IAN – Informações Anuais
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IAN – Informações Anuais
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/1999 Divulgação Externa Legislação Societária Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR 6 - NIRE 7 - SITE 8 - DATA DE CONSTITUIÇÃO DA CIA 9 - DATA DE REGISTRO DA CIA NA CVM 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - CEP 2 - BAIRRO OU DISTRITO 5 - UF 4 - MUNICÍPIO 6 - DDD 7 - TELEFONE 11 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE - - - 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX - - - 10 - TELEX 15 - E-MAIL 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME 2 - CARGO 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO 7 - UF 6 - MUNICÍPIO 5 - CEP 9 - TELEFONE 8 - DDD 13 - DDD 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE - - - 14 - FAX 15 - FAX 16 - FAX - - - 12 - TELEX 17 - E-MAIL AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME 19 - CONTATO 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO 23 - MUNICÍPIO 22 - CEP 24 - UF 25 - DDD 30 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE - - 31 - FAX 32 - FAX - - 28 - TELEFONE 29 - TELEX 33 - FAX - 34 - E-MAIL 21/06/2012 14:00:35 Pág: 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/1999 Divulgação Externa Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 01 São Paulo 21/06/2012 14:00:36 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE SP 0011 0237-5151 0000-0000 Pág: 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/1999 Divulgação Externa Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL - 21/06/2012 14:00:37 3 - CNPJ . . / - Pág: 3 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA DA ELEIÇÃO 5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ ADMINISTRADOR * CONTROLADOR 8 - CARGO /FUNÇÃO 9 - FUNÇÃO 01 Jorge Gerdau Johannpeter .924.790-49 28/04/2000 A.G.O./2001 3 CA-Presidente 02 Carlos João Petry 1.905.350-91 28/04/2000 A.G.O./2001 2 CA-Conselheiro 03 Luiz Celestino Pedó 1.986.840-53 28/04/2000 A.G.O./2001 2 CA-Conselheiro 04 Jorge Gerdau Johannpeter .924.790-49 28/04/2000 A.G.O./2001 3 Diretor Presidente 05 Germano Hugo Gerdau Johannpeter .924.010-15 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor Vice-Presidente 06 Klaus Gerdau Johannpeter .924.520-00 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor Vice-Presidente 07 Frederico Carlos Gerdau Johannpeter .915.530-91 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Dir. Vice-Presidente e Dir. Rels. c/Merc 08 Gerson Marcos Venzon 215.430.030-87 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 09 Carlos Bier Johannpeter 387.307.740-04 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 10 Cláudio Johannpeter 404.840.330-34 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 11 Domingos Somma 73.088.768-53 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 12 Érico Teodoro Sommer 69.875.240-68 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 13 Francesco Saveiro Merlini 500.716.027-04 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 14 Joaquim Guilherme Bauer 197.962.420-87 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 15 Júlio Carlos Lhamby Prato 84.869.050-87 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 16 Luiz Alberto Morsoletto 168.090.339-04 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 17 Osvaldo Burgos Schirmer 108.187.230-68 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 18 Heitor Luis Beninca Bergamini 286.785.080-00 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 19 João Aparecido de Lima 271.227.198-04 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 20 Sirleu José Protti 1.051.120-20 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor 21 João Carlos Salin Gonçalves 96.175.580-68 28/04/2000 A.G.O./2001 1 Diretor * CÓDIGO: 21/06/2012 14:00:37 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Pág: 4 JORGE GERDAU JOHANNPETER - Formação escolar: Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela UFRGS e cursos de Administração de Empresas na Europa. - Atividades atuais: Presidente do Conselho de Administração das empresas Gerdau Diretor Presidente das empresas Gerdau Presidente da Comissão Estadual de Qualidade e Produtividade - RS Conselheiro da Fundação Irmão José Otão (PUC-RS) Conselheiro do Hospital Moinhos de Vento - Porto Alegre Conselheiro da Fundação Eliseo Paglioli - UFRGS Conselheiro da ADVB - Assoc. dos Dirigentes de Vendas do Brasil - Porto Alegre Conselheiro do Conselho Superior de Tecnologia (CONTEC/FIESP/CIESC) Conselheiro do IEDI - Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial - São Paulo Conselheiro do Conselho de Líderes Permanentes do Fórum da Gazeta Mercantil Conselheiro do Instituto Atlântico -Rio de Janeiro Vice-Presidente do Sindicato da Indústria de Ferro - Rio de Janeiro GERMANO HUGO GERDAU JOHANNPETER - Formação escolar: curso de Administração de Empresas pela FGV - Atividades atuais: Diretor Vice-Presidente das empresas Gerdau Diretor do Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS Diretor da Federação e Centro das Industrias do RJ KLAUS GERDAU JOHANNPETER - Formação escolar: Engenheiro Eletro-Mecânico e Civil pela UFRGS - Atividades atuais: Diretor Vice-Presidente das empresas Gerdau FREDERICO CARLOS GERDAU JOHANNPETER - Formação escolar: Bacharel em Administração de Empresas pela UFRGS e pós-graduação em Administração de Empresas, Finanças, Custos e Investimentos pela Universidade de Colônia Alemanha. - Atividades atuais: Diretor Vice-Presidente das empresas Gerdau Diretor Vice-Presidente da ABRASCA - Assoc. Bras. das Cias. Abertas Conselheiro da Cia. Riograndense de Participações - CRP CARLOS JOÃO PETRY - Formação escolar: Bacharel em Filosofia pela UFRGS - Atividades atuais: Conselheiro das empresas Gerdau Diretor das Áreas de Negócios da Gerdau, no exterior Diretor das Áreas de Negócios de Aços Especiais e de Produtos Metalúrgicos, no Brasil LUIZ CELESTINO PEDÓ - Formação escolar: Bacharel em Ciências Econômicas pela PUC - RS - Atividades atuais: Conselheiro das empresas Gerdau Diretor das Áreas de Negócios de Produtos Longos e da Comercial Gerdau, no Brasil CARLOS BIER JOHANNPETER - Industrial - Diretor da Gerdau S.A. CLÁUDIO JOHANNPETER - Engenheiro - Diretor da Gerdau S.A. Pág: 5 DOMINGOS SOMMA - Bacharel em Economia - Diretor da Gerdau S.A. ÉRICO TEODORO SOMMER - Engenheiro - Diretor da Gerdau S.A. FRANCESCO SAVÉRIO MERLINI - Engenheiro - Diretor da Gerdau S.A. GERSON MARCOS VENZON - Bacharel em Economia - Diretor da Gerdau S.A. HEITOR LUIS BENINCA BERGAMINI - Bacharel em Economia - Diretor da Gerdau S.A. JOÃO APARECIDO DE LIMA - Bacharel em Economia - Diretor da Gerdau S.A. JOÃO CARLOS SALIN GONÇALVES - Engenheiro Metalúrgico - Diretor da Gerdau S.A. JOAQUIM GUILHERME BAUER - Engenheiro Metalúrgico - Diretor da Gerdau S.A. JÚLIO CARLOS LHAMBY PRATO - Engenheiro Mecânico - Diretor da Gerdau S.A. LUIZ ALBERTO MORSOLETTO - Engenheiro Metalúrgico - Diretor da Gerdau S.A. OSVALDO BURGOS SCHIRMER - Bacharel em Administração de Empresas Pós-graduação em Finanças e Negócios Internacionais (Masters' Degree in Agro-Industrial Management - USA) - Diretor da Gerdau S.A. - Diretor da Seiva S.A. - Florestas e Indústrias SIRLEU JOSÉ PROTTI - Economista - Diretor da Gerdau S.A. Pág: 6 Pág: 7 Pág: 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO ORDINÁRIAS 10 - QUANTIDADE (Unidade) 11 - PERCENTUAL 0 0,00 PREFERENCIAIS 12 - QUANTIDADE (Unidade) 0 13 - PERCENTUAL 0,00 TOTAL 14 - QUANTIDADE (Unidade) 15 - PERCENTUAL 0 0,00 16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 1 - CLASSE 2 - QUANTIDADE (Unidade) 21/06/2012 14:00:41 3 - PERCENTUAL Pág: 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Mil) 15/1 - CLASSE 001 7-% 3 - CPF/CNPJ 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Mil) 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS (Mil) 0,00 999 92.690.783-0001/09 20.384.219 27,51 53.059.492 46,75 0,00 1.970.546 1,74 0 0,00 0 0,00 21/06/2012 14:00:42 RS SIM 30/04/2000 Bras. RJ NÃO 00.000.000-0000/00 00.000.000-0000/00 53.725.467 72,49 58.461.668 51,51 74.109.686 100,00 113.491.706 100,00 00.000.000-0000/00 TOTAL 39.382.020 100,00 Bras. 30/04/2000 00.000.000-0000/00 0 OUTROS 4.736.201 12,03 5 - UF 14 - CONTROLADOR 15/3 - % PREFERENCIAIS AÇÕES EM TESOURARIA 0 998 5,00 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS BNDES Participações S.A. - BNDESPAR 1.970.546 997 11 - ¨% Metalúrgica Gerdau S.A. 32.675.273 82,97 002 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) Pág: 10 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 001 Metalúrgica Gerdau S.A. 30/04/2000 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) Indac Ind. Adm. e Comércio S.A. 001001 2.120.635.710 30,60 0 0,00 1.772.269.442 25,57 582.896 0,00 1.772.852.338 933.121.748 13,46 0 0,00 933.121.748 2.104.705.840 30,37 13.860.882.584 100,00 6.930.732.740 100,00 21/06/2012 14:00:42 13.861.465.480 100,00 Bras. RS 87.153.730-0001/00 Bras. RS 89.558.555-0001/67 Bras. RS 00.000.000-0000/00 Bras. RS 15.965.588.424 76,79 00.000.000-0000/00 TOTAL 001999 92.690.817-0001/57 4,49 Outros 001005 5 - UF 8,52 Gersul - Empreend. Imobilários Ltda. 001004 4 - NACIONALIDADE 2.120.635.710 10,20 Grupo Gerdau Empreendimentos Ltda. 001002 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 20.792.198.220 100,00 Pág: 11 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 002 BNDES Participações S.A. - BNDESPAR 30/04/2000 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 21/06/2012 14:00:42 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 12 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/1999 Divulgação Externa Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL 5 - VALOR NOMINAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO (Mil) 8 - INTEGRALIZADO (Reais Mil) (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 39.382.020 458.091 458.091 02 PREFERENCIAIS ESCRITURAL 74.109.686 862.042 862.042 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 113.491.706 1.320.133 1.320.133 21/06/2012 14:00:43 Pág: 13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Legislação Societária Data-Base - 31/12/1999 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) (Mil) 01 30/06/1997 955.806 1.145 Incorporação de Empresas 40.248 0,0284557355 02 30/06/1997 1.316.880 361.074 Incorporação de Empresas 12.688.958 0,0284557355 03 26/02/1999 1.316.881 1 Incorporação de Empresas 29 0,0319364537 04 28/04/2000 1.320.133 0 0,0000000000 21/06/2012 14:00:44 3.252 Reserva de Capital Pág: 14 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/1999 Divulgação Externa Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 01 28/04/2000 21/06/2012 14:00:45 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO (Reais) (Reais) 5 - QUANTIDADE DE AÇÕES ANTES DA APROVAÇÃO (Mil) 56.745.853 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES DEPOIS DA APROVAÇÃO (Mil) 113.491.706 Pág: 15 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/1999 Divulgação Externa Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 2 - VALOR 1 - QUANTIDADE (Mil) 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais Mil) 0 0 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 21/06/2012 14:00:46 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil) Pág: 16 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - TÉRMINO DO 3 - LUCRO OU PREJUÍZO 4 - PROVENTO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO SOCIAL (Reais Mil) 12.1 - VALOR DISTRIBUIDO 001 12.2 CORREÇÃO/JUROS 31/12/1997 0,0000000000 002 31/12/1997 0,0000000000 003 31/12/1997 0,0000000000 004 31/12/1997 0,0000000000 005 31/12/1998 0,0000000000 006 31/12/1998 0,0000000000 007 31/12/1998 0,0000000000 008 31/12/1998 0,0000000000 009 30/06/1999 0,0000000000 010 30/06/1999 0,0000000000 011 31/12/1999 0,0000000000 21/06/2012 14:00:46 5 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 13 - DATA DE 14 - FATOR CORREÇÃO 15 - DATA POSIÇÃO INÍCIO DE ACIONÁRIA P/CRÉDITO PAGAMENTO DO PROVENTO 134.270 DIVIDENDO 0,0000000000 19/08/1997 134.270 134.270 134.270 190.293 190.293 190.293 190.293 352.751 352.751 352.751 RCA 06/08/1997 PREFERENCIAL 10.964 0,0002959000 0 AGE 31/12/1997 8.306 0,0004218000 0 AGE 31/12/1997 PREFERENCIAL 17.112 0,0004639800 0 AGE 29/06/1998 8.861 0,0004500000 0 AGE 29/06/1998 PREFERENCIAL 18.227 0,0004950000 0 AGE 28/12/1998 10.554 0,0005360000 0 AGE 28/12/1998 PREFERENCIAL 21.710 0,0005896000 0 AGE 22/07/1999 12.405 0,0006300000 0 AGE 22/07/1999 PREFERENCIAL 25.625 0,0006930000 0 AGE 27/12/1999 19.514 0,0009910000 0 ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA 0,0000000000 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 0,0000000000 29/02/2000 0 0,0000000000 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 0,0000000000 03/08/1999 0,0026900000 0,0000000000 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 0,0000000000 03/08/1999 5.297 ORDINÁRIA 0,0000000000 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 0,0000000000 23/02/1999 06/08/1997 0,0000000000 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 0,0000000000 23/02/1999 RCA 0,0000000000 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 0,0000000000 27/07/1998 16 - OBSERVAÇÃO 0,0000000000 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 0,0000000000 27/07/1998 11 - Nº DE PARCELAS DE PGTOS. 10 -VALOR DO PROVENTO APROVADO POR AÇÃO 0,0000000000 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 0,0000000000 26/02/1998 8 - CLASSE 9 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO APROVADO (Reais Mil) 0,0000000000 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 0,0000000000 26/02/1998 7 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 0,0000000000 DIVIDENDO 0,0000000000 19/08/1997 6 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO ORDINÁRIA 0,0000000000 Pág: 17 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - TÉRMINO DO 3 - LUCRO OU PREJUÍZO 4 - PROVENTO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO SOCIAL (Reais Mil) 12.1 - VALOR DISTRIBUIDO 012 12.2 CORREÇÃO/JUROS 31/12/1999 0,0000000000 21/06/2012 14:00:46 5 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 13 - DATA DE 14 - FATOR CORREÇÃO 15 - DATA POSIÇÃO INÍCIO DE ACIONÁRIA P/CRÉDITO PAGAMENTO DO PROVENTO 352.751 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 0,0000000000 29/02/2000 AGE 6 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 7 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 8 - CLASSE 9 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO APROVADO (Reais Mil) 11 - Nº DE PARCELAS DE PGTOS. 10 -VALOR DO PROVENTO APROVADO POR AÇÃO 16 - OBSERVAÇÃO 27/12/1999 PREFERENCIAL 40.393 0,0010901000 0 0,0000000000 Pág: 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A DA AÇÃO SOCIAL VOTO 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 01 12 - % DIVIDENDO ORDINÁRIA NÃO 02 PREFERENCIAL NÃO 13 - R$/AÇÃO 14 - CUMULATIVO 34,70 30,00 0,00000 9 - PRIORIDADE NO REEMBOLSO DE CAPITAL 17 - OBSERVAÇÃO 16 - CALCULADO SOBRE PLENO 65,30 33,00 15 - PRIORITÁRIO 8 - TAG ALONG % 0,00 SIM LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO NÃO 0,00000 0,00 SIM LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 0,00 21/06/2012 14:00:48 Pág: 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/1999 Divulgação Externa Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS (Reais Mil) ADMINISTRADORES 3 - PERIODICIDADE 0 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais Mil) TIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 12.163 10.090 8.640 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 4.053 2.575 2.746 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 352.751 190.293 134.270 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 21/06/2012 14:00:48 0 0 0 25.030 12.407 15.484 4.866 4.549 3.072 Pág: 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 7 - TIPO DE EMPRESA 4 - CLASSIFICAÇÃO 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 9 - FINAL ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 14 - INÍCIO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 15 - FINAL DO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC. SOCIAL (Mil) 11 - INÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL (Mil) 01 GERDAU INTERNACIONAL EMPREEND. LTDA EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/1998 31/12/1998 02 ITAGUAÍ COM. IMP. E EXPORTAÇÃO LTDA. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/1998 31/12/1998 03 GERDAU PARTICIPAÇÕES LTDA. EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/1998 31/12/1998 04 AÇO MINAS GERAIS S/A EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/1998 31/12/1998 21/06/2012 14:00:49 (Mil) 87.040.598/0001-20 01/01/1999 35.000 01/01/1997 31.330.020/0001-54 01/01/1999 72.000 01/01/1997 02.186.673/0001-03 01/01/1999 40.000 11/08/1997 17.227.422/0001-05 01/01/1999 387.177.435 01/01/1997 FECHADA CONTROLADA 31/12/1999 32,39 75,03 335.795 31/12/1997 FECHADA CONTROLADA 31/12/1999 35.000 12,29 100,00 235.000 31/12/1997 FECHADA CONTROLADA 31/12/1999 72.000 14,35 100,00 253.000 31/12/1997 INVESTIDA DA CONTROLADA/COLIGADA 31/12/1999 31/12/1997 40.000 96,95 36,63 591.078.117 254.223.916 Pág: 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 01 2 - Nº ORDEM 03 3 - Nº REGISTRO NA CVM DCA-82/018 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 29/07/1982 A 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/06/1982 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/06/2011 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA 98% CDI 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 326,34 7.832 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 24.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 16.039 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 7.961 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 01/02/2000 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/06/2000 21/06/2012 14:00:50 Pág: 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 02 2 - Nº ORDEM 03 3 - Nº REGISTRO NA CVM DCA-82/019 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 11/08/1982 B 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/06/1982 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/06/2011 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA 98% CDI 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 326,34 7.832 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 24.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 7.585 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 16.415 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 01/02/2000 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/06/2000 21/06/2012 14:00:50 Pág: 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 03 2 - Nº ORDEM 04 3 - Nº REGISTRO NA CVM DCA-83/043 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 08/08/1983 1 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 31/05/1983 9 - DATA DE VENCIMENTO 28/02/2012 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA 98% CDI 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 326,34 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 13.706 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 42.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 0 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 42.000 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 01/02/2000 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/06/2000 21/06/2012 14:00:50 Pág: 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 04 2 - Nº ORDEM 05 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 1 6 - TIPO DE EMISSÃO CONVERSÍVEL 7 - NATUREZA EMISSÃO PARTICULAR 8 - DATA DA EMISSÃO 05/11/1989 9 - DATA DE VENCIMENTO 05/12/2005 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA TR + 8% a.a. 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 906,72 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 41.907 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 46.218 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 29.986 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 16.232 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 21/06/2012 14:00:50 05/06/2000 Pág: 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 05 2 - Nº ORDEM 7 3 - Nº REGISTRO NA CVM DCA-82/024 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 28/02/1982 1 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/07/1982 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/07/2012 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA 98% CDI 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 326,34 7.441 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 22.800 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 2.874 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 19.926 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 01/02/2000 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/06/2000 21/06/2012 14:00:50 Pág: 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 06 2 - Nº ORDEM 8 3 - Nº REGISTRO NA CVM DCA-82/004 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 23/12/1982 1 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/11/1982 9 - DATA DE VENCIMENTO 02/05/2013 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA 98% CDI 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 326,34 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 19.576 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 59.988 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 22.700 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 37.288 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 01/02/2000 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/06/2000 21/06/2012 14:00:50 Pág: 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 07 2 - Nº ORDEM 9 3 - Nº REGISTRO NA CVM DCA-83/044 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 08/08/1983 1 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/05/1983 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/09/2014 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA 98% CDI 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 326,34 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 13.667 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 41.880 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 2.981 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 38.899 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 01/02/2000 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/06/2000 21/06/2012 14:00:50 Pág: 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL - 3 - CNPJ . . / - 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 08 2 - Nº ORDEM 10 3 - Nº REGISTRO NA CVM DEB-81/017 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 07/05/1981 1 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 27/02/1981 9 - DATA DE VENCIMENTO 30/11/2015 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE SUBORDINADA 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 979,02 6.315 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 6.450 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 0 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 6.450 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 30/09/1992 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 30/11/2015 21/06/2012 14:00:50 Pág: 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 09 2 - Nº ORDEM 11 3 - Nº REGISTRO NA CVM DEB-90/041 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 03/09/1990 A 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/06/1990 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/06/2020 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA 98% CDI 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 1.231,48 30.787 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 25.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 3.535 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 21.465 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 01/02/2000 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/06/2000 21/06/2012 14:00:50 Pág: 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 10 2 - Nº ORDEM 11 3 - Nº REGISTRO NA CVM DEB-91/004 4 - DATA DO REGISTRO CVM 5 - SÉRIE EMITIDA 08/01/1991 B 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/06/1990 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/06/2020 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SEM PREFERENCIA 98% CDI 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 1.231,48 30.787 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 25.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 6.415 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 18.585 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 01/02/2000 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/06/2000 21/06/2012 14:00:50 Pág: 31 A Gerdau S.A. produz aços longos e especiais através de suas nove usinas localizadas no Brasil e suas subsidiárias localizadas no Uruguai, Chile, Canada, Argentina e Estados Unidos, com capacidade de produção instalada de 7,7 milhões de aço bruto, 7,0 milhões de toneladas de produtos laminados e 0,9 milhões de toneladas de produtos trefilados. A Empresa produz aço baseada no conceito de mini-usina, no qual aço é produzido em fornos elétricos, a partir de sucata e ferro-gusa majoritariamente adquiridos na região na qual cada usina opera (o chamado “mini-mill concept”). A Gerdau também opera plantas capazes de produzir aço a partir de minério de ferro em altos fornos e através do processo de redução direta. Os produtos da Gerdau são fabricados em uma ampla faixa de especificações, com o objetivo de satisfazer um amplo espectro de grupos consumidores. Os três principais mercados nos quais a Empresa opera são a construção civil, indústria e agropecuária, sendo que os dois primeiros representaram aproximadamente 97% do volume total de vendas da Empresa medido em toneladas em 1999. Em 1999, a Gerdau produziu 5,1 milhões de toneladas de aço bruto, das quais 3,9 milhões (incluindo 0,6 milhões da Açominas) foram produzidas no Brasil (15,5% da produção nacional) e 1,2 milhões de toneladas através de suas subsidiárias no exterior. No segmento de aços longos laminados, a Gerdau é a maior produtora brasileira, com aproximadamente 46,5% da produção total. No exercício fiscal de 1999, a Empresa atingiu vendas líquidas consolidadas no valor de R$ 3,3 bilhões, gerando um lucro líquido consolidado de R$ 351,7 milhões. Histórico Societário A Gerdau S.A. é parte de um conglomerado industrial que começou suas atividades em 1901, com a aquisição pela família Gerdau de uma fábrica de pregos localizada em Porto Alegre, na região sul do Brasil. Em 1969, o negócio passou a denominar-se Metalúrgica Gerdau S.A., que atualmente controla a Gerdau S.A. Com o objetivo de assegurar o suprimento de matéria-prima, imediatamente após o término da Segunda Guerra Mundial, a Siderúrgica Riograndense S.A., uma produtora de aço, também localizada em Porto Alegre, foi adquirida. A capacidade de produção da Empresa foi aumentada, entre outras coisas, pela construção de uma nova usina. Na segunda metade dos anos 60, a Empresa começou a expandir e diversificar suas atividades. A expansão envolveu a aquisição de companhias existentes (o que incrementou a participação da Empresa no mercado) e a construção de novas plantas no Brasil e no exterior. A primeira companhia adquirida foi a Indústria de Arames São Judas Tadeu S.A. em São Paulo, a qual é atualmente conhecida como “Comercial Gerdau”. Através de uma rede de mais de 60 filiais a Comercial Gerdau cobre todo o Brasil no que concerne à venda de produtos no varejo. Subseqüentemente, o Grupo foi expandido com várias usinas de aço, trefiladoras e fábricas para produção de cordoalhas, cabos de aço, telas soldada e produtos similares, localizadas nos principais mercados nacionais e internacionais. De forma a assegurar vantagens competitivas em cada região em que opera, a Empresa adotou a principal estratégia de agir através de companhias de porte médio situadas no coração das regiões econômicas capazes de fornecer matérias-primas originárias das áreas nas quais os produtos finais são vendidos. Ver “Estratégia de Negócios”. No início de 1995, com o propósito de melhorar a transparência das operações, foi iniciado um programa de restruturação e simplificação da estrutura societária. Este processo garantiu maior aceitação no moderno mercado brasileiro de capitais e facilitou o acesso aos mercados internacionais. A restruturação começou com a oferta pública de permuta de ações preferenciais da antiga Companhia Siderúrgica da Guanabara-Cosigua (atualmente Gerdau S.A.) de posse dos acionistas Pág: 32 controladores em troca de ações detidas por acionistas minoritários nas seguintes companhias afiliadas: Siderúrgica Guaira S.A., Siderúrgica Açonorte S.A. e Cia. Siderúrgica Pains. Esta transação foi conduzida pela Bolsa de Valores de São Paulo em fevereiro de 1995 e a ampla aceitação desse processo pelos acionistas dessas companhias permitiu a continuação o processo de restruturação por incorporação, no período de fevereiro de 1995 até junho de 1997, de 28 das companhias integrantes do Grupo Gerdau. Em janeiro de 1999, a Gerdau S.A. também incorporou a Comercial Gerdau Ltda.. Como resultado, todas as operações de usinas siderúrgicas da Gerdau instaladas no Brasil e no exterior estão agora concentradas na Gerdau S.A.. Cada aquisição de participação minoritária durante a restruturação societária envolveu a emissão de ações ordinárias e preferenciais da Empresa ou de uma de suas subsidiárias, em troca de ações detidas por acionistas minoritários em outras empresas operativas. Em todas as situações foi considerado o valor patrimonial como base de troca, pois este era superior ao valor de mercado das ações. Na segunda metade de 1997, a Gerdau adquiriu uma participação minoritária no capital da Aço Minas Gerais S.A.-Açominas (“Açominas”) – com capacidade instalada de 2,5 milhões de toneladas de aço semi-acabado por ano - e em dezembro de 1997, a Gerdau adquiriu o controle da Sociedad Industrila Puntana S.A. (“SIPSA”) em San Luis, Argentina, com capacidade instalada para produzir 75 mil toneladas de produtos longos comuns por ano. Mais recentemente, em maio de 1998, a Gerdau assinou um acordo com os controladores da Sipar Laminación de Aceros S.A.I.C. (“Sipar”) de Rosario, Argentina (capacidade instalada de 120 mil toneladas de produtos de aço longo laminado por ano), segundo o qual a Empresa detém um terço do capital votante da Sipar desde 1º de julho de 1998 (e a Gerdau transferiu aos controladores da Sipar um terço do capital votante da Sipsa). Ver “Discussão da Administração e Análise das Condições Financeiras e Resultados das Operações – Investimentos”. Em 27 de setembro de 1999, a Gerdau adquiriu 88% da FLS Holdings Inc, da Kyoei Steel Ltd. de Osaka, Japão, que detém 85% da AmeriSteel Corp., Tampa-Florida, EUA. A AmeriSteel produz e vende aços longos em quatro plantas (uma na Florida, duas no Tennessee e uma na Carolina do Norte). Sua capacidade instalada de 1,8 milhões de toneladas de aço bruto/ano e 1,7 milhões de toneladas de laminados/ano. Além das quatro plantas industriais, a empresa possui 18 centros de corte e dobra. Pág: 33 A tabela baixo mostra as principais companhias e investimentos detidos, direta ou indiretamente, pela Gerdau S.A. em 31 de dezembro de 1999: Companhia Gerdau Laisa S.A. (“Laisa”), antiga Siderúrgica Laisa S.A. Gerdau Aza S.A. (“Aza”), antiga Siderúrgica Aza S.A. Gerdau Courtice Steel Inc. (“Courtice”) Gerdau MRM Steel Inc. (“MRM”) Seiva S.A. Florestas e Indústrias (“Seiva”) Armafer Serviços de Construção Ltda. (“Armafer”) Gerim Reflorestamento Ltda. (“Gerim”) Aços Minas Gerais S.A. – Açominas (“Açominas”) Sociedad Industrial Puntana S.A. - Sipsa (“Sipsa”) Sipar Laminacion de Aceros (“Sipar”) AmeriSteel Corp. (“AmeriSteel”) País Uruguai Chile Canada Canada Brasil Brasil Brasil Brasil Argentina Argentina EUA Participação (%) 99 99 100 100 93 100 100 37 67 33 74 Estratégia de Negócios Histórico O principal foco de negócio da Gerdau é a produção descentralizada de aços laminados em mini-usinas utilizando fornos elétricos (“EAF”) e a tecnologia de lingotamento contínuo. As plantas são dimensionadas e localizadas de maneira a se integrar na economia local e acessar os mercados de forma eficiente. Essa estratégia foi uma solução para as dimensões geográficas do Brasil, sua infra-estrutura limitada e os altos custos de frete a qual proporcionou o crescimento de um negócio focado em vender os produtos na mesma região onde as matérias-primas são obtidas. Desde a metade dos anos 70 até o início dos anos 90, a Gerdau procurou melhorar sua participação no mercado brasileiro através do aumento da capacidade de produção de suas plantas e aquisições, normalmente mini-usinas em dificuldades. A Gerdau incrementou sua participação na produção brasileira de aços laminados de 14,1% em 1975, para 46,5% em 1999. A participação da Empresa na produção brasileira de aço bruto cresceu de 6,3% para 15,5% durante o mesmo período. Ver, "Processo Produtivo - Produção Doméstica de Aço." A estratégia da Gerdau tem sido implementada através das seguintes aquisições: • Aquisições no Brasil: Nos anos 60 a Empresa adquiriu uma usina em Pernambuco, no nordeste brasileiro. Nos anos 70 ela adquiriu duas usinas (Alagoas e Paraná) e construiu a sua maior usina, no Rio de Janeiro. A estrutura da Gerdau se desenvolveu ainda mais com a sua participação nos leilões de privatização brasileiros no final dos anos 80 e início dos anos 90. Na primeira fase das privatizações, ela adquiriu a usina Barão de Cocais em 1988 e a Usina Siderúrgica da Bahia S.A.-Usiba em 1989. Na segunda e mais ampla fase das privatizações, a Gerdau adquiriu a Companhia Siderúrgica do Nordeste (“Cosinor”) em 1991 e a Aços Finos Piratini S.A. em 1992, uma produtora de aços especiais, com o objetivo de entrar no mercado de produtos com alto valor agregado. A Gerdau tem aumentado a produtividade dessas usinas de forma significativa, seja pela redução do número de empregados ou por investimentos em atualização tecnológica. Através do melhor gerenciamento e desses investimentos, a Gerdau tem sido bem sucedida, conseguindo incrementar significativamente a lucratividade, atingir mais eficiência de custos e melhorar a produtividade dessas empresas num período relativamente curto após as aquisições. Em 1994, a Empresa adquiriu a Cia. Siderúrgica Pains (“Pains”), uma usina siderúrgica localizada em Divinópolis, Minas Gerais, através compra da alemã Korf Gmbh, sua controladora. A aquisição da Pains foi sujeita a um processo antitruste no Brasil, o qual teve posteriormente uma decisão favorável. No segundo semestre de 1997, a Gerdau Pág: 34 adquiriu participação no capital da Aço Minas Gerais S.A. – Açominas, uma produtora de semi-acabados, onde hoje detém uma participação de 36,63%. • Aquisições no exterior: A Gerdau tem crescido no exterior através de aquisições estratégicas. Em 1981, a Empresa adquiriu a Siderúrgica Laisa S.A. no Uruguai (atualmente Gerdau Laisa S.A.), sendo essa sua primeira planta fora do Brasil. Em 1989, foi adquirida a Courtice Steel Inc. (atual Gerdau Courtice Steel Inc.) no Canada e, em 1992, a Siderúrgica Aza S.A. (atual Gerdau Aza S.A.) no Chile. Em maio de 1995, a Manitoba Rolling Mills Inc. (hoje Gerdau MRM Steel Inc.), uma rentável divisão de aços do Canam Manac Group localizada em Selkirk, Canada, foi adquirida pela Gerdau. Em dezembro de 1997, a Empresa adquiriu o controle da Sociedad Industrial Puntana S.A. (“Sipsa”) da Argentina, uma usina laminadora com uma capacidade de produção de 75.000 toneladas de produtos laminados, de forma a incrementar sua presença em um importante mercado que já acessava via exportações. Em maio de 1998, a Empresa concluiu um acordo para a aquisição de uma participação de um terço em outra usina laminadora argentina, a Sipar Laminacion de Aceros S.A.I.C. (“Sipar”), assim como para a transferência, para os controladores da Sipar, de um terço de participação na Sipsa. Em 27 de setembro de 1999, a Gerdau adquiriu 88% da FLS Holdings Inc. da Kyoei Steel Ltd. de Osaka, Japão, que detém 85% da AmeriSteel Corp. situada em Tampa-Florida, EUA. Após o período de aquisições, a estratégia da Empresa evoluiu para incluir investimentos na verticalização da produção através da adição de produtos trefilados e aços especiais, permitindo uma diversificação de seus produtos. Tendo atingido uma relevante e estável posição de mercado de aços longos, a extensão da verticalização e da diversificação do processo produtivo está sob revisão, para garantir que a Empresa está investindo em produtos com valor alto agregado.Recentemente, a Empresa se desfez de certas operações de produção de parafusos, porcas, cordoalhas e cabos, de forma a atingir suas expectativas de lucratividade. Pág: 35 A tabela abaixo mostra as várias aquisições da Empresa no País e as respectivas melhorias obtidas em termos de volumes de produção e resultados financeiros. COMPAHIA- Data da Compra Exercício Social Anterior à Exercícios Sociais após a Compra Compra 1 2 3 4 5 AÇONORTE – dezembro/1969 1969 1970 1971 1972 1973 1974 Produção de Aço Bruto (1.000 toneladas) Receitas (US$ milhões) Receita Líquida (US$ milhões) 35,1 ND 0,6 44,8 ND 1,2 49,1 ND 1,4 59,6 13,3 1,8 102,8 31,6 5,9 114,3 52,9 5,4 GUAÍRA - dezembro/1971 1971 1972 1973 1974 1975 1976 Produção de Aço Bruto (1.000 toneladas) Receitas (US$ milhões) Receita Líquida (US$ milhões) 19,9 ND 0,02 34,0 5,8 0,4 43,2 11,2 1,4 44,5 18,3 2,0 42,9 13,3 1,1 41,5 13,9 1,0 COMESA - janeiro/1974 1973 1974 1975 1976 1977 1978 Produção de Aço Bruto (1.000 toneladas) Receitas (US$ milhões) Receita Líquida (US$ milhões) 4,7 0,9 (1,7) 11,9 4,5 0,4 7,0 4,6 0,1 14,3 6,2 0,4 16,1 6,8 0,7 16,8 8,3 0,7 HIME - fevereiro/1985 1984 1985 1986 1987 Produção de Aço Bruto (1.000 toneladas) Receitas (US$ milhões) Receita Líquida (US$ milhões) 200,2 47,7 (5,0) 192,1 ND ND 188,3 68,9 (0,4) Incorporada pela Cosigua (atual Gerdau S.A.) USIBA - Outubro/1989 1989 1990 1991 1992 1993 1994 Produção de Aço Bruto (1.000 toneladas) Receitas (US$ milhões) Receita Líquida (US$ milhões) 336,4 101,8 (19,2) 315,9 78,8 (12,6) 310,0 72,9 1,7 330,2 91,6 (3,1) 377,9 96,6 2,3 401,4 167,4 1,2 PIRATINI Fevereiro/1992 1991 1992 1993 1994 1995 Produção de Aço Bruto (1.000 toneladas) 171,9 141,4 178,2 192,4 Receitas (US$ milhões) Receita Líquida (US$ milhões) 66,8 (21,0) 61,3 (5,1) 94,1 1,4 164,6 2,3 Incorporada pela Riograndense (atual Gerdau S.A.) PAINS - Fevereiro /1994 10/92 a 09/93 10/93 12/94 a 1995 1996 1997 Produção de Aço Bruto (1.000 toneladas) 438,2 502,7 343,5 385,5 Incorporada Gerdau S.A. Receitas (US$ milhões) Receita Líquida (US$ milhões) 138,8 2,6 253,0 2,6 219,1 4,5 193,6 6,0 pela A Empresa não acredita ser necessário futuras aquisições no Brasil para incrementar sua capacidade de produção ou sua participação no mercado, mas ela poderá fazer isto se uma boa oportunidade surgir. Por exemplo, em setembro de 1999 a empresa aumentou sua participação na Açominas para 36,63%, uma produtora brasileira de produtos semi-acabados. Independentemente do processo produtivo da Açominas diferir daquele das outras empresas Gerdau, a administração Pág: 36 acredita que sua aquisição foi válida, e dada a sua baixa estrutura de custos, pode prover um excepcional potencial de crescimento. Futuro A Empresa continuará a implementar sua estratégia de curto e médio prazos, através das seguintes ações: • Administração Financeira: Devido ao alto custo de financiamentos no Brasil e a atual tendência de consolidação da indústria do aço no mundo, a estratégia de médio prazo da Empresa é a de consolidar suas aquisições existentes e reduzir despesas financeiras. Isso será atingido por meio de uma estratégia financeira que estenda o nível de endividamento existente de forma a aumentar a disponibilidade de fluxo de caixa para reinvestimento, sem contudo levar a um incremento substancial da alavancagem financeira geral da Empresa. A intenção é não usar o fluxo de caixa para investimentos em imobilizado, exceto no caso de expansões estratégicas necessárias para manter ou estabelecer participação (“market share”) em um segmento rentável do mercado. O objetivo é primeiramente o de aumentar a eficiência e lucratividade de operações existentes e limitar alocação de capital para a aquisição somente das mais importantes oportunidades. • Gerenciamento de Custo: A Empresa continuará a se concentrar em assegurar um fornecimento adequado e confiável de sucata e em ajustar seus níveis de produção de forma a minimizar custos variáveis de produção. Mesmo tendo a Empresa flexibilidade de mudar a colocação da produção do mercado interno para o internacional, dependendo da demanda, as vendas domésticas geralmente têm sido mais lucrativas que exportações e a Empresa deverá, no futuro, concentrar-se nas vendas regionais de cada uma de suas unidades. Todavia, a volatilidade histórica da economia brasileira tem feito com que uma prioridade da administração seja manter a Gerdau com um alto grau de flexibilidade na produção e nas vendas de forma a se adaptar rapidamente às mudanças nas condições de mercado. A aquisição da AmeriSteel (com capacidade instalada de 1,8 milhões de toneladas de aço bruto por ano no Estados Unidos) e o aumento de capital na Açominas também constitui passos importantes para o desenvolvimento dos negócios da empresa. Pág: 37 Pág: 38 Cenário da Indústria - Brasil e Mundo Desde os anos 40 o aço tem sido de vital importância para a economia brasileira. Como resultado de uma interrupção no suprimento de aço durante a 2ª Guerra Mundial, o Governo Brasileiro começou a desenvolver a indústria de aço através da formação da Companhia Siderúrgica Nacional (“CSN”), uma produtora de aço e Companhia Vale do Rio Doce, uma produtora de minério de ferro. Durante quase 50 anos de controle estatal, o setor brasileiro de aços planos era coordenado de forma nacional pelo monopólio do aço chamado Siderbrás. O estado tinha muito menos envolvimento no setor de aços longos, o qual tradicionalmente tem sido composto por companhias do setor privado tais como a Gerdau. Como resultado da crise de endividamento dos anos 80, o acesso do Governo Brasileiro a mercados de capitais externos ficou severamente restringido, e posteriores investimentos no setor de aço estatal foram reduzidos. Para uma discussão genérica do Ambiente Econômico Brasileiro, ver “- Fatores de Risco.” Após os anos 80, o Governo Brasileiro selecionou a indústria do aço para ser a primeira indústria a ser privatizada. Começando em 1991, as maiores produtoras integradas de aços planos, que operavam como companhias semi-autônomas sob o controle da Siderbrás, foram individualmente privatizadas. Atualmente, a indústria de aço brasileira é composta de 14 companhias, com uma capacidade anual instalada de aproximadamente 30 milhões de toneladas métricas, produzindo uma linha completa de aços planos, longos, carbono, inoxidáveis e especiais. A indústria de aço plano é atualmente dominada pelos produtores que antes da privatização pertenciam à Siderbrás, tais como CSN, enquanto a Gerdau se tornou o líder na produção de produtos de aços longos. Desde o início da privatização em 1991, a indústria tem aumentado sua produção em aproximadamente 21% até 31 de dezembro de 1999. Em 1999, o Brasil exportou 10 milhões de toneladas, um crescimento de 14,6% sobre 1998. As importações, pouco expressivas, totalizaram 0,6 milhões de toneladas em 1999, 4,6% do consumo aparente brasileiro. A produção brasileira de aço bruto cresceu de 22,2 milhões de toneladas métricas em 1987 para 25,0 milhões de toneladas métricas em 1999. Em 1999, o Brasil foi responsável por mais de 49% da produção total de aço na América Latina, com produção acima de 1,7 vezes a produção do México, o segundo maior produtor na América Latina, e aproximadamente 26,7% da produção dos EUA. Ao longo da última década, a produção total global de aço bruto decresceu a uma taxa média anual de 0,15%, até 774 milhões de toneladas métricas. Durante tal período, a produção brasileira recuou, em média, 0,04% ao ano. Produtos semi-acabados (Aço bruto) tais como lingotes, tarugos, blocos e placas são produzidos nos primeiros estágios do processo de produção, a aciaria e o lingotamento. Produtos laminados têm um maior valor agregado e são fabricados a partir do aço bruto no estágio intermediário de produção, a laminação. Produtos laminados longos incluem fio-máquina, vergalhões, perfis, e barras redondas, quadradas e chatas. Toda as informações relacionadas à indústria do aço aqui contidas foram obtidas nos relatórios do IBS (Instituto Brasileiro do Aço) ou do IISI (International Institute for the Steel Industry) e não foram preparadas especificamente para a Gerdau. Essas informações estão disponíveis ao público e são apresentadas em um formato padrão. O IBS é formado por companhias de aço brasileiras, e a Gerdau está incluída entre essas como membro associado. A seguinte tabela mostra a produção histórica de aço bruto (em milhões de toneladas métricas) e informações relacionadas para os períodos indicados: Pág: 39 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Mundo EUA 786,0 770,5 733,6 719,7 727,5 725,2 752,4 750,5 799,0 764,7 774,2 88,8 89,7 79,7 84,3 88,8 91,2 95,2 95,5 98,5 98,7 97,3 América do Sul México (milhões de toneladas métricas) 34,2 7,9 29,3 8,7 30,9 8,0 32,3 8,5 33,8 9,2 35,0 10,3 34,6 12,1 35,9 13,2 37,0 14,3 36,9 14,2 35,2 15,3 Brasil Brasil % da Produção Mundial 25,1 20,6 22,6 23,9 25,2 25,7 25,1 25,2 26,2 25,8 25,0 3,2 2,7 3,1 3,3 3,5 3,5 3,3 3,4 3,3 3,4 3,2 Fonte: IBS / IISI A seguinte tabela mostra a produção histórica de aços laminados (em milhões de toneladas métricas) no Brasil para os períodos indicados. 1989............................... 1990............................... 1991............................... 1992............................... 1993............................... 1994............................... 1995............................... 1996............................... 1997............................... 1998............................... 1999............................... Fonte: IBS Produtos Laminados - Brasil Planos Longos (milhões de toneladas métricas) 9,8 6,5 8,8 6,0 9,4 5,5 10,1 5,8 10,0 6,5 10,7 6,7 10,6 5,5 11,0 5,7 11,3 6,1 10,4 6,0 10,1 6,7 Total 16,3 14,8 14,9 15,9 16,5 17,4 16,1 16,7 17,4 16,4 16,8 Consumo O PIB do Brasil cresceu à uma taxa de 0,8% em 1999 (baseado em dados preliminares) e de 0,2% e 3,7% em 1998 e 1997, respectivamente. A venda interna total de aço aumentou em mais de 13,0% saltando de 11.890 milhões de toneladas métricas em 1994 para 13.435 milhões de toneladas métricas em 1999. A produção industrial brasileira cresceu em todos os setores que utilizam aço intensivamente: automotivo, construção, produtos de consumo duráveis e equipamento agrícolas. Historicamente, a indústria de aço brasileira tem sido afetada por flutuações substanciais na demanda interna. Embora a demanda interna per capita varie em função das variações do PIB, as flutuações na demanda de aço tendem a ser mais pronunciadas do que alterações na atividade econômica. Para fins de comparação, a seguinte tabela estabelece o consumo aparente global de aço de 1992 até 1998, o ano mais recente para o qual estatísticas estão disponíveis. Consumo Aparente Global de Aço Bruto* Mundo EUA América do Sul e Central México Brasil Pág: 40 (milhões de toneladas métricas) 1992.............. 607,0 84,1 1993.............. 626,2 90,3 1994.............. 644,0 103,0 1995.............. 655,4 99,4 1996.............. 661,4 106,7 1997.............. 698,5 113,1 1998.............. 691,6 119,1 1999**........... * Vendas domésticas mais importações ** informações sobre 1999 não estão disponíveis Fonte: IISI 19,8 21,9 24,9 25,4 26,6 28,8 27,9 7,8 7,6 9,9 6,2 8,2 9,0 9,9 8,9 10,6 12,1 12,0 13,0 15,3 14,5 Custos de Produção Brasil é um dos produtores de aço com menor custo. As vantagens do Brasil incluem o abundante e relativamente barato suprimento de matéria prima e energia, assim como um baixo custo com mão-de-obra. O Brasil também goza dos benefícios de um mercado interno relativamente grande. Essas vantagens são compensadas de certa forma por fatores tais como dependência de carvão importado e altos custos internos de financiamento. Desempenho da Empresa Produção A produção de aço da Empresa tem crescido de forma constante desde 1991, principalmente devido à aquisição de varias empresas e aumentos na capacidade de produção das suas usinas. Em 31 dezembro de 1999, a Empresa tinha uma capacidade de produção anual de 7,7 milhões de toneladas métricas de aço bruto (incluindo 916 mil toneladas da Açominas), 7,0 milhões de toneladas métricas de produtos longos laminados (incluindo 110 mil toneladas da Açominas e 41 mil toneladas da Sipar) e 884 mil toneladas métricas de produtos trefilados, o que se compara com a capacidade de produção de 3,3 milhões de toneladas métricas de aço bruto, 2,9 milhões de toneladas métricas de produtos longos laminados e 747 mil toneladas métricas de produtos trefilados para o ano findo em 31 de dezembro de 1991. Em 1999, 76,5%, ou 3,9 milhões de toneladas métricas de aço bruto da Empresa foram produzidas no Brasil (incluindo 604 mil toneladas da Açominas) e 23,5%, ou 1,2 milhões de toneladas métricas, foram produzidas pelas subsidiárias da Empresa localizadas na Argentina, Canada, Chile, Uruguai e Estados Unidos; enquanto 72,8%, ou 3,1 milhões de toneladas métricas de produtos de aços longos laminados da Empresa foram produzidas no Brasil (incluindo 57 mil toneladas da Açominas), 27,2%, ou 1,2 milhão de toneladas métricas foram produzidas fora do Brasil (incluindo 41 mil toneladas da Sipar). A totalidade dos produtos trefilados da Empresa são produzidos no Brasil. De acordo com informações do IBS, em 1975 a produção brasileira de aço era equivalente a 8,3 milhões de toneladas de aço bruto e 3,6 milhões de toneladas de produtos laminados longos. No mesmo ano as empresas Gerdau produziram 525 mil toneladas de aço bruto e 506 mil toneladas de produtos laminados longos, 6,3% e 14,1%, respectivamente. A tabela abaixo estabelece, para os períodos indicados, uma comparação da produção anual de aços brutos e laminados longos no Brasil, na Gerdau e o percentual de participação da Empresa na produção nacional. Dados - Gerdau S.A. x. Brasil (em milhões de toneladas métricas) Aço Bruto Brasil Gerdau S.A. Gerdau S.A. Laminados Longos Brasil Gerdau S.A Gerdau S.A. Pág: 41 (%) 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 25.055 20.567 22.617 23.934 25.207 25.747 25.076 25.237 26.151 25.760 24.996 2.395,2 2.374,0 2.090,3 2.427,5 2.588,2 3.039,4 2.752,7 2.877,9 3.051,4 2.974,2 3.271,0 (%) 9,6 11,5 9,2 10,1 10,3 11,8 11,0 11,4 11,7 11,6 13,1 6.472 5.921 5.533 5.741 6.477 6.618 5.434 5.661 6.146 6.047 6.694 1.865,2 1.900,8 1.804,7 2.084,9 2.268,0 2.673,8 2.455,6 2.528,6 2.781,4 2.753,1 3.055,0 28,8 31,1 32,6 36,3 35,0 40,4 45,1 44,7 45,3 46,0 45,7 Fonte: IBS/Gerdau O processo produtivo da Empresa é baseado no conceito de mini-usina. A Empresa possui seis usinas com fornos elétricos (“EAF”), duas unidades integradas e uma planta de redução direta ("DRI"). Subsidiárias no Exterior. A produção de aço da Empresa no exterior vem crescendo constantemente de 1981 a 1999, através de aquisições e aumentos na capacidade de produção de suas plantas estrangeiras. Na aquisição de negócios no exterior, a Empresa manteve seu foco em “mini-mills”(mini-usinas) que produzissem produtos de aços longos comuns, mas buscou sempre usinas de aço subavaliadas ou com baixo desempenho. A Empresa acredita que devido ao grande investimento de capital necessário para a construção de uma usina e ao excesso de oferta de aço a nível global, aquisições são a melhor maneira para expansão fora do Brasil. A seguinte tabela estabelece, para os períodos indicados, a produção de aço bruto e de produtos laminados das plantas da Empresa no exterior (em milhares de toneladas métricas): LAISA (Uruguai) Ano 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Aço Bruto 29,0 28,9 33,7 43,5 45,9 51,4 45,4 Lamin. Longos 29,0 28,3 29,2 36,1 39,3 45,2 41,6 AZA (Chile) COURTICE (Canada) MRM (Canada) SIPSA (Argentina) AMERISTEEL (EUA) SIPAR (Argentina) Aço Lamin. Bruto Longos 34,0 25,0 41,8 27,9 62,7 54,3 72,8 68,1 79,4 75,9 80,3 75,7 140,9 122,2 Aço Lamin. Bruto Longos 227,0 190,0 234,0 199,2 245,0 182,2 244,5 206,2 201,0 176,3 259,8 220,5 260,4 250,6 Aço Lamin. Bruto Longos 156,4 142,4 273,8 258,0 310,3 277,9 294,9 265,0 290,6 261,3 Aço Lamin. Bruto Longos 39,0 38,5 Aço Lamin. Bruto Longos 453,9* 405,9* Aço Lamin. Bruto Longos 40,8 * Adquirida em setembro de 1999 Laisa. Em 1981, a Empresa adquiriu a Siderúrgica Laisa, localizada no Uruguai. A Laisa tem sido lucrativa nos últimos dez anos e é a maior produtora de produtos de aço longo no Uruguai. A Laisa tem uma capacidade de produção anual de 70.000 toneladas métricas de aço bruto e 72.000 toneladas métricas de aço laminado. Estatísticas de produção são baseadas na produção e nas vendas da Laisa, somadas as importações uruguaias. Os dados sobre importação podem ser obtidos na Alfândega do Uruguai e no Banco da República, seu agente financeiro. Essas duas instituições respondem ao Ministério da Economia. Aza. Em 1992, a Empresa adquiriu a Siderúrgica Aza, “mini-mill”, localizada no Chile, que na época tinha capacidade instalada de 70.000 toneladas/ano. Em janeiro de 1999, a Aza iniciou a operação Pág: 42 de uma nova planta, expandindo sua capacidade para 360.000 toneladas de aço bruto e 430.000 toneladas de laminados. A Gerdau estima que através da Aza e de suas exportações da para o Chile, possua atualmente aproximadamente 30% do mercado chileno de produtos de aço longo comum. Courtice. A Empresa adquiriu a Courtice Steel, “mini-mill”, localizada no Canada, em 1989. Na época da aquisição a Courtice havia incorrido em perdas nos três ano anteriores à compra e ofereceu à Gerdau uma oportunidade de ganhar experiência gerencial e técnica participando do competitivo mercado Norte Americano. Em 1999, a Courtice tinha uma capacidade de produção de 320.000 toneladas métricas de aço bruto e 300.000 toneladas métricas de aços laminados por ano. MRM. A MRM foi adquirida em junho de 1995. Como resultado de sua presença no mercado canadense, a Gerdau aproveitou a oportunidade de adquirir a MRM, que historicamente era uma planta rentável e uma produtora de perfis especiais e de outros produtos laminados de qualidade, complementares à linha de produtos da Courtice. Em 1999, a MRM tinha uma capacidade de produção de 325.000 toneladas métricas de aço bruto e 300.000 toneladas métricas de aço laminado por ano. Sipsa. Ao final de 1997 a Gerdau adquiriu a Sociedad Industrial Puntana S.A., um usina laminadora instalada na Argentina, com uma capacidade de produção de 75.000 toneladas de produtos laminados, com vistas ao incremento de sua presença em um importante mercado para o qual já exportava anualmente 150.000 toneladas de produtos de aço. A Sipsa, operou a aproximadamente 51% de sua capacidade instalada, durante o ano de 1999. Sipar. Em maio de 1998 a Gerdau assinou um acordo com os controladores da Sipar Lamonación de Aceros S.A.I.C. (Sipar) de Rosário, Argentina, onde a ficou com um terço do capital votante da Sipar e transferiu aos controladores da empresa argentina um terço do capital votante da Sipsa. A Sipar tem apenas uma laminadora com capacidade instalada de 120.000 toneladas por ano. AmeriSteel. Em 27 de setembro de 1999, a Gerdau adquiriu 88% da FLS Holdings Inc. da Kyoei Steel Ltd. de Osaka, Japão que por sua vez detém 85% da AmeriSteel Corp., localizada em Tampa, Flórida, Estados Unidos. AmeriSteel produz e comercializa aços longos a partir de sucata e tem capacidade instalada de aproximadamente 1,8 milhão de toneladas de aço bruto por ano e 1,7 milhão de toneladas de laminados. A AmeriSteel tem quatro plantas, uma na Flórida, duas no Tennessee e uma na Carolina do Norte, além de dezoito centros de corte e dobra e três unidades de transformação, das quais duas destinadas à fabricação de pregos para fixação de dormentes ferroviários e uma à produção de pregos e malhas soldadas. Outros Negócios A Empresa possui florestas de pinheiros cobrindo mais de 30.438 hectares, e florestas de eucalipto, cobrindo mais de 107.895 hectares. A Empresa tem plantado essas florestas desde 1971 obtendo certas vantagens fiscais e cumprindo com as regulamentações ambientais aplicáveis aos usuários de carvão vegetal. O eucalipto é utilizado como matéria prima para a produção de carvão que é usado nos altos fornos das unidades de produção de ferro gusa em Barão de Cocais e Divinópolis no Estado de Minas Gerais. A empresa é auto-suficiente em eucalipto para a produção de carvão. Além disto a Gerdau possui 36.529 hectares de pastagens e 46.000 cabeças de gado. Vendas e Marketing Pág: 43 Aproximadamente 97% das entregas da Empresa tem sido historicamente feitas para os setores da construção civil e da indústria. Embora dispersas por todo o País, as vendas da Gerdau são maiores nas regiões sul e sudeste do Brasil, as quais representam mais de 75% do PIB do Brasil. A Empresa possui uma ampla base de mais de 110.000 clientes no mercado interno (considerando apenas os consumidores que fizeram pelo menos uma compra nos últimos seis meses),e nenhum deles representa, individualmente, mais de 2% das vendas totais da Empresa e os 10 maiores clientes representaram menos de 10% das vendas da Gerdau para o mercado doméstico. A distribuição geográfica das vendas tem permanecido praticamente inalterada. A localização dispersa das plantas favorece a distribuição das vendas. De acordo com a estratégia de incremento da lucratividade dentro do Brasil através de margens de lucros crescentes, a Gerdau tem mudado seu foco de vendas para produtos de maior valor agregado, tais como produtos trefilados e aços especiais longos. A tabela abaixo estabelece, para os períodos indicados, as vendas anuais domésticas e as exportação de aço bruto (tarugos), produtos laminados longos comuns, produtos de aços especiais e produtos trefilados em milhares de toneladas. Distribuição de Vendas por Linha de Produto Tarugos Placas e Blocos (Brasil) 1995 1996 1997 1998 1999 Doméstico Exportações Exterior Entre Empresas Total % Total Doméstico Exportações Exterior Entre Empresas Total % Total Doméstico Exportações Exterior Entre Empresas Total % Total Doméstico Exportações Exterior Entre Empresas Total % Total Doméstico Exportações Exterior Entre Empresas Total % Total 1.000 t 29,7 68,9 0,0 0,0 98,6 3,2 47,9 98,2 0,0 0,0 146,1 4,4 37,3 79,8 0,0 0,0 117,1 3,2 41,6 78,2 0,0 0,0 119,8 3,1 123,7 422,4 0,0 0,0 546,1 10,7 Laminados Longos Comuns (Brasil) (%) 1.000 t (%) 30,1 1.267,4 69,9 69,9 545,3 30,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 1.812,7 100,0 58,0 32,8 1.470,9 86,5 67,2 230,1 13,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 1.701,0 100,0 50,7 31,9 1.662,9 88,3 68,1 220,1 11,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 1.883,0 100,0 51,5 34,7 1.727,4 92,5 65,3 140,0 7,5 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 1.867,4 100,0 49,0 22,7 1.797,3 85,4 77,3 308,0 14,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 2.105,3 100,0 41,3 Aços Especiais (Brasil) 1.000 t 109,1 30,2 0,0 0,0 139,3 4,5 111,0 14,3 0,0 0,0 125,3 3,7 150,9 21,4 0,0 0,0 172,3 4,7 157,5 10,7 0,0 0,0 168,2 4,4 207,7 4,0 0,0 0,0 211,7 4,2 (%) 78,3 21,7 0,0 0,0 100,0 88,6 11,4 0,0 0,0 100,0 87,6 12,4 0,0 0,0 100,0 93,6 6,4 0,0 0,0 100,0 98,1 1,9 0,0 0,0 100,0 Trefilados (Brasil) 1.000 t 487,3 24,8 0,0 0,0 512,1 16,4 583,1 22,9 0,0 0,0 606,0 18,1 632,0 19,9 0,0 0,0 651,9 17,8 631,4 17,2 0,0 0,0 648,6 17,0 651,5 9,4 0,0 0,0 660,9 13,0 (%) 95,2 4,8 0,0 0,0 100,0 96,2 3,8 0,0 0,0 100,0 96,9 3,1 0,0 0,0 100,0 97,3 2,7 0,0 0,0 100,0 98,6 1,4 0,0 0,0 100,0 Planos (Brasil) 1.000 t 136,4 0,0 0,0 0,0 136,4 4,4 179,0 0,0 0,0 0,0 179,0 5,3 228,2 0,0 0,0 0,0 228,2 6,2 279,5 0,0 0,0 0,0 279,5 7,3 371,6 0,1 0,0 0,0 371,7 7,3 (%) 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 Laminados Longos Comuns (Exterior) 1.000 t 0,0 0,0 498,4 0,0 498,4 15,9 0,0 0,0 669,1 0,0 669,1 19,9 0,0 0,0 735,0 0,0 735,0 20,1 0,0 0,0 765,2 0,0 765,2 20,1 0,0 0,0 1.212,2 0,0 1.212,2 23,8 (%) 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 Vendas entre Coligadas 1.000 t 0,0 0,0 0,0 71,0 71,0 2,3 0,0 0,0 0,0 71,6 71,6 2,1 0,0 0,0 0,0 133,4 133,4 3,7 0,0 0,0 0,0 37,8 37,8 1,0 0,0 0,0 0,0 13,8 13,8 0,3 Total (%) 1.000 t (%) 0,0 2.029,9 64,9 0,0 669,2 21,4 0,0 498,4 15,9 100,0 (71,0) (2,3) 100,0 3,126,5 100,0 100,0 0,0 2.391,9 71,3 0,0 365,5 10,9 0,0 669,1 19,9 100,0 (71,6) (2,1) 100,0 3.354,9 100,0 100,0 0,0 2.711,3 74,2 0,0 341,2 9,3 0,0 735,0 20,1 100,0 (133,4) (3,7) 100,0 3.654,1 100,0 100,0 0,0 2.837,4 74,5 0,0 246,1 6,5 0,0 765,2 20,1 100,0 (37,8) (1,0) 100,0 3.810,9 100,0 100,0 0,0 3.151,8 61,9 0,0 743,9 14,6 0,0 1.212,2 23,8 100,0 (13,8) (0,3) 100,0 5.094,1 100,0 100,0 Pág: 44 Pág: 45 Pág: 46 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL - 3 - CNPJ . . / - 10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 3 - % RECEITA LÍQUIDA 01 Laminados longos comuns 52,80 02 Trefilados / Artefatos 25,80 03 Aços especiais 04 Tarugos / Lingotes 05 Planos 21/06/2012 14:00:53 8,60 1,60 11,20 Pág: 47 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 10.02 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 1- ITEM 2 - MATÉRIA PRIMA 7 - NOME DO FORNECEDOR 01 3 - IMPORTAÇÃO 4 - VALOR DA IMPORTAÇÃO (Reais Mil) 8 - TIPO DE FORNECEDOR Sucata/Gusa/Minerio/Outro Diversos 21/06/2012 14:00:54 5 - DISPONÍVEL MERCADO LOCAL 6 - DISPONÍVEL MERCADO EXTERNO 9 - % DE FORNECIMENTO SOBRE O TOTAL DAS COMPRAS DA CIA. NÃO 0 SIM SIM NÃO LIGADO 100,00 Pág: 48 Em 1999, a Empresa foi a maior produtora de aços longos laminados e a terceira maior produtora de aço bruto no Brasil, tendo produzido 3.875 mil toneladas de aço bruto (incluindo 604 mil toneladas da Açominas) e 1.191 mil toneladas no exterior. As mini-usinas são usinas menores que oferecem determinadas vantagens sobre as produtoras integradas de aço, incluindo: (I) menor custo de capital; (II) menor risco operacional devido a não concentração de capital e da capacidade de produção em uma única unidade de produção; (III) proximidade das unidades de produção às fontes de matéria prima; (IV) proximidade dos mercados locais e facilidade de ajuste nos níveis de produção; (V) menor custo de matérias primas, principalmente devido ao uso de sucata de aço ao invés de minério de ferro e coque, que são empregados pelas usinas integradas; e (VI) estrutura gerencial mais eficiente devido à relativa simplicidade do processo produtivo e a uma menor quantidade de níveis de administração requeridos. O processo produtivo da Empresa consiste de (I) obtenção de matéria prima, (II) acearia, (III) lingotamento, (IV) laminação e (V) trefilaria. Obtenção de Matéria Prima. As mini-usinas da Empresa (as quais possuem uma capacidade de produção anual de aço bruto variando de 70 mil a 1,28 milhões de toneladas) usam sucata de aço e ferro-gusa produzido dentro de um raio de 120 a 300 milhas e fabricam principalmente produtos para consumo dentro da região na qual a usina está localizada. Essa estratégia de produção tem a vantagem de minimizar os custos de transporte, de matérias primas e produtos acabados e permite que ajustes de capacidade sejam feitos em pequenas etapas. A Gerdau adquire suas principais matérias primas, sucata de aço para uso em seus fornos elétricos, de uma extensa rede de mais de 6.000 fornecedores. A Empresa acredita ser a maior compradora de sucata de aço no Brasil. O minério de ferro é utilizado nos alto-fornos e na planta DRI e é comprado de diversas companhias mineradoras brasileiras. O ferro-gusa, é utilizado nos fornos elétricos, produzido pela Empresa ou comprado de terceiros. Em 1999, a Gerdau produziu aproximadamente 70% de suas necessidades de consumo de ferro-gusa. Produção de Aço Líquido. O aço líquido é produzido em fornos elétricos, fornos otimizadores de energia ou em uma combinação e alto-forno/conversor. Após carregar o forno elétrico com uma mistura predeterminada de matérias-primas (i.e., sucata, ferro gusa ou DRI), uma corrente elétrica é aplicada seguindo um perfil de fusão controlado por computador. A mistura de matérias-primas varia de 60% de sucata de aço e 40% de ferro gusa a 90% de sucata de aço e 10% de ferro gusa, dependendo dos preços e disponibilidade do local. A Gerdau acredita que essas medidas otimizam o uso de sucata de aço disponível sem causar pressão de demanda nos mercados de sucata de aço. No alto-forno/conversor, o aço líquido é produzido pela redução de minério de ferro através da queima de carvão vegetal, em coque ou em uma combinação dos dois com oxigênio. DRI é um processo que substitui o alto forno e no qual a redução do minério de ferro é feita pela queima de gás natural, produzindo o que é conhecido como ferro-esponja, o qual será então colocado no forno elétrico. O aço líquido é então transferido para um forno-panela onde ele será refinado de acordo com as especificações do consumidor. Ligas metálicas são então adicionadas no forno-panela de acordo com as especificações químicas da qualidade de aço que está sendo produzida. Para produção de aços especiais (com alta liga) a panela é levada a uma unidade de desgaseificação à vácuo para remover carbono, oxigênio e gases. Pág: 49 Lingotamento Contínuo. O aço líquido é transferido do forno-panela para uma máquina de lingotamento contínuo da qual emerge com um perfil contínuo de aço sólido de secção quadrada, que é cortado em comprimentos pré-determinados, chamado tarugo. Na máquina de lingotamento contínuo, o aço líquido é moldado e resfriado de fora para dentro, de forma que uma camada solidificada se forma ao redor do metal derretido quando esse emerge do molde, permitindo que mantenha seu formato. Processamento de Produtos Os tarugos são transferidos à laminação para a produção de laminados e, a partir destes, de produtos trefilados. Os tarugos são reaquecidos, reduzidos em diâmetro e então laminados na forma de vergalhões, barras, perfis, e fio-máquina acabados. Esses produtos são então resfriados uniformemente. Produtos trefilados, fabricados pela trefilação a frio de fio-máquina, trefilado, compreendem arames de diversos formatos e espessuras, tais como arames de solda, arames com e sem farpas para cercas, arames galvanizados, arames para concreto armado, e outros. Arame é também a matéria-prima para outros produtos tais como telas, correntes, pregos e grampos. Abaixo se encontra uma breve descrição das principais linhas de produtos da Empresa e os mercados aos quais elas atendem: Aço Bruto. Aço bruto tem um valor agregado relativamente baixo. O principal produto de aço bruto da Empresa são os tarugos feitos em lingotamento contínuo, a maioria dos quais são consumidos na fabricação de produtos acabados e aços especiais. Durante 1999, tarugos representaram 3,9% do volume físico de vendas no País e 56,8% das exportações. Aços Laminados. Os tarugos são utilizados para fabricação de produtos laminados tais como fiomáquina, vergalhões, perfis e barras redondas, quadradas e chatas. Em 1999, produtos laminados de aço comum representaram 57% das vendas físicas internas e 41,4% das exportações. O principal mercado para as vendas internas de vergalhões é o setor da construção civil, que utiliza produtos acabados de aço para uma série de finalidades incluindo a edificação de represas, cais e instalações portuárias, pontes, rodovias, túneis e prédios comerciais e residenciais. Aços trefilados. Os trefilados são produtos de alto valor agregado e compreendem arames de vários formatos e diâmetros, tais como, arames de solda, arames para cerca lisos e farpados, arames galvanizados, telas para concreto armado, pregos e grampos. Esses produtos são vendidos para os setores da indústria, da construção civil e da agropecuária. Em 1999, produtos trefilados representaram 20,7% das vendas físicas internas e 1,3% das exportações. Aços Especiais. Aços especiais de alta liga ou liga requerem avançados processos de fabricação e normalmente incluem um certo grau de especificações técnicas para atendimento dos clientes. A Gerdau produz aços especiais, que incluem aços inoxidáveis, utilizados para a fabricação de ferramentas e maquinários (e.g. aços à frio, à quente e alta velocidade), correntes , fixadores, grampos ferroviários e aços especiais para molas, fabricados na usina Piratini. Produtos de aço especiais são principalmente consumidos no setor de manufatura brasileiro, incluindo as indústrias automotiva e mecânica. Em 1999, a produção da Piratini representou aproximadamente 36,4% da produção brasileira de aços especiais longos. Cada nível de processamento adiciona valor ao aço bruto e à medida que o produto passa por processos adicionais de refinação, ele adquire um preço significantemente superior no mercado. Aços especiais representaram 6,6% das vendas físicas domésticas e 0,5% das exportações. À seguir uma descrição de diversos produtos produzidos pela Gerdau: Pág: 50 GERDAU S.A. Brasil AÇOMINAS Ouro Preto (Brasil) AZA Santiago (Chile) LAISA Montevidéu (Uruguai) AMERISTEEL (EUA) COURTICE Cambridge (Canada) MRM Selkirk (Canada) SIPSA VillaMercedes (Argentina) SIPAR Produtos para a Indústria da Construção: Vergalhões, GG-50, CA25 arames recozidos e CA-60 para concreto armado, tela soldada “Telcon” para concreto armado, colunas “POP” e telas soldadas prontas para uso, estribos, arames para cercas galvanizados, serviços de corte e dobra de vergalhões da Armafer Produtos para Aplicações Industriais: Barras redondas, quadradas e chatas, perfis T, barras trefiladas, perfis U, fio-máquina, cantoneiras e tarugos Produtos para a Agropecuária: Arames farpados, arames ovais, arames galvanizados, arame soldado para cerca, arame para cerca elétrica, junção para arames “Wirelock”, grampos para cercas, separadores de cercas “cercafix”, arames para culturas aéreas, cordoalhas de aço para currais, postes de aço Produtos Metalúrgicos: Arames com alto e baixo carbono, arame com alto carbono para ACSR (condutor de alumínio reforçado à aço), arames de fibra óptica, arames para solda (Mig-Mag, Oxiacetileno, Arco Submerso e Tig), eletrodos revestidos, cabos de aço, correntes soldadas, correntes anti-roubo, correntes para cachorros, correntes do tipo Victor Pregos: Pregos com e sem cabeça, com acabamento simples, opolidos ou galvanizados, pregos galvanizados para telhados, pregos com dupla cabeça, pregos anelados, pregos para tacos, pregos galvanizados quadrados, pregos com rosca com ou sem cabeça Aços Especiais: Aço ao carbono para construção mecânica e ligados, aços inoxidáveis, barras de aço redondas, quadradas e chatas para ferramentas, fio-máquina, barras forjadas redondas, quadradas e chatas (com ou sem tratamento térmico) Tarugos, blocos, placas, barras e vergalhões. Tarugos fabricados em lingotamento contínuo, vergalhões, barras redondas, quadradas e chatas, cantoneiras, perfis T Tarugos fabricados em lingotamento contínuo, vergalhões, barras redondas, quadradas e chatas cantoneiras, fio-máquina. Vergalhões, vergalhões pré-cortados e pré-dobrados, barras e perfis, barras redondas e tarugos Tarugos fabricados em lingotamento contínuo, vergalhões, barras redondas, quadradas e chatas, cantoneiras. Tarugos fabricados em lingotamento contínuo, trilhos-guia para elevadores, perfis para carroceiras de veículos de carga rodoviárias e ferroviários, lâminas de corte para tratores, trilhos leves, acessórios para trilhos, vergalhões, barras chatas redondas e quadradas, perfis U e cantoneiras. Barras e vergalhões Pág: 51 Rosário (Argentina) Barras e Vergalhões Disponibilidade de Matérias Primas Devido à natureza de suas operações, a Empresa normalmente não entra em contratos de fornecimento de longo prazo com seus fornecedores, se sujeitando assim a flutuações nos preços e disponibilidade de tais itens. Em 1999, os cinco maiores fornecedores da Gerdau representavam aproximadamente 10% da compras totais da Empresa, e os dez maiores fornecedores (incluindo energia elétrica) representavam aproximadamente 15% das compras. Naquele período, o maior fornecedor de sucata de aço da Empresa respondia por 3,0% das compras totais desse insumo. Insumos Metálicos. Os principais insumos metálicos utilizados nas atividades de fabricação de aço são sucata, ferro gusa, minério de ferro (utilizado nos alto-fornos das unidades de Divinópolis e Barão de Cocais e planta DRI da Usiba - Simões Filho), e ferro-ligas. A Empresa utiliza uma mistura de sucata de aço e ferro-gusa ou fero-esponja para a produção de aço. O ferro-gusa é utilizado devido à relativa falta de sucata de boa qualidade no mercado brasileiro (para efeito de comparação, nos EUA as mini-usinas produtoras de aço normalmente utilizam 100% de sucata). Como operadora de mini-usinas utilizando tecnologia de fornos elétricos, o insumo principal da Gerdau é a sucata, que respondeu por aproximadamente 18% do custo dos produtos vendidos em 1999. Embora o preço internacional de sucata seja normalmente determinado no mercado doméstico dos EUA (já que os EUA são os principais exportadores de sucata), o preço da sucata no Brasil varia de região para região, dependendo do suprimento regional, demanda e custos de transporte. A Gerdau é a maior consumidora de sucata no Brasil, e em alguns mercados consome a grande maioria da sucata existente na região. Com mais de 6.000 fornecedores de sucata no Brasil, nenhum deles individualmente, fornece mais de 3,0% do total comprado pela Empresa. Sucata. Existem duas classificações de sucata: sucata de obsolescência (que varia de latas de bebidas, carrocerias de carros até eletrodomésticos) e sucata industrial (peças moldadas, etc.). Sucata de obsolescência normalmente representa 65% das compras de sucata da Empresa e é adquirida através de vendedores de sucata. Sucata Industrial, que em média representa 35% das compras de sucata da Empresa, é comprada diretamente de centros industriais geradoras de sucata. A Sucata industrial também é gerada pelos processos produtivos da própria Empresa. A sucata é disponível no mercado brasileiro, tanto na forma de sucata de obsolescência quanto de sucata industrial. A maior parte da sucata consumida pela Empresa é comprada no Estado de São Paulo, sendo que o saldo não utilizado pelas usinas da Região é realocado para outras plantas. A sucata de obsolescência é normalmente enviada para a usina pelo vendedor de sucata; todavia, em regiões onde a Empresa não possui usina, possui pontos de compra de sucata, onde ela é coletada e compactada para transporte por terceiros (por trem ou rodovia) até a usina mais próxima. O preço da sucata no Brasil varia por região, dependendo do oferta, demanda e custos de transporte. Cada mês, com base nas condições de mercado, o diretor de compras da Empresa fixa o preço máximo para a sucata (por categoria de sucata e região), a ser pago por representantes da Empresa. Apesar de ser a região mais industrializada e com maior oferta de sucata, o sudeste Pág: 52 brasileiro (que inclui São Paulo e Rio de Janeiro) tem os preços comparativamente mais altos, devido a um maior nível de competição entre compradores. Todavia, como as unidades da Empresa estão distribuídas de forma uniforme pelo Brasil, a Gerdau é capaz de aproveitar os preços menores das outras regiões sem incorrer em altos custos de transporte. Ferro-gusa e Ferro-esponja. O Brasil é um exportador de ferro-gusa. A maioria do ferro-gusa brasileiro é produzida no Estado de Minas Gerais por um número relativamente grande de pequenos produtores. O ferrogusa é um substituto da sucata. No Brasil, o preço do ferro-gusa está relacionado com o preço do carvão vegetal, o custo mais volátil e importante na produção. Quando o preço do carvão vegetal é sazonalmente alto, o coque pode ser utilizado como substituto que, embora mais caro, proporciona um rendimento maior na produção de ferro-gusa. O minério de ferro, principal componente do ferrogusa, é amplamente disponível no Brasil. O Brasil está entre os principais produtores e exportadores de minério de ferro do mundo. A Empresa compra seu minério de ferro de diversos fornecedores regionais. A unidade produtora de ferro esponja da Empresa é a planta USIBA (Simões Filho) que utiliza o processo de redução direta (DRI). A Empresa consome toda sua produção de ferro-gusa e ferro-esponja nas suas próprias aciarias. Aproximadamente 35% do ferro gusa consumido pela Empresa é comprado de terceiros. Na compra, a Empresa busca preservar a flexibilidade resultante do grande número de fornecedores de forma a evitar que a Empresa fique dependente de um pequeno número de grande fornecedores. Outros Insumos. Todo o ferro-liga utilizado pela Gerdau é comprado no Brasil, visto que o país é um forte exportador deste material. Outros insumos relevantes (eletrodos, material refratário de forno, oxigênio, nitrogênio e outros gases industriais, bem como cal estão sempre disponíveis no Brasil. Insumos adicionais associados com a produção de ferro-gusa e ferro-esponja nas usinas de aço da Empresa são carvão vegetal (em Barão de Cocais e Divinópolis) e gás natural na USIBA (Simões Filho). O custo da cesta de materiais adicionais usados no processo de refinamento do aço representa aproximadamente 10% do custo total da produção de uma tonelada métrica de aço bruto. Desta forma, o preço final dos produtos da Empresa é relativamente imune a mudanças nos preços desses materiais. Adicionalmente, esses materiais estão amplamente disponíveis no mercado brasileiro. Energia. A produção de aço é um processo que requer grande consumo de energia e, assim, os custos da energia constituem uma porção significante dos custos de produção de aço por tonelada métrica e representaram 11% do custo total dos produtos em 1999. A compra de energia elétrica e gás natural é feita através acordos de fornecimento de longo prazo, firmados entre cada unidade produtora e a companhia de energia elétrica autorizada de sua região, com demanda e consumo acordado entre as partes anualmente. O Governo Federal, através da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), estabelece os preços que cada companhia de energia elétrica autorizada pode cobrar de seus clientes, que Pág: 53 varia entre as classes de consumidores. Os consumidores são classificados de acordo com seu campo de atividade (comercial, industrial, residencial) e nível de demanda (tensão e volume). Após a Lei 9.074 de 7 de julho de 1995, consumidores com demanda maior que 3.000 KW (quilowatts) e tensão maior que 69 KV (quilovolt) podem comprar energia elétrica de concessionárias de outras regiões. Na indústria de energia elétrica, o programa de privatização dos setores de geração e distribuição está sob andamento, com várias companhias de energia elétrica já privatizadas. É esperado que isso aumente a competição nesse setor. O setor de gás natural é controlado pelos governos dos estados, sendo que cada um adota uma política própria. Alguns governos estaduais organizam companhias para explorar a atividade relacionada à distribuição de gás natural, alguns entram em um acordo de “joint ventures” com outras companhias, e alguns licenciam a concessão para companhias privadas. O Governo Federal estabelece o preço que a Petrobrás cobrará pelo gás natural. Por sua vez, as empresas estabelecem seus próprios preços de acordo com cada classe de consumidor. Desde o fim de 1994, os preços tem se mantido estáveis em reais, com uma leve redução no preço 3 em dólar. O preço em 1998 estava em torno de US$0,15 por m e a tendência atual sugere a redução do nível de preços em função da desvalorização do Real. Também deve ser notado que tem se verificado uma crescente tendência, por parte da companhia de gás natural e energia elétrica de negociar seus preços com seus consumidores. Carvão mineral e vegetal são adquiridos de fornecedores privados a preços de mercado, sem interferência governamental. A eletricidade consumida pelos fornos elétricos é comprada de companhias regionais de energia elétrica. A Empresa programa sua produção de forma a aproveitar as vantagens das tarifas mais baixas de “fora de pico” e acredita que seus suprimentos de energia elétrica são estáveis, razoáveis e com preços competitivos. A Empresa acredita que suas fontes de energia são adequadas para suas necessidades num futuro previsível e, em caso de se provarem inadequadas, a Empresa acredita que será capaz de obter energia de fontes alternativas para atender sua demanda. A tabela abaixo estabelece, para os períodos indicados, o preço de custo médio para a eletricidade utilizada pela Empresa no Brasil: U.S.$ por MW/hora 1995 31,70 1996 31,80 1997 31,60 1998 30,80 1999 22,60 A Empresa consome grandes quantidades de eletricidade, particularmente nos fornos EAF. Devido à dispersão geográfica de suas usinas, a Empresa trabalha com uma série de fornecedores regionais de energia, não estando dependente exclusivamente de um fornecedor em particular. A Gerdau também consome quantidades significativas de gás natural, particularmente na produção de ferro-esponja (processo DRI) em sua planta Simões Filho. Carvão vegetal e coque são também utilizados como fonte de energia em algumas instalações da Empresa para a produção de aço bruto. Manutenção e Tecnologia Devido às severas condições de operação em usinas de aço, a manutenção regular do equipamento é uma despesa contínua e significante, correspondendo a aproximadamente 7% do Pág: 54 custo dos produtos vendidos pela Empresa no ano findo em 31 de dezembro de 1999. A Empresa emprega equipes especializadas em manutenção, cada qual com responsabilidades por uma área particular da produção. Como é comum a produtores de aço com mini-usinas, a Empresa não possui nenhum programa formal de pesquisa e desenvolvimento, já que a tecnologia para fabricação de aço se encontra disponível para compra. Todavia, a Empresa está implementando melhoramentos e desenvolvimentos tecnológicos continuamente. Durante os últimos anos, a Empresa introduziu tecnologias modernas em suas aciarias, tais como transformadores de alta potência, paredes e abóbadas de fornos resfriados a água, lanças de oxigênio, fundentes para formação de escória e forno-panela. Nas suas laminações, a Empresa introduziu controle automático de fornos, laminadores contínuos, gaiolas de acabamento de alta velocidade, tratamento térmico Tempcore e Thermex, processamento Stelmor de fio-máquina, máquinas de processamento automáticas e laminação dividida (“slit rolling”). Os equipamentos de produção mais sofisticados utilizados pela Empresa são fornecidos por construtores de maquinário internacionais e companhias de tecnologia em aço. Tais fornecedores geralmente entram com os acordos de transferência de tecnologia com o comprador e fornecem um suporte técnico extensivo e treinamento de pessoal em conexão com a instalação e comissão do equipamento. A Gerdau tem feito contratos de transferência de tecnologia com Nippon Steel, Sumitomo Steel, Thyssen, Daido Steel e BSW. Mão-de-Obra Os custos trabalhistas da Empresa variam de acordo com cada região dentro do Brasil. A Empresa acredita que seus salários são competitivos dentro dos mercados regionais nos quais cada planta está localizada. Despesas com salários de pessoal representaram U.S.$ xxxx milhões em 1999 ou aproximadamente xx% do custo total dos produtos vendidos. Em 31 de dezembro de 1999, a Empresa tinha 12.021 empregados (este número não inclui Açominas e Sipar), dos quais 7.972 estavam engajados em operações com aço no Brasil, 523 engajados em operações não ligadas a aço no Brasil, e 3.526 engajados em operações com aço no exterior. Como os sindicatos no Brasil são organizados de forma regional e não de forma nacional, a Empresa não possui acordos nacionais com seus empregados. A Gerdau acredita que sua estrutura de pagamento e benefícios para empregados é comparável aos padrões gerais do mercado. A Gerdau também proporciona aos seus empregados certos benefícios adicionais, tais como seguro saúde e creche. A Gerdau procura manter boas condições de trabalho nas plantas da Empresa e como conseqüência possui o que acredita ser uma baixa taxa de rotatividade de funcionários. Devido ao alto valor que ela investe em treinamento de pessoal, a Empresa procura gerenciar quaisquer reduções necessárias na produção através da programação de férias, ao invés de reduções em sua força de trabalho. A Empresa não teve no passado greves e acredita possuir geralmente uma boa relação com seus empregados. A Empresa não perdeu um único dia de produção devido a disputas trabalhistas nos últimos 40 anos. A Empresa é, todavia, parte em litígios trabalhistas iniciados por empregados atuais ou anteriores envolvendo disputas sobre benefícios. Plano de Previdência para Empregado A Empresa e outras companhias afiliadas baseadas no Brasil são co-patrocinadoras de um plano contributivo de pensão cobrindo substancialmente todos os empregados nacionais (“Plano Brasileiro”). O plano é basicamente um plano de contribuição e benefícios definidos para participantes que excedem um nível específico de remuneração. Adicionalmente, as subsidiárias Canadenses da Empresa patrocinam planos de benefícios definidos cobrindo substancialmente Pág: 55 todos seus empregados (“Plano Canadense”). Contribuições aos planos são baseados em uma porcentagem da folha de pagamento mensal e totalizaram US$ 1.560 em 1999, US$ 1.373 em 1998 e US$ 1.208 em 1997. As contribuições para o Plano Brasileiro e Canadense são atuarialmente determinadas e dedutíveis de imposto. O plano nacional é administrado pela Gerdau - Sociedade de Previdência Privada, a qual foi estabelecida pela Gerdau e suas afiliadas no Brasil para esse fim. O patrimônio do plano consiste de investimentos em CDBs, ações, títulos de dívida e fundos de investimento. Em dez anos de existência, o patrimônio líquido da Gerdau Previdência Privada atingiu US$ 111,3 milhões, com mais de 100% de seu capital tendo sido contribuído por companhias afiliadas baseadas no Brasil. O Fundo de Pensão da Gerdau dá aos seus empregados uma oportunidade de aumentar suas rendas futuras por meio de um plano básico suplementar de não contribuição, um plano opcional de contribuição, aposentadoria, pensão e poupança. Participação nos Lucros A Gerdau adotou sistemas de remuneração variável baseados nos resultados. Em 1999, o “Programa Metas” e demais programas de participação distribuíram US$ 16,8 milhões ao colaboradores. Pág: 56 Pág: 57 Doméstica. Os esforços de venda e marketing da Empresa estão organizados dentro das seguintes Unidades de Negócios: (1) Construção civil, (2) Indústria , (3) Produtos agropecuários, (4) Pregos, (5) Produtos metalúrgicos (arames, grampos e outros), (6) Aços especiais, (7) Exportações, (8) Varejo (9) Florestas. As “Unidades de Negócios” são responsáveis pelas vendas e marketing dos produtos da Empresa. As Unidades de Negócios estão organizadas em linhas de produtos ao invés de divisões regionais ou geográficas de forma a obter um esforço de venda e marketing especializado e conhecedor de cada segmento do mercado para aumentar a presença da Empresa em cada segmento de mercado. Cada Unidade de Negócios tem cobertura nacional com uma política central de vendas e execução localizada. As Unidades de Negócios com maior venda a um cliente em particular recebem a responsabilidade de relações corporativas com aquele cliente. Em média, aproximadamente 80% das vendas são feitas através de empregados da Gerdau e o saldo é processado por representantes autorizados que vendem com base em uma comissão. A Empresa fornece a tais representantes catálogos de produtos e outros materiais de venda, terminais de computadores ligados ao sistema de informações da Gerdau e um fax e equipamento telefônico. Os representantes cobrem o interior brasileiro, onde pedidos de clientes são, em média, menores. Incluindo os 60 pontos de venda da Comercial Gerdau, a Empresa possui 185 pontos de venda no Brasil. A filosofia de vendas da Empresa é a de desenvolver uma parceria estreita com o cliente. Como resultado de sua forte orientação a clientes, a Gerdau tem desenvolvido produtos para suprir as necessidades de seus clientes, estabelecido uma boa imagem para sua marca, e alcançado padrões muito elevados para seus produtos. A ampla base de clientes permite que a empresa identifique uma série de tendências de mercado e mantenha seus níveis de preços, constituindo uma vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes. As vendas domésticas possuem, em média, um período para entrega de dez dias, e a Gerdau organiza a entrega dos bens diretamente para seus clientes de forma a minimizar atrasos. As tendências de vendas tanto no mercado interno como no externo são previstas mensalmente, baseadas nas informações históricas dos três últimos meses. A Gerdau emprega seu extenso sistema de informações para se manter a par das tendências do mercado e reagir rapidamente às flutuações do mesmo. A Gerdau considera sua flexibilidade para atuar nos vários mercados e sua habilidade em monitorar e se adaptar às condições de demanda mantendo níveis estoques mínimos, como as chaves para o sucesso. Exportação e Operações no Exterior. As atividades de marketing ligadas à exportação são coordenadas pela Unidade de Negócios responsável pela venda dos produtos exportáveis da Empresa a qual é realizada (I) com preço FOB (Free on Board), (II) à vista, contra carta de crédito aberta por clientes em mais de 60 países em todo o mundo e (III) diretamente a clientes em países vizinhos ou indiretamente através de “tradings”. Embora a Empresa trabalhe principalmente com commodities, tais como vergalhões, a Gerdau é consciente da importância do controle de qualidade. De forma a garantir a satisfação de usuários finais ao redor do mundo com produtos comprados indiretamente da Gerdau, a Empresa envia periodicamente técnicos para checar a qualidade dos produtos enviados aos clientes. As operações nternacionais são voltadas a suprir o mercado doméstico dos países nos quais as plantas estão localizadas, com a exceção das operações no Canada, que vendem quase Pág: 58 50% de sua produção nos EUA. As operações canadenses fazem o marketing de seus produtos nos EUA através de vendas diretas a consumidores, que são faturados nos mesmos termos que os consumidores canadenses, porém em dólares dos americanos. Varejo. A Comercial Gerdau é o braço da Empresa no varejo. Ela vende uma linha inteira de produtos de aço, não se limitando àqueles feitos pela Empresa. A Empresa utiliza as informações de vendas geradas pela Comercial Gerdau como um barômetro do mercado, pelo qual formula suas estratégias de produção e marketing. A venda de produtos de produtores não afiliados com a Empresa representaram 46% das vendas físicas da Comercial Gerdau em 1999. A Gerdau acredita que as extensas informações disponíveis às suas forças de venda à respeito de seus clientes, aliadas à sua estratégia de forte relação com seus clientes, são suas maiores vantagens competitivas na venda e marketing de seus produtos. Prazos na Venda. O prazo usual de venda da Empresa é 21 dias para vendas domésticas que são feitas CIF (Cost Insurance and Freight). Clientes internos, que efetuam compras acima de US$ 12.500 por mês estão sujeitos a um sistema centralizado de aprovação de crédito. Como conseqüência dessa política, as perdas advindas de crédito problemáticos (que são feitos após 12 meses) são percentualmente irrelevantes nas contas à receber consolidadas da Gerdau. Todas as empresas Gerdau (no Brasil e no exterior) aceitam tanto pagamentos à vista ou à prazo na compra de seus produtos, o último de acordo com termos comerciais usuais utilizados em cada região, determinado sazonalmente. Atualmente, o prazo máximo para venda é de 30 dias. Atendimento dos mercados regionais A Gerdau opera dez usinas de aço e sete outras plantas industriais (laminadoras, trefiladoras, telas soldadas, fábricas de correntes e pregos) distribuídos no Brasil com uma escala estabelecida em função dos mercados regionais nos quais operam. Na região sudeste do Brasil, o maior mercado do país, a Empresa opera as unidades Gerdau Cosigua (aciaria, laminadora, trefiladora e fábrica de pregos) e Gerdau Neves (laminadora) no Estado do Rio de Janeiro; as unidades Gerdau Barão de Cocais e Gerdau Divinópolis com aciarias e laminações e a unidade de Contagem (produção de ferro gusa) no Estado de Minas Gerais; e a laminadora, trefiladora e a fábrica de tela soldada e cordoalhas no Estado de São Paulo. Na região sul, o segundo maior mercado do Brasil, a Empresa possui três usinas: Gerdau Riograndense (aciaria, laminadora, trefiladora, e fábrica de pregos) e Gerdau Aços Finos Piratini (aciaria e laminação para fabricação de aços especiais) no Estado do Rio Grande do Sul e Gerdau Guaira (aciaria e laminação) no Estado do Paraná. A região nordeste é suprida por três outras unidades, Gerdau Açonorte (aciaria, laminadora, trefiladora, fábrica de pregos e cordoalhas) no Estado de Pernambuco; Gerdau Usiba (aciaria, laminadora e trefiladora) no Estado da Bahia; e Gerdau Cearense (aciaria e laminadora) no Estado do Ceará. A maior unidade operacional da Empresa é a Gerdau Cosigua, localizada no Rio de Janeiro. Essa possui capacidade instalada de produção de 1.280.000 toneladas métricas de aço bruto por ano. Além disto, a Gerdau tem uma participação de 36,63% no capital da Açominas, uma produtora brasileira de semi-acabados localizada no estado de Minas Gerais. A Açominas tem capacidade instalada de 2.500.000 toneladas de aço bruto/ano. Pág: 59 Pág: 60 Pág: 61 Custos de carregamento, fretes e portuários são a maior barreira às importações e, como a Empresa opera basicamente no negócio aços laminados longos comuns onde as margens de lucro são relativamente pequenas, o incentivo para competidores externos entrar no mercado brasileiro é baixo. No mercado doméstico, nenhuma companhia individual compete contra a Empresa na totalidade de sua linha de produtos. A Gerdau acredita que a diversificação e descentralização dos negócios dá a ela uma vantagem competitiva sobre seus maiores concorrentes, os quais possuem operações mais centralizadas. A Gerdau está posicionada competitivamente em vários setores do mercado brasileiro de aço. Em 1999, por exemplo, as vendas da Gerdau no mercado doméstico, que somaram de 2.744 mil toneladas métricas (incluindo 150 mil toneladas da Açominas) representando 46,4% do total de produtos longos vendidos no Brasil. No mercado doméstico, os maiores produtores de aços laminados longos (o setor no qual a Gerdau compete) são os seguintes: Companhia Produção (1.000 toneladas métricas) Gerdau S.A. (1) Belgo Mineira Acesita / Villares Barra Mansa Mannesnann Açominas Outros Total % do total 3.055 2.343 391 353 295 224 33 6.694 45,6 35,0 5,9 5,3 4,4 3,3 0,5 100,0 A Gerdau possui suas unidades industriais nas principais regiões consumidoras, enquanto seus competidores estão localizados principalmente na região sudeste. Conforme ilustrado na tabela abaixo, a Gerdau tem mais de 80% de suas vendas no mercado interno brasileiro para clientes localizados na mesma região onde suas usinas estão situadas: Gerdau S.A. - Distribuição Regional de Vendas (% de vendas no mercado doméstico) Sul Sudeste Centro-oeste Nordeste Norte 1995 27,7 51,6 5,2 12,9 2,6 1996 22,3 53,1 7,7 13,8 3,1 1997 26,2 51,9 5,5 13,2 3,2 1998 25,5 49,7 6,0 15,6 3,2 1999 20,9 52,2 7,9 15,7 3,3 Como resultado de seu acordo de aluguel de ativos com opção de compra a Mendes Júnior, o Grupo Belgo Mineira consolidará sua posição como segundo maior produtor do mercado brasileiro. As instalações produtivas da Belgo Mineira estão amplamente concentradas em três plantas na Região Sudeste do Brasil. A Belgo Mineira é um produtor de aço integrado, e não uma companhia baseada no conceito de mini-usina. As mini-usinas da Gerdau estão localizadas perto de fontes de sucata, instalações portuárias, e dos mercados aos quais elas servem, incorrendo assim em baixos custos de frete. As proteções tarifárias e não-tarifárias do Mercosul para os países que assinaram o Tratado de Assunção (assinado em 26 de março de 1991 pela Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai) estão em vigor. As tarifas de importação de aço já estão ultrapassadas. A Gerdau não espera que a eliminação de tais tarifas de importação afetem adversamente suas operações ou resultados financeiros. As vantagens competitivas dos produtores de aço brasileiro estão baseadas principalmente em custos e abundância no suprimento de mão-de-obra, energia e matérias primas. Pág: 62 A Gerdau acredita que seus custos médios de produção, em suas instalações no Brasil, são competitivos com os custos de outros produtores no Brasil e no mundo. Em 1999, a Gerdau era o 3º maior produtor de aço bruto brasileiro; os dez maiores produtores de aço bruto brasileiros eram: Empresa CSN CST GERDAU Usiminas Cosipa Açominas (1) Belgo Mineira Acesita / Villares Barra Mansa Mannesmann Outros Total Fonte: IBS Quantidade (1.000 toneladas) 4.852 4.414 3.271 2.980 2.593 2.355 2.267 1.418 390 365 91 24.996 % total 19,4 17,7 13,1 11,9 10,4 9,4 9,1 5,7 1,5 1,4 0,4 100,0 Em 1999, os maiores produtores de aços laminados eram: Produtos Planos 1.000 toneladas % total CSN Usiminas GERDAU Cosipa (1) Belgo Mineira Acesita / Villares Barra Mansa Mannesmann Other Total 4.197 3.084 2.321 520 10.122 41,5 30,5 22,9 5,1 100,0 Produtos Longos 1.000 % total toneladas 3.055 45,6 2.343 35,0 391 5,9 353 5,3 295 4,4 257 3,8 6.694 100,0 Fonte: IBS Pág: 63 Pág: 64 Gerdau, Grupo Gerdau, Gerdau Garantia, Zebu, Urso, Elefante, Potro, Gir Touro, Telcon, Pantaneiro, Pesqueiro, Campeão, Cactus, Farpaço, Telheiro, Tenaz, Cercafix, Gerdaufix, Coapa, Tribar, Peg Dog, Lev Dog, Cabopesca, Multiviga, Corfac,Clube Amigos do Campo, GG-A36 Gerdau, Perfil Estrela, Culturas Aéreas, Gerdau-Arc, Gerdau-Oxi, Gerdau-Mig, GG-50. Pág: 65 Pág: 66 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Legislação Societária Data-Base - 31/12/1999 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 01 GERDAU COSIGUA Rio de Janeiro 02 SP 48.150,000 9.979,000 0 MG 375.364,000 11.452,000 0 RJ 300.939,000 14.781,000 0 RJ 234.331,000 34.075,000 0 SP 30.644,000 15.061,000 0 21/06/2012 14:00:59 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO Av. João Cesar Oliveira, 5365 SIM NÃO NÃO Rod. Pres. Dutra, Km 197 SIM NÃO NÃO Rua Barão de São Gonçalo, 196 GERDAU TELCON Guarulhos SIM Rod. Raposo Tavares, Km 29 GERDAU COSIGUA São Gonçalo 07 0 Nova Iguaçu Nova Iguaçu 06 1.600.000,000 Usina de Contagem Contagem 05 11.296.021,000 Trefilaria Cotia Cotia 04 Av. João XXIII, 6777 RJ SIM NÃO NÃO Rua Sisa, 450 SIM NÃO NÃO Pág: 67 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Legislação Societária Data-Base - 31/12/1999 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 08 Usina Barão de Cocais Barão de Cocais 10 SP 50.391,000 9.624,000 0 SP 111.674,000 4.674,000 0 SP 25.836,000 3.000,000 0 MG 1.501.260,000 0,000 0 ES 9.880.000,000 0,000 0 21/06/2012 14:00:59 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO Estr. do Sapopemba, Km 36 SIM NÃO NÃO Av. Marginal da Via Anhanguera, 310 SIM NÃO NÃO Diversas Fazendas Imóvel Rural Diversos SIM Rua Irineu José Bordon, 754 Imóvel Rural Diversos 14 0 Metálicos Jundiaí 13 230.600,000 Metálicos Mauá 12 432.530,000 Metálicos São Paulo 11 Av. Getúlio Vargas, 1555 MG SIM NÃO NÃO Diversas Fazendas SIM NÃO NÃO Pág: 68 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Legislação Societária Data-Base - 31/12/1999 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 15 GERDAU AÇONORTE Recife 16 PE 61.700,000 8.058,000 0 BA 3.358.100,000 89.450,000 0 CE 525.257,000 11.392,000 0 SP 868.815,000 55.937,000 0 1.270.960,000 88.442,000 0 21/06/2012 14:00:59 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO BR-324, Km 16 SIM NÃO NÃO Av. Parque Oeste, 1400 SIM NÃO NÃO Rua Caravelas, 351 GERDAU SIDERÚRGICA RIOGRANDENSE Sapucaia do Sul SIM BR-101, Km 24 Norte Trefilaria São José dos Campos 20 0 GERDAU SIDERÚRGICA CEARENSE Maracanaú 19 63.817,000 GERDAU USIBA Simões Filho 18 683.000,000 Fábrica Cabos/Cordoalhas Igarassu 17 BR-232, Km 12,7 PE RS SIM NÃO NÃO Av. Borges de Medeiros, 650 SIM NÃO NÃO Pág: 69 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Legislação Societária Data-Base - 31/12/1999 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 22 GERDAU SIDERÚRGICA RIOGRANDENSE São Leopoldo 23 PR 1.820.202,000 36.400,000 0 PR 13.262,000 6.770,000 0 RS 954.105,000 147.197,000 0 SP 4.490,000 3.950,000 0 MG 588.000,000 69.000,000 0 21/06/2012 14:00:59 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO Rua Mato Grosso, 889 SIM NÃO NÃO Av. Getúlio Vargas, 3200 SIM NÃO NÃO Rua Moisés Kahan, 191 GERDAU PAINS Divinópolis SIM Rodovia PR 423, Km 24,5 GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI São Paulo 29 0 GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI Charqueadas 27 4.620,000 GERDAU GUAÍRA Curitiba 25 37.000,000 GERDAU GUAÍRA Araucária 24 Rua Dr. Hildebrand, 259 RS SIM NÃO NÃO Av. Gabriel Passos, 102 SIM NÃO NÃO Pág: 70 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Legislação Societária Data-Base - 31/12/1999 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 30 Imóvel Rural Cláudio 31 MG 371.307.000,000 0,000 0 MG 73.983.000,000 0,000 0 MG 29.335.000,000 0,000 0 PR 20,008 0,000 0 CE 17,141 1,101 0 21/06/2012 14:00:59 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Diversas Fazendas NÃO NÃO NÃO Diversas Fazendas NÃO NÃO NÃO R. Lateral Esquerdo do Eixo Contorno Sul COMERCIAL GERDAU Fortaleza NÃO Diversas Fazendas COMERCIAL GERDAU Curitiba 35 0 Imóvel Rural João Pinheiro 34 0,000 Imóvel Rural Lassance 33 1.527.000,000 Imóvel Rural Três Marias 32 Diversas Fazendas MG SIM NÃO NÃO Rua Pedro Américo, 200 SIM NÃO NÃO Pág: 71 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Legislação Societária Data-Base - 31/12/1999 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 36 COMERCIAL GERDAU Recife 37 RS 15,000 8,039 0 MG 19,377 0,000 0 PR 19,256 0,000 0 SP 14,936 0,000 0 PR 22,387 0,000 0 21/06/2012 14:00:59 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO Distrito de Parqu Industrial SIM NÃO NÃO Fazenda Boa Vista SIM NÃO NÃO Distr. Industrial de Bauru COMERCIAL GERDAU Maringá SIM Av. dos Estados, 1601 COMERCIAL GERDAU Baurú 41 0 COMERCIAL GERDAU Ponta Grossa 40 0,000 COMERCIAL GERDAU Contagem 39 16,796 COMERCIAL GERDAU Porto Alegre 38 Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, 1788 PE SIM NÃO NÃO Gleba Ribeirão Pinguim SIM NÃO NÃO Pág: 72 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Legislação Societária Data-Base - 31/12/1999 Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE (MIL M²) (MIL M²) (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 42 COMERCIAL GERDAU São Paulo 43 0 ES 16,393 0,000 0 RS 13,700 0,000 0 SP 111,500 0,000 0 SP 159,317 0,000 0 21/06/2012 14:00:59 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO Planalto Industrial Desvio Rizzo SIM NÃO NÃO Rua Caravelas COMERCIAL GERDAU Diversos SIM Distrito de Carapina COMERCIAL GERDAU São José dos Campos 46 0,000 COMERCIAL GERDAU Caxias do Sul 45 20,941 COMERCIAL GERDAU Serra 44 Rua Dianópolis, 1278 SP SIM NÃO NÃO NÃO NÃO Diversos SIM Pág: 73 Pág: 74 Pág: 75 Pág: 76 Neste quadro apresentamos os itens 8 e 9, bem como as demonstrações financeiras em US GAAP inseridas no FORM 20-F, do exercício de 1999. ITEM 8.DADOS FINANCEIROS SELECIONADOS Apresentação em U.S. GAAP As informações financeiras selecionadas referentes à Companhia, incluídas na tabela abaixo, devem ser analisadas em conjunto com, e tendo como referência em sua totalidade, as demonstrações contábeis da Companhia em U.S. GAAP e “Discussão e Análise da Gerência sobre a Condição Financeira e Resultados das Operações” também apresentados aqui. Os dados financeiros consolidados da Companhia em 31 de dezembro de 1999, 1998, e 1997, são derivados das demonstrações contábeis elaboradas de acordo com os princípios contábeis norte-americanos (U.S. GAAP) incluídas neste relatório. As demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 1999, 1998 e 1997 foram auditadas por Arthur Andersen S/C. Pág: 77 Anos findos em 31 de dezembro, Dados da demonstração de resultados: Receita líquida Custo das vendas Lucro bruto Despesas com vendas e marketing Despesas gerais e administrativas Lucro operacional Despesas financeiras e perdas cambiais Receitas financeiras Outras receitas (despesas) não operacionais Equivalência de empresas não consolidadas Lucro antes dos impostos e participação de minoritários Provisão para imposto de renda: Corrente Diferido Lucro antes da participação de minoritários Participação de minoritários Lucro líquido disponível para acionistas ordinários e preferenciais Lucro básico por lote de 1.000 ações Ordinárias Preferenciais Lucro diluído por lote de 1.000 ações Ordinárias Preferenciais (valores expressos em milhares de dólares) 1999 1998 1997 1.720.988 1.885.061 1.824.108 (1.101.371) (1.315.179) (1.296.453) 619.617 569.882 527.655 (86.007) (101.386) (107.199) (157.755) (175.457) (198.083) 375.855 293.039 222.373 (222.414) (151.739) (54.359) 64.166 86.897 31.626 18.798 17.330 5.196 (4.903) 246.995 216.970 217.900 (17.456) (3.080) 197.364 328 (38.460) (13.843) 194.692 (844) (17.335) (21.710) 177.925 (21.182) 197.692 193.848 156.743 3,30 3,59 3,22 3,54 2,76 3,10 3,27 3,55 3,06 3,35 2,69 3,00 1,20 1,27 0,76 0,81 0,68 0,74 Quantidade média de ações ordinárias disponíveis 19.691.010.193 19.691.010.193 19.314.516.379 Quantidade média de ações preferenciais disponíveis 36.947.487.736 36.824.060.299 33.339.040.280 Dividendos declarados por lote de 1.000 ações Ordinárias Preferenciais Pág: 78 Dados do balanço patrimonial: Disponibilidades Aplicações financeiras Capital circulante líquido(1) Imobilizado Ativo total Financiamentos de curto prazo Financiamentos de longo prazo, menos parcela de curto prazo Financiamento com empresa vinculada – longo prazo Debêntures – curto prazo Debêntures – longo prazo Patrimônio líquido (1) Em 31 de dezembro de, (valores expressos em milhares de dólares) 1999 1998 9.570 364.492 235.993 1.568.051 3.215.542 655.551 739.315 49.511 2.505 81.613 1.022.744 10.938 338.930 503.931 1.279.218 2.559.396 274.818 224.309 205.484 3.505 172.978 1.205.325 Ativo circulante total menos passivo circulante total Apresentação em princípios contábeis brasileiros A tabela a seguir apresenta os dados financeiros selecionados da Companhia, nas datas indicadas para cada um dos anos, provenientes das demonstrações contábeis da Companhia em reais, elaboradas de acordo com os princípios contábeis brasileiros, as quais não estão incluídas neste relatório. As demonstrações contábeis para o Brasil em 31 de dezembro de 1999, 1998, 1997, 1996 e 1995 foram auditadas por Arthur Andersen S/C. As informações financeiras selecionadas em princípios contábeis brasileiros demonstradas a seguir diferem significativamente das demonstrações contábeis de acordo com os princípios contábeis norte-americanos (U.S. GAAP), e a Companhia não preparou uma reconciliação dos dados financeiros selecionados pelos princípios brasileiros para os princípios norte-americanos. Consequentemente, as informações a seguir não são comparáveis com aquelas demonstradas nas demonstrações contábeis da Companhia ou tampouco com aquelas de outras companhias que elaborem suas demonstrações contábeis de acordo com os U.S. GAAP. A conversão de Reais para Dólares foi feita como segue: a) No ano de 1995, as demonstrações contábeis em reais eram preparadas de acordo com o método da correção monetária integral, conforme os procedimentos estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os valores para aquele ano foram corrigidos até 31 de dezembro de 1995, e então convertidos para dólares pela taxa em vigor naquela data. b) Nos anos de 1996, 1997, 1998 and 1999, as demonstrações contábeis em reais foram preparadas de acordo com a legislação societária, a qual não prevê o reconhecimento dos efeitos inflacionários nas demonstrações contábeis. A conversão para dólares foi feita com base na taxa de câmbio vigente no final de cada ano. Pág: 79 Anos findos em 31 de dezembro (valores expressos em milhares de dólares) Dados da demonstração de resultados: 1998 1.801.718 (1.266.087) 535.631 (97.314) (177.884) 260.433 (154.698) 81.350 - 1997 1.774.640 (1.244.597) 530.043 (103.575) (197.522) 228.946 (127.360) 53.063 - 1996 1.694.623 (1.196.874) 497.749 (94.768) (184.667) 218.314 (145.863) 42.895 (4.429) 1995 1.726.649 (1.324.208) 402.441 (102.316) (187.506) 112.619 (84.782) 16.758 (8.308) 104.935 11.693 (6.171) (2.173) (746) 217.686 198.778 148.478 108.744 35.541 (21.121) 613 197.178 (40.531) (811) 157.436 (27.557) (650) 120.271 (20.233) (149) 88.362 3.638 (180) 38.999 56.745.853 56.512.724 56.745.824 56.745.824 40.097.214 Lucro líquido por lote de mil ações 3,48 2,79 2,12 1,56 0,97 Dividendos declarados por lote de 1.000 ações Ordinárias Preferenciais 0,91 0,99 0,82 0,90 0,62 0,68 0,52 0,52 0,27 0,27 Receita líquida Custo das vendas Lucro bruto Despesas de vendas e marketing Despesas gerais e administrativas Lucro operacional Despesas financeiras Receitas financeiras Partes beneficiárias Outras receitas (despesas) não operacionais Lucro antes do imposto de renda e participação dos minoritários Provisão para imposto de renda e contribuição social Participação dos minoritários Lucro líquido do exercício Ações disponíveis em milhares Dados do balanço patrimonial: Disponibilidades Aplicações financeiras Capital circulante líquido (1) Imobilizado Ativo total Financiamentos – curto prazo Financiamentos – longo prazo Empresa vinculada – longo prazo Debentures – curto prazo Debentures – longo prazo Patrimônio líquido (1) 1999 1.850.206 (1.246.363) 603.843 (85.333) (165.009) 353.501 (303.813) 63.063 - 1999 10.069 378.339 219.158 2.030.414 3.556.019 721.427 812.849 29.077 2.505 81.613 1.216.206 Anos findos em 31 de dezembro (valores expressos em milhares de dólares) 1998 1997 1996 10.090 4.331 3.581 338.930 296.204 205.227 482.974 527.414 344.398 1.582.815 1.527.843 1.655.850 2.770.659 2.533.306 2.477.652 260.433 228.946 218.314 226.920 207.137 171.530 205.484 184.708 191.993 3.505 3.512 3.443 172.978 126.268 72.214 1.513.512 1.496.810 1.485.041 Ativo circulante total menos passivo circulante total Pág: 80 1995 1.974 155.940 1.801.771 2.433.294 112.619 308.421 2.724 5.100 123.629 1.458.848 Dividendos e Política de Dividendos O capital autorizado da Companhia é composto de ações ordinárias e preferenciais. Em 31 de dezembro de 1999, 37.054.842.993 ações preferenciais haviam sido emitidas pela Companhia. Dividendos A tabela abaixo demonstra os dividendos pagos aos detentores de ações ordinárias e preferenciais da Companhia, a partir de 1995, em Reais e em dólares, convertidos de Reais pela cotação comercial na data do pagamento. Período 1º sem/1995 2º sem/1995 1º sem/1996 2º sem/1996 1º sem/1997 2º sem/1997* 1º sem/1998* 2º sem/1998* 1º sem/1999* 2º sem/1999* Data do Pagamento 21/08/95 29/02/96 15/08/96 07/03/97 19/08/97 26/02/98 27/07/98 23/02/99 03/08/99 29/02/00 R$ por 1.000 ações ordinárias 0,09 0,33 0,14 0,36 0,2690 0,42180 0,45 0,5360 0,6300 0,9910 R$ por 1.000 ações preferenciais 0,09 0,33 0,14 0,36 0,2959 0,46398 0,495 0,5896 0,6930 1,0901 US$ por 1.000 ações ordinárias 0,09554 0,33529 0,13820 0,34181 0,24692 0,37334 0,38897 0,4435 0,3447 0,5604 US$ por 1.000 ações preferenciais 0,09554 0,33529 0,13820 0,34181 0,27161 0,41067 0,42787 0,4878 0,3791 0,6164 * Referente a pagamento de juros sobre o capital próprio A legislação societária brasileira exige que as empresas brasileiras determinem, em seus estatutos, um percentual mínimo dos lucros de cada exercício fiscal para que sejam distribuídos aos acionistas como dividendos. De acordo com o estatuto da Companhia, tal percentual foi fixado num montante não inferior a 30% do lucro líquido ajustado para distribuição em cada ano fiscal (o “Dividendo Obrigatório”). Dividendos referentes a determinado ano fiscal são pagos com base nos (i) lucros acumulados de períodos anteriores e (ii) no lucro líquido depois dos impostos no próprio período, depois da alocação das parcelas do lucro referentes a reserva legal e outras reservas (“Lucro Líquido Ajustado”). Para conversão dos dividendos pagos pela Companhia de reais para dólares, o Custodiante deverá utilizar a taxa de câmbio do Mercado Comercial, na cotação vigente na data em que tais dividendos forem disponibilizados para os acionistas no Brasil. Por favor, vide Item 8 “Dados Financeiros Selecionados – Taxas de Câmbio”. De acordo com a legislação societária brasileira, as companhias brasileiras devem manter uma reserva legal, na qual deve ser alocado 5% do lucro líquido, determinado de acordo com a legislação societária brasileira, para cada ano fiscal até que tal reserva atinja um montante igual ou maior a 20% do capital social (ações ordinárias). Em 31 de dezembro de 1999, de acordo com os princípios contábeis brasileiros, a reserva legal da Gerdau S.A. totalizava R$ 47,8 milhões (US$ 26,7 milhões), representando 3,63% do capital social de R$ 1.316,88 milhões (US$ 736,1 milhões). De acordo com a lei 9.457, uma emenda à legislação societária editada em 5 de maio de 1997, acionistas preferenciais de empresas brasileiras tem direito a receber dividendos num percentual, no mínimo, 10% maior que os dividendos pagos aos acionistas ordinários. Como requisito geral, acionistas não residentes no Brasil devem ter seus investimentos em companhias brasileiras registrados no Banco Central, para que os dividendos, ganhos na venda de ações ou outros montantes relacionados com suas ações estejam aptos para conversão em moeda estrangeira para remessa para fora do Brasil. As ações preferenciais que embasam os ADS’s permanecem retidas no Brasil, junto ao Custodiante, como agente do Depositante. O detentor de ações preferenciais será registrado como proprietário no Registro de Ações Preferenciais. Pág: 81 Pagamentos de dividendos e distribuições, se houverem, serão feitos em moeda brasileira ao Custodiante, em favor do Depositante, que então converterá tais ganhos em dólares e providenciará para que os montantes em dólares sejam entregues ao Depositante para distribuição aos detentores de ADR’s. Se o Custodiante for incapaz de converter imediatamente os dividendos recebidos em reais para dólares, o montante de dólares a ser pago aos detentores de ADR’s poderá ser afetado negativamente por qualquer desvalorização ou depreciação da moeda brasileira em relação ao dólar norte-americano que venha a ocorrer antes que tais dividendos sejam convertidos e remetidos. Dividendos relacionados com ações preferenciais pagos a detentores não residentes no Brasil, inclusive detentores de ADS’s, não estão sujeitos ao imposto de renda retido na fonte. Caso dividendos não sejam reclamados em três anos a partir da data em que foram disponibilizados para pagamento, o montante desses dividendos reverterá para a companhia pagadora. Juros sobre o Capital Próprio A Lei 9.249, de dezembro de 1995, define que uma companhia poderá pagar aos acionistas juros sobre o capital próprio como um complemento ou como alternativa aos dividendos, conforme a conveniência para a Companhia. As empresas brasileiras podem pagar (e compensar contra os Dividendos Obrigatórios para cada ano fiscal) aos seus acionistas, como juros sobre o capital próprio, montante limitado à variação da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). O pagamento de juros, como descrito aqui, está sujeito a taxa de 15% de imposto de renda retido na fonte. Política de Dividendos A Companhia pretende pagar dividendos sobre suas ações preferenciais disponíveis no montante de distribuição necessário para qualquer ano fiscal, sujeito a qualquer decisão do Conselho de Administração no sentido de que tais distribuições não são recomendáveis em virtude da condição financeira da Companhia. Como política, ainda que não requerido por lei, a Companhia paga dividendos ou juros sobre o capital duas vezes por ano. Pág: 82 Taxas de Câmbio Há dois mercados legais de câmbio no Brasil, o Mercado Comercial e o Mercado Flutuante. O Mercado Comercial é reservado para transações comerciais com o exterior e transações que exigem aprovação prévia das autoridades monetárias brasileiras, como a compra e venda de investimentos registrados, por estrangeiros e as referentes remessas de fundos ao exterior. Compras de moeda estrangeira no Mercado Comercial somente podem ser feitas através de instituição financeira no Brasil, autorizada a comprar e vender moedas nesse mercado. A taxa comercial é a taxa comercial de venda de dólares norte-americanos, como informado pelo Banco Central. A "taxa flutuante" é a taxa corrente de venda de dólares norte-americanos, aplicável a transações onde a taxa comercial não se aplica, informada pelo Banco Central. Antes da implementação do Plano Real, a taxa comercial e a taxa flutuante diferiam significativamente às vezes. Desde a introdução do real, as duas taxas não diferem significativamente, ainda que não haja garantia de que não haverão diferenças materiais entre as duas taxas no futuro. Tanto a taxa comercial quanto a taxa flutuante são informadas pelo Banco Central diariamente. As duas taxas de câmbio, a Comercial e a Flutuante, são negociadas livremente, mas sofrem forte influência do Banco Central. Depois da implementação do Plano Real, o Banco Central inicialmente permitiu que o real flutuasse com mínima intervenção da entidade. Em 6 de março de 1995, o Banco Central anunciou que passaria a intervir no mercado cambial comprando e vendendo dólares norte-americanos, estabelecendo uma banda cambial na qual a taxa de câmbio entre o real e o dólar poderia flutuar. Em 31 de dezembro de 1999, a taxa comercial era R$ 1,789 para US$ 1,00. Em 13 de janeiro de 1999, devido a crescente pressão para desvalorização do real, o Banco Central permitiu uma desvalorização do real da ordem de 7,6 por cento e estabeleceu uma nova banda cambial entre R$1,20 and R$1,32 para US$1,00. Apesar desta tentativa de permitir uma desvalorização limitada, pressões posteriores levaram o Banco Central, em 15 de janeiro de 1999, a anunciar que deixaria o real ser negociado livremente nos mercados cambiais estrangeiros. Esta decisão foi confirmada em 18 de janeiro de 1999, quando o Banco Central anunciou oficialmente sua nova política de permitir que o valor do real fosse determinado pelos mercados cambiais estrangeiros, intervindo somente para limitar grandes variações no valor da moeda. Depois desse anúncio e no fechamento dos negócios em 29 de janeiro de 1999, a taxa comercial era de R$1,99 para US$1,00. O real foi negociado por seu valor mais baixo em relação ao norte-americano em 3 de março de 1999, quando a taxa chegou a R$ 2,16 por US$ 1,00. A pressão sobre o real durante o início de março forçou o governo a abandonar o sistema de banda cambial gerenciada, levando à adoção do sistema de taxa de câmbio flutuante. Desde a adoção deste sistema, e com a nomeação do novo presidente do Banco Central, Armínio Fraga, além de outros fatores macroeconômicos, o real fortaleceu-se ao ponto de, em 24 de março de 2000, a taxa de câmbio ser de R$ 1,72 por US$ 1,00. Pág: 83 O quadro a seguir demonstra a Taxa Comercial para os períodos indicados. Ano 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Primeiro trimestre Segundo trimestre Terceiro trimestre Quarto trimestre Primeiro trimestre Segundo trimestre Terceiro trimestre Quarto trimestre Primeiro trimestre Segundo trimestre Terceiro trimestre Quarto trimestre Primeiro trimestre Segundo trimestre Terceiro trimestre Quarto trimestre Primeiro trimestre Segundo trimestre Terceiro trimestre Quarto trimestre Primeiro trimestre Segundo trimestre Terceiro trimestre Quarto trimestre Taxa de Câmbio Reais por US$ 1,00 Preço do Fechamento (último dia do trimestre) 0,3321 1,0000 0,8530 0,8460 0,8960 0,9220 0,9540 0,9725 0,9880 1,0044 1,0215 1,0394 1,0593 1,0769 1,0964 1,1164 1,1374 1,1569 1,1856 1,2087 1,7220 1,7695 1,9223 1, 789 Fonte: Economatica A Companhia fará todas as distribuições referentes a ações preferenciais em moeda brasileira. Assim, flutuações cambiais podem afetar os montantes em dólares recebidos pelos detentores de ADS’s preferenciais na conversão feita pelo Depositário, dessas distribuições para dólares para pagamento aos detentores das ADS’s preferenciais. Flutuações na taxa de câmbio entre reais e dólares podem também afetar o equivalente, em dólares, do preço em reais das ações preferenciais nas bolsas de valores brasileiras. As leis brasileiras definem que, sempre que houver forte desequilíbrio na balança de pagamentos do Brasil ou fatores que permitam antever tal desequilíbrio, poderão ser impostas restrições temporárias para a remessas de capital para o exterior. Durante aproximadamente nove meses em 1989 e início de 1990, por exemplo, para manter as reservas cambiais brasileiras, os montantes foram liberados de acordo com as normas do governo brasileiro. Não é possível assegurar que medidas semelhantes não serão tomadas pelo governo brasileiro no futuro. Pág: 84 ITEM 9. ANÁLISE E DISCUSSÃO DA GERÊNCIA SOBRE A CONDIÇÃO FINANCEIRA E RESULTADOS DAS OPERAÇÕES Base de Apresentação A análise a seguir é baseada e deve ser lida em conjunto com as demonstrações contábeis em U.S. GAAP da Companhia, inclusive as respectivas notas explicativas, incluídas neste relatório. Para determinados fins, como entrega das demonstrações contábeis à Comissão de Valores Mobiliários no Brasil, e determinação dos pagamentos de dividendos e obrigações fiscais no Brasil, a Companhia está e continuará estando sujeita aos requisitos dos princípios contábeis brasileiros, e a Companhia continuará preparando demonstrações contábeis de acordo com os princípios brasileiros. As informações incluídas nesta seção (receitas e despesas) serão apresentadas em dólares, de acordo com os U.S. GAAP (notas 2.1 e 2.2 das demonstrações contábeis) e deverão ser analisadas em conjunto com as demonstrações contábeis, onde os critérios de conversão de receitas e despesas para dólares, bem como os efeitos da conversão, estão demonstrados. Recálculo Monetário Conversão de Moeda Estrangeira A Companhia, que tem a maior parte de seus negócios em reais do Brasil, e, em menor extensão, em dólares americanos e canadenses, e pesos chilenos, uruguaios e argentinos, escolheu o dólar norte-americano como sua moeda de relatório. Os montantes apresentados em dólares norteamericanos foram convertidos de acordo com os parâmetros estabelecidos no Statement de Financial Accounting Standards (“SFAS”) #52, “Conversão de Demonstrações Contábeis em Moeda Estrangeira”, com base nas demonstrações contábeis auditadas expressas na moeda local de cada país. De acordo com o SFAS #52, há dois métodos de conversão: o método da taxa corrente e o método monetário/não-monetário. No caso de subsidiárias cuja moeda local é a moeda funcional (Chile, Canadá, Estados Unidos e Argentina), foi usado o método da taxa corrente. Este método envolve a conversão de ativos e passivos pela taxa de câmbio vigente no final de cada período. A taxa média de câmbio é aplicada na conversão das contas que compõem o resultado do período. Neste caso, os ajustes de conversão são registrados como componente separado do patrimônio líquido. As principais operações da Companhia são no Brasil e adicionalmente, a Companhia possui uma subsidiária operando no Uruguai. Conforme o SFAS #52 e o Emerging Issues Task Force (“EITF”) D-55, “Identificação de uma Economia Altamente Inflacionária”, a Companhia definiu o Uruguai como economia altamente inflacionária e o Brasil era uma economia altamente inflacionária até 31 de dezembro de 1997. De acordo com o SFAS #52, a moeda funcional assumida em tais economias é a moeda de relatório (dólar norte-americano) e é usado o método monetário/nãomonetário de conversão. Neste método, os ativos e passivos monetários são convertidos pela taxa de câmbio vigente no final de cada período, e os ativos e passivos não-monetários e o patrimônio líquido são convertidos pela taxa de câmbio histórica (as taxas de câmbio vigentes quando as transações ocorreram). As taxas médias mensais são usadas na conversão das contas que compõem o resultado do período, exceto por itens relacionados com ativos e passivos nãomonetários, que foram convertidos por taxas históricas. Os ganhos e perdas na conversão são incluídos nos itens relacionados, por linha, na demonstração de resultados consolidada. A partir de 1º de janeiro de 1998, com a determinação de que o Brasil não é mais uma economia altamente inflacionária para fins de U.S. GAAP, a Companhia passou a converter suas demonstrações contábeis usando o método de taxa corrente. Receitas e Desvalorizações Cambiais Pág: 85 A tabela abaixo lista o montante de receita bruta de vendas originado em reais brasileiros, dólares canadenses e norte-americanos, e pesos uruguaios, chilenos e argentinos nos anos indicados. EM MILHARES DE US$ Real Brasileiro 1999 1998 1997 1.535.342 1.907.250 1.831.134 % 74,7 80,7 78,7 Dólar canadense 244.800 138.831 137.092 % 11,9 5,9 5,9 Peso Uruguaio % 24.998 33.665 31.098 1,2 1,4 1,3 Peso Chileno 46.362 68.412 96.336 % Peso Argentino % 2,2 2,9 4,1 41.504 30.504 - 2,0 1,3 - Dólar Americano 163.165 183.483 231.889 % 7,9 7,8 10,0 Total 2.056.171 2.362.145 2.327.549 O custo de vendas da Companhia originado em moedas do Brasil, Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Chile e Argentina representaram 65,9%, 11,9%, 15,3%, 1,7%, 3,1% e 2,1%, respectivamente, da receita bruta de vendas consolidada da Companhia para o ano findo em 31 de dezembro de 1999. Adicionalmente, em 31 de dezembro de 1999, os financiamentos de longo prazo e debêntures da Companhia (incluindo a parcela de curto prazo) continham montantes de US$ 258,0 milhões, US$ 800,5 milhões, US$ 46,9 milhões e US$ 1,5 milhões originados em reais brasileiros, dólares norte-americanos, dólares canadenses e marcos alemães, respectivamente. Os custos de serviço da dívida associados a esses saldos estão em suas respectivas moedas. Uma vez que as demonstrações contábeis da Companhia em U.S. GAAP são expressas em dólares norte-americanos, vendas e outras contas das demonstrações contábeis podem ser negativamente afetadas por uma desvalorização da moeda local em relação ao dólar norte-americano. A Companhia não efetuou operações de hedge para cobrir esta exposição cambial. Consequentemente, não há garantias de que flutuações cambiais não terão um efeito negativo material nos negócios da Companhia, sua condição financeira e nos resultados das operações. Vide “Item 1. Descrição do Negócio – Fatores de Risco – Fatores Relacionados ao Brasil e a Companhia – Efeitos das Desvalorizações Cambiais e Flutuações da Taxa de Câmbio”. Ambiente Econômico Brasileiro Os resultados das operações da Gerdau e sua condição financeira dependem da condição econômica geral do Brasil e, particularmente, do (i) crescimento econômico e seu impacto na demanda por aço, (ii) custos financeiros e a disponibilidade de financiamentos, e (iii) taxas de câmbio entre moedas brasileira e estrangeiras. Por muitos anos, o Brasil teve altas taxas de inflação, e o efeito disso foi um declínio progressivo de poder aquisitivo para a grande maioria da população brasileira. Durante períodos de inflação alta, salários e remunerações reais tendiam a cair, pois a freqüência e amplitude das reposições salariais por conta da inflação geralmente não compensavam a taxa real de inflação. Desde a introdução do real, em julho de 1994, a taxa de inflação no Brasil vem diminuindo consideravelmente (vide tabela a seguir). Houve, também, crescimento econômico após a implementação do Plano Real, com o PIB no Brasil aumentando 4,2% em 1995, 2,9% em 1996, 3,68% em 1997, 0,15% em 1998 e 0,82% em 1999. Conforme os princípios contábeis brasileiros e a legislação societária, a UFIR foi o índice usado, nas épocas de inflação alta, para ajustes de efeitos inflacionários na preparação das demonstrações contábeis para períodos até 31 de dezembro de 1995. Contudo, a Lei Federal 9.249, de 26 de dezembro de 1995, aboliu o antigo sistema brasileiro de reajuste de preços a partir de 1º de janeiro de 1996 para fins de lei societária e para companhias abertas. Ainda assim, a CVM permite que as companhias preparem demonstrações contábeis em moeda de poder aquisitivo constante, e qualquer índice geral de preços pode ser usado nessa correção. A tabela abaixo mostra a inflação brasileira e a desvalorização do real contra o dólar norteamericano para os períodos indicados. Para discussão sobre a decisão do Banco Central, em janeiro de 1999, de permitir a livre flutuação do real nos mercados cambiais estrangeiros, e sua posterior desvalorização. Pág: 86 Inflação(INPC base) Inflação (UFIR base) Inflação (IGP-M) Desvalorização (R$ vs. US$) 1º trimestre 2000 2000 0,79% 1,75% (2,33%) 1999 8,43% 8,91% 20,10% 48,01% Ano findo em 31 de dezembro 1998 1997 2,49% 4,34% 1,65% 5,52% 1,79% 7,74% 8,27% 7,40% Efeitos na Demanda Durante o período de alta inflação houve um lapso na freqüência e nos índices de reajuste entre aumentos de preços e aumentos salariais correspondentes, o que corroía o poder aquisitivo. Este lapso foi reduzido significativamente pelos recentes baixos índices de inflação e a crescente demanda de consumo. A recente desvalorização da moeda brasileira teve um impacto significativo na economia. Contudo, todos os impactos negativos esperados – maior inflação, PIB negativo – não ocorreram como previsto. De fato, o processo de recuperação foi significativamente mais veloz do que se pensou possível. Isto, porém, não é garantia de performances futuras da economia do país. Variação Sazonal As vendas da Companhia não estão sujeitas a variações sazonais significativas. Sua performance é mais dependente do desenvolvimento dos segmentos que compõem o Produto Interno Bruto brasileiro (“PIB”). A tabela abaixo mostra os volumes de vendas trimestrais para os principais segmentos consumidores dos produtos da Companhia nos últimos três anos: Volume de Vendas por Segmento de Mercado – Gerdau S.A. não-consolidado (1.000 t): Trimestre Primeiro Segundo Terceiro Quarto Total Construção Civil 442,8 440,1 483,5 428,6 1.795,0 1999 Indústria 351,1 365,4 403,7 389,4 1.509,6 Outros 24,1 23,2 24,5 27,6 99,4 Construção Civil 391,8 429,4 437,8 391,5 1.650,5 1998 Indústria 263,5 280,4 284,7 242,4 1.071,0 Outros 17,8 19,6 23,2 21,9 82,5 Construção Civil 374,7 408,1 458,3 401,3 1.642,4 1997 Indústria Outros 254,6 271,9 305,0 272,6 1.104,1 18,4 20,0 21,3 18,1 77,8 Resultados das Operações A tabela abaixo contém informações, expressas em percentuais, de diferentes linhas em relação à receita líquida de vendas para os seguintes anos: Receita Líquida de Vendas Custo dos Produtos Vendidos Lucro Bruto Despesas com Vendas Despesas Gerais e Administrativas Lucro Operacional Lucro Líquido Ano fiscal findo em 31 de dezembro de 1999 1998 1997 100,0% 100,0% 100,0% (63,7%) (69,8%) (71,1%) 36,3% 30,2% 28,9% (5,0%) (5,4%) (5,9%) (9,2%) (9,3%) (10,9%) 22,11% 15,5% 12,2% 10,2% 10,3% 8,6% A tabela abaixo contém informações sobre receitas e despesas por segmento de mercado para os seguintes anos: Em milhares de US$ Receita Líquida de Vendas Ano fiscal findo em 31 de dezembro de 1999 1998 1997 Variação Percentual 1999-1998 1998-1997 Pág: 87 Construção Civil Indústria Outros Total 839.326 663.613 218.049 1.720.988 920.852 699.169 265.040 1.885.061 878.857 756.976 188.275 1.824.108 (8,9%) (5,1%) (17,7%) (8,7%) 4,8% (7,6%) 40,8% 3,3% (521.940) (487.467) (91.964) (1.101.371) (631.417) (488.326) (195.436) (1.315.179) (610.320) (539.543) (146.590) (1.296.453) (17,3%) (0,2%) (52,9) (16,3%) 3,5% (9,5%) 33,3% 1,4% Lucro Bruto Construção Civil Indústria Outros Total 317.386 176.146 126.085 619.617 289.899 210.856 69.127 569.882 268.769 217.408 41.478 527.655 9,5% (16,5%) 82,4% 8,7% 7,9% (3,0%) 66,7% 8,0% Lucro Operacional Construção Civil Indústria Outros Total 183.304 144.930 47.621 375.855 163.486 100.102 29.451 293.039 123.416 79.167 19.790 222.373 12,1% 44,8% 61,7% 28,3% 32,5% 26,4% 48,8% 31,8% Receita Financeira Despesa Financeira 64.166 (222.414) 86.897 (151.739) 31.626 (54.359) (26,2%) 46,6% 174,8% 179,1% 197.692 193.848 156.743 2,0% 23,7% Custo dos Produtos Vendidos Construção Civil Indústria Outros Total Total Pág: 88 A tabela a seguir mostra a contabilização do custo de produtos vendidos em 1999, 1998 e 1997, expressa em percentuais: Total de custos diretos 1999 53% 14% 67% Total de custos indiretos Custo total 3% 11% 6% 8% 5% 33% 100,0% Matéria-prima Mão de obra direta Mão de obra indireta Serviços de terceiros Depreciação Energia elétrica Outros Custos das Vendas 1998 53% 13% 66% 3% 7% 6% 7% 11% 34% 100,0% 1997 51% 14% 65% 3% 3% 7% 7% 15% 35% 100,0% Ano fiscal findo em 31 de dezembro de 1999 comparado ao ano fiscal findo em 31 de dezembro de 1998. Receita Líquida de Vendas Ainda que as vendas físicas tenham crescido 19,8%, alcançando 4,6 milhões de toneladas em 1999, a receita líquida de vendas caiu 8,7%, de US$ 1.885,1 milhões no mesmo período de 1998, para US$ 1.721,0 milhões em 1999. Este decréscimo foi devido a efeitos da variação cambial de aproximadamente 48% entre o real e o dólar norte-americano. Custo das Vendas e Lucro Bruto O custo das vendas, como percentual da receita líquida de vendas, caiu de 69,8% no mesmo período de 1998 para 64,0% em 1999, permitindo um aumento da margem bruta de 30,2% de 1998 para 36,0% em 1999. O custo das vendas caiu 16,3%, de US$ 1.315,2 milhões em 1998 para US$ 1.101,4 milhões em 1999. Esta redução é principalmente resultante da desvalorização do real ao longo do ano. O lucro bruto cresceu 8,7%, de US$ 569,9 milhões em 1998 para US$ 619,6 milhões em 1999. Lucro Operacional. Apesar do aumento de 19,8% no volume de vendas físicas em 1999, comparado com 1998, as despesas operacionais foram reduzidas em 11,9%. Isso é explicado pelo fato de as despesas operacionais serem originadas essencialmente em reais. A redução nas despesas operacionais adicionou US$ 33,1 milhões ao crescimento de US$ 82,8 milhões obtido no lucro bruto, aumentando o lucro operacional do período para US$ 375,9 milhões. Isto representa um aumento de 28,3% sobre os US$ 293,0 milhões obtidos no mesmo período de 1998. Em relação a receita líquida de vendas, o lucro operacional de 1999 representa 21,8%, enquanto que em 1998 representava 15,5%. Pág: 89 Despesas e Receitas Financeiras Como mencionado nas notas explicativas (vide item 2.2 - recálculo monetário), a partir de 1º de janeiro de 1998, com a definição de que o Brasil não é mais uma economia altamente inflacionária para fins de U.S. GAAP, a Companhia passou a converter suas demonstrações contábeis para dólares norte-americanos usando o método da taxa corrente. Receitas Não Operacionais As receitas não-operacionais de US$ 5,2 milhões em 1999 são principalmente resultantes de ganhos na venda de ativo fixo e incentivos fiscais. Provisão para Imposto de Renda A provisão para imposto de renda de US$ 20,5 milhões em 1999, comparada aos US$ 52,3 milhões de 1998, foi influenciada, particularmente, pelo aumento das diferenças permanentes, especialmente efeitos de mudanças de alíquotas fiscais. Lucro Líquido O lucro líquido aumentou 2,0% em 1999, de US$ 193,8 milhões no período correspondente em 1998 para US$ 197,7 milhões. Isto ocorreu principalmente devido ao aumento da margem bruta, decréscimo das despesas operacionais e diminuição da provisão para imposto de renda. O percentual do lucro líquido sobre a receita líquida de vendas permaneceu constante, representando 10,3% em 1998 e 11,5% em 1999. Ano fiscal findo em 31 de dezembro de 1998 comparado ao ano fiscal findo em 31 de dezembro de 1997. Receita Líquida de Vendas A receita líquida de vendas aumentou 3,3% em 1998, para US$ 1.885,1 milhões, dos US$ 1.824,1 milhões no mesmo período de 1997. Este aumento foi devido a um crescimento de 4,3% no volume de vendas, a despeito da queda de 0,9% nos preços médios calculados em dólares (US$ 494,6 por tonelada em 1998, comparado a US$ 499,2 em 1997). Custo das Vendas e Lucro Bruto O custo das vendas como percentual da receita líquida de vendas caiu para 69,8% em 1998, dos 71,1% no mesmo período de 1997, permitindo um aumento da margem bruta para 30,2% em 1998, dos 28,9% em 1997. O custo das vendas cresceu 1,4% em 1998, para US$ 1.315,2 milhões, dos US$ 1.296,5 milhões em 1997. O lucro bruto cresceu 8%, para US$ 569,9 milhões em 1998, dos US$ 527,7 milhões em 1997. Pág: 90 Lucro Operacional Apesar do aumento de 4,3% no volume de vendas em 1998, comparado a 1997, as despesas operacionais foram reduzidas em 9,3%. Esta redução nas despesas operacionais agregou US$ 28,4 milhões ao aumento de US$ 42,2 milhões obtido no lucro bruto, elevando o lucro operacional do período para US$ 293,0 milhões. Isto representa um aumento de 31,8% sobre os US$ 222,4 milhões obtidos no mesmo período de 1997. Em relação à receita líquida de vendas, o lucro operacional de 1998 representa 15,6%, enquanto que em 1997 representava 12,2%. Despesas e Receitas Financeiras Como mencionado nas notas explicativas (vide item 2.2 - recálculo monetário), a partir de 1º de janeiro de 1998, o Brasil não é mais considerado uma economia altamente inflacionária para fins de SFAS No. 52, “Conversão de Moeda Estrangeira”. Consequentemente, as despesas e receitas financeiras foram convertidas de acordo com critérios diferentes em 1997. O aumento de 185,2% nas despesas financeiras líquidas é um resultado direto dessa mudança de critério, uma vez que o efeito da desvalorização da dívida originada em dólares norte-americanos é registrada, agora, na demonstração de resultados. Receitas Não Operacionais As receitas não-operacionais de US$ 18,8 milhões em 1998 são principalmente resultantes de ganhos na venda de ativo fixo e incentivos fiscais. Provisão para Imposto de Renda A provisão para imposto de renda de US$ 52,3 milhões em 1998, comparada com os US$ 39,0 milhões em 1997 foi influenciada principalmente pelo aumento do lucro das empresas no Brasil. Lucro Líquido O lucro líquido aumentou 23,7% em 1998, para US$ 193,8 milhões, dos US$ 156,7 milhões no período correspondente em 1997. O percentual do lucro líquido sobre a receita líquida de vendas cresceu de 8,6% em 1997 para 10,3% em 1998. Liquidez e Recursos de Capital O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais totalizou US$ 195,2 milhões, US$ 269,3 milhões e US$ 153,6 milhões nos anos findos em 31 de dezembro de 1997, 1998 e 1999, respectivamente, totalizando US$ 618,1 milhões. O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais foi a principal fonte de liquidez utilizada pela Companhia. Os financiamentos de curto e longo prazos apresentaram um total de US$ 1.739,4 milhões no período, contribuindo com US$ 226,1 milhões em 1997, US$ 495,3 milhões em 1998 e US$ 953,1 milhões em 1999 para as necessidades de liquidez da Companhia. As vendas de ativos fixos geraram ganhos totais de US$ 116,0 milhões nos anos de 1997, 1998 e 1999. Em 1997, os recursos capital foram aplicados como segue: US$ 168,0 milhões no pagamento da dívida de curto e longo prazo, US$ 296,2 milhões em aplicações financeiras de curto prazo, US$ 171,7 milhões para investimento em ativo fixo e US$ 40,7 milhões para pagamento de dividendos e partes beneficiárias. Os fundos foram usados, em 1998, principalmente em: US$ 344,8 milhões em ativo fixo, US$ 253,7 milhões em pagamentos de financiamentos de curto e longo prazo, US$ 42,7 milhões em aplicações financeiras de curto prazo e US$ 44,9 milhões no pagamento de dividendos. Pág: 91 Em 1999, os recursos de capital foram usados principalmente em: US$ 433,4 milhões em ativo fixo, US$ 235,3 milhões em pagamentos de financiamentos de curto e longo prazo e US$ 37,4 milhões no pagamento de dividendos. O montante de recursos investido em ativo fixo no período (US$ 949,9 milhões) foi usado para modernização e atualização tecnológica das plantas industriais da Companhia e suas subsidiárias. De 31 de dezembro de 1998 a 31 de dezembro de 1999, o capital circulante líquido caiu US$ 267,9 milhões, de US$ 503,9 milhões em 1998 para US$ 236,0 milhões em 1999. Este decréscimo foi devido aos aumentos de US$ 380,7 milhões nos saldos de financiamentos de curto prazo (incluindo parcela corrente dos financiamentos de longo prazo), US$ 42,0 milhões nos saldos de fornecedores e US$ 21,6 milhões no saldo de outras contas a pagar, a despeito dos aumentos de US$ 25,6 milhões nas aplicações financeiras, US$ 89,2 milhões no saldo de contas a receber de clientes, US$ 162,8 milhões no saldo de estoques e decréscimo de US$ 68,3 milhões no saldo de outras contas a receber. Endividamento e Estratégia Financeira Os empréstimos tomados pela Companhia são basicamente voltados para financiar investimentos em ativo fixo, tanto para modernização e atualização tecnológica das plantas quanto para expansão da capacidade instalada, para financiamento do capital de giro, e, dependendo das condições do mercado, para aplicações financeiras de curto prazo. O saldo de financiamentos totalizou US$ 1.528,5 milhões e US$ 881,1 milhões em 31 de dezembro de 1999 e 1998, respectivamente. Nas mesmas datas, o saldo de aplicações financeiras de curto prazo totalizou US$ 364,5 milhões e US$ 338,9 milhões, respectivamente. O crescimento da dívida total mencionado acima, resultou de investimentos em imobilizado e da aquisição de ações. A dívida total aumentou para US$ 1.528,5 em 1999, dos US$ 881,1 em 1998. A dívida líquida aumentou de US$ 542,2 milhões em 1998 para US$ 1.164 milhões em 1999 e as despesas financeiras líquidas foram, respectivamente, US$ 64,8 milhões e US$ 190,3 milhões, em 1998 e 1999. Pág: 92 A tabela a seguir lista o perfil do endividamento da Companhia em 31 de dezembro de 1999 e 1998 (em milhares de dólares norte-americanos): Curto Prazo: Dívida de curto prazo: Dívida originada em reais Dívida originada em moeda estrangeira Dívida de curto prazo total Parcela corrente da dívida de longo prazo: Dívida originada em reais Dívida originada em moeda estrangeira Parcela corrente total da dívida de longo prazo Debêntures Dívida de curto prazo mais parcela corrente da dívida de longo prazo mais debêntures Longo Prazo: Dívida de longo prazo, menos parcela corrente: Dívida originada em reais Dívida originada em moeda estrangeira Dívida de longo prazo total Debêntures Subtotal Dívida de longo prazo, com empresa controladora Dívida de longo prazo, mais debêntures mais controladora Dívida total Aplicações financeiras de curto prazo Dívida líquida: 1999 1998 273 371.749 372.022 118.269 118.269 43.718 239.811 283.529 2.505 41.334 115.215 156.549 3.505 658.056 278.323 130.188 609.127 739.315 81.613 820.928 49.511 870.439 1.528.495 364.492 1.164.003 128.332 95.977 224.309 172.978 397.287 205.484 602.771 881.094 338.930 542.164 Em 31 de dezembro de 1999, o endividamento da Companhia estava sujeito aos seguintes termos e condições: Curto prazo A dívida de curto prazo da Companhia aumentou US$ 253,7 milhões de 31 de Dezembro de 1998 (US$ 118,3 milhões) para 31 de dezembro de 1999 (US$ 372,0 milhões). O montante de dívida de curto prazo em 31 de dezembro de 1999 era composto de US$ 49,9 milhões em contratos preexport, os quais a Companhia financiou no Brasil, e US$ 322,1 milhões em financiamentos contratados pelas subsidiárias estrangeiras da Companhia. Esta dívida de curto prazo está sujeita a juros variando entre 1,3% e 11,3% ao ano, acrescidos de correção monetária ou variação cambial. Adicionalmente, a Companhia deverá pagar a parcela corrente da dívida de curto prazo e debêntures no montante de US$ 286,0 milhões, dos quais US$ 43,7 milhões referem-se a financiamentos em reais e US$ 239,8 milhões referem-se a financiamentos em moedas estrangeiras. Longo prazo A dívida de longo prazo totalizou US$ 870,4 milhões em 31 de dezembro de 1999. Desta dívida, US$ 739,3 milhões são compostos de empréstimos de instituições financeiras, US$ 130,2 milhões dos quais estão denominados em reais, com custos de atualização monetária e juros variando de 7,6% a 11,5% ao ano. US$ 609,1 milhões desta dívida estão denominados em moeda estrangeira, com custos de atualização monetária e juros variando de 5,2% a 10,7% ao ano e US$ 81,6 milhões desta dívida referem-se a debêntures denominadas em reais, com juros de 25% ao ano em 31 de dezembro de 1999 (nota 10 das demonstrações contábeis). Dos financiamentos denominados em moeda estrangeira, US$ 532,0 milhões ou 61,1% foram contratados pela Companhia no Brasil e 39,9% pelas subsidiárias estrangeiras da Companhia. Pág: 93 A Companhia também possui um financiamento com sua controladora, Metalúrgica Gerdau S.A., com saldo de US$ 49,5 milhões em 31 de Dezembro de 1999. O custo médio real em 1999 foi de 23,5% (nota 6 das demonstrações contábeis). De acordo com os termos do financiamento, que vence em 2004, o empréstimo pode ser prorrogado por outros 5 anos. Em janeiro de 1999, a Companhia assumiu a dívida referente aos Eurobônus emitidos pela Metalúrgica Gerdau, um dos quais é de US$ 99,8 milhões, vencendo em 23 de novembro de 2001, o qual foi parcialmente resgatado em 23 de novembro de 1998, e o segundo de US$ 130,0 milhões, vencendo em 26 de maio de 2004, parcialmente resgatado em 26 de maio de 1999. A Companhia está sujeita a limitações no endividamento, cessão de bens em garantia e pagamento de dividendos sob certas circunstâncias, pelos instrumentos que definem os direitos dos credores de debêntures, do financiamento pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES (“BNDES”), Eurobônus emitidos pela Metalúrgica Gerdau S.A. em 1993 e 1996, ambos assumidos pela Companhia e agendados para vencer em 2001 e 2004, e devido à aquisição da Amersiteel. As debêntures públicas da Companhia proíbem o pagamento de dividendos acima de 30% do lucro líquido distribuível se, após a distribuição, os passivos de longo prazo da Companhia excederem 1,5 vezes seu valor líquido, e seus ativos circulantes forem menores que os passivos circulantes. Os Eurobônus de 1993 limitam o endividamento financeiro consolidado a não mais que 4 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA). Similarmente, os Eurobônus de 1996 contêm as mesmas limitações sobre o endividamento financeiro consolidado. O endividamento da Companhia com o BNDES requer que a liquidez corrente (ativo circulante dividido pelo o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA)) seja menor que 5. Estes acordos também contêm cláusulas de garantia, sujeitas a exceções ordinárias. A Gerdau Steel, Inc, subsidiária canadense da Gerdau S.A. e responsável pelo financiamento da aquisição da Ameristeel, deve atender aos seguintes requisitos: liquidez corrente maior que 1,0, índice de cobertura do serviço da dívida maior que 1,1, cobertura de juros maior que 2,0, dívida total sobre o EBITDA menor que 2,00, dívida sobre capitalização menor que 0,55 até 31 de dezembro de 1999 e valor tangível líquido maior que 175 milhões mais 50% do lucro líquido consolidado acumulado após 31 de dezembro de 1999. A Companhia concordou, na Declaração de Registro do 20-F em fornecer cópia dos instrumentos descritos acima à Securities and Exchange Commission, quando assim requisitado. Todos os requisitos descritos acima são baseados nas demonstrações contábeis preparadas de acordo com a legislação societária brasileira e em 31 de dezembro de 1999, a Companhia estava cumprindo integralmente tais obrigações. Em 31 de dezembro de 1999, a dívida de longo prazo e debêntures da Companhia (incluindo parcela corrente) totalizaram US$ 1.107,0 milhões. Deste saldo, US$ 258,0 milhões (23,3%) estavam denominados em reais. US$ 763,0 milhões (68,9%) estavam denominados em dólares americanos, US$ 84,5 milhões (7,6%) estavam denominados em dólares canadenses e US$ 1,5 milhões (0,2%) estavam denominados em marcos alemães. A Companhia não possui operações de hedge cobrindo a exposição cambial inerente a esta dívida. Parte do fluxo de caixa das operações da Companhia está denominado em reais e dólares americanos e canadenses. Vide “Recálculo Monetário – Receitas e Desvalorizações Cambiais”. O fluxo de caixa das operações pode ser usado no serviço dessa dívida. Não é possível, contudo, assegurar que o fluxo de caixa das operações será suficiente para as obrigações do serviço da dívida denominado em moeda estrangeira, o qual foi originado principalmente em dólares americanos e canadenses. Consequentemente, não é possível assegurar que flutuações cambiais não tenham efeito adverso material nos negócios da Companhia, sua condição financeira e resultados das operações. Vide “Item 1. Descrição do Negócio – Fatores de Risco– Fatores Relacionados ao Brasil e à Companhia – Efeitos de Desvalorizações de Moeda e Flutuações Cambiais”. O endividamento de longo prazo da Companhia com instituições financeiras será amortizado como segue: US$ milhões Pág: 94 2001 2002 2003 2004 Após 2005 Total 289,7 107,7 132,4 147,4 62,1 739,3 Provisão para Contingências. Em 31 de dezembro de 1999, a provisão para contingências prováveis e razoavelmente estimáveis totalizou US$ 87,4 milhões. Isto está coberto, parcialmente, por depósitos judiciais controlados pelas cortes correspondentes totalizando US$ 28,0 milhões na mesma data. Investimentos. De modo a encarar a crescente demanda por produtos de aço nos mercados nos quais a Companhia está direta ou indiretamente envolvida, a Gerdau investiu, durante 1999, para aumentar a capacidade de produção, para fazer melhoramentos nas plantas existentes e para atualizá-las tecnologicamente bem como para criar novos produtos. Estes investimentos totalizaram US$ 314, milhões, dos quais US$ 250,5 milhões foram gastos em plantas situadas no Brasil e US$ 63,6 milhões em plantas no exterior. Os maiores investimentos, alguns dos quais iniciaram em 1998, são os seguintes: a laminadora de perfis no Rio de Janeiro, planta da Cosigua, a fábrica de telas em Pernambuco, a nova unidade da Armafer também em Pernambuco, e a nova usina da Gerdau Aza no Chile. Adicionalmente aos investimentos acima, a Companhia adquiriu a Ameristeel por US$ 262 milhões em 27 de setembro de 1999. Esta aquisição marca a presença da Gerdau como produtor industrial nos Estados Unidos. A Gerdau adquiriu 88% da FLS Holdings Inc. da Kyoei Steel Ltd. de Osaka, Japão, a qual detém 85% das ações da AmeriSteel Corp., sediada em Tampa, Flórida, EUA. A AmeriSteel trabalha na manufatura e venda de aços longos a partir de sucata reciclada e possui uma capacidade instalada próxima de 1,84 milhões de toneladas de aço cru por ano e 1,74 milhões de toneladas de aço laminado. As operações são conduzidas em quatro unidades produtivas situadas respectivamente nos estados da Flórida, Tennessee (duas) e Carolina do Norte. Além dessas unidades, a companhia possui dezoito “deicinas de fabricação de vergalhões”, duas operações de manufatura de trilhos ferroviários e uma de produção de pregos e telas soldadas. Além disso, em 1997, a Companhia tornou-se acionista da Aço Minas Gerais S.A. (Açominas), através de sua subsidiária Gerdau Participações Ltda. e aumentou sua participação para 36,6% no capital da Açominas durante 1999. A Açominas é uma usina de aço integrada situada na Região Sudeste do Brasil, e produz produtos semi-acabados (tarugos, placas e blocos) com uma capacidade instalada nominal para aço cru de 2,5 milhões de toneladas por ano. Análise dos Riscos de Mercado A Companhia não tem uma exposição substancial a riscos de mercado relacionados a preços ou matérias primas. A exposição relevante da Companhia a riscos de mercado vem de seus contratos de financiamento. Além disso, a desvalorização da moeda (risco cambial), aumentos da inflação e taxas de juros podem impactar a capacidade financeira da Companhia e seu fluxo de caixa. A Companhia controlou sua exposição a riscos pelo gerenciamento de liquidez (disponibilidades) através do equilíbrio entre seus ativos baseados em dólares (contratos pre-export e ACCs – contratos pre-export de curto e médio prazos bem como seus caixa no exterior (como explanado abaixo)). A Companhia não conta com quaisquer outros instrumentos de gerenciamento de risco (ex. não utilização de instrumentos formais de hedge). A Companhia não usa instrumentos financeiros para fins comerciais, e contrata empréstimos para sua agenda de investimentos e para suas necessidades diárias de caixa (disponibilidades). Pág: 95 Contratos em moedas estrangeiras são feitos a taxas de juros pré-fixadas mais variações cambiais. Nesse caso, a Companhia encara o risco de desvalorização do real contra o dólar americano. A desvalorização do real ocorrida em janeiro de 1999 teve um impacto negativo nos resultados financeiros da Companhia. A política cambial do governo brasileiro mudou em janeiro de 1999 e o real passou a flutuar livremente em relação ao dólar americano. Esta mudança na política fez com que o real desvalorizasse 48,75% em janeiro de 1999, variando de uma taxa de R$ 1,2087 para US$ 1,00 em 31 de dezembro, 1998 a R$ 1,7980 para US$ 1,00 em 31 de dezembro de 1999. Entre 31 de dezembro de 1998 e 30 de junho de 1999 a moeda brasileira desvalorizou 46,40%. O impacto da desvalorização nos resultados financeiros de 1999 não é indicativo do impacto da desvalorização no fluxo de caixa da Companhia, pois o fluxo de caixa será afetado pelos financiamentos vencidos em 1999. Os juros devidos em reais crescerão nos períodos posteriores à desvalorização. Para a parcela principal dos contratos de financiamento de longo prazo, o fluxo de caixa será afetado somente no ano do vencimento. Pág: 96 Dívida de Longo Prazo (incluindo parcela corrente) denominado em moeda estrangeira Financiamentos de imobilizado e outros (Cdn$) Capital de giro (US$) Financiamento de imobilizado (US$) Financiamento para importação de imobilizado e matéria-prima (US$) Financiamento de imobilizado (DM) Taxa de Juros Anual % 31 de Dez de 1999 (US$ mil) 2,25 (fixo) De 8,1 a 11,13 (fixo) LIBOR + 2,5 (i) 10,7 (fixo) 10,4 (fixo) Menos parcela de curto prazo (283.529) Total 565.409 (i) Juros baseados na taxa semestral London Inter-Bank Defered Rate (“LIBOR”) que, em 31 de dezembro de 1999 era 6,125%. A dívida de curto prazo em 31 de dezembro de 1999 (US$ 371.749 milhões) consistia de linhas de crédito de capital de giro e adiantamentos de exportação com taxas de juros variando de 1,3% ao ano a 11,3% ao ano, mais variações cambiais. Esta dívida de curto prazo é exclusivamente em moeda estrangeira. Financiamentos em reais geralmente são multiplicados por um índice (ajuste por inflação) como o Índice Geral de Preços do Mercado – IGP-M, junto com a taxa de juros pré-estipulada. O risco envolvido nessas transações está relacionado à potencial variação da inflação. Outros financiamentos em reais, como debêntures, são ajustados monetariamente de acordo com as taxas de Certificados de Depósitos Interbancários - CDI, que refletem diretamente essas variações (Item 9 – Endividamento e Estratégia Financeira). Dívida de longo prazo denominada em reais Taxa de juros anual % 31/12/1999 (US$ mil) Financiamento de imobilizado (i) De 9,7 a 11,5 173.906 Debêntures (ii) Total 46.855 374.284 323.542 102.716 1.541 84.118 258.024 (i) A dívida de longo prazo denominada em reais (excluindo debêntures) está indexada pela TJLP – fixada pelo governo trimestralmente ou pela TR, Taxa Referencial – publicada pelo governo diariamente. A TJLP em 31 de dezembro de 1999 era 12,50% a.a., e em 31 de dezembro de 1998 era 18,06% a.a.. Estes percentuais são também os mínimos e máximos para o ano. A taxa média foi 13,43% em 1999. (ii) Debêntures são denominadas em reais e têm juros variáveis (CDI – Certificado de Depósito Interbancário). A taxa média anual de juros foi de 25,1 % em 31 de dezembro de 1999, que representa 95% da taxa cheia de janeiro a junho, 97% em julho e 98% de agosto a dezembro. O faixa do CDI varia do mínimo de 18,5% ao máximo de 44,3%. As aplicações financeiras da Companhia consistem de certificados de depósito bancário e fundo de investimentos, de uma parte relacionada, de uso exclusivo da Companhia (Vide Nota 6 das demonstrações contábeis). Esses certificados de depósito e investimentos tem vencimentos variando entre quatro meses e um ano a partir da aquisição e são registrados pelo custo acrescido de juros. O Banco Gerdau, uma subsidiária da Metalurgica Gerdau (“MG”), criou um fundo de investimentos em 1996 para uso exclusivo da Companhia. O montante total investido neste fundo em 31 de dezembro de 1999 era US$ 117,7 milhões. Os investimentos do fundo consistem de depósitos temporários em grandes bancos brasileiros e títulos do tesouro do governo brasileiro. A receita auferida pelo Companhia no fundo de investimentos teve um rendimento de 25%. Pág: 97 Adicionalmente, a Companhia investiu um total de US$ 135,2 milhões em mercados financeiros internacionais. Este investimento consiste de ativos de renda fixa de empresas de primeira linha (notas do tesouro, letras do tesouro e outros títulos corporativos) e outros ativos de remuneração variável com um retorno global de 7% em 1999. O valor de mercado dos instrumentos financeiros é o valor em 31 de dezembro de 1999 e não reflete mudanças posteriores na economia, nas taxas de juros e alíquotas fiscais, e outras variáveis que podem impactar a definição do valor de mercado. Os seguintes métodos e suposições foram adotados na estimativa do valor de mercado dos instrumentos financeiros: Caixa e aplicações financeiras: O valor contábil se aproxima do valor de mercado devido ao curto prazo desses instrumentos. Depósitos judiciais: O valor contábil de depósitos judiciais se aproxima do valor de mercado, uma vez que os juros a receber sobre os depósitos são calculados a taxas variáveis de mercado. Financiamentos de curto e longo prazo (exceto empréstimo de longo prazo com MG) e debêntures: O valor de mercado dos financiamentos de curto e longo prazo e debêntures é baseado nas taxas correntes exercidas para dívidas semelhantes. Empréstimo de longo prazo, MG: O valor contábil do empréstimo de longo prazo com MG é próximo do valor de mercado, pois os juros devidos são calculados pelas taxas de mercado. Os valores contábeis e de mercado dos instrumentos financeiros significativos da Companhia, em 31 de dezembro, são os seguintes: 1999 (em US$ mil) Valor de Mercado Valor Contábil Caixa e aplicações financeiras Depósitos judiciais Dívida de curto prazo Dívida de longo prazo, incluindo parcela corrente Debêntures, incluindo parcela corrente Empréstimo de longo prazo, Metalúrgica Gerdau S.A Partes beneficiárias 374.062 28.005 372.022 1.022.844 84.118 49.511 0 374.062 28.005 372.022 1.021.005 84.118 49.511 0 Tradicionalmente, a Companhia não comercializa seus produtos através de contratos de longo prazo, seja no mercado doméstico ou em exportações. Isto permite ajustes mais rápidos nos preços, refletindo demandas específicas. No mercado doméstico, as vendas são registradas num espaço de tempo relativamente curto e os pagamentos vencem em aproximadamente 20 dias. As exportações são entregues de acordo com ordens de curto prazo e pagas através de cartas de crédito bancárias. Fornecedores de matérias primas como sucata, ferro gusa e outros metais entregam seus produtos, contra o pagamento, em prazo relativamente curto, previamente negociado com a Companhia. Contudo, os contratos de suprimento de energia elétrica são assinados com vários concessionários diferentes em vários locais onde a Companhia possui plantas. Estes contratos são de longo prazo e têm cláusulas que permitem revisão anual. Esta característica permite uma sensível redução dos riscos que caracterizam estes contratos. Fatores de Risco Fatores Relacionados ao Brasil e à Companhia Condição Política e Econômica Pág: 98 A economia brasileira foi afetada pela freqüente e ocasionalmente drástica intervenção do governo brasileiro, que efetuou mudanças nas políticas monetária, de crédito, tarifária e outras, para influenciar o curso da economia do Brasil. As ações do governo brasileiro para controlar a inflação e implementar outras políticas envolveram freqüentemente controle de salários e preços, bem como outras medidas, como congelamento de contas bancárias, controle de capital e inibição às exportações do Brasil. Mudanças nas políticas envolvendo tarifas, controle cambial, políticas regulatórias e tributação poderiam afetar adversamente os negócios da Companhia e seus resultados financeiros, bem como poderiam a inflação, desvalorização, instabilidade social e outros fatores políticos, econômicos ou diplomáticos e a resposta do governo brasileiro a esses fatores. O último plano de estabilização econômica do Brasil (o “Plano Real”), que efetivamente reduziu a inflação desde a introdução da nova moeda, o real, em Julho de 1994, não contém controle de salários e preços, e foi mantido pelo governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, que era Ministro da Fazenda quando da adoção do Plano Real. O Presidente Cardoso também afirmou sua intenção de continuar a apoiar as medidas de mercado e de privatização de anos recentes, e seu governo deu passos nessa direção, como as medidas para a liberação do monopólio estatal de petróleo e a privatização de várias empresas estatais. Contudo, ainda que estas medidas tenham gozado de extenso apoio público e político, algumas facções políticas importantes ainda opõem-se a elementos significativos do programa de reformas. Além disso, o Presidente Cardoso foi eleito como o líder de uma coalizão de partidos políticos e como resultado, sua liderança no Brasil pode estar sujeita a maiores compromissos e arranjos do que se seu partido controlasse a legislatura brasileira. Adicionalmente, o desejo do governo brasileiro de controlar a inflação e de reduzir o déficit orçamentário fez com que houvesse ações para reduzir ou parar o crescimento econômico brasileiro, e o governo brasileiro pode tomar atitudes semelhantes no futuro. Não é possível assegurar que quaisquer medidas do governo brasileiro tenham continuidade ou sucesso. O Brasil viveu uma crise econômica e financeira no primeiro trimestre de 1999, no rastro da crise econômica e financeira na Ásia. Em resposta, o Governo adotou medidas econômicas para proteger o Plano Real e a estabilidade da moeda brasileira. Estas medidas resultaram na liberação da flutuação cambial de moedas estrangeiras em relação à moeda brasileira. De acordo com o Programa de Austeridade de 1997, a alíquota máxima de imposto de renda para pessoas físicas aumentou de 25% para 27,5% e assim permaneceu desde então. A estabilização da moeda e os contínuos dados indicando que a economia não havia sofrido como esperado, levaram a uma queda lenta, mas gradual das taxas nominais que, com as baixas taxas de inflação registradas, resultaram numa redução significativa das taxas reais. Como resultado dessas medidas e da melhoria da condição econômica no Brasil e no exterior, o Banco Central brasileiro promoveu uma redução gradual de sua taxa de juros básica, a TBC, que evoluiu como segue: Novembro 1997 Dezembro 1997 Janeiro 1998 Março 1998 Maio 1998 Junho 1998 Julho 1998 Agosto 1998 Setembro 1998 Outubro 1998 Novembro 1998 Dezembro 1998 Janeiro 1999 Fevereiro 1999 (*) Março, 1999 Abril 1999 Maio 1999 Junho 1999 Julho 1999 Agosto 1999 Setembro 1999 Outubro 1999 40,9% ao ano 38% ao ano 34,5% ao ano 28% ao ano 21,75% ao ano 21% ao ano 19,75% ao ano Sem alteração 19% ao ano Sem alteração Sem alteração 29% ao ano 25% ao ano 45% ao ano 42% ao ano 39,5% ao ano 17,42% ao ano 20,96% ao ano 19,51% ao ano 19,52% ao ano 19,00% ao ano 18,83% ao ano Pág: 99 Novembro 1999 Dezembro 1999 19,03% ao ano 19,04% ao ano (*) A TBC e TBAN foram extintas. A SELIC é a nova referência Em 7 de Outubro de 1998, a reeleição do Presidente Fernando Henrique Cardoso removeu um dos elementos de incerteza a respeito das futuras políticas econômicas do país. O Presidente anunciou que a Administração Federal Brasileira estaria apresentando um pacote de medidas destinadas a minimizar os efeitos negativos da crise acima mencionada. Adicionalmente, organizações internacionais trabalharam buscando identificar possíveis soluções para a crescente crise econômica mundial. As reformas econômicas propostas Administração Federal Brasileira incluem uma série de medidas, algumas das quais requerem a aprovação do Congresso Brasileiro e outras que podem tornar-se legais por decreto do governo. Estas reformas propostas são estruturais em sua natureza e incluem mudanças tanto nas leis fiscais quanto no sistema de previdência social. Iniciadas em 1999, estas medidas devem continuar em vigor até o ano de 2001. Os destaques dessas medidas incluem a aprovação de um aumento da CPMF (contribuição provisória sobre movimentação financeira) de 0,20% para 0,38%, (ii) um corte de R$ 8,7 bilhões no Orçamento Federal, (iii) um aumento do CDEINS (contribuição para financiar a Previdência Social) de 2% para 3%, (iv) um aumento de 20% para 40% no percentual de transferência de fundos da Administração Federal para os Estados, (v) uma redução nos gastos com companhias estatais de R$ 2,7 bilhões e (vi) um aumento do FEF (fundo de estabilização fiscal). Além disso, a Administração Federal está atualmente tentando obter a aprovação do Congresso para a Reforma Tributária. Um projeto de lei para reforma da Previdência Social, proposta pela Administração Federal foi votado e aprovado pelo Congresso, em 1999. Em 18 de janeiro de 1999, o Banco Central anunciou a confirmação de uma nova política cambial, que permitiu ao real ser negociado livremente nos mercados cambiais e abandonou sua antiga política permitir que o real flutuasse somente dentro de uma banda limitada. Este anúncio levou à desvalorização do real de sua banda de R$1,12 e R$1,22 por US$1,00 ao nível de R$1,99 por US$1,00 no fechamento do mercado em 29 de janeiro de 1999. Alguns dias mais tarde, o mercado respondeu com mais força, extrapolando a banda cambial do Banco Central e desvalorizando a moeda além dos limites pré-determinados. A moeda desvalorizou desde então a um máximo de R$ 2,16 por US$ 1,00 em 3 de Março de 1999. Em 31 de dezembro de 1999, a taxa de câmbio estava cotada a R$ 1,789 por US$ 1,00. No curto prazo, estas reformas devem ter um pequeno impacto para a Companhia. Contudo, ao longo prazo a Companhia espera que, se adotadas, estas medidas possam restabelecer a confiança da comunidade econômica internacional no Brasil, o que, combinado com a queda nas alíquotas fiscais, permita a retomada do crescimento econômico iniciada no segundo semestre de 1999 com aumento de 0,82% no PIB. As políticas do governo para controle da inflação e para redução de déficits orçamentários resultaram em outras ações que retardaram o crescimento econômico brasileiro. Numa reunião na semana de 5 de Abril, o Sr. Armínio Fraga, presidente do Banco Central do Brasil, declarou que, em virtude de os indicadores macro-econômicos permanecerem consistentemente mais baixos que o previsto, esperava que a economia se recuperasse muito mais rápido que a expectativa. Além disso, a queda nas taxas de juros – duas vezes no intervalo de duas semanas --, o fim de duas taxas de referência, TBAN e TBC, substituídas pela SELIC, a desvalorização do dólar norteamericano em relação ao real (caindo para R$ 1,74 por US$ depois de um pico de R$ 2,16 em Março de 99), e o retorno dos bancos brasileiros ao mercado de Eurobônus em conjunto com a liberação dos fundos do FMI contribuíram significativamente para a melhoria da percepção do risco Brasil pela comunidade financeira internacional. Esta pequena melhoria refletiu-se na liquidez e preços de títulos emitidos por companhias Brasileiras. Pág: 100 Não é possível prever como estas medidas afetarão os negócios, a condição financeira, os resultados das operações, os fluxos de caixa e prospectos gerais da Companhia. Isto ou futuros atrasos econômicos podem ter um efeito material adverso nos negócios, condição financeira, resultados das operações, fluxos de caixa e prospectos gerais da Companhia. Inflação: Efeitos do Programa de Estabilização Econômica e Mudança de Moeda O Brasil vivenciou, historicamente, índices de inflação extremamente altos e geralmente inprevisíveis. De acordo com o INPC, a inflação no Brasil foi de 2.489,11 % em 1993, para 929,32 % em 1994, para 21,98% em 1995, para 9,12% em 1996, 4,34% em 1997, 2,49% em 1998 e 8,43% em 1999. A inflação, bem como o esforço do governo para combatê-la, teve historicamente efeitos negativos significativos na economia brasileira em geral e na lucratividade e resultados das operações da Companhia em particular. Numa tentativa de controlar a inflação, o governo impôs, às vezes, controles de salários e preços, e reduziu os gastos públicos, entre outras medidas. A inflação, bem como as medidas do governo para combatê-la, combinada com a especulação pública sobre possíveis ações futuras, também contribuíram para a incerteza econômica no Brasil para a alta volatilidade do mercado de capitais brasileiro. Além disso, o desejo do governo de controlar a inflação e de reduzir o déficit orçamentário pode levar a ações que retardem o crescimento econômico brasileiro. Um aumento significativo da inflação no Brasil poderia ter sérias consequências adversas para a Companhia. Começando em dezembro de 1993, o governo estabeleceu o Plano Real, um plano de estabilização econômica para frear a inflação através da redução de certos gastos públicos, cobrança de obrigações devidas ao governo, aumento da receita fiscal e continuação do programa de privatização. Adicionalmente, em 1º de Julho de 1994, como parte do Plano Real, o governo introduziu uma nova moeda, o Real, cuja emissão foi inicialmente sujeita a limites quantitativos cobertos por montantes de reservas internacionais correspondentes (principalmente dólares norteamericanos). Desde a introdução do Real, a taxa de inflação no Brasil tem sido substancialmente menor se comparada com períodos anteriores. Não é possível assegurar, contudo, que este nível baixo de inflação continuará ou que futuras ações pelo governo (incluindo ações de ajuste do valor da moeda brasileira) não causarão aumento da inflação ou que qualquer aumento não tenham um efeito adverso material nos negócios, condição financeira, resultados das operações e prospectos da Companhia. Efeitos de Desvalorizações da Moeda e Flutuações Cambiais. O valor de várias moedas sul americanas, inclusive de países onde a Companhia opera, quando comparadas entre si e com os dólares canadenses e norte-americano, flutuam significativamente e devem continuar assim. No Brasil, as recentes crises sucessivas nos mercados financeiros internacionais criaram uma séria ameaça à estabilidade da moeda brasileira e em 18 de janeiro de 1999 levaram o Banco Central a anunciar que o real passaria a ser negociado livremente nos mercados cambiais estrangeiros, com o Banco Central intervindo somente para limitar grandes variações no valor do real. Vide “Fatores de Risco – Fatores Relacionados ao Brasil e à Companhia – Condição Política e Econômica.” Estas flutuações podem ter efeitos significativos nos resultados das operações e condição financeira da Companhia e em suas demonstrações contábeis consolidadas em U.S. GAAP, denominadas dólares norte-americanos. A Companhia mantém ativos, denominados em reais e, em menor extensão, dólares norteamericanos e canadenses, pesos chilenos, uruguaios e argentinos, e tem regularmente ganhos e perdas decorrentes de variações cambiais entre tais moedas e o dólar norte-americano. Além disso, em 31 de dezembro de 1999, a dívida de longo prazo e debêntures da Companhia (inclusive parcela corrente) incluíam US$ 258.297 mil, US$ 1.134.692 mil e US$ 84.454 mil denominados em reais e dólares dos Estados Unidos e Canadá, respectivamente. Como resultado, a Companhia pode ser exposta a perdas cambais significativas por desvalorização do real e/ou outras moedas Pág: 101 contra o dólar norte-americano. As vendas líquidas, lucro bruto e margens operacionais da Companhia também podem ser influenciadas por variações cambiais. As vendas da Companhia denominadas nas moedas do Brasil, Canadá, Uruguai, Chile, Argentina e Estados Unidos representaram 74,7%, 11,9%, 1,2%, 2,2%, 2,0% e 7,9%, respectivamente, das vendas brutas consolidadas da Companhia no ano findo em 31 de dezembro de 1999. Vide Item 9, “Análise e Discussão da Gerência sobre a Condição Financeira e Resultados das Operações – Recálculo Monetário – Receitas e Desvalorizações Cambiais”. Como as demonstrações contábeis da Companhia em U.S. GAAP são expressas em dólares norte-americanos, vendas líquidas e outras contas das demonstrações (inclusive lucro líquido) podem ser adversamente afetadas por uma desvalorização da moeda local frente ao dólar. A Companhia não entrou em acordos para cobrir sua exposição cambial. Consequentemente, não é possível assegurar que variações cambiais não terão efeito material adverso nos negócios, condição financeira e resultados das operações da Companhia. Vide “Análise e Discussão da Gerência sobre a Condição Financeira e Resultados das Operações – Base de Apresentação – Conversão para Moeda Estrangeira.” Controles e Restrições a Remessas de Dólares Norte-Americanos A legislação brasileira determina que, quando existe, ou há sério risco de haver, um desequilíbrio material na balança de pagamentos do Brasil, o governo pode, por um período limitado de tempo, impor restrições a remessas, a investidores estrangeiros, de ganhos de seus investimentos no Brasil. Esta situação, que ocorreu por aproximadamente seis meses em 1989 e início de 1990, bem como a imposição de uma restrição na conversão de moeda brasileira moedas estrangeiras. Tais restrições poderiam atrasar ou impedir o Custodiante ou investidores que converteram ADSs em ações preferenciais de converter dividendos, distribuições ou ganhos na venda de tais ações preferenciais em dólares norte-americanos e remeter esses montantes ao exterior. Os detentores de ADSs poderiam ser adversamente afetados por atrasos, ou recusas de concessão, de quaisquer aprovações governamentais requeridas para conversão de pagamentos em moeda brasileira e remessas ao exterior referentes a ações preferenciais provenientes de ADSs. Desenvolvimentos em Outros Mercados Emergentes O mercado brasileiro de capitais é, em grau variável, influenciado por condições econômicas e de mercado nos mercados de outros países emergentes. Ainda que as condições econômicas sejam diferentes em cada país, a reação dos investidores a desenvolvimentos em um país pode efeitos sobre os emissores de títulos em outros países. Por exemplo, em dezembro de 1994, o governo do México desvalorizou acentuadamente o peso e permitiu a flutuação de seu valor, gerando uma crise econômica no México que afetou negativamente os mercados de capitais em muitos países da América Latina, inclusive o Brasil. Mais recentemente, a crise econômica na Ásia, iniciada em 1997, teve um efeito adverso material na economia do Brasil e, em menor extensão, o mercado de capitais no Brasil e levou à adoção de políticas de governo que podem ter efeitos adversos tanto no crescimento econômico quanto no mercado de capitais brasileiro. Não é possível assegurar que o mercado brasileiro de capitais ou a economia brasileira não continuarão a ser afetados negativamente por eventos (incluindo crises econômicas ou flutuações cambiais) em outros lugares, especialmente em mercados emergentes, ou que tais efeitos não afetarão adversamente os negócios, condição financeira, resultados das operações ou prospectos da Companhia ou o valor das ações ou ADSs. O governo brasileiro reagiu à crise asiática aumentando a taxa interna de juros (de 21,75% a 43% ao ano) e impondo várias medidas de redução de déficit. Após aproximadamente seis meses, as medidas iniciais foram suficientemente eficientes para permitir ao governo retornar as taxas de juros aos níveis anteriores. Contudo, com o advento da desvalorização do real, o governo brasileiro aumentou novamente as taxas de juros internas para 41% ao ano. Em resposta à crise financeira Russia, o governo brasileiro implementou várias medidas financeiras adicionais reduzir seu impacto na economia brasileira. Estas medidas incluem: (i) a redução de 2 anos a 1 ano do prazo de operações financeiras estrangeiras e a redução de prazo de 1 ano a seis Pág: 102 meses para renovação de contratos existentes de financiamentos; (ii) permissão a investidores estrangeiros para transferir fundos para o Brasil para fins de privatização antes do leilão de privatização e liberdade para investir esses fundos no Brasil; (iii) financiamentos estrangeiros para o setor agrícola podem ser investidos em títulos do governo que são corrigidos monetariamente de acordo com a variação cambial dólar/real e com a carga tributária reduzida. O governo brasileiro exerce e continua a exercer substancial influência sobre muitos aspectos do setor privado. O governo brasileiro possui ou controla muitas companhias, inclusive algumas das maiores do país. A ação do governo no futuro pode ter efeito significativo nas condições econômicas e de mercado no Brasil, afetando preços e ganhos nos títulos brasileiros. Não é possível assegurar que desenvolvimentos econômicos ou de mercado no Brasil não tenham impacto nos resultados das operações da Companhia. Previsões Este relatório contém declarações que constituem previsões. Essas declarações aparecem em vários pontos e contemplam declarações quanto às intenções, entendimentos ou expectativas da Companhia, de seus diretores ou de seus executivos a respeito de (i) declaração ou pagamento de dividendos, (ii) a direção e futuras operações da Companhia, (iii) a implementação das principais estratégias operacionais da Companhia, inclusive potenciais aquisições ou transações de joint venture ou outras oportunidades de investimento, (iv) a implementação da estratégia financeira da Companhia e planos de gastos de capital e (v) os fatores ou tendências afetando a condição financeira ou resultados das operações da Companhia. Potenciais investidores devem ter ciência de que quaisquer previsões não são garantias de performance futura e envolvem riscos e incertezas, e que resultados reais podem diferir materialmente daqueles previstos, em razão de vários fatores. As informações contidas neste relatório, inclusive, sem limitações, as outras informações sob o título "Análise e Discussão da Gerência sobre a Condição Financeira e Resultados das Operações", identificam importantes fatores que poderiam causar tais diferenças. Novos pronunciamentos contábeis Em junho de 1998, o FASB emitiu o SFAS N° 133, “Con tabilização de Instrumentos Derivativos e Atividades de Hedging”, para vigorar em todos os trimestres dos anos fiscais a partir de 15 de junho de 1999. SFAS N° 133 requer que todos os derivativ os sejam reconhecidos na declaração de posição financeira como ativos e passivos e sejam mensurados a valor de mercado. O impacto da adoção dessa regra não deve ser material para a posição financeira da Companhia, uma vez que a Companhia não possui instrumentos derivativos ou atividades de hedging. Em dezembro de 1999, o staff da Securities and Exchange Commission emitiu o Staff Accounting Bulletin nº 101, “Views on Selected Revenue Recognition Issues” (“SAB 101”), que apresenta a visão do staff na aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos a pontos selecionados de reconhecimento de receita. SAB 101 vigora a partir do segundo trimestre de 2000. A Companhia julgará efeito desse novo padrão no futuro. Pág: 103 GERDAU, S.A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Em 31 de Dezembro de 1999 and 1998 (em milhares de dólares) _______ ATIVO 1999 1998 9.570 364.492 305.720 455.204 11.601 39.198 1.185.785 10.938 338.930 216.562 292.385 6.267 107.508 972.590 Ativo não-circulante Imobilzado Imposto de renda diferido Depósitos judiciais Investmentos Investmentos ao custo Outros 1.568.051 68.885 28.005 185.023 14.049 165.744 1.279.218 87.389 35.823 138.555 45.821 Ativo total 3.215.542 2.559.396 Ativo circulante Disponibilidades Aplicações financeiras Contas a receber, líquido Estoques Imposto de renda diferido Outros Ativo circulante total As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. Pág: 104 GERDAU, S.A. BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADO Em 31 de Dezembro de 1999 and 1998 (em milhares de dólares) _______ PASSIVO Passivo circulante Financiamentos de curto prazo Parcela de curto prazo dos financiamentos de longo prazo Debentures Fornecedores Imposto de renda a pagar Imposto de renda diferido Juros sobre o capital próprio a pagar Salários Outros impostos a pagar Outros Passivo circulante total Passivo não-circulante Financiamentos de longo prazo, menos parcela de curto prazo Debentures Financiamentos com empresas vinculadas Imposto de renda diferido Partes beneficiárias Fundo de pensão Provisão para contingências Outros Passivo não-circulante total Passivo total Participação dos acionistas não controladores 1999 1998 372.022 283.529 2.505 133.638 5.272 3.558 33.486 37.925 28.314 49.543 949.792 118.269 156.549 3.505 91.655 3.164 6.560 23.229 37.740 27.988 468.659 739.315 81.613 49.511 139.664 19.808 87.430 62.670 1.180.011 224.309 172.978 205.484 69.074 23.046 30.891 115.936 29.528 871.246 2.129.803 1.339.905 62.995 14.166 558.971 558.971 277.580 37.690 563.513 (415.010) 1.022.744 277.580 27.831 444.873 (101.072) (2.858) 1.205.325 3.215.542 2.559.396 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Ações preferenciais - sem valor nominal 37.054.842.993 ações autorizadas e disponíveis Ações ordinárias – sem valor nominal 19.691.010.193 ações autorizadas e disponíveis Reserva legal Lucros acumulados Outros lucros (prejuízos) compreensíveis acumulados Ações em tesouraria Patrimônio líquido total Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. Pág: 105 GERDAU S.A. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA Para os anos findos em 31 de dezembro de 1999, 1998 and 1997 (em milhares de dólares, exceto os valores por ações) _______ Vendas Menos: impostos federais e estaduais Menos: fretes e descontos Receita líquida Custo de vendas Lucro bruto Despesas com vendas e marketing Despesas gerais e administrativas Lucro operacional Despesas financeiras Perdas cambiais Receitas financeiras Equivalência sobre empresa não consolidada Outras receitas (despesas) não-operacionais Lucro antes do imposto de renda e participação dos minoritários Provisão para imposto de renda: Corrente Diferido Lucro antes da participação dos minoritários Participação dos minoritários Lucro líquido Lucro líquido à disposição dos acionistas 1999 1998 1997 2.056.171 (282.308) (52.875) --------------1.720.988 (1.101.371) --------------619.617 (86.007) (157.755) --------------375.855 (80.478) (141.936) 64.166 (4.903) 5.196 --------------217.900 2.362.145 (368.430) (108.654) --------------1.885.061 (1.315.179) --------------569.882 (101.386) (175.457) --------------293.039 (151.739) 2.327.549 (386.603) (116.838) --------------1.824.108 (1.296.453) --------------527.655 (107.199) (198.083) --------------222.373 (54.359) 86.897 31.626 18.798 --------------246.995 17.330 --------------216.970 (17.456) (3.080) --------------(20.536) --------------197.364 (38.460) (13.843) --------------(52.303) --------------194.692 (17.335) (21.710) --------------(39.045) --------------177.925 328 --------------197.692 (844) --------------193.848 (21.182) --------------156.743 --------------197.692 ========= --------------193.848 ========= --------------156.743 ========= As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. Pág: 106 GERDAU S.A. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS CONSOLIDADA Para os anos findos em 31 de dezembro de 1999, 1998 and 1997 (em milhares de dólares, exceto os montantes por ações) _______ Dados por ações 1999 Lucros básicos por lote de 1.000 ações Ordinárias Preferenciais US$ US$ 3,30 3,59 Lucros diluídos por lote de 1.000 ações Ordinárias Preferenciais US$ US$ 3,27 3,55 Quantidade média de ações ordinárias disponíveis Quantidade média de ações preferenciais disponíveis 19.691.010.193 =========== 36.947.487.736 =========== 1998 1997 US$ US$ 3,22 3,54 US$ 2,76 US$ 3,10 US$ US$ 3,06 3,35 US$ 2,69 US$ 3,00 19.691.010.193 =========== 36.824.060.299 =========== 19.314.516.379 =========== 33.339.040.280 =========== As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. Pág: 107 GERDAU S.A. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os anos findos em 31 de dezembro de 1999, 1998 and 1997 (em milhares de dólares, exceto dados por ações) Ações Ordinárias Saldos em 1º de janeiro de 1997 Lucro líquido à disposição dos acionistas Ações emitidas na incorporação de subsidiária Ajustes de conversão Dividendos pagos (US$0,68 por 1.000 ações ordinárias e US$0,74 por 1.000 ações preferenciais) Recompra de ações Transferência para reserva legal Saldos em 31 de dezembro de 1997 Lucro líquido à disposição dos acionistas Ajustes de conversão Impostos diferidos referentes à indexação do ativo fixo para fins fiscais 267.761 9.819 ---------277.580 - Dividendos pagos (US$0,76 por 1.000 ações ordinárias e US$0,81 por 1.000 ações preferenciais) Recompra de ações Transferência para reserva legal Ações Preferenciais 425.368 133.603 ---------558.971 - ---------277.580 ====== - - ---------277.580 Saldos em 31 de dezembro de 1999 ====== As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas. - Saldos em 31 de dezembro de 1998 Lucro líquido à disposição dos acionistas Ajustes de conversão Venda de ações em tesouraria Ganho na venda de ações em tesouraria Juros sobre capital próprio pagos (US$1,20 por 1.000 ações ordinárias e US$1,27 por 1.000 ações preferenciais) Transferência para reserva legal Reserva Legal 14.494 - 193.224 156.743 - 5.465 ---------19.959 - (40.731) (5.465) ---------303.771 193.848 - - ---------558.971 ====== - ---------558.971 ====== Lucros Acumulados --- ( - 7.872 ---------27.831 ====== - (44.874) (7.872) ---------444.873 ====== 197.692 1.680 9.859 ---------37.690 ====== (70.873) (9.859) ---------563.513 ====== Pág: 108 Aju con Acum --(1 == (3 ---(4 == GERDAU S.A. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO Para os anos findos em 31 de dezembro 31, 1999, 1998 and 1997 (em milhares de dólares) ____ Fluxo de caixa da atividade operacional: Lucro líquido Ajustes para reconciliar o lucro líquido das atividades operacionais Depreciação Equivalência patrimonial Perdas cambiais Participação dos minoritários Imposto de renda diferido (Ganhos) perdas nas baixas do imobilizado Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisão para contingências Ganhos nas aplicações financeiras Outros Variações nos ativos e passivos: (Aumento) diminuição do contas a receber Aumento dos estoques Diminuição (aumento) nos depósitos judiciais Aumento (diminuição) no contas a pagar e provisões (Aumento) diminuição em outros ativos circulantes Diminuição (aumento) em outros ativos não-circulantes Diminuição em outros passivos circulantes e não-circulantes Caixa líquido da atividade operacional Fluxo de caixa de atividades de investimento: Aquisições de imobilizado Ganhos na alienação de imobilizado Aquisições de investimentos Aplicações financeiras Ganhos no resgate de aplicações financeiras Efeitos de conversão Caixa líquido utilizado em atividades de investimentos: 1999 1998 1997 197.692 193.848 156.743 82.863 4.903 141.936 (328) 28.278 6.285 2.775 9.100 (22.908) - 94.825 844 13.843 (9.994) 6.077 12.294 (29.883) - 95.453 21.182 21.710 (3.991) 2.164 (17.905) (16.608) (2.395) (58.852) (104.612) (3.802) 77.838 7.503 (124.201) 55.946 -----------300.416 ------------ (30.091) (17.172) 2.518 21.032 (17.511) (12.613) 41.240 -----------269.257 ------------ (33.787) (15.292) 6.411 13.485 (38.466) 12.862 (6.320) -----------195.246 ------------ (433.431) 9.700 (351.494) (366.170) 253.577 40.462 -----------(847.356) ------------ (344.802) 40.989 (116.594) (994.986) 956.842 -----------(458.551) ------------ (171.709) 65.299 (28.751) (392.074) 317.705 -----------(209.530) ------------ Pág: 109 GERDAU S.A. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA CONSOLIDADO Para os anos findos em 31 de dezembro 31, 1999, 1998 and 1997 (em milhares de dólares) ____ 1999 Fluxo de caixa de financiamentos Dividendos pagos Venda de ações em tesouraria Recebimentos de financiamentos de curto prazo Pagamentos de financiamentos de curto prazo Liberações de financiamentos de longo prazo Pagamentos de financiamentos de longo prazo Caixa líquido originado de atividades de financiamento: Aumento (diminuição) do caixa Efeitos de câmbio sobre o caixa Caixa no início do ano Caixa de empresa consolidada no início do ano Caixa no final do ano Dados suplementares ao fluxo de caixa Valores pagos no exercício a título de: Juros (líquido dos montantes capitalizados) Imposto de renda Transações suplementares de investimento e financiamento Emissão de ações ordinárias para aquisição de participação de minoritários Emissão de ações preferenciais para aquisição de participação de minoritários Alocação do preço de compra a ativos não circulantes 1998 1997 (37.386) 4.538 516.864 (56.821) 294.295 (178.516) -----------542.974 -----------(3.966) (4.362) 10.938 6.960 -----------9.570 ======= (44.874) (498) 126.885 (14.600) 368.448 (239.129) -----------196.232 -----------6.938 (331) 4.331 (40.731) (2.360) 91.200 (115.451) 134.911 (52.535) -----------15.034 -----------750 3.581 -----------10.938 ======= -----------4.331 ======= 267.445 15.599 141.926 37.597 50.373 18.054 ------------ ------------ 9.819 133.603 -----------143.422 (18.228) As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações contábeis consolidadas. Pág: 110 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 1 Natureza das operações Gerdau S.A. é uma sociedade anônima registrada como uma sociedade de responsabilidade limitada sob as leis da República Federativa do Brasil. As principais atividades da Gerdau S.A. (“Gerdau”) e suas subsidiárias no Uruguai, Chile, Canadá, Argentina e Estados Unidos (a “Companhia”, em conjunto) compreendem a produção de aço bruto e produtos laminados longos, produtos trefilados e aços longos especiais. A Companhia produz aço baseada no conceito de mini-mills, onde o aço é produzido em fornos elétricos a arco, a partir de sucata e ferro gusa adquiridos principalmente nas regiões onde cada usina opera. A Gerdau também opera usinas capazes de produzir aço a partir de minério de ferro em altos fornos e através do processo de redução direta. Os produtos Gerdau são fabricados numa larga escala de especificações, para satisfazer um largo universo de consumidores. Os principais mercados onde a Companhia opera são construção civil, indústria e agropecuária, onde os dois primeiros representam aproximadamente 97% do volume total de vendas da Companhia em toneladas em 1999 (não auditado). Esses mercados estão localizados no Brasil, Estados Unidos, Canadá, Chile e, em menor extensão, Uruguai e Argentina. 2 Base de apresentação As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia e observadas na preparação destas demonstrações contábeis estão resumidas abaixo: 2.1 Registros societários As demonstrações contábeis consolidadas anexas foram preparadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos (“U.S. GAAP”), os quais diferem em certos aspectos dos princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil (“BR GAAP”) e aplicados pela Companhia na preparação destas demonstrações contábeis societárias e para outros propósitos. O patrimônio líquido e os resultados das operações incluídos nestas demonstrações contábeis diferem daqueles incluídos nos registros contábeis societários em virtude de (i) efeitos de diferenças entre as taxas de desvalorização do real brasileiro contra o dólar norteamericano (“US dollar” ou “US$”) e os índices determinados para indexação das demonstrações contábeis societárias até dezembro de 1995, e (ii) diferenças nos métodos de mensuração dos montantes em US GAAP e BR GAAP. 2.2 Correção monetária A Companhia, cujas operações são, em sua maioria, em reais, e, em menor extensão, em dólares norte-americanos, dólares canadenses e pesos chilenos, escolheu o dólar norteamericano como moeda de relatório. Os montantes em dólares para todos os períodos apresentados foram corrigidos ou convertidos segundo os critérios estabelecidos no Statement of Financial Accounting Standards (“SFAS”) No. 52, “Foreign Currency Translation”, com base em demonstrações contábeis auditadas expressas na moeda local de Pág: 111 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA cada país. Segundo o No. 52, há dois métodos de conversão: o método da taxa corrente e o método monetário/não monetário. - Para subsidiárias onde a moeda local é a moeda funcional (Chile, Canadá e Argentina), foi usado o método da taxa corrente de conversão. Este método envolve a conversão de ativos e passivos pela taxa de câmbio vigente no final de cada período. Taxas médias de câmbio foram aplicadas para conversão das contas formadoras do resultado do período. - Neste caso, os ajustes de conversão são registrados como componente separado do patrimônio líquido. - As principais operações da Companhia são no Brasil e adicionalmente, a Companhia possui uma subsidiária estrangeira operando no Uruguai. Conforme o SFAS No. 52 e “Emerging Issues Task Force” (“EITF”) D-55, “Determining a Highly Inflationary Economy”, a Companhia definiu o Uruguai como uma economia altamente inflacionária e o Brasil foi uma economia altamente inflacionária até 31 de dezembro de 1997. De acordo com o SFAS No. 52, a moeda funcional de tais economias deve ser a moeda de relatório (dólar norte-americano) e nesses casos foi usado o método monetário/não monetário de conversão. Este método envolve a conversão de ativos e passivos monetários pela taxa de câmbio vigente no fim de cada período, e dos ativos e passivos não monetários e patrimônio líquido pelas taxas de câmbio históricas (as taxas de câmbio vigentes quando as transações ocorreram). Taxas de câmbio médias (mensais) foram aplicadas para a conversão das contas formadoras do resultado do período, exceto pelos itens referentes a ativos e passivos não monetários, os quais foram convertidos através das taxas históricas. Ganhos e perdas na conversão são incluídos na respectiva linha da demonstração de resultados consolidada. Ganhos e perdas na correção monetária incluídos na demonstração de resultados agregaram ao resultado US$ 32.482 mil em 1997. Esses ganhos e perdas foram alocados nos seguintes itens: 1997 em milhares de US$ Vendas Impostos federais e estaduais Custo das vendas Despesas gerais e administrativas Despesas financeiras Receitas financeiras Total de ganhos na conversão, líquido (13.804) 1.181 5.882 (1.797) 64.313 (23.293) 32.482 A partir de 1º de janeiro de 1998, e seguindo a determinação de que o Brasil não é mais uma economia altamente inflacionária para fins de US GAAP, a Companhia passou a converter suas demonstrações contábeis, de períodos posteriores a 1997, em dólares norteamericanos, usando o método da taxa corrente de acordo com o critério do SFAS No. 52. Pág: 112 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 2.3 Reestruturação societária Em 31 de dezembro de 1999, a controladora da Companhia, Metalúrgica Gerdau S.A. (“MG” e em conjunto com suas subsidiárias e afiliadas, o “Conglomerado”) possuía 47,77% da Companhia. A participação da MG consistia de 82,97% das ações ordinárias da Companhia e 29,06% de suas ações preferenciais sem direito a voto. Durante junho de 1997, MG completou uma reestruturação societária iniciada em 1995, envolvendo (i) transferência para a Companhia de todas as unidades operacionais e de operações do Conglomerado envolvendo a produção de aço e produtos de aço, (ii) simplificação da estrutura corporativa existente através de incorporações de empresas sob controle comum, e, (iii) a aquisição de participações de minoritários em empresas operacionais, quando possível. A contribuição das empresas operacionais e operações para a Gerdau S.A., pela MG, foi contabilizada de modo similar a associação de interesses, uma vez que essa contribuição foi proporcionada pelo acionista controlador da Companhia. As demonstrações contábeis anteriores da Companhia foram ajustadas para incluírem os efeitos dessas operações em todos os períodos em que o controle comum existiu. Desse modo, as demonstrações contábeis da Companhia são apresentadas de forma combinada para os períodos anteriores aos atos de reorganização, e de forma consolidada para períodos subsequentes à aquisição das subsidiárias operacionais. A Companhia contabilizou a aquisição das participações de minoritários em empresas operacionais de acordo com o método de compra. Cada aquisição de participações de minoritários durante o período de reestruturação societária envolveu a emissão de ações ordinárias e preferenciais pela Companhia ou pela subsidiária, em troca das ações ordinárias e preferenciais detidas pelos acionistas minoritários em tais empresas. Em cada caso, o valor contábil dos ativos líquidos adquiridos excedia o valor de mercado das ações emitidas. Na opinião da gerência da Companhia, tal excesso não foi causado por qualquer dano nos ativos; cada subsidiária envolvida nas aquisições de participações de minoritários era historicamente lucrativa, com fluxos de caixa operacionais positivos. A gerência acredita que, em cada caso, o valor contábil dos ativos líquidos adquiridos excedia o valor de mercado das ações emitidas em virtude das condições de mercado na época da aquisição. Esse excesso foi usado para reduzir, numa base proporcional, o valor dos ativos não correntes. As aquisições de participações de minoritários durante os anos findos em 31 de dezembro de, 1997 são resumidas como segue: Companhia Siderúrgica Riograndense S.A. Siderúrgica Açonorte S.A. Siderúrgica Guaira S.A. Siderúrgica Guaira S.A. Siderúrgica Açonorte S.A. Cia. Siderúrgica Pains Data de aquisição 30/06/1997 23/12/1996 31/05/1995 6/02/1995 6/02/1995 6/02/1995 % de participação de minoritários adquirida* 64,36% 5,46% 2,73% 13,60% 6,27% 3,79% Preço de compra em milhares de US$ 143.422 6.879 1.717 10.890 6.468 2.226 Pág: 113 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA * Inclui ações ordinárias e preferenciais sem direito a voto. 3 Principais práticas contábeis A seguir resumimos as principais práticas contábeis adotadas pela Companhia na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. 3.1 Consolidação As demonstrações contábeis consolidadas em anexo incluem as contas da Companhia e de suas subsidiárias, como segue (percentuais de controle em 31 de dezembro de 1999): Seiva S.A. – Florestas e Indústrias GTL Trade Corp. Armafer Serviços de Construção Ltda. Gerdau Laisa S.A., formerly Siderúrgica Laisa S.A. Gerdau Aza S.A., formerly Siderúrgica Aza S.A. Gerdau MRM Steel Inc. Gerdau Courtice Steel Inc. Gerim Reflorestamento Ltda. Ameristeel Corporation Percentual de controle 93 99 100 99 99 100 100 100 74 Todos os saldos e transações intercompanhias significativos foram eliminados na consolidação. 3.2 Uso de estimativas Na preparação das demonstrações contábeis de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos a gerência toma como base algumas estimativas que afetam os montantes de ativos e passivos e as informações de ativos e passivos contingentes nas datas das demonstrações contábeis, bem como os montantes de receitas e despesas durante os períodos demonstrados. As estimativas são usadas para a contabilização da provisão para riscos de crédito, depreciação, ativos de longa duração, imposto de renda e contingencias. Resultados reais podem diferir daqueles estimados. 3.3 Aplicações financeiras As aplicações financeiras consistem de certificados de depósito bancário e investimentos em fundos de ações de uso exclusivo da Companhia (Nota 6). Estes certificados de depósito e investimentos tem vencimentos variando entre quatro meses e um ano da data de aquisição e estão avaliados pelo custo acrescido de rendimentos de juros. 3.4 Estoques Os estoques estão avaliados pelo valor de custo ou mercado, dos dois o menor. O custo é determinado através do método do custo médio. Estoques de materiais de embalagem e manutenção são avaliados pelo custo de aquisição. Pág: 114 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 3.5 Imobilizado O imobilizado está registrado pelo custo, incluindo juros capitalizados e outros custos incorridos durante a fase de construção das principais unidades novas. Os juros sobre financiamentos contratados em reais incluem os efeitos de indexação do principal exigidos em alguns dos contratos. Os juros sobre financiamentos em moeda estrangeira excluem os efeitos de ganhos e perdas cambiais. A depreciação é calculada pelo método linear, usando taxas baseadas na vida útil estimada dos ativos: de modo geral, 25 anos para prédios e benfeitorias, 10 anos para máquinas e equipamentos, 10 anos para móveis e utensílios, e 5 anos para veículos e equipamentos de informática. O imobilizado em andamento não são depreciados até que estejam em operação. Gastos de manutenção e reparos são levados para despesa quando incorridos. Quaisquer ganhos ou perdas na alienação de imobilizado são reconhecidos no ano da baixa do item. A Companhia avalia periodicamente o valor patrimonial de seus ativos quanto a danos. O valor patrimonial de um ativo de longa duração é considerado prejudicado quando o fluxo de caixa antecipado gerado pelo ativo, sendo identificável individualmente, é menor que seu valor patrimonial. Nesse caso, uma perda seria reconhecida com base no montante pelo qual o valor patrimonial excede o valor de mercado do ativo. O valor de mercado é determinado através do fluxo de caixa antecipado. Não há perdas dessa natureza registradas em quaisquer dos períodos apresentados. 13.2 Investimentos Investimentos em coligadas com participação de 20% a 50%, onde a Companhia não possui controle acionário, são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial. Investimentos em coligadas onde a participação é menor que 20% são contabilizados pelo custo. Em 31 de dezembro de 1999, os investimentos da Companhia eram compostos de uma participação de 36,63% no capital da Aço Minas Gerais S.A. – Açominas e uma participação de 33,33% no capital da Sipar Aceros S.A. – Sipar. 3.7 Receitas Receitas de vendas de produtos e serviços são reconhecidas quando os produtos são enviados e os serviços são prestados. 3.8 Contas a receber Contas a receber estão registradas pelo valor estimado de realização. Provisões são constituídas, quando necessário, em montante considerado suficiente, pela gerência, para cobrir prováveis perdas futuras com valores não realizáveis. Pág: 115 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 3.9 Imposto de renda A Companhia registra seu imposto de renda de acordo com o SFAS No. 109, “Accounting for Income Taxes”, o qual requer a aplicação do método do passivo para contabilização do imposto de renda. Por este método, deve-se reconhecer ativos ou passivos fiscais diferido para todas as diferenças temporárias e, exceto por períodos anteriores a 1º de janeiro de 1998, de acordo com o parágrafo 9(f) do SFAS No. 109, os impostos diferidos não foram registrados por diferenças referentes a certos ativos e passivos que foram convertidos de reais para dólares por taxas históricas de câmbio e que resultaram de variações cambiais ou índices de inflação, em moeda local, usados para fins fiscais. Ativos e passivos fiscais são determinados usando a alíquota de imposto vigente no ano que tais diferenças temporárias forem realizadas. De acordo com o SFAS No. 109, o efeito, nos ativos e passivos fiscais diferidos, de variações nas alíquotas fiscais são reconhecidas no resultado no período da alteração. Ativos fiscais diferidos podem ser reduzidos através de provisão para desvalorização, constituída, se apropriado, com base em evidência concreta de que é provável que o ativo fiscal diferido não será realizado. 3.10 Lucro por ação Cada ação ordinária ou preferencial dá ao acionista o direito de participar nos lucros; ainda, de acordo com as leis brasileiras, a partir de 1º de janeiro de 1997, os acionistas preferenciais tem direito a receber dividendos em montante, no mínimo, 10% maior que os pagos aos acionistas ordinários (o Dividendo Obrigatório). No cálculo do lucro por ação, as ações preferenciais são tratadas como títulos de participação. As Partes Beneficiárias, que, até seu resgate em 1996, davam direito a seus detentores a um adicional de 10% do lucro líquido da Companhia, por ano, conforme a legislação societária brasileira, são consideradas títulos preferenciais para fins de lucro por ação. A Companhia adotou, no cálculo do lucro por ação, o método de duas classes. Este método é uma fórmula de alocação dos lucros que determina o lucro por ação para cada classe de ações ordinárias e preferenciais, de acordo com os dividendos declarados e direitos de participação não distribuídos. Por este método, o lucro líquido é reduzido pelo montante de dividendos declarados no período para cada classe de ações; o lucro remanescente é então alocado às ações ordinárias e preferenciais na proporção em que cada título participa nos lucros. O total de lucros alocados a cada ação (p.e., dividendos declarados e o montante alocado de direitos de participação) é então dividido pela média de ações de cada classe disponíveis no período. O lucro básico por ação exclui a diluição, enquanto que o lucro por ação diluído reflete a potencial diluição que poderia ocorrer se a dívida associada com Partes Beneficiárias e debêntures conversíveis (juntos chamados de “títulos conversíveis”) fosse convertida em ações. No cálculo do lucro por ação diluído, a despesa financeira líquida dos impostos sobre títulos conversíveis é adicionada ao “Lucro líquido à disposição dos acionistas”, e o montante Pág: 116 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA resultante é dividido pela média de ações diluídas disponíveis. Os títulos conversíveis são considerados na média de ações diluídas disponíveis. Todos os dados de lucro por ação foram calculados considerando retroativamente os dividendos e ações emitidas em conjunto com a transferência de entidades e operações para a Companhia pelo acionista controlador, MG (Nota 2.3). O lucro por ação está demonstrado em montantes por lote de 1.000 ações, que correspondem ao número mínimo de ações que podem ser negociadas nas bolsas de valores brasileiras. 3.11 Dividendos e juros sobre o patrimônio líquido O Estatuto da Companhia determina o pagamento, aos acionistas ordinários e preferenciais, de dividendos anuais no montante de 30% lucro líquido calculado de acordo com a legislação societária brasileira. A aprovação do pagamento dos dividendos é feita durante a Assembléia Geral Ordinária da Companhia, que deve ocorrer até 30 de abril de cada ano. Os dividendos são pagos em reais, e são refletidos nas demonstrações contábeis mediante aprovação (declaração). Em 1º de janeiro de 1996, foi permitido às empresas declarar e distribuir juros, dedutíveis fiscalmente, sobre o patrimônio líquido, determinados através da Taxa de Juros Longo Prazo (“TJLP”), até o máximo de 50% lucro líquido, calculado de acordo com a legislação societária brasileira, ou 50% dos lucros acumulados. Os pagamentos de juros são refletidos nas demonstrações contábeis como dividendos e são registrados contra os lucros acumulados mediante pagamento. O benefício para a Companhia, em contrapartida ao pagamento de dividendos, é a redução do imposto de renda, equivalente a 33% do montante total. O imposto de renda sobre juros é retido dos acionistas à alíquota de 15%, exceto por juros devidos ao governo brasileiro, isento de retenções de impostos. 3.12 Plano de Pensão O SFAS No. 87 “Employers Accounting for Pensions” (“SFAS 87”) é aplicado em todos os anos apresentados nestas demonstrações contábeis. A maioria dos funcionários da Companhia são cobertos por planos de pensão para os quais a Companhia faz contribuições baseadas em porcentagens dos salários dos funcionários, para planos de contribuição definida ou montantes definidos atuarialmente para participantes de planos de benefícios definidos. 3.13 Ausências Compensadas As despesas com férias são provisionadas integralmente no período em que o funcionário adquire o direito ao gozo de férias. 3.14 Custos ambientais Pág: 117 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Gastos relacionados com o cumprimento de regulamentações ambientais, designados para minimizar o impacto ambiental das operações da Companhia, são capitalizados ou alocados contra lucros, do modo como for mais apropriado. A capitalização é considerada apropriada quando os gastos continuarão a trazer benefícios para a Companhia; tais gastos são registrados na data do pagamento. Provisões para gastos não capitalizáveis são alocados contra lucros no momento em que forem considerados prováveis e forem razoavelmente estimáveis. A gerência acredita que, no momento, todas as suas unidades estão de acordo com as regulamentações ambientais aplicáveis. O desenvolvimento e novas informações vão requerer que a Companhia reavalie continuamente a expectativa de impacto ambiental. No momento, a Companhia avaliou sua exposição ambiental total com base em dados disponíveis no presente, e acredita o cumprimento de todas as leis e regulamentos aplicáveis não trarão impacto material na liquidez, na posição financeira consolidada ou nos resultados das operações da Companhia. 3.15 Gastos com publicidade Gastos com publicidade são levados para despesa quando incorridos. Os gastos com publicidade incluídos nas despesas com vendas e marketing foram de aproximadamente US$6.000, US$6.000 e US$7.000 para os anos findos em 31 de dezembro de 1999, 1998 and 1997 respectivamente. Não há gastos com publicidade diferidos nas demonstrações contábeis anexas. 3.16 Gastos com pesquisa e desenvolvimento Gastos com pesquisa e desenvolvimento estão relacionados principalmente com melhorias nos processos operacionais e qualidade dos produtos e são alocados ao resultado do exercício quando incorridos. Valores de aproximadamente US$1.200, US$7.900 e US$6.052, foram incorridos referentes a gastos com pesquisa e desenvolvimento nos anos findos em 31 de dezembro de 1999, 1998 and 1997, respectivamente. 3.17 Vendas de ações por subsidiárias Ganhos e perdas provenientes de vendas de ações por subsidiárias são reconhecidos na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, na proporção em que o valor patrimonial das ações em poder da Companhia, depois da venda, for maior ou menor que o valor patrimonial das ações antes da venda. 4 Contas a receber de clientes, líquido O contas a receber de clientes era composto como segue, em 31 de dezembro: Milhares de US$ Contas a receber de clientes Menos: provisão para riscos de crédito 1999 315.038 (9.318) 305.720 1998 226.247 (9.685) 216.562 Pág: 118 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 5 Estoques Os estoques eram formados, em 31 de dezembro, por: Milhares de US$ Produtos acabados Produtos em processo Matérias primas Materiais de embalagem e manutenção 6 1998 108.375 37.228 76.933 69.849 292.385 1999 117.709 44.316 1998 137.803 205.484 Transações com partes relacionadas Milhares de US$ Aplicações financeiras – Banco Gerdau S.A. Empréstimo de longo prazo, MG 7 1999 170.428 57.488 103.613 123.675 455.204 (i) Banco Gerdau, empresa controlada pela Metalúrgica Gerdau, estabeleceu, em 1996, um fundo de investimentos para uso exclusivo da Companhia. O fundo de investimentos consiste de depósitos temporários em grandes bancos brasileiros e de títulos do tesouro do governo do Brasil. As receitas da Companhia com o fundo de investimentos foi de US$19.931 em 1999 e US$32.227 em 1998, representando rendimentos médios de 24,6 % e 28,0 %, respectivamente. (ii) Os empréstimos da Companhia com a MG em 31 de dezembro de 1999 e 1998 estão em reais, são remunerados pela taxa média de captação do Conglomerado (23,5% em 31 de dezembro de 1999) e têm vencimento em 2001. A despesa financeira referente a esses empréstimos foi de US$4.326 em 1999, US$38.483 em 1998 e US$15.106 em 1997, representando taxas médias de 25,4%, 23,4% e 21,1%, respectivamente. Imobilizado A composição do imobilizado, em 31 de dezembro, era como segue: Milhares de US$ Prédios e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios Outros Menos: depreciação acumulada Terrenos Imoblizado em andamento Total 1999 319.077 1.526.400 14.644 28.474 139.604 2.028.199 (778.089) 1.250.110 114.291 203.650 1.568.051 1998 250.800 1.342.253 15.508 37.624 125.027 1.771.212 (851.177) 920.035 123.574 235.609 1.279.218 Pág: 119 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O imobilizado em andamento em 31 de dezembro de 1999 representa principalmente reformas e melhorias nas unidades da Companhia localizadas no Brasil. A Companhia capitalizou juros sobre o imobilizado em andamento no montante de US$11.934 em 1999, US$16.066 em 1998 e US$3.663 em 1997. Em 31 de dezembro de 1999, máquinas e equipamentos com valor patrimonial de aproximadamente US$13.500 estavam consignados em garantia de alguns financiamentos de longo prazo. 8 Plano de pensão A Companhia, em conjunto com outras coligadas dentro do Conglomerado, patrocina um plano de pensão que cobre substancialmente todos os funcionários no Brasil (o “Plano Doméstico”). O Plano Doméstico é, principalmente, um plano de benefícios definidos com certas contribuições definidas. Adicionalmente, as subsidiárias canadenses da Companhia patrocinam planos de benefícios (os “Planos Canadenses”) cobrindo substancialmente todos os seus funcionários. As contribuições para o Plano Doméstico, de parte dos participantes com contribuições definidas, são baseadas em percentuais específicos do salário dos empregados, totalizando US$ 1.560 em 1999, US$1.373 em 1998 e US$1.208 em 1997. As contribuições para o Plano Doméstico, dos participantes com benefícios definidos, e as contribuições para os Planos Canadenses são baseadas em montantes determinados atuarialmente. O Plano Doméstico é administrado pela Gerdau - Sociedade de Previdência Privada, constituída pelo Conglomerado com este propósito. Os ativos do Plano Doméstico são compostos por investimentos em certificados de depósitos bancários, equivalência patrimonial, títulos de crédito e fundos de investimento. A despesa total com fundo de pensão em 1999, 1998, e 1997 foi de US$ 8.058, US$8.729 e US$9.326, respectivamente. O custo líquido periódico com pensões referente aos benefícios definidos do Plano Doméstico foi: Milhares de US$ Custos do serviço de benefícios durante o período Custo de juros sobre a obrigação projetada Ganho sobre os ativos do plano Perdas diferidas sobre os ativos do plano Amortização de (ganhos) perdas Amortização de obrigações não reconhecidas Despesas líquidas com pensões 1999 2.073 4.182 (16.505) 13.108 (597) 1.123 3.384 1998 2.037 3.407 (14.069) 11.751 (1.260) 1.755 3.621 1997 2.952 2.104 (2.470) 1.642 1.826 6.054 Pág: 120 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O quadro abaixo demonstra o funded status do plano de benefícios, em 31 de dezembro, para o Plano Doméstico: Milhares de US$ Valor atuarial presente de obrigações acumuladas: Benefícios adquiridos Benefícios não adquiridos Obrigações de benefícios Acumuladas Futuro aumento de salário projetado Obrigações de benefícios projetadas Ativos do plano pelo valor de mercado Obrigações projetadas excedentes aos ativos do plano Obrigações transitórias líquidas não reconhecidas Perdas (ganhos) líquidos não reconhecidos Provisão para pensão reconhecida no balanço patrimonial 1999 1998 1997 11.188 11.352 13.167 13.762 4.193 12.512 22.540 29.277 51.817 52.214 (397) (4.557) (23.281) 18.327 26.929 38.007 64.936 51.080 13.856 (8.432) (18.970) 24.394 16.705 19.810 36.515 24.038 12.477 (10.959) (23.162) 24.680 As informações adicionais requeridas pelo SFAS nº 132, para o Plano Doméstico, eram as seguintes: Milhares de US$ Variações nas obrigações de benefícios Obrigações de benefícios no início do exercício Custo do serviço Custo financeiro Contribuição dos participantes Perda (ganho) atuarial Participantes transferidos da Metalúrgica Gerdau para Gerdau S.A. Pagamentos de benefícios Ajuste de conversão Obrigações de benefícios no final do exercício 1999 64.936 2.073 4.182 2.210 (619) (20.966) 51.817 1999 1998 36.515 2.037 3.407 4.921 21.422 (369) (2.997) 64.936 1998 Variações nos ativos do plano Valor de mercado dos ativos do plano no início do exercício Retorno sobre os ativos do plano Contribuições do empregador Contribuições dos participantes Pagamentos de benefícios Ajustes de conversão Ativos transferidos referentes a Metalúrgica Gerdau Valor de mercado dos ativos do plano no final do exercício 51.080 16.505 1.565 (619) (16.317) 52.214 24.038 14.069 1.946 (369) (2.457) 13.853 51.080 Situação do fundo (funded status) Situação do fundo no final do exercício Custo do serviço não reconhecido Perdas (ganhos) não reconhecidos Obrigações transitórias não reconhecidas Custo pré-pago (provisionado) 397 (23.281) 4.557 (18.327) (13.856) (18.970) 8.432 (24.394) As obrigações transitórias líquidas não reconhecidas e os ganhos e perdas líquidos estão sendo amortizados pelo método linear num prazo de 15 anos, que é o período de trabalho remanescente médio dos empregados. A amortização das obrigações transitórias líquidas, de 31 de dezembro de 1988 (a data efetiva do SFAS Nº 87 para planos não norteamericanos) até 31 de dezembro de 1994 era registrada diretamente no patrimônio líquido Pág: 121 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA no balanço patrimonial de abertura em U.S. GAAP e montavam em aproximadamente US$10.956. O quadro a seguir demonstra as hipóteses atuariais assumidas nos cálculos dos benefícios para o Plano Doméstico: Taxa média de desconto Taxa de crescimento salarial Taxa de retorno dos investimentos 1999 9,7% 8,7% 9,7% 1998 9,7% 8,7% 9,7% 1997 5,0% 4,0% 5,0% Os componentes do custo periódico de pensão dos Planos Canadenses são os seguintes: Milhares de US$ Custo dos serviços de benefícios do período Custo financeiro da obrigação projetada Expectativa de retorno de investimentos, líquido Amortização de obrigações transitórias não reconhecidas Despesa de pensão líquida 1999 936 1.955 (4.327) 3.447 2.011 1998 808 1.922 (2.287) 1.890 2.333 1997 827 1.865 (1.404) 776 2.064 As hipóteses atuariais assumidas nos cálculos dos Planos Canadenses foram as seguintes: Taxa média de desconto Taxa de crescimento salarial Taxa de retorno de investimentos 1999 7,5% 8,0% 8,0% 1998 7,5% 8,0% 8,0% 1997 7,5% 8,0% 8,0% O funded status dos Planos Canadenses em 31 de dezembro, está demonstrado no quadro a seguir: Milhares de US$ Ativos do plano a valor de mercado Valor atuarial presente dos benefícios Passivo de pensões fora do fundo Perdas líquidas não reconhecidas Custos pré-pagos 1999 32.093 33.332 1.239 (3.129) (1.890) 1998 24.503 30.494 5.991 7.146 (1.155) 1997 23.914 29.599 5.685 6.426 (741) As informações adicionais exigidas pelo SFAS nº 132, para os Planos Canadenses são as seguintes: Milhares de US$ Variações nos ativos do plano Ativos do plano no início do exercício Efeito cambial sobre o saldo inicial Benefícios pagos e impacto cambial líquido Retorno de investimentos Ativos do plano no final do exercício 1999 1998 24.503 1.808 1.062 4.720 32.093 23.703 (1.537) 2.337 24.503 Variações no valor atuarial presente dos benefícios Valor atuarial presente dos benefícios no início do exercício Custo do serviço Benefícios pagos Juros provisionados Atualização dos benefícios Outros Valor atuarial presente dos benefícios no final do exercício 30.494 908 (1.579) 1.920 1.589 33.332 29.334 808 (1.568) 1.922 168 (170) 30.494 Pág: 122 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Os componentes do custo periódico de pensão dos Planos Americanos são os seguintes: Milhares de US$ Custo dos serviços de benefícios do período Custo financeiro sobre as obrigações projetadas Expectativa de retorno de investimentos, líquido Amortização de obrigações transitórias não reconhecidas Despesa de pensão líquida 1999 861 1.869 (2.222) (9) 499 As hipóteses atuariais assumidas nos cálculos dos Planos Americanos foram: Taxa média de desconto Taxa de crescimento salarial Taxa de retorno de investimentos 1999 7,75% *% 9,5% * - horistas 4.0%; escala salarial variando de 8,3% aos 25 anos a 4,5% dos 55 anos em diante O funded status dos Planos Americanos em 31 de dezembro está demonstrado no quadro a seguir: Milhares de US$ Ativos do plano a valor de mercado Valor atuarial presente dos benefícios Passivo de Fundo de pensão Custo do serviço não reconhecido Perdas líquidas não reconhecidas Custos de pensão pré-pagos 1999 105.304 102.345 2.959 (292) (12.882) (10.215) As informações adicionais exigidas pelo SFAS nº 132, para os Planos Americanos são as seguintes: Milhares de US$ Variação nos ativos do plano Ativos do plano em 30 de setembro de 1999 Benefícios pagos e impacto cambial líquido Retorno de investimentos Ativos do plano no final do exercício 1999 99.572 (1.370) 7.102 105.304 Variação no valor atuarial presente dos benefícios Valor atuarial presente dos benefícios em 30 de setembro de 1999 Custo do serviço Benefícios pagos Juros provisionados Outros Valor atuarial presente dos benefícios no final do exercício 101.115 861 (1.370) 1.869 (130) 102.345 Pág: 123 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 9 Financiamentos de curto prazo Os financiamentos de curto prazo consistem de linhas de crédito para capital de giro e adiantamentos de contratos de câmbio com taxas de juros variando de 6,0% ao ano a 11,3% ao ano, acrescidos de correção monetária ou variação cambial, em 31 de dezembro de 1999. 10 Financiamentos de longo prazo e debêntures Os financiamentos de longo prazo e debêntures eram compostos, em 31 de dezembro, como segue: Taxa de Anual % Financiamentos de longo prazo, excluindo debêntures, denominados em reais (i) Financiamentos de imobilizado Outros Financiamentos de longo prazo, excluindo debêntures, denominados em moeda estrangeira Financiamentos de imobilizado e outros (Cdn$) Capital de giro (US$) Financiamentos de imobilizado (US$) Empréstimos importação de imobilizado e matéria prima (US$) Financiamentos de imobilizado (DM) Juros De 9,7 a 11,5 8,5 2,25 (fixo) De 8,1 a 11,13 LIBOR + 2,5 (ii) 10,7 (fixo) 10,4 (fixo) Menos: parcela de curto prazo Financiamentos de longo prazo, excluindo debêntures, menos parcela de curto prazo Debêntures (iii) Menos: parcela de curto prazo Debêntures, menos parcela de curto prazo Milhares de US$ 1999 1998 173.906 - 161.259 8.407 46.855 374.284 323.542 102.716 1.541 1.022.844 (283.529) 68.005 52.019 35.879 52.589 2.700 380.858 (156.549) 739.315 224.309 84.118 (2.505) 81.613 176.483 (3.505) 172.978 (i) Os financiamentos de longo prazo denominados em reais são indexados pela TJLP – fixada pelo Governo trimestralmente ou pela TR – Taxa Referencial publicada pelo Governo diariamente. (ii) Os juros são baseados na taxa semestral “LIBOR”, que, em 31 de dezembro de 1999 era de 6,125%. (iii) Debêntures são representadas por sete emissões, como segue: Emissão Terceira Quinta Sétima Oitava Nona Décima-primeira Décima-segunda Total Ano Vencimento 1982 2002 1989 2005 1982 2004 1982 2005 1983 2006 1990 1999 1994 1999 Milhares de US$ 1999 1998 26.770 48.757 15.110 24.671 4.031 12.040 20.798 26.652 4.181 41.571 13.228 22.361 431 84.118 176.483 As debêntures são denominadas em reais e incidem juros pela variação do CDI – Certificado de Depósito Interbancário. As taxas nominais médias de juros (anuais) foram de 25,1 % em 31 de dezembro de 1999 e 27,1% em 31 de dezembro de 1998. Pág: 124 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A Companhia tem US$24.540 em debêntures com vencimentos em várias datas até 2005, as quais são conversíveis, por opção dos detentores, em 308.296.401 ações ordinárias e 616.592.802 ações preferenciais, computadas pela divisão do valor de face pelo valor patrimonial das ações em 31 de dezembro de 1998. Os contratos de financiamentos da Companhia contém cláusulas que prevêem a manutenção de certos índices, calculados de acordo com os princípios contábeis brasileiros. As cláusulas mais restritivas são as seguintes: Índice de liquidez corrente (ativos circulantes divididos pelos passivos circulantes) de 1,5 ou maior. Índice de menos que 5,0 do total dos financiamentos de curto e longo prazo divididos pelo lucro operacional acrescido das despesas financeiras, depreciação e amortização (EBITDA). Em 4 de janeiro de 1999, a Companhia assumiu a dívida referente aos Eurobônus de US$100.000 e US$130.000, emitidos pelo acionista controlador, Metalúrgica Gerdau, com vencimentos em novembro de 2001 e maio de 2004, em contrapartida do débito existente com a controladora. Como resultado desta operação, a Companhia está sujeita a certas cláusulas financeiras relacionadas com a emissão desses Eurobônus. Pela mais restritiva dessas cláusulas, a Companhia deve manter financiamentos consolidados num nível menor que 4 vezes o EBITDA consolidado. Em 31 de dezembro de 1999, a Companhia estava cumprindo adequadamente todas as cláusulas restritivas referentes aos Eurobônus. Outras cláusulas nos contratos de financiamentos restringem o pagamento de dividendos e limitam a captação de dívidas adicionais. Em 31 de dezembro de 1999, a Companhia estava cumprindo essas cláusulas. Os financiamentos de longo prazo, incluindo debêntures, vencem nos seguintes anos: Milhares de US$ 2001 2002 2003 2004 A partir de 2005 289.769 107.688 132.373 147.411 62.072 739.315 11 Compromissos e contingências A Companhia é parte em ações referentes a determinados impostos, contribuições e outros de natureza trabalhista. A gerência acredita, baseada, em parte, em seus consultores legais, que a provisão para contingências é suficiente para cobrir perdas prováveis e razoavelmente estimáveis decorrentes de decisões desfavoráveis, e que as decisões definitivas não terão efeitos significativos na posição financeira consolidada em 31 de dezembro de 1999 ou sobre os resultados de futuras operações ou fluxos de caixa. Outrossim, as contingências podem ter um efeito material sobre resultados operacionais trimestrais ou anuais, quando decididos em períodos futuros. Pág: 125 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Incluídos na provisão para contingências em 31 de dezembro de 1999 estão US$ 47.298 referentes a “Empréstimo Compulsório Eletrobrás sobre Energia Elétrica”, pagos a Eletrobrás, empresa governamental de energia elétrica, por seus consumidores. A Companhia, juntamente com outros consumidores de energia elétrica, questionou a constitucionalidade desses empréstimos. Em março de 1995, o Supremo Tribunal Federal emitiu decisão contrária aos interesses da Companhia. Ainda que a constitucionalidade dos “empréstimos compulsórios” tenha sido acatada pelo Supremo Tribunal Federal, vários pontos permanecem pendentes, inclusive os montantes a serem pagos pela Companhia. As ações deverão transitar por, no mínimo, mais dois ou três anos. A Companhia constituiu uma provisão referente aos “empréstimos compulsórios” em virtude de: (i) o Supremo Tribunal Federal ter decidido, inicialmente, contra os interesses da Companhia em relação a essa matéria, (ii) ainda que os pagamentos a Eletrobrás tenham sido a título de empréstimo, o resgate, pela Companhia, será na forma de ações da Eletrobras, e (iii) com base em informações disponíveis, as ações da Eletrobrás deverão valer menos que 5% do montante que seria pago se o resgate fosse feito em dinheiro. Estão incluídos na provisão para contingências US$4.027 referentes à contestação do “Fundo de Investimento Social” (“FINSOCIAL”), US$648 referentes ao “Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços” (“ICMS”), US$2.565 relativos à “Contribuição Social Sobre o Lucro”, US$3.367 relativos à “Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira” (“CPMF”) e US$27.333 referentes à contestação da contribuição para o “Programa de Integração Social”, (“PIS”) e “Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social” (“COFINS”). A Companhia crê que, de acordo com as decisões do Supremo Tribunal Federal sobre o PIS, terá direito a crédito fiscal, o qual está sendo compensado contra os pagamentos mensais de PIS e COFINS. Os montantes compensados foram tratados como passivo contingente. A Companhia acredita que não haverão julgamentos dos méritos nos próximos dois anos. A Companhia também é parte em ações judiciais de natureza trabalhista. Em 31 de dezembro de 1999, A Companhia provisionou US$2.156 relativamente a tais processos. Adicionalmente, a Companhia está envolvida em ações judiciais oriundas das atividades normais de negócio, e provisionou US$36 para esses processos. Depósitos judiciais, que representam ativos indisponíveis da Companhia, referem-se a montantes pagos à justiça e retidos judicialmente até a decisão da matéria legal. O saldo em 31 de dezembro de 1999 é formado principalmente por US$15.248 referentes à matéria da ELETROBRÁS (31 de dezembro de 1998: US$21.368) e US$5.969 relativos à matéria sobre o “Fundo de Investimento Social” (“FINSOCIAL”) (31 de dezembro de 1998: US$3.512). 12 Aquisição da Ameristeel Corporation Em setembro de 1999, a Companhia adquiriu uma participação de 74% na Ameristeel Corporation. Essa aquisição foi contabilizada pelo purchase method e os resultados da companhia adquirida foram incluídos nas demonstrações contábeis da Companhia a partir da respectiva data de aquisição. Pág: 126 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A diferença entre o preço de compra e o valor de mercado dos ativos líquidos adquiridos, incluindo despesas incorridas pela Companhia, foi registrada como ágio (goodwill). A amortização de ágio, registrada em 1999, foi de US$ 2.267. Os resultados pro forma das operações, não auditados, para os anos findos em 31 de dezembro de 1999 e 1998, se a Companhia tivesse adquirido o controle acionário da Ameristeel em 1º de janeiro de 1998, seriam como segue: Milhares de US$ Receita líquida Lucro (prejuízo) antes de itens extraordinários Item extraordinário, líquido de imposto de renda Lucro (prejuízo) líquido 13 Patrimônio líquido 13.1 Capital social Anos Findos em 31 de dezembro 1999 1998 (não auditado) 2.248.574 2.564.762 31.970 220.438 (2.325) (2.073) 29.645 218.365 Em 31 de dezembro de 1999, o capital social era composto de 19.691.010.193 ações ordinárias e 37.054.842.993 ações preferenciais, todas sem valor nominal. Somente as ações ordinárias têm direito a voto. De acordo com os estatutos da Companhia, direitos específicos são assegurados às ações preferenciais. Não há resgate de provisões relacionadas com ações preferenciais. As ações preferenciais tem prioridade nos ganhos provenientes da liquidação da Companhia. No caso de o Dividendo Obrigatório ser omitido por três anos consecutivos, as ações preferenciais adquirem direito a até que sejam provisionados os valores dos dividendos. A tabela a seguir demonstra a variação nas ações da Companhia de janeiro de 1997 até 31 de dezembro de 1999: Saldos em 1º de janeiro de 1997 Ações emitidas na aquisição de participação de minoritários na Cia. Siderurgica Pains S.A. Ações emitidas na aquisição de participação de minoritários na Siderurgica Riograndense S.A. Recompra de ações preferenciais Saldos em 31 de dezembro de 1997 Recompra de ações preferenciais Saldos em 31 de dezembro de 1998 Ações emitidas na incorporação da Comercial Gerdau Venda de ações preferenciais Saldos em 31 de dezembro de 1998 Ações Ordinárias Emitidas Ações Preferenciais Emitidas 18.935.953.917 29.602.850.500 8.607.969 31.270.224 746.448.307 ------------------19.691.010.193 =========== ------------------19.691.010.193 -----------------19.691.010.193 =========== 7.420.692.999 ------------------37.054.813.723 =========== ------------------37.054.813.723 29.270 -----------------37.054.842.993 =========== Ações em Tesouraria - (175.200.000) -----------------(175.200.000) ========== (57.900.000) -----------------(233.100.000) 233.100.000 ---------------========== Pág: 127 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA De acordo com os princípios contábeis brasileiros, (para períodos anteriores a 31 de dezembro de 1995), reservas estatutárias estavam sujeitas a correção monetária, sendo o valor dessa correção acumulado em conta de reserva de capital estabelecida para este fim. Durante 1996 e 1995, a Companhia emitiu ações ordinárias e preferenciais para os seus acionistas, capitalizando todos os montantes remanescentes incluídos na reserva de capital. Para fins de U.S. GAAP, essa transação foi tratada como dividendos; os valores históricos por ação foram então recalculados para todos os períodos. De acordo com as leis brasileiras, as empresas têm direito a adquirir até 10% de cada tipo de suas próprias ações negociadas em bolsas de valores brasileiras. Em 3 de novembro de 1997, o Conselho de Administração da Companhia autorizou a compra, a valor de mercado, de ações próprias, ordinárias e preferenciais, na Bolsa de Valores de São Paulo, e a retenção dessas ações em tesouraria com a opção de revenda no mercado. Durante 1999, a Companhia vendeu todas as 233.100.000 ações preferenciais em tesouraria. 13.2 Reserva Legal Pela legislação brasileira, as empresas devem destinar até 5% do lucro líquido do exercício, determinado de acordo com a legislação societária brasileira, a uma reserva legal, até que esta reserva atinja montante equivalente a 20% do capital social. Esta reserva pode ser utilizada para aumento do capital social ou para absorção de prejuízos, mas não pode ser usada para fins de dividendos. 13.3 Pagamentos de dividendos A legislação brasileira permite o pagamento de dividendos sobre os lucros acumulados calculados de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, demonstrados nos registros contábeis societários. Em 31 de dezembro de 1999, os lucros da Companhia disponíveis para distribuição de dividendos aos acionistas ordinários e preferenciais era de aproximadamente US$319.432. Os dividendos declarados pela Companhia, para os anos findos em 31 de dezembro, foram os seguintes: Milhares de US$ Ações ordinárias Ações preferenciais Total 1999 23.741 47.132 70.873 1998 14.949 29.925 44.874 1997 13.390 27.341 40.731 Pág: 128 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 14 Provisão para imposto de renda O imposto de renda a pagar é calculado individualmente para a Gerdau e cada uma de suas subsidiárias, conforme requerem as leis fiscais dos países onde a Gerdau e suas subsidiárias operam. A despesa com imposto de renda para o ano fiscal findo em 31 de dezembro 31 era composta como segue: Milhares de US$ Despesa fiscal corrente: Brasil Estados Unidos Canadá Outros países Despesa (benefício) fiscal diferida: Brasil Estados Unidos Canadá Outros países Despesa de imposto de renda: 1999 1998 1997 4.855 3.501 8.824 276 17.456 27.501 14.213 10.481 478 38.460 1.978 1.144 17.335 7.864 10.529 5.979 11.181 13.843 52.303 21.710 39.045 527 (1.488) 4.387 (346) 3.080 20.536 A conciliação do imposto de renda está demonstrada a seguir: Milhares de US$ 1999 1998 1997 Lucro líquido antes dos impostos e patricipação de minoritários 217.900 246.995 216.970 Alíquota de imposto de renda 35.67% 33.00% 33.00% 77.725 81.508 71.600 (2.201) (535) (17.514) 1.357 2.062 - 1.609 (830) - (16.135) (19.241) (29.544) (23.388) (16.869) - 2.584 20.536 234 3.252 52.303 1.257 (5.047) 39.045 Imposto de renda pela alíquota nominal Diferenças permanentes: - Diferenças de alíquotas internacionais - Despesas não-dedutíveis/receitas não tributáveis - Efeito de mudança de alíquota - Diferenças relacionadas com ativos e passivos recalculados a taxas históricas, resultantes de (i) indexação usada para fins fiscais no Brasil; e (ii) variações nas taxas de câmbio - Juros sobre o capital próprio - Ajustes de efeitos inflacionários para fins fiscais no Brasil, não aplicáveis nos U.S. GAAP: - Depreciação - Outros, líquido Despesa com imposto de renda Pág: 129 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA As alíquotas fiscais nas principais áreas onde a Companhia opera, em 31 de dezembro, eram como segue: 1999_ 1998 1997 25,00% 8,00% 33,00% 25,00% 8,00% 33,00% 21,84% 15,16% 37,00% 21,84% 16,16% 38,00% 21,84% 16,16% 38,00% Chile Imposto de renda federal 15,00% 15,00% 15,00% Uruguai Imposto de renda federal 30,00% 30,00% 30,00% Brasil Imposto de renda federal Contribuição social Alíquota composta de imposto de renda federal 25,00% 12,00% 37,00% Estados Unidos Imposto de renda federal (aproximadamente) 43,00% Canadá Imposto de renda federal Alíquota provincial (aproximadamente) Alíquota composta de imposto de renda federal * * 8% de janeiro a abril de 1999. Até 1996, a contribuição social era dedutível para fins de imposto de renda. Através da legislação elaborada em 1996, a contribuição social deixou de ser dedutível para fins fiscais, de modo que, desde o início de 1997, a alíquota combinada aumentou para 33%. Imposto de renda diferido As diferenças temporárias mais significativas, originando ativos e passivos fiscais diferidos, em 31 de dezembro, estão apresentadas abaixo: Milhares de US$ Ativos fiscais diferidos Imobilizado Prejuízos fiscais acumulados Provisão para contingências Provisão para fundo de pensão Outros Ativos fiscais diferidos (bruto) Passivos fiscais diferidos Juros capitalizados no imobilizado Depreciação acelerada Outros Passivos fiscais diferidos (bruto) Ativos (passivos) fiscais diferidos, líquido 1999 1998 1997 41.294 634 18.054 13.536 6.968 80.486 47.423 3.093 28.386 10.519 4.235 93.656 19.931 5.606 29.087 7.900 3.649 66.173 3.194 139.508 520 143.222 7.105 68.336 193 75.634 5.332 25.087 30.419 (62.736) 18.022 35.754 Pág: 130 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Não foi constituída provisão para desvalorização para reduzir ou eliminar ativos fiscais diferidos em virtude de a gerência entender, baseada na expectativa de lucros, que é provável a realização desse ativo. A legislação fiscal brasileira permte o acúmulo de prejuízos fiscais indefinidamente para compensação de futuros lucros tributáveis. A legislação fiscal elaborada em 1995 limita a utilização de prejuízos fiscais, por ano, a 30% do lucro tributável. Milhares de US$ Contas de impostos diferidos Ativos fiscais diferidos – circulante Ativos fiscais diferidos – longo prazo Passivos fiscais diferidos – circulante Passivos fiscais diferidos – longo prazo 1999 1998 1997 11.601 68.885 6.267 87.389 2.661 63.512 3.558 139.664 6.560 69.074 30.419 Pág: 131 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 15 Lucro por ação De acordo com o SFAS No. 128, a tabela a seguir concilia o lucro líquido à disposição dos acionistas e a média de ações disponíveis, aos montantes usados no cálculo do lucro por ação básico e diluído nos findos em 31 de dezembro de 1999, 1998 and 1997. 1999 Ordinárias Preferenciais Total (Em milhares de US$, exceto valores por ação e percentuais) Numerador básico Dividendos declarados Lucros básicos não distribuídos (i) Lucro líquido à disposição dos acionistas Denominador básico Média de ações Lucro por ação – básico 23.741 41.287 65.028 47.132 85.532 132.664 19.691 36.947 3,30 3,59 70.873 126.819 197.692 1999 Ordinárias Preferenciais Total (Em milhares de US$, exceto valores por ação e percentuais) Numerador diluído Dividendos declarados Lucros básicos não distribuídos (i) Lucros diluídos não distribuídos Títulos conversíveis: Juros sobre dívida conversível, líquido de impostos (ii) Lucro líquido diluído à disposição dos acionistas Denominador diluído Média básica de ações Títulos conversíveis: Debêntures conversíveis (ii) Média diluída de ações conversíveis Lucro por ação – diluído 23.741 41.287 65.028 47.132 85.532 132.664 70.873 126.819 197.692 196 65.224 407 133.071 603 198.295 19.691 36.947 246 19.937 493 37.440 3,27 3,55 Pág: 132 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 1998 Ordinárias Preferenciais Total (Em milhares de US$, exceto valores por ação e percentuais) Numerador básico Dividendos declarados Lucros básicos não distribuídos (i) Lucro líquido à disposição dos acionistas Denominador básico Média de ações Lucro por ação - básico 14.950 48.500 63.450 29.924 100.474 130.398 19.691 36.824 3,22 3,54 44.874 148.974 193.848 1998 Ordinárias Preferenciais Total (Em milhares de US$, exceto valores por ação e percentuais) Numerador diluído Dividendos declarados Lucros básicos não distribuídos (i) Lucros diluídos não distribuídos Títulos conversíveis: Juros sobre Partes Beneficiárias, líquido de impostos (ii) Juros sobre dívida conversível, líquido de impostos (ii) Lucro líquido diluído à disposição dos acionistas Denominador diluído Média básica de ações Títulos conversíveis: Partes Beneficiárias (ii) Debêntures conversíveis (ii) Média diluída de ações disponíveis Lucro por ação – diluído 14.950 48.500 63.450 29.924 100.474 130.398 44.874 148.974 193.848 508 427 64.385 1.053 885 132.336 1.561 1.312 196.721 19.691 36.824 1.031 308 2.062 617 21.030 39.503 3,06 3,35 Pág: 133 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 1997 Ordinárias Preferenciais Total (Em milhares de US$, exceto valores por ação e percentuais) Numerador básico Dividendos declarados Lucros básicos não distribuídos (i) Lucro líquido à disposição dos acionistas Denominador básico Média de ações Lucro por ação - básico Numerador diluído Dividendos declarados Lucros básicos não distribuídos (i) Lucros diluídos não distribuídos Títulos conversíveis: Juros sobre Partes Beneficiárias, líquido de impostos (ii) Juros sobre dívida conversível, líquido de impostos (ii) Lucro líquido diluído à disposição dos acionistas Denominador diluído Média básica de ações Títulos conversíveis: Partes Beneficiárias (ii) Debêntures conversíveis (ii) Média diluída de ações disponíveis Lucro por ação – diluído 13.390 40.002 53.392 27.341 76.010 103.351 19.315 33.339 2.76 3.10 13.390 40.002 53.392 27.341 76.010 103.351 40.731 116.012 156.743 334 665 54.391 634 1.263 105.248 968 1.928 159.639 19.315 33.339 563 379 20.257 941 757 35.037 2,69 3,00 (i) A Companhia calcula o lucro por ação sobre ações ordinárias e preferenciais através do "método de duas classes". Desde 1º de janeiro de 1997, os acionistas preferenciais têm direito a receber dividendos por ação, no mínimo, 10% maiores que os dividendos pagos aos acionistas ordinários. Por essa razão, lucros não distribuídos, a partir de Janeiro de 1997, foram alocados às ações ordinárias e preferenciais numa base de 100 para 110, respectivamente, com base na média de ações disponíveis durante o período, para o total de ações (percentual de alocação). Como o percentual de alocação para cada classe é diferente, para fins de lucro por ação básico e diluído, os lucros não distribuídos, por classe, também são diferentes nesses cálculos. (ii) No cálculo do lucro por ação diluído, os títulos conversíveis são considerados como se convertidos em ações ordinárias e preferenciais no início do período ou a partir do momento em que os títulos foram disponibilizados. De acordo com a legislação societária brasileira, na conversão da dívida conversível, no máximo 66,67% da dívida pode ser aplicada na aquisição de ações preferenciais. No cálculo do lucro por ação diluído a Companhia assumiu no rateio da conversão dos títulos conversíveis de 66,67% de ações preferenciais para Pág: 134 40.731 116.012 156.743 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 33,33% ações ordinárias. 16 Valor de mercado dos instrumentos financeiros De acordo com o SFAS No. 107, “Disclosures About Fair Value of Financial Instruments”, a Companhia deve demonstrar o valor de mercado dos instrumentos financeiros, inclusive daqueles extra-balanço, quando o valor de mercado pode ser estimado. Os valores apresentados representam os valores de mercado em 31 de dezembro de 1999 e 1998 e não refletem mudanças na economia, em juros, alíquotas fiscais ou outras variáveis que podem impactar a determinação do valor de mercado. Para estimar o valor de mercado dos instrumentos financeiros foram usados os seguintes métodos e hipóteses: Disponibilidades e aplicações financeiras: Os montantes apresentados estão próximos de valor de mercado devido aos vencimentos desses instrumentos de curto prazo. Depósitos judiciais: O montante corrente de depósitos judiciais se aproxima do valor de mercado, uma vez que os juros sobre os depósitos são calculados pela taxa do mercado. Financiamentos de curto e longo prazo (exceto Eurobônus) e debêntures: O valor de mercado dos financiamentos de curto e longo prazo e das debêntures é baseado nas taxas correntes oferecidas para dívidas similares. Financiamento de longo prazo, Eurobônus: O valor corrente dos Eurobônus apresenta um desconto sobre o valor da dívida, o que faz com que seu saldo, pelo valor de mercado, seja diferente do saldo contábil. Partes beneficiárias: O montante corrente de Partes beneficiárias se aproxima do valor de mercado em virtude de ser corrigido por taxas de juros correntes no mercado. Os montantes correntes e os valores de mercado dos instrumentos financeiros da Companhia, em 31 de dezembro são os seguintes: 1999 Em milhares de US$ Disponibilidades e aplicações financeiras Depósitos judiciais Financiamentos de curto prazo Financiamentos de longo prazo Debêntures, incluindo parcela de curto prazo Financiamento de longo prazo, Eurobônus Partes Beneficiárias 17 Valor Corrente 374.062 28.005 372.022 1.022.844 84.118 79.818 - 1998 Valor de Mercado 374.062 28.005 372.022 1.021.005 84.118 77.979 - Valor Corrente 349.868 35.823 118.269 380.858 176.483 205.484 23.046 Concentração dos riscos de crédito A principal atividade da Companhia é a produção e venda de produtos longos de aço, incluindo: aço cru; produtos laminados longos, como perfis e vergalhões usados na indústria da construção civil; produtos trefilados, como arames e telas; e açoes longos especiais, como aço inoxidável. Aproximadamente 50% das vendas da Companhia durante 1999 foram Pág: 135 Valor de Mercado 349.868 35.823 118.269 380.858 176.483 205.484 23.046 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA para clientes de construção civil, sendo o restante das vendas principalmente para a indústria. Aproximadamente 72% das vendas da Companhia foram para empresas brasileiras, com o restante distribuído entre exportações feitas pela Companhia no Brasil e vendas de suas subisidiárias no exterior, no Canadá, Chile, Argentina, Uruguai e Estados Unidos. Não há clientes ou fornecedores da Companhia que, individualmente, sejam responsáveis por mais do que 10% das vendas e das compras. Historicamente, a Companhia não teve perdas significativas com o contas a receber. 18 Informações por segmento As operações da Companhia são classificadas em três segmentos de negócio: construção civil, indústria e outros. O segmento de construção civil envolve principalmente a produção e venda de vergalhões, arame para concreto, arames anelados, telas soldadas e pregos. O segmento de indústria é concentrado principalmente na produção e venda de barras, fiomáquina, aços especiais e tarugos. Os outros segmentos de negócio são voltados principalmente para a agropecuária. As informações importantes sobre os segmentos de negócio da Companhia são as seguintes: (i) Não há transações significativas entre os segmentos de negócio. (ii) O lucro operacional consiste das vendas líquidas menos custos operacionais e despesas de vendas relacionadas. (iii) Os ativos identificáveis são o contas a receber, estoques e imobilizado. 1999 Em milhares de US$ Vendas a clientes Lucro operacional Ativos identificáveis Gastos de capital Depreciação Construção Civil 839.326 183.304 1.245.303 211.384 40.412 Outros Negócios Indústria 663.613 144.930 903.549 167.131 31.952 218.049 47.621 180.123 54.916 10.499 Total Consolidado 1.720.988 375.855 2.328.975 433.431 82.863 1998 Em milhares de US$ Vendas a clientes Lucro operacional Ativos identificáveis Gastos de capital Depreciação Construção Civil 920.852 163.486 880.314 169.746 46.682 Outros Negócios Indústria 699.169 100.102 732.969 141.334 38.869 265.040 29.451 174.882 33.722 9.274 Total Consolidado 1.885.061 293.039 1.788.165 344.802 94.825 1997 Em milhares de US$ Vendas a clientes Lucro operacional Ativos identificáveis Gastos de capital Construção Civil 878.857 123.417 800.101 82.403 Indústria 756.976 79.165 695.422 72.169 Outros Negócios 188.275 19.791 171.355 17.137 Total Consolidado 1.824.108 222.373 1.666.878 171.709 Pág: 136 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Depreciação 40.119 45.808 9.526 95.453 As informações da Companhia, por área geográfica, são as seguintes: Em milhares de US$ Brasil Vendas líquidas Ativos identificáveis Lucro operacional 1999 Canadá Estados Unidos 163.165 561.930 14.501 1.243.478 1.290.617 302.764 244.800 272.225 50.679 Em milhares de US$ Brasil Vendas líquidas Ativos identificáveis Lucro operacional 1.518.203 1.347.732 244.442 Canadá 249.938 225.375 26.074 Em milhares de US$ Brasil Vendas líquidas Ativos identificáveis Lucro operacional 19 1.459.903 1.347.671 157.018 Outros países Canadá 247.827 215.027 46.209 Total 69.545 204.203 7.911 1.720.988 2.328.975 375.855 1998 Outros países Total 116.920 215.058 22.523 1.885.061 1.788.165 293.039 1997 Outros países Total 116.378 104.180 19.146 1.824.108 1.666.878 222.373 Aquisição de participação na Açominas Durante 1999, a Companhia adquiriu ações adicionais da Aço Minas Gerais S.A. – Açominas (“Açominas”), num total de 36,63% do capital. O excesso do valor de mercado sobre o preço de compra dos ativos líquidos adquiridos, no montante de US$ 210.733, foi registrado como conta redutora do imobilizado da Açominas, e compensará a despesa de depreciação sobre a vida útil média dos ativos fixos, num prazo de 30 anos. O balanço condensado e os resultados das operações da Açominas são os seguintes: Em milhares de US$ Receita líquida Prejuízo líquido Ativo circulante Ativo total Passivo circulante Patrimônio líquido Ano Findo em 31 de dezembro 1999 1998 423.731 486.630 (103.297) (98.223) 187.948 202.315 1.626.433 2.276.265 299.800 321.507 1.093.995 1.568.473 Pág: 137 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 20 Estimativas contábeis Ano findo em 31 de dezembro de 1999: Em milhares de US$ Saldo no início do Exercício Descrição Provisões compensando saldos de ativos: Provisão para riscos de crédito Provisões: Provisão para contingências Total Efeitos de Variação Cambial Saldos no final do exercício Deduções 9.685 (3.142) 2.775 9.318 115.936 125.621 (58.081) (61.223) 29.575 32.350 87.430 96.748 Ano findo em 31 de dezembro de 1998: Em milhares de US$ Saldo no início do exercício Descrição Provisões compensando saldos de ativos: Provisão para riscos de crédito Provisões: Provisão para contingências Total Créditos a custos e despesas Saldos no final do exercício Deduções 4.165 5.520 - 9.685 112.736 116.901 3.200 8.720 - 115.936 125.621 Ano findo em 31 de dezembro de 1997: Em milhares de US$ Descrição Provisões compensando saldos de ativos: Provisão para riscos de crédito Provisões: Provisão para contingências Total Saldo no início do exercício Créditos a custos e despesas Saldos no final do exercício Deduções 2.001 2.164 - 4.165 130.641 132.642 (17.905) (15.741) - 112.736 116.901 Pág: 138 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 21 Novos pronunciamentos contábeis Em junho de 1998. o FASB emitiu o “Statement of Financial Accounting Standards” nº 133. “Contabilização de Instrumentos Derivativos e Ativitidades de Hedging” (“SFAS 133”). que vigorará nos anos fiscais iniciados após 15 de junho de 2000. e estabelece padrões contábeis e de divulgação para instrumentos derivativos e atividades de hedging. exigindo que todos os derivativos sejam reconhecidos no balanço patrimonial e medidos pelo valor de mercado. A Companhia está atualmente avaliando o impacto potencial deste padrão em sua posição financeira e resultados das operações. Contudo. não há expectativa de que hajam efeitos materiais. Em dezembro de 1999. o staff da Securities and Exchange Commission emitiu o “Staff Accounting Bulletin” nº 101. “Visões sobre Casos Selecionados de Reconhecimento Receita” (“SAB 101”). que demonstra as visões do staff na aplicação dos princípios contábeis geralmente aceitos ao reconhecimento de receita em determinados casos. O SAB 101 vigorará a partir do segundo trimestre de 2000. A Companhia avaliará o efeito desse novo padrão no futuro. Pág: 139 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/1998 Reapresentação por Exigência CVM Nº GEA-1/58 00398-0 GERDAU S.A. 33.611.500/0001-19 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Pág: 140 No exercício de 1999, os investimentos para aumento de capacidade de produção, em melhorias e em atualizações tecnológicas, bem como aqueles destinados ao desenvolvimento de novos produtos e preservação do meio ambiente, totalizaram US$ 314,1 milhões, dos quais US$ 242,3 milhões na Gerdau S.A. e os demais US$ 71,8 milhões nas empresas controladas. Dentre tais investimentos, alguns dos quais iniciados ainda em 1998, destacam-se a construção do laminador de perfis médios na Gerdau Cosigua, no Rio de Janeiro, a fábrica de telas soldadas, em Pernambuco, a unidade da Armafer, também em Pernambuco, e a construção da usina siderúrgica da Gerdau Aza, no Chile. Além dos investimentos acima citados, cabe mencionar, ainda, a participação da Gerdau no processo de capitalização da Açominas, em setembro/outubro de 1999, que elevou a participação da Gerdau no capital social dessa empresa de 21,83% para 36,63%. Outro investimento importante no período foi a aquisição da siderúrgica norte-americana AmeriSteel por US$ 262 milhões, que marca, assim, a presença da Gerdau com unidades industriais nos Estados Unidos. Pág: 141 Pág: 142 O controle ambiental no Brasil é regional ao invés de nacional, e padrões ambientais distintos são impostos pelas diversas autoridades estaduais. A Gerdau procura trabalhar com as respectivas autoridades ambientais de forma a se enquadrar à todos os padrões aplicáveis com custo e prazo razoáveis. A Empresa tem investido uma média de US$ 9,6 milhões por ano durante os últimos 5 anos em melhoramentos em suas plantas relacionados com a questão ambiental, tais como sistema de água fechado, plantas de purificação de água, sistemas de recuperação de efluentes e sistemas de coleta de poeira. As despesas ambientais mais significantes da Gerdau tem sido feitas nas quatro plantas siderúrgicas adquiridas no programa brasileiro de privatização, que não estavam nos padrões ambientais aplicáveis quando foram adquiridas. Todavia, acordos com as autoridades sobre um programa para a instalação de equipamentos de controle de poluição e prazos para enquadramento na legislação foram obtidos. Tais acordos garantem que as instalações envolvidas podem continuar a operar enquanto as modificações necessárias estão sendo feitas. Os antigos proprietários de tais plantas são responsáveis por todos os ressarcimentos anteriores de problemas relacionados com essas plantas. As subsidiárias da Empresa no exterior estavam em substancial conformidade com as regras ambientais aplicáveis quando de sua aquisição e continuam a operar em acordo com os padrões aplicáveis. A Gerdau acredita que cada uma de suas instalações se encontra em conformidade com as regras ambientais aplicáveis a elas. Pág: 143 Pág: 144 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/1999 Divulgação Externa Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - 16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO 1 - ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIM. 4 - % LUCRO LÍQUIDO LÍQUIDO 5 - PROVISÃO 6 - VL.PROVISIONADO 7 - VL. TOTAL AÇÕES (Reais Mil) (Reais Mil) 8 - OBSERVAÇÃO 01 TRABALHISTA 0,00 0,00 0 0 02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 0,00 0,00 0 0 03 OUTRAS 0,00 0,00 0 0 21/06/2012 14:01:05 Pág: 145 Durante o ano de 1999, a Empresa aplicou suas sobras de caixa e buscou eventuais necessidades de recursos junto as suas coligadas, cujos valores são remunerados/onerados a taxas usuais do mercado financeiro em geral. Ao final do exercício de 1999, o saldo dessas transações financeiras, lançadas na rubrica "Empresas Vinculadas", apresentava a seguinte situação: Créditos: Débitos: R$ 52,0 milhões Pág: 146 Pág: 147 GERDAU S.A. CNPJ nº 33.611.500/0001-19 NIRE Nº 33300032266 Companhia Aberta ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I - DA SEDE, FINS E DURAÇÃO Art. 1º - A GERDAU S.A., com sede e foro na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, reger-se-á por este Estatuto e pela legislação aplicável às sociedades anônimas. Art. 2º - A Companhia, que terá prazo de duração indeterminado, tem por objeto principal a indústria e o comércio de produtos siderúrgicos e/ou metalúrgicos, sendo as usinas integradas, ou não, com porto. A Companhia poderá exercer quaisquer outras atividades comerciais ou industriais relacionadas com o objeto principal, inclusive a pesquisa, a lavra e a industrialização e a comercialização de minérios, elaboração, execução e administração de projetos de florestamento e reflorestamento, bem como a transformação de florestas em carvão vegetal, o transporte de bens de sua indústria ou comércio, a exportação e importação de bens de/ou para sua indústria e comércio e as atividades de operador portuário, de que trata a Lei nº 8.630, de 25.02.93. Parágrafo único - Terão os seguintes títulos os estabelecimentos da Sociedade que têm por objeto principal a indústria e o comércio de produtos de aços longos comuns: os situados no Estado do Rio de Janeiro, Municípios do Rio de Janeiro e São Gonçalo, “GERDAU COSÍGUA”; os situados no Estado do Rio Grande do Sul, Município de Charqueadas, “GERDAU AÇOS FINOS PIRATINI”; os situados no Estado do Rio Grande do Sul, Municípios de Sapucaia do Sul e São Leopoldo, “GERDAU SIDERÚRGICA RIOGRANDENSE”; os situados no Estado do Paraná, Municípios de Curitiba e Araucária, “GERDAU GUAÍRA”; os situados no Estado da Bahia, Município de Simões Filho, “GERDAU USIBA”; o situado no Estado do Ceará, Município de Maracanaú, “GERDAU SIDERÚRGICA CEARENSE”; os situados no Estado de Pernambuco, Município de Recife, “GERDAU AÇONORTE”; o estabelecimento situado no Estado de São Paulo, Município de Guarulhos, que se dedica à produção de telas soldadas terá como título “GERDAU TELCON”. Os estabelecimentos que se dedicam exclusivamente ao comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos em geral e ou ao beneficiamento desses produtos, localizados em todo o Pág: 148 território nacional, terão como título “COMERCIAL GERDAU”; à exceção do estabelecimento localizado no Estado da Bahia, Município de Salvador, na Rua Uruguai, 159-A, parte, Bairro Uruguai que terá como título “LBH. Art. 3º - Por deliberação da Diretoria, em reunião especial, a Companhia poderá abrir e manter sucursais, filiais, agências e escritórios, no país e no exterior, bem como participar de outras sociedades. CAPÍTULO II - DO CAPITAL SOCIAL Art. 4º - 4º - O capital social é de R$ 1.320.133.000,00 (um bilhão, trezentos e vinte milhões, e cento e trinta e três mil reais) dividido em 39.382.020.386 (trinta e nove bilhões, trezentos e oitenta e dois milhões, vinte mil, trezentos e oitenta e seis) ações ordinárias e 74.109.685.986 (setenta e quatro bilhões, cento e nove milhões, seiscentos e oitenta e cinco mil e novecentos e oitenta e seis) ações preferenciais, sem valor nominal. § 1º - O Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações, inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas, com a observância do disposto no presente estatuto, até o limite autorizado de 240.000.000.000 (duzentos e quarenta bilhões) ações ordinárias e 480.000.000.000 (quatrocentos oitenta bilhões) ações preferenciais. § 2º - Os aumentos de capital da Sociedade poderão compreender ações ordinárias ou preferenciais, ou somente de um tipo, sem guardar proporção entre as ações de cada espécie ou classe, observando-se quanto às preferenciais, o limite máximo previsto em Lei. § 3º - O direito de preferência deverá ser exercido no prazo decadencial de 30 (trinta) dias, excluido esse quando se tratar de emissão de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública, ou ainda, permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, hipóteses em que o Conselho de Administração assegurará aos acionistas prioridade de subscrição dos valores mobiliários, no prazo decadencial não inferior a 10 (dez) dias. § 4º - A cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral. § 5º - As ações preferenciais não terão direito de voto e não poderão ser resgatadas, mas participarão nos lucros sociais em igualdade de condições com as ações ordinárias, tendo as seguintes preferências e vantagens: Pág: 149 (a) Prioridade na percepção de um dividendo mínimo, não cumulativo, correspondente à sua participação no rateio do dividendo obrigatório calculado na forma do § 4º do artigo 19; (b) Direito de participar, em igualdade de condições com as ações ordinárias, após assegurado a tais ações participação idêntica a que se refere o ítem (a) anterior, nas distribuições de lucros sociais, sob a forma de dividendos, bonificações ou qualquer outro título; (c) Direito de participar, em igualdade de condições com as ações ordinárias, nas capitalizações de lucros e reservas da Sociedade, inclusive nos casos de valorização ou reavaliação do Ativo; (d) § 6º - Preferência no reembolso do Capital, até o valor de sua participação ideal no capital social, por eventual liquidação da Sociedade, sendo, a seguir, reembolsadas as ações ordinárias até o valor de sua respectiva participação ideal no capital social; o saldo restante será distribuído em igualdade de condições entre as ações ordinárias e preferenciais. As ações da Sociedade serão da forma escritural. § 7º - As ações serão mantidas em conta de depósito, em nome de seus titulares, no Banco Itaú S.A, sem a emissão de certificados. § 8º - A Sociedade poderá cobrar o custo de transferência da propriedade das ações escriturais, observados os limites máximos fixados pela Comissão de Valores Mobiliários. § 9º - A Sociedade poderá suspender, por períodos que não ultrapassem, cada um, quinze dias, nem o total de noventa dias durante o ano, os serviços de transferência de ações. CAPÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO SEÇÃO I - NORMAS GERAIS Art. 5º - A Administração da Sociedade incumbe ao Conselho de Administração e à Diretoria. § 1º - A investidura de cada um dos membros eleitos do Conselho de Administração ou da Diretoria far-se-á mediante termo lavrado em livro próprio, independentemente de caução. Ocorrendo reeleição, a investidura será declarada pelo próprio órgão que tiver deliberado a reeleição. Pág: 150 § 2º - A remuneração dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria será fixada pela Assembléia Geral, podendo ser votada individual ou globalmente, cabendo ao Conselho de Administração, nesse último caso, deliberar sobre sua distribuição. A Assembléia poderá determinar que o Presidente e os membros do Conselho de Administração, que indicar, recebam remuneração até a que for fixada para o Diretor Presidente. SEÇÃO II - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Art. 6º - O Conselho de Administração é um órgão de deliberação colegiada, composto de 3 (três) a 10 (dez) membros efetivos e de 3 (três) a 10 (dez) membros suplentes, com mandato de 1 (um) a 3 (três) anos a critério da Assembléia Geral que os eleger, acionistas, residentes no País, sendo um dentre eles designado, pelos demais, Presidente do Conselho de Administração. § 1º - A Assembléia Geral determinará, antes da eleição dos membros do Conselho de Administração, o período do respectivo mandato, o número de membros efetivos e o número de membros suplentes a serem eleitos. Esses números podem não coincidir. Os suplentes substituirão os efetivos na ordem estabelecida pela Assembléia que os eleger. O membro suplente, que exerça cumulativamente cargo de Diretor, ficará automaticamente impedido do exercício simultâneo desse cargo, durante o período em que vier a substituir o membro efetivo se, pelo fato do exercício simultâneo, vier a ser excedido o limite legal da cumulação. § 2º - O Conselho de Administração reunir-se-á sempre que o exigirem os interesses sociais e pelo menos a cada seis meses, observada a antecedência mínima de 24 horas para a primeira convocação, salvo nas hipóteses de manifesta urgência, cabendo a iniciativa da convocação ao Presidente do Conselho ou a maioria dos seus membros. § 3º - As reuniões do Conselho de Administração considerar-se-ão instaladas em primeira convocação com a presença da maioria de seus membros e em segunda convocação com qualquer número, sendo presididas pelo Presidente, e em sua falta, por qualquer dos membros do Conselho de Administração. As deliberações serão tomadas pela maioria dos presentes, cabendo ao Presidente ou substituto o voto de qualidade, permitido a todos o voto antecipado por escrito. As deliberações constarão de atas lavradas em livro próprio. § 4º - Além das atribuições decorrentes de outros preceitos do presente Estatuto ou da Lei, incumbe ao Conselho de Administração: (a) fixar a orientação geral dos negócios sociais; (b) autorizar a negociação, pela Sociedade, de ações de sua própria emissão; Pág: 151 (c) autorizar a emissão de Notas Promissórias para distribuição pública; (d) eleger e destituir os Diretores da Companhia, dar-lhes substitutos em caso de vacância, e fixar-lhes as atribuições, observando o disposto neste capítulo; (e) fiscalizar a gestão dos negócios sociais e zelar pelo estrito cumprimento das decisões dos órgãos da Companhia; (f) deliberar sobre a convocação da Assembléia Geral; (g) manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria; (h) escolher e destituir os auditores independentes; (i) autorizar o pagamento de juros a título de remuneração do capital próprio, bem como de sua integração ao valor dos dividendos do exercício; (j) fixar periodicamente critérios de valor envolvido, tempo de duração, extensão de efeitos e outros, pelos quais determinados atos societários, inclusive empréstimos ativos ou passivos, só possam ser praticados por um ou mais dentre os membros da Diretoria, ou após sua prévia autorização; (l) autorizar a prática de atos que impliquem em alienar, mesmo fiduciariamente, ou onerar bens sociais do ativo permanente, inclusive hipotecar, empenhar, caucionar, dar em anticrese, dar aval ou fiança, confessar, renunciar a direito, transigir, acordar, estabelecer ainda, quando julgar conveniente, quais dentre os membros da diretoria deverão praticar o ato autorizado; (m) autorizar, enquanto não estabelecidos os critérios a que se refere a letra j supra, a tomada de empréstimos pela Companhia, bem como a concessão de empréstimos ou outros créditos, inclusive a funcionários e membros dos órgãos sociais; (n) deliberar sobre a prática de qualquer ato de gestão extraordinária não compreendido na competência privativa da Assembléia Geral. § 5º - O Conselho de Administração poderá atribuir a seu Presidente, com o auxílio de qualquer de seus membros, que indicar, o acompanhamento sistemático dos negócios sociais de modo a assegurar a consecução plena dos objetivos da Companhia e o cumprimento das decisões do próprio Conselho de Administração. SEÇÃO III - DA DIRETORIA Art. 7º - A Diretoria se compõe de: Pág: 152 (a) um Diretor Presidente; (b) um a quatro Diretores Vice-Presidentes; e (c) um a vinte Diretores, sem designação especial. § 1º - Os Diretores, pessoas físicas residentes no País, Acionistas ou não, serão eleitos pelo Conselho de Administração, com mandato de um ano. § 2º - A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, nas ocasiões por ela determinadas e extraordinariamente, sempre que necessário ou conveniente, por convocação do Diretor Presidente ou por dois dentre seus membros. § 3º - As reuniões da Diretoria instalar-se-ão com a presença da maioria de seus membros, em primeira convocação. As deliberações serão tomadas por maioria de votos e constarão de atas lavradas em livro próprio. § 4º - Tanto para os fins do "quorum" de instalação quanto do "quorum" de deliberação, é admitido o voto escrito antecipado. O Diretor Presidente, que presidirá as reuniões, nelas terá o voto de qualidade, além do seu próprio. § 5º - A Diretoria poderá deliberar a criação de comitês, a serem integrados por um ou mais dentre os seus membros, com ou sem a participação de empregados da Companhia, com o fim de coordenar e/ou orientar o exercício de determinadas atividades ou operações sociais. § 6º - Em caso de vacância de membro da Diretoria, compete aos demais designar substituto provisório até a realização da primeira reunião do Conselho de Administração, que elegerá o substituto definitivo pelo prazo remanescente de mandato do substituído. Compete, igualmente, à Diretoria designar, quando necessário, substitutos para os seus membros que estiverem temporariamente ausentes ou impedidos. Art. 8º - Compete à Diretoria praticar todos os atos necessários à consecução do objeto social e representar a Companhia ativa e passivamente em juízo ou fora dele, observadas as disposições legais ou estatutárias pertinentes e as deliberações tomadas pela Assembléia Geral e pelo Conselho de Administração. Art. 9º - Incumbe ao Diretor Presidente e aos Diretores Vice-Presidentes, em conjunto: (a) estabelecer as diretrizes básicas de sua ação executiva, inclusive no tocante aos aspectos técnicos de produção, comercialização, gestão administrativa de pessoal e financeira, e de expansão, e zelar pelo estrito cumprimento das mesmas; (b) estabelecer os critérios para o controle do desempenho empresarial da Companhia; Pág: 153 (c) aprovar e, quando for o caso, submeter ao Conselho de Administração e à Assembléia Geral os projetos de expansão e investimentos da Companhia; (d) fixar a estrutura administrativa da Companhia, obedecida a atribuição de funções de Diretores operadas pelo Conselho de Administração, e estabelecer a política salarial da Companhia; (e) autorizar a participação em outras Sociedades; (f) deliberar quanto às empresas coligadas e controladas, sobre quaisquer matérias submetidas às respectivas Assembléias Gerais; (g) resolver os casos omissos, desde que não compreendidos na competência da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração. Parágrafo Único - As deliberações referidas no "caput" deste artigo serão tomadas em reunião especial da Diretoria, convocadas pelo Diretor Presidente ou por dois Diretores Vice-Presidentes. As deliberações serão válidas quando tomadas pela maioria dentre os Diretores Presidente e Vice-Presidentes e quando constarem de ata lavrada no livro próprio. Art. 10 - Cabe à Diretoria, sob a orientação conjunta do Diretor Presidente e dos Diretores Vice-Presidentes, a responsabilidade pelas operações e negócios sociais e pela adequada execução das deliberações dos órgãos sociais. Art. 11 - Os Diretores sem designação especial, salvo casos excepcionais autorizados pelo Conselho de Administração (art.6º § 4º, l) ou pela Diretoria, em reunião especial (art. 9º, § único), exercerão seus cargos com dedicação integral de tempo e não darão aval, fiança, nem de qualquer forma garantirão dívidas de terceiros. Art. 12 - Como regra geral e ressalvados os casos objeto dos parágrafos subsequentes, a Companhia se obriga validamente sempre que representada por 2 (dois) membros quaisquer da Diretoria, ou ainda, 1 (um) membro da Diretoria e 1 (um) procurador, ou 2 (dois) procuradores, no limite dos respectivos mandatos. § 1º - Os atos para cuja prática o presente Estatuto exija autorização prévia do Conselho de Administração ou da Diretoria em reunião especial (artigo 9º, § único), só poderão ser praticados uma vez preenchida tal condição preliminar. § 2º - A Companhia poderá ser representada por apenas 1 (um) membro da Diretoria ou 1 (um) procurador, quando se tratar de receber e dar quitação de valores que sejam devidos à Companhia, emitir e negociar, inclusive endossar e descontar, duplicatas relativas às suas vendas, bem como nos casos de correspondência que não crie Pág: 154 obrigações para a Companhia e da prática de atos de simples rotina administrativa, inclusive os praticados perante repartições públicas em geral, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, Junta Comercial, Justiça do Trabalho, IAPAS, FGTS e seus bancos arrecadadores, e outros de idêntica natureza. § 3º - O Conselho de Administração e a Diretoria em reunião especial (artigo 9º, § único), poderão autorizar a prática de atos que vinculem a Companhia, por apenas um dos Diretores ou um procurador, ou ainda, pela adoção de critérios de limitação de competência, restringir, em determinados casos, a representação da Companhia a apenas um Diretor ou um procurador. § 4º - Na constituição de procuradores, observar-se-ão as seguintes regras: (a) todas as procurações terão de ser previamente aprovadas pela Diretoria em reunião especial (artigo 9º, § único), ou, então, outorgadas, em conjunto, pelo Diretor Presidente e por um Diretor Vice-Presidente, ou ainda, por dois Diretores Vice-Presidentes; (b) quando o mandato tiver por objeto a prática de atos que dependam de prévia autorização do Conselho da Administração ou da Diretoria em reunião especial (artigo 9º, § único), a sua outorga ficará expressamente condicionada à obtenção dessa autorização; (c) exceto nos casos de representação judicial ou similar, em que seja da essência do mandato o seu exercício até o encerramento da questão ou do processo, todas as demais procurações serão por prazo certo, não superior a um ano, e terão poderes limitados. § 5º - Serão nulos e não gerarão responsabilidades para a Companhia os atos praticados em desconformidade às regras dos parágrafos precedentes. CAPÍTULO IV - DO CONSELHO FISCAL Art. 13 - O Conselho Fiscal será composto de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 5 (cinco) membros efetivos e de suplentes em igual número, acionistas ou não, instalando-o e elegendo-o em Assembléia Geral, a pedido dos acionistas, nos termos da Lei. Parágrafo Único - Quando em funcionamento, o Conselho Fiscal exercerá as atribuições e poderes conferidos pela Lei, bem como estabelecerá, por deliberação majoritária, o respectivo regimento interno. CAPÍTULO V - DA ASSEMBLÉIA GERAL Pág: 155 Art. 14 - A Assembléia Geral, convocada e instalada na forma da lei e deste capítulo, tem poderes para decidir todos os negócios relativos ao objeto da Companhia, e tomar as resoluções que julgar convenientes à defesa e ao desenvolvimento da Companhia. Art. 15 - A Assembléia Geral será instalada por um Diretor, ou, na sua ausência, por um Acionista presente, sendo presidida e secretariada por Acionistas escolhidos na ocasião. § 1º - A Sociedade poderá exigir, em prazo fixado no anúncio de convocação, o depósito de comprovante de titularidade de ações, expedido pela instituição financeira depositária dos mesmos, assim como suspender, pelo mesmo período, os serviços de transferência e desdobramento de ações. § 2º - Ressalvados os casos para os quais a lei determine "quorum" qualificado, as deliberações da Assembléia serão tomadas por maioria absoluta de votos, não se computando os votos em branco. Art. 16 - Dos trabalhos e das deliberações da Assembléia Geral serão lavradas atas em livro próprio, com os elementos, indicações, requisitos e assinaturas exigidas em lei. Art. 17 - A Assembléia Geral será Ordinária ou Extraordinária conforme a matéria sobre a qual versar. A Assembléia Geral Ordinária e a Assembléia Geral Extraordinária poderão ser cumulativamente convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora, instrumentadas em ata única. Art. 18 - A Assembléia Geral Ordinária deverá se realizar no prazo da lei e terá por objeto: I. tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; II. deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos; III. eleger os membros do Conselho de Administração e, quando for o caso, do Conselho Fiscal; IV. aprovar a correção da expressão monetária do Capital Social. CAPÍTULO VI - DO EXERCÍCIO SOCIAL Art. 19 - O exercício social se inicia a 1º de janeiro e se encerra a 31 de dezembro de cada ano. Pág: 156 § 1º - Ao fim de cada exercício social, a Diretoria fará elaborar, com observância dos preceitos legais pertinentes, as seguintes demonstrações financeiras: I. balanço patrimonial; II. demonstração das mutações do patrimônio líquido; III. demonstração do resultado do exercício; e IV. demonstração das origens e aplicações de recursos. § 2º - Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, o Conselho de Administração apresentará à Assembléia Geral Ordinária proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido, com observância do disposto neste Estatuto e na Lei. § 3º - O Conselho de Administração poderá propor, e a Assembléia deliberar, deduzir do lucro líquido do exercício, uma parcela de ao menos cinco por cento para a constituição de uma Reserva para Investimentos e Capital de Giro, que obedecerá aos seguintes princípios: (a) sua constituição não prejudicará o direito dos Acionistas preferenciais de receber o dividendo mínimo a que fizerem jus, nem prejudicará o pagamento do dividendo obrigatório previsto no § 4º, infra; (b) seu saldo, em conjunto com o saldo das demais reservas de lucros, exceto as reservas para contingências e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social, sob pena de capitalização ou distribuição em dinheiro do excesso; (c) a reserva tem por finalidade assegurar investimentos em bens do ativo permanente, ou acréscimos do capital de giro, inclusive através de amortização das dívidas da Companhia, independentemente das retenções de lucro vinculadas ao orçamento de capital, e seu saldo poderá ser utilizado: (i) na absorção de prejuízos, sempre que necessário; (ii) na distribuição de dividendos, a qualquer momento; (iii) nas operações de resgate, reembolso ou compra de ações, autorizadas por lei; (iv) na incorporação ao Capital bonificações em ações novas. Social, inclusive mediante § 4º - Os Acionistas terão direito a receber em cada exercício, a título de dividendo, um percentual do lucro líquido, obedecido o mínimo Pág: 157 obrigatório de 30% sobre aquele lucro líquido, com os seguintes reajustes: (i) o acréscimo das seguintes importâncias: - resultantes da reversão, no exercício, de reservas para contingências, anteriormente formadas; - resultantes da realização, no exercício, de lucros que tenham sido transferidos anteriormente para a reserva de lucros a realizar; - resultantes da realização, no exercício, do aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrado como reserva de reavaliação; (ii) o decréscimo das importâncias destinadas, no exercício, à constituição da reserva legal, de reservas para contingências e da reserva de lucros a realizar. § 5º - Integram o dividendo obrigatório o dividendo preferencial e o pago à conta de reservas de lucros preexistentes ou com base em balanços semestrais ou intermediários, a menos que doutra forma estabelecido pela Assembléia Geral ou pelo Conselho de Administração. § 6º - Os membros do Conselho de Administração e da Diretoria fazem jus a uma participação no lucro da Companhia, a ser deliberada pela Assembléia, observados os limites de lei. É condição para o pagamento de tal participação a atribuição aos Acionistas do dividendo obrigatório a que se refere o § 4º, supra. Sempre que for levantado balanço semestral e com base nele forem pagos dividendos intermediários em valor ao menos igual a 30% (trinta por cento) sobre o lucro líquido do período, calculado nos termos do referido § 4º, poderá ser paga, por deliberação do Conselho de Administração, aos administradores participação no lucro semestral, "ad referendum" da Assembléia Geral. § 7º - Sempre que o dividendo obrigatório for pago por conta de reservas de lucros preexistentes, parcela do lucro do exercício, equivalente ao dividendo pago, será apropriada à recomposição da reserva utilizada. § 8º - O Conselho de Administração poderá declarar dividendos à conta de reservas de lucros preexistentes, ou à conta de lucros existentes no último balanço anual, semestral ou intermediário. § 9º - A Assembléia Geral poderá deliberar a capitalização de reservas constituídas em balanços semestrais ou intermediários. § 10 - Os dividendos não reclamados em três anos prescrevem em favor da Companhia. § 11 - As ações preferenciais adquirirão o direito de voto se a Sociedade, pelo prazo de 3 (três) exercícios consecutivos, deixar de pagar os dividendos Pág: 158 mínimos a que fizerem jus, direito que conservarão até o primeiro posterior pagamento de dividendos que a Sociedade vier a efetuar. CAPÍTULO VII - DA LIQUIDAÇÃO Art. 20 - A Companhia entrará em liquidação nos casos previstos em lei ou em virtude de deliberação da Assembléia Geral, cabendo a esta, em qualquer hipótese, estabelecer o modo de liquidação, eleger o liquidante e os membros do Conselho Fiscal, se deliberado o funcionamento no período de liquidação, fixando-lhes a remuneração. Este Estatuto contém todas as alterações ocorridas até 28 de abril de 2000. 26/05/99 - AGE Arquivamento na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro sob o nº 00000993850, em 14/06/99. Publicações: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Jornal do Commercio do Rio de Janeiro e Gazeta Mercantil, edição São Paulo, no dia 24.06.99. 28/04/2000 – AGO/E Pág: 159 Pág: 160 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ - . . / - CONTROLADA/COLIGADA DENOMINAÇÃO SOCIAL GERDAU INTERNACIONAL EMPREEND. LTDA 19.02 - PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO DOS PEDIDOS 99 ENCOMENDAS NÃO ATENDIDAS 21/06/2012 14:01:08 3 - VALOR DOS PEDIDOS NO ÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 4 - VALOR DOS PEDIDOS NO PENÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 5 - VALOR DOS PEDIDOS NO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 0 Pág: 161 As receitas da Empresa são provenientes das participações nas controladas/coligadas Seiva S.A. Florestas e Indústrias e empresas Gerdau no exterior, as quais se constituem nas receitas da Companhia. Pág: 162 Pág: 163 As receitas da Empresa são provenientes das participações nas controladas/coligadas Seiva S.A. Florestas e Indústrias, Gerdau Internacional Empreend. Ltda. e outras de menor relevância, as quais se constituem nas receitas da Companhia. Pág: 164 Pág: 165 As receitas da Empresa são provenientes exclusivamente da participação na Aços Minas Gerais S.A. – Açominas. Pág: 166 Pág: 167 Atualização do item 14.3. Pág: 168 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00398-0 33.611.500/0001-19 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3 01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3 01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3 01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 02.01 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4 02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADM. E FISCAL) E 5 03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 9 03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 10 03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 11 04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 13 04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 14 04 03 BONIFICAÇÃO/DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 15 04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 16 04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 16 06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 17 06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 19 06 04 DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 19 07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 20 07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 20 07 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 21 08 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 22 09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 32 09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 39 10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 47 10 02 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 48 11 01 PROCESSO DE PRODUÇÃO 49 11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 58 11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 62 12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 65 13 01 PROPRIEDADES 67 14 01 PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 74 14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 141 15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 143 16 01 AÇÕES JUDICIAIS 145 21/06/2012 14:01:12 77 Pág: 169 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/1999 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00398-0 33.611.500/0001-19 ÍNDICE GRUPO QUADRO PÁGINA DESCRIÇÃO 17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 146 18 01 ESTATUTO SOCIAL 148 GERDAU INTERNACIONAL EMPREEND. LTDA 19 02 PEDIDOS EM CARTEIRA NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS 161 19 11 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 162 ITAGUAÍ COM. IMP. E EXPORTAÇÃO LTDA. 19 11 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 164 GERDAU PARTICIPAÇÕES LTDA. 19 11 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 166 AÇO MINAS GERAIS S/A 21 01 DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS 21/06/2012 14:01:12 168 Pág: 170