Informativo Mensal - UNIGRAFICA
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Informativo Mensal - UNIGRAFICA
FORTALEZA-CE, Janeiro de 2004, ano II, número 9 SEFIN muda sistemática de autorização de impressão de documentos fiscais Em documento encaminhado ao presidente do UNIGRÁFICA, Pedro Jorge Bezerra, a Secretária de Finanças do Município de Fortaleza (SEFIN), através de Ofício GS nº 034/2004, assinado pelo Secretário Aloísio Barbosa de Carvalho Neto, informou que a partir do dia 2 março de 2004 estará sendo mudada a sistemática de autorização de impressão de documentos fiscais. Antiga reivindicação do setor, a medida vem beneficiar todas as empresas gráficas com atuação na capital cearense que, a partir de agora, ficam livres do processo cartorial anteriormente vigente e que muitos prejuízos ocasionaram as empresas. Docum en S E F I N to da Ações do Criada a UNIGRÁFICA Câmara Cearense em 2003 do Livro Curso de Previsões qualificação em para 2004 impressão Off-Set Página 02 Página 05 Página 03 Página 10 2 FORTALEZA-CE, Janeiro 2004, ano II, número 9 Ações do UNIGRÁFICA em 2003 ano de 2003 foi totalmente atípico em função da conjun tura econômica amplamente adversa, que atingiu todos os setores produtivos do nosso País. Mesmo assim, com todas as dificuldades, o Unigráfica conseguiu desenvolver no ano passado inúmeras ações que enumeramos a seguir: 1. Planejamento Estratégico 2003, ocorrido nos dias 4 e 5 de Fevereiro; 2. Contratação de um Secretário Executivo, no início de março, para empreender mais profissionalização administrativa a entidade; 3. Retomada do Informativo Mensal Unigráfica, com início no dia 18 de Abril saiu a 1º edição; 4. Realização da Palestra sobre Inteligência Competitiva, a cargo do consultor Paulo Sacramento, no dia 24 de Abril, na FIEC, com o apoio da Regional Nordeste; 5. Curso de Inteligência Competitiva, também com o consultor Paulo Sacramento, nos dias 05, 06, 07 e 08 de Maio, na FIEC com o apoio da Regional Nordeste; 6. Contrato com o Hap Vida, objetivando desconto no plano de saúde para associados e funcionários de suas respectivas empresas, realizado no mês de junho; 7. Curso de Conhecimento, Manuseio, Problemas e Soluções de Produtos, ocorrido no dia 7 de junho, contou com Serafin Bento (Real Graphic), Alessandro Matiole (Hexa), Abmael (Seller Ink), José Luiz (Zannato e Schupp), com realização no Senai (Padre Ibiapina) e apoio da Casa da Blanqueta; 8. Contrato com a Caixa Econômica Federal, para facilitar pagamento de mensalidades dos associados e trazer benefícios para os mesmos, feito em julho; 9. Seminário Supercor, com o instrutor Celso Armentano, realizado no dia 13 de Agosto, na Sala Vip Humberto Fontenele, na FIEC e teve o apoio da LN Representações; 10. Participação na Feira Comunicar 2003, com stand montado, no Centro de Convenções do Ceará, de 19 a 21 de Agosto, envolvendo as seguintes O parcerias: KSR Distribuidora, Gráfica Color 4, Gráfica Pouchain Ramos e Gráfica Tiprogresso; 11.Elaborado projeto de uma NOVA ESCOLA Gráfica para atuação no Norte e Nordeste, através do sistema FIEC, encaminhado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. 12.Palestra de Metrologia, a cargo do consultor Peter Röhl, no dia 29 de outubro, na Sala Vip Humberto Fontenele, da FIEC; 13. Contratação do Consultor Peter Röhl para assessoria técnica e administrativa do sindicato, a partir do mês de novembro; 14.Apoio ao Senai/BA, no II Seminário Técnico da Indústria Gráfica do Nordeste, realizado de 09 a 11 Dezembro, na FIEC; 15. Festa de Confraternização de Associados e Parceiros, acontecida no dia 17 de dezembro, no Sesi (Barra do Ceará), com a parceria da Abigraf/CE e SIGRACE; 16. Reuniões semanais entre associados e diretoria, realizadas todas as quartas, ao longo de todo o ano, às 12horas, na Cobertura da FIEC. 17. Pleitos junto à SDE, SEFIN E SEFAZ, visando a redução da carga tributária; 18. Ação Social junto a Casa Menino Jesus. PROJETOS PARA 2004 Entre as ações projetadas pelo UNIGRÁFICA para o ano de 2004 estão: • No mês de março terá início o Curso de Impressores Off-Set. Iniciativa inovadora, contando com a chancela do Sistema FIEC, apoiado principalmente pelo SENAI-CE. O Curso foi todo reformulado para atender as necessidades de nossas gráficas, e reduzir o desperdício de materiais e aumentar a produtividade de nossos impressores. • Reuniões Semanais entre associados e diretoria, realizadas todas as quartas, às 12hs, na FIEC; • Apoio da SDE – Secretaria do Desenvolvimento Econômico. Será feito contato com o Secretário Régis Dias para a realização do Senso Gráfico Cearense /04. O documento deverá apresentar o perfil do setor, ou seja: quem somos, quantos somos, empregos diretos e indiretos gerados, capacidade instalada, entre outros dados; • Negociação com fornecedor hpara apoiar o Ciclo de Palestras ao longo de todo o ano. A previsão é que seja realizada uma palestra a cada ultima quartafeira do mês, a partir de fevereiro. • Modernização da página do UNIGRÁFICA, na Internet. A Diretoria EXPEDIENTE O Informativo UNIGRÁFICA é uma publicação do Sindicato da Indústria Editorial, de Formulários Contínuos e de Embalagens Gráficas no Estado do Ceará. Delegado representante junto à FIEC Francisco Eulálio Santiago Costa Endereço: Av. Barão de Studart, 1980 - 3º andar Horário de funcionamento: Das 08h às 18h Contato: (85) 261.4825 e-mail : [email protected] Comissão de Divulgação Fábio Brasil e Eulálio Costa Gerente Executivo Fernando Albuquerque Jornalista Responsável Ivonildo Lavôr- MTb nº 221/02/111CE Diretoria Presidente: Pedro Jorge Joffily Bezerra 1º vice-presidente: Francisco de Assis Almeida Filho 2º vice-presidente: Daniela Paiva Ramos 1º secretário: Rochelle Pouchain Ramos 2º secretário: José Sérgio Barros Ramos 1º tesoureiro: Fábio Gomes Brasil 2º tesoureiro: Fernando Antônio de Assis Esteves Projeto Gráfico e Diagramação Sérgio Linhares Conselho Fiscal José Guerreiro Filho, Sérgio Braga e Frederico Fernandes O Informativo UNIGRÁFICA é produzido em papel couchê fosco 150g/m2, cedido pela ABC Distribuidora. Tiragem 2.000 exemplares Fotolitos Expressão Gráfica Impressão Tiprogresso FORTALEZA-CE, Janeiro 2004, ano II, número 9 3 Criada a Câmara Cearense do Livro Um grupo de empresas editoriais e gráficas ligadas ao Unigráfica, empresas editoriais do Ceará, com o apoio de fornecedores regionais de matéria prima, fundaram em 11 de dezembro de 2003 a Câmara Cearense do Livro. São os seguintes os membros fundadores: ABC – Distribuidora S.A., Gráfica e Editora Assis Almeida Ltda., Editora Brasil Tropical Ltda., Livrarias Livro Técnico, Expressão Gráfica e Editora Ltda., Fundação Demócrito Rocha, Geraldo Jesuino da Costa (professor), Gráfica e Editora LCR Ltda., Poligraf Serviços Gráficos, Gráfica Editora R. Esteves Tiprogresso Ltda. e Tupynan- quim Editora. DIRETORIA — A Diretoria provisória, até as primeiras eleições oficiais, com as atribuições de ampliar o quadro de associados e definir os primeiros rumos da Câmara, está composta por Peter Röhl da Editora Brasil Tropical (Presidente), Albanisa Lúcia Dummar Pontes da Fundação Demócrito Rocha (Vicepresidenta), Geraldo Jesuíno da Costa (Secretário) e Fábio Gomes Brasil da Gráfica e Editora LCR (Tesoureiro). Entenderam os fundadores da Câmara, como motivo e justificativa da criação da entidade, que o Ceará, há muito tempo, constitui um importante centro cultural do País e, nos últimos anos, tem apresentado uma pujança econômica com crescimentos superiores às regiões tradicionais, ainda mais, em muitos pontos sua evolução está oferecendo uma nova referência para o Brasil. A manutenção dessa situação exige providências em vários níveis, sendo uma das principais a implementação sócio-cultural e a colocação mais agressiva de seus valores junto ao resto do País e do Mundo em geral. Nesse sentido considerou-se de extrema importância implementar as embrionárias atividades editoriais, gerando uma voz ativa na valorização regional. No que se refere à indústria editorial, o Ceará apresentou nos últimos dez anos um crescimento relativo, quer através de incorporação de tecnologia industrial, com a implantação de indústrias de porte mais sig- “Entre os objetivos da Câmara está gerar apoios estratégicos e político-associativos às empresas editoriais com sede na Região” nificativo, quer na absorção de técnicas e metodologias editoriais. Tais insumos estabeleceram um patamar respeitado e apontam para uma possibilidade de desenvolvimento que carece de imediata atenção. Prioritariamente, nesse intuito, foi levado a cabo a fundação da CCL – Câmara Cearense do Livro, com o propósito de implementar as empresas editoriais na região, uma atividade, hoje, concentrada na maior parte no Sul e Sudeste do Brasil. Visualiza-se como principais vantagens as seguintes: 1 - Absorção e desenvolvimento da inteligência regional canalizando sua competência para a melhoria das condições sócio-econômicas e culturais; 2 - Geração e fixação de emprego/renda no Ceará a partir de estratégia de captação de parte do faturamento editorial atualmente concentrado ou desviado para outras regiões do Brasil e do exterior, por intermédio da editoração, impressão, distribuição e outras áreas de serviço; 3 - Disponibilização de um canal de divulgação ágil e de fácil acesso à inteligência regional, permitindo maior acesso ao mercado nacional; 4 - Possibilidade da captação de recursos intelectuais e financeiros externos; 5 - Apresentação mais transparente da Região ao resto do Mundo.; OBJETIVOS — A CCL foi fundada por seu primeiro grupo de idealizadores, estando aberta a qualquer outra empresa editorial e/ ou gráfica nas áreas de livros, revistas e jornais, distribuidores, livrarias e pessoas físicas identificadas com as atividades editoriais. São objetivos imediatos: 1 - Gerar apoios estratégicos e político-associativos às empresas editoriais com sede na Região; 2 - Melhorar e/ou gerar competência regional em termos editoriais e administrativo-financeiros, criação e transformação dos produtos, marketing, logística e distribuição; 3 - Estabelecer um plano mercadológico do setor para implementar as atividades regionais; 4 - Empreender eventos regionais e supra-regionais referente aos setores editoriais; 5 - Defender os valores culturais e apoiar atividades intelectuais da Região; 6 - Participar de atividades culturais e implementá-las por ações próprias; 7 - Trabalhar pela valorização regional, interna e externamente; 8 - Criar um centro de referência em preparação e desenvolvimento de mão-de-obra especializada na área e afins. 4 FORTALEZA-CE, Janeiro 2004, ano II, número 9 Solução de molhagem pH/condutividade Sérgio Rossi Filho Os produtos utilizados como substitutos do álcool isopropílico apresentam taxa de evaporação muito baixa, isto é, demoram muito para evaporar. A presença destes materiais no filme de tinta impresso, os quais chegam a levar dias ou até semanas para evaporar, podem causar problemas pósimpressão. Por isso, é importante acertar o balanço água– tinta de modo a envolver a mínima quantidade de solução de molhagem. As soluções de molhagem usadas hoje em dia são tamponadas, ou seja, contém substâncias que mantém o pH constante em diferentes concentrações. O uso abusivo de ácidos durante a impressão pode causar problemas de assentamento e secagem das tintas, sobretudo com tintas que secam por óxidopolimerização. Visto que os ácidos são substâncias que ionizam em solução (conduzem eletricidade), um método alternativo para determinar a sua concentração é medir a condutividade da solução de molhagem. Quanto maior a concentração de ácido, maior a condutividade da solução (expressa em micro-mhos). Variações de 500 a 600 µmhos durante a impressão são significativas e nova solução deve ser preparada. O gráfico acima indica a relação entre a condutividade e o pH de uma solução tamponada. Observe que à medida em que a concentração aumenta, a condutividade também aumenta numa taxa constante, enquanto o pH diminui até alcançar o valor tamponado, após o que permanece constante. A inclinação (ângulo) da linha de condutividade indica a sensibilidade da solução de molhagem às mudanças de concentração. Quanto menor o ângulo, mais lentamente a condutividade aumenta e, portanto, maior a quantidade de concentrado que deve ser utilizada, indicando baixa sensibilidade da solução. A melhor condição é aquela indicada por uma curva de condutividade inclinada a 45°. Este gráfico deve ser usado quando houver mudança de lote ou de fornecedor da solução de molhagem. Este permite manter a acidez consistente de lote para lote. Algumas considerações importantes sobre pH e condutividade da solução de molhagem são resumidas a seguir: (a) Os produtos utilizados como substitutos do álcool isopropílico da solução de molhagem são solventes não-voláteis que podem decompor as tintas e causar problemas (velatura, secagem lenta); por isso, é importante utilizar apenas a quantidade absolutamente necessária. Por serem nãovoláteis, estes produtos permanecem no filme de tinta impresso durante longos períodos de tempo; podem também causar acúmulo de tinta nos rolos do sistema de tintagem. A boa prática recomenda instituir rotina de limpeza periódica da rolaria usando produtos adequados. (b) A maioria das soluções de molhagem é tamponada, visto que as chapas exigem pH consistente na sua superfície para garantir o bom desempenho da goma-arábica nas áreas de contragrafismo. Embora existam valores típicos de pH, algumas soluções trabalham bem em pH 3.4, e outras em pH 5.0. Entretanto, acidez excessiva afeta o assentamento e a secagem das tintas e causa problemas de decalque, envernizamento, plastificação e outros. (c) Não existe um valor estipulado para a condutividade. Algumas soluções trabalham bem a 700 µmhos, outras funcionam melhor a 3.000 µmhos. A “melhor” condutividade é aquela que proporciona bons resultados na impressão. O importante é mantê-la dentro de intervalos estreitos de variação (± 200 µmhos). (d) A concentração da solução de molhagem deve ser determinada aumentando-se gradativamente a quantidade de concentrado, durante a impressão, até alcançar a resolução ótima do ponto impresso. Os valores de pH e condutividade, então, são fixados como referencial para controle. Sérgio Rossi Filho é da Rossi tecnologia gráfica s.c. ltda 5 FORTALEZA-CE, Janeiro 2004, ano II, número 9 Convenção Coletiva de Trabalho 2004 Foi celebrada no dia 30 de dezembro de 2003 a Convenção Coletiva de Trabalho acordada entre o SINTIGRACE Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas no Estado do Ceará e o UNIGRÁFICA - Sindicato da Indústria Editorial, de Formulários Contínuos e de Embalagens Gráficas no Estado do Ceará. No tocante ao reajuste salarial, ficou acordado a reposição das perdas do período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2003, em 9,5%, a ser aplicado sobre os salários vigentes em 2003. O mesmo índice de reposição, de 9,5%, foi aplicado ao vale-lanche. As demais Cláusulas do acordo salarial não houve alteração e seguem as normas estabelecidas pela CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas. A reposição salarial, de conformidade com o acordo celebrado, será aplicada na seguinte forma, segundo tabela ao lado: Admitido até 14 de janeiro de 2003 Admitido até 14 de fevereiro de 2003 Admitido até 14 de março de 2003 Admitido até 14 de abril de 2003 Admitido até 14 de maio de 2003 Admitido até 14 de junho de 2003 Admitido até 14 de julho de 2003 Admitido até 14 de agosto de 2003 3,96% Admitido até 14 de setembro de 2003 Admitido até 14 de outubro de 2003 Admitido até 14 de novembro de 2003 Admitido até 14 de dezembro de 2003 – – – – – – – – – – – 9,5% 8,71% 7,92% 7,13% 6,34% 5,55% 4,75% – 3,17% 2,38% 1,59% 0,80% DIA DO GRÁFICO Na passagem do Dia do Gráfico, comemorada nacionalmente no dia 7 de fevereiro, o UNIGRÁFICA Sindicato da Indústria Editorial, de Formulários Contínuos e de Embalagens Gráficas no Estado do Ceará congratula-se com todos os trabalhadores dessa importante categoria profissional. 6 FORTALEZA-CE, Janeiro 2004, ano II, número 9 Curso de qualificação em impressão Off-Set partir do dia primeiro de março terá início novo curso para qualificação de impressores off-set, a ser realizado em convênio com o Senai Nacional, Senai Regional Ceará e o Unigráfica, que dividirão os custos e as atribuições organizacionais do curso entre si. Este primeiro curso deverá, também, servir como base para a remodelação dos cursos normais de formação de impressores dentro do Senai- Ceará. O curso funcionará no sistema dual, isso é, grande parte da prática será realizada dentro das empresas, com indicação das atividades e acompanhamento dos alunos pela coordenação do curso. O relativo insucesso de grande parte dos impressores atuais – tanto em resultados de produtividade como de qualidade – se baseia nos fatos de pouco conhecimento teórico, baixo nível de formação e na pressuposição que imprimir dependa, primordialmente, de habilidades adquiridas na prática. Desconsideram na sua quase totalidade as condições científicas em que os equipamentos podem ser operados, incorrendo em vícios operacionais estabelecidos em base de tentativa e erro. Deve-se, no entanto, ressaltar que toda esta situação está intimamente ligada a práticas de mercado e inadequações das empresas gráficas, baseadas em falta de padronização dos trabalhos e de processos produtivos, e na ausência de equipamentos de medição que possam aferir os padrões. Ainda, no mesmo sentido, a primeira edição do curso entende o acompanhamento e assessoria às empresas que absorverem os alunos, para que os conhecimentos adquiridos possam ser aplicados naturalmente. Propõe-se, portanto, formar impressores com conhecimentos formais mínimos para a compreensão adequada de um trabalho dentro de padrões científicos e instruí-los para um trabalho baseado em dados mensuráveis e padronizados, favorecendo uma maior produtividade e repetibilidade de resultados. A Primeiro grupo — O primeiro grupo a ser formado deve ser de pessoas leigas, mas, com formação formal adequada aos requisitos de conhecimento. O mesmo curso, prevendo aulas de reforço em algumas disciplinas formais, de maneira aplicada, pode ser preparado para profissionais atuantes. Os impressores a serem formados na sistemática proposta devem ser pessoas com 18 anos ou mais, com formação de nível Médio, dinâmicas e com os conhecimentos condizentes à sua formação. Devem ter acuidade visual e perfeita sensibilidade cromática. PRÉ-SELEÇÃO — Está havendo uma pré-seleção de candidatos por empresa especializada. Os aprovados dentro dos conceitos mínimos devem ser disponibilizados para o recrutamento das empresas gráficas como estagiários ou trainées, a critério de cada empresa. Propõe-se o pagamento de uma taxa mínima, igual entre todas as empresas, sob contrato mínimo de dois anos, a partir do início do curso. As aulas correspondem sempre a um período diário, prevendo quatro a cinco horas de aula na parte matutina do dia. Recomendam-se os estágios apenas nos dias previstos e de forma supervisionada. As outras partes do dia podem ser preenchidas para freqüência de cursos regulares e estudo dos assuntos ministrados durante o curso. Os períodos nas empresas entendem um turno completo. Os alunos devem preparar relatórios mensais das atividades. A duração do curso será de seis meses. Para que possam trabalhar dentro dos conceitos estabelecidos de maior confiabilidade e repetibilidade qualitativa, as empresas e o Senai estão alocando os equipamentos e materiais necessários que permitem a medição de resultados. Para este curso está previsto um módulo adicional de seis meses, em curso noturno, que permitirá levar a formação de qualificação para a certificação de técnico em impressão off-set. Ainda, nos mesmos moldes do treinamento, deverá ser preparado outro curso para a área de pré-impressão. “A proposta é formar impressores com conhecimentos formais mínimos, favorecendo uma maior produtividade e repetibilidade de resultados” FORTALEZA-CE, Janeiro 2004, ano II, número 9 7 Drupa 2004: maior evento da indústria gráfica do mundo será em maio De 6 a 19 de maio deste ano se realizará a Drupa 2004 - 13ª Feira Internacional da Indústria Gráfica e de Papel, em Dusseldorf, na Alemanha. A feira acontece a cada quatro anos, sendo o maior evento mundial da indústria gráfica e uma das maiores feiras do mundo, ocupando uma área de exposição aproximadamente 12 vezes superior ao Pavilhão do Anhembi em São Paulo. A Drupa sempre foi marco para as inovações e definição de tendências, relativas à tecnologia e direcionamentos mercadológicos da indústria gráfica. Reúne, além de fabricantes e fornecedores, os maiores especialistas e técnicos do setor. São expositores de quase 100 países e visitantes do mundo inteiro. Devido à infinidade de expositores direcionados para todas as áreas de tecnologia gráfica, serviços e fornecimento de matérias primas para o setor, e as próprias dimensões desta feira, a visita a este evento, com o intuito de aproveitálo tecnicamente e para o enriquecimento de informações, é um desafio, tanto de organização pessoal como físico. Mesmo que existam esteiras rolantes para locomoção entre pavilhões, os especialistas da Drupa alertam de visitá-la com sapatos confortáveis, pelas distâncias que se acaba percorrendo. Aproveitá-la tecnicamente exige um planejamento prévio, definição de prioridades e roteiro. Mesmo com um mês de permanência seria impossível ver tudo. A Drupa fornece catálogo com todas explicações em diversos idiomas, inclusive o português, apresentando todos expositores, por localização, área de atuação e linhas de produto. A aquisição do catálogo, com a finalidade de planejar as visitas, é imprescindível para um bom aproveitamento. Dentro da feira existem pontos para consulta eletrônica de empresas e serviços. Também, pela primeira vez nesta Drupa, haverá programas especializados de visitação, por áreas se interesse, oferecidos pelos organizadores da feira. Quem pretende se aventurar nesta feira, encontrará diversos planos de visita oferecidos por agências de viagens, operadoras, entidades do setor no Brasil e fornecedores. Tentar a visita por conta própria, devido ao bloqueia dos hotéis nesta época, é um pouco arriscado. Informações: http://www.messe-dusseldorf.de. Festa de Confraternização no SESI Realizada no dia 17/12/03, no SESI (Barra do Ceará), a festa de confraternização de final de ano das entidades ABIGRAF – Associação Brasileira da Indústria Gráfica / Regional-CE, SIGRACE – Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado do Ceará e do UNIGRÁFICA – Sindicato da Indústria Editorial de Formulários Contínuos e de Embalagens Gráficas no Estado do Ceará, aconteceu em clima de harmonia, amizade e cordialidade. Foi a primeira ação conjunta dessas entidades que resolveram se unir para fortalecer interesses comuns e congregar ainda mais todas as representatividades da categoria no Ceará. Na reportagem fotográfica, a seguir, alguns flagantes do evento. 8 FORTALEZA-CE, Janeiro 2004, ano II, número 9 NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA a chave de sucesso para a qualidade da produção editorial A FIEC, por meio do CEDIP - Unidade de Biblioteca, mantém um invejável acervo bibliográfico à disposição de todos uem já ouviu falar em prefácio, posfácio, colofão, folha de rosto, orelha, sumário (que tantos confundem com índice), adendo, anexos, ficha catalográfica....e por aí vai. Por que existem e para que servem? Todos são elementos que compõem a estrutura física de um livro, periódico, folheto, relatório técnico, etc. Alguns essenciais e indispensáveis, como sumário, folha de rosto; outros condicionados à necessidade do texto, tais como: colofão, orelha, epígrafe, anexos, entre muitos. O rol desses elementos, organizados e distribuídos sob a orientação de normas técnicas bibliográficas, garantem uma melhor qualidade na apresentação gráfica de qualquer publicação. Os procedimentos e processos técnicos executados por profissionais das áreas de editoração e informação (bibliotecários) darão credibilidade e qualificação ao produto final. O uso das Normas Bibliográficas da ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas preconiza a qualidade do documento, levando os profissionais da área a falar uma mesma linguagem em prol da garantia da qualidade do produto acabado. Para quem não sabe, normalização é incompatível com desorganização e indisciplina. O processo envolve ORDEM, UNIFORMIDADE, EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, RACIONALIZAÇÃO, SEGURANÇA, além de REDUÇÃO DE CUSTOS, cuja conseqüência direta é a quali- Q dade dos produtos e serviços prestados. A FIEC, por meio do CEDIP - Unidade de Biblioteca, atento a essa realidade, ciente da sua responsabilidade na produção documentária, vem adotando desde 1999 a normalização bibliográfica em todas as suas publicações. Com a agregação ao CEDIP da Unidade de Editoração Gráfica, o casamento perfeito das áreas de editoração e informação, é possível o planejamento da obra desde a criação da capa e diagramação nos programas Page Maker, Corel, Word à normalização e finalização editorial. A equipe também executa a pesquisa, caso necessário, bem como terceiriza o serviço de revisão vernacular (linguagem genuinamente correta do texto). Visite-nos!!! ou solicite-nos uma Visita in Company, projeto do CEDIP que além de divulgar nossos produtos e serviços, estreita e amplia contatos e relacionamentos com empresas associadas à FIEC, e quem sabe elaborar e realizar ações conjuntas? A Biblioteca da FIEC funciona no 1º Andar da Casa da Indústria, localizada na Av. Barão de Studart, 1980 – Aldeota – Fortaleza-CE. Os telefones são: (85) 4665415 4665413 e Fax: (85)264 31 71. “Para quem não sabe, normalização é incompatível com desorganização e indisciplina” (Colaboraram com a produção dessas informações os técnicos da FIEC, Edilena, da Unidade de Biblioteca, e Carlito, da Unidade de Editoração) . ○ ○ ○ ○ ○ ○ 9 Questões ambientais da indústria gráfica ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ rios e funcionários das empresas gráficas, estudantes e profissionais da área de comunicação e fornecedores de insumos e equipamentos para o processo gráfico em toda a região Nordeste. A realização do evento contou com a parceria da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica), Heidelberg, Cromos Tintas Gráficas, Dupont, GTZ e AGFA. PALESTRANTES – O Encontro reuniu palestrantes de renome do segmento gráfico do País. Sergio Rossi, consultor da indústria gráfica, proferiu a palestra de abertra intitulada “Análise das variáveis da impressão offset”. Luís Pégolo Jr., da AGFA, abordou o tema “Pré-Impressão – do analógico para o digital”. Já a palestra “Gestão Ambiental na Indústria Gráfica” foi realizada por Rosana González Aléssio, da ABTG. O Seminário abordou ainda os seguintes temas: “Gerenciamento de Cores”, a cargo de Sergio Ollandezos, do SENAI Dendezeiros; “Precauções para garantir a qualidade do material impresso”, feita por Adolfo Stoffel, da Cromos Tintas Gráficas; “Eficientização Energética na Indústria Gráfica”, por Frederico Cezário, também do SENAI Dende- zeiros; “Provas de Cor”, apresentada por Leônidas Andrade, representando a Dupont; “Gestão Ambi- ental na Indústria Gráfica”, proferida por Rosana González Aléssio, da ABTG, e a palestra “Impacto da tecnologia na integração Pré-Impressão x Impressão”, apresentada por Paulo Farias, da Heidelberg. ○ SENAI-CFP Antonio Urbano de Almeida e o UNIGRÁFICA – Sindicato da Industria Editorial de Formulários Contínuos e de Embalagens Gráficas no Estado do Ceará, promoveram no período de 09 e 11 de dezembro de 2003, das 17horas às 21horas, na sede da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), o II Seminário Técnico da Indústria Gráfica do Nordeste. O evento, que reuniu cerca de 200 participantes, discutiu assuntos da maior importância para o segmento gráfico. Foram abordados temas como gerenciamento de cores, precauções para garantir a qualidade do material impresso, provas de cor, impacto da tecnologia na integração pré-impressão x impressão, entre outros. O Seminário foi transmitido pelo sistema de videoconferência para as cidades de Fortaleza, Campina Grande (PB), Maceió (AL), Natal (RN), Petrolina (PE), Recife (PE), São Luiz (MA), Aracajú (SE ) e Teresina (PI), com interatividade com Salvador. ATUALIZAÇÃO – O Seminário Técnico da Indústria Gráfica do Nordeste teve como objetivo promover a atualização e conscientização dos profissionais, com difusão de conhecimento técnico e tecnológico, proporcionando uma oportunidade de discussão sobre novas técnicas e tecnologias mais seguras, produtivas e de melhor qualidade atendendo às principais demandas das micro e pequenas indústrias. Ele foi destinado para empresá- O ○ ○ ○ Seminário discute técnicas da indústria gráfica do Nordeste ○ FORTALEZA-CE, Janeiro 2004, ano II, número 9 Por vários motivos, as questões ambientais sempre mais são preocupação da sociedade e das empresas. Em termos pontuais, as questões ambientais têm prejudicado a atuação de diversas gráficas pelo Brasil. A indústria gráfica está longe de se configurar nas mais poluentes, mas, com certeza exige atenção nas suas operações. Em uma atuação inteligente, um maior controle ambiental exercido pelas próprias empresas sobre suas atividades, não necessariamente significa gastos. Pode-se configurar em redução de custos e melhoria da produtividade. O primeiro problema ambiental pode ser definido como interno à empresa. É o barulho, o calor produzido pelas máquinas, questões de segurança operacional e ergonomia. Todos esses fatores, quando inadequados, acabam por provocar fadiga excessiva, doenças de trabalho, acidentes e irritação. Equacionados tais problemas, acabam inclusive melhorando a produtividade, reduzindo quantidade de interrupções e casos de afastamento por doença e acidentes. O segundo problema, de possíveis questões de insalubridade se refletem tanto no pessoal como no meio ambiente. O uso de solventes inadequados, principalmente a base de benzóis é extremamente danoso para a saúde e acaba, quando não há tratamento de efluentes, poluindo o meio ambiente. Outros problemas podem ser provocados por gases, como o ozônio nas curas de tintas e vernizes por UV, tintas serigráficas, álcool isopropílico nas soluções de molha ou solventes em caso de uso de tintas líquidas. Todos esses caso exigem exaustão própria e/ou proteção adequada dos operadores. Existem outros problemas com os resíduos de produção, papel, malas de impressão, restos e latas de tintas, graxas e óleos e químicos, metais e solventes diversos. Para papéis, solventes e metais há condições de tratamento e/ou de recuperação, portanto, implicando em redução de gastos. Outros materiais exigem tratamento e/ou recolhimento classificado, muitas vezes possível de serem vendidos. Para uma série de materiais agressivos existem hoje alternativas bem mais limpas. Cada empresa deveria analisar, qualificar e quantificar seus possíveis problemas ambientais e, em cima de tais resultados definir uma linha de atuação. Informações podem ser obtidas na ABTG (www.abtg.org.br), Grupo de Segurança, Saúde e Meio Ambiente. 10 FORTALEZA-CE, Janeiro 2004, ano II, número 9 Previsão para o ano em curso Peter Röhl hábito, no final do ano ou no início do seguinte, fazer as pro jeções econômicas para orientar as atividades setoriais no seu direcionamento. Prato cheio para os economistas, como eu, justificar o emprego encima dos incautos, desprevenidos e ignorantes do assunto. No entanto, neste ano se verificam poucos aventureiros para dar um prognóstico. Talvez começaram a aprender com os meteorologistas que, em suas apresentações, antes de das próximas previsões, muitas vezes se vêem obrigados a explicar porque as do dia anterior não se confirmaram. De fato, tanto um como outro assunto dependem de infinitas variáveis que, não necessariamente, são facilmente ponderáveis e, no caso de previsões econômicas, muitas vezes não têm uma relação direta com esta mesma área de conhecimento. Um mal-estar do presidente dos Estados Unidos pode derrubar todas as perspectivas positivas. O mundo, de repente, está começando a entender a posição brasileira: sem o social não tem Alca. Isso significa, o econômico é meio, É não encerra um fim em si próprio. Mais previsível é a continuidade de desastres ecológicos, já que crescer, obter lucro a qualquer custo, criar riquezas, mesmo empobrecendo o meio, é a “Há razão para o otimismo, mas, não euforia. Os resultados vão depender da competência com que o sistema econômico está sendo gerido” máxima que continua dominando o pensamento no mundo inteiro. Quem apresentou uma perspectiva positiva foi o Ministro da Economia, ao declarar que o Brasil vai crescer 3,5 por cento este ano. De fato, há otimismo, mas, com muita cautela. O sistema mundial apresenta uma certa estabilidade no momento, embora ninguém põe as mãos no fogo por ele. De fato, para continuar o crescimento, o País vai depender em muito dos níveis de ex- portação. O Dólar, ao nível que se encontra, ainda gera uma margem razoável. A valorização do Euro, junto ao Dólar, foi que mais tem favorecido as exportações, para os países da Europa. Mesmo, operando em níveis relativamente baixos, a indústria brasileira não apresenta tanta ociosidade. Um crescimento maior vai exigir investimentos, inclusive em infra-estrutura. O País, após inúmeras fases de estagnação se encontra exaurido. Assim, um crescimento acelerado pode provocar novos desequilíbrios. Para alguns denominados como “passeios” do Presidente da República, devem ser vistos como tentativas de abrir novos mercados, não tradicionais para economia brasileira, gerar superá- vits comerciais, pois, uma nova fase de crescimento, também, vai aumentar as importações. Há razão para o otimismo, mas, não euforia. Os resultados vão depender da competência com que o sistema econômico está sendo gerido, incluindo a atuação dos próprios empresários, e, sempre, das variáveis imponderáveis da economia globalizada. O SETOR GRÁFICO CEARENSE SÓ SERÁ FORTE QUANDO TIVERMOS UMA ENTIDADE SINDICAL FORTE. FORTALEÇA O UNIGRÁFICA