madeira - Tranquilidade

Transcrição

madeira - Tranquilidade
Nº21 JAN/FEV/MAR ‘10
TEMPO TRANQUILIDADE
COM ATITUDE VAMOS CRESCER
GRANDE ENTREVISTA
JOSÉ PEDRO GOMES
TRANQUILIDADE VALOR
NOVAS INICIATIVAS DE VOLUNTARIADO
RUBRICA ESPECIAL
TRANQUILIDADE COM RESPOSTA IMEDIATA AO TEMPORAL NA MADEIRA
MADEIRA
A reconstrução de uma ilha,
a determinação de um povo.
EDITORIAL
MUDANÇA PARA O SUCESSO:
UMA ESTRATÉGIA DE VITÓRIA
Como alguns dos principais responsáveis da Tranquilidade tiveram a oportunidade de sublinhar
nas reuniões comerciais, realizadas logo no arranque de 2010, deparamo-nos hoje com um
panorama que nos obriga a ter uma flexibilidade e capacidade de resiliência muito para além
do que era habitual. A nossa Companhia reagiu a este novo contexto e, em 2009, levou a cabo
transformações importantes, de forma a melhorar a sua performance e preparar o futuro.
A Tranquilidade está agora melhor preparada para enfrentar as dificuldades, com uma atitude
orientada para resultados. O corolário disto é o facto da Fitch ter mantido o rating da Companhia,
um indicador claro que o mercado reconhece a solidez da Tranquilidade .
Depois de um ano difícil, mas de viragem, a Tranquilidade continua a investir em melhorar.
A recente reorganização da estrutura comercial pretende agora potenciar maior proximidade e
serviço à rede de mediação, tornando as equipas comerciais mais eficazes, dando-lhes maior
autonomia e responsabilidade e enfocando cada posição nas suas principais funções. Este
modelo de dinamização e de serviço visa colocar os nossos parceiros de negócio no centro
de toda a nossa dinâmica e capacidade comercial. É uma evolução forte, com o objectivo de
impulsionar o crescimento controlado da carteira da Companhia, com uma equipa motivada para
persistir na tendência de um crescimento estável e de longo prazo.
Nesta edição pretendemos também homenagear a população da Madeira, que mostrou grande
coragem face à tragédia ocorrida no passado mês de Fevereiro e uma enorme determinação
na reconstrução. Exige-se a todas as empresas e instituições uma acção imediata e com
soluções, para que a vida da ilha possa, em breve, retomar a normalidade. Quero, por isso,
assinalar também aqui o meu agradecimento à reacção de toda a equipa da Tranquilidade para
a imperativa ajuda à Madeira no pós-desastre, que permitiu uma resposta rápida e eficaz aos
nossos clientes e parceiros, assumindo-se como prioridade a célere resolução dos sinistros.
A presente edição da Tranquilidade Viva celebra exactamente um primeiro trimestre de fôlego
renovado e um início de 2010 focado no crescimento controlado da nossa actividade.
Votos de excelentes negócios.
Peter Brito e Cunha
FICHA TÉCNICA
PROPRIEDADE Companhia de Seguros Tranquilidade - Av. da Liberdade, 242 1250-149 Lisboa - www.tranquilidade.pt DIRECTOR Filipe
Infante COORDENAÇÃO Direcção de Marketing COORDENAÇÃO, REDACÇÃO DE TEXTOS E ENTREVISTAS, FOTOS, PAGINAÇÃO E IMPRESSÃO Linha 21
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - PERIODICIDADE TRIMESTRAL - Tiragem 5000 exemplares - Nº de Registo 114754 - Depósito Legal nº 3585590
SUMÁRIO
TRANQUILIDADE VIVA Nº21 JAN/FEV/MAR ‘10
TEMPO TRANQUILIDADE
05
PRODUTOS TRANQUILIDADE
08
CORRETORES
10
MELHORES AGENTES
12
GRANDE ENTREVISTA
16
GESTORES SEGUROS
20
FLASH
24
VALOR
25
PASSAPORTE
29
ESCAPADELAS
30
A NÃO PERDER
31
05/ TEMPO TRANQUILIDADE
COM ATITUDE VAMOS CRESCER
16/ GRANDE ENTREVISTA
JOSÉ PEDRO GOMES
25/ TRANQUILIDADE VALOR
NOVAS INICIATIVAS DE VOLUNTARIADO
4
RUBRICA ESPECIAL
TRANQUILIDADE
COM RESPOSTA IMEDIATA
AOTEMPORAL
NAMADEIRA
Indemnizações atingem um total de 7,3 milhões de euros.
Foram 99 os sinistros registados pela Tranquilidade na sequência do temporal que assolou recentemente a ilha da Madeira,
o correspondente a um valor de indemnização na ordem dos 7,3 milhões de euros. Todos os sinistros quantificados –
em habitações, comércio e indústria – estão já regularizados, faltando apenas pagar os que se encontram em avaliação,
devido à sua dimensão e complexidade: a Companhia aguarda, em alguns casos, elementos contabilísticos a fornecer pelos
seus clientes ou pareceres da Câmara Municipal do Funchal, sobre a viabilidade da reconstrução de imóveis afectados pela
catástrofe. Em qualquer caso, a Tranquilidade assegurará a regularização destas situações com a máxima brevidade possível.
A acção da Tranquilidade aconteceu no próprio dia do temporal, através da deslocação imediata de um supervisor de peritagens
de ramos reais e de um perito auto para a ilha, sendo que foi ainda criada uma linha directa de emergência para a recepção de
participações dos sinistros e serviços imediatamente subsequentes e alargado o âmbito de competências dos colaboradores do
Funchal.
De notar que também os serviços da Tranquilidade foram afectados no Funchal pela intempérie, tendo sido necessário redireccionar
temporariamente o atendimento aos clientes para outro local, situação entretanto resolvida com a reabertura das instalações no Edifício
Marina Fórum.
Recolha de lama após as chuvas torrenciais.
Avaliação dos estragos e início dos trabalhos de reconstrução. Construção de uma estrada temporária na Ribeira Grande.
TEMPO TRANQUILIDADE
5
CONVENÇÃO ANUAL
DA DIRECÇÃO DE EXPLORAÇÃO
COMATITUDE
VAMOSCRESCER
O presidente executivo da Companhia, Peter de Brito e Cunha, abriu a sessão
de trabalho com um balanço da actividade seguradora e do desempenho da
Tranquilidade em 2009. A economia mundial vive uma crise profunda e, embora se vislumbrem sinais de recuperação, 2010 voltará a ser um ano difícil.
Em Portugal, os indicadores do PIB, da inflacção e do investimento mostram
ténues melhorias, mas o desemprego deverá agravar-se, com forte impacto negativo no sector segurador. Apesar do cenário adverso, com o mercado
não-vida a regredir, a Tranquilidade iniciou no segundo semestre de 2009 uma
inversão positiva que permite encarar o futuro com optimismo e evoluir para
um crescimento sustentado a médio e longo prazo, que permita aumentos de
quota de mercado.
O presidente executivo salientou o facto da Fitch, reputada agência internacional de avaliação de empresas, ter anunciado que, apesar da actual conjuntura
económica e financeira mundial, a Tranquilidade mantinha a anterior avaliação,
o que revela a solidez da seguradora, que continua a consolidar a sua forte
posição no mercado nacional, através de uma oferta competitiva em termos
de produtos e serviços para os seus clientes.
A segunda intervenção da manhã ficou a cargo do administrador comercial e de marketing, Nuno Diniz Clemente que apresentou os resultados da
performance da Direcção de Exploração e detalhou as prioridades e desafios
para 2010.
O segundo semestre de 2009 marcou o início de um novo ciclo na Tranquilidade, com o retalho a entrar na rota certa e a área de médias empresas a
acelerar o ritmo.
A Tranquilidade reuniu a sua equipa comercial
e de marketing no dia 25 de Janeiro, num hotel
em Lisboa. Um dia para analisar os resultados
de 2009 e, sobretudo, apresentar o plano
comercial de 2010.
A visão estratégica para o crescimento sustentado ficou mais nítida, o que
passará necessariamente pela conquista de share of wallet nos Melhores
Agentes Profissionais, para ganhar quota de mercado, e no aprofundamento
da selectividade nos Gestores de Seguros para apoiar crescimentos diferenciados em não-vida, vida e assurfinance. A necessidade de maior proximidade
e orientação ao mercado está a ser apropriada por toda a Companhia, com a
melhoria dos instrumentos, processos, disciplina e métodos do trabalho comercial e com um desempenho totalmente focado no Parceiro/Cliente. O desenvolvimento do negócio com os nossos parceiros tem de girar à volta de
uma dinamização e acompanhamento profissional, de uma oferta competitiva
e inovadora, de processos de servicing simples, rápidos e de qualidade e de um
sistema de incentivos atractivo.
Ainda antes do almoço, teve lugar a cerimónia de entrega dos prémios 2009 da
rede comercial interna. A sessão da tarde foi dedicada às novidades da oferta e
dos canais da Tranquilidade. Carlos Silva, da Direcção de Marketing, Elisa Gaião,
da T-Vida, e Vítor Peixoto, da Direcção Vida e Assurfinance, apresentaram, respectivamente, os eixos estratégicos do negócio não-vida, vida e assurfinance.
A estratégia para particulares passa pelo sucesso em auto, o produto âncora,
mas a aposta terá de ser no equipamento dos clientes, desenvolvendo-se uma
visão ao longo do tempo e mantendo-se a estratégia de retenção, de forma
a fazer crescer a base de clientes e a sua rentabilidade. Saúde continuará a
ser prioritária, até pelo seu potencial de crescimento e Multirrisco, com uma
competividade imbatível, terá de crescer mais. A abordagem ao segmento das
empresas passa pelos bons resultados em auto e AT, mas apostando em equipar mais os clientes em multirrisco e saúde.
06
TEMPO TRANQUILIDADE
Na área vida, as linhas prioritárias mantêm-se: fortalecer a liderança no mercado dos PPR das seguradoras tradicionais e crescer de forma continuada no vida
risco. As oportunidades existem, algumas são estruturais, como o envelhecimento da população e as previsíveis reduções nas reformas futuras, e outras
conjunturais, como o facto das soluções de poupança da Tranquilidade serem
excelentes alternativas de investimento face aos certificados de aforro ou depósitos a prazo. Em vida, é necessário jogar na antecipação, desde o primeiro
ao último dia do ano – captar e reter é o lema. E para isso é fundamental envolver, criar cumplicidade e comprometer os nossos parceiros com os nossos
objectivos estratégicos.
Nuno Diniz Clemente encerrou o dia de trabalhos com uma mensagem de motivação para 2010. Este vai ser um ano em que as equipas comerciais vão estar
enquadradas num novo modelo organizativo que reforça a eficácia e a especialização. A dedicação dos recursos comerciais às redes de mediadores com
maior dimensão e profissionalismo foi reforçada, os incentivos à rede comercial interna foram ajustados e incrementados, a inovação e competitividade da
oferta não-vida, vida e assurfinance foram melhoradas e a atractividade dos
dispositivos para Melhores Agentes e Gestores de Seguros foi significativamente aumentada, considerando os objectivos estratégicos de cada canal.
A proposta de valor assurfinance tem vindo a melhorar sempre ao longo dos
anos e em 2009 destacaram-se novos produtos e comissionamentos. A nível
do quotidiano está disponível uma oferta abragente, há condições para repor
os níveis de produção de crédito habitação e continuará o investimento em
campanhas cruzadas com não-vida. O clube E continua em expansão, com
prémios diferenciados nas campanhas, para além das outras vantagens.
Tiago Lourenço, da Direcção de Marketing, apresentou a segmentação de canais e detalhou as principais componentes das propostas de valor para os Melhores Agentes, Gestores de Seguros e lojas próprias.
PRÉMIOS
COMERCIAIS 2009
PRÉMIO GERENTE DE DELEGAÇÃO
PRÉMIO PRODUTIVIDADE AUTO / DESAFIO RAID DO ANO
PRÉMIO PRODUTIVIDADE AUTO:
1º Lugar - HUGO GOUVEIA, Coimbra
2º Lugar - ALEXANDRE COLMEIAS, Penafiel
3º Lugar - CARLOS VINAGRE, Aveiro
1º Lugar - JAIME SILVA, Braga
2º Lugar - FILIPE NUNES, Portimão
3º Lugar - FERNANDO GRANDE, Bragança
2º Lugar - TÂNIA FARIA, Braga
3º Lugar - JORGE ZEFERINO, Portimão
PRÉMIO TÉCNICO-COMERCIAL
1º Lugar - HUGO GOUVEIA, Coimbra
PRÉMIO COLABORADOR DE BALCÃO
DESAFIO RAID DO ANO:
ROGÉRIO MARTINS, Leiria
JOSÉ PAIVA, Aveiro
CARLOS VINAGRE, Aveiro
HUGO GOUVEIA, Coimbra
SÉRGIO SALTÃO, Almada
1º Lugar - RICARDO CASTANHEIRA,
Amadora
2º Lugar - LURDES LOUREIRO, Cascais
3º Lugar - Mª JOÃO LEITE, Porto
TEMPO TRANQUILIDADE
07
REORGANIZAÇÃO DA
DIRECÇÃO
DE EXPLORAÇÃO
Em Janeiro deste ano, procedeu-se na Direcção de Exploração a uma reorganização da equipa comercial
no sentido de assegurar respostas vencedoras aos desafios que o mercado nos coloca, desafios
esses traduzidos em mudanças significativas no comportamento do consumidor final de seguros, em
simultâneo com crescentes níveis de sofisticação dos diversos canais de distribuição.
Na perspectiva da distribuição “seguradora”, quais são então as tendências de longo alcance em curso do lado da “nossa” procura e sobre
as quais é fundamental estar atento e actuante?
a) o mercado é muito dinâmico, emergindo permanentemente novos
segmentos de clientes e/ou novas exigências dos segmentos tradicionais;
b) em todos os segmentos de mercado, os clientes estão cada vez
mais informados e exigem do seu fornecedor soluções adequadas às
suas necessidades específicas, quer na cobertura dos seus riscos,
quer no serviço que lhes é prestado;
c) esta dinâmica de mercado transmite-se a todos os tipos de canais
de distribuição e tende a reforçar o seu grau de Profissionalismo, Sofisticação e Especialização;
Neste quadro evolutivo, torna-se necessário que a distribuição da
Tranquilidade reforce a sua capacidade de gestão numa realidade
cada vez mais multi-segmento, multi-canal e multi-acesso. Hoje temos de estar preparados para gerir, apoiar e animar no terreno diferentes formas de distribuição das nossas ofertas, a saber:
1) Desde logo, os nossos Agentes Profissionais, sejam exclusivos (nos
quais se incluem os Gestores de Seguros) ou multimarca;
2) Mas também, as Lojas Próprias da Tranquilidade;
3) O Telefone e a Internet são canais de acesso dos Clientes (hoje
essencialmente para serviço) e que, na perspectiva da Tranquilidade,
devem articular de forma sempre colaborativa com os Agentes;
A organização da nossa distribuição comercial tem portanto de se ir
adaptando continuamente a esta nova realidade, na qual os principais
actores - os nossos Agentes Profissionais - apresentam crescente
sofisticação e crescente exigência de apoios especializados.
Em primeiro lugar, interessa destacar que na base da nossa nova organização comercial está uma segmentação dos Agentes a servir de
forma dedicada, na qual o principal critério é o grau de profissionalismo do parceiro. Os recursos humanos comerciais da Tranquilidade
são valiosos e por isso devem ser dedicados ao serviço dos Agentes
mais profissionais.
Em segundo lugar, destaque-se que a nova organização também pretende clarificar as três funções primordiais da nossa distribuição: 1)
prestar serviço e animação local a Agentes Profissionais; 2) oferecer
ponto físico de apoio logístico/administrativo à rede de mediação; 3)
estar presente com lojas próprias nos locais com potencial e em condições de rendibilidade positiva. No modelo de distribuição anterior,
estas três funções “misturavam-se” com pouca clareza na Delegação. No modelo actual, elas ficam clarificadas com vantagens evidentes de eficácia comercial e de suporte ao crescimento equilibrado.
Não temos dúvidas que neste novo enquadramento organizativo, os
nossos 24 Gerentes de Zona e quase 100 Gestores de Rede terão
melhores condições para colocar no centro da sua acção (e de toda
a Companhia!) as redes de mediação profissionais que lhes foram
atribuídas. Continuarão a ser apoiados pelos especialistas de Médias
Empresas (14 Coordenadores) e pelos especialistas de Assurfinance-Vida (13 Coordenadores) para colocarem à disposição dos nossos
Agentes todo o apoio nas oportunidades que surgirem nestas duas
áreas de actividade.
O REFORÇO DA QUALIDADE DE SERVIÇO E DA PROXIMIDADE
AOS NOSSOS AGENTES PROFISSIONAIS É A PRIORIDADE!
Uma Companhia com a história e presença da Tranquilidade não pode
deixar de ter uma rede própria de pontos de venda no território para
servir, com padrões de excelência, a sua base de Clientes directa
numa lógica de sã convivência com os demais canais de distribuição.
Os Responsáveis de Loja e Assistentes de Clientes que estão a gerir as nossas actuais 43 Lojas Próprias vêem também acrescidas as
suas responsabilidades e visibilidade.
Por fim, uma palavra para o alargamento para 4 colaboradores da
equipa de Dinamizadores Remotos que a partir do Directo T prestarão
assistência à distancia, com base num modelo de serviço mais standard, a Agentes que privilegiam este tipo de abordagem.
O fundamental é que todos nós na Companhia, em conjunto com os
nosso Parceiros, continuaremos a desempenhar uma missão importantíssima enquadrados numa equipa com uma organização melhorada. E vamos certamente prosseguir com o crescimento equilibrado
e sólido inscrito nos nossos objectivos estratégicos. Contamos com o
forte empenho com que têm habituado a Tranquilidade!
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PRODUTOS TRANQUILIDADE
SOLUÇÕES
PARA
PEQUENAS
E MICRO
EMPRESAS
FUNDAÇÕES SEGURAS
A Tranquilidade é a melhor companhia
para um negócio de sucesso. Através
das soluções que disponibiliza para os
vários sectores, nomeadamente para o
Comércio, a Restauração e os Serviços,
a Tranquilidade é o melhor apoio para os
negócios dos nossos clientes.
Para divulgarmos as nossas soluções aos
nossos potenciais clientes está a decorrer
durante os meses de Abril e Maio uma
campanha exclusivamente dedicada ao
segmento negócios. É uma oportunidade
única para aumentarmos a nossa quota de
mercado neste segmento e aumentarmos
a taxa de equipamento destas empresas.
PRODUTOS TRANQUILIDADE
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CAMPANHA “NEGÓCIOS DE SUCESSO” COM MUITAS VANTAGENS
Durante a campanha vamos poder oferecer aos nossos clientes várias vantagens. O Multirrisco Estabelecimento tem um desconto de 10% se for subscrito
conjuntamente com o seguro de Acidentes de Trabalho ou se o cliente já tiver um em carteira. O Sanos Negócios e o Vida Risco Negócios também têm um
desconto adicional de 10%. É a altura indicada para as empresas do segmento negócios adquirirem estes produtos e, além dos benefícios que vão atribuir aos
seus colaboradores, como a comparticipação de despesas médicas ou uma indemnização por morte ou invalidez permanente, também vão ter acesso a uma
dedução fiscal que pode atingir os 15% da massa salarial bruta. É um excelente investimento da empresa nos seus colaboradores.
PRÉMIOS PARA A REDE DE MEDIAÇÃO
Mas não são só os nossos clientes que têm vantagens durante a campanha. Há muitos prémios para toda a equipa comercial da Tranquilidade. Se é Melhor
Agente ou Gestor de Seguros pode-se qualificar para um dos rankings específicos, em que são premiados os 5 primeiros produtores dos produtos em
campanha para o segmento negócios. Os prémios vão desde €250 para o 5º classificado até €500 para o primeiro.
Para se qualificar basta que venda 20 apólices durante a campanha em que pelo menos uma seja um Sanos Negócios e outra um Vida Risco Negócios. Também
se pode habilitar a ganhar o prémio do melhor vendedor de cada Zona de Multirrisco Estabelecimento no mês de Abril. Habilita-se a €200, desde que tenha
um mínimo de 5 apólices deste produto.
Além de todos estes prémios, também pode ganhar muitos euros que dependem única e exclusivamente dos seguros que conseguir vender durante a
campanha. Por cada 10 apólices Auto Negócios vai ganhar €50, por cada 5 apólices Acidentes de Trabalho Negócios ou Multirrisco Estabelecimento Negócios
ganha €50 e por cada 2 Sanos Negócios ou Vida Risco Negócios ganha também €50. Ou seja, quanto mais produzir mais ganha, são muitos produtos a
contribuir para ganhar muitos e muitos euros durante estes 2 meses.
Aproveite estas condições únicas para captar mais clientes negócios. Contacte os seus actuais clientes e faça prospecção de mercado na sua zona. Há muitos
prémios à sua espera.
CAMPANHA EM RÁDIO E IMPRENSA ENTRE 1 DE ABRIL A 31 DE MAIO
Sob o slogan “Fundações seguras para o seu negócio”, decorre durante os meses de Abril e Maio uma campanha publicitária na rádio e na imprensa.
Para além disso, foi produzido material promocional para todos os pontos de venda Tranquilidade
10
CORRETORES
ANTÓNIO
MADUREIRA
“As empresas têm de olhar
para a gestão de riscos como
DIRECTOR GERAL DA WILLIS PORTUGAL uma prioridade.”
Com cerca de 20.000 colaboradores distribuídos por mais de 400 escritórios em 120
países, o Grupo Willis é uma multinacional bicentenária vocacionada para a prestação de
serviços de corretagem e consultoria através
de soluções de gestão de riscos e programas
de seguros. Na filial portuguesa, António Madureira encabeça uma equipa de 53 colaboradores, com objectivos de manter em 2010
o nível de crescimento orgânico dentro dos
parâmetros do ano anterior e de aumentar
a penetração no segmento das grandes empresas, o seu mercado natural.
Shaping Our Future foi a designação escolhida para a mais recente estratégia transversal implementada na Willis, à qual Portugal não foi excepção. “Trata-se de um plano assente em três conceitos que consideramos fundamentais, tendo em vista exceder as expectativas dos clientes
de hoje e do futuro: aumentar a carteira por via de negócio novo, do
cross-selling e da especialização; apresentar novas soluções e produtos,
sem restrição geográfica, que aportem valor para os clientes; e, finalmente, estruturar plataformas de serviço de excelência, que permitam
entregar serviços mais eficientes aos clientes e prospects”, explica António Madureira, Director Geral da Willis em Portugal.
Assumida no universo financeiro como uma das empresas mais consistentes em termos de resultados, nem o último ano, considerado de crise
global, abalou os gráficos da multinacional. De acordo com António Madureira, “2009 foi um ano fantástico - tivemos um crescimento de 4%
em income e conseguimos manter os restantes resultados ao nível dos
anos anteriores”, tudo fruto, afirma, “do empenho, energia, know-how e
disponibilidade das nossas equipas, bem como de um controlo de custos
adaptado à realidade”.
A contribuir para este desempenho tem também estado a relação da
Willis Portugal com a Tranquilidade, uma parceria que o gestor descreve
como ”forte, sincera, de confiança, com bastante espaço para crescer e
com expectativas muito positivas para ambas as organizações”.
CORRETORES
11
Para 2010, o Director Geral da Willis Portugal visa “manter o nível de crescimento orgânico dentro dos parâmetros do ano anterior e aumentar a
penetração da empresa no segmento das grandes empresas, que são
o nosso target”. Para tal, nada como estar profundamente em contacto
com o que se passa no mercado. “Diria que os riscos que nos afectam
globalmente estão constantemente em evolução e portanto, as empresas têm de olhar para os seus riscos numa perspectiva de gestão, mitigação ou transferência dos seus riscos - se aliarmos a esta questão um
previsível endurecimento das condições de subscrição técnica e financeira dos riscos, mais uma razão para se observar a Gestão de Riscos como
uma prioridade.”
Se tal implicar um contacto ainda mais directo com o cliente, António Madureira está preparado. Experiência e visão comercial são características
fortes no seu currículo profissional.
Na Willis desde 1995, após vários anos de trabalho numa seguradora, entretanto desaparecida por fusões e aquisições, e numa outra corretora, o
gestor tem inclusivamente episódios que funcionaram como teste e que
hoje lembra como exemplo para como fazer melhor. “Recordo-me, por
exemplo, de estar numa reunião com um potencial cliente, a apresentar
a empresa, e passados dois minutos o interlocutor dizer-me que estava
a gostar imenso mas o que no fundo era importante era saber quanto lhe
ia custar reformular o parque de fotocopiadoras…
Acho que algo falhou na comunicação, naqueles minutos iniciais, muito
embora posteriormente o interlocutor nos tenha dito que efectivamente
estava à espera de uma outra empresa para abordar o tema, e talvez
daí a confusão. Mas o mais importante é que no final concretizámos um
negócio e o episódio acabou por ser posteriormente debatido com grande
humor por ambas as partes”.
Para António Madureira, manter esta condição passa por abranger não só
serviços especializados em áreas que já dominam, como prover resposta
em novos segmentos. “Se tivermos necessidade de uma determinada
especialidade para fazer face a um risco de um cliente, iremos obtê-la
onde ela estiver disponível no nosso Grupo - e está, garantidamente.”
À custa deste posicionamento, em 2009 o volume de negócios da Willis
ascendeu a 3.3 mil milhões de dólares, um resultado que, ainda assim,
não desvia a atenção da empresa da satisfação do serviço.
ESPECIALISTA E ACTUAL MAIOR OPERADOR NA ÁREA
DE SEGURO DE CRÉDITO, O GRUPO WILLIS APRESENTA
UMA VASTA EXPERIÊNCIA NA ÁREA DE PROJECT FINANCE,
CONSTRUÇÃO, RESPONSABILIDADE CIVIL E AMBIENTE.
O Grupo Willis foi, aliás, a primeira corretora a criar uma Carta de Direitos do Cliente, a partir da qual qualquer cliente conhece os seus direitos
na relação com a empresa, mas também a pioneira na introdução do
conceito de Transparência de Remunerações, algo que António Madureira
não só considera racional, como totalmente justificável. “Abdicámos de
over-comissions e criámos conceitos de compliance com o intuito de
operar numa base de erro zero.”
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MELHORES AGENTES
CONGRESSO NACIONAL
MELHORES
AGENTES2010
O Auditório do Centro Cultural de Belém recebeu no passado dia 27 de Janeiro o Congresso Nacional de
Melhores Agentes 2010, a reunião de kick-off da equipa num ano que, apesar de fazer adivinhar alguma
recuperação no sector, ainda se vai revelar adverso para os seguros. Presentes no evento estiveram os
principais responsáveis da Tranquilidade, a quem coube uma análise profunda dos resultados verificados
em 2009 e a respectiva antevisão dos desafios propostos aos agentes durante 2010.
A visão do mercado segurador no último ano foi partilhada por Peter Brito
e Cunha, a quem coube a abertura de mais um Congresso Nacional de
Melhores Agentes. Para o presidente da Comissão Executiva da Tranquilidade “2009 foi um ano em duas peças: após um primeiro semestre muito difícil, a Companhia recuperou terreno e ganhou quota, especialmente
em Não-Vida; o processo de reorganização deu os seus frutos e graças
aos instrumentos que pusemos a funcionar, deu-se a recuperação com
base no automóvel”. Ainda de acordo com este responsável, “é possível
fazer mais - apesar de em Portugal se dever mais do que o que se tem,
esta é uma realidade europeia que influencia o nosso mercado nos créditos e nos seguros obrigatórios, razão pela qual vamos manter o nosso
trabalho na melhoria das ferramentas de venda, na segurança da cobertura, na protecção e na transferência de risco - 2010 vai ser um desafio
pautado por um contexto adverso, mas estamos preparados para ele; a
dinâmica positiva já começou”.
Nuno Diniz Clemente, administrador responsável pelo pelouro comercial
e de marketing da Tranquilidade foi o segundo interveniente do dia, com
uma apresentação sobre os resultados alcançados pela companhia em
2009. “Após 15 meses a perder clientes, a Tranquilidade estancou a tendência em Maio e começou a recuperar em Julho. Neste contexto difícil
conseguimos manter os clientes fidelizados e a linha dos Melhores Agentes mostrou-se particularmente ‘resiliente’. O ataque à erosão em Automóvel e Acidentes de Trabalho começou a trazer mudanças de registo e a
magnitude da contracção ainda está a ser corrigida.
MELHORES AGENTES
Saúde individual teve um pior ano, semeou-se pouco e houve inércia sobre o que já tínhamos em carteira. Já em Assurfinance houve um comportamento mais fraco quando comparado com período homólogo, o que
teve que ver com a actividade no crédito à habitação.” Ainda de acordo
com este responsável “para além destes resultados comerciais temos
tido progressões assinaláveis no domínio dos processos operativos – a
comissão executiva é obsessiva nesta matéria porque sabe que os Melhores Agentes são o primeiro cliente da Companhia e esta é uma preocupação que vamos manter em 2010.”
Reservada para antes do almoço estava a intervenção de um orador
convidado – nem mais nem menos do que José Pedro Gomes, que utilizando parte do seu espectáculo “Vai-se Andando”, forneceu o ambiente
de descontracção necessário para um bom prosseguimento da tarde de
trabalhos.
Foi então a vez de Nuno Diniz Clemente voltar ao palco do auditório e
partilhar as prioridades e desafios para este ano, sublinhando três grandes prioridades. “Em Não Vida pretendemos crescer 2% nos prémios de
exploração e entrar na rota de conquista. Em Vida a aposta é de 3% para
o crescimento da receita em risco e mistos. Em Assurfinance o plano será
captar 25 mil novos clientes e garantir 140 milhões de euros no crédito à
habitação, sendo a área de exploração uma alavanca decisiva. No que diz
respeito ao Clube E, 2010 será o ano para chegarmos aos 420 aderentes
de proposta, subindo bastante dos actuais 372. Em resumo, este ano vai
ser de confiança na vitória – vamos investir numa lógica de gradualidade,
sem descontinuidade.
”A explicação das novidades planeadas para 2010 na oferta Não Vida foi
assegurada no evento por Filipe Infante, director de marketing: “a estratégia em Não-Vida passa pela consistência e estabilidade de políticas em
todos os ramos principais; a oferta em Saúde vai ter duas novas opções,
Light e Extra care, com as quais pensamos elevar a nossa competitividade, enquanto que em Automóvel e Acidentes de Trabalho pensamos
manter a estratégia”.
Elisa Gaião, directora geral da T-Vida fez a reflexão sobre a área Vida. Para
esta responsável, o desafio em 2010 é que um em cada três portugueses
escolha o Plano Poupança Reforma da T-Vida e veja os colaboradores
desta área da companhia na condição de conselheiro. “As oportunidades
existem e são estruturais – nasce-se cada vez menos, a população está
a envelhecer e as reformas são progressivamente mais baixas quando se
vive até mais tarde, o que não garante a sustentabilidade do sistema. Em
2009 a taxa de poupança cresceu 9,2%, portanto, é quase uma obrigação
fazer um PPR e quando estamos inseridos num grupo financeiro, temos
a obrigação de sermos conselheiros globais do cliente.”
13
Na oferta Assurfinance, importa explorar o crédito à habitação alavancado
pelo segundo semestre de 2009. Para Vítor Peixoto, “o Cartão T é um
mundo de vantagens, se bem utilizadas e potenciadas – temos de levar
o cliente a rebater os euros T e a ganhar com isso”.
Carlos Silva, da área de oferta da direcção de marketing, dirigiu-se à plateia de Melhores Agentes com a explicação das campanhas a levar a cabo
pela Tranquilidade. Vamos também dinamizar o núcleo de clientes com o
envio de SMS’s com a campanha de desconto e manter o investimento de
comunicação na imprensa, rádio e televisão.”
Filipe Infante regressou ao palco para lançar a dica do Programa de Melhores Agentes para 2010. “Pretendemos transformar os Melhores Agentes em parceiros e a dedicação aos novos será igual aos que já estão
connosco.” Como grandes novidades, Filipe Infante anunciou “a integração dos grandes produtores de Vida num grupo restrito e a dinamização
dos agentes também em Assurfinance”.
Em 2010, é esperado dos Melhores Agentes “a negociação de objectivos
comerciais, a utilização de ferramentas dos pipelines de produção com a
colaboração do gestor de rede e a formação de novos agentes tanto nos
processos, como nos produtos”.
No que diz respeito a recompensas por objectivos superados, a somar a
prémios adicionais, a Tranquilidade assegurou a criação de três viagens
extra a atribuir aos agentes que consigam fazer mais produção de retalho, uma medida particularmente bem acolhida pela plateia do auditório
do Centro Cultural de Belém, a quem a antevisão da viagem dos Melhores
Agentes deste ano, com destino a São Francisco e a Las Vegas, deixou
particularmente animada.
O encerramento dos trabalhos coube a Nuno Diniz Clemente, que resumiu de forma sintética as ideias chave do dia. “Consideramos que 2009
foi um ano de viragem de ciclo e que o canal de Melhores Agentes foi
determinante no desenvolvimento da Companhia, em particular no que
diz respeito à qualidade de serviço que nos permite manter uma diferenciação.
Por sua vez, 2010 vai ser um ano de crescimento e de ganho de quota,
através de uma lógica de gradualismo e de correcção de preços, a par
da exposição de atractividade dos dispositivos que os nossos Melhores
Agentes cada vez mais terão à sua disposição.”
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MELHORES AGENTES
GASPAR
& COSTA
“O trabalho de seguros é feito
com e para as pessoas!”
Se não fosse profissional dos seguros, não era
nada – simplesmente não se imagina a fazer
outra coisa. E são já 21 os anos de trabalho que
Carlos Gaspar soma neste sector, feito de mudança e adaptação constantes.
TV Qual a justificação para a escolha do modelo de co-mediação na loja a inaugurar?
CG No caso da loja de Tomar, encontrámos as pessoas certas e desenvolvemos um projecto que vai contar com um colaborador que estamos neste momento a formar. Desta forma, o agente de seguros faz
a angariação do contrato mas possui um contrato de exclusividade
connosco, ou seja, em vez de trabalhar directamente cada contrato
com a seguradora, fá-lo connosco.
Agarrou cedo o desafio lançado pelo irmão, então gerente da Gaspar & Costa, e não mais o
largou. Hoje é a ele que cabe gerir os destinos
da mediadora de seguros de Vermoil, localidade vizinha de Leiria, uma tarefa que assume
todos os dias com a mesma energia e satisfação, agora também com a Tranquilidade como
parceira de negócio.
TV E essa é, a seu ver, a fórmula do futuro dos seguros porque…
CG Porque as sociedades de mediação equivalentes à nossa e a maioria dos corretores têm a disponibilidade de atender e potenciar novos
e pequenos mediadores que as seguradoras não têm e também porque o mercado tem hoje muitos mediadores que saíram das marcas,
ex-funcionários de seguradoras, e se todas as empresas têm o seu
ciclo de competitividade, é preciso que cada mediador saiba bem o
que tem e de que forma pode trabalhar de forma rentável. Em todas
as aldeias existem mediadores mas só alguns são profissionais e têm
uma gestão que os coloca numa posição realmente competitiva. Por
isto acredito que o futuro passa pela agregação e por estabelecer relações com sociedades de mediação, corretores, etc. E se pensarmos
bem, é uma situação vantajosa para todos: para o cliente, porque fica
bem servido, e para o agente, porque consegue comportar as mudanças que se estão a operar no mercado.
TVIVA No historial da Gaspar & Costa, quais as datas que se destacaria como
mais importantes?
CARLOS GASPAR Desde logo o ano de fundação, 1973, altura em que o
Sr. Albino Costa decidiu iniciar actividade, então ainda com a companhia de seguros Atlas. Em 1982 foi constituída a sociedade de mediação Gaspar & Costa, que persiste até hoje, sendo que até 1995
todo o trabalho foi desenvolvido em regime de exclusividade. Entre
1995 e 2009 fomos mediadores preferenciais e desde Janeiro de 2010
que somos uma sociedade de mediação multi-marcas. Temos neste
momento em projecto a possibilidade de alterarmos a categoria da
Gaspar & Costa para corretora de seguros, passo que daremos junto
do ISP assim que se reúnam todos os elementos necessários. Em
termos de empresa, contamos actualmente com 10 colaboradores,
com uma média de 36 anos de idade e de 12 anos de experiência de
trabalho em seguros, e três escritórios, em Vermoil, Pombal e Leiria
– em Junho próximo abriremos uma nova loja em Tomar, no formato
de co-mediação.
TV Que tipo de mercado segurador tem Vermoil?
CG O mercado desta zona assenta essencialmente em pequenas e
médias empresas, assim como nos particulares. Diria que a carteira
da Gaspar & Costa apresenta entre 55 e 60% de pequenas e médias
empresas e cerca de 40 a 45% de particulares. Em termos de produtos mais vendidos a cada segmento, os produtos âncora são, sem
dúvida, os seguros obrigatórios, acidentes de trabalho e automóvel.
Temos um número médio de apólices por cliente acima do normal,
mais de duas apólices, o que é francamente bom.
TV Em que medida essa forma de equipar o cliente tem influenciado o crescimento da Gaspar & Costa?
CG Sempre fomos uma mediadora que se pautou pelo crescimento
orgânico – posso avançar que temos hoje 4.500 clientes activos com
10.000 apólices e só no final de 2009 adquirimos a nossa primeira
MELHORES AGENTES
carteira, portanto, creio que o futuro da Gaspar & Costa contempla
esta vertente, mas sempre numa postura em que o crescimento orgânico é privilegiado.
TV Deixando de parte a aquisição de novas carteiras, que outros objectivos têm
para este ano?
CG Muito objectivamente, pretendemos crescer 15%, tendo por base a
abertura do novo escritório em Tomar.
TV Qual análise que faz da parceria com a Tranquilidade?
CG Somos parceiros muito recentes da Tranquilidade, em grande parte
por causa da articulação com o Banco Espírito Santo. Ainda assim, a
verdade é que tivemos um segundo semestre de 2009 muito forte
com a Companhia. Quando avaliámos a Tranquilidade descobrimos
uma companhia de seguros com produtos bastante competitivos, coberturas acima da média do mercado e uma grande disponibilidade
comercial, o que nos agradou. Acreditamos que 2010 seja um ano de
desenvolvimento e consolidação na relação e parceria estabelecida
com a Tranquilidade.
TV Os efeitos da crise também se fazem sentir em Vermoil?
CG Antes da crise, apontaria a prevenção rodoviária, as melhorias das
vias de comunicação e o reforço das multas como factores importantes na queda da sinistralidade automóvel. Se pensarmos um pouco
nos números, tínhamos mais pessoas a morrer nas estradas portuguesas do que na Guerra do Iraque - era quase caso para perguntar
onde é que havia guerra. No ramo automóvel, a conjunção destes três
factores levou a uma queda drástica da sinistralidade, mas penso
que não raras vezes os seguros são vendidos a preço de custo de
contrato, o que não é sustentável muito tempo.
15
No ramo dos acidentes de trabalho, não duvido que as inspecções
nas empresas também tenham provocado uma redução da sinistralidade e das tarifas, mas penso que o mercado está a encontrar o seu
ponto de equilíbrio. Crise também chegou a nós e nota-se um grande
controlo nos custos dos clientes com reduções e alterações aos contratos, mas com um enorme esforço da minha equipa conseguimos
minimizar essas dificuldades – também fruto dos investimentos que
fizemos recentemente no alargamento da nossa rede comercial. Mas,
espero que 2010 e 2011 sejam ambos anos de crescimento na Gaspar
& Costa, até porque felizmente ainda não tivemos nenhum ano em
que tal não acontecesse. Mesmo em 2009 estivemos francamente
bem - crescemos 7,5% quando o mercado perdeu quotas de 5 e 6%.
TV E qual o segredo para esse sucesso?
CG Acima de tudo, contar com uma equipa fantástica, cuja principal
preocupação é a qualidade do serviço prestado ao cliente. Somos
agentes disponíveis para responder ao público e a prova disso são
os números: temos capacidade para crescer 50% sem admitir mais
ninguém! E a experiência também ajuda bastante na resolução dos
processos. No ano em que eu nasci estava a Gaspar & Costa a iniciar
actividade - hoje conto já 21 anos de trabalho nos seguros e sinceramente, se não fosse mediador de seguros, acho que não era nada!
Vejo esta actividade como uma almofada contra uma tragédia que
pode acontecer a uma família ou numa empresa e o facto de se tratar
de um trabalho feito com e para pessoas torna-o muito gratificante.
LOJAST
FEELSAFESAGRES
CÂNDIDOALMEIDAARCOZELO
A Feel Safe abriu a segunda loja em Sagres, no passado mês de Fevereiro. Depois de uma loja no Canidelo, com um posto avançado BES, o Melhor Agente
A sociedade de mediação algarvia, que já tem um espaço no Parchal, prossegue Cândido Almeida reforça a sua implantação com a abertura de um segundo
o seu projecto de expansão.
espaço comercial em Arcozelo.
JOAQUIMMENEZESCUSTÓIAS
Custóias também já tem uma Loja T. O Melhor Agente Joaquim
Meneses inaugurou no início de 2010 um amplo e funcional
espaço de atendimento, que conta também com um posto
avançado BES.
GRANDE ENTREVISTA
JOSÉ PEDRO
GOMES
“O ESPECTÁCULO DE COMÉDIA
É SEMPRE VIVO!”
Em “Casino RoyaL” foi
Cachucho, casado
com Natacha e a viver
num esgoto. Em “Crime na
Pensão Estrelinha” representou o temperamental Lacerda, hóspede confrontado com o assassinato
do detestável vizinho Neves. Em “Herman
Enciclopédia” destacou-se como o fantástico Mike, perito algo atoleimado das televendas.
E na “conversa da treta” imortalizou Zézé no retrato
do chico–esperto pintarolas, defensor dos ‘ansio-paralíticos’ e da ‘recelicagem’. actualmente percorre o país na pele
do portuga, em “vai-se andando”. Em todas estas personagens o
denominador comum chama-se JOSÉ PEDRO GOMES, reconhecido actor
e encenador português, o brincalhão que tem feito do humor sinónimo
nacional de recorde de bilheteira.
GRANDE ENTREVISTA
TVIVA “Vai-se Andando”… Será isto mesmo verdade?
JOSÉ PEDRO GOMES É mesmo verdade, senão já tínhamos começado
a partir coisas! (risos). Não há dúvidas de que o ambiente que se vive
influencia muito a escrita e embora não haja nenhum texto da minha
autoria neste espectáculo, a equipa pediu aos autores que escrevessem sobre ser português hoje e cada um fê-lo exactamente sobre o
que lhe apeteceu. Felizmente tenho liberdade total para dizer coisas
além do texto e, de facto, há dias em que me saem coisas ... A única
questão aqui é não impor demasiado as minhas opiniões pessoais
nem ferir susceptibilidades, caso contrário o humor começa a ser dirigido para cada vez menos pessoas e eu não posso nem quero fazê-lo.
TV Este espectáculo apresenta uma componente política muito vincada. Sente
que pode ter ‘chatices’ por causa disso?
JPG Sim, existem reacções mas preparamos respostas. Neste momento até nem concorro a subsídios e portanto nem desse ponto de
vista sinto receio que não mos concedam, mas mesmo quando concorria não era por aí. Tudo o que fazemos na vida é político. É isso ou
não temos nada na cabeça, não queremos falar, não temos nada para
dizer e eu tenho sempre muitas coisas para dizer.
17
TV Em tempos referiu que quando se actua sozinho e porventura se esquece do
texto não se pode lançar um olhar aflito a ninguém... Como lida com os momentos de pânico em palco?
JPG Hoje em dia sei que os bons anos de experiência que já tenho e
todo o trabalho prévio a cada novo espectáculo me ajudam a ultrapassar os momentos de pânico que, contudo, existem.
Não há dúvidas
de que o ambiente que se vive
influencia muito a escrita.
Agora, por exemplo, estou muito menos tenso do que quando comecei a fazer o “Vai-se Andando”, em Outubro passado e isto, garanto,
é mensurável.
18
GRANDE ENTREVISTA
Nos primeiros dias em cena há muito mais adrenalina, mais medo,
sua-se fininho (risos) e no meio teatral dizemos, de facto, que a deixa
é um olhar aflito... Qualquer coisa do género, “continua tu porque eu
não me lembro!”.
TV Os primeiros espectáculos funcionam então como um teste... Como avalia as
reacções do público nesses momentos?
JPG Se por qualquer motivo algo não resulta, a solução é a “fuga para
a frente”. Mas como disse, a prática e o traquejo conferem outra calma. Lembro-me que o meu principal medo na primeira vez que me
apresentei num palco profissional foi que não me vissem as pernas a
tremer (risos). Existem formas de estarmos defendidos destas situações, que também se afinam, e que passam por termos uma lógica
interna, sabermos o que vamos dizer - as pessoas percebem e aderem. Nos primeiros dias não se sabe qual vai ser a reacção ao que
ensaiámos! Para além disto, o público é um “ser com vida própria” e
há dias em que o espectáculo nos corre melhor e outros em que corre
pior...
textos de base, para além de adaptações no próprio espectáculo já
que quando começámos tínhamos duas horas e muito de espectáculo
e não podia ser – tinha de ser mais curto. Passámos horas e horas
a trabalhar numa manta de retalhos, dias inteiros à procura do que
ficaria e de como queríamos encadear umas coisas nas outras.
TV Após fechado o texto, começa o seu trabalho individual. Quais os grandes
truques?
JPG O truque é “marrar”! (risos). Trabalha-se todos os dias, muitas
horas, repetem-se as frases, encontram-se fios lógicos nas ideias e
decora-se. Essa é a parte pior. Se as frases forem muito parecidas
funciona criarem-me mnemónicas que ajudam a estabelecer ligações. Por exemplo, uma imagem na nossa cabeça ou uma marcação
na deslocação do palco... Nesta frase estou aqui, depois passo para
ali... Decorando os sítios e a ordem das ideias, transformando tudo
isto em algo que não pareça mecânico, que tenha um lado estético e
resulte em humor.
É por isso que
eu acredito que quanto maior for
o consumo cultural, mais se pode investir em espectáculos
ditos mais ‘intelectuais’.
TV O texto é o mesmo mas nunca sai igual. Faz algum ajustamento de momento,
dependendo da plateia que encontra?
JPG Digo as coisas da forma que acho que devem ser ditas, mas se,
por exemplo, o público se ri aqui e eu não estava à espera, tenho de
fazer uma pausa e aguardar esse tempo... Se lançar a mesma piada com mais ou menos volume, as pessoas respondem no mesmo
volume. Até no comprimento das frases isso se percebe, é algo que
está relacionado com a forma como o texto está escrito e há textos
em que não se mexe uma vírgula. O espectáculo de comédia é obrigatoriamente sempre vivo, apesar de, em 99,9% das vezes dizermos
as mesmas coisas. Mas atenção, se as disser de uma maneira que
o público perceba que já as digo há três meses, não se ri. E quando
as pessoas não se riem, a primeira reacção é: se isto é para rir e as
pessoas não se estão a rir, sou eu que não estou a fazer isto bem. E
é assim que se vai construindo um espectáculo destes, com adaptações, cortes e até momentos específicos que sabemos serem dirigidos a um grupo muito pequeno de pessoas. Ou seja, temos algumas
graças, mais subtis, que são só para duas ou três pessoas e é muito
agradável - mas também um bocadinho perverso -, ver que dominamos esta relação…..
TV Quanto tempo de preparação prévia requer um espectáculo como o “Vai-se
Andando”?
JPG No caso do “Vai-se Andando” tivemos dois meses de preparação,
o que foi muito pouco. Houve bastante trabalho de corte e costura nos
TV Quem o ouve falar e o vê em palco fica com a sensação de que é fácil...Totalmente errado!
JPG Não tenhamos ilusões, há dias em que as coisas são tirados a ferros. Por outro lado, já me aconteceram momentos extraordinários, do
género de me faltar uma palavra e nas primeiras filas alguém dizerme a palavra precisa, o termo que me faltava. Conclui-se daqui que
deve ser óbvio, e portanto o texto está bem escrito, está construído
de maneira a que as pessoas estejam como que dentro que de uma
conversa normal. Isto é um exemplo do máximo que um actor pode
esperar em palco.
TV Os espectáculos que tem protagonizado não vivem dos adereços nem das
grandes produções cénicas e, ainda assim, a identificação do tema pelo público é
quase instantânea. Essa simplicidade é uma opção sua?
JPG Não é porque me sinta mais confortável; é porque simplesmente
não é preciso mais nada. Fiz um outro espectáculo sozinho no qual o
único adereço era um quadro com folhas onde eu ia escrevendo, mas
mais uma vez, as palavras eram suficientes. Até porque as pessoas
que vão assistir estão predispostas a imaginar o que falta; um espectador de teatro tem isso inconscientemente na cabeça. Existem códigos “técnicos” de leitura destes pormenores. Também por isso existem espectáculos que não são acessíveis a toda a gente, que exigem
mais informação por parte do espectador, mais hábito de consumir.
É por isso que eu acredito que quanto maior for o consumo cultural,
mais se pode investir em espectáculos ditos mais ‘intelectuais’.
GRANDE ENTREVISTA
TV Na sua opinião, existe crise no consumo de cultura no nosso país?
JPG No que diz respeito ao teatro não existe crise em lado nenhum do
mundo. De há muitos anos a esta parte que o nosso trabalho mostra
precisamente o contrário, ou seja, temos tido muito público. A “crise do teatro” não passa de espectáculos que são feitos para poucas
pessoas. Nós simplificamos a comunicação, preocupamo-nos com
esta pausa aqui, com aquele gesto ali... Isto porque um espectador
‘leva com’ 36 gigabytes de informação em hora e meia de espectáculo (risos); se não tem a informação mais facilitada é muito provável
que não reaja a todos ps pormenores, que se sinta, portanto, estúpido
e, logo, não diga ao amigo “vai ver!”. Há pouco tempo, a minha mulher
foi ver uma peça de teatro cómica e quando se riu, num dado momento, uma pessoa fez-lhe ‘shiuuu’... Isto para dizer que também existe
este público pretensamente mais sofisticado, que não se ri numa comédia porque o se prazer é mais “descodificar” o texto.
Há pouco tempo, a minha
mulher foi ver uma
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TV Porque é que isso acontece?
JPG Existe muito a mentalidade de que “se é dado não presta”. E isto
tem impacto, porque um espectáculo para pessoas que não pagaram
bilhete é completamente diferente de outro em que cada pessoa pagou a sua entrada «Se paguei, exijo». Ao longo dos anos apercebemo-nos de que não é o facto de o espectador pagar que o afasta do
teatro, muito pelo contrário. Era nas cidades em que o espectáculo
era oferecido que havia menos público. De tal maneira que os contratos que fazemos hoje estipulam que tem de haver um valor de
bilheteira. Cheguei a fazer um espectáculo com um ‘mânfio’ deitado
em três ou quatro lugares da primeira fila, a ‘curtir à brava’, e o resto
lá para trás... Não quero isto. Habituar a população a não pagar é um
mau serviço que se presta. A cidade fica reduzida ao dinheiro que a
autarquia tem para fazer espectáculos (que é sempre pouco); os produtores privados não arriscam a perder dinheiro porque as pessoas
peça de teatro cómica
e quando se riu, num dado momento, uma pessoa
fez-lhe ‘shiuuu’.
São menos pessoas e com este público não dá para fazer uma
carreira de longos meses no Villaret ou no Casino de Lisboa, salas com
várias centenas de lugares. Um espectáculo mais “complicado” dura
uma semana, e esses não quero fazer.
TV É mais fácil passar vários meses com o mesmo texto em mãos?
JPG Sim, é mais fácil mas também penso que se o fizermos e as pessoas gostarem, vale a pena mostrá-lo a mais gente. Com a “Conversa
da Treta” andámos por todo o país e então quando se trata de espectáculos subsidiados, acho que devia até ser obrigatório fazê-lo.
O subsídio é nacional, não é da cidade de Lisboa... Fomos a todos os
lados, alguns nem teatros tinham. Hoje em dia essa falta de equipamentos já nem é desculpa – se não há oferta de teatro é por uma
questão cultural.
TV A questão cultural tem que ver com a nossa mentalidade enquanto povo?
JPG Em Portugal as pessoas não vão ao teatro para ver teatro, mas
sim aquilo que já estão a espera que seja ou que já reconhecem. E
como também não é barato... Não temos hábitos de consumo de teatro que alimentem uma indústria. Isto tem de passar a ser um produto de consumo natural, o que ainda não acontece. Curiosamente,
enchemos salas inteiras em todo o país menos nos locais onde não
era cobrado bilhete...
não estão habituadas a pagar o preço de um espectáculo; e infelizmente, as pessoas que não podem pagar nem sequer sabem que lá
vamos. Portanto, quer queiramos, quer não, a cultura não chega a
todos e o objectivo principal não se cumpre porque subsidia-se quem
vai, que são as pessoas que até podem pagar. Ou seja, faz-se exactamente o contrário do que se diz que se pretende. É uma comédia!
TV E quando não está em palco, considera-se um bom consumidor de cultura?
JPG Confesso que aprecio ler mas leio menos do que gostaria porque
sofro de bicho-carpinteiro, gosto de fazer coisas no quintal da minha casa - jardinar, rachar lenha… Vou muito pouco ao cinema e ao
teatro porque os meus horários não mo permitem. Acabo por perder
algumas coisas boas, mas ou estou a fazer os espectáculos ou quero
estar sossegado.
20
GESTORES DE SEGUROS
ENCONTRO NACIONAL
GESTORES
DESEGUROS2010
No dia 28 de Janeiro foi a vez da Tranquilidade levar a cabo o primeiro Encontro Nacional de Gestores de
Seguros de 2010, um evento que encheu o Auditório do Centro Cultural de Belém e que à semelhança de
reuniões anteriores, abriu margem à apresentação dos objectivos delineados pela Companhia para este
ano, após um 2009 caracterizado por uma economia em crise.
O administrador responsável pelo pelouro comercial e de marketing
da Tranquilidade, Nuno Diniz Clemente abriu a manhã de trabalhos
com uma apresentação alusiva ao tema “Abertura e visão do mercado
segurador em 2009”. Para este, os Gestores de Seguros são “a brigada de elite da Tranquilidade”, a equipa que permitiu que, num ano
de contracção, se continuassem a procurar oportunidades para fazer
frente à pressão forte nos preços que impactou negativamente o sector. “Todas as seguradoras sentiram dificuldades nos ramos obrigatórios e daí o cross-selling ser tão importante enquanto estratégia.
Diria que após um primeiro semestre muito difícil, a Tranquilidade
recuperou terreno e ganhou quota em Não-Vida. A partir do segundo
semestre as alterações à estratégia fizeram-se sentir no registo. Assurfinance é um dos pilares da proposta de valor Tranquilidade e tem
sido bem explorado pelos Gestores de Seguros. O mercado reconheceu que a Companhia tem ultrapassado as dificuldades com solidez
e é a única em Portugal a sujeitar-se à avaliação das agências de
rating. Prevejo que em Portugal o crescimento não seja em V, e sim
em U mas a dinâmica é já claramente positiva e esta é uma tendência
a manter”.
António Fernandes da Silva e Luís Gonzaga adereçaram a plateia com
uma perspectiva sobre o contexto comercial da Companhia. “A Tranquilidade bateu o mercado no segundo semestre depois de um início
de ano muito difícil. A Direcção de Exploração passou de -8% para -3%
do segundo para o terceiro trimestres, sendo que o Norte não urbano
foi a primeira região a solidificar este crescimento. Os Gestores de
Seguros cresceram quase dois dígitos na segunda metade do ano,
tendo sido o canal com a performance mais consistente.” Para estes
responsáveis, “Saúde individual teve um ano mau, com a venda seca
do risco individual também a necessitar de ser melhorada porque se
trata de um ramo de grande rendibilidade para a carteira.” Já no que
diz respeito ao crédito à habitação, António Fernandes da Silva e Luís
Gonzaga referiram 2009 como “um ano com um bom final”. Ao nível
do recrutamento de Gestores de Seguros as performances revelaram-se muito díspares, “não tendo chegado para se cobrir a substituição”, sendo que em termos de produtividade, “os Gestores de Seguros têm potencial de melhoria – as médias de contratos continuam
modestas e a produtividade em Sanos foi má”.
GESTORES DE SEGUROS
Nota positiva mereceu a resposta às reclamações: “80% das reclamações foram tratadas num prazo de oito dias, um resultado que traduz
um esforço importante e que é para manter”. Em súmula, “2009 foi
um ano de novo ciclo também para a direcção de exploração – o ‘petroleiro’ retalho entrou em rota positiva e o ‘cruzador’ das médias
empresas começou a acelerar”.
Os objectivos para 2010 foram esquematicamente apontados por
Nuno Diniz Clemente, para quem os pontos prioritários para os Gestores de Seguros são muito claros. “Em Não-Vida temos de crescer
2% em prémios, 1% em retalho e 5,5% em médias empresas; em Vida
o objectivo vai passar por um crescimento de 3% na receita de vida
risco e mistos, mantendo o crescimento nos PPR’s; em Assurfinance
são necessários 25.000 novos clientes e garantir mais 140 milhões
de euros em crédito à habitação”. No reputado Clube E, Nuno Diniz
Clemente assinalou a vontade de aumentar o número de membros de
372 para 420. “Estou certo de que 2010 vai ser um ano de vitória com
o cumprimento destes objectivos porque estamos a investir numa
equipa estável, consistente e dedicada. Não tenho dúvidas de que a
proposta de valor vai aumentar a nossa atractividade.”
As novidades da oferta Não-Vida foram analisadas em conjunto com
a plateia por Carlos Silva, que dividiu a sua apresentação nos segmentos de particulares e de empresas. “Segmentos diferentes têm
dinâmicas diferentes! Nos particulares a estratégia tem de passar
pelo sucesso em Automóvel, na retenção, no ajustamento do pricing
e na equipagem com produtos de outros ramos; nas empresas temos
de alargar a retenção dos clientes do Top 5.000, que valem 50% dos
prémios e 5% da carteira, e finalmente, estender a base de clientes
tendo por base o Multirisco Estabelecimento como porta de entrada
para a penetração do mercado”.
Em Vida, Elisa Gaião voltou a referir o fortalecimento da posição dos
Planos Poupança Reforma como uma necessidade que encontra no
actual panorama económico toda a sustentação necessária. “Encontramos hoje oportunidades conjunturais, estruturais e algumas outras
criadas por nós. Para as aproveitarmos e pertencermos ao pelotão da
frente temos de reduzir nas tarifas, reconhecer o esforço de venda por
via do comissionamento, apoiar o núcleo duro vida, ou seja, aos que já
vendem vida regularmente, e diferenciar o serviço através da qualidade.
21
Como disse um dia Honoré de Balzac, não existem talentos sem uma
grande vontade e eu isso sei que os nossos gestores de seguros
têm.”
No que diz respeito à oferta Assurfinance, Vítor Peixoto, explicou que
“a proposta de valor Assurfinance tem vindo a melhorar ao longo dos
anos, destacando-se os novos produtos e níveis de comissionamento
atractivos”. A principal novidade apontada por Vítor Peixoto residiu
na Linha PME Investe, “o novo crédito comissionado para os agentes
oferecerem ao cliente e que promete trazer bons resultados, se bem
explorado”.
A Tiago Lourenço coube a exploração das novidades do programa Gestores de Seguros. Para este responsável, “não há dúvidas de que outros tentaram copiar o programa mas sem sucesso, por isso a minha
mensagem aos gestores mais recentes tem que ver com o trabalho e o esforço no mercado onde trabalham”. A Tranquilidade possui
hoje 425 Gestores de Seguros com qualidade, mas a Companhia tem
que premiar os que mais se destacam pelo desempenho. De acordo com Tiago Lourenço, “o sistema de incentivos que aplicamos, os
concursos que temos em vigor e os apoios adicionais que colocamos
à disposição dos Gestores de Seguros, nomeadamente no que diz
respeito à formação e à comunicação da nossa marca e dos nossos
produtos, existem para impulsionar os best performants, motivo pelo
qual esperamos de vós um espírito de empreendedorismo cada vez
maior – este ano, a viagem à Jamaica e a Miami é um excelente exemplo de como premiamos quem trabalha de acordo com os objectivos
aqui estabelecidos.”
O encerramento da sessão coube ao presidente da Comissão Executiva da Tranquilidade, Peter Brito e Cunha, que em linhas genéricas
justificou o forte investimento da Companhia no canal de Gestores
de Seguros. “Quando este programa foi criado o mercado era muito
diferente e a Tranquilidade teve de adaptar-se à mudança. 2010 é um
desafio que conseguiremos ganhar, estando ainda melhor organizados do que no ano passado. A nossa estratégia de mercado é a correcta e a nossa aproximação ao serviço da mediação vai destacá-lo
ainda mais. Contamos investir numa equipa vencedora especialista e
não generalista. Todos os objectivos hoje revistos contam com o canal
estratégico dos Gestores de Seguros no combate às dificuldades do
mercado. Um bom ano!”
22
GESTORES DE SEGUROS
FRANCISCO
ANTUNES ENTROU NO PROGRAMA
DE GESTORES DE SEGUROS
HÁ 6 ANOS
“Procuro não deixar as pessoas
‘fugir’ sem perceberem o que está
em causa nos seguros”
TVIVA A loja da Sertã é recente na rede Tranquilidade – como está a correr
este novo desafio?
FRANCISCO ANTUNES É verdade, a loja está aberta há pouco mais de
dois meses, embora eu já estivesse a trabalhar os seguros da marca
desde que terminei a formação, há seis anos. Nessa altura o espaço
era um pouco mais pequeno e nem tinha qualquer tipo de decoração
ou publicidade na rua. Entretanto surgiu a oportunidade de adquirir a
loja e aumentá-la um pouco, o que fiz depois de falar com a Companhia
e posso afirmar que foi o melhor caminho a seguir porque já sinto a
carteira a crescer, um aumento da produção – a reacção das pessoas
tem sido muito boa.
TV De que tipo de carteira estamos a falar?
FA De uma carteira que se baseia bastante no segmento de particulares,
no qual eu tento ao máximo estabelecer a venda cruzada. A base está,
sem dúvida, no seguro automóvel. Mas como a população desta zona
tem uma idade mais avançada, procuro que os meus clientes avancem
para um seguro adicional como o Tranquilidade Casa, que lhes dá outra
segurança e no qual eles facilmente percebem que o investimento vale
a pena. Para além disto, estou a fazer cerca de 90% de bancarização,
uma ferramenta importante para nós e que nos permite perceber
que o público está mais cauteloso, no sentido positivo. Claro que a
concorrência aqui também é aguerrida, mas como disse, a estratégia
de venda cruzada permite que com dois ou três produtos diferentes
o cliente possa ter um preço mais competitivo e isso ajuda-me a
fidelizá-lo.
GESTORES DE SEGUROS
TV Quando refere que o público está mais cauteloso, quer dizer que as
pessoas estão também mais despertas para a importância dos seguros?
FA Sim, quando chegam a mim já sabem o que pretendem e como
algumas até já vêm de visitas anteriores a três ou quatro seguradoras
diferentes, procuram ao máximo tirar partido das condições. O que
faço é procurar não as deixar “fugir”, apresentando-lhes o produto e
certificando-me de que elas não saem sem perceberem o que está ali
em causa – o meu objectivo é que fiquem, e satisfeitas.
TV Que análise lhe merecem os produtos Tranquilidade?
FA São bons produtos e sinto-me à vontade para os vender – a
Tranquilidade é marca exclusiva aqui na loja e tenho consciência de
que quanto melhor conhecer o que tem para oferecer, mais facilmente
realizo a venda. Sinto que hoje em dia as pessoas ligam bastante ao
factor preço, mas a estratégia deve passar por contornar a concorrência
nesse aspecto, acompanhar de perto as alterações do mercado e
continuar a projectar uma imagem forte, com produtos que se adequam
às necessidades das pessoas.
TV Que tipo de gestão individual executa no seu dia-a-dia para manter a
carteira “saudável”?
FA Todos os dias faço uma planificação com 15 dias de antecedência,
onde assinalo quais as cobranças que tenho de ter em conta e em
que datas, concretamente. Também privilegio o contacto com as
pessoas, se calhar não tanto junto daquelas com quem até estou mais
regularmente, mas em especial com as que estão um pouco mais
distantes da loja. Para além disso, a qualquer pessoa que entra de novo
na loja, faço questão que fique com o meu número de telefone pessoal,
ao invés de lhe oferecer apenas um cartão profissional. Isto facilita a
que a pessoa nos associe a alguém que está sempre disponível.
TV O contacto pessoal que referia continua a fazer sentido, especialmente
num local pequeno…
FA Absolutamente. Normalmente trabalho no escritório até às 17H00
e depois disso saio e passo pela rua para conversar com as pessoas,
retomar alguns assuntos de forma presencial. Acho que convém não
esquecer que se associa muito ao seguro a ideia de poupança e agora
ainda mais.
Aqui sempre existiu a preocupação com cada um ter o seu “pé-demeia”, por isso, é fundamental explicarmos aos nossos clientes a
importância de estarmos integrados num grupo sólido e credível como
o Grupo Espírito Santo. Posso mesmo afirmar que tem sido assim que
tenho construído a minha carteira na área de vida.
TV Como mediador exclusivo, sente que a marca Tranquilidade transmite
segurança ao público?
FA Sinto, é muito importante trabalhar com uma seguradora como a
Tranquilidade, uma empresa séria, coesa e que nos permite ter todo
o apoio para resolver qualquer situação, o que tem reflexos no cliente.
Têm-se mostrado sempre disponíveis para me ajudar.
TV Como foi para si a experiência de formação do Programa de Gestores de
Seguros da Companhia?
FA Foi uma experiência que correu bem – decorreu em Lisboa e teve
início em Novembro de 2003. Na questão técnica tive de estudar
muito bem os produtos, o que ainda hoje faço porque existem sempre
novidades e formações específicas, mas ao nível do contacto com as
pessoas era algo a que já estava habituado porque trabalhei vários
anos em expropriações de terrenos e na negociação dos valores com
os proprietários. Um bom procedimento que aprendi nesses anos foi o
de adaptar a nossa forma de estar à da pessoa que encontramos e isso
também se aplica agora nos seguros. No fim do programa, o trabalho
diário proporcionou-me a experiência necessária para continuar e
construir a carteira a partir do zero.
TV E em 2010, existe algum objectivo mais ambicioso?
FA O meu objectivo principal em 2010 é fazer a carteira crescer, no
mínimo, em 50 mil euros. Penso que se trata de um objectivo realista
e que, com mais dois ou três anos me permita trabalhar não só na
Sertã, mas também noutros locais, com novos escritórios, para não me
deixar estagnar. Mas até lá, convém não esquecer que a minha carteira
é feita de retalho, portanto, tenho de acumular mais contratos do que
um colega de empresas para conseguir chegar a esse objectivo.
NOVASLOJAST
ANTÓNIOCHAMBELLSANTA CRUZ
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MARCOCONCEIÇÃOPRADO
24
FLASH
TRANQUILIDADE RENOVA PROTOCOLO COM A AGAP
A Tranquilidade e a AGAP – Associação de Empresas de Ginásios e Academias de Portugal
renovaram o protocolo de cooperação que estabeleceram há três anos e que dá aos
associados condições especiais na subscrição de seguros. A AGAP conta com mais de
600 clubes associados espalhados por todo o país e tem no seu compromisso a defesa e
divulgação da actividade física desenvolvida pelos health clubs nacionais e a promoção da
segurança e da qualidade de serviço
TRANQUILIDADE E APEMIP VOLTAM À IMOBITUR
A Imobitur – VI Salão Imobiliário do Porto realizou-se entre 25 e 28 de Março, na Exponor, e contou uma
vez mais com um stand da Apemip, onde a Tranquilidade esteve presente com um espaço promocional.
Recorde-se que a Tranquilidade tem uma parceria com a Apemip – Associação dos Profissionais e
Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, que prevê a oferta de um cartão de saúde da Apemip. Com
o objectivo de assegurar à rede de empresas um conjunto único de regalias, este protocolo permite ainda
o acesso a condições competitivas a um seguro de saúde mais complete para todos os seus membros
e respectivos agregados familiares.
UNIVERSIDADES PROMOVEM FÓRUNS EMPRESAS
A Tranquilidade voltou a participar no Business Forum da Faculdade de Economia da
Universidade Nova de Lisboa, com um stand promocional na zona de exposição das empresas.
Esta iniciativa, realizada no dia 25 de Março, pretendeu promover o contacto entre o tecido
empresarial e os alunos da FEUNL, permitir às entidades participantes identificar entre os
alunos de licenciatura ou mestrado futuros estagiários ou colaboradores e facilitar aos
alunos a aquisição de informação sobre empresas de diversos sectores.
À semelhança deste evento, a Tranquilidade também esteve presente nos Foruns Empresas
do ISCTE e da Universidade Católica, no final do ano passado.
SOCIAL
TRANQUILIDADE
ENTREGADONATIVODE12MILEUROS
ÀCASADECOIMBRADAACREDITAR
A Tranquilidade entregou, no passado dia 11 de Fevereiro, à
Casa de Coimbra da ACREDITAR (Associação de Pais e Amigos
de Crianças com Cancro), um donativo no valor de 12 mil euros, correspondendo às despesas anuais que um quarto para
receber as crianças e as suas famílias durante os períodos de
tratamento ambulatório representa para a instituição.
O donativo foi entregue por Rui Leão Martinho, presidente do
conselho de administração da Tranquilidade a Maria Margarida
Fernandes da Cruz, directora da ACREDITAR, após a assinatura
de um protocolo em que a Companhia assegura as despesas
de um quarto da Casa de Coimbra, que abriu no início de 2010 e
tem neste momento quatro famílias residentes. Para Rui Leão
Martinho o apoio da seguradora insere-se na estratégia de responsabilidade social da Tranquilidade, contribuindo para assegurar um ambiente tranquilo e acolhedor às crianças e suas famílias que se encontram longe de casa durante os períodos de
tratamento ambulatório. Seguiu-se uma visita pela Casa, tendo
ficado estabelecido que o Quarto Nº7 passará a denominar-se
Quarto Tranquilidade.
A Tranquilidade associou-se ao pedido lançado pela ACREDITAR,
que confrontada com o aumento da degradação da situação
económica, tem aumentado o apoio às famílias. Além do alojamento, a Associação distribui bens alimentares, de higiene,
roupas e brinquedos.
A Casa de Coimbra recebe crianças e jovens em tratamento nos Hospitais de Coimbra de vários pontos do país e uma minoria
de países africanos como Cabo Verde, Angola ou São Tomé e Príncipe.
A Casa de Coimbra da ACREDITAR representou um investimento de aproximadamente 1,5 milhões de euros e foi totalmente
financiada por donativos de particulares e empresas privadas. A Casa situa-se junto do novo Hospital Pediátrico, dispõe de
vinte quartos, todos com casa de banho privativa e duas camas, podendo receber até 4 pessoas, dependendo do tamanho, de
modo a acolher toda a família aos fins-de-semana. Compõem ainda a Casa várias salas comuns com acesso à internet, sala
de refeições e uma cozinha, onde as famílias podem preparar as refeições diárias, mantendo a rotina e um ambiente familiar.
SOCIAL
VOLUNTARIADOCOMCRIANÇAS
NATRANQUILIDADE
A participação activa dos colaboradores da Companhia em acções de âmbito social vai ser
reforçada em 2010. Para tal, a Tranquilidade acaba de criar a Agenda Cultural Infantil, uma
iniciativa que visa promover a arte e a cultura entre as crianças mais carenciadas através de
programas lúdicos.
A desenvolver, numa primeira fase, nas regiões da Grande Lisboa e Porto, as acções de
voluntariado no âmbito da Agenda Cultural Infantil da Tranquilidade estão já programadas até
Julho e têm lugar durante o período da tarde das últimas Sextas-feiras de cada mês.
Para fazer parte do projecto basta seleccionar as datas e as acções em que se pretende
colaborar e enviar a informação para o Gabinete de Administração de Pessoal (dpes.gap@
tranquilidade.pt), sendo que cada iniciativa abarca um grupo de seis a nove voluntários, a
seleccionar de acordo com a ordem de chegada das inscrições (privilegiam-se os voluntários
que não participaram antes).
As acções que inauguraram o novo projecto de voluntariado da Tranquilidade tiveram lugar no Oceanário de Lisboa, em Fevereiro, com crianças da Casa do
Infantado, um dos centros de acolhimento da Associação Crescer Ser, e em Março no Sea Life com crianças da Casa da Cedofeita, ambas tardes solidárias
e cheias de boa disposição entre os mais pequeninos.
DESPORTO
TRANQUILIDADE
NA“CIDADEEQUESTRE”
DACOMPORTA
A Herdade da Comporta voltou a receber em 2010 a maior prova equestre Atlantic Tour- realizada em Portugal, que decorreu entre 18 de Fevereiro e
28 de Março e contou com a participação de 750 cavalos e 350 cavaleiros.
A Tranquilidade apoiou a realização desta competição que pela duração 40 dias - e pelo número de provas - oito das quais a contar para o ranking
mundial, provas para cavalos jovens e outras destinadas a júniores e
cavaleiros jovens e dressage - é um evento equestre com características
únicas no panorama europeu.
SOCIAL
TRANQUILIDADESEGUROUOSVOLUNTÁRIOS
DOPROJECTO“LIMPARPORTUGAL”
A Tranquilidade associou-se ao projecto ‘Limpar Portugal’, movimento cívico que, no dia 20 de Março, juntou cerca de 100.000 voluntários e recolheu 70
mil toneladas de lixo, de norte a sul do país. O apoio a esta iniciativa, sem precedentes a nível nacional, traduziu-se na oferta de um seguro de acidentes
pessoais a todos os voluntários e de um seguro de responsabilidade civil à organização do movimento. Em paralelo a Tranquilidade lançou uma campanha
de mobilização à participação dirigida aos seus colaboradores, bem como a toda a rede de mediação. Este evento, inspirado numa acção semelhante
realizada na Estónia em 2008, partiu da iniciativa de 3 amigos, que a parir da internet e das redes sociais, conseguiram mobilizar um país inteiro para
durante um dia limpar florestas e espaços verdes.
Foi também através da web que o PLP conseguiu localizar cerca de 13.000 lixeiras ilegais e de montar uma estrutura capaz de operacionalizar o projecto.
A um nível mais imediato, e paralelamente à remoção do lixo depositado indevidamente nos nossos espaços verdes, esta acção pretendeu despertar as
consciências para um problema que é de todos e que pode ser evitado com comportamentos adequados (e simples) de manuseamento de lixo. Mas o
objectivo deste movimento de cidadãos é ir mais longe e contribuir para a promoção da comunicação e da reflexão sobre a problemática dos resíduos, do
desperdício, do ciclo dos materiais e do crescimento sustentável. Ao associar-se a este projecto cívico que está a mobilizou todo o país em torno da ideia
de uma sociedade mais limpa e equilibrada, a Tranquilidade reafirma a sua aposta na defesa do ambiente, um dos eixos prioritários do seu programa de
responsabilidade social ‘Tranquilidade Valor’.
CULTURAL
ESPAÇOARTETRANQUILIDADEACOLHE
EXPOSIÇÃODEFOTOGRAFIADOSTAS
O Espaço Arte Tranquilidade acolhe, desde o dia 31 de Março, uma Exposição de Fotografia do Sindicato
dos Trabalhadores da Actividade Seguradora, patente ao público até ao dia 19 de Abril.
A exposição conta com um total de 69 fotografias tiradas por profissionais de seguros, sócios do
sindicato e puros amadores , que resultam de uma iniciativa de carácter lúdico e de lazer que o STAS
lançou aos seus sócios e que alcançou grande sucesso.
O Foto STAS 2009 nasceu no âmbito das Comemorações do 75º Aniversário do Sindicato do
Trabalhadores da Actividade Segurador. Este concurso decorreu durante todo o ano passado e
abrangeu dois temas: Tema Livre e Coisas e Gentes da Minha Terra.
Mensalmente eram apuradas três fotografias por tema que passavam automaticamente para a
selecção final, que ocorreu no mês de Dezembro. São três as grandes vencedoras que agora podem
ser vistas conjuntamente com todos os trabalhos que chegaram à final do concurso.
EQUIPA
TRANQUILIDADE
EBENFICA
EMFUTSAL
A Equipa de Futsal do CCD da Tranquilidade, que participa no Benfica
Futsal League, disputou o tão aguardado jogo com o Benfica no dia 19
de Janeiro, o qual perdeu por pequena desvantagem (ainda que ao
intervalo estivesse a golear).
O apoio de grande número de colaboradores da Tranquilidade e familiares foi constante neste animado jogo, que teve transmissão directa
na Benfica TV.
“MULHERESCOMGARRA”
ASSISTEMAOSPORTINGVS.VITÓRIAGUIMARÃES
A Tranquilidade associou-se à iniciativa “Mulheres com Garra”, que o SCP organizou no âmbito da
comemoração do Dia Internacional da Mulher, e promoveu um concurso interno para levar um grupo
de colaboradoras a assistir ao jogo Sporting /Vitória de Guimarães e jantar no camarote da Companhia
no dia 14 de Março.
PASSAGENSAO
PÁSCOA
DATRANQUILIDADE
NALOJADAABÓBADA
QUADROPERMANENTE
MIGUEL DIAS, 32 ANOS
Encontra-se a exercer a função de Regularizador
de Sinistros na Secção de Sinistros Corporais
Simples.
EMDESTAQUE
A GS Ana Filipa Godinho mantém a tradição e a criatividade
na decoração alusiva às épocas
festivas na sua loja da Abóboda.
O mais recente tema da Páscoa
encantou os clientes e surpreendeu os novos visitantes.
PASSAPORTE
NOVOSRESPONSÁVEISDELOJA
ANA DIONÍSIO é a Responsável da Loja Central de Lisboa. Exercia anteriormente as funções de Gestora de Clientes.
LEONEL TORRES é o Responsável da Loja da Praça de Londres. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Clientes na Delegação de Sacavém.
RUI SILVA é o Responsável da Loja de Algés. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Clientes, na Loja Urbana da Praça de Londres.
RICARDO CASTANHEIRA é o Responsável da Loja da Amadora. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Clientes.
ISABEL SANTOS é a Responsável da Loja de Sintra. Exercia anteriormente as funções de Gestora de Clientes.
ISABEL RODRIGUES é a Responsável da Loja de Odivelas. Exercia anteriormente as funções de Gestora de Clientes.
ANTÓNIO AFONSO é o Responsável da Loja da Sacavém. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Caixa.
LURDES LOUREIRO é a Responsável da Loja de Cascais. Exercia anteriormente as funções de Gestora de Clientes.
PEDRO GONÇALVES é o Responsável da Loja de Ponta Delgada. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Clientes.
JOSÉ JUNÇA é o Responsável da Loja de Almada. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Caixa.
JOÃO PAULO MARTINS é o Responsável do Montijo. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
RITA ESCARDUÇA é a Responsável da Loja de Setúbal. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
VÍTOR RODRIGUES é o Responsável da Loja de Vila Franca de Xira. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Caixa.
IVO GOMES é o Responsável da Loja de Torres Vedras. Exercia anteriormente as funções de Técnico Comercial.
ANABELA GASPAR é a Responsável da Loja de Leiria. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Clientes.
ALFREDO SANTOS é o Responsável da Loja de Caldas da Rainha. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Caixa.
PAULA OLIVEIRA é A Responsável da Loja de Tomar. Exercia anteriormente as funções de Gestora de Clientes.
ANTÓNIO TENDEIRO é o Responsável da Loja de Santarém. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Clientes.
ISABEL FITAS é a Responsável da Loja de Évora. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
JOÃO CARVALHAL é o Responsável da Loja de Beja. Exercia anteriormente as funções de Técnico Comercial.
ANTÓNIO AFONSO é o Responsável da Loja de Portalegre. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Clientes.
MARCO CESÁRIO é o Responsável da Loja de Faro. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
ANTÓNIO ALMEIDA é o Responsável da Loja de Portimão. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Caixa.
PEDRO FERNANDES é o Responsável da Loja do Funchal. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Clientes.
MARIA JOÃO LEITE é a Responsável da Loja Central do Porto. Exercia anteriormente as funções de Gestora de Clientes.
MARIA AUGUSTA FREIRE é a Responsável da Loja de Vila Nova de Gaia. Exercia anteriormente as funções de Gestora de Clientes.
PAULO CARVALHO é o Responsável da Loja de Espinho. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Caixa.
JORGE CUNHA é o Responsável da Loja de Aveiro. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
FERNANDO CORREIA é o Responsável da Loja da Coimbra. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
RUI MONTEIRO é o Responsável da Loja de Viseu. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
ALEXANDRE MATOS é o Responsável da Loja da Guarda. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Caixa.
ELISEU PEREIRA é o Responsável da Loja de Castelo Branco. Exercia anteriormente as funções de Técnico Comercial.
SÓNIA FERNANDES é a Responsável da Loja da Covilhã. Exercia anteriormente as funções de Gestora de Caixa.
VÍTOR MENDES é o Responsável da Loja de Matosinhos. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Clientes.
JOSÉ QUINTAS é o Responsável da Loja da Póvoa do Varzim. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Clientes.
RAQUEL RODRIGUES é a Responsável da Loja de Penafiel. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
MARIA GORETTI é a Responsável da Loja de Gondomar. Exercia anteriormente as funções de Gestora de Caixa.
ROSA ANDRADE é a Responsável da Loja de Guimarães. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
JOSÉ MATOS é o Responsável da Loja de Vila Nova de Famalicão. Exercia anteriormente as funções de Técnico Comercial.
CARLOS RIBEIRO é o Responsável da Loja de Braga. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
CRISTINA FERNANDES é a Responsável da Loja de Vila Real. Exercia anteriormente as funções de Gestora de Caixa.
LUÍS NUNES é o Responsável da Loja de Bragança. Exercia anteriormente as funções de Gestor de Caixa.
ANTÓNIA ANGÉLICA LOPES é o Responsável da Loja de Viana do Castelo. Exercia anteriormente as funções de Subgerente.
29
30
ESCAPADELAS
ÁFRICADOSUL
NA GRANDE NAÇÃO DE ‘MADIBA’
África do Sul. Onde paisagens naturais dramáticas rivalizam com uma formidável diversidade de flora e fauna
selvagens; onde extensas cidades, nas quais antigamente nada mais existia para além de mato, se fixaram e
ainda hoje parecem vibrar ao ritmo de velhos cânticos tribais; onde a mistura de povos e culturas deu lugar a uma
sociedade sofrida em conflitos por liberdades consagradas. Para sempre, a terra que viu nascer ‘Madiba’.
Terra de safaris emocionantes e de promontórios épicos, de danças tribais e de indumentárias coloridas, de praias de extensão e de vinhos de
especialidade, África do Sul é, acima de tudo, um país de contrastes. A
ele acorrem turistas e curiosos de todos os pontos do mundo, ávidos de
aventura e de calor, ambos facilmente encontrados, com o tradicional
pôr do Sol africano em pano de fundo. Se é de emoções fortes que se
fala, o Parque Nacional Kruger é o local a visitar. Uma das mais antigas
reservas naturais do planeta e a mais importante de todo o continente
africano, o parque é considerado o melhor local para a observação da
vida dos animais selvagens. Este é o território dos ‘Big Five’, os cinco
mamíferos de maior porte - leões, búfalos, elefantes, leopardos e rinocerontes podem aqui ser vistos de perto.
Deixando o reino da selva e rumando à praia, Durban é um ponto particularmente popular. O tempo é agradável durante todo o ano ao longo
de vastos quilómetros de areias macias, as águas providenciam condições óptimas para a prática de desportos náuticos e o porto, o mais
movimentado do país, estabelece a ligação com os navios e as rotas
vindas do Índico, trazendo uma ampla diversidade de produtos.
A Cidade do Cabo é outro dos pontos de visita obrigatórios em África do
Sul. Conhecida por ‘Cidade Mãe’, a Cidade do Cabo encontra-se rodeada
pela icónica Table Mountain, outro importante milestone natural. Possui
uma variedade de actividades que se espraiam por jantares dignos de
realeza num dos restaurantes do centro, a tomar um banho de vinho
numa das reputadas herdades da zona, a explorar luxuriantes jardins
botânicos ou avistar baleias, sem esquecer um pulo a Cape Point, testemunha de muitos naufrágios. A apenas 11 km, a Ilha Robben, hoje
popular ponto turístico de contexto histórico, teve em Nelson Mandela
- ‘Madiba’ - o seu prisioneiro mais famoso. Em tempos desterro para
leprosos, hospício e base de treino defensivo, o local considerado Património da Humanidade pela UNESCO foi prisão para alguns dos principais activistas anti-apartheid e líderes da democracia sul-africana.
Já a ‘Cidade do Ouro’, Joanesburgo, é a mais rica e a mais cosmopolita
do país - aqui fervilha uma das maiores florestas humanas da actualidade, curiosamente, paredes meias com aquele que é considerado o
berço da humanidade, Sterkfontein, abrigo de fósseis com mais de três
milhões de anos.
ZAKUMI,
O LEOPARDO DE FRANJA VERDE
Em 2010, África do Sul é referência incontornável por motivos desportivos, uma vez que é o país anfitrião da Taça do Mundo de Futebol, um
evento inesquecível co-organizado com a FIFA que promete trazer ainda mais alegria e cor a uma nação, já de si, electrificante.
A mascote oficial da competição é o
leopardo Zakumi, representante do
espírito aventureiro, hospitalidade, orgulho e bom coração dos sul-africanos. De franja verde para passar mais
despercebido nos relvados, um pouco
como a camuflagem sarapintada que
ostenta na selva, Zakumi confidencia
apenas um ponto fraco: a sua energia
contagiante em campo requer períodos regulares de sesta!
BILHETEDE
IDENTIDADE
África do Sul
Cidade do Cabo (legislativa), Pretória (administrativa)
e Bloemfontein (judicial)
Língua
Inglês, Afrikaans, Ndebele, Sepedi, Setswana, Sotho,
Swati, Tshivenda, Xhosa, Xitsonga, e Zulu
População 47.9 milhões de habitantes
Fronteira
Namíbia, Botswana, Zimbabwe, Moçambique, Swazilândia
e Lesoto
Moeda
Rand
Curiosidade Tem no Parque Nacional Kruger, com uma extensão
aproximada à da Bélgica, uma das suas atracções mais
apreciadas
País
Capital
A NÃO PERDER
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ANÃOPERDER
EXPOSIÇÃO
FILME-DVD
ALONG THE WAy DE FILIPE PINTO SOARES
ESTADO DE GUERRA
Esta é a segunda exposição de Filipe Pinto
Soares, depois da mostra apresentada em
Floating Dreams, em Setembro de 2009. Na
obra deste artista plástico, as peças resultam duma junção de criação de mecanismos
autónomos com a simbolização de anacronismos. Na elaboração de pequenos mundos, as
representações de Filipe Pinto Soares surgem
em caixas de luz e móbiles, esculturas em
movimento. É este o ponto em comum com
a exposição anterior, e o facto de pegar em
temas que tocam os universos políticos, sociais e humanos. As narrativas continuam
contidas numa visão microscópica do mundo.
A guerra é uma droga. Ninguém sabe isso
melhor do que o Sargento James, líder de
uma unidade de elite do exército cuja função
é o desarmamento de bombas em pleno
combate. Para fazer este enervante trabalho,
não é suficiente fazer o melhor: tem de se
ser bem sucedido numa zona onde a margem
para erro é zero, pensar tão diabolicamente
como um criador de bombas, ser implacável
e enérgico. “Estado de Guerra”, de Kathryn
Bigelow, tem sido fortemente aclamado pelos críticos e foi recentemente considerado
grande vencedor dos Óscares deste ano,
tendo arrebatado seis estatuetas douradas,
incluindo a de Melhor Filme e Melhor Realizador.
aspiração: a liberdade. Para lá da dor e do
amor, da submissão e da independência, dos
seus desejos e os que lhe tinham imposto ao
longo da sua vida, Zarité podia contemplá-la
com serenidade e concluir que tinha tido uma
boa estrela.
DANÇA
Nesta exposição, estes mundos orgânicos são
inseridos em mecanismos de estética depurada. Os recortes que envolvem pequenos universos fechados, invólucros de personagens
que representam situações dum quotidiano
possível, as máquinas do tempo, as viagens
simbólicas, a urgência dum olhar distanciado,
o alerta e a razão máxima da ciência, tudo é
ampliado a uma imagem de fantasia. Em Along
the Way, Filipe Pinto Soares explorou dois temas, o tempo e as viagens. O tempo que foge
e que não é controlável, as viagens como retrato duma memória que permanece, real
e palpável. Dois mundos que se tocam num
presente antagónico. No tempo fora do tempo,
surge uma árvore/bomba, o spectrum como
objecto arqueológico ou uma Kalashnikov com
uma narrativa interior, um universo de plantas e árvores em destruição. Nas viagens, as
imagens são simples resgates de boas recordações, sem ironia nem simbolismos, apenas
retratos dum tempo possível.
Espaço Arte Tranquilidade, na Rua Rodrigues
Sampaio, 95, Lisboa.
De 29 de Abril a 22 de Junho. Quarta a Sábado: das 13h às 20h (encerra aos feriados).
Entrada Livre.
THE MICHAEL JACkSON DANCE TRIBUTE
LIVRO
A ILHA DEBAIXO DO MAR, ISABEL ALLENDE
Para quem era uma escrava na Saint-Domingue dos finais do século XVIII, Zarité
tinha tido uma boa estrela: aos nove anos
foi vendida a Toulouse Valmorain, um rico fazendeiro, mas não conheceu nem o esgotamento das plantações de cana, nem a asfixia
e o sofrimento dos moinhos, porque foi sempre uma escrava doméstica. A sua bondade
natural, força de espírito e noção de honra
permitiram-lhe partilhar os segredos e a
espiritualidade que ajudavam os seus, os escravos, a sobreviver, e a conhecer as misérias
dos amos, os brancos. Quando foi levada pelo
seu amo para Nova Orleães, Zarité iniciou
uma nova etapa onde alcançaria a sua maior
O Rei da Pop renasce no palco do Casino
de Espinho - “The Michael Jackson Dance
Tribute” é o ponto de partida para uma
viagem pelos melhores êxitos da consagrada
carreira de Michael Jackson, desde os carismáticos Jackson Five até à actualidade. O
inconfundível moonwalk, as coreografias de
break dance acrobático, os ritmos do hip-hop e uma explosão de energia e movimento
trazem a cena os hits do maior showman de
todos os tempos.
Casino de Espinho - Até 4 de Julho.
Domingo, Terça, Quarta e Quinta-feira, às 22H30
Sexta-feira e Sábado, às 23H00

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