available for the construction of new surface vessels. “We are

Transcrição

available for the construction of new surface vessels. “We are
AVI A Ç Ã O C OM E RC I A L
fício e ser altamente visível
politicamente. Comenta-se
que o programa de aquisição de armamento russo
2010-2015 contempla a sub­
stituição de até 45% do inventário militar do exército
e da marinha. De uma soma
de quase 5 tri­lhões de rublos
(em torno de € 133 bilhões)
alocados para rearmamento
militar, 25% será disponibilizado para a construção de
novos navios de superfície.
“Já estamos construindo praticamente o mesmo número
de navios dos tempos soviéticos”, disse o vice-primeiro
ministro Sergey Ivanov quatro anos atrás, durante uma
visita a base naval de Severodvinsk, no Mar Branco em
julho de 2007, destacando
que o problema corrente não
é a falta de di­nheiro, mas sim
como otimizar a produção
industrial para que a marinha
receba seus novos navios rapidamente, por exemplo, em
no máximo três anos após o
lançamento de suas quilhas.
Isto contra os habituais cinco
a sete anos experimentados
anteriormente.
A marinha francesa atualmente opera três BPC (os
Mistral, Tonnerre e Dixmude), e
deve encomendar um quar­
to para substituir a partir de
2015 o TCD Siroco. Na verdade, ao contrário de alguns
16
Latinaero magazine
outros tipos de LHD, os BPC
não podem operar aeronaves
de asas fixas. Mesmo assim,
este navio é uma importante
ferramenta de projeção de
poder, já que pode transportar e lançar 16 helicópteros,
incluindo o Tigre francês ou
o Ka-50/52 Alligator russo,
sem mencionar o EC725 ou
o Mi-17. Entretanto, os principais equipamentos do navio
giram em torno dos seus 4
barcos de desembarque de
tropas ou 2 hovercraft medios (LCAC), o qual podem
desembarcar veículos blindados, tanques, e soldados na
praia.
Juntamente com o almi­
rante Vysotsky, vários no QG
russo acreditam que já é hora
da Rússia embarcar no trem
da modernidade e que o BPC
francês pode se tornar uma
importante ferramenta neste
passo crucial, destinado tanto
ao restabelecimento de uma
indústria naval militar russa
moderna e uma nova e mais
enxuta marinha russa, mais
atuante internacionalmente
e capaz de trabalhar com as
marinhas do ocidente, enquanto restaura a grandeza
da imagem internacional da
Rússia, uma imagem apagada durante o mandato de
Yeltsin, que significou um
verdadeiro passo para trás na
história russa. u
available for the construction
of new surface vessels. “We
are already building practically as many ships as we did
in Soviet times,” First Deputy
Prime Minister Sergey Ivanov
said four years ago during a
visit to the Severodvinsk naval base on the White Sea in
July 2007, stressing that the
current problem is not lack of
money, but how to optimise
industrial production so that
the navy can get new ships
quickly, i.e. three years to the
most after the laying of their
keel. This against the habitual
five to seven years delays encountered before.
The French Navy currently
operates three Mistral class
LHDs (L9013 Mistral, L9014
Tonnerre and L9015 Dixmude),
and should order a fourth
one (L9016, still unnamed)
to replace after 2015 the
TCD L9012 Siroco. True, unlike some other LHD designs,
the Mistral class BPC vessels
cannot operate fixed wing
aircraft. Even so, this ship is
an important tool of power
projection as it can carry and
deploy up to 16 medium size
rotorcraft, including attack
helicopters like France’s Tigre
HAP or Russia’s Ka-50/52 Alligator, not to mention larger EC725 Caracal or Mi-17,
including Ka-25 and KA-29.
However, the vessel’s main
assets revolve around its 4
embarked landing barges or
2 medium hovercraft (LCAC)
which can deliver armoured
vehicles, tanks, and soldiers
to shore.
Along with Admiral Vladimir Vysotsky, many in the
Russian “Genshtab” (general
HQ) believe that it is time for
Russia to board the train of
modernity. And that France’s
BPC can become an important tool in this crucial move
aimed both at reinstating a
modern large-ship Russian
military industry and a new
leaner and more internationally acting Russian Navy capable of working with those
of the West; while restoring
some grandeur to the international image of Russia, an
image much diminished during the Yelstin tenure which
marked a real step back in
Russian history. u
 O BPC francês (Navio de projeção e comando) Tonnerre navega no Golfo de
Sirta em junho de 2011, durante operações de helicópteros franceses contra
o regime de Kadhafi: 199 m de comprimento e 21.300 t de deslocamento.
The French BPC (Bâtiment de Projection et de Commandement) L9014
Tonnerre sailing in the Gulf of Sirte in June 2011 during French military
rotorcraft actions against Gaddafi’s Libya. © J.-M. Guhl
Número 1 - 2011