Telessaúde Informa A importância de reuniões de equipe no

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Telessaúde Informa A importância de reuniões de equipe no
Telessaúde Informa
Boletim Informativo mensal do Núcleo de Telessaúde SC
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Setembro de 2011
Victor Américo
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A importância de reuniões de
equipe no processo de trabalho
Entrevista sobre a
autoavaliação do NASF
página 3
Atuação da Educação
Física no SUS
página 7
Programação das webs
de setembro
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Agenda estratégica para
a saúde no Brasil
O Sistema Único de Saúde (SUS) já completou 22 anos. Apesar dos
avanços, existem dificuldades que impedem a efetivação dos princípios
e diretrizes do SUS. Foi por isso que entidades civis como a Abrasco e
o Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentaram um documento
com sugestões para garantir o direito universal à saúde, levando em
conta a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais.
Para ler a agenda completa acesse http://www.saudeigualparatodos.org.br. Leia abaixo os principais pontos de cada diretriz.
“A política de saúde é essencial para a construção de uma
democracia que assegure não apenas os direitos civis e políticos,
mas também os direitos sociais da cidadania.”
1) Saúde, meio ambiente,
crescimento econômico e
desenvolvimento social
2) Garantia de acesso
a serviços de saúde de
qualidade
3) Investimentos – superar a
insuficiência e a ineficiência
Há a necessidade de compatibilizar a preservação dos ecossistemas e a saúde dos trabalhadores. Uma solução é incentivar a
adoção de políticas que garantam
o pleno emprego e ambientes de
trabalho saudáveis. Outro ponto
é a melhoria da legislação da produção e do consumo de alimentos
transgênicos e uso de agrotóxicos.
A Atenção Básica como ordenadora da rede de serviços das coordenações regionais, responsáveis
pelo fluxo de informações assistenciais e de pacientes. A implantação do Cartão Saúde até 2013
para facilitar o atendimento, registrando todo histórico do paciente
e possibilitando o agendamento
eletrônico de exames.
A proposta é que sejam ampliados os gastos em saúde. Os
gastos públicos por pessoa devem aumentar para mil reais até
2013. Uma das sugestões que
entrou em vigor foi a do pleno ressarcimento ao SUS pelas empresas de planos e seguros de saúde,
incluindo medicamentos e procedimentos ambulatoriais.
4) Institucionalização e gestão do sistema de
serviços de saúde
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Incentiva o fortalecimento da
capacidade técnico-operacional
do MS e a articulação de políticas de saúde com as de educação e ciência e tecnologia.
5) Complexo econômico e industrial da saúde
Existe uma necessidade de
fortalecer as políticas de medicamentos genéricos, além da ampliação do investimento nos laboratórios públicos.
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Autoavaliação direcionada para o NASF
O Núcleo SC elaborou
instrumentos de
Avaliação para a Melhoria
da Qualidade
da equipe de apoio a ESF
Thaís Titon, nutricionista e
consultora do NASF, explica
a iniciativa do Telessaúde,
baseada na ideia de que o
primeiro nível de atenção é
formado tanto pela equipe de
Saúde da Família quanto a do
núcleo de apoio.
Telessaúde Informa: O que é
Avaliação para a Melhoria da
Qualidade (AMQ)?
Thaís Titon: A AMQ é uma metodologia de autogestão desenvolvida pelo Ministério da Saúde com o
objetivo de promover melhoria contínua da qualidade da Estratégia
Saúde da Família (ESF). Para isso,
foram elaborados cinco instrumentos de autoavaliação baseados em
padrões de qualidade, que devem
ser respondidos por sujeitos específicos (gestor municipal da Atenção Básica, coordenador e equipes
de Saúde da Família e Unidades de
Saúde da Família). A proposta é que
essa metodologia permita a identificação dos estágios de implantação, desenvolvimento e qualidade
da ESF, oferecendo subsídios para
elaboração de planos de intervenção que qualifiquem os processos
de trabalho.
TI: Por que o Telessaúde SC
teve a iniciativa de elaborar instrumentos de AMQ direcionados
para o Núcleo de Apoio à Saúde
da Família (NASF)?
Thaís: Como os instrumentos
da AMQ da ESF foram elaborados
pelo Ministério antes da implantação do NASF, eles não dão conta
de aspectos próprios do Núcleo.
O Telessaúde SC elaborou estes
instrumentos para potencializar a
melhoria da qualidade da Atenção
Básica a partir do entendimento
de que hoje este nível de atenção
é formado pelas duas equipes. A
intenção é que os municípios catarinenses utilizem os instrumentos
da ESF e do NASF concomitantemente ao aderirem ao ciclo avaliativo da AMQ.
TI: Como estão organizados os
instrumentos de autoavaliação
do NASF e a quem são destinados?
Thaís: A partir de diversos documentos que embasam a organização e atuação do NASF no país, foram elaborados três instrumentos
pelos consultores do Telessaúde
SC, seguindo a metodologia dos
cadernos AMQ da ESF.
Como na proposta de AMQ da
ESF, os instrumentos criados consideram duas grandes Unidades
de Análise: Gestão (voltada para
o gestor municipal) e Equipe (voltado para a equipe NASF). Há,
ainda, a proposta de elaborarmos
um quarto caderno, direcionado à
equipe a partir das áreas estratégicas do NASF, como alimentação
e nutrição e saúde da mulher.
TI: Como ter acesso aos cadernos AMQ do NASF?
Thaís: Estamos iniciando um
processo de validação dos cadernos AMQ do NASF, através de uma
possível parceria entre o Telessaúde SC, a GEABS e o Departamento
de Saúde Pública da UFSC. Após
essa etapa, os cadernos serão disponibilizados aos municípios através da GEABS e por meio de um
curso à distância de “Gestão para
Melhoria da Qualidade da Atenção
Básica” que será oferecido pelo
Núcleo a municípios catarinenses,
envolvendo tanto os profissionais
das equipes de Saúde da Família
quanto os profissionais do NASF.
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Equipes precisam de reuniões semanais
e planejamento contínuo das ações
Profissionais de Otacílio Costa
participaram de curso à distância do
pelo Telessaúde SC com objetivo de
qualificar ações da ESF de acordo
com os princípios do SUS
M
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auricéia da Conceição Ortiz, Agente Comunitária de Saúde no município de Otacílio
Costa, tinha uma paciente idosa e cardíaca
que não podia ir até a Unidade para realizar
exames e consultas. A ACS não via solução para o problema porque não podia nem levar o medicamento até
a casa da senhora sem aprovação da médica de família.
Outro problema enfrentado pela equipe Santa Catarina era a baixa participação do grupo Hiperdia (Hipertensos e Diabéticos), considerado pouco atrativo porque
só se falava em doença. Comparando com outras atividades da Unidade, os profissionais perceberam que o
Grupo de Idosos tinha uma participação maior porque
as pessoas dançavam, jogavam dominó, viajavam e até
esqueciam seus problemas de saúde.
Quando Mauricéia e seus colegas começaram a fazer
reuniões toda semana, esses casos foram discutidos por
todos os profissionais. A forma como a equipe entendia
os conceitos de proteção e promoção de saúde mudou
e perceberam que o Grupo de Idosos estava relacionado ao bem-estar da comunidade, apesar de não tratar
diretamente sobre doenças. Agora, nessa nova concepção, até “um sorriso no rosto” e deixar a pessoa feliz são
acolhimento. No caso da idosa impossibilitada de ir até
a Unidade, foi decidido que a médica faria consultas domiciliares e participaria do grupo Hiperdia. Quando a filha dela não pudesse levá-la aos encontros, um carro da
assistência social do município iria buscá-la.
“Na hora de pensar em estratégias para deixar o gru-
Janete Anna Ribeiro da Silva, técnica em enfermagem, Fabiano
de Souza Tives, ACS, e Nilce de Liz Souza Dias, técnica em
enfermagem, protagonizam a paródia da equipe Santa Catarina
po para hipertensos e diabéticos mais atrativo, identificamos o que cada um sabia fazer. Um sabia cantar,
outro dançar, e resolveram criar uma paródia falando
do trabalho da equipe”, conta Gisele Damian, tutora do
Núcleo Telessaúde SC que auxiliou os profissionais na
autoavaliação do processo de trabalho. Com tema caipira, cantam “Oh meu compadre preste muita atenção: de
novo eu vou te falar de hipertensão. Uma doença silenciosa que compromete todo nosso coração. Ainda bem
que tem palestra todo mês e recebemos também a medicação”. A reação da comunidade foi positiva. “Nunca
fui a um grupo pra cuidar da minha hipertensão e da
minha diabetes e me senti tão bem” foi um dos comentários dos participantes.
“O grupo trabalhava mais com prevenção da doença, sem o foco da promoção”, explica Gisele. O problema mais grave do trabalho em equipe era a falta de
comunicação: entre os próprios profissionais, com a comunidade e com os outros níveis de atenção. “Faltava
comunicação e trabalho em equipe. Depois que foram
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conversando, se entendendo e respeitando o potencial
dos outros, o trabalho começou a fluir”, completa Gisele.
A tutora acompanhou a equipe Santa Catarina e mais
duas de Otacílio Costa durante três meses no Curso de
Gestão para a Melhoria da Qualidade da ESF, baseado
no Instrumento IV da AMQ (Avaliação para Melhoria da
Qualidade da ESF): Consolidação do Modelo de Atenção. Os objetivos do curso eram melhorar a qualidade
do atendimento realizado pelas equipes e incentivar a
adesão dos municípios ao projeto da AMQ. Uma exigência para a realização do curso era a reunião semanal de
quatro horas para discutir sobre o processo de trabalho.
“O curso era uma forma de direcionar o processo de
trabalho. Se a equipe faz visitas domiciliares, como os
profissionais entendem que a visita tem que ser feita? O
que a AMQ não fala é como realizar essas ações. Diz sim
ou não, mas não ensina como fazer. O curso de gestão
te mostra como transformar o não no sim, é um transformador de realidade”, resume a tutora Jimeny Pereira.
Uma das equipes acompanhadas, por exemplo, afirmava que fazia as visitas domiciliares. Na hora de descrevê-las, falaram que saiam todo dia para fazer visitas e iam
até a casa das pessoas quando eram requisitados. “A
diferença entre ‘ir’ na casa da família e ‘fazer’ uma visita
domiciliar está na equipe fazer um planejamento desta
atividade de forma prévia no sentido de: ver quem vai
para a visita, por qual motivo e qual os encaminhamentos que vão ser dados em seguida, e ainda, fazer uma
avaliação desta atividade. Esse planejamento e avaliação é o principal diferencial quando a equipe se entende
como equipe e consegue planejar e avaliar suas ações
durante o espaço de reunião”, explica Jimeny.
O processo de trabalho na Saúde da Família é baseado em estratégias para consolidar os atributos da Atenção Básica que, por sua vez, cumprem as demandas dos
princípios do SUS (ver no quadro). No que diz respeito
ao processo de participação da comunidade, a equipe
Goiabal melhorou a comunicação com a comunidade
duranta partir do fortalecimento do Conselho Municipal
de Saúde. Os profissionais se reuniram com os moradores de uma das vilas atendidas para elencar as prioridades da rotina de trabalho e até discutir a reforma do
posto de saúde. Essa é uma estratégia de participação
social, planejamento local e territorialização, para que
as ações em saúde sejam integradas e respondam me-
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Princípios do SUS
Universalidade: Corresponde ao direito de
acesso aos serviços de saúde e se concretiza
através do acolhimento, que é o mecanismo de
intervenção das equipes de Saúde da Família
para atingir o princípio.
Equidade: Não é sinônimo de igualdade, mas
sim de justiça social. Significa atender de acordo com prioridades que são planejadas.
Integralidade: Significa olhar para um fenômeno sob muitos aspectos. Quer dizer, considerar a
necessidade do outro, seja ela social, biológica,
espiritual, etc. Também considera a gestão, que
pode viabilizar necessidades.
lhor às necessidades de saúde das pessoas. A territorialização envolve o mapeamento do bairro e a identificação das doenças mais comuns na região. A criação das
atividades de lazer e a paródia da equipe Santa Catarina
estão relacionadas com os grupos de apoio.
O acolhimento é a estratégia de trabalho que viabiliza
o acesso para cumprir a universalidade do SUS, facilitando o fluxo de atendimento. Quando um paciente chega
à Unidade, os profissionais devem identificar quem tem
prioridade. Mesmo que alguém esteja esperando ser
atendido desde 5h da manhã, o paciente que chegou
às 10h pode precisar mais. A atenção domiciliar é uma
ferramenta ligada ao trabalho dos Agentes Comunitários
de Saúde, responsáveis pelo contato com as famílias da
comunidade em suas próprias casas. Os ACS conversam
com a população e identificam as demandas que são
levadas para as reuniões de equipe.
Após discutir entre a equipe e com a tutora a situação da idosa que precisava frequentar o grupo Hiperdia, a equipe Santa Catarina mudou sua estratégia de
acolhimento e, através de ações integradas com outros
serviços do município (nesse caso, a assistência social)
ela passou a frequentar os encontros. Mauricéia, a ACS,
ainda teve a ideia de fazer uma sessão de cinema com
pipoca para que os profissionais tivessem mais chances
de conversar e se aproximar da paciente.
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Filmes
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Mary e Max
(2009)
O Segredo dos Seus Olhos (2009). Depois
Livros
que Benjamin Esposito se aposenta do cargo de
oficial de justiça de um tribunal penal, se dedica a
escrever um livro para contar uma história trágica
que testemunhou em 1974 e acaba investigando o
estrupro e consequente assassinato de uma bela
jovem.
As Redes de Atenção à
Saúde. O livro do sanitarista
Eugênio Vilaça Mendes
propõe uma reflexão
AS REDES DE
ATENÇÃO À SAÚDE
sobre o sistema de saúde
e aborda a experiência
de redes de atenção
articulada, evidenciando
ser esta a melhor estratégia
para estruturar a saúde
pública. É direcionado a
um público formado por universidades, gestores do
SUS e do sistema privado e profissionais de saúde.
Vilaça acredita que existe uma crise nos sistemas
de saúde de todo o mundo, uma vez que a lógica
fragmentada ainda prevalece. Porém, alguns países
como Inglaterra, Canadá, Nova Zelândia e Chile
começaram a adotar as redes articuladas e o Brasil
vem acompanhando essa tendência.
Eugênio Vilaça Mendes
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O livro está disponível no link:
http://bit.ly/redesatencao.
A Culpa é do Fidel (2006). Ana de la Mesa
é uma menina francesa de nove anos que leva uma
vida tranquila e confortável até que, em 1970, a
prisão e morte de seu tio comunista balança a vida da
família. A compreensão de mundo da menina muda
depois que os pais voltam de uma viagem do Chile
engajados com a política.
Revista Radis
A Revista Radis
(Comunicação em
Saúde) de setembro
trata das academias
de saúde pública e
o programa do SUS
que leva prática de
atividade física a praças
e parques. Também
faz uma homenagem
a Paulo Freire, que
completaria 90 anos nesse mês e o direito à
saúde (A saúde que queremos é a saúde que
podemos?). Disponível online no link:
http://bit.ly/radissetembro.
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COMPARTILHANDO: Revista Radis
Um profissional da Saúde
Dayane Martins
sem em conjunto com as equipes
de Saúde da Família nos Núcleos
de Apoio à Saúde da Família (Nasf).
“O profissional de Educação Física é
de fato um agente de promoção da
saúde, prevenção da doença e de
reabilitação”, diz Jorge.
Cidades com projetos de academias de saúde pública determinam
que os profissionais de Educação
Física devem ser os responsáveis
pelas ações nesses espaços, mas
o programa do Ministério da Saúde
não faz menção direta à categoria.
e no imaginário popular o duação dividiu-se em licenciatura, “O contexto leva a entender que os
profissional de Educação Fí- que forma professores de Educação profissionais devem ser formados
sica é vinculado à área da Física, e bacharelado, para forma- em Educação Física, mas isso não
Educação, na prática esse é um ção de profissionais para a Saúde, está claramente colocado”, observa
profissional da Saúde cada vez mais que podem atuar em academias, o presidente do Confef.
De acordo com o texto do minisnecessário O erro de se restringir a clínicas e espaços públicos.
atuação da categoria à escola deveEm 1998, a profissão foi regula- tério, a secretaria de Saúde deve in-se em grande medida ao fato de so- mentada pela Lei 9.696. O texto es- cluir em cada polo pelo menos um
mente em 1997 a Educação Física tabelece que compete ao profissio- profissional de Saúde de nível supeter entrado no rol das profissões da nal de Educação Física coordenar, rior com carga horária de 40 horas
Saúde. “É muito pouco tempo para planejar, avaliar e executar traba- semanais ou dois profissionais de
se mudar a cultura de que todos so- lhos, realizar treinamentos especia- saúde de nível superior com carga
mos professores”, avalia o presiden- lizados, participar de equipes mul- horária mínima de 20 horas, para
te do Conselho Federal de Educação tidisciplinares e interdisciplinares e se responsabilizar pelas atividades.
O Confef enviou ofício ao MinistéFísica (Confef), Jorge Steinhilber.
elaborar informes técnicos, científiO curso de Educação Física ad- cos e pedagógicos nas áreas de ati- rio da Saúde solicitando que consquiriu status de nível superior no fi- vidades físicas e do desporto. E cria tem das portarias que regulam o
nal da década de 1930, objetivando o conselho federal e os conselhos programa Academia da Saúde a
formar profissionais para trabalhar regionais de Educação Física, nos obrigação de as atividades estarem
na Educação. O mote era: a escola é quais os profissionais devem estar a cargo de profissionais de Educação Física, e busca apoio de parlao ponto central da formação cidadã, registrados para exercer a função.
mentares no Congresso, nesse senlogo deve incentivar e orientar a práATUAÇÃO NO SUS
tica da atividade física.
A entrada da categoria no Siste- tido.
A demanda por mais atividade fí- ma Único de Saúde aconteceu em
sica, a partir de 1960, deu início à 2008, quando a portaria nº 154 per- Fonte: Revista Radis n º 109 transformação da profissão. A gra- mitiu que esses profissionais atuas- Setembro de 2011
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Resultado da pontuação
EXTREMO OESTE
Santa Terezinha do Progresso
2710 pontos
MEIO OESTE
Vargem Bonita ESF 001
580 pontos
SUL
Santa Rosa de Lima
140 pontos
VALE DO ITAJAÍ
Doutor Pedrinho, Ibirama e Timbó
20 pontos
FOZ DO RIO ITAJAÍ
Não teve equipes participantes
NORDESTE
SMS Guaramirim
140 pontos
PLANALTO SERRANO
Lages (Todas as equipes)
280 pontos
Participação das equipes
No informativo do mês passado, divulgamos
o resultado errado, com apenas uma equipe
vencedora de todo o estado. O Telessaúde SC
vai premiar no final do ano uma equipe de cada
macrorregião do estado pela dedicação e participação das atividades do núcleo. O prêmio é
de 7 mil reais para ser investido na melhoria
das condições de trabalho da equipe.
Para a pontuação ser válida durante as webs,
fique atento ao nome que você informa quando
entra na sala virtual. Coloque o seu município,
o nome da unidade e o da equipe. Sem essas
informações, a participação não será computada na pesquisa. Os pontos serão contados até
outubro. Lembre que a pontuação é por equipe!
Pontuações
• Questão enviada para o Segunda Opinião
Formativa 20 pontos
• Cada webconferência acompanhada pela
equipe 10 pontos
• Cada pergunta feita durante a web fundamentada no tema trabalhado 10 pontos
GRANDE FLORIANOPOLIS
Palhoca ESF Rio Grande
10 pontos
PLANALTO NORTE
Irienópolis - Sao Pascoal
200 pontos
Você tem dúvidas no seu
dia-a-dia de trabalho?
8
Utilize o serviço de Segunda Opinião Formativa! Basta acessar o site telessaude.ufsc.
br, entrar Acesso Restrito (usuário e senha) e
Segunda Opinião para enviar a sua dúvida.
Aposte na sua qualificação profissional!
Curso AMQ em Otacílio Costa
Em agosto, o Núcleo de Telessaúde foi à Otacílio
Costa para fazer a certificação dos participantes do
Curso de Gestão da Melhoria da Qualidade da Estratégia Saúde da Família (AMQ).
O encerramento foi marcado, além da entrega
dos certificados, pela apresentação do resultado
da autoavaliação feita pelos profissionais, pela avaliação da apresentação dos conceitos trabalhados
no curso e uma conversa com os representantes
da gestão e a comunidade do município para apresentar os resultados e enfatizar que o Telessaúde é
uma ferramenta de educação permanente que deve
ser utilizada para o fortalecimento desta caminhada
iniciada com a participação no curso.
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Programação das
webconferências de setembro
21/09
14/09
Humanização na APS – Como pode
funcionar na Prática, 15h
Tutor: Igor Tavares da Silva Chaves
Resumo: A Humanização como forma de organização
da Atenção Primária à Saúde: elaboração de projetos
de saúde individuais e coletivos para usuários e sua
rede social, considerando as políticas intersetoriais
e as necessidades de saúde; Incentivo às práticas
promocionais da saúde; Formas de acolhimento e
inclusão do usuário que promovam a otimização dos
serviços, o fim das filas, a hierarquização de riscos e o
acesso aos demais níveis atenção.
28/09
WEB EXTRA: Estudo de plantas
medicinais baseada em evidências para
APS – “ACEROLA”, 14h
Tutor: Gisele Damian
Resumo: A Malpighia glabra L. conhecida
popularmente como acerola, cereja-das-antilhas,
cereja-de-barbados. Corresponde a segunda
fonte natural de vitamina C. Por isso, vem sendo
empregada no tratamento da gripe, afecções
pulmonares, como cicatrizante, gravidez, carência de
vitamina C e prevenção do envelhecimento da pele
e condicionamento capilar. Nesta webconferência
serão discutidos os aspectos botânicos, agronômicos,
químicos, farmacológicos, terapêuticos, o uso popular
e a melhor evidência científica disponível, adequada e
pertinente ao contexto da Atenção Primária em Saúde
sobre esta planta medicinal.
Promoção da Saúde, 15h
Tutor: Luiz Roberto Agea Cutolo
Resumo: Promoção da Saúde como ação vinculada
à determinação social do Processo Saúde Doença.
Aspectos conceituais, os cinco eixos da promoção da
saúde, os princípios da promoção da saúde e o fazer
promoção da saúde.
28/09
Programa Nacional de Melhoria do
Acesso e da Qualidade da Atenção Básica
(PMAQ), 15h
Tutor: Heitor Tognoli
Resumo: Nova estrutura da Gerência de Coordenação
da Atenção Básica. Programa de Melhoria do Acesso
e da Qualidade da Atenção Básica - PMAQ: adesão e
contratualização, auto-avaliação, desenvolvimento e
recontratualização.
WORKSHOP: Rede de Atenção em Saúde
Mental e Álcool e outras Drogas: dispositivos
de cuidado e reinserção social
Ministrante: Tânia Maris Grigolo
Resumo: ESF-NASF-CAPS, Consultórios de Rua,
Hospitais Gerais, Casas de Acolhimento Transitório
(CAT), Programas de Geração de Renda e Trabalho. A
importância do trabalho em rede. Discussão de Caso
atendido em conjunto SM e ESF.
15/09, às 15h
Expediente Jornalista responsável: Marina Veshagem Texto, edição e diagramação: Luisa Pinheiro Ilustração
Victor Américo Orientação: Jimeny Pereira, Izauria Zardo e Patrícia Nahirniak Revisão: Marina Veshagem
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