As declarações e os depoimentos sob As diligências realizadas

Transcrição

As declarações e os depoimentos sob As diligências realizadas
As diligências realizadas para a
instrução do procedimento administrativo
serão documentadas mediante termo ou auto
circunstanciado, assinado pelo Presidente,
pelo secretário e por qualquer interessado
presente (art 6º § 4º).
As declarações e os depoimentos sob
compromisso serão tomados por termo pelo
membro do Ministério Público, assinado pelos
presentes ou, em caso de recusa, por duas
testemunhas. (art 6º § 5º)
Qualquer interessado poderá, no
curso do procedimento administrativo,
apresentar documentos que auxiliem na
apuração do fato ou requerer cópias ou
certidão de seu conteúdo, ressalvadas as
hipóteses de procedimento sigiloso, assim
classificado por meio de ato fundamentado
do Presidente, o que será grafado na capa dos
autos do procedimento. – art 7º
Ao Presidente do procedimento
administrativo, caberá o exame da pertinência
e
oportunidade
dos
documentos
eventualmente apresentados, podendo, em
promoção fundamentada, indeferir sua
juntada ou determinar a autuação em apenso
(art 7º § 1º).
Se, no curso do procedimento
administrativo, novos fatos indicarem a
necessidade de investigação de objeto diverso
do que estiver sendo investigado, o
Presidente poderá aditar a portaria ou
determinar a extração de peças para
instauração
de
outro
procedimento,
respeitadas as normas incidentes quanto à
divisão de atribuições. (art 7º § 2º)
Os Centros Regionais de Apoio
Administrativo Institucional e os Centros de
Apoio Operacional competentes prestarão o
apoio necessário para os atos do
procedimento administrativo, sempre que
solicitados, na medida de suas atribuições –
art 8º.
ARQUIVAMENTO
Esgotadas todas as possibilidades de
diligências, o órgão de execução, caso se
convença da inexistência de fundamento para
a propositura de ação judicial ou de qualquer
outra
medida,
promoverá,
fundamentadamente, o arquivamento do
procedimento administrativo. - art 9º
Os
autos
do
procedimento
administrativo, juntamente com a promoção
de arquivamento, deverão ser remetidos ao
Conselho Superior do Ministério Público, no
prazo de 3 dias, contado da comprovação da
efetiva ciência dos interessados ou, quando
não localizados, da lavratura de termo de
afixação de aviso na sede do órgão de
execução (art 9º § 1º).
Não sendo possível a efetiva ciência
dos interessados, o prazo fixado acima correrá
da data da promoção de arquivamento ou da
informação prestada nos autos sobre a
impossibilidade
de
notificação
dos
interessados (art 9º § 2º)
DESARQUIVAMENTO:
Após
a
homologação da promoção de arquivamento
do
procedimento
administrativo pelo
Conselho Superior do Ministério Público, será
possível o desarquivamento, por provocação
do órgão de execução, havendo novas provas
a respeito de fato apreciado na promoção de
arquivamento. - art. 10
Desarquivado
o
procedimento,
poderá receber nova numeração e autuação,
se conveniente para o seu processamento.
(art. 10 § 1º)
O desarquivamento do procedimento
administrativo, não
sendo
caso
de
ajuizamento de ação judicial ou adoção de
outra medida cabível, implicará novo
arquivamento e remessa ao Conselho
Superior do Ministério Público, na forma do
art. 9º, § 1º desta Resolução. (art. 10 § 2º)
INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: Não oficiará
nos autos do procedimento administrativo o
membro do Ministério Público responsável
pela promoção de arquivamento rejeitada
pelo Conselho Superior do Ministério Público.
- art.11
Os procedimentos administrativos de
que
trata
esta
Resolução,
quando
definitivamente arquivados, deverão ser
mantidos na sede do órgão de execução pelo
prazo de 6 meses, a contar da homologação
da promoção de arquivamento pelo Conselho
Superior do Ministério Público. - art.13
Expirado o prazo acima, os
procedimentos deverão ser encaminhados
para o Arquivo Permanente do Ministério
Público, mediante registro no Sistema MGP ou
correspondente que o substitua. (art 13,
parágrafo único)
RESOLUÇÃO GPGJ nº 1.769
Regulamenta os arts. 34, VI, e 35,
I, da Lei Complementar Estadual nº
106/03, disciplinando, no âmbito do
Ministério Público do Rio de Janeiro, a
INSTAURAÇÃO E TRAMITAÇÃO DO
INQUÉRITO CIVIL.
LC 106/2003, art. 34 - Além das funções
previstas nas Constituições da Federal e
Estadual e em outras leis, incumbe, ainda, ao
Ministério Público: (...)
VI - promover o inquérito civil e propor a ação
civil pública, na forma da Lei:
a) para a proteção, prevenção e reparação dos
danos causados à criança e ao adolescente, ao
idoso e à pessoa com deficiência, ao meio
ambiente, ao consumidor, ao contribuinte, aos
bens e direitos de valor artístico, estético,
histórico, turístico e paisagístico e a outros
interesses difusos, coletivos e individuais
indisponíveis e homogêneos.
b) para anulação ou declaração de nulidade de
atos lesivos ao patrimônio público ou à
moralidade administrativa do Estado ou de
Município, de suas administrações diretas,
indiretas ou fundacionais ou de entidades
privadas de que participem;
Art. 35 - No exercício de suas funções, cabe ao
Ministério Público:
l - instaurar inquéritos civis e outras medidas e
procedimentos administrativos para a apuração
de fatos de natureza civil, sempre que tal se
fizer necessário ao exercício de suas atribuições
e, para instruí-los:
a) expedir notificações para colher depoimentos
ou esclarecimentos e, em caso de não
comparecimento
injustificado,
requisitar
condução coercitiva, inclusive pela Polícia Civil
ou Militar, sem prejuízo do processo por crime
de desobediência, ressalvadas as prerrogativas
previstas em lei;
b) requisitar informações, exames, perícias e
documentos de autoridades e outros órgãos
federais, estaduais e municipais, bem assim das
entidades da administração direta, indireta ou
fundacional de qualquer dos poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios e das entidades sem fins lucrativos
que recebam verbas públicas ou incentivos
fiscais ou creditícios;
c)
promover
inspeções
e
diligências
investigatórias junto às autoridades, órgãos e
entidades a que se refere a alínea anterior;
d) requisitar informações e documentos a
entidades privadas, para instruir procedimentos
ou processos em que atue;
O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no exercício
de suas atribuições legais
CONSIDERANDO a necessidade de
serem estabelecidos os parâmetros básicos a
serem seguidos pelos órgãos de execução na
instauração e condução do inquérito civil;
CONSIDERANDO a necessidade de
compatibilizar a regulação da matéria com os
dispositivos da Resolução 23, de 17 de
setembro de 2007, do Conselho Nacional do
Ministério Público; e
INQUÉRITO CIVIL E
SUA INSTAURAÇÃO
O inquérito civil, de natureza
inquisitiva, unilateral e facultativa, destina-se
à colheita das provas necessárias à proteção
dos interesses e direitos tutelados pelo
Ministério Público, nos termos da legislação
de regência – art 1º.
O inquérito civil não é condição de
procedibilidade para o ajuizamento das ações
a cargo do Ministério Público, nem para a
adoção das demais medidas inseridas em sua
esfera de atribuição - art 1º, parágrafo único.

Documentos relacionados

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL nº 538, DE 31

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL nº 538, DE 31 procurador da República signatário, com base no que preceitua o art. 129, II, da Constituição Federal, o art. 6º, VII, alíneas “a” a “d”, da Lei Complementar nº 75/93, o art. 5º da Resolução CSMPF ...

Leia mais

Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007

Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007 § 2º A publicidade consistirá: I - na divulgação oficial, com o exclusivo fim de conhecimento público mediante publicação de extratos na imprensa oficial; II - na divulgação em meios cibernéticos ...

Leia mais