colégio estadual mário de andrade projeto político pedagógico

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colégio estadual mário de andrade projeto político pedagógico
COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
FRANCISCO BELTRÃO/PR
MARÇO/2007
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO .........................................................................
2 INTRODUÇÃO .............................................................................
2.1 Aspectos Históricos da Escola .................................................
3 OBJETIVOS GERAIS ...................................................................
4 MARCO SITUACIONAL ..............................................................
4.1 Realidade da Situação da Educação atual ...............................
5 MARCO CONCEITUAL ................................................................
5.1 Concepção de Sociedade .........................................................
5.2 Concepção de Homem .............................................................
5.3 Concepção de Educação ..........................................................
5.4 Concepção de Conhecimento ...................................................
5.5 Concepção de Escola ...............................................................
5.6 Avaliação ..................................................................................
5.7 Conselho de Classe ..................................................................
5.8 Gestão Participativa ................................................................
5.9 Currículo ..................................................................................
5.10 Concepção Pedagógica ..........................................................
5.11 O que a Escola Pretende do Ponto de Vista Político e
Pedagógico ....................................................................................
6 MARCO OPERACIONAL .............................................................
6.1 Formação Continuada .............................................................
6.2 Projetos da Escola ...................................................................
6.3 Recursos que a Escola Dispõe .................................................
6.4 Organização Curricular ...........................................................
6.5 Hora Atividade .........................................................................
6.6 Conselho de Classe ..................................................................
6.7 Avaliações ................................................................................
6.8 Calendário Escolar ..................................................................
6.9 Avaliação do Projeto Político Pedagógico ................................
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ..............................................
ANEXOS
02
03
03
09
09
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1. APRESENTAÇÃO
A elaboração do Projeto Político Pedagógico realizou-se de forma coletiva
e democrática, através de estudos, pesquisa, questionários, reuniões e
debates, com a participação de todos os segmentos da escola.
Analisando a História da Educação do Paraná e sua trajetória atual nos
convém estudar a Pedagogia Histórico Crítica a partir da qual, a escola, tem
uma função social muito importante. Os conteúdos devem ser integrados e
aplicados teórica e praticamente no dia-a-dia do educando (ele deve saber o
porquê, para quê estudar tal conteúdo, e quais as necessidades sociais a que
deve responder e o que ele transforma). Isso requer uma forma
contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano, evidenciando
que os conteúdos são sempre uma produção histórica, com dimensões
conceituais, científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais
e educacionais que devem ser explícitas e apreendidas no processo ensinoaprendizagem.
Tendo em vista as análises dos dados expostos pelos alunos, pais e
professores, optamos pela Pedagógica Histórico-Crítica, por ser uma resposta a
estes anseios, pois é a partir do conhecimento da realidade que entendemos e
compreendemos o problema dos valores e o destino da educação. Assim,
entendemos o materialismo histórico como base de Educação, ou seja como a
compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da
determinação das condições materiais da existência humana.
Esta Pedagogia nos coloca como ponto de partida a realidade social e é
pela leitura crítica desta realidade que somos levados a um novo pensar e agir
pedagógico, num processo dialético (realidade-teoria-realidade).
O conhecimento é um movimento da síncrese (visão caótica) à síntese
(uma rica totalidade de determinações e de relações numerosas) pela
mediação da análise (as abstrações mais simples), constituindo uma
orientação segura tanto para o processo de descoberta de novos
conhecimentos (o método científico) porque o conhecimento como fato
histórico e social supõe continuidade, reelaboração, reincorporação e avanços.
Na Pedagogia Histórica Crítica não se transmite conteúdo, nem se
entregam conceitos prontos ou se depositam teorias, mas se criam atitudes de
investigação, reflexão crítica e participação ativa dos educandos na articulação
dos conteúdos novos com os anteriores.
É um processo de prática-teoria-prática, levando o aluno à busca
contínua de novos conhecimentos e novas práticas.
2. INTRODUÇÃO
2.1 Aspectos Históricos da Escola
O Colégio Estadual Mário de Andrade – Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional, com sede à Rua Tenente Camargo, n º 345, Bairro Luther
King, município de Francisco Beltrão, mantido pelo Governo do Estado do
Paraná,
foi
aprovado
através
do
Decreto
14006
de
29/01/64,
então
denominado Ginásio Estadual de Francisco Beltrão, sendo designado seu
primeiro Diretor, Dr. Waltrudes Silveira Neto.
Em 1970 o Ginásio de Francisco Beltrão passou a denominar-se “Ginásio
Estadual Mário de Andrade”, pelo Decreto nº. 21289 de 14/10/70, em
homenagem à personalidade de Mário de Andrade, figura ilustre da Literatura
Brasileira. Em 11/12/70, pelo Decreto nº. 21.863, foi criado o 2º Ciclo (Curso
Científico), passando então o antigo Ginásio a denominar-se “Colégio Estadual
Mário de Andrade – Ensino de 1º e 2º Graus”.
Em 1973, em atendimento à Lei nº5692/71, foram implantadas as
primeiras classes de 5ª séries regidas pela nova Lei de Diretrizes e Bases da
Educação.
Em 1975, implantou-se o Ensino Supletivo de 1º Grau dentro dos
princípios da Lei nº. 5692/71, passando o estabelecimento a oferecer três
cursos distintos: Fundamental, Supletivo de 1º Grau, regidos pela Lei nº.
5692/71 e Curso Científico, regido pela Lei nº. 4024/61.
Em 1979, formaram-se as últimas turmas do Curso Científico que foi
extinto a partir dessa data.
Em 1980 o Colégio Estadual Mário de Andrade, passa a absorver também
o Ensino de 2º grau, nas três habilitações: Magistério, Auxiliar de Escritório e
Técnico em Contabilidade e, com o processo de reorganização passou a
constituir-se num só Estabelecimento de Ensino – Colégio Estadual “Mário de
Andrade” – Ensino de 1º e 2º Graus, oficialmente através do Decreto nº
2252/80 da Secretaria de Estado da Educação.
Com as alterações sofridas na nova LDB 9394/96, no que se refere às
terminologias, O Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual “Mário de
Andrade” – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, através da Resolução nº.
3120/98 de 11/09/1998.
Com a Nova LDB, são extintos os Cursos Profissionalizantes (Magistério,
Auxiliar de Escritório e Técnico em Contabilidade) sendo implantado o Ensino
Médio gradativamente, enquanto ocorre a extinção gradativa do Curso de
Educação Geral.
Através da Resolução 900/99 de 25 de fevereiro de 1990 e Parecer
nº376/99 CEE, criou-se o Curso Pós Médio, Modalidade Técnico em Gestão, a
partir de 1999, extinto em 2001.
A Instrução Conjunta nº. ¼ – SUED/DEP autoriza a implantação do Curso
de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, a
partir do ano de 2004, cuja organização curricular é integrada ao Ensino Médio.
Com Observância na Deliberação nº. 010/99.
Também em 2004, no Colégio, passou a funcionar o Curso Técnico em
Administração, gradativamente.
No Colégio Estadual Mário de Andrade Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional, funcionam:
Curso Fundamental (5ª a 8ª) séries, com as seguintes características:
•
Seriação/ duração/carga horária: seriação anual, mínima de quatro
anos, com avaliações trimestrais, com carga mínima anual de
oitocentas (800) horas, considerando aulas de cinqüenta (50) minutos,
sendo obrigatória a participação de, pelo menos 75% (setenta e cinco
por cento) da freqüência do total das horas letivas previstas em lei
para aprovação. Isso distribuído em duzentos (200) dias letivos, como
prevê a Lei.
•
Base Nacional Comum: os conhecimentos básicos agrupados em
disciplinas estão assim distribuídos: Ciências, Educação Artística,
Educação
Física,
Ensino
Religioso,
Geografia,
História,
Língua
Portuguesa, Matemática e, na Parte Diversificada, a disciplina de
Inglês.
Curso Ensino Médio Regular (1ª a 3ª) séries, com as seguintes características
de:
•
Seriação/ duração/ carga horária: a seriação anual, mínima de três
anos, com avaliações bimestrais, com a carga horária mínima anual
de mil (1000) horas, considerando aulas de cinqüenta (50) minutos,
sendo obrigatória a participação de, pelo menos, 75% (setenta e cinco
por cento), da freqüência do total das horas letivas previstas em Lei.
•
Base Nacional Comum: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física,
Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia.
•
Parte Diversificada: Inglês, Filosofia, Sociologia.
•
O Ensino Médio Regular oferece o regime de progressão parcial, com
limite máximo de 03(três) disciplinas.
Curso de Formação de Docentes para Educação Infantil e Anos Iniciais do
Ensino Fundamental – Normal Integrado- Nível Médio:
•
O Curso foi implantado em 2004 sendo, presencial e seriado, com
carga mínima de 1200 (mil e duzentas horas anuais), considerando
aulas de 50 minutos, sendo obrigatória a participação de 75% (setenta
e cinco por cento) de freqüência do total, prevista em lei para
aprovação, distribuída em 200 dias letivos. O Curso de Formação de
Docentes terá duração de 04 (quatro) anos, com o mínimo de
4800(quatro mil e oitocentas horas). As aulas serão ministradas de
segunda a sexta feira, num total de 05 (cinco) aulas diárias.
•
O número máximo de alunos por turmas será de 36 (trinta e seis) e 18
(dezoito) alunos para prática de formação. Del. Nº10/99.
•
A Prática de Formação (estágio supervisionado), terá o mínimo de 800
(oitocentas) horas, associando teoria e prática como parte integrante
e significativa dessa área, e o efetivo exercício de docência, com
duração mínima de 200 (duzentas) horas na educação infantil séries
iniciais do Ensino Fundamental. A parte prática, distribuída ao longo
do Curso deverá contextualizar e articular-se com as demais áreas
curriculares.
•
(Del. Nº. 010/99).
•
Os professores que atuam no Curso de Formação de Docentes
possuem pós-graduação (nível lato sensu).
•
A Equipe Pedagógica específica do Curso é composta, no mínimo, por
um Coordenador de Curso, que atuará 10 (dez) horas por turno de
acordo com o número de turmas e o Coordenador de Estágio, no
mínimo 10(dez) horas, por turno, de acordo com a Deliberação nº.
010/99.
•
Ao concluinte do curso organizado de forma conjugada será oferecido
diploma, especificando o direito ao exercício profissional.
•
Base Nacional Comum: Língua Portuguesa e Literatura, Língua
Estrangeira Moderna-Inglês, Arte, Educação Física, Matemática, Física,
Química, Biologia, História, Geografia.
•
Fundamentos da Educação: Fundamentos Históricos da Educação,
Fundamentos Filosóficos da Educação, Fundamentos Sociológicos da
Educação, Fundamentos Psicológicos da Educação, Fundamentos
Históricos e Políticos da Educação Infantil, Concepções Norteadoras da
Educação Especial.
•
Gestão Escolar: Trabalho Pedagógico Infantil na Educação Infantil e
Organização do Trabalho Pedagógico
•
Metodologias: Literatura Infantil, Metodologia do Ensino de Português /
Alfabetização, Metodologia do Ensino de Matemática, Metodologia do
ensino de História, Metodologia do Ensino de Geografia, Metodologia
do Ensino de Ciências, Metodologia do Ensino de Arte, Metodologia do
Ensino de Educação Física.
•
Prática de Educação: Estágio Supervisionado
Curso Técnico em Administração – Área Profissional em Gestão – Nível Médio –
Integrado
•
A organização curricular é integrada. Implantado gradativamente em
2005. Seriado, com aulas de 50 minutos, nos turnos matutino e
noturno. Carga horária do Curso é de 3200(três mil e duzentas) horas,
com duração de 04 (quatro) anos, com freqüência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento). Sendo sua modalidade de oferta
presencial.
•
Base Nacional Comum: Língua Portuguesa e Literatura, Arte, Educação
Física,
Língua
Estrangeira
Moderna-Inglês,
Matemática,
Física,
Química, Biologia, História, Geografia.
•
Parte Diversificada: Sociologia, Filosofia, Sistema de Informações
Gerenciais, Noções de Direito e Leg. Social do Trabalho, Metodologia e
Técnica de Pesquisa, Teoria Geral da Administração, Contabilidade
Geral
e
Gerencial,
Administração
de
Produção
e
Materiais,
Administração Financeiro e Orçamentário e Finanças Públicas, Teoria
Econômica, Administração de Marketing e Vendas, Administração
Estratégica e Planejamento, Administração de Pessoal, Elaboração e
Análise de Projetos.
•
Turnos de Funcionamento:
Matutino – 7h30min às 11h50min, com 20 turmas, sendo que três turmas
do Ensino Fundamental, quatro turmas do Curso de Formação de Docentes –
Integrado, duas turmas de Técnico em Administração – Integrado, onze de
Ensino Médio, uma sala de apoio.
Vespertino – 13h15min às 17h15min, com treze turmas de Ensino
Fundamental, duas do Curso de Formação de Docentes – Integrado e três
turmas do Ensino Médio.
Noturno – 19h15m as 23h15m, com quatro turmas do Curso de Formação
de Docentes – Integrado, duas turmas de Técnico em Administração – Integrado
e cinco turmas de Ensino Médio.
O Colégio Estadual Mário de Andrade – Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional, conta com uma sala de vídeo, uma sala oficina para
atividades didáticas, elaboração e preparo do material e ações didáticopedagógicas, uso para a prática de formação (estágio supervisionado) em
turno contrário. Outros espaços físicos existentes na escola: laboratório de
informática, sala dos professores, sala de hora atividade para os professores,
biblioteca com acervo ampliado para atender a todos os cursos.
Quanto à estrutura física, hoje o Colégio Estadual Mário de Andrade,
dispõe:
•
De 20 (vinte) salas de aula, distribuídas em 3 (três) alas, com
condições de abrigar 35 a 40 alunos cada;
•
1 (uma) sala reservada para vídeo e reuniões;
•
1 (uma) sala-oficina para atividades especiais, como prática e
dinâmicas
pedagógicas
diferentes,
palestras
e
exposições
de
trabalhos;
•
1 (uma) sala para prática de hora atividade dos professores com
computador, Internet e Biblioteca;
•
1 (uma) biblioteca, reunindo um acervo aproximado de 18.000(dezoito
mil) livros;
•
1 (um) laboratório de informática, com espaço para instalação de 40
(quarenta) computadores (atualmente com 20 equipamentos);
•
1 (um) laboratório para prática de experiências de Física, Química e
Biologia;
•
1 (uma) sala para matemática, para vivência de exercícios e
problemas, com manuseio de material concreto;
•
1
(um)
Ginásio
de
Esportes,
completo,
podendo
abrigar
700
(setecentos) alunos em cada turno;
•
1 (uma) piscina semi-olímpica;
•
1 (uma) cozinha para a preparação da merenda escolar;
•
1 (uma) cantina escolar, para venda de lanches aos alunos;
•
1(uma) ala administrativa, que abriga a Direção, Secretaria, Equipe
Pedagógica e Coordenação;
•
9 (nove) TVs, 7 (sete) Vídeos e 2 (dois) DVDs;
•
3 (três) retro projetores e telas respectivas;
•
1 (um) speed-line;
•
1(um) mimeógrafo a álcool;
•
1 (uma) duplicadora;
•
1 (uma) máquina foto copiadora;
Em relação aos recursos humanos, 100% dos professores possuem curso
superior e especialização na disciplina de sua atuação.
Quanto ao pessoal de apoio técnico-pedagógico, a Escola dispõe de
coordenadores e professores pedagogos com o curso de Pós- Graduação.
Todos os auxiliares administrativos cursaram o Ensino Médio e têm
participado de cursos específicos de atualização, e alguns participam do curso
de Gestão Escolar. Há um grupo com curso superior e Pós-Graduação.
Aos auxiliares de serviços gerais, também se têm oportunizado cursos,
treinamentos e/ou palestras visando ao melhor desempenho em suas
respectivas funções.
3. OBJETIVOS:
Conforme a LDB 9394/96:
- Art. 2º. A educação dever, da família e do estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício
da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
- Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de
educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do Ensino Fundamental,
Médio e Superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará
com a possibilidade de acesso à Educação Profissional.
- Art. 40. A Educação Profissional será desenvolvida em articulação com o
ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em
instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.
- Filosofia do Colégio Estadual Mário de Andrade:
“Educar e ensinar com qualidade para o verdadeiro exercício da
cidadania, em um ambiente de interação entre todos os sujeitos da
Educação”.
4. MARCO SITUACIONAL
4.1 Realidade da Situação da Educação Atual
De acordo com a pesquisa de campo realizada este ano pelo Colégio
Estadual Mário de Andrade, com alunos, pais, professores, funcionários, equipe
pedagógica, Direção e comunidade escolar, obtiveram os seguintes resultados.
O Colégio Estadual Mário de Andrade com o objetivo de conhecer de fato
a comunidade escolar aplicou 1.140 questionários entre os alunos e 179 com
os pais, por amostragem.
Na construção do Projeto Político Pedagógico, este estabelecimento optou
pela participação de todos os alunos, organizando um dia de estudos e
reflexões sobre as concepções de sociedade, escola, homem, conhecimento e
educação.
Logo após, com o objetivo de conhecer o aluno, foram respondidos
questionários que abordavam os seguintes temas: trabalho, remuneração,
lazer, cursos e horas de estudos.
Tendo em vista que esta Instituição de Ensino atende alunos do Ensino
Fundamental, Médio, Normal e Profissional Integrado, cabe destacar que os
resultados foram analisados por modalidade de ensino e turnos.
Dos 395 alunos pesquisados do Ensino Fundamental diurno, foi possível
concluir que 71% ajudam os pais em trabalhos domésticos, sem remuneração
fixa. Em relação ao tempo de estudos fora do ambiente escolar, 48% deles
estudam até 1 hora diária, e 82% teriam disponibilidade para cursos extras.
Quanto ao lazer predominaram as preferências pela televisão, música e
esporte.
Após a análise dos dados de pesquisa nos preocupamos com os
resultados, pois os alunos dedicam menos de 1 hora de estudo extra-classe,
lêem pouco e têm como principal fonte de informação e lazer a televisão.
Isso indica que precisamos criar alternativas de incentivo à leitura e que
estas envolvam não somente os alunos, mas todo o corpo docente.
Em relação ao Ensino Médio Diurno, constatamos a seguinte
realidade:
Dos 522 questionários aplicados aos alunos do Ensino Médio diurno, a
maioria (77%) não exerce função remunerada, enquanto que (23%), trabalham
com remuneração entre meio e um salário mínimo. Em relação ao tempo que é
dedicado para estudos extra-classe, também se verificou que (43%) estudam
menos de 1 hora diária, e aproximadamente (80%) dispõem de tempo para
cursos, não significando que os mesmos os façam. Quanto às atividades de
lazer preferidas destacam-se ouvir música e assistir televisão.
A realidade dos alunos do Ensino Fundamental e Médio do período diurno
é muito semelhante.
Precisamos de forma urgente reconsiderar as concepções de leitura
dentro do espaço escolar, já que o ato de ler é fundamental em todas as
situações da vida.
Em relação aos alunos do período noturno, ocorre uma inversão de
dados,
ou
seja,
dos
223
alunos
pesquisados
(86%)
trabalham
com
remuneração de meio até dois salários mínimos. O que justifica o pouco tempo
disponível para estudo extra-classe. Um dado que nos chamou atenção foi que
(10,3%) dos alunos, faltam aulas para realizar cursos de capacitação de
exigência profissional. Quanto às atividades de lazer também prevalecem a
televisão e a música, sendo que apenas (34%) considera a leitura como
atividade de lazer.
Os resultados obtidos não surpreenderam, apenas confirmaram que a
realidade da escola não está desvinculada dos aspectos políticos, sociais e
econômicos. O grande desafio da educação escolar neste contexto é fazer com
que os alunos possam continuar aprendendo além do espaço escolar,
aproveitando seu tempo com atividades de leitura, modificando, assim, o meio
social no qual está inserido.
Em outro momento da construção do Projeto Político Pedagógico, os pais
ou responsáveis pelos alunos, responderam a 179 questionários, por meio de
amostragem. Quanto à escolarização dos pais, constatou-se que (44,2%)
possuem o Ensino Fundamental com esse mesmo percentual possuem o Ensino
Médio, e que apenas (8,9%) o Ensino Superior. Verificou-se ainda que somente
(3,4%) dos pais não são alfabetizados. A maioria (78%) possui casa própria no
meio urbano, com renda familiar de 1 (um) a 5 (cinco) salários mínimos
mensais.
Quando questionados a respeito das fontes de informações que a família
tem acesso, a televisão também se constitui como principal recurso de
informações. Quanto ao acesso às tecnologias constatamos que em torno de
(60%) das famílias não possuem computadores e o acesso à Internet é de
apenas (25%).
Através da pesquisa concluímos que o hábito de leitura dos filhos é
reflexo da falta de hábito na família. A escola nesse aspecto, não tem
conseguido os meios para resolver o problema.
Em outro momento, os alunos foram organizados em grupos para discutir
qual seu papel na escola, como percebem o espaço escolar e o que é possível
fazer para avançar na qualidade da educação oferecida.
Como resultado das discussões, foi sintetizado de forma geral o que eles
esperam da sua formação;
•
Conhecer seus direitos e deveres e que as normas sejam cumpridas
por todos;
•
Aprender a ser cidadão de fato;
•
Aprofundar os conhecimentos e ao mesmo tempo adquirir subsídios
para continuar aprendendo sempre;
•
Participar das ações da escola e fora dela;
•
Preservar o patrimônio escolar;
•
Desenvolvimento de senso crítico;
•
Oportunidades para serem mais dinâmicos e comprometidos;
•
Estabelecer limites e responsabilidades, sem tolher a liberdade de
expressão;
•
Preparação para a vida e o mundo do trabalho
Quando questionados a respeito da escola que temos, as conclusões
foram:
•
Democrática e participativa;
•
Pouco acesso aos computadores e laboratórios de Química, Física e
Biologia;
•
Professores atualizados e competentes, por outro lado alguns sem
metodologia adequada para ensinar;
•
Ótima estrutura física, às vezes pouco aproveitada;
•
Regras mais rígidas para alunos indisciplinados, tendo como base o
ECA;
•
Falta de interação entre alunos e alguns professores;
•
Algumas aulas cansativas, repetitivas sem metodologia e organização;
•
Bons projetos desenvolvidos pela escola;
•
Quanto às avaliações, faltam critérios por parte de alguns professores.
•
Podemos dizer que a nossa escola está preocupada com a nossa
formação.
Em relação à escola que queremos, as conclusões foram:
•
Escola mais moderna;
•
Que os conteúdos sejam contextualizados e as aulas mais produtivas
dinâmicas, atrativas, utilizando tecnologias e metodologias atuais;
•
Professores mais capacitados, atualizados e compreensivos e que haja
respeito mútuo entre professores e alunos;
•
Uma
escola
mais
justa
igualitária,
aberta
para
todos,
sem
discriminação;
•
Aceitação e adaptação aos alunos portadores de necessidades
especiais.
Os professores também participaram deste momento, refletindo sobre os
mesmos temas e a percepção do grupo foi:
•
“Queremos uma escola com maior comprometimento das instituições
governamentais em relação à prática educativa. Que ofereça uma
educação de qualidade não apenas com ações políticas que fazem
aumentar os números percentuais sem resultados efetivos”.
•
Garantir
os
conhecimentos
básicos,
com
os
conteúdos
contextualizados e com sentido real para os alunos, favorecendo a
conquista da cidadania.
•
Uma escola que resgate valores, para que no futuro os reflexos sejam
os melhores que os vigentes hoje;
•
Uma escola onde alunos, professores, Direção equipe pedagógica,
estejam motivadas a ensinar e aprender, tendo espaço e autonomia
para desenvolver as múltiplas potencialidades.
•
As limitações humanas, físicas, econômicas, sociais e governamentais
tornam o processo de mudança muito lento, porém temos consciência
de que tanto alunos quanto professores, Direção, equipe pedagógica e
pais almejam os mesmos ideais para a construção de uma educação
de qualidade.
Cabe a nós educadores, a partir do nosso compromisso com a educação,
rever e avaliar a nossa ação pedagógica, elevando ao máximo sua
competência profissional, a fim de garantir ao aluno acesso ao conhecimento e
instigar junto às administrações públicas melhores condições para a real
efetivação desta proposta.
A sociedade brasileira vive hoje um momento de rápidas transformações
econômicas e tecnológicas ao mesmo tempo em que os avanços na cultura e
na educação transcorrem de forma bastante lenta. Paralelamente ao progresso
material, a injusta distribuição de renda, aprofunda as estratificações sociais,
fazendo com que parte considerável da população não tenha condições de
fazer valer seus direitos e seus interesses fundamentais, acentuando o
descompasso entre o progresso econômico e o desenvolvimento social. Desse
desencontro surgiram situações conflituosas: violência no campo e na cidade,
segregação entre grupos sociais, desagregação familiar, perda de valores
morais, desemprego e subemprego, fome, miséria e baixa qualidade de vida.
Paralelamente, a associação entre a ciência e a técnica acaba por
proporcionar mudanças drásticas nos processos de produção e transformações
nas condições de vida e de trabalho em todos os setores da atividade humana.
O conhecimento e a informação passam a constituir força produtiva direta,
afetando o desenvolvimento econômico.
O exercício da cidadania que implica a participação política de todos na
definição de rumos para a nação é prática pouco desenvolvida entre nós.
Concomitantemente, apesar da ampliação dos recursos de comunicação, a
solidariedade é pouco vivenciada nestas comunidades assim como não são
cultivados os valores culturais locais.
Por outro lado, a mudança nas relações do mundo do trabalho e o
conseqüente aumento do desemprego são problemas que afligem a sociedade
brasileira. É grande a preocupação com o número de jovens que, mesmo com
alguma escolarização, estão mal preparados para compreender o mundo,
especialmente, para serem absorvidos por um mercado de trabalho instável e
cada vez mais exigente.
Diante dessa conjuntura, a Escola deve ser um instrumento para que o
aluno conheça e analise o seu contexto sócio, político, econômico e cultural.
Considerando-se os índices de evasão e repetência, obtivemos o
seguinte resultado:
Ensino Médio
1º
Aprovaçã
Reprovaç
Desistênc Transferênc
Matutino
Vespertino
Noturno
2º
o
55,95%
59,45%
36,73%
Aprovaçã
ão
20,83%
24,32%
28,57%
Reprovaç
ia
0,59%
24,48%
Desistênc
ia
22,61%
16,21%
10,20%
Transferênc
Matutino
Vespertino
Noturno
3º
o
69,17%
73,68%
47,76%
Aprovaçã
ão
18,79%
7,89%
28,35%
Reprovaç
ia
0,75%
5,26%
7,46%
Desistênc
ia
11,27%
13,15%
16,41%
Transferênc
Matutino
Vespertino
Noturno
o
71,20%
69,69%
55,33%
ão
12%
15,15%
30,09%
ia
2,40%
0,97%
ia
14,40%
15,15%
13,59%
Curso Técnico em Administração
1º
Aprovaçã
Reprovaç
Desistênc Transferênc
Matutino
Noturno
o
67,60%
19,44%
ão
11,26%
29,62%
ia
2,81%
25,92%
ia
18,3%
25%
Ensino Fundamental
5º
Aprovaçã
Reprovaç
Desistênc Transferênc
ão
16,03%
Reprovaç
ia
Vespertino
6º
o
71,69%
Aprovaçã
o
73,77%
Aprovaçã
ão
13,93%
Reprovaç
ia
Vespertino
7º
ão
16,12%
Reprovaç
ia
Vespertino
8º
o
74,83%
Aprovaçã
o
70,37%
65,33%
ão
18,51%
20%
ia
Matutino
Vespertino
ia
13%
Desistênc Transferênc
ia
12,29%
Desistênc Transferênc
ia
11,61%
Desistênc Transferênc
1,33%
ia
11,11%
13,33%
Curso de Formação de Docentes
1º
Aprovaçã
Reprovaç
Desistênc Transferênc
ão
15,78%
13,33%
11,76%
Reprovaç
ia
Matutino
Vespertino
Noturno
2º
o
49,12%
56,66%
49,01%
Aprovaçã
Matutino
Vespertino
Noturno
o
84,61%
93,33%
79,68%
ão
5,76%
6,66%
10,93%
ia
1,92%
6,25%
ia
35,08%
10%
20%
33,33%
5,88%
Desistênc Transferênc
ia
7,69%
3,12%
5. MARCO CONCEITUAL
5.1 Concepção de Sociedade
Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a
natureza
do
trabalho
educativo,
enquanto
docentes,
aparecemos
sem
iniciativa, “arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela
vertiginosa sucessão de acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos
e as práticas educativas” (Péres Gomes, 1998). E para que isso não aconteça é
que precisamos entender em que tipo de sociedade estamos inseridos.
Para Severino (1998), “a sociedade é um agrupamento tecido
por uma série de relações diferenciadoras”. É configurada pelas
experiências
individuais
do
homem,
havendo
uma
interdependência em todas as formas da atividade humana,
desenvolvendo
relações,
instaurando
estruturas
sociais,
instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base
econômica e é o jeito específico do homem realizar sua
humanidade, sendo que: “A sociedade configura todas as
experiências
individuais
do
homem,
transmite-lhe
resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado e
que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o
homem para si” (Pinto 1994).
A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir
social a partir das contradições geridas pelo processo de transformação da
base econômica.
Segundo Saviani, “o entendimento do modo como funciona a sociedade
não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem
o desenvolvimento da sociedade. Não se trata de leis naturais, mas sim de leis
históricas, de leis que se constituem historicamente”.
Atílio Boron (1986) questiona que tipo de sociedade deixa como legado
estes quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade
heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo o
tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram exacerbadas com a
aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma
sociedade com duas velocidades, como costuma ser denominada na Europa,
porque há um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à
marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos laborais, nem se
inserir nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos. Essa
crescente fragmentação do social que potencializou as políticas conservadoras
foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e científico e seu
impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.
Inêz B. de Oliveira diz que: “uma sociedade democrática não é, portanto,
aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto”. A democracia pressupõe
uma possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em
todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na
escola, no bairro, etc.).
Raul Pont no texto sobre democracia representativa e democracia
participativa conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que
nos ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre
sociedade e o Estado e que estas se fazem pelo protagonismo dos seres sociais
e que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida por
princípios éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte
histórico, em suma, nossa utopia para a humanidade.
5.2 Concepção de Homem
O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformandose segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de
transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento
histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz
conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, medida pelo trabalho,
produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes
formas pelo homem, conforme Saviani (1992): “o homem necessita produzir
continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a
natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo
trabalho”.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade,
se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e
também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e
criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua
história segundo Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva
compreende suas condições existenciais transcende-as e reorganiza-as,
superando a condição de objeto, caminhando na Direção de sua emancipação
participante da história coletiva”.
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, fazse necessário compreendê-lo em suas relações inerentes à natureza humana.
O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre
a realidade.
5.3 Concepção de Educação
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens
situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser
mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
Para Saviani (1992, p.19) “Educação é um fenômeno próprio dos seres
humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e
para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de
trabalho”.
Segundo Pinto (1994) “a educação é um processo histórico de criação do
homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade
para benefício do homem”.
É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo
constitutivo do ser humano.
É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a
sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da
expectativa de transformação futura.
É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de
homem.
É libertadora porque segundo Boff (2000, p.77) “se faz necessário
desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz
de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente
sustentado”.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que formam o ser
humano para gestar uma democracia aberta.
São eles:
- “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos
adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma
visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida”.
- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento
científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história
para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações.
- “A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos
instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e
acrescentar-lhe novo conhecimento através de todas as faculdades cognitivas
humana...”.
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a
educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do
homem que dela necessita para constituir-se e transformar a
realidade.
5.4 Concepção de Conhecimento
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações
entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas
relações mediadas pelo trabalho.
Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu
trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o
trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do
conhecimento. Frigotto, 1993 p.67, citando Marx e Engels diz: “a classe que
tem à disposição os modos de produção material controla concomitante os
meios de produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as
idéias daqueles que carecem desses meios ficam subordinadas a ela”.
Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “Nesse processo
do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e
interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica
será o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano
adquire diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético,
pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem
tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.
O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que
representam as necessidades do homem a cada momento, implicando
necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para
obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na
realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela
garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas
suas relações. Conforme Veiga (Veiga, Ilma Passos, Projeto político da escola:
uma construção coletiva – 1995, p.27). “O conhecimento escolar é dinâmico e
não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à
faixa etária e aos interesses dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar
é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo, portanto, o objeto de
trabalho do professor.
Para Boff (2000, p.82) “conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a
partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de
conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão
da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a
realidade somente a conversão do conhecimento em ação”.
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social
gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações sociais,
tendo sempre uma intencionalidade.
Conforme Freire, (2003, p.59) “O conhecimento é sempre conhecimento
de alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para
alguma coisa”. Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento
escolar,
pois
como
destaca
Severino,
(1988,
p.88)
“educar
contra-
ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as
ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe
para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”.
5.5 Concepção de Escola
A escola por ser uma instituição social vincula-se a prática social.
Saviani, considera o saber como uma produção social a qual é construída ao
longo da história, sendo assim o saber pode ser suscetível a transformação.
Então
se
a
educação
deve
desenvolver
o
conhecimento
elaborado
historicamente e visar uma intencionalidade, podemos analisar como um dos
auxiliadores na transformação dessa sociedade, pois esta sociedade não
viabiliza condições para socialização do saber sistematizado.
A escola deve atender sua especificidade, que é educativa, ou seja,
voltada para ensino-aprendizagem. Para Saviani, “a escola consiste na
socialização do saber sistematizado produzido historicamente, possibilitando a
mediação entre o saber sistematizado para o saber escolar, dessa forma é
necessário proporcionar as condições de sua transmissão e assimilação,
partindo de uma seqüência que o aluno passe do conhecimento popular ao
conhecimento erudito e do conhecimento espontâneo ao conhecimento
sistematizado. Sendo o professor o responsável por esta mediação de
conhecimentos.
Buscamos uma educação que auxilie na superação das desigualdades
sociais e que amenizando a contradição da sociedade vigente, formando
cidadãos capazes de entender a sociedade atual e intervir para sua
transformação. “Nesse sentido, a articulação da escola com o mundo do
trabalho torna-se a possibilidade de realização da cidadania, pela incorporação
de conhecimentos, de habilidades técnicas, de novas formas de solidariedade
social,
de
vinculação
entre
trabalho
pedagógico
e
lutas
sociais
pela
democratização”. (LIBÂNEO, 2005, pg. 118).
Portanto uma formação para cidadania crítica e integrada ao mercado de
trabalho. Mas para atingirmos o ponto culminante de sua intencionalidade,
Frigotto, 1994, defende um sistema educacional universal, laico, gratuito,
unitário, visando à busca da igualdade de condições. A escola pública e
gratuita precisa visar atender a classe dominada para assim defender uma
educação com qualidade.
Para Libâneo, 2005, pg. 117, a educação de qualidade deve viabilizar
“para
todos,
capacidades
o
domínio
cognitivas
dos
e
conhecimentos
afetivas
e
o
indispensáveis
desenvolvimento
de
ao
de
atendimento
necessidades individuais e sociais dos alunos, bem como a inserção no mundo
e a constituição da cidadania também como poder de participação”. A partir
desta
análise
podemos
considerar
a
educação
como
uma
forma
de
emancipação, auxiliando na construção de uma sociedade mais justa e
igualitária. Ainda Duarte, “analisa que a educação necessita garantir para o
aluno um crescimento cultural, viabilizando o interesse por um curso superior e
assim favorecer uma formação articulada para autonomia”.
Através da transmissão do conhecimento produzido historicamente, o
aluno assimilará a compreensão da realidade na qual está inserido. Por isso
concordamos com Saviani, quando defende que “somente através da educação
a camada dominada atingirá a emancipação”.
5.6 Avaliação
A função da avaliação é formar e educar democraticamente, onde todos
participam das decisões tomadas.
Fazer uma avaliação democrática significa ter a possibilidade de
diagnosticar as disfunções e necessidades e, sobretudo de intervir em todos os
elementos que configuram o processo educativo: teria algum sentido avaliar se
não existe possibilidade de melhorar os resultados ou de reconduzir os
processos de ensino-aprendizagem? (Santos Guerra, 1993).
O princípio da avaliação democrática é oferecer a possibilidade de avaliar
e de se refletir criticamente sobre essa prática, em todos os momentos em que
a avaliação se fizer.
Segundo Roger para que a avaliação seja efetivamente democrática, o
educando deve ter o direito de ser informado, de sugerir e opinar acerca dos
meios e instrumentos de avaliação.
“Se a possibilidade de aprender com os erros se deve à história
acadêmica e à imagem que os alunos têm de si mesmos, as possibilidades de
aprender com os outros são sempre maiores e ambas dependem do tipo de
relações psicossociais que o professor estabelece com seus alunos e de
afetividade e simpatia”. (Rogers, 1982).
A avaliação formativa requer profunda mudança de atitude, pois
Cardinet, (1986, p.21), diz: “o erro do aluno não é mais considerado como uma
falta passível de repreensão, mas como uma fonte de informação essencial,
cuja manifestação é importante favorecer”.
A avaliação formativa leva em conta onde o aluno se encontra em seu
processo de aprendizagem, em termos de conteúdos.
Ela promove o desenvolvimento não só do aluno, mas também do
professor e da escola. Admitindo que a escola realize trabalho pedagógico e
não simplesmente processo de ensino e aprendizagem, por meio do qual o
professor ensina e o aluno aprende, envolvendo todos os sujeitos e dimensões
do trabalho. Toda a escola participa desse ambiente de aprendizagem e
desenvolvimento. Portanto, todas as dimensões do trabalho escolar são
avaliadas, para que se identifiquem os aspectos que necessitem de melhoria.
Busca-se
uma
avaliação
mediadora,
emancipatória,
dialógica,
integradora, democrática, participativa e reflexiva.
Tanto professor quanto o aluno executam um trabalho na escola, que
pertence a ambos e é realizado em parceria. O trabalho do aluno é diferente do
realizado pelo professor, que é remunerado, mas é o seu trabalho com
características peculiares. Essa concepção do ofício do aluno orienta a
organização do trabalho pedagógico em regime de co-responsabilidade, de
modo que professor e alunos se comprometam com o que fazem e, portanto,
participem e estejam presentes.
A avaliação é dinâmica, o aluno aprende dentro e fora da escola. Ela é,
conseqüentemente, um processo contínuo e por isso precisa ser resultado da
AÇÃO – REFLEXÃO – AÇÃO.
5.7 Conselho de Classe
O conselho de classe está entre as práticas escolares que camuflam os
mecanismos de controle e exclusão social e poder vigente na sociedade. O
conselho é parte da avaliação desenvolvida na escola. Afirma Freire, pg. 65, “a
prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo”.
É importante fazer uma reflexão sobre a ação educativa para torná-la
mais consciente, assim é no surgimento da consciência que nos tornamos
sujeitos. E o sujeito, tomando consciência de si e de sua circunstância (a
realidade que está a sua volta e na qual está inserido, camuflada, velada) se
situa historicamente, e a partir deste aspecto, pode comprometer-se com a
transformação desta realidade. Essa consciência gera compromisso, nos faz
agentes para desenvolver processos que levem professores e alunos a serem
sujeitos da história e de transformações sociais.
O conselho de classe deve ser um instrumento de transformação da
cultura escolar sobre a avaliação e, conseqüentemente, da prática da avaliação
em sala de aula.
É o momento e o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação
pedagógica-educativa da escola, feita pelos professores e pelos alunos (em
momentos distintos) à luz do marco operativo da escola.
O conselho verifica se os objetivos, processos, conteúdos e relações
estão coerentes com o referencial do trabalho pedagógico do colégio, para
reorientar as ações que compõem o trabalho pedagógico.
Sendo o aluno o referencial do trabalho pedagógico da escola como
sujeito de seu desenvolvimento pessoal não se pode pensar em processo de
avaliação na escola, sem que o aluno interaja consciente e criticamente com o
professor na construção da avaliação. Esta construção passa necessariamente
também pelo aluno e não apenas pelo julgamento sobre o aluno feito somente
pelo professor. Essa dimensão participativa de construção conjunta da
avaliação é fundamental, numa perspectiva de mudança de mentalidade de
reestruturação das relações de poder na escola. Como afirma Cruz, 1995, o
processo de Avaliação Diagnostica Contínua e Mediadora, é desenvolvida em
processo e não parte de ação isolada e, a partir das falhas, erros observados,
em conjunto com o aluno:
-
Verifica até que ponto os objetivos propostos no referencial de
trabalho do colégio estão sendo atingidos;
-
Identifica as causas que estão dificultando e interferindo em seu
desenvolvimento intelectual e afetivo; ·.
-
Indica aspectos, atos e atitudes que podem contribuir para melhorar o
desenvolvimento do aluno como pessoa;
Sinaliza melhor o caminho a ser percorrido;
-
Avaliando em conjunto com o aluno, o professor:
-
Revê criticamente e reorienta sua atuação;
-
Repensa a metodologia empregada no currículo;
-
A qualidade das relações interpessoais e afetivas que devem presidir a
ação educativa.
A Avaliação considerada sob esse ponto de vista se torna um elemento
importante na construção da subjetividade do aluno e na criticidade do
trabalho educativo do professor, assim como proporciona uma tomada de
consciência.
O conselho de classe é resultado de um processo, de ações pedagógicas
inseridas dentro da vida que a escola vive intencionalmente executada e com
um fim claro. Queremos, portanto, ratificar nosso intuito de rever e encontrar
os mecanismos de avaliação adequados e coerentes com a proposta
pedagógica do colégio. Portanto, a escola não tem o Conselho de Classe como
um fim, mas é o meio de avaliar que será constantemente revisto e
realimentado de forma coletiva para que ocorra o sucesso do Conselho.
5.8 Gestão Participativa
Libâneo, 2005, define a participação como “o principal processo para
garantir a gestão democrática, possibilitando o envolvimento de todos os
integrantes da escola na tomadas de decisões”.
Visamos que a gestão escolar deve ter caráter democrático, por entender
que esta é uma forma de articular uma educação que visa uma formação para
cidadania, sendo um conjunto de normas, diretrizes, estrutura organizacional,
ações e procedimentos que assegurem a racionalização do uso de recursos
materiais, financeiros
e
intelectuais, assim
como a coordenação e o
acompanhamento do trabalho das pessoas. A qual permita a participação de
todos os segmentos da comunidade escolar, para planejar, organizar, discutir,
pensar, sugerir, dirigir e avaliar sobre as decisões que permeiam a instituição
escolar garantindo o acesso ao conhecimento e a permanência do aluno na
escola.
Neste aspecto, a gestão escolar precisa ser um processo construído
gradativamente, são conquistas que vão se constituindo com o tempo.
Entretanto será possível atingir a plenitude, a partir de um envolvimento do
coletivo integrado, que trabalhe em direção ao mesmo propósito garantir a
aprendizagem viabilizando mudanças das práticas pedagógicas de todos e uma
educação voltada para atender o interesse de todos.
Porém, a gestão democrática busca superar os conflitos presentes na
escola como um todo. Afirma Prais, (1990, pg. 84), “elimina-se, o espírito
corporativo e competitivo existente no interior do espaço escolar e inicia-se um
processo permanente da participação na construção de uma educação
comprometida com a transformação social”.
Portanto, que a escola consiga conciliar a realização das suas atividades
com o processo de democratização da sociedade, sendo a educação como
mediadora desse processo. Como defende Saviani, (2003, pg. 79), “a prática
pedagógica, contribui de modo específico para a democratização da sociedade
na medida em que se compreende como se coloca a questão da democracia
relativamente à natureza própria do trabalho pedagógico”.
Este processo por ser um ato político tem função específica de planejar,
organizar, dirigir e avaliar, de modo que reúna, articule e integre as atividades
das pessoas que atuam na escola. O diretor eficaz é um líder que trabalha para
desenvolver uma equipe composta por pessoas que conjuntamente são
responsáveis por garantir o sucesso da escola. A ênfase principal da liderança
está no papel de ensino, pois o líder deve ajudar a desenvolver as habilidades
nos outros, para que compartilhem a gestão da unidade. E equipe modelo de
liderança se assenta em:
a) A criação de uma equipe com responsabilidade compartilhada:
b) O desenvolvimento contínuo das habilidades pessoais;
c) A construção e a determinação de uma visão de conjunto.
d) Promover
clima
flexibilidade;
de
somar
confiança;
esforços;
troca
assumir
de
experiências;
responsabilidades;
maior
criar
condições para favorecer a aprendizagem e o crescimento pessoal,
onde todos aprendem com todos;
e) Professores preparados, claros nos seus objetivos, conteúdos bem
selecionados; cativantes, criativos e dinâmicos;
g) Professor deverá participar ativamente da organização do trabalho
escolar formando com todos os demais colegas uma equipe de
trabalho a favor da formação dos alunos;
f) A melhoria das práticas de gestão, a participação dos professores e os
processos
democráticos,
somente
têm
sentido
se
estiverem
associados à melhoria das metodologias do ensino e aprendizagem.
“Isto aumenta as chances das tarefas serem realizadas, com qualidade,
na medida em que os associados buscam novas oportunidades,
compartilham seus conhecimentos, descobrem os problemas em um
estágio
inicial,
antes
que
se
tornem
críticos.
Eles
se
sentem
comprometidos em levar as decisões adiante, liderando a situação para
níveis mais altos de motivação”. (Heloísa Locke e outros -2002).
Com base nesse aspecto podemos citar o diretor da escola com um papel
relevante na gestão democrática. Tendo como pratica a participação, o diálogo,
a
discussão
coletiva,
a
autonomia
e
quando
tomadas
as
decisões
coletivamente, advoga que cada membro da equipe assuma sua parte no
trabalho. Entendemos que cabe ao diretor ter uma ampla visão sobre os vários
aspectos escolares como o pedagógico, o administrativo, o financeiro e o
cultural. Conforme essas considerações, temos alguns princípios norteadores,
de acordo com Libâneo, 2005:
- Autonomia da escola, ou seja, é quando a escola pode tomar decisões
sobre a instituição, independente do poder público, mas sem redimir do poder
público suas responsabilidades, que é manter os recursos financeiros para o
perfeito
funcionamento
físico
da
instituição
e
proporcionar
formação
continuada para professores.
- Envolvimento da comunidade no processo escolar, para atingir a
autonomia é necessário estabelecer uma ampla relação com a comunidade
escolar, pois esta é um auxilio em processos decisórios junto ao Poder
Legislativo, nos projetos de Lei, que venham favorecer o sistema educacional.
- Planejamento das atividades, através da elaboração do Currículo e o
Projeto Político Pedagógico, o qual almeja um objetivo a ser seguido e
compatível com a realidade local.
- Utilizar informações concretas e analisar cada problema com suas
particularidades. Vinculada com a verificação da qualidade das aulas, o
cumprimento dos programas, a qualificação e a prática dos professores, as
características socioeconômicos e culturais dos alunos, os resultados do
trabalho que a equipe propôs atingir, a saúde dos alunos, a adequação entre
método, procedimentos e didática.
- Avaliação compartilhada, este princípio necessita de uma constante
avaliação dos membros de cada segmento da escola, sobre todas as decisões
realizadas.
- Relações humanas produtivas e criativas, visando relações baseadas no
diálogo.
- Estimular a formação continuada para o desenvolvimento pessoal e
profissional dos integrantes da comunidade escolar. Nesta perspectiva, a
escola
por
ser
aperfeiçoamento
o
local
onde
profissional
todos
de
aprendem,
todos
os
requer
segmentos
um
da
constante
escola.
O
desenvolvimento profissional deve atingir docente, técnico e administrativo
sendo proporcionado no próprio ambiente de trabalho condições para reflexões
e estudos, visando reconstruir as práticas. Entretanto na formação continuada
do professor precisa articular as relações entre trabalho docente e organização
escolar, a partir da gestão, do projeto político pedagógico, da organização
curricular e do investimento na formação progressiva. Por isso o professor não
pode ser estático quanto à sua formação, precisa estar em constante
aperfeiçoamento, para que ocorram mudanças de idéias e práticas, ampliando
a cultura geral de todos os professores.
“O trabalho nas escolas envolve, ao mesmo tempo, processo de
mudanças nas formas de gestão e mudanças nos modos individuais de pensar
e agir. Em razão disso, a formação docente, tanto a inicial como a continuada
precisa incluir, com o estudo das ações de desenvolvimento organizacional, o
desenvolvimento de competências
individuais e
grupais, para
que
os
pedagogos e os professores possam participar do modo ativo e eficaz da
organização e da gestão do trabalho escolar”. (LIBÂNEO, 2005, pg. 381).
Estrutura organizacional da escola com visão participativa, parte pelo
pressuposto que cada setor tem sua responsabilidade definida segunda uma
seqüência que parte do:
- Conselho Escolar;
- Direção;
- Setor técnico-administrativo;
- Setor pedagógico;
- Instituições auxiliares: APMF, Grêmio Estudantil;
- Corpo docente e alunos;
5.9 Currículo
Refletindo sobre a concepção de cada um dos componentes curriculares,
a avaliação da aprendizagem dos alunos é uma das dimensões do trabalho
pedagógico que apresenta forte relação com o currículo desenvolvido na
escola, com os conteúdos selecionados, com a forma de ensino, com as
situações do cotidiano escolar e do fazer pedagógico.
O currículo oficial vigente está organizado de forma fragmentada,
repetitiva e conteúdista, sendo que determinados conteúdos não estão
adequados à faixa etária dos alunos e nem considera sua cultura.
O resultado da aplicação do currículo no final dos doze anos de educação
básica reflete que em média os alunos apreendem apenas 40% dos conteúdos
estabelecidos pelo currículo.
A implementação de um novo currículo compreende profundas reflexões
sobre a cultura do meio social onde o aluno está inserido, as relações de poder,
as metodologias utilizadas, o material didático, a formação continuada dos
professores, o teórico e o prático.
Segundo Moreira, “o currículo deve proporcionar uma educação de
qualidade e capacitar uma pessoa a se mover do estado de viver de forma
relativamente
restrita
seu
mundo
cotidiano
até
tornar-se
um
sujeito
razoavelmente ativo na mudança de seu ambiente, o que requer uma
compreensão acurada da realidade na qual está inserido.
Os conhecimentos escolares necessários a uma educação de qualidade
devem possibilitar o bom desempenho dos alunos no mundo imediato, bem
como a análise dos fatos e da realidade, por isso a seleção dos conteúdos
precisam ser significativos e relevantes.
A seleção curricular deve expressar a realidade da sociedade para a qual
se destina, em vez de expressar padrões alheios. Isso implica compreender a
natureza dessa sociedade e organizar a educação e o currículo para que
expressem e criem os valores adequados a uma sociedade democrática
instruída e a uma cultura comum.
O currículo deve projetar e ajudar a desenvolver uma sociedade na qual
todos os indivíduos sejam valorizados e tenham garantido um padrão mínimo
de qualidade de vida, não só em termos materiais como também em termos
culturais e sociais.
O Colégio Estadual Mário de Andrade desenvolverá um currículo baseado
no cuidado com o meio ambiente, a preocupação com a solidariedade e
cooperação, os direitos e os deveres dos seres humanos, o incentivo a
pesquisa e a criação, trabalho e consumo, e valorização da vida.
Como dissemos anteriormente, o Currículo precisa desenvolver uma
sociedade na qual todos os indivíduos sejam valorizados, portanto, todas as
culturas são acúmulo de experiências humanas que é patrimônio de todos nós,
pois pode enriquecer nossa vida ao nos ensinar diferentes maneiras de existir
socialmente e de criar o futuro.
Devemos reconhecer que a pluralidade cultural representa o acúmulo das
experiências e das conquistas humanas. No entanto, nem todas as diferenças
são positivas. Quando elas se transformam em desigualdade precisam ser
encaradas criticamente.
Em nossos dias, a luta contra as desigualdades e pela afirmação de um
convívio pacífico entre as culturas e grupos humanos tem se tornado cada vez
mais importante. Para expressar uma ética universal que respeita e afirma a
pluralidade cultural, a tolerância tem sido definida com um sentido bastante
diferente. Há tolerância efetivamente quando o convívio com o outro está
baseado na manifestação livre e sem constrangimento tanto de nossas
particularidades quanto das particularidades do outro. Trata-se portanto, de um
encontro de liberdades que se afirmam sem se negar.
“A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do
respeito à dignidade humana. Ela implica o compromisso de respeitar os
direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos
das pessoas que pertencem a minorias e os dos povos autóctones.
Ninguém pode invocar a diversidade cultural para violar os direitos
humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar seu
alcance.”
Para exemplificar o que pensamos a respeito da pluralidade cultural,
citamos abaixo o que disse o filósofo Adolfo Sanches Vasquez sobre tolerância:
•
A tolerância existe entre indivíduos ou grupos com diferentes
convicções, modos de vida, etc.;
•
É necessário reconhecer conscientemente essas diferenças;
•
As diferenças reconhecidas têm de ser importantes os indivíduos, não
se pode ficar indiferente a sua existência;
•
As diferenças referem-se a pensamentos, hábitos, valores, crenças
diferentes daquelas aceitas ou aprovadas pelos indivíduos como
padrão de vida;
•
Embora não se concorde com as diferenças, admite-se o direito do
outro de ser diferente e manter livremente suas diferenças;
•
Ao admitir esse direito, permite-se o diálogo e a argumentação com a
intenção de persuadir o outro a mudar de posição.
Dessa forma, a tolerância só pode existir quando há o dissentimento e a
discórdia. Se não há conflito, ela deixa de ser necessária. O que a torna
valiosa é justamente a possibilidade de criar uma relação entre homens que se
reconhecem como iguais mesmo que tenham discordâncias e vivam de modos
diferentes.
Assim, a tolerância pressupõe reciprocidade de direitos é o que, nós,
como escola pública e democrática queremos primar quando nos referirmos às
necessidades especiais. A inclusão cresce a cada ano e não podemos ignorar
este fato. Todos têm direito à educação de qualidade e para que ela ocorra
precisamos lidar com a diversidade.
A inclusão ganhou reforços com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, porém a maioria das crianças continua sem ter acesso a seus
direitos.
Para efetivar esta proposta necessitamos do suporte da Educação
Especial, incluindo a implantação de uma rede de apoio.
Esta inclusão deve atingir todos alunos que apresentem características
diferenciadas não apenas de deficiência e aprendizagem, mas também de
condições sócio-culturais diversas. Assim garantir o acesso e a permanência de
todos à escola.
A inclusão não atende apenas as crianças com deficiência, mas também
as excluídas ou discriminadas e não ocorre apenas entre os estudantes.
Portanto, mesmo com recursos escassos o importante é dar meios para os
estudantes façam parte do mundo, que haja preparo para os Professores e
Equipe Pedagógica atendam aos alunos com necessidades especiais.
Caso não haja recursos advindos dos órgãos públicos é imperativo que a
escola atenda no mínimo, o básico através de parcerias. É preciso fazer com
que todos vivam na diversidade. Um dos papéis da escola é praticar a
responsabilidade pelo outro e estimular as crianças a fazer o mesmo.
Não temos nas propostas pedagógicas anteriores projetos específicos
relacionados à inclusão ou à cultura Afro-brasileira e Africana, porém queremos
viver a diferença sem sofrimento, pois lidar com a diversidade é essencial e
para isto procuraremos seguir os seguintes critérios:
•
Definir o que é comum a todos e o que é particular em cada aluno;
•
Criar diferentes ambientes de aprendizagem;
•
Conhecer as particularidades dos alunos para estimular o interesse de
cada um;
•
Diversificar o material didático;
•
Acompanhar a aprendizagem de cada estudante;
•
Trocar informações e opiniões com outros professores;
•
Não tentar mascarar nem destacar em excesso as diferenças dentro
da turma.
5.10 Concepção Pedagógica
Nas últimas décadas a educação passa por muitas críticas e é
caracterizada com um problema social e não só da responsabilidade da
instituição escolar. Precisamos romper com os paradigmas educacionais e
atingir uma nova metodologia de trabalho onde todos sejam tratados com
igualdade, sem discriminação social e na qual educador e educando sejam
agentes de transformação e o professor deixa de ser o dono do saber,
passando a ser o mediador da aprendizagem, que interliga e desafia o
educando com quem desenvolve práticas dialógicas.
É um processo onde aprender seja o objetivo principal. Esse aprender
significa além da transmissão de conteúdos, procurar unir o educando à sua
realidade social, partindo do pressuposto de que as experiências trazidas pelo
aluno devem ser vistas como uma alternativa para promover um ensino de
qualidade.
Portanto a escola é um lugar de aprendizagem efetiva e de
relacionamento humano. Pois aprender e promover a aprendizagem é um ato
de fundamental importância para a formação bio-psíquica e social da pessoa
humana. Ressalta-se aí a importância da constante formação do profissional
em educação para amenizar, intervir ou resolver os constantes problemas
ligados à aprendizagem e manter uma relação consciente com seu trabalho,
explicitando sua intencionalidade pedagógica: não basta formar indivíduos, é
preciso saber para que tipo de sociedade, para que tipo de prática social o
educador está formando os indivíduos [...] [a prática pedagógica] precisa ser
intencionalmente dirigida pelo educador desde o início do processo
educativo” (Duarte, 1996).
5.11 O que a Escola Pretende do Ponto de Vista Político e Pedagógico
A educação escolar deve ser vislumbrada no contexto do processo
educativo no sentido mais amplo que corresponde à formação histórico-social
do indivíduo. Neste sentido nos coloca no âmbito do trabalho pedagógico. O
trabalho pedagógico não se restringe a sala de aula, extrapola o momento de
ensino-aprendizagem que ali ocorre, remetendo para o trabalho “... que
envolve
alunos,
professores
e
a
totalidade
da
escola
em
sua
organização...” (Freitas apud FREITAS, 1996, p. 28). A organização do trabalho
pedagógico engloba tanto o momento da aula, como também um nível mais
amplo referente ao projeto político-pedagógico.
Todo trabalho humano possui um caráter antecipado como afirma MARX (1985
p.202):
Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que ele figura na
mente a sua construção antes de transformá-la em realidade.
No fim do
processo do trabalho aparece um resultado que já existia antes idealmente na
imaginação do trabalhador. Ele não transforma apenas o material sobre o qual
opera; ele imprime ao material o projeto que tinha coincidentemente em
mira...
Essa característica projetiva consiste em se antecipar mentalmente a
finalidade da ação. Há, portanto, uma intencionalidade no ato antecipador que
serve de norte para toda e qualquer ação.
Ao manter uma relação consciente com seu trabalho, o professor é
impulsionado a explicitar sua intencionalidade pedagógica: “Em outras
palavras”, não basta formar indivíduos, é preciso saber para que tipo de
sociedade, para que tipo de pratica social o educador está formando os
indivíduos, a pratica pedagógica precisa ser intencionalmente dirigida pelo
educador desde o inicio do processo educativo. (DUARTE, 1996, p.51-52).
A intencionalidade pedagógica expressa a faceta teológica (telos, fim) da
educação escolar, ou seja, sua dimensão política. Um dos momentos de
concretização do compromisso político diz respeito ao seu fazer técnicopedagógico, entendido como domínio do saber escolar, dos métodos de ensino,
da organização curricular, das regras que regem a instituição escolar.
Desta forma, é importante considerar, como Duarte (1996, p. 40-41), que
seria um equívoco pretender que a educação escolar superasse a alienação,
enquanto um processo social enraizado nas relações de produção; isso significa
que ela não possua um papel significativo na luta pela transformação dessas
relações alienadas e alienadoras. Acrescenta DUARTE (1996 p.56): “É
importante ficar claro aqui que mesmo na sociedade capitalista existem
possibilidades, que precisam ser exploradas, de realização de um trabalho
educativo no qual educador se relacione conscientemente com o trabalho”.
Essas possibilidades são limitadas, muitas vezes bastante estreitas, mas
constituem o nosso ponto de partida.
Neste
sentido,
lembramos
que
uma
das
formas
de
materializar
compromissos políticos se dá pela mediação da competência técnica.
Portanto, lembra SAVIANI (1991 p.43): “ao nos defrontarmos com as camadas
trabalhadoras nas escolas não parece razoável supor que seria possível
assumirmos o compromisso político que temos para com ela sem sermos
competentes em nossa pratica educativa. O compromisso político assumido
apenas no nível do discurso pode dispensar a competência técnica. Se trata,
porém, de assumi-lo na prática, então não é possível prescindir dela. Sua
ausência não apenas neutraliza o compromisso político, mas o converte no seu
contrário”.
É
compreendendo
momentos
mediadores
que
do
a
competência
compromisso
técnica
político
constitui
(SAVIANI,
um
dos
p.55)
que
assumiremos o planejamento escolar como eixo articulador do trabalho
pedagógico.
Pois,
o
planejamento
é
um
processo
de
racionalização,
organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e
a problemática do contexto social. A escola, os professores e os alunos são
integrantes da dinâmica das relações sociais; tudo o que acontece no meio
escolar está atravessado por influências econômicas, políticas e culturais que
caracterizam a sociedade de classes. Isso significa que os elementos do
planejamento escolar objetivos, conteúdos, métodos, estão recheados de
implicações sociais, têm um significado genuinamente político. Por essa, razão,
o planejamento é uma atividade de reflexão acerca de nossas opções e ações;
se não pensarmos detidamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso
trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelo interesses
dominantes da sociedade. Portanto, a ação de planejar e uma atividade
consciente de previsão das ações docente, fundamentadas em opções políticopedagógicas, e tendo como referência permanente as situações didáticas
concretas, isto é, a problemática social, econômica, política e cultural que
envolve a escola, os professores, os alunos, os pais, a comunidade, que
interagem no processo de ensino.
-
Segundo Saad Luchesi, a escola precisa:
-
Educar para a liberdade e cidadania.
-
Acreditar e recuperar a idéia de que a escola pode subsidiar a
transformação da sociedade.
-
Nutrir a esperança da construção de uma nova ética e explicitar das
grandes questões sociais e filosóficas.
-
Fazer com que a escola seja um canteiro que permita o germinar de
uma pluralidade de idéias e projetos pedagógicos, conseguindo uma
unidade entre teoria e prática.
-
Buscar uma nova disciplina, uma redefinição de papéis e as novas
responsabilidades e direitos para todos. (queremos entender disciplina
como meio sistematizador das relações homem-meio e construtora da
liberdade e não adestramento, ou submissão).
“Refletir sobre disciplina num país que prima pela desorganização, pelo
desrespeito a todo e qualquer tipo de ordem ou norma, que coloca
interesses de algumas pessoas ou grupos minoritários poderosos acima
até dos valores humanos de dignidade, respeito e solidariedade, e não é
só uma proposta, como um grande desafio” (Vianna In: D’Antora, 1989).
(o trabalho docente – teoria e prática Pioneira, Coletânea, pág. 110 –
113).
6. MARCO OPERACIONAL
O Colégio Estadual Mário de Andrade – Ensino Fundamental, Médio,
Normal e Profissional, está localizado no Bairro Luther King e agrega em seu
espaço físico alunos oriundos de diversas localidades tanto do interior quanto
do meio urbano.
Apresenta uma realidade bastante diversificada e por conta dessa é que
pretendemos promover o acesso e a permanência de nossos jovens e
adolescentes sempre buscando a construção coletiva.
Consideramos que os conhecimentos são construídos de forma social e
irão primar por uma escola ativa, participativa e ética numa visão histórico
crítica. Sob o princípio da ética é que a realidade pode, a nosso ver, ser
modificada.
Através de uma gestão democrática objetivamos contribuir, portanto,
para uma escola de qualidade, mais humana, participativa e estimuladora de
todos os sujeitos da educação.
Entendemos que o papel do diretor, eleito por toda a comunidade escolar
através de voto direto, é de um líder cooperativo que consegue aglutinar as
aspirações, os desejos, as expectativas da comunidade escolar e articula a
adesão e a participação de todos os segmentos da escola na gestão em um
projeto comum. O diretor não pode ater-se apenas às questões administrativas.
Como dirigente, cabe-lhe ter uma visão de conjunto e uma atuação que
apreenda a escola em seus aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros
e culturais.
A equipe pedagógica coordena, acompanha, assessora, apóia e avalia as
atividades
assistência
pedagógico-curriculares.
pedagógico-didática
Sua
aos
atribuição
professores
prioritária
em
suas
é
prestar
respectivas
disciplinas, no que diz respeito ao trabalho interativo com os alunos, além do
relacionamento com os pais e com a comunidade, especialmente no que se
refere ao funcionamento pedagógico-curricular e didático da escola. Cuida
ainda, do atendimento e do acompanhamento individual dos alunos em suas
dificuldades escolares.
O corpo docente tem como função básica contribuir para o objetivo
prioritário da instituição, o processo de ensino e aprendizagem. Além de seu
papel específico de docência, também tem a responsabilidade de participar da
elaboração do Projeto Político Pedagógico, do planejamento, da realização das
atividades escolares, das decisões do conselho de classe, das reuniões com os
pais e das demais atividades cívicas, culturais e recreativas da comunidade.
O setor técnico-administrativo será responsável pelos meios de trabalho
que asseguram o atendimento dos objetivos e das funções da escola
(assistência administrativa à direção e à coordenação pedagógica). A
secretaria responsabiliza-se pela documentação, estruturação, correspondência
da escola, dos docentes, dos funcionários e dos alunos, também ao
atendimento à comunidade, atendimento de rotinas administrativas referentes
ao funcionamento pedagógico da escola (cadastros, lista de alunos, controle de
freqüência, expedição de documentos), serviço de impressão e cópias. Para a
realização desses serviços a escola conta com secretário e com auxiliares
administrativos. A secretaria costuma ser o primeiro lugar a ser procurado,
para pedir qualquer informação, para tanto, a atividade de recepção e
atendimento requer do pessoal atitudes de atenção, de respeito e de
sensibilidade, criando um clima favorável para a resolução de problemas e
motivar a presença da pessoa na secretaria.
Os serviços gerais deverão incluir atividades desenvolvidas por serventes
e merendeiras que cuidam da manutenção, da conservação e da limpeza dos
prédios, das dependências, das instalações e dos equipamentos, da cozinha e
da organização e da distribuição da merenda escolar; da execução de
pequenos consertos e de outros serviços rotineiros da escola.
Para acompanhamento dos alunos dispomos do setor de multimeios:
biblioteca, laboratório (informática e ciências biológicas), videoteca, sala
oficina e outros, onde se vivenciam os saberes estudados .
O envolvimento dos pais na vida da escola poderá ocorrer de modo
informal no contato com os professores para o acompanhamento do
desempenho escolar dos filhos, através de reuniões, visitas na escola e
participação em atividades extra curriculares; e de modo mais formal na
Associação de Pais, Mestres e Funcionários e no Conselho Escolar.
Os alunos também têm uma presença significativa de aprendizagem.
Segundo Pérez Gómez (2000), toda aprendizagem relevante é um processo de
diálogo com a realidade expressa na cultura, aceitando e questionando,
recusando e assumindo. Esse diálogo criador requer uma comunidade de
aprendizagem, em que os estudantes estão ativamente envolvidos na
elaboração e no desenvolvimento das decisões que dizem respeito à sua vida
na escola, vivenciando práticas de reflexão e de atuação, de debate e de
confronto de opiniões, com respeito às diferenças individuais. “Os alunos
aprendem democracia vivendo e construindo sua comunidade democrática de
aprendizagem e de vida”, aprendendo a pensar e a atuar por meio dos
conteúdos escolares que lhes permitam transformar seu próprio pensamento e
seus comportamentos (Pérez Gómez, 2000).
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva e fiscal, que tem como principal atribuição o acompanhamento da
Proposta Pedagógica a ser desenvolvida pela escola. Este órgão tem por
finalidade promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e
os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu
funcionamento, visando a qualidade do ensino. Sua composição deve ter uma
certa proporcionalidade de participação de um docente, um pedagogo, um
funcionário, um aluno e dois pais. Observando, em princípio, a paridade entre
integrantes da escola (50%) e comunidade (50%), tendo como função básica
democratizar as relações de poder. Assim os membros do Conselho Escolar não
receberão qualquer tipo de remuneração. O Conselho Escolar terá como
membro nato, na presidência, o Diretor do estabelecimento de ensino, eleito
conforme a legislação pertinente. Que será regido a partir de seu Estatuto.
A escola mantém paralelamente instituições auxiliares, como Associação
de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e o Grêmio Estudantil (GEMA) para que
junto à Direção, respeitando suas respectivas funções, para que ocorra a
democracia, bem como a conscientização e comprometimento com uma
educação que vise a cidadania.
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é composta por pais de
alunos, docentes, técnico-administrativos e os alunos maiores de 18 anos.
Funciona por meio de uma diretoria executiva e de um conselho deliberativo.
Dessa forma a A.P.M.F. será regida por Estatuto próprio.
O Grêmio Estudantil Mário de Andrade – GEMA, é um órgão organizado
por alunos do ensino fundamental, médio e profissional, fundado em 25 de
agosto de 1990, com sede no estabelecimento de ensino. Tem finalidades
educacionais, culturais, cívicas e sociais, a partir do Estatuto próprio aprovado
em Assembléia Geral convocada para esse fim.
Portanto estas instituições auxiliares possuem autonomia quanto a
organização e o funcionamento.
6.1 Formação Continuada
A formação continuada refere-se a ações de formação durante a jornada
de trabalho – participação no projeto pedagógico da escola, reuniões de
trabalho para discutir a prática com colegas, pesquisas, minicursos de
atualização, estudos de caso, conselhos de classe; ações de formação fora da
jornada de trabalho – cursos, encontros e palestras promovidos pela Secretaria
Estadual de Educação.
A formação continuada é a garantia do desenvolvimento profissional
permanente. Ela se faz por meio do estudo, da reflexão, da discussão e da
confrontação
das
experiências
dos
professores.
É
responsabilidade
da
instituição, mas também do próprio professor. O desenvolvimento pessoal
requer que o professor tome para si a responsabilidade com a própria
formação, no contexto da instituição escolar.
Atualmente, o desenvolvimento profissional não se restringe ao mero
treinamento. A idéia é que a própria escola também é lugar de formação
profissional, por ser sobretudo nela, que os professores podem reconstruir suas
práticas, o que resulta em mudanças pessoais e profissionais.
Portanto, reconhecendo que somos seres inacabados, sempre em
construção, necessitando de contínuo aperfeiçoamento, nossa formação
continuada dar-se-á da seguinte forma:
•
Participação da capacitação proposta pela SEED.
•
Palestras para professores e funcionários sobre temas específicos,
auto-estima e motivação.
•
Jornada Pedagógica.
•
Grupos de estudos aos sábados.
•
Participação de Seminários, Congressos e Conferências.
•
Pró-funcionário.
•
Estudo e debates de textos selecionados.
•
Reuniões e palestras com os pais.
•
Acompanhamento de alunos individualmente ou junto com os pais.
•
Repasses de alguns desses eventos por quem participou.
Pensar e querer uma escola inserida no nosso tempo é querer uma escola
cidadã formadora de alunos capazes de viver o exercício da cidadania. É fazer
uma escola consciente de seus desafios, onde educar é sempre superar as
mazelas.
Teoricamente a escola é (ou seria?) um lugar de formação para a vida em
sociedade e dela se espera cidadãos. Porém, é necessário que esse espaço
privilegiado seja um lugar de construção. Afinal para que ela serve?
Partindo do princípio de que a escola é formadora de opiniões, ela é o
lugar onde se ensina, se aprende e com certeza, se avalia. Assim, tende a ser
excluído o aluno que não se enquadra em alguns ritos os quais não são objetos
do nosso texto. O que queremos dizer é que a escola precisa estar preparada
(ou se preparar) para ensinar, e ensinar bem. Por conta disto é que oferecemos
algumas opções para trabalhar com os alunos que possuem dificuldades de
aprendizagem, visando também a uma significativa diminuição dos índices de
evasão e repetência (de acordo com tabela apresentada na página 15 deste
documento). Uma das formas é a Sala Apoio, mantida pelo órgão público
responsável, que é a Secretaria de Educação do Estado.
Sendo, portanto, o objetivo nuclear da escola o ensino e o processo de
apropriação e construção do conhecimento pelo aluno, fazemos com que a sala
apoio seja a proposta viável e possível de se realizar a fim de que possamos:
•
Diagnosticar para acompanhar o aluno;
•
Criar dinâmicas de trabalho que atendam cada aluno na sua
dificuldade específica;
•
Trabalhar de modo diferenciado o individual e o coletivo;
•
Explorar a oralidade, que é a base de qualquer disciplina;
•
Promover o aluno para a série seguinte de modo que este tenha
aprendido os pré-requisitos das disciplinas de Português e
Matemática;
•
Trabalhar mais a prática e a contextualização.
Acreditamos que com esta opção do projeto da SALA APOIO, tanto
governo quanto escola pública estão contribuindo com sua parte na construção
de uma escola mais cidadã. A inclusão que a escola almeja, não é somente
direcionada aos alunos com necessidades educacionais especiais, levando em
conta também a complexa problemática social, garantindo a inclusão
educacional e social.
O grande desafio para a escola é garantir a todos o direito de estar na
escola. Principalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais
que pela falta de estrutura profissional, física e financeira, não têm acesso a
uma educação com qualidade. Na escola já existe o projeto para melhorar a
estrutura física, mas faltam recursos financeiros.
A escola disponibiliza da Sala Apoio para alunos de 5ª série que
apresentam baixo rendimento escolar, é ofertado nas disciplinas de Português
e Matemática, os professores são selecionados a partir da Resolução 3.098/05.
Observamos que pela diversidade de alunos que a escola apresenta, é
fundamental a ampliação do projeto da Sala de Apoio para as outras séries do
Ensino Fundamental e até o 1º ano do Ensino Médio.
A escola também oferta a Sala de Recursos que visa trabalhar os alunos
que apresentam problemas e dificuldades de aprendizagem. O professor é
selecionado por concurso específico e trabalhará com o aluno em horário
contrário, bem como define a Instrução 05/04.
Quanto a Evasão Escolar no Ensino Fundamental, buscamos auxilio no
Programa de Mobilização para Inclusão Escolar e Valorização da Vida, projeto
junto com a SEED. Este programa visa resgatar no sistema educacional,
crianças e adolescentes que tenham sido excluídos (independente dos
motivos), através de um documento denominado FICA (Ficha de Comunicação
do Aluno Ausente).
Portanto é necessário que a escola adote algumas medidas para garantir
a permanência do aluno no sistema educacional. O aluno que deixar de
cumprir prescrição legal e transgredir as regras estabelecidas na escola:
- conversa com o aluno (advertência verbal);
- advertência por escrito;
- chamar os pais à escola;
- suspensão das atividades de classe;
- encaminhamento ao Conselho Tutelar ou para a Promotoria Pública;
6.2 Projetos desenvolvidos pela Escola
O colégio desenvolve vários projetos, em período contrário, visando um
maior
desenvolvimento
na
aprendizagem
dos
alunos,
variando
suas
metodologias da conscientização à atuação, ou seja, sua prática, tais como:
1. Parceiros da Cidadania – Desperdício e reciclagem (em parceira com a
empresa Gralha Azul e o curso Técnico-administrativo)
2. Reconstruindo a história do colégio C.E.M.A. (Ensino Médio – Português e
História)
3. Conhecendo o Paraná (integrando Geografia e História do Paraná)
4. FERA (SEED)
5. Grupo de dança (± 30 alunos)
6. Jogos interséries e interturnos
7. Gincana do dia do Estudante
8. Casa Familiar Rural
9.
Projetos específicos para os cursos profissionalizantes (oficinas, palestras,
cursos, visitas às instituições)
10.Curso Pró-Funcionário (SEED)
11. Olimpíadas da Matemática (Governo Federal).
6.3 Recursos que a Escola dispõe para realizar seus projetos:
•
Fundo Rotativo
•
Festas, arrecadações
•
Contribuições espontâneas da comunidade
•
Doações
•
PDDE (fundo federal)
6.4 Critérios para a organização curricular
O colégio se organiza por seriação em todos os níveis, sendo que o
Ensino Fundamental se organiza por Trimestres e Ensino Médio e Profissional
por Bimestres. Assim:
Ensino Fundamental:
1º Trimestre – 09/02 a 02/06
2º Trimestre – 05/06 a 15/09
3º Trimestre – 18/09 a 15/12
Ensino Médio e Profissional:
1º Bimestre – 09/02 a 28/04
2º Bimestre – 02/05 a 07/07
3º Bimestre – 27/07 a 06/10
4º Bimestre – 09/10 a 15/12
Em todos os níveis o aluno deve alcançar a nota mínima de 6,0 em todas
os Bimestres ou Trimestres para prosseguir à série seguinte. No Ensino Médio
ele poderá ficar em Dependência de até 03 disciplinas da série anterior que
poderá cursar em horário contrário (com freqüência), ou realizar trabalhos e
avaliações encaminhados pelos professores da disciplina (sem freqüência),
mediante uma justificativa ou declaração de trabalho no turno contrário. No
decorrer das séries não pode acumular mais de 03 dependências.
•
Mediante muitas dificuldades de aprendizagem dos alunos, o colégio
oferece a Sala Apoio, nas disciplinas de Português e Matemática para
alunos das 5ªs. séries, com um atendimento mais individualizado por
ser um grupo em menor de alunos (o máximo 20).
•
Oferece
também
a
Sala
de
Recursos
para
um
atendimento
individualizado ou em pequenos grupos de alunos do Ensino
Fundamental que apresentam os mesmos problemas de aprendizagem
ou de ordem pessoal.
6.5 Hora Atividade
Apesar das dificuldades encontradas devido à carga horária dos
professores em outras escolas, procuramos, na medida do possível, seguir o
cronograma enviado pelo NRE. Os professores ocupam esse tempo para a
preparação de aulas e materiais, corrigir avaliações, trocar experiências com
colegas da mesma área ou série, estudar e discutir diversos temas através de
textos pré-selecionados pela equipe pedagógica. Esse espaço também é
utilizado para revisão e acompanhamento dos planejamentos e dos diários de
classe.
6.6 Conselho de Classe
•
Antecedentes: o professor pedagogo juntamente com o professor
Regente da turma fazem um levantamento, um diagnóstico com a
turma sobre sua aprendizagem, questionamentos, dificuldades e
sugestões nas diversas disciplinas.
•
No dia do conselho: apresenta-se este diagnóstico, os professores
colocam suas observações, dificuldade, etc., o professor pedagogo faz
suas observações e ressalvas de casos pessoais, se necessário, vendo
ainda o que já foi feito por este (s) aluno(s) encaminhamentos se for o
caso.
Em seguida há uma troca de experiências do que foi feito nesta turma e
que deu certo e procurou-se juntos chegar à possíveis soluções, por exemplo:
acompanhar mais de perto estes alunos com dificuldades de aprendizagem,
chamá-los para a Sala Apoio, Recursos, etc.
Neste momento acontece também uma auto-avaliação dos professores e
pedagogos, na construção de metodologias novas, formas diferentes em se
dirigir ao aluno, ou à turma. No fim todos assumirão juntos as decisões
tomadas, pelo coletivo dos professores.
A partir do 2º Conselho de Classe observa-se também a nota alcançada
pelo aluno, verificando se as medidas tomadas no Conselho anterior foram
eficientes ou não.
Após o Conselho de Classe, professor regente conversa com sua turma
do que foi falado sobre o que já está bom e o que devem e podem melhorar
ainda mais.
O professor pedagogo conversa individualmente com os alunos com
maiores dificuldades e alguns juntamente com seus pais.
6.7 Avaliação
A avaliação começa em sala de aula, na observação e convivência do
professor e pedagogo, e através de algumas dinâmicas, textos, narrações e
dramatizações, é possível perceber quais os alunos que apresentam maiores
dificuldades. Estes com conversas particulares ou com os pais faz-se um
diagnóstico para entender melhor o aluno e conseguir trabalhar com ele,
havendo sempre um retorno e diálogo entre professor e pedagogo. Este
diagnóstico nos ajuda na escolha dos tipos de avaliação propriamente dita. Por
isso tomamos em comum as seguintes decisões:
•
Diversificar as formas de avaliação.
•
No mínimo 2 avaliações escritas por bimestre e 03 por trimestre.
•
Trabalhos variados.
•
Tarefas cobradas.
•
Na recuperação paralela, retomar os conteúdos para fazer nova
avaliação, podendo esta nota substituir a mais baixa.
•
O aluno deve ter clareza dos critérios de avaliação: peso das
questões, trabalhos, etc., bem como receber seus trabalhos e
avaliações corrigidas.
•
Todas as avaliações e trabalhos devem ser coerentes com a série e os
conteúdos trabalhados.
•
Exigir pontualidade na entrega dos trabalhos.
OBS.: Mediante justificativa trabalhos ou avaliações entregues fora do prazo
exigido serão aceitos desde que avaliados de forma diferente.
6.8 Calendário Escolar
O calendário escolar é elaborado anualmente atendendo ao disposto da
Legislação e opções da Secretaria Estadual de Educação, cabendo às
instituições a construção coletiva das atividades desenvolvidas durante o ano
letivo.
Atividades contidas no calendário não especificadas como projetos:
Dia da Mulher , Páscoa, Dia das Mães, Copa do Mundo, Semana do Meio
Ambiente, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Semana da Pátria, Homenagem ao
Professor, Helloween; são datas celebradas com homenagens através de
murais, mensagens escritas e apresentações musicais e teatrais nos intervalos
das aulas.
Obs: O calendário escolar está em anexo.
6.9 Avaliação do Projeto Político Pedagógico
A avaliação é fundamental em qualquer atividade desenvolvida pela
escola, sendo indispensável no sistema de organização e de gestão. Auxilia no
controle das ações decididas coletivamente, a fim de verificar se realmente os
trabalhos estão sendo desenvolvidos. A partir da identificação das dificuldades
diárias, possibilitará uma análise entre o planejamento e o funcionamento do
trabalho, tendo como objetivo melhorar o desempenho do trabalho escolar.
Dessa forma é preciso a coleta de informações das atividades realizadas na
escola, através da observação da direção e equipe pedagógica. Este
acompanhamento, evidencia os erros, as dificuldades, os êxitos e os fracassos
referentes ao que foi planejado no coletivo. A partir desses resultados
coletados necessita-se de uma análise coletiva, para a tomada de decisões
sobre os aspectos problemáticos evidenciados.
Compreendendo a flexibilidade desse projeto, utilizaremos como
momentos para a avaliação do mesmo, a hora atividade, conselhos de classe,
reunião de pais, semanas de capacitação, sendo esse trabalho realizado pela
equipe pedagógica com auxílio da direção da escola.
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
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edição. 2003. Autores Associados. Campinas, São Paulo.
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Trabalho
e
Conhecimento:
Dilemas
na
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Editora Cortez. São Paulo.
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Alegre: ARTMED, 1998.
LIBÂNEO, José Carlos, Educação escolar: políticas, estruturas e organização, 2ª
edição, São Paulo: Cortez, 2005.
Aprovado pelo Conselho Escolar de acordo com a Ata Nº 09/2006 de
11/12/2006.
ANEXOS
PLANO DE AÇÃO
GESTÃO 2006-2007
DIRETOR GERAL:
PROFª ROSANGELA BATISTA NUNES
DIRETORES AUXILIARES
PROFª LICIANE DARIVA PIVA DALMOLIN
PROFª LÍSLIA VERÔNICA MATTOS VIANA
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE-EFMNP
MUNICÍPIO: FRANCISCO BELTRÃO
FUNDAMENTAÇÃO
[...]
“O que importa são as tentativas e não os acertos.
Às vezes que a gente se levanta
Contam muito mais do que as que a gente cai.
O prazer de continuar buscando
É infinitamente maior do que o sucesso de alcançar
[...]
O caminho do novo é cheio de riscos, surpresas e cansaço.
Mas sempre premia os que o escolhem
Com a chance de descobrirem e experimentarem
A vida que imaginaram viver”.
Geraldo Eustáquio de Souza
O Colégio Estadual Mário de Andrade está localizado no Bairro Luther
King e agrega em seu espaço físico alunos oriundos de diversas localidades do
interior e do meio urbano.
Apresenta uma realidade bastante diversificada e por conta desta
diversidade é que pretendemos promover o acesso e a permanência de nossos
jovens e adolescentes sempre buscando a construção coletiva.
Considerar que os conhecimentos são construídos de forma social e irão
primar por uma Escola ativa, participativa e ética numa visão histórico crítica.
Sob o princípio da ética é que a realidade com a qual convivemos pode, a
nosso ver, ser modificada.
Desejamos jovens exercendo seus direitos, mas também cumprindo seus
deveres; uma gestão democrática no sentido amplo da palavra (relações
solidárias e coletivas); um ensino noturno adaptado à realidade dos alunos;
uma Escola que incentiva os professores a participarem de seminários,
congressos, grupos de estudo, entre outros; cursos profissionalizantes de
qualidade e finalmente, uma proposta pedagógica realista que seja possível e
também passível de modificações.
São inúmeros os desafios que se interpõem à tarefa de educar nos dias
de hoje. Por conta destes desafios é que lutaremos por uma filosofia de
trabalho que promova a ética e a cidadania.
Sabemos o quanto é necessário nas escolas de hoje o estímulo à
qualidade na educação. Para tanto, a ética será a norteadora de nossas ações
como gestores democráticos. Acreditamos que assim o engajamento de pais,
professores, alunos e comunidade ocorrerão naturalmente. Queremos e vamos
lutar pelo resgate em todos os sentidos e para isso fazemos nossas as palavras
do professor e educador Paulo Freire: “A ética de que falo é a que se sabe
afrontada na manifestação discriminatória da raça, de gênero, de classe. É por
essa ética inseparável da prática educativa, não importa se trabalhamos com
crianças, jovens ou adultos, que devemos lutar. E a melhor maneira de por ela
lutar é vivê-la em nossa prática, é testemunhá-la, vivaz, aos educandos em
nossas relações com eles.”.
Desejamos que com a nossa colaboração a escola consiga realizar o
trabalho educativo levando em conta as diversidades e as especificidades.
Neste aspecto nos referimos à inclusão num sentido amplo, à capacitação dos
profissionais da educação como caminho para revitalização, à interação de
todos os segmentos da escola, indistintamente.
Através de uma prática democrática objetivamos contribuir, portanto,
para uma Escola de qualidade, mais humana, participativa e estimuladora de
todos os sujeitos da educação.
Queremos ter utopias e também considerar que as coisas acontecem à
medida em que há participação coletiva.
PROPOSTA PEDAGÓGICA – Considerações
•
ÁREAS DO CONHECIMENTO - Cada professor dentro da sua área
precisa
estar
planejando
com
seus
pares,
assim
como,
sendo
acompanhado pela Equipe pedagógica sempre revendo e discutindo sua
prática.
•
AVALIAÇÃO – Buscar um processo de avaliação que seja diagnostico e
contínuo, auxilie o aluno de forma significativa e não apenas para a
promoção. Falamos de uma avaliação que não pode ser discutida de
forma isolada, pois está intimamente ligada aos objetivos, à metodologia
e à natureza dos conteúdos e às relações propostas pela Escola.
•
RESULTADOS AOS ALUNOS E AOS PAIS – O resultado das avaliações é
comunicado aos alunos pelos professores e pedagogos, sendo em
seguida informado aos pais a fim de que estes estejam cientes da
situação de seus filhos. Queremos ampliar esse atendimento fazendo
mais reuniões e encontros individuais com os pais.
•
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS – Achamos que a recuperação precisa ser
revista, reavaliada. É necessário que a Comunidade Escolar chegue a um
consenso do que realmente é recuperar. Esperamos que a construção do
P.P.P. nos traga algumas possibilidades de mudança.
•
MATERIAIS DIDÁTICOS – Os professores podem dar suas aulas no
laboratório de
informática, salas
de
vídeo
e
salas-oficinas.
Para
complementar os materiais didáticos precisamos adquirir um data-show.
•
CONSELHO DE CLASSE – Atual forma do Conselho de Classe precisa ser
revista e repensada. Todos queremos a aprovação do aluno, porém há
que se dar espaço para que os conselhos sejam bem organizados e vistos
de ótica reflexiva e de transformações que atendam as necessidades de
aprendizagem do aluno e dê meios para que o professor reveja sua
prática.
•
DEPENDÊNCIA – É função da escola de promover educação de
qualidade, dar oportunidade aos educandos do recurso da recuperação
paralela. Caso a aprendizagem não ocorra, em última instância, este
poderá fazer dependência, desde que seja de forma organizada e
planejada sistematicamente pela coordenação pedagógica, a qual deverá
dar o acompanhamento ao aluno e ao professor.
FORMAÇÃO CONTINUADA
Quanto à formação continuada dos professores, a realidade que temos é
que muitos não querem fazer grupo de estudos por estes serem aos sábados,
muito poucos vão a seminários ou fazem projetos propostos pelo Governo.
Queremos mudar este quadro incentivando-os, e sempre que estes adquirirem
novos conhecimentos criar meios para que repassem para toda a Escola. Com
certeza a formação do professor é fundamental, a nosso ver é papel do
Governo e das Direções criarem mecanismos práticos para que ela ocorra. É
claro que não podemos ignorar que o docente precisa querer, e ele querendo, a
contribuição será só para ele, mas também para o seu aluno.
EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS
•
BIBLIOTECA - A biblioteca precisa estar constantemente atualizada.
Além dos livros enviados pelo governo continuaremos adquirindo outros
através de verbas das promoções realizadas. Também deixaremos no
espaço da biblioteca um computador para uso dos alunos com acesso à
internet, jornal local para leitura e assinaturas de revistas.
•
LABORATÓRIOS – Os laboratórios existentes ainda não são suficientes,
pois precisamos de um para ARTES e outro para REDAÇÃO, porém, os já
existentes estão disponibilizados para todas as modalidades de ensino:
informática,
acompanhar
matemática,
o
física,
desenvolvimento
química
e
biologia.
tecnológico
dando
Pretendemos
suporte
e
pedagógico.
•
SALA DE AULA – As salas de aula precisam ser mais atrativas, para
tanto, precisamos remodelar quadro-negro (acrescentar brancos com
pincel) e fazer murais para exposição das atividades dos alunos.
•
PÁTIOS – Os pátios possuem mesas, bancos e árvores, porém é
necessário a construção de mais alguns bancos e mesas.
•
QUADRAS ESPORTIVAS – Temos o Ginásio de Esportes, que apesar de
ser de medida padrão, possui acústica deficitária, o que é possível
melhorar se houver verbas e parcerias entre APMF, Prefeitura e Estado.
ESPECIFICIDADES LOCAIS
•
Fazer parcerias com as Universidades para que estas façam oficinas,
minicursos e palestras para os Cursos profissionalizantes oferecidos pelo
Colégio, como também para as demais modalidades do ensino.
•
Promover atividades esportivas como os jogos interséries, interturnos
realizados na Escola há 9 (nove) anos.
•
Realizar a exposição anual de trabalhos feitos pelos alunos em todas as
disciplinas, cujo nome dado é EXPOCEMA.
•
Fazer sessão Cultural a fim de incentivar e revelar os talentos da Escola.
•
Fazer com que o Grupo de Danças do Colégio, coordenado pelas
professoras de Artes e Educação Física, continue levando o nome do
Colégio e da Cidade de Francisco Beltrão para eventos culturais
promovidos por todas as entidades.
•
Apoiar o Grupo de Teatro CEMA, criado em 2005, para que este continue
como uma atividade extra-classe opcional para nossos alunos.
•
Continuar oferecendo espaço físico e material de apoio aos professores
da Educação Física para treinamento esportivo.
•
Tornar o projeto de reciclagem PARCEIROS DA CIDADANIA tradicional na
escola, coordenado e incentivado por toda comunidade escolar.
OUTRAS METAS
•
Continuar ampliando, o tema da Gestão Democrática promovendo o
fortalecimento do Conselho escolar como órgão deliberativo e fiscal,
assim como a APMF, Grêmio Estudantil, representantes de turma e
Regentes de classe.
•
Estimular
as
capacidades
de
ação
e
de
reflexão
das
crianças,
adolescentes e jovens transformando a escola em um espaço de
congregação, amparo e estímulo ao desenvolvimento pessoal e coletivo.
•
Incentivar a realização de projetos pedagógicos que contribuam para a
formação dos educandos, de modo que estes sejam um reforço à prática
do professor.
•
Repassar todas as informações e orientações recebidas da SEED, NRE e
demais segmentos de interesse pessoal e profissional de toda a
Comunidade Escolar.
•
Utilizar todo o espaço físico do Colégio para a realização de eventos
culturais e esportivos, assim como manter e reparar o patrimônio da
Escola (salas, laboratórios, biblioteca, ginásio de esportes, piscina e
outros).
•
Atualizar o acervo bibliográfico através da aquisição de livros, manter
assinaturas de jornais e revistas, bem como promover campanha de
conservação junto aos alunos, professores e comunidade.
•
Contemplar e promover junto aos professores e equipe pedagógica a
discussão de temas contemporâneos, associando-os ao projeto políticopedagógico.
•
Fomentar o Ensino Noturno – Médio e profissionalizante -, fazendo
parcerias com as empresas, universidades, creches, escolas, APAE e
outras.
•
Verificar, orientar e acompanhar a hora-atividade fazendo com que a
mesma seja um elo entre a proposta pedagógica e as atividades
propostas pelos professores.
•
Criar os meios necessários para que a Escola possa sempre participar de
eventos extra-classe como passeios, viagens, eventos esportivos como
jogos regionais, eventos culturais e científicos como o FERA e COM
CIÊNCIA. Temos certeza que assim estaremos contribuindo para as novas
experiências, estimulando a aprendizagem e criando meios para que os
jovens não vejam a Escola como um espaço separado de sua vida.
•
Suscitar reflexões sobre a AÇÃO pedagógica num Conselho de Classe
que seja instrumento de transformação da cultura escolar sobre
avaliação e, consequentemente, da prática da avaliação em sala de aula.
•
Dinamizar, enriquecer e acompanhar a efetivação da recuperação
paralela em todas as séries e turnos, como também promover a
dependência
assistida
pela
equipe
pedagógica
e
professores
de
diferentes áreas de ensino.
•
Garantir processos eletivos para Direção, Conselho Escolar, APMF,
Grêmio Estudantil, representantes de turmas e Regentes de Classe
(escolhido pelos alunos).
•
Trazer os pais para a Escola através de seus filhos, ou seja, para vê-los
em sessões culturais, exposições e eventos esportivos.
CRONOGRAMA
O cronograma de realização do Plano de Ação é viável para uma gestão
de dois anos. Todas as metas possuem prazos variáveis e serão flexíveis de
acordo com projetos e serão realizados de acordo com as verbas vindas da
SEED/FUNDEPAR.
COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE – ENS. FUNDAMENTAL,
MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
PLANO DE AÇÃO
FRANCISCO BELTRÃO
DEZEMBRO/2006
PLANO DE AÇÃO
GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão, para ser democrática, carece de subsídios e de novos projetos.
Entende-se que gestão democrática é fazer com que a escola esteja num
constante movimento de todos os agentes. Para tanto, na atual gestão
continuar-se-á o amadurecimento das questões que fazem com que o
gerenciamento se torne viável como: promover o fortalecimento do Conselho
Escolar como órgão deliberativo e fiscal através de reuniões constantes e
grupos de estudo; fazer com que a APMF seja um meio legal e democrático,
aberto a discussões a todos os que pertencem à escola; fazer com que o
Grêmio Estudantil, nesse processo de construção de gestão democrática, seja
uma força atuante, que esteja presente no espaço escolar, como real
representante dos alunos e que se reconheça como tal, tendo abertura e
participação consciente nas decisões; continuar, a cada novo ano letivo, a fazer
eleições de Regentes de Classe e que estes, com seus alunos, façam a escolha
do Representante de turma.
PROJETOS LOCAIS
Os projetos realizados estão em consonância com a necessidade de cada
professor dentro da sua disciplina e espera-se continuar com algumas
atividades tradicionais e que no decorrer do ano letivo façamos todas as
alterações que forem necessárias.
O que vê-se, atualmente, são atividades diversificadas realizadas em sala
de aula, contudo, ainda não há uma cultura de socialização. Queremos,
portanto, dar ainda mais incentivo e condições para que as atividades possam
ser foco de atenção de todos realizando apresentações em Sessão Cultural
feita por todos os professores; aumentar a parceria entre Direção, professores,
alunos e comunidade para dar continuidade aos projetos que estão em
andamento desde de 2004, que são relacionados à Geografia e Ciências. O
primeiro refere-se a viagens de estudo, e o segundo à reciclagem de lixo. Além
destes, Professores, Coordenação e Direção continuarão promovendo a
Gincana do Estudante, a qual além de estar direcionada à comemoração da
data, é também educativa e permite que toda a escola e comunidade
participem.
FORMAÇÃO CONTINUADA/PROPOSTA PEDAGÓGICA
A
formação
continuada
é
feita
pela
maioria
dos
professores
e
funcionários em Grupos de Estudo, Seminários e Simpósio, como também o
Pró-Funcionário. É proposição da Direção e Equipe Pedagógica incentivarem a
participação dos professores criando condições para que estes exponham os
conhecimentos adquiridos durante as reuniões pedagógicas da escola e nos
Seminários e Simpósios.
Dentro da formação continuada percebemos que a hora-atividade não
tem sido feita nem utilizada de forma adequada. Não há discussões e nem
troca de experiências entre professores e pedagogos. Pretende-se verificar,
orientar e acompanhar a hora-atividade fazendo com que esta seja o elo entre
a proposta pedagógica e as atividades realizadas pelos professores. Para
viabilizar esta ação prática estabelecer-se-á um cronograma por disciplina para
todo o ano letivo de acordo com a orientação do NRE e respeitando a realidade
da escola.
QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS
As atividades desenvolvidas se limitam ao espaço da sala de aula,
ginásio de esportes e sala de vídeo. Pretende-se utilizar todo o espaço do
Colégio para a realização de eventos culturais e esportivos, assim como manter
e reparar o patrimônio da Escola (salas, laboratórios, biblioteca, ginásio de
esportes, piscina e outros). Para utilizar o espaço promover-se-ão atividades
diferenciadas que facilitarão a utilização adequada de todos os espaços sempre
com a presença dos professores, direção, pedagogas e funcionários (os que são
imprescindíveis naquele determinado espaço). Para a conservação serão
utilizados recursos da SEED (fundo rotativo).
No decorrer deste ano as salas de aula foram remodeladas com a
colocação de quadros brancos e mapa mundi. Para o próximo ano, pretende-se
colocar murais para exposição de trabalhos em todas as salas.
CONSELHO DE CLASSE
A atual forma de Conselho de Classe precisa ser revista: discussão aluno
por aluno, verificação de notas e poucas decisões coletivas que viabilizem a
qualidade da aprendizagem. Pretende-se redirecionar o Conselho tornando-o
mais objetivo e que permita rever a prática pedagógica (inclui-se aí corpo
docente, direção e pedagogos). Tal redirecionamento será feito através de
estudos de textos e discussões acerca dos mesmos, mapeamento individual
dos alunos no que se refere ao rendimento (notas) e número de faltas
(freqüência), diagnóstico com os alunos.
Para que ocorra uma nova forma de encaminhamento do Conselho de
Classe a Equipe Pedagógica, Direção e Professores irão participar com
sugestões e efetiva aplicação das mesmas. Dentre o que já se faz, uma das
propostas é que nos 15 dias que antecedem o Conselho se faça um
mapeamento para que haja uma visualização das notas e freqüência dos
alunos em todas as disciplinas, sendo que avaliações e diagnósticos serão
feitos no decorrer do trimestre.
COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE
ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
MARÇO/2007
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...... ..............................................................................
ARTE/ARTES. .....................................................................................
CIÊNCIAS...................................... .....................................................
BIOLOGIA................. ..........................................................................
EDUCAÇÃOFÍSICA .............................................................................
ENSINO RELIGIOSO...........................................................................
FILOSOFIA .........................................................................................
FÍSICA.................................................................................................
GEOGRAFIA........................................................................................
HISTÓRIA ...........................................................................................
INGLÊS......................................... ......................................................
LINGUA ESTRANGEIRA MODERAN – ITALIANO..............................
LINGUA PORTUGUESA .....................................................................
04
05
20
36
43
62
69
75
83
97
122
130
135
MATEMÁTICA.....................................................................................
QUIMICA.............................................................................................
SOCIOLOGIA.......................................................................................
PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA E DAS CASAS FAMILIARES RURAIS
147
164
174
178
INTRODUÇÃO
Esta Proposta Pedagógica Curricular atende alunos de 5ª a 8ª séries do
Ensino Fundamental, Ensino Médio, Normal e Profissional do Colégio Estadual
Mário de Andrade, provenientes das mais variadas classes sociais da cidade,
bairros e interior do município.
O Colégio tem por filosofia, educar e ensinar com qualidade para o
verdadeiro exercício da cidadania, em um ambiente de interação entre os
sujeitos da educação.
A proposta visa atender a diversidade, assim, o trabalho pedagógico
partirá do senso comum para a aquisição do conhecimento sistematizado,
utilizando-se
dos
conteúdos
específicos
de
cada
disciplina
de
forma
contextualizada para que haja maior assimilação destes saberes.
A seleção curricular deve expressar a realidade da sociedade para a
qual se destina, em vez de expressar padrões alheios. Isso implica
compreender a natureza dessa sociedade e organizar a educação e o currículo
para que expressem e criem os valores adequados a uma sociedade
democrática instruída e a uma cultura comum. Sendo assim, o currículo deve
projetar e ajudar a desenvolver uma sociedade na qual todos os indivíduos
sejam valorizados e tenham garantido um padrão mínimo de qualidade de
vida, não só em termos materiais como também em termos culturais e sociais.
Portanto, o Colégio estadual Mário de Andrade desenvolverá a proposta
baseado no cuidado com o meio ambiente, a preocupação com a solidariedade
e cooperação, os direitos e deveres dos seres humanos, o incentivo a pesquisa
e criação, trabalho e consumo e valorização da vida.
Os temas referentes a questões da cultura afro, da Educação fiscal,a
inclusão e a educação do campo, permearão o trabalho pedagógico,
procurando respeitar a diversidade da comunidade escolar, uma vez que os
alunos deste estabelecimento são caracterizados como heterogêneos (classe
social, acesso a culturas diferentes e oriundos de vários bairros e comunidades
rurais).
O nosso compromisso com o ensino das disciplinas é oportunizar aos
alunos a possibilidade de fazer uma leitura crítica do mundo, compreendendo o
que acontece nos diferentes âmbitos, para que possam ser agentes
participativos na busca de um mundo melhor.
Buscamos uma educação que auxilie na superação das desigualdades
sociais , formando cidadãos capazes de entender a sociedade atual e intervir
para sua transformação
Entendemos que é na relação entre sujeito e objeto mediada pela
prática, que a realidade objetiva transformar-se em conhecimento, cabendo à
escola realizar a mediação pedagógica através dos processos de ensino.
PROPOSTA POR DISCIPLINA
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE/ARTES
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Em 1971 a lei Federal 5692/71 em seu artigo 7º, determina a
obrigatoriedade do ensino da Arte nos currículos do Ensino Fundamental (a
partir da 5ª série) e no Ensino Médio.
Segundo a atual legislação, a Arte passa a vigorar como área do
conhecimento e trabalho, tendo sido incluída como componente obrigatório na
educação básica com 2h/a semanais por série abrangendo as linguagens
artísticas: Artes visuais, música, teatro e dança.
A proposta curricular passa a ser elaborada para atender os alunos da 5ª
série do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissionalizante, visando a
produção do plano de trabalho da disciplina de Arte / Artes segundo a proposta
pedagógica do Colégio Estadual Mário de Andrade, fundamentada na
pedagogia Histórico Crítica atendendo a alunos das mais variadas classes
sociais, provenientes da cidade e do interior. Estaremos trabalhando Arte na
sua essência, procurando desenvolver nos alunos a criatividade, sensibilidade,
conhecimento científico, estético, cultural e cultura afro.
A proposta curricular vem enriquecer o P.P.P. (Projeto Político Pedagógico)
da escola norteando o trabalho do docente visando um ensino/aprendizado
dialético, buscando formar não só um cidadão crítico mas sim com visão
estética voltada para a arte.
Isso ocorre através do trabalho realizado em conjunto envolvendo os
docentes
da
área,
com
um
planejamento
participativo
estimulando
a
construção do saber levando o aluno a apreciar, contextualizar e produzir.
Visa-se também envolver na disciplina de Arte/Artes os portadores de
necessidades especiais através das mais variadas atividades.
Perpassando os
conteúdos
da disciplina
de Arte/Artes
estaremos
contemplando a Cultura Afro, a Inclusão Social, racial e de Portadores de
Deficiências, bem como aspectos da Agenda 21 e da Educação do Campo.
A Arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é
transformar e nesse processo o sujeito também se recria, por meio de suas
criações ele amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo trabalho. No
ensino de Arte/Artes há possibilidades de resgatar
o processo de criação,
permitindo que os alunos reconheçam a importância de criar.
A Arte, compreendida como área de conhecimento, apresenta relações
com a cultura por meio das manifestações expressas em bens materiais e
imateriais. É possível considerar que toda a produção artística e cultural é um
modo pelo qual os sujeitos entendem e marcam a sua existência no mundo.
O ensino de arte amplia o repertorio cultural do aluno a partir dos
conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do
universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.
A articulação dos conhecimentos estéticos, artístico e contextualizado,
aliados à práxis no ensino de Arte, possibilita a apreensão dos conteúdos
específicos da disciplina e das possíveis relações entre seus elementos
constitutivos, balizando-se para isso os conteúdos estruturantes propostos para
esta disciplina, conteúdos estes, selecionados a partir de uma análise histórica,
com base num projeto de sociedade que visa a superação das desigualdades e
injustiças vindo a constituir-se em uma abordagem fundamental para a
compreensão da disciplina.
A disciplina de Arte/Artes no Ensino Fundamental e Ensino Médio ainda
exige reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento, sendo que
ela não representa ou reflete a realidade, mas também realidade percebida,
idealizada ou abstraída.
O Ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional
passando a constituir uma possibilidade para os alunos exercitarem suas coresponsabilidades de uma vida cultural individual e coletiva mais digna, sem
exclusão de pessoas por preconceitos de qualquer ordem. O objeto de estudo e
de conhecimento de Arte é a própria arte e o aluno tem de se confrontar com a
arte nas situações de aprendizagem frente a uma sociedade construída
historicamente e em constante transformação.
No Ensino Fundamental, “A cultura será abordada como resultante do
trabalho que abrange as práticas sociais historicamente pelos sujeitos.
Desvelar essas culturas propicia o autoconhecimento, visto que os sujeitos são
formados por e pelas relações socioculturais”. (DCE, 2006, p. 28).
A arte é área de conhecimento, possui relações com a cultura por meio
das manifestações expressas em bens materiais e imateriais. Toda a produção
artística e cultural é modo pelo qual os sujeitos entendem e marcam a
existência no mundo, aprofundando as linguagens artísticas reconhecendo
conceitos e elementos comuns das diversas representações culturais, em todos
os contextos.
A arte é linguagem por tratar-se de um sistema de representação que
utiliza principalmente signos não verbais (cor, luz, sombra, forma, som,
silencio, gesto, movimento, etc.) com os quais o artista/aluno, com alguma
intenção compõe uma obra, atribuindo significado a esses elementos. Se arte é
linguagem, pressupõe leitura, e é nessa decodificação, na fruição estética, que
o apreciador torna-se quase um co-autor, pois retira /empresta à obra
significados tantos quantos forem sua capacidade de leitura e história de vida.
Cresce em conhecimento de si mesmo, de mundo e em humanidade.
No Ensino Médio,
A Arte é um processo de humanização. Como criador o ser
humano produz novas maneiras de ver e sentir, que são
diferentes em cada momento histórico e sociais que
interferem nas relações entre os homens, os objetos e os
outros homens, para compreender a realidade do valor
estético e as diversas funções que a arte tem cumprido
historicamente e que se relacionam com o modo de
organização social (DCE, 2006, p. 49).
O aluno desenvolve sua cultura de arte, fazendo, conhecendo e
apreciando produções artísticas que são ações que integram o perceber, o
pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o sentir, o expressar e o comunicar.
De acordo com as propostas das Diretrizes para a disciplina de Arte/Artes
pretende-se levar o aluno à compreender novos conceitos, aprimorar seus
conhecimentos em arte através de um processo criador transformando o real
vivenciado, juntamente com os acontecimentos adquiridos através da arte e
ideologia, da arte e o seu conhecimento e da arte e trabalho criador, o mesmo
será encorajado a produzir novas maneiras de ver e sentir o mundo.
Na disciplina de Arte/Artes no Ensino Fundamental e Ensino Médio serão
abordados
os
conteúdos
estruturantes
que
são
fundamentais
para
a
compreensão de cada uma das áreas de Arte envolvendo as Artes visuais,
teatro, música e dança.
As linguagens das Artes Visuais, dança, música e teatro, serão
contemplados no Ensino Fundamental e Ensino Médio, através dos conteúdos
estruturantes que possibilitam à organização dos conteúdos específicos
permitindo uma correspondência entre as linguagens levando à compreensão
dos aspectos significativos dos objetos de estudo.
Os conteúdos estruturantes da disciplina de Artes, para o Ensino
Fundamental são:
•
Elementos básicos das linguagens artísticas;
•
Produções, manifestações artísticas, e
•
Elementos contextualizados.
No Ensino Médio as linguagens de Artes visuais, dança, música e teatro
serão contemplados através dos conteúdos estruturantes constituindo parte
importante e fundamental para a compreensão das linguagens artísticas:
•
Elementos formais;
•
Composição;
•
Movimentos e períodos; e
•
Tempo e espaço.
OBJETIVOS GERAIS
O ensino de Artes será efetivado no sentido de:
•
Desenvolver
propostas
que
permitam
ao
aluno
compreender
os
diferentes processos em arte, propondo atividades que possibilitem
resgatar as características próprias do aluno buscando desencadear o
processo criativo e sensitivo de cada um.
•
Proporcionar ações educativas que permitam suscitar novas concepções
acerca da arte, respeitando e preservando as diversas manifestações
artísticas utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo
com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e
compreender em sua dimensão sócio-histórica.
•
Desenvolver os sentidos humanos (ver, ouvir e sentir) de forma criadora,
despertando no educando a sua sensibilidade (emoção estética) a partir
da familiarização cultural e do trabalho com os saberes artísticos.
•
Promover o conhecimento e produções artísticas nas quatro expressões
escritas plásticas, corporal e musical, valorizando-o como agente
transformador do seu meio social.
O Ensino de Arte Será efetivado no sentido de:
•
Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo
tanto a fruição quanto a análise estética, conhecendo, analisando,
refletindo
e
compreendendo
critérios
culturalmente
construídos
e
embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico,
sociológico, antropológico, psicológico, científico e tecnológico, dentre
outros.
•
Levar o aluno a compreender o relacionamento entre as artes visuais e
outras modalidades artísticas adquirindo conhecimento em relação à
história da arte, desenvolvendo atividades práticas e de pesquisa,
compreendendo a evolução dos seres humanos nas diferentes culturas.
•
Propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens
culturais, por meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam
utilizar-se desses conhecimentos e amplie o seu modo de vê-las.
•
Promover o conhecimento artístico nas quatro expressões, escrita,
plástica, corporal e musical. Bem como a valorização das produções
artísticas de agentes transformadores que contribuem para a formação
cultural de diversos povos. Promovendo a produção artística de cada
individuo valorizando-o como agente formador e transformador de seu
meio social.
CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 5ª SÉRIE
ÁREAS
ELEMENTOS
COMPOSIÇÃO
FORMAIS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ARTES VISUAIS
• Ponto
PERÍODOS
Qualidades
•
•
Linha
plásticas
•
Plano
relação a:
(superfície)
•
Posição
•
Volume
•
Proposição
•
Luz (valor)
•
Movimento
•
Cor
(escalas •
em •
Pontos
Arte Rupestre
Arte Egípcia
•
Arte Grega
•
Arte Romana
•
Arte
Paranaense
de •
vista
cromáticas)
•
MOVIMENTOS E
Cultura
afro-
brasileira
•
Música Erudita
de •
Música Popular
Textura
(própria
MÚSICA
•
produzida)
Elementos
Audição
sonoros
diferentes
e Folclórica
o Altura
padrões sonoros
o Duração
a
o Intensidade
relação
da
o Densidade
história
do
partir
homem
da
com
história
TEATRO
•
a
da
música.
Elementos da • Textos
da •
ação
dramaturgia
Dramática
paranaense e
história
universal;
o Roteiro
•
o Enredo
Temas
folclore
Personagem
•
Lendas
Expressão
•
Cultura
verbal
Expressão
do
brasileira
afro-
gestual
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 6ª SÉRIE
ÁREAS
ELEMENTOS
COMPOSIÇÃO
FORMAIS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ARTES VISUAIS
Elementos
E PERÍODOS
Qualidades
visuais
plásticas
•
Ponto
forma
Linha
espaço
•
Plano
•
Proposição
•
Volume
•
Movimento
•
Luz
•
Pontos
•
Cor
e
•
da •
do •
Arte Rupestre
Arte Egípcia
Arte Grega
•
Arte Romana
•
Cultura
afro-
brasileira
de
•
vista
(contraste)
•
MOVIMENTOS
Arte
paranaense
(escalas
•
Música Erudita
cromáticas)
MÚSICA
•
Equilíbrio
•
Harmonia
•
•
Dinâmica
Elementos
•
sonoros
o Altura
o Duração
TEATRO
•
Audição
Popular
musicais;
Folclórica
Utilização dos
elementos
o Intensidade
sonoros
•
Temas
folclore
o Roteiro
Música
obras
o Timbre
o Densidade
• História
de •
o Enredo
•
Lendas
o Personagem
•
Músicas
o Expressão
•
Poesias
do •
e
verbal
•
o Expressão
gestual
Teatro
paranaense
•
Cultura
afro-
brasileira
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 7ª SÉRIE
ÁREAS
ELEMENTOS
COMPOSIÇÃO
FORMAIS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ARTES VISUAIS
• Ponto
•
E PERÍODOS
•
Equilíbrio
(densidade,
•
Harmonia
localização);
•
Dinâmica
Linha
•
Bidimensional
•
Tridimensiona
(direção,
extensão);
•
MOVIMENTOS
•
Neoclássico
•
•
•
Volume
•
Cultura
Afro-
brasileira
nto);
Luz
Arte
paranaense
(desdobrame
•
Vanguardas
paranaenses
dimensões);
•
Período
Romântico
l
Plano (limites
Período
•
Música Erudita
•
Música
(claro-
escuro);
•
Cor
(tonalidades,
nuances);
MÚSICA
•
•
Textura.
Melodia
•
Harmonia
o
•
Forma
estruturação
•
Gênero
(estilo)
•
Conheciment
do
seus
da
som
popular
folclórica
e
e
TEATRO
•
Ritmo
elementos na
•
Canto
cultura.
•
Afro-brasileira
•
Paranaense
•
Tribal
•
•
Ocidental
Análise
da
na
•
Melodia
•
Personagem
Arte
•
Espaço
sociedade
Cênico
capitalista;
•
•
ação •
A
Compreensão
dramática
da
Participação
de expressão.
direta
realidade
do
aluno
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 8ª SÉRIE
ÁREAS
ELEMENTOS
COMPOSIÇÃO
FORMAIS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ARTES VISUAIS
• Ponto
•
E PERÍODOS
•
o);
•
Perspectiva
Linha
•
Obras de arte •
e
de
volume);
(claro,
escuro
sombras);
Cor (escalas,
valores);
Textura
Romântica
Movimentos
modernistas
•
Arte afro
•
Arte
paranaense
(criação
•
•
Plano
Luz
Arte
Neoclássica
de
volumes);
•
•
Assimetria
planos
•
Simetria
(representaçã •
(criação
•
MOVIMENTOS
•
Períodos
artísticos
(condensação
MÚSICA
•
•
•
, refrão ...)
Elementos
Leitura
do •
Música erudita
sonoros
momento
da •
Música
Qualidades
produção
da
popular
sonoras
obra
Movimentos
•
•
•
Canto
•
Instrumentos
•
musicais.
História
•
Personagem
•
Espaço
•
A
Qualidade
Teatro
imagem
•
Teatro
simultâneo
cênico
•
folclórica
sonoras
corporais
TEATRO
e
ação •
Teatro debate
dramática
•
Folclore
Improvisação
•
Mitologia
grega
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 1º ENSINO MÉDIO
ÁREAS
ELEMENTOS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
FORMAIS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ARTES VISUAIS
• Ponto;
E PERÍODOS
•
Figurativa
•
Linha;
•
Abstrata
•
Superfície;
•
Figura-fundo
•
Textura;
•
Bidimensional
•
Volume;
•
Luz;
Tridimensional
•
Cor
•
Semelhanças
•
Contrastes
•
Ritmo visual
•
Gêneros
/
•
Arte
Pré-
histórica
•
Arte no Egito
antigo
•
Arte
Grego-
romana
•
Arte
Pré-
colombiana
nas Américas
•
Arte Oriental
•
MÚSICA
•
•
Técnicas
•
de •
Arte Africana
Arte Medieval
Renascimento
•
Vocal
•
Instrumental
formações
•
Folclóricas
Neoclassicism
•
Populares
•
instrumentais •
Atuais
•
Paranaenses
•
Diferentes
•
Romantismo
culturas
•
Realismo
•
Impressionism
Análise
•
Barroco
o
o
•
TEATRO
•
Personagem;
•
expressões
corporais;
•
vocais;
gestuais
Representaçã •
o
Fauvismo
o
•
Cubismo
Sonoplastia;
•
Abstracionism
iluminação;
e
faciais.
Expressionism
o
cenografia;
•
Dadaísmo
figurino;
•
Surrealismo
•
Op. Arte
•
Pop. Arte
•
Arte
caracterizaçã
o;
maquiagem;
adereços.
paranaense e
cultura
afro-
brasileira
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 2º ENSINO MÉDIO
ÁREAS
ELEMENTOS
COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
FORMAIS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ARTES VISUAIS
• Ponto;
E PERÍODOS
•
Figurativa
•
Linha;
•
Abstrata
•
Superfície;
•
Figura-fundo
•
Textura;
•
Bidimensional
•
Volume;
/
•
Arte
Pré-
histórica
•
Arte no Egito
antigo
•
Arte
Grego-
MÚSICA
•
Luz;
Tridimensional
•
Cor
•
Semelhanças
•
Contrastes
romana
•
Arte
Colombiana
•
Arte Oriental
•
Arte Africana
•
Arte Medieval
Renascimento
Barroco
Neoclassicism
•
Altura
•
Ritmo
•
•
•
Duração
•
Melodia
•
•
Timbre
•
Harmonia
•
Intensidade
•
Intervalo
•
Romantismo
•
Densidade
melódico
•
Realismo
Intervalo
•
Impressionism
•
o
harmônico
o
•
Tonal
•
•
Modal
•
Improvisao
•
Fauvismo
•
Gêneros
•
Cubismo
•
Técnicas
•
Abstracionism
Expressionism
o
o
•
Dadaísmo
•
Surrealismo
•
Op. Arte
•
Pop. Arte
•
Teatro pobre
•
Teatro
do
oprimido
•
Música serial
•
Música
eletrônica
•
Rap – funk techo
•
Música
minimalista
•
Arte engajada
•
Hip hop
•
Arte brasileira
Arte paranaense
TEATRO
•
Personagem;
•
expressões
o
corporais;
•
vocais;
gestuais
•
Representaçã
Sonoplastia;
iluminação;
e
cenografia;
faciais.
figurino;
Ação
caracterizaçã
espaço
cênico
o;
maquiagem;
adereços.
•
Jogos teatrais
•
Roteiro
•
Técnicas
METODOLOGIA (ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO)
A Arte é uma área do conhecimento que interage nas diferentes
instancias intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são
construções históricas que influem e são influenciados pelo pensar, fazer e fruir
arte.
Na
metodologia
de
Artes,
buscar-se-ão
formas
originais
e
interdisciplinares de expressão e de idéias com o grupo, promovendo
observações, experimentações, discussões e análises e, que se possa entrar
em contato não só com a forma e as linguagens técnicas, mas também com as
idéias e reflexões propostas pelas diferente formas de arte.
As atividades do Ensino Fundamental e Médio serão realizadas através da
teoria, da explanação oral, da apreciação de imagens, da leitura e releitura de
imagens, vídeos e atividades plásticas.
É através da exploração de materiais e técnicas vinculadas a produção
artística que possibilitam ao aluno a familiarização com as variadas linguagens
artísticas.
A área da arte contribui para ampliar o entendimento e a atuação dos
alunos ante os problemas vitais que estão presentes na sociedade de nossos
dias.
A pesquisa científica, a prática dos trabalhos, as apresentações
individuais e em grupos, a produção de roteiro de teatro, a exposição através
de transparências, os cartazes, e as sucatas, são fundamentais para o aluno
desenvolver suas potencialidades.
Nas artes visuais é explorado o bidimensional, o tridimensional e o
virtual, podendo trabalhar as características específicas contidas na imagem,
na estrutura, na cor, na superfície, nas formas e na disposição desses
elementos no espaço.
O principal elemento a ser estudado na dança é o movimento, o espaço,
as ações, a dinâmica e o ritmo interelacionados.
Na linguagem musical será explorada a história da música, propriedades
do som propiciando repertórios pessoais, culturais e composições.
O teatro poderá explorar as possibilidades de improvisação, levando a
compreensão da realidade, do imaginário, transcendendo limites.
As práticas artísticas e estéticas em música, artes visuais, dança e teatro,
além de possibilitarem articulações com as demais linguagens da área
favorecendo a formação da identidade e de uma nova cidadania do jovem,
formando uma consciência de uma sociedade multicultural, onde o aluno
confronta seus valores, crenças e competências culturais no mundo no qual
está inserido.
O fazer arte e pensar sobre o que se realiza, pode garantir ao aluno
sempre uma aprendizagem contextualizada em relação a valores em meios de
produção artísticos das diferentes sociedades, em diferentes épocas. Para isso,
é importante que o aluno adquira gradualmente autonomia para aprender a
buscar a informação desejada, ser um indivíduo investigador e que saiba
dividir o que aprendeu. É preciso que o aluno esteja em contato constante com
temas e atividades que o ajudem a compreender criticamente o seu momento
pessoal e o seu papel como cidadão numa sociedade.
Através de apreciação das obras de arte o aluno compreende a estética,
pois criticar esteticamente é ensinar a ver, ouvir, criticar, interpretar a
realidade a fim de ampliar as possibilidades de fruição e expressão crítica.
Ao contextualizar a história da arte, este deve ser um processo contínuo que
focaliza, em dado momento histórico o registro do sentimento estético e da
visão do artista diante dos acontecimentos que o envolvem ou envolverem.
Conhecendo a história da arte, o aluno poderá estabelecer relações mais
profundas com a produção, possibilitando intervir e reinventar a sua obra. O
aluno deverá relacionar-se com a arte de diversas épocas e estilos,
conhecendo os diferentes elementos que entram na sua composição,
construindo um conhecimento teórico-prático sobre o assunto.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
De acordo com a LDBN 9394/96, Art. 24, Inciso V, e com a Deliberação
07/99 do Conselho Estadual de Educação (Cap. I, Art. 8º), a avaliação em Arte/
Artes, deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os
conhecimentos em arte e a sua relaidade, evidenciadas tanto no processo,
quanto na produção individual e coletiva, desenvolvidas a partir de um
conjunto de saberes.
Para se tratar da avaliação em Arte/Artes é necessário referir-se ao
conhecimento específico das linguagens artísticas tanto em seus aspectos
experienciais
(práticas)
quanto
conceituais
(teóricas),
pois
a
avaliação
consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em relação aos
trabalhos artísticos estudados e produzidos.
Deve-se considerar o histórico de cada aluno e sua relação com
atividades na escola, observando a qualidade dos trabalhos em seus diversos
registros (sonoros, textuais ou audiovisuais), guiando-se pelos resultados
obtidos, pode-se planejar algumas formas criativas de avaliação como roda de
leitura, textos, avaliação de pastas de trabalho, audição musical, produção de
vídeos, dramatizações, etc. tendo por fonte materiais alternativos que podem
favorecer a compreensão dos conteúdos das disciplinas.
É interessante que os alunos participem da avaliação dos seus trabalhos
e dos colegas, manifestando seu ponto de vista, o que contribuirá para ampliar
o processo de aprendizagem de cada um, sendo através de produção individual
e coletiva num processo formativo e permanente, onde os alunos também
participam avaliando a produção coletiva e se auto-avaliando.
A avaliação precisa ser um estímulo ao desenvolvimento artístico cultural
dos alunos. A pesquisa científica, a elaboração prática dos trabalhos, as
apresentações individuais e em grupos, produção do roteiro de teatro,
exposição de trabalhos, etc. são atividades avaliadas através do potencial
criador de cada um.
Através da avaliação, discute-se as dificuldades e progressos de cada um
a partir da sua própria produção, sendo o suporte para a qualidade dos
processos de ensino e aprendizagem, onde o professor pode rever sua prática
pedagógica
que
possibilite
ao
aluno
dirigir-se
para
apropriação
do
conhecimento.
Em suma, a avaliação será individual de forma diagnóstica, contínua,
permanente, levando em consideração a criatividade, a expressividade,
sensibilidade e a imaginação. Analisando o processo de desenvolvimento no
desempenho dos trabalhos.
A
recuperação
paralela
deverá
acontecer
imediatamente
após
diagnosticar a não apropriação dos conteúdos trabalhados, utilizando novas
metodologias e formas avaliativas, provas, pesquisas, apresentações...) para
que ocorra o entendimento dos mesmos.
BIBLIOGRAFIA
Arte na Educação Escolar – Fusari – M. H. C. de T. Ferraz.
AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª edição. São Paulo: melhoramentos,
editora da USP, 1971.
BARBOSA, Ana Mãe. Arte-Educação: conflitos /Acertos. São Paulo: Max
Limonad, 1996.
_____. A imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 1984.
COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte. editora Ática, 2002.
DCN’s
DCE’s
FERRAZ, Maria & FUSSARI, Maria. Metodologia do Ensino da Arte. São
Paulo: Cortez, 1993.
LIVRO DIDÁTICO
LOWENFELD, V; BRITTAIN. Desenvolvendo a capacidade criadora. São
Paulo: Mestre Jou, 1977.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis: Vozes,
1987.
_____. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis,: Voes, 1987.
_____. Universos da arte. Rio de Janeiro, Campus, 1983.
PPP
PARANÁ, Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná.
Curitiba, 1990.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Disciplina de ciências iniciou desde que o homem começou a se
interessar pelos fenômenos fundamentais da natureza, fogo, água, ar e terra,
sempre tentando tirar proveito da natureza para a melhor subsistência.
Durante milhares de anos, o homem tem buscado respostas, para
desvendar e melhorar a vida no planeta Terra, ainda não chegando na sua
totalidade.
As considerações sobre a vida estiveram subordinados
a história da
humanidade.
A igreja com seu poder arbitrário influenciou os estudiosos da idade
média. Na Revolução Industrial muitos conceitos foram modificados. N
Renascença, Leonardo da Vinci e Carlos Linné tiveram destaque na área de
ciências.
No século XV, Francis Bacon, propôs o método indutivo, baseando-se na
observação. No século XVII, Francesco Redi fala das teorias da origem da vida,
derrubando as idéias da Geração Espontânea. No século XVIII e inicio do século
XIX foi questionada as evidências evolutivas dos seres vivos, fundamentada
por Charles Darwin, introduzindo a Teoria da Evolução das Espécies.
Em 1865, Gregor Mendel apresenta pesquisas sobre a Hereditariedade.
No século XX com a invenção do microscópio eletrônico, o homem passa
a ter uma visão detalhada da vida intracelular, abrindo caminhos para a
manipulação genética.
Em relação a toda esta evolução histórica apontamos como objetivo de
estudo da disciplina de ciências o conhecimento do meio ambiente, a matéria,
energia e suas transformações, bem como o corpo, saúde do homem e a
diversidade de animais e vegetais.
A ciência na Educação Básica é de vital importância, é a partir do seu
conhecimento como um todo que o educando passa a integrar com o ambiente
à sua volta. E sabe-se que sem conhecimento não há reflexão crítica e
posteriormente transformação.
Em pleno século XXI, onde a agressão ao meio ambiente desencadeou
reflexos negativos em todos os setores como saúde, nutrição, classes sociais,
econômicas, desenvolvimento sustentável, é imprescindível que nosso aluno
desde às séries iniciais, passando pela 5ª, 6ª, 7ª e 8ª, tenha contato com estes
assuntos de forma científica, dentro de sua vivência escolar, familiar, social e
econômica.
Estes educandos de hoje serão os nossos líderes de amanhã, desta
maneira deseja-se alunos críticos, reflexivos, prontos para a prática social,
interagindo com outras disciplinas pois a ciências não caminha sozinha, ela faz
parte de um todo, que forma o complexo saber que todos devem saber.
Lembrando que a realidade sócio-econômico do educando, da escola da
sua comunidade escolar e parte essencial para esta construção.
OBJETIVOS GERAIS
- Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e transformador do meio em que vive.
- Compreender a diversidade de espécies no seu ciclo evolutivo,
estabelecer relações entre vários processos vitais e destes com o ambiente.
- Compreender o corpo humano e sua saúde como um todo integrado por
dimensões biológicas, afetivas, sociais, relacionando a prevenção de doenças e
promoção de saúde das comunidades e políticas públicas adequadas.
- Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades
humanas, distinguindo usos
corretos e necessários daqueles prejudiciais ao
equilíbrio da natureza e do homem.
- Na compreensão da ecologia, corpo humano, tecnologia, saúde e a
natureza, desenvolve-se no aluno a consciência crítica para melhorar sua
qualidade de vida e seu contexto social.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- CORPO HUMANO E SAÚDE: O corpo humano deve ser visto como um
todo dinamicamente integrado e articulado e os diferentes sistemas e
aparelhos devem ser percebidos com funções específicas e todos trabalham
integrados para a manutenção do todo.
- AMBIENTE: Conhecer os diferentes ambientes do Planeta Terra, sua
diversidade, localização, caracterização e transformações ao longo da História.
Este conhecimento deve formar no aluno atitudes e valores para distinguir as
conseqüências positivas e negativas no meio ambiente.
- MATÉRIA E ENERGIA: Conhecimento Físico, Químico e Biológico, bem
como suas transformações e suas interações na natureza.
- TECNOLOGIA: As transformações dos recursos materiais e energéticos
em produtos necessários à vida humana como máquinas, aparelhos, processos
que implicam modificações sociais para melhorar a qualidade de vida no
planeta.
Os conteúdos de 5ª a 8ª séries, estão organizados à partir das Diretrizes
Curriculares da Rede Pública do Estado do Paraná.
Estas linhas terão uma divisão a partir de conhecimentos físicos,
químicos e biológicas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª SÉRIES
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA –
TECNOLOGIA
a) Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente
Conhecimentos Físicos Conhecimentos
Conhecimentos
Químicos
Biológicos
População:
taxas, Comunidade:
Seres
densidade
transferência
de vivos;
demográfica e fatores matéria
que influenciam;
e
(ciclos
vivos
energia Seres
–
Seres
vivos
–
Ambiente;
biogeoquímicos, teias Biosfera – Ecossistema
e
cadeias –
Comunidade
–
alimentares);
População – Indivíduo;
Fotossíntese:
Hábitat
importância
e
nicho
do ecológico; Divisões da
processo de produção Biosfera:
bionichos
e armazenamento de terrestre, marino e de
energia
química água
(glicose);
doce;
cadeias
Teias
e
alimentares:
produtores,
consumidores
e
decompositores;
alimentação e saúde:
tipos e funções dos
alimentos, nutrientes.
b) Água no Ecossistema
Estados
físicos
da Composição da água; Ciclo
da
água;
água;
Forças
atração
e
de Potencial
de disponibilidade
repulsão Hidrogênio
(Ph); água
na
da
natureza;
entre as partículas da Salinidade; Água como Água e os seres vivos;
água;
Mudanças
de solvente
estado físico da água: Pureza;
universal; Hábitat
Soluções
aquático;
e Contaminação
ciclo da água; Pressão misturas heterogêneas água:
e
temperatura;
Densidade;
pelos
líquidos;
Empuxo;
Água
doenças
preservação
Pressão
exercida
da
–
e
tratamento; Equilíbrio
ecológico.
como recursos
energético.
c) Ar no ecossistema
Existência
do
ar; Composição
do
ar; O ar e os seres vivos;
Ausência do ar: vácuo; Oxigênio (O2) e Gás Pressão atmosférica e
Aplicação
do
Atmosfera:
vácuo; Carbônico
camadas; fotossíntese,
Propriedades:
respiração
compressibilidade,
combustão;
expansão,
pressão;
(CO2)
contaminação do
Ciclos bactérias
elementos tratamento;
ventos, tipos de vento, nobres:
terrestre
e propriedades
marítima; Velocidade e aplicações.
e
prevenção
do ar: formação dos presentes no ar; Gases do
brisa
audição;
ar:
e doenças causadas por
exercer biogeoquímicos;
Movimentos Outros
– a
ar:
vírus
–
e
Poluição
agentes
suas causadores; Causas e
e conseqüências: efeitos
nocivos resultantes do
direção
dos
Resistência
Pressão
ventos;
do
contato
esses
ar;
agentes; Medidas para
atmosférica,
diminuir a poluição do
Aparelhos que medem
a
com
pressão
do
ar;
ar;
Pressão atmosférica e
umidade; Meteorologia
e previsão do tempo;
Eletricidade
atmosférica; Ar como
recurso
energético;
Tecnologia
aeroespacial
e
aeronáutica.
d) Solo no ecossistema
Tecnologia
utilizada Composição do solo; Combate
à
erosão:
para preparar o solo Tipos de solo: renoso, tipos de erosão; Mata
para o cultivo
argiloso,
húmus;
calcário
Agentes
e ciliar;
de do
Contaminação
solo:
doenças
transformação do solo: prevenção
–
e
água, ar, seres vivos; tratamento; Condições
Utilidades
do
solo; para
manter
Adubação: orgânica e fertilidade
inorgânica
do
a
solo:
curvas de nível, faixas
(compostagem
e de
retenção,
fertilizantes); correção terraceamento,
do
Ph
dos
solos; rotação
Processos
contribuem
para
outros.
o
do
queimadas,
desmatamento
poluição,
culturas,
que culturas associadas.
empobrecimento
solo:
de
e
dentre
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 6ª SÉRIES
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
a) Biodiversidade – Características básicas dos seres
Conhecimentos Físicos Conhecimentos
Conhecimentos
Temperatura;
diferenças
Químicos
Calor; Metabolismo
entre
Biológicos
– Características básicas
os transformação
da que
diferenciam
os
conceitos de calor e matéria e da energia: seres vivos dos nãotemperatura;
Equilíbrio
fotossíntese;
vivos;
térmico; respiração;
Relação
de
interdependência:
Transferência de calor; fermentação;
seres
transmissão de calor; decomposição;
vivos, seres
Isolamento
ambiente; Adaptações
Térmico; combustão.
Movimento
e
e
Locomoção.
vivos
–
seres
vivos
controle
temperatura
nos
–
da
corporal
organismos;
Interações
da
pele
com o meio: proteção
do
organismo,
regulação de água e
temperatura.
b) Níveis de organização dos seres vivos – Organização Celular
Unidades de medida; Unidades de medida; Aspectos
morfoEquipamentos
para Conceitos
observação
e colóides,
descrição de células: difusão,
microscópios e lupas
básicos: fisiológicos
básicos
osmose, das
Células
células;
substâncias animais
orgânicas
inorgânicas
e
vegetais
e (membrana,
parede
celular, citoplasma e
núcleo);
Divisão
celular: mitose (células
somáticas)
- câncer;
divisão celular: meiose
(gametogênese)
anomalias
cromossômicas;
–
Aspectos
morfo-
fisiológicas
básicos
dos tecidos animais e
vegetais;
Conceitos
básicos:
biosfera
–
ecossistema
–
comunidade
–
população – indivíduo
– sistemas – órgãos –
tecidos
–
células
–
organelas – moléculas
– átomos.
c) Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas
Capilaridade;
Osmose;
Absorção; Modos de agrupar os
Fototropismo;
Fotossíntese;
seres vivos; Critérios
Geotropismo;
Respiração;
de classificação; Cinco
Movimento
locomoção:
referencial,
velocidade,
aceleração.
e Transpiração; Gutação; reinos dos seres vivos;
Fermentação;
impulso, Decomposição;
Hibridação
Biosfera:
dos
adaptações
seres
(animais
e
vivos
vegetais)
nos
ambientes
terrestres e aquáticos;
Biotecnologia
da
utilização industrial de
microorganismos
vegetais:
e
indústria
farmacêutica, química
e
alimentícia
(organismos
geneticamente
modificados)
outras;
dentre
Vegetais:
reprodução
e
hereditariedade
–
polinização,
fecundação, formação
do fruto e semente,
disseminação;
Animais:
digestão
(alimentação),
respiração, circulação,
excreção,
locomoção,
coordenação,
com
o
relação
ambiente,
reprodução
e
hereditariedade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 7ª SÉRIES
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia –
Tecnologia
a) Corpo humano integrado
Conhecimentos Físicos Conhecimentos
Ação
mecânica
Conhecimentos
Químicos
da Nutrição:
Biológicos
Sistema
digestão: mastigação, necessidades
(digestão); disfunções
deglutição,
nutricionais,
movimentos
alimentares; alimentos prevenção;
peristálticos;
diet
transporte
nutrientes;
e
hábitos do sistema digestório:
light;
pressão transformação
da
outros;
dos sistemas
reações cardiovascular;
equações disfunções do sistema
Tecnologias
químicas;
associadas
ao transformação
cardiovascular:
prevenção;
e energética; eliminação Aspectos
tratamento das DSTs – de
da
dos anorexia e da bulimia,
tecnologia aproveitamento
inseminação artificial: químicas;
AIDS;
ação preventivos
dentre
de reprodução in vitro, nutrientes;
diagnóstico
aspectos
de química da digestão: obesidade,
arterial; inspiração e alimentos;
expiração;
digestório
preventivos
resíduos; do Acidente Vascular
tecnologias hemodiálise; sabores, Cerebral
(AVC),
do
envolvidas
na odores
e
manipulação genética: ácidos
clonagem
e
tronco;
texturas; enfarte,
e
bases; hipertensão
células identificação,
ao aplicações;
aconselhamento
diversos
e
da
arteriosclerose, dentre
tecnologias nomenclatura
associadas
da
e outros;
Ph
de Sistema Respiratório;
produtos
e Disfunções do sistema
genético como forma substâncias; óxidos e respiratório:
de prevenção à má sais;
substâncias prevenção;
formação
gênica; tóxicas
de
tecnologia
envolvida industrial:
uso Aspectos
soda do enfisema pulmonar,
na doação de sangue caustica, cal e acido da
e de órgãos; a luz e a sulfúrico
visão;
de
formação de sombras: agrícola:
como outras;
de
espelhos,
prevenção;
dentre aspectos
preventivos
de
uso da
do domestico:
infecção
e ceras,
Feminino;
solventes, Disfunção do Sistema
poluição lustra-móveis, tintas e Genital
Feminino;
visual; fibras ópticas; colas, dentre outras; prevenção;
propagação do som no composição
ar; velocidade do som; do
urinaria,
dentre outros; Sistema
visão; detergentes, sabores, Genital
lentes
refração;
e urinário:
substâncias da nefrite, da cistite e
óptico; tóxicas
processo
urinário;
agrotóxicos, disfunções do sistema
cores dos objetos: olho inseticidas
físico
da
dentre
uso Sistema
reflexão da luz e as fertilizantes
modelo
e
substancias outros;
retilínea da luz e da tóxicas
instrumento
asma
dentre bronquite,
propagação outras;
humano
preventivos
Sistema
química Genital
álcool;
Masculino:
teor prevenção;
Métodos
o som e a audição; a alcoólico das bebidas; anticoncepcionais
qualidade
do
som; reações que ocorrem tipos,
ação
reflexos sonoros: eco, no sistema nervoso e organismo,
poluição
sonora; no organismo com a acesso,
próteses
que liberação
substituem
parte
e neurormônios,
funções
de
alguns por
exemplo
órgãos
do
corpo; adrenalina.
–
no
eficácia,
causas
e
de conseqüências do uso;
como Tecnologia
a reprodução
de
in
vitro,
inseminação artificial;
aparelhos
instrumentos
que
e
Tecnologias associadas
o
ao
diagnóstico
e
homem constrói para
tratamento das DSTs –
corrigir
AIDS;
algumas
deficiências
objetos
físicas;
e
aparelhos
fabricados
para
corrigir
dos
deficiências
órgãos
dos
sentidos;
tecnologias
utilizadas
para
Manipulação
genética: clonagem e
células
tronco;
aconselhamento
genético como forma
de prevenção à má
formação
gênica;
doação de sangue e
diagnosticar
órgãos; Reprodução –
problemas
heretditariedade;
relacionados
aos
sistemas
sensorial,
nervoso,
endócrino,
Causas
e
conseqüências
gravidez
da
precoce
–
locomotor (esquelético
prevenção;
e muscular), genital,
Sexualmente
digestório,
Transmissíveis (DSTs) –
respiratório,
síndrome
cardiovascular
urinário;
e
tecnologias
Doenças
da
Imunodeficiência
Adquirida
(AIDS):
que causam danos ao
prevenção; Defesa do
sistema
nervoso
organismo;
central:
radiação,
Sensorial:
metais
pesados,
audição,
drogas, acidentes com
olfação
armas
Portadores
de
fogo,
Sistema
visão,
gustação,
e
de
acidentes de trânsito,
Necessidades
automedicação,
Educacionais
dentre;
correção
lesões
ósseas
de
e
Especiais:
tato;
deficiência
congênita e adquirida
musculares:
(causas,
traumatismos, fraturas
conseqüências
e
e lesões.
prevenção);
Sistema
central,
Nervoso:
periférico
e
autônomo.
Disfunções do sistema
nervoso:
Efeitos
prevenção;
das
drogas
(lícitas e ilícitas) no
sistema
nervoso;
Prevenção ao uso de
drogas;
sistema
Endócrino;
Glândulas:
exócrinas,
endócrinas
e mistas;
Disfunções do sistema
endócrino: prevenção;
Sistema esquelético;
Disfunções do sistema
esquelético:
prevenção;
Sistema Muscular;
Disfunções do sistema
muscular: prevenção.
b) Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo
Diagnósticos: exames Imunização artificial: Doenças causadas por
clínicos por imagens; soros,
vacinas, animais:
parasitoses,
Tratamento:
medicamentos;
radioterapia;
Diagnósticos: exames verminoses;
Intoxicações
agentes
por clínicos;
dentre outros.
físicos: quimioterapia;
baterias, agentes
Doenças
por
microrganismos:
por parasitoses, infecções
químicos: bacterianas,
viroses,
protozooses
e
agrotóxicos,
inseticidas
e
Tratamento: causadas
elementos radioativos, Intoxicações
pilhas,
zoonoses
e
metais micoses;
Intoxicações
pesados,
dentre causadas por plantas
outros.
tóxicas;
Diagnósticos:
exames
clínicos;
Prevenção
e
tratamento:
alopatia,
homeopatia,
fitoterapia,
outros;
dentre
Efeitos
das
intoxicações causadas
por agentes físicos e
químicos
no
organismo;
Sistema
imunológico:
imunidade,
barreira
mecânica,
glóbulos
brancos
(fagocitose),
anticorpos.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 8ª SÉRIES
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
a) Transformações da matéria e da energia
Conhecimentos Físicos Conhecimentos
Conhecimentos
Químicos
Biológicos
Sol: fonte de luz e Sol:
composição Planeta Terra: Biosfera;
calor;
química;
Radiação;
solar: composição da vitamina
Instrumentos
Terra
construídos
estudar
astrolábio,
os
para
atros: Fotossíntese;
lunetas, Fermentação;
Sistema Sol:
produção
de
D;
Movimentos da Terra e
suas conseqüências –
ritmos
lua
biológicos;
como
A
satélite
telescópios,
Respiração;
naturla
satélites,foguetes,
Decomposição;
influências
estações
espaciais, Combustão.
radiotelescópio;
da
Terra:
sobre
biosfera,
a
marés;
Diagnóstico,
Planeta
Terra:
tratamento
e
movimento de rotação
prevenção dos efeitos
(dias
e
das radiações do sol
de
sob o corpo humano:
e
noites)
movimento
translação
(estações
queimaduras,
do ano) ; inclinação do
insolação e câncer de
eixo
pele; O ser humano no
da
Terra
em
relação ao plano da
espaço;
órbita;
Força
Relação de adaptação
gravitacional; Medidas
do homem às viagens
de
espaciais; Sol: fonte de
tempo
–
instrumentos
construídos
luz
e
energia:
ser
Fotossíntese: processo
carcar
e armazenamento de
os dias no tempo e no
energia; Estrutura da
espaço:
relógios
Terra
sol,
ampulhetas,
humano
pelo
astronautas;
para
relógios
de
–
atmosfera,
litosfera e hidrosfera.
analógicos,
Cadeia Alimentar, Teia
digitais e calendários;
Alimentar, Relações de
Desenvolvimento
interdependência:
Astronáutica
e
da
suas
seres
vivos
–
seres
apicações;
vivos, seres
Telecomunicações:
ambiente; Energia na
satélites,
célula:
ondas,
Internet,
fibra
dentre
vivos
–
produção,
óptica,
transferência,
fontes,
outras;
armazenamento,
Exploração
utilização; Nutrientes:
aerofotogramétrica
tipos e funções.
(monitoramento
por
imagens de satélites
na
meteorologia:
Investigação
espaço
meio
do
sideral
de
foguetes,
sondas
ônibus
por
espaciais,
espacial
estação
e
espacial;
Estrelas: constelações
e orientação; Sistema
solar: posição da Terra
e
dos
demais
planetas;
Energia: condutores –
tipos,
fontes,
aplicações,
transformações,
segurança
e
prevenção;
Eletricidade:
condutores
–
fontes,
aplicações,
transformações,
segurança
e
prevenção;
Magnetismo:
imãs;
Bússola.
b) Astronomia e Astronáutica
Conhecimentos Físicos Conhecimentos
Conhecimentos
Químicos
Biológicos
Sol: fonte de luz e Sol:
composição Planeta
calor;
Radiação; química;
Instrumentos
construídos
estudar
astrolábio,
os
Terra:
Sistema Biofesfera;
Sol:
solar: composição da produção de vitamina
para Terra.
astros:
lunetas,
D;
Terra
Movimentos
e
conseqüências
da
suas
–
telescópios,
satélites,
ritmos
foguetes,
estações
lua
biológicos;
como
espaciais,
natural
radiotelescópio;
influências
Planeta
Terra:
biosfera,
tratamento
movimento
a
marés;
(dias
e
Terra:
sobre
Diagnóstico,
noites)
satélite
da
movimento de rotação
e
A
e
de
prevenção dos efeitos
(estações
das radiações do sol
do ano); inclinação do
sob o corpo humano:
eixo
queimaduras,
translação
da
Terra
em
relação ao plano da
insolação e câncer de
órbita;
pele; O ser humano no
Força
gravitacional; Medidas
espaço;
de
Relações de adaptação
tempo
–
instrumentos
construídos
astronautas;
do homem às viagens
pelo
ser
espaciais; Sol: fonte de
humano para marcar
luz
os dias no tempo e no
Fotossíntese: processo
espaço:
relógios
de
e armazenamento de
sol,
ampulhetas,
energia; Estrutura da
relógios
analógicos,
digitais e calendários;
Desenvolvimento
Astronáutica
e
da
suas
aplicações;
Telecomunicações:
satélites,
ondas,
Internet,
fibra
dentre
óptica,
outras;
Exploração
aerofotogramétrica
(monitoramento
por
imagens de satélites);
Terra
e
–
energia:
atmosfera,
litosfera e hidrosfera.
Utilização dos satélites
na
meteorologia;
Investigação
espaço
meio
do
sideral
de
por
foguetes,
sondas
espaciais,
ônibus
espacial
estação
e
espacial;
Estrelas: constelações
e orientação; Sistema
solar: posição da Terra
e
dos
demais
planetas;
c) Segurança no trânsito
Conhecimentos Físicos Conhecimentos
Movimento,
Químicos
Teor
alcoólico
deslocamento,
bebidas
e
trajetória e referencial; conseqüências
Conhecimentos
Biológicos
das Acidentes de trânsito
suas relacionados ao uso de
no drogas
(álcool)
–
Velocidade, velocidade transito.
causas
média
conseqüências; Tempo
e
aceleração;
Distância;
Tempo;
e
de reação e
reflexo
Inércia; Resistência do
comparado entre um
ar;
organismo
Força
de
atrito,
Aerodinâmica,
de
e
um
segurança nos meios
Efeitos
de
outras
transporte;
entre
A
força,
massa e aceleração:
Máquinas
Força
simples;
de
atrito;
Aerodinâmica;
Deslocamento
não
ingeriu drogas (álcool)
Equipamentos
relação
que
de
Veículos automotores;
embriagado;
do
álcool
drogas
e
no
organismo; Prevenção
de acidentes.
Velocidade; Segurança
no trânsito: prevenção
de acidentes;
d) Poluição e contaminação da água, do ar e do solo
Conhecimentos Físicos Conhecimentos
Conhecimentos
Poluição
Químicos
térmica; Gases
Biológicos
tóxicos, Equilíbrio
Poluição
sonora; resíduos
industriais, conservação
Medidas
contra
poluição
–
energia:
eólica,
solar
elemetnos ar,
de radioativos,
energia outros;
Causa
e da
e
solo;
causadores
contaminação
e e
contaminação
do
solo;
Agentes
da causadores
e
superaquecimento do água, do ar e do solo: transmissores
planeta, efeito estufa, efeitos
buraco na camada de seres
nocivos
vivos
e
de
nos doenças; Prevenção e
no tratamento
ozônio (alterações de ambiente; Prevenção e doenças
temperatura
e tratamento dos efeitos à
das
relacionadas
poluição
e
mudanças de estado nocivos resultantes do contaminação do
físico da matéria)
contato com agentes da
‘gua
básico:
recuperação de áreas estações
degradadas
ar,
e do solo;
químicos; Prevenção e Saneamento
agentes
e
da poluição da água do ar
outras; poluição
Fenômenos:
água
dentre Agentes
hidrelétrica, conseqüência
entre
da
a metais pesados, chuva natureza: fauna, flora,
fontes ácida,
alternativas
e
de
por tratamento
da
água
químicos; (ETA), de esgoto (ETE)
Substâncias
puras, e
do
lixo
(aterros
misturas homogêneas sanitários,
e
heterogêneas; reaproveitamento
Densidade
das reciclagem
substâncias;
Separação
água;
lixo);
Doenças relacionadas
de à falta de saneamento
misturas; Fase química básico
do
do
e
tratamento
e
prevenção;
da Biodigestor;
Fenômenos: Fenômenos:
superaquecimento do superaquecimento
do
planeta, efeito estufa, planeta, efeito estufa,
buraco na camada de buraco na camada de
ozônio
e
poluentes ozônio e seus efeitos
responsáveis.
nocivos
aos
seres
vivos e ao ambiente.
METODOLOGIA
Os
conteúdos
estruturantes
devem
ser
articulados
com
os
conhecimentos específicos e tratados durante os quatro anos do Ensino
Fundamental, respeitando o nível cognitivo do aluno, a realidade local,
diversidade cultural, as diferentes formas de aprendizagem, integrando os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos.
Para o desenvolvimento das aulas, teremos atividades e aulas práticas
com
coerência
interpretação
de
entre
teoria
textos,
e
dados,
prática,
através
gráficos,
de
desenhos,
leituras,
músicas,
análises,
painéis,
dramatizações, exposição e feiras, vídeos, DVDs, CDS, visitas à parques,
laboratório e palestras.
Em determinados momentos divulgar a produção dos alunos, para
promover a interdisciplinaridade e a socialização dos saberes.
Diante da proposta da inclusão na escola, será necessário uma
abordagem específica mediante um diagnostico referente a uma metodologia /
conteúdos e avaliação. Quanto a cultura afro será apresentada com enfoque
em conteúdos afins de cada séie.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
No processo de avaliação deve-se observar alguns a coerência entre o
planejamento e as ações pedagógicas.
A experiência do educando somadas no seu interior, dentro de sua
maturidade intelectual e sua prática educativa, social, devem ser relevantes.
Realizar no mínimo três avaliações nos trimestres, com datas marcadas
previamente.
Estas provas serão composta por uma parte objetiva e subjetiva,
contemplando os conteúdos desenvolvidos neste período.
Outras avaliações serão realizadas durante o trimestre, através de
pesquisas, debates, aulas práticas laboratoriais, seminários com temáticas
polemicas que levem ao aluno a um pensamento crítico.
A partir disso será observado o nível de aprendizagem de cada aluno e
procurando sanar as lacunas que por ventura ocorrerem.
Lembrando
que
a
avaliação
deve
ser
contínua
e
diagnóstica,
possibilitando o desempenho do aluno durante o ano.
Realizar-se-á a recuperação paralela, com o objetivo de revisão dos
conteúdos como forma de analisar os pontos que ficaram obscuros, na
aprendizagem do aluno, oportunizando ao aluno uma nova oportunidade de
assimilação dos conteúdos.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares de Ciências - Curitiba, 2006.
Leis de Diretrizes e Base da Educação
Projeto Político Pedagógico da Escola.
PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação – Currículo Básico para a Escola
Pública do Estado do Paraná. 3ª ed., Curitiba – SEED – 1997.
Ciências naturais no dia-a-dia.
Jenner Procópio de Alvarenga, José Luiz Pedersoli, Moacir Assis D’Assunção
Filho, Wellington Caldeira Gomes – Ed. Dimensão.
Coleção Ciências – Cecília Valle – Editora Positivo
Ciências – Coleção – Fernando Gewandsznajder – Ed. Ática
Biologia – Sonia Lopes de Sergio Rosso – Volume Único – Ed. Saraiva
PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia tem como objetivo principal desvendar a vida, no
planeta Terra, como ela começou, como ela se modificou durante a evolução
histórica e aonde vamos chegar.
Durante milhares de anos, o homem tem buscado estas respostas, e
ainda não chegamos à elas, na sua totalidade. Na antiguidade pensadores e
estudiosos, através de suas interpretações filosóficas já começaram a
questionar-se sobre a VIDA.
Sabe-se que as considerações sobre a VIDA, como um todo, sempre
estiveram subordinadas aos momentos históricos pelos quais a humanidade
tem passado.
A igreja, com sua visão teocêntrica, muito influenciou os estudiosos da
época na Idade Média. Já ma Revolução Industrial, muitas concepções foram
modificadas, determinando a queda do poder arbitrário da Igreja.
Na Renascença, Leonardo Da Vinci, Carlos Linné, foram expoentes nas
áreas de Ciências.
Mas no século XVI, Francis Bacon, contribui para uma nova visão da
Ciência, propondo o método indutivo, baseado no controle metódico e
sistemático da observação, e não mais na pura explicação da Igreja Católica,
para tudo o que não tinha comprovação científica.
No século XVII, Francesco Redi, lança novo olhar sobre as teorias da
origem da vida, contrapondo-se a geração espontânea, defendido por
Aristóteles e outros cientistas.
No fim do século XVIII e início do século XIX, a imutabilidade da vida é
questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos.
Devemos ressaltar, neste momento, o naturalista Charles Darwin, que com
suas pesquisas, produto e suas viagens, questiona a imputabilidade dos seres
vivos, introduzindo a teoria da Evolução das espécies.
Em 1865, Gregor Mendel, apresenta suas pesquisas sobre a transmissão
das características hereditárias, lembrando que naquela época, Mendel não
tinha e não conhecia os mecanismos das estruturas celulares em sua total
complexidade.
No século XX, com a descoberta do microscópio eletrônico, as idéias de
Mendel se confirmam e o homem passa a ter uma visão detalhada dos
mecanismos intracelulares.
Surge
então,
em
pleno
século
XX,
o
pensamento
biológico
da
manipulação genética, demarcando a condição do homem em compreender a
estrutura físico – química dos seres vivos e as conseqüentes alterações
biológicas.
No Brasil, a busca da ciência passa por inúmeras fases e transformações,
acompanhando as mudanças globais.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) apontaram como objeto de
estudo da disciplina o fenômeno em toda sua “diversidade de manifestações”,
porém
os
conceitos
básicos
de
Biologia
são
apresentados
de
forma
reducionista, descaracterizando os conhecimentos historicamente constituídos.
Hoje o que se vê é a descaracterização do objeto de estudo da disciplina
de Biologia e a necessidade de sua retomada.
Deve-se perceber que a Biologia é fruto de uma caminhada histórica, na
qual em cada período foi desenvolvido práticas biológicas relacionadas ao seu
momento temporal. Nestes últimos cem anos, a partir da Revolução Industrial,
o planeta Terra sofreu inúmeras transformações e a ciência também, mas na
maioria das vezes despreparada e inerte para os problemas que resultaram
destas modificações.
A Biologia atual deve absorver as práticas biológicas vivenciadas no
passado, que desencadearam ações positivas e aprender com seus erros a
modificar o presente e preparar o futuro.
O educando deve construir seus conhecimentos biológicos de forma
crítica, refletiva, sua visão do mundo deve ser analítica, ele não deve
acomodar-se com o conhecimento que chega à ele pronto, deve sempre
procurar e buscar o equilíbrio de sua formação, neste momento, ele passa a ter
um comportamento bioético, pois as novas situações (clonagem, célulastronco, transgênicos, transplantes de órgãos, etc) que passam a vivenciar no
seu cotidiano social e escolar vão provocar neles, mudanças de conceitos e ele
deve estar prontos para analisá-las e formar sua opinião, a partir de suas
vivências.
OBJETIVO GERAL
A Biologia tem como objetivo levar o aluno a se preocupar com o
atendimento dos fenômenos naturais e a explicação racional da natureza,
contribuindo para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por
meio de conteúdos, desde que ao mesmo tempo proporcionem o entendimento
do objeto de estudo, em toda sua complexidade de relações, ou seja, na
organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; do
estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade
genética, hereditariedade, relações ecológicas; e das implicações dos avanços
biológicos no fenômeno VIDA.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
Os conteúdos do Ensino Médio da disciplina de Biologia seguem as
Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.
Estes
conteúdos
que
formam
a
estrutura
da
Biologia
são
interdependentes,mas devem ser abordados de forma integrada. Devem
proporcionar que ocorra a interdisciplinaridade dos diversos conhecimentos nas
mais diversas áreas. Mas estar pronto sobre as possíveis mudanças que com
certeza irão ocorrer vindo das mais diferentes áreas de conhecimento. O
conhecimento biológico não deve ser algo “estanque”, isolado, mas sempre
parte de um todo maior, de um conhecimento cientifico maior.
A cultura afro-brasileira será contemplado juntamente com os conteúdos
estruturantes em todas as séries no decorrer da aprendizagem dos três anos
do Ensino Médio, respeitando as tendências regionais.
Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:
1) Organização dos seres vivos – este conteúdo proporciona conhecer as
características dos seres vivos, suas diferenças e semelhanças.
A partir disso, possibilita ao educando a compreensão da vida, à sua
volta, como sistemas organizados , mas integrados entre si.
Desta maneira pode-se entender as características e fatores que
determinaram o aparecimento e extinção de algumas espécies durante a
trajetória de vida do planeta Terra.
2) Mecanismos Biológicos – neste conteúdo estruturante propicia-se o
conhecimento dos mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos
seres vivos funcionam. Obviamente, se faz necessário, para o entendimento
dos
sistemas, o conhecimento fragmentado, separado de cada
componente do sistema.
órgão
3)
Biodiversidade
–
este
conteúdo
promove
o
crescimento
da
variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas
estabelecidas entre eles e com a natureza.
4) Implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA – neste
conteúdo, trata-se dos avanços da engenharia genética, da biologia molecular
e os aspectos bioéticos. A Ciência e a Tecnologia são conhecimentos
produzidos pelos seres humanos e interferem no contexto de vida da
humanidade. Não se pode frear a biotecnologia, mas deve-se entender suas
implicações de forma ampla.
As sugestões de conteúdos estão descritas a seguir:
1º ANO
a) Organização dos Seres Vivos
- Histologia Animal e Vegetal
b) Mecanismos Biológicos
- Método Científico
- Composição Química da Célula (orgânica e inorgânica)
- Fotossíntese
- DNA e RNA
- Organelas celulares
- Divisão celular
c) Biodiversidade
- Teorias da Abiogênese e Biogênese
- Hipótese Autotrófica e Heterotrófica
- Vacinas
- Anticorpos – sistema imunológico
d) Avanços Biológicos
- Biotecnologia (células-tronco, transgênicos, clonagem, Transplantes,
etc)
2º ANO
a) Organização dos Seres Vivos
- Fisiologia Animal e Vegetal
- Seres vivos e ambiente
- Taxionomia e classificação
- Vírus
- Reino Monera
- Reino Protista
- Reino Fungi
- Reino Plantae
- Reino Animale
b) Mecanismos Biológicos
- Síntese de insulina
- Sistemas (locomoção, digestão, respiração, excreção, reprodução,
circulatório)
c) Biodiversidade
- Desequilíbrio ecológico
- Desmatamento
- Queimadas
- Poluição
- Parasitoses
d) Avanços Biológicos
- Educação sanitária
- Reciclagem
- Vacinas
3º ANO
a) Organização dos Seres Vivos
- Evolução
- Hereditariedade
- Embriologia
b) Mecanismos Biológicos
- Evidências evolutivas
- Leis de Mendel – 1ª e 2ª Lei
- Introdução à Genética
- Anomalias Cromossôicas
- Biotecnologia
- Células tronco
- Clonagem
- Transgênicos
c) Biodiversidade
- Teorias de Lamarck, Darwin, Wallace
- Desequilíbrios ambientais (chuva ácida, efeito estufa , camada de
ozônio, etc)
d) Avanços Biológicos
- Ciclos Biogeoquímicos
- Transgênicos
- Clonagem
- Transplantes
- Células-Tronco
METODOLOGIA
O ensino de Biologia, nos seus mais diversos conteúdos, prima-se de
uma metodologia, de uma estratégia que configure a aprendizagem como um
todo. O aluno deve partir de uma visão global, desorganizada, para uma que
realmente
lhe
torne
capaz
de
assimilar
com
sucesso
os
conteúdos
propriamente ditos.
Para isso se faz necessário:
a) Superação de concepções alternativas.
b) Retomada Metodológica: descritivo, mecanicista, problematizadores,
experimentação
c) Prática social – a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de
senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado o aluno
assimile e adquire o conhecimento.
d) Problematização – é nesse momento que se detecta as questões que
precisam ser resolvidas.
e) Instrumentalização
–
consiste
em
apresentar
os
conteúdos
sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em
instrumento de construção pessoal e profissional.
f) Catarse – é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de
conhecimento e o problema em questão.
g) Retorno à prática social – caracteriza-se pelo retorno à prática social,
com o saber concreto e pensado para atuar e para o ensino de
Biologia compreender o fenômeno da vida e sua diversidade de
manifestações significa pensar em uma ciência de transformação,
além da abordagem histórica, com enfoques evolutivo, ecológicos,
econômicos, sociais e tecnológicos.
h) A elaboração de hipóteses, experiências laboratoriais auxiliam o aluno
a desenvolver o senso crítico expondo as suas idéias.
i) Aula dialogada, expositiva, a leitura, a escrita no sentido de
possibilitar realmente a participação do aluno.
j) As atividades práticas pode contribuir para a compreensão do papel
do aluno através do uso de diferentes imagens como, vídeo, fotos,
transparências, DVD, Internet.
k) Visitas e pesquisas de campo para o enriquecimento da parte teórica.
l) Jogos didáticos que contribuem para gerar desafios.
m) Formar cidadãos conscientes através de palestras.
n) Oficinas, etc
Destacamos a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer
das atividades desenvolvidas nas aulas pois através destes o professor poderá
analisar a própria prática e realizar uma intervenção pedagógica coerente no
processo evolutivo.
Enfim, deve-se proporcionar discussões e atividades que tenham foco, as
contribuições dos povos africanos para os avanços da ciência e tecnologias e
ainda a importância da inclusão de alunos portadores de necessidades
especiais. Semanalmente a educação fiscal na educação do educando.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
A avaliação é um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem que
mais se faz necessário uma mudança didática. De acordo com Carvalho (2001),
essas concepções põem ser, por exemplo:
- Tornar-se fácil avaliar os conhecimentos científicos, pela precisão e
objetividade dos mesmos.
- O fracasso é inevitável, pois a Biologia tem conhecimentos difíceis, que
não estão ao alcance de todos. Se a prova demais a disciplina é uma
“brincadeira”, então, convém ser “exigente”, desde o início.
- A prova precisa ser discriminatória e produzir uma distribuição de notas
em escala descendente.
A partir destes questionamentos, abre-se a possibilidade de retomada
desta análise crítica e novos apontamentos (CARVALHO, 2001)
- Conceber e utilizar a avaliação em Biologia, como instrumento de
aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o
avanço dos alunos.
- Ampliar o conceito e a prática de avaliação ao conjunto de saberes,
destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos
biológicos, superando sua habitual limitação – rememoração receptiva de
conteúdos conceituais.
- Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de
melhoria do ensino.
- Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de
ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano
letivo.
Esta avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de
aprendizagem.
O professor deve levar ao conhecimento dos alunos as formas de
avaliações para que o aluno entenda as propostas e os objetivos a serem
atingidas.
Todos os métodos de avaliação devem ter carência entre o planejamento
e as ações pedagógicas.
Relacionam-se abaixo algumas modalidades de avaliação:
- Provas – no mínimo duas no trimestre (objetivo e subjetiva)
- Seminários
- Pesquisas
- Trabalhos em grupo
Lembrando que a recuperação acontecerá paralelamente através de uma
retomada dos conteúdos que ficaram de alguma maneira obscuros ao
educando, esta recuperação poderá ser feita através de provas ou trabalhos, a
critério do professor.
BIBLIOGRAFIA
Carvalho, A.M.P – Formação de professores de Ciências: São Paulo:
Cortez, 2001.
Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná. Curitiba – PR
LDB – Leis de Diretrizes e Box d
Projeto Político Pedagógico da Escola.
PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A proposta Curricular discutida pelos professores do Colégio Estadual
Mário de Andrade leva em consideração a diversidade de alunos que o mesmo
atende. Alunos que residem na área rural, no centro da cidade, em bairros
carentes
entre
outras
realidades
distintas.
Assim
entende-se
que
as
manifestações culturais apresentadas precisam ser discutidas vivenciadas e
trabalhadas em diferentes aspectos.
A Educação Física na Educação Básica propõe a reflexão sobre as
necessidades atuais de ensino e a superação de uma visão fragmentada de
homem.
A Educação Física deve ser trabalhada de maneira que permita entender
o corpo em sua complexidade; ou seja, sobre uma abordagem biológica,
antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política.É parte do projeto
geral de escolarização e, deve estar articulada ao Projeto Político da escola.
Dar um novo significado as aulas é um exercício que requer amplas
possibilidades de intervenção, para superar a dimensão meramente motriz e
imprimir uma dimensão histórica, cultural e social, cuja idéia ultrapassa a visão
de que o copo se restringe ao biológico, ao mensurável.
A
educação
precisa
desenvolver
o
conhecimento
elaborado
historicamente e visar uma intencionalidade, auxiliando na transformação da
sociedade, portanto deve proporcionar uma educação que auxilie na superação
das desigualdades sociais, articulando o mundo do trabalho com a realização
da cidadania auxiliando na construção de uma sociedade justa e igualitária. O
homem constitui-se um ser histórico, mas faz-se necessário compreendê-lo em
suas relações inerentes a natureza humana. Ele é antes de tudo um ser de
vontades e decisões que se pronuncia sobre a realidade, assim a Educação
Física deve procurar instrumentos adequados para pensar a sua prática
individual e social que possa orientar sua vida garantindo satisfação de suas
aspirações e aperfeiçoamento.
Discutindo, avaliando e encontrando estratégias que permitam a
participação de todos os alunos. A inclusão das minorias precisa acontecer no
ambiente escolar como um rodo, na sala de aula, no recreio, nas atividades
culturais oferecidas, nos relacionamentos interpessoais e nas oportunidades
diárias. Procurando cumprir plenamente com o papel que cabe ao educador
dentro de uma perspectiva histórica, deverão ser abordados os conteúdos que
visam a inclusão de todos: tanto racial ( cultura afro – descendente e demais
etnias) quanto para pessoas com necessidades especiais.
Ainda na perspectiva de atuar na formação de um aluno/cidadão critico e
responsável, a educação fiscal torna-se imprescindível. Tendo em vista, que o
conhecimento sobre os conceitos básicos sobre a cidadania, dentre os quais
podemos destacar, a responsabilidade sobre direitos e deveres relativos à
arrecadação de tributos, e quais suas implicações na aplicação dos mesmos
será possível compreender como isto afeta a comunidade onde os alunos estão
inseridos.
A Educação Física tem por objeto próprio de estudo o corpo em
movimento. A partir das relações sociais temos algumas maneiras do corpo em
movimento se expressar, a dança a ginástica, os esportes e os jogos.
A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao educando uma
tomada de consciência e domínio de seu corpo, a partir daí, contribuir para o
desenvolvimento de suas potencialidades de aprendizagem. Ela deverá
permitir ao aluno a exploração motora, as descobertas em suas realizações,
vivendo através das atividades propostas, momentos que dêem condições de
criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas criando novas
formas de movimento, podendo assim atingir níveis elevados de conhecimento.
A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para
reivindicar seu direito de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e de
ter acesso à cultura, à história de seu tempo.
OBJETIVOS GERAIS – ENSINO FUNDAMENTAL
-Participar de atividades corporais reconhecendo e respeitando algumas
de suas características físicas e de desempenho motor, bem como as de seus
colegas, sem discriminar por características físicas, socais ou sexuais.
-Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em
situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência.
-Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos,
regulando
com
as
possibilidades
compatíveis,
considerando
que
o
aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem
de perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo
equilibrado.
saudável e
CONTEÚDOS POR SÉRIE
5 ª SÉRIE
- O corpo como construção histórica e social.
- Diagnóstico da turma
- Normas de disciplina
- Exame biométrico
- Eu corporal
- Conhecimento sobre o corpo
Linha do tempo
Divisão anatômica
Sistema ósseo
-função, principais ossos --divisão, sustentação, equilíbrio e proteção.
Cérebro como comando corporal - sistema muscular – movimento
Diferentes manifestações corporais
-Pré desportivos de voleibol e atividades de coordenação
Natação
•
Adaptação ao meio liquido
•
Deslizamento
•
Mergulho
•
Respiração
•
Recreação aquática
•
Flutuação
•
Pernas e braços
•
Saídas e chegadas
•
Nado livre
VOLEIBOL
Início do reconhecimento do voleibol
Toque - parado
Manchete (parados)
Saque por baixo
Cortada - golpeio da bola com a mão
Minivoleibol (2 x 2 – 3 x 3)
Regras
•
posicionamento de rodízio
•
número de toques
•
invasão no saque
•
movimentos que caracterizam conduções
Higiene e saúde e alimentação
Conceito
Higiene física, social e mental.
conhecimento sobre o corpo - auto conhecimento
Movimentar-se o corpo que se desloca.
Sentidos táticos
Manifestações esportivas
Atividades dos esportes como atividades corporais.
Atividades esportivas com e sem materiais
Xadrez
BASQUETEBOL
Recepção, dribles
•
parado em deslocamento
Passes
•
peito, quicado
•
por cima da cabeça
Bandeja
•
só a passada (lado direito lado esquerdo)
Arremesso (molde de arremesso, parado)
marcação individual (1/2 quadra)
regras
•
tipos de infrações (andar, dois dribles)
Conhecimento da quadra e posicionamento
Manifestações estéticas corporais
-desenvolvimento de formas corporais rítmicos expressivas
-mímica, imitação e representação
-expressão material com e sem materiais
-danças tradicionais e folclóricas
Atletismo com adaptações as corridas saltos me arremessos
•
Corrida aeróbica
•
Sida baixa
•
Corrida de velocidade
•
Salto em distância
•
Salto em altura – tesoura
- Jogos brincadeiras e brinquedos
- Porque brincamos
- Oficina e construção de brinquedos
-Diferentes manifestações e tipos de jogos
- Jogos com e sem material
-Dança e suas manifestações
Jogos, brincadeiras e brinquedos
-construção coletiva de jogos e brincadeiras
-oficina de construção de brinquedos
-jogos e brincadeiras com e sem materiais
Handebol
•
drible parado e em deslocamento
•
passe e recepção (de ombro direto e quicado)
•
arremesso parado e em suspensão)
•
defesa ½ quadra
•
ataque individual
•
regras (andar, dois dribles,invasão na área do goleiro, cobrança lateral,
conhecimento da quadra e posicionamento)
FUTSAL
Condução de bola (parte interna e externa do pé, condução simples alternando
os pés)
Domínio com a sola e com a coxa (Masc)
Passes (interna, de sola)
Chute (interna, de sola)
Marcação individual
Regras
•
noções de quadra e posicionamento
•
saída de bola
•
cobrança de tiro de meta
•
lateral e escanteio
6ª SÉRIE
- O corpo como construção histórica e social.
- Diagnóstico da turma
- Normas de disciplina
- Exame biométrico
- Eu corporal
conhecimento sobre o corpo
Linha do tempo
Divisão anatômica
Sistema ósseo
-função, principais ossos
-divisão, sustentação, equilíbrio e proteção.
Cérebro como comando corporal
sistema muscular – movimento
Diferentes manifestações corporais
-Pré desportivos de voleibol e atividades de coordenação
NATAÇÃO
•
Adaptação ao meio liquido
•
Respiração
•
Flutuação
•
Mergulho
•
Recreação
•
Deslize
•
Braçada
•
Pernada
•
Braçada e Pernada
VOLEIBOL
Refinamento das destrezas motoras básicas
Saque por baixo
Manchete (com deslocamento e recepção)
Toque (com deslocamento e recepção)
Cortada (golpeio com a mão e com salto)
Defesa (manchete e deslocamentos)
Super mini voleibol
Sistema de jogo 6 X 0
Regras
•
conhecimento de quadra e posicionamento
•
rodízio dos sistemas 4 x 4 e 6 x 0
•
toques na rede e invasões
HANDEBOL
Drible – parado, em deslocamento, com e sem defesa
Finta, passe e recepção – parabólico, suspensão, diferentes distâncias
Arremesso – de apoio, 3 passos com suspensão
Defesa – 6 x 0
Ataque 6 x 0
Regras
•
posicionamento por falta
•
7 metros
•
saída de bola
•
conhecimento da quadra e posicionamento
Danças regionais( forró, samba chote, vanera, valsa e vanerão)
SAÚDE E DOENÇA
- Higiene
- Corporal (pessoal)
- Alimentos
- Conceito de saúde
ALIMENTAÇÃO
- Diferenças nutricionais
- Tipos de alimentos
- Tipos de nutrientes
- Vitaminas
BASQUETEBOL
Dribles sob diversas formas (alto, médio, baixo, velocidade)
Passes ( peito, picado e por cima da cabeça)
Educativos para o giro, com a mão direita e esquerda
Bandeja com um drible após um passe
Arremessos
•
com e sem tabela
•
lance livre
•
posicionamentos no garrafão
Fintas
•
finta um passe e sai driblando
Marcação
•
individual (quadra toda)
Regras
•
Tipos de falta
•
Sinalizações
•
Conhecimento da quadra
•
Posicionamento
FUTSAL
Domínio e condução de bola
Passe de bola parado e em deslocamento
Chute de bola (parado em movimento, rasteira meia altura)
Condução de bola e chute a gol
Noções de marcação por zona e individual
Noções de arbitragem realizada pelos alunos com orientação do professor
Jogo com noções de marcação e livre
ATLETISMO com adaptações as corridas saltos me arremessos
•
Corrida aeróbica
•
Saída baixa
•
Corrida de velocidade
•
Salto em distância
•
Salto em altura – tesoura
7ª SÉRIE
Diagnóstico
História da Educação Física
Processo evolutivo do corpo
Sistema ósseo
- Desvios posturais
Sistema muscular
- Propriedade do músculo
Jogos recreativos
Jogos Pré-desportivos
NATAÇÃO
- Saída
- Deslizamento
- Pernada propulsão
- Braçada
- Respiração
- Virada
- Estilos costa
- Estilo Crawl
VOLEIBOL
Refinamento das destrezas motoras básicas
Saque por cima
Manchete (com deslocamento e recepção)
Toque (com deslocamento e recepção)
Cortada (direcionamento paralela e diagonal)
Defesa (toque, manchete e deslocamentos)
Bloqueio (duplo e individual)
Sistema defensivo (cobertura)
Sistema de jogo 4 x 2 simples
Regras
•
conhecimento de quadra e posicionamento
•
jogos com regras oficiais
Alongamento
Exercícios de coordenação
Saúde
O corpo e suas manifestações sexuais
O corpo e seus adereços
Relaxamento e descontração
Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história
Handebol e principais regras
O Esporte como fenômeno de massa
Dança folclórica
Dança Circular
Festa junina.
Xadrez
Dopping
Lesões musculares
O sentido da competição esportiva
Elementos básicos constitutivo do esporte
Princípio básico do basquetebol e do futsal, algumas regras e táticas.
Origem da ginástica e sua mudança no tempo
-tipos de ginástica
-prática da ginástica
Porque dançamos
Manifestações locais de dança
BASQUETEBOL
Dribles sob diversas formas (alto, médio, baixo, velocidade)
Passes ( peito, picado e por cima da cabeça)
Educativos para o giro, com a mão direita e esquerda
Bandeja com um drible após um passe
Arremessos
•
com e sem tabela
•
lance livre
•
posicionamentos no garrafão
Fintas
•
finta um passe e sai driblando
Marcação
•
individual (quadra toda)
Regras
•
Tipos de falta
•
Sinalizações
•
Conhecimento da quadra
•
Posicionamento
FUTSAL
Domínio e condução de bola
Passe de bola parado e em deslocamento
Chute de bola (parado em movimento, rasteira meia altura)
Condução de bola e chute a gol
Noções de marcação por zona e individual
Noções de arbitragem realizada pelos alunos com orientação do professor
Jogo com noções de marcação e livre
Atletismo com adaptações as corridas saltos me arremessos
•
Corrida aeróbica
•
Sida baixa
•
Corrida de velocidade
•
Salto em distância
•
Salto em altura – tesoura
8ª SÉRIE
1- O Corpo como construção histórica e social
1.1O corpo como sujeito e vítima da violência. Consumo de drogas,
preconceitos e tabus corporais, o corpo com necessidades especiais.
1.2O corpo dos trabalhadores
1.3O corpo e seus adereços
1.4Relações do indivíduo com a indústria do lazer e com a natureza; consumo e
preservação ambiental, formação, etc.
2 Auto estima
3 Fre
qüência cardíaca e circulação
4 Respiração
NATAÇÃO
- Saída
- Deslizamento
- Pernada
- Braçada
- Virada
- Estilos Costa, Crawl e Borboleta
Diferenças e manifestações corporais
VOLEIBOL
Refinamento das destrezas motoras básicas
Saque por cima
Manchete (com deslocamento e recepção)
Toque (com deslocamento e recepção)
Cortada (direcionamento paralela e diagonal)
Defesa (toque, manchete e deslocamentos)
Bloqueio (duplo e individual)
Sistema defensivo (cobertura)
Sistema de jogo 4 x 2 simples
Regras
•
conhecimento de quadra e posicionamento
•
jogos com regras oficiais
Conhecimento do corpo
O corpo que não se vê: O que nosso corpo produz
Massagem e auto massagem
Manifestações esportivas
Esporte como fenômeno de massa
Dança e o teatro como possibilidade de manifestação cultural
Xadrez e jogos intelectivos
Práticas esportivas com e sem materiais e equipamentos
Manifestações ginásticas corporais
Basquetebol e futsal
Posicionamento de defesa e ataque
Sinais de arbitragem
Dopping e suas implicações no esporte e na vida
BASQUETEBOL
Dribles sob diversas formas (alto, médio, baixo, velocidade)
Passes ( peito, picado e por cima da cabeça)
Educativos para o giro, com a mão direita e esquerda
Bandeja com um drible após um passe
Arremessos
•
com e sem tabela
•
lance livre
•
posicionamentos no garrafão
Fintas
•
finta um passe e sai driblando
Marcação - individual (quadra toda)
Regras
•
Tipos de falta
•
Sinalizações
•
Conhecimento da quadra
•
Posicionamento
FUTSAL
Domínio e condução de bola
Passe de bola parado e em deslocamento
Chute de bola (parado em movimento, rasteira meia altura)
Condução de bola e chute a gol
Noções de marcação por zona e individual
Noções de arbitragem realizada pelos alunos com orientação do professor
Jogo com noções de marcação e livre
Atletismo com adaptações as corridas saltos me arremessos
•
Corrida aeróbica
•
Saída baixa
•
Corrida de velocidade
•
Salto em distância
•
Salto em altura – tesoura
Alongamento
Massagem e relaxamento
OBJETIVOS GERAIS – ENSINO MÉDIO
- Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos princípios básicos de qualidade de vida, agindo com
responsabilidade em relação a sua saúde e a saúde coletiva.
- Desenvolver o conhecimento ajustado a si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética e de
inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no
exercício da cidadania.
- Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de
crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si ou para os outros,
reivindicando condições de vida dignas.
- Conhecer a diversidade de padrões de beleza saúde e estética corporal,
analisando criticamente.
- Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como
reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,
reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito do
cidadão.
- Desenvolver noções sobre saúde (nutrição, higiene, fisiologia, etc.).
- Desenvolver noções esportivas
- Realizar trabalhos interdisciplinares
- Oferecer oportunidades e situações para que o aluno analise, critique e
apresente propostas de mudança na atividade.
CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO
1º ANO ENSINO MÉDIO
- Diagnóstico da série, contrato pedagógico (discussão com os alunos das
normas a serem adotadas nas aulas de ed. Física).
- Conhecimento sobre o corpo humano
-
Anatomia (músculos, relaxamento e contração, ossos e articulações).
-
Fisiologia (freqüência cardíaca, calorias, nutrição, etc.).
-
Biomecânica (postura, equilíbrio, etc.).
-Voleibol (toque, manchete, saque por baixo e por cima, principais regras,
rodízio, jogo).
- Futsal
- Tênis de mesa
- Natação
- Abordagem do tema: Inclusão dos educandos com necessidades especiais
- Abordagem do tema: Princípios da Educação Física.
A importância da Educação Física na escola
O esporte na escola (o que são fundamentos e para que são feitas as regras)
Alongamento
Handebol (Arremesso, passe, drible, posição de defesa 6 x 0 e 5 x1)
- Basquetebol
- Xadrez
- Abordagem do tema: violência no esporte e na sociedade- cultura afro,
resgate das culturas e etnias
-
Abordagem do tema: Alimentação – Dietas, Regimes, IMC, cuidados e
perigos da má alimentação.
- Futsal
- Tênis de mesa
- Jogos cooperativos e lúdicos
- Xadrez como meio de educação
- Basquetebol Arremesso, drible, (finta defesa e ataque).
-Dança – uma manifestação cultural importante na vida do ser humano
- Abordagem do tema: doping ( estimulantes, narcóticos analgésicos,
diuréticos, esteróides anabolizantes e hormônios peptídeos).
- Aquecimento e alongamento
- Relaxamento e seus benefícios
- Futsal – chute a gol, drible, principais regras.
- Basquetebol
- Voleibol
- Natação
- Abordagem do tema: fumo e suas conseqüências (nicotina, alcatrão,
composta químicos).
2º ANO ENSINO MÉDIO
- Diagnóstico da série, contrato pedagógico (discussão com os alunos das
normas a serem adotadas nas aulas de Ed. Física).
- O jogo e suas aplicações
- Concepções de movimento
- Futsal – chute, drible, condução de bola jogo e principais regras.
- Tênis de mesa
- Natação
- Abordagem do tema: alimentação de atletas, suplementos alimentares,
anabolizantes.
- Abordagem do tema: inclusão de educandos com necessidades especiais
- O esporte na sociedade, esporte cultura e mídia.
- Revendo fundamentos e regras de handebol
- Aplicação de atividades de recreação para os próprios alunos
- Basquetebol – Jogo e regras aplicadas, identificação de equipes e
campeonatos.
- Voleibol
- Abordagem do tema: Atividade física e esportes pelo mundo
- Abordagem do tema: Atividade física e o envelhecimento
- Atividades rítmicas expressivas (dança de salão, dança circular).
- Futsal
- Handebol
- Abordagem do tema: fumo e suas conseqüências
- Abordagem do tema: Porque o homem dança? cultura afro, resgate das
culturas e etnias
- Atividades recreativas de sala de aula
- Basquetebol
- Voleibol
- Natação
- Abordagem do tema: benefícios das atividades físicas
- Abordagem do tema: Desvios Posturais, problemas de coluna, quais são e
como evitá-los.
- Obesidade – problemas e soluções
- Melhor atividade para você
3 º ANO ENSINO MÉDIO
- Benefícios da atividade física
- Futsal
- Abordagem dos temas: envelhecimento, cuidados no carnaval (drogas licitas
e elícitas, sexo e direção perigosa).
- Alongamento, relaxamento e massagem (feminino).
- Efeitos benéficos do condicionamento físico
- Efeito negativo dos exercícios, mitos e verdades dos exercícios.
- Atletismo (noções e principais provas)
- A atividade física na prevenção de doenças como a depressão, o stress, a
hipertensão entre outras.
- Basquetebol
- Voleibol
- step (feminino)
- Jogos de inclusão e atividades para portadores de necessidades especiais
- Alongamento, relaxamento e massagem (feminino).
- Abordagem do tema: inclusão de educandos com necessidades especiais
- Abordagem do tema: Fontes de energia do corpo
- Gincanas culturais e recreativas
- Ritmos populares- reconhecimento ex. street, funk, dance, axé,
-Cultura afro, resgate das culturas e etnias
- Futsal
- Alongamento, relaxamento e massagem.
- Abordagem do tema: Alimentação, dietas e regimes, distúrbios alimentares.
- Abordagem do tema: Nutrição e atividade física
- Handebol
- Futsal
- Voleibol
- Bioquímica (Produção de energia, reposição de nutrientes, colesterol bom e
ruim, etc.).
- Ginástica aeróbica e localizada
- Abordagem do tema: efeitos benefícios do condicionamento físico
- Abordagem do tema: Exercício aeróbico e localizado – Musculação
METODOLOGIA
Na organização de critérios para trabalhar com os desdobramentos
devem ser levados em consideração alguns pressupostos metodológicos na
seleção, organização e sistematização do planejamento, como aspectos sócioafetivos, compreensão do saber, respeito aos diversos aspectos da cultura.
O conhecimento não deve ser transmitido de forma fragmentada, é
preciso levar em conta o aumento da complexidade de tarefa em relação à
outra. A problematização deve colocar em evidência o conhecimento e a partir
da construção o senso comum apresentar alternativas rumo a reelaboração do
mesmo. Ou seja, propor, executar e refletir.
Ao
professor
cabe
também
assumir
uma
concepção
teórica
metodológica, definir conteúdos, buscar estratégias de ensino, desconstruir
práticas pedagógicas baseadas relações de poder, que se instalaram ao longo
das décadas, e que são contestadas, buscando novos caminhos.
Portanto ressignificar a prática pedagógica, pretendendo que o aluno
retorne a prática social com um salto qualitativo decorrente da formação da
consciência crítica e da estruturação do saber escolar.
Além disso, tudo cabe ao professor dinamizar suas aulas com:
- Aulas teóricas expositivas, em grupo, atividades individuais, em duplas e
trios.
-confecção de painéis
-vídeos
- entrevistas
- debates
- Aulas práticas
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação deve levar em conta a totalidade da conduta humana,
a criatividade e a ludicidade do aluno, reconhecendo sua capacidade
de solucionar problemas. E importante considerar a avaliação como
um processo contínuo, atribuindo conceitos de forma qualitativa, deve
refletir o conjunto de ações pedagógicas observando os avanços e
dificuldades a fim de superar os obstáculos.
Deve considerar todas as possibilidades e tentativas do aluno em
explicitar a sua maneira os conteúdos abordados.
A Avaliação nas primeiras aulas servirá para diagnosticar a condição em
que o aluno se encontra e a adequação dos conteúdos a serem trabalhados. A
avaliação deve ser entendida como um processo contínuo, claro e consciente.
Deve-se produzir um referencial centrado nos conteúdos, e com resultados
igualmente claros. Serão avaliados e os pressupostos do movimento, uma vez
que eles determinam a maneira com que o corpo se movimenta na ginástica,
na dança e nos jogos e em todas as atividades propostas. É preciso deixar claro
para os alunos quais os critérios que serão utilizados para avaliação.
Avaliação Diagnóstica:
Terá diferentes objetivos, e será usada em diferentes momentos do
processo ensino aprendizagem. Neste tipo de avaliação será enfatizado
principalmente dois objetivos:

Verificar os alunos que não possuem as habilidades, pré-requisitos ao
tema em foco, a fim de que a recuperação venha colocá-los em
situação de apropriar-se dos objetivos que se pretende.

Verificar os alunos que já alcançaram os objetivos desenvolvidos
permitindo que se aprofundem no assunto e avancem para outros.
Esta verificação para avaliação acontecerá através da observação onde
observaremos os seguintes tópicos:

Interesse pela disciplina.

Atitude para com o professor.

O relacionamento com o grupo, durante as aulas (socialização).

A participação efetiva nas atividades.
Avaliação Formativa:
Acontecerá durante o processo ensino aprendizagem, propiciando um
contínuo retorno (feedback) às atividades e objetivos tanto por parte do aluno
como do professor.
Avaliação Somativa:
Ao término do bimestre ou trimestre serão realizadas avaliações
teóricas e práticas onde o aluno será mensurado quantitativamente, já
que se faz necessário entregar notas na secretaria. As avaliações
teóricas são entendidas também como seminários debates trabalhos
entregues, pesquisas entre outros.
BIBLIOGRAFIA
DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MEDIO,
Versão preliminar, maio de 2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MEDIO,
Versão preliminar, julho de 2006.
ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE ENSINO MEDIO FEVEREIRO DE 2006,
Governo do Estado do Paraná – Semana Pedagógica.
ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE ENSINO MEDIO JULHO DE 2005, Governo do
Estado do Paraná – Semana Pedagógica.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO.
"Se existe algo em mim que pode ser chamado de religioso,
esse algo é a admiração ilimitada pela estrutura do mundo
tão longínqua quanto a nossa ciência pode revelar".
(Albert Einstein).
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O Ensino Religioso é de matrícula facultativa e parte integrante da
formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das
escolas públicas da Educação Básica assegurada o respeito à diversidade
cultural religiosa do Brasil, vedada quaisquer formas de proselitismo. (Lei
9475/97 art. 33 da LDBN/96).
A disciplina de Ensino Religioso busca expressar a necessidade de
reflexão em torno dos modelos de ensino e dos processos de escolarização.
Diante das demandas sociais contemporâneas que exigem a compreensão
ampla da diversidade cultural posta, como também no âmbito religioso, no
interior de diferentes comunidades, Nunca, como no presente, a sociedade
esteve consciente da unidade do destino do homem em todo planeta e das
radicais diferenças culturais que marcam a humanidade.
Ë necessário que o Ensino Religioso adquira status de disciplina, a partir
da definição de seus conteúdos escolares, da produção de referenciais
didático-pedagógicos e científicos, bem como a formação dos professores para
que dela surja a contribuição na unidade da construção do planeta.
Fazem parte do foco de trabalho de Ensino Religioso conteúdos que
tratam da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas
paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais,
políticas e econômicas de que são impregnadas.
Alguns fatores ajudam a entender o enfoque do Ensino Religioso. O
primeiro atribuído à pluralidade social, num estado não confissional, laico e que
garante, pela Constituição, a liberdade religiosa.
Outro diz respeito à própria maneira de apreender o conhecimento,
devido às profundas transformações ocorridas no campo de epistomologia da
educação e da comunicação, além da globalização dos meios de comunicação
que atinge todos os domínios da vida humana, repercutindo também nas
manifestações religiosas, nas crenças e na própria forma de interpretar o
Sagrado.
Destaca-se ainda, que as chamadas tecnologias da comunicação aliadas
aos estudos relativos à aprendizagem, tem aplicado as possibilidades de
compreensão dos processos de apropriação de novos saberes ao longo da vida,
condição para a vida em sociedade, marcada pelas exigências do capitalismo.
OBJETIVOS GERAIS
o Identificar a manifestação do transcendente.
o Adquirir os conhecimentos, habilidades e formação de atitudes e valores
para exercer a cidadania suprindo as deficiências culturais da sociedade
contemporânea.
o Fortalecer os vínculos familiares e oportunizar aos educandos o
conhecimento das diversidades culturais e religiosas.
o Refletir sobre a importância do fenômeno religioso.
o Procurar encontrar respostas para questões existenciais e mobilizar para
a vivência e prática religiosa.
o Compreender a importância de cada ser humano na formação da
sociedade.
o Valorizar as atitudes, as opiniões, as críticas de si mesmo e de seus
colegas.
o Manifestar atitudes de respeito, de cuidado e de responsabilidade por si
mesmo, pelo outro e pelo ambiente o qual faz parte, reconhecendo a
importância da natureza para a continuidade da vida.
o Conhecer os símbolos das diferentes tradições religiosas e diversidades
culturais representadas em sala de aula.
o Apontar valores ecumênicos necessários para o convívio em sociedade.
o Refletir e entender como os grupos sociais se constitui culturalmente e
como se relacionam com o sagrado, sua presença ao longo da história da
humanidade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O Ensino Religioso, assim como as demais áreas do conhecimento que
compõem esta disciplina, contribuem para o desenvolvimento do sujeito. A LDB
tem como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo,
assim como a compreensão do ambiente natural e social do sistema político da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade,
também do desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista
a aquisição do conhecimento, habilidades e a formação de atitudes e valores.
o PAISAGEM RELIGIOSA: se refere à maternidade fenomênica do sagrado, a
qual é aprendida através dos sentidos. Refere-se à exterioridade do
sagrado e sua concretude, ou seja, os espaços sagrados.
o SÏMBOLO: apreensão conceitual da razão, onde se concebe o sagrado
pelos seus predicados e se reconhece a sua lógica simbólica. Sendo
assim, entende-se como sistema simbólico e projeção cultural.
o TEXTO SAGRADO: é a tradição e a natureza do sagrado enquanto
fenômeno pode ser manifestado de forma material ou imaterial. Neste
sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das tradições
orais sagradas e dos mitos.
O SENTIMENTO RELIGIOSO tem seu caráter transcendente, imanente,
não-racional. É uma dimensão muito presente na experiência religiosa. É a
experiência do Sagrado em si, trata-se daquilo que qualifica uma sintonia
entre o sentimento religioso e o fenômeno sagrado.
SAGRADO
PAISAGEM
RELIGIOSA
SÍMBOLO
TEXTO
SAGRADO
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
5ª Série
o
6ª Série
Respeito
à
diversidade
religiosa
Religioso
o
Lugares Sagrados
o
Textos
Sagrados
o Ritos
orais
escritos
o
o Universo
Organizações Religiosas
e
o Festas Religiosas
o Vida e Morte
simbólico
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE.
1º TRIMESTRE:
•
ALTERIDADE
•
O UNIVERSO CULTURAL HUMANO EM ORGANIZAÇÕES DAS DIFERENTES
SOCIEDADES
•
TRADIÇÕES E MANIFESTAÇÕES DO SAGRADO NO COLETIVO
•
COMPREENSÃO DO MUNDO E A MANEIRA COMO O HOMEM RELIGIOSO
VIVE SUA ESPIRITUALIDADE.
2º TRIMESTRE:
•
ESPAÇOS SAGRADOS
•
SÍMBOLOS RELIGIOSOS
•
SENTIMENTO RELIGIOSO
•
LÍDERES OU FUNDADORES DAS PRINCIPAIS RELIGIÕES E SUAS RELAÇÕES
COM O SAGRADO.
3º TRIMESTRE:
•
OS POSSÍVEIS FATOS OCORRIDOS
•
ESPAÇOS
SAGRADOS:
IGREJAS,
SANTUÁRIOS,
SINAGOGAS,
RIOS,
MONTANHAS, TEMPLOS, LAR, CORPO HUMANO, NATUREZA E OUTROS
•
RESPEITO À VIDA E DIVERSIDADE RELIGIOSA
•
DISTINÇÃO ENTRE A FÉ, CRENÇA, RELIGIÃO.
CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
ENSINO FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE.
1º TRIMESTRE:
•
ALTERIDADE
•
CONHECIMENTO DE SI E DO OUTRO
•
PERDÃO, ECOLOGIA, CONFIANÇA, AFETIVIDADE, AMIZADE
2º TRIMESTRE:
•
SOLIDARIEDADE COMO VALOR
•
TIPOS DE COMUNIDADES RELIGIOSAS NO CONTEXTO ESCOLAR
•
TRANSCENDÊNCIA E IMANÊNCIA
3º TRIMESTRE:
•
VALORES DE CONVIVÊNCIA
•
VIVÊNCIA DA PAZ, PRÁTICA DO DIÁLOGO E JUSTIÇA
•
VALORES DAS DIFERENTES TRADIÇÕES RELIGIOSAS
METODOLOGIA
O processo de ensino aprendizagem defendido pelo Ensino religioso visa
construção/produção do conhecimento e que, por conseqüência se caracteriza
por uma metodologia de promoção do debate da hipótese divergente, da
dúvida, do confronto de idéias, de informações discordantes, da pesquisa e
também da exposição componente de conteúdos formalizados.
Este processo tem como primícia o educando como sujeito social do
conhecimento científico que interage com os conteúdos, tendo o educador
como mediador social desse conhecimento.
A forma de apresentação dos conteúdos específicos explicita a intenção de
partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado,
desconhecidas ou pouco conhecidas dos educandos, para posteriormente
inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que
já fazem parte do universo cultural da comunidade.
Os conteúdos de Ensino Religioso não têm o compromisso de legitimar
manifestações do sagrado em detrimento de outra, uma vez que o colégio não
é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos,
campanhas e celebrações.
Ao adotar uma abordagem pedagógica e não religiosa dos conteúdos. O
educador estabelecerá uma relação com os conhecimentos que compõem o
universo sagrado das manifestações religiosas como construção históricosocial, agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade. Não estará,
portanto, propondo que se faça juízo desta ou daquela prática religiosa.
Partindo da realidade em sala de aula pretendemos:
o Dialogar e interagir com os alunos.
o Discutir em todos os momentos possíveis o sagrado, tanto em aula
expositiva, pesquisa, utilização de áudios-visuais, música, teatro, leitura.
o Levantar, questionamentos sobre espaços de doutrinação, evangelização
e expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebração que acontecem
fora do ambiente escolar.
o Usar linguagem pedagógica para melhor entender o fenômeno religioso.
o Rodas
de
conversas
com
dinâmicas
diversas
que
estimulem
o
compartilhamento de anseios, de problemas e de vivências, promovendo
reflexões pessoais.
o Trabalhos e atividades desenvolvidos a partir de aulas expositivas.
o Leituras e pesquisas orientadas.
o Análise, interpretação, discussão e elaboração de textos relacionados a
temas atuais.
o Ilustrar as manifestações do sagrado, dos rituais, através de: fantoches,
gravuras, objetos, fotos, livros, lâminas, painéis, vídeos educativos e
data-show.
o Propor diálogos com os pais e envolver estes depoimentos no diálogo em
sala de aula.
o A partir de diferentes músicas: ouvir, cantar, refletir e criar paródias.
o Fazer brincadeiras; deixar criar, fantasiar e inventar, tocar as pessoas,
conversar sobre possíveis reações durante os jogos e as brincadeiras.
o Fazer releituras das histórias (quem seriam hoje esses personagens?...).
o Realizar atividades ao ar livre, deixando espaço para que o educando (re)
crie situações e desenvolva a sensibilidade para ouvir, cheirar, sentir,
enfim, para vivenciar.
o Estimular para a realização de pequenas pesquisas na comunidade para
fazer uma análise da realidade local e para se ter uma percepção da
dimensão e importância do tema;
o Identificar as diferentes religiões existentes na escola e no município.
o Visitar instituições.
o Montar painéis a partir de temas atuais.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
É necessário destacar os procedimentos avaliadores a serem adotados em
Ensino Religioso, uma vez que este componente curricular não segue as
mesmas orientações das demais disciplinas, no que se refere a atribuição de
notas ou conceitos. O Ensino Religioso não se constitui como objeto de
reprovação,
bem
como
não
terá
registro
de
notas
ou
conceitos
na
documentação escolar. Mesmo assim a avaliação não deixa de ser um dos
elementos integrantes do processo educativo da disciplina.
Cabe ao educador utilizar práticas avaliativas que permitam acompanhar
processo de apropriação do conhecimento pelo educando e pela classe, tendo
como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.
Serão utilizados instrumentos que auxiliam a registrar o quanto o educando e
a turma se apropriou dos conteúdos propostos e atingidos os objetivos como:
trabalhos em grupos, análises e apresentações de textos e relatos, dinâmicas
diversificadas
levantando
indicativos
com
os
educandos
onde
possam
demonstrar interesse pelos diferentes temas abordados. Levantar indicativos
com os próprios educandos para a auto avaliação do professor.
A avaliação paralela ocorrerá quando o educador perceber que o educando
ou turma encontraram dificuldades de identificar conteúdos referenciais para a
compreensão das manifestações da Sagrado.
BIBLIOGRAFIA:
o DCE de Ensino Religioso
o BÍBLIA SAGRADA.
o CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Ed. Scipione, 1994.
o ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. A Essência das Religiões. São
Paulo. Ed. Paulinas, 1989.
o OTTO, R. O Sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992.
o MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do Eterno: Religiões no Brasil. São
Paulo: Ed. Moderna Ltda, 1989.
PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Estaremos atendendo alunos de Ensino Médio; para que eles tenham a
oportunidade de desenvolver o senso crítico, bjetivando um cidadão preparado
para enfrentar o dia-a-dia da sociedade em que vivemos. Isto tudo se faz
necessário, em função da globalização. Quanto a inclusão cultura afro,
educação fiscal, deverão ser
trabalhada em consonância com as demais
disciplinas do curso, visando uma formação de oportunidades iguais para
todos, para que eles tenham a oportunidade de através do senso comum
desenvolver uma consciência filosófica, um senso crítico ético e voltado para a
cidadania. Isto tudo se faz necessário, em função dos novos paradigmas que
nos desafiam, em especial com a globalização ( e o neoliberalismo...).
Visamos uma formação integral aos nossos alunos, e viabilizando
oportunidades de igualdade para todos e todas. Desta forma estaremos
contribuindo para os saberes escolares e sua constituição que se da através
das relações educadores e educando. Através do conhecimento que se
estabelece em sala de aula na prática do dia a dia,
de modo especial no
processo ensino aprendizagem na área de filosofia.
A disciplina de Filosofia sempre esteve inserida nos conteúdos escolares,
de uma forma indireta. No entanto em função de mudanças de governo e de
políticas educacionais, que nem sempre primam pela autêntica formação do
indivíduo, do cidadão, a disciplina foi por muito tempo excluída enquanto
cátedra específica no interior de nossas escolas de Ensino Médio.
Atualmente a filosofia é reconhecida novamente dentro do Núcleo Comum,
ornando-se
parte integrante nos Currículos Escolares de Ensino Médio.
OBJETIVO GERAL
A Filosofia tem como um de seus objetivos maiores gerar a reflexão, o
questionamento, partindo do conhecimento do mundo que se nos apresenta
em nossas circunstâncias. Procura partir do censo comum para despertar a
consciência filosófica, criando um cidadão sujeito de sua história e não um
objeto repassador de conhecimentos, decorador de conteúdos (quer seja físico
ou intelectual). A Filosofia procura despertar no educando uma visão geral,
uma leitura crítica do mundo que o cerca, facilitando o direcionamento para
sua vida, seu futuro, bem como a conviver em sociedade que diante do
pluralismo cultural e ideológico que a sociedade se nos apresenta.
A Filosofia não se apresenta como um conhecimento acabado e pré
determinado, mas sim como algo aberto, sempre em busca de novos
conhecimentos, aprendizados. Ela não se intitula a portadora de grandes
verdades ou conhecimentos, mas se apresenta como um instrumento de
conhecimento com uma concepção de saber elaborado que ultrapassa os 2500
anos
de
conhecimento.
Embora
o
paradigma
de
mundo
atual
seja
extremamente racional (cartesiano), a Filosofia não prestigia ou desmerece
esta ou aquela visão de mundo, porém está sempre investigando, buscando ,
com muita humildade
contribuir com a evolução e o conhecimento da
humanidade na busca de novas formas de ver e de se explicar o mundo que
nos cerca.
O processo Ensino / Aprendizagem é “lento e gradual”, o mesmo
acontece com a elaboração da consciência filosófica que vai sendo adquirida as
primeiras noções nas séries iniciais do Ensino Médio, mas que na realidade é
uma caminhada eterna de aprendizagem de nossos neófitos.
Com a Filosofia o “ALUNO” vai ter acesso a mais um grande instrumento
de formação e conscientização ética, política e social que vai contribuir para
sua formação integral e auxiliá-lo a agir e interagir local e globalmente.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
Os conteúdos a serem trabalhados, serão de muita importância para o
desenvolvimento do ser humano, para que ele possa sentir-se inserido na
realidade do mundo em que vive e contribui de forma significativa para
melhorá-lo.
1. Introdução a Filosofia, inserindo o aluno nas origens desta forma de
conhecimento através do surgimento dos mitos:
- Relação do homem primitivo e o atual com os mitos
- O surgimento de um pensamento mais elaborado, a filosofia.
- O Deserto e o Real: Formas de pensar e ver o mundo; Platão e o mito da
caverna ( A TV hoje e outras formas de comunicação em massa. A maiêutica
socrática. Do censo comum a consciência filosófica.
2. Teoria do conhecimento
2.1 O problema do conhecimento: Os pré-socráticos e outros grandes
pensadores (Talles, Anaximandro, Heráclito, Protágoras ...)
- Filosofia e História
- Filosofia e Matemática
2.2 Filosofia e Método
- Criticas a Aristóteles e a Platão
- O Pensamento Cartesiano: descartes e as regras de uso da razão
- Arquimedes, Galileu entre outros
2.3 Perspectivas do Conhecimento
- Descartes Davit Hume (1711-1776), Kant, Rousseau (Os Iluministas)
entre outros
3. A Ética
- A virtude em Aristóteles e Sêneca
- A ética e a política
- A felicidade e a virtude
- Sêneca e os exemplos da atualidade (Luther King, Che Guevara,
Mandela, Chico Mendes...)
3.1. A amizade:
- a amizade, a justiça, o Ser Humano
- Aristóteles entre outros
3.2. A liberdade:
- Guilherme de Ockham
- Lutero
- Contribuições de outros autores
- Brasil: 1968 – Os limites da Liberdade
3.3. A liberdade em Sartre
- O homem é livre ou retorna livre?
- A existência precede a essência
- O homem é liberdade
- O senso comum ético
4. Filosofia Política
- Os preconceitos com a Política e a Política de fato
- Os Gregos e a Política
- A Democracia ateniense
- A vida política dos povos indígenas no Brasil e a invasão dos Bárbaros
- A Política em Maquiavel
- Ética e Política
- O Estado
- O Príncipe
- Política e violência no Brasil
- Max Weber – O monopólio do Estado
- Marx, Rousseau, entre outros
- Desigualdade social e violência no Brasil
- A democracia em questão ( visão de vários pensadores)
- Marx e o Marxismo
- A Republica e a liberdade antes do Liberalismo
5. Filosofia da Ciência
- O que é ciência
- Censo comum e ciência
- Galileu e o novo espírito científico
- Ciência Comum e Ciência Revolucionária
- Revoluções científicas
- A ciência e a bioética
- As tendências da bioética
- Entre dois mundos: o real e o da ciência
6. Estética
- Refletindo sobre a beleza
- A estética entre os gregos
- A estética em várias épocas (idade média, renascimento, e no mundo
contemporâneo)
- A universalidade do gosto
- O juízo do belo
- O gosto pela arte
- Kant e o sentimento de belo
- O meterialismo histórico e a arte
- Para além da beleza clássica
- A arte
- A arte e a sociedade
- As diversas formas de arte para Hegel
- O cinema como expressão de visão de mundo – Merleal Ponti
- O sentido da imagem
- Estética da Estração
METODOLOGIA
A metodologia a ser aplicada para as aulas de filosofia deve ser a mais
diversificada possível. Temos que partir da realidade do meio em que o aluno
está inserido, levando-o a perceber e valorizar o estudo e o conhecimento
através da filosofia. Para tanto é necessário que a disciplina tenha o seu
espaço e o seu devido valor dentro do contexto do currículo do ensino médio.
A Filosofia busca criar uma idéia de formação pluridimensional e
democrática, respeitando as diversidades culturais.
O encaminhamento metodológico da disciplina se dará da seguinte
forma:
- Aulas expositivas
- Trabalhos e atividades em grupo com os temas propostos
- Exposição de trabalhos em sala por parte dos alunos
- Debate sobre os temas propostos
- Uso do livro didático e demais recursos que a escola venha
disponibilizar (vídeo, TV, Internet, revistas, Jornais, etc)
- Motivação pessoal e do grupo através de pesquisas de assuntos
particulares por parte do aluno e do professor
- Participação de eventos que a escola promova e que possa utilizar das
aulas e conteúdos que se encaixem com a filosofia
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
Sempre vista por ângulos diferentes, procurando considerar o que há de
importante em cada questionamento. As avaliações são várias e de várias
formas, inclui trabalhos, apresentações, cartazes ilustrativos, tendo um
tratamento flexível, visto tratar-se de um processo de construção do
conhecimento do estudante.
É uma avaliação de cunho diagnóstico, contínua e que motive o aluno a
se interessar ainda mais pela filosofia.
BIBLIOGRAFIA
APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2.
Curitiba, 1999.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como
experiência filosófica. CEDES. Campinas. N. 64, 2004.
BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento.
São Paulo: Martins Fontes, 1990.
BRASIL. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília, MEC/SEB, 2006.
CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
1986, v.1.
FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.
GALLO, S; KOHAN, W. O. (ORGS). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes,
2000.
LANGON M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.;
DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003.
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova-1932. in: História da Educação no
Brasil.
Disponível
em:
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm.
Acessado em 03/maio/2006.
KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In:
FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí:
Ed. Da UNUJUÍ, 2002.
PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCPLINA
A Física tem como objeto de estudo o universo, em toda sua
complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe o estudo da natureza, não
a natureza propriamente dita, mas modelos de elaborações humanas.
O olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos, provavelmente
no período paleolítico, na tentativa humana de desenvolver seus problemas
cotidianos e garantir a subsistência . Assim , a astronomia é talvez, a mais
antiga das ciências , tendo encontrado sua racionalidade pelo interesse dos
gregos em explicar as variações cíclicas nos céus. É o início do estudo dos
movimentos.
Muitos foram os estudos e contribuições, mas a História da Física nos
mostra até o Renascimento a maior parte da ciência conhecida por ser
resumida à Geometria Euclidiana, a Astronomia geocêntrica de Ptolomeu e a
Física de Aristóteles.
Na Idade Média , a igreja tornou-se mais poderosa,sendo que o
conhecimento do universo foi associado a deus e oficializado pela Igreja
Católica que o transforma em dogmas que não eram questionados.
Com as navegações e a ampliação da sociedade comercial tornou-se
favorável para que surgissem mudanças econômicas, políticas e culturais, e
contribuiu para a queda do poder, abrindo caminho para as revoluções
industriais do século XVII e, para que a ciência se desenvolvesse.
Nesse contexto, a Física tal qual a conhecemos hoje foi inaugurada por
Galileu Galilei, no século XVI, com uma nova forma de conceber o universo,
através da descrição matemática dos fenômenos físicos, partindo do particular
para o geral, tornando possível a construção de leis universais.
Bacon, Galileu, Descartes e, provavelmente outros anônimos, ao
instituírem o método retiram das autoridades eclesiásticas o controle sobre o
conhecimento e iniciam a era moderna, abrindo caminho para que Issac
Newton fizesse a primeira grande unificação da ciência elevando a Física , no
século XVII, ao status de Ciência.
A nova Ciência , que vem a partir de Newton e seus sucessores, carrega
a idéia de que o universo se comporta com uma regularidade mecânica e está
alicerçada em dois pilares: a Matemática , como linguagem para expressar leis,
idéias e elaborar modelos para descrever os fenômenos físicos e a
experimentação, como forma de questionar a natureza, de comprovar ou
confirmar idéias de testar novos modelos.
Com a evolução do contexto social e econômico o avanço do
conhecimento físico evolui, estabelecendo as Leis da Termodinâmica onde o
calor passa a ser entendido como uma forma de energia relacionada ao
movimento.
Com a Revolução Industrial , a burguesia passa a levantar a bandeira da
educação gratuita para todos, onde os estados passam a ser responsáveis pela
educação dos trabalhadores marcando o surgimento da Instituição escola tal
qual conhecemos hoje, porém não a mesma escola para todos.
Nessa época , com a vinda da família real ao Brasil o ensino de Física é
traduzido para o nosso país para atender a corte e os desejos da
intelectualidade local, formando engenheiros e médicos, ou seja, os dirigentes
do país. Portanto não era a mesma para todos, visto que esse conhecimento
não fazia parte da grade curricular das escolas primárias ou profissionais que
as classes populares freqüentavam.
Os materiais didáticos utilizados eram traduções européias até meados
do século XX, quando começam a ocorrer contribuições nacionais com a
criação da USP.
No cenário mundial, o início do século XX é marcado por uma revolução
no campo da pesquisa da Física. Em 1905, Einsten propõe a Teoria da
Relatividade Espacial ao perceber que as equações de Maxwell não obedeciam
às regras de mudança de referencial da teoria newtoniana. A decidir pela
preservação da teoria , altera os fundamentos da Mecânica, apresentando uma
nova visão do espaço e do tempo.
No período entre as guerras, vários cientistas se transferiram para outros
países onde pudessem desenvolver suas pesquisas . graças a isso, em 1934,
surgiu o curso de “Sciencias Physicas” , junto a USP para formar bacharéis e
licenciados em Física, permitindo ao país que a pesquisa e a construção de
novos conhecimentos começassem efetivamente.
O final da segunda Guerra Mundial marca uma euforia no ensino de
Ciência provocando mudanças no currículo da disciplina. Surge então a
primeira Instituição Brasileira de Educação, Ciência e Cultura (IBECC) que tinha
como papel construir material para laboratório, livros didáticos e paradidáticos.
A intensificação do processo de industrialização do Brasil, a partir de
1950, a Física tornou-se parte dos currículos de ensino médio , pois às elites
acreditavam na ciência como progresso e poder, ou o segredo de tecnologia
ocidental.
Portanto , o ensino da Física sempre oscilou entre a formação dos
professore e a produção de materiais , esse último prevalecendo, sendo o livro
didático o ditador sobre o trabalho dos professores.
Os projetos desenvolvidos no país influenciaram e inspiraram mudanças
nos projetos curriculares, tanto na educação geral como no nível préuniversitário. Eles também contribuíram para formar grupos temporários de
professores e cientistas , normalmente de instituição de pesquisas, para
preparação de materiais visando a melhoria das disciplinas científicas, origem
de muitos Centros de Ciências existentes e a comunidade acadêmica de
educadores em Ciência, hoje apoiada em associações de classe, publicações
periódicas e cursos de formação e especializações.
Hoje, continuamos com o tratamento disciplinar porque consideramos
que a Física é um campo de conhecimentos específicos , em construção e
socialmente reconhecidos. Por isso não aceitamos a generalidade, obstáculo ao
desenvolvimento do conhecimento científico , capaz de levar o espírito
científico a se prender às soluções fáceis, imediatas e aparentes.
Então , a Física deve educar para a cidadania contribuindo para o
desenvolvimentos de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção
científica ao longo da História e compreender a necessidade desta dimensão
do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos
que o cerca. Mas também, que percebam a não neutralidade de sua produção
bem como os aspectos sociais , políticos, econômicos e culturais desta Ciência,
seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam
esses aspectos.
Para que tal proposta de cidadania se concretize o ensino de Física
também deve contemplar a Inclusão tanto de alunos com necessidades
especiais , quanto das diferenças sócio-culturais presentes em sala de aula.
Abordando ainda temas da cultura Afro, Educação do Campo e também de
Educação Fiscal , tão presentes no nosso cotidiano e necessários para a
formação da criatividade cidadã.
Portanto, o conhecimento Físico deve ter em vista a evolução histórica
das idéias e conceitos, voltados para a formação de sujeitos que , em sua
formação e cultura, agreguem a visão da natureza, das produções e das
relações humanas.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
OBJETIVO GERAL
Promover a mediação do senso comum do aluno com conhecimento científico
para que ele transforme o meio
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Contribuir na formação do aluno para um entendimento da Física na
compreensão do universo, sua evolução e transformação.
- Preparar o aluno para a sociedade, desenvolvendo nele
o senso crítico
científico/
- Contextualizar o conteúdo de física, com as demais áreas do conhecimento.
- Propiciar o entendimento de fenômenos naturais que interferem no cotidiano
do aluno.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
1ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante : MOVIMENTO
Conteúdos específicos:
História e Evolução da Física
Entidades fundamentais: massa, espaço e tempo.
Estudo de força ( conceito, soma, subtração, decomposição)
Momentum de um corpo
Variação de Momentum – aplicações
Leis de Newton
Equilíbrio de um corpo
Conceito de energia
Energia Cinética
Energia Potencial Elástica
Energia Potencial Gravitacional
Princípio da conservação de Energia
Trabalho
Rendimento
Potência
Colisões
Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA
Conceito de Hidrostática:
Mecânica dos fluidos
Propriedades físicas da matéria
Estados de Agregação
Viscosidade
Conteúdo Estruturante:ELETROMAGNETISMO
Movimentos oscilatórios
Oscilações caóticas.
2ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: MOVIMENTO
Conteúdos específicos:
Origem do Universo
Gravitação Universal
Conservação de Energia
Contudo Estruturante :TERMODINÂMICA
Conteúdos específicos:
Contexto Histórico – Revolução Industrial
Temperatura e Calor
Entropia
Lei dos Gases
Leis da Termodinâmica
Reversibilidade e Irreversibilidade
Conteúdo Estruturante: ELETROMAGNETISMO
Conteúdo específicos:
Óptica Física
Óptica Geométrica
3ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante- MOVIMENTO
Conteúdo específicos;
Movimento de partículas / cargas elétricas
Conservação de energia
Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA
Conteúdo específico:
Efeito Joule- processos reversíveis e irreversíveis na transformação de energia
Conteúdo Estruturante:ELETROMAGNETISMO
- Eletrostática
- Eletrodinâmica
- Magnetismo
- Introdução a Física Moderna
METODOLOGIA
O ensino de física realiza-se em geral, mediante a apresentação
desarticulada e descontextualizada de conceito, leis e fórmulas, distanciados
da vida do professor e do aluno, e, portanto, desprovidos de significado. Esse
modelo de ensino prioriza a teoria e a abstração e insiste na solução de
exercícios repetitivos, pretendendo que o aprendizado aconteça pela
automatização ou memorização, e não pela construção do conhecimento.
É necessário rediscutir o papel da Física no ambiente escolar, procurando
possibilitar uma melhor compreensão do mundo e uma formação mais
adequada, voltada a construção da cidadania. Isso não significa elaborar novas
listagens de tópicos e conteúdos a serem desenvolvidos mas, sobre tudo, dar
novas dimensões ao trabalho realizado em sala de aula.
O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela
pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade.
Cabe ao professor, antes de mais nada, ensinar a perguntar. Essa é uma
questão fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Para que o aluno
possa fazer perguntas, é necessário que o ponto de partida sejam situações
concretas da vida e do cotidiano, como, por exemplo, a origem do Universo e
sua evolução, os gastos com a conta de luz, o funcionamento de aparelhos
usados no dia-a-dia.
Muitos dos conceitos abordados no ensino de Físico – como força ,
movimento , velocidade, temperatura etc. – já têm um significado para o aluno,
pois são fruto de suas experiências diárias. Nem sempre o modelo que o aluno
traz para a sala de aula coincide com o científico. Na maioria das vezes, a
compreensão da realidade a partir da teoria científica implica, para o aluno,
uma mudança na maneira de olhar determinado fenômeno.Assim , as situações
de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o aluno explicite suas
idéias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente, vem apresentar
problemas que não sejam resolvidos pelas idéias dos alunos.A percepção de
que suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões
relativas a este, leva o aluno a uma postura de investigação da realidade,
permitindo-lhe avaliar suas concepções frente às teorias científicas.
Dessa forma , o ensino de Física deve promover o livre diálogo entre as
idéias científicas e as idéias dos alunos.
A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do
conhecimento não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado
por fatores externos. O ensino da Física , em particular, deve acompanhar o
contexto do momento em que vivemos.
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução
cósmica, investigar mistérios do mundo microscópico, das partículas que
compõem a matéria e, ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de
energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.
O ensino de Física terá um significado real quando a aprendizagem partir
de idéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando
analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência
de vida. Nesse sentido, os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo
prático e vivencial, privilegiando a interdisciplinaridade e a visão não
fragmentada da ciência, a fim de que o ensino possa ser articulado e dinâmico,
podendo ainda , verificar as contribuições que os povos africanos trouxeram
para o avanço da Ciência e da Tecnologia. Assim como despertar nos alunos a
criatividade na fiscalização de sus contas de luz, impostos , enfim ir além da
interdisciplinaridade e incorporar aos conteúdos, a Educação Fiscal e a
Educação do Campo.
Considerando toda a complexidade do processo ensino- aprendizagem e
admitindo ser o conhecimento uma conquista pessoal do aluno somos levados
a acreditar que qualquer metodologia, por melhor que seja, não será , por si só,
garantia de aprendizagem. Ela deverá ser acompanhada pela consciência e
pela vontade do aluno em querer aprender. Desta maneira, o elemento
motivação é fundamental nesta caminhada cabendo ao professor a difícil tarefa
de oferecer ao aluno condições favoráveis para sua aprendizagem.
Assim sendo, o Ensino de Física vai abordar : aulas expositivas e aulas
práticas ; envolvendo experimentação, discussões e trabalhos em grupo,
resolução de problemas com o uso de fórmulas a partir de exemplos; leitura e
discussões de textos científicos para que todos possam vivenciar as emoções
da Física não como meros expectadores, mas como personagem principal
deste roteiro que tem como cenário a natureza e como palco a sala de aula.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
Tendo em vista o processo de aprendizagem do aluno, a avaliação deverá
ser instrumento de intervenção nesse processo, visando o desenvolvimento do
aluno.
Desta forma a avaliação acontecerá em todos os momentos da atividade
pedagógica. Os instrumentos utilizados serão:
- participação em sala de aula;
- provas escritas individuais, quem contemplem a compreensão de
conceitos físicos e também cálculos desses conceitos.
- Recuperação paralela que acontecerá de acordo com a necessidade do
aluno.
- Relatórios de atividades práticas
- Apresentação de atividades desenvolvidas pelos alunos, tanto prática
como teórica.
BIBLIOGRAFIA
BONJORNO, Regina A; GONJORNO, José R.; BONJORNO, Valter; RAMOS, Clinton
M. Física completa: vol. único, ens. médio.São Paulo, FTD, 2001.
SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados, 2002.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO-SUP/GRUPO DE REELABORAÇÃO DO
ENSINO DE FÍSICA. Gref. Coleção do professor. São Paulo: Edusp, 1991.
PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. Versão
preliminar. Curitiba: SEED, Julho, 2006.
SEED – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado
do Paraná – 2006
PPP – Colégio Estadual Mário de Andrade. 2006
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:
A geografia é entendida como ciência social que estuda o espaço
geográfico e deve ser compreendida através de seus conceitos básicos de
sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar, que constituem o
verdadeiro objeto da Geografia “ O Espaço Geográfico”.
Essa ciência sempre estudou as relações sociedade-natureza e suas
interdependências. Desta forma, o ser humano se preocupou em entender
analisar e explicar, “ conhecê-lo para dominá-lo”. Observe a citação a seguir:
O conhecimento geográfico tem seu início há séculos quando o homem
busca representar com detalhes os espaços devido aos interesses
militares de conquista e expansão e interesses mercantis(rotas
marítimas, lugares, etc.). Os saberes geográficos, nesse processo
histórico, passaram a serem evidenciados nas discussões filosóficas,
econômicas, políticas, que buscaram explicar questões referentes ao
espaço e a sociedade. Temas como: comercio, formas de poder,
organização
do
Estado,
produtividade
natural
do
solo,
recursos
minerais, crescimento populacional, formas de representação de
territórios, extensões territoriais eram preocupações dos grandes
impérios e “cabia indagações cientificas”(moraes, 1987).
Atualmente o estudo da geografia, possibilita aos alunos a compreensão
de sua posição no conjunto das relações sociedade com a natureza e a analise
das ações individuais ou coletivas sobre o meio.
Para entender estas modificações no espaço geográfico, a disciplina
propõe um trabalho pedagógico baseado em quatro eixos estruturantes, que
são: A Questão Geopolítica, Dimensão Sócioambiental, a Dinâmica Sócio
Cultural Demográfica e Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço; estes
nortearão os conteúdos da disciplina por série.
A proposta curricular de geografia visa atender a diversidade, assim, o trabalho
pedagógico partirá do senso comum, para a aquisição do conhecimento
sistematizado,
utilizando-se
dos
conteúdos
específicos,
de
forma
contextualizada para que haja maior assimilação destes saberes.
Os temas referentes a questões da Agenda 21, da cultura afro, de
Educação fiscal e Educação para o campo permearão o aprendizado,
procurando respeitar a diversidade da comunidade escolar; uma vez que os
alunos
deste
estabelecimento,
são
caracterizados
como
“heterogêneos” (classe social, acesso a culturas diferentes e oriundos de vários
bairros e comunidades rurais).
O nosso compromisso com o ensino da ciência geográfica é oportunizar
aos alunos a possibilidade de fazer uma leitura critica do mundo, compreender
o que acontece nos diferentes âmbitos, para que possam ser agentes
participativos na busca de um mundo melhor.
OBJETIVOS GERAIS :
•
Reconhecer a importância do objeto da Geografia e sua relação com os
conceitos básicos, em diferentes escalas e configurações geográficas.
•
Estudar tanto a gênese da natureza quanto as alterações nela causadas.
•
Permitir a análise do espaço geográfico, sob a óptica das relações sociais
e culturais, bem como da constituição, distribuição e mobilidade
demográfica.
•
Possibilitar a compreensão das relações de poder estabelecidas entre os
territórios institucionais e não institucionais na formação do espaço.
•
Identificar como o homem apropria-se da natureza movido por interesses
econômicos e como essa acumulação se processa no espaço, provocando
exclusões dos seres.
•
Compreender que as atividades econômicas caracterizam a forma como
a sociedade humana cria, organiza e reconstrói espaços geográficos, pois
as relações sociais se materializam no espaço, produzindo novas
territorialidades.
•
Buscar a compreensão do processo sócio-histórico das relações de
produção capitalistas e suas relações com as questões sócio-ambientais,
políticas, econômicas e culturais materializadas no espaço geográfico.
•
Entender as relações de poder que constituem territórios em diferentes
escalas, desde as que delimitam os micro espaços urbanos, como os
territórios do tráfico, da prostituição ou da segregação sócio-econômica,
até os internacionais e globais.
•
Oportunizar ao aluno o entendimento necessário para que ele efetive a
autoconstrução do pensamento geográfico e atue propositivamente no
meio que vive.
•
Aplicar a linguagem cartográfica na interpretação de gráficos, mapas e
tabelas colaborando para a compreensão de fatos econômicos e
geopolíticos.
•
Identificar as diversidades culturais e econômicas e os conflitos
decorrentes.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTRUTURANTES
•
Sistemas
de
circulação
de
mercadorias,pessoas, capitais e
informações;
A DIMENSÃO ECONÔMICA DA
•
Acordos e blocos econômicos;
PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
•
(re) organização econômica do
espaço rural e urbano;
•
Inter-relações entre o urbano e o
rural
•
Tipos
de
industrias,
agroindústrias e sua distribuição
no espaço geográfico;
•
Sistema( redes ) de produção
industrial, econômica, política e
sua espacialidade;
•
A globalização e seus efeitos no
espaço geográfico;
•
O
setor
de
reorganização
serviços
do
e
a
espaço
geográfico ( comércio, energia,
turismo, entre outros).
•
Formação espacial dos estados
nacionais;
•
A Guerra Fria e suas influências
na
GEOPOLÍTICA
configuração
dos
sistemas
políticos e do mapa político do
mundo;
•
A espacialidade dos principais
conflitos mundiais, suas causas e
seus efeitos;
•
Organização
do
espaço
geográfico a partir de políticas
econômicas,
manifestações
culturais e socioambientais;
•
Organizações
internacionais:
ONU, OMC, FMI, Otan, Banco
Mundial,
entre
outros
e
suas
influências no espaço geográfico;
•
Influências do neoliberalismo na
produção
e
reorganização
do
espaço geográfico;
•
Movimentos
sociais
(
ONGS,
MST , MAB, MTST, FSM ) sua
distribuição
e
ação
na
configuração dos territórios;
•
Terrorismo,
narcotráfico,
prostituição,
contrabando,
biopirataria, entre outros e suas
influências na reorganização do
•
espaço geográfico.
As eras geológicas: formação e
espacialização
dos
recursos
naturais;
•
DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL
Rochas e minerais: formação e
espacialização natural, alterações
antrópicas
e
desafios
para
a
sustentabilidade;
•
Ambiente urbano e rural e os
impactos socioambientais;
•
Classificação e espacialização dos
fenômenos
atmosféricos
e
mudanças climáticas
•
Sistemas de energia: distribuição
espacial, produção e degradação
socioambiental;
•
Circulação e poluição atmosférica
e
sua
interferência
organização
do
na
espaço
geográfico ( indústria, habitação,
saúde, entre outros);
•
Distribuição
conseqüências
espacial
e
as
socioambientais
dos desmatamentos, da chuva
ácida, do buraco na camada de
ozônio, do efeito estufa, entre
outros;
•
Os
movimentos
da
terra
no
universo e suas influências para
•
organizar o espaço geográfico.
Êxodo rural e sua influência na
configuração espacial urbana e
DINÂMICA
CULTURAL
E
DEMOGRÁFICA
rural;
•
História das migrações mundiais
e sua influência sobre a formação
cultural, distribuição espacial e
configuração dos países;
•
Formação
étnico-religiosa:
distribuição
e
organização
espacial e conflitos;
•
Consumo, consumismo e cultura:
as
influências
dos
meios
de
comunicação nas manifestações
culturais
e
na
(re)organização
social do espaço geográfico.
A partir dos conteúdos estruturantes, listamos abaixo os conteúdos específicos
que deverão ser abordados em cada série, contemplando a trimestralidade
proposta pelo estabelecimento de ensino.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
5 º SÉRIE
•
Definição e conceituação da Geografia
•
Noção de tempo e espaço
•
Orientação e localização
•
Coordenadas geográficas / zonas térmicas...
•
Noções de Astronomia ( movimentos da Terra )
•
Terra e sua estrutura
•
Agentes formadores e modeladores de relevo
•
Rochas e recursos minerais
•
Atmosfera ( dinâmica do clima)
•
Hidrografia
•
Biosfera
6º SÉRIE
•
Orientação e localização do aluno no seu espaço de vivência
•
Orientação e localização do espaço brasileiro
•
Brasil na América do Sul
•
Brasil ( Dimensões, pontos extremos, fusos horários...)
•
Formação e organização do espaço brasileiro
•
A dinâmica populacional brasileira ( estrutura, distribuição, migrações,
êxodo rural...)
•
Urbanização e favelização
•
Divisão regional do Brasil ( IBGE, geoeconômica...)
•
Região Nordeste
•
Região Centro-Sul
•
Região Amazônia
7º SÉRIE
•
Cartografia do Continente Americano ( coordenadas geográficas, fusos
horários, zonas térmicas, escalas, orientação, projeções, continentes...)
•
A identidade do continente americano ( da civilização Pré-Colombiana a
chegada dos Europeus
- a colonização – o desenvolvimento e o
subdesenvolvimento )
•
Aspectos naturais do continente americano( estrutura geológica, relevo,
hidrografia, clima, biomas , interdependência entre os elementos e as
questões ambientais)
•
Recursos minerais e as fontes de energia
•
Evolução da agricultura- produção e modernização do campo
•
Processo industrial
•
Agroindústria
•
Transgênicos / biosegurança
•
Identidade do Paraná
•
Localização do Paraná em relação ao Brasil e ao mundo
•
Limites do Paraná
•
Estrutura Geológica, Relevo
•
Recursos minerais
•
Clima
•
Vegetação
•
Hidrografia(energia elétrica, usinas, degradação ambiental, localização
dos rios, qualidade da água, aqüífero Guarani )
•
Ocupação do espaço paranaense ( migrações e ciclos econômicos)
•
População paranaense ( dados do IBGE, estrutura etária, IDH, ocupação
econômica da população paranaense)
•
Extrativismo, Agricultura e Pecuária,
•
Fontes de energia,Indústrias,
•
Urbanização, crescimento das cidades e hierarquias urbanas
•
Transportes/ circulação de mercadorias
•
Turismo , parques e reservas naturais
8ªSÉRIE
•
Inclusão dos espaços mundiais ( continentes, oceanos, paralelos,
meridianos, países...)
•
O capitalismo e o mundo globalizado
•
Circulação de mercadorias, de informação e de capital financeiro nos
diversos territórios, competição tecnológica e econômica entre os países.
•
Formação dos blocos regionais
•
A utilização dos recursos naturais
•
A Europa no contexto mundial ( localização, desenvolvimento, IDH, União
Européia, Xenofobia, IRA e ETA)
•
Uma expedição pela África ( localização, regionalização, IDH, diversidade
cultural e conflitos )
•
Ásia ( regionalização, desenvolvimento, IDH, diversidade religiosa e
cultural )
•
Oceania e Antártida
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO
MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Modos
de
produção
e
formações soioespaciais;
•
A
DIMENSÃO
ECONÔMICA
PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO
DA
Industrialização
clássica,
periférica e planejada;
•
Revolução
técnico-científica-
informacional
e
arranjo
espaço
de
espacial
da
do
o
novo
produção;
•
Distribuição
indústria nas diversas escalas
geográficas;
•
Oposição norte-sul e aspectos
econômicos de produção;
•
Internacionalização do capital
e sistemas financeiros;
•
Formação
de
blocos
econômicos regionais;
•
Urbanização e hierarquia das
cidades:
megalópoles,
metrópoles, cidades grandes,
médias e pequenas;
•
Novas
tecnologias
alterações
nos
e
espaços
urbano rural;
•
Reestruturação do Segundo
Mundo
e
economias
de
transição;
•
Industrialização
nos
pobres:
diferenças
tecnológicas,
•
países
econômicas
e
ambientais.
A nova ordem mundial no
início do século XXI: o fim dos
três
mundos
e
a
atual
oposição Norte-Sul;
•
GEOPOLÍTICA
Fim do estado de bem-estar
social e o neoliberalismo;
•
Os
atuais
conceitos
de
Estado-Nação, país, fronteira
e território;
•
Regionalização
do
espaço
mundial
•
Os
novos
papéis
das
organizações internacionais;
•
Redefinição
de
fronteiras:
conflitos de base territorial,
tais como: étnicos, culturais,
políticos, econômicos, entre
outros;
•
Movimentos
reordenação
sociais
do
e
espaço
urbano;
•
Conflitos rurais e estrutura
fundiária
•
Questões
territoriais
indígenas;
•
Territórios urbanos marginais:
narcotráfico,
prostituição,
sem-teto, entre outros.
•
Dinâmica
da
formação
natureza
dos
e
objetos
naturais;
•
DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL
O
meio
grandes
ambiente
e
as
paisagens naturais
do planeta;
•
Atividades
humanas
e
transformação da paisagem
natural nas diversas escalas
geográficas;
•
Recursos
naturais,
conservacionismo
(
uso
sustentável de bens naturais)
e preservacionismo ( áreas
protegidas );
•
Patrimônios
culturais
e
ecológicos;
•
Crise
ambiental:
políticos
e
conflitos
interesses
econômicos;
•
Produção
do
geográfico
e
espaço
impactos
ambientais sobre a água, o
solo, o ar , o clima;
•
Problemas
ambientais
dos
grandes centros urbanos;
•
Biotecnologia
•
ambientais.
Crescimento
suas
DINÂMICA
DEMOGRÁFICA
CULTURAL
E
e
impactos
demográfico
implicações
e
políticas,
sociais e econômicas;
•
Teorias
demográficas
e
políticas
populacionais
em
diferentes países;
•
Composição
demográfica,
emprego, renda e situação
econômica do país, da região,
do lugar;
•
População
urbana
e
população rural: composição
etária,
de
gênero
e
de
emprego.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO MÉDIO
1º SÉRIE
•
Definições do Ensino de Geografia :conceito de lugar, paisagem,
território, região, natureza, redes, sociedade e natureza.
•
Os movimentos da Terra e suas influências: Rotação e translação.
•
Coordenadas geográficas
•
Zonas térmicas
•
Fusos horários
•
Projeções – Escala e Legenda (cartografia)
•
Estrutura da Terra: Eras geológicas, placas tectônicas, formas de relevo
(Agentes internos e externos), rochas, recursos minerais e formação dos
solos.
•
Impactos ambientais: Degradação do solo, poluição, lixo urbano,
agrotóxicos e uso do solo.
•
Desenvolvimento sustentável.
•
Atmosfera e Fenômenos Meteorológicos: Composição das camadas.
•
Tempo e Clima: Elementos e fatores climáticos ( tipos de climas,
climograma e biomas).
•
Interferência Humana na Atmosfera: Chuvas acidas, efeito estufa, ilhas
de calor e aquecimento global).
•
Hidrosfera: Composição, ciclo hidrológico, uso indevido da água e suas
conseqüências e desenvolvimento sustentável.
2º SÉRIE
•
Formação, expansão e caracterização do território brasileiro.
•
Organização política e administrativa: Regionalização do IBGE, geo
econômica e Meio cientifico informacional (Milton Santos).
•
Estrutura geológica e relevo do Brasil.
•
Ecossistemas brasileiros: Clima, hidrografia e vegetação.
•
Impactos ambientais;
Brasil de agro-exportador a pais industrializado:
•
Recursos minerais e energéticos (Biotecnologia).
•
Agropecuária
•
Industrialização e urbanização.
•
População Mundial: Teorias demográficas e
fatores do crescimento
demográfico.
•
População e suas diversidades ( Formação étnica,
distribuição e
estrutura, movimentos migratórios.
•
Questões sociais: ONGs, MST, MAB, MTST, favelamento, Fórum Social
Mundial...
3º ANO
•
Os principais conceitos da geografia: fronteiras, território, territorialidade,
paisagem, lugar, região, estado-nação, espaço-tempo.
•
Sistemas Econômicos:
-
Capitalismo
e
a
transformação
do
espaço
geográfico
(Países
desenvolvidos e subdesenvolvidos).
- Socialismo, a reestruturação
do Segundo Mundo e economias de
transição. (Guerra Fria e Bipolaridade).
•
Nova ordem mundial: Multipolaridade, internacionalização do capital e
organismos internacionais.
•
Blocos econômicos.
•
Novos países industrializados: Substituição de importações e plataformas
de exportação.
•
Conflitos mundiais: As novas migrações, separatismo, minorias étnicas,
terrorismo e conflitos religiosos.
•
Ocupação e expansão do espaço geográfico paranaense: Aspectos
físicos, econômicos e ambientais.
Obs: O Livro Didático Publico será utilizado como material de apoio pedagógico.
METODOLOGIA
A metodologia aplicada aos conteúdos estruturantes deverá contemplar:
1. na dimensão econômica da produção
do/ no espaço, os sistemas de
produção e circulação das riquezas e as diferenças, bem como as
relações de poder que se estabelecem entre os países que detém o
domínio e os que dependem deles.
2. na dimensão sócio-ambiental, o esgotamento das jazidas, os custos
ambientais da opção pelo uso desse combustível, os lugares mundiais
mais afetados pela poluição causada pelo uso do petróleo e outros
geradores de energia, a busca de alternativas, que países estão à frente
nessas pesquisas, como se portam diante da problemática ambiental
planetária etc.
3. as relações do poder – geopolítica – que se estabelecem entre os que
dominam e os que dependem dos recursos naturais e a análise dos
conflitos mundiais gerados pelos interesses e posicionamento assumidos
pelos países.
4. na dimensão cultural e demográfica -
através dos indicadores
econômicos (renda per capita, PIB, IDH e outros), considerando o modo
de vida, a distribuição de riquezas entre a população desses países, suas
estruturas demográficas e sociais em relação aquela distribuição, etc.
Assim, os conteúdos estruturantes serão o ponto de partida e de chegada
para a seleção e organização dos assuntos abordados em cada série/Ano,
porém, não acontecerá uma separação nas abordagens, pois as dimensões
sócio-ambiental, cultural, demográfica, econômica e geopolítica não se
separam mas se intercruzam o tempo todo.
A Geografia do Paraná por sua importância na formação de uma
identidade paranaense , será aplicada nas duas modalidades de ensino e em
todas as séries a medida que esse conhecimento possa ser contextualizado.
A cultura Afro será abordada no momento que
temas relacionados a
população, etnias, questões sociais..., estiverem na pauta do trabalho
pedagógico.
Uma vez que, nesta instituição temos muitos alunos oriundos do campo,
o conhecimento do senso comum deverá ser privilegiado, como forma de
valorização e de socialização e principalmente, o reconhecer a importância
deste setor econômico para a formação e organização do território brasileiro
entre outros aspectos da sociedade local.
Para que se garanta o êxito pedagógico no ensino da geografia é
necessário a utilização de diferentes estratégias, tais como:
-
Problematização e contextualização dos conteúdos.
-
Trabalhar com questões e textos que permitam ao aluno refletir,
comparar, sintetizar e formular seus conceitos e respostas.
-
Leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas.
-
Análise, interpretação, debates e produção de textos favorecendo
entender o espaço geográfico.
-
Selecionar e trabalhar com textos atuais, publicados em jornais, revistas
e Internet que complementem o conteúdo desenvolvido em sala de aula.
-
Usar vídeos, filmes e documentários para ampliar ou aprofundar temas
de estudo.
-
Desenvolvimento de trabalhos em grupo.
-
Trabalhar com charge, musica, parodia e teatro.
-
Elaboração de cartazes, painéis, murais e maquetes.
Destacamos que obviamente a abordagem metodológica dos conteúdos
é diferenciada de acordo com a modalidade de ensino e a série, para isso é
indispensável a aplicação do diagnóstico inicial para a identificação de
possíveis intervenções metodológicos.
A metodologia propõe que os conteúdos específicos sejam trabalhados
de forma critica e dinâmica, integrando teoria, pratica e realidade, utilizando a
cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em
diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação seja diagnóstica, continua e
priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do
aluno ao longo do ano letivo. O professor deve usar instrumentos de avaliação
que contemplem varias formas de expressão dos alunos, tais como: leitura e
interpretação de textos, fotos, imagens gráficos, tabelas e mapas, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários,
construção e analise de maquetes; provas escritas e orais.
Deve dar ênfase ao aprender, considerar que os alunos apresentam
ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Oportunizar aos alunos que
apresentam dificuldades a retomada dos conteúdos através de trabalhos em
grupo e nova avaliação que pode ser escrita ou oral, coletiva ou individual.
Toda produção realizada em sala de aula será considerada como
parâmetro avaliativo, respeitando o processo de crescimento individual, o
desempenho na realização das atividades, participação na sala de aula e o
envolvimento na aquisição dos conhecimentos geográficos.
Respeitando a Lei nº 9394, a recuperação de aprendizado será contínua e
paralela sempre que houver necessidade.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, M. C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.
BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
CALLAI, H. A.
A geografia e a escola: muda a geografia? Terra livre, São
paulo, n. 16, p. 133-152, 2001.
CASTROGIOVANNI, A.C. ( org) Geografia em sala de aula: práticas e
reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999.
Diretrizes curriculares de geografia do Ensino Fundamental- SEED.
Diretrizes curriculares de geografia do Ensino Médio- SEED
KAERCHER, N. A. Desafios e utopias no ensino de geografia. Santa Cruz
do Sul: Udunisc, 1999.
MORAES, A.C.R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987.
SCHAFFER, N. O. Guia do percurso urbano. In: CASTROGIOVANNI, A.C. ( org )
Geografia em sala de aula: práticas e relfexões. Porto Alegre: Ed. UFRS,
1999.
PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Acreditamos que toda mudança curricular é parte de uma política de
desenvolvimento do país, e, portanto, o currículo deve expressar coerência e
articulação.
Através desta Proposta Curricular de História estaremos contemplando
nossos educandos de 5ª a 8ª Séries do Ensino Fundamental e as Três Séries
Seqüenciais do Ensino Médio, enfatizando que o ensino de História pode e deve
contribuir para a formação dos cidadãos na medida em que possibilita ao
educando a construir um conjunto de conhecimentos e de valores atualizados,
vivos e dinâmicos que lhe permita atuar e participar dos acontecimentos e
processos do seu tempo e espaço, realizando a Inclusão das diversidades
étnico culturais, respeitando os direitos, as liberdades fundamentais do ser
humano e os princípios da convivência democrática.
A Nova História - História do cotidiano, uma outra possibilidade de
abordagem ao incorporar novas temáticas como a mulher, a criança, a família,
as "minorias", a festa, a moda, a culinária, o cotidiano e as "mentalidades
coletivas", propõe desafios para que o educando construa sua própria história,
na qual ele se projeta como um agente transformador. A História do cotidiano é
muito interessante por que geralmente as pessoas esquecem que os grandes
personagens
da
História
alimentavam-se,
vestiam-se,
ficavam
doentes,
tossiam, praguejavam, enfim, faziam as mesmas coisas que todas as pessoas
fazem cotidianamente durante as suas vidas.
No século XIX o conceito de cidadania circunscrevia o cidadão ao espaço do
Estudo Nacional dentro do qual se constituía e se exercia sua consciência de
cidadão nacional, porém, o cidadão deste milênio precisa forjar uma
consciência planetária, que extrapole as fronteiras dos Estados Nacionais, pois
o processo de globalização rompeu os limites nacionais e universalizou os
problemas locais, tais como a destruição ambiental, a fome, a miséria e o
desemprego, estabelecendo novas relações entre os indivíduos e sociedades.
Para o mundo do terceiro milênio o novo cidadão precisará estar receptivo e
aberto para as soluções encontradas pelas diferentes sociedades e culturas,
numa perspectiva multiculturalista superando uma consciência etnocêntrica,
racista e sexista.
Mais do que nunca o ensino da História tem de estar ancorado no presente
por que na sociedade globalizada em que vivemos os problemas que atingem o
povo brasileiro afligem também outros povos de outros países.
OBJETIVO GERAL
É contribuir para a formação intelectual e afetiva do educando, levando-o a
discernir, apreciar, julgar e raciocinar, estimulando o desenvolvimento reflexivo
e o senso crítico, resgatando sua identidade cultural, estabelecendo um
diálogo entre
sua cultura e outras culturas, para que possa
refletir
criticamente sobre as contribuições culturais de cada sociedade.
Resgatar a contribuição cultural dos vários grupos sociais, étnicos,
profissionais, religiosos e outros que formaram e formam o povo brasileiro,
contextualizando-as e localizando-as no espaço e no tempo, privilegiando os
sujeitos coletivos, os grupos sociais, as mentalidades coletivas e não mais os
indivíduos excepcionais, os grandes personagens, seus feitos e idéias.
O trabalho do educador de História é resgatar essa história, individual e
coletiva dos educandos, contribuindo para a construção de sua identidade,
tornando-o um cidadão solidário e participativo, consciente de sua capacidade
de ser um sujeito que tem uma História e, é capaz de transformá-la.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
5ª SÉRIE:
DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI –
DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS.
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
*Produção do conhecimento *A Humanidade e a História:
histórico:
- De onde viemos?
- O historiador e a produção do - Quem somos?
conhecimento histórico,
-
Tempo,
temporalidade
- Como sabemos?
e
diversidades.
- Fontes, documentos.
- Patrimônio material e imaterial
(educ. fiscal).
- Pesquisa.
*Articulação da História com
outras
áreas
do
conhecimento:
-
arqueologia,
antropologia,
paleontologia,
geografia,
geologia, sociologia, etnologia e
outras.
*
Observação:
produção
histórico
o
do
e
a
estudo
da
conhecimento
articulação
da
História com outras áreas do
conhecimento se faz necessário
em todas as séries do ensino
fundamental,
necessariamente
não
no
início
do
ano letivo como está posto para
a 5ª série.
*Arqueologia no Brasil:
*Surgimento,
- Lagoa Santa: Luzia (MG).
desenvolvimento
- Serra da Capivara (PI).
humanidade
- Sambaquis (PR).
migrações:
e
da
grandes
*A Chegada dos europeus na *Península
Ibérica
nos
América:
séculos XIV e XV: cultura,
- (Dês) Encontros entre culturas.
sociedade e política:
- Resistência e dominação.
-
- Escravização.
-
- Catequização.
Cristianismo e Islamismo.
Reconquista do território.
Religiões:
Judaísmo,
- Comércio (África, Ásia, América
e Europa).
*Formação
da
sociedade *Os
reinos
e
sociedades
brasileira e americana:
africanas e os contatos com a
- América portuguesa.
Europa:
- América espanhola.
-
- América franco-inglesa.
Monomotapa
-
Organização
administrativa
Manifestações
Organização
Ifé,
Congo,
(Zimbabwe)
e
(capitanias - Comércio.
-
Organização
político-
culturais administrativa.
(sagrada e profana).
-
Benin,
político- outros.
hereditárias, sesmarias).
-
Songai,
- Manifestações culturais.
social
(família - Organização social.
patriarcal e escravismo).
- Uso de tecnologias: engenho de
- Escravização de indígenas e açúcar, a bateia, construção civil.
africanos.
- Economia (pau-brasil, cana-de- *Diáspora Africana.
açúcar e minérios).
6ª SÉRIE:
DAS
CONTESTAÇÕES
A
ORDEM
COLONIAL
AO
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULOS XVII AO XIX.
PROCESSO
DE
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
*Expansão e consolidação do *Consolidação
dos
estados
território:
nacionais
europeus
e
- Missões.
Reforma Pombalina:
- Bandeiras.
- Reforma e contra-reforma.
- Invasões estrangeiras.
Colonização
do
território
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*Movimentos de contestação
*Independência
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- Quilombos (BR e PR).
colônias inglesas da América
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-
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religiosas-sincretismo.
E
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“paranaense”:
- Economia.
- Organização social e fiscal.
- Manifestações culturais.
-
Organização
político-
administrativa.
Irmandades:
das
manifestações do Norte:
*Diáspora africana.
Ô
*Revoltas
M
Nacionalistas:
Nativistas
I
- Inconfidência mineira.
C
- Conjuração baiana.
O
- Revolta da cachaça.
-
- Revolta do maneta.
S
- Guerra dos mascates.
e
O
C
*Chegada da família real ao
I
Brasil:
A
- De Colônia à Reino Unido.
L
- Missões artístico-científicas.
C
- Biblioteca nacional.
U
- Banco do Brasil.
- Urbanização na Capital.
*Revolução Francesa
- Comuna de Paris.
treze
7ª SÉRIE:
PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX – A CONSTITUIÇÃO DO
IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL.
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
*A construção da Nação:
*Revolução
Industrial
e
- Governo de D. Pedro II.
relações de trabalho (XIX e
- Criação do IHGB.
XX)
- Lei de Terras, Lei Euzébio de - Ludismo.
Queiroz – 1850.
- Socialismos.
- Início da imigração européia.
- Anarquismo.
- Definição do território.
Movimento
Abolicionista
e *Relacionar:
emancipacionista
Taylorismo,
Fordismo,
Toyotismo.
Emancipação
política
do
Paraná (14/12/1853):
- Economia.
- Organização social.
- Manifestações culturais.
-
Organização
político-
administrativa.
-
Migrações:
internas
(escravizados, libertos e homens
livres
pobres)
e
externas
(europeus).
- Os povos indígenas e a política
de terras.
*A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança.
O
C
*O processo de abolição da
I
escravidão:
*Colonização da África e da
A
- Legislação.
Ásia.
L
- Resistência e negociação.
C
- Discursos:
U
- Abolição.
- Imigração – Senador
*Guerra Civil e
Imperialismo Estadunidense.
8ª SÉRIE:
REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA:
DO SÉCULO XX AO XXI –
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE.
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
*A
semana
de
22
e
o *Crise de 29.
repensar da nacionalidade:
- Economia.
- Organização social.
-
Organização
político-
administrativa.
- Manifestações culturais.
- Coluna Prestes.
*A
“Revolução”de
Período
Vargas
30
e
(1930
o
a
1945):
*Ascensão
dos
- Leis trabalhistas.
totalitários na Europa.
- Voto feminino.
- Ordem e disciplina no trabalho.
*Movimentos
- Mídia e divulgação do regime.
América Latina.
populares
na
- Criação do SPHAN, IBGE..
- Contestações à ordem.
*Segunda Guerra Mundial.
- Integralismo.
Participação
do
Brasil
na
II
Guerra Mundial.
C
*Populismo no Brasil e na
O
América Latina:
*Independência
-
- Cárdenas – México.
afro-asiáticas.
S
- Perón – Argentina.
O
- Vargas, JK, Jânio Quadros e João *Guerra Fria.
C
Goulart – Brasil.
I
A
*Construção
L
Moderno:
C
- Governos de
U
regimes
do
Paraná
- Manoel Ribas, Moyses Lupion,
Bento Munhoz da Rocha Netto e
das
colônias
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I
*Movimentos de contestação *Movimentos de contestação
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no Brasil:
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- Tropicalismo.
- Movimento Negro.
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- Jovem Guarda.
- Movimento Hippie.
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- Novo sindicalismo.
- Movimento Homossexual.
O
E
- Movimento Estudantil.
- Movimento Feminista.
no mundo:
- Resistência armada.
- Maio de 68 – França.
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- Movimento Punk.
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P
- Movimento Ambiental.
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*Paraná no contexto atual.
*Redemocratização
- Constituição de 1988.
*Fim
urbanos: MST (Movimento dos -
CUT
(Central
Trabalhadores),
Única
Marcha
Zumbi - 11 de setembro nos EUA.
dos Palmares, etc.
- Mercosul.
*África e América Latina no
- ALCA.
contexto atual.
- Educação fiscal.
O
do Brasil”: análise e reflexão.
C
U
bloco
dos - Globalização.
- A comemoração dos “500 anos
L
do
Nacional de Luta pela Moradia), - Neoliberalismo.
S
A
Desintegração
sem Terra), MNLM (Movimento socialista.
*O Brasil no contexto atual:
I
bipolarização
- Movimentos populares rurais e mundial:
-
C
da
SERÃO CONTEMPLADOS PARALELOS AOS CONTEÚDOS PROPOSTOS:
o INCLUSÃO
o HISTÓRIA E CULTURA AFRO
o HISTÓRIA DO PARANÁ
o EDUCAÇÃO FISCAL
o AGENDA 21
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE HISTÓRIA ENSINO MÉDIO:
TRABALHO – CULTURA – PODER.
1ª SÉRIE.
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
COMPLEMENTARES
- 1º TRIMESTRE:
o CONCEITOS E IMPORTÂNCIA DO
o INTRODUÇÃO
AOS
ESTUDOS
HISTÓRICOS
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o DIVISÕES DA HISTÓRIA
o CIÊNCIAS
AUXILIARES
o CONCEITO DE TRABALHO
o MODOS DE PRODUÇÃO
2º TRIMESTRE:
o O MUNDO DO TRABALHO EM o POVOS
DIFERENTES SOCIEDADES
o O
ESTADO
EM
DA
ANTIGUIDADE:
EGITO E MESOPOTÂMIA
DIFERENTES o ECONOMIA,
SOCIEDADES
POLÍTICA,
RELIGIÃO,
SOCIEDADE,
CULTURA
3º TRIMESTRE:
o MESOPOTÂMIA
o AS CIDADES NA HISTÓRIA
o FENÍCIOS
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A
o RELAÇÕES
CULTURAIS
NAS o ESPARTA E ATENAS
–
SOCIEDADES
P
ROMANA NA ANTIGUIDADE, NO o RELIGIOSIDADE
O
BRASIL E NO PARANÁ
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.
DA
DISCIPLINA
L
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ESTUDO DA HISTÓRIA
o FONTES HISTÓRICAS
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CONTEÚDOS
GREGA
E o LEGADO GREGO-ROMANO
2ª SÉRIE.
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
- 1º TRIMESTRE:
o AS GRANDES NAVEGAÇÕES
o DESCOBERTAS
DO
CONTINENTE AMERICANO
o MUDANÇAS SOCIO-CULTURAIS
o OS
PORTUGUESES
EM
TERRAS BRASILEIRAS
o CONTATOS:
EUROPEUS
E
INDÍGENAS
o EXPLORAÇÃO ECONÔMICA
o OS ESPANHÓIS EM TERRAS
o COLONIZAÇÃO DO PARANÁ
PARANAENSES
o O MUNDO DO TRABALHO EM
DIFERENTES
SOCIEDADES
o ASTECAS,
MAIAS,
INCAS
E
SUAS DIFERENTES CULTURAS
PRÉ-COLOMBIANAS
o A
CONSTRUÇÃO
DO
TRABALHO ASSALARIADO
o ARTESANATO
o MANUFATURA
o MAQUINOFATURA
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2º TRIMESTRE:
O ESTADO E AS RELAÇÕES DE o FORMAÇÃO
PODER
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ESTADOS
NACIONAIS
o ABSOLUTISMO NA FRANÇA E
–
P
DOS
INGLATERRA
o MOVIMENTOS
SOCIAIS, o RENASCIMENTO,
POLÍTICOS E RELIGIOSOS NA
ABSOLUTISMO,
SOCIEDADE MODERNA
RELIGIOSA
REFORMA
o RELAÇÒES DE DOMINAÇÃO E
RESISTÊNCIA NO MUNDO DO o REVOLUÇÃO
TRABALHO CONTEMPORÂNEO
SÉCULOS XVII E XIX
INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO FRANCESA
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3ª SÉRIE.
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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
CONTEÚDOS
COMPLEMENTARES
- 1º TRIMESTRE:
o URBANIZAÇÃO
E o REVOLTA DOS POSSEIROS NO
INDUSTRIALIZAÇÃO
NO
PARANÁ
SUDOESTE
DO
PARANÁ
EM
1957
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o A
COLONIZAÇÀO
DO
SUDOESTE DO PARANÁ
o REPÚBLICA VELHA
o ERA VARGAS
o POPULISMO
o O TRABALHO NA SOCIEDADE
CONTEMPORÂNEA
2º TRIMESTRE:
o O ESTADO IMPERIALISTA E o RIVALIDADES IMPERIAIS
SUA CRISE
o REGIMES TOTALITARIOS
o BIPOLARIZAÇÃO
L
o CRISE
T
A
–
P
o RELAÇÕES
DE
VIOLÊNCIA
NACIONAL
NA
NO
PODER
E
ESTADO o PRIMEIRA E SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL
o NAZISMO E FASCISMO
O
o GUERRA FRIA
D
o DITADURA MILITAR NO BRASIL
E
E PARANÁ
R
.
SOCIALISMO
URSS
U
R
DO
3º TRIMESTRE:
Além dos conteúdos propostos os educadores, juntamente com seus
educandos, devem contemplar os seguintes temas propostos como a
Inclusão, História e Cultura Afro, História do Paraná, Educação Fiscal e
Agenda 21.
INCLUSÃO - Portadores de necessidades especiais - Lei Federal de
Diretrizes e Bases Nº: 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 24 do
Decreto Nº: 3.289/99 e art. 2º da Lei nº 7.853/89.
*Situação atual: Em 1998, o MEC lança documento contendo as adaptações
que devem ser feitas nos Parâmetros Curriculares Nacionais a fim de colocar
em prática estratégias para a educação de educandos com necessidades
educacionais especiais. E em 2001, o ministério publica as Diretrizes Nacionais
para a Educação Especial na Educação Básica.
Como qualquer cidadão, os portadores de necessidades especiais têm direito
à educação pública e gratuita assegurada por lei, preferencialmente na rede
regular de ensino e, se for o caso, a educação adaptada às suas necessidades
em escolas especiais.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação assegura aos portadores de
necessidades especiais o direito a freqüentar a escola pública mais próxima de
sua casa, juntamente com as demais crianças e adolescentes. Os professores
devem ser preparados para trabalhar com esses alunos sem precisar separálos do restante da classe. Na prática, porém, os governos dão pouca atenção
ao assunto e dificilmente se encontra uma escola pública preparada para
receber alunos com necessidades especiais.
Diante de tantas mudanças que hoje vimos eclodir na evolução da sociedade,
surge um novo movimento, o da inclusão, conseqüência de uma visão social,
de um mundo democrático, onde pretendemos respeitar direitos e deveres.
Todas as pessoas devem ser respeitadas, não importa o sexo, a idade, as
origens étnicas, a opção sexual, condições físicas, intelectuais, sociais,
emocionais ou lingüísticas.
Devemos propiciar uma sociedade inclusiva aberta a todos, que estimula a
participação de cada um e aprecia as diferentes experiências humanas. A
limitação da pessoa não diminui seus direitos: são cidadãos e fazem parte da
sociedade como qualquer outro. Nós sociedade devemos nos preparar para
lidar com a diversidade humana.
Deficiência é todo e qualquer comprometimento que afeta a integridade da
pessoa e traz prejuízos na sua locomoção, na coordenação de movimento, na
fala, na compreensão de informações, na orientação espacial ou na percepção
e contato com as outras pessoas.
Diretores de escola, professores, alunos e os próprios pais dos portadores de
necessidades especiais estão deixando de lado antigos preconceitos. Ao
proporcionar uma educação inclusiva, contribuímos para o reconhecimento de
que todos têm direito ao exercício da cidadania.
A sociedade inclusiva tem como objetivo principal oferecer oportunidades
iguais para que cada pessoa seja autônoma e auto-determinada.
Promulgado no Brasil por decreto de 2001, documento que reafirma que aos
portadores de necessidades especiais têm os mesmos direitos e liberdades que
as demais.
A inclusão de estudantes com os portadores de necessidades especiais nas
classes regulares representa um avanço histórico em relação ao movimento de
integração. "A inclusão postula uma reestruturação do sistema de ensino,
como objetivo de fazer com que a escola se torne aberta às diferenças e
competente para trabalhar com todos os educandos, sem distinção de etnia,
classe, gênero ou características pessoais", explica Cláudia Dutra, secretária de
Educação Especial do MEC. Por isso, todas as crianças que estão nas escolas
especiais têm o direito constitucional de entrar no sistema regular, em turmas
condizentes com sua idade.
Mais do que criar condições para os deficientes, a inclusão é um
desafio que implica mudar a escola como um todo, no projeto
pedagógico, na postura diante dos educandos, na filosofia...
HISTÓRIA E CULTURA AFRO - LEI Nº: 10.639, DE 09 DE JANEIRO DE
2003.
Alterando a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro.
O professor deve se re-conhecer nesse espaço e opinar. Tem que
decidir se é melhor inserir conteúdos históricos afro-brasileiros nas
suas práticas de ensino, ampliar sua própria leitura do mundo ou
ministrar uma nova disciplina. Mas, sobretudo, lembrar que admitir a
existência e identificar as práticas racistas no cotidiano escolar são
passos para a prevenção da discriminação.
Se considerarmos os conhecimentos e saberes dos afro descendentes em
sala de aula perceberemos o quanto a cultura afro-brasileira está presente.
Ouviremos vozes silenciadas há séculos e numa nova temporalidade criaremos
outros caminhos para a Educação.
"A formação do educador não pode contemplar só a questão dos
conteúdos, mas discutir como o racismo se manifesta na escola, os
conceitos de discriminação e racismo, além de procurar abordar
valores". (Camilla Croso).
HISTÓRIA DO PARANÁ: Lei Nº: 13.381 de 18 de dezembro de 2001.
Esta lei que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede
Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de História do Paraná; tem
como objetivos analisar a instituição e constituição da sociedade paranaense,
refletindo sobre a interdependência entre propriedade, trabalho e ideologia,
contribuir para a valorização dos estudos do Paraná. É parte fundamental
estudarmos a saga paranaense. Nossa identidade, nossas contribuições
culturais para a construção da sociedade nacional.
A inclusão desses temas no currículo de História pretende aproximar
os conteúdos da História da vivência e da História dos educandos.
Essa orientação temática pretende contribuir para a atualização e a
renovação do ensino de História, respeitando a autonomia de o
professor decidir como, quando e porque inserir esses temas no seu
trabalho em sala de aula.
EDUCAÇÃO FISCAL: Portaria Interministerial Nº: 413/31 de dezembro
de 2002.
A Educação Fiscal tem por objetivo principal propiciar a participação
consciente do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos
de controles social e fiscal do Estado.
Além disso, busca o despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos
recursos postos à disposição da Administração Pública, tendo em vista o
benefício de toda a população.
O público alvo do programa são os estudantes de qualquer nível, as
instituições públicas e privadas, os servidores da Secretaria da Receita Federal,
enfim a sociedade em geral.
Os Servidores da Receita Federal serão capazes de desenvolver melhor
consciência da função social do tributo. A partir desta consciência estarão
aptos a sensibilizar a sociedade para a função socioeconômica do tributo, para
a necessidade de controle social sobre a gestão dos recursos públicos, a fim de
que sua aplicação se faça em benefício da população e do pagamento
voluntário de tributos.
É Importante lembrar sempre a função social do tributo como forma de
atuação na redistribuição da Renda Nacional funcionando como elemento de
justiça social. O tributo é um instrumento que pode e deve ser utilizado para
promover as mudanças e reduzir as desigualdades sociais.
O país talvez esteja passando por períodos de descrença e desrespeito para
com o patrimônio público, à medida que parece que a separação entre o bem
comum e o bem privado deixa de existir ou pelo menos de ser respeitada. Essa
descrença talvez seja resultado de um processo de décadas de injustiça social
e de negação da identidade cidadã.
Uma nação constituída por pessoas que defendem e honram os seus direitos
e deveres têm melhores condições de diminuir as injustiças sociais, dentre elas
as causadas pela corrupção, e aumentar o nível de desenvolvimento e
progresso.
O desenvolvimento da Educação Fiscal torna-se primordial, pois permite
informar os mecanismos de constituição do Estado, ao mesmo tempo em que
torna o cidadão ciente da importância da sua contribuição, fazendo com que o
pagamento de tributos seja entendido e visto como investimento para o bem
comum. Com a informação, o indivíduo pode se apropriar do poder de
questionar e verificar a utilização destes investimentos sociais.
Conteúdos Programáticos para contemplar este tema:
*O cidadão e seus direitos: à educação, alimentação, moradia, transportes e
saúde.
*Os meios de financiar as necessidades da população.
*A divisão de tarefas entre municípios, os estados e a União.
*Os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, as contribuições
previdenciárias.
*Contribuir para exigir, Contribuinte e cidadão: titulares de direitos e deveres.
AGENDA 21: "A Agenda 21 vem se constituindo em um instrumento de
fundamental importância na construção dessa nova ecocidadania,
num
processo
social
nos
quais
os
atores
vão
pactuando
paulatinamente novos consensos e montando uma Agenda possível
rumo ao futuro que se deseja sustentável". (Gilney Viana - Secretário de
Políticas para o Desenvolvimento Sustentável).
“Agenda 21” é um programa de ação para viabilizar a adoção do
desenvolvimento sustentável e ambientalmente racional em todos os países.
A Agenda 21 Brasileira é um processo e instrumento de planejamento
participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo central
a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social
e o crescimento econômico. O documento é resultado de uma vasta consulta à
população brasileira, sendo construída a partir das diretrizes da Agenda 21
Global.
Trata-se, portanto, de um instrumento fundamental para a construção
da democracia ativa e da cidadania participativa no País.
A Agenda 21 tem provado ser um guia eficiente para processos de união da
sociedade, compreensão dos conceitos de cidadania e de sua aplicação, é hoje
um dos grandes instrumentos de formação de políticas públicas no Brasil.
A partir de 2003, a Agenda 21 Brasileira não somente entrou na fase de
implementação assistida pela CPDS, como também foi elevada à condição de
Programa do Plano Plurianual, PPA 2004-2007, pelo atual governo. Como
programa, ela adquire mais força política e institucional, passando a ser
instrumento fundamental para a construção do Brasil Sustentável, estando
coadunada
com
as
diretrizes
da
política
ambiental
do
Governo,
transversalidade, desenvolvimento sustentável, fortalecimento do Sisnama,
participação social e adotando referenciais importantes como a Carta da Terra.
Um outro grande passo foi a utilização dos princípios e estratégias da Agenda
21 Brasileira como subsídios para a Conferência Nacional de Meio Ambiente,
Conferência das Cidades e Conferência da Saúde. Esta ampla inserção da
Agenda 21 remete à necessidade de se elaborar e programar políticas públicas
em cada município e em cada região brasileira.
METODOLOGIA
Para alcançar esses objetivos propostos, o educador, pode começar seu
trabalho reconstruindo com o educando a sua história de vida, mostrando
como muitas coisas mudaram e outras permaneceram na sua vida, ajudando-o
a construir a noção de processo, tão fundamental no estudo da História.
As histórias de vida são usadas até pelos historiadores, para recolher os
depoimentos das pessoas e grupos que estão pesquisando, sendo usadas
como documentos históricos. Estas ajudam os profissionais de História a
escrever suas obras ou realizar um exercício muito interessante e enriquecedor
para os educandos entre si mesmos.
O educador de História deve partir dos problemas atuais e voltar ao passado,
com as interrogações colocadas pelo presente, para melhor compreender os
problemas cotidianos, iluminados pelo conhecimento do passado. É esse ir-e-vir
no tempo que caracteriza a História, pois o passado permite a compreensão do
presente e o presente projeta um futuro melhor.
A História sempre foi escrita a partir da perspectiva do presente, os
historiadores estudavam o passado a partir das preocupações que tinham no
seu tempo, mas não tinham muita consciência disto e pensavam a História
como a ciência do passado.
Atualmente a maioria dos historiadores tem consciência de que seu olhar
para o passado não é neutro, é um olhar cheio de intenções e de interesses,
pleno das suas crenças, emoções e dos sentimentos atuais. Quando o
historiador lança seu olhar para o passado para conhecê-lo e compreendê-lo, é
com a perspectiva que lhe é dada pelo presente que o faz.
Hoje é fundamental que o ensino de História se volte para uma perspectiva
multiculturalista que apreenda as contribuições de todas as sociedades e
culturas, superando as concepções racistas, etnocêntricas e sexistas ainda
dominantes. O ensino de História deve contribuir para a formação de um
cidadão do mundo. Um mundo cada vez mais pluralista e diversificado, mas
integrado por uma herança cultural comum. O saber do historiador hoje pode e
deve ser operacionalizado em uma dimensão dinâmica e dialética.
Este trabalho pode ser feito através da recuperação de fotografias e
documentos antigos, construindo linhas de tempo ilustradas com as fotos,
gráficos, mapas e outros materiais e preparando entrevistas com familiares dos
alunos. Raciocinar em História, relacionando passado e presente, fazendo
viagens de idas-e-vindas no tempo, iniciando sempre do presente para o
passado, da experiência vivida e da história do educando para experiências e
histórias cada vez mais amplas e distantes no espaço e no tempo.
É de suma importância incorporar essas novas metodologias aos conteúdos
programáticos e, dinamizando as aulas de História, estaremos contribuindo
para que os educandos sintam maior entusiasmo pela disciplina.
Este trabalho, torna-se mais interessante, prazeroso e produtivo quando se
constrói a partir das contribuições, vivências e histórias trazidas pelos seus
alunos.
Devemos procurar sentir e sensibilizar-se, com as pequenas conversas, nos
pequenos grupos, dos temas que estão interessando os alunos naquele
momento. O ideal é construir seu discurso inicial a partir dos temas e
interesses dos alunos, presentes nas suas vivências e experiências cotidianas.
Através de diferentes enfoques históricos levamos os educandos a perceber
que os grandes personagens históricos possuíam problemas cotidianos tão
comuns aos de outros grupos de época e de grupos da atualidade.
Pretendemos construir o conhecimento a partir da:
1. Problematização do presente / passado por meio de pesquisas, fontes
históricas, buscando respostas a todas indagações.
2. Interpretação de imagens através de livros, figuras, filmes, fotos e
documentos em geral.
3. Analisar diferentes visões historiográficas através da oralidade em seus
variados aspectos.
4. Reconstruções de trajetórias históricas através da oralidade em seus
variados aspectos.
5. Uso constante da cartografia e objetos históricos.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
O ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a um
julgamento definitivo sobre alguma pessoa ou situação. A avaliação se destina
ao diagnóstico e, por isso mesmo, à inclusão, destina-se à melhoria do ciclo de
vida.
Infelizmente, por nossas experiências histórico-sociais e pessoais, temos
dificuldades em assim compreendê-la e praticá-la. Mas...fica o convite a todos
nós, educadores, educandos e familiares. É uma meta a ser trabalhada, que,
com o tempo, se transformará em realidade por meio de nossa ação. “Somos
responsáveis por esse processo”. (Cipriano Carlos Luckesi).
A avaliação, sendo um processo que se inicia desde a formulação dos
objetivos de aprendizagem, realiza-se de forma sistemática, diversificada,
diagnóstica, contínua e paralela, acompanhando o desenvolvimento do
educando e envolvendo aspectos qualitativos e quantitativos, tendo em vista a
sua formação integral.
Qualitativamente será considerado o desenvolvimento de hábitos, atitudes e
habilidades,
tendo-se
como
critérios:
Assiduidade
e
Pontualidade,
Comportamento e Postura, Participação nas Aulas e Responsabilidade com as
Atividades.
Quantitativamente, os educandos serão avaliados através de Projetos de
Pesquisa, Testes Orais e Escritos, Relatórios, Trabalhos em Grupos e Individuais,
Exposições de Trabalhos e outras atividades diversificadas que promovam a
construção da aprendizagem de forma significativa, crítica e criativa.
Avaliações sistemáticas a fim de conferir com os educandos se as metas ou
objetivos propostos foram atingidos, ao término de cada aula ou, no início da
aula seguinte, para dar prosseguimento à aprendizagem dos alunos.
O mais importante não será, especificamente, os conteúdos
apreendidos, mas a capacidade de o educando criar e exercer a
cidadania, resolver seus problemas em face dos desafios da vida em
sociedade e obter sucesso no mercado de trabalho.
Todos os aspectos metodológicos serão avaliados através da oralidade e da
produção de texto, valorizando as diversas necessidades educacionais.
A avaliação será dinâmica buscando diagnosticar o conhecimento e as
dificuldades mediando e integrando de forma democrática, o conhecimento
como ação, reflexão a nova ação.
O objetivo da Recuperação é dar novas condições ao educando de aprender
conceitos, fatos e procedimentos ensinados no trimestre, e possibilitar a
alteração em seus resultados.
No decorrer de cada trimestre do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, os
educandos serão avaliados contínua e cumulativamente, no decorrer das aulas,
de forma que as dificuldades na aquisição de conhecimentos e no rendimento
escolar possam ser identificadas e recuperadas no trimestre em curso
(recuperação paralela), por meio de orientação de estudos e atividades
diversificadas adequadas às dificuldades dos alunos.
PROJETOS:
o “VIAJAR NA HISTÓRIA” Viagens Histórico-Culturais pelo Paraná e
outros Estados
o Revolta dos Posseiros
o Mural da História - publicação de textos atuais e de alunos
o História Pessoal e de Vida
o História e Cinema
o Visita a Museus
o Cultura Afro. - www.sinpro.org.br/afro.asp
o Resgate Histórico do Colégio
o Aquecimento global
BIBLIOGRAFIA
OBS: O LIVRO DIDÁTICO - FOLHAS, ENVIADO PELO GOVERNO DO ESTADO DO
PARANÁ, SERÁ UTILIZADO COMO MATERIAL DE APOIO AOS CONTEÚDOS
PROPOSTOS, NAS TRÊS SÉRIES, JUNTAMENTE COM OUTROS MATERIAIS
DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS.
o História, Ensino Médio – Secretaria de Estado da Educação.
o DCE de História.
o Nova História Crítica – Mário Schmidt.
o Cidadania em Preto e Branco – Maria Aparecida Silva Bento.
o Diferenças e Preconceito na Escola – Julio Groppa Aquino.
o História – Novo Ensino Médio – Divalte
o MARTINS, Rubens S. Entre Jagunços e Posseiros. 1ª edição. Curitiba.
1986.
o EITEL, Lúcia da Silva. Conhecendo o Paraná. Estudos Sociais, 8ª
Edição, São Paulo, Ática, 1995.
o LAZIER, Hermógenes. Análise História da Posse da Terra no
Sudoeste Paranaense. 2ª edição. Francisco Beltrão, G. Editoria Ltda,
1997.
o LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes e de muita
história. 1ª Edição. Francisco Beltrão, G. Editora Ltda, 2003.
o SCHMIDT, M. Auxiliadora. História do Cot. Paranaense. Curitiba,
Letraviva, 1996.
o WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. 2ª Edição, Curitiba,
Ed. dos Professores, 1968.
o Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Lei 10.639/03.
o Revistas e Jornais diversos.
INCLUSÃO:
o NOVA ESCOLA ON LINE.
o http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/sicorde/diversos/mp_e_ppd.doc
o http://intervox.nce.ufrj.br/~elizabet/identidade.htm
o http://www.ibict.br/inclusaosocial/index.php?
option=com_frontpage&Itemid=1
o http://www.deficienteeficiente.com.br/cartilhainclusao.html
o http://www.ceesp.sp.gov.br/Pareceres/pa_468_99.htm
o http://www.ca.ufsc.br/ela/HistoriadaInclusao.htm
EDUCAÇÃO FISCAL:
o http://www.receita.fazenda.gov.br/EducaFiscal/Default.htm
o Filme "Que Pii de Imposto" - Pará de Minas/MG
o http://www.macromedia.com/shockwave/download/triggerpages_m
mcom/flash.html
o http://www.santamaria.rs.gov.br/educacaofiscal/
o http://www.educacaofiscal.rj.gov.br/
o http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/educacaofiscal/
index.php?PHPSESSID=2005110510045
o http://www.sefaz.ac.gov.br/efiscal/O%20que%20e.htm
o http://www.esaf.fazenda.gov.br/parcerias/educacao-fiscal/homeeduc-fisc.html
o http://cenp.edunet.sp.gov.br/educacao_fiscal/default.asp
o http://www.smf.cuiaba.mt.gov.br/educacao/index.asp
AGENDA 21:
o http://www.mma.gov.br/
o http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?
base=./gestao/index.html&conteudo=./gestao/agenda.html
o http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/meioamb/agenda21/a
present/index.htm
o http://www.agenda21local.com.br/
o http://www.redegoverno.gov.br/ServInfo/ServInfo.asp?
GdGrupo=21&IdGrupo=48&NoGrupo=Meio+Ambiente+%2F%3Cbr
%3EAgenda+21
"Nunca
duvide
que
um
grupo
de
cidadãos
comprometidos
e
preocupados
possa mudar o mundo.
Na verdade, esta é a única forma de mudança
que pode dar certo". (Margaret Mead).
PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA ESTRANGEIRA (INGLÊS)
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Ensinar e aprender LE é, também, ensinar e aprender percepções de
mundo
e
maneiras
de
construir
sentidos,
é
formar
subjetividades,
independente do grau de proficiência atingido; considerando as relações que
podem ser estabelecidas entre LE e a inclusão social, o desenvolvimento da
consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da
diversidade
cultural
e
o
processo
de
construção
das
identidades
transformadoras.
Assim, possibilitar aos alunos da Educação Básica que utilizam uma
LE em situações de comunicação, não limitados a suas comunidades locais, é
torná-los capazes de se relacionar com outras comunidades e outros
conhecimentos sem perder sua identidade local.
Para tanto, propõe-se fazer da aula de LE um espaço para que o
aluno
reconheça
e
compreenda
a
diversidade
lingüística
e
cultural,
oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de
construção de significados em relação ao mundo que vive.
OBJETIVOS GERAIS
- Conscientização do appel da LE em nossa sociedade;
- Perceber e refletir a influência das diferentes culturas do nosso meio;
- Fazer uso da língua inglesa para compreensão, comunicação oral e escrita;
-Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, constatando
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
Serão trabalhados temas de acordo com os interesses e realidade do
aluno da Educação Básica; adaptados aos conteúdos citados.
5ª Série
- Vocabulary – greetings
- Alphabet
- Questions and answers
- What / how / who
- Countries and nationalities
- Verb to be (affirmative, negative, interrogative)
- Colors
- Days and months
- Numbers
- Occupations
- Materials
- Snacks and food
- Parts of the body
- Health
- Simple Present
- Adjectives
6ª Série
-
Greetings – vocabulary
-
Questions – answers
-
What / who / how / where
-
Prepositions
-
Articles (the-a-an)
-
Colors
-
Numbers (Cardinal and ordinal)
-
Simple Present (affirmative and negative)
-
Let’s and let’s not
-
Pars of a house
-
Adjectives
-
Clothes
-
Writing letters
-
Means of communication
7ª SÉRIE
-
Vocabulary
-
Greetings
-
Expressions
-
What / how / who / where / when
-
Questions and answers
-
Verbs
-
Simple Present
-
There to be (present)
-
Why / because
-
Prepositions (in, on, at)
-
Regular and irregular verbs / past)
-
Can / can’t / could
-
Adjectives
8ª SÉRIE
-
Greetings
-
Vocabulary
-
Expressions
-
Interrogatives
-
Verbs
-
Simple present (affirm, neg, interrog)
-
Why / because
-
Simple Past Tense
-
Adjectives
-
Future / going to / will
-
Conditional (would)
-
Present Perfect
METODOLOGIA
O trabalho de LE será através de atividades orais e escrita, jogos,
confecção de cartazes, diálogos, músicas, vídeo e etc; dando ênfase aos textos
escritos para auxiliá-los na compreensão do assunto abordado e a sua
estrutura gramatical. Assim, levando em conta que o aluno é parte integrante
do processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem
interagindo para a construção de seu próprio conhecimento.
Poderá ser privilegiada uma ou mais das habilidades lingüísticas (ler,
falar, ouvir, escrever).
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e contínua, observando a assimilação
de conhecimentos, desenvolvimento das habilidades (ler, escrever, ouvir e
falar), participação, atitudes de responsabilidade, cooperação e integração do
aluno, sua capacidade crítica e criativa.
BIBLIOGRAFIA
ROLIM, Miriam. Insight vinto English, 5, 6, 7 e 8. São Paulo, FTD, 1998.
ROCHA, Analuiza Machado; Ferrari, Zuleica Agueda: Take your time 5, 6, 7 e 8.
São Paulo. Ed. Moderna, 1999.
TAYLOR, James; LUNA, Manuel; HERRERO, Cristina. Impact, 1, 2, 3 e 4. São
Paulo, FTD, 2000.
MORINO, Eliete Canesi; FARIA, Rita Drugin de. Start up 5, 6, 7 e 8. São Paulo.
Ed. Ática, 2004.
SEED; Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental (Versão Preliminar).
Curitiba, Governo do PR, 2006.
ROSSETO, Eurides. Together Student’s book 1, 2, 3, 4. Pato Branco, PR, 2006.
PROPOSTA CURRICULAR DE INGLÊS – ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Vocábulo
Fonética
Regras Gramaticais
Gêneros Discursivos
O ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil iniciou-se juntamente com o
sistema
escolar
brasileiro,
relacionando-se
sempre
a
razões
sociais,
econômicas e políticas.
A princípio privilegiava-se o Latim, mais tarde, com a colonização, o
Francês, o Inglês e o Alemão.
A prática do ensino de Língua Estrangeira foi perdendo campo desde o
governo de Getúlio Vargas. Entendia-se que o Ensino da mesma daria maior
poder de domínio aos núcleos estrangeiros organizados.
O ensino centrado na habilitação profissional, a partir da Lei de Diretrizes
e Bases nº 5692/71 desobrigava a inclusão de Línguas Estrangeiras no 1º e 2º
graus.
Predominantemente na década de 70, esse pensamento tomava o ensino
de Língua Estrangeira como instrumento das classes favorecidas. Passou
entrão a ser acréscimo ao currículo conforme condições do estabelecimento
reduzindo-se a uma hora semanal e, as vezes, por apenas um ano.
A reconquista do espaço para o ensino da LEM tem sido um processo
difícil e complicado, uma vez que a escola e, conseqüentemente, sua grade
esta a mercê de interesses políticos. Para que efetive-se o ensino de LEM é
necessário provar-se sua qualidade e real utilidade. E é esta a tarefa que,
principalmente os professores de Inglês tem se disposto vigorosamente a fazer.
Empenham-se em cursos, grupos de estudo, busca de práticas pedagógicas
cada vez mais atraentes e eficientes, envolvendo a parte realmente
significante do processo= O aluno acreditamos que não cabe aqui discutirmos
a utilidade da LEM, pois ela já é parte d nossa vivência, do nosso universo.
OBJETIVOS GERAIS
A prática da Língua Inglesa em sala de aula parte fundamentalmente do
pressuposto da comunicação como forma de interação social. Assim seus
principais objetivos são:
- Interpretar a multiplicidade de significados inseridos aos falantes;
-
Combinar
competência
gramatical,
discursiva,
funcional
e
sociolingüística;
- Usar a Língua não apenas pelo estudo da “Língua pela Língua”, mas
para a interação e autenticidade da Língua e contextos;
- Interagir as quatro habilidades: LER, ESCREVER, FALAR, COMPREENDER
AUDITIVAMENTE.
- Produzir significados além da gramática, no campo sociolingüístico.
- Formar um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo
à sua volta.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO:
2º ANO
– Inferências de vocábulo em textos curtos, inicialmente com o trabalho
de cognatos;
– Oralidade a partir da conversação informal entre aluno x aluno,
professor x aluno; professor x alunos.
– Revisão de tempos verbais; Presente simples; Presente contínuo;
Substantivos contáveis e incontáveis; Textos narrativos (temáticos – Poluição,
comportamento...)
– Datas comemorativas;
– Pronomes reflexivos
– Textos informativos (origem das mães, namorados...)
– Vocabulário
– Números
– Futuro
– Grau comparativo dos adjetivos
– Textos dissertativos (saúde, inteligência...)
– Pronomes indefinidos
– Verbos auxiliares modais
– Tempo passado e condicional
– Vocabulário
3º ANO
– Revisão geral dos tempos verbais:
- Presente simples e contínuo;
- Passado;
- Futuro;
- Condicional;
- Imperativo;
– Textos temáticos = céu x inferno; adolescência; Escola...)
– Vocabulário – cognatos
– Mulher (tema) – origem do dia; comemorações, produções...
- Mãe
- Textos informativos e narrativos
- Análise oral, escrita e compreensão
- Vocabulário = expressões – verbos preposicionados
– Notícias; relatos
– Revisões de vocabulário
– Question tags
– Vocabulário – palavras especiais – uso = one, another...
– Fábulas
– Modais
– Vocabulário (utilidades, tempo, clima...)
– Preposições
– Pronomes interrogativos
OBS: Por ser uma disciplina a serviço da comunicação e interação social,
o inglês faz-se flexível na ordem e disposição dos conteúdos, uma vez que os
mesmos não podem ser estanques, mas sim interligado e desenvolvidos
respeitando, entre uma série de fatores, a apropriação da habilidade
comunicativa do aluno.
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico da disciplina é, na verdade, o aspecto
principal do processo. A forma como o conteúdo é conduzido é que determina o
sucesso ou fracasso do aprendizado.
O trabalho baseado em TEMAS é realmente sensacional, pois permite um
leque de situações interacionais. O levantamento de uma problematização em
relação a um tema proporciona questões sócio-pragmáticas, culturais e
discursivas, assim como as práticas do uso da Língua-Leitura, escrita e
oralidade.
Como não poderia deixar de ser, o elemento base para o trabalho é o
TEXTO. Este que é cuidadosamente escolhido, voltado à análise reflexiva e
crítica, deve estar em perfeita sintonia com o tema.
Antes do trabalho direto com o texto o professor coordena o que
chamamos de “Warm up”, atividade esta que pode ser desenvolvida através
de:
- Questões curtas ao aluno sob re tal assunto;
- Relação de palavras ligadas a...
- Formação de frases curtas
- Exposição de figuras (transparência, cartazes....), etc
Em posse do texto o aluno fará leitura de diferentes formas, orientadas
pelo professor (título, parágrafos, frases, idéias, cognatos, inferências...).
Trabalha-se assim: Oralidade, compreensão, Leitura, vocabulário...
Os textos são os mais variados possíveis: Informativos, narrativos,
notícias, piadas, dissertativos...
Tratando sempre de temas relacionados à vivência e interesse do aluno
(saúde, comportamento, sexualidade, escola, relacionamento, crenças...)
Além de textos convencionais, dispõe-se de atrativos como: músicas,
poesias, clipes, etc.
O trabalho com aspectos gramaticais parte sempre do contexto textual,
sendo leve e como acessório ao entendimento das estruturas e não como
simples forma mecânica de decoreba.
O interagir do aluno vai além da resolução de exercícios e interpretação
de textos. Ele parte para a pesquisa individual e em grupo. Produção de
material e apresentação ao grande grupo. (Ex.: datas, mulher e mãe)
O ensino da LEM proporciona uma gama infinita de procedimentos
metodológicos o que o torna alegre, espontâneo, vivo e altamente atraente,
levando o aluno além de compreender os aspectos lingüísticos, compreenderse a si mesmo e ao que ou aos que o rodeiam.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e
contribuir para a construção de saberes.
A Lei de Diretrizes de Bases da Educação aprovada em 1996, determina
que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos
prevaleçam sobre os quantitativos.
Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a
avaliação servirá, principalmente, para que o professor repense a sua
metodologia e planeje as suas aulas de acordo comas necessidades de seus
alunos. É através dela que é possível perceber quais são os conhecimentos –
Lingüísticos, Discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais – e as práticas-leitura,
escrita ou oralidade que ainda não foram suficientemente trabalhados e que
precisam ser abordados novamente para garantir a efetiva interação do aluno
com os discursos em Língua Estrangeira.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
_______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Estrangeira. Brasília.
______. O Ensino das Línguas Estrangeiras em tempos pós-modernos. Paraná:
UFPR, 2004.
PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA ITALIANO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Aprender uma língua estrangeira, num mundo globalizado, amplia o
universo cultural dos alunos da escola pública, contribuindo com sua formação
integral em seus mais diversos aspectos, além de enriquecer sua capacidade
de observação e reflexão.
Adquirir mais uma língua estrangeira, fora do currículo escolar, como é
a proposta do CELEM, é um meio de superação individual e de crescimento
profissional e social que favorece a inserção numa sociedade pluralista,
competitiva e em constantes transformações.
A postura de que decide para entrar no universo de uma nova língua
estrangeira, como o caso da Língua e Cultura Italiana, é porque deseja
aprimorar conhecimentos que tem seu eco, na família e na região onde as
origens ancestrais italianas remontam há muitas décadas. No curso do CELEM
com duração de quatro semestres, com quatro horas, aulas semanais,
administradas pelo Prof. Alberto Allodi, Natural da Itália, há três décadas
vivendo no Brasil, e do Quadro Próprio do magistério estadual, o aluno, o
professor, funcionário público e alguns membros da comunidade, aqui
encontram um espaço privilegiado e sistemático para um enriquecimento
formativo, tornando seus sujeitos, cidadãos cósmico.
OBJETIVO GERAL
O objetivo do ensino-aprendizagem da língua estrangeira é que os alunos
alcancem a capacidade comunicativa: lingüística, textual, discursiva, sóciocultural.
É
oportuno
dominar
as
quatro
habilidades
para
poder
usar
adequadamente uma língua complementar à sua, como é a língua portuguesa
e espanhola.
Proporcionar uma experiência capaz de abrir nos participantes novos
horizontes, expandindo a capacidade intelectual e emocional, possibilitando o
intercâmbio de experiências educacionais de forma subsidiárias.
Atender às expectativas da comunidade sudoestina com forte ligação
étnica/ cultural presente na ascendência da nossa gente: muitos filhos, netos,
bisnetos de imigrantes italianos, bem como muitos simpatizantes.
Manter vivas a ligação de simpatia entre a cultura brasileira/
paranaense e a cultura italiana, ainda muito vivas e marcante nesta região,
tanto na culinária, como nos valores e estilos de vida, na família, arte popular,
musica, canções, moda, interesses econômicos, turísticos e outros, até a
religiosidade.
CONTEÚDOS
1º SEMESTRE
1.1. Contenuti Culturali
- Situare L’Italia geográfica e culturalmente;
- Aspetti polítici: divisione delle Regioni; relazioni nord e sud;
Brasiliani in Itália e Italiani nel Brasile; Canzoni: autori, ritmi Del
passato e attuali; date commemorative.
1.2. Contenuti Linguistici
- Dominare lê forme delle presentazioni (nome, etá, professione,
nazionalitá, indirizzo);
- Dominare lê forme delle gentilezze sociali: presentarsi, salutare;
- Associare lê diverse forme dei suoni delle lettere alfabetiche;
- Identificare i giorni delle settimana, i mesi dell’anno, le stagioni, i
colori, i numeri;
- Identificare i membri della famiglia;
- Localizzare e esercitare l’uso degli articoli: determinativi e
indeterminativi, nei testi e canzoni;
- Diversificarei l GENERE dei nomi: maschile e femminilie, singolare
e plurale, sostantivi e aggettivi. Lê eccezzioni dei nomi;
- Utilizzare i pronomi possessivi;
- Familiarizzare l’uso Del verbo essere, avere, esserci, al presente
indicativo;
- Introdurre la forma verbale delle ter conjugazioni al presente
indicative, regolari e irregolari.
2º SEMESTRE
1.1 Contenuti Culturali
- Aspetti storici dell’Unificazione dell’Italia
- L’Italia oggi: industria, commercio, moda, giovani, anziani...
- Gastronomia italiana
1.2. Contenuti linguistici
- Localizzare oggetti;
- Descrivere persone e parti Del Corpo Umano;
- Praticare conversazioni telefoniche;
- Descrivere attivitá settimanali, quotidiane, ore, com l’uso della
forma reflessiva e dei verbi servili;
- Invitare – accettare – o rinunciare un invito;
- Conoscere e identificare alimenti e ricette tipiche;
- Iniziare gli alunni nelle relazioni di compra e vendita negli
stabilimanti commerciali;
- Utilizzare lê forme verbali al passato prossimo e imperfetto;
- Esprimere preferenze e opinioni in relazione a persone, oggetti,
cose e altre realtá.
3º SEMESTRE
1.1. Contenuti Culturali
- Promuovere um approccio allá letteratura infanto-giovanile e
popolare;
- Interpretare storie in quadrini;
- Realizzare ricerche sui folclori regionali, proverbi, detti popolari;
- Música, poesia, teatro... altri;
1.2. Contenuti linguistici
- Stabilire relazioni com le professioni e l’area di attuazione e i
prodotti Che atilizzano;
- Praticare le forme verbali al futuro;
- Dare istruzioni;
- Esprimere progetti per il futuro;
- Utilizzare pronomi possessive e personali, diretti e indiretti;
- Identificare le preposizioni semplici;
4º SEMESTRE
1.1. Contenuti Culturali
- Turismo e tempo libero degli italiani;
- Lo Sport;
- Le Instituzioni Sociali e i servizi publici in Itália, Oggi;
- L’Arte: teatro, cinema, telecomunicazioni, festivalli;
- La Religione e la Chiesa Cattolica; le tradizioni in Itália;
- Altri temi a richiesta dei partecipanti
1.2. Contenuti Linguistici
- Descrivere caratteristiche físiche e psicologiche utilizzando
aumentativo e diminutivo; i gradi di comparazione;
- Stabilire comparazioni tra climi, paesi, costumi... altri;
- Sollecitare aiuto in diverse situazioni;
- Esprimere ipotesi nel tempo passato o condizionale;
- Convincere qualcuno a realizzare qualcosa: piani, progetti,
iniziative positive;
- Identificare e praticare le preposizioni articolate.
METODOLOGIA
Partindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a
formação de sujeitos
pensantes e de mente aberta, capazes de interagir
criticamente com o mundo circundante, o ensino de LEM Italiana ofertado pelo
CELEM nas escolas públicas, deve contribuir para esse fim. É oportuno
trabalhar
a
língua
enquanto
realidade
entendida
como
prática
social
significativa de forma oral e ou escrita.
Para
o
atendimento
dos
objetivos
propostos
vale
adotar
uma
abordagem comunicativa por ser aberta, flexível e criativa, própria para o estilo
de relações culturais italianas. Desta forma o aluno poderá perceber que a sua
cultura
e
a
que
está
principiando
são
realmente
complementares
e
enriquecedoras.
Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente
sobre a LEM, destaca-se alguns princípios norteadores visando a garantia da
aprendizagem:
-
O
atendimento
à
necessidade
e
expectativa
da
sociedade
contemporânea brasileira e da nossa região paranaense e sudoestina.
- O resgate da função social e educacional do ensino LEM na formação
humana;
- O respeito a diversidade cultural pautada no ensino da língua e da
cultura italiana, aberta e universal marcada por valores humanos.
- O desejo de torar a aprendizagem participativa, descontraída oferecese ao aluno um material diversificado: jornais, revistas, canções, jogos, filmes,
vídeo, apostilas e bibliografia de suporte.
A lingüística ensina que é importante no aprendizado de um idioma
estrangeiro assimilar estruturas básicas, o que se obtém por meio de exercícios
orais e escritos, envolvendo o universo do aluno e sua cultura adquirida no
contexto de suas vivências significativas.
Portanto, os alunos serão levados a praticar uma comunicação de forma
simples e agradável nas mais variadas situações capacitando-os a conhecer
até em ‘loco’o que está adquirindo. Isso já aconteceu com vários alunos do
Curso de Italiano, que se encontram na Itália.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser permanente, diagnóstica e formativa. Sendo que o
objetivo é medir o objetivo é medir a aprendizagem, observando atentamente
o crescimento dos alunos no seu caminhar participativo.
Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta
o
ajuste
e
a
orientação
para
a
intervenção
pedagógica,
visando
a
aprendizagem da forma mais adequada para o aluno. É um elemento contínuo
de reflexão para o professor sobre sua prática educativa e um instrumento
para que o aluno possa tomar consciência de sues progressos, dificuldades e
possibilidades.
Considerando a avaliação como um processo e como tal tem um
sentido dinâmico de crescimento, de progresso: envolve alunos e docentes.
Portanto, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o
desenvolvimento e identificar as dificuldades ocorridas, bem como planejar e
propor outros procedimentos que visem a superação das dificuldades
constatadas.
BIBLIOGRAFIA
CHIUCHIU, Ângelo et Alli. In Italiano: Grammatica Italiana per Stranieri. PerugiaItalia: Edizioni Guerra, 1995, 1º e 2º vv.
CHIUCHIU, Ângelo et Alli. I Verbi Italiani: regolari e irregolari: . Perugia-Italia:
Edizioni Guerra, 1985.
RUDINI, Paola. Verbi Italiani: Manuale bilíngüe dei Verbi Regolari e Irregolari.
São Paulo, Martins Fontes, 1995.
FAVARO, Graziella (Coord). L’Italiano... Dalla “A”... Alla “Z”. Dizionario Illustrato
di Base per Stranieri. Comune di Firenze-Italia: Guierini Studio, 1995.
GRUPPO META. Uno: Corso Comunicativo di Italiano per Stranieri. Primo Livello.
Roma-Italia: Bonacci Editore, 1992.
GRUPO MET. Due: Corso Comuicativo di Italiano per Stranieri. Secondo Livello.
Roma-Italia: Bonacci Editore, 1995.
DARDANO, Mauricio di e TRIFONE, Pietro. Grammatica Italiana com nozioni di
Lingüística. 3º ed. Milano-Italia: Zanichelli Editore, 1997.
INSOLERA, Melina. Grammatica Essenziale della Língua Italiana. Milano-Italia:
Zanichelli Editore, 1991.
KATERINOV, K. e BORISI, M.C.K. La Língua Italiana per Stranieri. 4º ed. PerugiaItalia: Edizioni Guerra, 1995.
KATERINOV, K e BORISI, M.C.K. Bravo: Grammatica per Stranieri. Perugia-Italia:
Edizioni Guerra, 1997.
MAURO, T. de e MORONI, G.G. Dizionario di Base della Língua Italiana. TorinoItalia: Paravia, 1996.
MAZZETTI, Alberto et Alli. Qui Itália: Corso di Língua Italiana per Stranieri. Primo
Livello. I Língua e Grammatica. Firenze-Italia: Casa Editrice Felice Le Monnier,
1998.
SALMONI, A. Cevidalli e Mordente, O. Alejandra. Si All’Italiano: Grammatica
Italiana. São Paulo: Nobel Editora da Universidade de São Paulo, 1992.
PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Esta proposta curricular visa atender à diversidade, para tanto o
trabalho com a Língua Portuguesa será vinculado ao conhecimento que o aluno
traz com o conhecimento sistematizado do espaço escolar: conforme teoria
(João Luiz Gasparin)
Pretende-se atender a uma demanda diversificada que quase não lê,
assiste
à
televisão
para
obter
informações
(mas
nem
sempre
sabe
contextualizá-las), prioriza o lazer, é oriunda de famílias de baixa renda (muitos
do meio rural). Muitos desses jovens, mesmo sem condições ideais, desejam e
necessitam ingressar no mercado de trabalho, eis um dos desafios do ensino
da Língua Portuguesa, sabendo-se que é a falta de domínio da mesma que os
limita nesse ingresso.
Buscar-se-á, portanto, dar ênfase à leitura, escrita e oralidade como
prática social, para assim, poder ao menos dar condições para os alunos
continuarem a aprender dentro e fora da escola. A leitura fora da escola é
precária, pois nas famílias não há estímulo, material e exemplo para tanto. Por
isso as práticas discursivas precisam ser intensificadas e garantidas em sala de
aula.
A sociedade igualitária que desejamos não depende só da Escola
(Colégio Estadual Mário de Andrade), mas também do envolvimento de todos
os segmentos. Assim os alunos se tornarão sujeitos de sua história, motivados
a estudar, discutir questões de todos os âmbitos como Educação fiscal,
valorização da cultura afro-brasileira a inclusão em sua diversidade.
Nessas perspectivas é que ensinar Língua Portuguesa
implica
explorar o multiletramento, considerando todos os paradoxos e contradições
impostos pela sociedade.
Ao longo dos anos da Educação Básica queremos que as aulas de
Língua Portuguesa e Literatura auxiliem nossos alunos para que escrevam,
falem e leiam com maior eficácia. A fala, a leitura e a escrita devem ser atos de
interação que constroem a vida social e nela sejam constituídos envolvendo a
construção de significados, de conhecimentos e identidades de sujeitos.
Para tanto encaminharemos nossos trabalho pedagógico ancorando a
Língua em atividades dialógicas, por acreditarmos que é através da linguagem
que o homem se constitui sujeito. Portanto, é da competência lingüística que
depende o sucesso do indivíduo ao interagir na prática social. Por isso precisam
dominar a oralidade, a escrita e a leitura.
Nessa perspectiva de uso da língua é que enfatizaremos os seguintes
objetivos:
OBJETIVOS GERAIS
1)
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso,
sabendo
adequá-la
descobrindo
as
a
cada
intenções
contexto
que
e
estão
interlocutor,
implícitas
nos
discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos
mesmos, respeitando o discurso alheio.
2)
Desenvolver
discursivas
o
uso
da
realizadas
língua
por
escrita
meio
de
em
situações
práticas
sociais,
considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o
assunto tratado; os gêneros e suportes textuais e o
contexto de produção/leitura.
3)
Refletir
sobre
textos
produzidos,
lidos
ou
ouvidos,
atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os
elementos gramaticais empregados na sua organização.
4)
Aprimorar, pelo contato com seus textos literários, a
capacidade
de pensamento crítico e a sensibilidade
estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a
constituição de um espaço dialógico que permita a
expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade,
da leitura e da escrita.
5)
Considerar a perspectiva do multiletramento com maior
atenção aos textos midiáticos, utilizando critérios para que
não ocorra a aceitação sem necessária critica ou negação
total.
METODOLOGIA
Ensinar envolve estabelecer uma série de relações que devem
conduzir à elaboração, por parte do aluno, de representações pessoais sobre o
conteúdo, objeto de aprendizagem, para que amplie sua competência
lingüística, competência esta necessária para prática das interação social.
Portanto, pensar a metodologia do trabalho, no ensino de Língua
Portuguesa, permite ao professor escolher inúmeras estratégias para obter
sucesso em suas intenções pedagógicas. Como sugestão, listaremos alguns
encaminhamentos possíveis para a Educação Básica, referentes ao domínio da
oralidade, leitura e escrita.
•
atividades de criação individual e coletiva
•
jogos pedagógicos (bingos, dominós...)
•
pesquisas
•
encenação de peças (ou dramatizações)
•
coletânea de textos e poemas
•
declamação de poemas
•
jogral
•
prática da escrita (individual/ coletiva)
•
reescrita de textos lidos e/ou escritos
•
trabalho em grupo
•
seminários
•
debates
•
júris simulados
•
projetos pedagógicos
•
produção de cartazes
•
entrevistas
•
exibição de vídeos e DVDs
•
Oficinas de leitura e escrita
•
Visitas de estudos
•
Projetos (cultura afro e fiscal)
•
Recuperação paralela – retomar a avaliação na qual os alunos não
obtiveram sucesso, rever os conteúdos de outra forma e aplicar
uma nova avaliação. É preciso oportunizar uma nova metodologia
que possa vir de encontro às dificuldades que o aluno possui.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
A
avaliação
deverá
ser
entendida
como
um
instrumento
de
compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos
estudados. As ações serão tomadas de acordo com a Proposta Política
Pedagógica do Colégio, ou seja, diagnóstica, democrática e formativa. Para que
ela ocorra é necessário que o professor perceba os avanços e as dificuldades
dos educandos e, assim, rever a sua prática. Mesmo sendo diagnóstica e
democrática não podemos esquecer que avaliar, ou o conceito de avaliar, é
também atribuir notas de 0,0 a 10,0. Para atender a esta avaliação iremos
utilizar
formas
diversificadas
que
permitam
ao
aluno
melhorar
seu
desempenho lingüístico e ao professor redirecionar sua pratica pedagógica.
Dentre as diversas estratégias de avaliação seguiremos uma linha que
oportunize diferentes formas de avaliar, mas que ao aluno sejam dadas
condições de explorar o multiletramento. Serão elas: Seminários, Debates,
trabalhos em equipes, Provas escritas, Relatórios, Produção em sala de aula,
Tarefas, Participação em atividades extra-classe.
Caso o aluno não atenda aos critérios acima mencionados far-se-á
RECUPERAÇÃO PARALELA optando por rever os conteúdos não aprendidos
retomando-os para aqueles que não aprenderam e aprofundando para os que
já tinham se apropriado dos mesmos.
CONTEÚDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
6ª SÉRIE
7ª SÉRIE
- Relato de histórias
- Relato de histórias lidas e
- Transmissão de
ouvidas e lidas;
ouvidas;
informações;
- Relato de fatos
- Declamação de poemas;
- Troca de opiniões;
P
cotidianos;
- Compreensão da relação
- Declamação de poesia;
R
- Declamação de poesias;
entre oralidade e escrita;
- Análise de textos de
Á
- Transmissão de
- Análise de textos e sua
gêneros diversos e sua
T
informações;
funcionalidade;
funcionalidade;
I
- Compreensão da relação
- Debates sobre a
- Debates sobre a
C
entre oralidade e escrita
adequação da linguagem
adequação da linguagem
A
- Dramatização de textos
conforme as
conforme as
D
lúdicos;
circunstâncias;
circunstâncias;
A
- Exploração do universo
- Percepção dos elementos
- Percepção dos
O
lingüístico dos alunos a
morfológicos na construção
elementos morfológicos
R
partir de discussões em
da fala;
na construção da fala;
A
sala;
- Exploração do universo
- Relatos do cotidiano ,
L
- Utilização das variedades
lingüístico dos alunos a
de textos científicos e
I
lingüísticas em diversas
partir de discussões em
literários simplificados,
D
situações;
sala;
observando a função dos
A
- Promoção de atividades
- Utilização das variedades
conectivos para a
D
orais como forma de
lingüísticas em diversas
construção de sentido;
E
aprimorar a Língua Padrão;
situações;
- Promoção de atividades
orais como forma de
aprimorar a Língua Padrão;
- Produção e reprodução de
- Morfologia com a inclusão
- Morfologia enfatizando
textos narrativos e
de novas classes
conjunções e visando
informativos;
gramaticais : pronome,
estabelecer coesão e
- Elaboração de poesias;
verbo, advérbio,
coerência textuais;
- Produção de relatos;
preposição e interjeição,
- Produção e reprodução
- Bilhetes;
fazendo reflexões sobre a
de textos
- Avisos;
língua;
informativos/jornalísticos
- Histórias em quadrinhos;
- A acentuação, a
, publicitários;
- Discurso direto/indireto;
ortografia e a pontuação
- Entrevista;
- A acentuação, a
serão trabalhadas a partir
- Poemas, observando
ortografia e a pontuação
de sua ocorrência nos
forma e conteúdo;
serão trabalhadas a partir
diversos gêneros textuais;
- Resumo como forma de
de sua ocorrência nos
- Produção e reprodução de
detectar idéias e
diversos gêneros textuais;
textos instrucionais
reproduzi-las no texto
- Compreensão do sistema
considerando a circulação
escrito;
P
fonológico e sua
social;
- Reformulação de textos
R
aplicabilidade: divisão
- Transposição de
escritos;
Á
silábica, dígrafo, encontros
linguagem informal para
- A acentuação, a
T
vocálicos e consonantais;
linguagem formal;
ortografia e a pontuação
I
-Produção de textos
- Identificação de textos
serão trabalhadas a
C
lúdicos;
segundo as características
partir de sua ocorrência
A
- Estudo da Morfologia
próprias de cada gênero;
nos diversos gêneros
D
observando sua
- Estudo e produção de
textuais;
A
funcionalidade no texto
texto poético;
- Uso de diferentes
E
dando ênfase ao
- Reformulação de textos
linguagens, verbais e
S
substantivo, artigo,
escritos;
não-verbais;
C
adjetivo, numeral;
- Exploração da pluralidade
- Distinção de
R
- Reformulação de textos
semântica das palavras;
interpretações variadas
I
escritos;
sobre um mesmo
T
- Exploração da pluralidade
assunto/tema de estudo;
A
semântica das palavras;
- Exploração da
pluralidade semântica
Obs: Os encaminhamentos
das palavras;
metodológicos
Obs: Os encaminhamentos
contemplarão os temas
metodológicos
- Leitura oral observando
P
R
Á
T
I
C
A
D
A
L
E
I
T
U
R
A
- Leitura observando a
- Leitura de textos
dicção, entonação, postura, funcionalidade das classes
jornalísticos observando
privilegiando os seguintes
de palavras no texto, com
intencionalidade dos
gêneros: narrativo,
ênfase em Pronome, Verbo,
mesmos;
informativo, poético,
Advérbio, Preposição e
história em quadrinho,
Interjeição.;
trava-língua, piada;
- Leitura de livros de ficção; os elementos que
- Leitura de livros de ficção; - Leitura oral observando
- Leitura de textos
jornalísticos identificando
estabelecem a coesão e a
- Estabelecimento de
dicção, entonação, postura, coerência;
relações intertextuais a
privilegiando os seguintes
- Percepção dos recursos
partir da leitura dos
gêneros textuais:
poéticos utilizados nesta
diversos gêneros;
Instrucional, Informativo,
modalidade;
- Promoção do espírito
Ficção e Poético;
- Leitura de entrevistas e
crítico a partir da leitura de
- Estabelecimento de
resumos identificando su
textos infográficos;
relações intertextuais a
características;
-Exploração do caráter
partir da leitura dos
- Leitura de livros de ficçã
dialógico dos textos;
diversos gêneros;
- Construção de novos
- Construção de novos
-Exploração do caráter
significados a partir das
significados a partir das
dialógico dos textos;
relações feitas entre as
relações feitas entre as
leituras de textos diverso
leituras de textos verbais e
- Exploração do caráter
não-verbais e a situação
dialógico dos textos,
sócio-cultural do aluno.
enfatizando o gênero
jornalístico;
ENSINO MÉDIO
Nas séries do Ensino Médio, o ensino da língua materna precisa dar
um salto de qualidade para que os alunos saiam do mesmo com efetiva
autonomia lingüística.
As
práticas
da
leitura
e
da
escrita
e
da
oralidade
estarão
fundamentadas pelos aspectos de reflexão e interação verbal, considerando as
múltiplas linguagens dentro do contexto social.
A leitura pressupõe construção de significados dos mais diversos
gêneros discursivos. No Ensino Médio o aluno já possui uma caminhada de
leitura, caminhada esta que será aprofundada observando a dimensão:
dialógica, discursiva e intertextual. A leitura será trabalhada tendo em vista o
contato do aluno com os textos literários, sem privilegiar apenas as
classificações históricas. Contudo a periodização será numa perspectiva
rizomática.
As atividades de escrita privilegiarão experiências concretas de
produção, possibilitando que os “autores”compreendam que a escrita é um
instrumento e não um resultado. Considerar-se-á que a fala possui estrutura
diferente da escrita e que esta última necessita da norma padrão.
A oralidade está presente em todas as práticas sociais da língua e ao
fazer uso desta, precisa o aluno, ser capaz de adequar seu discurso às
circunstâncias, ou seja, numa aula, numa entrevista, no trabalho, etc.
Reconhecer-se sujeito de seu discurso e respeitar a livre expressão alheia.
Livro Didático coletivo (Folhas)
A fim de possibilitar um melhor uso do livro didático optamos por
separá-lo por capítulos ficando assim dividido:
1ª SÉRIE
2) O labirinto da linguagem jurídica
3) Três discursos da negritude
4) Pescando significados
6) Palavras
13) Variação lingüística
2ª SÉRIE
7) Sobre a modernidade ou como ler um livro
10) Quem conta um conto
11) Você é um chato
12) Linguagem científica e linguagem cotidiana-maneira de dizer
14) Múltiplas signficações
3ª SÉRIE
8) A máquina do tempo
9) Estratégias de manifestar opiniões
1) Procura-se um crime
15) Mercado de trabalho: que bicho é esse?
16) Vírgulas e significados
CONTEÚDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
2ª SÉRIE
- Discussão sobre as condições
- Análise das intenções e condições
-Discu
contextuais e estruturais em que os
de produção dos textos jornalísticos;
que p
textos são produzidos;
- Debates sobre as atividades sociais
- Deb
- Relatos de experiências e troca e
em que se constituem os textos
- Disc
opiniões;
jornalísticos, enfatizando os gêneros
ideoló
P
- Declamação de poesias;
textuais notícia e reportagem;
jornal
R
- Debates sobre a diversidade
- Relatos de experiências de leitura a
textua
Á
lingüística e seu reconhecimento nas
fim de compartilhar e promover a
- Apre
T
diversas esferas sociais;
interação entre leitor/obra;
literár
I
- Confronto e comparação entre a
- Leitura expressiva, dramatizada;
época
C
fala e a escrita de acordo com o
- Interpretação de textos
- Inter
A
contexto de uso;
infográficos;
estab
D
- Contação de histórias priorizando
- Análise de textos midiáticos;
textos
A
crônicas e contos;
- Exploração da pluralidade
- Rela
O
- Dramatizações;
semântica das palavras;
opiniõ
R
- Exploração da pluralidade
- Distinção de interpretações
- Decl
A
semântica das palavras;
variadas sobre um mesmo assunto,
poesia
L
- Distinção de interpretações
tema de estudo.
- Expl
I
variadas sobre um mesmo assunto,
- Relatos e discussões de obras
semâ
D
tema de estudo;
literárias lidas;
- Disc
A
- Discussões a partir de todos os
- Apresentação de pesquisas
Litera
D
textos midiáticos acerca de temas
realizadas;
E
cotidianos como também dos temas
- Realização de leituras orais e
sociais contemporâneos;
silenciosas que permitam a análise
- Realização de leituras orais e
do discurso alheio e emissão de
silenciosas que permitam a análise
opiniões;
do discurso alheio e emissão de
-Realização de entrevistas.
opiniões.
P
R
- Reformulação de textos escritos,
- Reformulação de textos escritos,
- Refo
Á
observando critérios, características
observando critérios, características
obser
T
próprias de cada gênero;
próprias de cada gênero;
própri
I
- Compreensão do conceito de
- Estudo sobre sentenças
- A Ac
C
Literatura;
Coordenadas e Subordinadas e suas
Pontu
A
- Distinção entre texto literário e
peculiaridades;
de su
D
não-literário;
- Revisão de Classes de Palavras;
gêner
A
- Noções gerais de Literatura;
- Estudo dos “ Porquês” e sua
- Apro
E
- Estudo da Língua Portuguesa e
ocorrência na Linguagem Formal e
Verba
S
suas variedades;
não-Formal;
Verba
C
- Estudo dos Gêneros Literários e das
- Estudo das Vozes Verbais
- Prod
R
espécies narrativas em prosa;
priorizando a intencionalidade;
disser
I
- Distinção entre estilo de época e
- Interpretação de Infográficos;
- Prod
T
estilo individual;
- Estudo da estrutura do texto
divers
A
- A Acentuação , a Ortografia e a
jornalístico;
dos re
Pontuação serão trabalhadas a partir
- Produção de textos jornalísticos:
- Conc
de sua ocorrência nos diversos
elaboração e resumo;
estilo
gêneros textuais;
- A Acentuação , a Ortografia e a
Litera
-Estudo da estrutura dos textos
Pontuação serão trabalhadas a partir
- Expl
narrativos e descritivos;
de sua ocorrência nos diversos
de co
- Análise das funções da linguagem
gêneros textuais;
roman
com base em textos de diferentes
- Noções de Concordância Verbal e
- Com
gêneros textuais considerando sua
Nominal, Regência Verbal e Nominal
difere
funcionalidade;
, Crase e Colocação Pronominal a
identi
- Estudo da diversidade lingüística e
partir de sua ocorrência nos textos,
em re
níveis da fala;
como forma de melhorar o
época
- Distinção entre denotação e
desempenho lingüístico;
- Com
conotação e estudo de Figuras de
- Estudo da Morfologia enfocando a
Língu
Linguagem a partir de textos
função das palavras na formação da
difere
informativos e poéticos;
coerência e da coesão.
mais
- Compreensão dos elementos que
- Técnica do Resumo para viabilizar o
( figur
compõem processo de comunicação;
encaminhamento de textos de ficção
coesã
- Transposição da Linguagem
e não-ficção;
poliss
Informal para Formal;
- Produção de textos escritos a partir
- Prod
- Produção de textos narrativos,
da leitura de textos infográficos;
verso
descritivos e poéticos;
- Estudo e escrita do parágrafo
leitura
- Estudo da estrutura do parágrafo
dissertativo.
dissertativo;
- Produção de contos, crônicas e
fábulas;
- Interpretação de textos de gêneros
diversos;
- Análise lingüística dos elementos
verbais e não-verbais utilizados na
construção de sentido do texto;
- Apresentação Visual da Redação;
- Leitura oral observando dicção e
- Leitura de obras clássicas da
- Leitu
entonação, com ênfase nos gêneros
Literatura Brasileira numa
midiá
poético e narrativo;
perspectiva rizomática;
- Perc
- Leitura de livros de crônicas e
- Leitura de textos jornalísticos
prese
P
poemas;
diversos privilegiando a notícia, o
intenc
R
- Leitura reflexiva de textos de
editorial, a charge, os classificados e
- Conf
Á
gêneros diversos produzidos a partir
os infográficos;
de dif
T
de variadas práticas sociais;
- Leitura do discurso alheio
suas c
I
- Construção de significados na
confrontando textos midiáticos,
- Esta
C
leitura de textos com linguagem
literários e outros gêneros.
os tex
A
formal/informal, verbal/não-verbal.
D
divers
Obs: Os encaminhamentos
- Leitu
A
Obs: Os encaminhamentos
metodológicos contemplarão os
as ép
L
metodológicos contemplarão os
temas sociais contemporâneos
africa
E
temas sociais contemporâneos
durante o processo de
- Leitu
I
durante o processo de
ensino/aprendizagem, através do
paran
T
ensino/aprendizagem, através do
trabalho efetivo com a oralidade, a
U
trabalho efetivo com a oralidade, a
escrita e a leitura.
R
escrita e a leitura.
A
Obs: O
metod
temas
duran
ensino
trabal
escrit
BIBLIOGRAFIA
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo. Parábola
Editorial, 2003.
BACHTIN, Mikail. Estética da criação Verbal. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes.
CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria lingüística que
fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas u pouquinho de
gramática nem sempre é bom). In: UFPR, Educar em Revista, vol 15, 1999.
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa – Fundamental e Médio
GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino. Campinas: Mercado de Letras.
ALAB, 1996.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000.
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Neste mundo onde as necessidades sociais, culturais, tecnológicas e
profissionais ganham novas propostas, todas as áreas requerem algum
conhecimento matemático e a possibilidade de compreender conceitos e
procedimentos matemáticos úteis para tirar conclusões e fazer argumentações,
são características importantes na formação de cidadãos críticos, atuantes e
transformadores.
Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento
lógico (capacidade de resolver problemas, hábitos de investigação, confiança e
desenvoltura para analisar e enfrentar situações novas) bem como o
desenvolvimento da criatividade e visão ampla e cientifica da realidade. Ela
deve ser vista pelo aluno como um conjunto de técnicas e estratégias para
serem aplicadas a outras áreas do conhecimento assim como para a atividade
profissional.
Com caráter instrumental bastante amplo que vai além de sua dimensão
própria de investigação e invenção.
Tem também uma dimensão histórica em que se situa como linguagem,
instrumento de expressão e raciocínio, se estabelecendo também como espaço
de elaboração e compreensão de idéias que se desenvolvem em estreita
relação com o todo social e cultural.
O conhecimento matemático é fruto do trabalho e necessidade humana e
numa
sociedade
cada
vez
mais
complexa
produzindo
e
incorporando
informações novas a todo instante, torna-se indispensável pelo acesso da
escola o desenvolvimento dessas formas de trabalho e como condição de uma
vida digna.
Em relação aos alunos portadores de necessidades especiais, é direito e
garantido por lei o acesso e atendimento preferencial na escola pública regular,
perante um auxílio diferenciado por profissionais especializado além de se ter
condições e metodologia apropriadas para dar o suporte necessário a essas
especialidades.
OBJETIVOS GERAIS
- Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e
intervenção no cotidiano.
- Levar o educando a tomada de decisões enfrentando situações
problemas.
- Utilizar diferentes procedimentos para atingir o mesmo objetivo
(resultado)
- Estabelecer relações e técnicas de cálculos para resolução de
problemas sobre o dia-a-dia.
- Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e
valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em matemática.
- Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre
esses temas o conhecimento de outras áreas do currículo.
- Apropriar o educando de conhecimentos matemáticos, de forma que ele
seja crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais.
- Desenvolver a capacidade de ativar suas estruturas mentais, facilitando
a passagem do estágio das operações concretas para a das operações formais.
- Utilizar a linguagem matemática da informação – coleta de dados,
tabelas, gráficos, porcentagens – na produção de seus textos e, ao mesmo
tempo, saiba analisar esta linguagem nos textos que circula socialmente.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL
- Números, Operações e Álgebra
- Medidas
- Geometria
- Tratamento da Informação
Números, Operações e álgebra, desdobram-se nos conteúdos específicos
a seguir.
- Sistemas de numeração decimal
- Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais)
As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e radiciação)
- Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente)
em números decimais.
- Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de
equivalência.
- Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão,
proporção, frações e decimais).
- As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir
da substituição de letras por valores numéricos.
- Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e
diferença.
- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.
- Equações, inequações e sistemas de equação de 1º e 2º Graus.
- Polinômios e os casos notáveis.
- Produtos notáveis
- Ângulos
- Fatoração
- Cálculo do número de diagonais de um polígono.
- Expressões numéricas
- Função
- Trigonometria no triângulo retângulo.
O Conteúdo estruturante de medidas, desenvolve-se nos seguintes
conteúdos específicos:
- Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.
- Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,
comprimento e tempo.
- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na
resolução de problemas algébricos.
- Capacidade e volume e suas relações.
- Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo.
- Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles.
- Triângulos retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras.
- Triângulos quaisquer
- Poliedros regulares e suas relações métricas.
O Conteúdo estruturante de Geometria, desdobra-se nos seguintes
conteúdos específicos.
- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não
euclidiana.
- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.
- Construções e representações no espaço e no plano.
- Planificação de sólidos geométricos
- Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas.
- Condições de paralelismo e perpendicularismo
-
Definição
e
construção
do
baricentro,
ortocentro,
incentro
e
circuncentro.
- Desenho geométrico com uso de régua e compasso
- Classificação de triângulos
- Ângulos, polígonos e circunferência
- Classificação de triângulos
- Ângulos, polígonos e circunferência
- Representação cartesiana e confecção de gráficos.
- Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides.
- Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de
equações.
- Representação geométrica de equações, inequações e sistemas de
equações.
- Representação geométrica dos produtos notáveis.
- Estudo dos poliedros de Platão.
- Construção de polígonos inscritos em circunferências.
- Círculo e cilindro.
- Noções de geometria espacial.
O Conteúdo estruturante de Tratamento da Informação desdobra-se nos
conteúdos específico:
- Coleta, organização e descrição de dados.
- Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas,
listas, diagramas, quadros e gráficos.
- Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e
histogramas.
- Noções de probabilidade.
- Médias, moda e mediana
CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO
5ª SÉRIE
1. Números, Operações e Álgebra
- História dos números
- Sistema de numeração (nº pares, impares, sucessor, antecessor, valor
posicional)
- Operação com números naturais (adição, subtração, multiplicação,
divisão, potenciação e raiz quadrada)
- Divisibilidade (nº primos, regas de divisibilidade, múltiplos, mmc,
fatoração e decomposição)
- Situações problemas
- Introdução de frações (redução, simplificação, problemas, comparação
de frações com números decimais)
- Operações com frações (adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e raiz quadrada).
- Operações com decimais (adição, subtração, multiplicação, divisão e
potenciação.)
2. Medidas
- Situações problemas
- Perímetro e área (inter-relacionadas com números, operações, álgebra e
geometria)
- Medidas (comprimento, capacidade, massa e tempo)
- Transformações de unidades de medidas (básicas).
3. Geometria
Situações Problemas
- Ponto, reta e plano
- Giros e ângulos
- Polígonos (inter-relacionado com medidas, com números, operações e
álgebra)
4. Tratamento de Informações
- Situação Problema
- Analise e interpretação de gráficos e tabelas (inter-relacionado com
operações de números naturais, fracionários e decimais).
6ª SÉRIE
Números, Operações e Álgebra
- Números inteiros e racionais (idéias de números inteiros e racionais, a
formação dos conjuntos, a reta numérica, modulo, oposto, comparação e
subconjuntos de Z e Q).
- Operações com números inteiros e racionais
- Equações de 1º Grau
- Linguagem Algébrica
- Razão e proporção (inter-relacionado com Tratamento de informações)
- Regra de três simples.
Medidas
- Medidas de ângulos
- Linguagem algébricas.
Geometria
-
Ângulos
(medidas,
uso
do
transferidos,
tipos
de
ângulos,
transformações, operações com medidas de ângulos)
Tratamento de Informações
- Análise e Interpretação de gráficos e tabelas
- Noção de probabilidade
7º SÉRIE
Números, operações e Álgebra.
- Porcentagem e juros simples
- Números reais (uso de calculadora)
- Calculo Algébrico (valor numérico)
- Monômios e Polinômios (adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação e radiciação)
- Produtos Notáveis
- Fatoração
- Sistemas de equações de 1º grau (inter-relacionado com tratamento de
informação)
Medidas
- Área e perímetro dos triângulos e quadriláteros
- Produtos notáveis
- Monômios e polinômios
- Fatoração
Geometria
- Ângulos (tipos, suplementos e complementos, opostos pelo vértice,
bissetriz)
-
Estudo
dos
triângulos
(elementos,
condições
de
classificação, altura, mediana e bissetriz)
- Estudo dos quadriláteros (inter-relacionado com medidas)
existência,
Tratamento de informação
- Gráficos na resolução de sistemas de equações
- Meia, mediana (no estudo dos triângulos e quadriláteros)
- Números reais (uso da calculadora)
8ª SÉRIE
Números e operações e Álgebras
- Potencia e suas propriedades (nº reais com expoente natural e inteiros
negativos)
- Notações científica
- Operações com radicais e suas propriedades
- Simplificação, fatoração e racionalização
- Equações de 2º Grau (completa e incompleta)
- Resolução de problemas de equações de 2º grau
- Sistema de equações de 2º grau
- Trigonometria no triângulo retângulo
Medidas
- Segmentos proporcionais (razão, proporção, feixes de retas) e Teorema
de Tales
- Semelhança (figuras semelhantes) polígonos e triângulo semelhantes.
- Relações métricas no triangulo retângulo (Teorema de Pitágoras,
relações métricas no triângulo retângulo)
- Trigonometria (construção do triangulo retângulo
Geometria
-
Áreas
de
figuras
geométricas
planas
(Planificação
de
sólidos
geométricos)
- Circunferência e o circulo (inter-relcionado) – Relações métricas na
circunferência e polígonos regulares inscritos na circunferência.
Tratamento de informação
- Noções elementares de Estatística (organizar os dados em tabelas)
- Tipos de gráficos
METODOLOGIA
Ao estabelecer um conjunto de diretrizes para a organização do ensino
de Matemática no ensino fundamental, pretende-se contemplar tanto a
necessidade da sua adequação para o desenvolvimento e promoção de alunos,
com diferentes motivações, interesses e capacidades, criando condições para a
sua inserção num mundo em mudança e contribuindo para desenvolver as
capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional.
Em virtude dos avanços tecnológicos, faz-se necessário o uso de
metodologias
que
contribuam
para
a
apropriação
de
conhecimentos
significativos. Para que isso ocorra utilizaremos as seguintes metodologias:
- Utilizar desafios, jogos matemáticos, problemas, etc.., que ajudam o
aluno a pensar logicamente, a relacionar idéias e a realizar descobertas.
- Trabalhar a matemática por meio de situações-problemas próprias da
vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir a
melhor solução.
- Trabalhar conteúdos de forma significativa para que o aluno sinta que é
importante para a sua vida em sociedade.
- Resolução de atividades individuais e/ou em grupos.
Ao estabelecer um conjunto de diretrizes para a organização do ensino
de Matemática no ensino fundamental, pretende-se contemplar tanto a
necessidade de sua adequação para o desenvolvimento e promoção de alunos,
com diferentes motivações, interesses e capacidades, criando condições para a
sua inserção num mundo em mudança e contribuindo para desenvolver as
capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional.
Em virtude dos avanços tecnológicos, faz-se necessário o uso de
metodologias
que
contribuam
para
a
apropriação
de
conhecimentos
significativos.
A metodologia da Resolução de problema faz com que o educando tenha
oportunidade de aplicar o conhecimento já adquirido em novas situações de
modo a resolver a questão proposta. Essa metodologia torna as aulas mais
dinâmicas e não restringem o ensino de matemática a modelos clássicos, como
exposição oral e resolução de exercícios. Dessa forma semanalmente
estaremos entregando problemas de raciocínio lógicos e atividade que
contemplam os temas de inclusão, cultura afro-brasileira e africana, educação
fiscal e outros projetos da escola (parceiros da cidadania, leitura e oralidade)
A etnomatemática reconhece e registra questões de relevância social
que
produzem
o
conhecimento
matemático,
essa
tendência
Lea
em
consideração que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e
nenhum é menos importante que outro.
A modelagem matemática valoriza o educando no contexto social,
procura levantar problemas que surgem questionamentos sobre situações de
vida.
Para Bassanozi (2004, p. 16), a modelagem matemática consiste na arte
de transformar problemas reais com os problemas matemáticas e resolvê-los
interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.
Para garantir o interesse dos alunos são habilidades de raciocínio lógicos,
noções de conjuntos e formas geométricas mais próxima possível da realidade
do educando.
Os recursos tecnológicas, sejam eles o software, a televisão, as
calculadoras, os aplicativos da Internet, entre outros, tem favorecido as
experimentações matemáticas potencializando formas de resolução. Assim,
permitindo ao educando ampliar suas possibilidades de observação e
investigação.
A história da Matemática possibilita ao educando analisar, discutir razões
para aceitação de determinados fatos, raciocínios entender também que o
conhecimento matemático e construído historicamente.
Na recuperação paralela dos conteúdos, os mesmos em que não ocorrem
apropriação do conhecimento, será aplicado avaliações e/ou trabalhos com
diferentes metodológica para oportunizar o educando com dificuldade, a
aprendizagem.
Para os alunos portadores especiais, necessitamos de apoio de um
profissional especializado.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo
ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções
observadas nele.
Avalia-se para identificar os problemas e os avanços e
redimensionar a ação educativa visando ao sucesso escolar, a aprendizagem
de todos os educandos.
A avaliação será feita a todo o momento, com o professor prestando
atenção ao que cada aluno está fazendo, como reage aos estímulos, o que
atrai seu interesse, assim estará ajudando a superar suas dificuldades. O
professor fará o registro do acompanhamento das atividades.
Aplicação de provas, testes e trabalhos, individuais ou em grupos, para
perceber os avanços ou dificuldades dos alunos em relação ao constituído em
questão.
No processo de inclusão é preciso repensar o significado da avaliação,
sendo
esta
diagnóstica
e
observada
de
maneira
mais
individualizada
juntamente com o profissional especializado que estará acompanhando o
processo
ensino-aprendizagem
dos
alunos
portadores
de
necessidades
especiais.
A recuperação Paralela dos conteúdos será realizada através da
retomada dos mesmos,de forma diferenciada e oportunizando ao educando
uma nova avaliação através de trabalhos ou testes.
BIBLIOGRAFIA
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo. Ática, 1989.
GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 2002.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do
Paraná.
Lei de Diretrizes e Bases 9394/96.
Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Mário de Andrade.
D’AMBRÓSIO, V. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer.
São Paulo: Ática, 1998.
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Matemática no Ensino Médio tem um valor formativo, que, ajuda a
estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha
um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana
e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas.
Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento
de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, cuja utilidade e alcance
transcendem o âmbito da própria matemática, podendo formar no aluno a
capacidade de resolver problemas genuínos, gerando hábitos de investigação,
proporcionando
confiança
e
desprendimento
para
analisar
e
enfrentar
situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da
realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da
criatividade e de outras capacidades pessoais. Ela deve ser vista pelo aluno
como um conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras
áreas do conhecimento, assim como para a atividade profissional.
O ensino da matemática não pode ficar apenas sob uma ótica
funcionalista; isto é, perder-se o caráter científico da disciplina e do conteúdo
matemático. Deve-se ir além do senso comum, propiciando também condições
para apropriação dos conhecimentos historicamente construídas ao longo dos
tempos.
Portanto, é necessário que o processo pedagógico em matemática
contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades
matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para
descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do
conhecimento.
A Matemática deve propiciar também ao educando conhecimentos de tal
forma que ele seja crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações
sociais e profissionais.
OBJETIVOS GERAIS
- Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e
intervenção no cotidiano.
- Levar o educando a tomada de decisões enfrentando situações
problemas.
- Utilizar diferentes procedimentos para atingir o mesmo objetivo
(resultado)
- Estabelecer relações e técnicas de cálculos para resolução de
problemas sobre o dia-a-dia.
- Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e
valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em matemática.
- Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre
esses temas o conhecimento de outras áreas do currículo.
- Apropriar o educando de conhecimentos matemáticos, de forma que ele
seja crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais.
- Desenvolver a capacidade de ativar suas estruturas mentais, facilitando
a passagem do estágio das operações concretas para a das operações formais.
- Utilizar a linguagem matemática da informação – coleta de dados,
tabelas, gráficos, porcentagens – na produção de seus textos e, ao mesmo
tempo, saiba analisar esta linguagem nos textos que circula socialmente.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
1ª série – Ensino Médio
•
Conjunto dos números reais (Tratamento de informação, números e
álgebra)
•
Função a fim (Tratamento de informação, números e álgebra)
•
Função do 2º Grau (Tratamento de informação, números e álgebra,
geometria e funções)
•
Função exponencial (Tratamento de informação e funções)
•
Função Logarítima (Tratamento de informação, números e álgebra e
funções)
•
Função Trigonométrica (Números e álgebra, geometria e funções)
•
Progressão Aritmética (Tratamento de informação, números e
álgebra e funções)
•
Progressão Geométrica (Tratamento de informação, números e
álgebra e funções)
2ª série – Ensino Médio
•
Matrizes (Números e álgebra)
•
Determinante (Números e álgebra)
•
Sistemas Lineares (Tratamento de informação, números e álgebra e
funções)
•
Análise Combinatória (Tratamento de informação, números e
álgebra)
•
Binômio de Newton (Tratamento de informação, números e
álgebra)
•
Noções básicas da Geometria não Euclidiana (Geometria)
•
Geometria Plana e Espacial (Geometria, números e álgebra e
funções)
3ª série – Ensino Médio
•
Geometria Analítica (Funções e geometria)
•
Números Complexos (Números e álgebra)
•
Polinômios (Números e álgebra, geometria e funções)
•
Matemática Financeira (Tratamento de informação e funções)
•
Estatística (Tratamento de informação e funções)
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para o Ensino Médio do Colégio Estadual Mário de Andrade, se propõe
métodos de aprendizado ativo, em que os alunos se tornem protagonistas do
processo educacional, não pacientes destes, quer se ter a certeza de que o
conhecimento foi de fato apropriado pelos alunos, ou mesmo elaborados por
eles, tendo como fundamentação as Diretrizes Curriculares de Matemática para
a Educação Básica.
Na proposta pedagógica do Colégio Estadual Mário de Andrade para o
Ensino Médio os conteúdos estruturantes se relacionam entre si e contemplam
outros conteúdos tanto estruturantes quanto específicos, além de sugerir
relações e propostas metodológicas relevantes que, por efeito, enriquecem o
processo de ensinar a Matemática.
Os conteúdos listados para cada série da proposta serão trabalhados e
articulados de tal forma que contemplam os conteúdos estruturantes em cada
série. Por exemplo, quando trabalha-se função quadrática, contempla-se
o
conteúdo estruturante: números e álgebra; geometria; funções; tratamento de
informação.
Na abordagem dos conteúdos para o Ensino Médio, serão contemplados
a inclusão; a lei 10.639/03, referente à
“História e Cultura Afro-brasileira e
Africana”, as propostas metodológicas (Modelagem Matemática, Resolução de
Problemas,
Etnomatemática,
História
da
Matemática
e
uso
de
Mídias
Tecnológicas), conforme Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação
Básica.
Dentre as estratégias que serão utilizadas na aplicação das metodologias
destacam-se:
Dentre as estratégias que serão utilizadas destacam-se:
•
Utilizar desafios, jogos, quebra-cabeças, problemas curiosos, etc...,
que ajudam o aluno a pensar logicamente, a relacionar idéias e a
realizar descobertas.
•
Trabalhar a matemática por meio de situações-problemas próprios da
vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e
decidir a melhor solução, trabalhando etnomatemática e modelagem
matemática.
•
Trabalhar conteúdos de forma significativa para que o aluno sinta que
é importante para a sua vida em sociedade ou útil para entender o
mundo em que vive (trabalhar funções, juros composto, probabilidade,
dados
estatísticos,
tratamento
de
informação,
de
forma
contextualizada).
•
Resolução de atividades individuais e/ou em grupos.
•
Correção das atividades e estímulo para que os alunos criem
exemplos envolvendo problemas diversos.
•
Exercícios para serem resolvidos pelo cálculo mental, estimativa e
arredondamento.
•
Fazer uso adequado da calculadora e mídias tecnológicas.
•
Atividades de pesquisa e experimentação.
•
História da Matemática
•
Retomada de conteúdos utilizando diferentes técnicas e também
monitorias
para
oportunizar
o
educando
com
dificuldades
na
aprendizagem, a recuperação de conteúdos.
•
Para os alunos portadores de necessidades especiais, necessitamos de
apoio de um profissional especializado.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
Uma das estratégias de ensino é a avaliação, que assume caráter
formativo, fornecendo o progresso pessoal e a autonomia do aluno, integrada
ao processo ensino-aprendizagem, que permite ao educando a consciência de
seu próprio caminhar em relação ao conhecimento, oportunizando ao professor
controlar e melhorar sua prática pedagógica.
Durante o possesso de avaliação, o professor deve considerar também os
erros cometidos, pois são instrumentos que permitem detectar as dificuldades
do aluno e orientá-los sobre o caminho correto, servindo de pista para revisão e
reorganização das práticas pedagógicas.
Todas as funções avaliativas devem ser consideradas como a avaliação
diagnóstica, somativa, qualitativa, continua, bem como, observar as mudanças
de comportamento e atitudes.
Os instrumentos de avaliação adotados serão:
- Registro do acompanhamento das atividades dos alunos no dia-a-dia.
- Aplicação de provas, testes e trabalhos, individuais ou em grupos para
perceber os avanços ou dificuldades dos alunos em relação ao conteúdo
em questão.
- Fazer auto-avaliação para que o aluno exercite a reflexão sobre seu
próprio processo de aprendizagem e socialização.
- Na recuperação paralela dos conteúdos os mesmos em que não
ocorrem apropriação do conhecimento serão retomados oportunizando
posteriormente uma nova avaliação através de trabalhos e/ou provas.
- Os alunos portadores de necessidades especiais será feito um trabalho
individualizado e de observação, cuidando os critérios de avaliação de
uma maneira diferenciada. É necessário o acompanhamento de um
profissional especializado no processo ensino-aprendizagem dos alunos
portadores de necessidades especiais.
BIBLIOGRAFIA
LEI DE DIRETRIZES E BASES 9394/96
Parâmetros Curriculares Nacional: Ensino Médio. Ministério da Educação.
Brasília, 1999.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto & Aplicações, volume único.
São Paulo, 2001, Ed. Parma Ltda.
GIOVANNI,
José
Luiz;
BANJORNO,
José
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Matemática: Uma
abordagem, São Paulo, 2002, Ed. FTD.
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – Versão
preliminar/2006.
LANGEN, Adilson. Matemática: Ensino Médio, vol, 1, 2 e 3. Ed. Positivo,
Curitiba, 2006.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989.
BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da
formação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, v. 15, p.
5-23, 2001.
BORBA, M. C; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo
Horizonte: Autêntica, 2001.
BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996.
D’AMBRÓSIO, V. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer.
São Paulo: Ática, 1998.
D’AMBRÓSIO, V. Um enfoque transdisciplinar à educação e a história da
matemática. In: BICUDO, M.V.
BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo:
Cortez, 2004. p. 13-29.
PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A disciplina de Química apresenta uma particularidade impar, pois se
apropria e necessita de todos os saberes das demais disciplinas curriculares,
pois é aplicado no seu aprendizado. Essa ciência evidencia a necessidade de
uma leitura mais aprimorada do mundo em que vivemos.
Com a química podemos descobrir alguns mistérios a nossa volta, por
exemplo, a composição do nosso corpo, a descoberta de novos produtos,
barateando custos e globalizando o seu uso, principalmente no setor
alimentício e de saúde. Sendo assim o conhecimento desta ciência permite
estabelecer elos entre todos os seres humanos e para tanto deve ser mais
acessível.
A linguagem técnica ainda aplicada nas escolas estabelece uma barreira
entre educador e educando, que pode ser desestruturada quando o assunto é
contextualizado,
apresentando
ações
cotidianas,
por
exemplo,
quando
preparamos um café estamos nos utilizando de uma técnica de separação de
mistura, a filtração, também a do preparo de uma solução de concentração
variada (café mais forte ou mais fraco), mostrando que a quantidade de água e
pó de café possa ser estudada em química.
Preparar uma proposta curricular demonstra a preocupação do educador
em elucidar dúvidas e anseios em relação a sua disciplina, bem como diminuir
a discriminação entre as pessoas, incluí-las numa sociedade mais justa.
Quando se denota a palavra inclusão logo lembramos apenas das deficiências
fisiológicas, mas não é a isso que devemos nos deter, vemos discriminação
pela cor e tipo de cabelo, pela raça, pela obesidade, pelo comportamento mais
ou menos apático nos relacionamentos escolares, nos guiamos mais pelos
defeitos criados por nós mesmos, que por qualquer outro ponto positivo que
possa ser ressaltado, pois pertencemos a uma sociedade provinda de várias
etnias com costumes próprios e adaptados, com crenças distintas, e com
interesses dos mais diversos, e neste caso principalmente a um grupo elitizado
que pode chegar a um banco escolar, que outrora era privilégio de
pouquíssimos. Portanto tal proposta curricular deve ampliar horizontes e
nivelar sócio-culturalmente a todos sem distinção.
Ensinar química é mostrar também que temos o dever de manter um
ambiente
saudável,
para
as
futuras
gerações.
Sempre
levando
em
consideração a potencialidade de cada ser, identificando valores comercias dos
produtos comercializados, indicando as possíveis substituições, vejamos aqui o
caso dos remédios genéricos, que chegam a uma diferença exorbitante de até
90% ou mais no preço de outro de renome no campo da medicina. Ressaltar a
importância dos valores humanos, que estão sendo ignorados por comodidade
ou acomodação da sociedade que aceita o que é imposto como correto sem se
dar conta desta ou daquela situação, intenciona-se assim educar pessoas
críticas que possam pensar e agir individualmente, porém pelo bem coletivo e
que sejam efetivos cidadãos construtores e detentores de um mundo melhor.
OBJETIVOS GERAIS
•
Ter noções básicas de Química que instrumentalize o cidadão para as
aplicações dos conteúdos/ conhecimentos químicos e da tecnologia da
sociedade.
•
Proteger a vida das gerações futuras proporcionando condições para que
todos tenham acesso aos benefícios da Química.
•
Aprender acerca dos materiais, suas ocorrências, seus processos de
obtenção e suas aplicações, traçando paralelos com o desenvolvimento
social e econômico do homem contemporâneo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO
•
•
MATERIA E SUA PROPRIEDADES
•
Estrutura da Matéria e misturas
•
Estrutura Atômica
•
Distribuição Eletrônica
•
Classificação periódica
•
Ligações Químicas
•
Funções Químicas Inorgânicas
BIOGEOQUÍMICA
•
•
Soluções (classificação)
QUÍMICA SINTÉTICA
•
Conceito das funções orgânicas
2ª SÉRIE ENSINO MÉDIO
•
MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES
•
•
•
Reações químicas
BIOGEOQUÍMICA
•
Soluções – Unidades de concentrações
•
Termoquímica
•
Cinética Química
•
Equilíbrio Químico
QUÍMICA SINTÉTICA
•
Síntese de materiais
•
Eletroquímica
3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO
•
•
•
MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES
•
Radioatividade
•
Ligação do Carbono
BIOGEOQUÍMICA
•
Química Descritiva
•
Polímeros – Agrotóxicos ...
QUÍMICA SINTÉTICA
•
Classificação e propriedades do carbono
•
Funções Orgânicas (nomenclatura e propriedades)
•
Isomeria
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
1ª SÉRIE
MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES
•
•
Matéria e energia
•
Substâncias puras
•
Propriedades gerais e específicas da matéria
•
Estados físicos da matéria
•
Misturas (tipos)
•
Soluções (classificação)
•
Fenômenos físicos e químicos
ESTRUTURA ATÔMICA
•
Histórico (Leucipo, Demócrito ...)
•
Modelos atômicos
•
Representação
do
elemento
químico
(símbolo,
massa,
número
atômico, número de prótons, número de elétrons, número de
nêutrons)
•
•
•
Isóbaros, Isotomos, Isóbaros, Isoeletrônicos
DISTRIUÇÃO ELETRÔNICA (nível e subnivel)
•
Nível e subnível
•
Diagrama de Linus Pauling
•
Números quânticos
•
Classificação periódica (Tabela periódica, período, grupo)
•
Classificação aperiódica
LIGAÇÕES QUÍMICAS
•
Ligações Iônicas – Representação
•
Ligação covalente – Tipos de ligações covalentes (simples, dupla,
tripla)
•
Tipos de Orbitais moleculares (sigma e pi)
•
Tipo de Polaridade das ligações (polar ou apolar)
•
Tipo de Geometria (angular, piramidal, tetraédrica)
•
Tipo de forças intermoleculares (ponte de Hidrogênio, Dipolo –
Dipolo, Forças de Van Der Waals).
•
Ligações Metálicas – Formação de ligas e exemplos como aço, bronze,
latão.
•
•
FUNÇÕES INORGÂNICAS – Nomenclatura, classificação e aplicações:
•
Ácidos
•
Bases
•
Sais
•
Óxidos
•
Hidretos
•
carbetos
FUNÇÕES ORGÂNICAS – Conceitos e grupo funcional:
•
Hidrocarbonetos
•
Funções oxigenadas
•
Funções nitrogenadas
•
Funções sulfuradas
•
Funções halogenadas
•
Funções mistas
2ª SÉRIE
•
•
Reações Químicas
•
Tipos – síntese, análise, deslocamento, dupla-troca
•
Classificação (pirólise, fotólise, eletrólise)
Soluções:
•
Gráficos de coeficiente de solubilidade
•
Unidades de concentração
•
Concentração comum
•
Titulo
•
Densidade
•
Molaridade
•
Normalidade
•
•
Misturas de soluções
•
Diluição de solução
Termoquímica
•
Equação termoquímica
•
Entalpia – gráficos
•
Tipos de entalpia (Entalpia de ligação, entalpia de combustão, entalpia
de neutralização, entalpia de dissolução e Lei de Hess.
•
•
Entropia – conceito
Cinética Química – Velocidade das reações, fatores que influenciam e
catalizadores
•
Equilíbrio Químico
•
Deslocamento de equilíbrio
•
Fatores que interferem
•
Síntese de materiais
•
Eletroquímica – Relações de Oxi-Redução, pilhas, baterias, eletrólise.
3ª SÉRIE
•
•
•
•
Radioatividade
•
Partículas radioativas
•
Fusão
•
Fissão
•
Meia vida
Química do Carbono
•
Características do carbono
•
Ligação do carbono
•
Classificação do carbono
•
Propriedades do carbono
Funções orgânicas
•
Hidrocarbonetos (nomenclatura e propriedades)
•
Radicais
Funções orgânicas (nomenclatura e aplicações)
•
•
•
Função oxigenada
•
Função nitrogenada
•
Função halogenada
•
Função sulfuradas
•
Função mistas
Química organiza descritiva
•
Petróleo e seus derivados
•
Hulha
•
Biogás
•
Agrotóxicos (organoclorados)
•
Polimeros
Isomeria Plana
•
Tipos
de
Isômeros;
posição,
função,
compensação,
cadeia
e
tautomeria.
•
Isomeria Espacial
•
•
Isomeria geométrica – tipos de isômeros – Cis e Trans
Isomeria Óptica – tipos de isômeros Ativos (destrógiro e levógino) e
isômeros inativos (racêmico e meso)
METODOLOGIA
O processo de ensino-aprendizagem em Química, deve partir do
conhecimento prévio dos estudantes, incluindo as concepções alternativas ou
espontâneas, e então, elaborar um conhecimento científico.
Sendo
que
este
envolve
um
sistematizado, o qual necessita de
saber
socialmente
metodologias
trabalhado no ambiente escolar.
•
Aulas expositivas
•
Auxílio de recursos didáticos
•
Práticas em laboratório
•
Trabalhos em grupos em sala de aula
construído
específicas
para
e
ser
•
Trabalhos de pesquisas
•
Exercícios de fixação
•
Revisão dos conteúdos
•
Debates (textos) sobre a realidade do conteúdo com o cotidiano
•
Material de apoio (músicas, filmes, artigos científicos, poesias,
recursos de multimídia, etc)
•
Feira de Ciências (exposição de trabalhos)
•
Projetos interdisciplinares.
Essa metodologia visa atender as mais variadas heterogeidades, de
alunos vindos de todas as comunidades, de alunos vindos de todas as
comunidades,
respeitando
suas
potencialidades
e
suas
características
pessoais, independente da raça, credo ou de suas necessidades especiais.
Através da Educação fiscal, procura-se despertar e conscientizar o educando
do seu papel como fiscal na sociedade capitalista que está inserido, formando
assim um cidadão informado e participativo.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
Toda a avaliação supõe um processo de obtenção e utilização de
informações, que serão analisadas diante de critérios estabelecidos segundo
juízos de valor. É um processo dependente da valorização de apenas uma
parcela das informações que podem ser obtidas (BIZZ, 2002, p. 61)
A avaliação na disciplina de Química vem mediar a prática pedagógica,
sendo
coerente
com
os
objetivos
propostos
e
encaminhamentos
metodológicos, sendo que erros e acertos sirvam como meio de reflexão e
reavaliação da ação pedagógica num todo, tendo em vista garantir a qualidade
do processo educacional desenvolvido na escola.
Busca-se
uma
avaliação
mediadora,
emancipatória,
dialógica,
integradora, democrática e participativa, pois nem todos aprendem da mesma
maneira, por isso precisamos usar diferentes formas de avaliar.
- Trabalhos e atividades em sala de aula
- Tarefas e pesquisas
- Participação e oralidade
- Exercícios de fixação
- Avaliação e relatório de experiências
- Apresentação de seminários e textos
- Interpretação da tabela periódica
- Avaliações descritiva e objetiva
A recuperação paralela dos conteúdos acontecerá no decorrer do curso,
através da correção de trabalhos e avaliações desenvolvidas aos alunos,
juntamente com revisão de conteúdos e atividades diferenciadas.
BIBLIOGRAFIA
BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
CHAGAS, Aécio Pereira. Como se faz Química. 3. ed. Campinas, São Paulo:
Unicamp, 2001.
GOLDFARB, Ana Maria Afonso. Da alquimia à química.
São Paulo: Landy
Editora, 2005.
HAZEN, Robert M. e TREFIL, James. Saber ciência. 2.ed. São Paulo: Cultura.
KUENZER, Acácia. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2005.
MALDANER,
Otavio
Aloísio.
A
formação
inicial
e
continuada
de
professores de Química. 2. ed. Ijui. Rio Grande do Sul: UNIJUI, 2003.
MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
ROMANELLI, Lilavate Izapovitz; JUSTI, Rosaria da Silva. Aprendendo química.
Ijui: UNIJUI, 2005.
RUSSEL, John B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson – Makron Books,
1994.
SANTOS, Wildson L. Pereira dos; SCHNETZLER, Roseli Pacheco. Educação em
Química: compromisso com a cidadania. 3. ed. Ijui: UNIJUI, 2003.
VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o
futuro. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005.
http://www.fq.profes.net/apieaula2.asp?id_contenido=47535
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/indez.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Historia_da_qu%C3%ADmica
http://www.virtualquimica.hpg.ig.com.br/a_quimica_na_contextu.htm
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=018
http://www.seed.pr.gov.br/portals/educadores
http://www.ciadaescola.com.br
PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As três linhas teóricas clássicas da sociologia são compostas por Émile
Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Eles desenvolvem teorias, metodologias e
problemáticas próprias. Durkheim preocupa-se com as regras sociais e a
organização da sociedade capitalista. Marx voltasse-se para a exploração
gerada pelo sistema capitalista.
Esses autores são a base das teorias sociológicas desenvolvidas e
trabalhadas pelos autores contemporâneos.
Pensamos que não podemos negar o conhecimento cientifico para os
nossos alunos, entendendo que o conhecimento cientifico e teórico que da
base para analises críticas da sociedade como um todo, os aspectos políticos,
econômicos e culturais, e, que só assim teremos seres humanos mais
completos com conhecimentos tecnológicos científicos e filosóficos.
Analisando as questões discutidas na escola com o corpo de
professores, que questionam sobre que tipo de ser humano queremos formar?
Qual o conteúdo a ser trabalhado e priorizado? Precisamos mudar o caminho
que vínhamos construindo formando jovens individualistas, consumistas,
competitivos e com uma moral frágil. Neste sentido precisamos reconstituir a
escola levando, para dentro da mesma a pesquisa, o debate a crítica e a
análise para que os nossos jovens tenham a formação voltada a recriar a
solidariedade a participação, o envolvimento e o compromisso de mudar a
sociedade, que se encontra alicerçada na competitividade, na violência,
gerando uma sociedade doente. Mas para isso precisamos pensar nos nossos
valores, quais são? Será que nos sucumbimos aos valores capitalistas? E
estamos apenas reproduzindo esses valores?
A introdução de conteúdos voltados para a formação humana, como:
sociologia, filosofia e história podem ajudar na formação e construção de seres
humanos mais conscientes. Como pudemos perceber as questões levantadas
nos fundamentos teóricos e metodológicos das diretrizes curriculares vem de
encontro a esses questionamentos, isto é, como construir seres humanos
melhores, conscientes e críticos.
OBJETIVOS GERAIS
-
A sociologia é de fundamental importância para o desenvolvimento
humano,
para que o aluno entenda a realidade e possa lutar por um mundo
melhor.
-
Aprender a questionar, investigar, adquirir capacidade de observação e
crítica da realidade com o intuito de interferir na sociedade e construir uma
sociedade mais solidária.
-
Compreender a si mesmo e acreditar na sua capacidade de aprender
infinitamente e de buscar o conhecimento através da leitura e reflexão
sobre textos diversos e a produção de texto (individual e coletivamente),
reconhecendo a importância do conhecimento para a vida humana,
entendendo que não existe um conhecimento único e definitivo.
-
Interessar-se pelas realidades socioculturais de seu lugar, sua região, seu
país e do mundo, respeitando e valorizando as diferentes manifestações
culturais de etnias e segmentos sociais.
-
Reconhecer o valor da Sociologia e da Filosofia, como fundamentais para
melhor compreender a realidade social e cultural.
CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO
1. – O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
1.2 - As ciências sociais e a construção do conhecimento humano
1.3 - O processo histórico de formação da sociedade capitalista
2. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSE SOCIAL
2.1 – modos de produção
2.2 – Relações de Trabalho
2.3. Sociedade Capitalista
2.4. Mudanças no mundo do trabalho
2.5. Desemprego e neoliberalismo
3. - A SOCIOLOGIA NO BRASIL
3.1 – O processo histórico de formação da sociedade brasileira
3.2– Os processos econômicos, políticos e culturais.
4. TEORIAS SOCIOLOGICAS
4.1 – Positivismo – Durkheim – regras sociais
4.2– Marxismo - Karl Marx – As contradições da sociedade capitalista.
5. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
5.1 -formação e função do Estado
5.2-formas de governo (poder, política e ideologia)
6. INSTITUIÇÕES SOCIAIS
6.1 – Família – Questão de gênero
6.2– Estado – Atribuições do Estado ao longo da história
6.3– Escola
6.4– Igreja.
7. CULTURA E INDUSTRIA CULTURAL
7.1 – Industria Cultural/Cultura de massa/sociedade do consumo
7.2– Globalização
7.3 - Etnocentrismo
7.4 - Cultura e gênero
7.5 - Etnias raciais e cultura-Afro
8. DIREITOS CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
7.1 – Direitos e deveres – respeito às diferenças
8.2– Meio Ambiente
8.3 - Conflitos sociais
8.4 - Inclusão
8.5 - Organização social
8.6 - Educação Fiscal
METODOLOGIA
Segundo as diretrizes curriculares de Sociologia para Ensino Médio, no
ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos
metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a
exposição à leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica
dos textos (teóricos, temáticos, e literários), a análise, a discussão, a pesquisa
de campo e bibliográfica ou outros. É necessário também contextualizar as
problemáticas, bem como colocar o aluno como sujeito capaz de relacionar a
teoria e a prática.
A metodologia expositiva com a participação dos alunos,
questionamentos que levam o aluno a refletir a sua realidade social.
Leitura, análise e discussão de textos.
Apresentação de trabalhos oral e escrito, no sentido de propiciar a
confrontação
das
suposições
e
conceitos
produzidos
individual
e
coletivamente.
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO
Como a metodologia de trabalho em Sociologia privilegiará uma ação
mais participativa, valorizando a criatividade dos alunos, seus conhecimentos e
experiências, a avaliação terá um significado dialético e será um instrumento
de observação e diagnóstico (permanente e continuo) desse processo dinâmico
e não-linear da construção do conhecimento.
A avaliação será um meio para repensar as práticas pedagógicas, a
necessidade de retomada dos conteúdos e a ampliação do referencial teórico.
BIBLIOGRAFIA
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade/ São Paulo:
Moderna, 1997.
MEKSENAS, P. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. Ed.
Loyola, São Paulo: 1991.
CHAUÌ, M. Convite à filosofia. Ed. Ática. São Paulo, 2000.
PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA
PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA E DAS CASAS FAMILIARES RURAIS
As Casas Familiares Rurais surgiram das necessidades dos agricultores,
em proporcionar aos seus filhos,uma educação que contribuísse para o
desenvolvimento de sua própria realidade.
A alternância é um sistema de formação, cujo princípio educativo e a
aprendizagem são organizados em função do trabalho, permitindo períodos de
formação na sede da escola, em regime de internato, que se alternam com
períodos no meio familiar. O estudante vivencia, de forma alternada,
experiências de formação na sede da escola, conjugadas com as experiências
que a família e a comunidade lhe proporcionam, durante o período em que
permanece em alternância no meio familiar.
No Brasil existem cerca de 150 escolas que adotam a Pedagogia da
Alternância para a formação de jovens de mais de 2 mil comunidades rurais em
20 estados do país. Sejam elas Casas Familiares Rurais, Escolas Família
Agrícola ou cerca de 500 monitores, e atingem direta e indiretamente mais de
80 mil agricultores – há
pelo menos 50 mil jovens já formados no sistema
proposto da Pedagogia da Alternância.
Dos Estados do Sul do País o Paraná se destaca por ter sido o primeiro a
implantar Casas Familiares Rurais e ainda ser o de maior número de casas
desde a implantação destas na década de 80.
Princípios
Pedagógicos
e
Filosóficos
da
Pedagogia
da
Alternância
Na Pedagogia da Alternância a sabedoria prática e a teoria se junta. A
alternância ajuda a aprofundar constantemente as coisas que acontecem no
dia-a-dia da família, comunidade, país e mundo em geral. A Alternância ajuda a
valorizar o trabalho prático manual do agricultor como forma de reconhecer na
cultura camponesa um expoente de valor universal, indispensável ao
desenvolvimento equilibrado de todas as sociedades, passado e presente.
O jovem que freqüenta a CFR mantém o vinculo com o seu meio sócio –
familiar, com isso ele valoriza aquilo que as pessoas de sua comunidade fazem
e sabem. Isso acontece por meio da alternância, onde o estudante passa um
tempo na sede da escola e outro em casa, na comunidade, estudando e
refletindo a sua realidade, possibilitando, portanto, ao jovem a projeção de
uma nova realidade para o seu meio, conservando valores importantes da
tradição e mudando outros valores.
O jovem exercita a vivencia todas as atividades no período que passa
em casa inserido no seu meio natural. Esse ir e voltar envolve diretamente a
família, o monitor e o estudante num processo de parceria nos trabalhos da
CFR,
proporcionando
a
esta
acompanhar
mais
intensamente
o
desenvolvimento intelectual dos estudantes.
O estímulo a uma convivência comunitária, pouco se realiza no espaço
restrito da sala de estudo, mas muito fora dela. Essa dicotomia entre teoria e
prática, vida e escola, trabalho intelectual e manual que impregna todos os
segmentos da sociedade atual é superado na Pedagogia da Alternância através
da dialética ação/reflexão, privilegiando a primazia da vida sobre a escola e o
saber popular através de um método próprio da Pedagogia da Alternância, o
Plano de Estudo.
Refletindo sobre a sua situação de vida, o estudante, através da
alternância, busca perspectivas, avalia melhor seu saber fazer, é estimulado a
tomar posições pessoais e inovar. Este participa diretamente do ensino na CFR,
porque leva no seu meio (estadia) as indagações que percebe no ambiente,
devido a essa organização em alternância. O interesse do estudante surge, se
desenvolve e se torna permanente, levando-a a uma ação responsável. Este
começa a perceber os problemas da comunidade como problemas seus,
assume ou engaja-se no esforço para encontrar alternativas.
A experiência educativa realizada em alternância desenvolveu-se no
período entre as Guerras Mundiais, momento em que o mundo sofria grandes
transformações em nível econômico e social, na França. O primeiro Centro
Familiar de formação em Alternância (CEFFA), denominada “Maison Familiar”
iniciou suas atividades no dia 17 de novembro de 1935, em Lauzun, Sudoeste
francês. Nessa época, a agricultura francesa sofria fortes transformações
ampliando o êxodo rural. Os agricultores organizados em associações criaram a
melhoria do seu meio. A experiência bem sucedida na França possibilitou a
expansão das CFR para outros países da Europa e depois para o mundo inteiro
A Casa Familiar Rural, localizada na Linha Vila Lobos, no município de
Francisco Beltrão, passou a fazer parte do Colégio Estadual Mário de Andrade,
no ano de 2006. O Colégio atende toda a parte legal, bem como a pedagógica.
Os professores participam das capacitações juntos com os professores do
CEMA. Hoje ela consta com turmas de 5ª série com 25 alunos e 6ª série com 30
alunos.
Os alunos têm aulas no período integral, em vista a Pedagogia da
Alternância.

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