Anexo I - Memorial Descritivo Av. Leopoldo Zarling pdf

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Anexo I - Memorial Descritivo Av. Leopoldo Zarling pdf
PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
Avenida Leopoldo Zarling – Bombinhas SC
- PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
DE VIAS URBANAS -
Pavimentação, Drenagem Pluvial,
Sinalização Viária e Execução de passeios
Avenida Leopoldo Zarling
Bombinhas - SC
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Projeto Básico – Dez/2013
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PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
Avenida Leopoldo Zarling – Bombinhas SC
INDICE
1 DESCRIÇÃO DA PROPOSTA ............................................................................................ 3 2 JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA ....................................................................................... 3 3 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS ................................................................ 5 3.1 SERVIÇOS PRELIMINARES ...................................................................................... 5 3.1.1 Administração Local de obra ................................................................................... 5 3.1.2 Sinalização de segurança ....................................................................................... 5 3.1.3 Placa de Obra ......................................................................................................... 6 3.1.4 Abrigo Provisório ..................................................................................................... 6 3.2 Movimentação de terra ................................................................................................ 7 3.2.1 Escavação e aterro ................................................................................................. 7 3.3 DRENAGEM PLUVIAL ................................................................................................ 9 3.3.1 Caixas de Ligação, Bocas de lobo e Boca de Bueiro ............................................. 9 3.3.2 Poços de visita ...................................................................................................... 10 3.3.3 Locação de tubulação ........................................................................................... 11 3.3.4 Tubulação de drenagem ....................................................................................... 13 3.4 PAVIMENTAÇÃO ...................................................................................................... 14 3.4.1 Locação dos serviços de pavimentação ............................................................... 15 3.4.2 Reforço e Base...................................................................................................... 15 3.4.3 Revestimento do pavimento .................................................................................. 18 3.4.4 Meio fio e guias ..................................................................................................... 21 3.4.5 Passeios ................................................................................................................ 23 3.4.6 Ciclovia .................................................................................................................. 24 3.4.7 OBRAS DE ACESSIBILIDADE ............................................................................. 25 3.4.8 SINALIZAÇÃO VIÁRIA .......................................................................................... 26 3.5 Obras COMPLEMENTARES .................................................................................... 31 3.5.1 Remoções e Remanejamento/adequações de interferências .............................. 31 3.5.2 Urbanização .......................................................................................................... 32 Projeto Básico – Dez/2013
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PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
Avenida Leopoldo Zarling – Bombinhas SC
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DESCRIÇÃO DA PROPOSTA
O projeto propõe a execução de obras de pavimentação, drenagem, execução de ciclovias,
passeios com acessibilidade e sinalização na Av. Leopoldo Zarling, servindo a mobilidade urbana e,
principalmente ao sistema de transporte coletivo urbano e regional, compondo também uma malha de
ciclovias entre estas localidades.
O projeto compreende a substituição e/ou recuperação do pavimento existente, totalmente
inadequado a função de acessibilidade e mobilidade urbana, além de resolver os problemas de
drenagem.
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JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA
O município de Bombinhas (SC) adquiriu sua emancipação há apenas 11 anos que se deu,
em parte, pela incapacidade no atendimento à demanda por infraestrutura da antiga sede, deixando
que os inúmeros moradores residentes e ligações viárias ficassem abandonados ao tempo, sendo
apenas objeto de reparos e melhorias eventuais, na época de verão, quando havia um grande
contignete de visitantes que fluiam para a região. A emancipação permitiu que o município viesse a
planejar sua infraestrutura, mesmo dentro dos limitados recursos disponíveis.
Ainda muitas ruas e acessos às principais localidades e bairros, apresentam deficiências
quanto à pavimentação, especialmente as vias estruturais de ligação, que atendem a mobilidade
urbana e as linhas de transporte coletivo urbano, intermunicipal, o abastecimento de mercadorias
além do atendimento às funções e serviços básicos como acesso aos moradores para suas
residências, para os locais de trabalho, escola, posto de saúde, etc.
A dificuldade de locomoção e de acessibilidade dos moradores ocasionada pela má qualidade
do piso natural ou da má qualidade do pavimento existente que, em muitos períodos do ano ficam
praticamente intransitáveis em face da temporada de chuvas, acumulando lama, lixo e permitindo o
avanço da vegetação rasteira sobre as áreas carroçáveis, tornando os caminhos muitas vezes
intransitáveis. Quando de tempos excessivamente secos, no verão, a poeira passa a ser o vilão,
impregnando as residências e provocando dificuldades respiratórias.
Além disto, a maioria das vias não dispõe de passeios para pedestres, tornando-as
inacessíveis a pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
Somado aos problemas citados, há necessidade de dotar a cidade de uma rede cicloviária,
como forma de ofertar uma mobilidade passiva, saudável, que não impacte no tráfego e que venha a
ser um elemento de integração sócio-espacial.
A situação existente penaliza áreas carentes tornando-as ainda mais degradadas.
As melhorias propostas no projeto permitirão maior conforto aos munícipes em seus
deslocamentos, maior integração territorial, melhoria significativa para na segurança, a redução do
índice de doenças transmissíveis através de meios hídricos durante o período chuvoso ou pelo
acúmulo de poeira verificada durante o período seco.
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PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
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Diante o exposto, a Prefeitura Municipal de Bombinhas considera importante oferecer esta
infraestrutura de pavimentação das vias, dos passeios e das ciclovias, utilizando soluções que
permitem o deslocamento com fluidez pelo sistema de transporte urbano e a acessibilidade bem
como o acesso a todos os cidadãos a infraestrutura técnica e social, indo ao encontro da redução das
desigualdades sociais.
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS
É de responsabilidade da empresa contratada a manutenção e a limpeza das obras e por
onde os equipamentos e os caminhões trafegarem. Onde houver benfeitorias, será de
responsabilidade da empresa contratada recompor o mesmo, a suas expensas, depois que o trecho
tiver sido recebido pela fiscalização. É de responsabilidade da CONTRATADA qualquer tipo de dano
que venha a ser causado a terceiros (inclusive danos a infraestrutruas existnetes) pela realização dos
serviços contratados.
Quando houver chuvas contínuas ou casos específicos definidos pela fiscalização que
impeçam a utilização dos equipamentos, os serviços deverão ser paralisados, sob pena de a empresa
ser responsabilizada pelos acidentes que advirem do não atendimento dessa paralisação.
A contratada será responsável pela sinalização diurna e noturna do local onde estiver
trabalhando, bem como a sinalização necessária ao desvio do trânsito (se necessário). Todo e
qualquer acidente que venha a ocorrer por falha dessa sinalização será de responsabilidade da
Empresa.
A contratada se empenhará em tornar mínima a interferência dos seus trabalhos com o
trânsito de pedestres e de veículos, criando facilidades e meios que demonstrem esta preocupação. A
FISCALIZAÇÃO participará da análise dos problemas previsíveis e das soluções a serem adotadas.
3.1
3.1.1
SERVIÇOS PRELIMINARES
Administração Local de obra
A contratada deverá manter durante a execução da obra um encarregado de obra, um
engenheiro de obra e um engenheiro auxiliar para executar os serviços de administração local da
obra, além de vigas para a segurança da obra.
A unidade de pagamento é mês e o custo remunera todo o pessoal que atua na
administração local da obra (engenheiros, encarregados e vigias), veículos utilizados na
administração, material de escritório.
O custo unitário remunera o valor mensal dispêndio com a administração da obra, incluindo a
mão de obra de administração, veículos da administração, despesas de escritório (material de
consumo).
3.1.2
Sinalização de segurança
É de responsabilidade da contratada providenciar toda a sinalização de segurança durante a
execução de toda obra. Todos os materiais e equipamentos a serem empregados deverão possuir
prévia autorização da fiscalização.
A sinalização será medida seguindo a extensão da obra, em metros lineares.
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O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera a mão de obra,
aquisição de materiais, ferramentas, equipamentos, transporte até o local de aplicação e a
manutenção até o final da obra.
3.1.3
Placa de Obra
A placa será destinada à identificação da obra, de acordo com o Manual de Placas de Obra,
que regulamenta os modelos de placas e adesivos indicativos de obras contratadas pelo Agente
Financeiro.
A placa deverá se confeccionada em chapa plana metálica galvanizada pintada com tinta a
óleo ou tinta esmalte, estruturada sobre barrotes de madeira ou perfis metálicos. A placa possuirá
tamanho de 2,50 x 4,00m (1 unidade), sendo que o modelo, seu conteúdo, padrão de cores e
tamanhos das letras ou símbolos deverão seguir as especificações apresentadas no Manual, com
orientação da FISCALIZAÇÂO.
A placa deverá ser fixada pela CONTRATADA em local visível a ser indicado pela
FISCALIZAÇÂO, preferencialmente nos acessos principais ou voltadas para a via que forneça melhor
visualização das mesmas. Deverá ser mantida em bom estado de conservação, inclusive quanto à
integridade dos padrões de cores, durante todo o período de execução das obras, substituindo-a ou
recuperando-a quando verificado o seu desgaste ou precariedade, ou ainda por solicitação da
FISCALIZAÇÃO.
A medição será feita pela área, em metros quadrados, de placa instalada.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera a fabricação da placa,
entrega no local de instalação, escavação do solo, montagem, posicionamento e fixação da estrutura
da placa e fixação da placa metálica.
3.1.4
Abrigo Provisório
O abrigo provisório deverá abrigar o escritório da obra em formato de container de
2,20x6,20m em chapa de aço nervurado trapezoidal,com isolamento termo-acústico e chassis
reforçado com piso de compensado naval,inclusive instalações elétricas e hidro-sanitárias, composto
por:

Escritório

Banheiro com 1 vaso sanitário, 1 lavatório, 1 mictório, 4 chuveiros.
O canteiro de obras deverá apresentar boas condições de segurança e limpeza, e ordenada
circulação, nele se instalando depósitos e escritório, e onde serão mantidas placas de identificação
da obra, diário de obra, toda a documentação relativa aos serviços, na qual se incluem desenhos,
especificações, contratos, cronogramas, etc.
O canteiro de obras deverá ser mantido limpo, removendo-se periodicamente lixo e entulhos.
A medição será feita por unidade por mês (unidade x mês).
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O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera a instalação e a
manutenção do canteiro, durante o período das obras.
3.2
MOVIMENTAÇÃO DE TERRA
3.2.1
Escavação e aterro
3.2.1.1
Escavação
As escavações deverão ser realizadas segundo a linha de eixo, respeitando o alinhamento e
cotas indicados no projeto e/ou determinações da Fiscalização.
A escavação compreenderá a remoção de qualquer material abaixo do revestimento do
pavimento até as linhas e cotas especificadas no projeto e ainda a carga, transporte e descarga do
material nas áreas e depósitos previamente aprovados pela Fiscalização.
A escavação deverá ser mecânica, utilizando um trator de esteiras de 160 HP,
sendo possível a execução de escavação manual em função das interferências existentes, a critério
da Fiscalização.
Visto que as obras são usualmente localizadas em áreas de passagem pública, deverão ser
observados os aspectos de segurança dos transeuntes e veículos. Os locais de trabalho deverão ser
sinalizados, de modo a preservar a integridade tanto do público em geral, como dos operários e
equipamentos utilizados.
Deverão ser definidos e mantidos acessos alternativos, evitando-se a total obstrução da
passagem de pedestres e/ou veículos.
Quando a escavação em terreno de boa qualidade tiver atingido a cota indicada no projeto,
deverá ser feita a regularização e limpeza do fundo da vala.
Em especial no primeiro metro de profundidade da escavação, esta deverá ser realizada
cuidadosamente para identificação e proteção de interferências não assinaladas no projeto.
Todas as interferências localizadas deverão ser identificadas e cadastradas, atualizando-se
os desenhos de projeto. Deverão ser seguidas as orientações da Fiscalização para escoramento e/ou
remanejamento das interferências localizadas.
O serviços serão medidos por volume de material escavado, em metros cúbicos.
Não serão pagas escavações em excesso, que ultrapassem as dimensões previstas em
projeto, sem que sejam absolutamente necessárias e justificadas. O mesmo critério caberá à
remoção e recomposição desnecessárias de pavimentos.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o equipamento e
pessoal necessários para a execuçaõ dos serviços.
3.2.1.2
Carga, transporte e descarga
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Os volumes de corte da região em que o solo não possuir capacidade de suporte, devem ser
destinados ao bota-fora.
É responsabilidade da empresa contratada o transporte do material escavado até o bota fora.
Para esta obra, o bota-fora previsto será uma área próxima a obra indicada em projeto, ou a
critério da fiscalização (DMT 5 km).
Os caminhões deverão apresentar boa vedação e capacidade mínima de carregamento de 6
m³, devendo atender às normas e horários estipulados pelos órgãos competentes do Município.
A medição será feita pelo volume escavado, em metros cúbicos.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o equipamento e
pessoal necessários para execução do serviço, considerando o coeficiente de empolamento do
material no preço unitário.
3.2.1.3
Regularização e compactação do subleito
Operação destinada a conformar o leito estradal, transversal e longitudinalmente,
obedecendo às larguras e cotas constantes do projeto.
Para este serviço será aproveitado o próprio material existente na via.
As exigências deste item, não eximirão as construtoras das responsabilidades futuras com
relação às condições mínimas de resistência e estabilidade que o solo deverá satisfazer.
Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos
previamente.
EQUIPAMENTOS

Trator com lâmina frontal

Carregador frontal

Caminhões basculantes

Motoniveladora com escarificador

Rolo pé-de-carneiro, pneumático, compactador liso, autopropulsores

Carro tanque com barra distribuidora de água

Equipamento pulvi-misturador ou grade de discos.
A superfície do subleito deverá ser regularizada de modo que assuma a forma determinada
pela seção transversal e demais elementos de projeto.
Tanto a superfície do leito a ser aterrada, como a escavada, deverão ser previamente
escarificadas até uma profundidade de 15 cm.
Quando necessário, é obrigatoriamente feito o umedecimento ou secagem do material a
compactar, até obter-se a umidade ótima.
Quando não se dispuser de equipamento pulvi-misturador, a homogeneização da umidade
poderá ser feita com sucessivas passagens do carro tanque distribuidor de água, seguido de
motoniveladora, que recolherá o material umedecido numa leira e assim sucessivamente até ter-se
todo o material enleirado, promovendo-se então o seu novo espalhamento para fins de compactação.
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Na compactação deverá obter-se a densidade mínima de 100% do ensaio Normal de
compactação.
Após a regularização e compactação, deve proceder-se a relocação do eixo e dos bordos,
permitindo-se as seguintes tolerâncias:

± 2 cm em relação às cotas de projeto.

± 5 cm quanto à largura da plataforma.
A medição será feita pela área regularizada, em metros quadrados.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o equipamento e
pessoal necessários para execução do serviço.
3.3
3.3.1
DRENAGEM PLUVIAL
Caixas de Ligação, Bocas de lobo e Boca de Bueiro
Executar lastro de concreto simples Fck ≥ 15MPa.
Alvenaria será executada com blocos maciços, com dimensões modulares e uniformes, faces
planas, arestas vivas, textura homogênea, duros e sonoros, isentos de trincas, lascas ou outros
defeitos visíveis.
Argamassa de assentamento de cimento e areia no traço 1:3
Argamassa de revestimento da alvenaria e regularização do fundo, com hidrófugo;
Aço CA50/60 para armadura complementar;
Tampa de concreto armado.
Obedecer às características dimensionais e demais recomendações existentes no projeto,
para cada caso.
Escavação manual em terra de qualquer natureza e apiloamento do fundo.
Quando executada em piso pavimentado, deve estar alinhada ao mesmo e receber o mesmo
tipo de acabamento na tampa. Um eventual desnível nunca poderá ser maior que 1,5cm. Os vãos
entre as paredes da caixa e a tampa não poderão ser superiores a 1,5cm (NBR 9050).
Argamassa de revestimento da alvenaria e regularização do fundo: argamassa traço 1:3:0,05
(cimento, areia peneirada - granulometria até 3mm - e hidrófugo).
As caixas devem ter tubulações de entrada e saída distante do fundo no mínimo 10cm.
Antes de entrar em funcionamento, executar um ensaio de estanqueidade, saturando por no
mínimo 24hs após o preenchimento com água até a altura do tubo de entrada.
Decorridas 12hs, a variação não deve ser superior a 3% da altura útil (h).
As paredes devem ser paralelas às linhas de construção principais e aprumadas.
Tampa: concreto fck ≥ 20MPa, armado conforme projeto, aço CA- 50.
Vedação da tampa de inspeção com argamassa de rejunte e areia.
Verificar dimensões conforme projeto, alinhamento, esquadro e arestas da alvenaria e tampa
de inspeção (não é permitido o empenamento da tampa de inspeção).
Verificar a estanqueidade do conjunto (acompanhar ensaio).
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Verificar os vãos da tampa (máx. 1,5cm) e o perfeito nivelamento com o piso, quando
instalada em piso pavimentado.
Verificar o rejunte das tampas às caixas para evitar entrada ou saída de detritos ou mau
cheiro.
A medição será feita por unidade executada completa, inclusive tampa.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera as despesas com
materiais, mão de obra, transportes e serviços de escavação e reaterro.
3.3.2
Poços de visita
Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de
instalação das obras referidas, atendendo ao que dispõem as prescrições específicas para os
serviços similares. Recomenda-se, no mínimo, os seguintes equipamentos:
a) Caminhão basculante;
b) Caminhão de carroceria fixa;
c) Betoneira ou caminhão betoneira;
d) Motoniveladora;
e) Pá carregadeira;
f) Rolo com pactador metálico;
g) Retroescavadeira ou valetadeira;
h) Guincho ou caminhão com grua ou “Munck”;
Os poços de visita deverão ser constituídos de duas partes componentes: a câmara de
trabalho, na parte inferior e a chaminé que dá acesso à superfície na parte superior. Os poços de
visita serão executados com as dimensões e características fixadas pelo projeto específico. Os poços
serão assentes sobre a superfície resultante da escavação regularizada e compactada, executandose o lastro com concreto magro dosado para resistência característica à compressão mínima (fck,
mm), aos 28 dias, de 11MPa.
Após a execução do lastro, serão instaladas as fôrmas das paredes da câmara de trabalho e
os tubos convergentes ao poço. Em seguida procede-se à colocação das armaduras e à concretagem
do fundo da caixa, com a conseqüente vibração, utilizando concreto com resistência característica à
compressão mínima (fck, mm), aos 28 dias, de 20Mpa. Concluída a concretagem das paredes, será
feita a desmoldagem, seguindo-se a colocação da laje pré-moldada de cobertura da caixa, executada
com concreto dosado para resistência característica à compressão mínima (fck, mm), aos 28 dias, de
20MPa, sendo esta provida de abertura circular com a dimensão da chaminé.
A laje de cobertura do poço poderá ser moldada “in loco” executando-se o cimbramento e o
painel de fôrmas, posteriormente retirados pela chaminé. Sobre a laje será instalada a chaminé de
alvenaria com tijolos maciços recozidos, rejuntados e revestidos internamente com argamassa de
cimento e areia no traço 1:4, em massa. Alternativamente, a chaminé poderá ser executada com
anéis de concreto armado, de acordo com os procedimentos fixados na norma NBR 9794/87.
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Internamente será fixada na chaminé a escada de marinheiro, para acesso à câmara de
trabalho, com degraus feitos de aço CA-25 de 16 mm de diâmetro, chumbados à alvenaria, distantes
um do outro no máximo 30cm. Na parte superior da chaminé será executada cinta de concreto, onde
será colocada a laje de redução, pré-moldada, ajustada para recebimento do caixilho do tampão de
ferro fundido. A instalação do poço de visita será concluída com a colocação do tampão de ferro
especificado.
A medição será feita por unidade executada completa, inclusive tampa.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera as despesas com
materiais, mão de obra, transportes e serviços de escavação e reaterro.
3.3.3
Locação de tubulação
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições e o método de execução dos serviços
topográficos para locação da rede de drenagem.
A locação geral da obra deverá ser feita por profissionais experientes acompanhada de
profissional legalmente habilitado, e será indicada no projeto compreendendo o eixo longitudinal e as
referências de nível.
Todos os materiais para a locação (marcas, balizas, piquetes) devem satisfazer às
especificações aprovadas pela fiscalização.
Para a execução deste serviço deverão ser utilizados equipamentos topográficos de precisão,
inclusive sistema de nivelamento a laser para controle horizontal, vertical e de alinhamento, bem
como seus acessórios.
Todo equipamento e pessoal para sua realização deverá ser fornecido pela contratada, antes
do início da execução de cada etapa de obra, bem como estar a disposição quando indicação da
fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a ordem
para o início do serviço.
Após os serviços preliminares, será procedida a locação da obra seguindo rigorosamente as
indicações de projeto ou aquelas apontadas pela fiscalização.
Caso seja verificada discrepância, entre as reais condições do terreno e os elementos do
projeto, deverá ser comunicado, por escrito, à fiscalização, que providenciará a solução do problema.
Os trabalhos topográficos objetivam a fixação das obras no terreno de acordo com os projetos
executivos, estes trabalhos dizem respeito a locação e conferência de cotas das tubulações/galerias a
serem assentadas; obras especiais e cadastramento de obras executadas ou remanejadas.
A Contratada deverá dispor de equipe topográfica, com profissionais experientes e
instrumentos adequados para os serviços de locação e acompanhamento da obra.
Quando não existir na RNs área a ser trabalhada, deverá ser feito transporte de cotas com
nivelamento e contranivelamento.
A Contratada fará a locação da poligonal correspondente ao eixo da galeria e marcará os dois
bordos das valas a serem abertas.
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As cotas de fundo das valas deverão ser verificadas de 10 em 10 metros, antes do
assentamento da tubulação/galeria, para que sejam obedecidas as cotas de projeto, quer sejam nos
trechos planos com em aclives ou declives.
Para o uso de gabarito, as réguas deverão ser colocadas no máximo a 10m uma da outra e a
ordem de serviço conterá a numeração das estacas correspondentes ao trecho e a indicação para
cada estaca, de todos os elementos necessários à execução dos serviços, como sejam:
• cota do terreno (piquete) (CT)
• cota do projeto (geratriz inferior interna do tubo (CP)
• cota do bordo superior da régua (CP)
• declividade ( i )
• diâmetro (ø)
• altura do gabarito a ser utilizado (G)
• profundidade da geratriz inferior interna do coletor (P)
• altura do bordo superior da régua em relação ao piquete (H)
A medição será feita pela extensão de rede locada, em metros lineares.
O pagmento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o equipamento e pessoal
necessários para execução do serviço e acompanhamento da obra.
A Contratada deverá colocar no mínimo 4(quatro) réguas de cada vez, a fim de possibilitar
uma imediata verificação por meio de uma linha de visada.
Logo após o assentamento da tubulação/galeria, deverá ser feita verificação da cota da
geratriz superior da tubulação/galeria, particularmente, nas tubulações de grande diâmetro. A
verificação dessas cotas indicará possíveis recalques da tubulação, possibilitando assim, quando for
o caso, as correções necessárias.
Todas as obras subterrâneas encontradas e que não constam dos cadastros ou desenhos
fornecidos a Contratada, serão locadas e cadastradas.
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Os trabalhos topográficos efetuados pela Contratada serão verificados pela Fiscalização e
aqueles encontrados fora das tolerâncias estabelecidas serão obrigatoriamente refeitos.
Antes de iniciar a escavação, a Contratada fará a pesquisa de interferências no local
juntamente com o pessoal das concessionárias, a fim de confirmar o posicionamento correto das
utilidades mostradas nos desenhos de projeto.
Uma vez locado e nivelado o eixo da tubulação e colocadas estacas de amarração e RN fora
da área de trabalho, será iniciada a escavação para o assentamento dos tubos, a ser efetuada de
acordo com as dimensões e detalhes indicados no projeto.
Concluída a locação, a fiscalização procederá as verificações e aferições que julgar
oportunas. Somente após a aprovação da locação, pela fiscalização, a contratada poderá dar
continuidade aos serviços.
A contratada será responsável por qualquer erro na locação, que importe em discordância
com o projeto.
A constatação de erro na locação da obra, em qualquer tempo, implicará na obrigação da
contratada, por sua conta e prazo estipulado, proceder a modificações, demolições e reposições que
forem necessárias, à juízo da fiscalização.
A medição será feita pela extensão da rede a ser locada, em metros lineares.
O pagmento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o equipamento e pessoal
necessários para execução do serviço e acompanhamento da obra.
3.3.4
Tubulação de drenagem
As escavações deverão ser executadas de acordo com as cotas, larguras e alinhamentos
indicados no projeto. O fundo das cavas deverá ser compactado mecanicamente.
Para o reaterro deverá ser utilizado o material da própria escavação. É responsabilidade da
empresa contratada o transporte do material escavado excedente até o bota fora. Para assentamento
da tubulação, deverá ser executado berço em areia.
Para esta obra, o bota-fora previsto será uma área próxima a obra indicada em projeto, ou a
critério da fiscalização (DMT 5km).
Os caminhões deverão apresentar boa vedação e capacidade mínima de carregamento de 6
m³, devendo atender às normas e horários estipulados pelos órgãos competentes do Município.
O assentamento dos tubos será feito sobre pranchão de madeira e berço areia, lançado sobre
o terreno natural compactdo. Quando indicado em projeto, o berço será executado em concreto
usinado fck 15Mpa.
As juntas dos tubos serão feitas com geotêxtil não tecido, com a seguinte especificação: Nível
II (resistência à tração na direção de menor resistência de 12kN/m e resistência ao puncionamento de
2,6kN).
Os tubos terão suas bolsas assentadas no lado de montante para captar os deflúvios no
sentido descendente das águas. O assentamento dos tubos deverá obedecer às cotas e ao
alinhamento indicados no projeto.
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O reaterro, somente será autorizado depois de fixadas as tubulações e deverá ser feito, com
o material reaproveitado da escavação, em camadas com espessura máxima de 15cm, adensado
hidraulicamente, sendo compactado com equipamento manual até uma altura de 60cm acima da
geratriz superior da tubulação. Somente após esta altura será permitida a compactação mecânica,
que deverá ser cuidadosa de modo a não danificar a canalização.
Critérios de medição e pagamento:
A medição da escavação será feita pelo volume escavado, em metros cúbicos.
O pagamento da escavação será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o
equipamento e pessoal necessários para execução do serviço, considerando o coeficiente de
empolamento do material no preço unitário.
A medição do transporte será feita pelo volume escavado, em metros cúbicos.
O pagamento do transporte será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o
equipamento e pessoal necessários para execução do serviço, considerando o coeficiente de
empolamento do material (1,25) no preço unitário.
A medição da tubulação será feita pela extensão executada, em metros lineares,
discriminando-se o diâmetro interno das tubulações.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o fornecimento dos
materiais, assentamento e rejuntamento da tubulação.
A medição do berço de areia e o de concreto será feita pelo volume executado, em metros
cúbicos.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o fornecimento dos
materiais e execução do berço.
O transporte do material da jazida até a pista será pago separadamente, considerando o DMT
30 km, conforme especificado em planta, e volume medido compactado (o coeficiente de
empolamento deverá ser considerado no preço unitário).
A medição do pranchão de madeira para assentamento da tubulação será feita pela área
instalada, em metros quadrados.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o fornecimento dos
materiais e execução do serviço.
A medição do reaterro de vala será feita pelo volume executado compactado, em metros
cúbicos.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera a mão de obra,
ferramentas e equipamentos para execução dos serviços.
3.4
PAVIMENTAÇÃO
Projeto Básico – Dez/2013
14
PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
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3.4.1
Locação dos serviços de pavimentação
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições e o método de execução dos serviços
topográficos para locação da rede de pavimentação.
A locação geral da obra deverá ser feita por profissionais experientes acompanhada de
profissional legalmente habilitado, e será indicada no projeto compreendendo o eixo longitudinal e as
referências de nível.
Todos os materiais para a locação (marcas, balizas, piquetes) devem satisfazer às
especificações aprovadas pela fiscalização.
Para a execução deste serviço deverão ser utilizados equipamentos topográficos de precisão,
inclusive sistema de nivelamento a laser para controle horizontal, vertical e de alinhamento, bem
como seus acessórios.
Todo equipamento e pessoal para sua realização deverá ser fornecido pela contratada, antes
do início da execução de cada etapa de obra, bem como estar a disposição quando indicação da
fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a ordem
para o início do serviço.
Após os serviços preliminares, será procedida a locação da obra seguindo rigorosamente as
indicações de projeto ou aquelas apontadas pela fiscalização.
Caso seja verificada discrepância, entre as reais condições do terreno e os elementos do
projeto, deverá ser comunicado, por escrito, à fiscalização, que providenciará a solução do problema.
A Contratada deverá dispor de equipe topográfica, com profissionais experientes e
instrumentos adequados para os serviços de locação e acompanhamento da obra.
Quando não existir RNs na área a ser trabalhada, deverá ser feito transporte de cotas com
nivelamento e contranivelamento.
A medição será feita pela área locada, em metros quadrados.
O pagmento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o equipamento e pessoal
necessários para execução do serviço e acompanhamento da obra.
3.4.2
Reforço e Base
3.4.2.1
Reforço e subleito com rachão
Será executada uma camada de reforço do subleito nos trechos onde não há camada
consolidada da via existente.
Não será permitida a execução dos serviços, em dias de chuva.
O material constituinte do reforço do subleito será rachão, devido às características drenantes
deste material, devendo ser submetidos aos seguintes ensaios de caracterização: DNER-ME 080,
DNER-ME 122, DNER-ME 082.
Deverão apresentar Índice do Grupo, IG, igual ou menor que o IG do material do subleito.
Projeto Básico – Dez/2013
15
PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
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O índice de suporte Califórnia ISC deverá ser superior ao ISC do subleito (>6%) e expansão <
1,0% quando determinada através dos seguintes ensaios:

Compactação DNER-ME 129 (método A);

Índice suporte califórnia-ISC, método DNER-ME 049 com a energia de compactação
do método indicado.
São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução do reforço do subleito:

Motoniveladora pesada com escarificador;

Carro tanque distribuidor de água;

Rolos compactadores, tipo pé-de-carneiro, liso-vibratório e pneumático;

Grade de discos;

Pulvimisturador;

Caminhão caçamba.
A execução do reforço compreenderá as operações de mistura e pulverização, umedecimento
ou secagem dos materiais na pista, seguida de espalhamento, compactação e acabamento,
realizadas na pista devidamente preparada, na largura desejada e nas quantidades que permitam,
após a compactação, atingir a espessura projetada.
Quando houver necessidade de executar camada de reforço com espessura final superior a
20cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de
reforço será de 15 cm, após a compactação.
As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos
devem ser localizadas de forma que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados
até cursos d’água.
A regularização será executada prévia e isoladamente da construção de outra camada do
pavimento.
Após a execução do reforço, atingindo o greide de projeto, procede-se escarificação geral na
profundidade de 20cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e
acabamento.
A medição será feita pelo volume executado, medido após compactação, em metros cúbicos.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera os custos de todas as
operações e encargos para a execução do reforço do subleito com rachão, incluindo as operações de
espalhamento, homogeneização, pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e
acabamento, bem como os custos de manutenção, drenagem e conservação dos caminhos de
serviço.
O transporte do material da jazida até a pista será pago separadamente, considerando o DMT
para cada bairro, conforme especificado em planta, e peso específico de 1,84 t/m³ (em relação ao
material compactado na pista, conforme manual DNIT).
Projeto Básico – Dez/2013
16
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3.4.2.2
Camada de Base com material brita graduada
Serão empregados, exclusivamente, produtos de britagem, previamente classificados, na
instalação de britagem, nas três bitolas seguintes:

2"   > 1";

1" >  > 3/8";

3/8" > 
Os materiais classificados nas três bitolas acima enumerados em instalação adequada, de
modo que o produto resultante atenda às imposições granulométricas da faixa a seguir discriminada:
PENEIRA
2"
1 1/2"
3/4"
3/8"
nº 4
nº 40
nº 200
% QUE PASSA
100
90%-100%
50%- 85%
34%- 60%
25%- 45%
8%- 22%
2%- 9%
A diferença entre as percentagens que passam na peneira nº 4 e na peneira nº 40 deverá
variar entre 15% a 25%. A fração que passa na peneira nº 40 deverá apresentar limite de liquidez
inferior ou igual a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem
ultrapassados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%. A porcentagem do material que
passa na peneira nº 200 não deverá ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira nº 40.
O Índice de Suporte Califórnia não deverá ser inferior a 80% e a expansão máxima será de
0,5%, determinados segundo o ensaio de compactação realizado com a energia do ensaio
Modificado de compactação.
O agregado retido na peneira nº 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis,
isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, de matéria vegetal ou outra substância
prejudicial. No ensaio de abrasão Los Angeles, o desgaste deverá ser inferior a 55%.
São indicados os seguintes tipos de equipamento para a execução de base ou sub-base de
pedra britada graduada:

Carro-tanque distribuidor de água;

Motoniveladora pesada com escarificador;

Rolo compactador vibratório liso;

Rolo pneumático de pressão variável;

Ferramentas manuais;

Central de mistura dotada de unidade dosadora, com três silos (no mínimo),
dispositivo de adição de água com controle de vazão e misturador do tipo "pug-mill";

Veículos transportadores.
A critério da fiscalização poderão ser utilizados outros equipamentos que não os
relacionados.
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17
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Na central de mistura, as três bitolas de brita serão convenientemente proporcionadas, de
modo a fornecer o produto final de acordo com a faixa especificada; também será adicionada a água
necessária à condução da mistura de agregados à unidade ótima, mais o acréscimo destinado a fazer
frente às perdas das operações construtivas subseqüentes.
A brita graduada proveniente da central de mistura será transportada em caminhões
basculantes, que descarregarão as cargas na pista, onde o espalhamento será efetuado pela
motoniveladora. A seguir, será efetuado o acabamento manual, em espessura solta de acordo com a
compactação desejada para a camada.
A compactação terá início com o rolo pneumático de pressão variável, para evitar ondulação,
e terá prosseguimento com o rolo compactador vibratório liso; durante a operação de compactação
não poderão ser efetuadas, na área objeto de compressão, manobras que impliquem em variações
direcionais. Em cada passada, o equipamento utilizado deverá recobrir pelo menos a metade da faixa
anteriormente comprimida. Durante a compactação, se necessário, poderá ser promovido
umedecimento adicional da camada, mediante emprego do carro-tanque distribuidor de água.
Em locais inacessíveis ao equipamento especificado, a compactação requerida far-se-á com
o uso de compactadores vibratórios portáteis aprovados pela fiscalização.
O grau de compactação alcançado deverá ser no mínimo, igual a 100%, com relação à
massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio de compactação com energia do ensaio
Modificado de compactação, com a umidade do material compreendida dentro dos limites de umidade
ótima ± 2%.
O espalhamento do material destinado a preencher os vazios far-se-á por meios manuais ou
mecânicos, em quantidade suficiente para preencher os vazios do agregado, mas espalhado em
camadas finas e sucessivas, durante o que deve continuar a compressão.
Não sendo mais possível a penetração do material de enchimento a seco, deve-se proceder a
necessária irrigação, ao mesmo tempo em que se espalha mais material de enchimento e se continua
com as operações de compressão.
A medição será feita pelo volume aplicado, em metros cúbicos.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o fornecimento dos
materiais e todas aas operações de mistura, espalhamento, homogeneização, pulverização,
umedecimento ou secagem, compactação e acabamento, manutenção, drenagem e conservação de
caminhos de serviço.
O transporte do material da jazida até a pista será pago separadamente, considerando o DMT
30 km, conforme especificado em planta, e peso específico de 2,40 t/m³ (em relação ao material
compactado na pista, conforme manual DNIT).
3.4.3
Revestimento do pavimento
3.4.3.1
Imprimação
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18
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Consiste na aplicação de uma camada de material asfáltico sobre a superfície de uma base
concluída (base de brita graduada), antes da execução de um revestimento asfáltico qualquer. Esta
camada serve para aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico
empregado, promover condições de aderência entre a base e o revestimento e impermeabilizar a
base.
O material betuminoso utilizado será um asfalto diluído dos tipos CM–30.
A taxa de aplicação deverá ser de 1,2 l/m², devendo ser determinada experimentalmente
mediante absorção pela base em 24 horas.
O equipamento mínimo para a execução da imprimação asfáltica é o seguinte:

Para varredura: vassoura mecânica rotativa, ou vassouras comuns, quando a
operação é feita manualmente. Pode ser usado também o jato de ar comprimido;

Para distribuição do ligante: caminhão-tanque equipado com barra espargidora e
caneta distribuidora, bomba reguladora de pressão, tacômetro, termômetro, etc.
Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a imprimação asfáltica,
proceder-se a varredura da superfície de modo a eliminar o material solto existente. Quando a base
estiver muito seca e poeirenta deve-se umidecê-la ligeiramente antes da distribuição do ligante.
Aplica-se a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu
tipo, na quantidade certa e na maneira mais uniforme. Não deve ser aplicado em dias de chuva ou
quando esta estiver eminente.
Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento
do ligante. As faixas de viscosidade recomendadas para o espalhamento são de 20 a 60 segundos
Saybolt-Furol.
Deve-se executar a imprimação em toda a camada, em um mesmo turno de trabalho, e deixála fechada ao trânsito.
Quando isso não for possível, deve-se trabalhar em meia pista, fazendo a imprimação da
adjacente, logo que seja permitida sua abertura ao trânsito. A formação de poças de ligante na
superfície da base deve ser evitada.
Caso isso aconteça torna-se necessária a remoção das mesmas.
A fim de evitar a
superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e final das aplicações, devem-se colocar
faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o material betuminoso comece e cesse de
sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na
aplicação do material betuminoso deve ser corrigida.
O tempo de cura é geralmente de 48 horas, dependendo das condições climáticas
(temperatura, ventos...).
A medição será feita pela área executada, medido após execução, em metros quadrados.
Será pago após a medição do item executado parcial ou integralmente. O preço unitário remunera os
custos de todas as operações e encargos para a execução da imprimação.
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19
PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
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3.4.3.2
Pavimento intertravado de concreto
Neste item serão apresentados os procedimentos a serem adotados na construção de
passeios com peças pré-moldadas de concreto.
As peças pré-moldadas de concreto devem atender as exigências da norma ABNT NBR
9781/87 e NBR 9780/87, obedecendo a formatos e espessuras especificados em projeto específico.
O pavimento deverá ser resistente à corrosão de combustíveis e à compressão mínima de 35
MPa e espessura de 10cm.
As peças devem ser o mais uniforme possível, não podendo ter variações maiores que  3
mm na espessura e no comprimento e  2 mm na largura. Sua superfície deve ter cor cinza uniforme
e sem lascas ou trincas, e suas arestas devem Ter cantos vivos e sem distorções.
O transporte deve ser feito de maneira organizada e o manuseio semelhante a dos tijolos de
barro, para evitar quebras ou fissuras.
A areia de assentamento deverá ser homogênea, seca e livre de grumos provenientes de
agregações das partículas finas.
O rejunte exige areia – com grãos menores que 2,5 mm – do tipo utilizado para preparar calfino de paredes.
O uso de peneira de malha quadrada permite retirar os grãos maiores que 2,5 mm,
contaminantes e corpos estranhos, além de soltar à areia para que seque mais facilmente.
Os equipamentos destinados à execução do pavimento são os seguintes:

Placa vibratória (para acabamento das laterais – onde o rolo compactador não
alcança);

Sistema de nivelamento a laser – com nivelamento automático;

Réguas de madeira ou alumínio com 3 m de comprimento e 4 cm de espessura;

Caibros de 10 x 10;

Tábuas de madeira;

Peneira de malha quadrada;

Linhas para controle de alinhamento;

Colher de pedreiro;

Cunha ou talhadeira;

Disco de corte e policorte (serra elétrica com disco abrasivo);

Vassouras;
Outras ferramentas: pás, picaretas, carrinhos de mão, régua, nível de pedreiro, ponteiras de
aço, alavanca de ferro, soquetes manuais ou mecânicos.
A colocação do piso intertravado de concreto, deve ser iniciada somente após a conclusão
dos serviços de drenagem e preparo das camadas de base.
O confinamento deve ser construído antes da colocação da camada de areia, de forma a
permitir o intertravamento adequado do areia e das peças de concreto.
O confinamento externo será constituído pelo meio-fio de concreto ou guia de confinamento,
conforme indicado no projeto.
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20
PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
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As guias para confinamento interno deverão receber uma argamassa de regularização e
acabamento, obedecendo às determinações acima.
A camada de areia abaixo dos blocos serve de filtro para a água que penetra pelas juntas dos
blocos e como camada de assentamento dos pavers.
Esta camada, esparramada e sarrafeada antes da montagem do piso, deve ter espessura
uniforme de 4 cm em toda a área (ela não tem a função de regularizar as reentrâncias da base).
Em caso de chuvas fortes antes da colocação dos blocos, a camada de areia encharcada
deve ser retirada e substituída por outra, com a umidade natural.
Como a camada de areia não pode ser pisada depois de esparramada para o assentamento,
a logística deve prever que os materiais para base e a camada de areia cheguem ao canteiro pelo
lado da área para o qual a obra avançar. Já os blocos e a areia de rejuntamento devem chegar pelo
lado do acabamento.
As peças deverão ser colocadas sobre a camada de areia, acertadas no ato do assentamento
de cada peça, de modo que sua face superior fique pouco acima do cordel. Para tanto, o calceteiro
deve pressionar a peça contra a areia, ao mesmo tempo em que acerta a sua posição. Assentada a
primeira peça, a segunda será encaixada da mesma forma que a primeira. Depois de assentadas, as
peças são batidas com o maço.
Imediatamente após o assentamento da peça, processar o acerto das juntas com o auxílio da
alavanca de ferro própria, igualando-se a distância entre elas. Esta operação deve ser feita antes da
distribuição da areia para o rejuntamento, pois o acomodamento desta nas juntas prejudicará o
acerto.
Como os blocos são colocados à mão, o colocador deverá usar apenas luvas de proteção.
As atividades de compactação são realizadas sobre o piso com o uso de placas vibratórias.
Para garantir a acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência, deverão ser instalados
pisos com textura diferenciada para facilitar a identificação do percurso. Deverão ser seguidas as
indicações da ABNT NBR 9050/04. Sempre que houver divergências entre o projeto e o local da obra,
o projetista deverá ser consultado.
Deverá ser apresentado o controle tecnológico do pavimento.
A medição será feita pela área de passeio pronta, em metros quadrados.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera a mão de obra,
materiais, ferramentas, equipamentos para execução e transporte até o local de aplicação.
3.4.4
Meio fio e guias
3.4.4.1
Meio Fio
Esta especificação tem por objetivo fixar as características exigidas para os meios fios de
concreto pré-moldados e o método de assentamento a serem empregados nas obras viárias.
Projeto Básico – Dez/2013
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PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
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Conceituar-se-á como meio-fio a peça prismática retangular de dimensões e formatos adiante
discriminados, destinada a oferecer solução de descontinuidade entre a pista de rolamento e o
passeio ou o acostamento da via pública.
Os meios-fios e peças especiais de concreto pré-moldados deverão atender, quanto aos
materiais e métodos executivos empregados, as disposições da NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735 e
NBR 5736.
Deverão atender, ainda, as seguintes condições:
- Resistência à compressão simples: (20 MPa).
- Textura: as faces aparentes deverão apresentar uma textura lisa e homogênea resultante do
contato direto com as formas metálicas. Não serão aceitas peças com defeitos construtivos, lascadas,
retocadas ou acabadas com trinchas e desempenadeiras.
- Areia média, pó - de - pedra, cimento e concreto-magro serão os materiais utilizados na fase
de assentamento das peças.
Os meios-fios de concreto pré-moldados deverão ter comprimento de 1,00 m e as outras
dimensões variáveis em função do formato de cada um.
Serão utilizadas peças especiais para a execução de curvas, meios-fios rebaixados para
acessos de veículos e travessias de pedestre, e peças para concordâncias entre meios-fios normais e
rebaixados.
Para a execução do assentamento de meios fios de concreto pré-moldado é indicado o
seguinte equipamento mínimo:
- Ferramentas manuais;
- Soquetes manuais, com diâmetro da área de contato de 6 a 8 cm e peso de 4 Kg.
A execução compreenderá o assentamento e rejuntamento do meio-fio, a saber:
As alturas e alinhamentos dos meios-fios serão dados por um fio de nylon esticado com
referências topográficas não superiores a 20,00m nas tangentes horizontais e verticais e 5,00 m nas
curvas horizontais ou verticais.
Nos encontros de ruas - esquinas - e sempre que as condições topográficas permitirem, a
marcação de pequenos raios horizontais deverá ser feito com cintel.
O assentamento dos meios-fios das peças especiais poderá preceder ou suceder aos
trabalhos de preparo e regularização do sub-leito viário. Em cada caso o projeto definirá as condições
peculiares de assentamento dessas peças (seção tipo).
Para acerto das alturas dos meios-fios, o enchimento entre esses e a base deverá ser feito
com camada de brita.
À medida que as peças forem sendo assentadas e alinhadas, após o rejuntamento, deverá
ser colocado o material de encosto. Esse material, indicado ou aprovado pela fiscalização, deverá ser
colocado em camadas de 10 cm e cuidadosamente apiloado com soquetes manuais, de modo a não
desalinhar as peças.
Quando pelo excesso de altura, os meios-fios de concreto comum ou os rebaixados, forem
inseridos na base, a reconstrução da área escavada deverá ser feita com o mesmo material
devidamente compactado com equipamento apropriado, nas mesmas condições anteriores.
Projeto Básico – Dez/2013
22
PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
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Concluídos os trabalhos de assentamento e escoramento e estando os meios-fios
perfeitamente alinhados, será feito o rejuntamento com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. A
argamassa de rejuntamento deverá tomar toda a profundidade das juntas e, externamente, não
exceder os planos do espelho e do topo dos meios-fios. A face exposta da junta será dividida ao meio
por um friso reto de 3 mm, em ambos os planos do meio-fio.
A medição será feita pela extensão executada, em metros lineares.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera a mão de obra,
materiais, equipamentos, transporte até o local da aplicação, incluindo serviços de escavação,
camada de brita, assentamento, reaterro e rejuntamento entre as peças.
3.4.4.2
Guia de Confinamento
A guia de confinamento será executada em concreto pré-moldado fck 20MPa, nas dimensões
100x10x30 cm. O rejuntamento será feito com argamassa cimento:areia 1:3.
Com o terreno previamente limpo, efetuar marcações para colocação das peças, e executar
cavação nos locais a receberem as guias, rebaixos e sarjetas.
Executar o apiloamento do terreno com soquete manual apropriado, de modo a obter
nivelamento preparatório para o lançamento do lastro de brita e/ou colocação das peças prémoldadas e formas.
Posicionar as peças em seus locais definitivos;
Compactar o solo adjacente à guia e finalizar pavimentação de acabamento.
Recebimento
Peças pré-moldadas:
Verificar o lote de peças pré-moldadas: caso haja peças quebradas, com trincas, faces com
saliências, reentrâncias ou fora de esquadro, estas deverão ser rejeitadas; caso estas ocorrências
atinjam mais que 10% do lote, este deverá ser rejeitado;
Verificar dimensões das peças pré-moldadas: pequenas variações poderão ser aceitas,
desde que sejam atendidos os demais requisitos e estas não resultem em perda de qualidade das
peças.
A medição será feita pela extensão executada, em metros lineares.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera a mão de obra,
materiais, equipamentos, transporte até o local da aplicação, incluindo serviços de escavação,
assentamento, reaterro e rejuntamento entre as peças.
3.4.5
Passeios
3.4.5.1
Lastro de Brita
O lastro de brita tem granulometria conforme projeto e espessura de 5 cm.
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23
PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
Avenida Leopoldo Zarling – Bombinhas SC
A camada de pedra deve ser lançada e espalhada sobre o solo previamente compactado e
nivelado. Após o espalhamento, apiloar e nivelar a superfície.
A tolerância deve ser de 10% em relação a declividades e, nos pisos, de 1cm para
desnivelamentos acima da cota prevista.
A medição será feita pelo volume aplicado, em metros cúbicos.
3.4.5.2
Contrapiso em Concreto
A camada de concreto simples a ser usada possui fck 15MPa e espessura de 7cm.
Utilizada como base resistente para trabalhos de concretagem e assentamento de
tubulações, alvenaria e pisos e, no caso de pisos, utilizar somente em locais onde não se tenha
umidade ascendente.
O concreto deve ser lançado e espalhado sobre o solo firme, compactado ou sobre lastro de
brita. Em áreas extensas ou sujeitas a grande solicitação, prever juntas formando painéis
retangulares, conforme ou previsto projeto.
A tolerância de ser de 5% em relação às declividades e, nos pisos, de 5 mm para
desnivelamentos acima da cota prevista.
A medição será feita pelo volume aplicado, em metros cúbicos.
3.4.5.3
Revestimento de piso em placas de concreto
As placas serão fabricadas conforme o projeto, que definirá suas dimensões e resistência, de
acordo com sua utilização.
Poderão ser assentadas sobre base de areia, brita ou lastro de concreto e argamassa. O tipo
e espessura da base a ser adotada também serão definidos em projeto, conforme aplicação.
Quando assentadas sobre a argamassa, esta deverá ser fabricada conforme traço T1 (1:3 de
cimento e areia), com espessura de 3,5 cm.
As placas deverão ser assentadas uma a uma, devendo ser acomodadas sobre a argamassa
com o auxilio de um martelo de borracha ou soquete de madeira.
O caimento do piso deverá ser conferido na camada de base, não devendo ser inferior a
0,7%.
As juntas não deverão ser inferiores a 10 mm podendo ser preenchidas com asfalto, pedrisco,
grama, ripas de madeira, etc.
As placas somente deverão ser assentadas após curadas por um período de 7 dias.
A medição será feita pela área de piso colocado, em metros quadrados.
3.4.6
Ciclovia
3.4.6.1
Lastro de Brita
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24
PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
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O lastro de brita tem granulometria conforme projeto e espessura de 5 cm.
A camada de pedra deve ser lançada e espalhada sobre o solo previamente compactado e
nivelado. Após o espalhamento, apiloar e nivelar a superfície.
A tolerância deve ser de 10% em relação a declividades e, nos pisos, de 1 cm para
desnivelamentos acima da cota prevista.
A medição será feita pelo volume aplicado, em metros cúbicos.
3.4.6.2
Contrapiso em Concreto
A camada de concreto simples a ser usada possui fck 15MPa e espessura de 10,5 cm.
Utilizada como base resistente para trabalhos de concretagem e assentamento de
tubulações, alvenaria e pisos e, no caso de pisos, utilizar somente em locais onde não se tenha
umidade ascendente.
O concreto deve ser lançado e espalhado sobre o solo firme, compactado ou sobre lastro de
brita. Em áreas extensas ou sujeitas a grande solicitação, prever juntas formando painéis
retangulares, conforme ou previsto projeto.
A tolerância de ser de 5% em relação às declividades e, nos pisos, de 5 mm para
desnivelamentos acima da cota prevista.
A medição será feita pelo volume aplicado, em metros cúbicos.
3.4.6.3
Piso cimentado
O piso cimentado é liso com pó xadrez(vermelho) é composto por argamassa de cimento e
areia, traço de 1:3 e espessura de 1,5cm.
A execução do piso deve estar de acordo com o projeto de arquitetura, atendendo também às
recomendações da NBR 9050, separando sua superfície em painéis. Quando não indicado no
projeto, considerar uma declividade mínima de 0,3% em direções as caneletas ou pontos de saída de
água. A argamassa deve ser lançada imediatamente após o lançamento do lastro de concreto para
cura conjunta, e em quadros alternados para se obter a junta seca. As bordas do piso devem ter
arestas chanfradas ou boleadas, não sendo admitidos cantos vivos.
A medição será feita pela área de piso colocado, em metros quadrados.
3.4.7
OBRAS DE ACESSIBILIDADE
3.4.7.1
Piso Podotátil
As Especificações Técnicas para estes pisos estão em conformidade com a NBR 9050.
Os pisos podotáteis são utilizados em espaços públicos para orientação e são apresentados
na cor terracota, nos modelos: Direcional e de Alerta.
Projeto Básico – Dez/2013
25
PAVIMENTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE VIAS URBANAS
Avenida Leopoldo Zarling – Bombinhas SC
- Direcional – são pisos com superfície de relevos lineares que tem o objetivo de orientar o
percurso a ser seguido.
- Alerta – são pisos com superfície de relevo tronco-cônico que tem o objetivo de avisar
eventuais mudanças de direção ou perigo (devem ser instalados perpendicularmente ao sentido de
deslocamento).
Os pisos direcionais e de alerta serão em placa marmorizada vibro-prensada, cor vermelha,
com características antiderrapantes, alta resistência ao desgaste, com superfície de relevos lineares
ou tronco-cônicos regularmente dispostos com medidas.
Especificações
Dimensões 200 x 200
Espessura da placa 35 mm
Assentamento sobre o piso de concreto recortado, com argamassa de cim: areia 1:3.
A modulação dos pisos deve garantir a continuidade de textura e padrão de informação, as
placas deverão ser contrastantes com o piso adjacente, sendo integradas ao mesmo.
A medição será feita pela área de piso podotátil instalado, em metros quadrados.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera a mão de obra,
materiais, ferramentas, equipamentos para execução e transporte até o local de aplicação.
3.4.8
SINALIZAÇÃO VIÁRIA
3.4.8.1
Sinalização Horizontal
Sinalização horizontal é o conjunto de marcas, símbolos e legendas aplicados sobre o
revestimento de uma via, de acordo com projeto para propiciar condições de segurança e de conforto
ao usuário da via.
Linhas longitudinais: separam e ordenam os fluxos de tráfego e regulamentam a
ultrapassagem, conforme a cor.
a) Linhas contínuas: servem para delimitar a pista e separar faixas de tráfego de fluxos
veiculares de mesmo sentido ou de sentidos opostos de circulação, conforme a cor.
b) Marcas transversais: ordenam os deslocamentos de veículos (frontais) e de pedestres,
induzem a redução de velocidade e indicam posições de parada em interseções e travessia de
pedestres.
c) Marcas de delimitação e controle de parada e/ou estacionamento: usadas em associação à
sinalização vertical, para delimitar e controlar as áreas onde o estacionamento ou a parada de
veículos é proibida ou regulamentada.
d) Inscrições no pavimento: setas direcionais, símbolos e legendas usadas em
complementação ao restante da sinalização horizontal, para orientar e advertir o condutor quanto às
condições de operação da via.
Podem ser aplicadas nas cores amarela, branca e vermelha.
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Será utilizada tinta refletiva acrílica com microesferas de vidro, para uma vida útil provável de
2 anos.
Para aplicação de tintas:
Processo de aplicação mecânica: equipamento autopropelido com compressor de ar, tanques
pressurizados para tinta e solvente, mexedores manuais, reservatório e semeador para microesferas
de vidro, válvulas reguladoras de ar, sequenciador automático, pistolas, discos delimitadores de
faixas, balizadores e miras óticas.
Processo de aplicação manual: compressor de ar, com tanques pressurizados para tintas,
mexedores manuais, tanques para solventes e pistolas manuais a ar comprimido.
A fase de execução engloba as etapas de limpeza do pavimento, pré-marcação e pintura.
A limpeza deve ser executada de modo a eliminar qualquer tipo de material que possa
prejudicar a aderência do produto aplicado no pavimento.
A pré-marcação consiste no alinhamento dos pontos locados pela equipe de pré-marcação,
através dos quais o operador da máquina irá se guiar para a aplicação do material. A locação deve
ser feita com base no projeto da sinalização, que norteará a aplicação de todas as faixas, símbolos e
legendas.
A pintura consiste na aplicação do material por equipamentos adequados, de acordo com o
alinhamento fornecido pela pré-marcação e pelo projeto de sinalização.
As tintas devem ser misturadas, de forma a garantir a boa homogeneidade do material.
A medição será feita pela área pintada, em metros quadrados.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual, que remunera o fornecimento dos
materiais, equipamento e mão de obra para execução dos serviços.
3.4.8.2
Sinalização Vertical
A sinalização vertical será constituída por placas de regulamentação e advertência de
trânsito.
Os materiais utilizados nas placas de sinalização são chapas metálicas ou de BMC (resina
plástica reforçada) cortadas nas dimensões do projeto e material de acabamento.
As formas e cores das placas de sinalização estão especificadas no regulamento do Código
Nacional de Trânsito.
As chapas metálicas, depois de cortadas nas dimensões finais, têm os cantos arredondados,
exceto as placas octogonais.
São submetidas a uma decapagem por processo químico a fim de proporcionar boa
aderência à película de tinta. Qualquer que seja o processo de decapagem, as placas devem ser
suficientemente lavadas e secas em estufas de modo a remover qualquer resíduo de produto
químico. As chapas são confeccionadas em aço laminado a frio números 14 e 16. A chapa número 14
destina-se à execução de sobplacas de dimensões (40x60) cm. Para as demais dimensões de
placas, a chapa usada é a número 16.
Os materiais utilizados para o acabamento das placas de sinalização são:
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Placas Refletivas: A chapa metálica possuirá uma demão de “wash-primer’, à base de
cromato de zinco, se for alumínio, ou uma demão de “Primer” à base de Époxi’, se for de aço. A face
principal da placa é executada em película com esferas inclusas, não apresentando rugas, bolhas ou
cortes. O verso da placa recebe uma demão de tinta esmalte sintético na cor semi-fosca.
Suportes: Os postes são confeccionados de tubo de aço galvanizado de dimensões Ø 11/2’x
3,20m e parede de 0,3cm. Possuem as extremidades superiores fechadas por tampa soldada de aço
galvanizado de espessura 3/16’, 2(duas) aletas de aço galvanizado de dimensões 3/16x5x10cm,
soldados com ângulo de 180º entre si a 5 cm das extremidades inferiores e 2(dois) furos de Ø 8,5 mm
com eixos paralelos distantes das extremidades superiores de 3 cm e 36 cm, respectivamente.
Para a execução das placas de sinalização serão realizados os seguintes procedimentos:
Limpeza do local de instalação:
Varredura completa da local, para retirada de detritos maiores;
Limpeza da pista com a utilização de caminhão pipa, para uma lavagem com água.
Locação da obra:
Após os serviços preliminares será procedida a locação de toda a obra seguindo
rigorosamente as indicações do projeto.
Colocação do poste:
É feita através da colocação de tubo de concreto 30 cm de profundidade, preenchido com
concreto fck 15 MPa. A colocação dos postes deverão estar alinhadas vertical e horizontalmente.
Colocação da placa:
É fixada através de 2(dois) parafusos galvanizados de cabeça francesa Ø 5/16x2/1/2’ com
arruelas e porcas sextavadas. A colocação dos postes deverão estar alinhadas vertical e
horizontalmente.
Cuidados na colocação:
Os serviços deverão ser executados sem causar prejuízo para a circulação de veículos no
sistema viário. A firma executante deverá verificar previamente as condições de “campo” do local
indicado no projeto. As interferências subterrâneas e aéreas deverão ser observadas visando uma
perfeita instalação e uma boa visualização da sinalização. As seguintes condições de “campo”
deverão ser observadas antes de iniciar os serviços:
Posição de caixas de inspeção de redes elétricas e telefônicas, incluindo suas prováveis
tubulações.
Posição dos poços de visita, bocas de lobo, etc., de redes de esgoto e pluvial, incluindo suas
prováveis tubulações.
Posição de caixas de registros, hidrantes de rede d’água, incluindo suas prováveis tubulações
poços de visita, bocas de lobo, etc., de redes de esgoto e pluvial, incluindo suas prováveis
tubulações.
Posição dos postes da rede elétrica, telefônica e iluminação pública.
Posição da altura da fiação elétrica e telefônica, bem como de luminárias.
Posição de árvores e arbustos.
Posição de marquises e estruturas destinadas à propaganda dos edifícios circunvizinhos.
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Posição dos rebaixamento de meio-fio.
As perfurações executadas e prejudiciais pelas interferências, deverão ser reaterradas e o
piso original do local deverá ser recomposto, sem qualquer ônus para a Prefeitura.
O danos causados às redes de concessionárias, órgãos públicos ou terceiros correrão por
ônus e sob responsabilidade da firma executante.
A medição da base das placas será feita pela quantidade de placas instaladas.
A medição das placas será feita pela área instalada, em metros quadrados.
O pagamento será feito pelo preço unitário, que remunera o fornecimento de materiais, mão
de obra e transporte.
3.4.8.3
Fornecimento e colocação de tachas e tachões
O fornecimento e implantação de tachas e tachões refletivos deve atender aos critérios e
indicações de projeto referentes à seleção dos locais para aplicação, posicionamento, distribuição,
tipo e característica dos dispositivos aplicáveis.
O espaçamento deve garantir distância uniforme entre um e outro, de 2,00m.
Não é permitida a execução dos serviços objeto desta especificação sem a prévia limpeza da
superfície do pavimento, nos locais de aplicação; sem a apresentação pela executante de certificado
de análise por lote de fabricação emitido por laboratório credenciado, que ateste a boa qualidade do
dispositivo; sem a implantação prévia da sinalização da obra e em dias de chuva.
Tachas e tachões devem ser fornecidos em embalagem apropriada que apresente, bem
visível, as seguintes informações:
− nome e endereço do fabricante;
− nome do produto;
− especificações a que satisfaz;
− número do lote de fabricação;
− data de fabricação;
− dimensões das peças.
Devem apresentar no seu corpo, em relevo, o nome do fabricante.
O corpo das peças pode ser de resina sintética à base de poliéster ou plástico acrílico, tipo
metil-metacrilato, preenchido por composto de alta aderência ou qualquer outro material plástico, que
apresente alta resistência a impactos e a uma carga de compressão de no mínimo 15.000kgf,
conforme ensaio de resistência à compressão constante da NBR 14636.
As peças não podem apresentar manchas, nem penetração de água no elemento refletivo, de
acordo com ensaio de resistência à penetração de água, constante da NBR 14636.
Os seus elementos refletivos devem ter as cores em conformidade com os requisitos
descritos no item 6.2.4 da ASTM D 4280.
As dimensões do pino devem ser compatíveis com as do tachão.
A cola aplicável é aquela recomendada pelo fabricante, respeitando-se as limitações de
temperatura determinantes de alterações do pavimento.
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A cola utilizada para fixação deve oferecer perfeita aderência do tachão ao pavimento
asfáltico ou de concreto, devendo ter um tempo de secagem que permita a liberação do tráfego em,
no máximo, trinta minutos.
Os equipamentos devem ser do tipo, tamanho e quantidade que venham a ser necessários
para a execução satisfatória dos serviços. Os equipamentos básicos necessários à implantação de
tachões compreendem:

Martelete com broca acoplada e acionado por ar comprimido ou corrente elétrica para
fixação;

Acessórios para limpeza, marcação, medição e compressão, tais como: vassoura
(mecânica e/ou manual), furadeira, espátula, linha de nylon, cordel, trena e martelo
de borracha.
Previamente à execução dos serviços, deve ser feita a marcação dos locais de aplicação
conforme indicado em projeto.
Previamente à implantação dos tachões, deve ser feito o preparo e limpeza da superfície do
pavimento, deixando-o livre de quaisquer resíduos, manchas de óleo ou graxa.
Perfuração do pavimento, com equipamento adequado de maneira a garantir que o orifício
tenha profundidade suficiente ao acondicionamento do pino.
Limpeza dos orifícios, bem como do local de assentamento, com utilização de ar comprimido
para evitar a contaminação do material de fixação.
Aplicação da cola sobre o pavimento, no local de colocação do corpo do tachão, sendo que o
adesivo deve preencher totalmente as cavidades do orifício.
Até a secagem final da cola, os elementos refletivos devem estar cobertos com fita adesiva,
de forma a evitar perda de retrorrefletividade.
Na fixação do tachão, deve ser garantida uma aderência uniforme na superfície do
pavimento, evitando trechos do corpo em balanço.
Para promover adequada fixação, comprimir o tachão com emprego de martelo de borracha.
Eventuais excessos de cola devem ser totalmente removidos.
A medição será feita por unidade instalada.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual e remunera todas as operações,
transportes, materiais, controle da qualidade, perdas, mão-de-obra, equipamentos, encargos e
eventuais necessários à completa execução dos serviços, acabamento e conservação até a entrega
final da obra.
3.4.8.4
Conjunto Semafórico
O objeto desta licitação é a aquisição de 6 semáforos, compreendendo 2 cruzamentos
completos e instalados, com todos os equipamentos necessários, destinado à manutenção do setor
de sinalização, conforme relação discriminada abaixo.
SEMÁFARO
/
CRUZAMENTO
COMPLETO
INSTALADO
COM
OS
SEGUINTES
EQUIPAMENTOS: 06 - Coluna Simples 114 x 6000 mm, galvanizada; 06 - Braço Projetado 101 x
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4700 mm, galvanizado; 06 - Grupo Focal Principal com Contador Digital Regressivo de Tempo; 06 Grupo Focal Repetidor tipo I 200 x 200 x 200 mm a LED, incluso suporte de fixação; 02 - Controlador
Eletrônico de Tráfego de 03 fases, com Display de Programação; 06 - Armação Rex com Roldana; 02
- Kit Aterramento; 02 - Padrão Medidor de Energia Elétrica; 02 - Serviço de mão de obra de
implantação e instalação subterrânea com os devidos materiais, para o perfeito funcionamento do
sistema semafórico.
Os materiais objetos deverão ser montados, de acordo com as necessidades da
CONTRATANTE, mediante autorização de compras, onde deverão ser usados materiais de 1ª linha,
na montagem.
A medição será feita por conjunto instalado.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual e remunera todas as operações,
transportes, fornecimento de materiais, instalações, controle da qualidade, perdas, mão-de-obra,
equipamentos, encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços.
3.5
3.5.1
OBRAS COMPLEMENTARES
Remoções e Remanejamento/adequações de interferências
Em toda a largura da rua na área de intervenção, os materiais constantes na planilha de
quantitativos deverão ser removidos mecanicamente/manualmente para permitir as intervenções
necessárias para implantação das obras.
Poderão ser empregados os seguintes equipamentos:
a) marteletes e rompedores pneumáticos:
b) compressores de ar;
c) motoniveladora pesada com escarificador;
d) retroescavadeiras e pás carregadeiras;
e) ferramentas manuais: alavancas, picaretas, etc.
A execução compreenderá a completa demolição e remoção dos materiais, reduzindo-se as
placas a tamanhos compatíveis, depositando-as em montes para o posterior carregamento.
Esta operação deverá ser executada de molde a evitar danos a infra-estruturas existentes,
etc.
O material retirado deverá ser transportado para bota-fora a ser definido pela fiscalização. Os
materiais reaproveitáveis, deverão ser transportados até local destinado pela Fiscalização (DMT
5km).
Os materiais removidos/demolidos deverão ter destinação adequada conforme plano de
gerenciamento de resíduos a ser elaborado pela contratante e aprovado pela fiscalização.
Serão empregados caminhões-caixa convencionais, estando compreendida a carga e
descarga manuais em local determinado pela fiscalização.
Equipamento: Caminhão - caixa convencional.
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A medição dos volumes transportados será feita com base nos volumes geométricos
efetivamente removidos, medidos no corte (estado natural).
Os volumes assim medidos serão multiplicados pela percentagem de empolamento do
material (50%) para se obter os volumes a serem indenizados.
3.5.2
Urbanização
3.5.2.1
Replantio de árvores
Toda a área a ser plantada deve encontrar-se limpa e desobstruída de entulhos, sem mato e
ervas daninhas (inclusive suas raízes).
Em casos de infestação muito severa de alguma invasora agressiva, realizar capina química
com herbicida específico. Caso haja necessidade é aconselhável que se repita a aplicação deste
produto após a germinação das sementes existentes no banco de sementes do solo.
Revolver a terra, promovendo assim, a descompactação de alguma possível camada
compactada existente no perfil do solo, destorroamento e aeração do solo. A profundidade desejada
para a realização desta prática é de aproximadamente 30cm.
Retirar os torrões remanescentes desta operação pois os mesmos podem comprometer o
desenvolvimento das raízes, prejudicando o crescimento das plantas.
Realizar o nivelamento da área deixando-se o terreno regularizado ao nível de plantação
definido no projeto. Caso haja necessidade de se acrescentar um volume muito grande de terra
(grande profundidade), é aconselhável a utilização de terra de enchimento para este fim.
Cobrir o terreno nivelado com uma camada de terra para plantio, na espessura mínima de 10
cm onde serão plantadas as forrações e os arbustos. Na área onde serão plantadas espécies de
maior porte (árvores e palmeiras) deverão ser abertas covas de 100cm x 100cm x 100cm e essas
deverão ser preenchidas com terra preparada da seguinte forma:
- 1/3 de esterco de curral bem curtido.
- 1/3 de argila fina e limpa (não sendo aceito o saibro).
- 1/3 de terra com coloração de vermelho escuro a marrom, retirada de camada superficial (de
50 a 100 cm de profundidade, não mais que isso) de boa qualidade.
Obs: Este material deverá ter mistura homogênea e estar isento de pragas e ervas daninhas.
As covas deverão ter dimensões de 100cm x 100cm com 100cm de profundidade. Se a terra
retirada durante a abertura das covas for de boa qualidade, poderá ser reaproveitada, devendo ser
preparada como descrito acima.
Caso a terra existente não seja de boa qualidade, esta deverá ser substituída por uma terra
mista que apresente as seguintes características: textura média, leve, friável e permeável,
possibilitando assim o bom desenvolvimento de raízes e plantas. Deve-se adicionar a esta terra as
mesmas quantidades de fertilizantes citadas acima.
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Deve-se tomar muito cuidado para não utilizar uma terra com inóculo de pragas e/ou doenças
do solo, as quais na maioria das vezes são de difícil controle. Esta, ainda deve ser isenta de
sementes e ervas daninhas.
Coloca-se a planta na cova, preenchendo-a com a terra previamente preparada de acordo
com o respectivo item deste manual. Em seguida rega-se a abundantemente para que ocorra o
“assentamento” da terra e da planta no interior da cova e o preenchimento dos espaços vazios.
Utilizar tutores que variam de acordo com o porte da planta. O tutoramento deve ser feito com
caibros que serão parcialmente enterrados no solo e “amarrados” nasplantas com o auxílio de
toquinhos presos com arame. Devem-se utilizar três tutores por planta (estrutura triangular piramidal).
Após o plantio, todo o jardim deve ser abundantemente regado. A rega, apesar de imediata,
não deve ser feita nas horas de maior insolação. Deve ser feita presencialmente nas primeiras horas
da manhã e ao cair da tarde.
Durante os primeiros 60 (sessenta) dias após o final do plantio, deve-se fazer manutenção
(limpeza de pragas e substituição das espécies mortas e doentes), desinfecção fitossanitária,
adubação de cobertura com adubo químico (50gr/m² de NPK 10-10-10) e orgânico (50gr/m² de torta
de mamona), obedecendo-se à frequência de visita da equipe de jardineiros a cada 15 (quinze) dias
consecutivos.
3.5.2.2
Execução de canteiros
Deverá ser executado o plantio de grama nos locais indicados em projeto, com terra de boa
qualidade, destorroada e armazenada em local designado pela Fiscalização, no local de execução
dos serviços e obras. O adubo orgânico entregue a granel ou ensacado será depositado em local
próximo à terra de plantio, sendo prevista uma área para a mistura desses componentes.
A água utilizada na irrigação será limpa, isenta de substâncias nocivas e prejudiciais a terra e
às plantas.
O terreno destinado ao plantio será inicialmente limpo de todo o material prejudicial ao
desenvolvimento e manutenção da vegetação, removendo-se tocos, materiais não biodegradáveis,
materiais ferruginosos e outros. Os entulhos e pedras serão removidos. A vegetação daninha será
totalmente erradicada das áreas de plantio.
As áreas de plantio que tenham sido eventualmente compactadas durante a execução dos
serviços e obras deverão ser submetidas a uma aragem profunda.
A medição será feita pela área de canteiro executada, em metros quadrados.
O pagamento será feito pelo preço unitário e remunera o fornecimento da grama, da terra
vegetal, mão de obra e ferramentas necessárias para a execução do serviço.
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