Tudo que você sempre quis saber sobre as boquilhas “OTTO LINK”

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Tudo que você sempre quis saber sobre as boquilhas “OTTO LINK”
Tudo que você sempre quis saber sobre as boquilhas
“OTTO LINK” mas nunca ousou perguntar...
prof. Guto( www.saxmania.com )
5 de Setembro de 2004
Desde sua invenção em 1842 até o final dos anos 30, o saxofone demorou a
adquirir popularidade, mantendo-se como apenas mais um instrumento de
acompanhamento em bandas, obscuro e sem destaque. Apenas o clarinetista
virtuoso Sidney Bechet conseguiu levar o sax soprano a uma posição de
destaque nos anos 20. Não devido ao instrumento em si, mas pela sua
personalidade forte e seu estilo único que ele desenvolveu no clarinete antes de
comprar seu primeiro sax soprano em 1919. Bechet era uma celebridade em
Nova Orleans tocando com músicos como Louis Armstrong e impressionando
platéias com seu volume alto, forte vibrato e grande destreza técnica.
Entretanto, o músico mais frequentemente creditado como responsável por
trazer o saxofone para o primeiro plano, como um instrumento de solo no estilo
popular americano “Jazz” foi o Coleman Hawkins. Sua gravação célebre da
música “Body and Soul” em 1939 colocou o sax em posição definitiva de
destaque. Imediatamente todo saxofonista, incluindo futuros gigantes como o
Sonny Rollins e John Coltrane, compraram a música transcrita deste album
esperando aprender algo.
Com esta mudança de perspectiva, os músicos modernos da época passaram a
procurar formas de projetar melhor seu som e diferenciá-lo do que vinha sendo
feito até então. Começaram então a aparecer boquilhas de metal no mercado,
que por ser um material que vibra mais, favorecia um som mais rico.
Cronologia dos modelos da Otto Link
Foi no início dos anos 40 que foi então introduzida no mercado a primeira
boquilha Otto Link de metal, modelo “Master Link”:
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Em paralelo também era vendido uma versão em massa deste modelo, a um
preço menor, chamada “Tone Edge”:
Este modelo é hoje conhecido por “Slant Signature” (assinatura em ângulo) para
diferenciá-lo do modelo atual que também se chama “Tone Edge” mas tem a
assinatura horizontal, perpendicular ao eixo da boquilha. Este modelo é o mais
procurado e valorizado no mercado de “vintages” (antigos e raros) de hoje.
Naturalmente este modelo é mais raro que os de metal devido à menor
durabilidade de seu material.
A boquilha de metal tinha duas canaletas onde corria a presilha que mantém a
palheta no lugar. Boquilhas atuais das marcas Sugal, Lawton e Explicasax (
www.explicasax.com.br ) usam este mesmo conceito de presilha. Este modelo
de massa tem a maior camera interna e o mais baixo baffle de todos os modelos
Otto Link fabricados até hoje. Por isto estas tocam melhor com uma abertura
mais fechada.
Em seguida veio o modelo “4****”. Esta boquilha era essencialmente a mesma
que a “Master Link” com uma presilha mais padrão em forma de anel. Músicos
como o Coleman Hawkins e Ben Webster usaram este modelo.
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Nesta época a marca Otto Link já tinha estabelecido sua reputação no mercado
e crescia o número de músicos conhecidos que as tocavam. Veja este anúncio
de 1939-40 mostrando músicos de Orquestras célebres da época como as de
Benny Goodman, Tommy Dorsey, Gene Krupa, Count Basie, entre várias outras.
Note em especial três músicos que já eram ou ficaram muito famosos no círculo
do Jazz: Coleman Hawkins, Lester Young e Joseph (Joe) Allard.
Joe Allard se tornou o mais célebre professor de saxophone e clarinete de Nova
York com quem praticamente todo grande músico dos anos 30-70 estudou. Ele
era conhecido como o professor com quem você tinha que ter aula se quisesse
melhorar a qualidade de seu som. Seu ensino sempre foi controverso entre
professores por ele usar técnicas diferentes das convencionais mas foi muito
bem aceito pelos músicos que estudaram com ele. Um dos mais conhecidos
promotores de sua metologia nos dias de hoje é o saxofonista David Liebman.
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O próximo modelo “Tone Master” foi o primeiro com o peculiar guia para presilha
no topo da boquilha. A eficácia deste dispositivo em estabilizar a presilha é
discutível mas a partir deste modelo este se tornou a marca registrada das Otto
Link. Este modelo é muito similar ao anterior com um pouco mais de projeção.
Em paralelo, o modelo de massa “Reso Chamber” (com cada letra escrita dentro
de um círculo) foi produzido, caracterizado por um som escuro e aveludado:
As primeiras boquilhas “Reso Chamber” não tinham sua abertura gravada. Este
número foi adicionado mais tarde.
Depois destes varios modelos em sua primeira década de existência, a marca
Otto Link estabeleceu um nome sólido no mercado com músicos de alto calibre
as endorsando. Um notório musico que tocou por anos o modelo “Tone Master”
no seu saxofone Selmer “Super Balanced Action”, mudando mais tarde para o
modelo seguinte ”Super Tone Master” foi o célebre John Coltrane.
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Desde o início o número de série era sempre gravado no lado e a abertura na
mesa. Infelizmente não é do meu conhecimento existir nenhum recorde
relacionando estes números de série a épocas ou modificações de projeto ou
fabricação.
Como ainda se faz hoje por varios fabricantes de instrumentos musicais, foram
lançados algumas variações destes modelos ajustados para a preferência
pessoal destes endorsers como suas iniciais junto ao modelo.
Veja por exemplo estas boquilhas modelo “Tone Master” (Coleman) Hawkins
Special pra sax tenor, com as iniciais HS gravadas na mesa e modelo ”Reso
Chamber” Joe Allard pra sax alto, com as iniciais JA:
Estas versões especiais eram disponíveis em uma única abertura, por isto as
iniciais eram colocadas no lugar onde normalmente se vê o número da abertura.
A modelo HS por exemplo media 0.092 polegadas.
Foi então no início dos anos 50 que a Otto Link lançou seu modelo de maior
sucesso, a “Super Tone Master”. Até hoje boquilhas deste período até por volta
de 1970 são consideradas as melhores já feitas desta marca. Entre os modelos
de metal este é o mais procurado no mercado atual de “vintages”.
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As primeiras do modelo “Super Tone Master” eram fabricadas em Nova York
com número de série do lado e a abertura marcada na mesa, como as
anteriores. Também tinham a peculiaridade de ter os dois anéis na parte na
ponta que liga ao tudel juntas com o texto “OTTO LINK Co. Inc. NEW YORK,
N.Y.” abaixo dos dois anéis:
Este modelo, hoje conhecido como “Super Tone Master New York”, tinha um
camera mais larga, com paredes concavas, fazendo seu corpo ser mais largo e
criando um som super encorpado nos graves, mas sem a projeção dos modelos
seguintes.
Logo em seguida a fábrica foi transferida para Pompano Beach na Flórida. Lá
eles continuaram a produzir praticamente a mesma boquilha com o material
transferido da fábrica de Nova York por um curto tempo, com pequenas
mudanças. Não dizia mais Nova York, teve o protetor de dentes encurtado um
pouco, o número da abertura mudou para o lado da boquilha e elas passaram a
ter uma qualidade sonora um pouco mais brilhante:
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Finalmente lançaram então o modelo que continuou a ser fabricado na Florida
por mais de duas décadas, o modelo mais procurado no mercado de “vintages”
de hoje por oferecer um bom compromisso entre um som encorpado e projeção:
Neste modelo o nome Otto Link foi mudado para entre os dois anéis como é até
hoje, a camera interna foi dimuida e dependendo da época foi adicionado mais
ou menos “roll-over” no baffle, que eh uma pequena onda logo na ponta da
boquilha nos primeiros 5 milimetros sob a ponta da palheta. O roll-over quando
acertado em forma e tamanho dá à boquilha uma projeção maior ao mesmo
tempo que mantém as características do resto da geometria da boquilha. Se for
muito alto mata o som e a boquilha perde resposta. Baffle com roll-over é uma
arte muito delicada que poucos dominam. Certos períodos do modelo Florida
são melhores ou piores devido a este detalhe. Todos os modelos anteriores
tinham um baffle reto, sem o roll-over.
Também a partir deste modelo os números de série desapareceram e mais tarde
foram adicionadas as letras “U.S.A.” no lado oposto de onde é gravado “Super
Tone Master”. No período final das Flórida o comprimento da boquilha foi
extendido de aproximadamente uns 6 milimetros, sem razão aparente.
Por volta de 1975, a fabrica foi mudada novamente, desta vez para Elkhart no
estado de Indiana. Elkhart era considerada a capital do instrumento musical pois
muitas fabricas estavam lá. Até hoje grandes fabricantes americanos como a
Conn-Selmer (USA) são localizados nesta cidade.
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O modelo do periodo seguinte manteve o mesmo nome “Super Tone Master”.
Este modelo é hoje conhecido por “Early Babbitt”, nome do novo fabricante,
novamente para se distinguir do modelo atual:
As primeiras que sairam da nova fabrica usavam materia prima vinda da fábrica
anterior na Florida. Estas foram somente acabadas em Elkhart. Em seguida
usaram um molde novo que se distingue por ter o diâmetro interno que conecta
com o tudel um pouco maior.
Outra mudança foi que a camada entre o foleado a ouro exterior e o latão que é
o material básico da boquilha foi substituída de prata por níquel. Note que ouro
não adere bem ao latão, por isto é preciso esta camada intermediária para “ligar”
os dois metais. O níquel tem a tendência de descascar com o tempo, enquanto
que o ouro e a prata vão desaparecendo, se apagando pela ação abrasiva do
uso.
Este modelo tem mais projeção que as Flórida, com um som mais focado por
terem a ponta mais estreita. O número da abertura gravado no lado das Early
Babbitt é um pouco maior que os das Flórida. Manteve-se a gravação “U.S.A.”
até os modelos atuais.
O grande sucesso das Otto Link foi sempre no mercado de sax tenor, nunca
sendo tão popular nos outros tipos de sax: alto, soprano e barítono. Nesta
fábrica da Babbitt, o modelo para soprano teve sua câmera interna reduzida, o
que o fez ficar bem brilhante. Esta característica é mantida até o modelo atual.
Com a mudança para a Babbitt, o modelo de massa voltou a se chamar “Tone
Master” mas com a assinatura Otto Link horizontal, perpendicular ao eixo da
boquilha. Como as de metal, estas tem o diametro interno que conecta ao tudel
maior. Tambem tem o U.S.A. gravado, a ponta mais larga e praticamente o
mesmo baffle que as Flórida. No modelo para sax alto o baffle foi levantado um
pouco, aumentando sua projeção. O modelo para soprano teve sua camara
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interna diminuída como na boquilha Selmer Soloist vintage, com um som
bastante agradável:
Finalmente em 1980 começou a fabricação do modelo que é comercializado
hoje. Capitalizando no sucesso das “Super Tone Master” antigas, este modelo
manteve o mesmo nome. Este modelo tem um som mais escuro que as “Early
Babbitt” pois teve material retirado do baffle. Mais recentemente foi lançado o
modelo “Super Tone Master NY” em referência à primeira “Super Tone Master”
feita em New York. Este modelo novo tem uma camera mais larga como as
antigas tinham e a ponta mais larga, proporcionando um som mais encorpado
nos graves:
O modelo NY se tornou então o modelo atual favorito de muitos por ter um som
mais encorpado que o modelo que não tem o NY. Enquanto as de tenor deste
período atual tiveram material retirado do baffle fazendo-as soar mais escuras, o
modelo de alto manteve o baffle alto e portanto sua projeção é mais acentuada.
Principalmente o modelo de massa atual “Tone Master” no sax alto tem uma
projeção similar às Babbit antigas.
A qualidade e uniformidade do foleado na produção atual da “Super Tone
Master” é considerada medíocre, o que significa que há muita variação de uma
boquilha para outra. É sempre uma prática recomendada se experimentar varias
boquilhas do mesmo modelo pra escolher a que melhor agrada ao músico.
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Em uma experiência recente, eu experimentei 10 boquilhas atuais, das quais
apenas 2 realmente me satisfizeram, 4 eram aceitáveis e as outras 4 eram ruins
para o meu gosto. Meu critério de avaliação incluiu: projeção, uniformidade de
resposta nos varios registros, brilho e coloração sonora.
Finalmente, na virada do milênio foi lançado o modelo “Millenium”, uma edição
especial que é basicamente o mesmo que o foleado a ouro mas com um
acabamento prateado fosco e protetor de dentes de cor azul. De acordo com a
J.J. Babbitt, foram feitas somente 2000 boquilhas deste modelo comemorando a
passagem ao ano 2000:
Há também o modelo atual chamado Otto Link RG em metal e massa mas estas
não têm nada a ver com os modelos discutidos aqui, sendo mais parecidas fisica
e sonoramente com as boquilhas da marca Berg Larsen:
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A Fabricação
As boquilhas Otto Link de metal sao fabricadas em duas metades que são então
soldadas e depois trabalhadas até atingir a forma final. Em seguida ela é
gravada com as inscrições, foleada com níquel (ou prata nos modelos antigos) e
é aplicado o protetor de dente. Se passar a inspeção final ela é então foleada a
ouro e posta a venda.
Se após a inspeção final for detetado algum problema de qualidade ela é
marcada com as letras “2ND” e rejeitada. O termo 2ND em inglês é a abreviação
de “segundo” e neste caso se refere a uma boquilha de “segunda qualidade”.
Em geral o problema é simplesmente cosmético como esta que teve o número
da abertura 7* gravado duas vezes:
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Algumas destas boquilhas acabam aparecendo a venda no mercado de usados
e são uma boa oportunidade para se obter uma Otto Link por um preço mais
barato. Além de serem únicas por terem o 2ND, elas tem uma coloração
também única de níquel. Eu já tive a oportunidade de ver 3 destas a venda em
ocasiões diferentes, inclusive esta da foto, agora parte de minha coleção
pessoal.
O Sistema de Numeração
A abertura nas boquilhas Otto Link são numeradas de forma crescente usando
números inteiros intercalados pelo símbolo “*” que significa meio. Portanto uma
abertura 7* significa sete e meio. Esta fica no meio do caminho entre uma
abertura 7 e uma 8.
Note que outros fabricantes como a Brilhart antiga usava o número para indicar
a abertura e o símbolo “*” para indicar o comprimento da face (distancia da
ponta da palheta até onde ela encontra a boquilha). Neste caso boquilhas com
numerações 7 e 7* teriam a mesma abertura mas face de comprimentos
diferentes (medio sem ‘*’ e curta com ‘*’).
Há varios websites que listam a correspondência entre o número gravado na
boquilha e a abertura em milésimos de polegada. Cada fabricante tem um
sistema diferente. Por exemplo aqui: www.saxophone.org/facings.html
Note também que as boquilhas antigas tinham muita variação entre o número
marcado e a abertura real, fora o fato que muitas boquilhas antigas no mercado
hoje foram posteriormente alteradas. Então, nunca confie no número marcado
em boquilhas usadas como indicação de sua abertura.
Clones
Com o grande sucesso das boquilhas Otto Link “vintage”, ao longo do anos
apareceram varios modelos no mercado clonando principalmente o modelo
“Super Tone Master Florida” em metal e o modelo “Slant Signature” em massa.
Em varios casos, o fabricante atual adiciona um elemento como maior projeção,
“terminada a mão” ou algo parecido para aumentar seu valor de mercado.
Varios fabricantes de boquilhas a mão atual oferecem ou um modelo “baseado”
nas Otto Links antigas ou o serviço de aplicar as características do modelo
antigo numa boquilha do modelo atual . Alguns deles são apresentados abaixo:
www.mouthpieceheaven.com
www.jgerber.com
www.saxquest.com
www.bovesax.com/br
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Estes são os clones legítimos que tem grande valor em qualidade mecânica e
sonora.
Por outro lado, é crescente o aparecimento de boquilhas falsificadas que são
vendidas como se fossem da marca que copiam, mas na verdade são copias
baratas sem qualidade nenhuma e com o único propósito de extorquir dinheiro
do comprador desavisado. Novamente, a regra básica é: experimente antes de
comprar!
Modificações Comuns
A presilha atual das Otto Link de metal é de qualidade muito inferior às antigas.
Ela é feita de metal muito maleável com tolerâncias mecânicas exageradas que
rapidamente degradam com o uso. O resultado final é um suporte inconsistente
da palheta de uma vez à próxima.
Muitos usam presilhas alternativas. As mais usadas são:
•
•
•
•
Selmer prateada para boquilha Selmer tenor de metal
Berg Larsen para boquilha de sax barítono
Vandoren Optimum para boquilha tenor V16
Rovner e BG de couro (estas abafam um pouco o som)
Com a tendência da música moderna Pop e Rock para sons mais brilhantes e
mais versatilidade no controle da boquilha, duas modificações comuns são
encontradas em boquilhas antigas em circulação no mercado de usados:
1) Refaceamento (em geral as abrindo mais que a original)
Refaceamento é uma arte. Cada milésimo de milímetro é importante.
Muitos se dizem conhecedores mas há apenas alguns artesãos
reconhecidos em refacear Otto Links mantendo suas características
sonoras originais com ótimo resultado, como os listados nos links acima, na
sessão de Clones.
Uma boquilha mais aberta com uma palheta mais mole favorece a
produção de uma onda sonora do tipo dente-de-serra, o que significa que a
palheta oscila com amplitude maior, batendo na boquilha a cada ciclo e
retornando rapidamente. Este tipo de onda é rico em harmônicos, ao
contrário da onda mais senoidal que é produzida por boquilhas fechadas
com palheta mais dura, como as usadas antigamente. A faixa de
numeração mais procurada atualmente para Otto Links fica entre 7 e 10.
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2) Adição de material no baffle
Adicionar baffle, quando bem feito proporciona mais brilho e projeção à
boquilha enquanto mantém suas características sonoras gerais definidas
pelo formato da camera interna. Veja abaixo o exemplo de uma boquilha
modificada desta forma através da adição de material epoxy:
Nota Final
Como acontece por exemplo com os célebres saxofones Mark VI pela Henri
Selmer, a J.J. Babbitt também é vitima de seu próprio sucesso do passado,
tendo suas boquilhas “vintage” como forte concorrentes do seu produto atual.
Por isto tanto a Selmer como a J.J. Babbitt não têm interesse em alimentar este
mercado fornecendo informações precisas sobre seus dados históricos. As
informações neste artigo foram coletadas das várias fontes listadas abaixo,
algumas mais confiáveis que outras. Apesar de eu não ter motivos para
discreditar nenhuma informação apresentada aqui, erros ou imprecisões são
possíveis de ter ocorrido.
Se você tiver alguma informação complementar ou corrigindo algo apresentado
neste artigo eu ficaria muito agradecido que entrasse em contato comigo através
de meu website www.saxmania.com .
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Referências
[1] o livro “The Sax & Brass Book” publicado por Miller Freeman Books.
[2] o livro “The Saxophone is my voice” por Ernest Ferron.
[3] www.mouthpieceheaven.com/misc/ottolink.htm - uma cronologia completa
dos modelos Otto Link, de onde várias fotos e informação neste documento
foram tiradas. Este site também descreve como diferentes características de
uma boquilha afetam sua resposta.
[4] boquilhas que estiveram em leilão no site www.ebay.com e minha coleção
pessoal de Otto Links, de onde as outras fotos neste documento foram obtidas.
[5] grupos de discussão no site www.saxontheweb.net , o newsgroup
alt.music.saxophone e colegas músicos profissionais, de onde parte da
informação apresentada aqui foi obtida.
[6] www.jjbabbitt.com - fabricante atual das boquilhas Otto Link
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