Relatório anual 2007

Transcrição

ÍNDICE
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO NO ANO DE 2007
02 a 10
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
BALANÇOS PATRIMONIAIS
11 a 12
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO
13
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO
14
DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DOS RECURSOS
15
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA(INFORMAÇÃO ADICIONAL)
16
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO(INFORMAÇÃO ADICIONAL)
17
BALANÇO SOCIAL(INFORMAÇÃO ADICIONAL)
18
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE
DEZEMBRO DE 2006 E 2007
19 a 36
PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES
37 e 38
PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
39
1
Relatório da Administração - Ano de 2007
A Diretoria da ALUNORTE – Alumina do Norte do Brasil S.A., em cumprimento às
disposições legais e estatutárias, submete à apreciação do Conselho de Administração o
presente Relatório e as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício de 2007,
acompanhadas do parecer dos Auditores Independentes.
Desempenho Industrial
A ALUNORTE produziu 4,25 milhões de toneladas de alumina calcinada em 2007,
versus 3,94 milhões de toneladas em 2006.
O custo de conversão manteve a referência de ser um dos mais baixos do mundo, com
média de US$ 114,75/t no ano.
A qualidade da alumina e a produtividade da refinaria foram pontos de destaque,
garantindo a satisfação dos clientes e mantendo a empresa como uma das mais
competitivas no mercado mundial.
Atividades Comerciais
As vendas totalizaram 4,24 milhões de toneladas de alumina calcinada em 2007,
representando um crescimento de 7,61% em relação ao ano de 2006, quando foram
comercializadas 3,94 milhões de toneladas. As vendas de alumina do ano tiveram a
seguinte distribuição:
ANO 2007 – 4,24 milhões de t
ANO 2006 – 3,94 milhões de t
76%
76%
4%
ALBRAS
CVRD
20%
3%
ALBRAS
EXPORTAÇÃO
2
CVRD
21%
EXPORTAÇÃO
Desempenho Econômico/Financeiro
A geração de caixa operacional, medida através do EBITDA, atingiu o valor de R$ 934,5
milhões em 2007, contribuindo para o lucro líquido de R$ 488,9 milhões, apurado no
encerramento do exercício, correspondendo a R$ 0,21 por ação do capital social
integralizado até 31.12.07.
Premiações
A ALUNORTE recebeu as seguintes premiações em 2007:
• Prêmio TOP Prata em Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho – Agência Brasil
de Segurança;
• Prêmio TOP Prata em Gestão Ambiental 2007 – Agência Brasil de Segurança;
• Prêmio ABS de Segurança e Saúde do Trabalho – Agência Brasil de Segurança;
• Prêmio ABS em Gestão Ambiental 2007 – Agência Brasil de Segurança;
• Título Mérito em Segurança e Saúde do Trabalho concedido pela ABS devido à
redução de acidentes no triênio 2004, 2005 e 2006.
Gestão de Recursos Humanos
A ALUNORTE implantou em 2007 os Comitês de Carreira e Sucessão para os níveis
gerenciais, através de um modelo de avaliação que reúne competências e performance.
Esta metodologia permitirá desenvolver o mapeamento de sucessores de cargos
gerenciais e estipular metas de desenvolvimento e performance dos gestores, alinhadas
ao Planejamento Estratégico, visando a garantir a sustentabilidade do negócio.
Foi consolidada a sistemática de Consultoria Interna de Recursos Humanos. Esta prática
tem o objetivo de trabalhar a gestão de clima por meio do assessoramento aos gestores
de todas as áreas da empresa, atuando nas oportunidades de melhorias dos processos
organizacionais e orientando nas decisões gerenciais, sempre em conformidade com os
valores da ALUNORTE.
A Educação Corporativa da ALUNORTE realizou 87 mil 546 horas de treinamento,
distribuídas em 350 atividades. No total, 86% dessas horas foram direcionadas para os
empregados dos níveis operacionais e técnicos da empresa. Este fato ressalta o foco
em investir na qualificação técnica dos operadores, mantenedores e especialistas.
Destacam-se treinamentos em segurança e eventos de atualização técnica, que
complementam as atividades específicas dos empregados.
A contratação e capacitação dos empregados que atuarão na operação das linhas 6 e 7
em 2008 foi um sucesso, priorizando a contratação de mão-de-obra local.
O Plano de Educação Corporativa Gerencial desenvolveu atividades focadas no
fortalecimento do time de gestores visando à capacitação para gestão de pessoas.
Destacam-se as seguintes atividades realizadas:
•
•
•
•
•
•
Programa de Gestão Avançada
Team Building
Desenvolvimento Comportamental
Ferramentas de Gestão
Relações Trabalhistas
Rito de Passagem VALER e MIT - Treinamento de Gestão da VALE.
3
A ALUNORTE intensificou suas ações para a formação da mão-de-obra local, com
destaque para dois programas:
•
•
Bolsa Estudo: realizado em parceria com o SENAI de Barcarena. Foram
contratados 100 alunos para os cargos de operador aprendiz e jovem aprendiz.
Trainee do Futuro: desenvolvido pela ALUNORTE, em parceria com as empresas
da cadeia de alumínio da Vale: Mineração Bauxita de Paragominas, Mineração Rio
do Norte e Albras.
Este programa visa à formação de mão-de-obra especializada e capacitada para as
demandas futuras da cadeia de alumínio e o mercado de trabalho local, através de um
amplo programa de complementação da grade curricular para bolsistas selecionados.
Iniciou-se com 48 alunos de geologia e engenharia do quarto e quinto ano da
Universidade Federal do Pará. Estes alunos serão bolsistas até a graduação, quando
alguns serão contratados como Trainees para as empresas.
Em paralelo ao programa Treinee do futuro, desenvolveu-se parcerias com as
Universidades Federais de João Pessoa e Campina Grande para captação de
estagiários visando a um posterior aproveitamento na empresa.
Na busca pela melhoria dos processos internos de RH e em consonância com o valor da
ALUNORTE: “Trabalho em equipe e decisões compartilhadas” foi criada uma nova
sistemática de seleção de profissionais para cargos de engenharia, cargos-chaves e
estratégicos. Para a nova sistemática foram criados dois comitês para seleção de
profissionais: um comitê de seleção, que avalia tecnicamente os candidatos, e um
comitê responsável pela aprovação final, por meio da avaliação de competências
humanas.
Certificações
A ALUNORTE recebeu as seguintes premiações relativas à Gestão em 2007:
•
Certificação no SGI - Sistema de Gestão Integrado. Esta certificação, concedida pelo
BVQI, abrange a conformidade de atendimento aos requisitos das normas ISO 9001,
ISO 14001 e OHSAS 18001.
Meio Ambiente
•
A ALUNORTE atendeu a todos os requisitos legais de meio ambiente aplicáveis às
suas atividades, previstos no Sistema de Gestão Integrado da empresa, que prevê a
renovação das Licenças Ambientais junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente
(SEMA) listadas a seguir:
Obtenção da Licença de Operação do Porto de Vila do Conde (para operação do
Terminal de Granéis Líquidos e Sólidos);
Obtenção da Licença de Operação para captação de águas subterrâneas;
Solicitação de renovação da Licença de Operação da fábrica para uma produção
total de alumina calcinada de 4,5 milhões de toneladas/ano;
Solicitação de renovação da Licença de Instalação - Expansão 3 – para a produção
de 6,4 milhões de toneladas/ano.
4
Além do atendimento à legislação aplicável, foram realizados outros projetos e
melhorias, com destaque para:
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•
Implementação do programa de georeferenciamento, que tem por objetivo orientar
estrategicamente as tomadas de decisões da ALUNORTE em relação às alocações
de obras ou serviços em áreas industriais e áreas de interesse ambiental;
Acompanhamento do projeto de construção dos taludes do lado sul do Depósito de
Resíduos Sólidos, bem como a manutenção do sistema de drenagem, das mantas de
revestimento e das vias de acesso ao depósito, realizado pela engenharia da
ALUNORTE;
Reutilização da água tratada na Estação de Efluentes Industriais para fins de limpeza
na área da fábrica;
Reutilização da água do mineroduto da Mineração Bauxita de Paragominas;
Monitoramento ambiental das emissões atmosféricas e qualidades hídricas dos
efluentes;
Realização de simulado de atendimento a emergência ambiental no depósito de
rejeitos sólidos - DRS;
Realização da Semana Socioambiental, envolvendo empregados, terceiros e
comunidades.
Segurança e Saúde no Trabalho
Com o objetivo de trabalhar na prevenção e na busca pelos melhores padrões de
segurança, a ALUNORTE focou nas seguintes ações:
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•
•
•
•
Iniciaram-se os trabalhos de adequação e aprimoramento do sistema de gestão de
segurança, saúde e meio ambiente, utilizando-se o suporte de especialistas da
DuPont que estão aportando metodologia e know how de gestão;
Realização do workshop de segurança para as lideranças da ALUNORTE;
Acompanhamento e conclusão dos processos ergonômicos identificados em
2006/2007;
Unificação e estratificação das estatísticas de acidentes do trabalho da ALUNORTE
juntamente com as contratadas;
Realização de campanhas de prevenção de acidentes do trabalho;
Realização do treinamento em Higiene Ocupacional para todos os integrantes do
SESMT, capacitando-os para a realização de avaliações ambientais;
Aquisição de equipamentos de monitoramento ambiental para a realização de
liberação em espaços confinados;
Implementação dos procedimentos de segurança para a realização de serviços em
espaços confinados;
Realização de treinamentos em conformidade com a NR-33 – Trabalhos em Espaços
Confinados, capacitando supervisores, vigias e trabalhadores autorizados da
ALUNORTE e contratadas;
Realização de treinamentos iniciais de segurança para todos os profissionais das
contratadas;
Instalação de placares eletrônicos de segurança para disponibilização de dados das
áreas operacionais na entrada da planta;
Participação intensa na Prevnorte 2007;
5
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•
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•
•
Implantação de melhorias de redução de ruído em vários equipamentos produtivos
da empresa;
Contratação de empresa especializada para a regularização do sistema de
prevenção e combate a incêndio;
Realização das campanhas de saúde, blitz da postura, DST AIDS, proteção auditiva,
proteção respiratória e tabagismo;
Campanha contra a gripe e vacinação dos empregados;
Aquisição da UTI móvel para ALUNORTE.
Gestão Empresarial
•
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•
•
Com a contribuição de empregados de diversas áreas, foram elaboradas a Visão,
Missão e os Valores da empresa, que foram elementos importantes para o
desenvolvimento do Mapa Estratégico da ALUNORTE. Foi realizado um grande
evento para marcar a Visão, Missão e os Valores em toda organização.
A partir do Mapa Estratégico desenvolvido, iniciou-se um processo de realinhamento
de todas as ferramentas, sistemas de gestão e planos de desenvolvimento visando à
sustentação focada às estratégias definidas.
Através do Sistema de Gestão “Total Productive Management (TPM)”, a ALUNORTE
deu continuidade à consolidação do pilar de Manutenção Autônoma (MA) e Melhoria
Específica (ME).
Realização do Terceiro Seminário Interno de Oportunidades de Melhoria (SIOM), que
contou com a participação de todas as áreas da ALUNORTE. As equipes
apresentaram os trabalhos implantados em suas áreas, que conquistaram ganhos
em melhoria de processo, segurança, qualidade etc.
Durante o ano de 2007, a ALUNORTE buscou o atendimento aos requisitos da norma
SA 8000, cuja certificação está prevista para março/08.
Investimentos
Até 31/12/2007, foram desembolsados com a Expansão 3 o total de US$ 720,0 milhões.
A curva de Progresso Físico apresentou, até esta data, um avanço real de 85,9%.
Quando for atingida a produção da Expansão 3, em meados de 2008, a ALUNORTE
consolidará a posição de maior refinaria de alumina do mundo, posição já alcançada com
a Expansão 2.
A Co-geração de energia (fase 2) atingiu até 31/12/2007 um avanço físico de 99,6% e
um total de pagamentos na ordem de US$ 55,2 milhões A curva de Progresso Físico
apresentou até 31/12/2007 um avanço real de 82,5%.
Em 2007, foi finalizado o projeto Filtração de Semente Grossa, com desembolso de US$
22,1 milhões.
Foi construída a Bacia de Estocagem de Lama lado sul, sendo investidos US$ 8,3
milhões.
Concluído o Centro de Divulgação e Treinamento, onde foram investidos US$ 2,0
milhões.
6
Apoio Comunitário e Desenvolvimento Social
Em 2007, consolidou-se os programas de Responsabilidade Social da empresa,
conforme abaixo descrito:
Programa Plasticultura
•
•
Foi reativado o convênio de aporte financeiro com a CEDAB – Cooperativa de
Extração e Desenvolvimento Agrícola de Barcarena, visando à continuidade da
produção de hortifruti;
Continuidade do fornecimento de tubos reciclados de trocadores de calor para a
construção de estufas.
Implantação da Cooperativa de Pescadores de Vila do Conde
•
•
•
Instalação de câmara frigorífica com capacidade de armazenamento de 3.600 kg;
Fornecimento de material para a reforma de barcos;
Realização de curso de manutenção e beneficiamento de pescados pela ETPP
(Escola de Trabalho e Produção do Pará), com pescadores e dependentes.
Programa Educar para Preservar (antigo Educação Socioambiental)
•
•
Implantadas estufas (Programa Plasticultura) em três escolas municipais de
Barcarena, nos bairros Laranjal, Pedreira e Vila do Conde. As escolas foram
vencedoras do “Prêmio Horta na Escola”, do Programa Educar Para Preservar em
convênio com a Escola Bosque de Belém.
Prosseguimento das oficinas sobre educação socioambiental e reeducação
alimentar, ministradas para 35 professores em 2007, envolvendo todas as escolas da
rede pública. Este programa terá continuidade em 2008, com o objetivo de formar
multiplicadores das temáticas socioambientais.
Programa Bola pra Frente, Educação pra Gente
•
Patrocínio do ALUNORTE Rain Forest, time de estudantes da rede municipal de
ensino, com participação no maior torneio de futebol infanto-juvenil do mundo, a
Norway Cup, realizado anualmente em Oslo – Noruega.
Esta iniciativa visa a incentivar os alunos a melhorar seu desempenho escolar aliado
ao esporte e promover a integração sócio-cultural.
•
Promoção do VI “Prêmio Educacional Bola pra Frente, Educação pra Gente”,
alcançando mais de 2.500 estudantes da rede municipal de ensino de Barcarena,
numa ação de incentivo para melhoria do rendimento escolar. O vencedor do prêmio
é integrado à equipe do ALUNORTE Rain Forest que viajará para a Noruega em
julho de 2008.
Realização da Copa ALUNORTE de Futebol, sendo pré-classificados 97 alunos
destaques para a segunda fase da seletiva, em janeiro de 2008, quando serão
escolhidos os 18 alunos que formarão o time ALUNORTE Rain Forest.
•
7
•
Realização de workshop, com consultoria externa, visando à reavaliação do
programa, priorizando o viés educacional.
Torneio das Indústrias (SESI)
•
•
Patrocínio e apoio material à participação dos empregados da empresa no Torneio
das Indústrias, promovido pelo Serviço Social da Indústria (SESI), objetivando a
integração e socialização.
Vários empregados venceram em diversas modalidades, com destaque para a
eletricista da Área de Utilidades, Clermens Miranda, que conquistou oito medalhas de
ouro na natação no Campeonato Mundial do Trabalhador, realizado em fevereiro na
cidade de Blumenau – SC e para as equipes de vôlei de quadra masculino, tênis de
quadra feminino, natação nado-livre e nado-costas e futebol de quadra regional, que
estão classificadas para disputar o campeonato nacional, em maio de 2008, na
cidade de Manaus (AM).
Projeto de Voluntariado Corporativo
•
•
Apoio material e financeiro às iniciativas de voluntariado dos empregados e
estagiários que atuam em projetos próprios ou da empresa.
Como destaque no ano de 2007, registrou-se a campanha interna Olimpíada
Solidária, realizada no mês de dezembro, que teve como objetivo arrecadar gêneros
alimentícios, roupas, livros, materiais de higiene e limpeza para as Pastorais do
Menor de Barcarena, Laranjal e Vila do Conde. A campanha resultou na arrecadação
de mais de 19 mil itens.
Cooperativa de Costura e Moda de Barcarena
•
•
•
Inauguração da Cooperativa, com a participação de 30 cooperadas em novembro de
2007.
Produzidos e comercializados bolsas, artesanatos e artigos de Natal.
Iniciada a produção de protetores de flange industriais para uso nas áreas da
ALUNORTE.
Outras iniciativas de destaque
•
•
•
•
Apoio aos empregados voluntários no desenvolvimento de atividades da capacitação
e sustentabilidade da comunidade de Barcarena.
Programa permanente de doação dos recursos obtidos com a venda dos cartuchos
vazios utilizados pelas impressoras da empresa para a Associação Voluntária de
Apoio a Oncologia – AVAO.
Através dos programas de visitas para as comunidades – ALUNORTE de Braços
Abertos, os moradores das comunidades de Vila do Conde, Vila Nova, Itupanema,
Laranjal, São Francisco, Ilha da Trambioca e Itacupé continuam se inteirando das
ações sociais, ambientais, segurança e saúde no trabalho desenvolvido pela
empresa, totalizando 135 visitantes no ano.
Doação de brinquedos para os centros comunitários de São Francisco e Vila do
Conde, Associação da Comunidade do Guajará Trambioca, Associação do São José
8
•
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•
•
•
do Arrozal, Aliança das Igrejas Cristãs, Escola Municipal de Educação Infantil de
Itacupé e Cooperativa de Costura e Moda de Barcarena, por ocasião do Natal.
Reforma e ampliação da Pastoral do Menor de Barcarena, que atua junto às crianças
e adolescentes em situação de risco do município.
Patrocínio de palestras sobre saúde, combate às drogas e campanhas de
conscientização/cidadania às comunidades locais;
Em parceria com a Prefeitura Municipal de Barcarena, foi finalizado o Projeto Águas
de Barcarena, com reforma e perfuração de poços artesianos, construção de castelo
d’água e aproximadamente 23 km de rede de abastecimento nos bairros do Pioneiro,
Laranjal e Novo Horizonte, com atendimento previsto para 15.000 novos usuários.
Doação para a Pastoral da Saúde de móveis para escritório, geladeira, fogão
industrial, e equipamentos para aumentar e agilizar a produção de remédios
alternativos.
Perfuração de três poços artesianos, na Ilha da Trambioca, beneficiando
aproximadamente 1.500 pessoas.
Metas para o ano de 2008
Alinhado à Visão “Estar entre as Três Melhores Refinarias de Alumina do Mundo nos
Direcionadores de Sustentabilidade do Negócio” e à Missão “Produzir e fornecer alumina
por meio do uso sustentável dos recursos naturais, gerando consistentemente valor às
partes interessadas” e atuando em total sintonia com seus valores, as principais metas
da Alunorte para 2008 são:
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•
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•
Garantir a redução dos índices de acidentes pessoais com empregados e
contratados;
Dar continuidade ao processo de implantação do Sistema de Gestão de Segurança,
Saúde e Meio Ambiente, baseado na metodologia DuPont;
Garantir a manutenção dos índices do Sistema de Gestão Ambiental;
Consolidar o programa Qualidade de Vida dos Empregados;
Dar continuidade ao processo de Ergonomia da empresa;
Dar continuidade ao processo de redução de ruído dos equipamentos e atividades da
empresa;
Garantir a total segurança das pessoas, equipamentos e meio ambiente no processo
de comissionamento e partida da expansão 3;
Garantir a produção e os índices técnicos previstos no orçamento 2008;
Implementar sistemática de qualificação de segurança de novos fornecedores e
prestadores de serviço;
Garantir a conformidade do Sistema de Gestão Integrada e dar continuidade ao
trabalho de certificação da norma internacional de Responsabilidade Social SA
8000:2001;
Consolidar o Sistema de Gestão alinhado às estratégias visando à maximização da
geração de valor as partes interessadas;
Realizar o Seminário Interno de Oportunidades de Melhoria como ferramenta para
estimular o desenvolvimento de soluções de problemas, redução de custo, aumento
de produtividade e melhorias operacionais;
Dar continuidade à implantação do programa TPM “Total Productive Management”,
objetivando aumentar a confiabilidade dos equipamentos e a redução de perdas;
9
•
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•
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•
Manter e Aprimorar os programas voltados para Gestão de Pessoas implantados em
2006;
Reforçar e ampliar as ações de Comunicação Interna através da ampla divulgação
dos programas existentes e implementação de outros;
Implantar as ações mapeadas no Planejamento Estratégico voltadas para o
aprendizado e crescimento que suportam os objetivos macros da ALUNORTE;
Cumprir com os objetivos mapeados no Planejamento Estratégico, no que diz
respeito às ações para atrair e reter pessoas, promover um clima organizacional de
alta favorabilidade, aprimorar competências, habilidades e atitudes da base
operacional e desenvolver os Líderes para uma organização de alta performance;
Consolidar estratégias de Comunicação Empresarial, através de mídias tradicionais e
alternativas tais como: TV corporativa, rádios comerciais, comunitárias e culturais
com alcance nas comunidades, veículos impressos (Alunews semanal e bimestral),
programas e eventos de comunicação interna etc.;
Intensificar e consolidar projetos de responsabilidade social, com ênfase em ações
de capacitação e suporte para geração auto-sustentável de renda;
Barcarena, 31 de janeiro de 2008.
Diretoria
Ricardo Rodrigues de Carvalho
Diretor Presidente
Daryush Albuquerque Khoshneviss
Diretor Industrial
Conselho de Administração
Murilo Pinto de Oliveira Ferreira
Presidente
Carlos Augusto Parisi
Conselheiro
Olav Skalmeraas
Conselheiro
Takeshi Maeda
Conselheiro
Katsunori Aikyo
Conselheiro
Kazuhiko Noguchi
Conselheiro
10
Balanços patrimoniais
Exercícios findos em 31 de dezembro
Em milhares de reais
Ativo
Notas
Circulante
Disponibilidades
Partes relacionadas
Outros
Clientes parte relacionadas
Depósitos em garantia
Estoques
Imposto de renda e contribuição social diferidos
Impostos a recuperar
Adiantamentos a fornecedores
Outros
Não circulante
Realizável a longo prazo
Despesas antecipadas
Depósitos judiciais
Outros
Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
4
4
5
6
7
8
9
6
8
9
14.2
10
11
Total do ativo
2007
2006
1
29.047
286.933
26.614
223.254
227.091
2.027
6.172
141
41.031
378.651
31.786
203.168
44.230
126.893
468
6.737
801.139
833.105
11.028
356
43.103
16.997
21.877
7.553
10.293
356
11.883
100.179
102
4.883.800
87.257
63
3.942.197
100.176
4.971.159
4.042.436
5.784.181
4.975.720
499
As notas explicativas da administração são partes integrantes das demonstrações contábeis
11
Balanços patrimoniais
(Continuação)
Passivo e patrimônio líquido
Notas
Circulante
Empréstimos e financiamentos
Parte relacionadas
Outros
Fornecedores e empreiteiros
Parte relacionadas
Outros
Salários e encargos sociais
Tributos e contribuições
Dividendos propostos
Outros
2007
2006
5
12
38.825
18.324
131.900
108.883
5
69.105
203.567
7.314
12.652
139.625
941
44.865
116.587
6.155
32.400
147.411
2.322
490.353
590.523
230.223
823.701
651
17
149.660
784.542
1.152
36
1.054.592
935.390
1.799.621
1.167.544
1.526.988
990.719
2.967.165
2.517.707
192.391
1.079.680
202.657
729.443
4.239.236
3.449.807
5.784.181
4.975.720
5
Não circulante
Exigível a longo prazo
Parte relacionadas
Outros
Provisão para contingências
Outros
5
12
14.2
Patrimônio líquido
Capital social
Residentes no país
Residentes no exterior
13.1
Reservas de capital
Reservas de lucros
Total do passivo e patrimônio líquido
12
Demonstração do resultado
Em milhares de reais, exceto lucro por ações
Notas
2007
2006
2.767.506
8.870
2.770.418
8.371
Impostos sobre vendas e outras deduções
2.776.376
(75.162 )
2.778.789
(67.668)
Receita operacional líquida
2.701.214
2.711.121
Receita operacional bruta
Venda de produtos
Outras receitas operacionais
17
Custo dos produtos vendidos e serviços
(1.797.155 )
(1.568.543)
Lucro bruto
904.059
Receitas (despesas) operacionais
Com vendas e comerciais
Gerais e administrativas
Depreciação e amortização
Outras
(9.062 )
(47.006 )
(11.975 )
(18.203 )
(16.726)
(40.118)
(14.737)
(369)
(86.246 )
(71.950)
Resultado operacional antes dos efeitos financeiros
Resultado financeiro líquido
Variações monetárias e cambiais líquidas
Resultado operacional
817.813
1.070.628
(169.016 )
149.664
(182.276)
106.888
(19.352 )
(75.388)
798.461
995.240
71
383
798.532
995.623
Resultado não operacional, líquido
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição
social
Imposto de renda e contribuição social
Corrente
Diferido
8
Lucro líquido do exercício
Lucro por ação
(248.872 )
(60.728 )
(262.384)
(112.975)
(309.600 )
(375.359)
488.932
620.264
0,21
0,29
13
1.142.578
2.967.165
155.145
15.133
(15.133 )
294.313
2.967.165
155.145
294.313
2.517.707
28.020
153.135
(155.145 )
153.135
155.145
(76.599 )
155.145
76.599
Incentivos
fiscais
(415 )
5.238
14.669
Subvenção
AFRMM
31.034
16.799
Legal
239.376
Expansão/
investimentos
11.236
(7.326 )
(930 )
19.492
72.279
24.446
47.833
1.007.401
325.791
(24.446 )
(139.625 )
(325.791 )
488.932
930
(31.034 )
(147.411 )
(442.234 )
620.264
415
Lucros
(prejuízos)
acumulados
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.
14
_____________________________________________________________________________________________________________________________________
Saldos em 31 de dezembro de 2007
Realização de reserva
Utilização do AFRMM na amortização de financiamento de embarcações
Baixa de constituição de reserva do AFRMM de
financiamento de embarcações
Incentivos fiscais ADA
Aumento de capital (AGE de 7 de dezembro de 2005)
Aumento de capital pela correção do IGPM (AGE
de 7 de dezembro de 2005)
Capitalização da reserva de incentivo fiscal ADA (AGE
de 24 de setembro de 2007)
Destinação dos lucros:
Reserva legal
Reserva de lucros para expansão/investimentos
(279.180 )
28.020
28.020
Ágio na
emissão
de ações
681.610
2.796.887
76.599
605.293
1.835.815
Capital
social
realizado
605.293
(884.473 )
Capital
social
a realizar
Reservas de lucros
442.234
76.599
2.720.288
Capital
social
subscrito
Reservas de capital
Realização de reserva
Utilização do AFRMM na amortização de financiamento de embarcações
Incentivos fiscais ADA
Aumento de capital (AGE de 7 de dezembro de 2005)
Capitalização da reserva de incentivo fiscal ADA (AGE de
29 de dezembro de 2006)
Destinação dos lucros:
Reserva legal
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
4.239.236
(139.625 )
488.932
(7.326 )
153.135
294.313
3.449.807
(147.411 )
620.264
5.238
155.145
605.293
2.211.278
Total
Demonstrações das origens e aplicações de recursos (informação adicional)
2007
2006
488.932
620.264
116.441
16.498
(520 )
(137.496 )
8.609
100.759
112.975
(1.402 )
(97.241 )
(267 )
492,464
735.088
Dos acionistas e das partes relacionadas
Integralização de capital
Captação de empréstimos a longo prazo
294.313
148.086
605.293
De terceiros
Transferência do realizável a longo prazo para o circulante
Recursos provenientes de AFRMM
Captação de empréstimos a longo prazo
Reserva de Capital - Incentivo Fiscal
64.986
(7.326 )
286.819
153.135
12.931
5.238
101.803
155.145
Origens de recursos
Das operações sociais
Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante:
Reversão de provisão para contingências
Variações monetárias e cambias
Valor residual do ativo imobilizado baixado por alienação
Total das origens
1.432.477
1.615.498
Aplicações de recursos
Adições ao ativo permanente
Empréstimos e financiamentos e outros transferidos de longo para curto prazo
Aumento do realizável a longo prazo
1.072.422
152.226
139.625
946.285
259.070
147.411
37.714
Total das aplicações
1.364.273
1.390.480
68.204
225.018
(31.966 )
(100.170 )
376.614
151.596
68.204
225.018
Aumento (redução) do capital circulante
Variações no capital circulante
Ativo circulante
Passivo circulante
Aumento (redução) do capital circulante
15
Demonstração do fluxo de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro (informação adicional)
2007
2006
488.932
620.264
116. 684
60.728
( 520 )
(122.363 )
153.135
8.609
705.205
100.759
112.975
(1.402 )
(93.871 )
155.145
(267 )
738.458
92.266
(20.329 )
48.275
(76.914)
(1.559 )
8.284
50.023
(266.041 )
19.818
(15.961 )
(118.783 )
15.714
(1.581 )
(366.834 )
Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos:
Adições ao ativo permanente
108.680
1.159
(16.816 )
93.023
848.251
(51.503 )
1.042
31.321
(19.140 )
352.484
(1.072.422 )
(946.285 )
Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimento
(1.072.422 )
(946.285 )
434.905
(362.434 )
(7.326 )
(147.411 )
294.313
101.803
(182.038 )
5.238
(54.899 )
605.293
Recursos líquidos provenientes das atividades de financiamento
212.047
630.542
Aumento (redução) no caixa e equivalentes:
(12.124 )
36.741
Disponibilidades no início do exercício
41.172
4.431
Disponibilidades no final do exercício
29.048
41.172
(74.332 )
(88.460 )
(118.076 )
(76.617 )
Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) operações:
Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com os recursos provenientes
(utilizado nas) atividades operacionais:
Reversão de provisão para contingências
Variações monetárias e cambiais líquidas dos ativos e passivos
Reserva de capital - incentivo fiscal
Valor residual do ativo imobilizado baixado por alienação
Redução (aumento) nos ativos:
Contas a receber de clientes
Estoques
Adiantamento a fornecedores
Outros
Aumento (redução) nos passivos:
Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros
Salários e encargos sociais
Outros
Fluxo de caixa proveniente (utilizado nas) atividades de financiamento:
Empréstimos captados a longo prazo
Pagamentos de empréstimos e financiamentos de longo prazo
Recursos provenientes da AFRMM
Dividendos pagos a acionistas
Aumento de capital
Informações adicionais:
Pagamentos de juros efetuados durante o ano
Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido compensados com
créditos fiscais
16
Demonstração do valor adicionado
2007
Geração do valor adicionado
Receita operacional bruta
Outras receitas e despesas
Aquisição de produtos
Serviços contratados
Custo de outros produtos e serviços
Materiais
Energia elétrica
Óleo combustível e gases
Comerciais e administrativas
2.776.376
(18.132 )
(969.926 )
(48.318 )
(5.758 )
(49.190 )
(106.674 )
(464.017 )
(30.076 )
Valor adicionado bruto
1.084.285
(116.684 )
Depreciações e amortizações
Valor adicionado líquido
%
377,74
(2,47 )
(131,96 )
(6,57 )
(0,78 )
(6,69 )
(14,51 )
(63,14 )
(4,10 )
Valor adicionado total
(18.734 )
(60.728 )
(153.135 )
2.778.789
14
(851.850 )
(43.897 )
(5.895 )
(50.224 )
(84.305 )
(405.201 )
(37.921 )
%
293,69
0,00
(90,03 )
(4,64 )
(0,62 )
(5,31 )
(8,91 )
(42,83 )
(4,02 )
1.299.510
(15,88 )
967.601
Receitas financeiras e variações monetárias ativas
IR e CSLL diferidos
Incentivo fiscal - ADA
2006
(100.759 )
(10,65 )
1.198.751
(2,55 )
(8,26 )
(20,83 )
15.537
(112.975 )
(155.145 )
1,64
(11,94 )
(16,40 )
735.004
100,00
946.168
100,00
55.339
758
6.307
699
7,53
0,10
0,86
0,10
43.724
345
5.280
711
4,62
0,04
0,56
0,08
340.040
12.470
1.568
(153.135 )
46,26
1,70
0,21
(20,83 )
350.720
5.156
1.123
(155.145 )
37,07
0,54
0,12
(16,40 )
65.413
103.540
(186.927 )
139.625
349.307
8,90
14,09
(25,44 )
15,83
50,69
79.918
107.375
(113.718 )
147.411
473.268
8,45
11,35
(12,03 )
15,58
50,02
Distribuição do valor adicionado
Empregados
Salários e encargos
Honorários da diretoria
Participação dos empregados no resultado
Planos de aposentadoria
Governo
Federais
Estaduais
Municipais
Menos: Incentivos fiscais
Financiadores
Juros
Derivativos
Variação monetária Passiva
Acionistas
Reinvestido
735.004
100,00
946.168
17
100,00
Balanço social
2007
2006
2.776.376
817.813
2.778.789
1.070.628
38.957
48.213
31.385
48.614
Indicadores laborais
Encargos Sociais Compulsórios
Alimentação
Transporte
Previdência Privada
Saúde
Segurança e saúde no trabalho
Educação
Cultura
Capacitação e desenvolvimento profissional
Participação dos Trabalhadores nos Resultados
Outros Benefícios
15.423
5.335
3.937
699
6.352
3.858
3.781
1.370
721
7.484
2.505
13.067
3.312
3.256
711
3.154
3.457
3.300
522
587
5.792
1.458
Total - Indicadores laborais
51.465
38.616
188.715
191.713
188.715
191.713
2.394
1.645
2.394
1.645
5.350
74
6.562
308
5.424
6.870
1.554
482
1.137
113
Base de cálculo
Receita bruta
Lucro operacional antes do resultado financeiro e de participações
Remuneração bruta
Empregados
Terceiros
Indicadores sociais
Impostos
Investimentos em cidadania
Projetos e ações sociais
Investimentos em meio ambiente
Operacionais
Outros projetos ambientais
Indicadores do corpo funcional
Número de empregados no final do exercício
Número de admissões durante o exercício
18
Notas explicativas da administração às demonstrações
contábeis em 31 de dezembro de 2007 e de 2006
Em milhares de reais, exceto quando indicado
1
Contexto operacional
A ALUNORTE - Alumina do Norte do Brasil S.A. (ou a "Companhia") foi constituída em
junho de 1978, tendo por objetivo principal a industrialização de alumina, matéria-prima
na produção de alumínio. A Companhia entrou em operação em 1995, com a
capacidade de produção de 1.100 mil toneladas de alumina por ano. Em 1999, devido às
melhorias operacionais implantadas, a capacidade nominal plena foi redefinida,
passando para 1.500 mil toneladas/ano. Em abril de 2003 a Empresa concluiu a
expansão 1 de seu Parque Industrial, elevando a sua capacidade de produção para
2.325 mil toneladas/ano e durante o ano de 2004 a produção atingiu 2.549 mil
toneladas/ano. No 1º trimestre de 2006 entraram em operação as linhas 4 e 5 do
Projeto de Expansão 2, tendo atingido a plena capacidade de produção, elevando para
4.4 milhões de toneladas/ano a capacidade da planta. Em 2007 foram produzidas 4.253
mil toneladas e comercializadas 4.244 mil toneladas.
No 1º semestre de 2006 foram iniciadas as obras de instalação das linhas 6 e 7 do
Projeto Expansão 3, com a conclusão prevista para o 3º trimestre de 2008. Este projeto
elevará a produção da Companhia para 6,3 milhões de toneladas anuais.
2
Apresentação das demonstrações contábeis
As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei
das Sociedades por Ações.
Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessário utilizar estimativas para
contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da
Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo
imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, determinações de
provisões para imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem
apresentar variações em relação às estimativas.
Com o objetivo de aprimorar as informações prestadas, a Companhia apresenta, como
informação adicional, as Demonstrações dos Fluxos de Caixa, do Valor Adicionado e do
Balanço Social. A Demonstração do Valor Adicionado objetiva a apresentação de
informações econômicas referentes à criação de riqueza (agregação de valores) pela
Companhia e à distribuição dessa riqueza pelos fatores que contribuíram para sua
criação.
O Balanço Social visa apresentar à sociedade as aplicações de recursos da Companhia
em projetos de caráter social.
19
3
Sumário das principais práticas contábeis
3.1
Disponibilidades
Estão representadas por depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo,
avaliadas ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do
balanço patrimonial.
3.2
Clientes
São registrados no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses
créditos e acrescidos das variações monetárias ou cambiais, quando contratadas.
3.3
Estoques
Os estoques estão demonstrados ao custo médio de produção ou aquisição, ou
mercado, entre esses o menor. As importações em andamento são demonstradas ao
custo de aquisição de cada importação.
3.4
Demais ativos circulantes e realizável a longo prazo
Os demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo são demonstrados aos valores
de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, as variações nas
taxas de câmbio e as variações monetárias auferidos.
3.5
Imobilizado
Avaliado pelo custo de aquisição ou construção, acrescido dos juros ou variações
monetárias e cambiais durante a fase de construção quando da existência de
financiamento específico para a obra, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de
1995. A depreciação é calculada pelo método linear, às taxas mencionadas na Nota 10.
Os custos dos juros sobre empréstimos tomados para financiar a construção do
imobilizado são capitalizados durante o período necessário para executar e preparar o
ativo para o uso pretendido.
3.6
Diferido
Refere-se a despesas pré-operacionais reconhecidas pelo custo. As amortizações são
computadas pelo método linear em até 10 anos, a partir do início das operações.
3.7
Ativos e passivos sujeitos à atualização monetária
Contas sujeitas à atualização monetária são atualizadas com base nos índices definidos
legalmente ou em contrato.
20
3.8
Transações em moeda estrangeira
Transações em moeda estrangeira são contabilizadas pela taxa de câmbio do dia da
transação. Ativos ou passivos denominados em moedas estrangeiras são convertidos
utilizando-se a taxa de câmbio na data do balanço patrimonial. As variações cambiais
são reconhecidas nas demonstrações do resultado à medida que ocorrem.
3.9
São computados com base nas disposições da legislação vigente às alíquotas
aplicáveis.
A Companhia adota o critério de reconhecer ativos de impostos diferidos sobre prejuízos
fiscais e bases negativas de contribuição social, quando sua realização é provável com
base em estudos internos e projeções. Os créditos referentes as diferenças temporais
relativas às provisões não dedutíveis, constituídas principalmente de contingências
trabalhistas e tributos em discussão judicial, serão realizados à medida que os
processos correspondentes sejam concluídos.
3.10
Atualizados com base nas variações monetárias e cambiais e acrescidos dos
respectivos encargos incorridos até a data de encerramento do exercício.
3.11
Demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo
Os demais passivos circulantes e exigíveis a longo prazo são demonstrados pelos
valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos respectivos encargos
e variações monetárias e cambiais.
3.12
Contingências
Provisões para contingências relacionadas a processos trabalhistas, tributários, cíveis e
ambientais, nas instâncias administrativas e judiciais, são reconhecidas considerando as
opiniões dos assessores legais e melhores estimativas da administração sobre o
provável resultado dos processos pendentes na data do balanço.
3.13
Apuração do resultado
A receita compreende o valor faturado pela venda de mercadorias. A receita pela venda
de mercadorias é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de
propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador, que no caso da
Companhia representa a data em que o produto é embarcado.
As demais receitas e as despesas são apuradas pelo regime de competência.
21
4
Disponibilidades
Caixa e bancos
Aplicações financeiras vinculadas ao CDI
Poupança
5
2007
2006
14.583
14.418
47
1.297
39.868
7
29.048
41.172
Partes relacionadas
Os saldos destas contas estão representados por valores a receber e/ou a pagar
relativos a transações comerciais, bem como por financiamentos remunerados a taxas
usuais de mercado, com prazos de resgate variáveis:
2007
Companhia Vale do Rio Doce - CVRD
ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A.
CVRD International S.A
Nippon Amazon Aluminium Co. Ltd. - NAAC
Navegação Vale do Rio Doce S.A. - DOCENAVE
Mineração Rio Norte S.A. - MRN
Valesul Alumínio S.A.
Companhia Brasileira de Alumínio - CBA
Norsk Hydro Aluminium Brasil Investment B.V.
Hydro Aluminium Foreign Holding GMBH
Norsk Hydro N.V.
Mitsui & Co. Ltd.
Japan Alunorte Investment Co.
Mitsubishi Corporation
Glencore International A.G.
Hydro Aluminium ASA
Norsk Hydro Produksjon A. S.
Hydro Polymers A.S.
Norsk Hydro Brasil Ltda.
2006
Ativo
Passivo
Ativo
Passivo
21.749
44.906
118.845
230.769
199
116
3.569
28.038
52.448
148.517
279.157
9
9.849
6.714
6.403
78.901
12
287.388
42.720
5.081
38.336
9.840
142.933
2.140
742
889
394
50
477.778
26
9
7.839
142.383
12
85.843
3.743
44.642
5.365
39.954
10.903
2.246
822
938
67
156
379.272
473.836
Esses saldos com partes relacionadas estão incluídos nas seguintes contas do balanço
patrimonial:
22
2007
Ativo
Ativo circulante
Disponibilidades
Clientes
Outros
Passivo circulante
Fornecedores e empreiteiros
Exigível a longo prazo - empréstimos e
financiamentos
Passivo
1
286.933
454
287.388
2006
Ativo
Passivo
141
378.651
480
38.825
69.105
139.625
131.900
44.865
147.411
230.223
149.660
477.778
379.272
473.836
Os resultados obtidos com as transações comerciais e financeiras com partes
relacionadas são os seguintes:
2007
Receita
Venda de alumina:
CVRD International S.A.
Hydro Aluminium ASA
Mitsui and Co. Metals Ltd
Mitsui Bussan Metals Sales Ltd
Compra de matéria-prima:
Mineração Rio Norte S.A. - MRN
Vale do Rio Doce Energia S/A
Serviço de consultoria - Hydro Polymeres A.S.
Outras
Financeiras e variações monetárias e cambiais:
Nippon Amazon Aluminium Co. Ltd. - NAAC
Hydro Aluminium ASA
Mitsui and Co. Metals Ltd
Despesa
544.166
996.290
123.470
940.198
106.728
9.700
17.123
29.831
2006
Receita
579.883
940.365
87.153
950.902
99.589
34.595
14.840
(126.108 )
(406.855 )
(36.780 )
(13.660 )
1.411
8.834
5
(1.667 )
(14.211 )
(14.851 )
(329 )
430
2.747.128
23
Despesa
(479.836 )
(18.502 )
(7.387 )
(1.048 )
19.168
7.516
(565.154 )
1.487
(2.816 )
(3.576 )
(227 )
18
2.702.213
10.773
(12 )
(4.482 )
(492.059 )
Os valores referentes a estas transações estão incluídos nas seguintes contas da
demonstração do resultado:
2007
Receita operacional bruta - Venda de produtos
Custo dos produtos vendidos
Despesas comerciais
Serviços de Consultoria e outras despesas
Resultado financeiro, líquido
6
Circulante
2.181.974
2.210.154
2007
2006
8.512
18.102
9.860
21.926
43.103
26.614
74.889
26.614
31.786
43.103
26.614
74.889
2007
2006
16.791
63.115
72.768
44.416
26.164
12.224
59.746
63.638
48.459
19.101
223.254
203.168
Estoques
Produtos acabados
Produtos em elaboração
Matéria-prima
Materiais de consumo
Materiais em trânsito e outros
8
(11.850 )
(12.854 )
8.915
2.707.327
(479.836 )
(7.598 )
(18.502 )
(16.898 )
25.661
Depósitos em garantias
Garantia da Expansão 1 - Bradesco
Garantia da Expansão 2 - Ing Capital LLC
Margem de Hedge - J. Aron
7
2.767.506
(569.743 )
2006
Os valores de imposto de renda e contribuição social que afetaram o resultado do
exercício são demonstrados como segue:
24
2007
2006
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social
Despesa de imposto de renda e da contribuição social
calculados com alíquotas oficiais (34%)
Adições - itens permanentes
798.532
995.623
(271.501 )
(38.099 )
(338.512 )
(36.847 )
Despesa registrada na demonstração do resultado
(309.600 )
(375.359 )
Itens permanentes são principalmente representados pelas perdas nas operações de
hedge realizadas no exterior.
Os créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição
social, para os quais não há prazo limite para utilização e das diferenças temporárias,
foram registrados com base na expectativa de geração futura de resultados tributáveis.
Os saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são como segue:
Prejuízos fiscais
Base negativa de contribuição social
Diferenças temporárias
Circulante
2007
2006
499
46.440
14.383
404
499
61.227
499
44.230
16.997
499
61.227
A Companhia obteve da SUDAM isenção de 100% do imposto de renda para uma
produção limitada a 800 mil tons/ano de alumina, pelo período de dez anos a partir do
primeiro ano de geração de resultados tributáveis, que ocorreu em 2000. No caso de
uma produção maior que 800 mil tons/ano limitada e até 4.800 mil tons/ano, essa
isenção é reduzida para 75%. A parcela de imposto de renda correspondente a essas
isenções, quando aplicável, é creditada em uma reserva de capital. Em 31 de dezembro
de 2007, a isenção de imposto de renda registrada na reserva de capital foi de
R$ 153.135 (R$ 155.145 em 2006).
A Administração entende que a Companhia realizará seu ativo fiscal diferido (prejuízos
fiscais e base negativa de contribuição social), baseada em estudos técnicos de
viabilidade de geração futura de lucros tributáveis. A geração de tais lucros tributáveis
está baseada na projeção, principalmente, do preço futuro do alumínio e da cotação da
moeda norte-americana, dentre outros, além da entrada em operação no 1º trimestre de
2006, da expansão 2 da planta industrial da Companhia.
25
A realização dos impostos diferidos está estimada como segue:
Período
2007
2008 em diante
9
2007
2006
499
60.823
404
499
61.227
2007
2006
1.370
8.579
1.242
4.779
167.863
39.458
9.453
368
103.554
30.260
8.607
328
227.091
148.770
227.091
126.893
21.877
227.091
148.770
Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI
Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF
Contribuição para Financiamento da Seguridade
Social – COFINS
Programa de Integração Social – PIS
Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL
Circulante
Em função da previsão orçamentária, os créditos de impostos a recuperar serão
realizados no ano de 2008.
Os créditos de PIS e COFINS são oriundos principalmente de compras de matériasprimas, serviços, energia elétrica e ativo imobilizado. Conforme previsão orçamentária, o
saldo dos impostos a recuperar será utilizado para compensação de impostos federais
no ano de 2008.
26
10
Imobilizado
2007
Taxas
de depreciação
Custo
2,5%
2,5%
10%
317.909
2.494.441
116.625
2,5%
20%
2,5%
10%
20%
Imóveis/ Bens em
operação
Instalações
Equipamentos
Encargos capitalizados
durante a construção
Veículos
Outros
Imobilizado em curso
Depreciação
Acumulada
2006
Depreciação
acumulada
Líquido
Custo
Líquido
(15.513 )
(356.620 )
(33.201 )
302.396
2.137.821
83.424
310.050
2.474.123
110.592
(7.752 )
(291.566 )
(21.432 )
302.298
2.182.557
89.160
496.160
3.680
(156.576 )
(1.963 )
339.584
1.717
496.160
3.120
(144.172 )
(1.356 )
351.988
1.764
102.445
1.971.587
(55.174 )
47.271
1.971.587
108.308
954.347
(48.225 )
60.083
954.347
5.502.847
(619.047 )
4.883.800
4.456.700
(514.503 )
3.942.197
O ativo imobilizado da Companhia está integralmente localizado no Brasil e é
empregado exclusivamente nas operações relacionadas à alumina. A administração da
Companhia entende que tal ativo imobilizado é plenamente recuperável através do fluxo
de caixa das operações futuras. A formação do imobilizado em curso representa o custo
do investimento com a expansão da Companhia, conforme Nota 1.
11
Diferido
2007
Despesas de organização e administração
Despesas financeiras, líquidas
Resultado líquido dos efeitos inflacionários
Custos e despesas diferidas da fase experimental
Amortização acumulada
Diferido em formação
27
2006
213.788
182.341
(163.908 )
57.075
289.296
(202.039 )
87.257
213.788
182.341
(163.908 )
57.074
289.295
(190.862 )
98.433
1.743
87.257
100.176
12
2007
Curto
prazo
No País
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
(Expansão 1 da planta industrial)
Principal - Liquidado antecipadamente em novembro de 2007
Encargos - Juros adicionais sobre os subcréditos A e B
Companhia Vale do Rio Doce - CVRD (repasse NAAC)
Principal - Vencível entre março de 2008 e março de 2011
(equivalentes a US$ 70 milhões em 2007 e US$ 90 milhões em 2006)
Encargos
Longo
prazo
1.555
2006
Curto
prazo
Longo
prazo
88.001
3.015
121.762
35.426
2.124
88.565
42.760
3.297
149.660
39.105
88.565
137.073
271.422
No exterior
Japan Bank for International Corporation - JBIC
Principal - Vencíveis entre abril de 2011 e outubro de 2020
(equivalentes a US$ 155 milhões em 2007)
Encargos
2.471
Norsk Hydro N.V.
Principal - Vencíveis entre abril de 2011 e outubro de 2020
(equivalentes a US$ 80 milhões em 2007)
Encargos
1.275
Ing Capital LLC
Principal - Vencíveis entre janeiro de 2011 e julho de 2013
(equivalentes a US$ 310 milhões em 2007 e US$ 310 milhões em 2006)
Encargos
14.298
274.598
141.658
549.103
Principal - Última parcela vencida em dezembro 2007
Encargos
17.867
662.780
85.520
323
18.044
965.359
103.710
662.780
57.149
1.053.924
240.783
934.202
Os empréstimos e financiamentos estão sujeitos a variação monetária e cambial,
acrescida de juros. Os vencimentos anuais classificados a longo prazo em 31 de
dezembro são os seguintes:
28
Vencimentos
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014 em diante
35.426
35.426
242.373
224.660
224.660
291.379
1.053.924
2006
79.288
79.288
79.288
254.484
220.926
220.928
934.202
Os empréstimos e financiamentos em aberto em 31 de dezembro de 2007 estavam
sujeitos a juros anuais, como segue:
De 5,1 a 7%
1.111.073
1.111.073
12.1
Garantias
A CVRD oferece receitas de vendas futuras de alumina no valor de R$ 150.000 como
garantia do empréstimo obtido junto a NAAC e repassado à Companhia.
Parte dos recursos do projeto de expansão 3, são financiado pelo Japan Bank for
International Corporation – JBIC, com garantia da dívida pelos acionistas, através das
suas participações acionárias, CVRD (57,03%), CBA (3,62%), NAAC (2,59%), Mitsui
(1,55%) Mitsubishi (0,64%) e JAIC (0,54%).
Os contratos de financiamentos com o JBIC, Norsk Hydro and ING Capital LLC, impõem
certas limitações de eventos de penhora, fusão ou inadimplência.
No ano de 2007 a Companhia não apresentou qualquer não conformidade em relação
às cláusulas restritivas.
Os pagamentos de juros dos empréstimos mantidos pela companhia junto ao ING e
Bradesco são mantidos em conta garantida. Vide Nota 6.
12.2
Acordo de financiamento
A Companhia firmou acordo com a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em dezembro
de 1996, no qual a CVRD repassaria à Companhia o financiamento obtido da NAAC,
através de fundos do Export Import Bank of Japan, a quantia em reais equivalentes a
US$ 200 milhões, com prazos idênticos àqueles negociados entre CVRD e NAAC. Tal
acordo estipula amortização da dívida em vinte parcelas semestrais, iguais e
consecutivas, vencíveis em 20 de março e 20 de setembro de cada ano, com início em
2001 e término em 2011. O saldo desse financiamento em 31 de dezembro de 2007 era
o equivalente a US$ 50 milhões.
29
12.3
Financiamento para projeto de expansão 2
Em 29 de julho de 2004, foram assinados contratos com os Bancos GKA Facility, GIEK
Facility e NIB Facility, no valor de US$ 200 milhões, US$ 80 milhões e US$ 30 milhões
respectivamente, totalizando US$ 310 milhões, liberados até 31 de janeiro de 2007.
Em 30 de junho de 2006, houve o refinanciamento desses contratos com o ING
CAPITAL LLC no mesmo total. O pagamento dos juros será semestral de janeiro de
2007 até julho de 2013. A parte relativa ao principal será amortizada em 6 parcelas
semestrais de janeiro de 2011 a julho de 2013.
12.4
Financiamento para projeto de expansão 3
Em 21 de dezembro de 2006 foi contratada uma nova linha de crédito junto ao Japan
Bank for International Corporation - JBIC e Norsk Hydro N.V. no valor de US$ 224,3
milhões, e US$115,7 milhões respectivamente, totalizando US$ 340 milhões, com a
finalidade de financiar parte da expansão 3 da Companhia, que elevará a sua
capacidade para 6,3 milhões de toneladas anuais. Esse contrato terá carência de 4
anos, o principal será amortizado em 20 parcelas semestrais de abril de 2011 a outubro
de 2020 e o pagamento dos juros será semestral a partir de abril de 2007 a outubro de
2020. Até 31 de dezembro de 2007, foram liberados US$ 155 milhões pelo Japan Bank
for International Corporation - JBIC e US$ 80 milhões pela Norsk Hydro N.V. totalizando
US$ 235 milhões.
13
Patrimônio líquido
13.1
Capital
O capital social subscrito é composto por 2.209.966 mil ações ordinárias e 115.434 mil
ações preferenciais classe C, sem valor nominal.
A Companhia possui capital estrangeiro registrado no Banco Central do Brasil no
montante de US$ 451.943 mil e ¥ 2.500.000 mil.
Na AGE realizada em 7 de dezembro de 2005, foi aprovada uma subscrição de capital
mediante a emissão de 693.726 mil ações ordinárias no valor total de R$ 884.473, a
serem integralizadas em 6 parcelas de janeiro 2006 a setembro de 2007, sendo que as
5ª e 6ª parcelas deverão ser corrigidas pelo IPCA divulgado pelo IBGE, até a data das
efetivas integralizações. No ano de 2007, o total de aporte de capital foi de R$ 294.313,
já incluída a referida correção no valor de R$ 15.133 mil, que foi contabilizada na rubrica
Capital Social, sem alteração do número de ações.
Em AGE realizada em 29 de dezembro de 2006, foi aprovado a capitalização de
R$ 76.599, utilizando a Reserva de Incentivos Fiscais - ADA do exercício de 2005, sem
emissão de novas ações, consoante ao artigo 545 do regulamento do Imposto de Renda
(RIR), e artigo 58 da resolução nº 11 de 14 de junho de 2005 da Agência de
Desenvolvimento da Amazônia - ADA.
Em AGE realizada em 24 de setembro de 2007, foi aprovado a capitalização de
R$ 155.145, utilizando a Reserva de Incentivos Fiscais - ADA do exercício de 2006, sem
emissão de novas ações, consoante ao artigo 545 do regulamento do Imposto de Renda
30
(RIR), e artigo 58 da resolução nº 11 de 14 de junho de 2005 da Agência de
Desenvolvimento da Amazônia - ADA.
A movimentação da quantidade de ações (em milhares):
Ordinárias Preferenciais
Total
Ações subscritas até 31 de dezembro de 2005
Ações a integralizar
2.209.966
(693.726 )
115.434
2.325.400
(693.726 )
Ações integralizadas até 31 de dezembro de 2005
1.516.240
115.434
1.631.674
Ações integralizadas no ano de 2006
474.755
Ações integralizadas no ano de 2007
1.990.995
474.755
115.434
218.971
2.209.966
2.106.429
218.971
115.434
2.325.400
Às ações preferenciais Classe C é assegurado: (1) o direito de prioridade na distribuição
de ativos residuais no caso de liquidação da Companhia; (2) prioridade na distribuição
de dividendos, com direito de receber dividendos 10% maiores do que os atribuídos às
ações ordinárias; (3) dividendo mínimo anual de 1%, não cumulativo, calculado sobre a
parcela do capital constituído por essa classe de ações; (4) direito a voto caso o
dividendo mínimo anual de 1% não tiver sido pago durante um período de 3 anos
consecutivos, iniciando-se a partir da data em que a fábrica tiver alcançado uma
produção acumulada de 2.325 mil toneladas métricas de alumina ao longo do ano, a
qual ocorreu em 2004.
13.2
Destinação do resultado do exercício
A administração propôs aos acionistas, com base na Lei das Sociedades por Ações e no
artigo 35 do Estatuto Social da Companhia, a seguinte destinação do resultado apurado
em 31 de dezembro de 2007:
Origens
Lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2007
Realização da reserva do Adicional de Frete para Renovação
da Marinha Mercante - AFRMM
Total das origens
Destinações
Reserva legal
Total das destinações
31
488.932
930
489.862
24.446
139.625
325.791
489.862
14
Obrigações contratuais e contingências
14.1
Obrigações contratuais
A Companhia está compromissada por um contrato de take-or-pay, a adquirir
aproximadamente 16.450 mil toneladas métricas de bauxita da Mineração Rio do Norte
S.A. - MRN, por preço calculado com base na cotação do alumínio na Bolsa de Metais
de Londres (London Metal Exchange - LME). Baseado no preço de mercado de US$
31.60 (R$ 55,97) por tonelada métrica, em 31 de dezembro de 2007 esse compromisso
monta a R$ 921.000, conforme demonstrado abaixo:
Anos
2008
2009
477.000
444.000
921.000
A Companhia também está compromissada por um contrato de take-or-pay, a adquirir
aproximadamente 74.610 mil toneladas métricas de bauxita da Companhia Vale do Rio
Doce, por preço calculado com base na cotação do alumínio na Bolsa de Metais de
Londres (London Metal Exchange - LME). Baseado no preço de mercado de US$ 38,76
(R$ 68,65) por tonelada métrica, em 31 de dezembro de 2007 esse compromisso monta
a R$ 5.122.000, conforme demonstrado abaixo:
Anos
2008
2009
2010
2011
2012
2013 em diante
487.000
680.000
680.000
680.000
680.000
1.915.000
5.122.000
Ainda, a Companhia mantém compromisso por um contrato de take-or-pay, a entregar
aproximadamente 60.530 mil toneladas métricas de alumina a alguns de seus acionistas
e à ALBRAS - Alumínio Brasileiro S.A. (empresa do grupo CVRD), com preço calculado
com base na cotação do alumínio na Bolsa de Metais de Londres (London Metal
Exchange - LME). Baseado no preço de mercado de US$ 319,57 (R$ 566,05) por
tonelada métrica, em 31 de dezembro de 2007 esse compromisso monta a
R$ 34.263.000, conforme demonstrado abaixo:
32
Anos
2008
2009
2010
2011
2012
2013 em diante
2.408.000
2.408.000
2.408.000
2.408.000
2.408.000
22.223.000
34.263.000
14.2
Passivos contingentes
Na data das demonstrações contábeis, a Companhia mantinha provisões para
contingências, consideradas pela Administração e por seus consultores jurídicos como
suficientes para cobrir perdas em processos judiciais de qualquer natureza, bem como
depósitos judiciais (registrados no realizável a longo prazo), como segue:
Provisões para
contingências
Depósitos judiciais
Descrição
Contingências tributárias
Contingências trabalhistas
Reclamações cíveis
14.3
2007
2006
10.159
869
9.355
938
11.028
10.293
2007
2006
158
493
687
465
651
1.152
Perdas possíveis, não provisionadas no balanço
A Companhia tem ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de
perda classificados pela administração como possíveis, com base na avaliação de seus
consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição a
seguir:
Tributárias
Cíveis
Trabalhistas
33
2007
2006
1.285
1.439
4.460
684
3.070
5.653
7.184
9.407
15
Instrumentos financeiros e derivativos
Em decorrência de suas atividades de comercialização ligadas ao preço internacional do
alumínio, a Companhia contratou operações financeiras envolvendo instrumentos
derivativos, com o propósito de proteger as suas operações contra os riscos associados
às flutuações do preço do alumínio, garantindo fluxo de caixa e margens brutas estáveis.
Em 31 de dezembro de 2007 estavam comprometidas 303.000 toneladas.
A perda não realizada de R$ 72.792 (R$ 267.312 em 31 de dezembro de 2006)
representa o valor atual que seria desembolsado caso todas as operações fossem
liquidadas em 31 de dezembro de 2007.
A Companhia adota o procedimento de registrar os ganhos ou perdas nos instrumentos
derivativos quando da liquidação dos contratos. Os contratos são liquidados através de
pagamentos e/ou recebimentos sob a forma de caixa, sem entrega física de alumínio.
No resultado do ano de 2007, inclui perda realizada de R$ 103.540 e R$ 107.375 de
perda no ano de 2006.
A Companhia tem gerenciado ativamente suas posições em instrumentos derivativos de
forma a evitar eventuais impactos de caixa. Face às políticas e práticas estabelecidas
pela Companhia para as operações com derivativos, a administração considera
improvável a ocorrência de situações de risco não mensuráveis.
O valor contábil dos demais instrumentos financeiros equivale, aproximadamente, ao
seu valor de mercado.
16
Cobertura de seguros
Os bens, interesses e responsabilidades estão segurados por valores que a
administração considerou suficientes para cobertura de eventuais riscos:
Limite de
indenização
Descrição
Tipo de seguro
Bens/Interesses
Incêndio, raio, explosão, colisão e lucros
cessantes
Responsabilidade civil da operação da fábrica
Risco de engenharia expansão da fábrica
Responsabilidade civil da expansão da fábrica
Responsabilidades
Bens/Interesses
34
2007
2006
2.642.287
10.000
3.069.982
9.000
1.806.968
10.000
2.056.884
9.000
5.731.269
3.882.852
17
Outras informações
As vendas realizadas pela Companhia têm as seguintes destinações:
Mercado externo
América do Norte
Europa
América do Sul
Ásia
África
Mercado interno
18
2007
2006
926.265
789.366
185.442
59.791
139.006
648.387
776.391
215.494
111.242
351.868
2.099.870
2.103.382
667.636
667.036
2.767.506
2.770.418
LAJIDA
A geração operacional de caixa medida pelo EBITDA/LAJIDA (lucro antes do resultado
financeiro, imposto de renda e contribuição social e depreciação e amortização) foi de
R$ 934.497 em 2007 contra R$ 1.171.387 em 2006, representando um decréscimo de
20%.
2007
Resultado financeiro líquido
Resultado não operacional líquido
19
488.932
309.600
169.016
(149.664 )
(71 )
2006
620.264
375.359
182.276
(106.888 )
(383 )
Saldo equivalente ao resultado operacional
antes dos efeitos financeiros
817.813
1.070.628
116.684
100.759
934.497
1.171.387
Mudança na lei das Sociedades anônimas (S.A's)
Em 28 de dezembro de 2007 foi sancionada a Lei 11.638, que revoga e altera
dispositivos da anterior Lei das Sociedades por Ações.
A administração da Companhia está analisando os efeitos da aplicação da nova lei, a
qual é aplicável para o exercício a findar em 31 de dezembro de 2008.
35
Com base na atual interpretação da referida lei a administração entende que os
seguintes eventos terão impactos relevantes:
•
•
Registro da valorização a mercado dos instrumentos financeiros derivativos (o valor
de mercado para 31 de dezembro de 2007 encontra-se mencionado na Nota 15).
Registro de ajuste a valor presente dos ativos e passivos a longo prazo - a
administração ainda irá determinar a forma de proceder ao referido ajuste.
*
*
*
Daryush Albuquerque Khoshneviss
Diretor Industrial
Ricardo Rodrigues de Carvalho
Diretor Presidente
_____________________________________ _____________________________________
Francisco Ricardo Abrantes Couy Baracho
Sebastião José Rosa
Gerente Área de Controle e TI
Gerente Divisão de Contabilidade e
Planejamento Fiscal
CRC/RJ 39332/0 - S – PA
CPF 444.627.357/49
36
37
38
PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRE O RELATÓRIO DE
ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007
O Conselho de Administração da ALUNORTE – ALUMINA DO NORTE DO BRASIL S.A.,
tendo examinado, o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial e demais
Demonstrações Financeiras da Sociedade, relativos ao exercício social encerrado em 31
de dezembro de 2007, aprovou, por unanimidade, a referida proposição.
Face ao exposto, é de parecer que os citados documentos merecem a aprovação da
Assembléia Geral de Acionistas.
Barcarena, 31 de janeiro de 2008.
Murilo Pinto de Oliveira Ferreira
Presidente
Carlos Augusto Parisi
Conselheiro
Olav Skalmeraas
Conselheiro
Takeshi Maeda
Conselheiro
Katsunori Aikyo
Conselheiro
Kazuhiko Noguchi
Conselheiro
39

Relatório anual 2007

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