Clique aqui para baixar o PPP
Transcrição
Clique aqui para baixar o PPP
ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL 1 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL 2 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL "... um dos saberes fundamentais mais requeridos para o exercício de tal testemunho é o que se expressa na certeza de que mudar é difícil, mas é possível. É o que nos faz recusar qualquer posição fatalista que empresta a este ou àquele fator condicionante um poder determinante, diante do qual nada se pode fazer". Paulo Freire: Pedagogia da Indignação, P.55. 3 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL METODOLOGIA A partir de julho de 2005, essa comunidade escolar começou a se reunir, juntamente com os professores e funcionários da Escola Estadual Profª Terezinha E. Kepp, para discutir e estudar sobre a necessidade de se construir um Projeto Político Pedagógico que atenderá a realidade de ambas as instituições de ensino, respeitando as diferenças estruturais pertinentes a cada comunidade. Ocorreram várias reuniões com toda comunidade para refletir sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação do seu papel social e a clara definição dos caminhos a percorrer, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos no processo educativo. Foi um trabalho coletivo de construção que exigiu bastante esforço, leitura, socialização, para que houvesse uma seleção de valores a serem consolidados, a busca de pressupostos teórico-metodológicos postulados por todos, a identificação das maiores aspirações das famílias em relação à escola na educação de seus filhos e da população e na contribuição especifica que irá oferecer, segundo o Art. 2 da Lei 9394/96 (LDB), o desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Este trabalho foi criando significado à medida que indagamos sobre o que queremos com a escola e os rumos a seguir, dentro de limites e possibilidades. Por isso ele foi fruto de muita reflexão e investigação. O trabalho pedagógico que o projeto explicita, tem como meta a preparação e a capacitação política dos cidadãos de uma nova sociedade, que se deseja mais justa e humana. Trata-se de recriar seres humanos novos, críticos, criativos, capazes de preparar as condições que tornarão possíveis novas estruturas sociais pautadas na fraternidade, na solidariedade, na justiça social e na verdadeira cidadania para todos. Logo, não nos interessa apenas recriar formas pedagógicas, isso não é suficiente, embora seja muito importante, mas também criar novas metas sociais que venham contribuir para o estabelecimento de uma sociedade mais justa e humana. 4 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL A partir de fevereiro de dois mil e dez, com a Semana Pedagógica, iniciamos a reformulação deste Projeto Político Pedagógico. Ocorreram algumas reuniões com toda comunidade escolar para refletir sobre as finalidades da escola, assim como a explicitação do seu papel social e a clara definição dos caminhos a percorrer, formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos no processo educativo. O trabalho na escola foi criando significado a medida que fomos indagando sobre o que queremos da escola e quais os rumos que queremos seguir. Sempre dentro dos limites e das possibilidades. Assim, a comunidade escolar pensou em elaborar proposta de ação que auxilie na recriação de seres humanos novos, críticos, criativos, capazes de preparar as condições que tornarão possíveis novas estruturas sociais pautadas na fraternidade, na solidariedade, na justiça social e na verdadeira cidadania para todos. APRESENTAÇÃO E OBJETIVO: O presente Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco - Ensino Fundamental, destina-se ao curso do Ensino Fundamental - 5ª a 8ª série. Pretende-se através deste, a melhoria da qualidade do nosso ensino, demonstrando como está a escola, como ela deve ser justa e democrática para servir a todos. Este Projeto foi elaborado por todos os segmentos das referidas escolas, tendo como objetivo possibilitar aos alunos um amplo conhecimento para que se integrem ao meio em que vivem de maneira ativa, fazendo uso dos conhecimentos científicos bem como valorizando o conhecimento cotidiano que lhe é inerente, atentando para o resgate de valores morais como solidariedade, respeito mútuo, fraternidade, amizade, honestidade, etc., e que a educação seja vista como um processo de formação total do ser humano na construção da cidadania. 5 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ..."Não importa com que faixa etária trabalhe o educador ou educadora. O nosso é um trabalho realizado com gente miúda, jovem ou adulto, mas gente em permanente processo de busca. Gente formando-se, mudando, crescendo, reorientando-se, melhorando, mas, porque gente, capaz de negar os valores de distorcer-se, de recuar, de transgredir". Paulo Freire 6 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA Denominação: ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL - 01347 Endereço: Rua Manoel Bandeira, nº 143 Bairro: Nossa Senhora de Fátima CEP: 83540-000 Município: Rio Branco do Sul - PR - 2240 Telefone: 3652-1183 e-mail [email protected] Localização/Distância - 35 Km do Núcleo Zona Urbana Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Área Metropolitana - Norte - 02 Autorização de Funcionamento: Resolução nº 113/89 Diário Oficial: 2.943 de 24/01/1989 Reconhecimento: Resolução 2617/05 de 23.09.05 DOE 19.10.05 Parecer do NREAM - NORTE - Regimento Escolar Nº 09/03 13.02.03 A escola funciona nos período diurno com todas as séries do Ensino Fundamental e no período noturno, funciona atualmente com uma sétima série e com uma oitava série. 7 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO A senhora Hilda Faria Franco, filha de Domingos José de Faria, que fora o primeiro prefeito eleito da cidade de Rio Branco do Sul, já na escola demonstrou sua vivacidade e inteligência salientando-se nas classes às quais pertenceu sendo escolhida para representar os alunos de Rio Branco do Sul nas comemorações ao Centenário da Independência do Brasil em Curitiba, isto em 1919. Iniciou sua carreira no Magistério em 1949 na localidade de Capiru dos Paulas, onde desabrochou sua aptidão de alfabetizadora. Apesar das dificuldades existentes pela distância, falta de equipamentos e precariedade de acomodações, a Professora Hilda Faria Franco obteve sucesso com um índice de 90% de aprovação. Após alguns anos de trabalho em localidades distantes do centro de Rio Branco do Sul, teve seu desempenho reconhecido e, merecidamente, foi transferida para a Escola Maria da Luz Furquim na qual, sempre como alfabetizadora, conquistou estima, e preparou para a vida centenas de crianças das quais muitas hoje se salientam na sociedade rio-branquense. Com o decorrer de anos de dedicação à transmissão do conhecimento e a formação de cidadãos críticos e conscientes a professora Hilda voltou a dedicar-se à liderança doméstica junto à sua família. Para a tristeza de seus familiares e amigos, dona Hilda faleceu em 27 de fevereiro de 1986. E para homenagear a mulher e professora exemplar que foi teve seu nome lembrado para patrona desta Escola de Ensino Fundamental em 1989 na cidade onde dedicou sua vida. Desta forma, nasceu a Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco com endereço na rua Manoel Bandeira, no bairro Nossa Srª de Fátima, sob o nº 143, atendendo duas quintas séries no período noturno. A partir do ano de 2000, a escola contou com uma turma no período vespertino e quatro no noturno. Em 2003, foram finalizados os estudos noturnos, dando espaço para o funcionamento do período integral (manhã, intermediário e tarde) em novas instalações (três salas de aula, cantina e biblioteca) feitas no mesmo terreno na gestão do Prefeito Bento Ilceu Chimelli. 8 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Em 2008 foi uma construída uma sala de madeira com uma verba disponibilizada da SEED à APMF da escola , um banheiro para os professores e ampliado um depósito de merenda.. Esta sala de madeira é destinado ao desenvolvimento das atividades dos Programas do Governo, como: sala de apoio à aprendizagem e os Programas Viva Escola. Em 2008, os estudos noturnos retornaram funcionando apenas com uma oitava série, com um total de vinte e cinco alunos matriculados. Em 2009, o período noturno funcionou com duas, uma de sétima série, com um total de dezessete alunos matriculados e uma oitava série com um total de vinte e dois alunos matriculados. Em 2010, o noturno está funcionando com uma sétima série com um total de oito alunos e uma oitava série com um total de vinte e quatro alunos. Atualmente, a escola atende duzentos e setenta alunos dentro de um processo de inclusão e valorização cultural baseado em projetos pedagógicos que visam a formação integral do educando, como: Sala de Apoio a Aprendizagem ( duas turmas- uma de Português e outra de Matemática), Programa Viva escola ( três turmas: de História, Arte e Geografia ), Projeto Ciranda da Votorantin Cimento, Programa Paraná Alfabetizado (duas turmas – uma à tarde e outra à noite). 9 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL FILOSOFIA DA ESCOLA O propósito da Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco é trabalhar para a formação de sujeitos livres, conscientes e ativos no processo histórico e social em que esta inserida. A escola exerce papel fundamental na sociedade, pois tanto pode ser transformadora como reprodutora do sistema. Como transformadora do sistema social vigente, investe no poder do sujeito (cidadão), preparando-o de forma integral para o "enfrentamento" de obstáculos e para o efetivo exercício da cidadania. A escola é o lugar privilegiado para a construção e o exercício da parceria e companheirismo oportunizados pelo conhecimento, com base nas relações humanas. O objeto específico do trabalho pedagógico é o próprio conhecimento. Portanto, as funções sociais e políticas da educação estão diretamente vinculadas ao eixo ou base da relação humana. Para a realização desse objetivo, a principal metodologia utilizada pela escola será a integração dos conteúdos. JUSTIFICATIVA O Projeto Político Pedagógico é a sistematização das ansiedades da escola após a analise do contexto em que esta inserida e de sua pratica. Nesta época de profundas e aceleradas transformações a escola não pode ficar alheia às mudanças que ocorre na sociedade e afetam profundamente o modo de ser, de pensar, de sentir e agir das pessoas. Considerando que hoje existe a consciência de que o trabalho pedagógico deve ser realizado no equilíbrio e na harmonia do desenvolvimento de cada ser humano, em que a rapidez das mudanças da sociedade brasileira interferem na formação de valores das crianças e adolescentes, torna-se necessário e urgente que os profissionais da educação repense a pratica pedagógica e preparem os educandos para que eles possam atuar no mundo em que vivem com sabedoria e justiça e, assim transformem o hoje e o amanhã em dias cada vez melhores. 10 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL A LDB prioriza a autonomia nas escolas, fazendo com que as mesmas possam criar e desenvolver, com a participação da equipe docente, funcionários e comunidade escolar e local, a identificação de uma identidade própria, organizando um currículo que ofereça opções de acordo com as características de nossos alunos e as demandas do meio social. ESTRUTURA FÍSICA E FUNCIONAL DA ESCOLA. A Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco, teve sua Autorização de Funcionamento em 16/janeiro/1989, através da Resolução n°13/89 e Reconhecido em 20/maio/1993, através da Resolução n°2729/93. o curso do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª serie, e oferecido no período diurno e noturno, sendo manhã, intermediário manhã , tarde e noite. Esta escola funciona no prédio da Escola Municipal Victor de Oliveira Franco, cedido pela Prefeitura municipal. A dificuldade encontrada é que o espaço físico é deficiente para o desenvolvimento das atividades da Escola, pois ela é compartilhada. ESTRUTURA FÍSICA A escola possui 09 salas, assim distribuídas: 04 Salas de aula ( sendo uma sala de madeira) 01 Sala de Secretaria 01 Sala de supervisão e Direção 01 Cantina 01 Deposito de Merenda 01 Banheiro para Professores 01 Banheiro feminino (compartilhado com a Escola Municipal) 01 Banheiro masculino (compartilhado com a Escola Municipal) 01 Biblioteca 01 sala dos professores 01 Laboratório de informática 11 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL EQUIPAMENTOS E RECURSOS MATERIAIS 03 Aparelhos de televisão 04 Aparelhos de televisão pendrive nas salas de aula 02 Vídeo cassete 01 Retroprojetor 04 DVD 05Armários de aço (02 portas) 08 Estantes de Aço 02 Armário de aço (16 portas) 04 Arquivos com 4 gavetas 03 Freezer 01 Geladeira 01 Bebedouro 04 computadores na Secretaria 12 computadores no Laboratório de informática 03 impressoras (01 multifuncional) 02 fogões s/industrial com 4 bocas 11 cadeiras almofadadas 01 Forno Elétrico 01 Mesa de Ping Pong 08 Mesas de informática 03 Mesas Secretaria 04 Racks – TV Pendrive 06 Mesas para Refeitório com 12 bancos 01 Mesa p/ telefone 01 Aparelho de som 01 Caixa de Som 04 Microfones 02 Aparelho Telefone/Fax 11 Ventiladores 02 Antena Parabólica ( 1 com defeito) 01 Receptor de TV via satélite 01 Amplificador 01 Batedeira Industrial 12 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL 01 Batedeira Pequena 01 Liquidificador Industrial 01 Liquidificador Pequeno 02 Câmera Fotográfica digital 01 Filmadora 02 Rádios 01 Wap 107 Conjuntos Escolares (carteiras e cadeiras) 04 Mesas ( Escolar Professor) 03 Banquetas DADOS EDUCACIONAIS Levantamento e análise dos índices da escola : evasão ,reprovação ,Prova Brasil, IDEB. Estes documentos registram os resultados e desempenhos dos alunos. Prova Brasil/SAEB Taxa de Aprovação IDEB Matemática Etapa Meta do IDEB Língua Portuguesa 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2005 2007 2009 2007 2009 2011 92,2 96,8 91,0 218,75 218,84 241,60 216,26 216,36 235,18 3,6 3,8 4,2 3,6 3,8 4,0 Anos Iniciais Anos Finais Taxa de Aprovação - 2005/ 2009 100 90 92,2 96,8 91,0 80 70 60 Anos Iniciais Anos Finais 50 40 30 20 10 0 2005 13 2007 2009 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Desempenho em Matemática na Prova Brasil - 2005/2009 260 241,60 240 Anos Iniciais Anos Finais 220 218,84 218,75 200 2005 2007 2009 Desempenho em Língua Portuguesa na Prova Brasil - 2005/2009 240 235,18 Anos Iniciais Anos Finais 220 216,36 216,26 200 2005 2007 2009 Ideb e Projeções Anos Finais 4,5 4,0 4,2 3,6 3,8 3,6 3,8 4,0 3,5 3,0 IDEB Meta 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 2005 14 2007 2009 2011 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL PROVA BRASIL: Avaliação com foco na Escola Em novembro de 2005, o Ministério da Educação implantou a avaliação nacional do rendimento escolar – ANRESC, divulgada como Prova Brasil. A Prova Brasil é aplicada nas escolas da rede pública urbana a todos os estudantes das 4ª e 8ª e apresenta resultados por unidade escolar. O objetivo destas avaliações é oferecer subsídios para a formulação, reformulação da qualidade do Ensino Brasileiro. Os resultados da prova Brasil são apresentados em uma escala de desempenho por disciplina, expressa por numerais. Como os números indicam apenas uma posição, faz-se uma interpretação pedagógica dessa escala para que os numerais possam ter significado. São nove níveis que explicam desempenho em Língua Portuguesa, (125,150,175,, ate 350). A escola ficou entre o nível 200 e 225, com a média de 216, 26. Em matemática, a escola é composta por dez níveis que vão de 125 a 375. A escola ficou entre o nível 200 e 225 com a média 218,55. As escalas das duas áreas Português e Matemática variam de 25 em 25 pontos. Os níveis das escalas contém uma descrição do desenvolvimento demonstrado pelos alunos nas respostas aos itens da prova. O desempenho é apresentado em ordem crescente e cumulativo. Pela escala, pode-se verificar que percentual de aluno já construiu os conhecimento requeridos para a série avaliada e quantos ainda estão em processo de construção do que seria adequado para a serie e quantos estão a acima do nível. Na Escola Estadual Professora Hilda Faria franco, forma avaliados um total de 29 alunos das oitavas séries do ensino fundamental nas disciplinas de Língua Portuguesa com média 216,26 e matemática com 218, 55. DESEMPENHO NA ESCOLA Língua Portuguesa – 8ª série Média - 216,26 Alunos participantes – 29 Escala de Língua Portuguesa – 200 a 225 15 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA Este nível é constituído por anedotas, fabulas e textos com linguagem gráfica pouco usual, narrativa complexos, poética, informativa longas ou com informações cientificas. A partir deste nível os alunos da 8ª série: − selecionam entre informações explicitas e implícitas as correspondentes a um personagem; − inferem o sentido de uma expressão metafórica e o efeito de sentido de uma onomatopeia; − inferem a intenção implícita na fala de personagens, identificando o desfecho do conflito, a organização temporal da narrativa e o tema de um poema; − distingue o fato da opinião relativa a ele e identificam a finalidade de um texto informativo longo; − estabelecem relações entre partes de um texto pela identificação de substituições pronominais; − reconhecem diferenças no tratamento dado ao mesmo tema em textos distintos; − estabelecem relações de causa e consequência explicita entre partes, elementos em textos verbais e não verbais de diferentes gêneros; − identificam os efeitos de sentido e humor decorrentes do uso dos sentidos literais e conotativos das palavras e denotações gráficas; − identificam a finalidade de um texto informativo longo e de estrutura complexo, característico de publicações didáticas. Matemática – 8ª série Media – 218,55 Alunos participantes – 29 Escala de matemática - 200 a 225 DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA neste nível os alunos de 8ª série resolvem problemas de calculo de área com base na contagem das unidades de uma malha quadriculada e, apoiados em representações gráficas, reconhecem a quarta parte de um todo. 16 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Os alunos da 8ªsérie são capazes de: ✗ identificam localização ou movimento de objetos em representações gráficas, com base em referencial diferente da própria posição; ✗ estimam medida de comprimento usando unidades convencionais e não convencionais; ✗ interpretam dado num gráfico de colunas por meio da leitura de valores no eixo vertical; ✗ calculam expressão numérica, envolvendo o uso de parênteses e colchetes; ✗ reconhece a invariância da diferença em situação problema; ✗ compara números racionais na forma decimal, no caso de terem diferentes partes inteiras e calculam porcentagem simples; ✗ localizam números racionais na forma decimal na reta numérica. ✗ reconhecem o gráfico de colunas correspondente a um gráfico de setores, e resolvem problemas: realizando cálculos de conversão de medidas de tempo (dias/anos), de temperatura (identificando sua representação numérica na forma decimal), de comprimento (M/Km), e de capacidade (MI/L), e de soma, envolvendo combinações e de multiplicação envolvendo configuração retangular em situações contextualizadas. DESEMPENHO DA ESCOLA EM 2007 IDEB – 3,8 Média em língua Portuguesa – 216,36 DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA Além de demonstrar habilidades a partir de anedotas, fábulas e textos com linguagem gráfica pouco usual, narrativos complexos, poéticos, informativos longos ou com informações científicas, os alunos das 8ª séries: ✗ identificam, dentre os elementos da narrativa que contem discurso direto, o narrador observador; ✗ selecionam entre informações explicitas e implícitas as correspondentes a um personagem; 17 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✗ localizam informações em textos informativos, com estrutura e vocabulário complexo; ✗ inferem a informação que provoca efeito de humor no texto; ✗ interpretam texto verbal cujo significado é construído com o apoio de imagens, inserindo informação; ✗ identificam o significado de uma expressão em texto informativo; ✗ inferem o sentido de uma expressão metafórica e o efeito de sentido de uma onomatopeia; ✗ interpretam historia em quadrinho a partir de inferências sobre a fala da personagem, identificando o desfecho do conflito; ✗ estabelecem relações entre a parte de um texto identificando substituições pronominais que contribuem para cessão do texto; IDEB – 3,8 Média em matemática – 218,84 DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA Os alunos das 8ª séries neste nível são capazes de: ✗ leem informações e dados apresentados em tabela; ✗ reconhecem a regra de formação de uma sequencia numérica e da continuidade a ela; ✗ resolvem problemas envolvendo subtração, estabelecendo relação entre diferentes unidades monetárias; ✗ resolvem situações problema envolvendo: a ideia de porcentagem ; diferentes significados da adição e subtração; adição de números racionais na forma decimal; ✗ identificam propriedades comuns e diferenças entre poliedros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensionais com suas planificações; ✗ localizam informação em mapas. DESEMPENHO DA ESCOLA EM 2009 IDEB – 4,2 Média em língua Portuguesa – 235,18 18 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA Neste nível os alunos da 8ª série são capazes de: ✗ distinguem o sentido metafórico do literal de uma expressão; ✗ localizam a informação principal; ✗ localizam informação em texto instrucional de vocabulário complexo; ✗ identificam a finalidade de um texto instrucional, com linguagem pouco usual e com a presença de imagens associadas a escrita; ✗ inferem o sentido de uma expressão em textos longos com estruturas temáticas e lexical complexas (carta e história em quadrinhos); ✗ estabelecem relação entre as partes de um texto, pelo uso do “porque” como conjunção causal; ✗ identificam a relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial ou conjunção comparativa; ✗ localizam informações em textos narrativos com traços descritivos que expressam sentimentos subjetivos e opinião; ✗ identificam o tema de textos narrativos, argumentativos e poéticos de conteúdos complexos; ✗ identificam a tese e os argumentos que a defendem em textos argumentativos. IDEB – 4,2 Média em Matemática – 241,60 DESCRIÇÃO DOS NÍVEIS DE ESCALA Os alunos da 8ª série neste nível são capazes de: ✗ calculam divisão com divisor de duas ordens; ✗ identificam os lados e, conhecendo suas medidas, calculam a extensão do contorno de uma figura poligonal dada em uma malha quadriculada; ✗ identificam propriedades comuns e diferenças entre sólidos geométricos (números de faces); ✗ 19 comparam e calculam áreas de figuras poligonais em malhas quadriculadas; ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✗ resolvem uma divisão exata por número de dois algarismos e uma multiplicação cujo os fatores são números de dois algarismos; ✗ reconhecem a representação numérica de uma fração com o apoio de representação gráfica; ✗ localizam informações em gráficos de colunas duplas; ✗ conseguem ler gráficos de setores; ✗ resolvem problemas: envolvendo conversão de Kg para o G ou relacionado diferentes unidades de medida de tempo – mês/trimestre/ano; de trocas de unidades monetárias, envolvendo número maior de cédulas e em situações menos familiares; utilizando a multiplicação reconhecendo que um número não se altera ao multiplica lo por um; e envolvendo mais de uma operação; ✗ identificam quadriláteros pelas características de seus lados e ângulos; ✗ calculam perímetro de figuras sem o apoio de malhas quadriculadas; ✗ identificam gráficos de colunas que corresponde a uma tabela com números positivos e negativos; ✗ conseguem localizar dados em tabelas de múltiplas entradas. NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS POR TURMA INICIO - 2006 5ª A 5ª B 6ª A 6ª B 6ª C 7ª A 7ª B 8ª A 8ª B TOTAL 37alunos 37 alunos 38 alunos 31 Alunos 31 Alunos 33 Alunos 32 Alunos 31 Alunos 28 Alunos 298 Intermediário/manhã Intermediário/manhã Intermediário/manhã Tarde Tarde Manhã Tarde Manhã Manhã ------------- OBS: No decorrer do ano letivo, houve um acréscimo de 26 alunos totalizando 324 matrículas. 20 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL TOTAL DE ALUNOS AP REP TRANS DES 324 258 3 34 2 INÍCIO / 2007 MANHÃ INTER. TARDE 7ª A 7ªB 8ªA 8ªB 34 5ªA 28 6ªA 37 26 5ªB 30 6ªB 38 29 5ªC 30 7ªC 35 28 **** **** **** **** TOTAL TURMAS TURNO 04 03 03 TOTAL DE ALUNOS 2007 2% TOTAL DE ALUNOS 315 AP 245 REP 1 TRANS 62 DES 7 21 20% 0% 78% AP REP TRANS DES ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL INÍCIO DE 2008 MANHÃ 7ª A 8ªA 8ªB 8ªC TOTAL TURMAS TURNO INTER. TARDE NOITE 44 5ªA 28 6ªA 39 **** **** 25 5ªB 27 6ªB 46 **** **** 28 5ªC 25 7ªB 45 **** **** 29 **** **** **** **** 8ªD 25 04 03 03 01 TOTAL DE ALUNOS -2008 5% 11% Nº DE ALUNOS: 361 269 AP 22 APCC 15 DES 38 TRANS 4% 6% AP APCC DES TRANS REP 75% Obs: APCC 2008: 5ª -03 / 6ª -09 / 7ª-05 / 8ª-05 → Total 22 - APCC INÍCIO DE 2009 MANHÃ 7ª A 8ªA 8ªB TOTAL TURMAS TURNO INTER. TARDE NOITE 22 45 5ªA 32 6ªA 41 **** **** 25 5ªB 24 6ªB 43 **** **** 29 5ªC 26 7ªB 34 7ªC 17 03 **** **** **** **** 8ªC 22 03 03 02 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL TOTAL DE ALUNOS - 2009 4% Nº DE ALUNOS: 338 222 AP 14 APCC 24 DES 62 TRANS 18% AP APCC DES 7% TRANS REP 4% 66% INÍCIO DE 2010 MANHÃ 7ª A 8ªA 8ªB TOTAL TURMAS TURNO INTER. TARDE NOITE 32 5ªA 30 6ªA 33 **** **** 26 5ªB 31 6ªB 29 **** **** 25 5ªC 27 7ªB 25 7ªC 08 03 **** **** **** **** 8ªC 24 03 03 02 ESPANHOL/ TURMA A → MANHÃ ( SEGUNDA-FEIRA E QUARTA-FEIRA/2009) Número de alunos matriculados: 16 Número de alunos aprovado: 12 Número de alunos reprovados: 01 Número de alunos desistentes: 02 Número de alunos transferidos: 01 ESPANHOL/TURMA B → TARDE (TERÇA-FEIRA E QUINTA-FEIRA/2009) Número de alunos matriculados: 18 Número de alunos aprovado: 08 Número de alunos reprovados: 03 Número de alunos desistentes: 07 Número de alunos transferidos:0 23 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL VIVA ESCOLA → História e Cultura Afro-Brasileira /2009 (Tarde-/ quarta-feira e sexta-feira) Número de alunos matriculados: 27 Número de alunos aprovados: 14 Número de alunos desistentes: 13 Número de alunos transferidos: 0 VIVA ESCOLA → Ginástica na Escola /2009 (Tarde-/ quinta-feira e sexta-feira) Número de alunos matriculados: 26 Número de alunos aprovados: 15 Número de alunos desistentes: 11 Número de alunos transferidos: 0 PROGRAMAS DO GOVERNO ESTADUAL /2010: ESPANHOL/ TURMA A (MANHÃ – SEGUNDAFEIRA E QUARTA -FEIRA) Número de alunos matriculados: 18 ESPANHOL /TURMA B ( TARDE- SEGUNDA-FEIRA E QUARTA-FEIRA) Número de aluno matriculados : 13 VIVA-ESCOLA – HISTORIA E CULTURA NAFRO-BRASILEIRA ( TERÇA-FEIRA E SEXTA-FEIRA / MANHÃ ) VIVA-ESCOLA ( TEATRO ) ( SEGUNDA-FEIRA E QUINTA-FEIRA / MANHÃ ) VIVA-ESCOLA - RECICLAGEM (TERÇA-FEIRA E QUARTA-FEIRA / TARDE ) SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – LÍNGUA PORTUGUESA 24 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL (SEGUNDA-FEIRA E QUINTA-FEIRA / TARDE) SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – MATEMÁTICA (SEGUNDA-FEIRA E QUARTA-FEIRA) / TARDE RECURSOS FINANCEIROS A Escola recebe recursos do Governo do Estado do Paraná, via SEED - através do Fundo Rotativo, bem como verbas do PDDE via APMF. Estas verbas destinam-se a manutenção da escola e à assistência aos alunos. RECURSOS HUMANOS NOME GRAU DE FUNÇÃO CARGA Luciana Braz dos ESCOLARIDADE Superior Diretora HORÁRIA 40 horas Santos Sirlei Aparecida de Superior Pedagoga Diretora 40 horas Oliveira Mara Regina Superior Auxiliar Pedagoga 20 Horas Machado Eloá Franco Superior Professora Diretora 20 horas Claudia Ibarra Superior (em curso) auxiliar Secretária 40 horas Matoso Mônica Lourenço Superior (em curso) Agente educacional 40 horas Martins ll Adriana Aparecida Superior (em curso) Agente educacional 40 horas de Lara Nilcéia Vaz Faria Superior ll Agente educacional 40 horas Keila Braz dos Ensino Médio II Agente educacional 40 horas Santos II Dirlei Maria Vaz da Ensino Fundamental Agente Educacional 40 horas Luz Maria de Bonfim da Luz Gerson Cordeiro Incompleto Ensino Médio I Agente Educacional 40 horas Ensino Médio I Agente Educacional 40 horas I 25 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Ivonete Elias dos Ensino Médio Agente Educacional 40 horas Santos Maria Isolina de Ensino Médio I Agente Educacional 40 horas I Ensino Fundamental Agente Educacional 40 horas I Agente Educacional 40 horas curso) I Ensino Fundamental Agente Educacional 40 horas I Agente Educacional 40 horas Faria Geffer Neusa Maria C. Rodrigues Josinéia Aparecida Geffer Ribeiro Sirlei Portes de Ensino médio ( em Faria Terezinha de Ensino Médio Jesus Santos I Bonfim RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE DOCENTE FORMAÇÃO DISCIPLINA QUE ATUA Letras: Nadiane do Rosário Veloso Português/Inglês Português Administração de Franciele Cristina Rocha Empresas Geografia Sirlei da Paixão Letras: Português e Língua Portuguesa Espanhol Espanhol Nabiane Bonfim Carneiro Educação Física Educação Física Luciano Braz dos Santos Matemática Matemática Leriane Paske das Neves Educação Artística Arte História História Cavalli Simone de Barros Santos 26 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Eliane Marques de Lara Matemática Matemática Eloá Franco História História Joseane da Aparecida Faria Geografia Geografia Matos Geografia Geografia Solange Pereira de Souza (em curso) Viviane Alessandra Cavalli Letras: Português Ensino Religioso Edicléia Aparecida Freitas Letras: Português / Inglês Inglês Soni Ariane Teixeira Martins Matemática Matemática Marta Agner Costa Rosa Biologia Ciências João Roberto Costa Rosa Matemática Matemática Emilson Ribeiro Montesuma Ed. Física Ed. Física (em curso) 27 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Fernanda Bittencourt Góes Letras: Inglês Português/Ingles Andréia Regina de Freitas Zootecnia Artes Wilton Ricardo Bini Ed. Física Ed. Física ATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS FUNÇÃO DO DIRETOR: ✔ Comunicar ao Conselho Escolar e aos Órgãos da Administração, reuniões, encontros, grupos de estudo e outros eventos realizados na escola; ✔ Ter conhecimento da legislação pertinente, em especial a LDB, as Diretrizes Curriculares Estaduais, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a Proposta Pedagógica e Regimento Escolar, as Resoluções e Orientações emitidas pela SEED e Governo do Estado; ✔ Cumprir e fazer cumprir a Legislação em vigor; ✔ Proporcionar um ambiente físico que contribua para a educação e a formação dos alunos: limpeza, organização e funcionalidade; ✔ Garantir o funcionamento eficaz e harmônico dos diversos setores da escola; ✔ Aplicar atos de elogio e alertar aos profissionais sobre sansões disciplinares decorrentes do descumprimento das normas inerentes à função; ✔ 28 Deferir matrículas de alunos; ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✔ Preparar mensalmente: - Relatório de freqüência dos funcionários e professores (RMF) - Relatório da merenda escolar, afixando-os em local de fácil acesso; ✔ Fazer o melhor uso possível dos recursos financeiros administrados pela escola; ✔ Manter a ordem necessária para que todos possam trabalhar, ensinar e aprender com tranqüilidade; ✔ Incentivar e criar processo de integração entre todos os membros da comunidade escolar; ✔ Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora; ✔ Coordenar a elaboração e a execução da Proposta Pedagógica; ✔ Praticar uma gestão compartilhada com bastante clareza sobre seus atos administrativos; ✔ Submeter o plano anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar; ✔ Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia; ✔ Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de conta, submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar, bem como anexar as mesmas, em local acessível à comunidade; ✔ Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas da administração da escola, em consonância com as normas e orientações gerais emanadas pela SEED; ✔ Elaborar e encaminhar a SEED, por meio do NRE, as propostas de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar; ✔ Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas de solução para atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e situações emergenciais; ✔ Propor à SEED, após a aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola, extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes; 29 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✔ Propor à SEED, após a aprovação do Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa; ✔ Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas pela SEED; ✔ Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela SEED; ✔ Analisar e aprovar o regulamento da biblioteca escolar, e encaminhar ao Conselho Escolar para a aprovação; ✔ Manter o fluxo de informações entre a escola e os órgãos superiores; ✔ Submeter o Regimento Escolar e seus possíveis adendos ou alterações à aprovação do Conselho Escolar; ✔ Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar; ✔ Zelar pelo cumprimento do calendário escolar, de acordo com a legislação vigente, em consonância com orientações recebidas de sua mantenedora. DIRETOR AUXILIAR: ✔ Ter conhecimento da legislação pertinente, em especial a LDB, as Diretrizes Curriculares Estaduais, o ECA, a Proposta Pedagógica e Regimento Escolar, as resoluções e orientações emitidas pela SEED e Governo do Estado; ✔ Orientar e acompanhar o processo pedagógico; ✔ Acompanhar e validar a avaliação da apropriação de conteúdos; ✔ Assessorar a Direção na determinação de normas gerais de organização e funcionamento da escola; ✔ Atender as solicitações da direção, relativas a assuntos de sua competência; ✔ Substituir o diretor em suas faltas ou impedimentos; ✔ Assessorar a direção na execução das propostas orçamentárias; ✔ Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar na sua esfera de atuação; ✔ Coordenar junto com a equipe pedagógica, o processo de aproveitamento de estudos. PEDAGOGO: 30 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✔ Ter conhecimento da Legislação pertinente (Lei nº 5564/68, Decreto nº 72846/73); Diretrizes Curriculares Estaduais, LDBEN, ECA, ✔ Elaborar o planejamento anual a ser desenvolvido; ✔ Participar da elaboração da Proposta Pedagógica; ✔ Elaborar com o corpo docente o Currículo pleno da escola, em consonância com as diretrizes pedagógicas da SEED; ✔ Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar e orientar o seu funcionamento garantindo seu uso como espaço pedagógico; ✔ Avaliar, de forma contínua, e registrar a implementação dos programas de ensino e dos projetos pedagógicos desenvolvidos pela escola; ✔ Assessorar a direção na organização da grade horária: hora-atividade, horário semanal, organização de turmas e distribuição de aulas; ✔ Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela SEED; ✔ Elaborar cronogramas de visitas às salas de aulas para observação, a fim de coletar dados para assessorar o corpo docente; ✔ Providenciar material de apoio e espaço para que o corpo docente tenha condições de trabalhar; ✔ Coordenar, analisar e emitir parecer sobre aproveitamentos de estudos, em caso de recebimento de transferências, de acordo com a legislação vigente; ✔ Propor à direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem desenvolvidos pela escola e coordená-los, se aprovados; ✔ Instituir sistemática de avaliação do plano anual, a partir do rendimento escolar; ✔ Subsidiar o diretor e o Conselho Escolar com dados em informações relativas aos serviços de ensino prestados pela escola e o rendimento do trabalho escolar; ✔ Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e de trabalho para o aperfeiçoamento constante de todo pessoal envolvido nos serviços de ensino; ✔ Comunicar ao corpo docente e de funcionários, cursos, palestras, eventos que venham a promover o aperfeiçoamento profissional; 31 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✔ Acompanhar e registrar o processo de ensino atuando junto aos alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas à sua melhoria; ✔ Elaborar com o corpo docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagens abaixo do desejado (Recuperação Paralela); ✔ Acompanhar o desenvolvimento e encaminhar os alunos com dificuldades de aprendizagens para contra turno, salas de apoio, salas de recurso, classe especial ou centros de atendimentos especializados; ✔ Identificar alunos com necessidade de atendimento especializado, orientando as famílias na busca de assistência; ✔ Acompanhar a frequência, verificar as causas de ausências e encaminhar as informações aos órgãos competentes; ✔ Coordenar orientação profissional do educando, incorporando-a ao processo educativo global; ✔ Orientar os alunos quanto às oportunidades oferecidas pelos Governos Federal e Estadual quanto ao ingresso no mercado do trabalho; ✔ Promover a participação da família na Escola, fazendo um elo de ligação entre Escola-Família-Comunidade; ✔ Coordenar e convocar, na ausência da direção e Direção Auxiliar, as reuniões do Corpo Docente, Conselho de Classe; ✔ Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões, encontros de estudos e outros eventos; ✔ Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar. SECRETÁRIO: ✔ Encaminhar ao diretor geral, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados; ✔ Comunicar a direção geral toda e qualquer irregularidade que venha ocorrer na secretaria; ✔ Cumprir e fazer cumprir as determinações de seus superiores e hierárquicos; 32 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✔ Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, adaptação e conclusão de curso; ✔ Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares; ✔ Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados às autoridades competentes; ✔ Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos; ✔ Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar dos alunos e da autenticidade dos documentos escolares; ✔ Redigir a correspondência que lhe for confiada; ✔ Participar e secretariar reuniões quando solicitado; ✔ Repassar os conhecimentos e manter atualizada as orientações sobre documentação escolar; ✔ Cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria (matrículas, transferências, adaptação, classificação e reclassificação, aproveitamento de estudos, conclusão de cursos); ✔ Subsidiar a direção com dados para a preparação do RMF e do relatório de merenda escolar, afixando-os em local de fácil visualização dos professores e funcionários; ✔ Atender aos alunos, professores e demais interessados prestando informações e dando orientações; ✔ Manter sigilo quanto à vida escolar dos alunos e vida profissional dos servidores do estabelecimento; ✔ Participar de eventos, cursos, reuniões no intuito de aprimoramento profissional. TÉCNICO ADMINISTRATIVO: ✔ 33 Coadjuvar o Secretário Geral em todas as suas funções; ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✔ Dar atendimentos aos professores, funcionários, alunos e demais pessoas no que lhe compete, mantendo o sigilo necessário quanto à vida escolar dos alunos e vida profissional dos servidores do estabelecimento; ✔ Controlar a entrada e saída de documentos e papéis escolares, prestando informações sobre os mesmos a quem de direito, quando solicitado; ✔ ✔ Organizar, em colaboração com o Secretário Geral, os serviços de seu setor; Cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria (matrícula, transferência, adaptação, classificação e reclassificação, aproveitamento de estudo, conclusão de cursos); ✔ Preencher documentos escolares oficiais como ficha individual, histórico escolar, boletins, certificados, diplomas e outros garantindo sua idoneidade; ✔ Organizar e conservar o arquivo ativo e inativo da escola; ✔ Atender e efetuar chamadas telefônicas relativas à demanda da escola; ✔ Classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências registrando a movimentação de expedientes; ✔ Analisar o expediente e submetê-lo ao despacho do diretor e também apresentar a esta toda a documentação a ser assinada em tempo hábil; ✔ Preparar relatórios de frequência; ✔ Executar serviços auxiliares diversos relativos ao apoio financeiro, contábil e patrimonial do estabelecimento; ✔ Coletar dados estatísticos para a avaliação e acompanhamento do ensino- aprendizagem; ✔ Receber, conferir e distribuir material necessário ao trabalho de acordo com normas pré-determinadas; ✔ Manter atualizado o registro de material de consumo, efetuar tombamento de material permanente registrando os dados e avarias; ✔ Executar trabalho de mecanografia e reprografia e digitação; ✔ Participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado; LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 34 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL 1. Disponibilizar equipamentos e materiais necessários para a preparação e realização das atividades de ensino previstas nas várias disciplinas; 2. Estabelecer e aplicar, em conjunto com o corpo docente norma de segurança para o uso; 3. Dar assistência ao professor e seus alunos durante a aula ajudando a manter o bom andamento da atividade prática de laboratório de informática; 4. Preparar o ambiente do laboratório para o uso do prof. e alunos; 5. Coordenar e supervisionar as atividades dos laboratórios de informática da escola; 6. Relacionar o equipamento existente e realizar conferência periódica do mesmo; 7. Zelar pela manutenção, limpeza e segurança do laboratório; AUXILIAR DE BIBLIOTECA: ✔ Promover, em cooperação com o corpo docente, atividades que estimulem a cultura; ✔ Efetuar o inventário, classificação e codificação do acervo da biblioteca; ✔ Conservar e restaurar o acervo; ✔ Atender aos alunos, professores e demais interessados prestando informações e dando orientações; ✔ Receber, estocar e controlar o material de consumo do setor sob sua responsabilidade, solicitando à Direção reposição quando necessário; ✔ Zelar pelo bom uso e manutenção dos equipamentos e materiais; ✔ Participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocados. AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS: ✔ Zelar pelo ambiente de trabalho varrendo, lavando-o, espanando e mantendo a ordem e segurança do equipamento; ✔ 35 Aceitar e cumprir a escala de trabalho que lhe for apresentada pelo diretor; ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✔ Cuidar do material de uso, não esbanjando e mantendo-o em boas condições de uso; ✔ Coletar os lixos dos vários ambientes do estabelecimento, dando-lhe o correto destino; ✔ Servir café e lanche quando necessário; ✔ Assegurar o bom funcionamento dos equipamentos patrimoniados; ✔ Coordenar e orientar a movimentação de alunos no estabelecimento de ensino: entrada e saída, durante as aulas e intervalo, recreio e merenda; ✔ Encaminhar e acompanhar os alunos em atividades extras-classes e extracurriculares; ✔ Auxiliar no transporte, organização e instalação de equipamentos e materiais didáticos pedagógicos; ✔ Executar serviços internos e externos, recebendo ou entregando documentos, mensagens ou objetos, assinando ou solicitando protocolos para comprovar a execução de serviços; ✔ Comunicar à direção da escola situações que coloquem em risco a segurança dos alunos; ✔ Participar de eventos, cursos e reuniões sempre que convocado. MERENDEIRA: ✔ Utilizar uniformes (toca, avental, sapatos fechados e luvas) quando estiver desenvolvendo suas funções; ✔ Manter a higiene adequada dentro da cantina da escola; ✔ Preparar o lanche de maneira que se torne saboroso e nutritivo; ✔ Controlar o estoque e a validade dos produtos e merenda bem como a sua condição de uso; ✔ Seguir o cardápio estabelecido pela escola; ✔ Participar de eventos, cursos e reuniões sempre que convocados. PROFESSOR: ✔ Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno; 36 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✔ Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do conhecimento filosófico - científico/tecnológico pelo aluno; ✔ Assegurar que no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor, raça, sexo, religião e classe social; ✔ Estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito humano ao aluno; ✔ Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade; ✔ Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem; ✔ Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do desejado; ✔ Ministrar dias e horas letivas estabelecidas por lei, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional (encontros pedagógicos); ✔ Elaborar o seu planejamento em consonância com a proposta pedagógica da escola; ✔ Escolher juntamente com o pedagogo, livros e materiais comprometidos com a política educacional da Secretaria Estadual de Educação; ✔ Estabelecer com clareza sua metodologia bem como a sua técnica de avaliação. ✔ Participar de cursos, eventos e reuniões sempre que convocados. ✔ Participar da elaboração da Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino; ✔ Zelar pela aprendizagem dos alunos; ✔ Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menos rendimento; ✔ Ministrar os dias letivos e hora-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; ✔ Colaborar com as atividades de articulação da Escola com as famílias e a comunidade. 37 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL DIAGNÓSTICO A sociedade brasileira vive num tempo em que a aparência vale mais do que a essência e a competição interna nos relacionamentos. Desta forma é imprescindível falar com nossas crianças sobre companheirismo, amizade e amor. Para modificarmos a realidade apresentada e tristemente relacionada à um tempo em que os valores que devem nortear a vida em sociedade são progressivamente esquecidos. No decorrer das últimas décadas, a sociedade paranaense, seguindo o molde nacional, vem passando por severas transformações, onde o ser humano torna-se individualista, e suas atitudes diante do próximo é baseada na concorrência capitalista e no atendimento dos próprios interesses transpondo valores como solidariedade, respeito e dignidade. O contexto regional não foge às condições apresentadas em âmbito nacional, pois este faz parte do mesmo sistema capitalista embutido na sociedade mundial. A partir desta realidade a escola deverá atuar como agente transformador para formação de um cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. Para isso a comunidade escolar deverá estar preparada e estruturada para receber a diversidade cultural trazida pelos indivíduos do corpo discente. Na atualidade a escola está trabalhando, atendendo aos interesses de uma sociedade capitalista e dominante mesmo que de forma sutil e inconsciente, priorizando a questão econômica preparando o aluno para o mercado de trabalho informal/formal, desconsiderando a formação humana que é a base da sociedade que idealizamos. PERFIL DOS ALUNOS A maioria das famílias dos alunos desta escola possui nível sócio-econômico baixo, não tendo recursos para a conquista do nível sócio - econômico mais alto. A renda familiar gira em torno de dois ou três salários mínimos, sem falar dos casos em que certas famílias sobrevivem de recursos que advém de "bico", ou seja, pais desempregados. 38 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Em relação ao nível cultural dos pais pode-se afirmar que gira em torno do Ensino Fundamental incompleto, e esporadicamente o Ensino Médio, pois precisam trabalhar cedo para auxiliar no orçamento familiar, o que acaba acontecendo também com seus filhos. A profissão braçal é que predomina. Corroborando com a situação, nossos alunos possuem extrema carência afetiva, nutricional e econômica. As turmas são heterogêneas em relação a faixa etária e nível de conhecimento e entendimento. No município a economia gira em torno da Indústria - calcário e cimento (grupo Votorantin), do Comercio - com quase mil estabelecimentos comerciais e três agências bancárias - e da Agricultura - plantação de milho, feijão, pinus - na maioria para sobrevivência própria, o que faz com que seus pais utilizem o município somente como "cidade dormitório" e, por conseguinte, nossos alunos ficam grande parte de seu tempo sem a presença de um adulto responsável que lhe oriente e lhe cobre a participação efetiva nas atividades educacionais. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE A comunidade na qual a Escola Estadual Profª Hilda Faria Franco se localiza faz parte de uma área periférica de Rio Branco do Sul, a qual encontra-se à 4 Km do centro da cidade. O desenvolvimento e organização das famílias tornam-se precário devido à ausência dos pais, pois muitos deixam suas residências ao raiar do dia, deslocandose para a capital do estado para desenvolver suas atividades profissionais, tendo que utilizar o transporte coletivo que sai lotado do bairro, retornando para seus lares somente ao final do dia. Devido esta situação, a maioria dos filhos destes trabalhadores, ficam sozinhos em suas casas se responsabilizando pelos afazeres domésticos e a garantia de sua presença na escola. Infelizmente, o município não oferece nenhuma estrutura social de lazer como também oportunidade de educação não formal (cursos alternativos), fazendo que a própria escola seja o ponto de encontro desses jovens. 39 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Para que haja desenvolvimento do município, conta-se com apoio de comerciantes, empresas de calcário e indústria de cimento (Votorantin), três agências bancárias e agricultura (milho e feijão). A Escola contou no ano de 2005 com a parceria do Grupo Votorantin na realização de projetos referentes à Educação Ambiental (reciclagem). Essa foi, também, uma oportunidade de atrair a comunidade local para as práticas pedagógicas, haja vista a extrema relutância da mesma em compartilhar com a administração e o corpo docente de momentos que priorizam atualizar as informações quanto ao desenvolvimento de seus filhos. As justificativas para a falta de participação da comunidade em reuniões, festividades e convocações extraordinárias vão desde a falta de tempo até ao total desinteresse pelas causas estudantis. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO A Escola distribui seu tempo letivo da seguinte maneira: ➢ MANHÃ – início: 6:50 / término 11:10 h. ➢ INTERMEDIÁRIO – início: 11:10 / término 14:40 h. ➢ TARDE – início: 14:40 / término 18:10 h. ➢ NOITE – início: 18:30 / término 22:20 Oportunizando aos sábados e contraturnos para reposição da carga horária do período intermediário e tarde. COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA Para fins da garantia das oitocentas (800) horas, serão consideradas as atividades de cunho pedagógico incluídas no Projeto Político Pedagógico desta escola e que exijam frequência dos alunos sob efetiva orientação dos professores, podendo ser realizada em sala de aula e / ou em outros locais adequados à efetivação do processo ensino - aprendizagem. 40 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Nos períodos, intermediário manhã e tarde, deverá haver a complementação da carga-horária, a fim de garantir as 800 horas determinadas por lei, para que não haja prejuízo das horas letivas. As atividades que poderão ser desenvolvidas para a complementação de carga-horária deverão ser com os alunos, como por exemplo: palestras abordando temas emergentes; feiras, atividades culturais e / ou esportivas com a comunidade escolar; museus; teatros e exibição de filmes abordando temas sociais contemporâneos. Ressalta-se por fim que é de responsabilidade deste estabelecimento de ensino ofertar a todos os seus alunos, em todos os turnos de funcionamento o mínimo de oitocentas (800) horas anuais. 41 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ CURRICULAR MANHÃ- INTERMEDIÁRIO -TARDE NRE:02- Área Metrop. Norte Município: 2240 - Rio Branco do Sul Estabelecimento: 01347 - Hilda Faria Franco, E E Profª - E Fund Em. Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: 4000 - Ens. 1Gr. 5/8 ser Ano de implantação:2006 - simultânea DISCIPLINAS / SÉRIE B CIÊNCIAS Modulo: 40 semanas 5ª 2 3 2 1 3 4 4 6ª 2 3 2 1 3 4 4 7ª 2 3 2 8ª 2 3 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 22 22 23 23 L.E - INGLÊS ** 2 SUB-TOTAL 2 TOTAL GERAL 24 NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 2 2 24 2 2 25 2 2 25 A EDUCAÇÃO ARTÍSTICA S EDUCAÇÃO FÍSICA E ENSINO RELIGIOSO * N GEOGRAFIA A HISTÓRIA C LÍNGUA PORTUGUESA I O MATEMATICA N A L C O M U M SUB-TOTAL P D *não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino 42 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ CURRICULAR MANHÃ- INTERMEDIÁRIO -TARDENRE:02- Área Metrop. Norte Município: 2240 - Rio Branco do Sul Estabelecimento: 01347 - Hilda Faria Franco, E E Profª - E Fund Em. Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: 4000 - Ens. 1Gr. 5/8 ser PERÍODO LETIVO:2010 - simultânea Modulo: 40 semanas DISCIPLINAS / SÉRIE 5ª B ARTES 3 2 A CIÊNCIAS 2 S EDUCAÇÃO FÍSICA 1 3 E ENSINO RELIGIOSO * 4 N GEOGRAFIA 4 A HISTÓRIA 4 C LÍNGUA PORTUGUESA 6ª 3 2 2 1 3 4 4 7ª 3 2 2 8ª 3 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 23 23 23 23 L.E - INGLÊS ** 2 SUB-TOTAL 2 TOTAL GERAL 25 NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 2 2 25 2 2 25 2 2 25 I O MATEMATICA N A L C O M U M SUB-TOTAL P D *não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino 43 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL MATRIZ CURRICULAR NOITE NRE:02- Área Metrop. Norte Município: 2240 - Rio Branco do Sul Estabelecimento: 01347 - Hilda Faria Franco, E E Profª - E Fund Em. Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: 4000 - Ens. 1Gr. 5/8 ser PERÍODO LETIVO:2010 - simultânea DISCIPLINAS / SÉRIE B ARTES Modulo: 40 semanas 5ª 3 3 2 1 3 4 4 6ª 3 3 2 1 3 4 4 7ª 3 2 2 0 4 4 4 8ª 3 2 2 0 4 4 4 4 4 4 4 24 24 23 23 D L.E - INGLÊS ** 2 SUB-TOTAL 2 TOTAL GERAL 26 NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 2 2 26 2 2 25 2 2 25 A CIÊNCIAS S EDUCAÇÃO FÍSICA E ENSINO RELIGIOSO * N GEOGRAFIA A HISTÓRIA C LÍNGUA PORTUGUESA I O MATEMATICA N A L C O M U M SUB-TOTAL P *não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino 44 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA/ INGLÊS JUSTIFICATIVA: O conhecimento da língua inglesa é de grande importância em nossos dias devido ao processo de globalização em que vivemos. Ao estudar a disciplina de inglês o aluno está interagindo com uma nova e diferente realidade sócio-cultural. Desta maneira, ele estará aprendendo uma nova cultura, novos valores, novos costumes e estilos de pensamentos que diferem dos aprendidos em nossa língua materna. O que motivou a escolha da disciplina de Inglês foi o fato de que o município possui um número mais amplo de professores habilitados na área de Letras Português/Inglês, o que não implicaria na falta de profissionais no início do ano letivo. Também, a aquisição de materiais didáticos se torna mais acessível quando se refere à Língua Inglesa. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA/ ESPANHOL JUSTIFICATIVA A finalidade principal da nossa escola é possibilitar aos alunos e a comunidade de Nossa Senhora de Fátima, local onde está inserido este Estabelecimento de Ensino, conhecimentos para que se integrem ao meio em que vivem de maneira ativa, fazendo uso dos conhecimentos científicos bem como valorizando o conhecimento cotidiano que lhe é inerente, atentando para o resgate de valores morais como solidariedade, respeito mútuo, fraternidade, amizade, honestidade, e que a educação seja vista como um processo de formação total do ser humano na construção da cidadania. Sendo assim, torna-se necessário e urgente que nós professores da Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco repensemos nossa prática pedagógica na sala de aula e nossa proposta curricular para que possamos alcançar um dos maiores objetivos da escola, que é o de diariamente estimular os alunos a querer aprender cada vez mais. Desta forma a escola está propondo a oferta do CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna para o Curso de Espanhol, uma oferta extracurricular duas 45 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL vezes por semana, com duas turmas, uma turma funcionando no período da manhã e outra turma funcionando no período da tarde, aberto à comunidade e aos alunos da escola que se interessarem, para o ano de 2009. Neste ano de 2010, a escola está oferecendo aos alunos e a comunidade o curso de Espanhol duas vezes por semana, uma funcionando no período da manhã e a outra turma no período da tarde. Os conteúdos que serão proposto neste curso de Espanhol possuem direcionamento para uma determinada visão de homem onde seja valorizado o ser humano em si. Assim, a proposta pedagógica deste curso enfatiza o desenvolvimento do cidadão crítico e pensante e da sensibilidade humana, tendo em vista a formação de um novo homem. ESTUDOS SOBRE O PARANÁ JUSTIFICATIVA Os estudos atribuídos ao Estado do Paraná serão realizados de maneira complementar aos conteúdos de História e Geografia, pois a carga horária destas disciplinas sofreu um aumento, passando de duas aulas por turma a quatro aulas de História e três de Geografia nas quintas e sextas séries e quatro nas sétimas e oitavas. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO O espaço físico da escola é compartilhado com a Escola Municipal Victor de Oliveira Franco, dispondo de três salas de alvenaria,uma sala de madeira, secretaria, cantina com depósito de merenda a qual também é utilizada como sala de refeições, possuindo um banheiro para os funcionários, uma mini biblioteca e um pequeno espaço destinado à hora atividade dos professores. Em virtude da falta de espaço a escola não conta com sala de recursos, de multimídia, laboratório de ciência , classe especial e auditório. A sala de apoio à aprendizagem funciona em uma sala de madeira que foi construída com verbas da SEED/ APMF. É nesta sala de madeira que também funciona as atividades do Programa Viva Escola em contra- turno aos das aulas normais. 46 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Se a estrutura da escola fosse maior, poderia atender melhor a comunidade local disponibilizando um número mais amplo de salas de aula para atender a real demanda. FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DOS SERVIDORES A formação continuada dos servidores dá-se pela equipe da SEED, NREAM Norte e também é oferecido pelo estabelecimento de ensino através de encontros pedagógicos que objetivam discutir e trocar experiências em relação aos conteúdos ministrados, metodologias de ensino e avaliação. Ainda promove-se na escola grupos de estudos para capacitação do corpo docente e funcionários numa tentativa de desenvolver uma prática pedagógica que tende a visar a melhoria do processo ensino-aprendizagem e relacionamento coletivo. PARTICIPAÇÃO DOS CONSELHOS TUTELAR E ESCOLAR CONSELHO TUTELAR - A participação do Conselho Tutelar do município em nossa escola restringe-se à tentativa de acabar com a evasão escolar. CONSELHO ESCOLAR - Uma de suas contribuições mais efetivas está relacionada com a administração da escola, estabelecendo as prioridades a serem observadas quanto à aplicação dos recursos do fundo rotativo, visando o perfeito desenvolvimento das atividades educacionais defendendo os interesses dos alunos. CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DE TURMAS A Escola, em seu processo de organização de turmas, leva em consideração a opinião dos pais que são consultados previamente. Relevando as questões relacionadas a faixa etária e condições físicas/nutricionais. 47 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL RELAÇÃO AVALIAÇÃO - APRENDIZAGEM Em qualquer experiência educativa, os alunos se desenvolvem de forma e em ritmos diferentes. Sendo assim, a principal função da avaliação é identificar as ajudas específicas que cada um necessita ao longo do seu processo de aprendizagem. Há aqueles que, dependendo da dificuldade que apresentam ou do conteúdo ensinado, precisam apenas de uma explicação dada de outra forma, ou, ainda, de um pouco mais de empenho ou de uma prática mais ampla em atividades suplementares. O grande desafio dos professores é o de diariamente estimular os alunos a querer aprender cada vez mais. Essa é a forma de aprender e ensinar. INSTRUMENTOS DE REGISTRO O trabalho pedagógico realizado na escola precisa e deve ser registrado em instrumentos próprios como por exemplo: livro registro do professor – para que o professor registre a frequência dos alunos, conteúdos ensinados, a registre a frequência dos alunos, conteúdos ensinados, a avaliação realizada bem como a recuperação paralela; livro ponto da escola - registra o horário de entrada e saída dos professores e funcionários -, livro ata - registro de todos os acontecimentos que envolvem pais, alunos, professores, funcionário e reuniões pedagógicas. As reuniões de acompanhamento de dados serão realizadas bimestralmente, onde serão entregues os boletins e informado, verbalmente, o aproveitamento dos conteúdos ministrados, bem como a questão indisciplinar. Os pais dos alunos também terão a oportunidade de participar ativamente das festividades realizadas entorno das comemorações previstas no calendário escolar, palestras com a Patrulha Escolar, Conselhos Tutelar e Escolar e grupos de estudos. LEVANTAMENTO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS A ENFRENTAR Os maiores problemas do nosso Sistema Educacional são: falta de domínio de conteúdos, por parte de alguns alunos, necessários 48 à quinta série, alunos que ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL precisam trabalhar para ajudar no orçamento familiar, pais ausentes da vida escolar dos filhos. Percebe-se a defasagem de conteúdos dos alunos oriundos das quartas séries, que são promovidos para as quintas séries sem o domínio dos conteúdos necessários. Isto acontece porque muitas vezes os pais não tem tempo de acompanhar o rendimento escolar dos filhos, pois saem cedo para trabalhar. Outro problema é o aluno que precisa conciliar o estudo com o trabalho. Muitas vezes este aluno não consegue combinar estudo e trabalho e o seu resultado escolar vai piorando cada vez mais. A escola foi pensada para um aluno ideal, uma criança que não trabalhe e que possa estudar em casa com o auxilio dos pais. Infelizmente a realidade é outra, pois as nossas crianças, na sua grande maioria, não têm o acompanhamento da família, em função de problemas sociais, tais como, a necessidade de trabalho, desestruturação do lar e outro problemas afins. Também deve se levar em conta que as turmas superlotadas é um grande problema a se enfrentar, sem falar dos professores que não estão bem adaptados a realidade da escola devido ao fato de serem itinerantes no período letivo. Em nossa escola outro item que prejudica é a falta de estrutura física adequada, pois é uma escola compartilhada o que prejudica um pouco a aprendizagem do aluno com a atividades esportivas, falta de espaço físico para o desenvolvimento das não há quadra de esportes. Com a falta da quadra de esportes, essas atividades são desenvolvidas no pavilhão da escola, o que muitas vezes atrapalha o trabalho desenvolvido dentro da secretaria devido ao barulho que acontece nessas aulas. Nossas crianças provêm, na sua grande maioria, da classe baixa, ficando sozinhos em casa, pois, seus pais exercem suas funções profissionais na capital do estado, ficando mais de oito horas longe de seus filhos, e isso compromete bastante a sua educação e o seu comportamento na escola. A escola precisa fazer o papel de pais e de educadores sobrecarregando esta o que muitas vezes faz com que ela perca a sua função social, que é de ensinar os filhos das classes trabalhadoras. 49 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL A ESCOLA QUE QUEREMOS A escola que queremos consiste basicamente em fatores que levarão a criação de cidadãos críticos e capazes não só de decodificar signos lingüísticos, mas de atender a realidade que ele vive. Para que isto aconteça é necessário que a diversidade cultural seja valorizada, assim como o sistema e a sociedade valorizem a escola, para que ela possa motivar os educandos a transformar a sua realidade injusta e desigual em algo positivo e produtivo. OBJETIVOS • Formação de grupos de estudos na escola • Revisar através de reuniões com professores e direção, as formas de avaliação utilizadas na escola, pois a mesma deve ser feita de forma continua, valorizando o conhecimento que o aluno trás. • Programação de encontros para debates sobre os conteúdos trabalhados, para que o diálogo seja uma constante entre os professores. • Formação continuada para o professor com o apoio governamental • Recursos áudio-visual atualizado • Construção de um prédio que atenda as necessidades do aluno (salas de aulas suficientes, biblioteca, sala de vídeo, secretaria, cancha de esportes, material didático, sala de professores e cantina). • Agente de transformação social QUE SUJEITOS QUEREMOS FORMAR? Queremos formar seres capacitados, conscientes de seus direitos e deveres com oportunidade de igualdade para continuação de seus estudos. 50 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Queremos formar alunos críticos, reflexivos e participativos, atuantes na sociedade com a consciência de que o discurso tem poder de transformação. QUE SABERES QUEREMOS DISCUTIR? É importante que a escola trabalhe com diversas culturas, pois ela é o espaço em que o aluno terá a oportunidade de conhecer a pluralidade de culturas. A partir destes conhecimentos científicos adquiridos o aluno terá subsídios para lutar contra as desigualdades, pois as desigualdades tendem a diminuir quando o aluno passa a conhecer a cultura do outro e conseqüentemente a respeitá-lo. Deve ser valorizados o conhecimento de vida trazido pelos alunos e que esses conhecimentos venham a ser fundamentados com os conhecimentos científicos que desenvolvam sujeito critico, reflexivo, com poder transformador de interação, de decisão e de diálogo. QUE SOCIEDADE QUEREMOS? Uma sociedade mais humana, mais justa, mais igualitária nas oportunidades e voltadas para o ser humano na sua totalidade. QUE EDUCAÇÃO QUEREMOS PRIORIZAR? Uma educação que forme o indivíduo em todas as suas dimensões: física, intelectual, moral e principalmente uma formação humana. 51 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL FUNÇÃO DA ESCOLA: A função social da escola é ensinar conteúdos aos alunos com qualidade, ou seja, sistematizar o conhecimento cientifico com qualidade. Não podemos perder de vista a especificidade da escola na tarefa de ensinar Também precisamos resgatar os valores humanos tradicionais, como respeito, honestidade, humildade, amizade, fraternidade, através da sensibilização da comunidade. PROPOSTAS DE TRABALHOS PEDAGÓGICOS No decorrer deste ano, a Escola pretende trabalhar com algumas propostas de trabalhos pedagógicos durante o primeiro e o segundo semestre. Propostas essas colocadas como desafios educacionais contemporâneos organizados na proposta pedagógica curricular. São eles: PRIMEIRO SEMESTRE MEIO AMBIENTE Este tema será abordado em todas as disciplinas do Ensino Fundamental com o intuito de proporcionar aos alunos uma ampla visão dos problemas ecológicos, como também o entendimento às questões da biodiversidade que afetam a terra. PROGRAMA DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DA VIDA: PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS Esse projeto visa promover ações que permitam a reflexão e o engajamento em atividades relacionadas a prevenção ao consumo de drogas e saber como nossos jovens e adolescentes estão pensando , sentindo problema da droga. 52 e compreendendo o ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL COMBATE AO TRABALHO INFANTIL Esse tema abordará está questão fazendo com que os alunos reflitam sobre este problema e se comprometam com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. RESGATE AO CIVISMO: Cantar o Hino do Município uma vez por semana dentro da sala de aula. SALA DE APOIO Esta proposta visa ajudar no reforço escolar dos alunos da 5ª série em Língua Portuguesa e Matemática ,em período contra-turno. FICA: Através da ficha FICA a escola encaminhará ao Conselho Tutelar os alunos que não estão frequentando as aulas, isto ocorrerá no decorrer do ano letivo. SEGUNDO SEMESTRE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA Este trabalho pretende desenvolver políticas de reparações e, de reconhecimento e de valorização da historia e da cultura afro-brasileira, buscando combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente aos negros. SEMANA DA PÁTRIA: Durante a semana da Pátria todos os professores irão elaborar atividades que enalteça as belezas do país, assim como cantar os Hinos Nacional e da Independência. 53 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL SEMANA DA CRIANÇA: Este trabalho pretende estimular nossos alunos de 5ª a 8ª série, para refletir sobre os direitos da criança brasileira. CONCURSO: − Redação, poesias e desenhos sobre: Prevenção ao uso indevido de drogas; Relações étnico-raciais; Educação Ambiental. 54 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA No decorrer das ultimas décadas a sociedade tem sofrido e passado por muitas mudanças. A escola também precisa mudar, sonhamos com uma escola que atenda as expectativas das classes populares, para isso precisa de mudanças radicais. Decisões políticas devem permear essas transformações. O perfil dessa nova escola deve ser primeiramente uma democratização dentro da escola, nas relações com o corpo docente, discente, equipe pedagógica e com a comunidade onde se localiza. Para tanto a escola deverá respeitar os saberes, a cultura e se tornar referencia para a comunidade possibilitando aos sujeitos uma maior compreensão e assim influenciar nas mudanças necessárias na sociedade. A democratização romperá com o autoritarismo, pois o diálogo e a participação da comunidade são fatores que farão as mudanças acontecerem. Pais e alunos farão parte desta gestão. As decisões neste processo passam a ser político-pedagógico. As decisões são tomadas através de reflexões e compartilhada por todos os segmentos da escola. A escola ganhará uma nova identidade à medida que a gestão democrática for acontecendo. Este processo contribuirá para superar problemas nas relações humanas, conquistas políticas e autonomia. Quando a comunidade sentir a escola como algo seu, aí sim, esta escola estará firmando compromisso com os interesses da maioria do povo, ou seja, das classes populares. Isto é um sonho que poderá se concretizar de fato à medida que a educação for a "menina dos olhos" da população e também das decisões políticas. Também ocorrerá a partir dos momentos em que as instancias colegiadas (APMF, Conselho Escolar, Colegiado Escolar) realizarem um trabalho em conjunto visando melhorias da qualidade do ensino. Para que um ensino de qualidade realmente se efetive o Projeto Político Pedagógico deverá estar pautado pelos princípios constitucionais no ART.206 e ART. 3º da LDB: I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; 55 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; IV - Respeito à liberdade e apreço à tolerância; V - Coexistência de instituições publicas e privadas de ensino; VI - Gratuidade do ensino publico em estabelecimentos oficiais; VII - Valorização do profissional da educação escolar; VIII - Gestão democrática do ensino publico, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - Garantia de padrão de qualidade; X - Valorização da experiência extra - escolar; XI - Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as praticas sociais. De acordo com o Art. 2º da Lei 9394/96, A Educação "tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". Tendo em vista tais metas, o Art. 32 da LDB 9394/96 explicita que o Ensino Fundamental "terá por objetivo a formação básica do cidadão", estabelecendo as finalidades para esta etapa. I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do calculo. II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta. III - O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores. IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Para que essas finalidades sejam alcançadas foi sistematizada a presente proposta pedagógica, num trabalho coletivo de profissionais compromissados com a educação, baseando-se nas diferentes áreas do conhecimento. Desenvolvemos assim, um conjunto de temas: Meio Ambiente e História e Cultura Afro - brasileira e os conteúdos a serem trabalhados por disciplina que expressam a preocupação e o compromisso com a melhoria do ensino procurando responder às necessidades sociais e históricas que caracterizam a sociedade atual, levando em consideração as 56 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL características locais e culturais, nível e variedade da comunidade, possibilitando ao aluno o pleno desenvolvimento das suas capacidades e habilidades propostas. Contudo todos esses elementos seguem as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. A Matriz Curricular e os conteúdos que estão sendo propostos nas diversas disciplinas possuem um direcionamento para uma determinada visão de homem onde seja valorizado o ser humano em si, em detrimento do ter, pois ficou evidenciado que a nossa realidade está distante ainda da tão falada sociedade igualitária. Assim a Matriz Proposta, enfatiza o desenvolvimento do cidadão crítico e pensante e da sensibilidade humana, tendo em vista a formação de um novo homem, capaz de modificar a sua realidade. A presente Proposta Pedagógica apresenta como princípios a liberdade, solidariedade e pleno desenvolvimento do educando para o exercício de sua cidadania. Sob este prisma vê-se a educação como compromisso político dos governos, das famílias e da sociedade visando a dignidade e a qualidade de vida, como componente efetivo e eficaz da escola capaz de buscar a qualidade de vida que almeja. A escola deve ser o local onde além da transmissão do saber cientifico tornando-se para isso, pesquisadora por excelência nos diversos campos do saber. A escola deverá ser capaz de dar suporte ao aluno para que construa sua cidadania enquanto indivíduo capaz de dominar as diversas áreas do conhecimento e através disso transformar a sua participação na sociedade, intervindo e transformando o conhecimento, as relações sociais, políticas e econômicas. A escola devera perceber como as sociedades se organizam em torno dos processos de trabalho. Para isso é necessário que a escola seja capaz de preparar o jovem para os desafios deste século. A Declaração Mundial sobre Educação para Todos destaca, em um dos seus Artigos que toda a pessoa - criança, adolescente ou adulto - deve poder se beneficiar de uma formação concebida para responder as suas necessidades educativas fundamentais. Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos de aprendizagem essenciais como conteúdos educativos, dos quais o ser humano 57 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL tem necessidade para viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do desenvolvimento, melhorar a qualidade de sua existência, tomar decisões de forma esclarecida e continuar a aprender. Nessa perspectiva, as problemáticas sociais em relação ao meio ambiente e a cultura afro-brasileira serão integradas na Proposta Pedagógica, formando um conjunto de temas para serem trabalhados na proposta curricular quando estes forem chamados pelos conteúdos a serem ministrados, permeando a concepção das diferentes áreas, seus objetivos, conteúdos e orientações didáticas. Com o objetivo de ampliar o universo escolar no que diz respeito a Educação Inclusiva, conforme a Resolução que a regulamenta para a Educação Básica, considera-se necessário incluir de forma adequada, humana e com dignidade dentro deste Projeto Político Pedagógico, as crianças e adolescente com necessidades especiais, elas têm direito ao acesso à educação de qualidade, de forma que sua singularidade seja respeitada, superando toda a série de preconceitos e limitações estruturais e de recursos humanos para recebê-los com qualidade, torna-se necessário para tanto: adequação curricular, recursos humanos e financeiros, material especializado para as diferentes deficiências instalações físicas adequadas e próprias, transportes específicos, equipes interdisciplinares e de saúde, avaliação diagnóstica, relação adequada do numero de alunos por professor. De acordo com a Resolução CNE / CEB nº 02 de 11 de setembro de 2001: Art. 4º - Como modalidade da Educação Básica Especial considerara a situações singulares, os perfis dos estudantes, as características bio-psicossociais dos alunos e suas faixas etárias e se pautará em princípios étnicos, políticos e estéticos de modo a assegurar a: I - A dignidade humana e a observância do direito de cada aluno de realizar seus projetos de estudos, de trabalho e de inserção na vida social; II - A busca da identidade de cada educando, o reconhecimento e a valorização das suas diferenças e potencialidades, bem como de suas necessidades educacionais e especiais no processo de ensino e aprendizagem, como base para a constituição e ampliação de valores, atitudes e conhecimentos, habilidades. III - O desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de participação social, política e econômica e sua ampliação mediante o cumprimento de seus deveres e usufruto de seus direitos. 58 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Art. 5º - Consideram-se educandos com necessidades educacionais e especiais os que durante o processo educacional, apresentarem: I - Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: A - aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica. B - aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências. II - Dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis. III - Altas habilidades, super-dotação, grande facilidade de aprendizagem que leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes. Art. 7º - O atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade da Educação Básica. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA -EDUCAÇÃO INCLUSIVA A proposta inclusiva é meta a ser perseguida por todos aqueles comprometidos com a educação. Entretanto, a viabilidade de sua implementação depende de um amplo processo de sensibilização e conscientização acerca da aceitação das pessoas com necessidades especiais na vida social e da compreensão de seu direito à cidadania plena. Conceitua-se a Inclusão Social como "o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade buscam em parceria equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos" (SASSAKI, 1997, Pg.3). Por esta razão simples e clara e que pretendemos uma escola que possa assegurar, a todos, o direito do exercício da cidadania. Uma escola democrática na sua essência. 59 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL A escola inclusiva tem sido caracterizada como espaço social privilegiado para a aprendizagem conjunta, incondicional, nas classes comuns de alunos deficientes ou não mas que apresentam necessidades educacionais e especiais, uma vez que favorece o desenvolvimento de sentimentos de respeito à diferença, de cooperação e de solidariedade (EDLER CARVALHO, 2000). Utiliza-se a expressão necessidades educacionais especiais para referir-se a crianças, adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender. Está associada, portanto, às dificuldades de aprendizagem, não necessariamente vinculada a deficiências, embora possam ser concomitantes. A adoção dessa terminologia tem o propósito de deslocar o foco das condições pessoais do aluno, que possam interferir em sua aprendizagem, para direcioná-lo às respostas educacionais que eles requerem. É uma forma de reconhecer que muitos alunos tenham ou não deficiência, condutas típicas ou altas habilidades, apresentam necessidades educacionais que passam a ser especiais quando exigem respostas especificas e adequadas. Nesse novo enfoque, abrem-se múltiplas perspectivas, pois o conceito de necessidades educacionais especiais remete não ao problema do aluno, mas ao tipo de recursos educacionais a serem disponibilizados pela escola. Ao situar na escola a maior parte dos problemas apresentados pelo aluno, isto a incita a uma reavaliação da arquitetura educacional vigente. Não se trata de substituir termos, mas de redimensionar conceitos e práticas, ampliando-se a responsabilidade da escola em relação às necessidades especiais de todos os seus alunos. Esta perspectiva apresenta um caráter dinâmico e interativo, pois na prática as necessidades educacionais especiais são relativas, mutantes, temporárias ou permanentes e, segundo essa dimensão, a escola disponibiliza as respostas adequadas, não necessitando isolar os alunos pedagogicamente para remover suas barreiras de aprendizagem. É também por este motivo que o movimento em prol da escola inclusiva representa um avanço em relação às práticas centradas na integração. Sem descaracterizar a importância da integração, a proposta inclusiva é mais abrangente, pois: 60 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL • Enquanto as ações em prol da integração estariam dirigidas, apenas a alunos portadores de deficiência, a proposta inclusiva refere-se a todos os alunos. Todos, inclusive os que têm deficiência. • Enquanto os procedimentos para a efetivação da integração estavam, predominantemente, centrados nos alunos com deficiência, o paradigma da inclusão busca ressignificar a educação escolar, garantindo o sucesso para a aprendizagem de todos. • Enquanto a "passagem" do aluno com deficiência para ambientes menos segregantes dependia do seu "progresso", a proposta inclusiva opõe-se a quaisquer práticas excludentes, para que o sistema educacional deve prover e prever todos os recursos necessários para a acolhida sem assistencialismo ou filantropia. • Ambos os movimentos tratam de justiça e igualdade, traduzindo-se por uma educação escolar em ambientes cada vez menos restritivos. Nesses ambientes as diferenças individuais são compreendidas como decorrência da idade, da combinação de inteligências múltiplas, de estilos na aprendizagem, temperamentos, aptidões e habilidades, interesses, aspirações, sonhos e experiências de vida. • Faz-se necessário, portanto, um enfoque amplo e abrangente que seja capaz de ultrapassar os níveis atuais dos recursos, das estruturas institucionais, dos currículos e dos sistemas convencionais de ensino, para que se possa construir uma escola inclusiva, tendo como base o que há de melhor nas práticas já existentes, pois, segundo Blaco, a educação inclusiva não é uma ação da educação especial, mas sim da escola comum. E desta forma, implica transformar a educação comum no seu conjunto e assim, deveremos transformar a educação especial para que contribua de maneira significativa ao desenvolvimento de escolas de qualidade para todos, com todos e entre todos. Não poderíamos impulsionar a inclusão a partir da Educação Especial; esse é um desafio da escola comum. • Considerado-se que a prática da proposta inclusiva, se constitui num processo contínuo, há, ainda, uma longa caminhada para que tornemos nossas escolas realmente boas para todos. Mais que atender às 61 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL necessidades básicas de aprendizagem, é preciso remover as barreiras para a aprendizagem. A educação inclusiva não é tarefa fácil de se resolver na prática embora educadores, familiares e comunidade em geral busquem a escola de melhor qualidade para todos. Inúmeras e complexas são as condições que favorecem a proposta inclusiva. Algumas dessas condições são referidas às atitudes das pessoas em relação à diferença, outras à gestão político-administrativa central do sistema e outras, à comunidade escolar e à sociedade. Faz-se necessário, portanto, um enfoque amplo e abrangente que seja capaz de ultrapassar os níveis atuais dos recursos, das estruturas institucionais, dos currículos e dos sistemas convencionais de ensino, para que se possa construir uma escola inclusiva, tendo como base o que há de melhor nas praticas já existentes. A proposta inclusiva se constitui num processo contínuo e há uma longa caminhada para que tornemos nossas escolas realmente boas para todos. Mais que atender as necessidades básicas de aprendizagem precisamos remover as barreiras para a aprendizagem. Algumas propostas para que a inclusão possa acontecer: • Envolvimento da família - orientação aos pais sobre o rendimento dos seus filhos. • Ao invés de provermos ambientes separados para que as pessoas com necessidades especiais tenham acesso aos seus direitos, é fundamental que elas desfrutem desses direitos dentro de sistemas sociais gerais. • Ao invés de adotarmos atitudes benevolentes, paternalistas, para com as pessoas com deficiências, estas são as que devem fazer escolhas, decidir por si mesmas e assumir o controle de sua vida. • A inclusão provoca mudanças nas perspectivas educacionais, pois não se limita somente aos direitos dos alunos que apresentam dificuldades na escola, mas aos de todos os envolvidos no processo educacional escolar: Professores, alunos, pessoal administrativo, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral. • 62 Palestras aos pais que têm filhos com dificuldades especiais. ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL • Redução dos números de alunos nas turmas com aluno que apresente necessidades educativas e especiais. • Proporcionar ao educador como agente de transformação social momentos de reflexão crítica a respeito de questões éticas, políticas e educacionais, que interferem na vida da escola. • Incentivar a participação de todos os alunos em atividades extracurriculares, objetivando a integração entre os ditos normais com os que apresentam necessidades especiais. EDUCAÇÃO ESPECIAL É um processo que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas com necessidades educativas especiais e que abrangem os diferentes níveis e graus do sistema do ensino. Objetivo da Educação Especial está centrado no desenvolvimento global das potencialidades dos alunos dando-lhes atendimento educacional adequado às necessidades de cada um. Os alunos com necessidades educativas especiais são aqueles que portam deficiência mental, física e visual; recebendo atendimento educacional especializado em: 63 • Classe comum: rede pública de ensino (com ou sem apoio) • Sala de recursos • Classe especial • Centro de atendimento especializado • Instituições especializadas ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL INCLUSÃO ESCOLAR Processo gradual e dinâmico que pode tornar distintas formas de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos. A integração educativa escola refere-se ao processo de educar - ensinar, no mesmo grupo, a criança com e sem necessidades educativas especiais, durante uma parte ou na totalidade do tempo de permanência na escola. Tem como objetivo principal a integração das pessoas que apresentam necessidades especiais educativas à sociedade e a expansão do atendimento destas pessoas na rede governamental de ensino. A LEI Pela Constituição Federal, Capitulo II, Seção I, art. 205, "a educação, direito de todos e dever do Estado e da Família. Será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade ( ...)". Por si, este artigo já valeria para os deficientes. Além disso, o art. 208, inciso III assegura " ( ...) o atendimento educacional e especializado aos alunos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino". Por ultimo, a Lei Federal 7.853 dispõe sobre o apoio aos deficientes e sua integração social, definindo o preconceito como crime. Nesse sentido nenhuma escola ou creche pode recusar, sem justa causa, o acesso do deficiente à instituição. A pena aos infratores é de um a quatro anos de prisão, além da multa. Partindo da premissa de que quanto mais a criança interage espontaneamente com situações diferenciadas mais ela adquire o genuíno conhecimento, fica fácil entender porque a segregação não é prejudicial apenas para o aluno com deficiência. A segregação prejudica a todos porque impede que as crianças das escolas regulares tenham oportunidade de conhecer a vida humana com todas as suas dimensões e desafios. Sem bons desafios, como evoluir? 64 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Segundo relatório da ONU, todo mundo se beneficia da educação inclusiva. Estudantes com necessidades especiais Aprendem a gostar diversidade. Estudantes sem necessidades especiais da Tem acesso a uma gama bem mais ampla de papeis sociais. Adquirem experiência direta com a Perdem o medo e o preconceito em variedade das capacidades relação ao diferente, desenvolvem a humanas. cooperação e a tolerância. Demonstram responsabilidade crescente Adquirem e grande melhor responsabilidade e senso de melhoram o aprendizagem através do trabalho rendimento escolar. em grupo com outros deficientes ou São melhores preparados para a vida não. adulta porque desde cedo assimilam que Ficam melhores preparados para as pessoas, famílias e os espaços a vida adulta em uma sociedade sociais não são homogêneos e que as diversificada, entendem que são diferenças são enriquecedoras para o diferentes e não inferiores. ser humano. "Todos os defensores da melhoria das escolas para melhor atender às diferentes necessidades dos alunos devem unir-se e reconhecer o principio de que as boas escolas são boas escolas para todos os alunos, e então, agir com base nesse principio" (SCHAFFNER & BUSWELL, 1999, Pg 69). 65 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA EDUCAÇÃO BÁSICA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: A Lei 10.639/2003 - MEC - sancionada em março de 2003 altera a Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nos artigos 26,26A, 79B, quando estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, no currículo escolar do Ensino Fundamental e Médio. Assim busca-se cumprir o estabelecido na Constituição Federal nos seus artigos 5º, I,.artigo 210, 206, I, §1º do artigo 242, artigo 215 e artigo 216. Essa decisão resgata historicamente a contribuição dos negros na construção e formação da sociedade brasileira. Também assegura o direito à Igualdade de condições de vida e de cidadania, assim como garantem igualdade de direito às historias e culturas que compõem a nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos brasileiros. Desta forma, recoloca a questão racial na agenda nacional e a importância de ser adotarem políticas públicas afirmativas de forma democrática, descentralizada e transversal. O principal objetivo desses atos é promover alteração positiva na realidade vivenciada pela população negra e trilhar rumo a uma sociedade democrática, justa e igualitária, revertendo os perversos efeitos de séculos de preconceitos, discriminação e racismo. Assim, com a criação da Lei 10.639/2003 o Governo Federal assume o compromisso histórico de romper com os entraves que impedem o desenvolvimento pleno da população negra brasileira. Todos esses dispositivos legais, bem como reivindicações e propostas do Movimento Negro ao longo do século XX, apontam para a necessidade de diretrizes que orientem a formulação de projetos empenhados na valorização da historia e cultura dos afro-brasileiros e africanos, assim como comprometidos com a de Educação de relações étnico-raciais positivas, a que tais conteúdos devem conduzir. O trabalho a ser desenvolvido na Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco deve ser no sentido políticas de reparações e de reconhecimento e valorização de sua historia, cultura, identidade, buscando combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva propõe-se 66 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL a divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial descendentes de africanos para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada. Política de valorização de reparações voltadas para a educação dos negros devem oferecer garantias a essa população de ingresso, permanência e sucesso na educação escolar, de valorização de patrimônio histórico-cultural afro-brasileira, de aquisição de conhecimento tidos como indispensáveis para continuidade nos estudos, de condições para alcançar todos os requisitos tendo em vista a conclusão de cada um dos níveis de ensino, bem como para atuar como cidadãos responsáveis e participantes, além de desempenharem com qualificação uma profissão. Reconhecimento implica justiça e iguais direitos sociais, civis, culturais e econômicos, bem como valorização da diversidade daquilo que distingue os negros dos outros grupos que compõem a população brasileira. E isto requer mudança nos discursos, raciocínios, lógicas, gestos, posturas, modo de tratar as pessoas negras. Requer também que se conheça a sua historia e cultura apresentadas, e explicadas, buscando-se especificamente desfazer o mito da democracia racial na sociedade brasileira; mito este que difunde a crença de que, se os negros não atingem os mesmos patamares que os não negros, é por falta de competência ou de interesse, desconsiderando as desigualdades seculares que a estrutura social hierárquica cria com prejuízo para os negros. Reconhecimento requer a adoção de políticas educacionais e de estratégicas pedagógicas e valorização da diversidade, a fim de superar a desigualdade étnicoracial presente na educação escolar brasileira, nos diferentes níveis de ensino. Reconhecer exige que se questionem relações étnico-raciais baseadas em preconceitos que desqualificam os negros e salientam estereótipos depreciativos, palavras e atitudes que, velada ou explicitamente violentas, expressão sentimentos de superioridade em relação aos negros, próprios de uma sociedade hierárquica e desigual. Reconhecer é também valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos que evidenciam a resistência negra desencadeadas pelos africanos escravizados no 67 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Brasil e por seus descendentes na contemporaneidade, desde as formas individuais até as coletivas. Reconhecer exige a valorização e respeitar às pessoas negras, a sua descendência africana, sua cultura e história. Significa buscar, compreender seus valores e lutas, ser sensível aos sofrimentos causados por tantas formas de desqualificação: apelidos depreciativos, brincadeiras, piadas de mau gosto sugerindo incapacidade, ridicularizando seus traços físicos, a textura de seus cabelos, fazendo pouco das religiões de raiz africana. Implica criar condições para que os estudantes negros não sejam rejeitados pela cor de sua pele, menosprezada em virtude de seus antepassados terem sido explorados como escravos, não sejam desencorajados de prosseguir estudos, de estudar questões que dizem respeito à comunidade negra. Políticas de reparações e de reconhecimento formarão programas, projetos de ações afirmativas, isto é conjunto de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e sociais, orientadas para ofertas de tratamento diferenciado com vistas a corrigir desvantagens e marginalização criadas e mantidas por estrutura social excludente e discriminatória. Ações afirmativas atendem ao determinado pelo Programa Nacional de Direitos Humanos, bem como os compromissos Internacionais assumidos pelo Brasil, com o objetivo de combate ao racismo e a discriminações, tais como: a Convenção da Unesco de 1960, direcionada ao combate ao racismo em todas as formas de ensino, bem como a Conferência Mundial de Combate Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Discriminação Correlatas de 2001. Assim sendo, o nosso Estabelecimento de Ensino, tem a pretensão de converter as demandas dos afro-brasileiros em um Projeto da Escola, de Educação, de formação de cidadãos que explicitamente se esbocem nas relações pedagógicas cotidianas mediadas com vistas a reparações, reconhecimento e valorização da historia e cultura do povo afro-brasileiro. Em outras palavras, ao nosso Estabelecimento de Ensino está sendo atribuída responsabilidade de acabar com o modo falso e reduzido de tratar as contribuições dos africanos escravizados e de seus descendentes para a construção da nação brasileira; de fiscalizar para que, no seu interior, os alunos negros deixem de sofrer os primeiros e continuados atos de racismo de que são vítimas. Sem dúvida, 68 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL assumir estas responsabilidades implica no compromisso gerado entorno das características sócio-culturais da escola, da comunidade onde esta se encontra e a que serve, compromisso com a formação de cidadãos atuantes e democráticos, capazes de compreender a pluralidade cultural de que participam. Também ser capazes de decodificar palavras, fatos e situações a partir de diferentes perspectivas, de desempenhar-se em áreas que lhes permitam continuar e aprofundar estudos em diferentes níveis de formação. "A escola enquanto instituição social responsável por assegurar o direito da educação a todo e qualquer cidadão, deverá se posicionar politicamente contra toda e qualquer forma de discriminação. A luta pela superação de racismo e da discriminação social é, pois, tarefa de todo e qualquer educador, independente do seu pertencimento éticosocial, crença religiosa, ou posição política. O racismo segundo o artigo 5º da Constituição Brasileira, é crime inafiançável e isso se aplica a todos os cidadãos e instituições, inclusive, à escola." EDUCAÇÃO AMBIENTAL FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A principal função do trabalho com o tema MEIO AMBIENTE é contribuir para a formação de cidadãos conscientes aptos a decidir e atuar na triste realidade que assombra nosso planeta, através da biopirataria, poluição, desmatamentos, aquecimento global, etc. Sendo assim, nossos alunos deverão atuar de um modo comprometido com vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global. Para isso é necessário que, mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e aprendizagem de procedimentos. E esse é um grande desafio para a educação. Gestos de solidariedade, hábitos de higiene pessoal e dos diversos ambientes, 69 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL participação em pequenas negociações são exemplos de aprendizagem que podem ocorrer na escola. Assim, a grande tarefa da escola é proporcionar um ambiente escolar saudável e coerente com aquilo que ela pretende que seus alunos apreendam, para que possa, de fato, contribuir para a formação de identidade como cidadãos conscientes de suas responsabilidades com o meio ambiente e capazes de atitudes de proteção e melhoria em relação a ele. Cabe à escola também garantir situações em que os alunos possam por em pratica sua capacidade de atuação. O fornecimento das informações, a explicitação e discussão das regras e normas da escola, a promoção de atitudes que possibilitem uma participação concreta dos alunos, desde a definição do objetivo, dos caminhos a seguir para atingi-los, da opção pelos materiais didáticos a serem usados, dentro das possibilidades da escola, são condições para a construção de um ambiente democrático e para o desenvolvimento da capacidade de intervenção na realidade. No que se refere à área ambiental, há muitas informações, valores e procedimentos aprendidos pelo que se faz e se diz em casa. Esses conhecimentos poderão ser trazidos e debatidos nos trabalhos da escola, para que se estabeleçam as relações entre esses dois universos no reconhecimento dos valores expressos por comportamentos, técnicas, manifestações artísticas e culturais. Além disso, o radio, a TV e a imprensa constituem uma fonte de informações sobre o Meio Ambiente para a maioria das pessoas, sendo, portanto, inegável sua importância no desencadeamento dos debates que podem gerar transformações e soluções efetivas dos problemas locais. É importante para os alunos desenvolver uma postura crítica, pois isso lhes permitirá reavaliar essas informações, percebendo os vários determinantes da leitura, os valores a elas associados e aqueles trazidos de casa. Isso os ajuda a agir com visão mais ampla e, portanto, mais segura diante da sua realidade. Para tanto, os processos precisam conhecer o assunto e buscar com os alunos mais informações, enquanto desenvolvem suas atividades: pesquisando em livros e levantando dados, conversando com os colegas das outras disciplinas, ou convidando pessoas da comunidade (professores especializados, técnicos de governo, lideranças, médicos, agrônomos, moradores antigos que conhecem a história do lugar, etc.) para fornecer informações, dar pequenas entrevistas ou 70 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL participar das aulas na escola. Ou melhor, deve-se recorrer às mais diversas fontes: dos livros, tradicionalmente utilizados, até à história oral dos habitantes da região. Essa heterogeneidade de fontes é importante até como medida de checagem das informações precisas, mostrando ainda a diversidade de interpretação dos fatos. Temas da atualidade, em contínuo desenvolvimento, exigem uma permanente atualização; e fazê-lo junto com os alunos é uma excelente oportunidade para que eles vivenciem o desenvolvimento de procedimentos elementares de pesquisa e construam, na prática, formas de sistematização da informação, medidas, considerações quantitativas, apresentação e discussão de resultados etc. O papel dos professores como orientadores desse processo é de fundamental importância. Essa vivência permite aos alunos perceber que a construção e a produção dos conhecimentos são contínuas e que, para entender as questões ambientais, há necessidade de atualização constante. A perspectiva ambiental deve remeter os alunos à reflexão sobre os problemas que afetam a sua vida, a de sua comunidade, a de seu país e do planeta. Para que essas informações os sensibilizem e provoquem o início de um processo de mudança de comportamento, é preciso que o aprendizado seja significativo, isto é, os alunos possam estabelecer ligações entre o que aprendem, a sua realidade cotidiana e o que já conhecem. Nesse sentido, o ensino deve ser organizado de forma a proporcionar oportunidades para que os alunos possam utilizar o conhecimento sobre Meio Ambiente para compreender a sua realidade e atuar nela, por meio de exercício da participação em diferentes instâncias: nas atividades dentro da própria escola e nos movimentos da comunidade. È essencial resgatar os vínculos individuais e coletivos com o espaço em que os alunos vivem para que se construam essas iniciativas, essa imobilização e envolvimento para solucionar esses problemas. Como grande parte dos assuntos significativos para os alunos e relativa à realidade mais próxima, ou seja, sua comunidade, sua região. Por ser um universo acessível e familiar, a localidade pode ser um campo de práticas, nas quais o conhecimento adquire significado, o que é essencial para o exercício da participação. No entanto, por mais localizada que sejam, as questões ambientais dizem respeito direta ou indiretamente ao interesse de todo planeta. 71 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Na escala local os problemas ganham significado prático para os alunos, e a seleção dos conteúdos deve considerar esse fato. Aspectos regionais de relevância devem ser discutidos com profundidade, pois assim eles poderão, participando de momentos de trocas de conhecimentos e se envolvendo diretamente com aspectos da realidade local e com a construção coletiva de projetos atribui-se o papel de participante e co-responsável. Essa vivencia possibilitara o afloramento de pontos de vista coincidentes e divergentes, desvendando afinidades e permitindo o debate e o aprendizado do diálogo. Os assuntos a serem abordados com o tema Meio Ambiente na em nossa escola giram em torno de questões como: água (como é o tratamento e qualidade da água da população riobranquense), saneamento básico, conservação dos rios, poluição do ar, camada de ozônio, desmatamento, lixo e reciclagem. Deve se considerar a relação da escola com o ambiente em que ela está inserida. Por ser uma instituição social que exerce intervenção na realidade, ela deve estar conectada com as questões mais amplas da sociedade, e com os movimentos amplos de defesa da qualidade do ambiente, incorporando-os às suas praticas, relacionando-os aos seus objetivos. È também desejável a saída dos alunos para passeio e visitas a locais de interesse dos trabalhos em educação ambiental. Assim, é importante que se faça um levantamento de locais como parques, empresas, unidades de conservação, serviços públicos, lugares históricos e centros culturais, e se estabeleça um contato para fins educativos. É desejável à comunidade escolar refletir conjuntamente sobre esse trabalho com o tema Meio Ambiente, sobre os objetivos que se pretendem atingir e sobre as formas de conseguir isso, esclarecendo o papel de cada um nessa tarefa. O convívio escolar é decisivo na aprendizagem de valores sociais e o ambiente escolar é o espaço de atuação mais imediato para os alunos. Para que esses trabalhos possam atingir essa amplitude, é necessário que toda a comunidade escolar (professores, funcionários, alunos e pais) assuma esses objetivos, pois eles se concretizarão em diversas ações que envolverão, de forma geral, cada um na sua função. Logo, para que os alunos construam a visão da globalidade das questões ambientais é necessário que cada profissional de ensino, seja um dos agentes da interdisciplinaridade que o tema exige. A riqueza do trabalho será maior se os 72 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL professores de todas as disciplinas discutirem e, apesar de todo o tipo de dificuldade, encontrarem elos para desenvolver um trabalho conjunto. Essa interdisciplinaridade pode ser buscada por meio de uma estruturação institucional da escola ou da organização curricular, mas requer, necessariamente, a produção da superação da visão fragmentada do conhecimento. EDUCAÇÃO DO CAMPO O estudo do texto "concepção de campo e educação do campo", mostra que é importante fazermos uma distinção dos termos "rural" e "campo", pois existe uma diversidade tanto cultural quanto social. As diversidades encontradas no campo devem emergir na educação pública através da construção de: Concepção de mundo, Concepção de escola, Concepção de conteúdos e metodologias de ensino e a Concepção de avaliação. A educação do campo não pode estar desvinculada de um projeto de desenvolvimento do campo que se pretende construir um dos principais procedimentos para essa construção e a "escuta", que visa a seleção e desenvolvimento dos conteúdos escolares no qual se possa valorizar, as singularidades regionais, sociais e culturais dos povos do campo. Para que haja um melhor aproveitamento e desenvolvimento e da educação no campo, é preciso que o Poder Público invista na formação e Capacitação dos professores para assim valorizar o campo no Brasil. Portanto cabe a escola inserir no Projeto Político Pedagógico, a interdisciplinaridade, elegendo e abordando temas específicos do campo como: meio ambiente trabalho na terra e alimentação. O envolvimento de professores, alunos, comunidade e equipe escolar na prática pedagógica é um caminho para o desenvolvimento da participação social, levando em consideração os saberes trazidos pelos alunos e professores. A vida do campo difere muito da vida na cidade para os alunos, pois no campo a comunidade participa muito mais das decisões escolares - e no espaço geográfico - a área em que estão é mais ampla e rica em elementos naturais. A educação ambiental, importante conteúdo para todas as escolas, precisa ter destaque especial em uma escola rural. Ensinar os conceitos de desenvolvimento sustentável e preservação ambiental pode, além de salvar o planeta, ajudar a 73 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL promover o aumento da produção agropecuária ou pesqueira. Esse é apenas um exemplo de como contextualizar o ensino. EDUCAÇÃO INDÍGENA POVOS INDÍGENAS PARANAENSES E OS SABERES TRADICIONAIS: ARTE, TECNOLOGIA E ARTESANATO. O termo indígena designa os povos nativos encontrados nas Américas, nos séculos XV e XVI e acabou sendo adotado, de maneira que até hoje chamamos de índios ou povos indígenas os nativos existentes desde os tempos de conquista do território brasileiro. No estado do Paraná, em 2006, existem quatro grupos indígenas: Kaigang, Guarani, Xokleng e Xetá . Vivem, em maioria, nas 19 terras indígenas demarcadas pelo governo federal, onde recebem assistência medica, odontológica e educação bilíngüe; isto é, em língua portuguesa e no idioma de sua origem. Essas comunidades ainda têm na agricultura a sua principal fonte de economia. Plantam principalmente milhos e mandioca e em algumas áreas há plantações de soja e de frutas diversas. Também criam aves e suínos. Para complementar a renda familiar, tanto os Guaranis como Kaingang produzem e vendem artesanato, tais como: cestos em taquara, balaios, chocalhos, arcos e flechas. A arte indígena é a expressão da cultura dos povos nativos em nossos territórios. Por meio da arte conseguem manter a diversidade cultural através do tempo. Por sua vez, o artesanato indígena paranaense representa parte da grade riqueza cultural desses povos que historicamente se espalharam e ainda estão presentes no Brasil. Também para os povos indígenas, a arte e o artesanato representam formas de linguagem que expressam a continua reconstrução de seus valores e seus mitos; isto é, a essência de sua memória social. Em relação a plantas e animais, o saber indígena foi o que mais contribuiu parta o cotidiano e a qualidade de vida dos paranaenses. A grande quantidade de 74 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL pinheiros araucária, palmeiras e arvores que fornecem frutas, como a pitanga, jabuticaba, a guabiroba, araçá foi originada pelo manejo ambiental dos índios. Ainda existe grande diversidade de plantas medicinais cujos benefícios ainda estamos aprendendo. Esse saber vem de cultura indígena. Muitas variedades de milho, feijão, abóbora, mandioca e amendoim já eram cultivados pelos povos nativos. Isso significa que nas Terras do Paraná existe uma tradição agrícola de pelo menos quatro mil anos. Características marcantes da cultura paranaense tem origem em hábitos indígenas, como o gosto pelo pinhão e pela erva-mate, sob a forma de chá ou chimarrão e, atualmente, ate de produtos medicinais e cosméticos. As redes de dormir, as gamelas em cerâmica do litoral e grande parte de nomes dos maiores rios e cidades paranaenses vieram de nomes indígenas. Da língua Tupi-Guarani, tem-se o nome do nosso Estado, Paraná, que significa rio como um mar. É importante na escola estudar a cultura indígena, estudar o passado para conhecermos os povos que ocuparam o território paranaense como faziam para sobreviver e como se relacionavam com a natureza. O interesse pela cultura indígena na escola pode contribuir para melhorar a qualidade de vida das comunidades nativas atuais, isso porque ( nós), a população, se percebe herdeira de saberes que melhoram seu cotidiano, enriquecem a cultura popular, resgatam a memória coletiva e ampliam a cidadania. OS DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORANEOS E OS CONTEÚDOS ESCOLARES É preciso destacar que a forma como a escola concebe sua função social, a organização curricular, a gestão escolar e seu próprio Projeto Político Pedagógico pode em alguma medida estar circunstanciado pelo conjunto das reformas educacionais situadas no conceito político, econômico e social. Sendo assim é possível situar neste PPP resultados de um conjunto de forças sociais políticas e pedagógicas praticas escolares que visem a formação dos sujeitos que também são históricos sociais. Nesta perspectiva, cabe a escola erigir em seu papel fundamental abordar temas como: drogas e legislação, violência na escola, diversidade sexual para que haja uma reflexão por parte de toda comunidade escolar. 75 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL AS TECNOLOGIAS E RECURSOS EDUCACIONAIS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A função primordial da escola é o ensino, tendo a questão pedagógica na base de todos os esforço para melhoria de sua qualidade. Porem, a escola precisa re-significar o seu papel estabelecendo uma relação prazerosa entre o conhecimento e o saber, transformando-se, em um lugar de produção e não apenas de apropriação de conhecimentos e cultura. A escola deve procurar desenvolver a comunicação, a memória, o pensamento crítico e trabalhar no sentido de levar o aluno a resolver situações-problema em todos os níveis: os que aparecem no trabalho escolar, os que pertencem ao gerenciamento de questões diárias e os sociais, os que encontramos na interação com as outras pessoas. O trabalho com a imagem através do vídeo e do computador pode auxilar a concretização dessas possibilidades. Logo a escola não deve dispensar nenhum meio de comunicação tecnológica mas integra-los ao processo de ensino-aprendizagem. Na educação, o papel da informática é fundamental, tanto na administração quanto para os alunos e professores. São inúmeros os benefícios de sua utilização, principalmente pela possibilidade de combinar diversas mídias. Por exemplo a aquisição de pendrive pelos professores com a finalidade de organizar materiais de apoio. O computador é uma ferramenta que possibilita a organização do trabalhado (elaboração de textos, planilhas, acesso a banco de dados, pesquisas), entre muitos outros. É importante salientar que tão importante quanto a aquisição e instalação de equipamentos e softwares nos laboratórios de informática, é a capacitação dos profissionais e educadores na correta utilização do computador na pratica pedagógica. A tecnologia chegou aos muros da escola, onde o giz, lousa, o pincel, o vídeo, o retroprojetor, o rádio, o videocassete, o livro, todos são instrumentos que são usualmente manipulados pela tecnologia educacional de modo a favorecer o processo ensino aprendizagem. 76 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Hoje em dia a tecnologia educacional esta mais associada as novas modalidades de comunicação que existem a partir da interatividade e da formação de redes de computadores. Devido a essa introdução dos recursos tecnológicos da comunicação na área educacional, muitos foram tentados a imaginar que tais instrumentos seriam a redenção dos problemas educacionais e que poderiam até substituir os próprios professores no processo de ensino. Uma questão de primordial importância para a introdução da informática educativa no contexto escolar, bem como também para o fortalecimento de uma cultura de emprego da informática na escola é a politica de capacitação dos professores da escola que irão conviver com essa nova tecnologia. De nada adianta uma escola bem equipada, com professores desatualizados. A impressão é um outro processo de desenvolvimento da comunicação. Podemos perceber, então, que o processo ensino-aprendizagem, evolui juntamente com o tecnológico. A fala, a escrita e sequencialmente, a impressão dessa escrita nos indicam um evoluir tecnológico. Muitas sociedades utilizam a música como uma forma de comunicação. O radio veio aguçar e despertar a criatividade de seus ouvintes. Logo, com a criação de aparelhos televisivos, mesmo que limitados a imagens preto e branco, vieram aproximar e despertar o conhecimento para muitos. Assim, nossa evolução tecnológica em educação, surgindo a partir da fala à escrita e da escrita à escrita impressa e da escrita impressa à impressão, da imagem televisiva juntamente com o som, do computador a tenologia digital e a multimídia, contribuiu para aumentar de modo significativo nosso acesso à informação, ao conhecimento e a comunicação. A tecnologia, se utilizada corretamente, se torna aliada para potencializar a prática pedagógica nas escolas. NORMATIZAÇÃO DE USO DOS LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA DOS ESTABELECIMENTOS ESTADUAIS DE ENSINO PÚBLICO. I – Da natureza dos laboratórios: Os Laboratórios de Informática dos estabelecimentos Estaduais de Ensino Público 77 são de natureza pedagógica, destinando-se, prioritariamente, ao ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL desenvolvimento de atividades escolares e como forma de democratizar e universalizar o acesso às tecnologias de informação e comunicação por meio da incorporação, pelos sujeitos da educação e por toda a comunidade escolar, da cultura do uso consciente e responsável desses recursos. Os Laboratórios de Informática disponíveis nesta escola são originários do Programa Paraná Digital – PRD. II _ Do público-alvo: Os Laboratórios de Informática dos Estabelecimentos de Ensino estaduais, serão disponibilizados para uso da comunidade escolar, observados os critérios estabelecidos nesta Normatização. III _ Da utilização dos laboratórios: A utilização dos Laboratórios de Informática está direcionada a atividades pedagógicas, previstas no Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino, desde que em consonância com as diretrizes Estaduais de educação. A utilização do Laboratório de Informática é prioritária aos professores durante a hora-atividade ou contraturno,para pesquisas e produção de material pedagógico. Essa utilização também se dá com o apoio pedagógico dos assessores das CRTE para uso das tecnologias por meio de assessorias, cursos e oficinas. O encaminhamento das atividades pedagógicas com alunos no Laboratório de Informática é de responsabilidade do professor proponente da atividade, mediante a apresentação de um planejamento de aula aprovado pela equipe pedagógica do estabelecimento de ensino. Aos alunos é permitido acesso ao Laboratório de Informática acompanhados do professor, ou de um responsável designado pela direção do estabelecimento de Ensino. Os alunos poderão utilizar os equipamentos do Laboratório de Informática somente como instrumento de aprendizagem, com destaque para a pesquisa escolar, produção de atividades e trabalhos escolares. O Laboratório de Informática também poderá ser utilizado em programas diversos advindos de: 78 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL • Órgãos públicos locais, do entorno da escola, atendendo ao interesse da comunidade escolar, mediante a apresentação de projeto de utilização do Laboratório. • Instituições Públicas de Ensino Superior que visam à formação continuadas dos profissionais da educação ou formação dos alunos para o uso da informática. • Instituições de Ensino Superior Privadas, em caso de interesse do estabelecimento de ensino, com proposta apresentada pela Direção do estabelecimento e Conselho Escolar, para aprovação junto ao NRE, desde que não representem ônus para a comunidade escolar. Os estabelecimentos de Ensino poder]ão oportunizar à comunidade escolar a utilização dos laboratórios nos períodos em que não estejam em atividade pedagógica com professores e/ ou alunos, desde que assistidos por pessoa designada pela direção do Estabelecimento de ensino. A utilização do recurso Internet será permitida, restringindo-se, entretanto, o acesso a páginas de conteúdo educacional,informacional ou institucional, concernentes aos componentes curriculares e assuntos relacionados à formação escolar. As páginas consideradas de conteúdos não pertinentes à área educacional serão bloqueadas pela Companhia de Informática do Paraná (CELEPAR) sem aviso prévio. O acesso ao serviço de correio eletrônico será permitido através dos chamados webmail's, os serviços de correio eletrônico prestados por páginas na Internet. IV _ Do horário de funcionamento: O horário de funcionamento do Laboratório de Informática corresponderá ao horário de funcionamento do Estabelecimento de ensino. O uso do Laboratório de Informática será definido pelo estabelecimento de Ensino conforme prioridade descrita a seguir: − Professores em hora-atividade ou professores no desenvolvimento de atividades com alunos; 79 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL − Alunos acompanhados por um responsável designado pela Direção do estabelecimento de ensino; − Demais membros da comunidade escolar em horários em que o Laboratório de Informática não esteja atendendo às prioridades 1 e 2; − É permitido utilizar o laboratório, fora do horário de aula, para realização de trabalhos ou estudos, mediante identificação do usuário pelo Adm Local do estabelecimento de ensino; − Os horários de funcionamento do Laboratório de Informática devem ser pré-estabelecidos pela Direção da escola, com aprovação do Conselho Escolar, e fixado em local visível. O agendamento do Laboratório de Informática deverá ser realizado com o Adm Local do Estabelecimento de Ensino ou funcionário designado para esta função. V _ Do serviço de Impressão: O serviço de impresssão será disponibilizado para uso exclusivo da escola, conforme determinação da Direção, sendo terminantemente proibida a cobrança de taxas para uso desse serviço, conforme a Lei nº 7.962/84 da Constituição Federal. Cabe à Direção e Conselho Escolar do estabelecimento de ensino definir as Normas de Impressão de Material de Uso Pedagógico pelos professores, equipe pedagógica, administrativa e alunos. VI _ Da manutenção e conservação: A conservação, atendimento e manutenção dos Laboratórios de Informática é de responsabilidade da direção escolar, cabendo ao Adm Local a observância desses aspectos, devendo o Laboratório estar em plenas condições de uso pedagógico. A manutenção dos equipamentos de informática do Laboratório do Paraná Digital, durante a vigência da sua garantia, é de responsabilidade das empresas fornecedoras. 80 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Fica a cargo dos assessores técnicos das CRTE diagnosticar os problemas nos equipamentos e fazer abertura de chamada técnica junto à empresa fornecedora. Para os serviços de manutenção dos equipamentos do Laboratório de Informática efetivados por empresas fornecedoras ou prestadoras de serviços, é necessário o acompanhamento do Adm Local do estabelecimento de ensino, que orientará o cumprimento nas normas pré-estabelecidas pela SEEd. A manutenção, instalação de equipamentos, troca de dispositivos somente poderá ser realizada pelo técnico, designado para este fim por empresa autorizada e/ou pelo técnico de suporte da CRTE responsável pelo estabelecimento de Ensino. Qualquer problema encontrado nos equipamentos utilizados pelos usuários deverá ser comunicado pessoalmente ao Adm Local, a fim de que sejam tomadas as devidas providências. Os Termos de Convênio, se aprovados pelo conselho escolar, deverão prever a responsabilidade dos parceiros na manutenção dos equipamentos e nos suprimentos de informática. VII _ Do gerenciamento de uso: O gerenciamento do Laboratório de informática está a cargo da Direção do estabelecimento de Ensino, sendo o Adm Local o responsável imediato pelo Laboratório de informática. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) ou Grêmio Estudantil que manifestar interesse em fazer o acompanhamento das atividades desenvolvidas, deverá estabelecer normas de acompanhamento, atribuições e responsabilidades em termo próprio, devidamente assinado pela Direção do Estabelecimento de Ensino e Conselho Escolar e aprovado pelo NRE, corespondente. VIII _ Das atribuições do Adm Local: O Administrador Local tem, dentre suas atribuições, cuidar do bom funcionamento e manter a organização do Laboratório de Informática.Esse profissional será indicado pela Direção do estabelecimento de ensino, sendo importante que ele seja um estimulador e disseminador da cultura do uso 81 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL responsável e consciente das tecnologias à disposição de professores, alunos e toda a comunidade escolar. Em específico, algumas tarefas deverão ser efetuadas rotineiramente. Em termos gerais, são de responsabilidadees do administrador local. ✔ cadastrar, remover e alterar senhas perdidas de contas de usuários, quando assim se fizer necessário; ✔ auxiliar, preparar e disponibilizar ao corpo docente e discente os procedimentos de manuseio de materiais necessários para a realização de atividades práticas de ensino; ✔ participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; ✔ zelar pela manutenção, limpezas e segurança dos equipamentos; ✔ cadastrar impressoras e dispositivos periféricos em geral; ✔ zelar pela integridade física dos laboratórios,por exemplo, garantindo acesso restrito ao rack, onde se encontra o Servidor; ✔ zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; ✔ em conformidade com o Regimento Interno e orientações da Direção da Escola, cumprir e fazer cumprir o regulamento e as regras de uso do laboratório de informática. ✔ exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função. IX _ Dos direitos de uso: Para a utilização dos computadores do Laboratório de Informática, os usuários deverão ser cadastrados no sistema pelo Adm Local, o qual fornecerá login e senha individuais. Cada usuário possui uma pasta pessoal específica para salvar os seus trabalhos: dados, arquivos, figuras e outros. Arquivos encontrados fora dessa pasta de trabalho serão deletados. Os conteúdos armazenados na Pasta Pessoal devem se referir somente a conteúdos trabalhados em aula, pesquisas ou demais assuntos de cunho educaconal. 82 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL É de inteira responsabilidade do usuário a realização periódica de cópias de segurança (backup) dos arquivos salvos por ele na sua Pasta Pessoal, bem como o gerenciamento de sua cota, pois se esses arquivos forem perdidos ou danificados, devido às atualizações do sistema,e/ou possíveis instabilidades não previsíveis, não há como o Adm Local ou o Assessor Técnico de Suporte da CRTE executar sua recuperação. As estações de trabalho, disponíveis na Secretaria de Estabelecimento de Ensino, são de uso exclusivo dos profissionais que atuam na execução de ações de ordem administrativa. X _ Das atribuições _ sanções: É proibida a cobrança de taxas, pagamento de mensalidades ou vínculo de qualquer ação à venda de produtos para a realização e participação em cursos no Laboratório de informática do estabelecimento de ensino. É proibido facilitar o acesso de pessoas não identificadas e/ou não autorizadas aos Laboratórios de Informática, à estação de trabalho da secretaria e ao rack, em condições como: empréstimos de chaves, abertura de portas. É proibido exercer atividades que coloquem em risco a integridade física das instalações e/ou equipamentos do laboratório como alimentar-se e beber dentro do laboratório , assim como reformas que interfiram nas instalações. É proibido, também, praticar atividades que afetem e coloquem em risco as instalações como o desperdício de recursos de energia elétrica, papel e tinta/tonner para impressão. Os casos omissos serão analisados pela Direção do Estabelecimento de Ensino e Conselho Escolar. Quanto ao uso da internet, é proibido: ✗ acessar programas de comunicação do tipo: Messenger, IRC,ICQ, sítios de relacionamentos e similares; ✗ acessar serviços de jogos on-line que não sejam de caráter educativo. ✗ Criar e/ou utilizar programas que tenham o objetivo de capturar senhas de outros usuários; 83 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ✗ utilizar indevidamente o correio eletrônico, como, por exemplo, assumindo a identidade de outra pessoa, enviando mensagens anõnimas; ✗ usar vocabulário de baixo calão; ✗ tornar públicos assuntos pessoais alheios; ✗ publicar ou enviar produto de trabalho de outras pessoas violando os direitos autorais; ✗ tornar público o conteúdo de correspondência eletrõnica particular sem autorização. XI _ Das punições: O não cumprimento das normas citadas nesta Normatização incorrerá nas sanções previstas na legislação federal e estadual, vigentes sobre crimes de Internet, e serão executadas pelo Estabelecimento de Ensino,por meio da Direção e do Conselho Escolar. A danificação de equipamentos/materiais do Laboratório de Informática por mau uso implicará na responsabilidade, por parte do usuário que o causou, de substituição desses equipamentos/materiais. Quando se tratar de atos de vandalismo contra equipamentos/matriais do Laboratório de Informática, as punições serão aplicadas conforme prevê o Regimento escolar e a legislação vigente de proteção ao patrimônio público. AVALIAÇÃO ESCOLAR: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para Ilma Passos Alencastro Veiga, "A Escola como instituição histórica é socialmente determinada. O desafio que se coloca é a busca de uma identidade para escola com suas características peculiares, seus agentes sem perder de vista que sua função político - pedagógica primordial é a formação de cidadãos que atuem e participem da construção de uma nova ordem social. A exigência de 84 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL formação de cidadãos implica a necessidade de um ensino de qualidade para todos". Hoje o ensinar é visto como uma transmissão de conhecimentos neutros, que tem por objetivo formar um indivíduo para a sobrevivência dentro da sociedade vigente sem torná-lo apto a reformular esta mesma sociedade a partir daquilo que viu na escola. O grande problema é que o que se vê na escola, geralmente, é desprovido de significados, pois os conteúdos são calcados nos moldes de estímulos e respostas o que acarreta a idéia de que a avaliação serve para separar, selecionar e rotular quando suas respostas não condizem com aquilo que o professor espera. "É pela prática da avaliação que o processo de ensino se impõe de forma autoritária" ( Ilma P. A. Veiga, P. 152). Para reverter este quadro o ato de ensinar deve ser revisto, banalizando a "decoreba" e passando a priorizar um instrumento de assimilação e avaliação de conteúdos que ajudem o aluno a constituir-se como sujeito social. Então a avaliação deixa de ser classificatória para tornar-se diagnóstica. Esse diagnóstico será feito a partir de coleta de dados de diferentes maneiras, entre elas estão: provas, trabalhos escritos, debates, trabalhos em grupo, exercícios, relatórios, atividades feitas em laboratórios oficinas escolares, etc. A nova concepção de avaliação determina que o professor assuma o papel de um pesquisador que investiga os problemas que os alunos enfrentam e suas causas. Estudando com cuidado as atividades feitas, dialogando sobre elas, considerando as razões que os levaram a realizá-la de determinada maneira e não de outra, ouvindo suas justificativas, o educador pode detectar os obstáculos que estão dificultando o processo pedagógico. Procedendo desta maneira perceberá o que não entenderam bem, porque fizeram essa ou aquela interpretação, porque cometeram esse ou aquele engano. A avaliação deve ser contínua, ajudando os alunos a desenvolverem a capacidade de auto-avaliação. O errar também faz parte da aprendizagem, pois expressa uma hipótese de construção do conhecimento e revela como o aluno esta pensando. É fundamental que o professor saiba os objetivos de seu trabalho e suas metas. Ao avaliar cada atividade do aluno, deve comparar o que o aluno faz ou 85 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL sabe com o que ele esperava que fizesse ou soubesse. Deve ainda observar cuidadosamente cada um, durante o processo de aprendizagem, registrando suas observações e interagindo com os alunos. É fundamental que o professor comunique aos alunos a analise de suas atividades, para que eles saibam de seus erros e suas dificuldades, desenvolvendo neles a consciência dos progressos alcançados, tornando - os mais confiantes, estimulando sua autonomia e os transformando em sujeitos ativos em suas aprendizagem. Sendo a avaliação um processo contínuo e diagnóstico, deve-se acompanhar o desenvolvimento diário do educando, não apenas no que se refere à assimilação dos conteúdos programáticos, por parte deste, mas também as suas posturas, atitudes sociais, interesse para os problemas que o envolvem, sua opinião sobre as possíveis soluções. Em se tratar da inclusão, a esses deve ser dado maior apoio pedagógico e não separá-los, com discriminação e preconceito e sim com reconhecimento e respeito às diferenças. Para ensinar, parte-se da certeza de que as crianças sempre sabem alguma coisa, de que todos os educandos podem aprender, mas no tempo e do jeito que lhe são próprios. O professor deve arranjar e explorar os espaços educacionais com seus alunos deixando um pouco de lado o falar, copiar e ditar, buscando novos recursos pedagógicos para perceber o que cada aluno consegue aprender do que está sendo estudado e como procedem ao avançar nessa exploração. O compromisso com uma escola democrática envolve a questão: a não retenção dos alunos ao longo da escolarização. O trabalho pedagógico precisa ser reestruturado, pois a preocupação não é que o aluno "passe de ano" ou "tire boa nota", mas que aprenda. Essa seria a função básica da recuperação paralela. Esta deverá apresentar a apreensão de conhecimentos que ampliem a possibilidade de compreender, interpretar, analisar, atuar, enfim, interagir crítica e produtivamente com o mundo no qual o sujeito vive. Sua aplicabilidade deve diferenciar da avaliação em si, pois se trilharmos pelos mesmos caminhos iremos colher os mesmos frutos, ou seja, se usarmos uma interpretação de um texto como avaliação, a recuperação paralela poderá ser baseada em desenhos, paródias, seminários, etc. 86 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Deverá acontecer no decorrer das aulas do bimestre com revisão de conteúdos e alternâncias de avaliação para que todos os alunos possam ter a mesma oportunidade de se desenvolver e apresentar resultados ao final do bimestre. AVALIAÇÃO ESCOLAR CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA A prática da avaliação deve basear-se no princípio de que ela é parte do processo e caminha paralelamente e não só em final de período. Assim sendo, devem ser usadas medidas variadas para avaliar os alunos. A avaliação estará voltada para a construção da cidadania, através da aquisição de valores morais como solidariedade, ética, respeito mútuo, cooperação, etc., explicitando as expectativas de aprendizagem, considerando objetivos e conteúdos propostos no planejamento anual. Será diversificada nas suas técnicas e em seus instrumentos. Evitará rotular os alunos, respeitando suas diferenças. Fará preponderar seus aspectos qualitativos de modo que seu conhecimento popular seja aceito como parte complementar ao científico considerando a capacidade de síntese, clareza de expressão, inteligência múltipla e atividade crítica. A avaliação se faz contínua, permanente e acumulativa. O resultado da avaliação será expresso através de notas estabelecidas dentro de uma escala de zero a dez, e o mínimo exigido por área de estudo será seis (6,0). Estas notas serão obtidas através de tarefas individuais ou em grupo, participação ativa, assiduidade, observação/análise, testes e trabalhos escritos, elaborados após cada conteúdo trabalhado e revisados, constituindo, assim, um instrumento que formalizarão a avaliação. Para assegurar a autenticidade da vida escolar do aluno a sua nota será registrada em documentos próprios. O cálculo para média anual é feito da seguinte fórmula: 1ªBIM. + 2ª BIM. + 3ªBIM. + 4ªBIM. = MÉDIA ANUAL (6,0) 4 87 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL SISTEMA DE AVALIAÇÃO Percebe-se a avaliação enquanto uma prática integrante do processo ensinoaprendizagem, bem como, uma atividade que envolve todos os sujeitos da prática educativa. Tratando-se então dos sujeitos da educação situamos o educando do Ensino Fundamental, entendido como aquele que já traz o início de uma história de vida escolar, e que em sua maioria já possui alguns conhecimentos básicos e busca na escolarização, o encaminhamento para a sua continuidade educacional, para que tenha a possibilidade de acompanhar a sociedade na qual está inserido. Portanto, a avaliação, enquanto integrante do trabalho educativo, tem como objetivo buscar dados significativos acerca de como está ocorrendo o processoaprendizagem, para que estes possam reorientar e subsidiar o trabalho do professor. O educador deve utilizar-se de diferentes formas e práticas para colher informações sobre os progressos dos alunos. Somente então, através destas práticas o professor terá condições de reorganizar seu trabalho, bem como emitir opiniões, julgamento acerca do bom desempenho dos educandos. À colher estas informações, o professor precisa ter clara a forma do registro dos mesmos, que para serem coerentes com a concepção de avaliação apresentada deverão ter como modelo o proposto no atual Registro de Classe, possibilitando que todos os envolvidos no processo tenham acesso e clareza das informações registradas e passem realmente a oferecer subsídios para as intervenções necessárias para o desenvolvimento do trabalho escolar. Sabemos, portanto, que nosso sistema educacional está vinculado à emissão notas e valores, destacamos então, que a partir dos relatos, registros feitos, o professor terá melhores condições de emitir este valor, tornando-se desta forma a avaliação uma prática mais justa. Os documentos utilizados priorizam os conteúdos que serão relacionados pelos professores, bimestralmente, de acordo com sua disciplina e as necessidades básicas da comunidade escolar. A coletânea de conteúdos a serem avaliados em cada semestre será definida, em conjunto, pelos professores do Ensino Fundamental, de acordo com a proposta 88 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL pedagógica vigente, mantendo assim, uma uniformidade no ensino ministrado no Estabelecimento de Ensino. Cabe a cada professor definir os instrumentos e a metodologia de trabalho para chegar aos resultados esperados e a sua forma de recuperar e, assim, redefinir os caminhos que levarão a uma aprendizagem com êxito. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Os critérios estão relacionados com aquilo que serve de base para comparação, julgamento ou apreciação. Os critérios são para se acompanhar o processo de aprendizagem, devem servir de base para o julgamento do nível de aprendizagem dos alunos, e consequentemente, do ensino do professor. O estabelecimento de critérios tem por finalidade auxiliar a prática pedagógica do professor, posto que é necessário uma constante apreciação do processo de ensino/aprendizagem. Os critérios subsidiarão a valoração em forma de pesos a partir da intenção que se tinha em trabalhar algum determinado conteúdo desta ou daquela forma, bem como, trata-se da expectativa da aprendizagem sobre o conteúdo trabalhado. LÍNGUA PORTUGUESA Pretende-se que a avaliação na disciplina de Língua Portuguesa seja um processo contínuo: ➢ Ouvir/Falar, Escrever e Ler -integrando o Funcionamento da Língua, tendo em conta as competências essenciais e gerais a desenvolver. ➢ Participa de forma construtiva em situações de comunicação oral, respeitando normas reguladoras da interação verbal ? ouve e considera as opiniões dos outros, intervém oportunamente e procura interessar o auditório. ➢ Manifesta compreensão de enunciados orais (exposição, discussão, entrevista, perguntas ou instruções) transmitindo o essencial da informação recebida ou atuando de forma adequada. 89 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ➢ Comunica experiências, vivências e efabulações, associando recursos de linguagem verbal e não verbal, mobilizando a atenção dos interlocutores. ➢ Recolhe e reproduz ou recria produções do patrimônio oral, explorando ludicamente determinados traços formais (ritmo, repetição de sons ou palavras...). ➢ Lê voluntária e continuamente narrativas e poemas de literatura nacional e internacional propostos pelo professor, utilizando estratégias elementares para a construção de sentidos. ➢ Lê em voz alta, restituindo ao ouvinte o significado do texto. ➢ Reconhece como membro da comunidade nacional e transnacional de falantes da língua portuguesa e respeita as diferentes variedades linguísticas do Português. ➢ Produz textos escritos que comunicam vivências e efabulações ou que traduzem experiências lúdicas com a linguagem, capazes de suscitar uma recepção afetiva e estética e reveladores e um percurso individual de escrita. ➢ Produz diferentes tipos de textos com finalidades e destinatários diversos textos narrativos e utilitários (convite, postal, relato informativo...), com correção ortográfica, dominando as principais regras de pontuação. ➢ Usa de forma elementar um processador de texto. ➢ Domina as técnicas fundamentais da escrita compositiva e utiliza processos básicos de aperfeiçoamento dos textos que produz. ➢ Identifica, em produções orais e escritas, próprias ou de outros, aspectos fundamentais da estrutura da língua portuguesa e reconhece regras básicas do seu funcionamento. ➢ Realiza, no âmbito dos diferentes domínios, as tarefas necessárias à sua progressão individual a nível da língua portuguesa. MATEMÁTICA 5ª série ➢ Identifique as características do Sistema de Numeração Decimal em particular o princípio do valor posicional. 90 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ➢ Utilize procedimentos para desenvolver habilidades e técnicas de cálculo que envolva as várias operações com números naturais, compreendendo os processos envolvidos. ➢ Resolva situações-problema, relacionando as operações com números naturais e, a partir delas construa e amplie os significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação. ➢ Reconheça e relacione as operações inversas. ➢ Desenvolva técnicas e habilidades na determinação de múltiplos e divisores de um número. ➢ Decomponha corretamente um número natural em fatores (primos ou não). ➢ Compreenda os significados de fração por meio da exploração de grandezas discretas e contínuas. ➢ Relacione fração e porcentagem. ➢ Aplique corretamente as propriedades operatórias das frações na resolução de problemas. ➢ Reconheça números racionais em diferentes contextos e exploração de situações-problema, em que sejam usados para indicar a relação parte-todo, quociente ou razão. ➢ Construa a noção de ponto, reta e plano associada as formas geométricas e também diferencie posições entre retas. ➢ Reconheça ângulos em sólidos geométricos e em figuras plana. 6ª série ➢ Resolva situações-problema envolvendo números inteiros e, a partir delas, amplie e construa novos significados da multiplicação, divisão, potenciação e radiciação. ➢ Selecione e execute procedimentos de cálculo em função da situaçãoproblema proposta. ➢ Reconheça as propriedades e medidas de ângulos aparentes. ➢ Efetue cálculos envolvendo operações com números racionais por meio de estratégias variadas, compreendendo os processos nelas envolvidos. 91 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ➢ Produza e interprete diferentes escritas algébricas, expressões e igualdades, identificando e resolvendo as equações e os sistemas de equações. ➢ Resolva situações-problemas que envolvam a idéia de proporcionalidade, grandezas e porcentagem. ➢ Construa estratégias para resolver problemas juros simples. ➢ Identifique e construa ângulos retos, agudos e obtusos nas diferentes formas geométricas. 7ª série ➢ Constate e resolva situações-problema, em particular algumas vinculadas a geometria e a medidas, cujas soluções não são dadas por números racionais. ➢ Construa procedimentos para calcular o valor numérico, bem como efetuar operações com expressões algébricas, utilizando as propriedades conhecidas. ➢ Reconheça e aplique corretamente as diferentes formas de fatoração no cálculo de expressões algébricas e na resolução de problemas. ➢ Resolva situações-problema por meio de equações e/ou inequações do 1°grau. ➢ Resolva por diferentes métodos sistemas de equações do 1º grau com duas incógnitas e verifique a solução encontrada. ➢ Identifique os principais elementos de um triângulo e da aplicação de relação entre eles. ➢ Reconheça os elementos e propriedades dos quadriláteros e aplique-os na resolução de problemas. 8ª série ➢ Selecione e execute diferentes procedimentos de cálculo com números naturais, inteiros, racionais e irracionais. 92 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ➢ Resolava situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais, ampliando e consolidando os significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação ➢ Decida sobre os procedimentos de resolução de situações-problema por meio de uma equação do 2º grau, selecionando as informações supérfluas das necessárias, planejando a resolução e estimativas possíveis. ➢ Faça observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, algébrico e estatístico). Dentro desse contexto, resolva situações-problema. ➢ Use a linguagem algébrica para representar as generalizações inferidas a partir de padrões, tabelas e gráficos em contextos numéricos e geométricos. HISTÓRIA ➢ A avaliação deve ser pensada em função da totalidade do processo ensinoaprendizagem e voltada para o julgamento qualitativo da ação; deve buscar uma postura crítica voltada para a função diagnóstica. ➢ O ato avaliativo não pode ser um empreendimento mecânico, pois deve envolver em julgamento de valor, a percepção do professor sobre o rendimento escolar. ➢ O educando será avaliado de diversas formas, sempre valorizando a sua absorção de conteúdos, sem deixar de lado os valores morais aprendidos com os conteúdos. ➢ A avaliação será dinâmica, contínua, cooperativa e cumulativa, incidindo sobre o desempenho do aluno em todas as experiências de aprendizado. ➢ O aluno também será avaliado como um todo em hábitos, atitudes, responsabilidade, assiduidade, pontualidade, honestidade, iniciativa, organização e respeito para com os demais. Serão utilizadas como técnicas e instrumentos de avaliação testes complementares, trabalhos individuais ou em grupo, pesquisas, debates, entrevistas, auto-avaliação, elaboração de textos, relatórios de aulas extra-classe ou de filmes e provas com questões de diversos formatos (objetivas, subjetivas, 93 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL associar). A observação será contínua e permanente em relação ao desempenho do aluno nas diversas atividades escolares desenvolvidas. De acordo com este entendimento, refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório, autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções pedagógicas definidas no projeto político pedagógico da escola, e que acabam por materializar, por meio da avaliação, um modelo excludente de escolarização e de sociedade que a escola pública tem o compromisso de superar, com vistas à diminuição das desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade justa e mais humana. Tendo como referência os conteúdos de História que efetivamente foram tratados em sala de aula e que são essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, apresentando a seguir alguns apontamentos a serem observados pelo professor que permitam analisar : Se os conteúdos e conceitos históricos estão sendo apropriados pelos alunos; O conceito de tempo foi construído de forma a permitir o estudo das diferentes dimensões e contexto históricos propostos para este nível de ensino; Os alunos empregam os conceitos históricos para analisar diferentes contextos históricos; Compreendem a História como prática social, da qual participam como sujeitos históricos do seu tempo; Analisam as diferentes conjunturas históricas, a partir das dimensõeseconômico-social, política e cultural. Compreendem que o conhecimento histórico é produzido como base em um método, da problematização de diferentes fontes documentais, a partir das quais o pesquisador produz a narrativa histórica; Explicita o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa, social e econômica, a partir do conhecimento dos processos históricos que os constituíram. Compreende que a produção do conhecimento histórico pode validar, refutar ou complementar a produção historiográfica já existente. GEOGRAFIA 94 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ➢ O reconhecimento do papel da sociedade e da natureza na construção de diferentes paisagens urbanas e rurais brasileiras. ➢ A identificação de semelhanças e diferenças entre os modos de vida das cidades e do campo relativa ao trabalho e aos hábitos cotidianos, as expressões de lazer e cultura. ➢ O reconhecimento, no lugar das relações que sua coletividade estabelece com coletividade de outros lugares e regiões, focando tanto presente como o passado. ➢ A compreensão das consequências das transformações da natureza causadas pelas ações humanas. O reconhecimento do papel das tecnologias da informação e da comunicação e dos transportes na configuração de paisagens urbanas e rurais e na estruturação da vida em sociedade. ➢ A utilização da observação, descrição, registro, comparação,análise e síntese na coleta de tratamento da informação, mediante fontes escritas ou imagéticas. ➢ A utilização da linguagem cartográfica para representar e interpretar informações em linguagens cartográficas. ➢ O uso refletido da técnica e da tecnologia em prol da preservação e conservação do meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida. ➢ A responsabilidade com o ambiente saudável preservado a valorização dos modos de vida dos diferentes grupos sociais como se relacionam e contribuem. O espaço e a paisagem no qual se encontram inseridos. ➢ Compreender as diferentes formas como ciência geográfica contribuiu para o conhecimento da história da Terra e da sociedade atual. ➢ Conhecer os conceitos fundamentais da geografia e, por meio de estudo dos processos fenômenos naturais e sociais, entender as dinâmicas dos lugares onde vivemos. CIÊNCIAS ➢ Entender, interpretar e dar significado ao que lê; ➢ Interpretar figuras e gráficos; ➢ Elaborar e responder questionamentos 95 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ➢ Resolver exercícios e problemas; ➢ Expor o trabalho com criatividade; ➢ Escrever textos com argumentação lógica de forma clara e objetiva; ➢ Relatar com clareza suas produções abordando os saberes da área; ➢ Reunir informações sobre temas; ➢ Testar problemas seguidos de experimentações; ➢ Levantar hipóteses; ➢ Discutir sobre atividades de observação e pesquisas realizadas; ➢ Questionar temas através de entrevistas; ➢ Identificar fenômenos; ➢ Utilizar mídia e tecnologias de forma responsável. EDUCAÇÃO FÍSICA ➢ interpretação e produção de textos; ➢ interpretação de fatos, imagens, saúde, bem estar; ➢ pesquisas de campo; ➢ apresentação e discussão de temas esportivos, como copa do mundo, olimpíadas, etc.; ➢ bem como a prática das atividades esportivas e recreativas em aula, visando sempre a consciência do aluno com relação a qualidade de vida; ➢ analisando a evolução do aluno e nunca padronizando. ARTE ➢ Identifica os períodos históricos da arte; ➢ Interpreta e entende as obras em seus diferentes períodos; ➢ Entende o que significa os movimentos históricos da arte; ➢ Reconhece as diversas formas de artes; ➢ Percebe os elementos básicos das linguagens de artes; ➢ Desenvolve as várias técnicas em artes; ➢ conceitua arte em suas diversas áreas artes visuais , dança , musica e teatro; 96 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ➢ Compõe a partir de elementos representativos dos períodos; ➢ identifica e utiliza os elementos visuais e plásticos ; ➢ Diferencia sons; ➢ conceitua música; ➢ conceitua ritmo; ➢ Elabora desenhos de criação, abstração, geométricos e de observação ; ➢ reproduz imagens em desenhos; ➢ lê e interpreta textos; ➢ cria elementos tridimensionais e bidimensionais; ➢ compreende a dança como expressão corporal; ➢ expressa pensamentos , ideias e sentimentos através da dança. ➢ Conhece as produções teatrais e musicais dos períodos; ➢ conceitua programação visual e conhece a sua aplicação; ➢ reconhece símbolos; ➢ conceitua e realiza estilizações; ➢ aprecia esteticamente as composições dos períodos; ➢ conhecer a arte brasileira de a identificar as diferentes expressões artísticas como os da cultura afro-brasileira, indígena e paranaense. INGLÊS É importante a observação contínua e sistemática do professor com relação ao envolvimento dos alunos, na realização das tarefas que envolvam leitura, escrita e oralidade. Logo, espera-se que o aluno na disciplina de Inglês: ➢ Exponha trabalhos com criatividade; ➢ Entenda e interprete o que lê e vê; ➢ Selecione os problemas apresentado; ➢ Interesse e participe das atividades propostas; ➢ Tenha postura em sala de aula (respeito para com colegas, professores e funcionários); ➢ Tenha responsabilidade com entrega de tarefas; ➢ Coopere e interaja com o grupo de alunos . 97 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO A apropriação dos conteúdos trabalhados pode ser observada pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Eis alguns critérios de avaliação no Ensino Religioso. Logo, espera-se que o aluno: ➢ Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica; ➢ Desenvolva uma cultura de respeito `diversidade Religiosa; ➢ Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social; ➢ Aceite as diferenças de credo ou de expressão de fé; ➢ Reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social; ➢ Emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do Sagrado. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO A avaliação é uma competência profissional que inclui práticas diversas. Ao realizar a avaliação do processo ensino-aprendizagem faz-se necessário avaliar o desempenho do aluno, o desempenho do professor e da comunidade através do uso de materiais didáticos, da metodologia e da estratégia utilizada, para que com esses dados em mãos faça-se realimentação do planejamento para sanar as dificuldades diagnosticadas. Os instrumentos de verificação do rendimento escolar deverão ser os seguintes: – Prova discursiva ou dissertativa; – Prova de testes (simples ou de múltipla escolha); – entrevista (chamada oral); – Provas com questões de lacunas; – Exercícios com questões “verdadeiras ou falsas”; – Provas com consultas; – Trabalhos de pesquisas bibliográficas e de campo; 98 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL – Observação com roteiro e registro; – Provas práticas; – Relatórios; – Debates; – Questionários; – Leitura crítica de textos; – Dramatização; – Expressão plástica, musical e cênica; – Sínteses; – Atividades em grupos; – Argumentações; – Elaboração e re-estruturação de textos; – Análise de obras em seus contextos; – Exposição oral; – Socialização. EVASÃO E REPETÊNCIA A evasão não acontecerá se o aluno for bem aceito na escola pelos professores e colegas e se ele tiver sucesso no desempenho de suas atividades. A escola deve assumir o compromisso de garantir a permanência do aluno em sala de aula. Assim, faz-se necessário as seguintes ações: ✔ Envolvimento dos pais em eventos promovidos pela escola com o objetivo de trazê-los a participar efetivamente da vida escolar dos filhos. ✔ Trabalhos paralelos para suprir as dificuldades apresentadas pelos alunos. Consideramos estes dois aspectos como fundamentais para valorizar este momento (ensino-aprendizagem), tão especial na vida do educando para garantirlhe o direito de aprender. 99 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL RECUPERAÇÃO PARALELA A recuperação paralela visa garantir a aprendizagem por parte de todos os alunos que não alcançaram o resultado desejado nas avaliações anteriores, especialmente aqueles que têm maiores dificuldades em determinados conteúdos. Devem ser previamente revistos os conteúdos avaliados de forma a possibilitar uma melhor assimilação e, de modo algum, negar ao aluno o direito de acesso ao saber cobrado na recuperação paralela. A recuperação deverá proporcionar aos alunos a oportunidade de melhorar o seu rendimento escolar. Deverá ser contínua e imediata ao conteúdo dado e não aprendido. PROMOÇÃO A promoção será a partir dos resultados alcançados pela a avaliação seguindo os seguintes critérios: 1- o aluno com frequência anual igual ou superior a 75% e com aproveitamento igual ou superior seis ( 6,0); 2- será considerado reprovado o aluno que apresentar frequência inferior a 75% sobre o total da carga horária ou período letivo, com qualquer média anual; 3- o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média anual inferior a seis (6,0), ao longo da série ou período letivo, deve ter seu caso submetido a análise do Conselho de Classe que deverá definir pela sua aprovação ou não. CONSELHO DE CLASSE 100 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL O Conselho de Classe terá por finalidade debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem durante o processo de avaliação. O Conselho de Classe ocorrerá como estabelecido no calendário escolar (no final de cada bimestre do ano letivo). Será composto, obrigatoriamente, pelo diretor (que será o presidente), pela pedagoga, pelo secretário e pelos professores do estabelecimento em questão. Deverá ser evitada a comparação entre alunos, assegurando aos mesmo suas individualidades, bem como a diversidade cultural. Art.17-LDB_ A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critérios e forma determinada pelo estabelecimento de em regimento escolar. O Conselho de Classe poderá decidir sobre a aprovação ou reprovação de alunos que após a apuração dos resultados finais não atinjam o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então. Art.19- LDB_ Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado. Del. CEE nº 14/99. No entanto, cabe a essa escola discutir os fundamentos legais, conceituais e históricos acerca do acompanhamento do ensino e da aprendizagem. Este processo pressupõe, primeiramente, que o acompanhamento do ensino-aprendizagem seja realizado a partir da definição de cada disciplina, os quais expressam a intencionalidade do trabalho do professor. Portanto, os critérios de cada disciplina estão voltados para o conteúdo. A nota deveria, em tese, expressar estes critérios, pelos quais a avaliação é processual e não pontual, ou seja, avaliações processuais têm antes de tudo, o objetivo de diagnosticar o que se aprendeu ou não para, enfim, proceder a retomada dos conteúdos, a recuperação de estudos e, consequentemente, a reavaliação. As notas não são o fim último, o fim é a aprendizagem. Compor nota, portanto, é uma responsabilidade do professor, sobre a qual está toda uma compreensão de concepção de avaliação, de ensinoaprendizagem, bem como da própria educação. Logo os Conselhos de Classe devem ser concebidos como um espaço coletivo que não pode ser reduzido a uma discussão meritocrática, comportamentalista e 101 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL quantitativa. Mas deve ser concebido como um momento de discussão coletiva e de articulação de ações e encaminhamentos visando reavaliar, não somente a aprendizagem do aluno, como também toda a organização do trabalho pedagógico. Portanto, cabe discutir em Conselho de Classe não a aprovação ou a reprovação do aluno como se fosse resultado de um processo educativo fragmentado. O Conselho, assim, “não se resume a voto, pura e simplesmente, para decidir a sorte dos alunos que apresentaram problemas no decorrer do ano, redundando na decisão final, a qual já estava definida desde o início do período letivo. Cabe lembrar que esta instância é deliberativa e consultiva e que votar não tem o mesmo significado de deliberar. O voto resume-se a uma escolha que expressa uma opinião própria, já a deliberação implica em decisão precedida pela discussão, reflexão, ponderação, consideração de diferentes aspectos do problema, exame das possibilidades, para então tomar uma decisão conjunta de modo a encaminhar uma providência ou determinação”.( SEED/CGE 2008) As reuniões do Conselho de Classe devem ser lavradas em atas registradas pelo secretário e divulgadas aos interessados 102 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL REGIMENTO ESCOLAR ATO ADM. Nº19 /2003 E PARECER Nº 09/2003 APROVA REGIMENTO ESCOLAR. TITULO ÚNICO Capitulo III DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR SEÇÃO I DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Art. 43 - como parte constitutiva do processo ensino-aprendizagem, Avaliação é "um processo continuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar processos, capacidades e habilidades", de identificar dificuldades de aprendizagem com vista a tomada de decisões a respeito da continuidade do processo pedagógico. §1º - a Escola Estadual Hilda Faria Franco, Ensino Fundamental pretende, com esta concepção, superar as formas de avaliação arbitrarias que tem por objetivo a classificação dos alunos em talentosos ou incapazes. §2º - de caráter diagnostico, a avaliação verifica, não só o aproveitamento do aluno, mas, sobretudo a eficácia da pratica pedagógica desenvolvida pelo professor. §3º - a Avaliação deve ser dinâmica, continua cooperativa acompanhando toda a pratica pedagógica e exigira a participação de todos os envolvidos no processo educacional. Art. 44 - Para alcançar os objetivos, a Avaliação deve ser continua, permanente e cumulativa e incidirá sobre o desempenho do aluno em todas as experiências de aprendizagem, fazendo preponderar os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, a atividade crítica, a capacidade de síntese, a elaboração pessoal sobre a memorização, considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinariedade dos conteúdos. Art. 45 - Na avaliação o professor deve considerar o caminho percorrido pelo aluno, o seu processo de apropriação de conhecimentos, as mudanças comportamentais, evitando a comparação com outros alunos. §1º - como parte de um projeto pedagógico, devem ser considerados como fundamentais os conteúdos mínimos fixados para cada disciplina. 103 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL §2º - alem dos conteúdos do saber sistematizado, a escola como um todo trabalhara, hábitos e atitudes de valorização do trabalho, a responsabilidade, assiduidade, a pontualidade, o comprometimento, a honestidade, a criatividade, a iniciativa, a organização e a ordem, a cordialidade, o respeito, a justiça e a moralidade, as habilidades de boa comunicação oral e expressão escrita, raciocínio lógico e rapidez de raciocínio, as convicções de solidariedade e igualdade entre todos os seres humanos, sem vinculá-los a nota. Art. 46 - devem ser utilizadas como técnicas e instrumentos de avaliação: I - observação continua e permanente do desempenho do aluno nas diversas atividades escolares desenvolvidas; II - utilização de testes complementares, trabalhos individuais e em grupo, pesquisas, debates, entrevistas, elaboração de textos, auto-avaliação, relatórios e provas. Art. 47 - as avaliações bimestrais devem ser expressas em notas de 0,0 a 1,0 (zero a dez), devendo ser considerados os resultados obtidos num processo continuo que expresse a totalidade do aproveitamento. Para isto o sistema de avaliação bimestral desta escola será composto pela somatória da nota 4,0 (quatro) referente as atividades diversificadas; mais a nota 6,0 (seis) resultante de no mínimo 02 (duas) avaliações (instrumentos diversificados0 totalizando a nota final 10,0 (dez). Utilizando o seguintes códigos para os registros das avaliações. a) PV: prova; b) REC: recuperação – deve constar logo após o registro das provas; c)TB: trabalho; d)AV: avaliação – neste item será anotado todas as outras atividades realizadas em sala de aula no qual é atribuído nota, também especificando o conteúdo que foi pedido. Art:93. A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Parágrafo único – Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e a elaboração pessoal, sobre a memorização. 104 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Art:94. A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas expressas no Projeto Político Pedagógico da escola. Parágrafo único – É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação. Art.95: Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político Pedagógico. Art.96: A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação dos alunos entre si. Art.97: O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino. Art.98: Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento escolar, tomando na sua melhor forma. Art.99: Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período letivo,pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades detectadas para o estabelecimento de novas ações pedagógicas Art.100: A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível da apropriação dos conhecimentos básicos. §1º – O estabelecimento proporcionará a recuperação bimestral a todos os alunos que não atingirem a nota integral, sendo: a) ofertada recuperação no valor de 6,0 (seis) possuindo valor substitutivo, valendo sempre a maior. b) a recuperação do valor 4,0(quatro), será realizada de maneira que o aluno possa atingir a nota máxima de cada atividade. O professor corrigirá a atividade apontando ao aluno o que deve ser adequado, somando-se à nota inicial toda adequação dos alunos, até o fechamento da nota integral da atividade. 105 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Ex: PV A REC PV B REC TB 1 TB 2 AV 1 AV 2 REC 3,0 3,0 3,0 3,0 1,0 1,0 1,0 1,0 4,0 §2º – Devem ser utilizadas como técnicas e instrumentos de avaliação: I. observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas atividades escolares desenvolvidas; §3º – Não deve ser permitido submeter o aluno a uma única oportunidade de aferição. Art. 101. A recuperação de estudos dar-se-a de forma permanente e concomitante ao processo ensino aprendizagem. I. a metodologia adotada II. a profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado; III. a origem das tentativas apresentadas pelos alunos no percurso da construção do seu conhecimento. IV. Feito o diagnostico em parceria com o aluno, de retomar os conteúdos que ele não conseguiu aprender/compreender e reavaliá-los. V. A recuperação de estudos deve ser ofertada concomitantemente às atividades letivas, sendo integrada ao processo de ensino, estando incluída nas oitocentas (800) horas e duzentos (200) dias letivos. Art. 102. A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Parágrafo único – A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina. Art. 103. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Art. 104. Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, afim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar. Parágrafo único – Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe. 106 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Art. 105. A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência. Art. 106. Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. Art. 107. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final do ano letivo. Fórmula: MA= 1ºB+2ºB+3ºB+4ºB = 6,0 4 Art. 108. Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental serão considerados retidos a final do ano letivo quando apresentarem: I. frequência inferior a 75% do total de horas de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar; II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina. III. O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média anual inferior a 6,0, ao longo da série, terá seu caso submetido à análise do Conselho de Classe, que definirá pela sua aprovação ou não. Art. 109. A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar Art. 110. Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de documentação de escolar. Adequação dos alunos, até o fechamento da nota da atividade. Ex: PV A REC PV B REC TB 1 TB 2 AV 1 AV 2 REC 3,0 3,0 3,0 3,0 1,0 1,0 1,0 1,0 4,0 107 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL §1º - a nota do bimestre deve ser resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em varias aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos. §2º - não deve ser permitido submeter o aluno a uma única oportunidade de aferição. Devem ser utilizados como técnicas e instrumento de avaliação: I. Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas atividades escolares desenvolvidas. II. Utilização de testes complementares, trabalhos individuais e em grupo, pesquisas, debates, entrevistas, apresentação oral, elaboração de textos, relatórios, autoavaliação, provas. SEÇÃO II DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS Art. 48 - ao constatar que o caminho percorrido com alguns alunos, não resultou em apropriação do conhecimento, o professor não deve aceitar que fiquem à margem do grupo, no domínio daquele conteúdo, devendo considerar: I - a metodologia adotada; II - a profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado; III- a origem das tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da construção do seu conhecimento; IV - feito o diagnóstico em parceria com o aluno, de retomar os conteúdos que ele não conseguiu aprender/compreender e reavaliá-los. Art. 49 - a recuperação de estudos deve ser ofertada concomitantemente às atividades letivas, sendo integrada ao processo de ensino, estando incluído nas oitocentas horas (800) e duzentos dias letivos. §1º entende-se por recuperação paralela àquela desenvolvida durante a serie ou período letivo. §2º para os alunos que não assimilaram os conteúdos propostos esta escola deve proporcionar reavaliação dos conteúdos durantes as aulas caracterizando, mais uma vez, a recuperação paralela. 108 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Art. 50 para que todo o trabalho de ensino aprendizagem seja desenvolvido com maior sucesso, o aluno deve ter acompanhamento da equipe pedagógica. SEÇÃO III DA PROMOÇÃO ART. 51 - Será considerado aprovado o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% do total da carga horária da série ou do período letivo a média anual igual ou superior 6,0 ( seis ), resultante da media aritmética dos bimestre, nas respectivas disciplinas, como esta disposto a seguir: MA=1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB = 6,0 4 Art. 52 - Será considerado o aluno que apresentar freqüência inferior a 75 % sobre o total da carga horária da série ou período letivo com qualquer média anual. Art. 53 - o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% e média anual inferior a 6,0 (seis), ao longo da serie ou período letivo, deve ter ser caso submetido a analise do Conselho de Classe que deve definir pela sua aprovação ou não. DA MATRÍCULA Capitulo I Título IV Seção I Dos princípios gerais Art. 54 Matrícula é o ato formal que vincula o educando a este Estabelecimento de Ensino, conferindo-lhe a condição de aluno. Art. 55 A matricula será requerida pelo interessado ou por seus responsáveis, quando menor de dezoito anos e deferida pelo Diretor deste Estabelecimento, no prazo máximo de sessenta dias. § 1º Em caso de impedimento do interessado ou dos seus responsáveis, a matricula poderá ser requerida por procurador. 109 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL § 2º No ato da matrícula, ao aluno e / ou seu responsável será dado ciência do Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, com o compromisso de cumpri-lo integralmente. § 3º A matricula será deferida pela Direção mediante a apresentação dos documentos: a) fotocópia da certidão de nascimento; b) comprovante de residência; c) guia de transferência e/ou Histórico Escolar: d) fotocópia da cédula de identidade. § 4º Deferida a matricula, os documentos apresentados passaram a integrar obrigatoriamente, a pasta individual dos alunos. Art. 56 O período de matricula será estabelecido no calendário escolar deste Estabelecimento de Ensino. Parágrafo único - Fica assegurado ao aluno não vinculado ao Estabelecimento de Ensino, a possibilidade de ingressar nesta Escola a qualquer tempo, desde que se submeta a processo de classificação, aproveitamento e adaptação, previstos neste regimento, sendo que o controle de freqüências se fará a partir da data efetivada da matrícula. Art. 57- O conteúdo do artigo anterior e extensivo a todo estrangeiro independente a sua condição legal. Todos os alunos serão matriculados em conformidade com a L.D.B. vigente. Conforme o Art 59 o sistema de ensino assegurará aos educandos com necessidades especiais atendimentos educacionais oferecida preferencialmente na rede regular de ensino. Logo asseguramos o acesso igualitário dos alunos com necessidades especiais, integrando-os na convivência social. Texto da Lei 9394/96: Art 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - Igualdade de condições para acesso e permanência na escola; II-Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar cultura, o pensamento, a arte e o saber. 110 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL No ato da matricula é necessário que os pais ou responsável pelo aluno conheçam as dependências da escola, sua filosofia e suas normas, os direitos e deveres de seus filhos e os procedimentos pedagógicos. DA MATRÍCULA EM REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL SEÇÃO V Art.66. A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual, o aluno não obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas, em regime seriado, poderá cursa-las subseqüente e concomitantemente ás séries seguintes. Art.67. A matrícula será ofertada a partir da sexta série do Ensino Fundamental. Art.68. O aluno reprovado até em três disciplinas na última série do Ensino Fundamental, cursará somente as disciplinas a qual reprovou. Art.69. Ao aluno promovido através de progressão parcial, será ofertada a (s) disciplinas em dependência em turno contrário, sendo exigida para a aprovação, a freqüência prevista em lei e aproveitamento mínimo determinado por essa escola: 6,0 (seis vírgula zero). Art.70. Quando o aluno estiver impossibilitado de cursar a disciplina em dependência em turno contrário à série, será estabelecido um plano especial de estudos para atende-lo. PARÁGRAFO 1º - O plano especial de estudos abrangerá conteúdos básicos determinados pelo professor da disciplina em dependência, com o aval da equipe pedagógica, a serem revistos pelo aluno através de uma série de atividades programadas, tais como: exercícios, pesquisas, leituras, testes, provas e relatórios correspondentes a carga horária da (s) disciplina (s). PARÁGRAFO 2º - Será registrado em relatório próprio que integrará a pasta individual do aluno, o desenvolvimento das atividades do plano especial de estudos, bem como seu aproveitamento. PARÁGRAFO 3º - O aluno que cursar disciplina (s) em dependência através de plano especial de estudos, estará dispensado da freqüência. Art. 71. A expedição de certificado ou diploma de conclusão de curso só poderá ocorrer após atendida plenamente a matriz curricular e sua respectiva carga horária. 111 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Art.72. A progressão parcial será usada como último recurso para a promoção do aluno, após esgotados todos os recursos pedagógicos, atendendo a legislação em vigor. VISÃO DE HOMEM A educação deve ser voltada para a formação ética dos alunos, sendo assim, a escola deve assumir-se como um espaço de vivência e de discussão dos referenciais éticos, não uma instância normativa e normatizadora, mas um local social privilegiado de construção de significados éticos necessários e constitutivos de toda e qualquer ação de cidadania, promovendo discussões sobre a dignidade do ser humano, igualdade de direitos, recusa categórica de formas de discriminação, importância da solidariedade e observância das leis. O maior objetivo da educação escolar é formar cidadãos conscientes, capazes de atuar com competência e dignidade no exercício de seus direitos e deveres, assumindo a valorização da cultura da sua própria comunidade. Neste sentido, ser cidadão é algo peculiar, que se pressupõe desenvolver a competência do saber se relacionar em grupo e saber resolver problemas, consistindo em despertar a compreensão do outro e a percepção das interdependências na realização de projetos intimamente relacionados com os valores culturais da sociedade na qual o indivíduo está inserido. A cidadania não se dá como algo natural e inato, é construída. A cultura é um alicerce para realizar tal tarefa. É pelo seu fortalecimento e valorização que se desenvolve nas pessoas o sentido de integração à cidadania. Por isso, há necessidade de reforçarmos em nosso ambiente cultural (na casa na escola) os valores democráticos e humanísticos. Educar para uma cidadania global é ensinar a viver com as transformações sociais e não querer controlá-las. Compreender que é impossível querer desacelerar o mundo e, assim, procurar adaptar a nossa forma de educar às mudanças rápidas e aceleradas presentes no mundo. É ter uma atitude de questionamento crítico e ao mesmo tempo aceitar aquilo que julgar relevante. 112 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL "Uma educação para ser valida, precisa considerar a vocação antológica do homem vocação de ser sujeito e as condições em que vive: neste exato lugar, neste momento, neste determinado contesto". FREIRE ( 1980,p.34) CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A crença do professor a respeito de como os alunos aprendem influencia decisivamente nas formas de ensino, o que corresponde ao que chamamos de concepção de ensino e aprendizagem. Além disso, também seu conhecimento profissional tem grande influência nos resultados dos trabalhos pedagógicos. Entre todos os tipos de saber que integram o conhecimento profissional do professor, há três mais determinantes nos resultados de trabalho pedagógicos, são eles: o conhecimento dos processos de aprendizagem dos alunos, dos conteúdos a serem ensinados e as formas de ensinar para garantir a aprendizagem. O conhecimento de diferentes capacidades - cognitivas afetivas, físicas éticas, estéticas, de inserção social e de relação interpessoal - se torna possível por meio do processo de construção do saber, o que depende de condições de aprendizagem de natureza subjetiva e objetiva. A aprendizagem depende, em grande medida, de como o processo educativo se organiza em suas diferentes dimensões, ou seja, de condições mais objetivas. Os propostos pedagógicos devem sempre resultar do "cruzamento" dos objetivos do ensino definidos e das possibilidades de aprendizagem dos alunos. As condições mais subjetivas têm enorme influência neste processo: o conhecimento prévio do aluno, a crença na própria capacidade, a disponibilidade e a curiosidade para aprender, a valorização dos saberes que possui e o sentimento de pertencer ao grupo de colegas, são fatores que explicam por que, a partir de um mesmo ensino, há sempre lugar para a construção de diferentes aprendizagens. As regras da escola que regulamentam são, entre outras coisas, relações que alunos e professores mantém com o conhecimento e com as atividades escolares, estabelecem direitos e deveres em relação às situações de ensino e de aprendizagem, e modelam os papéis dos diferentes atores do processo educativo e suas relações interpessoais. Representam, assim, o conjunto de condutas 113 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL específicas que os alunos esperam dos professores e que estes esperam dos alunos, e que regulam o funcionamento da aula e as relações professor/aluno/conhecimento. Essas regras e expectativas que determinam os papéis a serem desempenhados na escola, estabelecem direitos e deveres em relação também às situações de ensino/aprendizagem dos conteúdos escolares, que ocorrem na sala de aula, criando contratos implícitos que, normalmente, se tornam observáveis apenas quando são transgredidos. A rotina de trabalho pedagógico concretiza na sala de aula. As intenções educativas que se revelam na forma como são organizados o tempo, o espaço, os materiais, as propostas e intervenções do professor colaboram para tal concretização. Como bem sabemos, a diversidade é inevitável na sala de aula: teremos sempre alunos com níveis de compreensão e conhecimentos diferentes e, por isso, é preciso conhecer, analisar e acompanhar o que eles produzem, para adequar as propostas, considerando os ritmos e as possibilidades de aprendizagem. Nesse sentido, o desafio é conhecer o que eles pensam e sabem sobre o que se pretende ensinar (o que indica sua reais possibilidades de realizar as tarefas), para poder lançar problemas adequados às suas necessidades de aprendizagem. Considerando que, inevitavelmente, as classes são sempre heterogêneas, há três tipos de organização do trabalho pedagógico, para situações de atividades individuais e em parcerias: momentos em que todos os alunos realizam a mesma proposta; momentos em que, diante de uma proposta ou material, realizam tarefas diferentes; e momentos de propostas diversificadas em que os grupos têm tarefas diferentes em função do que estão precisando no momento. Momento de contribuir com a aprendizagem ao selecionar conteúdos pertinentes, planejar atividades adequadas e formar agrupamentos produtivos, o professor também tem um papel fundamental durante a realização da atividade - ao circular pela classe e colocar perguntas que ajudam os alunos a pensar, problematiza as respostas dadas por eles, pedir que um outro leia algo aos demais, apresentar informações úteis e sempre que for apropriado, socializar as respostas, questionar e discutir como foram encontradas. Para funcionar assim, como um parceiro que ajuda a aprender, precisa estar atento aos procedimentos utilizados 114 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL pelos alunos para realizar as tarefas propostas e aos conhecimentos que revelam enquanto trabalham. Em qualquer experiência educativa, os alunos se desenvolvem de forma e em ritmos distintos entre si. A função principal da avaliação é justamente identificar as ajudas especificas que cada um necessita ao longo de seu processo da aprendizagem. Há aqueles que, dependendo da dificuldade que apresentam e / ou da natureza do conteúdo ensinado, precisam apenas de uma explicação dada de outra forma, ou de um pouco mais de empenho, ou de maior prática em atividades suplementares. Mas, há alunos que requerem uma intervenção pedagógica complementar - seja pelo tipo de dificuldade apresentada, pela natureza do conteúdo, ou pelas duas razoes. Logo, o conhecimento do conceito de contrato didático e a possibilidade de analisa as questões implícitas na relação professor - aluno - conhecimento são conduções que nos permitem antecipar dificuldades e conseqüentemente, planeja intervenções pedagógicas adequadas. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E A PRÁTICA DOCENTE A função do pedagogo é repensar a educação, repensando a sociedade de maneira política e educacional, compreendendo a função da escola e seus desafios na denúncia do presente que desumaniza e no anúncio de um amanhã como construção a partir do agora, com intencionalidade. Logo é função do pedagogo levar à conscientização, à inquietação, à dúvida com coragem e ternura ao mesmo tempo. Isto exige a tomada de posição a cerca do que é educar, de como educar e para que educar. O pedagogo não deve ser reduzido a mero instrumentador ou técnico, deve agir, intervir, lançar novos desafios para assim contribuir com a construção de novos conhecimentos e práticas libertadoras na construção da escola pública, democrática e de qualidade. Ser pedagogo implica na consciência do que somos e do que desejamos, questionando a nós mesmos, a organização da escola e ao sistema educacional. 115 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL É trabalho coletivo permanente, que exige participação, superação das diferenças, diálogo. Cabe ao pedagogo fomentar a organização de espaços na escola, para organizar o trabalho pedagógico, definindo um conjunto de horários, metodologias, reuniões por área, atividades extracurriculares, o currículo, questões disciplinares, avaliação e relação com a comunidade, etc. Quanto ao educador, professor, exige além de formação teóricometodológico, vínculo afetivo e emocional com o aluno. A atividade do educador desempenha interferências sobre o educando, mas esta interferência é incompleta, não há controle sobre ela, é permeada por dúvidas e incertezas, trata-se de bens simbólicos representados no que chamamos aprendizagem. A atividade docente ocorre como interdições afetivas e de competência profissional, em que ensinar implica na reflexão permanente sobre seu significado: o que, como, e por que se ensina. O PAPEL DOS FUNCIONÁRIOS NA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR/FUNCIONÁRIOS COMO EDUCADORES Os funcionários das escolas, ocupando as funções administrativas, de apoio ou de serviços, todos são trabalhadores da educação, e se quisermos usar um sinônimo, são todos Educadores. Começamos pelo profissional que cuida da portaria: alguém que recepciona alunos e visitantes, encaminha correspondências, fornece informações. Ele conhece o rosto dos alunos e de seus pais, evita brigas no portão, impede que "gazeteiros" fujam...Passando por este, encontramos a cozinha, onde se executa o barulho do lavar, cortar, separar, fritar, assar, mexer. Este trabalho duro só é visível em alguns momentos: no intervalo de um sinal para o outro ou no recreio. Horas antes ele já começou e continuará por horas depois, para deixar tudo limpo para o próximo turno. Continuando o passeio pela Escola, chegamos na secretaria, onde alguém está fazendo matrícula de um aluno novo, fornecendo transferência para outro, atualizando dados, arquivando, fazendo boletins de notas, reproduzindo documentos, escrevendo0 ofícios e atas. Tudo isso perto da Direção, que solicita 116 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL uma série de outros trabalhos. Passamos também pela biblioteca. Lá encontramos uma pessoa que, na maioria das vezes, não tem formação específica, mas a sua dedicação é tanta que o serviço é feito como se a tivesse: catalogar livros, controlar empréstimos, auxiliar alunos e professores, recuperar livros danificados. Estimulam o uso da biblioteca, com campanhas do tipo: semana literária comemoração do dia do Livro, etc. Encontramos também o inspetor, que está em contato direto com os estudantes, nos corredores, nos banheiros, no pátio. A eles cabe ajudar no cumprimento da disciplina; são os mais próximos dos alunos, conhecem seus problemas, conversam com eles. Encontramos também os profissionais dos "serviços gerais" que tem a responsabilidade de executar serviços de manutenção: carpintaria, consertos elétricos e hidráulicos, limpeza de caixas d'água, conservação de jardins, poda de árvores etc. Num local bem reservado, funciona um setor da mais alta relevância para a escola, de onde parte a primeira impressão sobre ela, ou seja, a despensa, onde são guardados vassouras, rodos, baldes e materiais de limpeza em geral. No entanto, é deste local que pessoas de extrema dedicação retiram seus instrumentos de trabalho para executarem uma tarefa primordial, a da limpeza escolar. Quando todos vão embora, aparece um outro personagem, solitário e "invisível", ao qual se dedica pouca atenção porque quase ninguém o conhece intimamente: o vigia, aquele que cuida do patrimônio, que acende e apaga as luzes, que percebe se há vazamento hidráulico, cuida para manter afastados os vândalos, enfim, zela para manter a paz no ambiente. Sua participação é discreta e muitas vezes nem seus colegas de trabalho sabem seu nome ou onde mora. Esse trabalho de cuidar, limpar, conservar, atender aos alunos é feito pelos funcionários da escola e a falta de qualquer um deles provocaria grandes transtornos que impediriam o total desempenho dos professores e estudantes. Existe uma variedade de papéis a serem exercidos por estes funcionários, pois estes não trabalham numa organização cujo objetivo está ligado somente à sua função. Ou seja, a merendeira não trabalha numa indústria alimentícia, o auxiliar de serviços gerais não está em uma carpintaria, mas não deixa de prestar serviços de consertos de cadeiras, carteiras, armários, prateleiras, estantes, etc; o agente administrativo não está num escritório renomado, mas mesmo assim o seu esforço e desempenho é equivalente a tal. O que os une, então, é o fato de trabalharem numa 117 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL mesma organização: uma instituição voltada para o ensino. O elo de ligação é o fato de desempenharem o que se denomina de "função-meio", enquanto os professores desempenham a "função-fim".O objetivo da escola é ensinar e buscar diversos mecanismos para chegar a este fim - esta é a sua função-fim.O grupo dos funcionários desempenha funções que indiretamente atingem a função de ensinar. Apesar desta ligação indireta sem os seus trabalhos a escola não funcionaria de maneira satisfatória, como bem sabemos. Logo é preciso que outros segmentos compreendam que não se atingem qualidade na educação se não houver o trabalho coletivo e harmônico dos funcionários. Os documentos organizados, as salas arrumadas, os banheiros limpos, o lanche bem nutritivo, são apenas alguns dos trabalhos do cotidiano da escola, que antecedem e determinam o "produto final" uma educação de qualidade. A escola deve buscar a superação entre o trabalho manual e o trabalho intelectual no seu interior, na luta conjunta pela construção de uma escola pública de qualidade. Deve romper com o autoritarismo de maneira a democratizar os mecanismo de comunicação, incorporar os funcionários na gestão democrática através da participação nos conselhos de classes, reuniões do conselho escolar, onde podem expor informações e sugestões sobre as atitudes de alguns alunos, seus pais e professores, adaptando as práticas avaliativas com base na realidade da comunidade. São alguns dos caminhos possíveis e necessários para organizar o trabalho escolar de forma coletiva e com grande aproveitamento. GESTÃO DEMOCRÁTICA A gestão democrática possibilita a divisão do poder e permite que as decisões sejam tomadas coletivamente e as tarefas assim definidas sejam assumidas também pelo coletivo através do debate e do diálogo. A gestão pra ser democrática, deve priorizar a busca da igualdade de direitos e deveres, propiciando uma participação ativa nas decisões tomadas no conselho escolar, nas eleições e em outros espaços estabelecidos para essa finalidade. 118 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL A gestão escolar deve ser transparente nas suas ações administrativas, Pedagógicas e financeira socializando as informações. A comunidade deve ser incentivada a conhecer as leis que regem a administração pública e escolar; devem ser criadas estratégias no sentido de oferecer condições e horários adequados à comunidade escolar, dentro da carga horária do professor para que possa participar dos processos de tomada de decisões, onde o diálogo e busca de consenso devem nortear as discussões; as decisões tomadas devem tornar públicas e conhecida de todos, onde as discussões das prioridades devem levar em consideração as intenções da comunidade escolar; os gestores da escola devem comprometer-se e fazer cumprir as metas estabelecidas tanto no projeto político, bem como, na proposta pedagógica da escola. Para o alcance destes objetivos a escola democrática deve conhecer e tornar conhecida a função das instâncias colegiadas: • Colegiado Escolar: é um órgão coletivo, consultivo e fiscalizador, atuando nas questões técnicas, pedagógicas, administrativas e financeiras da unidade escolar. Como órgão coletivo, adota a gestão participativa e democrática da escola, a tomada de decisão consensual visando a melhoria da qualidade do ensino; • Conselho Escolar: órgão colegiado que tem como objetivo a participação da comunidade escolar nos processos de administração e gestão da escola, visando assegurar a qualidade do trabalho escolar em termos administrativos, financeiros e pedagógicos; • APMF: instituição auxiliar nas atividades da escola formada por pais, professores e funcionários, tendo como objetivo auxiliar a direção escolar na promoção das atividades administrativa, pedagógicas e sociais da escola, bem como arrecadar recursos para complementar os gastos com o ensino, a educação e a cultura; • Grêmio Estudantil: a escola pretende orientar e incentivar a formação do Grêmio Estudantil, visando o desenvolvimento, a compreensão política e organizacional dos alunos. 119 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL PRINCÍPIOS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA: A defesa da escola pública, gratuita e universal é aquela que garantirá o acesso, a permanência e a qualidade de ensino para o aluno. O Poder Público deve assegurar a Escola Pública que queremos, ou seja, gratuita, constituindo um direito social e dever do Estado. Defendemos a não obrigatoriedade da cobrança de taxas ou similares. PARA UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA: PROPOMOS: - O direito ao espaço: a voz ativa, o que implicará na comunicação livre, onde todos poderão falar sem medo de serem perseguidos ou coagidos, fazendo disso uma prática cotidiana da escola; - O direito à votação e respeito às decisões: nos momentos em que não houver consenso, garantir o direito à decisão por votação, analisando, criticando, propondo, etc. PARTICIPAÇÃO: Deve ser compreendida como a possibilidade de tomada de decisão e não apenas "estar e fazer parte de". GESTÃO PEDAGÓGICA: * Assegurar, em articulação com a equipe pedagógica, a realização de estudos dirigidos para funcionários e professores previstos em calendário. * Garantir a construção coletiva do planejamento dentro do Projeto Político da Escola. * Organizar o organograma e o cronograma das atividades em conjunto com a equipe pedagógica, a fim de agilizar sua ação na escola e possibilitar aos professores que se organizem para os encaminhamentos que necessitem. *Propor, discutir e aprovar coletivamente os critérios para a escolha de turma. *Realizar debate permanente das políticas e dos projetos da SEED. Para sua implementação e avaliação. 120 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL FUNÇÕES DO DIRETOR: *Assegurar a efetivação do Projeto Político Pedagógico da Escola. *Representar a Escola e a Comunidade perante a mantenedora e outros órgãos e instituição *Garantir o funcionamento pleno do Conselho da Escola, respeitando, encaminhando, organizando e acompanhando as deliberações do mesmo. *garantir o funcionamento pleno de todos os segmentos da Comunidade Escolar. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO O currículo pode ser descrito como um projeto educacional planejado e desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e das experiências das quais deseja-se que as novas gerações participem, a fim de socializa-los e capacita-los para ser cidadãos e cidadãs solidários, responsáveis e democráticos. Toda instituição escolar quer estimular e ajudar os alunos a compreender e comprometerse com a experiência acumulada pela humanidade e, mais concretamente, com a sociedade na qual vivem. A instituição educacional precisa proporcionar um conhecimento reflexivo, critico e com valores que ajudarão esses alunos e alunas a incorporar-se à sociedade, como membros de pleno direito. Segundo Paul Hirst, os objetivos principais da educação deveriam ser articulados para promover o desenvolvimento da mente e para isso a melhor estratégia é basear-se nas diferentes "formas de conhecimento". Destas, derivam as diferentes disciplinas. Para Philip H. Phenix, a educação é o processo de "gerar" significados essenciais para compreender e participar do mundo que nos rodeia e ainda reconhece explicitamente que os significados da vida humana não são apenas os processos de pensamento lógico, mas também dimensões vitais como sentimento, a consciência, a inspiração, etc. 121 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Segundo Denis Lawton devemos partir de uma análise das principais modalidades ou formas de cultura de uma sociedade, respondendo interrogações como as seguintes: *Que tipo de sociedade já existe? *De que maneira está se desenvolvendo? *Como as pessoas que a integram querem que seja o desenvolvimento dessa sociedade? *Que tipos de valores e princípios estão na base das decisões e nas estratégias para consegui-lo? *E ainda respeitar a diversidade, as experiências, as perspectivas, os propósitos, os valores e interesses humanos concretos. Levando em conta para quem, como, o que, por que é que se seleciona. O currículo é usado de maneira a elencar os conteúdos essenciais para possível formação de cidadãos que agem de maneira integral para que possam compreender a sociedade em que vivem. CURRÍCULO INTEGRADO A denominação de currículo integrado foi objeto de pequenas discussões postas em debate na hora de optar por uma definição. Há autores que consideram o vocábulo "integração" mais adequado para ressaltar a unidade que deve existir entre as diferentes disciplinas e formas de conhecimento nas instituições escolares. A opção pedagógica pelo currículo integrado é defendida, principalmente, com a conjunção de três grupos de argumentos. I - Argumentos epistemológicos e metodológicos relacionados com a estrutura Segundo Philip todas as ciências possuem duas estruturas: uma conceitual e outra metodológica. O ensino de uma ciência integrada serve para que alunos e alunas analisem os problemas (ponto de vista e outras áreas de conhecimentos diferentes). II - Com base em razoes psicológicas: os argumentos psicológicos são os mais divulgados ambos aprendem com a mesma ordem lógica. 122 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL III - Argumentos sociológicos: o mundo é apresentado de tal maneira que se torna difícil captar a importância das intervenções das pessoas em sua formação de perspectivas sociológicas. FUNDAMENTOS DE CURRÍCULO INTEGRADO Dentro desta modalidade de currículo integrado como slogan ou como deixar fazer costuma-se funcionar um pensamento potencial: tudo o que significa diversão para criança é bom e ao contrario, tudo o que for tedioso, difícil ou que incomodar é ruim. É muito fácil constatar atualmente como através de filmes divertidos, H.Q., anúncios publicitários, brinquedos, jogos, livros e naturalmente tarefas escolares são transmitido valores que contribuem para reproduzir, impedindo assim a transformação dessa sociedade clássica e injusta que teoricamente é rejeitada por todas as pessoas com um mínimo grau de moralidade e sentido de justiça. Atualmente, uma das estratégias para dificultar a liberação do ser humano consiste em torná-lo completamente dependente, incapaz de tomar decisões por si mesmo, com proposta cultural manipulada, mas, através de instrumentos como a mídia, costumam ter êxito, pois a realidade é retratada de forma "maquiada", atraindo as atenções para os romances apresentados nas novelas ou as fofocas atribuídas aos famosos, esquecendo do compromisso social de apresentar os fatos como eles realmente são e mediante uma imparcialidade. Já vimos que o currículo disciplinar está baseado em uma seleção de determinados tipos de conhecimento. Devemos realizar uma analise ao currículo por disciplina e o currículo integrado. É preciso que interesses educacionais e sociais estão por trás de cada proposta de currículo integrado. Em suma, podemos dizer que os projetos curriculares nos quais se trabalha com conteúdos culturais mais inter-relacionados ou integrados têm a finalidade de responder questões pertinentes no cotidiano escolar. Que os conteúdos encontrados nas fronteiras das disciplinas, são aqueles que se tornam objetos na atuação das várias áreas do conhecimento, podendo ser abordados com maior destaque. 123 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Também, o trabalho curricular integral ou interdisciplinar fará com que as perguntas e questões mais vitais e com características conflituosas possam ser enfrentadas. PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA O grande desafio dos professores é o de diariamente estimular os alunos a querer aprender cada vez mais. Essa é a forma de aprender e ensinar. A Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco, promove durante o decorrer do ano letivo, encontros pedagógicos para discutir questões relacionadas ao desempenho dos alunos, sanar dúvidas e trocar experiências em relação aos conteúdos ministrados, metodologias, avaliação, etc., desenvolvendo, assim, novos métodos de ensino que visam estabelecer a melhoria do processo ensino/aprendizagem. A capacitação dos profissionais da educação, particularmente dos professores de sala de aula, da equipe pedagógica e da direção da escola é oferecida pela SEED, e realizada de forma contínua. Ainda são promovidos na escola grupos de estudos, capacitando o corpo docente e funcionários para a prática pedagógica e o relacionamento interpessoal de toda a comunidade escolar. SUGESTÕES DE TRABALHOS A educação é na totalidade uma prática interdisciplinar, sendo assim, é o processo que envolve a integração e o engajamento num trabalho coletivo sobre a realidade, de modo a superar a fragmentação de ensino. Objetivando a formação integral dos alunos. Pensando desta forma foi que os professores desta escola de todas as áreas escolheram o tema Meio Ambiente e Historia e Cultura Afro-brasileira, para ser trabalhado ao serem chamados pelos conteúdos curriculares. Essas atividades comportam inovações metodológicas voltadas às necessidades dos educandos e da 124 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL comunidade local. Estas propostas contemplam múltiplos e integrados planos da realidade, tendendo a promover o crescimento pessoal e social e a preparação adequada para situações da vida. Para os nossos professores, as atividades podem também representar novas formas de resolver os conflitos educativos no que se refere a temas como o meio ambiente, história e cultura afro-brasileira, pois despertam nos educandos os desejos de aprender de aguçar a curiosidade, de tornar o aluno sujeito do seu processo de aprendizagem e acentuar valores importantes da convivência humana. É um processo de construção do conhecimento partilhado entre os professores e alunos. PROPOSTA DE TRABALHO I A QUESTÃO NEGRA DISCUTIDA NAS ESCOLAS INTRODUÇÃO: No Brasil de hoje, o mito da "Democracia Racial", isto é, que todas as raças são igualmente respeitadas e convivem em harmonia, começa ser questionado e revisto. Por não reconhecerem, atualmente, o valor do negro as autoridades brasileiras não respeitam as diferenças culturais aqui existentes. Discutir a diversidade cultural existente neste país que transmite a impressão de uma homogeneidade cultural dentro do mito da "Democracia Racial" é a proposta da Comissão de Educação do Conselho da Comunidade Negra, ligada ao Grupo de Estudos Afro-brasileiros da Unicamp, feita à Secretaria do Estado de Educação. Talvez não seja muito fácil imaginar como se sente uma criança negra, na escola ou fora dela, quando ouve o candomblé ser citado como feitiçaria, magia negra etc, principalmente quando essa religião é a praticada por seus pais. Segundo informações prestadas pelo Jornal Diário do Povo (Campinas/SP 13.05.88-pg 12) a criação do mundo e da raça humana poderá ser contada várias vezes: como a cultura judaica - cristã prega que tenha sido; como os índios Camaiurá acreditam que tenham sido, e a versão nagô/ioruba/banto. Contando um mesmo fato em várias versões, a idéia é mostrar que as pessoas não são todas literalmente iguais, mas que trazem diferentes tradições culturais que tem de ser 125 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL entendidas e respeitadas para que a democracia racial deixe de ser simplesmente um mito. Assim, a escola pretende desenvolver através de projetos, no decorrer dos anos letivos e de forma permanente, as indagações quanto à contribuição do africano na construção do Brasil. POR QUE PROPOR ESTE TRABALHO? Porque é algo que visa a valorização do ser humano, resgatando a importância das virtudes, como tendência para o bem comum, que devem ser ensinadas e partilhadas desde a mais tenra idade. POR QUÊ? A sociedade da qual fazemos parte, preza o individualismo ou a massificação. Entre os dois extremos, há um lugar especial a ser ocupado por pessoas que reconhecem e lutem pelo bem que inclui a comunidade, beneficiando a cada um e a todos, simultaneamente, daí a importância de se abordar de forma integral questões evidenciadas no cotidiano social. OBJETIVOS Desenvolver reflexões sobre ações corriqueiras no que dizem respeito a convivência e harmonia em relação as diferenças culturais aqui existentes. ➢ Identificar e comparar diferentes tipos de comportamentos em relação aos negros: o ideal e o real. ➢ Reconhecer valores sentimentos e atitudes. ➢ Resgatar a importância do valor e da cultura negra em nossa sociedade. ATITUDES 126 • Refletir sobre o egoísmo, preconceito, a falta de respeito. • Valorizar e considerar os sentimentos; • Auto conhecimento (limitações); • Auto estima; ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL • Adotar atitudes de solidariedade, diálogo, justiça, consideração; • Apreciar os trabalhos realizados pelos colegas; • Refletir sobre a responsabilidade de cada um em relação ao fim do racismo. • Cooperar com os colegas; • Compartilhar idéias e experiências; • Perceber o universo do (outro). • Expressar idéias PROCEDIMENTOS • Recortar, colar, montar maquetes; • Desenhar; • Participar de atividades de sensibilização; • Escrever cartas, histórias em quadrinhos, cartões; • Ler e interpretar desenhos, charges; • Relacionar com a própria vida os contextos diversos apresentados nas histórias; • Ler e analisar textos jornalísticos; • Organizar campanhas contra o racismo na escola e na comunidade; • Elaborar cartazes, murais e boletins informativos; • Simular uma apresentação de radio e apresentar para os colegas das outras salas; • Realizar um concurso slogans sobre o tema; • Estruturar um "jornal" da escola com reportagem e comentários sobre o tema abordado. 127 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL SUGESTÕES DE ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS AO LONGO DO ANO /HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA. DISCIPLINAS ATIVIDADES histórias em quadrinhos; leituras de textos didáticos; poesias (Castro Alves) folders informativos; coletâneas de textos PORTUGUÊS jornalísticos; recortes; cartazes; caricaturas; musicas; debates e relatórios; jornal geográfico: raças e etnias e racismo; mapas: localização dos quilombos, região de Alagoas; o espaço natural GEOGRAFIA africano; a população africana e sua herança cultural desenhos, pinturas; musicas, parodias; ARTE dramatização; história em quadrinhos; folclore e religião; biografia de zumbi dos palmares; danças típicas:samba, hip-hop EDUCAÇÃO FÍSICA pesquisas de ritmos e praticas de capoeira. INGLÊS Palavras de origem africana: significados Alimentação, temperos; CIÊNCIAS Hereditariedade, característica. Júri simulado, jogral, pesquisa e dramatização HISTÓRIA 128 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Tabelas com números de escravos saída da África e mortos durante a MATEMÁTICA viagem; Gráficos com pesquisa dados de atuais campo de sobre preconceito racial; Levantamentos de dados sobre negros famosos brasileiros e Norte Americanos; Porcentagem sobre cotas das vagas nas universidades para os negros. CONTEÚDOS • Escravidão no Brasil; • Preconceitos raciais; • Negros famosos brasileiros e Nortes Americanos; • Cota das vagas nas universidades para negros; • Musicas e ritmos: rap, samba e hip - hop; • História da capoeira; • Biografia de Zumbi dos Palmares; • Poesias (Castro Alves) • Alimentação e tempero; • Espaço africano; • População afro-descendente • Religiões afro-brasileiras 20 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA. 129 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL PROPOSTA DE TRABALHO II MEIO AMBIENTE INTRODUÇÃO A humanidade enfrenta um desafio crescente: manter o planeta Terra apto para a sobrevivência e o desenvolvimento das próximas gerações. Ao trabalhar Meio Ambiente devemos priorizar a formação de cidadãos conscientes aptos a decidirem e atuarem em prol da conservação do Meio Ambiente partindo de sua própria realidade. Começando na sua casa com a reciclagem do lixo até a comunidade como um todo. Quando a comunidade e os alunos conscientizarem da importância de preservar os recursos se simples até mesmo quando conseguirem manter a sala de aula limpa jogando o lixo no lixeiro estarão preservando o ambiente em que vivem. Preservar o meio ambiente significa preservar a própria vida, não só a humana, mas todo o ecossistema que nos cerca. O tema Meio Ambiente estimula a integração de varias disciplina e proporciona uma ampla visão dos problemas ecológicos que afetam a Terra. Assim, assuntos polêmicos como, a preservação ou a transformação do espaço natural e a criação da paisagem humana, especialmente a urbana, o aproveitamento dos recursos naturais, o uso do solo, o desmatamento, a preservação dos mananciais e recursos hídricos, as múltiplas formas de poluição, a biodiversidade o ecossistema, etc, são identificados, discutidos procurando um posicionamento consciente na busca de soluções viáveis. A escolha de determinados conteúdos e o modo como eles serão trabalhados pela escola deverão possibilitar às novas gerações compreender a realidade social e ecológica e adquirir os valores que lhes permitam construir meio humano sem destruir o meio natural. Desta forma, a escola pretende desenvolver através do projeto, no decorrer dos anos letivos e de forma permanente, as indagações quanto à biodiversidade. 130 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS: A conservação da biodiversidade não é apenas uma questão de proteger a vida silvestre e seus ecossistemas, mas sim de preservar as condições de sobrevivência do homem, por meio da manutenção dos sistemas naturais que sustentam nossa própria vida: a manutenção da qualidade da água e do ar que respiramos, da fertilidade do solo, camada de ozônio, lixo, reciclagem e conservação dos rios. Seguindo os seguintes critérios: • Criar um momento de integração entre os alunos proporcionando o exercício da coletividade. • Estimular as diversas formas de expressão desenvolvendo uma consciência exigente. • Possibilitar o entendimento dos diferentes tempos e processos do início da decomposição das matérias orgânicas em comparação às inorgânicas recicláveis (vidros, plásticos, metais, papeis). • Caracterizar o lixo no espaço urbano local e em outras cidades em diversos tempos históricos. • Sensibilizar os alunos da nossa escola no que diz respeito à situação de inúmeros trabalhadores que vivem coletando, catando o mesmo consumindo lixo. Por meio dessa sensibilização pretende-se propor uma reflexão sobre questões cruciais ligadas á melhoria das condições de vida de toda população. Esta situação já melhoraria se separássemos nossos resíduos, se evitássemos o desperdício de alimentos através de manipulação e embalagens adequadas e se noutra esfera de ação, cobrássemos, junto ao poder público, a implementação de uma política de gerenciamento integrado do lixo urbano. • Refletir sobre o equilíbrio necessário para a preservação da vida no planeta. • Entender o conceito de manejo ambiental e conhecer os principais agentes poluentes da atmosfera e suas conseqüências para o meio ambiente. • Sensibilizar os alunos para os contrastes e conflitos existentes na sociedade pela degradação do homem através das desigualdades. 131 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL • Criar condições para o exercício da cidadania em relação a melhoria da qualidade de vida. • Compreender a importância da reciclagem dos materiais para preservação do meio ambiente e conservação dos recursos naturais. • Criar condições para o exercício da cidadania em relação a melhoria da qualidade ambiental. • Compreender a necessidade de conservação e manejo dos recursos naturais. • Observar com interesse as relações entre o homem e a realidade procurando estimular a imaginação, a sensibilidade e a reflexão. • Despertar no aluno as potencialidades, levando-o a explorar, identificar e utilizar materiais e recursos do meio ambiente. Assim, a questão ambiental impõe às sociedades a busca de novas formas de pensar e agir, individual e coletivamente, de novos caminhos e modelos de produção de bens, para suprir necessidades humanas e relações sociais que não perpetuem tantas desigualdades e exclusão social e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade ecológica. Isso implica um novo universo de valores no qual a educação tem um importante papel a desempenhar. A principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade ambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade local global. SUGESTÕES DE CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS ✔ Água ✔ Conservação dos rios ✔ Saneamento básico ✔ Poluição do ar ✔ Camada de Ozônio ✔ Desmatamento ✔ Lixo ✔ Reciclagem ✔ Apresentação dos trabalhos (Feira) 132 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS POR DISCIPLINA Matemática ✔ Volume; ✔ Gráficos; ✔ Estatística. Educação Física ✔ Gincana ( coleta de lixo reciclável); ✔ Relação exercício - sistema - respiratório e o ar; ✔ Higiene e saúde mental, pessoal e social; ✔ Coreografia de músicas do tema; Arte ✔ Confecção de roupas ou bibelôs com o auxilio de lixos recicláveis; ✔ Teatro; ✔ Artesanato; ✔ Cartazes de conscientização; ✔ Paródia Coreografadas. História ✔ Evolução do mundo (população) ✔ Revolução Industrial ✔ Entrevistas Inglês ✔ Tradução de palavras; ✔ Filmes; ✔ Cartazes com figuras, etc. 133 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Geografia ✔ Evolução do mundo; ✔ Percurso dos rios; ✔ Produção de maquetes; ✔ Distúrbios climáticos; ✔ Confecção de mapas. Português ✔ Poesia; ✔ Parodia; ✔ Interpretação de textos relacionados aos temas; ✔ Elaboração de cartazes; ✔ Textos. Ciências ✔ Elementos da água; ✔ Inversão térmica; ✔ Mudanças climáticas; ✔ Atmosfera; ✔ Estado físico da água; ✔ Poluição radioativa da água. DESENVOLVIMENTO TEMA CENTRAL - MEIO AMBIENTE O principal ponto a ser trabalhado por este tema é a presença da natureza em tudo que está visível ou não na paisagem local. Por meio da observação e descrição, os alunos podem reconhecer essa presença em seus hábitos cotidianos, na configuração e localização de seu bairro e de sua cidade ou ainda nas atividades econômicas, sociais e culturais com as quais tem contato direto ou indireto. Esta percepção pode ser ampliada mediante a comparação com a presença da natureza 134 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL em outros bairros, em diferentes regiões do Brasil e em outros lugares do mundo. A visão global da natureza expressa nas paisagens locais pode ser realizada por meio dos hábitos de consumo, pesquisando os produtos que participam da vida cotidiana: como são feitos e qual origem dos recursos naturais que estão envolvidos em sua produção. É possível ainda aproximar os alunos do papel do trabalho na transformação da natureza, investigando Roma pessoas de diferentes espaços e tempos utilizam técnicas e instrumentos distintos de trabalho na apropriação e transformação dos elementos naturais disponíveis na paisagem local. Este tema proporciona a compreensão das diferentes relações que indivíduos, grupos sociais e sociedades estabelecem com a natureza no dia a dia, mobilizando e identificando uma nova geração de jovens engajados em políticas ambientais. Por meio de problematização de situações vividas no lugar no qual os alunos se encontram inseridos, seja ele o bairro, a cidade ou o país, pode-se discutir o comportamento social e suas relações com a natureza. Deve ser estudado o modo de produzir e fazer do cotidiano. As tecnologias e as possibilidades de novas formas de se relacionar com a natureza com as atitudes conservacionistas em relação ao lixo, saneamento básico, abastecimento de água produção e conservação de alimentos, por exemplo. Pode - se também abordar a categoria território ao se tratar da questão ambiental como política de conservação e apresentar aos alunos o conceito de áreas protegidas e unidades de conservação por meio da pesquisa sobre suas tipologias e seus objetivos identificando como elas estão próximas ou distantes de seu cotidiano e quais as suas implicações na vida das pessoas. O projeto apresentado pode ser desenvolvido de acordo com a organização didática pelo professor. Assim a integração e a profundidade das atividades escolares podem se dar em deferentes níveis, de acordo com o domínio do tema ou da prioridade com que se apresenta para escola. Cada professor deverá contemplar os assuntos que sejam pertinentes a sua disciplina não deixando a interdisciplinaridade de lado e portando-se como mediador e orientador do projeto desenvolvido pelos educandos. 135 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL PLANO DE AÇÃO/2010 O QUE PODE SER FEITO PARA CONSERVAR O MEIO AMBIENTE? Nº 01 TEMAS POLUIÇÃO DO AR DISCIPLINAS PORTUGUÊS E ATIVIDADES ANÁLISE DE COMO CUIDAR DA ÁGUA: GEOGRAFIA CIÊNCIAS DADOS MAQUETES 03 ÁGUA. CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS CIÊNCIAS E GRÁFICOS 04 DO DESMATAMENTO PRESERVAÇÃO DA FAUNA E MATEMÁTICA HISTÓRIA CARTAZES 05 DA FLORA LIXO DOMÉSTICO: EDUCAÇÃO DESENHOS E RECICLAGEM ARTÍSTICA HISTÓRIAS EM BIODIVERSIDADE EDUCAÇÃO QUADRINHOS GINCANA POLUIÇÃO - SONORA E FÍSICA INGLÊS E ECOLÓGICA DRAMATIZAÇÃO VISUAL ENSINO 02 CONSERVAÇÃO DA MATA CILIAR, PRESERVAÇÃO E DESPOLUIÇÃO DAS ÁGUAS DOS NOSSOS RIOS, CONSUMO RACIONAL DA 06 07 RELIOGIOSO Obs. Os professores deverão abordar os temas propostos, porém as discussões serão voltadas para os problemas locais. 136 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL SALA DE APOIO APRENDIZAGEM - 5ª SÉRIE RESOLUÇÃO Nº 208/2004 - SEED O Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do Conselho de Educação Básica nº04/98 - CEB, a Deliberação nº007/99, do Conselho Estadual de Educação CEE e considerando: ✔ a necessidade de dar continuidade ao processo de democratização, universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos alunos; ✔ o princípio da flexibilização, disposto na LDBEN 9394/96, segundo o qual cabe ao sistema de ensino criar condições possíveis para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno. ✔ O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; ✔ A necessidade de prover meios aos estabelecimentos de ensino para enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo; ✔ A avaliação na sua forma diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo indicativo dos avanços e das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos alunos. RESOLVE ART. 1ª - implementar uma ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino de língua portuguesa e matemática e as dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e calculo. ART. 2ª - estender o tempo escolar dos alunos de 5ª série com defasagens de aprendizagem na leitura, na escrita e no calculo. 137 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ART. 3ª- criar salas de apoio à aprendizagem nos estabelecimento de ensino fundamental da rede estadual, tendo em vista o numero de alunos de 5ª série que não estão lendo, escrevendo e calculando. ART. 4ª - abrir demandas necessárias para o suprimento de horas -aulas decorrentes das salas de apoio à aprendizagem para os alunos de 5ª série. Parágrafo Único - para solicitar demanda para as salas de apoio à aprendizagem o estabelecimento de ensino deverá dispor de sala de aula adequada. ART. 5ª - definir critérios para a organização das salas de apoio à aprendizagem. DA ORGANIZAÇÃO DAS SALAS DE APOIO APRENDIZAGEM DE 5ª SÉRIE: § 1º- não deverão exceder a 20 (vinte) alunos. § 2º - serão contempladas as disciplina de Língua Portuguesa e Matemática. § 3ª - a escola deverá definir o cronograma de atendimento aos alunos, por disciplina. § 4º - deverão funcionar em horário contrario ao qual o aluno da 5ª serie esta matriculado, ou seja, ao aluno matriculado no período matutino será ofertada a oportunidade de freqüentar uma sala de apoio à aprendizagem no vespertino e viceversa. §5ª - a carga horária disponibilizada para cada uma das disciplinas (Língua Portuguesa e Matemática) será de quatro horas-aula semanais, devendo ser ofertadas, necessariamente, em aulas geminadas duas a duas. §6º - a cada quatro turmas de 4ª serie, por turno, a escola terá direito a abertura de demanda para uma sala de apoio á aprendizagem. 138 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSINAIS QUE ATUARÃO NAS SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM - 5ª SERIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA REDE PUBLICA ESTADUAL. COMPETE AO PROFESSOR REGENTE 1- indicar à equipe pedagógica os alunos com dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e ou cálculos essenciais para as salas de apoio à aprendizagem. 2- encaminhar a equipe pedagógica justificativa da necessidade de estender o tempo do educando na escola e indicar as ações já desenvolvidas para a superação das dificuldades. 3- participar com a equipe pedagógica e o professor da sala de apoio à aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem os avanços no processo de ensino do aluno. 4- manter contato permanente com o professor da sala de apoio á aprendizagem discutido e acompanhando os avanços do aluno. 5- informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo escolar. 6- participar de formação continuada (cursos, oficinas, grupos de estudos, seminários, etc...) que contribuam para o enriquecimento de sua pratica pedagógica. 7- definir com a equipe pedagógica e professor da sala de apoio o momento de dispensa do aluno, considerando a superação das dificuldades apresentadas no parecer descritivo. 8- dar continuidade a o acompanhamento do aluno quando vindo da sala de apoio à aprendizagem. COMPETE AO PROFESSOR DE SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM 1- planejar com a equipe pedagógica e o professor regente os encaminhamentos metodológicos necessários para atender as necessidades do aluno encaminhado. 139 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL 2- planejar pratica de ensino, bem como encaminhamentos metodológicos pertinentes às disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, que venham suprir a defasagem de conteúdo. 3- Manter diálogo permanente como professor regente para redirecionar ou adequar os encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços ou dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos alunos. 4- Comunicar o professor regente e a equipe pedagógica sobre as faltas dos alunos, buscando saber os motivos e apontando possíveis soluções. 5- Registrar os avanços obtidos pelos alunos na avaliação em fichas próprias para posteriormente, decidir com a equipe pedagógica e o professor regente, a permanência ou a dispensa dos mesmos. 6- Participar da formação continuada, promovida pela SEED/NRE/Escola. ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO E EQUIPE PEDAGÓGICA 1-Decidir com o professor regente a indicação dos alunos para a sala de apoio à aprendizagem. 2-Planejar e acompanhar junto ao professor regente e o professor da sala de apoio à aprendizagem o encaminhamento dos conteúdos, propondo metodologias adequadas às necessidades dos alunos. 3- Organizar os grupos de alunos para o atendimento na sala de apoio à aprendizagem. 4- Estabelecer em consenso com os professores (regentes e de sala de apoio à aprendizagem) a substituição de alunos, conforme avanços na à aprendizagem. 5- Organizar sistematicamente reuniões de estudo (nas horas-atividade, reuniões pedagógicas, etc...), proporcionando situações que possam subsidiar a ação docente. 6- Informar a família do aluno sobre a necessidade do mesmo estender seu tempo escolar. 7- Inteirar-se do motivo das faltas dos alunos, comunicando e buscando soluções junto aos pais ou órgãos competentes. 140 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL 8- na função de diretor, garantir momentos para estudo e reflexão acerca do processo de ensino-aprendizagem, bem como a articulação de todo o trabalho pedagógico da escola. 9- Enviar as avaliações contínuas realizadas pelos regentes e pelo professor de sala de apoio à aprendizagem para subsidiar o NRE na elaboração dos relatórios a serem enviados ao DEF semestralmente. SALA DE APOIO NA ESCOLA DURANTE O ANO DE 2005. Visando a necessidade de uma ação pedagógica como intervenção nas dificuldades de aprendizagem identificadas nos alunos de 5ª série do Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, nos conteúdos de leitura, escrita e cálculo é que a Escola Estadual Professora Hilda Faria Franco Ensino Fundamental, solicitou no início deste ano letivo a implantação da abertura de uma sala de apoio à aprendizagem, tendo em vista o número de alunos de 5ª série que não estão lendo,escrevendo e calculando, estendendo desta forma, o tempo escolar destes alunos de 5ª série com defasagens de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo, em período contrário aos de suas aulas, ou seja, no horário de contra-turno, duas vezes por semana, as terças-feiras e as quintas-feiras, no horário das 7:40 horas às 11:10 horas da manhã, sendo 04 aulas, 02 aulas de Matemática e 02 aulas de Português. HORÁRIO DA SALA DE APOIO - 2005 TERÇA - FEIRA QUINTA - FEIRA MATEMATICA 7:40 ÀS 8:30 MATEMATICA 7:40 ÀS 8:30 MATEMATICA 8:30 ÀS 9:20 MATEMATICA 8:30 ÀS 9:20 INTERVALO INTERVALO PORTUGUES 9:30 ÀS 10:20 PORTUGUES 9:30 ÀS 10:20 PORTUGUES 10 :20 ÀS 11:10 PORTUGUES 10 :20 ÀS 11:10 A Escola providencia aos alunos da sala de apoio o lanche, o almoço e o material escolar necessário ao desenvolvimento das aulas. Os professores da sala de apoio assumem o compromisso de desenvolver um trabalho diferenciado buscando metodologias que atendam as diferenças individuais 141 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL dos alunos e contribuam decisivamente para a superação das dificuldades de aprendizagem. O PLANEJAMENTO O planejamento das atividades a serem desenvolvidas é elaborada pelo professor responsável pela sala de apoio`a aprendizagem, em conjunto com os professores regentes da turma de origem dos alunos e Equipe Pedagógica. A AVALIAÇÃO Na sala de apoio a aprendizagem, a avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva. Deverá fornecer informações que possibilitem aos professores regentes, a tomada de decisão pedagógica pela permanência ou não, de cada aluno. SALA DE APOIO NO DECORRER DO ANO DE 2006 Que visando a necessidade de uma ação pedagógica como intervenção nas dificuldades de aprendizagem, já identificadas nos alunos de 5ª série do Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e matemática, nos conteúdos de leitura, escrita e cálculo, é que esta escola solicitou a implantação de uma sala de apoio à aprendizagem, estendendo o tempo escolar destes alunos de 5ª séries em período contrário aos de suas aulas, ou seja, no horário de contra-turno, duas vezes por semana, sendo as segundas e quartas-feiras das 14:30 às 18:00 horas. Em virtude da carência de espaço físico serão beneficiados 15 (quinze) alunos com 4 (quatro) aulas de cada disciplina mencionada, totalizando assim, uma turma de Língua Portuguesa, onde a Escola conta com uma professora QPM e uma turma de matemática. Os alunos a serem atendidos na sala de apoio freqüentam regularmente o período intermediário/manhã, onde são agraciados com uma refeição que busca suprir as fontes básicas de uma refeição (almoço) normal, mas reforçar tal alimentação a escola irá disponibilizar refeições complementares. 142 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL HORÁRIO - SALA DE APOIO - 2006 SEGUNDA-FEIRA 14:30 / 15:20 15:20 /16:10 INTERVALO 16:20/17:10 17:10/18:00 QUARTA-FEIRA 14:30 /15:20 15:20/16:10 INTERVALO 16:20 /17:10 17:10/ 18:00 SALA DE APOIO NO DECORRER DO ANO DE 2007 E 2008 No início de 2007 a escola solicitou ao NRE - Área Norte a implantação de uma sala de apoio aprendizagem, percebendo a necessidade de uma ação pedagógica como intervenção nas dificuldades de aprendizagem identificadas nos alunos de 5ª serie do ensino fundamental, tendo em vista o numero de alunos que não estão lendo e escrevendo corretamente, estendendo desta forma o tempo escolar destes alunos com defasagem de aprendizagem na leitura e escrita, em período contrario ao de suas aulas, duas vezes por semana, nas segundas-feiras e nas quarta-feiras no horário das 14:40 às 16:20 da tarde. Esta mesma atividade tambem aconteceu durante o ano de 2008. A escola conta com uma sala disponível no período da tarde para atender estes alunos, a mesma providenciará aos alunos da sala de apoio o lanche e o material necessário ao desenvolvimento das aulas. A professora da sala de apoio assumirá o compromisso de desenvolver um trabalho diferenciado buscando metodologias que atenda as diferenças individuais dos alunos e contribua decisivamente para a superação das dificuldades de aprendizagem. CRONOGRAMA DAS AULAS DA SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM 2007/2008 → segunda-feira e quarta-feira SALA DE APOIO: Língua Portuguesa Número de turmas : 01 turno: tarde Número de alunos:16 Professora: Sirlei da Paixão 143 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL SALA DE APOIO/2009 No ano de 2009, foi implantada na escola duas salas de apoio,uma de Português, com as aulas sendo ministradas pela Professora Sirlei da Paixão e outra de Matemática ministrada pela Professora Celiane Formes Dalazuana. Com trabalhos que contribuisse aos alunos para a superação de algumas dificuldades. Cronograma de Português: Número de alunos: 16 segunda-feira: 14:40 às 16:20 quarta-feira: 14:40 às 16:20 Cronograma de Matemática: Número de alunos: 15 terça-feira: 14:40 às 16:20 quinta-feira: 14;40 às 16:20 SALA DE APOIO/2010 No ano de 2010, está funcionando na escola duas salas de apoio,uma de Português, com as aulas sendo ministradas pela Professora Nadiane do Rosário Veloso e outra de Matemática ministrada pelo Professor Luciano Braz dos Santos. Com trabalhos e atividades diferenciadas que contribuam para a superação das dificuldades de leitura , escrita, interpretação, cálculo, raciocínio matemático dos alunos. Cronograma de Português: Número de alunos: 15 segunda-feira: 14:40 às 16:20 quinta-feira: 14:40 às 16:20 Cronograma de Matemática: 144 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Número de alunos: 15 terça-feira: 14:40 às 16:20 quarta-feira: 14:40 às 16:20 PROGRAMA VIVA ESCOLA – INSTRUÇÃO Nº010/2009-SUED/SEED O Programa Viva Escola, aprovado pela Resolução nº3683/2008 assume como politica pública as atividades pedagógicas de Complementação Curricular, contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC). Entende-se como Complementação Curricular atividades relativas aos possíveis recortes do conteúdo disciplinar, previsto no PPC que implica uma seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que venham ao encontro do Projeto Político Pedagógico(PPP). As atividades pedagógicas de Complementação Curricular tem os seguintes objetivos: a) dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da rede pública estadual e a comunidade escolar desenvolvam diferentes atividades pedagógicas no contra turno, no estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados; b) viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos da rede pública estadual em atividades pedagógicas de seu interesse oferecidas pelo estabelecimento de ensino onde estão vinculados; c) possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar atividades pedagógicas de complementação curricular de modo a promover a interação entre alunos, professores e comunidade. As atividades pedagógicas de Complementação Curricular serão organizadas a partir de quatro núcleos de conhecimento: expressivo -corporal, cientifico-cultural, apoio à aprendizagem e integração comunidade escola. Para o núcleo de conhecimento expressivo-Corporal poderão ser desenvolvidas atividades pedagógicas de complementação curricular, como: esportes,brinquedos e brincadeiras, ginásticas,lutas, jogos, teatros e danças. No núcleo de conhecimento cientifico-cultural poderão ser desenvolvidas atividades pedagógicas de complementação curricular, como: historia e memória, 145 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL cultura regional, atividades literárias, artes visuais, musicas, investigação cientifica, divulgação cientifica e mídias. No núcleo de apoio à aprendizagem serão realizadas atividades pedagógicas de Complementação Curricular, como centro de línguas estrangeiras modernas, sala de apoio à aprendizagem, ciclo básico de alfabetização, sala de recursos, sala de apoio da educação escolar indígena, seguindo normatização específica da SEED. Não havendo inscrição no sistema on-line do programa Viva Escola. No Núcleo de conhecimento integração comunidade e escola poderão ser desenvolvidas atividades pedagógicas de Complementação Curricular como, fórum de estudo e discussões e preparatório para o vestibular. A atividade pedagógica de Complementação Curricular deverá: a) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações étnicos raciais para o Ensino da Historia e Cultura Afro Brasileira e Africana, nas Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo, na Resolução CNE/CEB nº003/1999, 11645/2008 que fixa Diretrizes Nacionais para o funcionamento da escolas indígenas. b) fundamentar-se nas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica do Estado do Paraná. c) partir das necessidades pedagógicas e sociais dos alunos, da escola e da comunidade descritas no Projeto Político Pedagógico. d) desenvolver-se no contra turno em que os alunos estão matriculados. e) em casos especiais, ser desenvolvida em outro local público disponível na comunidade onde a escola esta inserida. f) ser proposta pelo coletivo da escola: direção, equipe pedagógica e professores da areá de formação pertinente a atividade. g) ser primeiramente submetida à avaliação do conselho escolar, registrada em ata e, se aprovada inscrita pela direção da escola no sistema Viva Escola, no portal dia a dia educação, no prazo estabelecido pela Diretoria de Politica e Programas Educacionais – DPPE. h) ser registrada no livro registro de classe conforme instrução anual da mantenedora e constar, no histórico escolar do aluno participante, a carga horaria cumprida no programa. 146 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL i) o diretor ou o pedagogo da escola serão responsáveis pelo cadastro, o acompanhamento, a atualização e a avaliação das atividades de complementação curricular desenvolvidas durante o ano letivo. j) após serem inscritas no portal dia a dia educação, as propostas das Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão avaliadas e selecionadas por uma comissão especial, designada pela chefia do núcleo regional de educação (NRE). k) a comissão especial de avaliação sera composta por especialista das disciplinas E de Pedagogos do NRE. Programa Viva Escola e o Currículo da Escola Pública Estadual O Programa Viva Escola se insere no contexto das concepções de conhecimento, currículo e metodologia que tem como referencial a construção da Proposta pedagógica das atividades de Complementação Curricular a serem desenvolvidas no ambiente escolar com amparo teórico das Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná (DCE), de cada disciplina e do Projeto Político Pedagógica(PPP). O Programa tem como objetivo possibilitar as escolas o desenvolvimento de atividades como Complementação Curricular com recortes do conteúdo disciplinar contemplados na Proposta Pedagógica Curricular (PPC), com encaminhamento teórico-metodológico de caráter teórico-metodológico de caráter investigativo. As atividades de complementação curricular tomam como base as Diretrizes Curriculares Estaduais e devem estar contempladas no PPC, vinculadas ao PPP. Sua elaboração não deve partir somente da iniciativa do professor, mas sim da comunidade escolar, com a participação de representantes de todos os segmentos, que após analisar o contexto onde a escola esta inserida e as necessidades socioeducacionais dos alunos propõem a atividade de Complementação Curricular. Encaminhamentos metodológicos investigativo É fundamental que o encaminhamento metodológico das atividades, auxiliem na formação dos alunos enquanto sujeitos críticos em relação aos saberes, mostrando que o espaço escolar é também lugar de produção do conhecimento. 147 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Desta forma ao elaborar a Proposta Pedagógica de Complementação Curricular é necessário considerar: a) recorte de conteúdo: além da atividade estar ligada a algum conteúdo estruturante/básico/especifico das disciplinas curriculares, pretende-se que o enfoque tenha caráter complementar, ou seja, transcenda a mera repetição daquilo que já faz parte do trabalho decorrente da Proposta Pedagógica Curricular e buscar aprofundar o conhecimento a ser construído. O enfoque curricular materializa-se no recorte de um conteúdo que seja relevante para a comunidade escolar, considerando aspectos sociais, econômicos e culturais dos sujeitos os quais se pretende envolver, de modo que contribua significativamente no processo de ensino e aprendizagem. A partir deste recorte curricular que sera elaborada a Proposta Pedagógica para as atividades considerando os objetivos gerais e específicos, a justificativa, os encaminhamentos metodológicos, os recursos materiais, humanos e avaliação. b) encaminhamento metodológico investigativo: no que diz respeito à complementaridade, encaminhamento para a investigação é a melhor forma de se criar um novo conhecimento, ou mesmo estudar um objeto já conhecido de uma perspectiva diferente. Dessa forma, estabelecer um roteiro de investigação para o tema da atividade é parte importante da metodologia. Esta etapa compreende o como fazer e o desenvolvimento das atividades. Utilizando metodologias diferenciadas que propicie no processo de investigação, o aprofundamento dos conhecimentos científicos. Para evitar que todo o trabalho se reduza a reforço de conteúdos de praticas motivacionais, desenvolvendo habilidades manuais, técnicas, motoras, o que não é objetivo do Programa Viva a Escola. c) a produção de conhecimento: ao propor uma atividade de complementação curricular por meio da investigação, envolvendo os alunos na pesquisa, oportunizase aos mesmos, a interação com e no processo de produção do conhecimento, assim como, a possibilidade de abordar os conhecimentos já existentes por meio de novas perspectivas. Com o intuito de uma socialização deste conhecimento construído sugere-se que o processo de investigação para produção da atividade seja registrado, a fim de que possam ser qualificados nas amostras de conhecimentos (feiras, festivais, semanas culturais, entre outras modalidades) 148 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL d) a socialização do conhecimento: todo processo de produção do conhecimento escolar remete a uma divulgação daquilo que foi produzido. Durante o processo pedagógico, enquanto se qualificam as atividades, há que se pensar simultaneamente na forma de socializar os seus resultados. Assim, a divulgação deve ocorrer primeiramente na escola, afim de que toda comunidade escolar, possa participar do momento de divulgação dos trabalhos realizados. Neste ponto, o Projeto Fera Com Ciência se configura em um espaço para socialização nas escolas, nos municípios, núcleos regionais da educação e no âmbito estadual. Plano de Trabalho Docente A operacionalização do trabalho pedagógico por meio de um encaminhamento metodológico investigativo se concretiza na elaboração do plano de trabalho docente (PTD). No Plano de Trabalho Docente deve constar as atividades de complementação curricular a ser trabalhada durante o período em que estiver desenvolvendo o programa. A socialização da investigação e dos resultados da pesquisa É parte integrante do processo de construção do conhecimento o momento da socialização. Para os professores e alunos que desenvolvem suas atividades ao longo do ano, é fundamental o momento de apresentar os resultados da pequisa, partilhar experiencias, exibir aquilo que foi investigado e construído. A divulgação do conhecimento produzido nas atividades pedagógicas curriculares e de complementação curricular ocorre nas semanas culturais e no Projeto Fera Com Ciência. Em decorrência dessa concepção há de se discutir o tipo de mostra de conhecimento que se deseja construir. Neste sentido apontamos para a compreensão de Marcilio Hubner de Miranda Neto que discute que a essência de uma feira de ciências deve ser organizada buscando dar sustentação pedagógica a esse evento. Seguindo esta ideia de feira percebe-se uma determinada concepção de ciência que aponta para as áreas de ciências exatas ou biológicas, buscando a demonstração das experiencias de sala de aula. 149 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL O que se deseja enfatizar é que as atividades curriculares somadas as atividades de complementação curricular do programa viva escola contribui para compreender que a semana cultural e Projeto Fera Com Ciência é o resultado de um conjunto de atividades desenvolvidas e qualificadas no espaço de uma mostra de conhecimento, com o intuito de socializar os conhecimentos produzidos no decorrer do ano letivo. A concepção do Programa Viva Escola se ancoram nos seguintes princípios: defesa da educação como direito de todos os cidadãos, garantia de escola pública, gratuita e de qualidade, atendimento a diversidade cultural e gestão escolar democrática, participativa e colegiada. Tais princípios fazem parte das políticas públicas educacionais que a Secretaria de Estado da Educação do Paraná vem desenvolvendo desde o ano de 2003. Atividades do Programa Viva a Escola desenvolvidas no ano de 2009. Considerando o início do Programa Viva a Escola e seguindo as orientações referentes à inserção das atividades de Complementação Curricular no Projeto Político Pedagógico, no ano letivo de 2009 este estabelecimento de ensino desenvolveu duas atividades pedagógicas de complementação curricular autorizadas do Programa Viva Escola, foram elas: Fazendo Ginastica Na Escola e Vivendo a Historia e a Cultura Afro Brasileira. A primeira fez parte do núcleo de conhecimento expressivo corporal e a segunda no núcleo de conhecimento cientifico cultural. Essas atividades foram elaboradas pelo coletivo escolar, considerando as necessidades pedagógicas e sociais dos alunos e da escola. Estas atividades estão contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC), sendo esta uma parte do Projeto Politico Pedagógico. Estas atividades de complementação curricular tiveram como base as Diretrizes Curriculares Estaduais, não partiram da iniciativa individual do professor mas sim do coletivo da escola que compreende todos os seguimentos da comunidade escolar. Essas atividades não são especificadas em cada disciplina mas inseridas ao final da Proposta Curricular, apresentando uma inter-relação entre as atividades e a concepção das disciplinas. Desse modo faz-se necessário o desenvolvimento dos seguintes tópicos: 150 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL 1. Atividades 2. Núcleo de conhecimento/disciplinas contempladas 3. Justificativa Pedagógica às necessidades educacionais dos participantes e o envolvimento com o Projeto Político Pedagógico da escola. 4. Objetivos das atividades. 5. Critério de participação. Assim sendo, as atividades de complementação curricular articuladas com a Proposta Pedagógica Curricular garantem os princípios defendidos pelo Projeto Político Pedagógico da escola. Atividades do Programa Viva a Escola para o ano de 2010. Considerando o início do Programa Viva a Escola e seguindo as orientações referentes à inserção das atividades de Complementação Curricular no Projeto Político Pedagógico, no ano letivo de 2010 este estabelecimento de ensino apresenta três atividades pedagógicas de complementação curricular autorizadas do Programa Viva Escola, são elas: Divulgação cientifica – Transformando o lixo em útil; Teatro e Dança. Essas atividades foram elaboradas pelo coletivo escolar, considerando as necessidades pedagógicas e sociais dos alunos e da escola. Estas atividades estão contempladas na Proposta Pedagógica Curricular (PPC), sendo esta uma parte do Projeto Politico Pedagógico. Estas atividades de complementação curricular tiveram como base as Diretrizes Curriculares Estaduais, não partiram da iniciativa individual do professor mas sim do coletivo da escola que compreende todos os seguimentos da comunidade escolar. Essas atividades não são especificadas em cada disciplina mas inseridas ao final da Proposta Curricular, apresentando uma inter-relação entre as atividades e a concepção das disciplinas. Desse modo faz-se necessário o desenvolvimento dos seguintes tópicos: 6. Atividades 7. Núcleo de conhecimento/disciplinas contempladas 8. Justificativa Pedagógica às necessidades educacionais dos participantes e o envolvimento com o Projeto Político Pedagógico da escola. 151 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL 9. Objetivos das atividades. 10. Critério de participação. Assim sendo, as atividades de complementação curricular articuladas com a Proposta Pedagógica Curricular garantem os princípios defendidos pelo Projeto Político Pedagógico da escola. GRÊMIO ESTUDANTIL TORNEIOS E INCENTIVOS AOS ESPORTES Justificativa: O exercício físico é fundamental para a manutenção da saúde e para a prevenção de doenças. Praticar esportes é uma forma divertida de exercitar o corpo e também a mente, pois ensina a importância das regras, paciência, liderança, persistência e reconhecimento do direito dos outros. Além disso, o esporte favorece a inclusão social e aproxima pessoas e culturas. Dessa forma, a realização de um projeto como o Grêmio Estudantil, possibilitará uma complementação com a prática das aulas de Educação Física, obtendo um resultado mais amplo e significativo. OBJETIVO: Contribuir para que mais pessoas tenham acesso aos esportes e sintam-se estimuladas a praticar, bem como desenvolver atividades cognitivas e aprimoramento da coordenação motora. PLANEJAMENTO: O que fazer? Torneios de futebol e voleibol envolvendo os alunos da escola e as pessoas da comunidade. Por que fazer? Para que mais pessoas tenham acesso às regras dos esportes e possam praticá-las e também aprendera exercitar o corpo e a mente. Como e quando fazer? Envolvendo os alunos da escola e as pessoas da comunidade local. Realizar os torneios duas vezes por ano. No final do 1º semestre torneio de futebol e voleibol e ao final do 2º semestre torneio de futebol e vôlei. 152 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Quais os resultados esperados? Os benefícios que a prática de esportes e que atividades físicas podem trazer para saúde e para qualidade de vida, além de favorecer o trabalho em grupo, cooperação, disciplina, concentração e a inclusão social. MODALIDADES PRATICADAS: *Futebol; *Voleibol. DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES, DOS PEDAGOGOS E DOS FUNCIONÁRIOS. O professor, o pedagogo e os funcionários deste estabelecimento de ensino serão avaliados continuamente através do: ✔ Desempenho; ✔ Titulação; ✔ Assiduidade; ✔ Produtividade; ✔ Tempo de serviço; ✔ Dedicação exclusiva; ✔ Pontualidade. DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO - Ao final de cada bimestre, durante o Conselho de Classe, a escola avalia os resultados obtidos e classifica-os como adequados ou não à realidade da comunidade e característica educacional dos alunos. AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO - No decorrer das horas atividades o trabalho pedagógico será questionado, criticado, aclamado, enfim, avaliado pelos funcionários que estão envolvidos diretamente com as ações e reações que o trabalho citado irá proporcionar. 153 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES - O aprendizado obtido através das visitas em museus, cinemas e circos serão avaliados dentro da sala de aula de forma contínua, pois trata-se de um aprimoramento de conteúdos. AVALIAÇÃO DO PPP - Ao término do ano letivo é verificado os resultados obtidos, comparando-os com os estipulados e apresentados pelo Projeto Político Pedagógico da escola, através da análise e acompanhamento do Conselho Escolar e APMF. CALENDÁRIO ESCOLAR O Estabelecimento de Ensino seguirá as orientações advindas da SEED a cada ano letivo. Para organizar o Calendário Escolar a ser seguido contará com o aval de toda comunidade escolar, aprovação do conselho escolar e homologação do NRE. O calendário definido será apresentado a comunidade escolar e ficará fixado em lugar de fácil acesso para todos. O calendário escolar será definido com base no que determina a Lei 9394/96, quanto ao mínimo de 800 horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar. Serão garantidos os 60 dias de férias aos professores, juntamente com os recessos. As datas de início e término do ano letivo serão determinadas pela Secretaria de Educação. ATIVIDADES INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DESCRIÇÃO: Programa de Prevenção e Promoção da vida: Prevenção ao uso indevido de drogas. Esse evento está inserido dentro da semana estadual de prevenção ao uso de drogas e traz uma nova concepção de prevenção, pois considera a escola, a família e a comunidade, lugares privilegiados para ações preventivas, onde a participação conjunta de todos já em si é um grande passo para a efetivação destas ações. 154 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVOS: ➢ Promover ações que permitam a reflexão e o engajamento em atividades relacionadas à prevenção do consumo de drogas; ➢ Saber como nossos adolescentes e jovens estão pensando, sentindo e compreendendo o problema do uso de entorpecentes; PROPOSTA DE TRABALHO DA ESCOLA: SUGESTÕES DE ATIVIDADES ➢ Redação sob o título "Viver sem droga é muito mais legal"; ➢ Cartazes - Diga sim à vida; ➢ Poesia - Drogas; ➢ Teatro; ➢ Palestras sobre as conseqüências do uso das drogas em nosso organismo; CONTEÚDOS ➢ DST/HIV/AIDS; ➢ Uso indevido de drogas; ➢ Sexualidade humana; Obs. Tais conteúdos deverão ser trabalhados pelos professores das disciplinas de Ciências e Educação Física. Cada professor realizará uma atividade nas turmas em que ministram aulas e farão uma exposição geral de seus trabalhos na Semana estadual de Prevenção Às Drogas. DESCRIÇÃO: Semana da Pátria Para comemorar a independência do Brasil, a escola solicitará aos professores que elaborem em conjunto com as turmas que ficaram responsáveis algumas atividades que enalteçam as belezas do país. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Concurso de prosa e poesia, tendo como tema: Brasil - país de todos nós?; Concurso de poemas sobre a semana da pátria; Jogral; 155 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL Cartazes; Redação; Exposição (hasteamento) da Bandeira Nacional; Canto do Hino Nacional e da Independência; Danças. Obs. Estes trabalhos farão parte das comemorações da Semana da Pátria. DESCRIÇÃO: Semana da Criança A humanidade renova-se e garante um futuro melhor para seus descendentes quando a dignidade da criança é assegurada. OBJETIVO: Fazer com que o aluno escreva uma fase sobre o que cada um entende sobre os direitos da criança e do adolescente como um reflexo da realidade de seu cotidiano; Estimular nos alunos de 5ª a 8ª séries a reflexão sobre os direitos da criança brasileira; SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Realizar concursos de frases que promovam a reflexão sobre os direitos da criança e do adolescente e as questões sociais do nosso país; Apresentar aos alunos a Declaração dos Direitos da Criança (1959/2006); Obs. As frases selecionadas deverão ficar em exposição no pátio central da escola. Os alunos vencedores ganharão certificados de participação. DESCRIÇÃO: Combate ao racismo e à discriminação. A escola objetiva desenvolver um trabalho de políticas de reparações e de reconhecimento e valorização da história e da cultura afro-brasileira, buscando combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe-se a divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu 156 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL pertencimento étnico-racial descendentes de africanos para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada. OBJETIVOS: Abordar a questão racial fazendo com que os alunos se comprometam com a construção de uma sociedade mais justa e democrática; Buscar combater o racismo e as discriminações que atingem os negros; Propor a produção e divulgação de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de suas raízes. OBS: Os professores de todas as disciplinas deverão listar os conteúdos referentes ao Projeto, envolvendo as turmas que trabalham. SUGESTÕES DE ATIVIDADES: Recitar poemas; Dramatização; Jogral; Prática de capoeira, samba, hip-hop, hap, street dance, etc; Exposição de painéis; Confecção de cartazes; Filmes; Redação; Construção de gráficos com dados profissionais; Paródias; Palestras; Histórias em quadrinhos; Análise de textos jornalísticos; Desenhos Variado 157 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL LINHAS DE AÇÕES PROPOSTA PARA O ANO DE 2010 • Projetos interdisciplinares: Meio Ambiente - atividades com apresentação/ Semana do Meio Ambiente. - 1º semestre • História e Cultura Afro-brasileira atividades para apresentação da Semana da Consciência Negra - 20 de novembro. 2º semestre • Projeto Grêmio Estudantil: Incentivo aos esportes. - Dois semestres. • Projeto Formação do Educador e Funcionários - formação continuada para professores e funcionários, através de leitura de textos e debates em reuniões pedagógicas e hora atividade. - Dois semestres. • Projeto APMF e Promoção de Eventos: a escola em parceria com APMF ira organizar alguns eventos, como: bingos, risotos, festa junina, festival de dança e artes, envolvendo as disciplina de educação física e educação artística. - Dois semestres. • Feira de ciências com trabalhos desenvolvidos durante o ano letivo sobre o meio ambiente e a história e cultura afro-brasileira (feira consciência). - Dois semestres. • Projeto Escola Solidária - páscoa, campanha do agasalho, campanha do brinquedo, natal sem fome. - Dois semestres. • Projeto Resgate ao Civismo - cantar o hino nacional, do município, do Paraná uma vez por semana. - Dois semestres. • Comemoração da Semana da Pátria: Hinos Nacional e da Independência; jograis; poesias; cartazes; danças; concurso de prosa e poesia - Brasil, país de todos nós? • Projeto "FICA": Evasão Escolar. Através da ficha "FICA", escola encaminhara os alunos que não estão freqüentando as aulas ao Conselho Tutelar da cidade que tomara as devidas providencias. • Projeto Sala de Apoio: a escola irá montar uma sala de apoio de 5ª série em turno contrario as aulas desta série para ajudar no reforço escolar. 158 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL • Projeto Conselho de Classe - rever a participação do aluno no conselho de classe. • Projeto sobre: temas sociais contemporâneos - sexualidade, ética, cidadania, prevenção às drogas. • Concursos: Redação, poesias, desenhos sobre temas relevantes envolvendo as disciplinas de português e educação artística. 159 ✔ Dia da Mulher ✔ Dia do Índio ✔ Dia da Páscoa ✔ Dia do Natal ✔ Semana da Pátria ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BATISTA, A.M. P. Critérios de avaliação com enfoque no Ensino Médio, OAC. PDE SEED, 2008 CARNEIRO, Edson - O Quilombo dos Palmares - Companhia Editora Nacional CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988. DEMO, Pedro - Política Social, Educação e Cidadania 2 ª edição. Campinas, S.P. Papiros, 1996 . DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO DO CAMPO DO ESTADO DO PARANÁ ( 2008 ) DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA (2008) DUARTE, ANA CAROLINA SOARES, Os desafios educacionais contemporâneos e os conteúdos escolares: reflexos na organização da Proposta Pedagógica Curricular e a especificidade da comunidade. FILME Quilombo, Carlos Diegues. FREIRE, Paulo - Política e Educação, Editora Cortez, 1995. FREITAS, Décio de Freitas - Palmares: A Guerra dos Escravos - Editora Graal, 5ª Edição. GADOTTI, Moacir - Pedagogia da Terra - S.P., Peiropolis, 2000. JORNAL DA APP - 2004 e 2005. LDB.- LEI 9394/96 LEI:10.639 DE 09 DE JANEIRO DE 2003 LUCKESI, Cipriano C. - Avaliação da Aprendizagem Escolar, 12 edição, Editora Cortez. MEIO AMBIENTE, Cidadania e Educação - Caderno do Professor - Tetra Park LTDA 1998. MORAES, Maria Cândida - O Paradigma Educacional Emergente, 7 edição Campinas, S.P. - Papiros, 1997. PASSOS, Ilma Alencastro Veiga - Texto: A Escola Como Instituição Histórica. PCNs - 3ª e 4º ciclos do Ensino Fundamental. Temas Transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF,19998. 436 P. PCNs: História, Geografia/ Secretaria de Educação Fundamental - Brasília: MEC/SEF, 1997. 166P. PROGRAMA AGRINHO, Secretaria do Estado do Meio Ambiente - CTBA 2001. 160 ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA HILDA FARIA FRANCO ENSINO FUNDAMENTAL REVISTA NOVA ESCOLA - ESCOLA RURAL /CONSTRUINDO A QUALIDADE Editora Abril -setembro 2005 REVISTA "Muito Interessante", Artigo de Pedro Funari - A Arqueologia de Palmares. ROMÃO, José Eustaquio, Avaliação Dialógica SAMPAIO, Franscico Coelho - América, Globalização e Subdesenvolvimento, 7ª série, 1ª Edição - SP: Ediouro, 2002, Coleção Geográfica do Séc. XXI SAVIANE, Dermeval, Escola e Democracia, 1993. SOLIGO, Rosaura - Modulo I, do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores. VIDA INDÍGENA DO PARANÁ - Memória, Presença, Horizontes - PROVOPARPARANÁ - AÇÃO SOCIAL - CURITIBA / 2006 161