colégio estadual “nilo cairo” - ensino fundamental, médio e normal
Transcrição
colégio estadual “nilo cairo” - ensino fundamental, médio e normal
5 COLÉGIO ESTADUAL “NILO CAIRO” - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO O pensamento unilateral que separa sujeito – objeto, homem e circunstâncias, indivíduo e sociedade, vê-se sempre fechado em uma dicotomia da qual somente podem sair soluções unilaterais e frustrações dos objetivos propostos. É preciso considerar que na escola ocorre uma complexa trama de relações sociais entre os sujeitos envolvidos, que inclui alianças e conflitos, imposição ou negociação de normas, estratégias individuais ou coletivas, transgressões e acordos. Arroio (1985, p. 32), APUCARANA 2011 6 COLÉGIO ESTADUAL “NILO CAIRO” - ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO “O ato de liberdade mais sublime e revolucionário do homem, transformado em sujeito social, é emitir a crítica, propor soluções e responsabilizar-se pelas conseqüências de ambas as ações.” (FREIRE, Paulo). APUCARANA 2011 7 INTRODUÇÃO Em atendimento a solicitação da Secretaria do Estado da Educação do Paraná, a elaboração do Projeto Político Pedagógico, é uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola (alunos, pais, professores, funcionários e equipe técnicos – pedagógicos). É necessário acreditar na possibilidade de ir além do amanhã, sem ser ingenuamente idealista, É necessário perseguir as utopias, como relação dialética entre denunciar o presente e anunciar o futuro, É necessário antecipar o amanhã pelo sonho de hoje. O sonho é um sonho possível ou não? Se for menos possível, trata-se para nós, de sabermos como torná-lo mais possível. (Paulo Freire 2000, p. 35). O Projeto Político Pedagógico é muito mais que expressão de caminhos Pedagógicos. Implica em desenvolver as visões de homem e mundo dos indivíduos envolvidos no processo educacional, nascendo da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas, dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem. Com as ações Planejadas pelo coletivo escolar, contempladas no Projeto Político Pedagógico, busca-se a formação da personalidade dos alunos e o fortalecimento de cada um dos membros da escola que, conscientes dos objetivos a serem trabalhados, seus significados e os valores que os sustentam, são possibilitados de reavaliar as próprias práticas e reorganizá-las para atingir os objetivos propostos. Reside aí, neste processo de gestão da educação o grande valor da construção, coletiva e humana do projeto formador. Define-se aí, a responsabilidade e o compromisso do gestor da educação que deve existir em cada educador na direção desse processo. Assim, objetivando tornar concretas as ações pensadas, para a construção deste Projeto a equipe escolar o elaborou a partir de três marcos: parte de um marco situacional, fazendo uma análise da realidade da escola, dos resultados que tem apresentado, onde ainda se constata um índice de reprovação 8 significativo, que exige do coletivo escolar medidas que possam assegurar o sucesso de todos na educação básica e necessidades da comunidade a qual atende ;O marco conceitual, que expressa a concepção teórica sobre educação, homem , sociedade, conhecimento que é orientador de todas as ações pensadas e desenvolvidas pelos profissionais, envolvidos na tarefa educativa, assumidas no processo de gestão na escola, viabilizado por meio do terceiro marco que é o procedimental/operacional É neste último que está expressa a forma como está sendo construída a identidade e a autonomia da escola no exercício da gestão democrática . O Projeto Político Pedagógico está embasado por elementos da gestão participativa e democrática do Ensino, tendo como enfoque uma linha progressista de educação, seguindo os princípios da ética, justiça e democracia. A construção do Projeto se faz num tempo em que vemos aumentadas as possibilidades de exploração e dominação dos seres humanos, em que um número cada vez maior de pessoas vê cada vez mais diminuídas suas possibilidades de desenvolvimento de extensão das suas virtualidades, especificamente, humanas. Vive-se, também, de uma época em que se vê aumentar à nossa volta o perímetro e o espaço da destituição da exclusão e da privação da exploração do outro. É num tempo como esse que o sentimento e a necessidade de liberdade, paz, segurança, desenvolvimento humano, solidariedade e harmonia social para todos os povos e nações, como um direito humano inalienável e, todas essas questões nos desafiam. A escola é condicionada pelos aspectos sociais, políticos e culturais, mas contraditoriamente existe nela um espaço que aponta a possibilidade de transformação social. Com o intuito de iluminar a realidade diagnosticada, o marco conceitual é o alicerce teórico, que oferece subsídios para sustentação da ação coletiva, visando favorecer a qualidade do ensino. O que se busca é uma base teórica centrada na perspectiva dialética de ação, que considera que o papel dos profissionais da educação é fundamental na mediação de conhecimento, base da ação educativa. O marco operacional explicita as grandes linhas de ação baseadas nos instrumentos situacionais colhidos, à luz dos conceitos elencados. Nesse 9 sentido, esse projeto pedagógico pretende, por meio de ações colegiadas, participativas, sedimentar uma cultura de valorização humana, de respeito ao bem comum, da busca do conhecimento por meio de uma gestão colegiada, na qual todos se sintam co-responsável, pelo ensinar e pelo aprender. Este projeto traz esses elementos da gestão democrática, que abrangem além do princípio constitucional, as dimensões administrativas, pedagógicas e financeiras da escola, através do papel das instâncias colegiadas. 10 1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 1.1 Colégio Estadual Nilo Cairo – Ensino Fundamental, Médio e Normal. Código: 0011 LOCALIZAÇÃO: Rua Osório Ribas de Paula, 970 - Centro. ANO DE FUNDAÇÃO: 1949 TELEFONE: (43)3423 2042 E-mail: [email protected] CEP: 86800-140 1.2 Município: Apucarana Código: 1.3 Dependência Administrativa: 1.4 NRE: Apucarana Código: 01 1.5 Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná 1.6 Localização do Colégio: ( X )Urbana ( )Rural: Do Campo ( )Indígena ( )Itinerante ( )Quilombolas 11 2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 2.1. Modalidade de Ensino ( ) Educação Infantil – Faixa Etária: ( ) Parcial ( ) Ensino Fundamental (Séries iniciais) ( ) Integral ( X ) Ensino Fundamental (6º a 9º anos) ( X ) Ensino Médio ( X ) Normal – Formação de Docente ( ) Ensino Médio por Blocos ( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental ( ) Fase I ( ) – Fase II ( ) – Ensino Médio ( ) ( ) Educação Especial: Surdez ( ) –DV ( ) -DI e TFE ( ) –DFN ( ) –TGD ( ) ( ) Educação Profissional – Integrado ( ) – Subseqüente ( ) – PROEJA ( ) Concomitante ( ) - semestral ( ) Cursos Ofertados:_________________________________________________ Estágio: Não obrigatório ( ) - Obrigatório ( ) 2.2. Recursos Humanos Número de Alunos: 2035 Número de Turmas: 71 Número de Diretor Auxiliar: 03 Número de Funcionários: 36 Número de Pedagogos: 06 Coordenador de Cursos/Estágio: 03 Número de Professores: 134 Número de salas de aula: 22 2.3.Turno de Funcionamento: ( X ) manhã ( X ) tarde ( X ) noite ( X ) outro. Qual? Sábado 12 2.4. Ambiente Pedagógico/ Serviços e Apoios Especializados: ( X ) auditório ( X ) biblioteca ( X ) laboratório de Física/Química/Biologia ( X ) laboratório de Informática ( X ) sala de Apoio Pedagógico ( X ) sala de Multimídia ( ) sala de Recursos ( ) sala Multifuncional ( X ) salas de Contra-Turno ( X ) outros:_______________________________________________________ 2.5. Proposta de Formação Continuada da Escola/Colégio e SEED: ( X ) Sim ( ) Não Quais? – Semanas Pedagógicas e demais cursos ofertados pela SEED e atividades necessárias de acordo com a necessidades. 2.6. Organização da hora/atividade no horário escolar: ( ) hora atividade concentrada por disciplina ( ) por área ( ) por série ( X ) por professor (individual) 2.7. O Colégio possui alunos com necessidades educacionais especiais: ( X ) sim ( )Não Quais Necessidades: Surdez 13 3. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO COLÉGIO 3.1. O Projeto Político-Pedagógico apresenta: ( X ) filosofia da Escola/Colégio ( X ) concepção Educacional ( X ) princípios norteadores da Educação ( X ) objetivo do Colégio ( X ) diretrizes Curriculares que norteiam as ações pedagógicas do Colégio 3.2. Organização do Tempo Escolar: ( X ) série ( ) semestral ( ) ciclo 2 anos ( ) ciclo de 3 anos ( ) ciclo de 4 anos ( ) módulo ( ) outros:_____________________________________________________ 3.3. Organização Curricular Utilizada: ( ) área de conhecimento ( X ) disciplina ( ) blocos de disciplinas ( ) ciclos ( ) projetos ( ) outros:______________________________________________________ 3.4. Língua Estrangeira Moderna: Matriz Curricular: - Inglês – CELEM - Espanhol, Francês 3.5. Como são ofertados estudos sobre o Estado do Paraná: ( ) disciplina Especial ( ) interdisciplinarmente ( X ) inserido na disciplina de História e/ou Geografia ( ) projetos 14 3.6. Como são contemplados os estudos de : História e Cultura África, AfroBrasileira e Indígena, Política Nacional de Educação Ambiental, Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação do Campo, NGDS e Inclusão. ( X ) interdisciplinarmente ( X ) projetos ( ) disciplina Específica ( ) outros. Quais?________________________________________________ 3.7. Projetos Integrados ao Projeto Político-Pedagógico: Jornal do Nilo Cairo; PAS/UEM EM CANTO PEDAGOGINCA FORMATO DE PROPOSTA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR 3.8. Programa da SEED/MEC: ProFuncionário, Mais Educação 3.9. Concepção de Avaliação: ( X ) avaliação da aprendizagem, ( ) avaliação Institucional ( ) avaliação Externas 3.10. Formas de Registros Avaliativos: ( ) conceito/menções ( X ) notas ( ) parecer descritivo ( ) outros:____________________________________________________ 15 3.11. Periodicidade de registro da Avaliação: ( ) mensal ( ) bimestral ( X ) trimestral ( ) semestral ( ) outros. Qual?_________________________________________________ 3.12. Intervenções Pedagógicas: ( X ) atividades complementares. ( X ) sala de apoio - 5ª séries ( X ) atendimento individualizado ( ) monitoria ( ) sala de recursos ( X ) contraturno ( ) Outros. Quais?________________________________________________ 3.13. Proposta de Recuperação de Estudos: Os alunos tem possibilidade tanto de realizar a recuperação de conteúdos não dominados, como modificar as notas já aferidas, após o trimestre. 3.14. Regime de Progressão Parcial: ( ) Sim ( X ) Não 3.15.Proposta de trabalho do Colégio para articulação com a Família e Comunidade: ( X ) reuniões de acompanhamento: ( ) mensal; ( X )bimestral; ( ) semestral ( ) grupos de Estudos para os Pais ( X ) palestras ( X ) festividades ( X ) outros: reuniões, entrevistas 16 3.16. Instancias Colegiadas: ( X ) APMF ( X ) Conselho de Classe ( X ) Conselho Escolar ( X ) Grêmio Estudantil ( X ) Aluno Representante de Turma ( ) Outros. Qual?_________________________________________________ 3.17. Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político-Pedagógico: 3.17.1. Periodicidade: ( ) bimestral ( ) semestral ( X ) anual ( X ) outro: sempre que necessário 3.17.2. Instâncias Envolvidas: ( X )Conselho Escolar ( X ) APMF ( X ) Grêmio Estudantil ( ) outros. Quais?___________________________________________ 3.18. Anexos do PPP: ( X ) Atividades Complementares ( X ) Matrizes Curriculares ( X ) Mais Educação ( X ) PPCs ( X )Outros: ProFuncionário 17 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4.1 ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES O Colégio Estadual “Nilo Cairo” foi fundado em 1949, funcionava como Grupo Escolar Municipal de Apucarana. Em 1955 foi inaugurado pelo Sr. Secretario de Negócios de Educação e cultura, o Sr. Nilson Taborda Ribas, representante do Exmo Sr.Governador do Estado Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto, as Escolas Normais Regional e Secundário e a Escola de aplicação anexo à Escola Normal Secundária, sob a direção do Exmo. Sra. Profª Ailena Luvison Franck. No final do ano de 1956, foram desmembradas as escolas, passando a funcionar a Escola Normal Secundária e a Escola de Aplicação anexas ao prédio do Colégio Estadual “Nilo Cairo”.Neste mesmo ano foi criado o 2º Grupo Escolar de Apucarana (Nilo Cairo), no dia 26 de Novembro de 1956, decreto nº6,768 em seu art.16º. Pela portaria nº 354 de 14 de fevereiro de 1957, foi designada a Profª Ana Maria Vidal de Toledo Barros exercer a função de diretora do referido estabelecimento, dado posse pelo titular da 9º Delegacia de Ensino Professor Carlos de Oliveira Franco. As aulas foram iniciadas em 25 de fevereiro do ano de 1957. A matrícula inicial foi de 477 alunos funcionando em dois turnos: matutino das 8 horas às 12 horas e vespertino das 13 horas às 17 horas. Na época contavam com 17 professores. Em 1977, passou a se chamar Colégio Estadual “Nilo Cairo”, permanecendo até hoje. Foi escolhido como patrono do Estabelecimento, “Nilo Cairo”, devido à sua grande atuação no Estado do Paraná. 4.2 PATRONO Dr.NILO CAIRO DA SILVA, filho de Simplício Manoel da Silva Junior e Alzira Paula da Costa e Silva, nascido em 12 de novembro de 1874. Fez seus primeiros estudos no bucólico recanto do “Rocio”, bairro de Paranaguá, sua cidade natal. Prosseguindo com os secundários na capital do 18 estado, rumando para o Rio de Janeiro. Daí por diante sua vida é uma celebre caminhada em busca de conhecimento, idéias e realizações. Em 1981, com 27 anos de idade, assenta praça na Escola Militar da Prata Vermelha, onde, em 1894, recebe promoção ao posto de 2º Tenente de Artilharia. Os quatro anos de estudo naquela famosa Escola de Formação de Oficiais. Ele não tinha queda nenhuma para a vida militar. Sentindo-se pouco realizado na carreira das armas, na qual chegou ao posto de Capitão, “Nilo Cairo” ingressa na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, na qual recebeu o grau de Doutor, em 1903, depois de apresentar memorável tese intitulada “Simila Similibus Curantur”.Em 1906, regressa ao Estado do Paraná, fixando residência em Curitiba, dividindo a sua vida profissional em duas áreas, “Medicina Homeopática e Oficial Militar”.Fora também um bravo lutador quanto à fundação da Universidade do Paraná, onde em 1914, graças a sua grande influência, iniciou-se o curso de medicina nesta Universidade, na qual lecionou a matéria de Patologia Geral. Fora grande “Mestre” nas áreas de: Fisiologia, Anatomia Patológica do Curso de Odontologia, Anatomia Microscópica, Homeopatia e Terapêutica Homeopática. Regera também cadeiras de Engenharia, Geologia e Minerologia. Em 1917, por motivos pessoais deixara o Paraná com destino ao Estado de São Paulo. Retornando à Curitiba no ano de 1922, onde ao longo dos anos desenvolvera excepcionais trabalhos na querida Universidade do Paraná, atuando como professor e posteriormente na direção da mesma. Sendo em 1925 o último ano da sua atuação estupenda. Ministra as aulas das cátedras que são suas e mais História Natural do Curso de Farmácia. Transferiu residência para o estado do Rio de Janeiro, onde com a sua saúde combalida por pertinaz enfermidade, não lhe permitira a mesma dedicação de outrora. Sendo que a saúde da sua amada esposa também lhe roubou os dias de tranqüilidade, no dia 06 de junho de 1928, viera a falecer, com idade de 54 anos. Seus restos mortais vieram a ser transladado para a sua terra natal no ano de 1933, posteriormente sendo transferidos e depositados no pedestal do monumento que lhe fora erguido à Praça Santos Andrade, diante da Universidade do Paraná. Podemos analisar a trajetória da Educação, marcada pelo pioneirismo e tradição, passando de geração e geração. Este Colégio contribuiu 19 para a formação de grandes homens, que pelo brio, caráter e sabedoria, estão à frente de nossa sociedade. O compromisso desafiador dos profissionais que estão atuando, é com a luta intensa e contínua pela melhoria da qualidade de ensino, para que, aqueles que passam por aqui tenham êxito e sejam marcados pelo sucesso como cidadãos intelectuais e profissionais. A história não se faz sem uma filosofia sólida e esta deixa marcas profundas na formação cultural, como também de profissionais comprometidos com a educação pública em ações concretas e efetivas, com práticas pedagógicas, para mudar os rumos da educação. Isto é visto com clareza no trabalho sério que estabelece os rumos da Educação no Colégio “Nilo Cairo”. São 62 anos de trabalho à educação, assinalando profundamente as vidas das pessoas que aqui passaram, cresceram e formaram a sua própria história e conseqüentemente a história do Colégio “Nilo Cairo”. Pautada em uma filosofia progressista, onde o respeito humano, a formação de consciência critica e o desenvolvimento da ciência e tecnologia são marcas para a sociedade atual. Hoje, o Colégio é considerado o de maior porte do N.R.E. de Apucarana, com 2.035 alunos aproximadamente, estando divididos em Ensino Fundamental, Ensino Médio e Normal. 20 5. EQUIPE DIRETIVA – Administrativa e Pedagógica 5.1 QUADRO DEMONSTRATIVO DE PESSOAL - EQUIPE DIRETIVA ORD NOME FUNÇÃO 01 João Luiz Calegari Diretor 02 José Carlos da Silva Diretor Auxiliar 03 Márcio Roberto Fontanine Diretor Auxiliar 04 Ma Ivani Maria Naves Yamashita Ivani 05 Ivone Aparecida do Carmo Martins Diretora Auxiliar Secretária 5.2 EQUIPE PEDAGÓGICA E COORDENAÇÃO DE CURSOS ORD NOME FUNÇÃO 01 Arlene de Fátima Ferreira Nacário Equipe Pedagógica 02 Doroty Yaeko Arimori Campos Coordenadora de Curso 03 Helena dos Santos Mendes Equipe Pedagógica 04 Jurnadel Costa Sousa Ferreira Equipe Pedagógica 05 Lindamir Langer Equipe Pedagógica 06 Lu Maria Luiza da Silva Samuelsson Maria Coordenadora de Curso 07 Ofélia Miquelon Freitas Professora Pedagoga 08 Neuzeli Benedita Costa Professora Pedagoga 09 Sonia Martins Gonçalves Coordenadora de Estágio 5.3 SERVIDORES: Total de Servidores em Regência (Professores): 134 Total de Agente Educacional I e II: 36 21 6. ATOS LEGAIS Para institucionalizar os procedimentos na Instituição de Ensino Público - Colégio Estadual Nilo Cairo- Ensino Fundamental, Médio e Normal foi organizado e aprovado em Decretos, Pareceres e Resoluções pelos órgãos competentes, em conformidade a LDB vigente no período da publicação. O documento a seguir é o resgate histórico de todos os atos legais para o funcionamento do Colégio. Critério de Busca Município : APUCARANA Estabelecimento : NILO CAIRO, C E - E FUND MEDIO NORMAL Curso Assunto Identificação do Ato CURSO FUNDAMENTAL 5/8 Autorização de Funcionamento DEC -3531/ 1977 21/06/1977 23/06/1977 Regimento Escolar RES -2585/ 1981 13/11/1981 02/06/1982 Reconhecimento RES -70/ 1982 15/01/1982 27/01/1982 Reconhecimento RES -70/ 1982 15/01/1982 27/01/1982 Alteração de Denominação RES -643/ 1983 07/03/1983 06/04/1983 Regimento Escolar PAR -63/ 1986 28/01/1986 ENSINO MEDIO Autorização de Funcionamento RES -453/ 1986 03/02/1986 18/02/1986 ENSINO MEDIO Reconhecimento RES -2430/ 1988 25/07/1988 09/08/1988 Regimento Escolar PAR -587/ 1988 08/08/1988 Regimento Escolar PAR -1357/ 10/10/1989 CURSO FUNDAMENTAL 5/8 Data Ato Data DOE 22 1989 Alteração de Denominação RES -3120/ 1998 31/08/1998 11/09/1998 CURSO FUNDAMENTAL 5/8 Renovação de Reconhecimento RES -3621/ 2002 03/09/2002 07/10/2002 ENSINO MEDIO Renovação de Reconhecimento RES -4584/ 2002 22/11/2002 10/01/2003 Credenciamento para Oferta de Curso RES -946/ 2003 31/03/2003 29/04/2003 FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Autorização de Funcionamento RES -3000/ 2005 08/11/2005 28/11/2005 FORM.DOC.ED.INF.A.I.E.FUNDSUB Autorização de Funcionamento RES -3001/ 2005 08/11/2005 28/11/2005 Alteração de Denominação RES -3000/ 2005 08/11/2005 28/11/2005 TEC.EM GESTAO ESCOLARSUBSEQ Autorização de Funcionamento RES -4111/ 2006 01/03/2006 20/09/2006 TEC.ALIMENTACAO ESCOLAR DIST Autorização de Funcionamento RES -4111/ 2006 01/03/2006 20/09/2006 Autorização de Funcionamento RES -4111/ 2006 01/03/2006 20/09/2006 FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Reconhecimento RES -3352/ 2007 25/07/2007 12/09/2007 FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.-SUB3A Reconhecimento RES -3352/ 2007 25/07/2007 12/09/2007 FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.MAPR Reconhecimento RES -3352/ 2007 25/07/2007 12/09/2007 FORM.DOC.ED.INF.A.I.E.FUNDSUB Reconhecimento RES -3352/ 2007 25/07/2007 12/09/2007 ENSINO MEDIO Renovação de Reconhecimento RES -5233/ 2007 17/12/2007 01/02/2008 Reconhecimento RES -369/ 2008 28/01/2008 31/01/2008 Renovação de Reconhecimento RES -1384/ 2008 07/04/2008 18/06/2008 CURSO FUNDAMENTAL 5/8 23 TEC.EM GESTAO ESCOLARSUBSEQ Convalidação RES -1468/ 2008 16/04/2008 07/07/2009 FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.MAPR Autorização de Funcionamento PAR -168/ 2008 07/07/2008 FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.-SUB3A Autorização de Funcionamento PAR -168/ 2008 07/07/2008 TEC.EM MEIO AMBIENTESUBSEQ Autorização de Funcionamento RES -3594/ 2008 29/07/2008 15/08/2008 TEC.EM INFRAESTRUTURA ESC-DIST Autorização de Funcionamento RES -3594/ 2008 29/07/2008 15/08/2008 COMPLEMENTACAO CURRICULAR.EM Autorização de Funcionamento RES -3683/ 2008 11/08/2008 11/09/2008 TEC.ALIMENTACAO ESCOLAR DIST Autorização de Funcionamento RES -1522/ 2009 05/05/2009 19/05/2009 TEC.EM INFRAESTRUTURA ESC-DIST Autorização de Funcionamento RES -1522/ 2009 05/05/2009 19/05/2009 TEC.EM SECRETARIA ESCOLAR-DIST Autorização de Funcionamento RES -3492/ 2010 18/08/2010 TEC.ALIMENTACAO ESCOLAR DIST Autorização de Funcionamento RES -3492/ 2010 18/08/2010 TEC.MULTIMEIOS DIDATICOS DIST Autorização de Funcionamento RES -3492/ 2010 18/08/2010 Revogação RES -3491/ 2010 18/08/2010 TEC.EM GESTAO ESCOLARSUBSEQ Reconhecimento RES -5361/ 2010 08/12/2010 23/12/2010 TEC.EM MEIO AMBIENTESUBSEQ Reconhecimento RES -5361/ 2010 08/12/2010 23/12/2010 TEC.EM INFRAESTRUTURA ESC-DIST Reconhecimento RES -5361/ 2010 08/12/2010 23/12/2010 TEC.ALIMENTACAO ESCOLAR DIST Reconhecimento RES -5361/ 2010 08/12/2010 23/12/2010 24 Critério de Busca Município : APUCARANA Estabelecimento : NILO CAIRO, C E - E FUND MEDIO NORMAL Identificaçã o do Ato Curso Assunto CURSO FUNDAMENTAL 5/8 Autorização de DEC -3531/ 21/06/197 Funcionamento 1977 7 23/06/197 7 Regimento Escolar 13/11/198 1 02/06/198 2 Reconheciment RES -70/ o 1982 15/01/198 2 27/01/198 2 Reconheciment RES -70/ o 1982 15/01/198 2 27/01/198 2 Alteração de Denominação RES -643/ 1983 07/03/198 3 06/04/198 3 Regimento Escolar PAR -63/ 1986 28/01/198 6 CURSO FUNDAMENTAL 5/8 RES -2585/ 1981 Data Ato Data DOE ENSINO MEDIO Autorização de RES -453/ Funcionamento 1986 03/02/198 6 18/02/198 6 ENSINO MEDIO Reconheciment RES -2430/ o 1988 25/07/198 8 09/08/198 8 Regimento Escolar PAR -587/ 1988 08/08/198 8 Regimento Escolar PAR -1357/ 10/10/198 1989 9 Alteração de Denominação RES -3120/ 1998 31/08/199 8 11/09/199 8 CURSO FUNDAMENTAL 5/8 Renovação de RES -3621/ Reconheciment 2002 o 03/09/200 2 07/10/200 2 ENSINO MEDIO Renovação de RES -4584/ Reconheciment 2002 o 22/11/200 2 10/01/200 3 25 Credenciament RES -946/ o para Oferta de 2003 Curso 31/03/200 3 29/04/200 3 FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Autorização de RES -3000/ Funcionamento 2005 08/11/200 5 28/11/200 5 FORM.DOC.ED.INF.A.I.E.FUN D-SUB Autorização de RES -3001/ Funcionamento 2005 08/11/200 5 28/11/200 5 Alteração de Denominação RES -3000/ 2005 08/11/200 5 28/11/200 5 TEC.EM GESTAO ESCOLARSUBSEQ Autorização de RES -4111/ Funcionamento 2006 01/03/200 6 20/09/200 6 TEC.ALIMENTACAO ESCOLAR DIST Autorização de RES -4111/ Funcionamento 2006 01/03/200 6 20/09/200 6 Autorização de RES -4111/ Funcionamento 2006 01/03/200 6 20/09/200 6 Reconheciment RES -3352/ o 2007 25/07/200 7 12/09/200 7 FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.-SUB- Reconheciment RES -3352/ 3A o 2007 25/07/200 7 12/09/200 7 FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.MAPR Reconheciment RES -3352/ o 2007 25/07/200 7 12/09/200 7 FORM.DOC.ED.INF.A.I.E.FUN D-SUB Reconheciment RES -3352/ o 2007 25/07/200 7 12/09/200 7 ENSINO MEDIO Renovação de RES -5233/ Reconheciment 2007 o 17/12/200 7 01/02/200 8 Reconheciment RES -369/ o 2008 28/01/200 8 31/01/200 8 CURSO FUNDAMENTAL 5/8 Renovação de RES -1384/ Reconheciment 2008 o 07/04/200 8 18/06/200 8 TEC.EM GESTAO ESCOLARSUBSEQ Convalidação 16/04/200 8 07/07/200 9 FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.MAPR Autorização de PAR -168/ Funcionamento 2008 07/07/200 8 FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.-SUB- Autorização de PAR -168/ 3A Funcionamento 2008 07/07/200 8 FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN RES -1468/ 2008 26 TEC.EM MEIO AMBIENTESUBSEQ Autorização de RES -3594/ Funcionamento 2008 29/07/200 8 15/08/200 8 TEC.EM INFRAESTRUTURA ESC-DIST Autorização de RES -3594/ Funcionamento 2008 29/07/200 8 15/08/200 8 COMPLEMENTACAO CURRICULAR.EM Autorização de RES -3683/ Funcionamento 2008 11/08/200 8 11/09/200 8 TEC.ALIMENTACAO ESCOLAR DIST Autorização de RES -1522/ Funcionamento 2009 05/05/200 9 19/05/200 9 TEC.EM INFRAESTRUTURA ESC-DIST Autorização de RES -1522/ Funcionamento 2009 05/05/200 9 19/05/200 9 TEC.EM SECRETARIA ESCOLAR-DIST Autorização de RES -3492/ Funcionamento 2010 18/08/201 0 TEC.ALIMENTACAO ESCOLAR DIST Autorização de RES -3492/ Funcionamento 2010 18/08/201 0 TEC.MULTIMEIOS DIDATICOS DIST Autorização de RES -3492/ Funcionamento 2010 18/08/201 0 Revogação RES -3491/ 2010 18/08/201 0 TEC.EM GESTAO ESCOLARSUBSEQ Reconheciment RES -5361/ o 2010 08/12/201 0 23/12/201 0 TEC.EM MEIO AMBIENTESUBSEQ Reconheciment RES -5361/ o 2010 08/12/201 0 23/12/201 0 TEC.EM INFRAESTRUTURA ESC-DIST Reconheciment RES -5361/ o 2010 08/12/201 0 23/12/201 0 TEC.ALIMENTACAO ESCOLAR DIST Reconheciment RES -5361/ o 2010 08/12/201 0 23/12/201 0 27 7. DOS NÍVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCAÇÃO E ENSINO EM 2011 Atualmente (2011), o Colégio Estadual Nilo Cairo atende um total de 2.035 alunos em suas diferentes modalidades: Ensino Fundamental 5ª à 8ª série - 22 turmas (vespertino); Ensino Médio - 22 turmas: 14 turmas matutino e 09 Noturno; Formação de Docentes - 16 turmas: 07 turmas matutino e 05 turmas noturno em Nível Médio, 03 APR noturno - (aproveitamento de estudos) e 01 turma noturno subseqüente. Profuncionário – 09 turmas, com funcionamento aos sábados - 02 de Infraestrutura; 02 de Secretaria Escolar; 02 de Multimeios Didáticos, 03 de Alimentação Escolar. CELEM- 04 turmas: 02 turmas de Espanhol no período intermediário e 02 turmas e Frances noturno. Turno de funcionamento Período matutino: 7h 30 – 11h 50 (Ensino Médio e Formação de Docentes) Período Matutino: Mais Educação - alunos do Ensino Fundamental Período vespertino: 13h – 17h 20 (Ensino Fundamental) Período noturno: 18h 50 – 22h 50 (Ensino Médio e Formação de docentes) Sábado: das 7h 30 – 12h (Profuncionário) Hora – aula de 50 minutos, nos períodos matutino, vespertino e noturno que, somando na matriz curricular totalizam 800 h (oitocentas horas), a serem distribuídas por no mínimo 200 (duzentos) dias letivos de efetivo trabalho escolar. 28 7.1 PLATAFORMA DAS TURMAS DE 2011 - TOTAL DE TURMAS Ensino Curso Seriação Turno Turmas Qtde Alunos CELEM 7002 - ESPANHOL - BASICO 1ª Série Intermediário Tarde A 38 2ª Série Noite A 18 Total do Curso 56 7006 - FRANCES - BASICO 1ª Série Intermediário Tarde A 37 1ª Série Noite A 0 2ª Série Noite A 16 Total do Curso 53 Total do Ensino 109 Ensino Fundamental 4000 - ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE 5ª Série Tarde A-B-C-D-E 162 6ª Série Tarde A-B-C-D-E 175 7ª Série Tarde A-B-C-D-E 162 8ª Série Tarde A - B - C - D - E - F 172 Total do Curso 671 Total do Ensino 671 Ensino Médio 9 - ENSINO MEDIO 1ª Série Manhã A-B-C-D-E 185 1ª Série Noite F-G-H 107 2ª Série Manhã A-B-C-D-E 159 2ª Série Noite F-G-H 103 3ª Série Manhã A-B-C-D 102 3ª Série Noite F-G-H 112 Total do Curso 768 3000 - ATIVIDADES COMPLEMENTAR ES- MAIS EDUCAÇÃO Sem Seriação Manhã A 19 Sem Seriação Manhã B 14 Sem Seriação Manhã C 20 Sem Seriação Manhã D 19 Sem Seriação Manhã E 0 Total do Curso 72 489 - FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN 1ª Série Manhã A-B-C 1ª Série Noite D 78 28 Qtde Turmas 1 1 2 1 1 1 3 5 5 5 5 6 21 21 5 3 5 3 4 3 23 1 1 1 1 1 5 3 1 29 2ª Série 2ª Série 3ª Série 3ª Série 4ª Série 4ª Série Manhã Noite Manhã Noite Manhã Noite A-B C A C A B-C Total do Curso 590 - FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.-SUB-3A 3ª Série Noite A Total do Curso 592 - FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.M-APR 1º Semestre Noite A 2º Semestre Noite A 3º Semestre Noite A Total do Curso Total do Ensino Total Geral 52 17 29 29 27 45 305 2 1 1 1 1 2 12 32 32 1 1 23 14 26 63 1240 2020 1 1 1 3 44 70 2º Semestre Plataforma de Turma - Total de Turmas Ensino Curso Seriação Turno Turmas Ensino Médio 592 - FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.M-APR 2º Semestre Noite A 3º Semestre Noite A 4º Semestre Noite A Total do Curso Total do Ensino Total Geral Qtde Alunos Qtde Turmas 21 10 26 57 57 1 1 1 3 3 57 3 30 7.2 ENSINO FUNDAMENTAL A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que o Ensino Fundamental seja prioridade no atendimento escolar, justificando o seu caráter obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram acesso à escolarização em idade própria e constitui-se, portanto, em um direito público participar do EJA - Educação de Jovens e Adultos. Os saberes escolares devem ser compreendidos, portanto, na complexidade de sua composição nas diferentes disciplinas e na sua formatação, nos limites da cultura escolar. Desde o processo de seleção dos conteúdos, a decisão dos professores pode resultar em conjuntos diferenciados, que propiciarão diferentes operações e relações de conhecimento entre os alunos. As referências curriculares selecionadas não podem ser consideradas neutras, pois transmitem modos de perceber o mundo, derivam de interesses e relações de poder, podem reafirmar discriminações ou negá-las, podem formar uma visão de conhecimento sistematizado como verdade indiscutível ou como construção histórica e social, podem ampliar a compreensão e oferecer perspectivas críticas de análise ou simplificar e truncar o processo de compreender e explicar o mundo. Por outro lado, os conteúdos selecionados serão desenvolvidos na escola, instituição social, de cultura específica que produz e reproduz a cultuar mais ampla da sociedade em que está inserida, No ano de 2011, o Ensino Fundamental regular tem oito anos de duração, organizado em dois segmentos – quatro anos iniciais e quatro anos finais, atendendo crianças e jovem na faixa estaria em torno de 07 a 14 anos. O Colégio Nilo Cairo oferta o Ensino Fundamental com quatro anos finais, compreendendo de 5ª série a 8ª série, no período vespertino. 7.2.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental 5ª Série a 8ª Série – 2011. TARDE Matriz Curricular Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Organização da Matriz Composição Curricular Carga Horária Semanal das Visualização da Matriz GrupoDisciplina O (*) 31 Seriações 5 6 7 8 1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S 2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 4 S 3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 2 S 4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S 5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 4 3 S 6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4 S 7 LINGUA PORTUGUESA BNC (106) 4 4 4 4 S 8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4 S 9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S Total C.H. Semanal 25 25 25 25 (*) Indicativo de Obrigatoriedade 7.2.2 Matriz Curricular do Ensino Fundamental 6ª ano a 9ª Ano – 2012. A implantação do Ensino Fundamental de 09 anos de duração tem início no ano de 2005, quando em maio deste ano, o Governo Federal, sancionou a Lei Nº 11.114, a qual alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação para “tornar obrigatório o inicio do Ensino Fundamental aos seis anos de idade. Pela Resolução CNE/CEB Nº 03, aprovada em 03 de agosto de 2005, a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação definiu as normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para 09(nove anos de duração, e reiterou a 32 antecipação da obrigatoriedade de matrícula no Ensino Fundamental aos seis anos de idade. Nesta Resolução, o CNE/CEB definiu pela seguinte organização curricular: A Educação Infantil (creche-Pré-escola) na faixa etária até 05 anos de idade; Ensino Fundamental anos iniciais de 06 a 10 anos de idade (5 anos de duração); anos finais de 11 a 14 anos de idade (4 anos). No ano seguinte em 2006, com a Lei 9394/96, o Governo Federal sancionou a Lei Federal Nº 11.274, a qual também alterou a LDB e dispôs sobre a duração, e com fundamentos no Parecer CNE/CEB Nº 11/2011, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 9 de dezembro de 2010, resolve fixar as Diretrizes Curriculares Nacionais par ao Ensino Fundamental de 09(nove) anos a serem observadas na organização curricular dos sistemas de ensino e de suas unidades escolares. Este trabalho com as crianças e adolescentes, nesta faixa etária terá como princípios norteadores as políticas educativas e ações pedagógicas, nos seguintes princípios: Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; Políticos: de reconhecimentos dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direito entre os alunos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais. Estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultuar brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias. De acordo com esses princípios, e em conformidade com o Art. 22 e o Art. 32 da Lei Nº 9394/96 (LDB), as propostas curriculares do Ensino Fundamental visarão desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum 33 indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, mediante os objetivos previstos para esta etapa da escolarização, a saber: - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das artes, da tecnologia e dos valores em que fundamenta a sociedade; a aquisição de conhecimentos e habilidades, e a formação de atitudes e valores como instrumentos para uma visão crítica do mundo e o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Em conformidade ao Processo Nº 602/11 e ao Parecer da CEE/CEB Nº 407/11, em 2012 o Colégio Estadual Nilo Cairo implantará simultaneamente o Ensino Fundamental (anos finais), regime de nove anos (09) anos, 6º ano ao 9º ano, de 11 a 14 anos de idade (4 anos).. As séries finais do Ensino Fundamental de oito anos correspondem aos anos finais do Ensino Fundamental de nove anos, quanto à idade/série/ano. A implantação não haverá alterações significativas na Proposta Pedagógica, no que diz respeito a conteúdos e Matriz Curricular, ressalvando-se que os encaminhamentos metodológicos e avaliação serão revistos na perspectiva das necessidades dos sujeitos no processo de ensino aprendizagem. A implantação do ensino de 09 anos no Colégio Estadual Nilo Cairo, de forma simultânea foi discutido e refletido com os professores em reuniões pedagógicas no ano de 2011, para promover de forma criteriosa, organizado e adequado de modo a permitir o desenvolvimento, para alcançar os objetivos do Ensino Fundamental. A proposta aconteceu de forma coletiva pela equipe diretiva, pedagógica, professores e todos os seguimentos do Colégio Nilo Cairo, comprometendo-se a providenciar o atendimento as necessidades das crianças que chegam para o 6º ano, com atendimento pedagógico, processos metodológicos e avaliação diferenciada. Articular o prosseguimento do Ensino Fundamental (anos iniciais) 5º ano ao Ensino Fundamental (anos finais) 6º ano, dando continuidade ao atendimento a criança, respeitando a especificidade do seu desenvolvimento e 34 preservar a sua identidade pedagógica. A Equipe diretiva e pedagógica compromete-se a atender os professores, conscientizando-os da necessidade de um trabalho diferenciado com a infância e adolescência, capacitando-os e atualizando, como também disponibilizando materiais didáticos. MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL NRE: 01 Apucarana Município: Apucarana - 0140 ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Nilo Cairo Ensino Fundamental, Médio e Normal- 00011 ENDEREÇO: Rua Osório Ribas de Paula, 970 – Centro TELEFONE: 3423-2042 ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná CURSO: 4039 – Ensino Fundamental 6º/9º ano TURNO: Tarde BASE NACIONAL COMUM ANO DE IMPLANTAÇÃO: PARTE DIVERSIFICADA MÓDULO: 40 semanas FORMA: Simultânea 2012 DISCIPLINA/ANOS 6º 7º 8º 9º Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 4 Educação Física 3 3 3 2 Ensino Religioso* 1 1 Geografia 3 3 4 3 História 3 3 3 4 Língua Portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4 23 23 23 L.E.M. - Inglês 2 2 2 2 Subtotal 2 2 2 2 25 25 25 Subtotal 23 Total Geral 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa Data da emissão: 09 de agosto de 2011 35 7.3 ENSINO MÉDIO Em conformidade a LDB 9394/96 e o disposto na Lei 9.131/95 as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio articulam-se com as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica e reúnem princípios, fundamentos e procedimentos, definidos pelo Conselho Nacional de Educação, para orientar as políticas públicas educacionais na elaboração, planejamento, implementação e avaliação das propostas curriculares nas escolas. O Colégio Estadual Nilo Cairo estruturou o currículo com embasamento na LDB, em consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar as novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; compreensão dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. O Ensino Médio no Colégio tem como pressupostos norteadores na formação do educando a formação integral tendo como princípios norteadores o conhecimento científico indissociável as práticas sociais para assimilar e apropriarse do conhecimento, considerando-se a historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativos; integração entre educação, trabalho, ciência, tecnologia e cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular; o trabalho dos saberes na perspectiva da interdisciplinaridade e na contextualização; o reconhecimento das diversidades dos sujeitos, das formas de produção, dos processos de trabalho e das culturas e a compreensão do equilíbrio nas relações do ser humano com a natureza e respeito na convivência entre os indivíduos. Os conteúdos curriculares das disciplinas seguem os PPCs, com origem nos conhecimentos científicos, no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho, na tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e culturais e ainda incorporam saberes que advêm das práticas e movimentos 36 sociais, da cultura escolar envolvendo a experiência docente e o cotidiano dos estudantes. 7.3.1 Matrizes Curriculares do Ensino Médio– 2011. MANHÃ Curso : ENSINO MEDIO Turno : Manhã Código Matriz : 120175 Matriz Curricular Organização da Matriz Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular Visualização da Matriz Carga Horária Semanal das Seriações 1 2 3 GrupoDisciplina O (*) 1 ARTE (704) BNC 2 2 2 S 2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S 3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 S 4 FISICA (901) BNC 2 2 2 S 5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S 6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S 7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 3 2 S 8 MATEMATICA (201) BNC 2 2 3 S 9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S 10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S 11 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S 12 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 4 4 4 S 37 13 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 Total C.H. Semanal 29 29 29 S (*) Indicativo de Obrigatoriedade 7.3.2 Matrizes Curriculares do Ensino Médio– 2011. NOITE ENSINO MEDIO Turno : Noite Código Matriz : 120176 Curso : Matriz Curricular Organização da Matriz Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Visualização da Matriz Composição Carga Curricular Horária Semanal das Seriações 1 2 3 GrupoDisciplina O (*) 1 ARTE (704) BNC 2 2 2 S 2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S 3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 S 4 FISICA (901) BNC 2 2 2 S 5 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S 6 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S 7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 3 2 S 8 MATEMATICA (201) BNC 2 2 3 S 9 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S 10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S 11 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S 12 L.E.M.-ESPANHOL (1108) PD 4 4 4 S 38 13 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 Total C.H. Semanal 29 29 29 S (*) Indicativo de Obrigatoriedade 7.4 FORMAÇÃO DE DOCENTE EM NÍVEL MÉDIO Atualmente (2011), o Colégio Estadual Nilo Cairo atende um total de 402 alunos matriculados no curso de Formação de Docentes em Nível Médio. O curso contempla especificidades e em sua matriz curricular e a Prática de Formação (estágios) com carga horária anual de 200 horas, que é de caráter obrigatório e em contra-turno segundo a Lei Federal 11.788/2008. O Curso tem objetivo de fundamentar e formar o estudante fazendo com que a práxis aconteça, formando um professor reflexivo, participativo que tenha iniciativa e esteja pronto para a co-construção e experimentação do conhecimento. Os professores que atuam neste curso participam de seminários, cursos de capacitação e reuniões periódicas para que aprimorem e renovem suas práticas pedagógicas, uma vez que formam os futuros formadores. Está estruturado em três eixos com 1260 horas: o de Formação Pedagógica (fundamentos da educação) que abordam temas relacionados à história, psicologia, sociologia e filosofia, destacando o papel do funcionário enquanto agente transformador, firmando sua identidade de educador; Formação específica (com temas ligados a gestão) e Prática Profissional Supervisionada (e vê a relação fazer prático/teórico). Há 360 horas presenciais, obrigatórias, realizadas com tutoria, que tem a função de acompanhar as atividades previamente programadas, exigindo a co-responsabilidade e a co-participação dos cursistas, do tutor e da comunidade escolar. Salienta-se a articulação dos eixos de formação durante o curso por meio de atividades que privilegiam a indissociabilidade teorica/ prática e a construção de conhecimentos por meio da problematização, investigação e reflexão. 39 A duração é de dois anos e, a seleção dos cursistas é realizada a partir dos critérios: pertencer ao regime estatutário e tempo de serviço no Estado. 7.4.1 Matrizes Curriculares da Formação de Docente– 2011 MANHÃ – 4 ANOS Curso : FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Turno : Manhã Código Matriz : 120177 Matriz Curricular N Nome da Disciplina (Código º SAE) Organização da Matriz Visualização da Matriz Composiçã Carga Horária GrupoDisciplin O o Semanal das a (* Curricular Seriações ) 1 2 3 4 1 ARTE (704) BNC 2 0 0 0 S 2 FISICA (901) BNC 0 0 3 2 S 2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 0 0 S 3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S 4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 0 0 S 5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 0 0 0 S 5 QUIMICA (801) BNC 0 0 2 2 S 6 HISTORIA (501) BNC 2 2 0 0 S 6 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 2 2 S 7 LINGUA PORT. E LITERATURA (104) BNC 2 3 2 3 S 8 MATEMATICA (201) BNC 2 2 4 2 S 8 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640) FE 0 0 0 2 S 8 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786) FE 0 0 2 0 S 8 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. (1725) FE 0 2 0 0 S 9 LITERATURA INFANTIL (108) FE 0 0 2 0 S 9 METODOL.ENS.EDUC.FISICA FE 0 0 0 2 S 40 (1641) 9 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669) FE 5 5 5 5 S FE 2 0 0 0 S 10 METODOL.ENS.MATEMATIC FE A (1637) 0 0 2 0 S 10 METODOL.ENS.GEOGRAFIA (1639) FE 0 0 0 2 S 10 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712) FE 0 2 0 0 S 11 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710) FE 2 0 0 0 S 11 METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. (1635) FE 0 0 2 2 S 11 METODOL.ENS.HISTORIA (1638) FE 0 0 0 2 S 11 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742) FE 0 2 0 0 S 12 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO (1803) FE 2 2 0 0 S 12 METODOL.ENS.DE ARTE (1642) FE 0 0 0 2 S 13 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 0 S 13 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726) FE 0 2 2 0 S Total C.H. Semanal 3 0 3 0 3 0 3 0 10 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743) (*) Indicativo de Obrigatoriedade 7.4.2 Matrizes Curriculares da Formação de Docente– 2011 NOITE – 4 ANOS Curso : Turno : FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN Noite 41 Código Matriz : 120178 Matriz Curricular Organização da Matriz N Nome da Disciplina (Código º SAE) Visualização da Matriz Composiçã Carga Horária GrupoDisciplin O o Semanal das a (* Curricular Seriações ) 1 2 3 4 1 ARTE (704) BNC 2 0 0 0 S 2 FISICA (901) BNC 0 0 3 2 S 2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 0 0 S 3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S 4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 0 0 S 5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 0 0 0 S 5 QUIMICA (801) BNC 0 0 2 2 S 6 HISTORIA (501) BNC 2 2 0 0 S 6 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 2 2 S 7 LINGUA PORT. E LITERATURA (104) BNC 2 3 2 3 S 8 MATEMATICA (201) BNC 2 2 4 2 S 8 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640) FE 0 0 0 2 S 8 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786) FE 0 0 2 0 S 8 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. (1725) FE 0 2 0 0 S 9 LITERATURA INFANTIL (108) FE 0 0 2 0 S 9 METODOL.ENS.GEOGRAFIA (1639) FE 0 0 0 2 S 9 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669) FE 5 5 5 5 S FE 2 0 0 0 S 10 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743) 42 10 METODOL.ENS.MATEMATIC FE A (1637) 0 0 2 0 S 10 METODOL.ENS.HISTORIA (1638) FE 0 0 0 2 S 10 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712) FE 0 2 0 0 S 11 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710) FE 2 0 0 0 S 11 METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. (1635) FE 0 0 2 2 S 11 METODOL.ENS.EDUC.FISICA FE (1641) 0 0 0 2 S 11 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742) FE 0 2 0 0 S 12 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO (1803) FE 2 2 0 0 S 12 METODOL.ENS.DE ARTE (1642) FE 0 0 0 2 S 13 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 0 S 13 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726) FE 0 2 2 0 S Total C.H. Semanal 3 0 3 0 3 0 3 0 (*) Indicativo de Obrigatoriedade 7.4.3 Matrizes Curriculares da Formação de Docente– 2011 2 ANOS E MEIO - NOITE Curso : FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.M-APR Turno : Noite Código Matriz : 120187 Matriz Curricular Organização da Matriz N Nome da Disciplina (Código º SAE) Visualização da Matriz Composiçã Carga Horária o Semanal das Curricular Seriações GrupoDiscipli na O (* ) 43 1 2 3 4 5 1 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743) FE 3 3 0 0 0 S 2 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786) FE 3 3 0 0 0 S 3 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742) FE 3 3 0 0 0 S 4 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710) FE 3 3 0 0 0 S 5 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712) FE 3 3 0 0 0 S 6 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. (1725) FE 2 2 0 0 0 S 7 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726) FE 3 3 2 0 0 S 8 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO (1803) FE 3 3 2 2 0 S 9 LITERATURA INFANTIL (108) FE 2 2 0 0 0 S 1 0 FUNDAMENTOS DA EDUC.JOV E ADUL (1813) FE 0 0 2 3 0 S 1 1 METODOL.ENS.PORT.E ALFABETIZ. (1608) FE 0 0 2 3 2 S 1 2 METODOL.ENS.MATEMATI FE CA (1637) 0 0 2 2 3 S 1 3 METODOL.ENS.HISTORIA (1638) FE 0 0 2 2 3 S 1 4 METODOL.ENS.GEOGRAFI A (1639) FE 0 0 2 2 3 S 1 5 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640) FE 0 0 2 2 3 S 1 6 METODOL.ENS.DE ARTE (1642) FE 0 0 2 2 3 S 1 7 METODOL.ENS.EDUC.FISIC FE A (1641) 0 0 2 2 3 S 44 1 8 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669) E 5 5 1 0 1 0 1 0 Total C.H. Semanal 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 S (*) Indicativo de Obrigatoriedade 7.5 CURSO TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO - PROFUNCIONÁRIO O ProFuncionário iniciou em 2009 com duas turmas. O PROGRAMA é uma iniciativa do governo federal, que criou a Área Profissional de Serviço de Apoio Escolar – Área 21, por meio do Parecer 16 do CNE/CEB / 2005 específica de formação profissionalizante em nível médio, à distância, para funcionários, atuantes no sistema de ensino da educação básica, em diferentes funções, visando à construção crítica de conhecimentos, habilidades e valores, que podem contribuir para que estes se tornem educadores competentes, qualificando-se como pessoas, como cidadãos e gestores no espaço escolar, na dimensão da sua proposta pedagógica. O Colégio Estadual Nilo Cairo, disponibiliza o espaço físico e horário adequado para a realização dos encontros presenciais e atendimento aos alunos, hora atividade dos professores tutores e da Prática Profissional Supervisionada do aluno inerente ao (s) Curso (s) Técnico (s) em Nível Médio, do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional – ProFuncionário e disponibiliza aos Coordenadores de Curso os materiais e recursos pedagógicos necessários para a execução das atividades no curso. Os docentes do(s) Curso(s) Técnico(s) em Nível Médio, do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional, são denominados como Professor Pedagogo Tutor e Professor Tutor do Específico. O professor pedagogo tutor é o docente da turma, responsável pela organização do trabalho pedagógico do curso, dos registros e demais atribuições que lhe serão designadas em virtude da docência no Eixo de Formação Pedagógica e no Eixo de Formação Específica; O Professor Tutor Específico será um docente de apoio para o Eixo de Formação Específica, desenvolverá a prática docente em conjunto com o professor pedagogo, para 45 suporte pedagógico dos conhecimentos específicos de cada curso no Eixo de Formação Específica. Nos Cursos Técnicos em Nível Médio, do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional ProFuncionário, nas habilitações de Alimentação Escolar, Biblioteconomia, Infraestrutura Escolar, Multimeios Didáticos e Secretaria Escolar ofertados em regime modular, por bloco, a distância, na organização curricular subseqüente. Os Cursos Técnicos em Nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional – Profuncionário são ofertados na organização curricular subseqüente em regime modular, por Blocos, na modalidade a distância. Os Cursos Técnicos em Nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional - ProFuncionário é ofertado nas habilitações: Alimentação Escolar, Biblioteconomia, Infraestrutura Escolar, Multimeios Didáticos e Secretaria Escolar, conforme oferta da escola. As habilitações são estruturadas em 2 Blocos com total de 1.260 horas, sendo 30% da carga horária realizada em encontros presenciais e 70% a distância, assim organizado. Eixo de Formação Pedagógica com 460 (quatrocentos e sessenta) horas, divididas em 06 (seis) Módulos, com 360 (trezentos e sessenta) horas teóricas e 100 (cem) horas de Prática Profissional Supervisionada; Bloco II – Eixo de Formação Técnica com 800 (oitocentas) horas, divididos em 10 (dez) Módulos, sendo 600 (seiscentas) horas teóricas e 200 (duzentas) horas de Prática Profissional Supervisionada. A carga horária do momento presencial de cada curso tem caráter obrigatório de 100% de freqüência No ano de 2011 formou-se 09 turmas, com funcionamento aos sábados - 02 de Infraestrutura; 02 de Secretaria Escolar; 02 de Multimeios Didáticos, 03 de Alimentação Escolar, ofertadas no Colégio Nilo Cairo- único do NRE a oferecer esse curso de formação, realizado em parceria MEC, Universidade de Brasília(que elabora os 16 módulos didáticos de apoio) ,Secretaria de Estado da Educação (mantenedora e gerenciadora do curso), 27 Núcleos Regionais da Educação do PR (efetuam o acompanhamento logístico) e os Colégios (local do curso) ,que já oferecem cursos profissional, visando o suporte logístico, espaços e equipamentos necessários 46 47 48 49 50 7.6 CENTRO DE ESTUDOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS CELEM O CELEM tem como embasamento legal a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394/96, a Resolução Nº 3904/2008 que regulamenta a oferta de Cursos nos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), a necessidade de definir critérios para implantação e funcionamento dos Cursos Básicos e de Aprimoramento de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) ofertados pelos CELEM; e pela Instrução Normativa Nº 019/2008, além de ser subordinado às determinações no Regimento Escolar do Colégio Estadual Nilo Cairo- Ensino Fundamental, Médio e Normal. No dia vinte e sete de março de 2009, o Colégio Estadual Nilo Cairo encaminhou a proposta de implantação do CELEM ao Departamento da Educação Básica, para análise e parecer da Língua Espanhol, o qual deu parecer favorável à implantação desta modalidade de ensino. Neste ano passou a ofertar o CELEM (Centro de Estudos de Línguas Estrangeiras Modernas) de Língua Espanhol, com duas turmas. No dia treze de outubros de 2009, encaminhou-se ao Departamento da Educação Básica, a solicitação de abertura do CELEM - curso Básico de Língua Francesa, referente a duas turmas para o ano letivo de 2010. Conforme o parecer Nº 62/2009, a Comissão de verificação designada pelo Ato Administrativo nº 229/09, de 02 de outubro de 2009, procedeu a verificação “in loco” ( condições dos recursos físicos, materiais e humanos), no Colégio Estadual Nilo Cairo com o objetivo de autorização do Curso Básico em Língua Francesa do CELEM e após a análise dos documentos e espaço físico foi favorável à solicitação e no inicio do ano letivo de 2010, duas turmas da Língua Francesa foi formada. A implantação do CELEM – Língua Básica Espanhola e Língua Francesa foram conforme reunião registrada em ata no Conselho Escolar do Colégio Estadual Nilo Cairo Ensino Fundamental, Médio e Normal, como um ensino extracurricular, plurilinguísta e gratuito para alunos da Rede Estadual Básica, matriculados no Ensino Fundamental (ano final), no Ensino Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos. Sendo também extensivo à comunidade, professores e agentes educacionais. 51 Atualmente (2011), no Colégio Estadual Nilo Cairo funciona 04 turmas de CELEM, sendo 02 turmas de Espanhol no período intermediário e 02 turmas de Frances no noturno. A Proposta Pedagógica Curricular do CELEM está estruturada e organizada no final deste documento. 7.6.1 Matriz Curricular do CELEM – 2011 LÍNGUA ESPANHOLA CELEM – INTERMEDIÁRIO E NOITE Código Matriz : 120181 Matriz Curricular Organização da Matriz Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular Visualização da Matriz Carga Horária GrupoDisciplina Semanal das Seriações O (*) 1 2 1 LINGUA ESPANHOLACELEM (288) BNC 4 4 Total C.H. Semanal 4 4 S (*) Indicativo de Obrigatoriedade LÍNGUA FRANCESA CELEM – NOITE Curso : FRANCES - BASICO Turno : INTERMEDIÁRIO E NOITE Código Matriz : 120183 Matriz Curricular Organização da Matriz Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular Visualização da Matriz Carga Horária GrupoDisciplina Semanal das Seriações O (*) 1 2 1 LINGUA FRANCESA-CELEM (388) (*) Indicativo de Obrigatoriedade BNC 4 4 Total C.H. Semanal 4 4 S 52 7.7 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO - 2011 O Programa Mais Educação tem como embasamento legal a LDB Nº 9394/06 Art.34; a Portaria Normativa Interministerial Nº 17/07, Resolução FNDE/MEC Nº 03/10, Decreto Presidencial Nº 7083/10 e o Manual de Educação Integral – Programa Mais Educação de 2010. O Programa Mais Educação tem como finalidade formar uma Política Nacional de Educação Básica, em tempo integral. O objetivo é contribuir para a melhoria da aprendizagem por meio da ampliação do tempo de permanência de crianças, adolescentes e jovens matriculados em escola pública. As Escolas selecionadas pela Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação – SEB/MEC tem a proposta de uma carga horária de no mínimo 7 horas diárias durante o período letivo. Esta ampliação de jornada escolar tem por objetivo ofertar atividades pedagógicas nos seguintes macrocampos: Acompanhamento Pedagógico, Educação Ambiental, Esporte e Lazer, Direitos Humanos em Educação, Cultura e Artes, Cultura Digital, Promoção da Saúde, Comunicação e Uso de Mídias, Investigação no campo das Ciências da Natureza e Educação Econômicas. A Educação Integral foi implementada com a participação de 100 (cem) estudantes no Programa Mais Educação, com turmas de até 30 alunos, conforme prevê a Resolução nº. 20/2011 Art.1º § 8º e Manual da Educação Integral/2011 – MEC/SEB. O Colégio Estadual Nilo Cairo foi contemplado a participar do Programa Mais Educação em 2011, pois participou do PDDE/Integral nos anos de 2008, 2009 e 2010; pertence a cidades com população igual ou superior a 18.844 habitantes que já fazem parte do PDE/Escola; é escola estadual que foi contemplada com o PDE/Escola 2007 e em 2009, critérios para participar do programa. Os recursos transferidos para o Colégio, na implementação do Programa Mais Educação/Educação Integral destinam-se: o custeio, para ressarcimento de despesas de alimentação e transporte dos monitores; custeio, para aquisição de materiais de consumo e contratação de serviços; Capital, para 53 aquisição de bens permanentes para atendimento do Programa Mais Educação; capital, para aquisição de KITS de materiais, conforme as atividades selecionadas no Plano de Atendimento de cada Escola; consumo, para aquisição de KITS de materiais, conforme as atividades selecionadas no Plano de Atendimento de cada Escola. O recurso é transferido pelo FNDE para a Conta Corrente da APMF da Escola que esteja devidamente regularizada. As liberações de recursos as (APMF) estarão condicionadas à inexistência de pendências de prestação de contas junto ao FNDE, SEED ou NRE assim como a outras situações que caracterizem algum tipo de inadimplência. O Programa Mais Educação, no Colégio Nilo Cairo contemplam as atividades de judô, letramento, jogos matemáticos, desenhos e pintura com cem alunos participantes de 5ª e 6ª séries, no contra turno período matutino de segunda-feira a sexta-feira, como apoio curricular, propiciando aos alunos nesta faixa etária a oportunidade de realizar atividades teórico/prática, para o desenvolvimento intelectual, social, psíquico e cognitivo. O horário ficou assim distribuído: 2ª feira desenho, 3ª feira pintura, 4ª feira letramento, 5ª feira jogos matemáticos, 6ª feira judô. Estes alunos são assessorados pelos tutores de cada atividade, que desenvolvem atividades peculiares a cada área trabalhada. . MANHÃ Curso : ATIVIDADE COMPLEMENTAR Turno : Manhã Código Matriz : 161157 Matriz Curricular Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Organização da Matriz Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações 0 Visualização da Matriz GrupoDisciplina O (*) 54 1 MAIS EDUCACAOATIV.LITERARIAS (259) PD 0 S 4 MAIS EDUCACAO-JOGOS PD (262) 0 S 10 MAIS EDUCACAO-ARTES PD VISUAIS (268) 0 S 11 MAIS EDUCACAOBRINQ.E BRINCAD. (269) PD 0 S 13 MAIS EDUCACAO-LUTAS PD (271) 0 S Total C.H. Semanal (*) Indicativo de Obrigatoriedade 0 55 8. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO A escola, em dezembro de 2008, recebeu uma verba do governo estadual para reforma. Com os recursos foram reconstruídos a cozinha o refeitório e efetuada a pintura em todos os espaços internos e externos do estabelecimento, de 2009 a 2011 outros reparos necessários estão sendo finalizados. 8.1 SETOR 1 (Administrativo) Direção; Direção Auxiliar; Tesouraria; Sala dos Professores Pedagogos Ambiente de espera; Secretaria; Sala de Professores Reservado (pia de cozinha e sanitários: Masculino e Feminino) 8.2 SETOR 2 - Prédio (Ala Antiga) TÉRREO Cantina; Arquivo Inativo; Sala /Livros Didáticos; Sanitários (masculino e feminino); Salas de Aula 1, 2, 3; Laboratório de Ciências 1º ANDAR Laboratório de Prática Pedagógica A; Laboratório de Prática Pedagógica B; Laboratório de Prática Pedagógica C; Coordenação de Formação de Docente; Sanitários (masculino e feminino); Laboratório de Informática; 56 Salas de Aula 4, 5, 6, 7, 8, 9; 8.3 SETOR 3 – Prédio II (Ala Nova) TÉRREO Salas de Aula 10, 11,12; Sanitários (masculino e feminino); Sala / Serviços Gerais; 1º ANDAR Salas de Aula: 13, 14, 15, 16; 8.4 SETOR 4 – Prédio III (Ala Externa) Salas de Aula 17, 18, 19, 20, 21,22; Depósito 2/ Trabalhos Ensino Médio; Depósito 3/ Trabalhos Ensino Fundamental. 8.5 SETOR 5 (Auditório) Palco; Camarins 1 e 2; Sanitários (palco – masculino e feminino); Sanitários (entrada – masculino e feminino); Sala para Filmagem. 8.6 SETOR 6 Biblioteca (sanitários ) Mecanografia; 8.7 ETOR 7 (Cozinha) Área de Serviço; Sanitário; Depósito de Merenda; Refeitório. 57 8.8 SETOR 8 (Depósito de Educação Física) Sala (instrumentos da fanfarra); Sala (uniformes da fanfarra); Sala (vestiários com banheiros: masculino e feminino); Sala Serviços Gerais Quadras de Esporte 1 e 2; Ginásio de Esportes (sanitários masculino e feminino /arquibancada, quadra, mesas de ping-pong). 8.9 SETOR 9 (Oficina de Cultura) Salas de Aula A, B, C (projetos especiais); Sanitários. 8.10 SETOR 10 Pátios; Estacionamento; Pomar; Jardins; Residência do Caseiro; Almoxarifado; Espaço do Xadrez 1 – 2; Espaço do Ping-pong (pátio interno); Centro de Convivência do Aluno (palco / pátio). . 58 9. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 9.1 OBJETIVOS GERAIS A educação sozinha não transforma a sociedade. Sem ela tampouco a sociedade muda. A nossa opção é a transformação, da visão simplista das relações entre os povos para uma visão mais global, buscando sempre a construção e a inserção social dos alunos. Nesse sentido o trabalho educativo tem como objetivos. Paulo Freire. (FREIRE, 2000, p. 67). Conduzir a prática pedagógica de forma a atender as necessidades de um mundo complexo, posicionando o educando de maneira crítica, responsável nas diferentes situações sociais, utilizando - se do diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas. Democratizar o acesso e garantir a permanência e o sucesso do aluno numa escola de boa qualidade, com uma ação colegiada transformadora, zelando sempre pela aprendizagem e formação humana. Nortear e viabilizar a ação educativa, baseada em princípios éticos, políticos e estéticos, estabelecendo formas de interação entre os processos de conhecimento, linguagem e afetos, expressando-se por meio do diálogo, voltados para formação da vida cidadã, realizadas dentro do contexto escolar, onde todos os atores possam participar democraticamente desse processo e sejam capazes de transformar a realidade. Compartilhar os princípios de responsabilidade, num contexto de flexibilidade teórico/metodológica das ações pedagógicas, para que a educação possa atuar no processo de construção da cidadania, baseada em princípios democráticos, contribuindo para elevação da qualidade do ensino e aprendizagem. 59 Planejar estrategicamente o trabalho educativo, visando à melhoria da qualidade de ensino e conseqüentemente a qualidade de vida das pessoas em diferentes dimensões. Promover o desenvolvimento do trabalho educativo, envolvendo seguimentos da sociedade e de instituições por meio de parcerias e convênios, visando a ampliação de serviços e a melhoria da ação educativa, no sentido de solucionar problemas existentes ou prevenir. 60 10. MARCO SITUCIONAL O Colégio Estadual Nilo Cairo filosoficamente assume uma concepção integral de homem, de sociedade e de educação. Idealiza ser uma escola socialmente progressista, baseada na pedagogia histórico - critica que vê o aluno como sujeito autônomo da sua própria história e de seu próprio desenvolvimento, um ser consciente, crítico, apto para agir e transformar a sociedade em que vive. A preocupação com uma educação integral leva a instituição a buscar efetivamente o cultivo de valores como honestidade, dignidade, solidariedade, justiça, disciplina, responsabilidade, autonomia e liberdade. O Projeto Político Pedagógico surgiu das exigências contidas na LDB, Lei nº 9394/96 e das necessidades de modernizar, diversificar, aprimorar e expandir as ações pedagógicas da educação atual, pois a visão de mundo do aluno e suas necessidades de aprender e realizar já não são as mesmas. As ações da escola têm que estar em consonância com a evolução científica, tecnológicas, política e humana, formando aluno para a sociedade. Sociedade esta que cobra da instituição escolar: competência profissional, vivências democráticas, participativas, críticas, responsabilidade e ética. Para definir o Projeto Político Pedagógico com estas características, muitos estudos foram realizados para o embasamento teórico-metodológico, pesquisas, reflexões e discussões coletivas entre todos os segmentos da comunidade escolar: professores, pedagogos, alunos, pais, setores administrativos da instituição escolar e funcionários em torno de objetivos comuns oriundos da realidade da escola, fundamentados teoricamente para sanar as dificuldades. Durante o desenvolvimento dos trabalhos constituiu-se um manancial de aprendizagem para todos os que dele participaram. (...) mais importante do que ter texto bem elaborado é construirmos um envolvimento e o crescimento das pessoas, principalmente dos educadores, no processo de elaboração do projeto, através de uma participação efetiva naquilo que é essencial na instituição. Planejar com e não planejar para. (VASCONCELOS, 1991 p.26). 61 Em suma, o processo de construção do projeto foi dinâmico e exigiu esforço coletivo e comprometimento de todos, sendo concebido solidariamente com possibilidade de sustentação e legitimação. Enfrentamos os desafios da mudança e da transformação, tanto na forma como a escola organiza seu processo de trabalho pedagógico como na gestão que é exercida pelos interessados, o que implica o repensar da estrutura do poder da escola, pois se entende que a educação necessita ser abrangente, onde o aluno encontre subsídios para que possa refletir sobre as mudanças de uma época, bem como ser inserido no contexto histórico da mesma, atuando e interagindo, a fim de que se completem em suas necessidades básicas na sociedade e conseqüentemente no trabalho. Diante dos avanços sociais, o comprometimento da educação na formação de um cidadão consciente, participativo e compromissado com o ensino e a pesquisa é dever da instituição. A autonomia pedagógica está intimamente ligada à identidade e à função social da escola, aos estudantes e aos seus resultados, bem como à essência do PPP. As exigências da sociedade, as mudanças da educação são inevitáveis. Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nos diferentes problemas sociais, utilizando-se do diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões é objetivo primeiro dos envolvidos no processo educativo. Assim, a construção do Projeto Político Pedagógico é um ato deliberado dos sujeitos envolvidos com objetivos bem definidos. Nesse sentido, a gestão democrática da educação se faz presente, cuidando sempre para que possíveis ocorrências não desfigurem a sua legítima construção e da autonomia da escola no sentido de sua função social. Não é possível, portanto, concebê-lo e instituí-lo por decreto ou resolução de conselhos colegiados escolares, porém, o mesmo foi homologado em reunião plenária pelo Conselho Escolar. Todos os momentos de planejamento e construção do Projeto estão permeados por um processo de avaliação. Ela é ponto de partida e ponto de chegada. 62 10.1 Características da População 10.1.1 Alunado Por estar localizado na área central da cidade, o Colégio Nilo Cairo recebe um grande contingente de adolescentes e jovens oriundos de classe média alta e classe baixa. Na sua maioria são filhos de operários, comerciantes, professores, profissionais liberais, bem como alunos trabalhadores do período noturno, que se originam nos mais diversos bairros da cidade, bem como de cidades vizinhas do Vale do Ivaí. Os alunos que compõem a comunidade estudantil do Nilo Cairo é composto de adolescentes e jovens, com equivalência entre meninas e meninos, de religião católica, com idade média de 11anos a 30 anos ou mais, por trabalharmos com o Ensino Fundamental (anos finais), Ensino Nédio e Normal. A comunidade estudantil é constituída, em sua maioria, por alunos que ainda dependem das famílias, com renda familiar variável entre dois a mais salários mínimos. Os alunos trabalhadores, na grande maioria desenvolvem atividades na área do comércio. Cerca de 20% dos estudantes utilizam transporte coletivo particular (vans) para o acesso ao Colégio. Contamos com uma grande maioria das famílias com casa própria, os estudantes utilizam o computador em suas casas. Observa-se que, em relação a eventos culturais (cinemas/teatros, feiras/lanchonetes e boates), a grande maioria dos estudantes não freqüentam estes ambientes, são restritos ao lazer: ouvir música, filmes na TV, computador e outros que não demandam de grandes valores. O grande objetivo deste Estabelecimento de Ensino é de assegurar uma organização pedagógica, didática e administrativa voltada para um ensino de qualidade oferecendo aos alunos condições de igualdade para competir no mundo do trabalho. Pensando nisso, o Colégio Nilo Cairo tem procurado para proporcionar aos seus alunos, independente das suas condições socioeconômica desfavorável, ensino de qualidade, comprovação esta feita através do grande número de alunos do Estabelecimento, aprovados em vestibulares, concursos públicos e outras atividades no campo profissional. 63 10.1.2 Recursos Humanos Está formado pelo pessoal Administrativo Pedagógico: Diretor, Diretores Auxiliar, Equipe Pedagógica, Professores, Secretária, Auxiliares Administrativos, Inspetores de Alunos, Merendeiras, Auxiliares de Serviços Gerais, Bibliotecárias e Laboratoristas. 10.2 Descrição da realidade brasileira, do Estado, do Município, da Escola A década de 90 foi marcada pelo processo de globalização econômica com repercussão mundial. No Brasil, esse processo foi associado a uma política de governo de cunho neoliberal que promoveu a redução drástica do Estado, afetando a estrutura de sustentação das políticas públicas, subordinando-se aos interesses do capitalismo, perdeu a autonomia e soberania na definição e sustentação das políticas públicas, desobrigando-se de sua execução e repassando a terceiros. Dessa forma, o ensino passou a ser tratado como uma mercadoria, onde o indivíduo teve que se adaptar aos processos de transformação do mundo de trabalho. A oferta do Ensino no Paraná atinge atualmente cerca de 98% da população em idade escolar, mas a garantia de acesso não é suficiente. Faz-se necessário viabilizar a permanência de crianças e jovens na escola. Infelizmente os números têm revelado que crianças e jovens não tem conseguido manterem-se na escola, outros permanecem na escola durante o ano letivo, todavia tem como resultado final à reprovação. A análise do desenvolvimento das políticas educacionais do Estado do Paraná vem apontando um quadro de avanços no sentido de investimentos na infra-estrutura das escolas e, na capacitação docente. O Estado do Paraná na área da educação quer resgatar o caráter democrático de sua construção, o fortalecimento de seu caráter público e o compromisso com a qualidade da Educação ofertada. 64 IDEB - Resultados e Metas IDEB 2005, 2007, 2009 e Projeções para o BRASIL TOTAL Anos Iniciais do Ensino Fundamental Anos Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio IDEB Observado Metas IDEB Observado Metas IDEB Observado Metas 2005 2007 2009 2007 2009 2021 2005 2007 2009 2007 2009 2021 2005 2007 2009 2007 2009 2021 3,8 4,2 4,6 3,9 4,2 6,0 3,5 3,8 4,0 3,5 3,7 5,5 3,4 3,5 3,6 3,4 3,5 5,2 Dependência Administrativa Pública 3,6 4,0 4,4 3,6 4,0 5,8 3,2 3,5 3,7 3,3 3,4 5,2 3,1 3,2 3,4 3,1 3,2 4,9 Estadual 3,9 4,3 4,9 4,0 4,3 6,1 3,3 3,6 3,8 3,3 3,5 5,3 3,0 3,2 3,4 3,1 3,2 4,9 Municipal 3,4 4,0 4,4 3,5 3,8 5,7 3,1 3,4 3,6 3,1 3,3 5,1 2,9 3,2 - 3,0 3,1 4,8 Privada 6,0 6,4 6,0 6,3 7,5 5,8 5,8 5,9 5,8 6,0 7,3 5,6 5,6 5,6 5,6 5,7 7,0 5,9 4ª série / 5º ano 65 Portanto, considerando dados apontados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), que subsidiem reflexões a respeito do ensino e da aprendizagem dos alunos, da rede pública de ensino nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática constata-se que os resultados do Colégio tem melhorado. Em nível de Brasil o percentual de alunos por estágio de proficiência em Língua Portuguesa, segundo análise dos dados constatou-se resultados com 66 crescimento. No ano de 2005, o Colégio Estadual Nilo Cairo obteve um excelente desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), na prova objetiva e redação a média obtida foi de 46.42 ficando os outros estabelecimentos entre 39.96 e 46.27. O mesmo êxito foi obtido na Prova Brasil, onde o Colégio na disciplina de Português obteve média 251.42 e a média do Estado foi de 227.15 e do Município de 224.05, e na disciplina de Matemática a média foi de 266.30, enquanto do Estado e Município foram de 247.50 e 260.94. Muito além de preparar os alunos para obterem bons resultados numa avaliação nacional, o compromisso da escola é com a sociedade que confia na Instituição a responsabilidade da escolarização. Possui alunos de todas as classes sociais que apresentam problemas de relacionamento, advindos de relações familiares conflituosas, sem perspectivas, com falta de base, de alguns conceitos considerados fundamentais , com um nível ineficaz de leitura e escrita. No entanto, também possui muitos alunos comprometidos com os estudos e com a aprendizagem. Na realidade do Município de Apucarana, o marco encontrado tem sido o Ensino em Tempo Integral, onde os alunos do curso de Formação Docente fazem seus estágios, nas turmas dos 20 Centros de Educação Infantil e nas 37 Escolas Municipais que ofertam ensino de 1ª à 4ª série e de 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Existe, assim a preocupação do Colégio em preparar os estudantes desse curso de formação para essa realidade. Os alunos que saem da rede municipal, muitos deles vem para o Colégio Nilo Cairo a partir da 5ª série e quando encontram dificuldades de se apropriar dos conteúdos são assessorados pelos professores das salas de apoio. A escola é uma arena social e política, pelo relevo dado ao poder e a possíveis privilégios que necessitam ser execrado das instituições, relevo aos interesses e influências, a racionalidades e argumentações, as práticas emancipatórias ou de subjugações, as dinâmicas de coordenação da ação. Muitos cuidados são necessários para garantir uma escola democrática de qualidade social que privilegia o humano acima de tudo. 67 Percebe-se, ainda, que existe algum ponto de excludência, entre esses, destaca-se o sistema de avaliação, que acaba contribuindo para que muitos alunos não concluam o Ensino Fundamental, etapa obrigatória da educação básica. Esse é um dos pontos retomados nesse Projeto. No ano de 2009, com a discussão realizada no coletivo se optou por deixar de fazer os registros bimestrais para fazêlos trimestralmente. Pode-se constatar a excludência e a necessidade de mudança pelos resultados apresentados no Relatório Final de 2007 , 2008 ,2009 e 2010 pelos índices de reprovação na escola. O acompanhamento familiar em muitos casos precisa ser estimulado, pois há pais que ainda acreditam que a escola deve assumir sozinha a responsabilidade sobre educação/formação dos alunos, e esta não está conseguindo garantir efetivamente a conclusão de estudos de todos. Nesse sentido, faz-se necessário uma análise sobre os resultados do IDEB, no período de 2005 a 2010 e as metas até 2021. Ideb Observado Metas Projetadas Estado 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Paraná 3.3 4.0 4.1 3.3 3.5 3.8 4.2 4.5 4.8 5.1 5.3 Ideb Observado Metas Projetadas Município 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 APUCARANA3.8 3.9 4.3 3.8 4.0 4.2 4.6 5.0 5.3 5.5 5.8 Ideb Observado Metas Projetadas Escola 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Escola 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4,4 4,4 4,6 4,8 5,2 5,6 5,8 6,0 6,3 68 Estado 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 Paraná 4.6 5.0 5.4 4.7 5.0 5.4 5.6 5.9 6.2 6.4 6.6 8ª série / 9º ano Ideb Observado Estado 2005 2007 2009 Paraná 3.6 3ª série EM Estado Paraná 4.2 Metas Projetadas 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4.3 3.6 Ideb Observado 2007 2005 2009 3.6 4.0 3.7 4.0 4.4 4.8 5.1 5.3 5.6 Metas Projetadas 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 4.2 3.6 3.7 3.9 4.2 4.5 5.0 5.2 5.4 8ª série / 9º ano Ideb Observado Município Metas Projetadas 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 APUCARAN 3.8 A 3.9 4.3 3.8 4.0 4.2 4.6 5.0 5.3 5.5 5.8 8ª série / 9º ano COLÉGIO ESTADUAL NILO CAIRO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL Escola Ideb Observado Metas Projetadas 2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021 NILO CAIRO C E E FUND4.4 MEDIO NORMAL 4.6 4.8 4.4 4.6 4.8 5.2 5.6 5.8 6.0 6.3 Atualizado em 10/08/2011 CopyRight MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Os dados do IDB revelam que mesmo que a escola apresentando resultados melhores do que várias outras do município está com um índice de aproveitamento menor que 50% na média apresentada e, portanto suscita um trabalho pedagógico de melhor qualidade com a finalidade de melhorar o seu desempenho também no IDEB DE 2011. Outro aspecto a ser considerado é a qualidade de ensino oferecido pela escola, superando o mito de que a escola pública deve “empobrecer de 69 conteúdos”, por que a maioria de seus alunos pertencem a uma classe social pobre. Considerando que a educação é um direito de todos, cabe à escola organizar-se com o intuito de propiciar a todos os estudantes a efetiva aprendizagem, que os professores se comprometam com o ato de ensinar e os pais assumam a responsabilidade de acompanhar o desempenho escolar de seus filhos. Dessa forma, a escola tem como desafio real , a necessidade de garantir aos estudantes a apropriação dos conteúdos básicos elevando o nível de conhecimento dos mesmos .Entretanto esse objetivo tem sido inviabilizado pela rotatividade de uma parcela dos docentes.Apesar disso a atual gestão tem mobilizado todo o coletivo escolar por meio de reflexões sobre ações possíveis com a finalidade de superar estas dificuldades pedagógicas .No ano de 2010, por exemplo , para as 5ª séries, onde reside o maior índice de reprovação escolar, os alunos com acentuada dificuldade e defasagem de conteúdos foram encaminhados para a sala de apoio, com atendimento em contraturno e no ano de 2011 os alunos da 5 ڂsérie e 6ª serie participam das aulas de reforço, por meio do Programa Mais Educação Nessa perspectiva, a equipe escolar pensa que por meio da escola o quadro da realidade de desigualdade social pode ser transformado. Acredita que algumas dificuldades poderão ser superadas por meio do diálogo, do convívio e pela mudança da própria prática pedagógica. Dados do Relatório Final de 2008 e de 2010, o Colégio Estadual Nilo Cairo, demonstra que a reprovação ainda é alta, o aproveitamento escolar precisar ser alterado, com implementação de novas práticas. 70 10.3 Classificação e Reclassificação Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional N º 9394/96, em seu artigo 23, § 1°; a Deliberação N.º 09/01 do Conselho Estadual de Educação, em seus artigos 24, 25, 26 e 27; o Parecer N.° 588/08 do Conselho Estadual de Educação, o Colégio Estadual Nilo Cairo cumprirá as normas para o processo de reclassificação e classificação o que está disposta na Lei e descrito no Regimento Escolar. O intuito da reclassificação é oportunizar ao aluno matriculado no Colégio a oportunidade de avançar, mediante a avaliação que considerando as normas curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar, dentro da Educação Básica. Esse procedimento dentro do Colégio Nilo Cairo, demanda de análise feita apelo professor, pedagogo e direção, para averiguar as possibilidades de reclassificação. Analisando o quadro abaixo com o perfil do Colégio no que tange a aprovação, reprovação e abandono dos alunos, pode-se observar que, em 2010, o número de alunos aprovados no Ensino Fundamental foi significativo, mas ainda persiste as reprovações. Esta estatística aponta ainda para os alunos do 5ª Série, necessitando de intervir no processo, para adaptar estes alunos e sua faixa de idade cognitiva, psíquica e social no Ensino Fundamental final. A proposta para o final de 2011 e início de 2012 é um trabalho junto aos professores que pegam aulas no 5º ano, de conscientização da faixa etária de idade (criança), que serão seus alunos e mudanças nas posturas de relação professor/aluno, metodologia de trabalho e avaliação é necessário socorrer para minimizar a estatística de reprovação. O que se observa também um índice de desistência, mesmo com as interferências dos pedagogos, na busca desses alunos junto as famílias, para resgatar estes alunos. Outro procedimento foi encaminhar os casos de desistências ao Conselho Escolar, para tomar as devidas providências. No Ensino Médio, observa-se resultados alarmantes quanto a reprovação e desistência. Estes resultados apontam o ensino noturno como o 71 responsável por esta estatística de desistência e reprovação. O perfil dos alunos matutino diferem aos alunos noturno. Enquanto a maior parte dos alunos que estudam no período matutino não trabalham e tem o tempo disponível ao estudo, os alunos do noturno a grande maioria são alunos trabalhadores que saem do trabalho e vêm para o Colégio, até mesmo sem a alimentação necessária. Isso faz com que aconteça a desistência, param de estudar mesmo no primeiro semestre letivo. Verificando no mapa demonstrativo as desistências e os abandonos se aproximam no percentual, pois os que permanecem e insistem diante das dificuldades têm um tempo reduzido de cumprir as tarefas da escola, conseqüentemente não se preparam para as avaliações e não cumprem com os trabalhos propostos pelos professores de caráter avaliativo. A proposta para minimizar este quadro é a capacitação continuada dos professores para o aperfeiçoamento profissional e o seu comprometimento com a educação. Quebrar paradigmas em relação aos alunos do período noturno que têm potencial e se articulado os conteúdos de forma diferenciada os resultados são favoráveis a aprendizagem. Mudar as metodologias, instrumentos avaliativos, o relacionamento entre professor/aluno buscando harmonia na relação do conhecimento teórico e as práticas vivenciadas pelos alunos. 72 73 11. MARCO CONCEITUAL 11.1 CONCEPÇÃO DE MUNDO O homem tem poder e necessita de se direcionar em função de um querer livre, cuja ação seja responsável pela existência do mundo no futuro. O dever ou a obrigação não vem mais de um mandamento universal, mas a própria realidade obriga, exige um cuidado especial com a sociedade. Por isso, a função social da escola numa sociedade sob impacto de novas tecnologias é concretizar sua função por meio do trabalho do saber e do conhecimento. Através de seu trabalho específico deve levar o alunado a compreender a realidade de que faz parte, situar-se nela, interpretá-la e contribuir para sua transformação. 11.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE Pensar em uma nova sociedade é pensar necessariamente em uma nova educação. Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bem, garantindo a base econômica e é o jeito específico do homem realizar sua humildade. A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens que criam novas possibilidades de cultura e do agir social a partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica. A sociedade humana vive hoje uma crise multidimensional. Com a depredação do ambiente natural, familiar e psíquico, estamos colocando em risco não somente o futuro da espécie humana, mas atual sistema vivo planetário. Nossa terra está enferma. Contudo, se crise é um perigo, também é um momento de 74 libertação de forcas criativas em busca de soluções, em busca de uma nova sociedade. Por estes e outros motivos a escola precisa repensar com urgência sua prática educativa, tendo sempre em vista sua função social: preparar o ser humano para a cidadania profissional em uma sociedade em constante e rápida transformação. Considerando que hoje existe a consciência de que o trabalho pedagógico deve ser realizado no equilíbrio e na harmonia do desenvolvimento de cada ser humano, e que a rapidez das mudanças da sociedade interferem na formação de valores, torna-se necessário que os caminhos que permeiem e oportunizem o aguçar do senso crítico, a criatividade e a expressividade dos educandos, para que atuem no mundo em que vivem com sabedoria e justiça e, assim transformem o hoje e o amanhã em dias cada vez melhores. 11.3 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO O desenvolvimento técnico científico das últimas décadas provocou mudanças que repercutiram na compreensão do homem em sua complexidade biológica, psicológica, social e espiritual, enquanto o conhecimento técnico eletrônico está revolucionando a comunicação humana. O mundo passa as vistas do homem em segundos, os acontecimentos são processados numa velocidade incrível. O conhecimento é o resultado das trocas realizadas pelo sujeito com o meio e com os objetos de conhecimento. O lugar mais apropriado e organizado para essas trocas é a escola. O homem nasce humano por herança genética, mas a apropriação dos conhecimentos da cultura humana (idéias, sentimentos, valores, relações humanas) só é possível através de mecanismos não genéticos. Esses conhecimentos são aprendidos, resultantes das trocas realizadas pelo sujeito com o meio e com os objetos de conhecimento, mecanismo denominado de aprendizagem, aí entra o papel da família como primeiro transmissor de conhecimento acerca do amor, da segurança, da disciplina, da dignidade, caminho seguro para apropriar-se 75 dos conhecimentos futuros que a escola e a sociedade irão dinamizar. A escola e a sociedade deverão conceder ao homem; o conhecimento, a cultura humana, e respeitar suas necessidades básicas: de viver em grupo, de atuar socialmente, de ser humano. Apropriar-se do conhecimento e possibilitar a interação social é dar ao homem a dimensão da humanidade que existe dentro dele. 11.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro da história. Ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é ao mesmo tempo uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ele próprio, um processo de trabalho. (Saviani, 1992, p.19). 11.5 CONCEPÇÃO DE ESCOLA No espaço escolar é necessário que busquem os alicerces do pensamento e da produção da vida, e que as práticas da educação se voltem à essência da teorização da educação. A formação humana, no seu sentido pleno, vai além de conceitos científicos apreendidos nas raízes da epistemologia, mas constitui-se de uma formação integrada. Quando falamos em formação integrada, referimo-nos ao sentido profundo da humanidade, ao valor da vida e do trabalho que adentram nas escolas não corroendo o sentido educativo: a socialização para a vida em sociedade e o domínio dos conhecimentos, dos saberes e de muitos dos fazeres assimilado pela humanidade. O conhecimento e o ato de conhecer se fazem mediante a compreensão dos conceitos científicos que são organizados no espaço escolar sob a forma de conteúdos de ensino. A compreensão dos fundamentos que explicam os processos naturais e sociais, o desenvolvimento tecnológico e a produção moderna 76 possibilitam a aprendizagem significativa e a construção de novos conhecimentos, exigindo que os conceitos científicos sejam apreendidos nas suas raízes epistemológicas. A escola constitui-se num espaço onde experiências humanas são produzidas, contestadas e legitimadas. A escola, pela forma como se organiza, como distribui seus tempos e espaços, pelos saberes e práticas culturais que legitima ou silencia, marca os sujeitos que nela interagem. Ela é uma instituição histórica e cultural que incorpora interesses ideológicos e políticos. Desta forma, a identidade do indivíduo depende, em parte, da organização da memória, da interação com outros indivíduos sociais, individuais e coletivos. Outro aspecto é a projeção para o futuro articulado com os interesses, objetivos, sentimentos e aspirações dinâmicas. O processo deve ser elaborado permanentemente, reorganizando a memória do indivíduo, dando lhe novo sentido e significados, o que repercute em sua identidade, já que mantém o passado em permanente reconstrução. [...] se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo (FREIRE, 1997, p. 58-59). Com isso, podemos dizer que a identidade que cada escola e seus professores, gestores, funcionários e alunos é constituída por um processo dinâmico, sujeito permanentemente à reformulação, relativamente direcionado àquele grupo étnico. Partimos do pressuposto que, conhecendo os grupos étnicoculturais, suas diversidades normalmente discriminadas pelo sistema vigente, os futuros professores poderão transferir o conhecimento e as habilidades adquiridas a todas as outras situações de ensino para as diversidades culturais. A Escola é o espaço social privilegiado na formação total do educando, visando à melhoria da sociedade, porém, nos atropelos do dia a dia, acaba evidenciando o cognitivo, buscando disseminar informações e conhecimento 77 intelectual, esquecendo-se de inteirá-los ao emocional, social e espiritual. O aluno, hoje não pode ser visto como elemento passivo, e o professor como simples difusor de um conhecimento pré-produzido e supostamente definitivo. Nenhum ser é algo pronto e acabado. O educador deve ser o catalisador do processo que resgatará as concepções espontâneas de seus educandos, para inteirá-las as suas e as contidas nos documentos de referência. É através desta relação que se amplia a construção do saber levando professor e aluno também a condição de produtores do conhecimento. A função do professor e da Escola é criar situações problemas e neste momento surgem as dúvidas quando o senso crítico vem à tona, é no momento da assimilação, a argumentação deve ser sólida para que haja acomodação e reequilíbrio. É necessário que a força do argumento se faça presente. Por isso, é preciso que sejamos competentes naquilo que optamos, mas é preciso saber que aquele que é competente se permite o constante crescer. É papel da verdadeira Escola e de todos que nela estão envolvidos, a reflexão e análise constante da caminhada. E desta forma estamos oportunizando o crescer da pessoa e, conseqüentemente, da sociedade. 11.6 CONCEPÇÃO DE ENSINO Segundo Saviani (1991) “Ensino é educação e, como tal, participa da natureza própria do fenômeno educativo é alguma coisa que supõe, ao mesmo tempo a presença do professor e a presença do aluno. Ou seja, o ato de dar aula é inseparável da produção deste ato e de seu consumo”. O ensino é atividade do professor, de organização, de seleção e explicação dos conteúdos, bem como das organizações das atividades de estudo do aluno, que necessita ser desenvolvida a fim de favorecer a aprendizagem do aluno. O ensino é inseparável das condições concretas de cada situação didática: o meio sócio-cultural de cada situação. 78 11.7 CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM Para Lima (1994) aprendizagem é a vida, é o desenvolvimento da capacidade humana de pensar, pois ninguém pede para aprender. Na teoria progressista, o ponto de partida para se considerar aprendizagem é a realidade social do indivíduo, ou seja, que o aluno consiga fazer uma leitura crítica da realidade, para nela atuar e transformar. Segundo Cagliari (1999) a atividade de aprender pertence ao aluno, que ocorre de forma diferenciada para cada sujeito, que é entendido pela sua própria história e cultura desenvolvida ao longo de suas relações sociais. Vygotsky (1989) afirma que a aprendizagem ocorre por meio de um processo, pelo equilíbrio, ou seja, as estruturas mentais se modificam constantemente, trocando as já conhecidas por novas, ainda em construção. Neste sentido é sempre importante desafiar o aluno para que aprenda de forma efetiva. Ressalta também, que o indivíduo aprende por meio de sua interação social, ou seja, nas ralações sociais que estabelece. Na prática escolar a fundamentação teórica que subsidia aspectos relacionados à aprendizagem necessita ser refletido de acordo com a realidade, com o objetivo de concretizar para os indivíduos uma aprendizagem significativa. Para Mello (2004) a aprendizagem significativa necessita levar o aluno a refletir sobre sua própria realidade e a utilizá-la na prática social, como cita Perrenoud “o aluno acumula saberes, passa nos exames, mas não consegue usar o que aprendeu em situações reais. A escola básica deve ser enxergada como uma preparação de todos para a vida”. Atualmente a ciência tem dado suporte a educação em geral nas descobertas sobre o processo da aprendizagem, de como o cérebro funciona e como o individuo aprende, na tentativa de aumentar a qualidade de ensino aprendizagem. 11.8 CONCEPÇÃO DE INFANCIA Para Piaget (1977), na etapa da anomia, a realização e satisfação pessoal estão intimamente ligadas aos interesses da criança, suas fantasias 79 simbólicas. Quando chega à heterônomia, a criança aceita as imposições e decisões dos adultos sem questionar aceitando como verdades absolutas. Ao chegar à autonomia, começa a agir conforme seus interesses e impondo sua opinião, não aceitando as ordens sem antes analisar se é importante cumpri-la. Podemos conceber uma moral da heterônoma, que insiste sobre o espírito das regras e não sobre seu conteúdo mais material. Tal atitude já não é mais realista: tende para a racionalidade a para a interioridade. No ponto de partida da evolução moral da criança, a coação adulta produz, ao contrário, uma espécie de realismo. (PIAGET, 1977, p. 97). Ao buscar a definição de infância nos dicionários da língua portuguesa, infância é considerada como o período de crescimento, no ser humano, que vai do nascimento à puberdade. Para o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13/07/90) criança é a pessoa até aos 12 anos de idade e adolescente aquela entre os 12 e os 18 anos. Etimologicamente, a palavra infância refere-se a limites mais estreitos: oriunda do latim significa a incapacidade de falar. Essa incapacidade, atribuída em geral ao período que se chama de primeira infância, às vezes era vista como se estendendo até os sete anos, que representariam a passagem para a idade da razão. Infância tem um significado especial que é a função das transformações sociais: toda sociedade tem seus sistemas de classes de idade e a cada uma delas é associado um sistema de status e de papel. É preciso considerar a infância como uma condição da criança. O conjunto das experiências vividas por elas em diferentes lugares históricos, geográficos e sociais é muito mais do que uma representação de infância e considerar as crianças concretas, localizá-las nas relações sociais, enfim, reconhecê-las como produtoras da história. Historicamente em relação as Leis que fundamentaram o ensino no Brasil podemos observar que a Lei 4.024/61 no Art.23- “a educação pré-primária destina-se aos menores até sete anos, e será ministrada em escolas maternais ou jardins de infância” e o Art.24 “ as empresas que tenham a seu serviço mães de menores de sete anos serão estimuladas a organizar e manter, por iniciativa própria 80 ou em cooperação dom os poderes públicos, instituições de educação pré-primária”. Na Lei 5.692/71 no Art. 19 “os sistemas de ensino velarão para que as crianças de idade inferior a sete anos recebam conveniente educação em escolas maternais, jardins de infância e instituições equivalentes”. Na Lei 9394/96 no Art. 29, a educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade; Art. 30. A educação infantil será ofertada em creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade e pré-escolas, para as crianças de quatro e seis anos de idade; Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental A idéia de infância, como se pode concluir, não existiu sempre, e nem da mesma maneira. Ao contrário, ela aparece com a sociedade capitalista, urbano-industrial, na medida em que mudam a inserção e o papel social da criança na comunidade. Se, na sociedade feudal, a criança exercia um papel produtivo direto assim que ultrapassava o período de alta mortalidade, na sociedade burguesa ela passa a ser alguém que precisa ser cuidada, escolarizada e preparada para uma atuação futura. Este conceito de infância é, pois, determinado historicamente pela modificação das formas de organização da sociedade. (Kremer 2003 p.19) Hoje, tem-se uma nova concepção de infância, que vai variar de acordo com a época, os valores e o lugar; uma infância que tem de ser respeitada em seus interesses e curiosidades, que deve brincar muito e desenvolver seu potencial; uma infância que deve ser apresentada para o mundo com olhar de criança, isto é, curiosa, carinhosa e capaz. Trazendo este olhar para mais próximo da nossa realidade, observamos que, cada vez mais, os pais necessitam trabalhar, e o papel da escola é fundamental na vida das crianças, desde seus primeiros meses. É nesse espaço que ela leva vai passar a maior parte do tempo de sua infância, e, por isso, necessitamos pensar a escola como lugar de cuidado e aprendizagem, um dependendo do em sua totalidade. 11.9 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Toda criança possui um esquema de assimilação que evolui de 81 acordo com a etapa de desenvolvimento que atravessa. Nos primeiros anos ele é eminentemente sensório-motor e simbólico, isto é, a riqueza das experiências que a criança realiza torna-se fundamental para o seu desenvolvimento cognitivo e, portanto, para a aprendizagem. “A alfabetização deve ser entendida, pois, como um processo que se inicia com a criança pegando, ouvindo, combinando e experimentando objetos” (LIMA, 1999, p. 63-64). A educação infantil foi instituída pela Lei n. 9.394/96 e considerada a primeira etapa da educação básica, tendo como objeto de estudo e prática dois conceitos principais: o cuidar e o educar. O primeiro já é conhecido das pessoas que atuam nessa etapa. Pode-se afirmar que elas executam-no da melhor forma possível, uma prática visível, uma vez que as crianças são bem assistidas, alimentadas, higienizadas e olhadas. Já o segundo conceito, educar surgiu a partir da promulgação da referida lei, como algo que requer uma formação específica, portanto, é novo no âmbito da Educação Infantil (SOUZA, 2008, p. 265). Faz-se necessário uma análise do processo de alfabetização associada ao letramento. Atualmente, é comum falar em alfabetização e letramento. Esses termos têm aparecido no discurso dos educadores, mas sem a clareza conceitual necessária que se evidencie numa prática coerente. Enfim, acrescenta-se uma palavra (letramento) que mais confunde do que completa ou esclarece o outro termo, mais familiar aos professores (alfabetização). Muitos educadores acabam separando cada termo, como se estes acontecessem de forma independente um do outro, é oportuno, nesse ponto, o esclarecimento (MENEZES, 2004, p.1). A escrita era entendida como um simples reflexo da linguagem oral, ou seja, a escrita era concebida como uma mera representação da fala; nesta perspectiva, ler e escrever são entendidos como atividades de codificação e decodificação, sendo o processo de alfabetização reduzido ao ensino do código escrito, centrado na mecânica da leitura e da escrita. [...] o modelo tradicional era (e ainda é) marcado pela questão da prontidão. ( LEITE 2001, p. 23) Carvalho (2007, p. 63) utiliza a palavra alfabetização no sentido restrito de aprendizagem inicial da leitura e escrita, a ação de ensinar (ou o resultado de aprender) o código alfabético, ou seja, as relações entre letras e sons. Segundo a 82 autora, existem definições mais amplas de alfabetização que incluem habilidades de interpretação de leitura e produção de escrita, e até de conhecimento do mundo, no entanto, destaca-se aqui o caráter específico da alfabetização que é um processo limitado no tempo, no conteúdo e nos objetos. Soares (2004, p. 15) ressalta que “[...] a alfabetização não precede o letramento, os dois processos são simultâneos”, nem tão simples, nem tão óbvio. Ainda de acordo com Soares o termo alfabetização designa: Tanto o processo de aquisição da língua escrita quanto o de seu desenvolvimento: etimologicamente, o termo alfabetização não ultrapassa o significado de “levar à aquisição do alfabeto”, ou seja, ensinar o código da língua escrita, ensinar as habilidades de ler e escrever; [...] alfabetização em seu sentido próprio, específico: processo de aquisição do código escrito, das habilidades de leitura e escrita (SOARES, 2004, p. 15). Pessoas alfabetizadas podem, eventualmente, ter pouca ou nenhuma familiaridade com a escrita dos jornais, livros, revistas, documentos, e muitos outros tipos de textos; podendo também encontrar dificuldades para se expressarem por escrito. Já o letrado, é alguém que se apropriou de maneira satisfatória da escrita e da leitura a ponto de usá-la com destreza, com domínio, para dar conta de suas atribuições sociais e profissionais (CARVALHO, 2007, p. 66). É sabido que as crianças adquirem a linguagem oral através do envolvimento em contextos comunicativos em que a linguagem seja significativa para elas. Portanto, é utilizando a língua como instrumento de comunicação que a criança a descobre como um sistema. Para se entender sobre aquisição de leitura e escrita é necessário saber um pouco da história que as envolve. A escrita é considerada um marco de passagem da pré-história para a história, sendo a partir do registro escrito que se recompõe a forma de um povo em determinada época (BARBOSA, 1994, p. 34). Com relação à história da leitura pode-se dizer que se concebeu de maneira mais simples, com o mero relato da progressão cronológica das obras escritas. Essa definição, ainda que simples, impõe certas condições; a primeira é a de existir a escrita, reconhecida pela sociedade enquanto um de seus possíveis meios de comunicação; outra é a de obras produzidas terem se tornado públicas, 83 socializadas. A história da leitura consiste na história das possibilidades de ler. A atividade da escola, somada à difusão da escrita enquanto forma socialmente aceita de circulação de bens e à expansão dos meios de impressão, faculta a existência de uma sociedade leitora. O ensino de leitura deve ter alguma forma de sistematização e intervenção do professor, baseada em pressupostos teóricos bem fundamentados, pois não bastaria deixar o aluno entregue à própria sorte, construindo livremente seu repertório de leituras, na expectativa de que, em certo momento de sua trajetória, fosse transformado magicamente em leitor proficiente. A intervenção inteligente do professor no processo de formação de leitores passaria por diversos pontos, incluindo a escolha de textos que reunissem condições de coerência, alto grau de legibilidade e interesse dos pequenos leitores; o ensino de estratégias de predição de significado; a adaptação do modo de ler (leitura oral ou silenciosa, leitura intensiva e detalhada ou leitura superficial, rápida, etc.) aos objetivos do leitor em determinada ocasião. (Kleiman apud CARVALHO, 2007, p. 81) Barbosa (1994, p.140) expressa que a criança não se transforma em leitor de um dia para o outro, com a ajuda de um método, mas sim, ela percorre um trajeto cujas bases são as concepções iniciais sobre o que é ler, e este trajeto têm início a partir do momento em que as condições do meio lhe sejam favorável. Por isso, que algumas crianças chegam à escola já em uma etapa avançada dessa aprendizagem, haja vista que tiveram oportunidade de viverem num meio letrado onde as atividades de ler e escrever estavam inseridas no cotidiano familiar. E esse é um dos pontos que a escola precisa e deve levar em consideração, pois o uso familiar determina o valor social que a criança confere à escrita e a leitura. Sendo assim, “a escola deve se organizar em função de um novo conceito de leitura, que supõe a adoção de um novo processo de aprendizagem” (BARBOSA, 1994, p. 141). 11.10 CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO O processo de educação inclusiva passa pela capacidade de entender e reconhecer o outro como diferente, respeitando essas diferenças e sabendo atuar com a diversidade, visando a inclusão educacional e social de cada individuo 84 enquanto sujeito , tendo o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com: deficiência física; os que têm comprometimento mental; para os surdos; os cegos; os que possuem distúrbios e dificuldade de aprendizagem; todos os que pertencem a minorias étnicas, credos, raças, cor diferente da maioria; para as que apresentam déficit de aprendizagem ou de atenção. A Constituição Brasileira de 1988 garante o acesso ao Ensino Fundamental regular a todas as crianças e adolescentes, sem exceção. Assim deixa claro que a criança com necessidade educacional especial deve receber atendimento especializado, tanto na escola especial como na regular. A inclusão ganhou reforços com a LDB de 1996, com a Declaração de Salamanca de 2004 e a Convenção da Guatemala, de 2001. As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de desenvolvimento da aprendizagem, apresentados pelo aluno em caráter temporário ou permanente, bem como, pelos recursos e apoios que a escola deverá proporcionar objetivando a remoção das barreiras para a aprendizagem e compreendem: I) Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específicas ou relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiência; II) Dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis; III) Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos; IV) Superdotado /Altas Habilidades; Os principais dispositivos legais, políticos e filosóficos que possibilitam estabelecer os horizontes das políticas educacionais asseguram o atendimento educacional especializado, com oferta preferencial na rede regular de ensino,de modo a promover a igualdade de oportunidade e a valorização da diversidade no processo educativo. A oferta de atendimento educacional aos educandos com 85 necessidades educacionais especiais no Estado vem sendo orientada de acordo com a legislação vigente com destaque aos documentos: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96-Capítulo 5, art.58,59 e 60; Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica-Parecer nº 17/01CNEnº 02/01; Deliberação nº 02/03-CEE. Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a construção de Currículos inclusivos 11.11 EDUCAÇÃO DO CAMPO A Educação do Campo prevista na legislação não é a realidade do Colégio Nilo Cairo, porém a escola recebe alguns alunos procedentes da zona rural que possuem uma cultura diferenciada em relação a linguagem e costumes que devem ser compreendidos e valorizados, para garantir uma convivência harmônica e a aprendizagem. Assim, no coletivo escolar, os educadores, por meio da equipe diretiva buscará apoio dos órgão ligados ao Meio Ambiente (Secretaria do Meio Ambiente,Secretaria da Agricultura e outros), club de serviço (Rotary), Ongs (GAIA) para a realização de ações que envolvam alunos e as famílias , advindas da zona rural .Pretende-se desenvolver várias atividades , nas quais toda a comunidade escolar poderá ser beneficiada.Entre essas está a realização de palestras pelos agricultores (orientados pelos técnicos do setor) que pode ser um espaço de aprendizagem e de valorização da cultura dessa população ,da qual a maioria das pessoas que vive hoje na zona urbana( pais /avos dos aluno ) ,tem sua origem na rural. 11.12 EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA As novas tecnologias, materializadas nos computadores, TV Pendrive,CDS, pendrives, e outros instrumentos presentes na realidade da escola pública, do Paraná, são fundamentais para a busca de informações e aprendizagem. No entanto é necessário que todos os profissionais da educação e os educandos possam ter acesso aos meios, que a escola já dispõe, para promover a aprendizagem em diferentes dimensões. Nesse sentido há um apoio do NRE e de 86 um técnico, designado pela SEED, para disseminar o acesso e facilitar a busca de conhecimentos, ensinando como usar esses meios . É considerado um avanço para a educação do Paraná toda a tecnologia disponibilizada à escola pelo seu mantenedor (governo do Estado).Isso tem contribuído para a melhoria do ensino e aprendizagem, de um modo geral.A escola está fazendo um trabalho interno com a sua comunidade educativa, visando aproveitar esses recursos ( TV Paulo Freire,TV Escola,Laboratório de Informática e outros ) para avançar significativamente na qualidade da educação . 11.13 ORIENTAÇÃO RELIGIOSA A Orientação Religiosa, nesta nova perspectiva é um componente curricular, comprometido com a cidadania, que contribui para a busca de novas estratégias, que valorizem a humanização da pessoa. O Ensino Religioso proporciona ao aluno oportunas experiências, informações e reflexões ligadas à dimensão religiosa da vida, que ajudem a cultivar uma atitude dinâmica de abertura ao sentido radical da sua existência em comunidade, e a se preparar, assim para uma opção responsável do seu projeto de vida. Considerando que o período escolar é um momento privilegiado para pesquisa e verificação, mais fácil compreender que o Ensino Religioso poderá responder a função própria da escola, que é chamada a favorecer os alunos a uma atitude de confronto, ao diálogo é a convivência democrática. 11.14 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO Ao se pensar a avaliação da aprendizagem, como parte do processo de ensino se estará pensando que ela não deve ocorrer em momentos isolados desse processo, mas em seu todo. É preciso contextualizá-la num sistema maior de política educacional e social, procurando clarear os pressupostos que embasam a proposta educacional da qual faz parte a avaliação. Há uma grande preocupação dos educadores em ter uma proposta de avaliação que contemple os princípios anteriormente descritos na concepção de 87 educação, aluno, escola, sociedade, aprendizagem e os critérios a serem adotados atrelados a esses princípios, na ação docente. Nesse processo são pensados e definidos os instrumentos que irão ser utilizados, que são os diferentes meios através dos quais os alunos têm oportunidades de demonstrar o seu aprendizado, as relações que vêm estabelecendo entre o novo conhecimento e as aprendizagens anteriores, e as relações que fazem entre o conteúdo aprendido, gerando dados que possibilitam avaliar o desenvolvimento da aprendizagem. Isso possibilita o replanejar formas de apropriação do conhecimento por parte do aluno e professor. A nota das avaliações realizadas são atualmente lançadas no final do trimestre e os alunos têm a possibilidade tanto de realizar a recuperação de conteúdos, não dominados, como modificar as notas já aferidas . 11.15 CONCEPÇÃO DOS ELEMENTOS DA GESTÃO A autonomia escolar implica ainda no aumento da flexibilidade e responsabilidades dos membros, principalmente do gestor. Espera-se dele um trabalho de articulação tanto no nível interno, com os seus pares, como com representantes legais da comunidade, com as lideranças locais e com os pais, a fim de obter o apoio necessário para a execução dos projetos assumidos pela comunidade escolar (ALONSO, 2003, p. 86). Nesse sentido, é importante ressaltar que a autonomia não visa vontades e interesses individuais, mas que corresponde à maneira de agir, a capacidade de assumir responsabilidades pelas suas atitudes, enfim, cumprir com o que foi proposto. Segundo Lück (2006, p. 126) “autonomia não corresponde ao exercício de vontades e interesses particulares ou ao modo peculiar de pensar dos participantes da escola”. O trabalho de uma equipe é tão potente quanto a articulação das capacidades e aptidões de seus participantes, isto é, da faculdade e poder de intervir com competência sobre uma situação, de maneira integrada, transformando-a. Logo, o desenvolvimento de capacidades e aptidões para atuações específicas constitui um foco importante do trabalho do dirigente escolar. Lück (2009, p. 93) 88 No espaço escolar o gestor é o profissional que possui maior responsabilidade, e o seu papel é muito importante para o desenvolvimento de todos os envolvidos com o ensino. Ele precisa ter comprometimento com seu trabalho e também, adquirir um novo perfil para poder enfrentar os desafios do cotidiano. O gestor precisa ser também um inovador, pois diversos estudos apontam que “os inovadores seriam indivíduos inteligentes, possuindo grande facilidade de expressão verbal, bastante desligados das normas coletivas locais, individualistas e criativos”. Em relação à participação em equipe, Lück (2009, p. 93) destaca que, “o trabalho de uma equipe é tão potente quanto a articulação das capacidades e aptidões de seus participantes, isto é, da faculdade e poder de intervir com competência sobre uma situação, de maneira integrada, transformando-a”. Em relação à influência que o gestor possui dentro do ambiente escolar, Alonso afirma que: O diretor deve ser também um líder, ainda que trabalhando com outros líderes, articulando a sua ação. Ele deve estimular, sempre, a cooperação, porque partilhando a autoridade com seus colaboradores ele aumenta a sua influência; portanto, se fortalece e ganha legitimidade (ALONSO, 2003, p. 107). De acordo com Lima (2008), o bom funcionamento da escola é reflexo do compromisso e interação de todos, pois sendo assim, maior será a proximidade dos membros da escola. O autor destaca também que, a qualificação profissional é importante, pois fará com que a escola tenha um serviço de boa qualidade. Entretanto, para que haja um bom desenvolvimento do trabalho escolar, que o ensino-aprendizagem se realize de maneira eficaz, é preciso que o gestor possua habilidades, agir com competência, ser ético a fim de que sua equipe trabalhe em conjunto. Se o gestor desenvolver corretamente o seu trabalho, terá bons resultados e um ensino de qualidade aos alunos. Desse modo, a gestão participativa se faz tão importante, pois faz com que todos compartilhem e se tornem participantes da mudança para um progresso do ensino-aprendizagem Saber ouvir opiniões diferentes e aprender a lidar com a diversidade são características necessárias ao diretor para levar à frente uma proposta de trabalho coletivo. Oferecer subsídios teóricos para 89 elucidar dúvidas existentes e comentar experiências conhecidas são algumas das muitas sugestões apontadas para conduzir esse tipo de trabalho (ALONSO, 2003, p. 102). Os gestores é quem precisam criar e promover um ambiente que proporcione a participação, pois assim os profissionais, alunos e pais desenvolvem consciência social crítica e sentido de cidadania. Pesquisas realizadas no Brasil e no exterior comprovam que, a gestão participativa traz bons resultados e boa qualidade para a escola, pois as escolas que adotaram essa prática, que buscam opiniões de funcionários, criam um espaço de aprendizagem mais eficiente (LÜCK, 2007). a) Administração A administração do Colégio Estadual Nilo Cairo é formada por: Direção Geral, Direção Auxiliar, Equipe Pedagógica, Coordenações de Curso de Formação de Docentes e ProFuncionário bem como a de Práticas de Ensino. Uma das ações da gestão democrática e participativa é a eleição direta para Diretor, envolvendo todo o colegiado e a comunidade escolar. Todos os componentes administrativos e docentes enviam esforços para desenvolver as respectivas áreas na mais completa integração e entrosamento mútuo. A escola procura oferecer o melhor para o alunado, oferecendo a qualificação e atualização no ensino aprendizagem, visando que sua capacidade administrativa, é pilar de sustentação do Projeto Político Pedagógico. b) Equipe Pedagógica Buscamos discutir a função social da equipe pedagógica, como educador a partir da categoria de intelectual, o que permite compreender suas responsabilidades pedagógicas e políticas. Desta forma, permite clarificar sua participação na produção e legitimação de interesses políticos, sociais, econômicos, pedagógicos, e ainda compreender o seu papel como dirigente, como organizador do saber, percebendo a impossibilidade de uma educação neutra, pois se posicionam a favor da manutenção ou da transformação da sociedade. “A dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica “(SAVIANI, 1982, p.35) 90 A função da equipe pedagógica na escola é a articuladora dos saberes, dinamizando o ensino junto aos professores, para obter resultados na aprendizagem dos alunos. Neste aspecto, é esta equipe que "ajuda o professor a se ajudar", que o estimula a desenvolver sua capacidade de raciocínio, criação e crítica. Uma outra função básica, é o desenvolvimento do Currículo, em atuação com os demais membros responsáveis pelo planejamento curricular, envolve-se neste processo em seus diferentes momentos. Compete como especialista em educação, proporcionar condições de melhoria da produtividade do Currículo, indicando soluções adequadas para um desempenho coerente com os objetivos que se pretende alcançar, tendo como objetivo comum "o fornecimento de meios e condições favoráveis ao ensino e à aprendizagem", responsáveis pela alteração, avaliação e execução dos currículos, acompanhando e orientação aos professores em suas necessidades no cumprimento dos objetivos da sua disciplina. A equipe pedagógica busca atuar no sentido de ser mediadora nas ações entre professor, pais, alunos e direção, em qualquer momento que for solicitado e/ou necessária .Sua ação norteadora se dá no estabelecimento das relações de trabalho no grupo da escola. Trabalha as diferenças de uma maneira abrangente, criando demandas e acompanhando sua evolução, avalia e reavalia todos os aspectos do trabalho pedagógico. c) Professor Se aceitarmos a premissa de que o sentido da profissão docente não é ensinar, mas fazer o aluno aprender, para que o professor seja competente nessa tarefa, é importante dominar um conjunto básico de conhecimentos sobre desenvolvimento e aprendizagem. Esses domínios devem estar no nível de aplicação dos princípios de aprendizagem no contexto da sala de aula, tais como: elaborar os planos de trabalho, conhecendo sua turma para depois traçar as metas; indicar os objetivos trabalhados para definir conteúdos e metodologia; contextualizar a teoria com a prática do contexto de seu aluno; usar da avaliação como meio de acompanhar o aluno para traçar o melhor caminho; conhecer para saber relacionar os conteúdos nas diversas disciplinas em atividades interdisciplinares; trabalhar com 91 a didática em uma relação motivadora para os desafios do ensino; perceber que os temas transversais são conteúdos de pano de fundo na formação dos alunos; valorizar as diferenças na inclusão educacional; valorizar todas as disciplinas horizontalmente, pois todos os conteúdos vão além do ensinar e do aprender, mas requer: o aplicar, o contextualizar, o incorporar. Dentro da perspectiva cognitiva, segundo Libâneo (2008), o professor estabelece com seus alunos um relacionamento no qual figura como um facilitador da aprendizagem e o aluno bem atendido por seu professor desenvolve bons relacionamentos interpessoais com seus colegas e demais funcionários. Dentro do espaço escolar, aprende a lidar com seus próprios sentimentos. É preciso que a educação esteja em seu conteúdo, em seus programas e em seus métodos, adaptadas ao fim que se persegue: permitir ao homem chegar a ser sujeito, construir-se como pessoa, transformar o mundo e estabelecer com os outros homens relações de reciprocidade, fazer a cultura e a história. (FREIRE apud MIZUKAMI, 1986, p. 94). O papel do professor é criar as condições necessárias para que o aluno seja capaz de construir sozinho seu conhecimento e conscientizar-se do seu papel transformador de realidade social a que pertence, como um cidadão crítico que assume seu papel na sociedade. As práticas dentro da sala de aula partindo de relações de respeito mútuo, em que professores e educandos estabelecem a reciprocidade em seu relacionamento, são favoráveis para tornar o espaço escolar um local onde o educando desenvolve o seu potencial como cidadão. São relações estruturadas e objetivas, com papéis bem definidos: o professor administra as condições de transmissão da matéria, conforme um sistema instrucional eficiente e efetivo em termos de resultados da aprendizagem; o aluno recebe, aprende e fixa as informações. O professor é apenas um elo de ligação entre a verdade científica e o aluno, cabendo-lhe empregar o sistema instrucional previsto. O aluno é um individuo responsivo, não participa da elaboração do programa educacional. (LIBÂNEO, 2008, p. 30). Portanto, na escola, o aluno deve ser estimulado para que aprenda por si próprio, por meio do contato com o objeto de ensino, em um momento de 92 investigação individual. Mas para se alcançar esse aprendizado, é necessário que a motivação do aluno seja de dentro para fora, que venha de dentro de si mesmo, da sua própria capacidade de aprender. O papel do professor é dar as condições necessárias para que o aluno seja capaz de construir sozinho seu conhecimento e conscientiza-se de seu papel transformador da realidade da sociedade. Como confirma Mizukami (1986, p. 99), “O professor procurará criar condições para que, juntamente com os alunos, a consciência ingênua seja superada e que estes possam perceber as contradições da sociedade e grupos em que vivem”. O professor, como profissional do humano, tem uma especial responsabilidade sobre sua atuação e, assim, o conhecimento de si mesmo no que é, no que faz, no que pensa e no que diz, que abrange a dimensão não meramente acadêmica, racional, feito de fatos, noções e teorias, como também não é um conhecimento feito só de experiência. Professor tem que ser um ser pensante, reflexivo, pesquisador, crítico, facilitador e com responsabilidade social no nível da construção e do desenvolvimento da sociedade. Nesse sentido, seguindo as políticas da SEED/PR proposta para a educação básica, em suas diversas modalidades educativa e, a dos cursos profissionalizantes, as orientações do NRE de Apucarana, o Colégio E. Nilo Cairo realiza a cada início de semestre a capacitação de seus professores e de todos os profissionais das diversas frentes de trabalho que a escola desenvolve, visando a melhoria da educação e da qualidade de ensino. A escola tem apoiado professores oriundos do PDE e possibilitado que usem dos momentos de aplicação dos seus projetos para aprofundamento de conhecimentos e trocas de informação que contribuem para o aprimoramento da ação docente. Para 2012 a proposta de capacitação pedagógica aos professores e funcionário do Colégio Estadual Nilo Cairo é propiciar momentos de reflexão, sobre temas geradores de forma dinâmica e participativa, onde tod0os os seguimentos se interagem com o conhecimento e compartilham em fórum integrador, gerando debates e discussões sobre os temas envolvendo as 93 fragilidades do Colégio. Com o objetivo de criar cultura de participar de grupos de estudos, para dinamizar o conhecimento de forma interativa. d)Servidores Compostos por funcionários denominados Agentes Educacionais I e II que desempenham suas funções nos trabalhos de secretaria, biblioteca, laboratórios, atendimento aos alunos, cozinha, limpeza e outros. Servidores que estão ligados diretamente ou indiretamente aos alunos e exercem funções de educar na sua postura, na sua função, contribuindo na formação dos jovens que compõem esta instituição. A capacitação continuada dos agentes educacionais é proposta pela SEED, denominada PROFUNCIONÁRIO. Os funcionários participam do curso técnico, objetivando a melhorias pessoal e profissional, capacitando-os para o desempenhar em suas funções, nas área de atuação com as técnicas dos serviços. e) Aluno Sendo o aluno o elemento central da ação educativa é imprescindível que o professor detenha conhecimento acerca do aluno e de suas características, isto é compreenda seu passado e seu presente, sua história de aprendizado, seu nível de desenvolvimento e seu contexto sociocultural. Como o colégio atua com alunos oriundos de diferentes camadas sociais e de diferentes redes de ensino, privilegia algumas atividades visando desenvolver a responsabilidade, comprometimento com o estudo e a formação como também com os resultados tanto quantitativo como qualitativo em relação ao aproveitamento educacional.Isso é demonstrado pelos diferentes mecanismos de avaliação interna e externa entre esses o IDEB.. A escola oferece oportunidade em horários extra-escolar para os educandos melhor se preparar para o ENEM e para o vestibular com projetos diferenciados. 94 f) Disciplina O Colégio Estadual Nilo Cairo adotará uma disciplina integradora, não de punição. Para isso, contará com o apoio da Equipe Pedagógica que é um setor cuja responsabilidade é viabilizar a integração do alunado ao convívio social, pelo cultivo da ordem e clima adequado de estudos e pelo cumprimento das normas disciplinares internas explícitas no Regimento Escolar. g) Relação com a Comunidade Escola e a comunidade não podem existir como espaço de convivência separado, isolados um do outro. Pelo contrário, os conhecimentos que a escola oferece devem ser o produto da recriação e da construção dinâmica, resultante da interação entre o saber escolar e os demais saberes que os alunos trazem para a escola. A família e a comunidade devem participar do processo educacional, integrando-os aos seus diversos espaços existentes na sociedade. Ambas devem contribuir para uma criação de ambiente, de formação/educação, mas, a família é a primeira responsável, que deve estar estruturada sobre valores, valores democráticos, saúde emocional etc. para garantir a educação das novas gerações. Sabe-se que as várias crises sociais que afetou o êxito econômico da sociedade afetam em várias dimensões a família e a escola. Traz para seu interior a violência, as drogas, delinqüência, alcoolismo, a necessidade de exploração do trabalho infantil o abuso de crianças, questões com as quais nenhuma está preparada para lidar. Pela legislação a família tem a responsabilidade de manter os seus filhos na escola, e esta deve acompanhar diariamente a presença ou ausência do aluno, sobretudo daqueles em situação de risco, ou abandono, procurando descobrir os motivos das faltas e o que pode ser feito para reverter à situação. A escola tem procurado manter um relacionamento de parceria com outros órgãos de apoio como Conselho Tutelar e Escolar para a realização de uma educação humanística, proposta no Projeto Político Pedagógico, envolvendo a direção, coordenação, corpo docente e discente, APMF, pais e familiares, na elaboração de um plano anual de atividades. 95 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL 96 12. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL 12.1 PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE JUSTIFICATIVA: O ensino da Arte possibilita o estudo como campo de conhecimento, constituído de saberes cognitivos, sensíveis e sócio-históricos, dessa forma ampliando o repertório de conhecimento.Sendo assim, o ensino da Arte na escola desempenha o papel social, na medida em que democratiza o conhecimento, características de cada indivíduo, através da sensação de se estar contido num espaço e de se conter esse espaço dentro de nós, criando, ampliando, enriquecendo , transformando o mundo e o homem, numa ação conjunta do fazer, do olhar e do pensar e articular significados e valores que orientam os diferentes tipos de relações entre os indivíduos e a sociedade. A atividade criadora é uma necessidade humana, através da qual o indivíduo descobre sua integridade, sua função consiste em aplicar o conhecimento que se refere aos conteúdos específicos das linguagens artísticas, tendo como elementos norteadores as quatro áreas da Arte: música, artes visuais, teatro e dança. O objeto de estudo/ensino em Artes é: arte e ideologia, arte e o seu conhecimento e arte e trabalho criador OBJETIVOS: Instrumentalizar o aluno, permitindo utilizar o conhecimento estético das diversas manifestações culturais; Observar as relações entre a Arte e a realidade; Desenvolver o potencial crítico-expressivo, seu conhecimento, percepção e consciência do mundo em que vive, aliando o ver, o pensar e o criar; Entender o homem como um todo: razão, pensamento, percepção, imaginação e reflexão; Oportunizar ao aluno o conhecimento erudito e popular, através dos movimentos artísticos. 5ªS SÉRIES CONTEÚDOS DE MÚSICA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos 97 CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Escalas: diatônica, pentatônica, cromática Improvisação Greco-Romana Oriental Ocidental Africana CONTEÚDOS DE ARTES VISUAIS: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura... Gêneros: cenas da mitologia... Arte Greco-Romana Arte Africana Arte Oriental Arte Pré-Histórica 98 CONTEÚDOS DE TEATRO: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Personagem: expressões, corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Enredo, roteiro Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo. Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento CONTEÚDOS DE DANÇA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Corporal Tempo Espaço Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação 99 Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica 6ªS SÉRIES CONTEÚDOS DE MÚSICA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação Música popular e étnica (ocidental e oriental) CONTEÚDOS DE ARTES VISUAIS: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS 100 Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta... Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco CONTEÚDOS DE TEATRO: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Representação, Leitura dramática e Cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização. Comédia dell’ arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano CONTEÚDOS DE DANÇA: 101 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Corporal Tempo Espaço Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre, interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Niveis (alto, médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena 7ªS SÉRIES CONTEÚDOS DE MÚSICA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade 102 Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno CONTEÚDOS DE ARTES VISUAIS: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista... Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea CONTEÚDOS DE TEATRO: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição 103 Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.. Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo CONTEÚDOS DE DANÇA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Corporal Tempo Espaço Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna 8ªS SÉRIES CONTEÚDOS DE MÚSICA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico. Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea CONTEÚDOS DE ARTES VISUAIS: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano... 104 105 Realismo Vanguardas Muralismo Arte Latino-Americana Hip Hop CONTEÚDOS DE TEATRO: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum... Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino Teatro Engajado Teatro do Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas CONTEÚDOS DE DANÇA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Corporal Tempo Espaço 106 Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO: No ensino fundamental, o enfoque das Artes dar-se-á em três momentos da organização pedagógica: através do CONHECIMENTO EM ARTES – momento privilegiado da cognição, onde a racionalização opera para a apreensão do conhecimento historicamente produzido sobre artes; do SENTIR E PERCEBER, ou seja, da apreciação e apropriação das obras artísticas; do TRABALHO ARTÍSTICO, que é a prática, o fazer artístico. Estes momentos são interdependentes. A arte é organizada e estruturada por um conhecimento próprio e ao mesmo tempo possui um conteúdo social, que tem como objeto o ser humano em suas múltiplas dimensões, sendo a arte uma forma de trabalho onde ao criar o ser humano se recria, constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo. A partir das concepções da arte e de seu ensino já abordadas, consideraremos alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina: o conhecimento estético, o conhecimento artístico,o conhecimento tecnológico voltado para a arte e o conhecimento contextualizado. Norteados pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experienciação estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da contextualização histórica. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do objeto de estudo. 107 RECURSOS DIDÁTICOS Televisor DVD Retroprojetor Aparelho de som Computadores com programas específicos para arte gráfica Acessórios como Pen drive, máquina fotográficas, celulares, etc... Uso da Internet AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA: A disciplina de Artes apresenta-se como componente curricular responsável por viabilizar ao aluno o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte, por meio das diferentes linguagens artísticas. Assim sendo, o objetivo da arte no ensino fundamental é propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais, por meio de um conjunto de saberes, permitindo que utilize esses conhecimentos na compreensão das realidades levando em conta as relações estabelecidas pelos alunos entre os conhecimentos em arte e a sua realidade que se tornam evidentes tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva. Dessa forma, a avaliação em Arte será diagnóstica, processual e cumulativa, sem estabelecimento de parâmetros comparativos entre os alunos; estará, portanto, discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir de sua própria produção. Sendo diagnóstica a avaliação será referência do professor para o planejamento das aulas e de avaliação dos alunos. Sendo processual abrange todos os momentos da prática pedagógica, podendo ser quantitativa e/ou qualitativa. A avaliação será feita por meio de observação e registro, considerando aspectos experienciais (práticos) e conceituais (teóricos), buscando o desenvolvimento do pensamento estético e a sistematização do conhecimento para a leitura da realidade, podendo determinar porcentagens de valores diferentes para a prática e para a teoria. O planejamento deve ser constantemente direcionado, utilizando a avaliação do professor, da turma sobre o desenvolvimento das aulas e também a auto-avaliação dos alunos. REFERÊNCIAS DA DISCIPLINA: FISCHER, Ernst. A necessidade da Arte. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: a inserção dos 108 conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p. ______. Orientações curriculares de Educação Artística. Texto preliminar, julho 2005. ______. Diretrizes curriculares de Educação Artística para o Ensino Fundamental. Versão preliminar, julho 2006. FUSARI, Maria Felisminda de Resende e; FERRAZ, Maria Heloisa Corrêa de Toledo. Arte na Educação Escolar. 2 Ed. São Paulo: Cortez, 2001. PROENÇA, Graça. História da Arte. 3. Ed. São Paulo: Ática, 1991. STRICKLAND, Carol. Arte Comentada da Pré-historia ao Pós-moderno. 8 Ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. OLIVEIRA, Jo, Explicando a Arte. 1 Ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007. GARCEZ, Lucilia; OLIVEIRA, Jo, Explicando a Arte Brasileira. 3 Ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. 1 Ed. Cia das Letras, 1999. SLADE, Peter. O Jogo Dramático Infantil. 3 Ed. São Paulo: Summus, 1978. GRANJA, Carlos Eduardo de Souza Campos. Musicalizando a Escola : Música , Conhecimento e Educação. 1 Ed. Escrituras, 2006. PACCELLE, Maria. Educação Musical na Escola. 1 Ed.Irmãos Vitale, 2009. 12.2 PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS JUSTIFICATIVA A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o conhecimento cientifico que resulta da investigação da natureza. Do ponto de vista cientifico, entende-se por natureza o conjunto de elementos integrados que constitui o Universo em toda a sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. A ciência e uma atividade humana complexa historiam e coletivamente construtível, que influencia e sofre influencia de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas, por um outro lado ela não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construindo a partir da aplicabilidade de método cientifico. Tais modelos são construção humana que permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes das relações entre os elementos fundamentais que compõem a natureza. A Historicidade da ciência esta ligada não somente ao conhecimento cientifico, mas também as técnicas pelas quais esse conhecimento cientifico: o estado pré-científico, o estado cientifico e o novo espírito cientifico. 109 O estado pré-científico compreenderia tanto antiguidade clássica quanto os séculos de renascimento e de novas busca, como os séculos XVI,XVII e ate XVIII. E um período marcado pela construção racional e empírica do conhecimento cientifica aqui se buscou a superação das explicações míticas, com base em sucessiva observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da natureza, alem de intenso dos conhecimentos científicos. O estado cientifico, fim do século XVIII, e estenderia por todo o século XIX e inicio do século XX. Esse período marcado buscou-se a universidade do método cartesiano de investigação dos fenômenos da natureza, com maior divulgação do conhecimento cientifico em obras caracterizadas por uma linguagem mais compreensível. No estado do novo espírito cientifico, a parte de 1905, momento em que a relatividade de existem deforma conceitos primordiais que eram tidos como fixados para sempre, e o período fortemente marcado pela aceleração da produção cientifica e a necessidade de divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofre influencias dos avanços científicos. Do inicio do século XX, aos de 1950, a sociedade brasileira passou por transformações significativa rumo a modernização isso resultou em alterações no currículo de ciências favorecendo reformas políticas no âmbito da escola. Em 1931 a reforma Francisco Campos, iniciou a consolidação de disciplina de ciências no currículo das escolas, com objetivo de transmitir conhecimento cientifico proveniente de diferentes ciências naturais de referencia já consolidada no currículo escolar brasileiro. Na década de 40 a reforma Capanema objetiva a preparação de uma elite mesmo que em minoria para ingresso na universidade. Em 1946 surgiu o IBECC (Instituto Brasileiro de Educação Ciências e Cultura)com isso a realidade do ensino de ciências sofreu mudanças significativas, pois foram estimuladas discussões sobre o livro didático de ciências que ate então 1950, o ensino de ciências passou por um processo de transformação no âmbito escolar, sob a tecnológica isso tinha como objetivo tornar o pais auto-suficiente. A LDB nº4024/61 apontou para o fortalecimento ampliação e consolidação do ensino de ciências passou a assumir compromisso de suporte de base para a formação de mão de obra técnico e do desenvolvimento industrial e tecnológico do país. Apesar da consolidação da disciplina de ciências no currículo escolar e dos investimentos em pesquisas cientificas desde os anos 1950, na década de 1980 o ensino de ciências orientasse por um currículo centrado nos conteúdos e atrelado discussões sobre problemas sociais, ambientais que se avolumavam no mundo o que mudava substancialmente os programas vigentes que determinaram profundas transformações nas propostas das disciplinas cientificas. No final da década de 1980, no estado do Paraná a SEED propôs o currículo básico para o 1º grau constituído sob o referencial teórico da pedagogia historico-critica. Esse currículo ainda sob a LDB nº5692/71 apresentou avanços consideráveis para o ensino de ciências assegurando sua legitimidade e constituição de sua identidade para o momento histórico vigente pois valorizou a reorganização das conteúdos específicos escolares em três eixos norteadores e a integração dos mesmo em 110 todas as series do 1º grau. Com advento da LDB nº9394/96 foram produzidos os parâmetros curriculares nacionais cujos fundamentos contribuíram para a descaracterização da disciplina de ciências uma vez que os conteúdos sofreram interferências dos projetos curriculares e extracurriculares. A ênfase no desenvolvimento de atitudes e valores bem como no trabalho pedagógico com os temas transversais, esvaziam o ensino dos conteúdos científicos da disciplina de ciências. A partir de 2003, iniciou-se no Paraná um processo de discussão coletiva com objetivo de produzir novas diretrizes curriculares para estabelecer novos rumos e uma nova identidade para o ensino de ciências. Considerando a partir de então um posicionamento contrario a um único método cientifico, propõe como recurso metodológico o pluralismo metodológico, que permita aos estudantes superarem os obstáculos conventuais oriundos de sua vivencia cotidiana, com isso considera-se que no processo ensino-aprendizagem a construção de conteúdos pelo estudante não difere em nenhum aspecto, do desenvolvimento de conceitos não sistematizados que traz de sua vida cotidiana com isso considera-se que no processo ensino-aprendizagem a construção de conteúdo pelo estudante não difere em nenhum aspecto do desenvolvimento de conceitos não sistematizado que traz de sua vida cotidiana. Ao professor cabe o papel de realizar a mediação entre o que estudante já sabe e que se pretende que ela aprenda para que isso ocorra e importante destacar o conceito de zona de desenvolvimento proximal para Vygostky esse conceito representa a distancia entre o que o estudante ainda não sabe mas pode vir a saber com a mediação de outras pessoas. O professor quando toma esse conceito como fundamento do processo pedagógico propicia que o estudante realize sozinho aquilo que hoje realiza com ajuda do professor. O conhecimento cientifico mediado para o contexto escolar sofre um processo de didatização, mas não se confunde como conhecimento cotidiano nesse processo de mediação o conhecimento cientifico sofre uma adequação para o ensino na forma de conteúdos escolares. Ao professor cabe o papel de realizar a mediação entre o estudante que já sabe ( conhecimento cotidiano) e que se pretende que ele aprenda ( conhecimento cientifico), para que isso ocorra é importante destacar o conceito de zona de desenvolvimento proximal, para Vygostky esse conceito representa a distância entre o que o estudante já sabe e consegue efetivamente fazer e resolver por ele mesmo e o que o estudante ainda não sabe, mas pode vir, a saber, com a mediação de outras pessoas. O professor quando toma esse conceito como fundamento do processo pedagógico propicia que o estudante realize sozinho, aquilo que hoje realiza com ajuda do professor ( mediação). O conhecimento científico mediado para o contexto escolar sofre um processo de didatização, mas não se confunde como conhecimento cotidiano, nesse processo de mediação o conhecimento científico sofre uma adequação para o ensino, na forma de conteúdos escolares, tanto em termos de especificidade 111 conceitual como de linguagem. Com isso o ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de formação de conceitos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos estudantes e o enriquecimento de sua cultura cientifica. Essa superação ocorrerá de fato quando a aprendizagem for significativa no ensino de ciências, isso implica no entendimento de que o estudante aprende conteúdos científicos escolares quando lhes atribui significados cada vez, que estabelece relações “ substantivas e não arbitrárias” entre o que conhece de aprendizagem anterior e o que aprende de novo. Para Moreira, as relações que se estabelecem entre o que o estudante já sabe e o conhecimento cientifico a ser ensinado pela mediação do professor não são arbitrárias, pois dependem da organização dos conteúdos; de estratégias metodológicas adequadas; de material didático de apoio potencialmente significativo: e da ancoragem em conhecimento especificamente relevantes já existentes na estrutura cognitiva do estudante. Com isso a construção de significados pelo estudante é o resultado de uma complexa rede de interações composta por no mínimo três elementos: o estudante, os conteúdos científicos escolares e o professor de Ciências como mediador do processo de ensino aprendizagem. No ensino de Ciências, portanto deve-se trabalhar com os conteúdos científicos escolares e suas relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, considerando a zona de desenvolvimento proximal do estudante, permitindo que ele possa estabelecer uma aprendizagem significativa. OBJETIVOS - Estabelecer relações entre o mundo natural (conteúdo de ciências), o mundo construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade). - Conhecer e compreender as transformações e, principalmente a integração entre os sistemas que compõem o corpo humano, bem como as questões relacionadas à saúde e à sua manutenção. - Entender o funcionamento dos ambientes da natureza, de como a vida se renova, se mantém e de como as ações humanas interferem nela. - Considerar as interações, as transformações, as propriedades, as transferências, as diversas fontes e formas, os modos de comportamento, as relações com o ambiente, assim como os problemas sociais e ambientais inerentes a matéria e a energia. - Analisar e refletir sobre o papel da tecnologia, no cotidiano das pessoas, na construção e/ou alterações provocadas no ambiente. - Possibilitar a capacidade de entender a realidade, situar-se no mundo participando de forma ativa, na sociedade, sendo capaz de compreender criticamente uma 112 notícia, de ler um texto científico, de entender e avaliar questões de ordem social e política. - Promover a compreensão das causas e efeitos explícitos e implícitos decorrentes dos problemas sócio-ambientais e tecnológicos. ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO As DCEs propõem uma prática pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico. Para tanto é necessário que alguns elementos da prática pedagógica sejam valorizados no ensino de Ciências, tais como: abordagem problematizadora; a relação em grupo; a observação; a atividade experimental; os recursos instrucionais; e o lúdico, entre outros. O encaminhamento metodológico deve levar em consideração: os interesses da realidade local e regional na qual a escola está inserida; a análise do livro didático; as informações atualizadas sobre os avanços da produção científica; uma abordagem integradora associando os conhecimentos químicos, físicos e biológicos; estabelecimento de relações interdisciplinares e contextuais envolvendo conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas; a abordagem da cultura e história afro-brasileira (Lei 10.639/03) história e cultura dos povos indígenas (Lei 11.645/08) e a educação ambiental (Lei 9795/99); cidadania e direitos humanos; educação fiscal; enfrentamento à violência na escola; e a prevenção ao uso indevido de drogas; a construção de conhecimentos científicos significativos e três aspectos essenciais; a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental. Mediante o exposto faz-se necessário propiciar ao aluno: recursos pedagógico-tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras revistas em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros, recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações (DCEs, 2006) diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros; articulação com o Portal Educacional dia a dia Educação, Projeto Educação Fera com Ciência, Festival de Arte Estudantil, Parque das Aves, Parque da Raposa, Parque das Araucárias, Lago Jaboti,TV Paulo Frei, dentre outros; alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles: feiras, museus, laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates. AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA A avaliação de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases Nº 9394/96, 113 deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos, sobre os quantitativos, deve ter um caráter negociável, participativo, auto-reflexivo, contextual, plural, processual e transformador. É importante respeitar o estudante como ser humano inserido no contexto das relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar, sendo necessário para tanto a valorização dos conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É fundamental que se valorize também o que se chama de “erro”, de modo a retornar a compreensão (equivocada) do estudante por meio de diversos instrumentos de ensino e de avaliação. A investigação da aprendizagem significativa pelo o professor pode ser por meio de problematizações envolvendo relações contextuais, interdisciplinares ou contextuais, jogos educativos, e também através do conforto de textos, trabalhos de pesquisa, realização de experimentos, produção de textos, maquetes, modelos, avaliações dissertativas e de múltipla escolha, trabalhos com consultas em textos, observação direta e indireta, participação e execução das mais diversas atividades escolares. É por meio desses instrumentos avaliativos diversificados que os alunos podem expressar os avanços na aprendizagem, à medida que interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de vista. Na possibilidade do estudante não alcançar o mínimo esperado na compreensão dos conceitos científicos, onde a aprendizagem significativa não ocorreu, há de se procurar corrigir os “erros” para a necessária retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados por meio de uma recuperação de estudos paralela ao processo ensino-aprendizagem que contemple os conteúdos específicos, permitindo que sejam superadas as concepções alternativas. Para tanto o professor fará uma revisão de sua prática e uma retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados diversificando recursos e estratégias para que ocorra a aprendizagem dos conceitos que envolvam: a origem e evolução do universo; constituição e propriedades da matéria; sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos; conservação e transformação de energia; diversidade de espécie em relação dinâmica com o ambiente em que vivem, bem como os processos evolutivos envolvidos. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André; PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Ciências: Fundamentos e métodos. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2007. PARANÁ, SEC. Est. Da ED. Sup. Da ED. Depart Ed Bas. Diretrizes Curriculares da 114 Educação Básica. Curitiba, 2008. - Lei Nº 9394/96 – LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - Lei Nº 10639/03 – dispõe sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira. - Lei Nº 11645/08 – dispõe a história e cultura dos povos indígenas. SEED. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneas – Curitiba, PR., 2008. Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos. TORRES, Rosa Maria. Que (e como) é necessário aprender? 7ed. Campinas: Paripus, 2005. BARROS, Carlos. PAULINO, R. Wilson. Ciências meio ambiente. São Paulo: Ática, 2006. BARROS, Carlos. PAULINO, R. Wilson. Ciências os seres vivos. São Paulo: Ática, 2006. BARROS, Carlos. PAULINO, R. Wilson. Ciências o corpo humano. São Paulo: Ática, 2006. BARROS, Carlos. PAULINO, R. Wilson. Ciências Física e Química. São Paulo: Ática, 2006. 12.3 PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Entendida como área de conhecimento que introduz e integra o aluno na cultura corporal,a Educação Física tem como máxima proporcionar atividades diversificadas das manifestações corporais, que contribuam para a construção de uma autonomia, possibilitando ao aluno adaptar as atividades às realidades e possibilidades de suas características físicas, psíquicas, cognitivas, sociais e econômicas. Sendo assim, as diversas formas de manifestações da cultura corporal podem ser produzidas, transformadas e construídas, aumentando as possibilidades de inclusão,onde os professores mediam o processo de ensino-aprendizagem deflagrado nas aulas de Educação Física,quanto à construção de um ambiente que proporcione ao aluno a aprendizagem de conteúdos significativos para o seu processo de conhecimento e desenvolvimento, incrementando sua capacidade para tomar decisões relacionadas à atividade física, isto é, ao movimento corporal humano. Verifica-se também como importante papel da disciplina de Educação Física, contribuir com a construção de valores conceituais como a ética,a higiene,a identidade cultural,o respeito ao meio ambiente, a orientação sexual e a relação de trabalho e consumo. 115 Percebe-se que a Educação Física escolar pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento integral do aluno, no entanto, é necessário que toda a comunidade escolar a assuma como área de conhecimento, como disciplina integrada e necessária para o sucesso da educação formal,visto que contribui para a formação dos aspectos biológicos,psíquicos,sociais e econômicos dos alunos Desta forma,trabalhando a cultura corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes como o esporte,a dança,a ginástica,as lutas,os jogos e brincadeiras, a Educação Física assume a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre elas. OBJETIVO GERAL Contribuir para o desenvolvimento geral do educando,dimensionando a Educação Física escolar para além de uma visão somente prática e seletiva,valorizando os aspectos afetivos,cognitivos,sociais,culturais,e econômicos dos alunos. ESPECÍFICOS -Perceber a importância da Educação Física para a manutenção da saúde. -Tornar compreensíveis as regras e táticas nos esportes,seus conceitos e habilidades. -Compreender os fundamentos gerais das modalidades esportivas. -Ter sempre como meta central uma educação para a saúde e para a vida. 5ª SERIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Esporte Jogos e Brincadeiras Danças Ginástica Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS Coletivos Individuais Jogos e Brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Danças folclóricas Ginástica geral Capoeira 116 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Futsal,voleibol,basquete,handebol,futvôlei Origem e fundamentação básica Atletismo,tênis de mesa,badminton Bambolê,Cabo de Guerra Gato e rato,adoletá,Capelinha de melão,lenço atrás Resta um,trilha,dama Futpar,cadeira livre,andando na linha Ciranda,quadrilha,cuá fubá Rolamentos,paradas,ponte,estrela Musicalização,jogos de oposição. METODOLOGIA Aulas expositivas e práticas,vivenciando os conteúdos apresentados, estudo de textos,momentos discursivos,de pesquisa e reflexão,debates,atividades de experimentação e criação,organização de eventos,construção de materiais,recursos tecnológicos:TV Multimídia,pendrive,vídeos. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno conheça a origem e diferença dos esportes,aproprie-se das diferentes formas de jogar,experimente,crie e adapte tanto cantigas de roda como danças folclóricas,criando sequências de movimentos,reconheça os elementos e fundamentos básicos da ginástica e reconheça as possibilidades de vivenciar o lúdico através dos jogos de oposição.Isto se tornará possível através de uma avaliação direta,processual e contínua,de estudos de textos e pesquisas,provas escritas,criação e apresentação de coreografias e vivência em atividades dinâmicas de grupo. 6ª SERIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Esporte Jogos e Brincadeiras Danças Ginástica Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS Coletivos Individuais Jogos e Brincadeiras populares 117 Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos Cooperativos Jogos Dramáticos Danças folclóricas Danças Criativas Capoeira Ginástica Olímpica CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Futsal,voleibol,basquete,handebol,futvôlei Origem,história e fundamentos básicos Atletismo,tênis de mesa,badminton Queimada,amarelinha,elástico ,jogo do pião,bambolê,cabo de guerra Resta um,trilha,dama,xadrez Futpar,cadeira livre,andando na linha Ciranda,quadrilha,dança de fitas Elementos do movimento(tempo e espaço)ativ.de expressão corporal Musicalização,jogos de oposição,gingas METODOLOGIA Aulas expositivas e práticas,vivenciando os conteúdos apresentados, estudo de textos,momentos discursivos,de pesquisa e reflexão,debates,atividades de experimentação e criação,organização de eventos,construção de materiais,recursos tecnológicos:TV Multimídia,pen-drive,vídeos. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno conheça a origem e diferença dos esportes,aproprie-se das diferentes formas de jogar,experimente,crie e adapte tanto cantigas de roda como danças folclóricas,criando sequências de movimentos,reconheça os elementos e fundamentos básicos da ginástica e reconheça as possibilidades de vivenciar o lúdico através dos jogos de oposição.Isto se tornará possível através de uma avaliação direta,processual e contínua,de estudos de textos e pesquisas,provas escritas,criação e apresentação de coreografias e vivência em atividades dinâmicas de grupo. 7ª SERIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Esporte Jogos e Brincadeiras 118 Danças Ginástica Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS Coletivos Individuais Jogos e Brincadeiras Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos cooperativos Jogos dramáticos Danças de rua Ginástica de academia Capoeira CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Futsal,voleibol,basquete,handebol,futvôlei Origem,história e fundamentos básicos,regras Atletismo,tênis de mesa,badminton(origem e história) Polícia e ladrão,queimada,elástico,peteca, Escravos de jó,dança das cadeiras,lenço atrás Trilha,dama,xadrez Futpar,cadeira livre,andando na linha, Imitação e mímica Expressão corporal,break,funk Alongamento,ginástica localizada,pilates Musicalização,,jogos,origem e aspectos históricos Ginga e esquivas METODOLOGIA Aulas expositivas e práticas,vivenciando os conteúdos apresentados, estudo de textos,momentos discursivos,de pesquisa e reflexão,debates,atividades de experimentação e criação,organização de eventos,construção de materiais,recursos tecnológicos:TV Multimídia,pendrive,vídeos. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno conheça a origem e diferença dos esportes,aproprie-se das diferentes formas de jogar,experimente,crie e adapte tanto cantigas de roda como danças folclóricas,criando sequências de movimentos,reconheça os elementos e fundamentos básicos da ginástica e reconheça as possibilidades de vivenciar o lúdico através dos jogos 119 de oposição.Isto se tornará possível através de uma avaliação direta,processual e contínua,de estudos de textos e pesquisas,provas escritas,criação e apresentação de coreografias e vivência em atividades dinâmicas de grupo. 8ª SERIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Esporte Jogos e Brincadeiras Danças Ginástica Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS Coletivos Individuais Jogos e brincadeiras populares Brincadeiras e cantigas de roda Jogos de Tabuleiros Jogos cooperativos Jogos dramáticos Danças circulares Ginástica circense Judô e Karatê CONTEÚDOS ESPECÍFICOS Futsal,voleibol,basquete,handebol,futvôlei Origem,história e fundamentos básicos,regras Atletismo,tênis de mesa,badminton Origem e história Polícia e ladrão,queimada,elástico,stop,peteca,cabo de guerra Escravos de jó,dança das cadeiras,lenço atrás Trilha,dama,xadrez Voleibol divertido,voleibol cego, dança das cadeiras cooperativo,salve-se com um abraço. Improvisação,imitação e mímica Break,funk Danças circulares contemporâneas,folclóricas,sagradas Malabares Origem e aspectos históricos do judô e karatê Esporte como lazer e condicionamento físico Esporte de rendimento e mídia Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas 120 METODOLOGIA Aulas expositivas e práticas,vivenciando os conteúdos apresentados, estudo de textos,momentos discursivos,de pesquisa e reflexão,debates,atividades de experimentação e criação,organização de eventos,construção de materiais,recursos tecnológicos:TV Multimídia,pendrive,vídeos. AVALIAÇÃO Espera-se que o aluno conheça a origem e diferença dos esportes,aproprie-se das diferentes formas de jogar,experimente,crie e adapte tanto cantigas de roda como danças folclóricas,criando sequências de movimentos,reconheça os elementos e fundamentos básicos da ginástica e reconheça as possibilidades de vivenciar o lúdico através dos jogos de oposição.Isto se tornará possível através de uma avaliação direta,processual e contínua,de estudos de textos e pesquisas,provas escritas,criação e apresentação de coreografias e vivência em atividades dinâmicas de grupo,vivência de algumas manifestações de lutas. Para todas as séries,os valores que simbolizam a avaliação,perfazem um total de 100 pts.somatórios cada trimestre,distribuídas em três avaliações: 1-Avaliação direta :participação nas dinâmicas,vivências e criação: 40 pts 2-Avaliação de performance: 30 pts 3-Avaliação teórica : pesquisas e trabalhos escritos: 30 pts Obs. Os conteúdos indígena e afro brasileiro serão trabalhados concomitantemente aos conteúdos trimestrais. Na recuperação de estudos os conteúdos serão retomados a fim de que modificando os encaminhamentos metodológicos,seja assegurada a possibilidade de aprendizagem.Assim,a recuperação de nota será uma simples decorrência da recuperação de conteúdo. REFERÊNCIAS -BRACHT.Valter.As construções das teorias pedagógicas da Educação Física Cadernos CEDES.v.19,n.48.Campinas.1999. PARANA.Secretaria de Estado da Educação.Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná.Curitiba:SEED.1990. PARANA.Secretaria de Estado da Educação.Superintendência da Educação.Diretrizes curriculares da Educação Física para o Ensino Médio.Versão preliminar.julho 2006. ___Introdução as diretrizes curriculares.Profª.Yvelise F.S.Arco Verde(org).Curitiba:SEED,2006. Projeto Político Pedagógico do Col.Est.Nilo Cairo Livro Didático Público DCE Educação Física - 2008 121 12.4 PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais e suas liturgias. Art. 5º, inciso VI da Constituição Brasileira Em 2002, o Conselho Estadual da Educação do Paraná aprovou a deliberação 03/02 que regulamenta o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Os professores, aqueles que ministram aulas de Ensino Religioso passaram a ser envolvidos num processo de formação continuada voltada à legitimação da disciplina na rede estadual. Por meio de Simpósios realizados em 2004 e 2005 os professores participaram das discussões da elaboração das diretrizes curriculares do Ensino Religioso. Em 10/02/2002 o CEE, Conselho Estadual Educação aprovou a Deliberação nº 01/06 que visa instruir novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual do Ensino do Paraná. OBJETIVOS Propiciar aos educandos oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação as diferentes manifestações religiosas presente na sociedade, deve favorecer o respeito a diversidade cultural religiosa. CONTEÚDOS 5º SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTE S PAISAGEM RELIGIOSA SÍMBOLO TEXTOS SAGRADO O Ensino Religioso na Escola Pública. Orientações Legais Objetivos: Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina. CONTEÚDOS BÁSICOS I - Respeito à diversidade religiosa. Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa. Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade religiosa. Direito a professor fé e liberdade e opinião e expressão Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas Direitos Humanos e suas vinculações com o Sagrado. 122 II- Lugares Sagrados Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverencia, de culto, de identidade, principais praticas de expressão do sagrado nestes locais. Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc. Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc. III-Textos orais e escritos – sagrados Ensinamentos sagrados transmitidos de foram oral e escritos pelas diferentes culturas religiosas. Literatura oral e escrita (canto, narrativas, poemas, orações, etc.) Exemplos: Vedas – Hinduismo, escrituras Bahá is – Fé Bahá I, tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc. IV – Organizações religiosas As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o sagrado. Fundadores e/ou Lideres Religiosos. Estruturas Hierárquicas Exemplos de Organizações Religiosas Mundiasi e Regionais: Budismo (Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo ( Lao Tse), etc. 6º SÉRIE CONTEÚDO ESTRUTURANTES PAISAGEM RELIGIOSA SÍMBOLO TEXTOS SAGRADO CONTEÚDOS BÁSICOS I - Universo Simbólico religioso Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos: Nos ritos Nos mitos No cotidiano Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, etc. II- III- IV- 123 Ritos São praticas celebrativas das tradições/ manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/ manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes. Ritos de passagem Mortuários Propiciatoros Outros. Exemplos: dança (Xire), Candomblé, Kiki (Kaigang - ritual fúnebre),Via Sacra, Festejo indígena de colheita, etc. Festas Religiosas São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos: Confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes. Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas. Exemplo: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá, (Afrobrasileira), Pessach (Judaísmo), etc. Vida e Morte As respostas elaboradas para alem da morte nas diversas tradições/ manifestações religiosas e sua relação com o sagrado. O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas. Reencarnação Ressurreição – ação de voltar à vida Além da morte Ancestralidadevida dos antepassadosespíritos dos antepassados se tornam presentes outras interpretações. METODOLOGIA Respeitar à pluralidade religiosa da sociedade, Aluno Não fazer prosetelismo; Não é catequização; 124 Mostrar que o fenômeno religioso é uma realidade em todos os povos. AVALIAÇÃO A avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso. Para atender a esses propósitos, o professor elaborara instrumentos que o auxiliem a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriam ou tem apropriado dos conteúdos tratados na s aulas de Ensino Religioso. Pode-se avaliar, por exemplo, em que medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que tem opções religiosas diferentes da sua. Mudança de comportamento para melhorar num todo. Não haverá nota para o educando na avaliação, mas sim instrumento para orientação do professor. 12.5 PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A geografia é uma ciência cuja finalidade não se restringe a descrever o espaço geográfico, mas busca contribuir para interpretá-lo, desvendá-lo. Acreditase que junto com as demais disciplinas, a geografia tem um papel importante na construção e consolidação das noções de cidadania. A compreensão das relações entre sociedade e o espaço geográfico é um poderoso instrumento para a formação de pessoas com condições de transformar conscientemente, para melhor, o lugar em que vivem. A Geografia é uma ciência que tem por objetivo analisar o espaço geográfico – resultado da inter-relação entre objetos e ações. Para compreensão desse espaço geográfico essa ciência/disciplina possui um quadro conceitual de referência: lugar, paisagem, território, redes, região, sociedade e natureza. Assim, promove uma análise espacial sob a abordagem natural, histórica, econômica, cultural e política. Levando em consideração as diferentes formas de organização do espaço, nas escala local, regional, nacional e mundial. Acredita-se que o papel da Educação é a formação do cidadão e que o trabalho com os conteúdos de geografia contribui de forma sistemática para o desenvolvimento humano, social, cultural e político do aluno. 125 OBJETIVO GERAL Desenvolver o raciocínio geográfico; Formar uma consciência espacial; Compreender o espaço geográfico como a dinâmica da sociedade que nele vive e se reproduz constantemente, e da dinâmica da natureza, como fonte primeira de todo o real e constantemente apropriada e modificada pela ação humana. Possibilitar a descentração social, espacial, temporal e cultura dos alunos; Estimular o desenvolvimento da leitura e interpretação de mapas, gráficos e documentos; Facilitar o desenvolvimento da leitura da realidade vivida, considerando as transformações das paisagens e o processo de produção do espaço geográfico; Criar condições para o desenvolvimento do conceito de natureza a partir das relações entre as experiências do cotidiano e os elementos naturais. CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos da 5ª Série Conteúdos estruturantes Dimensão socioambiental Conteúdos da 6ª Série Conteúdos estruturantes Dinâmica Cultural e Demográfica Conteúdos BÁSICOS da 5ª Série A localização e a orientação. As diferentes concepções sobre a Terra. Mapeando a Terra. A origem da Terra e das paisagens. A vida modificando as paisagens. As transformações na biosfera. A dinâmica da atmosfera. A dinâmica da água no Planeta Terra. A dinâmica do relevo. Conteúdos BÁSICOS da 6ª Série A identidade brasileira. A construção e a formação do território brasileiro. As origens culturais do povo. A localização do Brasil e a cartografia. 126 A dinâmica populacional brasileira. Migrações. A identidade das regiões. Amazônia. Região Nordeste. Região Centro sul. Conteúdos da 7ª Série Conteúdos estruturantes Dimensão socioambiental A dimensão econômica produção no/do espaço Conteúdos BÁSICOS da 7ª Série A estrutura geológica da América. Os minerais e a produção industrial: uma das formas de dominação. O território americano. A cartografia e continente americano. A organização do espaço americano. da As diversas paisagens da América. O processo de industrialização e o trabalho As mudanças territoriais provocadas pela indústria. As políticas agrícolas e a agroindústria. Os critérios para classificar os países. Países da América. Conteúdos da 8ª Série Conteúdos estruturantes Conteúdos BÁSICOS da 8ª Série A dimensão econômica da produção A Utilização de recursos naturais. no/do espaço O mundo globalizado. A circulação de mercadoria, de informação Geopolítica e de capital financeiro nos diversos territórios. Fronteiras, estados e nações do mundo. A Europa no contexto mundial. Uma expedição pela África. Ásia: Oriente Médio, Índia e ex-URSS. Ásia - China, Tigres Asiáticos e Japão – e Oceania. Dinâmica cultural e demográfica População mundial 127 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO No ensino da geografia propõe-se a usar diferentes atividades e práticas pedagógicas que promovam a construção das noções fundamentais que encaminham à compreensão do conhecimento geográfico, para isso se fará uso de alguns recursos/ técnicas: leitura de imagens, aula expositiva, leitura de gráficos e tabelas, resolução de problemas, painéis, debates, trabalho de grupo, pesquisas, textos complementares e uso do Atlas geográfico. AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA A avaliação será contínua no processo de ensino e aprendizagem, e não como um instrumento para quantificar o conhecimento do aluno. Será diagnostica para o professor (re) estruturar sua prática pedagógica. Portanto, serão udados instrumentos diversos, tais como: provas, pesquisas, trabalhos em sala, interpretação, elaboração de mapas etc. Além da construção de painel, síntese de fotografias ilustradas nos textos, mapas de localização, debate, preparando os alunos para a reflexão sobre o espaço geográfico. BIBLIOGRAFIA - ADAS, M. Panorama Geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000. - ALMEIDA, R. D. de Do Desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2003. - ALMEIDA, R; PASSINI, E – O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. - ANDRADE, Licia et ali – Oficinas Ecológicas. Petrópolis, Vozes, 1996. - ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia para o Século XXI. Campinas: Papirus, 1994. - ARCHELA, R. S. e Gomes, M. F. V. B. – Geografia para o Ensino Médio – manual de Aulas práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999. - SANTOS, M. Por uma geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986. - SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia, São Saulo: Cortez, 1986. 128 12.6 PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: A disciplina de História foi introduzida nos currículos escolares do Brasil a partir do século XIX, passou por diversas fases e alterações no seu processo de ensino em virtude das influências teóricas e correntes de organização do pensamento. Neste processo consolidou-se o que historiadores e pesquisadores vêm considerando como ensino tradicional de História. Segundo Schmitd (2004, pág 204) este ensino caracteriza-se por produzir uma visão factual, desarticulada e fragmentada do social, em que caberia à História apenas o estudo do passado por meio de um conhecimento despolitizado e intelectualizado, da qual o professor participa como transmissor e vulgarizador, e o educando como mero receptor passivo. Em vista do contexto vivido pelo país na década de 1980, de fim dos governos da ditadura militar e redemocratização, ocorreram diversas discussões em torno de novas concepções sobre o ensino de História, metodologias, avaliações e finalidades da disciplina. Este movimento ajudou a diagnosticar a compreensão que os estudantes vinham tendo da História por meio de seu ensino e concentrar esforços para a reestruturação de novas diretrizes curriculares. Ajudou também a identificar com mais especificidade o objeto de estudos da disciplina que são “os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações” (PARANÁ, 2008, p. 46) No Estado do Paraná, desde 2004, dando continuidade ao processo de discussão sobre o ensino e aprendizagem desta disciplina e realizando o projeto de formação continuada de professores também no contexto de produção coletiva das diretrizes curriculares da Secretaria de Estado da Educação – SEED, nos propomos a repensar o ensino de História e estabelecer alguns parâmetros, conteúdos estruturantes e resgatar finalidades para que essa disciplina, como afirma Ciampi (2005, pág. 129), possa “iniciar o aluno no processo de “leitura de mundo”, seja por meio da palavra escrita, artefatos, imagens, num movimento de “aprender a ver”, trabalhando com diferentes linguagens”. Dessa forma, buscamos ampliar e melhor fundamentar o desenvolvimento da disciplina relacionando-o com uma História crítica da realidade vivida de acordo com as produções e pesquisas mais recentes. Elaboramos propostas de inclusão de conteúdos e temas pertinentes da realidade local, 129 especialmente os indicados pela Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da rede pública estadual, conteúdos de História do Paraná e pela Lei n.10.639/03, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Para nortear o processo ensino aprendizagem da disciplina de História, no Ensino Médio, no Colégio Estadual Nilo Cairo, registramos nesta proposta pedagógica curricular que buscamos em nossa prática pedagógica relacionar o ensino de História com a compreensão das relações sociais e a formação da cidadania por meio da construção do conhecimento histórico, em diferentes perspectivas de tempo e espaço. Consideramos o desafio de identificar como finalidade do ensino e aprendizagem da disciplina a formação da consciência histórica e propomos como objetivos de nosso trabalho: Compreender os diferentes processos, os sujeitos históricos e as relações que se estabelecem entre os grupos nos diferentes tempos e espaços. Reconhecer o processo histórico como resultado dos fatores econômicos, sociais, políticos e culturais, vivenciados pela sociedade; Relacionar as estruturas econômicas, sociais, políticas e culturais de diferentes épocas históricas; Compreender-se como sujeito histórico protagonista das relações de trabalho, das relações de poder e as relações culturais. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA De acordo com as Diretrizes Curriculares de História do Estado do Paraná (DCEs), podemos romper a organização tradicional de conteúdos que privilegia abordagens lineares e cronológicas. Para dinamizar nossa prática pedagógica selecionamos temas geradores que privilegiam a análise das experiências humanas e a compreensão das mudanças ou transformações ocorridas na sociedade. Conforme estabelecido nas DCEs são Conteúdos Estruturantes as: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais. Tais relações são consideradas pela permeação do tempo e do espaço. Estes Conteúdos Estruturantes fundamentam o campo de investigação do conhecimento histórico sendo, portanto, um recorte do processo histórico nas suas dimensões política, econômico-social e cultural, que pretendemos conhecer no percurso da Escola Básica. São conteúdos de interação entre si e que permitem a busca da totalidade das ações humanas. Nessa perspectiva os conteúdos ficam assim definidos: 130 5ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais CONTEÚDOS BÁSICOS - Experiência humana no tempo - Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo - A cultura local e a cultura comum 6ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais CONTEÚDOS BÁSICOS - As relações de propriedade - A constituição histórica do mundo do campo e do mundo e da cidade - As relações entre o mundo do campo e o mundo da cidade - Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade 7ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais CONTEÚDOS BÁSICOS História das relações da humanidade com o trabalho O trabalho e a vida em sociedade O trabalho e as contradições da modernidade Os trabalhadores e as conquistas de direito 8ª SÉRIE CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais CONTEÚDOS BÁSICOS A constituição das instituições sociais A formação do Estado Sujeitos, Guerras e revoluções 131 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Ressaltando o encaminhamento temático dos conteúdos, contemplando em todas as séries as Relações de trabalho, as Relações de poder e as Relações culturais da sociedade, estabelecemos em nossa proposta pedagógica a problematização como orientação central e ponto de partida para planejar e organizar nossa prática de ensino. Essa orientação instrumentaliza o desenvolvimento dos trabalhos possibilitando a diversidade de recortes e abrangências dos objetos de estudo que selecionamos. Valorizamos e partimos da experiência do aluno porque compreendemos que ensinar História pressupõe um trabalho constante e sistemático, fortalecido pelo resgate de experiências individuais e coletivas e compartilhando-as com diversos saberes. Consentimos que a sala de aula seja o espaço de facilitação para compreensão do contexto comum e espaço para o enriquecimento das análises e interpretações com as contribuições da ciência, do pensamento e da arte. Reconhecemos a História local como meio para dialogar com eventos e contextos mais amplos valorizando sempre, os diferentes sujeitos. Buscamos em relação à temporalidade relacionar a cronologia como um instrumental para a localização dos fatos históricos sem que a datação torne-se em si mesmo, um conteúdo de ensino. Mantemos a relação presente-passado fundamentada na idéia de movimento e não de contínuo progressivo e homogêneo. Este mesmo tratamento empenhamos no trato das relações espaciais. Valemo-nos da narrativa histórica e da interpretação de documentos como forma de comunicação e abstração dos temas abordados. Em nossa metodologia de trabalho pretendemos consolidar a sala de aula como espaço de comunicação e troca para que alunos e professores se reconheçam como produtores do conhecimento histórico e agentes de transformação da realidade em que vivem. Para tanto, inúmeras possibilidades de trabalho e materiais serão apreciadas, entre elas: Leitura e interpretação de imagens, filmes; Exposição em sala; Realização de debates; Realização de seminários; Discussão de filmes e documentários; Estudos de textos e documentos; Produção de textos; Entrevistas; Realização de pesquisas. AVALIAÇÃO: Propondo superar a avaliação meramente classificatória, realizando-as em caráter processual, diagnóstica, continuada e valorizando a produção de conhecimentos, avaliaremos por meio de narrativas históricas, leituras, interpretações de documentos, leituras diferenciadas, trabalhos em grupos, tarefas e exercícios, avaliações subjetivas e objetivas, debates e produções de texto. 132 Conforme estabelecido pelo coletivo de professores, pela participação da comunidade escolar e registrado no PPP do Colégio Nilo Cairo, os valores que simbolizam as avaliações devem perfazer um total de 100 pontos somatórios para cada um dos trimestres letivos, sendo os mesmos divididos nas várias atividades de classe e extra classe. O processo de recuperação ocorrerá em caráter paralelo, especialmente em recuperação de conteúdos. No entanto, ao final de cada trimestre será realizada uma avaliação para recuperação de notas e conteúdos que poderá substituir a nota trimestral, caso seja maior que a média obtida nas avaliações regulares. O número de avaliações em cada trimestre pode variar de acordo com o desenvolvimento do calendário escolar, mas fica estabelecido um mínimo de duas avaliações, sendo resguardada para a prova trimestral o total de 50 pontos. REFERÊNCIAS: CIAMPI, Helenice. Epistemologia e metodologia: diálogos interdisciplinares na pesquisa do ensino de História. In: ARIAS NETO, José Miguel (org.). Dez anos de pesquisas em ensino de História. Londrina: Atritoart, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: educando para as relações étnico-raciais Curitiba: SEED/PR, 2006. _________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - História. Curitiba: SEED, 2008. SCHMIDT. Maria Auxiliadora. Construindo a relação conteúdo método no ensino de História no Ensino Médio. In: KUENZER, Acácia (org). Ensino Médio – construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Contexto, 2005. Legislação: BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 jan. 2003. 133 BRASIL. Resolução No. 1, de 17 de junho de 2004, do CNE/MEC, que “institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana”. 12.7 PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Tendo seu início com a educação jesuítica, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil era instrumento na formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a alfabetizar e catequizar os indígenas. O sistema de ensino organizava-se com o objetivo de, por meio da catequese indígena, visar à expansão católica bem como a um modelo econômico de subsistência da comunidade. As primeiras práticas pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim. Já no período colonial, a língua mais utilizada era o tupi. A Língua Geral, o tupiguarani, foi resultado da interação entre colonizados e colonizadores e continuou sendo utilizada na comunicação informal já que nas transações comerciais e nos documentos legais, o português era utilizado. Em 1758, um decreto do Marquês de Pombal tornou a Língua Portuguesa idioma oficial no Brasil, proibindo o uso da Língua Geral. A disciplina de Língua Portuguesa somente passou a integrar os currículos escolares brasileiros nas últimas décadas do século XIX. Com o advento da República, a preocupação era a de rever o acesso ao ensino para atender às necessidades da industrialização. Em 1871, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português, sendo criado, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português. Nesse período, o Latim começou a perder prestígio com a valorização da língua nacional. Esse declínio teve início no contexto do movimento romântico em que jovens burgueses defendiam uma língua brasileira que garantisse a unidade nacional. Até meados do século XX o ensino de Língua Portuguesa manteve sua característica elitista, entretanto, a partir da década de 1960, houve um processo de expansão do ensino primário público e, em 1971, a eliminação dos exames de admissão que culminou na multiplicação de alunos. Em virtude dessa expansão da escolarização, o ensino de Língua Portuguesa não poderia dispensar propostas pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades, entre elas a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes dos até então admitidos na escola. Durante a década de 70 e até os primeiros anos da década de 80, o ensino da Língua pautava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura. Os estudos linguísticos, centrados no texto e 134 na interação social das práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua materna chegaram ao Brasil em meados da década de 70 e contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista, geradora de um ensino baseado na memorização. A dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental de análise. No Brasil, essas idéias tomaram corpo, efetivamente, a partir dos anos 80, com as contribuições teóricas dos pensadores que integraram o Círculo de Bakhtin. Quanto ao ensino da literatura, vigorou, até meados do século XX, a predominância do cânone. A partir dos anos 70 o ensino de Literatura restringiu-se ao então 2º grau, com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Com o fim do regime militar, houve um aumento de cursos de pósgraduação para a formação de uma elite de professores e pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em relação à educação, havendo discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação na transformação social, política e econômica da sociedade brasileira. No final da década de 90, os Parâmetros Curriculares Nacionais fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas concepções interacionistas ou discursivas, propondo uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita. Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa e confrontando esse percurso com a situação de dificuldades dos alunos, as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino. Concepção da Língua Portuguesa Na concepção interacionista ou sociointeracionista a linguagem é interação, ou seja, forma de ação entre sujeito histórica e socialmente situados que se constituem e constituem uns aos outros em suas relações dialógicas. Fruto da criação humana, ela pode ser considerada como trabalho e produto do trabalho. Através da linguagem o homem se reconhece como ser humano, pois ao comunicar-se com outros homens e trocar experiências, certifica-se de seu conhecimento do mundo e dos outros com quem interage. Isso lhe permite compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito social. Ressaltando esse caráter social da linguagem, Bakhtin (1992) a vê, também, como enunciação, como discurso, ou seja, como forma de interlocução em que aquele que fala ou escreve é um sujeito que em determinada situação interage 135 com um interlocutor, levado por um objetivo, uma intenção, uma necessidade de interação. Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que precede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. Tais palavras evidenciam que todo texto é articulação de discursos – palavras minhas e de outros que, alheias, tornamse também minhas. São vozes que se materializam através do texto que, como todo sistema de signos, tem sua coerência atrelada à capacidade de compreensão do homem na sua vida comunicativa e expressiva. O texto não é, portanto, uma coisa sem voz; é, sobretudo, um ato humano. Assim, as condições em que a produção escrita acontece é que determinam o texto: quem escreve, o que escreve, para quem escreve, com que objetivo, quando e onde escreve, fato esse que conduz ao uso de uma certa variedade de língua, um certo registro, um como escrever. Ao pensar no como escrever e, de modo especial, na intenção que permeia o ato da escrita, o produtor/autor inevitavelmente terá que fazer opção por um determinado gênero textual. Objetivos Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino: empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos; desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura; refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização; aprimorar, pelo contato com textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando, através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita. 136 Propiciar o contato com a cultura africana e afro-descendentes através de atividades que tenham como foco a criança e o jovem negros, bem como suas famílias, em diferentes contextos sociais e profissionais, para a valorização da diversidade étnica brasileira. Estes objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um processo continuado de ensino e aprendizagem que, por meio da inserção e participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e escrita, inicia-se na alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do aluno e não se esgota no período escolar, mas estende-se por toda a sua vida. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social * SUGESTÕES DE GÊNEROS TEXTUAIS PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCRITA, A SEREM TRABALHADOS - 5ª série LEITURA E ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA Adivinhas Anedotas Bilhetes Cantigas de roda Cartão Convites Aviso Biografias Autobiografia Contos de fadas Tirinhas Lendas Cartazes Músicas Piadas Quadrinhas Receitas Trava-língua Poemas Cartum Tiras Tema do texto; Papel do locutor e interlocutor; Finalidade do texto; Argumentos do texto; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala. Variações linguísticas; Contexto de produção; Informatividade; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos Classificados Regras de jogo Rótulos/embalagens Fábulas História em Quadrinho Narrativas de Enigmas GÊNEROS TEXTUAIS TRABALHADOS - 6ª série 137 semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. A SEREM PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA Narrativa de aventura/ fantásticas/míticas Narrativas de humor Crônica de ficção Fábulas Músicas/Letras de Música Paródias Lendas Diário Exposição oral Debate Causos Comunicado Provérbios Notícia Reportagem Horóscopo Manchete Manchete Classificados Fotos Placas Pinturas Propagandas/slogan Histórias em quadrinhos Bulas 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 Tema do texto; Papel do locutor e interlocutor; Finalidade do texto; Argumentos do texto; Intertextualidade; Ambiguidade; Informações explícitas e implícitas ; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Contexto de produção; Informatividade; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição, gírias, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Semântica. 138 GÊNEROS TEXTUAIS TRABALHADOS - 7ª série 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. A SEREM PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA Contos populares Contos Memórias Resumo Debate Palestras Pesquisa Relatório Exposição oral Mesa redonda Abaixo-assinado Entrevista (oral e escrita) Seminário Carta ao leitor Carta do leitor Depoimento Artigo de opinião Cartum Charge Classificados Anúncios Crônica jornalística Diálogo/discussão argumentativa Cartazes Comercial para TV Filmes Resenha crítica Sinopses de filmes Vídeo Clip Blog Chat Fotoblog - - - Contéudo temático Papel do locutor e interlocutor; Finalidade do texto; Argumentos do texto; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Ambiguidade; Informações explícitas e implícitas ; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Contexto de produção; Informatividade; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição, gírias, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto. Semântica. - operadores argumentativos; - ambiguidade; 139 - sentido figurado; - significado das palavras; - expressões que denotam ironia e humor no texto. GÊNEROS TEXTUAIS TRABALHADOS - 8ª série A SEREM PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA Crônicas de ficção Literatura de cordel Memórias Pinturas Romances Poesias Músicas Resumo Paródias Relatório Cartazes Resenha Seminário Texto de opinião Diálogo/discussão argumentativa Carta ao leitor Editorial Entrevista Notícia/reportagem E-mail Carta de reclamação Carta de solicitação Depoimentos Ofício Procuração Leis Requerimento Telejornal Telenovela Teatro - - Conteúdo temático Papel do locutor e interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Argumentos do texto; Conteúdo de produção; Intertextualidade; Discurso ideológico no texto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos e outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala. Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódias entre outras) Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial do texto; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Sintaxe de regência; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos, função das classes gramaticais, pontuação, recursos - - 140 gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem. Semântica - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia Adequação da fala ao contexto (uso de gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, o professor de Língua Portuguesa e Literatura tem o papel de promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder como seus próprios pontos de vista, que permitam à emancipação e autonomia em relação ao pensamento e às práticas de linguagem indispensáveis ao convívio social. É necessário, portanto desenvolver práticas metodológicas que venham ao encontro dessa compreensão crítica. Prática discursiva da oralidade A fala é a prática discursiva mais utilizada. Nesse sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais; adequar a linguagem de acordo com as circunstâncias, aproveitar os variados recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir. Sendo assim, as possibilidades do trabalho com os gêneros orais são diversas e apontam diferentes caminhos, como: narração de fatos (reais ou fictícios), apresentação de temas variados (histórias de família, da comunidade, um filme, um livro); depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou pessoas do seu convívio; dramatização; declamação de poemas; troca de opiniões; debates; proposição de seminário; análise de programas televisivos (jornais, novelas, propagandas); júris-simulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação, ao aprimoramento lingüístico, e o fará refletir tanto a partir da sua fala quanto da fala do outro. 141 Prática discursiva da escrita A prática da escrita, leva em conta a relação entre o aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os gêneros discursivos são construções coletivas. A maneira de propor atividades com a escrita interfere de modo significativo nos resultados alcançados. Desse modo, é importante que as atividades com escrita se realizem de maneira interlocutiva, que elas possam relacionar o dizer escrito às circunstâncias de sua produção. Há diversos gêneros que podem ser trabalhados em sala de aula para aprimorar a prática escrita: convite, bilhete, carta, cartaz, notícia, editorial, artigo de opinião, carta do leitor, relatório, resultados de pesquisas, resumos, resenhas, solicitações, requerimentos, crônica, conto, poema, relatos de experiência, receitas. Destaca-se, também, a importância de realizar as atividades com os gêneros digitais, como: e-mail, blog, chat, lista de discussão, fórum de discussão, dentre outros, experimentando usos efetivos da linguagem escrita na esfera digital. Na prática da escrita, há três etapas interdependentes e intercomplementares que podem ser ampliadas e adequadas de acordo com o contexto: planejar, escrever, revisar e reescrever os textos. O refazer textual pode ocorrer de forma individual ou em grupo, atividade fundamentada na adequação do texto às exigências circunstanciais da produção. Para socializar a experiência da produção textual, o professor pode utilizar-se de estratégias, como: afixar os textos dos alunos no mural da escola, reunir os textos em uma coletânea ou publicar no jornal da escola, enviar cartas do leitor (no caso dos alunos) para determinado jornal, produção de panfletos, entre outros. Ao analisar o texto conforme as intenções e as condições da produção do aluno adquire a necessária autonomia de avaliá-lo. Prática discursiva da leitura A prática da leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo. Tratase de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a perceber o sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsiva diante deles. Cabe ao professor oferecer condições para que o aluno atribua sentido a sua leitura, pois somente uma leitura aprofundada, em que ele é capaz de enxergar os implícitos, permite que depreenda as reais intenções que o texto traz. Diante disso, é preciso familiarizar os alunos por meio de diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais: jornalísticas, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, textos nãoverbais, etc. É necessário analisar nas atividades de interpretação e compreensão de um texto, os conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos linguísticos, o 142 conhecimento da situação comunicativa, dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas esferas, do suporte em que o gênero está publicado, de outros textos (intertextualidade). Para a seleção dos textos é importante avaliar o contexto da sala de aula, as experiências de leitura dos alunos, os horizontes de expectativas deles, e as sugestões sobre textos que gostariam de ler, para então, oferecer textos cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar as leituras dos educandos. Literatura O ensino da literatura tanto para os alunos de Ensino Fundamental como Médio deve ser pensado a partir da Estética da Recepção e da Teoria do Efeito. Para a aplicação desse método, o professor precisa ponderar as diferenças entre o Ensino Fundamental e o Médio. No Ensino Médio, além do gosto pela leitura há a preocupação, em garantir o estudo das Escolas Literárias (não ficará preso à linha do tempo da historiografia, mas fará a análise contextualizada da obra). Contudo, ambos os níveis devem partir do mesmo ponto: o aluno é o leitor, e como leitor é quem atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que lê, de acordo com seus conhecimentos prévios, linguísticos, de mundo. Desta forma, o professor, oportunizará ao aluno a experiência, na leitura, na escrita e oralidade, com novos gêneros e novas formas de expressão, como desenho, novos poemas, aprimoramento a compreensão, interpretação e análise. Assim, o docente deve partir da recepção dos alunos para, depois de ouvilos, aprofundar a leitura e ampliar os horizontes de expectativas dos alunos. AVALIAÇÃO Por considerar que os alunos possuem ritmos e processos diferentes de aprendizagem, a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura será formativa, um processo contínuo com prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo, e, exatamente por ser contínua, possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. A oralidade será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações tais como: debates, entrevista, relatos, seminários em que o professor verificará a participação do aluno bem como a fluência de sua fala bem como a clareza e a argumentação ao expor suas ideias. Na avaliação da leitura serão consideradas as estratégias que os estudantes empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, considerando as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos. 143 Para se avaliar a escrita torna-se relevante observar as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação para só então avaliar os aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Os elementos linguísticos presentes nas produções dos alunos serão avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada. Tendo sido estabelecido pelo corpo docente com a participação da comunidade escolar e devidamente registrado no PPP do Colégio Estadual Nilo Cairo, os valores das avaliações devem totalizar 100 pontos somatórios para cada um dos trimestres letivos, sendo os mesmos divididos nas várias atividades de classe e extraclasse. A recuperação será em caráter paralelo, sempre priorizando a recuperação de conteúdo, entretanto, ao final de cada trimestre, será realizada uma avaliação para recuperação de notas e conteúdos que poderá substituir a nota trimestral, caso seja maior que a média obtida nas avaliações do trimestre. De acordo com o desenvolvimento do calendário escolar, o número de avaliações em cada trimestre poderá variar, sendo estabelecido um mínimo de duas avaliações, sendo resguardado o total de 50 pontos para a avaliação trimestral. REFERÊNCIAS AMARAL, Emilia…[ et al]. Novas Palavras: Língua Portuguesa: ensino médio. 2.ed. renov. São Paulo: FTD, 2005. GERALDI, João W. “Escrita, Uso da Escrita e Avaliação”. In: O Texto na Sala de Aula. Cascavel: ASSOESTE, 1990. LAUAR SARMENTO, Leila. Português - Leitura, Produção, Gramática. 2ª. ed. São Paulo: Moderna, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba:SEED/PR, 2006. ________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba: SEED/PR, 2008. 144 12.8 PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Matemática é uma disciplina que está sendo construída historicamente, desenvolvida a partir das necessidades de sobrevivência, em consequencia, entende-se que todos têm condições de adquiri-la por meio de situações mais concretas e significativas. Como o raciocínio lógico e o pensamento não são divididos em partes, conceitos são construídos a partir de outros, ou seja, um conhecimento leva a outro, porém, deve ser feito de forma harmoniosa e não desvinculado de situações do cotidiano, valorizando-se os conhecimentos que os educandos trazem de suas vivências. Segundo Buriasco, ...aprender matemática é muito mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marca x na resposta correta: é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível (BURIASCO, 1992, p.66). O objeto de estudo do conhecimento matemático, de acordo com as Diretrizes Curriculares (2008), está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o próprio conhecimento e envolve investigações sobre como o estudante compreende e se apropria da Matemática. O Ensino da Matemática deve levar o aluno a solucionar problemas, relacionado-os com os diferentes contextos sociais, e dessa forma, validar estratégias e resultados, para desenvolver formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizar conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis. Seu estudo deve contribuir para o estudante comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA De acordo com as Diretrizes Curriculares (2008), conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, 145 considerados fundamentais para a sua compreensão. Os mesmos são instituídos historicamente e validados nas relações sociais. Os Conteúdos Estruturantes de Matemática são: Números e Álgebra O Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se desdobra nos seguintes conteúdos: números reais, números complexos, sistemas lineares, matrizes e determinantes, equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares, polinômios. É necessário conhecer os problemas que impulsionaram a necessidade de ampliação dos conjuntos numéricos e dominar os conceitos básicos que surgiram a partir de sua ampliação proporciona ao individuo, uma inserção mais ampla na cultura universal ao longo da história. A álgebra surge como sistematização, produzindo significado para situações em termo de números e operações aritméticas. Sistemas lineares e matrizes são instrumentos da linguagem matemática, que auxiliam na resolução de problemas do cotidiano. Grandezas e Medidas O Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas no Ensino Médio e Formação de Docentes aprofunda e amplia os conteúdos do Ensino Fundamental: medidas de área, medidas de volume, medidas de grandezas vetoriais, medidas de informática, medidas de energia e trigonometria. O estudo das grandezas e medidas, assim como os demais conteúdos que foram historicamente construídos, recorre-se à história, pois desde a Antigüidade o homem teve a necessidade de medir e criar instrumentos de medidas. Usavam na grande maioria, partes do corpo (pé, polegada, jarda, etc.) e, devido à necessidade, universalizou-se um único padrão: o metro. Além do metro e dos seus múltiplos e submúltiplos, estuda-se as medidas de capacidade e de massa, com suas respectivas unidades padrão, fazendo-se sempre uma ligação com os números decimais. Quanto às medidas de informática, pode-se citar a utilização de termos como bit, bytes, kilobytes, megabytes, entre outras, as quais são necessárias serem abordadas, pois contribuem para a compreensão dos significados matemáticos e o conhecimento sobre tecnologia. Geometrias O Conteúdo Estruturante Geometrias se desdobra nos seguintes conteúdos: geometria plana, geometria espacial, geometria analítica e noções básicas de geometrias não-euclidianas. Na resolução de diferentes situações problema, faz-se necessária uma boa capacidade de visão geométrico-espacial, idéias de proporcionalidade e 146 semelhança, a compreensão dos conceitos, área e volume, cálculo de distâncias entre pontos, coordenadas. A Geometria, além de ser um elo entre a aritmética e a álgebra, constitui um conhecimento relevante, inclusive para outras áreas de conhecimento. Funções O Conteúdo Estruturante Funções engloba os conteúdos: função afim, função quadrática, função polinomial, função exponencial, função logarítmica, função trigonométrica, função modular, progressão aritmética e progressão geométrica. O estudo das funções está presente nas diversas áreas de conhecimento, modelando matematicamente situações que, a partir da resolução de problemas possam auxiliar nas atividades humanas. Seu estudo ganha relevância na leitura e interpretação de gráficos funcionais, para estimar resultados e fazer previsões. Os gráficos também são importantes instrumentos para tornar mais significativas a resoluções de equações e inequações algébricas. Proporciona situações em que os alunos têm que identificar regularidades, estabelecer generalizações e apropriar-se da linguagem matemática para descrever e interpretar fenômenos. Tratamento de Informação O Conteúdo Estruturante Tratamento de Informação engloba os conteúdos: análise combinatória, binômio de Newton, estatística, probabilidade e matemática financeira. O conteúdo é instituído para que os alunos tenham condições de ler e interpretar dados estatísticos, construir representações, formular e resolver problemas que impliquem o recolhimento de dados e análise de informações. Por meio do tratamento de dados, a Estatística permite dentro da disciplina de Matemática, realizar pesquisas, coletas de dados e construção de gráficos e tabelas, possibilitando análise crítica da realidade com o objetivo de refletir sobre a discriminação, racismo, entre outros, visando a aceitação das diferenças individuais presentes na sociedade. O estudo da Probabilidade permite lançar diferentes olhares sobre o mundo, retirando do ensino desta disciplina a idéia de determinismo e exatidão. É um espaço para a análise e reflexão, considerando os resultados obtidos por aferições. A Matemática Financeira contribui para a formação de cidadãos mais críticos frente às exigências da sociedade de consumo. Sua importância se reflete nas atividades cotidianas de quem precisa lidar com dívidas ou crediários, interpretar descontos, entender reajustes salariais, escolher aplicações financeiras, entre outras atividades de caráter financeiro. 147 Distribuição de conteúdos por série: Ensino Fundamental: 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE Um panorama da Matemática; Formas tridimensionais; Operações fundamentais; Formas planas; Múltiplos e divisores; Frações e porcentagens; Construções geométricas; Medidas e números decimais; Operações com números decimais; Estatística; Linguagem matemática; Áreas e perímetros; Simetria; Generalizações; Adição e subtração de frações; Sistema de numeração; Padrões numéricos; Frações e números decimais; Operações com números fracionários; Unidades de medidas: comprimento e tempo; Números inteiros; Operações com números inteiros; Proporcionalidade; Equações; Construções geométricas; Perímetro, área e volume; Tratamento de informações; 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE Números e álgebra: Números primos; Operações com frações; Construções geométricas; Fórmulas e resoluções de equações; Aplicações da Matemática; Grandezas e Medidas e tratamento de informações: Ângulos, paralelas, polígonos; Desenho de figuras espaciais; Potências e raízes; Estatística; Possibilidades; Geometrias, números e álgebra: Cálculo algébrico; Áreas e volumes; Sistema de equações; Potências e notação científica; Radiciação; Cálculo com radicais; Figuras semelhantes; Triângulos semelhantes; Cálculo de áreas; Teorema de Pitágoras; Fatoração; Equações do 2º grau; Sistemas de equações; Ângulos; Teorema de Tales; Trigonometria; Funções: afim e quadrática; Tratamento de informação; 148 Geometria experimental; Tratamento de Informação; METODOLOGIA DA DISCIPLINA Enquanto educadores temos uma constante preocupação que nossos alunos compreendam o valor científico da Matemática, fazendo relação entre teoria e prática. Para isso, a metodologia deve ser diversificada, de maneira a possibilitar aos educandos a construção de conceitos matemáticos que lhes proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro. O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus conceitos, favorecendo o processo ensino-aprendizagem. A resolução de problemas deve estar presente em todos os momentos, devendo-se fazer uso também das demais tendências da Educação Matemática, como a Modelagem, a Etnomatemática, o uso de Mídias Tecnológicas, a História da Matemática e a Investigação Matemática. A Resolução de Problemas permite que o professor desafie e resgate o prazer da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a pensar matematicamente. Segundo Polya (1995), resolver problemas é a razão principal de se aprender e ensinar Matemática, além disso, é o processo em que os alunos desenvolvem determinadas estratégias que poderão ser aplicadas em grande parte de situações, reorganizando conceitos e habilidades. Essa metodologia favorece a prática pedagógica, aumentando a participação dos estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade. Mas, Pinto defende que “um problema, para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo, desequilíbrio, enfim, deve configurar-se em um obstáculo a ser ultrapassado” (2000, p. 58) e sabemos que os obstáculos só são superados a partir do momento em que o estudante tiver liberdade para construir seus conhecimentos matemáticos, oportunidade para pensar matematicamente e chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros, ou seja, é necessário que ele, ao “invés de ser protegido contra o erro, deve ser exposto ao erro muitas vezes, sendo encorajado a detectar e a demonstrar o que está errado, e porquê” (Brownell apud Pinto, 2000, p.66). Por meio da valorização do erro na resolução de problemas, procurar-se-á dar um novo sentido à Matemática, fazendo com que o estudante sinta 149 que a disciplina é algo inerente à sua história, que os erros, sejam na Matemática, sejam na vida, fazem parte do processo, e são, quase sempre, o caminho para a aprendizagem efetiva. Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor, conhecendo seus alunos e, de acordo com suas experiências, constrói a sua prática. É importante destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio. São várias as mídias tecnológicas disponíveis, entre elas, o computador, a calculadora, a tv pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a tv Paulo Freire. Os ambientes motivados pelas mídias tecnológicas dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. Possibilitam a experimentação, a observação e investigação, potencializando formas de resolução de problemas. Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito importante para atingir o objetivo de compreender ou construir um conceito ou conteúdo, e que apenas aprender manipula-lo enquanto ferramenta, não é o foco desejado; sendo fundamental o trabalho do educador enquanto mediador de todo o trabalho, considerando os aspectos pedagógico e psicológico. A Modelagem Matemática, segundo Bassanezi (2002), consiste “na arte de transformar problemas da realidade em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.” . A modelagem eficiente permite fazer previsões, tomar decisões, explicar e entender; enfim participar do mundo real com capacidade de influenciar em suas mudanças. Etnomatemática, segundo D’Ambrósio (1993), é “a arte ou técnica de explicar, de entender, de se desempenhar na realidade, dentro de um contexto cultural próprio”. Seu papel é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Esta tendência defende que existem formas diferenciadas de pensar a Matemática, e que nossa função não é dizer se as diversas formas estão certas ou erradas, mas respeitá-las. É preciso considerar que os conhecimentos existem em todas as culturas e que cada grupo desenvolve suas próprias técnicas. É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da Matemática para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes. O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para que eles possam valorizar o conhecimento, sentirem-se motivados para resolverem problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o conhecimento contemporâneo da Matemática, bem como sua utilidade em todos os campos da Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir razões para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos. 150 Uma atividade de investigação, de acordo com Paraná (2008), “é um problema em aberto”, em que o professor, no primeiro momento, deve propiciar tempo e autonomia aos estudantes, para que eles próprios possam decidir sobre qual caminho tomar, e para que eles se apropriem da proposta. A seguir, os estudantes executam um trabalho independente, momento de pensar sobre as situações, encontrar estratégias e até mesmo para errar. E, por último ocorre a discussão e reflexão sobre o trabalho realizado, momento de destaque não só para a resposta correta, mas também, para o aparecimento de diversas soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio. Portanto, o professor deve mostrar que a Matemática não é algo estático, que essa ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de problemas de forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras científicas, tendo consciência de que, como aponta Schoenfeld (2005), dificilmente vamos nos defrontar com uma situação no dia a dia em que temos que resolver um problema de teoremas ou funções quadráticas, mas o que os estudantes podem e deveriam ter, como conseqüência de sua educação, é a habilidade para raciocinar cuidadosamente e eficientemente os recursos à sua disposição quando defrontados com problemas em suas próprias vidas. Recursos Didáticos 3 4 5 6 7 8 9 Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do excel e internet; Calculadora; TV Multimídia e pendrive; Sólidos geométricos (representações); Jogos; Livros paradidáticos, jornais e revistas; Livro didático; AVALIAÇÃO Temos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparando-os com os melhores, quando na verdade deveríamos compará-los como eles próprios; ignoramos o seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos. A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que por trás das notas estão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação. Estes serão elaborados com antecedência, levando-se em conta o que queremos do estudante naquele momento, verificando, de acordo com 151 as Diretrizes Curriculares (2008), se o estudante comunica-se matematicamente, oral e por escrito, compreende, por meio da leitura, o problema matemático, elabora um plano que possibilite a solução do problema, executa, por meio de diversas estratégias o plano proposto e realiza a retrospectiva ou verificação de um problema. Mais importante do que a nota, é a atitude a ser tomada após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em mudança de postura e procedimentos por parte do professor. Diante da avaliação devemos ter uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as possibilidades advindas desse erro, corrigi-lo, mostrar o que o aluno aprendeu e não só o que errou, valorizando as tentativas feitas. No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2008), é necessário que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora. Desta forma, entende-se que o professor deve problematizar: 25 Por que o aluno foi por este caminho e não por outro? 26 Que conceitos adotou para resolver uma atividade de maneira equivocada? 27 Como ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? 28 Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos? 29 Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de resolução? Para isso as avaliações serão por meio de: trabalhos em grupo; trabalhos individuais; teste simulado durante as aulas; provas (somatórias e diagnósticas); participação nas aulas (argumentações orais); relatório da aula; 152 Recuperação de Conteúdos A recuperação dos conteúdos de Matemática será paralela, preventiva e imediata, ou seja, ela será feita no decorrer de todo o trimestre. Serão realizadas, em cada trimestre, a prova trimestral com valor 5,0 e mais outras avaliações no valor 5,0 que poderão ser subdivididas, de acordo com as encaminhamentos necessários no momento. Caso o aluno não consiga o desempenho necessário, ele terá oportunidade de fazer, no final do trimestre, outra avaliação, sendo considerada a nota que ele conseguir melhor resultado. Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em conseqüência, construir, o conceito ou conteúdo em defasagem. REFERÊNCIAS BASSANEZI, Rodney C. Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática. São Paulo, Contexto, 2002; BURIASCO, R. L. C. de et al. Matemática para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1992. D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre Educação e Matemática. São Paulo: summus; Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1993; PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superitendência de Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superitendência de Educação. Livro Didático Público do Estado do Paraná: Matemática. Curitiba: SEED/DEPG, 2006. PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudo dos erros no ensino da Matemática elementar. Campinas, SP: Papirus, 2000. POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. Tradução de Heitor Lisboa de Araújo. 2ª reimp. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In: KRULIK, Stephen; REYS, Robert E. (org.), A resolução de problemas na Matemática escolar. Tradução de Hygino H. Domingues e Olga Corbo. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 13-31. SMOLE, Kátia & DINIZ, Maria Ignez. Matemática Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2007. 153 12.9 PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA INGLESA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA O ensino das línguas estrangeiras modernas começou a ser valorizado depois da chegada da família real portuguesa no Brasil, em 1808. Em 1817, o colégio Pedro II, primeiro em nível secundário no Brasil, apresentava em seu currículo sete anos de francês, cinco de inglês e três de alemão. Em 1916. Com a publicação de Cours de Lingüística a Generele por Ferdinand Saussure, inauguraram-se os estudos da linguagem em caráter científico. Em, 1942, a Reforma Capanema atribui ao ensino secundário um caráter patriótico e as línguas privilegiadas são o francês, o inglês e o espanhol, que é introduzido no lugar do alemão. Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos intensificou-se e, com isso, a necessidade de aprender inglês tornou-se cada vez maior. Como uma tentativa de rompimento com a hegemonia de um único idioma ensinado nas escolas, criou-se em 1982, o Centro de Línguas Estrangeiras, no Colégio Estadual do Paraná, que posteriormente, expandiu-se em todo o estado. Em 1996, a Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna, escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental. Com relação ao Ensino Médio, a lei determina que seja incluída uma língua estrangeira moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dependendo das disponibilidades da instituição. Em 2005, foi criada a Lei 11161, que decreta obrigatória a oferta de língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. A oferta é obrigatória para a escola, mas de matrícula facultativa para o aluno, sendo que os estabelecimentos de ensino têm cinco anos, a partir de data de sua publicação para implementá-la. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA Ensinar a aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo. A língua estrangeira será trabalhada de maneira a proporcionar: a inclusão social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade; o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras. CONTEÚDO ESTRUTURANTE 154 A língua, entendida como interação, enquanto espaço de produção de sentidos, marcada por relações contextuais de poder, terá como conteúdos estruturante, o discurso, enquanto prática social, efetivado por meio das práticas discursivas: prática de leitura, prática de escrita, prática de oralidade. Serão estudados textos diversos: textos informativos, notícias de revistas, jornais textos poéticos, textos de instruções, entrevistas e músicas. A gramática será abordada centro do texto, conforme as necessidades forem surgindo. METODOLOGIA Para o ensino de LEM é relevante apresentar o discurso nos seus mais variados gêneros: oral, escrito e visual. Estes recursos estimulam o aluno ao ingresso no mundo da língua alvo. A cultura, que sempre funciona como pano de fundo para as interações, pode e deve ser apresentada através de materiais autênticos como músicas, recortes de jornais e revistas, embalagens de produtos e textos diversos. O aluno deve adquirir o papel agente do processo de aprendizagem, descobrindo o novo universo oferecido pela LEM. A língua estrangeira precisa ser trabalhada procurando compreender sua prática social significativa. A pragmática, ou seja, a língua em uso, revela a esfera ideológica que envolve os diferentes enunciados comunicativos. O aluno, em contato com essa língua em uso, cresce enquanto indivíduo, pois percebe as diferentes maneiras de se ver e viver no mundo, sentindo-se, com isto, um ser histórico e socialmente construído. O livro didático serve como apoio, pois nele encontram-se as informações básicas que auxiliam professor e aluno no processo de organização dos conteúdos a serem adquiridos. O professor de LEM deve propiciar a seus alunos momentos de expressão oral, compreensão auditiva, produção escrita e prática de leituras. Sempre se pautando em temas interessantes que remetam os alunos à língua alvo. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a construção de saberes. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em 1996, determina que a avaliação seja contínua e cumulativa, e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá, principalmente, para que o professor repense sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. É através dela que é possível perceber quais são os conhecimentos lingüísticos, discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais; e as práticas: leituras, escrita ou oralidade, que ainda 155 não foram suficientemente trabalhados, e que, precisam ser abordados mais exaustivamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em língua estrangeira. BIBLIOGRAFIA LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394. PARANÁ, Identidade do Ensino Médio, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação. Departamento de Ensino, Curitiba, 2006. 156 PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO 157 13. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO 13.1 PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE JUSTIFICATIVA: O ensino da Arte no Ensino Médio possibilita o estudo como campo de conhecimento, constituído de saberes cognitivos, sensíveis e sócio-históricos, dessa forma ampliando o repertório de conhecimento do aluno. Sendo assim, o ensino da Arte na escola desempenha o papel social, na medida em que democratiza o conhecimento, características de cada indivíduo, através da sensação de se estar contido num espaço e de se conter esse espaço dentro de nós, criando, ampliando, enriquecendo , transformando o mundo e o homem, numa ação conjunta do fazer, do olhar e do pensar e articular significados e valores que orientam os diferentes tipos de relações entre os indivíduos e a sociedade. A atividade criadora é uma necessidade humana, através da qual o indivíduo descobre sua integridade, sua função consiste em aplicar o conhecimento que se refere aos conteúdos específicos das linguagens artísticas, tendo como elementos norteadores as quatro áreas da Arte: música, artes visuais, teatro e dança. O objeto de estudo/ensino em Arte é: arte e ideologia, arte e o seu conhecimento e arte e trabalho criador OBJETIVOS: Instrumentalizar o aluno, permitindo utilizar o conhecimento estético das diversas manifestações culturais; Observar as relações entre a Arte e a realidade; Desenvolver o potencial crítico-expressivo, seu conhecimento, percepção e consciência do mundo em que vive, aliando o ver, o pensar e o criar; Entender o homem como um todo: razão, pensamento, percepção, imaginação e reflexão; Oportunizar ao aluno o conhecimento erudito e popular, através dos movimentos artísticos. 1º ANO: CONTEÚDOS DE MÚSICA: 158 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Escalas Tonal, modal e a fusão de ambos Técnicas vocal, instrumental e mista Improvisação MOVIMENTOS E PERÍODOS Ocidental Africana CONTEÚDOS DE ARTES VISUAIS: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional 159 Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Técnica de Pintura, Desenho, Performance, Fotografia, Gravura, Esculturas e Arquitetura Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia... MOVIMENTOS E PERÍODOS Arte Ocidental Arte Africana Simbolista CONTEÚDOS DE TEATRO: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros Dramaturgia Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção e Produção MOVIMENTOS E PERÍODOS Teatro Greco – Romano Medieval 160 Renascentista CONTEÚDOS DE DANÇA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Corporal Tempo Espaço Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros MOVIMENTOS E PERÍODOS Pré-história Greco-Romana Medieval Renascimento Dança Clássica Africana Indígena 161 2ºs ANOS: CONTEÚDOS DE MÚSICA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Escalas Tonal, modal e a fusão de ambos Técnicas vocal, instrumental e mista Improvisação MOVIMENTOS E PERÍODOS Indústria Cultural Engajada Vanguarda Oriental CONTEÚDOS DE ARTES VISUAIS: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Ponto Linha Forma Textura Superfície 162 Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Técnica de Pintura, Desenho, Performance, Fotografia, Gravura, Esculturas e Arquitetura Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia... MOVIMENTOS E PERÍODOS Arte Oriental Arte Popular Arte de Vanguarda Indústria Cultural CONTEÚDOS DE TEATRO: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros Dramaturgia Caracterização 163 Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção e Produção MOVIMENTOS E PERÍODOS Popular Indústria popular Engajado Do oprimido Pobre De vanguarda Realista CONTEÚDOS DE DANÇA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Corporal Tempo Espaço Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros 164 MOVIMENTOS E PERÍODOS Popular Indústria popular Vanguarda 3º ano: CONTEÚDOS DE MÚSICA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Altura Duração Timbre Intensidade Densidade Ritmo Melodia Harmonia Escalas Tonal, modal e a fusão de ambos Técnicas vocal, instrumental e mista Improvisação MOVIMENTOS E PERÍODOS Popular brasileira Paranaense Latino americana CONTEÚDOS DE ARTES VISUAIS: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Ponto Linha Forma 165 Textura Superfície Volume Cor Luz Bidimensional Tridimensional Figura e fundo Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Simetria Técnica de Pintura, Desenho, Performance, Fotografia, Gravura, Esculturas e Arquitetura Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano, Histórica, Religiosa, da Mitologia... MOVIMENTOS E PERÍODOS Brasileira Paranaense Contemporânea Latino-americana CONTEÚDOS DE TEATRO: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação e leitura dramática Gêneros 166 Dramaturgia Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação Direção e Produção MOVIMENTOS E PERÍODOS Brasileiro Paranaense Dialético Essencial Latino americano CONTEÚDOS DE DANÇA: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Corporal Tempo Espaço Kinesfera Fluxo Peso Eixo Salto e Queda Giro Rolamento Movimentos articulares Lento, rápido e moderado Aceleração e desaceleração Níveis Deslocamento Direções Planos Improvisação Coreografia Gêneros 167 MOVIMENTOS E PERÍODOS Brasileiro Paranaense Hip hop Moderna Contemporânea ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO: No ensino médio, o enfoque da Arte dar-se-á em três momentos da organização pedagógica: através do CONHECIMENTO EM ARTE – momento privilegiado da cognição, onde a racionalização opera para a apreensão do conhecimento historicamente produzido sobre arte; do SENTIR E PERCEBER, ou seja, da apreciação e apropriação das obras artísticas; do TRABALHO ARTÍSTICO, que é a prática, o fazer artístico. Estes momentos são interdependentes. A arte é organizada e estruturada por um conhecimento próprio e ao mesmo tempo possui um conteúdo social, que tem como objeto o ser humano em suas múltiplas dimensões, sendo a arte uma forma de trabalho onde ao criar o ser humano se recria, constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo. A partir das concepções da arte e de seu ensino já abordadas, consideraremos alguns campos conceituais que contribuem para as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina: o conhecimento estético, o conhecimento artístico, o conhecimento tecnológico voltado para a arte e o conhecimento contextualizado. Norteados pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na experienciação estética por meio da percepção, da análise, da criação/produção e da contextualização histórica. Apesar de suas especificidades, esses campos conceituais são interdependentes e articulados entre si, abrangendo todos os aspectos do objeto de estudo. RECURSOS DIDÁTICOS Televisor DVD Retroprojetor Aparelho de som Computadores com programas específicos para arte gráfica Acessórios como Pen drive, máquina fotográfica, celular, etc... Uso da Internet 168 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA: A disciplina de Arte apresenta-se como componente curricular responsável por viabilizar ao aluno o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte, por meio das diferentes linguagens artísticas. Assim sendo, o objetivo da arte no 1º ano do Ensino Médio é propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais, por meio de um conjunto de saberes, permitindo que utilize esses conhecimentos na compreensão das realidades levando em conta as relações estabelecidas pelos alunos entre os conhecimentos em arte e a sua realidade que se tornam evidentes tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva. Dessa forma, a avaliação em Arte será diagnóstica, processual e cumulativa, sem estabelecimento de parâmetros comparativos entre os alunos; estará, portanto, discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir de sua própria produção. Sendo diagnóstica a avaliação será referência do professor para o planejamento das aulas e de avaliação dos alunos. Sendo processual abrange todos os momentos da prática pedagógica, podendo ser quantitativa e/ou qualitativa. A avaliação será feita por meio de observação e registro, considerando aspectos experienciais (práticos) e conceituais (teóricos), buscando o desenvolvimento do pensamento estético e a sistematização do conhecimento para a leitura da realidade. O planejamento deve ser constantemente direcionado, utilizando a avaliação do professor, da turma sobre o desenvolvimento das aulas e também a auto-avaliação dos alunos. REFERÊNCIAS DA DISCIPLINA: FISCHER, Ernst. A necessidade da Arte. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. OSTROWER, Fayga. Universo da Arte. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: a inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p. ______. Orientações curriculares de Educação Artística. Texto preliminar, julho 2005. ______. Diretrizes curriculares de Educação Artística para o Ensino Fundamental. Versão preliminar, julho 2006. FUSARI, Maria Felisminda de Resende e; FERRAZ, Maria Heloisa Corrêa de Toledo. Arte na Educação Escolar. 2 Ed. São Paulo: Cortez, 2001. PROENÇA, Graça. História da Arte. 3. Ed. São Paulo: Ática, 1991. 169 STRICKLAND, Carol. Arte Comentada da pré-história ao Pós-moderno. 8 Ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002. OLIVEIRA, Jo, Explicando a Arte. 1 Ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007. GARCEZ, Lucilia; OLIVEIRA, Jo, Explicando a Arte Brasileira. 3 Ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. 1 Ed. Cia das Letras, 1999. SLADE, Peter. O Jogo Dramático Infantil. 3 Ed. São Paulo: Summus, 1978. GRANJA, Carlos Eduardo de Souza Campos. Musicalizando a Escola: Música, Conhecimento e Educação. 1 Ed. Escrituras, 2006. PACCELLE, Maria. Educação Musical na Escola. 1 Ed. Irmãos Vitale, 2009. 13.2 PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo. A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel como parte deste. Os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais. Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscou- se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção, desde a antiguidade ( 384 a.C. – 322 a.C.), até aos dias de hoje. Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da história da humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer compreensão dos contextos em que a disciplina de Biologia é contemplada nos currículos escolares. Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar a LDB n. 9.394/96. O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. 170 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) enfatizaram o desenvolvimento de competências e habilidades em prejuízo de uma abordagem mais aprofundada dos conteúdos, direcionando o ensino para temas e desenvolvimento de projetos considerados necessários para a vida do aluno. Ao partir da dimensão histórica da disciplina de Biologia, foram identificados os marcos conceituais da construção do pensamento biológico. Estes marcos foram adotados como critérios para escolha dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos metodológicos. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos. Organização Seres Vivos dos Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia Mecanismos de desenvolvimento embriológico Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos 171 Teorias evolutivas. Biodiversidade Transmissão das características hereditárias. Manipulação Genética Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente. Organismos geneticamente modificados. METODOLOGIA DA DISCIPLINA O ensino de Biologia abordará situações de aprendizagem à partir da vivência do educando, valorizando seus conhecimentos prévios, e assim compreender que a ciência está em constante transformação de conceitos e teorias elaboradas em cada momento histórico, social, político e cultural, levando o educando a compreender o fenômeno VIDA na sua complexidade de relações. Com a introdução de elementos da história, torna-se possível compreender que há uma ampla rede de relações entre a produção científica e o contexto social, o econômico, o político e o cultural, verificando-se que a formulação, a validade ou não das diferentes teorias científicas, estão associadas ao momento histórico em que foram propostas e aos interesses dominantes do período. Para estimular a participação ativa do educando no processo de construção do seu conhecimento, oportunizando a apropriação dos saberes numa perspectiva de totalidade, o ensino de Biologia deverá abordar atividades diversas como: aulas expositivas, praticas de laboratórios, leituras e pesquisas ( livro didático público, jornais, revistas e internet), vídeos, palestras, seminários, construção de 172 maquetes, uso da TV multimídia, aulas no laboratório de informática, pesquisa na biblioteca, trabalhos em grupo e individuais, júri simulado, AVALIAÇÃO A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem possibilitando ao professor, por meio de uma interação diária ( diagnóstica) com os alunos, contribuições importantes para verificar em que medida os alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados nesse processo. Para tanto o professor fará uma revisão de suas práticas e se necessário uma retomada de conceitos e metodologias. Isso se dará através de trabalhos de pesquisa, realização de experimentos, produção de textos, maquetes, modelos, provas variadas, participação e execução das mais diversas atividades escolares, entre essas atividades, projetos educacionais. Esse instrumento deverá ser entendido como uma alavanca que impulsiona o êxito dos alunos e da escola como um todo. Portanto, deve ser continua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. O processo avaliativo deverá seguir as seguintes normas: - avaliações e trabalhos diversos 5,0 pontos - avaliação trimestral 5,0 pontos A recuperação de conteúdos deverá ser feita cada vez que se sentir necessidade. Em relação as Leis vigentes sobre a educação que consta no Art. 1, pode- se citar: Art. 1º Fica o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP, órgão integrante da estrutura do Ministério da Educação e do Desporto, transformado em Autarquia Federal vinculada àquele Ministério, com sede e foro na cidade de Brasília - DF, tendo como finalidades: I - organizar e manter o sistema de informações e estatísticas educacionais; II - planejar, orientar e coordenar o desenvolvimento de sistemas e projetos de avaliação educacional, visando o estabelecimento de indicadores de desempenho das atividades de ensino no País; III - apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios no desenvolvimento de sistemas e projetos de avaliação educacional; IV - desenvolver e implementar, na área educacional, sistemas de informação e documentação que abranjam estatísticas, avaliações educacionais, práticas pedagógicas e de gestão das políticas educacionais; 173 V - subsidiar a formulação de políticas na área de educação, mediante a elaboração de diagnósticos e recomendações decorrentes da avaliação da educação básica e superior; VI - coordenar o processo de avaliação dos cursos de graduação, em conformidade com a legislação vigente; VII - definir e propor parâmetros, critérios e mecanismos para a realização de exames de acesso ao ensino superior; VIII - promover a disseminação de informações sobre avaliação da educação básica e superior; IX - articular-se, em sua área de atuação, com instituições nacionais, estrangeiras e internacionais, mediante ações de cooperação institucional, técnica e financeira bilateral e multilateral. Durante o processo de ensino aprendizagem, espera-se que o aluno: • Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos; • Estabeleça relações entre as características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; • Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada); • Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos; • Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e 174 nervoso); • Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; • Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células; • Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; • Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia); • Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; • Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos seres vivos; • Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos; • Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes; • Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; • Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem; • Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; 175 • Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais; • Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica; • Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. REFERÊNCIAS PARANÁ- Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba,2008. PAULINO, Wilson Roberto- Livro didático de Biologia- São Paulo.Volumes 1, 2 e 3. Regimento Escolar do Colégio Estadual Nilo Cairo, Ensino Fundamental e Médio e Formação de Docentes. Projeto Político pedagógico 13.3 PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Entendida como área de conhecimento que introduz e integra o aluno na cultura corporal,a Educação Física tem como máxima proporcionar atividades diversificadas das manifestações corporais, que contribuam para a construção de uma autonomia, possibilitando ao aluno adaptar as atividades às realidades e possibilidades de suas características físicas, psíquicas, cognitivas, sociais e econômicas. 176 Sendo assim, as diversas formas de manifestações da cultura corporal podem ser produzidas, transformadas e construídas, aumentando as possibilidades de inclusão,onde os professores mediam o processo de ensino-aprendizagem deflagrado nas aulas de Educação Física,quanto à construção de um ambiente que proporcione ao aluno a aprendizagem de conteúdos significativos para o seu processo de conhecimento e desenvolvimento, incrementando sua capacidade para tomar decisões relacionadas à atividade física, isto é, ao movimento corporal humano. Verifica-se também como importante papel da disciplina de Educação Física, contribuir com a construção de valores conceituais como a ética,a higiene,a identidade cultural,o respeito ao meio ambiente, a orientação sexual e a relação de trabalho e consumo. Percebe-se que a Educação Física escolar pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento integral do aluno, no entanto, é necessário que toda a comunidade escolar a assuma como área de conhecimento, como disciplina integrada e necessária para o sucesso da educação formal,visto que contribui para a formação dos aspectos biológicos,psíquicos,sociais e econômicos dos alunos Desta forma,trabalhando a cultura corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes como o esporte,a dança,a ginástica,as lutas,os jogos e brincadeiras, a Educação Física assume a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre elas. 1º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Esporte Jogos e brincadeiras Danças Ginástica Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS Voleibol, futsal,basquete,handebol,tênis de mesa Aspectos histórico e social dos jogos,brincadeiras e esportes Regras oficiais Sumulas: noções e preenchimento Esporte e lazer Nutrição,saúde e pratica esportiva Brincadeiras e cantigas de roda Jogos cooperativos A dança como reflexo cultural dos povos 177 Danças criativas Ritmo e movimento Exercícios de expressão corporal Iniciação coreográfica; Ginástica Geral:função social,fundamentosrolamentos,paradas,estrela,rodante,ponte Postura corporal Freqüência cardíaca Capoeira:musicalização e ritmo,confecção de instrumentos,ginga,roda de samba Textos do Livro Didático: Competir ou cooperar? Saúde é o que interessa... Capoeira:jogo,luta ou dança? 2º ANO: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Esporte Jogos e brincadeiras Danças Ginástica Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS Voleibol,futsal,basquete,handebol Sistemas táticos Noção de organização esportiva Doping O esporte no contexto social e econômico O corpo visto como lazer e estética Suplementação Esportiva e o uso de anabolizantes Jogos de tabuleiro:movimentação,táticas e fases Regras Danças Folclóricas:histórico e função social/cultural Coreografias Técnicas de relaxamento e alongamento Ginástica de academia Modismo e exagero Ginástica,sedentarismo e qualidade de vida Alimentação e obesidade Cálculo de IMC e gasto calórico Correção postural 178 Judô:história,filosofia,características,golpes,graduação Textos do Livro Didático: A relação,entre a TV e o Voleibol...regras Ginástica:um modelo antigo com roupagem nova? O circo como componente da ginástica 3º ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Esporte Jogos e brincadeiras Ginástica Danças Lutas CONTEÚDOS BÁSICOS E ESPECÍFICOS Voleibol,futsal,basquete,handebol Organização de campeonatos,tabelas e formas de disputa Esporte de Rendimento e qualidade de vida Esporte e mídia Esporte e Ciência Jogos Esportivos,amadorismo e profissionalismo, Técnicas de relaxamento e alongamento Jogos de tabuleiro:noção de organização de campeonato de xadrez Dança de salão Dança de rua Noção de organização de Festival de Dança Ginástica Artística/Olímpica Grupos musculares:força e resistência;fontes energéticas Desvios posturais Noções de Festival de Ginástica Judô:Regras,técnicas de golpes,noção de organização de campeonato Textos do Livro Didático: Eu faço esporte ou sou usado pelo esporte? Quem dança seus males espanta Influência da mídia sobre o corpo do adolescente 179 ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO -Exposição em sala -Aulas práticas -Momentos discursivos,de pesquisas e reflexão -Debates -Estudo de textos -Atividades de experimentação e criação -Organização de eventos -Construção de materiais -Recursos tecnológicos:DVD,TV Pendrive AVALIAÇAO DA DISCIPLINA -Avaliação direta:participativa -Avaliação de performance -Prova escrita -Pesquisas -Estudo de texto -Vivência de atividades esportivas e organização de eventos -Criação e apresentação de coreografias -Vivência em atividades dinâmicas de grupo Os valores que simbolizam a avaliação perfazem um total de 100 pontos somatórios em cada trimestre,distribuídas em três avaliações:Avaliação direta(participação nas dinâmicas, vivência e criação): 40 pontos,avaliação de performance:30 pts e Avaliação Teórica(pesquisas e trabalho escrito):30pontos. Na recuperação de estudos os conteúdos serão retomados a fim de que modificando os encaminhamentos metodológicos,seja assegurada a possibilidade de aprendizagem.Assim,a recuperação de nota será uma simples decorrência da recuperação de conteúdo. Os conteúdos indígena e afro brasileiro serão tratados concomitantemente aos conteúdos trimestrais. REFERÊNCIAS -BRACHT.Valter.As construções das teorias pedagógicas da Educação Física Cadernos CEDES.v.19,n.48.Campinas.1999. PARANA.Secretaria de Estado da Educação.Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná.Curitiba:SEED.1990. 180 PARANA.Secretaria de Estado da Educação.Superintendência da Educação.Diretrizes curriculares da Educação Física para o Ensino Médio.Versão preliminar.julho 2006. ___Introdução as diretrizes curriculares.Profª.Yvelise F.S.Arco Verde(org).Curitiba:SEED,2006. Projeto Político Pedagógico do Col.Est.Nilo Cairo Livro Didático Público DCE Educação Física - 2008 13.4 PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por isso, como disciplina escolar, propõe aos estudantes o estudo da natureza, entendida, segundo Menezes (2005), como realidade material sensível. Não significa estudar a própria natureza, mas estudar as leis, teorias e modelos elaborados pelo homem na tentativa de entender e explicar a natureza. Uma sociedade se caracteriza por uma visão de mundo que inclui conhecimento, hábitos e costumes, mitos e crenças. Também, caracteriza-se pelo modo de produção que determina as relações entre os homens, suas condições de vida, em cuja base está o trabalho. Na tentativa de garantir a subsistência, desde os primórdios, o homem tenta compreender a natureza para resolver problemas de ordem práticas. A ciência surge na tentativa de decifrar o universo físico, a qual é determinada pela necessidade humana de resolver esses problemas práticos e demandas materiais em determinada época; logo é histórica e constitui visão de mundo. A Física estuda “o Universo”, sua evolução, suas transformações e as interações que nele ocorrem. As explicações a respeito do Universo mudam, em cada época, de acordo com o que se conhece sobre ele, sendo, portanto, historicamente construído, contudo nunca concluído, mas, em constante transformação. Compreender a importância da cultura produzida pelos homens é importante para entender a relevância histórica dessa produção dentro da história da humanidade. Pretende-se apresentar a visão da Física como uma Ciência abrangente e integrada, e não como segmentos desconexos em que os temas atuais e suas tecnologias só são apresentados como apêndices. Visualizar a elegância das teorias físicas, a emoção dos debates em torno das idéias científicas, a grandeza dos princípios físicos, desafia a todos nós, professores e 181 estudantes, de compartilharmos, ainda com um pouco de Matemática, os conceitos e a evolução da Física, presentes desde que o homem, por necessidade ou curiosidade, passou a se preocupar com o estudo dos fenômenos naturais. (MENEZES, 2005). Ao relembrarmos o desenvolvimento da humanidade, percebemos a Física presente desde os tempos mais remotos, quando o homem começou a observar a natureza ou simplesmente quando ao atritar galhos secos gerou calor e produziu fogo. A curiosidade humana e a vontade de entender a natureza fizeram com que a Física se desenvolvesse por meio de grandes estudiosos que contribuíram para isso. Dentre eles destacamos Arquimedes que descobriu e formalizou as leis da mecânica, demonstrou o uso da alavanca e criou a catapulta, além de descobrir os princípios da hidrostática; Ptolomeu foi o responsável por estudar a óptica geométrica; Galileu e Copérnico defenderam o modelo heliocêntrico; Isaac Newton formulou as três leis do movimento que levam o seu nome além de estabelecer as leis sobre refração luminosa e a natureza corpuscular da luz; as observações de Kepler resultaram nas três Leis do Movimento Planetário; Einstein elaborou a Teoria da Relatividade, mudando o pensamento da humanidade a respeito de tempo e espaço e Hawking tem como campos de pesquisa a cosmologia teórica e a gravidade quântica. Nos dias atuais, a rapidez no desenvolvimento da Física é ainda mais perceptível, principalmente nos meios de comunicação em todo o mundo. Também a Física nuclear, principalmente no que diz respeito a fusão nuclear controlada, e a Física da origem do Universo são os campos mais desafiantes para a Física hoje. Por tudo isso, segundo as DCEs, busca-se construir um ensino de Física centrado em conteúdos e metodologias capazes de levar os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de que esta não é somente fruto da racionalidade científica. É preciso ver o ensino da física “com mais gente e com menos álgebra, a emoção dos debates, a força dos princípios e a beleza dos conceitos científicos” (MENEZES, 2005) Deve-se dar especial atenção à linguagem da Física, quer na sua forma matemática, nas suas múltiplas representações como equações, gráficos e tabelas, quer na sua forma discursiva, na tradução de uma forma de expressão em outra e na escolha da linguagem mais adequada em cada situação. Sabendo-se da importância do enfoque conceitual não ficar retido apenas nas equações matemáticas, sob o pressuposto teórico de que o conhecimento científico é uma construção humana com significado histórico e social. A Física representa uma produção cultural, construída pelas relações sociais. É a parte de ciências que estuda os fenômenos da natureza, despertando o espírito crítico do educando, levando-o a questionar, refletir e estudar o mundo que o rodeia, preparando-o para o exercício da cidadania e ao trabalho. O Ensino de Física no Ensino Médio deve estar voltado para a formação de jovens, independente da sua escolaridade futura. Os jovens devem 182 apropriar-se dos objetos da Física para a vida e o raciocínio, compreender as causas e razões das coisas, exercer seus direitos, cuidar de sua saúde, participar das discussões em que estão envolvidos, atuar, transformar, enfim, realizar-se, viver. Sendo assim, uma educação para a cidadania. A Física, portanto, atua como um campo estruturado de conhecimentos que permite a compreensão dos fenômenos físicos que cercam o nosso mundo macroscópico e microscópico. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Entende-se por conteúdos estruturantes, segundo as DCEs, os conhecimentos e as teorias que hoje compõem os campos de estudo da Física e servem de referencia para a disciplina escolar, fundamentando a abordagem pedagógica dos conteúdos escolares, de modo que o estudante compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio. O estudo da Física se baseia nas três Teorias Unificadoras, a saber: o estudo dos Movimentos, a mecânica de Newton, unificou a Estática, a Dinâmica e a Astronomia (séc. XVII); a Termodinâmica unificou os conhecimentos sobre gases, pressão, temperatura e calor (séc. XIX); a Teoria Eletromagnética unificou o Magnetismo, a Eletricidade e a Óptica (séc. XIX). CONTEÚDOS BÁSICOS Movimento Momentum e inércia Conservação de quantidade de movimento (momentum) Variação da quantidade de movimento = Impulso 2ª Lei de Newton 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio Energia e o Princípio da Conservação da energia Gravitação Termodinâmica Leis da Termodinâmica: Lei Zero da Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica Eletromagnetismo 183 Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas Força eletromagnética Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/ Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday A natureza da luz e suas propriedades METODOLOGIA As DCE de Física enfatiza a importância de se partir do conhecimento prévio do aluno, pois, o estudante adquire a concepção espontânea no dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, os quais, na escola, fazem-se presentes ao iniciar o processo de ensino-aprendizagem. Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e sistematizado, que requer metodologias específicas para ser transmitido no ambiente escolar. O planejamento do trabalho de sala de aula é a base da construção do processo de ensino e aprendizagem. E, como um processo ativo e coletivo, deve estar baseado nas interações aluno – aluno, aluno – professor, professor – aluno. Tem-se a possibilidade de fazer exatamente o ponto de partida e o ponto de chegada de cada tema abordado no Curso. O Ensino de Física considera a ciência uma produção cultural, objeto humano construído e produzido nas e pelas relações sociais, sendo que o processo de ensino-aprendizagem deve partir do conhecimento trazido pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em seu contexto social. Uma importante metodologia de ensino para a Física é a experimentação, pois contribui para formular e estabelecer relações entre conceitos, propiciando uma melhor interação entre professor e alunos, o que contribui para o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar. Além disso, a experimentação não deve ser vista como mera verificação, mas cabendo ao professor ao adotá-la, assumir uma postura questionadora, permitindo ao aluno levantar hipóteses e chegar a conclusões sobre as questões por ele lançadas, superando assim a visão tradicionalista das atividades experimentais. Os recursos que poderão ser utilizados são: aulas expositivas sobre os temas centrais, livro didático, trabalho de campo com observações, usos de vídeo; sites da internet; jornais com temas abordando notícias científicas; aulas práticas; interpretações de textos; resoluções de problemas e exercícios; realização de simulados de físicas com o intuito de estimular a sua compreensão. AVALIAÇÃO O resultado, a observação e a concepção do conhecimento devem ser diagnosticados durante avaliação, um processo contínuo e cumulativo. 184 A avaliação é compreendida como uma prática reflexiva e diagnóstica que orienta a intervenção pedagógica, bem como dá indicativos para acompanhar e aperfeiçoar o processo ensino-aprendizagem, buscando utilizar técnicas e instrumentos diversificados, com as finalidades educativas expressas na proposta pedagógica. Tem como finalidade o crescimento do educando e conseqüentemente o aperfeiçoamento da práxis pedagógica. Em relação aos critérios de avaliação em Física, baseados nas DCE, serão analisados: a compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada, a compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos e de conceitos físicos presentes em textos não científicos e a capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os conhecimentos da Física. A avaliação se caracteriza como um processo que objetiva explicitar o grau de compreensão da realidade, emergentes na construção do conceito. Isto ocorre com o confronto de textos, trabalhos em grupo, avaliações escritas, experimentações e etc., servindo também para que o professor avalie seu trabalho. Entendem-se como instrumentos de avaliação: confronto de textos, trabalhos em grupos, avaliações escritas, experimentações e relatos. A recuperação dos conteúdos de Física será paralela e imediata, ou seja, após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em conseqüência, construir, o conceito ou conteúdo em questão. REFERÊNCIAS ALVARENGA, B. e MÁXIMO, A. Física, Vol. Único – São Paulo: Scipione, 2003 – Coleção de olho no mundo do trabalho. GREF. Física 1/ 2/ 3. EDUSP: 1991. MENEZES, L. C. A matéria – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005 PARANÁ, Secretaria da Educação. Livro Didático Público: Física. Curitiba: SEEDPR, 2006 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná: Física. Curitiba: SEED/DEM, 2009. PENTEADO, Paulo; Carlos Magno Torres – Física, Ciência e Tecnologia, Volumes 1,2,3 – São Paulo: Moderna, 2005 185 _______________, Física Completa, Vol. Único – São Paulo: FTD, 2001 – 2ª Edição 13.5 PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Entende-se que a geografia não se restringe a descrever o espaço geográfico, mas busca também interpreta-lo, desvenda-lo. Acreditamos que junto com as demais disciplinas, a geografia tem um papel importante na construção e consolidação das noções de cidadania. A compreensão das relações entre sociedade e o espaço geográfico é um poderoso instrumento para a formação de pessoas com condições de transformar conscientemente, para melhor, o lugar em que vivem. Assim a Geografia é uma ciência que tem por objetivo analisar o espaço geográfico – resultado da inter-relação entre objetos e ações. Para compreensão desse espaço geográfico essa ciência/disciplina possui um quadro conceitual de referência: lugar, paisagem, território, redes, região, sociedade e natureza. Portanto, promove uma análise espacial sob a abordagem natural, histórica, econômica, cultural e política. Levando em consideração as diferentes formas de organização do espaço, nas escala local, regional, nacional e mundial. Dessa forma, considerando que o papel da Educação é a formação do cidadão, acreditamos que o trabalho com os conteúdos de geografia contribuirá de forma sistemática para o desenvolvimento humano, social, cultural e político do aluno. OBJETIVO GERAL Desenvolver o raciocínio geográfico; Formar uma consciência espacial; Compreender os espaço geográfico, como a dinâmica da sociedade que nele vive e se reproduz constantemente, e da dinâmica da natureza, como fonte primeira de todo o real e constantemente apropriada e modificada pela ação humana. Possibilitar a descentração social, espacial, temporal e cultura dos alunos; 186 Estimular o desenvolvimento da leitura e interpretação de mapas, gráficos e documentos; Facilitar o desenvolvimento da leitura da realidade vivida, considerando as transformações das paisagens e o processo de produção do espaço geográfico; Criar condições para o desenvolvimento do conceito de natureza a partir das relações entre as experiências do cotidiano e os elementos naturais. CONTEÚDOS Conteúdos estruturantes A dimensão econômica produção no/do espaço Geopolítica Conteúdo trabalhado durante os trens anos do Ensino Médio. Espaço geográfico. Paisagem e território. A localização no espaço geográfico. Cartografia: construindo mapas. Cartografia: a leitura dos mapas. A organização político administrativa e da a divisão regional do Brasil Os complexos regionais brasileiros O espaço agropecuário brasileiro A estrutura fundiária e os conflitos de terra no Brasil. A industrialização do Brasil Localização espacial da industria brasileira O capitalismo e a construção do espaço geográfico. O socialismo – Capitalismo x Socialismo: a guerra fria. O mundo pós-guerra frio. A internacionalização do capital. O subdesenvolvimento. Novos países industrializados: substituição de importações. Novos países industrializados: plataformas de exportação. O comércio mundial. União Européia. Outros blocos econômicos. 187 Geopolítica Dimensão socioambiental Dimensão socioambiental As novas migrações internacionais e a xenofobia, nacionalismo, separatismo e minorias étnicas. O Islã: Entre a paz e o terrorismo. Oriente médio. O mundo sem a URSS. O novo leste europeu. A comunidade dos estados independentes. China: um país, dois sistemas. Coréia do norte, Cuba e Vietnã. América Latina. África. Reino Unido e França; Itália e Alemanha; Canadá e Japão; Austrália e Nova Zelândia, os ricos do Sul; Estados Unidos, a superpotência mundial. Brasil, país subdesenvolvido industrializado. O comercio exterior brasileiro Os grandes biomas terrestres. Energia: o motor da vida moderna. A destruição da natureza: atividades humanas e impactas ambientais. A destruição da natureza: erosão e poluição dos solos por agrotóxicos. O lixo urbano e os impactos ambientais. Causados pela poluição. A poluição do ar: inversão térmica, “ilhas de calor” e chuva ácida. A poluição do ar: efeito estufa e destruição da camada de ozônio. Em busca do desenvolvimento sustentável. Caracterização do espaço brasileiro – Brasil: estrutura geológica e relevo. O clima do Brasil. 188 Dinâmica Cultural e Demográfica Ecossistemas brasileiros. A hidrografia brasileira. Recursos minerais no Brasil Recursos energéticos do Brasil Impactos ambientais em ecossistemas brasileiros. A população da Terra: fatores do crescimento e teorias demográficas. A população da Terra e suas diversidades. As atividades agropecuárias e os sistemas agrários. A atividade industrial no mundo Cidades: a urbanização da humanidade Redes urbanas A hierarquia das cidades A formação e a expansão do território brasileiro A população brasileira: crescimento e formação étnica. A população brasileira: distribuição e estrutura Movimentos da população no Brasil Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras A formação e a expansão do território brasileiro ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO A Geografia vem assumindo um papel muito importante, pois no mundo atual, as informações são transmitidas com muita rapidez. É meramente impossível acompanhar e compreender essas mudanças, fatos e fenômenos que ocorrem no globo terrestre sem os conhecimentos geográficos. No entanto, é importante aprender a pesquisar, a selecionar as informações e desenvolver em equipe, estimulando a criatividade do indivíduo. Isto lhes permitirá enfrentar um mundo em constante transformação. AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA 189 A avaliação será voltada para o processo de ensino e aprendizagem contínua, e não uma forma de medir o conhecimento do aluno. Será possível desenvolver a criatividade e a prática pedagógica do professor, com uso de mapas, painéis, relatórios, síntese de fotografias, textos, debates, seminários, internet e reflexão individual e coletiva. BIBLIOGRAFIA - ADAS, M. Panorama Geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000. - ALMEIDA, R. D. de Do Desenho ao mapa. São Paulo: Contexto, 2003. - ALMEIDA, R; PASSINI, E – O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. - ANDRADE, Licia et ali – Oficinas Ecológicas. Petrópolis, Vozes, 1996. - ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia para o Século XXI. Campinas: Papirus, 1994. - ARCHELA, R. S. e Gomes, M. F. V. B. – Geografia para o Ensino Médio – manual de Aulas práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999. - SANTOS, M. Por uma geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986. - SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia, São Saulo: Cortez, 1986. 13.6 PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA: A disciplina de História foi introduzida nos currículos escolares do Brasil a partir do século XIX, passou por diversas fases e alterações no seu processo de ensino em virtude das influências teóricas e correntes de organização do pensamento. 190 Neste processo consolidou-se o que historiadores e pesquisadores vêm considerando como ensino tradicional de História. Segundo Schmitd (2004, pág 204) este ensino caracteriza-se por produzir uma visão factual, desarticulada e fragmentada do social, em que caberia à História apenas o estudo do passado por meio de um conhecimento despolitizado e intelectualizado, da qual o professor participa como transmissor e vulgarizador, e o educando como mero receptor passivo. Em vista do contexto vivido pelo país na década de 1980, de fim dos governos da ditadura militar e redemocratização, ocorreram diversas discussões em torno de novas concepções sobre o ensino de História, metodologias, avaliações e finalidades da disciplina. Este movimento ajudou a diagnosticar a compreensão que os estudantes vinham tendo da História por meio de seu ensino e concentrar esforços para a reestruturação de novas diretrizes curriculares. Ajudou também a identificar com mais especificidade o objeto de estudos da disciplina que são “os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações” (PARANÁ, 2008, p. 46) No Estado do Paraná, desde 2004, dando continuidade ao processo de discussão sobre o ensino e aprendizagem desta disciplina e realizando o projeto de formação continuada de professores também no contexto de produção coletiva das diretrizes curriculares da Secretaria de Estado da Educação – SEED, nos propomos a repensar o ensino de História e estabelecer alguns parâmetros, conteúdos estruturantes e resgatar finalidades para que essa disciplina, como afirma Ciampi (2005, pág. 129), possa “iniciar o aluno no processo de “leitura de mundo”, seja por meio da palavra escrita, artefatos, imagens, num movimento de “aprender a ver”, trabalhando com diferentes linguagens”. Dessa forma, buscamos ampliar e melhor fundamentar o desenvolvimento da disciplina relacionando-o com uma História crítica da realidade vivida de acordo com as produções e pesquisas mais recentes. Elaboramos propostas de inclusão de conteúdos e temas pertinentes da realidade local, especialmente os indicados pela Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da rede pública estadual, conteúdos de História do Paraná e pela Lei n.10.639/03, que inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-brasileira, seguidas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Para nortear o processo ensino aprendizagem da disciplina de História, no Ensino Médio, no Colégio Estadual Nilo Cairo, registramos nesta proposta pedagógica curricular que buscamos em nossa prática pedagógica relacionar o 191 ensino de História com a compreensão das relações sociais e a formação da cidadania por meio da construção do conhecimento histórico, em diferentes perspectivas de tempo e espaço. Consideramos o desafio de identificar como finalidade do ensino e aprendizagem da disciplina a formação da consciência histórica e propomos como objetivos de nosso trabalho: Compreender os diferentes processos, os sujeitos históricos e as relações que se estabelecem entre os grupos nos diferentes tempos e espaços. Reconhecer o processo histórico como resultado dos fatores econômicos, sociais, políticos e culturais, vivenciados pela sociedade; Relacionar as estruturas econômicas, sociais, políticas e culturais de diferentes épocas históricas; Compreender-se como sujeito histórico protagonista das relações de trabalho, das relações de poder e as relações culturais. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA De acordo com as Diretrizes Curriculares de História do Estado do Paraná (DCEs), podemos romper a organização tradicional de conteúdos que privilegia abordagens lineares e cronológicas. Para dinamizar nossa prática pedagógica selecionamos temas geradores que privilegiam a análise das experiências humanas e a compreensão das mudanças ou transformações ocorridas na sociedade. Conforme estabelecido nas DCEs são Conteúdos Estruturantes as: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais. Tais relações são consideradas pela permeação do tempo e do espaço. Estes Conteúdos Estruturantes fundamentam o campo de investigação do conhecimento histórico sendo, portanto, um recorte do processo histórico nas suas dimensões política, econômico-social e cultural, que pretendemos conhecer no percurso da Escola Básica. São conteúdos de interação entre si e que permitem a busca da totalidade das ações humanas. Nessa perspectiva os conteúdos ficam assim definidos: CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Relações de trabalho, Relações de poder e Relações culturais CONTEÚDOS BÁSICOS (compostos pelos seguintes temas geradores e que se interrelacionam em todas as séries) 192 Tema 1 – Trabalho escravo, Servil, Assalariado e o trabalho livre. Tema 2 – Urbanização e industrialização. Tema 3 – O Estado e as relações de poder. Tema 4 – Os Sujeitos, as revoltas e as guerras. Tema 5 – Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções. Tema 6 – Cultura e religiosidade. 1ª Série Ensino Médio: 30 A construção da História; 31 As civilizações antigas; 32 Alta e Baixa Idade Média; 33 Renascimento; 34 Expansão Ultramarina; 35 Mercantilismo; 36 Reforma e contra-reforma católica; 2ª Série Ensino Médio: 33. Colonização da América: portuguesa, inglesa e espanhola; 34. Brasil Colônia e Império; 35. Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna; 36. Revoluções Burguesas: Industrial, Inglesa, Francesa e Americana; 37. O Estado imperialista e sua crise; 38. Movimento operário e socialismo; 39. America Latina no séc XIX; 3ª Série Ensino Médio: 40. Período republicano no Brasil; 41. Liberalismo, Nacionalismo e Socialismo na Europa; 42. Primeira e Segunda Guerra mundial; 43. Revolução Russa; 44. Regimes Totalitários; 45. Segunda Guerra Mundial; 46. O trabalho na sociedade contemporânea; 47. Guerra Fria; 48. Globalização e Nova Ordem Mundial; 49. Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: Ressaltando o encaminhamento temático dos conteúdos, contemplando em todas as séries as Relações de trabalho, as Relações de poder 193 e as Relações culturais da sociedade, estabelecemos em nossa proposta pedagógica a problematização como orientação central e ponto de partida para planejar e organizar nossa prática de ensino. Essa orientação instrumentaliza o desenvolvimento dos trabalhos possibilitando a diversidade de recortes e abrangências dos objetos de estudo que selecionamos. Valorizamos e partimos da experiência do aluno porque compreendemos que ensinar História pressupõe um trabalho constante e sistemático, fortalecido pelo resgate de experiências individuais e coletivas e compartilhando-as com diversos saberes. Consentimos que a sala de aula seja o espaço de facilitação para compreensão do contexto comum e espaço para o enriquecimento das análises e interpretações com as contribuições da ciência, do pensamento e da arte. Reconhecemos a História local como meio para dialogar com eventos e contextos mais amplos valorizando sempre, os diferentes sujeitos. Buscamos em relação à temporalidade relacionar a cronologia como um instrumental para a localização dos fatos históricos sem que a datação torne-se em si mesmo, um conteúdo de ensino. Mantemos a relação presente-passado fundamentada na idéia de movimento e não de contínuo progressivo e homogêneo. Este mesmo tratamento empenhamos no trato das relações espaciais. Valemo-nos da narrativa histórica e da interpretação de documentos como forma de comunicação e abstração dos temas abordados. Em nossa metodologia de trabalho pretendemos consolidar a sala de aula como espaço de comunicação e troca para que alunos e professores se reconheçam como produtores do conhecimento histórico e agentes de transformação da realidade em que vivem. Para tanto, inúmeras possibilidades de trabalho e materiais serão apreciadas, entre elas: Leitura e interpretação de imagens, filmes; Exposição em sala; Realização de debates; Realização de seminários; Discussão de filmes e documentários; Estudos de textos e documentos; Produção de textos; Entrevistas; Realização de pesquisas. AVALIAÇÃO: Propondo superar a avaliação meramente classificatória, realizandoas em caráter processual, diagnóstica, continuada e valorizando a produção de conhecimentos, avaliaremos por meio de narrativas históricas, leituras, interpretações de documentos, leituras diferenciadas, trabalhos em grupos, tarefas e exercícios, avaliações subjetivas e objetivas, debates e produções de texto. Conforme estabelecido pelo coletivo de professores, pela participação da comunidade escolar e registrado no PPP do Colégio Nilo Cairo, os valores que simbolizam as avaliações devem perfazer um total de 100 pontos somatórios para 194 cada um dos trimestres letivos, sendo os mesmos divididos nas várias atividades de classe e extra classe. O processo de recuperação ocorrerá em caráter paralelo, especialmente em recuperação de conteúdos. No entanto, ao final de cada trimestre será realizada uma avaliação para recuperação de notas e conteúdos que poderá substituir a nota trimestral, caso seja maior que a média obtida nas avaliações regulares. O número de avaliações em cada trimestre pode variar de acordo com o desenvolvimento do calendário escolar, mas fica estabelecido um mínimo de duas avaliações, sendo resguardada para a prova trimestral o total de 50 pontos. REFERÊNCIAS: CIAMPI, Helenice. Epistemologia e metodologia: diálogos interdisciplinares na pesquisa do ensino de História. In: ARIAS NETO, José Miguel (org.). Dez anos de pesquisas em ensino de História. Londrina: Atritoart, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: educando para as relações étnico-raciais Curitiba: SEED/PR, 2006. _________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - História. Curitiba: SEED, 2008. SCHMIDT. Maria Auxiliadora. Construindo a relação conteúdo método no ensino de História no Ensino Médio. In: KUENZER, Acácia (org). Ensino Médio – construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Contexto, 2005. Legislação: BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 jan. 2003. BRASIL. Resolução No. 1, de 17 de junho de 2004, do CNE/MEC, que “institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro- Brasileira e Africana”. 195 13.7 PROPOSTA CURRICULAR DE PORTUGUÊS APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Tendo seu início com a educação jesuítica, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil era instrumento na formação da elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a alfabetizar e catequizar os indígenas. O sistema de ensino organizava-se com o objetivo de, por meio da catequese indígena, visar à expansão católica bem como a um modelo econômico de subsistência da comunidade. As primeiras práticas pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim. Já no período colonial, a língua mais utilizada era o tupi. A Língua Geral, o tupi-guarani, foi resultado da interação entre colonizados e colonizadores e continuou sendo utilizada na comunicação informal já que nas transações comerciais e nos documentos legais, o português era utilizado. Em 1758, um decreto do Marquês de Pombal tornou a Língua Portuguesa idioma oficial no Brasil, proibindo o uso da Língua Geral. A disciplina de Língua Portuguesa somente passou a integrar os currículos escolares brasileiros nas últimas décadas do século XIX. Com o advento da República, a preocupação era a de rever o acesso ao ensino para atender às necessidades da industrialização. Em 1871, o conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português, sendo criado, por decreto imperial, o cargo de Professor de Português. Nesse período, o Latim começou a perder prestígio com a valorização da língua nacional. Esse declínio teve início no contexto do movimento romântico em que jovens burgueses defendiam uma língua brasileira que garantisse a unidade nacional. Até meados do século XX o ensino de Língua Portuguesa manteve sua característica elitista, entretanto, a partir da década de 1960, houve um processo de expansão do ensino primário público e, em 1971, a eliminação dos exames de admissão que culminou na multiplicação de alunos. Em virtude dessa expansão da escolarização, o ensino de Língua Portuguesa não poderia dispensar propostas pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades, entre elas a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes dos até então admitidos na escola. Durante a década de 70 e até os primeiros anos da década de 80, o ensino da Língua pautava-se em exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura. Os estudos linguísticos, centrados no texto e na interação social das práticas discursivas, e as novas concepções sobre a aquisição da língua materna chegaram ao Brasil em meados da década de 70 e 196 contribuíram para fazer frente à pedagogia tecnicista, geradora de um ensino baseado na memorização. A dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço a novos paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o texto como unidade fundamental de análise. No Brasil, essas idéias tomaram corpo, efetivamente, a partir dos anos 80, com as contribuições teóricas dos pensadores que integraram o Círculo de Bakhtin. Quanto ao ensino da literatura, vigorou, até meados do século XX, a predominância do cânone. A partir dos anos 70 o ensino de Literatura restringiu-se ao então 2º grau, com abordagens estruturalistas ou historiográficas do texto literário. Com o fim do regime militar, houve um aumento de cursos de pósgraduação para a formação de uma elite de professores e pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico em relação à educação, havendo discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação na transformação social, política e econômica da sociedade brasileira. No final da década de 90, os Parâmetros Curriculares Nacionais fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas concepções interacionistas ou discursivas, propondo uma reflexão acerca dos usos da linguagem oral e escrita. Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa e confrontando esse percurso com a situação de dificuldades dos alunos, as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino. Concepção da Língua Portuguesa 197 Na concepção interacionista ou sociointeracionista a linguagem é interação, ou seja, forma de ação entre sujeito histórica e socialmente situados que se constituem e constituem uns aos outros em suas relações dialógicas. Fruto da criação humana, ela pode ser considerada como trabalho e produto do trabalho. Através da linguagem o homem se reconhece como ser humano, pois ao comunicar-se com outros homens e trocar experiências, certifica-se de seu conhecimento do mundo e dos outros com quem interage. Isso lhe permite compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito social. Ressaltando esse caráter social da linguagem, Bakhtin (1992) a vê, também, como enunciação, como discurso, ou seja, como forma de interlocução em que aquele que fala ou escreve é um sujeito que em determinada situação interage com um interlocutor, levado por um objetivo, uma intenção, uma necessidade de interação. Na realidade, toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que precede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. Tais palavras evidenciam que todo texto é articulação de discursos – palavras minhas e de outros que, alheias, tornamse também minhas. São vozes que se materializam através do texto que, como todo sistema de signos, tem sua coerência atrelada à capacidade de compreensão do homem na sua vida comunicativa e expressiva. O texto não é, portanto, uma coisa sem voz; é, sobretudo, um ato humano. Assim, as condições em que a produção escrita acontece é que determinam o texto: quem escreve, o que escreve, para quem escreve, com que objetivo, quando e onde escreve, fato esse que conduz ao uso de uma certa variedade de língua, um certo registro, um como escrever. Ao pensar no como escrever e, de modo especial, na intenção que permeia o ato da escrita, o produtor/autor inevitavelmente terá que fazer opção por um determinado gênero textual. Objetivos Assumindo-se a concepção de língua como discurso que se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino: empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que 198 estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos; desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura; refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização; aprimorar, pelo contato com textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando, através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita. Propiciar o contato com a cultura africana e afro-descendentes através de atividades que tenham como foco a criança e o jovem negros, bem como suas famílias, em diferentes contextos sociais e profissionais, para a valorização da diversidade étnica brasileira. Estes objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um processo continuado de ensino e aprendizagem que, por meio da inserção e participação dos alunos em processos interativos com a língua oral e escrita, inicia-se na alfabetização, consolida-se no decurso da vida acadêmica do aluno e não se esgota no período escolar, mas estende-se por toda a sua vida. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS Conteúdo Estruturante: Discurso como prática social GÊNEROS TEXTUAIS A SEREM PRÁTICAS DE LEITURA, ESCRITA, TRABALHADOS NO ENSINO MÉDIO ORALIDADE. - ANÁLISE LINGUÍSTICA Contos Crônicas Contos de fada contemporâneo Textos dramáticos Narrativas em Geral Romance Sinopses de Filmes 10 11 12 13 14 15 16 Conteúdo temático Papel do locutor e interlocutor; Intencionalidade do texto; Finalidade do texto; Informatividade; Referência textual; Argumentos do texto; 199 Charge Cartum Tiras Novela Fantástica Poemas Fábulas Textos argumentativos Diários Testemunhos Biografia Artigos de opinião Carta de leitor Carta ao leitor Reportagem/Notícia Manchete Editorial Letras de Música Paródia Propaganda/Slogan Carta de emprego Carta de reclamação Carta de solicitação Curriculum Vitae Resumo Resenha Relatório Científico Debate regrado Diálogo/discussão argumentativa Júri simulado Telejornal Teatro Blog Chat Fotoblog E-mail Vídeo Clip 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 * A partir de determinados gêneros será trabalhada as Escolas Literárias, baseandose na Estética da Recepção/Método Recepcional. 40 Conteúdo de produção; Intertextualidade; Discurso ideológico no texto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, expressões facial, corporal e gestual, entre outros; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção do texto literário Progressão referencial; Léxico; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódias entre outras) Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial do texto; Divisão do texto em parágrafo; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica/ortografia; Concordância verbal/nominal; Sintaxe de regência; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.; Semântica - operadores argumentativos; - modalizadores; - polissemia Adequação da fala ao contexto (uso de gírias, repetições, conectivos, 200 etc.); 41 Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito; 42 Vícios de linguagem; 43 Elementos semânticos. METODOLOGIA DA DISCIPLINA Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, o professor de Língua Portuguesa e Literatura tem o papel de promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder como seus próprios pontos de vista, que permitam à emancipação e autonomia em relação ao pensamento e às práticas de linguagem indispensáveis ao convívio social. É necessário, portanto desenvolver práticas metodológicas que venham ao encontro dessa compreensão crítica. 1. Prática discursiva da oralidade A fala é a prática discursiva mais utilizada. Nesse sentido, as atividades orais precisam oferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais; adequar a linguagem de acordo com as circunstâncias, aproveitar os variados recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir. Sendo assim, as possibilidades do trabalho com os gêneros orais são diversas e apontam diferentes caminhos, como: narração de fatos (reais ou fictícios), apresentação de temas variados (histórias de família, da comunidade, um filme, um livro); depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno ou pessoas do seu convívio; dramatização; declamação de poemas; troca de opiniões; debates; proposição de seminário; análise de programas televisivos (jornais, novelas, propagandas); júri-simulados e outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação, ao aprimoramento linguístico, e o fará refletir tanto a partir da sua fala quanto da fala do outro. 2. Prática discursiva da escrita A prática da escrita, leva em conta a relação entre o aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os gêneros discursivos são construções coletivas. A maneira de propor atividades com a escrita interfere de modo significativo nos resultados alcançados. Desse modo, é importante que as atividades com escrita se realizem de maneira interlocutiva, que elas possam relacionar o dizer escrito às circunstâncias de sua produção. 201 Há diversos gêneros que podem ser trabalhados em sala de aula para aprimorar a prática escrita: convite, bilhete, carta, cartaz, notícia, editorial, artigo de opinião, carta do leitor, relatório, resultados de pesquisas, resumos, resenhas, solicitações, requerimentos, crônica, conto, poema, relatos de experiência, receitas. Destaca-se, também, a importância de realizar as atividades com os gêneros digitais, como: e-mail, blog, chat, lista de discussão, fórum de discussão, dentre outros, experimentando usos efetivos da linguagem escrita na esfera digital. Na prática da escrita, há três etapas interdependentes e intercomplementares que podem ser ampliadas e adequadas de acordo com o contexto: planejar, escrever, revisar e reescrever os textos. O refazer textual pode ocorrer de forma individual ou em grupo, atividade fundamentada na adequação do texto às exigências circunstanciais da produção. Para socializar a experiência da produção textual, o professor pode utilizar-se de estratégias, como: afixar os textos dos alunos no mural da escola, reunir os textos em uma coletânea ou publicar no jornal da escola, enviar cartas do leitor (no caso dos alunos) para determinado jornal, produção de panfletos, entre outros. Ao analisar o texto conforme as intenções e as condições da produção do aluno adquire a necessária autonomia de avaliá-lo. 3. Prática discursiva da leitura A prática da leitura é vista como um ato dialógico, interlocutivo. Tratase de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a perceber o sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsiva diante deles. Cabe ao professor oferecer condições para que o aluno atribua sentido a sua leitura, pois somente uma leitura aprofundada, em que ele é capaz de enxergar os implícitos, permite que depreenda as reais intenções que o texto traz. Diante disso, é preciso familiarizar os alunos por meio de diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais: jornalísticas, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, textos nãoverbais, etc. É necessário analisar nas atividades de interpretação e compreensão de um texto, os conhecimentos de mundo do aluno, os conhecimentos linguísticos, o conhecimento da situação comunicativa, dos interlocutores envolvidos, dos gêneros e suas esferas, do suporte em que o gênero está publicado, de outros textos (intertextualidade). Para a seleção dos textos é importante avaliar o contexto da sala de aula, as experiências de leitura dos alunos, os horizontes de expectativas deles, e as sugestões sobre textos que gostariam de ler, para então, oferecer textos cada vez mais complexos, que possibilitem ampliar as leituras dos educandos. 202 3.1. Literatura O ensino da literatura tanto para os alunos de Ensino Fundamental como Médio deve ser pensado a partir da Estética da Recepção e da Teoria do Efeito. Para a aplicação desse método, o professor precisa ponderar as diferenças entre o Ensino Fundamental e o Médio. No Ensino Médio, além do gosto pela leitura há a preocupação, em garantir o estudo das Escolas Literárias (não ficará preso à linha do tempo da historiografia, mas fará a análise contextualizada da obra). Contudo, ambos os níveis devem partir do mesmo ponto: o aluno é o leitor, e como leitor é quem atribui significados ao que lê, é ele quem traz vida ao que lê, de acordo com seus conhecimentos prévios, linguísticos, de mundo. Desta forma, o professor, oportunizará ao aluno a experiência, na leitura, na escrita e oralidade, com novos gêneros e novas formas de expressão, como desenho, novos poemas, aprimoramento a compreensão, interpretação e análise. Assim, o docente deve partir da recepção dos alunos para, depois de ouvilos, aprofundar a leitura e ampliar os horizontes de expectativas dos alunos. AVALIAÇÃO Por considerar que os alunos possuem ritmos e processos diferentes de aprendizagem, a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura será formativa, um processo contínuo com prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo, e, exatamente por ser contínua, possibilita a intervenção pedagógica a todo tempo. A oralidade será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações tais como: debates, entrevista, relatos, seminários em que o professor verificará a participação do aluno bem como a fluência de sua fala bem como a clareza e a argumentação ao expor suas ideias. Na avaliação da leitura serão consideradas as estratégias que os estudantes empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, considerando as diferenças de leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos. Para se avaliar a escrita torna-se relevante observar as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação para só então avaliar os aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Os elementos linguísticos presentes nas produções dos alunos serão avaliados em uma prática reflexiva e contextualizada. 203 Tendo sido estabelecido pelo corpo docente com a participação da comunidade escolar e devidamente registrado no PPP do Colégio Estadual Nilo Cairo, os valores das avaliações devem totalizar 100 pontos somatórios para cada um dos trimestres letivos, sendo os mesmos divididos nas várias atividades de classe e extraclasse. A recuperação será em caráter paralelo, sempre priorizando a recuperação de conteúdo, entretanto, ao final de cada trimestre, será realizada uma avaliação para recuperação de notas e conteúdos que poderá substituir a nota trimestral, caso seja maior que a média obtida nas avaliações do trimestre. De acordo com o desenvolvimento do calendário escolar, o número de avaliações em cada trimestre poderá variar, sendo estabelecido um mínimo de duas avaliações, sendo resguardado o total de 50 pontos para a avaliação trimestral. REFERÊNCIAS AMARAL, Emilia…[ et al]. Novas Palavras: Língua Portuguesa: ensino médio. 2.ed. renov. São Paulo: FTD, 2005. GERALDI, João W. “Escrita, Uso da Escrita e Avaliação”. In: O Texto na Sala de Aula. Cascavel: ASSOESTE, 1990. LAUAR SARMENTO, Leila. Português - Leitura, Produção, Gramática. 2ª. ed. São Paulo: Moderna, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: educando para as relações étnico-raciais. Curitiba:SEED/PR, 2006. ________. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba: SEED/PR, 2008. 13.8 PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A Matemática é uma disciplina que está sendo construída historicamente, desenvolvida a partir das necessidades de sobrevivência, em 204 conseqüência, entende-se que todos têm condições de adquiri-la por meio de situações mais concretas e significativas. Como o raciocínio lógico e o pensamento não são divididos em partes, conceitos são construídos a partir de outros, ou seja, um conhecimento leva a outro, porém, deve ser feito de forma harmoniosa e não desvinculado de situações do cotidiano, valorizando-se os conhecimentos que os educandos trazem de suas vivências. Segundo Buriasco, ...aprender matemática é muito mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marca x na resposta correta: é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível (BURIASCO, 1992, p.66). O objeto de estudo do conhecimento matemático, de acordo com as Diretrizes Curriculares (2008), está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o próprio conhecimento e envolve investigações sobre como o estudante compreende e se apropria da Matemática. O Ensino da Matemática deve levar o aluno a solucionar problemas, relacionado-os com os diferentes contextos sociais, e dessa forma, validar estratégias e resultados, para desenvolver formas de raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizar conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis. Seu estudo deve contribuir para o estudante comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações matemáticas. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA De acordo com as Diretrizes Curriculares (2008), conteúdos estruturantes são os conhecimentos de grande amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua compreensão. Os mesmos são instituídos historicamente e validados nas relações sociais. Os Conteúdos Estruturantes de Matemática são: Números e Álgebra O Conteúdo Estruturante Números e Álgebra se desdobra nos seguintes conteúdos: números reais, números complexos, sistemas lineares, matrizes e 205 determinantes, equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares, polinômios. É necessário conhecer os problemas que impulsionaram a necessidade de ampliação dos conjuntos numéricos e dominar os conceitos básicos que surgiram a partir de sua ampliação proporciona ao individuo, uma inserção mais ampla na cultura universal ao longo da história. A álgebra surge como sistematização, produzindo significado para situações em termo de números e operações aritméticas. Sistemas lineares e matrizes são instrumentos da linguagem matemática, que auxiliam na resolução de problemas do cotidiano. Grandezas e Medidas O Conteúdo Estruturante Grandezas e Medidas no Ensino Médio e Formação de Docentes aprofunda e amplia os conteúdos do Ensino Fundamental: medidas de área, medidas de volume, medidas de grandezas vetoriais, medidas de informática, medidas de energia e trigonometria. O estudo das grandezas e medidas, assim como os demais conteúdos que foram historicamente construídos, recorre-se à história, pois desde a Antigüidade o homem teve a necessidade de medir e criar instrumentos de medidas. Usavam na grande maioria, partes do corpo (pé, polegada, jarda, etc.) e, devido à necessidade, universalizou-se um único padrão: o metro. Além do metro e dos seus múltiplos e submúltiplos, estuda-se as medidas de capacidade e de massa, com suas respectivas unidades padrão, fazendo-se sempre uma ligação com os números decimais. Quanto às medidas de informática, pode-se citar a utilização de termos como bit, bytes, kilobytes, megabytes, entre outras, as quais são necessárias serem abordadas, pois contribuem para a compreensão dos significados matemáticos e o conhecimento sobre tecnologia. Geometrias O Conteúdo Estruturante Geometrias se desdobra nos seguintes conteúdos: geometria plana, geometria espacial, geometria analítica e noções básicas de geometrias não-euclidianas. Na resolução de diferentes situações problema, faz-se necessária uma boa capacidade de visão geométrico-espacial, idéias de proporcionalidade e semelhança, a compreensão dos conceitos, área e volume, cálculo de distâncias entre pontos, coordenadas. A Geometria, além de ser um elo entre a aritmética e a álgebra, constitui um conhecimento relevante, inclusive para outras áreas de conhecimento. Funções 206 O Conteúdo Estruturante Funções engloba os conteúdos: função afim, função quadrática, função polinomial, função exponencial, função logarítmica, função trigonométrica, função modular, progressão aritmética e progressão geométrica. O estudo das funções está presente nas diversas áreas de conhecimento, modelando matematicamente situações que, a partir da resolução de problemas possam auxiliar nas atividades humanas. Seu estudo ganha relevância na leitura e interpretação de gráficos funcionais, para estimar resultados e fazer previsões. Os gráficos também são importantes instrumentos para tornar mais significativas a resoluções de equações e inequações algébricas. Proporciona situações em que os alunos têm que identificar regularidades, estabelecer generalizações e apropriar-se da linguagem matemática para descrever e interpretar fenômenos. Tratamento de Informação O Conteúdo Estruturante Tratamento de Informação engloba os conteúdos: análise combinatória, binômio de Newton, estatística, probabilidade e matemática financeira. O conteúdo é instituído para que os alunos tenham condições de ler e interpretar dados estatísticos, construir representações, formular e resolver problemas que impliquem o recolhimento de dados e análise de informações. Por meio do tratamento de dados, a Estatística permite dentro da disciplina de Matemática, realizar pesquisas, coletas de dados e construção de gráficos e tabelas, possibilitando análise crítica da realidade com o objetivo de refletir sobre a discriminação, racismo, entre outros, visando a aceitação das diferenças individuais presentes na sociedade. O estudo da Probabilidade permite lançar diferentes olhares sobre o mundo, retirando do ensino desta disciplina a idéia de determinismo e exatidão. É um espaço para a análise e reflexão, considerando os resultados obtidos por aferições. A Matemática Financeira contribui para a formação de cidadãos mais críticos frente às exigências da sociedade de consumo. Sua importância se reflete nas atividades cotidianas de quem precisa lidar com dívidas ou crediários, interpretar descontos, entender reajustes salariais, escolher aplicações financeiras, entre outras atividades de caráter financeiro. Ensino Médio 1ª SÉRIE (2 semanais) Conjuntos numéricos; aulas 2ª SÉRIE semanais) (2 aulas 3ª SÉRIE semanais) (3 aulas Princípio Geometria espacial fundamental da contagem; (corpos redondos); 207 Problemas envolvendo operações de conjuntos; |ntervalos; Função afim; Função quadrática; Função modular; Função exponencial; Função logarítmica; Progressão aritmética; Progressão geométrica; Trigonometria; Arranjo simples; Permutação simples; Combinação simples; Teoria da probabilidade; Espaço amostral, eventos e probabilidade de um evento; União de dois eventos; Multiplicação de probabilidades; Sistemas Lineares; Geometria Plana; Geometria Espacial; Matrizes; Determinantes; Matemática financeira; Estatística; Geometria Analítica; Polinômios; Noções números complexos; de METODOLOGIA DA DISCIPLINA Enquanto educadores temos uma constante preocupação que nossos alunos compreendam o valor científico da Matemática, fazendo relação entre teoria e prática. Para isso, a metodologia deve ser diversificada, de maneira a possibilitar aos educandos a construção de conceitos matemáticos que lhes proporcionem uma melhor compreensão da sua realidade e da realidade do outro. O ensino deve ser contextualizado para que os alunos adquiram seus conceitos, favorecendo o processo ensino-aprendizagem. A resolução de problemas deve estar presente em todos os momentos, devendo-se fazer uso também das demais tendências da Educação Matemática, como a Modelagem, a Etnomatemática, o uso de Mídias Tecnológicas, a História da Matemática e a Investigação Matemática. A Resolução de Problemas permite que o professor desafie e resgate o prazer da descoberta. Ao resolver problemas, os alunos são desafiados a pensar matematicamente. Segundo Polya (1995), 208 resolver problemas é a razão principal de se aprender e ensinar Matemática, além disso, é o processo em que os alunos desenvolvem determinadas estratégias que poderão ser aplicadas em grande parte de situações, reorganizando conceitos e habilidades. Essa metodologia favorece a prática pedagógica, aumentando a participação dos estudantes e proporcionando a contextualização e a interdisciplinaridade. Mas, Pinto defende que “um problema, para ser verdadeiro para o estudante, deverá provocar conflito cognitivo, desequilíbrio, enfim, deve configurar-se em um obstáculo a ser ultrapassado” (2000, p. 58) e sabemos que os obstáculos só são superados a partir do momento em que o estudante tiver liberdade para construir seus conhecimentos matemáticos, oportunidade para pensar matematicamente e chances de “errar mais” sem ser punido por seus erros, ou seja, é necessário que ele, ao “invés de ser protegido contra o erro, deve ser exposto ao erro muitas vezes, sendo encorajado a detectar e a demonstrar o que está errado, e porquê” (Brownell apud Pinto, 2000, p.66). Por meio da valorização do erro na resolução de problemas, procurar-se-á dar um novo sentido à Matemática, fazendo com que o estudante sinta que a disciplina é algo inerente à sua história, que os erros, sejam na Matemática, sejam na vida, fazem parte do processo, e são, quase sempre, o caminho para a aprendizagem efetiva. Desenvolver a habilidade para resolver problemas é necessário em todos os níveis de ensino e para isso não existe uma receita pronta. Cada professor, conhecendo seus alunos e, de acordo com suas experiências, constrói a sua prática. É importante destacar não só a resposta correta, mas o aparecimento de diversas soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio. São várias as mídias tecnológicas disponíveis, entre elas, o computador, a calculadora, a tv pendrive, o uso de softwares , aplicativos da internet e a tv Paulo Freire. Os ambientes motivados pelas mídias tecnológicas dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo pedagógico. Possibilitam a experimentação, a observação e investigação, potencializando formas de resolução de problemas. Em relação ao computador, é preciso ter claro que o seu uso é muito importante para atingir o objetivo de compreender ou construir um conceito ou conteúdo, e que apenas aprender manipulá-lo enquanto ferramenta, não é o foco desejado; sendo fundamental o trabalho do educador enquanto mediador de todo o trabalho, considerando os aspectos pedagógico e psicológico. A Modelagem Matemática, segundo Bassanezi (2002), consiste “na arte de transformar problemas da realidade em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.” . A modelagem eficiente permite fazer previsões, tomar decisões, explicar e entender; enfim participar do mundo real com capacidade de influenciar em suas mudanças. 209 Etnomatemática, segundo D’Ambrósio (1993), é “a arte ou técnica de explicar, de entender, de se desempenhar na realidade, dentro de um contexto cultural próprio”. Seu papel é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático. Esta tendência defende que existem formas diferenciadas de pensar a Matemática, e que nossa função não é dizer se as diversas formas estão certas ou erradas, mas respeitá-las. É preciso considerar que os conhecimentos existem em todas as culturas e que cada grupo desenvolve suas próprias técnicas. É de grande importância que seja feito um trabalho voltado para a História da Matemática para que a aprendizagem dessa disciplina tenha sentido para os estudantes. O saber historicamente construído, precisa ser trabalhado com nossos alunos, para que eles possam valorizar o conhecimento, sentirem-se motivados para resolverem problemas, fazendo uma reflexão sobre a produção histórica do conhecimento, com o conhecimento contemporâneo da Matemática, bem como sua utilidade em todos os campos da Ciência, possibilitando ao aluno analisar e discutir razões para a aceitação de determinados fatos, raciocínios e procedimentos. Uma atividade de investigação, de acordo com Paraná (2008), “é um problema em aberto”, em que o professor, no primeiro momento, deve propiciar tempo e autonomia aos estudantes, para que eles próprios possam decidir sobre qual caminho tomar, e para que eles se apropriem da proposta. A seguir, os estudantes executam um trabalho independente, momento de pensar sobre as situações, encontrar estratégias e até mesmo para errar. E, por último ocorre a discussão e reflexão sobre o trabalho realizado, momento de destaque não só para a resposta correta, mas também, para o aparecimento de diversas soluções, comparações, verbalizações, discussões e justificações do raciocínio. Portanto, o professor deve mostrar que a Matemática não é algo estático, que essa ciência tem uma história, procurando fazer o seu trabalho com resolução de problemas de forma instigante, partindo de situações tanto do cotidiano como outras científicas, tendo consciência de que, como aponta Schoenfeld (2005), dificilmente vamos nos defrontar com uma situação no dia a dia em que temos que resolver um problema de teoremas ou funções quadráticas, mas o que os estudantes podem e deveriam ter, como conseqüência de sua educação, é a habilidade para raciocinar cuidadosamente e eficientemente os recursos à sua disposição quando defrontados com problemas em suas próprias vidas. Recursos Didáticos Computador, com a utilização de softwares, aplicativo do excel e internet; 44 Calculadora; 45 TV Multimídia e pendrive; 210 46 47 48 49 Sólidos geométricos (representações); Jogos; Livros paradidáticos, jornais e revistas; Livro didático; AVALIAÇÃO Temos o hábito de avaliar nossos alunos apenas comparando-os com os melhores, quando na verdade deveríamos compará-los como eles próprios; ignoramos o seu esforço, avaliamos apenas pelo erro, desconsiderando seus progressos. A nota no momento da avaliação é o que menos importa, considerando que por trás das notas estão os critérios utilizados e estes sim, merecem preocupação. estudante naquele momento, verificando, de acordo com as Diretrizes Curriculares (2008), se o estudante comunica-se matematicamente, oral e por escrito, compreende, por meio da leitura, o problema matemático, elabora um plano que possibilite a solução do problema, executa, por meio de diversas estratégias o plano proposto e realiza a retrospectiva ou verificação de um problema. Mais importante do que a nota, é a atitude a ser tomada após a avaliação, considerando que a mesma implica, muitas vezes, em mudança de postura e procedimentos por parte do professor. Diante da avaliação devemos ter uma postura que considere os caminhos percorridos pelo aluno, as suas tentativas de solucionar os problemas que lhes são propostos e a partir do diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo, portanto, não basta constatar os erros, é preciso explorar as possibilidades advindas desse erro, corrigi-lo, mostrar o que o aluno aprendeu e não só o que errou, valorizando as tentativas feitas. No processo avaliativo, segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná (2008), é necessário que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir manifestações escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora. Desta forma, entende-se que o professor deve problematizar: 211 37 Por que o aluno foi por este caminho e não por outro? 38 Que conceitos adotou para resolver uma atividade de maneira equivocada? 39 Como ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de conceitos? 40 Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos? 41 Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma tentativa mecânica de resolução? Para isso as avaliações serão por meio de: trabalhos em grupo; trabalhos individuais; teste simulado durante as aulas; provas (somatórias e diagnósticas); participação nas aulas (argumentações orais); relatório da aula; Recuperação de Conteúdos A recuperação dos conteúdos de Matemática será paralela, preventiva e imediata, ou seja, ela será feita no decorrer de todo o trimestre. Serão realizadas, em cada trimestre, a prova trimestral com valor 5,0 e mais outras avaliações no valor 5,0 que poderão ser subdivididas, de acordo com as encaminhamentos necessários no momento. Caso o aluno não consiga o desempenho necessário, ele terá oportunidade de fazer, no final do trimestre, outra avaliação, sendo considerada a nota que ele conseguir melhor resultado. Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em conseqüência, construir, o conceito ou conteúdo em defasagem. REFERÊNCIAS BASSANEZI, Rodney C. Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática. São Paulo, Contexto, 2002; BURIASCO, R. L. C. de et al. Matemática para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1992. D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre Educação e Matemática. São Paulo: summus; Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1993; 212 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superitendência de Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superitendência de Educação. Livro Didático Público do Estado do Paraná: Matemática. Curitiba: SEED/DEPG, 2006. PINTO, Neuza Bertoni. O erro como estratégia didática: estudo dos erros no ensino da Matemática elementar. Campinas, SP: Papirus, 2000. POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do método matemático. Tradução de Heitor Lisboa de Araújo. 2ª reimp. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In: KRULIK, Stephen; REYS, Robert E. (org.), A resolução de problemas na Matemática escolar. Tradução de Hygino H. Domingues e Olga Corbo. São Paulo: Saraiva, 2005, p. 13-31. SMOLE, Kátia & DINIZ, Maria Ignez. Matemática Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2007. 13.9 PROPOSTA CURRICULAR DE QUIMICA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA O estudo da química deve-se principalmente ao fato de possibilitar ao homem o desenvolvimento de uma visão crítica do mundo que o cerca, podendo analisar, compreender e utilizar este conhecimento no cotidiano, tendo condições de perceber e interferir em situações que contribuem para a deterioração de sua qualidade de vida, como por exemplo, o impacto ambiental provocado pelos rejeitos industriais e domésticos que poluem o ar, a água e o solo. Cabe assinalar que o entendimento das razões e objetivos que justificam e motivam o ensino da disciplina de Química, poderá ser alcançado abandonando-se as aulas baseadas na simples memorização de nomes e fórmulas, tornando-as vinculadas aos conhecimentos e conceitos do dia-a-dia do educando. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES São conteúdos estruturantes de química: • Matéria e sua natureza; • Biogeoquímica; • Química sintética. 213 Objeto de estudo da Química: Fig.01: Representação do objeto de estudo da Química: propriedades, transformações e composição da matéria e a proposta das Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para ensino de Química. O esquema propõe a relação existente entre as possibilidades de abordagem (transformações, propriedades e composição) do objeto de estudo da Química (substâncias e materiais). (PARANÁ,2008,p.59). Ressalta também os conteúdos estruturantes propostos pelas Diretrizes Curriculares de Química. CONTEÚDOS BÁSICOS MATÉRIA E SUA NATUREZA: LIGAÇÃO QUÍMICA • Tabela periódica; • Propriedade dos materiais; • Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais; • Solubilidade e as ligações químicas; • Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; 214 • Ligações de Hidrogênio; • Ligação metálica (elétrons semi-livres) • Ligações sigma e pi; • Ligações polares e apolares; • Alotropia. REAÇÕES QUÍMICAS • Reações de Oxi-redução • Reações exotérmicas e endotérmicas; • Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; • Variação de entalpia; • Calorias; • Equações termoquímicas; • Princípios da termodinâmica; • Lei de Hess; • Entropia e energia livre; • Calorimetria; • Tabela Periódica. BIOGEOQUIMICA: RADIOATIVIDADE • Modelos Atômicos (Rutherford); • Elementos químicos (radioativos); • Tabela Periódica; • Reações químicas; • Velocidades das reações; • Emissões radioativas; • Leis da radioatividade; • Cinética das reações químicas; • Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear). QUÍMICA SINTÉTICA: GASES • Estados físicos da matéria; • Tabela periódica; • Propriedades dos gases (densidade/ difusão e efusão, pressão x temperatura, pressão x volume e temperatura x volume); • Modelo de partículas para os materiais gasosos; • Misturas gasosas; • Diferença entre gás e vapor; 215 • Leis dos gases FUNÇÕES QUÍMICAS • Funções Orgânicas • Funções Inorgânicas • Tabela Periódica FORMAÇÃO DE DOCENTES: MATÉRIA E SUA NATUREZA: • Estrutura da matéria. • Substância. • Misturas. • Métodos de separação. • Fenômenos físicos e químicos. • Estrutura atômica. • Distribuição eletrônica. • Tabela periódica. • Ligações químicas. • Funções químicas. • Radioatividade. BIOGEOQUÍMICA: • Soluções. • Termoquímica. • Cinética química. • Equilíbrio químico. QUÍMICA SINTÉTICA: • Química do carbono. • Funções oxigenadas. • Polímeros. • Funções nitrogenadas. • Isomeria. METODOLOGIA O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. “A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, 216 por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68). Acredita-se numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí-lo com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando-lhe significado em diferentes contextos. Deve também levar em consideração que os estudantes quando chegam à escola não estão totalmente desprovidos de conhecimentos, na verdade eles possuem uma concepção espontânea sobre os conceitos que adquirem no seu dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência, na escola e que devem se fazer presentes no momento em que se inicia o processo de ensino/aprendizagem. A metodologia utilizada para o ensino de química tem a proposta de incorporar elementos importantes do cotidiano, elementos de experiência de vida dos alunos como ponto de partida para o processo de aprendizado, provendo professores e alunos de condições para desenvolver uma visão atualizada do nosso mundo por meio dos conhecimentos científicos. Na abordagem conceitual do conteúdo químico, considera-se que a experimentação favorece a apropriação efetiva do conceito e é importante para a efetiva aprendizagem. A experimentação deve ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto de partida para que os alunos construam sua própria explicação das situações observadas por meio da prática experimental. Além do experimento, o professor poderá utilizar inúmeras estratégias para encaminhar o processo pelo qual os estudantes constroem uma aprendizagem significativa nas aulas de Química, tais como: filmes, vídeos, passatempos, textos e reportagens, jogos, entre outros. Os conteúdos da disciplina serão desenvolvidos de maneira prática e atual, utilizando-se dos recursos disponíveis na escola, tais como: livros didáticos, retroprojetor, para apresentação de transparências, esquemas e gráficos, TV multimídia e outros que poderão auxiliar o aluno numa interpretação precisa. Fazem parte da proposta os Desafios Educacionais e Contemporâneos, como: História e Cultura Afro-Brasileira, conforme Lei 10.639/03, a História e Cultura dos Povos Indígenas, conforme Lei 11.645/08 e a Educação Ambiental, de acordo com a Lei 9795/99. Portanto, estes serão incorporados nas aulas assim que houver necessidade ou quando o embasamento teórico ou prático permitir inserir estes fatos aos conteúdos descritos. AVALIAÇÃO A avaliação deve ser concebida de forma processual, sob os condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre em interações recíprocas, no dia-adia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, está sujeita a alterações no seu desenvolvimento. 217 É necessário que os critérios e instrumentos de avaliação fiquem bem claros também para os alunos, de modo que se apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma compreensão ampla do mundo em que vivem. Por isso, é necessário avaliar, por meio não só de provas, mas também por instrumentos que possibilitem outras formas de expressão tais como: leitura, interpretação de textos, interpretação de tabelas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de laboratório, apresentação de seminários, participação, etc. Conforme o sistema de avaliação deste Estabelecimento de Ensino ficam distribuídas as avaliações do trimestre: Serão realizadas prova trimestral com valor 5,0 e mais outras avaliações no valor 5,0, as quais poderão ser subdivididas, de acordo com as encaminhamentos necessários para o momento. Após cada avaliação ou trabalho realizado, de acordo com a necessidade, será feito recuperação de conteúdos, por meio de atividades diferenciadas que levem o aluno a refletir e, em conseqüência, construir, o conceito ou conteúdo em questão. Caso o aluno não consiga o desempenho necessário, ele terá oportunidade de fazer, no final do trimestre, outra avaliação, no valor 10,0, sendo considerada a nota que ele conseguir melhor resultado. REFERÊNCIAS ARROIO, A.e col.O Show da Química: Motivando o Interesse Científico. Química Nova na Escola, Vol. 29, No. 1, 173-178, 2006. ATKINS, P. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Bookman. São Paulo. 2001. BIANCHI, José Carlos de Azambuja; ALBRECHT, Carlos Henrique; MAIA, Daltamir Justino. Universo da Química: ensino médio: volume único.1.ed. São Paulo. CHASSOT, A.I Para que(m) é útil O ENSINO. Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995. FONSECA, M. R. M. Interatividade Química: cidadania, participação e transformação. 1.ed. São Paulo: FTD. 2003. FELTRE, Ricardo. Química Geral . 6. ed. São Paulo. Moderna. 2007. FELTRE, Ricardo. Físico Química. 6. ed. São Paulo. Moderna. 2007. FELTRE, Ricardo. Química Orgânica. 6. ed. São Paulo. Moderna. 2007. MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química: 218 professor/ pesquisador. 2. Ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003. p.120. MORTIMER, E.F; MACHADO A.H. Química para o ensino médio. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2002. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Profissional. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio, na Modalidade Normal. Curitiba: SEED/DET, 2006. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Química – Ensino Médio. 2. ed. Curitiba: SEED, 2007. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do estado do Paraná – química. Curitiba: SEED, 2008. PERUZZO, F. M. e CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano. São Paulo. Moderna, 2002. SARDELLA, A. Curso Completo de Química. 2.ed. São Paulo: Editora Ática. 1999. 13.10 PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA APRESENTAÇÃO A disciplina da Sociologia se apresenta no intuito de identificar e refletir sobre as correntes sociológicas e conceitos fundamentais à compreensão das transformações sociais contemporâneas. A partir dos conteúdos estruturantes apresentados pela Secretaria de Educação, o foco de reflexões se organizará de tal forma a privilegiar os conteúdos e o desenvolvimento da consciência crítica a seguir: Gênese e principais problemas sociais deparados no início da disciplina como ciência; principais correntes sociológicas que influenciaram o pensamento moderno como a Sociologia de Comte, Durkheim, Weber e Marx e; os desdobramentos estruturantes de socialização, cultura, trabalho, classes sociais, poder, ideologia, cidadania, movimentos sociais e temas sociais do século XXI. 219 Embasada nessa linha de ação forneceremos ao discente os conhecimentos necessários para que se possa desenvolver uma consciência crítica, facultando assim, as ferramentas necessárias para o entendimento da realidade social e sua transformação, dentro de uma perspectiva de justiça social, uma vez que o conhecimento científico e consciência crítica devem subsidiar a ação do cidadão na sociedade. OBJETIVOS - Possibilitar a formação do educando em uma perspectiva de compreensão da sociedade e das relações sociais, tornando-o construtor de conhecimento e transformador da sociedade, reafirmando assim, sua cidadania. - Fornecer elementos necessários para a formação de um cidadão consciente de sua realidade social, econômica, política, de suas potencialidades, capaz de agir e reagir à essa mesma realidade. - Aproveitar o cotidiano do aluno como ponto de partida para despertar uma reflexão rigorosa e sistematizada para se chegar a teorização das relações sociais. - Compreender a totalidade social com expressão de simultaneidade e complexidade dos fenômenos sociais, produto de condicionantes diversos; -Perceber o processo de globalização da economia e de inserção do país no mercado internacional; -Perceber os direitos do cidadão como parte de uma construção social; -Compreender as diferentes manifestações culturais como expressão de povos, etnias, nacionalidades, segmentos sociais diversos; -Construir sua identidade social e pessoal a partir do princípio de alteridade; -Compreender a industria cultural em suas ações com os contexto econômicos, político, social e cultural em que se insere; -Estabelecer relações entre o conhecimento teórico e as práticas sociais; -Elaborar hipóteses sobre as práticas sociais, exercitando análises, interpretações, sínteses, servindo-se para tanto dos conhecimentos sociológicos.] CONTEÚDO ESTRUTRANTE: O processo de socialização e as instituições sociais: - A sociedade humana como objeto de estudo; - A convivência humana; - As instituições sociais; Cultura e indústria cultural: - Agrupamentos sociais; - Classes sociais e a estratificação; - Cultura e sociedade. 220 Trabalho, produção e classes sociais: - A base econômica da sociedade: - Capitalismo e socialismo; - As mudanças sociais Poder, política e ideologia: - O subdesenvolvimento; - Educação e sociedade; - Ética e moral; Direitos, cidadania e movimentos sociais: - Comunidade, sociedade e cidadania; - Conflitos rurais e urbanos. CONTEÚDO ESTRUTRANTE: O surgimento da Sociologia e teorias sociológicas. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Idade Média; Era Moderna: Renascimento; Grandes Navegações; Reforma Protestante; Iluminismo; Revolução Francesa e Revolução Industrial, Era Contemporânea. Desenvolvimento das Ciências Sociais. Senso comum e conhecimento científico. Teóricos da Sociologia: Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber, Frederich Engels e Karl Marx. Produção sociológica brasileira: Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Florestan Fernandes entre outros. Idade Média (Séculos V – XV): Predomínio da Igreja Católica, período teológico, feudos, divisão estamental, imobilismo social, trabalho e lucro, comerciantes (burguesia). Era Moderna: Renascimento, desenvolvimento da razão e da ciência; Grandes Navegações e a expansão comercial, descoberta de novos territórios, escravidão negra; Reforma Protestante e uma nova concepção sobre trabalho, lucro e riqueza; Iluminismo e os ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade; Revolução Francesa: Queda da Monarquia, início da República. Mudanças ideológicas e políticas e; Revolução Industrial e a consolidação do Sistema Econômico Capitalista. Desenvolvimento das Ciências Sociais. Senso comum e conhecimento científico. Teóricos da Sociologia: Auguste Comte, Émile Durkheim. Método científico: observação, experimentação e comparação. Objetividade e neutralidade do cientista social. Evolucionismo social. Conceitos: fato social, anomia, estado social patológico, solidariedade mecânica, solidariedade orgânica, ordem, progresso, divisão social do trabalho entre outros. CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Trabalho, produção e classes sociais. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: Salário e lucro. Desemprego, desemprego conjuntural e desemprego estrutural. Subemprego e informalidade. Terceirização. 221 Voluntariado e cooperativismo. Neoliberalismo. Reforma agrária. Toyotismo. Fordismo. Relações de mercado, dentre outros. A teoria de Karl Marx: Método dialético, visão materialista da história, objetividade e neutralidade do cientista social, conflitos de classe, divisão social do trabalho, socialismo, comunismo. Conceitos como classes sociais, ideologia burguesa, alienação, fetiche da mercadoria, mais-valia, mais-valia absoluta, mais-valia relativa, infraestrutura, superestrutura. Trabalho, produção e classes sociais: salário e lucro. Desemprego, desemprego conjuntural e desemprego estrutural. Subemprego e informalidade. Terceirização. Voluntariado e cooperativismo. Neoliberalismo. Reforma agrária. Toyotismo. Fordismo. Relações de mercado. A teoria de Max Weber: Método compreensivo e reflexivo, junção da História e Sociologia, fato social e histórico, diversidade histórica, respeito a diferença. Análise com qualidade, interpretação, subjetividade e compreensão. Objetividade e neutralidade do cientista social. Motivos, motivação, sentido e significado: a participação do indivíduo na sociedade. A Ética protestante e o espírito do capitalismo. As Ciências Sociais no Brasil: histórico da Sociologia no Brasil; Caio Prado júnior, Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda: “Geração de 30”, influência da teoria de Karl Marx; Governo de Getúlio Vargas, industrialização, nacionalismo, direitos trabalhistas; Florestan Fernandes; Ditadura Militar; Fernando Henrique Cardoso, Otávio Ianni entre outros representantes da Sociologia no Brasil. OBS: O conteúdo a ser ministrado poderá sofrer modificações com relação à apresentação programática adotada acima, a critério da professora responsável, em decorrência de adequações que podem ser necessárias para o melhor aproveitamento da turma. METODOLOGIA A sociologia é uma disciplina histórica e dinâmica, portanto, há a necessidade de redimensionar os procedimentos metodológicos, já que a realidade social está em constante transformação. Torna-se assim, essencial uma flexibilidade programática que venha de encontro com os anseios da sociedade. O trabalho em grupo e interdisciplinar deve orientar toda a prática pedagógica na Sociologia, porque as diferenças ajudam a compreensão da diversidade cultural e à compreensão da dialética da realidade. Subsidiados pelas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná, a disciplina de Sociologia deve integrar conteúdos estruturantes com a problemática da realidade atual, já que essa fundamentação servirá de ferramentas para a construção de um ensino de qualidade que certamente resultará na construção de 222 uma consciência crítica que muito ajudará as políticas públicas a minimizar os graves problemas da sociedade brasileira. Para fugir a tradição universitária da Sociologia e retomar a prática da Sociologia no Ensino Médio, que foi arbitrariamente eliminada do currículo escolar, deve-se retomar a pesquisa de campo com o auxílio de outras disciplinas como a matemática, estatística, geografia e história, a fim de proporcionar ao aluno uma maior interação com a sua realidade. A Sociologia não deve abrir mão dos modernos recursos audiovisuais como filmes, Internet, documentários, simpósios, debates, pois como já referendado anteriormente, é uma disciplina que tem caráter histórico, isto é, em permanente evolução. AVALIAÇÃO Será avaliada a apreensão dos conceitos básicos de ciência articulada com a prática social assim como a clareza e coerência na exposição de ideias. Serão privilegiadas na avaliação, mudanças na forma de olhar os problemas sociais e a autonomia para tomar atitudes criativas para reverter às práticas de acomodação e sair do senso comum. O uso destas práticas dará uma noção do que está sendo feito, dos resultados e da retenção de conteúdos por meio de avaliações subjetivas e objetivas. Constantemente, será feita uma auto-avaliação que engloba aluno, professor e Instituição. A avaliação deverá ser quantitativa e qualitativa por meio de atividades que exercitem a reflexão e assimilação do conteúdo e debatida constantemente por todos os envolvidos no processo pedagógico. Os discentes deverão elaborar textos com base nas informações passadas em sala, pesquisas sobre temas sociais utilizando as teorias explicadas durante as aulas, exercícios objetivos retirados de provas de vestibular de universidades como a UEL, UEM, FECEA, além de questões do ENEM, avaliações dissertativas, seminários e debates. REFERÊNCIAS ADORNO, T. A indústria cultural. Televisão, consciência e indústria cultural. In: COHN, G. (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed. São Paulo: T.A.Queiroz, 1987. BACHELARD, G. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1968. BAUMAN, Z. Por uma sociologia crítica: um ensaio sobre o senso comum e emancipação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977. 223 BERGER, P; LUCKMANN, T. A construção social da realidade. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 1994. BOTTOMORE, T.(Ed.). Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. BOUDON, R. O lugar da desordem. Lisboa: Gradiva, 1990. BOURDIEU, P. O Camponês e seu corpo. In: Revista de Sociologia e Política. Curitiba, 26 p. 83-92. jun.2006. _____. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Editora Bertrand Brasil, 1989. _____. Science de la science et reflexivité: cours du College de France 2000-2001. Paris: Éditions Raisons d´agir, 2001. BOURDIEU, P; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do ensino. São Paulo: Francisco Alves, 1975. _____.; ______.; CHAMBOREDON, J. C. A profissão de sociólogo: preliminares epistemológicas. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. CASTEL, R. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petrópolis: Vozes, 1998. CASTELLS, M. A sociedade em rede; a era da informação: economia, sociedade e cultura. 3.ed. v. 1, São Paulo: Paz e Terra, 2000. COHN, G. (Org.). Sociologia: para ler os clássicos. Rio de janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977.Sociologia 101 COMTE, A. Curso de Filosofia Positiva. In: Os Pensadores. v. XXXIII, São Paulo: editor Victor Civita, 1973. COSTA PINTO, L. Sociologia e desenvolvimento. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1965. DEMO, P. Metodologia científica em Ciências Sociais. 2.ed. São Paulo: Atlas,1989. DOMINGUES, J. Teorias sociológicas no século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. DUPAS, G. Economia global e exclusão social: pobreza, emprego, estado e o futuro do capitalismo.3.ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. Ética e poder na sociedade da informação. 2.ed. São Paulo: Editora UNESP, 2001. DURKHEIM, É. Educação e sociologia. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965. _____. De la división del trabajo social. Buenos Aires: Schapire Editor, 1973a. _____. O suicídio: estudo sociológico. Lisboa: Editorial Presença, 1973b. _____. As regras do método sociológico. 14 ed. São Paulo: Editora Nacional, 1990. DUVIGNAUD, J. La Sociología. Barcelona: Anagrama, 1974. ECO, U. Apocalípticos e integrados. São Paulo: Editora Perspectiva, 1987. ENGELS, F. Dialéctica da natureza. 2.ed. Lisboa: Editorial Presença, 1978. ELSTER, J. Peças e engrenagens das Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Dumará, 1994. 224 FERNANDES, F. Ensaios de sociologia geral e aplicada. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1960.Secretaria de Estado da Educação do Paraná 102 _____. Elementos de uma sociologia teórica. São Paulo: Editora Nacional e Editora da USP, 1970. _____. Fundamentos empíricos da explicação sociológica. 2.ed. São Paulo: Nacional, 1972. _____. A sociologia no Brasil: contribuição para o estudo de sua formação e desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1976a. _____. A sociologia numa era de revolução social. 2 ed. São Paulo: Zahar Editores,1976b. FORACCHI, M. (org). Karl Mannheim: Sociologia. São Paulo: Ática, 1982. FOUCAULT, M. História da sexualidade. 3 volumes. Rio de Janeiro: Graal, 1986. GALLINO, L. Dizionario di Sociologia. Torino: TEA, 1993. GIDDENS, A. Política, sociologia e teoria social: encontros com o pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998. _____. Capitalismo e moderna teoria social: uma análise das obras de Marx, Dukheim e Max Weber. Lisboa: Editorial Presença, 1990. GIDDENS, A; TURNER, J.(Orgs.). Teoria social hoje. São Paulo: Editora UNESP,1999. GOHN, M. da G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. 3.ed. São Paulo: Loyola, 2002. GRAMSCI, A. Os intelectuais e a organização da cultura. 2.ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1978. _____. Poder, política e partido. Coletânea organizada por SADER, E. São Paulo: Brasiliense, 1990. GRUPPI, L. Tudo começou com Maquiavel: as concepções de Estado em Marx, Engels, Lênin e Gramsci. Porto Alegre: L&PM Editores, 1980. GUELFI, W. A sociologia como disciplina escolar no ensino secundário brasileiro: 1925-1942. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2001. HABERMAS, J. Técnica e ciência como “ideologia”. In: Os Pensadores. v.XLVIII. São Paulo: Editor Victor Civita, 1975.Sociologia 103 _____. Para a reconstrução do materialismo histórico. São Paulo: Brasiliense, 1983. _____. Mudança estrutural na esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984. IANNI, O. Sociologia e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1975. ______. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. ______. A sociologia numa época de globalismo. In: FERREIRA, L.(Org.). A sociologia no horizonte do século XXI. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002. KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982. LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. 17. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 225 MARSHALL, T. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967. MARTELLI, S. A religião na sociedade pós-moderna: entre a secularização e a dessecularização. São Paulo: Paulinas, 1995. MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. In: Os Pensadores. v. XXXV. São Paulo: Editor Victor Civita, 1974. _____. O capital: crítica da economia política. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1975. _____. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Martins Fontes, 1977. _____; ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Editora Moraes, 1984. MERTON, R. Sociologia: teoria e estrutura. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1970.Secretaria de Estado da Educação do Paraná 104 MEUCCI, S. Sobre a rotinização da sociologia no Brasil: os primeiros manuais didáticos, seus autores, suas expectativas. Mediações, UEL, Londrina, 2008. (no prelo) _____. A experiência docente de Gilberto Freyre na escola normal de Pernambuco (1929-1930). Caderno CRH, Salvador, v.18, n.44, p. 207-214, maio/ ago., 2005. MILLS, C. W. A imaginação sociológica. 3.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1972. MORIN, E. Sociologia: a sociologia do microssocial ao macroplanetário. Apartado 8: Publicações Europa-América, [1984], edição s.d. _____. Ciência com consciência. Apartado 8, Lisboa: Europa-América, 1994. OLIVEIRA, M. (Org.) As Ciências Sociais no Paraná. Curitiba: Pretexto, 2006. PARSONS, T. Sociedades: perspectivas evolutivas e comparativas. São Paulo: Pioneira, 1969. PEREIRA, L; FORACCHI, M.(Orgs.). Educação e sociedade: leituras de sociologia. 6.ed. São Paulo: Editora Nacional, 1973. PRZEWORSKI, A. Marxismo e escolha racional. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n.6, v.3, p. 5-25, fev.1988. REX, J. Problemas fundamentais da teoria sociológica: possibilidades de aplicação de uma metodologia científica. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1973. SANTOS, M. B. dos. A sociologia no contexto das Reformas do Ensino Médio. In: CARVALHO, L. de. (Org.). Sociologia e ensino em debate. Ijuí: Ed. Univ. Ijuí, 2004. SARANDY, F. Reflexões acerca do sentido da sociologia no Ensino Médio. Revista Espaço Acadêmico, Vitória, ano 1, n. 5, out. 2001. http://www.espacoacademico. combr/005/05sofia.htm acessado em 14 maio 2008. SARTY, C. A família como espelho: um estudo sobre a moral dos pobres. Campinas: Autores Associados, 1996. SCHUTZ, A. El problema de la realidad social. Buenos Aires: Amorrortu, 1974.Sociologia 105 SILVA, I. Das fronteiras entre ciência e educação escolar: as configurações do ensino das Ciências Sociais/Sociologia, no Estado do Paraná (1970-2002). São Paulo, 2006 226 SOUSA SANTOS, B. Um discurso sobre as ciências. 10. ed. Porto: Edições Afrontamento, 1998. STAVENHAGEN, R. Estratificação social e estrutura de classes. In: VELHO,O; PALMEIRA, M; BERTELLI, A. (Orgs.). Estrutura de classes e estratificação social. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974. TOUCHARD, J.(dir). História das idéias políticas. v. V. Lisboa: Publicações EuropaAmérica, 1970. TOURAINE, A. Crítica da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994. VERÓN, E. Ideologia, estrutura e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1970. VIANNA, L. W; CARVALHO, M. A. de; MELO, M. As Ciências Sociais no Brasil: a formação de um sistema nacional de ensino e pesquisa. BIB, Rio de Janeiro, n. 40, p. 27-64, 2. sem. 1995. VIEIRA, L. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997. VILLAS BÔAS, G. A tradição renovada; reflexões sobre os temas das Ciências Sociais no Brasil, 1945-1964. In: BOMENY, H.; BIRMAN, P. (Orgs.). As assim chamadas ciências sociais. Rio de Janeiro: UERJ; Relume Dumará, 1991. WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira,1967. _______. Sobre a teoria das Ciências Sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1974. 13.11 PROPOSTA CURRICULAR DE INGLÊS JUSTIFICATIVA: As áreas de linguagem, códigos e suas Tecnologias, as Línguas Estrangeiras são parte indissolúvel do conjunto de conhecimentos essenciais que permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas, e propiciam sua integração num mundo globalizado. As discussões sobre a importância de se aprender uma ou mais línguas estrangeiras modernas remontam há vários séculos. Assumem sua função intrínseca de que, durante muito tempo, esteve camuflado: a de serem veículos fundamentais 227 OBJETIVOS: na comunicação entre os homens, e são os veículos para se ter acesso ao conhecimento. Não nos comunicamos apenas por palavras, os gestos dizem muito, assim como as tradições e cultura de um povo esclarecem muitos aspectos de sua forma de ver o mundo e de se aproximar dele. As similitudes e diferenças entre as várias culturas e constatação de que os fatos ocorrem dentro de um contexto determinado, a aproximação das situações de aprendizagem a realidade pessoal e cotidiana dos estudantes entre outros fatores, permite estabelecer os vários tipos de relações entre as Línguas Estrangeiras e demais disciplinas que integram a área, permitindo a interdisciplinaridade e contextualização nas diferentes formas de comunicação. Objetivos Gerais: Entende-se a comunicação como uma ferramenta imprescindível ao mundo moderno, com vistas à profissional, acadêmica ou pessoal que estabelece as seguintes metas: Falar, ler e escrever: são importantes além de capacitar o aluno a compreender e a produzir enunciados corretos no novo idioma, propiciar ao aprendiz a possibilidade de atingir um nível de competência lingüística capaz de permitir-lhe acesso a informações de vários tipos ao mesmo tempo, contribuindo na sua formação geral enquanto cidadão. Deixando de ter sentido o conhecimento metalingüística e as regras gramaticais, mas tendo como princípio geral levar o aluno a comunicar-se de maneira adequada em diferentes situações da vida cotidiana. O que acontece é que o papel formador da aula de Língua Estrangeira tem sido retirado da escola regular e atribuído aos institutos especializados, pois não se espera que a escola média cumpra essa função. Objetivos Específicos: 228 Compreender de que forma determinada a expressão pode ser interpretada em ração de aspectos sociais e/ou culturais. Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos/contextos mediante a natureza, função, organização estrutura de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação é propagação de idéias e escolhas tecnológicas disponíveis). Saber distinguir as variantes lingüísticas. Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar, agir e sentir de quem produz. 1ª SÉRIE REVISÃO (REVIEW) to be (present / past) artigos (articles) pronomes (pronouns) TEXTOS UTILIZADOS (TEXTS) Superstition Cow threat GRAMÁTICA (GRAMMAR) Presente simples (afirmativo/negativo/interrogativo/imperativo) Much / many / very Conjunções Reading for information Pronomes Pessoais objeto (Object Pronoun) REVIEW (REVISÃO) adjetivos (adjectives) preposições (prepositions) caso genitivo (genitive case) plural (plural) TEXTOS UTILIZADOS: Jeaneration 229 The water we drink GRAMÁTICA (GRAMMAR) Falsos cognatos (False Friends) Going to – Future possible Possessivos (Possessive Case) Preposições (Preposition) TEXTOS UTILIZADOS: Changes GRAMÁTICA ( GRAMMAR) Passado simples (Simple Past) (afirmativo/negativo/interrogativo) Conjunções (Conjunction) Verbos anômalos (Modal verbs) Artigos Indefinidos/Definidos (Definite/ Indefinite Articles) TEXTOS UTILIZADOS (TEXTS) Heaven and Hell GRAMÁTICA (GRAMMAR) Sufixos (Suffixes) Verbos (Verbs) Passado Contínuo (Past continuous) ATIVIDADES EXTRAS UTILIZANDO A TV PEN DRIVE (EXTRA ACTIVITIES) Filmes (films) Documentários (documentaries) Músicas (Music) 2ª SÉRIE REVISÃO (REVIEW) To be (present/past/present continuous/past continuous/going to/there to be) Days of the week Months of the year TEXTOS UTILIZADOS (TEXTS) Moon craters Women Automobiles 230 GRAMÁTICA (GRAMMAR) Presente Perfeito (Present Perfect) Preposições (Prepositions) Falsos Cognatos (False Friends) Presente Perfeito Contínuo (Present Perfect Continuous) REVISÃO (REVIEW) Numbers Family Auxiliar Verbs WH – questions Colors TEXTOS UTILIZADOS (TEXTS) The big bang The little Prince and the Fox Gypsies GRAMÁTICA (GRAMMAR) Graus dos adjetivos (Degree of Adjectives) Sufixos (Suffixes) Advérbios (Adverbs) Futuro simples (Future) REVISÃO (REVIEW) Adjectives Verbs TEXTOS UTILIZADOS (TEXTS) I’m going Southgate Area Muscle GRAMÁTICA (GRAMMAR) Indefinidos e seus compostos (Indefinite and compounds) Pronomes Reflexivos (Reflexive Pronouns) Adjetivos de quantidade (Adjetive of quantity) TEXTOS UTILIZADOS (TEXTS) The desert lives 231 I have a dream Superconductors GRAMÁTICA ( GRAMMAR ) Prefixos (Preffixes) Two-word verbs Pronomes Relativos (Relative Pronoun) ATIVIDADES EXTRAS UTILIZANDO A TV PEN DRIVE (EXTRA ACTIVITIES) Filmes (films) Documentários (documentaries) Músicas (Music) 3ª SÉRIE REVISÃO (REVIEW) To be (presente/passado/presente continuous/past continuous/going to/there to be) Days of the week Months of the year TEXTOS UTILIZADOS (TEXTS) Einstein Let the music play Mitosis GRAMÁTICA (GRAMMAR) Condicional (simples / perfeito / frases / pronomes interrogativos) Relative pronoun (Pronome Relativo) Conjunções (Conjunction) REVISÃO (REVIEW) Numbers Family TEXTOS UTILIZADOS (TEXTS) God’s heaven The little red hen Mythology GRAMÁTICA (GRAMMAR) Preposições (Prepositions) Two-word Tag questions Verbos anômalos (modal verbs) REVISÃO (REVIEW) Auxiliar Verbs WH – questions TEXTOS UTILIZADOS (TEXTS) Genetics Yawning Anesthesia GRAMÁTICA (GRAMMAR) Reported Speech Advérbios (adverbs) Infinitivo (Infinitive) REVISÃO (REVIEW) Colors Adjectives Verbs TEXTOS UTILIZADOS (TEXTS) Watch your body Maya beliefs A green Earth or a dry desert? Fire Cloning Spices GRAMÁTICA (GRAMMAR) Gerúndio (gerund) Plural dos substantivos (plural of the nouns) Voz passiva (passive voice) How long does it take…? It takes… ATIVIDADES EXTRAS UTILIZANDO A TV PEN DRIVE (EXTRA ACTIVITIES) Filmes (films) Documentários (documentaries) Músicas (Music) 232 233 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO: O ensino da Língua Inglesa deve estar baseado na necessidade de mostrar ao aluno a grande influência dessa língua no seu dia-a-dia. Haverá um enriquecimento do universo do aluno através das análises, leitura e interpretação de textos, das observações e comparações dos anúncios, propagandas, “outdoor”, filmes, música que possibilitarão o domínio de uma língua estrangeira moderna, prática, aplicada ao uso de seu cotidiano. Os conteúdos serão trabalhados de uma forma dinâmica, através de diálogos, textos, ilustrações, utilizando-se da Língua Inglesa, na sua maior totalidade em sala de aula, fazendo-se o uso da língua materna somente quando necessário. 234 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Em todo aprendizado humano o ato avaliativo é algo presente. Não basta julgar o aluno em termos de rendimento, é preciso que se faça algo para que o mesmo progrida. Ao avaliar-se o rendimento do aluno, faz-se um diagnóstico do mesmo, o que permite que se tomem atitudes que levem o aluno à competência desejada. A avaliação poderá ser feita através de: Material (caderno + apostila + livro). Prova. Recuperação. Traduções de textos. Trabalhos (individual / grupos). Participação (em sala de aula). Atividades Extras (dança, música, teatro). Pesquisa. Leitura. BIBLIOGRAFIA ANDREOTTI, V.; JORDÃO. C. M.; GIMENEZ,T. (ORGS). Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005 BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988. ________. Estética da criação verbal. Cidade 1992. BOURDIEU, P. A economia das trocas lingüísticas. São Paulo: EDUSP,1996.P.54 BRASIL. Lei nº9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. - CASTRO, G. FARACO, C.A . Por uma teoria lingüística que fundamente o ensino de língua materna (ou de apenas um pouquinho de gramática nem é 235 sempre bom) In: Educar em Revista, Curitiba: UFPR,1999. - CELANI,M.A.A. As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos currículos da escola pública. São Paulo: Claritas, 1994. - CORACINI, M.J. R.F. Leitura: decodificação, processo discursivo. In: CORACINI, M.J.R.F. (Org.) O jogo discursivo na sala de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995. - GODOI, E. La cultura em la enseñanza del español y de lãs literaturas hispânicas. Esse texto é uma versão revisada da conferência proferida pela autora no III Encuentro Surbrasileño de Lengua Española, realizado em outubro de 2001, na Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus São Miguel do Oeste. - JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: mimeo, 2004. _______. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Paraná: UFPR, 2004. - MEIRELES, S.M. Língua Estrangeira e autonomia. In: Educar em revista. Curitiba: UFPR, 2002. - MUSSALIM,F.;BENTES, A B. Introdução à Lingüística-domínios e fronteiras.Vol. I, II e III, São Paulo: Cortez Editora, 2004. - ORLANDI, E. P. A polissemia da noção de leitura .In:discurso e leitura. São Paulo:cortes,1999. - PARANÁ, Governo do. Secretaria de Estado da Educação. Orientações curriculares. Departamento de Ensino Médio. Língua Estrangeira Moderna. Julho/2005. - PEREIRA, C.F. As várias faces do livro didático de língua estrangeira. In: SARMENTO S.; MÜLER, V. (orgs.) O ensino do inglês como língua estrangeira: estudos e reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004. - PICANÇO, D. C. L. A língua estrangeira no país dos espelhos. In: Educar em Revista, Curitiba: UFPR, 2002 - RAJAGOPALAN, Kanavilil. Por uma lingüística crítica: linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Parábola, 2003. - SARMENTO, S.; MULLER, V. (orgs.) O ensino de inglês como língua estrangeira: estudo e reflexões. Porto Alegre: apirs, 2004. - SILVEIRA, M.I.M. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das abordagens, métodos e técnicas de ensino. Maceió: Edições Catavento, 1999. - STEVENS, C.M.T.; CUNHA, M.J.C. (orgs.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área do ensino de inglês no Brasil. Brasília: Ed. Univ. de Brasília, 2003. - SOUZA, L.M.T.M. O conflito de vozes na sala de aula. In: CORACINI, M.J. (org.) O jogo discursive na aula de leitura: língua maternal e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995. 236 13.12 PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A escola pública brasileira, nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez maior de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir essa função, que historicamente justifica a existência da escola pública, intensificouse a necessidade de discussões contínuas sobre o papel do ensino básico no projeto de sociedade que se quer para o país. A depender das políticas públicas em vigor, o papel da escola define-se de formas muito diferenciadas. Da perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola? Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político. Nestas diretrizes, propõe-se uma reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam iguais para todos. Para isso, os sujeitos da Educação Básica, crianças, jovens e adultos, em geral oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões e com diferentes origens étnicas e culturais (FRIGOTTO, 2004), devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares. Assumir um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte. Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos contextos em que elas se constituem. Essa concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando em perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos conhecimentos historicamente sistematizados e selecionados para 237 compor o currículo escolar. Nesse sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem (internalização) e de avaliação que permitam aos professores e estudantes conscientizarem-se da necessidade de “... uma transformação emancipadora. É desse modo que uma contra consciência, estrategicamente concebida como alternativa necessária à internalização dominada colonialmente, poderia realizar sua grandiosa missão educativa” (MÈSZÁROS, 2007, p. 212). Um projeto educativo, nessa direção, precisa atender igualmente aos sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à escola ensinar, para todos. A filosofia e um produto da cultura humana. E uma tentativa de conceituar as coisas, ou melhor, de interpretar o mundo. Ela e uma das diferentes manifestações intelectuais da vida humana. Se a presença a da filosofia no corpo disciplinar do Ensino Médio se justifica pelo fato de ser um produto da cultura humana, assim como o mito, a religião, a arte e o conhecimento científico, cumpre-nos questionar que papel o saber filos‘fico dever “desenvolver no processo educativo escolarizado? Cremos, portanto, que a filosofia dever“ estar presente no quadro curricular escolar. O saber científico não poder “ser o único conhecimento socializado na escola. O debate sobre o papel da filosofia na escola esta fundado num determinado conceito de filosofia. O que se espera da filosofia? O que se espera da educação? Como a filosofia pode contribuir com as finalidades estabelecidas pela educação? Certamente, estas questões pressupõem uma definição de filosofia. Em nosso entendimento, a filosofia pode ser tomada como “rea do conhecimento que almeja despertar em quem a ela se entrega a disposição permanente, o hábito, como dizia Aristóteles, de analisar, mais ainda, de questionar radicalmente toda a realidade, de perguntar: o que e por que e, de perguntar sem poder antecipar uma resposta definitiva. Nestes termos, ela tem por fim questionar aquilo que e suposto, e mais ainda aquilo que e pressuposto em toda apreciação da realidade. Tratase, enfim, de aprender a raciocinar, de descobrir os porquês daquilo que se afirma com base na evidência empírica e racional. O conceito de filosofia nos remete ideia de que a disciplina de filosofia vise, acima de tudo, criar as condições para que a sala de aula torne-se uma comunidade de investigação filos‘fica, isto e, não devemos ensinar filosofia, mas a filosofar. Nestes termos, a filosofia não deve se constituir como doutrina, mas como atividade. Talvez, a máxima kantiana sintetize a nossa idéia, não se ensina filosofia, mas a filosofar. Não estamos propondo o abandono dos textos clássicos. Certamente e preciso ampla discussão sobre a utilização de textos filosóficos no ensino médio. Sem duvida, não podemos transformar as aulas de filosofia, no ensino médio, em história da filosofia. Os textos filosóficos precisam ser revisitados mediante questões próprias do tempo presente. 238 A filosofia deve educar para a contradição. O seu papel deve ser o de problematizar aquilo que e pressuposto como comum. Na história da filosofia há um texto clássico que discute o papel da filosofia no processo de educação dos jovens. O ensaio de Michel de Montaigne intitulado Da educação das crianças visa refletir sobre o que se espera desenvolver em uma criança, ou, em outros termos, o que se espera do filósofo no processo educativo dos jovens. A Filosofia, na matriz curricular do Ensino Médio, deve ser encarada como uma disciplina entre as demais. Por outro lado, tem uma especificidade que lhe é própria e deve também ser assim entendida. A especificidade da Filosofia enquanto disciplina escolar consiste em unir os conteúdos filosóficos ao filosofar. O objeto da Filosofia o problema filosófico, que a Filosofia é construída a partir dos problemas que os filósofos levantam ao longo de suas vivências e reflexões, não é possível que se estude tal objeto – conteúdo filosófico – sem que se reflita sobre ele, sem quase o re - signifique – filosofar. Desta forma o Currículo deve atender uma expectativa da própria sociedade, na exata medida em que cria perspectivas e deve ser considerada como a norteadora de todas as práticas educacionais relacionadas ao desenvolvimento da disciplina de filosofia. O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar é a proposta destas Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná, no atual contexto histórico. Não se trata de uma ideia nova, já que, num passado não muito distante, fortes discussões pedagógicas se concretizaram num documento curricular que se tornou bastante conhecido, denominado Currículo Básico4. Esse documento foi resultado de um intenso processo de discussão coletiva que envolveu professores da rede estadual de ensino e de instituições de ensino superior. Vinculava-se ao materialismo histórico dialético, matriz teórica que fundamentava a proposta de ensino-aprendizagem de todas as disciplinas do currículo. Chegou à escola em 1990 e vigorou, como proposição curricular oficial no Paraná, até quase o final daquela década. Estas Diretrizes Curriculares, por sua vez, se apresentam como frutos daquela matriz curricular, porém, duas décadas se passaram e o documento atual tem as marcas de outra metodologia de construção, por meio da qual a discussão contou com a participação maciça dos professores da rede. Buscou-se manter o vínculo com o campo das teorias críticas da educação e com as metodologias que priorizem diferentes formas de ensinar, de aprender e de avaliar. Além disso, nestas diretrizes a concepção de conhecimento considera suas dimensões científica, filosófica e artística, enfatizando-se a importância de todas as disciplinas. Para a seleção do conhecimento, que é tratado, na escola, por meio dos conteúdos das disciplinas concorrem tanto os fatores ditos externos, como aqueles determinados pelo regime sócio-político, religião, família, trabalho quanto as características sociais e culturais do público escolar, além dos fatores específicos do 239 sistema como os níveis de ensino, entre outros. Além desses fatores, estão os saberes acadêmicos, trazidos para os currículos escolares e neles tomando diferentes formas e abordagens em função de suas permanências e transformações. Tais temas foram o mote das discussões propostas para os professores durante o processo de elaboração destas Diretrizes, trabalhados numa abordagem histórica e crítica a respeito da constituição das disciplinas escolares, de sua relevância e função no currículo e de sua relação com as ciências de referência.Na relação com as ciências de referência, é importante destacar que as disciplinas escolares, apesar de serem diferentes na abordagem, estruturam-se nos mesmos princípios epistemológicos e cognitivos, tais como os mecanismos conceituais e simbólicos. Esses princípios são critérios de sentido que organizam a relação do conhecimento com as orientações para a vida como prática social, servindo inclusive para organizar o saber escolar. Embora se compreendam as disciplinas escolares como indispensáveis no processo de socialização e sistematização desconhecimentos, não se pode conceber esses conhecimentos restritos aos limites disciplinares. A valorização e o aprofundamento dos conhecimentos organizados nas diferentes disciplinas escolares são condição para se estabelecerem as relações interdisciplinares, entendidas como necessárias para a compreensão da totalidade. Assim, o fato de se identificarem condicionamentos históricos e culturais, presentes no formato disciplinar de nosso sistema educativo, não impede a perspectiva interdisciplinar. Tal perspectiva se constitui, também, como concepção crítica de educação e, portanto, está necessariamente condicionada ao formato disciplinar, ou seja, à forma como o conhecimento é produzido, selecionado, difundido e apropriado em áreas que dialogam mas que constituem-se em suas especificidades. CO NTEÚDOS ESTRUTURANTES 1 – Mito e Filosofia 2 – Teoria do Conhecimento 3 – Ética 4 – Filosofia Política 5 – Filosofia da Ciência 6 – Estética a) Mito e Filosofia Conteúdos Básicos 240 É importante que o estudante do Ensino Médio conheça quais foram as condições que permitiram a relação do pensamento mítico com o pensamento racional e como isso se deu; o contexto histórico e político do surgimento da Filosofia e o que ele significou para a cultura helênica; que os mesmos conflitos vividos pelos gregos entre mito e razão são problemas presentes ainda hoje em nossa sociedade. b) Teoria do Conhecimento Conteúdos Básicos “Além de evidenciar para o estudante os limites do conhecimento, a teoria do conhecimento possibilita perceber fatores históricos e temporais que influíram na sua elaboração e assim retomar problemáticas já pensadas na perspectiva de novas soluções relativas a seu tempo.“ c) Ética Conteúdos Básicos conteúdo escolar, tem por foco a reflexão da ação individual ou coletiva na perspectiva da Filosofia. Mais que ensinar valores específicos, trata-se de mostrar que o agir fundamentado propicia conseqüências melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas.” d) Filosofia Política Conteúdos Básicos “A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e legitimam os diversos sistemas políticos; discute relações de poder e concebe novas potencialidades de vida em sociedade. (…) No Ensino Médio, a Filosofia Política, por 241 meio dos textos filosóficos, tem por objetivo problematizar conceitos como o de cidadania,democracia, soberania, justiça, igualdade e liberdade, (…) de maneira a preparar o estudante para uma ação política consciente e efetiva.” e) Filosofia da Ciência Conteúdos Básicos “Filosofia da ciência é o estudo crítico dos princípios, das hipóteses e dos resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir criticamente sobre o conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de construção da ciência do ponto de vista lógico, lingüístico, sociológico, político, filosófico e histórico. (…) A Filosofia da Ciência nos mostra que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou definitivo, sempre tributário de fundamentos ideológicos, religiosos, econômicos, políticos e históricos.” f) Estética Conteúdos Básicos – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, etc. “Aos estudantes do Ensino Médio, a Estética possibilita compreender a apreensão da realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é apenas resultado da atividade intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para constituir sujeitos críticos e criativos.” METODOLOGIA DA DISCIPLINA O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos: • a mobilização para o conhecimento; • a problematização; • a investigação; • a criação de conceitos. O ensino da Filosofia pode começar, por exemplo, pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da 242 audição de uma música. São inúmeras as possibilidades de atividades conduzidas pelo professor para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. A isso se denomina, nestas Diretrizes, mobilização para o conhecimento. A seguir, inicia-se o trabalho propriamente filosófico: a problematização, a investigação e a criação de conceitos, o que não significa dizer que amobilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo filosófico. A partir do conteúdo em discussão, a problematização ocorre quando professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem. Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão. O ensino de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade. Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade. Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar um texto, no qual terá condições de discutir, comparar e socializar idéias e conceitos. Após esse exercício, o estudante poderá perceber o que está e o que não está implícito nas idéias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso ideológico, de modo que ele desenvolva a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico. É imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia pressupõe um planejamento que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos. 243 Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo. Segundo Marilena Chauí, Pág18, Convite à Filosofia,: A primeira característica da atitude filosófica é a negativa, isto é, dizer um não aos “ préconceitos”, aos “pré-juízos”. A segunda característica da atitude filosófica é a positiva, isto é, uma interrogação sobre o que são as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os comportamentos, os valores, nós mesmos. Referindo- se ao EJA, a atuação do educador da EJA é fundamental para que os educandos percebam que o conhecimento tem a ver com seu contexto de vida, que é repleto de significação. Os docentes se comprometem, assim, com uma metodologia de ensino que favorece uma relação dialética entre sujeitorealidade-sujeito. Se esta relação dialética com o conhecimento for de fato significativa, então as metodologias escolhidas foram adequadas. AVALIAÇÃO Possui função diagnóstica e processual: subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem; Conclui-se que a avaliação não se resume em perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema; Ganha grande amplitude e importância porque é relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos: - qual discurso tinha antes; - qual conceito trabalhou; - qual discurso tem após o estudo da Filosofia. Conforme a LDB n. 9394/96, no seu artigo 24, avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino-aprendizagem. Apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação não se resumiria a perceber o quanto o estudante assimilou do conteúdo presente na história da Filosofia, ou nos problemas filosóficos, nem a examinar sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo. A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo. Os alunos da EJA serão avaliados pautados no princípio que valoriza a diversidade e 244 reconhece as diferenças, o processo avaliativo como parte integrante das práxis pedagógica deve ser voltado para atender as necessidades dos educandos, considerando o seu perfil e a função social da EJA, isto é, o seu papel na formação da cidadania e na construção da autonomia. REFERÊNCIAS APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília: MEC/SEB, 2004. CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1986, v.1. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Coleção Trans). PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Filosofia. Curitiba: SEED, 2007. (Livro didático público) PARANÁ, Sociedade de Estudos e Atividades Filosóficas. Textos SEAF, Curitiba, V. 2, n.3, 1981. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta curricular para o ensino de filosofia no 2.º grau. Curitiba, 1994. REALE, Chaui, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo : Ática, 13º ed. 2004. 245 Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes 246 14.PROPOSTA CURRICULAR DO CURSO FORMAÇÃO DE DOCENTES 14.1 PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA EMENTA: Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A oralidade, a leitura e a escrita como princípios norteadores do Ensino de Língua Portuguesa. Concepções teóricas e práticas da Literatura Brasileira e Portuguesa. Indicações Bibliográficas: AGUIAR, Vera Teixeira de. A literatura infantil no compasso da sociedade brasileira. In: ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1968. ANDRADE, Mário de. Aspectos da literatura brasileira. 5. ed. São Paulo: Martins, 1974. BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Cultrix; Brasília: INL, 1977. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1980. BUESCU, Maria Leonor Carvalhão. História da literatura. 2. ed. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1994. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999. KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. 6. ed. Coimbra: Armênio Amado, 1976.LAPA, M. Rodrigues. Estilística da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1982. TERRA, Ernani & NICOLA, José de. Práticas de linguagem - leitura e produção de textos - ensaios. São Paulo: Scipione, 2001. ZILBERMMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11 ed. São Paulo: Global, 2003. 247 14.2 PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA EMENTA: Compreensão leitora-gêneros textuais; atribuir significado a palavras e expressões idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das palavras; identificação dos aspectos da cultura de comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção escrita- ortografia, tipologia textual; organização textual; construção do significado. Compreensão e produção oral-fonética/fonologia; construções gramaticais; léxico; entonação e variações da tonicidade; relação entre ortografia e pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas adequações a contextos específicos; marcadores de coesão e facilitadores da coerência típica da linguagem oral; procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala. Indicações Bibliográficas: CELANI, M.A.A. Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: EDUC, 1997. CORACINI, M. J. (org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995. CORACINI, M. J. R. F. O caráter persuasivo da aula de leitura. Trabalhos em lingüística aplicada, Campinas. N.24, p. 65-78, 1994. MOITA LOPES, L.P. da. Oficina de Lingüística Aplicada. Campinas, Mercado de Letras, 1996. SCARAMUCCI, M.V.R. O papel do léxico na compreensão em leitura em língua estrangeira: o foco no produto e no processo. Tese de doutorado. UNICAMP. Campinas, São Paulo. VALE. D.R. do. Relações anafóricas em perguntas de compreensão em leitura em língua estrangeira. Dissertação de Mestrado. UFU, Uberlândia, MG. 248 14.3 PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE: Teatro e Dança EMENTA: Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da dança e a experimentação de recursos corporais e cênicos como instrumental para a educação infantil e séries iniciais. Indicações Bibliográficas - Teatro BERTHOLD, Margot. História Mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à encenação. Campinas: Papirus, 1999. BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. 10ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. BRANDÃO, J. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992. CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1986. CARVALHO. Ê. J. C. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989. CARVALHO. Ê. J. C. O que é ator. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1992. COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2a ed. São Paulo: Perspectiva, 1980. GASSNER, J. Mestres do teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva/USP, 1974. v. 1 GUINSBURG, J. et al. Semiologia do teatro. 2 ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1988. JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001. KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 1997. MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965. REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 1997. ROSENFELD, A. O teatro épico. São Paulo: Buriti, 1965. ROUBINE, J-J. A linguagem da encenação teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. Indicações Bibliográficas - Dança BOUCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo. Blume, 1981. 249 BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo, Summus, 1989. FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo, Summus, 1983. GARAUDY, R. Dançar a Vida. Rio de Janeiro. Nova Fronteira, 1979. GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987. HASELBACH, B. Dança, Improvisação e movimento: expressão corporal na educação física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989. LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática, 1985. OSSONA, P. A. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988. Música/Artes Visuais EMENTA: Conhecimento teórico prático dos elementos básicos da linguagem musical e a utilização da música como instrumental para a educação infantil e séries iniciais. Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais. Enfoque da arte como área do conhecimento nas suas dimensões de criação, apreciação e comunicação como instrumental para a educação infantil e séries iniciais. Indicações Bibliográficas - Música ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos elementos musicais. SP: Musimed, 1987. ALMEIDA, T. M. M. Quem canta seus males espanta. São Paulo, Caramelo, 1998.. FUKS, R. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro, Enelivros, 1991. GAINZA, V. H. La iniciación musical de los niños. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1964. GAINZA, V. H. Fundamentos, materiales y técnicas de la educacion Musical. Ricord Americana, 1977. HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984. JEANDOT, N. Explorando o universo da Música. São Paulo: Scipione, 1990. KATER, C. & LOBÃO, P. Musicalização através da canção popular brasileira: propostas de atividades criativas para o uso na escola. Vol 1. São Paulo. Atravez, Associação Artístico-Cultural, 2001. 250 MARTINS, R. Educação Musical: conceitos e preconceitos. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1985. MARSICO, L.O. A criança e a música. Rio de Janeiro: Globo, 1982. MOURA, I. M. C. Musicalizando crianças: teoria e prática da Educação Musical. São Paulo: Ática, 1989. PENNA, M. Reavaliações e buscas em musicalização. São Paulo: Loyola, 1990. SCHAFER, M. O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP, 1991. Periódicos: ABEM: Periódicos e Anais dos Encontros anuais da Associação Brasileira de Educação Musical. SPEM: Anais do Simpósio Paranaense de Educação Musical. CADERNOS DE ESTUDO: EDUCAÇÃO MUSICAL. São Paulo: Através, 1991 a 1997. Indicações Bibliográficas - Artes Visuais BARBOSA. A. M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 2a ed., 1996. _____ (org.). Arte-educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997. _____ (org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: Educ/Fapesp/Cortez, 2002. COELHO, T. Dicionário crítico de política cultural: Cultura e Imaginário. São Paulo: Iluminuras, 2a ed. 1999. FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H. 3ª ed. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MARTINS, M. C. et. al. Didática do ensino da arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998. _____. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1999. 251 14.4 PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA EMENTA: Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar. Paisagem, Território, Escala Geográfica, Representação Cartográfica, Espaço Geográfico, Configuração Espacial. Análise espacial: histórica, econômica, cultural das diferentes sociedades nas diferentes escalas geográficas: local, regional, nacional e mundial. Indicações Bibliográficas ADAS, M. Panorama Geográfico do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000. ALMEIDA, R; PASSINI, E. - O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. ALMEIDA, R. D. de Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003. ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. - Geografia para o ensino médio - Manual de Aulas Práticas. Londrina: Ed. UEL, 1999. ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia Para o Século XXI. Campinas: Papirus, 1994. ______ Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. ANDRADE, Licia et ali - Oficinas Ecológicas. Petrópolis, Vozes, 1996. CARLOS, Ana Fani A. (org.) - A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999. ______ O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996. CARVALHO, Maria Inez. Fim de Século: a escola e a Geografia. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 1998. CASTRO, Iná e outros (Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. CAVALCANTI, Lana S. Geografia, Escola e Construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998. CASTROGIOVANNI, Antônio C. (org.) - Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. ______ Ensino de Geografia Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2002. 252 CHRISTOFOLETTI, Antônio (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. CASCINO, Fábio A. - Da Educação Ambiental à Ecopedagogia. São Paulo, Edusp, 1996. ________________ - Educação Ambiental. São Paulo, Senac, 1999. CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2003. CORNELL, Joseph - Brincar e Aprender com a Natureza. São Paulo, Melhoramentos, 1996. ________________ - A Alegria de Aprender com a Natureza. São Paulo, Melhoramentos, 1995. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995. DIAS, Genebaldo F. - Atividades Interdisciplinares de Educação Ambiental. São Paulo, Global, 1994. EDWARDS, V. Os sujeitos no universo da escola. São Paulo: Ática, 1997. FORQUIN, J.C. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: Unesp, 1995. FRIGOTTO, Gaudêncio - Trabalho - educação e tecnologia: treinamento polivalente ou formação politécnica? In: Educação e Realidade. Porto Alegre, nº. 14,jan/jun 1989. P.17-28. FREIRE, Paulo - Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992. GADOTTI, Moacir - Pedagogia da Terra. São Paulo, Petrópolis, 2000. GIANSANTI, Roberto - O Desafio do Desenvolvimento Sustentável. São Paulo, Atual, 1999. GIANSANTI, R. e OLIVA, J. Temas da Geografia do Brasil. São Paulo: Atual, 1999. GUIMARÃES, R. (et al.) Geografia Pesquisa e Ação. São Paulo: Moderna, 2000. GONÇALVES, C. W. P. Contexto, 1999. Os (des)Caminhos do Meio Ambiente. São Paulo: 253 GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOODSON, Y. Currículo: Teoria e História. Petrópolis: Vozes, 1995. HAESBAERT, Rogério. Territórios Alternativos. Niterói: EDUFF; São Paulo: Contexto, 2002. HUTCHISON, David - Educação Ecológica. Porto Alegre, Artmed, 2000. JACOBI, Pedro -. Sustentabilidade e Mudança Sociocultural Debates Sócioambientais, ano 5, n° 12, 1999. KOZEL, S.; FILIZOLA, R. Didática da Geografia : memórias da terra - o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996. LACOSTE, Yves. A Geografia - Isso Serve, em Primeiro Lugar para Fazer a Guerra. Campinas: Papirus, 1988. MORAES, Antônio C. R. Geografia - Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987 ______ Geografia Crítica - A Valorização do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1984. ______. Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991. MOREIRA, Antônio F. e SILVA, Tomás T. (Orgs.). Currículo, Cultura e Sociedade. São Paulo: Cortez, 1994. MOREIRA, Ruy. O Círculo e a Espiral (A Crise Paradigmática do Mundo Moderno). Rio de Janeiro: Cooautor, 1993. NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade : ensaios sobre a metodologia das ciências sociais. São Paulo : Brasiliense, 1986. OLIVEIRA, Ariovaldo U. Para Onde vai o Ensino da Geografia? São Paulo: Contexto, 1989. ______ (org) Reformas no Mundo da Educação: Parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999. PASSINI, Elza, Y - Alfabetização Cartográfica e o Livro Didático. Belo Horizonte: Lê, 1994. PEREIRA, R. M. A. Da Geografia que se Ensina à Gênese da Geografia Moderna. Florianópolis: UFSC, 1993. QUAINI, Máximo. Terra, 1983. A Construção da Geografia Humana. Rio de Janeiro: Paz e 254 RAMONET, I. Geopolítica do Caos. Petrópolis: Vozes, 1998. RUA, J.; WASZKIAVICUS, F.A; TANNURI, M. R. P.; PÓVOA NETO, H. Para ensinar Geografia : contribuição para o trabalho com 1º e 2º graus. Rio de Janeiro: Access, 1993. SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000. ______ A Natureza do Espaço Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. ______ Técnica, Espaço e Tempo: o meio técnico-científico informacional. São Paulo, Hucitec, 1996. ______ Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986. ______. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. ______. A Construção do Espaço. São Paulo: Nobel, 1986. ______ O Espaço Interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986. ______. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1986. SILVA, Armando C. da. De Quem é o Pedaço? Espaço e Cultura. São Paulo: Hucitec, 1986. ______. O Espaço Fora do Lugar. São Paulo: Hucitec, 1988. VESENTINI, José W. Para uma Geografia Crítica na Escola. São Paulo: Ática, 1992. 14.5 PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA EMENTA: Funções, Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas Lineares, Geometria Plana, Trigonometria, Geometria Analítica, Geometria Espacial e de Posição, Probabilidade. Indicações Bibliográficas BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher/Edusp, 1974. CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. Lisboa, s.c.p., 1970. 255 CENTURIÓN, M. Conteúdo e Metodologia da Matemática: Números e Operações. São Paulo: Scipione, 1994. DAVIS, P. J. A Experiência Matemática. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1985. IEZZI, G. et alii. Coleção Fundamentos de Matemática Elementar. São Paulo:Atual, 1998. MACHADO, N. J. et alii. Coleção Vivendo a Matemática. São Paulo: Scipione, 1999. STRUIK, D. J. História Concisa das Matemáticas. Lisboa:Gradiva, 1989. 14.6 PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA EMENTA: Conhecimento científico e conhecimento espontâneo da natureza; Física: objeto, método e princípios; Evolução histórica e principais contribuições; Mecânica: o movimento e suas leis; Energia: formas, conservação e transformações; Óptica e física térmica; Eletromagnetismo; Física moderna. Indicações Bibliográficas GREF.Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. 2ª ed. 3 vol. São Paulo: EDUSP, 1995. DÉGURSE, A et all. Phisique: classe de premiéres. Paris: Hatier, 1988. GONÇALVES FILHO, A ; TOSCANO, C. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2002. MÁXIMO, A ; ALVARENGA, B. Física: volume único. São Paulo:Scipione, 1997 14.7 PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA EMENTA: A relação Química - sociedade - tecnologia: Interações e transformações no meio ambiente; - Experimentos; - A química e as transformações na história da produção. Estudo das propriedades específicas dos materiais. Processos de separação e purificação. Transformações químicas intermoleculares e 256 Estados dos materiais. Átomo e tabela periódica. e quantidades. propriedades dos Ligações materiais. químicas, Soluções e interações solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. A química das drogas e medicamentos e as funções orgânicas. Indicações Bibliográficas BRANCO, Samuel Murgel. Energia e Meio Ambiente. São Paulo: Moderna, 1990. CHASSOT, Attico. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994. DIAS,Genebaldo Freire. Educação Ambiental: Princípios e práticas. São Paulo: Gaia, 2003. DIAS, Genebaldo Freire. Iniciação à temática ambiental. São Paulo : Global, 2002. Grupo de Pesquisa em Educação Química. Interações e Transformações: Química para o 2º Grau: Guia do Professor. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994. MORTIMER, Eduardo Fleury. Química para o ensino médio. São Paulo: Scipione, 2002. SARDELLA, Antônio. Química Geral. São Paulo: Ática. 1997. VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo: Moderna, 1994. 14.8 PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA EMENTA: Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos. Reinos Monera, Protista, Animalia, Plantae. Fungos. A Ciência no decorrer da história da humanidade: pesquisa científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformações sociais, bioética. Educação Ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico. Epidemiologia. Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual: embriologia, formação humana, medidas preventivas. Indicações Bibliográficas 257 BIZZO, N. Ciência: fácil ou difícil ? São Paulo: Ática. 2002. DIAS. G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. 8 ed. São Paulo:Gaia. 2003 __________ Iniciação à temática ambiental. 2 ed. São Paulo:Gaia, 2002. KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo:Editora da Universidade de São Paulo. 1987. SANTOS. M. A . Biologia Educacional. 17ª ed. São Paulo:Ática. 2002. SCLIAR, M. et all. Saúde pública: histórias, políticas e revoltas. São Paulo: Scipione. 2002. SUPLICY, M. Sexo para adolescentes: amor, puberdade, masturbação, homossexualidade, anticoncepção, DST/AIDS, drogas. São Paulo:FTD, 1998. TELAROLLI JR. R. Epidemias no Brasil: uma abordagem biológica e social. São Paulo: Moderna, 1995 14.9 PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA EMENTA: Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no tempo. A formação das culturas indígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e do Pacífico e as relações entre as diversas sociedades e culturas. A história do Brasil e regional. A análise de fontes e sua historicidade. Indicações Bibliográficas SKIDMORE, Thomas. Brasil: de Castello a Tancredo (1964-1985). São Paulo: Paz e Terra, 2000. _____. Brasil: de Getúlio a Castello (1930-1964). São Paulo: Paz e Terra, 2000. GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. _____. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. FERRO, Marc. Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992. DAVIS, Natalie Zemon. Culturas do povo: Sociedade e cultura no início da França moderna. São Paulo: Paz e Terra, 2001. 258 _____. Nas margens. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. THOMPSON, E. P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1988, 1997, 2001. (3v.) _____. As culturas do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. _____. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...). _____. Sobrados e mocambos. (...). HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia as Letras, 2000. _____. Caminhos e fronteiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. _____. Visões do paraíso. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001. _____. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. DUBY, Georges. O Domingo de Bouvines: 27 de julho de 1214. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. Guerreiros e camponeses. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. Guilherme, o Marechal. São Paulo: Paz e Terra, 1993. LE GOFF. Jacques. Tempo e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. _____. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993. _____. São Luís: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. 14.10 PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA EMENTA: Cultura Corporal. Corpo, Movimento e Saúde. Educação pelo Movimento. Pressupostos do Movimento. Educação Psicomotora. Indicações Bibliográficas SANTOS dos, Edmilson (org.). Educação Física Escolar - Sulina. 259 BARBOSA, Claudio R. Alvarenga.Educação Física Escolar - da Alienação à Libertação - Sulina FREIRE, João Batista & Scaglia, Alcides José. Educação como Prática Corporal . Scaglia Scipione. FREIRE, João Batista. Educação Física de Corpo Inteiro - Scipione KISHIMOTO, Tizuko Morchida(org.) Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação Cortez. ARNAIZ, Sanchez. P. & Cols.A Psicomotricidade na Escola: uma prática preventiva e educativa .Artmed. LE BOULCH, Jean. A Educação Psicomotora-A Psicocinética na Idade Escolar Artmed Miranda ,Edalton.Bases de Anatomia e Cinesiologia - Sprint Ferreira ,Vanja.Educação Física, Recreação, Jogos e Desportos . Sprint Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício - editor: Dr.Paulo Farinatti HUIZINGA,Johan.Homo Ludens.O Jogo como elemento da cultura.Editora Perspectiva.São Paulo.2001 LE BOULCH,Jean.Educação pelo Movimento.: a psicocinética na idade escolar.Porto Alegre.Artes Médicas, 1983 DISCIPLINA DE FORMAÇÃO ESPECÍFICA 14.11 PROPOSTA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia 260 tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico. Indicações bibliográficas: BARROS, José D’Assunção Barros. O campo da história: especialidades e abordagens. Petrópolis: Vozes, 2004. BLOCH, Marc. Introdução à História. 1 ed. Revista, aumentada e criticada por Étienne Bloch. s/l. Publicações Europa-América, 1997. PAULO NETTO, José. Relendo a teoria marxista da história. In: SAVIANI, Dermeval et all (orgs.) História e História da Educação: o debate teórico-metodológico atual. Campinas: Editora Autores Associados: Histedbr, 1998. SAVIANI, Dermeval et all (orgs.) História e História da Educação: o debate teóricometodológico atual. Campinas: Editora Autores Associados: Histedbr, 1998. BUFFA, Ester. Contribuição da História para o enfrentamento dos problemas educacionais contemporâneos. Em aberto. v. 9, n.º 47, p. 13-19, jul./set. 1990. GHIRALDELLI Jr., Paulo. O que é pedagogia. 6 ed. São Paulo:Editora Brasiliense, 1991. (p.53-64). LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. (Tomo I) 3 ed. Trad. Luiz Aparecido Caruso. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1982. (p. 15-35). LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. 12 ed. Trad. Luiz Damasco Penna. São Paulo: Editora Nacional, 1980. (p.1-10) RIBEIRO, Maria Luiza Santos. Introdução à História da Educação Brasileira. São Paulo: Cortez & Moraes, 1978. (p. 29-46). ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1996. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. Trad. Álvaro Lorencini. São Paulo: Editora UNESP, 1999. LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. (Tomos I e II) 3 ed. Trad. Luiz Aparecido Caruso. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1982. (p. 15-35). 261 PONCE, Aníbal. Educação e luta de classes. São Paulo: Cortez:Autores Associados, 1981. (Além dos livros citados para os tópicos 3, 4 e 5) HAUBERT, Maxime. Índios e Jesuítas no tempo das missões. Trad. Marina Appenzeller. São Paulo: Companhia das Letras: Círculo do Livro, 1990. PAIVA, José Maria de. Colonização e catequese: 1549-1600. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1982. GHIRALDELLI Jr., Paulo. História da Educação. São Paulo: Cortez, 1990. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. São Paulo:Edições Loyola, 1992. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: a organização escolar. São Paulo:Cortez & Moraes, 1978. XAVIER, Maria Elizabete Sampaio Prado. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. NORONHA, Maria Olinda. História da Educação: a escola no Brasil. São Paulo:FTD, 1994. CUNHA, Luiz Antônio. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. 5 ed. Rio de Janeiro:Livraria Francisco Alves Editora, 1980. (p.15-63). FALCON, Francisco José Calazans. Iluminismo. 4 ed. São Paulo:Ática, 1994. FREITAG, Bárbara. Escola, estado e sociedade. São Paulo:Moraes, 1986. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 33 ed. Revista. Campinas:Autores Associados, 2000. GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Educação e Movimento Operário. São Paulo: Cortez, 1987. SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 8 ed. revista ampliada. Campinas: Autores Associados, 2003. SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Teoria educacional crítica em tempos pós-modernos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. 262 14.12 PROPOSTA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO Ementa: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a educação fundada no princípio histórico-social. Introdução à Filosofia da Educação norteada pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e dialética. Principais pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea: Locke (1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento. Comenius(1592-1670) e Herbart ( 1776 - 1841): a expressão pedagógica de uma visão essencialista do homem. Rousseau ( 1712-1831): oposição à pedagogia da essência. Pestalozzi(1749-1827) e Decroly(1871-1932): pedagogias centradas no desenvolvimento da criança. Dewey ( 1859-1952: o pragmatismo Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação. Indicações Bibliográficas: ALVES, G. L. A produção da escola pública contemporânea. Campo Grande, MS: Ed. UFMS; Campinas, SP: Autores Associados, 2001. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. 13 ed. São Paulo: Ática, 2003. LALANDE, A Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. São Paulo, SP, 1996. LUCHESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. Coleção Magistério 2º grau. Série formação do professor. LUCKESI, C. C., PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2004. KLEIN, L. R. Proposta político-pedagógica para o Ensino Fundamental. Campo Grande, MS: Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul, 2000. KLEIN, L. R., CAVAZOTTI, M.A. Considerações sobre elementos teóricometodológicos, a propósito de uma proposta de currículo básico. In: Cadernos Pedagógicos e Culturais/ Centro Educacional de Niterói. Vol.1, n. 1 (Set./Dez. 1992) 263 LALANDE, A Vocabulário técnico e crítico de filosofia. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1996. LURIA, A.R. O problema da linguagem e da consciência. In: Pensamento e linguagem. As últimas conferências de Luria. Porto Alegre, RS.: Artes Médicas, 2001. MANACORDA, M.Marx e a pedagogia moderna. SP: Cortez, 1991. MANACORDA, m. História da educação. SP: Cortez, 1989. MAO Tsé-tung. Sobre a prática e sobre a contradição. São Paulo: Expressão Popular, 1999. MARX, K., ENGELS, F. A ideologia alemã. 10 ed., São Paulo: Hucitec, 1996. MARX, K. Para a Crítica da Economia Política (1857). Trad. Edgar Malagodi. São Paulo: Abril Cultural, 1996. Col. Os Pensadores. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. SUCHODOLSKI, B.A Pedagogia e as Grandes Correntes Filosoficas. Lisboa: livros Horizontes, 1984. _____ Escola e democracia. 36 ed. revista Campinas, SP: Autores Associados, 2003. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo. VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. Leitura dos clássicos recomendada: Aristóteles: Política Bacon: Novo Organon Brecht: Galileu, Galilei Comenius: Didática Magna Engels: A origem da família, da propriedade privada e do Estado Marx: Manifesto do partido comunista Pico de la Mirandola: Discurso sobre a dignidade do homem Rousseau: Ensaio sobre a origem da desigualdade Thomas Morus: A utopia Voltaire: Cândido 264 14.13 PROPOSTA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia? A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A educação como fato social, com as características de coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica. Vivência do conteúdo: O que os alunos já sabem - que cada povo tem sua forma de educação, que as regras sociais se impõem a todos nós independente da nossa vontade; que a escola apresenta aspectos coercitivos, que a educação é diferenciada na sociedade, que a educação inicia-se na família, no bairro, na igreja; que o Estado regula a educação; que a sociedade pode ser comparada a um corpo humano, um corpo biológico, tendo cada instituição uma função assim como os órgãos do corpo humano, etc. O que os alunos gostariam de saber mais: porque o indivíduo é sufocado pela sociedade, pelas regras, não poderíamos ser mais livres? A escola poderia ser vista de outra forma, menos diferenciadora? Por que Durkheim pensava dessa maneira? Ele defendia que tipo de Escola? Por que temos que estudá-lo? Quais os tipos de educação existentes no mundo? Como são as escolas nos outros países? Essa teoria pode explicar tudo isso? Problematização: Discussões sobre questões importantes 265 O que é educação para a sociologia? Afinal, o que é sociologia? Qual o papel da educação escolar na sociedade capitalista? O que é escola laica, pública republicana? A sociedade funciona mesmo como um corpo humano? A Escola cumpre suas funções sociais? Quais seriam as funções sociais da escola? Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas: Conceitual/cientifica Social e histórica Política e de poder Operacional Instrumentalização Ações didático-pedagógicas Recursos humanos e materiais Catarse Síntese mental do aluno Expressão da síntese Prática social final do conteúdo Nova postura prática. Desejar conhecer mais sobre as teorias sociológicas da educação e sobre a própria educação. Repensar conceitos de educação. Ações do aluno. Ler um novo texto sobre o assunto. Analisar a escola e a educação já utilizando conceitos do funcionalismo. Elaborar um texto explicando a educação como fato social, indicando as críticas possíveis para essa forma de estudar a educação. Conteúdo: As teorias sociológicas críticas da educação escolar. Estudos socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e rural) O trabalho e a educação no pensamento de Karl Marx e F. Engels. A racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber. A educação como esfera de constituição de hegemonia e de contra-hegemonia. A educação, produção e reprodução social. 266 A escola como aparelho ideológico do estado. O sistema de ensino enquanto sistema de violência simbólica. A escola pública enquanto mecanismo de integração da força de trabalho. Conteúdo: Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A Infância no Brasil (urbano e rural). Indicações Bibliográficas: Bibliografia para o aluno (livros didáticos) Sociologia da educação MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: uma Introdução ao estudo da escola no processo de transformação social. São Paulo: Loyola, 1988 TOMAZI, N. D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997 RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: Reproduzir e Transformar. São Paulo: FTD, 1994 Sociologia Geral COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 2.ª ed. São Paulo: Moderna, 1997 MARCONDES, Ciro. Ideologia. O que todo Cidadão precisa saber sobre ideologia. São Paulo: Global, 1985 MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. 7.ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1984 MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia: a paixão de conhecer a vida. 4.ª ed. São Paulo: Loyola, 1987 MEKSENAS, Paulo. Sociologia. 2.ªed. São Paulo: Cortez, 1994. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução a Sociologia. 23 a ed. São Paulo: Ática, 2000 QUINTANEIRO, Tania et al. Um Toque de Clássicos: Durkheim, Marx, Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996. RIDENTI, Marcelo. Política pra quê? São Paulo: 1992 SEVERINO, A J. Métodos de Estudo para o 2.º Grau. Campinas: Papirus, 1989 TOMAZI, Nelson D. (org.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993. 267 14.14 PROPOSTA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky, Wallon Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição. Indicações Bibliográficas: BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999. SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao Desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994. BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. BOCK, Ana M. et al. Psicologias - Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1998. DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez, 1991. DOLLE, Jean-Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara S.A. 1987. LANE, Silvia. et al Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989. MACIEL, Ira Maria et al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001. TANAMACHI, E. e ROCHA, M. et al. Psicologia e educação: desafios teóricopráticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000. 14.15 PROPOSTA CURRICULAR DE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS 268 E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL EMENTA: Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos constitutivos (sócio - demográficos, econômicos e culturais). Concepções de Infância: contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia. Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de educação pré escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento. Indicações Bibliográficas: AFONSO, Lúcia. Gênero e processo de socialização em creches comunitárias. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 93, p. 3-87, mai. 1995. ARCE, Alessandra. A pedagogia na “era das revoluções”: uma análise do pensamento de Pestalozzi e Froebel. Campinas, SP: Autores Associados, 2002. ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1978. BARRETO, Angela. A criança de zero a seis anos, suas condições de vida e seu lugar nas políticas públicas: questões para a pesquisa. In: Anais do Seminário Internacional da OMEP. Rio de Janeiro, 2000. BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, L. M. (org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. Vol. 4, São Paulo: Companhia das Letras, 1998. BOMENY, Helena. Os intelectuais da educação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988. BRASIL. (1990) Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n o 8069, de 13 de julho de 1990, Constituição e Legislação relacionada. São Paulo: Cortez. 269 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Por uma política de formação do profissional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Educação Infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, v.1 Introdução; v.2 Formação Pessoal e Social; v.3 Conhecimento de Mundo, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, vol. I e II, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB no 22, de 17 de dezembro de 1998. 270 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB no 1, de 29 de janeiro de 1999. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB no 1, de 7 de abril de 1999. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Resolução CEB no 2, de 19 de abril de 1999. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB no 4, de 16 de fevereiro de 2000. BRASIL. IBGE. Censo Demográfico - 2000: resultados da amostra. BRASIL. IBGE. Pesquisa sobre padrões de vida: primeira infância (1996-1997). Rio de Janeiro, 2000. CAMPOS, Maria Malta. A formação de professores para crianças de 0 a 10 anos: modelos em debate. Educação & Sociedade, Campinas/SP, n. 68, dezembro, 1999. CAMPOS, Maria Malta. Educação infantil: o debate e a pesquisa. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 101, p. 113-127, jul. 1997. CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia. A Constituição de 1988 e a educação de crianças pequenas. São Paulo: FDE, 1989. CAMPOS, Maria Malta; ROSEMBERG, Fúlvia; FERREIRA, I. Creches e Pré-escolas no Brasil. São Paulo: Cortez, 1992. CASTRO, Jorge A. de. Financiamento da educação no Brasil. Em Aberto. Brasília: INEP, v. 18, n. 74, dezembro, 2001. CATANI, Denice B. Estudos de história da profissão docente. In: LOPES, E. M.; FARIA Fº, L. M.; VEIGA, C. G. (orgs.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. CHAMBOREDOM, Jean C. & PREVOT, Jean. O “ofício de criança”: definição social da primeira infância e funções diferenciais da escola maternal. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 59, p. 32-56, nov. 1986. CHERVEL, A. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria e Debate, Porto Alegre, n. 2, p. 177-229, 1990. CURY, Carlos R. J. A educação básica no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas/SP, v. 23, n. 80, p.169-2001, set. 2002. 271 DIDONET, Vital. A LDB e a política de educação infantil. IN: MACHADO (org.) Educação infantil em tempos de LDB. São Paulo: FCC/DPE, 2000. (Textos FCC 19) Fórum de Educação Infantil do Distrito Federal. A integração da educação infantil no sistema de ensino. In: Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil. Educação Infantil: Construindo o Presente. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2002. Fórum Mineiro de Educação Infantil. A regulamentação da educação infantil. In: Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil. Educação Infantil: Construindo o Presente. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2002. Fórum Paulista de Educação Infantil. A formação dos docentes e não docentes da educação infantil. In: Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil. Educação Infantil: Construindo o Presente. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2002. FREITAS, Marcos C. (org.). História social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez/USF-IFAN, 1997. GARCIA, Regina Leite; LEITE Fo., Aristeo. Em defesa da Educação Infantil. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. GUIMARÃES, J. L.; PINTO, J. M. R. A demanda por educação infantil e os recursos disponíveis para o seu financiamento. Em Aberto. Brasília: INEP, v. 18, n. 74, dezembro, 2001. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP/MEC - Censos Escolares - 2002 e 2003; Mapa do Analfabetismo no Brasil; Geografia de Educação Brasileira (www.inep.gov.br <http://www.inep.gov.br>) JOBIM e SOUZA, S.; KRAMER, S. Educação ou Tutela? A criança de 0 a 6 anos. São Paulo: Loyola, 1991. KAPPEL, Maria Dolores B. As crianças de 0 a 6 anos nas estatísticas nacionais. Anais do Seminário Internacional da OMEP: Infância - Educação Infantil: reflexões para o início do século. Rio de Janeiro, 2000. Anais... Rio de Janeiro: OMEP, 2000. KRAMER, Sônia. A Democratização da Escola pública. São Paulo: Loyola, 1989. KRAMER, Sônia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Achiamé, 1984. KUHLMANN Jr, Moysés. Educando a infância brasileira. In: LOPES; FARIA Fº; VEIGA (orgs). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 272 KUHLMANN Jr, Moysés. Histórias da educação infantil brasileira. Revista Brasileira de Educação. São Paulo, n. 14, mai./jun./jul./ago, 2000. KUHLMANN Jr, Moysés. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 1998. LOPES, Eliane M. & GALVÃO, Ana M. História da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. MARCÍLIO, Luiza M. A lenta construção dos direitos da criança brasileira: século XX. Revista USP, São Paulo, n. 37, p. 46-57, mar./mai. 1998. MÉNDEZ, Emílio García. Infância e cidadania na América Latina. São Paulo: HUCITEC, 1998. MONARCHA, Carlos (org.) Educação da infância brasileira: 1875 - 1983. Campinas, SP: Autores Associados, 2001. MORO, C. S. Infância e Educação Infantil Pública: Concepções maternas. Dissertação de Mestrado defendida no Programa de Pós Graduação em Psicologia da Infância e da Adolescência da Universidade Federal do Paraná, 2002. MOVIMENTO Interfóruns de Educação Infantil do Brasil. Educação infantil: construindo o presente. Campo Grande/MS: UFMS, 2002. NASCIMENTO, M. E. P. Educação infantil: a construção de um novo nível de ensino. In: BRASIL. MEC/INEP. Situação da educação básica no Brasil. Brasília, 1999. OLIVEIRA, Cleiton. Gestão da educação: União, Estado/Distrito Federal, Município e escola. In, MACHADO, L. M.; FERREIRA, N. S. C. Política e gestão da educação: dois olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. PETITAT, André. Produção da escola/produção da sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. PRIORE, Mary Del. (org.) Histórias das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999. ROMANELLI, Otaíza O. História da educação no Brasil. 6ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1984. ROSEMBERG, Fúlvia. A educação pré-escolar brasileira nos governos militares. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 82, p. 21-30, ago. 1992. 273 ROSEMBERG, Fúlvia. Panorama da educação infantil contemporânea no Brasil. In: Simpósio Educação Infantil: construindo o presente, Brasília, 2002. Anais... Brasília: UNESCO Brasil, 2003. SACRISTÁN, J. G. A educação obrigatória: seu sentido educativo e social. Proto Alegre: Artmed, 2001. SIROTA, Régine. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 112, p. 7-31, mar. 2001 VIEIRA, Lívia M. F. Mal necessário: creches no Departamento Nacional da Criança (1940-1970). Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 67, p. 3-16, 1988. VILELA, H. O mestre-escola e a professora. In: LOPES, E. M.; FARIA Fº, L. M.; VEIGA, C. G. (orgs.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. 14.16 PROPOSTA CURRICULAR DE TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança). Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI. Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo. O trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento, organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para organização do trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos normativos e documentos de apoio, de âmbito 274 federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração, interpretações e implicações para as instituições. Indicações Bibliográficas: ALMEIDA, Ana Maria & RUBIANO, Márcia R. B. “Vínculo e compartilhamento na brincadeira de crianças”. In: Rossetti-Ferreira, M. C. et allii. Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: ArtMed, 2003, 171-188. BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus, 1984. BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. 5ª edição, Petrópolis/RJ: Vozes, 2000. BOMTEMPO, Edda (Coord.) Psicologia do brinquedo: aspectos teóricos e metodológicos. São Paulo, EDUSP, 1986. BONDIOLI, Anna & MANTOVANI, Susanna. Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos. Uma abordagem reflexiva. Porto Alegre, ArtMed, 1998. BRASLAVSKY, C. (org.) Aprender a viver juntos: educação para a integração na diversidade. Brasília: UNESCO, IBE, SESI, UnB,2002. BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez, 1995. BROUGÈRE, Giles. Jogo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. BROUGÈRE, Gilles. Brinquedos e Companhia. São Paulo: Cortez, 2004. CARVALHO, Alisson, GUIMARÃES, Marília e SALLES, Fátima. Desenvolvimento e Aprendizagem. Belo Horizonte: Ufmg/Proex, 2002. CASTRO, Maria Fausta. Aprendendo a argumentar: um momento na construção da linguagem. Campinas, Editora da UNICAMP, 1992. CAVALCANTI, Zélia (coord.). Trabalhando com história e ciência na Pré-escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995 CAVALCANTI, Zélia. Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. CIPOLLLONE, Laura. Diferença Sexual, Dimensão Interpessoal, e Afetividade nos Contextos Educacionais para a Infância. Revista Pro-Posições. Campinas: Vol. 14, No. 3 (42), set./dez. 2003, pp. 25-39. 275 CIVILETTI, M. V. P. O Cuidado das Crianças Pequenas no Brasil Escravista. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 76, 1991, p. 31-40. CRAIDY, Carmem & Kaercher, Gládis (organizadoras). Educação Infantil: pra que te quero? Porto Alegre, Artmed, 2001. CUNHA, José Auri. Filosofia na Educação Infantil. Campinas: Alínea, 2002. DANTAS, Heloísa. A infância da razão. São Paulo, Manole, 1990. DIAS, Julice; BHERING, Eliana. A Interação Adulto/Crianças: foco central do planejamento na Educação Infantil. Revista Contrapontos. Itajaí: Vol. 4, No. 1, jan./abr. 2004, pp. 91-104. EDWARDS, C. As cem linguagens da criança. Porto Alegre, ArteMed, 1999. ELKONIN, D. B. Psicologia do Jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. FARIA, A. L. G. de; PALHARES, M. S. (orgs.) Educação Infantil pós-LDB: rumos e desafios. Campinas: Autores Associados - FE/UNICAMP; Florianópolis: UFSC; São Carlos: UFSCar, 1999. FARIA, Ana Lucia Goulart e DEMARTINI, Zeila de Brito e PRATO, Patricia Dias (orgs.) Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com crianças. Campinas, SO: Autores Associados, 2002. FARIA, Ana Lúcia Goulart. Educação Pré-escolar e Cultura: para uma pedagogia da educação infantil. Campinas, São Paulo: Cortez, 1999. FERNANDES, Renata Sieiro. Entre nós, o sol: relaçao entre infância, cultura, imaginário e lúdico na educação não formal. Campinas, SP: mercado de Letras, 2001. FERREIRO, Emília. Reflexões sobre a Alfabetização. São Paulo: Cortez; Autores associados, 1985.103 p. FINCO, Daniela. Relações de Gênero nas Brincadeiras de Meninos e Meninas na Educação Infantil. Revista Pro-Posições. Campinas: Vol. 14, No. 3 (42), set./dez. 2003, pp. 89-101. FREIRE, João batista. Educação de corpo inteiro. São Paulo, Scipione, 1991. FREIRE, Madalena et alii. Avaliação e Planejamento: a prática educativa em questão. Série Seminários. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997. FREIRE, Madalena et alii. Observação Registro e Reflexão: instrumentos metodológicos. Série Seminários. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996. 276 FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983. FREITAS, G. G. A consciência corporal e a corporeidade. Ijui: Editora da Unijui, 1999. FRIEDMANN, Adriana. Brincar, crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. São Paulo, Moderna, 1996. FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO. Professor da pré-escola. 4. ed. V. 2.Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 1995. GANDINI, L. e EDWARDS, C. (org.) Bambini: a abordagem italiana à educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2002. GOES, M. C. & SMOLKA, A. L. (Orgs) A significação nos espaços educacionais: interação social e subjetivação. Campinas: Papirus, 1997. HELD, J. O imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. São Paulo: Summus, 1980. HERNANDEZ, F. e VENTURA, M. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de trabalho. HOFFMANN, J. Avaliação na Pré-escola - um olhar reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 1999. HOFFMANN, Jussara e SILVA, Maria Beatriz da. Ação Educativa na creche. Porto Alegre: Mediação, 1995 HORN, Maria da Graça S. Sabores, cores, sons, aromas: a organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre, ArtMed, 2003. KAMII, Constance & DEVRIES, Rheta. Jogos em grupo na educação infantil. São Paulo: Trajetória cultural, 1991. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.) O brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: Vozes, 1993. KRAMER, Sonia & LEITE, Maria Isabel. Infância: desafios da pesquisa. Campinas, Papirus, 1996. 277 KRAMER, Sonia (coordenadora). Com a pré-escola nas mãos. Uma alternativa curricular para a educação infantil. São Paulo, Ática, 1989. KRAMER, Sonia. Propostas Pedagógicas e Curriculares: subsídios para uma leitura crítica. In: Educação e Sociedade, Ano XVIII, nº 60, dezembro, 1997. LIMA, Elvira Souza. Desenvolvimento e aprendizagem na escola: aspectos culturais, neurológicos e psicológicos. Série Separatas. Grupo de Estudos do Desenvolvimento Humano. São PAULO, 1997. LOURO, Guacira (org) O corpo educado. Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. MERISSE, A. et al. Lugares da Infância: reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato. São Paulo: Arte e Ciência, 1997. MONTENEGRO, Thereza. O cuidado e a formação moral na educação infantil. São Paulo: EDUC, 2001. MORATO, Edwiges, M. Linguagem e cognição: as reflexões de L. S. Vygotsky sobre a ação reguladora da linguagem. São Paulo: Plexus, 1996. MORENO, M Como se ensina a ser menina: o sexismo na escola. São Paulo: Moderna, 1999. MOURA, Maria Martha Duque de et al. Manual de saúde para a creche. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 1996. MOYLES, Janet. R. Só Brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2001. OLIVEIRA, Paulo Sales. Brinquedos e indústria cultural. Petrópolis, Vozes, 1986. OLIVEIRA, Zilma de MR (org). Educação infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 1994. OLIVEIRA, Zilma M.R. (Org) A criança e seu desenvolvimento São Paulo, Cortez, 1995. OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. Coleção Docência em Formação. São Paulo, Cortez, 2002. 278 OLIVEIRA, Zilma.M.R. & Rossetti Ferreira, Maria Clotilde "O valor da interação criança-criança em creches no desenvolvimento infantil" Cadernos de Pesquisa (87): 62-70, 1993. RABBITI, G. A procura da dimensão perdida. Proto Alegre, ArtMed, 1999. REGO, Lúcia Browne. Descobrindo a língua escrita antes de aprender a ler: algumas implicações pedagógicas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. [S.l.]: INEP, v. 66, n.156, jan./abr., 1985 ROCHA, Eloísa Candal. A educação da criança: antigos dilemas, novas relações. Revista Pátio. Porto Alegre, Artes Médicas, 1999. RODULFO, R. O brincar e o significante. Porto Alegre, Artes Médicas, 1990. ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde & VITORIA, Telma. “Processos de adaptação de bebês na creche” Cadernos de Pesquisa. São Paulo: 55-64, 1986. ROSSETTI-FERREIRA, Maria Clotilde et alli (organizadores). Os fazeres na educação infantil. São Paulo, Cortez, 1998. SARMENTO, Manuel Jacinto e BANDEIRA, Alexandra e DORIS, Raquel. Trabalho e lazer no quotidiano das crianças exploradas. IN. GARCIA, Regina Leite (org.) Crianças, essas conhecidas tão desconhecidas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. SILVA, Daniele Nunes Henrique. Como brincam as crianças surdas. São Paulo: Plexus, 2002. SILVA, Maria Alice S.S. et al. Memória e brincadeiras na cidade de São Paulo nas primeiras décadas do século XX. São Paulo, Cortez, 1989. SILVIA, Maria Cintra da Silva. A constituição Social do Desenho da criança. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2002. SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 9. ed. São Paulo: Ática, 1992. (Série Fundamentos). SOUZA, G. de. Currículo para os Pequenos: o espaço em discussão. Educar. Curitiba, no 17, 2001,p.79-99. SPODECK, B & SARACHO, O. Ensinando crianças de três a oito anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. SURDI, Bernadete M. M. Corporeidade e aprendizagem: o olhar do professor. Ijuí: Editora Unijuí, 2001. 279 TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever: perspectivas psicológicas e implicações educacionais. [S.l.: s.n.], [19--?]. TIRIBA, L. Pensando Mais Uma Vez e Reinventando a Relação com entre Creche e Família. Em: GARCIA, R. L.; LEITE FILHO, A. Em Defesa da Educação Infantil. São Paulo: DP&A, 2000, p.59-80. TIRIBA, Lea. Proposta Curricular em Educação Infantil. Infância na Ciranda da Educação. Belo Horizonte: CAPE/SMED, n. 4, p. 09-15, fev. 2000. TONUCCI, Francesco. Com olhos de criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. ZABALZA, Miguel. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre, ArtMed, 1998. ZAN, Betty & DEVRIES, Rheta. A ética na Educação Infantil. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994. ALVES, Nilda e GARCIA, Regina (orgs.) O sentido da escola. Rio de Janeiro: DP&A,1999. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1988. BRASIL. (1990) Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n o 8069, de 13 de julho de 1990, Constituição e Legislação relacionada. São Paulo: Cortez. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Política nacional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1993. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Por uma política de formação do profissional de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1994. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Educação Infantil no Brasil: situação atual. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1995. 280 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil: um diagnóstico e a construção de uma metodologia de análise. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, 1996. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n o 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, v.1 Introdução; v.2 Formação Pessoal e Social; v.3 Conhecimento de Mundo, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação Infantil. Subsídios para credenciamento e funcionamento de instituições de educação infantil. Brasília, MEC/SEF/DPE/COEDI, vol. I e II, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer CEB no 22, de 17 de dezembro de 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB no 1, de 29 de janeiro de 1999. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CEB no 1, de 7 de abril de 1999. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Resolução CEB no 2, de 19 de abril de 1999. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de Educação. Parecer CEB no 4, de 16 de fevereiro de 2000. CAVALCANTI, Zélia (coord.). Trabalhando com história e ciência na Pré-escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. CAVALCANTI, Zélia. Alfabetizando. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. CUNHA, José Auri. Filosofia na Educação Infantil. Campinas: Alínea, 2002. DAHLBERG, Gunilla; MOSS, Peter; PENCE, Alan. Qualidade na educação da primeira infância: perspectivas pós-modernas. Porto Alegre, Artmed, 2003. 281 DEHEINZELIN, Monique. A fome com a vontade de comer. Uma proposta curricular de educação infantil. Petrópolis, Vozes, 1994. DIAS, Fátima FARIA, Vitória. O trabalho Pedagógico na Educação Infantil. In: Desenvolvimento e Aprendizagem - PROEX - UFMG EDWARDS, C. As cem linguagens da criança. Porto Alegre, ArteMed, 1999. FARIA, Ana Lúcia Goulart. Educação Pré-escolar e Cultura: para uma pedagogia da educação infantil. Campinas, São Paulo: Cortez, 1999. GOES, M. C. & SMOLKA, A. L. (Orgs) A significação nos espaços educacionais: interação social e subjetivação. Campinas: Papirus, 1997. HELD, J. O imaginário no poder: as crianças e a literatura fantástica. São Paulo: Summus, 1980. HERNANDEZ, F. e VENTURA, M. Transgressão e Mudança na Educação: os projetos de trabalho. HOFFMANN, Jussara e SILVA, Maria Beatriz da. Ação Educativa na creche. Porto Alegre: Mediação, 1995. KRAMER, Sonia (coordenadora). Com a pré-escola nas mãos. Uma alternativa curricular para a educação infantil. São Paulo, Ática, 1989. KRAMER, Sonia. Propostas Pedagógicas e Curriculares: subsídios para uma leitura crítica. In: Educação e Sociedade, Ano XVIII, nº 60, dezembro, 1997. LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. São Paulo: Mestre Jou. LOURO, Guacira (org) O corpo educado. Pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. MOURA, Maria Martha Duque de et al. Manual de saúde para a creche. Rio de Janeiro, FIOCRUZ, 1996. OSTETTO, Luciana Esmeralda. (org.) Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas: Papirus, 2000. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental. Deliberação CEE no 03, de 03 de março de 1999. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Conselho Estadual de Educação. Câmara do Ensino Fundamental. Deliberação CEE no 02, de 06 de junho de 2005. RABBITI, G. A procura da dimensão perdida. Porto Alegre, ArtMed, 1999. 282 ROSSETTI-FERREIRA, M. C. et al. Os fazeres em educação infantil. São Paulo: Cortez, 2000. SILVA, Isabel de Oliveira. Profissionais da Educação Infantil: formação e construção de identidades. São Paulo: Cortez, 2001. SOUZA, Regina C. de; BORGES, Maria Fernanda S. T. (orgs.) A Práxis na Formação de Educadores Infantis. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. SPODECK, B & SARACHO, O. Ensinando crianças de três a oito anos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever: perspectivas psicológicas e implicações educacionais. [S.l.: s.n.], [19--?]. TIRIBA, Lea. Proposta Curricular em Educação Infantil. Infância na Ciranda da Educação. Belo Horizonte: CAPE/SMED, n. 4, p. 09-15, fev. 2000. ZABALZA, Miguel. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre, ArtMed, 1998. 14.17 PROPOSTA CURRICULAR DE CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL EMENTA: Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades educacionais especiais . A proposta de inclusão visando a qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do educador junto à comunidade escolar: inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental, física neuro - motor, visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades. 283 Indicações Bibliográficas: ASSAD, Germano. Revista Sinpro-RJ. Disponível em www.tistu.com.br Acesso em 5/jul/05. BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Projeto Escola Viva, garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola. Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2000. V.1-2. CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000. COLL, César; PALACIOS, Jesús e MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades educativas especiais. In: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994. Deliberação nº. 02/03 - Conselho Estadual de Educação. GONZÁLEZ, José Antonio Torres. Educação e diversidade - bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002. GORTÁZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL, C. e PALÁCIOS, J. MARCHESI. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação - necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. KARAGIANNIS, Anastasios; SAINBACK, William; STAINBACK, Susan. Fundamentos do ensino inclusivo. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Ciência e senso comum no cotidiano das classes especiais. Campinas, Sp: Papirus, 1995. Lei 9394, de 20 de Dezembro de 1996 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LOPES, Maurício Antonio Ribeiro (coord.). Constituição Federal. 3ª ed. São Paulo: Pioneira, 1998. MARCHESI, A. (org.) Desenvolvimento psicológico e educação - necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. MAZZOTTA, José de Oliveira. Fundamentos de educação especial. São Paulo: Enio Matheus Guazzelli & Cia. Ltda., 1997. 284 NERIS, Elpidio Araujo. O direito de ser diferente. Mensagem da APAE, n. 83, p. 4-6, out./dez. 1998. STAINBACK, Suzan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. 14.18 PROPOSTA CURRICULAR DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO EMENTA: Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de ensino; elementos teórico - metodológicos para análise de Políticas Públicas: Nacional, Estadual e Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ;Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica- Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos Parâmetros Curriculares e Temas Transversais, Financiamento educacional no Brasil. Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica ; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica; Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino; O currículo e a organização do trabalho escolar. Indicações Bibliográficas: BAQUERO, Ricardo. Vygotski e a aprendizagem esocolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998 CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. CORAZZA, Sandra Mara. Manifesto por uma dida-lé-tica. Contexto e educação. Ijuí, v.6, n. 22, p. 83-99, Abr./jun, 1991. _________ . Tema gerador - concepção e práticas. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 1992. CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento - 285 fundamentos epistemológicos e políticos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001. DANIELS, Harry. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003. DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. Campinas: Autores Associados, 1996. EYNG, Ana Maria (Org.). Planejamento e gestão educacional numa perspectiva sistêmica. Curitiba: Champagnat, 2002. FERREIRA, Naura Syria Carapeto e AGUIAR, Márcia Ângela da S (Orgs). Gestão da educação - impasses, perspectivas e compromissos. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001. FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns conceitos de física. In: LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedagogia II investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa 1977. LEONTIEV, Alexis et al. Psicologia e pedagogia - bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003. ________ . Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas anteriormente. In: LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedadogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa 1977. FONTANA, R.A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores Associados, 1996. FONTANA, Roseli e CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia- saberes necessários à prática educativa 29.ed. São Paulo. Paz e Terra, 2004. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3.ed. Campinas: Autores Associados, 2005. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e Prática.Goiânia: Alternativa, 2001 MASETTO, Marcos T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M., MASETTO, M. T. E BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. 286 MELLO, Guiomar Namo de. Parecer CEB n° 15/98. Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica. Brasília, 1998. MINGUET, Pilar Aznar (Org). A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998. MORIN, Edgar. A cabeça bem feita - repensar a reforma, reformar o pensamento. 8.ed.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003, MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9.ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2004. MOYSÉS, Lúcia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 1997. Natadze, R.G. A aprendizagem dos conceitos científicos na escola. In: LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKY E OUTROS. Psicologia e pedagogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Ed. Estampa, 1977. PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky - a relevância do social. São Paulo: Plexus, 1994. REGO,Teresa Cristina. Vygotsky - uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995. REIG, David e GRADOLÍ, Laura. A construção humana através da zona de desenvolvimento potencial: L.S. Vygotsky. In: MINGUET, Pilar Aznar. (Org.) A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 32.ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados. 1999. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo Básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: Imprensa oficial do Estado, 1992. SMOLKA, Ana Luisaa e GÓES, Maria Cecília Rafael de. A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 5.ed. Campinas: Papirus, 1996. SNYDERS, Georges. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988. TEIXEIRA, Edival. Vigotski e o pensamento dialético - uma introdução aos fundamentos filosóficos da psicologia histórico-cultural. Pato Branco: FADEP, 2005. VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 1993. 287 VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento - projeto de ensinoaprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002. VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos de e Valsiner, Jaan. Perspectiva co- construtivista na psicologia e na educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A construção da didática numa perspectiva histórico-crítica de educação - estudo introdutório. In: Oliveria, Maria Rita Neto Sales (org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas: Papirus, 1993. VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001a. _________ . Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001b. VYGOTSKI, L. S. Obras escogidas II. Madrid: Centro de Publicaciones del MEC e Visor Distribuciones, 1993. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989. ___________ . A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. WACHOWICZ, Lílian Anna. O método dialético na didática. Campinas: Papirus, 1989. 14.19 PROPOSTA CURRICULAR DE LITERATURA INFANTIL EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira Leitura. Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral - o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meireles e Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e outros; Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia. Indicações Bibliográficas: ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil - Gostosuras e Bobices. SP. Ed. Scipione. cap. 7. BASARAB, Nicolescu. 288 O manifesto da transdisciplinaridade, São Paulo:Trioon, 1999. CALVINO, Italo. Por que Ler os Clássicos. S P: Companhia das Letras, 1991. COELHO, Nelly Novaes Panorama Histórico da Literatura Infanto Juvenil. SP:Ática. ___________ Literatura Infantil Teoria Análise Didática. Ed. Ática. HELD, Jacqueline O Imaginário no poder. Summus KHÉDE, Sonia Salomão. Literatura Infanto Juvenil - Um gênero polêmico. Vozes. KIRINUS, Gloria. Criança e Poesia na Pedagogia Freinet. Paulinas LAJOLO, Marisa.Usos e abusos da literatura na escola. Globo MAFFESOLI, Michel, A contemplação do mundo. Porto Alegre: artes e ofícios, 1995 MEIRELES, Cecília. Problemas da Literatura Infantil. RJ:Nova fronteira, 1984 PHILIPE, Àries. História Social da Criança e da Familia , Ed. Guanabara, Rio de Janeiro 1978. PONDÉ, Glória. A arte de fazer artes. Ed. Nórdica RESENDE, Vânia Maria Literatura Infantil e Juvenil. Vivências de leitura e Expressão Criadora . Saraiva. ________________ O menino na Literatura Brasileira. SP:Perspectiva, 1988 RODARI, Gianni . Gramática da Fantasia. Summus editorial ROSELL, Joel Franz . La Literatura Infantil: um oficio de centauros y sirenas. Buenos Aires: Lugar editorial, 2001 ZOTZ, Werner/ Sueli Cagneti. Livro que te quero Livre. Florianópolis: Letras Brasileiras, 2005 14.20 PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA E ALFABETIZAÇÃO EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes Ciências (História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguistica, Psicolinguistica, Sociolinguistica) na formação do professor de Língua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da Alfabetização e do Letramento. Considerações 289 teórico- metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e Letramento. Conteúdos Básicos: Linguagem e Sociedade; Concepção de Linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento; Concepção de Ensino e de Aprendizagem; Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita; Concepção de variação lingüística; Conceito de texto, de leitura e de escrita; Padrões silábicos da Língua; Tipologia Textual e funções da linguagem; Processo de avaliação; História da escrita; Análise crítica dos processos de alfabetização; Noções básicas e fonéticas; Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa; Procedimentos metodológicos; Leitura e Interpretação; Produção e reescrita de textos; Análise Lingüística; Atividades de sistematização para o domínio do código; Análise critica dos PCNs w dos RCNEI; Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil; Análise Critica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa; O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrado. Indicações Bibliográficas: BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec,1988. 290 BASTOS, Lúcia Kopsehitz e Mattos, Maria Augusta de. A produção escrita e a gramática. Editora Martins Fontes, São Paulo.1992. BETTELHEIM, Bruno e Zelan, K. Psicanálise da Alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984. BRAGGIO,Silva L. Bigonjal. Leitura e Alfabetização - da concepção Mecanicista à Sociopsicolingüística. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. CADERNSO DA ESCOLA GUAICURÚ - vol. 5 Proposta Metodológica de Língua Portuguesa - Mato Grosso do Sul - 2000. CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. Editora Scipione - São Paulo 1995. - Alfabetizando sem o Ba- Be- Bi -Bo- Bu- Ed. Scipione,2002. CHARTIER, Anne Marie. et al. Ler e Escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre: Artes Médicas: 1994. CHARTIER, R. A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo. Editora Unesp. 1997. COLOMER, T. e Camps, A. Ensinar a Ler, Ensinar a Compreender. Porto Alegre. Artmed.2002. COOK- Gumperrz, J. Alfabetização e escolarização: uma equação imutável? In A construção social da alfabetização. Porto Alegre, Artes Médicas, 1991. FERREIRO, Emília. Reflexões sobre a Alfabetização. São Paulo, Cortez, 1992. FRANCHI, Eglê Pontes. Pedagogia da Alfabetização: da oralidade à escrita. Cortez Editora, São Paulo- 1995. FREIRE, Paulo - A importância do ato de ler - São Paulo, Cortez, Autores Associados. 1982.E Macedo, DONALDO. Alfabetização: leitura do mundo e leitura da palavra. Rio de Janeiro, Paz e Terra. 1990. GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Editora Mercado das Letras, Campinas. 1996. GRAFF, Harvey J. Os Labirintos da Alfabetização: reflexões sobre o passado e o presente na alfabetização. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. JOLIBERT, Josette e colaboradores. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas: 1994. KAUFMAN, Ana Mariae Rodrigues, Maria Helena. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 291 KLEIN, Lígia Regina. Alfabetização: quem tem medo de ensinar? São Paulo: Cortez, 1996. KATO, Mary. O Aprendizado da Leitura. Editora Martins Fontes, São Paulo, 1990. KLEIMAN, Angela B. e colaboradores. O Ensino e a Formação do Professor: Alfabetização de jovens e adultos. Editora ARTmed, Porto Alegre, 2000. - Os significados do Letramento, Campinas: Mercado das Letras, 1995. E Moraes, S. F. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos das escolas. Campinas: Mercado das Letras, 2000. KRAMER, S. Alfabetização, leitura e escrita: formação de professores em curso. Rio de Janeiro: Escola de Professores, 1995. LEMLE, M. Guia Teórico do Alfabetizador. São Paulo, Editora Ática,1994. MASSINI, Cagliari, G.,Cagliari, L.C. Diante das Letras: A escrita na alfabetização. Ed. Mercado das Letras. 2001. MEC. Ministério da Educação e do Desporto - Brasil em Ação,1997; Parâmetros Curriculares Nacionais- Língua Portiguesa, Volume 2. MORAIS, J. A Arte de Ler. São Paulo: Unesp. 1994. MOLLICA, Maria Cecília. A influência da fala na alfabetização. Editora Tempo Brasileiro - Rio de Janeiro-1998. MORTATTI, Maria do RosárioLonge. Os sentidos da Alfabetização. São Paulo, Editora Unesp: Comped,2000. OLSON, David R. O mundo no papel: as implicações conceituais e cognitivas da leitura e da escrita, editora Ática. S.P. 1997. POSSENTI, Sírio, Por que (não) ensinar gramática na escola, Editora Mercaddo das Letras, S.P.1996. ROJO, Roxane. Alfabetização e Letramento, Editora Mercado das Letras, Campinas, S.P. 1998. SCLIAR, Cabral, L. Princípios do sistema alfabético do português do Brasil, editora Contexto, S. P. 2003. - Guia Prático de Alfabetização, editora Contexto S. P. 2003. SMOLKA,Ana Luíza Bustamante, A criança na fase inicial da escrita: a lfabetização como proeso discursivo, Editora da Unicamp, S. P. 1988. SOARES, M.B. Linguagem e escola. São Paulo. Ätica, 1988. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998. 292 TFOUNI, L. V. Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso. Campinas, S. P. Pontes Editores, 1998 - Letramento e Alfabetização, S. P. Cortez Editores, 1995. VYGOTSKY, L. S. Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 14.21 PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA EMENTA: Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das Escolas Tradicional, Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica;; Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou Tendências em Educação Matemática: Conceitos Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou Algoritmos, Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Alfabetização Tecnológica, História da Matemática e Jogos e Desafios; Pressupostos teórico-metodológicos da Alfabetização Matemática. Indicações Bibliográficas: ALTHUSSER, L. Sobre a reprodução. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. ALVES, G. A. A produção da escola pública contemporânea. 1998 (Tese de Doutorado - Universidade Estadual de Campinas) ALVES, J. Educação matemática & exclusão social. Brasília: Plano Editora, 2002. BAKHTIN, M. (VOLOCHINOV) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 2004 BARRETO, E. S. de S.(org.) Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. Campinas: Autores Associados/Fundação Getúlio Vargas, 1998. BICUDO, M. A. V. (org.) Educação matemática. São Paulo: Moraes, s.d. BICUDO, M. A. V.,(org.) Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas, São Paulo: Unesp, 1999. BICUDO, M.A.V. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação matemática. Pesquisa em educação matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. 293 BRANDÃO, C. R. LDB: passo a passo: lei de diretrizes e basas da educação nacional (Lei no 9394/96), comentada e interpretada artigo por artigo. São Paulo: Avercamp, 2003. BRANDÃO, C. R. O que é educação? São Paulo: Brasiliense, 1986. ( Coleção Primeiros Passos; v. 20) BRITO, M. R. F. de.(org.) Psicologia da Educação Matemática: teoria e pesquisa. Florianópolis: Insular, 2001. CADERNOS CEDES: HISTÓRIA E EDUCAÇÃO MATEMÁTICA. Periódico do Centro de Estudos Educação e Sociedade. Campinas: Papirus, n. 40. CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999 (Tradução de Álvaro Lorencini) CAMPOS, T.M.M., NUNES, T. Tendências atuais do ensino e aprendizagem da matemática. Tendências na educação matemática. Brasília: UnB, 1994. CANDAU, V. M. (org.) Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. CANDAU, V. M. A Didática em Questão. Rio de Janeiro: Vozes, 1986. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1984. CARVALHO, D. L. de. Metodologia do ensino da matemática. Coleção Magistério 2 o Grau.Série Formação do professor. 2aed. São Paulo: Cortez, 1994. CHEVALLARD, Y. Estudar matemáticas: o elo perdido entre o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001. COMENIUS. Didática Magna. São Paulo: Martins Fontes, 2002 (Coleção Paidéia) CONDORCET. Matemáticas y Sociedad. México: Fondo de Cultura Económica, 1990. CONDORCET. Reformateurs Sociaux. Paris: Librairie Félix Alcan, 1929 (Texto digitado; Tradução de Maria Auxiliadora Cavazotti) D’AMBROSIO, U. A história da matemática: questões historiográficas e políticas e reflexos na educação matemática. Pesquisa em educação matemática: concepções & perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. D’AMBROSIO, U. A era da consciência. São Paulo: Peirópolis, 1997. 294 D’AMBROSIO, U. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e matemática. Campinas: Summus, 1986. p. 65 D’AMBRÖSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. Campinas, São Paulo: Papirus, 1996 (Coleção Perspectivas em Educação Matemática) D’AMBROSIO, U. Educação para uma sociedade em transição. Campinas: Papirus, 1999. D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001 D’AMBROSIO, U. História da Matemática e Educação. Caderno CEDES, Campinas, 40:07-17, 1996 . DAVIS, P. J., HERSH, R. A experiência matemática. Rio de JANEIRO: Alves, 1989. DUARTE, N. (org.). Sobre o construtivismo, Construtivismo piagetiano: considerações críticas à concepção de sujeito e objeto. Campinas: Autores Associados, 2000. DUARTE, N. A individualidade para-si - contribuições a uma teoria histórico-social da formação do indivíduo. Campinas, Autores Associados, 1999. DUARTE, N. Vigotski e o “aprender a aprender” - crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. Campinas: Autores Associados, s.d. FIORENTINI, D. Rumos da pesquisa brasileira em educação matemática: o caso da produção científica em cursos de pós-graduação, 1994. 301+113p. (Tese de Doutorado. Universidade Estadual de Campinas) FIORENTINI, D.; MIORIN, M. A. Por trás da porta, que matemática acontece?. Campinas, São Paulo: Graf. FE/Unicamp - Cempem, 2001. FRANCHI, A. Considerações sobre a teoria dos campos conceituais. Educação matemática: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1999. GENTILI, P. (org.). Pedagogia da Exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis: Vozes, 1995. 9. ed., 1999. GIARDINETTO, J. R. B. Matemática escolar e matemática da vida cotidiana. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 1999 (Coleção polêmicas do nosso tempo; v.65) GOLDDDFARB, A. M. A. História da ciência. São Paulo: Brasiliense, 1994 (Coleção Primeiros Passos) 295 GUEVARA, A. J. de H, HÖEFFEL, J. L., VIANA, R.M., D’AMBRÓSIO, U. Conhecimento, cidadania e meio ambiente. São Paulo: Petrópolis, 1998. v.2 HALMENSCHLAGER, V.L. da S. Etnomatemática: uma experiência educacional. São Paulo: Summus, 2001. HOGBEN, L. Maravilhas da Matemática: Influência e Função da Matemática nos Conhecimentos Humanos. Porto Alegre: Globo, 1946. 2. ed., 1970. KLEIN, L. R. Uma leitura de Piaget sob a perspectiva histórica, 1996. 182 p. (Tese de Doutorado - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). KLEIN, L. R.. Alfabetização: Quem tem Medo de Ensinar?. São Paulo: Cortez, 1997. KLINE, M. O fracasso da matemática moderna. São Paulo, Ibrasa, 1976. KRULIK, S.; REYS, R. E.(org.) A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997. ( Tradução de: Problem solving in school mathematics ). LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 2000. LIMA, E. L, et all. A Matemática do Ensino Médio . Coleção do Professor de Matemática: Sociedade Brasileira de Matemática, Rio de Janeiro, 1998. LINS, R. C. l, GIMENEZ, J. Perspectiva em aritmética e álgebra para o século XXI. Campinas: Papirus/SBEM, 1997. LOPES, E.M.T.(org.) 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. LORENZATO, S., FIORENTINI, D. Iniciação à investigação em educação matemática. Campinas: CEMPEM/COPEMA, 1999. LUNGARZO, C. O que é matemática?. São Paulo: Brasiliense, 1989. LURIA, A. R. Curso de Psicologia Geral. São Paulo: Civilização Brasileira, 1993 , v.1. LURIA, A. R. Pensamento e linguagem: as últimas conferências de Luria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. MACHADO, N. J. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 1999. MACHADO, N. J. Matemática e realidade. São Paulo: Cortez, 1987. MACHADO, S. D. A. et all. Educação Matemática: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1999 (Série Trilhas) MARX, K. Cartas: Marx a P. V. Annenkov, in MARX, K. E ENGELS, F. Obras Escolhidas, São Paulo: Alfa-Ômega, s/d, vol. 3. 296 MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã (Feuerbach). São Paulo: Hucitec, 1999. 11 ed. p. 36 . MICOTTI, M. C. de O. O ensino e as propostas pedagógicas. Pesquisa em Educação Matemática: concepções & perspectivas, São Paulo: UNESP, 1999. MIGUEL, A. Três estudos sobre história e educação matemática. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, 1993. Tese de Doutorado. MIORIN, M. A. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998. MOYSÉS, L. Aplicações de Vygotsky à Educação Matemática. Campinas: Papirus, 1997. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). NAGEL, L. H. A educação que não conhecemos. Revendo a história da educação, Maringá: 6, jun. 1991. NAGEL, L. H. Ciência e educação física. Palestra proferida na XI Semana Científica do Curso de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá, 1997, OTTE, M. O formal, o social e o subjetivo: uma introdução à filosofia e à didática da matemática. São Paulo: UNESP, 1999. PAIS, L. C. Didática da matemática: uma análise da influência francesa. Coleção Tendências em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. PEREIRA, C.P. da. A matemática no Brasil: uma história do seu desenvolvimento. São Leopoldo: Unisinos, 1999. PEREIRA, O. O que é teoria. São Paulo: Brasiliense, 1994, 9 a ed.(Coleção Primeiros Passos) PIAGET, J. Epistemologia Genética. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (Coleção Universidade Hoje) PILETTI, N. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1997. PIRES, C. M. C. Currículos de matemática: da organização linear à idéia de rede. São Paulo: FTD, 2000. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995. POZO, J. I. (org.) A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998 SAVIANI, D. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1983. 9. ed. 297 SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 1997. SCHAFF, A. A sociedade informática. São Paulo: UNESP /Brasiliense, 1990. SCHEFFER, N. F. Modelagem Matemática: uma abordagem para o ensinoaprendizagem da matemática. Educação Matemática em revista- RS, Rio Grande do Sul, 1 (1): 11-15, jun. 1999 SCHLIEMANN, A.; CARRAHER, D. A compreensão de conceitos aritméticos: ensino e pesquisa. Campinas, São Paulo: Papirus, 1998. SILVA, C.P. da. A matemática no Brasil - uma história de seu desenvolvimento. São Leopoldo: UNISINOS, 1999, 2.ed. SKOVSMOSE, O. Educação matemática crítica: a questão da democracia. Campinas, São Paulo: Papirus, 2001. SOUZA, A.C.C. Tendências em educação matemática nos anos 90. IV Semana de Matemática, UTP. TAHAN, M. Didática da matemática. São Paulo: Saraiva, 1962, 2 v. VALENTE, W. R. Uma história da matemática no Brasil. São Paulo: AnnablumeFAPESP, 1999. VASCONCELLOS, C. dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança - por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998. VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002. VASCONCELOS, M. L. M. C. (In) Disciplina, escola e contemporaneidade. São Paulo: Mackenzie, 2001. VÁSQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977, 2 ed. VERGANI, T. Educação etnomatemática: o que é?. Lisboa: Pandora, 2000. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1998. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. WACHOWICZ, L. A. O método dialético na didática. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995 (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). 298 14.22 PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA EMENTA: História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela criança. O trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de história nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise critica do material didático. Indicações Bibliográficas: BURKE, Peter. A escola dos annales 1929-1989: A revolução francesa da historiografia. São Paulo: UNESP, 1997. CAMARGO, D. M. P. de & ZAMBONI, Ernesta. A Criança, Novos Tempos, Novos Espaços: a história e a geografia na escola. In: Em Aberto, Brasília, 7(37): 25-30, jan/mar, 1988. CARDOSO, Ciro F. S. Uma introdução à história. São Paulo: brasiliense, 1988. CITRON, Suzanne. Ensinar a história hoje: a memória perdida e encontrada. Lisboa: Livros Horizonte, 1990. P. 293-298. GARCIA, Tânia F. B; SCHMIDT, Maria A. Projeto Recriando a história de Pinhais. In: PORTUGAL-BRASIL: MEMÓRIAS E IMAGINÁRIOS CONGRESSO LUSO- BRASILEIRO, 1. , 1999, Lisboa. Actas volume II. Lisboa: Grupo de trabalho do Ministério da Educação para as comemorações dos descobrimentos portugueses, 2000. p. 582 - 588. HOBSBAWN, Eric. A história de baixo para cima. In: _____. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 216-231. _____. A outra história - algumas reflexões. In: KRANTZ, Frederick. A outra história: Ideologia e protesto popular nos séculos XVII a XIX. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1988. p. 18-33. HUNT, Lynn. Apresentação: história, cultura e texto. In: _____. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 1-29 LE GOFF, J. História e memória. São Paulo: Unicamp, 1992. 299 McLAREN, Peter. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. NADAI, Elza. A escola pública contemporânea: os currículos oficiais de história e o ensino temático. Revista Brasileira de História - ANPUH, São Paulo, v.6, n.11, pp.99116; set.1985/fev.1986. NILDECOFF, Maria Tereza. A Escola e a Compreensão da Realidade. São Paulo, 1982. PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991. SCHMIDT, Maria Auxiliadora. O uso escolar do documento histórico. Caderno de História: ensino e metodologia. Curitiba: UFPR / PROGRAD, n. 2, 1997. THOMPSON, E. P. A miséria da Teoria. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981. 14.23 PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA EMENTA: Concepções de Geografia - A Geografia como Ciência; Compreensão do Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional); Aspectos teóricos metodológicos de ensino da geografia; Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do ensino fundamental, atendendo as especificidades do estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas ) Relação entre conteúdos, Método e Avaliação; Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais; Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção de Geografia como ciência ; Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais, Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais. Iniciações Bibliográficas: 300 ALMEIDA, R.; PASSINI, E. O Espaço Geográfico, ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1991. ALMEIDA, R. D. de Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003. ARCHELA, R. S. e GOMES, M. F. V. B. - Geografia para o ensino médio - Manual de Aulas Práticas. Londrina: Ed. UEL,1999. ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia Para o Século XXI. Campinas: Papirus, 1994. ______ Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. CARLOS, Ana Fani A. (org.) - A Geografia na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999. ______ O Lugar no/do Mundo. São Paulo: Hucitec, 1996. CARVALHO, Maria Inez. Fim de Século : a escola e a Geografia. Ijuí : Ed. UNIJUÍ, 1998. CASTRO, Iná e outros (Orgs.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. CAVALCANTI, Lana S. Geografia, Escola e Construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1998. CASTROGIOVANNI, Antônio C. (org.) - Geografia em Sala de Aula, Práticas e Reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. ______ Ensino de Geografia Práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2002. CHRISTOFOLETTI, Antônio (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à geografia cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995. EDWARDS, V. Os sujeitos no universo da escola. São Paulo: Ática, 1997. FORQUIN, J.C. Escola e Cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. Porto Alegre : Artes Médicas, 1993. FOUREZ, G. A construção das ciências : introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo : Unesp, 1995. 301 FRIGOTTO, Gaudêncio - Trabalho - educação e tecnologia: treinamento polivalente ou formação politécnica? In: Educação e Realidade. Porto Alegre, no. 14,jan/jun 1989. P.17-28. FREIRE, Paulo - Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992. GADOTTI, Moacir - Pedagogia da Terra. São Paulo, Peirópolis, 2000. GIANSANTI, R. e OLIVA, J. Temas da Geografia do Brasil. São Paulo: Atual, 1999. GUIMARÃES, R. (et al.) Geografia Pesquisa e Ação. São Paulo: Moderna, 2000. GONÇALVES, C. W. P. Os (des)Caminhos do Meio Ambiente. São Paulo: Contexto, 1999. GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. GOODSON, Y. Currículo: Teoria e História. Petrópolis: Vozes, 1995. HAESBAERT, Rogério. Territórios Alternativos. Niterói : EdUFF; Sâo Paulo : Contexto, 2002. KOZEL, S.; FILIZOLA, R. Didática da Geografia : memórias da terra - o espaço vivido. São Paulo : FTD, 1996. LACOSTE, Yves. A Geografia - Isso Serve, em Primeiro Lugar para Fazer a Guerra. Campinas: Papirus, 1988. MORAES, Antônio C. R. Geografia - Pequena História Crítica. São Paulo: Hucitec, 1987. ______ Geografia Crítica - A Valorização do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1984. ______. Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991. MOREIRA, Antônio F e SILVA, Tomás T. (Orgs.). Currículo, Cultura e Sociedade. São Paulo: Cortez, 1994. MOREIRA, Ruy. O Círculo e a Espiral (A Crise Paradigmática do Mundo Moderno). Rio de Janeiro: Cooautor, 1993. NIDELCOFF, M. T. A escola e a compreensão da realidade: ensaios sobre a metodologia das ciências sociais. São Paulo: Brasiliense, 1986. OLIVEIRA, Ariovaldo U. Para Onde Vai o Ensino da Geografia? São Paulo: Contexto, 1989. ______ (org) Reformas no Mundo da Educação: Parâmetros curriculares e geografia. São Paulo: Contexto, 1999. 302 PASSINI, Elza, Y - Alfabetização Cartográfica e o Livro Didático. Belo Horizonte: Lê, 1994. PEREIRA, R. M. A. Da Geografia que se Ensina à Gênese da Geografia Moderna. Florianópolis: UFSC, 1993. QUAINI, Máximo. A Construção da Geografia Humana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. RUA, J.; WASZKIAVICUS, F.A; TANNURI, M. R. P.; PÓVOA NETO, H. Para ensinar Geografia : contribuição para o trabalho com 1º e 2º graus. Rio de Janeiro : Access, 1993. SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000. ______ A Natureza do Espaço Técnica e Tempo Razão e Emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. ______ Técnica, Espaço e Tempo: o meio técnico científico informacional. São Paulo, Hucitec, 1996. ______ Por Uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986. ______. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988. ______. A Construção do Espaço. São Paulo: Nobel, 1986. ______. O Espaço Interdisciplinar. São Paulo: Nobel, 1986. ______. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985. SAVIANI, Dermeval, Escola e Democracia. São Paulo: Cortez, 1986. SILVA, Armando C. da. De Quem é o Pedaço? Espaço e Cultura. São Paulo: Hucitec, 1986. ______. O Espaço Fora do Lugar. São Paulo: Hucitec, 1988. VESENTINI, José W. Para Uma Geografia Crítica na Escola. São Paulo: Ática, 1992. STRAFORINI, Rafael. Ensinar geografia: o desafio da totalidade-mundo nas sérias iniciais. São Paulo: Annablume, 2004. SOUZA, José Gilberto de; KATUTA, Ângela Massumi. Geografia conhecimentos cartográficos. São Paulo: Editora UNESP, 2001 PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de (Orgs.) Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002. VLACH, Vânia. Geografia em construção. Belo Horizonte: Lê, 1991. 303 CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa, 2002. 14.24 PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS Ementa: O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de ciências. O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e informal de ciências. Indicações Bibliográficas: ASTOLFI, Jean Pierre . A Didática das Ciências. Campinas: papirus,1990. DELIZOICOV, Demetrio. Metodologia do ensino de Ciências. São Paulo: Cortez, 1990. GASPARIN, João Luiz, Uma Diddática para a Pedagogia Histórico-crítica. Campinas: autores associadaos, 2005. HARLAN, Jean D.; RIVKIN, Mary S. CiÊncias na educação infantil: uma abordagem integrada.Porto Alegre : Artmed, 2002. TRINDADE, Diamantino Fernandes; Trindade, Lais dos Santos Pinto. Educação e Ciências. São Paulo: Madras, 2004. 14.25 PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, cmo expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; 304 Conhecimento, trabalho e expressão e sua relação com o ensino; Estudo das tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecxnicista - com ênfasenos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais, da Música, da Dança e do Teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais. Abordagens metodológicas para o ensino de artes. A atividade artistica na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais. Indicações Bibliográficas de Artes Visuais ALMEIDA, A. Betâmio de. A Educação Estético-Visual no Ensino Escolar. [s.l.]: Livros Horizonte, 1980. APARICI, Roberto e GARCÍA MATILLA, Agustín. Lectura de Imágenes. Madrid: Ediciones de la Torre, 1998. ARNHEIN, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira / USP, 1986. ARRUDA, Jacqueline. Projeto Educação para o seéc. XXI - 1ª ed. S. Paulo, Moderna, 2002 - ( Série link da Obra em 4 volumes). BARBOSA, A. M. T. Arte-Educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. __________ . A Imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Iochpe, 1991. BERGER, John. Modos de Ver. Lisboa: Edições 70, 1972. BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1985. BRASIL. Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília n o 248, p.27833 - 27841, 23 dez. 1996. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais (1a a 4a Série) Volume 6 - Arte. Brasília, 1997. BLIKISTEIN, Izidoro. Kaspar Hauser ou a Fabricação da Realidade. São Paulo: Cultrix, 1991. 305 CHEVALIER, Jean. Dicionário d formas, figuras, cores, Números), tradução Vera da Costa e Silva - 16 ed. - Rio de Janeiro, ed. José Olympio, 2001. COLEÇÃO Mestres das Artes no Brasil - S. Paulo: ed. Moderna, 1999; 2000; 2002; 2003; 2004. COLEÇÃO Mestres das Artes - S.Paulo: ed. Moderna, 1996 e 1997 - 11 volumes. COSTA, Cristina. Questões de arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico 2ª ed. reform. S. Paulo: Moderna,2004. COSTELLA, Antonio F. Para Apreciar a Arte. Roteiro Didático. São Paulo: Ed. SENAC e Ed. Mantiqueira, 1997. CUMMING, Robert. Para Entender a Arte. São Paulo: Ed. Ática S.A, 1996. CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Currículo Básico: Uma Contribuição para a Escola Pública Brasileira. Curitiba, 1998. DERDYK, Edith. Formas de Pensar o Desenho. São Paulo: Scipione, 1989. DONDIS, D. A. La Sintaxis de la Imagem: Introducion al Alfabeto Visual. Barcelona: Gustavo Gili,1976. FEITOSA, CHARLES. Explicando a Filosofia com a arte - R. de Janeiro : ed. Ediouro, 2003. FUSARI, Maria F. D. R. e; FERRAZ, Maria H. C. D. T. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992. _________. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993. GARCEZ, Lucília. Explicando a arte brasileira - R. de Janeiro : ed. Ediouro, 2004. GOMBRICH, E. H. A História da Arte, trad. álvaro Cabral, 16ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientificos, Editora S.ª (LTC),1999. HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. JUSTINO, Maria José. A admirável complexidade da arte. In: ARAÚJO, S. M. ; BÓRIO, E.; CORDI, C. et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 1999. KUENZER, Acacia Z. Ensino de 2º. Grau: O Trabalho como Princípio Educativo. São Paulo: Cortez, 1985. _________. Ensino Médio e Profissional: As Políticas do Estado Neoliberal. São Paulo: Cortez, 1997. 306 MICLETHWAIT, Lucy. Para a criança brincar com arte: O prazer de explorar belas pinturas. São Paulo: Ática, 1997. O Livro da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1997. OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1987. OLIVEIRA, JÔ. Explicando a arte: uma iniciação para entender e apreciar as artes visuais - Rio de Janeiro: ed. Ediouro,2003. PARANÁ. Secretaria de estado de Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990. PARSONS, Michael J. Compreender a Arte. Editorial Presença: Lisboa, 1992. PORCHER, Louis (org.). Educação Artística: Luxo ou Necessidade? São Paulo: Summus, 1982. SCHLICHTA, Consuelo A. B. D.; TAVARES, Isis M.; TROJAN, Rose M. Educação Artística. (Coleção Livros Didáticos - Educação Infantil, 1ª a 4ª Séries do Ensino Fundamental e Livro do Professor). Curitiba: Módulo, 1996. _____ . Conteúdo, Metodologia e Avaliação do Ensino de Artes. Curso de Pedagogia. Séries Iniciais do Ensino Fundamental na Modalidade de Educação a Distância. Curitiba: UFPR/ NEAD, 2002. STRICKLAND, Carol. Arte Comentada: Da Pré-História ao Pós-Moderno. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999. TAILOR, Joshua C. Aprender a Mirar: una Introducion a las Artes Visuales. Buenos Aires: Ediciones La Isla, 1985. VIGOSTKI, L. S. La Imaginación y el Arte em la Infancia. México: Ediciones Hispanicas, 1987. WOODFORD, Susan. A Arte de ver a Arte: Introdução a História da Arte da Universidade de Cambridge. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. Indicações Bibliográficas de Música: ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para vivência dos elementos musicais. São Paulo: Musimed, 1987. BENNET, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª Série, Vol 6, Arte. Brasília, 1997. 307 CANDE, Roland de. História Universal da Música. Vol. 1 e 2. São Paulo: Martins Fontes,1994. CUNHA, Susana Rangel Vieira da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: mediação, 1999. CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Currículo Básico: Uma contribuição para a Escola Pública Brasileira. Curitiba, 1988. FAZENDA RIO GRANDE. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Curricular Municipal: Ensino Fundamental, 1ª a 4ª Série e Educação Especial (Versão Preliminar), 2003. FUCKS, R. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro: Enelivros, 1991. GAINZA, V. H. La iniciación de los niños. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1964. GAINZA, V. H. Fundamentos, materiales y técnicas de la educación Musical. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1977. HISTÓRIA universal da música. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. V. 1. HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984. JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione, 1990. (Série Pensamento e Ação no Magistério). JELEN, Luciano. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos, 1997. KATER, C. & LOBÃO, P. Musicalização através da canção popular brasileira: propostas de atividades criativas para o uso na escola. Vol. 1. São Paulo: Atravez, 2001. MENUHINE, Y. e CURTIS, W. A música do homem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.O livro da música. Lisboa: Dinalivro, 1997. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990. PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Curricular. Pinhais, 2000. POGUE, David; SPECK, Scott. Música Clássica. Série para Dummies. Rio de Janeiro: Campus, 1998. PORCHER, L. (org.). Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1977. 308 SADIE, Stanley. Dicionário Grove de Música. Ed. concisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Currículo Básico para a Escola Pública Municipal de São José dos Pinhais. São José dos Pinhais, 1995. SOLTI, Georg. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos, 1997. SCHLICHTA, Consuelo A. B. D.; TAVARES, Isis. M.; TROJAN, Rose. M. Educação Artística. (Coleção Livros Didáticos - Educação Infantil, 1ª a 4ª Séries do Ensino Fundamental e Livro do Professor). Curitiba: Módulo, 1996. _____ . Conteúdo, Metodologia e Avaliação do Ensino de Artes. Curso de Pedagogia. Séries Iniciais do Ensino Fundamental na Modalidade de Educação a Distância. Curitiba: UFPR/ NEAD, 2002. SHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1991. SNIYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo: Cortez, 1992. VIGOTSKI, Lev S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999. YEHUDI, Menuhin e DAVIS, Curtis W. A música do homem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990. Indicações Bibliográficas do Teatro AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: USP, 1993. _____ . O ator e seus duplos, máscaras, bonecos, objetos. São Paulo: Senac, 2002. BERTHOL, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000. BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... À encenação. Campinas: Papirus, 1999. BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. 10. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. BORBA, Eugenio e SAVASSE, Nicolas. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. São Paulo: Unicamp, 1995. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª Série, Vol. 6, Arte. Brasília, 1997. BRANDÃO, J. Teatro Grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992. 309 CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1986. CARVALHO, Ê. J. C. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989. _____ . O que é ator. 2.ed. São Paulo: brasiliense, 1992. COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1980. CUNHA, Susana Rangel Vieira da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: mediação, 1999. CURITIBA. Secretaria Municipal da Educação. Currículo Básico: Uma contribuição para a Escola Pública Brasileira. Curitiba, 1988. ESCOLA ABERTA. Recriando a Vida com Arte. Jornal Escola Aberta. Ano IV Nº 9. Secretaria Municipal da Educação de Educação, Curitiba - PR, 1988. FAZENDA RIO GRANDE. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Curricular Municipal: Ensino Fundamental, 1ª a 4ª Série e Educação Especial (Versão Preliminar), 2003. GASSNER, J. Mestres do teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva/ USP, 1974. Vol. 1. JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001. KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. MACHADO, Maria Clara. A aventura do teatro. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985. _____ . Teatro IV. 6. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998. MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 1997. MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990. PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Proposta Curricular. Pinhais, 2000. PORCHER, L. (org.). Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1977. REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1997. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1998. SANTOS, Vera Lúcia Bertoldi dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação. Porto Alegre: Mediação, 2002. 310 SÃO JOSÉ DOS PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Currículo Básico para a Escola Pública Municipal de São José dos Pinhais. São José dos Pinhais, 1995. SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992. VIGOTSKI, Lev S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Indicações Bibliográficas da Dança: BOUCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo: Blume, 1981. BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus, 1989. CAMINADA, Eliana. História da dança: evolução cultural. Rio de janeiro: Sprit, 1999. CORTÊS, Gustavo Pereira. Dança Brasil: festas populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000. CUNHA, Susana Rangel Vieira da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: mediação, 1999. FERREIRA, S. (org.). O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2001. FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo: Summus, 1983. GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979. GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987. HASELBACH, B. Dança, Improvisação e Movimento: expressão corporal na Educação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989. LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. LAIRD, Walter. As danças de salão. [Porto]: Civilização, 1994. MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática, 1985. OSSOMA, P. A. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988. SÃO JOSÉ DOS PINHAIS. Secretaria Municipal de Educação. Currículo Básico para a Escola Pública Municipal de São José dos Pinhais. São José dos Pinhais, 1995. 14.26 PROPOSTA CURRICULAR DE METODOLOGIA DO ENSINO 311 DE EDUCAÇÃO FÍSICA EMENTA: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor, cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora. A Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da criatividade. Indicações Bibliográficas: ALMEIDA, Paulo N. de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Loyola, 1987. BORGES, Célio J. Educação física para a pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987. COSTA, Vera Lúcia M. Prática da educação física no primeiro grau: modelo de reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo: IBRASA, 1987. DARIDO, Suraya C.; RANGEL, Irene C.A. Educação física na escola: Implicações para a prática pedagógica. São Paulo: Guanabara Koogan, 2005. DIEM, Liselott. Brincadeiras e esportes no jardim de infância. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981. FREIRE, João B.; SCAGLIA, Alcides J. Educação como prática corporal. São Paulo: Scipione, 2003. - (série Pensamento e Ação no Magistério). GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001. GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982. GUISELINI, Mauro A. Educação física na pré-escola. SEED/MEC, 1982. MAGILL, Richard A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 1984. MEDINA, João Paulo S. Educação Física cuida do corpo e “mente” - bases para a renovação e transformação da Educação Física. Campinas: Papirus, 1989. Metodologia do ensino da educação física. Coletivo de Autores. São Paulo, Cortez, 1992. 312 TANI, Go; MANOEL, Edison de J.; KOKUBUN, Eduardo; PROENÇA, José E. de. Educação física escolar: Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo, 1988. Visão didática da educação física: Análises críticas e exemplos práticos de aulas. Grupo de Trabalho Pedagógico UFPe-UFSM. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991. 14.27 PROPOSTA CURRICULAR DE PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO) A Prática de Formação, de acordo com a Instrução 006/2009 é o ato educativo escolar supervisionado ,desenvolvido no ambiente de trabalho ,cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo ,pessoal e social do educando ,de modo a prevalecer sobre os aspectos produtivo . O estágio é uma atividade obrigatória no curso de Formação Docente em nível médio já que é um dos cursos da Educação Profissional. A Prática de Formação é eixo articulador dos saberes das disciplinas da Base Nacional Comum e das Especificas de Formação (Metodologias, Gestão e os Fundamentos da Educação) e possui uma carga horária de 800 horas, de acordo com a legislação vigente Del 010/99 do CEE a Lei Federal 11.788 /08, a Lei 8.069 de 1990 ECA e a Instrução 006/09 da SUED/SEED. São distribuídas em teoria e prática que envolve a relação com Centros de Educação Infantil, Pré - Escolas e as série/anos iniciais do Ensino Fundamental. Os coordenadores de curso e da Prática de Formação realizam o trabalho em parceria com os 20 CMEI e com 37 escolas municipais e uma conveniada - APAE. Cabe destacar que além da carga horária obrigatória os alunos poderão desenvolver estágio não obrigatório, desde que tenha demanda, uma vez que é opcional e, o estudante tenha idade mínima de 16 anos até a data de celebração do termo de compromisso de estágio. Ainda, as atividades realizadas devem ser inerentes aos conteúdos teórico-práticos previstos no Plano de estágio, A carga 313 horária desenvolvida será registrada e acrescida à regular e obrigatória, não interferindo, porém, na aprovação ou reprovação do aluno. Para a realização de estágio não obrigatório será elaborado um plano, que deverá ser analisado pelo NRE, sendo que a jornada de estágio terá no máximo 4horas diárias e 20 horas semanais. O coordenador de estágio será o professor responsável pelo estágio obrigatório e o coordenador do curso pelo não obrigatório. Sabe-se que as políticas públicas, para a educação, têm colocado para a escola a necessidade de organizar o trabalho administrativo e pedagógico numa perspectiva mais democrática e a Prática Profissional deve contribuir para o atingimento desse objetivo. EMENTA: Sentidos e significados do trabalho docente; Pluralidade cultural, as diversidades, as desigualdades e a educação; Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da educação; A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa. OBJETIVOS Integrar conhecimentos teórico/práticos das disciplinas da base de formação e Base Nacional Comum, por meio de um planejamento que contemple atividades que envolvam os objetivos do curso de Formação Docente da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, em nível Médio, modalidade Normal. Elaborar informações quantitativas e qualitativas sobre como os CMEI e as escolas que ofertam as séries/anos iniciais do Ensino Fundamental analisando como vêm desenvolvendo sua tarefa de ensinar. Possibilitar encontros, reuniões, debates, trocas de experiências onde é possível a partir da elaboração de relatórios fazer análise crítica das informações coletadas nos diversos locais onde acontece a Prática de formação, visando fazer planejamento que ajude na intervenção de questões da realidade. 314 Fazer indicação de fontes bibliográficas, de sites para estimular o estudo e a pesquisa, viabilizando a ampliação e a busca de conhecimentos, fundamental ao futuro professor. Analisar e interpretar os dados, identificando os objetivos da instituição observada; Entrar em contato com a realidade das escolas do Ensino Fundamental e Médio das diferentes redes de ensino , ONGs, Empresas , PACs , APAEs Procedimentos Metodológicos Para realizar a parte de fundamentação da Prática de Formação são realizadas atividades como: Encontros nos períodos matutino e vespertino, para orientações e verificação dos temas a serem desenvolvidos (detalhados no conteúdo programático), das atividades a serem realizadas e para planejamento. Estudo de documentos oficiais Reuniões com responsáveis das instituições onde serão realizados os estágios; Oficinas de música, teatro, fantoches, matemática, de produção de textos, para aprofundamento de conteúdos e trocas de informações visando o trabalho que deverão desenvolver nos estágios e na atuação profissional; Observações em visitas em escolas que serão feitas pelos alunos para coletas de dados. Encontros para discussão e reflexão das atividades para confronto teórico/prático. Elaboração de Planejamento, projetos, resumos e resenhas, produção de textos relatórios, Confecção de materiais; Apresentação de relatórios. 315 As 100 horas de Prática Formação na 1ª série serão assim desenvolvidas: 30 horas de observação no CMEI que serão realizadas do berçário, maternal préescola na Educação Infantil; 10 horas de relatório de observação desenvolvidas no CMEI; 10 horas de observação no 1º ano 2 dias ; 10 horas de atividades lúdicas - com 8horas de confecção e 2 de aplicação com pelo menos 20 jogos e brincadeiras ; 5 horas para elaboração de plano de aulas e atividades de pesquisa 5 horas de elaboração de relatórios 30 horas para estudo, preparação, ensaios e apresentação da festa do folclore; Preparação de uma peça de teatro ou um musical para a Feira do Livro que é um projeto em parceria com o município de Apucarana. Essas horas serão carga horária extra do curso. As 100 horas da 2ª série serão assim distribuídas: 10 horas de observação na APAE- 4 de observação e 5 de relatório ; 10 horas de relatório com pesquisa sobre as deficiências de acordo com os setores observados; 10 horas de observação na EJA com realização de leituras e preleção sobre a modalidade; 10 horas de observação no Instituto dos Cegos; 10 horas de estudo e pesquisa sobre a educação no campo,indígena e MST com exposição e debates sobre essas modalidades de ensino; 20 horas de observação na 2ª série e no 2º ano dois dias em cada uma com aplicação de atividades lúdicas; 30 horas para estudo, preparação, ensaios e apresentação da festa do folclore; Preparação de uma peça de teatro ou um musical para a Feira do Livro que é um projeto em parceria com o município de Apucarana. Essas horas serão carga horária extra do curso. Na 3ª série a Prática de Formação serão assim organizadas: 316 30 horas de observação e participação do 1º ano a 4ª série com aplicação de uma atividade lúdica na 3ª série; 10 horas de montagem de projeto–peça teatral para a feira do livro; 10 horas de sondagem de alfabetização no 1º ano; De agosto a novembro; 10 horas para elaboração do Caderno de Sondagem; 10 horas de relatório; Plano de aulas e atividades de pesquisa; 5 horas de elaboração de relatórios; 30 horas para estudo, preparação, ensaios e apresentação da festa do folclore. Para o 4º ano as atividades da Prática envolvem: 10 horas de montagem de projeto com o tema “leitura”. 10 horas de relatório; 80 horas de observação e docência no Ensino Fundamental, sendo: 20 horas de observação e regência na 2ª série; 20 horas de observação e regência na 3ª série e 20 horas de observação e regência na 4ª série; 30 horas para estudo, preparação, ensaios e apresentação da festa do folclore; Preparação de uma peça de teatro ou um musical para a Feira do Livro que é um projeto em parceria com o município de Apucarana. Essas horas serão carga horária extra do curso. Avaliação Como os trabalhos da escola são avaliados, acompanhados, revistos, corrigidos? Há propostas de avanços? Quem realiza esta avaliação da prática educativa para detectar desvios, dificuldades e reorientar trabalhos. Indicações Bibliográficas: PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1994. 317 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento do Ensino de 2.º grau. Setor de Ensino. Proposta para o Estágio Supervisionado. Projeto de avaliação da proposta curricular da habilitação magistério. Curitiba, 1989. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. Campinas, S.P.: Ed: Autores Associados, 1980. _____. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1991. _____. Escola e Democracia. Campinas, S. P.: Autores Associados, 1992. _____ . O trabalho como princípio educativo frente às novas tecnologias. In FERRETI, Celso João (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994. _____. Os saberes implicados na formação do educador. In: SILVA JÙNIOR, Celestino Alves; BICUDO Maria Aparecida Viggiani. Formação do educador: dever do Estado, tarefa da Universidade. São Paulo: UNESP, 1996. VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. _____. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Ed. Paz e Terra, 1977. 1. ALMEIDA. Jane Soares de. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na formação de professores. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, nº 93, 1995. 2. CANDAU, Vera Maria. O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995. 3. CUNHA, Luis Antonio. Educação e desenvolvimento social no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988. 4. DAVIS, Claudia e ESPÓSITO, Yara. L. Papel e função do erro na Avaliação escolar. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, nº 74 a 71-75, Agosto. 5. ENGUITA, Mariano.F. A ambigüidade da docência: entre o profissionalismo e a proletarização. In: Revista Teoria e Educação. Nº 4, 1991. 6. FAZENDA, Ivani. Um desafio para a didática: experiências, vivências, pesquisas. São Paulo: Loyla, 1991. 7. FREITAS, Helena C. L de. O trabalho como princípio articulador na pra´tica de ensino e nos estágios. Campinas, São Paulo: Papirus, 1996. 318 8. FRIGOTTO, Gaudêncio. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. In: FAZENDA, I. Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 2001. 7. ed. 9. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise no trabalho: perspectives de final de século. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1998. 10. GARCIA, Carlos Marcelo. A formação de professores: novas expectativas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. In: NÓVOA, Antonio (coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992. 11. HOFFMAN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993. 12. FREITAS, Helena Brzezinski, I. Formação de professores: um desafio. Goiânia: UCG, 1996 13. KUENZER, A. Z. (2002) A escola desnuda: reflexões sobre a possibilidade de construir o ensino médio para os que vivem do trabalho. In: ZIBAS, D. M. L.; AGUIAR, M. A. de S.; BUENO, M. S. S. (orgs). O Ensino Médio e a Reforma da Educação Básica, Ed. Plano. KOSIK, Karel. Dialética do Concreto. São Paulo: Paz e Terra, 1995. 2. ed. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação educacional: para além do autoritarismo. LUDKE e MEDIANO, Zélia (coords). A avaliação na Escola de 1º grau: uma análise sociológica. Campinas: Papirus, 1992. MARX, Karl. Contribuição à Crítica da Economia Política. São Paulo: Martins Fontes, 1980. _________. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1985. 2. ed. MARX, Karl e ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 2.ed. MEDIANO, Zélia. Avaliação da aprendizagem na escola de 1º grau. Educação e Seleção. São Paulo. PICHONES, Stela C.B.A prática de ensino e o estágio supervisionado. São Paulo: Papirus, 1991. PICONEZ, Stela C. B. (org.) A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, São Paulo: Papirus, 1994. 319 PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professores - unidade, teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1994. PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação do professor: unidade, teoria e prática? São Paulo: Cortez, 1995. SOUZA, Sandra Maria Zákia Lian. Avaliação da aprendizagem: teoria, legislação e prática no cotidiano da escola de 1º grau. In: CANHOLATO, Maria Conceição (org. ) A construção do projeto de ensino e a avaliação. São Paulo: FTE, 1990 (Séries Idéias, nº 8). VASCONCELOS, Celso dos J. Avaliação: concepção dialética - libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1995. 320 Proposta Curricular do CELEMLingua Estrangeira Moderna 321 15- PROPOSTA CURRICULAR -CELEM 15.1 PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA ESPANHOLA – CELEM APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA – LEM / ESPANHOL O ensino de línguas estrangeiras modernas começou a ser valorizado no Brasil com a chegada da família real portuguesa. Desde então o processo de ensino/aprendizagem de línguas passa por diversos momentos de reflexão e mudanças. O espanhol ganhou espaço a partir da Reforma Capanema, 1942, que solidificava os ideais nacionalistas da época. A língua espanhola representava um modelo de patriotismo e respeito, uma língua de autores consagrados como Cervantes, Becker e Lopes de Veiga.Contudo, devido à dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos, intensificou-se o ensino de inglês e este garantiu seu espaço no currículo escolar brasileiro. No Paraná, com a criação do CELEM em 1982, passou-se a valorizar a diversidade étnica que marca a história do estado. Hoje, está presente em mais de 300 escolas e oferece, entre outros idiomas, o espanhol, língua alvo de CELEM de Apucarana no momento. Em 2005 foi criada a Lei n. 11116, esta decreta a obrigatoriedade da oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio, contudo de matrícula facultativa para o aluno, sendo que os estabelecimentos têm cinco anos, a partir da data de criação da lei, para implementá-la. O ensino de língua estrangeira amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar paradigmas já existentes e criar novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo. Tem por objetivo proporcionar a inclusão social; o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade; o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras. Além de ser idioma oficial em 21 países, o espanhol é estudado em várias outras nações, ganha a cada dia um espaço maior nas negociações comerciais, apresenta uma riquíssima diversidade cultural e uma prestigiada 322 literatura. Colocar os alunos em contato com este idioma, é proporcionar-lhes crescimento cultural e oportunidade de melhor integração a um mundo globalizado. “Aprender uma língua estrangeira é um meio de superação individual e de crescimento profissional que favorece a inserção social.” (SEED). Objetivos Gerais Contemplar relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade; Ensinar sobre percepções de mundo e maneiras de construir sentidos. Formar subjetividades; Interação professor/aluno através de representações e visões de mundo que vão sendo reveladas no dia-a-dia; Conduzir os alunos a uma análise das questões da nova ordem global, suas implicações e desenvolver uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade; Voltar-se para a formação básica do cidadão no Ensino Fundamental e para a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos do Ensino Médio visando o prosseguimento de seus estudos; Compreender criticamente a sociedade, com vistas à sua transformação, de forma a superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta disciplina Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a LE e a inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras; Possibilitar aos alunos uma comunicação que atravesse fronteiras geopolíticas e culturais, pois as sociedades contemporâneas não podem sobreviver isoladas; Incluir socialmente os alunos, através de situações significativas de produção; Proporcionar a consciência sobre o que é língua e suas potencialidades na interação humana, alargando horizontes e expandindo as 323 capacidades interpretativas e cognitivas. Conteúdo Estruturante e Conteúdos Básicos Conteúdo Estruturante O conteúdo estruturante da Língua Estrangeira Moderna é o Discurso como prática social, a partir de diferentes gêneros discursivos manifestados nas práticas sociais de leitura, escrita e oralidade, permeados pela análise lingüística. Sabemos que a língua é tomada como interação verbal, momento em que ocorre a produção de sentidos que se relaciona com o momento históricosocial, daí o discurso como objeto principal do conteúdo estruturante. Nesse sentido, a língua deve ser tratada de forma dinâmica, efetivando o discurso através da leitura, oralidade e da escrita, já que ele tem como foco o trabalho com os enunciados (orais ou escritos). Tudo o que envolve um texto deve ser considerado no momento de sua seleção e leitura. A ideologia dominante, o contexto histórico e o fundo social são fatores que, quando bem percebidos, mobilizam o interdiscurso e promovem a interação entre os interlocutores: autor, professor e alunos. Não se tem como ênfase o ensino da gramática, esta está subordinada aos usos que se faz da língua estrangeira. A ênfase do trabalho pedagógico recai sobre a necessidade dos sujeitos interagirem ativamente com o discurso, sendo capazes de comunicar-se com e em diferentes textos, os quais definirão os conteúdos lingüísticos discursivos, bem como as práticas discursivas a serem trabalhadas. Vale explicitar que de acordo com a Lei 10.639/03, referente à “História da Cultura Afro-Brasileira e Africana”, esta será trabalhada continuamente nos conteúdos do LEM – Espanhol, visto que sempre surgem textos referentes a esse assunto em distintos materiais e, o mesmo, abre portas para debates críticos construtivos. 324 Conteúdos Básicos Levando em conta que o conteúdo estruturante tem o Discurso como prática social e, portanto, objeto principal, temos dessa forma, como conteúdos básicos os gêneros textuais, através dos quais será trabalhado a oralidade, a escrita, a leitura e a análise linguística como consequência dessas práticas discursivas. Gêneros discursivos 1º ANO - Esfera Cotidiana: Exposição oral/relatos de experiências vividas; Álbum de família / fotos; Cartão pessoal / carta pessoal / cartão postal; Cartão de felicitações / convites / bilhetes Musicas / cantigas Quadrinhas / provérbios / trava-línguas Receitas - Esfera Literária/artística Autobiografia Biografias Histórias em quadrinhos Lendas Letras de músicas Narrativas básicas Poemas - Esfera Escolar Exposição oral Cartazes Diálogo/discussão Mapas Resumo - Esfera imprensa Artigo de opinião Caricatura Cartum Charge Classificados Entrevista (oral e escrita) 325 Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Notícia Reportagens Sinopses de filmes Tiras - Esfera Publicitária Anúncio Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan Músicas Paródia Placas Publicidade comercial - Esfera de produção e consumo Bulas Regras de jogos Placas Rótulos/embalagens -Esfera midiática Chat Desenho animado E-mail Entrevista Filmes Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip - Leitura Tema do texto Interlocutor Finalidade Aceitabilidade Informatividade Situacionalidade Intertextualidade Temporalidade 326 - Referência textual Elementos composicionais do gênero - Escrita Tema do texto Interlocutor Finalidade Aceitabilidade Informatividade Situacionalidade Intertextualidade Temporalidade Referência textual Elementos composicionais do gênero. - Oralidade Finalidade Aceitabilidade Informatividade Papel do locutor e interlocutor Elementos extra-linguisticos: entonação, pausas, gestos, turnos da fala Adequação da fala ao contexto Tema do texto Interlocutor - Análise Lingüística - Coesão / Coerência Uso de gírias Linguagem formal e informal Repetição Léxico (vocabulário relacionado a cumprimentos, apresentações, despedidas, congratulações, dias da semana, meses do ano, nacionalidades, cores, atividades cotidianas, conotação, denotação, polissemia, vocabulário relacionado à família, características físicas / psicológicas, endereços, profissões, recursos gráficos (aspas, negrito, sublinhado, uso letras maiúsculas e minúsculas), classes de palavras (artigos definidos, indefinidos e contraídos, preposição, substantivo (gênero, número e grau), adjetivos, numerais cardinais e ordinais, advérbios, pronomes pessoais, demonstrativos, possessivos, verbos regulares e irregulares no presente ,pretérito perfeito, imperfeito e pluscuamperfecto simples e composto no modo indicativo). 327 Gêneros Discursivos 2º ANO - Esfera Cotidiana: Exposição oral; Cartão pessoal; Carta pessoal; Cartão social; Convites Adivinhas, anedotas; Diário; Canções culturais; Curriculum vitae; Lista de compras; - Esfera Literária/artística Biografias Contos de fadas/contemporâneos; Histórias em quadrinhos; Letras de músicas; Narrativas (aventura, ficção); Romances; Textos dramáticos; Poemas/paródias; - Esfera Escolar Exposição oral; Resenha; Diálogo/discussão argumentativa; Mapas; Resumo; Relatos; Texto de opinião; Verbetes de enciclopédias; - Esfera imprensa Artigo de opinião Caricatura Cartum Charge Classificados Entrevista (oral e escrita) Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Notícia 328 Reportagens Sinopses de filmes Tiras Carta ao leitor e do leitor Crônica jornalística - Esfera Publicitária Anúncios Caricaturas Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan Músicas Paródia Placas Publicidade comercial, institucional, oficial Texto político - Esfera de produção e consumo Bulas Regras de jogos Placas Rótulos/embalagens -Esfera midiática Blog Fotoblog Home page Reality show, talk show Jornais on line Chat Desenho animado E-mail Entrevista Filmes Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Leitura Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; 329 Aceitabilidade; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual; Elementos composicionais do gênero; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem); Léxico. Escrita Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; 330 Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito). Oralidade Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. Análise Lingüística Coesão / Coerência Uso de gírias Linguagem formal e informal Repetição Léxico (vocabulário relacionado a meios de comunicação e transporte, documentos pessoais, expressões do sistema financeiro, a mídia, meio ambiente e cidadania, turismo, modismos e expressões idiomáticas, festas populares, homônimos, parônimos, heterosemânticos, heterotônicos, conotação, denotação, polissemia, recursos gráficos (aspas, negrito, sublinhado, uso letras maiúsculas e minúsculas), classes de palavras (artigo, substantivo, numerais, adjetivos, preposições, conjunções, pronomes relativos, pronomes complemento direto e indireto, 331 interjeições, advérbios,voz passiva, perífrasis verbal,verbos no futuro, participio, gerundio, imperativo, verbos no modo subjuntivo). Metodologia da disciplina Como sabemos, Discurso é prática social e como tal o professor aparece como mediador dessa prática, permitindo ao aluno o acesso às questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, assim como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. Para tanto, o ponto de partida para essa prática será o texto, verbal e não verbal, pois segundo Antunes (2007, p. 130), o texto é a única forma de se usar a língua ao passo que ele permite constituir a atividade da linguagem, enquanto que a gramática constitui apenas o texto. Dessa forma, espera-se que numa aula de língua estrangeira seja abordado, pelo professor/mediador, vários gêneros textuais permitindo diferentes atividades de acordo com o gênero apresentado, focando sempre uma análise da função de tal gênero, sua composição, informações presentes, intertextualidade, recursos coesivos e coerência e finalmente, após o esgotamento dessa exploração, a verificação da gramática em si. Nesse sentido espera-se que a aula de língua estrangeira seja o espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, para que o aluno associe o que é estudado ao seu contexto de vida, seu mundo real. O aluno desenvolverá ainda seu senso critico, ao passo que ampliará seus conhecimentos linguístico-culturais, desvendando em outras culturas as diferenças culturais, crenças e valores. Devemos ressaltar que ao trabalhar cada uma das práticas discursivas (leitura, escrita e oralidade), torna-se importante levar o aluno a perceber que nenhuma língua é neutra pois elas podem representar diversas culturas e maneiras de viver e por isso mesmo pode acabar sendo um espaço de comunicação intercultural, podendo até encontrar traços de sua própria cultura em uma outra ou o contrário. 332 Assim, o objetivo da leitura é a transmissão de um conhecimento de mundo que pode permitir a quem o lê um novo modo de ver a realidade. Porém, para que essa leitura seja eficaz e se transforme em uma situação de interação é preciso que o aluno tenha suas ferramentas necessárias que consistem em conhecimentos linguísticos, sociopragmáticos, culturais e discursivos. Já para a prática da escrita é importante que a atividade tenha significado para o aluno a que se espera com essa produção, ou seja, qual aspecto trabalhado anteriormente deverá ser abordado nesse momento e qual será seu interlocutor, para que ele possa de fato criar uma situação real, ainda que imaginária. Finalmente, na prática da oralidade é preciso sempre deixar claro aos alunos que não se busca aí, o uso funcional da língua, mas sim uma real interação social em que cada um possa expor suas ideias na língua estrangeira estudada, lembrando da importância da adequação de determinado discurso à situação, já que há uma diversidade de gêneros no uso da linguagem, podendo ser ela formal ou informal. Recursos Livro didático, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVDS, fitas de áudio, CDROOMS, internet, entre outros, poderão ser usados para o desenvolvimento do domínio lingüístico para que o aluno possa expor suas críticas, observando as diferentes leituras partindo de um mesmo texto. AVALIAÇÃO A avaliação deve superar o aspecto punitivo e de controle já que ela deve ser vista pelo aluno como uma evolução em seu processo de aprendizado e como uma forma de situá-lo em seu percurso pedagógico. Assim, de acordo com Luckesi (1995, p. 166), a avaliação só terá significado se assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bemsucedida assim como assumir o papel de auxiliar o crescimento. 333 Nesse contexto a avaliação será contínua para que o aluno nunca perca de vista sua atual situação em seu percurso pedagógico e ela também será cumulativa, ou seja, o aluno deverá ser avaliado sob vários aspectos desde sua simples participação em sala de aula. Para tanto, o aluno será preparado no decorrer dos períodos para todas as práticas discursivas como já vimos anteriormente, leitura, escrita e oralidade. Considerando-se que é de suma importância que o aluno reconheça os gêneros discursivos estudados, ou seja, os elementos que os compõem. Desse modo, para os alunos do CELEM, os mesmos serão avaliados continuamente e essa avaliação será cumulativa, ou seja, haverá uma prova escrita na qual será atribuído o valor de 5,0 pontos. Além da prova escrita será solicitado ao mesmo uma composição textual (sempre primando pelo conteúdo estudado), o qual será atribuído o valor de 1,5 pontos. Será solicitado ainda um trabalho extra, como por exemplo, pesquisas, cartazes ou dramatização (espaço em que o aluno será induzido a trabalhar de forma autônoma, individualmente ou em grupo). Para este, será igualmente atribuído o valor de 2,0 pontos. Finalmente o aluno será avaliado oralmente e terá 1,5 pontos como nota máxima, totalizando, assim, a nota final de 10,0 pontos. Ao final de cada período, o aluno terá a oportunidade e possibilidade de alterar sua nota, caso seja necessário, através de uma recuperação que consiste em uma única prova com o valor de 10,0 pontos. Quanto à leitura, será levado em consideração o conhecimento prévio do aluno acerca do gênero apresentado. O texto servirá de apoio para as reflexões e análises do aluno. Para a escrita é importante que o aluno produza um texto de acordo com o gênero lido e estudado anteriormente. Em seguida o texto deverá ser corrigido e devolvido ao aluno para que ele possa refazê-lo sempre no intuito de seu progresso.Na oralidade, será o momento em que o aluno já trabalhou e explorou textos, produziu. Assim, serão criadas situações em que o aluno possa, seja livremente ou baseando-se em algum texto, expressar-se na língua estrangeira. Nesse momento poderá ser solicitado um diálogo ou outras atividades apropriadas. 334 Avaliar, além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, servirá para que o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com as necessidades de seus alunos. A partir do ato avaliativo, é possível perceber quais os conhecimentos (lingüísticos, discursivos, sóciopragmáticos ou culturais – e as práticas – leitura, escrita e oralidade) merecem mais atenção, ou seja, que ainda não foram suficientemente trabalhados e que necessitam ser abordados para garantir a efetiva aprendizagem do aluno em Língua Estrangeira. A avaliação é uma das questões cruciais da educação, e não pode ser vista como algo que se realiza após a aprendizagem. Ela é “parte integrante do processo educacional”. Portanto, deve ser diagnóstica para que o professor identifique como seus alunos estão aprendendo. Assim, o trabalho docente pode ser redirecionado para planejar e propor outros encaminhamentos para superar as dificuldades encontradas no processo ensino/aprendizagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Instrução Normativa do CELEM. 019/2008. Resolução do CELEM 3904/2008. LEFFA, Vilson J. O Professor de Línguas: Construindo a Profissão. Pelotas: Educat,2006. LIPSKI, John M. El Español de América. 4 Ed. Madrid: Catedra, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Língua Estrangeira Moderna: Espanhol – Inglês. Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2009. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Identidade do Ensino Médio. Curitiba, SEED-PR. 2006. PICANÇO, D.C.L. História, memória e ensino de espanhol (1942-1990). Curitiba: UFPR, 2003. 335 15.2 CURSO: LINGUA FRANCES – CELEM APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA De acordo com artigo retirado do site dia-a-dia-educacao o francês (français) é um dos principais idiomas do mundo, e uma das mais importantes línguas com um número de falantes apenas inferior ao do espanhol e do português. Em 1999, o francês era a sexta língua mais falada do mundo, utilizada por cerca de 110 milhões de pessoas como língua materna e por 210 milhões, se incluídos os que a falam como segunda língua. É uma das línguas oficiais ou administrativas de várias comunidades e organizações (tais como a União Européia, a União Africana, o Comitê Olímpico Internacional, a Agência Mundial Antidoping, as Nações Unidas e a União Postal Universal). Desde o início da colonização do território brasileiro houve a preocupação do estado em promover a educação com o objetivo de facilitar o processo de dominação e promover a expansão do catolicismo e nesse contexto, a língua ensinada era o latim. A partir de então, inúmeros fatos políticos e interesses de alguns grupos levaram a alternâncias da língua estrangeira. Criou-se a cadeira para o inglês, o francês, o alemão, o italiano e o espanhol. Após a segunda guerra mundial a dependência econômica e cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos intensificou-se e com isso a “necessidade” de se aprender inglês tornou-se cada vez maior. Em 1976, professores insatisfeitos com as reformas no ensino de Línguas organizaram movimentos em prol da pluralidade de oferta de língua estrangeira nas escolas públicas. Em virtude dessas mobilizações a Secretaria de Estado de Educação do Paraná criou o CELEM- Centro de Línguas Estrangeiras Modernas como forma de valorização étnica. O governo do Paraná entende que o domínio de uma lingua significa o acesso a universos culturais e sociais ela é objeto de estudo do CELEM do NRE de Apucarana e é ministrada no Colégio Estadual Nilo Cairo 336 Atualmente, o CELEM está presente em mais de 300 estabelecimentos de ensino, ofertando aulas de Francês, Espanhol, Alemão, Italiano, Japonês, Ucraniano e Mandarim. Em 2005, atendendo novamente a interesses político-econômicos foi criada a lei 11.161 de 05 de agosto de 2005, que decreta a obrigatoriedade da oferta da língua espanhola nos estabelecimentos de ensino médio, sendo a oferta obrigatória para a escola, porém a matrícula facultativa para o aluno, sendo que os estabelecimentos de ensino têm cinco anos para implementá-la. A língua inglesa, considerada língua universal, e portanto necessária, já está inserida na grade curricular do ensino fundamental e médio, sendo por essa razão, estudada ao longo da formação do aluno. Porém, observa-se hoje que apenas essa língua já não é o suficiente pois limita, de certa forma, a formação do indivíduo, tanto no âmbito cultural quanto profissional. O Curso de língua francesa é, hoje, procurado por diversas razões, sejam elas profissionais ou pessoais; Por ser de origem latina como o Português, quando estudada, ela permite uma melhor compreensão da língua materna. Ela é falada em vários países e para quem quer ter um diferencial em seu currículo ou enveredar-se pelo mercado da hotelaria e turismo ou mesmo fazer um intercâmbio cultural pela Europa, o idioma torna-se indispensável. Atrelado a isso sabemos que o conhecimento da língua estrangeira hoje se faz necessário ao passo em que contribui para o desenvolvimento social e cultural do aluno para que possa efetuar estudos posteriores mais complexos e para que ingresse mais preparado na vida profissional, ciente que nessa sociedade capitalista globalizada torna-se quase que obrigatório conhecer outras línguas. Sabemos ainda que a língua não se limita a uma estrutura fechada e pronta do código lingüístico mas sim que ela é viva e em constante evolução. Assim, segundo Bakhtin (1988) não há discurso individual na medida em que todo discurso se constrói com a interação entre os indivíduos. Desse modo, a língua estrangeira faz-se essencial ao passo que funciona como ampliador dessa interação entre os sujeitos falantes. 337 OBJERIVOS - Contemplar relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade. Ensinar sobre percepções de mundo e maneiras de construir sentidos. - Formar subjetividades. - Interação professor/aluno através de representações e visões de mundo que vão sendo reveladas no dia-a-dia. - Conduzir os alunos a uma análise das questões da nova ordem global, suas implicações e desenvolver uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade. - Voltar-se para a formação básica do cidadão no Ensino Fundamental e para a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos do Ensino Médio visando o prosseguimento de seus estudos. - Compreender criticamente a sociedade, com vistas à sua transformação, de forma a superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino desta disciplina. - Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a LE e a inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras. - Possibilitar aos alunos uma comunicação que atravesse fronteiras geopolíticas e culturais, pois as sociedades contemporâneas não podem sobreviver isoladas. - Incluir socialmente os alunos, através de situações significativas de produção. - Proporcionar a consciência sobre o que é língua e suas potencialidades na interação humana, alargando interpretativas e cognitivas. horizontes e expandindo suas capacidades 338 METODOLOGIA Como sabemos, Disurso é prática social e como tal o professor aparece como mediador dessa prática, permitindo ao aluno o acesso às questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, assim como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. Para tanto, o ponto de partida para essa prática será o texto, verbal e não verbal, pois segundo Antunes (2007, p. 130), o texto é a única forma de se usar a língua ao passo que ele permite constituir a atividade da linguagem, enquanto que a gramática constitui apenas o texto. Nessa perspectiva, serão abordados varios gêneros textuais permitindo diferentes atividades de acordo com o gênero apresentado, focando sempre uma análise da função de tal gênero, sua composição, informações presentes, intertextualidade, recursos coesivos e coerência e finalmente, após o esgotamento dessa exploração, a verificação da gramática em si. Fazendo, nesse sentido, com que a aula de língua estrangeira seja o espaço em que se desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, para que o aluno associe o que é estudado ao seu contexto de vida, seu mundo real. O aluno desenvolverá, assim, seu senso crítico, ao passo que ampliará seus conhecimentos linguístico-culturais, desvendando em outras culturas as diferenças culturais, crenças e valores. Devemos ressaltar que ao trabalhar cada uma das práticas discursivas (leitura, escrita e oralidade), torna-se importante levar o aluno a perceber que nenhuma língua é neutra pois elas podem representar diversas culturas e maneiras de viver e por isso mesmo pode acabar sendo um espaço de comunicação intercultural, podendo até encontrar traços de sua própria cultura em uma outra ou o contrário. Assim, o objetivo da leitura é a transmissão de um conhecimento de mundo que pode permitir a quem o lê um novo modo de ver a realidade. Porém, para que essa leitura seja eficaz e se transforme em uma situação de interação é 339 preciso que o aluno tenha suas ferramentas necessárias que consistem em conhecimentos linguísticos, sociopragmáticos, culturais e discursivos. Já para a prática da escrita é importante que a atividade tenha significado para o aluno a fim de que seja de fato uma atividade sociointeracional. Deve-se deixar claro ao aluno o que se espera com essa produção, ou seja, qual aspecto trabalhado anteriormente deverá ser abordado nesse momento e qual sera seu interlocutor, para que ele possa de fato criar uma situação real, ainda que imaginária. Na prática da oralidade é preciso sempre deixar claro aos alunos que não se busca aí, o uso funcional da língua, mas sim uma real interação social em que cada um possa expor suas idéias na língua estrangeira estudada, lembrando da importância da adequação de determinado discurso à situação, já que há uma diversidade de gêneros no uso da linguagem, podendo ser ela formal ou informal, por exemplo; variedade essa que pode desenvolver a identidade do aluno, constituindo-o como sujeito crítico. Finalmente na análise linguística, talvez o momento mais delicado, já que percebe-se uma certa tendência tanto da parte de nós professores quanto de alunos de recorrermos imediatamente à gramática propriamente dita, talvez porque isso facilitasse (embora não seja verdade) o processo de construção dos sentidos. Porém, para que o aluno produza sentidos não é preciso que entenda cada palavra do texto ou sua estrutura, pois nesse caso, ele seria um sujeito passivo que estaria apenas decodificando o mesmo. Assim, é importante salientar que esse modo de abordar um texto seria excluir o sujeito-leitor, já que ele estaria vendo o texto por ele mesmo e não inter-agindo com ele. Mas, se levarmos em conta a existência dos sujeitos – autor e leitor, ambos presentes e ativos, teremos aí, a interação, já que para (Coracini, p. 21), a leitura constitui um processo cognitivo que coloca o leitor em frente do autor do texto ou da obra, seja ela de que natureza for, autor que deixaria marcas, pistas de sua autoria, de suas intenções, determinantes para o(s) sentido(s) possíveis e com o qual o leitor inter-agiria para construir esse(s) sentido(s). Ressaltamos, nessa perspectiva, que a gramática nunca será trabalhada de forma isolada, mas somente contextualizada, ou seja, a partir do texto 340 em questão, colaborando para a construção de significados. Daí a importância da análise linguística, uma vez que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Essa prática constitui-se ainda num instrumental capaz de refletir a organização do texto escrito; um trabalho que perceba o texto como o resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em vista seu interlocutor. A língua jamais deverá ser concebida como um sistema, uma estrutura inflexível e invariável, ao contrário, será tida como ação interlocutiva, adequada à determindada situação e sujeita às interferências dos falantes, já que se privilegiará a interação entre os mesmos, no caso os alunos. Priorizaremos desse modo, o texto e não uma palavra ou frase isoladas, também não pretendemos cobrar do aluno um ítem específico da gramática isoladamente, mas sim que a gramática seja apreendida a partir de sua produção textual ou oral. Para tanto, enquanto professores não devemos analisar o texto produzido pelo aluno apenas pela ótica gramatical, assim como o aluno não deverá ter apenas um contato com esse texto, será preciso que ambos, olhem, releiam, analisem juntos. O professor deverá propor ao aluno, caso necessário, uma nova redação para que o próprio texto seja para o autor-aluno um acontecimento novo, efetivando uma aprendizagem significativa para os membros envolvidos no processo de construção do conhecimento. Ao trabalharmos determinado texto, cada aluno ou um grupo de alunos poderá expor suas idéias, opiniões sobre os mesmos, levandoos a refletirem, dizerem o que realmente pensam para que assim possam construir seus próprios sentidos. RECURSOS Livro didático, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVDS, fitas de áudio, CD-ROOMS, internet, entre outros, poderão ser usados para o desenvolvimento do domínio lingüístico para que o aluno possa expor suas críticas, observando as diferentes leituras partindo de um mesmo texto. 341 Conteúdo Estruturante O conteúdo estruturante da Língua Estrangeira Moderna é o Discurso como prática social, a partir de diferentes gêneros discursivos manifestados nas práticas sociais de leitura, escrita e oralidade, permeados pela análise linguística. Sabemos que a língua é tomada como interação verbal, momento em que ocorre a produção de sentidos que se relaciona com o momento historicosocial, daí o discurso como objeto principal do conteúdo estruturante. Nesse sentido a língua deve ser tratada de forma dinâmica, efetivando o discurso através da leitura, oralidade e da escrita, já que ele tem como foco o trabalho com os enunciados (orais ou escritos). Conteúdos Básicos Levando em conta que o conteúdo estruturante tem o Discurso como prática social e, portanto, objeto principal, temos dessa forma, como conteúdos básicos os gêneros textuais, através das práticas discursivas da oralidade, da escrita, da leitura e da análise lingüística.. 1º ANO Gêneros discursivos - Esfera Cotidiana: Exposição oral/relatos de experiências vividas; Album de familia / fotos; Cartão pessoal / carta pessoal / cartão postal; Cartão de felicitações / convites / bilhetes Musicas / cantigas Quadrinhas / proverbios / trava-linguas Receitas - Esfera Literária/artística Autobiografia Biografias Histórias em quadrinhos Lendas Letras de músicas Narrativas básicas Poemas 342 - Esfera Escolar Exposição oral Cartazes Diálogo/discussão Mapas Resumo - Esfera imprensa Artigo de opinião Caricatura Cartum Charge Classificados Entrevista (oral e escrita) Fotos Horóscopo Infográfico Manchete Notícia Reportagens Sinopses de filmes Tiras - Esfera Publicitária Anúncio Cartazes Comercial para TV E-mail Folder Fotos Slogan Músicas Paródia Placas Publicidade comercial - Esfera de produção e consumo Bulas Regras de jogos Placas Rótulos/embalagens -Esfera midiática Chat Desenho animado E-mail Entrevista Filmes 343 Telejornal Telenovelas Torpedos Vídeo Clip Leitura Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Referência textual; Elementos composicionais do gênero; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem); Léxico. Escrita Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade; Informatividade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; Polissemia; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; 344 Ortografia; Concordância verbal/nominal. Oralidade Conteúdo temático; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralingüísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações lingüísticas; Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito. Análise Lingüística Coesão / Coerência Uso de gírias Linguagem formal e informal Repetição Léxico (vocabulário relacionado a cumprimentos, apresentações, despedidas, conotação, denotação, polissemia, vocabulário relacionado à família, características físicas / psicológicas, vocabulário relacionado a endereços, profissões, recursos gráficos (aspas, negrito, sublinhado, uso letras maiúsculas e minúsculas), nacionalidades, cores, horas, atividades cotidianas, família, estações do ano, a cidade e sua organização, órgãos oficiais e monumentos, meios de transporte, casa, meio ambiente, adjetivos ordinais, acontecimentos da vida, estudos, carreira profissional, marcadores temporais, tempo e clima, vestimentas, alimentação, restaurantes, compras diversas (roupas, saúde, dinheiro, etc.). serviços (transporte, hotel, posto de combustível). Civilização: geografia física, demografia da França, regiões, países francófonos, festividades nos países francófonos, um pouco de história do País, comer e beber na França, curiosidades típicas do país. Pronomes Pessoais sujeitos; Verbos Regulares Verbos Ser/Estar e Ter; Artigos definidos e Indefinidos; Negação; Gênero dos Adjetivos; Verbos Irregulares tempo Presente; Plural dos nomes e adjetivos; Formas Interrogativas; 345 Pronomes tônicos; Adjetivos Possessivos; Artigos contraídos (preposições); Futuro Próximo; Imperativo (afirmativo e negativo e verbos pronominais); Situação no espaço (advérbios); Passado Recente; Adjetivos demonstrativos; Pronomes de complemento do Objeto direto; Expressão de obrigação; Gerúndio Passado (formas afirmativa e negativa); Negação (2ª parte); Pronomes de complemento do Objeto Indireto; Discurso indireto; Nomes contável e não contável (art. Partitivos); Advérbios de quantidade; Comparação; Pronomes adverbiais de lugar; Futuro simples; Pronomes relativos QUI, QUE, OÙ; AVALIAÇÃO A avaliação deve superar o aspecto punitivo e de controle já que ela deve ser vista pelo aluno como uma evolução em seu processo de aprendizado e como uma forma de situá-lo em seu percurso pedagógico. Assim, de acordo com Luckesi (1995, p. 166), a avaliação só terá significado se assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bemsucedida assim como assumir o papel de auxiliar o crescimento. Nesse contexto a avaliação será contínua para que o aluno nunca perca de vista sua atual situação em seu percurso pedagógico e ela também será cumulativa, ou seja, o aluno deverá ser avaliado sob vários aspectos desde sua simples participação em sala de aula. Para tanto, o aluno será preparado no decorrer dos períodos para todas as práticas discursivas como já vimos anteriormente, leitura, escrita e oralidade. Considerando-se que é de suma importância que o aluno reconheça os gêneros discursivos estudados, ou seja, os elementos que os compõem. Desse modo, para os alunos do CELEM, os mesmos serão avaliados continuamente e essa avaliação será cumulativa, ou seja, haverá uma prova escrita 346 na qual será atribuído o valor de 6,0 pontos. Além da prova escrita será solicitada ao mesmo uma composição textual (sempre primando pelo conteúdo estudado), o qual será atribuído o valor de 1,0 ponto. Será solicitado ainda um trabalho extra, como por exemplo, pesquisas, cartazes ou dramatização (espaço em que o aluno será induzido a trabalhar de forma autônoma, individualmente ou em grupo). Para este, será igualmente atribuído o valor de 1,0 ponto. Finalmente o aluno será avaliado oralmente e terá 2,0 pontos como nota máxima, totalizando, assim, a nota final de 10,0 pontos. Ao final de cada período, o aluno terá a oportunidade e possibilidade de alterar sua nota, caso seja necessário, através de uma recuperação paralela que consiste em uma única prova com o valor de 10,0 pontos. Quanto à leitura, será levado em consideração o conhecimento prévio do aluno acerca do gênero apresentado. O texto servirá de apoio para as reflexões e análises do aluno. Para a escrita é importante que o aluno produza um texto de acordo com o gênero lido e estudado anteriormente. Em seguida o texto deverá ser corrigido e devolvido ao aluno para que ele possa refazê-lo sempre no intuito de seu progresso. Já na oralidade, será o momento em que o aluno já trabalhou e explorou textos, produziu. Assim, serão criadas situações em que o aluno possa, seja livremente ou baseando-se em algum texto, expressar-se na língua estrangeira. Nesse momento poderá ser solicitado um diálogo ou outras atividades apropriadas. REFERÊNCIAS BÉRARD, Évelyne; CANIER, Yves; LAVENNE, Christian. Tempo 2. Méthode de Français. Didier / Hatier, Paris, 1997. CORACINI, Maria José (1987). Concepções de Leitura na (Pós) Modernidade, pp 15-41. Cadernos PUC-SP, nº 26 (Ensino Instrumental de Línguas). São Paulo: Educ. GERALDI, J. Wanderlei; BEATRIZ, Citelli. [coord.]. Aprender e Ensinar com Textos de Alunos. In: CHIAPPINI, Lígia. [coord.] coleção Aprender e Ensinar com Textos. Vol. 1.2 ed. São Paulo: Cortez, 1998. 347 H. Augé; M.D. Canada Pujols; C. Marlhens; L. Martin. Tout Va Bien, Méthode de Français (Livre de l’élève) 1. Editora CLE International, 2005. LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para Ensino Fundamental. Curitiba, 2009. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Instrução Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008. 22p. Disponível em: http://diaadia.pr.gov.br/sued/arquivos/file/Instrução_2008/Instrução_019_CELEM.pdf acesso em 30 de agosto de 2009. BÉRARD, Évelyne; CANIER, Yves; LAVENNE, Christian. Tempo 2. Méthode de Français. Didier / Hatier, Paris, 1997. 348 16. MARCO OPERACIONAL 16.1 LINHAS DE AÇÃO Considerando a realidade da escola e as concepções que deverão respaldar o trabalho pedagógico com a finalidade de melhorar a qualidade do ensino aprendizagem, o coletivo da escola está estruturado nas seguintes linhas de ação: 16.1.1 A formação continuada dos profissionais da escola terá apoio da gestão escolar uma vez que a escola está comprometida com a qualidade do ensino e o desenvolvimento total do aluno, que é feita por meio de simpósio e cursos oferecidos pela SEED e também por reuniões pedagógicas; 16.1.2 A participação efetiva dos profissionais da educação e da família na gestão escolar além de ser um direito é também requisito à qualificação humana e profissional, e portanto, requer o domínio de determinados saberes e implica uma reflexão crítica sobre a prática educativa de acordo com a realidade do contexto escolar. 16.1.3 Funcionamento da sala de Apoio. No ano de 2006 o Governo do Estado do Paraná possibilitou a implantação da sala de apoio aos alunos da 5ª série que está em funcionamento, desde sua implantação da sala de apoio aos alunos da 5ª série que funciona em contra turno para atender crianças que apresentam baixo rendimento escolar nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática de acordo com as orientações da SEED. 16.1.4 Atividades Curriculares Contemplando a Diversidade e Identidade. Em atendimento à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Nº 9394/96 que estabelece a obrigatoriedade da inclusa de conteúdos sobre a diversidade e identidade em vários contextos. A Lei nº 13381/01, que torna obrigatório a inserção dos conteúdos de história do Paraná; a aprovação das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo (Resolução CNE:CEB nº 1/2002); Música Lei nº 11769/08, Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade humana, Educação ambiental, Educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, Direito das Crianças e Adolescente Lei Federal 11525/07, Educação Tributária Dec.nº1143/99, Portaria nº 413/02 e Educação Ambiental Lei Federal nº 349 9795/99, Dec. Nº 4201/02, o Colégio Estadual Nilo Cairo vem desenvolvendo projetos desde 2009, na consolidação destes temas de forma transversal aos conteúdos das disciplinas no Ensino Fundamental, Médio e Normal, conforme a especificidade de cada disciplina e aos conteúdos do PPC. Os professores têm dinamizado estes conteúdos em atividades de conscientização, sensibilização e práticas, trabalhando a ética e a estética numa perspectiva de formar um cidadão crítico e reflexivo aos movimentos sociais. As atividades estão pautadas em pesquisas bibliográficas, palestras, mostras, poemas, pinturas, danças, músicas, seminários, enfim, mobilizando os alunos nas práticas sociais que demonstrem em ações o aprendizado. 16.1.5 Ensino da Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Em conformidade a Lei Nº 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena e a Lei Nº 10.639/03 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, o Colégio Estadual Nilo Cairo passa a integrar nos currículos das disciplinas do Ensino Fundamental, Médio e Normal e em especial nas áreas de Educação Artística, Literatura e de História Brasileira, de forma transversal estes temas. O conteúdo programático no PPC, de cada disciplina inclui a luta dos negros e índios no Brasil, as características da cultura brasileira e a influência desses povos na formação da sociedade nacional e o resgate da sua contribuição nas áreas social, econômica e política. O trabalho é desenvolvido por meio de apresentações teatrais, capoeira, dança, pesquisa bibliográfica ,debates, leituras reflexivas que possibilita a sensibilização, filmes, contação de história africana, trabalhos com fotos, cultura, trajes, palestras com representantes do MACONE –Movimento Apucaranense da Consciência Negra e outras atividades conforme a especificidade da disciplina. 16.1.6 Inclusão Educacional e Social na Escola. Em relação à inclusão educacional e social na escola, o pressuposto de que a escola pública é direito de todos, é garantido por Lei e assegurado o seu direito ao acesso e ao atendimento preferencial na escola pública regular. Essa conquista leva em conta a diversidade 350 humana e traz para a escola, assim como para os sistemas de ensino, o desafio de construir coletivamente as condições para o atendimento desses alunos. Nesse sentido, há que se reconhecerem as diferenças e propiciar a oferta de condições que viabilizem um processo educativo que lhes proporcionem acolhimento e aprendizagem efetiva. Entende-se que o processo de educação inclusiva passa pela compreensão e reconhecimento do outro,como diferente, respeitando essas diferenças e atuando com propriedade com a diversidade, percebendo cada individuo como sujeito, produtor e detentor de uma cultura. Neste contexto, a escola segue as orientações repassadas pela SEED, proporcionando um ensino diferenciado, por meio da flexibilização e adaptação, planejamento e atendimento especializado. A escola organizou-se de forma a atender às necessidades de sua comunidade, visando à preservação da dignidade, o fortalecimento da identidade social e o exercício da cidadania de cada um dos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. As ações pertinentes a esta especificidade educacional estão na proposta de leitura de textos, discussões com professores, funcionários e alunos sobre inclusão, interprete de libras para os deficientes auditivos, material ampliado para as deficiências visuais, atendimento educacional hospitalar e domiciliar para alunos que se encontram em situação de gravidez, fraturas e doenças infecciosas. Cabe destacar que estes atendimentos educacionais estão em consonância com o embasamento legal, que ampara a legitima este direito ao aluno que se encontra em tal situação, com a finalidade de desenvolver um trabalho pedagógico de qualidade que propicie pelo menos minimizar essas diferenças como forma de evitar que ocorra dentro da escola as diferenças e assegure o seu desenvolvimento intelectual. 16.1.7 Outros Projetos desenvolvidos pela escola: Fanfarra, Grêmio Estudantil, Pomar, Jardinagem, Reciclagem do Lixo, Com Ciência, Festa do Folclore. Danças; Capuginga; Preparação para o ENEM. 351 16.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA E TRABALHO COLETIVO A gestão democrática na escola emana da Lei maior da educação brasileira LDB Nº 9394/96 que em seu Art.14 afirma que: “os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades. Para conferir essa autonomia à escola, e Lei define os seguintes princípios: I- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógicos da escola; II participação das comunidades em conselhos escolares ou equivalentes. (LDB 9394/96) As escolas públicas precisam garantir espaços de atuação coletiva, para que esse processo de democratização se efetive. Em razão desse objetivo, à escola e a todos os seus profissionais compete buscar meios para fortalecer e tornar eficaz a essa representatividade, compromisso com o conhecimento e com a aprendizagem de todos os alunos. Uma das formas para favorecer esse processo de democratização na escola, garantindo espaços de atuação coletiva, é fortalecer o Conselho Escolar, o qual constitui um importante espaço de tomada democrática de decisões. Dessa instância de representação participam “diretores, professores, funcionários, estudantes, pais e outros representantes da comunidade para discutir, definir acompanhar o desenvolvimento do projeto político pedagógico da escola. A atual Gestão (2009 – 2011) busca uma organização interna da escola pautada em decisões democráticas, frutos de debates e encontros com a participação da comunidade educativa. Assim, a escola procura organizar, quando possível, a hora atividade de modo que professores da mesma disciplina possam estar juntos para trocar idéias e sugestões, a fim de que os conteúdos e projetos caminhem em uma mesma linha de pensamento. As reuniões são realizadas em alguns momentos em conjunto (Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Funcionários, Alunos e Pais), em outros momentos são realizadas em separado conforme a necessidade da escola, ou mesmo para atender projetos da SEED. 352 Cada segmento da escola procura cumprir a sua parte para que haja convivência harmônica e o bom relacionamento entre todos,sempre pensando no sucesso dos alunos e de cada profissional. A organização e a disciplina são indispensáveis para que a escola seja uma instituição séria e de boa qualidade. 16.3 INSTÂNCIAS COLEGIADAS A gestão democrática implica na democratização das relações internas da escola que se manifestam nas diversas relações estabelecidas no seu interior como a eleição de diretores, formação de Conselho Escolar, Eleição de aluno representante de turma, redimensionamento do Conselho de Classe, revitalização da APMF, no Grêmio Estudantil. Esta democratização vem por meio de eleições com o envolvimento da comunidade escolar, buscando de forma democrática de organização destes núcleos. Estes instrumentos de ação colegiada permitem a participação efetiva de todos os membros da escola (direção, pais, professores, alunos, comunidade e pessoal de apoio técnico administrativo e servidores nas decisões a serem tomadas, conseqüentemente num maior comprometimento com a mesma). A escola procura uma interação entre educadores e educandos para que estes se sintam estimulados a permanecer na escola, na tentativa constante do combate a evasão e reprovação escolar, utilizando o auxilio dos pais, alunos e professores por meio de órgãos como Conselho Escolar e de Classe, Grêmio Estudantil e APMF. Ainda de membros do Conselho Escolar, do Conselho Tutelar e da Patrulha Escolar quando necessário. 16.3.1 CONSELHO ESCOLAR O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva deliberativa e fiscal, constituído democraticamente com objetivo de estabelecer para o âmbito da escola critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e a política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação. Tem por finalidade promover a articulação entre os vários segmentos 353 organizados da sociedade e os setores da escola a fim de garantir a eficiência e a qualidade de seu funcionamento. É atribuição de o Conselho Escolar deliberar sobre questões político - pedagógico, administrativo, financeiro, analisar, empreender e viabilizar o cumprimento da finalidade da escola; representar a comunidade escolar e local. Assim, o Conselho Escolar é de suma importância para escola, posto que é por meio desse espaço de discussão democrática que idéias , sugestões, princípios e ações são discutidos, consensuados e realizados de forma conjunta e participativa. 16.3.2 CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Equipe Pedagógica, e por todos os Professores que atuam na mesma classe e pelo Secretario do Estabelecimento. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre em datas previstas no Calendário Escolar e extraordinariamente sempre que um fato relevante assim o exigir. O Conselho de Classe não estará vinculado somente a resultados de avaliação, tendo também objetivo de acompanhar a aprendizagem do aluno, bem como do desempenho do professor, visando o acompanhamento e aperfeiçoamento no processo ensino- aprendizagem, e do próprio currículo para tomadas de decisões e a reconstrução da prática docente. O Conselho de Classe no Colégio Estadual Nilo Cairo acontece de forma coletiva e participativa, onde alunos, professores e todo os seguimentos do Colégio participam no intuito de melhorar o rendimento da aprendizagem e o desenvolvimento intelectual, psíquico e social dos alunos. Ele acontece em três momentos no período de fechamento do trimestre. 1º momento - Pré Conselho de Classe (Participação dos alunos)- momento do pedagogo manter o diálogo com os alunos, para detectar as fragilidades e potencialidades da sala de aula, nas relações professor/aluno, desenvolvimento do ensino e aprendizagem, metodologias de ensino, avaliação, expectativas do trimestre, avanços e crescimento da turma em relação ao conhecimento e ao comportamento e outras interferências ocorridas no trimestre letivo. Este diálogo é registrado em ficha e assinado pelos alunos. 354 2º momento - Conselho de Classe (Participação dos Professores) – conforme data estipulada no calendário, os professores se reuni para discutir as dificuldades enfrentadas na sala de aula, no que diz respeito ao ensino, aprendizagem e aos procedimentos dos alunos que interferem no processo e reduz a capacidade de apropriação do conhecimento. Este momento de forma coletiva discute-se todos os procedimentos envolvendo o educando é o seu crescimento cognitivo, psíquico e social, e os fatores que inibem este desenvolvimento. 3º momento – Pós – Conselho de Classe ( Participação dos alunos e Professores) - após o Conselho de Classe o pedagogo novamente volta ao diálogo junto aos alunos, comunicando-os sobre os dados apresentados pelos professores sobre o desempenho da turma, para análise e providências. Assim os alunos terão conhecimento das questões abordadas durante o conselho, bem como, propicia a todos, condições de identificação dos comportamentos a serem modificados ou melhorados. Quanto ao professor, também acontece um diálogo entre o pedagogo e alguns professores, para sanar dificuldades de enfrentamento com a turma no que diz respeito ao relacionamento com a turma, a metodologia, a avaliação. É exposto o assunto em pauta feito pela turma em relação ao comportamento do professor. No final do processo do Conselhos de Classe, o que se verifica é a participação efetiva dos professores e alunos nos relatos das fragilidades e potencialidades da turma e atitudes dos professores, pois embora em momentos distintos a fala dos alunos e dos professores acontecem semelhanças nos apontamentos. O que se tem observado é a franqueza nos relatos, não tendo divergência nas falas no que diz respeito ao comportamento da turma em relação a disciplina, realização das tarefas, aproveitamento de estudos, assiduidade e responsabilidade, os alunos demonstram maturidade e consciência na autoavaliação. Tem-se observado uma transparência nos procedimentos do conselho de Classe e mudanças no comportamento, tanto dos professores, quanto dos alunos. 16.3.3 ALUNOS REPRESENTANTES DE TURMA A escolha do aluno representante de turma é realizada por meio de eleição cuja escolha fica entre três alunos, que apresentam como requisitos: assiduidade do aluno, disciplina, responsabilidade e espírito de liderança, sendo, 355 essa eleição democrática. O representante tem a função de ser mediador entre professor, equipe pedagógica e alunos. A Equipe Pedagógica, durante todo o período letivo, auxilia o representante de turma, dando - lhe suporte e conhecimento necessário para atuar como tal. 16.3.4 APMF – Associação de Pais Mestres e Funcionários A educação ativa formal é dada pela escola. Porém, a educação global é feita a oito mãos: pela escola, pelo pai e pela mãe e pelo próprio adolescente. Se a escola exige o cumprimento de regras, mas o aluno indisciplinado tem a condescendência dos pais, acaba funcionando como um casal que não chega a um acordo quanto à educação da criança. (FONTANA, 2007). A APMF é o órgão de representação de pais, professores e funcionários do Estabelecimento, trabalhando em prol da escola em todos os aspectos. Não tem caráter político-partidário, religioso, sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros. A contribuição comunitária da APMF será decidida em Assembléia Geral e solicitada no início do ano letivo, mediante exposição de motivos e aplicação dos recursos, a receita da contribuição será aplicada unicamente em benefício do Estabelecimento de Ensino e do aluno. 16.3.5 GRÊMIO ESTUDANTIL É um órgão colegiado de representatividade de alunos, a fim de contribuir nas decisões escolares, organização de eventos como gincanas, atividades culturais e esportivas, resgatando o sentido político de participação do indivíduo. O Estatuto do Grêmio Estudantil deve estar em conformidade coma Lei, para os efeitos legais. 16.3.6 FAMÍLIA Podemos destacar que a criança nasce e, dentro do seio familiar, vai se desenvolvendo por meio dos estímulos recebidos do meio, como também por intermédio do seu crescimento natural do organismo. A família onde essa criança vai 356 crescer tem papel importante na construção da sua personalidade. Nesse ambiente, ela vive suas primeiras experiências de crescimento é, por isso, necessária a presença dos pais, para auxiliar os filhos em um momento tão importante de suas vidas. A família é resultante da união conjugal, em que pais e filhos formam uma comunidade familiar com finalidade de possuir valores e respeito com a sociedade. Porém, com o passar das décadas, observam-se mudanças, tanto em sua formação como no papel por ela desempenhado. A autoridade dos pais é, portanto, necessária, tanto para a formação normal de sua personalidade, como para ensinar os filhos a se submeterem a uma estrutura social, feita de leis e obrigações. Ao estabelecer na educação das crianças que para viver em sociedade é necessário seguir regras criadas pelo homem, e que, portanto, ao não cumprir determinada regra sofrerá por parte da sociedade e dos órgãos responsáveis do governo as punições necessárias, estará preparado assim para viver em sociedade de forma consciente. Uma criança que não reconhece seus pais como figura de autoridade, dificilmente reconhecerá isto em um estranho, seja ele seu professor, coordenador pedagógico ou diretor de escola. Essa falta de limites se reflete na sala de aula em forma de desordem e conflitos diários, com os quais os professores precisam estar preparados para lidarem. De acordo com essa questão Gomide (2007) afirma que, os pais precisam demonstrar interesse no acompanhamento do filho na escola, pois significa mostrar interesse por suas atividades e seus sentimentos. “Significa, por meio do elogio e de atitudes, demonstrar para o filho que ele é amado e é importante”. (GOMIDE, 2007, p. 66). E como conseqüência de um mundo globalizado a ESCOLA se torna responsável pela formação da humanidade. Dessa maneira ao defrontar com novos desafios o gestor escolar precisa estar suficientemente preparado para expor objetivos e trazer a tona questões relativas ao seu papel na sociedade do conhecimento (MALHEIRO, 2007, on-line). Pais e escola são parceiros fundamentais na estrutura de formação de nossas crianças e jovens. É o trabalho coeso, coletivo, compromissado com o 357 desenvolvimento da personalidade, estrutura ética, no perfil de cidadão consciente dos seus direitos e deveres, na construção do conhecimento cognitivo, psíquico e social, que estão os zelos e a função deste compromisso. No Colégio Estadual Nilo Cairo, os pais ou responsáveis pelos alunos e o colégio têm buscado uma linha de ação dinâmica que venha minimizar os transtornos e interferências no processo ensino aprendizagem. Os pais quando necessário dirige-se aos órgãos competentes deste Estabelecimento, no turno em que o aluno estuda, para fazer suas intervenções ou reivindicações, resolver problemas relativos à vida escolar dos filhos, onde são registradas as anotadas em formulários próprios, junto aos professores, pedagogos ou direção. 16.4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A avaliação institucional do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Nilo Cairo, busca avaliar a instituição de forma global, ou seja: contemplando elementos que a constituem em função de sua finalidade por meio de instrumentos que permitam a manifestação das suas características próprias (identidade) e que desvelem em que medida se aproxima o cumprimento de seu compromisso social. Foi construída a partir da natureza específica da SEED, instituição pública responsável pela socialização do conjunto de conhecimentos historicamente construídos pela humanidade, bem como pela viabilização das condições necessárias para a sua efetivação com qualidade. A avaliação também é o “olhar” da instituição sobre si mesma, é um processo de tomada de consciência das pessoas que fazem parte da instituição, a partir da participação e da reflexão coletiva, a fim de orientar a tomada de decisões no sentido do comprometimento na construção da melhoria da qualidade da Educação. É um processo de humanização, que é o conhecimento fundamentado nas dimensões políticas, culturais, simbólicas (dos valores e significados), técnica e social da Educação, para a construção da autonomia e emancipação humana. 358 16.4.1 PROVA BRASIL E SAEB Em cumprimento a Lei 9394/96 e definidos nas Matrizes de Referência do Sistema de Avaliação na Educação Básica, acontece a avaliação com os alunos do Ensino Fundamental: 5º ano e 9º ano, com o objetivo de verificar os conhecimentos nas disciplinas de matemática, com foco em resolução de problemas e Língua Portuguesa, com foco em leitura. Em 2005, o SAEB foi reestruturado pela Portaria Ministerial nº 931 e passou a ser composto por duas avaliações: ANEB > Avaliação Nacional da Educação Básica e ANRESC > Avaliação Nacional do Rendimento Escolar conhecida como Prova Brasil. As escolas participantes da Prova Brasil, com aluno do 5º ano e 9º ano do Ensino Fundamental têm que ter no mínimo de 20 alunos matriculados por turma e compor o IDEB do Ensino Fundamental. Em 2011 a Prova Brasil será realizada no período de 7 a 18 de novembro de 2011, em todos os Estados e no Distrito Federal. 16.5 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A avaliação visa uma apreciação qualitativa permanente sobre os dados relevantes da proposta desenvolvida no Ensino Fundamental, Médio e Normal sempre no sentido de fomentar ações e instrumentos que possam avaliar o conhecimento, as habilidades, atitudes e valores dos alunos, de forma individual e coletiva. A avaliação escolar é um importante componente do trabalho pedagógico e precisaria ser vista como um dos fios condutores na busca do conhecimento, de modo a dar pistas ao professor sobre qual o caminho já percorrido, em que ponto o aluno se encontra, que prática ou decisões devem ser revistas ou mantidas para que juntos, professor e alunos, possam chegar a um resultado satisfatório. Assim, a visão que se tem do ato avaliativo não é apenas a medida 359 do aproveitamento que o aluno obteve nas diversas disciplinas, por diversos mecanismos e instrumentos, para transformar o padrão de medida utilizada em notas dos resultados identificados para aprovar ou reprovar. O valor da avaliação está na somatória que se constrói durante o ano letivo, observando o desenvolvimento em uma constante avaliação do processo ensino aprendizagem. Para cumprir a principal função da avaliação é preciso que o professor avalie, não apenas o aluno, mas o desenvolvimento do seu próprio trabalho pedagógico como um todo, e dessa forma utilize a avaliação para orientar ambos - professor e aluno - nas suas escolhas escolares. Neste contexto, a avaliação dos resultados traz uma constante reflexão, não só sobre os resultados obtidos, mas sobre outros agentes envolvidos no processo ensino aprendizagem. A análise dos resultados volta-se para: a metodologia de ensino; os instrumentos avaliativos; os encaminhamentos de pesquisa, dentro de cada disciplina; a disseminação dos conteúdos e o uso da biblioteca; pesquisa e a participação dos alunos nas diversas atividades avaliativas; articulação dos resultados das avaliações, junto aos alunos e outros instrumentos, dentro a peculiaridade de cada disciplina. A avaliação é sempre um processo parcial e necessariamente inacabado. Por isso, é necessário passarmos de uma preocupação centrada no produto (que se pretendia medir, pesar...) para uma preocupação centrada no processo de produção, para conhecê-lo e melhorá-lo, e, finalmente, sobre os produtores (professores, alunos, escola, sistema) para ajudá-lo.Trata-se de decidir juntos, escola e família, qual o melhor encaminhamento a ser dado ao aluno depois de investigadas todas as suas possibilidades de recuperá-lo durante aquele ano letivo. Quem sabe, assim, o professor possa dispor mais do seu tempo para preparar melhor suas aulas e para preocupar-se mais com a efetiva aprendizagem dos alunos. E o aluno, por sua vez, livre desse tipo de cobrança, possa se envolver mais com seus estudos, responsabilizando-se mais por sua própria aprendizagem e, conseqüentemente, com seu desempenho. Afinal, a passagem pela escola, de qualquer nível, adquire sentido quando se acredita que o aluno sairá dela diferente de como entrou, uma vez que o acesso ao conhecimento oportuniza outras formas de ver e compreender o mundo, 360 abrindo possibilidades de mudança na ação cotidiana das pessoas. A avaliação no Colégio Estadual Nilo Cairo é realizada no regime trimestral, anualmente. Em cada trimestre, é aplicada uma avaliação, com o objetivo de fazer a verificação de todo o conteúdo desenvolvido naquele período, que vai de zero a cinco pontos, não sendo permitido “arredondamento”, tendo a média seis em cada uma das disciplinas como resultado final. A mencionada avaliação corresponde a 50% da nota do trimestre. Os outros 50% da composição da nota, são avaliações formativas desenvolvidas durante o trimestre, entre as atividades estão: pesquisa de fundamentação teórica, apresentações de trabalho oral ou escrito, resenhas, interpretação de texto, seminários, projetos, pesquisa teórica, relatórios de estudos em laboratórios, portfólios e outros. É critério do professor, organizar as avaliações formativas, sendo mínimo de duas avaliações formativas no trimestre. A todos os alunos, no final do trimestre, são concedidos a recuperação de estudos, tendo a oportunidade de melhoria na nota, mesmo que esta não seja inferior a média 6,0 (seis). Para computar a média final de trimestre, após a recuperação de estudo é considerado a maior nota, entre a somatória do trimestre e ou a nota obtida na recuperação de estudos. Ao aluno que deixar de comparecer às verificações do aproveitamento na data fixada pelo professor, pode ser concedida segunda oportunidade, observadas as normas estabelecidas no Regimento Escolar. Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de freqüência dos alunos, devendo o Professor Pedagogo acompanhar o cumprimento destas obrigações, intervindo em caso de omissão. O aluno com média final igual ou superior a 6,0 (seis) e freqüência igual ou superior a 75% da carga horária da disciplina atinente, será aprovado. O aluno com média final inferior a 6,0 (seis) e freqüência igual ou superior a 75% da carga horária da disciplina será analisado as causas que o levaram a nota inferior a 6,0 e ser aprovado pelo Conselho de Classe. O aluno com freqüência inferior a 75% da carga horária da disciplina atinente, será reprovado, não tendo o direito da apreciação do Conselho de Classe, desde que não comprove por meio de atestados medico as faltas obtidas. 361 16.6 METODOLOGIAS E RECURSOS A intervenção é histórica, é cultural, é política. É por isso que insisto tanto em que as experiências não podem uma mesma compreensão da prática educativa e uma mesma metodologia de trabalho não operam necessariamente de forma idêntica em contextos deferentes ser transplantada, mas reinventadas. Paulo Freire, Educação Municipal, 2 A metodologia proposta é construída na busca de romper a verticalidade e principalmente com a prática bancária na relação pedagógica educador-educando. Busca-se uma prática pedagógica democrática, onde os envolvidos no processo incorporem uma ação inovadora rompendo com a fragmentação tradicional do conhecimento, privilegiando o teórico-prático, por meio de ações que busca na pesquisa o conhecimento científico; a interdisciplinaridade dos conteúdos, articulando os trabalhos individuais, coletivos e interativos, na busca permanente da formação do aluno. Algumas metodologias centradas no trabalho dos professores, para o desenvolvimento dos conteúdos. a - Projetos- A elaboração de projetos atende, dentre outras, às necessidades de: em seu sentido mais elementar, sistematizar e integrar em conjuntos organizados de ações de modo a maximizar os esforços para a consecução dos resultados mais significativos; dimensionar, articular e organizar os recursos, as condições, a energia e o talento de equipe para a sua efetivação; oferecer condições de retroalimentação e melhoria continuada; compreender, pela reflexão a partir do monitoramento e avaliação, a relação entre processos e resultados. b- Trabalho em Equipe - O método de trabalho em Equipe ou aprendizagem em grupo consiste basicamente em distribuir temas de estudo iguais ou diferentes a grupos fixos ou variáveis. A finalidade principal do trabalho em equipe é obter a cooperação dos alunos entre si na realização de uma tarefa. Para que cada membro da equipe possa contribuir na aprendizagem comum, é necessário que todos estejam familiarizados com o tema em estudos. Por essa razão, exige-se que a 362 atividade grupal seja precedida de uma exposição, conversação introdutória ou trabalho individual. c- Problematização - A problematização busca promover o confronto das vivências e conhecimentos prévios dos alunos com o desenvolvimento do espírito científico e, com isso, o desenvolvimento intelectual. Os problemas tomam forma nesse processo interativo que engloba a busca de soluções, enquanto os sujeitos vão se constituindo com novos conhecimentos próprios da Ciência. d- Observação - O método de observação é fundamental. Sendo capacidade inerente ao ser humano e pode ser estruturado e utilizado como ferramenta de construção de conhecimento. “De certo modo, observar é olhar o velho com um novo olho, guiado pelo professor.” (BRASIL, 1998, p. 121). e- Experimentação -A experimentação pode ser utilizada no ensino de duas formas: Demonstrativa: quando o experimento é trabalhado em uma atividade que o professor acompanha o protocolo ou guia de experimento ou a outra forma da experimentação é realizada na discussão de idéias e na manipulação de variáveis pelos próprios estudantes, quando estes acompanham e interpretam o protocolo e são desafiados a organizar e aplicar os experimentos, a observar os resultados e checá-los com os resultados demonstrados na literatura pertinente. f- A Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade – esta metodologia de trabalho promove o sociabilização e evita a segmentação, de maneira que o aluno aprenda de forma integrada os conteúdos. g- Laboratórios de Informática- tem como objetivo propiciar condições para que os estudantes aproximem do universo da tecnologia, visando à inserção dos estudantes no universo da pesquisa, favorecendo a aquisição e o treinamento de habilidades requeridas no processo de pesquisar. Os alunos trabalham no laboratório conteúdos elaborados e planejados pelos professores, na busca de novas informações por meio da tecnologia. h- Laboratórios de Ciências - O laboratório é monitorado por agentes capacitados, com a responsabilidade de catalogar os materiais, controlar o acesso no laboratório, preparar os materiais para as aulas práticas de ciências, biologia, química e física. O laboratório de ciências atende os alunos nas aulas práticas elaboradas pelos professores das referidas discípulas já citadas. 363 i-Biblioteca – Contamos com um acervo significativo na biblioteca do Colégio, disponíveis aos professores, para leituras de formação profissional e pessoal e para os alunos como fonte de pesquisa. Os professores têm utilizado deste recurso, para aprimorar os conhecimentos científicos na pesquisa bibliográfica, leitura de livros literários, pesquisa em materiais didáticos(magistério) e outros, levando os alunos a apropriar-se deste recurso (livro), como incentivo a cultura. 16.7 POTENCIALIDADES E FRAGILIDADES 16.7.1 POTENCIALIDADES O caminho percorrido pelo Colégio Estadual Nilo Cairo tem sido de forma coletiva, com todos os que compõem o processo educativo, na busca do êxito almejado para uma educação pública, que contemplem atender nossos alunos na formação de um cidadão responsável e conscientes dos seus direitos e deveres na sociedade. O investimento no humano e na infra-estrutura pautam em um trabalho pensado em uma escola mais bela e atraente, visando atender às necessidades de nossos alunos e professores, tendo como principal foco o educando. A maior potencialidade do Colégio Estadual Nilo Cairo é a valorização do ser humano e suas relações: com os alunos, professores, pais e toda comunidade educativa; o desenvolvimento do conhecimento científico, na apropriação dos saberes, capacitando-os para os enfrentamentos pessoais, profissional como cidadão inerente de uma sociedade contemporânea; o cuidado e o zelo pela infra-estrutura (espaço físico, laboratórios, biblioteca, materiais didáticos, recursos multimídias e outros), objetivando um espaço com qualidade e recursos para o estudo. 16.7.2 FRAGILIDADES As fragilidades foram detectadas a partir de discussões com todos os segmentos do Colégio Estadual Nilo Cairo. Tem como a grande fragilidade que 364 assola o processo ensino aprendizagem a reprovação com índice significativo nas 5ª séries, 1º anos do Ensino Médio e o Período Noturno. Observa-se que os motivos são as dificuldades de adaptação dos estudantes, à falta de perspectiva, perseverança e compromisso; dificuldades dos alunos nas disciplinas de português e matemática, número de aulas insuficiente para desenvolver os conteúdos; os problemas sociais de relacionamento, agressividade, indisciplina, drogas, bullyng, respeito e outros de ordem social, relacionados aos problemas da sociedade contemporânea. Outro aspecto apontados como fragilidade são os de ordem da aprendizagem, os jovens buscam na escola um espaço de relacionamento e deixam o objetivo central que é o conhecimento e suas relações. Os professores do Colégio Estadual Nilo Cairo reúnem, conforme datas propostas no calendário escolar, para refletir o trabalho pedagógico interdisciplinar metodológicos, de forma projetos, coletiva, prática envolvendo pedagógica, os procedimentos avaliação, enfim, didáticos as ações desenvolvidas no processo ensino-aprendizagem no contexto escolar e organizar propostas para o ano letivo. AÇÕES: Após análise coletiva as ações que julgamos preponderantes, para o êxito do processo ensino aprendizagem: 1- Envolver os professores e alunos nas ações, conscientizando-os da importância de se trabalhar de forma interdisciplinar, facilitando a contextualização; 2- Primar pela qualidade dos conteúdos, melhorando os procedimentos didáticos, qualidade da aula, qualidade das ações propostas para a realização das práticas pedagógicas e o nível das questões abordadas na sala de aula e em avaliação. Ter o nível de questões da Prova Brasil e do ENEM, uma constante ação nas práticas do dia a dia; 3- Trabalhar com a problematização, analisando a teoria e a prática; 4- Trabalhar os conteúdos de forma acumulativa, onde o envolvimento de rever o conteúdo atual depende do entendimento anterior, deixar evidente a objetividade do efeito cascata dos conteúdos, cobrar sempre 365 os conhecimentos já trabalhados; 5- Trabalhar com metodologias inovadoras, envolvendo as tecnologias como laboratórios de informática e TV pendrive nas dinâmicas, de forma interdisciplinar e feedback em fóruns e debates. 6- Buscar parceiros na comunidade, para compartilhar saberes e práticas, reforçando os conteúdos acadêmicos, em palestras; 7- Promover oficinas de estudos e debates entre as disciplinas, facilitando o entendimento da interdisciplinaridade dos conteúdos; 8- - O Professor pedagogo manter um diálogo constante com os professores das disciplinas, para tomadas de ações pedagógicas (metodologia e avaliação) na revisão dos conteúdos; 9- Diálogo com os alunos e análise dos resultados das avaliações, no Conselhos de Classe, demonstrando a importância de se estudar e cumprir com as obrigações escolares; 10- Formação continuada e adequada principalmente para conteúdos básicos; 11- Relatividade de recursos financeiros para adquirir materiais esportivos; 12- Envolvimento do educando no processo ensino aprendizagem com atividades práticas, escola prazerosa; 13- Envolvimento da família com a escola, devendo a escola propiciar momentos de encontros entre pais, alunos e professores; 14- Trabalhar em contra turno de 5ª a 8ª série conteúdos para recuperação dos mesmos; 15- Ter na escola equipe multidisciplinar para trabalhar os problemas sociais da família e dos alunos; 16- Troca de experiências entre a rede estadual e municipal; 17- Diminuir o número de alunos em sala de aula; 18- Trabalho diferenciado nas práticas pedagógicas no período noturno; 19- Articulação entre o ensino fundamental e médio em todas as disciplinas; 366 17 - PROJETOS DESENVOLVIDOS ANUALMENTE: 17.1 PROJETO JORMAL DO NILO CAIRO O Jornal Nilo Cairo é uma das ferramentas que usamos para mobilizar a comunidade escolar em torno da construção de um ensino de qualidade e de responsabilidade. O objetivo é promover uma gestão democrática capaz de valorizar todos os envolvidos no processo educativo: alunos, professore, funcionários, equipe pedagógica, pais...Este projeto tem o objetivo de sociabilizar as atividades desenvolvidas no Colégio Estadual Nilo Cairo. O jornal do Nilo Cairo oportuniza espaço para divulgar os projetos e os resultados, atividades esportivas, artísticas, espaço ao educando, informações da comunidade escolar, do NRE, da SEED, e do município. O Jornal é escrito pelos professores, alunos e todos que contribuem para a informação. 17.2-PROJETO - PAS/UEM O Colégio participa do Pás UEM desde 2010, este ano os alunos do 2º ano do Ensino Médio fez a II etapa, enquanto que os aluno do 1º ano do Ensino Médio a I etapa. Alcançamos um número significativo de alunos classificados para a II etapa, estamos trabalhando com os alunos no quesito divulgação, auxílio na inscrição e aulas de revisão. O regulamento segue abaixo. Art. 1º O PAS/UEM destina-se, exclusivamente, a alunos regularmente matriculados em escolas de Ensino Médio, públicas ou privadas, e tem como objetivos: I - ampliar as possibilidades de acesso aos cursos de graduação da UEM; II - estabelecer uma relação mais intensa entre a Universidade e as escolas de Ensino Médio, permitindo ações que visem a um maior aprimoramento e à interação entre ambas; 367 III - selecionar, de forma gradual e sistemática, os alunos-candidatos, valorizando e estimulando um processo contínuo de estudo; IV - permitir, por meio de informações detalhadas de desempenho do candidato, que tanto os alunos quanto as escolas tenham a oportunidade de monitorar esse desempenho ao longo do Ensino Médio. Art. 2º O ingresso nos cursos de graduação no PAS-UEM dá-se por meio da realização de provas escritas, aplicadas no final das séries do Ensino Médio em que o candidato se encontra matriculado. Art. 3º Cada edição do PAS-UEM é composta de três provas, gerando classificação, convocação e processo de matrícula próprios, devendo as convocações para registro e matrícula obedecer rigorosamente à classificação dos candidatos no curso, turno e câmpus. Parágrafo único. A classificação dos candidatos só ocorre no final da terceira prova de cada edição do PAS-UEM. Art. 4º São destinadas 20% das vagas de cada curso, disponíveis no ano de ingresso na UEM, para os candidatos selecionados pelo PAS-UEM. Parágrafo único. O número de vagas por curso é obtido com o arredondamento matemático para o número inteiro mais próximo. Art. 5º Candidatos aprovados pelo PAS-UEM estão sujeitos às mesmas normas, formas de identificação e regras para efetivação da matrícula que os demais candidatos participantes do processo de vestibular tradicional da UEM. II - DA ADESÃO Art. 6º Devem firmar adesão ao PAS-UEM escolas do Ensino Médio, públicas ou privadas e/ou alunos interessados em participar do processo que estejam regularmente matriculados na primeira série do Ensino Médio. 17.3- PROJETO “EM CANTO” Projeto de aulas de Musicalização de Flauta- Doce 35 alunos – 20 Flauta doce, 15 Coral; Professora: Josiane Ferreira 368 O Projeto de música “ Alunos Em Canto” do Colégio Estadual Nilo Cairo, tem a finalidade de trazer para comunidade escolar, experiências de vida, de grandes cantores e compositores da nossa música popular brasileira, e levar essas experiências a outros instituições, mostrando a grande importância da música dentro de uma instituição escolar. Objetivo Geral: Aproveitar e explorar as tendências e aptidão artísticas dos educando, incentivando o gosto pela música e despertando, assim o sensos rítmico e artístico, que os auxiliarão a socialização, formação de caráter, integrando-os na vida escola. Objetivos Específicos: -Alegrar, dar vida ao ambiente escola; -Desenvolver o exercício do ritmo; -Discriminar auditiva musical; -Incentivar a solução de conflitos de modo pacífico; -Aplicar os fundam4entos e suas técnicas corretamente, com aproveitamento; -Participar com lealdades, espírito artísticos, tolerância, honestidade e coragem nas atividades de grupo; A música não só eleva o espírito a condição humana, como também enobrece o homem. Modificando a cada dia sua forma de pensar, agir e interagir com outras pessoas, ela estimula o raciocínio e faz com que nos tornemos cidadãos preparados para a vida. O instrumento tocado melhora a coordenação motora fina ajudando o aluno melhorar a caligrafia, levando o aluno a exercitar a paciência e a concentração, ativando o raciocínio rápido e lógico, trazendo benefícios em várias disciplinas como matemática , português e outras. -Autodisciplina, paciência, sensibilidade, coordenação, e a capacidade de memorização e de concentração são valorizadas como estudo da música; -A música proporciona um importante modo de expressão pessoa. Todos sentimos a necessidade de estar em contacto com os nossos amigos. A auto-estima é um subproduto desta expressividade; 369 -O estudo da música encoraja a autodisciplina e a diligência, características que se repercutirão nas atividades intelectuais sob forma de estudo efetivo e hábitos de trabalho. Uma associação entre a música e a matemática, com resultados visíveis. _ Praticar música promove a expressão pessoal e proporciona auto gratificaçã0o ao mesmo tempo que dá prazer5 aos outros. 17.4- PROJETO PEDAGOGINGA O Projeto Pedagoginga foi implantado no Colégio Estadual Nilo Cairo em 2009, vem de acordo com a Lei 11.645/08, inserindo um dos elementos da cultura afro-brasileiro no cotidiano escolar. As aulas são desenvolvidas duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras em horário extra curricular (17:30 às 18:30) pelo agente educacional – II – Cristiano M. Machado. Desde 2009 o projeto vem realizando vários eventos como o Encontro Multicultural, 24h com Zumbi. Além de intercâmbios, campeonatos e o Batizado de Capoeira. Objetivo GeralDesenvolver a prática da capoeira em escolas de Ensino Fundamental e Médio, como esporte, recreação e cultura afro-brasileira. Objetivos Específicos: -Desenvolver a psicomotricidade, auxiliando na leitura e escrita; -Promover a integração de meninos e meninas; -Estimular o auto controle e a disciplina; -Promover o senso de cooperação e companheirismo; -Estimular o senso crítico e a pesquisa aos aspectos da história da formação da cultura brasileira; -Valorizar a cultura afro-brasileira. A capoeira é uma atividade histórico-sócio-política e cultural, onde sua expressão se faz através do canto, dos instrumentos musicais e dos próprios movimentos corporais e respectiva simbologia. Assim, o ato de expressar-se por 370 meio da capoeira, fornece uma dupla contribuição: um melhor desenvolvimento corporal e intelectual. a - Esquema corporal: conhecimento do próprio corpo, lateralidade e xpressão; b- Motricidade ampla: coordenação dinâmica geral, equilíbrio ; c- Motricidade fina: lingual, ocular, manual digital; d- Percepção sensorial: visual, audit5iva e termo-tátil; e- Percepção temporal- noções básica, seqüência de ações, velocidade, duração e ritmo; f- Percepção de análise-síntese: semelhança, diferença, composição recomposição e reprodução; g- Percepção de figura-fundo: visual , auditiva e tátil. As percepções e o desenvolvimento psicomotor são responsáveis pela aprendizagem nas primeira aquisições da leitura, da escrita e também pelo bom funcionamento, no relacionamento com o grupo a que as crianças pertencem. 17.5 PROJETO - FORMATO DE PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO MACROCAMPO Experimentação e Iniciação Científica TURNO Vespertino Iniciação Científica: “Química com Cor” Utilização do CONTEUDO Laboratório para a pesquisa e produção de materiais e ou produtos que possam ser utilizados em aulas práticas ou produção de materiais . Trabalhar de forma interdisciplinar, colaborando para o OBJETIVO entendimento dos conteúdos formais e sua aplicabilidade, bem como situar a necessidade do conhecimento científico para 371 explicar e correlacionar teoria e prática. Neste projeto pretende-se trabalhar com a utilização de artigos ENCAMINHAMENT científicos (Química Nova na Escola) conceitos químicos, O métodos de análise e produção de compostos químicos, NETODOLÓGICO materiais, para serem utilizados em aulas práticas, desenvolvimento de técnicas que posam ser utilizadas em diversas situações do cotidiano do aluno., construção de materiais alternativos,bem como o gerenciamento dos resíduos produzidos. Participação efetiva nas atividades propostas; AVALIACAO Compromisso, responsabilidade e assiduidade; Participação em eventos como olimpíadas, maratonas e concursos. Produção de materiais. Pesquisas Apresentações Elaboração de Relatórios. PARA O ALUNO: Estimular a pesquisa, as atitudes científicas, o cuidado com materiais e o meio ambiente e também uma maior interação com a ciência. PARA A ESCOLA: Valorização dos espaços pedagógicos, promoção do conhecimento, envolvimento dos alunos e demais RESULTADOS profissionais. ESPERADOS PARA A COMUNIDADE: Escola melhor estruturada atendendo aos anseios dos que a procura, comprometimento dos alunos envolvidos em relação ao processo ensino-aprendizagem. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 372 ARROIO,A.e col.O Show da Química: Motivando o Interesse Científico. Química Nova na Escola, Vol. 29, No. 1, 173-178, 2006. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Org.). Ensino de ciências: unindo a pesquisa e a prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. Chassot, Attico Inácio. Catalisando transformações na Educação. Ijuí: Editora UNIJUÍ,1993. FAZENDA, Ivani. Práticas Interdisciplinares na Escola. 4.ed.São Paulo: Editora ,Cortez , 1993. GIMENEZ,S.M.N. e col.Diagnostico das condições de laboratório,execução de atividades pratica e resíduos químicos produzidos nas escolas de ensino médio de Londrina– PR. Química Nova na Escola, n. 23, p. 32-36, 2006. LOOTENS, P.F e MÓL, G.S. Experimentando Química com Segurança. Química Nova na Escola, n.27.p.57-60, 2008 NANNI, R.A. A natureza do conhecimento científico e a experimentação no ensino de ciência. Revista Eletrônica de Ciências. V.26, Maio 2004.. PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência da Educação. INSTRUÇÃO N° 004/2011 – SUED/SEED. Curitiba: SEED, 2011. PERUZZO, Francisco Miragaia. Química na Abordagem do Cotidiano. 4ed. São Paulo: Editora Moderna. 2006. SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. SCHNETZLER, Roseli Pacheco. Educação em química: compromisso com a cidadania. 3.ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003. SOUZA, E.T e col. Corrosão de Materiais por Produtos de Limpeza. Química Nova na Escola, n.26, p. 44-46, 2007. VAZ, P.R. e SILICZ, E. A. B. A exploração de estratégias de ensino na abordagem do conteúdo estruturante: 373 Biogeoquímica . Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/186 5-8.pdf Acesso em 01/05/2011. PARECER DO NRE 17.6 DANÇA LIVRE 17.7 KARATE 17.8 ESPORTES: HANDEBOOL –FUTSAL –VOLEY 17.9 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ANO LETIVO DE 2011 Atividades do ano letivo 2011 Entrega dos Planejamentos elaborados pelos docentes até o dia 28/02/2011. Primeiro Trimestre: 08/02/2011 a 13/05/2011; Segundo Trimestre: 16/05/2011 a 09/09/2011; Terceiro Trimestre: 12/09/2011 a 16/12/2011; Fevereiro – Almoço dia 04/02/2011 às 12:00, trazer a Sobremesa. “Santos” feriado da padroeira – Promoção de Pastel - Elaborar o Jornal do Nilo Cairo. Março – Carnaval- atividade com os alunos dia 04/03. Abril -Sorteios da promoção dos chocolates – Responsáveis: Carol e Ivani – Dia 20/04/11. Páscoa – Avaliação de 25 a 29/04/2011 Maio – Recuperação: 02 a 06 - 374 Homenagem as Mães - Conselho de Classe dia 21/05 –Reunião de Pais e Entrega dos Boletins dia 30-05. Junho - Sukiaki 06/2011. Inicio da Gincana dia 27 de Junho.Como vai ser? Seguir o regulamento que vai ser discutido nos grupos.1- 2 -3 Julho – 01/07/2011 – Quadrilha e Casamento Caipira Almoço dos Professores dia 03/07/2011 - Viagem em excursões dia 09 a 16/07/2011. Agosto – Elaborar o Jornal - Avaliação de 22 a 26 Recuperação de 29 a 06/ 09/11. Setembro – Festa do Folclore dia 23/09/11. Conselho de Classe 26/09/2011. Reunião de Pais e Entrega dos Boletins dia 28. Outubro – Jantar dos Professores 14/10/11– Festa Fantasia dia 28/10/11. Novembro – Elaborar o Jornal - Semana da Consciência Negra de 21 a 25/11/11 – Avaliações de 28 a 02/12/11 Dezembro – Recuperação de 05/12 a 09/12/11 Formatura- Colação de grau dia 10/12/11 CONSELHO DE CLASSE – 12/12 / 2011 As festas serão nos dias 16 e 17/12/2011. Capacitações: Os projetos relacionados foram organizados pela Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Alunos e funcionários com objetivos de aprimorar a atividades dos alunos durante o ano letivo. Responsáveis: Alunos, Pais e Comunidade! Direção, Equipe Pedagógica, Professores, 375 REFERÊNCIAS ALONSO, Myrtes. ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini; ALONSO, Myrtes; ANTUNES, Celso. Professor bonzinho = aluno difícil: a questão da indisciplina em sala de aula. 6. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2007. BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. 2.ed.rev. (Coleção Magistério, 2º grau. Série Formação do professor v. 16). São Paulo: Cortez, 1994. BRASIL.A nova Lei da Educação (LDB); trajetórias, limites e perspectivas. São Paulo: Autores Associados, 1997. BACHELARD G. O direito de sonhar. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1991. BRASIL, Ministério da Educação. Lei nº 9394 de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e Bases da Educação Nacional. __________ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), 1996. CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e Letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. 4.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Projeto Político Pedagógico – Curitiba: IBEPEX, 2003 (p.90) FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002. FREIRE, Paulo. Pedagogia dos sonhos possíveis. São Paulo: UNESP, 2001. GALVÃO, A. M. A crise da ética: O neoliberalismo como causa Exclusão Social, Petrópolis: Vozes, 1997. GASPARINI, G. Direito Administrativo – São Paulo: Saraiva, 2003. GOMIDE, Paula Inez Cunha. Pais presentes pais ausentes: regras e limites. 7. ed. Petrópolis (RJ): Vozes, 2007. 376 KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2003. KUHLMANN, Moysés Jr. Infância e Educação Infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação. 1998. LEITE, Sergio Antonio da Silva. (Org.) Alfabetização e letramento: contribuições para as práticas pedagógicas. Campinas: Komedi: Arte Escrita, 2001. LIBÂNEO, José Carlos. Democratização de escola pública: a pedagogia críticosocial dos conteúdos. 22. ed. São Paulo: Loyola, 2008. LIMA, Adriana Flávia Santos de Oliveira. Pré-Escola e Alfabetização: Uma proposta baseada em P. Freire e J. Piaget. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 1999. LIMA, Licínio C. A. Escola como organização educativa: uma abordagem sociológica. São Paulo: Cortez, 2001. LÜCK, Heloísa. A Gestão Participativa na Escola. 5 ed. Petrópolis, Rj: Editora Vozes, 2009. ______. A Escola Participativa: O Trabalho do Gestor Escolar. 4 ed. Petrópolis, Rj: Editora Vozes, 2007. MELLO. G. Cidadania e Competitividade – Desafios Educacionais do Terceiro Milênio: Cortez, 2004. ___________ Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção coletiva. In. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986. PIAGET, Jean. O julgamento moral na criança. São Paulo: Mestre Jou, 1977. SAVIANI, D. Pedagogia histórico crítica. Campinas: autores associados. 2003 – 10ª edição. VASCONCELOS, J. Democracia no Terceiro Milênio. São Paulo: Nobel VEIGA, I.P.A. (Org.) Projeto Político Pedagógico da Escola. Uma construção possível. 4 ed. São Paulo: Papirus, 1997. VEIGA, I. Rezende, L. M. Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. 2 ed. São Paulo: Papirus, 1998. VIEIRA, Alexandre Thomaz (Orgs.). Gestão Educacional e Tecnologia. São Paulo, Sp: Avercamp, 2003. 377 VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989. ZILBERMAN, Regina. Leitura no Brasil: sua história e suas instituições. Disponível em: <http://www.unicamp.br/iel/memoria/Ensaios/regina.html> Acesso em 15/03/2010. Documentos institucionalizados pela SEED: Instruções, Decretos, Resoluções, Deliberações e Pareceres,que organiza e normatiza o Ensino Fundamental, Nédio e Normal