Projeto Pedagógico - Pró-Reitoria de Graduação UFSCar
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Projeto Pedagógico - Pró-Reitoria de Graduação UFSCar
Universidade Federal de São Carlos “Campus” de Sorocaba (SP) PROJETO PEDAGÓGICO PRELIMINAR DO CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO (Ênfase: Ecoturismo e Turismo Histórico-Cultural) (Período: Integral; Vagas: 40) Comissão responsável pela elaboração: Carlos Eduardo de Moraes Dias Dalva Maria da Silva Matos José Eduardo dos Santos José Salatiel Rodrigues Pires Consultora: Mirian Rejowski Colaboradora: Maria Helena Antunes de Oliveira e Souza Apoio logístico Claudete de Carvalho Gambin Marlene Melegari Sandra Regina Sabadini Waldir Baffa - 2005 - SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1. REFERENCIAIS PARA O CURSO ..................................................................7 1.1. Caracterização Geral e Evolução do Turismo. ...........................................7 1.2. Alguns Aspectos do Turismo no Brasil.......................................................8 1.3. Formação de Profissional em Turismo no Nível Superior ........................ 10 1.4. Condições Favoráveis ao Desenvolvimento do Curso na Região de Sorocaba .................................................................................................. 11 1.5. Criação do Curso de Bacharelado em Turismo no Município de Sorocaba .................................................................................................. 17 1.5.1. Antecedentes ........................................................................................... 17 1.5.2. Aprovação do Curso pelos Colegiados Superiores e Elaboração de seu Projeto Pedagógico Preliminar .......................................................... 19 1.6. Exercício da Profissão pelo Bacharel em Turismo ................................... 20 1.6.1. Campo de atuação profissional ................................................................ 20 1.6.2. Dispositivos legais relacionados ao exercício profissional ....................... 21 1.6.3. Dispositivos legais relacionados ao processo de formação de bacharéis em turismo ............................................................................... 22 1.6.4. Exigências para o exercício profissional .................................................. 22 2. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO .......................................... 23 3. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES, ATITUDES E VALORES ........................ 24 3.1. Competências e Habilidades....................................................................24 3.2. Atitudes .................................................................................................... 26 3.3. Valores ..................................................................................................... 26 4. NÚCLEOS DE CONHECIMENTO ESTRUTURAIS DO CURSO E RESPECTIVAS DISCIPLINAS/ATIVIDADES ................................................. 27 5. TRATAMENTO METODOLÓGICO ............................................................... .30 6. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS CONHECIMENTOS, COMPETÊNCIAS, HABILIDADES, ATITUDES E VALORES ........................ 36 7. ARTICULAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES CURRICULARES................. 39 8. APÊNDICES ................................................................................................... 40 8.1. Grade Curricular....................................................................................... 40 8.2. Ementário e Bibliografia das Disciplinas/Atividades do Curso.................. 44 8.3. Outras Informações Relativas ao Funcionamento do Curso.....................83 8.3.1. Pessoal ............................................................... ..............................83 8.3.2. Infra-Estrutura Física e Equipamentos.......................................................83 9. ANEXOS ....................................................................................................... 89 PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE BACHARELADO EM TURISMO APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Projeto Pedagógico Preliminar do Curso de Bacharelado em Turismo, com ênfase em Ecoturismo e Turismo Histórico Cultural, a ser implantado, a partir de 2006, no novo “campus” da Universidade Federal de São Carlos, no município de Sorocaba. O currículo propossto respeita o que é estabelecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, 1996) e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Turismo (Parecer CNE/CES n° 0288/2003, de 06 de novembro de 2003). Além disso, o currículo foi construído de acordo com o documento interno à UFSCAR, “Perfil do Profissional a ser formado na UFSCar”, aprovado pelo Parecer CEPE/UFSCar nº776/2001. O presente documento tem início com a apresentação dos referenciais para o Curso, prossegue descrevendo o projeto pedagógico propriamente dito e tem como apêndices a grade curricular na qual o projeto se concretiza, as ementas das disciplinas/atividades com a respectiva bibliografia básica e complementar, o perfil dos docentes que atuarão no primeiro ano do curso, bem como a relação de salas/laboratórios/equipamentos/materiais necessários ao funcionamento do Curso em seu primeiro ano. Os referenciais delineiam a forma pela qual a formação do bacharel em turismo e, portanto, o Curso, se insere no mundo atual e na realidade do país e como tal curso poderá dar respostas às demandas sociais e políticas atuais na área. A proposta pedagógica em si traz o perfil definido para o profissional a ser formado, as competências gerais a serem desenvolvidas, os grupos de conhecimentos que se constituirão no repertório mínimo para os egressos começarem a atuar profissionalmente, o tratamento a ser dado aos conhecimentos para que as competências sejam adquiridas, os princípios da avaliação no Curso, bem como as formas pelas quais os componentes curriculares se articularão para que o Curso funcione como uma unidade. Nos anexos estão os documentos relativos à criação do Curso. A expectativa é a de que antes da implantação efetiva do Curso haja o maior número possível de oportunidades de discussão do presente documento, buscando o seu aperfeiçoamento. A Comissão 7 1. REFERENCIAIS PARA O CURSO *1 1.1 Caracterização Geral e Evolução do Turismo. Naisbitt (1994, p. 165), em seu livro Paradoxo Global (Editora Campus, São Paulo) afirma que o “turismo é e continuará sendo a maior indústria do mundo”, uma vez que nada substitui a experiência real; o turista é impelido a se deslocar para destinos nos quais, mais do que visitar e contemplar, quer sentir, viver, se emocionar, ser personagem de sua viagem. Nenhum meio de comunicação substitui a intensidade sensorial e existencial de se estar em um lugar, evento ou momento da história. Com isto, o turismo se mantém como um dos fenômenos humanos mais significativos, tanto em termos sociais como econômicos ou políticos. Analisando a evolução do turismo, verifica-se que ele emerge como fato, fenômeno e atividade moderna e organizada a partir de meados do século XIX. Nessa época, ocorre a estruturação inicial das empresas turísticas, a organização das viagens, a profissionalização dos serviços, ao lado da evolução dos meios de transporte, e de outras transformações da sociedade face à Revolução Industrial. Mas é somente a partir de 1950 que o turismo se posiciona definitivamente no cenário mundial, quando ocorre a sua massificação ou o “boom” turístico. A partir de então, cresce progressivamente, mesmo frente ao período de crise e instabilidade política, econômica e social. Sua maior expansão dá-se na década de 1990 até o ato terrorista de setembro de 2001 no World Trade Center de Nova York, cuja recuperação já se faz notar no primeiro semestre de 2002. O turismo é um setor estratégico na economia mundial e não se confina a certos países especializados ou a poucos locais. Além disso, ele beneficia as pequenas e médias empresas, em paralelo às grandes, uma vez que elas atuam evitando a padronização bastante característica destas últimas. 1 Os ítens 1.1, 1.2 e 1.3 foram extraídos de : TRIGO, L. G. G. (Ed.) Análises Regionais e Globais do Turismo Brasileiro. São Paulo: Roca, 2005. 8 O desenvolvimento do turismo está sendo fortemente influenciado pelo processo de globalização. Apesar da demanda ser internacionalizada, a oferta é, antes de tudo, dependente das condições estruturais de uma região. O turismo vincula-se grandemente ao setor privado, mas o estado desempenha papel importante na concorrência global, atuando como um tipo de produtor do turismo. 1.2 Alguns Aspectos do Turismo no Brasil O Brasil possui um dos maiores potenciais turísticos do mundo pelas suas belezas naturais, seus bens culturais e a hospitalidade de seu povo, mas atravessou décadas sem se beneficiar da atividade turística, que nos últimos 30 anos se transformou no mais importante instrumento de geração de emprego e renda da economia produtiva mundial. O turismo no país foi durante muito tempo considerado uma atividade menor, destinada a gerar festas e atividades lúdicas. O turismo no Brasil começou a aparecer timidamente nas décadas 40 e 50 do Século XX. Na década de 60, a classe média, utilizando seus automóveis, começou a construir residências de lazer em praias e campos e uma rede de serviços começou a se estabelecer na costa brasileira, em algumas capitais e cidades importantes do interior. Em 1959, foi realizado o I Congresso da ABAV – Associação Brasileira de Agências de Viagem, em São Paulo. Com o crescimento evidente da atividade turística, o Congresso Nacional apresentou, no ano de 1963, após a realização do I Simpósio Nacional de Turismo, por iniciativa do Poder Legislativo, a proposta de criação do Ibratur – Instituto Brasileiro de Turismo, projeto que foi vetado pelo então presidente João Goulart. Foi o primeiro presidente do regime militar, Humberto de Alencar Castelo Branco, em 1966, quem criou, por meio de um decreto-lei, a EMBRATUR – Empresa Brasileira de Turismo, hoje, Instituto Brasileiro de Turismo, o Conselho Nacional de Turismo e definiu a Política Nacional de Turismo. 9 A década de 70 foi um marco importante para o turismo brasileiro, apesar deste ainda continuar desprestigiado. Em decorrência da decisão governamental de entender cientificamente o turismo, a EMBRATUR editou, em 1971, o primeiro Anuário Estatístico, em que foi apresentada a primeira série histórica do balanço de pagamentos referente à conta do turismo no Brasil. Essa conta, exceto no período 1980 a 1989, caracteriza-se por um déficit constante. Apesar desse déficit, os números do turismo no Brasil são positivos. Segundo a EMBRATUR, em 1990 a entrada de turistas estrangeiros no país representava pouco mais de 1(um) milhão de turistas. Este número cresceu para 5,1 milhões em 1999, representando uma receita de US$4,2 bilhões. O turismo doméstico brasileiro movimentou em 1998 cerca de 38,2 milhões de pessoas, adicionando R$13,2 bilhões à renda nacional. De acordo com o Ministério do Trabalho e do Emprego, o número de pessoas empregadas pela atividade turística no Brasil era de 1,24 milhões em 2000, representando 4,8% do total de pessoal empregado. A década de 70 também foi importante por outros motivos. Surgiram, em 1971, os primeiros cursos superiores de turismo. Iniciou-se nessa década a produção científica na área, que acentuou seu nível de crescimento a partir de meados da década de 90. Gradualmente, foi aumentando a produção de livros, revistas comerciais e profissionais, periódicos científicos, filmes, projetos e programas (governamentais, privados ou do terceiro setor), criação de escolas e cursos em vários níveis, direcionamento da mídia eletrônica e impressa para a discussão de questões relativas a turismo. Na década de 90, o Governo mudou a ótica de divulgação do país no exterior, concentrando o foco na cultura e nas belezas naturais. Em 20 de abril de 2003 foi publicada a Política Nacional de Turismo ora vigente, primeiro documento do Ministério do Turismo. Desde 1999, o turismo já tinha sido elevado ao “status” de ministério. Na primeira década do Século XXI, a situação do Brasil é semelhante à de outros países em desenvolvimento, no que se refere ao turismo, com a necessidade de compreender mais profundamente seu potencial, em sua 10 diversidade e complexidade, no contexto das grandes transformações do mundo. Assim, a produção de conhecimento na área é essencial e a formação de pessoas preparadas para fazê-lo adequadamente é indispensável. 1.3 Formação de Profissional em Turismo no Nível Superior No fim de 1960 e início da década de 1970, existia no Brasil, assim como em outros países, toda uma expectativa e credibilidade sobre o turismo como uma das “chaves que abririam as portas” do nosso desenvolvimento econômico e social. Para tanto, o país necessitava de profissionais capacitados e surgiram idéias de implantação de cursos superiores na área. Neste contexto surgiu o primeiro curso superior de turismo no Brasil, criado em 1971, pela então Faculdade do Morumbi (atual Universidade Anhembi-Morumbi), instituição de ensino privado. Em 1973, surgem os Cursos de turismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e da Faculdade Íbero-Americana de Letras e Ciências Sociais (atual Centro Universitário Íbero-Americano). O aumento progressivo de cursos superiores de turismo em todo o Brasil se manteve até o final dos anos 70. No entanto, durante a década de 70, a atividade sofreu diversas críticas, devido aos efeitos negativos que ocasionava nas localidades em função do turismo de massa. Isso somado à crise do petróleo levou a uma estagnação e a um baixo crescimento da atividade. Perante tal situação, a expectativa em relação aos benefícios do turismo não foi atingida e após a década de 70 e por toda a década de 80, os profissionais da área não acreditavam e não valorizavam a formação superior na área. Na década de 80 ocorre uma estagnação, acompanhada do fechamento de vários cursos e da abertura de alguns novos nas capitais e grandes cidades. Mas a partir dos anos 90, a formação superior em turismo começou a ter importância, principalmente devido à revalorização da própria atividade, através de uma grande fluxo de investimentos direcionados à atividade por parte da iniciativa privada e de alguns órgãos governamentais. Este processo, que se estendeu durante toda a década de 90, se acentuou quando, devido às características da economia globalizada, diversas multinacionais entraram no 11 país em forma de grandes empreendimentos, acelerando ainda mais um processo sem regulamentação e sem planejamento prévio. O crescimento desenfreado da atividade turística, embora visto com bons olhos pela iniciativa privada e pelo governo, resultou numa série de problemas de ordem ambiental, social e econômica. Tais problemas foram decorrentes principalmente da incapacidade dos órgãos de turismo em regulamentar a atividade, de forma que se pudesse tirar o proveito dela, incentivando os empresários a adotarem uma visão estratégica de exploração responsável a longo prazo. A partir de 1995, há um crescimento desenfreado de cursos superiores em turismo, ficando tais cursos entre os mais procurados do país, no nível de graduação. São abertos cursos em todos os estados brasileiros, num fenômeno de interiorização desses cursos, motivados também pelo Plano de Municipalização do Turismo, o principal Programa do Estado. Em 1994, existiam 29 cursos de Turismo espalhados pelo país. Já em 2000, 209; em 2001, 302; 2002, 277 (Fonte: MEC/INEP, 2004). A maior concentração de cursos ocorre na Região Sudeste, em especial no Estado de São Paulo. O curso da Universidade Federal de São Carlos, “campus” de Sorocaba, será orientado para o ecoturismo e o turismo histórico-cultural, diferenciando-se de grande parte dos cursos existentes. 1.4 Condições Favoráveis ao Desenvolvimento do Curso na Região de Sorocaba A Região Administrativa de Sorocaba como um todo e o município de Iperó, vizinho da cidade de Sorocaba, por sediar a Fazenda Ipanema, com importância ecológica, histórica e arqueológica significativa, oferecem condições particularmente favoráveis para o desenvolvimento do curso proposto. 12 Do ponto de vista ambiental, a Região é bastante interessante por incluir remanescentes de Mata Atlântica e de Cerrado e área de transição entre esses dois tipos de formação, ao lado de áreas degradadas. Ela inclui um número considerável de unidades de conservação de diferentes tipos: parques estaduais, estações ecológicas, florestas estaduais, florestas nacionais e áreas de proteção ambiental (Figura 1). Do ponto de vista sócio-econômico, tomando como indicador o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que integra o Produto Interno Bruto (PIB) “per capita”, a longevidade e a educação, a maior parte dos municípios (35) apresenta os menores índices e apenas 11, os melhores. Analisando o Estado de São Paulo como um todo, constata-se que a região em foco constitui-se numa das mais pobres do estado e, inclusive, do país. Embora algumas cidades sejam altamente industrializadas, os pequenos municípios ao redor de Sorocaba e de toda a Região Administrativa tradicionalmente têm uma economia voltada principalmente para a pequena agricultura. No que diz respeito à educação superior, a região é bastante desfavorecida em relação ao número de instituições públicas, que existem em apenas três dos setenta e nove municípios. Embora na cidade de Sorocaba sejam oferecidas 280 vagas em Cursos de Turismo, por duas instituições particulares, a Universidade Paulista (UNIP) e a Universidade de Sorocaba (UNISO), a implantação do Curso da UFSCar se justifica pelo seu caráter inovador, pela qualidade que nele se pretende imprimir, pela elevada demanda por ensino superior na região e pela sua gratuidade. 13 Unidades de Conservação Parques Estaduais 10 # # 65 57 #47 25 11 22 #54 17 # # 50 42 9 5 14 78 69 76 27 71 12 40 35 73 # #49 51 55 58 29 24 75 4 21 37 # 32 38 34 79 64 66 20 41 48 16 ID 28 7 3 46 67 31 72 61 6 13 39 60 52 53 # 74 43 70 18 62 63 56 8 68 Áreas de Proteção Am biental Estações Experimentais 77 44 23 15 2 19 26 45 Florestas Nacionais 33 59 36 Nome_Município ID Nome_Município 1 2 Águas de Santa Bárbara Alambari 31 32 Ibiúna Iperó ID 61 62 Nome_Município Ribeirão Grande Riversul 3 4 Alumínio Angatuba 33 34 Iporanga Itaberá 63 64 Salto Salto de Pirapora 5 6 Anhem bi Apiaí 35 36 Itaí Itaóca 65 66 São Manuel São Miguel Arcanjo 7 8 Araçariguama Araçoiaba da Serra 37 38 Itapetininga Itapeva 67 68 São Roque Sarapuí 9 10 Arandu Areiópolis 39 40 Itapirapuã Paulista Itaporanga 69 70 Sarutaia Sorocaba 11 Avaré 41 Itararé 71 T aguaí 12 Barão de Antonina 42 Itatinga 72 T apiraí 13 14 15 Barra do Chapéu Bofete Boituva 43 44 Itu Jumirim Bom Sucesso de Itararé Laranjal Paulista Mairinque T aquarituba T aquarivaí T atuí 16 45 46 73 74 75 76 T ejupá 17 18 Botucatu Buri 47 48 Manduri Nova Cam pina 77 78 T ietê T orre de Pedra 19 20 Campina do Monte Alegre Capão Bonito 49 50 Paranapanem a Pardinho 79 Votorantim 21 22 Capela do Alto Cerqueira César 51 52 Pereiras Piedade 23 24 Cerquilho Cesário Lange 53 54 Pilar do Sul Piraju 25 26 Conchas Coronel Macedo 55 56 Porangaba Porto Feliz 27 28 29 Fartura Guapiara Guareí 57 58 59 Pratânia Quadra Ribeira 30 Iaras 60 Ribeirão Branco Acervo Cartográfico Digital - LAPA-UFSCar #1 30 Estações Ecológicas Florestas Estaduais Figura 1 - Unidades de Conservação nos Municípios da Região Administrativa de Sorocaba 14 Além do aproveitamento do potencial da região como um todo para o desenvolvimento do Curso e a realização de pesquisas e atividades de extensão pelos seus docentes e alunos, a utilização de uma unidade de conservação em especial poderá desempenhar papel significativo nesse sentido. Trata-se da Floresta Nacional (FLONA) de Ipanema, criada pelo Decreto 530, de 20 de maio de 1992, em Iperó. A FLONA como uma unidade de conservação de uso sustentável tem sua gestão ambiental dirigida para a compatibilidade da conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais. Está situada na antiga Fazenda Ipanema. Facilmente se chega a ela pelas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares. Ela está situada próxima aos municípios de Sorocaba – de longe o mais importante da região -, Araçoiaba da Serra e Capela do Alto. A maior parte da Fazenda – 5069 hectares2 –, sedia atualmente a Floresta Nacional (FLONA) de Ipanema, uma unidade de conservação criada pelo Governo Federal e administrada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, sob supervisão do Ministério do Maio Ambiente (MMA). Uma parte menor (cerca de 2000 hectares) é ocupada pelo Ministério da Marinha (projeto ARAMAR) e outra pelo Ministério da Agricultura. A maior parte da FLONA de Ipanema assenta-se sobre a Serra Araçoiaba, no alto da qual fica a vegetação mais densa. As partes mais baixas abrigam áreas degradadas, apropriadas a reflorestamento e florestamento. No passado recente, parte dessas áreas já foi objeto de reflorestamento com espécies exóticas. A Floresta é atravessada por vários cursos de água, cujas várzeas e margens servem de criadouros para espécies animais que encontram no local o único refúgio verde em uma extensa região ocupada por atividade econômica primária ou secundária. 2 Desses 5069 hectares, cerca de 1200 estão ocupados há vários anos por famílias de semterra, restando, portanto, como área livre cerca de 3800 hectares. 15 O Resumo Executivo do Plano de Manejo da Floresta, publicado pelo IBAMA em 2003, refere-se à biodiversidade e diversidade da paisagem existentes como transcrito abaixo. “A biodiversidade da Floresta Nacional de Ipanema é imensurável e a cada pesquisa revela dados inéditos para a sua compreensão. Plantas, como aroeira mansa, assa-peixe, avenca, cambará, embaúba, espinheira-santa, jatobá e setesangrias, surpreendem por seu valor medicinal. Perobas, jequitibás, mandacarus, paineiras e figueiras seculares, além de canelas extintas em todo o país, surgem na mata, destacando-se na floresta que se cobre com quaresmeiras, ipês, patas-de-vaca e manacás, caracterizando as diversas estações, num clima úmido com longos períodos de seca no inverno, de relevo ondulado para acidentado, com altitude mínima de 550 metros e máxima de 971 metros, onde predominam o latossolo vermelho escuro e o podzólico vermelho amarelo. Desta paisagem também fazem parte uma lagoa natural e 15 represas, os rios Ipanema e Verde e os ribeirões Iperó e do Ferro, sendo que estes últimos se formam em seu interior. A heterogeneidade ambiental da Floresta Nacional de Ipanema ganha maior importância por se situar numa área de tensão ecológica, que sofreu intensa modificação e redução da cobertura vegetal, com alterações dos cursos d'água, além do uso intensivo e inadequado do solo. A fauna ocorrente na Floresta Nacional de Ipanema é bastante representativa, totalizando 21,6% da riqueza do Estado de São Paulo, embora se registre a perda da diversidade em mais de quatro séculos de atividades degradadoras diversas. Esse estudo comparativo pode ser realizado através dos trabalhos de naturalistas do século 19 que estiveram em Ipanema, como Spix, von Martius, Natterer, Saint Hilaire, Debret, Lemaitre, Sellow e os irmãos Andrada e Silva, José Bonifácio e Martim Francisco. A fauna tem predominância de aves, mamíferos e répteis, que totalizam 90% das espécies ocorrentes. Algumas espécies merecem maiores cuidados de conservação, por estarem incluídas na Lista de Fauna Ameaçada do Estado de São Paulo. Outras, como a rã Chiamocleis cf. punctata, apesar de não estarem ameaçadas, são de rara distribuição e de ocorrência regional no Morro Araçoiaba. As espécies de mamíferos são as mais ameaçadas pela redução e destruição da vegetação, destacando-se o lobo guará, a jaguatirica, o gato maracajá e o tamanduá bandeira. Há descrição de onça, com identificação de pegadas e fezes, embora nenhum estudo tenha sido feito para identificar a espécie, a população ou definir se a Floresta Nacional de Ipanema faz parte de seu território. Entre as aves, as espécies mais ameaçadas são o urubu rei, o pavó, a araponga e o caboclinho frade. Algumas aves migratórias, como a águia 16 cinzenta Harpyhaliaetus coronatus e o tié do cerrado merecem novas pesquisas para se concluir se suas passagens são acidentais ou habituais. Outras pesquisas poderão revelar a ocorrência, ou a existência de indivíduos libertados, como o azulão verdadeiro. O único réptil ameaçado é a serpente urutu cruzeiro Bothrops alternatus. Nenhum trabalho científico foi realizado para a identificação de borboletas e outros invertebrados.” As partes mais baixas da FLONA abrigam também um viveiro de espécies florestais, onde são produzidas mudas a partir de sementes colhidas na floresta, e uma área de 25 hectares destinada à produção de sementes, especialmente de pau-brasil, ipê amarelo e jequitibá vermelho. Além dessas características que a tornam uma área de grande importância ecológica, a Fazenda tem indiscutível interesse histórico - por marcar a ida do colonizador europeu para o interior do país - e arqueológico tendo em vista os inúmeros sinais remanescentes dessa colonização. Foi no local que, em 1589, como conseqüência da descoberta de minério de ferro na região, instalaram-se os primeiros fornos para fabricação de ferro em toda a América (cujas ruínas podem ser visitadas) e foi ali também que, com a vinda da Família Real Portuguesa, se estabeleceu a Real Fábrica de Ferro de Ipanema, primeira siderúrgica nacional, criada por carta régia de D. João VI. Entre 1811 e 1895, a siderúrgica trouxe para o país tecnologia e obras da construção civil inovadoras, como os altos fornos geminados; a imponente e belíssima Casa das Armas Brancas, onde se fabricaram inicialmente pregos e arames e depois baionetas; a represa Hedberg (possivelmente a primeira represa em solo brasileiro); rodas d'água para serraria, todas remanescentes e em razoável estado de preservação, sem falar de vestígios de fornos de ustulação e de cal e uma velha estação de estrada de ferro, entre outros pontos de interesse histórico. Após a Proclamação da República, a Fazenda Ipanema passou a ser administrada primeiramente pelo Ministério do Exército e depois pelo Ministério da Agricultura, época em que a apatita existente na área foi explorada para produção de adubos. Nas décadas de sessenta e setenta do Século XX, passaram a funcionar na Fazenda, sob diferentes denominações, centros de 17 pesquisa em agricultura, para o que se construíram, também na parte baixa, dois grandes edifícios de concreto. Nesses centros, durante muitos anos, realizaram-se ensaios e desenvolvimento de máquinas agrícolas e eram dados cursos visando à formação de pessoal técnico para atividades agrícolas. Diversas trilhas interpretativas permitem a visita com objetivos educacionais e turísticos tanto a algumas áreas de Mata Atlântica como aos pontos de interesse histórico. Como é natural, com toda esta riqueza ecológica, arqueológica e histórica, a FLONA destina-se por lei ao manejo sustentável dos recursos naturais renováveis existentes na área, à proteção dos recursos hídricos, desenvolvimento de pesquisa científica básica e aplicada, educação ambiental, atividades de recreação, lazer e turismo e, principalmente, à proteção do patrimônio natural e dos mencionados sítios arqueológico e histórico. O Convênio de Cooperação firmado entre a UFSCar e o Ministério do Meio Ambiente prevê o desenvolvimento de atividades de pesquisa e, eventualmente, de ensino nas dependências da Fazenda. Certamente, as atividades de ensino se limitarão mais aos cursos de pós-graduação e extensão, mas esporadicamente poderão ser realizadas atividades de graduação. Para o Curso de Bacharelado em Turismo, seria importante que a cooperação se efetivasse nesse nível, pois trata-se de uma área privilegiada, pela sua proximidade do “campus” de Sorocaba, pela sua heterogeneidade ambiental, pela sua importância histórica e arqueológica, e por já ser utilizada para fins turísticos. 1.5 Criação do Curso de Bacharelado em Turismo no Município de Sorocaba 1.5.1 Antecedentes O Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável (SDS), e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) assinaram, em 08/11/2000, Termo de Cooperação Técnica visando a três objetivos: "(a) elaboração do projeto de criação do Centro de Pesquisas para o Desenvolvimento Sustentável (CPDS), com o 18 propósito de atrair as diversas competências técnicas e acadêmicas para o desenvolvimento de estudos e pesquisa e, ainda, para a formação acadêmica especializada, no nível de graduação e pós-graduação; (b) desenvolvimento de estudos para a criação de um “campus ” da UFSCar para sustentação das atividades decorrentes da execução do Termo de Cooperação Técnica e (c) desenvolvimento de estudos para a gestão permanente e conjunta do Centro de Pesquisas a ser criado." A assinatura desse Termo de Compromisso tem origem no fato de a maior Floresta Nacional do País no ecossistema Mata Atlântica localizada no Estado de São Paulo, administrada pelo IBAMA, com um valioso patrimônio natural e construído, com a extinção do Centro Nacional de Engenharia Agrícola (CENEA), em março de 1990, ter ficado relativamente ocioso, muito longe de oferecer à sociedade os benefícios que dele seria lícito esperar. Face à existência desse Termo de Cooperação, em 13 de fevereiro do corrente ano, o Magnífico Reitor da UFSCar baixou duas portarias, a de n° 026/01, visando à implantação, na Fazenda Ipanema (que sedia a Floresta Nacional de Ipanema), de um Centro de Pesquisas, objeto principal do Termo de Cooperação, e a 144/01, "para proceder estudos sobre a viabilidade de implantação de Cursos de Graduação", na área mencionada. A composição da comissão nomeada pela Portaria GR nº 26/01 foi a seguinte: Prof. Dr. Pedro Manoel Galetti Junior (Presidente), Profa. Dra. Norma Felicidade Lopes da Silva Valêncio, Prof. Dr. Bernardo Arantes do Nascimento Teixeira, Prof. Dr. José Salatiel Rodrigues Pires, Prof. Dr. Sizuo Matsuoka e Prof. Dr. Nemésio Neves Batista Salvador. A comissão nomeada pela Portaria GR nº 144/01 foi integrada pelos seguintes membros: Prof. Dr. Romeu Cardozo Rocha Filho (Presidente), Prof. Dr. Ivã de Haro Moreno, Prof. Dr. João Sérgio Cordeiro, Prof. Dr. José Carlos Rolim e Prof. Dr. Nivaldo Nale. Ao final de seu trabalho, ela encaminhou o parecer de que seria viável a implantação dos cursos de Ciências Biológicas, com ênfase em Conservação; de Licenciatura em Ciências Biológicas, com ênfase em Educação Ambiental, e de Bacharelado em Turismo, voltado para o 19 turismo ecológico e histórico-cultural, no nível de graduação, além de outros de extensão e pós-graduação. Com o posicionamento do IBAMA no sentido de não concordar com a implantação dos cursos na Fazenda Ipanema, temendo o impacto negativo sobre ela, buscou-se uma nova área na região para a implantação do “campus” universitário. Ao final, foi escolhida uma área no Município de Sorocaba. Para adequar-se à nova situação foi constituída uma outra comissão, no âmbito da Reitoria, com os seguintes membros: Profa. Dra. Maria Stella Coutinho de Alcântara Gil (Presidente); Prof. Dr. Roberto Tomasi; Profa. Dra. Maria Helena Antunes de Oliveira e Souza; Prof. Dr. Manoel Fernando Martins; Prof. Dr. Ricardo Siloto da Silva; Prof. Dr. Mauro Rocha Cortes; Profa. Dra. Nancy Vinagre Fonseca de Almeida; Eng. Rogério Fortunato Junior (Portaria GR n º 137/05). Tal comissão acatou todo o trabalho desenvolvido pela anterior nomeada pela Portaria GR nº144/01, fazendo algumas pequenas modificações e atualizações, e foi além, definindo que outros cursos poderiam ser implantados no âmbito do ensino de graduação, além dos já referidos. Optou, ao final, por Engenharia de Produção e Engenharia Florestal. Também se definiu pela manutenção da perspectiva de sustentabilidade já proposta tanto no mencionado Termo de Compromisso como na proposta da comissão anterior, a qual deverá nortear as definições de ênfases de todos os cursos a serem implantados e os enfoques dados às atividades de pesquisa e de extensão em todas as áreas de conhecimento. 1.5.2 Aprovação do Curso pelos Colegiados Superiores elaboração de seu Projeto Pedagógico Preliminar e O Conselho Universitário da UFSCar, em sua 152ª reunião ordinária, realizada no dia 04 de março de 2005, autorizou a criação de um novo “campus” na região de Sorocaba, por meio da Resolução ConsUni nº 495. No dia 21 desse mesmo mês e ano, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sua 223ª reunião ordinária, aprovou, por meio do Parecer CEPE nº 966, a criação dos primeiros cursos a serem implantados nesse “campus” e, 20 entre eles, a do Curso de Bacharelado em Turismo, com ênfase em Ecoturismo e Turismo Histórico-Cultural. Considerando as decisões supra-mencionadas dos Colegiados Superiores e fazendo uso de suas atribuições legais e estatutárias, a Reitoria da Universidade emitiu a Portaria GR nº 110/05, no dia 05 de maio de 2005, definindo o ano de implantação e o número de vagas dos novos cursos. Para o Bacharelado em Turismo ficou definida a abertura de 40 vagas no próximo processo seletivo e o início das atividades em 2006. Com a aprovação do Curso pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o Pró-Reitor de Graduação nomeou, por meio do Ato Administrativo 003, de 05 de julho de 2005, uma comissão para elaborar o seu projeto pedagógico preliminar. Este documento seria indispensável para nortear a contratação dos docentes e funcionários técnico-administrativos, a construção dos laboratórios/outras instalações, a aquisição de livros, equipamentos e outros materiais necessários ao funcionamento do primeiro ano do Curso. A comissão foi integrada pelos seguintes membros: Prof. Dr. José Eduardo dos Santos (Presidente); Prof. Dr. Carlos Eduardo de Moraes Dias; Profa. Dra. Dalva Maria da Silva Matos e Prof. Dr. José Salatiel Rodrigues Pires. Por sugestão dessa Comissão, a Profa. Dra. Mirian Rejowski foi contratada como consultora. 1.6 Exercício da Profissão pelo Bacharel em Turismo 1.6.1.Campo de atuação profissional Dada a crescente valorização do tempo ocioso, a melhoria da qualidade de vida, bem como o aumento da expectativa de vida, atualmente o turismo é reconhecido como uma das melhores opções econômicas, em termos mundiais, para enfrentar os condicionantes da recessão, desemprego e automação. O crescimento da chamada indústria do turismo fica em torno de 4 a 5% ao ano e, assim, há um progressivo interesse dos governos federais, estaduais e municipais na implantação de atividades turísticas. 21 Por outro lado, o Brasil dispõe de extensos recursos naturais, com grande diversidade ambiental e biológica, o que o torna candidato natural ao investimento em ecoturismo. Convém ressaltar que este segmento está crescendo, sendo o que mais se beneficiará com o atendimento a diferentes faixas etárias e interesses. Isto decorre da curiosidade das pessoas em relação à natureza, além do aumento da preocupação com questões ambientais e da busca por alternativas para diminuir o estresse a que as pessoas estão submetidas nas grandes cidades. Por outro lado, a valorização do patrimônio histórico-cultural da nação é outra tendência marcante da atualidade, o que tem levado ao fortalecimento do turismo com tal característica. Tanto o turismo ecológico como o histórico-cultural demandam profissionais especializados para o seu adequado planejamento e implantação. O profissional formado pelo Curso poderá atuar em prefeituras e outros órgãos governamentais, em organizações não governamentais (ONG,s), em empresas públicas ou privadas, com pesquisa, planejamento, organização, “marketing” e qualidade. 1.6.2. Dispositivos legais relacionados ao exercício profissional A formação superior em turismo é reconhecida em termos acadêmicos, mas a profissão de turismólogo – termo adotado por bacharéis em turismo para denominar sua designação profissional – não é regulamentada legalmente. Essa falta de amparo legal é prejudicial na disputa pelo mercado de trabalho com profissionais cuja profissão é reconhecida. Na área, somente existe base legal para o exercício da profissão de guia turístico 22 1.6.3. Dispositivos legais relacionados ao processo de formação de bacharéis em turismo Além do respeito às disposições da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, 1996), os cursos de formação de Bacharéis em Turismo deverão respeitar as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Turismo (Parecer CNE/CES nº 0288/2003, de 06 de novembro de 2003). 1.6.4. Exigências para o exercício profissional Como no caso de outras profissões, algumas características do profissional vêm sendo valorizadas pelo mercado de trabalho: formação cultural ampla; domínio de línguas estrangeiras e computação; capacidade de resolver problemas emergentes, de integrar conhecimentos, de manter-se atualizado, de produzir novos conhecimentos, de interpretar a complexidade da realidade, de gerenciar, de trabalhar em equipe, de se comunicar com facilidade, de tomar decisões, entre outras. O que foi definido no documento “Perfil do Profissional a ser formado na UFSCar”, uma vez colocado em prática, atende grande parte dessas exigências e prepara adequadamente o profissional para atuar em uma sociedade em contínua transformação. 23 2. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO O egresso do Curso de Bacharelado em Turismo deverá ser um profissional capaz de identificar o potencial turístico de uma região, do ponto de vista ecológico e histórico-cultural; planejar o uso sustentável de empreendimentos turísticos; gerir empresas turísticas, como forma de inclusão social, considerando os aspectos econômicos, políticos, culturais e sociais, tanto em âmbito local, como regional e nacional. Ele deverá ter uma formação multidisciplinar por excelência, ao mesmo tempo generalista na área de ciências humanas, sociais, políticas e econômicas, e mais aprofundada nas áreas ambiental, histórica, cultural e de gestão, além do turismo propriamente dito (teoria do turismo, economia do turismo, organização de eventos, agenciamento, entre outras). Ele deverá estar preparado para utilizar, de forma autônoma e crítica, uma diversidade de conhecimentos existentes, necessários ao seu desempenho profissional, ao mesmo tempo que para produzir novos conhecimentos. Ele deverá se preocupar com a sua formação continuada; estar apto a coordenar/participar de grupos de trabalho; ter habilidade de comunicação oral e escrita. Ele deverá ter iniciativa, capacidade de julgamento e tomada de decisões, baseando-se em critérios humanísticos e de rigor científico. 24 3. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES, ATITUDES E VALORES 3.1.Competências e Habilidades 3.1.1. Identificar o papel do turismo como fator cultural, social e econômicofinanceiro, na complexidade do mundo globalizado contemporâneo. 3.1.2. Discriminar o potencial de uma região para o turismo ecológico e histórico-cultural. 3.1.3. Utilizar metodologia científica no desenvolvimento de estudos e pesquisas básicas e aplicadas relativas ao turismo ecológico e históricocultural, em seus diferentes aspectos. 3.1.4. Integrar a atividade teórica à prática da realidade contemporânea, em especial à brasileira. 3.1.5. Buscar em fontes adequadas informações turísticas de diferentes naturezas; interpretá-las; selecioná-las por critérios de relevância, rigor e ética e de acordo com as necessidades profissionais. 3.1.6. Elaborar projetos, planos e programas turísticos nos âmbitos federal, estadual e municipal, considerando aspectos ambientais, sócio-culturais, econômico-financeiros, éticos e legais e o direcionamento para segmentos sociais diferenciados. 3.1.7. Organizar, implantar, orientar, criticamente a implantação coordenar, supervisionar, avaliar de projetos, planos e programas relacionados ao turismo ecológico e histórico-cultural, na perspectiva de sua sustentabilidade. 3.1.8. Colaborar na implantação da Política Nacional de Turismo, do Programa de Municipalização do Turismo e contribuir em diferentes âmbitos para o estabelecimento de políticas de turismo adequadas à promoção do desenvolvimento sustentável. 3.1.9. Propor e operacionalizar soluções alternativas inovadoras para explorar novos espaços e serviços turísticos, como forma de inclusão social, valorizando as comunidades locais, em suas singularidades culturais e sociais e em seu patrimônio natural. 25 3.1.10. Determinar, por metodologia específica, a demanda e a oferta turística, incluindo a realização de inventários regionais e locais, indispensáveis para o estudo do mercado de turismo. 3.1.11. Avaliar o impacto potencial ou real, positivo ou negativo, da atividade turística em espaços ou comunidades determinadas. 3.1.12. Exercer funções de gerenciamento, assessoria ou consultoria em órgãos públicos voltados para as atividades do turismo ecológico e histórico-cultural. 3.1.13. Gerir e assessorar empresas que atuem em turismo ecológico e histórico-cultural, observando os aspectos jurídicos, administrativos e econômicos necessários à sua manutenção, de modo integrado, sistêmico, estratégico e sustentável. 3.1.14. Participar da organização comunitária, procurando influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas públicas afetas ao turismo. 3.1.15. Organizar e dirigir processos educativos que permeiam a sua prática profissional. 3.1.16. Produzir, aprimorar e divulgar produtos e serviços turísticos. 3.1.17. Detectar, aplicar e gerenciar a qualidade dos serviços turísticos. 3.1.18. Desenvolver e operacionalizar a promoção de eventos. 3.1.19. Desenvolver formas de expressão e comunicação, tanto escrita quanto oral ou gráfica, adequadas ao exercício profissional, inclusive no que diz respeito aos processos de negociação e aos relacionamentos interpessoais, intergrupais e inter-culturais. 3.1.20. Organizar, coordenar e participar de ações de equipes inter/multidisciplinares, de forma criativa, em diferentes contextos organizacionais e sociais. 3.1.21. Buscar maturidade, sensibilidade e equilíbrio na atuação profissional. 26 3.1.22. Delinear o contexto em que se dá sua atuação profissional, reconhecendo fatos, tendências, fenômenos, movimentos de caráter social, econômico, político ou cultural, que ao longo da história e na atualidade, influenciaram e/ou influenciam o desenvolvimento do país, interferindo na preservação/conservação de seu patrimônio ecológico e histórico-cultural. 3.1.23. Avaliar as possibilidades atuais e futuras da profissão, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua mudança. 3.1.24. Empreender ações estratégicas capazes de ampliar ou aperfeiçoar as formas de atuação profissional. 3.1.25. Administrar a sua própria formação contínua, mantendo atualizada a sua cultura geral, científica e técnica específica. 3.2. Atitudes Várias atitudes precisarão ser estimuladas nos alunos no decorrer do Curso. Entre outras, podem ser citadas as seguintes: iniciativa, espírito empreendedor, dinamismo, sociabilidade, criatividade, autonomia, flexibilidade, adaptabilidade, dedicação, envolvimento, honestidade. 3.3. Valores Os valores que se pretende permeiem as várias atividades educativas do Curso são, entre outros, os seguintes: responsabilidade social e ambiental, respeito à dignidade humana, direito à vida em suas múltiplas manifestações, respeito mútuo, justiça, solidariedade, participação, diálogo. 27 4. NÚCLEOS DE CONHECIMENTO ESTRUTURAIS RESPECTIVAS DISCIPLINAS/ATIVIDADES DO CURSO E Os conhecimentos a serem trabalhados no Curso foram agrupados em cinco núcleos: Fundamentos de Turismo, Fundamentos das Ciências Ambientais, Fundamentos das Ciências Humanas, Fundamentos das Ciências Sociais e Profissionalizante. As disciplinas/atividades obrigatórias incluídas em cada núcleo são apresentadas no Quadro 1, com a indicação de sua natureza e número de créditos. As disciplinas/atividades optativas serão definidas pelos docentes a serem contratados para o novo “campus”. Um primeiro elenco delas poderá ser o de algumas disciplinas oferecidas para os outros cursos do “campus”. 28 QUADRO 1. Núcleos de conhecimento estruturais do Curso e as respectivas disciplinas/atividades obrigatórias, com a respectiva natureza e número de créditos Fundamentos do Teoria Geral do Turismo 1 Natureza (Teórica = T / Prática = P) T Turismo Teoria Geral do Turismo 2 T 4 Hospitalidade e Turismo T 2 Meios de Hospedagem TP 4 Alimentos & Bebidas TP 4 Transportes e Turismo TP 4 Agenciamento de Viagens TP 4 Roteiros Turísticos TP 2 Organização e Gestão de Eventos TP 4 Animação Turística TP 4 Políticas Públicas em Turismo T 2 Realidade Turística Brasileira 1 P 2 Realidade Turística Brasileira 2 P 2 Fundamentos das Ecossistemas Terrestres e Aquáticos T 4 Ciências Ambientais Biogeografia TP 4 Turismo e Patrimônio Ambiental (Turismo e T 4 Ecoturismo 1 T 4 Ecoturismo 2 TP 4 Avaliação de Impactos Ambientais TP 4 Educação Ambiental T 4 Geotecnologias Aplicadas ao Turismo TP 4 Gestão Turística de Recursos Naturais T 4 Núcleos Disciplinas Obrigatórias Número de Créditos 4 Meio Ambiente) 29 QUADRO1 – Continuação Fundamentos das Antropologia Cultural e Turismo T 4 Ciências Humanas Filosofia e Ética Profissional T 2 Leitura e Produção de Textos T 4 Turismo Histórico-Cultural 1 TP 4 Turismo Histórico-Cultural 2 TP 4 Geografia do Turismo 1 TP 4 Geografia do Turismo 2 TP 4 Psicologia Apicada ao Turismo T 4 Fundamentos das Sociologia do Lazer e do Turismo T 4 Ciências Sociais Introdução à Administração em Turismo T 4 Administração Contábil Financeira de Empresas T 4 Economia do Turismo 1 T 4 Economia do Turismo 2 T 4 Marketing Turístico 1 (Empresarial) TP 4 Marketing Turístico 2 (Destinações) TP 4 Legislação Turística e Ambiental T 4 Estatística Aplicada ao Turismo T 4 Metodologia da Pesquisa em Turismo T 4 Agenciamento do Turismo Ecológico TP 4 Gestão de Empresas Turísticas T 4 Sistemas de Comunicação e Informação em Turismo TP 4 Planejamento Turístico 1 TP 4 Planejamento Turístico 2 TP 4 Planejamento do Ecoturismo em Unidades de TP 4 Elaboração e Viabilidade de Projetos Turísticos T 4 Empreendedorismo e Negócios em Ecoturismo TP 4 Seminário Avançado em Turismo TP 2 Estágio Supervisionado 1 P 12 Estágio Supervisionado 2 P 16 Orientação à Prática Profissional TP 2 Trabalho de Conclusão de Curso 1 TP 2 Trabalho de Conclusão de Curso 2 TP 8 Turísticas Profissionalizante Conservação de Proteção Integral 30 5. TRATAMENTO METODOLÓGICO O Curso foi organizado em quatro níveis de formação, correspondendo cada um deles a dois semestres, com os objetivos enunciados a seguir: - 1º nível – 1º e 2º semestres: Desenvolver uma compreensão básica da evolução histórico-conceitual do turismo, dos seus princípios administrativos, políticos, sociais e ambientais, e das suas características, efeitos e dinâmica, dotando o aluno de um arcabouço teórico e terminológico fundamental. - 2º nível – 3º e 4º semestres: Desenvolver uma compreensão mais consistente da natureza e dinâmica do turismo, dos “atores” do processo turístico e das destinações turísticas, detalhando as suas interfaces com diferentes áreas disciplinares, em especial as referentes ao meio ambiente e suas manifestações no contexto nacional e internacional. - 3º nível – 5º e 6º semestres: Acentuar a compreensão dos alunos para os meios pelos quais opera, é gerido e é planejado, analisando a sustentabilidade e qualidade no âmbito da exploração de regiões e ambientes turísticos, e de empreendimentos e organizações turísticas, com base nesse conhecimento e na vivência inicial em práticas profissionais. - 4º nível – 7º e 8º semestres: Propiciar um aprofundamento e aplicação dos princípios e conhecimentos dos níveis anteriores a temas especializados na gestão do ecoturismo, em ambientes natural (físico) e histórico-cultural, tanto no meio urbano quanto rural, instigando a resolução de problemas por meio da experiência profissional e elaboração de projetos. 31 Para que os objetivos formativos dos diferentes níveis sejam atingidos e o curso cumpra a sua função de formar profissionais na área de turismo ecológico e histórico-cultural, capazes de acessar, selecionar e transformar os conhecimentos científicos de boa qualidade, incluindo os mais recentes, em atuações profissionais significativas para os sujeitos e a sociedade e, ao mesmo tempo, contribuir para a educação desta sociedade para o uso dialógico e crítico dos conhecimentos novos, é imprescindível que ele funcione como uma unidade organizacional. Todas as disciplinas/atividades precisarão ser dirigidas para o perfil proposto para os profissionais a serem formados e devidamente definidas, seja com relação aos conhecimentos a serem adquiridos, às competências específicas e gerais a serem desenvolvidas, às atitudes a serem incentivadas e aos valores norteadores das ações. No que diz respeito à aquisição de conhecimentos, sendo impossível a qualquer disciplina/atividade curricular abranger todo o conhecimento disponível no âmbito de sua especialidade, o primeiro passo é o da seleção de informações às quais os alunos deverão ter acesso, como repertório básico para o exercício profissional, para fazer novas construções ou optar por determinados direcionamentos no trabalho. Essas informações não são restritas apenas aos conteúdos conceituais, mas também aos procedimentais As disciplinas obrigatórias garantirão o domínio do essencial em cada área de conhecimento ou atuação, mas o essencial realmente aprofundado, para que os alunos dominem os fundamentos de determinada área. Dominando os fundamentos eles poderão ampliar em extensão seus conhecimentos, de forma a atender às suas futuras necessidades profissionais e aos seus interesses individuais e, também, se preparar para a indispensável atualização, acompanhando o progresso na área. As disciplinas optativas poderão contribuir para aumentar os conhecimentos em extensão, inclusive permitindo aos alunos o contato com problemas, métodos ou resultados das pesquisas dos docentes, com temas de interesse de determinados grupos de docentes. Disciplinas optativas com 32 ementa aberta, do tipo “Tópicos em ...”,”Seminários em ...” podem ser incentivadas, aproveitando oportunidades que se constituem em determinados momentos, como visitas de pesquisadores de outras instituições, defesas de tese/dissertação/monografia, publicações de trabalhos, realização de conferências/palestras, etc. A seleção dos conhecimentos essenciais a serem trabalhados é um aspecto importante no planejamento do Curso, mas há outros igualmente relevantes, como o entendimento de como se dá a aprendizagem dos alunos e como os conhecimentos, uma vez adquiridos, podem ser traduzidos em atuações profissionais socialmente significativas, orientadas por valores assumidos como desejáveis. A forma pela qual os conhecimentos vão ser tratados passa a desempenhar um papel muito importante. Há várias alternativas metodológicas para dar acesso aos alunos às informações consideradas essenciais/centrais ao Curso e a opção por uma ou outra fica a cargo do professor, que irá adequá-la ao seu estilo de trabalho, às suas habilidades pessoais, à natureza do conhecimento abordado, à perspectiva de desenvolver nos alunos certas aptidões. Em todas elas é necessário considerar que a aquisição de conhecimentos pelos alunos passa por um processamento individual das informações, no qual os aspectos subjetivos (de cada sujeito) jogam papel importante. O exercício do processamento sobre as novas informações pelos alunos nas atividades desenvolvidas em aula é imprescindível para que eles estabeleçam relações entre os conhecimentos que já possuem e as informações novas. Esse exercício do pensamento se processa por meio da análise, síntese e generalização. O exercício do pensamento aumenta a probabilidade dos alunos adquirirem conhecimento e é necessário que ele se dê tanto em aulas teóricas como práticas. A aquisição de conhecimentos teóricos, e mesmo práticos, é insuficiente para garantir uma atuação profissional satisfatória pelos egressos. No processo de construção de seu próprio conhecimento, por meio do exercício de atividades estimuladoras do pensamento, os alunos vão desenvolvendo habilidades cognitivas ou motoras, específicas da disciplina/atividade, que 33 devem contribuir para o desenvolvimento de competências específicas do profissional em formação. Exemplos de habilidades específicas de determinadas disciplinas/atividades são as de observar, comparar, analisar situações, estabelecer relações, identificar problemas, levantar hipóteses para solucionar problemas, discriminar variáveis envolvidas, distinguir variáveis relevantes, entre outras. A aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimento das competências específicas essenciais das várias disciplinas/atividades vão influenciar muito o desenvolvimento das competências gerais (Sub. item 3.1 deste) do profissional em formação. Determinadas atividades como estágios, monitorias, trabalhos de iniciação científica, Atividades Curriculares de Integração , Ensino/Pesquisa/Extensão (ACIEPE s), discussões de temas/desenvolvimento de trabalhos/realização de estudos do meio integrando várias áreas, entre outras, têm um papel privilegiado na mobilização e integração das competências mais gerais do profissional. Um direcionamento geral para o Curso no sentido de atender ao perfil proposto é o de adotar a pesquisa como processo fundamental de ensino e aprendizagem e a extensão como caminho de interação com a sociedade, propondo aos alunos continuamente problemas, projetos, tarefas complexas, desafios, e inserindo-os o mais rapidamente possível em atividades relacionadas à profissão - objeto de sua formação -, eliminando a ruptura entre teoria e prática. Manter os alunos sempre envolvidos (cognitiva e afetivamente) com o próprio processo de aprendizagem exige fazer uso de estratégias didáticas inovadoras, diversificadas, motivadoras, voltadas para a compreensão, a aplicação de conhecimentos, a produção de idéias, a (re) descoberta de leis. São exemplos destas as aulas dialogadas, os “convites ao raciocínio”, os debates, as pesquisas bibliográficas, os seminários, os “estudos de caso”, as aulas práticas orientadas por problemas, o desenvolvimento de projetos conjuntos em determinadas disciplinas de um dado período, a elaboração de relatórios científicos, a confecção de laudos técnicos, a redação 34 de artigos para jornal, a elaboração de monografia, o planejamento de intervenção num problema da comunidade (real ou simulado, local ou regional), a intervenção efetiva na solução de um problema comunitário, entre outras. Também, é conveniente lembrar que as competências podem ser definidas como a capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos para enfrentar um tipo de situação, recursos esses que incluem os conhecimentos teóricos, o saber fazer prático, os valores, os julgamentos, as intuições baseadas na experiência, as habilidades, as percepções, as avaliações e as estimativas (CNE,2001).3 Para agir de modo pertinente numa situação há necessidade de integrar esses recursos todos; a competência profissional, portanto, só se manifesta no contexto de uma situação. Na caracterização e compreensão da noção de competência, alguns aspectos são importantes, de acordo com PERRENOUD (2000, pág.15):4 a) as competências não são os recursos mas mobilizam, integram e orquestram tais recursos; b)essa mobilização só é pertinente em situação, sendo cada situação singular, mesmo que se possa tratá-la em analogia com outras já encontradas; c) o exercício da competência passa por operações mentais complexas..., que permitem determinar (mais ou menos consciente e rapidamente) e realizar (de modo mais ou menos eficaz) uma ação relativamente adaptada à situação; d) as competências profissionais constroem-se em formação, mas também... em situações de trabalho. No que diz respeito às atitudes e aos valores que foram propostos, a expectativa é a de que a preocupação com o seu desenvolvimento permeie todas as disciplinas/atividades do Curso, embora em algumas delas as oportunidades sejam melhores do que em outras, chegando a permitir o planejamento/uso de estratégias didáticas mais dirigidas nesse sentido. 3 . CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE). Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores de Educação Básica - Parecer CNE/CP 009/2001. 4 PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Convite à Viagem. Tradução: Patrícia Chittoni Ramos. Porto Alegre: Artmed, 2000. 192p. 35 Quanto aos valores, vale destacar que eles estão presentes em cada passo do processo educativo, seja na (re)formulação do projeto pedagógico do Curso, na (re)elaboração dos planos de ensino das disciplinas, na relação professor – aluno, na abertura de possibilidades de efetiva participação dos alunos nas aulas, nas vinculações do Curso com a sociedade... 36 6. AVALIAÇÃO DA COMPETÊNCIAS, APRENDIZAGEM DOS CONHECIMENTOS, HABILIDADES, ATITUDES E VALORES5 A avaliação deverá se constituir em parte integrante do processo de ensinar e aprender desenvolvido nas várias disciplinas/atividades do Curso, procedendo de constante investigação a respeito dos resultados obtidos em relação ao que foi proposto em termos de aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de competências/habilidades/atitudes/valores pelos alunos. Nesse sentido ela precisará ser contínua e desempenhará diferentes funções, como as de diagnosticar o conhecimento prévio dos alunos, os seus interesses e necessidades; detectar dificuldades de aprendizagem no momento em que elas ocorrem, permitindo o planejamento de formas imediatas de superação delas; permitir a visão do desempenho individual de cada aluno frente ao grupo ou de um grupo de alunos como um todo. A avaliação permitirá analisar os processos de ensinar e aprender tanto na perspectiva dos docentes como dos alunos. Para os docentes ela oferecerá indícios dos avanços/dificuldades/entraves no processo, tanto no nível do coletivo dos alunos como do individual, permitindo redirecionamentos na seqüência e natureza das atividades didáticas para, de fato, garantir o envolvimento dos alunos na construção de seu próprio conhecimento e aquisição de competências/habilidades/atitudes/valores desejados. Gradualmente, a interpretação dos resultados dos processos avaliativos deverá atingir níveis de complexidade maiores e incorporar-se mais fortemente na dinâmica do processo de ensinar e aprender, desempenhando papel mais relevante. Para os alunos ela mostrará como está seu desempenho em relação aos objetivos propostos para a disciplina/atividade curricular, em termos de aquisição de conhecimento e desenvolvimento de aptidões, bem como indicará quais são suas dificuldades, abrindo espaço para o planejamento de estratégias de superação delas. Aos futuros profissionais, que vão atuar numa 5 CÂMARA DE GRADUAÇÃO/CEPE Proposta de Normas para a Sistemática de Avaliação do Rendimento dos Alunos e Procedimentos Correspondentes – 3ª versão. São Carlos: UFSCAR, 2005. 37 sociedade em constante transformação, necessitando aprender continuamente, o acompanhamento dos processos avaliativos é muito importante por desenvolver neles a consciência de que passos dar e de que estratégias utilizar em novas aprendizagens, cada vez com mais segurança e com o entendimento de que a construção do conhecimento é um processo individual. Os princípios gerais que regerão os processos avaliativos no Curso serão os seguintes: pautar-se em resultados de aprendizagem previamente definidos e explicitados nos planos de ensino, caracterizados como condutas discerníveis que demonstrem a aquisição conhecimentos/competências/habilidades/atitudes/valores; de apresentar coerência com o ensino planejado e desenvolvido, limitando-se ao que efetivamente foi trabalhado no âmbito da disciplina/atividade; propiciar dados/interpretações sobre a aprendizagem dos alunos ao longo do processo de ensino e não somente ao final de unidades ou semestres, para possibilitar correções tanto da parte dos professores como dos alunos e permitir, gradualmente, a estes últimos adquirir autonomia para dirigir seu processo de aprendizagem; proporcionar variadas oportunidades de avaliação dos alunos, de forma a atender a multiplicidade de aspectos a serem considerados. A avaliação comporta uma complexidade muito grande, tal qual todo o processo de ensinar e aprender, exigindo abordagens tanto quantitativas como qualitativas, com suas possibilidades e limites específicos, e permitindo uma diversidade grande de instrumentos. Os instrumentos de avaliação em sua grande variabilidade deverão se adequar à legislação e às normas vigentes, às especificidades das disciplinas/atividades, às funções atribuídas à avaliação nos diferentes momentos do processo de ensinar e aprender. Além da avaliação realizada pelos docentes no âmbito das disciplinas/atividades, ocorrerá a avaliação no âmbito institucional, de acordo com o Parecer CEPE nº 730/99, de 01/12/1999, dentro do Sistema Integrado de Planejamento e Avaliação do Processo Ensino – Aprendizagem (NEXOS) e 38 no âmbito nacional, em conformidade com a Lei nº10861, de 10/04/2004, dentro do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. 39 7. ARTICULAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES CURRICULARES A articulação entre os diferentes componentes curriculares, permitindo o funcionamento do Curso como uma unidade organizacional, dependerá grandemente da existência de uma Coordenação devidamente constituída, que se responsabilize por supervisionar a colocação em prática do seu projeto pedagógico e encaminhar a sua reformulação à medida que se caracterizarem novas necessidades. Essa articulação se dará em diferentes dimensões, sendo a primeira delas a do direcionamento de todas as disciplinas/atividades curriculares para o perfil do profissional a ser formado, responsabilizando-se por garantir a aquisição dos conhecimentos competências/habilidades/atitudes/valores essenciais e para das que os egressos possam continuar aprendendo durante toda a sua vida profissional e executando atividades relevantes para a sociedade. Uma outra será a da abordagem do turismo no Curso numa perspectiva sistêmica. Uma terceira, estará traduzida nas interrelações dos núcleos de conhecimentos que serão trabalhados no Curso e respectivas disciplinas/atividades curriculares obrigatórias. Outra ainda será a da constante busca de integração entre teoria e prática. A utilização de estratégias que mantenham os alunos sempre envolvidos (cognitiva e afetivamente) com o próprio processo de aprendizagem caracterizará mais uma dimensão. Nesse mesmo nível, a integração de diferentes componentes curriculares em torno de temas/estudos do meio ou outras atividades se constituirá numa etapa a mais. Mais uma maneira, entre outras, de efetivar a articulação se traduzirá na busca nos vários componentes curriculares de uma postura científica e ética no trabalho individual e coletivo dos alunos, de autonomia intelectual e profissional, de preparo para a participação/coordenação de equipes, de adequação na comunicação oral e escrita. 40 8. APÊNDICES 8.1. Grade Curricular 1º A N O 1º Semestre Créditos Código Disciplinas (T=Teóricos; P= Práticos ) Teoria Geral do Turismo 1 4T Ecossistemas Terrestres e Aquáticos 4T Turismo e Patrimônio Ambiental 4T Sociologia do Lazer e do Turismo 4T Leitura e Produção de Textos 4T Introdução à Administração em Turismo 4T Psicologia Aplicada ao Turismo 4T Filosofia e Ética Profissional 2T Total 30 2º Semestre Créditos Código Disciplinas (T=Teóricos; P= Práticos ) Teoria Geral do Turismo 2 4T Biogeografia 4T Turismo Histórico-Cultural 4TP Políticas Públicas em Turismo 4T Geografia do Turismo 1 4T Administração Contábil Financeira em Turismo 4TP Hospitalidade e Turismo 2P Realidade Turística Brasileira 2P Total 28 41 Grade Curricular - Continuação 2º A N O 3º Semestre Créditos Código Disciplinas (T=Teóricos; P= Práticos ) Metodologia da Pesquisa em Turismo 4T Avaliação de Impactos Ambientais 4T Turismo Histórico-Cultural 2 Antropologia Cultural e Turismo Geografia do Turismo 2 4TP 4T 4TP Estatística Aplicada ao Turismo Meios de Hospedagem 4T 4TP Total 28 4º Semestre Créditos Disciplinas Código (T=Teóricos; P= Práticos ) Transportes e Turismo 4TP Geotecnologias Aplicadas ao Planejamento Turístico 4TP Agência de Viagens e Turismo 4TP Ecoturismo 1 4TP Alimentos & Bebidas 4TP Economia do Turismo 4T Legislação Turística e Ambiental 4T Total 28 42 Grade Curricular - Continuação 3º A N O 5º Semestre Créditos Código Disciplinas (T=Teóricos; P= Práticos ) Gestão de Empresas Turísticas 4T Gestão Turística de Recursos Naturais 4TP Roteiros Turísticos 2TP Ecoturismo 2 4TP Marketing Turístico 1 4T Economia do Turismo 2 4T Organização e Gestão de Eventos 4TP Realidade Turística Brasileira 2 2P Total 28 6º Semestre Créditos Código Disciplinas (T=Teóricos; P= Práticos ) Planejamento do Turismo 1 4TP Educação Ambiental 4TP Agenciamento do Turismo Ecológico 4TP Lazer e Animação Turística 4TP Marketing Turístico 2 2TP Estágio Supervisionado 1 Total 12h/P 30 43 Grade Curricular - Continuação 4º A N O 7º Semestre Créditos Código Disciplinas (T=Teóricos; P= Práticos ) Planejamento do Turismo 2 4TP Sistemas de Comunicação e Informação em Turismo 4TP Elaboração e Viabilidade de Projetos Turísticos Trabalho de Conclusão de Curso 1 2T 2TP Orientação à Prática Profissional 2h/TP Estágio Supervisionado 2 16h/P Total 30 8º Semestre Créditos Código Disciplinas (T=Teóricos; P= Práticos ) Planejamento Ecoturístico em Unidades . de Conservação de Proteção Integral 4TP Empreendedorismo e Negócios em Ecoturismo 4TP Seminários Avançados em Turismo 2TP Trabalho de Conclusão de Curso 2 8TP Total 28 Total Créditos em 4 anos Horas 220 3.300 44 8.2. Ementário e Bibliografia das Disciplinas/Atividades do Curso 1º SEMESTRE TEORIA GERAL DO TURISMO 1 Ementa Compreensão teórico-histórica do Turismo enquanto fato, fenômeno e atividade. Conceituação, características, fatores intervenientes e evolução. Configuração do mercado turístico - oferta, demanda, infra-estrutura e super-estrutura. A multi e interdisciplinaridade do ensino superior e da pesquisa na área. O perfil do profissional. Os campos de atuação do Bacharel em Turismo. As organizações (AIEST, COTAL, ABAV, ABIH etc.) e fontes oficiais (OMT, WTTC, EMBRATUR etc.) na formação do Bacharel em Turismo. Bibliografia Básica BARRETTO, Margarida. Manual de iniciação ao estudo de turismo. 11ed. Campinas, Papirus. 2003. BOYER, Marc. História do turismo de massa. Trad. Viviane Rebeiro. Bauru: Edusc, 2003. GOLDNER, C.R. et al.Turismo: princípios, práticas e filosofia. São Paulo: Bookman, 2002. JENKINS, C. L; LICKORISH, L. Introdução ao turismo. Trad. Fabíola de Carvalho S. Vasconcellos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO – OMT. Introdução ao turismo. São Paulo: Roca, 2002. REJOWSKI, Mirian (org.).Turismo no percurso do tempo. 2 ed. São Paulo: Aleph, 2005. TRIGO, L. G. G. A sociedade pós-industrial e o profissional em Turismo. Campinas: Papirus, 1998. Bibliografia Complementar BARBOSA, Y. M. História das viagens e do turismo. São Paulo. Aleph, 2002. CASTELLI, Geraldo. Turismo: atividade marcante do século XX. Caxias do Sul: Educs, 1996. CORRÊA, Marcus Vinícius. Turismo: conceitos, definições e siglas. São Paulo: Valer, 1998. DIAS, R.; AGUIAR, M. R. Fundamentos do turismo. Campinas: Alínea, 2002. MOESCH, M. A produção do saber turístico. São Paulo: Contexto, 2000. REJOWSKI, Miriam. Turismo e pesquisa científica. Campinas: Papirus, 1998. SCHLÜTER, Regina G.; WINTER, Gabriel. El fenomeno turístico. Reflexiones desde una perspectiva integradora. Buenos Aires: Docencia, 1993. TRIGO, Luiz Gonzaga. Viagem na memória. São Paulo: Senac, 2000. WAHAB, Salah-Eldin Abdel. Introdução à administração do turismo. Alguns aspectos estruturais e operacionais do turismo internacional. São Paulo: Pioneira, 1991. FERNÁNDEZ FÚSTER, L. Teoria y técnica del turismo. 2 ed. Madrid: Alianza. 1985. 45 ECOSSISTEMAS TERRESTRES E AQUÁTICOS Ementa Definições e bases para o reconhecimento do ecossistema como uma unidade funcional complexa e dinâmica. A interação entre os organismos vivos, ambiente físico-químico e o componente sócio-econômico-cultural. Os principais processos ecológicos e as diferenças entre os ecossistemas relativamente não perturbados e intensivamente modificados pela ação humana. Discussão das possibilidades de manejo nos ecossistemas para o aproveitamento turístico. Os “bens e serviços” proporcionados pelos ecossistemas para satisfação das necessidades. A necessidade da conservação da estrutura ecológica, em especial a biodiversidade. A manutenção da sustentabilidade ambiental. Bibliografia Básica AB, Saber, A. Os domínios da natureza no Brasil; potencialidades paisagísticas. Ateliê Ed, 2003 AB, Saber, A. Litoral do Brasil. Metalivros, 2005 AB, Saber, A. Amazônia: do discurso à práxis. Edusp, 2004 EMBRAPA. Atlas do meio ambiente do Brasil. Terra Viva IBGE. Manual técnico da vegetação brasileira.(Série Manuais Técnicos em Geociências). 1992 IBGE. Recursos naturais e meio ambiente : uma visão do Brasil. 1993 MONTEIRO, S., KAZ, L. Amazônia : flora e fauna. Livroarte. 1997 MONTEIRO, S., KAZ, L. Caatinga : sertão sertanejos. Livroarte. 1995 MONTEIRO, S., KAZ, L. Cerrado : vastos espaços. Livroarte. 1993 MONTEIRO, S., KAZ, L. Floresta Atlântica. Livroarte. 1992 MONTEIRO, S., KAZ, L. Fronteira: o Brasil meridional. Livroarte. 1996 PÁDUA, M.T.J., COIMBRA FILHO, A.F. Os parques nacionais do Brasil. IBDF. 1979 PARQUES nacionais do Brasil. Publifolha. 2003 RAOUL, H., Ecótonos nas interfaces dos ecossistemas aquáticos Rima, 2003 RIZZINI, C.T. Ecossistemas brasileiros. ENGE-Rio/INDEX. 1988 RIZZINI, C.T. Tratado de fitogeografia do Brasil. Hucitec. THURMAN, H.V. Introductory oceanography. Prentice-Hall. 1997 WALTER, H. Ecology of tropical and subtropical vegetation. Oliver & Boyd. 1971 WALTER, H. Zonas de vegetación y clima. Omega. 1977 Bibliografia Complementar ALMEIDA, S.P. Et al Cerrado : espécies vegetais úteis. BENOIT, F.L. Les resources des oceans. Eyrolles. 1976. BRANCO, S.M. Ecossistêmica : uma abordagem integradas dos problemas do meio ambiente. Edgar Blucher CABO, F.A. Fundamentos de limnologia. Interciencia. 1998 FERRI, M.G. Ecologia, temas e problemas brasileiros. Itatiaia/ EDUSP. 1974 FUNDACION LA SALLE DE CIENCIAS NATURALES. Ecologia marinha. Talleres. 1967 IBGE. Região de cerrado : uma caracterização do desenvolvimento do espaço rural. 1979 IVANOFF, A. Introduction à l' oceanography : proprietes physiques et chemiques des eaux de mer Vulbert. 1972 JOLY, A.B. Conheça a vegetação brasileira. EDUSP/ POLÍGONO. 1970 LALLI, C.M. , PARSONS, T.R. 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Prentice-Hall. 1952 SIMPÓSIO sobre o cerrado.1, 2,3, 4 e 5. EDUSP SKINNER, B.J., TUREKIAN, K.K. O homem e o oceano. Edgar Blucher. 1977 TAIT, R.V. Elementos ecologia marina : curso preparatório. Acribia. 1971 VANUCCI, M. Os manguezais e nós. EDUSP/ CNPQ. 1999 VERTER, R. Oceanografia : a última fronteira. Cultrix. 1976 WARMING, E., FERRI, M.G. Lagoa Santa e a vegetação dos cerrados brasileiros. Itatiaia. 1973 WEYL, P.K. Oceanography : an introduction to the marine environment. John Wiley & Sons. 1970 WHITTAKER, R.H. Communities and ecosystemas. MacMillan. 1971 TURISMO E PATRIMÔNIO AMBIENTAL Ementa Relações entre Turismo e patrimônio ambiental. Reflexão sobre os vários aspectos do meio ambiente – físicos, sócio-culturais, históricos e o entorno onde se insere a ocupação humana. As diferentes abordagens da preservação e da conservação do meio ambiente. Turismo e sustentabilidade. Discussão acerca do patrimônio como recurso para a atividade turística e dos diversos tipos de patrimônios turísticos e da sustentabilidade ambiental. Bibliografia Básica BARRETTO M.; TAMANINI, E. (orgs). Redescobrindo a ecologia do turismo. Caxias do Sul: EDUCS, 2002. IRVIN, M. de A. O desafio da sustentabilidade. São Paulo: Futura, 2002. LEMOS, A. C. O que é patrimônio cultural. São Paulo: Brasiliense, 1997. MOLINA, S. Turismo e ecologia. EDUSC, 2001. OMT. Organização Mundial de Turismo. Guia do desenvolvimento do turismo sustentável. Porto Alegre: Bookman, 2002. PELEGRINI FILHO, A. Ecologia, cultura e turismo. Campinas: Papirus, 1993. RODRIGUES, A. B. Turismo e ambiente: Reflexões e propostas. São Paulo: Hucitec, 1999. SERRANO, C.; BRUHNS, H. T. (org.). Viagens à natureza. Turismo, cultura e ambiente. Campinas: Papirus, 2001. SWARBROOKE, J. Turismo sustentável. São Paulo: Aleph, 2000. Bibliografia Complementar ALMEIDA, J. A. ; RIEDL, M. (orgs.). Ecología, lazer e desenvolvimento. São Paulo: Hucutec/ANPUR, 2000. BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e meio ambiente. Petrópolis: Vozes, 1987. BRASIL. Atlas e meio ambiente no Brasil. Brasília: MMA. CASASOLA, L. Turismo e ambiente. São Paulo: ROCA, 2003. DEMAJOROVIC, Jacques . Sociedade de risco e responsabilidade socioambiental. São Paulo: SENAC, 2003. IUCN/ UNEP/ WWF. World conservation strategy: living resource conservation for sustainable development. Switzerland. 1980. 47 LAROCA, Sebastião. Ecologia: princípios e métodos. Petrópolis: Vozes, 1991. MAGALHÃES, C.F. Diretrizes para o turismo sustentável em municípios. São Paulo: ROCA, 2002. MARTINE, G. (org). População, meio ambiente e desenvolvimento: verdades e contradições. Campinas: UNICAMP. 1993 NEIMAN, Z. Meio ambiente: educação eeco turismo. São Paulo: Manole, 2002. NUNES COELHO, M.; GARCIA COTA, R. Meio ambiente e constituinte. São Paulo: AGB. PELLEGRINI FILHO, A. Dicionário enciclopédico de ecologia e turismo. São Paulo: Hucitec. SERRANO, C.; BRUHNS, H. T. 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Introdução aos Estudos do Lazer. Campinas: Unicamp, 1997. CAMARGO, Luiz Octávio de L. O que é lazer. São Paulo: Brasiliense, 1986. CAMARGO, Luiz Octávio de L. Sociologia do lazer. In: ANSARAH, M. G. dos R. (org.). Turismo. Como aprender, como ensinar. São Paulo: Senac, v.2, 2001. CASTRO, C. A. P. de . Sociologia aplicada ao turismo. São Paulo: Atlas, 2002. DEMO, P. Sociologia: uma introdução crítica. São Paulo: Atlas, 1999. DUMAZEDIER, Joffre. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1999. DUMAZEDIER, Joffre. A revolução cultural do tempo livre. São Paulo: Studio Nobel, 1994. KRIPPENDORF, Jost. Sociologia do turismo. Para uma nova compreensão das viagens. São Paulo: Aleph, 2000. LAKATOS, E. M. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1999. Bibliografia Complementar BAULDRILLARD, J. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições 70, 1976. BERGER, P. L. et al. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1999. BERNARDES, C. Sociologia aplicada à administração. São Paulo: Atlas, 2001. CAMARGO, Luiz Octávio de L. Educação para o lazer. São Paulo: Moderna, 1998. CHINOY, Ely. Sociedade: uma introdução à sociología. São Paulo: Cutrix, 1997. CUIN, C.H., e GRESLE, F. História da sociologia. São Paulo: Ensaio, 1994. DIAS, R. Sociologia do turismo. São Paulo: Atlas, 2003. DUMAZEDIER, Joffre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1976. DUMAZEDIER, Joffre. Teoria sociológica da decisão. São Paulo: Sesc / Celazer, 1978. GIDDENS, A. Teoria social moderna. São Paulo: Unesp, 1999. HUIZINGA, J. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 1971. KRIPPENDORF, J. et al. Turismo. Investigação e crítica. São Paulo: Contexto. LAFARGUE, Paul. O direito à preguiça. São Paulo: Kairós, MAFFESOLI, M. O tempo das tribos. Rio de Janeiro: Forense, 1983. 1987. 48 MAFFESOLI, M. A sombra de Dionísio. Rio de Janeiro: Zahar, VEBLEN, Thorstein. A teoria da classe ociosa. São Paulo: Pioneira, REQUIXA, Renato. As dimensões do lazer. São Paulo: Sesc / Celazer, 1974. 1989. 1965. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Ementa Elementos linguísticos e não linguísticos envolvidos na produção de textos, com base na análise do discurso e adequação da linguagem a diferentes mídias e situações. Produção de textos científicos e de divulgação científica, com coerência, coesão, correção gramatical, preocupação com suas implicações éticas. Instrumentos para a pesquisa documental e para o trabalho científico. Normalização. Bibliografia ABREU, A.S. Curso de redação. Moderna, 1984. ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-10520: apresentação de citações em documentos. 7p. 2002 . ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-6023: informação e documentação: referências: elaboração. 24p. 2002 . BARROS, J. Encontros de redação. São Paulo: Moderna, 1984. CHAGAS, J.; ARRUDA, S.M. Normas de referências e citações: complementos para publicações. 36 p. Cidade Futura, 2002. CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994. COELHO NETO, J. Teixeira. Semiótica, informação e comunicação. São Paulo: Perspectiva, 1996. CRUZ, A.C.; PEROTA, M.L.R. & MENDES, M.T.R. Elaboração de referências (NBR 6023/2002) 89 p. Interciência, 2002 . CUNHA, C. Gramática da língua portuguesa. Fename, 1976. DISCINI, N. Comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005. DUPAS, M.A. Pesquisando e normalizando, noções básicas e recomendações úteis para a elaboração de trabalhos científicos. São Carlos: Edufscar, 2002. FÁVERO, L.L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. FIORIN, J.L.; Savioli, F.P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1990. GALO, S. Discurso da escrita e ensino. Campinas: Unicamp, 1995. GERALDI, J.W. Portos de passagem. Martins Fontes, 1991. GUIMARÃES, E. Texto e argumentação. Pontes, 1987. KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. Texto e coerência. Cortez, 1989. MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. São Paulo: Atlas, 2004. MEDEIROS, J.B. Técnicas de redação. São Paulo: Atlas, 1’983. ORLANDI, E.P. A linguagem e seu funcionamento. Pontes, 1996. ORLANDI, E.P. Discurso e leitura. Cortez-Unicamp, 1993. PÉCORA, A. Problemas de redação. Martins Fontes, 1982. SOUZA, L.M.; CARVALHO, S.W. Compreensão e produção de textos. Rio de Janeiro: Vozes, 1995. 49 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO EM TURISMO Ementa Princípios gerais da administração e evolução das organizações. Funções e tipos de administração. A administração de serviços. Características das empresas turísticas e análise de seus componentes. O ambiente organizacional. Os conceitos de administração aplicados à atividade turística. Bibliografia Básica ACERENZA, M. A Administração do turismo. Bauru: EDUCS, 2002. BARBULHO, E. Excelência na prestação de serviços. São Paulo: Madras, 2001. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. Campus, 2004. CRUZ, T. Novas estruturas organizacionais. In: Sistemas, organização e métodos. São Paulo: Atlas, 1997. p.125-149. HAMPTON, David R. Administração contemporânea. São Paulo: McGraw-Hill, 1992. 3 ed. OLIVEIRA, S. L. Teorias do comportamento e motivação. In: Sociologia das organizações. São Paulo, Pioneira/Thomson Learning, 1999. p.143-195 PETROCCHI, M. Turismo planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 2000. SANTOS, C. H. Organizações e turismo. Caxias do Sul: Educs, 2004. Bibliografia Complementar BRITTO, J. Cooperação interindustrial e redes de empresas. In: Kupfer, D; Hasenclever, L. (orgs.) Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro, Ed. Campus. 2002. p. 345-388. MAXIMIANO, A. Introdução à administração. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2004. CRUZ, T. Novas estruturas organizacionais. In: Sistemas, organização e métodos. São Paulo: Atlas, 1997. p.125-149. DUARTE, V. Y. Administração de sistemas hoteleiros: Conceitos Básicos. Rio de Janeiro: Futura, 2003. FLEURY, M. T. L. O desvendar de uma organização. Uma discussão metodológica. In: Fleury, M. T. L.; Fischer, R. M. (orgs.). Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1996. p. 15-27. MOSER, G. Administração e turismo. Fundamentos. Asselvi, 2002. PSICOLOGIA APLICADA AO TURISMO Ementa Teorias psicológicas. Comportamento humano. Personalidade. Papéis e valores. Processos de liderança. Tensão e conflito. Elementos e conceitos de Psicologia suscetíveis de aplicação no campo do Turismo. Relações humanas no Turismo. Motivações em Turismo. Fatores racionais e irracionais. Fatores condicionantes. Processos grupais e comportamento entre pessoas e grupos. Perfil psicológico dos agentes turísticos. Bibliografia Básica DAVIDOFF, L. Introdução à psicologia. São Paulo: Makron Books, 1993. GUERRIER, Y. Comportamento Organizacional em Hotéis e Restaurantes. São Paulo: Futura, 2000. LANE, Silvia. CODO, Wanderley. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989. ROSS, G.F. Psicologia do turismo. São Paulo: Contexto, 2001 50 SILVA, F. B. A psicologia aplicada ao turismo e hotelaria. Entender o cliente e atender com eficácia. São Paulo: Thomson Learning, 2004. SWARBROOKE, J. Comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: Aleph, 2002. URRY, J. O olhar do turista. São Paulo: SENAC, 1998. Bibliografia Complementar GADE, C. Psicologia do consumidor e da propaganda. São Paulo: EPU, 1998. GARDNER, Howard. Desenvolvimento humano e liderança. In: Mentes que lideram: uma anatomia da liderança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. LOBOS, J. Encantando o cliente – externo e interno. São Paulo: J. Lobos, 1993. ROBBINS, S; CAULTER, M. Compreendendo grupos e equipes: Administração. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1998. WAGEN E DAVIES, L. D. V. e C. Supervisão e liderança em turismo e hotelaria. São Paulo: Contexto, 2001. MUNNÉ, Fréderic. Pscicologia del tiempo libre. Un enfoque crítico. México: Trilhas, 1980. FILOSOFIA E ÉTICA PROFISSIONAL Ementa As duas vertentes da Filosofia: o conhecimento e a ação. Caracterização das várias formas de conhecimento. Ciência. Os elementos específicos do conhecimento científico. Etapas e aspectos fundamentais do trabalho de pesquisa científica. Objetividade e subjetividade na ciência. Ética na pesquisa e no exercício profissional. Princípio da precaução. Ética profissional para o bacharel em Turismo. Questões filosóficas e éticas relativas ao Turismo de maior destaque na atualidade. Desenvolvimento do raciocínio crítico e do exercício da cidadania. Bibliografia Básica ARANHA, M. L de A. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna, 1992. ARANHA, M. L. de A e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2002. ARAUJO, C.M. Ética e qualidade no turismo no Brasil. São Paulo: Atlas. BERKELEY, G. Princípios do conhecimento humano. Abril cultural, 1972. BREHIER, E. História da filosofia. Mestre Jou, 1977. CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia. Brasiliense, 1994. MACEDO, R. Seu diploma, sua prancha. São Paulo: Saraiva, 1998. NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 3 ed. 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Tendências e perspectivas do turismo no mundo, na América do Sul e no Brasil, a partir de casos específicos. Bibliografia Básica BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3 ed. São Paulo: Senac, 2000. BENI, M. C. Globalização do turismo. São Paulo: Aleph, 2003. LOCKWOOD,A.; MEDLIK, S. Turismo e Hospitalidade no século XXI. São Paulo: Manole, 2003 MOLINA, Sérgio. O Pós-Turismo. São Paulo: ALEPH, 2003. THEOBALD, W. F. (org.). Turismo global. São Paulo: Senac, 2001. TRIGO, L. G. G.; PANOSO NETO. Reflexões sobre um novo turismo. Política, ciência e sociedade. São Paulo: Aleph, 2003. Bibliografia Complementar ANSARAH, M. G dos R. Turismo. Como aprender, como ensinar. São Paulo: Senac, 2v. ANSARAH, M.G.R. Turismo e segmentação de mercado. Rio de Janeiro: Futura, 2000. BAPTISTA, M. Turismo: Competitividade Sustentável. Lisboa: Verbo, 1997. COOPER, C. et al. Turismo: princípios e práticas. Porto Alegre: Bookman, 2002. EMBRATUR. Instituto Brasileiro de Turismo. Anuário Estatístico. Brasília: Embratur. FERNÁNDEZ FÚSTER, L. Historia general del turismo de massas. Madrid: Alianza. 1991. LAGE, B. H. G e MILONE, P. C. (org.). Turismo Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 1999. 2v. MONTANER, MONTEJANO, J. Estrutura do Mercado Turístico, São Paulo: Roca, 2001. OMT. Organização Mundial do Turismo. Turismo internacional. Uma perspectiva global. 2 ed. Porto Alegre: Bookmam, 2003. PETROCCHI, M. Turismo: Planejamento e gestão. São Paulo, Futura, 1998. REJOWSKI, M.; COSTA, B. K. (org.) Turismo contemporâneo. Desenvolvimento, estratégia e gestão. São Paulo: Atlas, 2003. RUSCHMANN, D. Van de M. Turismo no Brasil. Análise e tendências. São Paulo: Manole. TRIGO, L. G. G. et al. (org.). Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca, 2005. 52 BIOGEOGRAFIA Ementa: Conceitos, histórico e divisões da Biogeografia. As relações ecológicas que determinam a presença ou ausência de diferentes grupos de organismos em determinadas áreas no globo. História climática e evolucionária do planeta, envolvendo os processos que definiram os atuais padrões de distribuição dos organismos vegetais e animais. Principais características físicas e biológicas dos biomas e domínios morfoclimáticos brasileiros e do mundo. Compreensão da distribuição das espécies no tempo e no espaço, relacionando os conhecimentos biogeográficos com objetivos de planejamento e conservação. Bibliografia BERRA, T. M. An Atlas of distribution of the freswater fish families of the world. 197 p. Nebraska, 1981. BRANMWELL, M. The world atlas of birds. 272 p. Mitchell Beagle Publishers Limited, 1979. Cain, S. A. foundations of plant geography. Harper & Row, 1974 CARLQUIST, S. Island biogeography, 1974. COX, B. C. & HEALEY, I. N. & MOORE, P. D. An ecolological and evolutionary approach. Balckwell Scientific Publications 1976. GEORGE, W. Animal geography. Heinemann Educational Books, 1962. GLEASON, H. A. & WILSON, E. O. The theory of island biogeography. Princeton University, 1967. MARGALEF, R. Ecologia, Omega, 1974. MAYR, R. Animal species and evolution, Belkman Press of Harvard Univ. Press, 1963. PIELOU, E. C. Biogeography, 1979. RICHARDS, P.W. The tropical rain forest, and ecological study. Cambridge University, 1976. SCHAFFER, A. Fundamentos e ecologia e biogeografia das águas continentais. UFRGS, 1985. TURISMO HISTÓRICO-CULTURAL -1 Ementa História e trajetória do patrimônio histórico-cultural no Brasil. Legislação e preservação do Patrimônio Cultural. Classificação, categorias e dimensão dos bens patrimoniais. Evolução e transformação da arquitetura patrimonial brasileira. Características e função dos remanescentes históricos – patrimônio nacional e da humanidade. Turismo e cultura material e imaterial: arte e artesanato, manifestações folclóricas e museus. Bibliografia Básica BARRETTO, Margarita. Turismo e legado cultural. As possibilidades do planejamento. Campinas: Papirus, 2000. CAMARGO, H.L. Patrimônio histórico e cultural. São Paulo: Aleph, 2002. DELLA MÔNICA, Laura. Turismo e folclore. Um binômio a ser cultuado. São Paulo: Global, 1999. (coleção global universitária) FERNANDO, F. da Silva. As cidades brasileiras e o patrimônio cultural da humanidade. São Paulo: Edusp, 2003. FUNARI, Pedro Paulo; PINSKI, Jaime. (org.). Turismo e patrimônio cultural. São Paulo. Contexto SIMÃO, Maria Cristina Rocha. Preservação do patrimônio cultural em cidades. Belo Horizonte/ MG. Autêntica, 2001. TRIRAPELLI, Percival. Patrimônio da humanidade no Brasil. São Paulo: Metalivros, 2001 53 LOURENÇO, M. C. Guia dos museus brasileiros. São Paulo: Edusp. PORTUGUEZ, A . P. Turismo, memória e patrimônio cultural. São Paulo: Roca, 2004. DAVIES, S. Museologia. Roteiros práticos. São Paulo: Edusp, 2001, 5v. CURY, I. (org.). Cartas patrimoniais. 3 ed. Brasília: IPHAN, 2000. Bibliografia Complementar BIGNAMI, R. A imagem do Brasil no turismo. São Paulo: Aleph, 2003. CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp, 2001. DIAS, M. N. (org). Brasil em perspectiva. Rio de Janeiro: Detransbrasil, 1995. HOLLANDA, S. B. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. MARTINS,C.Turismo, cultura e identidade. São Paulo: Roca MURTA, S.M. Interpretação do patrimônio para turismo sustentado - Um Guia. São Paulo: Sebrae, 2001. OLIVEIRA, F.V. Capacidade de carga nas cidades históricas. Campinas: Papirus, 2003. Dicionário de estilos arquitetônicos. São Paulo: Martins Fontes UNESCO. Proteção do patrimônio na UNESCO. Ações e significados. Brasília: Unesco, 2003. MINISTÉRIO DA CULTURA. IPHAN. Bens móveis e imóveis inscritos nos livros do tombo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília: IPHAN, 1994. MINISTÉRIO DA CULTURA. IPHAN. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília, nº 28. (Arte e Cultura Popular). POLÍTICAS PÚBLICAS EM TURISMO Ementa Elementos para o estudo das transformações do capitalismo mundial no século XX, para a compreensão da experiência nacional-desenvolvimentista e dos impasses estratégicos presentes na sociedade brasileira e latino-americana. Análise das políticas públicas implementadas, com destaque especial para a experiência brasileira e o planejamento turístico (PRODETUR, PNMT etc.). Aspectos dictômicos da verticalização versus horizontalização da Política Nacional de Turismo. Bibliografia Básica: BEBEVIDES. I.P.Turismo e Prodetur. Dimensões e olhares em parceria. Fortaleza: BN/UFC, 1998 CAVALCANTI, K.D.; HORA, A. S. S. da. Política de turismo no Brasil. Turismo em Análise. São Paulo, v. 13, n.2, p54-73. CRUZ, R. C. Política de turismo e território. São Paulo: Contexto, 2000. DIAS, R. Planejamento do turismo. Política e desenvolvimento do turismo no Brasil. São Paulo: Atlas. HELLER, A. A condição política pós-moderna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. IANNI, O. Enigmas da modernidade-mundo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. RIBEIRO, D. O Povo Brasileiro - A formação e o sentido do Brasil. São Paulo. Companhia das Letras, 1995. Bibliografia Complementar: BENI, M.C. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Senac, 2001 CANO, W. Reflexões sobre o Brasil e a nova desordem. 4ª ed. Campinas: UNICAMP, 1995. DIAS, R. Planejamento do turismo. Política e desenvolvimento no turismo – atualizado com o Plano Nacional de Turismo (2003-2007). São Paulo: Atlas, 2004. PEARCE, D., BUTLER, R.W. Desenvolvimento em turismo. São Paulo: Contexto, 2002. SKIDMORE, T. Brasil de Castelo a Tancredo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991. SKIDMORE, T. Brasil de Getúlio a Castelo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976. 54 GEOGRAFIA DO TURISMO 1 Ementa A evolução do conhecimento geográfico e sua relação com o meio ambiente, o espaço, as atividades humanas e o turismo. Consumo e produção do espaço turístico urbano e rural. Os estados-nações e a redefinição de sua função no mundo globalizado. O subdesenvolvimento e a atividade turística na América Latina. Os grandes blocos econômicos e os núcleos receptores de turismo. Caracterização do quadro físico e sócioeconômico dos grandes núcleos emissores e receptores do turismo mundial. Leitura e interpretação de mapas e cartas temáticas. Bibliografia Básica CRUZ, R.C.A. Introdução à geografia do turismo. São Paulo: ATLAS, 2001 MORANDI, S.; GIL, I.C. Espaço e turismo. São Paulo: COPIDART, 2002. PEARCE, D. Geografia do turismo. Fluxos e regiões no mercado de viagens. São Paulo: ALEPH, 2003. RODRIGUES, A, Turismo e geografia. Reflexões teóricas e enfoques regionais. São Paulo: Hucitec, 1999. LUCCI, E. A. Geografia. O homem no espaço global. São Paulo: Saraiva, 2002. PORTUGUEZ, A.P. Consumo e espaço. Turismo, lazer e outros temas. São Paulo: Roca, 2002. Bibliografia Complementar ALMEIDA, R. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo. COSTA, Wanderley. Geografia política e geopolítica. São Paulo: Edusp. EMBRATUR. Instituto Brasileiro de Turismo. Anuário Estatístico. Brasília: Embratur. JOLY, F. A cartografia. Campinas: Papirus, 1990. RODRÍGUES, Adyr B. (org). Turismo, modernidade e globalização. São Paulo: Hcitec. 1997. SMITH, G., GREGORY, D.; MARTIN, R. Geografia humana: sociedade, espaço e ciências sociais. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. YAZIGI, E. Turismo e paisagem. São Paulo: Contexto. ADMINISTRAÇÃO CONTÁBIL-FINANCEIRA Ementa Instrumentos de avaliação financeira e liquidez. Controladoria, auditoria, fluxograma de operações, de acordo com os quesitos legais. Gestão de recursos financeiros dentro de empresas turísticas. Aspectos teóricos e práticos de itens de balanço patrimonial e sua contabilização. Demonstração de resultado do exercício. Variações do patrimônio. Análises de balanço e teorias contábeis. Bibliografia Básica IUDICIBUS, S., MARION, J.C. Manual de contabilidade para não contadores. São Paulo: Atlas, 1995 LEONI, G.S. G. Custos: planejamento, implantação e controle. São Paulo : Atlas, 1996. LUNKES, R.J. Manual de contabilidade hoteleira. São Paulo: ATLAS, 2003. MARION, J.C. Contabilidade básica. São Paulo : Atlas, 1996. MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanço: abordagem básica e gerencial. São Paulo : Atlas, 1996. TOMISLAU, Femenick. Sistema de custos para hotéis. 2. Ed. São Paulo : CenaUn, 2000. 55 Bibliografia Complementar ANTICH CORGOS, J.; MOYA CLARAMUNT, M. Gestión financeira. Edición para técnicos en empresas turisticas. Madrid: Sintesis, 1991. CANDIDO, I. Controles em hotelaria. Caxias do Sul: EDUCS, 2001. NOGUES. Controle de costos para agencia de viajes, hoteles y campings. Madrid: Sintesis, 1996. SANTOS, J.J. dos. Formação do preço e do lucro: custos marginais para formação de preços referenciais. São Paulo : Atlas, 1996. ZANELLA, L.C. Sistemas de custos em hotelaria. São Paulo: UBRA, 1996 ZANELLA, Luiz Carlos. Sistemas de custos em hotelaria. Canoas: Ulbra, 1996. HOSPITALIDADE E TURISMO Ementa Relação da Hospitalidade com o Turismo. Aspectos históricos da hospitalidade no mundo e no Brasil. Significados da Hospitalidade: “receber bem” e “ser bem recebido”. Recepção e hospitalidade graciosas x hospitalidade comercial. Definições e áreas que compõe a hospitalidade. Hospitalidade e prestação de serviços turísticos: valor agregado ou benefício previsto em uma negociação. Hospitalidade como componente diferencial da oferta turística – casos referenciais. Bibliografia Básica CAMARGO, L. O. de L. Hospitalidade. São Paulo: Aleph, 2004. LASHLEY, C.; MORRISON A. Em busca da hospitalidade. Perspectivas para um mundo globalizado. São Paulo: Manole, 2004. CHON, Kye-Sung.; SPARROWE, R.T. Hospitalidade. Conceitos e aplicações. São Paulo: Thompson, 2003. MEDLIK, A.L.S. Turismo e hospitalidade no século XXI. São Paulo: Manole, 2003 MONTANDON, A. et al. Hospitalidade. Relfexões e perspectivas. São Paulo: Manole. WALKER, J.R. Introdução à hospitalidade. São Paulo: Manole, 2002. Bibliografia Complementar CAMPOS, J. R. Introdução ao universo da hospitalidade. Campinas: Papirus, 2005. DIAS, C. M. de M. (org.). Hospitalidade. Reflexões e perspectivas. São Paulo, Manole, 2002. DENCKER, A. F. M.; BUENO, M. S. (org.). Hospitalidade: cenários e oportunidades. São Paulo: Thompson/Pioneira, 2003. RAMOS, S.P. Hospitalidade e migrações internacionais. São Paulo: Aleph, 2003 YAZIGI, E. A alma do lugar. São Paulo: Contexto, ano. REALIDADE TURÍSTICA BRASILEIRA 1 Ementa Viagens de estudos que constituem em visitas a locais, distintos e atrações turísticas, previamente planejadas e direcionadas à complementar conteúdos interdisciplinares do 1º nível do curso (1º e 2º semestres), permitindo aos alunos o conhecimento da realidade turística brasileira local. Bibliografia Básica e Complementar A ser indicada, conforme definição da programação da viagem. 56 3º SEMESTRE METODOLOGIA DA PESQUISA EM TURISMO Ementa Tipos e processos de pesquisa científica quali e quantitativa. Etapas da pesquisa científica. Elaboração do projeto de pesquisa. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo, com ênfase nas técnicas de inventários da oferta e da demanda, mensuração da atratividade turística, levantamento de imagem de localidades turísticas, técnicas DELPHI e outras. Bibliografia Básica DENCKER, A.F. M. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. 5 ed. Rio de Janeiro: Futura, 1998. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 1991. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 1999. REJOWSKI, M. Turismo e pesquisa científica. Campinas: Papirus, 1999. SCHLÜTER, R. Investigación en turismo e hotelería. Buenos Aires: CIET, 2000. Bibliografia Complementar ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Referências bibliográficas: NBR 6023. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. CENTENO, R. R. Metodologia da pesquisa aplicada ao turismo. São Paulo: Roca, 2003. DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995 LAVILLE, Christian, DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. MOESCH, M. A produção do saber turístico. São Paulo: Contexto, 2000. AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS Ementa Conceituação de impactos. Os tipos de impactos da atividade turística sobre os sistemas ecológicos e sócio-culturais. Principais fatores e formas de mensuração de impactos – abordagens, técnicas de análise e avaliação de impactos. Estudos de casos sobre a avaliação de impactos turísticos. Bibliografia Básica FONTELES, J.O. Turismo e impactos socioambientais. São Paulo: Aleph, 2004. MATHIESON, A.; WALL, G. Tourism. Economic, physical and social impacts. Longman. 1982 MCKERCHER, B. Turismo de natureza. Planejamento e sustentabilidade. São Paulo: Contexto, 2002. SWARBROOKE, J. Turismo sustentável. São Paulo: Aleph, 2000. WEARING, S., NEIL, J. Ecoturismo. Impactos, potencialidades e possibilidades. São Paulo: Manole, 2001. 57 Bibliografia complementar CIFUENTES, M. Determinación de capacidad de carga turística en areas protegidas. Centro Agronomico Tropical de Investigacion y Ensenanza – CATIE. 1992 EAGLES, P. F. J.; McCOOL, S. F. Tourism in national parks and protected areas. Planning and management. CAB. 2002 JACKSON, E. L.; BURTON, T. L. Leisure studies. Prospects for the twenty-first century. Venture, 1999. TURISMO HISTÓRICO-CULTURAL 2 Ementa Turismo cultural e história regional no Brasil: elemento da composição do atrativo turístico. Os ciclos de produção e seus remanescentes históricos. Datas efemérides: valor agregado como atrativo turístico. Rotas e roteiros histórico-culturais urbanos e rurais. Comunicação e interpretação patrimonial. Oportunidades, desafios e ameaças da operação e gestão do turismo cultural no Brasil. Mapeamento do patrimônio da cultura material e imaterial do Estado de São Paulo. Bibliografia Básica CALLE VAQUERO, Manuel de la. La ciudad histórica destino turístico. Barcelona: Ariel, 2002. FERNANDO, F. da Silva. As cidades brasileiras e o patrimônio cultural da humanidade. São Paulo: Edusp, 2003. PELLEGRINI FILHO, Américo. Turismo cultural em Tiradentes. Estudo e metodologia aplicada. São Paulo: Manole, 2001. FUNARI, Pedro Paulo; PINSKI, Jaime. (org.). Turismo e patrimônio cultural. São Paulo. Contexto SIMÃO, Maria Cristina Rocha. Preservação do patrimônio cultural em cidades. Belo Horizonte/ MG. Autêntica, 2001. TRIRAPELLI, Percival. Patrimônio da humanidade no Brasil. São Paulo: Metalivros, 2001 MURTA, Stela Maris. Intrerpretar o patrimônio. Um exercício do olhar. Belo Horizonte: EUFMG, 2001. MINISTÉRIO DA CULTURA. IPHAN. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília: IPHAN. PIRES, M. J. Lazer e turismo cultural. São Paulo: Manole, 2001. Bibliografia Complementar CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Unesp, 2001. D´AVILA, Afonso Gontijo; MACHADO, João Marcos. Barroco Mineiro, glossário de arquitetura e ornamentos. São Paulo: Melhoramentos, 1980. EMPRESA DAS ARTES. Cidade históricas do Brasil. Empresa das Artes, 2003. PORTUGUEZ, A . P. Turismo, memória e patrimônio cultural. São Paulo: Roca, 2004. Dicionário de estilos arquitetônicos. São Paulo: Martins Fontes SCATAMACCHIA, M. C. M. Turismo e arqueologia. São Paulo: Aleph, 2005. UNESCO. Proteção do patrimônio na UNESCO. Ações e significados. Brasília: Unesco, 2003. MINISTÉRIO DA CULTURA. IPHAN. Bens móveis e imóveis inscritos nos livros do tombo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília: Ministério da Cultura, 1994. MARTINS,C.Turismo, cultura e identidade. São Paulo: Roca MURTA, S.M. Interpretação do patrimônio para turismo sustentado - Um Guia. São Paulo: Sebrae, 2001. PELLEGRINI FILHO, Américo. Turismo cultural em Tiradentes: estudo de metodologia aplicada. São Paulo: Manole, 2000. OLIVEIRA, F.V. Capacidade de carga nas cidades históricas. Campinas: Papirus, 2003. 58 ANTROPOLOGIA CULTURAL E TURISMO Ementa Teorias antropológicas. Cultura: conceito, funções, processos. Elementos para a análise cultural. Tipos de sociedades e formas culturais. Conceitos de etnocentrismo e preconceito. Pluralismo cultural. A cultura nas sociedades pós-industriais. Globalização e cultura. Cultura e natureza, meio-ambiente e relações sociais. A apropriação e consumo cultural no processo turístico. Bibliografia Básica AUGE, Marc. O sentido dos o utros. Rio de Janeiro. Vozes, 1999. CARDOSO, Ruth (org.). A aventura antropológica. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1986. DA MATA, Roberto. Relativizando: uma introdução a Antropologia Social. Rio de Janeiro. Vozes, 1981. GEERTZ, Cliford. Interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Jorge Zahar editores, 1978. GEERTZ, Cliford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro, Jorge Zahar editores, 2001. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP& 1998. MELLO, L G. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 2001 SCHWARCZ, Lilia M. e QUEIROZ, Renato. Raça e diversidade. São Paulo. Edusp e Estação Ciência, 1996. VELHO, Gilberto. Projeto e metamorfose. Antropologia das sociedades complexas. Rio de Janeiro. Jorge Zahar editores. 1999. Bibliografia Complementar ORTIZ, R. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 1998. BANDUCCI, A. BARRETO, M. Turismo e identidade local: uma visão antropológica. São Paulo: Papirus, 2001. CANEVACCI, M. A Cidade polifônica: ensaios sobre antropologia e comunidade urbana. São Paulo: Nobel, 1997. HOEBEL, E. Adamson; FROST, Everett L. Antropologia cultural e social. São Paulo: Cultrix, 1996. LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1996. LEVI-STRAUSS, C. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1996. MAGNANI, José G. C. Na Metrópole. São Paulo. Edusp. Fapesp. 1996. MUNANGA, Kabengele (org.) Estratégias e políticas de combate a discriminação racial. São Paulo. Edusp e Estação Ciência. 1996. GEOGRAFIA DO TURISMO 2 Ementa Espaço geográfico brasileiro e a formação sócio-territorial do Brasil. Fenômenos geográficos (físicos, biológicos e antrópicos) de realce para o estudo do turismo. As regiões brasileiras e suas potencialidades turísticas. Os ecossistemas brasileiros e os pólos ecoturísticos. Ocupação e uso do espaço geográfico para o Turismo (fatores geográficos e identificação de potencialidades) no Brasil. Organização do espaço rural e urbano frente ao desenvolvimento do Turismo, em especial na região Sudeste e no Estado de São Paulo. Bibliografia Básica CASTROGIOVANNI, A . C. Turismo urbano. São Paulo: Contexto, 2000. CRUZ, R.C.A. Introdução à geografia do turismo. São Paulo: ATLAS, 2001 59 MESPLIER, A . ; BOC-CURAFFOUR, P. Geografia del turismo en el mundo. Madrid: Síntesis. MORANDI, S.; GIL, I.C. Espaço e turismo. São Paulo: COPIDART, 2002. PEARCE, D. Geografia do turismo. Fluxos e regiões no mercado de viagens. São Paulo: ALEPH, 2003. RODRIGUES, A, Turismo e geografia. Reflexões teóricas e enfoques regionais. São Paulo: Hucitec, 1999. LUCCI, E. A. Geografia. O homem no espaço global. São Paulo: Saraiva, 2002. PORTUGUEZ, A.P. Consumo e espaço. Turismo, lazer e outros temas. São Paulo: Roca, 2002. Bibliografia Complementar ALMEIDA, R. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo. COSTA, Wanderley. Geografia política e geopolítica. São Paulo: Edusp. EMBRATUR. Instituto Brasileiro de Turismo. Anuário Estatístico. Brasília: Embratur. JOLY, F. A cartografia. Campinas: Papirus, 1990. RODRÍGUES, Adyr B. (org). Turismo, modernidade e globalização. São Paulo: Hcitec. 1997. SMITH, G., GREGORY, D.; MARTIN, R. Geografia humana: sociedade, espaço e ciências sociais. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. ESTATÍSTICA APLICADA AO TURISMO Ementa Técnicas de amostragem. Organização de dados. Representação gráfica. Probabilidade. Medidas de locação, dispersão e assimetria. Análise de correlação. Interpretação de dados estatísticos. Construção de modelos e fluxos turísticos. Organização de dados e análise de mercados turísticos. Teorometria. Bibliografia Básica CRESPO, A. A. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 1998. COSTA, S. F. Estatística aplicada ao turismo. São Paulo: Aleph, 2003. RABAHY, W. Turismo e desenvolvimento. Estudos econômicos e estatísticas no planejamento. Barueri: Manole, 2003. TIBONI, Conceição Gentil Rebelo. Estatística básica para o curso de Turismo. 2º ed.- São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar KAZMIER, L. J. Estatística aplicada à economia e administração. São Paulo: Makron Books, 2000. DONAIRE, D.; MARTINS, G. A. Princípios de estatística. São Paulo: Atlas, 1998. MILONE, G. ;ANGELINI, F. Estatística aplicada. São Paulo: Atlas, 1995. RABAHY, W. Planejamento do turismo – Estudos Econométricos e Fundamentos Económicos. São Paulo: Loyola, 1990. SPIEGEL, Murray. Estatística. São Paulo: Makron Books, 2005. OMT. Organización Mundial del Turismo. Barómetro OMT Del Turismo Mundial. Madrid, 2005(Disponível em: http://www.world-tourism.org) EMBRATUR, Anuários Estatísticos de EMBRATUR. Disponível em: http:// www.embratur.gov.br 60 MEIOS DE HOSPEDAGEM Ementa Administração e operação de diferentes meios de hospedagem. Classificação do conjunto de operações básicas que se inserem em uma empresa de alojamento. Meios de alojamento, tipologia, características, operações, departamentalização, estrutura física. Administração e operação dos sistemas de hospitalidade. Terminologia e tendências. Perfil do empreendedor do setor. Bibliografia Básica CASTELLI, G. Administração hoteleira. Caxias do Sul: EDUCS, 2000. Edição revisada e ampliada. CASTELLI, G. Excelência em hotelaria. São Paulo: Qualitymark, 1994. CRISÓSTOMO, F. R. Turismo e hotelaria. São Paulo: DCL, 2004. DUARTE, V. V. Administração de sistemas hoteleiros. Conceitos. São Paulo: Senac. LINAMAYER, E. Guia básico de administração hoteleira. São Paulo: Senac, 1994. VALLEN G e VALLEN J. Check-in, Check-out. Gestão e prestação de serviços em hotelaria. Porto Alegre: Bookman, 2003 VALLEN, G. K.; VALLEN, J. J. Check-in, check-out. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. WAGEN, L.V.D., DAVIES, C. Supervisão e liderança em turismo e hotelaria. São Paulo: Contexto, 2001. WALKER, J.R. Introdução à Hospitalidade. São Paulo: Manole, 2002. Bibliografia Complementar CASTELLI, G. Administração hoteleira. Caxias do Sul: EDUCS, 2000. DAVIES, C. A. Cargos em hotelaria. Caxias do Sul: EDUSC, 2000. DUARTE, V.V. Administração de sistemas hoteleiros conceitos básicos. São Paulo: SENAC, 1996. GUERRIER. Y. Comportamento organizacional em Hotéis e Restaurantes. Tra. Lenke Peres. São Paulo: FUTURA, 2000. JANEIRO, J. A. Guia técnico de hotelaria. Lisboa: CETOP, 1997. LUNKES, R.J. Manual de contabilidade hoteleira. São Paulo: Atlas, 2002. SPARROWE, R. e KYE-SUNG, C. Hospitalidade conceitos e aplicações. São Paulo: Thomson, 2003 MARQUES, J. A. Manual de hotelaria: políticas e procedimentos, 2000. MEDLIK, A.L.S. Turismo e hospitalidade no século XXI. São Paulo: Manole, 2003 MILL, R. C. Resorts. Administração e operação. Porto Alegre: Bookman, 2003. NISHIMURA, J. Planejamento de um hotel voltado para negócios. São Paulo: Atlas, 2000. TORRE, Francisco. Administração Hoteleira. São Paulo. Roca. 2001. TULIK, O. Turismo e meios de hospedagem. São Paulo: Roca, 2001 WAGEN, L.V.D., DAVIES, C. Supervisão e liderança em turismo e hotelaria. São Paulo: Contexto, 2001. YAZIGI, E. Pequena hotelaria e o entorno municipal. São Paulo: Contexto, 2000. ZANELLA, L.C. Administração de custos em hotelaria. Caxias do Sul: EDUCS, 1993. MARQUES, J. A. Manual de hotelaria. Embratur, 2000. SERSON, F. M. Hotelaria: a busca da excelência. São Paulo: Cobra e Mark, 1999. 61 4º SEMESTRE TRANSPORTES E TURISMO Ementa Evolução histórica dos transportes e o turismo organizado. Transporte no sistema turístico. Modalidades de transporte utilizados nas viagens turísticas. Conceitos, componentes, características peculiares e operacionalização de cada uma. Logística e integração de diferentes modalidades de transporte nas viagens turísticas. Transportes urbanos. Infra-estrutura de apoio aos transportes. Transportes no planejamento turístico. Tendências e perspectivas no mundo e no Brasil. Bibliografia Básica AMARAL, R. Cruzeiros marítimos. Barueri: Manole, 2001. PAGE, Stephen J. Transporte e Turismo. Porto Alegre: Bookman, 2001. PALHARES, G. L. Transporte aéreo e turismo. São Paulo: Aleph, 2001. PALHARES, Guilherme. TransporteS TurísticoS. São Paulo: Aleph. PAOLILLO. A.; REJOWSKI, M. Transportes e turismo. São Paulo: Aleph, 2003. RONÁ, R. di. Transportes no turismo. São Paulo: Manole, 2002. Bibliografia Complementar BRASIL, LEIS. Legislação dos transportes: aéreo, aquaviário, dutoviário, ferroviário, rodoviário. São Paulo: LTR , 1999. BRUTON, M. J. Introdução ao planejamento dos transportes. São Paulo: EDUSP, 1994. DE LA TORRE, F. Sistemas de transporte turístico. São Paulo: Roca, 2002. MADERNA, José Geraldo. Transportes de turismo. Curitiba: , 1998. RODRIGUES, P. R. Introdução aos sistemas de transporte no Brasil. São Paulo: Aduaneiras, 2000. GEOTECNOLOGIAS APLICADAS AO TURISMO Ementa Tecnologias aplicáveis à obtenção, armazenamento, interpretação e mapeamento de dados oriundos de levantamentos turísticos e à definição de estratégias de planejamento e gestão do turismo. Geotecnologias aplicáveis ao planejamento turístico alinhadas à sustentabilidade e conservação do meio ambiente: técnicas de representação cartográfica e interpretação de cartas, sistemas de informações geográficas (SIGs), de obtenção e interpretação de produtos de sensoriamento remoto, de posicionamento global (GPS) dentre outros. Estudos de caso e aplicações práticas envolvendo o planejamento do ecoturismo. 62 Bibliografia (dividir em básica e complementar): ANDERSON, D. Economic Growth and environment. World Bank, 1992. BAUM, K. H. (orgs). Resource, Conservation and Environmental Policy.Department of Agriculture. 1989. BURROUGH, P.A. Principles of Geographical information systems for land resource assessment. Oxford Univ. Press,1998. BURSZTYN, M.A. A gestão Ambiental. Instrumentos e práticas. MMA/IBAMA, 1994. BORMANN, F. HERBERT (Ed) Ecology, Economics, Ethics. The Broken Circle Yale University Press, 1991. CAUGHLEY, G. & GUNN, A. Conservation Biology in Theory and Practice. 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Sinauer Associates, 1980. SOULE, M.E. (Ed). Conservation Biology: the science of scarcity and diversity. Sinauer Associates, 1986. SPELLERBERG, I.F. Evaluation and Assessment for conservation. Chapman and Hall, 1992. SUTHERLAND, W.J. & HILL, D.A. (Eds) Managing habitats for conservation.Cambridge, Univ. Press, 1995. VIOLA, E. et al. Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafios para as ciências sociais. DAUFSC, 1995. WECD Our Common Future. The World Commission on environment and development. Oxford Univ., 1987. WILSON, E.O. Diversidade da vida. Companhia das Letras, 1994. WOODLEY, S.;KAY, J. FRANCIS, G. Ecological integrity and the management of ecosystems. St. Lucie, 1993. WORLD RESOURCES INSTITUTE. Dimensions of sustainable development.Word Resources Institute, 1992-1993. AGÊNCIA DE VIAGENS E TURISMO Ementa Importância e papel das agências de viagens e turismo no sistema de turismo. Conceitos, estrutura e organização dos diversos tipos de agências de viagens e/ou turismo. Funcionamento administrativo e operacional. Evolução histórica do setor e a atuação dessas empresas no Brasil. Procedimentos para abertura e funcionamento, e entidades de classe. Comercialização de produtos e serviços. Operação de pacotes e “forfaits”. Reflexão acerca do reposicionamento das agências de viagens e/ou turismo face às mudanças de ordem econômica e tecnológica em escala global. Bibliografia Básica ACERENZA, M. A. 1990. Agencias de viajes. Organización y operación. Mexico: Trillas. FOSTER, Dennis. Agencias de viajens: administración y operación. México: McGraw-Hill, 1994. PANROTAS UNIVERSITÁRIO. São Paulo: Panrotas, 2002. PETROCCHI, M. E BONA, A. Agências de turismo, planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 2003 SCHLÜTER, R; Winter, G. 1994. La agencia de viajes y turismo. Estructura y organización. Buenos Aires: Docencia. TOMELIN, C. A. Mercado de agências de viagens e Turismo. Como competir diante das novas tecnologias. São Paulo, Aleph, 2002. VOGELER RUIZ, C.; HERNÁNDEZ ARMAND, H. Estructura y organización del mercado turístico. 2ed. Madrid: Ramón Aceres. Bibliografia Complementar SANTOS, C. M. dos.; KUAZAQUI, E. Consolidadores de turismo. Serviços e distribuição. São Paulo: Pioneira. CUNHA, L. 2001. Introdução ao turismo. Lisboa/São Paulo: Verbo DANTAS, J. C. De S. Qualidade do atendimento nas agências de viagens. São Paulo: Roca. DORTA, L.O.Técnicas operacionais de agências de viagens. CEETESP – 1999 FERNÁNDES, C; BLANCO, A. Ciclos formativos. Producción y venta de servicios turísticos en agencias de viajes. Madrid: Sintesís, 1996. FOSTER, D. Viagens e turismo: manual de gestão, 1992. GARCIA, M. Agencias de viajes, construcion de tarifas y bolet. México: Trillas, 2000. GOELDNER, C. R.; RITCHIE, J.R.B.; McINTOSH, R.W. 2002. Turismo. Princípios, práticas e filosofias. 8ª ed. Porto Alegre: Bookman. 64 LA TORRE, Francisco. Agencias de viajes y transportación. México: Trillas, s/d. PIÑOLE, I. A. Gestión y técnicas de agencias de viajes. Madrid: Sintesís, 1989. REJOWSKI, M. 2002. Turismo no percurso do tempo. São Paulo: Aleph. TURISMO EM ANÁLISE. São Paulo: ECA-USP. (vários números). ESTUDIOS Y PERSPECTIVAS EN TURISMO. Buenos Aires: CIET. (vários números). TOURISM MANAGEMENT. London: Butterworth-Heinemann. (vários números). ECOTURISMO 1 Ementa A Ecologia e o histórico do Ambientalismo. Fatos e ações representativas na trajetória de formação da consciência a respeito das questões ambientais. O papel das associações e organizações não-governamentais, movimentos populares, políticas públicas, legislação, linhas de financiamento. A questão da sustentabilidade e do “Turismo Sustentável” e suas diferentes modalidades em ambientes naturais - turismo rural, turismo de aventura, ecoturismo entre outros. Bibliografia Básica ALMEIDA, J. A.; RIEDL. M. (orgs.). Turismo rural e desenvolvimento sustentável. Campinas: Papirus, 2000. BOO, E. Ecotourism: the potentials and pitfalls. World Wildlife Fund. 1990. COSTA, P. C. Ecoturismo. São Paulo: Aleph. FENNELL, D. A. Ecoturismo. Uma introdução. São Paulo: Contexto. HAWKINS, D.E.; LINDBERG, K.. Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão. São Paulo: Senac, 1995. MCKERCHER, B. Turismo de natureza: planejamento e sustentabilidade. São Paulo: Contexto, 2002. OMT. Organização Mundial do Turismo. Desenvolvimento sustentável do ecoturismo: uma compilação de boas práticas. São Paulo: Roca, 2004. RODRIGUES, A.B. Ecoturismo no Brasil: possibilidades e limites. São Paulo: Contexto. TULIK, O. Turismo rural. São Paulo: Aleph. 2003 Bibliografia Complementar DIEGUES, A.C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec. 1998. EMBRATUR/IBAMA. Diretrizes para uma política nacional de ecoturismo. Brasília: MINCT. 1994. KINKER, S. Ecoturismo e conservação da natureza em parques nacionais. Campinas: Papirus. PELLEGRINI FILHO, A. Dicionário enciclopédico de ecologia e turismo. Hucitec PÉREZ DE LAS HERAS, M. La Guía del Ecoturismo, o cómo conservar la naturaleza a través del turismo. Ediciones Mundi-Prensa. 1999. RODRIGUES, A. B. Turismo rural. São Paulo: Contexto. ALIMENTOS & BEBIDAS Ementa A área de alimentos e bebidas e sua relação com o turismo. Gastronomia como atrativo turístico. Noções básicas de nutrição e segurança alimentar. O pré- 65 preparo e a manipulação dos alimentos. O planejamento de cardápios. Noções de gerenciamento de restaurantes e bares: fundamentos teóricos. Os diversos tipos de estabelecimentos, os equipamentos, serviços e atendimento. Tendências e perspectivas do setor no âmbito do ecoturismo. Bibliografia Básica DAVIES, C. A. Alimentos & bebidas. Caxias do Sul: EDUSC, 1999. FAGLIARI, g. s. Turismo e alimentação. Análises introdutórias. São Paulo: Roca. FERNANDES, Caloca. Viagem gastronômica através do Brasil. São Paulo: SENAC, 2000. FONSECA, M. T. Tecnologias gerenciais de restaurantes. São Paulo: SENAC, 2000. FRANCO, Ariovaldo. De caçador a gourmet. Uuma história da gastronomia. São Paulo: SENAC, 2001. FREUD, T. Técnicas de alimentos e bebidas. Rio de Janeiro: IBPI Press, 2000. GALVÃO, Saul. A Cozinha e seus vinhos: receitas rápidas com muita classe. São Paulo: SENAC, 1999. GUERRIER, Y. Comportamento organizacional em hotéis e restaurante: Uma perspectiva internacional. São Paulo: Futura, 2000. LEAL, M.L. MACEDO SOARES. A história da gastronomia. Rio de Janeiro: SENAC, 1998. LIMA, Claudia. Tachos e Panelas. Historiografia da alimentação brasileira. 2ª edição. Recife: edição da autora, 1999. ORNELLAS, Lieselotte. A alimentação através dos tempos. Florianópolis: UFSC, 2000. SCHLÜTER, R. Gastronomia e turismo. São Paulo: Aleph, 2003. WALKER, J. R.; LUNDBERG, D. E. O restaurante. Conceito e operação. Porto Alegre: Bookman, 2003. Bibliografia Complementar BORSOI, M.A. Nutrição e dietética noções básicas. São Paulo: SENAC, 2000. CASTELLI, G. Administração hoteleira. Caxias do Sul: EDUCS, 2000. CRACKNELL. Catering-manual prático e profissional da industria hoteleira. 2v. São Paulo: Cetop. FISBERG, Mauro et al. Um, dois, feijão com arroz. A alimentação no Brasil de Norte a Sul. São Paulo: Atheneu, 2002. LOBO, A. Manual de estrutura e organização do restaurante. Rio de Janeiro: Atheneu, 1999. NEVES, M. F.; CHADDAD, F.; LAZZARINI, S. Alimentos: novos tempos e conceitos na gestão. São Paulo: Pioneira, 1999. NEVES, M. F.; CHADDAD, F.; LAZZARINI, S. Alimentos: novos tempos e conceitos na gestão. São Paulo: Pioneira, 1999. SAMPAIO, H. A. C.; SABRY, M. O. D. Nutrição humana: auto-avaliação e revisão. Rio de Janeiro: Atheneu, 1999. TORRE, Francisco. Administração Hoteleira. Parte I Departamentos. São Paulo: Roca. 2001. ZARVOS, Nick. Multissabores – a formação da gastronomia brasileira. Rio de Janeiro: SENAC, 2000. ECONOMIA DO TURISMO 1 Ementa: Teoria econômica do turismo - aspectos macroeconômicos. Renda e produto nacional. Nível de renda nacional e equilíbrio. Multiplicador da renda nacional. Multiplicadores de turismo. Impactos econômicos do turismo. Turismo e 66 balanço de pagamentos. Planejamento econômico do turismo. Interpretação das transformações ocorridas na sociedade pós-moderna, a partir dos conceitos de economia globalizada. Bibliografia Básica AGUIR, Maria Rodrigues de. Economia do turismo: teoria e prática. São Paulo: Campus, 2002. (07 ex.) FERNANDES, I.P. , COELHO, M.F. Economia do turismo. Teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2002. LAGE, B., MILONE, P.C. Economia do turismo. São Paulo: Atlas, 2001. MANKIN, N.G. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Campus, 2001. PASSOS, C. Princípios de economia. São Paulo: Pioneira, 1998. TRIBE, J. Economia do lazer e do turismo. Barueri: Manole, 2003. TURISMO EM NÚMEROS. São Paulo: SINDETUR. 2005Bibliografia Complementar FURTADO. C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia Editora Nacional, 2001. JOHNSTON, J. Métodos econometricos. São Paulo: Atlas. MAGALHÃES, J. P. A. M. Controvérsia brasileira sobre o desenvolvimento econômico: uma reformulação. Rio de Janeiro: Record, s/d. PALOMO, Manuel Figuerola. Elementos de uma teoria economica del turismo y métodos para su analisis cuantitativo. Madrid: Imanasa. PRADO. C. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2002 RABAHY, W. A. Planejamento do turismo. Estudos econômicos e fundamentos econométricos. São Paulo: Loyola, 1990. LEGISLAÇÃO TURÍSTICA E AMBIENTAL Ementa Introdução ao Direito. Definição de Regime Jurídico do Turismo. O Turismo e os fundamentos constitucionais. Legislação das empresas turísticas. Legislação de Proteção ao Consumidor. Direito Internacional. Normas alfandegárias. Estatuto jurídico do estrangeiro. Contrato de relações jurídicas entre os agentes turísticos. Legislação de proteção ao meio ambiente. Legislação ambiental, selos e certificação. Bibliografia Básica EMBRATUR. Instituto Brasileiro do Turismo. Legislação brasileira do turismo. Disponível em: http://www.embratur.gov.br FILOMENO, J. G. B. Manual de direitos do consumidor. São Paulo: Atlas, 1998. JOANDRE, A. F. Obrigação e contratos em viagens e turismo. Transporte aéreo, meios de hospedagem, agências de turismo. São Paulo: Manole, 2005. JOANDRE, A. F. Regime jurídico de turismo. Campinas: Papirus, 1995. MAMEDE, G. Direito do turismo. Legislação específica aplicada. 3 ed. São Paulo: ATLAS, 2001. MAMEDE, G. Manual de direito para administração hoteleira. São Paulo : Atlas, 2002. PINHO, R. R. Instituições de direito público e privado. São Paulo: Saraiva, 1995 PINTO, A. C. Turismo e meio ambiente. Aspectos jurídicos. Campinas: Papirus, 1998. SATO, Jorge. Mata Atlântica: Direito ambiental e legislação. São Paulo: Hemus, 1995. 67 Bibliografia Complementar BASTOS, C. R. Curso de direito administrativo. Rio de Janeiro : Saraiva, 1995. BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. Rio de Janeiro: Malheiros, 1998. DINIZ, M. H. Compêndio de introdução à ciência do direito. São Paulo: Saraiva, 1998. FERREIRA, Nilda Teves. Cidadania - uma questão para a educação. 3 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, FIGUEIREDO, Antonio Carlos. Legislação brasileira. Rio de Janeiro: Primeira Impressão, 2005. MARTINS, S. P. Instituições de direito público e privado. São Paulo: Atlas, 2001. NADER, P. Introdução ao estudo do direito. 22 ed. Belo Horizonte: Forense, 2002. PINTO, ACB. Turismo e meio ambiente: aspectos jurídicos. São Paulo: Papirus, 2001. RECHSTEINER, B. W. Direito internacional privado: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 1996. VIEIRA, J. L. Código de defesa do consumidor. 5º SEMESTRE GESTÃO DE EMPRESAS TURÍSTICAS Ementa Conceito, formulação e implementação de estratégia empresarial. Planejamento estratégico. Processo de crescimento: expansão e diversificação. Decisão de investimento. Capacidade humana de decidir, envolvendo elementos de natureza biológica, psicológica e de ambientação sócio-cultural. Tipos de racionalidade e decisões empresariais. Gestão ambiental e sustentabilidade empresarial. Qualidade e competitividade de empresas turísticas – estudos de casos. Bibliografia Básica GONCALVES, L. C. Gestão ambiental em meios de hospedagem. São Paulo: Aleph, 2005. MOTTA, P. R. Gestão contemporânea: a ciência e a arte de ser dirigente. 12ed. Rio de Janeiro: Record, 2001. MULLINS, L. Gestão e comportamento organizacional. Porto Alegre: Bookman, 2004. NOVAES, A. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. São Paulo: Campus, 2003. PORTER, M. Competição = On competition: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999. POWERS,M.; BARROWS,C. Administração do setor de hospitalidade. São Paulo: Atlas, 2004 REJOWSKI, M.; COSTA, B. K. (org.) Turismo contemporâneo. Desenvolvimento, estratégia e gestão. São Paulo: Atlas, 2003. RICCI, R. Hotel. Estratégias competitivas. Qualitymark, 2005. RUSCHMANN, D. van de M.; SOLHA, K. T. Turismo. Uma visão empresarial. Barueri: Manole, 2002. TANKE, M. Administração de recursos humanos em hospitalidade. São Paulo: Pioneira, Thomson, 2004 Bibliografia Complementar PETROCCHI, Mario. Turismo, planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 1998. FOSTER, D. Viagens e Turismo: manual de gestão, 1992. HAIRE, M. Teoria da organização moderna. São Paulo: Atlas, 1966. MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2000. 68 GESTÃO DE TURÍSTICA DE RECURSOS NATURAIS Ementa Componentes do gerenciamento de visitação em áreas naturais. Reflexão sobre os ambientes naturais e os respectivos níveis de utilização para a visitação. Análises sobre técnicas gerenciais - diretas (zoneamento, estabelecimento de uso rotativo etc.) e indiretas (programa de informações sobre a área, estímulo ou proibição de acesso etc). Principais métodos de gerenciamento da visitação em áreas naturais e sua aplicação em casos nacionais e internacionais. Bibliografia Básica CIFUENTES, M. Determinación de capacidad de carga turística en áreas protegidas. Centro Agronomico Tropical de Investigacion y Ensenanza – CATIE, 1992. EAGLES, P.F.J.; McCOOL, S.F. Tourism in National Parks and Protected Areas – Planning and Management. CABI Publishing. 2002 EWERT, A.W. Natural resource management: the human dimension. Westview Press. 1996 INSKEEP, E. Tourism planning: an integrated and sustainable development approach. Van Nostrand Reinhold. 1991 GRAHAM, R.; LAWRENCE, R. (eds.) Towards serving our visitors and managing our resources. Tourism and Recreation Education Center, University of Waterloo, and Canadian Parks Service, Environment Canada. 1990 BARREIROS. Gestão ambiental: enfoque estratégico desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2002. aplicado ao Bibliografia complementar BARNETT, L.A. (ed.). Research about leisure: past, present, and future. Sagamore Publishing. 1995. MCKERHER, B. Turismo de natureza : planejamento e sustentabilidade. Contexto PARKS CANADA. 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Metodologia aplicada à 69 pesquisa, planejamento, elaboração, execução e avaliação de diferentes tipos de roteiros turísticos locais, regionais, nacionais e internacionais, com ênfase para os roteiros ecológicos. Bibliografia Básica BAHL, M. Viagens e roteiros turísticos. Protexto, 2004. PRADO, W. G. M. Manual prático para organização de viagens. São Paulo: Aleph, 2002. TAVARE, A. De M. City tour. São Paulo: Aleph, 2002. TOMELIN, C. A. Mercado de agências de viagens e Turismo. Como competir diante das novas tecnologias. São Paulo, Aleph, 2002. VOGELER RUIZ, C.; HERNÁNDEZ ARMAND, H. Estructura y organización del mercado turístico. 2ed. Madrid: Ramón Aceres. Bibliografia Complementar GUIA QUATRO RODAS. São Paulo:Abril, 2005MONTEJANO, J. M. Estrutura do mercado do turismo. São Paulo. Roca. 2001. PETROCCHI, Mário. Turismo: planejamento e gestão. São Paulo. Futura. 2001. SWARBROOKE, John. Turismo sustentável. 5 volumes. São Paulo. Aleph. 2000. ECOTURISMO 2 Ementa: Análise dos componentes do produto ecoturístico - caracterização da oferta e da demanda específicas -, enfatizando os agentes envolvidos no planejamento, desenvolvimento e operacionalização do segmento (poder público, setor privado, associações não-governamentais, comunidade). Evolução deste segmento no Brasil e no mundo. Estudos de casos de localidades que desenvolvem diferentes modalidades de ecoturismo. Aspectos da qualidade total, normas e programas de certificação em turismo sustentável e/ou ecoturismo. Bibliografia Básica BOO, E. Ecotourism: the potentials and pitfalls. World Wildlife Fund. 1990. HAWKINS, D.E.; LINDBERG, K. Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão. São Paulo: Senac, 1995. KINKER, S. Ecoturismo e conservação da natureza em parques nacionais. Campinas: Papirus. MCKERHER, B. Turismo de natureza: planejamento e sustentabilidade. São Paulo: Contexto, 2002. OMT. Organização Mundial do Turismo. Desenvolvimento sustentável do ecoturismo: uma compilação de boas práticas. São Paulo: Roca, 2004. WEARING, S., NEIL, J. Ecoturismo: impactos, potencialidades e possibilidades. Manole ZYSMAN, N. ; MENDONÇA, R. Ecoturismo no Brasil. São Paulo: Manole, 2005. MACHADO, Álvaro. Ecoturismo: um produto viável. A experiência do Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 70 Bibliografia Complementar ALMEIDA, J. A.; RIEDL. M. (orgs.). Turismo rural e desenvolvimento sustentável. Campinas: Papirus, 2000. COSTA, P. C. Ecoturismo. São Paulo: Aleph. DIEGUES, A.C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec. 1998. EMBRATUR/IBAMA. Diretrizes para uma política nacional de ecoturismo. Brasília: MINCT. 1994 FENNELL, D. A. Ecoturismo. Uma introdução. São Paulo: Contexto. MCKERHER, B. Turismo de natureza: planejamento e sustentabilidade. Contexto MOLINA, S. Turismo e ecologia. EDUSC MURTA, S.M. Interpretação do patrimônio para turismo sustentado. Belo Horizonte: UFMG. PÉREZ DE LAS HERAS, M. La Guía del Ecoturismo, o cómo conservar la naturaleza a través del turismo. Ediciones Mundi-Prensa. 1999. RODRIGUES, A. B. Ecoturismo no Brasil: possibilidades e limites. São Paulo: Contexto. MARKETING TURÍSTICO 1 Ementa Marketing: conceitos, evolução e características do marketing de serviços. Marketing e o sistema de Turismo. Variáveis fundamentais para análise da demanda turística e segmentação do mercado. O composto de marketing em turismo. Planejamento, desenvolvimento e distribuição de produtos turísticos. Comportamento do consumidor no turismo. Marketing em empresas e empreendimentos turísticos – estudo de casos e tendências. Bibliografia Básica BALANZÁ, I. M.; NADAL, M. C. Marketing e comercialização de produtos turísticos. São Paulo: Pioneira, ano. COBRA, M. Marketing de turismo.São Paulo: COBRA, 2002. KOTLER, P. Administração de Marketing. 10 ed. São Paulo: Atlas. 2000. KOTLER, P. Marketing para o século XXI. São Paulo: Futura, 2000. LARA, S.B. Marketing e vendas na hotelaria. São Paulo: Futura, 2001. MIDDLETON, V. Marketing de turismo. Rio de Janeiro: Campus, 2002 MOTA, K. C. N. Marketing turístico. Promovendo uma atividade sazonal. São Paulo: Atlas, 2001. RUSCHMANN, DVM. Marketing turístico: um enfoque promocional. 4 ed. Rio de Janeiro: Papirus, 1998. (07 ex.) SWARBROOKE, J, HORNER, S. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: ALEPH, 2001. ZARDO, Eduardo F. Marketing aplicado ao turismo. São Paulo: Roca, 2003. (07 ex.) Bibliografia Complementar COBRA, M. Marketing de serviços, conceitos e estratégias. São Paulo: McGraw-Hill,1988. DORTA, L.O. Marketing de turismo e hotelaria. São Paulo: Copidart, 1999. HUTT, M.; SPEH, T. Business marketing management. Fort Worth: Harcourt College Publishers. 2000. KUAZAQUI, E. Marketing turístico e de hospitalidade: fonte de empregabilidade e desenvolvimento para o Brasil. São Paulo: Makron Books, 2000. MIRANDA, R.L. Marketing voltado para o turismo. São Paulo: APMS, 1999. 71 PARENTEAU, A. Marketing practico del turismo en hotelaría, restauración, turismo comercial e institucional. Madrid: Sintesis, 1995. REID, R. Hospitality marketing management. Nova York: Van Nostrand Reimond, 1989. VAZ, G. N. Marketing turístico receptivo e emissivo: um roteiro estratégico para projetos mercadológicos públicos e privados. São Paulo: Pioneira, 2001. ECONOMIA DO TURISMO 2 Ementa Teoria Econômica do Turismo - aspectos microeconômicos. Os agentes econômicos do Turismo. A oferta de bens e serviços turísticos. Custos e receitas das empresas turísticas. Teoria do consumidor turístico. Formação de preços e tipos de mercado no mundo globalizado. Investimento e captação de recursos em Turismo. Bibliografia Básica AGUIR, Maria Rodrigues de. Economia do Turismo: teoria e prática. São Paulo: Campus, 2002. (07 ex.) FERNANDES, I.P. , COELHO, M.F. Economia do Turismo. Teoria e prática. Rio de Janeiro: Campus, 2002. LAGE, B., MILONE, P.C. Economia do Turismo. São Paulo: Atlas, 2001. MANKIN, N.G. Introdução economia. Rio de Janeiro: Campus, 2001. PASSOS, C. Princípios de Economia. São Paulo: Pioneira, 1998. TRIBE, J. Economia do lazer e do turismo. Barueri: Manole, 2003. TURISMO EM NÚMEROS. São Paulo: SINDETUR. Bibliografia Complementar FURTADO. C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia Editora Nacional, 2001. JOHNSTON, J. Métodos econometricos. São Paulo: Atlas. MAGALHÃES, J. P. A. M. Controvérsia brasileira sobre o desenvolvimento econômico: uma reformulação. Rio de Janeiro: Record, s/d. PALOMO, Manuel Figuerola. Elementos de uma teoria economica del turismo y métodos para su analisis cuantitativo. Madrid: Imanasa. PRADO. C. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2002 RABAHY, W. A. Planejamento do turismo. Estudos econômicos e fundamentos econométricos. São Paulo: Loyola, 1990. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS Ementa Relação entre o turismo e o setor de eventos. Conceitos de eventos e sua tipologia. Planejamento, organização, execução e avaliação de eventos. Envolvimento da comunidade e de entidades públicas e privadas na organização de eventos e cerimoniais. Principais eventos culturais e ecológicos do Brasil e do mundo. Captação de eventos e organização do calendário de eventos. Principais organizações do setor. Ocupações do segmento em empreendimentos e organizações turísticas. 72 Bibliografia Básica ANDRADE, R. B. Manual de eventos. Caxias do Sul: EDUSC, 2000. MELO NETO, F. P. Criatividade em eventos. São Paulo: Contexto, 2000. NAKANE, A. Técnicas de organização de eventos. Rio de Janeiro: IBPI PRESS, 2000. MEIRELLES, G. F. Tudo sobre eventos. São Paulo: STS, 1999. BRITTO, J, FONTES, N. Estratégias para eventos. Uma ótica do marketing e do turismo. São Paulo: Aleph, 2002. MARTIN,V. Manual prático de eventos. São Paulo: Atlas, 2003. HOYLE, L.H. Marketing de eventos. São Paulo: Atlas, 2003. MIRANDA, N. Negócios e festas. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. OLIVEIRA, J. B. Como promover eventos. São Paulo: Madras, 2000. WATT, D. C. Gestão de eventos em lazer e turismo. Porto Alegre: Bookman, 2003. Bibliografia Complementar CESCA, C. G. Organização de eventos: manual de planejamento. São Paulo: Summus, 1997. LINS, A. E. Etiqueta protocolo e cerimonial. Brasília: LGE, 1996. MATIAS, M. Organização de eventos: procedimentos e técnicas. Rio de Janeiro: Manole, 2001. NUNES, M. M. Cerimonial para executivos. São Paulo: Sagra, 1999. NICHOLS, B. Gerenciamento profissional de eventos. 1999. SPEERS, N. Cerimonial para relações públicas. 1984. Revista dos Eventos. [email protected] TENAM, I. P. S. Eventos. São Paulo: Aleph, 2002. (Coleção ABC do turismo) REALIDADE TURÍSTICA BRASILEIRA 2 Ementa Viagens de estudos que se constituem em visitas a locais, destinações e atrações turísticas, previamente planejadas e direcionadas a complementar conteúdos interdisciplinares do 2º nível do curso (3º e 4º semestres), permitindo aos alunos o conhecimento da realidade turística brasileira regional. Bibliografia Básica e Complementar A ser indicada, conforme definição da programação da viagem. 73 6º SEMESTRE PLANEJAMENTO DO TURISMO 1 Ementa Quadro teórico-conceitual referencial. Princípios, dimensão, fases e classificação. Planejamento como processo integrado e contínuo. Enfoques do planejamento turístico. Relações institucionais e as interfaces do planejamento. Ciclo de vida das destinações turísticas (teorias). Planejamento como fator do desenvolvimento sustentável do turismo, minimizando impactos e favorecendo as comunidades locais. Planejamento participativo e comunitário. Bibliografia Básica BARRETTO, M. Planejamento e organização de turismo. Campinas: Papirus, 1998. BENI, M. C. Política e estratégia de desenvolvimento regional. Planejamento integrado e sustentável do turismo. Turismo em Análise. São Paulo, v.10, n.1, maio 1999. BENI, M. C. Política e estratégia de desenvolvimento regional: roteiro metodológico com base na instrumentação e operacionalização do SISTUR – Sitema de Turismo, aplicado ao Projeto Costa Oeste. Estudo de caso. Turismo – Visão e Ação. Itajaí, v.2, n.3, p.51-70. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BISSOLI, M. A. Planejamento turístico municipal com suporte em sistemas de informação. São Paulo: Futura, 2001. BOULLÓN, R. Planejamento do espaço turístico. Bauru: Edusc, 2002. DIAS, R. Planejamento do turismo. Política e desenvolvimento no turismo – atualizado com o Plano Nacional de Turismo (2003-2007). São Paulo: Atlas, 2004. DUNCAN,T.; ROBERTSON, M. Gestão de turismo municipal. Teoria e prática de planejamento turístico nos centros urbanos. São Paulo: Futura, 2001. HALL, C. M. Planejamento turístico. São Paulo: Contexto, 2001. MAGALHÂES, C.F. Diretrizes para o turismo sustentável em municípios. São Paulo: ROCA, 2002. PETROCCHI, M. Gestão de pólos turísticos. São Paulo: Futura, 2001. PETROCCHI, Mario. Turismo, planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 1998. RUSCHMANN, D. van de m. Turismo e planejamento sustentável. A proteção do meio ambiente. Campinas: Papirus, 1997. Bibliografia Complementar ANSARAH, M. G. R. Turismo: segmentação de mercado. São Paulo: Futura, 1999. BENI, M. C. Análise estrutural. 4ed. São Paulo: Senac, 2001. BODLEDER, J. Developing tourism destinations. Polices and perspectives. London: Routledge, 1991. CRUZ, R. A. Política de turismo e território. São Paulo: Contexto, 2001. GUNN, C. Tourism planning. New York: Taylor and Francis, 1988. INSKEEP, E. Tourism planning: an integrated sustainable apporach. New York: John Wiley, 1991. PEARCE, D.; BUTLER, R. Turismo e desenvolvimento. Temas contemporâneos. São Paulo: Contexto, 2002. PEREIRA, C. A. Políticas públicas em turismo. Turismo em Análise. São Paulo, v. 10, n.2, 1999. 74 RABAHY, W. A. Planejamento do turismo: estudos econômicos e fundamentos econométricos. São Paulo: Loyola, 1990. THEOBALD, W. F. (org.). Turismo global. São Paulo: Senac, 2001. EDUCAÇÃO AMBIENTAL Ementa Abordagem de aspectos conceituais e metodológicos da prática da Educação Ambiental relacionada aos problemas ambientais e à sustentabilidade. Manifestação dos valores atribuídos, escolhas efetuadas e o envolvimento e participação dos indivíduos, grupos ou comunidades. Identificação de problemas ambientais específicos relacionados com a conservação da biodiversidade e a sustentabilidade dos ecossistemas. Experiências da prática de Educação Ambiental no contexto das atividades ecoturísticas. Bibliografia Básica ALBA, A. & Gaudiano, E. G. Evoluación de programas de Educatción Ambiental. Experiências em América Latina y el Caribe. UNAM, México, 1997. BRUGGER, P. Educação ou adestramento ambiental, 1995. Ed. Obra Jurídica. CARVALHO, V. S. de. Educação ambiental consciente. Wak, 2003. CASCINO, F. Educação ambiental. Princípios, história, formação de professores. São Paulo: Senac, 2003. DIAS, G. F. Educação ambiental. Princípios e práticas.Global, 2003. DIAZ, A. P. Educação ambiental como projeto. Artmed, 2003. GRUN, M. Ética e Educação Ambiental. Campinas, S.P., Papirus, 1996. GUIMARÃES, M. A. dimensão ambiental na educação. Campinas, S.P., Papirus. 1995 NEIMAN, Z. Meio ambiente: educação e ecoturismo. São Paulo: Manole. NOAL, F. O. Educação ambiental e cidadania. Cenários brasileiros. Educnisc, 2003. PEDRINI, A . de G. Educação ambiental. Relexões e práticas contemporâneas. Rio de Janeiro: Vozes, 2001. REIGOTA, M. Meio Ambiente e Representação Social. Ed. Cortez. 1995 REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2001. REIGOTA, M. A floresta e a escola - por uma educação ambiental pós-moderna. Ed. Cortez, 1995. SATO, M. Educação Ambiental. PPGERN/UFSCar. 1994 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE, COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Conceitos para se fazer educação ambiental. S.P. 2ª ed. 1997. SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE. Educação Ambiental e Desenvolvimento. Docuemtnos Oficiais. (Série Documentos). SP., 1994. SERRANO, C. M. A educação pelas pedras. Ecoturismo e educação ambiental. Chronos, 2000. TRAJBERE, R. & MANZOCHI, L. H. (orgs) Avaliaçao no Brasil: materiais impressos. S.P., Gaia, 1996. Bibliografia Complementar BRESSAN, D. Gestão racional da natureza, S.P., Hucitec, 1996 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. Paz e Terra, 1998 (8ª ed.) GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisas social. S. P., Atlas, 1991 GONÇALVES, C. W. P. Os (Dês) camminhos do Meio Ambiente. Ed. Contexto, 1998 GRUN, M. A. Ética e educação ambiental. Conexão necessária. Campinas: Papirus, 2002 KUHNEM, A. Reciclando o Cotidiano – Representações Sociais do Lixo. Obra Jurídica, 1995. MELLO E SOUZA, N. Educação ambiental. Dilemas da prática contemporâneas. Thex, 2000. MORIN, E. Ciência com consciência. Bertrand Brasil, 1996. RUSCHEINSKY. A. Educação ambiental. Abordagens múltiplas. Artmed, 2002. TIEZZI, E. Tempos históricos, tempos biológicos. S. P., Nobel, 1988 75 AGENCIMENTO DO TURISMO ECOLÓGICO Ementa Características do agenciamento do turismo ecológico – recursos humanos, planejamento financeiro, equipamentos, estrutura física, serviços de receptivo. Condução de grupos, primeiros socorros, padrões de segurança, alimentação etc. Especificidades da produção, comercialização e operação do turismo ecológico, de acordo com as atividades envolvidas. Certificação em turismo ecológico relacionada, principalmente, às questões administrativas e operacionais do mercado turístico. Bibliografia Básica GOIDABNICH, K. Desenvolvendo o turismo. Turismo ecológico. Sebrae, v. 2 HAWKINS, D.E.; LINDBERG, K. Ecoturismo: um guia para planejamento e gestão. São Paulo: Senac, 1995. HOLLANDA, J. Turismo, operação e agenciamento. São Paulo: Senac, 2003. MCKERHER, B. Turismo de natureza: planejamento e sustentabilidade. São Paulo: Contexto, 2002. MORAES, W. V. Ecoturismo. Capacitação de profissionais. Aprenda Fácil, 2000. OMT. Organização Mundial do Turismo. Desenvolvimento sustentável do ecoturismo: uma compilação de boas práticas. São Paulo: Roca, 2004. PANROTAS UNIVERSITÁRIO. São Paulo: Panrotas, 2002. PETROCCHI, M. E. BONA, A. Agências de turismo, planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 2003 TOMELIN, C. A. Mercado de agências de viagens e turismo. Como competir diante das novas tecnologias. São Paulo, Aleph, 2002. UVINHA, R. C. Juventude, lazer e esportes radicais. Barueri: Manole, 2001. VOGELER RUIZ, C.; HERNÁNDEZ ARMAND, H. Estructura y organización del mercado turístico. 2ed. Madrid: Ramón Aceres. WEARING, S., NEIL, J. Ecoturismo: impactos, potencialidades e possibilidades. Manole Bibliografia Complementar BARRETO FILHO, A . Turismo urbano. São Paulo: Contexto, 2001. FOSTER, D. Viagens e turismo: manual de gestão, 1992. BRUHNS, H. T.; SERRANO, C. M. T. Viagens à natureza. Campinas: Papirus, 1997. EMEDIATO, L. F. Viagem inteligente. São Paulo: Geração Editorial, 1997. LA TORRE, Francisco. Agencias de viajes y transportación. México: Trillas, s/d. SCHLÜTER, R; Winter, G. 1994. La agencia de viajes y turismo. Estructura y organización. Buenos Aires: Docencia. TONHASCA RR. A . Turismo passo a passo trekking. São Paulo: Contexto, 2002. LAZER E ANIMAÇÃO TURÍSTICA Ementa Teoria e técnica de lazer e recreação. O lúdico e suas categorias. O lúdico através da história. Do lúdico ao lazer. Dinâmica sócio-econômica-cultural do moderno fenômeno do lazer. Análise da importância das ações relacionadas ao 76 lazer e a animação sócio-cultural. Funções do lazer. Atividades do Lazer e entretenimento em espaços turísticos e, em especial, em ambientes naturais. Estrutura, organização e serviços relacionados à animação turística. Bibliografia Básica BRUHNS, H. T.; GUTIERREZ, Gustavo Luiz (orgs.). O corpo e o lúdico: ciclo de debates lazer e motricidade. Campinas: Autores Associados, Comissão de Pós-Graduação da faculdade de Educação Física da UNICAMP, 2000. CAILLOIS, R. Os jogos e os homens. Lisboa: Cotovia, 1990. CAVALLARI, Vinicius R.; ZACHARIAS, Vany. Trabalhando com recreação. São Paulo: Ícone, 2000. FRITZEN, S. J. Dinâmica de recreação e jogos. Petrópolis: Vozes, 1995. MARCELINO, Nelson Carvalho. Lazer e educação. 8 ed. Campinas: Papirus, 2001. MARCELINO, Nelson Carvalho. (org.) Lazer: formação e atuação profissional. Campinas: Papirus, 1995. MARCELINO, Nelson Carvalho. Pedagogia da animação. 3 ed. Campinas: Papirus, 2001. MEDEIROS, Ethel Bauzer. O lazer no planejamento urbano. Rio de Janeiro: FGV, 1975. NEGRINI, A. Da S. Recreação na hotelaria. O pensar e o flazer lúdico. Caxias do Sul: Educs, 2001. WAICHMN, P. Tempo livre e recreação. Campinas: Papirus, 1997. Bibliografia Complementar BRUHNS, Heloísa Turini. Temas sobre o lazer. Campinas: Autores Associados, 2000. MARCELINO, N. C. (org.). Lazer. Formação e atuação profissional. Campinas: Papirus. MARCELLINO, N. C. Lazer e empresa. Campinas: Papirus, 2000. REQUIXA, Renato. Sugestões de diretrizes para uma política nacional de lazer. São Paulo: Sesc/Celazer, 1980. TRIGO, Luiz Gonzaga Godoi. Entretenimento. São Paulo: SENAC, 2003. MARKETING TURÍSTICO 2 Ementa Estudo do marketing de destinações turísticas, suas especificidades, potencialidades e usos, no âmbito do desenvolvimento de locais, municípios, estados, regiões ou países como produtos turísticos competitivos nos mercados doméstico e/ou mundial. Estudos de segmentação da demanda. Estudo da destinação enquanto produto turístico. Estratégias mercadológicas. Órgãos responsáveis pelo marketing/promoção de destinos. Plano de marketing e indicadores de controle. Bibliografia Básica BIGNANI, R. A imagem do turismo no Brasil: construção, desafios e vantagem competitiva. São Paulo: Aleph, 2002. COLTMAN, M. M. Tourism marketing. New York: Van Nostrand Reinhold, 1989. KUAZAQUI, E. Marketing turístico e de hospitalidade. São Paulo: Makron Books, 2000. MIDDLETON, V. Marketing de turismo. Rio de Janeiro: Campus, 2002 MINISTÉRIO DO TURISMO. Plano nacional de turismo. Brasília: Governo Federal, 2003. Morgan, N.; PRITCHARD, A. Tourism promotion and power: creating images, creating identities. John Wiley, 1998. 77 MOTA, K. C. N. Marketing turístico. Promovendo uma atividade sazonal. São Paulo: Atlas, 2001. REID, R. Hospitality marketing management. Nova York: Van Nostrand Reimond, 1989. SWARBROOKE, J. The development of visitor attractions. Oxford: Butterworth Heinemann, 1995. THEOBALD, W org.). Turismo global. São Paulo: Senac, 2002. VAZ, G. N. Marketing turístico receptivo e emissivo: um roteiro estratégico para projetos mercadológicos públicos e privados. São Paulo: Pioneira, 2001. PETTOCHI, M. Gestão de pólos turísticos. São Paulo: Futura, 2002. Bibliografia Complementar BENI, M. C. Análise estrutural. 3 ed. São Paulo: Senac, 2000. COBRA, M. Marketing de serviços, conceitos e estratégias. São Paulo: McGraw-Hill,1988. COBRA, M. Marketing de turismo.São Paulo: COBRA, 2002. HUTT, M.; SPEH, T. Business marketing management. Fort Worth: Harcourt College Publishers. 2000. KOTLER, P. Administração de marketing. 10 ed. São Paulo: Atlas. 2000. KOTLER, P. Marketing para o século XXI. São Paulo: Futura, 2000. MIDDLETON, V. Marketing de turismo. Rio de Janeiro: Campus, 2002 MIRANDA, R.L. Marketing voltado para o turismo. São Paulo: APMS, 1999. PORTER, M. Competição = On competition: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus, 1999. SWARBROOKE, J, HORNER, S. O comportamento do consumidor no turismo. São Paulo: ALEPH, 2001. ZARDO, Eduardo F. Marketing aplicado ao turismo. São Paulo: Roca, 2003. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1 Ementa Análise qualitativa da prática profissional frente aos conhecimentos teóricos obtidos. Registro das atividades desenvolvidas e elaboração de relatório. Bibliografia Básica e Complementar BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3 ed. São Paulo: Senac, 2000. BIANCHI, A . C. de M. Orientação para estágio em turismo. Thompson Pioneira, 2002. BISSOLI, M. A . M. A . Estágio supervisionado em turismo e hotelaria. São Paulo: Alpeh, 2002. 7º SEMESTRE PLANEJAMENTO DO TURISMO 2 Ementa Elaboração de planejamento turístico no município. Etapas específicas do processo de planejamento: objetivos e escopo; instrumentos operacionais; formação de equipes; inventário dos recursos e instrumento de coleta de dados; avaliação e hierarquização dos atrativos; diagnóstico e prognóstico; proposições e avaliação. 78 Bibliografia Básica BARRETTO, M. Planejamento e organização de turismo. Campinas: Papirus, 1998. BENI, M. C. Política e estratégia de desenvolvimento regional. Planejamento integrado e sustentável do turismo. Turismo em Análise. São Paulo, v.10, n.1, maio 1999. BENI, M. C. Política e estratégia de desenvolvimento regional: roteiro metodológico com base na instrumentação e operacionalização do SISTUR – Sitema de Turismo, aplicado ao Projeto Costa Oeste. Estudo de caso. Turismo – Visão e Ação. Itajaí, v.2, n.3, p.51-70. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BISSOLI, M. A. Planejamento turístico municipal com suporte em sistemas de informação. São Paulo: Futura, 2001. BOULLÓN, R. Planejamento do espaço turístico. Bauru: Edusc, 2002. DIAS, R. Planejamento do turismo. Política e desenvolvimento no turismo – atualizado com o Plano Nacional de Turismo (2003-2007). São Paulo: Atlas, 2004. DUNCAN,T.; ROBERTSON, M. Gestão de turismo municipal. Teoria e prática de planejamento turístico nos centros urbanos. São Paulo: Futura, 2001. HALL, C. M. Planejamento turístico. São Paulo: Contexto, 2001. MAGALHÂES, C.F. Diretrizes para o turismo sustentável em municípios. São Paulo: ROCA, 2002. PETROCCHI, M. Gestão de pólos turísticos. São Paulo: Futura, 2001. PETROCCHI, Mario. Turismo, planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 1998. RUSCHMANN, D. van de m. Turismo e planejamento sustentável. A proteção do meio ambiente. Campinas: Papirus, 1997. Bibliografia Complementar ANSARAH, M. G. R. Turismo: segmentação de mercado. São Paulo: Futura, 1999. BENI, M. C. Análise estrutural. 4ed. São Paulo: Senac, 2001. BODLEDER, J. Developing tourism destinations. Polices and perspectives. London: Routledge, 1991. CRUZ, R. A. Política de turismo e território. São Paulo: Contexto, 2001. GUNN, C. Tourism planning. New York: Taylor and Francis, 1988. INSKEEP, E. Tourism planning: an integrated sustainable apporach. New York: John Wiley, 1991. PEARCE, D.; BUTLER, R. Turismo e desenvolvimento. Temas contemporâneos. São Paulo: Contexto, 2002. PEREIRA, C. A. Políticas públicas em turismo. Turismo em Análise. São Paulo, v. 10, n.2, 1999. RABAHY, W. A. Planejamento do turismo: estudos econômicos e fundamentos econométricos. São Paulo: Loyola, 1990. THEOBALD, W. F. (org.). Turismo global. São Paulo: Senac, 2001. YÁZIGI, E. Turismo: uma esperança condicional. São Paulo: Global, 1999. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO TURÍSTICA Ementa Aspectos teóricos da comunicação e da informação. Veiculação da informação turística em diferentes mídias. Tipologia de dados em turismo. Confecção de bancos de dados turísticos. Sistemas de comunicação voltados ao planejamento e à gestão do turismo: centrais de informação turística, programas de sinalização turística, sites oficiais de destinações e de empresas da área, entre outros. 79 Bibliografia Básica BARTHES, R. Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix, 1997. EMBRATUR, Instituto Brasileiro de Turismo. Guia brasileiro de sinalização turística. Brasília: Embratur, 2001. MURTA, S.M. & GOODEY, B. Interpretação do patrimônio para o turismo sustentado um guia. Belo Horizonte: SEBRAE, 1995. NIELSEN, C. Turismo e mídia. Papel da comunicação na atividade turística. São Paulo: Contexto, 2002. O’COONOR, P. Distribuição da informação eletrônica em Turismo e Hotelaria. São Paulo: Bookman, 2001. OMT. Organização Mundial de Turismo. E-business para turismo. Porto Alegre: Bookman, 2003. OMT. Organización Mundial del Turismo. Centros de informaciones y de recursos documentales para el turismo. Madrid: OMT, 2004.OMT. Organización Mundial del Turismo. Siñales y símbolos turísticos. Madrid: OMT, 2001. PETER, O’ Connor. Distribuição da informação eletrônica em turismo e hotelaria. Porto Alegre: Bookman, 2001. Bibliografia Complementar BARBOSA, Y.M. O despertar do turismo. Um olhar crítico sobre os não-lugares. São Paulo: ALEPH, 2001. PINHO, J.B. Comunicação em marketing: princípios da comunicação mercadológica. Campinas: Papirus, 1991. ELABORAÇÃO E VIABILIDADE DE PROJETOS TURÍSTICOS Ementa Elaboração e monitoramento de projetos. Mercados emergentes na área do turismo. Relação entre elaboração de projetos e a identidade da destinação. Modelos e formatação de apresentação de projetos. Viabilidade financeira e captação de recursos, aplicados a programas e projetos turísticos. Análise da viabilidade de projetos turísticos. Bibliografia Básica BELCHIOR, P. O. O planejamento e elaboração de projetos. Rio de Janeiro: Americana, 1994. BOLAY, F.W. Planejamento de projeto orientado por objetivos. Método ZOOP. Trad. Markus Brose. Recife: GTZ, 1993. BOLLÓN, R. Proyectos turísticos: identificación, localización y dimensionamento. México: Diana, 1995. CASAROTTO FILHO, N.; FAVERO, J. S.; CASTRO, E. E. Gerência de projetos. São Paulo: Atlas, 1999. CLEMENTE, Ademir. Projetos empresariais e públicos. São Paulo: Atlas, 1998. CONTADOR, Cláudio Roberto. Projetos sociais. São Paulo: Atlas, 1997. HERNÁNDEZ, Edgar A. Proyectos turísticos: formulación y evaluación. México: Trillas, 1997. HOLANDA, N. Planejamento e projetos. São Paulo: Atlas, 1983. WOILER, S.; MATHIAS, W. F. Projetos, planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas, 1996. Bibliografia Complementar BAPTISTA, M. O turismo na economia – uma abordagem técnica, econômica, social e cultural. Lisboa: Instituto Nacional de Formação turística, 1990. BENEVIDES, I. P. Turismo e Prodetur: dimensões e olhares em parceria, 1998. 80 CONTADOR, C. R. Avaliação social de projetos. São Paulo: Atlas, 1996. EHRLICH, P. J. Engenharia econômica: avaliação e seleção de projetos de investimento. São Paulo: Atlas, 1999. PETROCCHI, Mário. Turismo, planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 1998. RENAULT, F. et al. Projeto contornos: três jovens mulheres pelas fronteiras do Brasil. São Paulo: D&Z, 1999. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 Ementa Desenvolvimento do projeto de pesquisa utilizando-se dos dados obtidos no relatório parcial do Estágio Supervisionado 1. Pesquisa do referencial teórico. Instrumentos de coleta de dados. Esquema de tratamento de dados. Elaboração do projeto de pesquisa. Bibliografia Básica e Complementar ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Normas de documentação. GIL, A C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo : Atlas, 1996. MARTINS, Gilberto A. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000. MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de monografias e dissertação. São Paulo: Atlas, 1994. NUNES, Luiz A. R. Manual da monografia: como se faz uma monografia, uma dissertação. São Paulo: Saraiva, 2000. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. Petrópolis: Vozes, 2000. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1996. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1999. TACHIZAWA, Takeshy; MENDES, Gildásio. Como fazer monografia na prática. São Paulo: FGV, 1998. ORIENTAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL Ementa Discussão em sala de aula de aspectos vivenciados no estágio supervisionado profissionalizante, orientando o aluno a descobrir como melhor aplicar os conhecimentos aprendidos, utilizando os instrumentos fundamentais para a apresentação e análise de resultados, desenvolvendo uma visão crítica em relação aos diversos cenários do mercado profissional, em especial, aqueles voltados à atuação da gestão dos recursos turísticos. Bibliografia Básica e Complementar A ser indicada conforme a área de interesse do aluno no estágio supervisionado. 81 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2 Ementa Análise qualitativa da prática profissional complementando o Estágio Supervisionado I, frente aos conhecimentos teóricos obtidos. Registro das atividades desenvolvidas e elaboração de relatório final, com subsídios possíveis de aplicação no projeto de pesquisa atrelado ao Trabalho de Conclusão de Curso. Bibliografia Básica e Complementar BENI, M. C. Análise estrutural do turismo. 3 ed. São Paulo: Senac, 2000. BIANCHI, A . C. de M. Orientação para estágio em turismo. Thompson Pioneira, 2002. BISSOLI, M. A . M. A . Estágio supervisionado em turismo e hotelaria. São Paulo: Alpeh, 2002. 8º SEMESTRE PLANEJAMENTO ECOTURÍSTICO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DE PROTEÇÃO INTEGRAL Ementa As Unidades de Conservação de Proteção Integral. Diferentes tipologias e objetivos, com ênfase nas categorias que prevêem o uso público por visitantes. Aplicação do planejamento e as diferentes abordagens e metodologias voltadas ao turismo ecológico e no âmbito dos princípios da biologia da conservação. Manejo de unidades de conservação. Análise abrangente do produto ecoturístico em UCs e do perfil do visitante. O papel do poder público e de outros setores da sociedade na criação e manutenção das Ucs - fontes de recurso, administração e manutenção, fiscalização. A inserção da comunidade na utilização sustentada dos recursos ecoturísticos locais. Bibliografia básica BRITO, M.C.W. Unidades de conservação: intenções e resultados. Annablume, 2000. CEBALLOS-LASCURÁIN, H.. Tourism, ecotourism and protected areas. The state of naturebased tourism around the world and guidelines for its development.IUCN, 1996. COSTA, P.C. Unidades de conservação: matéria-prima do ecoturismo. São Paulo: Aleph, 2002. DEARDEN, P.; ROLLINS, R. (eds.). Parks and protected areas in Canada – Planning and management. Oxford. 1993. EAGLES, P.F.J.; McCOOL, S.F. Tourism in national parks and protected areas – Planning and management. CABI Publishing. 2002. EAGLES, P.F.J.; McCOOL, S.F.; HAYNES, C. Sustainable tourism in protected areas: Guidelines for planning and management. IUCN, 2002. IBRAHIM, H.; CORDES, K.A. Outdoor recreation. Belhaven Press, 1993. KINKER, S. Ecoturismo e conservação da natureza em parques nacionais. Campinas: Papirus. 82 MORSELLO, C. Áreas protegidas públicas e privadas, seleção e manejo. Annablume, 2001. Bibliografia complementar JACKSON, E.L.; BURTON, T.L. Leisure studies – Prospects for the twenty-first. Century.Venture, 1999. MCKERCHER, B. Turismo de natureza: planejamento e sustentabilidade. São Paulo: Contexto, 2002. MILLER, K.R. Planning national parks for ecodevelopment: methods and cases from Latin America. Fundacion para la Ecologia.1982. MOLINA, S. Turismo e ecologia. Bauru: EDUSC, 2001. UICN/CPNAP/CMMC. Diretrices para las categorias de manejo de áreas protegidas. ICN/CPNAP/CMMC. 1994. WEARING, S., NEIL, J. Ecoturismo: impactos, potencialidades e possibilidades. Barueri: Manole, 2001. EMPREENDEDORISMO E NEGÓCIOS EM ECOTURISMO Ementa Conceito e ambiente de empreendedorismo. Perfil do empreendedor. Geração de idéias e o empreendedorismo. Oportunidades de negócio no turismo. Desenvolvimento de um negócio ecoturístico no espaço rural ou urbano, destacando peculiaridades e características próprias. Concepção inicial do negócio como inovação ou valor econômico agregado à produção original. Análise de mercado. Estrutura física, recursos humanos e financeiros. Plano de negócio ecoturístico. Bibliografia Básica BAHL, M. Mercado turístico. Áreas de Atuação. São Paulo: Roca, 2003 BARRIOS, M. A.; GRÜNEWALD, L. A . Gestión de negocios turísticos. Pautas para la elaboración de un plan de negocios. Buenos Aires: Libros, 2000. BIAGIO, L. A. Plano de negócios. Estratégias para micro e pequenas empresas. Bauru: Manole, 2005. BIRLEY, Sue e MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo : Makron Books, 2001. CHIAVENATO, I. Empreendedorismo. Dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo. Ed. Saraiva , 2004 DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. 7ª ed. São Paulo: Cultura, 1999. EMBRATUR. Manual do investidor. Brasília: Embratur, 1999. GIMENEZ, M.H.S.G. (org). Oportunidades e investimentos em turismo. São Paulo: ROCA, 2002. SCOIFER, J. Empreender turismo e ecoturismo. São Paulo: Senac, 2002. BNDES. Políticas operacionais do sistema BNDES. Programa nacional de financiamento do turismo. Rio de Janeiro: BNDES. 1995. http://www.empreendedor.com.br http://www.reune.org.br http://www.sebes.com.br RIPOLL, G. Turismo popular. Investimentos rentáveis. São Paulo: Rioca, 2003. MORAES, W. V. Ecoturismo. Planejamento e administração do empreendimento. Aprenda Fácil, 2000. v.2. 83 SEMINÁRIOS AVANÇADOS EM TURISMO Ementa O desenvolvimento da disciplina conterá programação específica tendo como enfoque principal, temas emergentes, inovações e novas tendências no âmbito do turismo e, em especial, do ecoturismo. Bibliografia Básica e Complementar A ser indicada, conforme o tema a ser desenvolvido. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 Ementa Elaboração de monografia, conforme projeto de pesquisa desenvolvido no Trabalho de Conclusão de Curso I. Apresentação oral perante a Banca Examinadora para análise e argüição (Regulamento Específico). Bibliografia Básica e Complementar A bibliografia é variável segundo o tema desenvolvido por cada aluno. 8.3. Outras Informações Relativas ao Funcionamento do Curso 8.3.1. Pessoal O Quadro 2 apresenta a relação dos docentes a serem contratados para atuar no curso em seu primeiro ano de funcionamento. 8.3.2. Infra-Estrutura Física e Equipamentos O Quadro 3 apresenta os equipamentos solicitados para o funcionamento do primeiro ano do curso, bem como as salas/laboratórios necessários para esse período 84 QUADRO 2 – Relação dos docentes a serem contratados para atuar no Curso de Bacharelado em Turismo, com ênfase em Ecoturismo e Turismo Histórico-Cultural (TUR), em seu primeiro ano e funcionamento. Alguns desses professores atuarão nos outros cursos do “campus”: Bacharelado em Ciências Biológicas (BCB) Licenciatura em Ciências Biológicas (LCB e Engenharia de Produção (EP) Titulação/Área de atuação 02 (dois) Bacharéis em Turismo, com titulação mínima de Mestre, com estudos voltados ao turismo, para atuar na área de Teoria Geral do Turismo 01(um) Historiador, com titulação mínima de Mestre, com estudos voltados para o turismo, para atuar na ´rea de Turismo Histórico-Cultural 01 (um) Geógrafo, com título mínimo de Mestre, com estudos voltados ao turismo, para atuar na área de Geografia Aplicada ao Turismo 01 (um) Mestre, com estudos voltados ao Turismo e Meio Ambiente, graduado em Turismo, Geografia, Ecologia ou Ciências Biológicas Atividades relativas a ensino/Período do curso TUR – “Teoria Geral do Turismo 1” – 4 créditos – 1º semestre TUR – “Teoria Geral do Turismo 2 “ – 4 créditos – 2º semestre TUR - “Sociologia do Lazer e do Turismo” – 4 créditos – 1º semestre TUR –“Políticas Públicas em Turismo” – 4 créditos - semestre TUR – “Hospitalidade e Turismo” – 2 créditos – 2º semestre TUR – “Turismo Histórico Cultural 1” – 4 créditos – 2º semestre TUR – “Turismo Histórico Cultural 2” – 4 créditos – 3º semestre TUR – “Realidade Turística Brasileira 1 e 2” – 2 créditos cada - 2º e 5º semestres TUR – “Geografia do Turismo 1” – 4 créditos – 2º semestre TUR – “Geografia do Turismo 2” – 4 créditos – 3º semestre TUR – “Realidade Turística Brasileira 1 e 2” - 2 créditos cada – 2º e 5º semestres TUR – “Turismo e Patrimônio Ambiental “ - 4 créditos – 1º semestre TUR – “Ecoturismo 1” – 4 créditos – 4º semestre TUR – “Ecoturismo 2” – 4 créditos – 5º semestre TUR – “Realidade Turística Brasileira 1 e 2” – 2 créditos cada – 2º e 5º semestre 85 QUADRO 2 - Continuação Titulação/Área de atuação 01 (um) Biólogo ou Ecólogo, com doutoramento, que trabalhe em Ecologia da Paisagem e tenha experiência em geoprocessamento 01 (um) Biólogo ou Ecólogo, com doutoramento, que atue na área de Ecologia 01 (um) Biólogo ou Ecólogo, com doutoramento cuja formação/exercício profissional associe temáticas do desenvolvimento econômico e da conservação da biodiversidade 01 (um) Psicólogo, com doutorado, com experiência na área educacional Atividades relativas a ensino/Período do curso DCB–“ Biogeografia 1 – Padrões e Processos” – 4 créditos – 1º semestre LCB–“ Biogeografia 1 – Padrões e Processos” – 4 créditos – 1º semestre – 4 créditos – 1º semestre TUR – “Biogeografia” – 4 créditos – 1º semestre TUR – “Geotecnologias Aplicadas ao Turismo “– 4créditos – 4º semestre DCB– “Biogeografia 2 – Fito e Zoogeografia”– 4 créditos – 2º semestre LCB– ‘Biogeografia 2 - Fito e Zoogeografia”- 4 créditos – 2º semestre TUR – “Ecossistemas Terrestres e Aquáticos” BCB – “Sociedade, Desenvolvimento e Ambiente” – 2º semestre EP – “Sociedade, Desenvolvimento e Ambiente” – 4 créditos TUR – Colaboração em “Turismo e Patrimônio Ambiental” – 4 créditos – 1° semestre LCB – “Psicologia da Educação 1 – Aprendizagem” – 4 créditos – 1º semestre LCB – “Psicologia da Educação 2 – Adolescência e Problemas Psicossociais” – 4 créditos – 1º semestre TUR –“ Psicologia Aplicada ao Turismo” – 4 créditos – 1º semestre 86 QUADRO 2 – Continuação Titulação/Área de atuação 01 (um) Doutor em Filosofia 01 (um) Doutor em Letras (Lingüística), que preferencialmente trabalhe em análise do discurso 01 (um) Doutor ou Mestre em Engenharia de Produção 01 (um) Economista/Engenheiro de Produção, com doutoramento 01 (um) Estatístico ou Engenheiro de Produção com preparo em estatística, com doutoramento Atividades relativas a ensino/Período do curso TUR – “Filosofia e Ética Profissional” – 2 créditos – 1º semestre DCB– “Filosofia e Ética “– 2 créditos – 1º semestre LCB - “Filosofia e Ética “– 2 créditos – 1º semestre EP - “Filosofia e Ética “– 2 créditos TUR – “Leitura e Produção de Textos” – 4 créditos – 1º semestre DCB– “Leitura e Produção de Textos” – 4 créditos – 1º semestre DCB– “Leitura e Produção de Textos” – 4 créditos – 2º semestre EP – “Português” – 2 créditos – 1º semestre TUR – “Introdução à Administração do Turismo“– 4 créditos – 1º semestre EP – Disciplinas básicas TUR -“ Administração Contábil – Financeira” – 4 créditos – 2º semestre EP – “Introdução à Economia” – 4 créditos - – 1º semestre EP – “Microeconomia” – 4 créditos – 2º semestre TUR – “Estatística Aplicada ao Turismo” – 4 créditos – 3º semestre EP – “Modelos Probabilísticos Aplicados à Engenharia de Produção” – 4 créditos – 2º semestre 87 QUADRO 3. Equipamentos solicitados para o funcionamento do primeiro ano do Curso, bem como salas/laboratórios necessários Ambiente Vários (uso geral) Equipamento Quantidade Aparelho de vídeocassete 4 (quatro Câmara fotográfica digital, 5.1 2 (duas) Mega pixels Filmadora digital 2 (duas) Gravador 2 (duas) Monitor de TV acoplado ao 2 (dois) videocassete, microscópio e lupa Projetor de diapositivos 1 (um) Projetor multimídia 4 (quatro Retroprojetor Sala de Aula 6 (seis) Tela para projeção 4 (quatro) Televisão 29 pol. tela plana 4 (quatro) Bancadas com um computador, para trabalho em 08 grupo Computador de configuração Laboratório de Computação 40 básica Computador servidor de sala com leitor/gravador de CD, HD de 80gb 2 (dois) 88 Quadro 7. Continuação Ambiente Laboratório de Computação Avançada (Geoprocessamento) Equipamento Quantidade Computador com configuração especial (CPU 3GHz, 512 MB 30 DDR, HD 160GB -7200, Placa vídeo 256M, CD 52X, CD/DVD RW, Monitor 17” – tela plana Impressora laser 2 (duas) Impressora jato de tinta, p/A3 1 (uma) Impressora tipo “plotter” (107 1(uma) cm) Softwares (Mapinfo Profesional V.7.8 (Geograph) – 40 licenças; IDRISI Kilimanjaro (Clark Labs) – 05 licenças Aparelhos GPS de Navegação Aparelhos GPS geodésico Bússola geológica Estereoscópio de lente 10 1(um) 5(cinco) 20 Estereoscópio de espelho 1 (um) Scanner de rolo 1(um) 89 9. ANEXOS Documentos relacionados à Criação do Curso 90 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gabinete do Reitor Via Washington Luís, km 235 – Caixa Postal 676 13565-905 – São Carlos – SP - Brasil Fones: (16) 3351-8101/3351-8102 – Fax: (16) 3361-4846/3361-2081 E-mail: [email protected] Conselho Universitário – ConsUni Deliberações da 152ª reunião ordinária, realizada em 04/03/05 RESOLUÇÃO ConsUni nº 495, de 04 de março de 2005. Dispõe sobre a criação do campus da UFSCar na região de Sorocaba.. O Conselho Universitário da Universidade Federal de São Carlos, reunido nesta data para sua 152ª reunião ordinária, no uso das atribuições legais e estatutárias que lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral da UFSCar, considerando a solicitação da comunidade da região de Sorocaba de implantação de um campus da UFSCar; a proposta do atual Governo Federal de expansão das universidades públicas federais e o empenho do MEC em instalar um campus da UFSCar na região de Sorocaba, RESOLVE Art. 1º. Autorizar o Reitor da UFSCar a proceder às negociações necessárias, com vistas à implantação de um novo campus da UFSCar. Art. 2º. Autorizar a criação de um campus da Universidade Federal de São Carlos na região de Sorocaba. Art. 3º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação pela Reitoria, revogando-se as disposições em contrário. Prof. Dr. Oswaldo Baptista Duarte Filho Presidente do Conselho Universitário 91 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Gabinete do Reitor Via Washington Luís, km 235 – Caixa Postal 676 13565-905 – São Carlos – SP - Brasil Fones: (16) 3351-8101/3351-8102 – Fax: (16) 3361-4846/3361-2081 E-mail: [email protected] Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE Deliberações da 223ª Reunião Ordinária, realizada em 21/03/2005 PARECER N.º 966 Interessado: Reitoria Assunto: Proposta de criação de cursos no novo campus da UFSCar na região de Sorocaba. O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, da Universidade Federal de São Carlos, reunido nesta data, para sua 223ª reunião ordinária, após análise da proposta encaminhada pela Comissão, DELIBEROU Aprovar, nos termos do Art. 20, inciso d do Estatuto da UFSCar, a proposta de criação dos cursos abaixo relacionados, no novo campus da UFSCar na região de Sorocaba: • Bacharelado em Ciências Biológicas, com ênfase em Biologia da Conservação; • Licenciatura em Ciências Biológicas; • Engenharia Florestal; • Turismo, com ênfase em Turismo Ecológico e Histórico-Cultural; • Engenharia de Produção. Ao ConsUni, C/cópia ProGrad Em 21/03/2005 92 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Rod. Washington Luís, Km 235 – Caixa Postal 676 Fones: (016) 3351-8152 / 3351-8108 Fax: (016) 3351-8132 CEP: 13565-905 – São Carlos – SP – Brasil e-mail: [email protected] ATO ADMINISTRATIVO Nº 003 de 05 de julho de 2005 O Pró-Reitor de Graduação, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Nomear a Comissão composta pelos membros abaixo relacionados, para elaborar o Projeto Pedagógico Preliminar do Curso de Bacharelado em Turismo, a ser implantado no campus de Sorocaba. Membros: • Prof. Dr. José Eduardo dos Santos (DHb/CCBS) – Presidente • Prof. Dr. Carlos Eduardo de Moraes Dias (DAC/CECH) • Profa. Dra. Dalva Maria da Silva Matos (DB/CCBS) • Prof. Dr. José Salatiel Rodrigues Pires (DHb/CCBS) Prof. Dr. Roberto Tomasi Pró-Reitor de Graduação 93 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Rod. Washington Luís, Km 235 – Caixa Postal 676 Fones: (016) 3351-8108 / 3351-8152 Fax: (016) 3351-8132 CEP: 13565-905 – São Carlos – SP – Brasil e-mail: [email protected] PORTARIA GR Nº 110/05, de 05 de maio de 2005 O Reitor da Universidade Federal de São Carlos, no uso de suas atribuições legais e estatutárias que lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral da UFSCar, CONSIDERANDO as Resoluções do ConUni nºs 495, de 04/03/05 e 499, de 29/04/05, RESOLVE: Art. 1º - Autorizar a implantação de um campus da Universidade Federal de São Carlos na região administrativa de Sorocaba. Art. 2º - Os cursos a serem implantados serão os seguintes: a) com início previsto para 2006: - Bacharelado em Ciências Biológicas, com ênfase em Biologia da Conservação, com 40 vagas; - Licenciatura em Ciências Biológicas, com 40 vagas; - Turismo, com ênfase em Turismo Ecológico e Histórico-Cultural, com 40 vagas; - Engenharia de Produção, com 60 vagas. b) com início previsto para 2007: - Engenharia Florestal, com 60 vagas. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor nesta data, revogando-se as disposições em contrário. Prof. Dr. Oswaldo Baptista Duarte Filho Reitor 94 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Rod. Washington Luís, Km 235 – Caixa Postal 676 Fones: (016) 3351-8152 / 3351-8108 Fax: (016) 3351-8132 CEP: 13565-905 – São Carlos – SP – Brasil e-mail: [email protected] ATO ADMINISTRATIVO Nº 007/2005. DE 02 DE SETEMBRO DE 2005 O Pró-Reitor de Graduação, no uso de suas atribuições, RESOLVE: Ampliar as atribuições das Comissões responsáveis pela elaboração dos projetos pedagógicos preliminares dos 4(quatro) cursos a serem implantados em 2006 no “campus” de Sorocaba, responsabilizando-as por analisar e emitir parecer a respeito das solicitações de transferências de docentes de outras instituições federais para esse “campus” e ou de outros “campi” da UFSCar para ele, e do aproveitamento de profissionais aprovados mas não convocados em concursos ainda vigentes para o “campus” de São Carlos, podendo para isso solicitar a colaboração de especialistas. Membros da Comissão específica para o Bacharelado em Ciências Biológicas. . Profa. Dra. Maria Helena Antunes de Oliveira e Souza (Assessora da ProGrad) – Presidente . Profa. Dra. Dalva Maria da Silva Matos (DB/CCBS) . Prof. Dr. José Eduardo dos Santos (DHb)/CCBS) . Prof. Dr. José Salatiel Rodrigues Pires (DHb/CCBS) . Profa. Dra. Odete Rocha (DEBE/CCBS) . Profa. Dra. Sílvia Nassif Del Lama (DGE/CCBS) Membros da Comissão específica para a Licenciatura em Ciências Biológicas. . Profa. Dra. Maria Helena Antunes de Oliveira e Souza (Assessora da ProGrad) – Presidente . Profa. Dra. Denise de Freitas (DME/CCBS) . Profa. Dra. Haydee (DHb)/CCBS) . Profa. Dra. Odete Rocha (DEBE/CCBS) . Profa. Dra. Sílvia Nassif Del Lama (DGE/CCBS) Membros da Comissão específica para o Bacharelado em Turismo . Prof. Dr. Carlos Eduardo de Moraes Dias (DAC/CECH) – Presidente . Profa. Dra. Dalva Maria da Silva Matos (DB/CCBS) . Prof. Dr. José Eduardo dos Santos (DHb)/CCBS) . Prof. Dr. José Salatiel Rodrigues Pires (DHb/CCBS) Membros da Comissão específica para a Engenharia de Produção . Prof. Dr. Edemilson Nogueira (DEP/CCET) – Presidente . Prof. Dr. Mauro Rocha Cortês (DEP/CCET) . Prof. Dr. Nilton Luiz Menegon (DEP/CCET) São Carlos, 02 de setembro de 2005 Prof. Dr. Roberto Tomasi Pró-Reitor de Graduação