Aborto Espontaneo - I Jornadas USF Tornada
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Aborto Espontaneo - I Jornadas USF Tornada
Aborto espontâneo A gravidez normal dura 40 semanas (9 meses naturais). O aborto é a perda do feto antes da semana 20 (aproximadamente 4 meses). A perda depois deste período é conhecida como morte fetal. A maioria dos abortos espontâneos ocorre durante o 1º trimestre (primeiras 12 semanas). Uma em cada dez gravidezes termina em aborto. Se uma mulher sofre 3 ou mais abortos, denomina-se abortos de repetição. Em muitas situações não é possível conhecer a causa do aborto. Entre as conhecidas, as mais frequentes são: infeções, doenças crónicas, doenças do útero e as alterações cromossómicas do bebé. Os sintomas de ameaça de aborto são: sangramento pela vagina e dor abdominal semelhante às contrações. O que deve fazer? Evite as infeções durante a gravidez. – A vacinação antes da gravidez é muito eficaz em doenças como o sarampo, rubéola ou hepatite. – Siga as recomendações gerais para evitar as doenças de transmissão sexual como a sífilis, a sida ou hepatite. – A toxoplasmose é uma doença que é transmitida pelos gatos e cães, através da saliva, urina ou fezes, e que pode afetar a grávida. Além disso, pode contrair-se ao comer carne mal cozinhada, sobretudo a de porco. Frite ou coza as carnes e peça a outra pessoa para cuidar dos seus animais domésticos. Utilize luvas e aumente a higiene das mãos se for inevitável fazê-lo. Evite o consumo de drogas (especialmente cocaína), tabaco e álcool. A diabetes aumenta o risco de aborto se os níveis de açúcar no sangue estiverem mal controlados. Consulte o seu médico se é diabética e está a tentar engravidar e siga as recomendações de controlo durante a gravidez. Realize exercício físico adequado ao mês de gravidez em que se encontra. É preferível fazer exercícios como nadar, andar ou correr e não exercícios em que possa receber pancadas ou em que sejam frequentes as quedas. As quedas sofridas nas atividades quotidianas não parecem ser causa de aborto. – Pode praticar sexo durante a gravidez normal sem que este aumente o risco de aborto. – Utilize as medidas de proteção indicadas se vai expor-se a radiações ou produtos tóxicos. USF de Tornada Tel. Geral: 262 836 005; Tel. Enfermagem: 262 836 024 Adaptado de Guia Prático de Saúde - APMGF Revisto em março 2016 Em certas situações o aborto é inevitável apesar de ter seguido os cuidados adequados; não há nada que a mulher ou o médico possam fazer para impedi-lo. Se teve um aborto, é recomendável que deixe passar pelo menos 40 dias antes de voltar a tentar uma nova gravidez. Quando consultar o seu Médico de Família? Perante qualquer perda de sangue pela vagina ou com a sensação de perda de outros líquidos. Se para além disso apresenta febre, deve ir a uma urgência. Antes de uma nova gravidez. Se teve um aborto e depois se sente triste ou se encontra muito deprimida. Onde encontrar mais informação http://www.apf.pt/index.php?area=001&mid=004