disciplinas oferecidas para o curso de graduação em filosofia

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disciplinas oferecidas para o curso de graduação em filosofia
DISCIPLINAS OFERECIDAS PARA O CURSO DE GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA – 2013/1
DISCIPLINA OBRIGATÓRIA
DISCIPLINA
LÓGICA I
CÓDIGO
FCF361
HORÁRIO
2ª 08:40 – 12:00
PROFESSOR
JEAN-YVES BEZIAU
SALA
301
DISCIPLINAS OPTATIVAS (ESCOLHA CONDICIONADA)
HISTÓRIA DA FILOSOFIA NO
BRASIL I
DISCIPLINAS OPTATIVAS (ESCOLHA RESTRITA)
FCF654
2ª 08:40-12:00
LUIZ ALBERTO CERQUEIRA
GUILHERME CASTELO
327
FILOSOFIA POLÍTICA II
METAÉTICA
FILOSOFIA DA MENTE II
SEMINÁRIO DE HIST DA FIL
FCF617
FCF701
FCF542
2ª 13:40-17:00
2ª 13:40-17:00
2ª 12:40-16:00
BRANCO
WILSON MENDONÇA
ROBERTO HORÁCIO
306
303B
301
CONTEMPORÂNEA I
FILOSOFIA DA CIÊNCIA I
FILOSOFIA DA CIÊNCIA II
FCF286
FCF242
FCF651
2ª 13:40-17:00
4ª 13:40-17:00
3ª 08:40-12:00
BERNARDO BOELSUMS
FÁBIO COSTA
ALBERTO OLIVA
314
314
314
SEMINÁRIO DE HIST DA FIL
FCF287
3ª 08:40-12:00
RICARDO VIEIRA
306
GRUPO A
HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA IV
FCF629
6ª 08:40-12:00
CARLA FRANCALANCI
306
FCF136
4ª 13:40-17:00
FERNANDO SANTORO
303 A
HISTÓRIA DA FILOSOFIA
ANTIGA VI
GRUPO B
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL VI
FCF236
5ª 17:00 – 20:20
RODRIGO GUERLIZORI
403
GRUPO C
CONTEMPORÂNEA II
A.MARTINS//BERNARDO OLIVEIRA
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA III
FCF634
JÚLIA NADIM/DOMINGOS
5ª 13:40-17:00
327
FILOSOFIA DA CULTURA II
FCF646
3ª 08:40-12:00
MENDES
316
312
SEMINÁRIO DE HIST DA FIL
FCF280
3ª 13:40-17:00
MARIA DAS GRAÇAS
327
RAFAEL HADDOCK-LOBO/F.RODRIGUES
312
ANTIGA I
SEMINÁRIO DE HIST DA FIL
ULYSSES PINHEIRO
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA IV
FCF635
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA V
FCF335
5ª 08:40-12:00
2ª 13:40-17:00
GRUPO D
HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA I
FCF353
5ª 8:40-12:00
ARTHUT EDUARDO
306
HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA IV
FCF638
6ª 17:00-20:20
RICARDO JARDIM
403
HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONREMPORÂNEA V
FCF435
4ª 13:40-17:00
CARLA FRANCALANCI
327
GRUPO E
ESTÉTICA III
FCF625
4ª 08:40-12:00
ÉTICA II
ÉTICA IV
FCF614
FCF616
3ª 17:00-20:20
5ª 13:40-17:00
MAX DE FILIPPIS(T. GILVAN)
317
GRUPO F
MARINA VELASCO
MARIA CLARA
TEORIA DO CONHECIMENTO II
TEORIA DO CONHECIMENTO III
FCF597
FCF598
4ª 08:40-12:00
4ª 08:40-12:00
FÁBIO COSTA
GILVAN FOGEL
314
327
GRUPO H
METAFÍSICA I
METAFÍSICA III
FCF441
FCF443
3ª 17:00-20:20
5ª 13:40-17:00
GUIDO IMAGUIRE
ETHEL ROCHA
312
323
DISICPLINA OBRIGATÓRIA PARA LICENCIATURA
SEMINÁRIO DE LICENCIATURA II
FCF600
2ª 13:40-17:00
ADRIANY MENDONÇA
MODERNA I
FILOSOFIA DA NATUREZA II
SEMINÁRIO DE HIST DA FIL
FCF284
FCF643
3ª 13:40-17:00
3ª 13:40-17:00
RAFAEL ESTRELA
CRISTIANE AZEVEDO
323
317
MEDIEVAL II
FILOSOFIA DA CULTURA I
PERSPECTIVAS FILOSÓFICAS DA
FCF283
FCF645
4ª 08:40-12:00
4ª 17:00-20:20
MARIO CARVALHO
RAFAEL HADDOCK-LOBO
423
314
EDUCAÇÃO
FCF592
5ª13:40-17:00
SUSANA DE CASTRO
FERNANDO
301
FILOSOFIA POLÍTICA I
FCF352
5ª 08:40-12:00
RODRIGUES/SUSANA DE
301
2ª 13:40-17:00
6ª 17:00-20:20
6ª 13:40-17:00
5ª 17:00-20:20
6ª 13:40-17:00
CASTRO
GUILHERME C BRANCO
JEAN-YVES-BEZIAU
PEDRO REGO
RAFAEL ESTRELA
MARCO RUFINO
306
301
306
301
327
FILOSOFIA POLÍTICA II
HISTÓRIA DA LÓGICA I
SEMINÁRIO DE ÉTICA
SEMINÁRIO DE ESTÉTICA
FILOSOFIA DA LINGUAGEM III
303A
312
GRUPO G
400
AUGUSTO
FCF617
FCF686
FCF289
FCF288
FCF659
DISCIPLINAS OFERECIDAS PARA OUTROS CURSOS DE GRADUAÇÃO
DISICPLINA
FILOSOFIA I
FILOSOFIA II
FILOSOFIA I
FILOSOFIA II
FILOSOFIA I
FILOSOFIA II
FILOSOFIA I
FILOSOFIA II
INTRODUÇÃO
CÓDIGO
FCF110
FCF111
FCF110
FCF111
FCF110
FCF111
FCF110
FCF111
HORÁRIO
2ª 07:00-10:20
2ª 08:40-12:00
4ª 08:40-12:00
6ª 08:40-12:00
4ª 18:00-21:40
6ª 18:00-21:40
4ª 13:00-16:30
4ª 13:00-16:30
CURSO
CIÊNCIAS SOCIAIS
CIÊNCIAS SOCIAIS
HISTÓRIA
HISTÓRIA
HISTÓRIA(NOTURNO)
HISTÓRIA(NOTURNO)
PSICOLOGIA
PSICOLOGIA
PROFESSOR
BERNARDO BOELSUMS
ARTHUT EDUARDO
CRISTIANE AZEVEDO
MARIO CARVALHO
FÁBIO COSTA
ARTHUT EDUARDO
CRISTIANE AZEVEDO
RAFAEL ESTRELA
SALA
401
427A
303B
303B
406
301
301
303B
À FILOSOFIA
LÓGICA CLÁSSICA
FCF472
FCF351
6ª 13:40-17:00
4ª 13:00-16:30
ENFERMAGEM
BIBLIOTECONOMIA
BERNARDO BOELSUMS
MÁRIO CARVALHO
401
308
DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS SOMENTE PARA LICENCIATURA OFERECIDAS PELA FAC DE EDUCAÇÃO
Fund.Soc. Educ.
Psicologia da Educação
EDF240
EDF245
5ª 08:40-12:00
6ª08:40-12:00
PAULO VAZ
SANDRA MELO
303 A
314
Educação Brasileira
Didática
Filos.Edu.Mundo Ocidental
Profissão Docente
LIBRAS
EDA234
EDD241
EDF120
EDW001
EDD636
4a13:40-17:00
5a 13:40-17:00
2a 18:00-21:40
4a 18:00-21:40
5ª18:00-21:40
DANIELA
GISELI
LEONARDO MAIA
JUSSARA
HELOISE
401
303 A
429
303 B
406
ZINGANO, Marco (Org). Sobre a Ética Nicomaqueia de Aristóteles. Textos
selecionados. São Paulo: Odysseus, 2010.
DISCIPLINA: FCF136 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA VI
EMENTA: Estudo de um ou mais autores do pensamento antigo.
DISCIPLINA: FCF 361 LÓGICA I
EMENTA: Conceitos e procedimentos de análise básicos da lógica de primeira
ordem.
PROGRAMA
Nesse curso estudaremos o que é o raciocínio. Mostraremos como é possível
entender melhor o que é e como bem raciocinar conhecendo alguns sistemas
lógicos. Tabelas de verdade, regras de dedução, diagramas lógicos serão
apresentados
PROGRAMA
O ESCRITÓRIO DE PLATÃO
Leitura e discussão do diálogo Fedro de Platão. Reflexões sobre a arte da escrita
filosófica. Retórica e Filosofia. Teatro e Filosofia. Poesia e Filosofia. Amor e
Filosofia.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
Platão, Fedro.
Platão, Diálogos.
Derrida, J. A Fármácia de Platão.
Newton C.A. da Costa, Ensaio sobre os fundamentos da lógica,
Hucitec, São Paulo, 3 edição, 2006.
Ricardo Souza Silvestre, Um curso de lógica. Vozes, Petrópolis, 2011.
Enciclopédia de Termos Lógico-Filosóficos, direcção de João Branquinho,
Desidério Murcho e Nelson Gonçalves Gomes,
São Paulo: Martins Fontes, 2006.
As edições disponíveis serão apresentadas e comentadas na apresentação do
curso.
DISCIPLINA: FCF236 HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL VI
EMENTA: Estudo de uma ou mais questões do pensamento medieval.
PROGRAMA
DISCIPLINA: FCF 629 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA IV
EMENTA: Estudo de um ou mais autores do pensamento antigo.
PROGRAMA
Estudo da Ética a Nicômaco, Livros I e II, no intuito de introduzir alguns temas da
ética aristotélica, como fim (télos), felicidade (eudaimonía), atualidade (enérgeia)
O tema do curso será “Liberdade da vontade e determinismo na teoria da ação de
Tomás de Aquino (1225-1274)”. Assim, serão analisados textos em que Tomás expõe
o papel da vontade na constituição da ação humana: De veritate 22, 24 (ca. 12561259), Summa theologiae I.82-83, II.6-17 (princ. 8-10) (ca. 1265/6-1271) e De Malo 6
(ca. 1270). O que se espera é chegar a uma imagem minimamente fiel da posição de
Tomás sobre a seguinte questão: o fato de existir uma regra que determina as
nossas escolhas é suficiente para que se negue a liberdade humana?
O curso não exige pré-conhecimento por parte do aluno. Contudo, parte das
fontes pode se encontrar disponível apenas em língua estrangeira.
e virtude (areté).
BIBLIOGRAFIA PRELIMINAR:
BIBLIOGRAFIA
ARISTÓTELES. Ethica Nicomachea I 13 – III 8. Tratado da virtude moral. Trad.
Marco Zingano. São Paulo: Odysseus, 2008.
_______.Nicomachean Ethics. Trad. H. Rackham. Cambridge and London:
Harvard University Press, 1994.
Bibliografia primária:
1. THOMAS AQUINAS, Truth in: http://dhspriory.org/thomas/QDdeVer.htm.
2. TOMÁS DE AQUINO, Suma teológica, vols. 2 e 3, São Paulo, Loyola, 2002 e 2003.
3. THOMAS AQUINAS, On evil, Oxford, Oxford UP, 2003.
Bibliografia secundária:
1. KOROLEC, J.B. “Free will and free choice” in: KRETZMANN, N. / KENNY A. /
PINBORG J. (eds), The Cambridge history of later medieval philosophy, Cambridge,
Cambridge UP, 1982, pp. 629-641.
2. WILLIAMS, T. “Human freedom and agency” in: DAVIES, B / STUMP, E. (eds). The
Oxford handbook to Aquinas, Oxford, Oxford UP, 2012, pp. 199-208.
3. MICHON, C. “Le libre arbitre” in: HUMBRECHT T.-D. (éd.), Saint Thomas d’Aquin,
Paris, Cerf, 2010, pp. 237-272.
VAN INWAGEN, P. Metaphysics, Boulder, Westview Press, 2009, pp. 253-272 (cap.: “The
A “filocracia” moderna: entre o “militarismo” e o platonismo.
O nivelamento cultural: sufocamento do “tipo superior”.
Estado e Progresso: crítica ao liberalismo, ao comunismo e ao anarquismo
A “Grande Política” (Der GroßePolitik)
BIBLIOGRAFIA
powers of rational beings: freedom of the will”).
CHAVES, Ernani. “Cultura e política: o jovem Nietzsche e Jakob Burckhardt”. São
DISCIPLINA: FCF 634
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA III
EMENTA: Nietzsche contra Kant: crítica da razão normativa e “filocracia”
Para Nietzsche, a filosofia de Kant representa o refinamento dogmático das estratégias
teológicas de dominação e produção de valores. E, de fato, se analisarmos os textos
de Kant dedicados a pensar a história e a política (sobretudo em Idéia de uma história
universal de um ponto de vista cosmopolita), perceberemos alguns dos elementos
listados por Nietzsche na constituição do tipo sacerdotal: a impessoalidade do
pensamento gregário, que se deseja “para todos”; a cisão entre mundo verdadeiro e
mundo aparente representado pela introjeção moral da “lei”; a equivalência das ações
e a razão como elemento abstrato, externo e regulador. Mas, aos olhos de Nietzsche, o
que parece limitar a crítica kantiana é a edificação da razão como princípio puro, em
outras palavras, como “incondicionado”. Porque a convicção o manteve
inevitavelmente preso ao “sono dogmático”, Kant não percebeu a razão como um valor
que, com objetivos diversos, passou por uma série de apropriações e deformações.
Nietzsche, ao contrário, pergunta: quem deseja a razão e por que é desejável
reconhecê-la como um a priori? É no questionamento deste a priori que concentra seus
ataques à Kant. “Deus está morto”, mas Kant o substituiu por uma “responsabilidade”,
cujo critério de valoração permanece abstrato e impessoal. Assim, a filosofia crítica de
Kant incorpora uma espécie de “platonismo moderno”, prefigurando um mundo
coordenado por sábios e burocratas (ou filocratas), aptos a decodificar e cumprir a lei.
Porque busca compreender as motivações e nuances que direcionam a constituição do
corpo social, a crítica nietzschiana acaba por indicar uma outra direção, vinculada à
necessidade de fomentar outras formas de vida e de pensamento — em suma, uma
outra possibilidade de filocracia, transfiguradora e de caráter não-normativo.
PROGRAMA
Paulo. In: Cadernos Nietzsche 09: 41-66. 2000.
D’IORIO, Paolo. “O eterno retorno. Gênese e interpretação”. São Paulo. In: Cadernos
Nietzsche 20: 69-114, 2006.
FOUCALT, Michel. "Nietzsche, a genealogia, a história.” In: Microfísica do Poder.
Organização, introdução e revisão técnica de Roberto Machado. Rio de Janeiro:
Edições Graal, 1979, 17ª Edição.
_____. “Qu’est-ce que lesLumières?”, Dits et Écrits. Paris: Gallimard, 1994, Vol. IV, pp.
679-688. (em português:
ftp://neppi.ucdb.br/pub/filosofianet/ebooks/FoucaultQueIluminismo.pdf)
GIACÓIA, Oswaldo. “Crítica da moral como política em Nietzsche.” In: Humanas,
Londrina, v. 1, n. 2, 1999, p. 145-168.
_____. “A ‘ “Grande Política”’: Fragmentos.” In: Cadernos da Filosofia: Cadernos de
Tradução n° 3, São Paulo, IFCH/UNICAMP, 2002b, p. 7-23.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. In: Os pensadores —
Kant. São Paulo: Editora Abril. 1974.
_____. “Idéia de uma História Universal do Ponto de Vista Cosmopolita.” In: Patrick
Gardiner. Teorias da História. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 1995.
KERSTING, W.. “Politics, Freedom, andOrder: Kant’sPoliticalPhilosophy”. Cambridge
“História Universal” e Cosmopolitismo:
História Natural e História Humana;
Comunidade civil e a comunidade civil mundial;
Finalidade e História;
O estatuto do Iluminismo na doutrina kantiana da História.
Companion to Kant. Ed. Paul Guyer. Ed. Cambridge University Press, 1992, pp. 342-
Fatum e História:
A distinção da concepção de história em Nietzsche e Kant;
Tempo Circular x Tempo Linear;
O problema da continuidade histórica;
Natureza e Cultura em Nietzsche e Kant.
NIETZSCHE, Friedrich. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. São
A Crítica nietzschiana da Política Moderna
Nietzsche, a genealogia, a história
366.
NIETZSCHE, F. SämtlicheWerke. KritischeStudienausgabe. G. Colli. e M. Montinari.
Berlin: Walter de Gruyter, 1980.
Paulo: Companhia das Letras, 2003.
_____. Genealogia da moral. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo. Companhia das
Letras. 1998.
_____. Humano, demasiado humano. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo.
MACHADO, Roberto. Nietzsche e a verdade. Rio de Janeiro: Graal, 1999.
Companhia das Letras. 2000.
MARTON, Scarlett. Nietzsche – das forças cósmicas aos valores humanos. São Paulo:
_____. Crepúsculo dos ídolos. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia
Ed. Brasiliense, 1990
das Letras, 2006.
MONTINARI, Mazzino. “Ler Nietzsche: O crepúsculo dos ídolos.” São Paulo. In:
_____. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. Trad. Mario da
Cadernos Nietzsche 3: 77-91. 1997.
Silva. Rio de Janeiro. Bertrand Brasil. 1998.
MÜLLER-LAUTER, Wolfgang. A doutrina da vontade de poder em Nietzsche. São Paulo:
_____. Segunda Consideração Intempestiva: Da utilidade e desvantagem da História
Annablume, 1997.
para a Vida. Rio de Janeiro: RelumeDumará, 2003.
MURICY, Katia. “Nietzsche, crítico da cultura.” Revista Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro,
_____. O livro do Filósofo. São Paulo: Centauro, 2004.
v. 143, n. -, p. 55-71, 2000.
_____. Cinco prefácios para cinco livros não escritos. Rio de Janeiro: Sete Letras,
SCHACHT, Richard. “Nietzsche andNihilism”. In: R. Solomon, ed., Nietzsche: A
2005.
CollectionofCriticalEssays. South Bend: UniversityofNotreDame Press, 1973, 58–82.
OTTMANN, Henning. PhilosophieundPolitikbei Nietzsche. Berlim: Walter De Gruyter, 2
ed., 1999.
DISCIPLINA: FCF 635
SCHNEEWIND, J.B.. “Autonomy, Obligation, andVirtue: An Overview ofKant’s Moral
EMENTA: Estudo de um ou mais autores do pensamento moderno.
PROGRAMA
Philosophy. Cambridge Companion to Kant. Ed. Paul Guyer. Ed. Cambridge University
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA IV
Press, 1992, pp. 309-341.
O curso será estruturado em torno de um ponto específico da Parte I da Ética de
STRONG, Tracy B. "The PoliticalMisappropriationof Nietzsche". Cambridge Companion
Spinoza, a saber: o problema do modo infinito mediato do pensamento. Através do
to Nietzsche. Ed. Bernd Magnus e Kathleen M. Higgins. Ed. Cambridge University
exame desse problema particular, será proposta uma interpretação geral de toda a Parte
Press, 1995.
I (“De Deus”), que trata do fundamento metafísico da realidade. Além disso, será
VIESENTEINER, Jorge L.. A “Grande Política” em Nietzsche. São Paulo: Annablume,
mostrado que o tema do modo infinito do pensamento, que parece não ter grande
2006.
repercussão no resto do livro e sobre o qual pairam muitas ambiguidades, é importante
BIBLIOGRAFIA SECUNDÁRIA
ELIAS, Norbert. Os alemães. A luta pelo poder e a evolução do Habitus nos séculos
para a compreensão de sua Parte V (“Da Potência do Intelecto”), que trata da ética.
Sendo assim, o estudo de um problema aparentemente “menor” da obra servirá para
XIX e XX. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor, 1997.
expor dois momentos centrais pensamento de Spinoza como um todo.
HALÉVY, Daniel. Nietzsche, uma biografia. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
BIBLIOGRAFIA PRIMÁRIA
SPINOZA. Ética. Edição bilíngue. Tradução e notas de Tomaz Tadeu. Belo Horizonte:
JANKÉLÉVITCH, Samuel. Révolution et tradition. Paris: J.B. Janin, 1947.
KAUFMANN, Walter. Nietzsche. Philosopher, Psychologist, Antichrist. Princeton
University Press. 1974.
_____. “The Discovery of Will to Power”. In: R. Solomon, ed., Nietzsche: A
CollectionofCriticalEssays. South Bend: UniversityofNotreDame Press, 1973, 226–242.
KOSSOVITCH, Leon. Signos e poderes em Nietzsche. Rio de Janeiro: Azougue, 2004.
LARGE, Duncan. “’Nosso maior mestre’: Nietzsche, Burckhardt e o conceito de cultura.”
São Paulo. In: Cadernos Nietzsche 09, 2000, 03-39..
Autêntica, 2008.
BIBLIOGRAFIA SECUNDÁRIA (uma bibliografia mais completa será oferecida no
primeiro dia de aula)
BEYSSADE. Jean-Marie, 1994. “Surlemodeinfinimédiatdansl’attribut de lapensée. Du
problème (lettre 64) à une solution (Éthique V, 36)”. In: Revue Philosophique de la
France et de l’étranger. 119eAnnée, Tome CLXXXIV, No 1, janvier-mars.
GARRETT, Don, 2009. “Spinoza on the Essence of the Body and the Part of the Mind
BIBLIOGRAFIA
HEGEL, G.W.F. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes.
That is Eternal”. In: The Cambridge Companion to Spinoza’s Ethics. Edited by Olli
Koistinen. Cambridge; New York: Cambridge University Press, 284-302.
GUEROULT, Martial, 1968.Spinoza, vol. I: Dieu(Ethique, I). Hildesheim: Georg Olms,
1968.
DISCIPLINA: FCF353 HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA I
EMENTA: Estudo introdutório de conceitos fundamentais do pensamento
contemporâneo.
HALLETT, H. F., 1957. Benedict de Spinoza: The Elements of His Philosophy. London:
PROGRAMA
The Athlone Press.
JOACHIM, H. H., 1901. A Study of the Ethics of Spinoza. Oxford: Oxford University
1.
Pressupostos de um pensamento pós-metafísico
MELAMED, Y. Y., 2012. “‘Christussecundumspiritum’. Spinoza, Jesus and the
2.
A crítica de Marx à dialética hegeliana
infinite intellect”.In Jesus among the Jews: Representation and Thought. Edited
3.
Teoria da reificação em Lukács
by Neta Stahl (Routledge Jewish Studies Series). Oxon, New York: Routledge,
4.
A crítica dos frankfurtianos à apropriação materialista da lógica
140-151.
hegeliana
POLLOCK, Frederick, 1880. Spinoza: His Life and Philosophy. London: Kegan
5.
Reconstruindo o materialismo como pensamento pós-metafísico
Paul.
6.
Tendências do materialismo contemporâneo
Press.
SPINOZA, B., 2002.Complete Works. Translated by Samuel Shirley. Indianapolis:
Hackett.
SCHMALTZ, Tad M., 1997.“Spinoza's Mediate Infinite Mode”.In Journal of the
History of Philosophy, Volume 35, Number 2, pp. 199-235.
TORRENTE, Mario Gomes, 1997. “La teoría de los modos infinitos de Spinoza”. In:
RevistaLatinoamericana de Filosofia, Vol. XXIII, N. 2, 295-318.
WOLFSON, Harry Austryn, 1934. The Philosophy of Spinoza, Vol. I. Cambridge:
Harvard University Press.
DISCIPLINA: FCF 335
HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA V
EMENTA: Estudo de um ou mais temas do pensamento moderno.
PROGRAMA:
O curso consistirá na leitura da introdução e dos três primeiros capítulos,
relativos à Consciência, da Fenomenologia do Espírito de Hegel.
Sugere-se que os alunos tenham já uma prévia noção de Filosofia Moderna,
sobretudo das filosofias de Descartes e Kant.
BIBLIOGRAFIA
BENJAMIN, W. “Sobre o conceito de história”. In: Obras Escolhidas. São Paulo:
Brasiliense,1994.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
HABERMAS, J. A crise de legitimação no capitalismo tardio. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1980.
HABERMAS, J. Pensamento Pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1990.
HABERMAS, J. Para a Reconstrução do Materialismo Histórico. São Paulo:
Brasiliense, 1983.
HONNETH, A. O capitalismo como forma de vida fracassada: esboço sobre a
teoria da sociedade de Adorno. Política e Trabalho. Revista de Ciências Sociais,
n.24 Abril de 2006, p.09-26.
HONNETH, A. Observações sobre a reificação. Civitas, Porto Alegre, v.8, n.1,
p.68-79 jan-abr. 2008.
HONNETH, A. Reification. (Tanner Lectures). University of California, Berkeley,
2005.
Disponível
em:
http://tannerlectures.utah.edu/lectures/documents/Honneth_2006.pdf
LUKÁCS, G. História e consciência de classe: estudos sobre a dialética marxista.
São Paulo: Martins Fontes, 2003.
ZIZEK, Slavoj. A visão em paralaxe. São Paulo: Boitempo Editorial, 2008.
DISCIPLINA: FCF 638 HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA IV
EMENTA: Estudo de um ou mais temas do pensamento contemporâneo.
PROGRAMA:
Estruturalismo e hermenêutica
1) O Estruturalismo
1.1) Da filosofia estruturalista ao método estrutural: o sujeito em questão
1.2) A emergência do paradigma estruturalista nas ciências humanas
1.3) a antropologia estrutural: do “fato social total” (M. Mauss)
à estrutura social (Cl. Lévi-Strauss).
2) A Hermenêutica
2.1) A hermenêutica geral de Fr. D. E. Schleiermacher
2.2) A epistemologia hermenêutica de W.Dilthey
3) Estruturalismo e hermenêutica: convergência ou divergência?
BIBLIOGRAFIA
1) Fontes:
1.1) Estruturalismo:
- F. de Saussure, Cours de linguistiquegénérale (Édition critique
preparée par Tullio de Mauro), trad.fr., Paris: Payot, 1983.
- R. Jakobson, Essais de linguistiquegénérale (I, II), tr. fr., Paris:
Minuit,1973.
- Cl. Lévis-Strauss, Lesstructuresélémentaires de laparenté
Paris:PUF, 1949; reeditada, Paris: Mouton, 1967
- _____________, “Introduction à l’oeuvre de Marcel Mausss”,
in Marcel Mauss, sociologieet anthropologie, Paris: PUF, 1950,
1.2) Hermenêutica:
- F. D. E. Schleiermacher, Herméneutique: pour unelogique du
discoursindividuel, tradução e apresentação de C. Berner,
Paris-Cerf, 1987.
- W. Dilthey, Critique de la raison historique. Introduction aux
sciences de l’esprit, tradução e apresentação de S. Mesure,
Paris: Cerf, 1992.
- _________, Le monde de l’esprit ( I, II), trad. fr., Paris, AubierMontaigne, 1947.
- _________, “Naissance de l’herméneutique (1900)”, in Écrits
d’esthétique, trad. fr., Paris:Cerf, 1994, p. 291-307.
- _________, L’édification du monde historiquedans les sciences
de l’esprit, tradução e apresentação de S. Mesure, Paris: Cerf,
1988.
- P. Ricoeur, De l’interprétation: essaisur Freud, Paris: Seuil, 1965
- _________, Le conflitdesinterprétations: essais d’herméutique, Paris: Seuil, 1969
- _________, “Structure et significationdans le langage”, in
LesCahiers de l’Universitédu Québec, Québec:PUQ, 1970
- _________, Du texte à l’action: essais d’herméutique II,
Paris: Seuil, 1986
2)Outras obras:
- C. Berner, La philosophie de Schleiermacher: “hermeneutique”, “Dialectique” et “Éthique”, Paris:Cerf, 1995.
- S. Mesure, Dilthey etla fondation des scienceshistoriques, Paris: PUF, 1990.
p. XIX-LI
- ________, “Individuset ensembles dans la méthodologie
- _____________, Anthropologiestructurale, Paris: Plon, 1974
diltheyenne des sciences socials”, in Revue internationale
- _____________, Anthropologiestructuraledeux,Paris:Plon,
1973.
- _____________, Le régardéloigné, Paris:Plon, 1983.
- _____________, Eribon, P., De près et de loin, Paris: OdileJacob, 1988.
de philosophie, vol. 57, nº 226, 4/2003, Paris, PUF, p. 393405.
- R. Jardim Andrade, Lestructuralisme etlaquestiondu
sujet:laformationduchampsémiologique, Lille: ANRT,
- ______________, “O modelo hermenêutico de reflexão:
PERELMAN, Chaïm. Retóricas. Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo:
Martins Fontes, 2004.
o diálogo entre filosofia e ciências humanas no pensamento de Paul Ricoeur”, in
A.Lorenzon, C.Góis e Silva (orgs),
________ e OLBRECHTS-TYTECA, Lucy. Tratado da argumentação. A nova retórica.
Ética e hermenêutica na obra de Paul Ricoeur, Londrina:
Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
UEL, 2000, p. 215-226.
- ______________, “A razão hermenêutica”, in Ch. Samuel
Katz, F. A. Dória (orgs) , Razão/Desrazão,
DISCIPLINA: FCF 625
Petrópolis:
ESTÉTICA III
EMENTA: Estudo das ideias estéticas de um ou mais pensadores.
PROGRAMA
Vozes, 1992, p. 80-98.
- ______________, “Compreensão e explicação nas ciên-
Para além de um nascimento da tragédia, a arte encarada como atividade
cias do espírito: a epistemologia de Wilhelm Dilthey”,
propriamente metafísica do homem e a existência do mundo justificada como
in L. M. Hühne, Filosofia e ciência, Rio de janeiro:
fenômeno estético. Propomo-nos a fazer com Nietzsche a “Tentativa de
UAPÊ, 2008, p. 77-112.
Autocrítica” ao revisitar o “Nascimento da Tragédia” e, com o auxílio de textos
selecionados, tornar perceptível seu movimento de perspectivar de vida criadora
DISCIPLINA: FCF 435
HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA V
ao elevar à sua totalidade multi-fenomênica toda outra perspectiva e diante do
EMENTA: Estudo de um ou mais problemas do pensamento contemporâneo.
PROGRAMA:
O objetivo deste curso é estudar a noção de juízo em Hannah Arendt, como o
problema do conhecimento enxergar como necessário “ver a ciência com a
óptica do artista, mas a arte, com a da vida...”1.
modo de pensar próprio ao âmbito político, através de textos selecionados. Para
BIBLIOGRAFIA
realizá-lo, abordaremos o juízo a partir da compreensão arendtiana de
pensamento, que funciona como o seu solo e contrapartida. Em seguida,
DELEUZE, Gilles. Nietzsche – Lisboa : Edições 70, 1965.
buscaremos
_____. Nietzsche e a Filosofia – Rio de Janeiro : Editora Rio, 1976.
contrapor
o
enfoque
predominantemente
racional
do
julgar
arendtiano às investigações de ChaïmPerelman, centradas na dimensão retórica
FINK, Eugen. A Filosofia de Nietzsche – Lisboa : Editorial Presença, Lda., 1988.
do discurso
FOGEL, Gilvan. Conhecer é criar: um ensaio a partir de F. Nietzsche – São Paulo :
BIBLIOGRAFIA
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Trad. Mauro W. Barbosa. São Paulo:
perspectiva, 2009.
________. Lições sobre a filosofia política de Kant. Rio de Janeiro:
RelumeDumará.
________. Responsabilidade e julgamento. Trad. RosauraEichemberg. São
Paulo: Companhia das Letras, 2004.
________. A vida do espírito. Trad. César Augusto R. de Almeida, Antônio
Abranches e Helena Franco Martins. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2010.
Discurso Editorial; Ijuí : Editora UNIJUÍ, 2003.
HEIDEGGER, M.. Nietzsche: metafísica e niilismo – Rio de Janeiro : RelumeDumará,
2000.
_____. Ensaios e conferências. In: _____. Quem é o Zaratustra de Nietzsche?. 2. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
_____. Nietzsche I – Rio de Janeiro : Forense Universitária, 2007.
_____. Nietzsche II – Rio de Janeiro : Forense Universitária, 2008.
1 Nietzsche. O Nascimento da Tragédia ou Helenismo e Pessimismo:
Tentativa de Autocrítica, §2, pág. 15.
KLOSSOWSKI, Pierre. Nietzsche e o Círculo Vicioso – Rio de Janeiro : Pazulin, 2000.
LEBRUN, G. (org.). Nietzsche: Obras incompletas. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
Os Pensadores.
MACHADO, R. C. M. . Zaratustra, Tragédia Nietzschiana. Rio de Janeiro : Jorge Zahar
Editor, 1997.
I. Considerações gerais sobre os conceitos normativos
Fatos vs. valores e normas. Distinção ou dicotomia?
Valores vs. normas
II. O conceito formal de justiça
_____. Nietzsche e a verdade. 2. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1984.
MARTON, Scarlet. Nietzsche: das forças cósmicas aos valores humanos – São Paulo :
editora brasiliense, 1990.
MOURA, Carlos Alberto Ribeiro de. Nietzsche: civilização e cultura – São Paulo : Martins
Fontes, 2005. – (Coleção Tópicos).
MÜLLER-LAUTER, Wolfgang. A doutrina da vontade de poder em Nietzsche – São Paulo
: ANNABLUME, 1997. – (Coleção E; 6).
NIETZSCHE, F. W..Nietzsche Werke – KritischeGesamtausgabe.Berlim, Walter de
Gruyter, 1967-1978.
_____. A Visão Dionisíaca do Mundo, e outros textos de juventude. São Paulo : Martins
Fontes, 2005. – (Tópicos).
_____. Introdução à Tragédia de Sófocles. – Rio de Janeiro : Jorge Zahar Ed., 2006.
Ações justas ou injustas
Justiça e raciocínio Prático. Regularidade. Proporcionalidade. Generalização.
Justiça e Igualdade.
Fórmulas ou regras da justiça. “A cada qual segundo... X”: mérito, trabalho,
necessidades.
Antinomias da justiça. A equidade.
III. Desacordos sobre a justiça
Normas justas ou injustas
Justiça como vantagem mutua vs. Justiça como imparcialidade
Desacordos sobre o justo e descordos sobre o bem: questões morais e questões
éticas.
Além da justiça formal: A igualdade como ideal.Igualdade simples. Objeções.
Igualdade como não-discriminação e igualdade como não-dominação.
Igualdade de quê? Satisfação, recursos, oportunidades, direitos, capacidades...
Igualdade distributiva vs. Igualdade de status
Discussão: ações afirmativas.
_____. O Nascimento da Tragédia: ou Helenismo e Pessimismo. 2. ed. São Paulo:
BIBLIOGRAFIA
Companhia das Letras, 2003.
_____. Assim falou Zaratustra: um livro para todos e para ninguém. 12. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
_____. Além do Bem e do Mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. 2. ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2003.
_____. Crepúsculo dos Ídolos: ou como filosofar com o martelo. 3. ed. Rio de Janeiro:
Ediouro, s.d..
_____. Ecce Homo: como tornar-se o que se é. São Paulo: Max Limonade, 1980.
_____. A Vontade de Poder. Rio de Janeiro : Contraponto, 2008.
VATTIMO, Gianni. Introdução a Nietzsche – Lisboa : Editorial Presença, Lda., 1990.
DISCIPLINA: FCF 614 ÉTICA II
EMENTA: Análise de uma ou mais questões do pensamento ético.
PROGRAMA
O conceito de Justiça
BOBBIO, N. “Em torno da noção de Justiça”, em O filósofo e a política,
organização e apresentação José Fernández Santillán, Rio de Janeiro,
Contraponto, 2003, pp. 205-217.
DWORKIN R. “A discriminação compensatória”, em Levando os direitos a sério,
São Paulo, Martins Fontes, 2002, Cap 9.
HELLER, Agnes. “O conceito formal de Justiça”, em Além da Justiça. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1998, pp 15-75.
HUME, D. Tratado da Natureza Humana, São Paulo, UNESP, 2000. (Seleção)
PERELMAN, Chaim. “Da Justiça”, em Ética e Direito. São Paulo: Martins Fontes,
1996, pp 3-67.
PUTNAM, H. O colapso da verdade e outros ensaios. Ideias & Letras, 2008.
ROUSSEAU, J., Discurso Sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade
Entre os Homens, São Paulo, Martins Fontes, 1999. (Seleção)
SEN, A, Desigualdade reexaminada, Rio de Janeiro/ São Paulo, Record, 2001.
(Seleção)
SINGER, P. “A igualdade e suas implicações”, em Ética Prática, São Paulo, Martins
Fontes, 1994, Cap 9, 25-64.
VELASCO, M. O que é Justiça? O justo e o injusto na pesquisa filosófica.
Discussão sobre as cotas raciais, Rio de Janeiro: Vieira &Lent, 2009.
VLASTOS G. “Valor humano, mérito e igualdad”, em Feinberg (ed.) Conceptos
Morales. México: Fondo de Cultura Económica, 1979. (Orig. em J. Waldron (ed),
Theories of Rights, Oxford: Oxford University Press 1984, pp. 41-76)
WALZER, M. “Igualdade complexa”, em Esferas da Justiça. Uma defesa do
Pluralismo e a Igualdade. São Paulo, Martins Fontes, 2002, Caps. 1 e 2.
WILLIAMS, B. “La idea de igualdad”, em Feinberg (ed.) Conceptos Morales.
México: Fondo de CulturaEconómica, 1979. (Orig. em B. Willimas, Problems of the
Self, Cambridge University Press., 1973)
DISICPLINA: FCF 616
ÉTICA IV
EMENTA
O curso Ética IV trará uma abordagem da ética aplicada ao meio ambiente, centrada nas
ações humanas transformadoras sobre este. Serão discutidas questões fundamentais na
perspectiva de uma ética ambiental tal qual a questão do valor intrínseco da natureza, de
seus elementos bióticos e abióticos, os princípios do respeito e do cuidado, a questão do
uso desmedido de recursos naturais através da história e suas consequências no mundo
atual, bem como o próprio conceito de natureza vigente nesta sociedade.
A proposta central deste curso será analisar e debater a teoria Utilitarista Preferencial de
Peter Singer, trazendo à tona as suas contribuições para uma ética ambiental. Será
discutida, paralelamente, a teoria da Ecologia Profunda através de uma análise crítica de
seus pressupostos básicos.
BIBLIOGRAFIA
FERRY, Luc. A Nova ordem ecológica.
SINGER, P. Ética Prática
____. Um só mundo: A ética da globalização
SINGER, Peter; MANSON, Jim. A ética da alimentação: como nossos hábitos
alimentares influenciam o meio ambiente.
WARREN, Dean. A FERRO E FOGO - A história e a devastação da Mata Atlântica
brasileira.
FILMOGRAFIA
Home: Nosso planeta, nossa casa.
DISCIPLINA: FCF597 TEORIA DO CONHECIMENTO II
EMENTA
Análise de uma ou mais questões da teoria do conhecimento.
PROGRAMA
As discussões sobre as relações entre corpo e alma não dizem respeito tão
somente à possibilidade de se comprovar qual dessas duas instâncias é em si mesma
princípio de movimento ou de ação. A possibilidade de tal explicitação perpassa pela
demonstração de quais poderes ou faculdades caracterizariam cada um desses entes,
ou se algum deles poderia ser reduzido ao outro. Com Berkeley, não sendo possível
justificar a hipótese de que a matéria contém o princípio de ação, então somente a
alma existiria, o que significa que nossas percepções são frutos de algum espírito. Por
outro lado, caso o movimento seja passível de pura determinação mecânica, então
todas as ações são oriundas exclusivamente da matéria, o que incluiria nossa
percepção e memória. Este curso pretende discutir a obra Matéria e Memória, de Henri
Bergson, com o fim de defender a seguinte tese: aquelas empresas filosóficas que
nutrem o intento de explicar as faculdades humanas necessariamente têm de
perpassar pela determinação da natureza do movimento em geral. Será inevitável
considerar ao longo do curso como o autor de Evolução criadora compreende
idealismo e realismo; como o filósofo expõe a natureza da percepção; assim como
justifica a diferenciação entre percepção e memória. Nós devemos recordar que
Bergson está em direta relação não somente com as teorias neurológicas do seu
tempo, mas também com epistemologias como a de Ernst Mach, cujo projeto de
esclarecimento da natureza dos sentidos constituiria parte do caminho para expurgar a
ciência dos seus elementos metafísicos. Concomitantemente, algumas ideias do
filósofo, com aquela da relação entre corpo e virtualidade, ao fim e ao cabo parecem
reverberar não somente especulações de biólogos coetâneos, como Uexküll, mas
também indicar aquilo que seria desenvolvido por etologistas como Konrad Lorenz.
Unidade I: Os fantasmas se divertem.
• Breve exposição geral sobre o problema da relação entre corpo e alma
• Apresentação geral da obra Matéria e Memória
• Psicologismo, naturalismo, fisicalismo e vitalismo como fantasma que assombravam
o fim do século XIX e início do século XX.
• Em que medida os fantasmas ainda se divertem conosco? Motivos para uma
discussão com Bergson.
• Determinação do corpo como princípio de seleção de imagens.
Unidade II: Nem só de cérebro vive o homem
• Especificidade neurofisiológica da percepção
• A diferença de natureza entre percepção e memória
• O primado prático do conhecimento proveniente da percepção
• Natureza da lembrança e suas relações com os distúrbios neurológicos
Unidade III: O quem em nós é permanente?
• Necessidade de determinação da natureza da matéria para a demonstração da
permanência da memória.
• O problema clássico da permanência das imagens: pertencem ao corpo ou ao
espírito?
• Sobre a natureza da relação entre percepção e matéria
• Da relação entre corpo e alma
BIBLIOGRAFIA
BERGSON, H. A Evolução Criadora. Trad. de Bento Prado Neto. São Paulo: Martins
Fontes, 2005.
____________.Matéria e Memória. Trad. de Paulo Neves. 2.ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1999.
____________. A Alma e o Corpo. In: Col. Os Pensadores. Trad. de Franklin Leopoldo
e Silva. São
Paulo: Abril Cultural, 1974.
____________. Introdução à Metafísica. In: Col. Os Pensadores. Trad. de Franklin
Leopoldo e Silva.
São Paulo: Abril Cultural, 1974.
____________. O Pensamento e o Movente. In: Col. Os Pensadores. Trad. de Franklin
Leopoldo e
Silva. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
*Bibliografia secundária será oferecida no primeiro dia de aula.
3.
Conhecer como ver o real
a)
Real ― participação, interpretação, criação.
b)
Conhecimento e técnica. A modernidade cartesiana. Conhecimento como
representação lógico-conceitual. Representação, controle, asseguramento, cálculo,
cibernética. Função e valor de verdade.
BIBLIOGRAFIA
1.
Heidegger, M., Ser e Tempo, Vozes, § 13.
2.
Nietzsche, F., A Vontade de Poder, Contraponto, Rio, 2008, A vontade de
poder como conhecimento, nr. 466 a 617, pág. 255 a 317.
Obs.: Alguma outra bibliografia será oportunamente indicada no andar do curso.
DISCIPLINA: FCF 441
METAFÍSICA I
EMENTA: Introdução aos principais problemas da metafísica.
PROGRAMA
Trata-se de um curso introdutório à Metafísica Contemporânea, não centrada em
DISCIPLINA: FCF 598
TEORIA DO CONHECIMENTO III
EMENTA: Estudo de um ou mais problemas da Teoria do Conhecimento.
PROGRAMA
1.
A teoria do conhecimento como uma disciplina do curso, do programa de
Filosofia. E:
A)
O que é filosofia?
B)
O que é o homem?
C)
O que é o real?
autores, mas nos principais problemas da metafísica. O tópico central será a noção de
Categoria Ontológica. Embora se trate de um curso de metafísica geral, pretende-se
levarem consideração alguns tópicos geralmente tratados marginalmente, como
objetos de arte e entidades sociais (ontologia social).
1. Metafísica: objeto e história
Caracterização geral: universalidade, realidade e aparência.
A metafísica na história da filosofia: superação e retorno, metafísica e as outras
disciplinas.
2.
O que é conhecimento?
a)
A teoria do conhecimento - invenção e introdução da disciplina. Os
supostos.
b)
Abrindo o jogo: pressupostos básicos. Realismo vs. Anti-realismo.
2. Ontologia Aristotélica: Substância e Atributo
Quadrado ontológico, categorias, suas características e relações.
A crítica à estrutura sujeito x objeto
Critérios de distinção: particulares e universais.
O objeto: identidade e persistência
Mereologia e o problema da constituição
Teoria de Propriedades: Platonismo x Nominalismo Contemporâneos
BURKHARDT, H. e SMITH, B. Handbook of Metaphysics and
Ontology.PhilosophiaVerlag: Munique, 1991.
3. Ontologias Alternativas e Regionais
IMAGUIRE, G. & JACQUETTE, D. Possible Worlds.PhilosophiaVerlag, Munique, 2010.
Tropos, Feixes, Processos, Estados de coisas.
INWAGEN, Peter van :Ontology, Identity and Modality. Cambridge University Press:
Ontologias regionais: matemática, arte, sociedade.
Cambridge, 2001.
Para além das categorias: os transcendentais.
INWAGEN, Peter van: Metaphysics. Oxford University Press: Oxford, 1993.
INWAGEN, P. & ZIMMERMAN, D. Metaphysics: The Big Questions. Blackwell:
4. Categorias
Massachussets, 1998.
Como avaliar os sistemas?
LOUX, M. Metaphysics. Routledge: Londres, 1998.
O questão, afinal, categorias ontológicas?
KIM, J. e SOSA, E.A Companion to Metaphysics. Blackwell: Londres, 1995.
KRIPKE, Naming and Necessity. Harvard University Press: Cambridge, 1980.
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Geral em Português
ARISTÓTELES: Metafísica. Coleção os Pensadores.Abril Cultural: São Paulo, 1973.
DESCARTES, Meditações Metafísicas. Coleção os Pensadores.São Paulo: Abril
Cultural, 1983.
TAHKO, T Contemporary Aristotelian Metaphysics. Cambridge University Press:
Cambridge, 2012.
SIDER, T. ; HAWTHORNE, J. e ZIMMERMAN, D. Contemporary Debates in
Metaphysics. Blackwell Publishing, Massachussets , 2008.
FREGE, G. [UTF-8?]“Conceito e [UTF-8?]Objetoâ€. In: FREGE, G. Lógica e
Linguagem. Tradução Paulo Alcoforado.
GARRETT, B. Metafisica. Coleção Conceitos-Chaveem Filosofia.Tradução: Artmed:
Porto Alegre, 2008.
IMAGUIRE,G. & ALMEIDA, C.L. & OLIVEIRA, M. (Orgs.) Metafísica Contemporânea.
Petrópolis, Rj: Vozes, 2007.
LEIBNIZ. Discurso da Metafísica. Coleção os Pensadores.Abril Cultural: São Paulo,
DISCIPLINA: FCF 443
METAFÍSICA III
EMENTA: Análise de uma ou mais questões do pensamento metafísico.
PROGRAMA
Leitura e discussão detalhada das meditações quinta e sexta das Meditações
Metafísicas de R. Descartes.
Alguns dos temas a serem discutidos: “versão cartesiana” do argumento
ontológico, prova da existência de um mundo externo ao sujeito, dualismo
cartesiano, conceito cartesiano de homem como o composto corpo/alma.
1973.
LEIBNIZ. Monadologia. Coleção os Pensadores.Abril Cultural: São Paulo, 1973.
PLATÃO, A República. Coleção os Pensadores.Abril Cultural: São Paulo, 1973.
SEARLE, John. Mente, Linguagem e Sociedade, cap. 1. Rocco: Rio de Janeiro, 2000.
ZILHÃO, A. [UTF-8?]“ Argumento [UTF-8?]Ontológicoâ€. In: BRANQUINHO, J.
et.al. Enciclopédia de TermosLógico-Filosóficos. Martins Fontes: São Paulo, 2006.
BIBLIOGRAFIA
Adam, C. and Tannery, P (eds.), Oeuvres de Descartes (rev. edn., 12 vols. , Paris:
Vrin/CNRS, 1964-76)
Tradução para a língua portuguesa: trad. de Bento Prado Junior, Meditações
Metafísicas, em Coleção os Pensadores XV, editora Abril Cultural, 1983 ou em
Descartes – obras escolhidas, org. J. Guinsburg, Roberto Romano e Newton.
Bibliografia Geral em Inglês
ARMSTRONG, D.M. Universals. An Opiniated Introduction. Westview Press, 1989
ARMSTRONG, D.M. Nominalism and Realism. Universals and Scientific
Realism.Cambridge University Press, 1978.
DISICPLINA: FCF 600
SEMINÁRIO DE LICENCIATURA II
EMENTA: Desenvolvimento de métodos
aprendizagem da filosofia no ensino médio.
PROGRAMA
e
materiais
didáticos
para
a
No início de 1872, Nietzsche prepara uma série de cinco conferências para serem
proferidas na Universidade da Basiléia, quando ainda era professor de Filologia. O
conteúdo destas conferências, publicadas apenas postumamente e conhecidas como
os escritos sobre a educação, revela uma visão crítica sobre o papel desempenhado
pelos estabelecimentos de ensino nas sociedades do século XIX, e já aponta de certa
maneira para o movimento que Nietzsche inicia em sua vida a partir daí: movimento de
afastamento da academia do até então professor de Filologia que radicaliza seu
pensamento explorando a ultrapassagem das fronteiras entre arte e vida, entre filosofia
e poesia; do homem cuja obra se encaminha cada vez mais no sentido de uma
aproximação com a arte (e que teria atingido seu auge, segundo o próprio Nietzsche,
com a publicação de A gaia ciência e de Assim falou Zaratustra).
Em 1950, Oswald de Andrade, poeta de expressiva participação no movimento
modernista brasileiro na década de 20 e cuja carreira artística estava consolidada,
escreve uma monografia para concorrer à cadeira de professor de Filosofia na USP. O
texto A crise da filosofia messiânica, que apresenta como principais referências autores
como Freud, Marx, e sobretudo Nietzsche, seguindo a postura crítica que caracteriza
as tematizações do pensamento contemporâneo em relação à tradição de pensamento
ocidental e levando adiante a proposta antropofágica, realiza de um modo incomum o
gesto radical do poeta que busca ocupar um espaço também no universo acadêmico,
investindo numa apropriação não consensual de ideias caras à história da filosofia.
Com ele, Oswald encaminha seu pensamento no sentido de uma elaboração
conceitual nada ortodoxa, mas acaba tendo sua tentativa de aproximação com a
academia frustrada pela impossibilidade de participar do referido concurso.
Insinua-se assim certa sintonia entre tais autores no que diz respeito ao modo de se
relacionarem com a tradição, com a educação e as instituições de ensino. Nietzsche e
Oswald parecem dar exemplo da inquietude ou desobediência vital que se encontra na
base da busca de alternativas para lidar com a repressão ou castração no campo da
produção do conhecimento.
O objetivo deste curso é o de discutir a relação existente entre filosofia, educação e
arte a partir de uma investigação das sintonias existentes entre os autores aqui
elencados. Para isso, faremos uma leitura mais detida de dois dos principais textos de
Nietzsche sobre as questões da educação (Schopenhauer educador e Sobreo futuro
dos nossos estabelecimentos de ensino), além do Manifesto antropófago e da
monografia escrita por Oswald de Andrade para concorrer à vaga de professor de
Filosofia na USP.
NIETZSCHE, Friedrich. “Sobre o futuro de nossos estabelecimentos de ensino”. in.
Escritos sobre educação. Tradução de Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro:
Ed. PUC-Rio, 2003.
___________________. “Schopenhauer educador”. in. Escritos sobre educação.
Tradução de Noéli Correia de Melo Sobrinho. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, 2003.
___________________. A gaia ciência. Tradução de Paulo César Souza. São Paulo:
Companhia das Letras, 2001.
BIBLIOGRAFIA:
colonial. O estudo envolverá duas coordenadas do pensamento filosófico: a
ANDRADE, Oswald de. “Manifesto Antropófago”. in. A utopia antropofágica. São
Paulo: Globo, 2011.
___________________. “A crise da filosofia messiânica”. in. A utopia antropofágica.
São Paulo: Globo, 2011.
DELEUZE, Gilles. “Carta a um crítico severo”. in. Conversações. Tradução de Peter
PalPelbart. São Paulo: Editora 34, 1998.
_______________.“Para dar um fim ao juízo”. in. Crítica e Clínica. Tradução de Peter
PalPelbart. São Paulo: Editora 34, 1997.
BIBLIOGRAFIA SECUNDÁRIA:
DANTO, Arthur. Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história.
Tradução de Saulo Krieger. São Paulo: Ed. EDUSP, 2010.
DELEUZE, Gilles. “Do esquizofrênico e da menina”. in. Lógica do Sentido. Tradução de
Luiz Roberto Salinas. São Paulo: Perspectiva, 2009.
_______________.“Porcelana e Vulcão”. in. Lógica do Sentido. Tradução de Luiz
Roberto Salinas Fortes. São Paulo: Perspectiva, 2009.
_______________."O que significa ´aprender`". in. Diferença e Repetição. Tradução de
Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1988.
ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: Transformações contemporâneas do desejo.
São Paulo: Ed. Estação Liberdade, 1989.
SCHOPENHAUER, Artur. Sobre a filosofia universitária. Tradução de Maria Lúcia
Cacciola e Márcio Suzuki. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
DISCIPLINA: FCF 654
HISTÓRIA DA FILOSOFIA NO BRASIL I
EMENTA: A filosofia brasileira como problema: origens e perspectivas.
PROGRAMA
O Nascimento da Filosofia Brasileira
Discutir-se-á o conceito de filosofia brasileira no âmbito da filosofia moderna e como
superação do aristotelismo inerente ao ensino filosófico no Brasil durante o período
universalidade dos problemas e a condicionalidade histórico-cultural do sujeito
pensante. Com base nestas coordenadas, apresentaremos a ideia de filosofia no Brasil
em função de uma mudança de princípio: da conversão religiosa ao cogito cartesiano.
O estudo terá como referência a análise de textos de (i) Antônio Vieira, (ii) Descartes e
(iii) D. J. Gonçalves de Magalhães.
BIBLIOGRAFIA
CERQUEIRA, Luiz Alberto. Filosofia brasileira – Ontogênese da consciência de si.
Petrópolis: Vozes, 2002.
______ (org.). AristotelismoAntiaristotelismoEnsino de Filosofia. Rio de Janeiro: Ágora
da Ilha, 1999. Consultar em:
http://pt.scribd.com/doc/6802520/00394-Aristotelismo-e-Antiaristotelismo-Ensino-de-
PROGRAMA
O curso está inteiramente centrado no conceito de "arquivo mental" e a sua
utilização tanto na filosofia da linguagem quanto na filosofia da mente.
BIBLIOGRAFIA
Filosofia
DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
Perry, John (2001): Reference and Reflexivity.
______ . Princípios da filosofia. Trad. de Guido Antônio de Almeida (coord.) e outros.
Recanati, F. (2012): Mental Files
Rio de Janeiro: UFRJ. Consultar em:
http://pt.scribd.com/doc/49190180/DESCARTES-principios-da-filosofia-traducaoparte-01
MAGALHÃES, D. J. Gonçalves de. Fatos do espírito humano. Org. e estudo
DISCIPLINA: FCF 286
CONTEMPORÂNEA I
EMENTA
SEMINÁRIO
DE
HISTÓRIA
DA
FILOSOFIA
introdutório de L. A. Cerqueira. Petrópolis: Vozes, 2004.
Estudo e discussão de um ou mais tópicos representativos do pensamento
contemporâneo.
DISICPLINA: FCF 617
PROGRAMA
Neste curso pretendo apresentar as linhas gerais da primeira crítica que
FILOSOFIA POLÍTICA II
EMENTA: Análise das principais teorias da justiça.
Heidegger endereça a Descartes em Ser e tempo, presente capítulo 3 da
PROGRAMA
primeira seção. Para tanto, pretendo trabalhar alguns pontos da introdução e
Análise dos principais conceitos presentes no Securité, Territoire, population.
Trabalharemos, sobretudo com os conceitos de soberania, de
governamentalidade e de golpe de Estado.
do terceiro capítulo da primeira seção de Ser e tempo. Depois pretendo expor
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
algumas leituras sobre essa crítica de Heidegger a Descartes, como as de JeanLuc Marion e Jurgen Habermas.
FOUCAULT, M. – Securité, territoire, population. Paris: Seuil/Gallimard, 2004.
CASTELO BRANCO, G. – État et crime in Rue Descartes. Paris: CIPHi, março de
2013.
DESCARTES, R. Meditações metafísicas. Tradução de Maria Ermantina Galvão. 2ª
DISCIPLINA: FCF 701
HABERMAS, J. "A corrosão do racionalismo ocidental pela crítica da
metafísica: Heidegger". In: O discurso filosófico da modernidade. Tradução de
Luiz Sérgio Repa e Rodnei Nascimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
METAÉTICA
EMENTA: Análise de questões de metaética tais como o cognitivismo e
expressivismo moral, realismo moral, externalismo e internalismo.
ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
HEIDEGGER, M. Ser e tempo. Tradução de Márcia Cavalcante Schuback. Petrópolis:
PROGRAMA
Introdução sistemática aos problemas que definem a discussão metaética
contemporânea. Não há tradução da bibliografia relevante para o curso.
BIBLIOGRAFIA
Vozes; Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2007.
MARION, J-L. "O interpelado". Tradução de José Reinaldo Felipe Martins Filho.
Griot – Revista de Filosofia, Amargosa, Bahia – Brasil, v.2, n.2, dezembro/2010.
Schroeder, Mark (2010). Noncognitivism in Ethics.Londres: Routledge.
DISCIPLINA: FCF 542
FILOSOFIA DA MENTE II
EMENTA: Discussão do problema da causação mental.
DISCIPLINA: FCF242 FILOSOFAI DA CIÊNCIA I
EMENTA
A ciência e as outras formas do saber.
•
Como é a relação entre ciência e tecnologia atualmente?
PROGRAMA
A teoria heliocêntrica formulada por Copérnico, os estudos de Galileu sobre o
movimento e a proposta newtoniana da gravitação universal são alguns dos eventos
que marcariam o surgimento da Ciência Moderna. Tais concepções, ainda
pertencentes ao campo da filosofia da natureza, em boa medida buscavam não
somente desvendar o funcionamento da natureza, mas também justificar seus
princípios epistemológicos, particularmente perante formas de especulação como a
teologia. A pretensão deste curso é de, a um só tempo, acompanhar tanto as teorias
de segunda ordem formuladas por filósofos para explicar a práticas científicas e o
desenvolvimento da ciência, quanto os modos como os próprios cientistas se valeram
da reflexão filosófica para determinar a natureza institucional e epistemológica da sua
atividade. Nosso curso deverá investigar a diferentes relações entre ciência e
metafísica, as discussões sobre o papel da filosofia como fundamento das ciências,
as lutas dos campos de investigação por sua independência em relação à filosofia.
Nós observaremos ao longo do curso em que medida a ciência porta consigo
projetos de determinação da vida humana, ou seja, em que sentido ela pode
responder a questões ligadas ao bem viver. Aparentemente, os frutos tecnológicos da
ciência seriam a expressão de sua capacidade para fornecer projetos de organização
da sociedade. Todavia, a própria ciência parece paulatinamente sofrer uma perda de
identidade, na medida em que a técnica é erigida como supremo objetivo da ciência.
Unidade I: Ciência Moderna e Filosofia Natural
• Concepções de natureza pelos filósofos naturais
•
Quem faz a ciência e onde ela é feita determinam os seus frutos cognitivos?
•
A Revolução científica modifica a concepção de natureza?
•
Conflitos e relações entre ciência e metafísica
Unidade II: A ciência de explicar a ciência
• Surgimento da Filosofia da Ciência
•
•
Por que e como legitimar a ciência?
•
Círculo de Viena e o desmoronamento da filosofia como ciência primeira
•
Como fundamentar a unidade da ciência?
Distinção entre contexto de descoberta e contexto de justificação
Unidade III: Ciência e a dupla face do deus Janus
•
A ideia de progresso social advindo pela ciência
•
A ciência possui responsabilidades para com a sociedade?
•
O que nos é permitido esperar da ciência?
•
As relações entre ciência e tecnologia atualmente: o que significa a demanda
por inovação?
BIBLIOGRAFIA
GALILEU, Galilei. Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema
copernicano com a Bíblia. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Editora UNESP, 2009.
_____________. Diálogos sobre os dois máximos sistemas de mundo. Tradução de
Pablo Rubén Mariconda. São Paulo: Editora 34, 2001.
HADOT, Pierre. O Véu de Ísis: ensaio sobre a história de ideia de natureza. Tradução
de Mariana. Sérvulo. São Paulo: Edições Loyola, 2006
HAHN, H., NEURATH, O. & CARNAP, R. A concepção científica do mundo – O
círculo de Viena. Trad. F. P. A. Fleck. Cadernos de História e Filosofia da. Ciência, n.
10, pp. 5-20, 1986
HACKING, Ian. Representar e intervir: tópicos introdutórios de filosofia da ciência
natural. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2012
Kuhn, Thomas Samuel. A estrutura das revoluções científicas. Tradução de Beatriz
Vianna Boeira e Nelson Boeira. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992
LENOBLE, Robert. História da Ideia de Natureza. Tradução de Tereza Perez, Lisboa:
Edições 70, 1990
NEWTON, Sir I. Princípios matemáticos da filosofia natural. Tradução de C. L. Mattos
et alii. São Paulo: Nova Cultural, 1987. Coleção Os Pensadores.
POPPER, Karl. A Lógica da pesquisa científica. Tradução de Pablo Rubén.
Mariconda. São Paulo: Abril Cultural, 1975
*Bibliografia complementar será oferecida no primeiro dia de aula.
DISCIPLINA: FCF 651
FILOSOFIA DA CIÊNCIA II
EMENTA: Análise das questões especiais da filosofia da ciência.
PROGRAMA
1.
O Modelo empirista clássico: o NovumOrganume a nova indução
2.
O Empirismo Lógico: A Construção Lógica do Mundo e a Verificabilidade
como Critério de Cientificidade
3.
O Racionalismo Crítico de Popper: A Refutabilidade como Critério de
Demarcação
4.
Thomas Kuhn: Paradigmas e incomensurabilidade
5.
O anarquismo epistemológico de Paul Feyerabend
6.
Socioconstrutivismo: a Ciência vista como Construção Social
7.
Ciências Sociais: o Desafio da Cientificidade
BIBLIOGRAFIA
DISCIPLINA: FCF 287
SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA
CONTEMPORÂNEA II
Texto Básico:
Oliva, A (2007) Filosofia da Ciência. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Editor.
EMENTA: Estudo e discussão de uma ou mais teses filosóficas representativas do
pensamento contemporâneo.
BibliografiaBásica:
PROGRAMA: O objetivo do curso é investigar, no pensamento de Nietzsche, a
Feyerabend, P. (1993)Against Method. 3 . ed. Londres. Verso.
relação entre arte e ação. O ponto de partida da investigação é o tema do onírico.
Feyerabend, P. (1970) “Problems of Empiricism, Part II”. In: Colodny, R. (org.) The
Serão analisadas passagens sobre o fenômeno do sono e do sonho, a partir das
Nature and Function of Scientific Theories. University of Pittsburgh Press.
quais se pretende obter uma porta de entrada para uma apreciação da envergadura
Feyerabend, P. K. (1977) “How to be a good empiricist?” In: Nidditch, P. H. (org.) The
estético-ontológica do onírico enquanto dimensão privilegiada do apolinismo, na qual
Philosophy of Science.Oxford University Press.
se dá o elo mais elevado entre arte e ação. Outros níveis desta relação serão
Kuhn, T.(1970) The structure of scientific revolutions. In: Foundations of the unity of
explorados paralelamente.
a
Os principais textos a serem lidos são: Aurora, §§ 116, 119, 128, 129;
science Vol.2. The University of Chicago Press.
Kuhn, T. (1977a) The Essential Tension. Chicago. The University of Chicago Press.
Nascimento da Tragédia, §§ 1-4 e 8; e Gaia Ciência, §84.
A avaliação consistirá de duas provas dissertativo-argumentativas, uma em
Kuhn, T. (1977b) “Second Thoughts on Paradigms”. In: Suppe, F. (org. )The Structure
of Scientific Theories.University of Illinois Press.
um momento intermediário, e outra ao final do curso.
BIBLIOGRAFIA
Kuhn, T. (1976) “Reflections on my Critics”. In: Lakatos& Musgrave (orgs.) Criticism
and the Growth of Knowledge.Cambridge University Press.
Kuhn, T. (2000) The Road since Structure. Chicago. University of Chicago Press.
Lakatos, I. (1977) “Falsification and the methodology of scientific research Programmes”.
In: Criticism and the growth of knowledge.Cambridge University Press.
NIETZSCHE, F. Aurora: reflexões sobre os preconceitos morais. Trad. Paulo César
de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
___. A gaia ciência. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras,
2009.
Oliva, A (1990) Epistemologia – A Cientificidade em Questão. Campinas. Editora
___. O nascimento da tragédia ou helenismo e pessimismo. Trad. J. Guinsburg. São
Papirus.
Paulo: Ompanhia das Letras, 2007.
Oliva, A. (1997) Ciência e Ideologia. Porto Alegre. Edipucrs
Oliva, A. (1999) Ciência e Sociedade do Consenso à Revolução. Porto Alegre.
DISCIPLINA: FCF 646
FILOSOFIA DA CULTURA II
Edipucrs.
EMENTA: Cultura e civilização: dimensões sociais, políticas e ideológicas.
Oliva, A. (2005)Racional ou Social? A autonomia da razão científica questionada.
PROGRAMA
Porto Alegre. Edipucrs.
Popper, K. (1968) The Logic of Scientific Discovery. Londres. Hutchinson.
Popper, K. (1986) Objective Knowledge.An Evolutionary Approach.Oxford University
Press.
Popper, K. (1989) Conjectures and Refutations. Londres. Routledge and Kegan
Paul.
Estudar a relação entre Kant e Foucault no que concerne à questão da
modernidade. Ainda nesta linha, utilizaremos as referências ao tema de autores
como Walter Benjamin e o poeta Charles Baudelaire.
BIBLIOGRAFIA
BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire - um lírico no auge do capitalismo.
Obras Escolhidas III; trad. José Carlos Martins Barbosa e Hemerson Alves
Baptista. São Paulo: Brasiliense, 1989.
BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade. Coleção leitura. Rio de Janeiro:
Paz Terra, 1996.
FOUCAULT, Michel, O que são as Luzes. In: Ditos e Escritos II; Trad. Elisa
Monteiro. São Paulo: Forense Universitária, 2005.
FOUCAULT, Michel. A ética do cuidado de si como prática da liberdade, In:
Ditos e Escritos V; Trad. Elisa Monteiro e Inês Autran. São Paulo: Forense
Universitária, 2004.
PLATÃO. A República. Introdução, tradução e notas de Maria Helena da Rocha
Pereira. 5.ª ed. Lisboa: Fundação CalousteGulbenkian, 1987.
ADAM, James. The Republic of Plato.Edited with notes, commentary and appendices
by J.Adam. 2.ed.
Cambridge : Cambridge University Press, 1962. 2v. (with an introduction by D.A. Rees
).
CHAMBRY, Émile.La République. Texteétabliettraduit par É. Chambry avec
introduction A. Diès. Paris: Les Belles Lettres, 1981. 3v. (reimpressão da edição de
1932).
JOWETT, B. & CAMPBELL, L. Plato’s Republic. Oxford : Oxford University Press,
KANT, Immanuel. Resposta à Pergunta: Que é Esclarecimento, In: Textos
Seletos; trad. Raimundo Vier e Floriano de S. Fernandes. Petrópolis: Vozes,
1985.
1894. 3v. (v.1: The Greek Text; v. 2 : Essays; v. 3 : Notes).
PLATÃO. Clitofonte. Introdução, tradução e notas de Carlos Alberto Nunes. Belém:
Editora da Universidade Federal do Pará, 1976.
DISCIPLINA: FCF 280
SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I
EMENTA: Estudo e discussão de um ou mais tópicos representativos do
pensamento antigo.
PROGRAMA
PLATÃO. Fedro. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Ed. da Univ. do Pará,
1980.
PLATÃO. Êutifron, Apologia de Sócrates, Críton. Tradução, introdução e notas de
José Trindade Santos. 3a.ed. Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1992.
1. Objetivos: Introdução à leitura da República de Platão.
2. Programa:
2.1 A estrutura formal e filosófica do diálogo: o diálogo narrativo.
2.1.1 As personagens e as interlocuções argumentativas.
ARISTÓFANES. As Nuvens. Introdução, tradução e notas de Gilda Maria
RealeStarzynski. São Paulo: Difel, 1967.
GÓRGIAS. Testemunhos e fragmentos. Tradução de Manuel Barbosa e Inês de
Ornellas e Castro. Lisboa: Colibri, 1993.
2.2 Sócrates, Céfalo e a tradição órfica e homérica
2.2 Sócrates, Polemarco e a sophíados poetas
2.3 Sócrates e Trasímaco: o impasse entre a sofística, a retórica e a filosofia
HOMERO. Ilíada. Tradução em versos, introdução e notas de Carlos Alberto Nunes.
5.ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.
HOMERO. Odisséia. Tradução em versos, introdução e notas de Carlos Alberto
Nunes. 5.ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.
3. Avaliação
LÍSIAS. Contra Eratóstenes. In: TUCÍDIDES et al. Eloqüência grega e latina.
A avaliação será feita através de seminários a serem elaborados pelos alunos, com
apresentação oral e escrita, de relatórios de leitura e pela participação dos alunos
nas aulas, seminários e discussão de textos.
BIBLIOGRAFIA
Introdução, tradução e notas de Jaime Bruna. São Paulo: Cultrix, 1968. p.23-40.
TUCÍDIDES. História da guerra do Peloponeso. Tradução de Anna Lia de Almeida
Prado. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
XENOFONTE. Hierón. In: STRAUSS, Leo. De latyrannie. Traduction de HéleneKern.
Paris:
Gallimard,
1954.
interpretationofXenophon’sHieron).
(título
original:
Ontyranny:
na
DIÓGENES LAÉRCIOS. Vida e doutrinas dos filósofos ilustres. Tradução de Mário da
___________. Sendo, se é: a tese de Parmênides. São Paulo: Odysseus Editora,
Gama Khoury. Brasília: Editora da UnB, 1988.
2011.
CAMPBELL, D.A. GreekLyric. Cambridge, Massachusetts, HavardUniversity Press,
Couloubaritsis, L. La pensée de Parménide. Bruxelles: Ousia, 2008.
1990. 3v. (LoebClassical Library).
Gazolla, Rachel. Pensar mítico e filosófico: estudos sobre a Grécia Antiga. São
Paulo: Edições Loyola, 2011.
DISCIPLINA: FCF284 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I
Hesíodo. Os trabalhos e os dias. Trad. Mary de Camargo Neves Lafer. Trad. São
EMENTA
Paulo: Ed. Iluminuras, 1991.
Estudo e discussão de um ou mais tópicos representativos do pensamento
moderno.
PROGRAMA
_________. Teogonia – A origem dos deuses. Trad. JaaTorrano. São Paulo:
Ed.Iluminuras, 1995.
Homero. Ilíada. Trad. Haroldo de Campos. São Paulo : Arx, 2003.
A ideia de filosofia para Espinosa. O curso consistirá na leitura de alguns textos do
filósofo com o fim de se compreender o que seja a filosofia para ele.
_________. Odisséia. Trad. Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro : Ediouro,
2002.
_________. Hinos Homéricos. Trad. Jair Gramacho. Brasília: Editora
BIBLIOGRAFIA:
Universidade de Brasília, 2003.
SPINOZA. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Belo Horizonte, Autêntica, 2010.
________. Tratado teológico-político. São Paulo, Martins Fontes, 2008
________. Tratado da reforma da inteligência. São Paulo, Martins Fontes, 2004.
Kirk, G.S., J.e. Raven e Schofield, M. Os filósofos pré-socráticos. Lisboa:
Fundação CalousteGulbenkian, 2010.
Long, A.A.(org.) Os primórdios da filosofia grega. São Paulo: Idéias e Letras,
(A bibliografia secundária será fornecida no decorrer do curso)
DISCIPLINA: FCF 643
FILOSOFIA DA NATUREZA II
EMENTA: Estudo monográfico do conceito de natureza a partir de texto de um
autor grego e/ou medieval.
PROGRAMA
No seu poema Da Natureza, Parmênides pensa aphysis a partir de dois
elementos, a luz e a obscuridade, para edificar uma nova cosmologia. Na
2008.
Marques, M. P. O caminho poético de Parmênides. São Paulo: Loyola, 1990.
Trindade, José. Da natureza – Parmênides. Brasília: Thesaurus, 2000.
DISCIPLINA: FCF 283 SEMINÁRIO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL II
EMENTA: Estudo e discussão de uma ou mais teses filosóficas representativas
do pensamento medieval.
narrativa do filósofo ecoam também vários elementos da tradição, de um
PROGRAMA
passado que também é o seu, do qual Parmênides faz uso para inaugurar um
O curso se centrará no comentário/interpretação de três textos clássicos de
saber diferente daquele dos poetas e dos adivinhos. O curso tem como objetivo
Tomás de Aquino a respeito da distinção entre as ciências teóricas (física,
apontar como esses elementos da tradição, vindos sobretudo de Homero e
matemática e metafísica), da natureza dos conceitos correspondentes a cada
Hesíodo, são utilizados na elaboração de sua fala sobre o cosmos.
ciência e dos processos envolvidos na produção desses conceitos. Serão
BIBLIOGRAFIA
Cordero, N-L. A invenção da filosofia. São Paulo: Odysseus Editora, 2011.
___________. Les deux chemins de Parménide. Paris: Vrin, 1984.
estudados o Proêmio ao Comentário à Metafísica de Aristóteles, a questão 5 do
Comentário ao tratado da trindade de Boécio e a questão 85 da 1ª parte da Suma
Teológica.
ERIKSEN, TH. H., NIELSEN, F. S. História da Antropologia. Rio de Janeiro: Ed. Vozes,
BIBLIOGRAFIA
2010.
TOMÁS DE AQUINO. Comentário ao Tratado da Trindade de Boécio: questões 5 e
6. Tradução e introdução de Carlos Arthur R. do Nascimento. São Paulo: Editora
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2011.
UNESP, 1999.
__________. Proêmio ao Comentário à Metafísica de Aristóteles. In: TOMÁS DE
TODOROV, Tzvetan. O Medo dos Bárbaros. Rio de Janeiro: Ed. Vozes, 2010.
AQUINO, 1999.
__________. Suma Teológica. Tradução de Aldo Vannucchi et al. São Paulo: Loyola,
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
2002. v.2.
DISCIPLINA: FCF 645
FILOSOFIA DA CULTURA I
BARRIO, Angio-B. Espina. Manual de Antropologia Cultural. Recife: Editora
EMENTA: Conceito de cultura na filosofia.
PROGRAMA
Massangana, 2005.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem, São Paulo:
Para Kant, a pergunta “o que é o homem?” é uma das perguntas centrais da filosofia e
os filósofos sempre procuraram respondê-la utilizando seu aparato conceitual apriori e
universal. Tendo em vista os resultados recentes da antropologia empírica do século
XX, sobretudo a etnografia do selvagem, o curso pretende: a) pôr em questão as
principais dicotomias criadas no pensamento filosófico na abordagem da questão do
homem
tais
como
cultura/natureza,
animal/humano,
selvagem/civilizado,
Cosac Naify, 2002.
MALINOWSKI, Bronislaw. Crime e Costume na Sociedade Selvagem. Brasília: Editora
UNB, 2008.
AVALIAÇÃO
A avaliação será composta da presença exigida em mais de 75% das aulas, prova
escrita e/ou trabalho escrito.
primitivo/desenvolvido; b) questionar os limites de uma noção filosófica de homem
elaborada “at home” ou se os filósofos devem ser necessariamente viajantes; c)
discutir a questão de se alguma fração da humanidade possui conceitos aplicáveis ao
conjunto da humanidade, ou seja, a questão universal/particular, etnocentrismo e
endoconsistência de alteridades; d) pretende-se desconstruir as dicotomias que
marcam o pensamento humanista ocidental tais como humano/não-humano,
civilizado/selvagem, desenvolvido/não-desenvolvido, cultura/natureza, etc. Assim, ao
invés de perguntar qual a antropologia dos filósofos, o curso pretende explicitar qual a
filosofia dos antropólogos.
DISCIPLINA: FCF 592
PERSPECTIVAS FILOSÓFICAS DA EDUCAÇÃO
EMENTA: Reflexões filosóficas sobre a educação de um ponto de vista histórico.
PROGRAMA
Discípulo de Pestalozzi, aluno de Fichte em Iena, sucessor de Kant na
Universidade de Könisberg, o filósofo e pedagogo Johann F. Herbart procurou
estabelecer kantianamente a ciência da pedagogia sobre o alicerce sólido da
razão. Para Herbart, todo o educador necessita de uma teoria pedagógica (a pura
experiência, circunstâncias externas e acaso não seriam suficientes para
qualificar alguém como educador). Uma vez que, para ele, a finalidade da
educação é o aperfeiçoamento do caráter (o dever ser), um dos dois alicerces
OBS. O curso será dado em parceria com o professor José Maria Arruda, da UFF
BIBLIOGRAFIA
científicos da pedagogia é a ética (ciência da moralidade), o outro, a psicologia,
pois o sujeito do processo de aperfeiçoamento do caráter é o homem (o ser) –
para definir os meios pedagógicos adequados é necessário conhecer o homem,
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
o modo de funcionamento da sua consciência. Influenciado por Pestalozzi,
Herbart credita à experiência externa um grande valor na educação. A seu ver, os
meios para atingir o aperfeiçoamento do caráter são a instrução (Unterricht), i.e.,
os conteúdos pedagógicos, a disciplina (Zucht) e o governo (Regierung). Na
esteira do pensamento schilleriano, a estética tem para Herbart um papel
EMENTA: Reflexão sobre a questão da política dentro da Filosofia Ocidental.
Seus conceitos fundamentais.
PROGRAMA
Leitura e interpretação da obra O Princípe de N. Maquiavel.
fundamental na educação moral.
BIBLIOGRAFIA
Neste curso trabalharemos com sua principal obra pedagógica, Pedagogia geral.
Em primeiro lugar, analisaremos a teoria e o método herbartianos: a
multiplicidade de interesse, a ideia de instrução educativa/formativa, a psicologia
Maquiavel, N. O príncipe. SP: WMF, 2010.
Skinner, Q. Maquiavel. Porto Alegre: L&PM, 2010.
________. Machiavelli, The Prince.Cambridge University Press, 1988.
associacionista e os passos formais da instrução. Em seguida, investigaremos
por que, em geral, a ‘representação estética do mundo’, i.e., o ensino da
literatura,
da
arte
e
da
história
são
fundamentais
para
a
instrução
formativa/educativa – em particular, a leitura guiada da Odisséia de Homero
DISCIPLINA: FCF617 FILOSOFIA POLÍTICA II
EMENTA
Análise das principais teorias da justiça.
serviria, diz Herbart, como meio para a instrução formativa. Por último,
PROGRAMA
abordaremos as críticas que lhe são feitas (excessivo formalismo, autoritarismo
e elitismo pedagógicos) e a pertinência de sua obra para a educação atual.
BIBLIOGRAFIA
Análise dos principais conceitos presentes no Securité, Territoire, population.
Trabalharemos, sobretudo com os conceitos de soberania, de
governamentalidade e de golpe de Estado.
B. primária:
BIBLIOGRAFIA
HERBART, J.F. Pedagogia geral. Trad. Ludwig Scheidl. Lisboa: Fundação
CalousteGulbenkian, 2003.
HOMERO. Odisséia. Trad. Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Ediouro, 2009.
SCHILLER, F. Educação estética do homem. Trad. Roberto Scwarz e Márcio
Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1990.
B. secundária:
DARROCH, Alexander. Herbart and the Herbartian Theory of Education – a
criticism. Nova Iorque, Bombay: Longmans, Green and CO., 1903.
DEWEY, J. Interest and Effort in Education. Boston, Nova Iorque, Chicago: The
Riverside Press, 1913.
--------------. “Interest in relation to training of the will”.Second Supplement to the
Herbart Yearbook. Chicago: University of Chicago Press, 1895.
HILGENHEGER, Nobert. Johann Herbart. Trad. IvaniseMonfredini. Recife:
Fundação Joaquim Nabuco, 2010.
HEESCH, Mathias. Johann Friedrich Herbart zur Einführung. Hamburgo: Junius
Verlag, 1999.
DISCIPLINA: FCF 352
FILOSOFIA POLÍTICA I
FOUCAULT, M. – Securité, territoire, population. Paris: Seuil/Gallimard, 2004.
CASTELO BRANCO, G. – État et crime in Rue Descartes. Paris: CIPHi, março de
2013.
DISCIPLINA: FCF 686
HISTÓRIA DA LÓGICA I
EMENTA: Formação e evolução da Lógica Grega. Zenão de Eléia e a origem da
Dialética. A contribuição de Platão ao surgimento da Lógica. Aristóteles: o
Órganon seu desenvolvimento. Os Tópicos e a Dialética. A teoria do silogismo.
PROGRAMA
O objetivo deste curso é dar uma visão histórica, conceitual e filosófica da
lógica.
BIBLIOGRAFIA
Jean-Yves Beziau, “Logic is not logic”, Abstracta, 6, 2010, pp.73-102.
Robert Blanché, História da Lógica de Aristóteles a Bertrand Russell, Edições 70,
Lisboa, 2011.
Robert Blanché, Estruturas Intelectuais, Ensaio sobre a Organização Sistemática dos
ALLISON, Henry. Kant’s Theory of Freedom.Cambridge, Cambridge University Press,
Conceitos, Perspectiva, São Paulo, 2012.
1990.
Gilles Gaston Granger, Lógica e Filosofia das Ciências, Melhoramentos, São Paulo,
ALLISON, Henry. Kant’s Transcendental Idealism.New Haven/London, Yale University
1962.
Press, 1983.
W.Kneale and M.Kneale, The Development of Logic, Oxford University Press, Oxford,
BECK, Lewis White.A Commentary on Kant’s Critique or Practical Reason. Chicago
1962.
&London : The University of Chicago Press, 1916
DISCIPLINA: FCF 289
SEMINÁRIO DE ÉTICA
GUYER, Paul (editor).The Cambridge Companion to Kant.Cambridge, Cambridge
EMENTA: Estudo e discussão de um ou mais tópicos filosóficos representativos
da ética.
PROGRAMA
O curso terá como tema a questão da liberdade na Crítica da Razão Pura (CRP),
University Press, 1998.
de Immanuel Kant, e possivelmente na Fundamentação da Metafísica dos Costumes,
número 1, Rio de Janeiro: 1999, pp.175-202.
do mesmo filósofo. Tratar-se-á, predominantemente, de uma leitura interpretativa
BORGES E HECK (org.) Kant: liberdade e natureza. Florianópolis, Ed Ufsc, 2005.
de passagens selecionadas da segunda edição da CRP (1787), quais sejam:
KANT, I. Crítica da Razão Prática. Trad. Por Valério Rohden. São Paulo, Martins
1) Prefácio;
Fontes, 2002.
2) Terceiro conflito das idéias transcendentais, conhecido como “Terceira Antinomia”
KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Trad. por Paulo Quintela.
Lisboa, Edições 70, 1997.
DISCIPLINA: FCF 288 SEMINÁRIO DE ESTÉTICA
(Dialética Transcendental, B472-480); 3) Solução das idéias cosmológicas da totalidade
da divisão dos eventos cósmicos a partir de suas causas (Dialética Transcendental,
B560-586); 4) Cânon da razão pura. A distribuição do tempo do curso a cada uma das
DELEUZE, Gilles. La Philosophie Critique de Kant. Paris : Quadrige/PUF, 1997
ALMEIDA, Guido. Liberdade e moralidade segundo Kant. In: Analytica. Volume 2,
EMENTA
Estudo e discussão de um ou mais tópicos representativos da estética.
partes será decidida a partir do andamento das aulas.
O curso não terá caráter introdutório ao pensamento de Kant. Isso não significa,
PROGRAMA
entretanto, que alunos não-familiarizados com esse pensamento não possam
Teatro, filosofia e verdade. O curso será construído a partir da leitura de O
doente imaginário, de Molière. Como ponto de partida, a peça deverá abrir
caminho para questões referentes aos conceitos de verdade, mentira,
comicidade, loucura, razão e à natureza da arte teatral, da representação e da
recepção artísticas. Trata-se de pensar questões filosóficas a partir da atividade
teatral e, inversamente, a arte teatral segundo as questões filosóficas, na
medida em que ambas se encontram no que diz respeito às necessidades e a
vida do homem. Serão lidos ainda autores como Nietzsche, Vladimir Propp,
Peter Brook, Jerzy Grotowski, Shakespeare, entre outros.
acompanhá-lo.
FORMAS DE AVALIAÇÃO:
Prova e/ou trabalho e/ou seminários.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KANT, I.Crítica da Razão Pura. Trad. por Valério Rohden e UdoMoosburger
(Col. Pensadores). São Paulo, Abril Cultural, 1980.
KANT, I.Crítica da Razão Pura.Trad. por Manuela Pinto dos Santos. Lisboa,
CalousteGulbenkian, 2008.
KANT,
I.
Werke
in
zehnBänden.
WissenschaftlicheBuchgesellschaft, 1983.
COMPLEMENTO:
Hrsg.
Wilhelm
Weischedel.
Darmstadt,
BIBLIOGRAFIA:
NIETZSCHE, F. Sobre verdade e mentira. São Paulo, Hedra, 2007.
____________. A gaia ciência. São Paulo, Companhia das Letras, 2001.
____________. Além do bem e do mal. São Paulo, Companhia das Letras, 1992.
BERGSON, H. O riso. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
SPINOZA. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Belo Horizonte, Autêntica, 2010.
PROPP, V. Comicidade e riso. São Paulo, Editora Ática, 1992.
GROTOWSKI, J. Para um teatro pobre. Brasília, Teatro Caleidoscópio & Editora
Dulcina, 2011.
BROOK, P. A porta aberta. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1999.
SHAKESPEARE, W. Hamlet. Trad. Millôr Fernandes. Porto Alegre, L&PM Pocket,
2012.
MOLIÈRE. O doente imaginário. Belo Horizonte, Crisálida, 2002.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Martins, Maria Helena Pires, Filosofando,
Introdução à Filosofia, 2ª ed. Moderna, 1993.
CHAUÍ, M., Convite à Filosofia, São Paulo, 13a. ed., Ática, 2003.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos Pré-socráticos a
Wittgenstein, 6ª ed., Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001.
(A bibliografia secundária será fornecida no decorrer do curso)
DISCIPLINA: FCF 659 FILOSOFIA DA LINGUAGEM III
EMENTA: Estudo de um ou mais temas e/ou conceitos fundamentais relativos
ao problema filosófico da linguagem segundo a perspectiva da filosofia da
mente.
PROGRAMA
O curso versará sobre a chamada teoria dos atos de fala, com especial
concentração nos chamados performativos (i.e., palavras que, quando
pronunciadas, constituem uma ação, como ‘prometo’, ‘declaro’, ‘batizo’, etc.) e
as condições nas quais os mesmos são bem sucedidos. Também estudaremos
a diferença entre os chamados atos locucionários, ilocucionários e
perlocucionários (segundo a terminologia introduzida por Austin (1962).
Leremos os clássicos principais do assunto, i.e., Austin e Searle.
OBS: Embora não estritamente necessário, é fortemente recomendável que os
alunos interessados tenham feito algum curso de lógica simbólica elementar. A
bibliografia do curso será em inglês e, portanto, é também fortemente
recomendável ter uma habilidade mínima para ler textos nesta língua.
BIBLIOGRAFIA
Austin, J. L. (1962) How To Do Things With Words. Oxford: Oxford University
Press.
Searle, J. (1969) Speech Acts. Cambridge: Cambridge University Press.
DISCIPLINA: FCF111- FILOSOFIA II- CIÊNCIAS SOCIAIS
EMENTA
PROGRAMA
1-Introdução à filosofia moderna teórica
2-Descartes, Hume, Kant
3-Introdução à filosofia moderna prática
4-Maquiavel, Hobbes, Kant
5-A modernidade como problema filosófico em Hegel
6-A modernidade como experiência fracassada: a crise da humanidade
europeia em Husserl
BIBLIOGRAFIA
DESCARTES, Rene. Discurso do metodo. Lisboa: Edições 70, 1988.
HUME, David. Hume. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os pensadores)
KANT, Immanuel. Prolegomenos a toda a metafisica futura. Lisboa: Edições 70,
1982.
MACHIAVELLI, Niccolo. O Principe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.
HOBBES, Thomas. Leviatã, ou, Materia, forma e poder de um Estado eclesiastico e civil.
São Paulo: Nova Cultural, 1999. 495 p. (Os pensadores)
DISCIPLINAS OFERECIDAS PARA OUTROS CURSOS DE GRADUAÇÃO
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70, 1986.
HEGEL, G.W.F. Introdução às lições sobre história da filosofia. Porto: Ed. Porto, 1995.
DISCIPLINA: FCF110 – FILOSOFIA I- CIÊNCIAS SOCIAIS
HUSSERL, E. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental. Lisboa:
EMENTA
CFUL, 2009.
PROGRAMA
DISCIPLINA: FCF110- FILOSOFIA I – HISTÓRIA
Neste curso pretendo apresentar uma noção geral da ideia de filosofia a partir de
PROGRAMA
A origem do pensamento ocidental. A passagem do mito ao logos. A “verdade” do mito X a
“verdade” da história. A crítica ao mito feita pelos primeiros historiadores da Grécia e a
nova atividade de registro do cotidiano. A questão do conhecimento e da verdade na
filosofia antiga. A tomada de consciência, a decisão e a responsabilidade no universo
uma determinada abordagem de seu percurso histórico.
BIBLIOGRAFIA
homérico e na tragédia grega. A cidade-estado grega e seus novos ideais. Conhecer e
aprender em Platão.
BIBLIOGRAFIA
Benson, Hugh H. Platão. Porto Alegre: Artmed, 2011.
Bowman, Alan K. e Woolf, Greg. Cultura escrita e poder no mundo antigo. São Paulo:
Ática, 1998.
Casertano, G. Paradigmas da verdade em Platão. SP: Loyola, 2010.
Darbo-Peschanski, Catherine. O discurso do particular: ensaio sobre a investigação de
Heródoto. Brasília: UnB, 1998.
Dodds, E.R. Os gregos e o irracional. SP: Escuta, 2002.
Gazolla, Rachel. Pensar mítico e filosófico: estudos sobre a Grécia Antiga. São Paulo:
Edições Loyola, 2011.
Heródoto. Histórias. Lisboa: Edições 70, 1994.
Kirk, G.S., J.e. Raven e Schofield, M. Os filósofos pré-socráticos. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 2010.
Long, A.A.(org.) Os primórdios da filosofia grega. São Paulo: Idéias e Letras, 2008.
Platão. A República. Trad. J.Guinsburg. SP: Perspectiva, 2010.
______. Fédon. Trad.: Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2011.
______. Teeteto. Trad.: Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2001.
Snell, Bruno. A cultura grega e as origens do pensamento europeu. São Paulo:
Perspectiva, 2005
Trabattoni, Franco. Platão. São Paulo: Annablume, 2010.
Tucídides. História da Guerra do Peloponeso. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2010.
DISCIPLINA: FCF111- FILOSOFIA II – HISTÓRIA
EMENTA
Introdução à filosofia desde um ponto de vista histórico.
PROGRAMA
A meta do curso é apresentar e discutir de modo introdutório as concepções sobre a
alma e a subjetividade presentes em três autores centrais da História da Filosofia:
Tomás de Aquino, Descartes e Kant.
BIBLIOGRAFIA
TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. Trad. por A. Correa. Porto Alegre, Escola
Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, 1980.
Outros textos serão sugeridos conforme o andamento do curso.
DISICPLINA: FCF 110 FILOSOFIA I – HISTÓRIA – NOTURNO
EMENTA
Introdução à filosofia.
PROGRAMA
Tão logo inicia suas considerações sobre o ofício do historiador na obra Apologia da
História, dois temas compelem Marc Bloch a especificar a natureza da investigação
histórica. Em primeiro lugar, o sentido originário e amplo de história como pesquisa
sofreu determinações ao longo do tempo, modificando não somente seus objetos de
narrativa, mas também o seu modo de escrita. Em segundo lugar, diante de tantos
campos de investigação, quais são as fontes de interesse que caracterizam a tomada
de decisão pelo ofício de historiador? A história lidaria com o homem, as sociedades
humanas, ambos dentro do tempo. Ora, mas esses três elementos que constituem a
historiografia também não pertencem a outros campos de investigação, alguns deles
próprios às ciências naturais? O homem deve ocupar a posição de protagonista da
história, quando tantos fenômenos naturais parecem ser a causa das transformações
da conduta humana? Como o próprio tempo pode ser entendido, em sua continuidade
e descontinuidade, no interior da historiografia?
As questões levantadas por Bloch servirão como fios condutores para uma análise das
duas primeiras seções da obra A construção do mundo histórico nas ciências
humanas, de Wilhelm Dilthey. Respectivamente intituladas “Delimitação das ciências
humanas” e “A diversidade da construção nas ciências naturais e nas ciências
humanas”, as seções trarão as disputas que pululavam ao fim século XIX e início do
século XX sobre a fundamentação das ciências em geral, particularmente da história.
Portando aspectos de uma crítica da razão histórica, Dilthey demonstrará os modos
pelos quais conceitos como tempo, espaço e vida foram diversamente construídos no
interior das ciências naturais e das ciências humanas. Os traços dessa história
receberão destaque na segunda seção, onde Dilthey apresenta um amplo quadro das
posições daqueles filósofos modernos que paulatinamente constituíram e explicitaram
o caráter específico das ciências humanas.
1) Unidades
•
Unidade I: Que história é essa?
Leitura das três primeiras seções do Capítulo I da obra Apologia da história.
•
O problema da delimitação daquilo que é investigado pela história.
(Col. Pensadores). São Paulo, Abril Cultural, 1979.
•
O homem e a ação humana segundo sua especificidade histórica.
KANT, I. Crítica da Razão Pura. Trad. por Valério Rohden e Udo Moosburger (Col.
•
Compreensão do tempo histórico por oposição ao tempo da ciência natural.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. Trad. por J. Guinsburg e Bento Prado Jr.
Pensadores). São Paulo, Abril Cultural, 1980.
Unidade II: Delimitação das ciências humanas
Vivência e nexo de vivências como conceitos basilares das ciências humanas.
•
•
Processo de abstração em relação ao todo da vivência como base para a construção
da natureza como conexões nomológicas objetivadas.
6.
A modernidade como experiência fracassada: a crise da humanidade
europeia em Husserl
•
Compreensão e explicação como princípios metodológicos que respectivamente
diferenciam ciências humanas em relação às ciências naturais.
•
Intencionalidade, finalidade e valor como fontes para a compreensão do nexo social.
Unidade III: A diversidade da construção nas ciências naturais e nas ciências sociais.
• Breve história da formação do método científico das ciências naturais na
modernidade.
•
Predomínio da determinação da teoria do conhecimento pelas ciências naturais.
•
BIBLIOGRAFIA
DESCARTES, Rene. Discurso do metodo. Lisboa: Edições 70, 1988.
HUME, David. Hume. São Paulo: Nova Cultural, 1999. (Os pensadores)
KANT, Immanuel. Prolegomenos a toda a metafisica futura. Lisboa: Edições 70,
1982.
MACHIAVELLI, Niccolo. O Principe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.
HOBBES, Thomas. Leviatã, ou, Materia, forma e poder de um Estado eclesiastico e
civil. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 495 p. (Os pensadores)
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Lisboa: Edições 70,
Especificidade das ciências humanas a partir do século XVIII, particularmente através
da ideia de história universal.
1986.
•
Importância do idealismo alemão para as pesquisas sobre linguagem, para a filosofia
da história e para os primórdios das investigações histórico-sociais do direito.
1995.
•
Lisboa: CFUL, 2009.
Discussões entre o empírico e o a priori. Luta entre a tentativa de fundamentar a
história no interior de um sistema filosófico e a crítica historicista contra os excessos
especulativos de uma história que não exploraria os dados empíricos.
BIBLIOGRAFIA
HEGEL, G.W.F. Introdução às lições sobre história da filosofia. Porto: Ed. Porto,
HUSSERL, E. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental.
DISCIPLINA: FCF 110- FILOSOFIA I – PSICOLOGIA
EMENTA
Introdução à filosofia desde um ponto de vista temático.
PROGRAMA
BLOCH, MARC. Apologia da História, ou O Ofício do Historiador. Tradução de André
Telles. Rio de janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
CASSIRER, E. A Filosofia do Iluminismo. Tradução de Alvaro Cabral. Campinas:
UNICAMP, 1992.
DILTHEY, Wilhelm. A construção do mundo histórico nas ciências humanas Tradução de
Marco Antonio Casanova. São Paulo: UNESP, 2010.
_______________. Introdução às Ciências Humanas – Tentativa de uma
fundamentação para o estudo da sociedade e da história. Tradução: Marco Antônio
Casanova. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
DISCIPLINA: FCF 111- FILOSOFIA II- HISTÓRIA- NOTURNO
A origem do pensamento ocidental. A passagem do mito ao logos. A questão do
conhecimento e da verdade na filosofia antiga. A representação do homem, a tomada
de consciência e as decisões no universo homérico e na tragédia grega. “Alma” no
universo homérico. O conceito da alma em Platão. A beleza e o amor em Platão. A
questão do prazer no epicurismo.
BIBLIOGRAFIA
Benson, Hugh H. Platão. Porto Alegre: Artmed, 2011.
EMENTA
2011.
1.
PROGRAMA
Introdução à filosofia moderna teórica
2.
Descartes, Hume, Kant
3.
Introdução à filosofia moderna prática
4.
Maquiavel, Hobbes, Kant
5.
A modernidade como problema filosófico em Hegel
Bocayuva, Izabela(org.). Filosofia e Arte na Grécia antiga. Rio de Janeiro: Nau, Hexis,
Bowman, Alan K. e Woolf, Greg. Cultura escrita e poder no mundo antigo. São Paulo:
Ática, 1998.
Cordero, Néstor Luis. A invenção da filosofia. São Paulo: Odysseus Editora, 2011.
Dodds, E.R. Os gregos e o irracional. SP: Escuta, 2002.
Gazolla, Rachel. Pensar mítico e filosófico: estudos sobre a Grécia Antiga. São Paulo:
Edições Loyola, 2011.
Kirk, G.S., J.e. Raven e Schofield, M. Os filósofos pré-socráticos. Lisboa: Fundação
PROGRAMA
Calouste Gulbenkian, 2010.
O objetivo do curso é apresentar as noções elementares da lógica contemporânea.
Long, A.A.(org.) Os primórdios da filosofia grega. São Paulo: Idéias e Letras, 2008.
BIBLIOGRAFIA
Platão. Fédon. Trad.: Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2011.
MORTARI, C. A.Introdução à lógica. São Paulo: Editora UNESP, 2001.
______. O Banquete. Trad.: Carlos Alberto Nunes. Belém: EDUFPA, 2011.
Snell, Bruno. A cultura grega e as origens do pensamento europeu. São Paulo:
Perspectiva, 2005
Trabattoni, Franco. Platão. São Paulo: Annablume, 2010.
Trindade, J. Para ler Platão III:alma, cidade, cosmos. SP: Loyola, 2009.
DISICPLINA: FCF 111- FILOSOFIA II - PSICOLOGIA
EMENTA: Introdução à filosofia desde um ponto de vista histórico.
PROGRAMA
A teoria dos afetos de Espinosa. O curso consistirá basicamente na leitura das partes III
e IV da Ética, principal obra do filósofo holandês. Antes da leitura, será feita uma breve
introdução através da exposição de conceitos-chave da sua filosofia e do panorama
histórico-filosófico em que ela foi feita.
BIBLIOGRAFIA:
SPINOZA. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Belo Horizonte, Autêntica, 2010.
(A bibliografia secundária será fornecida no decorrer do curso)
DISCIPLINA: FCF472 – INTRODUÇÃO A FILOSOFIA - ENFERMAGEM
PROGRAMA
Neste curso pretendo apresentar uma noção geral da ideia de filosofia a partir de
uma determinada abordagem de seu percurso histórico.
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Martins, Maria Helena Pires, Filosofando, Introdução
à Filosofia, 2ª ed. Moderna, 1993.
CHAUÍ, M., Convite à Filosofia, São Paulo, 13a. ed., Ática, 2003.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia: dos Pré-socráticos a
Wittgenstein, 6ª ed., Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001.
DISICPLINA: FCF351- LÓGICA CLÁSSICA- BIBLIOTECONOMIA
EMENTA