Tecnologia V
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Tecnologia V
FICHA DA UNIDADE CURRICULAR 5º SEMESTRE - ANO LETIVO 2015 / 2016 1. DESIGNAÇÃO DA UNIDADE CURRICULAR - Nº CRÉDITOS ECTS 6 Tecnologia 5 – Módulo I - Formas Animadas, Módulo II - Técnicas de Palco – Ramo Design de Cena 3º Ano 1º Semestre 2. DOCENTE RESPONSÁVEL E RESPETIVA CARGA LETIVA NA UNIDADE CURRICULAR (PREENCHER O NOME COMPLETO) Sérgio Seguro Loureiro. Módulo I – Formas Animadas, ministra 8 horas Semanais 3. OUTROS DOCENTES E RESPETIVAS CARGAS LETIVAS NA UNIDADE (PREENCHER O NOME COMPLETO) José Espada, Módulo II - Técnicas de Palco, ministra 4 horas Semanais. CURRICULAR 4. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM (CONHECIMENTOS, APTIDÕES E COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER PELOS ESTUDANTES) (MÁX. 1000 CARACTERES) Módulo I – Formas Animadas Monstros e Monstrinhos escondidos da Casa Amarela Construir um pequeno espectáculo com formas animadas destinado ao público infantil. Os alunos deverão desenvolver o trabalho individualmente ou em pares, do conceito inicial, com base no tema apresentado, à apresentação pública de um pequeno espectáculo. Criando uma dramaturgia/guião, as formas animadas, o espaço de representação, figurinos dos manipuladores (caso estes sejam visíveis) e assegurar a manipulação. O ponto de partida para a criação e execução dos objectos é a reutilização de materiais: papel, cartão, tecidos etc. Recorrendo a técnicas de fingimento, para a recriação cenográfica de materiais como metais, pedras ou madeiras. Módulo II – Técnicas de Palco Com o módulo de Técnicas de Palco leccionado em 4 horas semanais, pretende-se dotar os alunos do conhecimento necessário sobre a evolução da relação cena/sala ao longo dos tempos, bem como do funcionamento da maquinaria básica na cena à italiana. Faz ainda parte dos objectivos deste módulo enunciar as responsabilidades da Direcção Técnica inserida numa hierarquia de trabalho de um determinado projecto teatral. 5. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS (MÁX. 1000 CARACTERES) Módulo – I: O objectivo do Módulo é que o aluno aplique os conhecimentos adquiridos nos semestres anteriores, desenvolvendo um pequeno projecto com formas animadas, de um modo autónomo e independente (acompanhado pelo docente), responsabilizandose por todo o processo de criação e execução, à apresentação pública do resultado final. Processo de trabalho: - Selecção do texto a trabalhar - Criação de um Guião - Criação de um Storyboard do espectáculo - Criação das formas e do espaço em 2D - Construção dos objectos (Marionetas, Espaço Cénico, Figurinos) - Apresentação interna do “espectáculo” - Entrega do Portfólio do projecto, onde consta uma analise/auto avaliação do 1 processo. Módulo – II: - Relação cena/sala através dos tempos; - Características do teatro à italiana; - Características de outros tipos de espaços teatrais; - Funcionamento de maquinaria na cena à italiana; Tipos de panos de boca; Sistemas manuais; Sistemas contrapesados; Sistemas motorizados; Sistemas de elevação; - Glossário de termos técnicos; - Caracterização e funções do Director Técnico e da sua equipa; - Elaboração e interpretação de documentos técnicos: Riders técnicos, desenhos de luz, desenhos de som, plantas e alçados; - Tabelas de preparação e montagem de um espectáculo teatral; 6. DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DA UNIDADE CURRICULAR (MÁX. 1000 CARACTERES) Módulo – I: Os exercícios serão apresentados através de uma exposição teórica prática relativa ao tipo de formas animadas mais comuns, em que serão apresentadas aos alunos vários exemplos. Seguidamente, o aluno fará a selecção do texto a trabalhar, a partir do qual será desenvolvido um guião de trabalho. O guião de trabalho será apresentado ao professor e á turma. Passando para a fase de projecto, seguida pela construção dos objectos (formas e espaço de apresentação). Depois de construídas as formas e o espaço, o aluno apresentará o objecto resultante à turma, e entregará um Portfólio com a memória descritiva do processo e correspondente ficha de materiais. 7. METODOLOGIAS DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA) (1000 CARACTERES) A avaliação compreende os seguintes critérios: - Conceito e diversidade nas propostas apresentadas. - Qualidade formal e funcional dos trabalhos realizados. - Qualidade técnica dos trabalhos realizados. - Assiduidade. - Empenho. - Abrangência dos conhecimentos adquiridos e demonstrados. A avaliação é contínua existindo, no final do semestre, a apresentação dos trabalhos desenvolvidos e a entrega do Portfólio. Módulo – II: O Módulo será apresentado através de sessões teóricas e práticas. As sessões práticas deverão ajudar o aluno na construção de uma maqueta com a simulação de alguns mecanismos de cena. O aluno deverá também apresentar um dossier final com a documentação necessária a integrar no rider técnico do projecto por este desenvolvido 8. DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR (MÁX. 3000 CARACTERES) Módulo – I: A natureza prática do Módulo, procura que durante o processo de construção dos projectos individuais os alunos, estes sejam responsáveis pelas suas opções, formais ou estéticas. Mas que todas as dúvidas e dificuldades na concretização dos projectos sejam partilhadas com a turma, para que as soluções estejam disponíveis para todos os 2/4 alunos, o que obriga a que a fase de construção seja presencial; para que exista a partilha dos conhecimentos pelo grupo e estes sejam utilizados no projecto em mãos ou em projectos futuros. Módulo – II: A construção de uma maqueta com simulação de mecanismos cénicos, dará ao aluno uma possibilidade de aplicação das várias técnicas de maquinaria cénica, mesmo quando não existam equipamentos disponíveis para o efeito. Também a elaboração de um dossier técnico de um projecto, dará uma aproximação bastante real do trabalho desenvolvido profissionalmente. 9. BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL (MÁX. 1000 CARACTERES) AAVV, 2006, The Complete Guide to Origami & Papercraft, London, Eagle Editions AAVV, 1978, Cadernos F.A.O.J. Nº7 – Fantoches compilados por “A Centelha” – cooperativa de produção de espectáculos, SCARL. Damaia, Lugo AAVV, 2006, The Complete Guide to Origami & Papercraft, London, Eagle Editions BAWDEN, 1991, Juliet, Arte y Artesania con Papel Marché, tradução Estrella Pérez, Madrid, Anaya BELL John, 2001, Puppets, Masks and Performing Objects, New York, TDR Books CABRAL Carlos, 2004, Manual de Técnicas de Palco, Lisboa: Inatel ETTEDGUI Peter, 1999, Production Design & Art Direction – Screencraft, UK, Roto Vision GOVIER Jacquie, 1988, Create Your Own Stage Props, London, A&C Black GRIFFITHS Trvor R, 1982, Stagecraft - The complete guide to theatrical practice, London, Phaidon JACQUINOT Rémi, SAINT-VINCENT Oliver, SAINT-VINCENT Raphaël, 2002, Guia Prático do Storyboard, Avanca, Edições Cine-Clube de Avanca KRISZTIAN Gregor, SCHLEMPP Nesrin, 2006, Visualizing Ideas – From Scribbles to Storyboards, London, Thames & Hudson LATSHAW George, 1978, The Complete Book of Puppetry, United States of America, Dover Publications MELLO Bruno, 1993, Trattato di Scenotecnica, Novara: De Agostini MICHAELI Walter, 1995, Tecnologia dos Plásticos, São Paulo, Ed. Edgard Blucher MIELZINER Jo, 1969, Theatre Check List, Middletown: Wesleyan University Press MOYNE, M.J., 1999, El Teatro del Siglo XIX por dentro, versão espanhola de Cecilio Navarro, Madrid: Diseño y Producción Editorial, S.A. 3/4 OGAWA Toshiro, 2001, Theatre Engineering and Stage Machinery, Cambridge: ETP PADOVANO Anthony, 1981, The Process of Sculpture, NY, Da Capo Press PARKER, W.Oren, WOLF, R. Craig, BLOCK, Dick, 2003, Scene Design and Stage Lighting, Belmont: Thomson Wadsworth. PASSOS Alexandre, 1999, Bonecos de Santo Aleixo – A Sua (In)possível História, Évora, CENDREV ROS Dolors, 2003, Ceramics – A Pratical Guide TO Creating Unique Ceramic Pieces, Hove, Apple Press SMITH Ray, 2003, Manual Prático do Artista – Equipamentos Materiais Procedimentos Técnicas, trad. Aurealiano Sampaio, Porto, Editora Civilização SONREL, Pierre, 1944, Traité de Scénographie, Paris :Librairie Théatrale, 1956. 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