ANEXO I-a ARQUITETURA DA REDE INFOSUS II

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ANEXO I-a ARQUITETURA DA REDE INFOSUS II
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA EXECUTIVA
DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SUS
CENTRO TECNOLÓGICO DE INFORMÁTICA
ANEXO I-a
ARQUITETURA DA REDE INFOSUS II
1.
Descrição da rede INFOSUS II
A Rede INFOSUS II, Infovia Integrada do Sistema Único de Saúde (SUS),
consistirá em infra-estrutura de telecomunicações, a ser utilizada pelo
Ministério da Saúde (MS), e todos os órgãos vinculados ao SUS, tais como:
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Agência de Vigilância
Sanitária (ANVISA), Centrais de Medicamentos Básicos (CMB), Central de
Transplantes, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, Estabelecimentos
de Atenção à Saúde (EAS), Instituto Nacional do Câncer (INCA), Centrais
SAMU, etc. Estes órgãos estarão interconectadas a Rede INFOSUS através da
Internet ou backbone MPLS, objeto desta licitação.
A concepção da Rede INFOSUS II fortalece a estratégia do Governo Federal
em possuir uma rede de telecomunicações privativa e segura no âmbito
Federal. Esta rede deverá prover infra-estrutura física e lógica para que todos
os serviços, como correios eletrônicos, acesso à Internet, transferência de
arquivos, autenticação de usuários através de autoridades certificadoras,
integração de sistemas legados, gerência e segurança da informação, dentre
outros, possam ser utilizados, e ainda, normatizados e padronizados.
As premissas básicas da organização desta Rede têm a seguinte formação:
a.
Um canal permanente e dedicado entre Brasília e Rio de Janeiro e duas
saídas para internet (RJ e BSB);
b.
Um Backbone Nacional, capaz de interligar Núcleos Regionais do
Ministério e Hospitais Federais, Institutos, Centrais de Transplante a
Brasília e Rio de Janeiro, segundo planilhas constantes do Anexo I-e;
c.
Disponibilização de sistemas de conexões Banda Larga para acesso via
Internet das centrais SAMU, Farmácias DST/AIDS, dentre outras;
d.
Circuitos dedicados para conexão com unidades interinstitucionais tais
como, SERPRO, RNP, CBPF, CEF.
1.1.
Arquitetura da rede
A arquitetura da Rede INFOSUS II prevê a implementação de um
Backbone Nacional, usando a tecnologia MPLS, para a
interconexão do DATASUS situado no Rio de Janeiro à rede do
Ministério da Saúde em Brasília, os Núcleos Regionais do
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Ministério da Saúde distribuídos nas Unidades Federativas do
Brasil, e as diversas Unidades Administrativas de Saúde nos
Estados. Os pontos principais da rede INFOSUS II consistem de
dois sites, um localizado em Brasília, na Esplanada dos Ministérios
Bloco “G” Anexo “B” Subsolo, e outro no Rio de Janeiro, Rua
México, 128 – 7º Andar – Centro.
A INFOSUS II abrangerá as seguintes estruturas, de acordo com
os respectivos lotes:
1.1.1.
Lote 01
a.
Backbone Nacional
MPLS: DATASUS em Brasília, DATASUS no Rio de
Janeiro, os Núcleos Regionais do MS; ANVISA,
ANS, Centrais de Transplante, Central de
Medicamentos
Básicos,
Hospitais
Federais,
Institutos do MS, dentre outras;
b.
Contingência
da
Central de Transplantes: Link ponto-a-ponto de
redundância para Central de Transplantes localizada
no aeroporto Internacional de Brasília.
1.1.2.
Lote 02
a.
Link Internet: Dois
acessos de 128 Mbps, sendo um no DATASUS
Brasília e outro no DATASUS Rio de Janeiro;
b.
Estrutura
de
Contingência: Circuito ponto-a-ponto entre os sites
do DATASUS em Brasília e Rio de Janeiro;
c.
Conexões em Banda
Larga: Link para acesso de unidades das Centrais
SAMU, Farmácias de DST/AIDS, dentre outras,
doravante denominada rede WEBSUS.
d.
Circuitos Dedicados:
Links ponto a ponto para conexões de unidades
interinstitucionais, tais como, SERPRO, CEF, RNP,
CBPF.
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A Figura 1.1 a seguir, ilustra a Rede INFOSUS II, não contemplando
todas as conexões da mesma.
FIGURA 1.1 – REDE INFOSUS II WEBSUS
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1.2.
Backbone Nacional MPLS
1.2.1.
Nó Principal
Categoria: C2
Roteador: Tipo 1
A Rede INFOSUS II prevê a implementação de um
Backbone Nacional, que permitirá agregar à rede
múltiplos tipos de tráfego, tais como: dados, suporte a
processamento distribuído de dados, consulta e
replicação de bases de dados, através de tecnologia
MPLS.
As portas dedicadas ao Nó Principal são identificadas
como porta “A”, conforme ilustrado na Figura 1.1. Estes
nós serão interconectados à nuvem MPLS através de
porta Gigabit Ethernet e acesso de 128 Mbps.
Cada acesso da porta “A” deverá ser conectado a
01(hum) roteador em cada localidade informada. O
roteador será do tipo I e seguirá os padrões do Anexo I-d.
Os circuitos deverão ser providos com redundância de
meios de acesso e a licitante deverá apresentar na
proposta a solução técnica utilizada.
Cabe ressaltar que os circuitos contratados deverão ser
implementados de forma que sejam exclusivos da rede
INFOSUS II. A contratada não poderá compartilhar a
infra-estrutura disponibilizada para o acesso do circuito
(porta, acesso e roteador) com outros clientes que não
seja o contratante.
1.2.2.
Nós de Contingência (Brasília e Rio
de Janeiro)
Categoria: C6
Roteador: Tipo 1
Deverá ser fornecido um canal de contingência dedicado
através de tecnologia Gigabit Ethernet com banda de 256
Mbps por porta, com possibilidade de expansão até 1
Gbps entre Brasília e Rio de Janeiro, de forma a suprir as
necessidades de integração, alternativas de roteamento e
contingência da Rede INFOSUS II. Estas portas são
identificadas como acesso “E” e “F”, conforme ilustrado
na Figura 1.1.
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Cada acesso das portas “E” e “F” deverá ser conectado
a 01(hum) roteador em cada localidade informada. O
roteador será do tipo I e seguirá os padrões do anexo I-d.
O circuito deverá ser provido com redundância de meios
(última milha e backbone) e a licitante deverá apresentar
na proposta a solução técnica utilizada.
1.2.3.
Nós de Acesso
1.2.3.1.
Categorias: C1
Roteador: Tipo 2
As portas de acesso ao Backbone INFOSUS II
são identificadas como portas “B” conforme
ilustrado na Figura 1.1.
Os nós de acesso (portas “B”), nos quais
chegam os circuitos, serão responsáveis pela
interconexão ao backbone Nacional. O
dimensionamento dos pontos necessários está
demonstrado nas tabelas do Anexo I-e –
INFOSUS – LOTE 1
Cada acesso deverá ser conectado a 01(hum)
roteador em cada localidade informada. O
roteador será do tipo II e seguirá os padrões do
Anexo I-d.
1.2.3.2.
Categorias: C4
Roteador: Tipo 3
Prover conexão ao backbone nacional para
agências, fundações e centrais do Ministério da
Saúde, tais como ANVISA, ANS, FUNASA,
CENADI – Central Nacional de Distribuição de
Imunobiológicos- dentre outras.
1.2.4.
Contingência da Central de
Transplantes
Categoria: C3
Roteador: Tipo 2
O link de contingência deve ser C3, porém de meio físico
de transmissão distinto do link primário (C1). Não será
permitido uso de tecnologia celular; tais como EDGE, 3G
ou outra similar.
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O nó de contingência da Central de Transplante será
responsável pela redundância da conexão entre a Central
de Transplantes localizada no aeroporto internacional de
Brasília e o Core da Rede INFOSUS II. O
dimensionamento do ponto necessário está demonstrado
nas tabelas do Anexo I-e INFOSUS – LOTE 1.
Cada acesso da Central de Transplantes localizada no
aeroporto internacional de Brasília, tanto o principal
quanto contingência deverá ser conectado a 01 (hum)
equipamento com função de roteamento. Caso o
equipamento a ser utilizado seja do tipo roteador, o
mesmo deverá ser do tipo II e seguirá os padrões do
Anexo I-d, e os equipamentos para acesso primário e de
contingência não poderão ser os mesmos.
1.2.5.
Circuitos Temporários
Categoria: C5
Roteador: Tipo 3
Os nós de acesso (portas “B”) dos circuitos temporários
serão responsáveis pela interconexão dos eventos do
Ministério da Saúde ao backbone Nacional. O quantitativo
e dimensionamento dos pontos necessários (porta e
acesso) não estão demonstrados nas tabelas do Anexo Ie, sendo dimensionados de acordo com a necessidade do
Ministério da Saúde.
Cada acesso deverá ser conectado a 01(hum) roteador
em cada localidade informada. O roteador será do tipo III
e seguirá os padrões do Anexo I-d.
1.3.
Circuitos de Acesso à INTERNET
Categoria: C2-INT
Roteador: Tipo 1
Deverá ser provido acesso por link à INTERNET, inicialmente
através de dois acessos de 128 Mbps, com tecnologia GigaBit
Ethernet, um no site do DATASUS em Brasília e o outro no Rio de
Janeiro. A critério da contratante poderão ser solicitados mais um
link de mesma especificação para cada localidade. Em caso de
instalação do segundo link de acesso a contratada será
responsável pelo balanceamento de carga entre os dois
roteadores.
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A contratante poderá solicitar a expansão de velocidade destes
acessos por múltiplos de 128Mbps até 1Gbps.
As portas dedicadas, para acesso à INTERNET, estão identificadas
como portas “C” e “D”, conforme ilustrado na Figura 1.1.
Cada acesso deverá ser conectado a 01 (hum) roteador em cada
localidade informada. O roteador será do tipo I e seguirá os
padrões do Anexo I-d.
Os circuitos deverão ser providos com redundância de meios de
acesso e a licitante deverá apresentar na proposta a solução
técnica utilizada.
O Ministério da Saúde através do DATASUS possui o protocolo
BGP-4 para seus links Internet, portanto é necessário que a
contratada tenha a capacidade de implantação do protocolo BGP-4
para os links de Internet fornecidos.
Não será necessário a contratada fornecer blocos de
endereçamento IP. O DATASUS dispõe de endereços próprios.
1.4.
Circuitos Interinstitucionais (Ponto-a-Ponto)
Categoria: C7
Roteador: Tipo 2
Os circuitos interinstitucionais, destinados à interconexão com o
SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados), CEF
(Caixa Econômica Federal) e CBPF (Centro Brasileiro de
Pesquisas Físicas), RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa)
deverão possuir um link dedicado para esta interconexão, fora da
rede MPLS. Tais circuitos deverão obedecer ao dimensionamento
apresentado no Anexo I-e. A Contratada será responsável apenas
pela infra-estrutura de Telecomunicações (links, acessos, portas e
roteadores).
Cada acesso deverá ser conectado a 01(hum) roteador. O roteador
será do tipo II e seguirá os padrões do Anexo I-d.
1.5.
Conexões em Banda Larga
Categoria: C8
Roteador: A ser definido pela contratada, desde que equipamento
homologado pela ANATEL.
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Os circuitos de acesso banda larga, são destinados às conexões
das unidades à Internet. Estes circuitos devem ser específicos para
tráfego de dados.
2.
CIRCUITOS OBJETO DA CONTRATAÇÃO
Os circuitos descritos no Anexo I-e (Planilhas de demandas de Pontos do
Ministério da Saúde) fazem parte do escopo para contratação no presente
termo de referência.
3.
GLOSSÁRIO
Para melhor compreensão dos textos descritos neste edital, faz-se necessária
a explanação de alguns termos, apresentados a seguir:
Rede INFOSUS II: Rede composta de uma única infra-estrutura de
comunicação de dados, voz e multimídia administrada pelo DATASUS. Em
consideração às suas aplicações, é considerada como a Infovia Integrada do
Sistema Único de Saúde (SUS);
Backbone Nacional MPLS: Arquitetura de Rede que prevê a implementação
de um Backbone Nacional, usando a tecnologia MPLS, para a interconexão dos Núcleos Regionais do MS nas Unidades Federativas do Brasil;
Banda Larga – Canal de comunicação com alta capacidade de transmissão de
informação numa dada unidade de tempo, permitindo o acesso rápido e
simples aos sistemas de informação. Neste documento, refere-se às
transmissões de dados com velocidade superior a 256 kbps em ambos os
sentidos.
Nó Principal: Pontos principais da Rede INFOSUS II, localizado nos Ministério
da Saúde/DATASUS em Brasília e no Rio de Janeiro funcionando como sites
principais e de contingência;
Núcleos Regionais: Representações do MS, localizadas nas capitais
estaduais, que têm como funções apoiar os governos estaduais e municipais.
Atualmente, estão instaladas em 26 estados com exceção de Brasília;
Porta B: São os pontos de presença da Rede INFOSUS II das diversas
organizações e entidades usuárias, a exemplo das Unidades Administrativas
do SUS (Agência de Vigilância Sanitária – ANVISA, Departamento de
Informática do SUS - DATASUS, as Centrais de Transplantes, Hospitais
Federais, dentre outras);
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Nós de Contingência: Localizados no Ministério da Saúde/DATASUS em
Brasília e DATASUS no Rio de Janeiro, são interligados permanentemente
como uma solução pró-ativa para efeito de contingência dos serviços da Rede
INFOSUS II;
Nó de Contingência da Central de Transplante: É o circuito entre o Nó
Principal e a Central de Transplante localizada no aeroporto internacional de
Brasília;
Circuitos Interinstitucionais: São circuitos fora da rede MPLS destinados à
interconexão com Instituições que não fazem parte do Ministério da Saúde;
Nós de Acesso à INTERNET: Localizados no Ministério da Saúde/DATASUS
em Brasília e Rio de Janeiro, permitindo dois acessos alternativos
permanentes, mutuamente contingenciados, da Rede INFOSUS II para a
INTERNET.
Rede MPLS “FullMesh”: Rede baseada no protocolo MPLS “Full_Mesh”, que
é uma rede em que todos os pontos podem se comunicar diretamente sem a
necessidade de mediação de roteador central para esta comunicação.
WEBSUS: Conexão em Banda Larga à Internet Pública permitindo o acesso
rápido e simples aos sistemas de informação do SUS.
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