Florianópolis, v.
11, n, 22, p. 117-140, 2006.
MCILWAINE, I. C. Guia para utilização da CDU: um guia introdutório para o uso e aplicação
da Classificação Decimal Universal. Brasília: CNPq; IBICT, 1998.
MOURA, A. M. S. Apontamentos para o estudo da classificação decimal de Dewey: CDD.
Recife: DCI-UFPE, 2004.
MOURA, A. M. S. Apontamentos para o estudo da classificação decimal universal: CDU.
Recife: DCI-UFPE, 2007.
OCLC: the world’s libraries. ??? Disponível em http://www.oclc.org/enamericalatina/home.html?redirect=true. Acesso em 10 mar. 2014.
SILVA, O. P. da; GANIM, F. Manual da CDU. Brasília: Briquet de Lemos, 1994.
LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS II (301728)
Área: Formação Específica
Subárea: Organização do Conhecimento
Requisito: Não há
Objetivos: Compreender os fundamentos, as funções e a importância das linguagens
documentárias pré e pós-coordenadas no processo de representação para recuperação da
informação; utilizar as normas, os procedimentos e as metodologias de construção,
atualização, avaliação e gestão de linguagens documentárias; diferenciar o uso e a
aplicação das linguagens documentárias nos processos documentários de indexação e
recuperação da informação; conhecer novas tendências teóricas e metodológicas que
norteiam a temática linguagens documentárias, vistas como sistemas de organização do
conhecimento.
Ementa: Linguagem natural, linguagem de especialidade e linguagens construídas. As
linguagens documentárias como sistemas de organização do conhecimento pré e póscoordenados para a indexação e recuperação da informação em suas relações
interdisciplinares (aspectos linguísticos e lógicos). Caracterização, conceitos, funções,
construção, normalização e uso de linguagens documentárias: listas de cabeçalhos de
assunto, tesauros e taxonomias. A avaliação como processo de gestão de linguagens
documentárias. A gestão automatizada de linguagens documentárias.
Bibliografia básica:
95
ARAÚJO JÚNIOR, R. H. de. Precisão no processo de busca e recuperação da informação.
Brasília: Thesaurus, 2007.
CINTRA, A. M. M. et al. Para entender as linguagens documentárias. 2. ed. rev.ampl. São
Paulo: Polis/APB, 2002.
DIAS, E. W.; NAVES, M. M. L. Análise de assunto: teoria e prática. Brasília: Thesaurus,
2007. (Estudos Avançados em Ciência da Informação; v. 3).
RODRIGUES, G. M.; LOPES, I. L. (Org.). Organização e representação do conhecimento na
perspectiva da ciência da informação. Brasília: Thesaurus, 2003.
Bibliografia complementar:
FUJITA, M. S. L. (Org.). A indexação de livros: a percepção de catalogadores e usuários de
bibliotecas universitárias. São Paulo: Cultura Acadêmica; Editora UNESP, 2009.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Terminologia de Assuntos. Disponível
em: http://www.bn.br/site/pages/catalogos/terminologiaAssuntos/content.htm. Acesso em: 27
jul. 2014.
LANGRIDGE, D. Classificação: abordagem para estudantes de biblioteconomia. Rio de
Janeiro: Interciência, 2006.
LARA, M. L. Linguagem documentária e terminologia. Transinformação, Campinas, v. 16, n.
3, p. 231-240, set./dez. 2004.
LIBRARY OF CONGRESS (United States). Library of congress subject headings: principles
of structure and policies for application: contents. Disponível em:
http://www.itsmarc.com/crs/mergedprojects/subjhead/subjhead/contents.htm. Acesso em: 26
jun. 2014
PIEDADE, M. A. R. Introdução à teoria da classificação. 2. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro:
Interciência, 1983. 221 p.
SOUZA, S. de. CDU: guia para utilização da edição-padrão internacional em língua
portuguesa. 2. ed. rev. e atual. Brasília, Thesaurus, 2002. 102 p.
LINGUAGENS DOCUMENTÁRIAS III (301744)
Área: Formação Específica
Subárea: Organização do Conhecimento
Requisito: Não há
Objetivos: Compreender os fundamentos, as funções e a importância das linguagens para
representação temática de recursos informacionais na web; apresentar os procedimentos,
as metodologias e os softwares de construção de linguagens de representação temática na
web; identificar o uso e a aplicação das linguagens de representação temática na web na
prática profissional em diferentes unidades de informação; conhecer novas tendências
teóricas e metodológicas que norteiam a temática linguagens de representação na web,
vistas como sistemas de organização do conhecimento.
Ementa: Websemântica e os aspectos interdisciplinares na representação de recursos
informacionais. Apresentação e caracterização das linguagens de representação na web. As
ontologias e as folksonomias: conceitos, estruturas e aplicações na representação e
recuperação da informação na web. As redes sociais como ambientes colaborativos na
96
construção e atualização de linguagens de representação na web. Inovações em linguagens
de representação na web e em outros ambientes informacionais.
Bibliografia básica:
ALLEMANG, D. Semantic Web for the Working Ontologist, Second Edition: Effective
Modeling in RDFS and OWL. Waltham: Elsevier, 2011.
DACONTA, M.; OBRST, L.; SMITH, K. The Semantic Web: A Guide to XML, Web Services
and Knowledge Management. Indianapolis: Wiley, 2003.
HITZLER, P.; KRÖTZSCH, M.; RUDOLPH, S. Foundations of Semantic Web technologies.
Boca Raton: CRC Press, 2010.
POLLOCK. J. T. Web Semântica para Leigos. São Paulo: Alta Books, 2010.
TITTEL, Ed. XML. Porto Alegre: Bookman, 2003.
Bibliografia complementar:
POWERS, S. Practical RDF. [S.l.]: O’Reilly, 2009.
RAMALHO, R. A. S. Desenvolvimento e utilização de ontologias em bibliotecas digitais: uma
proposta de aplicação. 2010. 145f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia e Ciências,
Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.
STAAB, S., STUDER, R. Handbook on ontologies. Berlin; New York: Springer, 2004.
LÓGICA APLICADA À RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO (301078)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Apresentar e exercitar procedimentos que estimulem o raciocínio lógico; fornecer
as principais técnicas de lógica booleana empregadas na recuperação da informação.
Ementa: Fundamentos de cálculo proposicional; tabelas verdade; introdução à teoria de
conjuntos para a recuperação da informação.
Bibliografia básica:
CASS, M. J. R. Lógica para principiantes. São Carlos: EDUFSCAR, Série Apontamentos,
2006.
FURNIVAL, A. C. M. Os fundamentos da lógica aplicada à recuperação da informação. São
Carlos: EDUFSCar, Série Apontamentos, 2002.
SOARES, E. Fundamentos de Lógica. Elementos de Lógica Formal e Teoria da
Argumentação. São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia complementar:
DIENES, Z. P.; GOLDING, E. W. Conjuntos, números e potências. São Paulo: Editora
Pedagógica e Universitária, 1974.
RAMALHO, R. A. S. Desenvolvimento e utilização de ontologias em Bibliotecas Digitais uma proposta de aplicação. 2010. 145f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia e
Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.
MORTARI, C. A. Introdução à Lógica. São Paulo: UNESP, 2001.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B.: Fundamentals of database systems. 3 ed. Massachussetts:
Addison-Wesley, 2000.
GARCIA-MOLINA, H.; ULLMAN, J. D.; WIDOM, J.: Database systems: the complete book.
2nd ed. Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall, 2009.
97
LÓGICA E BASE DE DADOS APLICADOS À CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (301914)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Apresentar os formalismos e teorias lógicas aplicadas às atividades de pesquisa,
representação e recuperação de informações. Explicar os conceitos teórico-metodológicos
que fundamentam o desenvolvimento e utilização de sistemas banco de dados. Estimular o
raciocínio lógico a partir da elaboração de estratégias de busca.
Ementa: Fundamentos da lógica simbólica; teoria de conjuntos aplicada à representação e
recuperação de informações; estudo dos fundamentos conceituais, metodologias e
ferramentas para o desenvolvimento de sistemas de banco de dados; análise dos novos
formalismos de representação e seus reflexos no âmbito da área de Ciência da Informação,
conceitos básicos sobre bases de dados, organização de arquivos, modelos de dados,
modelagem de dados, projeto e implementação de base de dados, sistemas de recuperação
de base de dados, introdução aos estudos da lógica, com ênfase na lógica Booleana,
tabelas verdade; introdução à teoria de conjuntos para a recuperação da informação.
Bibliografia básica:
CASS, M. J. R. Lógica para principiantes. São Carlos: EDUFSCAR, Série Apontamentos,
2006.
FURNIVAL, A. C. M. Os fundamentos da lógica aplicada à recuperação da informação. São
Carlos: EDUFSCar, Série Apontamentos, 2002.
MORTARI, C. A. Introdução à Lógica. São Paulo: UNESP, 2001.
RAMALHO, R. A. S. Desenvolvimento e utilização de ontologias em Bibliotecas Digitais uma proposta de aplicação. 2010. 145f. Tese (Doutorado) - Faculdade de Filosofia e
Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.
SOARES, E. Fundamentos de Lógica. Elementos de Lógica Formal e Teoria da
Argumentação. São Paulo: Atlas, 2003.
Bibliografia complementar:
DATE, C. J.: Introdução a Sistemas de Banco de Dados. 8. Ed. São Paulo: Elsevier Campus, 2003.
DIENES, Z. P.; GOLDING, E. W. Conjuntos, números e potências. São Paulo: Editora
Pedagógica e Universitária, 1974.
ELMASRI, R.; NAVATHE, S. B.: Fundamentals of database systems. 3 ed. Massachussetts:
Addison-Wesley, 2000.
GARCIA-MOLINA, H.; ULLMAN, J. D.; WIDOM, J.: Database systems: the complete book.
2nd ed. Upper Saddle River: Pearson Prentice Hall, 2009.
HEUSER, C. A.: Projeto de banco de dados. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
KORTH, H. F., SILBERSCHATZ, A. Sistema de Bancos de Dados. 6. ed. São Paulo:
Elsevier, 2012.
RAMAKRISHNAN, R.; GEHRKE, J.: Sistemas de gerenciamento de banco de dados.
[Database management systems]. Célia Taniwake; João Eduardo Nóbrega Tortello (Trad.).
São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
98
ROB, P.; CORONEL, C.: Sistemas de banco de dados: projeto, implementação e
gerenciamento. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
TEOREY, T.; LIGHTSTONE, S., NADEAU, T.: Projeto e modelagem de bancos de dados.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
MARKETING DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE INFORMAÇÃO (300136)
Área: Formação Geral
Subárea: Gestão de Unidades de Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Ao término da disciplina o aluno deverá estar apto a: a) identificar as
características do ramo de negócios e do público alvo; b) desenvolver pesquisa e fazer
análise das necessidades do mercado; c) elaborar plano de marketing e formular estratégias
requeridas para criar demandas; d) elaborar plano de avaliação de estratégias de marketing.
Ementa: Estudo de mercado: identificando quais produtos e serviços são desejados por
quais grupos de usuários/consumidores. Planejamento de marketing: gerenciando produtos
e serviços e selecionando canais de distribuição. Criação de demandas: administrando o
esforço promocional.
Bibliografia básica:
AMARAL, Sueli Angélica do. Marketing na Ciência da Informação. Brasília: Editora UNB,
2007.
COBRA, M. Administração de marketing no Brasil. 2. ed. São Paulo: Cobra Editora &
Marketing, 2006.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
KOTLER, Philip. Marketing para organizações que não visam o lucro. Tradução de H. de
Barros. São Paulo: Atlas, 1998.
URDAN, Flávio T. e URDAN, André T. Gestão do Composto de Marketing. São Paulo, Atlas,
2006.
WESTWOOD, J. O plano de marketing: guia prático. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1996.
Bibliografia complementar:
AMARAL, Sueli Angélica do. Atividades de marketing na promoção de serviços de
informação: pesquisa sobre o SONAR-INIS e o SERVIR-INIS do CIN/CNEN. Perspectivas
em Ciência da Informação, v. 6, n. 1, 2001.
AMARAL, Sueli Angélica do. Gestão da informação e do conhecimento nas organizações e
orientação de marketing. Informação e Informação, v. 13, [s.n], 2008.
AMARAL, Sueli Angélica do. Marketing da Informação: entre a promoção e a comunicação
integrada de marketing. Informação e Sociedade: Estudos, v. 18, n. 1, 2008.
BAKER, M. J. et al. Administração de marketing. 5. ed. Rio de Janeiro: Campus /Elsevier,
2005.
BAPTISTA, Sofia Galvão; COSTA, Maíra Murrieta; VIANA NETA, Maria Altair Vilanova.
Marketing para promoção de produtos e serviços de informação: estudo de caso da
Biblioteca da Presidência da República. Revista Digital Biblio. CI, v. 6, n. 2, jan./jun. 2009.
BATTAGLIA, M. da G. B. A Inteligência Competitiva modelando o Sistema de Informação de
Clientes - Finep. Ci. Inf., vol. 28, n.2, 1999.
99
CZINKOTA, M. R. et al. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001.
DANTAS, Edmundo Brandão. A informação como insumo na prática do marketing:
possibilidade de capturar o conhecimento do cliente. Informação e Sociedade: Estudos, v.
16, n. 1, 2006.
MIRANDA, Angélica Conceição Dias; et al. Divulgação do Curso de Biblioteconomia da
FURG nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e São José. Revista ACB, v.
7, n. 2, 2002.
OLIVEIRA, Ângela Maria de. A Internet como ferramenta de marketing nas bibliotecas.
Informação e Informação, v. 7, n. 2, 2002.
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva: Técnicas para análises de indústrias e da
concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
ROCHA, A.; CHRISTENSEN, C. Marketing: teoria e prática no Brasil. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
A MATEMÁTICA NA TEORIA DA INFORMAÇÃO (301566)
Área: Formação Específica
Subárea: Fundamentos em BCI
Requisito: Não há
Objetivos: Oferecer ao aluno noções básicas sobre os modelos matemáticos da Teoria da
Informação e sua aplicação no campo das Ciências Sociais Aplicadas.
Ementa: A origem da teoria da informação. Incerteza, Informação e Entropia. Modelo
matemático. Codificação e Ruído. Linguagem e Significado. A ciência da comunicação e sua
interface com a ciência da informação. A Física e a teoria da informação.
Bibliografia básica:
LE COADIC, Y-F. A Ciência da Informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
RABAÇA, C. A.; BARBOSA, G. G. Dicionário de Comunicação. Rio de Janeiro: Elsevier,
2001.
SHANNON, C. E.; WEAVER, C. E. The Mathematical Theory of Communication. [s.l.]:
University of Illinois Press, 1998.
Bibliografia complementar:
COVER, T. M., THOMAS, J. A. Elements of information theory. [s.l.]: Wiley-Interscience,
2006.
GOLDSTEIN, L. J.; LAY, D. C.; SCHNEIDER, D. I. Matemática aplicada: economia,
administração e contabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2000.
PIERCE, J. R. An introduction to Information Theory: symbols, signals and noise. New York:
Dover Publications, 1980.
SILVA, F. M. Um estudo das contribuições do hipertexto para o fluxo da informação em meio
eletrônico. Dissertação de Mestrado (Ciência da Informação, PUC-Campinas, 2003.
METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA PARA BCI (301930)
Área: Formação complementar
Subárea: Pesquisa
Requisito: Não há
100
Objetivos: Capacitar o aluno para a investigação científica e a solução de questões da
prática profissional, por meio do planejamento do trabalho de caráter científico,
reconhecendo as principais metodologias desenvolvidas e utilizadas na Biblioteconomia e
Ciência da informação e áreas afins.
Ementa: Estudo das principais etapas do trabalho científico com ênfase nas metodologias
de pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da informação. Elaboração de projeto de
pesquisa.
Bibliografia básica:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. 175
p.
GRESSLER, Lori Alice. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Edições
Loyola, 2003.
VOLPATO, Gilson Luiz Bases teóricas para redação científica:...por que seu artigo foi
negado? São Paulo: Cultura Acadêmica, 2007.
Bibliografia complementar:
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1989.
MEDEIROS, João Bosco Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.
7 ed. São Paulo: Atlas, 2005.
MOURA, Maria Lucia Seidl de; FERREIRA, Maria Cristina; PAINE, Patricia Ann. Manual de
elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: UERJ, 1998.
PADUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teóricoprática. 15 ed. Campinas: Papirus, 2009.
YIN, Robert K.. Estudo de caso: planejamento e métodos. [Case study research: design and
methods]. Claudio Damacena (Sup.). Daniel Grassi (Trad.). 3 ed. Porto Alegre: Bookman,
2006.
NORMAS TÉCNICAS DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO (301612)
Área: Formação Específica
Subárea: Representação dos Registros do Conhecimento
Requisito: Não há
Objetivos: Apresentar habilidade de consulta, compreensão e aplicação das normas
técnicas de informação e documentação em atividades da área de Biblioteconomia e de
Ciência da Informação.
Ementa: Normas internacionais e brasileiras de informação e documentação: ISO, NBR e
Vancouver.
Bibliografia básica:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10518:2005 Informação e documentação - Guias de unidades informacionais – Elaboração. Rio de
Janeiro: ABNT, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10519:1988 - Critérios
de avaliação de documentos de arquivo - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT,1988.
101
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520:2002 Informação e documentação - Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro:
ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10525:2005 Informação e documentação - Número padrão internacional para publicação seriada - ISSN.
Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10719:2011 Informação e documentação - Relatório técnico e/ou científico - Apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12225:2004 Informação e documentação - Lombada - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12676:1992 - Métodos
para análise de documentos - Determinação de seus assuntos e seleção de termos de
indexação - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 1992.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724:2011 Informação e documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT,
2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15287:2011 Informação e documentação — Projeto de pesquisa — Apresentação. Rio de Janeiro:
ABNT, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15437:2006 Informação e documentação - Pôsteres técnicos e científicos - Apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 5892:1989 - Norma para
datar. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6021:2003 - Informação
e documentação - Publicação periódica científica impressa - Apresentação. Rio de Janeiro:
ABNT, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6022:2003 - Informação
e documentação - Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023:2002 - Informação
e documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6024:2012 - Informação
e documentação — Numeração progressiva das seções de um documento — Apresentação.
Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6025:2002 - Informação
e documentação - Revisão de originais e provas. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6027:2012 Informação e
documentação — Sumário — Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028:2003 - Informação
e documentação - Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6029:2006 - Informação
e documentação - Livros e folhetos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6032:1989 - Abreviação
de títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6033:1989 - Ordem
alfabética. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
102
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6034:2004 - Informação
e documentação - Índice - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9578:1986 - Arquivos –
Terminologia. Rio de Janeiro: ABNT, 1986.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR ISO 2108:2006 Informação e documentação - Número Padrão Internacional de Livro (ISBN). Rio de Janeiro:
ABNT, 2006.
Bibliografia complementar:
ISO 10160:1997 - Information and documentation -- Open Systems Interconnection -Interlibrary Loan Application Service Definition. Genebra: ISO, 1997.
ISO 10161-1:1997 - Information and documentation -- Open Systems Interconnection -Interlibrary Loan Application Protocol Specification-- Part 1: Protocol specification. Genebra:
ISO, 1997.
ISO 10161-2:1997 - Information and documentation -- Open Systems Interconnection -Interlibrary Loan. Application Protocol Specification-- Part 2: Protocol implementation
conformance statement (PICS) proforma. Genebra: ISO, 1997.
ISO 10241-1:2011 - Terminological entries in standards-- Part 1: General requirements and
examples of presentation. Genebra: ISO, 2011.
ISO 10241-2:2012 - Terminological entries in standards-- Part 2: Adoption of standardized
terminological entries. Genebra: ISO, 2012.
ISO 11620:2008 - Information and documentation -- Library performance indicators.
Genebra: ISO, 2008.
ISO 11799:2003 - Information and documentation -- Document storage requirements for
archive and library materials. Genebra: ISO, 2003.
ISO 12083:1994 - Information and documentation -- Electronic manuscript preparation and
markup. Genebra: ISO, 1994.
ISO 12615:2004 - Bibliographic references and source identifiers for terminology work.
Genebra: ISO, 2004.
ISO 12620:2009 - Terminology and other language and content resources -- Specification of
data categories and management of a Data Category Registry for language resources.
Genebra: ISO, 2009.
ISO 13008:2012 - Information and documentation -- Digital records conversion and migration
process. Genebra: ISO, 2012.
ISO 15489-1:2001 - Information and documentation -- Records management-- Part 1:
Genera. Genebra: ISO, 2001.
ISO 15511:2011 - Information and documentation -- International standard identifier for
libraries and related organizations (ISIL) . Genebra: ISO, 2011.
ISO 15836:2009 - Information and documentation -- The Dublin Core metadata element set.
Genebra: ISO, 2009.
ISO 16175-1:2010 - Information and documentation -- Principles and functional requirements
for records in electronic office environments-- Part 1: Overview and statement of principles.
Genebra: ISO, 2010.
ISO 16175-2:2011 - Information and documentation -- Principles and functional requirements
for records in electronic office environments-- Part 2: Guidelines and functional requirements
for digital records management systems. Genebra: ISO, 2011.
103
ISO 16175-3:2010 - Information and documentation -- Principles and functional requirements
for records in electronic office environments-- Part 3: Guidelines and functional requirements
for records in business systems. Genebra: ISO, 2010.
ISO 18:1981 - Documentation -- Contents list of periodicals. Genebra: ISO, 1981.
ISO 21127:2006 - Information and documentation -- A reference ontology for the interchange
of cultural heritage information. Genebra: ISO, 2006.
ISO 214:1976 - Documentation -- Abstracts for publications and documentation. Genebra:
ISO, 1976.
ISO 2145:1978 - Documentation -- Numbering of divisions and subdivisions in written
documents. Genebra: ISO, 1978.
ISO 215:1986 - Documentation -- Presentation of contributions to periodicals and other
serials. Genebra: ISO, 1986.
ISO 22274:2013 - Systems to manage terminology, knowledge and content -- Conceptrelated aspects for developing and internationalizing classification systems. Genebra: ISO,
2013.
ISO 23081-1:2006 - Information and documentation -- Records management processes -Metadata for records-- Part 1: Principles. Genebra: ISO, 2006.
ISO 23081-2:2009 - Information and documentation -- Managing metadata for records-- Part
2: Conceptual and implementation issues. Genebra: ISO, 2009.
ISO 23950:1998 - Information and documentation -- Information retrieval (Z39.50) -Application service definition and protocol specification. Genebra: ISO, 1998.
ISO 24619:2011 - Language resource management -- Persistent identification and
sustainable access (PISA) . Genebra: ISO, 2011.
ISO 25577:2013 - Information and documentation -- MarcXchange. Genebra: ISO, 2013.
ISO 25964-1:2011 - Information and documentation -- Thesauri and interoperability with
other vocabularies-- Part 1: Thesauri for information retrieval. Genebra: ISO, 2011.
ISO 25964-2:2013 - Information and documentation -- Thesauri and interoperability with
other vocabularies-- Part 2: Interoperability with other vocabularies. Genebra: ISO, 2013.
ISO 26162:2012 - Systems to manage terminology, knowledge and content -- Design,
implementation and maintenance of terminology management systems. Genebra: ISO, 2012.
ISO 26324:2012 - Information and documentation -- Digital object identifier system. Genebra:
ISO, 2012.
ISO 2709:2008 - Information and documentation -- Format for information exchange.
Genebra: ISO, 2008.
ISO 28500:2009 - Information and documentation -- WARC file format. Genebra: ISO, 2009.
ISO 29383:2010 - Terminology policies -- Development and implementation. Genebra: ISO,
2010.
ISO 30300:2011 - Information and documentation -- Management systems for records -Fundamentals and vocabulary. Genebra: ISO, 2011.
ISO 30301:2011 - Information and documentation -- Management systems for records -Requirements. Genebra: ISO, 2011.
ISO 4:1997 - Information and documentation -- Rules for the abbreviation of title words and
titles of publications. Genebra: ISO, 1997.
ISO 5127:2001 - Information and documentation -- Vocabulary. Genebra: ISO, 2001.
ISO 5963:1985 - Documentation -- Methods for examining documents, determining their
subjects, and selecting indexing terms. Genebra: ISO, 1985.
ISO 690:2010 - Information and documentation -- Guidelines for bibliographic references and
citations to information resources. Genebra: ISO, 2010.
104
ISO 7144:1986 - Documentation -- Presentation of theses and similar documents. Genebra:
ISO, 1986.
ISO 7154:1983 - Documentation -- Bibliographic filing principles. Genebra: ISO, 1983.
ISO 7220:1996 - Information and documentation -- Presentation of catalogues of standards.
Genebra: ISO, 1996.
ISO 7275:1985 - Documentation -- Presentation of title information of series. Genebra: ISO,
1985.
ISO 8:1977 - Documentation -- Presentation of periodicals. Genebra: ISO, 1997.
ISO 832:1994 - Information and documentation -- Bibliographic description and references -Rules for the abbreviation of bibliographic terms. Genebra: ISO, 1994.
ISO 8777:1993 - Information and documentation -- Commands for interactive text searching.
Genebra: ISO, 1993.
ISO 999:1996 - Information and documentation -- Guidelines for the content, organization
and presentation of indexes. Genebra: ISO, 1996.
ISO/TR 11219:2012 - Information and documentation - Qualitative conditions and basic
statistics for library buildings -- Space, function and design. Genebra: ISO, 2012.
ISO/TR 13028:2010 - Information and documentation - Implementation guidelines for
digitization of records. Genebra: ISO, 2010.
ISO/TR 28118:2009 - Information and documentation -- Performance indicators for national
libraries. Genebra: ISO, 2009.
ORGANIZAÇÃO, SISTEMAS E MÉTODOS PARA UNIDADES DE INFORMAÇÃO (301671)
Área: Formação Geral
Subárea: Gestão de Unidades de Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Tornar o aluno capaz de analisar e avaliar a estrutura, funções e atividades das
organizações, objetivando a otimização das inter-relações do homem com a máquina,
trabalho e ambiente, de forma a respeitar suas necessidades e características físicas e
psicológicas e os padrões éticos aceitos pela sociedade.
Ementa: Conceito e função de organização, sistemas e métodos (OSM) nas organizações,
etapas de estudo das organizações, análise da estrutura organizacional, técnicas de análise
e racionalização do trabalho em unidades de informação, aspectos econômicos de OSM,
técnicas de elaboração de manuais e normas de procedimento, técnicas de elaboração de
formulários, preparação e implantação do projeto da organização, avaliação de resultados e
auditoria da organização, projeto de OSM.
Bibliografia básica:
CARVALHO, Marly Monteiro de; PALADINI, Edson Pacheco (Coord.). Gestão da qualidade:
teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, c2006.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill
do Brasil, 1993.
MACIEL, Alba Costa. Instrumentos para gerenciamento de bibliotecas. Niterói: EDUFF,
1995.
OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 19. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
105
Bibliografia complementar:
ANDRADE, M. T. D. Mudanças e inovações: novo modelo de organização e gestão de
biblioteca acadêmica. Ci. Inf. Brasília, v. 27, n. 3, p. 311-318, set.-dez. 1998.
BROPHY, Peter; COULLING, Kate. Quality management for information and library
managers. Aldershot: Aslib Gower, 1997. 196 p. ISBN 0-566-07725-6.
GONCALVES, José Ernesto Lima. As empresas são grandes coleções de processos. Rev.
adm. empres., São Paulo, v. 40, n. 1, Mar. 2000.
LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação com Internet. 4 ed.
Rio de Janeiro: LTC, c1999.
MACIEL, A. C.; MENDONCA, M. R. Bibliotecas como organizações. Rio de Janeiro:
Interciência, 2000. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Administração de processos:
conceitos, metodologia e práticas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
ROBREDO, J. Planejamento e gerência de sistemas de informação sob o ângulo da gestão
por processos. Revista Biblioteconomia de Brasília. Brasília, v. 23/24, n. 4. p. 551-558, 19992000.
TARAPANOFF, Kira. Técnicas para tomada de decisão nos sistemas de informação.
Brasília: Thesaurus, 1995.
ORGANIZAÇÃO DE UNIDADES DE INFORMAÇÃO (301531)
Área: Formação Específica
Subárea: Organização do conhecimento
Requisito: Não há
Objetivos: Oferecer subsídios para a organização de materiais bibliográficos, tais como:
livros, teses, separatas, folhetos, publicações seriadas, mapas; familiarizar o aluno com os
processos e técnicas para seleção, aquisição, avaliação e desbastamentos de coleções de
materiais bibliográficos; capacitar o aluno a desenvolver e aplicar técnicas de organização
de unidades de informação a partir de sua concepção.
Ementa: Fluxos e processos de trabalho em bibliotecas. Estrutura e organização de
funções. Rotinas de serviços.
Bibliografia básica:
ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de
informação. Brasília: Briquet de Lemos, 2000.
LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos/Livros,
1996.
MACIEL, Alba Costa; MENDONÇA, Marília Alvarenga Rocha. Bibliotecas como
organizações. Rio de Janeiro: Interciência; Niterói: Intertexto, 2000.
Bibliografia complementar:
ANDRADE, M. T. D. Mudanças e inovações: novo modelo de organização e gestão de
biblioteca acadêmica. Ci. Inf. Brasília, v. 27, n. 3, p. 311-318, set.-dez. 1998.
BIBLIOTECA NACIONAL. Coordenadoria do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas.
Biblioteca pública: princípios e diretrizes. Rio de Janeiro, 2000.
BROPHY, Peter; COULLING, Kate. Quality management for information and library
managers. Aldershot: Aslib Gower, 1997. 196 p. ISBN 0-566-07725-6.
106
GONCALVES, José Ernesto Lima. As empresas são grandes coleções de processos. Rev.
adm. empres., São Paulo, v. 40, n. 1, Mar. 2000.
PRADO, Heloísa de Almeida. Organização e administração de bibliotecas. 2. ed. São Paulo:
T. A. Queiroz, 1992.
ROBREDO, J. Planejamento e gerência de sistemas de informação sob o ângulo da gestão
por processos. Revista Biblioteconomia de Brasília. Brasília, v. 23/24, n. 4. p. 551-558, 19992000.
TARAPANOFF, Kira. Técnicas para tomada de decisão nos sistemas de informação.
Brasília: Thesaurus, 1995. 163 p. ISBN 85-7062-055-1
ORIENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DOCUMENTÁRIAS (301035)
Área: Formação Específica
Subárea: Representação dos Registros do Conhecimento
Requisito: Não há
Objetivos: Introduzir os alunos no estudo e aplicação das normas brasileiras de
documentação, capacitando-o para elaborar trabalhos acadêmicos, de caráter monográfico.
Ementa: Aspectos teóricos,
conceituais e históricos das normas brasileiras de
documentação e das instituições normativas. Estudo da aplicação das normas técnicas de
documentação.
Bibliografia básica:
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. da Metodologia científica. 6. ed. São Paulo:
McGraw-Hill do Brasil, 2006.
DUPAS, M. A. Pesquisando e normalizando: noções básicas e recomendações úteis para a
elaboração de trabalhos científicos. Ed. rev. São Carlos: EDUFSCar, 2004. (Série
Apontamentos)
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 1999.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
Bibliografia complementar:
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10520:
Informação e documentação / citação em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724:
Informação e documentação / trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023:
Informação e documentação - referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6024:
Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003. 3 p.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6027:
Informação e documentação - sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6028:
Informação e documentação - resumo: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
BARRETO, A. de A. Mudança estrutural no fluxo do conhecimento: a comunicação
eletrônica. Ciência da Informação, Brasília, v. 27, n. 2, p. 122-127, 1998.
107
BLATTMANN, Ursula; FACHIN, Gleisy R. B.; RADOS, Gregório J. V. Recuperar a
informação eletrônica pela Internet. Revista da ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina,
Florianópolis, v.4, n.1, 1999.
CHRISTOVÃO, H. T. Da comunicação informal à comunicação formal: identificação da
frente de pesquisa através de filtros de qualidade. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v.
8, n.1, p. 3-36, 1979.
DAY, R. Como escrever e publicar um artigo científico. 5.ed. São Paulo: Ed. Santos, 2001.
CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER, J. M. (Org.). Fontes de informação para
pesquisadores e profissionais. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000. p. 137-151.
INÁCIO FILHO, G. A monografia na universidade. Campinas: Papirus, 1995.
INSTITUTO PORTUGUÊS DE QUALIDADE. Glossário da qualidade. Disponível em:
http://www.ipq.pt/customPage.aspx?modid=1076&pagID=1318. Acesso em: 04 mar. 2008.
PORTAL DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA. Normas, Padrões e Métodos
de Processamento e Análise de Informação Estrangeiros. Disponível em:
http://www5.prossiga.br/informacaoct/asp/SaidaCat.asp?cod=49&codintermed=81&id=port.
Acesso em: 04 mar. 2008.
SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
SECAF, V. Artigo científico: do desafio à conquista. 3. ed. São Paulo: Reis Editorial, 2004.
SOUZA, F. das C. de. Escrevendo e normalizando trabalhos acadêmicos. Florianópolis:
UFSC, 1997.
TARGINO, M. das G. Comunicação científica: uma revisão de seus elementos básicos.
Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v.10, n. 2, p.67-85, 2000.
REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS E GESTÃO DE DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
(301698)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Contextualizar questões sociais, organizacionais e humanas identificadas nos
processos de desenvolvimento de repositórios institucionais e bibliotecas digitais, bem como
as principais tecnologias envolvidas. Possibilitar um melhor entendimento das ferramentas
de software que podem ser utilizadas. Capacitar o aluno a resolver problemas e propor
soluções no âmbito da gestão de documentos eletrônicos, considerando as necessidades
informacionais emergentes e especificidades do ambiente Web.
Ementa: Aspectos teóricos e práticos referentes à concepção de bibliotecas digitais e
repositórios
institucionais.
Modelos
e
métodos
utilizados
para
representação,
armazenamento, preservação, acesso, disseminação e recuperação de documentos
eletrônicos. Aspectos sociais e econômicos relacionados à implantação de repositórios
institucionais. Tecnologias Web aplicadas ao desenvolvimento de repositórios institucionais
e bibliotecas digitais.
Bibliografia básica:
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Boas práticas
para a construção de repositórios institucionais da produção científica. Brasília: Ibict, 2012.
108
ROBREDO, Jaime. Documentação de hoje e de amanhã: uma abordagem revisitada e
contemporânea da ciência da informação e de suas aplicações biblioteconômicas,
documentárias, arquivísticas e museológicas. 4. ed. rev. amp. Brasília, DF. 2005.
SHINTAKU, Milton. Manual do DSPACE: administração de repositórios. Salvador: EDUFBA,
2010.
Bibliografia complementar:
ARELLANO, Miguel Angel. Preservação de documentos digitais. Ci. Inf. Brasília, v.33, n.2, p.
15-27, maio/ago. 2004.
RONDINELLI, Rosely Curi. Gerenciamento arquivístico de documentos eletrônicos. Rio de
Janeiro: FGV, 2002.
SERVIÇO DE REFERÊNCIA E FONTES DE INFORMAÇÃO (301876)
Área: Formação Específica
Subárea: Comunicação e Disseminação da Informação
Requisito: Não há
Objetivos: Desenvolver competências para comunicação interpessoal e em rede no aluno,
orientando-o para obtenção de conhecimentos sobre as teorias, vertentes e escolas
voltadas ao Serviço de Referência e informação, dominando sua historicidade e prospecção.
Promover a aptidão para otimizar os produtos e serviços de informação a partir de
estratégias de marketing, publicidade e comunicação e ainda para otimizar ações de
promoção de uso de informação na sociedade em geral, seja ela de cunho cultural, científica
ou tecnológica. Utilizar de modo proativo as tecnologias da informação para prestação de
serviços virtuais e colaborativos no oferecimento de produtos e serviços de informação. Ao
final da disciplina, o aluno deverá também conhecer as obras de referência e sua
sistematização e utilizar as fontes de informação em Biblioteconomia e Ciência da
informação.
Ementa: Diagnóstico, caracterização e conhecimento dos Serviços de Referência e as
Fontes de informação em biblioteconomia e ciência da informação, das redes de
informação, comunicação, colaboração e interatividade voltadas ao SRI, estratégias de
otimização do uso dos produtos e serviços promovidos pela unidade de informação,
administração e supervisão dos recursos humanos do SRI. Estratégias de disseminação
seletiva da informação.
Bibliografia básica:
CAMPELLO, Bernadete Santos; CAMPOS, Carlita Maria. Fontes de informação
especializada: características e utilização. 2 ed. Belo Horizonte: UFMG, 1993.
FIGUEIREDO, N. Serviços de referência & informação. São Paulo: Polis, 1992.
FIGUEIREDO, N. Textos avançados em referência & informação. São Paulo: Polis, 1996.
LANCASTER, F.W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília : Briquet de Lemos, 1996.
PENNA, C.V. ; FOSKETT, D.J. ; SEWEL, P.H. Serviços de informação e biblioteca: um
manual para planejadores. São Paulo: Pioneira, 1977.
Bibliografia complementar:
109
ALMEIDA MORAES, Giseli; ESCRIVÃO FILHO, Edmundo. A gestão da informação diante
das especificidades das pequenas empresas. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 35, n.
3, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ci/v35n3/v35n3a12. Acesso em: 13 ago.
2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 6023: referências
bibliográficas. Rio de Janeiro, 2002.
CHAVES RAMOS, Hélia CARVALHO, Fernanda; BASTOS DA CUNHA, Murilo. Avaliação do
uso do Serviço Brasileiro de Respostas Técnicas: um serviço de informação destinada à
microempresa brasileira. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 35, n. 3, 2007. Disponível
em: http://revista.ibict.br/ciinf/index.php/ciinf/article/viewArticle/807. Acesso em: 13 ago.
2007.
D’ANDRÉA, Carlos. Estratégias de produção e organização de informações na web:
conceitos para a análise de documentos na internet. Ciência da Informação, Brasília, DF, v.
35, n. 3, 2007. Disponível em:
http://www.ibict.br/cienciadainformacao/viewarticle.php?id=786. Acesso em: 13 ago. 2007.
DHOLAKIA, Nikhilesh, MUNDORF, Norbert and DHOLAKIA, Ruby Roy. Novos serviços de
informação e comunicação: um quadro de referência estratégico. Ciência da Informação, v.
26, n. 3, 1997. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010019651997000300002&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 13 ago. 2007.
GONTOW, Rejane. Serviço de informação e assistência tecnológica para o segmento
agroindustrial de alimentos. Ciência da Informação, v. 26, n. 3, 1997.
HOFFMAN, K.D.; BATESON, J.E. Princípios de marketing de serviços: conceitos,
estratégias e casos. São Paulo : Pioneira/Thomson Learning, 2006.
NASCIMENTO, Maria; BURIN, Camila. A presença da web nos serviços de referência em
unidades de informação: revisão da literatura. Revista ACB, Brasília, DF, v. 11, n. 1, p.129142, 2006. Disponível em: http://www.acbsc.org.br/revista/ojs/viewarticle.php?id=175.
Acesso em: 13 ago. 2007.
REBELLO, Maria Alice de França Rangel. Avaliação da qualidade dos produtos/serviços de
informação: uma experiência da biblioteca do Hospital Universitário da Universidade de São
Paulo. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, v. 2, n. 1, p.
80-100, 2004. Disponível em: http://server01.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=27.
Acesso em: 13 ago. 2007.
REBELLO, Maria Alice de França Rangel. Implantação do Programa 5S para a conquista de
um ambiente de qualidade na biblioteca do Hospital Universitário da Universidade de São
Paulo. Campinas, v. 3, n. 1, p. 80-100, 2004. Disponível em:
http://server01.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=54. Acesso em: 13 ago. 2007.
REITZ, J.M. ODLIS: Online Dictionary for Library and Information Science. [s.l.]: Libraries
Unlimited, jun./2004. Disponível em: http://lu.com/odlis. Acesso em: 04 jun. 2006.
SANTOS, L.C. ; FACHIN, G.R.B. ; RADOS, G.J.V. Gerenciando processos de serviços em
bibliotecas. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 2, 2003. Disponível em:
http://www.ibict.br/cienciadainformacao/include/getdoc.php?id=439&article=155&mode=pdf.
Acesso em: 13 ago. 2007.
SILVA, Cléber Domingos Cunha da, COELHO, Helena Lutéscia Luna, ARRAIS, Paulo
Sérgio Dourado et al. Drug information centre: contribution for rational use of drugs. Cad.
Saúde Pública, v. 13, n. 3, p. 531-535, 1997. Disponível em:
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X1997000300029&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 13 ago. 2007.
110
TEIXEIRA, Robson da Silva. Serviço de recuperação da informação na biblioteca de um
laboratório farmacêutico - um estudo prático. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, Campinas, v. 2, n. 2, p. 80-89, 2005. Disponível em:
http://server01.bc.unicamp.br/seer/ojs/viewarticle.php?id=35. Acesso em: 13 ago. 2007.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA (301310)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Oferecer ao aluno um quadro conceitual sobre os sistemas de informação com
ênfase nos sistemas de informação em C&T, destacando as características, a função
estratégica e a utilização nas organizações, e também as aplicações das tecnologias de
informação na área.
Ementa: Características dos Sistemas de Informação; função estratégica dos Sistemas de
Informação; Sistemas de Informação nas organizações; Sistemas de Informação em C&T;
definições e aplicações das tecnologias da informação
Bibliografia básica:
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
ROSINI, A. M.; PALMISANO, A. Administração de Sistemas de Informação e a Gestão do
Conhecimento. São Paulo: Editora Thomson, 2003.
STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. 2.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 1996.
Bibliografia complementar:
BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de informação. São Paulo: Atlas, 1991.
BUCKLAND, M. Information and information systems. New York: Praeger, 1995.
CAUTELA, Alciney Lourenço. Sistemas de informação. São Paulo: Makron, 1994.
HAND, D.; MANNILA, H.; SMITH, P. Principles of data mining. Cambridge, MA: MIT Press,
2001.
INMON, W. H. Building the data warehouse. [s.l.]: Wiley-QED, 1992.
POTTER, R.E., TURBAN, E. e Rainer Jr., R.K. Introdução a Sistemas de Informação.
Editora Campus, 2007.
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO (301060)
Área: Ênfases
Subárea: Informação, ciência e sociedade
Requisito: Não há
Objetivos: Fornecer aos alunos um quadro conceitual relacionado com a informação e
conhecimento, de forma a possibilitar que possam: compreender as questões que se
colocam no âmbito da informação e conhecimento na sociedade atual; conhecer as
iniciativas e políticas públicas no âmbito da sociedade da informação; estabelecer relações
entre a Ciência da Informação e a Sociedade do Conhecimento; discutir o papel do
profissional da informação na organização e transferência da informação e conhecimento.
111
Ementa: Informação e conhecimento. Sociedade da informação e do conhecimento. A
Ciência da Informação e a sociedade do conhecimento.
Bibliografia básica:
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
GUIMARAES, J. A. C. (Org.) ; FERNANDEZ-MOLINA, J. C. (Org.). Aspectos Jurídicos e
Éticos da Informação Digital. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2008.
JOHNSON, Steven. Cultura da interface. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
ROBREDO, J. Da ciência da informação revisitada aos sistemas humanos de informação.
Brasília: Thesaurus, 2003.
TAKAHASHI, T. (Org.).Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde. Brasília: Ministério
da Ciência e Tecnologia, 2000.
Bibliografia complementar:
AGRA, M. C. de M. (Re)Desenhando o perfil do trabalho na sociedade da informação.
Informação e Sociedade, João Pessoa, v.12, n.2, 2002.
BARRETO, A. A. A condição da informação. São Paulo em Perspectiva, São Paulo:
Fundação SEADE, v.16, n.3, p.67-74, 2002.
SARACEVIC, T. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em
Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.1, n.1, p.41-62, jan./jun. 1996.
SIRIHAL, A. B.; LOURENÇO, C. de A. Informação e conhecimento: aspectos filosóficos e
informacionais. Informação e Sociedade, João Pessoa, v.12, n.2, 2002.
TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO I (301868)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Oferecer ao aluno competências em Tecnologia da Informação e Comunicação
para apoiar o desenvolvimento de atividades acadêmico-profissionais relativas à
Biblioteconomia e à Ciência da Informação.
Ementa: Editores de texto, planilhas de cálculo, apresentadores, ferramentas de busca na
internet, ferramentas web, segurança da informação.
Bibliografia básica:
DORNFEST, Rael; BAUSCH, Paul; CALISHAIN, Tara. Google hacks. 3 ed. Sebastopol:
O"Reilly Media, c2006.
ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.
ROWLEY, Jennifer. Informática para bibliotecas. 3 ed. Brasília: Briquet de Lemos, c1993.
TAPSCOTT, Don; WILLIAMS, Anthony D., 1974-. Wikinomics: como a colaboração em
massa pode mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
Bibliografia complementar:
ASHTON, A. Syndicating Rich Bibliographic Metadata Using MODS and RSS. Journal of
Web Librarianship, v. 2, n. 1, p. 41-59, 2008.
AVEDON, D. M. GED de A a Z. Tudo Sobre Gerenciamento Eletrônico de Documentos. São
Paulo: CENADEM, 1999.
112
BOYD, M. ROE, S.; GEORGE, S. E. Beyond Article Linking: Using OpenURL in Creative
Ways. Serials Librarian, v. 50, n. 3/4, p. 221-226, 2006.
CHANG, S.-H. Full-Text Article Linking: Where Are We Now? Chinese Librarianship, , n. 23,
p. 2, 2007.
CHUDNOV, D. COinS. Computers in Libraries, v. 27, n. 4, p. 13, 2007.
CORDON-GARCIA, J. MARTIN-RODERO, H.; ALONSO-AREVALO, Y. Generation
reference management software: comparative analysis of ReWorks, EndNote web and
Zotero. Professional de La informacion, v. 18, n. 4, p. 445-454, 2009.
COYLE, K. Standards in a time of constant change. The Journal of Academic Librarianship,
v. 31, n. 3, p. 280-283, 2005.
COYLE, K. The Library Catalog in a 2.0 World. The Journal of Academic Librarianship, v. 33,
n. 2, p. 289-291, 2007.
CRAWFORD, W. OpenURL: Standards Can Be Fun! American Libraries, v. 33, n. 7, p. 99,
2002.
EKART, D. F. Cool Tools for Back to School. Computers in Libraries, v. 29, n. 8, p. 46-47,
2009.
FERGUSON, C. Technology Left Behind – Let’s Go Zotero. Against the Grain, v. 20, n. 1, p.
83-84, 2008.
GROGG, J. E. Innovative Uses of the OpenURL. Library Technology Reports, v. 42, n. 1, p.
35-37, 2006b.
GROGG, J. E. On the Road to the OpenURL. Library Technology Reports, v. 42, n. 1, p. 813, 2006a.
KLAPPERSTUCK, K. J.; LACKIE, R. J. Cool Tools for Content Creation: More than Blogs or
Wikis. MultiMedia & Internet@Schools, v. 16, n. 2, p. 12-15, 2009.
LAGACE, N.; CHISMAN, J. K. How Did We Ever Manage Without the OpenURL? Serials
Librarian, v. 52, n. 1/2, p. 211-222, 2007.
MULDROW, J.; YODER, S. Out of Cite! How Reference Managers Are Taking Research to
the Next Level. PS-Political Science & Politics, v. 42, n. 1, p. 167-172, 2009.
ORTEGA, C. D. Introdução ao Microisis. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.
ROGERS, M. CrossRef Free OpenURL Tool. Library Journal, v. 130, n. 15, p. 26, 2005.
ROSENZWEIG, R. Zotero. Doing research in a digital era. Contemporanea, v. 10, n. 4, p.
739-743, 2007.
SEMOLA, M. Gestão da Segurança da Informação: uma visão executiva. São Paulo: Editora
Campus, 2003.
STORY-HUFFMAN, R. Zotero. Public Services Quarterly, v. 4, n. 2, p. 150, 2008.
TRINOSKEY, J. BRAHMI, F. A.; GALL, C. Zotero: A Product Review. Journal of Electronic
Resources in Medical Libraries, v. 6, n. 3, p. 224-229, 2009.
VANHECKE, T. E. Zotero. Journal of the Medical Library Association, v. 96, n. 3, p. 275-276,
2008.
WREN, J. D. 404 not found: the stability and persistence of URLs published in MEDLINE.
Bioinformatics, v. 20, n. 5, p. 668-672, 2004.
WU, C. H. Keeping Pace with Open URL: A Perspective. Serials Librarian, v. 47, n. 1/2, p.
117-127, 2004.
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO II (301833)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da Informação e Comunicação
Requisito: Não há
113
Objetivos: Oferecer ao aluno um quadro conceitual sobre Tecnologias de Informação e
Comunicação aplicadas à Biblioteconomia e à Ciência da Informação.
Ementa: Sistemas para gestão de bibliotecas, periódicos, repositórios e referências;
sistemas para disseminação da informação.
Bibliografia básica:
FERREIRA, M. C. Informática Aplicada. São Paulo: Erica, 2014.
MANZANO, A. L. N. G. Informática básica: estudo dirigido. São Paulo: Erica, 2007.
NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: MAKRON BOOKS, 1997.
SOUTO, L. F. Informação seletiva, mediação e tecnologia: a evolução dos serviços de
disseminação seletiva da informação. São Paulo: Interciência, 2010.
VELLOSO, F. C. Informática: Conceitos Básicos. São Paulo: Campus, 2011.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, M. G. Fundamentos de Informática - Software e Hardware. Rio de Janeiro:
Brasport, 2002.
BROOKSHEAR, J.
G. Ciência da computação: uma visão abrangente. 7ed. São Paulo: Pearson, 2003.
DORNFEST, Rael; BAUSCH, Paul; CALISHAIN, Tara. Google hacks. 3 ed. Sebastopol:
O"Reilly Media, c2006.
ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. 2 ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2002.
ROWLEY, Jennifer. Informática para bibliotecas. 3 ed. Brasília: Briquet de Lemos, c1993.
STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Thomson, 2009.
TAPSCOTT, Don; WILLIAMS, Anthony D., 1974-. Wikinomics: como a colaboração em
massa pode mudar o seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
TECNOLOGIAS DE REPRESENTAÇÃO DE CONTEÚDOS INFORMACIONAIS (301558)
Área: Formação Geral
Subárea: Tecnologias da informação e comunicação
Requisito: Não há
Objetivos: Explicar as teorias que fundamentam a Web Semântica e sua importância para
unidades de informação. Apresentar os principais conceitos relacionados à representação
de conteúdos no ambiente Web, descrevendo os principais padrões e tecnologias de
intercambio de dados. Capacitar o aluno para a utilização de tecnologias semânticas.
Ementa: Caracterização da Web Semântica e de tecnologias semânticas: modelos e
linguagens; Reflexão sobre o padrão Linked Data e suas implicações para a representação
de conteúdos. Análise dos padrões e tecnologias de intercâmbio de dados. Estudo dos
fundamentos conceituais, metodologias e ferramentas para o desenvolvimento de
ontologias. Experimentação de aplicações baseadas em tecnologias semânticas e
discussão sobre seus reflexos sua utilização em unidades de informação.
Bibliografia básica:
ANTONIOU, Grigoris; VAN HARMELEN, Frank. A Semantic Web Primer. Cambridge: The
MIT Press, 2004.
114
GÓMEZ-PÉREZ, A.; FERNÁNDEZ-LÓPEZ, M.; CORCHO, O. Ontological engineering: with
examples from the areas of knowledge management, e-commerce and the semantic web.
London: Springer, 2004.
NOY, N; MCGUINESS, D. Ontology Development 101 - A Guide to Create Your First
Ontology. Stanford: Stanford University, 2002.
Bibliografia complementar:
BERNERS-LEE, T.; HENDER, J.; LASSILA, O. The semantic Web: a new form of Web
content that is meaningful to computers will unleash a revolution of new possibilities.
Scientific American, New York, may. 2001.
DACONTA, Michael; OBRST, Leo; SMITH, Kevin. The Semantic Web: A Guide to XML, Web
Services and Knowledge Management. Indianapolis: Wiley, 2003.
DAVIES, J; FENSEL, D; VAN HARMELEN, F. Towards the Semantic Web: Ontology driven
knowledge management. West Sussex: John Wiley, 2003.
TÓPICOS ESPECIAIS EM BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (300233)
Área: Formação complementar
Subárea: Pesquisa
Requisito: Não há
Objetivos: Propiciar ao aluno uma visão geral de sua formação profissional e acadêmica,
frente às exigências do mercado de trabalho em que atua, sua participação em entidades de
classe, bem como as possibilidades de complementar sua formação através de cursos de
pós-graduação. Oportunizar ao aluno discussão e aprofundamento sobre a aplicação dos
conceitos e princípios de marketing, em unidades de informação.
Ementa: Avaliação da formação profissional e acadêmica. Mercado de trabalho. Cursos de
pós-graduação, linhas de pesquisa e atividades de formação contínua. Entidades de classe.
Marketing em unidades de informação.
Bibliografia básica:
DIAS, M. M. K. ; FERRAZ, M. C. C. Marketing em ciência e tecnologia: conceitos e princípios
básicos para ambientes acadêmicos e organizacionais. São Carlos: Edufscar, 2006.
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle.
São Paulo: Atlas, 1998.
NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas
japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
Bibliografia complementar:
BERRY, M.J.A.; LINOFF, G. Data mining techniques: for marketing, sales and customer
support. [s.l.]: John Willey and Sons, 1997.
CHURCHILL, G. A.; PETER, J. P. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo:
Saraiva. 2000.
DAVENPORT, T. H.; PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações
gerenciam seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
DUAILIBI, R.; SIMONSEN Jr, H. Criatividade & marketing. Sao Paulo: Makron Books, 2000.
GOMES, I. M. Manual como elaborar um plano de marketing. Belo Horizonte: SEBRAE/MG,
2005.
115
KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle.
São Paulo: Atlas, 1998.
SANTOS, Carolina Rosado dos; BRASIL, Vinícius Sittoni. Envolvimento do consumidor em
processos de desenvolvimento de produtos: um estudo qualitativo junto a empresas de bens
de consumo. Rev. adm. empres., São Paulo, v. 50, n. 3, Sept. 2010. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75902010000300006. Acesso em: 23 Jun 2013.
TAPSCOTT, D.; WILLIAMS, A. D. Wikinomics: como a colaboração em massa pode mudar o
seu negócio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA BCI I (301949)
Área: Formação complementar
Subárea: Pesquisa
Requisito: Comunicação e expressão (062014); Introdução ao trabalho científico (301922);
Metodologia da pesquisa científica para BCI (301930); Normas técnicas de informação e
documentação (301612)
Objetivos: Estimular no aluno a capacidade de investigação científica e à solução de
problemas da prática do profissional da informação, através da execução e do início do
desenvolvimento de um projeto de trabalho de caráter científico (TCC).
Ementa: Execução das etapas iniciais do TCC previstas, aplicando de forma integrada o
conhecimento adquirido durante o curso; execução das etapas estruturais, teóricas e
metodológicas do projeto.
Bibliografia básica:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.
7 ed. São Paulo: Atlas, 2005.
Bibliografia complementar:
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1989..
GRESSLER, Lori Alice. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Edições
Loyola, 2003.
MOURA, Maria Lucia Seidl de; FERREIRA, Maria Cristina; PAINE, Patricia Ann. Manual de
elaboração de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: UERJ, 1998.
PADUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teóricoprática. 15 ed. Campinas: Papirus, 2009.
VOLPATO, Gilson Luiz Bases teóricas para redação científica:...por que seu artigo foi
negado? São Paulo: Cultura Acadêmica, 2007.
YIN, Robert K.. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3 ed. Porto Alegre: Bookman,
2006.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PARA BCI II (301485)
Área: Formação complementar
Subárea: Pesquisa
Requisito: Trabalho de conclusão de curso para BCI I (301949)
116
Objetivos: Complementar a formação do aluno no que tange à capacidade de investigação
científica e à solução de problemas da prática do profissional da informação, através da
finalização de um trabalho de caráter científico (TCC).
Ementa: Execução das etapas finais e elaboração do relatório do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) de acordo com o projeto desenvolvido em TCC1.
Bibliografia básica:
ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 21. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1995.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas S.A, 1989.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de
dados. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 231 p.
Bibliografia complementar:
MUELLER, Suzana Pinheiro Machado Mueller (Org.) Métodos para a pesquisa em Ciência
da Informação. Brasilia: Thesaurus, 2007.
PEREIRA, J. C. R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as ciências
da saúde, humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: EDUSP, 2001.
VALENTIM, Marta Lígia Pomim (Org.). Atuação profissional na área de informação. São
Paulo: Polis, 2004.
TRANSFERÊNCIA E COMERCIALIZAÇÃO DA TECNOLOGIA (301620)
Área: Ênfase
Subárea: Informação e Inovação Tecnológica
Requisito: Não há
Objetivos: Analisar os problemas relacionados à geração e comercialização de tecnologia e
seus diferentes mecanismos de proteção.
Ementa: Gestão da inovação tecnológica; propriedade intelectual (patentes, marcas,
desenho industrial, indicações geográficas, segredo industrial, cultivares); transferência de
tecnologia; monitoramento tecnológico; marketing de tecnologia; política de ciência,
tecnologia e inovação; interação universidade-empresa; tecnologia e mídia.
Bibliografia básica:
ANDREASSI, T. Gestão da Inovação Tecnológica. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
FERRAZ, M. C. C; BASSO, H. C. Propriedade Intelectual e Conhecimento Tradicional. São
Carlos: EdUFSCar, 2008.
TERRA, B. A transferência de tecnologia em uma universidade empreendedora. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2001.
Bibliografia complementar:
VALENTIM, M. L. P. O custo da informação tecnológica. São Paulo: Polis, 1997.
USOS E USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO (300225)
Área: Formação Específica
Subárea: Comunicação e Disseminação da Informação
117
Requisito: Não há
Objetivos: Fornecer ao aluno conhecimentos que lhe permitam diagnosticar os usuários e
as comunidades usuárias da informação em suas mais diferentes possibilidades de
constituição cultural, científica e social, tanto para uso de serviços de informação físicas ou
virtuais através de plataformas da internet; utilizar, analisar e reconfigurar as metodologias
vigentes de estudos de usuários com vista a reconhecer as demandas de informação para
futuro desenvolvimento de produtos e serviços; estudar e desenvolver metodologias para
diagnóstico e avaliação das necessidades de informação; reconhecer atitudes e
comportamentos de busca e uso da informação.
Ementa: Conceito, teorias e metodologias de estudos de usuário e comunidade usuária,
físicos e virtuais; necessidades e demandas de informação; comportamento e atitudes de
busca e uso de informação, competência informacional, educação de usuário.
Bibliografia básica:
ESTUDOS avançados em Biblioteconomia e Ciência da Informação. Brasília: ABDF, 1982.
FIGUEIREDO, N. M. de. Estudos de uso e usuários da informação. Brasília: IBICT, 1994.
LANCASTER, F. W. Avaliação de serviços de bibliotecas. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
Bibliografia complementar:
CALVA GONZÁLEZ, Juan José. El comportamiento en la búsqueda de información de los
investigadores del área de humanidades y ciencias sociales. Investigación bibliotecológica,
v. 13, n. 27, jul/dic. 1999. Disponível em:
revistas.unam.mx/index.php/ibi/article/download/3917/3469. Acesso em: 21 jan. 2014.
CALVA-GONZÁLEZ, Juan José. Las necesidades de información de los investigadores del
área de Humanidades y Ciencias Sociales. Revista general de información y documentación
, v. 13, n. 2, p. 155-180, 2003. Disponível em:
revistas.ucm.es/index.php/RGID/article/viewFile/RGID0303220155A/9952. Acesso em: 21
jan. 2014.
CUNHA, A. A. L. ; CENDON, B. V. Uso de bibliotecas digitais de periódicos: um estudo
comparativo do uso do Portal de Periódicos CAPES entre áreas do conhecimento.
Perspectivas em Ciência da Informação, v. 15, n.1, p. 70-91, jan./abr. 2010.
DIAS, G. A. Periódicos eletrônicos: considerações relativas à aceitação deste recurso pelos
usuários. Ciência da Informação, Brasília, v.31, n.3, p. 18-25, set.1dez. 2002.
GARCIA, J. C. R. Ciência brasileira na base de dados do Institute for Scientific Information
(ISI). Ciência da lnformação, Brasília, v. 29, n. I , jan.1abr. 2000. p.103-117.
8.5 Regulamentação do estágio curricular obrigatório e não obrigatório
O estágio é um dos componentes curriculares obrigatórios para a integralização
curricular necessária à obtenção do titulo de Bacharel em Biblioteconomia. Como
procedimento didático-pedagógico, o estágio constitui um elo entre as várias disciplinas do
curso e o espaço de atuação profissional. Assim, o estágio tem por finalidade principal
inserir o formando no mercado de trabalho para que aplique, em seu futuro local de trabalho,
118
o conhecimento adquirido no curso, de uma forma orientada. Desta forma, o aluno poderá,
ao mesmo tempo, avaliar se sua formação está sendo adequada para o trabalho que irá
futuramente realizar, e analisar como este trabalho está sendo desenvolvido por outros
profissionais.
Desde a criação do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar
em 1994, a atuação mais expressiva de estágio entre os graduandos tem se dado nas
bibliotecas universitárias das universidades públicas (USP, UNESP e a própria BCo da
UFSCar) e particulares da região, e em institutos públicos de pesquisa, como, por exemplo,
a Embrapa. São desenvolvidas atividades de estágio também em centros de informação de
apoio à mídia, que se revela um campo de trabalho significativo, com atividades de
documentação em emissoras de rádio, de televisão e jornais, e em centros de informação
tecnológica e empresarial, que incluem indústrias, centros e laboratórios de pesquisa.
No Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação está previsto
o cumprimento de 20 créditos em disciplinas de estágio, o que equivale a 300 horas. As
disciplinas necessárias para a integralização dos créditos de estágio são oferecidas entre o
terceiro e o sétimo períodos do Curso. Esclarece-se que a consolidação do estágio está em
consonância, no âmbito da UFSCar, às determinações da Portaria GR n. 282/09, de 14 de
setembro de 2009, e, no âmbito federal, da Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que
dispõe sobre o estágio de estudantes.
Como requisito para que possa inscrever-se nas referidas disciplinas o aluno deve
ter aprovação em 36 créditos. A distribuição dos créditos de estágio comparece na oferta de
cinco disciplinas: Estágio em centros de informação I, Estágio em centros de informação II,
Estágio em centros de informação III, Estágio em centros de informação IV e Estágio em
centros de informação V, que o aluno pode cursar isolada ou integralmente. Entende-se
que, deste modo, o estágio permite flexibilidade e diversidade de atuação do aluno, pois a
cada semestre lhe é dada a oportunidade de mudar de instituição na qual desenvolve o
estágio.
Os estágios são supervisionados, o que significa que contemplam a prática
profissional em bibliotecas e centros de informação, sob a orientação de um profissional,
preferencialmente formado em Biblioteconomia, e de um professor-orientador, com vínculo
com o Curso. As atribuições do professor-orientador estão listadas no Artigo 15º do
regulamento de estágio, constante deste documento.
De modo geral, a figura do professor-orientador garante que seja estabelecido uma
articulação entre o conhecimento teórico constituinte das outras disciplinas da grade
curricular e a realidade com a qual o graduando se engaja e observa nas fases de
realização do Estágio obrigatório. Espera-se que tal articulação entre as dimensões teóricas
e práticas possam também favorecer a formação de profissionais bibliotecários reflexivos,
119
aptos a praticar, inclusive, uma Biblioteconomia Baseada na Evidência (BBE), que fomenta
a busca contínua, e ao longo da vida profissional, da melhor evidência da pesquisa científica
na área de Biblioteconomia e Ciência da Informação, para resolver problemas práticos da
realidade in loco de trabalho.
Tal aproximação da prática da realidade profissional com o conhecimento teórico
adquirido ao longo do curso também está favorecido diante do fato que atividade de
Iniciação Científica podem refletir no cumprimento da carga horária de estágio, na proporção
máxima de 40% (quarenta por cento) da carga horária prevista para estágio. Neste caso, é
requerido, entretanto, a comunicação doaluno ao professor orientador de estágio o início
das atividades de iniciação científica.
A oportunidade de estágio não-obrigatório também é dada ao aluno sem que seja
necessário, porém, inscrever-se em disciplina. É requerido, porém, a entrega de relatórios
semestrais de atividades de estágio, cujas cópias serão arquivadas na Coordenação de
Estágios para possíveis futuras consultas e levantamentos. Nesta modalidadede estágio o
aluno também deverá apresentar o Termo de Compromisso para Realização do Estágio,
documento assinado pelo responsável do estágio na instituição concedente e pelo
Coordenador de Estágios do Curso, no entendimento de que esta documentação garante a
cobertura legal e de seguro do estagiário para a realização do estágio.
O Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar conta com uma
Coordenação de Estágio, destinada a gerenciar as atividades relacionadas ao estágio no
âmbito do curso. A Coordenação de Estágios é exercida por um docente do Departamento
de Ciência da Informação pelo período de 2 (dois) anos, com a devida aprovação,
substituição e recondução por deliberação do Conselho de Curso.
Apresenta-se, a seguir, o regulamento do estágio no curso:
REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE BACHARELADO EM
BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SÃO CARLOS
SEÇÃO I – DO REGULAMENTO DE ESTÁGIOS
Artigo 1º – O Regulamento de Estágios do Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e
Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos baseia-se nas disposições
contidas na Portaria GR nº 282/09, de 14 de setembro de 2009, que dispõe sobre a
realização de estágios de estudantes dos Cursos de Graduação da UFSCar, que considera
Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes.
Artigo 2º – O objetivo do Regulamento de Estágios do Curso de Biblioteconomia e Ciência
da Informação é disciplinar o planejamento, a implementação e a avaliação das atividades
120
de estágio obrigatório e não-obrigatório dos alunos do curso de Bacharelado em
Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Artigo 3º – O presente Regulamento foi aprovado pelo Conselho de Coordenação do Curso,
podendo ser revisto periodicamente, no todo ou em parte, para seu aperfeiçoamento ou
atualização, face às necessidades da aprendizagem aplicada em complementação às
atividades teóricas do curso e a legislação em vigor.
SEÇÃO II – DOS ESTÁGIOS
Artigo 4º – O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das
diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do
curso.
§ 1º – Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária
é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2º – Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à
carga horária regular e obrigatória.
Artigo 5º – A grade curricular do curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da
Informação estabelece a realização de 300 (trezentas) horas de estágio curricular.
Artigo 6º – A carga horária de estágio para a integralização curricular se concretizará
mediante a freqüência e aprovação nas disciplinas Estágio em Centros de Informação I,
Estágio em Centros de Informação II, Estágio em Centros de Informação III, Estágio em
Centros de Informação IV e Estágio em Centros de Informação V.
§ 1º - É facultado ao aluno o cumprimento de, no máximo, 40% da carga horária prevista
para estágio, em atividades de iniciação científica, devidamente comprovada pelas
instâncias superiores da UFSCar.
§ 2º - O documento comprobatório de estágio, apresentado para validação nas disciplinas,
não poderá ser utilizado para validação de Atividades Complementares.
Artigo 7º – As ementas das referidas disciplinas estabelecem a observação e realização de
atividades de estágio em Centros de Informação.
Parágrafo único – A amplitude e a diversidade das necessidades informacionais da
comunidade usuária são critérios de caracterização dos centros de informação supracitados.
SEÇÃO III – DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Artigo 9º – A Coordenação de Estágios do Curso de Biblioteconomia e Ciência da
Informação, subordinada à Coordenação de Curso, tem as seguintes atribuições:
I – coordenar e supervisionar o planejamento, a implementação e a avaliação das atividades
de estágio do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação, de acordo com as
disposições legais da Universidade e do presente regulamento;
121
II – rever e propor modificações no Regulamento de Estágios, a partir de sugestões da
comunidade externa e interna, da Coordenação de Curso e para adequação à legislação
vigente;
III – manter contato com setor competente da Pró-Reitoria de Graduação para acompanhar
as mudanças nos dispositivos legais, receber orientações e atender solicitações;
IV – manter contato com as instituições externas ou setores internos para fins de realização
de estágios;
V – promover palestras por parte das instituições e empresas para recrutamento de
estagiários;
VI – celebrar termo de compromisso com o educando e com a parte concedente, indicando
as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e
modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
VII – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do educando;
VIII – exigir do educando a apresentação periódica de relatório de atividades, em prazo não
superior a seis meses;
IX – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro
local em caso de descumprimento de suas normas;
X – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
educandos;
XI – organizar e manter um cadastro das instituições concedentes de estágio;
XII – orientar os professores orientadores nos procedimentos de planejamento,
implementação e avaliação dos estágios;
XIII – expedir correspondências e declarações referentes a estágio;
XIV – receber dos professores-orientadores documentação comprobatória dos estágios
realizados;
XV – promover seminários dos estagiários concluintes aos candidatos a estágio nos
semestres subseqüentes;
XVI – manter um arquivo dos estágios realizados, com prontuários individuais por aluno;
XVII – elaborar relatório anual de atividades;
XVIII – acompanhar, como professor-orientador, a realização de estágio não-obrigatório;
XIX – exercer as demais funções inerentes à coordenação e supervisão de estágios, além
daquelas que lhe forem conferidas pela Coordenação de Curso.
Artigo 10º – A Coordenação de Estágios será exercida por um docente do Departamento de
Ciência da Informação, pelo período de 2 (dois) anos, com a devida aprovação, substituição
e recondução por deliberação do Conselho de Coordenação de Curso.
122
Artigo 11º – De acordo com o Parágrafo único, do Artigo 8º, da Lei 11.788/08, é facultativa a
celebração de Acordo de Cooperação para a Realização de Estágio entre a instituição de
ensino e a parte concedente.
§1º - A celebração do Acordo de Cooperação para a Realização de Estágio, caso seja
requerida pela instituição de ensino ou pela parte concedente, deverá ter sua tramitação de
acordo com a Portaria GR nº 282/09, de 14 de setembro de 2009.
§ 2º – O início da tramitação do Acordo de Cooperação para a Realização de Estágio
ocorrerá nas seguintes condições:
a) quando um aluno estiver interessado em estagiar na instituição e a mesma concordar em
ser concedente de campo de estágio;
b) quando um docente solicitar e a instituição concordar em ser concedente de campo de
estágio;
c) quando o aluno, por conta própria, conseguir o estágio;
d) quando a instituição estiver interessada.
§3º - A Coordenação de Estágios deverá solicitar à Secretaria dos Órgãos Colegiadosa lista
dos convênios firmados para fins de arquivo próprio e de consulta geral.
Artigo 12º - Após a tramitação do Acordo de Cooperação para Realização de Estágio, com a
devida formalização das responsabilidades da Universidade e da instituição concedente
poderá ser assinado o Termo de Compromisso.
Artigo 13º – Conforme a Lei nº 11.788/2008 e a Portaria GR nº 282/09, o Termo de
Compromisso deverá conter as seguintes informações básicas: nome do estagiário, a
duração do contrato de estágio, a jornada diária e semanal do estágio, a concessão de
recesso, a indicação de funcionário da parte concedente responsável pelo acompanhamento
das atividades de estágio, o Plano de Atividades do Estagiário, as obrigações da
Universidade, as obrigações da instituição concedente, as obrigações do estagiário, o
número da apólice de seguro, a remuneração do estagiário, no caso de estágio não
obrigatório, assinatura do responsável da instituição concedente, da Coordenação de
Estágios e do estudante.
§ 1º – Os mesmos dispositivos legais dispõem que o Plano de Atividades do Estagiário seja
elaborado de acordo com as três partes envolvidas, o educando, a parte concedente de
estágio e a instituição de ensino.
§ 2º – O Plano de Atividades do Estagiário deverá apresentar atividades compatíveis com o
projeto pedagógico do curso, o horário e o calendário escolar, de modo a contribuir para a
efetiva formação profissional do estudante.
SEÇÃO IV – DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
123
Artigo 14º – Para o acompanhamento de cada estágio, a Coordenação de Estágios solicitará
ao Departamento de Ciência da Informação a distribuição de docentes, através dos critérios
de capacitação e eqüidade, para que cada um exerça a função de professor-orientador.
Parágrafo único – Cada professor-orientador fixará um horário de atendimento aos
estagiários sob sua responsabilidade.
Artigo 15º – São atribuições dos professores-orientadores da disciplina de Estágio:
I - definir, junto com o orientador da instituição concedente e o graduando, as atividades a
serem desenvolvidas no estágio, visando garantir que estas coincidam com as metas
pedagógicas do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação;
II - orientar e acompanhar, sistematicamente, os alunos que cumprem estágio curricular e
que estão sob sua responsabilidade acadêmica, realizando encontros periódicos com os
alunos, no horário reservado à orientação, reuniões estas que visam promover momentos
de discussão, reflexão e possível análise das práticas e experiências vivenciadas no
decorrer do Estágio;
III - incentivar o desenvolvimento de estudos teóricos de aprofundamento a partir da
realidade e das experiências vivenciadas no Estágio, de modo a incentivar a ligação entre
as atividades de estágio e outros trabalhos de natureza teórica do Curso, como o Trabalho
de Conclusão de Curso ou em atividades de Iniciação Científica;
IV - orientar os graduandos na elaboração do Relatório Final do Estágio obrigatório;
V – acompanhar a frequência dos alunos nas atividades de campo.
Artigo 16º – O estágio obrigatório exige o acompanhamento de um supervisor na instituição
concedente ou unidade interna da UFSCar concedente.
Artigo 17º – O supervisor externo é responsável pela elaboração do Plano de Atividades do
Estagiário, com a devida ciência e aceite do professor orientador.
Artigo 18º - São obrigações dos aluno, ao desenvolver atividades de estágio:
I. apresentar o Termo de Compromisso para Realização de Estágio à Coordenação de
Estágios do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação, com a ciência e assinatura
do responsável pela supervisão do estágio na instituição concedente e a do professor
orientador;
II. cumprir as determinações do Termo de Compromisso de Estágio;
III. cumprir integralmente o horário estabelecido pela Instituição, observando assiduidade e
pontualidade;
IV. manter sigilo sobre o conteúdo de documentos e de informações confidenciais referentes
ao local/Instituição do Estágio;
V. acatar orientações e decisões do orientador interno da Instituição concedente quanto às
normas internas da mesma, respeitando as suas sugestões;
124
VI. manter informado, nas reuniões periódicas, o professor-orientador da disciplina sobre o
andamento do estágio;
VII. elaborar e entregar relatório e outros documentos nas datas estabelecidas;
VIII. assumir o estágio com responsabilidade, zelando pelo bom nome da instituição
concedente de Estágio, da UFSCar e do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Artigo 19º - O Plano de Atividades do Estagiário deverá compreender a carga horária
mínima de 60 horas e máxima de 300 horas, conforme carga horária das disciplinas
previstas para a realização de estágio.
Parágrafo único - O cumprimento da carga horária da disciplina deve ser compatível com o
calendário acadêmico definido pela Universidade.
Artigo 20º – O aluno deverá entregar ao professor-orientador, ao final do período de
realização de estágio obrigatório, o Termo de Compromisso, o Relatório Final de Estágio,
devidamente preenchidos e assinados.
Parágrafo único – Caso o aluno tenha optado pelo cumprimento proporcional da carga
horária de estágio em atividades de Iniciação Científica, conforme previsto no Artigo 6º, §1º
deste Regulamento, é necessária a entrega de documento, emitido pelas instâncias
superiores da UFSCar, que certifique a realização da atividade.
Artigo 21º – A nota da disciplina de Estágio em Centro de Informação I, Estágio em Centro
de Informação II, Estágio em Centro de Informação III, Estágio em Centro de Informação IV
e Estágio em Centro de Informação V varia de 0 a 10.
§1º - A nota da disciplina é resultado da média aritmética da avaliação feita pelo supervisor
de estágio da parte concedente e pelo professor.
§2º - Caso a média esteja entre 5,0 e 5,9, será concedido conceito R, o que permite ao
aluno a realização de atividade complementar de avaliação, conforme estabelecido na
Portaria GR nº 522/2006.
§3º - Será concedido conceito I (incompleto) ao aluno que não tenha cumprido a carga
horária total da disciplina.
Artigo 22º – Ao final do semestre, a documentação comprobatória do estágio realizado pelo
aluno, exigida no Artigo 20º, será encaminhada pelo aluno à Coordenação de Estágios, que
a manterá arquivo específico.
SEÇÃO V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 23º – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Estágios e, em última
instância, pela Coordenação de Curso.
Artigo 24º - O presente Regulamento de Estágios do Curso de Bacharelado em
Biblioteconomia e Ciência da Informação foi aprovado na 88ª reunião do Conselho de Curso
de Biblioteconomia e Ciência da Informaão realizada em 01 de outubro de 2014 e entra em
vigor a partir desta data.
125
8.6 Regulamentação do trabalho de conclusão de curso
As atividades de ensino-pesquisa-extensão, desenvolvidas no âmbito do curso
culminam com a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que tem como
objetivo complementar a formação profissional no que tange à investigação científica de
questões teóricas e aplicadas nas áreas de Biblioteconomia e Ciência da Informação.
O aluno realiza o TCC sobre tema de livre escolha, relacionado às áreas de atuação
e linhas de pesquisa dos professores do curso, os quais se responsabilizam pela orientação,
como previsto no Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso, parte integrante do
projeto pedagógico do curso.
Os trabalhos de conclusão de curso devem seguir criteriosamente o formato de
apresentação do trabalho científico monográfico. Quanto à natureza das pesquisas
desenvolvidas, são sugeridos os seguintes trabalhos: trabalhos de cunho teórico, trabalhos
de cunho aplicado, trabalhos de cunho descritivo (desde que respeitando a estrutura da
pesquisa científica).
Para alicerçar o desenvolvimento deste trabalho são oferecidas pelo curso, em
caráter obrigatório, as disciplinas Introdução ao Trabalho Científico e Metodologia da
Pesquisa Científica para BCI, além de Comunicação e Expressão e Normas Técnicas de
Informação e Documentação. Todas as disciplinas constituem-se como requisito para
inscrição na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para BCI I que, por sua vez, é
requisito para o cumprimento da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II.
A partir do 7° (sétimo) período o aluno deverá cumprir a disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso para BCI I, com carga horária de 4 (quatro) créditos, momento em que
desenvolverá o projeto de pesquisa sob supervisão de seu orientador e dará início à
investigação. Nesta ocasião, a apresentação do relatório da disciplina a uma banca é
necessária, podendo seguir um dos dois métodos a seguir, conforme escolha do orientador:
apresentação a uma banca, ou, solicitação de parecer, em formulário específico para este
fim, a um professor em exercício do Departamento de Ciência da Informação. A nota
atribuída na disciplina será a média simples das notas atribuídas: a) pelos membros da
banca, ou b) pelo orientador e parecerista convidado.
A partir do 8° (oitavo) período do curso o aluno deverá cumprir a disciplina disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II, com carga horária de 8 créditos, momento em
que desenvolverá e finalizará a pesquisa proposta e iniciada na disciplina anterior. No final
da disciplina o aluno obrigatoriamente deverá entregar a cópia da versão final e fazer a
apresentação oral do trabalho para uma banca composta de três membros, sendo um deles
seu orientador.
126
Vale destacar que a Secretaria de Coordenação de Curso, no momento do
agendamento das bancas, recolherá, obrigatoriamente, uma versão digital do relatório final
da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II, para arquivo e consulta.
Tanto a estruturação da grade curricular do Curso de Bacharelado em
Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar quanto a distribuição de conteúdos em
disciplinas visam promover a formação do perfil do egresso, orientando a formação de
Competências e Habilidades que lhe são demandadas.
O Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar conta com uma
Coordenação de Trabalho de Conclusão de Curso, destinada a gerenciar as atividades
relacionadas a tais atividades no âmbito do curso. A Coordenação de Trabalho de
Conclusão de Curso é exercida por um docente do Departamento de Ciência da Informação
pelo período de 2 (dois) anos, com a devida aprovação, substituição e recondução por
deliberação do Conselho de Curso.
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE
BAHCARELADO EM BIBLIOTECONOMIA E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
SEÇÃO I - DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Artigo 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem como objetivo complementar a
formação profissional no que se refere à investigação científica de questões teóricas e
aplicadas na área de Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Artigo 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso, com 12 (doze) créditos obrigatórios, é
distribuído em duas disciplinas conforme §1º e §2º deste Artigo, de modo a consistir a carga
horária necessária para a integralização curricular.
§1º - A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para BCI I (TCC I), com 4 (quatro)
créditos, é oferecida no 7º semestre do curso.
§2o - A disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II (TCC II), com 8 (oito)
créditos, é oferecida no 8º semestre do curso.
§3o – O aluno deverá apresentar o Relatório Final, no formato de monografia, perante uma
banca examinadora composta pelo professor orientador e por mais dois membros
convidados, sendo pelo menos um deles outro professor, em exercício, do Departamento de
Ciência da Informação.
§4º - Ao terceiro membro é facultada a possibilidade de ser externo ao departamento, desde
que este seja portador do título de Mestre ou tenha experiência profissional de, pelo menos,
três anos.
Artigo 3º - As seguintes disciplinas são requisito para cursar a disciplina de TCC I:
Introdução ao Trabalho Científico, ofertada no 1° semestre, Metodologia da Pesquisa
127
Científica para BCI, ofertada no 6° semestre, Comunicação e Expressão, ofertada no 1º
semestre, e Normas Técnicas de Informação e Documentação, ofertada no 6º semestre.
Artigo 4º - Estão aptos a cursar a disciplina TCCII os alunos aprovados na disciplina TCCI,
requisito para inscrição na disciplina TCC II.
Artigo 5º - As disciplinas TCC I e TCC II serão distribuídas equitativamente entre os
professores do Departamento de Ciência da Informação no período de oferta das
disciplinas, independente das atividades administrativas, de capacitação, de distribuição de
carga horária de quaisquer outras atribuições dos professores, exceto nos casos de
afastamento integral.
SEÇÃO II - DA COORDENAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Artigo 6º – A Coordenação de Trabalho de Conclusão de Curso é exercida por um docente
do Departamento de Ciência da Informação pelo período de 2 (dois) anos, com a devida
aprovação, substituição e recondução por deliberação do Conselho de Curso.
Artigo 7º - São atribuições do Coordenador de Trabalho de Conclusão de Curso:
I. divulgar aos alunos, ao longo do curso, o Regulamento do TCC, as linhas de pesquisa e as
áreas de atuação dos professores;
II. orientar os alunos sobre os grupos, linhas e projetos de pesquisa dos professores do curso
para encaminhamento adequado para futuras orientações;
III. receber dos alunos, através da Secretaria da Coordenação do Curso, até 15 (quinze) dias
antes da data de realização da banca, o arquivo digital, em PDF, do relatório final da
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II;
IV. orientar e dirimir conflitos relativos ao Cronograma de Apresentação dos TCC’s, em
comum acordo com os professores orientadores, para evitar incompatibilidade de horários;
V. receber da presidência de cada banca examinadora, através da Secretaria da
Coordenação do Curso, a Ata de Apresentação do Relatório Final da disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso para BCI II devidamente preenchida com as notas do aluno, assim
como a Ficha de Avaliação do Relatório Final da disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso para BCI II, preenchida por cada membro da banca, para arquivo, com prazo
máximo de 48 (quarenta e oito) horas após a realização da banca;
VI. presidir a reunião de homologação, para confirmação ou retificação de informações, junto
com os demais membros de Conselho de Curso, sobre as bancas de defesa efetuadas no
semestre, antes do período de digitação das notas de Recuperação;
VII. disponibilizar ao aluno, para consulta, a respectiva Ficha de Avaliação do Relatório Final
da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II;
VIII. gerenciar o arquivo de TCCs armazenados na Coordenação de Curso;
IX. administrar todos os trâmites relativos à apresentação do Relatório Final da disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II.
128
SEÇÃO III - DO ALUNO
Artigo 8º - Cada aluno terá um professor orientador, que será, obrigatoriamente, um docente
em exercício no Departamento de Ciência da Informação.
§1º - Professores substitutos que assumam uma orientação de TCC tem que concluí-la até o
final do exercício de seu contrato.
§2º - Caso o professor que iniciou a orientação venha a perde o vínculo com o
Departamento, outro docente em exercício, assumirá a orientação.
§3º - O orientador poderá indicar um colaborador ou co-orientador para o acompanhamento
do TCC, que pode ser ou não ser um docente em exercício do DCI, desde que seja, pelo
menos, portador do título de Mestre.
Artigo 9º - São atribuições do aluno:
I. planejar, juntamente com seu orientador, programas de estudo e atividades de trabalho e
apresentar regularmente para discussão os relatórios parciais da disciplina TCCI;
II. obter o consentimento do orientador, através da assinatura do Termo de Anuência para
Orientação de TCC, que deverá ser entregue à Coordenação de TCC até 30 dias antes do
encerramento do semestre letivo anterior àquele em que será cursada a disciplina de TCC
I;
III. apresentar, como forma de avaliação, os relatórios das disciplinas TCC I e TCC II;
IV. providenciar o agendamento de sua defesa na Coordenação do Curso de Biblioteconomia
e Ciência da Informação, mediante entrega de formulário específico, pelo menos quinze
dias antes da realização da banca;
V. entregar cópia de seu trabalho em arquivo digital, em formato PDF, para a Secretaria da
Coordenação do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação, pelo menos 15 dias
antes da realização da banca;
VI. entregar, obrigatoriamente, para cada membro da banca uma cópia impressa, normatizada
e encadernada de seu trabalho, pelo menos 15 dias antes da realização da banca;
VII. apresentar o Relatório Final de TCC II perante banca de avaliação.
SEÇÃO IV - DA ORIENTAÇÃO
Artigo 10º - São atribuições do professor orientador:
I. encaminhar à Coordenação de Curso sua área de atuação e linha de pesquisa 40
(quarenta) dias antes do encerramento do semestre letivo que antecede a oferta da
disciplina TCC I;
II. planejar, juntamente com seu aluno, programa de estudos e atividades de trabalho;
III. acompanhar e orientar, em todas as suas etapas, a elaboração, o desenvolvimento e a
execução do projeto de TCC I e TCC II;
IV. avaliar os relatórios parcial e final apresentados pelos alunos e consolidar notas e
frequências no prazo instituído pelo Calendário Acadêmico;
129
V. definir, juntamente com o auno, a sugestão dos membros da banca examinadora, a ser
registrada no momento do agendamento da apresentação do trabalho junto à Secretaria da
Coordenação de Curso;
VI. presidir as bancas examinadoras de seus alunos;
VII. enviar, à Secretaria da Coordenação de Curso, até 48 horas após a realização da banca, a
Ata de Apresentação do Relatório Final da Disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II e
a Ficha de Avaliação do Relatório Final da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para
BCI II, preenchida por cada membro da banca;
VIII. atender ao encaminhamento de alterações, sugestões ou correções indicado pela banca
avaliadora do relatório final do TCC II.
Artigo 11º- A pedido do orientador e/ou do aluno e com a devida manifestação do
Coordenador do TCC, poderá haver mudança de orientador, ao longo do semestre desde
que haja anuência entre as partes.
SEÇÃO V - DA AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Artigo 12º - A avaliação da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para BCI I será feita
mediante a apresentação do relatório da disciplina a uma pré banca.
§1º - O método de avaliação, a ser definido pelo orientador em consonância com o aluno,
contemplará a apresentação a uma pré-banca, ou, a solicitação de parecer, em formulário
específico para este fim, a um professor em exercício do Departamento de Ciência da
Informação.
§2º - A nota atribuída na disciplina será a média simples das notas atribuídas pelos
membros da pré-banca, ou, pelo orientador e parecerista convidado.
Artigo 13º - A avaliação da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II será feita
mediante a apresentação do relatório da disciplina a uma banca.
§1º - O método de avaliação consiste da apresentação pública do relatório de pesquisa da
disciplina.
§2º - A banca deve ser composta por três membros, sendo um deles seu orientador.
§3º - A avaliação pelos membros da banca deverá ser consolidada em formulário próprio,
intitulado Ficha de Avaliação do Relatório Final da disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso para BCI II e inclui a apresentação oral obrigatória.
§4º - A nota, atribuída pelos membros da banca, pode variar de 0 (zero) a 10 (dez).
§5º - A nota final da disciplina, atribuída pela média das notas registradas pelos membros da
banca, pode variar de 0 (zero) a 10 (dez).
§6º - Serão considerados aprovados os alunos que obtiverem nota igual ou superior a 6
(seis) pontos.
130
§7º - Caso a média esteja entre 5,0 e 5,9, será concedido conceito R, o que permite ao
aluno a realização de atividade complementar de avaliação, conforme estabelecido na
Portaria GR nº 522/2006.
§8º - Será concedido conceito I (incompleto) ao aluno que não tenha cumprido os requisitos
mínimos para a realização da banca examinadora do relatório final da disciplina dentro do
prazo estabelecido.
Artigo 14º - Fica a critério dos membros da banca aceitar receber o relatório final para
avaliação da disciplina em prazo inferior a 15 dias, conforme estabelecido no Art. 8, §6º.
Artigo 15º - A banca a ser constituída para avaliação do relatório final da disciplina de TCCII
será composta por três membros:
I - o orientador, seu presidente;
II - um docente em exercício do Departamento de Ciência da Informação da UFSCar, além
do orientador;
III - um terceiro membro, que pode ser interno ou externo ao Departamento de Ciência da
Informação da UFSCar, desde que seja portador do título de mestre ou tenha experiência
profissional de, no mínimo, três anos.
Artigo 16º - Na sessão de apresentação do Relatório Final de TCCII o aluno terá 20 (vinte)
minutos para exposição da pesquisa e a cada membro da banca examinadora será dado o
tempo de 10 (dez) minutos para comentários e argüição
Artigo 17º - A nota final deverá ser registrada na Ata de Apresentação do Relatório Final da
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II e registrada pelo professor orientador
no Sistema ProGradWeb, segundo prazo previsto no Calendário Acadêmico
SEÇÃO VI - DAS PENALIDADES
Artigo 18º - O não cumprimento de quaisquer itens previstos neste regulamento serão
levados ao Conselho de Curso para análise e tomada de providências.
SEÇÃO VII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 19º - Este Regulamento poderá ser alterado no todo ou em parte, com a devida
aprovação do Conselho de Coordenação do Curso de BCI, por proposta da Coordenação do
Curso junto com o corpo docente do DCI.
Artigo 20º – Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Trabalho de
Conclusão de Curso, e, em última instância, pelo Conselho de Curso.
Artigo 21º - O presente Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de
Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação foi aprovado na 88ª reunião do
Conselho de Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informaão realizada em 01 de outubro
de 2014 e entra em vigor a partir desta data.
131
Ata de Apresentação do Relatório Final da Disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso para BCI II
Aos _____________________ dias do mês de _______________ do ano de ________, às
_________ horas, na sala __________________________________________ _________,
reuniu-se a Banca Examinadora do Relatório Final da disciplina Trabalho de Conclusão de
Curso para BCI II, na forma do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso, composta
pelos membros:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
para proceder a avaliação do Relatório Final da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso
para BCI II, intitulado:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
de autoria do(a) aluno(a):
__________________________________________________________________________
A sessão pública foi instalada pelo(a) presidente da Banca, o(a) qual, após a apresentação
do(a) aluno (a), passou a palavra aos demais membros da Banca. Terminada a argüição, a
Banca preencheu a ficha de avaliação do relatório final da disciplina Trabalho de Conclusão
de Curso para BCI II e atribuiu ao(à) aluno(a) as notas abaixo:
Membro 1: ____________________________________________________nota: ________
Membro 2: ____________________________________________________nota: ________
Membro 3: ____________________________________________________nota: ________
De acordo com o Regulamento do TCC, o(a) aluno(a) foi ____________________ com a
nota _____.
Sem sugestão de correções ( )
Nada
mais
havendo
a
Com sugestão de correções ( )
tratar,
foi
encerrada
a
sessão
e
para
constar
eu,
________________________________________________________, presidente da Banca
Examinadora, lavrei esta Ata, que vai assinada por mim e pelos demais membros.
São Carlos, ____________________
132
FICHA DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DA DISCIPLINA TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO PARA BCI II
Nome do aluno: __________________________________________________________
Professor:_______________________________________________________________
Solicitamos de V.Sa. que efetue a avaliação do relatório final da disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso para BCI II segundo os critérios abaixo.
Pontos do
item
Pontuação
atribuída
1. APRESENTAÇÃO ORAL
Respeito ao tempo de apresentação
5
Forma da apresentação oral
10
Respostas às perguntas da banca
5
Total
20
2. APRESENTAÇÃO FORMAL DO TEXTO
2.1. Apresentação escrita do texto
Diagramação (elementos pré-textuais, textuais e póstextuais)
5
Referências
5
Citações
10
Gramática e ortografia
5
Total
25
2.2. Conteúdo do Texto
Introdução
5
Problema de pesquisa
5
Objetivos
5
Justificativa da importância do tema
5
Referencial teórico
5
Método
10
Resultados
10
Conclusão
10
Total
TOTAL GERAL
55
100
133
Solicitação de realização de banca do Relatório final da disciplina Trabalho de Conclusão
de Curso para BCI II
No ato da entrega deste formulário, deverá ser depositadas uma cópia do trabalho como arquivo
em pdf (enviado por e-mail)
Eu, Prof.(ª). ______________________________________________________, solicito a V. Sª
que sejam tomadas as devidas providências para a realização da avaliação do Relatório final
da
disciplina
Trabalho
de
Conclusão
__________________________________,
de
Curso
regularmente
para
BCI
II
matriculado(a)
do(a)
no
aluno(a)
Curso
de
Biblioteconomia e Ciência da Informação da Universidade Federal de São Carlos, a ser
realizada no dia _______________, às ________ horas.
Na ocasião o(a) aluno(a) apresentará a versão intitulada:
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Nº
Nome e endereço
01
02
03
04
________________________________
Assinatura do Orientador
_________________________________
Assinatura do Aluno
134
8.7 Regulamentação das atividades complementares
A prática das Atividades Complementares, regulamentadas na UFSCar a partir da
Portaria GR nº 461/06, de 07 de agosto de 2006, agrega à formação dos alunos
características mais amplas, participativas e cooperativas, que lhes permite, enquanto
graduandos, desenvolver mais pragmaticamente ações acadêmicas e sociais.
No Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação, os alunos
precisam contabilizar 8 (oito) créditos (120 horas) em Atividades Complementares a serem
desenvolvidas pelo aluno ao longo do curso. Diante do fato de as Atividades
Complementares integralizarem o currículo do aluno, o seu cumprimento é obrigatório.
Para que a carga horária seja cumprida e, portanto, contabilizada no quadro de
integralização curricular, é necessário que o aluno deposite, junto à Secretaria da
Coordenação do Curso, cópias dos documentos comprobatórios da participação nas
Atividades.
É de responsabilidade do aluno o registro das atividades complementares (em
formulário online) a serem avaliadas pela Coordenação de Curso a partir da conferência dos
documentos comprobatórios entregues na Secretaria da Coordenação do Curso, que será
responsável pela inserção dos dados no ProGradWeb.
Assim, os procedimentos para validação das atividades complementares são:
1 – o aluno registra as atividades que deseja incluir como Atividades
Complementares
em
formulário
eletrônico
online,
disponível
em:
https://docs.google.com/forms/d/13eygCdMLL8hW3BhGuAFJLqWAFNF7weSxyZSzguVUJc/viewform;
2 – o aluno entrega, na Secretaria do Curso, uma cópia em papel dos documentos
comprobatórios das atividades registradas;
3 – a Secretária da Coordenação do Curso analise as atividades registradas e os
documentos entregues;
4 – a Coordenação do Curso valida as atividades registradas.
O arquivamento dos documentos comprobatórios da participação nas Atividades será
feito pela Secretaria da Coordenação do Curso, que, junto com a Coordenação do Curso, se
incumbirá de divulgar e esclarecer a natureza desta Atividade aos ingressantes.
O quadro 6, a seguir, apresenta as atividades complementares no âmbito do curso
de Biblioteconomia e Ciência da Informação, os documentos comprobatórios exigidos, a
pontuação de cada atividade, bem como o limite para pontuação por semestre e no curso.
As atividades complementares atualmente em vigor foram discutidas na reunião do Núcleo
Docente Estruturante realizada no dia 20/02/2014 e indicadas para aprovação no Conselho
de Coordenação, onde foram aprovadas na 84ª reunião do Conselho de Curso BCI,
realizada em 14/04/14.
135
Quadro 6: Atividades Complementares do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Atividade
Comprovante a ser apresentado
(válidos durante a graduação)
Pontuação
da atividade
Limite para
pontuação no
semestre
Limite para
pontuação
no curso
ACIEPES
Documento comprobatório de
participação como voluntário ou
ouvinte na atividade com, no mínimo,
11
60 horas
30
horas
30
horas
60
horas
Apresentação de
trabalhos em eventos
científicos
Documento comprobatório da
apresentação do trabalho
10
horas
30
horas
60
horas
Atividade voluntária
em unidades de
informação
Documento comprobatório de
participação na atividade com, no
mínimo, 10 horas
10
horas
30
horas
60
horas
Bolsa ACIEPE
Documento comprobatório de
participação na atividade por, no
mínimo, um semestre letivo
30
horas
30
horas
60
horas
Bolsa atividade
Documento comprobatório de
participação na atividade por, no
mínimo, um semestre letivo
10
horas
10
horas
20
horas
Bolsa monitoria
Documento comprobatório de
participação na atividade por, no
mínimo, um semestre letivo
15
horas
15
horas
30
horas
Bolsa treinamento
Documento comprobatório de
participação na atividade por, no
mínimo, um semestre letivo
15
horas
15
horas
30
horas
Iniciação científica
Documento comprobatório de
conclusão de participação na
atividade e cópia do relatório
30
horas
30
horas
90
horas
Colaboração no
funcionamento de
laboratórios
vinculados ao PPC
Documento comprobatório de
participação na atividade com, no
mínimo, 20 horas
10
horas
10
horas
20
horas
10
horas
10
horas
10
horas
20
horas
20
horas
40
horas
Membro de
associações
estudantis
Membro de Empresa
Junior do curso
Cópia da ata de reuniões ou
atividades com comprovação de
participação na atividade por, no
mínimo, um semestre
Cópia da ata de reuniões ou
atividades com comprovação de
participação por, no mínimo, um
semestre
Membro de projeto ou
atividade de extensão
Documento comprobatório e cópia do
relatório de participação com, no
mínimo, 30 horas
30
horas
30
horas
60
horas
Organização de
eventos acadêmicos
e científicos
Documento comprobatório de
participação
10
horas
20
horas
30
horas
11
A aprovação do aluno com vínculo matriculado é validada como disciplina eletiva e, portanto, não
poderá ser validada, também, como atividade complementar.
136
Palestra assistida
Documento comprobatório de
participação na atividade com, no
mínimo, 1 hora
1
hora
2
horas
5
horas
Palestra ministrada
Documento comprobatório de
participação na atividade com, no
mínimo, 1 hora
2
horas
4
horas
12
horas
Participação como
ouvinte em bancas de Documento comprobatório emitido
TCC, dissertações e
por responsável
teses
1
hora
10
horas
30
horas
Participação como
Documento comprobatório da
ouvinte em eventos participação na atividade com menos
científicos
de 10 horas
2
horas
4
horas
12
horas
Participação como
ouvinte em eventos
científicos
Documento comprobatório da
participação na atividade com, no
mínimo, 10 horas
10
horas
10
horas
20
horas
Participação em
eventos esportivos e
ou artísticos
Documento comprobatório de
participação na atividade com, no
mínimo, 10 horas
4
horas
4
horas
4
horas
Participação em
grupos de pesquisa
de docentes
Documento comprobatório de
participação na atividade por, no
mínimo, um semestre
15
horas
15
horas
60
horas
Participação em
grupos PET
Documento comprobatório de
participação na atividade por, no
mínimo, um semestre
30
horas
30
horas
90
horas
Participação em miniDocumento comprobatório de
cursos de eventos participação na atividade com menos
científicos
de 2 horas
2
horas
4
horas
12
horas
Participação em minicursos de eventos
científicos
Documento comprobatório de
participação na atividade com, no
mínimo, 2 horas
4
horas
16
horas
40
horas
Participação em
ONGs, instituições
filantrópicas e
projetos sociais
Documento comprobatório de
participação na atividade com, no
mínimo, 20 horas
10
horas
10
horas
20
horas
Participação em
órgãos colegiados
Documento comprobatório de
participação no colegiado por, no
mínimo, um semestre
10
horas
20
horas
40
horas
Publicação completa
Documento comprobatório de aceite
da publicação
15
horas
45
horas
90
horas
Publicação de
resumos
Documento comprobatório de aceite
da publicação
10
horas
30
horas
60
horas
137
9 CORPO DOCENTE
O corpo docente que colabora com as atividades de ensino, pesquisa e extensão do
Curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação, está vinculado, com
dedicação exclusiva, ao Departamento de Ciência da Informação, ao Departamento de
Computação e ao Departamento de Letras. O quadro a seguir relaciona os docentes, com
informação sobre titulação, regime de trabalho e departamento.
Quadro 7: Corpo docente, titulação, regime de trabalho, departamento
DOCENTE
TITULAÇÃO
Bacharel em Comparative American Studies
(University of Warwick, Inglaterra), Mestre em
Ariadne
Computação
(Universidade
de
Manchester,
Chloë Mary
Inglaterra), Mestre em Letras (Universidade de
Furnival
Warwick, Inglaterra), Doutora em Políticas Científicas
e Tecnológicas (Universidade Estadual de Campinas)
Bacharel em Administração (Universidade Federal da
Bahia), Mestre em Administração (Universidade
Camila
Federal da Bahia), Doutora em Política Científica e
Carneiro
Tecnológica (Universidade Estadual de Campinas,
Dias Rigolin
com estágio de doutorado-sanduíche na Indiana
University, EUA)
Bacharel e licenciada em Letras (Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), Mestre em
Camila
Linguística e Língua Portuguesa (Universidade
Hofling
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), Doutora
em Linguística e Língua Portuguesa (Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho)
REGIME DE
TRABALHO
DEPARTAMENTO
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Letras
Carlos
Roberto
Massao
Hayashi
Bacharel em Engenharia de Materiais (Universidade
Federal de São Carlos), Mestre em Educação
(Universidade Federal de São Carlos), Doutor em
Educação (Universidade Federal de São Carlos)
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Eliane
Hércules
Augusto
Navarro
Licenciada em Letras (Universidade Federal de São
Carlos), Mestre em Lingüística Aplicada (Universidade
Estadual de Campinas), Doutora em Letras pela
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho, com estágios pós-doutoral e SWD, na
Universidade de Michigan)
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Letras
Bacharel em Informática (Universidade de São Paulo),
Fabiano
Doutor em Ciências de Computação e Matemática
Cutigi Ferrari
Computacional (Universidade de São Paulo)
Dedicação
exclusiva
Departamento
de
Computação
Bacharel em Biblioteconomia (Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho), Especialista em Uso
Estratégico das Tecnologias em Informação e
Comunicação (Universidade Estadual Paulista Júlio
de Mesquita Filho), Mestre em Ciência da Informação
(Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho),
Doutor
em
Ciência
da
Informação
(Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho)
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Fabiano
Ferreira de
Castro
138
Bacharel em Engenharia de Materiais (Universidade
Federal de São Carlos), Mestre em Engenharia de
Leandro
Materiais (Universidade Federal de São Carlos),
Innocentini
Doutor em Ciência e Engenharia de Materiais
Lopes de
(Universidade Federal de São Carlos), Doutor em
Faria
Ciência da Informação (Universidade de Marseille,
França)
Bacharel em Biblioteconomia (Fundação Escola de
Sociologia e Política de São Paulo), Mestre em
Lourival
Ciências da Comunicação (Universidade de São
Pereira Pinto
Paulo), Doutor em Ciência da Informação
(Universidade de São Paulo)
Bacharel em Biblioteconomia e Documentação
(Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho), Especialista em Uso Estratégico em
Tecnologias da Informação (Universidade Estadual
Luciana de
Paulista Júlio de Mesquita Filho), Mestre em
Souza
Biblioteconomia e Ciência da Informação (Pontifícia
Gracioso
Universidade Católica de Campinas), Doutora em
Ciência da Informação (Universidade Federal
Fluminense – Instituto Brasileiro de Informação em
Ciência e Tecnologia)
Bacharel em Biblioteconomia e Documentação
(Fundação Educacional São Carlos), Mestre em
Luzia Sigoli
Engenharia de Produção (Universidade Federal de
Fernandes
São Carlos), Doutora em Ciência da Informação
Costa
(Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho)
Licenciada em Física (Universidade Federal de São
Carlos), Especialista em Administração e Análise de
Maria
Negócios (Centro de Ensino Superior de São Carlos),
Cristina
Mestre em Física (Universidade de São Paulo),
Comunian
Doutora em Ciências (Universidade de São Paulo),
Ferraz
Pós-doutora
em
Engenharia
de
Materiais
(Universidade Federal de São Carlos)
Maria
Bacharel em Ciências Sociais (Universidade Estadual
Cristina
Paulista Júlio de Mesquita Filho), Mestre em
Piumbato
Educação (Universidade Federal de São Carlos),
Innocentini Doutora em Educação (Universidade Federal de São
Hayashi
Carlos)
Bacharel em Ciência da Computação (Faculdades
Adamantinenses Integradas), Mestre em Ciência da
Rogério de Informação (Universidade Estadual Paulista Júlio de
Sá Ramalho Mesquita Filho), Doutor em Ciência da Informação
(Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho)
Bacharel em Biblioteconomia e Ciência da Informação
Roniberto (Universidade Federal de São Carlos), Mestre em
Morato do Engenharia de Produção (Universidade Federal de
Amaral
São Carlos), Doutor em Engenharia de Produção
(Universidade Federal de São Carlos)
Bacharel em Engenharia de Materiais (Universidade
Federal de São Carlos), Mestre em Engenharia de
Sérgio Luis
Produção (Universidade Federal de São Carlos),
da Silva
Doutor em Engenharia Mecânica (Universidade de
São Paulo)
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
139
Bacharel em Engenharia Metalúrgica (Universidade
Federal de Ouro Preto), Mestre em Engenharia de
Materiais (Universidade Federal de São Carlos),
Doutora em Ciência e Engenharia de Materiais
(Universidade Federal de São Carlos), com estágio
pós-doutoral em
Prospecção de Informação
Tecnológica (Universidade de São Carlos)
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Bacharel em Biblioteconomia e Documentação
(Fundação Educacional São Carlos), Especialista em
Sistemas Automatizados de Informação em C & T
(Pontifícia Universidade Católica de Campinas),
Especialista em Administração (Centro Universitário
Zaira Regina
da FEI), Especialista em Formação em Docência
Zafalon
Superior (Centro Universitário Nove de Julho), Mestre
em Comunicação e Semiótica (Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo), Doutora em Ciência da
Informação (Universidade Estadual Paulista Júlio de
Mesquita Filho)
Dedicação
exclusiva
Departamento
de Ciência da
Informação
Wanda
Aparecida
Machado
Hoffmann
140
10 INFRAESTRUTURA INSTITUCIONAL
A Universidade dispõe de infraestrutura física que, além das áreas de lazer, esportes
e serviços, inclui laboratórios, gabinetes para docentes e recursos diversos de apoio às
atividades de ensino, pesquisa e extensão. As atividades de ensino no campus de São
Carlos ocorrem em salas de aula teórica e em salas de informática localizadas tanto na Área
Norte quanto na Área Sul. As salas de aulas teóricas, situadas em prédios específicos,
possuem dimensões variadas, são mobiliadas e equipadas de acordo com as necessidades
de cada turma e disciplina ministrada e contam com datashow e redes wi-fi. As aulas do
curso de BCI, em sua grande maioria, ocorrem na Área Sul, nas dependências dos prédios
de aulas teóricas AT1 e AT2. Na Área Norte, são ministradas as disciplinas que requerem
utilização de espaços, equipamentos e softwares, disponibilizados nos laboratórios de
informática pela Secretaria Geral de Informática (SIn).
Dentre os recursos disponíveis atendendo diretamente ao Curso, destacam-se a
Biblioteca Comunitária (BCo), os Laboratórios de Informática da Graduação (LIG) e salas de
ensino da SIn.
10.1 Biblioteca Comunitária (BCo)
Em 1992, firmou-se um Convênio entre a UFSCar e o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a viabilização financeira de um projeto pioneiro
visando à aproximação e à integração de diferentes grupos de usuários: a Biblioteca
Comunitária. Tratou-se de um novo conceito de biblioteca, não apenas universitária, mas
que atende a usuários de todos os níveis e graus de instrução, embora não haja intuito de
tomar para si funções que são atribuídas às escolares e públicas, muito menos de deixar
sua função de biblioteca universitária.
O projeto de funcionamento da Biblioteca Comunitária envolveu as Pró-Reitorias de
Graduação e de Extensão, além das bibliotecárias da UFSCar, com o apoio de professores
dos Departamentos de Psicologia, Educação, Metodologia do Ensino e do Núcleo de
Biblioteconomia e Ciência da Informação, à época. Concebida de forma inovadora, foi
planejada para oferecer produtos e serviços aos diferentes segmentos da população
universitária e atender, também, a usuários do Ensino Fundamental e Médio e a grupos de
usuários especiais e comunidade em geral. O prédio da Biblioteca Comunitária foi
inaugurado em dezembro de 1994. Suas atividades tiveram início em agosto de 1995, após
a transferência total do acervo, antes localizado na Biblioteca Central (atual edifício do
CECH), e hoje situado em seu próprio edifício, na Área Norte do campus de São Carlos.
141
A Biblioteca Comunitária (BCo), localizada no campus São Carlos da UFSCar,
dispõe de 6.000 m² de área construída e conta com área para exposições, mostra de artes,
shows, etc., e cinco pisos para a distribuição do acervo e dos setores de atendimento e
oferta de serviços.
Como infraestrutura de atendimento aos seus usuários dispõe de treze terminais
para consulta ao acervo, 780 postos de leitura, 22 cabines de estudo em grupo, 15 cabines
para estudo individual e 30 terminais para treinamento.
O acervo é composto de monografias (livros, manuais, dissertações, teses,
dicionários, enciclopédias, livros em Braille, etc), de publicações seriadas (revistas técnicocientíficas, revistas informativas e culturais), materiais especiais (como filmes em vídeo, em
DVD, base de dados em CD-ROM, livros falados).
Até o final de 2013, a BCo contabilizou um acervo de 229.682 exemplares, o que
inclui, periódicos nacionais e estrangeiros que, no mesmo período, apresentava 4.201
títulos. A área de Biblioteconomia conta com 4.572 títulos de livros, o que perfaz um total de
8.077 exemplares, e 305 títulos de periódicos na área de Biblioteconomia.
O acervo de dissertações e teses produzidas pelos Programas de Pós-Graduação da
UFSCar totaliza 19.315 títulos entre teses e dissertações de várias áreas de conhecimento.
Em 2004, a BCo lançou sua Biblioteca Digital de Teses e Dissertações e, por meio de
convênio com o IBICT, passou a constituir a BDTD daquele Instituto, possibilitando o amplo
acesso à produção intelectual disponível nos formatos eletrônicos/digitais. A BDTD da
UFSCar conta com 5.655 títulos com textos completos para download. Dentre as bases de
dados destaca-se o acesso ao Portal Periódicos da CAPES.
Dentre os acervos especiais merecem destaque às coleções do sociólogo e
educador Florestan Fernandes, do jornalista Luís Martins e do engenheiro Vinicius
Magalhães.
Com relação aos instrumentos para a análise e representação da informação
destaca-se, no processamento técnico, a utilização da Classificação Decimal de Dewey, do
Código de Catalogação Anglo-Americano (AACR2r), dos dados de indexação presentes no
Bibliodata (FGV) e, para auxílio na definição do cabeçalhos de assunto, a Library of
Congress Subject Headings.
A atualização do acervo tem sido praticada através de constantes aquisições de
títulos de livros e assinaturas de periódicos, indicados pelos docentes e pelos grupos de
pesquisadores da UFSCar. Os recursos para aquisição são provenientes de projetos
específicos, tais como: FAP/Livros e outros vinculados aos programas de pós-graduação.
A BCo disponibiliza às comunidades universitária, local e regional todos os recursos
informacionais que possui e organiza serviços de interesse específico, como aqueles
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voltados a pessoas com deficiência visual, e atividades de treinamento e atualização para
bibliotecários.
A biblioteca oferece, aos 23.029 usuários inscritos, visitas monitoradas (com
acompanhamento de bibliotecários, se agendado), serviços de empréstimo e consulta em
seu acervo, empréstimos entre bibliotecas, correção de referências e citações e cursos de
orientação ao usuário, pesquisa em bases de dados e comutação bibliográfica (via
COMUT).
Em 2013, contabilizou-se o trânsito de 169.941 usuários/ano, 95.277 consultas locais
e 146.836 empréstimos (106.151 destes caracterizados como auto-empréstimo, o que
representa 72,3% do volume e indica autonomia dos usuários e agilidade nos serviços
oferecidos pela biblioteca). Dentre os serviços de orientação e correção de referências
bibliográficas e citações, registrou-se a média anual de 15.153 referências. No serviço de
empréstimo entre bibliotecas foi possível realizar 354 solicitações e atendimentos e, na
comutação bibliográfica, a BCo registrou 450 pedidos pelo COMUT, o que envolve tanto a
solicitação quanto o atendimento.
Dentre suas atividades, a Biblioteca Comunitária desenvolve atividades de extensão
junto aos programas ProVer e ProLer. O ProVer, Programa de Atendimento a Grupos
Especiais de Usuários: Deficientes Visuais, utiliza softwares específicos e novas tecnologias
para facilitar o acesso a todo tipo de informação, eliminando barreiras pedagógicas e
integrando o deficiente visual com a sociedade). O ProLer, Programa de Incentivo à Leitura,
com a finalidade de contribuir na ampliação do direito à leitura, promove condições de
acesso a outras expressões culturais para abrir novos espaços de leitura e integrar letirura,
cultura e processos educacionais fora da escola. Em 2013, o Departamento de Ação
Cultural da BCo desenvolveu as seguintes atividades de extensão ligadas ao ProLer: Arte
na Biblioteca, Encontro de Poetas de São Carlos e Região, Dia Nacional do Livro Infantil,
Semana do Livro e da Biblioteca, Espaço BCo, Viajando com Poesia, Concerto de Natal.
Desde 2006 ações integradas entre a BCo, do Campus São Carlos, e as bibliotecas
dos campi de Araras, Sorocaba e, recentemente, Lagoa dos Sinos, foram possíveis por
conta do software de gerenciamento adotado, o que significa consulta integrada ao acervo,
renovação e reserva de material bibliográfico, consulta ao extrato, alteração de senha,
registro de sugestão de material para aquisição e acompanhamento do processo até a sua
disponibilidade para empréstimo, entre outros.
10.2 Infraestrutura tecnológica
O curso de Bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da Informação conta com
infraestrutura própria de acervo, apoiada em Edital de Laboratórios da ProGrad, e
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tecnológica, ampliada em decorrência da ampliação de vagas do curso, em 20%, por
adesão do curso a Proposta de Adesão da UFSCar ao Programa.
Desse modo, com instalações no mesmo prédio em que estão os gabinetes dos
professores do Departamento de Ciência da Informação, majoritário na oferta de disciplinas
no curso, o curso se utiliza de infraestrutura de tecnologias de informação e comunicação
(TIC) para o apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão do seu corpo docente e
discente.
A infraestrutura de TIC compreende microcomputadores, notebooks, servidores de
alto desempenho e capacidade de armazenamento voltados para aplicações de serviços em
rede, arquivos, banco de dados, computação em nuvem, processamento de dados
estruturados e não estruturados, entre outras, e permite o acesso à banda larga de alta
velocidade, com acesso gerenciado por um conjunto de switches instalados em um patch
panel e por pontos de acesso distribuídos pela estrutura do prédio.
Assim, estão garantidas as atividades de interação, colaboração e compartilhamento
de informações e conhecimento, por intermédio da utilização das plataformas interativas no
ambiente web, pensadas para viabilizar a imersão do conhecimento, potencializada pelo uso
de projetores interativos com conexão sem fio e do uso de um conjunto de smart TV e de
equipamentos de vídeo conferência, durante o desenvolvimento das atividades de pesquisa,
ensino e extensão.
O curso se utiliza de dois laboratórios específicos: o Laboratório de Informática em
Ciência da Informação (LICI) e o Laboratório de Ensino de Ciência da Informação (LECI).
O LICI proporciona ambiente e recursos apropriados para a realização de atividades
experimentais visando à capacitação dos alunos nas TIC. O laboratório conta com
computadores atualizados, acesso à internet por cabo e sem fio, projetor, sistema de som,
impressora e scanner. Os computadores estão localizados em postos de trabalho que
comportam até quatro pessoas cada e favorecem as atividades colaborativas e o
compartilhamento do conhecimento. Estão disponíveis softwares de escritório (editor de
textos, planilhas eletrônicas, gerenciador de apresentações e outros, navegadores da web),
reprodução de áudio e vídeo, tratamento de imagens, elaboração de tutoriais, análise
bibliométrica e outros softwares de uso amplo e específicos de Biblioteconomia e Ciência da
Informação. O LICI está disponível para aulas de graduação e pós-graduação e para
atividades didáticas complementares.
O LECI conta com um acervo composto principalmente por material didático que
subsidia as atividades de ensino e pesquisa das disciplina do núcleo de Formação
Específica. Seu acervo recebeu um aporte financeiro de R$ 67.000,00, ao ser contemplado
no Edital de Laboratórios da ProGrad. Assim, foi possível atualizar o acervo de que se
constituía, por tratar-se, principalmente, daquele doado por professores ou oriundo da
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biblioteca da antiga Escola de Biblioteconomia e Documentação de São Carlos.O LECI, que
também tem infra-estrutura tecnológica própria, também é utilizado para atividades didáticas
complementares em horário extra-classe.
Além da infraestrutura tecnológica e dos laboratórios no prédio em que funciona o
curso, também é possível se utilizar a infraestrutura de salas de aula automatizadas,
mantidas pela Secretaria Geral de Informática (SIn). Estas salas, localizadas em vários
blocos de salas de aula, distribuídos pelo campus da UFSCar, são utilizadas para ministrar
aulas práticas envolvendo uso de softwares, internet, acesso remoto a base de dados,
dentre outras atividades. Possuem em média 30 computadores em rede, acesso à internet e
projetor multimídia.
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11 PEÇAS NORMATIVAS
As peças normativas que regem as informações constantes no projeto pedagógico e
o desenvolvimento das atividades do curso de bacharelado em Biblioteconomia e Ciência da
Informação estão listadas abaixo:
 Lei nº 4.084, de 30 de junho de 1962 - Dispõe sobre a profissão de
bibliotecário e regula seu exercício
 Lei nº 7.504, de 2 de julho de 1986 - Dá nova redação ao art. 3º da Lei nº
4.084, de 30 de junho de 1962, que dispõe sobre a Profissão de
Bibliotecário, e dá outras Providências.
 Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996- Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional.
 Lei nº 9.674, de 26 de junho de 1998 - Dispõe sobre o exercício da profissão
de Bibliotecário e determina outras providências
 Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 - Dispõe sobre a educação ambiental,
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
 Lei nº 10.098 de 19 de dezembro de 2000 - Estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras
de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
 Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 - Dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais - Libras e dá outras providências.
 Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 – Altera a Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a
obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras
providências.
 Lei nº 11.180, de 23 de setembro de 2005 - Institui o Programa de Educação
Tutorial – PET
 Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no
currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
 Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 - Dispõe sobre o estágio de
estudantes
 Lei nº 12.244, de 24 de maio de 2010 - Dispõe sobre a universalização das
bibliotecas nas instituições de ensino do País.
 Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012 - Dispõe sobre o ingresso nas
universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível
médio e dá outras providências.
 Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002 - Regulamenta a Lei nº 9.795, de
27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental,
e dá outras providências.
 Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 - Regulamenta a Lei nº 10.436,
de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
 Decreto nº 56.725, de 16 de agosto de 1965 – Regulamenta a Lei nº 4.084,
de 30 de junho de 1962, que dispõe sobre o exercício da profissão de
bibliotecário
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 Portaria nº 1.632, de 25 de setembro de 2006 – Dá nova redação ao §2º do
art. 12 da Portaria nº 3.385 de 29 de setembro de 2005, que dispõe sobre o
Programa de Educação Tutorial - PET
 Portaria nº 3.385, de 29 de setembro de 2005 - Dispõe sobre o Programa de
Educação Tutorial - PET
 Portaria MEC nº 124, de 09 de julho de 2012 – Institui a renovação do
reconhecimento do curso
 Portaria MEC nº 2.052, de 19 de setembro de 2001 – Institui o
reconhecimento do curso
 Portaria GR nº 282, de 14 de setembro de 2009 - Dispõe sobre a realização
de estágios de estudantes dos Cursos de Graduação da UFSCar
 Portaria GR nº 461, de 07 de agosto de 2006 - Dispõe sobre normas de
definição e gerenciamento das atividades complementares nos cursos de
graduação e procedimentos correspondentes
 Portaria GR nº 522, de 10 de novembro de 2006 - Dispõe sobre normas para
a sistemática de avaliação do desempenho dos estudantes e procedimentos
correspondentes
 Portaria GR nº 662, de 05 dezembro de 2003 - Regulamento Geral das
Coordenações de Cursos de Graduação
 Portaria GR nº 1.015, de 10 de setembro de 2008 - Dispõe sobre o processo
de oferta, matrícula e inscrição em disciplina e/ou atividades curriculares dos
cursos presenciais de graduação da UFSCar.
 Portaria GR nº 1.272, de 06 de fevereiro de 2012 - Estabelece normas e
procedimentos referentes à criação de cursos, alteração curricular,
reformulação curricular, atribuição de currículo, e adequação curricular, para
todos os cursos de graduação da UFSCar e dá outras providências
 Resolução CONSUN/UFSCar nº 224, de 07 de julho de 1994 – Institui a
autorização do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação
 Resolução CNE/CES nº 19, de 13 de março de 2002 - Estabelece as
Diretrizes curriculares para os cursos de Biblioteconomia.
 Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007 - Dispõe sobre carga
horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos
cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
 Resolução CNE/CP nº 1, de 17 de junho de 2004 – Institui diretrizes
curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o
ensino de história e cultura afro-brasileira e africana
 Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012 - Estabelece Diretrizes
Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
 Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 - Estabelece as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental
 Resolução CoG nº 12, de 22 de maio de 2009 - Dispõe sobre a inclusão da
disciplina “Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS” nos cursos de graduação
da UFSCar
 Resolução CoG nº 35, de 08 de novembro de 2010 - Dispõe sobre a
instituição e normatização dos Núcleos Docentes Estruturantes no âmbito
da estrutura dos Cursos de Graduação – Bacharelado, Licenciatura e
Cursos Superiores de Tecnologia da UFSCar.
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