Sumário: Boas-Vindas • Editorial O Comité

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Sumário: Boas-Vindas • Editorial O Comité
Reckeweg-Journal 01/2006
Vol. 1, No. 1, 2006, € 2,80
Sumário: Boas-Vindas • Editorial
O Comité Científico • Investigação em Homeopatia
O Complexo Homeopático Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6) e seus
componentes • Experiências Terapêuticas com Grippe-Gastreu® S R6
Manual de Revisão
Reckeweg-Journal 01/2006
Corpo Editorial, Sumário
Corpo Editorial
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Pharmazeutische Fabrik Dr. Reckeweg & Co. GmbH
Berliner Ring 32 D- 64625 Bensheim, Alemanha
www.reckeweg.de
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Berliner Ring 32, D-64625 Bensheim, Alemanha
Comité Científico:
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Sumário
Corpo Editorial, Sumário ................................... 2
Boas-Vindas....................................................... 3
O Novo Jornal Dr. Reckeweg ............................ 4
O Comité Científico .......................................... 5
Investigação em Homeopatia............................. 6
O Complexo Homeopático
Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6)
e seus componentes......................................... 11
Experiências Terapêuticas com
Grippe-Gastreu® S R6 (Dr. Reckeweg R6) ........ 12
Manual de Revisão........................................... 14
Boas-Vindas
Boas-Vindas
Reckeweg-Journal 01/2006
Michael Reckeweg, Director Geral
Caros leitores,
Em 1981, o Laboratório Dr. Reckeweg decidiu implementar, internamente, a realização de investigação
fundamental em homeopatia. Tratava-se, evidentemente, de um projecto lento, complicado, mas que
no final se revelou uma iniciativa de sucesso, dado
o progresso que acabou por se verificar em todo o
mundo. Numa fase inicial, este trabalho surgiu da
necessidade de dar seguimento aos requisitos das
Autoridades Sanitárias, no âmbito do registo dos
nossos complexos homeopáticos sendo, por isso,
limitada a um campo muito restrito de estudo.
Contudo, cedo nos apercebemos que esta área era
muito vasta e continha muito mais perguntas do que
respostas. Não haviam muitas fontes fiáveis de informação, sendo que muitas das afirmações careciam
do devido suporte científico, tendo apenas como
certas as questões que ficavam por responder.
Durante os primeiros anos, pusemos à disposição
dos prescritores que utilizavam os nossos complexos
homeopáticos, a informação obtida nestes primeiros
passos dados para comprovar a eficácia dos medicamentos homeopáticos na generalidade e dos
nossos complexos em particular. Foram os chamados
“Relatórios DSR”. Ao mesmo tempo, uma onda de
actividades de pesquisa em homeopatia e áreas afins
ganhava destaque na Europa e outros pontos do
globo, o que implicava uma necessidade de consolidação dos nossos próprios esforços.
Provavelmente, o exemplo mais conhecido de
uma pesquisa em homeopatia não consolidada foi
o escândalo que se criou à volta do bioquímico J.
Benveniste nos anos 80. Considerado um cientista
sério e reputado, reproduziu em laboratório a eficácia
de substâncias em altas diluições, tendo publicado
estes resultados na revista Nature onde, sem qualquer
surpresa, foi brutalmente criticado por colegas, não
tendo restado nada desses trabalhos. Certamente, um
exemplo a não repetir. Num sentido diametralmente
oposto, temos o recente ataque à homeopatia publicado na revista britânica Lancet. O artigo anunciava o
fim da homeopatia, mas teve um efeito contrário, dado
que foi refutado com pesquisas vindas de conceituados investigadores, fruto da já existente consolidação
de informação.
Hoje em dia, o Laboratório Dr. Reckeweg concentra
os seus esforços, em termos de pesquisa em homeopatia, nas áreas da investigação fundamental e da
investigação a nível da metodologia da obtenção de
dados e da avaliação de informações provenientes
da prática clínica. No que diz respeito à investigação
fundamental em homeopatia, o objectivo consiste
na procura de uma prova científica, se é que isso é
possível, que demonstre a eficácia da terapêutica
homeopática. Na área da metodologia, pretende-se
clarificar a forma como podemos valorizar os aspectos mais distintivos da terapêutica homeopática,
conciliando-a com o carácter homogeneizador das
ciências estatísticas. Um considerável número de
publicações efectuadas em revistas de prestígio, são
o testemunho das actividades desenvolvidas nas duas
áreas atrás mencionadas. Neste sentido, são várias as
Instituições que reconhecem o trabalho de pesquisa
do Laboratório Dr. Reckeweg.
Um dos objectivos deste jornal é dar a conhecer o
que se faz de novo no campo da investigação em
homeopatia, bem como as actividades nas quais o
Laboratório Dr. Reckeweg está envolvido, interligando-as com novas formas de ver e lidar com esta, já
antiga, terapia. Ao mesmo tempo, gostaríamos de
convidá-lo a participar activamente nesta constante
troca de conhecimentos e descobertas, desafiando-o
a ser também autor de um artigo sobre homeopatia ou
matérias relacionadas.
Reckeweg-Journal 01/2006
Editorial: O Novo Jornal Dr. Reckeweg
Editorial
O Novo Jornal Dr. Reckeweg
Esta é a primeira edição do
“Jornal Reckeweg”. Parece-nos por isso apropriado
fazer, neste espaço, alguns
comentários sobre esta
nova publicação.
O Laboratório Dr. Reckeweg editava, nos anos 80, o
chamado “Relatório DSR”. Os leitores que conhecem
o Laboratório Dr. Reckeweg há mais tempo poderão
recordá-lo. DSR é a sigla de “Department of Scientific Research” e, consequentemente, a publicação
dava conta das actividades de investigação científica
ali desenvolvidas. O mais notável era, no entanto, o
facto do Laboratório Dr. Reckeweg noticiar as actividades de um departamento que não tinha paralelo
em lado nenhum do mundo, sendo único na pesquisa
fundamental em homeopatia. O termo “investigação
científica” tinha, na altura, uma aplicação mais geral,
pelo que estudos nos campos da acupunctura, contagem biofotónica, dietética e outras áreas, estavam
também abrangidos.
Se bem que o Departamento de Investigação do Laboratório Dr. Reckeweg tenha continuado a existir,
desenvolvendo investigação fundamental em homeopatia, a publicação do “Relatório DSR”, foi interrompida há alguns anos, por várias razões. Uma dessas
razões é decorrente da emergência de aspectos novos e adicionais da investigação em homeopatia, que
exigem uma forma mais extensa de apresentação dos
factos. O “Jornal Reckeweg” foi a forma encontrada
para o fazer.
O objectivo deste jornal é, de forma regular, três vezes por ano, proporcionar aos leitores interessados informações sobre os desenvolvimentos alcançados na
área da pesquisa em homeopatia, e particularmente,
na área dos complexos homeopáticos. Serão publicados estudos originais e artigos de revisão.
Para além da informação sobre investigação, parecenos interessante e útil explorar os aspectos relacio-
Otto Weingärtner
nados com a prática clínica. Assim, em cada publicação, será apresentado um complexo homeopático,
bem como casos clínicos registados pelo autor.
Na nossa opinião, o Jornal Reckeweg constitui o meio
adequado para o Laboratório Dr. Reckeweg comunicar com a comunidade global, dando a conhecer
novas publicações com interesse e, finalmente, editar em cada número uma monografia ou um artigo
relevante sobre investigação fundamental em homeopatia.
Uma característica particular do Jornal Reckeweg
será a existência de redactores convidados. Assim, os
leitores deste jornal, de todo o mundo, estão convidados a partilhar, neste espaço, as suas experiências
com os complexos homeopáticos Dr. Reckeweg, casos clínicos interessantes, bem como dar a conhecer
novos avanços científicos nos seus países. Pretendemos, deste modo, fomentar um intercâmbio à escala
mundial sobre a utilização dos remédios do Laboratório Dr. Reckeweg.
Por fim, queremos que o Jornal Reckeweg tenha
um Comité Consultivo. Cada região do globo tem a
oportunidade de estar representada neste comité. A
função do Comité Consultivo consiste em avaliar os
artigos submetidos a publicação, no que se refere à
sua relevância para a comunidade dos leitores. Por
outro lado, os membros do comité - utilizando o seu
conhecimento particular da região a que pertencem
- serão desafiados a encorajar potenciais autores a
escrever no Jornal Reckeweg, sobre problemas locais
e respectivas soluções. Os novos membros deste comité Consultivo serão apresentados à comunidade
através de uma curta biografia, sempre que possível
acompanhada de fotografia e da descrição das respectivas actividades profissionais.
nome
direcção
país
telefone
e-Mail
Dr. Otto Weingärtner
Pharm. Fabrik Dr. Reckeweg & Co. GmbH
Berliner Ring 32 - D- 64625 Bensheim
Deutschland
+ 49 (0)6251-109745 Fax+ 49 (0)6251-109727
[email protected]
O Comité Científico
Reckeweg-Journal 01/2006
O Comité Científico
Nesta edição, é apresentado pela primeira vez o
Comité Científico do Jornal. Ao longo das suas várias
edições, a apresentação de novos elementos terá a
mesma formatação, ou seja, constará de um currículo
abreviado, uma fotografia e um pequeno resumo
sobre o trabalho realizado na área da medicina alternativa, em particular na homeopatia. Os primeiros
dois membros do Comité Científico são os médicos
Dr. Benno Wölfel e o Dr. Rainer Wander. Ambos
trabalham na área da medicina natural há vários
MR Dr. med. Rainer Wander,
Nascido em 1940
• Licenciatura em Medicina na Universidade
Friedrich Schiller em Jena, 1965
• Formação como Clínico Geral.
Formação Complementar: Medicina Natural,
Homeopatia, Terapia Neural e Quiroprática
• Exerce como médico desde 1965
• Áreas de Interesse: Terapia Neural, Quiroprática,
Terapias Complementares das Malformações dos
Sistemas Reguladores e da Dor, em particular
através da utilização da homeopatia e de
complexos homeopáticos
• Co-fundador da “Deutsche Gesellschaft für
akupunktur und Neuraltherapie e.V.“ (DGfAN)
(http://www.dgfan.de)
• Vice-presidente da DGFAN até 1999 e desde
então seu presidente
• Desde 1970 dá formação em Terapia Neural.
Formador em Técnicas Complementares na área
das medicinas alternativas, dando especial relevo
á combinação de diferentes terapêuticas
• Membro honorário da “Schweizer Neuraltherapie
gesellschaft” (SANT)
Otto Weingärtner
anos, sendo profundos conhecedores dos produtos
homeopáticos do Laboratório Dr. Reckeweg.
Aproveitamos neste número a oportunidade para
divulgar dois aspectos diferentes do complexo homeopático Dr. Reckeweg R6: o Dr. Rainer Wander
descreve o Dr. Reckeweg R6 através dos seus componentes, enquanto o Dr. Benno Wölfel debruça-se
sobre as suas aplicações terapêuticas.
Dr. med. Benno Wölfel,
Nascido em 1952
• 1974-1982 - Estudante de Medicina na
Universidade de Heidelberg/Mannheim
1981 - Licenciatura em Medicina
• 1980 - Quatro meses de Estágio no Hospital
IESS em Guayaquil (Equador) nas especialidades
de Cirurgia e Ginecologia
• 1982-1984 - Internato, Hospital Klausenbach
• 1984 - 1986 Cirurgia Pediádrica, Hospital
Universitário Mannheim
• Exerce como médico especialista em Medicina
Natural, desde 1986
• Formação em Homeopatia, Acupunctura, Terapia
Neural, Quiroprática, Medicina Desportiva e
Terapia Biológica do Cancro
• Orienta estágios médicos na área da Medicina
Natural, desde 1988
• Diversos artigos e apresentações na área da
Medicina Natural
• Membro honorário da SOMA (Sociedad Medica
Ecuatoriana de Terapias Naturales), desde 1997
• Membro do Comité do International Council
for Medical Acupuncture and Related Tecchniques
(ICMART)
• Diversas publicações, co-autor em diversos livros.
Reckeweg-Journal 01/2006
Investigação em Homeopatia
Investigação em Homeopatia
Introdução
seguida de dinamização).
Há mais de 200 anos, mais precisamente em 1796,
o médico alemão Samuel Hahnemann publicou um
artigo [6] sobre um novo método de tratamento e cura
ao qual deu o nome de Homeopatia. Este nome derivou do grego homoion que significa similar e pathos
que significa doença. O princípio homeopático pode
ser explicado através da compreensão da etimologia
da sua palavra: a utilização terapêutica de substâncias
que causam em pessoas sãs, sintomas similares aos
observados. Na verdade, o princípio da similitude é
muito mais antigo do que a própria homeopatia [19].
Sabe-se que Paracelso defendia a ideia do “semelhante” nos seus ensinamentos, sendo que esta ideia vinha
desde a mitologia grega; encontramos o princípio da
similitude em trabalhos de Hipócrates e de Galeno.
Mesmo hoje em dia, para além da homeopatia, a
similitude é um princípio utilizado em dessensibilização, vacinação, algumas técnicas psicoterapêuticas,
entre outras.
Hahnemann não conhecia a Lei de Avogadro e, por
isso, não nos surpreendemos com o facto de ter diluído fármacos para além do limite da constante de Avogadro. Este facto, associado à terapêutica baseada no
princípio da similitude, constituiu o cerne da crítica
e resistência à Homeopatia moderna. Actualmente, a
investigação homeopática consiste, essencialmente,
em esclarecer de uma forma científica, o paradoxo
da obtenção de efeitos terapêuticos a partir de altas
diluições.
Desta forma, o princípio da similitude não constituiu,
com certeza, o factor revolucionário na abordagem
terapêutica de Hahnemann. Sem dúvida, o maior
mérito da sua abordagem foi ter descoberto como os
efeitos farmacológicos de determinadas substâncias
podiam ser libertados através da diluição e, uma vez
livres, estas propriedades medicinais neutralizam determinadas doenças, através do princípio da similitude [9, 19]. Segundo os biógrafos de Hahnemann, esta
descoberta deu-se passo a passo, através da constante
monitorização das respostas observadas. Hahnemann
realizou a experimentação em familiares e alunos, ou
seja, indicava que doses de determinadas substâncias
deveriam ser administradas e depois observava e
registava a evolução dos sintomas. Foi desta forma
que se obtiveram as primeiras descrições dos efeitos
de alguns fármacos em pessoas sãs (Patogenesias).
Devido aos efeitos secundários importantes que
alguns destes fármacos causavam durante estas
experimentações, Hahnemann começou a diluí-los
segundo um procedimento definido, que repetia.
Surgiram assim as potências homeopáticas (diluição
Otto Weingärtner
Seguidamente, gostaríamos de rever algumas áreas
de pesquisa e investigação sobre a efectividade e os
efeitos da Homeopatia. Serão apresentados trabalhos
efectuados com sistemas celulares, uma revisão sobre
investigação fundamental acerca da natureza dos medicamentos homeopáticos, apresentação de estudos
clínicos de comprovação de eficácia e apresentação
de estudos de modelos teóricos para a demonstração
dos seus efeitos e da sua efectividade [23]. Este artigo
não pode, nem tem, a presunção de esgotar aqui o
tema. Pretendemos sobretudo indicar áreas de estudo, expor superficialmente os principais métodos e
mencionar alguns dos trabalhos mais recentes.
Experimentação com sistema celulares
O início dos estudos da influência das dinamizações
sobre os sistemas celulares verificou-se em 1930,
com os trabalhos de Kolisko. Ela pesquisou a influência de diferentes diluições de nitrato de prata no
crescimento de germens, criando um modelo que foi
posteriormente utilizado por vários sucessores. Tendo
ocorrido, por vezes, diferenças consideráveis entre
os efeitos das dinamizações e das substâncias de
controlo durante as séries de testes individuais, estas
primeiras experiências não conduziram a resultados
conclusivos. Contudo, estudos recentes confirmaram
estas diferenças. Seguindo de forma directa ou indirecta os trabalhos de Kolisko, têm-se realizado, desde
há já algum tempo, diversos estudos em sistemas
celulares imitando uma intoxicação, cujo objectivo
Investigação em Homeopatia
consiste sempre no restabelecimento das funções
normais nestes sistemas celulares “intoxicados”
(paradigma da desintoxicação), através da administração de dinamizações homeopáticas. Apesar do
desenvolvimento tecnológico e metodológico obrigar
a uma repetição daquelas experiências, de modo a
validá-las de acordo com o actual “state-of-the-art”,
podemos constatar que estas experiências levaram a
resultados importantes e, quanto a eficácia, bastante
positivos [10, 11, 16, 21].
Outra versão mais subtil do paradigma da desintoxicação foi conduzido por Benveniste et al, em finais
dos anos 80, segundo os conhecimentos de bioquímica da altura. Estas experiências baseavam-se na
libertação de histamina a partir de leucócitos basófilos. Estes glóbulos brancos possuem à sua superfície
anticorpos chamados Ig-E, capazes de desencadear
uma resposta alérgica. A histamina é libertada sempre
que os anticorpos tipo Ig-E encontram um determinado antigénio. O mesmo efeito é obtido quando são
utilizados anticorpos anti-Ig-E. Nestas experiências,
Benveniste e seus colaboradores utilizaram altas
diluições de anticorpos anti-Ig-E, tendo observado
e quantificado a libertação de histamina. Como frequentemente ocorre em investigações homeopáticas,
estes resultados nem sempre foram reprodutíveis,
sendo o pretexto para críticas hostis e difamações
pessoais.
Recentemente, Schmidt et al [18] demonstraram a
eficácia de dinamizações de Beladonna, até D100,
em sistemas celulares animais. Neste estudo as observações dirigiram-se a determinadas contracções de
intestino de rato. Os autores observaram diferenças
nos efeitos produzidos, entre as dinamizações de Beladonna e as substâncias de controlo, nas contracções
do tecido intestinal, induzidas pela histamina e K+.
O objectivo de uma série de estudos conduzidos por
vanWijk e colaboradores [20] foi avaliar o princípio da
similitude em sistemas biológicos. Trataram sistemas
celulares com substâncias tóxicas e observaram que
estes sistemas desenvolviam diferentes proteínas de
choque térmico, consoante a substância tóxica que
Reckeweg-Journal 01/2006
era administrada. Quando estes sistemas celulares
eram pré-tratados com diluições destas substâncias
tóxicas, formavam-se proteínas de choque térmico
que ajudavam a proteger o sistema nas estimulações
tóxicas subsequentes.
À procura do ITA
Um objectivo da investigação homeopática, reside
na procura do factor responsável pelo facto de altas
diluições terem efeitos terapêuticos positivos, em
sistemas biológicos. Este factor é designado por ITA
(Ingrediente terapeuticamente activo). Desde os anos
60/70 que a chamada “teoria da impressão” defende
que durante o processo de dinamização a informação é impressa no solvente. O cerne desta pesquisa
consiste na utilização de tecnologia avançada, para
demonstrar que altas diluições podem diferenciar-se
dos respectivos solventes (ver o resumo [24]), isto é,
estes estudos não incluem as respostas dos sistemas
biológicos. Dos vários métodos utilizados – e cuja
aplicabilidade foi verificada - gostaria de destacar a
espectroscopia de ressonância magnética, a espectroscopia de Raman, a medição da tensão superficial
e a fotometria. Além disso, existem muitos resultados
que têm sido obtidos através de instrumentos, como
as caixas negras, através do método REDEM, electroacupunctura, método Mora, etc.. Se por um lado,
tanto através da utilização de métodos de medição
cientificamente aferidos, como através de métodos
utilizando caixas negras, se têm verificado diferenças
consideráveis entre as diluições e os seus solventes,
por outro lado, estes resultados não podem ser seguramente reproduzidos. A perplexidade perante a arbitrariedade dos resultados mantém-se até aos nossos
dias. Não obstante, ultimamente, tem-se evidenciado
que é possível detectar pequenas diferenças entre
as diluições e o solvente, através da espectroscopia
de ressonância magnética, realizando um elevado
número de medições. [4,26].
Investigação clínica
Segundo a opinião da grande maioria dos médicos,
a forma mais adequada para comprovar a eficácia
de uma terapêutica é a investigação clínica. Para os
Reckeweg- Journal 01/2006
tratamentos homeopáticos em geral e para a eficácia
individual dos medicamentos homeopáticos em particular, os resultados da investigação clínica têm sido
indubitavelmente positivos. Cerca de 70% dos mais
de 300 ensaios clínicos aleatórios efectuados para
determinar a eficácia dos tratamentos homeopáticos
em seres humanos foi positiva.
Neste contexto, foi dada muita relevância à meta-análise [12], de 1997, efectuada por Linde e colaboradores,
na qual submeteram os resultados obtidos em estudos
sobre a eficácia dos medicamentos homeopáticos
- estudos esses controlados por placebos - a uma
meta-análise crítica. Concluíram que os tratamentos
homeopáticos obtiveram
melhores resultados do
que os placebos.
O manual de M. Dean [3]
é uma excelente fonte de
estudos clínicos sobre a
eficácia das terapias homeopáticas. Entre outros,
estudos de substâncias
homeopáticas
simples
- controlados por placebo, foram rigorosamente
avaliados. Por este trabalho recebeu em 2003
o prémio Hans-Walz da
Fundação Robert-Bosch.
Construção de
modelos
A construção de modelos homeopáticos procura dar
respostas teóricas sobre os efeitos obtidos através
da homeopatia. Um exemplo, dentre vários, é o
estudo de como compostos de inclusão poderão ser
responsáveis por aqueles efeitos. Esta é a opinião de
Anagnostatos e colaboradores [1]. Outra investigação,
realizada por Shui-Yin Lo e sua equipa [13], tenta
explicar o fenómeno da homeopatia através de estruturas tipo icebergue. Ambas as teorias entraram em
conflito devido ao curto período de vida das pontes
Investigação em Homeopatia
de hidrogénio, que duram na realidade apenas alguns
nanosegundos. Ambos os investigadores partilham a
opinião quanto à dinamização, porquanto esta deve
produzir alterações estruturais que podem ser interpretadas como portadoras de informação.
Para além destas e de outras tentativas de desenvolver
conceitos de eficácia local, existem conceitos baseados no paradoxo da mecânica quântica [07, 14, 22,
25] que tentam correlacionar interacções globais com
conceitos de eficácia. De acordo com alguns factos
da mecânica quântica, é assumido que durante o tratamento homeopático podem-se formar interacções
globais, isto é, ligações entre o terapeuta, paciente e
medicamento, obtendo-se
como resultado o sucesso
da terapia. Existem investigações que avaliam
o quanto uma dada
preparação homeopática
é susceptível à formação
destas correlações.
Conclusão
A investigação em homeopatia é tanto mais
plausível, quanto mais
próxima é do paciente.
Felizmente, na Alemanha
existe uma tendência entre jovens médicos para a
abordagem da homeopatia e, assim, a homeopatia
tem vindo a ocupar o seu
lugar na Universidade
através de grupos de estudo. Contudo, ainda não
assistimos à criação de uma cadeira de Homeopatia
numa Universidade Alemã- nem sabemos se ocorrerá
num futuro próximo - ao contrário de outros países
que, neste aspecto, estão mais avançados. Tem-se
tornado cada vez mais claro que é necessário, o mais
depressa possível, desenvolver acções concertadas
no que diz respeito aos estudos experimentais da
eficácia em homeopatia e aos esforços desenvolvidos
no sentido de demonstrar a eficácia da homeopatia
Investigação em Homeopatia
através de modelos. Para tal, é necessário harmonizar
a apresentação de problemas e seus resultados, assim
como escolher instituições credíveis. Finalmente,
será impossível fazê-lo sem a construção de um modelo TAI para diluições homeopáticas, uma vez que,
após esta longa caminhada, nunca a verificação de
um efeito foi suficiente para convencer as pessoas.
As pessoas necessitam de saber como e em que
condições um possível efeito pode ocorrer. Através
de um modelo poder-se-á provavelmente explicar,
porque é que em estudos experimentais e em ensaios
clínicos, a diferença entre o controlo e as diluições
homeopáticas não é reprodutível.
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as an example of generalized entanglement predicted
by Weak Quantum Theory. Forschende Komplementärmedizin und Klassische Naturheilkunde, 10, 192
– 200, 2003.
[23] Walach H, Ives J, Jonas W, VanWijk R, Albrecht
H, Weingärtner O: Homeopathy Research: State of the
Art – A Tribute to Hahnemann, J. Alt. Compl. Med., to
appear, 2005.
[24] Weingärtner O: Homöopathische Potenzen,
Springer, 1992.
[25] Weingärtner O: Über die wissenschaftliche
Bearbeitbarkeit der Identifikation eines „arzneilichen
Gehalts“ von Hochpotenzen, Forschende Komplementärmedizin und Klassische Naturheilkunde, 9,
229 – 233, 2002.
[26] Wolf M, Wolf U, Thurneysen A, Heusser P, Baumgartner S: Nuclear Magnetic Resonance Relaxation
Time Measurements of Homeopathic Potencies of
Silicea, Sulfur, and Copper Sulfate, Annual Research
Review of the National High Magnetic Field Laboratory in Talahassee, Florida, 36- 37, 2002
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direcção
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Dr. Otto Weingärtner
Pharm. Fabrik Dr. Reckeweg & Co. GmbH
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®
Grippe-Gastreu S R6
10
O Complexo Homeopático Grippe-Gastreu® S R6
(Dr. Reckeweg R6) e seus componentes
Reckeweg-Journal 01/2006
O Complexo Homeopático Grippe-Gastreu® S R6
Rainer Wander
(Dr. Reckeweg R6) e seus componentes
O complexo homeopático Grippe-Gastreu® S R6 (Dr.
Reckeweg R6) é utilizado no tratamento de infecções
gripais. Na sua grande maioria, são infecções virais do
tracto respiratório. A não ser que haja complicações,
as infecções gripais apresentam um quadro uniforme
de sintomas complexos. Estes sintomas estão em conformidade com aspectos importantes da Matéria Médica, relativa aos produtos homeopáticos individuais,
que constituem o produto homeopático Grippe-Gastreu® S R6. Os principais componentes do R6 são:
Aconitum
Bryonia
Camphora
Causticum Hahnemanni
Eupatorium perfoliatum
Ferrum phosphoricum
Gelsemium
D4
D4
D3*
D6
D3*
D8
D6
(* Em Portugal, a fórmula foi ajustada para D4, tendo
sido acrescida de Baptisia, Eucalyptus e Sabadilla).
A sequência típica dos sintomas é iniciada com:
dores de cabeça, irritação da garganta, dificuldades
em engolir, congestão nasal e aumento da secreção
que passa de serosa a purulenta. Ao diminuir a expectoração, a laringe e os brônquios podem ser afectados, podendo ocorrer afonia, dificuldades em respirar, eventualmente febre, fraqueza geral e dores nas
extremidades.
Esta evolução de sintomas está intimamente relacionada com o quadro descritivo de cada um dos seus
componentes individuais:
ACONITUM é um remédio importante das inflamações. É o medicamento das febres com sensação de
frio e arrepios, sede de bebidas frias, rubor do palato
e sensação de ardor na faringe, afonia, palpitações no
peito e tosse seca.
BRYONIA é o medicamento da tosse seca, violenta e
convulsiva. Para além disso, engloba o resfriado comum com muitos espirros, apresentando pela manhã
congestão nasal e por vezes epistaxes.
CAMPHORA abrange os seguintes sintomas: tosse
seca, respirações curtas, arrepios de frio, sensação
intensa de frio por todo corpo.
CAUSTICUM HAHNEMANNI tem o seu maior efeito nas superfícies das mucosas do tracto respiratório.
Sintomas como a dor de cabeça palpitante, nariz
tapado ou irritado e a pingar, afonia com garganta
irritada e tosse convulsiva com sensação de dor no
peito, constam também do quadro característico deste componente.
EUPATORIUM PERFOLIATUM abrange largamente
os sintomas associados a uma infecção gripal ou de
uma gripe: dor de cabeça palpitante, dor nos olhos,
espirros e secreção nasal, irritação da garganta, sede
e sensação de fraqueza geral.
FERRUM PHOSPHORICUM, para além de outros
sintomas, abrange os sintomas relacionados com a
vermelhidão e irritação da garganta, amígdalas inflamadas, vermelhas e doridas, assim como inflamação
da traqueia.
GELSEMIUM tem uma ligação muito estreita com o
sistema nervoso. Os principais sintomas associados
são a congestão a nível da cabeça, causando sonolência e atordoamento, debilidade, tremores, sensação
de exaustão ao longo do corpo e uma febre com face
vermelho-escura, como principal característica.
Em todos os casos, os constituintes deste complexo
homeopático são utilizados em diluições baixas a
meias.
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Friedenstraße 39/47
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11
Reckeweg-Journal 01/2006
Experiências Terapêuticas com Grippe-Gastreu® S R6
(Dr. Reckeweg R6)
Experiências Terapêuticas com Grippe-Gastreu® S R6
(Dr. Reckeweg R6) gotas
Benno Wölfel
Nos pacientes que acompanhei, o preparado homeopático Grippe-Gastreu® S R6 conseguiu aliviar os
seguintes sintomas: dificuldades em engolir, irritação
da garganta, sensação de frio, arrepios, transpiração
excessiva, prostração, dor de cabeça, congestão nasal, faringe seca, tosse com expectoração branca e
perda de voz.
Os pacientes chegam com febre, têm frio e arrepios,
sede de bebidas frias, e o céu da boca apresenta-se
vermelho. É um quadro clínico agudo de febre alta de
aparecimento súbito, dor de garganta, afonia e tosse
seca, no qual o Aconitum ajuda.
Tosse seca persistente, em parte convulsiva e dolorosa, mas sem expectoração, secreção nasal aquosa,
por vezes com queixas a nível das articulações. Perante este quadro, a Bryonia pode ajudar a ultrapassar
estes sintomas.
No âmbito da minha prática clínica na área da medicina complementar, há 17 anos que trabalho com
o complexo homeopático Grippe-Gastreu® S R6 (Dr.
Reckeweg R6). Este medicamento homeopático é
bem tolerado e, ao longo de todo este tempo, nunca
observei qualquer efeito secundário. Os tratamentos,
por regra, não duram mais de sete dias, tendo sucesso
na maioria dos casos. Períodos de tratamento mais
curtos também são comuns, sobretudo em crianças
e adolescentes. De acordo com a minha experiência,
a utilização do complexo Dr. Reckeweg R6 tem pelo
menos a mesma, se não maior, eficácia do que os
anteriores medicamentos anti-virais.
A Camphora é utilizada em pacientes que apresentem tosse seca, dificuldades em respirar, arrepios
e tremores.
Para as situações de inflamação do tracto respiratório
com tosse, dores no peito, congestão ou corrimento
nasal, dores de cabeça palpitantes e sensação de ardor no nariz, usa-se o Causticum Hahnemanni.
A vantagem deste complexo homeopático é a ausência de efeitos secundários. É absolutamente seguro
e pode, inclusive, ser administrado a pacientes sem
acompanhamento médico. Os pacientes confirmam
e apreciam esta segurança, o que explica, também, a
elevada taxa de adesão ao tratamento.
GELSEMIUM SEMPERVIRENS
12
Experiências Terapêuticas com Grippe-Gastreu® S R6
(Dr. Reckeweg R6)
Reckeweg-Journal 01/2006
Pacientes com dores de cabeça palpitantes, dor à volta dos olhos, espirros, secreção nasal e irritação da
garganta, beneficiam com o uso de Eupatorium perfoliatum. Normalmente, também apresentam sede,
sentem-se cansados e prostrados.
Especialmente no Outono, os pacientes visitam-me
com inflamações agudas e sub-agudas da garganta,
com amígdalas inchadas e vermelhas, com algumas
inflamações locais. Estes pacientes apresentam-se
igualmente cansados e exaustos. Nestes casos o Ferrum phosphoricum é especialmente indicado para
ajudá-los.
O efeito do complexo homeopático Grippe-Gastreu®
S R6 é rápido em crianças e jovens em idade escolar.
Após uma fase inicial durante a qual, nas crianças,
administro 5-8 gotas a cada 1-2 horas, verifica-se
uma melhoria significativa dos sintomas ao fim de 12 dias. Algumas crianças estão aptas a voltar para a
escola ao fim de 2-3 dias. Em adultos, na fase aguda,
administro 10 gotas a cada hora. Após melhoria da
sintomatologia, a dose passa a ser de 10 gotas 3-4
vezes ao dia. O medicamento é tomado 30 minutos
antes das refeições, com o estômago vazio.
Em termos profiláticos, receito - a pacientes particularmente susceptíveis à gripe - o complexo homeopático Grippe-Gastreu® S R6, nas épocas em que
classicamente ocorrem mais resfriados, como sejam
o Outono e a Primavera, recomendando a administração de 10 gotas de manhã e outras 10 gotas à noite,
antes das refeições.
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Dr. Benno Wölfel
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BRYONIA ALBA
13
Manual de Revisão
Reckeweg-Journal 01/2006
Manual de Revisão
Dean, Michael
Emmans: The Trials of
Homeopathy,
ISDN 3-933351-40-5
KVC-Verlag,
Essen (Germany), 2004
www.kvc-verlag.de
lução de determinados conceitos como a bioquímica, isopatia e mesmo a homeopatia.
O Manual de Michael Dean, investigador no Centro
de Revisões e Divulgação da Universidade de York,
contém um resumo sistemático de todos os ensaios
clínicos sobre homeopatia levados a cabo na Europa
e América do Norte, até 1998. O Manual está dividido em quatro partes. Uma apresentação estrutural
da homeopatia, incluindo os seus princípios e desenvolvimentos desde Hahnemann, é seguida de uma
revisão da avaliação clínica feita entre 1821 e 1953.
A terceira parte dá-nos uma visão geral dos ensaios
efectuados entre 1940 e 1998. A quarta e última parte
refere-se à questão da relevância clínica da homeopatia.
O Manual contém um CD-ROM que permite ao leitor
por sua vez, consultar todos os resultados documentados, em grupos.
A primeira parte recorda-nos que os remédios homeopáticos têm sido testados clinicamente desde o
início do Século XIX. A partir de 1844 foram levados
a cabo estudos comparativos sistemáticos com medicamentos alopáticos. Grupos de pacientes com as
mesmas doenças (pneumonia, cólera, escarlatina, entre outros) foram tratados com medicamentos homeopáticos ou com medicamentos clássicos. Segundo
Michael Dean, quer os hospitais, quer as Autoridades
Sanitárias tinham interesse em conhecer de forma objectiva os resultados destes ensaios. Por isso, podemos
assumir que esta informação é fiável. Em muitos estudos, o medicamento homeopático revelou ser superior ao clássico. Michael Dean refere igualmente que
em 1813 Hahnemann testou a eficácia dos placebos.
Para além disso, descreve a evolução da homeopatia
na era pós Hahnemann, dando especial relevo à evo-
14
Otto Weingärtner
Na segunda e terceira partes do manual, Michael
Dean revê de forma muito clara e organizada, utilizando tabelas e esquemas, os ensaios clínicos em
homeopatia. Devido aos resultados divergentes destes estudos, na quarta parte do Manual o autor sugere
que os ensaios duplamente cegos e controlados com
placebo constituem, na verdade, uma ferramenta valiosa e fiável para comprovar a eficácia do tratamento
homeopático.
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Dr. Otto Weingärtner
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PAKISTAN
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92-21-277 08 07
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