Meu primeiro pet
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Meu primeiro pet
Meu primeiro pet Quem não tem cão caça com gato. A expressão popular costuma ser certeira, exceto quando o assunto é a escolha do seu bicho de estimação. Cachorros, gatos, peixes, aves ou animais exóticos têm características particulares e é preciso atenção na hora de trazer um novo mascote para casa. “Antes de tudo, lembre-se que você está adotando uma vida”, adverte Alexandre Sano, representante da sociedade Paulista de Medicina Veterinária. Quem leva um animal para o lar tem que ter responsabilidade, não pode deixar o bichinho de lado ou simplesmente “enjoar.” Decisão coletiva Existem 98 milhões de animais de estimação nos lares brasileiros, segundo o Sebrae. O mercado movimenta mais de 11 bilhões de reais por ano. Quem pretende engordar as estatísticas, mas divide a casa com outras pessoas, não deve tomar a decisão sozinho. A sugestão é que todos sejam envolvidos com antecedência, evitando traumas após a chegada do novo hóspede. Alergia a pelos ou pânico de cães, por exemplo, podem transformar um convívio pacífico em um grande tormento. O espaço disponível não é necessariamente um fator decisivo. “É preciso bom senso e pensar nas possibilidades de mobilidade do animalzinho”, explica Alexandre. Ambientes com mais de 40 metros quadrados podem ser suficientes. Conheça as principais características de cada animal antes de escolher o seu. Gatos - Apesar da fama de independente, os gatos cada dia mais são adotados por famílias inteiras, ocupando um território que por muito foi demarcado pelos cães. São boas opções para apartamentos, já que tomam banho com pouca frequência e cuidam da própria higiene sozinhos. Gatos persas geralmente são mais calmos. Siameses e vira-latas tendem a apresentar comportamento mais agitado. Cães - São muito afetivos, carentes e companheiros, mas podem ficar deprimidos quando passam muito tempo sozinhos. Como pedem atenção constante, precisam de donos igualmente carinhosos. Para ambientes pequenos, raças compactas como yorkshire, poodle, lhasa apso ou pincher são ideais. Para espaços maiores, cachorros de grande porte como golden retriver, labrador e pastor-alemão são boas opções. Roedores - Coelhos, hamsters e chinchilas são considerados “animais de produção”, normalmente criados em grande escala para estudos ou consumo da carne, pele e couro. Como são ágeis e costumam se esconder (e desaparecer) com facilidade, precisam de gaiolas e não devem ficar soltos. Apresentam forte tendência a desenvolver fungos na pele, por isso, assim como os peixes, são animais mais para contemplação do que para interação. Aves - Existem muitas “aves de estimação” com comércio legalizado no país. A relação completa de criadores autorizados pelo Ibama está disponível no site www.ibama.gov.br/fauna/criadouros/comerciais.pdf. Depois de escolher a sua, lembre-se de posicionar as gaiolas em lugares arejados e distantes de mesas ou camas, evitando que dejetos se depositem nesses espaços. Os pássaros tendem a ser mais sociáveis com um dos moradores da casa. Animais exóticos - Iguanas, cobras, aranhas e escorpiões podem trazer mais dor de cabeça do que alegrias. A nota fiscal de compra deve registrar o número do animal e de seu criadouro, assegurando sua legalidade. Sua interação é diferente de todos os outros pets, podendo haver risco de acidentes domésticos com esses animais. Cobras, por exemplo, se alimentam de pequenos ratos e cobaias. Uma boa estrutura é fundamental. Ou você vai guardá-los na despensa? Peixes - Muita gente acredita que existem dois mundos: um fora d’água e outro independente do lado de dentro. Mas não basta mergulhar o peixinho no aquário – esses universos se relacionam o tempo todo. Atenção ao pH, à oxigenação e à filtragem é indispensável para a saúde desses animais. Lembre-se das características de cada raça: o equilíbrio entre peixes de superfície, meia água e fundo garante sua sobrevivência. Colaboração: Elisângela (Coordenadora Pedagógica) Apoio: Projeto Medicão Texto informativo-expositivo: Tem por finalidade a transmissão clara, ordenada e objetiva de informações e indicações que tratem fatos concretos e referências reais. “Para mim a vida tem um valor absoluto, seja um animal, uma planta ou um humano. Somos todos terráqueos e dividimos o mesmo espaço, para mim não há ser superior na Terra. Precisamos agora aprender a conviver em harmonia com o Parada Leitor planeta, com as plantas e animais se Tema especial: Meu amigo pet quisermos salvá-lo.” Texto 3 Marta Naufal Arruda - Petfeliz Outubro / 2012
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