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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
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ENSINO FUNDAMENTAL
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ENSINO FUNDAMENTAL
"... um dos saberes fundamentais mais requeridos para o
exercício de tal testemunho é o que se expressa na certeza de que
mudar é difícil, mas é possível. É o que nos faz recusar qualquer
posição fatalista que empresta a este ou àquele fator condicionante
um poder determinante, diante do qual nada se pode fazer".
Paulo Freire: Pedagogia da Indignação, P.55.
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METODOLOGIA
A partir de julho de 2005, essa comunidade escolar começou a se reunir,
juntamente com os professores e funcionários da Escola Estadual Profª Terezinha E.
Kepp, para discutir e estudar sobre a necessidade de se construir um Projeto
Político Pedagógico que atenderá a realidade de ambas as instituições de ensino,
respeitando as diferenças estruturais pertinentes a cada comunidade.
Ocorreram várias reuniões com toda comunidade para refletir sobre as
finalidades da escola, assim como a explicitação do seu papel social e a clara
definição dos caminhos a percorrer, formas operacionais e ações a serem
empreendidas por todos os envolvidos no processo educativo.
Foi um trabalho coletivo de construção que exigiu bastante esforço, leitura,
socialização, para que houvesse uma seleção de valores a serem consolidados, a
busca de pressupostos teórico-metodológicos postulados por todos, a identificação
das maiores aspirações das famílias em relação à escola na educação de seus
filhos e da população e na contribuição especifica que irá oferecer, segundo o Art. 2
da Lei 9394/96 (LDB), o desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Este trabalho foi criando significado à medida que
indagamos sobre o que
queremos com a escola e os rumos a seguir, dentro de limites e possibilidades. Por
isso ele foi fruto de muita reflexão e investigação.
O trabalho pedagógico que o projeto explicita, tem como meta a preparação e a
capacitação política dos cidadãos de uma nova sociedade, que se deseja mais justa
e humana. Trata-se de recriar seres humanos novos, críticos, criativos, capazes de
preparar as condições que tornarão possíveis novas estruturas sociais pautadas na
fraternidade, na solidariedade, na justiça social e na verdadeira cidadania para
todos.
Logo, não nos interessa apenas recriar formas pedagógicas, isso não é
suficiente, embora seja muito importante, mas também criar novas metas sociais
que venham contribuir para o estabelecimento de uma sociedade mais justa e
humana.
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ENSINO FUNDAMENTAL
A partir de fevereiro de dois mil e dez, com a Semana Pedagógica, iniciamos
a reformulação deste Projeto Político Pedagógico. Ocorreram algumas reuniões
com toda comunidade escolar para refletir sobre as finalidades da escola, assim
como a explicitação do seu papel social e a clara definição dos caminhos a
percorrer, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os
envolvidos no processo educativo.
O trabalho na escola foi criando significado a medida que fomos indagando
sobre o que queremos da escola e quais os rumos que queremos seguir. Sempre
dentro dos limites e das possibilidades. Assim, a comunidade escolar pensou em
elaborar proposta de ação que auxilie na recriação de
seres humanos novos,
críticos, criativos, capazes de preparar as condições que tornarão possíveis novas
estruturas sociais pautadas na fraternidade, na solidariedade, na justiça social e na
verdadeira cidadania para todos.
APRESENTAÇÃO E OBJETIVO:
O presente Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Professora Hilda
Faria Franco - Ensino Fundamental, destina-se ao curso do Ensino Fundamental - 5ª
a 8ª série.
Pretende-se através deste, a melhoria da qualidade do nosso ensino,
demonstrando como está a escola, como ela deve ser justa e democrática para
servir a todos.
Este Projeto foi elaborado por todos os segmentos das referidas escolas, tendo
como objetivo possibilitar aos alunos um amplo conhecimento para que se integrem
ao meio em que vivem de maneira ativa, fazendo uso dos conhecimentos científicos
bem como valorizando o conhecimento cotidiano que lhe é inerente, atentando para
o resgate de valores morais como solidariedade, respeito mútuo, fraternidade,
amizade, honestidade, etc., e que a educação seja vista como um processo de
formação total do ser humano na construção da cidadania.
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..."Não importa com que faixa etária trabalhe o educador ou educadora. O
nosso é um trabalho realizado com gente miúda, jovem ou adulto, mas gente
em permanente processo de busca. Gente formando-se, mudando, crescendo,
reorientando-se, melhorando, mas, porque gente, capaz de negar os valores de
distorcer-se, de recuar, de transgredir".
Paulo Freire
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IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Denominação: ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL - 01347
Endereço: Rua Manoel Bandeira, nº 143
Bairro: Nossa Senhora de Fátima
CEP: 83540-000
Município: Rio Branco do Sul - PR - 2240
Telefone: 3652-1183 e-mail [email protected]
Localização/Distância - 35 Km do Núcleo
Zona Urbana
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Área Metropolitana - Norte - 02
Autorização de Funcionamento: Resolução nº 113/89
Diário Oficial: 2.943 de 24/01/1989
Reconhecimento: Resolução 2617/05 de 23.09.05 DOE 19.10.05
Parecer do NREAM - NORTE - Regimento Escolar Nº 09/03
13.02.03
A escola funciona nos período diurno com todas as séries do Ensino Fundamental e
no período noturno, funciona atualmente com uma sétima série e com uma oitava
série.
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HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A senhora Hilda Faria Franco, filha de Domingos José de Faria, que fora o
primeiro prefeito eleito da cidade de Rio Branco do Sul, já na escola demonstrou
sua vivacidade e inteligência salientando-se nas classes às quais pertenceu sendo
escolhida para representar os alunos de Rio Branco do Sul nas comemorações ao
Centenário da Independência do Brasil em Curitiba, isto em 1919.
Iniciou sua carreira no Magistério em 1949 na localidade de Capiru dos Paulas,
onde desabrochou sua aptidão de alfabetizadora. Apesar das dificuldades existentes
pela distância, falta de equipamentos e precariedade de acomodações, a Professora
Hilda Faria Franco obteve sucesso com um índice de 90% de aprovação.
Após alguns anos de trabalho em localidades distantes do centro de Rio
Branco do Sul, teve seu desempenho reconhecido e, merecidamente, foi transferida
para a Escola Maria da Luz Furquim na qual, sempre como alfabetizadora,
conquistou estima, e preparou para a vida centenas de crianças das quais muitas
hoje se salientam na sociedade rio-branquense. Com o decorrer de anos de
dedicação à transmissão do conhecimento e a formação de cidadãos críticos e
conscientes a professora Hilda voltou a dedicar-se à liderança doméstica junto à sua
família.
Para a tristeza de seus familiares e amigos, dona Hilda faleceu em 27 de
fevereiro de 1986. E para homenagear a mulher e professora exemplar que foi teve
seu nome lembrado para patrona desta Escola de Ensino Fundamental em 1989 na
cidade onde dedicou sua vida.
Desta forma, nasceu a Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco com
endereço na rua Manoel Bandeira, no bairro Nossa Srª de Fátima, sob o nº 143,
atendendo duas quintas séries no período noturno.
A partir do ano de 2000, a escola contou com uma turma no período vespertino
e quatro no noturno.
Em 2003, foram finalizados os estudos noturnos, dando espaço para o
funcionamento do período integral (manhã, intermediário e tarde) em novas
instalações (três salas de aula, cantina e biblioteca) feitas no mesmo terreno na
gestão do Prefeito Bento Ilceu Chimelli.
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Em 2008 foi uma construída uma sala de madeira com uma verba
disponibilizada da SEED à APMF da escola , um banheiro para os professores e
ampliado um depósito de merenda.. Esta sala de madeira é destinado ao
desenvolvimento das atividades dos Programas do Governo, como: sala de apoio à
aprendizagem e os Programas Viva Escola.
Em 2008, os estudos noturnos retornaram funcionando apenas com uma
oitava série, com um total de vinte e cinco alunos matriculados.
Em 2009, o período noturno funcionou com duas, uma de sétima série, com
um total de dezessete alunos matriculados e uma oitava série com um total de vinte
e dois alunos matriculados.
Em 2010, o noturno está funcionando com uma sétima série com um total de
oito alunos e uma oitava série com um total de vinte e quatro alunos.
Atualmente, a escola atende duzentos e setenta alunos
dentro de um
processo de inclusão e valorização cultural baseado em projetos pedagógicos que
visam a formação integral do educando, como: Sala de Apoio a Aprendizagem
( duas turmas- uma de Português e outra de Matemática), Programa Viva escola
( três turmas: de História, Arte e Geografia ), Projeto Ciranda da Votorantin Cimento,
Programa Paraná Alfabetizado (duas turmas – uma à tarde e outra à noite).
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FILOSOFIA DA ESCOLA
O propósito da Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco é trabalhar para
a formação de sujeitos livres, conscientes e ativos no processo histórico e social em
que esta inserida.
A escola exerce papel fundamental na sociedade, pois tanto pode ser
transformadora como reprodutora do sistema. Como transformadora do sistema
social vigente, investe no poder do sujeito (cidadão), preparando-o de forma integral
para o "enfrentamento" de obstáculos e para o efetivo exercício da cidadania.
A escola é o lugar privilegiado para a construção e o exercício da parceria e
companheirismo oportunizados pelo conhecimento, com base nas relações
humanas. O objeto específico do trabalho pedagógico é o próprio conhecimento.
Portanto, as funções sociais e políticas da educação estão diretamente vinculadas
ao eixo ou base da relação humana.
Para a realização desse objetivo, a principal metodologia utilizada pela escola
será a integração dos conteúdos.
JUSTIFICATIVA
O Projeto Político Pedagógico é a sistematização das ansiedades da
escola após a analise do contexto em que esta inserida e de sua pratica.
Nesta época de profundas e aceleradas transformações a escola não
pode ficar alheia às mudanças que ocorre na sociedade e afetam profundamente o
modo de ser, de pensar, de sentir e agir das pessoas.
Considerando que hoje existe a consciência de que o trabalho pedagógico
deve ser realizado no equilíbrio e na harmonia do desenvolvimento de cada ser
humano, em que a rapidez das mudanças da sociedade brasileira interferem na
formação de valores das crianças e adolescentes, torna-se necessário e urgente que
os profissionais da educação repense a pratica pedagógica e preparem os
educandos para que eles possam atuar no mundo em que vivem com sabedoria e
justiça e, assim transformem o hoje e o amanhã em dias cada vez melhores.
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A LDB prioriza a autonomia nas escolas, fazendo com que as mesmas
possam criar e desenvolver, com a participação da equipe docente, funcionários e
comunidade escolar e local, a identificação de uma identidade própria, organizando
um currículo que ofereça opções de acordo com as características de nossos alunos
e as demandas do meio social.
ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAL DA ESCOLA.
A Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco, teve sua Autorização de
Funcionamento em 16/janeiro/1989, através da Resolução n°13/89 e Reconhecido
em 20/maio/1993, através da Resolução n°2729/93. o curso do Ensino Fundamental
de 5ª a 8ª serie, e oferecido no período diurno e noturno, sendo manhã,
intermediário manhã , tarde e noite.
Esta escola funciona no prédio da Escola Municipal Victor de Oliveira Franco,
cedido pela Prefeitura municipal. A dificuldade encontrada é que o espaço físico é
deficiente para o desenvolvimento das atividades da Escola, pois ela é
compartilhada.
ESTRUTURA FÍSICA
A escola possui 09 salas, assim distribuídas:
04 Salas de aula ( sendo uma sala de madeira)
01 Sala de Secretaria
01 Sala de supervisão e Direção
01 Cantina
01 Deposito de Merenda
01 Banheiro para Professores
01 Banheiro feminino (compartilhado com a Escola Municipal)
01 Banheiro masculino (compartilhado com a Escola Municipal)
01 Biblioteca
01 sala dos professores
01 Laboratório de informática
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EQUIPAMENTOS E RECURSOS MATERIAIS
03 Aparelhos de televisão
04 Aparelhos de televisão pendrive nas salas de aula
02 Vídeo cassete
01 Retroprojetor
04 DVD
05Armários de aço (02 portas)
08 Estantes de Aço
02 Armário de aço (16 portas)
04 Arquivos com 4 gavetas
03 Freezer
01 Geladeira
01 Bebedouro
04 computadores na Secretaria
12 computadores no Laboratório de informática
03 impressoras (01 multifuncional)
02 fogões s/industrial com 4 bocas
11 cadeiras almofadadas
01 Forno Elétrico
01 Mesa de Ping Pong
08 Mesas de informática
03 Mesas Secretaria
04 Racks – TV Pendrive
06 Mesas para Refeitório com 12 bancos
01 Mesa p/ telefone
01 Aparelho de som 01 Caixa de Som
04 Microfones
02 Aparelho Telefone/Fax
11 Ventiladores
02 Antena Parabólica ( 1 com defeito)
01 Receptor de TV via satélite
01 Amplificador
01 Batedeira Industrial
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01 Batedeira Pequena
01 Liquidificador Industrial
01 Liquidificador Pequeno
02 Câmera Fotográfica digital
01 Filmadora
02 Rádios
01 Wap
107 Conjuntos Escolares (carteiras e cadeiras)
04 Mesas ( Escolar Professor)
03 Banquetas
DADOS EDUCACIONAIS
Levantamento e análise dos índices da escola : evasão ,reprovação ,Prova Brasil,
IDEB. Estes documentos registram os resultados e desempenhos dos alunos.
Prova Brasil/SAEB
Taxa de Aprovação
IDEB
Matemática
Etapa
Meta do IDEB
Língua Portuguesa
2005
2007
2009
2005
2007
2009
2005
2007
2009
2005
2007
2009
2007
2009
2011
92,2
96,8
91,0
218,75
218,84
241,60
216,26
216,36
235,18
3,6
3,8
4,2
3,6
3,8
4,0
Anos Iniciais
Anos Finais
Taxa de Aprovação - 2005/ 2009
100
90
92,2
96,8
91,0
80
70
60
Anos Iniciais
Anos Finais
50
40
30
20
10
0
2005
13
2007
2009
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Desempenho em Matemática na Prova Brasil - 2005/2009
260
241,60
240
Anos Iniciais
Anos Finais
220
218,84
218,75
200
2005
2007
2009
Desempenho em Língua Portuguesa na Prova Brasil - 2005/2009
240
235,18
Anos Iniciais
Anos Finais
220
216,36
216,26
200
2005
2007
2009
Ideb e Projeções
Anos Finais
4,5
4,0
4,2
3,6
3,8
3,6
3,8
4,0
3,5
3,0
IDEB
Meta
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
2005
14
2007
2009
2011
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PROVA BRASIL: Avaliação com foco na Escola
Em novembro de 2005, o Ministério da Educação implantou a avaliação
nacional do rendimento escolar – ANRESC, divulgada como Prova Brasil. A Prova
Brasil é aplicada nas escolas da rede pública urbana a todos os estudantes das 4ª e
8ª e apresenta resultados por unidade escolar.
O objetivo destas avaliações é oferecer subsídios para a formulação,
reformulação da qualidade do Ensino Brasileiro.
Os resultados da prova Brasil são apresentados em uma escala de
desempenho por disciplina, expressa por numerais. Como os números indicam
apenas uma posição, faz-se uma interpretação pedagógica dessa escala para que
os numerais possam ter significado. São nove níveis que explicam desempenho em
Língua Portuguesa, (125,150,175,, ate 350). A escola ficou entre o nível 200 e 225,
com a média de 216, 26.
Em matemática, a escola é composta por dez níveis que vão de 125 a 375. A
escola ficou entre o nível 200 e 225 com a média 218,55. As escalas das duas áreas
Português e Matemática variam de 25 em 25 pontos.
Os níveis das escalas contém uma descrição do desenvolvimento demonstrado
pelos alunos nas respostas aos itens da prova. O desempenho é apresentado em
ordem crescente e cumulativo.
Pela escala, pode-se verificar que percentual de aluno já construiu os
conhecimento requeridos para a série avaliada e quantos ainda estão em processo
de construção do que seria adequado para a serie e quantos estão a acima do nível.
Na Escola Estadual Professora Hilda Faria franco, forma avaliados um total de
29 alunos das oitavas séries do ensino fundamental nas disciplinas de Língua
Portuguesa com média 216,26 e matemática com 218, 55.
DESEMPENHO NA ESCOLA
Língua Portuguesa – 8ª série
Média - 216,26
Alunos participantes – 29
Escala de Língua Portuguesa – 200 a 225
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DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA
Este nível é constituído por anedotas, fabulas e textos com linguagem gráfica
pouco usual, narrativa complexos, poética, informativa longas ou com informações
cientificas. A partir deste nível os alunos da 8ª série:
− selecionam entre informações explicitas e implícitas as correspondentes a um
personagem;
− inferem o sentido de uma expressão metafórica e o efeito de sentido de uma
onomatopeia;
− inferem a intenção implícita na fala de personagens, identificando o desfecho
do conflito, a organização temporal da narrativa e o tema de um poema;
− distingue o fato da opinião relativa a ele e identificam a finalidade de um texto
informativo longo;
− estabelecem relações entre partes de um texto pela identificação de
substituições pronominais;
− reconhecem diferenças no tratamento dado ao mesmo tema em textos
distintos;
− estabelecem relações de causa e consequência explicita entre partes,
elementos em textos verbais e não verbais de diferentes gêneros;
− identificam os efeitos de sentido e humor decorrentes do uso dos sentidos
literais e conotativos das palavras e denotações gráficas;
− identificam a finalidade de um texto informativo longo e de estrutura
complexo, característico de publicações didáticas.
Matemática – 8ª série
Media – 218,55
Alunos participantes – 29
Escala de matemática - 200 a 225
DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA
neste nível os alunos de 8ª série resolvem problemas de calculo de área com
base na contagem das unidades de uma malha quadriculada e, apoiados em
representações gráficas, reconhecem a quarta parte de um todo.
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Os alunos da 8ªsérie são capazes de:
✗
identificam localização ou movimento de objetos em representações gráficas,
com base em referencial diferente da própria posição;
✗
estimam medida de comprimento usando unidades convencionais e não
convencionais;
✗
interpretam dado num gráfico de colunas por meio da leitura de valores no
eixo vertical;
✗
calculam expressão numérica, envolvendo o uso de parênteses e colchetes;
✗
reconhece a invariância da diferença em situação problema;
✗
compara números racionais na forma decimal, no caso de terem diferentes
partes inteiras e calculam porcentagem simples;
✗
localizam números racionais na forma decimal na reta numérica.
✗
reconhecem o gráfico de colunas correspondente a um gráfico de setores, e
resolvem problemas: realizando cálculos de conversão de medidas de tempo
(dias/anos), de temperatura (identificando sua representação numérica na
forma decimal), de comprimento (M/Km), e de capacidade (MI/L), e de soma,
envolvendo combinações e de multiplicação envolvendo configuração
retangular em situações contextualizadas.
DESEMPENHO DA ESCOLA EM 2007
IDEB – 3,8
Média em língua Portuguesa – 216,36
DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA
Além de demonstrar habilidades a partir de anedotas, fábulas e textos com
linguagem gráfica pouco usual, narrativos complexos, poéticos, informativos longos
ou com informações científicas, os alunos das 8ª séries:
✗
identificam, dentre os elementos da narrativa que contem discurso direto, o
narrador observador;
✗
selecionam entre informações explicitas e implícitas as correspondentes a um
personagem;
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ENSINO FUNDAMENTAL
✗
localizam informações em textos informativos, com estrutura e vocabulário
complexo;
✗
inferem a informação que provoca efeito de humor no texto;
✗
interpretam texto verbal cujo significado é construído com o apoio de
imagens, inserindo informação;
✗
identificam o significado de uma expressão em texto informativo;
✗
inferem o sentido de uma expressão metafórica e o efeito de sentido de uma
onomatopeia;
✗
interpretam historia em quadrinho a partir de inferências sobre a fala da
personagem, identificando o desfecho do conflito;
✗
estabelecem relações entre a parte de um texto identificando substituições
pronominais que contribuem para cessão do texto;
IDEB – 3,8
Média em matemática – 218,84
DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA
Os alunos das 8ª séries neste nível são capazes de:
✗
leem informações e dados apresentados em tabela;
✗
reconhecem a regra de formação de uma sequencia numérica e da
continuidade a ela;
✗
resolvem problemas envolvendo subtração, estabelecendo relação entre
diferentes unidades monetárias;
✗
resolvem situações problema envolvendo: a ideia de porcentagem ; diferentes
significados da adição e subtração; adição de números racionais na forma
decimal;
✗
identificam propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos
redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações;
✗
localizam informação em mapas.
DESEMPENHO DA ESCOLA EM 2009
IDEB – 4,2
Média em língua Portuguesa – 235,18
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DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA
Neste nível os alunos da 8ª série são capazes de:
✗
distinguem o sentido metafórico do literal de uma expressão;
✗
localizam a informação principal;
✗
localizam informação em texto instrucional de vocabulário complexo;
✗
identificam a finalidade de um texto instrucional, com linguagem pouco usual
e com a presença de imagens associadas a escrita;
✗
inferem o sentido de uma expressão em textos longos com estruturas
temáticas e lexical complexas (carta e história em quadrinhos);
✗
estabelecem relação entre as partes de um texto, pelo uso do “porque” como
conjunção causal;
✗
identificam a relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial ou
conjunção comparativa;
✗
localizam informações em textos narrativos com traços descritivos que
expressam sentimentos subjetivos e opinião;
✗
identificam o tema de textos narrativos, argumentativos e poéticos de
conteúdos complexos;
✗
identificam a tese e os argumentos que a defendem em textos
argumentativos.
IDEB – 4,2
Média em Matemática – 241,60
DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA
Os alunos da 8ª série neste nível são capazes de:
✗
calculam divisão com divisor de duas ordens;
✗
identificam os lados e, conhecendo suas medidas, calculam a extensão do
contorno de uma figura poligonal dada em uma malha quadriculada;
✗
identificam propriedades comuns e diferenças entre sólidos geométricos
(números de faces);
✗
19
comparam e calculam áreas de figuras poligonais em malhas quadriculadas;
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✗
resolvem uma divisão exata por número de dois algarismos e uma
multiplicação cujo os fatores são números de dois algarismos;
✗
reconhecem a representação numérica de uma fração com o apoio de
representação gráfica;
✗
localizam informações em gráficos de colunas duplas;
✗
conseguem ler gráficos de setores;
✗
resolvem problemas: envolvendo conversão de Kg para o G ou relacionado
diferentes unidades de medida de tempo – mês/trimestre/ano; de trocas de
unidades monetárias, envolvendo número maior de cédulas e em situações
menos familiares; utilizando a multiplicação reconhecendo que um número
não se altera ao multiplica lo por um; e envolvendo mais de uma operação;
✗
identificam quadriláteros pelas características de seus lados e ângulos;
✗
calculam perímetro de figuras sem o apoio de malhas quadriculadas;
✗
identificam gráficos de colunas que corresponde a uma tabela com números
positivos e negativos;
✗
conseguem localizar dados em tabelas de múltiplas entradas.
NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS POR TURMA
INICIO - 2006
5ª A
5ª B
6ª A
6ª B
6ª C
7ª A
7ª B
8ª A
8ª B
TOTAL
37alunos
37 alunos
38 alunos
31 Alunos
31 Alunos
33 Alunos
32 Alunos
31 Alunos
28 Alunos
298
Intermediário/manhã
Intermediário/manhã
Intermediário/manhã
Tarde
Tarde
Manhã
Tarde
Manhã
Manhã
-------------
OBS: No decorrer do ano letivo, houve um acréscimo de 26 alunos totalizando 324
matrículas.
20
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TOTAL DE
ALUNOS
AP
REP
TRANS
DES
324
258
3
34
2
INÍCIO / 2007
MANHÃ
INTER.
TARDE
7ª A
7ªB
8ªA
8ªB
34
5ªA
28
6ªA
37
26
5ªB
30
6ªB
38
29
5ªC
30
7ªC
35
28
****
****
****
****
TOTAL TURMAS
TURNO
04
03
03
TOTAL DE ALUNOS 2007
2%
TOTAL DE
ALUNOS
315
AP
245
REP
1
TRANS
62
DES
7
21
20%
0%
78%
AP
REP
TRANS
DES
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
INÍCIO DE 2008
MANHÃ
7ª A
8ªA
8ªB
8ªC TOTAL TURMAS
TURNO
INTER.
TARDE
NOITE
44
5ªA
28
6ªA
39
****
****
25
5ªB
27
6ªB
46
****
****
28
5ªC
25
7ªB
45
****
****
29
****
****
****
****
8ªD
25
04
03
03
01
TOTAL DE ALUNOS -2008
5%
11%
Nº DE ALUNOS:
361
269
AP
22
APCC
15
DES
38
TRANS
4%
6%
AP
APCC
DES
TRANS
REP
75%
Obs: APCC 2008: 5ª -03 / 6ª -09 / 7ª-05 / 8ª-05 → Total 22 - APCC
INÍCIO DE 2009
MANHÃ
7ª A
8ªA
8ªB
TOTAL TURMAS
TURNO
INTER.
TARDE
NOITE
22
45
5ªA
32
6ªA
41
****
****
25
5ªB
24
6ªB
43
****
****
29
5ªC
26
7ªB
34
7ªC
17
03
****
****
****
****
8ªC
22
03
03
02
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
TOTAL DE ALUNOS - 2009
4%
Nº DE ALUNOS:
338
222
AP
14
APCC
24
DES
62
TRANS
18%
AP
APCC
DES
7% TRANS
REP
4%
66%
INÍCIO DE 2010
MANHÃ
7ª A
8ªA
8ªB
TOTAL TURMAS
TURNO
INTER.
TARDE
NOITE
32
5ªA
30
6ªA
33
****
****
26
5ªB
31
6ªB
29
****
****
25
5ªC
27
7ªB
25
7ªC
08
03
****
****
****
****
8ªC
24
03
03
02
ESPANHOL/ TURMA A → MANHÃ ( SEGUNDA-FEIRA E QUARTA-FEIRA/2009)
Número de alunos matriculados: 16
Número de alunos aprovado: 12
Número de alunos reprovados: 01
Número de alunos desistentes: 02
Número de alunos transferidos: 01
ESPANHOL/TURMA B → TARDE (TERÇA-FEIRA E QUINTA-FEIRA/2009)
Número de alunos matriculados: 18
Número de alunos aprovado: 08
Número de alunos reprovados: 03
Número de alunos desistentes: 07
Número de alunos transferidos:0
23
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
VIVA ESCOLA → História e Cultura Afro-Brasileira /2009
(Tarde-/ quarta-feira e sexta-feira)
Número de alunos matriculados: 27
Número de alunos aprovados: 14
Número de alunos desistentes: 13
Número de alunos transferidos: 0
VIVA ESCOLA → Ginástica na Escola /2009
(Tarde-/ quinta-feira e sexta-feira)
Número de alunos matriculados: 26
Número de alunos aprovados: 15
Número de alunos desistentes: 11
Número de alunos transferidos: 0
PROGRAMAS DO GOVERNO ESTADUAL /2010:
ESPANHOL/ TURMA A (MANHÃ – SEGUNDAFEIRA E QUARTA -FEIRA)
Número de alunos matriculados: 18
ESPANHOL /TURMA B ( TARDE- SEGUNDA-FEIRA E QUARTA-FEIRA)
Número de aluno matriculados : 13
VIVA-ESCOLA – HISTORIA E CULTURA NAFRO-BRASILEIRA
( TERÇA-FEIRA E SEXTA-FEIRA / MANHÃ )
VIVA-ESCOLA ( TEATRO )
( SEGUNDA-FEIRA E QUINTA-FEIRA / MANHÃ )
VIVA-ESCOLA - RECICLAGEM
(TERÇA-FEIRA E QUARTA-FEIRA / TARDE )
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – LÍNGUA PORTUGUESA
24
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
(SEGUNDA-FEIRA E QUINTA-FEIRA / TARDE)
SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – MATEMÁTICA
(SEGUNDA-FEIRA E QUARTA-FEIRA) / TARDE
RECURSOS FINANCEIROS
A Escola recebe
recursos do Governo do Estado do Paraná, via SEED -
através do Fundo Rotativo, bem como verbas do PDDE via APMF.
Estas verbas destinam-se a manutenção da escola e à assistência aos alunos.
RECURSOS HUMANOS
NOME
GRAU DE
FUNÇÃO
CARGA
Luciana Braz dos
ESCOLARIDADE
Superior
Diretora
HORÁRIA
40 horas
Santos
Sirlei Aparecida de
Superior
Pedagoga Diretora
40 horas
Oliveira
Mara Regina
Superior
Auxiliar
Pedagoga
20 Horas
Machado
Eloá Franco
Superior
Professora Diretora
20 horas
Claudia Ibarra
Superior (em curso)
auxiliar
Secretária
40 horas
Matoso
Mônica Lourenço
Superior (em curso) Agente educacional
40 horas
Martins
ll
Adriana Aparecida Superior (em curso) Agente educacional
40 horas
de Lara
Nilcéia Vaz Faria
Superior
ll
Agente educacional
40 horas
Keila Braz dos
Ensino Médio
II
Agente educacional
40 horas
Santos
II
Dirlei Maria Vaz da Ensino Fundamental Agente Educacional
40 horas
Luz
Maria de Bonfim
da Luz
Gerson Cordeiro
Incompleto
Ensino Médio
I
Agente Educacional
40 horas
Ensino Médio
I
Agente Educacional
40 horas
I
25
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
Ivonete Elias dos
Ensino Médio
Agente Educacional
40 horas
Santos
Maria Isolina de
Ensino Médio
I
Agente Educacional
40 horas
I
Ensino Fundamental Agente Educacional
40 horas
I
Agente Educacional
40 horas
curso)
I
Ensino Fundamental Agente Educacional
40 horas
I
Agente Educacional
40 horas
Faria Geffer
Neusa Maria C.
Rodrigues
Josinéia Aparecida
Geffer Ribeiro
Sirlei Portes de
Ensino médio ( em
Faria
Terezinha de
Ensino Médio
Jesus Santos
I
Bonfim
RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE
DOCENTE
FORMAÇÃO
DISCIPLINA QUE
ATUA
Letras:
Nadiane do Rosário Veloso
Português/Inglês
Português
Administração de
Franciele Cristina Rocha
Empresas
Geografia
Sirlei da Paixão
Letras: Português e
Língua Portuguesa
Espanhol
Espanhol
Nabiane Bonfim Carneiro
Educação Física
Educação Física
Luciano Braz dos Santos
Matemática
Matemática
Leriane Paske das Neves
Educação Artística
Arte
História
História
Cavalli
Simone de Barros Santos
26
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
Eliane Marques de Lara
Matemática
Matemática
Eloá Franco
História
História
Joseane da Aparecida Faria
Geografia
Geografia
Matos
Geografia
Geografia
Solange Pereira de Souza
(em curso)
Viviane Alessandra Cavalli
Letras: Português
Ensino Religioso
Edicléia Aparecida Freitas
Letras: Português /
Inglês
Inglês
Soni Ariane Teixeira Martins
Matemática
Matemática
Marta Agner Costa Rosa
Biologia
Ciências
João Roberto Costa Rosa
Matemática
Matemática
Emilson Ribeiro Montesuma
Ed. Física
Ed. Física
(em curso)
27
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
Fernanda Bittencourt Góes
Letras:
Inglês
Português/Ingles
Andréia Regina de Freitas
Zootecnia
Artes
Wilton Ricardo Bini
Ed. Física
Ed. Física
ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS
FUNÇÃO DO DIRETOR:
✔
Comunicar ao Conselho Escolar e aos Órgãos da Administração, reuniões,
encontros, grupos de estudo e outros eventos realizados na escola;
✔
Ter conhecimento da legislação pertinente, em especial a LDB, as Diretrizes
Curriculares Estaduais, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Proposta
Pedagógica e Regimento Escolar, as Resoluções e Orientações emitidas pela
SEED e Governo do Estado;
✔
Cumprir e fazer cumprir a Legislação em vigor;
✔
Proporcionar um ambiente físico que contribua para a educação e a
formação dos alunos: limpeza, organização e funcionalidade;
✔
Garantir o funcionamento eficaz e harmônico dos diversos setores da
escola;
✔
Aplicar atos de elogio e alertar aos profissionais sobre sansões disciplinares
decorrentes do descumprimento das normas inerentes à função;
✔
28
Deferir matrículas de alunos;
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
✔
Preparar mensalmente: - Relatório de freqüência dos funcionários e
professores (RMF) - Relatório da merenda escolar, afixando-os em local de fácil
acesso;
✔
Fazer o melhor uso possível dos recursos financeiros administrados pela
escola;
✔
Manter a ordem necessária para que todos possam trabalhar, ensinar e
aprender com tranqüilidade;
✔
Incentivar e criar processo de integração entre todos os membros da
comunidade escolar;
✔
Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora;
✔
Coordenar a elaboração e a execução da Proposta Pedagógica;
✔
Praticar uma gestão compartilhada com bastante clareza sobre seus atos
administrativos;
✔
Submeter o plano anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
✔
Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto
somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia;
✔
Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de conta,
submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar, bem como anexar as
mesmas, em local acessível à comunidade;
✔
Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas da administração da escola, em consonância com as normas e
orientações gerais emanadas pela SEED;
✔
Elaborar e encaminhar a SEED, por meio do NRE, as propostas de
modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
✔
Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas de solução para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais;
✔
Propor à SEED, após a aprovação do Conselho Escolar, alterações na
oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou abrindo
cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição
das classes;
29
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
✔
Propor à SEED, após a aprovação do Conselho Escolar, a implantação de
experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa;
✔
Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas pela
SEED;
✔
Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela
SEED;
✔
Analisar e aprovar o regulamento da biblioteca escolar, e encaminhar ao
Conselho Escolar para a aprovação;
✔
Manter o fluxo de informações entre a escola e os órgãos superiores;
✔
Submeter o Regimento Escolar e seus possíveis adendos ou alterações à
aprovação do Conselho Escolar;
✔
Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar;
✔
Zelar pelo cumprimento do calendário escolar, de acordo com a legislação
vigente, em consonância com orientações recebidas de sua mantenedora.
DIRETOR AUXILIAR:
✔
Ter conhecimento da legislação pertinente, em especial a LDB, as Diretrizes
Curriculares Estaduais, o ECA, a Proposta Pedagógica e Regimento Escolar, as
resoluções e orientações emitidas pela SEED e Governo do Estado;
✔
Orientar e acompanhar o processo pedagógico;
✔
Acompanhar e validar a avaliação da apropriação de conteúdos;
✔
Assessorar a Direção na determinação de normas gerais de organização e
funcionamento da escola;
✔
Atender as solicitações da direção, relativas a assuntos de sua competência;
✔
Substituir o diretor em suas faltas ou impedimentos;
✔
Assessorar a direção na execução das propostas orçamentárias;
✔
Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar na sua esfera
de atuação;
✔
Coordenar junto com a equipe pedagógica, o processo de aproveitamento
de estudos.
PEDAGOGO:
30
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
✔
Ter conhecimento da Legislação pertinente (Lei nº 5564/68, Decreto nº
72846/73); Diretrizes Curriculares Estaduais, LDBEN, ECA,
✔
Elaborar o planejamento anual a ser desenvolvido;
✔
Participar da elaboração da Proposta Pedagógica;
✔
Elaborar com o corpo docente o Currículo pleno da escola, em consonância
com as diretrizes pedagógicas da SEED;
✔
Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar e orientar o seu funcionamento
garantindo seu uso como espaço pedagógico;
✔
Avaliar, de forma contínua, e registrar a implementação dos programas de
ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos pela escola;
✔
Assessorar a direção na organização da grade horária: hora-atividade, horário
semanal, organização de turmas e distribuição de aulas;
✔
Coordenar o
processo de seleção dos livros didáticos, se adotados,
obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela SEED;
✔
Elaborar cronogramas de visitas às salas de aulas para observação, a fim de
coletar dados para assessorar o corpo docente;
✔
Providenciar material de apoio e espaço para que o corpo docente tenha
condições de trabalhar;
✔
Coordenar, analisar e emitir parecer sobre aproveitamentos de estudos, em
caso de recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente;
✔
Propor à direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a
serem desenvolvidos pela escola e coordená-los, se aprovados;
✔
Instituir sistemática de avaliação do plano anual, a partir do rendimento
escolar;
✔
Subsidiar o diretor e o Conselho Escolar com dados em informações relativas
aos serviços de ensino prestados pela escola e o rendimento do trabalho escolar;
✔
Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e de trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo pessoal envolvido nos serviços de ensino;
✔
Comunicar ao corpo docente e de funcionários, cursos, palestras, eventos que
venham a promover o aperfeiçoamento profissional;
31
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
✔
Acompanhar e registrar o processo de ensino atuando junto aos alunos e
pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas à sua
melhoria;
✔
Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagens abaixo do
desejado (Recuperação Paralela);
✔
Acompanhar o desenvolvimento e encaminhar os alunos com dificuldades de
aprendizagens para contra turno, salas de apoio, salas de recurso, classe
especial ou centros de atendimentos especializados;
✔
Identificar alunos com necessidade de atendimento especializado, orientando
as famílias na busca de assistência;
✔
Acompanhar a frequência, verificar as causas de ausências e encaminhar as
informações aos órgãos competentes;
✔
Coordenar orientação profissional do educando, incorporando-a ao processo
educativo global;
✔
Orientar os alunos quanto às oportunidades oferecidas pelos Governos
Federal e Estadual quanto ao ingresso no mercado do trabalho;
✔
Promover a participação da família na Escola, fazendo um elo de ligação
entre Escola-Família-Comunidade;
✔
Coordenar e convocar, na ausência da direção e Direção Auxiliar, as reuniões
do Corpo Docente, Conselho de Classe;
✔
Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros
de estudos e outros eventos;
✔
Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar.
SECRETÁRIO:
✔ Encaminhar ao diretor geral, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;
✔ Comunicar a direção geral toda e qualquer irregularidade que venha ocorrer
na secretaria;
✔ Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores e hierárquicos;
32
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
✔ Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso;
✔ Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus
auxiliares;
✔ Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados às autoridades
competentes;
✔ Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos;
✔ Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação
da identidade e da regularidade da vida escolar dos alunos e da autenticidade
dos documentos escolares;
✔ Redigir a correspondência que lhe for confiada;
✔ Participar e secretariar reuniões quando solicitado;
✔ Repassar os conhecimentos e manter atualizada as orientações sobre
documentação escolar;
✔ Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria
(matrículas,
transferências,
adaptação,
classificação
e
reclassificação,
aproveitamento de estudos, conclusão de cursos);
✔ Subsidiar a direção com dados para a preparação do RMF e do relatório de
merenda escolar, afixando-os em local de fácil visualização dos professores e
funcionários;
✔ Atender
aos
alunos,
professores
e
demais
interessados
prestando
informações e dando orientações;
✔ Manter sigilo quanto à vida escolar dos alunos e vida profissional dos
servidores do estabelecimento;
✔ Participar de eventos, cursos, reuniões no intuito de aprimoramento
profissional.
TÉCNICO ADMINISTRATIVO:
✔
33
Coadjuvar o Secretário Geral em todas as suas funções;
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
✔
Dar atendimentos aos professores, funcionários, alunos e demais pessoas
no que lhe compete, mantendo o sigilo necessário quanto à vida escolar dos
alunos e vida profissional dos servidores do estabelecimento;
✔
Controlar a entrada e saída de documentos e papéis escolares, prestando
informações sobre os mesmos a quem de direito, quando solicitado;
✔
✔
Organizar, em colaboração com o Secretário Geral, os serviços de seu setor;
Cumprir
e
fazer
cumprir
as
obrigações
inerentes
às
atividades
administrativas da secretaria (matrícula, transferência, adaptação, classificação e
reclassificação, aproveitamento de estudo, conclusão de cursos);
✔
Preencher documentos escolares oficiais como ficha individual, histórico
escolar, boletins, certificados, diplomas e outros garantindo sua idoneidade;
✔
Organizar e conservar o arquivo ativo e inativo da escola;
✔
Atender e efetuar chamadas telefônicas relativas à demanda da escola;
✔
Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências registrando
a movimentação de expedientes;
✔
Analisar o expediente e submetê-lo ao despacho do diretor e também
apresentar a esta toda a documentação a ser assinada em tempo hábil;
✔
Preparar relatórios de frequência;
✔
Executar serviços auxiliares diversos relativos ao apoio financeiro, contábil e
patrimonial do estabelecimento;
✔
Coletar dados estatísticos para a avaliação e acompanhamento do ensino-
aprendizagem;
✔
Receber, conferir e distribuir material necessário ao trabalho de acordo com
normas pré-determinadas;
✔
Manter atualizado o registro de material de consumo, efetuar tombamento de
material permanente registrando os dados e avarias;
✔
Executar trabalho de mecanografia e reprografia e digitação;
✔
Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado;
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
34
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
1.
Disponibilizar equipamentos e materiais necessários para a
preparação e realização das atividades de ensino previstas nas
várias disciplinas;
2.
Estabelecer e aplicar, em conjunto com o corpo docente norma
de segurança para o uso;
3.
Dar assistência ao professor e seus alunos durante a aula
ajudando a manter o bom andamento da atividade prática de
laboratório de informática;
4. Preparar o ambiente do laboratório para o uso do prof. e alunos;
5.
Coordenar e supervisionar as atividades dos laboratórios de
informática da escola;
6.
Relacionar o equipamento existente e realizar conferência
periódica do mesmo;
7. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança do laboratório;
AUXILIAR DE BIBLIOTECA:
✔
Promover, em cooperação com o corpo docente, atividades que estimulem
a cultura;
✔ Efetuar o inventário, classificação e codificação do acervo da biblioteca;
✔ Conservar e restaurar o acervo;
✔ Atender aos alunos, professores e demais
interessados prestando
informações e dando orientações;
✔ Receber, estocar e controlar o material de consumo do setor sob sua
responsabilidade, solicitando à Direção reposição quando necessário;
✔ Zelar pelo bom uso e manutenção dos
equipamentos e materiais;
✔ Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocados.
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS:
✔
Zelar pelo ambiente de trabalho varrendo, lavando-o, espanando e
mantendo a ordem e segurança do equipamento;
✔
35
Aceitar e cumprir a escala de trabalho que lhe for apresentada pelo diretor;
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
✔
Cuidar do material de uso, não esbanjando e mantendo-o em boas
condições de uso;
✔
Coletar os lixos dos vários ambientes do estabelecimento, dando-lhe o
correto destino;
✔
Servir café e lanche quando necessário;
✔
Assegurar o bom funcionamento dos equipamentos patrimoniados;
✔
Coordenar e orientar a movimentação de alunos no estabelecimento de
ensino: entrada e saída, durante as aulas e intervalo, recreio e merenda;
✔
Encaminhar e acompanhar os alunos em atividades extras-classes e
extracurriculares;
✔
Auxiliar no transporte, organização e instalação de equipamentos e
materiais didáticos pedagógicos;
✔
Executar serviços internos e externos, recebendo ou entregando
documentos, mensagens ou objetos, assinando ou solicitando protocolos para
comprovar a execução de serviços;
✔
Comunicar à direção da escola situações que coloquem em risco a
segurança dos alunos;
✔
Participar de eventos, cursos e reuniões sempre que convocado.
MERENDEIRA:
✔
Utilizar uniformes (toca, avental, sapatos fechados e luvas) quando estiver
desenvolvendo suas funções;
✔
Manter a higiene adequada dentro da cantina da escola;
✔
Preparar o lanche de maneira que se torne saboroso e nutritivo;
✔
Controlar o estoque e a validade dos produtos e merenda bem como a sua
condição de uso;
✔
Seguir o cardápio estabelecido pela escola;
✔
Participar de eventos, cursos e reuniões sempre que convocados.
PROFESSOR:
✔
Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno;
36
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
✔
Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e
crítica do conhecimento filosófico - científico/tecnológico pelo aluno;
✔
Assegurar que no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de
cor, raça, sexo, religião e classe social;
✔
Estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o
respeito humano ao aluno;
✔
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
✔ Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola
com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;
✔ Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados
aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do desejado;
✔
Ministrar dias e horas letivas estabelecidas por lei, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional (encontros pedagógicos);
✔ Elaborar o seu planejamento em consonância com a proposta pedagógica da
escola;
✔ Escolher juntamente com o pedagogo, livros e materiais comprometidos com
a política educacional da Secretaria Estadual de Educação;
✔
Estabelecer com clareza sua metodologia bem como a sua técnica de
avaliação.
✔ Participar de cursos, eventos e reuniões sempre que convocados.
✔
Participar da elaboração da Proposta Pedagógica do Estabelecimento de
Ensino;
✔ Zelar pela aprendizagem dos alunos;
✔ Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menos rendimento;
✔ Ministrar os dias letivos e hora-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
✔ Colaborar com as atividades de articulação da Escola com as famílias e a
comunidade.
37
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
DIAGNÓSTICO
A sociedade brasileira vive num tempo em que a aparência vale mais do que a
essência e a competição interna nos relacionamentos. Desta forma é imprescindível
falar com nossas crianças sobre companheirismo, amizade e amor. Para
modificarmos a realidade apresentada e tristemente relacionada à um tempo em que
os valores que devem nortear a vida em sociedade são progressivamente
esquecidos.
No decorrer das últimas décadas, a sociedade paranaense, seguindo o molde
nacional, vem passando por severas transformações, onde o ser humano torna-se
individualista, e suas atitudes diante do próximo é baseada na concorrência
capitalista e no atendimento dos próprios interesses transpondo valores como
solidariedade, respeito e dignidade.
O contexto regional não foge às condições apresentadas em âmbito nacional,
pois este faz parte do mesmo sistema capitalista embutido na sociedade mundial.
A partir desta realidade a escola deverá atuar como agente transformador para
formação de um cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. Para isso a
comunidade escolar deverá estar preparada e estruturada para receber a
diversidade cultural trazida pelos indivíduos do corpo discente.
Na atualidade a escola está trabalhando, atendendo aos interesses de uma
sociedade capitalista e dominante mesmo que de forma sutil e inconsciente,
priorizando a questão econômica preparando o aluno para o mercado de trabalho
informal/formal, desconsiderando a formação humana que é a base da sociedade
que idealizamos.
PERFIL DOS ALUNOS
A maioria das famílias dos alunos desta escola possui nível sócio-econômico
baixo, não tendo recursos para a conquista do nível sócio - econômico mais alto. A
renda familiar gira em torno de dois ou três salários mínimos, sem falar dos casos
em que certas famílias sobrevivem de recursos que advém de "bico", ou seja, pais
desempregados.
38
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
Em relação ao nível cultural dos pais pode-se afirmar que gira em torno do
Ensino Fundamental incompleto, e esporadicamente o Ensino Médio, pois precisam
trabalhar cedo para auxiliar no orçamento familiar, o que acaba acontecendo
também com seus filhos. A profissão braçal é que predomina.
Corroborando com a situação, nossos alunos possuem extrema carência
afetiva, nutricional e econômica.
As turmas são heterogêneas em relação a faixa etária e nível de
conhecimento e entendimento.
No município a economia gira em torno da Indústria - calcário e cimento
(grupo Votorantin), do Comercio - com quase mil estabelecimentos comerciais e três
agências bancárias - e da Agricultura - plantação de milho, feijão, pinus - na maioria
para sobrevivência própria, o que faz com que seus pais utilizem o município
somente como "cidade dormitório" e, por conseguinte, nossos alunos ficam grande
parte de seu tempo sem a presença de um adulto responsável que lhe oriente e lhe
cobre a participação efetiva nas atividades educacionais.
CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
A comunidade na qual a Escola Estadual Profª Hilda Faria Franco se localiza
faz parte de uma área periférica de Rio Branco do Sul, a qual encontra-se à 4 Km do
centro da cidade.
O desenvolvimento e organização das famílias tornam-se precário devido à
ausência dos pais, pois muitos deixam suas residências ao raiar do dia, deslocandose para a capital do estado para desenvolver suas atividades profissionais, tendo
que utilizar o transporte coletivo que sai lotado do bairro, retornando para seus lares
somente ao final do dia.
Devido esta situação, a maioria dos filhos destes trabalhadores, ficam sozinhos
em suas casas se responsabilizando pelos afazeres domésticos e a garantia de sua
presença na escola.
Infelizmente, o município não oferece nenhuma estrutura social de lazer como
também oportunidade de educação não formal (cursos alternativos), fazendo que a
própria escola seja o ponto de encontro desses jovens.
39
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
Para que haja desenvolvimento do município, conta-se com apoio de
comerciantes, empresas de calcário e indústria de cimento (Votorantin), três
agências bancárias e agricultura (milho e feijão).
A Escola contou no ano de 2005 com a parceria do Grupo Votorantin na
realização de projetos referentes à Educação Ambiental (reciclagem).
Essa foi,
também, uma oportunidade de atrair a comunidade local para as práticas
pedagógicas, haja vista a extrema relutância da mesma em compartilhar com a
administração e o corpo docente de momentos que priorizam atualizar as
informações quanto ao desenvolvimento de seus filhos.
As justificativas para a falta de participação da comunidade em reuniões,
festividades e convocações extraordinárias vão desde a falta de tempo até ao total
desinteresse pelas causas estudantis.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
A Escola distribui seu tempo letivo da seguinte maneira:
➢ MANHÃ – início: 6:50 / término 11:10 h.
➢ INTERMEDIÁRIO – início: 11:10 / término 14:40 h.
➢ TARDE – início: 14:40 / término 18:10 h.
➢ NOITE – início: 18:30 / término 22:20
Oportunizando aos sábados e contraturnos para reposição da carga horária
do período intermediário e tarde.
COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Para fins da garantia das oitocentas (800) horas, serão consideradas as
atividades de cunho pedagógico incluídas no Projeto Político Pedagógico desta
escola e que exijam frequência dos alunos sob efetiva orientação dos professores,
podendo ser realizada em sala de aula e / ou em outros locais adequados à
efetivação do processo ensino - aprendizagem.
40
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
Nos períodos, intermediário manhã e tarde, deverá haver a complementação
da carga-horária, a fim de garantir as 800 horas determinadas por lei, para que não
haja prejuízo das horas letivas.
As atividades que poderão ser desenvolvidas para a complementação de
carga-horária deverão ser com os alunos, como por exemplo: palestras abordando
temas emergentes; feiras, atividades culturais e / ou esportivas com a comunidade
escolar; museus; teatros e exibição de filmes abordando temas sociais
contemporâneos.
Ressalta-se por fim que é de responsabilidade deste estabelecimento de
ensino ofertar a todos os seus alunos, em todos os turnos de funcionamento o
mínimo de oitocentas (800) horas anuais.
41
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
MATRIZ CURRICULAR
MANHÃ- INTERMEDIÁRIO -TARDE
NRE:02- Área Metrop. Norte
Município: 2240 - Rio Branco do Sul
Estabelecimento: 01347 - Hilda Faria Franco, E E Profª - E Fund
Em. Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: 4000 - Ens. 1Gr. 5/8 ser
Ano de implantação:2006 - simultânea
DISCIPLINAS
/ SÉRIE
B CIÊNCIAS
Modulo: 40 semanas
5ª
2
3
2
1
3
4
4
6ª
2
3
2
1
3
4
4
7ª
2
3
2
8ª
2
3
2
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
22
22
23
23
L.E - INGLÊS **
2
SUB-TOTAL
2
TOTAL GERAL
24
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
2
2
24
2
2
25
2
2
25
A
EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
S
EDUCAÇÃO FÍSICA
E
ENSINO RELIGIOSO *
N
GEOGRAFIA
A
HISTÓRIA
C
LÍNGUA PORTUGUESA
I
O
MATEMATICA
N
A
L
C
O
M
U
M
SUB-TOTAL
P
D
*não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.
** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino
42
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
MATRIZ CURRICULAR
MANHÃ- INTERMEDIÁRIO -TARDENRE:02- Área Metrop. Norte
Município: 2240 - Rio Branco do Sul
Estabelecimento: 01347 - Hilda Faria Franco, E E Profª - E Fund
Em. Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: 4000 - Ens. 1Gr. 5/8 ser
PERÍODO LETIVO:2010 - simultânea Modulo: 40 semanas
DISCIPLINAS
/ SÉRIE
5ª
B ARTES
3
2
A CIÊNCIAS
2
S EDUCAÇÃO FÍSICA
1
3
E ENSINO RELIGIOSO *
4
N GEOGRAFIA
4
A HISTÓRIA
4
C LÍNGUA PORTUGUESA
6ª
3
2
2
1
3
4
4
7ª
3
2
2
8ª
3
2
2
4
4
4
4
4
4
4
4
4
23
23
23
23
L.E - INGLÊS **
2
SUB-TOTAL
2
TOTAL GERAL
25
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
2
2
25
2
2
25
2
2
25
I
O
MATEMATICA
N
A
L
C
O
M
U
M
SUB-TOTAL
P
D
*não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.
** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino
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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
MATRIZ CURRICULAR
NOITE
NRE:02- Área Metrop. Norte
Município: 2240 - Rio Branco do Sul
Estabelecimento: 01347 - Hilda Faria Franco, E E Profª - E Fund
Em. Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Curso: 4000 - Ens. 1Gr. 5/8 ser
PERÍODO LETIVO:2010 - simultânea
DISCIPLINAS
/ SÉRIE
B ARTES
Modulo: 40 semanas
5ª
3
3
2
1
3
4
4
6ª
3
3
2
1
3
4
4
7ª
3
2
2
0
4
4
4
8ª
3
2
2
0
4
4
4
4
4
4
4
24
24
23
23
D L.E - INGLÊS **
2
SUB-TOTAL
2
TOTAL GERAL
26
NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96
2
2
26
2
2
25
2
2
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A CIÊNCIAS
S EDUCAÇÃO FÍSICA
E ENSINO RELIGIOSO *
N GEOGRAFIA
A HISTÓRIA
C LÍNGUA PORTUGUESA
I
O MATEMATICA
N
A
L
C
O
M
U
M
SUB-TOTAL
P
*não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.
** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino
44
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA/ INGLÊS
JUSTIFICATIVA:
O conhecimento da língua inglesa é de grande importância em nossos dias
devido ao processo de globalização em que vivemos. Ao estudar a disciplina de
inglês o aluno está interagindo com uma nova e diferente realidade sócio-cultural.
Desta maneira, ele estará aprendendo uma nova cultura,
novos valores, novos
costumes e estilos de pensamentos que diferem dos aprendidos em nossa língua
materna.
O que motivou a escolha da disciplina de Inglês foi o fato de que o município
possui um número mais amplo de professores habilitados na área de Letras
Português/Inglês, o que não implicaria na falta de profissionais no início do ano
letivo. Também, a aquisição de materiais didáticos se torna mais acessível quando
se refere à Língua Inglesa.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA/ ESPANHOL
JUSTIFICATIVA
A finalidade principal da nossa escola é possibilitar aos alunos e a comunidade
de Nossa Senhora de Fátima, local onde está inserido este Estabelecimento de
Ensino, conhecimentos para que se integrem ao meio em que vivem de maneira
ativa, fazendo uso dos conhecimentos científicos bem como valorizando o
conhecimento cotidiano que lhe é inerente, atentando para o resgate de valores
morais como solidariedade, respeito mútuo, fraternidade, amizade, honestidade, e
que a educação seja vista como um processo de formação total do ser humano na
construção da cidadania.
Sendo assim, torna-se necessário e urgente que nós professores da Escola
Estadual Professora Hilda Faria Franco repensemos nossa prática pedagógica na
sala de aula e nossa proposta curricular para que possamos alcançar um dos
maiores objetivos da escola, que é o de diariamente estimular os alunos a querer
aprender cada vez mais.
Desta forma a escola está propondo a oferta do CELEM – Centro de Língua
Estrangeira Moderna para o Curso de Espanhol, uma oferta extracurricular duas
45
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
vezes por semana, com duas turmas, uma turma funcionando no período da manhã
e outra turma funcionando no período da tarde, aberto à comunidade e aos alunos
da escola que se interessarem, para o ano de 2009.
Neste ano de 2010, a escola está oferecendo aos alunos e a comunidade o
curso de Espanhol duas vezes por semana, uma funcionando no período da manhã
e a outra turma no período da tarde.
Os conteúdos que serão proposto neste curso de Espanhol possuem
direcionamento para uma determinada visão de homem onde seja valorizado o ser
humano
em
si.
Assim,
a
proposta
pedagógica
deste
curso
enfatiza
o
desenvolvimento do cidadão crítico e pensante e da sensibilidade humana, tendo em
vista a formação de um novo homem.
ESTUDOS SOBRE O PARANÁ
JUSTIFICATIVA
Os estudos atribuídos ao Estado do Paraná serão realizados de maneira
complementar aos conteúdos de História e Geografia, pois a carga horária destas
disciplinas sofreu um aumento, passando de duas aulas por turma a quatro aulas de
História e três de Geografia nas quintas e sextas séries e quatro nas sétimas e
oitavas.
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
O espaço físico da escola é compartilhado com a Escola Municipal Victor de
Oliveira Franco, dispondo de três salas de alvenaria,uma sala de madeira,
secretaria, cantina com depósito de merenda a qual também é utilizada como sala
de refeições, possuindo um banheiro para os funcionários, uma mini biblioteca e um
pequeno espaço destinado à hora atividade dos professores.
Em virtude da falta de espaço a escola não conta com sala de recursos,
de
multimídia, laboratório de ciência , classe especial e auditório.
A sala de apoio à aprendizagem funciona em uma sala de madeira que foi
construída com verbas da SEED/ APMF. É nesta sala de madeira que também
funciona as atividades do Programa Viva Escola em contra- turno aos das aulas
normais.
46
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
Se a estrutura da escola fosse maior, poderia atender melhor a comunidade local
disponibilizando um número mais amplo de salas de aula para atender a real
demanda.
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DOS SERVIDORES
A formação continuada dos servidores dá-se pela equipe da SEED, NREAM Norte e também é oferecido pelo estabelecimento de ensino através de encontros
pedagógicos que objetivam discutir e trocar experiências em relação aos conteúdos
ministrados, metodologias de ensino e avaliação. Ainda promove-se na escola
grupos de estudos para capacitação do corpo docente e funcionários numa tentativa
de desenvolver uma prática pedagógica que tende a visar a melhoria do processo
ensino-aprendizagem e relacionamento coletivo.
PARTICIPAÇÃO DOS CONSELHOS TUTELAR E ESCOLAR
CONSELHO TUTELAR - A participação do Conselho Tutelar do município em nossa
escola restringe-se à tentativa de acabar com a evasão escolar.
CONSELHO ESCOLAR - Uma de suas contribuições mais efetivas está relacionada
com a administração da escola, estabelecendo as prioridades a serem observadas
quanto
à
aplicação
dos recursos do fundo
rotativo,
visando
o perfeito
desenvolvimento das atividades educacionais defendendo os interesses dos alunos.
CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DE TURMAS
A Escola, em seu processo de organização de turmas, leva em consideração a
opinião dos pais que são consultados previamente. Relevando as questões
relacionadas a faixa etária e condições físicas/nutricionais.
47
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
RELAÇÃO AVALIAÇÃO - APRENDIZAGEM
Em qualquer experiência educativa, os alunos se desenvolvem de forma e em
ritmos diferentes. Sendo assim, a principal função da avaliação é identificar as
ajudas específicas que cada um necessita ao longo do seu processo de
aprendizagem. Há aqueles que, dependendo da dificuldade que apresentam ou do
conteúdo ensinado, precisam apenas de uma explicação dada de outra forma, ou,
ainda, de um pouco mais de empenho ou de uma prática mais ampla em atividades
suplementares.
O grande desafio dos professores é o de diariamente estimular os alunos a
querer aprender cada vez mais. Essa é a forma de aprender e ensinar.
INSTRUMENTOS DE REGISTRO
O trabalho pedagógico realizado na escola precisa e deve ser registrado em
instrumentos próprios como por exemplo: livro registro do professor – para que o
professor registre a frequência dos alunos, conteúdos ensinados, a
registre a
frequência dos alunos, conteúdos ensinados, a avaliação realizada bem como a
recuperação paralela; livro ponto da escola - registra o horário de entrada e saída
dos professores e funcionários -, livro ata - registro de todos os acontecimentos que
envolvem pais, alunos, professores, funcionário e reuniões pedagógicas.
As reuniões de acompanhamento de dados serão realizadas bimestralmente,
onde serão entregues os boletins e informado, verbalmente, o aproveitamento dos
conteúdos ministrados, bem como a questão indisciplinar.
Os pais dos alunos também terão a oportunidade de participar ativamente das
festividades realizadas entorno das comemorações previstas no calendário escolar,
palestras com a Patrulha Escolar, Conselhos Tutelar e Escolar e grupos de estudos.
LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS A ENFRENTAR
Os maiores problemas do nosso Sistema Educacional são: falta de domínio de
conteúdos, por parte de alguns alunos, necessários
48
à quinta série, alunos que
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
precisam trabalhar para ajudar no orçamento familiar, pais ausentes da vida escolar
dos filhos.
Percebe-se a defasagem de conteúdos dos alunos oriundos das quartas séries,
que são promovidos para as quintas séries sem o domínio dos conteúdos
necessários. Isto acontece porque muitas vezes os pais não tem tempo de
acompanhar o rendimento escolar dos filhos, pois saem cedo para trabalhar. Outro
problema é o aluno que precisa conciliar o estudo com o trabalho. Muitas vezes este
aluno não consegue combinar estudo e trabalho e o seu resultado escolar vai
piorando cada vez mais.
A escola foi pensada para um aluno ideal, uma criança que não trabalhe e que
possa estudar em casa com o auxilio dos pais. Infelizmente a realidade é outra, pois
as nossas crianças, na sua grande maioria, não têm o acompanhamento da família,
em função de problemas sociais, tais como, a necessidade de trabalho,
desestruturação do lar e outro problemas afins.
Também deve se levar em conta que as turmas superlotadas é um grande
problema a se enfrentar, sem falar dos professores que não estão bem adaptados a
realidade da escola devido ao fato de serem itinerantes no período letivo.
Em nossa escola outro item que prejudica é a falta de estrutura física
adequada, pois é uma escola compartilhada o que prejudica um pouco a
aprendizagem do aluno com a
atividades esportivas,
falta de espaço físico para o desenvolvimento das
não há quadra de esportes. Com a falta da quadra de
esportes, essas atividades são desenvolvidas no pavilhão da escola, o que muitas
vezes atrapalha o trabalho desenvolvido dentro da secretaria devido ao barulho que
acontece nessas aulas.
Nossas crianças provêm, na sua grande maioria, da classe baixa, ficando
sozinhos em casa, pois, seus pais exercem suas funções profissionais na capital do
estado, ficando mais de oito horas longe de seus filhos, e isso compromete bastante
a sua educação e o seu comportamento na escola. A escola precisa fazer o papel
de pais e de educadores sobrecarregando esta o que muitas vezes faz com que ela
perca a sua função social, que é de ensinar os filhos das classes trabalhadoras.
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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
A ESCOLA QUE QUEREMOS
A escola que queremos consiste basicamente em fatores que levarão a criação
de cidadãos críticos e capazes não só de decodificar signos lingüísticos, mas de
atender a realidade que ele vive.
Para que isto aconteça é necessário que a diversidade cultural seja valorizada,
assim como o sistema e a sociedade valorizem a escola, para que ela possa motivar
os educandos a transformar a sua realidade injusta e desigual em algo positivo e
produtivo.
OBJETIVOS
•
Formação de grupos de estudos na escola
•
Revisar através de reuniões com professores e direção, as formas de
avaliação utilizadas na escola, pois a mesma deve ser feita de forma
continua, valorizando o conhecimento que o aluno trás.
•
Programação de encontros para debates sobre os conteúdos trabalhados,
para que o diálogo seja uma constante entre os professores.
•
Formação continuada para o professor com o apoio governamental
•
Recursos áudio-visual atualizado
•
Construção de um prédio que atenda as necessidades do aluno (salas de
aulas suficientes, biblioteca, sala de vídeo, secretaria, cancha de esportes,
material didático, sala de professores e cantina).
•
Agente de transformação social
QUE SUJEITOS QUEREMOS FORMAR?
Queremos formar seres capacitados, conscientes de seus direitos e deveres
com oportunidade de igualdade para continuação de seus estudos.
50
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
Queremos formar alunos críticos,
reflexivos e participativos, atuantes na
sociedade com a consciência de que o discurso tem poder de transformação.
QUE SABERES QUEREMOS DISCUTIR?
É importante que a escola trabalhe com diversas culturas, pois ela é o espaço
em que o aluno terá a oportunidade de conhecer a pluralidade de culturas. A partir
destes conhecimentos científicos adquiridos o aluno terá subsídios para lutar contra
as desigualdades, pois as desigualdades tendem a diminuir quando o aluno passa a
conhecer a cultura do outro e conseqüentemente a respeitá-lo.
Deve ser valorizados o conhecimento de vida trazido pelos alunos e que
esses conhecimentos venham a ser fundamentados com os conhecimentos
científicos que desenvolvam sujeito critico, reflexivo, com poder transformador de
interação, de decisão e de diálogo.
QUE SOCIEDADE QUEREMOS?
Uma sociedade mais humana, mais justa, mais igualitária nas oportunidades
e voltadas para o ser humano na sua totalidade.
QUE EDUCAÇÃO QUEREMOS PRIORIZAR?
Uma educação que forme o indivíduo em todas as suas dimensões: física,
intelectual, moral e principalmente uma formação humana.
51
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
FUNÇÃO DA ESCOLA:
A função social da escola é ensinar conteúdos aos alunos com qualidade, ou
seja, sistematizar o conhecimento cientifico com qualidade. Não podemos perder de
vista a especificidade da escola na tarefa de ensinar Também precisamos resgatar
os valores humanos tradicionais, como respeito, honestidade, humildade, amizade,
fraternidade, através da sensibilização da comunidade.
PROPOSTAS DE TRABALHOS PEDAGÓGICOS
No decorrer deste ano, a Escola pretende trabalhar com algumas propostas
de trabalhos pedagógicos durante o primeiro e o segundo semestre. Propostas
essas colocadas como desafios educacionais contemporâneos organizados na
proposta pedagógica curricular. São eles:
PRIMEIRO SEMESTRE
MEIO AMBIENTE
Este tema será abordado em todas as disciplinas do Ensino Fundamental com o
intuito de proporcionar aos alunos uma ampla visão dos problemas ecológicos, como
também o entendimento às questões da biodiversidade que afetam a terra.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA VIDA:
PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
Esse projeto visa promover ações que permitam a reflexão e o engajamento
em atividades relacionadas a prevenção ao consumo de drogas e saber como
nossos jovens e adolescentes estão pensando , sentindo
problema da droga.
52
e compreendendo o
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
COMBATE AO TRABALHO INFANTIL
Esse tema abordará está questão fazendo com que os alunos reflitam sobre
este problema e se comprometam com a construção de uma sociedade mais justa e
igualitária.
RESGATE AO CIVISMO:
Cantar o Hino do Município uma vez por semana dentro da sala de aula.
SALA DE APOIO
Esta proposta visa
ajudar no reforço escolar dos alunos da 5ª série em
Língua Portuguesa e Matemática ,em período contra-turno.
FICA:
Através da ficha FICA a escola encaminhará ao Conselho Tutelar os alunos
que não estão frequentando as aulas, isto ocorrerá no decorrer do ano letivo.
SEGUNDO SEMESTRE
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Este trabalho pretende desenvolver políticas de reparações e, de reconhecimento
e de valorização da historia e da cultura afro-brasileira, buscando combater o
racismo e as discriminações que atingem particularmente aos negros.
SEMANA DA PÁTRIA:
Durante a semana da Pátria todos os professores irão elaborar atividades que
enalteça as belezas do país, assim como cantar os Hinos Nacional e da
Independência.
53
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
SEMANA DA CRIANÇA:
Este trabalho pretende estimular nossos alunos de 5ª a 8ª série, para refletir sobre
os direitos da criança brasileira.
CONCURSO:
− Redação, poesias e desenhos sobre: Prevenção ao uso indevido de drogas;
Relações étnico-raciais; Educação Ambiental.
54
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No decorrer das ultimas décadas a sociedade tem sofrido e passado por
muitas mudanças. A escola também precisa mudar, sonhamos com uma escola que
atenda as expectativas das classes populares, para isso precisa de mudanças
radicais. Decisões políticas devem permear essas transformações.
O perfil dessa nova escola deve ser primeiramente uma democratização dentro
da escola, nas relações com o corpo docente, discente, equipe pedagógica e com a
comunidade onde se localiza. Para tanto a escola deverá respeitar os saberes, a
cultura e se tornar referencia para a comunidade possibilitando aos sujeitos uma
maior compreensão e assim influenciar nas mudanças necessárias na sociedade.
A democratização romperá com o autoritarismo, pois o diálogo e a participação
da comunidade são fatores que farão as mudanças acontecerem.
Pais e alunos farão parte desta gestão. As decisões neste processo passam a
ser político-pedagógico. As decisões são tomadas através de reflexões e
compartilhada por todos os segmentos da escola. A escola ganhará uma nova
identidade à medida que a gestão democrática for acontecendo.
Este processo contribuirá para superar problemas nas relações humanas,
conquistas políticas e autonomia.
Quando a comunidade sentir a escola como algo seu, aí sim, esta escola
estará firmando compromisso com os interesses da maioria do povo, ou seja, das
classes populares.
Isto é um sonho que poderá se concretizar de fato à medida que a educação
for a "menina dos olhos" da população e também das decisões políticas. Também
ocorrerá a partir dos momentos em que as instancias colegiadas (APMF, Conselho
Escolar, Colegiado Escolar) realizarem um trabalho em conjunto visando melhorias
da qualidade do ensino.
Para que um ensino de qualidade realmente se efetive o Projeto Político
Pedagógico deverá estar pautado pelos princípios constitucionais no ART.206 e
ART. 3º da LDB:
I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
55
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III - Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - Coexistência de instituições publicas e privadas de ensino;
VI - Gratuidade do ensino publico em estabelecimentos oficiais;
VII - Valorização do profissional da educação escolar;
VIII - Gestão democrática do ensino publico, na forma desta lei e da legislação
dos sistemas de ensino;
IX - Garantia de padrão de qualidade;
X - Valorização da experiência extra - escolar;
XI - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as praticas sociais.
De acordo com o Art. 2º da Lei 9394/96, A Educação "tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho".
Tendo em vista tais metas, o Art. 32 da LDB 9394/96 explicita que o Ensino
Fundamental "terá por objetivo a formação básica do cidadão", estabelecendo as
finalidades para esta etapa.
I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do calculo.
II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta.
III - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.
IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Para que essas finalidades sejam alcançadas foi sistematizada a presente
proposta pedagógica, num trabalho coletivo de profissionais compromissados com a
educação, baseando-se nas diferentes áreas do conhecimento. Desenvolvemos
assim, um conjunto de temas: Meio Ambiente e História e Cultura Afro - brasileira e
os conteúdos a serem trabalhados por disciplina que expressam a preocupação e o
compromisso com a melhoria do ensino procurando responder às necessidades
sociais e históricas que caracterizam a sociedade atual, levando em consideração as
56
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
características locais e culturais, nível e variedade da comunidade, possibilitando ao
aluno o pleno desenvolvimento das suas capacidades e habilidades propostas.
Contudo todos esses elementos seguem as Diretrizes Curriculares para o
Ensino Fundamental.
A Matriz Curricular e os conteúdos que estão sendo propostos nas diversas
disciplinas possuem um direcionamento para uma determinada visão de homem
onde seja valorizado o ser humano em si, em detrimento do ter, pois ficou
evidenciado que a nossa realidade está distante ainda da tão falada sociedade
igualitária.
Assim a Matriz Proposta, enfatiza o desenvolvimento do cidadão crítico e
pensante e da sensibilidade humana, tendo em vista a formação de um novo
homem, capaz de modificar a sua realidade.
A presente Proposta Pedagógica apresenta como princípios a liberdade,
solidariedade e pleno desenvolvimento do educando para o exercício de sua
cidadania.
Sob este prisma vê-se a educação como compromisso político dos governos,
das famílias e da sociedade visando a dignidade e a qualidade de vida, como
componente efetivo e eficaz da escola capaz de buscar a qualidade de vida que
almeja.
A escola deve ser o local onde além da transmissão do saber cientifico
tornando-se para isso, pesquisadora por excelência nos diversos campos do saber.
A escola deverá ser capaz de dar suporte ao aluno para que construa sua
cidadania enquanto indivíduo capaz de dominar as diversas áreas do conhecimento
e através disso transformar a sua participação na sociedade, intervindo e
transformando o conhecimento, as relações sociais, políticas e econômicas.
A escola devera perceber como as sociedades se organizam em torno dos
processos de trabalho. Para isso é necessário que a escola seja capaz de preparar
o jovem para os desafios deste século.
A Declaração Mundial sobre Educação para Todos destaca, em um dos seus
Artigos que toda a pessoa - criança, adolescente ou adulto - deve poder se
beneficiar de uma formação concebida para responder as suas necessidades
educativas fundamentais. Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos
de aprendizagem essenciais como conteúdos educativos, dos quais o ser humano
57
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
tem necessidade para viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do
desenvolvimento, melhorar a qualidade de sua existência, tomar decisões de forma
esclarecida e continuar a aprender.
Nessa perspectiva, as problemáticas sociais em relação ao meio ambiente e a
cultura afro-brasileira serão integradas na Proposta Pedagógica, formando um
conjunto de temas para serem trabalhados na proposta curricular quando estes
forem chamados pelos conteúdos a serem ministrados, permeando a concepção
das diferentes áreas, seus objetivos, conteúdos e orientações didáticas.
Com o objetivo de ampliar o universo escolar no que diz respeito a Educação
Inclusiva, conforme a Resolução que a regulamenta para a Educação Básica,
considera-se necessário incluir de forma adequada, humana e com dignidade dentro
deste Projeto Político Pedagógico, as crianças e adolescente com necessidades
especiais, elas têm direito ao acesso à educação de qualidade, de forma que sua
singularidade seja respeitada, superando toda a série de preconceitos e limitações
estruturais e de recursos humanos para recebê-los com qualidade, torna-se
necessário para tanto: adequação curricular, recursos humanos e financeiros,
material especializado para as diferentes deficiências instalações físicas adequadas
e próprias, transportes específicos, equipes interdisciplinares e de saúde, avaliação
diagnóstica, relação adequada do numero de alunos por professor.
De acordo com a Resolução CNE / CEB nº 02 de 11 de setembro de 2001:
Art. 4º - Como modalidade da Educação Básica Especial considerara a
situações singulares, os perfis dos estudantes, as características bio-psicossociais
dos alunos e suas faixas etárias e se pautará em princípios étnicos, políticos e
estéticos de modo a assegurar a:
I - A dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar
seus projetos de estudos, de trabalho e de inserção na vida social;
II - A busca da identidade de cada educando, o reconhecimento e a valorização
das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades
educacionais e especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a
constituição e ampliação de valores, atitudes e conhecimentos, habilidades.
III - O desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de
participação social, política e econômica e sua ampliação mediante o cumprimento
de seus deveres e usufruto de seus direitos.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 5º - Consideram-se educandos com necessidades educacionais e
especiais os que durante o processo educacional, apresentarem:
I - Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,
compreendidas em dois grupos:
A - aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica.
B - aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências.
II - Dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais
alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis.
III - Altas habilidades, super-dotação, grande facilidade de aprendizagem que
leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
Art. 7º - O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais
deve ser realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou
modalidade da Educação Básica.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA -EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A proposta inclusiva é meta a ser perseguida por todos aqueles
comprometidos com a educação. Entretanto, a viabilidade de sua implementação
depende de um amplo processo de sensibilização e conscientização acerca da
aceitação das pessoas com necessidades especiais na vida social e da
compreensão de seu direito à cidadania plena.
Conceitua-se a Inclusão Social como "o processo pelo qual a sociedade se
adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com
necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus
papeis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no
qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam em parceria equacionar
problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para
todos" (SASSAKI, 1997, Pg.3).
Por esta razão simples e clara e que pretendemos uma escola que possa
assegurar, a todos, o direito do exercício da cidadania. Uma escola democrática na
sua essência.
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ENSINO FUNDAMENTAL
A escola inclusiva tem sido caracterizada como espaço social privilegiado
para a aprendizagem conjunta, incondicional, nas classes comuns de alunos
deficientes ou não mas que apresentam necessidades educacionais e especiais,
uma vez que favorece o desenvolvimento de sentimentos de respeito à diferença, de
cooperação e de solidariedade (EDLER CARVALHO, 2000).
Utiliza-se a expressão necessidades educacionais especiais para referir-se a
crianças, adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades decorrem de sua
elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender. Está associada,
portanto, às dificuldades de aprendizagem, não necessariamente vinculada a
deficiências, embora possam ser concomitantes.
A adoção dessa terminologia tem o propósito de deslocar o foco das
condições pessoais do aluno, que possam interferir em sua aprendizagem, para
direcioná-lo às respostas educacionais que eles requerem. É uma forma de
reconhecer que muitos alunos tenham ou não deficiência, condutas típicas ou altas
habilidades, apresentam necessidades educacionais que passam a ser especiais
quando exigem respostas especificas e adequadas.
Nesse novo enfoque, abrem-se múltiplas perspectivas, pois o conceito de
necessidades educacionais especiais remete não ao problema do aluno, mas ao tipo
de recursos educacionais a serem disponibilizados pela escola. Ao situar na escola
a maior parte dos problemas
apresentados pelo aluno, isto a incita a uma
reavaliação da arquitetura educacional vigente. Não se trata de substituir termos,
mas de redimensionar conceitos e práticas, ampliando-se a responsabilidade da
escola em relação às necessidades especiais de todos os seus alunos.
Esta perspectiva apresenta um caráter dinâmico e interativo, pois na prática
as necessidades educacionais especiais são relativas, mutantes, temporárias ou
permanentes e, segundo essa dimensão, a escola disponibiliza as respostas
adequadas, não necessitando isolar os alunos pedagogicamente para remover suas
barreiras de aprendizagem.
É também por este motivo que o movimento em prol da escola inclusiva
representa um avanço em relação às práticas centradas na integração. Sem
descaracterizar a importância da integração, a proposta inclusiva é mais abrangente,
pois:
60
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ENSINO FUNDAMENTAL
•
Enquanto as ações em
prol da integração estariam dirigidas, apenas a
alunos portadores de deficiência, a proposta inclusiva refere-se a todos os
alunos. Todos, inclusive os que têm deficiência.
•
Enquanto os procedimentos para a efetivação da integração estavam,
predominantemente, centrados nos alunos com deficiência, o paradigma da
inclusão busca ressignificar a educação escolar, garantindo o sucesso para a
aprendizagem de todos.
•
Enquanto a "passagem" do aluno com deficiência para ambientes menos
segregantes dependia do seu "progresso", a proposta inclusiva opõe-se a
quaisquer práticas excludentes, para que o sistema educacional deve prover
e prever todos os recursos necessários para a acolhida sem assistencialismo
ou filantropia.
•
Ambos os movimentos tratam de justiça e igualdade, traduzindo-se por uma
educação escolar em ambientes cada vez menos restritivos. Nesses
ambientes as diferenças individuais são compreendidas como decorrência da
idade, da combinação de inteligências múltiplas, de estilos na aprendizagem,
temperamentos, aptidões e habilidades, interesses, aspirações, sonhos e
experiências de vida.
•
Faz-se necessário, portanto, um enfoque amplo e abrangente que seja capaz
de ultrapassar os níveis atuais dos recursos, das estruturas institucionais, dos
currículos e dos sistemas convencionais de ensino, para que se possa
construir uma escola inclusiva, tendo como base o que há de melhor nas
práticas já existentes, pois, segundo Blaco, a educação inclusiva não é uma
ação da educação especial, mas sim da escola comum. E desta forma,
implica transformar a educação comum no seu conjunto e assim, deveremos
transformar a educação especial para que contribua de maneira significativa
ao desenvolvimento de escolas de qualidade para todos, com todos e entre
todos. Não poderíamos impulsionar a inclusão a partir da Educação Especial;
esse é um desafio da escola comum.
•
Considerado-se
que a prática da proposta inclusiva, se constitui num
processo contínuo, há, ainda, uma longa caminhada para que tornemos
nossas escolas realmente boas para todos. Mais que atender às
61
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necessidades básicas de aprendizagem, é preciso remover as barreiras para
a aprendizagem.
A educação inclusiva não é tarefa fácil de se resolver na prática embora
educadores, familiares e comunidade em geral busquem a escola de melhor
qualidade para todos. Inúmeras e complexas são as condições que favorecem a
proposta inclusiva.
Algumas dessas condições são referidas às atitudes das pessoas em relação
à diferença, outras à gestão político-administrativa central do sistema e outras, à
comunidade escolar e à sociedade.
Faz-se necessário, portanto, um enfoque amplo e abrangente que seja capaz
de ultrapassar os níveis atuais dos recursos, das estruturas institucionais, dos
currículos e dos sistemas convencionais de ensino, para que se possa construir uma
escola inclusiva, tendo como base o que há de melhor nas praticas já existentes.
A proposta inclusiva se constitui num processo contínuo e há uma longa
caminhada para que tornemos nossas escolas realmente boas para todos. Mais que
atender as necessidades básicas de aprendizagem precisamos remover as barreiras
para a aprendizagem.
Algumas propostas para que a inclusão possa acontecer:
•
Envolvimento da família - orientação aos pais sobre o rendimento dos seus
filhos.
•
Ao invés de provermos ambientes separados para que as pessoas com
necessidades especiais tenham acesso aos seus direitos, é fundamental que
elas desfrutem desses direitos dentro de sistemas sociais gerais.
•
Ao invés de adotarmos atitudes benevolentes, paternalistas, para com as
pessoas com deficiências, estas são as que devem fazer escolhas, decidir por
si mesmas e assumir o controle de sua vida.
•
A inclusão provoca mudanças nas perspectivas educacionais, pois não se
limita somente aos direitos dos alunos que apresentam dificuldades na
escola, mas aos de todos os envolvidos no processo educacional escolar:
Professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na
corrente educativa geral.
•
62
Palestras aos pais que têm filhos com dificuldades especiais.
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•
Redução dos números de alunos nas turmas com aluno que apresente
necessidades educativas e especiais.
•
Proporcionar ao educador como agente de transformação social momentos
de reflexão crítica a respeito de questões éticas, políticas e educacionais, que
interferem na vida da escola.
•
Incentivar a participação de todos os alunos em atividades extracurriculares,
objetivando a integração entre os ditos normais com os que apresentam
necessidades especiais.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
É um processo que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de
pessoas com necessidades educativas especiais e que abrangem os diferentes
níveis e graus do sistema do ensino.
Objetivo da Educação Especial está centrado no desenvolvimento global das
potencialidades dos alunos dando-lhes atendimento educacional adequado às
necessidades de cada um.
Os alunos com necessidades educativas especiais são aqueles que portam
deficiência mental, física e visual; recebendo atendimento educacional especializado
em:
63
•
Classe comum: rede pública de ensino (com ou sem apoio)
•
Sala de recursos
•
Classe especial
•
Centro de atendimento especializado
•
Instituições especializadas
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INCLUSÃO ESCOLAR
Processo gradual e dinâmico que pode tornar distintas formas de acordo com
as necessidades e habilidades dos alunos. A integração educativa escola refere-se
ao processo de educar - ensinar, no mesmo grupo, a criança com e sem
necessidades educativas especiais, durante uma parte ou na totalidade do tempo de
permanência na escola. Tem como objetivo principal a integração das pessoas que
apresentam
necessidades especiais educativas à sociedade e a expansão do
atendimento destas pessoas na rede governamental de ensino.
A LEI
Pela Constituição Federal, Capitulo II, Seção I, art. 205, "a educação, direito
de todos e dever do Estado e da Família. Será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade ( ...)". Por si, este artigo já valeria para os deficientes.
Além disso, o art. 208, inciso III assegura " ( ...) o atendimento educacional e
especializado aos alunos com necessidades especiais, preferencialmente na rede
regular de ensino".
Por ultimo, a Lei Federal 7.853 dispõe sobre o apoio aos deficientes e sua
integração social, definindo o preconceito como crime. Nesse sentido nenhuma
escola ou creche pode recusar, sem justa causa, o acesso do deficiente à
instituição. A pena aos infratores é de um a quatro anos de prisão, além da multa.
Partindo
da
premissa
de
que
quanto
mais
a
criança
interage
espontaneamente com situações diferenciadas mais ela adquire o genuíno
conhecimento, fica fácil entender porque a segregação não é prejudicial apenas para
o aluno com deficiência. A segregação prejudica a todos porque impede que as
crianças das escolas regulares tenham oportunidade de conhecer a vida humana
com todas as suas dimensões e desafios. Sem bons desafios, como evoluir?
64
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Segundo relatório da ONU, todo mundo se beneficia da educação inclusiva.
Estudantes com necessidades
especiais
 Aprendem
a
gostar
diversidade.
Estudantes sem necessidades
especiais
da  Tem acesso a uma gama bem mais
ampla de papeis sociais.
 Adquirem experiência direta com a  Perdem o medo e o preconceito em
variedade
das
capacidades relação ao diferente, desenvolvem a
humanas.
cooperação e a tolerância.
 Demonstram
responsabilidade
crescente  Adquirem
e
grande
melhor responsabilidade
e
senso
de
melhoram
o
aprendizagem através do trabalho rendimento escolar.
em grupo com outros deficientes ou  São melhores preparados para a vida
não.
adulta porque desde cedo assimilam que
 Ficam melhores preparados para as
pessoas, famílias e os espaços
a vida adulta em uma sociedade sociais não são homogêneos e que as
diversificada, entendem que são diferenças são enriquecedoras para o
diferentes e não inferiores.
ser humano.
"Todos os defensores da melhoria das escolas para melhor atender
às diferentes necessidades dos alunos devem unir-se e reconhecer o
principio de que as boas escolas são boas escolas para todos os
alunos, e então, agir com base nesse principio" (SCHAFFNER &
BUSWELL, 1999, Pg 69).
65
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HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA EDUCAÇÃO
BÁSICA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A Lei 10.639/2003 - MEC - sancionada em março de 2003 altera a Lei 9394/96
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nos artigos 26,26A, 79B, quando
estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana, no currículo escolar do Ensino Fundamental e Médio. Assim busca-se
cumprir o estabelecido na Constituição Federal nos seus artigos 5º, I,.artigo 210,
206, I, §1º
do artigo 242, artigo 215 e artigo 216.
Essa decisão
resgata
historicamente a contribuição dos negros na construção e formação da sociedade
brasileira. Também assegura o direito à Igualdade de condições de vida e de
cidadania, assim como garantem igualdade de direito às historias e culturas que
compõem a nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da
cultura nacional a todos brasileiros.
Desta forma, recoloca a questão racial na agenda nacional e a importância
de
ser
adotarem
políticas
públicas
afirmativas
de
forma
democrática,
descentralizada e transversal. O principal objetivo desses atos é promover alteração
positiva na realidade vivenciada pela população negra e
trilhar rumo a uma
sociedade democrática, justa e igualitária, revertendo os perversos efeitos de
séculos de preconceitos, discriminação e racismo. Assim, com a criação da Lei
10.639/2003 o Governo Federal assume o compromisso histórico de romper com os
entraves que impedem o desenvolvimento pleno da população negra brasileira.
Todos esses dispositivos legais, bem como reivindicações e propostas
do
Movimento Negro ao longo do século XX, apontam para a necessidade de diretrizes
que orientem a formulação de projetos empenhados na valorização da historia e
cultura dos afro-brasileiros e africanos, assim como comprometidos com a de
Educação de relações étnico-raciais positivas, a que tais conteúdos devem conduzir.
O trabalho a ser desenvolvido na Escola Estadual Professora Hilda Faria
Franco deve ser no sentido políticas de reparações e de reconhecimento e
valorização de sua historia, cultura, identidade, buscando combater o racismo e as
discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva propõe-se
66
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a divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e
valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial
descendentes de africanos para interagirem na construção de uma nação
democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua
identidade valorizada.
Política de valorização de reparações voltadas para a educação dos negros
devem oferecer garantias a essa população de ingresso, permanência e sucesso na
educação escolar, de valorização de patrimônio histórico-cultural afro-brasileira, de
aquisição de conhecimento tidos como indispensáveis para continuidade nos
estudos, de condições para alcançar todos os requisitos tendo em vista a conclusão
de cada um dos níveis de ensino, bem como para atuar como cidadãos
responsáveis e participantes, além de desempenharem com qualificação uma
profissão.
Reconhecimento implica justiça e iguais direitos sociais, civis, culturais e
econômicos, bem como valorização da diversidade daquilo que distingue os negros
dos outros grupos que compõem a população brasileira. E isto requer mudança nos
discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as pessoas negras.
Requer também que se conheça a sua historia e cultura apresentadas, e explicadas,
buscando-se especificamente desfazer o mito da democracia racial na sociedade
brasileira; mito este que difunde a crença de que, se os negros não atingem os
mesmos patamares que os não negros, é por falta de competência ou de interesse,
desconsiderando as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica cria
com prejuízo para os negros.
Reconhecimento requer a adoção de políticas educacionais e de estratégicas
pedagógicas e valorização da diversidade, a fim de superar a desigualdade étnicoracial presente na educação escolar brasileira, nos diferentes níveis de ensino.
Reconhecer exige que se questionem relações étnico-raciais baseadas em
preconceitos que desqualificam os negros e salientam estereótipos depreciativos,
palavras e atitudes que, velada ou explicitamente violentas, expressão sentimentos
de superioridade em relação aos negros, próprios de uma sociedade hierárquica e
desigual.
Reconhecer é também valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos
que evidenciam a resistência negra desencadeadas pelos africanos escravizados no
67
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ENSINO FUNDAMENTAL
Brasil e por seus descendentes na contemporaneidade, desde as formas individuais
até as coletivas.
Reconhecer exige a valorização e respeitar às pessoas negras, a sua
descendência africana, sua cultura e história. Significa buscar, compreender seus
valores e lutas, ser sensível aos sofrimentos causados por tantas formas de
desqualificação: apelidos depreciativos, brincadeiras, piadas de mau gosto
sugerindo incapacidade, ridicularizando seus traços físicos, a textura de seus
cabelos, fazendo pouco das religiões de raiz africana. Implica criar condições para
que os estudantes negros não sejam rejeitados pela cor de sua pele, menosprezada
em virtude de seus antepassados terem sido explorados como escravos, não sejam
desencorajados de prosseguir estudos, de estudar questões que dizem respeito à
comunidade negra.
Políticas de reparações e de reconhecimento formarão programas, projetos de
ações afirmativas, isto é conjunto de ações políticas dirigidas à correção de
desigualdades raciais e sociais, orientadas para ofertas de tratamento diferenciado
com vistas a corrigir desvantagens e marginalização criadas e mantidas por
estrutura social excludente e discriminatória. Ações afirmativas atendem ao
determinado pelo Programa Nacional de Direitos Humanos, bem como os
compromissos Internacionais assumidos pelo Brasil, com o objetivo de combate ao
racismo e a discriminações, tais como: a Convenção da Unesco de 1960,
direcionada ao combate ao racismo em todas as formas de ensino, bem como a
Conferência Mundial de Combate Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e
Discriminação Correlatas de 2001.
Assim sendo, o nosso Estabelecimento de Ensino, tem a pretensão de
converter as demandas dos afro-brasileiros em um Projeto da Escola, de Educação,
de formação de cidadãos que explicitamente se esbocem nas relações pedagógicas
cotidianas mediadas com vistas a reparações, reconhecimento e valorização da
historia e cultura do povo afro-brasileiro.
Em outras palavras, ao nosso Estabelecimento de Ensino está sendo atribuída
responsabilidade de acabar com o modo falso e reduzido de tratar as contribuições
dos africanos escravizados e de seus descendentes para a construção da nação
brasileira; de fiscalizar para que, no seu interior, os alunos negros deixem de sofrer
os primeiros e continuados atos de racismo de que são vítimas. Sem dúvida,
68
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ENSINO FUNDAMENTAL
assumir estas responsabilidades implica no compromisso gerado entorno das
características sócio-culturais da escola, da comunidade onde esta se encontra e a
que serve, compromisso com a formação de cidadãos atuantes e democráticos,
capazes de compreender a pluralidade cultural de que participam. Também ser
capazes de decodificar palavras, fatos e situações a partir de diferentes
perspectivas, de desempenhar-se em áreas que lhes permitam continuar e
aprofundar estudos em diferentes níveis de formação.
"A escola enquanto instituição social responsável por assegurar o
direito da educação a todo e qualquer cidadão, deverá se posicionar
politicamente contra toda e qualquer forma de discriminação. A luta
pela superação de racismo e da discriminação social é, pois, tarefa de
todo e qualquer educador, independente do seu pertencimento éticosocial, crença religiosa, ou posição política. O racismo segundo o artigo
5º da Constituição Brasileira, é crime inafiançável e isso se aplica a
todos os cidadãos e instituições, inclusive, à escola."
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A principal função do trabalho com o tema MEIO AMBIENTE é contribuir para
a formação de cidadãos conscientes aptos a decidir e atuar na triste realidade que
assombra nosso planeta, através da biopirataria, poluição, desmatamentos,
aquecimento global, etc. Sendo assim, nossos alunos deverão atuar de um modo
comprometido com vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e
global. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola
se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e
aprendizagem de procedimentos. E esse é um grande desafio para a educação.
Gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes,
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ENSINO FUNDAMENTAL
participação em pequenas negociações são exemplos de aprendizagem que podem
ocorrer na escola.
Assim, a grande tarefa da escola é proporcionar um ambiente escolar saudável
e coerente com aquilo que ela pretende que seus alunos apreendam, para que
possa, de fato, contribuir para a formação de identidade como cidadãos conscientes
de suas responsabilidades com o meio ambiente e capazes de atitudes de proteção
e melhoria em relação a ele.
Cabe à escola também garantir situações em que os alunos possam por em
pratica sua capacidade de atuação. O fornecimento das informações, a explicitação
e discussão das regras e normas da escola, a promoção de atitudes que possibilitem
uma participação concreta dos alunos, desde a definição do objetivo, dos caminhos
a seguir para atingi-los, da opção pelos materiais didáticos a serem usados, dentro
das possibilidades da escola, são condições para a construção de um ambiente
democrático e para o desenvolvimento da capacidade de intervenção na realidade.
No que se refere à área ambiental, há muitas informações, valores e
procedimentos aprendidos pelo que se faz e se diz em casa. Esses conhecimentos
poderão ser trazidos e debatidos nos trabalhos da escola, para que se estabeleçam
as relações entre esses dois universos no reconhecimento dos valores expressos
por comportamentos, técnicas, manifestações artísticas e culturais.
Além disso, o radio, a TV e a imprensa constituem uma fonte de informações
sobre o Meio Ambiente para a maioria das pessoas, sendo, portanto, inegável sua
importância no desencadeamento dos debates que podem gerar transformações e
soluções efetivas dos problemas locais.
É importante para os alunos desenvolver uma postura crítica, pois isso lhes
permitirá reavaliar essas informações, percebendo os vários determinantes da
leitura, os valores a elas associados e aqueles trazidos de casa. Isso os ajuda a agir
com visão mais ampla e, portanto, mais segura diante da sua realidade. Para tanto,
os processos precisam conhecer o assunto e buscar com os alunos mais
informações, enquanto desenvolvem suas atividades: pesquisando em livros e
levantando dados, conversando com os colegas das outras disciplinas, ou
convidando pessoas da comunidade (professores especializados, técnicos de
governo, lideranças, médicos, agrônomos, moradores antigos que conhecem a
história do lugar, etc.) para fornecer informações, dar pequenas entrevistas ou
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ENSINO FUNDAMENTAL
participar das aulas na escola. Ou melhor, deve-se recorrer às mais diversas fontes:
dos livros, tradicionalmente utilizados, até à história oral dos habitantes da região.
Essa heterogeneidade de fontes é importante até como medida de checagem das
informações precisas, mostrando ainda a diversidade de interpretação dos fatos.
Temas da atualidade, em contínuo desenvolvimento, exigem uma permanente
atualização; e fazê-lo junto com os alunos é uma excelente oportunidade para que
eles vivenciem o desenvolvimento de procedimentos elementares de pesquisa e
construam, na prática, formas de sistematização da informação, medidas,
considerações quantitativas, apresentação e discussão de resultados etc. O papel
dos professores como orientadores desse processo é de fundamental importância.
Essa vivência permite aos alunos perceber que a construção e a produção dos
conhecimentos são contínuas e que, para entender as questões ambientais, há
necessidade de atualização constante.
A perspectiva ambiental deve remeter os alunos à reflexão sobre os problemas
que afetam a sua vida, a de sua comunidade, a de seu país e do planeta. Para que
essas informações os sensibilizem e provoquem o início de um processo de
mudança de comportamento, é preciso que o aprendizado seja significativo, isto é,
os alunos possam estabelecer ligações entre o que aprendem, a sua realidade
cotidiana e o que já conhecem.
Nesse sentido, o ensino deve ser organizado de forma a proporcionar
oportunidades para que
os alunos possam utilizar o conhecimento sobre Meio
Ambiente para compreender a sua realidade e atuar nela, por meio de exercício da
participação em diferentes instâncias: nas atividades dentro da própria escola e nos
movimentos da comunidade. È essencial resgatar os vínculos individuais e coletivos
com o espaço em que os alunos vivem para que se construam essas iniciativas,
essa imobilização e envolvimento para solucionar esses problemas.
Como grande parte dos assuntos significativos para os alunos e relativa à
realidade mais próxima, ou seja, sua comunidade, sua região. Por ser um universo
acessível e familiar, a localidade pode ser um campo de práticas, nas quais o
conhecimento adquire significado, o que é essencial para o exercício da
participação. No entanto, por mais localizada que sejam, as questões ambientais
dizem respeito direta ou indiretamente ao interesse de todo planeta.
71
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
Na escala local os problemas ganham significado prático para os alunos, e a
seleção dos conteúdos deve considerar esse fato. Aspectos regionais de relevância
devem ser discutidos com profundidade, pois assim eles poderão, participando de
momentos de trocas de conhecimentos e se envolvendo diretamente com aspectos
da realidade local e com a construção coletiva de projetos atribui-se o papel de
participante e co-responsável. Essa vivencia possibilitara o afloramento de pontos de
vista coincidentes e divergentes, desvendando afinidades e permitindo o debate e o
aprendizado do diálogo.
Os assuntos a serem abordados com o tema Meio Ambiente na em nossa
escola giram em torno de questões como: água (como é o tratamento e qualidade da
água da população riobranquense), saneamento básico, conservação dos rios,
poluição do ar, camada de ozônio, desmatamento, lixo e reciclagem.
Deve se considerar a relação da escola com o ambiente em que ela está
inserida. Por ser uma instituição social que exerce intervenção na realidade, ela
deve estar conectada com as questões mais amplas da sociedade, e com os
movimentos amplos de defesa da qualidade do ambiente, incorporando-os às suas
praticas, relacionando-os aos seus objetivos. È também desejável a saída dos
alunos para passeio e visitas a locais de interesse dos trabalhos em educação
ambiental. Assim, é importante que se faça um levantamento de locais como
parques, empresas, unidades de conservação, serviços públicos, lugares históricos
e centros culturais, e se estabeleça um contato para fins educativos. É desejável à
comunidade escolar refletir conjuntamente sobre esse trabalho com o tema Meio
Ambiente, sobre os objetivos que se pretendem atingir e sobre as formas de
conseguir isso, esclarecendo o papel de cada um nessa tarefa.
O convívio escolar é decisivo na aprendizagem de valores sociais e o ambiente
escolar é o espaço de atuação mais imediato para os alunos.
Para que esses trabalhos possam atingir essa amplitude, é necessário que
toda a comunidade escolar (professores, funcionários, alunos e pais) assuma esses
objetivos, pois eles se concretizarão em diversas ações que envolverão, de forma
geral, cada um na sua função.
Logo, para que os alunos construam a visão da globalidade das questões
ambientais é necessário que cada profissional de ensino, seja um dos agentes da
interdisciplinaridade que o tema exige. A riqueza do trabalho será maior se os
72
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ENSINO FUNDAMENTAL
professores
de todas as disciplinas discutirem e, apesar de todo o tipo de
dificuldade, encontrarem elos para desenvolver um trabalho conjunto. Essa
interdisciplinaridade pode ser buscada por meio de uma estruturação institucional da
escola ou da organização curricular, mas requer, necessariamente, a produção da
superação da visão fragmentada do conhecimento.
EDUCAÇÃO DO CAMPO
O estudo do texto "concepção de campo e educação do campo", mostra que
é importante fazermos uma distinção dos termos "rural" e "campo", pois existe uma
diversidade tanto cultural quanto social.
As diversidades encontradas no campo devem emergir na educação pública
através da construção de: Concepção de mundo, Concepção de escola, Concepção
de conteúdos e metodologias de ensino e a Concepção de avaliação. A educação
do campo não pode estar desvinculada de um projeto de desenvolvimento do campo
que se pretende construir um dos principais procedimentos para essa construção e a
"escuta", que visa a seleção e desenvolvimento dos conteúdos escolares no qual se
possa valorizar, as singularidades regionais, sociais e culturais dos povos do campo.
Para que haja um melhor aproveitamento e desenvolvimento e da educação
no campo, é preciso que o Poder Público invista na formação e Capacitação dos
professores para assim valorizar o campo no Brasil.
Portanto
cabe
a
escola
inserir no
Projeto
Político
Pedagógico, a
interdisciplinaridade, elegendo e abordando temas específicos do campo como:
meio ambiente trabalho na terra e alimentação. O envolvimento de professores,
alunos, comunidade e equipe escolar na prática pedagógica é um caminho para o
desenvolvimento da participação social, levando em consideração os saberes
trazidos pelos alunos e professores.
A vida do campo difere muito da vida na cidade para os alunos, pois no
campo a comunidade participa muito mais das decisões escolares - e no espaço
geográfico - a área em que estão é mais ampla e rica em elementos naturais. A
educação ambiental, importante conteúdo para todas as escolas, precisa ter
destaque especial em uma escola rural. Ensinar os conceitos de desenvolvimento
sustentável e preservação ambiental pode, além de salvar o planeta, ajudar a
73
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
promover o aumento da produção agropecuária ou pesqueira. Esse é apenas um
exemplo de como contextualizar o ensino.
EDUCAÇÃO INDÍGENA
POVOS INDÍGENAS PARANAENSES E OS SABERES TRADICIONAIS: ARTE,
TECNOLOGIA E ARTESANATO.
O termo indígena designa os povos nativos encontrados nas Américas, nos
séculos XV e XVI e acabou sendo adotado, de maneira que até hoje chamamos de
índios ou povos indígenas os nativos existentes desde os tempos de conquista do
território brasileiro.
No estado do Paraná, em 2006, existem quatro grupos indígenas: Kaigang,
Guarani, Xokleng e Xetá . Vivem, em maioria, nas 19 terras indígenas demarcadas
pelo governo federal, onde recebem assistência medica, odontológica e educação
bilíngüe; isto é, em língua portuguesa e no idioma de sua origem.
Essas comunidades ainda têm na agricultura a sua principal fonte de
economia. Plantam principalmente milhos e mandioca e em algumas áreas há
plantações de soja e de frutas diversas. Também criam aves e suínos.
Para complementar a renda familiar, tanto os Guaranis como Kaingang
produzem e vendem artesanato, tais como: cestos em taquara, balaios, chocalhos,
arcos e flechas.
A arte indígena é a expressão da cultura dos povos nativos em nossos
territórios. Por meio da arte conseguem manter a diversidade cultural através do
tempo. Por sua vez, o artesanato indígena paranaense representa parte da grade
riqueza
cultural desses povos que historicamente se espalharam e ainda estão
presentes no Brasil.
Também para os povos indígenas, a arte e o artesanato representam formas
de linguagem que expressam a continua reconstrução de seus valores e seus mitos;
isto é, a essência de sua memória social.
Em relação a plantas e animais, o saber indígena foi o que mais contribuiu
parta o cotidiano e a qualidade de vida dos paranaenses. A grande quantidade de
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pinheiros araucária, palmeiras e arvores que fornecem frutas, como a pitanga,
jabuticaba, a guabiroba, araçá foi originada pelo manejo ambiental dos índios. Ainda
existe grande diversidade de plantas medicinais cujos benefícios ainda estamos
aprendendo. Esse saber vem de cultura indígena.
Muitas variedades de milho, feijão, abóbora, mandioca e amendoim já eram
cultivados pelos povos nativos. Isso significa que nas Terras do Paraná existe uma
tradição agrícola de pelo menos quatro mil anos.
Características marcantes da cultura paranaense tem origem em hábitos
indígenas, como o gosto pelo pinhão e pela erva-mate, sob a forma de chá ou
chimarrão e, atualmente, ate de produtos medicinais e cosméticos. As redes de
dormir, as gamelas em cerâmica do litoral e grande parte de nomes dos maiores rios
e cidades paranaenses vieram de nomes indígenas.
Da língua Tupi-Guarani, tem-se o nome do nosso Estado, Paraná, que
significa rio como um mar.
É importante na escola estudar a cultura indígena, estudar o passado para
conhecermos os povos que ocuparam o território paranaense como faziam para
sobreviver e como se relacionavam com a natureza.
O interesse pela cultura indígena na escola pode contribuir para melhorar a
qualidade de vida das comunidades nativas atuais, isso porque ( nós), a população,
se percebe herdeira de saberes que melhoram seu cotidiano, enriquecem a cultura
popular, resgatam a memória coletiva e ampliam a cidadania.
OS DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORANEOS E OS CONTEÚDOS
ESCOLARES
É preciso destacar que a forma como a escola concebe sua função social, a
organização curricular, a gestão escolar e seu próprio Projeto Político Pedagógico
pode em alguma medida estar circunstanciado pelo conjunto das reformas
educacionais situadas no conceito político, econômico e social. Sendo assim é
possível situar neste PPP resultados de um conjunto de forças sociais políticas e
pedagógicas praticas escolares que visem a formação dos sujeitos que também são
históricos sociais. Nesta perspectiva, cabe a escola erigir em seu papel fundamental
abordar temas como: drogas e legislação, violência na escola, diversidade sexual
para que haja uma reflexão por parte de toda comunidade escolar.
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ENSINO FUNDAMENTAL
AS TECNOLOGIAS E RECURSOS EDUCACIONAIS
NA PRÁTICA PEDAGÓGICA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A função primordial da escola é o ensino, tendo a questão pedagógica na
base de todos os esforço para melhoria de sua qualidade. Porem, a escola precisa
re-significar o
seu papel
estabelecendo uma
relação
prazerosa
entre
o
conhecimento e o saber, transformando-se, em um lugar de produção e não apenas
de apropriação de conhecimentos e cultura. A escola deve procurar desenvolver a
comunicação, a memória, o pensamento crítico e trabalhar no sentido de levar o
aluno a resolver situações-problema em todos os níveis: os que aparecem no
trabalho escolar, os que pertencem ao gerenciamento de questões diárias e os
sociais, os que encontramos na interação com as outras pessoas. O trabalho com a
imagem através do vídeo e do computador pode auxilar a concretização dessas
possibilidades. Logo a escola não deve dispensar nenhum meio de comunicação
tecnológica mas integra-los ao processo de ensino-aprendizagem.
Na educação, o papel da informática é fundamental, tanto na administração
quanto para os alunos e professores. São inúmeros os benefícios de sua utilização,
principalmente pela possibilidade de combinar diversas mídias. Por exemplo a
aquisição de pendrive pelos professores com a finalidade de organizar materiais de
apoio. O computador é uma ferramenta que possibilita a organização do trabalhado
(elaboração de textos, planilhas, acesso a banco de dados, pesquisas), entre muitos
outros.
É importante salientar que tão importante quanto a aquisição e instalação de
equipamentos e softwares nos laboratórios de informática, é a capacitação dos
profissionais e educadores na correta utilização do computador na pratica
pedagógica.
A tecnologia chegou aos muros da escola, onde o giz, lousa, o pincel, o vídeo,
o retroprojetor, o rádio, o videocassete, o livro, todos são instrumentos que são
usualmente manipulados pela tecnologia educacional de modo a favorecer o
processo ensino aprendizagem.
76
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ENSINO FUNDAMENTAL
Hoje em dia a tecnologia educacional esta mais associada as novas
modalidades de comunicação que existem a partir da interatividade e da formação
de redes de computadores.
Devido a essa introdução dos recursos tecnológicos da comunicação na área
educacional, muitos foram tentados a imaginar que tais instrumentos seriam a
redenção dos problemas educacionais e que poderiam até substituir os próprios
professores no processo de ensino.
Uma questão de primordial importância para a introdução da informática
educativa no contexto escolar, bem como também para o fortalecimento de uma
cultura de emprego da informática na escola é a politica de capacitação dos
professores da escola que irão conviver com essa nova tecnologia. De nada adianta
uma escola bem equipada, com professores desatualizados.
A impressão é um outro processo de desenvolvimento da comunicação.
Podemos perceber, então, que o processo ensino-aprendizagem, evolui juntamente
com o tecnológico. A fala, a escrita e sequencialmente, a impressão dessa escrita
nos indicam um evoluir tecnológico. Muitas sociedades utilizam a música como uma
forma de comunicação. O radio veio aguçar e despertar a criatividade de seus
ouvintes. Logo, com a criação de aparelhos televisivos, mesmo que limitados a
imagens preto e branco, vieram aproximar e despertar o conhecimento para muitos.
Assim, nossa evolução tecnológica em educação, surgindo a partir da fala à escrita
e da escrita à escrita impressa e da escrita impressa à impressão, da imagem
televisiva juntamente com o som, do computador a tenologia digital e a multimídia,
contribuiu para aumentar de modo significativo nosso acesso à informação, ao
conhecimento e a comunicação. A tecnologia, se utilizada corretamente, se torna
aliada para potencializar a prática pedagógica nas escolas.
NORMATIZAÇÃO DE USO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA DOS
ESTABELECIMENTOS ESTADUAIS DE ENSINO PÚBLICO.
I – Da natureza dos laboratórios:
Os Laboratórios de Informática dos estabelecimentos Estaduais de Ensino
Público
77
são
de
natureza
pedagógica,
destinando-se,
prioritariamente,
ao
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ENSINO FUNDAMENTAL
desenvolvimento de atividades escolares e como forma de democratizar e
universalizar o acesso às tecnologias de informação e comunicação por meio da
incorporação, pelos sujeitos da educação e por toda a comunidade escolar, da
cultura do uso consciente e responsável desses recursos.
Os Laboratórios de Informática disponíveis nesta escola são originários do
Programa Paraná Digital – PRD.
II _ Do público-alvo:
Os Laboratórios de Informática dos Estabelecimentos de Ensino estaduais,
serão disponibilizados para uso da comunidade escolar, observados os critérios
estabelecidos nesta Normatização.
III _ Da utilização dos laboratórios:
A utilização dos Laboratórios de Informática está direcionada a atividades
pedagógicas, previstas no Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de
Ensino, desde que em consonância com as diretrizes Estaduais de educação.
A utilização do Laboratório de Informática é prioritária aos professores durante
a hora-atividade ou contraturno,para pesquisas e produção de material pedagógico.
Essa utilização também se dá com o apoio pedagógico dos assessores das CRTE
para uso das tecnologias por meio de assessorias, cursos e oficinas.
O encaminhamento das atividades pedagógicas com alunos no Laboratório
de Informática é de responsabilidade do professor proponente da atividade,
mediante a apresentação de um planejamento de aula aprovado pela equipe
pedagógica do estabelecimento de ensino.
Aos alunos é permitido acesso ao Laboratório de Informática acompanhados
do professor, ou de um responsável designado pela direção do estabelecimento de
Ensino.
Os alunos poderão utilizar os equipamentos do Laboratório de Informática
somente como instrumento de aprendizagem, com destaque para a pesquisa
escolar, produção de atividades e trabalhos escolares.
O Laboratório de Informática também poderá ser utilizado em programas
diversos advindos de:
78
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ENSINO FUNDAMENTAL
•
Órgãos públicos locais, do entorno da escola, atendendo ao interesse da
comunidade escolar, mediante a apresentação de projeto de utilização do
Laboratório.
•
Instituições Públicas de Ensino Superior que visam à formação
continuadas dos profissionais da educação ou formação dos alunos para o
uso da informática.
•
Instituições de Ensino Superior Privadas, em caso de interesse do
estabelecimento de ensino, com proposta apresentada pela Direção do
estabelecimento e Conselho Escolar, para aprovação junto ao NRE, desde
que não representem ônus para a comunidade escolar.
Os estabelecimentos de Ensino poder]ão oportunizar à comunidade escolar a
utilização dos laboratórios nos períodos em que não estejam em atividade
pedagógica com professores e/ ou alunos, desde que assistidos por pessoa
designada pela direção do Estabelecimento de ensino.
A utilização do recurso Internet será permitida, restringindo-se, entretanto, o
acesso
a
páginas
de
conteúdo
educacional,informacional
ou
institucional,
concernentes aos componentes curriculares e assuntos relacionados à formação
escolar.
As páginas consideradas de conteúdos não pertinentes à área educacional
serão bloqueadas pela Companhia de Informática do Paraná (CELEPAR) sem aviso
prévio.
O acesso ao serviço de correio eletrônico será permitido através dos
chamados webmail's, os serviços de correio eletrônico prestados por páginas na
Internet.
IV _ Do horário de funcionamento:
O horário de funcionamento do Laboratório de Informática corresponderá ao
horário de funcionamento do Estabelecimento de ensino.
O uso do Laboratório de Informática será definido pelo estabelecimento de
Ensino conforme prioridade descrita a seguir:
− Professores em hora-atividade ou professores no desenvolvimento de
atividades com alunos;
79
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ENSINO FUNDAMENTAL
− Alunos acompanhados por um responsável designado pela Direção do
estabelecimento de ensino;
− Demais membros da comunidade escolar em horários em que o
Laboratório de Informática não esteja atendendo às prioridades 1 e 2;
− É permitido utilizar o laboratório, fora do horário de aula, para realização
de trabalhos ou estudos, mediante identificação do usuário pelo Adm
Local do estabelecimento de ensino;
− Os horários de funcionamento do Laboratório de Informática devem ser
pré-estabelecidos pela Direção da escola, com aprovação do Conselho
Escolar, e fixado em local visível.
O agendamento do Laboratório de Informática deverá ser realizado com o
Adm Local do Estabelecimento de Ensino ou funcionário designado para esta
função.
V _ Do serviço de Impressão:
O serviço de impresssão será disponibilizado para uso exclusivo da escola,
conforme determinação da Direção, sendo terminantemente proibida a cobrança de
taxas para uso desse serviço, conforme a Lei nº 7.962/84 da Constituição Federal.
Cabe à Direção e Conselho Escolar do estabelecimento de ensino definir as
Normas de Impressão de Material de Uso Pedagógico pelos professores, equipe
pedagógica, administrativa e alunos.
VI _ Da manutenção e conservação:
A conservação, atendimento e manutenção dos Laboratórios de Informática é
de responsabilidade da direção escolar, cabendo ao Adm Local a observância
desses aspectos, devendo o Laboratório estar em plenas condições de uso
pedagógico.
A manutenção dos equipamentos de informática do Laboratório do Paraná
Digital, durante a vigência da sua garantia, é de responsabilidade das empresas
fornecedoras.
80
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Fica a cargo dos assessores técnicos das CRTE diagnosticar os problemas
nos equipamentos e fazer abertura de chamada técnica junto à empresa
fornecedora.
Para os serviços de manutenção dos equipamentos do Laboratório de
Informática efetivados por empresas fornecedoras ou prestadoras de serviços, é
necessário o acompanhamento do Adm Local do estabelecimento de ensino, que
orientará o cumprimento nas normas pré-estabelecidas pela SEEd.
A manutenção, instalação de equipamentos, troca de dispositivos somente
poderá ser realizada pelo técnico, designado para este fim por empresa autorizada
e/ou pelo técnico de suporte da CRTE responsável pelo estabelecimento de Ensino.
Qualquer problema encontrado nos equipamentos utilizados pelos usuários
deverá ser comunicado pessoalmente ao Adm Local, a fim de que sejam tomadas as
devidas providências.
Os Termos de Convênio, se aprovados pelo conselho escolar, deverão prever
a responsabilidade dos parceiros na manutenção dos equipamentos e nos
suprimentos de informática.
VII _ Do gerenciamento de uso:
O gerenciamento do Laboratório de informática está a cargo da Direção do
estabelecimento de Ensino, sendo o Adm Local o responsável imediato pelo
Laboratório de informática.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) ou Grêmio Estudantil
que
manifestar
interesse
em
fazer
o
acompanhamento
das
atividades
desenvolvidas, deverá estabelecer normas de acompanhamento, atribuições e
responsabilidades em termo próprio, devidamente assinado pela Direção do
Estabelecimento de Ensino e Conselho Escolar e aprovado pelo
NRE,
corespondente.
VIII _ Das atribuições do Adm Local:
O Administrador Local tem, dentre suas atribuições, cuidar do bom
funcionamento e manter a organização do Laboratório de Informática.Esse
profissional será indicado pela Direção do estabelecimento de ensino, sendo
importante que ele seja um estimulador e disseminador da cultura do uso
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responsável e consciente das tecnologias à disposição de professores, alunos e
toda a comunidade escolar. Em específico, algumas tarefas deverão ser efetuadas
rotineiramente. Em termos gerais, são de responsabilidadees do administrador local.
✔
cadastrar, remover e alterar senhas perdidas de contas de usuários,
quando assim se fizer necessário;
✔
auxiliar,
preparar e disponibilizar ao corpo docente e discente os
procedimentos de manuseio de materiais necessários para a realização de
atividades práticas de ensino;
✔
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa
própria,
desde
que
autorizado
pela
Direção,
visando
ao
aprimoramento profissional de sua função;
✔
zelar pela manutenção, limpezas e segurança dos equipamentos;
✔
cadastrar impressoras e dispositivos periféricos em geral;
✔
zelar pela integridade física dos laboratórios,por exemplo, garantindo
acesso restrito ao rack, onde se encontra o Servidor;
✔
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
✔
em conformidade com o Regimento Interno e orientações da Direção da
Escola, cumprir e fazer cumprir o regulamento e as regras de uso do
laboratório de informática.
✔
exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
IX _ Dos direitos de uso:
Para a utilização dos computadores do Laboratório de Informática, os
usuários deverão ser cadastrados no sistema pelo Adm Local, o qual fornecerá login
e senha individuais.
Cada usuário possui uma pasta pessoal específica para salvar os seus
trabalhos: dados, arquivos, figuras e outros. Arquivos encontrados fora dessa pasta
de trabalho serão deletados. Os conteúdos armazenados na Pasta Pessoal devem
se referir somente a conteúdos trabalhados em aula, pesquisas ou demais assuntos
de cunho educaconal.
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É de inteira responsabilidade do usuário a realização periódica de cópias de
segurança (backup) dos arquivos salvos por ele na sua Pasta Pessoal, bem como o
gerenciamento de sua cota, pois se esses arquivos forem perdidos ou danificados,
devido às atualizações do sistema,e/ou possíveis instabilidades não previsíveis, não
há como o Adm Local ou o Assessor Técnico de Suporte da CRTE executar sua
recuperação.
As estações de trabalho, disponíveis na Secretaria de Estabelecimento de
Ensino, são de uso exclusivo dos profissionais que atuam na execução de ações de
ordem administrativa.
X _ Das atribuições _ sanções:
É proibida a cobrança de taxas, pagamento de mensalidades ou vínculo de
qualquer ação à venda de produtos para a realização e participação em cursos no
Laboratório de informática do estabelecimento de ensino.
É proibido facilitar o acesso de pessoas não identificadas e/ou não
autorizadas aos Laboratórios de Informática, à estação de trabalho da secretaria e
ao rack, em condições como: empréstimos de chaves, abertura de portas.
É proibido exercer atividades que coloquem em risco a integridade física das
instalações e/ou equipamentos do laboratório como alimentar-se e beber dentro do
laboratório , assim como reformas que interfiram nas instalações.
É proibido, também, praticar atividades que afetem e coloquem em risco as
instalações como o desperdício de recursos de energia elétrica, papel e tinta/tonner
para impressão.
Os casos omissos serão analisados pela Direção do Estabelecimento de
Ensino e Conselho Escolar.
Quanto ao uso da internet, é proibido:
✗
acessar programas de comunicação do tipo: Messenger, IRC,ICQ, sítios
de relacionamentos e similares;
✗
acessar serviços de jogos on-line que não sejam de caráter educativo.
✗
Criar e/ou utilizar programas que tenham o objetivo de capturar senhas de
outros usuários;
83
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✗
utilizar indevidamente o correio eletrônico, como, por exemplo, assumindo
a identidade de outra pessoa, enviando mensagens anõnimas;
✗
usar vocabulário de baixo calão;
✗
tornar públicos assuntos pessoais alheios;
✗
publicar ou enviar produto de trabalho de outras pessoas violando os
direitos autorais;
✗
tornar público o conteúdo de correspondência eletrõnica particular sem
autorização.
XI _ Das punições:
O não cumprimento das normas citadas nesta Normatização incorrerá nas
sanções previstas na legislação federal e estadual, vigentes sobre crimes de
Internet, e serão executadas pelo Estabelecimento de Ensino,por meio da Direção e
do Conselho Escolar.
A danificação de equipamentos/materiais do Laboratório de Informática por
mau uso implicará na responsabilidade, por parte do usuário que o causou, de
substituição desses equipamentos/materiais.
Quando se tratar de atos de vandalismo contra equipamentos/matriais
do Laboratório de Informática, as punições serão aplicadas conforme prevê o
Regimento escolar e a legislação vigente de proteção ao patrimônio público.
AVALIAÇÃO ESCOLAR:
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para Ilma Passos Alencastro Veiga, "A Escola como instituição histórica é
socialmente determinada. O desafio que se coloca é a busca de uma identidade
para escola com suas características peculiares, seus agentes sem perder de vista
que sua função político - pedagógica primordial é a formação de cidadãos que
atuem e participem da construção de uma nova ordem social. A exigência de
84
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ENSINO FUNDAMENTAL
formação de cidadãos implica a necessidade de um ensino de qualidade para
todos".
Hoje o ensinar é visto como uma transmissão de conhecimentos neutros, que
tem por objetivo formar um indivíduo para a sobrevivência dentro da sociedade
vigente sem torná-lo apto a reformular esta mesma sociedade a partir daquilo que
viu na escola.
O grande problema é que o que se vê na escola, geralmente, é desprovido de
significados, pois os conteúdos são calcados nos moldes de estímulos e respostas o
que acarreta a idéia de que a avaliação serve para separar, selecionar e rotular
quando suas respostas não condizem com aquilo que o professor espera. "É pela
prática da avaliação que o processo de ensino se impõe de forma autoritária" ( Ilma
P. A. Veiga, P. 152).
Para reverter este quadro o ato de ensinar deve ser revisto, banalizando a
"decoreba" e passando a priorizar um instrumento de assimilação e avaliação de
conteúdos que ajudem o aluno a constituir-se como sujeito social.
Então a avaliação deixa de ser classificatória para tornar-se diagnóstica. Esse
diagnóstico será feito a partir de coleta de dados de diferentes maneiras, entre elas
estão: provas, trabalhos escritos, debates, trabalhos em grupo, exercícios, relatórios,
atividades feitas em laboratórios oficinas escolares, etc.
A nova concepção de avaliação determina que o professor assuma o papel de
um pesquisador que investiga os problemas que os alunos enfrentam e suas
causas. Estudando com cuidado as atividades feitas, dialogando sobre elas,
considerando as razões que os levaram a realizá-la de determinada maneira e não
de outra, ouvindo suas justificativas, o educador pode detectar os obstáculos que
estão dificultando o processo pedagógico. Procedendo desta maneira perceberá o
que não entenderam bem, porque fizeram essa ou aquela interpretação, porque
cometeram esse ou aquele engano.
A avaliação deve ser contínua, ajudando os alunos a desenvolverem a
capacidade de auto-avaliação. O errar também faz parte da aprendizagem, pois
expressa uma hipótese de construção do conhecimento e revela como o aluno esta
pensando.
É fundamental que o professor saiba os objetivos de seu trabalho e suas
metas. Ao avaliar cada atividade do aluno, deve comparar o que o aluno faz ou
85
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sabe com o que ele esperava que fizesse ou soubesse. Deve ainda observar
cuidadosamente cada um, durante o processo de aprendizagem, registrando suas
observações e interagindo com os alunos. É fundamental que o professor
comunique aos alunos a analise de suas atividades, para que eles saibam de seus
erros e suas dificuldades, desenvolvendo neles a consciência dos progressos
alcançados, tornando - os mais confiantes, estimulando sua autonomia e os
transformando em sujeitos ativos em suas aprendizagem.
Sendo a avaliação um processo contínuo e diagnóstico, deve-se acompanhar
o desenvolvimento diário do educando, não apenas no que se refere à assimilação
dos conteúdos programáticos, por parte deste, mas também as suas posturas,
atitudes sociais, interesse para os problemas que o envolvem, sua opinião sobre as
possíveis soluções.
Em se tratar da inclusão, a esses deve ser dado maior apoio pedagógico e não
separá-los, com discriminação e preconceito e sim com reconhecimento e respeito
às diferenças. Para ensinar, parte-se da certeza de que as crianças sempre sabem
alguma coisa, de que todos os educandos podem aprender, mas no tempo e do jeito
que lhe são próprios.
O professor deve arranjar e explorar os espaços educacionais com seus alunos
deixando um pouco de lado o falar, copiar e ditar, buscando novos recursos
pedagógicos para perceber o que cada aluno consegue aprender do que está sendo
estudado e como procedem ao avançar nessa exploração.
O compromisso com uma escola democrática envolve a questão: a não
retenção dos alunos ao longo da escolarização.
O trabalho pedagógico precisa ser reestruturado, pois a preocupação não é
que o aluno "passe de ano" ou "tire boa nota", mas que aprenda. Essa seria a
função básica da recuperação paralela.
Esta deverá apresentar a apreensão de conhecimentos que ampliem a
possibilidade de compreender, interpretar, analisar, atuar, enfim, interagir crítica e
produtivamente com o mundo no qual o sujeito vive.
Sua aplicabilidade deve diferenciar da avaliação em si, pois se trilharmos pelos
mesmos caminhos iremos colher os mesmos frutos, ou seja, se usarmos uma
interpretação de um texto como avaliação, a recuperação paralela poderá ser
baseada em desenhos, paródias, seminários, etc.
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Deverá acontecer no decorrer das aulas do bimestre com revisão de conteúdos
e alternâncias de avaliação para que todos os alunos possam ter a mesma
oportunidade de se desenvolver e apresentar resultados ao final do bimestre.
AVALIAÇÃO ESCOLAR
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA
A prática da avaliação deve basear-se no princípio de que ela é parte do
processo e caminha paralelamente e não só em final de período. Assim sendo,
devem ser usadas medidas variadas para avaliar os alunos.
A avaliação estará voltada para a construção da cidadania, através da
aquisição de valores morais como solidariedade, ética, respeito mútuo, cooperação,
etc., explicitando as expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e
conteúdos propostos no planejamento anual. Será diversificada nas suas técnicas e
em seus instrumentos. Evitará rotular os alunos, respeitando suas diferenças. Fará
preponderar seus aspectos qualitativos de modo que seu conhecimento popular seja
aceito como parte complementar ao científico considerando a capacidade de
síntese, clareza de expressão, inteligência múltipla e atividade crítica.
A avaliação se faz contínua, permanente e acumulativa.
O resultado da avaliação será expresso através de notas estabelecidas dentro
de uma escala de zero a dez, e o mínimo exigido por área de estudo será seis (6,0).
Estas notas serão obtidas através de tarefas individuais ou em grupo, participação
ativa, assiduidade, observação/análise, testes e trabalhos escritos, elaborados após
cada conteúdo trabalhado e revisados, constituindo, assim, um instrumento que
formalizarão a avaliação.
Para assegurar a autenticidade da vida escolar do aluno a sua nota será
registrada em documentos próprios.
O cálculo para média anual é feito da seguinte fórmula:
1ªBIM. + 2ª BIM. + 3ªBIM. + 4ªBIM. = MÉDIA ANUAL (6,0)
4
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SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Percebe-se a avaliação enquanto uma prática integrante do processo ensinoaprendizagem, bem como, uma atividade que envolve todos os sujeitos da prática
educativa.
Tratando-se então dos sujeitos da educação situamos o educando do Ensino
Fundamental, entendido como aquele que já traz o início de uma história de vida
escolar, e que em sua maioria já possui alguns conhecimentos básicos e busca na
escolarização, o encaminhamento para a sua continuidade educacional, para que
tenha a possibilidade de acompanhar a sociedade na qual está inserido.
Portanto, a avaliação, enquanto integrante do trabalho educativo, tem como
objetivo buscar dados significativos acerca de como está ocorrendo o processoaprendizagem, para que estes possam reorientar e subsidiar o trabalho do
professor. O educador deve utilizar-se de diferentes formas e práticas para colher
informações sobre os progressos dos alunos. Somente então, através destas
práticas o professor terá condições de reorganizar seu trabalho, bem como emitir
opiniões, julgamento acerca do bom desempenho dos educandos.
À colher estas informações, o professor precisa ter clara a forma do registro
dos mesmos, que para serem coerentes com a concepção de avaliação apresentada
deverão ter como modelo o proposto no atual Registro de Classe, possibilitando que
todos os envolvidos no processo tenham acesso e clareza das informações
registradas e passem realmente a oferecer subsídios para as intervenções
necessárias para o desenvolvimento do trabalho escolar.
Sabemos, portanto, que nosso sistema educacional está vinculado à emissão
notas e valores, destacamos então, que a partir dos relatos, registros feitos, o
professor terá melhores condições de emitir este valor, tornando-se desta forma a
avaliação uma prática mais justa.
Os documentos utilizados priorizam os conteúdos que serão relacionados pelos
professores, bimestralmente, de acordo com sua disciplina e as necessidades
básicas da comunidade escolar.
A coletânea de conteúdos a serem avaliados em cada semestre será definida,
em conjunto, pelos professores do Ensino Fundamental, de acordo com a proposta
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ENSINO FUNDAMENTAL
pedagógica vigente, mantendo assim, uma uniformidade no ensino ministrado no
Estabelecimento de Ensino.
Cabe a cada professor definir os instrumentos e a metodologia de trabalho para
chegar aos resultados esperados e a sua forma de recuperar e, assim, redefinir os
caminhos que levarão a uma aprendizagem com êxito.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Os critérios estão relacionados com aquilo que serve de base para
comparação, julgamento ou apreciação. Os critérios são para se acompanhar o
processo de aprendizagem, devem servir de base para o julgamento do nível de
aprendizagem dos alunos, e consequentemente, do ensino do professor. O
estabelecimento de critérios tem por finalidade auxiliar a prática pedagógica do
professor, posto que é necessário uma constante apreciação do processo de
ensino/aprendizagem. Os critérios subsidiarão a valoração em forma de pesos a
partir da intenção que se tinha em trabalhar algum determinado conteúdo desta ou
daquela forma, bem como, trata-se da expectativa da aprendizagem sobre o
conteúdo trabalhado.
LÍNGUA PORTUGUESA
Pretende-se que a avaliação na disciplina de Língua Portuguesa seja um
processo contínuo:
➢ Ouvir/Falar, Escrever e Ler -integrando o Funcionamento da Língua, tendo
em conta as competências essenciais e gerais a desenvolver.
➢ Participa de forma construtiva em situações de comunicação oral,
respeitando normas reguladoras da interação verbal ? ouve e considera as
opiniões dos outros, intervém oportunamente e procura interessar o auditório.
➢ Manifesta compreensão de enunciados orais (exposição, discussão,
entrevista, perguntas ou instruções) transmitindo o essencial da informação
recebida ou atuando de forma adequada.
89
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ENSINO FUNDAMENTAL
➢ Comunica experiências, vivências e efabulações, associando recursos de
linguagem verbal e não verbal, mobilizando a atenção dos interlocutores.
➢ Recolhe e reproduz ou recria produções do patrimônio oral, explorando
ludicamente determinados traços formais (ritmo, repetição de sons ou
palavras...).
➢ Lê voluntária e continuamente narrativas e poemas de literatura nacional e
internacional propostos pelo professor, utilizando estratégias elementares para
a construção de sentidos.
➢ Lê em voz alta, restituindo ao ouvinte o significado do texto.
➢ Reconhece como membro da comunidade nacional e transnacional de
falantes da língua portuguesa e respeita as diferentes variedades linguísticas
do Português.
➢ Produz textos escritos que comunicam vivências e efabulações ou que
traduzem experiências lúdicas com a linguagem, capazes de suscitar uma
recepção afetiva e estética e reveladores e um percurso individual de escrita.
➢ Produz diferentes tipos de textos com finalidades e destinatários diversos
textos narrativos e utilitários (convite, postal, relato informativo...), com
correção ortográfica, dominando as principais regras de pontuação.
➢ Usa de forma elementar um processador de texto.
➢ Domina as técnicas fundamentais da escrita compositiva e utiliza processos
básicos de aperfeiçoamento dos textos que produz.
➢ Identifica, em produções orais e escritas, próprias ou de outros, aspectos
fundamentais da estrutura da língua portuguesa e reconhece regras básicas do
seu funcionamento.
➢ Realiza, no âmbito dos diferentes domínios, as tarefas necessárias à sua
progressão individual a nível da língua portuguesa.
MATEMÁTICA
5ª série
➢ Identifique as características do Sistema de Numeração Decimal em
particular o princípio do valor posicional.
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➢ Utilize procedimentos para desenvolver habilidades e técnicas de cálculo que
envolva as várias operações com números naturais, compreendendo os
processos envolvidos.
➢ Resolva situações-problema, relacionando as operações com números
naturais e, a partir delas construa e amplie os significados da adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação.
➢ Reconheça e relacione as operações inversas.
➢ Desenvolva técnicas e habilidades na determinação de múltiplos e divisores
de um número.
➢ Decomponha corretamente um número natural em fatores (primos ou não).
➢ Compreenda os significados de fração por meio da exploração de grandezas
discretas e contínuas.
➢ Relacione fração e porcentagem.
➢ Aplique corretamente as propriedades operatórias das frações na resolução
de problemas.
➢ Reconheça números racionais em diferentes contextos e exploração de
situações-problema, em que sejam usados para indicar a relação parte-todo,
quociente ou razão.
➢ Construa a noção de ponto, reta e plano associada as formas geométricas e
também diferencie posições entre retas.
➢ Reconheça ângulos em sólidos geométricos e em figuras plana.
6ª série
➢ Resolva situações-problema envolvendo números inteiros e, a partir delas,
amplie e construa novos significados da multiplicação, divisão, potenciação e
radiciação.
➢ Selecione e execute procedimentos de cálculo em função da situaçãoproblema proposta.
➢ Reconheça as propriedades e medidas de ângulos aparentes.
➢ Efetue cálculos envolvendo operações com números racionais por meio de
estratégias variadas, compreendendo os processos nelas envolvidos.
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➢ Produza e interprete diferentes escritas algébricas, expressões e
igualdades, identificando e resolvendo as equações e os sistemas de
equações.
➢ Resolva situações-problemas que envolvam a idéia de proporcionalidade,
grandezas e porcentagem.
➢ Construa estratégias para resolver problemas juros simples.
➢ Identifique e construa ângulos retos, agudos e obtusos nas diferentes
formas geométricas.
7ª série
➢ Constate e resolva situações-problema, em particular algumas vinculadas
a geometria e a medidas, cujas soluções não são dadas por números
racionais.
➢ Construa procedimentos para calcular o valor numérico, bem como efetuar
operações
com
expressões
algébricas,
utilizando
as
propriedades
conhecidas.
➢ Reconheça e aplique corretamente as diferentes formas de fatoração no
cálculo de expressões algébricas e na resolução de problemas.
➢ Resolva situações-problema por meio de equações e/ou inequações do
1°grau.
➢ Resolva por diferentes métodos sistemas de equações do 1º grau com
duas incógnitas e verifique a solução encontrada.
➢ Identifique os principais elementos de um triângulo e da aplicação de
relação entre eles.
➢ Reconheça os elementos e propriedades dos quadriláteros e aplique-os na
resolução de problemas.
8ª série
➢ Selecione e execute diferentes procedimentos de cálculo com números
naturais, inteiros, racionais e irracionais.
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➢ Resolava
situações-problema
envolvendo
números
naturais,
inteiros,
racionais, ampliando e consolidando os significados da adição, subtração,
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação
➢ Decida sobre os procedimentos de resolução de situações-problema por meio
de uma equação do 2º grau, selecionando as informações supérfluas das
necessárias, planejando a resolução e estimativas possíveis.
➢ Faça observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da
realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento
matemático (aritmético, geométrico, algébrico e estatístico). Dentro desse
contexto, resolva situações-problema.
➢ Use a linguagem algébrica para representar as generalizações inferidas a
partir de padrões, tabelas e gráficos em contextos numéricos e geométricos.
HISTÓRIA
➢ A avaliação deve ser pensada em função da totalidade do processo ensinoaprendizagem e voltada para o julgamento qualitativo da ação; deve buscar
uma postura crítica voltada para a função diagnóstica.
➢ O ato avaliativo não pode ser um empreendimento mecânico, pois deve
envolver em julgamento de valor, a percepção do professor sobre o rendimento
escolar.
➢ O educando será avaliado de diversas formas, sempre valorizando a sua
absorção de conteúdos, sem deixar de lado os valores morais aprendidos com
os conteúdos.
➢ A avaliação será dinâmica, contínua, cooperativa e cumulativa, incidindo
sobre o desempenho do aluno em todas as experiências de aprendizado.
➢ O aluno também será avaliado como um todo em hábitos, atitudes,
responsabilidade,
assiduidade,
pontualidade,
honestidade,
iniciativa,
organização e respeito para com os demais.
Serão utilizadas como técnicas e instrumentos de avaliação testes
complementares,
trabalhos
individuais
ou
em
grupo,
pesquisas,
debates,
entrevistas, auto-avaliação, elaboração de textos, relatórios de aulas extra-classe
ou de filmes e provas com questões de diversos formatos (objetivas, subjetivas,
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associar). A observação será contínua e permanente em relação ao desempenho
do aluno nas diversas atividades escolares desenvolvidas.
De acordo com este entendimento, refutam-se as práticas avaliativas que
priorizam o caráter classificatório, autoritário, que desvinculam a sua função da
aprendizagem, que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as
concepções pedagógicas definidas no projeto político pedagógico da escola, e que
acabam por materializar, por meio da avaliação, um modelo excludente de
escolarização e de sociedade que a escola pública tem o compromisso de superar,
com vistas à diminuição das desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade
justa e mais humana.
Tendo como referência os conteúdos de História que efetivamente foram
tratados em sala de aula e que são essenciais para o desenvolvimento da
consciência histórica, apresentando a seguir alguns apontamentos a serem
observados pelo professor que permitam analisar :
Se os conteúdos e conceitos históricos estão sendo apropriados pelos alunos;
O conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo das
diferentes dimensões e contexto históricos propostos para este nível de ensino;
Os alunos empregam os conceitos históricos para analisar diferentes
contextos históricos;
Compreendem a História como prática social, da qual participam como
sujeitos históricos do seu tempo;
Analisam as diferentes conjunturas históricas, a partir das dimensõeseconômico-social, política e cultural.
Compreendem que o conhecimento histórico é produzido como base em um
método, da problematização de diferentes fontes documentais, a partir das quais o
pesquisador produz a narrativa histórica;
Explicita o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a partir
do conhecimento dos processos históricos que os constituíram.
Compreende que a produção do conhecimento histórico pode validar, refutar ou
complementar a produção historiográfica já existente.
GEOGRAFIA
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➢ O reconhecimento do papel da sociedade e da natureza na construção de
diferentes paisagens urbanas e rurais brasileiras.
➢ A identificação de semelhanças e diferenças entre os modos de vida das
cidades e do campo relativa ao trabalho e aos hábitos cotidianos, as expressões
de lazer e cultura.
➢ O reconhecimento, no lugar das relações que sua coletividade estabelece
com coletividade de outros lugares e regiões, focando tanto presente como o
passado.
➢ A compreensão das consequências das transformações da natureza
causadas pelas ações humanas. O reconhecimento do papel das tecnologias
da informação e da comunicação e dos transportes na configuração de
paisagens urbanas e rurais e na estruturação da vida em sociedade.
➢ A utilização da observação, descrição, registro, comparação,análise e
síntese na coleta de tratamento da informação, mediante fontes escritas ou
imagéticas.
➢ A utilização da linguagem cartográfica para representar e interpretar
informações em linguagens cartográficas.
➢ O uso refletido da técnica e da tecnologia em prol da preservação e
conservação do meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida.
➢ A responsabilidade com o ambiente saudável preservado a valorização dos
modos de vida dos diferentes grupos sociais como se relacionam e contribuem.
O espaço e a paisagem no qual se encontram inseridos.
➢ Compreender as diferentes formas como ciência geográfica contribuiu para
o conhecimento da história da Terra e da sociedade atual.
➢ Conhecer os conceitos fundamentais da geografia e, por meio de estudo
dos processos fenômenos naturais e sociais, entender as dinâmicas dos lugares
onde vivemos.
CIÊNCIAS
➢ Entender, interpretar e dar significado ao que lê;
➢ Interpretar figuras e gráficos;
➢ Elaborar e responder questionamentos
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➢ Resolver exercícios e problemas;
➢ Expor o trabalho com criatividade;
➢ Escrever textos com argumentação lógica de forma clara e objetiva;
➢ Relatar com clareza suas produções abordando os saberes da área;
➢ Reunir informações sobre temas;
➢ Testar problemas seguidos de experimentações;
➢ Levantar hipóteses;
➢ Discutir sobre atividades de observação e pesquisas realizadas;
➢ Questionar temas através de entrevistas;
➢ Identificar fenômenos;
➢ Utilizar mídia e tecnologias de forma responsável.
EDUCAÇÃO FÍSICA
➢ interpretação e produção de textos;
➢ interpretação de fatos, imagens, saúde, bem estar;
➢ pesquisas de campo;
➢ apresentação e discussão de temas esportivos, como copa do mundo,
olimpíadas, etc.;
➢ bem como a prática das atividades esportivas e recreativas em aula, visando
sempre a consciência do aluno com relação a qualidade de vida;
➢ analisando a evolução do aluno e nunca padronizando.
ARTE
➢ Identifica os períodos históricos da arte;
➢ Interpreta e entende as obras em seus diferentes períodos;
➢ Entende o que significa os movimentos históricos da arte;
➢ Reconhece as diversas formas de artes;
➢ Percebe os elementos básicos das linguagens de artes;
➢ Desenvolve as várias técnicas em artes;
➢ conceitua arte em suas diversas áreas artes visuais , dança , musica e teatro;
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➢ Compõe a partir de elementos representativos dos períodos;
➢ identifica e utiliza os elementos visuais e plásticos ;
➢ Diferencia sons;
➢ conceitua música;
➢ conceitua ritmo;
➢ Elabora desenhos de criação, abstração, geométricos e de observação ;
➢ reproduz imagens em desenhos;
➢ lê e interpreta textos;
➢ cria elementos tridimensionais e bidimensionais;
➢ compreende a dança como expressão corporal;
➢ expressa pensamentos , ideias e sentimentos através da dança.
➢ Conhece as produções teatrais e musicais dos períodos;
➢ conceitua programação visual e conhece a sua aplicação;
➢ reconhece símbolos;
➢ conceitua e realiza estilizações;
➢ aprecia esteticamente as composições dos períodos;
➢ conhecer a arte brasileira de a identificar as diferentes expressões artísticas
como os da cultura afro-brasileira, indígena e paranaense.
INGLÊS
É importante a observação contínua e sistemática do professor com relação
ao envolvimento dos alunos, na realização das tarefas que envolvam leitura, escrita
e oralidade. Logo, espera-se que o aluno na disciplina de Inglês:
➢ Exponha trabalhos com criatividade;
➢ Entenda e interprete o que lê e vê;
➢ Selecione os problemas apresentado;
➢ Interesse e participe das atividades propostas;
➢ Tenha postura em sala de aula (respeito para com colegas, professores e
funcionários);
➢ Tenha responsabilidade com entrega de tarefas;
➢ Coopere e interaja com o grupo de alunos .
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ENSINO RELIGIOSO
A apropriação dos conteúdos trabalhados pode ser observada pelo professor
em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis alguns critérios de avaliação
no Ensino Religioso. Logo, espera-se que o aluno:
➢ Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;
➢ Desenvolva uma cultura de respeito `diversidade Religiosa;
➢ Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de
cada grupo social;
➢ Aceite as diferenças de credo ou de expressão de fé;
➢ Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de
cada grupo social;
➢ Emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do
Sagrado.
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação é uma competência profissional que inclui práticas diversas. Ao
realizar a avaliação do processo ensino-aprendizagem faz-se necessário avaliar o
desempenho do aluno, o desempenho do professor e da comunidade através do uso
de materiais didáticos, da metodologia e da estratégia utilizada, para que com esses
dados em mãos faça-se realimentação do planejamento para sanar as dificuldades
diagnosticadas.
Os instrumentos de verificação do rendimento escolar deverão ser os
seguintes:
– Prova discursiva ou dissertativa;
– Prova de testes (simples ou de múltipla escolha);
– entrevista (chamada oral);
– Provas com questões de lacunas;
– Exercícios com questões “verdadeiras ou falsas”;
– Provas com consultas;
– Trabalhos de pesquisas bibliográficas e de campo;
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– Observação com roteiro e registro;
– Provas práticas;
– Relatórios;
– Debates;
– Questionários;
– Leitura crítica de textos;
– Dramatização;
– Expressão plástica, musical e cênica;
– Sínteses;
– Atividades em grupos;
– Argumentações;
– Elaboração e re-estruturação de textos;
– Análise de obras em seus contextos;
– Exposição oral;
– Socialização.
EVASÃO E REPETÊNCIA
A evasão não acontecerá se o aluno for bem aceito na escola pelos
professores e colegas e se ele tiver sucesso no desempenho de suas atividades.
A escola deve assumir o compromisso de garantir a permanência do aluno
em sala de aula. Assim, faz-se necessário as seguintes ações:
✔
Envolvimento dos pais em eventos promovidos pela escola com o
objetivo de trazê-los a participar efetivamente da vida escolar dos
filhos.
✔
Trabalhos paralelos para suprir as dificuldades apresentadas pelos
alunos.
Consideramos estes dois aspectos como fundamentais para valorizar este
momento (ensino-aprendizagem), tão especial na vida do educando para garantirlhe o direito de aprender.
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RECUPERAÇÃO PARALELA
A recuperação paralela visa garantir a aprendizagem por parte de todos os
alunos que não alcançaram o resultado desejado nas avaliações anteriores,
especialmente aqueles que têm maiores dificuldades em determinados conteúdos.
Devem ser previamente revistos os conteúdos avaliados de forma a possibilitar
uma melhor assimilação e, de modo algum, negar ao aluno o direito de acesso ao
saber cobrado na recuperação paralela.
A recuperação deverá proporcionar aos alunos a oportunidade de melhorar o
seu rendimento escolar. Deverá ser contínua e imediata ao conteúdo dado e não
aprendido.
PROMOÇÃO
A promoção será a partir dos resultados alcançados pela a avaliação
seguindo os seguintes critérios:
1- o aluno com frequência anual igual ou superior a 75% e com
aproveitamento igual ou superior seis ( 6,0);
2- será considerado reprovado o aluno que apresentar frequência inferior a
75% sobre o total da carga horária ou período letivo, com qualquer média anual;
3- o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média anual
inferior a seis (6,0), ao longo da série ou período letivo, deve ter seu caso submetido
a análise do Conselho de Classe que deverá definir pela sua aprovação ou não.
CONSELHO DE CLASSE
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O Conselho de Classe terá por finalidade debater e analisar todos os dados
intervenientes na aprendizagem durante o processo de avaliação.
O Conselho de Classe ocorrerá como estabelecido no calendário escolar (no
final de cada bimestre do ano letivo). Será composto, obrigatoriamente, pelo diretor
(que será o presidente), pela pedagoga, pelo secretário e pelos professores do
estabelecimento em questão.
Deverá ser evitada a comparação entre alunos, assegurando aos mesmo suas
individualidades, bem como a diversidade cultural.
Art.17-LDB_
A
promoção
deverá
ser
o
resultado
da
avaliação
do
aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critérios e forma determinada
pelo estabelecimento de em regimento escolar.
O Conselho de Classe poderá decidir sobre a aprovação ou reprovação de
alunos que após a apuração dos resultados finais não atinjam o mínimo solicitado
pelo estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até
então.
Art.19- LDB_ Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará,
no histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado. Del. CEE nº
14/99.
No entanto, cabe a essa escola discutir os fundamentos legais, conceituais e
históricos acerca do acompanhamento do ensino e da aprendizagem. Este processo
pressupõe, primeiramente, que o acompanhamento do ensino-aprendizagem seja
realizado a partir da definição de cada disciplina, os quais expressam a
intencionalidade do trabalho do professor. Portanto, os critérios de cada disciplina
estão voltados para o conteúdo. A nota deveria, em tese, expressar estes critérios,
pelos quais a avaliação é processual e não pontual, ou seja, avaliações processuais
têm antes de tudo, o objetivo de diagnosticar o que se aprendeu ou não para, enfim,
proceder
a
retomada
dos
conteúdos,
a
recuperação
de
estudos
e,
consequentemente, a reavaliação. As notas não são o fim último, o fim é a
aprendizagem. Compor nota, portanto, é uma responsabilidade do professor, sobre
a qual está toda uma compreensão de concepção de avaliação, de ensinoaprendizagem, bem como da própria educação.
Logo os Conselhos de Classe devem ser concebidos como um espaço coletivo
que não pode ser reduzido a uma discussão meritocrática, comportamentalista e
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quantitativa. Mas deve ser concebido como um momento de discussão coletiva e de
articulação de ações e encaminhamentos visando reavaliar, não somente a
aprendizagem do aluno, como também toda a organização do trabalho pedagógico.
Portanto, cabe discutir em Conselho de Classe não a aprovação ou a
reprovação do aluno como se fosse resultado de um processo educativo
fragmentado. O Conselho, assim, “não se resume a voto, pura e simplesmente, para
decidir a sorte dos alunos que apresentaram problemas no decorrer do ano,
redundando na decisão final, a qual já estava definida desde o início do período
letivo. Cabe lembrar que esta instância é deliberativa e consultiva e que votar não
tem o mesmo
significado de deliberar. O voto resume-se a uma escolha que
expressa uma opinião própria, já a deliberação implica em decisão precedida pela
discussão, reflexão, ponderação, consideração de diferentes aspectos do problema,
exame das possibilidades, para então tomar uma decisão conjunta de modo a
encaminhar uma providência ou determinação”.( SEED/CGE 2008)
As reuniões do Conselho de Classe devem ser lavradas em atas registradas
pelo secretário e divulgadas aos interessados
102
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REGIMENTO ESCOLAR
ATO ADM. Nº19 /2003 E PARECER Nº 09/2003 APROVA REGIMENTO
ESCOLAR.
TITULO ÚNICO
Capitulo III
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
SEÇÃO I
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Art. 43 - como parte constitutiva do processo ensino-aprendizagem, Avaliação
é "um processo continuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar
processos, capacidades e habilidades", de identificar dificuldades de aprendizagem
com vista a tomada de decisões a respeito da continuidade do processo pedagógico.
§1º - a Escola Estadual Hilda Faria Franco, Ensino Fundamental pretende, com
esta concepção, superar as formas de avaliação arbitrarias que tem por objetivo a
classificação dos alunos em talentosos ou incapazes.
§2º - de caráter diagnostico, a avaliação verifica, não só o aproveitamento do
aluno, mas, sobretudo a eficácia da pratica pedagógica desenvolvida pelo professor.
§3º - a Avaliação deve ser dinâmica, continua cooperativa acompanhando toda
a pratica pedagógica e exigira a participação de todos os envolvidos no processo
educacional.
Art. 44 - Para alcançar os objetivos, a Avaliação deve ser continua, permanente
e cumulativa e incidirá sobre o desempenho do aluno em todas as experiências de
aprendizagem, fazendo preponderar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos,
a atividade crítica, a capacidade de síntese, a elaboração pessoal sobre a
memorização, considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinariedade dos
conteúdos.
Art. 45 - Na avaliação o professor deve considerar o caminho percorrido pelo
aluno, o seu processo de apropriação de conhecimentos, as mudanças
comportamentais, evitando a comparação com outros alunos.
§1º - como parte de um projeto pedagógico, devem ser considerados como
fundamentais os conteúdos mínimos fixados para cada disciplina.
103
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§2º - alem dos conteúdos do saber sistematizado, a escola como um todo
trabalhara, hábitos e atitudes de valorização do trabalho, a responsabilidade,
assiduidade, a pontualidade, o comprometimento, a honestidade, a criatividade, a
iniciativa, a organização e a ordem, a cordialidade, o respeito, a justiça e a
moralidade, as habilidades de boa comunicação oral e expressão escrita, raciocínio
lógico e rapidez de raciocínio, as convicções de solidariedade e igualdade entre
todos os seres humanos, sem vinculá-los a nota.
Art. 46 - devem ser utilizadas como técnicas e instrumentos de avaliação:
I - observação continua e permanente do desempenho do aluno nas diversas
atividades escolares desenvolvidas;
II - utilização de testes complementares, trabalhos individuais e em grupo,
pesquisas, debates, entrevistas, elaboração de textos, auto-avaliação, relatórios e
provas.
Art. 47 - as avaliações bimestrais devem ser expressas em notas de 0,0 a 1,0
(zero a dez), devendo ser considerados os resultados obtidos num processo
continuo que expresse a totalidade do aproveitamento. Para isto o sistema de
avaliação bimestral desta escola será composto pela somatória da nota 4,0 (quatro)
referente as atividades diversificadas; mais a nota 6,0 (seis) resultante de no mínimo
02 (duas) avaliações (instrumentos diversificados0 totalizando
a nota final 10,0
(dez). Utilizando o seguintes códigos para os registros das avaliações.
a) PV: prova;
b) REC: recuperação – deve constar logo após o registro das provas;
c)TB: trabalho;
d)AV: avaliação – neste item será anotado todas as outras atividades
realizadas em sala de aula no qual é atribuído nota, também especificando o
conteúdo que foi pedido.
Art:93. A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
Parágrafo único – Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de
síntese e a elaboração pessoal, sobre a memorização.
104
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Art:94. A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos
e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades
educativas expressas no Projeto Político Pedagógico da escola.
Parágrafo único – É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a
um único instrumento de avaliação.
Art.95: Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados
em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político
Pedagógico.
Art.96: A avaliação deverá
utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
Art.97: O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a
reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Art.98: Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomando na sua melhor forma.
Art.99: Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o
período letivo,pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as
necessidades detectadas para o estabelecimento de novas ações pedagógicas
Art.100: A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível
da apropriação dos conhecimentos básicos.
§1º – O estabelecimento proporcionará a recuperação bimestral a todos os
alunos que não atingirem a nota integral, sendo:
a) ofertada recuperação no valor de 6,0 (seis) possuindo valor substitutivo, valendo
sempre a maior.
b) a recuperação do valor 4,0(quatro), será realizada de maneira que o aluno possa
atingir a nota máxima de cada atividade. O professor corrigirá a atividade apontando
ao aluno o que deve ser adequado, somando-se à nota inicial toda adequação dos
alunos, até o fechamento da nota integral da atividade.
105
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Ex:
PV A
REC
PV B
REC
TB 1
TB 2
AV 1
AV 2
REC
3,0
3,0
3,0
3,0
1,0
1,0
1,0
1,0
4,0
§2º – Devem ser utilizadas como técnicas e instrumentos de avaliação:
I. observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas
atividades escolares desenvolvidas;
§3º – Não deve ser permitido submeter o aluno a uma única oportunidade de
aferição.
Art. 101. A recuperação de estudos dar-se-a de forma permanente e
concomitante ao processo ensino aprendizagem.
I.
a metodologia adotada
II.
a profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado;
III.
a origem das tentativas apresentadas pelos alunos no percurso da
construção do seu conhecimento.
IV. Feito o diagnostico em parceria com o aluno, de retomar os conteúdos que
ele não conseguiu aprender/compreender e reavaliá-los.
V.
A recuperação de estudos deve ser ofertada concomitantemente às
atividades letivas, sendo integrada ao processo de ensino, estando incluída nas
oitocentas (800) horas e duzentos (200) dias letivos.
Art. 102. A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados.
Parágrafo único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a
área de estudos e os conteúdos da disciplina.
Art. 103. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em
uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
Art. 104. Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em
documentos próprios, afim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar.
Parágrafo único – Os resultados da recuperação serão incorporados às
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro
Registro de Classe.
106
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Art. 105. A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
aluno, aliada à apuração da sua frequência.
Art. 106. Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando
a frequência mínima exigida por lei.
Art. 107. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem
frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior
a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final
do ano letivo.
Fórmula: MA= 1ºB+2ºB+3ºB+4ºB = 6,0
4
Art. 108. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados
retidos a final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina.
III. O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média anual
inferior a 6,0, ao longo da série, terá seu caso submetido à análise do Conselho de
Classe, que definirá pela sua aprovação ou não.
Art. 109. A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar
Art. 110. Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão
devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação de escolar.
Adequação dos alunos, até o fechamento da nota da atividade. Ex:
PV A
REC
PV B
REC
TB 1
TB 2
AV 1
AV 2
REC
3,0
3,0
3,0
3,0
1,0
1,0
1,0
1,0
4,0
107
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
§1º - a nota do bimestre deve ser resultante da somatória dos valores atribuídos em
cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em varias aferições, na
seqüência e ordenação dos conteúdos.
§2º - não deve ser permitido submeter o aluno a uma única oportunidade de
aferição.
Devem ser utilizados como técnicas e instrumento de avaliação:
I. Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas
atividades escolares desenvolvidas.
II. Utilização de testes complementares, trabalhos individuais e em grupo,
pesquisas, debates, entrevistas, apresentação oral, elaboração de textos, relatórios,
autoavaliação, provas.
SEÇÃO II
DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Art. 48 - ao constatar que o caminho percorrido com alguns alunos, não
resultou em apropriação do conhecimento, o professor não deve aceitar que fiquem
à margem do grupo, no domínio daquele conteúdo, devendo considerar:
I - a metodologia adotada;
II - a profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado;
III- a origem das tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da construção
do seu conhecimento;
IV - feito o diagnóstico em parceria com o aluno, de retomar os conteúdos que
ele não conseguiu aprender/compreender e reavaliá-los.
Art. 49 - a recuperação de estudos deve ser ofertada concomitantemente às
atividades letivas, sendo integrada ao processo de ensino, estando incluído nas
oitocentas horas (800) e duzentos dias letivos.
§1º entende-se por recuperação paralela àquela desenvolvida durante a serie
ou período letivo.
§2º para os alunos que não assimilaram os conteúdos propostos esta escola
deve proporcionar reavaliação dos conteúdos durantes as aulas caracterizando,
mais uma vez, a recuperação paralela.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Art. 50 para que todo o trabalho de ensino aprendizagem seja desenvolvido
com maior sucesso, o aluno deve ter acompanhamento da equipe pedagógica.
SEÇÃO III
DA PROMOÇÃO
ART. 51 - Será considerado aprovado o aluno que apresentar freqüência igual
ou superior a 75% do total da carga horária da série ou do período letivo a média
anual igual ou superior 6,0 ( seis ), resultante da media aritmética dos bimestre, nas
respectivas disciplinas, como esta disposto a seguir:
MA=1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0
4
Art. 52 - Será considerado o aluno que apresentar freqüência inferior a 75 %
sobre o total da carga horária da série ou período letivo com qualquer média anual.
Art. 53 - o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% e média
anual inferior a 6,0 (seis), ao longo da serie ou período letivo, deve ter ser caso
submetido a analise do Conselho de Classe que deve definir pela sua aprovação ou
não.
DA MATRÍCULA
Capitulo I
Título IV
Seção I
Dos princípios gerais
Art. 54 Matrícula é o ato formal que vincula o educando a este Estabelecimento
de Ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.
Art. 55 A matricula será requerida pelo interessado ou por seus responsáveis,
quando menor de dezoito anos e deferida pelo Diretor deste Estabelecimento, no
prazo máximo de sessenta dias.
§ 1º Em caso de impedimento do interessado ou dos seus responsáveis, a
matricula poderá ser requerida por procurador.
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ENSINO FUNDAMENTAL
§ 2º No ato da matrícula, ao aluno e / ou seu responsável será dado ciência do
Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, com o compromisso de
cumpri-lo integralmente.
§ 3º A matricula será deferida pela Direção mediante a apresentação dos
documentos:
a) fotocópia da certidão de nascimento;
b) comprovante de residência;
c) guia de transferência e/ou Histórico Escolar:
d) fotocópia da cédula de identidade.
§ 4º Deferida a matricula, os documentos apresentados passaram a integrar
obrigatoriamente, a pasta individual dos alunos.
Art. 56 O período de matricula
será estabelecido no calendário escolar
deste
Estabelecimento de Ensino.
Parágrafo único - Fica assegurado ao aluno não vinculado ao
Estabelecimento de Ensino, a possibilidade de ingressar nesta Escola a qualquer
tempo, desde que se submeta a processo de classificação, aproveitamento e
adaptação, previstos neste regimento, sendo que o controle de freqüências se fará a
partir da data efetivada da matrícula.
Art. 57- O conteúdo do artigo anterior e extensivo a todo estrangeiro independente a
sua condição legal.
Todos os alunos serão matriculados em conformidade com a L.D.B. vigente.
Conforme o Art 59 o sistema de ensino assegurará aos educandos com
necessidades especiais atendimentos educacionais oferecida preferencialmente na
rede regular de ensino. Logo asseguramos o acesso igualitário dos alunos com
necessidades especiais, integrando-os na convivência social.
Texto da Lei 9394/96:
Art 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II-Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar cultura, o
pensamento, a arte e o saber.
110
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ENSINO FUNDAMENTAL
No ato da matricula é necessário que os pais ou responsável pelo aluno
conheçam as dependências da escola, sua filosofia e suas normas, os direitos e
deveres de seus filhos e os procedimentos pedagógicos.
DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO
PARCIAL
SEÇÃO V
Art.66. A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual, o aluno
não obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas, em regime seriado, poderá
cursa-las subseqüente e concomitantemente ás séries seguintes.
Art.67. A matrícula será ofertada a partir da sexta série do Ensino
Fundamental.
Art.68. O aluno reprovado até em três disciplinas na última série do Ensino
Fundamental, cursará somente as disciplinas a qual reprovou.
Art.69. Ao aluno promovido através de progressão parcial, será ofertada a (s)
disciplinas em dependência em turno contrário, sendo exigida para a aprovação, a
freqüência prevista em lei e aproveitamento mínimo determinado por essa escola:
6,0 (seis vírgula zero).
Art.70. Quando o aluno estiver impossibilitado de cursar a disciplina em
dependência em turno contrário à série, será estabelecido um plano especial de
estudos para atende-lo.
PARÁGRAFO 1º - O plano especial de estudos abrangerá conteúdos básicos
determinados pelo professor da disciplina em dependência, com o aval da equipe
pedagógica, a serem revistos pelo aluno através de uma série de atividades
programadas, tais como: exercícios, pesquisas, leituras, testes, provas e relatórios
correspondentes a carga horária da (s) disciplina (s).
PARÁGRAFO 2º - Será registrado em relatório próprio que integrará a pasta
individual do aluno, o desenvolvimento das atividades do plano especial de estudos,
bem como seu aproveitamento.
PARÁGRAFO 3º - O aluno que cursar disciplina (s) em dependência através de
plano especial de estudos, estará dispensado da freqüência.
Art. 71. A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só poderá
ocorrer após atendida plenamente a matriz curricular e sua respectiva carga horária.
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Art.72. A progressão parcial será usada como último recurso para a promoção
do aluno, após esgotados todos os recursos pedagógicos, atendendo a legislação
em vigor.
VISÃO DE HOMEM
A educação deve ser voltada para a formação ética dos alunos, sendo assim, a
escola deve assumir-se como um espaço de vivência e de discussão dos
referenciais éticos, não uma instância normativa e normatizadora, mas um local
social privilegiado de construção de significados éticos necessários e constitutivos
de toda e qualquer ação de cidadania, promovendo discussões sobre a dignidade do
ser humano, igualdade de direitos, recusa categórica de formas de discriminação,
importância da solidariedade e observância das leis.
O maior objetivo da educação escolar é formar cidadãos conscientes, capazes
de atuar com competência e dignidade no exercício de seus direitos e deveres,
assumindo a valorização da cultura da sua própria comunidade.
Neste sentido, ser cidadão é algo peculiar, que se pressupõe desenvolver a
competência do saber se relacionar em grupo e saber resolver problemas,
consistindo em despertar a compreensão do outro e a percepção das
interdependências na realização de projetos intimamente relacionados com os
valores culturais da sociedade na qual o indivíduo está inserido.
A cidadania não se dá como algo natural e inato, é construída.
A cultura é um alicerce para realizar tal tarefa. É pelo seu fortalecimento e
valorização que se desenvolve nas pessoas o
sentido de integração à cidadania. Por isso, há necessidade de reforçarmos em
nosso ambiente cultural (na casa na escola) os valores
democráticos e
humanísticos.
Educar para uma cidadania global é ensinar a viver com as transformações
sociais e não querer controlá-las. Compreender que é impossível querer desacelerar
o mundo e, assim, procurar adaptar a nossa forma de educar às mudanças rápidas
e aceleradas presentes no mundo. É ter uma atitude de questionamento crítico e ao
mesmo tempo aceitar aquilo que julgar relevante.
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"Uma educação para ser valida, precisa considerar a vocação antológica do
homem vocação de ser sujeito e as condições em que vive: neste exato lugar, neste
momento, neste determinado contesto". FREIRE ( 1980,p.34)
CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
A crença do professor a respeito de como
os alunos aprendem influencia
decisivamente nas formas de ensino, o que corresponde ao que chamamos de
concepção de ensino e aprendizagem. Além disso, também seu conhecimento
profissional tem grande influência nos resultados dos trabalhos pedagógicos.
Entre todos os tipos de saber que integram o conhecimento profissional do
professor, há três mais determinantes nos resultados de trabalho pedagógicos, são
eles: o conhecimento dos processos de aprendizagem dos alunos, dos conteúdos a
serem ensinados e as formas de ensinar para garantir a aprendizagem.
O conhecimento de diferentes capacidades - cognitivas afetivas, físicas éticas,
estéticas, de inserção social e de relação interpessoal - se torna possível por meio
do processo de construção do saber, o que depende de condições de aprendizagem
de natureza subjetiva e objetiva. A aprendizagem depende, em grande medida, de
como o processo educativo se organiza em suas diferentes dimensões, ou seja, de
condições mais objetivas. Os propostos pedagógicos devem sempre resultar do
"cruzamento" dos objetivos do ensino definidos e das possibilidades de
aprendizagem dos alunos. As condições mais subjetivas
têm enorme influência
neste processo: o conhecimento prévio do aluno, a crença na própria capacidade, a
disponibilidade e a curiosidade para aprender, a valorização dos saberes que possui
e o sentimento de pertencer ao grupo de colegas, são fatores que explicam por que,
a partir de um mesmo ensino, há sempre lugar para a construção de diferentes
aprendizagens.
As regras da escola que regulamentam são, entre outras coisas, relações que
alunos e professores mantém com o conhecimento e com as atividades escolares,
estabelecem direitos e deveres em relação
às situações de ensino e de
aprendizagem, e modelam os papéis dos diferentes atores do processo educativo e
suas relações interpessoais. Representam, assim, o conjunto de condutas
113
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ENSINO FUNDAMENTAL
específicas que os alunos esperam dos professores e que estes esperam dos
alunos,
e
que
regulam
o
funcionamento
da
aula
e
as
relações
professor/aluno/conhecimento. Essas regras e expectativas que determinam os
papéis a serem desempenhados na escola, estabelecem direitos e deveres em
relação também às situações de ensino/aprendizagem dos conteúdos escolares,
que ocorrem na sala de aula, criando contratos implícitos que, normalmente, se
tornam observáveis apenas quando são transgredidos.
A rotina de trabalho pedagógico concretiza na sala de aula. As intenções
educativas que se revelam na forma como são organizados o tempo, o espaço, os
materiais, as propostas e intervenções do professor colaboram para tal
concretização.
Como bem sabemos, a diversidade é inevitável
na sala de aula: teremos
sempre alunos com níveis de compreensão e conhecimentos diferentes e, por isso,
é preciso conhecer, analisar e acompanhar o que eles produzem, para adequar as
propostas, considerando os ritmos e as possibilidades de aprendizagem. Nesse
sentido, o desafio é conhecer o que eles pensam e sabem sobre o que se pretende
ensinar (o que indica sua reais possibilidades de realizar as tarefas), para poder
lançar problemas adequados às suas necessidades de aprendizagem.
Considerando que, inevitavelmente, as classes são sempre heterogêneas, há
três tipos de organização do trabalho pedagógico, para situações de atividades
individuais
e em parcerias: momentos em que todos os alunos realizam a mesma
proposta; momentos em que, diante de uma proposta ou material, realizam tarefas
diferentes; e momentos de propostas diversificadas em que os grupos têm tarefas
diferentes em função do que estão precisando no momento.
Momento de contribuir com a aprendizagem ao selecionar conteúdos
pertinentes, planejar atividades adequadas e formar agrupamentos produtivos, o
professor também tem um papel fundamental durante a realização da atividade - ao
circular pela classe e colocar perguntas que ajudam os alunos a pensar,
problematiza as respostas dadas por eles, pedir que um outro leia algo aos demais,
apresentar informações úteis e sempre que for apropriado, socializar as respostas,
questionar e discutir como foram encontradas. Para funcionar assim, como um
parceiro que ajuda a aprender, precisa estar atento aos procedimentos utilizados
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pelos alunos para realizar as tarefas propostas e aos conhecimentos que revelam
enquanto trabalham.
Em qualquer experiência educativa, os alunos se desenvolvem de forma e em
ritmos distintos entre si. A função principal da avaliação é justamente identificar as
ajudas
especificas que cada um necessita ao longo de seu processo da
aprendizagem. Há aqueles que, dependendo da dificuldade que apresentam e / ou
da natureza do conteúdo ensinado, precisam apenas de uma explicação dada de
outra forma, ou de um pouco mais de empenho, ou de maior prática em atividades
suplementares. Mas, há alunos que requerem uma intervenção pedagógica
complementar - seja pelo tipo de dificuldade apresentada, pela natureza do
conteúdo, ou pelas duas razoes.
Logo, o conhecimento do conceito de contrato didático e a possibilidade de
analisa as questões implícitas na relação professor - aluno - conhecimento são
conduções que nos permitem antecipar dificuldades e conseqüentemente, planeja
intervenções pedagógicas adequadas.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E A PRÁTICA DOCENTE
A função do pedagogo é repensar a educação, repensando a sociedade
de maneira política e educacional, compreendendo a função da escola e seus
desafios na denúncia do presente que desumaniza e no anúncio de um amanhã
como construção a partir do agora, com intencionalidade. Logo é função do
pedagogo levar à conscientização, à inquietação, à dúvida com coragem e ternura
ao mesmo tempo. Isto exige a tomada de posição a cerca do que é educar, de como
educar e para que educar.
O pedagogo não deve ser reduzido a mero instrumentador ou técnico,
deve agir, intervir, lançar novos desafios para assim contribuir com a construção de
novos conhecimentos e práticas libertadoras na construção da escola pública,
democrática e de qualidade.
Ser pedagogo implica na consciência do que somos e do que desejamos,
questionando a nós mesmos, a organização da escola e ao sistema educacional.
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É trabalho coletivo permanente, que exige participação, superação das
diferenças, diálogo. Cabe ao pedagogo fomentar a organização de espaços na
escola, para organizar o trabalho pedagógico, definindo um conjunto de horários,
metodologias, reuniões por área, atividades extracurriculares, o currículo, questões
disciplinares, avaliação e relação com a comunidade, etc.
Quanto ao educador, professor, exige além de formação teóricometodológico, vínculo afetivo e emocional com o aluno. A atividade do educador
desempenha interferências sobre o educando, mas esta interferência é incompleta,
não há controle sobre ela, é permeada por dúvidas e incertezas, trata-se de bens
simbólicos representados no que chamamos aprendizagem.
A atividade docente ocorre como interdições afetivas e de competência
profissional, em que ensinar implica na reflexão permanente sobre seu significado: o
que, como, e por que se ensina.
O PAPEL DOS FUNCIONÁRIOS NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR/FUNCIONÁRIOS
COMO EDUCADORES
Os funcionários das escolas, ocupando as funções administrativas, de apoio
ou de serviços, todos são trabalhadores da educação, e se quisermos usar um
sinônimo, são todos Educadores.
Começamos pelo profissional que cuida da portaria: alguém que recepciona
alunos e visitantes, encaminha correspondências, fornece informações. Ele conhece
o rosto dos alunos e de seus pais, evita brigas no portão, impede que "gazeteiros"
fujam...Passando por este, encontramos a cozinha, onde se executa o barulho do
lavar, cortar, separar, fritar, assar, mexer. Este trabalho duro só é visível em alguns
momentos: no intervalo de um sinal para o outro ou no recreio. Horas antes ele já
começou e continuará por horas depois, para deixar tudo limpo para o próximo
turno.
Continuando o passeio pela Escola, chegamos na secretaria, onde alguém está
fazendo matrícula de um aluno novo, fornecendo transferência para outro,
atualizando
dados,
arquivando,
fazendo
boletins
de
notas,
reproduzindo
documentos, escrevendo0 ofícios e atas. Tudo isso perto da Direção, que solicita
116
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uma série de outros trabalhos. Passamos também pela biblioteca. Lá encontramos
uma pessoa que, na maioria das vezes, não tem formação específica, mas a sua
dedicação é tanta que o serviço é feito como se a tivesse: catalogar livros, controlar
empréstimos, auxiliar alunos e professores, recuperar livros danificados. Estimulam
o uso da biblioteca, com campanhas do tipo: semana literária comemoração do dia
do Livro, etc. Encontramos também o inspetor, que está em contato direto com os
estudantes, nos corredores, nos banheiros, no pátio. A eles cabe ajudar no
cumprimento da disciplina; são os mais próximos dos alunos, conhecem seus
problemas, conversam com eles.
Encontramos também os profissionais dos "serviços gerais" que tem a
responsabilidade de executar serviços de manutenção: carpintaria, consertos
elétricos e hidráulicos, limpeza de caixas d'água, conservação de jardins, poda de
árvores etc. Num local bem reservado, funciona um setor da mais alta relevância
para a escola, de onde parte a primeira impressão sobre ela, ou seja, a despensa,
onde são guardados vassouras, rodos, baldes e materiais de limpeza em geral. No
entanto, é deste local que pessoas de extrema dedicação retiram seus instrumentos
de trabalho para executarem uma tarefa primordial, a da limpeza escolar.
Quando todos vão embora, aparece um outro personagem, solitário e
"invisível", ao qual se dedica pouca atenção porque quase ninguém o conhece
intimamente: o vigia, aquele que cuida do patrimônio, que acende e apaga as
luzes, que percebe se há vazamento hidráulico, cuida para manter afastados os
vândalos, enfim, zela para manter a paz no ambiente. Sua participação é discreta e
muitas vezes nem seus colegas de trabalho sabem seu nome ou onde mora.
Esse trabalho de cuidar, limpar, conservar, atender aos alunos é feito pelos
funcionários da escola e a falta de qualquer um deles provocaria grandes
transtornos que impediriam o total desempenho dos professores e estudantes.
Existe uma variedade de papéis a serem exercidos por estes funcionários,
pois estes não trabalham numa organização cujo objetivo está ligado somente à sua
função. Ou seja, a merendeira não trabalha numa indústria alimentícia, o auxiliar de
serviços gerais não está em uma carpintaria, mas não deixa de prestar serviços de
consertos de cadeiras, carteiras, armários, prateleiras, estantes, etc; o agente
administrativo não está num escritório renomado, mas mesmo assim o seu esforço e
desempenho é equivalente a tal. O que os une, então, é o fato de trabalharem numa
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mesma organização: uma instituição voltada para o ensino. O elo de ligação é o fato
de desempenharem o que se denomina de "função-meio", enquanto os professores
desempenham a "função-fim".O objetivo da escola é ensinar e buscar diversos
mecanismos para chegar a este fim - esta é a sua função-fim.O grupo dos
funcionários desempenha funções que indiretamente atingem a função de ensinar.
Apesar desta ligação indireta sem os seus trabalhos a escola não funcionaria de
maneira satisfatória, como bem sabemos. Logo é preciso que outros segmentos
compreendam que não se atingem qualidade na educação se não houver o trabalho
coletivo e harmônico dos funcionários. Os documentos organizados, as salas
arrumadas, os banheiros limpos, o lanche bem nutritivo, são apenas alguns dos
trabalhos do cotidiano da escola, que antecedem e determinam o "produto final" uma educação de qualidade.
A escola deve buscar a superação entre o trabalho manual e o trabalho
intelectual no seu interior, na luta conjunta pela construção de uma escola pública
de qualidade.
Deve romper com o autoritarismo de maneira a democratizar os mecanismo
de comunicação, incorporar os funcionários na gestão democrática através da
participação nos conselhos de classes, reuniões do conselho escolar, onde podem
expor informações e sugestões sobre as atitudes de alguns alunos, seus pais e
professores, adaptando as práticas avaliativas com base na realidade da
comunidade. São alguns dos caminhos possíveis e necessários para organizar o
trabalho escolar de forma coletiva e com grande aproveitamento.
GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática possibilita a divisão do poder e permite que as decisões
sejam tomadas coletivamente e as tarefas assim
definidas sejam assumidas
também pelo coletivo através do debate e do diálogo.
A gestão pra ser democrática, deve priorizar a busca da igualdade de direitos e
deveres, propiciando uma participação ativa nas decisões tomadas no conselho
escolar, nas eleições e em outros espaços estabelecidos para essa finalidade.
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A gestão escolar deve ser transparente nas suas ações administrativas,
Pedagógicas e financeira socializando as informações.
A comunidade deve ser incentivada a conhecer as leis que regem a
administração pública e escolar; devem ser criadas estratégias no sentido de
oferecer condições e horários adequados à comunidade escolar, dentro da carga
horária do professor para que possa participar dos processos de tomada de
decisões, onde o diálogo
e busca de consenso devem nortear as discussões; as
decisões tomadas devem tornar públicas e conhecida de todos, onde as discussões
das prioridades devem levar em consideração as intenções da comunidade escolar;
os gestores da escola devem comprometer-se e fazer cumprir as metas
estabelecidas tanto no projeto político, bem como, na proposta pedagógica da
escola.
Para o alcance destes objetivos a escola democrática deve conhecer e tornar
conhecida a função das instâncias colegiadas:
•
Colegiado Escolar: é um órgão coletivo, consultivo e fiscalizador, atuando nas
questões técnicas, pedagógicas, administrativas e financeiras da unidade
escolar. Como órgão coletivo, adota a gestão participativa e democrática da
escola, a tomada de decisão consensual visando a melhoria da qualidade do
ensino;
•
Conselho Escolar: órgão colegiado que tem como objetivo a participação da
comunidade escolar nos processos de administração e gestão da escola,
visando assegurar a qualidade do trabalho escolar em termos administrativos,
financeiros e pedagógicos;
•
APMF: instituição auxiliar nas atividades da escola formada por pais,
professores e funcionários, tendo como objetivo auxiliar a direção escolar na
promoção das atividades administrativa, pedagógicas e sociais da escola,
bem como arrecadar recursos para complementar os gastos com o ensino, a
educação e a cultura;
•
Grêmio Estudantil: a escola pretende orientar e incentivar a formação do
Grêmio Estudantil, visando o desenvolvimento, a compreensão política e
organizacional dos alunos.
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PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA:
A defesa da escola pública, gratuita e universal é aquela que garantirá o
acesso, a permanência e a qualidade de ensino para o aluno.
O Poder Público deve assegurar a Escola Pública que queremos, ou seja,
gratuita, constituindo um direito social e dever do Estado. Defendemos a não
obrigatoriedade da cobrança de taxas ou similares.
PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA:
PROPOMOS:
- O direito ao espaço: a voz ativa, o que implicará na comunicação livre, onde
todos poderão falar sem medo de serem perseguidos ou coagidos, fazendo
disso uma prática cotidiana da escola;
- O direito à votação e respeito às decisões: nos momentos em que não
houver consenso, garantir o direito à decisão por votação, analisando,
criticando, propondo, etc.
PARTICIPAÇÃO: Deve ser compreendida como a possibilidade de tomada de
decisão e não apenas "estar e fazer parte de".
GESTÃO PEDAGÓGICA:
* Assegurar, em articulação com a equipe pedagógica, a realização de estudos
dirigidos para funcionários e professores previstos em calendário.
* Garantir a construção coletiva do planejamento dentro do Projeto Político da
Escola.
* Organizar o organograma e o cronograma das atividades em conjunto com a
equipe pedagógica, a fim de agilizar sua ação na escola e possibilitar aos
professores que se organizem para os encaminhamentos que necessitem.
*Propor, discutir e aprovar coletivamente os critérios para a escolha de turma.
*Realizar debate permanente das políticas e dos projetos da SEED. Para sua
implementação e avaliação.
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FUNÇÕES DO DIRETOR:
*Assegurar a efetivação do Projeto Político Pedagógico da Escola.
*Representar a Escola e a Comunidade perante a mantenedora e outros órgãos e
instituição
*Garantir
o
funcionamento
pleno
do
Conselho
da
Escola,
respeitando,
encaminhando, organizando e acompanhando as deliberações do mesmo.
*garantir o funcionamento pleno de todos os segmentos da Comunidade Escolar.
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O currículo pode ser descrito como um projeto educacional planejado e
desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e das experiências das quais
deseja-se que as novas gerações participem, a fim de socializa-los e capacita-los
para ser cidadãos e cidadãs solidários, responsáveis e democráticos. Toda
instituição escolar quer estimular e ajudar os alunos a compreender e comprometerse com a experiência acumulada pela humanidade e, mais concretamente, com a
sociedade na qual vivem.
A instituição educacional precisa proporcionar um conhecimento reflexivo,
critico e com valores que ajudarão esses alunos e alunas a incorporar-se à
sociedade, como membros de pleno direito.
Segundo Paul Hirst, os objetivos principais da educação deveriam ser
articulados para promover o desenvolvimento da mente e para isso a melhor
estratégia é basear-se nas diferentes "formas de conhecimento". Destas, derivam as
diferentes disciplinas.
Para Philip H. Phenix, a educação é o processo de "gerar" significados
essenciais para compreender e participar do mundo que nos rodeia e ainda
reconhece explicitamente que os significados da vida humana não são apenas os
processos de pensamento lógico, mas também dimensões vitais como sentimento, a
consciência, a inspiração, etc.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Segundo Denis Lawton devemos partir de uma
análise das principais
modalidades ou formas de cultura de uma sociedade, respondendo interrogações
como as seguintes:
*Que tipo de sociedade já existe?
*De que maneira está se desenvolvendo?
*Como as pessoas que a integram querem que seja o desenvolvimento dessa
sociedade?
*Que tipos de valores e princípios estão na base das decisões e nas estratégias
para consegui-lo?
*E ainda respeitar a diversidade, as experiências, as perspectivas, os propósitos, os
valores e interesses humanos concretos. Levando em conta para quem, como, o
que, por que é que se seleciona.
O currículo é usado de maneira a elencar os conteúdos essenciais para
possível formação de cidadãos que agem de maneira integral para que possam
compreender a sociedade em que vivem.
CURRÍCULO INTEGRADO
A denominação de currículo integrado foi objeto de pequenas discussões
postas em debate na hora de optar por uma definição.
Há autores que consideram o vocábulo "integração" mais adequado para
ressaltar a unidade que deve existir entre as diferentes disciplinas e formas de
conhecimento nas instituições escolares.
A opção pedagógica pelo currículo integrado é defendida, principalmente, com
a conjunção de três grupos de argumentos.
I - Argumentos epistemológicos e metodológicos relacionados com a estrutura
Segundo Philip todas as ciências possuem duas estruturas: uma conceitual e
outra metodológica. O ensino de uma ciência integrada serve para que alunos e
alunas analisem os problemas (ponto de vista e outras áreas de conhecimentos
diferentes).
II - Com base em razoes psicológicas: os argumentos psicológicos são os
mais divulgados ambos aprendem com a mesma ordem lógica.
122
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III - Argumentos sociológicos: o mundo é apresentado de tal maneira que se
torna difícil captar a importância das intervenções das pessoas em sua formação de
perspectivas sociológicas.
FUNDAMENTOS DE CURRÍCULO INTEGRADO
Dentro desta modalidade de currículo integrado como slogan ou como deixar
fazer costuma-se funcionar um pensamento potencial: tudo o que significa diversão
para criança é bom e ao contrario, tudo o que for tedioso, difícil ou que incomodar é
ruim. É muito fácil constatar atualmente como através de filmes divertidos, H.Q.,
anúncios publicitários, brinquedos, jogos, livros e naturalmente tarefas escolares são
transmitido valores
que contribuem para reproduzir, impedindo assim a
transformação dessa sociedade clássica e injusta que teoricamente é rejeitada por
todas as pessoas com um mínimo grau de moralidade e sentido de justiça.
Atualmente, uma das estratégias para dificultar a liberação do ser humano
consiste em torná-lo completamente dependente, incapaz de tomar decisões por si
mesmo, com proposta cultural manipulada, mas, através de instrumentos como a
mídia, costumam ter êxito, pois a realidade é retratada de forma "maquiada",
atraindo as atenções para os romances apresentados nas novelas ou as fofocas
atribuídas aos famosos, esquecendo do compromisso social de apresentar os fatos
como eles realmente são e mediante uma imparcialidade.
Já vimos que o currículo disciplinar está baseado em uma seleção de
determinados tipos de conhecimento.
Devemos realizar uma analise ao currículo por disciplina e o currículo
integrado. É preciso que interesses educacionais e sociais estão por trás de cada
proposta de currículo integrado.
Em suma, podemos dizer que os projetos curriculares nos quais se trabalha
com conteúdos culturais mais inter-relacionados ou integrados têm a finalidade de
responder questões pertinentes no cotidiano escolar. Que os conteúdos encontrados
nas fronteiras das disciplinas, são aqueles que se tornam objetos na atuação das
várias áreas do conhecimento, podendo ser abordados com maior destaque.
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ENSINO FUNDAMENTAL
Também, o trabalho curricular integral ou interdisciplinar fará com que as perguntas
e questões mais vitais e com características conflituosas possam ser enfrentadas.
PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
O grande desafio dos professores é o de diariamente estimular os alunos a
querer aprender cada vez mais. Essa é a forma de aprender e ensinar.
A Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco, promove durante o decorrer
do ano letivo, encontros pedagógicos para discutir questões relacionadas ao
desempenho dos alunos, sanar dúvidas e trocar experiências em relação aos
conteúdos ministrados, metodologias, avaliação, etc., desenvolvendo, assim, novos
métodos
de
ensino
que
visam
estabelecer
a
melhoria
do
processo
ensino/aprendizagem.
A capacitação dos profissionais da educação, particularmente dos professores
de sala de aula, da equipe pedagógica e da direção da escola é oferecida pela
SEED, e realizada de forma contínua.
Ainda são promovidos na escola grupos de estudos, capacitando o corpo
docente e funcionários para a prática pedagógica e o relacionamento interpessoal de
toda a comunidade escolar.
SUGESTÕES DE TRABALHOS
A educação é na totalidade uma prática interdisciplinar, sendo assim, é o
processo que envolve a integração e o engajamento num trabalho coletivo sobre a
realidade, de modo a superar a fragmentação de ensino. Objetivando a formação
integral dos alunos.
Pensando desta forma foi que os professores desta escola de todas as áreas
escolheram o tema Meio Ambiente e Historia e Cultura Afro-brasileira, para ser
trabalhado ao serem chamados pelos conteúdos curriculares. Essas atividades
comportam inovações metodológicas voltadas às necessidades dos educandos e da
124
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comunidade local. Estas propostas contemplam múltiplos e integrados planos da
realidade, tendendo a promover o crescimento pessoal e social e a preparação
adequada para situações da vida.
Para os nossos professores, as atividades podem também representar novas
formas de resolver os conflitos educativos no que se refere a temas como o meio
ambiente, história e cultura afro-brasileira, pois despertam nos educandos os
desejos de aprender de aguçar a curiosidade, de tornar o aluno sujeito do seu
processo de aprendizagem e acentuar valores importantes da convivência humana.
É um processo de construção do conhecimento partilhado entre os professores e
alunos.
PROPOSTA DE TRABALHO I
A QUESTÃO NEGRA DISCUTIDA NAS ESCOLAS
INTRODUÇÃO:
No Brasil de hoje, o mito da "Democracia Racial", isto é, que todas as raças
são igualmente respeitadas e convivem em harmonia, começa ser questionado e
revisto. Por não reconhecerem, atualmente, o valor do negro as autoridades
brasileiras não respeitam as diferenças culturais aqui existentes.
Discutir a diversidade cultural existente neste país que transmite a impressão
de uma homogeneidade cultural dentro do mito da "Democracia Racial" é a proposta
da Comissão de Educação do Conselho da Comunidade Negra, ligada ao Grupo de
Estudos Afro-brasileiros da Unicamp, feita à Secretaria do Estado de Educação.
Talvez não seja muito fácil imaginar como se sente uma criança negra, na
escola ou fora dela, quando ouve o candomblé ser citado como feitiçaria, magia
negra etc, principalmente quando essa religião é a praticada por seus pais.
Segundo informações prestadas pelo Jornal Diário do Povo (Campinas/SP 13.05.88-pg 12) a criação do mundo e da raça humana poderá ser contada várias
vezes: como a cultura judaica - cristã prega que tenha sido; como os índios
Camaiurá acreditam que tenham sido, e a versão nagô/ioruba/banto. Contando um
mesmo fato em várias versões, a idéia é mostrar que as pessoas não são todas
literalmente iguais, mas que trazem diferentes tradições culturais que tem de ser
125
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ENSINO FUNDAMENTAL
entendidas e respeitadas para que a democracia racial deixe de ser simplesmente
um mito. Assim, a escola pretende desenvolver através de projetos, no decorrer dos
anos letivos e de forma permanente, as indagações quanto à contribuição do
africano na construção do Brasil.
POR QUE PROPOR ESTE TRABALHO?
Porque é algo que visa a valorização do ser humano, resgatando a
importância das virtudes, como tendência para o bem comum, que devem ser
ensinadas e partilhadas desde a mais tenra idade.
POR QUÊ?
A sociedade da qual fazemos parte, preza o individualismo ou a massificação.
Entre os dois extremos, há um lugar especial a ser ocupado por pessoas que
reconhecem e lutem pelo bem que inclui a comunidade, beneficiando a cada um e a
todos, simultaneamente, daí a importância de se abordar de forma integral questões
evidenciadas no cotidiano social.
OBJETIVOS
Desenvolver reflexões sobre ações corriqueiras no que dizem respeito a convivência
e harmonia em relação as diferenças culturais aqui existentes.
➢ Identificar e comparar diferentes tipos de comportamentos em relação aos
negros: o ideal e o real.
➢ Reconhecer valores sentimentos e atitudes.
➢ Resgatar a importância do valor e da cultura negra em nossa sociedade.
ATITUDES
126
•
Refletir sobre o egoísmo, preconceito, a falta de respeito.
•
Valorizar e considerar os sentimentos;
•
Auto conhecimento (limitações);
•
Auto estima;
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•
Adotar atitudes de solidariedade, diálogo, justiça, consideração;
•
Apreciar os trabalhos realizados pelos colegas;
•
Refletir sobre a responsabilidade de cada um em relação ao fim do
racismo.
•
Cooperar com os colegas;
•
Compartilhar idéias e experiências;
•
Perceber o universo do (outro).
•
Expressar idéias
PROCEDIMENTOS
•
Recortar, colar, montar maquetes;
•
Desenhar;
•
Participar de atividades de sensibilização;
•
Escrever cartas, histórias em quadrinhos, cartões;
•
Ler e interpretar desenhos, charges;
•
Relacionar com a própria vida os contextos diversos apresentados nas
histórias;
•
Ler e analisar textos jornalísticos;
•
Organizar campanhas contra o racismo na escola e na comunidade;
•
Elaborar cartazes, murais e boletins informativos;
•
Simular uma apresentação de radio e apresentar para os colegas das outras
salas;
•
Realizar um concurso slogans sobre o tema;
•
Estruturar um "jornal" da escola com reportagem e comentários sobre o tema
abordado.
127
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SUGESTÕES DE ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
AO LONGO DO
ANO /HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA.
DISCIPLINAS
ATIVIDADES
histórias em quadrinhos; leituras de
textos
didáticos;
poesias
(Castro
Alves)
folders informativos; coletâneas de
textos
PORTUGUÊS
jornalísticos;
recortes;
cartazes;
caricaturas;
musicas;
debates
e
relatórios;
jornal geográfico: raças e etnias e
racismo;
mapas: localização dos quilombos,
região de Alagoas; o espaço natural
GEOGRAFIA
africano; a população africana e sua
herança cultural
desenhos,
pinturas;
musicas,
parodias;
ARTE
dramatização;
história
em
quadrinhos;
folclore e religião; biografia de zumbi
dos palmares;
danças típicas:samba, hip-hop
EDUCAÇÃO FÍSICA
pesquisas de ritmos e praticas de
capoeira.
INGLÊS
Palavras
de
origem
africana:
significados
Alimentação, temperos;
CIÊNCIAS
Hereditariedade, característica.
Júri simulado, jogral, pesquisa e
dramatização
HISTÓRIA
128
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Tabelas com números de escravos
saída da África e mortos durante a
MATEMÁTICA
viagem;
Gráficos
com
pesquisa
dados
de
atuais
campo
de
sobre
preconceito racial;
Levantamentos
de
dados
sobre
negros famosos brasileiros e Norte
Americanos;
Porcentagem sobre cotas das vagas
nas universidades para os negros.
CONTEÚDOS
•
Escravidão no Brasil;
•
Preconceitos raciais;
•
Negros famosos brasileiros e Nortes Americanos;
•
Cota das vagas nas universidades para negros;
•
Musicas e ritmos: rap, samba e hip - hop;
•
História da capoeira;
•
Biografia de Zumbi dos Palmares;
•
Poesias (Castro Alves)
•
Alimentação e tempero;
•
Espaço africano;
•
População afro-descendente
•
Religiões afro-brasileiras
20 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
129
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PROPOSTA DE TRABALHO II
MEIO AMBIENTE
INTRODUÇÃO
A humanidade enfrenta um desafio crescente: manter o planeta Terra apto para
a sobrevivência e o desenvolvimento das próximas gerações.
Ao trabalhar Meio Ambiente devemos priorizar a formação de cidadãos
conscientes aptos a decidirem e atuarem em prol da conservação do Meio Ambiente
partindo de sua própria realidade. Começando na sua casa com a reciclagem do lixo
até a comunidade como um todo. Quando a comunidade e os alunos
conscientizarem da importância de preservar os recursos
se
simples até mesmo
quando conseguirem manter a sala de aula limpa jogando o lixo no lixeiro estarão
preservando o ambiente em que vivem.
Preservar o meio ambiente significa preservar a própria vida, não só a humana,
mas todo o ecossistema que nos cerca.
O tema Meio Ambiente estimula a integração de varias disciplina e proporciona
uma ampla visão dos problemas ecológicos que afetam a Terra. Assim, assuntos
polêmicos como, a preservação ou a transformação do espaço natural e a criação
da paisagem humana, especialmente a urbana, o aproveitamento dos recursos
naturais, o uso do solo, o desmatamento, a preservação dos mananciais e recursos
hídricos, as múltiplas formas de poluição, a biodiversidade o ecossistema, etc, são
identificados, discutidos procurando um posicionamento consciente na busca de
soluções viáveis.
A escolha de determinados conteúdos e o modo como eles serão trabalhados
pela escola deverão possibilitar às novas gerações compreender a realidade social e
ecológica e adquirir os valores que lhes permitam construir meio humano sem
destruir o meio natural.
Desta forma, a escola pretende desenvolver através do projeto, no decorrer
dos anos letivos e de forma permanente, as indagações quanto à biodiversidade.
130
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OBJETIVOS:
A conservação da biodiversidade não é apenas uma questão de proteger a
vida silvestre e seus ecossistemas, mas sim de preservar as condições de
sobrevivência do homem, por meio da manutenção dos sistemas
naturais que
sustentam nossa própria vida: a manutenção da qualidade da água e do ar que
respiramos, da fertilidade do solo, camada de ozônio, lixo, reciclagem e conservação
dos rios. Seguindo os seguintes critérios:
•
Criar um momento de integração entre os alunos proporcionando o exercício
da coletividade.
•
Estimular as diversas formas de expressão desenvolvendo uma consciência
exigente.
•
Possibilitar o entendimento dos diferentes tempos e processos do início da
decomposição das matérias orgânicas em comparação às inorgânicas
recicláveis (vidros, plásticos, metais, papeis).
•
Caracterizar o lixo no espaço urbano local e em outras cidades em diversos
tempos históricos.
•
Sensibilizar os alunos da nossa escola no que diz respeito à situação de
inúmeros trabalhadores que vivem coletando, catando o mesmo consumindo
lixo. Por meio dessa sensibilização pretende-se propor uma reflexão sobre
questões cruciais ligadas á melhoria das condições de vida de toda
população. Esta situação já melhoraria se separássemos nossos resíduos, se
evitássemos o desperdício de alimentos através de manipulação e
embalagens adequadas e se noutra esfera de ação, cobrássemos, junto ao
poder público, a implementação de uma política de gerenciamento integrado
do lixo urbano.
•
Refletir sobre o equilíbrio necessário para a preservação da vida no planeta.
•
Entender o conceito de manejo ambiental e conhecer os principais agentes
poluentes da atmosfera e suas conseqüências para o meio ambiente.
•
Sensibilizar os alunos para os contrastes e conflitos existentes na sociedade
pela degradação do homem através das desigualdades.
131
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•
Criar condições para o exercício da cidadania em relação a melhoria da
qualidade de vida.
•
Compreender a importância da reciclagem dos materiais para preservação do
meio ambiente e conservação dos recursos naturais.
•
Criar condições para o exercício da cidadania em relação a melhoria da
qualidade ambiental.
•
Compreender a necessidade de conservação e manejo dos recursos naturais.
•
Observar com interesse as relações entre o homem e a realidade procurando
estimular a imaginação, a sensibilidade e a reflexão.
•
Despertar no aluno as potencialidades, levando-o a explorar, identificar e
utilizar materiais e recursos do meio ambiente.
Assim, a questão ambiental impõe às sociedades a busca de novas formas de
pensar e agir, individual e coletivamente, de novos caminhos e modelos de produção
de bens, para suprir necessidades humanas e relações sociais que não perpetuem
tantas desigualdades e exclusão social e, ao mesmo tempo, garantir a
sustentabilidade ecológica. Isso implica um novo universo de valores no qual a
educação tem um importante papel a desempenhar. A principal função do trabalho
com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes,
aptos a decidir e atuar na realidade ambiental de um modo comprometido com a
vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade local global.
SUGESTÕES DE CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS
✔ Água
✔ Conservação dos rios
✔ Saneamento básico
✔ Poluição do ar
✔ Camada de Ozônio
✔ Desmatamento
✔ Lixo
✔ Reciclagem
✔ Apresentação dos trabalhos (Feira)
132
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ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
POR DISCIPLINA
Matemática
✔ Volume;
✔ Gráficos;
✔ Estatística.
Educação Física
✔ Gincana ( coleta de lixo reciclável);
✔ Relação exercício - sistema - respiratório e o ar;
✔ Higiene e saúde mental, pessoal e social;
✔ Coreografia de músicas do tema;
Arte
✔ Confecção de roupas ou bibelôs com o auxilio de lixos recicláveis;
✔ Teatro;
✔ Artesanato;
✔ Cartazes de conscientização;
✔ Paródia Coreografadas.
História
✔ Evolução do mundo (população)
✔ Revolução Industrial
✔ Entrevistas
Inglês
✔ Tradução de palavras;
✔ Filmes;
✔ Cartazes com figuras, etc.
133
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Geografia
✔ Evolução do mundo;
✔ Percurso dos rios;
✔ Produção de maquetes;
✔ Distúrbios climáticos;
✔ Confecção de mapas.
Português
✔ Poesia;
✔ Parodia;
✔ Interpretação de textos relacionados aos temas;
✔ Elaboração de cartazes;
✔ Textos.
Ciências
✔ Elementos da água;
✔ Inversão térmica;
✔ Mudanças climáticas;
✔ Atmosfera;
✔ Estado físico da água;
✔ Poluição radioativa da água.
DESENVOLVIMENTO
TEMA CENTRAL - MEIO AMBIENTE
O principal ponto a ser trabalhado por este tema é a presença da natureza em
tudo que está visível ou não na paisagem local. Por meio da observação e
descrição, os alunos podem reconhecer essa presença em seus hábitos cotidianos,
na configuração e localização de seu bairro e de sua cidade ou ainda nas atividades
econômicas, sociais e culturais com as quais tem contato direto ou indireto. Esta
percepção pode ser ampliada mediante a comparação com a presença da natureza
134
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em outros bairros, em diferentes regiões do Brasil e em outros lugares do mundo. A
visão global da natureza expressa nas paisagens locais pode ser realizada por meio
dos hábitos de consumo, pesquisando os produtos que participam da vida cotidiana:
como são feitos e qual origem dos recursos naturais que estão envolvidos em sua
produção. É possível ainda aproximar os alunos do papel do trabalho na
transformação da natureza, investigando Roma pessoas de diferentes espaços e
tempos utilizam técnicas e instrumentos distintos de trabalho na apropriação e
transformação dos elementos naturais disponíveis na paisagem local.
Este tema proporciona a compreensão das diferentes relações que indivíduos,
grupos sociais e sociedades estabelecem com a natureza no dia a dia, mobilizando
e identificando uma nova geração de jovens engajados em políticas ambientais. Por
meio de problematização de situações vividas no lugar no qual os alunos se
encontram inseridos, seja ele o bairro, a cidade ou o país, pode-se discutir o
comportamento social e suas relações com a natureza. Deve ser estudado o modo
de produzir e fazer do cotidiano. As tecnologias e as possibilidades de novas formas
de se relacionar com a natureza com as atitudes conservacionistas em relação ao
lixo, saneamento básico, abastecimento de água produção e conservação de
alimentos, por exemplo. Pode - se também abordar a categoria território ao se tratar
da questão ambiental como política de conservação e apresentar aos alunos o
conceito de áreas protegidas e unidades de conservação por meio da pesquisa
sobre suas tipologias e seus objetivos identificando como elas estão próximas ou
distantes de seu cotidiano e quais as suas implicações na vida das pessoas.
O projeto apresentado pode ser desenvolvido de acordo com a organização
didática pelo professor. Assim a integração e a profundidade das atividades
escolares podem se dar em deferentes níveis, de acordo com o domínio do tema ou
da prioridade com que se apresenta para escola. Cada professor deverá contemplar
os
assuntos
que
sejam
pertinentes
a
sua
disciplina
não
deixando
a
interdisciplinaridade de lado e portando-se como mediador e orientador do projeto
desenvolvido pelos educandos.
135
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PLANO DE AÇÃO/2010
O QUE PODE SER FEITO PARA CONSERVAR O MEIO AMBIENTE?
Nº
01
TEMAS
POLUIÇÃO DO AR
DISCIPLINAS
PORTUGUÊS E
ATIVIDADES
ANÁLISE DE
COMO CUIDAR DA ÁGUA:
GEOGRAFIA
CIÊNCIAS
DADOS
MAQUETES
03
ÁGUA.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
CIÊNCIAS E
GRÁFICOS
04
DO DESMATAMENTO
PRESERVAÇÃO DA FAUNA E
MATEMÁTICA
HISTÓRIA
CARTAZES
05
DA FLORA
LIXO DOMÉSTICO:
EDUCAÇÃO
DESENHOS E
RECICLAGEM
ARTÍSTICA
HISTÓRIAS EM
BIODIVERSIDADE
EDUCAÇÃO
QUADRINHOS
GINCANA
POLUIÇÃO - SONORA E
FÍSICA
INGLÊS E
ECOLÓGICA
DRAMATIZAÇÃO
VISUAL
ENSINO
02
CONSERVAÇÃO DA MATA
CILIAR, PRESERVAÇÃO E
DESPOLUIÇÃO DAS ÁGUAS
DOS NOSSOS RIOS,
CONSUMO RACIONAL DA
06
07
RELIOGIOSO
Obs. Os professores deverão abordar os temas propostos, porém as discussões
serão voltadas para os problemas locais.
136
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ENSINO FUNDAMENTAL
SALA DE APOIO APRENDIZAGEM - 5ª SÉRIE
RESOLUÇÃO Nº 208/2004 - SEED
O Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições legais,
tendo em vista o disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do Conselho de Educação
Básica nº04/98 - CEB, a Deliberação nº007/99, do Conselho Estadual de Educação CEE e considerando:
✔
a necessidade de dar continuidade ao processo de democratização,
universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a
aprendizagem efetiva dos alunos;
✔
o princípio da flexibilização, disposto na LDBEN 9394/96, segundo o
qual cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis para que o
direito à aprendizagem seja garantido ao aluno.
✔
O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
✔
A necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino
para enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita
e no cálculo;
✔
A avaliação na sua forma diagnóstica, contínua e cumulativa, como
um
processo
indicativo
dos
avanços
e
das
necessidades
diferenciadas de aprendizagem dos alunos.
RESOLVE
ART. 1ª - implementar uma ação pedagógica para enfrentamento dos problemas
relacionados ao ensino de língua portuguesa e matemática e as dificuldades de
aprendizagem, identificadas nos alunos matriculados na 5ª série do Ensino
Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e calculo.
ART. 2ª - estender o tempo escolar dos alunos de 5ª série com defasagens de
aprendizagem na leitura, na escrita e no calculo.
137
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
ART. 3ª- criar salas de apoio à aprendizagem nos estabelecimento de ensino
fundamental da rede estadual, tendo em vista o numero de alunos de 5ª série que
não estão lendo, escrevendo e calculando.
ART. 4ª - abrir demandas necessárias para o suprimento de horas -aulas
decorrentes das salas de apoio à aprendizagem para os alunos de 5ª série.
Parágrafo Único - para solicitar demanda para as salas de apoio à aprendizagem o
estabelecimento de ensino deverá dispor de sala de aula adequada.
ART. 5ª - definir critérios para a organização das salas de apoio à aprendizagem.
DA ORGANIZAÇÃO DAS SALAS DE APOIO APRENDIZAGEM DE 5ª SÉRIE:
§ 1º- não deverão exceder a 20 (vinte) alunos.
§ 2º - serão contempladas as disciplina de Língua Portuguesa e Matemática.
§ 3ª - a escola deverá definir o cronograma de atendimento aos alunos, por
disciplina.
§ 4º - deverão funcionar em horário contrario ao qual o aluno da 5ª serie esta
matriculado, ou seja, ao aluno matriculado no período matutino será ofertada a
oportunidade de freqüentar uma sala de apoio à aprendizagem no vespertino e viceversa.
§5ª -
a carga horária disponibilizada para cada uma das disciplinas (Língua
Portuguesa
e Matemática) será de quatro horas-aula semanais, devendo ser
ofertadas, necessariamente, em aulas geminadas duas a duas.
§6º - a cada quatro turmas de 4ª serie, por turno, a escola terá direito a abertura de
demanda para uma sala de apoio á aprendizagem.
138
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ENSINO FUNDAMENTAL
ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSINAIS QUE ATUARÃO NAS SALAS DE APOIO À
APRENDIZAGEM - 5ª SERIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA REDE PUBLICA
ESTADUAL.
COMPETE AO PROFESSOR REGENTE
1- indicar à equipe pedagógica os alunos com dificuldades de aprendizagem na
leitura, na escrita e ou cálculos essenciais para as salas de apoio à aprendizagem.
2- encaminhar a equipe pedagógica justificativa da necessidade de estender o
tempo do educando na escola e indicar as ações já desenvolvidas para a superação
das dificuldades.
3- participar com a equipe pedagógica e o professor da sala de apoio à
aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem os avanços no
processo de ensino do aluno.
4- manter contato permanente com o professor da sala de apoio á aprendizagem
discutido e acompanhando os avanços do aluno.
5- informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo
escolar.
6- participar de formação
continuada (cursos, oficinas, grupos de estudos,
seminários, etc...) que contribuam para o enriquecimento de sua pratica pedagógica.
7- definir com a equipe pedagógica e professor da sala de apoio o momento de
dispensa do aluno, considerando a superação das dificuldades apresentadas no
parecer descritivo.
8- dar continuidade a o acompanhamento do aluno quando vindo da sala de apoio à
aprendizagem.
COMPETE AO PROFESSOR DE SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM
1- planejar com a equipe pedagógica e o professor regente os encaminhamentos
metodológicos necessários para atender as necessidades do aluno encaminhado.
139
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2- planejar pratica de ensino, bem como encaminhamentos metodológicos
pertinentes às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, que venham suprir a
defasagem de conteúdo.
3- Manter diálogo permanente como professor regente para redirecionar ou adequar
os encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços ou
dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos alunos.
4- Comunicar o professor regente e a equipe pedagógica sobre as faltas dos alunos,
buscando saber os motivos e apontando possíveis soluções.
5- Registrar os avanços obtidos pelos alunos na avaliação em fichas próprias para
posteriormente, decidir com a equipe pedagógica e o professor
regente, a
permanência ou a dispensa dos mesmos.
6- Participar da formação continuada, promovida pela SEED/NRE/Escola.
ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA
1-Decidir com o professor regente a indicação dos alunos para a sala de apoio à
aprendizagem.
2-Planejar e acompanhar junto ao professor regente e o professor da sala de apoio à
aprendizagem
o
encaminhamento
dos
conteúdos,
propondo
metodologias
adequadas às necessidades dos alunos.
3- Organizar os grupos de alunos para o atendimento na sala de apoio
à
aprendizagem.
4- Estabelecer em consenso com os professores (regentes e de sala de apoio à
aprendizagem) a substituição de alunos, conforme avanços na à aprendizagem.
5- Organizar sistematicamente reuniões de estudo (nas horas-atividade, reuniões
pedagógicas, etc...), proporcionando situações que possam subsidiar a ação
docente.
6- Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo
escolar.
7- Inteirar-se do motivo das faltas dos alunos, comunicando e buscando soluções
junto aos pais ou órgãos competentes.
140
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8- na função de diretor, garantir momentos para estudo e reflexão acerca do
processo de ensino-aprendizagem, bem como a articulação de todo o trabalho
pedagógico da escola.
9- Enviar as avaliações contínuas realizadas pelos regentes e pelo professor de sala
de apoio à aprendizagem para subsidiar o NRE na elaboração dos relatórios a
serem enviados ao DEF semestralmente.
SALA DE APOIO NA ESCOLA DURANTE O ANO DE 2005.
Visando
a necessidade de uma ação pedagógica como intervenção nas
dificuldades de aprendizagem identificadas nos alunos de 5ª série do Ensino
Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, nos conteúdos de
leitura, escrita e cálculo é que a Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco Ensino Fundamental, solicitou no início deste ano letivo a implantação da abertura
de uma sala de apoio à aprendizagem, tendo em vista o número de alunos de 5ª
série que não estão lendo,escrevendo e calculando, estendendo desta forma, o
tempo escolar destes alunos de 5ª série com defasagens de aprendizagem na
leitura, na escrita e no cálculo, em período contrário aos de suas aulas, ou seja, no
horário de contra-turno, duas vezes por semana, as terças-feiras e as quintas-feiras,
no horário das 7:40 horas às 11:10 horas da manhã, sendo 04 aulas, 02 aulas de
Matemática e 02 aulas de Português.
HORÁRIO DA SALA DE APOIO - 2005
TERÇA - FEIRA
QUINTA - FEIRA
MATEMATICA 7:40 ÀS 8:30
MATEMATICA 7:40 ÀS 8:30
MATEMATICA 8:30 ÀS 9:20
MATEMATICA 8:30 ÀS 9:20
INTERVALO
INTERVALO
PORTUGUES 9:30 ÀS 10:20
PORTUGUES 9:30 ÀS 10:20
PORTUGUES 10 :20 ÀS 11:10
PORTUGUES 10 :20 ÀS 11:10
A Escola providencia aos alunos da sala de apoio o lanche, o almoço e o
material escolar necessário ao desenvolvimento das aulas.
Os professores da sala de apoio assumem o compromisso de desenvolver um
trabalho diferenciado buscando metodologias que atendam as diferenças individuais
141
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
dos alunos e contribuam decisivamente para a superação das dificuldades de
aprendizagem.
O PLANEJAMENTO
O planejamento das atividades a serem desenvolvidas é
elaborada pelo
professor responsável pela sala de apoio`a aprendizagem, em conjunto com os
professores regentes da turma de origem dos alunos e Equipe Pedagógica.
A AVALIAÇÃO
Na sala de apoio a aprendizagem, a avaliação deverá ser diagnóstica,
processual e descritiva. Deverá fornecer informações que possibilitem aos
professores regentes, a tomada de decisão pedagógica pela permanência ou não,
de cada aluno.
SALA DE APOIO NO DECORRER DO ANO DE 2006
Que visando a necessidade de uma ação pedagógica como intervenção nas
dificuldades de aprendizagem, já identificadas nos alunos de 5ª série do Ensino
Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e matemática, nos conteúdos
de leitura, escrita e cálculo, é que esta escola solicitou a implantação de uma sala de
apoio à aprendizagem, estendendo o tempo escolar destes alunos de 5ª séries em
período contrário aos de suas aulas, ou seja, no horário de contra-turno, duas vezes
por semana, sendo as segundas e quartas-feiras das 14:30 às 18:00 horas. Em
virtude da carência de espaço físico serão beneficiados 15 (quinze) alunos com 4
(quatro) aulas de cada disciplina mencionada, totalizando assim, uma turma de
Língua Portuguesa, onde a Escola conta com uma professora QPM e uma turma de
matemática.
Os alunos a serem atendidos na sala de apoio freqüentam regularmente o
período intermediário/manhã, onde são agraciados com uma refeição que busca
suprir as fontes básicas de uma refeição (almoço) normal, mas reforçar tal
alimentação a escola irá disponibilizar refeições complementares.
142
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
HORÁRIO - SALA DE APOIO - 2006
SEGUNDA-FEIRA
14:30 / 15:20
15:20 /16:10
INTERVALO
16:20/17:10
17:10/18:00
QUARTA-FEIRA
14:30 /15:20
15:20/16:10
INTERVALO
16:20 /17:10
17:10/ 18:00
SALA DE APOIO NO DECORRER DO ANO DE 2007 E 2008
No início de 2007 a escola solicitou ao NRE - Área Norte a implantação de
uma sala de apoio aprendizagem, percebendo a necessidade de uma ação
pedagógica como intervenção nas dificuldades de aprendizagem identificadas nos
alunos de 5ª serie do ensino fundamental, tendo em vista o numero de alunos que
não estão lendo e escrevendo corretamente, estendendo desta forma o tempo
escolar destes alunos com defasagem de aprendizagem na leitura e escrita, em
período contrario ao de suas aulas, duas vezes por semana, nas segundas-feiras e
nas quarta-feiras no horário das 14:40 às 16:20 da tarde. Esta mesma atividade
tambem aconteceu durante o ano de 2008.
A escola conta com uma sala disponível no período da tarde para atender
estes alunos, a mesma providenciará aos alunos da sala de apoio o lanche e o
material necessário ao desenvolvimento das aulas.
A professora da sala de apoio assumirá o compromisso de desenvolver um
trabalho diferenciado buscando metodologias que atenda as diferenças individuais
dos alunos e contribua decisivamente para a superação das dificuldades de
aprendizagem.
CRONOGRAMA DAS AULAS DA SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM
2007/2008 → segunda-feira e quarta-feira
SALA DE APOIO:
Língua Portuguesa
Número de turmas : 01 turno: tarde
Número de alunos:16
Professora: Sirlei da Paixão
143
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
SALA DE APOIO/2009
No ano de 2009, foi implantada na escola duas salas de apoio,uma de
Português, com as aulas sendo ministradas pela Professora Sirlei da Paixão e outra
de Matemática ministrada pela Professora Celiane Formes Dalazuana. Com
trabalhos que contribuisse aos alunos para a superação de algumas dificuldades.
Cronograma de Português:
Número de alunos: 16
segunda-feira: 14:40 às 16:20
quarta-feira: 14:40 às 16:20
Cronograma de Matemática:
Número de alunos: 15
terça-feira: 14:40 às 16:20
quinta-feira: 14;40 às 16:20
SALA DE APOIO/2010
No ano de 2010, está funcionando na escola duas salas de apoio,uma de
Português, com as aulas sendo ministradas pela Professora Nadiane do Rosário
Veloso e outra de Matemática ministrada pelo Professor Luciano Braz dos Santos.
Com trabalhos e atividades diferenciadas que contribuam para
a superação das
dificuldades de leitura , escrita, interpretação, cálculo, raciocínio matemático dos
alunos.
Cronograma de Português:
Número de alunos: 15
segunda-feira: 14:40 às 16:20
quinta-feira: 14:40 às 16:20
Cronograma de Matemática:
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ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
Número de alunos: 15
terça-feira: 14:40 às 16:20
quarta-feira: 14:40 às 16:20
PROGRAMA VIVA ESCOLA – INSTRUÇÃO Nº010/2009-SUED/SEED
O Programa Viva Escola, aprovado pela Resolução nº3683/2008 assume
como politica pública as atividades pedagógicas de Complementação Curricular,
contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC). Entende-se como
Complementação Curricular atividades relativas aos possíveis recortes do conteúdo
disciplinar, previsto no PPC que implica uma seleção de atividades organizadas em
núcleos de conhecimentos que venham ao encontro do Projeto Político
Pedagógico(PPP).
As atividades pedagógicas de Complementação Curricular tem os seguintes
objetivos:
a) dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da rede pública
estadual e a comunidade escolar desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no
contra turno, no estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados;
b) viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos da rede pública
estadual
em
atividades
pedagógicas
de
seu
interesse
oferecidas
pelo
estabelecimento de ensino onde estão vinculados;
c) possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar atividades
pedagógicas de complementação curricular de modo a promover a interação entre
alunos, professores e comunidade.
As atividades pedagógicas de Complementação Curricular serão organizadas
a partir de quatro núcleos de conhecimento: expressivo -corporal, cientifico-cultural,
apoio à aprendizagem e integração comunidade escola.
Para o núcleo de conhecimento expressivo-Corporal poderão ser
desenvolvidas atividades pedagógicas de complementação curricular, como:
esportes,brinquedos e brincadeiras, ginásticas,lutas, jogos, teatros e danças.
No núcleo de conhecimento cientifico-cultural poderão ser desenvolvidas
atividades pedagógicas de complementação curricular, como: historia e memória,
145
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
cultura regional, atividades literárias, artes visuais, musicas, investigação cientifica,
divulgação cientifica e mídias.
No núcleo de apoio à aprendizagem serão realizadas atividades pedagógicas
de Complementação Curricular, como centro de línguas estrangeiras modernas, sala
de apoio à aprendizagem, ciclo básico de alfabetização, sala de recursos, sala de
apoio da educação escolar indígena, seguindo normatização específica da SEED.
Não havendo inscrição no sistema on-line do programa Viva Escola.
No Núcleo de conhecimento integração comunidade e escola poderão ser
desenvolvidas
atividades pedagógicas de Complementação Curricular como, fórum de estudo e
discussões e preparatório para o vestibular.
A atividade pedagógica de Complementação Curricular deverá:
a) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das
relações étnicos raciais para o Ensino da Historia e Cultura Afro Brasileira e
Africana, nas Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo,
na Resolução CNE/CEB nº003/1999, 11645/2008 que fixa Diretrizes Nacionais para
o funcionamento da escolas indígenas.
b) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do
Paraná.
c) partir das necessidades pedagógicas e sociais dos alunos, da escola e da
comunidade descritas no Projeto Político Pedagógico.
d) desenvolver-se no contra turno em que os alunos estão matriculados.
e) em casos especiais, ser desenvolvida em outro local público disponível na
comunidade onde a escola esta inserida.
f) ser proposta pelo coletivo da escola: direção, equipe pedagógica e professores da
areá de formação pertinente a atividade.
g) ser primeiramente submetida à avaliação do conselho escolar, registrada em ata
e, se aprovada inscrita pela direção da escola no sistema Viva Escola, no portal dia
a dia educação, no prazo estabelecido pela Diretoria de Politica e Programas
Educacionais – DPPE.
h) ser registrada no livro registro de classe conforme instrução anual da
mantenedora e constar, no histórico escolar do aluno participante, a carga horaria
cumprida no programa.
146
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ENSINO FUNDAMENTAL
i) o diretor ou o pedagogo da escola serão responsáveis pelo cadastro, o
acompanhamento, a atualização e a avaliação das atividades de complementação
curricular desenvolvidas durante o ano letivo.
j) após serem inscritas no portal dia a dia educação, as propostas das Atividades
Pedagógicas de Complementação Curricular serão avaliadas e selecionadas por
uma comissão especial, designada pela chefia do núcleo regional de educação
(NRE).
k) a comissão especial de avaliação sera composta por especialista das disciplinas
E de Pedagogos do NRE.
Programa Viva Escola e o Currículo da Escola Pública Estadual
O Programa Viva Escola se insere no contexto das concepções de
conhecimento, currículo e metodologia que tem como referencial a construção da
Proposta pedagógica das atividades de Complementação Curricular a serem
desenvolvidas no ambiente escolar com amparo teórico das Diretrizes Curriculares
Estaduais
do
Paraná
(DCE),
de
cada
disciplina
e
do
Projeto
Político
Pedagógica(PPP).
O Programa tem como objetivo possibilitar as escolas o desenvolvimento de
atividades como Complementação Curricular com recortes do conteúdo disciplinar
contemplados na Proposta Pedagógica Curricular (PPC), com encaminhamento
teórico-metodológico de caráter teórico-metodológico de caráter investigativo.
As atividades de complementação curricular tomam como base as Diretrizes
Curriculares Estaduais e devem estar contempladas no PPC, vinculadas ao PPP.
Sua elaboração não deve partir somente da iniciativa do professor, mas sim da
comunidade escolar, com a participação de representantes de todos os segmentos,
que após analisar o contexto onde a escola esta inserida e as necessidades
socioeducacionais dos alunos propõem a atividade de Complementação Curricular.
Encaminhamentos metodológicos investigativo
É fundamental que o encaminhamento metodológico das atividades, auxiliem
na formação dos alunos enquanto sujeitos críticos em relação aos saberes,
mostrando que o espaço escolar é também lugar de produção do conhecimento.
147
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ENSINO FUNDAMENTAL
Desta forma ao elaborar a Proposta Pedagógica de Complementação
Curricular é necessário considerar:
a) recorte de conteúdo: além da atividade estar ligada a algum conteúdo
estruturante/básico/especifico das disciplinas curriculares, pretende-se que o
enfoque tenha caráter complementar, ou seja, transcenda a mera repetição daquilo
que já faz parte do trabalho decorrente da Proposta Pedagógica Curricular e buscar
aprofundar o conhecimento a ser construído. O enfoque curricular materializa-se no
recorte de um conteúdo que seja relevante para a comunidade escolar,
considerando aspectos sociais, econômicos e culturais dos sujeitos os quais se
pretende envolver, de modo que contribua significativamente no processo de ensino
e aprendizagem. A partir deste recorte curricular que sera elaborada a Proposta
Pedagógica para as atividades considerando os objetivos gerais e específicos, a
justificativa, os encaminhamentos metodológicos, os recursos materiais, humanos e
avaliação.
b)
encaminhamento
metodológico
investigativo:
no
que
diz
respeito
à
complementaridade, encaminhamento para a investigação é a melhor forma de se
criar um novo conhecimento, ou mesmo estudar um objeto já conhecido de uma
perspectiva diferente. Dessa forma, estabelecer um roteiro de investigação para o
tema da atividade é parte importante da metodologia. Esta etapa compreende o
como fazer e o desenvolvimento das atividades. Utilizando metodologias
diferenciadas que propicie no processo de investigação, o aprofundamento dos
conhecimentos científicos. Para evitar que todo o trabalho se reduza a reforço de
conteúdos de praticas motivacionais, desenvolvendo habilidades manuais, técnicas,
motoras, o que não é objetivo do Programa Viva a Escola.
c) a produção de conhecimento: ao propor uma atividade de complementação
curricular por meio da investigação, envolvendo os alunos na pesquisa, oportunizase aos mesmos, a interação com e no processo de produção do conhecimento,
assim como, a possibilidade de abordar os conhecimentos já existentes por meio de
novas perspectivas. Com o intuito de uma socialização deste conhecimento
construído sugere-se que o processo de investigação para produção da atividade
seja registrado, a fim de que possam ser qualificados nas amostras de
conhecimentos (feiras, festivais, semanas culturais, entre outras modalidades)
148
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ENSINO FUNDAMENTAL
d) a socialização do conhecimento: todo processo de produção do conhecimento
escolar remete a uma divulgação daquilo que foi produzido. Durante o processo
pedagógico,
enquanto
se
qualificam
as
atividades,
há
que
se
pensar
simultaneamente na forma de socializar os seus resultados. Assim, a divulgação
deve ocorrer primeiramente na escola, afim de que toda comunidade escolar, possa
participar do momento de divulgação dos trabalhos realizados. Neste ponto, o
Projeto Fera Com Ciência se configura em um espaço para socialização nas
escolas, nos municípios, núcleos regionais da educação e no âmbito estadual.
Plano de Trabalho Docente
A
operacionalização
do
trabalho
pedagógico
por
meio
de
um
encaminhamento metodológico investigativo se concretiza na elaboração do plano
de trabalho docente (PTD). No Plano de Trabalho Docente deve constar as
atividades de complementação curricular a ser trabalhada durante o período em que
estiver desenvolvendo o programa.
A socialização da investigação e dos resultados da pesquisa
É parte integrante do processo de construção do conhecimento o momento da
socialização. Para os professores e alunos que desenvolvem suas atividades ao
longo do ano, é fundamental o momento de apresentar os resultados da pequisa,
partilhar experiencias, exibir aquilo que foi investigado e construído. A divulgação do
conhecimento
produzido
nas
atividades
pedagógicas
curriculares
e
de
complementação curricular ocorre nas semanas culturais e no Projeto Fera Com
Ciência.
Em decorrência dessa concepção há de se discutir o tipo de mostra de
conhecimento que se deseja construir. Neste sentido apontamos para a
compreensão de Marcilio Hubner de Miranda Neto que discute que a essência de
uma feira de ciências deve ser organizada buscando dar sustentação pedagógica a
esse evento.
Seguindo esta ideia de feira percebe-se uma determinada concepção de
ciência que aponta para as áreas de ciências exatas ou biológicas, buscando a
demonstração das experiencias de sala de aula.
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O que se deseja enfatizar é que as atividades curriculares somadas as
atividades de complementação curricular do programa viva escola contribui para
compreender que a semana cultural e Projeto Fera Com Ciência é o resultado de um
conjunto de atividades desenvolvidas e qualificadas no espaço de uma mostra de
conhecimento, com o intuito de socializar os conhecimentos produzidos no decorrer
do ano letivo.
A concepção do Programa Viva Escola se ancoram nos seguintes princípios:
defesa da educação como direito de todos os cidadãos, garantia de escola pública,
gratuita e de qualidade, atendimento a diversidade cultural e gestão escolar
democrática, participativa e colegiada. Tais princípios fazem parte das políticas
públicas educacionais que a Secretaria de Estado da Educação do Paraná vem
desenvolvendo desde o ano de 2003.
Atividades do Programa Viva a Escola desenvolvidas no ano de 2009.
Considerando o início do Programa Viva a Escola e seguindo as orientações
referentes à inserção das atividades de Complementação Curricular no
Projeto
Político Pedagógico, no ano letivo de 2009 este estabelecimento de ensino
desenvolveu
duas
atividades
pedagógicas
de
complementação
curricular
autorizadas do Programa Viva Escola, foram elas: Fazendo Ginastica Na Escola e
Vivendo a Historia e a Cultura Afro Brasileira. A primeira fez parte do núcleo de
conhecimento expressivo corporal e a segunda no núcleo de conhecimento cientifico
cultural.
Essas atividades foram elaboradas pelo coletivo escolar, considerando as
necessidades pedagógicas e sociais dos alunos e da escola. Estas atividades estão
contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC), sendo esta uma parte do
Projeto Politico Pedagógico.
Estas atividades de complementação curricular tiveram como base as
Diretrizes Curriculares Estaduais, não partiram da iniciativa individual do professor
mas sim do coletivo da escola que compreende todos os seguimentos da
comunidade escolar. Essas atividades não são especificadas em cada disciplina
mas inseridas ao final da Proposta Curricular, apresentando uma inter-relação entre
as atividades e a concepção das disciplinas.
Desse modo faz-se necessário o desenvolvimento dos seguintes tópicos:
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ENSINO FUNDAMENTAL
1. Atividades
2. Núcleo de conhecimento/disciplinas contempladas
3. Justificativa Pedagógica às necessidades educacionais dos participantes e o
envolvimento com o Projeto Político Pedagógico da escola.
4. Objetivos das atividades.
5. Critério de participação.
Assim sendo, as atividades de complementação curricular articuladas com a
Proposta Pedagógica Curricular garantem os princípios defendidos pelo Projeto
Político Pedagógico da escola.
Atividades do Programa Viva a Escola para o ano de 2010.
Considerando o início do Programa Viva a Escola e seguindo as orientações
referentes à inserção das atividades de Complementação Curricular no
Projeto
Político Pedagógico, no ano letivo de 2010 este estabelecimento de ensino
apresenta três atividades pedagógicas de complementação curricular autorizadas
do Programa Viva Escola, são elas: Divulgação cientifica – Transformando o lixo em
útil; Teatro e Dança.
Essas atividades foram elaboradas pelo coletivo escolar, considerando as
necessidades pedagógicas e sociais dos alunos e da escola. Estas atividades estão
contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC), sendo esta uma parte do
Projeto Politico Pedagógico.
Estas atividades de complementação curricular tiveram como base as
Diretrizes Curriculares Estaduais, não partiram da iniciativa individual do professor
mas sim do coletivo da escola que compreende todos os seguimentos da
comunidade escolar. Essas atividades não são especificadas em cada disciplina
mas inseridas ao final da Proposta Curricular, apresentando uma inter-relação entre
as atividades e a concepção das disciplinas.
Desse modo faz-se necessário o desenvolvimento dos seguintes tópicos:
6. Atividades
7. Núcleo de conhecimento/disciplinas contempladas
8. Justificativa Pedagógica às necessidades educacionais dos participantes e o
envolvimento com o Projeto Político Pedagógico da escola.
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ENSINO FUNDAMENTAL
9. Objetivos das atividades.
10. Critério de participação.
Assim sendo, as atividades de complementação curricular articuladas com a
Proposta Pedagógica Curricular garantem os princípios defendidos pelo Projeto
Político Pedagógico da escola.
GRÊMIO ESTUDANTIL
TORNEIOS E INCENTIVOS AOS ESPORTES
Justificativa:
O exercício físico é fundamental para a manutenção da saúde e para a
prevenção de doenças. Praticar esportes é uma forma divertida de exercitar o corpo
e também a mente, pois ensina a importância das regras, paciência, liderança,
persistência e reconhecimento do direito dos outros. Além disso, o esporte favorece
a inclusão social e aproxima pessoas e culturas. Dessa forma, a realização de um
projeto como o Grêmio Estudantil, possibilitará uma complementação com a prática
das aulas de Educação Física, obtendo um resultado mais amplo e significativo.
OBJETIVO:
Contribuir para que mais pessoas tenham acesso aos esportes e sintam-se
estimuladas
a
praticar,
bem
como
desenvolver
atividades
cognitivas
e
aprimoramento da coordenação motora.
PLANEJAMENTO:
O que fazer?
Torneios de futebol e voleibol envolvendo os alunos da escola e as pessoas da
comunidade.
Por que fazer?
Para que mais pessoas tenham acesso às regras dos esportes e possam
praticá-las e também aprendera exercitar o corpo e a mente.
Como e quando fazer?
Envolvendo os alunos da escola e as pessoas da comunidade local. Realizar
os torneios duas vezes por ano. No final do 1º semestre torneio de futebol e voleibol
e ao final do 2º semestre torneio de futebol e vôlei.
152
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ENSINO FUNDAMENTAL
Quais os resultados esperados?
Os benefícios que a prática de esportes e que atividades físicas podem trazer
para saúde e para qualidade de vida, além de favorecer o trabalho em grupo,
cooperação, disciplina, concentração e a inclusão social.
MODALIDADES PRATICADAS:
*Futebol;
*Voleibol.
DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES,
DOS PEDAGOGOS E DOS FUNCIONÁRIOS.
O professor, o pedagogo e os funcionários deste estabelecimento de ensino
serão avaliados continuamente através do:
✔
Desempenho;
✔
Titulação;
✔
Assiduidade;
✔
Produtividade;
✔
Tempo de serviço;
✔
Dedicação exclusiva;
✔
Pontualidade.
DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO - Ao final de cada bimestre, durante o
Conselho de Classe, a escola avalia os resultados obtidos e classifica-os como
adequados ou não à realidade da comunidade e característica educacional dos
alunos.
AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO - No decorrer das horas
atividades o trabalho pedagógico será questionado, criticado, aclamado, enfim,
avaliado pelos funcionários que estão envolvidos diretamente com as ações e
reações que o trabalho citado irá proporcionar.
153
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO
ENSINO FUNDAMENTAL
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES - O aprendizado
obtido através das visitas em museus, cinemas e circos serão avaliados dentro da
sala de aula de forma contínua, pois trata-se de um aprimoramento de conteúdos.
AVALIAÇÃO DO PPP - Ao término do ano letivo é verificado os resultados
obtidos, comparando-os com os estipulados e apresentados pelo Projeto Político
Pedagógico da escola, através da análise e acompanhamento do Conselho Escolar
e APMF.
CALENDÁRIO ESCOLAR
O Estabelecimento de Ensino seguirá as orientações advindas da SEED a
cada ano letivo. Para organizar o Calendário Escolar a ser seguido contará com o
aval de toda comunidade escolar, aprovação do conselho escolar e homologação do
NRE.
O calendário definido será apresentado a comunidade escolar e ficará fixado
em lugar de fácil acesso para todos.
O calendário escolar será definido com base no que determina a Lei 9394/96,
quanto ao mínimo de 800 horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo
trabalho escolar. Serão garantidos os 60 dias de férias aos professores, juntamente
com os recessos.
As datas de início e término do ano letivo serão determinadas pela Secretaria
de Educação.
ATIVIDADES INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DESCRIÇÃO: Programa de Prevenção e Promoção da vida: Prevenção ao
uso indevido de drogas.
Esse evento está inserido dentro da semana estadual de prevenção ao uso de
drogas e traz uma nova concepção de prevenção, pois considera a escola, a família
e a comunidade, lugares privilegiados para ações preventivas, onde a participação
conjunta de todos já em si é um grande passo para a efetivação destas ações.
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ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS:
➢
Promover ações que permitam a reflexão e o engajamento em atividades
relacionadas à prevenção do consumo de drogas;
➢ Saber como nossos adolescentes e jovens estão pensando, sentindo e
compreendendo o problema do uso de entorpecentes;
PROPOSTA DE TRABALHO DA ESCOLA:
SUGESTÕES DE ATIVIDADES
➢ Redação sob o título "Viver sem droga é muito mais legal";
➢ Cartazes - Diga sim à vida;
➢ Poesia - Drogas;
➢ Teatro;
➢ Palestras sobre as conseqüências do uso das drogas em nosso organismo;
CONTEÚDOS
➢ DST/HIV/AIDS;
➢ Uso indevido de drogas;
➢ Sexualidade humana;
Obs. Tais conteúdos deverão ser trabalhados pelos professores das disciplinas de
Ciências e Educação Física. Cada professor realizará uma atividade nas turmas em
que ministram aulas e farão uma exposição geral de seus trabalhos na Semana
estadual de Prevenção Às Drogas.
DESCRIÇÃO: Semana da Pátria
Para comemorar a independência do Brasil, a escola solicitará aos professores
que elaborem em conjunto com as turmas que ficaram responsáveis algumas
atividades que enalteçam as belezas do país.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
 Concurso de prosa e poesia, tendo como tema: Brasil - país de todos
nós?;
 Concurso de poemas sobre a semana da pátria;
 Jogral;
155
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 Cartazes;
 Redação;
 Exposição (hasteamento) da Bandeira Nacional;
 Canto do Hino Nacional e da Independência;
 Danças.
Obs. Estes trabalhos farão parte das comemorações da Semana da Pátria.
DESCRIÇÃO: Semana da Criança
A humanidade renova-se e garante um futuro melhor para seus descendentes
quando a dignidade da criança é assegurada.
OBJETIVO:
 Fazer com que o aluno escreva uma fase sobre o que cada um entende
sobre os direitos da criança e do adolescente como um reflexo da
realidade de seu cotidiano;
 Estimular nos alunos de 5ª a 8ª séries a reflexão sobre os direitos da
criança brasileira;
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

Realizar concursos de frases que promovam a reflexão sobre os
direitos da criança e do adolescente e as questões sociais do nosso país;

Apresentar aos alunos a Declaração dos Direitos da Criança
(1959/2006);
Obs. As frases selecionadas deverão ficar em exposição no pátio central da
escola.
Os alunos vencedores ganharão certificados de participação.
DESCRIÇÃO: Combate ao racismo e à discriminação.
A escola objetiva desenvolver um trabalho de políticas de reparações e de
reconhecimento e valorização da história e da cultura afro-brasileira, buscando
combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros.
Nesta perspectiva, propõe-se a divulgação e produção de conhecimentos, a
formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu
156
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pertencimento étnico-racial descendentes de africanos para interagirem na
construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus
direitos garantidos e sua identidade valorizada.
OBJETIVOS:
 Abordar a questão racial fazendo com que os alunos se comprometam com a
construção de uma sociedade mais justa e democrática;
 Buscar combater o racismo e as discriminações que atingem os negros;
 Propor a produção e divulgação de conhecimentos, a formação de atitudes,
posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de suas raízes.
OBS: Os professores de todas as disciplinas deverão listar os conteúdos referentes
ao Projeto, envolvendo as turmas que trabalham.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
 Recitar poemas;
 Dramatização;
 Jogral;
 Prática de capoeira, samba, hip-hop, hap, street dance, etc;
 Exposição de painéis;
 Confecção de cartazes;
 Filmes;
 Redação;
 Construção de gráficos com dados profissionais;
 Paródias;
 Palestras;
 Histórias em quadrinhos;
 Análise de textos jornalísticos; Desenhos Variado
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LINHAS DE AÇÕES
PROPOSTA PARA O ANO DE 2010
•
Projetos interdisciplinares: Meio Ambiente - atividades com apresentação/
Semana do Meio Ambiente. - 1º semestre
•
História e Cultura Afro-brasileira atividades para apresentação da Semana da
Consciência Negra - 20 de novembro. 2º semestre
•
Projeto Grêmio Estudantil: Incentivo aos esportes. - Dois semestres.
•
Projeto Formação do Educador e Funcionários - formação continuada para
professores e funcionários, através de leitura de textos e debates em reuniões
pedagógicas e hora atividade. - Dois semestres.
•
Projeto APMF e Promoção de Eventos: a escola em parceria com APMF ira
organizar alguns eventos, como: bingos, risotos, festa junina, festival de
dança e artes, envolvendo as disciplina de educação física e educação
artística. - Dois semestres.
•
Feira de ciências com trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo sobre o
meio ambiente e a história e cultura afro-brasileira (feira consciência). - Dois
semestres.
•
Projeto Escola Solidária - páscoa, campanha do agasalho, campanha do
brinquedo, natal sem fome. - Dois semestres.
•
Projeto Resgate ao Civismo - cantar o hino nacional, do município, do Paraná
uma vez por semana. - Dois semestres.
•
Comemoração da Semana da Pátria: Hinos Nacional e da Independência;
jograis; poesias; cartazes; danças; concurso de prosa e poesia - Brasil, país
de todos nós?
•
Projeto "FICA": Evasão Escolar. Através da ficha "FICA", escola encaminhara
os alunos que não estão freqüentando as aulas ao Conselho Tutelar da
cidade que tomara as devidas providencias.
•
Projeto Sala de Apoio: a escola irá montar uma sala de apoio de 5ª série em
turno contrario as aulas desta série para ajudar no reforço escolar.
158
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•
Projeto Conselho de Classe - rever a participação do aluno no conselho de
classe.
•
Projeto sobre: temas sociais contemporâneos - sexualidade, ética, cidadania,
prevenção às drogas.
•
Concursos: Redação, poesias, desenhos sobre temas relevantes envolvendo
as disciplinas de português e educação artística.
159
✔
Dia da Mulher
✔
Dia do Índio
✔
Dia da Páscoa
✔
Dia do Natal
✔
Semana da Pátria
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BATISTA, A.M. P. Critérios de avaliação com enfoque no Ensino Médio, OAC. PDE
SEED, 2008
CARNEIRO, Edson - O Quilombo dos Palmares - Companhia Editora Nacional
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988.
DEMO, Pedro - Política Social, Educação e Cidadania
2 ª edição. Campinas, S.P. Papiros, 1996 .
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO DO CAMPO DO ESTADO DO
PARANÁ ( 2008 )
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (2008)
DUARTE, ANA CAROLINA SOARES, Os desafios educacionais contemporâneos e
os conteúdos escolares: reflexos na organização da Proposta Pedagógica Curricular
e a especificidade da comunidade.
FILME Quilombo, Carlos Diegues.
FREIRE, Paulo - Política e Educação, Editora Cortez, 1995.
FREITAS, Décio de Freitas - Palmares: A Guerra dos Escravos - Editora Graal, 5ª
Edição.
GADOTTI, Moacir - Pedagogia da Terra - S.P., Peiropolis, 2000.
JORNAL DA APP - 2004 e 2005.
LDB.- LEI 9394/96
LEI:10.639 DE 09 DE JANEIRO DE 2003
LUCKESI, Cipriano C. - Avaliação da Aprendizagem Escolar, 12 edição, Editora
Cortez.
MEIO AMBIENTE, Cidadania e Educação - Caderno do Professor - Tetra Park LTDA 1998.
MORAES, Maria Cândida - O Paradigma Educacional Emergente, 7 edição Campinas, S.P. - Papiros, 1997.
PASSOS, Ilma Alencastro Veiga - Texto: A Escola Como Instituição Histórica.
PCNs - 3ª e 4º ciclos do Ensino Fundamental. Temas Transversais. Secretaria de
Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF,19998. 436 P.
PCNs: História, Geografia/ Secretaria de Educação Fundamental - Brasília:
MEC/SEF, 1997. 166P.
PROGRAMA AGRINHO, Secretaria do Estado do Meio Ambiente - CTBA 2001.
160
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ENSINO FUNDAMENTAL
REVISTA NOVA ESCOLA - ESCOLA RURAL /CONSTRUINDO A QUALIDADE
Editora Abril -setembro 2005
REVISTA "Muito Interessante", Artigo de Pedro Funari
- A Arqueologia de
Palmares.
ROMÃO, José Eustaquio, Avaliação Dialógica
SAMPAIO, Franscico Coelho - América, Globalização e Subdesenvolvimento, 7ª
série, 1ª Edição - SP: Ediouro, 2002, Coleção Geográfica do Séc. XXI
SAVIANE, Dermeval, Escola e Democracia, 1993.
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