Festas Populares - Paróquia Santa Teresinha

Transcrição

Festas Populares - Paróquia Santa Teresinha
Ano IV - Número 53 - Junho de 2011
www.paroquiasantateresinha.com.br
Festas Populares
Junho é mês de São João, São Pedro e Santo Antônio!
Para isso, o Arraiá está montado!
Artigos relacionados nas páginas 11 e 13
Foi o aniversário dela!
Pastoral Familiar
Família Salesiana
O dia 24 foi marcado pela comemoração
da Mamãe do Céu, Maria Auxiliadora, na
Paróquia Santa Teresinha.
Casais de segunda união: apesar do
casamento ser indissolúvel, a vida
continua e a Igreja se atenta à isso.
Tudo tem seu tempo e sua hora.
Os ensinamentos de Dom Bosco sobre
a espera e a compreensão dela.
pág.08 e 09
pág.06
pág.04
2
Santa Teresinha em Ação
Editorial
Ser um todo na unidade
da totalidade!
Com as celebrações da Ascenção do Senhor, Semana da Unidade, de
Pentecostes, , da Solenidade da SS.ma Trindade e da Festa do Corpo
de Deus (Corpus Christi) um grande apelo à Unidade sobe da terra e
desce do céu neste mês de junho, que é também o mês do Coroação
de Jesus e dos nossos santos populares Santo Antonio, São João Batista, São Pedro e São Paulo. No dia 24, ocorre também o onomástico de São João Melquior Bosco,
Dom Bosco, e de todos que tem o nome de João que quer dizer, do hebraico IOHANÂN, “Graça
de Deus”.
E tudo é graça de Deus e assim tudo é experimentado se pudermos fazer a experiência da unidade na
totalidade. Percebemos que cada coisa que existe está ligada ao todo e que esta unidade é obra prima
de Deus que é Trindade (um Deus em três pessoas), é comunhão, é família de amor: O Pai – O Filho e o
Espírito Santo. Percebemos que o Cristo Ressuscitado subiu aos céus, não para se distanciar de nós,
masparaseligarmaisprofundamenteacadaumdenós.Somososeucorpo.Percebemosquenosédado,
derramado em nosso coração o seu Espírito (Pentecostes) para ser a alma, o animador de todos
Santo do mês
I
Felizes Festas juninas para todos!
Pe. Ademar, colaboradores
e equipe editorial do Santa Teresinha em Ação
Indicamos
“Bem-aventurada Dulce dos Pobres”
rmã Dulce nasceu em Salvador, no dia
26 de maio de 1914. Seu nome de batismo é Maria Rita Lopes Pontes, filha
de Augusto Lopes Pontes e Dulce Maria
de Souza Brito Lopes Pontes. Quando criança
rezava muito e pedia sinais a Santo Antônio se
deveria seguir a vida religiosa.
Em 1927, ela manifesta, pela primeira vez, a
vontade de entrar para o convento. Desde os
treze anos ajudando mendigos, enfermos e desvalidos. Até que aos 18 anos seu pai aceitou a
idéia de sua filha tornar-se freira.
Em 1932, recebe o diploma de professora, pela
Escola Normal da Bahia. Um ano mais tarde ingressa na Congregação das Irmãs Missionárias
da Imaculada Conceição das Mães de Deus, do
Convento de São Cristóvão, em Sergipe.
nós, o que dá unidade à todo o Corpo de Cristo. Percebemos que na Eucaristia, o Pão da Vida, o
Pão do Céu para a vida do mundo, repartido para alimentar à todos, nos faz todos um só corpo em
Cristo e no Espírito. No coração do Redentor, símbolo do amor divino, donde provém o dom da
Eucaristia, Amor e Misericórdia irradiam a força e a energia geradoras entre nós de um só coração,
uma só alma, um só espírito.
A Comunhão e a unidade é a vocação de todas as coisas, o experimentar Deus e a Comunhão com Ele.
O Entusiasmo, ou seja, nos sentirmos cheios de Deus, e a alegria próprias deste tempo de festa do
divino Espírito Santo e das festas juninas, nos façam acolher tudo isto como “Graça de Deus” e
sejamos em tudo agradecidos ao Deus da vida.
Em 15 de agosto de 1934, faz os votos de profissão de fé religiosa. Em homenagem a sua mãe
recebe o nome de Irmã Dulce. Após tornar-se
freira, é enviada novamente a Salvador, para
trabalhar como enfermeira voluntária no Sanatório Espanhol por 3 meses.
Irmã Dulce abrigava as pessoas doentes em
casas arrombadas, ela também transformou o
galinheiro de um convento num albergue para
pobres.
A Associação Obras Sociais Irmã Dulce foi fundada em 26 de maio de 1959, e instalada em 15
de agosto de 1959, data em que a Irmã Dulce
recebeu o estatuto de fundação, de caráter
filantrópico, e elaborado pelo seu pai.
Em 1980, Irmã Dulce tem o seu primeiro encontro com o Papa João Paulo II. Fundou o
Círculo Operário da Bahia, que além de escola
de ofícios, proporcionava atividades culturais e
recreativas. Quase não comia e não dormia. Os
sacrifícios resultavam felicidade. Queria morrer junto aos pobres.
Faleceu em 13 de março de 1992, aos 77 anos,
no Convento Santo Antônio, depois de passar
16 meses internada. Desde então a sua obra
passou a ser dirigida pela sua sobrinha, Maria
Rita Lopes Pontes.
No último dia 22 de maio, Irmã Dulce foi beatificada em Salvador, última etapa da canonização.
Homens
e Deuses
Um grupo de frades franceses convive
em perfeita harmonia com a população
muçulmana até esta relação ser interrompida por um grupo de fundamentalistas,
que massacram trabalhadores e espalham
o medo. Filme muito recomendado.
Veja horários de exibição em http://bit.
ly/homensedeuses
Expediente
Santa Teresinha Em Ação
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Santa Teresinha em Ação
3
Palavra do Pastor
Jesus Cristo, caminho, verdade e vida (Jo 14,6)
49ª. Assembléia Geral da CNBB
A
49ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB), realizada de
4 a 13 de maio de 2011, em
Aparecida – SP, tratou de muitos e variados assuntos. Entre eles, o mais significativo foi a elaboração final das “Diretrizes
Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no
Brasil (DGAE)” para o próximo quadriênio
(2011-2015), com a indicação Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, cujo papel é
o de “inspirar” a ação pastoral da Igreja no
Brasil. As Diretrizes Gerais são uma espécie
de plataforma de governo da nova presidência da CNBB. Elas serão fonte de inspiração para a Conferência e para as Igrejas
Particulares de todo o Brasil. As Diretrizes
têm como inspiração as cinco urgências
pastorais da Igreja no Brasil: 1. Igreja - em
Estado Permanente de Missão; 2. Igreja –
casa de iniciação cristã; 3. Igreja - fonte de
animação bíblica; 4. Igreja - Comunidade de
Comunidades; 5. Igreja - a serviço da vida
plena no mundo. O Objetivo Geral que inspira as novas diretrizes é: “Evangelizar, a
partir de Jesus Cristo e na força do Espírito
Santo, como Igreja discípula, missionária
e profética, alimentada pela Palavra e pela
Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham
vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo”.
Estas propostas expressam a compreensão
da missão da Igreja nos tempos hodiernos
e a compreensão da sua missionariedade
de buscar caminhos que levem o Deus
vivo às pessoas e comunidades, na busca
e na prática de novos caminhos e um novo
ardor missionário, com novas expressões
e novos métodos que permitam levar a misericórdia de Deus efetivamente às pessoas, às famílias e às comunidades. Os
elementos inspiradores dessas diretrizes
são muitos, variados e todos muito importantes. São inspirados na Palavra de Deus,
a experiência milenar de evangelização da
Igreja e nos documentos do Magistério da
Igreja; entre eles os Documentos do Concílio Vaticano II, que em 2015, completa
cinqüenta anos. Uma volta aos documentos
do Concilio Vaticano II é importante, pois
eles são os fundamentos das inspirações que
revolucionaram a vida e a missão da Igreja
nestas cinco décadas. Leituras atentas dos
documentos deste abençoado Concílio nos
trarão descobertas surpreendentes, pois da
riqueza que nos apresentam, muito pouco
ainda foi colocado em prática. É necessário
atualizar e realizar a Missão Continental
anunciada pela Conferência de Aparecida
em 2007; é importante refletir e atualizar
a Nova Evangelização, convocada pelo Papa
Bento XVI, que se faz necessária em todo
mundo; é preciso responder à realidade
do processo de descristianização que está
acontecendo em todo o universo; é urgente
fazer uma nova evangelização dos batizados
Com as bênçãos e a estima de
Dom Joaquim Justino Carreira
que possuem uma fé frágil que não consegue responder às crises e situações existenciais que as pessoas devem enfrentar no
dia a dia; é necessário retomar a Iniciação
Cristã (Batismo, Eucaristia e Crisma) tanto
nas suas preparações, como celebrações e
principalmente como prática de uma vida
cristã coerente que leve a pessoa a fazer uma
adesão livre e consciente a Cristo e à Igreja
e outros. São muitos e variados os desafios
que estamos enfrentando: O diálogo com a
nova cultura que assola todas as gerações e
em todo mundo, principalmente os jovens.
Estar ao lado dos que sofrem, dos injustiçados, dos excluídos, dos que não têm acesso à
fé, à educação, à saúde, à moradia digna, ao
saneamento básico, à educação básica e profissionalizante. È necessário buscar políticas públicas que levem em conta a família e
a sua missão no mundo de ser a instituição
mais importante para as pessoas em si, para
a comunidade e para a Igreja.
Palavra do Pároco
Deus precisa de gente Humilde!
D
eus precisa de gente humilde para continuar a realização do seu plano de amor,
para ser instrumentos dóceis em suas mãos e atentos às inspirações do seu Espírito Santo, para ser o
centro de suas vidas e poder lhes confiar
a administração de seus tesouros, para
partilhar de sua alegria e paz comunicada aos pequenos e simples.
Deus precisa de gente humilde que se
abra ao diálogo da oração, na escuta
de Sua Palavra e no acolhimento da
sua vontade; que saiba contar com sua
ajuda, esperar as suas respostas, os
momentos do seu agir e supere toda resistência, tendência a auto-suficiência
e prepotência e ao fechamento egoísta.
Deus precisa de gente humilde que
saiba trabalhar com os outros, se deixar
guiar pelos que exercem o serviço da
autoridade, ser co-responsável e disponível na realização das tarefas e compromissos que exigem a participação de
todos.
Deus precisa de gente humilde que não
escolhe serviço, que faz o que tem de ser
feito, não se importando se grande ou
pequeno, com projeção de si ou anonimato, se é o primeiro ou o último, no
fazer o bem aos irmãos e na obra do reino.
Deus precisa de gente humilde que tem a
coragem de ver o seu esgoto, seus erros
e as suas misérias e tirar as máscaras do
orgulho e hipocrisia; que tem a coragem
de levantar de suas quedas no acolhimento da sua misericórdia e acreditar
que pode tornar-se um homem novo.
Humildade é verdade!
Deus precisa de gente humilde que re-
conhece o bem e os dons que possui,
que agradece os talentos recebidos e
aprimora os seus valores de fé, esperança, amor, autenticidade e honestidade, justiça e santidade, e tudo dispõe
alegremente para a felicidade de todo o
corpo social.
Deus precisa de gente humilde, para no
seguimento de seu Filho, realizar a obra
do Amor que dá a vida pelos outros, do
perdão que não encontra limites, da paz
que nunca perde a serenidade, do coração aberto à todos que não conhece a
acepção de pessoas ou a inimizade, da
dignidade e magnanimidade que respeita o outro não importando a sua pobreza material ou espiritual, da alegria
libertadora do servir e não ser servido.
Acolhamos o apelo de humildade que
brota da essência do Evangelho e do
Centro de coração de Cristo. Humildade é Amor! É sinal de grandeza na
pequenez. É o ponto de partida para
chegarmos à Santidade e comunhão com
Deus e a unidade de um só coração.
O céu é para quem
sonha grande, pensa
grande, ama grande
e tem a coragem de
ser pequeno
Pe. Ademar Pereira de Souza
4
Santa Teresinha em Ação
Formação
Família Salesiana
Cristo entre nós
A seu
tempo tudo
compreenderás
N
A
presença de Jesus na Eucaristia
não é um símbolo nem um sinal
sensível de uma presença invisível, mas uma presença verdadeira. Isto é o Meu Corpo, Isto é o meu Sangue,
disse Jesus. Todos os Sacramentos da igreja
possuem um sinal sensível que significa a presença e ação da misericórdia de Deus.
São eles: A água, no Batismo; a unção com óleo
e imposição das mãos no Crisma e Ordem; o
pão e o vinho, na Eucaristia; o sacerdote no
Sacramento da Reconciliação; o sacerdote e
a unção na Unção dos Enfermos; o sim entre
os nubentes, no Matrimonio. São sinais que
fazem parte da historia e da tradição religiosa
assumidas pela Igreja.
Chama-se sinal aquilo que,
por relação natural ou
convenção, dá a conhecer
o pensamento ou a vontade
duma pessoa, a existência com
a verdade ou alguma coisa.
Os sinais não nos fazem ouvir
o coro dos Anjos e nem o rufar
de tambores quando se recebe
o Sacramento, mas nos ajudam
a penetrar no mistério
da presença e ação de Deus.
Para tanto, é preciso ter fé. Muitos anseiam
em ver a figura humana do próprio Jesus na
Eucaristia ou mesmo afirmam ter visualizado
o rosto de Jesus na Hóstia Consagrada.
Por maior que seja a intenção piedosa é preciso compreender que algumas visualizações
não condizem com a fé. Jesus presente na
Eucaristia não é um ser humano que possua
um rosto. Mesmo levando-se a dualidade nas
naturezas na pessoa de Jesus (dogma da União
Hipostática – Conc. De Calcedonia – 451),
sua presença na Eucaristia é um mistério insondável.
A fé verdadeira não exige visualizações e nem
confirmação milagrosa. A fé verdadeira aceita
a verdade independente dos sinais. Se nossa fé
depende de visões e sinais sensíveis ela ainda
não esta convenientemente fortalecida.
Vamos adorar a presença de Jesus na Eucaristia e consumir a Hóstia Consagrada nesta vida
como alimento de vida eterna, independente
de ver na Hóstia o rosto de Jesus. O importante é confiar na palavra de Deus, mais do que
querer.
Paulo Henriques
este domingo em que circula
nosso jornal, comemoram-se
exatamente 170 anos de ordenação sacerdotal de um padre
diocesano que viria a se tornar exemplo de fé
e santidade: Dom Bosco. Diocesano sim, pois
naquele dia, ainda não tinha entendido tudo
que Nossa Senhora lhe havia dito no sonho
que tivera aos 9 anos de idade: “A seu tempo
tudo compreenderás” e não havia sido ainda
suscitado pelo Espírito Santo em seu coração,
o desejo de criar uma congregação religiosa
que se dedicasse aos jovens carentes.
Isso só vai acontecer 13 anos depois, quando,
reunido com 4 de seus jovens, lhes diz que
Dom Bosco faz o que pode, mas está sozinho
e precisa portanto deles para poder ajudar
milhares de jovens que necessitam de quem
olhe por eles. Lhes diz textualmente: “Nossa
Senhora quer que fundemos uma sociedade.
Pensei longamente que nome lhe dar. Decidi
chamar-nos Salesianos” e assim aos poucos
vai compreendendo o significado da frase de
Nossa Senhora no sonho dos 9 anos.
Passam-se mais 33 anos e em 15 de maio de
1887, na missa de consagração da Igreja do
Sagrado Coração de Jesus, em Roma, construída a pedido do Papa Leão XIII, Dom Bosco tem uma crise de choro que durou prati-
camente toda a missa. Quando interpelado
se estava passando mal, ele responde: “Tinha
diante dos olhos, viva, a cena do meu primeiro
sonho, aos nove anos. Eu via e ouvia minha
mãe e irmãos discutindo o que eu tinha sonhado. Agora, olhando para trás, compreendo
tudo. Valeu a pena fazer tantos sacrifícios, trabalhar tanto pela salvação de tantos rapazes.”
Foram precisos portanto 46 anos para que
chegasse o tempo em que Dom Bosco tudo
compreenderia das promessas que Jesus
Cristo e Nossa Senhora lhe haviam feito num
sonho infantil. Fica para nós o exemplo de persistência na fé, para compreender que o tempo
de Deus não é o nosso e que muitas vezes, em
busca de graças que desejamos, atropelamos
os planos dEle para conosco. Quantos de
nós seriam capazes de esperar 46 anos para
tudo compreender, sem desistir no meio do
caminho?
Carlos R. Minozzi é Salesiano Cooperador
Eu sou a Igreja
A Igreja forma comunidade com as pessoas e
transforma-as em templos vivos e segrados.
Esta é a verdade plena para Carlos Alberto
Romeo, coordenador da pastoral da Catequese Familiar da Paróquia Santa Teresinha.
“A partir da definição de que ‘A Igreja somos
nós’ , sinto-me Igreja, porém com um caminho muito longo a trilhar”, afirma. Sua prática
de ser Igreja se traduz em “viver em comunidade, dentro e fora da paróquia, estar sempre
disponível às necessidades dos irmãos e, principalmente, ser testemunho de vida cristã.”
Carlos Romeo está lado a lado, acompanhando
todas as atividades da Paróquia Santa Teresinha, “mantendo, sempre, como prioridade
o meu trabalho na Catequese Familiar.” Sua
volta à Igreja deu-se pela Catequese Familiar,
depois que seus filhos fizeram a Primeira Comunhão. “Entrei para o grupo dos casais
pilotos, onde estou há 22 anos, e de alguns
anos para cá fazendo parte da coordenação da
Pastoral, sempre, com a Direção Espiritual do
Padre Francisco.” O desenvolvimento deste
trabalho pastoral, feito por Carlos e sua esposa
Vera, como Casal Piloto, é prioridade em suas
vidas. “Em função dele, nos colocamos à disposição da comunidade e procuramos ser testemunho de vida cristã em família.” Carlos Alberto Romeo, Coordenador da Pastoral da Catequese Familiar Santa Teresinha em Ação
Igreja em Ação
5
Nosso Oratório
Dia Mundial das Comunicações traz Quem não participa da decisão,
não participa da execução!
reflexão sobre a era digital
O que sozinho decidiu, sozinho terá de executar
45º Dia Mundial da Comunicação
05 de junho de 2011
Verdade, anúncio
e autenticidade de vida,
na era digital
Papa Bento
pede que
os cristãos usem
a rede com
responsabilidade
N
o dia 5 agora será comemorado,
no mundo todo, o Dia Mundial
das Comunicações, data estipulada pela Igreja afim de fazer todos refletirem sobre o papel da comunicação
aserviço da evangelização.
Todo o ano, o Papa envia uma mensagem sobre a data e pede que a Igreja, nos quatro cantos do planeta, reflita e mude seu modo de ver
e agir. A ideia é que todos usem a comunicação
como ferramenta de trabalho.
De acordo com a Ir. Élide Fogolari, assessora do setor de comunicação social da CNBB
(Conferência Nacional dos Bispos do Brasil),
“a comunicação é hoje uma forte aliada quando o assunto é o alcance do povo de Deus”.
Para ela, as paróquias têm de estar atentas e
usar disso para poderem fazer seu papel na
sociedade. E isso é fato. Em sua mensagem,
Bento XVI fala da necessidade do povo cristão se apresentar como cristão na era digital.
“Quando as pessoas trocam informações,
estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão
do mundo, as suas esperanças, os seus ideais.
Segue-se daqui que existe um estilo cristão de
presença também no mundo digital: traduz-se
numa forma de comunicação honesta e aberta,
responsável e respeitadora do outro”.
Além disso, o Papa diz que, apesar do mundo
estar na era digital, “o Evangelho não é algo
que deve ser objeto de consumo ou de fruição
artificial, mas dom que requer uma resposta
livre”. E completa dizendo a importância de
permanecer as relações humanas diretas.
Contudo, finaliza convidando os cristãos a
usar de forma consciente os meios digitais.
“Somos chamados a anunciar, neste campo
também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o
Salvador do homem e da história, aquele em
quem todas as coisas alcançam a sua perfeição
(cf. Ef 1,10).”
A
o propormos a muitas crianças,
adolescentes e jovens um projeto
de vida e é processo que exige
muita paciência, pois normalmente este é lento e demorado, facilmente
somos tentados a fazer nós mesmos, em vez de
levar o outro a participar.
Parece-nos mais rápido e prático pescar e dar
o peixe do que “perder tempo” em ensinar
o outro a pescar. Depois que a criança passa
a andar com seus próprios pés, poucas vezes
será necessário carregá-la no colo. Com o passar do tempo, ela vai necessitar disso cada vez
menos.
Quando alguém acredita, confia e investe
no outro, com o passar do tempo ele tende a
deslanchar e a ser mais um que se soma nos
serviços. Se carregássemos a criança no colo
ou no carrinho à vida toda, ela jamais andaria.
Da mesma forma, se nós decidimos tudo sozinhos, sem incluir a participação dos demais
nas decisões, podemos correr o risco de, na
hora de executá-las, também estar sozinhos.
Quem decide tudo sozinho, também sozinho
pode se achar na hora de realizar as tarefas.
O que sozinho decidiu, sozinho terá de executá-las. Ao passo que quem se esforça para levar
ao máximo a participação dos outros na hora
da decisão poderá se surpreender na hora da
execução: aparecerão muitos colaboradores.
O mês de Maio foi marcado por muitas
atividades aqui no Oratório; houve gincana,
Primeira Eucaristia e em dois momentos oferecemos a eles almoço.
Para quem não conhece o Oratório eles acontecem todos os sábados e domingos. Sábado
freqüentam os mais jovens e aos domingos as
crianças e ao chegarem ao Oratório recebem
um lanche. No sábado eles têm um momento
formativo e depois momentos de lazer.
No domingo após o lanche participam da
missa, formação e depois recreação. Para
quem desejar conhecer o nosso oratório está
convidado a conhecê-lo, nas dependências do
Colégio Santa Teresinha.
Alexandro Santana, SDB
“As crianças e adolescentes do
“Oratório Dom Bosco”, do Bom Retiro,
agradecem a generosa oferta dos ovos
de Páscoa doados pela querida Paróquia
de Santa Teresinha. Deus recompense
a doçura do chocolate com muitas bênçãos para a caridosa comunidade.
Pe. Mauro M. Chiarot.”
6
Santa Teresinha em Ação
Estreia
Criar e fomentar a cultura vocacional
D
om Pascual Chávez Villanueva,
SDB, Reitor-Mor dos Salesianos nos recorda que o tema
da Estreia 2011 – “Vinde e
Vede” – a necessidade de convocar” constitui
o quinto núcleo do percurso feito pela Família
Salesiana nos último anos. “Podemos sintetizar em cinco palavras os temas das Estreias
que nos têm guiado até aqui: vida, família,
educação, evangelização e vocação. São as
margens por entre as quais fazem fluir a nossa
ação para o futuro”.
Na Estreia deste ano Dom Pascual nos faz
um apelo para a promoção de “uma cultura
vocacional que saiba reconhecer e acolher
a profunda aspiração do homem que o leva a
descobrir que somente Cristo lhe pode dizer
toda a verdade sobre sua vida”.
Podemos entender vocação como a definição
que a pessoa dá à própria existência, perce-
bida como dom e apelo, guiada pela responsabilidade, projetada com liberdade. E cultura
vocacional pode ser compreendida como um
ambiente, no qual mentalidades e atitudes
compartilhadas por uma comunidade são colocadas a serviço, sobretudo dos jovens.
Promover uma cultura vocacional requer que
nós, como comunidade, ajudemos os jovens
a descobrir e valorizar suas qualidades, suas
aptidões, a ler na realidade em que vivem uma
palavra que os interpele e pede uma adesão
pessoal. A vocação não tira nada, mas atrai e
convida a construir a própria identidade em
resposta a esse chamado; permite olhar para
o futuro com responsabilidade, em atitude de
acolhida e gratidão.
A cultura vocacional numa Paróquia ou numa
Escola tem como tarefa primeira elaborar e difundir uma visão da existência humana concebida como “apelo e resposta”.
A vida é abertura aos outros, vivida como capacidade de relação cotidiana. É também abertura á transcendência que revela o ser humano
como um mistério que só Deus pode explicar.
“O coração humano permanecerá sempre
inquieto, enquanto não repousar em Deus”.
(Santo Agostinho)
Compromisso da cultura vocacional é também
ajudar os jovens no discernimento dos valores
que escolhem e nas opções que fazem. Nesse
processo está o sucesso ou o fracasso de tantas vidas! Outro importante compromisso
ou responsabilidade da cultura vocacional é
descobrir e acolher a vida como dom e missão.
Perante o dom, a atitude mais coerente é a da
gratidão. Vida como dom supõe que saibamos
oferecer uns aos outros um lugar seguro onde
possamos afirmar nossa liberdade e celebrarmos nossas dádivas. Nessa mutualidade de
acolhida faremos a experiência de sermos pro-
fundamente compreendidos e amados. Assim,
a exemplo do próprio Cristo, que ofereceu
a sua vida em favor da humanidade, nós da
Família Salesiana, criaremos e fomentaremos
a cultura vocacional oferecendo também nossa
vida, como dom, sobretudo aos jovens,
ajudando-os a descobrirem, cada vez mais que
a vida é um mistério e um dom a ser vivido
prazerosamente e partilhado solidariamente
com os outros.
Ir.Valentina Augusto – FMA
Pastoral Familiar
Família Moderna: Segunda União
É cada vez mais comum haver separação nas
famílias. Inclusive em nossa própria casa. Os
envolvidos percorrem um caminho de sofrimento, desgaste, sentimentos de frustração e
fracasso, até que, muitas vezes, se encontra
outra pessoa para partilhar sua vida. Infelizmente muitas histórias se repetem. Os dias
de hoje nos cobram atitudes rápidas e assertividade. Mas como alinhar nosso coração
à nossa razão, que sabe que Jesus defende o
matrimônio único? Difícil não é mesmo?
A resposta para estas inquietações são pessoais e individuais, mas a Igreja, mais que em
qualquer época, se preocupa com isto. Quer
ver florescer o projeto de amor de Deus que
se chama família. Ensina que o amor nos faz
superar todas as dificuldades, alinhando fé,
razão e coração. É só seguir a voz do Bom
Pastor. No penúltimo fim de semana de maio
aconteceu, na região Santana, o Encontro do
Bom Pastor para casais em segunda união,
quando alinhamos nosso coração à razão e
à fé, procurando, assim, dar a estas famílias
novo alento religioso e um lugar na nossa
Igreja. O sacramento do matrimônio continua sendo indissolúvel e a base do projeto da
família criada por Deus, mas a vida, em suas
nuances, continua acontecendo e o Bom Pastor ama todas as suas ovelhas. Há, sim, um
lugar para famílias de segunda união em nossa
comunidade, porque devemos construir uma
comunidade de amor. Somos testemunho
vivo de Cristo e toda nossa ação e atitude deve
ser exemplo. Neste Encontro, um casal deu
um testemunho e um fato nos deixou felizes
por nossa comunidade. A esposa disse que
seu casamento (de segunda união) estava á
beira do fim, quando veio a uma Missa de
sétimo dia na paróquia. Missa dos jovens, no
sábado. A música, a alegria, a esperança e o
amor transmitidos por aqueles jovens fizeram
ela se lembrar de seu tempo de grupo de jovens e que, a partir destes dons, podia mudar
seu caminho. O casal recomeçou sua história
de vida e continua, quinze anos depois, vivendo em comum. Vida em Cristo.
Para ajudar os jovens a encontrar um matrimônio de vida inteira, começamos um projeto de longo prazo com casais de namorados
da paróquia: o Encontro de Namorados Firmes (ENFIR). E assim, trabalhamos em sintonia
com nossa Igreja para que ela continue sendo
sinal visível e presente de Deus que vive em
cada coração e alma.
Ana Filomena e Luiz Fernando
Coords. Pastoral Familiar
Santa Teresinha em Ação
7
Campanha da Fraternidade
Sacolinhas plásticas: vilãs ou não
do meio ambiente?
Por: Daya Lima
No último dia 17 de maio, a
Câmara de São Paulo aprovou
a proibição da distribuição e
venda das sacolinhas plásticas, aquelas dos supermercados. Se sancionada, a Lei
496/2007 começa a vigorar
em 31 de dezembro deste
ano e quem descumpri-la poderá pagar multa que vai de
R$ 50 a 50 milhões de reais.
O projeto de Lei agora está com
o Prefeito Gilberto Kassab.
Direito
Entretanto, muita discussão aconteceu não só durante a votação do projeto, mas, também no meio
da sociedade. É fato que as sacolinhas plásticas
são vilãs quando o assunto é preservação do meio
ambiente, afinal, o plástico demora mais de 200
anos para se desintegrar, mas, muita gente é contra a proibição. Algumas pessoas afirmam que a
proibição da sacolinha plástica não fará muita diferença na guerra contra o aquecimento global. De
acordo com elas, o que mais afeta o meio ambiente
são as indústrias, gigantescas em emissão de gases
de efeito estufa. Porém, boa parcela da população diz que o exemplo tem de começar do menor
para o maior, pois com a diminuição do plástico,
as grandes indústrias serão pressionadas a reverterem seus modos de produção e começar a pensar
no meio ambiente. Muita gente já não usa mais
sacos plásticos, a não ser aqueles comprados especialmente para o lixo orgânico. Usam as famosas
ecobags, bolsas feitas de material reciclável, que
servem para compras em supermercados, feiras, e
outras atribuições. A Paróquia Santa Teresinha, no
último Dia das Mães, deu de presente ecobags para
as mamães que participaram das missas.
Nota da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil a respeito da decisão do STF
N
ós, Bispos do Brasil em Assembleia Geral, nos dias 4 a 13 de
maio, reunidos na casa da nossa
Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas
de boa vontade para reafirmar o princípio da
instituição familiar e esclarecer a respeito da
união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Saudamos todas as famílias do nosso País e as
encorajamos a viver fiel e alegremente a sua
missão. Tão grande é a importância da família,
que toda a sociedade tem nela a sua base vital.
Por isso é possível fazer do mundo uma grande
família. A diferença sexual é originária e não
mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher
bem como a família monogâmica constituem
um princípio fundamental do Direito Natural.
As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam
que Deus criou o homem e a mulher à sua
imagem e semelhança e os destinou a ser uma
só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família
é o âmbito adequado para a plena realização
humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.
As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são
merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana
(cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 23572358). As uniões estáveis entre pessoas do
mesmo sexo recebem agora em nosso País
reconhecimento do Estado. Tais uniões não
podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na
complementaridade e na reciprocidade entre
um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões
entre pessoas do mesmo sexo à família descar-
acteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família
é um recurso humano e social incomparável,
além de ser também uma grande benfeitora
da humanidade. Ela favorece a integração de
todas as gerações, dá amparo aos doentes e
idosos, socorre os desempregados e pessoas
portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.
É atribuição do Congresso Nacional propor
e votar leis, cabendo ao governo garanti-las.
Preocupa-nos ver os poderes constituídos
ultrapassarem os limites de sua competência,
como aconteceu com a recente decisão do
Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira
vez que no Brasil acontecem conflitos dessa
natureza que comprometem a ética na política.
A instituição familiar corresponde ao desígnio
de Deus e é tão fundamental para a pessoa que
o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de
Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar
o nosso empenho por uma Pastoral Familiar
intensa e vigorosa.
Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e
Senhor da história, que nasceu, cresceu e
viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu
esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e
defesa da família.
Aparecida (SP), 11 de maio de 2011
Dom Geraldo Lyrio Rocha,
Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira,
Vice Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa,
Secretário Geral da CNBB
8
Santa Teresinha em Ação
Destaque
Santa Teresinha em Ação
Filhinhos,
eu estou aqui
Dom Bosco vai ao encontro
da Auxiliadora para coroá-la
9
Queima das cartinhas;
fumaça representa ida dos
pedidos para o céu
Maria Auxiliadora foi celebrada e adorada na Paróquia; fiéis fizeram
uma linda festa para a Mães, inspiradora da Obra Salesiana
O último dia 24 de maio foi
marcado pelo santo dia de
Nossa Senhora Auxiliadora. A Paróquia, que já tinha
feito uma Novena em sua
homenagem, se enfeitou de
alegria para celebrar o dia
da Mamãe do Céu.
A Novena, que teve temas como “Ensiname, ó Mãe”, “Maria, servidora de Deus e dos
Filhos e Filhas de Deus” e “Maria, cheia da
graça do Espírito e expressão da bondade e
da encarnação do Amor de Deus”, foi feita
com muito fervor e amor pelos paroquianos
de Santa Teresinha.
Mas, foi no grande dia que ela pode estar no
meio de nós, por meio de uma Maria Viva,
protagonizada por Rose, que respondeu as
perguntas dos fiéis que estavam presentes.
Para se ter uma ideia, uma paroquiana perguntou, à Maria, como ela poderia educar
seus filhos nesses dias tão difíceis, onde
os filhos estão mais rebeldes e os pais mais
ausentes? Maria, com a sabedoria que lhe foi
dada, respondeu dizendo que o amor era o
termômetro de tudo. Que pedisse à Deus
sabedoria e paciência para poder cuidar das
suas crias como pedia Jesus Cristo.
Outro paroquiano perguntou como poderia
ser que nem Maria. Ela, mais uma vez mostrando grande amor e compaixão à sua Igreja, disse que precisava sempre se lembrar
dela, rezar, e agir conforme ela agiria, tudo
com base no amor e na fraternidade.
Padres em momento de comunhão
Maria Auxiliadora Viva
corta bolo feito em sua
homenagem
Todos os fiéis que acompanhavam o grande
momento de Maria dentre a Igreja, se emocionaram com sua forte presença. Desde
crianças a idosos choravam à medida que ela
falava com seus “filhinhos”.
Pe. Ademar e Pe. Aramis, os dois no comando da celebração da missa solene, também
estavam encantados com a imagem de Maria
dentro da Igreja e com sua sabedoria.
Depois deste momento de muita emoção e
aprendizado para todos, as cartinhas foram
queimadas e, por sua fumaça, levada aos
céus a fim de conquistarem seus pedidos.
Os paroquianos, durante toda a Novena,
depositaram seus desejos que, no grande
dia, viraram cinzas e uma grande fumaça de
pedidos tomou conta da assembleia.
O momento de coroação marcou o final da
missa, onde o paroquiano Márcio, vestido
de Dom Bosco, também emocionou a Igreja
quando entrou, rodeado de crianças, e coroou à sua Mãe, Maria Auxiliadora.
Mais uma vez, todos os presentes se encantaram muito com o momento e celebraram,
mais uma vez, a Mãe do Mundo.
Bolo para ela
Como de costume, sempre após a missa
solene no dia dela, uma recepção é oferecida aos fieis que participaram do evento. No
salão paroquial, centenas de paroquianos
fizeram questão de, mais uma vez, celebrar
Maria Auxiliadora. Coquetel e um lindo
bolo foram oferecidos para os presentes que
puderam confraternizar, entre si, o dia tão
especial.
10
Santa Teresinha em Ação
Espaço Vicentino
Ações que
transformam
Conferências Vicentinas mostram, por meio
de medidas eficazes, que é possível promover
o Pobre à condição de cidadão independente
e produtivo – verdadeiro objetivo do trabalho vicentino. Segundo o Regulamento da
Sociedade de São Vicente de Paulo, a ação
da mesma abrange qualquer forma de ajuda,
tendo em vista aliviar o sofrimento ou a miséria e promover a dignidade e integridade do
homem em todas as dimensões. (Origens da
Sociedade e do serviço aos Pobres – Página
16). É em busca deste ideal, que vicentinos no
mundo inteiro se colocam todos os dias a serviço, por meio do contato pessoal com o Pobre. Mas é preciso discernir se a ajuda levada
está sendo promocional ou apenas assistencialista. As reuniões das Conferências aval-
iam, semanalmente, cada caso em específico,
considerando os prós e contras, e avaliando as
ações concretas que podem ser adotadas com
cada família.
Curso propicia ingresso
na Aeronáutica
Em São Paulo, no Bairro Santa Teresinha, a
Conferência Santa Margarida Maria Alacoque
vivenciou um recente caso de promoção,
o que, além de elevar o ânimo de todos os
membros, serve de inspiração para as demais
Conferências do país. A Assistida Teresinha
Rodrigues Costa, mãe de três filhos, gastava
25% da precária renda mensal, pagando um
curso preparatório para que a filha Vanessa
Costa Rosa prestasse os exames para a Escola
de Especialistas da Aeronáutica (EEAER), em
Guaratingetá/SP. A Conferência, então, avaliando a melhor forma de ajudar a esta família,
decidiu conversar com o dono de um curso
local. Na oportunidade, expuseram o trab-
alho da Sociedade de São Vicente de Paulo e
a situação da família assistida. Satisfeito com o
trabalho vicentino, o Curso Borges doou uma
bolsa de estudos para a Vanessa, que, após 2
anos e meio, foi aprovada no concurso. Ela
ingressou na Escola de Especialistas no início
de 2010 e, ao final do mesmo ano, formou-se
Sargento Especialista da Aeronáutica, na especialidade de Controladora de Voo.
Hoje, a família mudou-se para uma residência
melhor, com o aluguel pago pela Vanessa. Ela
também está custeando o curso preparatório
para o irmão, Valdir Rodrigues da Costa,
de 19 anos, que pretende seguir o mesmo
caminho. Para o confrade Enio Manoel Corrêa
Elias, 58, membro da Conferência Santa Margarida Maria Alacoque, vinculada ao Conselho
Particular Santana, área do Conselho Central
Norte de São Paulo, a história é um bom exemplo, não somente para as outras Conferências,
mas ainda, para os jovens assistidos.
“Acreditamos que conseguiremos motivar
mais jovens ao estudo e à busca de uma vida
melhor para suas famílias”, declara ele.
Enio Elias, vicentino
www.abrigoozanam.org.br
Salesianidade
Mamãe do Céu
C
aros amigos, nesse mês de maio,
renovamos a nossa devoção para
com a Mamãe do Céu, Nossa
Senhora. Dom Bosco ensinou
aos membros da Família Salesiana, a amarem
Nossa Senhora, invocando-a com o título de
AUXILIADORA. Pode-se afirmar, que a invocação de Maria, com o título de Auxiliadora
teve um impulso enorme com Dom Bosco.
Ficou tão conhecido o amor do Santo pela
Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.
Dos escritos de São João Bosco, retiramos algumas passagens para ilustrar o seu amor por
Maria Santíssima: “Recomendai constantemente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora
e a Jesus Sacramentado”. “A festa de Maria
Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna
que deveremos celebrar todos juntos um dia
no Paraíso”. “Sê devoto de Maria Santíssima
e serás certamente feliz”. “Devoção e recurso
frequente a Maria Santíssima. Jamais se ouviu
dizer no mundo que alguém tenha recorrido
com confiança a essa mãe celeste sem que não
tenha sido prontamente atendido”. “Diante
de Deus declaro: basta que um jovem entre
numa casa salesiana para que a Virgem Santíssima o tome imediatamente debaixo de sua
especial proteção”.
Dom Bosco confiou à
Família Salesiana,
a propagação dessa
devoção, que é, ao
mesmo tempo, devoção à
Mãe de Deus, à Igreja
e ao Papa.
Com grande alegria também, lembramos da figura do Papa João Paulo II, beatificado no dia 1º de maio, no Vaticano.
Foi um papa missionário. Numerosas viagens
apostólicas marcaram seu pontificado e incentivaram, na Igreja, o ardor missionário e o
diálogo com as culturas.
No Grande Jubileu, conclamou e encorajou
a Igreja a entrar no terceiro milênio cristão,
“lançando as redes em águas mais profundas”.
Afirmou e promoveu a dignidade da mulher;
ampliou o ensino social da Igreja e confirmou
que a promoção humana é parte integrante da
evangelização. Valorizou os meios de comunicação social a serviço do Evangelho. A todos
cativou com o seu afeto e sensibilidade humana; crianças, jovens, pobres, doentes, encarcerados e trabalhadores foram seus preferidos. Ele tinha uma grande devoção a Nossa
Senhora, o lema do seu papado foi: “Totus
Tuus ego sum” (Sou todo seu ) Em nome da
Santíssima Trindade. Amém.
“Vigiai, porque não sabeis em que dia o Senhor virá” (cf. Mt 24, 42). Estas palavras recordam-me a última chamada, que acontecerá no
Pe. Aramis Francisco Biaggi
momento em que o Senhor vier. Desejo seguiLo e desejo que tudo o que faz parte da minha
vida terrena me prepare para este momento.
Não sei quando ele virá, mas como tudo, também deponho esse momento nas mãos da Mãe
do meu Mestre: Totus Tuus.
A grande devoção e o respeito, que Dom Bosco tinha para com o Papa visava aumentar cada
vez mais a certeza, de que o representante de
Cristo na terra fosse sempre amado e valorizado nos seus pronunciamentos e escritos, que
são orientações para cada um de nós, cristãos e
para as nossas comunidades. Por isso lembrar
e rezar para Dom Bosco e para o Papa é alcançar, diante de Deus bênçãos na nossa caminhada para o céu.
Santa Teresinha em Ação
11
Folclore
A cultura popular sobrevive
Coincidência
ou Providência
Não acredito em “coincidência!
Prefiro acreditar em providência
Me perguntam por quê...
É tão simples como a brisa do mar...
É a presença de Deus em todas as coisas,
em todo lugar.
Ele nos fala a todo instante,
Nos guia a todo momento,
direciona os nossos caminhos ,
torna suave as curvas desse caminho.
Faz encontrar-mo-nos nas esquinas do tempo
Nos atalhos da vida...
Permite-nos falar D’Ele
De Sua Palavra...
Da missão que destinou a cada um de nós.
Da experiência pessoal de cada um
Do viver N’ele
Por ele e com Ele.
Coincidência?!
Prefiro acreditar ser providência...
SC Maria Graça M. Cardoso
Este espaço foi especialmente pensado para você, paroquiano de Santa Teresinha, mostrar
seus talentos. Se você escreve poemas, contos, histórias, entre no site da paróquia, vá em
Nossos Talentos www.paroquiasantateresinha.com.br/nossostalentos e publique.
Sua obra vai estar no site e poderá ser publicada aqui no Jornal também.
E
mbora tenha melhorado economicamente de forma significativa nos últimos anos, a sociedade brasileira ainda é marcada
pela diversidade e por contradições. Como,
então, considerá-la única e coesa do ponto de
vista cultural? Da mesma forma que sabemos
da existência de várias formas de cultura, a
popular, a de massa, a erudita e a científica,
reconhecemos também uma convivência estreita entre elas. Sabemos, porém, tratar-se
de uma convivência desigual.
Considerando-se que a sociedade é estratificada, as manifestações da cultura popular
espelham em seus rituais a estrutura da sociedade da qual são partes integrantes. Os rituais
folclórico-religiosos, por exemplo, são uma
dramatização, um espetáculo em que seus
atores saem da rotina para exibirem-se para si
próprios e para os outros. Nessa dramatização estão reproduzidas simbolicamente relações de classe e posições sociais são legitimadas. Estão presentes valores como tradição,
reprodução da ordem vigente, respeito às
normas expressas nos rituais, aceitação da hierarquia da festa, “educando” o cidadão para
a sociedade.
Outro aspecto da cultura popular é que ela
carrega consigo uma ambigüidade. Para
alguns, que a observam de fora, pode tratar
de uma expressão excessivamente presa ao
empírico, às condições de subsistência do
dia-a-dia e, portanto, limitada esteticamente.
Quando muito nesse caso, visto como uma
das manifestações da cultura popular, o folclore poderia ser considerado uma expressão
exótica, passível de exibição nos telejornais
da noite em datas comemorativas.
Beleza do morto
A visão que os meios de comunicação transmitem das manifestações folclóricas é a de um
espetáculo exótico, pois eles descontextualizam uma prática enraizada da cultura popular, transformando-a em mais um produto da
indústria cultural. Ao descontextualizá-las,
os meios de comunicação transformam essa
cultura em um produto para efeito de consumo imediato de seu público.
Interessará, portanto, aos meios de comunicação as belas imagens com potencial de
audiência e, conseqüentemente, de lucro.
Nesse sentido eles tratam a cultura popular
nos termos da “beleza do morto”, usando a
expressão do historiador Michel de Certeau.
A cultura popular, no entanto, é viva. Deve
ser vista como um processo em que seus
atores lutam no dia-a-dia pela sobrevivência.
É preciso observá-la com os todos os sentidos e razão, acompanhando os atores em suas
manifestações e partilhando dos rituais para
entendê-los. Dessa forma, ao contrário do
que normalmente fazem os meios de comunicação que apenas buscam as belas imagens,
estaremos dando voz aos inúmeros atores sociais anônimos que fazem a cultura popular.
Fernando Oliveira de Moraes é autor do livro
“A Festa do Divino em Mogi das Cruzes: folclore e massificação na sociedade contemporânea”. É mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP e professor de Jornalismo
na Universidade Presbiteriana Mackenzie e
na Universidade de Santo Amaro.
12
Santa Teresinha em Ação
Juventude Salesiana
Pastorais da Juventude
se preparam para a
Jornada Mundial da
Juventude em
Madri
N
este ano o papa Bento XVI convida toda a juventude católica do
mundo a estar “enraizada e edificada em Cristo” e a ser “firme
na fé”, por meio da Jornada Mundial da Juventude de 2011 (JMJ-2011), que acontecerá nas
belas e acolhedoras terras de Madri, capital da
Espanha.
Movidos pelo desejo de celebrar o seguimento
de Jesus e de estar sempre enraizados e edificados em Cristo milhares de jovens de todo
o mundo se encontrarão com o papa no mês
de agosto em Madri, para uma experiência
que deseja marcar a vida de todos os jovens do
mundo que fazem a opção de seguir Jesus.
A CNBB, através do Setor Juventude, está
organizando a Delegação Oficial do Brasil
para a JMJ 2011 que levará à Madri mais de
600 jovens, assessores, religiosos, padres e
bispos para Madri. As Pastorais da Juventude
do Brasil estão inseridas nesse processo e têm
a felicidade de participar da delegação oficial
com um grande número de delegados de todos os cantos do Brasil. Sem contar todos os
jovens, assessores e amantes da juventude que
participam por iniciativa própria da JMJ, com
Cabeças duras
James “Logan”
Howlett, o Wolverine, teve seus
ossos envoltos cirurgicamente por
Adamantium, um metal inquebrável. Infelizmente, Logan e o
Adamantium não existem no mundo real, e você não pode ir até o
SUS fazer o procedimento. Para
nós, skatistas, isso seria uma ajuda
e tanto, já que o cimento, o mármore, o ferro, o asfalto e o granilite
parecem ser mais duros que os nossos ossos. Durante a evolução da
raça humana, o corpo não se preparou pra andar sobre uma tábua
com quatro rodas, seja qual for a
velocidade; talvez se os homens da
caverna tivessem inventado algo
parecido com o skate, hoje nós
estaríamos mais resistentes. Mas
não estamos. Para contornar esse
problema, criamos os equipamen-
tos de segurança, que protegem o
que é possível proteger, chegando
ao extremo das “bundeiras”. Hoje,
os equipamentos de segurança
são uma boa fatia do mercado de
skate, com bons e péssimos produtos. Há capacetes específicos para
vertical, speed, street e tudo mais.
No mercado nacional, contam-se
nos dedos os equipamentos de boa
qualidade, que realmente protegem. Mas eu não quero discutir o
mercado. Como todo e qualquer
assunto no meio do skate, os equipamentos de segurança dividem
opiniões (esqueça os casos indiscutíveis, como speed, Mega, etc.):
há os defensores fervorosos, e há
os que são contra e não abrem
mão. Os defensores afirmam que a
diversão não diminui e o rolê não
fica comprometido com o uso dos
equipamentos; é item obrigatório
e pode ser a diferença ... (leia o restante em http://bit.ly/cabecasduras)
Felipe Minozzi, editor do site e redator da revista Tribo Skate
o intuito de vivenciar este importante e marcante acontecimento da vida Igreja, em favor
da juventude discípula de Jesus Cristo.
Para a delegada da diocese de Caxias do Sul
(RS) e participante da Coordenação Nacional
da PJ a jovem Paula Grassi, participar da JMJ
“é uma grande oportunidade para partilhar experiências com jovens de todos os continentes
e vivenciar a solidariedade e a perseverança
que brota nos diversos rostos presentes”.
O delegado da diocese de Olinda e Recife (PE)
e membro da equipe da Pastoral da Juventude
do Meio Popular (PJMP), jovem Neyl Santos,
acredita que a JMJ pretende ser um momento
de aprofundamento da fé juvenil, fé que, aliás,
é uma característica da juventude.
Para ajudar na preparação e na vivência da
JMJ 2011, a Coordenação Nacional da PJ está
preparando textos e roteiros, que serão divulgados e disponibilizados, para aqueles que
irão ou não para a JMJ. O desejo é que todos
os grupos de jovens do país possam viver um
pouco da JMJ mesmo não estando em Madri.
Fonte: www.madri11.com/pt
Juventude de
Santa Teresinha
participa da Tarde
com Maria
Objetivo foi de interagir e
fazer um dia diferente com
os jovens da paróquia
O domingo do dia 15 de maio foi diferente
para a moçada do Crisma. Como todos sabem,
eles se reúnem às 9h para reunião e depois,
às 11h, participam da missa. Entretanto, desta vez, deram uma esticadinha por um bom
motivo. Uma tarde diferente foi proposta
para os jovens, com uma programação intitulada “Uma Tarde com Maria”. Para se ter
uma ideia, a juventude da paróquia se reuniu
no salão paroquial da igreja e almoçaram.
Claro, ninguém é de ferro. De acordo com os
participantes, uma “briga” pelos chocolates e
sorvetes foi travada, porém, todos saíram vitoriosos. Em seguida, Rose Facuri deu uma palestra para os presentes sobre a tilma de Juan
Diego, ou seja, a história de aparição da Nossa
Senhora de Guadalupe. Após a reflexão, ainda
sobrou tempo para os jovens jogarem cartas,
vídeo-game, se aventurar no karaokê, dar
algumas raquetadas no ping-pong e tantas
outras atividades que serviram para interagir e
descontrair. Dentre elas, uma de adivinhação:
quem será que estava atrás dos girassóis? (vide
a foto em http://bit.ly/girassois)
Santa Teresinha em Ação
Tá Ligado?
13
Papo de Criança
Quem quer ser a noiva?
Profissão de Fé
E
u tenho Pai. E é pra sempre. E ele
conhece tudo sobre mim. Ele me
fez com o requinte de um escultor, com a arte de um poeta, com a
paixão de um ator, com o amor de Pai. Ele quis
que os meus olhos fossem castanhos, ele quis
que eu tivesse o cabelo liso e que eu fosse sensível e doce e boba, às vezes. Ele suscitou em
mim a busca pelas coisas belas e delicadas e,
mais delicado ainda, ele colocou pessoas especiais no meu caminho, as que me ensinariam
coisas belas e as que, por algum motivo, precisariam de mim. Eu creio em um Deus que
é Pai e que jamais abandona os seus filhos.
Creio neste Deus bondoso ao extremo e rigoroso ao educar, o Deus que não vai poupar
seus filhos de crescerem e se desenvolverem ah, e de mudarem o seu olhar sobre o mundo,
com o passar do tempo. Creio no Deus que
fez o sol nascer com a mesma beleza que ele
se põe. Neste Deus que faz brotar as flores e
caírem sobre elas gotas finas e cristalinas de
orvalho, e creio no Deus que põe alegria nos
olhos de pessoas que acham pétalas de flores
molhadas de orvalho a coisa mais linda que
existe no mundo. Creio no Deus dos milagres, que refaz, que recoloca, que reconstrói,
que redimensiona e que reluz. Eu acredito no
Deus que transforma uma lagarta em borboleta, que faz nascer de uma ostra a pérola e de
olhos opacos, brilho e felicidade. Acredito no
Deus que acredita na gente, neste Deus paciente, neste Deus pacífico e doce, neste Pai,
neste Senhor, neste Criador, é N´Ele que eu
acredito e são os seus preceitos que eu sigo.
Se eu tenho luz, esta luz é D´Ele. Se eu tenho
brilho nos olhos, este brilho vem D´Ele. Se eu
consigo sorrir depois de um dia cansativo, é
porque existe um Deus que me dá força, ainda
que eu não tenha forças pra fazer uma oração
decente antes de dormir, ainda que eu só diga
“Oi, Pai”. Se eu consigo fazer brotar sementes, pequenas, miúdas, mas sementes, em
corações férteis, com cada uma das palavras
que eu escrevo, é porque Deus me capacita e
enche o meu coração de inspiração. Pudera,
existe uma vida que ainda é linda, mesmo que
às vezes doa, mesmo que seja difícil, mesmo
que esteja nublado ou frio ou escuro. Quem é
filho de Deus e se coloca sobre a proteção do
Altíssimo, sempre tem beleza nos olhos, sempre tem paz e sossego no coração. Eu acredito
em um Deus que transforma as pessoas, e que
acredita nelas e que acredita, sobretudo, que
estas pessoas (seus filhos, seus servos) são
capazes de transformar o mundo em um lugar
muito mais bonito. E este mundo, este grande
mundo que está aí dentro do seu coração.
Mel Sliominas - @melissabrienda
J
á reparou que todas querem ser a noiva? Provavelmente porque acham que a
noiva é a pessoa mais importante. Bem,
em um casamento sim , mas na festa
junina, a noiva é a pessoa que representa e que
comanda a quadrilha.Mas não são só as crianças que estão interessadas em ser a noiva não;
tem muitos pais que são capazes de brigar com
a escola e com os pais de outros alunos só para
ver sua(seu) filha(o) vestida(o) de noiva(o) e
meninas que discutem e desfazem amizade apenas para ver quem vai ser a noiva que vai dançar
com aquele ”gato” da escola que vai ser o noivo, mas será que essa luta toda dos alunos e dos
pais é para ajudar a seguir a tradição ou apenas para aparecer? Provavelmente para aparecer, hoje em dia poucas pessoas ligam para
tradições e comemorações, acham que devem
ser populares e invejadas para que sejam especiais. Mas muitos se esquecem do objetivo da
festa junina, que é fazer com que as pessoas se
divirtam e comemorem, através de danças, de
fogueiras, musicas e comidas tipicas e etc.
A noiva tem sim importância, mas não o suficiente para que hajam brigas, desentendimentos
e confusões. Por isso aproveitem essa festa
junina em paz, com muita alegria, harmonia
e que todos colaborem e participem de uma
linda festa junina.
E não se esqueçam, não importa se você vai
pagar mico ou se não vai ser a noiva, o importante é você dançar, comemorar e se divertir
com sua família, seus amigos e todos que você
ama, não se importe com a aparência ou com
que os outros vão pensar de você, o importante é que você saiba quem você é, e aí nada
mais importa.
Júlia Nascimento tem 12 anos
14
Santa Teresinha em Ação
Espaço Pet
Saúde
Filhotinhos
Responsabilize-se
pela sua saúde:
faça mamografia
E
Os filhotes precisam ser vacinados e vermifugados, cães
e gatos com 2, 3 e 4 meses com vacinas múltiplas específicas
(cães V8 e V10) e a partir dos 4 meses a vacina contra raiva.
C
onforme combinado vamos falar
dos filhotes. Logo após o nascimento, temos duas preocupações principais: temperatura e
mamada. Os filhotes devem ser secos, as boas
fêmeas fazem isso, mas podemos ajudá-las
com panos secos e limpos massageando principalmente a região do tórax; essa massagem
também serve para estimular a respiração e
circulação do filhotinho e quanto mais rápido
ficarem secos com a temperatura normalizada, mais rápido vão mamar.
É importante verificar se a fêmea tem leite
suficiente para toda a ninhada e se ela aceita
todos os filhotes; havendo algum problema de
falta de leite (agalactia) ou rejeição de algum
filhote deve-se optar pelo aleitamento artificial. Hoje existe leite em pó específico para
cada espécie e mamadeiras especiais, porém
siga corretamente as instruções do rótulo e
do veterinário, pois o uso inadequado desses
leites pode causar diarréias e cólicas.
Filhotes de cães e gatos nascem com os olhos
e ouvidos fechados e por isso não enxergam e
escutam muito pouco e passam a maior parte
do tempo dormindo durante os primeiros 15
dias de vida. Filhotes que choram e se isolam
devem ser observados, mas, na maioria dos
casos ou é frio ou é fome. Após 15 dias os filhotes estão espertos, se movimentando, com
os olhos e ouvidos abertos e normalmente duplicam o seu peso.
Com 30 dias os dentinhos estão nascendo e
podemos oferecer rações de filhotes amolecidas com leite ou papinhas próprias, que são
substituídas de acordo com a idade. Os filhotes precisam ser vacinados e vermifugados,
cães e gatos com 2, 3 e 4 meses com vacinas
múltiplas específicas (cães V8 e V10) e a partir
dos 4 meses a vacina contra raiva.
A vermifugação deve ser iniciada com 2 meses. Lembrando que as vacinações devem ser
repetidas anualmente. Para um adequado programa de vermifugação e vacinação consulte o
seu veterinário.
Drª Raquel Fraga Raimondo
Médica veterinária
mbora a mamografia seja fundamental para a redução da mortalidade pelo câncer de mama,
com capacidade instalada para
rastrear 70% da população, apenas 20% das
mulheres brasileiras entre 50 e 69 anos que
têm acesso à mamografia realizam o exame
a cada 2 anos (segundo a Pesquisa Avon/
IPSOS – Percepções sobre o câncer de
mama). Essa realidade é bastante diferente
daquela de países como os Estados Unidos,
onde aproximadamente 70% realizam o
exame recomendado.
A baixíssima aderência da mulher brasileira
à mamografia tem razões possíveis de se
diagnosticar. Para obter a precisão das
imagens é necessário que a mama seja comprimida no mamógrafo gerando incômodo
(e as vezes até dor) para as mulheres. Além
do medo da dor, há ainda o temor da possível descoberta de um câncer, e é difícil convencer mulheres de que justamente a descoberta de um possível câncer antes de ele se
manifestar clinicamente é que garante uma
altíssima taxa de cura. Além destas dificuldades há também o problema de resultados
nem sempre precisos.
Tais fatores aliam-se a barreiras culturais
e religiosas que, muitas vezes, inibem mulheres de se despirem na frente de profissionais do sexo masculino.
Também há um estigma para ser apagado
da memória brasileira sobre os temas relacionados ao câncer. Ainda hoje se percebe
pessoas evitando a simples alusão à palavra câncer, como que se a extinguindo do
vocabulário fosse possível deixar a doença
longe. Embora todo câncer tenha origem
em alterações do material genético das células das mamas, em alguns casos estas alterações são hereditárias (não mais de 15%
dos dados). Estas mulheres geralmente têm
uma história de outros casos de câncer de
mama e/ou de ovário nas famílias.
Para tais mulheres, especialmente antes
dos 50 anos, é recomendável que iniciem
o rastreamento mais cedo que os 40 anos
recomendados à população geral. No outro
extremo da idade, embora o Ministério da
Saúde recomende parar o rastreamento aos
69 anos, não há absolutamente nenhum
motivo médico que determine que, após
essa idade, a mamografia não detecta lesões
mais cedo, salvando vidas. Assim, uma mulher que chega aos 69 anos com boa saúde,
deve sim preocupar-se em continuar fazendo rastreamento, já que no Brasil de 2011,
uma mulher que chegou aos 70 poderá viver
tranquilamente por mais 15 anos.
Para que a doença seja detectada a tempo de
ser curável, é fundamental que toda mulher
assuma sua responsabilidade e encare o rastreamento como uma forma de preservar a
sua saúde. Comece desde já: procure seu
ginecologista ou mastologista e faça a mamografia. E se você é saudável, não pare de
se preocupar com sua saúde aos 70, cuide
dela sempre.
Luciana Holtz é presidente do Instituto
ONCOGUIA
Santa Teresinha em Ação
15
Aconteceu na Paróquia
Presente
politicamente
correto
Pe. Ademar
faz palestra
para a ADMA
NOVENA E SOLENIDADE
DE PENTECOSTES
(SEMANA DE ORAÇÃO PELA
UNIDADE DOS CRISTÃOS)
(01 a 12 de junho de 2011)
“Mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis
minhas testemunhas” (Atos 1,8)
Tema Geral: Com Maria Mãe de Jesus,
acolhendo o Dom do Espírito.
Programação para todos os dias: Oração!
Louvor! Adoração!
Lembrança para as mães teve apelo
pedido pela CF 2011
O Dia das Mães da Paróquia foi comemorado com
muito respeito à natureza. Em todas as missas, as
mães presentes ganharam uma sacolinha retornável,
de muito bom gosto. Além de não deixar de presentear as mamães em seu Dia, a Paróquia seguiu, à
risca, o pedido da Campanha da Fraternidade deste
ano: total atenção com a natureza em relação à reciclagem e outras iniciativas ecológicas. É claro que
todas as mães adoraram a ideia e, além de usarem
as sacolinhas em suas compras, também divulgam a
boa ação que é ser uma pessoa ecologicamente correta. Apesar da CF acabar na Páscoa, suas ações devem perdurar para sempre, por isso, o presente foi
bem escolhido e muito bem aceito por todas.
A Associação de Maria Auxiliadora, fundada pelo próprio
Dom Bosco para difundir a devoção a Nossa Senhora sob
o título de Auxiliadora dos Cristãos, promoveu, no dia
21 de maio de 2011, nas dependências do Instituto Dom
Bosco, no Bom Retiro, um encontro inspetorial da região
capital SP. Nesse encontro, Pe. Ademar P. de Souza,
SDB, pároco de Santa Teresinha, fez uma palestra sobre
essa devoção salesiana. Entre outras coisas, Pe. Ademar
lembrou que Dom Bosco construiu a Basílica de Auxiliadora, em Turim, atendendo a um pedido da própria
Nossa Senhora, que, em um de seus sonhos, lhe disse:
“Aqui é minha casa e daqui sairá minha glória”, marcando
o solo com seu pé, local esse assinalado hoje como sendo
o piso da Capela das Relíquias, nessa Basílica.
Em seguida, Dinéia C. S. da Silva, Coordenadora Inspetorial da ADMA, agradeceu nosso pároco e convidou Ir.
Antonio Carlos Martins, SDB, Delegado Inspetorial para
a Família Salesiana, a dirigir algumas palavras, no sentido
de incentivar a estruturação inspetorial dessa Associação
de devotos. A Paróquia Santa Teresinha, que tem um
grupo de ADMA em formação, compareceu com duas de
suas representantes.
Veja essas e outras notícias
no site da Paróquia
06/06 (segunda-feira) – Quarto dia da Novena: Missa às 19h30
Destaque: Os Apóstolos Tiago e Felipe.
Tema: “Partilha, uma expressão de nossa unidade”.
07/06 (terça-feira) – Quinto dia da Novena: Missa às 19h30
Destaque: Os Apóstolos Bartolomeu e Tomé
Tema: “Partindo o Pão na esperança”.
08/06 (quarta-feira) – Sexto dia da Novena: Missa às 19h30
Destaque: Apóstolos Tiago e Mateus
Tema: “Efusão do Espírito Santo”.
Presença: P. Oswaldo Vieira.
09/06 (quinta-feira) – Sétimo dia da Novena: Celebração Ecumênica
às 19h30
Na Paróquia de Santana – Na Semana de Oração pela Unidade dos
Cristãos (Participação de todos do Setor Santana e Região): Levar
lanche para a confraternização logo após.
10/06 (sexta-feira) – Oitavo Dia da Novena : Missa às 19h30
Destaque: Apóstolos Simão e Tadeu.
Tema: “Chamados ao Ministério da Reconciliação”.
11/06 (sábado) –Missa às 16h00 - Liturgia da Solenidade de Pentecostes
Vigília de Pentecostes – Nono dia da Novena – Missa às 22h00
Destaque: Os Apóstolos Matias, Paulo e todos nós.
Tema: “Com Maria Mãe de Jesus, acolhendo o Dom do Espírito”.
Inicio: 22hs00 (11/06) -(missa – pregação – adoração e louvor).
Término: 06hs00 (12/06), com a Santa Missa.
• Igreja iniciará processo de beatificação de D. Luciano Mendes
• Igreja prepara comemorações dos 50 anos do Vaticano II
• Cardeal Raymundo Damasceno, novo presidente da CNBB
• Irmã Dulce é beatificada em Salvador
www.paroquiasantateresinha.com.br
12/06 (domingo) – Solenidade de Pentecostes
Celebração nas missas do dia.
“Unidos no ensinamento dos Apóstolos, na comunhão fraterna, na fração e nas orações” (Cf Atos 2,42)
16
Santa Teresinha em Ação
Entrevista
Por Daya Lima
“Jornalistas de Deus para uma comunicação eficiente”
Ir. Elide, assessora da Comissão de
Comunicação da CNBB fala sobre
a importância da Igreja se comunicar
com sabedoria
Dia 5 de junho será comemorado
o Dia Mundial das Comunicações
e, por isso, o Santa Teresinha em
Ação, não poderia deixar de mencionar essa data tão importante
para o povo de Deus. Aliás, é por
conta da comunicação que a Igreja
alcança seus fieis, seja lá onde eles
estiverem. Para falar um pouco sobre essa data importante e fazer
uma pequena reflexão de como a
comunicação da Igreja tem sido feita, convidamos a Ir. Elide Fogolari,
Paulina, com 70 anos, assessora
da Comissão para Comunicação
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Ela, que é mestre em
comunicação e jornalista, tem uma
visão muito moderna e otimista do
futuro da comunicação nas igrejas.
Confira.
STA. Quando foi que a Igreja,
aqui no Brasil, começou a ver
a comunicação como ferramenta da evangelização?
Ir. Elide: Creio que a partir de 1990, quando
a CNBB lançou a CF com o tema da comunicação. Depois disso as paróquias, dioceses,
começaram a enxergar esse novo aliado. E daí
não parou mais.
STA. Como a senhora vê a comunicação feita hoje, pela Igreja
brasileira?
Ir. Elide: Muito boa. Viajo muito e vejo que
as paróquias estão fazendo um excelente trabalho, todas dentro das suas possibilidades.
Hoje, temos sete emissoras de TV e mais de 200
de rádio. Todas muito capacitadas. Entretanto, temos paróquias que ainda não têm jornais/boletins, mas, têm se comunicado e estão
fazendo a diferença da maneira que podem
.
STA. De onde surgiu seu interesse de trabalhar com comunicação?
STA. Uma comunicação eficiente é feita de que maneira?
Ir. Elide: Desde os anos 1970, quando es-
Ir. Elide: Por meio de profissionais da co-
tava junto de Dom Elder Câmara, em Recife.
Lá, mesmo antes de me formar jornalista, já
trabalhava com a comunicação da Diocese.
É claro que tínhamos poucos recursos, mas,
fazíamos muita coisa. A experiência foi tão
prazerosa e, assim, descobri minha vocação:
queria ser jornalista e comunicar.
municação (jornalistas, editores, etc), que eu
chamo de “jornalistas de Deus”, e com a PASCOM da paróquia. Não tem outro jeito, técnica e conhecimento precisam caminhar juntos
STA. Deixe uma mensagem para
os paroquianos.
STA. Porque, na sua opinião, a
comunicação é uma forte ferramenta para a Igreja?
Ir. Elide: Só com ela podemos alcançar a to-
dos os povos. Não tem outra forma. É somente
com ela que cumprimos nossa missão. Ora,
não devemos anunciar o Evangelho a toda
criatura? Então, não tem outro jeito. Me apaixonei por comunicação quando descobri isso.
Ir. Elide: Que no próximo dia 5, vocês pos-
sam parar e refletir sobre a comunicação que
têm feito na sua paróquia. Ela tem sido um
instrumento de evangelização? Pensem nisso
e sigam em frente. Parabéns pelo jornal e vou
rezar para que vocês continuem com este papel
maravilhoso, na missão do Senhor.
Horários das Missas
Segundas-feiras, às 16h30 e 19h30
De terça a sexta, às 8h e 19h30
Aos sábados, às 8h e às 16h
Aos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30
Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,
nas primeiras sextas do mês, às 7h30
Horário da secretaria:
De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30
Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18h
Tel. (11) 2979-8161
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