(Microsoft PowerPoint - Micoplasmoses Avi\341rias

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(Microsoft PowerPoint - Micoplasmoses Avi\341rias
23/10/2009
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
Disciplina de Doença das Aves
Curso de Medicina Veterinária
MV Mariana Camargo Lourenço
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Mycoplasma gallisepticum, M.
synoviae, M. meleagridis e M.
iowae (patogênicos)
– Podem ser caracterizadas por
Doença Respiratória Crônica (DCR),
Sinusite infecciosa dos Perus e
Sinovite infecciosa das galinhas
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Introdução
- Diminuição no ganho de peso e
produção de ovos
15,7 ovos/galinha/ano (EUA);
Medicação;
Condenação de carcaças;
Problemas com Exportação!
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MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Etiologia
– Tem formato cocóide, pleomórficos e Gram
negativos pelo método de Giemsa;
– Não apresentam parede celular, mas
antígenos da membrana celular estimulam
resposta imune;
– Apresentam colônias pequenas em formato
de ovo frito ou mamilar;
– São parasitas intracelulares opcionalmente;
– Membranas mucosas e serosas.
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Sensibilidade do Agente Etiológico
– São resistentes à penicilina em
baixas concentrações, que pode ser
usada no meio para controlar
crescimento de outras bactérias;
– Permanece viável nas fezes das aves
por até 3 dias a 27o C;
– São sensíveis a desinfetantes à
base de formalina e amônia.
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Hospedeiro
- Naturalmente galinhas e perus;
- Já foram isolados de pombos,
codornas,
galinhas
d’Angola,
gansos, patos e pardais.
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23/10/2009
Cadeia Epidemiológica
Micoplasma
PI = 6 a 21 dias
Agente
etiológico
Galinhas e
Perus
Trato
respiratório
e venéreo
Membranas
do Trato
respiratório
e genital de
galinhas e
perus
Secreções
respiratória
e genitais,
ovos, fezes,
Vias
de transmissão
Horizontal e
vertical
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Patogenicidade
– Célula infectiva deve possuir fímbrias
que possibilitem a adesão e infecção
da célula hospedeira;
– O agente etiológico produz toxinas
neurotrópicas e letais, hemolisina,
nucleases e fatores ciliostáticos;
– Produzem fatores mitogênicos que
possibilitam a infiltração linfocitária no
sítio da infecção.
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Sinais clínicos:
– Doença Respiratória Crônica (DCR);
– Sinusite Infecciosa dos Perus;
– Sinovite Infecciosa das galinhas e
perus.
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MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Sinais Clínicos
• DCR
– Mycoplasma gallisepticum;
– Normalmente associada à E. coli,
VDN, VBIG.
MICOPLASMOSES
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• Sinais Clínicos
• DCR
– Ronqueira, corrimento nasal, espirros,
tosse;
– Aves em postura: queda de
produção, fertilidade, qualidade
dos ovos;
– Alta taxa de mortalidade embrionária
e pintos refugos.
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Sinais Clínicos
• DCR
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MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Lesões
• DCR
• Sacos aéreos: os mais afetados espessado, opaco (depósito fibrina),
exsudato caseoso
• Exsudato catarral cavidade nasal e seios
infraorbitários, traquéia, brônquios Pneumonia
• Infecção complicada com a E. coli aerossaculite, pericardite e perihepatite
fibrinopurulentas
MICOPLASMOSES
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• Lesões
DCR
MICOPLASMOSES
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• LESÕES: DCR
Aerossaculite fibrinosa com exsudato caseoso
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MICOPLASMOSES
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MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Lesões
DCR Complicada
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Lesões DCR Complicada
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AVIÁRIAS
• Lesões DCR Complicada
MICOPLASMOSES
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• Sinovite infecciosa das galinhas
– Infecção aguda ou crônica das
articulações, tendões, "respiratória??"
ETIOLOGIA
→ Primária: Mycoplasma synoviae
→ Secundária: Bactérias - Staphylococcus
sp, E. coli
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• Sinovite infecciosa das galinhas
– Dificuldade de locomoção, aves
agachadas → frangos de corte têm
sinais mais acentuados
– Inflamações articulares e nos tendões
– Sacos aéreos e pulmões (placas
caseosas)
– Necrópsia: exsudato de cor clara nas
articulações (tarso, patela, pés, asas)
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MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Sinovite Infecciosa das Galinhas
MICOPLASMOSES
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• Diagnóstico
- Epidemiológico: histórico de morbidade,
mortalidade e diminuição dos parâmetros
zootécnicos;
- Clínico e Patológico;
- Sinais Clínicos;
- Isolamento em fragmentos de tecido lesado,
exsudato sinovial e swabs da traquéia e seios
nasais em meio líquido;
Em casos crônicos pode não
estar mais presente.
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Diagnóstico
– PCR;
– Sorologia SAR pode ter falsos
positivos que podem diminuir pela
diluição do soro, mas também podem
ser falso negativas ao SAR e positivas
em HI.
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MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Prevenção e controle
– Aquisição de aves e ovos férteis
livres de MG, MS e MM;
– Criação de aves em sistema all in all
out e uso de boas práticas de
desinfecção e vazio sanitário;
– É obrigatório a monitoria sorológica
de MG, MS e MM, de acordo com o
Programa Nacional de Sanidade
Avícola (PNSA) em reprodutoras.
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AVIÁRIAS
• Prevenção e controle
– Reprodutoras:
• às 12 semanas de idade inicia-se o
monitoramento por SAR, ELISA e HI num
total de 300 aves para MG e 100 para MS
selecionadas aleatoriamente;
• aos 5% de postura é realizada nova testagem
com 150 aves para MG e 100 para MS além
de colheita de swabs de traquéia de 20
aves/lote para isolamento ou PCR;
• repetir a cada três meses até eliminação do
lote.
MICOPLASMOSES
AVIÁRIAS
• Tratamento
– Medicação das aves e vacinação têm
sido usadas como esquema de controle
de infecções por micoplasma;
– Tratamento de ovos férteis com
antibióticos (Tilosina);
– Tratamento térmico dos ovos a 46,1o C
por 12 a 14 horas no incubatório, mas
isso pode reduzir a eclodibilidade em
12%.
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