8. Abordagem Sistêmica Conteúdo 1. Abordagem Sistêmica 2
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8. Abordagem Sistêmica Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO Conteúdo 1. Abordagem Sistêmica 2. Cibernética 3. Teria Geral dos sistemas 4. Sistema Empresa Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: “Administração - Teoria, Processo e Prática” Chiavenato, Idalberto - Editora Campus “Introdução à teoria Geral da Administração” Chiavenato, Idalberto - Editora Campus “Teoria da Administração - Curso Compacto” Barris Neto, João Pinheiro de - Editora QualityMark Site para Consulta Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas- Sebrae www.sebrae.com.br Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 1. Abordagem Sistêmica Abordagem sistêmica se baseia na idéia de que um objeto de estudo possui muitas dimensões e facetas que podem ser estudadas por várias ciências e que conceitos e princípios vindos de diferentes ciências podem ser empregados no estudo e compreensão de um fenômeno por determinada ciência. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 2 2. Cibernética A palavra Cibernética vem do do grego, kybernetiké, que significa condutor, governador, piloto. Essa palavra foi cunhada por Norbert Wiener (1894-1964) em 1948 como o nome de uma nova ciência que tinha por objetivo compreender os fenômenos naturais e artificiais através do estudo dos processos de comunicação e controle nos seres vivos, nas máquinas e nos processos sociais. Ele publicou um livro chamado: Cybernetics. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 2. Cibernética UNIRIO Continuação A cibernética é definida como a ciência da comunicação e do controle, voltada para objetivos, e seu campo de estudo são os sistemas, pois é a comunicação que os integra e controle que regula seu funcionamento. Para estudar os sistemas, a cibernética usa modelos, que são representações simplificadas e esquemáticas de um fenômeno complexo do mundo real Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 3 3. Teoria Geral dos Sistemas Teoria interdisciplinar desenvolvida pelo biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy, por volta da década de 50, capaz de transcender aos problemas de cada ciência e proporciona princípios e modelos gerais para todas as ciências envolvidas. Com essa teoria, as descobertas efetuadas em cada ciência passaram a poder ser usadas pelas outras ciências. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Bertalanffy demonstrou o isomorfismo das várias ciências, permitindo maior aproximação entre as suas fronteiras e o preenchimento dos espaços vazios entre elas. Essa teoria estabelece que os sistemas não podem ser completamente compreendidos apenas pela análise separada de cada uma de suas partes. Ela se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração. Com isso, os muitos ramos do conhecimento passaram a tratar seus objetivos de estudos como sistemas. Dentre eles está a Administração. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 4 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação É um conjunto integrado de partes inter-relacionadas, que têm um objetivo comum. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Exemplo: Sistema Respiratório Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 5 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Sistemas e seus Relacionamentos Sistema Ambiente Saídas ou Resultados Entradas ou Insumos A B C D Limites ou Fronteiras E Sub-sistemas A, B, C, D e E Retroalimentação (Feedback) Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Sistemas e seus Relacionamentos Entradas ou Insumos O sistema importa e recebe insumos (inputs) do ambiente, como por exemplo, recursos, energia e informação, que lhe proporciona os meios necessários para seu funcionamento. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 6 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Sistemas e seus Relacionamentos Saídas ou Resultados As entradas são processadas e transformadas em resultados que são então exportados pelo sistema (outputs) para o ambiente, na forma de produtos ou serviços, energia ou informação. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Sistemas e seus Relacionamentos Retroalimentação (feedback) Informação sobre o funcionamento do sistema, no sentido de regulá-lo ou mantê-lo dentro de certos parâmetros. Portanto, a parte de saída do feedback é a informação sobre o funcionamento e a parte entrada do feedback é a regulação do sistema. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 7 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Sistemas e seus Relacionamentos Controle Envolve monitoração e avaliação do feedback para determinar se um sistema está se dirigindo para a realização de sua meta. Se necessário, ajustes na entrada e no processamento são feitos para garantir a meta. O papel do feedback e do controle é garantir que os outros componentes do sistema transformem corretamente os insumos em produtos garantindo que o sistema alcance sua meta. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Sistemas e seus Relacionamentos Subsistemas São as partes do sistema interligadas que processam toda a atividade e constituem o sistema. A divisão do trabalho exige a especialização das partes do sistema. Exemplo: Os departamentos ou subdivisões de uma organização. O sistema digestivo, respiratório do corpo humano. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 8 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Sistemas e seus Relacionamentos Ambiente É tudo aquilo que envolve externamente um sistema, ou seja, tudo aquilo que está além das fronteiras ou limites do sistema. O ambiente contém outros sistemas. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Sistemas e seus Relacionamentos Limites ou Fronteiras Constituem a separação entre o que é o sistema e o que é o ambiente que o envolve externamente. Representam as periferias do sistema que se relaciona com o ambiente externo Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 9 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Exemplo: Estrutura de um Sistema de Fabricação Ambiente Sinais de Feedback Sinais de Feedback Sinais de Controle Controle pela Administração Sinais de Controle Entrada de Matéria-Prima Processo de Produção Saída de Produtos Acabados Fronteira do Sistema Outros Sistemas Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Classificação de sistemas Os sistemas podem ser classificados quanto à sua: Natureza: sistemas naturais e sistemas artificiais Origem: sistemas físicos e concretos e sistemas abstratos e conceituais Tipo: sistemas abertos e sistemas fechados Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 10 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Quanto à sua natureza Sistemas Naturais Sistemas Artificiais Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Sistemas Naturais Os sistemas naturais englobam coisas da natureza, como por exemplo, o sistema do corpo humano. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 11 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Sistemas Artificiais Os sistemas artificiais são aqueles criados pelo homem . Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Quanto à sua Origem Sistemas Físicos e Concretos Sistemas Abstratos e Conceituais Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 12 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Sistemas Físicos e Concretos Compostos de equipamentos, instalações e de objetos Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Sistemas Abstratos e Conceituais Compostos de conceitos, abstrações, hipóteses e idéias Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 13 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Quanto ao seu Tipo Sistemas Fechados Sistemas Abertos Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Sistemas Abertos Apresentam intensas relações com o ambiente externo, através de múltiplas entradas e saídas. Como suas entradas e saídas não são completamente conhecidas, são sistemas probabilísticos. São conhecidos por sistemas orgânicos. Exemplo: Organizações Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 14 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Sistemas Fechados São sistemas cujo intercâmbio com o ambiente (entradas e saídas) é pequeno e conhecido, sendo portanto determinísticos: a uma determinada entrada corresponde determinada uma saída. São conhecidos por sistemas mecânicos. Exemplo: Máquinas e equipamentos UNIRIO Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Tipologia dos Sistemas de Informação Abertos Abstratos Artificiais Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 15 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Características Gerais dos Sistemas Globalidade Entropia Homeostazia Propósito Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Globalidade Qualquer mudança, por menor que seja, feita em uma parte do sistema, provoca alterações em todo o sistema. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 16 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Entropia Todo sistema, ao longo do tempo, tende a se desintegrar se não houver uma troca de energia (no caso de sistemas de informações, troca de informações) com seu sistema maior, ou seja, com o seu macro sistema. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação A entropia é importante para a idéia de sistemas de informações. Se as informações de uma organização são tratadas de forma que não reflitam o que a organização necessita, a organização deixa de usar essas informações e seu sistema de informação não sendo útil, deixará de ser usado e se desintegrará. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 17 3. Teoria Geral dos Sistemas Continuação Homeostazia Os sistemas se adaptam ao seu ambiente, ou seja, ao seu macro sistema Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] 3. Teoria Geral dos Sistemas UNIRIO Continuação Propósito Todo sistema tem um objetivo bem definido. Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 18 4. Sistema Empresa Meio Ambiente Modificações nas leis e regulamentos Alterações nas reserves de recursos naturais. Sistema Empresa Condições de competição Sitema de Informação Entrada: materiais,, energia, informação Entrada: Dadoss Entrada : Dados Sistema de Software Saída: Dados Saída: Informaçã o Saída: produtos, bens, serviçcos inovações tecnológicas Prloblemas econômicos inflação renda crescimento Mudanças nas condições sócio-políticas Simone Bacellar Leal Ferreira – [email protected] UNIRIO 19
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