A REPRESENTAÇÃO PICTÓRICA DA “PRÉ

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A REPRESENTAÇÃO PICTÓRICA DA “PRÉ
A REPRESENTAÇÃO PICTÓRICA DA “PRÉ - INDUSTRIALIZAÇÃO”
PARANAENSE NA ARTE DE MIGUEL BAKUN NAS DÉCADAS DE 1940/50
Edilza Maria de Lima
(CEAPAC/UEM)
Profª Dra. Sandra C. A. Pelegrini
(CEAPAC/UEM e PPH/UEM))
Resumo: A composição e os temas recorrentes na produção pictórica de Miguel
Bakun, entre as décadas de 1940 e 1950, principalmente, aquelas relativas às
representações da cidade de Curitiba são o alvo de nossas reflexões na pesquisa
que segue em andamento, entre as atividades do Centro de Estudos das Artes e do
Patrimônio Cultural (CEAPAC/UEM). Trata-se de uma investigação que reúne
aspectos da História do Paraná e que busca a compreensão das escolhas e das
concepções artísticas de Bakun, dos temas e técnicas utilizadas pelo pintor para se
expressar. Para tanto, apontamos aspetos de sua vida e de sua formação,
analisaremos as algumas obras produzidas sobre os lugares da cidade e
observaremos as suas relações com seus pares e artistas que o influenciaram. A
relevância dessa pesquisa se deve a sua atualidade temática e a tentativa de
abordar a pintura paranaense como documento histórico e não como ilustração. Em
síntese, o diálogo com a produção bibliográfica, as matérias jornalísticas publicadas
sobre a obra de Bakun e as telas do artista constituem as fontes principais da
investigação que se encontra em andamento.
Palavras-chave: Arte e História; Cultura e Poder; Representações.
Introdução
A arte é uma importante fonte de pesquisa porque os grupos sociais e/ou
indivíduos expressam seus temores e anseios por meio de suas manifestações
culturais. Portanto, a cultura material (quadros, vestimentas), assim como a cultura
imaterial (danças, festas) são documentos que representam o cotidiano e os sonhos
das sociedades humanas. Ao analisarmos essas fontes podemos inferir sobre suas
1573
características
e
sobre
o
contexto
histórico
no
qual
foram
produzidas.
A historiografia francesa por meio da Escola dos Annales provocou uma
profunda mudança no trato de novos temas e problemas eleitos como objetos do
estudo da História (LE GOFF, 1995, p. 13-15). Essa nova metodologia influenciou o
trabalho de vários historiadores tanto brasileiros quanto estrangeiros, pois propôs
inserção de uma variedade de fontes para reflexões acerca da pesquisa histórica.
Esse enriquecimento possibilitou novas perspectivas de análise e formas singulares
de retomar e compreender o passado.
Desta forma, os resultados parciais ora apresentados visam à apreensão dos
sentidos e das linguagens presentes nas composições pictóricas de Miguel Bakun, a
análise dos códigos visuais e recursos estéticos utilizados nas obras em paisagens
não intituladas pelo pintor. Referimo-nos a uma obra de 1962 e outra de 1950, mas
tal escolha se justifica pelo fato dessa produção nos permitir detectar as visões que
o artista tinha sobre a cidade de Curitiba. Para tanto, salienta Pelegrini (2013), “[...] a
realização de uma pesquisa dessa natureza no âmbito do ensino de história envolve
habilidades específicas como a compreensão das imagens pictóricas para além da
ilustração”.
Portanto, como indica a autora “a História das Artes não pode ser segregada
da História ensinada nas universidades e no Ensino Básico”. Sob sua ótica, este tipo
de estudo pode:
[...] contribuir para a dessacralização de ícones representativos das
vanguardas paranaenses com formação acadêmica, emergentes nas duas
primeiras décadas do século XX, além de investigar possíveis interfaces
entre tais proposições estéticas e as da “arte moderna” no Paraná,
evidenciada entre os anos cinquenta e sessenta desse século (PELEGRINI,
2006, 122).
Nessa direção, entendemos ser possível “[...] relativizar a genialidade
atribuída apenas aos considerados “grandes mestres” da pintura universal”
(PELEGRINI, 2013), mas para isso é preciso a estudar a obra de Bakun no contexto
de sua criação, ou seja, no âmbito do crescimento econômico, social e cultural
vivenciado não só em Curitiba, mas em território nacional, mediante incentivo do
Estado Novo (1937-1945), do presidente Getúlio Vargas que investiu em
infraestrutura e desenvolvimento industrial almejando a modernização do país.
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Essa postura foi mantida por Eurico Gaspar Dutra no período compreendido
entre 1946 e 1951, porque o mesmo deu prosseguimento às políticas adotadas por
seu antecessor. Um exemplo dessa continuidade consistiu na construção da
Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF). Nos anos subsequentes,
Vargas
voltou
a
investir
em
políticas
reconhecidas
como
“políticas
desenvolvimentistas”, denominadas assim, principalmente, durante o governo de
Juscelino Kubstichek, e perduraram nos governos que se sucederam nos anos
seguintes até 19851.
Para melhor compreendermos as formas de abordagem da produção visual
de Bakun passaremos a apontar algumas singularidades da vida e obra do artista.
Sem grandes pretensões, uma vez que essa pesquisa encontra-se em andamento,
talvez, ao fazê-lo possamos oferecer outro olhar sobre o trabalho desse pintor que
observou atentamente o crescimento da cidade de Curitiba.
Sobre o pintor
Autodidata, filho de imigrantes ucranianos, o ex-marinheiro nasceu na cidade
de Mallet2 (interior do Estado), em 1909; faleceu em Curitiba, em 1963. Em 1916,
mudou-se com os pais para a cidade de Ponta Grossa e aprendeu o ofício de
alfaiate com apenas dez anos; em 1926 alistou-se na Escola de Aprendizes da
Marinha em Paranaguá3 e devido a um surto de febre bubônica foi transferido para a
Escola de Grumetes do Rio de Janeiro (LOURENÇO, 2014). Em 1928, num estágio
em Villegaignon4 conheceu o artista José Pancetti (1902-1958) 5, cabo da marinha
por quem foi muito influenciado (SOUZA, 1984, p. 15-17).
Um acidente em 1929 mudou os rumos da vida de Bakun que foi afastado do
trabalho e teve oportunidade de dedicar-se a carreira artística. De volta à Curitiba
1
Vide Coleção o Brasil Republicano, volumes 2,3 e 4. (FERREIRA, Jorge; DELGADO, Lucilia de A.
(2013).
2
Cidade paranaense elevada a Distrito Judiciário em 17/dez/1908 com a denominação São Pedro de
Mallet, a partir de 1929, a grafia foi simplificada para Mallet (FERREIRA, 1999).
3
Em 1660, Paranaguá foi transformada em capitania e em 1710 foi anexada à de São Paulo. Em
1842 eleva-se a cidade do Estado do Paraná (FERREIRA, 1999).
4
Localizada no interior da Baía de Guanabara, Rio de Janeiro. Cf. informação do site:
http://www.infoescola.com/rio-de-janeiro/ilha-de-villegagnon/. Acesso em: 13 ago 2014.
5
Cf. informação do site:
http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&
cd_verbete=899&cd_idioma=28555. Acesso em: 13 ago 2014.
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trabalhou como fotógrafo ambulante, incentivado por Guido Viaro (1897-1971)
6
e
João Batista Groff (1897-1970) se reaproximou da arte. Vale explicarmos que o
primeiro foi, segundo a biografia publicada pela Secretaria de Cultura do Paraná,
“pintor, gravador e aquarelista” que se manteve de certa forma, isolado das
referências da “pintura acadêmica”; o segundo foi um fotógrafo7 reconhecido por
registrar cenas do cotidiano citadino.
Bakun instalou seu atelier na Avenida Silva Jardim em 1937, e no ano
seguinte, casou-se com Tereza Veneri, viúva, filha de sua senhoria. Onze anos
depois recebeu a encomenda do então governador Moysés Lupion (1908-1991) para
a pintura de um mural no salão dos papagaios – Castelo do Batel, residência do
político na ocasião (PERIGO, 2003, p. 92-93). Lupion governou o Estado do Paraná
por duas vezes, nos anos de 1947 - 1951, e posteriormente, entre 1956 - 1961, se
elegeu como senador (1954) e deputado federal (1962), entretanto, em 1964 teve
seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos por dez anos pelo governo
militar (JUNIOR; ESCOBEDO, 2006, p.36-39) 8.
Um tanto avesso aos debates acadêmicos sobre a produção artística, Bakun
se inseriu no hall de artistas que retratavam em seus quadros uma sensibilidade
ímpar sobre as cercanias da cidade de Curitiba, onde flagrava cenas de um
cotidiano, onde imperavam trabalhadores rurais, casas simples e a criação de
animais. Cenas que, aliás, se distanciavam do retrato representativo da
industrialização tão exaltada nos discursos políticos e buscada por artistas
engajados na ideia de “progresso” e na construção “identitária paranista”.
Paranista era, segundo a ressignificação que lhe foi atribuída por Romário
Martins (PEREIRA, 1997), por volta de 1927, “afeição sincera” expressa “em
qualquer manifestação de atividade digna, útil à coletividade paranaense”
(MARTINS, 1948, p. 38). Logo, sob a sua ótica:
[...] Paranismo é o espírito novo, de elação e exaltação, idealizador de um
Paraná maior e melhor pelo trabalho, pela ordem, pelo progresso, pela
bondade, pela justiça, pela cultura, pela civilização. É o ambiente de paz e
6
Cf. informação do site: http://www.cultura.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=312.
Acesso em: 13 ago 2014.
7
Cf. informação do site: http://guia.gazetadopovo.com.br/exposicoes/joao-baptista-groff%E2%80%93-cacador-de-imagens/4184/1453/. Acesso em: 13 ago 2014.
8
Cf. informação do site: http://www.casacivil.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=57.
Acesso em: 13 ago 2014.
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solidariedade, o brilho e a altura dos ideais, as realizações superiores da
inteligência e dos sentimentos (MARTINS, 1948, p. 38 apud SALTURI,
2009, p. 7).
Nas artes visuais, esse ideário de exaltação do Paraná ocorreu na segunda
década do século XX, consolidou-se a partir da criação da Escola de Belas Artes e
indústrias, por Mariano de Lima, artista português que convidou Alfredo Andersen
para ensinar pintura (DE BONA, 2004). Nesses anos, iniciava-se timidamente
debates entre intelectuais e artistas sobre os rumos da arte no estado. A partir de
então análises sobre a arte passaram a interessar jornais e revistas e ofereceram
condições para que alguns artistas fossem reconhecidos publicamente (PROSSER,
2004).
Miguel Bakun, no entanto, não se integrou a esse dileto grupo de artistas e
intelectuais, talvez pelo fato de não frequentar a escola oficial de Belas Artes. Mas,
não é demérito na sua formação, pois se mantinha atualizado por meio de
publicações e todo tipo de informação que lhe chegasse às mãos - apesar de sua
origem imigrante e humilde.
Figura 1. Paisagem com pessegueiros (1962)
Técnica: óleo sobre tela - Dimensões: 54 x 45 cm
9
Coleção Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Curitiba
9
Imagem publicada em PROLIK ( 2009, p. 23) e também disponível em site:
http://www.cam.cultura.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/2/BAKUN.jpg. Acesso em 09 ago. de 2014.
1577
Na tela supracitada (Figura 1) notamos que o artista se devotou a representar
as cercanias de Curitiba e ao destacar a árvore frutífera não dissimula a presença de
araucárias e ciprestes na paisagem, tampouco a cerca e a figura humana que surge
na imagem. Tecnicamente, detectamos que o artista tende a representar a paisagem
de acordo com alguns elementos da estética pós-impressionista: a cena ensolarada
e a pouca preocupação em definir os contornos dos elementos da composição, em
especial, da pessoa humana são alguns dos indicativos de quem admirava a obra de
Van Gogh.
De modo semelhante, notamos a ênfase que Bakun oferece aos detalhes da
pintura que segue:
Figura 2. Título: Paisagem (1950)
Técnica: óleo sobre tela - Dimensões: 54,5 x 44,5 cm
10
Coleção Luiz Pilotto
10
Obra exposta no VII Salão Paranaense de Belas Artes, ganhadora da Medalha de Prata, também
disponível em: http://www.cultura.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/71/JCD_4512.JPG. Acesso em
09 ago. de 2014 e publicada em PROLIK (2009, p. 27)
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Sabemos que uma das características da obra impressionista buscava utilizar
cores puras e centrava-se percepção das alterações provocadas pela luz solar nos
elementos da composição, já a pós-impressionista preocupava-se também com a
estrutura intrínseca e a forma dos objetos ou paisagens – aspectos que
configuravam um diferencial marcante em relação à arte realista.
A composição (Figura 2) se refere ao fundo de quintal de uma casa cercada
de ipês amarelos, árvores semelhantes são justapostas em um dos primeiros planos
da pintura que se ocupa de uma representação daquela que no futuro seria
denominada a Praça Tiradentes, cercada de prédios, uma avenida com acentuado
trânsito (automóveis e um meio de transporte coletivo).
Figura 3: Sem título e sem data
Técnica: óleo sobre tela - Dimensões: 34 x 28 cm.
11
Coleção Particular
11
Reprodução com referencia a imagem da Praça Tiradentes, em Curitiba, ublicada em PROLIK,
(2009, p. 31), disponível em: http://www.cultura.pr.gov.br/modules/galeria/uploads/71/DSC_4329.jpg.
Acesso em 09 ago. de 2014.
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Por um lado, reconhecemos que essa breve abordagem aponta a
necessidade de aprofundamento e que a análise comparativa com obras de outros
pintores e fotografias da época poderiam contribuir para precisão dessa pesquisa; e
por outro, admitimos que estejam começando a utilizar os recursos metodológicos
adequados para a leitura da imagem como sugerem Burke (1992; 2004), Buoro
(2002), Castro (2010), Gombrich (1999), entre outros autores. O que podemos
assinalar de pronto é que as composições pictóricas devem ser tomadas como uma
forma de narrativa a ser decodificada ou investigada.
Considerações finais
Essa breve mostra revela que a produção de Miguel Bakun, nas décadas de
1940 e 1950, tende a retratar o desenvolvimento da cidade de Curitiba, no entanto,
percebemos que o artista revela uma Curitiba “pouco industrializada”, uma visão que
contrastava com os ideais de uma cidade “progressista e moderna” veiculada por
alguns segmentos da sociedade.
O pintor foi premiado em vários salões de arte paranaense, contudo, as suas
as composições parecem não atender as preferências do público da época, talvez
pelas temáticas abordadas ou por seu estilo – linguagem estética próxima às
vanguardas impressionista e pós-impressionista. Mais do que isto, interessa-nos no
decorrer dessa pesquisa compreender as suas relações com seus pares,
considerados modernistas.
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Fontes
Biografias publicadas em livros
Catálogos de exposições
Coleção de obras publicadas em livros
Matérias jornalísticas em jornais da época
O Joaquim.
Obras de Bakun produzidas entre 1940 e 1950, disponíveis em museus de arte e
galerias.
Prêmios recebidos.
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