2 - APLA

Transcrição

2 - APLA
Apresentação APLA – 2014
Estudo de Diversificação da Indústria Química
Baixa Competitividade Atual da Indústria Química Brasileira
Déficit comercial crescente
Unidades produtivas fechando
(valores
em da
US$
bilhões)
Déficit da balança
comercial
indústria
química brasileira em US$ bilhões
Investimento
em P&D
Baixo investimento
em
% da receita
setor
(% do
faturamento
vs. mundo)
Fonte: Abiquim
2
P&D
Baixa Competitividade Atual da Matéria-prima
Indústria Química – Retorno sobre o patrimônio líquido*
Mediana do ROE
Foco no Brasil
19,4%
17,3%
7,8%
8,5%
Empresas
Diversificadas
Fabricantes de
Especialidades
12,6%
8,1%
4,0%
Mediana geral
Fabricantes de
Tintas
Fabricantes de
Fertlizantes
Fabricantes de
Defensivos
Fabricantes de
Commodities
Fabricantes de
Fios
0,4%
* Retorno médio sobre o patrimônio líquido de 269 empresas em 32 países entre 2004 a 2008
Fonte: BNDES Setorial: Grupos Estratégicos na Indústria Química Mundial: 2004-2008
4
Agenda do Conselho de Competitividade de Química - PBM
AGENDA ESTRATÉGICA
(CURTO PRAZO)
AGENDA ESTRUTURANTE
(MÉDIO PRAZO)
• Desoneração de matérias-primas
• Agenda Tecnológica Setorial –
produtos de origem renovável
• Incentivos aos investimentos
• Iniciativas estruturantes - capacitação
de recursos humanos
• Incentivos à inovação
• Política de utilização do gás natural
como matéria prima
• Melhorias na infraestrutura
• Regulação para os defensivos
agrícolas
• Estudo da diversificação da
indústria químicaof the Chemical
Industry
Objetivos do Estudo de Diversificação
Atrair investimentos
Diversificar a indústria
Equilibrar a balança comercial
Formular políticas publicas que impulsionem os investimentos
Consórcio executor
• Conteúdo público no site do BNDES
O Estudo foi concluído no final de outubro
Mai
Jun
Jul
Mapeamento e
segmentação
S1
1/jul/13
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
S
Priorização
inicial dos
segmentos
Jun
Jul
Seminários
Ago
Set
Painel de
PE especialistas
S2
9/set/13
Caracterização dos segmentos
selecionados
Relatório 3
Mapeamento e
melhores práticas de
políticas
desenvolvimento
Detalhamento
econômico financeiro
Priorização
final
das
oport.
Relatório 4
Desenho dos modelos
de negócio
S3
Relatório 5
Desenho das políticas de
desenvolvimento
PE
Relatório 6
Priorização e
validação
S4
16/set Relatório 7
(Final)
Indústria Química Brasileira - 2013
(PE, PP, PVC, PET)
Os 120 grupos originais foram reorganizados em 66 segmentos,
agrupados segundo uma lógica de negócios
Cadeia
Orgânicos básicos
Inorgânicos básicos
Ácido
acrílico
e deriv.
Ác. me- Ácidos
tacrílico graxos e
e deriv. deriv.
Butadieno, Deriv.
AromáIsopreno
de
ticos
e deriv. celulose
Ácidos
inorgânicos
Ceras e
parafinas
do petr.
Copolímeros
Deriv.
de
alcatrão
Gases
industriais
Lubrificantes
Cumeno
e deriv.
Deriv. de
metano
Óxido de
eteno e
deriv.
Elastômeros
Deriv. de
propeno
Deriv.
de eteno
Derivados
vinílicos
Deriv.
Deriv.
de
de Boro
Alumínio
Cloro e
Álcalis
Deriv.
de
Cobalto
Fósforo
branco
e deriv.
Material
radioativo
Deriv.
do
Nióbio
Deriv.
do
Níquel
Óxido de
titânio e
deriv.
Iodo e
deriv.
Deriv. de
Silício
Sulfatos
Deriv. de
terras
raras
Urânio
Deriv. de
carbono
elementar
Mercado
Intermediários de química fina
Intermediários para resinas
Intermediários industriais
Polímeros especiais
Catalisadores e aditivos
Aramidas
Fibras de
carbono
Poliamidas
especiais
Poliester
de alta
tenacidade
Polibutileno tereftalato
Policarbonatos
Poliéteres Politetrapolióis e
metileno
Poliuretanos éter glicol
Tintas, pigmentos, corantes e produtos afins
Corantes
Tintas
Tintas,
org. sin- para im- vernizes e
téticos
pressão prod. afins
Poliacetais
Resinas
epóxidas
Aditivos
alimentícios
Aditivos para Aditivos para Aditivos para
construção
couro
mineração
Aditivos para Aditivos para
Fragrâncias e
Catalisadores
E&P
polímeros
aromas
Sabões, deterg.,
prod. limp. e cosmét.
Defensivos
Colas, ad.
e selantes
Fotográficos
Produtos
de
limpeza
Defensivos
Colas,
adesivos
e selantes
Filmes,
reveladores e papéis
Cosméticos
Nota: Os segmentos Farmacêutico,Fertlizantes e plásticos commodities (PE, PP, PVC e PET) estão fora do escopo
Outros
Explosivos
Fluidos
Reag.
refrige- de laborantes
ratório
21 segmentos de foco primário foram estudados em detalhe
Segmento
Competitividade
+
-
Mercado BR
Share do
(US$ B,
Brasil (%)
2012)
Cresc.
mundial
(07-12)
Cresc.
brasileiro
(07-12)
Importação Exportação
(US$ M)
(US$ M)
Preço
unitário
(US$/kg)
41,8
9,7%
4,1%
12,4%
830
580
5,4
Defensivos
9,7
20,5%
7,6%
16,1%
5.400
500
11,3
Ad. alimentícios p/ animais1
1,10
10,0%
3,7%
10,1%
458
310
2,5
Derivados butadieno e isopreno2
1,95
5,7%
1,1%
3,2%
860
740
2,5
Aromas, sabores e fragrâncias
1,20
5,1%
3,3%
6,5%
295
317
5,2
Químicos para E&P
0,71
3,6%
11,2%
24,6%
85
9
1,7
Tensoativos
1,54
5,7%
3,0%
6,9%
315
185
3,0
Derivados de aromáticos3
2,52
1,6%
3,8%
5,2%
1.154
0
1,2
Poliuretanos e seus intermed.
1,50
3,5%
1,6%
5,8%
944
83
2,7
Derivados de celulose
0,33
1,3%
6,3%
1,1%
190
37
3,5
Lubrificantes
4,5
3,5%
1,0%
2,6%
1.127
209
2,4
Ad. alimentícios p/ humanos1
0,65
3,0%
3,8%
4,1%
367
625
2,8
Oleoquímicos
0,66
2,8%
8,1%
23,2%
230
179
1,7
Fibra de carbono
0,10
9,4%
7,9%
107,4%
97
0
24,4
Quím. para benef. de minérios
0,19
4,1%
2,3%
7,6%
93
8
2,2
Químicos para couro
0,38
8,1%
2,8%
3,7%
111
83
1,7
Derivados de silício
0,42
3,0%
3,7%
5,2%
190
536
2,5
Químicos para concreto
0,17
1,7%
3,7%
5,0%
30
4
1,1
Poliamidas especiais
1,28
1,7%
1,9%
-5,2%
509
14
3,4
Poliésteres de alta tenacidade
+ Química a partir de renováveis
0,13
2,1%
4,5%
-3,0%
70
10
2,0
Cosméticos e higiene pessoal
(1) Segmento de aditivos alimentícios foi dividido para facilitar a análise; (2) Exceto butadieno e isopreno; (3) Exceto BTX
Nota: A bioquimica, transversal aos demais segmentos, também foi analisada para identificação de oportunidades
Foco estratégico nos segmentos com mercados locais
relevantes e/ou matérias primas locais competitivas
BASE DEMANDA
VANTAGEM COMPARATIVA BASE MATÉRIA-PRIMA
Matéria prima competitiva e disponível
• Agregar valor no Brasil
DERIV. CELULOSE
Atratividade do mercado
local
• Alavancar mercado para
fortalecer cadeia produtiva
com competitividade
global
DEFENSIVOS
AD. ALIMENTÍCIOS
AROMAS E FRAG.
Matéria prima competitiva potencial
• Aumentar disponibilidade e fortalecer cadeia
produtiva
PETROQUÍMICOS
OLEOQUÍMICOS
CADEIAS A
JUSANTE
QUÍMICOS E&P
MP competitiva / tecnologia emergente
COSMÉTICOS
• Estabelecer base química a partir de
renováveis
QUIM. BIOMASSA
CADEIAS A
JUSANTE
Alguns exemplos de investimentos aprovados ou em estudo
EXEMPLO
Segmento1
Em estudo
Aprovados
Investimentos planejados
(R$ B)
Local
Acrilato
Camaçari - BA
Poliamida
São Paulo
Renováveis (óleos de alga)
Orindiúva – SP
Cosméticos (inclui P&D)
Ilha do Bom Jesus – RJ
Aromáticos
Camaçari – BA
MP p/ Cosméticos
Belford Roxo – RJ
Renováveis (Farneseno)
Brotas – SP
Tensoativos
Camaçari – BA
Tensoativos
Camaçari – BA
Cloro e Álcalis
Honório Gurgel – RJ
Cloro e Álcalis
Sumaré - SP
Aromáticos
Manaus – AM
Defensivos
Londrina - RS
Renováveis (n-butanol)
Nordeste
(1) considera principais investimentos realizados em segmentos dentro do escopo desse Estudo de 2012 a 2018.
Fonte: Abiquim, Clipping, Análise Bain/gas energy
Iniciativas de políticas públicas precisam ser estudadas e
implementadas para propiciar ambiente de investimento
INFRAESTRUTURA
• Ferrovias: Priorização de alguns
trechos do PIL e fomento OFIs p/
química
• Logística do gás: melhoria da
infraestrutura de gás + viabilização
de UPGNs
• Cabotagem: Aumento da eficiência
dos portos e incentivos à competição
REGULAÇÃO
• Registro de defensivos:
- Gestão da fila
- Simplificação do registro de
modificações “simples”
- Adequação de equipes de análise dos
órgãos para o volume de pedidos de
registro
• Acesso a biodiversidade:
simplificação das autorizações
• Normatização (segurança,
eficiência): construção civil;
materiais mais leves para indústria de
auto peças; biodegradabilidade;
compras governamentais
(*) Inclui derivados do petróleo e derivados do gás
MP PETROQUÍMICA*
MP CANA-DE-AÇÚCAR
• Utilização do petróleo e gás do présal da União para garantia de
disponibilidade e competitividade
• Manutenção da desoneração da
matéria prima de 1.a e 2.a geração
• Extração de etano/propano do gás
natural, acima de determinado volume
• Alinhamento gradual da política de
combustíveis (nafta vs. gasolina vs.
etanol)
FISCAL
• Ampliação do Reintegra
• Aprovação da desoneração de
investimentos (REPEQUIM), e da
matéria-prima renovável (REIQInovação)
• Aumento da isonomia fiscal e
competitiva
- Mudanças nas alíquotas de ICMS
- Escalada tarifária
- Elevação da TEC
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
Uma cadeia petroquímica competitiva é importante para
diversos setores da economia
PRODUTOS 2.A
GERAÇÃO
MAT. PRIMAS
PETROQUÍM.
AUTOMOTIVO
MAQUINAS E EQUIP
Estirênicos
ELETRODOMÉSTICOS CONSTRUÇAO CIVIL
Petróleo
Gás
Natural
Eteno
Poliuretanos
Propeno
Tensoativos
Butadieno
CALCADOS
Termoplásticos
TINTAS ESPECIAIS
DEFENSIVOS AGRIC
QUÍMICOS E&P
COSMÉTICOS
TEXTIL
VESTUÁRIO
PLASTICOS E EMB.
FERTILIZANTES
MOVEIS
BORRACHAS
Aromáticos
Poliamidas
Metano
Cadeia C1
Potencial de aumento de produção de P&G e parcela da
União podem ser decisivos para disponibilidade de MP PQ
ESTIMATIVA PRELIMINAR
Projeção de oferta inflexível local de gás natural1
(Mm3/dia)
Projeção de oferta de petróleo no Brasil
(Mbbl/dia)
6%
6%
Parcela
União
(Libra)
Produção
Extra
Cenário
Upside
Produção
Cenário
Downside
Produção
Real
Bolívia TOP2
Notas: 1- A oferta de gás natural ao mercado deduz da produção os consumos para reinjeção, fornecimento de energia das plataformas,
queima, perdas em transporte e redução pela extração de líquidos nas UPGN’s
2 - Contrato com a Bolívia é de 30 Mm3/dia com o mínimo de 24Mm3/dia de Take-or-Pay
Fontes: ANP, Bain / Gas Energy
Parcela
União
(Libra)
Produção
Pré-Sal
(s/ União)
Produção
exceto
Pré-Sal
Uma das forma de utilização do P&G da União é o leilão
deste P&G com controle de sua destinação para a química
INSUMOS
DA UNIÃO
MAT. PRIMA
PETROQUÍM.
PRODUTOS 2.A
GERAÇÃO
Petróleo
Eteno
Estirênicos
Gás
Natural
Propeno
Poliuretanos
AUTOMOTIVO
MAQUINAS E EQUIP
CALCADOS
ELETRODOMÉSTICOS
CONSTRUÇAO CIVIL
TINTAS ESPECIAIS
DEFENSIVOS AGRIC
QUÍMICOS E&P
COSMÉTICOS
TEXTIL
VESTUÁRIO
PLASTICOS E EMB.
FERTILIZANTES
MOVEIS
BORRACHAS
Tensoativos
Butadieno
Aromáticos
Termoplásticos
Poliamidas
Metano
• Refinaria, cracker e
reforma e UPGN
Cadeia C1
• Plantas petroquímicas diversas
1
Leilão de
Petróleo e
Gás Natural
Volumes
mínimos de
MP PQ para
novos projetos
locais
Políticas de
fortalecimento
da cadeia a
jusante
A segunda forma considerada seria o leilão da própria
matéria prima petroquímica
INSUMOS
DA UNIÃO
MAT. PRIMA
PETROQUÍM.
PRODUTOS 2.A
GERAÇÃO
Petróleo
Eteno
Estirênicos
Gás
Natural
Propeno
Poliuretanos
AUTOMOTIVO
MAQUINAS E EQUIP
CALCADOS
ELETRODOMÉSTICOS
CONSTRUÇAO CIVIL
TINTAS ESPECIAIS
DEFENSIVOS AGRIC
QUÍMICOS E&P
COSMÉTICOS
TEXTIL
VESTUÁRIO
PLASTICOS E EMB.
FERTILIZANTES
MOVEIS
BORRACHAS
Tensoativos
Butadieno
Aromáticos
Termoplásticos
Poliamidas
Metano
• Refinaria, cracker e
reforma e UPGN
Cadeia C1
• Plantas petroquímicas diversas
2
PPP para
processamento do petróleo
e do GN
(tolling)
Leilão da MP
Petroquímica
para novos
projetos locais
Políticas de
fortalecimento
da cadeia a
jusante
Benefícios socioeconômicos criados pelo incentivo são
significativos frente à redução no valor de venda da União
SIMULAÇÃO
IMPACTO DIRETO ESTIMADO
Configuração
consideradas para
polo petroquímico
• Carga de entrada
- 200mil barris/dia
- 330 kta de etano1
- 360 kta de propano1
• 1º elo
- Refinaria com PFCC
- Reforma
- Cracker carga leve
• 2ª geração
-
Estirênicos
Poliuretantos
Tensoativos
Poliamidas
Termoplásticos
Investimento
US$20-25B
(impacto direto no PIB de ~US$8-10B)
Balança
comercial
US$5-7B / ano
PIB
US$5,5-6,5B / ano
(recorrente)
a partir de 2025
Arrecadação
a partir de 2025
US$1,0-1,3B / ano
a partir de 2025
3-4 mil
Empregos
criados
Desconto no
petróleo2
diretos
(+ 8-9 mil indiretos)
US$0,5-1,2B / ano
Nota: 1- Carga de etano e propano vindo de potencial UPGN com capacidade para 7Mm3/dia
2- Cenário com redução do imposto de importação dos produtos de 2ª geração em 50%
a partir de 2025
Iniciativas de políticas públicas precisam ser estudadas e
implementadas para propiciar ambiente de investimento
INFRAESTRUTURA
MP PETROQUÍMICA*
• Ferrovias: Priorização de alguns
trechos do PIL e fomento OFIs p/
química
• Utilização do petróleo e gás do présal da União para garantia de
disponibilidade e competitividade
• Logística do gás: melhoria da
infraestrutura de gás + viabilização
de UPGNs
• Cabotagem: Aumento da eficiência
dos portos e incentivos à competição
REGULAÇÃO
• Registro de defensivos:
- Gestão da fila
- Simplificação do registro de
modificações “simples”
- Adequação de equipes de análise dos
órgãos para o volume de pedidos de
registro
• Acesso a biodiversidade:
simplificação das autorizações
• Normatização (segurança,
eficiência): construção civil;
materiais mais leves para indústria de
auto peças; biodegradabilidade;
compras governamentais
• Manutenção da desoneração da
matéria prima de 1.a e 2.a geração
• Extração de etano/propano do gás
natural, acima de determinado volume
• Alinhamento gradual da política de
combustíveis (nafta vs. gasolina vs.
etanol)
FISCAL
• Desenho da reforma tributária com o
IVA Federal
• Aprovação do Reintegra
• Aprovação da desoneração de
investimentos (REPEQUIM), e da
matéria-prima renovável (REIQInovação)
• Aumento da isonomia fiscal e
competitiva
- Mudanças nas alíquotas de ICMS
- Escalada tarifária
- Elevação da TEC
MP CANA-DE-AÇÚCAR
• Desoneração de investimentos e de
bioprodutos
• Condições de financiamento
competitivas
• Disponibilização de infraestrutura
mínima de logística e irrigação com
compartilhamento do risco com
investidor privado
- Projetos greenfield em biorrefinarias de
químicos renováveis no semiárido
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
• Priorização dos desafios
tecnológicos
• Inclusão da química no PNPC
(Plataformas de Conhecimento) /
“Inova Química”
• Profissionalização dos NITs para
intermediação das negociações de PI
entre empresa e universidades
• Flexibilização da lei 8666 para ICTs
• Diminuição do prazo para concessão
de patentes
• Ajustes na Lei do Bem
(*) Inclui derivados do petróleo e derivados do gás
Uma cadeia renovável competitiva é importante para
diversos setores da economia
AUTOMOTIVO
MAQUINAS E EQUIP
CALCADOS
PRODUTOS
MAT. PRIMAS
Açúcar 1G
CANA-DEAÇÚCAR
Caldo
Etanol 1G
Álcoois,
polióis e
éteres
Ácidos e
diácidos
ELETRODOMÉSTICOS CONSTRUÇAO CIVIL
TINTAS ESPECIAIS
DEFENSIVOS AGRIC
QUÍMICOS E&P
COSMÉTICOS
TEXTIL
VESTUÁRIO
PLASTICOS E EMB.
ADITIVOS ALIM.
MOVEIS
BORRACHAS
(1G)
Bagaço
Palha
Isoprenóides
Açúcar 2G
(2G)
Olefinas
Etanol 2G
Outros
Brasil apresenta fortes vantagens competitivas em
matérias-primas da cadeia de carboidratos 1G e 2G (1/2)
1G PRELIMINAR
CANA-DE-AÇÚCAR É A MATÉRIA-PRIMA
DE 1G MAIS DISPONÍVEL...
Disponibilidade dos principais feedstocks de prmeira geração
(milhões de toneladas, 2011/2012)
263
Total =
100%
1.819
888
699
278
354 4.301
...E COM SEGUNDA MELHOR POSIÇÃO
DE CUSTO P/ TON DE FERMENTÁVEL
Custo econômico por tonelada de carboidratos fermentáveis
(US$/tonelada fermentável, 2013)
300
295
291
263
Outros 29%
80
60
Tailândia 5%
China 6%
Índia 19%
40
20
Brasil 40%
Outros
37%
Outros
50%
252
213
200
Brasil 6%
China 22% França 5%
EUA 8% DE
ID
EUA 35%
Rússia 8% 11% 9%
BR
Índia FR 10%
12% 14%
100
China RU NG
20%
17% 17%
0
Cana-de-açúcar
Milho
Trigo
Mandioca
Beterraba
0
Mandioca
Trigo (UE) Milho (EUA) Beterraba Cana-de(UE)
açúcar (BR) (Tailândia)
*Outros inclui cevada (133MT), batata doce (105MT), sorgo (58MT) e inhame (57)
Nota: os fermentáveis correspondem aos carboidratos que são consumidos na fermentação
Fonte: FAOStat (2014), safra 2011/2012; Nexant (2013), Next Generaton Biofeedstocks: Resources for Renawables ; SüdZucker (2014); Bayer.
Landesanstalt für Landwirtschaft (2014); análise Bain/ Gas Energy
Brasil apresenta fortes vantagens competitivas em
matérias-primas da cadeia de carboidratos 1G e 2G (2/2)
2G PRELIMINAR
RESÍDUOS DA CANA TAMBÉM SÃO OS
MAIS ABUNDANTES...
Disponibilidade de resíduos agroindustriais
(milhões de toneladas, 2011/2012)
100%
606
485
944
888
Total =
397 208 3.529
...E COM MELHOR POSIÇÃO DE CUSTO
DOS RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS
Custo econômico dos principais resíduos agroindustriais
(US$/tonelada de fermentáveis, 2013)
200
174
80
60
Outros Outros
35%
35%
Outros 37% Outros
Índia
19%
França 5%
China 22%
Rússia 8%
20
Brasil
40%
Brasil
40%
100
89
88
Índia
22%
74
50
Índia 12%
EUA 35%
China 17%
0
115
Brasil 6%
EUA 8%
40
150
126
China 6% China 6%
Índia
19%
41%
Outros 50%
China
28%
Bagaço Palha Palha de trigo Restolho de Palha
de cana
de
milho
de
cana
arroz
0
Palha de Restolho de Palha de
trigo (EUA) milho (EUA) arroz (Ásia)
Bagaço*
(Brasil)
Palha de
cana (Brasil)
*Custo econômico do bagaço considerado como custo de oportunidade do insumo, que pode ser vendido para geração de energia elétrica
Nota: considerou-se o percentual de celulose e hemicelulose de cada resíduo no cálculo do custo por tonelada de fermentável
Fonte: FAO (2014), safra 2011/2012; Nexant (2013), Next Generaton Biofeedstocks: Resources for Renawables; Kim & Day (2011); Franco, H. C. J. et.
all (2013); North Central Sun Grant Center & South Dakota State University (2013); Iqbal et al. (2013); análise Bain/ Gas Energy
Bioproduto pode ser uma alternativa para otimizar a
receita das usinas; BR é o principal alvo de investimentos
CARBOIDRATO
Capacidade instalada projetada para bioprodutos base carboidrato com rota tecnológica em desenvolvimento
(milhares de toneladas, 2013-2016+)
100%
1.725
Outros 29%
80
60
Índia 4%
Itália 4%
Malásia 3%
A. Norte 28%
1.725
1.725
1.725
Outros 11%
Aromáticos 3%
Olefinas 4%
Para-Xileno 3%
EO 4%
Isoprenóides 9%
Farneseno 9%
Óleos 19%
Óleos de algas
19%
Succinity 3%
Myriant 4%
India Glycols 4%
Rhodia/GranBio 6%
Rennovia 8%
Amyris 9%
Gevo 13%
n-butanol 6%
Álcoois e polióis
23%
40
FDCA 3%
Ácido Adípico 8%
Ácidos e diácidos
42%
Brasil 33%
BioAmber 23%
0
Isobutanol 10%
Ácido Acrílico 3%
Solazyme 19%
20
1,4-BDO 7%
País
Empresa
Tipo
Ácido Succínico
27%
Produto
Nota: América do Norte inclui projetos nos EUA e no Canada. Dados adaptados do relatório de químicos renováveis. Foram desconsiderados os químicos
baseados no uso da glicerina e óleos vegetais.
Fonte: Nexant (2012), Bio-based Chemicals: Going Commercial; Green Chemicals Blog (2012-2014); Biofuels digest (2012-2014); websites de diferentes
empresas de químicos renováveis e químicos tradicionais; entrevistas com especialistas
O elevado capex requer incentivos em todas as etapas de
desenvolvimento, com foco na produção
O CAPEX É O PRINCIPAL ENTRAVE PARA
INVESTIMENTOS NA ROTA INTEGRADA
AINDA EXISTE OPORTUNIDADE PARA
MELHORAR EM CADA ETAPA
Custo total de produção do n-butanol
Custo indexado para EUA rota convencional=100
Pesquisa e
Desenvolvi
-mento
(P&D)
Planta
Piloto/
Escalonamentto
EXISTENTE
ADICIONAL
PROPOSTO
Lei do bem
PNPC
Inova química
REIQ-Inovação
PAISS
Debênture
perpétua
participativa
Produção
REPEQUIM
(*) Créditos com a venda de subprodutos subtraídos dos custos com outras
matérias-primas e insumos.
Fonte: Intratec, Análise Bain/Gas Energy
Existem duas alternativas para fortalecer a cadeia química
baseada na cana-de-açúcar
MAQUINAS E
EQUIP
CALCADOS
ELETRODOMÉSTICOS
CONSTRUÇAO
CIVIL
TINTAS
ESPECIAIS
DEFENSIVOS
AGRIC
QUÍMICOS E&P
COSMÉTICOS
TEXTIL
VESTUÁRIO
PLASTICOS E
EMB.
ADITIVOS ALIM.
MOVEIS
BORRACHAS
AUTOMOTIVO
INSUMOS
AGRÍCOLAS
PRÉ-TRATAM.
FERMENTAÇÃO
PROCESSO
QUÍMICO
Caldo de cana
Palha
Bagaço
Açúcar e
etanol
(1G e 2G)
Álcoois e
Polióis
Ácidos
Outros
2
Projeto greenfield1
Infraestrutura existente
• Disponibilização de
infraestrutura mínima através
do compartilhamento do risco
com investidor privado (PPP)2
- Logística para escoamento da
produção e insumos
- Sistema de captação de água
para irrigação
1
Investimento
• Desoneração de
investimentos (REPEQUIM)
• Condições de financiamento
competitivas
• Desoneração da MP
renovável(REIQ-Inovação)
(1) Uso de variedades de cana-de-açúcar mais adaptadas ao solo (ex. cana energia) podem melhorar rentabilidade e sustentabilidade do projeto
(2) Já existe o projeto da PPP Salitre para irrigação e a Agrovale na região de Juazeiros/BA
Impacto potencial das oportunidades identificadas de
US$22-38B na balança comercial em 2030
Químicos de fontes renováveis
Cerimônia de Entrega do Estudo – Versão Final
26 de novembro de 2014
9:30 à 12:00
Auditório do BNDES:
Av. República do Chile, 100
Rio de janeiro
Obrigado pela atenção!
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BNDES” no Google
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BNDES:
‣
Consórcio:
Gabriel Gomes ([email protected])
Martim Francisco ([email protected])
Rodrigo Más ([email protected])
Daniel Becker ([email protected])
Daniel Chebat ([email protected])
Carlos Lopes ([email protected])

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