De volta ao ciclo - Prêmio Abrelpe de Reportagem
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De volta ao ciclo - Prêmio Abrelpe de Reportagem
Correio do estado domingo, 17 de Agosto de 2014 economia 7 sustentabilidade osvaldo júnior Numa lógica linear, o recurso natural, usado como matéria-prima, é transformado em produto, comercializado, consumido e descartado na natureza em forma de lixo – e ponto final. Esse processo causa falsa impressão de que o caminho é só de ida. O problema é que o lixo, diferentemente do que se imagina, não pode ser lançado fora – é sempre “jogado para dentro”, para o meio ambiente. E a montanha cresce cada vez mais – os brasileiros produzem aproximadamente 260 mil toneladas de lixo diariamente, de acordo com o Planeta Sustentável, uma multiplataforma de comunicação que estimula o debate sobre questões ambientais. Entre as saídas para atenuar o impacto socioambiental desse processo de descarte contínuo, está o uso do lixo como matéria-prima, o que representa duplo benefício: redução De volta ao ciclo Empreendedores transformam o lixo e o recolocam no processo de produção e consumo Bicicleta fabricada com garrafas pet é alternativa ecológica de comerciários O que você faria com 200 garrafas pet? Certamente sua resposta não seria: “uma bicicleta”. Por mais estranha que possa parecer, essa alternativa foi a encontrada pelo artista plástico uruguaio Juan Muzzi, para reduzir, com criatividade empreendedora, o volume de lixo. Batizadas de Muzzicycle (em referência a seu criador), as bicicletas, produzidas por Muzzi em São Paulo, começam a ser introduzidas em Mato Grosso do Sul pelo Serviço Social do Comércio (Sesc). Há, na unidade Sesc Camillo Boni, em Campo Grande, 30 bikes ecológicas, que são usadas em eventos que promovem o esporte, aliado à qualidade de vida e preservação ambiental. De acordo com o assessor técnico do Sesc, José Carlos Rigo, estão sendo definidas estratégias para possibilitar aos comerciários a utilização, com maior frequência, das bicicletas. “Estamos avaliando algumas formas. Elas ficarão disponíveis aos comerciários em atividades de esporte e recreação no Camillo Boni. Além disso, tem a possibilidade de montarmos grupos de passeios, que deverão ocor- rer semanalmente”, afirmou. As bicicletas ecológicas já foram usadas pelo Sesc na Conferência Mundial de Ecoturismo, realizada em maio deste ano em Bonito, a 257 quilômetros da Capital. Na ocasião, os participantes do evento puderam percorrer pequenos trajetos com as bikes. A Muzzicycle também foi utilizada na Pedada Noturna, realizada, em Campo Grande, pelo Sesc. As pessoas pedalaram pela ciclovia da Afonso Pena, em um percurso de ida e volta entre a unidade do Sesc Camillo Boni e o Parque das Nações Indígenas. Uma fortuna jogada fora O Brasil reaproveita No Brasil, 55% 98% das garrafas PET são reaproveitadas. das latas de alumínio. No entanto, os Os 45% restantes representam 2% restantes correspondem ao montante aproximado de R$ 254 milhões jogados fora por ano. Isso significa que apenas com garrafas PET e latas de alumínio o Brasil joga fora R$ 262 milhões por ano. R$ 8 milhões anuais. Com esse valor seria possível, por exemplo, construir aproximadamente 3.750 casas populares. Fonte: Adaptado de planetasustentavel.abril.com.br benefícios A Muzzicycle, que começa a ser melhor conhecida em Mato Grosso do Sul, já está patenteada em 140 países, segundo informações da Fecomércio. O quadro de cada bicicleta, predominantemente plástico, é feito com 200 garrafas pet e tem as seguintes características: não enferruja, não tem solda nem pintura, tem proteção UV (contra a radiação ultravioleta), absorve os impactos provocados pelas imperfeições dos pavimentos e permite um andar macio. A contribuição ecológica também se relaciona a não utilização de minérios de ferro e bauxita na fabricação do produto. A bicicleta, que pode ser encomendada de São Paulo, custa de R$ 800 a R$ 1,3 mil. O preço varia conforme a presença ou não de alguns componentes, como marcha, por exemplo. (OJ) de resíduos sólidos e produção de novas mercadorias sem utilização de recursos naturais. Bicicletas de garrafas pet, objetos de vidros de lixões, poltronas produzidas com tambores e móveis feitos de sucatas de motocicletas são pequenos exemplos, que indicam que há grande possibilidade de soluções para o problema do acúmulo de lixo. Iniciativas como estas tornam cíclico o processo que as pessoas acostumaram a encarar como linear – assim, produção, comercialização, consumo e descarte não são etapas estanques, mas integram, de modo sistêmico, o mesmo universo, do qual fazem parte o ser humano e toda a natureza. O Correio do Estado publica, a partir desta edição, uma série de reportagens sobre ações empreendedoras, que trazem de volta para o ciclo da produção e consumo materiais já tidos como fora desse processo. Natureza e saúde. Bicicleta ecológica é introduzida em MS Iniciativa de entidade reduz o desperdício de alimentos A utilização das bicicletas ecológicas se insere no conjunto de iniciativas do Sesc de redução da emissão de resíduos sólidos na natureza, de acordo com a diretora da entidade em Mato Grosso do Sul, Regina Ferro. “O reúso de produtos, parte deles ou o seu redirecionamento para que outro use aquilo que não será aproveitado pelas empresas e pessoas em geral são o caminho para contribuirmos com a saúde do planeta”, afirma Regina. Entre as ações mencionadas pela diretora, está o projeto Mesa Brasil Sesc, que busca minimizar um sério proble- ma: o desperdício de alimentos – de acordo com a plataforma Planeta Sustentável, de todo o lixo produzido no País (260 mil toneladas por dia), 53% são material orgânico. “A proposta do Mesa Brasil é recolher de empresas e instituições as sobras que não estão boas para a comercialização, mas que ainda são perfeitamente possíveis para consumir, tais como frutas muito maduras ou com a embalagem pouco atrativa ao cliente pelo desgaste. Entregamos esses produtos a abrigos infantis, asilos, creches e centro de recuperação de dependentes químicos. Com isso é possível beneficiar pessoas e diminuir a emissão de lixo mesmo que orgânico. Estamos falando de um movimento de toneladas por mês”, explica Regina. A diretora acrescentou que há, ainda, um programa de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde implantados nas clínicas odontológicas do Sesc. De acordo com Regina, com esse gerenciamento, as clínicas dão destinação segura aos resíduos como também reduzem sua produção. (OJ) mercadorias do lixo Alguns produtos mencionados nesta e nas próximas reportagens r$ 350 r$ 850 Poltrona feita com tambor, mola de carro, entre outros materiais reaproveitados. Contato: Kenzo Murata – (67) 3331-2324 ou 8141-2223 Suporte para plantas, produzido com correntes e outras peças de motocicletas de ferro-velho. Contato: Jonas Barcellos – (67) 3026-2295 ou 9136-7997 Jogo de pratos com o desenho de “Aristide Bruant”, obra de Henri de ToulouseLautrec. Há outras pinturas de artistas clássicos, como Edvard Munch, Picasso e Van Gogh. Contato: Silvia Stumpo (67) 3351-7246 ou 9954-5492. r$ 120 De r$ 800 a R$ 1.300 Bicicleta ecológica, batizada de Muzzicycle. O produto é feito, predominantemente, de garrafas pet. A produção é em São Paulo. Contato: www.muzzicycles.com.br 8 economia Correio do estado sEgunda-feira, 18 de Agosto de 2014 o ronco da reciclagem fotos: álvaro rezende Sucatas de motos se transformam em novas mercadorias Artesão fabrica vários objetos com peças do ferro-velho “moto-arte”. Jonas Barcellos durante processo de fabricação; produtos diversos têm como matéria-prima peças de motos velhas osvaldo júnior Uma ave, que lembra a personagem infantil Papa-Léguas, “passeia” no jardim do artesão Jonas Eilert Barcellos, 34 anos. A escultura e outras peças, que ornamentam a casa do artista, têm uma particularidade: são feitas de sucatas de motocicletas – em sua maioria, o material é aço automobilístico, que demora, aproximadamente um século, para se decompor (veja infográfico abaixo). Comercializados por valores que variam de R$ 50 a R$ 800, os produtos de Barcellos recolocam no ciclo de produção e consumo materiais que já estavam às margens desse processo. A atividade de fazer produtos diversos a partir de sucatas de motos teve início com a tentativa frustrada de Barcellos de tocar uma serralheria. “Eu e um amigo resolvemos montar uma serralheria. Co- Colocar de volta no ciclo. Este é o significado de reciclar” Jonas Barcellos, artesão mo nós dois gostamos de arte, achávamos muito chato ter de ficar fazendo portões, janelas... Ficávamos então fazendo coisas diferentes. Assim, terminamos fechando o negócio”, lembra-se. Depois dessa experiência, o então serralheiro começou a produzir diversos produtos usando peças de motocicletas de ferro-velho, sobretudo, as correntes. “Na natureza, esse material demora muitos e muitos anos para se decompor, porque é um aço resistente, causando, assim, um impacto imenso ao ambiente. A fabricação de objetos com o uso de correntes e outras peças de motos representa grande colaboração para redução desse impacto”, comenta o artesão. Com os restos de velhas motocicletas, Barcellos faz esculturas, cadeiras, vasos de flores, bancos, mesas, namoradeiras, etc. Os produtos são vendidos com a ajuda da internet ou por meio de propaganda boca a boca. Em parte, são fabricados sob encomenda. “São vários os valores. Um suporte para planta, por exemplo, custa a partir de R$ 50, um banco, R$ 120, uma namoradeira, R$ 800”, lista. Formado em Filosofia, Barcellos busca na própria etimologia de “reciclagem” o sentido para o seu trabalho de transformar lixo em mercadoria, que é recolocada no processo de produção e consumo. “Colocar de volta no ciclo. Este é o significado de reciclar”, ensina o artista. Tempo de decomposição de alguns materiais Garrafa plástica Papel 400 anos Vidro 3 a 6 meses Alumínio mais de 4.000 anos Latas de conserva 200 a 500 anos 100 anos Madeira pintada Aço 13 anos 100 anos Fonte: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)/Ambiente Brasil INDICADORES COTAÇÕES E ÍNDICES PISO RURAL 2014 Em R$ Compra 2,262 2,190 2,07 Venda 2,264 2,350 2,46 Fonte: FOLHA Em % ao mês. IGP2, IGP1, IPA1, IPC1, respectivamente ÍndicesABR MAIJUNJUL 12M. IPCA do IBGE (%) IPCA Esp. IBGE (%) INPC/IBGE (%) IGP-M/FGV (%) IGP-DI/FGV (%) INCC do IGP/FGV (%) IPC/FIPE (%) ICV do Dieese (%) ICVM-Ordem (%) CUB - Sinduscon (%) IPC (C.GDE) (%) 0,67 0,78 0,78 0,78 0,45 0,88 0,53 0,57 0,59 0,15 - R$ 785 POUPANÇA abril INFLAÇÃO 0,46 0,58 0,60 -0,13 -0,45 2,05 0,25 0,14 0,24 1,71 - 0,40 0,47 0,26 -0,74 -0,63 0,66 0,04 0,00 0,14 2,77 0,01 “Todos são responsáveis por seus resíduos”, diz especialista Ser sustentável é um bom negócio: além dos ganhos socioambientais, proporciona economia financeira para a empresa. E, com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (instituída pela Lei 12.305/10), esse bom negócio se apresenta também como obrigação do empresário. “Todo mundo se torna legalmente responsável por seus resíduos”, afirma Vítor Gonçalves Faria, analista técnico do Sebrae/MS e representante do Comitê de Sustentabilidade da entidade. Faria enfatiza que a Lei 12.305 prevê a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos. “Com isso, pode surgir um mercado de resíduos. A empresa, buscando a melhor destinação para o seu lixo, poderá vendê-lo para outra empresa para ser usado como matéria-prima”, comenta. “Isso resulta em um ganho duplo: as empresas não têm desembolsos com a coleta do lixo e ainda têm receita com a comercialização desse material”, acrescenta. Independemente das determinações legais, a destina- EUro US$ 1,3400 ção correta de resíduos pelas empresas é sempre necessária, lembra o técnico. Em menção ao princípio dos 3R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), Faria enfatiza: “Desde a compra, o empresário deve se atentar para não ter desperdício. Alguns insumos também podem ser reutilizados e outros reciclados. A reciclagem é importante, mas deve ser o último recurso. Não é por acaso que é o último ‘R’. É que na reciclagem ainda há gasto de energia”, orienta. “Essas práticas proporcionam significativa economia aos empresários”, acrescenta. Além do ganhos ambientais e financeiros, a rotina sustentável em uma empresa também colabora para avanços sociais, de acordo com Faria. “Por exemplo, com a mudança do comportamento com relação ao lixo, as famílias que trabalham com reciclagem poderão deixar o ambiente hostil de um lixão para trabalhar com material reciclável em espaços mais adequados, tendo, assim, mais qualidade de vida”, afirma o técnico. Saiba Feira terá stand de centro de sustentabilidade Na Feira do Empreendedor, haverá um stand do Centro Sebrae de Sustentabilidade, informa Vítor Faria. O evento será realizado no Centro de Convenções Albano Franco, em Campo Grande, de 21 a 24 de agosto. Faria informa que as micros e pequenas empresas, que buscam implantar práticas sustentáveis, podem procurar o Sebrae. “O empresário contará, por exemplo, com auxílio na elaboração de projeto de licença ambiental. Também pode participar de cursos e contar com consultorias”, detalha. Ele completa que no site da entidade (www.sebrae.com. br) há outras orientações e informações sobre cursos. dólar bovespa R$ 2,264 56.963 2,12% Fechamento: 15 de agosto de 2014 CâMBIO Moeda dólar COMERCIAL DÓLAR TURISMO (BB) DÓLAR PARALELO transformação. Jonas em cadeira produzida com aro de moto; escultura feita de correntes - 0,17 - -0,61 - - 0,16 - - 0,59 0,22 6,52 6,51 6,06 5,32 5,77 7,23 5,38 6,19 6,45 6,32 5,86 CUB – Custo Unitário Básico; ICV - Índice do Custo de Vida; INPC - Índice Nacional de Preço ao Consumidor; IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos; ICVM - Índice do Custo de Vida da Classe Média da Ordem dos Economistas; IPCA - Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo; IGP - Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas; IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado da Fundação Getúlio Vargas; fipe - Índice de Preços do Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas; INCC - Índice Nacional do Custo da Construção. 3387-8884 - Sinduscon (Dep. feitos até 03/05/12) 18/7 = 0,5661 19/7 = 0,5607 20/7 = 0,5554 21/7 = 0,5279 22/7 = 0,5564 23/7 = 0,5859 24/7 = 0,6027 25/7 = 0,6088 26/7 = 0,5890 27/7 = 0,5799 28/7 = 0,5536 29/7 = 0,5536 30/7 = 0,5536 31/7 = 0,5536 1/8 = 0,6059 2/8 = 0,6198 3/8 = 0,6118 4/8 = 0,5625 5/8 = 0,5668 6/8 = 0,5968 a maio NOVA POUPANÇA (Dep. feitos a partir de 04/05/12) JANEIROI 18/7 = 0,5661 19/7 = 0,5607 20/7 = 0,5554 21/7 = 0,5279 22/7 = 0,5564 23/7 = 0,5859 24/7 = 0,6027 25/7 = 0,6088 26/7 = 0,5890 27/7 = 0,5799 28/7 = 0,5536 29/7 = 0,5536 30/7 = 0,5536 31/7 = 0,5536 1/8 = 0,6059 2/8 = 0,6198 3/8 = 0,6118 4/8 = 0,5625 5/8 = 0,5668 6/8 = 0,5968 7/8 = 0,6434 8/8 = 0,6072 9/8 = 0,6403 10/8 = 0,5937 11/8 = 0,5532 12/8 = 0,5500 13/8 = 0,5783 14/8 = 0,6431 15/8 = 0,6103 16/8 = 0,6211 17/8 = 0,6069 18/8 = 0,5545 7/8 = 0,6434 8/8 = 0,6072 9/8 = 0,6403 10/8 = 0,5937 11/8 = 0,5532 12/8 = 0,5500 13/8 = 0,5783 14/8 = 0,6431 15/8 = 0,6103 16/8 = 0,6211 17/8 = 0,6069 18/8 = 0,5545 UNIDADES FISCAIS Em R$ UFERMS (agosto/14) UAM/MS (agosto/14) UFIR (Out 00) 19,13 2,423 1,0641 ALUGUEL Reajustes de aluguel e outros contratos Acumulado % até maio(*) até junho(*) ÍndicesTrimQuad Sem AnualTrim Quad Sem Anual FIPE 1,53 2,06 3,69 5,36 0,83 1,57 3,06 5,07 IGP-DI 1,48 2,34 3,46 7,26 -0,64 0,84 2,10 5,77 IGP-M 2,33 2,72 3,83 7,84 -0,10 1,57 2,45 6,24 INPC 2,22 2,87 4,26 6,08 1,65 2,48 3,79 6,06 *Acumulado até maio reajusta aluguéis e contratos a partir de junho, para pagamento em julho; acumulado até junho reajusta a partir de julho, para pagamento em agosto. AGROPECUÁRIO INSS ouro Fechamento: 15 de agosto de 2014 Contribuição à Previdência Social Julho* Grama - BM&F Grãos Milho (60 kg) Soja (60 kg) Algodão (arroba) Compra 16,00 54,00 19,00 Venda 16,00 59,00 19,00 R$ 94,5 VARIAção -0,6309% Facultativo Contribui com 20% entre o mínimo de R$ 724 (R$ 144,80) e o máximo de R$ 4.390,24 (878,05) por meio de carnê. Empresário/Empregador Contribui com 11% sobre o pró-labore variando de R$ 724 (R$ 79,64) e o máximo de R$ 4.390,24 (R$ 482,93) por meio de GPS. SALÁRIO MÍNIMO R$ 724 Janeiro/2014 Autônomo Suíno vivo Kg Mínimo 3,50 Máximo 3,50 Frango Kg/granja Mínimo 3,75 Máximo 4,25 Bovinos Arroba à vista Boi Gordo Boi Gordo Rastreado Vaca Gorda Vaca Gorda Rastreada Mínimo Máximo s/inf 118,00 s/inf 106,00 s/inf 118,00 s/inf 106,00 Leite C ao produtor Litro bruto Mínimo 0,92 Máximo 0,92 Fontes: Ceasa - www.ceasa.ms.gov.br - conseleite Preços ao produtor – Campo Grande, MS (em reais, FOB, IMCS Exclusivo) Só recebe de pessoas físicas: recolhe, por carnê, 20% sobre o que recebe, respeitando o mínimo de R$ 724 (R$144,80) e o máximo de R$ 4.390,24 (R$ 878,05). Só recebe de pessoas jurídicas: tem desconto de 11% sobre o que recebe, até o máximo de R$ 4.390,24 (482,93). A empresa recolhe por meio de GPS. Recebe de pessoas jurídicas e físicas: tem desconto, via GPS, de 11% sobre o que recebe de jurídica, até o teto de R$ 4.390,24 (R$ 482,93). Se não atingir o teto, recolhe 20%, via carnê, sobre a diferença até R$ 4.390,24. Autônomo especial Recolhe 11%, por carnê, sobre R$ 724 (R$ 79,64), mas só poderá se aposentar por idade Empregada doméstica (*) Alíquotas % Mínimo R$ (1) Empregado 8 a 11 57,92 Empregador 12 86,88 Total 20 a 23 144,80 Máximo R$ (2) 482,93 526,83 1.009,76 (1) Cálculo sobre o piso do salário de contribuição de junho R$ 724,00 (2) Cálculo sobre o teto do salário de contribuição de junho R$ 4.390,24 Trabalhador assalariado Salário de contribuição (R$)Alíquotas (%) Até 1.317,07 8 De 1.317,08 até 2.195,12 9 De 2.195,13 até 4.390,24 11 (*) Pessoas físicas têm prazo para pagar até 15/08 e empresas até 20/08. A partir desses vencimentos há multa de 0,33% ao dia, limitada a 20%, e juros pela taxa Selic acumulada mensalmente, sendo 1% no mês do pagamento. IMPOSTO DE RENDA Agosto Tabela oficial da Receita Federal Rendimento em (R$) Até 1.787,77 de 1.787,78 até 2.679,29 de 2.679,30 até 3.572,43 de 3.572,44 até 4.463,81 Acima de 4.463,81 Alíquota (%) Isento Parcela a deduzir (R$) - 7,5 134,08 15 335,03 22,5 27,5 602,96 826,15 Obs.: Deduções: a) Trabalhador assalariado: 1 - R$ 179,71 por dependente; 2 - pensão alimentícia paga por acordo judicial ou por escritura pública; 3 - contribuição à Previdência Social; 4 - R$ 1.787,77 por aposentadoria a quem já completou 65 anos de idade; 5 - contribuições p/a previdência e p/ os Fapi pelo contribuinte; b) Carnê-leão; as mencionadas nos itens 1 a 3 as despesas escrituradas no livro caixa. Juros da 5ª parcela do IRPF/2014: 3,64%. Vencimento: 29/08. Correio do estado domingo, 24 de Agosto de 2014 economia 7 cacos reconstruídos Artesã transforma vidro do lixo e de construções em arte clássica Picasso, Van Gogh, Lautrec e Escher são alguns dos artistas usados nas produções fotos: paulo ribas osvaldo júnior O cantor, dono de bordel e comediante francês Aristide Bruant, imortalizado em cartaz pintado por Henri de Toulouse-Lautrec, ornamenta um par de pratos feito de pedaços de vidros, retirados de entulhos de construção. O momento de êxtase, materializado em “O Grito”, de Edvard Munch, aparece em outro par de pratos, também produzido com vidros que degradariam a natureza. O mesmo ocorre com o “Dia e Noite”, de Escher, que “brincará com a percepção” de quem usar os pratos com o desenho. Obras de Picasso e Van Gogh, entre outros artistas geniais, completarão o jogo de jantar. E essa transformação toda – do vidro, que agride a natureza e pode machucar as pessoas, para peças com a riqueza dos clássicos da pintura – é realizada pela artesã Silvia Stumpo, 71 anos. “Quando pintou ‘O Grito’, Edvard Munch não quis retratar medo ou angústia, mas sim o êxtase diante do pôr do sol”, ensinou Silvia, enquanto mostrava seus trabalhos durante entrevista em seu ateliê. Formada na antiga Escola Nacional de Belas Artes, hoje Escola de Belas Artes (EBA) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Silvia lecionou Artes e, com o Saiba Copa ajudou a fomentar vendas para o exterior “minha vida”. Silvia mostra parte de sua produção em seu ateliê: “Isso aqui é minha vida”, afirma tempo, passou a fazer vitrais. Para produzi-los, a artesã precisa comprar vidros de outros países, em razão da baixa qualidade do material brasileiro. Ela explica que, no Brasil, não se encontra vidro apropriado. Por essa razão, encara o peso de uma carga tributária e frete salgados. “Uma vez, por exemplo, comprei R$ 1.800 de vidro e tive de pagar R$ 4.500 com frete e impostos”, ilustra. MATERIAL NOS LIXÕES Os vidros importados conduziram Silvia para os vidros jogados nos lixos de Campo Grande. As sobras da matéria-prima dos vitrais começaram a martelar algumas preocupações na cabeça da artista. “Não sabia como jogar fora os restos de vidro, que eu estava amontoando em casa. Ficava preocupada com o lixeiro, que poderia se machucar, com a criança que estava no lixão, Silvia, que faz clientes em outros estados brasileiros pela internet, contou, neste ano, com o impulso da Copa do Mundo, para que seus produtos começassem a ir além das fronteiras nacionais. Ela integrou o grupo de artesãs do projeto Brasil Original, desenvolvido pelo Sebrae. Por meio dessa iniciativa, técnicos do Sebrae auxiliaram artesãos a criar e comercializar produtos diferenciados nas cidadessedes dos jogos do Mundial. Silvia também é uma das vencedoras do “Top 100” de 2012, um prêmio da instituição, que reúne as 100 iniciativas de artesanato de maior destaque no País que cortaria a mão”, conta. As ideias, que pipocavam dúvidas e preocupações em Silvia, incutiram uma decisão. Ela resolveu o problema com algo que domina bem: a arte. Começou, assim, a transformar restos de vidros em inúmeros objetos: bijuterias, luminárias, abajures, enfeites para mesas, para a parede, cinzeiros, etc. Em pouco tempo, as sobras dos vitrais não foram suficientes para os propósitos da artista. Passou, então, a buscar matéria-prima nos lixões. Há cinco anos, a empresa de cosméticos O Boticário aprovou a iniciativa e passou a fornecer frascos de seus produtos a Silvia. A própria empresa adquire parte das mercadorias. Recentemente, a artista acrescentou a seu rol de produção peças de jantar com pinturas de artistas clássicos. SINGULAR “Cada peça é única”, diz a artesã. A singularidade de cada artigo conta, por vezes, com a imprevisibilidade do processo de produção. “Olha isso aqui, por exemplo. Quando tirei do forno vi como ficou bacana”, diz Silvia, exibindo um cinzeiro que ganhou formas de uma ave com asas abertas. Cada produto é singular também pelo cuidado e demora na fabricação. A artesã conta que faz, em geral, duas peças a cada fornada. Antes de levar o vidro ao forno, Silvia esculpe as formas em pedaços de concreto celular (um tipo de concreto mais leve), que é resistente ao fogo. Depois, coloca as formas e o vidro no forno, ligado a 800 graus. Após um dia inteiro funcionando, o forno é desligado. E são necessárias mais 30 horas para que possa ser desaquecido e aberto. O trabalho exige paciência e talento, qualidades que Silvia aparenta ter em grandes doses. Por gostar do que faz, passa quase todo o dia em seu ateliê, em meio a seus vidros, seus livros de arte, suas peças, suas criações e seus projetos. “Isso aqui é minha vida”, define. R$ 15 Talento no vidro. Abajur, luminária, pratos com desenhos de pintores clássicos são algumas das produções de Silvia Stumpo preço mínimo Diversas peças produzidas por Silvia têm preços acessíveis. É o caso das bijuterias, vendidas a partir de R$ 15. Cada enfeite de garrafa, um dos produtos mais comercializados, de acordo com a artesã, custa R$ 20, mesmo valor do cinzeiro e de outras peças menores. Já o jogo de pratos, com pinturas de artistas clássicos, é vendido por R$ 120, e peças decorativas custam R$ 100. Há inúmeras peças feitas pela artesã com vidros tirados do lixo. Além disso, Silvia trabalha com produção de vitrais Empreendedora tem projeto de educação e geração de renda Silvia Stumpo busca concretizar um sonho há 15 anos. “Eu tenho um projeto de tirar todo e qualquer vidro do lixo”, conta. “Desde 2008, eu venho pesquisando”, acrescenta. Na época das dúvidas quanto ao descarte correto dos vidros acumulados em sua casa, Silvia passou a estudar Química e Física para aprender técnicas de fusão e transformação desse material. Também pesquisou sobre os perigos do vidro jogado no lixo. “Fiquei alarmada com a quantidade de pessoas que chega aos hospitais por causa de acidentes com vidros”, contou. Os novos conhecimentos, aliados à consciência socioambiental e a seu histórico de professora, despertaram em Silvia um desejo: o de ensinar às pessoas técnicas de produção de objetos com vidros de lixo. A iniciativa objetiva, segundo Silvia, proporcionar uma alternativa de renda aos participantes do projeto e aproximá-los de conhecimentos sobre arte. A efetivação da ideia depende de uma estrutura que Silvia ainda não tem. “Apesar de todas as dificuldades, ainda continuo com esse sonho”, afirma. (OJ) Este frasco de vidro estava caído no chão. Com certeza, iria machucar alguém e iria demorar muito tempo para se desintegrar na natureza... Então, eu faço algo para quebrar esse movimento” Silvia Stumpo, artesã sustentabilidade ao pé da letra Em seus produtos, Silvia apresenta informações sobre os objetos usados como matéria-prima. É a arte sustentável aliada à preocupação com a educação. No colar da foto acima, por exemplo, ela informa sobre onde coleta os materiais, sua técnica e algumas curiosidades sobre a arara-vermelha. A pena da ave, que embeleza a peça, foi coletada no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres de Campo Grande. Correio do estado Segunda-Feira, 1º de Setembro de 2014 economia 9 criatividade sustentável Com técnica do upcycle, empresário proporciona beleza ao lixo Resíduo sólido e oportunidades de negócios Da mesma forma que os empreendedores desta série, outras pessoas podem fazer do lixo um bom negócio. O Guia Prático para Sustentabilidade nos Pequenos Negócios, elaborado pelo Sebrae, traz sugestões neste sentido. Abaixo, estão algumas delas: Coleta de recicláveis em condomínios Os condomínios são responsáveis pela geração de um grande volume de material reciclável. Existe muito espaço para atuação de empreendedores nesse setor, sobretudo para empresas que se proponham a realizar a coleta e o gerenciamento dos resíduos, não só para prédios, mas também bares, restaurantes, centros comerciais e outros. Reciclagem de pilhas e baterias O mercado de coleta e tratamento de pilhas e baterias no Brasil conta com somente uma iniciativa de destaque, o que representa apenas 1% do potencial apresentado pelo mercado. Cada vez mais, redes de varejo se mostram interessadas em terem coletores para o armazenamento destes materiais. Kenzo transforma tambores em poltronas e garrafas em lustres osvaldo júnior “Upcycle” – a palavra pode não ser muito conhecida, mas a prática é mais comum do que se imagina. O reaproveitamento de uma roupa esquecida no armário ou o uso de uma caneca trincada como vaso de planta são exemplos de soluções caseiras que remetem ao upcycle. E, é claro, esse processo é uma alternativa criativa de fazer bons negócios com materiais que estavam ou que iriam para o lixo. Essa técnica faz parte da rotina do empresário Kenzo Minata, 27 anos, que começou, há dois meses, fabricar poltronas com tambores de ferro velho e lustres com garrafas descartadas pelos bares. Ele explica que, diferentemente da reciclagem, no upcycle não há mudança brusca na forma do objeto. “O produto que estava no lixo é reaproveitado na sua própria forma. Isso é ainda mais ecológico que a reciclagem, que precisa de energia para transformar uma forma em outra”, compara. Minata, que já trabalhava com comunicação visual em metais, iniciou, no ano passado, uma pesquisa sobre reaproveitamento, como matéria-prima, de objetos descartados no lixo. Nessas pesquisas, chegou ao upcycle e verificou o uso da técnica na criação de produtos diversos, como a própria poltrona feita de tambor. O empresário passou, na Madeira plástica É possível obter a mesma qualidade da madeira convencional utilizando o plástico. O desenvolvimento deste tipo de produto está em ascensão no Brasil: uma das poucas empresas que realiza este trabalho afirma que sua capacidade produtiva está aquém da demanda. + = Revalorização da sucata eletrônica No Brasil, não existe tecnologia para extrair a parte mais nobre da sucata eletrônica. Parte do resíduo não reciclado em terras brasileiras é enviado e processado em países da Ásia. Empreendedores com recursos e disposição para investir maciçamente nesse setor tem um grande potencial de crescimento rápido. Fonte: Guia Prático para Sustentabilidade nos Pequenos Negócios/ Centro Sebrae de Sustentabilidade/ Sebrae-MS e Sebrae-MT sequência, para a fase dos projetos. Desenhou alguns modelos, aprimorando as qualidades dos objetos pesquisados. Na “poltronatambor”, por exemplo, que é seu carro-chefe, ele colocou suportes, feitos de molas de carro e de linguetas de postes de luz. O assento – única parte que não tem material reaproveitado – é produzido com compensado e sua almofada é revestida com courino ecológico. No acabamento, há emprego de funilaria automotiva, o que proporciona, de acordo com Minata, maior durabilidade para a pintura. Embora criada há pouco tempo, a poltrona-tambor, que custa R$ 850 ou R$ 1,2 mil (conforme o acabamento), já foi exposta em dois even- tos em Campo Grande. O tambor tem, ainda, inspirado o empresário a projetar outros produtos. Ele criou, por exemplo, uma mesa de apoio, que pode ser usada para colocar copos e bebidas em ocasiões festivas. LUSTRES E OUTRAS IDEIAS Garrafas de whisky, vodka, cerveja... descartadas pelos bares de Campo Grande podem retornar como lustres a esses estabelecimentos. Também com design do upcycle, esses produtos têm agradado empresários do segmento de bares e restaurantes da cidade. A técnica é simples – as garrafas funcionam como soquetes das lâmpadas –, mas o efeito é, no mínimo, admirável. Outras criações estão por nascer do plantel de ideias sustentáveis de Minata. “Estou com projetos de móveis de pallets [estrados de madeira, usados, por exemplo, em caixas de mercados] e de alguns produtos feitos com pneus de carro”, conta. HERANÇA JAPONESA Kenzo, descendente de japoneses e, de certo modo, filho da Segunda Guerra Mundial (o bisavô dele deixou Hiroshima e se mudou para o Brasil em 1941, quatro anos da bomba atômica), conserva, segundo afirma, princípios orientais em suas iniciativas. “Na cultura japonesa, isso (preocupação com o meio ambiente) é algo forte. Acho que o que eu faço tem a ver com a cultura do meu povo”, finaliza. paulo ribas bruno henrique arquivo pessoal criação do lixo. Kenzo transforma tambores do ferro velho em poltronas e usa garrafas descartadas pelos bares na produção de lustres INDICADORES COTAÇÕES E ÍNDICES PISO RURAL 2014 Em R$ Compra 2,237 2,160 2,08 Venda 2,239 2,320 2,38 Fonte: FOLHA Em % ao mês. IGP2, IGP1, IPA1, IPC1, respectivamente ÍndicesABRMAIJUNJUL 12M. IPCA do IBGE (%) IPCA Esp. IBGE (%) INPC/IBGE (%) IGP-M/FGV (%) IGP-DI/FGV (%) INCC do IGP/FGV (%) IPC/FIPE (%) ICV do Dieese (%) ICVM-Ordem (%) CUB - Sinduscon (%) IPC (C.GDE) (%) 0,67 0,78 0,78 0,78 0,45 0,88 0,53 0,57 0,59 0,15 - R$ 785 POUPANÇA abril INFLAÇÃO 0,46 0,58 0,60 -0,13 -0,45 2,05 0,25 0,14 0,24 1,71 - 0,40 0,47 0,26 -0,74 -0,63 0,66 0,04 0,00 0,14 2,77 0,01 US$ 1,3133 dólar bovespa R$ 2,239 61.288 1,65% Fechamento: 29 de agosto de 2014 CâMBIO Moeda dólar COMERCIAL DÓLAR TURISMO (BB) DÓLAR PARALELO EUro - 0,17 - -0,61 - - 0,16 - - 0,59 0,22 6,52 6,51 6,06 5,32 5,77 7,23 5,38 6,19 6,45 6,32 5,86 CUB – Custo Unitário Básico; ICV - Índice do Custo de Vida; INPC - Índice Nacional de Preço ao Consumidor; IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos; ICVM - Índice do Custo de Vida da Classe Média da Ordem dos Economistas; IPCA - Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo; IGP - Índice Geral de Preços da Fundação Getúlio Vargas; IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado da Fundação Getúlio Vargas; fipe - Índice de Preços do Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas; INCC - Índice Nacional do Custo da Construção. 3387-8884 - Sinduscon (Dep. feitos até 03/05/12) 20/8 = 0,5853 21/8 = 0,6273 22/8 = 0,6391 23/8 = 0,6212 24/8 = 0,5917 25/8 = 0,5561 26/8 = 0,5598 27/8 = 0,5884 28/8 = 0,6112 29/8 = 0,6112 30/8 = 0,6112 31/8 = 0,6112 1/9 = 0,5605 2/9 = 0,5531 3/9 = 0,5815 4/9 = 0,6416 5/9 = 0,6258 6/9 = 0,6141 7/9 = 0,5864 8/9 = 0,5829 a maio NOVA POUPANÇA (Dep. feitos a partir de 04/05/12) JANEIROI 20/8 = 0,5853 21/8 = 0,6273 22/8 = 0,6391 23/8 = 0,6212 24/8 = 0,5917 25/8 = 0,5561 26/8 = 0,5598 27/8 = 0,5884 28/8 = 0,6112 29/8 = 0,6112 30/8 = 0,6112 31/8 = 0,6112 1/9 = 0,5605 2/9 = 0,5531 3/9 = 0,5815 4/9 = 0,6416 5/9 = 0,6258 6/9 = 0,6141 9/9 = 0,5641 10/9 = 0,5935 11/9 = 0,6369 12/9 = 0,6346 13/9 = 0,6400 14/9 = 0,5960 15/9 = 0,5566 16/9 = 0,5696 17/9 = 0,5887 18/9 = 0,6323 19/9 = 0,6139 20/9 = 0,6078 7/9 = 0,5864 8/9 = 0,5829 9/9 = 0,5641 10/9 = 0,5935 11/9 = 0,6369 12/9 = 0,6346 13/9 = 0,6400 14/9 = 0,5960 15/9 = 0,5566 16/9 = 0,5696 17/9 = 0,5887 18/9 = 0,6323 19/9 = 0,6139 20/9 = 0,6078 UNIDADES FISCAIS Em R$ UFERMS (agosto/14) UAM/MS (agosto/14) UFIR (Out 00) 19,13 2,423 1,0641 ALUGUEL Reajustes de aluguel e outros contratos Acumulado % até maio(*) até junho(*) ÍndicesTrimQuad SemAnual Trim Quad SemAnual FIPE 1,53 2,06 3,69 5,36 0,83 1,57 3,06 5,07 IGP-DI 1,48 2,34 3,46 7,26 -0,64 0,84 2,10 5,77 IGP-M 2,33 2,72 3,83 7,84 -0,10 1,57 2,45 6,24 INPC 2,22 2,87 4,26 6,08 1,65 2,48 3,79 6,06 *Acumulado até maio reajusta aluguéis e contratos a partir de junho, para pagamento em julho; acumulado até junho reajusta a partir de julho, para pagamento em agosto. AGROPECUÁRIO INSS ouro Fechamento: 29 de agosto de 2014 Contribuição à Previdência Social Julho* Grama - BM&F Grãos Milho (60 kg) Soja (60 kg) Algodão (arroba) Compra 16,00 56,00 16,00 Venda 16,00 57,00 16,00 R$ 92,5 VARIAção -0,1080% Facultativo Contribui com 20% entre o mínimo de R$ 724 (R$ 144,80) e o máximo de R$ 4.390,24 (878,05) por meio de carnê. Empresário/Empregador Contribui com 11% sobre o pró-labore variando de R$ 724 (R$ 79,64) e o máximo de R$ 4.390,24 (R$ 482,93) por meio de GPS. SALÁRIO MÍNIMO R$ 724 Janeiro/2014 Autônomo Suíno vivo Kg Mínimo 3,60 Máximo 3,60 Frango Kg/granja Mínimo 3,99 Máximo 5,85 Bovinos Arroba à vista Boi Gordo Boi Gordo Rastreado Vaca Gorda Vaca Gorda Rastreada Mínimo Máximo s/inf 119,00 s/inf 111,00 s/inf 119,00 s/inf 111,00 Leite C ao produtor Litro bruto Mínimo 0,92 Máximo 0,92 Fontes: Ceasa - www.ceasa.ms.gov.br - conseleite Preços ao produtor – Campo Grande, MS (em reais, FOB, IMCS Exclusivo) Só recebe de pessoas físicas: recolhe, por carnê, 20% sobre o que recebe, respeitando o mínimo de R$ 724 (R$144,80) e o máximo de R$ 4.390,24 (R$ 878,05). Só recebe de pessoas jurídicas: tem desconto de 11% sobre o que recebe, até o máximo de R$ 4.390,24 (482,93). A empresa recolhe por meio de GPS. Recebe de pessoas jurídicas e físicas: tem desconto, via GPS, de 11% sobre o que recebe de jurídica, até o teto de R$ 4.390,24 (R$ 482,93). Se não atingir o teto, recolhe 20%, via carnê, sobre a diferença até R$ 4.390,24. Autônomo especial Recolhe 11%, por carnê, sobre R$ 724 (R$ 79,64), mas só poderá se aposentar por idade Empregada doméstica (*) Alíquotas % Mínimo R$ (1) Empregado 8 a 11 57,92 Empregador 12 86,88 Total 20 a 23 144,80 Máximo R$ (2) 482,93 526,83 1.009,76 (1) Cálculo sobre o piso do salário de contribuição de junho R$ 724,00 (2) Cálculo sobre o teto do salário de contribuição de junho R$ 4.390,24 Trabalhador assalariado Salário de contribuição (R$)Alíquotas (%) Até 1.317,07 8 De 1.317,08 até 2.195,12 9 De 2.195,13 até 4.390,24 11 (*) Pessoas físicas têm prazo para pagar até 15/08 e empresas até 20/08. A partir desses vencimentos há multa de 0,33% ao dia, limitada a 20%, e juros pela taxa Selic acumulada mensalmente, sendo 1% no mês do pagamento. IMPOSTO DE RENDA Agosto Tabela oficial da Receita Federal Rendimento em (R$) Até 1.787,77 de 1.787,78 até 2.679,29 de 2.679,30 até 3.572,43 de 3.572,44 até 4.463,81 Acima de 4.463,81 Alíquota (%) Isento Parcela a deduzir (R$) - 7,5 134,08 15 335,03 22,5 27,5 602,96 826,15 Obs.: Deduções: a) Trabalhador assalariado: 1 - R$ 179,71 por dependente; 2 - pensão alimentícia paga por acordo judicial ou por escritura pública; 3 - contribuição à Previdência Social; 4 - R$ 1.787,77 por aposentadoria a quem já completou 65 anos de idade; 5 - contribuições p/a previdência e p/ os Fapi pelo contribuinte; b) Carnê-leão; as mencionadas nos itens 1 a 3 as despesas escrituradas no livro caixa. Juros da 5ª parcela do IRPF/2014: 3,64%. Vencimento: 29/08.