Plano de Capacitação do ILMD - Instituto Leônidas e Maria Deane
Transcrição
Plano de Capacitação do ILMD - Instituto Leônidas e Maria Deane
FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - FIOCRUZ INSTITUTO LEONIDAS MARIA DEANE – ILMD SERVIÇO DE GESTÃO DO TRABALHO - SEGET PLANO DE CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES DO INSTITUTO LEONIDAS E MARIA DEANE - LMD MANAUS-AM FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ - FIOCRUZ INSTITUTO LEONIDAS MARIA DEANE – ILMD SERVIÇO DE GESTÃO DO TRABALHO - SEGET ROBERTO SENA ROCHA DIRETOR ALDEMIR LIMA MAQUINÉ VICE DIRETOR DE GESTÃO ELABORAÇÃO LUCIENE PEREIRA DE ARAUJO ANALISTA DE GESTÃO EM SAUDE MATRICULA SUPERVISÃO VALERIA LIMA FALCÃO COORDENADORA DO PDG 2 INDICE APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................4 1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................5 2. OBJETIVO.............................................................................................................................8 3. JUSTIFICATIVA...................................................................................................................8 4. METODOLOGIA.................................................................................................................10 5. CARACTERIZAÇÃO DO PUBLICO ALVO ....................................................................12 6. CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA ............................................................................17 7. PARCERIA...........................................................................................................................19 8. PRAZO.................................................................................................................................21 9. MODALIDADES DE CAPACITAÇÃO.............................................................................21 10. CRITÉRIOS PARA EXECUÇÃO DO PLANO................................................................21 11. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA CAPACITAÇÃO...................................22 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................24 3 APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o plano de capacitação do Instituto Leônidas e Maria Deane-ILMD. O plano de capacitação se propõe a intensificar as ações de capacitação de Recursos Humano do ILMD e suprir as demandas identificadas no levantamento de necessidade de treinamento, assim como promover alinhamento das competências, realizando desta forma a integração das ações de capacitação ao modelo adotado pelo Governo Federal e pela diretoria de recursos humanos da Fiocruz-DIREH. Neste documento apresenta-se o contexto institucional, bem como a metodologia usada. 4 1. INTRODUÇÃO A Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, criada pelo Decreto nº 66.624, de 22 de maio de 1970, dotada de personalidade jurídica de direito público, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede na cidade do Rio de Janeiro no bairro de Manguinhos, Zona Norte, tem por finalidade desenvolver atividades no campo da saúde, da educação e do desenvolvimento científico e tecnológico, entre outras obrigações promover e realizar pesquisas básicas e aplicadas a sua finalidade, assim como propor critérios e mecanismos para o desenvolvimento das atividades de pesquisa e tecnologia para a saúde. Sua estrutura comporta-se além de sua sede, mais cinco unidades técnico-científicas situadas nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Manaus, novas unidades estão sendo criadas. Em Manaus encontra-se o Centro de Pesquisa Leônidas e Maria Deane – CPqLMD que a partir de 2007 passou a denominar-se Instituto Leônidas e Maria Deane – ILMD. O ILMD teve origem no antigo Escritório Técnico da Amazônia (ETA), inaugurado em 21 de janeiro de 1994, nas dependências do Instituto de Medicina Tropical de Manaus. É uma unidade que busca consolidar na Amazônia o papel que a FIOCRUZ representa no restante do país. Sua missão é a “Produção e desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação em saúde, integrados ao conhecimento cultural na Amazônia, mediante ações de pesquisa e ensino nas áreas da sócio e biodiversidade”. Com o intuito de aperfeiçoar o desenvolvimento institucional, o ILMD já desenvolve desde 2005, no âmbito da gestão, o Programa de Desenvolvimento de Gestão - PDG que constituiu a estratégia escolhida para o aperfeiçoamento do trabalho, que no bojo dos conceitos e técnicas incorporam o Planejamento Estratégico, Gestão Participativa e Gestão da Qualidade que proporcionam ao individuo elementos técnicos a uma reflexão crítica sobre execução do trabalho, subsidiam bases para identificação de fragilidades, fomentam processos de melhorias, assim como atuam para reorganização e inovação da estrutura e para o 5 desenvolvimento dos processos de trabalho, consolidando-os em uma lógica racional, eficiente, dinâmica e contínua. Segundo FALCÃO, ”Em síntese, o PDG é uma metodologia especialmente desenvolvida para promover o desenvolvimento de equipes e organizações. Por meio do PDG, há indução do desenvolvimento de habilidades, para produzir, individual e coletivamente, as alternativas de aperfeiçoamento e inovação do trabalho...” O PDG teve um importante papel na condução dos trabalhos para implantar no ILMD o Plano de Capacitação, devido a seus estudos e monitoramento junto a força e nos processos de trabalho e na identificação das competências, realizada individualmente através de entrevista direta, que analisou os perfis de todos os trabalhadores. Assim sendo, o Programa de Desenvolvimento de Gestão - PDG é a base fundamental do plano de capacitação do ILMD. Na Pesquisa (Biodiversidade e Sociodiversidade) e Ensino considerou-se que os processos e procedimentos são próprios, e suas linhas de pesquisas estão sujeitas ao cumprimento da missão e objetivos institucionais tendo como maior norteador de suas atividades o Plano Estratégico / Plano Quadrienal da instituição. Na formatação do levantamento de necessidade de capacitação foram considerados para área de Pesquisa temas especificamente voltados para o foco de sua atuação e que contribuíssem significativamente para capacitação das equipes devido a sua importância estratégica. O Plano de Capacitação é um instrumento da política nacional de desenvolvimento de pessoal, tem a prerrogativa de estabelecer meios para capacitação e qualificação de forma abrangente e planejada, almeja incentivar e proporcionar a constante atualização da formação individual e capacitação profissional, possibilitar a valoração pessoal e acumulação de competências, tem foco na Gestão por Competência, que compreende a co-relação mútua das exigências requeridas pelo cargo e as identificadas no trabalhador para execução de determinado trabalho. 6 A gestão por competência definida por Scott B. Parry (2001) é um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas, que afeta parte considerável da atividade de alguém, que se relaciona com seu desempenho, que pode ser medido segundo padrões preestabelecidos, e que pode ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento. Em suma gestão por competência é o mapeamento dos conhecimentos, das habilidades e das aptidões (CHA) do indivíduo e as exigidas para o cargo, alinhando o indivíduo ao cargo fazendo, se necessário, correções com treinamento e desenvolvimento para que o indivíduo possa desempenhar bem as suas atividades e desenvolver outras habilidade. Essas competências dividem-se em competências técnicas (conhecimento e habilidades) e comportamental (atitude). O mais importante capital da organização é o intelectual e este deve trazer resultado para a organização, por isso Leme (2007) afirma que fazer gestão de pessoas por competência passa a ser então “buscar o resultado com competência” por meio dos colaboradores. Gestão por competência numa visão estratégica é conduzir as pessoas para que elas possam atingir o resultado pretendido pela organização através de suas competências. O Plano de Capacitação do ILMD compreende quatro etapas com base na gestão por competência: levantamento de necessidade e demandas de capacitação, programação, implementação, execução e avaliação dos resultados. Nesta última fase será medida através de instrumento de avaliação e feed back, com a colaboração da chefia imediata e coordenadores, a eficiência do processo e a eficácia dos seus resultados nas áreas de Gestão, Ensino e Pesquisa. 2. OBJETIVO 2.1 Objetivo geral Aprimorar competência em gestão, ensino e pesquisa. 7 2.2 Objetivos específicos • Promover a capacitação dos trabalhadores do ILMD; • Aprimorar a qualidade dos serviços e processos; • Realizar as ações de capacitação alinhadas com as estratégias e objetivos institucionais; • Estimular a formação de equipes de excelência; • Aperfeiçoar conhecimento em processos específicos; • Incentivar a qualificação e a capacitação contínua dos trabalhadores; • Facilitar o acesso aos meios de conhecimento; • Acompanhar e avaliar a capacitação realizada e seus resultados. 3. JUSTIFICATIVA A Fundação Oswaldo Cruz-FIOCRUZ incentiva a educação continuada e a qualificação de seus profissionais, tem ação de capacitação expressa em seu plano quadrienal 2005-2008, no seu relatório de atividades de 2007 afirma que o fortalecimento da força de trabalho em saúde deverá ser um importante componente estratégico do Programa Mais Saúde, cujo programa tem ação de capacitação expressa para o quadriênio 2008-2011, descrito no eixo 4 – Força de Trabalho em Saúde. O Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006 institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal Direta, Autárquica e Fundacional. Desta forma é uma estratégia para o ILMD capacitar seus trabalhadores ao mesmo tempo em que opera ações de desenvolvimento individual, fortalece a cultura da qualidade, incentiva o desenvolvimento e o aperfeiçoamento 8 institucional, a inovação organizacional e agrega flexibilidade de adaptação as mudanças externas. Assim sendo a estratégia pretendida torna-se uma mão dupla eficiente de desenvolvimento e produtividade com foco nas competências, conforme afirma LIMA (2003 pg 25.) “ Igualmente, é preciso mover-se, agir, mas agir com flexibilidade, adaptando-se à mutante realidade e mudando de atitude toda vez que a possibilidade de perda de eficiência e de produtividade se comprove pela análise e pela síntese dos fatos enfrentados pelo estrategista.” No sentido de apurar às necessidade de capacitação foi realizado um diagnóstico, obtido pela análise da força de trabalho dentro das expectativas organizacionais e ocupacionais, abordando nível, competências individuais e os requisitos fundamentais exigidos pelo cargo a seu ocupante, com o objetivo de direcionar o levantamento e identificar as necessidades de capacitação e estabelecer a demanda: Em que capacitar; A quem capacitar; Como capacitar; Quem capacitará. 4. METODOLOGIA 4.1- Levantamento de necessidade de capacitação Este processo identifica em que capacitar. O processo foi iniciado com o mapeamento das competências da força de trabalho do ILMD, realizado pela coordenação do Programa de Desenvolvimento de Gestão – PDG que 9 elaborou um instrumento para captação da demanda de capacitação (Anexo I), com base no contexto institucional, no plano estratégico, na missão e os objetivos do ILMD e nas entrevistas individuais realizadas pela coordenação do PDG, com os trabalhadores. Para a gestão, além desses pontos, foi considerado o documento construído coletivamente denominado “Diretrizes para gestão”. O objetivo era levantar as necessidades dos trabalhadores e captar as necessidades de capacitação, estas foram alinhadas e consolidadas em ordem de prioridade, de acordo com os objetivos da organização e formatadas em temas assim divididos: Conhecimentos Essenciais, Formação de Pesquisadores, Formação para área de Ensino, Formação de Gestores, Apóio Técnico à Pesquisa. A formatação dos temas obedeceu a ordem de abrangência, com alguns casos de segmentação à favorecer o foco em atividades especificas ou de interesse institucional. Para definição dos conhecimentos de natureza geral foi considerada a missão institucional e a necessidade de inserir conhecimentos sobre o SUS além dos conhecimentos básicos para produção científica e formação de recursos humanos para a saúde. LACOMBE (pág. 321 2005) reforça esse método quando afirma que é importante alinhar os programas de recursos humanos com os planos estratégicos da empresa para identificar as necessidades de treinamento e avaliar o retorno como forma de equilibrar esforços. 4.2- Identificação das demandas de capacitação Este processo identifica a quem capacitar e indica os possíveis parceiros. Com base na formatação do levantamento de necessidade de capacitação foi iniciado um processo de identificação das demandas, realizado pelo Serviço de Gestão do Trabalho – SEGET sob a orientação da coordenação do PDG que no primeiro momento realizou um trabalho de conscientização de cada um dos trabalhadores em seus postos de trabalho, explicando sobre a importância da correta indicação de capacitação e orientação quanto aos parâmetros para cada opção requerida a considerar a co-relação da área de atuação, a atividade desenvolvida e a capacitação pretendida, para os casos de chefia e liderança as 10 necessidades de desenvolvimento e atualização do setor bem como as peculiaridades do cargo. Para reforçar o trabalho de conscientização e proporcionar ao trabalhador um claro entendimento do processo foram anexas, à folha do levantamento de necessidade, as orientações e esclarecimentos quanto aos objetivos da pesquisa, descriminação dos temas e seu embasamento. Na ocasião foram distribuídos aos trabalhadores os formulários para levantamento e identificação da demanda de capacitação. Nesta fase o SEGET ficou à disposição dos trabalhadores para prestar o devido suporte e esclarecimentos das dúvidas, para isso realizou visitas técnicas e atendeu a chamados individuais. Além das capacitações indicadas no formulário os trabalhadores puderam acrescentar outras de interesse, obedecendo o critério de co-relação da capacitação com a área/atividade desde que devidamente justificadas. Após o levantamento foram identificadas às demandas de capacitação, o SEGET, por meio de mapa demonstrativo distinguindo área e vínculo, fez a apuração e análise dos dados para estratificar as prioridades, os clientes (trabalhadores) e identificar a demanda quantitativa por curso, área e vínculo. Em seguida foi realizado o planejamento, por ordem de prioridade de demandas, a verificação dos possíveis parceiros e os custos para estabelecimento do valor do investimento necessário à implantação do programa no ILMD (Anexo III). As demonstrações gráficas e analíticas permitiram o estudo das necessidades de capacitação em relação à força de trabalho e suas especificidades. 5. CARACTERIZAÇÃO DO PUBLICO ALVO O total da força de trabalho do ILMD é de 95 pessoas com variadas habilitações e competências divididas da seguinte forma: 68 % do total de pessoal esta na Pesquisa, 11 abrangendo as área de Sociodiversidade e Biodiversidade, 6% no Ensino e 26% na Gestão. Com atividades desenvolvidas nos cargos de pesquisador, tecnólogos, analistas, técnicos, assistentes, bolsistas e terceirizados. PESQUISA = 68 % Detalhamento da Força de Trabalho – Disposição ENSINO = 6 % GESTÃO = 26% 100% Destacamos que na composição do quadro funcional efetivo a instituição apresenta o vínculo Servidor com expressividade de 44 %, dispostos em todas as áreas. Os não servidores abrangem os vínculo de Bolsista (42%) que atuam através de projetos institucionais e Terceirizado (14%) no apóio a gestão, totalizando 56% da força de trabalho institucional, embora não participem do quadro permanente, dão importante contribuição na execução de serviços e processos e no apóio e desenvolvimento de projetos de pesquisa. Vínculo Servidor Terceirizados Bolsista Total Detalhamento da Força de Trabalho – Vincula Força de trabalho % da Força de trabalho 42 44 % 14 14 % 39 42 % 95 100 % O pessoal fixo do quadro permanente ou efetivo encontra-se na pesquisa o maior numero de Doutores e Mestres, os Especialistas apresentam números praticamente iguais tanto na pesquisa quanto na gestão sendo que na gestão a prevalência é de Graduados. Já os não servidores que possuem Mestrado e de nível médio estão em maior numero na pesquisa e com graduação apresentam-se expressivamente na gestão. 12 Detalhamento da força de Trabalho – Nível de Qualificação PESQUISA = 68 % ENSINO = 6 % GESTÃO = 26% 100% Nível -Titulação Ñ Total Servid Ñ Total Ñ Total Servidor Servidor Total servidor Pesq or servidor Ensino servidor Gestão Médio 15 15 2 2 1 6 7 24 Graduação 5 5 1 1 4 5 9 15 Especialização 5 2 7 1 1 4 2 6 14 Mestrado 12 10 22 1 1 1 1 24 Doutorado 12 3 15 1 1 1 1 17 Pos Dout 1 1 0 0 1 TD Geral 29 36 65 3 3 6 11 13 24 95 5.1- Pesquisa Na Pesquisa está concentrado a maior parte da força de trabalho institucional, representa 68% em relação ao total de pessoal, isto denota a preocupação do instituto em potencializar com recursos humanos esta área e por conseguinte fornecer meios para suprir a demanda de trabalho exigida deste seguimento institucional. A Pesquisa abrange duas grandes áreas Sociodiversidade e Biodiversidade, com clara distinção de papéis, porém com um único objetivo, prover pesquisa em saúde focada nos objetivos institucionais, fornecer estudos que colaborem para o norteamento das medidas governamentais no tocante a prevenção da saúde das populações e redução dos seus agravos. A Sociodiversidade e a Biodiversidade juntas abrangem todos os projetos de pesquisas da instituição, fomentados pelas seguintes agencias: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, a própria FIOCRUZ e da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM, através dos programas de Capacitação de Técnicos e Tecnologias – Tec Tec, que é exclusivo para bolsas do ILMD, Programa de Apoio à Iniciação Científica do Amazonas - PAIC, Programa Amazonas de Apoio à Pesquisa em Políticas Públicas em Áreas Estratégicas – PPOPE. Estes programas dão suporte à iniciação cientifica e apoio técnico ao desenvolvimento de projetos. 13 A Sociodiversidade representa 41% da pesquisa e possui 54% do potencial humano de vinculo permanente (servidor) e 46% de não servidores (terceirizados e bolsistas), A Biodiversidade representa 59% da pesquisa, porém com situação inversa a Sociodiversidade, pois o vinculo permanente (servidor) é de 34% e não servidores 66% (terceirizados e bolsistas). Pela particularidade destas áreas as ações de capacitação deverão compreender tanto capacitação (atualização/aperfeiçoamento) como qualificação (titulação) com vistas a favorecer a progressão da titulação da Pesquisa. Detalhamento da Força de Trabalho (Ft) – Capacidade 68% Ensino 6% Gestão 26% PESQUISA Sociodiversidade Biodiversidade Total Força Pesquisa Vínculo N º Ft % Ft Vínculo N º Ft % Ft Nº % Servidor 14 54 % Servidor 13 34 % 27 42 % Terceirizados 1 4% Terceiro 1 3% 2 3% Bolsista 11 42 % Bolsista 24 63 % 35 55 % Total 26 100 % Total 38 100 % 64 100 % Representação 41 % Representação 59 % 100,00% Pesquisa De modo geral o ILMD demonstra grande preocupação com a formação de pesquisadores, pois na abrangência do quadro da pesquisa 55% são bolsistas, estes dão apoio e desenvolvem projetos orientados por 45% da capacidade humana instalada na pesquisa. 5.2- Ensino O ensino representa somente 6% da força de trabalho, considerado neste cálculo o número de pessoas cuja responsabilidade e atuação estão diretamente ligadas ao ensino. Representa um dos veículos para o cumprimento da missão institucional, conta com a cooperação de alguns profissionais da pesquisa para realização de suas atividades o que ocasiona um aumento esporádico de sua capacidade. 14 VINCULO Servidor Bolsista Terceirizados Total Ensino Detalhamento da Força de Trabalho - Capacidade ENSINO Força Ensino % Total ILMD % Ensino no ILMD 3 50 % 42 7% 1 17 % 39 3% 2 33 % 14 14 % 6 100 % 95 6% Embora estatisticamente as parcela de representatividade ensino/ILMD pareçam pequenas em relação aos demais apresentados, é de grande importância pois nesta área encontram-se os cursos de Pós Graduação e apoio a capacitação do SUS além de ser um dos canais de intercambio direto de conhecimento e comunicação com a sociedade, por isso o Ensino tem ativa participação nas estratégias institucionais. 5.2- Gestão A gestão representa 26% da Força de Trabalho do ILMD , responsável pela execução dos processos de trabalhos, compra/aquisição e aguarda de bens e insumo, comunicação externa e interna, informática e manutenção de rede de dados (TI), execução/controle de recursos financeiros, infraestutura e manutenção, controle de qualidade, gestão de documentos corrente e gestão de pessoas. Desta área provem a eficiência dos processos e suporte para todas as demais área. Está dividida conforme a alocação da atividade inerente ao seguimento onde atuam, são: Seinfra - Serviço de Infraestrutura; Seinfo – Seção de Informática; Seam – Serviço de Administração de Materiais; Seplan – Serviço de Planejamento e Orçamento; Seget – Serviço Gestão do Trabalho. Seges – Secretaria de Gestão; Seexec – Secretaria Executiva; 15 ATGQ- Assistência Técnica de Gestão da Qualidade. Todas as equipes que compõem a gestão passam por atualização periódica que entre outras práticas é um exercício de auto-desenvolvimento monitorados nos preceitos do PDG e equacionados nos objetivos estratégicos institucionais. Neste contexto o PDG tem prestado incondicional apoio às equipes da gestão. Identificou-se que neste caso, os cursos em grupo poderão ter maior aproveitamento pois 79% da força de trabalho do ILMD com vínculo de terceirizado encontram-se nesta área e possuem envolvimento operacional intenso na execução da gestão, principalmente em serviços que colaboram para a manutenção do desenvolvimento institucional. Detalhamento da Força de Trabalho - Capacidade VINCULO GESTÃO Força Gestão % Total ILMD % Gestão no ILMD Servidor 12 48 % 42 29 % Bolsista 2 8% 40 5% Terceirizados 11 44 % 14 79 % Total Gestão 25 100 % 96 26 % 6. CARACTERIZAÇÃO DA DEMANDA De forma geral a demanda de capacitação do ILMD é de 55% do total de sua força de trabalho, por área este percentual é mais expressivo com 96% para a Gestão, 100% para o ensino e 36% para a pesquisa, estes dados representam os trabalhadores que optaram pela relevância dos temas oferecidos reconhecendo-os como necessários ao seu aprimoramento. 16 Demanda de Capacitação - Area AREA Força de trabalho Quantidade/Demanda % Demanda PESQUISA 64 23 36 % ENSINO 6 6 100 % GESTÃO 25 24 96 % TOTAL 95 53 55 % Destacamos que o ocasionou uma queda no percentual total da demanda foi o baixo envolvimento da pesquisa, principalmente pela ausência da participação dos bolsistas, no entanto o resultado valida-se pela expressiva participação de servidores que foi 67% e de terceirizados com 93%. VINCULO Servidor Bolsista Tercerizado DEMANDA (D) DE CAPACITAÇÃO POR VINCULO PESQUISA ENSINO GESTÃO TOTAL VINCULOS Nº D % D Nº D %D Nº D %D Nº D % ILMD 27 14 52% 3 3 100% 12 11 92% 42 28 67% 36 8 22% 1 1 100% 2 2 100% 39 21 30% 1 1 100% 2 1 50% 11 11 100% 14 13 93% Para maior esclarecimento dos dados coletados e definição das características da demanda do ILMD, que apontam para capacitação de 67% do total do quadro de pessoal fixo (servidor) sendo de forma especifica 52% na Pesquisa, 100% no Ensino e a Gestão com 92%. Quanto aos demais trabalhadores (bolsistas e terceirizados) serão beneficiados principalmente com a realização de capacitação em grupo, desta forma encontra-se respaldo para formação de parcerias, visando reduzir custos e utilizar a capacidade já instalada no âmbito FIOCRUZ. 17 7. PARCERIA A Demanda demonstra o quanto é necessário a implantação de um planejamento para ações de capacitação no ILMD (Anexo II) e para viabilizar e prover maior agilidade no processo de execução do plano são necessários, além dos recursos financeiros, firmar parcerias internas e externas, prioritariamente com a Fiocruz e posteriormente com outras instituições públicas pela ordem de esfera do federal até o municipal, e ainda poderão ser estabelecidas parcerias com organizações privadas quando não houver condições de aproveitamento por meio das instituições públicas. As parcerias poderão ser extensivas aos cursos compartilhados, que visa capacitar grupos e/ou um único individuo por meio de intercambio com instituições afins e de mesma esfera, através da permuta de vaga pré-acordada e devidamente autorizada por ambos os envolvidos, esta prática congrega instituições de ensino, associações, fundações e outras de interesse com vistas a maximizar os recursos e atender o maior número de pessoas, especialmente para os cursos técnicos e específicos. Dentre as quais destacam-se: DIREH – Diretoria de Recursos Humanos, possui pessoal apto a realizar capacitação na área de gestão ou proporcionar o agenciamento entre outras unidades no âmbito FIOCRUZ.. DIRAD – Diretoria de Administração, possui pessoal apto a realizar capacitação na área de gestão nos objetivos da FIOCRUZ. ENSP – Escola Nacional de Saúde Publica por sua reconhecida atuação no campo de saúde e ensino e por configurar o âmbito FIOCRUZ. IOC – Instituto Oswaldo Cruz 18 EPSJV - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, por sua atuação na qualificação técnica na área de saúde. SEINFO/ILMD – Serviço de Informática, pela qualificação de seus profissionais nesta área especificamente. INPA – Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia, por seus reconhecidos estudos e em pesquisa e desenvolvimento nas áreas de gestão. UFAM – Universidade Federal do Amazonas, pela reconhecida capacidade técnica em ensino. FIEAM –Federação das Industrias do Estado do Amazonas, por apresentar um portifolio reconhecido na área de treinamento comportamental, metodológica e de qualidade. SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, por sua reconhecida atuação em capacitação básica e técnica. FORLINUX – Empresa especializada em treinamento de informática a nível de administrador e gerencia de sistema em alta performance e possui licença para pacotes abertos e fechado. EDITOR FISCAL – Empresa local, reconhecida por sua prática em treinamentos técnicos básicos. De forma geral as organizações foram identificadas por sua reconhecida capacidade em realizar atividades de capacitação e as unidades da FIOCRUZ, por possuir pessoal qualificado e pelo impacto na redução do custo/benefício e o intercambio de experiência. 8. PRAZO O plano de capacitação está previsto para um prazo de 4 anos, sujeito a ajuste a cada 12 meses, quando será feito, se necessário, um novo levantamento de necessidade de capacitação. O plano está assim compreendido: As capacitações de longa duração - até 12, 24, 48 meses.; 19 As capacitações de curta duração - até 3 meses. 9. MODALIDADES DE CAPACITAÇÃO Curso de Pós-Graduação (pós-doutorado, mestrado, doutorado ) – longa duração. Curso de atualização técnico-profissional, eventos científicos (congresso, workshop, seminário, palestra) - curta duração. 10. CRITÉRIOS PARA EXECUÇÃO DO PLANO Para atendimento da demanda de capacitação deverá seguir os seguintes critérios: 1. A prioridade de capacitação será para os cursos com maior numero de trabalhadores; 2. O vinculo do trabalhador influenciará na ordem de prioridade de capacitação; 3. Considerar-se-á para efeito de demanda os trabalhadores com mais de um ano na instituição; 4. A instituição deverá assegurar anualmente os recursos financeiros para dar suporte às capacitações; 5. O SEGET apresentará anualmente o cronograma de capacitação a ser realizado; 6. O SEGET apresentará a instituição relatório anual e previas parciais semestralmente das ações de capacitação e da realização do cronograma físico e financeiro. 20 11. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DA CAPACITAÇÃO A avaliação de capacitação (Anexo IV) será aplicada ao final de cada capacitação para medir a qualidade da capacitação e sua aplicabilidade imediata, é avaliação da reação. Após um período de três meses de realizada a capacitação, os gestores farão avaliação de desempenho/qualidade do trabalho realizado, para verificar se o profissional melhorou o desempenho e a qualidade do trabalho com a capacitação, uma vez que são eles que convivem no dia a dia com seus subordinados/liderados. A avaliação será realizada através de instrumento próprio (Anexo V). Ao Serviço de Gestão do Trabalho-SEGET compete acompanhar e apoiar o desempenho do trabalhador, através de pesquisa de satisfação e desempenho, com intuito de medir a melhoria das áreas e serviços (setores) capacitados, objetivando a aferição de indicadores, alimentar o planejamento de futuras capacitações e a base de dados da gestão e aprimorar competências. 21 “Sabedoria é saber o que fazer; Habilidade é saber como fazer; Virtude é fazer.” Autor Desconhecido. 22 12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS LEME, Rogério. Aplicação Práticas de Gestão de Pessoal por Competências – Mapeamento, treinamento, seleção, avaliação e mensuração de resultados de treinamento. Rio de Janeiro: Qualitymark. LEME, Rogério. Seleção e entrevista por competência com o inventário comportamental. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. FALCÃO, Valéria Lima. Programa de Desenvolvimento em Gestão-PDG. Manaus-AM: Fiocruz/ILMD; 2005-2009. Fundação Oswaldo Cruz. Plano quadrienal 2005-2008. Rio de Janeiro:Fiocruz/Ministério da Saúde; 2005. Governo Federal. Plano de Aceleração do Crescimento-PAC Saúdel - Programa Mais Saúde: direito de todos. 2008/2011. Governo Federal. Decreto nº 5.707, de 23 de fevereiro de 2006 . Fundação Oswaldo Cruz. Relatório de Atividades 2007. Rio de Janeiro: Fiocruz/Ministério da Saúde; 2001. LIMA. Carlos Silva, Manual prático da Arte da Guerra. Rio de Janeiro: ed. Qualitymark, 2003. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. Ed. Compacta, 6. ed. - São Paulo: Atlas. 2000. 23 13. ANEXOS I – Formulário Captação da Demanda; II – Mapa de Demonstrativo de Demanda Geral; III - Estratificação da Demanda – Custo/Fornecedor; IV – Avaliação de Reação; V – Avaliação de Desempenho do Trabalhador. 24
Documentos relacionados
Cronograma de serviços pontuais e contínuos - 2014
1 - O Termo de Referência, em casos mais complexos, deverá ser elaborado em conjunto com grupo de profissionais do CPqLMD, com vistas a minimizar possíveis erros na Contratação. 2 - O requisitante ...
Leia maisO caso - EconStor
Instituição centenária, a Fiocruz tem como um dos seus principais ativos intangíveis a combinação de tradição, atualidade e compromisso público para a melhoria da qualidade de vida e da saúde da so...
Leia mais