s61 chegA AO brAsil
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Número 37 • Junho/09 • Informativo Interno da Omni Táxi Aéreo s61 chega ao brasil PÁG. 03 carreira Cursos para profissionais da área de Manutenção PÁG. 02 A cara da Omni Conheça a história do Comandante Henri Fazzioni PÁG. 04 EDITORIAL cursos QUALIFICAM profissionais de manutenção Roberto Coimbra “É com orgulho que recebemos nossa primeira aeronave de grande porte, o S61N - PRMEX - que compramos da antiga operadora CHC. A aeronave, que irá atender a UN-AM por dois anos, está configurada com vários equipamentos de segurança e navegação de última geração, tais como HEEL, ADELT, UMS, FMS, PA, entre outros. Para nós representa uma nova etapa no ciclo de desenvolvimento e crescimento sólido, que tem sido característica da Omni até aqui. Entrar no segmento do “grande porte” requer dedicação e atenção redobradas. Os investimentos são mais elevados e a operação bastante complexa. O início da operação com o S61N, aeronave bastante conhecida por vários de nossos colaboradores, nos permitirá uma transição lenta e gradual dentro deste novo segmento, para que possamos assim, ascender de forma suave a voos cada vez mais altos.” centro de treinamento No período de 04 a 08 de Maio, a equipe do Centro de Treinamento esteve em Manaus e em Porto Urucu (PUC), com o objetivo de reciclar nossos colaboradores da área de operações. Foram ministrados treinamento periódico para pilotos, de carga externa, para instrutores de voo e por fim um treinamento especial de CRM (Corporate Resource Management) que envolveu toda a base. O grupo foi bastante participativo e os cursos foram um sucesso. 02 A OMNI, com a finalidade de melhorar ainda mais São diversos cursos técnicos de manutenção de a qualidade dos serviços prestados, oferece a aeronaves que podem ser encontrados em escolas seus colaboradores um programa estruturado de especializadas - particulares ou estaduais voltadas para aviação – e são divididos em dois módulos: Básico e treinamentos e capacitação técnica. Para a equipe de Manutenção, que hoje conta Específico. com aproximadamente 90 profissionais, entre Após a conclusão do módulo básico, o aluno faz uma eles supervisores, inspetores, trainees, mecânicos prova na ANAC, e sendo aprovado, recebe o Certificado e auxiliares, estão programados ainda para este de Conhecimento Teórico (CCT). Com o CCT em ano treinamentos específicos de equipamentos, de mãos, e após três anos de prestação de serviços aeronavegabilidade, aviônica básica para mecânicos, como Auxiliar de Manutenção, o aluno pode iniciar o análises de vibração, metrologia e manuseio de manual módulo específico e escolher entre as especializações: (essenciais nas atividades de rotina da Manutenção). Motopropulsor, Célula ou Aviônico. Destes cursos participam a Engenharia, Biblioteca Ao se graduar no primeiro grupo, o Motopropulsor, Técnica, CTM, Almoxarifado, além de elos importantes o aluno poderá atuar com motores convencionais, nestes processos como Suprimentos, Logística e motores a reação, sistemas de hélices de aviões e fornecedores estrangeiros com representantes no rotores de helicópteros. No grupo Célula, poderá atuar Brasil, que enviam instrutores qualificados para aplicar com estrutura de aeronaves e sistemas. Já no grupo Aviônicos poderá realizar funções na área de sistema treinamento na equipe da Omni. É importante ressaltar que os mecânicos e inspetores elétrico de aeronaves, sistema eletrônico e instrumentos possuem grande responsabilidade dentro dessa (ou indicadores) de controle dos equipamentos de área, pois são eles que executam as manutenções bordo. Ao final do módulo específico, passará por um exame prático para preventivas e corretivas nas obter o Certificado de aeronaves, como também Habilitação Técnica (CHT), realizam o atendimento que o tornará apto a em helicópteros de clientes exercer alguns serviços na externos na Base de aeronave. Jacarepaguá - RJ. Por isso, Na foto ao lado, o supervisor a formação, capacitação Elvis Alves ministrando e a constante reciclagem curso prático e teórico desses profissionais são para nossa equipe de fundamentais. Treinamento do Motor Allison 250-C20, utilizado na manutenção. A trajetória deles é longa. aeronave BO 105 Com a palavra: Você! Estreando esta coluna, nosso Co-Piloto Ian Victor Secco nos enviou um e-mail sugerindo que abordássemos os problemas causados pela incidência direta dos raios ultravioleta nos olhos e como podemos nos prevenir, utilizando óculos de sol. Recomenda-se que, ao comprá-los, se leve em consideração o nível de proteção contra a radiação ultravioleta (UVA e UVB). Esta informação deve estar disponível no adesivo fixado aos óculos ou em livretos contendo informações técnicas sobre o produto. Você deve exigir esta informação! A cor das lentes também é importante, uma vez que está relacionada à redução de problemas como enxaquecas, dores de cabeça e fotofobia. Verde, cinza e marrom, são as cores mais indicadas, já que provocam pouca distorção da visão e do ambiente. Fique atento! Óculos de má qualidade somente escurecem o ambiente, o que provoca dilatação das pupilas e permite que os raios nocivos penetrem com maior intensidade do que se estivéssemos sem óculos, nos deixando ainda mais vulneráveis. Não basta que os óculos sejam escuros, eles precisam mesmo é possuir filtro solar! Envie sua opinião através de nossas caixas de sugestões ou mande um e-mail para [email protected] S61 chega ao brasil Aeronave de grande porte chega ao Brasil para compor frota da Omni N ossa frota conta agora com a primeira aeronave de grande porte. O S61 PR-MEX que chegou ao Brasil no final do mês de maio, saiu de Stavanger, na Noruega, para o Porto da Antuérpia na Bélgica. De lá, embarcou no navio Rep Del Brasile, de bandeira italiana, com destino ao porto do Rio de Janeiro. Antes de vir para o Brasil, a aeronave recebeu a visita de nossa equipe técnica, composta por Alexandre Faissal, Nélio Barbosa e Marcelo Dutra para vistoria inicial e acompanhamento da ANAC. Em um segundo momento, para o recebimento na Noruega, estiveram presentes Cmte. Coimbra, Cmte. Murilo e Engº Alexandre Faissal. Finalmente, acompanharam sua chegada no Porto da Antuérpia, Cmte. Izzo e Marcelo Dutra. O S61 veio parcialmente desmontado, sem as pás do rotor principal e de cauda, sendo remontada no próprio porto do Rio de Janeiro. Sua aquisição foi para atender um novo contrato com a Petrobras em Porto Urucu (AM), cujo objetivo é o transporte de sondas helitransportáveis entre as diversas clareiras na região. Esse contrato iniciará em Agosto de 2009 e visa apoiar as atividades de pesquisa, prospecção e produção de petróleo na Bacia Amazônica. O S61 é uma variação do SH3, conhecido como Sea King, que no início da década de 60 operava para a Marinha Americana. Ele era capaz de detectar e combater ataques submarinos, pois sua fuselagem possui a parte inferior em forma de casco que, juntamente com os dois estabilizadores de flutuação lateral, permite o pouso no mar. Esse modelo já foi um dos mais utilizados para apoio em plataformas de Óleo e Gás. Aeronave embarcando no navio Rep Del Brasile com destino ao Brasil. Informações adicionais Capacidade: 26 passageiros Peso total de transporte: 3,5 t Velocidade máxima: 267Km/h Velocidade de cruzeiro: 222Km/h Peso: vazio – 5382Kg Max. para decolagem: 9752Kg Altura: 5,13m Comprimento: 16,69m Motor: General Eletric GE CT 58 O Supervisor de Qualidade do Serviço da Manutenção, Marcelo Dutra e o Gerente de Projetos e Novos Negócios, Cmte. Izzo, no porto de Antuérpia, recebendo o S61. Dia do Aeroviário 22 de Junho de 1962, o então presidente João Goulart regulamentou o Exercício da profissão dos aeroviários, assinando o decreto número 1.232. Aeroviários são todos os profissionais que atuam com transporte aéreo de passageiros ou de mercadorias. em Abril de 1984, com a criação da Lei 7.183 que regulamenta o profissional habilitado pelo Ministério da Aeronáutica que exerce suas funções a bordo de aeronaves civis nacionais. Entre as carreiras de aeroviários estão as profissões das áreas de manutenção, operações e administrativas. Entretanto, pilotos, co-pilotos, mecânicos de voo, navegadores, radioperadores e comissários, são hoje considerados aeronautas, Aos Aeroviários da OMNI, desejamos sucesso! e não mais aeroviários. Esta separação ocorreu 03 A cara da Omni Comandante Henri fala sobre carreira, a paixão pela aviação e família. Como iniciou a carreira? Certo dia estava dormindo no alojamento do aeroclube de Juiz de Fora (MG), quando um funcionário bateu a minha porta e perguntou se eu queria compor a tripulação do avião de um empresário local, pois o co-piloto dele não tinha aparecido. Eu tinha 19 anos e me formado na semana anterior como piloto comercial. Fui e consegui o meu primeiro emprego na aviação. Quem é? Nome: Sergio Henri Thomaz Fazzioni Jr. Idade: 37 anos, casado e um filho Histórico profissional: 2 anos como piloto de avião e 8 anos como piloto de helicópteros O que costuma fazer quando não está em missão: Ficar em casa com a família e receber os amigos. Gosto de andar a cavalo e viajar para praia. Porque escolheu ser piloto? Sou amigo do meu cunhado desde o maternal. Por várias vezes o pai dele, hoje meu sogro, nos levava para fazer voo panorâmico no aeroclube de Nova Iguaçu. Meu pai era funcionário público e eu, durante minha adolescência, achava um absurdo trabalhar de terno e gravata, no centro da cidade, atrás de uma mesa. Isso contribuiu para escolher uma profissão diferente. Você sabia? omni comemora Por que táxi aéreo offshore? O offshore é uma escola. No meu ponto de vista é um degrau obrigatório na vida de qualquer piloto que queira ter uma boa formação profissional. O nível de exigência da atividade offshore é alto, o que requer muito treinamento. Além disso, o mercado offshore garante uma empregabilidade pouco encontrada no mercado executivo. Você está na empresa desde sua criação. Como surgiu a OMNI no seu caminho? Estava procurando emprego no aeroporto de Jacarepaguá há dois anos, até que um dia um amigo me apresentou o Cmte. Coimbra. Três meses depois estávamos decolando para Macaé, iniciando as primeiras operações da Omni. 04 Paciência para aguardar as oportunidades, dedicação para ter capacidade para aproveitá-las, fidelidade para se ter credibilidade. O reconhecimento é consequência. A vida de piloto é complicada, devido ao tempo fora de casa. Como é conciliar a carreira com a família? Depois que assumi a chefia da frota do EC135, costumo dizer para os pilotos que eu casei com 45 mulheres. Porque o que mais escuto é “Pô chefe, a minha mulher vai me matar ...” (risos). É muito complicado conciliar Natal, aniversários... mas no fundo elas entendem. Qual a maior lição que tira hoje? O mercado de pilotos está vivendo uma realidade que há muito não se vê. As oportunidades estão aí, é só ficar atento. Na maioria das vezes, ficamos reclamando e não percebemos o porquê de não atingirmos os nossos objetivos. Se fizermos uma autocrítica vamos perceber que não fizemos o bastante. O negócio é mergulhar de cabeça. É um ciclo virtuoso, pessoas competentes desempenham um bom trabalho, a empresa cresce, surgem oportunidades e os comprometidos são reconhecidos. Não acredito em pessoas que se destacam em cima de outras. O nosso maior concorrente somos nós mesmos. Junho é o mês de São João, e as festas que acontecem neste período, eram chamadas de “Festa Joanina” em sua homenagem. O nome teve origem nos países europeus católicos no século IV, e quando chegou ao Brasil, foi modificado para “Festa Junina”. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida pelos portugueses, ainda durante o período colonial. Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora. Da Península Ibérica veio a dança de fitas, muito comum em Portugal e Espanha. Estas contribuições culturais fizeram das Festas Juninas uma das principais comemorações do país. admissões Luiz Felipe Agenor das Chagas Pereira - Estagiário Sidney Lucas Ferreira - Mecânico I Thiago Valle de Farias - Trainee Vanessa Isabel Mendez Queiroz - Trainee Amilcar Lima Oliveira - Piloto Comandante MP Bianca Gomes Rodrigues - Trainee Carolina Barabás - Analista de R.H. Jr. Cristiano Monteiro Nascentes - Analista Financeiro Jr. Deise Bento de Oliveira - Auxiliar de Aeronavegabilidade Eric Miranda Beato - Trainee Erique Maganin Melo - Trainee Jorge Amorim da Silva - Mecânico I expediente Qual a receita para o reconhecimento? promoções Adauto Hermogenes Anastacio de Estagiário para Analista Contabil Jr. Erik Vilarinho de Faria de Co-Piloto Jr para Co-Piloto Presidente Rui Almeida :: Diretor Geral Roberto Coimbra :: Produção: Michelle Siqueira - [email protected] Revisão: Janaína Loureiro - Diretora Adm & Financeira e Sergio Freitas - Supervisor de RH :: Criação: NC Idéias Omni Táxi Aéreo Ltda. Av. Ayrton Senna, 2541 - Rua F1 - Lote 1 Aeroporto de Jacarepaguá Barra da Tijuca Rio de Janeiro - RJ - Cep: 22775-001 - Tel: 3478-7900 / Fax: 3478-7995 - www.omnibrasil.com.br