colégio estadual mário de andrade projeto político pedagógico
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COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO FRANCISCO BELTRÃO/PR MARÇO/2007 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO ......................................................................... 2 INTRODUÇÃO ............................................................................. 2.1 Aspectos Históricos da Escola ................................................. 3 OBJETIVOS GERAIS ................................................................... 4 MARCO SITUACIONAL .............................................................. 4.1 Realidade da Situação da Educação atual ............................... 5 MARCO CONCEITUAL ................................................................ 5.1 Concepção de Sociedade ......................................................... 5.2 Concepção de Homem ............................................................. 5.3 Concepção de Educação .......................................................... 5.4 Concepção de Conhecimento ................................................... 5.5 Concepção de Escola ............................................................... 5.6 Avaliação .................................................................................. 5.7 Conselho de Classe .................................................................. 5.8 Gestão Participativa ................................................................ 5.9 Currículo .................................................................................. 5.10 Concepção Pedagógica .......................................................... 5.11 O que a Escola Pretende do Ponto de Vista Político e Pedagógico .................................................................................... 6 MARCO OPERACIONAL ............................................................. 6.1 Formação Continuada ............................................................. 6.2 Projetos da Escola ................................................................... 6.3 Recursos que a Escola Dispõe ................................................. 6.4 Organização Curricular ........................................................... 6.5 Hora Atividade ......................................................................... 6.6 Conselho de Classe .................................................................. 6.7 Avaliações ................................................................................ 6.8 Calendário Escolar .................................................................. 6.9 Avaliação do Projeto Político Pedagógico ................................ REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO .............................................. ANEXOS 02 03 03 09 09 09 16 16 17 18 19 20 22 23 25 28 32 33 35 38 41 42 42 43 43 44 45 45 46 1. APRESENTAÇÃO A elaboração do Projeto Político Pedagógico realizou-se de forma coletiva e democrática, através de estudos, pesquisa, questionários, reuniões e debates, com a participação de todos os segmentos da escola. Analisando a História da Educação do Paraná e sua trajetória atual nos convém estudar a Pedagogia Histórico Crítica a partir da qual, a escola, tem uma função social muito importante. Os conteúdos devem ser integrados e aplicados teórica e praticamente no dia-a-dia do educando (ele deve saber o porquê, para quê estudar tal conteúdo, e quais as necessidades sociais a que deve responder e o que ele transforma). Isso requer uma forma contextualizada em todas as áreas do conhecimento humano, evidenciando que os conteúdos são sempre uma produção histórica, com dimensões conceituais, científicas, históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais e educacionais que devem ser explícitas e apreendidas no processo ensinoaprendizagem. Tendo em vista as análises dos dados expostos pelos alunos, pais e professores, optamos pela Pedagógica Histórico-Crítica, por ser uma resposta a estes anseios, pois é a partir do conhecimento da realidade que entendemos e compreendemos o problema dos valores e o destino da educação. Assim, entendemos o materialismo histórico como base de Educação, ou seja como a compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da determinação das condições materiais da existência humana. Esta Pedagogia nos coloca como ponto de partida a realidade social e é pela leitura crítica desta realidade que somos levados a um novo pensar e agir pedagógico, num processo dialético (realidade-teoria-realidade). O conhecimento é um movimento da síncrese (visão caótica) à síntese (uma rica totalidade de determinações e de relações numerosas) pela mediação da análise (as abstrações mais simples), constituindo uma orientação segura tanto para o processo de descoberta de novos conhecimentos (o método científico) porque o conhecimento como fato histórico e social supõe continuidade, reelaboração, reincorporação e avanços. Na Pedagogia Histórica Crítica não se transmite conteúdo, nem se entregam conceitos prontos ou se depositam teorias, mas se criam atitudes de investigação, reflexão crítica e participação ativa dos educandos na articulação dos conteúdos novos com os anteriores. É um processo de prática-teoria-prática, levando o aluno à busca contínua de novos conhecimentos e novas práticas. 2. INTRODUÇÃO 2.1 Aspectos Históricos da Escola O Colégio Estadual Mário de Andrade – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional, com sede à Rua Tenente Camargo, n º 345, Bairro Luther King, município de Francisco Beltrão, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, foi aprovado através do Decreto 14006 de 29/01/64, então denominado Ginásio Estadual de Francisco Beltrão, sendo designado seu primeiro Diretor, Dr. Waltrudes Silveira Neto. Em 1970 o Ginásio de Francisco Beltrão passou a denominar-se “Ginásio Estadual Mário de Andrade”, pelo Decreto nº. 21289 de 14/10/70, em homenagem à personalidade de Mário de Andrade, figura ilustre da Literatura Brasileira. Em 11/12/70, pelo Decreto nº. 21.863, foi criado o 2º Ciclo (Curso Científico), passando então o antigo Ginásio a denominar-se “Colégio Estadual Mário de Andrade – Ensino de 1º e 2º Graus”. Em 1973, em atendimento à Lei nº5692/71, foram implantadas as primeiras classes de 5ª séries regidas pela nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Em 1975, implantou-se o Ensino Supletivo de 1º Grau dentro dos princípios da Lei nº. 5692/71, passando o estabelecimento a oferecer três cursos distintos: Fundamental, Supletivo de 1º Grau, regidos pela Lei nº. 5692/71 e Curso Científico, regido pela Lei nº. 4024/61. Em 1979, formaram-se as últimas turmas do Curso Científico que foi extinto a partir dessa data. Em 1980 o Colégio Estadual Mário de Andrade, passa a absorver também o Ensino de 2º grau, nas três habilitações: Magistério, Auxiliar de Escritório e Técnico em Contabilidade e, com o processo de reorganização passou a constituir-se num só Estabelecimento de Ensino – Colégio Estadual “Mário de Andrade” – Ensino de 1º e 2º Graus, oficialmente através do Decreto nº 2252/80 da Secretaria de Estado da Educação. Com as alterações sofridas na nova LDB 9394/96, no que se refere às terminologias, O Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual “Mário de Andrade” – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, através da Resolução nº. 3120/98 de 11/09/1998. Com a Nova LDB, são extintos os Cursos Profissionalizantes (Magistério, Auxiliar de Escritório e Técnico em Contabilidade) sendo implantado o Ensino Médio gradativamente, enquanto ocorre a extinção gradativa do Curso de Educação Geral. Através da Resolução 900/99 de 25 de fevereiro de 1990 e Parecer nº376/99 CEE, criou-se o Curso Pós Médio, Modalidade Técnico em Gestão, a partir de 1999, extinto em 2001. A Instrução Conjunta nº. ¼ – SUED/DEP autoriza a implantação do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, nos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, a partir do ano de 2004, cuja organização curricular é integrada ao Ensino Médio. Com Observância na Deliberação nº. 010/99. Também em 2004, no Colégio, passou a funcionar o Curso Técnico em Administração, gradativamente. No Colégio Estadual Mário de Andrade Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional, funcionam: Curso Fundamental (5ª a 8ª) séries, com as seguintes características: • Seriação/ duração/carga horária: seriação anual, mínima de quatro anos, com avaliações trimestrais, com carga mínima anual de oitocentas (800) horas, considerando aulas de cinqüenta (50) minutos, sendo obrigatória a participação de, pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) da freqüência do total das horas letivas previstas em lei para aprovação. Isso distribuído em duzentos (200) dias letivos, como prevê a Lei. • Base Nacional Comum: os conhecimentos básicos agrupados em disciplinas estão assim distribuídos: Ciências, Educação Artística, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática e, na Parte Diversificada, a disciplina de Inglês. Curso Ensino Médio Regular (1ª a 3ª) séries, com as seguintes características de: • Seriação/ duração/ carga horária: a seriação anual, mínima de três anos, com avaliações bimestrais, com a carga horária mínima anual de mil (1000) horas, considerando aulas de cinqüenta (50) minutos, sendo obrigatória a participação de, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento), da freqüência do total das horas letivas previstas em Lei. • Base Nacional Comum: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia. • Parte Diversificada: Inglês, Filosofia, Sociologia. • O Ensino Médio Regular oferece o regime de progressão parcial, com limite máximo de 03(três) disciplinas. Curso de Formação de Docentes para Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Normal Integrado- Nível Médio: • O Curso foi implantado em 2004 sendo, presencial e seriado, com carga mínima de 1200 (mil e duzentas horas anuais), considerando aulas de 50 minutos, sendo obrigatória a participação de 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência do total, prevista em lei para aprovação, distribuída em 200 dias letivos. O Curso de Formação de Docentes terá duração de 04 (quatro) anos, com o mínimo de 4800(quatro mil e oitocentas horas). As aulas serão ministradas de segunda a sexta feira, num total de 05 (cinco) aulas diárias. • O número máximo de alunos por turmas será de 36 (trinta e seis) e 18 (dezoito) alunos para prática de formação. Del. Nº10/99. • A Prática de Formação (estágio supervisionado), terá o mínimo de 800 (oitocentas) horas, associando teoria e prática como parte integrante e significativa dessa área, e o efetivo exercício de docência, com duração mínima de 200 (duzentas) horas na educação infantil séries iniciais do Ensino Fundamental. A parte prática, distribuída ao longo do Curso deverá contextualizar e articular-se com as demais áreas curriculares. • (Del. Nº. 010/99). • Os professores que atuam no Curso de Formação de Docentes possuem pós-graduação (nível lato sensu). • A Equipe Pedagógica específica do Curso é composta, no mínimo, por um Coordenador de Curso, que atuará 10 (dez) horas por turno de acordo com o número de turmas e o Coordenador de Estágio, no mínimo 10(dez) horas, por turno, de acordo com a Deliberação nº. 010/99. • Ao concluinte do curso organizado de forma conjugada será oferecido diploma, especificando o direito ao exercício profissional. • Base Nacional Comum: Língua Portuguesa e Literatura, Língua Estrangeira Moderna-Inglês, Arte, Educação Física, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia. • Fundamentos da Educação: Fundamentos Históricos da Educação, Fundamentos Filosóficos da Educação, Fundamentos Sociológicos da Educação, Fundamentos Psicológicos da Educação, Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil, Concepções Norteadoras da Educação Especial. • Gestão Escolar: Trabalho Pedagógico Infantil na Educação Infantil e Organização do Trabalho Pedagógico • Metodologias: Literatura Infantil, Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização, Metodologia do Ensino de Matemática, Metodologia do ensino de História, Metodologia do Ensino de Geografia, Metodologia do Ensino de Ciências, Metodologia do Ensino de Arte, Metodologia do Ensino de Educação Física. • Prática de Educação: Estágio Supervisionado Curso Técnico em Administração – Área Profissional em Gestão – Nível Médio – Integrado • A organização curricular é integrada. Implantado gradativamente em 2005. Seriado, com aulas de 50 minutos, nos turnos matutino e noturno. Carga horária do Curso é de 3200(três mil e duzentas) horas, com duração de 04 (quatro) anos, com freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento). Sendo sua modalidade de oferta presencial. • Base Nacional Comum: Língua Portuguesa e Literatura, Arte, Educação Física, Língua Estrangeira Moderna-Inglês, Matemática, Física, Química, Biologia, História, Geografia. • Parte Diversificada: Sociologia, Filosofia, Sistema de Informações Gerenciais, Noções de Direito e Leg. Social do Trabalho, Metodologia e Técnica de Pesquisa, Teoria Geral da Administração, Contabilidade Geral e Gerencial, Administração de Produção e Materiais, Administração Financeiro e Orçamentário e Finanças Públicas, Teoria Econômica, Administração de Marketing e Vendas, Administração Estratégica e Planejamento, Administração de Pessoal, Elaboração e Análise de Projetos. • Turnos de Funcionamento: Matutino – 7h30min às 11h50min, com 20 turmas, sendo que três turmas do Ensino Fundamental, quatro turmas do Curso de Formação de Docentes – Integrado, duas turmas de Técnico em Administração – Integrado, onze de Ensino Médio, uma sala de apoio. Vespertino – 13h15min às 17h15min, com treze turmas de Ensino Fundamental, duas do Curso de Formação de Docentes – Integrado e três turmas do Ensino Médio. Noturno – 19h15m as 23h15m, com quatro turmas do Curso de Formação de Docentes – Integrado, duas turmas de Técnico em Administração – Integrado e cinco turmas de Ensino Médio. O Colégio Estadual Mário de Andrade – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional, conta com uma sala de vídeo, uma sala oficina para atividades didáticas, elaboração e preparo do material e ações didáticopedagógicas, uso para a prática de formação (estágio supervisionado) em turno contrário. Outros espaços físicos existentes na escola: laboratório de informática, sala dos professores, sala de hora atividade para os professores, biblioteca com acervo ampliado para atender a todos os cursos. Quanto à estrutura física, hoje o Colégio Estadual Mário de Andrade, dispõe: • De 20 (vinte) salas de aula, distribuídas em 3 (três) alas, com condições de abrigar 35 a 40 alunos cada; • 1 (uma) sala reservada para vídeo e reuniões; • 1 (uma) sala-oficina para atividades especiais, como prática e dinâmicas pedagógicas diferentes, palestras e exposições de trabalhos; • 1 (uma) sala para prática de hora atividade dos professores com computador, Internet e Biblioteca; • 1 (uma) biblioteca, reunindo um acervo aproximado de 18.000(dezoito mil) livros; • 1 (um) laboratório de informática, com espaço para instalação de 40 (quarenta) computadores (atualmente com 20 equipamentos); • 1 (um) laboratório para prática de experiências de Física, Química e Biologia; • 1 (uma) sala para matemática, para vivência de exercícios e problemas, com manuseio de material concreto; • 1 (um) Ginásio de Esportes, completo, podendo abrigar 700 (setecentos) alunos em cada turno; • 1 (uma) piscina semi-olímpica; • 1 (uma) cozinha para a preparação da merenda escolar; • 1 (uma) cantina escolar, para venda de lanches aos alunos; • 1(uma) ala administrativa, que abriga a Direção, Secretaria, Equipe Pedagógica e Coordenação; • 9 (nove) TVs, 7 (sete) Vídeos e 2 (dois) DVDs; • 3 (três) retro projetores e telas respectivas; • 1 (um) speed-line; • 1(um) mimeógrafo a álcool; • 1 (uma) duplicadora; • 1 (uma) máquina foto copiadora; Em relação aos recursos humanos, 100% dos professores possuem curso superior e especialização na disciplina de sua atuação. Quanto ao pessoal de apoio técnico-pedagógico, a Escola dispõe de coordenadores e professores pedagogos com o curso de Pós- Graduação. Todos os auxiliares administrativos cursaram o Ensino Médio e têm participado de cursos específicos de atualização, e alguns participam do curso de Gestão Escolar. Há um grupo com curso superior e Pós-Graduação. Aos auxiliares de serviços gerais, também se têm oportunizado cursos, treinamentos e/ou palestras visando ao melhor desempenho em suas respectivas funções. 3. OBJETIVOS: Conforme a LDB 9394/96: - Art. 2º. A educação dever, da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. - Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do Ensino Fundamental, Médio e Superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à Educação Profissional. - Art. 40. A Educação Profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. - Filosofia do Colégio Estadual Mário de Andrade: “Educar e ensinar com qualidade para o verdadeiro exercício da cidadania, em um ambiente de interação entre todos os sujeitos da Educação”. 4. MARCO SITUACIONAL 4.1 Realidade da Situação da Educação Atual De acordo com a pesquisa de campo realizada este ano pelo Colégio Estadual Mário de Andrade, com alunos, pais, professores, funcionários, equipe pedagógica, Direção e comunidade escolar, obtiveram os seguintes resultados. O Colégio Estadual Mário de Andrade com o objetivo de conhecer de fato a comunidade escolar aplicou 1.140 questionários entre os alunos e 179 com os pais, por amostragem. Na construção do Projeto Político Pedagógico, este estabelecimento optou pela participação de todos os alunos, organizando um dia de estudos e reflexões sobre as concepções de sociedade, escola, homem, conhecimento e educação. Logo após, com o objetivo de conhecer o aluno, foram respondidos questionários que abordavam os seguintes temas: trabalho, remuneração, lazer, cursos e horas de estudos. Tendo em vista que esta Instituição de Ensino atende alunos do Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional Integrado, cabe destacar que os resultados foram analisados por modalidade de ensino e turnos. Dos 395 alunos pesquisados do Ensino Fundamental diurno, foi possível concluir que 71% ajudam os pais em trabalhos domésticos, sem remuneração fixa. Em relação ao tempo de estudos fora do ambiente escolar, 48% deles estudam até 1 hora diária, e 82% teriam disponibilidade para cursos extras. Quanto ao lazer predominaram as preferências pela televisão, música e esporte. Após a análise dos dados de pesquisa nos preocupamos com os resultados, pois os alunos dedicam menos de 1 hora de estudo extra-classe, lêem pouco e têm como principal fonte de informação e lazer a televisão. Isso indica que precisamos criar alternativas de incentivo à leitura e que estas envolvam não somente os alunos, mas todo o corpo docente. Em relação ao Ensino Médio Diurno, constatamos a seguinte realidade: Dos 522 questionários aplicados aos alunos do Ensino Médio diurno, a maioria (77%) não exerce função remunerada, enquanto que (23%), trabalham com remuneração entre meio e um salário mínimo. Em relação ao tempo que é dedicado para estudos extra-classe, também se verificou que (43%) estudam menos de 1 hora diária, e aproximadamente (80%) dispõem de tempo para cursos, não significando que os mesmos os façam. Quanto às atividades de lazer preferidas destacam-se ouvir música e assistir televisão. A realidade dos alunos do Ensino Fundamental e Médio do período diurno é muito semelhante. Precisamos de forma urgente reconsiderar as concepções de leitura dentro do espaço escolar, já que o ato de ler é fundamental em todas as situações da vida. Em relação aos alunos do período noturno, ocorre uma inversão de dados, ou seja, dos 223 alunos pesquisados (86%) trabalham com remuneração de meio até dois salários mínimos. O que justifica o pouco tempo disponível para estudo extra-classe. Um dado que nos chamou atenção foi que (10,3%) dos alunos, faltam aulas para realizar cursos de capacitação de exigência profissional. Quanto às atividades de lazer também prevalecem a televisão e a música, sendo que apenas (34%) considera a leitura como atividade de lazer. Os resultados obtidos não surpreenderam, apenas confirmaram que a realidade da escola não está desvinculada dos aspectos políticos, sociais e econômicos. O grande desafio da educação escolar neste contexto é fazer com que os alunos possam continuar aprendendo além do espaço escolar, aproveitando seu tempo com atividades de leitura, modificando, assim, o meio social no qual está inserido. Em outro momento da construção do Projeto Político Pedagógico, os pais ou responsáveis pelos alunos, responderam a 179 questionários, por meio de amostragem. Quanto à escolarização dos pais, constatou-se que (44,2%) possuem o Ensino Fundamental com esse mesmo percentual possuem o Ensino Médio, e que apenas (8,9%) o Ensino Superior. Verificou-se ainda que somente (3,4%) dos pais não são alfabetizados. A maioria (78%) possui casa própria no meio urbano, com renda familiar de 1 (um) a 5 (cinco) salários mínimos mensais. Quando questionados a respeito das fontes de informações que a família tem acesso, a televisão também se constitui como principal recurso de informações. Quanto ao acesso às tecnologias constatamos que em torno de (60%) das famílias não possuem computadores e o acesso à Internet é de apenas (25%). Através da pesquisa concluímos que o hábito de leitura dos filhos é reflexo da falta de hábito na família. A escola nesse aspecto, não tem conseguido os meios para resolver o problema. Em outro momento, os alunos foram organizados em grupos para discutir qual seu papel na escola, como percebem o espaço escolar e o que é possível fazer para avançar na qualidade da educação oferecida. Como resultado das discussões, foi sintetizado de forma geral o que eles esperam da sua formação; • Conhecer seus direitos e deveres e que as normas sejam cumpridas por todos; • Aprender a ser cidadão de fato; • Aprofundar os conhecimentos e ao mesmo tempo adquirir subsídios para continuar aprendendo sempre; • Participar das ações da escola e fora dela; • Preservar o patrimônio escolar; • Desenvolvimento de senso crítico; • Oportunidades para serem mais dinâmicos e comprometidos; • Estabelecer limites e responsabilidades, sem tolher a liberdade de expressão; • Preparação para a vida e o mundo do trabalho Quando questionados a respeito da escola que temos, as conclusões foram: • Democrática e participativa; • Pouco acesso aos computadores e laboratórios de Química, Física e Biologia; • Professores atualizados e competentes, por outro lado alguns sem metodologia adequada para ensinar; • Ótima estrutura física, às vezes pouco aproveitada; • Regras mais rígidas para alunos indisciplinados, tendo como base o ECA; • Falta de interação entre alunos e alguns professores; • Algumas aulas cansativas, repetitivas sem metodologia e organização; • Bons projetos desenvolvidos pela escola; • Quanto às avaliações, faltam critérios por parte de alguns professores. • Podemos dizer que a nossa escola está preocupada com a nossa formação. Em relação à escola que queremos, as conclusões foram: • Escola mais moderna; • Que os conteúdos sejam contextualizados e as aulas mais produtivas dinâmicas, atrativas, utilizando tecnologias e metodologias atuais; • Professores mais capacitados, atualizados e compreensivos e que haja respeito mútuo entre professores e alunos; • Uma escola mais justa igualitária, aberta para todos, sem discriminação; • Aceitação e adaptação aos alunos portadores de necessidades especiais. Os professores também participaram deste momento, refletindo sobre os mesmos temas e a percepção do grupo foi: • “Queremos uma escola com maior comprometimento das instituições governamentais em relação à prática educativa. Que ofereça uma educação de qualidade não apenas com ações políticas que fazem aumentar os números percentuais sem resultados efetivos”. • Garantir os conhecimentos básicos, com os conteúdos contextualizados e com sentido real para os alunos, favorecendo a conquista da cidadania. • Uma escola que resgate valores, para que no futuro os reflexos sejam os melhores que os vigentes hoje; • Uma escola onde alunos, professores, Direção equipe pedagógica, estejam motivadas a ensinar e aprender, tendo espaço e autonomia para desenvolver as múltiplas potencialidades. • As limitações humanas, físicas, econômicas, sociais e governamentais tornam o processo de mudança muito lento, porém temos consciência de que tanto alunos quanto professores, Direção, equipe pedagógica e pais almejam os mesmos ideais para a construção de uma educação de qualidade. Cabe a nós educadores, a partir do nosso compromisso com a educação, rever e avaliar a nossa ação pedagógica, elevando ao máximo sua competência profissional, a fim de garantir ao aluno acesso ao conhecimento e instigar junto às administrações públicas melhores condições para a real efetivação desta proposta. A sociedade brasileira vive hoje um momento de rápidas transformações econômicas e tecnológicas ao mesmo tempo em que os avanços na cultura e na educação transcorrem de forma bastante lenta. Paralelamente ao progresso material, a injusta distribuição de renda, aprofunda as estratificações sociais, fazendo com que parte considerável da população não tenha condições de fazer valer seus direitos e seus interesses fundamentais, acentuando o descompasso entre o progresso econômico e o desenvolvimento social. Desse desencontro surgiram situações conflituosas: violência no campo e na cidade, segregação entre grupos sociais, desagregação familiar, perda de valores morais, desemprego e subemprego, fome, miséria e baixa qualidade de vida. Paralelamente, a associação entre a ciência e a técnica acaba por proporcionar mudanças drásticas nos processos de produção e transformações nas condições de vida e de trabalho em todos os setores da atividade humana. O conhecimento e a informação passam a constituir força produtiva direta, afetando o desenvolvimento econômico. O exercício da cidadania que implica a participação política de todos na definição de rumos para a nação é prática pouco desenvolvida entre nós. Concomitantemente, apesar da ampliação dos recursos de comunicação, a solidariedade é pouco vivenciada nestas comunidades assim como não são cultivados os valores culturais locais. Por outro lado, a mudança nas relações do mundo do trabalho e o conseqüente aumento do desemprego são problemas que afligem a sociedade brasileira. É grande a preocupação com o número de jovens que, mesmo com alguma escolarização, estão mal preparados para compreender o mundo, especialmente, para serem absorvidos por um mercado de trabalho instável e cada vez mais exigente. Diante dessa conjuntura, a Escola deve ser um instrumento para que o aluno conheça e analise o seu contexto sócio, político, econômico e cultural. Considerando-se os índices de evasão e repetência, obtivemos o seguinte resultado: Ensino Médio 1º Aprovaçã Reprovaç Desistênc Transferênc Matutino Vespertino Noturno 2º o 55,95% 59,45% 36,73% Aprovaçã ão 20,83% 24,32% 28,57% Reprovaç ia 0,59% 24,48% Desistênc ia 22,61% 16,21% 10,20% Transferênc Matutino Vespertino Noturno 3º o 69,17% 73,68% 47,76% Aprovaçã ão 18,79% 7,89% 28,35% Reprovaç ia 0,75% 5,26% 7,46% Desistênc ia 11,27% 13,15% 16,41% Transferênc Matutino Vespertino Noturno o 71,20% 69,69% 55,33% ão 12% 15,15% 30,09% ia 2,40% 0,97% ia 14,40% 15,15% 13,59% Curso Técnico em Administração 1º Aprovaçã Reprovaç Desistênc Transferênc Matutino Noturno o 67,60% 19,44% ão 11,26% 29,62% ia 2,81% 25,92% ia 18,3% 25% Ensino Fundamental 5º Aprovaçã Reprovaç Desistênc Transferênc ão 16,03% Reprovaç ia Vespertino 6º o 71,69% Aprovaçã o 73,77% Aprovaçã ão 13,93% Reprovaç ia Vespertino 7º ão 16,12% Reprovaç ia Vespertino 8º o 74,83% Aprovaçã o 70,37% 65,33% ão 18,51% 20% ia Matutino Vespertino ia 13% Desistênc Transferênc ia 12,29% Desistênc Transferênc ia 11,61% Desistênc Transferênc 1,33% ia 11,11% 13,33% Curso de Formação de Docentes 1º Aprovaçã Reprovaç Desistênc Transferênc ão 15,78% 13,33% 11,76% Reprovaç ia Matutino Vespertino Noturno 2º o 49,12% 56,66% 49,01% Aprovaçã Matutino Vespertino Noturno o 84,61% 93,33% 79,68% ão 5,76% 6,66% 10,93% ia 1,92% 6,25% ia 35,08% 10% 20% 33,33% 5,88% Desistênc Transferênc ia 7,69% 3,12% 5. MARCO CONCEITUAL 5.1 Concepção de Sociedade Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa, “arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão de acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos e as práticas educativas” (Péres Gomes, 1998). E para que isso não aconteça é que precisamos entender em que tipo de sociedade estamos inseridos. Para Severino (1998), “a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de relações diferenciadoras”. É configurada pelas experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito específico do homem realizar sua humanidade, sendo que: “A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado e que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si” (Pinto 1994). A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica. Segundo Saviani, “o entendimento do modo como funciona a sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que regem o desenvolvimento da sociedade. Não se trata de leis naturais, mas sim de leis históricas, de leis que se constituem historicamente”. Atílio Boron (1986) questiona que tipo de sociedade deixa como legado estes quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram exacerbadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade com duas velocidades, como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos laborais, nem se inserir nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos. Essa crescente fragmentação do social que potencializou as políticas conservadoras foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo. Inêz B. de Oliveira diz que: “uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto”. A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro, etc.). Raul Pont no texto sobre democracia representativa e democracia participativa conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que nos ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre sociedade e o Estado e que estas se fazem pelo protagonismo dos seres sociais e que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida por princípios éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em suma, nossa utopia para a humanidade. 5.2 Concepção de Homem O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformandose segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, medida pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992): “o homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”. Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história segundo Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcende-as e reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na Direção de sua emancipação participante da história coletiva”. Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, fazse necessário compreendê-lo em suas relações inerentes à natureza humana. O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade. 5.3 Concepção de Educação A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho. Para Saviani (1992, p.19) “Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria, um processo de trabalho”. Segundo Pinto (1994) “a educação é um processo histórico de criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do homem”. É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo constitutivo do ser humano. É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação futura. É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem. É libertadora porque segundo Boff (2000, p.77) “se faz necessário desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado”. Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que formam o ser humano para gestar uma democracia aberta. São eles: - “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida”. - A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico, político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações. - “A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novo conhecimento através de todas as faculdades cognitivas humana...”. Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-se e transformar a realidade. 5.4 Concepção de Conhecimento Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações mediadas pelo trabalho. Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento. Frigotto, 1993 p.67, citando Marx e Engels diz: “a classe que tem à disposição os modos de produção material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as idéias daqueles que carecem desses meios ficam subordinadas a ela”. Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “Nesse processo do desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica será o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento. O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações. Conforme Veiga (Veiga, Ilma Passos, Projeto político da escola: uma construção coletiva – 1995, p.27). “O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor. Para Boff (2000, p.82) “conhecer implica, pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação”. O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade. Conforme Freire, (2003, p.59) “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”. Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca Severino, (1988, p.88) “educar contra- ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”. 5.5 Concepção de Escola A escola por ser uma instituição social vincula-se a prática social. Saviani, considera o saber como uma produção social a qual é construída ao longo da história, sendo assim o saber pode ser suscetível a transformação. Então se a educação deve desenvolver o conhecimento elaborado historicamente e visar uma intencionalidade, podemos analisar como um dos auxiliadores na transformação dessa sociedade, pois esta sociedade não viabiliza condições para socialização do saber sistematizado. A escola deve atender sua especificidade, que é educativa, ou seja, voltada para ensino-aprendizagem. Para Saviani, “a escola consiste na socialização do saber sistematizado produzido historicamente, possibilitando a mediação entre o saber sistematizado para o saber escolar, dessa forma é necessário proporcionar as condições de sua transmissão e assimilação, partindo de uma seqüência que o aluno passe do conhecimento popular ao conhecimento erudito e do conhecimento espontâneo ao conhecimento sistematizado. Sendo o professor o responsável por esta mediação de conhecimentos. Buscamos uma educação que auxilie na superação das desigualdades sociais e que amenizando a contradição da sociedade vigente, formando cidadãos capazes de entender a sociedade atual e intervir para sua transformação. “Nesse sentido, a articulação da escola com o mundo do trabalho torna-se a possibilidade de realização da cidadania, pela incorporação de conhecimentos, de habilidades técnicas, de novas formas de solidariedade social, de vinculação entre trabalho pedagógico e lutas sociais pela democratização”. (LIBÂNEO, 2005, pg. 118). Portanto uma formação para cidadania crítica e integrada ao mercado de trabalho. Mas para atingirmos o ponto culminante de sua intencionalidade, Frigotto, 1994, defende um sistema educacional universal, laico, gratuito, unitário, visando à busca da igualdade de condições. A escola pública e gratuita precisa visar atender a classe dominada para assim defender uma educação com qualidade. Para Libâneo, 2005, pg. 117, a educação de qualidade deve viabilizar “para todos, capacidades o domínio cognitivas dos e conhecimentos afetivas e o indispensáveis desenvolvimento de ao de atendimento necessidades individuais e sociais dos alunos, bem como a inserção no mundo e a constituição da cidadania também como poder de participação”. A partir desta análise podemos considerar a educação como uma forma de emancipação, auxiliando na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Ainda Duarte, “analisa que a educação necessita garantir para o aluno um crescimento cultural, viabilizando o interesse por um curso superior e assim favorecer uma formação articulada para autonomia”. Através da transmissão do conhecimento produzido historicamente, o aluno assimilará a compreensão da realidade na qual está inserido. Por isso concordamos com Saviani, quando defende que “somente através da educação a camada dominada atingirá a emancipação”. 5.6 Avaliação A função da avaliação é formar e educar democraticamente, onde todos participam das decisões tomadas. Fazer uma avaliação democrática significa ter a possibilidade de diagnosticar as disfunções e necessidades e, sobretudo de intervir em todos os elementos que configuram o processo educativo: teria algum sentido avaliar se não existe possibilidade de melhorar os resultados ou de reconduzir os processos de ensino-aprendizagem? (Santos Guerra, 1993). O princípio da avaliação democrática é oferecer a possibilidade de avaliar e de se refletir criticamente sobre essa prática, em todos os momentos em que a avaliação se fizer. Segundo Roger para que a avaliação seja efetivamente democrática, o educando deve ter o direito de ser informado, de sugerir e opinar acerca dos meios e instrumentos de avaliação. “Se a possibilidade de aprender com os erros se deve à história acadêmica e à imagem que os alunos têm de si mesmos, as possibilidades de aprender com os outros são sempre maiores e ambas dependem do tipo de relações psicossociais que o professor estabelece com seus alunos e de afetividade e simpatia”. (Rogers, 1982). A avaliação formativa requer profunda mudança de atitude, pois Cardinet, (1986, p.21), diz: “o erro do aluno não é mais considerado como uma falta passível de repreensão, mas como uma fonte de informação essencial, cuja manifestação é importante favorecer”. A avaliação formativa leva em conta onde o aluno se encontra em seu processo de aprendizagem, em termos de conteúdos. Ela promove o desenvolvimento não só do aluno, mas também do professor e da escola. Admitindo que a escola realize trabalho pedagógico e não simplesmente processo de ensino e aprendizagem, por meio do qual o professor ensina e o aluno aprende, envolvendo todos os sujeitos e dimensões do trabalho. Toda a escola participa desse ambiente de aprendizagem e desenvolvimento. Portanto, todas as dimensões do trabalho escolar são avaliadas, para que se identifiquem os aspectos que necessitem de melhoria. Busca-se uma avaliação mediadora, emancipatória, dialógica, integradora, democrática, participativa e reflexiva. Tanto professor quanto o aluno executam um trabalho na escola, que pertence a ambos e é realizado em parceria. O trabalho do aluno é diferente do realizado pelo professor, que é remunerado, mas é o seu trabalho com características peculiares. Essa concepção do ofício do aluno orienta a organização do trabalho pedagógico em regime de co-responsabilidade, de modo que professor e alunos se comprometam com o que fazem e, portanto, participem e estejam presentes. A avaliação é dinâmica, o aluno aprende dentro e fora da escola. Ela é, conseqüentemente, um processo contínuo e por isso precisa ser resultado da AÇÃO – REFLEXÃO – AÇÃO. 5.7 Conselho de Classe O conselho de classe está entre as práticas escolares que camuflam os mecanismos de controle e exclusão social e poder vigente na sociedade. O conselho é parte da avaliação desenvolvida na escola. Afirma Freire, pg. 65, “a prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar certo”. É importante fazer uma reflexão sobre a ação educativa para torná-la mais consciente, assim é no surgimento da consciência que nos tornamos sujeitos. E o sujeito, tomando consciência de si e de sua circunstância (a realidade que está a sua volta e na qual está inserido, camuflada, velada) se situa historicamente, e a partir deste aspecto, pode comprometer-se com a transformação desta realidade. Essa consciência gera compromisso, nos faz agentes para desenvolver processos que levem professores e alunos a serem sujeitos da história e de transformações sociais. O conselho de classe deve ser um instrumento de transformação da cultura escolar sobre a avaliação e, conseqüentemente, da prática da avaliação em sala de aula. É o momento e o espaço de uma avaliação diagnóstica da ação pedagógica-educativa da escola, feita pelos professores e pelos alunos (em momentos distintos) à luz do marco operativo da escola. O conselho verifica se os objetivos, processos, conteúdos e relações estão coerentes com o referencial do trabalho pedagógico do colégio, para reorientar as ações que compõem o trabalho pedagógico. Sendo o aluno o referencial do trabalho pedagógico da escola como sujeito de seu desenvolvimento pessoal não se pode pensar em processo de avaliação na escola, sem que o aluno interaja consciente e criticamente com o professor na construção da avaliação. Esta construção passa necessariamente também pelo aluno e não apenas pelo julgamento sobre o aluno feito somente pelo professor. Essa dimensão participativa de construção conjunta da avaliação é fundamental, numa perspectiva de mudança de mentalidade de reestruturação das relações de poder na escola. Como afirma Cruz, 1995, o processo de Avaliação Diagnostica Contínua e Mediadora, é desenvolvida em processo e não parte de ação isolada e, a partir das falhas, erros observados, em conjunto com o aluno: - Verifica até que ponto os objetivos propostos no referencial de trabalho do colégio estão sendo atingidos; - Identifica as causas que estão dificultando e interferindo em seu desenvolvimento intelectual e afetivo; ·. - Indica aspectos, atos e atitudes que podem contribuir para melhorar o desenvolvimento do aluno como pessoa; Sinaliza melhor o caminho a ser percorrido; - Avaliando em conjunto com o aluno, o professor: - Revê criticamente e reorienta sua atuação; - Repensa a metodologia empregada no currículo; - A qualidade das relações interpessoais e afetivas que devem presidir a ação educativa. A Avaliação considerada sob esse ponto de vista se torna um elemento importante na construção da subjetividade do aluno e na criticidade do trabalho educativo do professor, assim como proporciona uma tomada de consciência. O conselho de classe é resultado de um processo, de ações pedagógicas inseridas dentro da vida que a escola vive intencionalmente executada e com um fim claro. Queremos, portanto, ratificar nosso intuito de rever e encontrar os mecanismos de avaliação adequados e coerentes com a proposta pedagógica do colégio. Portanto, a escola não tem o Conselho de Classe como um fim, mas é o meio de avaliar que será constantemente revisto e realimentado de forma coletiva para que ocorra o sucesso do Conselho. 5.8 Gestão Participativa Libâneo, 2005, define a participação como “o principal processo para garantir a gestão democrática, possibilitando o envolvimento de todos os integrantes da escola na tomadas de decisões”. Visamos que a gestão escolar deve ter caráter democrático, por entender que esta é uma forma de articular uma educação que visa uma formação para cidadania, sendo um conjunto de normas, diretrizes, estrutura organizacional, ações e procedimentos que assegurem a racionalização do uso de recursos materiais, financeiros e intelectuais, assim como a coordenação e o acompanhamento do trabalho das pessoas. A qual permita a participação de todos os segmentos da comunidade escolar, para planejar, organizar, discutir, pensar, sugerir, dirigir e avaliar sobre as decisões que permeiam a instituição escolar garantindo o acesso ao conhecimento e a permanência do aluno na escola. Neste aspecto, a gestão escolar precisa ser um processo construído gradativamente, são conquistas que vão se constituindo com o tempo. Entretanto será possível atingir a plenitude, a partir de um envolvimento do coletivo integrado, que trabalhe em direção ao mesmo propósito garantir a aprendizagem viabilizando mudanças das práticas pedagógicas de todos e uma educação voltada para atender o interesse de todos. Porém, a gestão democrática busca superar os conflitos presentes na escola como um todo. Afirma Prais, (1990, pg. 84), “elimina-se, o espírito corporativo e competitivo existente no interior do espaço escolar e inicia-se um processo permanente da participação na construção de uma educação comprometida com a transformação social”. Portanto, que a escola consiga conciliar a realização das suas atividades com o processo de democratização da sociedade, sendo a educação como mediadora desse processo. Como defende Saviani, (2003, pg. 79), “a prática pedagógica, contribui de modo específico para a democratização da sociedade na medida em que se compreende como se coloca a questão da democracia relativamente à natureza própria do trabalho pedagógico”. Este processo por ser um ato político tem função específica de planejar, organizar, dirigir e avaliar, de modo que reúna, articule e integre as atividades das pessoas que atuam na escola. O diretor eficaz é um líder que trabalha para desenvolver uma equipe composta por pessoas que conjuntamente são responsáveis por garantir o sucesso da escola. A ênfase principal da liderança está no papel de ensino, pois o líder deve ajudar a desenvolver as habilidades nos outros, para que compartilhem a gestão da unidade. E equipe modelo de liderança se assenta em: a) A criação de uma equipe com responsabilidade compartilhada: b) O desenvolvimento contínuo das habilidades pessoais; c) A construção e a determinação de uma visão de conjunto. d) Promover clima flexibilidade; de somar confiança; esforços; troca assumir de experiências; responsabilidades; maior criar condições para favorecer a aprendizagem e o crescimento pessoal, onde todos aprendem com todos; e) Professores preparados, claros nos seus objetivos, conteúdos bem selecionados; cativantes, criativos e dinâmicos; g) Professor deverá participar ativamente da organização do trabalho escolar formando com todos os demais colegas uma equipe de trabalho a favor da formação dos alunos; f) A melhoria das práticas de gestão, a participação dos professores e os processos democráticos, somente têm sentido se estiverem associados à melhoria das metodologias do ensino e aprendizagem. “Isto aumenta as chances das tarefas serem realizadas, com qualidade, na medida em que os associados buscam novas oportunidades, compartilham seus conhecimentos, descobrem os problemas em um estágio inicial, antes que se tornem críticos. Eles se sentem comprometidos em levar as decisões adiante, liderando a situação para níveis mais altos de motivação”. (Heloísa Locke e outros -2002). Com base nesse aspecto podemos citar o diretor da escola com um papel relevante na gestão democrática. Tendo como pratica a participação, o diálogo, a discussão coletiva, a autonomia e quando tomadas as decisões coletivamente, advoga que cada membro da equipe assuma sua parte no trabalho. Entendemos que cabe ao diretor ter uma ampla visão sobre os vários aspectos escolares como o pedagógico, o administrativo, o financeiro e o cultural. Conforme essas considerações, temos alguns princípios norteadores, de acordo com Libâneo, 2005: - Autonomia da escola, ou seja, é quando a escola pode tomar decisões sobre a instituição, independente do poder público, mas sem redimir do poder público suas responsabilidades, que é manter os recursos financeiros para o perfeito funcionamento físico da instituição e proporcionar formação continuada para professores. - Envolvimento da comunidade no processo escolar, para atingir a autonomia é necessário estabelecer uma ampla relação com a comunidade escolar, pois esta é um auxilio em processos decisórios junto ao Poder Legislativo, nos projetos de Lei, que venham favorecer o sistema educacional. - Planejamento das atividades, através da elaboração do Currículo e o Projeto Político Pedagógico, o qual almeja um objetivo a ser seguido e compatível com a realidade local. - Utilizar informações concretas e analisar cada problema com suas particularidades. Vinculada com a verificação da qualidade das aulas, o cumprimento dos programas, a qualificação e a prática dos professores, as características socioeconômicos e culturais dos alunos, os resultados do trabalho que a equipe propôs atingir, a saúde dos alunos, a adequação entre método, procedimentos e didática. - Avaliação compartilhada, este princípio necessita de uma constante avaliação dos membros de cada segmento da escola, sobre todas as decisões realizadas. - Relações humanas produtivas e criativas, visando relações baseadas no diálogo. - Estimular a formação continuada para o desenvolvimento pessoal e profissional dos integrantes da comunidade escolar. Nesta perspectiva, a escola por ser aperfeiçoamento o local onde profissional todos de aprendem, todos os requer segmentos um da constante escola. O desenvolvimento profissional deve atingir docente, técnico e administrativo sendo proporcionado no próprio ambiente de trabalho condições para reflexões e estudos, visando reconstruir as práticas. Entretanto na formação continuada do professor precisa articular as relações entre trabalho docente e organização escolar, a partir da gestão, do projeto político pedagógico, da organização curricular e do investimento na formação progressiva. Por isso o professor não pode ser estático quanto à sua formação, precisa estar em constante aperfeiçoamento, para que ocorram mudanças de idéias e práticas, ampliando a cultura geral de todos os professores. “O trabalho nas escolas envolve, ao mesmo tempo, processo de mudanças nas formas de gestão e mudanças nos modos individuais de pensar e agir. Em razão disso, a formação docente, tanto a inicial como a continuada precisa incluir, com o estudo das ações de desenvolvimento organizacional, o desenvolvimento de competências individuais e grupais, para que os pedagogos e os professores possam participar do modo ativo e eficaz da organização e da gestão do trabalho escolar”. (LIBÂNEO, 2005, pg. 381). Estrutura organizacional da escola com visão participativa, parte pelo pressuposto que cada setor tem sua responsabilidade definida segunda uma seqüência que parte do: - Conselho Escolar; - Direção; - Setor técnico-administrativo; - Setor pedagógico; - Instituições auxiliares: APMF, Grêmio Estudantil; - Corpo docente e alunos; 5.9 Currículo Refletindo sobre a concepção de cada um dos componentes curriculares, a avaliação da aprendizagem dos alunos é uma das dimensões do trabalho pedagógico que apresenta forte relação com o currículo desenvolvido na escola, com os conteúdos selecionados, com a forma de ensino, com as situações do cotidiano escolar e do fazer pedagógico. O currículo oficial vigente está organizado de forma fragmentada, repetitiva e conteúdista, sendo que determinados conteúdos não estão adequados à faixa etária dos alunos e nem considera sua cultura. O resultado da aplicação do currículo no final dos doze anos de educação básica reflete que em média os alunos apreendem apenas 40% dos conteúdos estabelecidos pelo currículo. A implementação de um novo currículo compreende profundas reflexões sobre a cultura do meio social onde o aluno está inserido, as relações de poder, as metodologias utilizadas, o material didático, a formação continuada dos professores, o teórico e o prático. Segundo Moreira, “o currículo deve proporcionar uma educação de qualidade e capacitar uma pessoa a se mover do estado de viver de forma relativamente restrita seu mundo cotidiano até tornar-se um sujeito razoavelmente ativo na mudança de seu ambiente, o que requer uma compreensão acurada da realidade na qual está inserido. Os conhecimentos escolares necessários a uma educação de qualidade devem possibilitar o bom desempenho dos alunos no mundo imediato, bem como a análise dos fatos e da realidade, por isso a seleção dos conteúdos precisam ser significativos e relevantes. A seleção curricular deve expressar a realidade da sociedade para a qual se destina, em vez de expressar padrões alheios. Isso implica compreender a natureza dessa sociedade e organizar a educação e o currículo para que expressem e criem os valores adequados a uma sociedade democrática instruída e a uma cultura comum. O currículo deve projetar e ajudar a desenvolver uma sociedade na qual todos os indivíduos sejam valorizados e tenham garantido um padrão mínimo de qualidade de vida, não só em termos materiais como também em termos culturais e sociais. O Colégio Estadual Mário de Andrade desenvolverá um currículo baseado no cuidado com o meio ambiente, a preocupação com a solidariedade e cooperação, os direitos e os deveres dos seres humanos, o incentivo a pesquisa e a criação, trabalho e consumo, e valorização da vida. Como dissemos anteriormente, o Currículo precisa desenvolver uma sociedade na qual todos os indivíduos sejam valorizados, portanto, todas as culturas são acúmulo de experiências humanas que é patrimônio de todos nós, pois pode enriquecer nossa vida ao nos ensinar diferentes maneiras de existir socialmente e de criar o futuro. Devemos reconhecer que a pluralidade cultural representa o acúmulo das experiências e das conquistas humanas. No entanto, nem todas as diferenças são positivas. Quando elas se transformam em desigualdade precisam ser encaradas criticamente. Em nossos dias, a luta contra as desigualdades e pela afirmação de um convívio pacífico entre as culturas e grupos humanos tem se tornado cada vez mais importante. Para expressar uma ética universal que respeita e afirma a pluralidade cultural, a tolerância tem sido definida com um sentido bastante diferente. Há tolerância efetivamente quando o convívio com o outro está baseado na manifestação livre e sem constrangimento tanto de nossas particularidades quanto das particularidades do outro. Trata-se portanto, de um encontro de liberdades que se afirmam sem se negar. “A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do respeito à dignidade humana. Ela implica o compromisso de respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos das pessoas que pertencem a minorias e os dos povos autóctones. Ninguém pode invocar a diversidade cultural para violar os direitos humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar seu alcance.” Para exemplificar o que pensamos a respeito da pluralidade cultural, citamos abaixo o que disse o filósofo Adolfo Sanches Vasquez sobre tolerância: • A tolerância existe entre indivíduos ou grupos com diferentes convicções, modos de vida, etc.; • É necessário reconhecer conscientemente essas diferenças; • As diferenças reconhecidas têm de ser importantes os indivíduos, não se pode ficar indiferente a sua existência; • As diferenças referem-se a pensamentos, hábitos, valores, crenças diferentes daquelas aceitas ou aprovadas pelos indivíduos como padrão de vida; • Embora não se concorde com as diferenças, admite-se o direito do outro de ser diferente e manter livremente suas diferenças; • Ao admitir esse direito, permite-se o diálogo e a argumentação com a intenção de persuadir o outro a mudar de posição. Dessa forma, a tolerância só pode existir quando há o dissentimento e a discórdia. Se não há conflito, ela deixa de ser necessária. O que a torna valiosa é justamente a possibilidade de criar uma relação entre homens que se reconhecem como iguais mesmo que tenham discordâncias e vivam de modos diferentes. Assim, a tolerância pressupõe reciprocidade de direitos é o que, nós, como escola pública e democrática queremos primar quando nos referirmos às necessidades especiais. A inclusão cresce a cada ano e não podemos ignorar este fato. Todos têm direito à educação de qualidade e para que ela ocorra precisamos lidar com a diversidade. A inclusão ganhou reforços com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, porém a maioria das crianças continua sem ter acesso a seus direitos. Para efetivar esta proposta necessitamos do suporte da Educação Especial, incluindo a implantação de uma rede de apoio. Esta inclusão deve atingir todos alunos que apresentem características diferenciadas não apenas de deficiência e aprendizagem, mas também de condições sócio-culturais diversas. Assim garantir o acesso e a permanência de todos à escola. A inclusão não atende apenas as crianças com deficiência, mas também as excluídas ou discriminadas e não ocorre apenas entre os estudantes. Portanto, mesmo com recursos escassos o importante é dar meios para os estudantes façam parte do mundo, que haja preparo para os Professores e Equipe Pedagógica atendam aos alunos com necessidades especiais. Caso não haja recursos advindos dos órgãos públicos é imperativo que a escola atenda no mínimo, o básico através de parcerias. É preciso fazer com que todos vivam na diversidade. Um dos papéis da escola é praticar a responsabilidade pelo outro e estimular as crianças a fazer o mesmo. Não temos nas propostas pedagógicas anteriores projetos específicos relacionados à inclusão ou à cultura Afro-brasileira e Africana, porém queremos viver a diferença sem sofrimento, pois lidar com a diversidade é essencial e para isto procuraremos seguir os seguintes critérios: • Definir o que é comum a todos e o que é particular em cada aluno; • Criar diferentes ambientes de aprendizagem; • Conhecer as particularidades dos alunos para estimular o interesse de cada um; • Diversificar o material didático; • Acompanhar a aprendizagem de cada estudante; • Trocar informações e opiniões com outros professores; • Não tentar mascarar nem destacar em excesso as diferenças dentro da turma. 5.10 Concepção Pedagógica Nas últimas décadas a educação passa por muitas críticas e é caracterizada com um problema social e não só da responsabilidade da instituição escolar. Precisamos romper com os paradigmas educacionais e atingir uma nova metodologia de trabalho onde todos sejam tratados com igualdade, sem discriminação social e na qual educador e educando sejam agentes de transformação e o professor deixa de ser o dono do saber, passando a ser o mediador da aprendizagem, que interliga e desafia o educando com quem desenvolve práticas dialógicas. É um processo onde aprender seja o objetivo principal. Esse aprender significa além da transmissão de conteúdos, procurar unir o educando à sua realidade social, partindo do pressuposto de que as experiências trazidas pelo aluno devem ser vistas como uma alternativa para promover um ensino de qualidade. Portanto a escola é um lugar de aprendizagem efetiva e de relacionamento humano. Pois aprender e promover a aprendizagem é um ato de fundamental importância para a formação bio-psíquica e social da pessoa humana. Ressalta-se aí a importância da constante formação do profissional em educação para amenizar, intervir ou resolver os constantes problemas ligados à aprendizagem e manter uma relação consciente com seu trabalho, explicitando sua intencionalidade pedagógica: não basta formar indivíduos, é preciso saber para que tipo de sociedade, para que tipo de prática social o educador está formando os indivíduos [...] [a prática pedagógica] precisa ser intencionalmente dirigida pelo educador desde o início do processo educativo” (Duarte, 1996). 5.11 O que a Escola Pretende do Ponto de Vista Político e Pedagógico A educação escolar deve ser vislumbrada no contexto do processo educativo no sentido mais amplo que corresponde à formação histórico-social do indivíduo. Neste sentido nos coloca no âmbito do trabalho pedagógico. O trabalho pedagógico não se restringe a sala de aula, extrapola o momento de ensino-aprendizagem que ali ocorre, remetendo para o trabalho “... que envolve alunos, professores e a totalidade da escola em sua organização...” (Freitas apud FREITAS, 1996, p. 28). A organização do trabalho pedagógico engloba tanto o momento da aula, como também um nível mais amplo referente ao projeto político-pedagógico. Todo trabalho humano possui um caráter antecipado como afirma MARX (1985 p.202): Mas o que distingue o pior arquiteto da melhor abelha é que ele figura na mente a sua construção antes de transformá-la em realidade. No fim do processo do trabalho aparece um resultado que já existia antes idealmente na imaginação do trabalhador. Ele não transforma apenas o material sobre o qual opera; ele imprime ao material o projeto que tinha coincidentemente em mira... Essa característica projetiva consiste em se antecipar mentalmente a finalidade da ação. Há, portanto, uma intencionalidade no ato antecipador que serve de norte para toda e qualquer ação. Ao manter uma relação consciente com seu trabalho, o professor é impulsionado a explicitar sua intencionalidade pedagógica: “Em outras palavras”, não basta formar indivíduos, é preciso saber para que tipo de sociedade, para que tipo de pratica social o educador está formando os indivíduos, a pratica pedagógica precisa ser intencionalmente dirigida pelo educador desde o inicio do processo educativo. (DUARTE, 1996, p.51-52). A intencionalidade pedagógica expressa a faceta teológica (telos, fim) da educação escolar, ou seja, sua dimensão política. Um dos momentos de concretização do compromisso político diz respeito ao seu fazer técnicopedagógico, entendido como domínio do saber escolar, dos métodos de ensino, da organização curricular, das regras que regem a instituição escolar. Desta forma, é importante considerar, como Duarte (1996, p. 40-41), que seria um equívoco pretender que a educação escolar superasse a alienação, enquanto um processo social enraizado nas relações de produção; isso significa que ela não possua um papel significativo na luta pela transformação dessas relações alienadas e alienadoras. Acrescenta DUARTE (1996 p.56): “É importante ficar claro aqui que mesmo na sociedade capitalista existem possibilidades, que precisam ser exploradas, de realização de um trabalho educativo no qual educador se relacione conscientemente com o trabalho”. Essas possibilidades são limitadas, muitas vezes bastante estreitas, mas constituem o nosso ponto de partida. Neste sentido, lembramos que uma das formas de materializar compromissos políticos se dá pela mediação da competência técnica. Portanto, lembra SAVIANI (1991 p.43): “ao nos defrontarmos com as camadas trabalhadoras nas escolas não parece razoável supor que seria possível assumirmos o compromisso político que temos para com ela sem sermos competentes em nossa pratica educativa. O compromisso político assumido apenas no nível do discurso pode dispensar a competência técnica. Se trata, porém, de assumi-lo na prática, então não é possível prescindir dela. Sua ausência não apenas neutraliza o compromisso político, mas o converte no seu contrário”. É compreendendo momentos mediadores que do a competência compromisso técnica político constitui (SAVIANI, um dos p.55) que assumiremos o planejamento escolar como eixo articulador do trabalho pedagógico. Pois, o planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. A escola, os professores e os alunos são integrantes da dinâmica das relações sociais; tudo o que acontece no meio escolar está atravessado por influências econômicas, políticas e culturais que caracterizam a sociedade de classes. Isso significa que os elementos do planejamento escolar objetivos, conteúdos, métodos, estão recheados de implicações sociais, têm um significado genuinamente político. Por essa, razão, o planejamento é uma atividade de reflexão acerca de nossas opções e ações; se não pensarmos detidamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelo interesses dominantes da sociedade. Portanto, a ação de planejar e uma atividade consciente de previsão das ações docente, fundamentadas em opções políticopedagógicas, e tendo como referência permanente as situações didáticas concretas, isto é, a problemática social, econômica, política e cultural que envolve a escola, os professores, os alunos, os pais, a comunidade, que interagem no processo de ensino. - Segundo Saad Luchesi, a escola precisa: - Educar para a liberdade e cidadania. - Acreditar e recuperar a idéia de que a escola pode subsidiar a transformação da sociedade. - Nutrir a esperança da construção de uma nova ética e explicitar das grandes questões sociais e filosóficas. - Fazer com que a escola seja um canteiro que permita o germinar de uma pluralidade de idéias e projetos pedagógicos, conseguindo uma unidade entre teoria e prática. - Buscar uma nova disciplina, uma redefinição de papéis e as novas responsabilidades e direitos para todos. (queremos entender disciplina como meio sistematizador das relações homem-meio e construtora da liberdade e não adestramento, ou submissão). “Refletir sobre disciplina num país que prima pela desorganização, pelo desrespeito a todo e qualquer tipo de ordem ou norma, que coloca interesses de algumas pessoas ou grupos minoritários poderosos acima até dos valores humanos de dignidade, respeito e solidariedade, e não é só uma proposta, como um grande desafio” (Vianna In: D’Antora, 1989). (o trabalho docente – teoria e prática Pioneira, Coletânea, pág. 110 – 113). 6. MARCO OPERACIONAL O Colégio Estadual Mário de Andrade – Ensino Fundamental, Médio, Normal e Profissional, está localizado no Bairro Luther King e agrega em seu espaço físico alunos oriundos de diversas localidades tanto do interior quanto do meio urbano. Apresenta uma realidade bastante diversificada e por conta dessa é que pretendemos promover o acesso e a permanência de nossos jovens e adolescentes sempre buscando a construção coletiva. Consideramos que os conhecimentos são construídos de forma social e irão primar por uma escola ativa, participativa e ética numa visão histórico crítica. Sob o princípio da ética é que a realidade pode, a nosso ver, ser modificada. Através de uma gestão democrática objetivamos contribuir, portanto, para uma escola de qualidade, mais humana, participativa e estimuladora de todos os sujeitos da educação. Entendemos que o papel do diretor, eleito por toda a comunidade escolar através de voto direto, é de um líder cooperativo que consegue aglutinar as aspirações, os desejos, as expectativas da comunidade escolar e articula a adesão e a participação de todos os segmentos da escola na gestão em um projeto comum. O diretor não pode ater-se apenas às questões administrativas. Como dirigente, cabe-lhe ter uma visão de conjunto e uma atuação que apreenda a escola em seus aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros e culturais. A equipe pedagógica coordena, acompanha, assessora, apóia e avalia as atividades assistência pedagógico-curriculares. pedagógico-didática Sua aos atribuição professores prioritária em suas é prestar respectivas disciplinas, no que diz respeito ao trabalho interativo com os alunos, além do relacionamento com os pais e com a comunidade, especialmente no que se refere ao funcionamento pedagógico-curricular e didático da escola. Cuida ainda, do atendimento e do acompanhamento individual dos alunos em suas dificuldades escolares. O corpo docente tem como função básica contribuir para o objetivo prioritário da instituição, o processo de ensino e aprendizagem. Além de seu papel específico de docência, também tem a responsabilidade de participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico, do planejamento, da realização das atividades escolares, das decisões do conselho de classe, das reuniões com os pais e das demais atividades cívicas, culturais e recreativas da comunidade. O setor técnico-administrativo será responsável pelos meios de trabalho que asseguram o atendimento dos objetivos e das funções da escola (assistência administrativa à direção e à coordenação pedagógica). A secretaria responsabiliza-se pela documentação, estruturação, correspondência da escola, dos docentes, dos funcionários e dos alunos, também ao atendimento à comunidade, atendimento de rotinas administrativas referentes ao funcionamento pedagógico da escola (cadastros, lista de alunos, controle de freqüência, expedição de documentos), serviço de impressão e cópias. Para a realização desses serviços a escola conta com secretário e com auxiliares administrativos. A secretaria costuma ser o primeiro lugar a ser procurado, para pedir qualquer informação, para tanto, a atividade de recepção e atendimento requer do pessoal atitudes de atenção, de respeito e de sensibilidade, criando um clima favorável para a resolução de problemas e motivar a presença da pessoa na secretaria. Os serviços gerais deverão incluir atividades desenvolvidas por serventes e merendeiras que cuidam da manutenção, da conservação e da limpeza dos prédios, das dependências, das instalações e dos equipamentos, da cozinha e da organização e da distribuição da merenda escolar; da execução de pequenos consertos e de outros serviços rotineiros da escola. Para acompanhamento dos alunos dispomos do setor de multimeios: biblioteca, laboratório (informática e ciências biológicas), videoteca, sala oficina e outros, onde se vivenciam os saberes estudados . O envolvimento dos pais na vida da escola poderá ocorrer de modo informal no contato com os professores para o acompanhamento do desempenho escolar dos filhos, através de reuniões, visitas na escola e participação em atividades extra curriculares; e de modo mais formal na Associação de Pais, Mestres e Funcionários e no Conselho Escolar. Os alunos também têm uma presença significativa de aprendizagem. Segundo Pérez Gómez (2000), toda aprendizagem relevante é um processo de diálogo com a realidade expressa na cultura, aceitando e questionando, recusando e assumindo. Esse diálogo criador requer uma comunidade de aprendizagem, em que os estudantes estão ativamente envolvidos na elaboração e no desenvolvimento das decisões que dizem respeito à sua vida na escola, vivenciando práticas de reflexão e de atuação, de debate e de confronto de opiniões, com respeito às diferenças individuais. “Os alunos aprendem democracia vivendo e construindo sua comunidade democrática de aprendizagem e de vida”, aprendendo a pensar e a atuar por meio dos conteúdos escolares que lhes permitam transformar seu próprio pensamento e seus comportamentos (Pérez Gómez, 2000). O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva e fiscal, que tem como principal atribuição o acompanhamento da Proposta Pedagógica a ser desenvolvida pela escola. Este órgão tem por finalidade promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento, visando a qualidade do ensino. Sua composição deve ter uma certa proporcionalidade de participação de um docente, um pedagogo, um funcionário, um aluno e dois pais. Observando, em princípio, a paridade entre integrantes da escola (50%) e comunidade (50%), tendo como função básica democratizar as relações de poder. Assim os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de remuneração. O Conselho Escolar terá como membro nato, na presidência, o Diretor do estabelecimento de ensino, eleito conforme a legislação pertinente. Que será regido a partir de seu Estatuto. A escola mantém paralelamente instituições auxiliares, como Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e o Grêmio Estudantil (GEMA) para que junto à Direção, respeitando suas respectivas funções, para que ocorra a democracia, bem como a conscientização e comprometimento com uma educação que vise a cidadania. A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é composta por pais de alunos, docentes, técnico-administrativos e os alunos maiores de 18 anos. Funciona por meio de uma diretoria executiva e de um conselho deliberativo. Dessa forma a A.P.M.F. será regida por Estatuto próprio. O Grêmio Estudantil Mário de Andrade – GEMA, é um órgão organizado por alunos do ensino fundamental, médio e profissional, fundado em 25 de agosto de 1990, com sede no estabelecimento de ensino. Tem finalidades educacionais, culturais, cívicas e sociais, a partir do Estatuto próprio aprovado em Assembléia Geral convocada para esse fim. Portanto estas instituições auxiliares possuem autonomia quanto a organização e o funcionamento. 6.1 Formação Continuada A formação continuada refere-se a ações de formação durante a jornada de trabalho – participação no projeto pedagógico da escola, reuniões de trabalho para discutir a prática com colegas, pesquisas, minicursos de atualização, estudos de caso, conselhos de classe; ações de formação fora da jornada de trabalho – cursos, encontros e palestras promovidos pela Secretaria Estadual de Educação. A formação continuada é a garantia do desenvolvimento profissional permanente. Ela se faz por meio do estudo, da reflexão, da discussão e da confrontação das experiências dos professores. É responsabilidade da instituição, mas também do próprio professor. O desenvolvimento pessoal requer que o professor tome para si a responsabilidade com a própria formação, no contexto da instituição escolar. Atualmente, o desenvolvimento profissional não se restringe ao mero treinamento. A idéia é que a própria escola também é lugar de formação profissional, por ser sobretudo nela, que os professores podem reconstruir suas práticas, o que resulta em mudanças pessoais e profissionais. Portanto, reconhecendo que somos seres inacabados, sempre em construção, necessitando de contínuo aperfeiçoamento, nossa formação continuada dar-se-á da seguinte forma: • Participação da capacitação proposta pela SEED. • Palestras para professores e funcionários sobre temas específicos, auto-estima e motivação. • Jornada Pedagógica. • Grupos de estudos aos sábados. • Participação de Seminários, Congressos e Conferências. • Pró-funcionário. • Estudo e debates de textos selecionados. • Reuniões e palestras com os pais. • Acompanhamento de alunos individualmente ou junto com os pais. • Repasses de alguns desses eventos por quem participou. Pensar e querer uma escola inserida no nosso tempo é querer uma escola cidadã formadora de alunos capazes de viver o exercício da cidadania. É fazer uma escola consciente de seus desafios, onde educar é sempre superar as mazelas. Teoricamente a escola é (ou seria?) um lugar de formação para a vida em sociedade e dela se espera cidadãos. Porém, é necessário que esse espaço privilegiado seja um lugar de construção. Afinal para que ela serve? Partindo do princípio de que a escola é formadora de opiniões, ela é o lugar onde se ensina, se aprende e com certeza, se avalia. Assim, tende a ser excluído o aluno que não se enquadra em alguns ritos os quais não são objetos do nosso texto. O que queremos dizer é que a escola precisa estar preparada (ou se preparar) para ensinar, e ensinar bem. Por conta disto é que oferecemos algumas opções para trabalhar com os alunos que possuem dificuldades de aprendizagem, visando também a uma significativa diminuição dos índices de evasão e repetência (de acordo com tabela apresentada na página 15 deste documento). Uma das formas é a Sala Apoio, mantida pelo órgão público responsável, que é a Secretaria de Educação do Estado. Sendo, portanto, o objetivo nuclear da escola o ensino e o processo de apropriação e construção do conhecimento pelo aluno, fazemos com que a sala apoio seja a proposta viável e possível de se realizar a fim de que possamos: • Diagnosticar para acompanhar o aluno; • Criar dinâmicas de trabalho que atendam cada aluno na sua dificuldade específica; • Trabalhar de modo diferenciado o individual e o coletivo; • Explorar a oralidade, que é a base de qualquer disciplina; • Promover o aluno para a série seguinte de modo que este tenha aprendido os pré-requisitos das disciplinas de Português e Matemática; • Trabalhar mais a prática e a contextualização. Acreditamos que com esta opção do projeto da SALA APOIO, tanto governo quanto escola pública estão contribuindo com sua parte na construção de uma escola mais cidadã. A inclusão que a escola almeja, não é somente direcionada aos alunos com necessidades educacionais especiais, levando em conta também a complexa problemática social, garantindo a inclusão educacional e social. O grande desafio para a escola é garantir a todos o direito de estar na escola. Principalmente aos alunos com necessidades educacionais especiais que pela falta de estrutura profissional, física e financeira, não têm acesso a uma educação com qualidade. Na escola já existe o projeto para melhorar a estrutura física, mas faltam recursos financeiros. A escola disponibiliza da Sala Apoio para alunos de 5ª série que apresentam baixo rendimento escolar, é ofertado nas disciplinas de Português e Matemática, os professores são selecionados a partir da Resolução 3.098/05. Observamos que pela diversidade de alunos que a escola apresenta, é fundamental a ampliação do projeto da Sala de Apoio para as outras séries do Ensino Fundamental e até o 1º ano do Ensino Médio. A escola também oferta a Sala de Recursos que visa trabalhar os alunos que apresentam problemas e dificuldades de aprendizagem. O professor é selecionado por concurso específico e trabalhará com o aluno em horário contrário, bem como define a Instrução 05/04. Quanto a Evasão Escolar no Ensino Fundamental, buscamos auxilio no Programa de Mobilização para Inclusão Escolar e Valorização da Vida, projeto junto com a SEED. Este programa visa resgatar no sistema educacional, crianças e adolescentes que tenham sido excluídos (independente dos motivos), através de um documento denominado FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente). Portanto é necessário que a escola adote algumas medidas para garantir a permanência do aluno no sistema educacional. O aluno que deixar de cumprir prescrição legal e transgredir as regras estabelecidas na escola: - conversa com o aluno (advertência verbal); - advertência por escrito; - chamar os pais à escola; - suspensão das atividades de classe; - encaminhamento ao Conselho Tutelar ou para a Promotoria Pública; 6.2 Projetos desenvolvidos pela Escola O colégio desenvolve vários projetos, em período contrário, visando um maior desenvolvimento na aprendizagem dos alunos, variando suas metodologias da conscientização à atuação, ou seja, sua prática, tais como: 1. Parceiros da Cidadania – Desperdício e reciclagem (em parceira com a empresa Gralha Azul e o curso Técnico-administrativo) 2. Reconstruindo a história do colégio C.E.M.A. (Ensino Médio – Português e História) 3. Conhecendo o Paraná (integrando Geografia e História do Paraná) 4. FERA (SEED) 5. Grupo de dança (± 30 alunos) 6. Jogos interséries e interturnos 7. Gincana do dia do Estudante 8. Casa Familiar Rural 9. Projetos específicos para os cursos profissionalizantes (oficinas, palestras, cursos, visitas às instituições) 10.Curso Pró-Funcionário (SEED) 11. Olimpíadas da Matemática (Governo Federal). 6.3 Recursos que a Escola dispõe para realizar seus projetos: • Fundo Rotativo • Festas, arrecadações • Contribuições espontâneas da comunidade • Doações • PDDE (fundo federal) 6.4 Critérios para a organização curricular O colégio se organiza por seriação em todos os níveis, sendo que o Ensino Fundamental se organiza por Trimestres e Ensino Médio e Profissional por Bimestres. Assim: Ensino Fundamental: 1º Trimestre – 09/02 a 02/06 2º Trimestre – 05/06 a 15/09 3º Trimestre – 18/09 a 15/12 Ensino Médio e Profissional: 1º Bimestre – 09/02 a 28/04 2º Bimestre – 02/05 a 07/07 3º Bimestre – 27/07 a 06/10 4º Bimestre – 09/10 a 15/12 Em todos os níveis o aluno deve alcançar a nota mínima de 6,0 em todas os Bimestres ou Trimestres para prosseguir à série seguinte. No Ensino Médio ele poderá ficar em Dependência de até 03 disciplinas da série anterior que poderá cursar em horário contrário (com freqüência), ou realizar trabalhos e avaliações encaminhados pelos professores da disciplina (sem freqüência), mediante uma justificativa ou declaração de trabalho no turno contrário. No decorrer das séries não pode acumular mais de 03 dependências. • Mediante muitas dificuldades de aprendizagem dos alunos, o colégio oferece a Sala Apoio, nas disciplinas de Português e Matemática para alunos das 5ªs. séries, com um atendimento mais individualizado por ser um grupo em menor de alunos (o máximo 20). • Oferece também a Sala de Recursos para um atendimento individualizado ou em pequenos grupos de alunos do Ensino Fundamental que apresentam os mesmos problemas de aprendizagem ou de ordem pessoal. 6.5 Hora Atividade Apesar das dificuldades encontradas devido à carga horária dos professores em outras escolas, procuramos, na medida do possível, seguir o cronograma enviado pelo NRE. Os professores ocupam esse tempo para a preparação de aulas e materiais, corrigir avaliações, trocar experiências com colegas da mesma área ou série, estudar e discutir diversos temas através de textos pré-selecionados pela equipe pedagógica. Esse espaço também é utilizado para revisão e acompanhamento dos planejamentos e dos diários de classe. 6.6 Conselho de Classe • Antecedentes: o professor pedagogo juntamente com o professor Regente da turma fazem um levantamento, um diagnóstico com a turma sobre sua aprendizagem, questionamentos, dificuldades e sugestões nas diversas disciplinas. • No dia do conselho: apresenta-se este diagnóstico, os professores colocam suas observações, dificuldade, etc., o professor pedagogo faz suas observações e ressalvas de casos pessoais, se necessário, vendo ainda o que já foi feito por este (s) aluno(s) encaminhamentos se for o caso. Em seguida há uma troca de experiências do que foi feito nesta turma e que deu certo e procurou-se juntos chegar à possíveis soluções, por exemplo: acompanhar mais de perto estes alunos com dificuldades de aprendizagem, chamá-los para a Sala Apoio, Recursos, etc. Neste momento acontece também uma auto-avaliação dos professores e pedagogos, na construção de metodologias novas, formas diferentes em se dirigir ao aluno, ou à turma. No fim todos assumirão juntos as decisões tomadas, pelo coletivo dos professores. A partir do 2º Conselho de Classe observa-se também a nota alcançada pelo aluno, verificando se as medidas tomadas no Conselho anterior foram eficientes ou não. Após o Conselho de Classe, professor regente conversa com sua turma do que foi falado sobre o que já está bom e o que devem e podem melhorar ainda mais. O professor pedagogo conversa individualmente com os alunos com maiores dificuldades e alguns juntamente com seus pais. 6.7 Avaliação A avaliação começa em sala de aula, na observação e convivência do professor e pedagogo, e através de algumas dinâmicas, textos, narrações e dramatizações, é possível perceber quais os alunos que apresentam maiores dificuldades. Estes com conversas particulares ou com os pais faz-se um diagnóstico para entender melhor o aluno e conseguir trabalhar com ele, havendo sempre um retorno e diálogo entre professor e pedagogo. Este diagnóstico nos ajuda na escolha dos tipos de avaliação propriamente dita. Por isso tomamos em comum as seguintes decisões: • Diversificar as formas de avaliação. • No mínimo 2 avaliações escritas por bimestre e 03 por trimestre. • Trabalhos variados. • Tarefas cobradas. • Na recuperação paralela, retomar os conteúdos para fazer nova avaliação, podendo esta nota substituir a mais baixa. • O aluno deve ter clareza dos critérios de avaliação: peso das questões, trabalhos, etc., bem como receber seus trabalhos e avaliações corrigidas. • Todas as avaliações e trabalhos devem ser coerentes com a série e os conteúdos trabalhados. • Exigir pontualidade na entrega dos trabalhos. OBS.: Mediante justificativa trabalhos ou avaliações entregues fora do prazo exigido serão aceitos desde que avaliados de forma diferente. 6.8 Calendário Escolar O calendário escolar é elaborado anualmente atendendo ao disposto da Legislação e opções da Secretaria Estadual de Educação, cabendo às instituições a construção coletiva das atividades desenvolvidas durante o ano letivo. Atividades contidas no calendário não especificadas como projetos: Dia da Mulher , Páscoa, Dia das Mães, Copa do Mundo, Semana do Meio Ambiente, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Semana da Pátria, Homenagem ao Professor, Helloween; são datas celebradas com homenagens através de murais, mensagens escritas e apresentações musicais e teatrais nos intervalos das aulas. Obs: O calendário escolar está em anexo. 6.9 Avaliação do Projeto Político Pedagógico A avaliação é fundamental em qualquer atividade desenvolvida pela escola, sendo indispensável no sistema de organização e de gestão. Auxilia no controle das ações decididas coletivamente, a fim de verificar se realmente os trabalhos estão sendo desenvolvidos. A partir da identificação das dificuldades diárias, possibilitará uma análise entre o planejamento e o funcionamento do trabalho, tendo como objetivo melhorar o desempenho do trabalho escolar. Dessa forma é preciso a coleta de informações das atividades realizadas na escola, através da observação da direção e equipe pedagógica. Este acompanhamento, evidencia os erros, as dificuldades, os êxitos e os fracassos referentes ao que foi planejado no coletivo. A partir desses resultados coletados necessita-se de uma análise coletiva, para a tomada de decisões sobre os aspectos problemáticos evidenciados. Compreendendo a flexibilidade desse projeto, utilizaremos como momentos para a avaliação do mesmo, a hora atividade, conselhos de classe, reunião de pais, semanas de capacitação, sendo esse trabalho realizado pela equipe pedagógica com auxílio da direção da escola. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico Crítica. Primeiras Aproximações. 8ª edição. 2003. Autores Associados. Campinas, São Paulo. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Autores Associados. São Paulo. SAVIANI, Dermeval. Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica. 10ª edição. 1994. Editora Cortez. São Paulo. KLEIN, Lígia Regina. Alfabetização: Quem Gosta de Ensinar. 4ª edição. 2002. Editora Cortez. São Paulo. ARROYO, Miguel. Ofício de Mestre. Imagens e auto-imagens. 6ª edição. 2002. Editora Vozes, Petrópolis. Rio de Janeiro. DUARTE, Newton. Sobre o Construtivismo (organizador). Polêmicas do Nosso Tempo. 2000. Editora Autores Associados. Campinas, São Paulo. DUARTE, Newton. Vigotski e o “Aprender a Aprender”. Críticas às Apropriações Neoliberais e Pós-Modernas da Teoria Vigotskiana. 2ª edição.2002. Editora Autores Associados. Campinas, São Paulo. GENTILI, Pablo. Pedagogia da Exclusão. Críticas ao Neoliberalismo em Educação. 11ª edição. Editora Vozes. Petrópolis, Rio de Janeiro. GENTILI, Pablo e ALENCAR, Chico. Educar em Tempos de Desencanto. Editora Vozes. Petrópolis, Rio de Janeiro. GOMES, Minayo. FRIGOTTO, Gaudêncio. ARRUDA, Marcos. ARROYO, Miguel e NOSELLA, Paolo. Trabalho e Conhecimento: Dilemas na Educação do Trabalhador. 5ª Edição. 2004. Editora Cortez. São Paulo. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a Crise do Capital Real. 5ª Edição. 2003. Editora Cortez. São Paulo. RODRIGUES, Neidson. Lições do Príncipe e Outras Lições. Coleção Polêmicas do Nosso Tempo. Editora Cortez. 1991. São Paulo. GASPARIN. João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico – Critica. 2ª Edição. Editora Autores Associados. 2003. Campinas São Paulo. GALEANO, Eduardo. De pernas para o ar. A Escola do Mundo Avesso. 8ª Edição. L&PM. 1999. Porto Alegre. AQUINO. Julio Groppa. Indisciplina. O Contraponto das Escolas Democráticas. Editora Moderna. 2003. São Paulo. BUFFA, Ester. ARROYO, Miguel e NOSELLA Paolo. Educação e Cidadania: quem educa o Cidadão. 23ª Edição. Editora Autores Associados. 1991. Campinas. São Paulo. OLIVEIRA, Betty e DUARTE Newton. Socialização do Saber. 18ª Editora Autores Associados. 1992. Campinas. São Paulo. BOFF, Leonardo. Cidadania, com - cidadania, cidadania nacional e cidadania terrenal. In. Depois de 500 anos: em Brasil queremos? Leonardo Boff. Petrópolis, Rio de Janeiro. SANTOMÉ, J.T. O conceito de disciplina: In SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinariedade: o currículo integrado. Trad. Claúdia Schilling. Porto Alegre: ARTMED, 1998. LIBÂNEO, José Carlos, Educação escolar: políticas, estruturas e organização, 2ª edição, São Paulo: Cortez, 2005. Aprovado pelo Conselho Escolar de acordo com a Ata Nº 09/2006 de 11/12/2006. ANEXOS PLANO DE AÇÃO GESTÃO 2006-2007 DIRETOR GERAL: PROFª ROSANGELA BATISTA NUNES DIRETORES AUXILIARES PROFª LICIANE DARIVA PIVA DALMOLIN PROFª LÍSLIA VERÔNICA MATTOS VIANA ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE-EFMNP MUNICÍPIO: FRANCISCO BELTRÃO FUNDAMENTAÇÃO [...] “O que importa são as tentativas e não os acertos. Às vezes que a gente se levanta Contam muito mais do que as que a gente cai. O prazer de continuar buscando É infinitamente maior do que o sucesso de alcançar [...] O caminho do novo é cheio de riscos, surpresas e cansaço. Mas sempre premia os que o escolhem Com a chance de descobrirem e experimentarem A vida que imaginaram viver”. Geraldo Eustáquio de Souza O Colégio Estadual Mário de Andrade está localizado no Bairro Luther King e agrega em seu espaço físico alunos oriundos de diversas localidades do interior e do meio urbano. Apresenta uma realidade bastante diversificada e por conta desta diversidade é que pretendemos promover o acesso e a permanência de nossos jovens e adolescentes sempre buscando a construção coletiva. Considerar que os conhecimentos são construídos de forma social e irão primar por uma Escola ativa, participativa e ética numa visão histórico crítica. Sob o princípio da ética é que a realidade com a qual convivemos pode, a nosso ver, ser modificada. Desejamos jovens exercendo seus direitos, mas também cumprindo seus deveres; uma gestão democrática no sentido amplo da palavra (relações solidárias e coletivas); um ensino noturno adaptado à realidade dos alunos; uma Escola que incentiva os professores a participarem de seminários, congressos, grupos de estudo, entre outros; cursos profissionalizantes de qualidade e finalmente, uma proposta pedagógica realista que seja possível e também passível de modificações. São inúmeros os desafios que se interpõem à tarefa de educar nos dias de hoje. Por conta destes desafios é que lutaremos por uma filosofia de trabalho que promova a ética e a cidadania. Sabemos o quanto é necessário nas escolas de hoje o estímulo à qualidade na educação. Para tanto, a ética será a norteadora de nossas ações como gestores democráticos. Acreditamos que assim o engajamento de pais, professores, alunos e comunidade ocorrerão naturalmente. Queremos e vamos lutar pelo resgate em todos os sentidos e para isso fazemos nossas as palavras do professor e educador Paulo Freire: “A ética de que falo é a que se sabe afrontada na manifestação discriminatória da raça, de gênero, de classe. É por essa ética inseparável da prática educativa, não importa se trabalhamos com crianças, jovens ou adultos, que devemos lutar. E a melhor maneira de por ela lutar é vivê-la em nossa prática, é testemunhá-la, vivaz, aos educandos em nossas relações com eles.”. Desejamos que com a nossa colaboração a escola consiga realizar o trabalho educativo levando em conta as diversidades e as especificidades. Neste aspecto nos referimos à inclusão num sentido amplo, à capacitação dos profissionais da educação como caminho para revitalização, à interação de todos os segmentos da escola, indistintamente. Através de uma prática democrática objetivamos contribuir, portanto, para uma Escola de qualidade, mais humana, participativa e estimuladora de todos os sujeitos da educação. Queremos ter utopias e também considerar que as coisas acontecem à medida em que há participação coletiva. PROPOSTA PEDAGÓGICA – Considerações • ÁREAS DO CONHECIMENTO - Cada professor dentro da sua área precisa estar planejando com seus pares, assim como, sendo acompanhado pela Equipe pedagógica sempre revendo e discutindo sua prática. • AVALIAÇÃO – Buscar um processo de avaliação que seja diagnostico e contínuo, auxilie o aluno de forma significativa e não apenas para a promoção. Falamos de uma avaliação que não pode ser discutida de forma isolada, pois está intimamente ligada aos objetivos, à metodologia e à natureza dos conteúdos e às relações propostas pela Escola. • RESULTADOS AOS ALUNOS E AOS PAIS – O resultado das avaliações é comunicado aos alunos pelos professores e pedagogos, sendo em seguida informado aos pais a fim de que estes estejam cientes da situação de seus filhos. Queremos ampliar esse atendimento fazendo mais reuniões e encontros individuais com os pais. • RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS – Achamos que a recuperação precisa ser revista, reavaliada. É necessário que a Comunidade Escolar chegue a um consenso do que realmente é recuperar. Esperamos que a construção do P.P.P. nos traga algumas possibilidades de mudança. • MATERIAIS DIDÁTICOS – Os professores podem dar suas aulas no laboratório de informática, salas de vídeo e salas-oficinas. Para complementar os materiais didáticos precisamos adquirir um data-show. • CONSELHO DE CLASSE – Atual forma do Conselho de Classe precisa ser revista e repensada. Todos queremos a aprovação do aluno, porém há que se dar espaço para que os conselhos sejam bem organizados e vistos de ótica reflexiva e de transformações que atendam as necessidades de aprendizagem do aluno e dê meios para que o professor reveja sua prática. • DEPENDÊNCIA – É função da escola de promover educação de qualidade, dar oportunidade aos educandos do recurso da recuperação paralela. Caso a aprendizagem não ocorra, em última instância, este poderá fazer dependência, desde que seja de forma organizada e planejada sistematicamente pela coordenação pedagógica, a qual deverá dar o acompanhamento ao aluno e ao professor. FORMAÇÃO CONTINUADA Quanto à formação continuada dos professores, a realidade que temos é que muitos não querem fazer grupo de estudos por estes serem aos sábados, muito poucos vão a seminários ou fazem projetos propostos pelo Governo. Queremos mudar este quadro incentivando-os, e sempre que estes adquirirem novos conhecimentos criar meios para que repassem para toda a Escola. Com certeza a formação do professor é fundamental, a nosso ver é papel do Governo e das Direções criarem mecanismos práticos para que ela ocorra. É claro que não podemos ignorar que o docente precisa querer, e ele querendo, a contribuição será só para ele, mas também para o seu aluno. EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS • BIBLIOTECA - A biblioteca precisa estar constantemente atualizada. Além dos livros enviados pelo governo continuaremos adquirindo outros através de verbas das promoções realizadas. Também deixaremos no espaço da biblioteca um computador para uso dos alunos com acesso à internet, jornal local para leitura e assinaturas de revistas. • LABORATÓRIOS – Os laboratórios existentes ainda não são suficientes, pois precisamos de um para ARTES e outro para REDAÇÃO, porém, os já existentes estão disponibilizados para todas as modalidades de ensino: informática, acompanhar matemática, o física, desenvolvimento química e biologia. tecnológico dando Pretendemos suporte e pedagógico. • SALA DE AULA – As salas de aula precisam ser mais atrativas, para tanto, precisamos remodelar quadro-negro (acrescentar brancos com pincel) e fazer murais para exposição das atividades dos alunos. • PÁTIOS – Os pátios possuem mesas, bancos e árvores, porém é necessário a construção de mais alguns bancos e mesas. • QUADRAS ESPORTIVAS – Temos o Ginásio de Esportes, que apesar de ser de medida padrão, possui acústica deficitária, o que é possível melhorar se houver verbas e parcerias entre APMF, Prefeitura e Estado. ESPECIFICIDADES LOCAIS • Fazer parcerias com as Universidades para que estas façam oficinas, minicursos e palestras para os Cursos profissionalizantes oferecidos pelo Colégio, como também para as demais modalidades do ensino. • Promover atividades esportivas como os jogos interséries, interturnos realizados na Escola há 9 (nove) anos. • Realizar a exposição anual de trabalhos feitos pelos alunos em todas as disciplinas, cujo nome dado é EXPOCEMA. • Fazer sessão Cultural a fim de incentivar e revelar os talentos da Escola. • Fazer com que o Grupo de Danças do Colégio, coordenado pelas professoras de Artes e Educação Física, continue levando o nome do Colégio e da Cidade de Francisco Beltrão para eventos culturais promovidos por todas as entidades. • Apoiar o Grupo de Teatro CEMA, criado em 2005, para que este continue como uma atividade extra-classe opcional para nossos alunos. • Continuar oferecendo espaço físico e material de apoio aos professores da Educação Física para treinamento esportivo. • Tornar o projeto de reciclagem PARCEIROS DA CIDADANIA tradicional na escola, coordenado e incentivado por toda comunidade escolar. OUTRAS METAS • Continuar ampliando, o tema da Gestão Democrática promovendo o fortalecimento do Conselho escolar como órgão deliberativo e fiscal, assim como a APMF, Grêmio Estudantil, representantes de turma e Regentes de classe. • Estimular as capacidades de ação e de reflexão das crianças, adolescentes e jovens transformando a escola em um espaço de congregação, amparo e estímulo ao desenvolvimento pessoal e coletivo. • Incentivar a realização de projetos pedagógicos que contribuam para a formação dos educandos, de modo que estes sejam um reforço à prática do professor. • Repassar todas as informações e orientações recebidas da SEED, NRE e demais segmentos de interesse pessoal e profissional de toda a Comunidade Escolar. • Utilizar todo o espaço físico do Colégio para a realização de eventos culturais e esportivos, assim como manter e reparar o patrimônio da Escola (salas, laboratórios, biblioteca, ginásio de esportes, piscina e outros). • Atualizar o acervo bibliográfico através da aquisição de livros, manter assinaturas de jornais e revistas, bem como promover campanha de conservação junto aos alunos, professores e comunidade. • Contemplar e promover junto aos professores e equipe pedagógica a discussão de temas contemporâneos, associando-os ao projeto políticopedagógico. • Fomentar o Ensino Noturno – Médio e profissionalizante -, fazendo parcerias com as empresas, universidades, creches, escolas, APAE e outras. • Verificar, orientar e acompanhar a hora-atividade fazendo com que a mesma seja um elo entre a proposta pedagógica e as atividades propostas pelos professores. • Criar os meios necessários para que a Escola possa sempre participar de eventos extra-classe como passeios, viagens, eventos esportivos como jogos regionais, eventos culturais e científicos como o FERA e COM CIÊNCIA. Temos certeza que assim estaremos contribuindo para as novas experiências, estimulando a aprendizagem e criando meios para que os jovens não vejam a Escola como um espaço separado de sua vida. • Suscitar reflexões sobre a AÇÃO pedagógica num Conselho de Classe que seja instrumento de transformação da cultura escolar sobre avaliação e, consequentemente, da prática da avaliação em sala de aula. • Dinamizar, enriquecer e acompanhar a efetivação da recuperação paralela em todas as séries e turnos, como também promover a dependência assistida pela equipe pedagógica e professores de diferentes áreas de ensino. • Garantir processos eletivos para Direção, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, representantes de turmas e Regentes de Classe (escolhido pelos alunos). • Trazer os pais para a Escola através de seus filhos, ou seja, para vê-los em sessões culturais, exposições e eventos esportivos. CRONOGRAMA O cronograma de realização do Plano de Ação é viável para uma gestão de dois anos. Todas as metas possuem prazos variáveis e serão flexíveis de acordo com projetos e serão realizados de acordo com as verbas vindas da SEED/FUNDEPAR. COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE – ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL PLANO DE AÇÃO FRANCISCO BELTRÃO DEZEMBRO/2006 PLANO DE AÇÃO GESTÃO DEMOCRÁTICA A gestão, para ser democrática, carece de subsídios e de novos projetos. Entende-se que gestão democrática é fazer com que a escola esteja num constante movimento de todos os agentes. Para tanto, na atual gestão continuar-se-á o amadurecimento das questões que fazem com que o gerenciamento se torne viável como: promover o fortalecimento do Conselho Escolar como órgão deliberativo e fiscal através de reuniões constantes e grupos de estudo; fazer com que a APMF seja um meio legal e democrático, aberto a discussões a todos os que pertencem à escola; fazer com que o Grêmio Estudantil, nesse processo de construção de gestão democrática, seja uma força atuante, que esteja presente no espaço escolar, como real representante dos alunos e que se reconheça como tal, tendo abertura e participação consciente nas decisões; continuar, a cada novo ano letivo, a fazer eleições de Regentes de Classe e que estes, com seus alunos, façam a escolha do Representante de turma. PROJETOS LOCAIS Os projetos realizados estão em consonância com a necessidade de cada professor dentro da sua disciplina e espera-se continuar com algumas atividades tradicionais e que no decorrer do ano letivo façamos todas as alterações que forem necessárias. O que vê-se, atualmente, são atividades diversificadas realizadas em sala de aula, contudo, ainda não há uma cultura de socialização. Queremos, portanto, dar ainda mais incentivo e condições para que as atividades possam ser foco de atenção de todos realizando apresentações em Sessão Cultural feita por todos os professores; aumentar a parceria entre Direção, professores, alunos e comunidade para dar continuidade aos projetos que estão em andamento desde de 2004, que são relacionados à Geografia e Ciências. O primeiro refere-se a viagens de estudo, e o segundo à reciclagem de lixo. Além destes, Professores, Coordenação e Direção continuarão promovendo a Gincana do Estudante, a qual além de estar direcionada à comemoração da data, é também educativa e permite que toda a escola e comunidade participem. FORMAÇÃO CONTINUADA/PROPOSTA PEDAGÓGICA A formação continuada é feita pela maioria dos professores e funcionários em Grupos de Estudo, Seminários e Simpósio, como também o Pró-Funcionário. É proposição da Direção e Equipe Pedagógica incentivarem a participação dos professores criando condições para que estes exponham os conhecimentos adquiridos durante as reuniões pedagógicas da escola e nos Seminários e Simpósios. Dentro da formação continuada percebemos que a hora-atividade não tem sido feita nem utilizada de forma adequada. Não há discussões e nem troca de experiências entre professores e pedagogos. Pretende-se verificar, orientar e acompanhar a hora-atividade fazendo com que esta seja o elo entre a proposta pedagógica e as atividades realizadas pelos professores. Para viabilizar esta ação prática estabelecer-se-á um cronograma por disciplina para todo o ano letivo de acordo com a orientação do NRE e respeitando a realidade da escola. QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS As atividades desenvolvidas se limitam ao espaço da sala de aula, ginásio de esportes e sala de vídeo. Pretende-se utilizar todo o espaço do Colégio para a realização de eventos culturais e esportivos, assim como manter e reparar o patrimônio da Escola (salas, laboratórios, biblioteca, ginásio de esportes, piscina e outros). Para utilizar o espaço promover-se-ão atividades diferenciadas que facilitarão a utilização adequada de todos os espaços sempre com a presença dos professores, direção, pedagogas e funcionários (os que são imprescindíveis naquele determinado espaço). Para a conservação serão utilizados recursos da SEED (fundo rotativo). No decorrer deste ano as salas de aula foram remodeladas com a colocação de quadros brancos e mapa mundi. Para o próximo ano, pretende-se colocar murais para exposição de trabalhos em todas as salas. CONSELHO DE CLASSE A atual forma de Conselho de Classe precisa ser revista: discussão aluno por aluno, verificação de notas e poucas decisões coletivas que viabilizem a qualidade da aprendizagem. Pretende-se redirecionar o Conselho tornando-o mais objetivo e que permita rever a prática pedagógica (inclui-se aí corpo docente, direção e pedagogos). Tal redirecionamento será feito através de estudos de textos e discussões acerca dos mesmos, mapeamento individual dos alunos no que se refere ao rendimento (notas) e número de faltas (freqüência), diagnóstico com os alunos. Para que ocorra uma nova forma de encaminhamento do Conselho de Classe a Equipe Pedagógica, Direção e Professores irão participar com sugestões e efetiva aplicação das mesmas. Dentre o que já se faz, uma das propostas é que nos 15 dias que antecedem o Conselho se faça um mapeamento para que haja uma visualização das notas e freqüência dos alunos em todas as disciplinas, sendo que avaliações e diagnósticos serão feitos no decorrer do trimestre. COLÉGIO ESTADUAL MÁRIO DE ANDRADE ENS. FUNDAMENTAL, MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONAL PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR MARÇO/2007 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...... .............................................................................. ARTE/ARTES. ..................................................................................... CIÊNCIAS...................................... ..................................................... BIOLOGIA................. .......................................................................... EDUCAÇÃOFÍSICA ............................................................................. ENSINO RELIGIOSO........................................................................... FILOSOFIA ......................................................................................... FÍSICA................................................................................................. GEOGRAFIA........................................................................................ HISTÓRIA ........................................................................................... INGLÊS......................................... ...................................................... LINGUA ESTRANGEIRA MODERAN – ITALIANO.............................. LINGUA PORTUGUESA ..................................................................... 04 05 20 36 43 62 69 75 83 97 122 130 135 MATEMÁTICA..................................................................................... QUIMICA............................................................................................. SOCIOLOGIA....................................................................................... PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA E DAS CASAS FAMILIARES RURAIS 147 164 174 178 INTRODUÇÃO Esta Proposta Pedagógica Curricular atende alunos de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Normal e Profissional do Colégio Estadual Mário de Andrade, provenientes das mais variadas classes sociais da cidade, bairros e interior do município. O Colégio tem por filosofia, educar e ensinar com qualidade para o verdadeiro exercício da cidadania, em um ambiente de interação entre os sujeitos da educação. A proposta visa atender a diversidade, assim, o trabalho pedagógico partirá do senso comum para a aquisição do conhecimento sistematizado, utilizando-se dos conteúdos específicos de cada disciplina de forma contextualizada para que haja maior assimilação destes saberes. A seleção curricular deve expressar a realidade da sociedade para a qual se destina, em vez de expressar padrões alheios. Isso implica compreender a natureza dessa sociedade e organizar a educação e o currículo para que expressem e criem os valores adequados a uma sociedade democrática instruída e a uma cultura comum. Sendo assim, o currículo deve projetar e ajudar a desenvolver uma sociedade na qual todos os indivíduos sejam valorizados e tenham garantido um padrão mínimo de qualidade de vida, não só em termos materiais como também em termos culturais e sociais. Portanto, o Colégio estadual Mário de Andrade desenvolverá a proposta baseado no cuidado com o meio ambiente, a preocupação com a solidariedade e cooperação, os direitos e deveres dos seres humanos, o incentivo a pesquisa e criação, trabalho e consumo e valorização da vida. Os temas referentes a questões da cultura afro, da Educação fiscal,a inclusão e a educação do campo, permearão o trabalho pedagógico, procurando respeitar a diversidade da comunidade escolar, uma vez que os alunos deste estabelecimento são caracterizados como heterogêneos (classe social, acesso a culturas diferentes e oriundos de vários bairros e comunidades rurais). O nosso compromisso com o ensino das disciplinas é oportunizar aos alunos a possibilidade de fazer uma leitura crítica do mundo, compreendendo o que acontece nos diferentes âmbitos, para que possam ser agentes participativos na busca de um mundo melhor. Buscamos uma educação que auxilie na superação das desigualdades sociais , formando cidadãos capazes de entender a sociedade atual e intervir para sua transformação Entendemos que é na relação entre sujeito e objeto mediada pela prática, que a realidade objetiva transformar-se em conhecimento, cabendo à escola realizar a mediação pedagógica através dos processos de ensino. PROPOSTA POR DISCIPLINA PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE/ARTES APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Em 1971 a lei Federal 5692/71 em seu artigo 7º, determina a obrigatoriedade do ensino da Arte nos currículos do Ensino Fundamental (a partir da 5ª série) e no Ensino Médio. Segundo a atual legislação, a Arte passa a vigorar como área do conhecimento e trabalho, tendo sido incluída como componente obrigatório na educação básica com 2h/a semanais por série abrangendo as linguagens artísticas: Artes visuais, música, teatro e dança. A proposta curricular passa a ser elaborada para atender os alunos da 5ª série do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Profissionalizante, visando a produção do plano de trabalho da disciplina de Arte / Artes segundo a proposta pedagógica do Colégio Estadual Mário de Andrade, fundamentada na pedagogia Histórico Crítica atendendo a alunos das mais variadas classes sociais, provenientes da cidade e do interior. Estaremos trabalhando Arte na sua essência, procurando desenvolver nos alunos a criatividade, sensibilidade, conhecimento científico, estético, cultural e cultura afro. A proposta curricular vem enriquecer o P.P.P. (Projeto Político Pedagógico) da escola norteando o trabalho do docente visando um ensino/aprendizado dialético, buscando formar não só um cidadão crítico mas sim com visão estética voltada para a arte. Isso ocorre através do trabalho realizado em conjunto envolvendo os docentes da área, com um planejamento participativo estimulando a construção do saber levando o aluno a apreciar, contextualizar e produzir. Visa-se também envolver na disciplina de Arte/Artes os portadores de necessidades especiais através das mais variadas atividades. Perpassando os conteúdos da disciplina de Arte/Artes estaremos contemplando a Cultura Afro, a Inclusão Social, racial e de Portadores de Deficiências, bem como aspectos da Agenda 21 e da Educação do Campo. A Arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar e nesse processo o sujeito também se recria, por meio de suas criações ele amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo trabalho. No ensino de Arte/Artes há possibilidades de resgatar o processo de criação, permitindo que os alunos reconheçam a importância de criar. A Arte, compreendida como área de conhecimento, apresenta relações com a cultura por meio das manifestações expressas em bens materiais e imateriais. É possível considerar que toda a produção artística e cultural é um modo pelo qual os sujeitos entendem e marcam a sua existência no mundo. O ensino de arte amplia o repertorio cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações. A articulação dos conhecimentos estéticos, artístico e contextualizado, aliados à práxis no ensino de Arte, possibilita a apreensão dos conteúdos específicos da disciplina e das possíveis relações entre seus elementos constitutivos, balizando-se para isso os conteúdos estruturantes propostos para esta disciplina, conteúdos estes, selecionados a partir de uma análise histórica, com base num projeto de sociedade que visa a superação das desigualdades e injustiças vindo a constituir-se em uma abordagem fundamental para a compreensão da disciplina. A disciplina de Arte/Artes no Ensino Fundamental e Ensino Médio ainda exige reflexões que contemplem a arte como área de conhecimento, sendo que ela não representa ou reflete a realidade, mas também realidade percebida, idealizada ou abstraída. O Ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional passando a constituir uma possibilidade para os alunos exercitarem suas coresponsabilidades de uma vida cultural individual e coletiva mais digna, sem exclusão de pessoas por preconceitos de qualquer ordem. O objeto de estudo e de conhecimento de Arte é a própria arte e o aluno tem de se confrontar com a arte nas situações de aprendizagem frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. No Ensino Fundamental, “A cultura será abordada como resultante do trabalho que abrange as práticas sociais historicamente pelos sujeitos. Desvelar essas culturas propicia o autoconhecimento, visto que os sujeitos são formados por e pelas relações socioculturais”. (DCE, 2006, p. 28). A arte é área de conhecimento, possui relações com a cultura por meio das manifestações expressas em bens materiais e imateriais. Toda a produção artística e cultural é modo pelo qual os sujeitos entendem e marcam a existência no mundo, aprofundando as linguagens artísticas reconhecendo conceitos e elementos comuns das diversas representações culturais, em todos os contextos. A arte é linguagem por tratar-se de um sistema de representação que utiliza principalmente signos não verbais (cor, luz, sombra, forma, som, silencio, gesto, movimento, etc.) com os quais o artista/aluno, com alguma intenção compõe uma obra, atribuindo significado a esses elementos. Se arte é linguagem, pressupõe leitura, e é nessa decodificação, na fruição estética, que o apreciador torna-se quase um co-autor, pois retira /empresta à obra significados tantos quantos forem sua capacidade de leitura e história de vida. Cresce em conhecimento de si mesmo, de mundo e em humanidade. No Ensino Médio, A Arte é um processo de humanização. Como criador o ser humano produz novas maneiras de ver e sentir, que são diferentes em cada momento histórico e sociais que interferem nas relações entre os homens, os objetos e os outros homens, para compreender a realidade do valor estético e as diversas funções que a arte tem cumprido historicamente e que se relacionam com o modo de organização social (DCE, 2006, p. 49). O aluno desenvolve sua cultura de arte, fazendo, conhecendo e apreciando produções artísticas que são ações que integram o perceber, o pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o sentir, o expressar e o comunicar. De acordo com as propostas das Diretrizes para a disciplina de Arte/Artes pretende-se levar o aluno à compreender novos conceitos, aprimorar seus conhecimentos em arte através de um processo criador transformando o real vivenciado, juntamente com os acontecimentos adquiridos através da arte e ideologia, da arte e o seu conhecimento e da arte e trabalho criador, o mesmo será encorajado a produzir novas maneiras de ver e sentir o mundo. Na disciplina de Arte/Artes no Ensino Fundamental e Ensino Médio serão abordados os conteúdos estruturantes que são fundamentais para a compreensão de cada uma das áreas de Arte envolvendo as Artes visuais, teatro, música e dança. As linguagens das Artes Visuais, dança, música e teatro, serão contemplados no Ensino Fundamental e Ensino Médio, através dos conteúdos estruturantes que possibilitam à organização dos conteúdos específicos permitindo uma correspondência entre as linguagens levando à compreensão dos aspectos significativos dos objetos de estudo. Os conteúdos estruturantes da disciplina de Artes, para o Ensino Fundamental são: • Elementos básicos das linguagens artísticas; • Produções, manifestações artísticas, e • Elementos contextualizados. No Ensino Médio as linguagens de Artes visuais, dança, música e teatro serão contemplados através dos conteúdos estruturantes constituindo parte importante e fundamental para a compreensão das linguagens artísticas: • Elementos formais; • Composição; • Movimentos e períodos; e • Tempo e espaço. OBJETIVOS GERAIS O ensino de Artes será efetivado no sentido de: • Desenvolver propostas que permitam ao aluno compreender os diferentes processos em arte, propondo atividades que possibilitem resgatar as características próprias do aluno buscando desencadear o processo criativo e sensitivo de cada um. • Proporcionar ações educativas que permitam suscitar novas concepções acerca da arte, respeitando e preservando as diversas manifestações artísticas utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o patrimônio nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender em sua dimensão sócio-histórica. • Desenvolver os sentidos humanos (ver, ouvir e sentir) de forma criadora, despertando no educando a sua sensibilidade (emoção estética) a partir da familiarização cultural e do trabalho com os saberes artísticos. • Promover o conhecimento e produções artísticas nas quatro expressões escritas plásticas, corporal e musical, valorizando-o como agente transformador do seu meio social. O Ensino de Arte Será efetivado no sentido de: • Apreciar produtos de arte, em suas várias linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética, conhecendo, analisando, refletindo e compreendendo critérios culturalmente construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico, antropológico, psicológico, científico e tecnológico, dentre outros. • Levar o aluno a compreender o relacionamento entre as artes visuais e outras modalidades artísticas adquirindo conhecimento em relação à história da arte, desenvolvendo atividades práticas e de pesquisa, compreendendo a evolução dos seres humanos nas diferentes culturas. • Propiciar ao aluno o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais, por meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam utilizar-se desses conhecimentos e amplie o seu modo de vê-las. • Promover o conhecimento artístico nas quatro expressões, escrita, plástica, corporal e musical. Bem como a valorização das produções artísticas de agentes transformadores que contribuem para a formação cultural de diversos povos. Promovendo a produção artística de cada individuo valorizando-o como agente formador e transformador de seu meio social. CONTEÚDO POR SÉRIE/ANO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 5ª SÉRIE ÁREAS ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ARTES VISUAIS • Ponto PERÍODOS Qualidades • • Linha plásticas • Plano relação a: (superfície) • Posição • Volume • Proposição • Luz (valor) • Movimento • Cor (escalas • em • Pontos Arte Rupestre Arte Egípcia • Arte Grega • Arte Romana • Arte Paranaense de • vista cromáticas) • MOVIMENTOS E Cultura afro- brasileira • Música Erudita de • Música Popular Textura (própria MÚSICA • produzida) Elementos Audição sonoros diferentes e Folclórica o Altura padrões sonoros o Duração a o Intensidade relação da o Densidade história do partir homem da com história TEATRO • a da música. Elementos da • Textos da • ação dramaturgia Dramática paranaense e história universal; o Roteiro • o Enredo Temas folclore Personagem • Lendas Expressão • Cultura verbal Expressão do brasileira afro- gestual CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 6ª SÉRIE ÁREAS ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ARTES VISUAIS Elementos E PERÍODOS Qualidades visuais plásticas • Ponto forma Linha espaço • Plano • Proposição • Volume • Movimento • Luz • Pontos • Cor e • da • do • Arte Rupestre Arte Egípcia Arte Grega • Arte Romana • Cultura afro- brasileira de • vista (contraste) • MOVIMENTOS Arte paranaense (escalas • Música Erudita cromáticas) MÚSICA • Equilíbrio • Harmonia • • Dinâmica Elementos • sonoros o Altura o Duração TEATRO • Audição Popular musicais; Folclórica Utilização dos elementos o Intensidade sonoros • Temas folclore o Roteiro Música obras o Timbre o Densidade • História de • o Enredo • Lendas o Personagem • Músicas o Expressão • Poesias do • e verbal • o Expressão gestual Teatro paranaense • Cultura afro- brasileira CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 7ª SÉRIE ÁREAS ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ARTES VISUAIS • Ponto • E PERÍODOS • Equilíbrio (densidade, • Harmonia localização); • Dinâmica Linha • Bidimensional • Tridimensiona (direção, extensão); • MOVIMENTOS • Neoclássico • • • Volume • Cultura Afro- brasileira nto); Luz Arte paranaense (desdobrame • Vanguardas paranaenses dimensões); • Período Romântico l Plano (limites Período • Música Erudita • Música (claro- escuro); • Cor (tonalidades, nuances); MÚSICA • • Textura. Melodia • Harmonia o • Forma estruturação • Gênero (estilo) • Conheciment do seus da som popular folclórica e e TEATRO • Ritmo elementos na • Canto cultura. • Afro-brasileira • Paranaense • Tribal • • Ocidental Análise da na • Melodia • Personagem Arte • Espaço sociedade Cênico capitalista; • • ação • A Compreensão dramática da Participação de expressão. direta realidade do aluno CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 8ª SÉRIE ÁREAS ELEMENTOS COMPOSIÇÃO FORMAIS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ARTES VISUAIS • Ponto • E PERÍODOS • o); • Perspectiva Linha • Obras de arte • e de volume); (claro, escuro sombras); Cor (escalas, valores); Textura Romântica Movimentos modernistas • Arte afro • Arte paranaense (criação • • Plano Luz Arte Neoclássica de volumes); • • Assimetria planos • Simetria (representaçã • (criação • MOVIMENTOS • Períodos artísticos (condensação MÚSICA • • • , refrão ...) Elementos Leitura do • Música erudita sonoros momento da • Música Qualidades produção da popular sonoras obra Movimentos • • • Canto • Instrumentos • musicais. História • Personagem • Espaço • A Qualidade Teatro imagem • Teatro simultâneo cênico • folclórica sonoras corporais TEATRO e ação • Teatro debate dramática • Folclore Improvisação • Mitologia grega CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 1º ENSINO MÉDIO ÁREAS ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS FORMAIS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ARTES VISUAIS • Ponto; E PERÍODOS • Figurativa • Linha; • Abstrata • Superfície; • Figura-fundo • Textura; • Bidimensional • Volume; • Luz; Tridimensional • Cor • Semelhanças • Contrastes • Ritmo visual • Gêneros / • Arte Pré- histórica • Arte no Egito antigo • Arte Grego- romana • Arte Pré- colombiana nas Américas • Arte Oriental • MÚSICA • • Técnicas • de • Arte Africana Arte Medieval Renascimento • Vocal • Instrumental formações • Folclóricas Neoclassicism • Populares • instrumentais • Atuais • Paranaenses • Diferentes • Romantismo culturas • Realismo • Impressionism Análise • Barroco o o • TEATRO • Personagem; • expressões corporais; • vocais; gestuais Representaçã • o Fauvismo o • Cubismo Sonoplastia; • Abstracionism iluminação; e faciais. Expressionism o cenografia; • Dadaísmo figurino; • Surrealismo • Op. Arte • Pop. Arte • Arte caracterizaçã o; maquiagem; adereços. paranaense e cultura afro- brasileira CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – 2º ENSINO MÉDIO ÁREAS ELEMENTOS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS FORMAIS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ARTES VISUAIS • Ponto; E PERÍODOS • Figurativa • Linha; • Abstrata • Superfície; • Figura-fundo • Textura; • Bidimensional • Volume; / • Arte Pré- histórica • Arte no Egito antigo • Arte Grego- MÚSICA • Luz; Tridimensional • Cor • Semelhanças • Contrastes romana • Arte Colombiana • Arte Oriental • Arte Africana • Arte Medieval Renascimento Barroco Neoclassicism • Altura • Ritmo • • • Duração • Melodia • • Timbre • Harmonia • Intensidade • Intervalo • Romantismo • Densidade melódico • Realismo Intervalo • Impressionism • o harmônico o • Tonal • • Modal • Improvisao • Fauvismo • Gêneros • Cubismo • Técnicas • Abstracionism Expressionism o o • Dadaísmo • Surrealismo • Op. Arte • Pop. Arte • Teatro pobre • Teatro do oprimido • Música serial • Música eletrônica • Rap – funk techo • Música minimalista • Arte engajada • Hip hop • Arte brasileira Arte paranaense TEATRO • Personagem; • expressões o corporais; • vocais; gestuais • Representaçã Sonoplastia; iluminação; e cenografia; faciais. figurino; Ação caracterizaçã espaço cênico o; maquiagem; adereços. • Jogos teatrais • Roteiro • Técnicas METODOLOGIA (ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO) A Arte é uma área do conhecimento que interage nas diferentes instancias intelectuais, culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e são influenciados pelo pensar, fazer e fruir arte. Na metodologia de Artes, buscar-se-ão formas originais e interdisciplinares de expressão e de idéias com o grupo, promovendo observações, experimentações, discussões e análises e, que se possa entrar em contato não só com a forma e as linguagens técnicas, mas também com as idéias e reflexões propostas pelas diferente formas de arte. As atividades do Ensino Fundamental e Médio serão realizadas através da teoria, da explanação oral, da apreciação de imagens, da leitura e releitura de imagens, vídeos e atividades plásticas. É através da exploração de materiais e técnicas vinculadas a produção artística que possibilitam ao aluno a familiarização com as variadas linguagens artísticas. A área da arte contribui para ampliar o entendimento e a atuação dos alunos ante os problemas vitais que estão presentes na sociedade de nossos dias. A pesquisa científica, a prática dos trabalhos, as apresentações individuais e em grupos, a produção de roteiro de teatro, a exposição através de transparências, os cartazes, e as sucatas, são fundamentais para o aluno desenvolver suas potencialidades. Nas artes visuais é explorado o bidimensional, o tridimensional e o virtual, podendo trabalhar as características específicas contidas na imagem, na estrutura, na cor, na superfície, nas formas e na disposição desses elementos no espaço. O principal elemento a ser estudado na dança é o movimento, o espaço, as ações, a dinâmica e o ritmo interelacionados. Na linguagem musical será explorada a história da música, propriedades do som propiciando repertórios pessoais, culturais e composições. O teatro poderá explorar as possibilidades de improvisação, levando a compreensão da realidade, do imaginário, transcendendo limites. As práticas artísticas e estéticas em música, artes visuais, dança e teatro, além de possibilitarem articulações com as demais linguagens da área favorecendo a formação da identidade e de uma nova cidadania do jovem, formando uma consciência de uma sociedade multicultural, onde o aluno confronta seus valores, crenças e competências culturais no mundo no qual está inserido. O fazer arte e pensar sobre o que se realiza, pode garantir ao aluno sempre uma aprendizagem contextualizada em relação a valores em meios de produção artísticos das diferentes sociedades, em diferentes épocas. Para isso, é importante que o aluno adquira gradualmente autonomia para aprender a buscar a informação desejada, ser um indivíduo investigador e que saiba dividir o que aprendeu. É preciso que o aluno esteja em contato constante com temas e atividades que o ajudem a compreender criticamente o seu momento pessoal e o seu papel como cidadão numa sociedade. Através de apreciação das obras de arte o aluno compreende a estética, pois criticar esteticamente é ensinar a ver, ouvir, criticar, interpretar a realidade a fim de ampliar as possibilidades de fruição e expressão crítica. Ao contextualizar a história da arte, este deve ser um processo contínuo que focaliza, em dado momento histórico o registro do sentimento estético e da visão do artista diante dos acontecimentos que o envolvem ou envolverem. Conhecendo a história da arte, o aluno poderá estabelecer relações mais profundas com a produção, possibilitando intervir e reinventar a sua obra. O aluno deverá relacionar-se com a arte de diversas épocas e estilos, conhecendo os diferentes elementos que entram na sua composição, construindo um conhecimento teórico-prático sobre o assunto. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO De acordo com a LDBN 9394/96, Art. 24, Inciso V, e com a Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Cap. I, Art. 8º), a avaliação em Arte/ Artes, deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua relaidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva, desenvolvidas a partir de um conjunto de saberes. Para se tratar da avaliação em Arte/Artes é necessário referir-se ao conhecimento específico das linguagens artísticas tanto em seus aspectos experienciais (práticas) quanto conceituais (teóricas), pois a avaliação consistente e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos. Deve-se considerar o histórico de cada aluno e sua relação com atividades na escola, observando a qualidade dos trabalhos em seus diversos registros (sonoros, textuais ou audiovisuais), guiando-se pelos resultados obtidos, pode-se planejar algumas formas criativas de avaliação como roda de leitura, textos, avaliação de pastas de trabalho, audição musical, produção de vídeos, dramatizações, etc. tendo por fonte materiais alternativos que podem favorecer a compreensão dos conteúdos das disciplinas. É interessante que os alunos participem da avaliação dos seus trabalhos e dos colegas, manifestando seu ponto de vista, o que contribuirá para ampliar o processo de aprendizagem de cada um, sendo através de produção individual e coletiva num processo formativo e permanente, onde os alunos também participam avaliando a produção coletiva e se auto-avaliando. A avaliação precisa ser um estímulo ao desenvolvimento artístico cultural dos alunos. A pesquisa científica, a elaboração prática dos trabalhos, as apresentações individuais e em grupos, produção do roteiro de teatro, exposição de trabalhos, etc. são atividades avaliadas através do potencial criador de cada um. Através da avaliação, discute-se as dificuldades e progressos de cada um a partir da sua própria produção, sendo o suporte para a qualidade dos processos de ensino e aprendizagem, onde o professor pode rever sua prática pedagógica que possibilite ao aluno dirigir-se para apropriação do conhecimento. Em suma, a avaliação será individual de forma diagnóstica, contínua, permanente, levando em consideração a criatividade, a expressividade, sensibilidade e a imaginação. Analisando o processo de desenvolvimento no desempenho dos trabalhos. A recuperação paralela deverá acontecer imediatamente após diagnosticar a não apropriação dos conteúdos trabalhados, utilizando novas metodologias e formas avaliativas, provas, pesquisas, apresentações...) para que ocorra o entendimento dos mesmos. BIBLIOGRAFIA Arte na Educação Escolar – Fusari – M. H. C. de T. Ferraz. AZEVEDO, F. de. A cultura brasileira. 5ª edição. São Paulo: melhoramentos, editora da USP, 1971. BARBOSA, Ana Mãe. Arte-Educação: conflitos /Acertos. São Paulo: Max Limonad, 1996. _____. A imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 1984. COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo arte. editora Ática, 2002. DCN’s DCE’s FERRAZ, Maria & FUSSARI, Maria. Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 1993. LIVRO DIDÁTICO LOWENFELD, V; BRITTAIN. Desenvolvendo a capacidade criadora. São Paulo: Mestre Jou, 1977. OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1987. _____. Criatividade e Processos de criação. Petrópolis,: Voes, 1987. _____. Universos da arte. Rio de Janeiro, Campus, 1983. PPP PARANÁ, Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1990. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília: MEC/SEF, 1998. PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A Disciplina de ciências iniciou desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos fundamentais da natureza, fogo, água, ar e terra, sempre tentando tirar proveito da natureza para a melhor subsistência. Durante milhares de anos, o homem tem buscado respostas, para desvendar e melhorar a vida no planeta Terra, ainda não chegando na sua totalidade. As considerações sobre a vida estiveram subordinados a história da humanidade. A igreja com seu poder arbitrário influenciou os estudiosos da idade média. Na Revolução Industrial muitos conceitos foram modificados. N Renascença, Leonardo da Vinci e Carlos Linné tiveram destaque na área de ciências. No século XV, Francis Bacon, propôs o método indutivo, baseando-se na observação. No século XVII, Francesco Redi fala das teorias da origem da vida, derrubando as idéias da Geração Espontânea. No século XVIII e inicio do século XIX foi questionada as evidências evolutivas dos seres vivos, fundamentada por Charles Darwin, introduzindo a Teoria da Evolução das Espécies. Em 1865, Gregor Mendel apresenta pesquisas sobre a Hereditariedade. No século XX com a invenção do microscópio eletrônico, o homem passa a ter uma visão detalhada da vida intracelular, abrindo caminhos para a manipulação genética. Em relação a toda esta evolução histórica apontamos como objetivo de estudo da disciplina de ciências o conhecimento do meio ambiente, a matéria, energia e suas transformações, bem como o corpo, saúde do homem e a diversidade de animais e vegetais. A ciência na Educação Básica é de vital importância, é a partir do seu conhecimento como um todo que o educando passa a integrar com o ambiente à sua volta. E sabe-se que sem conhecimento não há reflexão crítica e posteriormente transformação. Em pleno século XXI, onde a agressão ao meio ambiente desencadeou reflexos negativos em todos os setores como saúde, nutrição, classes sociais, econômicas, desenvolvimento sustentável, é imprescindível que nosso aluno desde às séries iniciais, passando pela 5ª, 6ª, 7ª e 8ª, tenha contato com estes assuntos de forma científica, dentro de sua vivência escolar, familiar, social e econômica. Estes educandos de hoje serão os nossos líderes de amanhã, desta maneira deseja-se alunos críticos, reflexivos, prontos para a prática social, interagindo com outras disciplinas pois a ciências não caminha sozinha, ela faz parte de um todo, que forma o complexo saber que todos devem saber. Lembrando que a realidade sócio-econômico do educando, da escola da sua comunidade escolar e parte essencial para esta construção. OBJETIVOS GERAIS - Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e transformador do meio em que vive. - Compreender a diversidade de espécies no seu ciclo evolutivo, estabelecer relações entre vários processos vitais e destes com o ambiente. - Compreender o corpo humano e sua saúde como um todo integrado por dimensões biológicas, afetivas, sociais, relacionando a prevenção de doenças e promoção de saúde das comunidades e políticas públicas adequadas. - Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e do homem. - Na compreensão da ecologia, corpo humano, tecnologia, saúde e a natureza, desenvolve-se no aluno a consciência crítica para melhorar sua qualidade de vida e seu contexto social. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - CORPO HUMANO E SAÚDE: O corpo humano deve ser visto como um todo dinamicamente integrado e articulado e os diferentes sistemas e aparelhos devem ser percebidos com funções específicas e todos trabalham integrados para a manutenção do todo. - AMBIENTE: Conhecer os diferentes ambientes do Planeta Terra, sua diversidade, localização, caracterização e transformações ao longo da História. Este conhecimento deve formar no aluno atitudes e valores para distinguir as conseqüências positivas e negativas no meio ambiente. - MATÉRIA E ENERGIA: Conhecimento Físico, Químico e Biológico, bem como suas transformações e suas interações na natureza. - TECNOLOGIA: As transformações dos recursos materiais e energéticos em produtos necessários à vida humana como máquinas, aparelhos, processos que implicam modificações sociais para melhorar a qualidade de vida no planeta. Os conteúdos de 5ª a 8ª séries, estão organizados à partir das Diretrizes Curriculares da Rede Pública do Estado do Paraná. Estas linhas terão uma divisão a partir de conhecimentos físicos, químicos e biológicas. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 5ª SÉRIES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA a) Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Químicos Biológicos População: taxas, Comunidade: Seres densidade transferência de vivos; demográfica e fatores matéria que influenciam; e (ciclos vivos energia Seres – Seres vivos – Ambiente; biogeoquímicos, teias Biosfera – Ecossistema e cadeias – Comunidade – alimentares); População – Indivíduo; Fotossíntese: Hábitat importância e nicho do ecológico; Divisões da processo de produção Biosfera: bionichos e armazenamento de terrestre, marino e de energia química água (glicose); doce; cadeias Teias e alimentares: produtores, consumidores e decompositores; alimentação e saúde: tipos e funções dos alimentos, nutrientes. b) Água no Ecossistema Estados físicos da Composição da água; Ciclo da água; água; Forças atração e de Potencial de disponibilidade repulsão Hidrogênio (Ph); água na da natureza; entre as partículas da Salinidade; Água como Água e os seres vivos; água; Mudanças de solvente estado físico da água: Pureza; universal; Hábitat Soluções aquático; e Contaminação ciclo da água; Pressão misturas heterogêneas água: e temperatura; Densidade; pelos líquidos; Empuxo; Água doenças preservação Pressão exercida da – e tratamento; Equilíbrio ecológico. como recursos energético. c) Ar no ecossistema Existência do ar; Composição do ar; O ar e os seres vivos; Ausência do ar: vácuo; Oxigênio (O2) e Gás Pressão atmosférica e Aplicação do Atmosfera: vácuo; Carbônico camadas; fotossíntese, Propriedades: respiração compressibilidade, combustão; expansão, pressão; (CO2) contaminação do Ciclos bactérias elementos tratamento; ventos, tipos de vento, nobres: terrestre e propriedades marítima; Velocidade e aplicações. e prevenção do ar: formação dos presentes no ar; Gases do brisa audição; ar: e doenças causadas por exercer biogeoquímicos; Movimentos Outros – a ar: vírus – e Poluição agentes suas causadores; Causas e e conseqüências: efeitos nocivos resultantes do direção dos Resistência Pressão ventos; do contato esses ar; agentes; Medidas para atmosférica, diminuir a poluição do Aparelhos que medem a com pressão do ar; ar; Pressão atmosférica e umidade; Meteorologia e previsão do tempo; Eletricidade atmosférica; Ar como recurso energético; Tecnologia aeroespacial e aeronáutica. d) Solo no ecossistema Tecnologia utilizada Composição do solo; Combate à erosão: para preparar o solo Tipos de solo: renoso, tipos de erosão; Mata para o cultivo argiloso, húmus; calcário Agentes e ciliar; de do Contaminação solo: doenças transformação do solo: prevenção – e água, ar, seres vivos; tratamento; Condições Utilidades do solo; para manter Adubação: orgânica e fertilidade inorgânica do a solo: curvas de nível, faixas (compostagem e de retenção, fertilizantes); correção terraceamento, do Ph dos solos; rotação Processos contribuem para outros. o do queimadas, desmatamento poluição, culturas, que culturas associadas. empobrecimento solo: de e dentre CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 6ª SÉRIES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES a) Biodiversidade – Características básicas dos seres Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Temperatura; diferenças Químicos Calor; Metabolismo entre Biológicos – Características básicas os transformação da que diferenciam os conceitos de calor e matéria e da energia: seres vivos dos nãotemperatura; Equilíbrio fotossíntese; vivos; térmico; respiração; Relação de interdependência: Transferência de calor; fermentação; seres transmissão de calor; decomposição; vivos, seres Isolamento ambiente; Adaptações Térmico; combustão. Movimento e e Locomoção. vivos – seres vivos controle temperatura nos – da corporal organismos; Interações da pele com o meio: proteção do organismo, regulação de água e temperatura. b) Níveis de organização dos seres vivos – Organização Celular Unidades de medida; Unidades de medida; Aspectos morfoEquipamentos para Conceitos observação e colóides, descrição de células: difusão, microscópios e lupas básicos: fisiológicos básicos osmose, das Células células; substâncias animais orgânicas inorgânicas e vegetais e (membrana, parede celular, citoplasma e núcleo); Divisão celular: mitose (células somáticas) - câncer; divisão celular: meiose (gametogênese) anomalias cromossômicas; – Aspectos morfo- fisiológicas básicos dos tecidos animais e vegetais; Conceitos básicos: biosfera – ecossistema – comunidade – população – indivíduo – sistemas – órgãos – tecidos – células – organelas – moléculas – átomos. c) Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas Capilaridade; Osmose; Absorção; Modos de agrupar os Fototropismo; Fotossíntese; seres vivos; Critérios Geotropismo; Respiração; de classificação; Cinco Movimento locomoção: referencial, velocidade, aceleração. e Transpiração; Gutação; reinos dos seres vivos; Fermentação; impulso, Decomposição; Hibridação Biosfera: dos adaptações seres (animais e vivos vegetais) nos ambientes terrestres e aquáticos; Biotecnologia da utilização industrial de microorganismos vegetais: e indústria farmacêutica, química e alimentícia (organismos geneticamente modificados) outras; dentre Vegetais: reprodução e hereditariedade – polinização, fecundação, formação do fruto e semente, disseminação; Animais: digestão (alimentação), respiração, circulação, excreção, locomoção, coordenação, com o relação ambiente, reprodução e hereditariedade. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 7ª SÉRIES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES Corpo Humano e Saúde – Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia a) Corpo humano integrado Conhecimentos Físicos Conhecimentos Ação mecânica Conhecimentos Químicos da Nutrição: Biológicos Sistema digestão: mastigação, necessidades (digestão); disfunções deglutição, nutricionais, movimentos alimentares; alimentos prevenção; peristálticos; diet transporte nutrientes; e hábitos do sistema digestório: light; pressão transformação da outros; dos sistemas reações cardiovascular; equações disfunções do sistema Tecnologias químicas; associadas ao transformação cardiovascular: prevenção; e energética; eliminação Aspectos tratamento das DSTs – de da dos anorexia e da bulimia, tecnologia aproveitamento inseminação artificial: químicas; AIDS; ação preventivos dentre de reprodução in vitro, nutrientes; diagnóstico aspectos de química da digestão: obesidade, arterial; inspiração e alimentos; expiração; digestório preventivos resíduos; do Acidente Vascular tecnologias hemodiálise; sabores, Cerebral (AVC), do envolvidas na odores e manipulação genética: ácidos clonagem e tronco; texturas; enfarte, e bases; hipertensão células identificação, ao aplicações; aconselhamento diversos e da arteriosclerose, dentre tecnologias nomenclatura associadas da e outros; Ph de Sistema Respiratório; produtos e Disfunções do sistema genético como forma substâncias; óxidos e respiratório: de prevenção à má sais; substâncias prevenção; formação gênica; tóxicas de tecnologia envolvida industrial: uso Aspectos soda do enfisema pulmonar, na doação de sangue caustica, cal e acido da e de órgãos; a luz e a sulfúrico visão; de formação de sombras: agrícola: como outras; de espelhos, prevenção; dentre aspectos preventivos de uso da do domestico: infecção e ceras, Feminino; solventes, Disfunção do Sistema poluição lustra-móveis, tintas e Genital Feminino; visual; fibras ópticas; colas, dentre outras; prevenção; propagação do som no composição ar; velocidade do som; do urinaria, dentre outros; Sistema visão; detergentes, sabores, Genital lentes refração; e urinário: substâncias da nefrite, da cistite e óptico; tóxicas processo urinário; agrotóxicos, disfunções do sistema cores dos objetos: olho inseticidas físico da dentre uso Sistema reflexão da luz e as fertilizantes modelo e substancias outros; retilínea da luz e da tóxicas instrumento asma dentre bronquite, propagação outras; humano preventivos Sistema química Genital álcool; Masculino: teor prevenção; Métodos o som e a audição; a alcoólico das bebidas; anticoncepcionais qualidade do som; reações que ocorrem tipos, ação reflexos sonoros: eco, no sistema nervoso e organismo, poluição sonora; no organismo com a acesso, próteses que liberação substituem parte e neurormônios, funções de alguns por exemplo órgãos do corpo; adrenalina. – no eficácia, causas e de conseqüências do uso; como Tecnologia a reprodução de in vitro, inseminação artificial; aparelhos instrumentos que e Tecnologias associadas o ao diagnóstico e homem constrói para tratamento das DSTs – corrigir AIDS; algumas deficiências objetos físicas; e aparelhos fabricados para corrigir dos deficiências órgãos dos sentidos; tecnologias utilizadas para Manipulação genética: clonagem e células tronco; aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica; doação de sangue e diagnosticar órgãos; Reprodução – problemas heretditariedade; relacionados aos sistemas sensorial, nervoso, endócrino, Causas e conseqüências gravidez da precoce – locomotor (esquelético prevenção; e muscular), genital, Sexualmente digestório, Transmissíveis (DSTs) – respiratório, síndrome cardiovascular urinário; e tecnologias Doenças da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): que causam danos ao prevenção; Defesa do sistema nervoso organismo; central: radiação, Sensorial: metais pesados, audição, drogas, acidentes com olfação armas Portadores de fogo, Sistema visão, gustação, e de acidentes de trânsito, Necessidades automedicação, Educacionais dentre; correção lesões ósseas de e Especiais: tato; deficiência congênita e adquirida musculares: (causas, traumatismos, fraturas conseqüências e e lesões. prevenção); Sistema central, Nervoso: periférico e autônomo. Disfunções do sistema nervoso: Efeitos prevenção; das drogas (lícitas e ilícitas) no sistema nervoso; Prevenção ao uso de drogas; sistema Endócrino; Glândulas: exócrinas, endócrinas e mistas; Disfunções do sistema endócrino: prevenção; Sistema esquelético; Disfunções do sistema esquelético: prevenção; Sistema Muscular; Disfunções do sistema muscular: prevenção. b) Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo Diagnósticos: exames Imunização artificial: Doenças causadas por clínicos por imagens; soros, vacinas, animais: parasitoses, Tratamento: medicamentos; radioterapia; Diagnósticos: exames verminoses; Intoxicações agentes por clínicos; dentre outros. físicos: quimioterapia; baterias, agentes Doenças por microrganismos: por parasitoses, infecções químicos: bacterianas, viroses, protozooses e agrotóxicos, inseticidas e Tratamento: causadas elementos radioativos, Intoxicações pilhas, zoonoses e metais micoses; Intoxicações pesados, dentre causadas por plantas outros. tóxicas; Diagnósticos: exames clínicos; Prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, fitoterapia, outros; dentre Efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no organismo; Sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, glóbulos brancos (fagocitose), anticorpos. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 8ª SÉRIES CONTEÚDOS ESTRUTURANTES a) Transformações da matéria e da energia Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Químicos Biológicos Sol: fonte de luz e Sol: composição Planeta Terra: Biosfera; calor; química; Radiação; solar: composição da vitamina Instrumentos Terra construídos estudar astrolábio, os para atros: Fotossíntese; lunetas, Fermentação; Sistema Sol: produção de D; Movimentos da Terra e suas conseqüências – ritmos lua biológicos; como A satélite telescópios, Respiração; naturla satélites,foguetes, Decomposição; influências estações espaciais, Combustão. radiotelescópio; da Terra: sobre biosfera, a marés; Diagnóstico, Planeta Terra: tratamento e movimento de rotação prevenção dos efeitos (dias e das radiações do sol de sob o corpo humano: e noites) movimento translação (estações queimaduras, do ano) ; inclinação do insolação e câncer de eixo pele; O ser humano no da Terra em relação ao plano da espaço; órbita; Força Relação de adaptação gravitacional; Medidas do homem às viagens de espaciais; Sol: fonte de tempo – instrumentos construídos luz e energia: ser Fotossíntese: processo carcar e armazenamento de os dias no tempo e no energia; Estrutura da espaço: relógios Terra sol, ampulhetas, humano pelo astronautas; para relógios de – atmosfera, litosfera e hidrosfera. analógicos, Cadeia Alimentar, Teia digitais e calendários; Alimentar, Relações de Desenvolvimento interdependência: Astronáutica e da suas seres vivos – seres apicações; vivos, seres Telecomunicações: ambiente; Energia na satélites, célula: ondas, Internet, fibra dentre vivos – produção, óptica, transferência, fontes, outras; armazenamento, Exploração utilização; Nutrientes: aerofotogramétrica tipos e funções. (monitoramento por imagens de satélites na meteorologia: Investigação espaço meio do sideral de foguetes, sondas ônibus por espaciais, espacial estação e espacial; Estrelas: constelações e orientação; Sistema solar: posição da Terra e dos demais planetas; Energia: condutores – tipos, fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção; Eletricidade: condutores – fontes, aplicações, transformações, segurança e prevenção; Magnetismo: imãs; Bússola. b) Astronomia e Astronáutica Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Químicos Biológicos Sol: fonte de luz e Sol: composição Planeta calor; Radiação; química; Instrumentos construídos estudar astrolábio, os Terra: Sistema Biofesfera; Sol: solar: composição da produção de vitamina para Terra. astros: lunetas, D; Terra Movimentos e conseqüências da suas – telescópios, satélites, ritmos foguetes, estações lua biológicos; como espaciais, natural radiotelescópio; influências Planeta Terra: biosfera, tratamento movimento a marés; (dias e Terra: sobre Diagnóstico, noites) satélite da movimento de rotação e A e de prevenção dos efeitos (estações das radiações do sol do ano); inclinação do sob o corpo humano: eixo queimaduras, translação da Terra em relação ao plano da insolação e câncer de órbita; pele; O ser humano no Força gravitacional; Medidas espaço; de Relações de adaptação tempo – instrumentos construídos astronautas; do homem às viagens pelo ser espaciais; Sol: fonte de humano para marcar luz os dias no tempo e no Fotossíntese: processo espaço: relógios de e armazenamento de sol, ampulhetas, energia; Estrutura da relógios analógicos, digitais e calendários; Desenvolvimento Astronáutica e da suas aplicações; Telecomunicações: satélites, ondas, Internet, fibra dentre óptica, outras; Exploração aerofotogramétrica (monitoramento por imagens de satélites); Terra e – energia: atmosfera, litosfera e hidrosfera. Utilização dos satélites na meteorologia; Investigação espaço meio do sideral de por foguetes, sondas espaciais, ônibus espacial estação e espacial; Estrelas: constelações e orientação; Sistema solar: posição da Terra e dos demais planetas; c) Segurança no trânsito Conhecimentos Físicos Conhecimentos Movimento, Químicos Teor alcoólico deslocamento, bebidas e trajetória e referencial; conseqüências Conhecimentos Biológicos das Acidentes de trânsito suas relacionados ao uso de no drogas (álcool) – Velocidade, velocidade transito. causas média conseqüências; Tempo e aceleração; Distância; Tempo; e de reação e reflexo Inércia; Resistência do comparado entre um ar; organismo Força de atrito, Aerodinâmica, de e um segurança nos meios Efeitos de outras transporte; entre A força, massa e aceleração: Máquinas Força simples; de atrito; Aerodinâmica; Deslocamento não ingeriu drogas (álcool) Equipamentos relação que de Veículos automotores; embriagado; do álcool drogas e no organismo; Prevenção de acidentes. Velocidade; Segurança no trânsito: prevenção de acidentes; d) Poluição e contaminação da água, do ar e do solo Conhecimentos Físicos Conhecimentos Conhecimentos Poluição Químicos térmica; Gases Biológicos tóxicos, Equilíbrio Poluição sonora; resíduos industriais, conservação Medidas contra poluição – energia: eólica, solar elemetnos ar, de radioativos, energia outros; Causa e da e solo; causadores contaminação e e contaminação do solo; Agentes da causadores e superaquecimento do água, do ar e do solo: transmissores planeta, efeito estufa, efeitos buraco na camada de seres nocivos vivos e de nos doenças; Prevenção e no tratamento ozônio (alterações de ambiente; Prevenção e doenças temperatura e tratamento dos efeitos à das relacionadas poluição e mudanças de estado nocivos resultantes do contaminação do físico da matéria) contato com agentes da ‘gua básico: recuperação de áreas estações degradadas ar, e do solo; químicos; Prevenção e Saneamento agentes e da poluição da água do ar outras; poluição Fenômenos: água dentre Agentes hidrelétrica, conseqüência entre da a metais pesados, chuva natureza: fauna, flora, fontes ácida, alternativas e de por tratamento da água químicos; (ETA), de esgoto (ETE) Substâncias puras, e do lixo (aterros misturas homogêneas sanitários, e heterogêneas; reaproveitamento Densidade das reciclagem substâncias; Separação água; lixo); Doenças relacionadas de à falta de saneamento misturas; Fase química básico do do e tratamento e prevenção; da Biodigestor; Fenômenos: Fenômenos: superaquecimento do superaquecimento do planeta, efeito estufa, planeta, efeito estufa, buraco na camada de buraco na camada de ozônio e poluentes ozônio e seus efeitos responsáveis. nocivos aos seres vivos e ao ambiente. METODOLOGIA Os conteúdos estruturantes devem ser articulados com os conhecimentos específicos e tratados durante os quatro anos do Ensino Fundamental, respeitando o nível cognitivo do aluno, a realidade local, diversidade cultural, as diferentes formas de aprendizagem, integrando os conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Para o desenvolvimento das aulas, teremos atividades e aulas práticas com coerência interpretação de entre teoria textos, e dados, prática, através gráficos, de desenhos, leituras, músicas, análises, painéis, dramatizações, exposição e feiras, vídeos, DVDs, CDS, visitas à parques, laboratório e palestras. Em determinados momentos divulgar a produção dos alunos, para promover a interdisciplinaridade e a socialização dos saberes. Diante da proposta da inclusão na escola, será necessário uma abordagem específica mediante um diagnostico referente a uma metodologia / conteúdos e avaliação. Quanto a cultura afro será apresentada com enfoque em conteúdos afins de cada séie. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO No processo de avaliação deve-se observar alguns a coerência entre o planejamento e as ações pedagógicas. A experiência do educando somadas no seu interior, dentro de sua maturidade intelectual e sua prática educativa, social, devem ser relevantes. Realizar no mínimo três avaliações nos trimestres, com datas marcadas previamente. Estas provas serão composta por uma parte objetiva e subjetiva, contemplando os conteúdos desenvolvidos neste período. Outras avaliações serão realizadas durante o trimestre, através de pesquisas, debates, aulas práticas laboratoriais, seminários com temáticas polemicas que levem ao aluno a um pensamento crítico. A partir disso será observado o nível de aprendizagem de cada aluno e procurando sanar as lacunas que por ventura ocorrerem. Lembrando que a avaliação deve ser contínua e diagnóstica, possibilitando o desempenho do aluno durante o ano. Realizar-se-á a recuperação paralela, com o objetivo de revisão dos conteúdos como forma de analisar os pontos que ficaram obscuros, na aprendizagem do aluno, oportunizando ao aluno uma nova oportunidade de assimilação dos conteúdos. BIBLIOGRAFIA Diretrizes Curriculares de Ciências - Curitiba, 2006. Leis de Diretrizes e Base da Educação Projeto Político Pedagógico da Escola. PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação – Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. 3ª ed., Curitiba – SEED – 1997. Ciências naturais no dia-a-dia. Jenner Procópio de Alvarenga, José Luiz Pedersoli, Moacir Assis D’Assunção Filho, Wellington Caldeira Gomes – Ed. Dimensão. Coleção Ciências – Cecília Valle – Editora Positivo Ciências – Coleção – Fernando Gewandsznajder – Ed. Ática Biologia – Sonia Lopes de Sergio Rosso – Volume Único – Ed. Saraiva PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A disciplina de Biologia tem como objetivo principal desvendar a vida, no planeta Terra, como ela começou, como ela se modificou durante a evolução histórica e aonde vamos chegar. Durante milhares de anos, o homem tem buscado estas respostas, e ainda não chegamos à elas, na sua totalidade. Na antiguidade pensadores e estudiosos, através de suas interpretações filosóficas já começaram a questionar-se sobre a VIDA. Sabe-se que as considerações sobre a VIDA, como um todo, sempre estiveram subordinadas aos momentos históricos pelos quais a humanidade tem passado. A igreja, com sua visão teocêntrica, muito influenciou os estudiosos da época na Idade Média. Já ma Revolução Industrial, muitas concepções foram modificadas, determinando a queda do poder arbitrário da Igreja. Na Renascença, Leonardo Da Vinci, Carlos Linné, foram expoentes nas áreas de Ciências. Mas no século XVI, Francis Bacon, contribui para uma nova visão da Ciência, propondo o método indutivo, baseado no controle metódico e sistemático da observação, e não mais na pura explicação da Igreja Católica, para tudo o que não tinha comprovação científica. No século XVII, Francesco Redi, lança novo olhar sobre as teorias da origem da vida, contrapondo-se a geração espontânea, defendido por Aristóteles e outros cientistas. No fim do século XVIII e início do século XIX, a imutabilidade da vida é questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Devemos ressaltar, neste momento, o naturalista Charles Darwin, que com suas pesquisas, produto e suas viagens, questiona a imputabilidade dos seres vivos, introduzindo a teoria da Evolução das espécies. Em 1865, Gregor Mendel, apresenta suas pesquisas sobre a transmissão das características hereditárias, lembrando que naquela época, Mendel não tinha e não conhecia os mecanismos das estruturas celulares em sua total complexidade. No século XX, com a descoberta do microscópio eletrônico, as idéias de Mendel se confirmam e o homem passa a ter uma visão detalhada dos mecanismos intracelulares. Surge então, em pleno século XX, o pensamento biológico da manipulação genética, demarcando a condição do homem em compreender a estrutura físico – química dos seres vivos e as conseqüentes alterações biológicas. No Brasil, a busca da ciência passa por inúmeras fases e transformações, acompanhando as mudanças globais. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) apontaram como objeto de estudo da disciplina o fenômeno em toda sua “diversidade de manifestações”, porém os conceitos básicos de Biologia são apresentados de forma reducionista, descaracterizando os conhecimentos historicamente constituídos. Hoje o que se vê é a descaracterização do objeto de estudo da disciplina de Biologia e a necessidade de sua retomada. Deve-se perceber que a Biologia é fruto de uma caminhada histórica, na qual em cada período foi desenvolvido práticas biológicas relacionadas ao seu momento temporal. Nestes últimos cem anos, a partir da Revolução Industrial, o planeta Terra sofreu inúmeras transformações e a ciência também, mas na maioria das vezes despreparada e inerte para os problemas que resultaram destas modificações. A Biologia atual deve absorver as práticas biológicas vivenciadas no passado, que desencadearam ações positivas e aprender com seus erros a modificar o presente e preparar o futuro. O educando deve construir seus conhecimentos biológicos de forma crítica, refletiva, sua visão do mundo deve ser analítica, ele não deve acomodar-se com o conhecimento que chega à ele pronto, deve sempre procurar e buscar o equilíbrio de sua formação, neste momento, ele passa a ter um comportamento bioético, pois as novas situações (clonagem, célulastronco, transgênicos, transplantes de órgãos, etc) que passam a vivenciar no seu cotidiano social e escolar vão provocar neles, mudanças de conceitos e ele deve estar prontos para analisá-las e formar sua opinião, a partir de suas vivências. OBJETIVO GERAL A Biologia tem como objetivo levar o aluno a se preocupar com o atendimento dos fenômenos naturais e a explicação racional da natureza, contribuindo para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos, desde que ao mesmo tempo proporcionem o entendimento do objeto de estudo, em toda sua complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos; do estudo da biodiversidade no âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade, relações ecológicas; e das implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO Os conteúdos do Ensino Médio da disciplina de Biologia seguem as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Estes conteúdos que formam a estrutura da Biologia são interdependentes,mas devem ser abordados de forma integrada. Devem proporcionar que ocorra a interdisciplinaridade dos diversos conhecimentos nas mais diversas áreas. Mas estar pronto sobre as possíveis mudanças que com certeza irão ocorrer vindo das mais diferentes áreas de conhecimento. O conhecimento biológico não deve ser algo “estanque”, isolado, mas sempre parte de um todo maior, de um conhecimento cientifico maior. A cultura afro-brasileira será contemplado juntamente com os conteúdos estruturantes em todas as séries no decorrer da aprendizagem dos três anos do Ensino Médio, respeitando as tendências regionais. Os conteúdos estruturantes foram assim definidos: 1) Organização dos seres vivos – este conteúdo proporciona conhecer as características dos seres vivos, suas diferenças e semelhanças. A partir disso, possibilita ao educando a compreensão da vida, à sua volta, como sistemas organizados , mas integrados entre si. Desta maneira pode-se entender as características e fatores que determinaram o aparecimento e extinção de algumas espécies durante a trajetória de vida do planeta Terra. 2) Mecanismos Biológicos – neste conteúdo estruturante propicia-se o conhecimento dos mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam. Obviamente, se faz necessário, para o entendimento dos sistemas, o conhecimento fragmentado, separado de cada componente do sistema. órgão 3) Biodiversidade – este conteúdo promove o crescimento da variabilidade genética, a diversidade dos seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza. 4) Implicações dos avanços biológicos no fenômeno VIDA – neste conteúdo, trata-se dos avanços da engenharia genética, da biologia molecular e os aspectos bioéticos. A Ciência e a Tecnologia são conhecimentos produzidos pelos seres humanos e interferem no contexto de vida da humanidade. Não se pode frear a biotecnologia, mas deve-se entender suas implicações de forma ampla. As sugestões de conteúdos estão descritas a seguir: 1º ANO a) Organização dos Seres Vivos - Histologia Animal e Vegetal b) Mecanismos Biológicos - Método Científico - Composição Química da Célula (orgânica e inorgânica) - Fotossíntese - DNA e RNA - Organelas celulares - Divisão celular c) Biodiversidade - Teorias da Abiogênese e Biogênese - Hipótese Autotrófica e Heterotrófica - Vacinas - Anticorpos – sistema imunológico d) Avanços Biológicos - Biotecnologia (células-tronco, transgênicos, clonagem, Transplantes, etc) 2º ANO a) Organização dos Seres Vivos - Fisiologia Animal e Vegetal - Seres vivos e ambiente - Taxionomia e classificação - Vírus - Reino Monera - Reino Protista - Reino Fungi - Reino Plantae - Reino Animale b) Mecanismos Biológicos - Síntese de insulina - Sistemas (locomoção, digestão, respiração, excreção, reprodução, circulatório) c) Biodiversidade - Desequilíbrio ecológico - Desmatamento - Queimadas - Poluição - Parasitoses d) Avanços Biológicos - Educação sanitária - Reciclagem - Vacinas 3º ANO a) Organização dos Seres Vivos - Evolução - Hereditariedade - Embriologia b) Mecanismos Biológicos - Evidências evolutivas - Leis de Mendel – 1ª e 2ª Lei - Introdução à Genética - Anomalias Cromossôicas - Biotecnologia - Células tronco - Clonagem - Transgênicos c) Biodiversidade - Teorias de Lamarck, Darwin, Wallace - Desequilíbrios ambientais (chuva ácida, efeito estufa , camada de ozônio, etc) d) Avanços Biológicos - Ciclos Biogeoquímicos - Transgênicos - Clonagem - Transplantes - Células-Tronco METODOLOGIA O ensino de Biologia, nos seus mais diversos conteúdos, prima-se de uma metodologia, de uma estratégia que configure a aprendizagem como um todo. O aluno deve partir de uma visão global, desorganizada, para uma que realmente lhe torne capaz de assimilar com sucesso os conteúdos propriamente ditos. Para isso se faz necessário: a) Superação de concepções alternativas. b) Retomada Metodológica: descritivo, mecanicista, problematizadores, experimentação c) Prática social – a partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito do conteúdo a ser trabalhado o aluno assimile e adquire o conhecimento. d) Problematização – é nesse momento que se detecta as questões que precisam ser resolvidas. e) Instrumentalização – consiste em apresentar os conteúdos sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção pessoal e profissional. f) Catarse – é a fase de aproximação entre o que o aluno adquiriu de conhecimento e o problema em questão. g) Retorno à prática social – caracteriza-se pelo retorno à prática social, com o saber concreto e pensado para atuar e para o ensino de Biologia compreender o fenômeno da vida e sua diversidade de manifestações significa pensar em uma ciência de transformação, além da abordagem histórica, com enfoques evolutivo, ecológicos, econômicos, sociais e tecnológicos. h) A elaboração de hipóteses, experiências laboratoriais auxiliam o aluno a desenvolver o senso crítico expondo as suas idéias. i) Aula dialogada, expositiva, a leitura, a escrita no sentido de possibilitar realmente a participação do aluno. j) As atividades práticas pode contribuir para a compreensão do papel do aluno através do uso de diferentes imagens como, vídeo, fotos, transparências, DVD, Internet. k) Visitas e pesquisas de campo para o enriquecimento da parte teórica. l) Jogos didáticos que contribuem para gerar desafios. m) Formar cidadãos conscientes através de palestras. n) Oficinas, etc Destacamos a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das atividades desenvolvidas nas aulas pois através destes o professor poderá analisar a própria prática e realizar uma intervenção pedagógica coerente no processo evolutivo. Enfim, deve-se proporcionar discussões e atividades que tenham foco, as contribuições dos povos africanos para os avanços da ciência e tecnologias e ainda a importância da inclusão de alunos portadores de necessidades especiais. Semanalmente a educação fiscal na educação do educando. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO A avaliação é um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem que mais se faz necessário uma mudança didática. De acordo com Carvalho (2001), essas concepções põem ser, por exemplo: - Tornar-se fácil avaliar os conhecimentos científicos, pela precisão e objetividade dos mesmos. - O fracasso é inevitável, pois a Biologia tem conhecimentos difíceis, que não estão ao alcance de todos. Se a prova demais a disciplina é uma “brincadeira”, então, convém ser “exigente”, desde o início. - A prova precisa ser discriminatória e produzir uma distribuição de notas em escala descendente. A partir destes questionamentos, abre-se a possibilidade de retomada desta análise crítica e novos apontamentos (CARVALHO, 2001) - Conceber e utilizar a avaliação em Biologia, como instrumento de aprendizagem que permita fornecer um feedback adequado para promover o avanço dos alunos. - Ampliar o conceito e a prática de avaliação ao conjunto de saberes, destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual limitação – rememoração receptiva de conteúdos conceituais. - Introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento de melhoria do ensino. - Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Esta avaliação deve ser contínua e priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem. O professor deve levar ao conhecimento dos alunos as formas de avaliações para que o aluno entenda as propostas e os objetivos a serem atingidas. Todos os métodos de avaliação devem ter carência entre o planejamento e as ações pedagógicas. Relacionam-se abaixo algumas modalidades de avaliação: - Provas – no mínimo duas no trimestre (objetivo e subjetiva) - Seminários - Pesquisas - Trabalhos em grupo Lembrando que a recuperação acontecerá paralelamente através de uma retomada dos conteúdos que ficaram de alguma maneira obscuros ao educando, esta recuperação poderá ser feita através de provas ou trabalhos, a critério do professor. BIBLIOGRAFIA Carvalho, A.M.P – Formação de professores de Ciências: São Paulo: Cortez, 2001. Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná. Curitiba – PR LDB – Leis de Diretrizes e Box d Projeto Político Pedagógico da Escola. PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A proposta Curricular discutida pelos professores do Colégio Estadual Mário de Andrade leva em consideração a diversidade de alunos que o mesmo atende. Alunos que residem na área rural, no centro da cidade, em bairros carentes entre outras realidades distintas. Assim entende-se que as manifestações culturais apresentadas precisam ser discutidas vivenciadas e trabalhadas em diferentes aspectos. A Educação Física na Educação Básica propõe a reflexão sobre as necessidades atuais de ensino e a superação de uma visão fragmentada de homem. A Educação Física deve ser trabalhada de maneira que permita entender o corpo em sua complexidade; ou seja, sobre uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política.É parte do projeto geral de escolarização e, deve estar articulada ao Projeto Político da escola. Dar um novo significado as aulas é um exercício que requer amplas possibilidades de intervenção, para superar a dimensão meramente motriz e imprimir uma dimensão histórica, cultural e social, cuja idéia ultrapassa a visão de que o copo se restringe ao biológico, ao mensurável. A educação precisa desenvolver o conhecimento elaborado historicamente e visar uma intencionalidade, auxiliando na transformação da sociedade, portanto deve proporcionar uma educação que auxilie na superação das desigualdades sociais, articulando o mundo do trabalho com a realização da cidadania auxiliando na construção de uma sociedade justa e igualitária. O homem constitui-se um ser histórico, mas faz-se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. Ele é antes de tudo um ser de vontades e decisões que se pronuncia sobre a realidade, assim a Educação Física deve procurar instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social que possa orientar sua vida garantindo satisfação de suas aspirações e aperfeiçoamento. Discutindo, avaliando e encontrando estratégias que permitam a participação de todos os alunos. A inclusão das minorias precisa acontecer no ambiente escolar como um rodo, na sala de aula, no recreio, nas atividades culturais oferecidas, nos relacionamentos interpessoais e nas oportunidades diárias. Procurando cumprir plenamente com o papel que cabe ao educador dentro de uma perspectiva histórica, deverão ser abordados os conteúdos que visam a inclusão de todos: tanto racial ( cultura afro – descendente e demais etnias) quanto para pessoas com necessidades especiais. Ainda na perspectiva de atuar na formação de um aluno/cidadão critico e responsável, a educação fiscal torna-se imprescindível. Tendo em vista, que o conhecimento sobre os conceitos básicos sobre a cidadania, dentre os quais podemos destacar, a responsabilidade sobre direitos e deveres relativos à arrecadação de tributos, e quais suas implicações na aplicação dos mesmos será possível compreender como isto afeta a comunidade onde os alunos estão inseridos. A Educação Física tem por objeto próprio de estudo o corpo em movimento. A partir das relações sociais temos algumas maneiras do corpo em movimento se expressar, a dança a ginástica, os esportes e os jogos. A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao educando uma tomada de consciência e domínio de seu corpo, a partir daí, contribuir para o desenvolvimento de suas potencialidades de aprendizagem. Ela deverá permitir ao aluno a exploração motora, as descobertas em suas realizações, vivendo através das atividades propostas, momentos que dêem condições de criar novos caminhos a partir das experiências vivenciadas criando novas formas de movimento, podendo assim atingir níveis elevados de conhecimento. A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o homem para reivindicar seu direito de opinar, discutir, criticar e alterar a ordem social e de ter acesso à cultura, à história de seu tempo. OBJETIVOS GERAIS – ENSINO FUNDAMENTAL -Participar de atividades corporais reconhecendo e respeitando algumas de suas características físicas e de desempenho motor, bem como as de seus colegas, sem discriminar por características físicas, socais ou sexuais. -Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência. -Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando com as possibilidades compatíveis, considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo equilibrado. saudável e CONTEÚDOS POR SÉRIE 5 ª SÉRIE - O corpo como construção histórica e social. - Diagnóstico da turma - Normas de disciplina - Exame biométrico - Eu corporal - Conhecimento sobre o corpo Linha do tempo Divisão anatômica Sistema ósseo -função, principais ossos --divisão, sustentação, equilíbrio e proteção. Cérebro como comando corporal - sistema muscular – movimento Diferentes manifestações corporais -Pré desportivos de voleibol e atividades de coordenação Natação • Adaptação ao meio liquido • Deslizamento • Mergulho • Respiração • Recreação aquática • Flutuação • Pernas e braços • Saídas e chegadas • Nado livre VOLEIBOL Início do reconhecimento do voleibol Toque - parado Manchete (parados) Saque por baixo Cortada - golpeio da bola com a mão Minivoleibol (2 x 2 – 3 x 3) Regras • posicionamento de rodízio • número de toques • invasão no saque • movimentos que caracterizam conduções Higiene e saúde e alimentação Conceito Higiene física, social e mental. conhecimento sobre o corpo - auto conhecimento Movimentar-se o corpo que se desloca. Sentidos táticos Manifestações esportivas Atividades dos esportes como atividades corporais. Atividades esportivas com e sem materiais Xadrez BASQUETEBOL Recepção, dribles • parado em deslocamento Passes • peito, quicado • por cima da cabeça Bandeja • só a passada (lado direito lado esquerdo) Arremesso (molde de arremesso, parado) marcação individual (1/2 quadra) regras • tipos de infrações (andar, dois dribles) Conhecimento da quadra e posicionamento Manifestações estéticas corporais -desenvolvimento de formas corporais rítmicos expressivas -mímica, imitação e representação -expressão material com e sem materiais -danças tradicionais e folclóricas Atletismo com adaptações as corridas saltos me arremessos • Corrida aeróbica • Sida baixa • Corrida de velocidade • Salto em distância • Salto em altura – tesoura - Jogos brincadeiras e brinquedos - Porque brincamos - Oficina e construção de brinquedos -Diferentes manifestações e tipos de jogos - Jogos com e sem material -Dança e suas manifestações Jogos, brincadeiras e brinquedos -construção coletiva de jogos e brincadeiras -oficina de construção de brinquedos -jogos e brincadeiras com e sem materiais Handebol • drible parado e em deslocamento • passe e recepção (de ombro direto e quicado) • arremesso parado e em suspensão) • defesa ½ quadra • ataque individual • regras (andar, dois dribles,invasão na área do goleiro, cobrança lateral, conhecimento da quadra e posicionamento) FUTSAL Condução de bola (parte interna e externa do pé, condução simples alternando os pés) Domínio com a sola e com a coxa (Masc) Passes (interna, de sola) Chute (interna, de sola) Marcação individual Regras • noções de quadra e posicionamento • saída de bola • cobrança de tiro de meta • lateral e escanteio 6ª SÉRIE - O corpo como construção histórica e social. - Diagnóstico da turma - Normas de disciplina - Exame biométrico - Eu corporal conhecimento sobre o corpo Linha do tempo Divisão anatômica Sistema ósseo -função, principais ossos -divisão, sustentação, equilíbrio e proteção. Cérebro como comando corporal sistema muscular – movimento Diferentes manifestações corporais -Pré desportivos de voleibol e atividades de coordenação NATAÇÃO • Adaptação ao meio liquido • Respiração • Flutuação • Mergulho • Recreação • Deslize • Braçada • Pernada • Braçada e Pernada VOLEIBOL Refinamento das destrezas motoras básicas Saque por baixo Manchete (com deslocamento e recepção) Toque (com deslocamento e recepção) Cortada (golpeio com a mão e com salto) Defesa (manchete e deslocamentos) Super mini voleibol Sistema de jogo 6 X 0 Regras • conhecimento de quadra e posicionamento • rodízio dos sistemas 4 x 4 e 6 x 0 • toques na rede e invasões HANDEBOL Drible – parado, em deslocamento, com e sem defesa Finta, passe e recepção – parabólico, suspensão, diferentes distâncias Arremesso – de apoio, 3 passos com suspensão Defesa – 6 x 0 Ataque 6 x 0 Regras • posicionamento por falta • 7 metros • saída de bola • conhecimento da quadra e posicionamento Danças regionais( forró, samba chote, vanera, valsa e vanerão) SAÚDE E DOENÇA - Higiene - Corporal (pessoal) - Alimentos - Conceito de saúde ALIMENTAÇÃO - Diferenças nutricionais - Tipos de alimentos - Tipos de nutrientes - Vitaminas BASQUETEBOL Dribles sob diversas formas (alto, médio, baixo, velocidade) Passes ( peito, picado e por cima da cabeça) Educativos para o giro, com a mão direita e esquerda Bandeja com um drible após um passe Arremessos • com e sem tabela • lance livre • posicionamentos no garrafão Fintas • finta um passe e sai driblando Marcação • individual (quadra toda) Regras • Tipos de falta • Sinalizações • Conhecimento da quadra • Posicionamento FUTSAL Domínio e condução de bola Passe de bola parado e em deslocamento Chute de bola (parado em movimento, rasteira meia altura) Condução de bola e chute a gol Noções de marcação por zona e individual Noções de arbitragem realizada pelos alunos com orientação do professor Jogo com noções de marcação e livre ATLETISMO com adaptações as corridas saltos me arremessos • Corrida aeróbica • Saída baixa • Corrida de velocidade • Salto em distância • Salto em altura – tesoura 7ª SÉRIE Diagnóstico História da Educação Física Processo evolutivo do corpo Sistema ósseo - Desvios posturais Sistema muscular - Propriedade do músculo Jogos recreativos Jogos Pré-desportivos NATAÇÃO - Saída - Deslizamento - Pernada propulsão - Braçada - Respiração - Virada - Estilos costa - Estilo Crawl VOLEIBOL Refinamento das destrezas motoras básicas Saque por cima Manchete (com deslocamento e recepção) Toque (com deslocamento e recepção) Cortada (direcionamento paralela e diagonal) Defesa (toque, manchete e deslocamentos) Bloqueio (duplo e individual) Sistema defensivo (cobertura) Sistema de jogo 4 x 2 simples Regras • conhecimento de quadra e posicionamento • jogos com regras oficiais Alongamento Exercícios de coordenação Saúde O corpo e suas manifestações sexuais O corpo e seus adereços Relaxamento e descontração Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história Handebol e principais regras O Esporte como fenômeno de massa Dança folclórica Dança Circular Festa junina. Xadrez Dopping Lesões musculares O sentido da competição esportiva Elementos básicos constitutivo do esporte Princípio básico do basquetebol e do futsal, algumas regras e táticas. Origem da ginástica e sua mudança no tempo -tipos de ginástica -prática da ginástica Porque dançamos Manifestações locais de dança BASQUETEBOL Dribles sob diversas formas (alto, médio, baixo, velocidade) Passes ( peito, picado e por cima da cabeça) Educativos para o giro, com a mão direita e esquerda Bandeja com um drible após um passe Arremessos • com e sem tabela • lance livre • posicionamentos no garrafão Fintas • finta um passe e sai driblando Marcação • individual (quadra toda) Regras • Tipos de falta • Sinalizações • Conhecimento da quadra • Posicionamento FUTSAL Domínio e condução de bola Passe de bola parado e em deslocamento Chute de bola (parado em movimento, rasteira meia altura) Condução de bola e chute a gol Noções de marcação por zona e individual Noções de arbitragem realizada pelos alunos com orientação do professor Jogo com noções de marcação e livre Atletismo com adaptações as corridas saltos me arremessos • Corrida aeróbica • Sida baixa • Corrida de velocidade • Salto em distância • Salto em altura – tesoura 8ª SÉRIE 1- O Corpo como construção histórica e social 1.1O corpo como sujeito e vítima da violência. Consumo de drogas, preconceitos e tabus corporais, o corpo com necessidades especiais. 1.2O corpo dos trabalhadores 1.3O corpo e seus adereços 1.4Relações do indivíduo com a indústria do lazer e com a natureza; consumo e preservação ambiental, formação, etc. 2 Auto estima 3 Fre qüência cardíaca e circulação 4 Respiração NATAÇÃO - Saída - Deslizamento - Pernada - Braçada - Virada - Estilos Costa, Crawl e Borboleta Diferenças e manifestações corporais VOLEIBOL Refinamento das destrezas motoras básicas Saque por cima Manchete (com deslocamento e recepção) Toque (com deslocamento e recepção) Cortada (direcionamento paralela e diagonal) Defesa (toque, manchete e deslocamentos) Bloqueio (duplo e individual) Sistema defensivo (cobertura) Sistema de jogo 4 x 2 simples Regras • conhecimento de quadra e posicionamento • jogos com regras oficiais Conhecimento do corpo O corpo que não se vê: O que nosso corpo produz Massagem e auto massagem Manifestações esportivas Esporte como fenômeno de massa Dança e o teatro como possibilidade de manifestação cultural Xadrez e jogos intelectivos Práticas esportivas com e sem materiais e equipamentos Manifestações ginásticas corporais Basquetebol e futsal Posicionamento de defesa e ataque Sinais de arbitragem Dopping e suas implicações no esporte e na vida BASQUETEBOL Dribles sob diversas formas (alto, médio, baixo, velocidade) Passes ( peito, picado e por cima da cabeça) Educativos para o giro, com a mão direita e esquerda Bandeja com um drible após um passe Arremessos • com e sem tabela • lance livre • posicionamentos no garrafão Fintas • finta um passe e sai driblando Marcação - individual (quadra toda) Regras • Tipos de falta • Sinalizações • Conhecimento da quadra • Posicionamento FUTSAL Domínio e condução de bola Passe de bola parado e em deslocamento Chute de bola (parado em movimento, rasteira meia altura) Condução de bola e chute a gol Noções de marcação por zona e individual Noções de arbitragem realizada pelos alunos com orientação do professor Jogo com noções de marcação e livre Atletismo com adaptações as corridas saltos me arremessos • Corrida aeróbica • Saída baixa • Corrida de velocidade • Salto em distância • Salto em altura – tesoura Alongamento Massagem e relaxamento OBJETIVOS GERAIS – ENSINO MÉDIO - Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos princípios básicos de qualidade de vida, agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e a saúde coletiva. - Desenvolver o conhecimento ajustado a si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética e de inserção social, para agir com perseverança na busca do conhecimento e no exercício da cidadania. - Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si ou para os outros, reivindicando condições de vida dignas. - Conhecer a diversidade de padrões de beleza saúde e estética corporal, analisando criticamente. - Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito do cidadão. - Desenvolver noções sobre saúde (nutrição, higiene, fisiologia, etc.). - Desenvolver noções esportivas - Realizar trabalhos interdisciplinares - Oferecer oportunidades e situações para que o aluno analise, critique e apresente propostas de mudança na atividade. CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO 1º ANO ENSINO MÉDIO - Diagnóstico da série, contrato pedagógico (discussão com os alunos das normas a serem adotadas nas aulas de ed. Física). - Conhecimento sobre o corpo humano - Anatomia (músculos, relaxamento e contração, ossos e articulações). - Fisiologia (freqüência cardíaca, calorias, nutrição, etc.). - Biomecânica (postura, equilíbrio, etc.). -Voleibol (toque, manchete, saque por baixo e por cima, principais regras, rodízio, jogo). - Futsal - Tênis de mesa - Natação - Abordagem do tema: Inclusão dos educandos com necessidades especiais - Abordagem do tema: Princípios da Educação Física. A importância da Educação Física na escola O esporte na escola (o que são fundamentos e para que são feitas as regras) Alongamento Handebol (Arremesso, passe, drible, posição de defesa 6 x 0 e 5 x1) - Basquetebol - Xadrez - Abordagem do tema: violência no esporte e na sociedade- cultura afro, resgate das culturas e etnias - Abordagem do tema: Alimentação – Dietas, Regimes, IMC, cuidados e perigos da má alimentação. - Futsal - Tênis de mesa - Jogos cooperativos e lúdicos - Xadrez como meio de educação - Basquetebol Arremesso, drible, (finta defesa e ataque). -Dança – uma manifestação cultural importante na vida do ser humano - Abordagem do tema: doping ( estimulantes, narcóticos analgésicos, diuréticos, esteróides anabolizantes e hormônios peptídeos). - Aquecimento e alongamento - Relaxamento e seus benefícios - Futsal – chute a gol, drible, principais regras. - Basquetebol - Voleibol - Natação - Abordagem do tema: fumo e suas conseqüências (nicotina, alcatrão, composta químicos). 2º ANO ENSINO MÉDIO - Diagnóstico da série, contrato pedagógico (discussão com os alunos das normas a serem adotadas nas aulas de Ed. Física). - O jogo e suas aplicações - Concepções de movimento - Futsal – chute, drible, condução de bola jogo e principais regras. - Tênis de mesa - Natação - Abordagem do tema: alimentação de atletas, suplementos alimentares, anabolizantes. - Abordagem do tema: inclusão de educandos com necessidades especiais - O esporte na sociedade, esporte cultura e mídia. - Revendo fundamentos e regras de handebol - Aplicação de atividades de recreação para os próprios alunos - Basquetebol – Jogo e regras aplicadas, identificação de equipes e campeonatos. - Voleibol - Abordagem do tema: Atividade física e esportes pelo mundo - Abordagem do tema: Atividade física e o envelhecimento - Atividades rítmicas expressivas (dança de salão, dança circular). - Futsal - Handebol - Abordagem do tema: fumo e suas conseqüências - Abordagem do tema: Porque o homem dança? cultura afro, resgate das culturas e etnias - Atividades recreativas de sala de aula - Basquetebol - Voleibol - Natação - Abordagem do tema: benefícios das atividades físicas - Abordagem do tema: Desvios Posturais, problemas de coluna, quais são e como evitá-los. - Obesidade – problemas e soluções - Melhor atividade para você 3 º ANO ENSINO MÉDIO - Benefícios da atividade física - Futsal - Abordagem dos temas: envelhecimento, cuidados no carnaval (drogas licitas e elícitas, sexo e direção perigosa). - Alongamento, relaxamento e massagem (feminino). - Efeitos benéficos do condicionamento físico - Efeito negativo dos exercícios, mitos e verdades dos exercícios. - Atletismo (noções e principais provas) - A atividade física na prevenção de doenças como a depressão, o stress, a hipertensão entre outras. - Basquetebol - Voleibol - step (feminino) - Jogos de inclusão e atividades para portadores de necessidades especiais - Alongamento, relaxamento e massagem (feminino). - Abordagem do tema: inclusão de educandos com necessidades especiais - Abordagem do tema: Fontes de energia do corpo - Gincanas culturais e recreativas - Ritmos populares- reconhecimento ex. street, funk, dance, axé, -Cultura afro, resgate das culturas e etnias - Futsal - Alongamento, relaxamento e massagem. - Abordagem do tema: Alimentação, dietas e regimes, distúrbios alimentares. - Abordagem do tema: Nutrição e atividade física - Handebol - Futsal - Voleibol - Bioquímica (Produção de energia, reposição de nutrientes, colesterol bom e ruim, etc.). - Ginástica aeróbica e localizada - Abordagem do tema: efeitos benefícios do condicionamento físico - Abordagem do tema: Exercício aeróbico e localizado – Musculação METODOLOGIA Na organização de critérios para trabalhar com os desdobramentos devem ser levados em consideração alguns pressupostos metodológicos na seleção, organização e sistematização do planejamento, como aspectos sócioafetivos, compreensão do saber, respeito aos diversos aspectos da cultura. O conhecimento não deve ser transmitido de forma fragmentada, é preciso levar em conta o aumento da complexidade de tarefa em relação à outra. A problematização deve colocar em evidência o conhecimento e a partir da construção o senso comum apresentar alternativas rumo a reelaboração do mesmo. Ou seja, propor, executar e refletir. Ao professor cabe também assumir uma concepção teórica metodológica, definir conteúdos, buscar estratégias de ensino, desconstruir práticas pedagógicas baseadas relações de poder, que se instalaram ao longo das décadas, e que são contestadas, buscando novos caminhos. Portanto ressignificar a prática pedagógica, pretendendo que o aluno retorne a prática social com um salto qualitativo decorrente da formação da consciência crítica e da estruturação do saber escolar. Além disso, tudo cabe ao professor dinamizar suas aulas com: - Aulas teóricas expositivas, em grupo, atividades individuais, em duplas e trios. -confecção de painéis -vídeos - entrevistas - debates - Aulas práticas CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA A avaliação deve levar em conta a totalidade da conduta humana, a criatividade e a ludicidade do aluno, reconhecendo sua capacidade de solucionar problemas. E importante considerar a avaliação como um processo contínuo, atribuindo conceitos de forma qualitativa, deve refletir o conjunto de ações pedagógicas observando os avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos. Deve considerar todas as possibilidades e tentativas do aluno em explicitar a sua maneira os conteúdos abordados. A Avaliação nas primeiras aulas servirá para diagnosticar a condição em que o aluno se encontra e a adequação dos conteúdos a serem trabalhados. A avaliação deve ser entendida como um processo contínuo, claro e consciente. Deve-se produzir um referencial centrado nos conteúdos, e com resultados igualmente claros. Serão avaliados e os pressupostos do movimento, uma vez que eles determinam a maneira com que o corpo se movimenta na ginástica, na dança e nos jogos e em todas as atividades propostas. É preciso deixar claro para os alunos quais os critérios que serão utilizados para avaliação. Avaliação Diagnóstica: Terá diferentes objetivos, e será usada em diferentes momentos do processo ensino aprendizagem. Neste tipo de avaliação será enfatizado principalmente dois objetivos: Verificar os alunos que não possuem as habilidades, pré-requisitos ao tema em foco, a fim de que a recuperação venha colocá-los em situação de apropriar-se dos objetivos que se pretende. Verificar os alunos que já alcançaram os objetivos desenvolvidos permitindo que se aprofundem no assunto e avancem para outros. Esta verificação para avaliação acontecerá através da observação onde observaremos os seguintes tópicos: Interesse pela disciplina. Atitude para com o professor. O relacionamento com o grupo, durante as aulas (socialização). A participação efetiva nas atividades. Avaliação Formativa: Acontecerá durante o processo ensino aprendizagem, propiciando um contínuo retorno (feedback) às atividades e objetivos tanto por parte do aluno como do professor. Avaliação Somativa: Ao término do bimestre ou trimestre serão realizadas avaliações teóricas e práticas onde o aluno será mensurado quantitativamente, já que se faz necessário entregar notas na secretaria. As avaliações teóricas são entendidas também como seminários debates trabalhos entregues, pesquisas entre outros. BIBLIOGRAFIA DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MEDIO, Versão preliminar, maio de 2006. DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MEDIO, Versão preliminar, julho de 2006. ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE ENSINO MEDIO FEVEREIRO DE 2006, Governo do Estado do Paraná – Semana Pedagógica. ORIENTAÇÕES CURRICULARES DE ENSINO MEDIO JULHO DE 2005, Governo do Estado do Paraná – Semana Pedagógica. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO. "Se existe algo em mim que pode ser chamado de religioso, esse algo é a admiração ilimitada pela estrutura do mundo tão longínqua quanto a nossa ciência pode revelar". (Albert Einstein). APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA O Ensino Religioso é de matrícula facultativa e parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas da Educação Básica assegurada o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedada quaisquer formas de proselitismo. (Lei 9475/97 art. 33 da LDBN/96). A disciplina de Ensino Religioso busca expressar a necessidade de reflexão em torno dos modelos de ensino e dos processos de escolarização. Diante das demandas sociais contemporâneas que exigem a compreensão ampla da diversidade cultural posta, como também no âmbito religioso, no interior de diferentes comunidades, Nunca, como no presente, a sociedade esteve consciente da unidade do destino do homem em todo planeta e das radicais diferenças culturais que marcam a humanidade. Ë necessário que o Ensino Religioso adquira status de disciplina, a partir da definição de seus conteúdos escolares, da produção de referenciais didático-pedagógicos e científicos, bem como a formação dos professores para que dela surja a contribuição na unidade da construção do planeta. Fazem parte do foco de trabalho de Ensino Religioso conteúdos que tratam da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas. Alguns fatores ajudam a entender o enfoque do Ensino Religioso. O primeiro atribuído à pluralidade social, num estado não confissional, laico e que garante, pela Constituição, a liberdade religiosa. Outro diz respeito à própria maneira de apreender o conhecimento, devido às profundas transformações ocorridas no campo de epistomologia da educação e da comunicação, além da globalização dos meios de comunicação que atinge todos os domínios da vida humana, repercutindo também nas manifestações religiosas, nas crenças e na própria forma de interpretar o Sagrado. Destaca-se ainda, que as chamadas tecnologias da comunicação aliadas aos estudos relativos à aprendizagem, tem aplicado as possibilidades de compreensão dos processos de apropriação de novos saberes ao longo da vida, condição para a vida em sociedade, marcada pelas exigências do capitalismo. OBJETIVOS GERAIS o Identificar a manifestação do transcendente. o Adquirir os conhecimentos, habilidades e formação de atitudes e valores para exercer a cidadania suprindo as deficiências culturais da sociedade contemporânea. o Fortalecer os vínculos familiares e oportunizar aos educandos o conhecimento das diversidades culturais e religiosas. o Refletir sobre a importância do fenômeno religioso. o Procurar encontrar respostas para questões existenciais e mobilizar para a vivência e prática religiosa. o Compreender a importância de cada ser humano na formação da sociedade. o Valorizar as atitudes, as opiniões, as críticas de si mesmo e de seus colegas. o Manifestar atitudes de respeito, de cuidado e de responsabilidade por si mesmo, pelo outro e pelo ambiente o qual faz parte, reconhecendo a importância da natureza para a continuidade da vida. o Conhecer os símbolos das diferentes tradições religiosas e diversidades culturais representadas em sala de aula. o Apontar valores ecumênicos necessários para o convívio em sociedade. o Refletir e entender como os grupos sociais se constitui culturalmente e como se relacionam com o sagrado, sua presença ao longo da história da humanidade. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES O Ensino Religioso, assim como as demais áreas do conhecimento que compõem esta disciplina, contribuem para o desenvolvimento do sujeito. A LDB tem como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, assim como a compreensão do ambiente natural e social do sistema político da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, também do desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição do conhecimento, habilidades e a formação de atitudes e valores. o PAISAGEM RELIGIOSA: se refere à maternidade fenomênica do sagrado, a qual é aprendida através dos sentidos. Refere-se à exterioridade do sagrado e sua concretude, ou seja, os espaços sagrados. o SÏMBOLO: apreensão conceitual da razão, onde se concebe o sagrado pelos seus predicados e se reconhece a sua lógica simbólica. Sendo assim, entende-se como sistema simbólico e projeção cultural. o TEXTO SAGRADO: é a tradição e a natureza do sagrado enquanto fenômeno pode ser manifestado de forma material ou imaterial. Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das tradições orais sagradas e dos mitos. O SENTIMENTO RELIGIOSO tem seu caráter transcendente, imanente, não-racional. É uma dimensão muito presente na experiência religiosa. É a experiência do Sagrado em si, trata-se daquilo que qualifica uma sintonia entre o sentimento religioso e o fenômeno sagrado. SAGRADO PAISAGEM RELIGIOSA SÍMBOLO TEXTO SAGRADO CONTEÚDOS ESPECÍFICOS: 5ª Série o 6ª Série Respeito à diversidade religiosa Religioso o Lugares Sagrados o Textos Sagrados o Ritos orais escritos o o Universo Organizações Religiosas e o Festas Religiosas o Vida e Morte simbólico CONTEÚDOS COMPLEMENTARES ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE. 1º TRIMESTRE: • ALTERIDADE • O UNIVERSO CULTURAL HUMANO EM ORGANIZAÇÕES DAS DIFERENTES SOCIEDADES • TRADIÇÕES E MANIFESTAÇÕES DO SAGRADO NO COLETIVO • COMPREENSÃO DO MUNDO E A MANEIRA COMO O HOMEM RELIGIOSO VIVE SUA ESPIRITUALIDADE. 2º TRIMESTRE: • ESPAÇOS SAGRADOS • SÍMBOLOS RELIGIOSOS • SENTIMENTO RELIGIOSO • LÍDERES OU FUNDADORES DAS PRINCIPAIS RELIGIÕES E SUAS RELAÇÕES COM O SAGRADO. 3º TRIMESTRE: • OS POSSÍVEIS FATOS OCORRIDOS • ESPAÇOS SAGRADOS: IGREJAS, SANTUÁRIOS, SINAGOGAS, RIOS, MONTANHAS, TEMPLOS, LAR, CORPO HUMANO, NATUREZA E OUTROS • RESPEITO À VIDA E DIVERSIDADE RELIGIOSA • DISTINÇÃO ENTRE A FÉ, CRENÇA, RELIGIÃO. CONTEÚDOS COMPLEMENTARES ENSINO FUNDAMENTAL 6ª SÉRIE. 1º TRIMESTRE: • ALTERIDADE • CONHECIMENTO DE SI E DO OUTRO • PERDÃO, ECOLOGIA, CONFIANÇA, AFETIVIDADE, AMIZADE 2º TRIMESTRE: • SOLIDARIEDADE COMO VALOR • TIPOS DE COMUNIDADES RELIGIOSAS NO CONTEXTO ESCOLAR • TRANSCENDÊNCIA E IMANÊNCIA 3º TRIMESTRE: • VALORES DE CONVIVÊNCIA • VIVÊNCIA DA PAZ, PRÁTICA DO DIÁLOGO E JUSTIÇA • VALORES DAS DIFERENTES TRADIÇÕES RELIGIOSAS METODOLOGIA O processo de ensino aprendizagem defendido pelo Ensino religioso visa construção/produção do conhecimento e que, por conseqüência se caracteriza por uma metodologia de promoção do debate da hipótese divergente, da dúvida, do confronto de idéias, de informações discordantes, da pesquisa e também da exposição componente de conteúdos formalizados. Este processo tem como primícia o educando como sujeito social do conhecimento científico que interage com os conteúdos, tendo o educador como mediador social desse conhecimento. A forma de apresentação dos conteúdos específicos explicita a intenção de partir de abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado, desconhecidas ou pouco conhecidas dos educandos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade. Os conteúdos de Ensino Religioso não têm o compromisso de legitimar manifestações do sagrado em detrimento de outra, uma vez que o colégio não é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações. Ao adotar uma abordagem pedagógica e não religiosa dos conteúdos. O educador estabelecerá uma relação com os conhecimentos que compõem o universo sagrado das manifestações religiosas como construção históricosocial, agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade. Não estará, portanto, propondo que se faça juízo desta ou daquela prática religiosa. Partindo da realidade em sala de aula pretendemos: o Dialogar e interagir com os alunos. o Discutir em todos os momentos possíveis o sagrado, tanto em aula expositiva, pesquisa, utilização de áudios-visuais, música, teatro, leitura. o Levantar, questionamentos sobre espaços de doutrinação, evangelização e expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebração que acontecem fora do ambiente escolar. o Usar linguagem pedagógica para melhor entender o fenômeno religioso. o Rodas de conversas com dinâmicas diversas que estimulem o compartilhamento de anseios, de problemas e de vivências, promovendo reflexões pessoais. o Trabalhos e atividades desenvolvidos a partir de aulas expositivas. o Leituras e pesquisas orientadas. o Análise, interpretação, discussão e elaboração de textos relacionados a temas atuais. o Ilustrar as manifestações do sagrado, dos rituais, através de: fantoches, gravuras, objetos, fotos, livros, lâminas, painéis, vídeos educativos e data-show. o Propor diálogos com os pais e envolver estes depoimentos no diálogo em sala de aula. o A partir de diferentes músicas: ouvir, cantar, refletir e criar paródias. o Fazer brincadeiras; deixar criar, fantasiar e inventar, tocar as pessoas, conversar sobre possíveis reações durante os jogos e as brincadeiras. o Fazer releituras das histórias (quem seriam hoje esses personagens?...). o Realizar atividades ao ar livre, deixando espaço para que o educando (re) crie situações e desenvolva a sensibilidade para ouvir, cheirar, sentir, enfim, para vivenciar. o Estimular para a realização de pequenas pesquisas na comunidade para fazer uma análise da realidade local e para se ter uma percepção da dimensão e importância do tema; o Identificar as diferentes religiões existentes na escola e no município. o Visitar instituições. o Montar painéis a partir de temas atuais. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO É necessário destacar os procedimentos avaliadores a serem adotados em Ensino Religioso, uma vez que este componente curricular não segue as mesmas orientações das demais disciplinas, no que se refere a atribuição de notas ou conceitos. O Ensino Religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar. Mesmo assim a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo da disciplina. Cabe ao educador utilizar práticas avaliativas que permitam acompanhar processo de apropriação do conhecimento pelo educando e pela classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos. Serão utilizados instrumentos que auxiliam a registrar o quanto o educando e a turma se apropriou dos conteúdos propostos e atingidos os objetivos como: trabalhos em grupos, análises e apresentações de textos e relatos, dinâmicas diversificadas levantando indicativos com os educandos onde possam demonstrar interesse pelos diferentes temas abordados. Levantar indicativos com os próprios educandos para a auto avaliação do professor. A avaliação paralela ocorrerá quando o educador perceber que o educando ou turma encontraram dificuldades de identificar conteúdos referenciais para a compreensão das manifestações da Sagrado. BIBLIOGRAFIA: o DCE de Ensino Religioso o BÍBLIA SAGRADA. o CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Ed. Scipione, 1994. o ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. A Essência das Religiões. São Paulo. Ed. Paulinas, 1989. o OTTO, R. O Sagrado. Lisboa: Edições 70, 1992. o MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do Eterno: Religiões no Brasil. São Paulo: Ed. Moderna Ltda, 1989. PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Estaremos atendendo alunos de Ensino Médio; para que eles tenham a oportunidade de desenvolver o senso crítico, bjetivando um cidadão preparado para enfrentar o dia-a-dia da sociedade em que vivemos. Isto tudo se faz necessário, em função da globalização. Quanto a inclusão cultura afro, educação fiscal, deverão ser trabalhada em consonância com as demais disciplinas do curso, visando uma formação de oportunidades iguais para todos, para que eles tenham a oportunidade de através do senso comum desenvolver uma consciência filosófica, um senso crítico ético e voltado para a cidadania. Isto tudo se faz necessário, em função dos novos paradigmas que nos desafiam, em especial com a globalização ( e o neoliberalismo...). Visamos uma formação integral aos nossos alunos, e viabilizando oportunidades de igualdade para todos e todas. Desta forma estaremos contribuindo para os saberes escolares e sua constituição que se da através das relações educadores e educando. Através do conhecimento que se estabelece em sala de aula na prática do dia a dia, de modo especial no processo ensino aprendizagem na área de filosofia. A disciplina de Filosofia sempre esteve inserida nos conteúdos escolares, de uma forma indireta. No entanto em função de mudanças de governo e de políticas educacionais, que nem sempre primam pela autêntica formação do indivíduo, do cidadão, a disciplina foi por muito tempo excluída enquanto cátedra específica no interior de nossas escolas de Ensino Médio. Atualmente a filosofia é reconhecida novamente dentro do Núcleo Comum, ornando-se parte integrante nos Currículos Escolares de Ensino Médio. OBJETIVO GERAL A Filosofia tem como um de seus objetivos maiores gerar a reflexão, o questionamento, partindo do conhecimento do mundo que se nos apresenta em nossas circunstâncias. Procura partir do censo comum para despertar a consciência filosófica, criando um cidadão sujeito de sua história e não um objeto repassador de conhecimentos, decorador de conteúdos (quer seja físico ou intelectual). A Filosofia procura despertar no educando uma visão geral, uma leitura crítica do mundo que o cerca, facilitando o direcionamento para sua vida, seu futuro, bem como a conviver em sociedade que diante do pluralismo cultural e ideológico que a sociedade se nos apresenta. A Filosofia não se apresenta como um conhecimento acabado e pré determinado, mas sim como algo aberto, sempre em busca de novos conhecimentos, aprendizados. Ela não se intitula a portadora de grandes verdades ou conhecimentos, mas se apresenta como um instrumento de conhecimento com uma concepção de saber elaborado que ultrapassa os 2500 anos de conhecimento. Embora o paradigma de mundo atual seja extremamente racional (cartesiano), a Filosofia não prestigia ou desmerece esta ou aquela visão de mundo, porém está sempre investigando, buscando , com muita humildade contribuir com a evolução e o conhecimento da humanidade na busca de novas formas de ver e de se explicar o mundo que nos cerca. O processo Ensino / Aprendizagem é “lento e gradual”, o mesmo acontece com a elaboração da consciência filosófica que vai sendo adquirida as primeiras noções nas séries iniciais do Ensino Médio, mas que na realidade é uma caminhada eterna de aprendizagem de nossos neófitos. Com a Filosofia o “ALUNO” vai ter acesso a mais um grande instrumento de formação e conscientização ética, política e social que vai contribuir para sua formação integral e auxiliá-lo a agir e interagir local e globalmente. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO Os conteúdos a serem trabalhados, serão de muita importância para o desenvolvimento do ser humano, para que ele possa sentir-se inserido na realidade do mundo em que vive e contribui de forma significativa para melhorá-lo. 1. Introdução a Filosofia, inserindo o aluno nas origens desta forma de conhecimento através do surgimento dos mitos: - Relação do homem primitivo e o atual com os mitos - O surgimento de um pensamento mais elaborado, a filosofia. - O Deserto e o Real: Formas de pensar e ver o mundo; Platão e o mito da caverna ( A TV hoje e outras formas de comunicação em massa. A maiêutica socrática. Do censo comum a consciência filosófica. 2. Teoria do conhecimento 2.1 O problema do conhecimento: Os pré-socráticos e outros grandes pensadores (Talles, Anaximandro, Heráclito, Protágoras ...) - Filosofia e História - Filosofia e Matemática 2.2 Filosofia e Método - Criticas a Aristóteles e a Platão - O Pensamento Cartesiano: descartes e as regras de uso da razão - Arquimedes, Galileu entre outros 2.3 Perspectivas do Conhecimento - Descartes Davit Hume (1711-1776), Kant, Rousseau (Os Iluministas) entre outros 3. A Ética - A virtude em Aristóteles e Sêneca - A ética e a política - A felicidade e a virtude - Sêneca e os exemplos da atualidade (Luther King, Che Guevara, Mandela, Chico Mendes...) 3.1. A amizade: - a amizade, a justiça, o Ser Humano - Aristóteles entre outros 3.2. A liberdade: - Guilherme de Ockham - Lutero - Contribuições de outros autores - Brasil: 1968 – Os limites da Liberdade 3.3. A liberdade em Sartre - O homem é livre ou retorna livre? - A existência precede a essência - O homem é liberdade - O senso comum ético 4. Filosofia Política - Os preconceitos com a Política e a Política de fato - Os Gregos e a Política - A Democracia ateniense - A vida política dos povos indígenas no Brasil e a invasão dos Bárbaros - A Política em Maquiavel - Ética e Política - O Estado - O Príncipe - Política e violência no Brasil - Max Weber – O monopólio do Estado - Marx, Rousseau, entre outros - Desigualdade social e violência no Brasil - A democracia em questão ( visão de vários pensadores) - Marx e o Marxismo - A Republica e a liberdade antes do Liberalismo 5. Filosofia da Ciência - O que é ciência - Censo comum e ciência - Galileu e o novo espírito científico - Ciência Comum e Ciência Revolucionária - Revoluções científicas - A ciência e a bioética - As tendências da bioética - Entre dois mundos: o real e o da ciência 6. Estética - Refletindo sobre a beleza - A estética entre os gregos - A estética em várias épocas (idade média, renascimento, e no mundo contemporâneo) - A universalidade do gosto - O juízo do belo - O gosto pela arte - Kant e o sentimento de belo - O meterialismo histórico e a arte - Para além da beleza clássica - A arte - A arte e a sociedade - As diversas formas de arte para Hegel - O cinema como expressão de visão de mundo – Merleal Ponti - O sentido da imagem - Estética da Estração METODOLOGIA A metodologia a ser aplicada para as aulas de filosofia deve ser a mais diversificada possível. Temos que partir da realidade do meio em que o aluno está inserido, levando-o a perceber e valorizar o estudo e o conhecimento através da filosofia. Para tanto é necessário que a disciplina tenha o seu espaço e o seu devido valor dentro do contexto do currículo do ensino médio. A Filosofia busca criar uma idéia de formação pluridimensional e democrática, respeitando as diversidades culturais. O encaminhamento metodológico da disciplina se dará da seguinte forma: - Aulas expositivas - Trabalhos e atividades em grupo com os temas propostos - Exposição de trabalhos em sala por parte dos alunos - Debate sobre os temas propostos - Uso do livro didático e demais recursos que a escola venha disponibilizar (vídeo, TV, Internet, revistas, Jornais, etc) - Motivação pessoal e do grupo através de pesquisas de assuntos particulares por parte do aluno e do professor - Participação de eventos que a escola promova e que possa utilizar das aulas e conteúdos que se encaixem com a filosofia CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO Sempre vista por ângulos diferentes, procurando considerar o que há de importante em cada questionamento. As avaliações são várias e de várias formas, inclui trabalhos, apresentações, cartazes ilustrativos, tendo um tratamento flexível, visto tratar-se de um processo de construção do conhecimento do estudante. É uma avaliação de cunho diagnóstico, contínua e que motive o aluno a se interessar ainda mais pela filosofia. BIBLIOGRAFIA APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2. Curitiba, 1999. ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. CEDES. Campinas. N. 64, 2004. BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. São Paulo: Martins Fontes, 1990. BRASIL. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília, MEC/SEB, 2006. CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986, v.1. FERRATER MORA. Dicionário de filosofia. São Paulo: Loyola, 2001. GALLO, S; KOHAN, W. O. (ORGS). Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. LANGON M. Filosofia do ensino de filosofia. In: GALLO, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.) Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova-1932. in: História da Educação no Brasil. Disponível em: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm. Acessado em 03/maio/2006. KOHAN; WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de filosofia no Brasil. In: FÁVERO, A; Kohan, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Ed. Da UNUJUÍ, 2002. PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCPLINA A Física tem como objeto de estudo o universo, em toda sua complexidade. Por isso a disciplina de Física propõe o estudo da natureza, não a natureza propriamente dita, mas modelos de elaborações humanas. O olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos, provavelmente no período paleolítico, na tentativa humana de desenvolver seus problemas cotidianos e garantir a subsistência . Assim , a astronomia é talvez, a mais antiga das ciências , tendo encontrado sua racionalidade pelo interesse dos gregos em explicar as variações cíclicas nos céus. É o início do estudo dos movimentos. Muitos foram os estudos e contribuições, mas a História da Física nos mostra até o Renascimento a maior parte da ciência conhecida por ser resumida à Geometria Euclidiana, a Astronomia geocêntrica de Ptolomeu e a Física de Aristóteles. Na Idade Média , a igreja tornou-se mais poderosa,sendo que o conhecimento do universo foi associado a deus e oficializado pela Igreja Católica que o transforma em dogmas que não eram questionados. Com as navegações e a ampliação da sociedade comercial tornou-se favorável para que surgissem mudanças econômicas, políticas e culturais, e contribuiu para a queda do poder, abrindo caminho para as revoluções industriais do século XVII e, para que a ciência se desenvolvesse. Nesse contexto, a Física tal qual a conhecemos hoje foi inaugurada por Galileu Galilei, no século XVI, com uma nova forma de conceber o universo, através da descrição matemática dos fenômenos físicos, partindo do particular para o geral, tornando possível a construção de leis universais. Bacon, Galileu, Descartes e, provavelmente outros anônimos, ao instituírem o método retiram das autoridades eclesiásticas o controle sobre o conhecimento e iniciam a era moderna, abrindo caminho para que Issac Newton fizesse a primeira grande unificação da ciência elevando a Física , no século XVII, ao status de Ciência. A nova Ciência , que vem a partir de Newton e seus sucessores, carrega a idéia de que o universo se comporta com uma regularidade mecânica e está alicerçada em dois pilares: a Matemática , como linguagem para expressar leis, idéias e elaborar modelos para descrever os fenômenos físicos e a experimentação, como forma de questionar a natureza, de comprovar ou confirmar idéias de testar novos modelos. Com a evolução do contexto social e econômico o avanço do conhecimento físico evolui, estabelecendo as Leis da Termodinâmica onde o calor passa a ser entendido como uma forma de energia relacionada ao movimento. Com a Revolução Industrial , a burguesia passa a levantar a bandeira da educação gratuita para todos, onde os estados passam a ser responsáveis pela educação dos trabalhadores marcando o surgimento da Instituição escola tal qual conhecemos hoje, porém não a mesma escola para todos. Nessa época , com a vinda da família real ao Brasil o ensino de Física é traduzido para o nosso país para atender a corte e os desejos da intelectualidade local, formando engenheiros e médicos, ou seja, os dirigentes do país. Portanto não era a mesma para todos, visto que esse conhecimento não fazia parte da grade curricular das escolas primárias ou profissionais que as classes populares freqüentavam. Os materiais didáticos utilizados eram traduções européias até meados do século XX, quando começam a ocorrer contribuições nacionais com a criação da USP. No cenário mundial, o início do século XX é marcado por uma revolução no campo da pesquisa da Física. Em 1905, Einsten propõe a Teoria da Relatividade Espacial ao perceber que as equações de Maxwell não obedeciam às regras de mudança de referencial da teoria newtoniana. A decidir pela preservação da teoria , altera os fundamentos da Mecânica, apresentando uma nova visão do espaço e do tempo. No período entre as guerras, vários cientistas se transferiram para outros países onde pudessem desenvolver suas pesquisas . graças a isso, em 1934, surgiu o curso de “Sciencias Physicas” , junto a USP para formar bacharéis e licenciados em Física, permitindo ao país que a pesquisa e a construção de novos conhecimentos começassem efetivamente. O final da segunda Guerra Mundial marca uma euforia no ensino de Ciência provocando mudanças no currículo da disciplina. Surge então a primeira Instituição Brasileira de Educação, Ciência e Cultura (IBECC) que tinha como papel construir material para laboratório, livros didáticos e paradidáticos. A intensificação do processo de industrialização do Brasil, a partir de 1950, a Física tornou-se parte dos currículos de ensino médio , pois às elites acreditavam na ciência como progresso e poder, ou o segredo de tecnologia ocidental. Portanto , o ensino da Física sempre oscilou entre a formação dos professore e a produção de materiais , esse último prevalecendo, sendo o livro didático o ditador sobre o trabalho dos professores. Os projetos desenvolvidos no país influenciaram e inspiraram mudanças nos projetos curriculares, tanto na educação geral como no nível préuniversitário. Eles também contribuíram para formar grupos temporários de professores e cientistas , normalmente de instituição de pesquisas, para preparação de materiais visando a melhoria das disciplinas científicas, origem de muitos Centros de Ciências existentes e a comunidade acadêmica de educadores em Ciência, hoje apoiada em associações de classe, publicações periódicas e cursos de formação e especializações. Hoje, continuamos com o tratamento disciplinar porque consideramos que a Física é um campo de conhecimentos específicos , em construção e socialmente reconhecidos. Por isso não aceitamos a generalidade, obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento científico , capaz de levar o espírito científico a se prender às soluções fáceis, imediatas e aparentes. Então , a Física deve educar para a cidadania contribuindo para o desenvolvimentos de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção científica ao longo da História e compreender a necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca. Mas também, que percebam a não neutralidade de sua produção bem como os aspectos sociais , políticos, econômicos e culturais desta Ciência, seu comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam esses aspectos. Para que tal proposta de cidadania se concretize o ensino de Física também deve contemplar a Inclusão tanto de alunos com necessidades especiais , quanto das diferenças sócio-culturais presentes em sala de aula. Abordando ainda temas da cultura Afro, Educação do Campo e também de Educação Fiscal , tão presentes no nosso cotidiano e necessários para a formação da criatividade cidadã. Portanto, o conhecimento Físico deve ter em vista a evolução histórica das idéias e conceitos, voltados para a formação de sujeitos que , em sua formação e cultura, agreguem a visão da natureza, das produções e das relações humanas. OBJETIVOS DA DISCIPLINA OBJETIVO GERAL Promover a mediação do senso comum do aluno com conhecimento científico para que ele transforme o meio OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Contribuir na formação do aluno para um entendimento da Física na compreensão do universo, sua evolução e transformação. - Preparar o aluno para a sociedade, desenvolvendo nele o senso crítico científico/ - Contextualizar o conteúdo de física, com as demais áreas do conhecimento. - Propiciar o entendimento de fenômenos naturais que interferem no cotidiano do aluno. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO 1ª SÉRIE Conteúdo Estruturante : MOVIMENTO Conteúdos específicos: História e Evolução da Física Entidades fundamentais: massa, espaço e tempo. Estudo de força ( conceito, soma, subtração, decomposição) Momentum de um corpo Variação de Momentum – aplicações Leis de Newton Equilíbrio de um corpo Conceito de energia Energia Cinética Energia Potencial Elástica Energia Potencial Gravitacional Princípio da conservação de Energia Trabalho Rendimento Potência Colisões Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA Conceito de Hidrostática: Mecânica dos fluidos Propriedades físicas da matéria Estados de Agregação Viscosidade Conteúdo Estruturante:ELETROMAGNETISMO Movimentos oscilatórios Oscilações caóticas. 2ª SÉRIE Conteúdo Estruturante: MOVIMENTO Conteúdos específicos: Origem do Universo Gravitação Universal Conservação de Energia Contudo Estruturante :TERMODINÂMICA Conteúdos específicos: Contexto Histórico – Revolução Industrial Temperatura e Calor Entropia Lei dos Gases Leis da Termodinâmica Reversibilidade e Irreversibilidade Conteúdo Estruturante: ELETROMAGNETISMO Conteúdo específicos: Óptica Física Óptica Geométrica 3ª SÉRIE Conteúdo Estruturante- MOVIMENTO Conteúdo específicos; Movimento de partículas / cargas elétricas Conservação de energia Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA Conteúdo específico: Efeito Joule- processos reversíveis e irreversíveis na transformação de energia Conteúdo Estruturante:ELETROMAGNETISMO - Eletrostática - Eletrodinâmica - Magnetismo - Introdução a Física Moderna METODOLOGIA O ensino de física realiza-se em geral, mediante a apresentação desarticulada e descontextualizada de conceito, leis e fórmulas, distanciados da vida do professor e do aluno, e, portanto, desprovidos de significado. Esse modelo de ensino prioriza a teoria e a abstração e insiste na solução de exercícios repetitivos, pretendendo que o aprendizado aconteça pela automatização ou memorização, e não pela construção do conhecimento. É necessário rediscutir o papel da Física no ambiente escolar, procurando possibilitar uma melhor compreensão do mundo e uma formação mais adequada, voltada a construção da cidadania. Isso não significa elaborar novas listagens de tópicos e conteúdos a serem desenvolvidos mas, sobre tudo, dar novas dimensões ao trabalho realizado em sala de aula. O conhecimento da Física deve, necessariamente, começar pela pergunta, pela inquietação, pela existência de problemas e pela curiosidade. Cabe ao professor, antes de mais nada, ensinar a perguntar. Essa é uma questão fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Para que o aluno possa fazer perguntas, é necessário que o ponto de partida sejam situações concretas da vida e do cotidiano, como, por exemplo, a origem do Universo e sua evolução, os gastos com a conta de luz, o funcionamento de aparelhos usados no dia-a-dia. Muitos dos conceitos abordados no ensino de Físico – como força , movimento , velocidade, temperatura etc. – já têm um significado para o aluno, pois são fruto de suas experiências diárias. Nem sempre o modelo que o aluno traz para a sala de aula coincide com o científico. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da teoria científica implica, para o aluno, uma mudança na maneira de olhar determinado fenômeno.Assim , as situações de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que o aluno explicite suas idéias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente, vem apresentar problemas que não sejam resolvidos pelas idéias dos alunos.A percepção de que suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões relativas a este, leva o aluno a uma postura de investigação da realidade, permitindo-lhe avaliar suas concepções frente às teorias científicas. Dessa forma , o ensino de Física deve promover o livre diálogo entre as idéias científicas e as idéias dos alunos. A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do conhecimento não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado por fatores externos. O ensino da Física , em particular, deve acompanhar o contexto do momento em que vivemos. A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar mistérios do mundo microscópico, das partículas que compõem a matéria e, ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias. O ensino de Física terá um significado real quando a aprendizagem partir de idéias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida. Nesse sentido, os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo prático e vivencial, privilegiando a interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, a fim de que o ensino possa ser articulado e dinâmico, podendo ainda , verificar as contribuições que os povos africanos trouxeram para o avanço da Ciência e da Tecnologia. Assim como despertar nos alunos a criatividade na fiscalização de sus contas de luz, impostos , enfim ir além da interdisciplinaridade e incorporar aos conteúdos, a Educação Fiscal e a Educação do Campo. Considerando toda a complexidade do processo ensino- aprendizagem e admitindo ser o conhecimento uma conquista pessoal do aluno somos levados a acreditar que qualquer metodologia, por melhor que seja, não será , por si só, garantia de aprendizagem. Ela deverá ser acompanhada pela consciência e pela vontade do aluno em querer aprender. Desta maneira, o elemento motivação é fundamental nesta caminhada cabendo ao professor a difícil tarefa de oferecer ao aluno condições favoráveis para sua aprendizagem. Assim sendo, o Ensino de Física vai abordar : aulas expositivas e aulas práticas ; envolvendo experimentação, discussões e trabalhos em grupo, resolução de problemas com o uso de fórmulas a partir de exemplos; leitura e discussões de textos científicos para que todos possam vivenciar as emoções da Física não como meros expectadores, mas como personagem principal deste roteiro que tem como cenário a natureza e como palco a sala de aula. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO Tendo em vista o processo de aprendizagem do aluno, a avaliação deverá ser instrumento de intervenção nesse processo, visando o desenvolvimento do aluno. Desta forma a avaliação acontecerá em todos os momentos da atividade pedagógica. Os instrumentos utilizados serão: - participação em sala de aula; - provas escritas individuais, quem contemplem a compreensão de conceitos físicos e também cálculos desses conceitos. - Recuperação paralela que acontecerá de acordo com a necessidade do aluno. - Relatórios de atividades práticas - Apresentação de atividades desenvolvidas pelos alunos, tanto prática como teórica. BIBLIOGRAFIA BONJORNO, Regina A; GONJORNO, José R.; BONJORNO, Valter; RAMOS, Clinton M. Física completa: vol. único, ens. médio.São Paulo, FTD, 2001. SAVIANI, Demerval. Escola e democracia. São Paulo: Autores Associados, 2002. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO-SUP/GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Gref. Coleção do professor. São Paulo: Edusp, 1991. PARANÁ/SEED. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. Versão preliminar. Curitiba: SEED, Julho, 2006. SEED – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – 2006 PPP – Colégio Estadual Mário de Andrade. 2006 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA: A geografia é entendida como ciência social que estuda o espaço geográfico e deve ser compreendida através de seus conceitos básicos de sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar, que constituem o verdadeiro objeto da Geografia “ O Espaço Geográfico”. Essa ciência sempre estudou as relações sociedade-natureza e suas interdependências. Desta forma, o ser humano se preocupou em entender analisar e explicar, “ conhecê-lo para dominá-lo”. Observe a citação a seguir: O conhecimento geográfico tem seu início há séculos quando o homem busca representar com detalhes os espaços devido aos interesses militares de conquista e expansão e interesses mercantis(rotas marítimas, lugares, etc.). Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a serem evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas, políticas, que buscaram explicar questões referentes ao espaço e a sociedade. Temas como: comercio, formas de poder, organização do Estado, produtividade natural do solo, recursos minerais, crescimento populacional, formas de representação de territórios, extensões territoriais eram preocupações dos grandes impérios e “cabia indagações cientificas”(moraes, 1987). Atualmente o estudo da geografia, possibilita aos alunos a compreensão de sua posição no conjunto das relações sociedade com a natureza e a analise das ações individuais ou coletivas sobre o meio. Para entender estas modificações no espaço geográfico, a disciplina propõe um trabalho pedagógico baseado em quatro eixos estruturantes, que são: A Questão Geopolítica, Dimensão Sócioambiental, a Dinâmica Sócio Cultural Demográfica e Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço; estes nortearão os conteúdos da disciplina por série. A proposta curricular de geografia visa atender a diversidade, assim, o trabalho pedagógico partirá do senso comum, para a aquisição do conhecimento sistematizado, utilizando-se dos conteúdos específicos, de forma contextualizada para que haja maior assimilação destes saberes. Os temas referentes a questões da Agenda 21, da cultura afro, de Educação fiscal e Educação para o campo permearão o aprendizado, procurando respeitar a diversidade da comunidade escolar; uma vez que os alunos deste estabelecimento, são caracterizados como “heterogêneos” (classe social, acesso a culturas diferentes e oriundos de vários bairros e comunidades rurais). O nosso compromisso com o ensino da ciência geográfica é oportunizar aos alunos a possibilidade de fazer uma leitura critica do mundo, compreender o que acontece nos diferentes âmbitos, para que possam ser agentes participativos na busca de um mundo melhor. OBJETIVOS GERAIS : • Reconhecer a importância do objeto da Geografia e sua relação com os conceitos básicos, em diferentes escalas e configurações geográficas. • Estudar tanto a gênese da natureza quanto as alterações nela causadas. • Permitir a análise do espaço geográfico, sob a óptica das relações sociais e culturais, bem como da constituição, distribuição e mobilidade demográfica. • Possibilitar a compreensão das relações de poder estabelecidas entre os territórios institucionais e não institucionais na formação do espaço. • Identificar como o homem apropria-se da natureza movido por interesses econômicos e como essa acumulação se processa no espaço, provocando exclusões dos seres. • Compreender que as atividades econômicas caracterizam a forma como a sociedade humana cria, organiza e reconstrói espaços geográficos, pois as relações sociais se materializam no espaço, produzindo novas territorialidades. • Buscar a compreensão do processo sócio-histórico das relações de produção capitalistas e suas relações com as questões sócio-ambientais, políticas, econômicas e culturais materializadas no espaço geográfico. • Entender as relações de poder que constituem territórios em diferentes escalas, desde as que delimitam os micro espaços urbanos, como os territórios do tráfico, da prostituição ou da segregação sócio-econômica, até os internacionais e globais. • Oportunizar ao aluno o entendimento necessário para que ele efetive a autoconstrução do pensamento geográfico e atue propositivamente no meio que vive. • Aplicar a linguagem cartográfica na interpretação de gráficos, mapas e tabelas colaborando para a compreensão de fatos econômicos e geopolíticos. • Identificar as diversidades culturais e econômicas e os conflitos decorrentes. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL CONTEÚDOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS ESTRUTURANTES • Sistemas de circulação de mercadorias,pessoas, capitais e informações; A DIMENSÃO ECONÔMICA DA • Acordos e blocos econômicos; PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO • (re) organização econômica do espaço rural e urbano; • Inter-relações entre o urbano e o rural • Tipos de industrias, agroindústrias e sua distribuição no espaço geográfico; • Sistema( redes ) de produção industrial, econômica, política e sua espacialidade; • A globalização e seus efeitos no espaço geográfico; • O setor de reorganização serviços do e a espaço geográfico ( comércio, energia, turismo, entre outros). • Formação espacial dos estados nacionais; • A Guerra Fria e suas influências na GEOPOLÍTICA configuração dos sistemas políticos e do mapa político do mundo; • A espacialidade dos principais conflitos mundiais, suas causas e seus efeitos; • Organização do espaço geográfico a partir de políticas econômicas, manifestações culturais e socioambientais; • Organizações internacionais: ONU, OMC, FMI, Otan, Banco Mundial, entre outros e suas influências no espaço geográfico; • Influências do neoliberalismo na produção e reorganização do espaço geográfico; • Movimentos sociais ( ONGS, MST , MAB, MTST, FSM ) sua distribuição e ação na configuração dos territórios; • Terrorismo, narcotráfico, prostituição, contrabando, biopirataria, entre outros e suas influências na reorganização do • espaço geográfico. As eras geológicas: formação e espacialização dos recursos naturais; • DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL Rochas e minerais: formação e espacialização natural, alterações antrópicas e desafios para a sustentabilidade; • Ambiente urbano e rural e os impactos socioambientais; • Classificação e espacialização dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas • Sistemas de energia: distribuição espacial, produção e degradação socioambiental; • Circulação e poluição atmosférica e sua interferência organização do na espaço geográfico ( indústria, habitação, saúde, entre outros); • Distribuição conseqüências espacial e as socioambientais dos desmatamentos, da chuva ácida, do buraco na camada de ozônio, do efeito estufa, entre outros; • Os movimentos da terra no universo e suas influências para • organizar o espaço geográfico. Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA rural; • História das migrações mundiais e sua influência sobre a formação cultural, distribuição espacial e configuração dos países; • Formação étnico-religiosa: distribuição e organização espacial e conflitos; • Consumo, consumismo e cultura: as influências dos meios de comunicação nas manifestações culturais e na (re)organização social do espaço geográfico. A partir dos conteúdos estruturantes, listamos abaixo os conteúdos específicos que deverão ser abordados em cada série, contemplando a trimestralidade proposta pelo estabelecimento de ensino. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 5 º SÉRIE • Definição e conceituação da Geografia • Noção de tempo e espaço • Orientação e localização • Coordenadas geográficas / zonas térmicas... • Noções de Astronomia ( movimentos da Terra ) • Terra e sua estrutura • Agentes formadores e modeladores de relevo • Rochas e recursos minerais • Atmosfera ( dinâmica do clima) • Hidrografia • Biosfera 6º SÉRIE • Orientação e localização do aluno no seu espaço de vivência • Orientação e localização do espaço brasileiro • Brasil na América do Sul • Brasil ( Dimensões, pontos extremos, fusos horários...) • Formação e organização do espaço brasileiro • A dinâmica populacional brasileira ( estrutura, distribuição, migrações, êxodo rural...) • Urbanização e favelização • Divisão regional do Brasil ( IBGE, geoeconômica...) • Região Nordeste • Região Centro-Sul • Região Amazônia 7º SÉRIE • Cartografia do Continente Americano ( coordenadas geográficas, fusos horários, zonas térmicas, escalas, orientação, projeções, continentes...) • A identidade do continente americano ( da civilização Pré-Colombiana a chegada dos Europeus - a colonização – o desenvolvimento e o subdesenvolvimento ) • Aspectos naturais do continente americano( estrutura geológica, relevo, hidrografia, clima, biomas , interdependência entre os elementos e as questões ambientais) • Recursos minerais e as fontes de energia • Evolução da agricultura- produção e modernização do campo • Processo industrial • Agroindústria • Transgênicos / biosegurança • Identidade do Paraná • Localização do Paraná em relação ao Brasil e ao mundo • Limites do Paraná • Estrutura Geológica, Relevo • Recursos minerais • Clima • Vegetação • Hidrografia(energia elétrica, usinas, degradação ambiental, localização dos rios, qualidade da água, aqüífero Guarani ) • Ocupação do espaço paranaense ( migrações e ciclos econômicos) • População paranaense ( dados do IBGE, estrutura etária, IDH, ocupação econômica da população paranaense) • Extrativismo, Agricultura e Pecuária, • Fontes de energia,Indústrias, • Urbanização, crescimento das cidades e hierarquias urbanas • Transportes/ circulação de mercadorias • Turismo , parques e reservas naturais 8ªSÉRIE • Inclusão dos espaços mundiais ( continentes, oceanos, paralelos, meridianos, países...) • O capitalismo e o mundo globalizado • Circulação de mercadorias, de informação e de capital financeiro nos diversos territórios, competição tecnológica e econômica entre os países. • Formação dos blocos regionais • A utilização dos recursos naturais • A Europa no contexto mundial ( localização, desenvolvimento, IDH, União Européia, Xenofobia, IRA e ETA) • Uma expedição pela África ( localização, regionalização, IDH, diversidade cultural e conflitos ) • Ásia ( regionalização, desenvolvimento, IDH, diversidade religiosa e cultural ) • Oceania e Antártida CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO MÉDIO CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS ESPECÍFICOS • Modos de produção e formações soioespaciais; • A DIMENSÃO ECONÔMICA PRODUÇÃO DO/NO ESPAÇO DA Industrialização clássica, periférica e planejada; • Revolução técnico-científica- informacional e arranjo espaço de espacial da do o novo produção; • Distribuição indústria nas diversas escalas geográficas; • Oposição norte-sul e aspectos econômicos de produção; • Internacionalização do capital e sistemas financeiros; • Formação de blocos econômicos regionais; • Urbanização e hierarquia das cidades: megalópoles, metrópoles, cidades grandes, médias e pequenas; • Novas tecnologias alterações nos e espaços urbano rural; • Reestruturação do Segundo Mundo e economias de transição; • Industrialização nos pobres: diferenças tecnológicas, • países econômicas e ambientais. A nova ordem mundial no início do século XXI: o fim dos três mundos e a atual oposição Norte-Sul; • GEOPOLÍTICA Fim do estado de bem-estar social e o neoliberalismo; • Os atuais conceitos de Estado-Nação, país, fronteira e território; • Regionalização do espaço mundial • Os novos papéis das organizações internacionais; • Redefinição de fronteiras: conflitos de base territorial, tais como: étnicos, culturais, políticos, econômicos, entre outros; • Movimentos reordenação sociais do e espaço urbano; • Conflitos rurais e estrutura fundiária • Questões territoriais indígenas; • Territórios urbanos marginais: narcotráfico, prostituição, sem-teto, entre outros. • Dinâmica da formação natureza dos e objetos naturais; • DIMENSÃO SÓCIOAMBIENTAL O meio grandes ambiente e as paisagens naturais do planeta; • Atividades humanas e transformação da paisagem natural nas diversas escalas geográficas; • Recursos naturais, conservacionismo ( uso sustentável de bens naturais) e preservacionismo ( áreas protegidas ); • Patrimônios culturais e ecológicos; • Crise ambiental: políticos e conflitos interesses econômicos; • Produção do geográfico e espaço impactos ambientais sobre a água, o solo, o ar , o clima; • Problemas ambientais dos grandes centros urbanos; • Biotecnologia • ambientais. Crescimento suas DINÂMICA DEMOGRÁFICA CULTURAL E e impactos demográfico implicações e políticas, sociais e econômicas; • Teorias demográficas e políticas populacionais em diferentes países; • Composição demográfica, emprego, renda e situação econômica do país, da região, do lugar; • População urbana e população rural: composição etária, de gênero e de emprego. CONTEÚDOS ESPECÍFICOS PARA O ENSINO MÉDIO 1º SÉRIE • Definições do Ensino de Geografia :conceito de lugar, paisagem, território, região, natureza, redes, sociedade e natureza. • Os movimentos da Terra e suas influências: Rotação e translação. • Coordenadas geográficas • Zonas térmicas • Fusos horários • Projeções – Escala e Legenda (cartografia) • Estrutura da Terra: Eras geológicas, placas tectônicas, formas de relevo (Agentes internos e externos), rochas, recursos minerais e formação dos solos. • Impactos ambientais: Degradação do solo, poluição, lixo urbano, agrotóxicos e uso do solo. • Desenvolvimento sustentável. • Atmosfera e Fenômenos Meteorológicos: Composição das camadas. • Tempo e Clima: Elementos e fatores climáticos ( tipos de climas, climograma e biomas). • Interferência Humana na Atmosfera: Chuvas acidas, efeito estufa, ilhas de calor e aquecimento global). • Hidrosfera: Composição, ciclo hidrológico, uso indevido da água e suas conseqüências e desenvolvimento sustentável. 2º SÉRIE • Formação, expansão e caracterização do território brasileiro. • Organização política e administrativa: Regionalização do IBGE, geo econômica e Meio cientifico informacional (Milton Santos). • Estrutura geológica e relevo do Brasil. • Ecossistemas brasileiros: Clima, hidrografia e vegetação. • Impactos ambientais; Brasil de agro-exportador a pais industrializado: • Recursos minerais e energéticos (Biotecnologia). • Agropecuária • Industrialização e urbanização. • População Mundial: Teorias demográficas e fatores do crescimento demográfico. • População e suas diversidades ( Formação étnica, distribuição e estrutura, movimentos migratórios. • Questões sociais: ONGs, MST, MAB, MTST, favelamento, Fórum Social Mundial... 3º ANO • Os principais conceitos da geografia: fronteiras, território, territorialidade, paisagem, lugar, região, estado-nação, espaço-tempo. • Sistemas Econômicos: - Capitalismo e a transformação do espaço geográfico (Países desenvolvidos e subdesenvolvidos). - Socialismo, a reestruturação do Segundo Mundo e economias de transição. (Guerra Fria e Bipolaridade). • Nova ordem mundial: Multipolaridade, internacionalização do capital e organismos internacionais. • Blocos econômicos. • Novos países industrializados: Substituição de importações e plataformas de exportação. • Conflitos mundiais: As novas migrações, separatismo, minorias étnicas, terrorismo e conflitos religiosos. • Ocupação e expansão do espaço geográfico paranaense: Aspectos físicos, econômicos e ambientais. Obs: O Livro Didático Publico será utilizado como material de apoio pedagógico. METODOLOGIA A metodologia aplicada aos conteúdos estruturantes deverá contemplar: 1. na dimensão econômica da produção do/ no espaço, os sistemas de produção e circulação das riquezas e as diferenças, bem como as relações de poder que se estabelecem entre os países que detém o domínio e os que dependem deles. 2. na dimensão sócio-ambiental, o esgotamento das jazidas, os custos ambientais da opção pelo uso desse combustível, os lugares mundiais mais afetados pela poluição causada pelo uso do petróleo e outros geradores de energia, a busca de alternativas, que países estão à frente nessas pesquisas, como se portam diante da problemática ambiental planetária etc. 3. as relações do poder – geopolítica – que se estabelecem entre os que dominam e os que dependem dos recursos naturais e a análise dos conflitos mundiais gerados pelos interesses e posicionamento assumidos pelos países. 4. na dimensão cultural e demográfica - através dos indicadores econômicos (renda per capita, PIB, IDH e outros), considerando o modo de vida, a distribuição de riquezas entre a população desses países, suas estruturas demográficas e sociais em relação aquela distribuição, etc. Assim, os conteúdos estruturantes serão o ponto de partida e de chegada para a seleção e organização dos assuntos abordados em cada série/Ano, porém, não acontecerá uma separação nas abordagens, pois as dimensões sócio-ambiental, cultural, demográfica, econômica e geopolítica não se separam mas se intercruzam o tempo todo. A Geografia do Paraná por sua importância na formação de uma identidade paranaense , será aplicada nas duas modalidades de ensino e em todas as séries a medida que esse conhecimento possa ser contextualizado. A cultura Afro será abordada no momento que temas relacionados a população, etnias, questões sociais..., estiverem na pauta do trabalho pedagógico. Uma vez que, nesta instituição temos muitos alunos oriundos do campo, o conhecimento do senso comum deverá ser privilegiado, como forma de valorização e de socialização e principalmente, o reconhecer a importância deste setor econômico para a formação e organização do território brasileiro entre outros aspectos da sociedade local. Para que se garanta o êxito pedagógico no ensino da geografia é necessário a utilização de diferentes estratégias, tais como: - Problematização e contextualização dos conteúdos. - Trabalhar com questões e textos que permitam ao aluno refletir, comparar, sintetizar e formular seus conceitos e respostas. - Leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas. - Análise, interpretação, debates e produção de textos favorecendo entender o espaço geográfico. - Selecionar e trabalhar com textos atuais, publicados em jornais, revistas e Internet que complementem o conteúdo desenvolvido em sala de aula. - Usar vídeos, filmes e documentários para ampliar ou aprofundar temas de estudo. - Desenvolvimento de trabalhos em grupo. - Trabalhar com charge, musica, parodia e teatro. - Elaboração de cartazes, painéis, murais e maquetes. Destacamos que obviamente a abordagem metodológica dos conteúdos é diferenciada de acordo com a modalidade de ensino e a série, para isso é indispensável a aplicação do diagnóstico inicial para a identificação de possíveis intervenções metodológicos. A metodologia propõe que os conteúdos específicos sejam trabalhados de forma critica e dinâmica, integrando teoria, pratica e realidade, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-versa. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO É imprescindível que a avaliação seja diagnóstica, continua e priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. O professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem varias formas de expressão dos alunos, tais como: leitura e interpretação de textos, fotos, imagens gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas de campo, apresentação de seminários, construção e analise de maquetes; provas escritas e orais. Deve dar ênfase ao aprender, considerar que os alunos apresentam ritmos e processos de aprendizagem diferentes. Oportunizar aos alunos que apresentam dificuldades a retomada dos conteúdos através de trabalhos em grupo e nova avaliação que pode ser escrita ou oral, coletiva ou individual. Toda produção realizada em sala de aula será considerada como parâmetro avaliativo, respeitando o processo de crescimento individual, o desempenho na realização das atividades, participação na sala de aula e o envolvimento na aquisição dos conhecimentos geográficos. Respeitando a Lei nº 9394, a recuperação de aprendizado será contínua e paralela sempre que houver necessidade. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, M. C. de Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo: Atlas, 1987. BRASIL. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. CALLAI, H. A. A geografia e a escola: muda a geografia? Terra livre, São paulo, n. 16, p. 133-152, 2001. CASTROGIOVANNI, A.C. ( org) Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. Diretrizes curriculares de geografia do Ensino Fundamental- SEED. Diretrizes curriculares de geografia do Ensino Médio- SEED KAERCHER, N. A. Desafios e utopias no ensino de geografia. Santa Cruz do Sul: Udunisc, 1999. MORAES, A.C.R. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1987. SCHAFFER, N. O. Guia do percurso urbano. In: CASTROGIOVANNI, A.C. ( org ) Geografia em sala de aula: práticas e relfexões. Porto Alegre: Ed. UFRS, 1999. PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Acreditamos que toda mudança curricular é parte de uma política de desenvolvimento do país, e, portanto, o currículo deve expressar coerência e articulação. Através desta Proposta Curricular de História estaremos contemplando nossos educandos de 5ª a 8ª Séries do Ensino Fundamental e as Três Séries Seqüenciais do Ensino Médio, enfatizando que o ensino de História pode e deve contribuir para a formação dos cidadãos na medida em que possibilita ao educando a construir um conjunto de conhecimentos e de valores atualizados, vivos e dinâmicos que lhe permita atuar e participar dos acontecimentos e processos do seu tempo e espaço, realizando a Inclusão das diversidades étnico culturais, respeitando os direitos, as liberdades fundamentais do ser humano e os princípios da convivência democrática. A Nova História - História do cotidiano, uma outra possibilidade de abordagem ao incorporar novas temáticas como a mulher, a criança, a família, as "minorias", a festa, a moda, a culinária, o cotidiano e as "mentalidades coletivas", propõe desafios para que o educando construa sua própria história, na qual ele se projeta como um agente transformador. A História do cotidiano é muito interessante por que geralmente as pessoas esquecem que os grandes personagens da História alimentavam-se, vestiam-se, ficavam doentes, tossiam, praguejavam, enfim, faziam as mesmas coisas que todas as pessoas fazem cotidianamente durante as suas vidas. No século XIX o conceito de cidadania circunscrevia o cidadão ao espaço do Estudo Nacional dentro do qual se constituía e se exercia sua consciência de cidadão nacional, porém, o cidadão deste milênio precisa forjar uma consciência planetária, que extrapole as fronteiras dos Estados Nacionais, pois o processo de globalização rompeu os limites nacionais e universalizou os problemas locais, tais como a destruição ambiental, a fome, a miséria e o desemprego, estabelecendo novas relações entre os indivíduos e sociedades. Para o mundo do terceiro milênio o novo cidadão precisará estar receptivo e aberto para as soluções encontradas pelas diferentes sociedades e culturas, numa perspectiva multiculturalista superando uma consciência etnocêntrica, racista e sexista. Mais do que nunca o ensino da História tem de estar ancorado no presente por que na sociedade globalizada em que vivemos os problemas que atingem o povo brasileiro afligem também outros povos de outros países. OBJETIVO GERAL É contribuir para a formação intelectual e afetiva do educando, levando-o a discernir, apreciar, julgar e raciocinar, estimulando o desenvolvimento reflexivo e o senso crítico, resgatando sua identidade cultural, estabelecendo um diálogo entre sua cultura e outras culturas, para que possa refletir criticamente sobre as contribuições culturais de cada sociedade. Resgatar a contribuição cultural dos vários grupos sociais, étnicos, profissionais, religiosos e outros que formaram e formam o povo brasileiro, contextualizando-as e localizando-as no espaço e no tempo, privilegiando os sujeitos coletivos, os grupos sociais, as mentalidades coletivas e não mais os indivíduos excepcionais, os grandes personagens, seus feitos e idéias. O trabalho do educador de História é resgatar essa história, individual e coletiva dos educandos, contribuindo para a construção de sua identidade, tornando-o um cidadão solidário e participativo, consciente de sua capacidade de ser um sujeito que tem uma História e, é capaz de transformá-la. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO 5ª SÉRIE: DAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI – DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS. C D O I N M T E E N Ú S D Õ O E S E P S O T L R Í U T T I U C R A A E N C T O E N Ô M I C O S O C I A L C U CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES *Produção do conhecimento *A Humanidade e a História: histórico: - De onde viemos? - O historiador e a produção do - Quem somos? conhecimento histórico, - Tempo, temporalidade - Como sabemos? e diversidades. - Fontes, documentos. - Patrimônio material e imaterial (educ. fiscal). - Pesquisa. *Articulação da História com outras áreas do conhecimento: - arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras. * Observação: produção histórico o do e a estudo da conhecimento articulação da História com outras áreas do conhecimento se faz necessário em todas as séries do ensino fundamental, necessariamente não no início do ano letivo como está posto para a 5ª série. *Arqueologia no Brasil: *Surgimento, - Lagoa Santa: Luzia (MG). desenvolvimento - Serra da Capivara (PI). humanidade - Sambaquis (PR). migrações: e da grandes *A Chegada dos europeus na *Península Ibérica nos América: séculos XIV e XV: cultura, - (Dês) Encontros entre culturas. sociedade e política: - Resistência e dominação. - - Escravização. - - Catequização. Cristianismo e Islamismo. Reconquista do território. Religiões: Judaísmo, - Comércio (África, Ásia, América e Europa). *Formação da sociedade *Os reinos e sociedades brasileira e americana: africanas e os contatos com a - América portuguesa. Europa: - América espanhola. - - América franco-inglesa. Monomotapa - Organização administrativa Manifestações Organização Ifé, Congo, (Zimbabwe) e (capitanias - Comércio. - Organização político- culturais administrativa. (sagrada e profana). - Benin, político- outros. hereditárias, sesmarias). - Songai, - Manifestações culturais. social (família - Organização social. patriarcal e escravismo). - Uso de tecnologias: engenho de - Escravização de indígenas e açúcar, a bateia, construção civil. africanos. - Economia (pau-brasil, cana-de- *Diáspora Africana. açúcar e minérios). 6ª SÉRIE: DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULOS XVII AO XIX. PROCESSO DE C D O I N M T E E N Ú S D Õ O E S CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES *Expansão e consolidação do *Consolidação dos estados território: nacionais europeus e - Missões. Reforma Pombalina: - Bandeiras. - Reforma e contra-reforma. - Invasões estrangeiras. Colonização do território E P S O T L R Í U T T I U C R A *Movimentos de contestação *Independência A E - Quilombos (BR e PR). colônias inglesas da América N C - T O religiosas-sincretismo. E N “paranaense”: - Economia. - Organização social e fiscal. - Manifestações culturais. - Organização político- administrativa. Irmandades: das manifestações do Norte: *Diáspora africana. Ô *Revoltas M Nacionalistas: Nativistas I - Inconfidência mineira. C - Conjuração baiana. O - Revolta da cachaça. - - Revolta do maneta. S - Guerra dos mascates. e O C *Chegada da família real ao I Brasil: A - De Colônia à Reino Unido. L - Missões artístico-científicas. C - Biblioteca nacional. U - Banco do Brasil. - Urbanização na Capital. *Revolução Francesa - Comuna de Paris. treze 7ª SÉRIE: PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX – A CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL. C D O I N M T E E N Ú S D Õ O E S E P S O T L R Í U T T I U C R A A E N C T O E N Ô M I C O S CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES *A construção da Nação: *Revolução Industrial e - Governo de D. Pedro II. relações de trabalho (XIX e - Criação do IHGB. XX) - Lei de Terras, Lei Euzébio de - Ludismo. Queiroz – 1850. - Socialismos. - Início da imigração européia. - Anarquismo. - Definição do território. Movimento Abolicionista e *Relacionar: emancipacionista Taylorismo, Fordismo, Toyotismo. Emancipação política do Paraná (14/12/1853): - Economia. - Organização social. - Manifestações culturais. - Organização político- administrativa. - Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus). - Os povos indígenas e a política de terras. *A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança. O C *O processo de abolição da I escravidão: *Colonização da África e da A - Legislação. Ásia. L - Resistência e negociação. C - Discursos: U - Abolição. - Imigração – Senador *Guerra Civil e Imperialismo Estadunidense. 8ª SÉRIE: REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA CONTEMPORANEIDADE. C D O I N M T E E N Ú S D Õ O E S E P S O T L R Í U T T I U C R A A E N C T O E N Ô M I CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES *A semana de 22 e o *Crise de 29. repensar da nacionalidade: - Economia. - Organização social. - Organização político- administrativa. - Manifestações culturais. - Coluna Prestes. *A “Revolução”de Período Vargas 30 e (1930 o a 1945): *Ascensão dos - Leis trabalhistas. totalitários na Europa. - Voto feminino. - Ordem e disciplina no trabalho. *Movimentos - Mídia e divulgação do regime. América Latina. populares na - Criação do SPHAN, IBGE.. - Contestações à ordem. *Segunda Guerra Mundial. - Integralismo. Participação do Brasil na II Guerra Mundial. C *Populismo no Brasil e na O América Latina: *Independência - - Cárdenas – México. afro-asiáticas. S - Perón – Argentina. O - Vargas, JK, Jânio Quadros e João *Guerra Fria. C Goulart – Brasil. I A *Construção L Moderno: C - Governos de U regimes do Paraná - Manoel Ribas, Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e das colônias C D O I *Movimentos de contestação *Movimentos de contestação N M no Brasil: T E E N - Tropicalismo. - Movimento Negro. Ú S - Jovem Guarda. - Movimento Hippie. D Õ - Novo sindicalismo. - Movimento Homossexual. O E - Movimento Estudantil. - Movimento Feminista. no mundo: - Resistência armada. - Maio de 68 – França. S - Movimento Punk. E P - Movimento Ambiental. S O T L R Í U T T I U C R A A E N C T O E N Ô M I C O *Paraná no contexto atual. *Redemocratização - Constituição de 1988. *Fim urbanos: MST (Movimento dos - CUT (Central Trabalhadores), Única Marcha Zumbi - 11 de setembro nos EUA. dos Palmares, etc. - Mercosul. *África e América Latina no - ALCA. contexto atual. - Educação fiscal. O do Brasil”: análise e reflexão. C U bloco dos - Globalização. - A comemoração dos “500 anos L do Nacional de Luta pela Moradia), - Neoliberalismo. S A Desintegração sem Terra), MNLM (Movimento socialista. *O Brasil no contexto atual: I bipolarização - Movimentos populares rurais e mundial: - C da SERÃO CONTEMPLADOS PARALELOS AOS CONTEÚDOS PROPOSTOS: o INCLUSÃO o HISTÓRIA E CULTURA AFRO o HISTÓRIA DO PARANÁ o EDUCAÇÃO FISCAL o AGENDA 21 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DE HISTÓRIA ENSINO MÉDIO: TRABALHO – CULTURA – PODER. 1ª SÉRIE. C R O E N L T A E Ç Ú Õ D E O S CONTEÚDOS ESPECÍFICOS COMPLEMENTARES - 1º TRIMESTRE: o CONCEITOS E IMPORTÂNCIA DO o INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS HISTÓRICOS E S : T T R R U A T B U A R L A H N O T – E C U o DIVISÕES DA HISTÓRIA o CIÊNCIAS AUXILIARES o CONCEITO DE TRABALHO o MODOS DE PRODUÇÃO 2º TRIMESTRE: o O MUNDO DO TRABALHO EM o POVOS DIFERENTES SOCIEDADES o O ESTADO EM DA ANTIGUIDADE: EGITO E MESOPOTÂMIA DIFERENTES o ECONOMIA, SOCIEDADES POLÍTICA, RELIGIÃO, SOCIEDADE, CULTURA 3º TRIMESTRE: o MESOPOTÂMIA o AS CIDADES NA HISTÓRIA o FENÍCIOS U R A o RELAÇÕES CULTURAIS NAS o ESPARTA E ATENAS – SOCIEDADES P ROMANA NA ANTIGUIDADE, NO o RELIGIOSIDADE O BRASIL E NO PARANÁ D E R . DA DISCIPLINA L T ESTUDO DA HISTÓRIA o FONTES HISTÓRICAS D E CONTEÚDOS GREGA E o LEGADO GREGO-ROMANO 2ª SÉRIE. C R O E N L T A E Ç Ú Õ D E O S D E E S : T T R R U A T B U A R L A H N O T – E C CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES - 1º TRIMESTRE: o AS GRANDES NAVEGAÇÕES o DESCOBERTAS DO CONTINENTE AMERICANO o MUDANÇAS SOCIO-CULTURAIS o OS PORTUGUESES EM TERRAS BRASILEIRAS o CONTATOS: EUROPEUS E INDÍGENAS o EXPLORAÇÃO ECONÔMICA o OS ESPANHÓIS EM TERRAS o COLONIZAÇÃO DO PARANÁ PARANAENSES o O MUNDO DO TRABALHO EM DIFERENTES SOCIEDADES o ASTECAS, MAIAS, INCAS E SUAS DIFERENTES CULTURAS PRÉ-COLOMBIANAS o A CONSTRUÇÃO DO TRABALHO ASSALARIADO o ARTESANATO o MANUFATURA o MAQUINOFATURA U L T U R A 2º TRIMESTRE: O ESTADO E AS RELAÇÕES DE o FORMAÇÃO PODER O D E R . ESTADOS NACIONAIS o ABSOLUTISMO NA FRANÇA E – P DOS INGLATERRA o MOVIMENTOS SOCIAIS, o RENASCIMENTO, POLÍTICOS E RELIGIOSOS NA ABSOLUTISMO, SOCIEDADE MODERNA RELIGIOSA REFORMA o RELAÇÒES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA NO MUNDO DO o REVOLUÇÃO TRABALHO CONTEMPORÂNEO SÉCULOS XVII E XIX INDUSTRIAL REVOLUÇÃO FRANCESA E 3ª SÉRIE. C R O E N L T A E Ç Ú Õ D E O S CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES - 1º TRIMESTRE: o URBANIZAÇÃO E o REVOLTA DOS POSSEIROS NO INDUSTRIALIZAÇÃO NO PARANÁ SUDOESTE DO PARANÁ EM 1957 D E E S : T T R R U A T B U A R L A H N O T – E C U o A COLONIZAÇÀO DO SUDOESTE DO PARANÁ o REPÚBLICA VELHA o ERA VARGAS o POPULISMO o O TRABALHO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 2º TRIMESTRE: o O ESTADO IMPERIALISTA E o RIVALIDADES IMPERIAIS SUA CRISE o REGIMES TOTALITARIOS o BIPOLARIZAÇÃO L o CRISE T A – P o RELAÇÕES DE VIOLÊNCIA NACIONAL NA NO PODER E ESTADO o PRIMEIRA E SEGUNDA GUERRA MUNDIAL o NAZISMO E FASCISMO O o GUERRA FRIA D o DITADURA MILITAR NO BRASIL E E PARANÁ R . SOCIALISMO URSS U R DO 3º TRIMESTRE: Além dos conteúdos propostos os educadores, juntamente com seus educandos, devem contemplar os seguintes temas propostos como a Inclusão, História e Cultura Afro, História do Paraná, Educação Fiscal e Agenda 21. INCLUSÃO - Portadores de necessidades especiais - Lei Federal de Diretrizes e Bases Nº: 9.394, de 20 de dezembro de 1996, art. 24 do Decreto Nº: 3.289/99 e art. 2º da Lei nº 7.853/89. *Situação atual: Em 1998, o MEC lança documento contendo as adaptações que devem ser feitas nos Parâmetros Curriculares Nacionais a fim de colocar em prática estratégias para a educação de educandos com necessidades educacionais especiais. E em 2001, o ministério publica as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Como qualquer cidadão, os portadores de necessidades especiais têm direito à educação pública e gratuita assegurada por lei, preferencialmente na rede regular de ensino e, se for o caso, a educação adaptada às suas necessidades em escolas especiais. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação assegura aos portadores de necessidades especiais o direito a freqüentar a escola pública mais próxima de sua casa, juntamente com as demais crianças e adolescentes. Os professores devem ser preparados para trabalhar com esses alunos sem precisar separálos do restante da classe. Na prática, porém, os governos dão pouca atenção ao assunto e dificilmente se encontra uma escola pública preparada para receber alunos com necessidades especiais. Diante de tantas mudanças que hoje vimos eclodir na evolução da sociedade, surge um novo movimento, o da inclusão, conseqüência de uma visão social, de um mundo democrático, onde pretendemos respeitar direitos e deveres. Todas as pessoas devem ser respeitadas, não importa o sexo, a idade, as origens étnicas, a opção sexual, condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais ou lingüísticas. Devemos propiciar uma sociedade inclusiva aberta a todos, que estimula a participação de cada um e aprecia as diferentes experiências humanas. A limitação da pessoa não diminui seus direitos: são cidadãos e fazem parte da sociedade como qualquer outro. Nós sociedade devemos nos preparar para lidar com a diversidade humana. Deficiência é todo e qualquer comprometimento que afeta a integridade da pessoa e traz prejuízos na sua locomoção, na coordenação de movimento, na fala, na compreensão de informações, na orientação espacial ou na percepção e contato com as outras pessoas. Diretores de escola, professores, alunos e os próprios pais dos portadores de necessidades especiais estão deixando de lado antigos preconceitos. Ao proporcionar uma educação inclusiva, contribuímos para o reconhecimento de que todos têm direito ao exercício da cidadania. A sociedade inclusiva tem como objetivo principal oferecer oportunidades iguais para que cada pessoa seja autônoma e auto-determinada. Promulgado no Brasil por decreto de 2001, documento que reafirma que aos portadores de necessidades especiais têm os mesmos direitos e liberdades que as demais. A inclusão de estudantes com os portadores de necessidades especiais nas classes regulares representa um avanço histórico em relação ao movimento de integração. "A inclusão postula uma reestruturação do sistema de ensino, como objetivo de fazer com que a escola se torne aberta às diferenças e competente para trabalhar com todos os educandos, sem distinção de etnia, classe, gênero ou características pessoais", explica Cláudia Dutra, secretária de Educação Especial do MEC. Por isso, todas as crianças que estão nas escolas especiais têm o direito constitucional de entrar no sistema regular, em turmas condizentes com sua idade. Mais do que criar condições para os deficientes, a inclusão é um desafio que implica mudar a escola como um todo, no projeto pedagógico, na postura diante dos educandos, na filosofia... HISTÓRIA E CULTURA AFRO - LEI Nº: 10.639, DE 09 DE JANEIRO DE 2003. Alterando a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro. O professor deve se re-conhecer nesse espaço e opinar. Tem que decidir se é melhor inserir conteúdos históricos afro-brasileiros nas suas práticas de ensino, ampliar sua própria leitura do mundo ou ministrar uma nova disciplina. Mas, sobretudo, lembrar que admitir a existência e identificar as práticas racistas no cotidiano escolar são passos para a prevenção da discriminação. Se considerarmos os conhecimentos e saberes dos afro descendentes em sala de aula perceberemos o quanto a cultura afro-brasileira está presente. Ouviremos vozes silenciadas há séculos e numa nova temporalidade criaremos outros caminhos para a Educação. "A formação do educador não pode contemplar só a questão dos conteúdos, mas discutir como o racismo se manifesta na escola, os conceitos de discriminação e racismo, além de procurar abordar valores". (Camilla Croso). HISTÓRIA DO PARANÁ: Lei Nº: 13.381 de 18 de dezembro de 2001. Esta lei que torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de História do Paraná; tem como objetivos analisar a instituição e constituição da sociedade paranaense, refletindo sobre a interdependência entre propriedade, trabalho e ideologia, contribuir para a valorização dos estudos do Paraná. É parte fundamental estudarmos a saga paranaense. Nossa identidade, nossas contribuições culturais para a construção da sociedade nacional. A inclusão desses temas no currículo de História pretende aproximar os conteúdos da História da vivência e da História dos educandos. Essa orientação temática pretende contribuir para a atualização e a renovação do ensino de História, respeitando a autonomia de o professor decidir como, quando e porque inserir esses temas no seu trabalho em sala de aula. EDUCAÇÃO FISCAL: Portaria Interministerial Nº: 413/31 de dezembro de 2002. A Educação Fiscal tem por objetivo principal propiciar a participação consciente do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controles social e fiscal do Estado. Além disso, busca o despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos recursos postos à disposição da Administração Pública, tendo em vista o benefício de toda a população. O público alvo do programa são os estudantes de qualquer nível, as instituições públicas e privadas, os servidores da Secretaria da Receita Federal, enfim a sociedade em geral. Os Servidores da Receita Federal serão capazes de desenvolver melhor consciência da função social do tributo. A partir desta consciência estarão aptos a sensibilizar a sociedade para a função socioeconômica do tributo, para a necessidade de controle social sobre a gestão dos recursos públicos, a fim de que sua aplicação se faça em benefício da população e do pagamento voluntário de tributos. É Importante lembrar sempre a função social do tributo como forma de atuação na redistribuição da Renda Nacional funcionando como elemento de justiça social. O tributo é um instrumento que pode e deve ser utilizado para promover as mudanças e reduzir as desigualdades sociais. O país talvez esteja passando por períodos de descrença e desrespeito para com o patrimônio público, à medida que parece que a separação entre o bem comum e o bem privado deixa de existir ou pelo menos de ser respeitada. Essa descrença talvez seja resultado de um processo de décadas de injustiça social e de negação da identidade cidadã. Uma nação constituída por pessoas que defendem e honram os seus direitos e deveres têm melhores condições de diminuir as injustiças sociais, dentre elas as causadas pela corrupção, e aumentar o nível de desenvolvimento e progresso. O desenvolvimento da Educação Fiscal torna-se primordial, pois permite informar os mecanismos de constituição do Estado, ao mesmo tempo em que torna o cidadão ciente da importância da sua contribuição, fazendo com que o pagamento de tributos seja entendido e visto como investimento para o bem comum. Com a informação, o indivíduo pode se apropriar do poder de questionar e verificar a utilização destes investimentos sociais. Conteúdos Programáticos para contemplar este tema: *O cidadão e seus direitos: à educação, alimentação, moradia, transportes e saúde. *Os meios de financiar as necessidades da população. *A divisão de tarefas entre municípios, os estados e a União. *Os impostos, as taxas, as contribuições de melhoria, as contribuições previdenciárias. *Contribuir para exigir, Contribuinte e cidadão: titulares de direitos e deveres. AGENDA 21: "A Agenda 21 vem se constituindo em um instrumento de fundamental importância na construção dessa nova ecocidadania, num processo social nos quais os atores vão pactuando paulatinamente novos consensos e montando uma Agenda possível rumo ao futuro que se deseja sustentável". (Gilney Viana - Secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável). “Agenda 21” é um programa de ação para viabilizar a adoção do desenvolvimento sustentável e ambientalmente racional em todos os países. A Agenda 21 Brasileira é um processo e instrumento de planejamento participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo central a sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social e o crescimento econômico. O documento é resultado de uma vasta consulta à população brasileira, sendo construída a partir das diretrizes da Agenda 21 Global. Trata-se, portanto, de um instrumento fundamental para a construção da democracia ativa e da cidadania participativa no País. A Agenda 21 tem provado ser um guia eficiente para processos de união da sociedade, compreensão dos conceitos de cidadania e de sua aplicação, é hoje um dos grandes instrumentos de formação de políticas públicas no Brasil. A partir de 2003, a Agenda 21 Brasileira não somente entrou na fase de implementação assistida pela CPDS, como também foi elevada à condição de Programa do Plano Plurianual, PPA 2004-2007, pelo atual governo. Como programa, ela adquire mais força política e institucional, passando a ser instrumento fundamental para a construção do Brasil Sustentável, estando coadunada com as diretrizes da política ambiental do Governo, transversalidade, desenvolvimento sustentável, fortalecimento do Sisnama, participação social e adotando referenciais importantes como a Carta da Terra. Um outro grande passo foi a utilização dos princípios e estratégias da Agenda 21 Brasileira como subsídios para a Conferência Nacional de Meio Ambiente, Conferência das Cidades e Conferência da Saúde. Esta ampla inserção da Agenda 21 remete à necessidade de se elaborar e programar políticas públicas em cada município e em cada região brasileira. METODOLOGIA Para alcançar esses objetivos propostos, o educador, pode começar seu trabalho reconstruindo com o educando a sua história de vida, mostrando como muitas coisas mudaram e outras permaneceram na sua vida, ajudando-o a construir a noção de processo, tão fundamental no estudo da História. As histórias de vida são usadas até pelos historiadores, para recolher os depoimentos das pessoas e grupos que estão pesquisando, sendo usadas como documentos históricos. Estas ajudam os profissionais de História a escrever suas obras ou realizar um exercício muito interessante e enriquecedor para os educandos entre si mesmos. O educador de História deve partir dos problemas atuais e voltar ao passado, com as interrogações colocadas pelo presente, para melhor compreender os problemas cotidianos, iluminados pelo conhecimento do passado. É esse ir-e-vir no tempo que caracteriza a História, pois o passado permite a compreensão do presente e o presente projeta um futuro melhor. A História sempre foi escrita a partir da perspectiva do presente, os historiadores estudavam o passado a partir das preocupações que tinham no seu tempo, mas não tinham muita consciência disto e pensavam a História como a ciência do passado. Atualmente a maioria dos historiadores tem consciência de que seu olhar para o passado não é neutro, é um olhar cheio de intenções e de interesses, pleno das suas crenças, emoções e dos sentimentos atuais. Quando o historiador lança seu olhar para o passado para conhecê-lo e compreendê-lo, é com a perspectiva que lhe é dada pelo presente que o faz. Hoje é fundamental que o ensino de História se volte para uma perspectiva multiculturalista que apreenda as contribuições de todas as sociedades e culturas, superando as concepções racistas, etnocêntricas e sexistas ainda dominantes. O ensino de História deve contribuir para a formação de um cidadão do mundo. Um mundo cada vez mais pluralista e diversificado, mas integrado por uma herança cultural comum. O saber do historiador hoje pode e deve ser operacionalizado em uma dimensão dinâmica e dialética. Este trabalho pode ser feito através da recuperação de fotografias e documentos antigos, construindo linhas de tempo ilustradas com as fotos, gráficos, mapas e outros materiais e preparando entrevistas com familiares dos alunos. Raciocinar em História, relacionando passado e presente, fazendo viagens de idas-e-vindas no tempo, iniciando sempre do presente para o passado, da experiência vivida e da história do educando para experiências e histórias cada vez mais amplas e distantes no espaço e no tempo. É de suma importância incorporar essas novas metodologias aos conteúdos programáticos e, dinamizando as aulas de História, estaremos contribuindo para que os educandos sintam maior entusiasmo pela disciplina. Este trabalho, torna-se mais interessante, prazeroso e produtivo quando se constrói a partir das contribuições, vivências e histórias trazidas pelos seus alunos. Devemos procurar sentir e sensibilizar-se, com as pequenas conversas, nos pequenos grupos, dos temas que estão interessando os alunos naquele momento. O ideal é construir seu discurso inicial a partir dos temas e interesses dos alunos, presentes nas suas vivências e experiências cotidianas. Através de diferentes enfoques históricos levamos os educandos a perceber que os grandes personagens históricos possuíam problemas cotidianos tão comuns aos de outros grupos de época e de grupos da atualidade. Pretendemos construir o conhecimento a partir da: 1. Problematização do presente / passado por meio de pesquisas, fontes históricas, buscando respostas a todas indagações. 2. Interpretação de imagens através de livros, figuras, filmes, fotos e documentos em geral. 3. Analisar diferentes visões historiográficas através da oralidade em seus variados aspectos. 4. Reconstruções de trajetórias históricas através da oralidade em seus variados aspectos. 5. Uso constante da cartografia e objetos históricos. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO O ato de avaliar, por sua constituição mesma, não se destina a um julgamento definitivo sobre alguma pessoa ou situação. A avaliação se destina ao diagnóstico e, por isso mesmo, à inclusão, destina-se à melhoria do ciclo de vida. Infelizmente, por nossas experiências histórico-sociais e pessoais, temos dificuldades em assim compreendê-la e praticá-la. Mas...fica o convite a todos nós, educadores, educandos e familiares. É uma meta a ser trabalhada, que, com o tempo, se transformará em realidade por meio de nossa ação. “Somos responsáveis por esse processo”. (Cipriano Carlos Luckesi). A avaliação, sendo um processo que se inicia desde a formulação dos objetivos de aprendizagem, realiza-se de forma sistemática, diversificada, diagnóstica, contínua e paralela, acompanhando o desenvolvimento do educando e envolvendo aspectos qualitativos e quantitativos, tendo em vista a sua formação integral. Qualitativamente será considerado o desenvolvimento de hábitos, atitudes e habilidades, tendo-se como critérios: Assiduidade e Pontualidade, Comportamento e Postura, Participação nas Aulas e Responsabilidade com as Atividades. Quantitativamente, os educandos serão avaliados através de Projetos de Pesquisa, Testes Orais e Escritos, Relatórios, Trabalhos em Grupos e Individuais, Exposições de Trabalhos e outras atividades diversificadas que promovam a construção da aprendizagem de forma significativa, crítica e criativa. Avaliações sistemáticas a fim de conferir com os educandos se as metas ou objetivos propostos foram atingidos, ao término de cada aula ou, no início da aula seguinte, para dar prosseguimento à aprendizagem dos alunos. O mais importante não será, especificamente, os conteúdos apreendidos, mas a capacidade de o educando criar e exercer a cidadania, resolver seus problemas em face dos desafios da vida em sociedade e obter sucesso no mercado de trabalho. Todos os aspectos metodológicos serão avaliados através da oralidade e da produção de texto, valorizando as diversas necessidades educacionais. A avaliação será dinâmica buscando diagnosticar o conhecimento e as dificuldades mediando e integrando de forma democrática, o conhecimento como ação, reflexão a nova ação. O objetivo da Recuperação é dar novas condições ao educando de aprender conceitos, fatos e procedimentos ensinados no trimestre, e possibilitar a alteração em seus resultados. No decorrer de cada trimestre do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, os educandos serão avaliados contínua e cumulativamente, no decorrer das aulas, de forma que as dificuldades na aquisição de conhecimentos e no rendimento escolar possam ser identificadas e recuperadas no trimestre em curso (recuperação paralela), por meio de orientação de estudos e atividades diversificadas adequadas às dificuldades dos alunos. PROJETOS: o “VIAJAR NA HISTÓRIA” Viagens Histórico-Culturais pelo Paraná e outros Estados o Revolta dos Posseiros o Mural da História - publicação de textos atuais e de alunos o História Pessoal e de Vida o História e Cinema o Visita a Museus o Cultura Afro. - www.sinpro.org.br/afro.asp o Resgate Histórico do Colégio o Aquecimento global BIBLIOGRAFIA OBS: O LIVRO DIDÁTICO - FOLHAS, ENVIADO PELO GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SERÁ UTILIZADO COMO MATERIAL DE APOIO AOS CONTEÚDOS PROPOSTOS, NAS TRÊS SÉRIES, JUNTAMENTE COM OUTROS MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS. o História, Ensino Médio – Secretaria de Estado da Educação. o DCE de História. o Nova História Crítica – Mário Schmidt. o Cidadania em Preto e Branco – Maria Aparecida Silva Bento. o Diferenças e Preconceito na Escola – Julio Groppa Aquino. o História – Novo Ensino Médio – Divalte o MARTINS, Rubens S. Entre Jagunços e Posseiros. 1ª edição. Curitiba. 1986. o EITEL, Lúcia da Silva. Conhecendo o Paraná. Estudos Sociais, 8ª Edição, São Paulo, Ática, 1995. o LAZIER, Hermógenes. Análise História da Posse da Terra no Sudoeste Paranaense. 2ª edição. Francisco Beltrão, G. Editoria Ltda, 1997. o LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes e de muita história. 1ª Edição. Francisco Beltrão, G. Editora Ltda, 2003. o SCHMIDT, M. Auxiliadora. História do Cot. Paranaense. Curitiba, Letraviva, 1996. o WACHOWICZ, Ruy Christovam. História do Paraná. 2ª Edição, Curitiba, Ed. dos Professores, 1968. o Cadernos Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Lei 10.639/03. o Revistas e Jornais diversos. INCLUSÃO: o NOVA ESCOLA ON LINE. o http://www.mj.gov.br/sedh/ct/corde/dpdh/sicorde/diversos/mp_e_ppd.doc o http://intervox.nce.ufrj.br/~elizabet/identidade.htm o http://www.ibict.br/inclusaosocial/index.php? option=com_frontpage&Itemid=1 o http://www.deficienteeficiente.com.br/cartilhainclusao.html o http://www.ceesp.sp.gov.br/Pareceres/pa_468_99.htm o http://www.ca.ufsc.br/ela/HistoriadaInclusao.htm EDUCAÇÃO FISCAL: o http://www.receita.fazenda.gov.br/EducaFiscal/Default.htm o Filme "Que Pii de Imposto" - Pará de Minas/MG o http://www.macromedia.com/shockwave/download/triggerpages_m mcom/flash.html o http://www.santamaria.rs.gov.br/educacaofiscal/ o http://www.educacaofiscal.rj.gov.br/ o http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/educacaofiscal/ index.php?PHPSESSID=2005110510045 o http://www.sefaz.ac.gov.br/efiscal/O%20que%20e.htm o http://www.esaf.fazenda.gov.br/parcerias/educacao-fiscal/homeeduc-fisc.html o http://cenp.edunet.sp.gov.br/educacao_fiscal/default.asp o http://www.smf.cuiaba.mt.gov.br/educacao/index.asp AGENDA 21: o http://www.mma.gov.br/ o http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3? base=./gestao/index.html&conteudo=./gestao/agenda.html o http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/meioamb/agenda21/a present/index.htm o http://www.agenda21local.com.br/ o http://www.redegoverno.gov.br/ServInfo/ServInfo.asp? GdGrupo=21&IdGrupo=48&NoGrupo=Meio+Ambiente+%2F%3Cbr %3EAgenda+21 "Nunca duvide que um grupo de cidadãos comprometidos e preocupados possa mudar o mundo. Na verdade, esta é a única forma de mudança que pode dar certo". (Margaret Mead). PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA ESTRANGEIRA (INGLÊS) ENSINO FUNDAMENTAL APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Ensinar e aprender LE é, também, ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades, independente do grau de proficiência atingido; considerando as relações que podem ser estabelecidas entre LE e a inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção das identidades transformadoras. Assim, possibilitar aos alunos da Educação Básica que utilizam uma LE em situações de comunicação, não limitados a suas comunidades locais, é torná-los capazes de se relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos sem perder sua identidade local. Para tanto, propõe-se fazer da aula de LE um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, oportunizando-o a engajar-se discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao mundo que vive. OBJETIVOS GERAIS - Conscientização do appel da LE em nossa sociedade; - Perceber e refletir a influência das diferentes culturas do nosso meio; - Fazer uso da língua inglesa para compreensão, comunicação oral e escrita; -Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, constatando seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO Serão trabalhados temas de acordo com os interesses e realidade do aluno da Educação Básica; adaptados aos conteúdos citados. 5ª Série - Vocabulary – greetings - Alphabet - Questions and answers - What / how / who - Countries and nationalities - Verb to be (affirmative, negative, interrogative) - Colors - Days and months - Numbers - Occupations - Materials - Snacks and food - Parts of the body - Health - Simple Present - Adjectives 6ª Série - Greetings – vocabulary - Questions – answers - What / who / how / where - Prepositions - Articles (the-a-an) - Colors - Numbers (Cardinal and ordinal) - Simple Present (affirmative and negative) - Let’s and let’s not - Pars of a house - Adjectives - Clothes - Writing letters - Means of communication 7ª SÉRIE - Vocabulary - Greetings - Expressions - What / how / who / where / when - Questions and answers - Verbs - Simple Present - There to be (present) - Why / because - Prepositions (in, on, at) - Regular and irregular verbs / past) - Can / can’t / could - Adjectives 8ª SÉRIE - Greetings - Vocabulary - Expressions - Interrogatives - Verbs - Simple present (affirm, neg, interrog) - Why / because - Simple Past Tense - Adjectives - Future / going to / will - Conditional (would) - Present Perfect METODOLOGIA O trabalho de LE será através de atividades orais e escrita, jogos, confecção de cartazes, diálogos, músicas, vídeo e etc; dando ênfase aos textos escritos para auxiliá-los na compreensão do assunto abordado e a sua estrutura gramatical. Assim, levando em conta que o aluno é parte integrante do processo e deve ser considerado como agente ativo da aprendizagem interagindo para a construção de seu próprio conhecimento. Poderá ser privilegiada uma ou mais das habilidades lingüísticas (ler, falar, ouvir, escrever). CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO A avaliação será diagnóstica e contínua, observando a assimilação de conhecimentos, desenvolvimento das habilidades (ler, escrever, ouvir e falar), participação, atitudes de responsabilidade, cooperação e integração do aluno, sua capacidade crítica e criativa. BIBLIOGRAFIA ROLIM, Miriam. Insight vinto English, 5, 6, 7 e 8. São Paulo, FTD, 1998. ROCHA, Analuiza Machado; Ferrari, Zuleica Agueda: Take your time 5, 6, 7 e 8. São Paulo. Ed. Moderna, 1999. TAYLOR, James; LUNA, Manuel; HERRERO, Cristina. Impact, 1, 2, 3 e 4. São Paulo, FTD, 2000. MORINO, Eliete Canesi; FARIA, Rita Drugin de. Start up 5, 6, 7 e 8. São Paulo. Ed. Ática, 2004. SEED; Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental (Versão Preliminar). Curitiba, Governo do PR, 2006. ROSSETO, Eurides. Together Student’s book 1, 2, 3, 4. Pato Branco, PR, 2006. PROPOSTA CURRICULAR DE INGLÊS – ENSINO MÉDIO APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Vocábulo Fonética Regras Gramaticais Gêneros Discursivos O ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil iniciou-se juntamente com o sistema escolar brasileiro, relacionando-se sempre a razões sociais, econômicas e políticas. A princípio privilegiava-se o Latim, mais tarde, com a colonização, o Francês, o Inglês e o Alemão. A prática do ensino de Língua Estrangeira foi perdendo campo desde o governo de Getúlio Vargas. Entendia-se que o Ensino da mesma daria maior poder de domínio aos núcleos estrangeiros organizados. O ensino centrado na habilitação profissional, a partir da Lei de Diretrizes e Bases nº 5692/71 desobrigava a inclusão de Línguas Estrangeiras no 1º e 2º graus. Predominantemente na década de 70, esse pensamento tomava o ensino de Língua Estrangeira como instrumento das classes favorecidas. Passou entrão a ser acréscimo ao currículo conforme condições do estabelecimento reduzindo-se a uma hora semanal e, as vezes, por apenas um ano. A reconquista do espaço para o ensino da LEM tem sido um processo difícil e complicado, uma vez que a escola e, conseqüentemente, sua grade esta a mercê de interesses políticos. Para que efetive-se o ensino de LEM é necessário provar-se sua qualidade e real utilidade. E é esta a tarefa que, principalmente os professores de Inglês tem se disposto vigorosamente a fazer. Empenham-se em cursos, grupos de estudo, busca de práticas pedagógicas cada vez mais atraentes e eficientes, envolvendo a parte realmente significante do processo= O aluno acreditamos que não cabe aqui discutirmos a utilidade da LEM, pois ela já é parte d nossa vivência, do nosso universo. OBJETIVOS GERAIS A prática da Língua Inglesa em sala de aula parte fundamentalmente do pressuposto da comunicação como forma de interação social. Assim seus principais objetivos são: - Interpretar a multiplicidade de significados inseridos aos falantes; - Combinar competência gramatical, discursiva, funcional e sociolingüística; - Usar a Língua não apenas pelo estudo da “Língua pela Língua”, mas para a interação e autenticidade da Língua e contextos; - Interagir as quatro habilidades: LER, ESCREVER, FALAR, COMPREENDER AUDITIVAMENTE. - Produzir significados além da gramática, no campo sociolingüístico. - Formar um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo à sua volta. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO: 2º ANO – Inferências de vocábulo em textos curtos, inicialmente com o trabalho de cognatos; – Oralidade a partir da conversação informal entre aluno x aluno, professor x aluno; professor x alunos. – Revisão de tempos verbais; Presente simples; Presente contínuo; Substantivos contáveis e incontáveis; Textos narrativos (temáticos – Poluição, comportamento...) – Datas comemorativas; – Pronomes reflexivos – Textos informativos (origem das mães, namorados...) – Vocabulário – Números – Futuro – Grau comparativo dos adjetivos – Textos dissertativos (saúde, inteligência...) – Pronomes indefinidos – Verbos auxiliares modais – Tempo passado e condicional – Vocabulário 3º ANO – Revisão geral dos tempos verbais: - Presente simples e contínuo; - Passado; - Futuro; - Condicional; - Imperativo; – Textos temáticos = céu x inferno; adolescência; Escola...) – Vocabulário – cognatos – Mulher (tema) – origem do dia; comemorações, produções... - Mãe - Textos informativos e narrativos - Análise oral, escrita e compreensão - Vocabulário = expressões – verbos preposicionados – Notícias; relatos – Revisões de vocabulário – Question tags – Vocabulário – palavras especiais – uso = one, another... – Fábulas – Modais – Vocabulário (utilidades, tempo, clima...) – Preposições – Pronomes interrogativos OBS: Por ser uma disciplina a serviço da comunicação e interação social, o inglês faz-se flexível na ordem e disposição dos conteúdos, uma vez que os mesmos não podem ser estanques, mas sim interligado e desenvolvidos respeitando, entre uma série de fatores, a apropriação da habilidade comunicativa do aluno. METODOLOGIA O encaminhamento metodológico da disciplina é, na verdade, o aspecto principal do processo. A forma como o conteúdo é conduzido é que determina o sucesso ou fracasso do aprendizado. O trabalho baseado em TEMAS é realmente sensacional, pois permite um leque de situações interacionais. O levantamento de uma problematização em relação a um tema proporciona questões sócio-pragmáticas, culturais e discursivas, assim como as práticas do uso da Língua-Leitura, escrita e oralidade. Como não poderia deixar de ser, o elemento base para o trabalho é o TEXTO. Este que é cuidadosamente escolhido, voltado à análise reflexiva e crítica, deve estar em perfeita sintonia com o tema. Antes do trabalho direto com o texto o professor coordena o que chamamos de “Warm up”, atividade esta que pode ser desenvolvida através de: - Questões curtas ao aluno sob re tal assunto; - Relação de palavras ligadas a... - Formação de frases curtas - Exposição de figuras (transparência, cartazes....), etc Em posse do texto o aluno fará leitura de diferentes formas, orientadas pelo professor (título, parágrafos, frases, idéias, cognatos, inferências...). Trabalha-se assim: Oralidade, compreensão, Leitura, vocabulário... Os textos são os mais variados possíveis: Informativos, narrativos, notícias, piadas, dissertativos... Tratando sempre de temas relacionados à vivência e interesse do aluno (saúde, comportamento, sexualidade, escola, relacionamento, crenças...) Além de textos convencionais, dispõe-se de atrativos como: músicas, poesias, clipes, etc. O trabalho com aspectos gramaticais parte sempre do contexto textual, sendo leve e como acessório ao entendimento das estruturas e não como simples forma mecânica de decoreba. O interagir do aluno vai além da resolução de exercícios e interpretação de textos. Ele parte para a pesquisa individual e em grupo. Produção de material e apresentação ao grande grupo. (Ex.: datas, mulher e mãe) O ensino da LEM proporciona uma gama infinita de procedimentos metodológicos o que o torna alegre, espontâneo, vivo e altamente atraente, levando o aluno além de compreender os aspectos lingüísticos, compreenderse a si mesmo e ao que ou aos que o rodeiam. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir para a construção de saberes. A Lei de Diretrizes de Bases da Educação aprovada em 1996, determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantitativos. Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo comas necessidades de seus alunos. É através dela que é possível perceber quais são os conhecimentos – Lingüísticos, Discursivos, sócio-pragmáticos ou culturais – e as práticas-leitura, escrita ou oralidade que ainda não foram suficientemente trabalhados e que precisam ser abordados novamente para garantir a efetiva interação do aluno com os discursos em Língua Estrangeira. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996. _______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Estrangeira. Brasília. ______. O Ensino das Línguas Estrangeiras em tempos pós-modernos. Paraná: UFPR, 2004. PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA ITALIANO APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Aprender uma língua estrangeira, num mundo globalizado, amplia o universo cultural dos alunos da escola pública, contribuindo com sua formação integral em seus mais diversos aspectos, além de enriquecer sua capacidade de observação e reflexão. Adquirir mais uma língua estrangeira, fora do currículo escolar, como é a proposta do CELEM, é um meio de superação individual e de crescimento profissional e social que favorece a inserção numa sociedade pluralista, competitiva e em constantes transformações. A postura de que decide para entrar no universo de uma nova língua estrangeira, como o caso da Língua e Cultura Italiana, é porque deseja aprimorar conhecimentos que tem seu eco, na família e na região onde as origens ancestrais italianas remontam há muitas décadas. No curso do CELEM com duração de quatro semestres, com quatro horas, aulas semanais, administradas pelo Prof. Alberto Allodi, Natural da Itália, há três décadas vivendo no Brasil, e do Quadro Próprio do magistério estadual, o aluno, o professor, funcionário público e alguns membros da comunidade, aqui encontram um espaço privilegiado e sistemático para um enriquecimento formativo, tornando seus sujeitos, cidadãos cósmico. OBJETIVO GERAL O objetivo do ensino-aprendizagem da língua estrangeira é que os alunos alcancem a capacidade comunicativa: lingüística, textual, discursiva, sóciocultural. É oportuno dominar as quatro habilidades para poder usar adequadamente uma língua complementar à sua, como é a língua portuguesa e espanhola. Proporcionar uma experiência capaz de abrir nos participantes novos horizontes, expandindo a capacidade intelectual e emocional, possibilitando o intercâmbio de experiências educacionais de forma subsidiárias. Atender às expectativas da comunidade sudoestina com forte ligação étnica/ cultural presente na ascendência da nossa gente: muitos filhos, netos, bisnetos de imigrantes italianos, bem como muitos simpatizantes. Manter vivas a ligação de simpatia entre a cultura brasileira/ paranaense e a cultura italiana, ainda muito vivas e marcante nesta região, tanto na culinária, como nos valores e estilos de vida, na família, arte popular, musica, canções, moda, interesses econômicos, turísticos e outros, até a religiosidade. CONTEÚDOS 1º SEMESTRE 1.1. Contenuti Culturali - Situare L’Italia geográfica e culturalmente; - Aspetti polítici: divisione delle Regioni; relazioni nord e sud; Brasiliani in Itália e Italiani nel Brasile; Canzoni: autori, ritmi Del passato e attuali; date commemorative. 1.2. Contenuti Linguistici - Dominare lê forme delle presentazioni (nome, etá, professione, nazionalitá, indirizzo); - Dominare lê forme delle gentilezze sociali: presentarsi, salutare; - Associare lê diverse forme dei suoni delle lettere alfabetiche; - Identificare i giorni delle settimana, i mesi dell’anno, le stagioni, i colori, i numeri; - Identificare i membri della famiglia; - Localizzare e esercitare l’uso degli articoli: determinativi e indeterminativi, nei testi e canzoni; - Diversificarei l GENERE dei nomi: maschile e femminilie, singolare e plurale, sostantivi e aggettivi. Lê eccezzioni dei nomi; - Utilizzare i pronomi possessivi; - Familiarizzare l’uso Del verbo essere, avere, esserci, al presente indicativo; - Introdurre la forma verbale delle ter conjugazioni al presente indicative, regolari e irregolari. 2º SEMESTRE 1.1 Contenuti Culturali - Aspetti storici dell’Unificazione dell’Italia - L’Italia oggi: industria, commercio, moda, giovani, anziani... - Gastronomia italiana 1.2. Contenuti linguistici - Localizzare oggetti; - Descrivere persone e parti Del Corpo Umano; - Praticare conversazioni telefoniche; - Descrivere attivitá settimanali, quotidiane, ore, com l’uso della forma reflessiva e dei verbi servili; - Invitare – accettare – o rinunciare un invito; - Conoscere e identificare alimenti e ricette tipiche; - Iniziare gli alunni nelle relazioni di compra e vendita negli stabilimanti commerciali; - Utilizzare lê forme verbali al passato prossimo e imperfetto; - Esprimere preferenze e opinioni in relazione a persone, oggetti, cose e altre realtá. 3º SEMESTRE 1.1. Contenuti Culturali - Promuovere um approccio allá letteratura infanto-giovanile e popolare; - Interpretare storie in quadrini; - Realizzare ricerche sui folclori regionali, proverbi, detti popolari; - Música, poesia, teatro... altri; 1.2. Contenuti linguistici - Stabilire relazioni com le professioni e l’area di attuazione e i prodotti Che atilizzano; - Praticare le forme verbali al futuro; - Dare istruzioni; - Esprimere progetti per il futuro; - Utilizzare pronomi possessive e personali, diretti e indiretti; - Identificare le preposizioni semplici; 4º SEMESTRE 1.1. Contenuti Culturali - Turismo e tempo libero degli italiani; - Lo Sport; - Le Instituzioni Sociali e i servizi publici in Itália, Oggi; - L’Arte: teatro, cinema, telecomunicazioni, festivalli; - La Religione e la Chiesa Cattolica; le tradizioni in Itália; - Altri temi a richiesta dei partecipanti 1.2. Contenuti Linguistici - Descrivere caratteristiche físiche e psicologiche utilizzando aumentativo e diminutivo; i gradi di comparazione; - Stabilire comparazioni tra climi, paesi, costumi... altri; - Sollecitare aiuto in diverse situazioni; - Esprimere ipotesi nel tempo passato o condizionale; - Convincere qualcuno a realizzare qualcosa: piani, progetti, iniziative positive; - Identificare e praticare le preposizioni articolate. METODOLOGIA Partindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a formação de sujeitos pensantes e de mente aberta, capazes de interagir criticamente com o mundo circundante, o ensino de LEM Italiana ofertado pelo CELEM nas escolas públicas, deve contribuir para esse fim. É oportuno trabalhar a língua enquanto realidade entendida como prática social significativa de forma oral e ou escrita. Para o atendimento dos objetivos propostos vale adotar uma abordagem comunicativa por ser aberta, flexível e criativa, própria para o estilo de relações culturais italianas. Desta forma o aluno poderá perceber que a sua cultura e a que está principiando são realmente complementares e enriquecedoras. Com referência a LDB que norteia todo o ensino e especificamente sobre a LEM, destaca-se alguns princípios norteadores visando a garantia da aprendizagem: - O atendimento à necessidade e expectativa da sociedade contemporânea brasileira e da nossa região paranaense e sudoestina. - O resgate da função social e educacional do ensino LEM na formação humana; - O respeito a diversidade cultural pautada no ensino da língua e da cultura italiana, aberta e universal marcada por valores humanos. - O desejo de torar a aprendizagem participativa, descontraída oferecese ao aluno um material diversificado: jornais, revistas, canções, jogos, filmes, vídeo, apostilas e bibliografia de suporte. A lingüística ensina que é importante no aprendizado de um idioma estrangeiro assimilar estruturas básicas, o que se obtém por meio de exercícios orais e escritos, envolvendo o universo do aluno e sua cultura adquirida no contexto de suas vivências significativas. Portanto, os alunos serão levados a praticar uma comunicação de forma simples e agradável nas mais variadas situações capacitando-os a conhecer até em ‘loco’o que está adquirindo. Isso já aconteceu com vários alunos do Curso de Italiano, que se encontram na Itália. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO A avaliação deve ser permanente, diagnóstica e formativa. Sendo que o objetivo é medir o objetivo é medir a aprendizagem, observando atentamente o crescimento dos alunos no seu caminhar participativo. Elemento que integra ensino e aprendizagem, a avaliação tem por meta o ajuste e a orientação para a intervenção pedagógica, visando a aprendizagem da forma mais adequada para o aluno. É um elemento contínuo de reflexão para o professor sobre sua prática educativa e um instrumento para que o aluno possa tomar consciência de sues progressos, dificuldades e possibilidades. Considerando a avaliação como um processo e como tal tem um sentido dinâmico de crescimento, de progresso: envolve alunos e docentes. Portanto, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o desenvolvimento e identificar as dificuldades ocorridas, bem como planejar e propor outros procedimentos que visem a superação das dificuldades constatadas. BIBLIOGRAFIA CHIUCHIU, Ângelo et Alli. In Italiano: Grammatica Italiana per Stranieri. PerugiaItalia: Edizioni Guerra, 1995, 1º e 2º vv. CHIUCHIU, Ângelo et Alli. I Verbi Italiani: regolari e irregolari: . Perugia-Italia: Edizioni Guerra, 1985. RUDINI, Paola. Verbi Italiani: Manuale bilíngüe dei Verbi Regolari e Irregolari. São Paulo, Martins Fontes, 1995. FAVARO, Graziella (Coord). L’Italiano... Dalla “A”... Alla “Z”. Dizionario Illustrato di Base per Stranieri. Comune di Firenze-Italia: Guierini Studio, 1995. GRUPPO META. Uno: Corso Comunicativo di Italiano per Stranieri. Primo Livello. Roma-Italia: Bonacci Editore, 1992. GRUPO MET. Due: Corso Comuicativo di Italiano per Stranieri. Secondo Livello. Roma-Italia: Bonacci Editore, 1995. DARDANO, Mauricio di e TRIFONE, Pietro. Grammatica Italiana com nozioni di Lingüística. 3º ed. Milano-Italia: Zanichelli Editore, 1997. INSOLERA, Melina. Grammatica Essenziale della Língua Italiana. Milano-Italia: Zanichelli Editore, 1991. KATERINOV, K. e BORISI, M.C.K. La Língua Italiana per Stranieri. 4º ed. PerugiaItalia: Edizioni Guerra, 1995. KATERINOV, K e BORISI, M.C.K. Bravo: Grammatica per Stranieri. Perugia-Italia: Edizioni Guerra, 1997. MAURO, T. de e MORONI, G.G. Dizionario di Base della Língua Italiana. TorinoItalia: Paravia, 1996. MAZZETTI, Alberto et Alli. Qui Itália: Corso di Língua Italiana per Stranieri. Primo Livello. I Língua e Grammatica. Firenze-Italia: Casa Editrice Felice Le Monnier, 1998. SALMONI, A. Cevidalli e Mordente, O. Alejandra. Si All’Italiano: Grammatica Italiana. São Paulo: Nobel Editora da Universidade de São Paulo, 1992. PROPOSTA CURRICULAR DE LINGUA PORTUGUESA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Esta proposta curricular visa atender à diversidade, para tanto o trabalho com a Língua Portuguesa será vinculado ao conhecimento que o aluno traz com o conhecimento sistematizado do espaço escolar: conforme teoria (João Luiz Gasparin) Pretende-se atender a uma demanda diversificada que quase não lê, assiste à televisão para obter informações (mas nem sempre sabe contextualizá-las), prioriza o lazer, é oriunda de famílias de baixa renda (muitos do meio rural). Muitos desses jovens, mesmo sem condições ideais, desejam e necessitam ingressar no mercado de trabalho, eis um dos desafios do ensino da Língua Portuguesa, sabendo-se que é a falta de domínio da mesma que os limita nesse ingresso. Buscar-se-á, portanto, dar ênfase à leitura, escrita e oralidade como prática social, para assim, poder ao menos dar condições para os alunos continuarem a aprender dentro e fora da escola. A leitura fora da escola é precária, pois nas famílias não há estímulo, material e exemplo para tanto. Por isso as práticas discursivas precisam ser intensificadas e garantidas em sala de aula. A sociedade igualitária que desejamos não depende só da Escola (Colégio Estadual Mário de Andrade), mas também do envolvimento de todos os segmentos. Assim os alunos se tornarão sujeitos de sua história, motivados a estudar, discutir questões de todos os âmbitos como Educação fiscal, valorização da cultura afro-brasileira a inclusão em sua diversidade. Nessas perspectivas é que ensinar Língua Portuguesa implica explorar o multiletramento, considerando todos os paradoxos e contradições impostos pela sociedade. Ao longo dos anos da Educação Básica queremos que as aulas de Língua Portuguesa e Literatura auxiliem nossos alunos para que escrevam, falem e leiam com maior eficácia. A fala, a leitura e a escrita devem ser atos de interação que constroem a vida social e nela sejam constituídos envolvendo a construção de significados, de conhecimentos e identidades de sujeitos. Para tanto encaminharemos nossos trabalho pedagógico ancorando a Língua em atividades dialógicas, por acreditarmos que é através da linguagem que o homem se constitui sujeito. Portanto, é da competência lingüística que depende o sucesso do indivíduo ao interagir na prática social. Por isso precisam dominar a oralidade, a escrita e a leitura. Nessa perspectiva de uso da língua é que enfatizaremos os seguintes objetivos: OBJETIVOS GERAIS 1) Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la descobrindo as a cada intenções contexto que e estão interlocutor, implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos, respeitando o discurso alheio. 2) Desenvolver discursivas o uso da realizadas língua por escrita meio de em situações práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado; os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura. 3) Refletir sobre textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização. 4) Aprimorar, pelo contato com seus textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita. 5) Considerar a perspectiva do multiletramento com maior atenção aos textos midiáticos, utilizando critérios para que não ocorra a aceitação sem necessária critica ou negação total. METODOLOGIA Ensinar envolve estabelecer uma série de relações que devem conduzir à elaboração, por parte do aluno, de representações pessoais sobre o conteúdo, objeto de aprendizagem, para que amplie sua competência lingüística, competência esta necessária para prática das interação social. Portanto, pensar a metodologia do trabalho, no ensino de Língua Portuguesa, permite ao professor escolher inúmeras estratégias para obter sucesso em suas intenções pedagógicas. Como sugestão, listaremos alguns encaminhamentos possíveis para a Educação Básica, referentes ao domínio da oralidade, leitura e escrita. • atividades de criação individual e coletiva • jogos pedagógicos (bingos, dominós...) • pesquisas • encenação de peças (ou dramatizações) • coletânea de textos e poemas • declamação de poemas • jogral • prática da escrita (individual/ coletiva) • reescrita de textos lidos e/ou escritos • trabalho em grupo • seminários • debates • júris simulados • projetos pedagógicos • produção de cartazes • entrevistas • exibição de vídeos e DVDs • Oficinas de leitura e escrita • Visitas de estudos • Projetos (cultura afro e fiscal) • Recuperação paralela – retomar a avaliação na qual os alunos não obtiveram sucesso, rever os conteúdos de outra forma e aplicar uma nova avaliação. É preciso oportunizar uma nova metodologia que possa vir de encontro às dificuldades que o aluno possui. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO A avaliação deverá ser entendida como um instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados. As ações serão tomadas de acordo com a Proposta Política Pedagógica do Colégio, ou seja, diagnóstica, democrática e formativa. Para que ela ocorra é necessário que o professor perceba os avanços e as dificuldades dos educandos e, assim, rever a sua prática. Mesmo sendo diagnóstica e democrática não podemos esquecer que avaliar, ou o conceito de avaliar, é também atribuir notas de 0,0 a 10,0. Para atender a esta avaliação iremos utilizar formas diversificadas que permitam ao aluno melhorar seu desempenho lingüístico e ao professor redirecionar sua pratica pedagógica. Dentre as diversas estratégias de avaliação seguiremos uma linha que oportunize diferentes formas de avaliar, mas que ao aluno sejam dadas condições de explorar o multiletramento. Serão elas: Seminários, Debates, trabalhos em equipes, Provas escritas, Relatórios, Produção em sala de aula, Tarefas, Participação em atividades extra-classe. Caso o aluno não atenda aos critérios acima mencionados far-se-á RECUPERAÇÃO PARALELA optando por rever os conteúdos não aprendidos retomando-os para aqueles que não aprenderam e aprofundando para os que já tinham se apropriado dos mesmos. CONTEÚDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE - Relato de histórias - Relato de histórias lidas e - Transmissão de ouvidas e lidas; ouvidas; informações; - Relato de fatos - Declamação de poemas; - Troca de opiniões; P cotidianos; - Compreensão da relação - Declamação de poesia; R - Declamação de poesias; entre oralidade e escrita; - Análise de textos de Á - Transmissão de - Análise de textos e sua gêneros diversos e sua T informações; funcionalidade; funcionalidade; I - Compreensão da relação - Debates sobre a - Debates sobre a C entre oralidade e escrita adequação da linguagem adequação da linguagem A - Dramatização de textos conforme as conforme as D lúdicos; circunstâncias; circunstâncias; A - Exploração do universo - Percepção dos elementos - Percepção dos O lingüístico dos alunos a morfológicos na construção elementos morfológicos R partir de discussões em da fala; na construção da fala; A sala; - Exploração do universo - Relatos do cotidiano , L - Utilização das variedades lingüístico dos alunos a de textos científicos e I lingüísticas em diversas partir de discussões em literários simplificados, D situações; sala; observando a função dos A - Promoção de atividades - Utilização das variedades conectivos para a D orais como forma de lingüísticas em diversas construção de sentido; E aprimorar a Língua Padrão; situações; - Promoção de atividades orais como forma de aprimorar a Língua Padrão; - Produção e reprodução de - Morfologia com a inclusão - Morfologia enfatizando textos narrativos e de novas classes conjunções e visando informativos; gramaticais : pronome, estabelecer coesão e - Elaboração de poesias; verbo, advérbio, coerência textuais; - Produção de relatos; preposição e interjeição, - Produção e reprodução - Bilhetes; fazendo reflexões sobre a de textos - Avisos; língua; informativos/jornalísticos - Histórias em quadrinhos; - A acentuação, a , publicitários; - Discurso direto/indireto; ortografia e a pontuação - Entrevista; - A acentuação, a serão trabalhadas a partir - Poemas, observando ortografia e a pontuação de sua ocorrência nos forma e conteúdo; serão trabalhadas a partir diversos gêneros textuais; - Resumo como forma de de sua ocorrência nos - Produção e reprodução de detectar idéias e diversos gêneros textuais; textos instrucionais reproduzi-las no texto - Compreensão do sistema considerando a circulação escrito; P fonológico e sua social; - Reformulação de textos R aplicabilidade: divisão - Transposição de escritos; Á silábica, dígrafo, encontros linguagem informal para - A acentuação, a T vocálicos e consonantais; linguagem formal; ortografia e a pontuação I -Produção de textos - Identificação de textos serão trabalhadas a C lúdicos; segundo as características partir de sua ocorrência A - Estudo da Morfologia próprias de cada gênero; nos diversos gêneros D observando sua - Estudo e produção de textuais; A funcionalidade no texto texto poético; - Uso de diferentes E dando ênfase ao - Reformulação de textos linguagens, verbais e S substantivo, artigo, escritos; não-verbais; C adjetivo, numeral; - Exploração da pluralidade - Distinção de R - Reformulação de textos semântica das palavras; interpretações variadas I escritos; sobre um mesmo T - Exploração da pluralidade assunto/tema de estudo; A semântica das palavras; - Exploração da pluralidade semântica Obs: Os encaminhamentos das palavras; metodológicos Obs: Os encaminhamentos contemplarão os temas metodológicos - Leitura oral observando P R Á T I C A D A L E I T U R A - Leitura observando a - Leitura de textos dicção, entonação, postura, funcionalidade das classes jornalísticos observando privilegiando os seguintes de palavras no texto, com intencionalidade dos gêneros: narrativo, ênfase em Pronome, Verbo, mesmos; informativo, poético, Advérbio, Preposição e história em quadrinho, Interjeição.; trava-língua, piada; - Leitura de livros de ficção; os elementos que - Leitura de livros de ficção; - Leitura oral observando - Leitura de textos jornalísticos identificando estabelecem a coesão e a - Estabelecimento de dicção, entonação, postura, coerência; relações intertextuais a privilegiando os seguintes - Percepção dos recursos partir da leitura dos gêneros textuais: poéticos utilizados nesta diversos gêneros; Instrucional, Informativo, modalidade; - Promoção do espírito Ficção e Poético; - Leitura de entrevistas e crítico a partir da leitura de - Estabelecimento de resumos identificando su textos infográficos; relações intertextuais a características; -Exploração do caráter partir da leitura dos - Leitura de livros de ficçã dialógico dos textos; diversos gêneros; - Construção de novos - Construção de novos -Exploração do caráter significados a partir das significados a partir das dialógico dos textos; relações feitas entre as relações feitas entre as leituras de textos diverso leituras de textos verbais e - Exploração do caráter não-verbais e a situação dialógico dos textos, sócio-cultural do aluno. enfatizando o gênero jornalístico; ENSINO MÉDIO Nas séries do Ensino Médio, o ensino da língua materna precisa dar um salto de qualidade para que os alunos saiam do mesmo com efetiva autonomia lingüística. As práticas da leitura e da escrita e da oralidade estarão fundamentadas pelos aspectos de reflexão e interação verbal, considerando as múltiplas linguagens dentro do contexto social. A leitura pressupõe construção de significados dos mais diversos gêneros discursivos. No Ensino Médio o aluno já possui uma caminhada de leitura, caminhada esta que será aprofundada observando a dimensão: dialógica, discursiva e intertextual. A leitura será trabalhada tendo em vista o contato do aluno com os textos literários, sem privilegiar apenas as classificações históricas. Contudo a periodização será numa perspectiva rizomática. As atividades de escrita privilegiarão experiências concretas de produção, possibilitando que os “autores”compreendam que a escrita é um instrumento e não um resultado. Considerar-se-á que a fala possui estrutura diferente da escrita e que esta última necessita da norma padrão. A oralidade está presente em todas as práticas sociais da língua e ao fazer uso desta, precisa o aluno, ser capaz de adequar seu discurso às circunstâncias, ou seja, numa aula, numa entrevista, no trabalho, etc. Reconhecer-se sujeito de seu discurso e respeitar a livre expressão alheia. Livro Didático coletivo (Folhas) A fim de possibilitar um melhor uso do livro didático optamos por separá-lo por capítulos ficando assim dividido: 1ª SÉRIE 2) O labirinto da linguagem jurídica 3) Três discursos da negritude 4) Pescando significados 6) Palavras 13) Variação lingüística 2ª SÉRIE 7) Sobre a modernidade ou como ler um livro 10) Quem conta um conto 11) Você é um chato 12) Linguagem científica e linguagem cotidiana-maneira de dizer 14) Múltiplas signficações 3ª SÉRIE 8) A máquina do tempo 9) Estratégias de manifestar opiniões 1) Procura-se um crime 15) Mercado de trabalho: que bicho é esse? 16) Vírgulas e significados CONTEÚDOS DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE - Discussão sobre as condições - Análise das intenções e condições -Discu contextuais e estruturais em que os de produção dos textos jornalísticos; que p textos são produzidos; - Debates sobre as atividades sociais - Deb - Relatos de experiências e troca e em que se constituem os textos - Disc opiniões; jornalísticos, enfatizando os gêneros ideoló P - Declamação de poesias; textuais notícia e reportagem; jornal R - Debates sobre a diversidade - Relatos de experiências de leitura a textua Á lingüística e seu reconhecimento nas fim de compartilhar e promover a - Apre T diversas esferas sociais; interação entre leitor/obra; literár I - Confronto e comparação entre a - Leitura expressiva, dramatizada; época C fala e a escrita de acordo com o - Interpretação de textos - Inter A contexto de uso; infográficos; estab D - Contação de histórias priorizando - Análise de textos midiáticos; textos A crônicas e contos; - Exploração da pluralidade - Rela O - Dramatizações; semântica das palavras; opiniõ R - Exploração da pluralidade - Distinção de interpretações - Decl A semântica das palavras; variadas sobre um mesmo assunto, poesia L - Distinção de interpretações tema de estudo. - Expl I variadas sobre um mesmo assunto, - Relatos e discussões de obras semâ D tema de estudo; literárias lidas; - Disc A - Discussões a partir de todos os - Apresentação de pesquisas Litera D textos midiáticos acerca de temas realizadas; E cotidianos como também dos temas - Realização de leituras orais e sociais contemporâneos; silenciosas que permitam a análise - Realização de leituras orais e do discurso alheio e emissão de silenciosas que permitam a análise opiniões; do discurso alheio e emissão de -Realização de entrevistas. opiniões. P R - Reformulação de textos escritos, - Reformulação de textos escritos, - Refo Á observando critérios, características observando critérios, características obser T próprias de cada gênero; próprias de cada gênero; própri I - Compreensão do conceito de - Estudo sobre sentenças - A Ac C Literatura; Coordenadas e Subordinadas e suas Pontu A - Distinção entre texto literário e peculiaridades; de su D não-literário; - Revisão de Classes de Palavras; gêner A - Noções gerais de Literatura; - Estudo dos “ Porquês” e sua - Apro E - Estudo da Língua Portuguesa e ocorrência na Linguagem Formal e Verba S suas variedades; não-Formal; Verba C - Estudo dos Gêneros Literários e das - Estudo das Vozes Verbais - Prod R espécies narrativas em prosa; priorizando a intencionalidade; disser I - Distinção entre estilo de época e - Interpretação de Infográficos; - Prod T estilo individual; - Estudo da estrutura do texto divers A - A Acentuação , a Ortografia e a jornalístico; dos re Pontuação serão trabalhadas a partir - Produção de textos jornalísticos: - Conc de sua ocorrência nos diversos elaboração e resumo; estilo gêneros textuais; - A Acentuação , a Ortografia e a Litera -Estudo da estrutura dos textos Pontuação serão trabalhadas a partir - Expl narrativos e descritivos; de sua ocorrência nos diversos de co - Análise das funções da linguagem gêneros textuais; roman com base em textos de diferentes - Noções de Concordância Verbal e - Com gêneros textuais considerando sua Nominal, Regência Verbal e Nominal difere funcionalidade; , Crase e Colocação Pronominal a identi - Estudo da diversidade lingüística e partir de sua ocorrência nos textos, em re níveis da fala; como forma de melhorar o época - Distinção entre denotação e desempenho lingüístico; - Com conotação e estudo de Figuras de - Estudo da Morfologia enfocando a Língu Linguagem a partir de textos função das palavras na formação da difere informativos e poéticos; coerência e da coesão. mais - Compreensão dos elementos que - Técnica do Resumo para viabilizar o ( figur compõem processo de comunicação; encaminhamento de textos de ficção coesã - Transposição da Linguagem e não-ficção; poliss Informal para Formal; - Produção de textos escritos a partir - Prod - Produção de textos narrativos, da leitura de textos infográficos; verso descritivos e poéticos; - Estudo e escrita do parágrafo leitura - Estudo da estrutura do parágrafo dissertativo. dissertativo; - Produção de contos, crônicas e fábulas; - Interpretação de textos de gêneros diversos; - Análise lingüística dos elementos verbais e não-verbais utilizados na construção de sentido do texto; - Apresentação Visual da Redação; - Leitura oral observando dicção e - Leitura de obras clássicas da - Leitu entonação, com ênfase nos gêneros Literatura Brasileira numa midiá poético e narrativo; perspectiva rizomática; - Perc - Leitura de livros de crônicas e - Leitura de textos jornalísticos prese P poemas; diversos privilegiando a notícia, o intenc R - Leitura reflexiva de textos de editorial, a charge, os classificados e - Conf Á gêneros diversos produzidos a partir os infográficos; de dif T de variadas práticas sociais; - Leitura do discurso alheio suas c I - Construção de significados na confrontando textos midiáticos, - Esta C leitura de textos com linguagem literários e outros gêneros. os tex A formal/informal, verbal/não-verbal. D divers Obs: Os encaminhamentos - Leitu A Obs: Os encaminhamentos metodológicos contemplarão os as ép L metodológicos contemplarão os temas sociais contemporâneos africa E temas sociais contemporâneos durante o processo de - Leitu I durante o processo de ensino/aprendizagem, através do paran T ensino/aprendizagem, através do trabalho efetivo com a oralidade, a U trabalho efetivo com a oralidade, a escrita e a leitura. R escrita e a leitura. A Obs: O metod temas duran ensino trabal escrit BIBLIOGRAFIA ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo. Parábola Editorial, 2003. BACHTIN, Mikail. Estética da criação Verbal. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes. CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto. Por uma teoria lingüística que fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas u pouquinho de gramática nem sempre é bom). In: UFPR, Educar em Revista, vol 15, 1999. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa – Fundamental e Médio GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino. Campinas: Mercado de Letras. ALAB, 1996. HOFFMANN, Jussara. Avaliação para promover. São Paulo: Mediação, 2000. PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA Neste mundo onde as necessidades sociais, culturais, tecnológicas e profissionais ganham novas propostas, todas as áreas requerem algum conhecimento matemático e a possibilidade de compreender conceitos e procedimentos matemáticos úteis para tirar conclusões e fazer argumentações, são características importantes na formação de cidadãos críticos, atuantes e transformadores. Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento lógico (capacidade de resolver problemas, hábitos de investigação, confiança e desenvoltura para analisar e enfrentar situações novas) bem como o desenvolvimento da criatividade e visão ampla e cientifica da realidade. Ela deve ser vista pelo aluno como um conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento assim como para a atividade profissional. Com caráter instrumental bastante amplo que vai além de sua dimensão própria de investigação e invenção. Tem também uma dimensão histórica em que se situa como linguagem, instrumento de expressão e raciocínio, se estabelecendo também como espaço de elaboração e compreensão de idéias que se desenvolvem em estreita relação com o todo social e cultural. O conhecimento matemático é fruto do trabalho e necessidade humana e numa sociedade cada vez mais complexa produzindo e incorporando informações novas a todo instante, torna-se indispensável pelo acesso da escola o desenvolvimento dessas formas de trabalho e como condição de uma vida digna. Em relação aos alunos portadores de necessidades especiais, é direito e garantido por lei o acesso e atendimento preferencial na escola pública regular, perante um auxílio diferenciado por profissionais especializado além de se ter condições e metodologia apropriadas para dar o suporte necessário a essas especialidades. OBJETIVOS GERAIS - Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e intervenção no cotidiano. - Levar o educando a tomada de decisões enfrentando situações problemas. - Utilizar diferentes procedimentos para atingir o mesmo objetivo (resultado) - Estabelecer relações e técnicas de cálculos para resolução de problemas sobre o dia-a-dia. - Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em matemática. - Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre esses temas o conhecimento de outras áreas do currículo. - Apropriar o educando de conhecimentos matemáticos, de forma que ele seja crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais. - Desenvolver a capacidade de ativar suas estruturas mentais, facilitando a passagem do estágio das operações concretas para a das operações formais. - Utilizar a linguagem matemática da informação – coleta de dados, tabelas, gráficos, porcentagens – na produção de seus textos e, ao mesmo tempo, saiba analisar esta linguagem nos textos que circula socialmente. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL - Números, Operações e Álgebra - Medidas - Geometria - Tratamento da Informação Números, Operações e álgebra, desdobram-se nos conteúdos específicos a seguir. - Sistemas de numeração decimal - Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais) As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação) - Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números decimais. - Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência. - Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção, frações e decimais). - As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras por valores numéricos. - Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença. - Grandezas diretamente e inversamente proporcionais. - Equações, inequações e sistemas de equação de 1º e 2º Graus. - Polinômios e os casos notáveis. - Produtos notáveis - Ângulos - Fatoração - Cálculo do número de diagonais de um polígono. - Expressões numéricas - Função - Trigonometria no triângulo retângulo. O Conteúdo estruturante de medidas, desenvolve-se nos seguintes conteúdos específicos: - Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário. - Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo. - Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos. - Capacidade e volume e suas relações. - Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo. - Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles. - Triângulos retângulo – Relações métricas e Teorema de Pitágoras. - Triângulos quaisquer - Poliedros regulares e suas relações métricas. O Conteúdo estruturante de Geometria, desdobra-se nos seguintes conteúdos específicos. - Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana. - Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas. - Construções e representações no espaço e no plano. - Planificação de sólidos geométricos - Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas. - Condições de paralelismo e perpendicularismo - Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro. - Desenho geométrico com uso de régua e compasso - Classificação de triângulos - Ângulos, polígonos e circunferência - Classificação de triângulos - Ângulos, polígonos e circunferência - Representação cartesiana e confecção de gráficos. - Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides. - Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações. - Representação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações. - Representação geométrica dos produtos notáveis. - Estudo dos poliedros de Platão. - Construção de polígonos inscritos em circunferências. - Círculo e cilindro. - Noções de geometria espacial. O Conteúdo estruturante de Tratamento da Informação desdobra-se nos conteúdos específico: - Coleta, organização e descrição de dados. - Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos. - Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores de curvas e histogramas. - Noções de probabilidade. - Médias, moda e mediana CONTEÚDOS POR SÉRIE / ANO 5ª SÉRIE 1. Números, Operações e Álgebra - História dos números - Sistema de numeração (nº pares, impares, sucessor, antecessor, valor posicional) - Operação com números naturais (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e raiz quadrada) - Divisibilidade (nº primos, regas de divisibilidade, múltiplos, mmc, fatoração e decomposição) - Situações problemas - Introdução de frações (redução, simplificação, problemas, comparação de frações com números decimais) - Operações com frações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e raiz quadrada). - Operações com decimais (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação.) 2. Medidas - Situações problemas - Perímetro e área (inter-relacionadas com números, operações, álgebra e geometria) - Medidas (comprimento, capacidade, massa e tempo) - Transformações de unidades de medidas (básicas). 3. Geometria Situações Problemas - Ponto, reta e plano - Giros e ângulos - Polígonos (inter-relacionado com medidas, com números, operações e álgebra) 4. Tratamento de Informações - Situação Problema - Analise e interpretação de gráficos e tabelas (inter-relacionado com operações de números naturais, fracionários e decimais). 6ª SÉRIE Números, Operações e Álgebra - Números inteiros e racionais (idéias de números inteiros e racionais, a formação dos conjuntos, a reta numérica, modulo, oposto, comparação e subconjuntos de Z e Q). - Operações com números inteiros e racionais - Equações de 1º Grau - Linguagem Algébrica - Razão e proporção (inter-relacionado com Tratamento de informações) - Regra de três simples. Medidas - Medidas de ângulos - Linguagem algébricas. Geometria - Ângulos (medidas, uso do transferidos, tipos de ângulos, transformações, operações com medidas de ângulos) Tratamento de Informações - Análise e Interpretação de gráficos e tabelas - Noção de probabilidade 7º SÉRIE Números, operações e Álgebra. - Porcentagem e juros simples - Números reais (uso de calculadora) - Calculo Algébrico (valor numérico) - Monômios e Polinômios (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação) - Produtos Notáveis - Fatoração - Sistemas de equações de 1º grau (inter-relacionado com tratamento de informação) Medidas - Área e perímetro dos triângulos e quadriláteros - Produtos notáveis - Monômios e polinômios - Fatoração Geometria - Ângulos (tipos, suplementos e complementos, opostos pelo vértice, bissetriz) - Estudo dos triângulos (elementos, condições de classificação, altura, mediana e bissetriz) - Estudo dos quadriláteros (inter-relacionado com medidas) existência, Tratamento de informação - Gráficos na resolução de sistemas de equações - Meia, mediana (no estudo dos triângulos e quadriláteros) - Números reais (uso da calculadora) 8ª SÉRIE Números e operações e Álgebras - Potencia e suas propriedades (nº reais com expoente natural e inteiros negativos) - Notações científica - Operações com radicais e suas propriedades - Simplificação, fatoração e racionalização - Equações de 2º Grau (completa e incompleta) - Resolução de problemas de equações de 2º grau - Sistema de equações de 2º grau - Trigonometria no triângulo retângulo Medidas - Segmentos proporcionais (razão, proporção, feixes de retas) e Teorema de Tales - Semelhança (figuras semelhantes) polígonos e triângulo semelhantes. - Relações métricas no triangulo retângulo (Teorema de Pitágoras, relações métricas no triângulo retângulo) - Trigonometria (construção do triangulo retângulo Geometria - Áreas de figuras geométricas planas (Planificação de sólidos geométricos) - Circunferência e o circulo (inter-relcionado) – Relações métricas na circunferência e polígonos regulares inscritos na circunferência. Tratamento de informação - Noções elementares de Estatística (organizar os dados em tabelas) - Tipos de gráficos METODOLOGIA Ao estabelecer um conjunto de diretrizes para a organização do ensino de Matemática no ensino fundamental, pretende-se contemplar tanto a necessidade da sua adequação para o desenvolvimento e promoção de alunos, com diferentes motivações, interesses e capacidades, criando condições para a sua inserção num mundo em mudança e contribuindo para desenvolver as capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional. Em virtude dos avanços tecnológicos, faz-se necessário o uso de metodologias que contribuam para a apropriação de conhecimentos significativos. Para que isso ocorra utilizaremos as seguintes metodologias: - Utilizar desafios, jogos matemáticos, problemas, etc.., que ajudam o aluno a pensar logicamente, a relacionar idéias e a realizar descobertas. - Trabalhar a matemática por meio de situações-problemas próprias da vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir a melhor solução. - Trabalhar conteúdos de forma significativa para que o aluno sinta que é importante para a sua vida em sociedade. - Resolução de atividades individuais e/ou em grupos. Ao estabelecer um conjunto de diretrizes para a organização do ensino de Matemática no ensino fundamental, pretende-se contemplar tanto a necessidade de sua adequação para o desenvolvimento e promoção de alunos, com diferentes motivações, interesses e capacidades, criando condições para a sua inserção num mundo em mudança e contribuindo para desenvolver as capacidades que deles serão exigidas em sua vida social e profissional. Em virtude dos avanços tecnológicos, faz-se necessário o uso de metodologias que contribuam para a apropriação de conhecimentos significativos. A metodologia da Resolução de problema faz com que o educando tenha oportunidade de aplicar o conhecimento já adquirido em novas situações de modo a resolver a questão proposta. Essa metodologia torna as aulas mais dinâmicas e não restringem o ensino de matemática a modelos clássicos, como exposição oral e resolução de exercícios. Dessa forma semanalmente estaremos entregando problemas de raciocínio lógicos e atividade que contemplam os temas de inclusão, cultura afro-brasileira e africana, educação fiscal e outros projetos da escola (parceiros da cidadania, leitura e oralidade) A etnomatemática reconhece e registra questões de relevância social que produzem o conhecimento matemático, essa tendência Lea em consideração que não existe um único, mas vários e distintos conhecimentos e nenhum é menos importante que outro. A modelagem matemática valoriza o educando no contexto social, procura levantar problemas que surgem questionamentos sobre situações de vida. Para Bassanozi (2004, p. 16), a modelagem matemática consiste na arte de transformar problemas reais com os problemas matemáticas e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. Para garantir o interesse dos alunos são habilidades de raciocínio lógicos, noções de conjuntos e formas geométricas mais próxima possível da realidade do educando. Os recursos tecnológicas, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras, os aplicativos da Internet, entre outros, tem favorecido as experimentações matemáticas potencializando formas de resolução. Assim, permitindo ao educando ampliar suas possibilidades de observação e investigação. A história da Matemática possibilita ao educando analisar, discutir razões para aceitação de determinados fatos, raciocínios entender também que o conhecimento matemático e construído historicamente. Na recuperação paralela dos conteúdos, os mesmos em que não ocorrem apropriação do conhecimento, será aplicado avaliações e/ou trabalhos com diferentes metodológica para oportunizar o educando com dificuldade, a aprendizagem. Para os alunos portadores especiais, necessitamos de apoio de um profissional especializado. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO O objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas nele. Avalia-se para identificar os problemas e os avanços e redimensionar a ação educativa visando ao sucesso escolar, a aprendizagem de todos os educandos. A avaliação será feita a todo o momento, com o professor prestando atenção ao que cada aluno está fazendo, como reage aos estímulos, o que atrai seu interesse, assim estará ajudando a superar suas dificuldades. O professor fará o registro do acompanhamento das atividades. Aplicação de provas, testes e trabalhos, individuais ou em grupos, para perceber os avanços ou dificuldades dos alunos em relação ao constituído em questão. No processo de inclusão é preciso repensar o significado da avaliação, sendo esta diagnóstica e observada de maneira mais individualizada juntamente com o profissional especializado que estará acompanhando o processo ensino-aprendizagem dos alunos portadores de necessidades especiais. A recuperação Paralela dos conteúdos será realizada através da retomada dos mesmos,de forma diferenciada e oportunizando ao educando uma nova avaliação através de trabalhos ou testes. BIBLIOGRAFIA DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo. Ática, 1989. GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 2002. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Lei de Diretrizes e Bases 9394/96. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Mário de Andrade. D’AMBRÓSIO, V. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998. PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA – ENSINO MÉDIO APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A Matemática no Ensino Médio tem um valor formativo, que, ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, cuja utilidade e alcance transcendem o âmbito da própria matemática, podendo formar no aluno a capacidade de resolver problemas genuínos, gerando hábitos de investigação, proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da criatividade e de outras capacidades pessoais. Ela deve ser vista pelo aluno como um conjunto de técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento, assim como para a atividade profissional. O ensino da matemática não pode ficar apenas sob uma ótica funcionalista; isto é, perder-se o caráter científico da disciplina e do conteúdo matemático. Deve-se ir além do senso comum, propiciando também condições para apropriação dos conhecimentos historicamente construídas ao longo dos tempos. Portanto, é necessário que o processo pedagógico em matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. A Matemática deve propiciar também ao educando conhecimentos de tal forma que ele seja crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e profissionais. OBJETIVOS GERAIS - Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e intervenção no cotidiano. - Levar o educando a tomada de decisões enfrentando situações problemas. - Utilizar diferentes procedimentos para atingir o mesmo objetivo (resultado) - Estabelecer relações e técnicas de cálculos para resolução de problemas sobre o dia-a-dia. - Expressar-se oral, escrita e graficamente em situações matemáticas e valorizar a precisão da linguagem e as demonstrações em matemática. - Estabelecer conexões entre diferentes temas matemáticos e entre esses temas o conhecimento de outras áreas do currículo. - Apropriar o educando de conhecimentos matemáticos, de forma que ele seja crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais. - Desenvolver a capacidade de ativar suas estruturas mentais, facilitando a passagem do estágio das operações concretas para a das operações formais. - Utilizar a linguagem matemática da informação – coleta de dados, tabelas, gráficos, porcentagens – na produção de seus textos e, ao mesmo tempo, saiba analisar esta linguagem nos textos que circula socialmente. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO 1ª série – Ensino Médio • Conjunto dos números reais (Tratamento de informação, números e álgebra) • Função a fim (Tratamento de informação, números e álgebra) • Função do 2º Grau (Tratamento de informação, números e álgebra, geometria e funções) • Função exponencial (Tratamento de informação e funções) • Função Logarítima (Tratamento de informação, números e álgebra e funções) • Função Trigonométrica (Números e álgebra, geometria e funções) • Progressão Aritmética (Tratamento de informação, números e álgebra e funções) • Progressão Geométrica (Tratamento de informação, números e álgebra e funções) 2ª série – Ensino Médio • Matrizes (Números e álgebra) • Determinante (Números e álgebra) • Sistemas Lineares (Tratamento de informação, números e álgebra e funções) • Análise Combinatória (Tratamento de informação, números e álgebra) • Binômio de Newton (Tratamento de informação, números e álgebra) • Noções básicas da Geometria não Euclidiana (Geometria) • Geometria Plana e Espacial (Geometria, números e álgebra e funções) 3ª série – Ensino Médio • Geometria Analítica (Funções e geometria) • Números Complexos (Números e álgebra) • Polinômios (Números e álgebra, geometria e funções) • Matemática Financeira (Tratamento de informação e funções) • Estatística (Tratamento de informação e funções) METODOLOGIA DA DISCIPLINA Para o Ensino Médio do Colégio Estadual Mário de Andrade, se propõe métodos de aprendizado ativo, em que os alunos se tornem protagonistas do processo educacional, não pacientes destes, quer se ter a certeza de que o conhecimento foi de fato apropriado pelos alunos, ou mesmo elaborados por eles, tendo como fundamentação as Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Na proposta pedagógica do Colégio Estadual Mário de Andrade para o Ensino Médio os conteúdos estruturantes se relacionam entre si e contemplam outros conteúdos tanto estruturantes quanto específicos, além de sugerir relações e propostas metodológicas relevantes que, por efeito, enriquecem o processo de ensinar a Matemática. Os conteúdos listados para cada série da proposta serão trabalhados e articulados de tal forma que contemplam os conteúdos estruturantes em cada série. Por exemplo, quando trabalha-se função quadrática, contempla-se o conteúdo estruturante: números e álgebra; geometria; funções; tratamento de informação. Na abordagem dos conteúdos para o Ensino Médio, serão contemplados a inclusão; a lei 10.639/03, referente à “História e Cultura Afro-brasileira e Africana”, as propostas metodológicas (Modelagem Matemática, Resolução de Problemas, Etnomatemática, História da Matemática e uso de Mídias Tecnológicas), conforme Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Dentre as estratégias que serão utilizadas na aplicação das metodologias destacam-se: Dentre as estratégias que serão utilizadas destacam-se: • Utilizar desafios, jogos, quebra-cabeças, problemas curiosos, etc..., que ajudam o aluno a pensar logicamente, a relacionar idéias e a realizar descobertas. • Trabalhar a matemática por meio de situações-problemas próprios da vivência do aluno e que o façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir a melhor solução, trabalhando etnomatemática e modelagem matemática. • Trabalhar conteúdos de forma significativa para que o aluno sinta que é importante para a sua vida em sociedade ou útil para entender o mundo em que vive (trabalhar funções, juros composto, probabilidade, dados estatísticos, tratamento de informação, de forma contextualizada). • Resolução de atividades individuais e/ou em grupos. • Correção das atividades e estímulo para que os alunos criem exemplos envolvendo problemas diversos. • Exercícios para serem resolvidos pelo cálculo mental, estimativa e arredondamento. • Fazer uso adequado da calculadora e mídias tecnológicas. • Atividades de pesquisa e experimentação. • História da Matemática • Retomada de conteúdos utilizando diferentes técnicas e também monitorias para oportunizar o educando com dificuldades na aprendizagem, a recuperação de conteúdos. • Para os alunos portadores de necessidades especiais, necessitamos de apoio de um profissional especializado. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO Uma das estratégias de ensino é a avaliação, que assume caráter formativo, fornecendo o progresso pessoal e a autonomia do aluno, integrada ao processo ensino-aprendizagem, que permite ao educando a consciência de seu próprio caminhar em relação ao conhecimento, oportunizando ao professor controlar e melhorar sua prática pedagógica. Durante o possesso de avaliação, o professor deve considerar também os erros cometidos, pois são instrumentos que permitem detectar as dificuldades do aluno e orientá-los sobre o caminho correto, servindo de pista para revisão e reorganização das práticas pedagógicas. Todas as funções avaliativas devem ser consideradas como a avaliação diagnóstica, somativa, qualitativa, continua, bem como, observar as mudanças de comportamento e atitudes. Os instrumentos de avaliação adotados serão: - Registro do acompanhamento das atividades dos alunos no dia-a-dia. - Aplicação de provas, testes e trabalhos, individuais ou em grupos para perceber os avanços ou dificuldades dos alunos em relação ao conteúdo em questão. - Fazer auto-avaliação para que o aluno exercite a reflexão sobre seu próprio processo de aprendizagem e socialização. - Na recuperação paralela dos conteúdos os mesmos em que não ocorrem apropriação do conhecimento serão retomados oportunizando posteriormente uma nova avaliação através de trabalhos e/ou provas. - Os alunos portadores de necessidades especiais será feito um trabalho individualizado e de observação, cuidando os critérios de avaliação de uma maneira diferenciada. É necessário o acompanhamento de um profissional especializado no processo ensino-aprendizagem dos alunos portadores de necessidades especiais. BIBLIOGRAFIA LEI DE DIRETRIZES E BASES 9394/96 Parâmetros Curriculares Nacional: Ensino Médio. Ministério da Educação. Brasília, 1999. DANTE, Luiz Roberto. Matemática: Contexto & Aplicações, volume único. São Paulo, 2001, Ed. Parma Ltda. GIOVANNI, José Luiz; BANJORNO, José Roberto. Matemática: Uma abordagem, São Paulo, 2002, Ed. FTD. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio – Versão preliminar/2006. LANGEN, Adilson. Matemática: Ensino Médio, vol, 1, 2 e 3. Ed. Positivo, Curitiba, 2006. DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas. São Paulo: Ática, 1989. BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, v. 15, p. 5-23, 2001. BORBA, M. C; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. D’AMBRÓSIO, V. Etnomatemática: arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1998. D’AMBRÓSIO, V. Um enfoque transdisciplinar à educação e a história da matemática. In: BICUDO, M.V. BORBA, M. Educação Matemática: pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. p. 13-29. PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA A disciplina de Química apresenta uma particularidade impar, pois se apropria e necessita de todos os saberes das demais disciplinas curriculares, pois é aplicado no seu aprendizado. Essa ciência evidencia a necessidade de uma leitura mais aprimorada do mundo em que vivemos. Com a química podemos descobrir alguns mistérios a nossa volta, por exemplo, a composição do nosso corpo, a descoberta de novos produtos, barateando custos e globalizando o seu uso, principalmente no setor alimentício e de saúde. Sendo assim o conhecimento desta ciência permite estabelecer elos entre todos os seres humanos e para tanto deve ser mais acessível. A linguagem técnica ainda aplicada nas escolas estabelece uma barreira entre educador e educando, que pode ser desestruturada quando o assunto é contextualizado, apresentando ações cotidianas, por exemplo, quando preparamos um café estamos nos utilizando de uma técnica de separação de mistura, a filtração, também a do preparo de uma solução de concentração variada (café mais forte ou mais fraco), mostrando que a quantidade de água e pó de café possa ser estudada em química. Preparar uma proposta curricular demonstra a preocupação do educador em elucidar dúvidas e anseios em relação a sua disciplina, bem como diminuir a discriminação entre as pessoas, incluí-las numa sociedade mais justa. Quando se denota a palavra inclusão logo lembramos apenas das deficiências fisiológicas, mas não é a isso que devemos nos deter, vemos discriminação pela cor e tipo de cabelo, pela raça, pela obesidade, pelo comportamento mais ou menos apático nos relacionamentos escolares, nos guiamos mais pelos defeitos criados por nós mesmos, que por qualquer outro ponto positivo que possa ser ressaltado, pois pertencemos a uma sociedade provinda de várias etnias com costumes próprios e adaptados, com crenças distintas, e com interesses dos mais diversos, e neste caso principalmente a um grupo elitizado que pode chegar a um banco escolar, que outrora era privilégio de pouquíssimos. Portanto tal proposta curricular deve ampliar horizontes e nivelar sócio-culturalmente a todos sem distinção. Ensinar química é mostrar também que temos o dever de manter um ambiente saudável, para as futuras gerações. Sempre levando em consideração a potencialidade de cada ser, identificando valores comercias dos produtos comercializados, indicando as possíveis substituições, vejamos aqui o caso dos remédios genéricos, que chegam a uma diferença exorbitante de até 90% ou mais no preço de outro de renome no campo da medicina. Ressaltar a importância dos valores humanos, que estão sendo ignorados por comodidade ou acomodação da sociedade que aceita o que é imposto como correto sem se dar conta desta ou daquela situação, intenciona-se assim educar pessoas críticas que possam pensar e agir individualmente, porém pelo bem coletivo e que sejam efetivos cidadãos construtores e detentores de um mundo melhor. OBJETIVOS GERAIS • Ter noções básicas de Química que instrumentalize o cidadão para as aplicações dos conteúdos/ conhecimentos químicos e da tecnologia da sociedade. • Proteger a vida das gerações futuras proporcionando condições para que todos tenham acesso aos benefícios da Química. • Aprender acerca dos materiais, suas ocorrências, seus processos de obtenção e suas aplicações, traçando paralelos com o desenvolvimento social e econômico do homem contemporâneo. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO • • MATERIA E SUA PROPRIEDADES • Estrutura da Matéria e misturas • Estrutura Atômica • Distribuição Eletrônica • Classificação periódica • Ligações Químicas • Funções Químicas Inorgânicas BIOGEOQUÍMICA • • Soluções (classificação) QUÍMICA SINTÉTICA • Conceito das funções orgânicas 2ª SÉRIE ENSINO MÉDIO • MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES • • • Reações químicas BIOGEOQUÍMICA • Soluções – Unidades de concentrações • Termoquímica • Cinética Química • Equilíbrio Químico QUÍMICA SINTÉTICA • Síntese de materiais • Eletroquímica 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO • • • MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES • Radioatividade • Ligação do Carbono BIOGEOQUÍMICA • Química Descritiva • Polímeros – Agrotóxicos ... QUÍMICA SINTÉTICA • Classificação e propriedades do carbono • Funções Orgânicas (nomenclatura e propriedades) • Isomeria CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO 1ª SÉRIE MATÉRIA E SUAS PROPRIEDADES • • Matéria e energia • Substâncias puras • Propriedades gerais e específicas da matéria • Estados físicos da matéria • Misturas (tipos) • Soluções (classificação) • Fenômenos físicos e químicos ESTRUTURA ATÔMICA • Histórico (Leucipo, Demócrito ...) • Modelos atômicos • Representação do elemento químico (símbolo, massa, número atômico, número de prótons, número de elétrons, número de nêutrons) • • • Isóbaros, Isotomos, Isóbaros, Isoeletrônicos DISTRIUÇÃO ELETRÔNICA (nível e subnivel) • Nível e subnível • Diagrama de Linus Pauling • Números quânticos • Classificação periódica (Tabela periódica, período, grupo) • Classificação aperiódica LIGAÇÕES QUÍMICAS • Ligações Iônicas – Representação • Ligação covalente – Tipos de ligações covalentes (simples, dupla, tripla) • Tipos de Orbitais moleculares (sigma e pi) • Tipo de Polaridade das ligações (polar ou apolar) • Tipo de Geometria (angular, piramidal, tetraédrica) • Tipo de forças intermoleculares (ponte de Hidrogênio, Dipolo – Dipolo, Forças de Van Der Waals). • Ligações Metálicas – Formação de ligas e exemplos como aço, bronze, latão. • • FUNÇÕES INORGÂNICAS – Nomenclatura, classificação e aplicações: • Ácidos • Bases • Sais • Óxidos • Hidretos • carbetos FUNÇÕES ORGÂNICAS – Conceitos e grupo funcional: • Hidrocarbonetos • Funções oxigenadas • Funções nitrogenadas • Funções sulfuradas • Funções halogenadas • Funções mistas 2ª SÉRIE • • Reações Químicas • Tipos – síntese, análise, deslocamento, dupla-troca • Classificação (pirólise, fotólise, eletrólise) Soluções: • Gráficos de coeficiente de solubilidade • Unidades de concentração • Concentração comum • Titulo • Densidade • Molaridade • Normalidade • • Misturas de soluções • Diluição de solução Termoquímica • Equação termoquímica • Entalpia – gráficos • Tipos de entalpia (Entalpia de ligação, entalpia de combustão, entalpia de neutralização, entalpia de dissolução e Lei de Hess. • • Entropia – conceito Cinética Química – Velocidade das reações, fatores que influenciam e catalizadores • Equilíbrio Químico • Deslocamento de equilíbrio • Fatores que interferem • Síntese de materiais • Eletroquímica – Relações de Oxi-Redução, pilhas, baterias, eletrólise. 3ª SÉRIE • • • • Radioatividade • Partículas radioativas • Fusão • Fissão • Meia vida Química do Carbono • Características do carbono • Ligação do carbono • Classificação do carbono • Propriedades do carbono Funções orgânicas • Hidrocarbonetos (nomenclatura e propriedades) • Radicais Funções orgânicas (nomenclatura e aplicações) • • • Função oxigenada • Função nitrogenada • Função halogenada • Função sulfuradas • Função mistas Química organiza descritiva • Petróleo e seus derivados • Hulha • Biogás • Agrotóxicos (organoclorados) • Polimeros Isomeria Plana • Tipos de Isômeros; posição, função, compensação, cadeia e tautomeria. • Isomeria Espacial • • Isomeria geométrica – tipos de isômeros – Cis e Trans Isomeria Óptica – tipos de isômeros Ativos (destrógiro e levógino) e isômeros inativos (racêmico e meso) METODOLOGIA O processo de ensino-aprendizagem em Química, deve partir do conhecimento prévio dos estudantes, incluindo as concepções alternativas ou espontâneas, e então, elaborar um conhecimento científico. Sendo que este envolve um sistematizado, o qual necessita de saber socialmente metodologias trabalhado no ambiente escolar. • Aulas expositivas • Auxílio de recursos didáticos • Práticas em laboratório • Trabalhos em grupos em sala de aula construído específicas para e ser • Trabalhos de pesquisas • Exercícios de fixação • Revisão dos conteúdos • Debates (textos) sobre a realidade do conteúdo com o cotidiano • Material de apoio (músicas, filmes, artigos científicos, poesias, recursos de multimídia, etc) • Feira de Ciências (exposição de trabalhos) • Projetos interdisciplinares. Essa metodologia visa atender as mais variadas heterogeidades, de alunos vindos de todas as comunidades, de alunos vindos de todas as comunidades, respeitando suas potencialidades e suas características pessoais, independente da raça, credo ou de suas necessidades especiais. Através da Educação fiscal, procura-se despertar e conscientizar o educando do seu papel como fiscal na sociedade capitalista que está inserido, formando assim um cidadão informado e participativo. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO Toda a avaliação supõe um processo de obtenção e utilização de informações, que serão analisadas diante de critérios estabelecidos segundo juízos de valor. É um processo dependente da valorização de apenas uma parcela das informações que podem ser obtidas (BIZZ, 2002, p. 61) A avaliação na disciplina de Química vem mediar a prática pedagógica, sendo coerente com os objetivos propostos e encaminhamentos metodológicos, sendo que erros e acertos sirvam como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica num todo, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional desenvolvido na escola. Busca-se uma avaliação mediadora, emancipatória, dialógica, integradora, democrática e participativa, pois nem todos aprendem da mesma maneira, por isso precisamos usar diferentes formas de avaliar. - Trabalhos e atividades em sala de aula - Tarefas e pesquisas - Participação e oralidade - Exercícios de fixação - Avaliação e relatório de experiências - Apresentação de seminários e textos - Interpretação da tabela periódica - Avaliações descritiva e objetiva A recuperação paralela dos conteúdos acontecerá no decorrer do curso, através da correção de trabalhos e avaliações desenvolvidas aos alunos, juntamente com revisão de conteúdos e atividades diferenciadas. BIBLIOGRAFIA BAIRD, Colin. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. CHAGAS, Aécio Pereira. Como se faz Química. 3. ed. Campinas, São Paulo: Unicamp, 2001. GOLDFARB, Ana Maria Afonso. Da alquimia à química. São Paulo: Landy Editora, 2005. HAZEN, Robert M. e TREFIL, James. Saber ciência. 2.ed. São Paulo: Cultura. KUENZER, Acácia. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2005. MALDANER, Otavio Aloísio. A formação inicial e continuada de professores de Química. 2. ed. Ijui. Rio Grande do Sul: UNIJUI, 2003. MATEUS, Alfredo Luis. Química na cabeça. Belo Horizonte: UFMG, 2001. ROMANELLI, Lilavate Izapovitz; JUSTI, Rosaria da Silva. Aprendendo química. Ijui: UNIJUI, 2005. RUSSEL, John B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson – Makron Books, 1994. SANTOS, Wildson L. Pereira dos; SCHNETZLER, Roseli Pacheco. Educação em Química: compromisso com a cidadania. 3. ed. Ijui: UNIJUI, 2003. VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. http://www.fq.profes.net/apieaula2.asp?id_contenido=47535 http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/indez.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Historia_da_qu%C3%ADmica http://www.virtualquimica.hpg.ig.com.br/a_quimica_na_contextu.htm http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=018 http://www.seed.pr.gov.br/portals/educadores http://www.ciadaescola.com.br PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA As três linhas teóricas clássicas da sociologia são compostas por Émile Durkheim, Karl Marx e Max Weber. Eles desenvolvem teorias, metodologias e problemáticas próprias. Durkheim preocupa-se com as regras sociais e a organização da sociedade capitalista. Marx voltasse-se para a exploração gerada pelo sistema capitalista. Esses autores são a base das teorias sociológicas desenvolvidas e trabalhadas pelos autores contemporâneos. Pensamos que não podemos negar o conhecimento cientifico para os nossos alunos, entendendo que o conhecimento cientifico e teórico que da base para analises críticas da sociedade como um todo, os aspectos políticos, econômicos e culturais, e, que só assim teremos seres humanos mais completos com conhecimentos tecnológicos científicos e filosóficos. Analisando as questões discutidas na escola com o corpo de professores, que questionam sobre que tipo de ser humano queremos formar? Qual o conteúdo a ser trabalhado e priorizado? Precisamos mudar o caminho que vínhamos construindo formando jovens individualistas, consumistas, competitivos e com uma moral frágil. Neste sentido precisamos reconstituir a escola levando, para dentro da mesma a pesquisa, o debate a crítica e a análise para que os nossos jovens tenham a formação voltada a recriar a solidariedade a participação, o envolvimento e o compromisso de mudar a sociedade, que se encontra alicerçada na competitividade, na violência, gerando uma sociedade doente. Mas para isso precisamos pensar nos nossos valores, quais são? Será que nos sucumbimos aos valores capitalistas? E estamos apenas reproduzindo esses valores? A introdução de conteúdos voltados para a formação humana, como: sociologia, filosofia e história podem ajudar na formação e construção de seres humanos mais conscientes. Como pudemos perceber as questões levantadas nos fundamentos teóricos e metodológicos das diretrizes curriculares vem de encontro a esses questionamentos, isto é, como construir seres humanos melhores, conscientes e críticos. OBJETIVOS GERAIS - A sociologia é de fundamental importância para o desenvolvimento humano, para que o aluno entenda a realidade e possa lutar por um mundo melhor. - Aprender a questionar, investigar, adquirir capacidade de observação e crítica da realidade com o intuito de interferir na sociedade e construir uma sociedade mais solidária. - Compreender a si mesmo e acreditar na sua capacidade de aprender infinitamente e de buscar o conhecimento através da leitura e reflexão sobre textos diversos e a produção de texto (individual e coletivamente), reconhecendo a importância do conhecimento para a vida humana, entendendo que não existe um conhecimento único e definitivo. - Interessar-se pelas realidades socioculturais de seu lugar, sua região, seu país e do mundo, respeitando e valorizando as diferentes manifestações culturais de etnias e segmentos sociais. - Reconhecer o valor da Sociologia e da Filosofia, como fundamentais para melhor compreender a realidade social e cultural. CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO 1. – O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA 1.2 - As ciências sociais e a construção do conhecimento humano 1.3 - O processo histórico de formação da sociedade capitalista 2. TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSE SOCIAL 2.1 – modos de produção 2.2 – Relações de Trabalho 2.3. Sociedade Capitalista 2.4. Mudanças no mundo do trabalho 2.5. Desemprego e neoliberalismo 3. - A SOCIOLOGIA NO BRASIL 3.1 – O processo histórico de formação da sociedade brasileira 3.2– Os processos econômicos, políticos e culturais. 4. TEORIAS SOCIOLOGICAS 4.1 – Positivismo – Durkheim – regras sociais 4.2– Marxismo - Karl Marx – As contradições da sociedade capitalista. 5. PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA 5.1 -formação e função do Estado 5.2-formas de governo (poder, política e ideologia) 6. INSTITUIÇÕES SOCIAIS 6.1 – Família – Questão de gênero 6.2– Estado – Atribuições do Estado ao longo da história 6.3– Escola 6.4– Igreja. 7. CULTURA E INDUSTRIA CULTURAL 7.1 – Industria Cultural/Cultura de massa/sociedade do consumo 7.2– Globalização 7.3 - Etnocentrismo 7.4 - Cultura e gênero 7.5 - Etnias raciais e cultura-Afro 8. DIREITOS CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS 7.1 – Direitos e deveres – respeito às diferenças 8.2– Meio Ambiente 8.3 - Conflitos sociais 8.4 - Inclusão 8.5 - Organização social 8.6 - Educação Fiscal METODOLOGIA Segundo as diretrizes curriculares de Sociologia para Ensino Médio, no ensino de Sociologia é fundamental a utilização de múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição à leitura e esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, e literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros. É necessário também contextualizar as problemáticas, bem como colocar o aluno como sujeito capaz de relacionar a teoria e a prática. A metodologia expositiva com a participação dos alunos, questionamentos que levam o aluno a refletir a sua realidade social. Leitura, análise e discussão de textos. Apresentação de trabalhos oral e escrito, no sentido de propiciar a confrontação das suposições e conceitos produzidos individual e coletivamente. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO Como a metodologia de trabalho em Sociologia privilegiará uma ação mais participativa, valorizando a criatividade dos alunos, seus conhecimentos e experiências, a avaliação terá um significado dialético e será um instrumento de observação e diagnóstico (permanente e continuo) desse processo dinâmico e não-linear da construção do conhecimento. A avaliação será um meio para repensar as práticas pedagógicas, a necessidade de retomada dos conteúdos e a ampliação do referencial teórico. BIBLIOGRAFIA COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade/ São Paulo: Moderna, 1997. MEKSENAS, P. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. Ed. Loyola, São Paulo: 1991. CHAUÌ, M. Convite à filosofia. Ed. Ática. São Paulo, 2000. PROPOSTA CURRICULAR PEDAGÓGICA PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA E DAS CASAS FAMILIARES RURAIS As Casas Familiares Rurais surgiram das necessidades dos agricultores, em proporcionar aos seus filhos,uma educação que contribuísse para o desenvolvimento de sua própria realidade. A alternância é um sistema de formação, cujo princípio educativo e a aprendizagem são organizados em função do trabalho, permitindo períodos de formação na sede da escola, em regime de internato, que se alternam com períodos no meio familiar. O estudante vivencia, de forma alternada, experiências de formação na sede da escola, conjugadas com as experiências que a família e a comunidade lhe proporcionam, durante o período em que permanece em alternância no meio familiar. No Brasil existem cerca de 150 escolas que adotam a Pedagogia da Alternância para a formação de jovens de mais de 2 mil comunidades rurais em 20 estados do país. Sejam elas Casas Familiares Rurais, Escolas Família Agrícola ou cerca de 500 monitores, e atingem direta e indiretamente mais de 80 mil agricultores – há pelo menos 50 mil jovens já formados no sistema proposto da Pedagogia da Alternância. Dos Estados do Sul do País o Paraná se destaca por ter sido o primeiro a implantar Casas Familiares Rurais e ainda ser o de maior número de casas desde a implantação destas na década de 80. Princípios Pedagógicos e Filosóficos da Pedagogia da Alternância Na Pedagogia da Alternância a sabedoria prática e a teoria se junta. A alternância ajuda a aprofundar constantemente as coisas que acontecem no dia-a-dia da família, comunidade, país e mundo em geral. A Alternância ajuda a valorizar o trabalho prático manual do agricultor como forma de reconhecer na cultura camponesa um expoente de valor universal, indispensável ao desenvolvimento equilibrado de todas as sociedades, passado e presente. O jovem que freqüenta a CFR mantém o vinculo com o seu meio sócio – familiar, com isso ele valoriza aquilo que as pessoas de sua comunidade fazem e sabem. Isso acontece por meio da alternância, onde o estudante passa um tempo na sede da escola e outro em casa, na comunidade, estudando e refletindo a sua realidade, possibilitando, portanto, ao jovem a projeção de uma nova realidade para o seu meio, conservando valores importantes da tradição e mudando outros valores. O jovem exercita a vivencia todas as atividades no período que passa em casa inserido no seu meio natural. Esse ir e voltar envolve diretamente a família, o monitor e o estudante num processo de parceria nos trabalhos da CFR, proporcionando a esta acompanhar mais intensamente o desenvolvimento intelectual dos estudantes. O estímulo a uma convivência comunitária, pouco se realiza no espaço restrito da sala de estudo, mas muito fora dela. Essa dicotomia entre teoria e prática, vida e escola, trabalho intelectual e manual que impregna todos os segmentos da sociedade atual é superado na Pedagogia da Alternância através da dialética ação/reflexão, privilegiando a primazia da vida sobre a escola e o saber popular através de um método próprio da Pedagogia da Alternância, o Plano de Estudo. Refletindo sobre a sua situação de vida, o estudante, através da alternância, busca perspectivas, avalia melhor seu saber fazer, é estimulado a tomar posições pessoais e inovar. Este participa diretamente do ensino na CFR, porque leva no seu meio (estadia) as indagações que percebe no ambiente, devido a essa organização em alternância. O interesse do estudante surge, se desenvolve e se torna permanente, levando-a a uma ação responsável. Este começa a perceber os problemas da comunidade como problemas seus, assume ou engaja-se no esforço para encontrar alternativas. A experiência educativa realizada em alternância desenvolveu-se no período entre as Guerras Mundiais, momento em que o mundo sofria grandes transformações em nível econômico e social, na França. O primeiro Centro Familiar de formação em Alternância (CEFFA), denominada “Maison Familiar” iniciou suas atividades no dia 17 de novembro de 1935, em Lauzun, Sudoeste francês. Nessa época, a agricultura francesa sofria fortes transformações ampliando o êxodo rural. Os agricultores organizados em associações criaram a melhoria do seu meio. A experiência bem sucedida na França possibilitou a expansão das CFR para outros países da Europa e depois para o mundo inteiro A Casa Familiar Rural, localizada na Linha Vila Lobos, no município de Francisco Beltrão, passou a fazer parte do Colégio Estadual Mário de Andrade, no ano de 2006. O Colégio atende toda a parte legal, bem como a pedagógica. Os professores participam das capacitações juntos com os professores do CEMA. Hoje ela consta com turmas de 5ª série com 25 alunos e 6ª série com 30 alunos. Os alunos têm aulas no período integral, em vista a Pedagogia da Alternância.